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Escopo: Preparação para análise granulométrica e determinação dos limites de liquidez e plasticidade, da massa
específica das partículas que passam na peneira 4,8mm, da massa específica aparente e da absorção de água pelos
grãos retidos na peneira de 4,8mm.
Essa norma também se aplica ao método para determinação do teor de umidade de solos, em laboratório.
Aparelhagem:
b) repartidor de amostras;
c) balanças que permitam pesar nominalmente 1,5 kg, 10 kg e 20 kg, com resoluções do 0.1 g, 1 g e 5 9,
respectivamente, e sensibilidades compatíveis;
d) peneiras ABNT.
e) bandejas metálicas.
Podem ser utilizados três processos para a preparação de amostras para ensaios de compactação:
- Secar o material ao ar até atingir umidade da ordem de 5 % abaixo da umidade ótima presumível.
- Secar o material ao ar até atingir umidade da ordem de 3 % acima da umidade ótima presumível
As quantidades de amostra a serem tomadas estão indicadas em tabela, para ensaio sem reuso de material
NOTA Excluem-se do processo descrito os materiais com umidade natural inferior a 3% da umidade ótima presumível.
Com o auxílio do repartidor de amostras. ou pelo quarteamento, reduzir a qualidade de material até se obter uma
amostra representativa em quantidade suficiente para realização do ensaio.
Verificar se a amostra passa integralmente na peneira de 4,8 mm. No caso de a amostra apresentar material retido na
peneira de 4,8 mm, passar a mesma peneira de 19,1 mm, com o objetivo de desmanchar os torrões eventualmente
ainda existentes, sem forçar exageradamente, de forma a evitar a quebra de grãos.
Com auxílio do repartidor de amostra, ou pelo quarteamento, reduzir a quantidade de material até se obter uma amostra
representativa em quantidade suficiente para a realização dos ensaios requeridos.
Amostra para analise granulométrica: Tomar uma fração da amostra obtida conforme e passar na peneira de 76 mm,
desprezando-se o material eventualmente retido.
Do material passado na peneira de 76 mm, tomar uma quantidade. função da dimensão estimada dos grãos maiores.
Amostra para determinação dos limites de liquidez e plasticidade: Tomar uma fração da amostra, obtida conforme
passar na peneira de 0.42 mm, de modo a se ter cerca de 200 g de material passado. O material assim obtido constitui
a amostra a ser ensaiada.
Peneira de 4,8 mm: Tomar uma fração da amostra, e passar na peneira de 4.8 mm, de modo a se ter cerca de 500 g de
material passado. O material assim obtido constitui a amostra a ser ensaiada.
absorção de água dos grãos de pedregulho na peneira de 4,8 mm :Tomar uma fração da amostra obtida e passar nas
peneiras de 76 mm e de 4 ,8 mm, de modo a se ter uma quantidade de material passado na peneira de 76 mm e retido
na de 4,8 mm, função da dimensão estimada dos grãos maiores. conforme indicado a seguir
A amostra deve vir para o laboratório convenientemente embalada, de modo a evitar perda de umidade.
Desmanchar os torrões e homogeneizar a amostra, evitando-se a quebra de grãos e, tanto quanto possível, a perda de
umidade.
Com auxílio do repartidor de amostras. ou pelo quarteamento, reduzir a quantidade de material até se obter uma
amostra representativa, em quantidade suficiente para a realização dos ensaios requeridos.
Amostra para determinação dos limites de liquidez e plasticidade: Tomar uma fração da amostra, correspondente a
cerca de 200 g de material seco. Remover manualmente cochas, raízes, gravetos etc., assim como os grãos mais grossos
eventualmente presentes na amostra
Se o material estiver muito úmido. secar ao ar metade da amostra, até a umidade correspondente ao primeiro ponto do
ensaio do limite de liquidez e o restante até o ponto correspondente ao limite de plasticidade presumível. Essas porções
constituem as amostras a serem ensaiadas.
Tomar urna fração da amostra, correspondente a cerca de 500 g de material seco e passar na peneira de 4,8 mm. O
material assim obtido constitui a amostra a ser ensaiada.
Anexo A
Este Anexo especifica o método para determinação do teor de umidade de solos. em laboratório.
Aparelhagem
a) balanças que permitam pesar nominalmente 200 g, 1,5 kg e 5 kg, com resoluções de 0,01, 0,1 g e 0,5 g,
respetivamente e sensibilidade compatíveis;
d) recipientes adequados. confeccionados com material não corrosível, como cápsulas metálicas com tampa e pares
de vidro de relógio com grampo, de dimensões adequadas: e
Execução do ensaio
Tomar uma quantidade de material, função dos grãos maiores contidos na amostra, destorrar, colocar no estado fofo
em cápsulas metálicas adequadas e fechar com a tampa. Pesar o conjunto, com a resolução correspondente, e anotar
como M1.
Remover a tampa e colocar a cápsula à temperatura de 105°C a 110 ºC, onde deve permanecer até apresentar
constância de massa. Normalmente, um intervalo de 16h a 24 h é suficiente para a secagem do material, podendo
intervalos maiores serem necessários, dependendo do tipo e da quantidade de solo ou se o este estiver muito úmido.
A tampa não pode ser recolocada enquanto o material permanecer em estufa.
NOTA: Solos orgânicos turfosos ou contendo gipsita são secados em estufa, à temperatura de 60°C a 65 °C
requerendo intervalos maiores de secagem
Tomar uma quantidade de material, colocar em cápsula metálica adequada (ou vidro de relógio) e fechar com a tampa
(ou vidro de relógio e grampo). Pesar o conjunto com a resolução indicada e anotar como M1.
Cálculos
onde
w é o teor de umidade, expresso em %;
M1: massa do solo Úmido mais a massa do recipiente, expressa em gramas (g};
M2: massa do recipiente (cápsula metálica com tampa ou par de vidro de relógio com grampo),
expressa em gramas (g).