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PERIMENOPAUSA:
Hormônio Perfil
FSH ↑>35-40UI
LH Normal
Estrogênio Normal ou ↑
Progesterona Normal
Inibina ↓
CLÍNICA:
-Irregularidade menstrual
-Hemorragia anormal por tecido proliferativo resultante dos efeitos
estrogênicos não contrabalanceados pela progesterona – ciclos
anovulatórios (Lembrar-se do diagnóstico diferencial com CA de
endométrio).
OBS.: Para o diagnóstico de CA de endométrio → Histeroscopia com
biópsia (Curetagem uterina fracionada semiótica, na sua ausência). Uma
USG pode triar para CA se houver um espessamento maior do que 4mm; a
ser confimada com histeroscopia.
Na exclusão de malignidade, deve-se optar por terapia hormonal com
administração de anticoncepcionais combinados de baixa dose ou
progestágenos cíclicos mensais na segunda fase do ciclo como Acetato de
Medroxiprogesterona. Se não for efetivo optar por: curetagem, ablação
endometrial e até histerectomia.
Depressão, ansiedade e irritabilidade não estão relacionadas às alterações
hormonais e sim a distúrbios psicológicos associados.
MENOPAUSA:
A menopausa sinaliza apenas o fim da função ovulatória reprodutiva.
Idade média 51 anos.
Após a menopausa não há mais folículos ovarianos remanescentes e a
produção de estrogênio pelo ovário trona-se desprezível. Apesar disso, a
mulher continua a apresentar níveis mensuráveis de estradiol e estrona,
por conta da aromatização periférica dos androgênios produzidos pelo
ovário e suprerrenais.
O principal estrogênio produzido é a ESTRONA devivado da conversão
periférica de endrogênios como TESTOSTERONA E ANDROSTENEDIONA no
tecido muscular, hepático, cerebral e, principalmente adiposo. Dessa
forma, mulheres obesas tem maior produção de estrogênio sem oposição
da progesterona. Isso leva à formação de endométrio proliferativo e
aumenta a chance de desenvolver hiperplasia endometrial e CA de
endométrio. Por outro lado, mulheres magras têm menor risco de
desenvolver CA de endométrio, porém maiores chances de desenvolver
osteoporose.
ANDROGÊNIOS
Como não há mais folículos no ovário para se desenvolverem, a ação dos
hormônios gonadotróficos sobre o estroma ovariano estimula a produção
de androgênios, mesmo que em quantidades menores às produzidas
durante a fase fértil (androstenediona e testosterona).
PROGESTERONA
Não há produção de progesterona após a menopausa.
GONADOTROFINAS
A queda dos hormônios ovarianos leva á redução do feedback produzido
por eles, aumentando consideravelmente a secreção das gonadotrofinas.
Os níveis de FSH chegam a 10-20x os valores da pré-menopausa, enquanto
os do LH aumentam cerca de 3x.
CLÍNICA:
-Rubores
-Fogachos
-Teste de supressão com um progestágeno com ausência de sangramento.
PÓS-MENOPAUSA
ALTERAÇÕES PRECOCES:
-Alteração de humor.
-Diminuição de libido.
-Distúrbios do sono.
-Fogachos (alterações vasomotoras): períodos transitórios e recorrentes
de rubor em face, pescoço e tórax + sudorese + calor + palpitações +
ansiedade + ás vezes calafrios + aumento do fluxo sanguíneo cutâneo +
aumento da F.C. + aumento da temperatura.
É o distúrbio mais comum que acompanha as alterações hormonais da
menopausa. Outros fatores desencadeiam, como fumo, sedentarismo,
exercício extenuante, baixo nível socioeconômico e especialmente
temperaturas elevadas desencadeiam os fogachos, pois estimula o gatilho
hipotalâmico. Os episódios duram de 1-3 minutos e se repetem em média
5-10x por dia. Causa: disfunção termorregulatória iniciada no hipotálamo
pela retirada do estrogênio.
OSTEOPOROSE