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propoe-seis-dimensoes-de-conhecimento-para-o-
ensino-de-artes-entenda

Publicado em NOVA ESCOLA 14 de Dezembro | 2018

Dimensões do conhecimento

Base propõe seis


dimensões de
conhecimento para o
ensino de Artes. Entenda
Estesia, Expressão e Reflexão são novidades da BNCC e
não estavam nos PCNs

Tão importante quanto contemplar todas as unidades temáticas — de


maneira integrada e até simultânea — é articular esses saberes com as seis
dimensões do conhecimento propostas pela Base:

Criação
Crítica
Fruição
Estesia,
Expressão
Reflexão

As três últimas, Estesia, Expressão e Reflexão são novidade da Base, não


apareciam nos PCNs. “Essa articulação entre seis dimensões visa promover
uma construção de conhecimentos densa e significativa, que possibilite aos
sujeitos conhecerem manifestações artísticas diversas, contextualizadas no
tempo e no espaço”, afirma Priscilla Vilas Boas, Mestre em Educação e
coordenadora da área de Dança da Escola Muncipal de Iniciação Artística de
São Paulo (EMIA). Entenda o que cada dimensão contempla.
Criação
Prevê a produção artística, individual ou coletiva, como uma maneira
de expressar sentimentos, ideias, desejos e representações.

Crítica
Contempla o estudo e a pesquisa de diversas experiências e
manifestações artísticas, de modo a permitir a articulação e a
formação de um pensamento próprio acerca de aspectos estéticos,
políticos, históricos, filosóficos, sociais, econômicos e culturais
relacionados a elas.

Estesia
Articula a sensibilidade e a percepção da Arte como uma forma de
conhecer a si mesmo, o outro e o mundo. Traz o corpo como
protagonista da experiência com a Arte, em sua totalidade, incluindo
as emoções.

Expressão
Está ligada às oportunidades de exteriorizar criações subjetivas por
meio de procedimentos artísticos, individual e coletivamente. Prevê
experiências com elementos constitutivos de cada linguagem, seus
vocabulários específicos e suas materialidades.

Fruição
Diz respeito à oportunidade de se sensibilizar ao participar de
práticas artísticas e culturais das mais diversas épocas, lugares e
grupos sociais. Essas experiências podem gerar prazer,
estranhamento, entre outras tantas sensações.

Reflexão
Refere-se ao processo de construir um posicionamento sobre
experiências e processos criativos, artísticos e culturais. Requer o
desenvolvimento de habilidades para análise e interpretação das
manifestações artísticas e culturais.

Vivência da arte
A Base também é clara ao afirmar que os processos de criação precisam ser
compreendidos como tão relevantes quanto os eventuais produtos finais, o
que também deve impactar profundamente a forma de se planejar as aulas
do Componente na escola. “O que o documento pede é que os processos de
aprendizagem artística sejam capazes de ampliar as capacidades cognitivas,
criativas e expressivas dos alunos, constituídos a partir de ações
investigativas potencializadas por referências estéticas, filosóficas, sociais,
culturais e políticas”, explica Priscilla.

As crianças e jovens devem ser estimulados a não apenas reproduzir as


formas artísticas já existentes, mas também a criar as suas próprias obras a
partir de sentimentos, ideias e percepções sobre o mundo em que vivem.
Outro ponto importante é que as práticas artísticas não sejam limitadas à
capacidade de dominar determinados códigos e técnicas. A vivência artística
deve ser entendida como uma prática social. “É fundamental que, ao longo
dessa vivência, os estudantes possam refletir sobre o modo como afetam e
são afetados pelos acontecimentos do mundo”, complementa Priscilla.

Articulação com as competências gerais


Da forma como está colocado na BNCC, o Componente se configura como
um espaço privilegiado para o desenvolvimento de competências gerais que
o documento descreve como essenciais para os estudantes do Ensino
Fundamental, relacionadas à empatia, à criatividade, à criticidade diante da
complexidade do mundo etc. Isso porque as propostas de aprendizagem
artística possibilitam aos estudantes explorarem novas formas de olhar para
si, para o outro e para o mundo, exercitando suas capacidades sensíveis.
Dessa forma, eles podem ampliar suas oportunidades de comunicação e
trabalhar o respeito e o acolhimento às diferenças, importantes para o
exercício da cidadania plena.

O impacto da tecnologia
No Componente, a tecnologia pode contribuir para a ampliação do acesso às
produções artísticas, de diferentes tempos e contextos, na medida que
possibilita que elas sejam apreciadas de qualquer lugar do mundo. Também
oferece recursos para o desenvolvimento de processos de pesquisa, o que a
Base estimula e reforça no processo de ensino e aprendizagem para o
Componente, além de trazer novos meios de compartilhamento do que foi
criado. “Como exemplos de produções artísticas desenvolvidas na interface
entre Arte e tecnologia temos a videoarte, a videodança, o cinema, entre
outros”, afirma Priscilla. A cultura digital e suas mídias – fotos, vídeos, músicas
e imagens que os estudantes consomem e também produzem na web –
ajudam, ainda, a construir o repertório imagético e sensível deles, ampliando
a compreensão sobre usos e sentidos dessas produções na
contemporaneidade.

Fontes: Priscilla Vilas Boas, Mestre em Educação e coordenadora da área de


Dança da Escola Muncipal de Iniciação Artística de São Paulo (EMIA). Fabio
Nogueira, professor e coordenador de artes do Colégio Miguel de Cervantes,
em São Paulo.

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