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Kamila Cassol Stromm

ESTUDO DO CIRCUITO MAGNÉTICO DE


UM TRANSFORMADOR MONOFÁSICO DE
NÚCLEO ENVOLVENTE

Brasil
Março, 2017
Kamila Cassol Stromm

ESTUDO DO CIRCUITO MAGNÉTICO DE UM


TRANSFORMADOR MONOFÁSICO DE NÚCLEO
ENVOLVENTE

Relatório referente a disciplina de conversão


eletromecânica de energia I do curso de enge-
nharia elétrica da UFSM.

Prof. Dr. Luiz Carlos de Souza Marques


Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
Engenharia Elétrica
Conversão eletromecânica de energia I

Brasil
Março, 2017
Lista de ilustrações

Figura 1 – Esquemático do transformador. ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7


Figura 2 – Circuito magnético equivalente. ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Sumário

Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

I PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO 6

1 REVISÃO DE LITERATURA E METODOLOGIA . . . . . . . . . . 7


1.1 Corrente de magnetização em vazio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.2 Número de espiras do enrolamento de menor tensão e indução mag-
nética máxima no núcleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.3 Número de espiras do enrolamento de maior tensão . . . . . . . . . 9
1.4 Circuito magnético e relutâncias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

2 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
5

Introdução

Este relatório descreve o experimento com um transformador monofásico no qual


foi alimentado seu lado de menor tensão. Após alimenta-lo foi possível medir sua corrente
e potência em vazio, também foi medido sua tensão de entrada. Ao encontrar esses valores
foi possível calcular o valor eficaz da corrente de magnetização em vazio.
Utilizando a lei de Ampére, a lei de Faraday, e conhecendo algumas características
físicas do transformador calculou-se o número de espiras no enrolamento de menor tenção
e a indução magnética máxima no núcleo. Através da relação de transformação foi possível
também calcular o número de espiras do enrolamento de maior tensão.
Parte I

Preparação do Relatório
7

1 Revisão de literatura e metodologia

O transformador pode ser considerado a máquina elétrica responsável por realizar a


transformação da energia elétrica proporcionando a redução ou elevação da tensão elétrica
alternada. No experimento realizado em laboratório foi utilizado um transformador de
220-380 volts. Foi alimentado o lado de menor tensão e o de maior foi deixado em vazio.
A permeabilidade relativa foi informada e é 2500. Na figura 1, abaixo, é possível ver a
representação do transformador.

Figura 1 – Esquemático do transformador. )


Fonte: (Desenhado do autocad 2010.

1.1 Corrente de magnetização em vazio


Com os valores medidos da potência e da corrente é possível calcular o valor eficaz
da corrente de magnetização iφ . Utilizando a expressão (1.1.1) descrita abaixo.

s
P
iφ = i2 − ( )2 (1.1.1)
V
Onde P é a potência medida, V é a tensão de alimentação utilizada e i é a corrente
de excitação medida.
O valor medido da corrente foi de 320 mA, da potência foi de 23 W, e a tensão de
alimentação inserida foi de 220V. Substituindo esses valores na expressão (1.1.2), como
8 Capítulo 1. Revisão de literatura e metodologia

representado logo abaixo na expressão (1.2), entramos a corrente de magnetização igual a


0,3023 A.

s
23 2
iφ = 0, 322 − ( ) (1.1.2)
220

1.2 Número de espiras do enrolamento de menor tensão e indução


magnética máxima no núcleo
Para encontrar o número de espiras do enrolamento de menor tensão, foi aplicada
a lei de Ampére e a lei de Faraday. Pela lei de Faraday temos a expressão (1.2.1), descrita
abaixo. N1 é o número de espiras e B é a densidade de campo.


E 2
n1 B = (1.2.1)
ωAn

A tensão E foi medida e é 214 V, ω é 120π, e a área An também é conhecida. Ao


substituir os valores na expressão (1.2.1) encontramos n1 . B=321,1127.


214 2
n1 B = = 321, 1127espT (1.2.2)
120π 2, 5m

Aplicando a lei de Ampére encontramos a equação (1.2.3).

√ √
B µ0 µr Iφ 2 4π .10−7 (2500)(0, 3023) 2
= = = 4, 1 .10−3 T /esp (1.2.3)
n1 ln + ll 0, 1 + 0, 23

Isolando N1 e B, como representado na equação (1.2.3), através de valores infor-


mados, conseguimos relacionar a lei de Faraday com a lei de Ampére. Assim é possível
descobrir o número de espiras do enrolamento alimento com a tensão menor.
Relacionando as equações (1.2.2) e (1.2.3) o número de espiras n1 será de 279,86
espiras, como descrito abaixo na expressão (1.2.4) abaixo.

B = (4, 1 .10−3 )n1 (1.2.4)

logo, s
321, 1127
n1 = = 279, 86 espiras
4, 1 .10−3

Ao encontrar o n1 podemos isolar o B e encontrar a indução magnética máxima no


núcleo que será de 1,1474 T.
1.3. Número de espiras do enrolamento de maior tensão 9

n1 B = 321.1127

então:
321, 1127
B= = 1, 1474 (1.2.5)
279, 86

1.3 Número de espiras do enrolamento de maior tensão


Através da relação de transformação conseguimos encontrar, o número de espiras N2
do enrolamento de maior tensão. Utilizando a relação abaixo (1.3.1) e com N1 já calculado
anteriormente, sendo a tensão de entrada maior 380V encontramos 496,95 espiras.


n1 e 2 (279, 86)(380 2)
n2 = = √ (1.3.1)
e1 214 2

1.4 Circuito magnético e relutâncias


Utilizando a lei de Ampére é possível determinar as relutâncias Rl da lateral e Rn
do núcleo.

le
Rl =
µ0 µr Al
e
ln
Rn = (1.4.1)
µ0 µr An

A relutância equivalente Re é obtida pela relutância em paralelo das laterais com a


relutância em sério do núcleo. Assim:

Rl
Re = + Rn (1.4.2)
2
Substituindo os valores na expressão (1.4.1), encontramos Rl =58569,02 e Rn =12732,40.

23 .10−2
Rl = = 58569, 02 espA (1.4.3)
(4π .10−7 )(2500)(12, 5 .10−4 )

10 .10−2
Rn = = 12732, 4 espA
(4π .10−7 )(2500)(25 .10−4 )

Encontrando Rl e Rn é possível calcular a relutância equivalente.

58569, 02
Re = + 12732, 4 = 42016, 91 (1.4.4)
2
10 Capítulo 1. Revisão de literatura e metodologia

O fluxo magnético efetivo em Weber é dado por:

B 1, 1474
Φ = An √ = 25 .10−4 √ = 0, 002 W b (1.4.5)
2 2
A força eletromotriz é:

F = n1 IP hi = (279, 86)(0, 3024) = 84, 63 Aesp (1.4.6)

A representação do circuito magnético equivalente encontra-se abaixo na figura 2.

Figura 2 – Circuito magnético equivalente. )


Fonte: (Desenhado no psim.
11

2 Conclusão

Utilizando um wattímetro e um multímetro foi possível, medir a potência, corrente


e a tensão de entrada no transformador. Com esses valores calculou-se a corrente de
magnetização, e foi possível determinar o auxílio da lei de Faraday e Ampére, o número
de espiras no enrolamento primário e secundário. Também, foi possível calcular com os
valores encontrados a densidade do fluxo no núcleo.
A representação do circuito magnético, serviu para validar os resultados.
Referências

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