Sunteți pe pagina 1din 218

É * í

JULES M ONNEROT
i, .V

*
1'

de la
M it o lo gías po lít ic as d e l siglo X X
Marxistas-Ieninistas y fascistas
L a nuev a estrategia rev olucionaria

■ Tom o I

W ITO R IA L U N IVE RSITARIA DE BUENOS AIRES

d ■ ··;' ' ·
ÍNDICE

A) REVOLUCIÓN E HISTORIA COMPARADA … 229

1. Las tres fases de la revolución … 229

2. Aceleración no controlada de la circulación de las elites … 270

3. Heterogeneidad del mito y del hecho revolucionarios … 279

4. La ilusión escatológica y la ilusión escéptica … 294

5. Quiebra de la oligarquía … 312

6. Del orden al orden, o la circularidad del proceso revolucionario


… 348

B) REVOLUCIÓN Y MITOLOGÍA COMPARADA … 359

1. El milenio sobre la tierra y los terrores de la historia … 359

2. El acontecimiento que divide los tiempos … 385

3. La esperanza catastrófica … 412

4. El redentor por el pensamiento y el redentor por la espada …


432
■A) REVOLUCION E HIST OR IA‘ COMPARADA

.· t ·; .

pLAS T R E S F A S E S .P E L A R E V O L U C I O N

E n e l transc urso de lo s 'siglos X I X y X X , Ia.pafeJv .a_


.«R e v o luc ió n » li a sido extensam ente ut iliz ada,..P o r ana­
lo gía, e l e m ple o del v o c ablo e n cuestió n habido d ifun ­
diéndose a m edida, q ue se d iluía su v e rd ad e ro se ntido ,
hast a pl punto de que un anuncio p ublic it ario c ualq uie ­
ra, com o p o r ejem plo, e l siguiente : « L o s so m bre ro s X
constituyen ún a v e rdade ra re v o luc ió n eñ e l t o c ado d e '
la m uje r», signific a .única y e xclusiv am ente que se t rat a
de so m bre ro s fe m e nino s-
. Conviene, pues, a nuestro pro p ó sit o el de t e rm inar,
siquie ra sea p o r un instante, lo s difere ntes se nt ido s de
la .palabra «re v o luc ió n », lim itándo lés a tre s co nce pcio ­
nes principales. E l o rde n de e num e rac ió n n o rev ista"
im portancia alguna.
, P rim e r sentido: l a re v o luc ió n in dust rial de lo s si­
g lo s X I X y X X , o la re v o luc ió n agríc o la q ue hiz o p a­
sar durante la pre hist o ria a un ■ determ inado .núm e­
ro 'dúrúgrupac io ne s-hum anas d e ’· lo s t rabajo s' _de re-,
c o l w t í p n 'x i o s ;de la agric ult ura pro piam e nte d ic h a..
La.aparic ió n de estas prácticas n ue v as't ie ne c o m o con­
secuencia un com iéf&iT &bsoluto, un ó am bio . .radical en
la condición m aterial de í h o m bre . L a t ransfo rm ac ió n
de l género de v ida, v inculada a.e st a m e tam o rfo sis téc- ■
230 JULES M O N N ERO T

nic a es tan c o m ple ta que e l té rm ino rev olución, h a de


entenderse lite ralm e nte : d i se ntido de i-m ism o -n o -e s
o t ro que e l paso a -u n a sit uac ió n to talm ente n ue v a y -
.opuesta. L a re v o luc ió n agríc o la prim e ro y despué s la
re v o luc ió n indust rial v ieneti' a se r lo s p asaje s d e un
re inado hist ó ric o a o t ro distinto, es de c ir, lo s c am bio s
c ualit ativ o s so bre v enido s e n la fo rm a e ú q ue e l h o m -'
bre h abit a e l planeta. T anto e n uno c o m o e n o t ro caso,
t re s m utaciones se pre se nt an sim ultáneam ente, com o
si se tratase de las tres c aras de un m ism o po lie d ro :
una mu tación _de la técnica, un a m utac ió n de.-la. econo­
m ía, un c am bio de género de v id a. L a c o ndic ió n hum a­
na se ha? visto. asi .m o dific ada e n sus div e rsas fase s.' ·
Segundo sentido d e la p alabra «re v o luc ió n »: un a
m utación d e l psiqulsm o hum ano , e s dec ir, aq ue lla a la
que nos re tro trae n las no c iones, un po c o abstrac tas,
m ás no p o r eso despro v istas de signific ado . E l hombre
antiguo, el hombre cristiano. Est a v ez se t rat a de c am -.,
bio s c ualific at iv o s que, en prin c ipjq ^pue de n se r lo c ali­
z ados po r la c o m parac ió n de do s épocas difere ntes de
una m ism a lín e a o raz a hum ana, correspo ndientes a dos
m om entos perfectam ente determ inado s*de la h ist o ria.
P o r e je m plo , cinco siglo s antes de la e ra c rist iana y cin-·.·*
co siglo s después, o tam bié n p ue de o bse rv arse este cam·*
bio analiz ando las difere ncias psíquic as de lo s bab$ y -.,
tantes de un a m ism a re gió n : L o m bard fa o la
F ranc ia, p o r e je m plo , e n las do s m encionadas vépbcás *- ■
-históricas. Pue de dec irse que e n e l p rim e r.sentido“ de
la-p a labra «R e v o luc ió n », se t rat a de unk transforitrap '
c ió n o bje t iv a y en é l se gundo de un a transfo rm ac ió n
subje t iv a.' a ■* . . · ■ * ' --- ‘ - i .... \
T e rc e r sentido de la p alabra «re v o luc ió n «/ I a R e ^
v o luc ió n ingle sa del siglo X V I I ; la R ev o lució n fran c e sa,
del siglo X V I I I , la R ev o lució n rusa-d e l. siglo X X . Se
t rat a en estos casos de ún c am bio v io lentó, -a prim e ra
S O C IO LO G IA D B I A R E V O LU C IO N 231

’ viste radical, y. completo, de régimen políticos-cambio


poético que parece ser la expresión.de cambios, iinjis
profundos (éu esté "aspecto, los ’, obseryadqres de las
más variadas tendencias muestran íráa m a imamiiii-
dad). Se .trata efectiyaméiiie^de 'cambíós a lqs que se
les desidia glo b alineóte con él nombré dé'cambios so­
ciales.,· ■ 1 *i Í. . . . . :·.
L o s cam bio s .sociales m ás'pat e n t e s so n aq ue llo s q ue
se pro duc e n en la. d ist ri b u c i ó n d e la r i q u e ^ r í o f f i é m o s
c o m o·,ejem plo de e llo lo s de só rde ne s deV sigip'X Í/7,’
estrecham ente v inculados a la R e f o rm a ^ lU e m k m a j y
la R ev o lució n ingle sa de l siglo X V I Í . y e an o s’c ó m o d o s
bie ne s de lo s m onasterio s y d e l c le ro se c ular p a s a n *
m ano s de la noblez a, del prín c ipe q bie n so n c e dido s
, p o r esté últ im o a lo s p ar^c ulare s. V e am o s ah o ra lo q ue
sucede con la R ev o lució n fran c e sa d e l sig lo X y i I L j o s
bie ne s d e l clero y lo s de lo s 'n o b le s e m igrado s..so n
v endido s p o r decisión del .po de r p úblic ó j ah o ra «re v o ­
luc io n ario », a todos aque llo s p art ic ulare s que,; p o r lo
general, pertenecen al t e rc e r e st ado . / , .
T o do e llo se traduc e en un desplaz am ie nto de.’ la
rique z a, de l po de r, y en lo s do s c aso s c it ado s, d e .la
pro pie dad. L a re v o luc ió n po lític a,, e st é c am bio de n o m ­
bre de lo s depo sitario s y de lo s due ño s de l p o d e r p ú­
blic o , perm ite,· ase gura y sig n ific a u n a t ran sfo rm ac ió n
q ue no se lim it a, en abso lut o , a l a e sfe ra d e l'p e rso n al ■
gubernam e ntal y de l aparat o d e l Est ado ,, sino , q üé 'p d r-
' e l c o ntrario ^interesa cada v e z .m ás a t o dá.p c ^ i t ó d a la
so c ie dad.’ ..·:: ^ . .. . *
vHáy,;.adeÉ£iás, en este últ im o 'c áso , c am bio s, e n la f q r- .
m a ^ ^ ppdejt;. E l p o d e r p ú b ljc p ’eri F ran c iáT T ó bré ¿ pdo
:é h ^ J B d a d ^ e d i a y en la prím é ra p árt e de l ^ t í g u o R ¿ ·
■ gimen, baj^á' estado estrecham ente v in c ulad o a la p ro -
pie dad de l a t ie rra.'A p art ir d e í ¿ e sarró Uo dé I á hayejga;
ción, en é l transcurso dé lo s siglo s. X V y X W , c ó m o
232 JÜ tB S M O N N B R 0T

