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Licenciado para Alan Alencar Dias de Carvalho - - Protegido por Nutror.

com
A minha paixão pelo mundo da e eu então comecei a deslumbrar aquele
pesca teve inicio quando eu tinha novo mundo maravilhoso que estava
apenas 5 anos de idade. Depois de diante dos meus olhos.
muito insistir com meus pais, eles
Tudo começou a ficar muito mais claro
deixaram que eu fosse até um rio
sobre as coisas que pensava a respeito
que passava próximo a minha casa desse universo subaquático. Porém, o
com um amigo da família chamado
mergulho tem uma lenta evolução e eu
Reinaldo para acompanha-lo em
sofria muito com a ansiedade e queria
uma pescaria.
que as coisas acontecessem no imediato.
Foi exatamente nessa pescaria que IV Tive muitas dificuldades no inicio por
eu tive os primeiros contatos com não ter nenhuma condição financeira para
peixes e me recordo de ter ficado a compra de equipamentos, não existia
muito impressionado com a água e cursos de mergulho acessíveis e nem de
as coisas que estavam em torno uma pessoa com conhecimento sobre o
daquele ambiente. assunto.

Aprendi com o Reinaldo como iscar o Frustrava-me muito por não conseguir
anzol e coisas do tipo. Porém, desde ficar muito tempo embaixo d'água e,
pequeno eu tinha uma grande principalmente, sentia muita dor nos
curiosidade de entender o que se ouvidos por não saber equalizar. Cheguei
passava dentro d'água. a pensar em desistir por várias vezes,
pois não sabia como aliviar a pressão dos
Após diversos anos praticando a ouvidos. Certo dia ouvi alguém dizer que
pesca de anzol, fui apresentado à tinha que “apertar o nariz e assoprar pra
pesca subaquática por um amigo dentro da cabeça”... Então fui para a água
chamado Ronaldo. Acompanhando o e finalmente consegui fazer o trabalho de
pela primeira vez em um mergulho, compensação.
já não suportava mais a vontade de
colocar a máscara no rosto pra ver o
fundo do rio, foi ai que o Ronaldo me
emprestou parte do seu equipamento

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Eu sempre fui um cara motivado e algo me dizia que iria
conseguir realizar o mergulho em apnéia com mais
qualidade. Comecei a fazer pesquisas, buscar
informações, ir a diversas pescarias, muitas delas só para
carregar tralha de alguns mergulhadores da minha região.
Eles viam que eu tinha muita vontade de aprender e foram
deixando que aos poucos eu enturmasse e a evolução
começou acontecer. Os finais de semana eram sagrados,
pois era a única oportunidade que tinha para realizar os
mergulhos e tentar aprender cada dia mais. Passava a
semana inteira esperando chegar o sábado para
finalmente ir pra água. Os anos foram se passando e eu
não deixava em momento algum a oportunidade de
aprender mais sobre o mergulho passar. Passaram-se os
anos e a evolução em minha trajetória no mergulho era
notória. Principalmente em minha saúde física e mental.
Era como se o mergulho fosse o remédio para minhas
crises de ansiedade e estresse.

Tornei-me uma pessoa mais serena e à medida que eu


ganhava experiência, ia me tornando uma pessoa melhor.
A transformação aconteceu e adquiri uma experiência
enorme sobre como o peixe se comporta e principalmente
a minha visão quanto às regras de segurança no
mergulho, sempre levando em consideração que nenhum
peixe vale mais que a minha vida. Seja na agua doce ou
salgada, eu procuro sempre a perfeição do mergulho.
Tento ao máximo me comportar como um ser anfíbio e
desenvolver o mergulho de forma mais fluida possível.
Tornei-me um instrutor de mergulho e há muitos anos
tenho instruído mergulhadores Brasil a fora.

Atualmente sou DIVE MASTER da maior certificadora do


mundo que chamada PADI e continuo buscando a
perfeição em todos os mergulhos que faço, seja ele o
mergulho de pouca profundidade ou o mergulho abaixo de
25 metros de profundidade.

