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Sumário

LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
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totalououparcial
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comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
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inclusive nana Internet,
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Direitos Individuais e Coletivos II

Direito à Propriedade

XXII – é assegurado o direito de propriedade;


Este dispositivo assegura toda e qualquer propriedade, desde a imobiliária até a intelectual e
de marcas.
O direito de propriedade é garantia individual e relativa, haja vista que poderá a pessoa ser
privada de sua propriedade se houver necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social.
Tendo em vista que nenhum direito fundamental é absoluto, a propriedade sofre algumas
limitações, dentre elas:
Desapropriação – transferência compulsória da propriedade particular por determinação do poder
público, por necessidade, utilidade pública ou interesse social. Se estiver cumprindo sua função
social, será paga justa e prévia indenização e, em regra, em dinheiro.
Desapropriação sanção – se não estiver cumprindo sua função social, as propriedades urbanas
poderão ser retiradas compulsoriamente dos seus proprietários pelo Município. No entanto, a
desapropriação sanção é a última medida, procedendo, primeiramente, ao parcelamento ou
edificação compulsório do solo urbano, IPTU progressivo no tempo, em razão do valor do imóvel
e alíquotas diferentes em razão da localização e o uso do imóvel, e, em último caso, a
desapropriação mediante pagamento com títulos da dívida pública (art. 184,§4.º,III, CF) ou títulos
da dívida agrária pela União Federal para fins de reforma agrária (art.184, CF), não abrangendo,
na hipótese de desapropriação para fins de reforma agrária, a pequena e média propriedade rural,
assim definida em lei, e não tendo o seu proprietário outra, e a propriedade produtiva (art.185, I e
II, CF).
Expropriação – ocorre quando, em um determinado terreno, o proprietário cultiva ilegalmente
plantas psicotrópicas, situação em que haverá a desapropriação das terras, sem qualquer
indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, destinando-se tais
propriedades para cultivo de alimentos e gêneros medicamentosos (artigo 243, CF).
Função social da Propriedade: “Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade
rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos
seguintes requisitos:
I - aproveitamento racional e adequado;
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores”.

XXIII – a propriedade atenderá a sua função social;


Função social da propriedade é um conceito que dá a esta um atributo coletivo, não apenas
individual. A propriedade consiste tanto na rural quanto na urbana.

A CF/88, em dois momentos distintos, nos arts. 5°, inciso XXIII, e 170, inciso III, logo após
garantir o direito de propriedade, prescreveu a necessidade de se observar a sua função social.
Ressalta-se que a preocupação com a função social também pode ser constatada nos arts. 182 e
186 da CF/88, ao prescrever que a política de desenvolvimento urbano tem por objetivo promover
o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade, bem como os critérios para o cumprimento
da função social da propriedade rural.

LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
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O objetivo do legislador constituinte, ao incluir a função social da propriedade como direito


fundamental foi garantir que a mesma serviria de diretriz para o livre exercício das atividades
econômicas, as políticas urbana e agrária, bem como de forma geral para o exercício do direito de
propriedade em seus atributos de uso, gozo e disposição.

Ademais, pode-se dizer que a função social representa elementos indissociável da estrutura
do direito de propriedade, tanto legitimando-o como condicionando-o. Desse modo, o
descumprimento da função social enseja a restrição ao bem, não ao direito de propriedade, pois
este restaria desconfigurado, ante a ausência do elemento da função social, ensejando assim a
intervenção estatal com vistas a dar ao bem aproveitamento adequado aos fins coletivos.