' consecuencia-de lo s gran de s descubrim ientos y de lo s


) grande s inv entos, nuev as profesiones dominantes v an a
' hac e r su aparición/ extendiendo c o nsiderablem ente su
' ám bito de accióil a costa de las fúnc io ne s hastá'éntonces
desem p^ñádas p o r lo s dos jprim eros estam entos (e l e le ·
r o y l a no ble z a) e lp riirie ro e studia, re z a y .adm inistra, la
se gim dague rre a.'Esta'snuev as'OCupac io ne s dom inantes
¿ o spn~otras que las comerciates Q.os arm ado re s de bu­
ques p o d rán 'im p o rt ar o ro y rique z as 'de; o t ro s-paíse s),
r las económicas (la riq ue z a c o nse guida a trav és de l co-
’ m e rcio v a a se r em pleada en la c reación de nuev as em­
pre sas industriale s),· y las profesiones de carácter ad-
' ministrativo y juridico} func io ne s éstas c ada v ez m ás
, am plias y com plejas en raz ó n -de .las nuev as e sfe ras en
. las que. han de aplic arse la adm inistració n y la ley . Se
t y at abad e re so lv e r lo s ard uo s pro ble m as fisc ale s y ju ­
rídic o s planteado s p o r las nuev as fo rm as que ib a a d -.
quirie ndo la riq ue z a y e l im pac to que e stas nov edades
v an a c ausar e n la so ciedad. L as n ue v as'o c upac io ne s
dom inantes e n F ranc ia se h allaban p o r lo ge ne ral en
¿ nanos de l te rc er estado. L a resistencia opuesta p o r las
o ligarquías que detentan e l p o d e r b la llam ada «v isc o - ■
sidád d é la s clases dirige nt e s» h abía blo q ue ad o lit e ral-
. m eqte-Ios-m ecanism os de circ ulac ió n de las élites qué
", .hasta .entonces habían seguido func io nando : lo s enno-
.blecim ientos p o r la r i á m ilit ar o p ó r l á sim plé n dq uisi-
c ió n de un tít ulo n o biliario . L as ó lig arq uías a Iarsazón
dom inantes c ie rran sus filas y obtienen; H e L p i ^ V I la
re nunc ia a la re fo rm a nec esaria de lo s' parlam e nto s, y"-
, q ue e r i ja p ara se ^o fic ial lá p rue ba dé lo s cúatío/cuarte-
íes deno ble m .jSe irié jant e situació n rio .¡dejaba'a aqué llo s
que p o r prim e ra v e z h abialo g c ^o ~ác c e d é r a la riq ue z a '
y á l m ándo , "y qué teñían e n 'su s m aüó s im bs bienes
c ad á'v e T m ás co nside rable s, o t ra salida q ue .la de cam -
' b i a r l a fo rm a d é l Estado.. E s po sible que IV m o ñ arq uía
• \ ■ j
‘ - S O C IO LO G IA D E L A RE V O LU C IO N 233

hubie ra po dido ponerse al fre nt e d e l c am bio , y a que la


R ev o lució n franc esa te ndía a instituc io naliz ar un cam ­
bio re aj-E g-fe s ocupaciones dom inantes. Est a c arac te ­
ríst ic a p ro p ia de to das la s re v o luc io ne s c o m prendidas
en e l te rc er sentido dado a la'p a la bra «re v o luc ió n », apa-
re ce m ás d a ra que en ninguna Ótrá p art e en la R ev o lu­
c ió n francesa.JLas c risis fin anc ie ras q ue constituy eron
e l pre ludio d e la m ism a se~Hebi5n~eü re alidad a l hecho
d g -q u e é l p o de r públic o n o dispo nía d e un s i s t e m a r e ;.·
contabilidad sim ilar al que lle v aban lo s m iem b ros m m .v
p etentes del te rc er estado, de h abe r sido hábilm e nt e se­
leccionados p o r e l p o d e r públic o . En' este sentido,
L uis X I V se lanz ó a lle v ar a c abo tina expe rie ncia q ue
dio resultado s ciertam ente po sit iv o s, si bie n dic ha exne-
rie n c ia^e v io inte rrum pida antes de fin aliz ar su re inado
y e l siglo X V I I I re gist ra’div e rsas o fe nsiv as p o r p art e de
lo s priv ile giado s, a fin de e v it ar e l re t o m o , instigado p o r
la realez a, a sem ejante p o lít ic a, c o sa que nó 'habrían. de
co nse guir é li la. pie dida d e sus deseos. E n t e o ría, un
p ro ble m a dC^qrculación de las éü t e s > ue de re c ibir una .
so lución que no se a pre c isam e nte la re v o luc io naria.
B ast aría para e ílo (se t rat a e n t al c aso de condiciones
ide ale s y teóricas, c o m o e n un. m o de lo de econom ía
p ura), con_qufi_cLpo der p ú blic o .conQCiegütogJfegiores
que entran en jue go e n e l p ro ble m a y e l se ntido e n el
que h allar su solución, ado pt ando a tie m po las m e didas
o portunas a t al fin y dispo nie ndo de la fue rz a o auto ri­
d ad sut ic ie nt e spara hac e rlas aplic ar. Vem os asi que son
pre cisas div e rsas condicio nes, ,que c ad a una de e llas e s
de d ifíc il re aliz ac ió n y q ue ,1a re aliz ac ió n sim ultáne a de
to das estas'condicio nes e s m ás que im pro bable , y a que
siem pre existe la p o sibilid ad de que f alt e tina c ondició n
necesaria. Pue de v e rse c laro lo q ue de be hac e rse e n ­
c ada caso y -no tener e l-p o d e r p ara lle v arlo a c abo .
Con L uis X V I e n F ranc ia, e l c entro -del po de r; e l re y , .
234 JU LE S M O N N E S O T

parece hallarse pre so de incertidum bre. Pue de dec irse


que lo s tiém pos m o de rno s ponen en ev idencia, c ad a
v ez con m ás fue rz a, este círculo fámnsn del pnder L o s
pro ble m as que plant e a é l p o de r han lle gado a ad q uirir
una c o m ple jidad y d ific ult ad tales que se necesita un
alt o g rad ó de e fic ac ia y de. com petencia p ara re so lv e r­
los. Adm itam o s que el re y tiene e l po de r: un aparat o
de Estado centraliz ado y firm e en sus m anos, dispuesto
a e je c utar las ó rde nes que se 'le encom ienden de un a
m anera ade c uada y conveniente. Se rá pre c iso que llam e
a lo s especialistas, y a que n o pue de sabe rlo to do , m ás
exactam ente,; nada pue de sabe r de una m ane ra de t alla­
da y pre cisa’, necesitando e l concurso de las pe rso nas
m ás com petentes e n c ada caso. A h o ra-bjen, la situación
histó ric a, que e s d e las que «jam ás se re peSrárc d o s
veces»,^exige~de]rT? ey un a g ran c ap ac id á3 d e disc e m i-
m iento e n .la e lecció n d e las personas' de q ue hay a d e
ro de arse . E s p re c iso i r a busc arlas allí do nde se en­
cuentren. La m isió n de l re y es la más- d ifíc il, com pa­
rable a la de l h o m bre que e n nuestro s días, c o lo c ado al
fíe n t e de una g ran em presa industrial, sabrá sit uar
frente a fíe nt e , a niv el supe rio r, a lo s especialistas y a
las tareas que a lo s m ism os se encom ienden, .que sabe
e le gir e ntre lo s div e rso s pro gram as po sible s .en c ada
caso y una vez hecho esto indica las perso nas que hay an
.de realiz arlo s./Cuando la c irc ulac ió n de las é lites n o .se
lle v a a c abo e n la m e dida adecuada, se e fectúa a rit m o
lento, o no se e fe túa en abso lut o , se rá .necesario q ue .el
je fe (y .en este caso ,to m am o s com o m odelo m ás sim ple
e l de la m o n arq uía), sepa e stablec er en c ada m om ento,
de un lad o los* fac to res causantes de j a detención p,de la
lentitud de l rit m o , y .d e .otro a qué. m édico o .especialis-
. t a (o si se pre fie re , de c iberné tic o ), h a de acudirse p ara
re so lv e r e l pro ble m a plante ado . D e tpdo e llo j$e deduce
— y es precisam ente p o r d i o po r lo que he m o s. h ablado
S O C IO LO G IA DE L A RE V O LU C IO N 235 '