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O ciclo do mergulho é basicamente a respiração, imersão, permanência no fundo e retorno pra
superfície. Descrito dessa forma você pode pensar que é razoavelmente fácil esse feito, mas
não é bem assim. Para se conseguir concluir esse ciclo com perfeição é necessário que um item
de extrema importância seja ajustado e esse item é o EQUILIBRIO DO EQUIPAMENTO. Não
somente ter um equipamento bom, mas saber utilizar ele é fundamental. Seu corpo responde
bem ao estar confortável. Um exemplo bem claro disso é o sono. Quando nós estamos prontos
pra dormir o corpo precisa estar totalmente em estado de repouso e sem nada incomodando.
Um vizinho com som alto ligado durante a madrugada, uma torneira pingando na cozinha, o
calor em épocas de verão são alguns fatores que impedem que consigamos dormir. É certo
que existem pessoas e pessoas. Umas com o sono mais leve outras com o sono mais pesado.
Mas todas as pessoas precisam de relaxamento pra conseguir dormir e ter um sono reparador.
Utilizei essa analogia pra dizer que durante o mergulho tudo que te aperta, tudo que causa
dor, desconforto e incomodo vai reduzir o seu desempenho para o mergulho. Ao equilibrar seu
equipamento, nosso corpo responde muito bem a isso e a primeira coisa que vem a tona é o
relaxamento.

É de extrema importância que você observe seu equipamento a todo instante. Começando por
sua máscara que não pode estar alagando ou embaçada. Se sua visão está comprometida por
uma mascara que esteja embaçada por conta das gotículas de ar que foi condensada pela
umidade ou uma mascara alagando e fazendo com que o seu nariz tenha contato direto com a
água, trará uma diminuição da sensação de segurança. O cérebro irá automaticamente ativar o
instinto de conservação. Uma roupa de mergulho furada ou de milimetragem errada causando
uma perda de calor também vai contribuir para que nosso corpo reclame de alguma forma.
Certa vez eu estava mergulhando em um rio e fui pra margem retirar o peixe que havia
capturado. Resolvi tirar minhas nadadeiras e coloquei em um lugar não tão confiável enquanto
tirava o peixe do arpão. Ao finalizar a etapa de apagar o peixe, retirar o arpão e por esse peixe
na fieira acabei não percebendo que a correnteza levou um pé de nadadeira. Após vários
minutos eu fui perceber que havia perdido um pé de nadadeira. E agora? Além da decepção
meu mergulho teria que ser abortado por isso. Foi ai que o amigo me emprestou uma
nadadeira reserva que ele havia levado e estava dentro da bolsa de material de mergulho.

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Isso era muito bom, pois eu teria a chance
de continuar a mergulhar pelo resto do dia.
O único problema era que a nadadeira era 3
numerações a menos que o meu tamanho.

Mesmo com isso, eu tentei realizar alguns


mergulhos, mas poucos minutos depois já
percebi uma dor enorme na sola do pé que
impossibilitou que eu conseguisse me
concentrar e eu tive então que passar o
restante do dia dando apoio de cima do
barco para meus amigos. Ajuste o seu
equipamento e consiga um relaxamento
perfeito que o equipamento irá te
possibilitar.

Faça um check-up geral de todo seu


equipamento quando estiver dentro d’água.
Observe se tem algo te incomodando e
ajuste isso o mais rápido possível. Faça que o
seu equipamento seja parte de você.