Entretanto, deve-se esclarecer que a função social da propriedade não pode ser considerada
um princípio jurídico na acepção moderna do termo, pois a sua aplicação depende da edição de
normas que estabeleçam de forma definida os requisitos a serem obrigatoriamente observados
antes que possa o Estado intervir na propriedade individual com base em suposto descumprimento
da função social a ela inerente.
XXIV – a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade
pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os
casos previstos nesta Constituição;
Desapropriação é uma forma de aquisição de bens pelo Poder Público. Em outras palavras, é
um instrumento de que se vale o Estado para retirar a propriedade de um particular e incorporar
ao patrimônio público, indenizando o ex-proprietário.
A indenização deve ser justa, prévia e em dinheiro, salvo duas exceções: indenizações feitas
em títulos; desapropriação para efeitos de confisco.
 Função social:
 Da propriedade urbana (art. 182, §2º)
quem estabelece os requisitos relativos ao cumprimento da função social é o Plano
Diretor do Município. O plano diretor é obrigatório para os Municípios com mais de
20.000 habitantes (art. 182, §1º).
 Da propriedade rural (art. 186): apesar de a CRFB estabelecer quais são os requisitos, é
necessária uma lei regulamentadora.
 Desapropriação;
 Requisição.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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XXV – no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade
particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
Trata-se da requisição administrativa, pelo qual o proprietário particular do bem não perde a
propriedade, mas terá que tolerar a ocupação ou o uso dela durante um certo período de tempo,
para que o Poder Público enfrente uma situação de iminente perigo público, como uma enchente
ou guerra. Finda a ocupação, o Estado desocupará o bem do particular e ficará obrigado a
indenizar, se a ocupação ocasionou algum dano.
XXVI – a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família,
não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva,
dispondo a lei sobre os meios de financiar o desenvolvimento;
É exceção à regra da penhorabilidade dos bens dados em garantia de financeiros. Para isso, o
constituinte fixou que a pequena propriedade rural não é penhorável, desde que preencha os
requisitos para tanto.
A penhora consiste em ato judicial pelo qual são apreendidos os bens do devedor para que
por eles seja pago ao credor o que lhe é devido. Desse modo, este inciso protege o pequeno
agricultor que poderia perder sua propriedade em virtude do não-pagamento dos empréstimos que
fez para o plantio. Destarte, para que a propriedade não seja objeto de penhora, ela deverá ser
pequena e trabalhada pela família, além disso, a dívida deverá ser contraída em função da atividade
produtiva.
“Impenhorabilidade da pequena propriedade rural de exploração familiar (Const., art. 5º,
XXVI): aplicação imediata. A norma que torna impenhorável determinado bem desconstitui a
penhora anteriormente efetivada, sem ofensa de ato jurídico perfeito ou de direito adquirido do
credor: precedentes sobre hipótese similar. A falta de lei anterior ou posterior necessária à
aplicabilidade de regra constitucional — sobretudo quando criadora de direito ou garantia
fundamental —, pode ser suprida por analogia: donde, a validade da utilização, para viabilizar a
aplicação do art. 5º, XXVI, CF, do conceito de 'propriedade familiar' do Estatuto da Terra.” ( RE
136.753, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 13-2-97, DJ de 25-4-97).
XXVII – aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas
obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
O direito autoral é uma das formas de propriedade garantida pela Constituição. O resultado
material da exploração da obra do autor é auferido por ele vitaliciamente.
O direito do autor de exploração exclusiva de sua obra é vitalício, conforme estabelece a Lei
n° 5.988/73. Perdura também por toda a vida de seus herdeiros, se esses forem filhos, pais ou
cônjuges. Os demais sucessores do autor gozarão de direito patrimonial pelo período de 60 anos.
Esgotados os prazos, a obra cai no domínio público, de forma que seu uso passa a ser inteiramente
livre.
Trata-se da propriedade intelectual que compreende os direitos autorais, também conhecidos
como direito de cópia (copyright) e os direitos à propriedade industrial, marcas e patentes.
O inciso XXVII é o ponto principal sobre o qual repousa toda a sistemática do direito autoral,
substancialmente fundamentado no “princípio da exclusividade”, que atribui ao autor,
exclusivamente, toda e qualquer utilização da obra intelectual de sua autoria.
Jurisprudência:
Súmula 386: “Pela execução de obra musical por artistas remunerados é devido direito
autoral, não exigível quando a orquestra for de amadores”.
XXVIII – são assegurados, nos termos da lei:
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz
humanas, inclusive nas atividades desportivas;

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que


participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;

Obras coletivas quer dizer uma peça de teatro, um filme, uma novela, uma atividade
desportiva coletiva etc.
XXIX – a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua
utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de
empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento
tecnológico e econômico do País;
Como o progresso tecnológico depende de se conhecer determinados inventos e, partindo
deles, obter-se inventos melhores, o constituinte resolveu impor uma proteção apenas temporária,
para que o inventor, através do recebimento de royalties, seja remunerado pelo seu talento e
atividade intelectual empregados na invenção. Depois desse prazo o invento cai no domínio
comum, para acesso de qualquer pessoa.
O mesmo não acontece com as criações industriais, as marcas, os nomes de empresas e seus
símbolos, que são propriedades perenes de seus detentores.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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