y a de l c irc ulo v ic io so de l po de r— la siguie nt e situa­


c ió n; supo ngam os que el p o d e r es o t o rgado a l a p e r s o -'
n a del re y ;.e nt o nc e sha de tratarse de un in d iv id uo m ás ■■· ■
bie n fue ra de lo com ún p ara p o d e r d e c id ir.q uié n hay a
■ de se r la pe rso na e n quien de le gar dic ho poder.· E s este
ciertam ente uno dé lo s puntos .d é bile s; d e .la fó rm ula
po lít ic a m o nárquica. L o s ciudadano s ■ h an d e >sabe r
aco m o darse a su rey , ya. que bast aría co n que ,e ligie ran
a un re y dotado .de unos m edios intelectuales^m ás. bie n
lim itado s y que se v ie ra,e nfre nt ado cpp.(¿ jj|iá? situación
hist ó ric a que e xigie ra la s c ualidades .-c o ntrarias .para
que entonces se die ran las dos condiciones p rin c ipale s
p ara e l e stallido d e ’ la c risis re v o luc io naria. E n la si­
tuac ió n franc e sa de lo s’ año s 1780 h abría, sid o .p re c iso
q ue e l p ro p io re y apo y ase a un p rim e r' n ñ n ist ro lo
suficientem ente fue rt e p ara p ro po ne r u n á're f o rm a d e l
pre supue st o p ara un pe río do de v a rio s años,, l a c uál
lle v ase im plícita. la re fo rm a .fiscal, la . x e fo rm a de las .
finanz as, de la-e c o no m ía, de la adm inist rac ió n, d e la
legislac ió n, y d e la enseñanza. .H ubie ra sido ade m ás
nec esario e l que dicho M inistro fue ra lo suficientem en­
t e h ábil p ara conv ocar la representación n ac io n al (lo s
Est ado s Generales a lo s que e ra pre c iso instituc io nali­
z ar, indicando la de bida pe rio dic idad en sus re unio ne s),
haciendo que e sta representación nac io nal ap ro base y
rat ific ase después- la re fo rm a de l .presupuesto , la re ­
fo rm a del· Parlam ento , creando al p ar.un a n ue v a o rga­
niz ació n adm inistrativ a y una nuev a ..organización m i­
lit ar, etc.' Co nc e bir la -hipótesis .de .un re y .que,, a l con­
t rario de lo que fue e hiz o L uis X V I , se h ubie se v ist o
ado rnado de las c ualidades m encionadas, ñ o e s o t ra
c o sa.q iie -e n t re garse a u n .ejercicio d e c o m po sic ió n e n
un tiem po irre al,-y a que tales e je rc ic io s so n út ile s p ara
abarc ar, a contrario, una situació n re al. A sí, pue s, al no
e xist ir un re y con las citadas condiciones,-ni c o n t ar p o r
236 JULES MONNEROT v
• · '
o t ra part e con lo s m e dio s nec esario s p ara lle v ar ade­
lan t e tales re fo rm as, las fue rz as q ué se h allaban dis­
pe rsas en la so ciedad y -q ue n o e st aban re presentadas
e n 'é l Est ado o q ue lo e staban de un a m ane ra insufi­
ciente y m ás bie n m al, se lanz aro n a la a c c ió n a la s
sociedades dé libre pe nsado re s, lo s ho m bre s de la Curia,
pasantes, ho m bre s de plum a,-q ue re iv indic an l a « f i lo ­
so fía de las luc e s» se unen para* re c o ge r las q ue jas de
lo s «c ah ie rs* de lo s Estado s Generale s, l o . que e ra
necesario, así c o m o to do s aque llo s q ue tienen necesi­
d ad de c o ntar co n uno s representantes y po rtav o ce s
q ue defie ndan sus intereses. Vem os e n e ste m ov im iento
- re fo rm ist a a lo s m ie m bro s de l d e ro b a jó y m edio, a
lo s auxiliare s que ocupan lo s escalones in fe rio re s de la
A dm inistració n jud ic ial, a lo s pro c urado re s, abo gado s,
a lo s ho m bre s de le t ras y a lo s p e rio dist as (entonces
com enzaban su fun d ó n ), to do s e llo s pertenecientes a l'
t e rc e r Estado , que h an re c ibido un a fo rm ac ió n hum a­
n ist a; v em os asim ism o a m édico s, a ho m bre s de las
finanz as y a lo s espec ulado re s que. .se pre se ntan com o
po rtav o ce s del pue blo interesado e n las re fo rm as y
co n e l deseo de q ue éstas se llev e n a efecto lo antes
po sible . Y p o r e l hecho m ism o de q ue e l p o d e r públic o
no dirige este m ov im iento, éste se v ue lv e c o ntra aque l
y suscita p o r su p art e las consiguientes reacciones. L o
q ue se hac e bajo un a m o narquía sin que é stá lo hay a
o rde nado v a a p o n e r e n t e la de ju i d o la aut o ridad de
dic ha m o narquía. T o d o s e ^ p sarm Ua, p n é ^ o m o -s L l a
so c igdatLe nte ra.se i ^ lv i e sé ¿ € H t t ra = d = B s t a d ^ ^ ^ ^ S a .
Suerte se lle g a a T a situación revoliLcionánal E l p o d e r s
p'fibhT O^nflJtjaaJom adouJas-jm edidasT -nécesariasi-Para j
e v it ar t al estado de c o sasT tampnnn ha intentado, b si j
l oT iâ~Eêcho no~Ea po dido contener, a d i r c o n ¿1 em pleo.
dé jfae raáré ^ o v i m i e n t a que se h a pue sto e n m ar­
cha, y h a frac asado e n é l em peño de c o nse rv ar el
S O C IO LO G IA DE L A RE V O LU C IO N 237