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Basta que você observe um Quando eu fui partir pra o Esse é um erro que poucas
mergulhador de alto mergulho ficou ainda mais pessoas conseguem observar e
desempenho fazendo seus evidente o motivo de minha corrigir. Se durante o seu
mergulhos pra que veja o quanto apnéia não passar de 1min. O trabalho de ventilação e troca
ele da crédito a esse assunto meu lastreamento estava gasosa você não conseguir ter um
chamado lastreamento. Eu totalmente errado e isso impedia relaxamento, a conseqüência vai
conheço um grande mergulhador que eu ficasse deitado na ser sentida quando você estiver
que carrega dois conjuntos de horizontal e fizesse um perfeito no fundo, a sua apnéia vai ser
cinto de lastro em seu material trabalho de respiração. Eu cometi bem menor. É bom que o
de mergulho para facilitar e esse erro durante anos e mergulhador saiba que ajustar o
ganhar tempo quando ele vai sinceramente achava bonito lastreamento para o mergulho
realizar mergulhos de maior ou utilizar aquela quantidade de pretendido é de extrema
menor profundidade. Existe uma lastro enorme na cintura. Foi importância. Leve em
regra que diz que quanto mais então que ele me chamou e disse consideração o seu peso
fundo você descer, menos lastro para eu retirar um pouco daquele corporal, milimetragem da roupa
você tem que utilizar. O peso que estava carregando e principalmente a profundidade
lastreamento correto é porque eu estava parecendo um do mergulho naquele dia. Seja
responsável por um trabalho de CAVALO MARINHO. muito cuidadoso com a
ventilação perfeito na superfície Impressionantemente após eu ter quantidade de lastro em sua
e isso vai ser um dos seus corrigido isso o meu nível de cintura e tenha ciência de que a
diferenciais. Recordo-me de certo mergulho naquele mesmo dia já quantidade de lastro é
dia estar mergulhando com um foi melhor. inversamente proporcional à
grande amigo no lago de serra da profundidade desejada. Menor
mesa, onde estávamos profundidade menor quantidade
conversando na superfície e ele de lastro, maior profundidade
percebeu a minha dificuldade menor quantidade de lastro.
para permanecer parado sem
bater pernas. Mesmo assim, ele
continuou me observando sem
dizer nada.

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Se sua massa corpórea for acima de 80kg e
tiver que utilizar mais que 6kg de lastro pra
seus mergulhos de menor profundidade,
adquira um colete de lastro pra equilibrar
com o peso da sua cintura. Para que você
tenha uma base eu peso 82kg e utilizo
apenas 2.5kg de lastro em meus mergulhos.

Eu prefiro que meu corpo esteja muito mais


positivo e eu tenha um pouco mais de
dificuldade para sair da zona positiva, do que
está pesado na superfície e não conseguir
realizar um bom trabalho de troca gasosa.
Nenhum mergulhador de alto desempenho
está mal lastreado. Observe isso a partir de
agora e corrija com urgência.

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A palavra que descreve uma boa hidrodinâmica chama - se AQUACIDADE. Nenhum
mergulhador consegue ter bom desempenho sem ter uma boa aquacidade. O oxigênio é o
combustível que percorre todo o nosso corpo, e as pernas são dois membros que tem a
função de deslocar o corpo para tudo. Os músculos das pernas são grandes consumistas de
oxigênio e quando o assunto é mergulho são esses dois membros que irão te deslocar da
superfície até o fundo. Por esse motivo, é importante que você saiba aproveitar ao máximo
cada movimento das pernas pra que seu nível de mergulho seja melhorado. Pensando nisso,
foram desenvolvidas várias formas de efetuar um movimento perfeito para imergir que se
chama VIRADA.

Certa vez eu estava assistindo um DVD de pesca submarina e observei que o mergulhador
realizava um movimento tão perfeito que era capaz de levar ele para o fundo sem
praticamente nenhum esforço. Voltei à fita várias vezes pra entender o que ele estava
fazendo e tentei levar aquilo para a água. O resultado foi absurdamente bom. Percebi que
era possível alcançar qualquer profundidade com o mínimo de esforço possível.

Posso considerar que a minha virada é simplesmente perfeita, pois o gasto de oxigênio para
realizar o movimento é bem pouco e isso reflete diretamente no meu tempo de fundo. Se
você não realiza uma boa virada o seu tempo de fundo vai ser diminuído pelo menos 30%.
Imagine se conseguisse utilizar 30% da sua apnéia a mais no fundo, quantos peixes
conseguiriam ver e quantas oportunidades você poderia aproveitar por ter utilizado esse
tempo já durante a sua imersão. É muito importante que ao executar a sua virada você fique
primeiramente em posição de 90 graus.