statu^uo, raz ó n p o r la c ual las fue rz as q ue asp iran al


ram bio ac F uañ en o rde n disp e rso ,1 o ^ n ^ a -M "gar~g1a~
llam ada e fe rv escencia rev oíuci6nana7~Al "pro pio tiem po*"
qué* l ^ a u t ^ d a ^ ^ i ^ t i C c o rno lparaliz ada. losLUifé re n - ?
. tes Srsucesiv os.ininistros se o po ne n c o n todag^ sus fue r-
z a§ ^7 alflÓ p c iÓ n j4 é 3 I^jn e d id as nec e sarias y _se.contra-
dicen entre s í ;s ú s concepciones d e l-p uin d o so n díst in-
tas y entro e llo s Hay s m a s disc ie pam aas á l p a r q u e u n á
v isió n distinta de la re alidad. Ñ o so lam ente h ay con-·
flic t o entre las auto ridade s y lo s div erso s~'^féT olügió [
n árió s»r sino~ taniHi^P-jentre lo s re v o luc io nario s entreT
sí. Est a pluralidad sim ult án e T de 'c o n fljc t o s pro duc e iiñ;
^aflo.iam igsto,.Jin.-deseqilUibno g e ne ral de l e ngranaje v·
de ldsT ne c am sm o s^ó c ialé s. E st o sm e c anism o s sociales/·
qué hasta entonces h abían perm anecido inm o v iliz ado ?
o sim plem ente inm óv iles, al no se ntirse m ante nido s en
sus respectiv os puestos, ·com ienzan a-m o v iliz arse . H ay ,
pue s, una c risis de ré gim e n e n e l se ntido m ás am plio de
la palabra? poder ·ññ‘"’asiimft--yn.^-ft-.«m-aciitw<»--ftrT-la·
^medida necésarjarlas funciones p™pias^.y
de~55tá manera, esferas ~He acción cada vez más extern
"=sas~tfscauan ífóÍS5'5&tnente a su autoridad v se convier­
ten por este niism ojiechoen fuentes de nuevos y más
serios- conflictos. A m o existir un verdadero poder su­
premo -y-con-ia débi'da _autoridad,-Ios^desórdeneg^se
{ transmiten-progresivamente y p or-doquier-y -este pro-
ceso adquiere carácter -de epídemia·~~É1 poder · no se
siente" ya con fuerzas suficientes para contener a los
elementos hostiles-al mismo, los cuales no solamente
tienen unos objetivos distintos, sino que a menudo cho-
/ .can entre sí, intentando por todos los medios adueñarse
, del poder o desposeer de sus cargos a las pérsonas que
-■ ‘ actualmente los .ocupan. Las cosas han llegado a este
punto por la sencilla razón de que. las fuerzas más sus­
ceptibles de la ’acción, o bien hán perdido- toda espe-
>··>· ' r ■
■\?‘ c■■ 'r-v * i
ít Á * , .v
238 JOLES M O N N E RO T

ranz a de que e l p o d e rat je n d a.a.sus.d e se o s, o bie n q ue


estim an que ha'Jlé gado e l m om ento de ;ac t ¿ m fp o r su
p ro pia cuenta. E n e í escenario n o I it i c o ^ -so e id F ap á i^
cen jdeas~im e v as y se m anifie stan a su v ez nue v as
am h ic io n ^.ju e s t a S 'a l día y a m e n uc io le v e lad asa.' lo s
p ro pio s autores p o r la no v e dad m ism a de la situació n.
Estas fuerz as,-que de u n ajn an e ra c a d a V ez .m ás c la ra y
o st e psibíe lít ac an a l Estado , inte nsific an J a efervescen­
cia "y e llo -d ac o m o re sultado lo siguiente: lo T p o íít ic o s,
o lo s aprendices de p o lít ic o s-q ue , .frente ..al-po derLpú-
blic o .se .lan z an .a -l a - acción, y afro nt an la^jiue v á si­
tuación, .incitan~al—aetivisniCL-a ias capas in fe rio re s
déT la po blac ió n. Xa descom presión y ^ a übe ráciOn de
e ne rgiás^sF Iransm it e n progresiv am ente! En. la Co ns-*
tituyente. com ienzan a destacar lo s no m bre s d e j M i -'
fabe au, Sieyes, R obespieifre, si bie n so bre Un fo n do
nuev o· yám en'áiK m te, que nó e s o t ro que el de las .m ar-
chas de l po pulacho so bre V e rsalle s y e l-d e la toma^de~~
la Bast illa p o rp art e ^e J o iT am o t in ad o s. Ló s~é sífafé g^s—
de Ja Asamblea no iian m edido bien las consecuencias
de estos acto s re v o luc io nario s, aunque se apro v e che n de
e llo s y sepan ut iliz arlo s a.su fav o r. A parjdr de un iñ o -
m ento dado, to do se _de sarro lla-c o m o .si l a e K rervesí
i
cía rey Siucloñaria -t u v ie ra"? n a^ie y e s^ áe iid o
Utiliz ada p o r algunos e st rateg as revolneirm arinfi cont ra
otros· t ác t ic o sn c v o luc io n ap o s^Est o s dirigentes- d e l i t o
prim e ra-faó ra_sahenj^ S z a r j3 s _ r n a j;a 'c 3 1 ^ r i je la s · e n
la dire cc ió n que m ás íes^ññSece-y -láihiattidblasf contra
lo s g rupo s, rev olucionarios contrarios^ Bl'frdq p ín ó d e
este pro c e so rev olucionario, al c abo dé :divfersás o sci­
lacio nes ::V'fluctuac io ne s.^qne riifeeren entre -sí según t
e l tipo de re v o lud ó n ^n o e s o t ro ¿me el é s^ h le rip ie iit o
de uri-üiifjmón do ftterté y^n3is3 a jd é -él -retor n o -a-i uia i]
le galidad constituciánal. ■ ctw a ínctgiiró fió n ? n » "■ r< !ur» f
e xe nta1de so bresaltos. Podem os disc e rnir v e rsio n e s'd i- 1
S Ó C IO LO C ÍÁ ÍJE LA RE V O LU C IO N . 239

fëréntes 3e 'éste modelo en la* Revolución inglesa del


siglo X V i l· ÿ feh la R ev o lució n. ..francesa d é lo s si:
gló s X V I I I jr X Í X . P o r lo qué 're spe c t a â la R e v o luc ió n
rusa, no sabe m o s si a l cabo de 'lo s se se nt a año s e l
réijim én de ' fué rz á dom inante e n la Un ió n So v ié t ic a v a
a d ar p asó o -n o a una le galidad co nstit ucio nal, c o sa
m ás qué im pro bable , ÿ a que e llo sup o n d ría-p o r p art e
de lo s dirigentes de l K re m lin :e l -re pudió -a la .p o lít ic a
expansiv a del com unism o, que aspira- a - l a do m ina­
c ió n m undial y quo suscita ‘ acciones .y :-contra-ac-
cionés, las ciiales p o r lo s com plejos que p ro v o c an e nt ré
lo s dirige nte s; tienden a m antener-uñ^-régim en só lid o y
fiiè rtè , T ál re pudio no tendría ne c esidad d e se r un a
e xplícita abjurac ió n,''sino qué bast aría-c o n ' q ue se t ra-
dujé se én hechos re ale s y tangibles, cósa p o c o fac t ible
éri re alidad. *
L a ^ r ^ ^ r i s l i c a n t o r ^ c e l e n c J ^de J o jrue jo ^ .t i t u v e '·
él ^a& o «?ev‘6lucionaiio» iiós vien&-da'da-porjáJlama-
/da lase de efervesc&jpia;-hay-actos de fuerza en los que
[ para el espectador, las masas desempañan un papel de
primer plano (jomadas revolucionarias, motines, etc;).
Parece, nüés'. oue es -prerisamenté esta masa .lá. que.
\ volcgtxdó-tódo-smpesó, líace uue cedan los obstáculos.
A rázóii por la cqa Ti ^ puéde hablarse de revolución,
i! cüándo^no exíste esta, fáse^e^iaEeivescehtaa ^
1!entusiastas y partisano s han h ablad o de la .lla m a d a
\j\.és'póhtdneidad dé las masas.' ■'■ ·: .. ■ .' ' .
os, 'ni ninguno de' los gru-

________________ <-c*
jpró pío T e s decir, IsT característica esencial -de la^x e V ó -
}lüciH5T ~EiL t m áp rim é ra'lg sé 4 asrfué t z ^so riT jíE e fá3 as.

trañj m ás tár*de se alian y p o r ült im b c ho cah é ntre sí.