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Após isso, basta você elevar uma de
suas pernas bem eretas. Esse peso das
pernas, somado com o peso do lastro e
do seu corpo irá te impulsionar para o
fundo de maneira muito fluida. Se
houver uma boa execução o
mergulhador conseguira ganhar
profundidade sem se quer realizar a
pernada para ir em direção ao fundo.
Uma dica importante é que, você utilize
o seu braço forte para fazer uma
alavanca no momento da execução da
virada. Isso vai auxiliar o movimento
completo da virada.

O reflexo disso vai ser o melhoramento


do tempo de fundo. Se você tem
observado até aqui, essas dicas vão
somar e contribuir para um mergulho
de alto desempenho. Lembre-se que
não existe formula mágica e sim ajustes
e peças que são como engrenagens
para seus treinos.

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Durante o processo de troca de gases na superfície o mergulhador costuma colocar
ainda mais ar em seus pulmões do que habitualmente e o nosso coração é o motor
que faz a distribuição desse alimento chamado oxigênio por todo o corpo. Para que
ele esteja fazendo a sua função de forma compassada e com frequências cardíacas
lentas é importante que o mergulhador use o cérebro pra controlar o seu coração.
Meu biótipo é de pessoa com pequena massa corpórea e isso contribui para um
metabolismo acelerado. Em conjunto com o metabolismo acelerado está um
batimento cardíaco também mais acelerado e isso é um malefício ao mergulho em
apnéia. Sofri por vários anos com uma mal chamada ansiedade. Até mesmo durante
o mergulho a ansiedade de ir pra um próximo mergulho era tão grande que eu não
dava credito a fazer uma boa troca gasosa.

É uma matemática simples de resolver, pois quanto mais ansioso eu estava para
realizar um próximo mergulho, menos eu ficava na superfície e menos eu ficava no
fundo também. Eu ouvia pessoas falarem sobre isso, mas sempre acreditava que
aquele era o meu jeito e que iria ser assim pelo resto da vida. Uma vez fui fazer uma
filmagem de um colega que tinha muita dificuldade assim como eu de permanecer
no fundo por mais tempo e de forma segura. Eu fiquei filmando ele por vários
minutos na superfície e já estava pra reclamar com ele o porquê daquela demora na
superfície. Foi ai que ele partiu pra o mergulho e de alguma forma a minha apnéia
foi quase 2 vezes mais do que antes. Achei aquilo estranho e não cheguei a
comentar com ele sobre aquilo. Porem, por vários dias eu fiquei intrigado por ter me
sentido muito bem.

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Foi então que eu resolvi brigar contra a minha
ansiedade e ao ir pra água novamente eu
fiquei mais ou menos o mesmo tempo na
superfície que naquele dia. Que maravilha foi
aquele mergulho. Posso me recordar como se
fosse hoje e o quanto foi evolutivo, e então
descobri que tudo partia de um bom trabalho
de troca gasosa. Basta saber utilizar a
paciência e descansar entre um mergulho e
outro, adaptar-se ao melhor trabalho de troca
gasosa que não te faça sentir cansado e nem
desconfortável. O ar é constituído por 78% de
nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros
gases. Somente o nosso cérebro é responsável
em consumir 25% desses 21% de oxigênio. É
um pouco confuso mais logo você irá
entender melhor.

Eu consegui desenvolver a minha forma


correta de fazer a troca gasosa e para que eu
conseguisse realizar isso eu tive que adaptar o
meu cérebro que em conjunto com meu
sistema cardiovascular pudesse
principalmente reduzir o meu batimento
cardíaco. Um dos segredos é sentir-se bem...
Relaxar e procurar a sensação de sono. Esse
oxigênio vai ser renovado a cada respiração e
a quantidade de dióxido de carbono na
corrente sanguínea vai ser de forma
controlada e não excessiva. Se o seu cérebro
estiver alimentado corretamente de oxigênio
e toda a sua corrente sanguínea também... os
resultados serão fantásticos.