240 JOLES m o n n e r o t

Sue le decirsé^ bue hay re v o luc ió n cuando estos con- í


flic t o s no so n arbit rado s p o r una constitución e sc rita
* o' ^ n s u e t i jdm áiia sino q ue ^ n o i ^ & ^ i r i r a r i Q^-Son ello's ■ f ■
■Iq s que"Ia"hacen saltar. . ‘ I
Ñ o pue de pfe v e e rse e l re sult ado d e estos .conflictos
o de éstas com binaciones p o r la se nc illa raz ón de que
existen unas fuerz as e n pre se nc ia que no se detienen n i
se detendrárT Hasta tántb~no veanT satisfechas sus^aspi-
rado ne sry rsüs.'de m andas en'_Ia m e d id a■ deseadaH m íe a
v ía p ara, que entren p o r lo s' cauces legale s e n arc ad o s
(aun q ue fue ran uno s n ue v o s). E l fin ;d e -la eferv escencia
e s él signo histó ric o indic ativ o de que tales~re m £dic a- /
c io ne s'han,sido c o né é didas-a-plena-satxsfácción. Otras,.,
p o r e l c o ntrario , ñ o ^ué le ñ ^e c iH ip J í m i s i n a ^ o g i d a , &
com o es e l caso dé lo s pequeño s artesanos, de lo s apre n- ™
dic es de la s ,corporaciones, los. sirv ientes y lac ay o s, las
m uje re s q ue constituy eron e l grue so de las «m asas» y
las m ultitudes re v o luc io narias 'desde 1789 h ast a e l fin al
de l Directo rio . Con la le y L e Chapelie r,.que h abría de
p o n e r fin al sistem a de las corporaciones, su. suert e ñ ó
hizo sino em peorar. N i uno só lo de estos grupo s “ pue­
d e afirm arse que n i uno só lo de lo s indiv iduos perte ­
necientes ' a lo s m ism os— lo g ró intro ducirse en ei ■
c írc ulo c e rrado d e la élite po lític a, de l personal g ube r­
nam ental de l que N ap o le ó n Bo napart e ,‘ P rim e rCó n$ ul
y m ás t ard e Em pe rado r, h abrá de e le g ir a sus’ séñado -
re s y a su pe rso nal adm inistrativ o . So n io s .sacerdotes,
lo s sem inaristas q ue h an c o lgado sus hábitóS.-dos le ­
gistas, escritores, pe rio dist as, no ble s riá n sf u ¿ ^ y ;o t ro s’
sectores, lo s que v an a c o nstit uir e i m at e rial°dé báse
d e l pe rso n al supe rio r n ap o le ó n ic o ^.]^ ^que^el
desplazam iento d e la p to p íe d ^ i^ - ^ ^ jjñ n ^ É g j¿ ^ : ...
precisam ente en lo s que e l derecho d é "p ^ p i^ ad ,v iié ly é
a.se r, durante un cierto tiem po, e l jüs utendi et ábu-
tendi, se hace casi exclusiy am entéíé ñ :be n e fic ia dé lo s
SO C IO LO G IA. D E L A D E V O LU C IO N . 241

elem entos finan c íe la y económ icam ente m ás fue rt e s


de l te rc er estado, lo s cuales han de c o nst it uir la
llam ada alt a burgue sía. T o d o e llo q uie re d e c ir que,
si bie n e s c ierto que las m asas d an e l c arác t e r «re v o -
.luc io n arío » a lñ rev o luc ió n (sin e llas n o h ay re v o luc ió n *
p o sible ), n q l o es m enos que, contrariam ente a lo que
ñ o s m uestra la im agen y í a pro pagand a re v o luc io na- v¿y¡- ;
rías, dich'as' lñ asas ñ o partic ipan, ,e n abso lut o e n T o s -
“Beneficios que de la m ism a pudie ran de riv arse. E st o es
así y ñ c fp üé d e 'se rd é o t ra fo im a. li ñ a m asa ¿ ó es o t ra
co sa que una aglo m e ració n m om entánea de ho m bre s-y
m uje re s: c uale squie ra q ue se a e l c arác t e r dec isiv o e n
aparie ncia de una inte rv enc ió n de e st a m asa (p o r e je m ­
p lo , la m ultitud que in v adió lo s salo nes de la Conv en­
ción el-10 de ago sto y m arc ó e l f i n "de la re ale z a), una
v ez que la m ism a se h alla físic am e nte agotada, lo cual
se pro duc é inev itablem ente a l c a b o 'd e unas h o ras o
días; cada uno de sus com ponentes Vue lv e a se r lo que
e ra en re alidad antes de l lev antam iento, v ue lv e a su
se r prim itiv o . En el p e río do de eferv escencia re v o lu­
cio naria, unos ho m bre s .cuy o ro st ro y cuy a h ist o ria
so n de so bra conocidos y que se' llam an R o be spie rre ,..
Lenin, T ro tskv , t om an en sus m anos las rie ndas d el
po de r, hablan e n*n o m bré ^ la s ^ rM sa srp ^ ^ t lé ñ C T T f,
.5 i^ ® ^ 3 d a d ó “ é ñ 'h ó 'c ó h £ uh d irse ^M iE U ^ f Ü i m ^ z que"
la e fe ire si^ c ia~ h alo m ifi3 c ry q ue n ó '-so n lie c e san as'n i
la movilización de las multitudes, ni la ecIosióñTdela
muthédumhr^e/aparecen én^arescenaTQtrgs~hoittbres,~a
yécesráüiique raramente, son .los misinos, s r K m 'ogffl·"
Modos, loscuales, al ¿ablar~en n óm b rele la5:Lngísas'Ío
Bacenen un lenguaje más:bien filo, en el lenguaje ofí-
ciáí^Estos hombres se U anmnííapoleón„o jStalin,_y-al
igual que sus predecesores,· tampoco se mezclan ni se
_______ 1______ · 1 * ____‘ - Til J__t

Si'·· ·
¿4-í.TU
■ kíf&lyV
( 242 JXJI.ES m o n n e r ò t

>*. ' " : ' ■


v o s .regím enes, tam poco se_.confunde c on las m asàs, a
làs que^m tt tíe í&n^io ialiúe nte m arg i n a d as.S é t ràt a de
gentes nuevas, que han sido sometidas a un fuerte en­
trenamiento administrativo y gubernamental y que
constituyen él llamado aparato oficial.. S in e m bargo ,
tales gentes n i so n de las m asas, n i han salido_de_cllas. \
xn~seco ntunden con_éllas. Las masas, bo r él c o nt rario , 12
í sónjorñiacíones mnfnp_ntiínea<; qtjp. CP f.n-rtKtUiiyew sAln j
l en las fases de e f e r v e >7_ e p i . >
'/ Posiblem ente uno dé las m ás grande s revoluciona^
río s, Lenin·; ha part ido de estas pro pie dade s negativ as
re ale s d e .las m asas para lle g ar a c o nce bir e l m e dio de
re m e diar precisam ente, lo que la m asa tenía d e nega­
tiv o . En su conocida o bra ¿ Qué h a de hacerse? L e nin
h a concebido al P art ido com unista. (1 ) com o un a gi­
gantesca organización, que se ría p ara las m asas lo que I
e l sistèm a nerv io so es p ara e l cuerpo hum anq. F re ud, I
a p e sar de l em pleo de un a te rm ino lo gía que se pre st a a
la confusión, ha o pue sto e l e jé rc ito y la Ig le sia a la
m asa, p o r eje m plo a la m uchedum bre que acude á.una
asam blea. E n lug ar de la re lación existente entre el
instigado r y la m ultitud, h ay entre la Igle sia y e l e jé r-
cito .un sistem a de relaciones: 1 ° institucionaliz adas,
es decir, pérraanentes, las cuales pro duc e n a su y é z y .
de m ane ra constante, unas acciones y unos actos
Unifo rm es; 2.°, un sistem a de c o ntro l e stratific ado , en
e l que cada escalón c o ntro la directam ente al escalón
in fe rio r: e s la je rarq uía que elev a el p o de r d e l je f e a
un niv el superio r. Si se consigue -la pro po rc ió n ó pti­
m a (2 ) en leí tocante a l núm ero de subo rdinado s con- -
t ro lado s efectivam ente p o r un supe rio r y si e l c o ntro l

(1) I e nd í; ¿Qué hacer? V. Jutas Mo nner o t : Sociologie du


Communishte, prim era parte, cap. ; 4 ; Za stmeture de 7armée.
(2) L, S. Pensose ¡ On the obfectiee Study of Croad Betia-
io w
S O C IO LO G IA DB L A «E V O L U C IO N 243

es realm ente .efectiv o, entonces e l je f e .dispo ndrá de e se ■


p o d e r q ue tan sólo confíete .la-organización. (E st a e s.
la dife re nc ia existente entre e l p o d e r totaK tarxp_del si­
g lo X X y e l antigao despo tism o fe ud al). ,/Lenin) 'a l
e st udiar la situació n plant e ada p o r M arx , há^im sígm a-
do una re v o luc ió n e n la que, a l-ig u al q ue su c e d ió 'c o n .
la R ev o lució n franc e sa, las «masas» o c uparían el pue s­
t o av anzado del escenario hist ó ric o . A h o ra bie n, .al
pretender. Hev ar a l a prác t ic a .,eLe squém a_tráz ado .;po r
M arx , se dio pe rfe c t a c u e n t ad e que t al pro y e c t o .e ra^
"punto m enos que im posible,, a m e no s que. se ¿oíase a
la masajie um especie de sistema nervioso: D e .esta
m ane ra se salla de lo instantáne o : c ada acc ió n de las
m asas'iría p re c e d id a1de un esquem a, se guido de lin a
re so lució n re lat iv a a las p o sibilid ad e s y o po rtunidade s
o fre cidas o que pudie ran c re arse p ara las sucesiv as ac­
ciones de la m ism a naturalez a.. Ciertam ente^ se t rat a .
e n este caso de un esquem a jac o bin o c uy o m o de lo se
encuentra y a e n la R e v o luc ió n fran c e sa,-y se gún l o que
de l m ism o podem os sabe r, h o h a sido c o nce bido p o r
un ho m bre so lo ; las difere ntes p art e s d e l m isino h a ''
salido progresiv am ente unas de o t ras. Sabid o e s que la
So cie dad de los Jacobinos t e nía nec e sidad de e nc o ntrar
delegados y c orrespo nsales en las distintas pro v inc ias
de F ranc ia y los que en las pro v inc ias sentían la m ism a
nec esidad ac aric iaban a su v ez e l deseó de e st able c e r
contacto c on P arís. E n la F ranc ia c at ó lic a h abía uñ m o ­
delo de je rarq uía presente en t o do s lo s e spírit us: la
Igle sia, la je rarq uía eclesiástica. L a R ev o lurió n franc e sa i
-.term inó p o r signific ar un p ro g re so déT Estad o m o d e rn o '
centralizado y -h ubo de at rav e sar un a c risis d e creci­
m ie nto de sdic ho Est ado. E n la R e v o luc ió n fran c e sa, j
lás~7ónn&ciones po pulare s p o r las que .se efectúa l a
m utación y a no, le so bre v iv en en absó lut o .· E a J aJEtevo-
lucían, rusa, p o r e í c o ntrario , e sta fo rm ac ió n ac t iv a.se
244 JU LES M O KN E RO T
ir t, *

institucionaliza, y de ahí la am big üe d ad 'd e l P art id o en


Iaré v o T uc ió n com unista y e n io s fenó m e no s fasc ist as,
q u e -so n un a ré plic a de la rnísm a. E l P art id o lle v a-c o n-
sigo lo s m edios adecuados p ara ut iliz ar la e ferv escen-
c!a~re v o Iúc ibnan a aT p a r q ue ,‘ p o r e l m ism o éxito de
su acción, paradó jic am e nte , tam bié n p a ra p o n e r fin a
la m ism a, lo cual no se traduce en e l le n g uaje de l o s .
f je fe s re v o luc io nario s, n i incluso en aq ue llo s que han
■ lle g ado a conv ertirse en Jefes de, Est ado , y n part ido
re v o luc io nario que ha resu ltado v ence d o r y se ha.ndne-'
■ ñado del· p o d e r n o es v a w T -párüdd re v o luc io n ario ; aún
-'cimacio sig a conserv ando su n o m bre de p art id o rev o-
! luc io nario se ha conv ertido , p o r la fue rz a de las d r -
' cuns t an d as ,~~en un part ido de o rde n. E st é o rde n, p o r
supuesto, n o es y a e lm ism o , m as no p o r e llo e l partido 1
h ast a entonces rev olucionario d e ja de Ser e l part ido
de l o rde n. - .
L o que nadie o sa constatar, y e n e ste aspecto bic et
mine, lap re sió n . com unista" es sum am ente fuerte,, es
q ue la efervescencia, que según las im ágenes dom inan­
tes' e n lo s m anuales de h ist o ria to talm ente tendencio­
so s, se c o nfunde con la rev olución, n o es sino un a fase
. d e l pro c e so rev o lucio nario . Cuando p ase e l p e rio d o ^le
e ferv escencia, es decir.' cuando sé diluy a y term in a ñ o r
f de sapare c e r; siem pre hay una denunc ia p o r p ait é de
\lo s ultra-re v o luc io nario s que acusan EÜios~.que eHós
c o nside im LJxaido^es_ com o causantes de t a l: situació n
paraliz ante . · ' '■
* E l mismo gpacéso-de-4lal^tanifentp;de'Ia' eférves-
cepcia~erisIehte-éB-las tres revolucfen^.:me^ o n a (iás
no puede deberse a d eca ii¿^ ió o fáh KJ de^mpBl^jr&-
volucióha rie^ m-^pariedelos áiriá^ites^e~lnsügadoresr
H a y q ue tener presente~qflé ia^etervesc^¿¡^^^iimvre
una fase, y que ciertos dispositiv55. cbmo por ejemplo
el.partido rev¿Íucimanó.-pueden servir' para^doimñar
S O C IO LO G IA D E LA RE V O LU C IO N 245

la " g , „ .Cuanto m ás éxito., histó ric o alc an-


,z a itiv o sr-tanto m ás y m e jo r lim it an la
fase . Sabido es que la e fe rv e sc enc ia .no e l d urad e ra. y

efervescencia- con J a re v o luc ió n e st á-abo c ado a nojpo-


cas decepción* ^.„ ap art e dé q ue a l hac e rlo así '
q ue la ide a d e t al suert e f o r- r
m ada es e rrónea y está m al concebida. E n este sentido,
la re v o luc ió n es necesariam ente iluso ria: d e sd e ^bn ais~,
m o m om ento en que e l 'p e rio d o de eferv escencia re.vn-
luc io naría comienza· a d e c a e d lo s i d í ra^rev olueiortarios
buscan p o r todos lo s in e d ig ¿ ñ -]ó s^aalo s^a>-lo s-t raid o -
r es, a lo s ct3pablés^y ~responsables de t al situació n. E l
caso de la re v o luc ió n n o s m ue stra c laram e n t é la d ife ­
re nc ia existente entre la ide o lo g ía y la so cio lo gía. P ara
la ide o lo gía, e n tanto q ue la ide a n ó h a -sido int e gral­
m ente realiz ada, no h ay 'sin o t raido re s,-de sapre nsiv o s,
«arist ó c rat as», etc. P ara lo so cio lo gía. Ja efervescencia.
e n las rev oluciones, es de c ir.· aq ue llo q ue las pe rso nas
q u e ^ a -jm ^ ü c i S ñ ^ c g á r J I a i n a m la re v o luc ió n, n o es
o t ra cosa que una fase, un momento que t í e n g j ^ f í n , .
cc o m c Ptígiie 'igt íalR laite un" com ieñzo.^Pa f a e ^d e ó lo g & i I
la re go luc ió n -n o -t ie ne u n f in nat ural, y a que ~m ue fe I
siem pre envenenada p o r lo s m alv ado s (3 ). Cuando se-, I