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Nós seres humanos só vamos a Antes que você chegue ao fundo ao invés de
determinado lugar se conseguirmos olhar pra o fundo você deve fazer seu corpo
enxergar. Não temos a habilidade de ficar totalmente horizontal e isso facilitara
enxergar sem luz. Por isso primeiro que você enxergue o piso com perfeição
enxergamos, depois vamos à direção. sem ter que forçar o pescoço. Isso vai se
Constantemente estamos olhando pra onde tornar natural e automático quando estiver
andamos. Não diria que isso é um habito e realizando seus mergulhos. Nos seus treinos
sim um instinto. O mais intrigante é que semanais comece a usar isso na piscina, pois
durante o mergulho isso não pode vai facilitar o seu senso de direção. Quando
acontecer, pois um dos causadores de estiver treinando utilizando a bóia, a única
ansiedade é querer chegar à determinada coisa que você deve ver é a corda na sua
profundidade. frente. A ansiedade ataca até mesmo
aqueles que acham não ser ansiosos.

Eu pude entender o quanto a nossa mente


O oxigênio chega ao cérebro através das
exerce um poder enorme sobre nosso corpo
ramificações da artéria AORTA e quando
quando eu comecei a ganhar mais e mais
fazemos o movimento de olhar para frente,
qualidade em meus mergulhos. É muito
que no caso do mergulho, por estarmos
intrigante como a mente trabalha para que
totalmente na vertical estamos olhando
o corpo se mantenha em segurança. E um
para baixo, faz com que o oxigênio não seja
dos meios de fazer o mergulhador se sentir
facilmente transportado para o cérebro e
seguro é olhando pra onde vai. Tire isso de
isso dificulta na irrigação. Observe as
uma vez por todas de seus mergulhos.
performances de mergulhadores em
Somente olhe pra baixo em extrema
competições para quebra de recordes. Eles
necessidade ou quando já estiver chegando
nunca olham para baixo, pois isso não traz
à sua espera. No inicio vai ser um tanto
benefício algum. O correto é que o
confuso e talvez desconfortável realizar
mergulhador domine essa vontade de olhar
mergulhos sem olhar para baixo, mas à
pra baixo e só realize isso quando estiver
medida que for passando o tempo você vai
próximo do piso ou do local demarcado pra
entender e usufruir muito dos benefícios
chegar.
dessa técnica.

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Ouvi um frediver dizer que o ato de
olhar para baixo é um dos maiores
vilões de apnéia que ele já teve.
Para o praticante de pesca
subaquática é muito comum que ao
descer já comece a procurar
principalmente o peixe de território
como badejo e tilápia que costumam
se aproximar do mergulhador de
forma um pouco mais desconfiada e
curiosa.
Para o praticante de pesca
subaquática eu digo que o que vai
fazer o peixe se aproximar de você
não vai ser sua ansiedade e sim sua
calma.
Por isso esteja totalmente tranqüilo e
durante sua descida utilize essa
técnica infalível para controle da
ansiedade e economia de oxigênio.

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Imagine que você esteja fazendo uma viagem de 1 mil quilômetros. Nessa viagem
você precisa economizar combustível ao máximo. Então você começa a viajar e sua
velocidade é de 160 quilômetros por hora. Obviamente você vai chegar bem mais
rápido no seu destino, mas o consumo de combustível vai ser dezenas de vezes
maiores do que se você tivesse em uma velocidade cruzeira permitida pela via. Ou ao
invés de dirigir a essa velocidade você decide andar a 20 quilômetros por hora, irá
demorar muito pra chegar ao destino. Ambas as velocidades irão forçar o motor do
seu carro e o consumo de oxigênio vai ser muito maior.