(3 ) P u ed e acha ca rse a M a o Ts e- Tu n g la Id e a d e qu e es n e­
ces a rio volver volu n ta ria m en te y d e. m a nera p eriód ica a u n a fa s e
d e efervescen cia coa el fió d e qu e los ob jetivos in icia les d e la
/ revolu ción mantenga n su p le n a . vigen cia . L a s d ep u ra cion es o p u r-
/ ga s p eriód ica s d e l p a r tid o b olch eviq u e ru so p a recen h a b er ten id o
I u n a fu n ción sim ila r. lija s , a l h a cerlo así, lo qu e M a o p on e en tela
í d e ju icio, al menos en u na m ed id a a d eterm in a r, s on los res u lta -
| d os ob ten ida s p or e l 1m od o d e pensa r ló g ico exp erim en ta l, a l
j m en os ven su va ria n te «o ccid en ta l!. L o qu e n os otros lla m a m os
«la s leccion es d e la exp erien cia ».
- U n a situ a ción nu eva d es cu b re p ers p ectiva s n u eva s : aparecen
:. . . la s consecu encias n o deseadas d e la s a ccion es volu n ta rla s . D e a h í
246 · TU LES M O N N E RO T

m e jánté estado de e sp írit u'c rist aliz a, da lug ar a :l a


fo rm ació n tie las sectas, tas precisam ente este tiecho
psic o ló gic o , es decir, la existencia de una c ate go rfe de
h om b res q u e s e fim w pnrtan rrvmn si rrp .yf.w n im p lfoli- g.
m ente é h l a etern idad d e l a eferv escencia J o q ue p ro -
po rc io na a- lüsm ó v iim e nt o s re v o luc io nario s e l c o m po ­
nente necesario sin e l c ual desapare ce rían o de sapare ­
cerán irrem ediablem ente, lo que n o q uie re de c ir que
las rev oluciones v ay an a- desapare ce r, pe ro tam poco lo
c o ntrarió ; L a .re alidad es que lo s ho m bre s han alim en­
tado sie m pre n o po c as ilusio ne s y que c o n e l t ransc úr- '
so de l tiem po tales ilusio ne s c am bian inev itablem ente.
L a fáseUte -e fe rv e sc encia, que c o n h art a frec ue nc ia
sue le ide ntific arse c o n la rev olución? no so bre v iv e -sino
cuando e l dehilitam iento-de^un o rdc fiT lle Jun -p o d e r o
de un sistem a h a alc anz ado su punto -álgid o . L a id e a
de aeontrádincifoi inte rna»~re süT ta bast ante .c ó m o da
p ara d e sc ribir tales situaciones. T om em os com o é je m - '
pío Xa I n glat e rra de l sig lo X V I I .
ticas llam an 'ál po de r a l re y de Esc o c ia Jacóbo, teó ric o
de la pionarqufa abso lut a. B n In glat e rra, e l sistem a
vigente Eaeenjtttr ■ el re y se sienta t ribut ario de l p arla­
m ento en lo s casos de un a declaración de g ue rra (hac e
falt a qué .solicite lo s correspo ndientes subsidio s, que
los im puestos, que n o tienen c arác ter perm anente,-sean
apro bado s p o r é l parlam e nto ; que e l e jé rc ito , que. ño
es perm anente, sea re c lut ado e n de bida fo rm a). E l

qu e pu ed en p a recer extra ñ a m en te aleja das, d e los ob jetivos in icía les .


S i in icia lm en te n os ha b ía m os h e d ió demasia das ilu s ion es a cerca
d e la d íicu lta d , es d ecir, s ob re la p os ib ilid a d d e In ten ta r algu nas
accion es, ¿n o será precis o m od ifica r nu estra a ctitu d ? S e ca e en ­
tonces en el dogm a tis m o, en e l lim ite' aiiti- experim en ta l. E s te d o g ­
m atismo, ¿pod rá s er tra n s m itid o a la s gen era cion es s igu ien tes?
L a exp erien cia en cu rso en riqu ecerá p rob a b lem en te a la s ociología
en el caso d e. qu e ésta o lo qu e la reem p la ce fu n cion a lm en te,
es ca p a z d é s ob revivir a la s gu erras qu e fom en te, con b u ena fe,
p or su pu esto, la Incom petencia.
S O C IO LO G IA D E L A R E V O LU C IO N 247

re y , y SÚ h ijo y sucesor, Carlo s I . so n p art ídflrfn g de·.


la lo li n a .más abso lut a y auto rit aria d e re lig ió n ; e l
■ 'añgbcaiusinft. A h o ra bie n, las fo ranas re lig io sas m ás
se c tarias y m ás .puritanas, tale s c o m o e l o re sbit e ria=.
nism o y e l congregacionalism o, va n d e sarro llán d o se
c ada v ez con m ás pujanz a, lo q ue o blig a a sit uar p o r
encim a de todo e l prim ado d e la c o ncie ncia in div idual ,
conside rada com o la única c apaz de d ialo g ar dire c t a­
m ente con ¿>ios sin te ne r q u s re c urrir a in t e rm e diario
alguno , y p o r ende, a re c usar t o da aut o rid ad e n e l
p lano espiritual,. Ib que h ace m ucho m ás f á c il la c ritic a
en e l plano te m po raL A princ ipio s d e l sig lo X V I , de las
dos m o narquías ingle sa y franc e sa, e ra e sta últ im a l a
m e nq alairt o át aria, si bie n a raíz de las g ue rras d e R e ­
lig ió n la m o narquía f r ancesa se v ue lv e aut o r i t a r i a ^
ahsnlffffl, g iirri ñ ^ T Uft -5 BK fa^g8 ^.y -fi»aB^rariia.t-p apun­
t alad a p o r un sistem a de im puesto s f ijo s, un a adm i ­
nistrac ió n igualm ente pe rm anente y c e n t raliz ada y
un -e jé rc it c T asiSism o perm anente. Ex ist e n 'y ^e x ist irán .
las consiguientes re sistencias fe udales, p e ro é l re y t e r-
m inar á v enciéndolas e im poniendo su v o lunt ad, ü n e l
'^ s i g lq X V t í , e l-r^d y t n g iat e g E a. para disP-Qnendejcecur-
sos pro p io s deT festado sin v e rse o blig ado a p re g un t ar
a *lo s_c(ane rciante s—y -pe que ño s-iaiitesaBOs_SLjEal_c 2 sa
conv iene a sus intereses, d e be rá c re ar e im p o n e r nue -
/ v o s im pue sto s p o r su p ro p ia auto ridad. E l m o d e lo que "
< p re t ie ra y q ue la Cám ara de lo s Com unes m ás tem e, no
/ es o t ro que d Ld&Ja-m onarnnfa -f r ancesa. S abid o e s que
/ el re y Carlo s, a lo s dos m eses de su .subida al. t ro no ,
■ casó co n la princesa franc e sa Enrique ta M aría, de re li-
j gió n cató lica. Este casam iento n o fue bie n v ist o p o r é l
■ \ p art ido de lo s puritano s, que a la saz ó n g o z aba d e un a
\ g ran influe ncia entre e l pue blo y en. e l P arlam e n t o .
Est e se re siste a lo que estim a y denuncia c o m o abuso
i de la prerrogativa real, entonces contraria a la eos*
248 JÜ IE S M O N N B RO T

•lum bre establecida, y re c urre a las .vías de hecho p ara


opo nerse a la e je c ució n de las m e didas fisc ale s decidi­
das p o r e l re y ; A l pm p io jrie m p iy e l P arlam e nto
qu&_eLxfcv-JHese~el-cam peón· del pro t e stantism o · en la
E u ro pa j anfin e n t al r si bie n re húsa concederle e n t o do
m om ento lo s subsidio s sin lo s c uale s t al po lít ic a exte­
rio r es de l to do im po sible. L o s parlam e ntario s p re sbi- \
t e riano s y c o ngre gado naüst as, c ada v ez m ás fue rt e -
m ente im buido s de l e spírit u del Commom Law, tem en
q ue e l re y lle gue a su prim ir lo s derechos de l P arla­
m ento, lo q u e l e pe rm it iría c r e a r m i e je rc it ó 'p é rm a-
n e n t é m e rc e c fal sistem a de im pue sto s fijo s, hac ie ndo
p ag ar" a tos p arlam entarios y a sus po de rdan tes
lo s gast o s de un a p n lffíra—sohiy—la-c nalJ nn te,p arig li
dergghb^alguno de ro nt m l, aparte de p o d e r así se rv irse
de la fuerz a, nuev am ente adq uirida p ara e x t e n d e r'las
fo rm as aut o rit arias de la re ligió n. la H ig h Church am ~"
glic ana e inc luso e l c at o h d sm q O áy reinaba e x t ran je ra»
es "H t ó lic a y " se rro dea~~de~?ranceses.· A sí, pues, t o do se
v a poco. a.po c o -centralizando._¿ n m ano s-del_rev Carlo s.
Est è j al ig ual q ue m ás tarde lo h ará L uis X V I , n o t raz a
tina lín e a po lít ic a a J a que atenerse. T ras la m uerte, d e
Budrinahan. no m bra c o nse je ro à T hom as W e nt w o rt H T
que: m ás t arde se rá no m brado ” Conde ' St raffo rd , y e l
c ual anterio rm ente h abía sido je fe de J a- qpustción en
e l Parlam e nto y que se de4jcará, juntam e nte c o n e l
Printado _T .aud^a^la re aliz ac ió ìrc t è l p r i n c i p i o b jetiv o
de la p o K t ic are áh ~irio n arq uía-abso luU y so be ranía
abso lut a de la Igle sia. '^ Tas tarde. e l le v h abía d e -a b a u ^
do n ar a su f ie l am igo St raffo rd,* de jándo le a . m erced
de l Parlam e nto , e l c ual aprue ba e l B ill 6f attainder, p o r.
e l· c ual se le sigue pro c e so y e s condenado a m uerte,
necesitando J a sanció n re al p ara su cum plim iento.. E l
, re y sanciona la pe na im puesta y St raffo rd es e je c utado
en e l m es de m ay o de 1641, p o r o rde n dé un re y al que
S O C IO LO G IA DB L A RE V O LU C IO N 249