No mergulho é a mesma coisa, pois se o mergulhador acelerar a sua batida de perna o


consumo de oxigênio vai ser maior e ainda é possível que ele sofra um barotrauma
pulmonar, ou se o mergulhador fizer a sua pernada com muita lentidão vai causar um
arrasto dentro d’água e não vai ter beneficio nenhum. Observe que tudo tem haver
com economia de oxigênio para um maior tempo de fundo. Ajustes finos que vão te
trazer benefícios significativos em seus treinos e mergulhos para pesca. O ciclo de
batida de perna deve ser contado por cada segundo. Em um segundo você faz a
pernada ir e voltar pra posição inicial e isso é um ciclo.

Quanto menos você bater perna, mais chances têm de ganhar tempo de fundo. Nos
treinos de piscina que eu estou utilizando com meus alunos do IMERSÂO, eu sempre
estou ressaltando a importância de economizar oxigênio em apnéia dinâmica. Nossa
meta é o 4 em 4. Isso significa que com os treinos propostos é possível que em 4
semanas o aluno saia de uma apnéia de 1min para 4min. Isso é um 4 em 4.

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Se não houver uma Essa é uma ótima forma
disciplina pra corrigir e de corrigir esse detalhe
ajustar a batida de com calma e ver se está
perna o seu treino não sendo muito lento ou
será produtivo. Já acelerado e ao ver você
existem muitos outros entende se está ou não
fatores que vão subtrair legal.
o tempo de apnéia do
É estranho dizer isso,
mergulhador e quando
mas o mergulhador tem
é feito uma batida de
movimentos como uma
perna errada,
bailarina em suas
demasiadamente curta,
performances, pois o pé
ou demasiadamente
nunca vai estar na
acelerada, com uma
posição de caminhada e
amplitude errada, lenta
sim na posição de uma
de mais, simulando
bailarina.
uma subida de escada a
conseqüência vai ser
uma apnéia menor.
Sempre reto na direção
da canela. Geralmente
os mergulhadores que
Vou te dar uma dica
começaram sem
que é pedir pra que
instrução têm esse vicio
alguém filme a sua
de batida de perna tipo
pernada. Seja dentro
subida de escada ou
d’água ou fora d’água
pedalando uma
em seus treinos de
bicicleta. Se você tem
piscina.
esse vicio trate de
corrigir o quanto antes.

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Talvez você já tenha sentido que ao se aproximar do fundo o seu corpo começa
a acelerar e descer bem mais rápido que o normal. Muitas vezes, isso atrapalha
a sua chegada à espera e acaba levantando muita suspensão e isso não é legal,
pois causa muitas vibrações e espanta o peixe. O que aconteceu foi que seu
corpo entrou em queda livre e o que nos primeiros metros não era notável se
torna, quando entra em uma zona chamada NEGATIVA. Dentro d’água
podemos classificar as três zonas que podem ser aproveitadas com perfeição. A
primeira é a zona positiva que fica nos primeiros metros, a segunda é a zona
neutra que faz o mergulhador sentir a sensação de estar flutuando e por ultimo
a zona negativa propriamente dita. Nosso corpo é constituído por 70% de água
e no meio aquoso isso vai facilitar a flutuação com o auxilio de regiões com
espaços aéreos como os pulmões.

Ao submetermos nosso corpo ao aumento de pressão hidrostática esses


espaços aéreos vão se comprimir e o resultado vai ser a facilidade de uma
aceleração em direção ao piso. Imagine que você vai pedalar de bicicleta por
100 quilômetros. Dai existe um trecho da estrada que é bem declive e isso vai
facilitar muito você chegar ao destino desejado. Se você pedalar mesmo na
descida não irá compensar praticamente nada e vai gastar uma energia que
poderia estar sendo economizada para retornar a superfície.

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O momento mais critico da sua viagem seria
o retorno pra sua casa que no primeiro
momento era uma descida e agora se tornou
uma subida enorme. Da mesma forma temos
o mergulho, pois essa zona negativa te leva
até o fundo com mais facilidade.

Porem, o retorno pra superfície vai ser uma


barreira. O mais interessante é saber que isso
sempre vai acontecer dentro d’água e que
você precisa estar sempre preparado pra o
retorno que é o momento mais critico. Utilize
essa técnica sempre que você mergulhar e
perceba que seu tempo de fundo vai ser
muito mais bem aproveitado. Além do mais
você tem a oportunidade de chegar ao fundo
mais devagar e já ir observando um possível
alvo ou até mesmo um lugar pra fazer uma
espera bem feita.

O certo é que você só terá benefícios ao


utilizar a zona negativa da água ao seu favor.
Bom lembrar que ela mora lá e sempre estará
te esperando.

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Os índios são verdadeiros caçadores que utilizam várias técnicas para encontrar
a caça. Certa vez ouvi um homem dizer que estava caçando com um índio e a
todo instante ele era chamado à atenção por um simples fator. O índio dizia que
o homem branco é muito afoito. Que não consegue controlar a ansiedade em
encontrar a caça. Foi ai que ele disse o segredo que ele guardava a sete chaves.
Ele disse o seguinte, o homem branco dá sete passos e observa somente uma
vez. O índio é ao contrário, ele olha sete vezes pra dar um passo.

O que estou querendo dizer com isso é que muitos pescadores submarinos
perdem muito em não saber aproveitar esse momento tão oportuno que é a
espera. Um dos grandes erros é achar que o peixe é bobo e outro erro muito
comum é deixar de observar o próprio mergulho, e assim criar vibrações
enormes dentro d’água por conta da ansiedade e os batimentos cardíacos
acelerados. A espera tem o poder de fazer sua pescaria ou seu mergulho
contemplativo ser o mais produtivo possível e essa técnica deve ser executada
com maestria.

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Todos os treinos de apnéia no seco, o controle da
ansiedade, treinos de apnéia hipopressiva, treinos
de apnéia estática e dinâmica são pra aperfeiçoar
principalmente essa técnica. O mergulhador sabe
que se fizer uma espera bem feita a chance de
algum ser aquático se aproximar é enorme. Os
erros mais comuns que o mergulhador comete são:
movimentar constantemente a cabeça de um lado
pro outro, se posicionar de forma errada e deixar o
peixe o reconhecer de longe, se movimentar
durante a espera e principalmente pensar somente
no peixe. Se existe um momento em que você
precisa se concentrar em bons pensamentos e
relaxar o máximo possível é agora.

É agora que todas as técnicas de controle da


ansiedade devem ser utilizadas pra maximizar o seu
tempo de fundo e atrair o peixe até você. Tudo
começa na chegada ao piso que deve ser feita de
forma muito sutil. Faltando alguns metros pra se
aproximar do fundo o mergulhador já começa a se
posicionar de forma horizontal e isso vai possibilitar
que ele desacelere literalmente e já encontre um
lugar ideal pra se esconder. Isso mesmo, se
esconder.

Todo bom caçador sabe se esconder da caça e isso


o fará passar despercebido por não entender o que
realmente é aquilo ali no fundo. A vida marinha
acontece em câmera lenta e isso é o diferencial de
um bom mergulhador. Agir conforme a vida
marinha em câmera lenta.

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Após todo o processo de ajuste, correções e aperfeiçoamento o mergulhador
consegue em fim ter um bom tempo de fundo. Mas nem toda pescaria e feito
utilizando a técnica da espera. Muitas vezes é necessário realizar uma varredura no
fundo atrás do peixe que estão entocados como, por exemplo, a garoupa ou o jaú
em água doce. Certas espécies de peixes dificilmente vão se aproximar do
mergulhador durante uma espera. Eles têm o hábito de morarem entocados e isso
dificulta serem encontrados, como peixes de passagens, pois o habito é
territorialista.

Surge então a necessidade de o mergulhador ir até esse peixe realizando uma


técnica chamada folha seca, que nada mais é que uma incursão no piso até uma
toca. Comumente o mergulhador utiliza as pernas para se deslocar no fundo e isso é
normal, pois quem vai impulsionar o corpo é exatamente as nadadeiras com palas
longas. Em minha jornada de pesca, os rios do estado de Goiás e Tocantins foram
minha faculdade.

Aprendi a decifrar o ambiente em que mergulhava para entender os melhores


pontos e aumentar à chance de encontrar peixes de couro, na época que ainda era
permitido a captura do jaú, por exemplo.

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Eu notava que tudo ia muito bem até eu chegar
ao fundo para procurar a toca do jaú.
Geralmente os mergulhos para encontrar os
jaús são bem mais profundos que para peixes
de passagem e ao chegar ao fundo eu perdiam
muito a minha apnéia ao deslocar de forma
errada. Foi então que descobri uma técnica que
ajudou muito meu desempenho durante as
pescaria de peixes de fundo. Ao fazer a incursão
eu deixei de utilizar as pernas para deslocar e
passei a utilizar apenas uma mão.

Isso melhorou de forma absurda minha apneia


para caça desses peixes. Se considerarmos que
duas pernas gastam muito mais oxigênio que
uma mão e braço podemos ver o quanto de
oxigênio podemos economizar ao deixar de
bater perna. Com o passar do tempo eu soube
que isso já era utilizado por vários outros
pescadores subaquáticos ao redor do mundo.

A dica é utilizar a mão pra deslocar ao invés de


duas pernas. A economia de oxigênio, a
aquacidade e até mesmo a destreza do
mergulho vai ser melhorada. Essa somatória de
boas coisas traz benefícios e te auxiliando em
seus mergulhos.

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É sempre bom ressaltar a importante de aproveitar e dar crédito aos mínimos
detalhes durante o mergulho. Se todo mergulhador desse uma atenção
especial a esses fatores com certeza teríamos uma geração de mergulhadores
com muito mais técnica que a atual. Peca-se muito ao ir pra água sem objetivo
e o brasileiro gosta dessa frase que diz que “está pra o que der e vier”. Estou
querendo dizer que ter objetivos traçados e bem mentalizados faz do
mergulhador experiente um ser diferenciado. O fato de um mergulho vago não
ter sido aproveitado não te dá o direito de voltar para a superfície de qualquer
jeito. E qual é esse “de qualquer jeito”? Quando o mergulhador não tem o
critério de ter um retorno silencioso e acaba retornando batendo a arma em
pedras, corais, galhadas, deixando a nadadeira levantar muita suspensão ou até
mesmo tocar o chão fazendo um barulho enorme que fará o peixe entrar em
um estado de alerta no mesmo momento.

E os problemas não param por aqui, tem ainda a parte mais especial que é
quando o mergulhador não consegue ter um bom trabalho de recuperação por
conta do retorno mal feito. Outro grande problema é ultrapassar o limite do
tempo de fundo e retornar já em estado de desespero.

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Um grande mergulhador amigo meu teve um
sério problema por deixar que o seu mergulho
sempre chegasse ao extremo. Isso o fez sofrer
um barotrauma pulmonar por segurar
espasmos múltiplos durante a sua espera.
Guarde a sete chaves esse segredo que vou te
passar, pois é de extrema importância que isso
seja levado a serio. Utilize apenas 60% do seu
nível total de apnéia.

Faça seus mergulhos deixando sempre um


coeficiente de segurança e isso irão te
beneficiar muito ao decorrer do tempo. Aquele
mergulhador que utiliza essa técnica consegue
fazer um trabalho de recuperação muito mais
perfeito porque os níveis de dióxido de
carbono e oxigênio são estabilizados com
muito mais qualidade e a retomada pra um
próximo mergulho é bem mais rápida mesmo
respeitando os limites de tempo na superfície e
descanso.

Você só colherá benefícios utilizando essa


técnica ao decorrer de seus mergulhos.

Licenciado para Alan Alencar Dias de Carvalho - - Protegido por Nutror.com


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