n o había hecho o t ra c o sa que o bedecer, A p art ir de


este fallo inic ial del p o de r re al inglé s, asistim o s a io s
cnnflir.tns de m erzas y 1am biciones que e n c ue nt saa-li-
bre -c urso -'e íT ün .terreno perfectam ente ad o ñ ád o rp ara
t o da d ase de quere llas. E l P arlam e nto c re a su p ro p io -
e jé rc ito , m ientras que e l re y 'h ac e o t ro taht ur~Esto s
e jé rc ito s están lo riñát lo s p o r y o lim taño sT ^ é ñ d o lo s
sectarios, purit ano s y c o ngre gac io ñalistasj lo s que m i-
Iitan eiaTas~~fíIas~(ÍBln e jé rdt o rde l-pg lSñ En t o ^E l e jé rc í-
t o que le s hace e ficaces e s.p o r tanto la ú n ic a-fue rz a
o rganiz ada de la re v o luc ió n y t ras h abe r'v e n c id o al
e jé rd t o ^ a l i ^ t a r p t iso jJ iirajlarpre em ine nc ia d e L P arla-
nasnie,j3fll que e ra en princ ipio su braz o .arm ad o , m as
solam ente desgués..que_ el P arlam e nto h ay a v o t ado la
m ue rte de l rey, v encido m ilitarm ente en la bat alla deci­
siv a de N ase by (15 de jun io de 1645) y e ntre gado p o r
sus súbdito s escoceses, descontentos p o r h abe rse nega­
do e l re y .a firm ar e l Cov enant escocés, al P arlam e n t o
inplés. ponié ndo le de hecho en tolanos de O liv e rio
CromTttelL L a ejecució n del re y Carlo s se lle v ó a c abo
e l 39 de e ne ro de 1649, siendo dec apitado ant e e l p ala­
c io de W hit e hall. E l je fe d e l.&iéroito^€ro nrweHb-oae'lo
e ra .precisam ente p o r e l h e c h a de se r parlam e nt ario ,
tiene el p o de r al alcancé de la m ano y , p o r supuesto,
n o desperdic ia la.o c asló n que se le brin da. A h o ra bie n,
este., e jé rc ito, que le p e rm it e acceder a l p o d e r, e stá
m inado p o r se rias contradicciones internas, en las que
están presentes algunas sectas igualit arias .c o m o la de
lo s íevellers o niv e lado re s, io s adv entistas, c om o lo s
hombres de. la.OuintaM onarquíat m ie nt ras q ue alguno s
generales so n m o de rado s, t ale s com o e l g e ne ral L am ­
be rá e l p ro p io y e rno d e C r o m w e ll y M o n ge ne ral
; ? - :íque una v e z m ue rto Cro m w e ll se rá é f ^ t a ú r a d o r de
:^|j|la m o narquía e n la pe rso na de Carlo s iíjft e st aurac ió n
^ É q u e , p o r o t ra parte , no se rá sino un inté rípedio .
250 JUUES M O N N E RO T

De e stá suerte, en e l New M odel Army una dife re n­


ciación se traduce p o r la aparic ió n de un p art ido de
o fic iale s superio res y o t ro de lo s ho m bre s de tro pa. E s­
to s part ido s no so n n ad a hom ogéneos, las sectas con-
gregacio nalistas se distingue n e ntre sí; hay pre sbit e ria­
nos y e l re sto está c o nstituido p o r un a m ay o ría d e
anglicanos (e pisc o paliano s). E l r e t o m o a l p o d e r de lo s
Esm ardo fr^po v ado s^o rfjt i5 s-X lV ^sR rA .m ás bien bre v e

cam ino de l_e x ilio . L a influe nc ia franc e sa y c at ó lic a


exaspera á lo s^parfid ario s de l a re st aurac ió n y des­
p ie rt a inquietudes y tem ores e n lo s dem ás. A h o ra bie n,
t ras la cuestión, abiertam e nte_agitada j)ajo ..J ac o bo _ÍI^
de un po siblé ^retornó ‘ dé la m o n arqut aringle sa-al-c at o ^
Iic ism o ,(Io que É u bie m ^ g n ific ád c rá.“ f m de l angfíca7
'm isino ), lat e .e n .e l:.fondo e l.pro ble m a_de J o sJ )ie n e s^3 e
la Ig le sia y jle J o sjn o »ast e ri.Q .siTy a-q ue lo s que en la
ac t u aliz ad lo s detentaban -r-a m enudo lo s grande s se ­
ñores y t e rrate nie nte s^- n o estabarr-djspue sfg5~are n·^
tragarlo s. U n a -p a rt e -bie H T m po rt ant e de la no ble z a
inglesa" ño ápoy6'~a la"m onarqihaJtegítim a y d e jó acCé-
d e r a l tro no aí siátHóuder G uille rm o de Orane e . esnoso
de la p n n cesa~M aria,,h ija a su^v ez_de~Jacoha_II. T rás
la m uerte de esta últim a y posteriorm ente de su espo­
so Guillerm o , accedió al,t ro n o su cuñada A na, al no
h abe r heredero a la c o ro na, siendo lo s do s hechos m ás
im portantes de su re inado lo s t riunfo s o bt enido s p o r
M arlbo ro ugh e n la gue rra de Sucesió n d e Esp añ a y la
reunión de In glat e rra con Esco cia (q ue hac ía cien año s
que v iv ían.'bajo un régim en de unió n p e rso n al) e n un
so lo Estado ; lá-G ran Bre t aña, c o n un Parlam e nto co ­
m ún. T ras e l fallecim iento de la re ina A na, m itrará á
re in ar la dinastía de H an no v e r (la dinast ía de lo s
J o rge s). H ay en la re v o luc ió n ingle sa un p e rio do de
e fe rv e sc e nc iaqüe ~v a desde la éjéáución de l c o n de ae
C A iV Í*
S O C IO LO G IA D B L A R E V O LU C IO N 251

S t raffo rd hasta la v ic t o ria de C ro m w e ll. se guido a su


v e z j>o r breves pe rio do s de v io le ncia,' sum am ente
t a d o s e n e l tiem po y en e l e spac io , y p o r últ im o , 'una
so luc ió n po st-re v o luc io naria c o n lo s re y e s hanno v e ria-
no s, q ue instalan un nue v o ré gim e n .o ligárquic o con
fac hada m onárquica.
Mutatis mutandis; sim ilar e s e l p ro c e so en' F ranc ia
durant e e l siglo X V I H : q uie bra y de spre st igio de Ja
aut o ridad re al q ue, e n definitiv a, n o tie ne p lan alguno
de re fo rm as de e st nTf^ tga q™» p^np^n e r a lo s Est ado s
gené rale s y cuya care ncia h a dé p ro v o c ar un a re ac c ió n
in£óo? cGnada de las fue rz as- int e re sadas, exc itando
a las clases infe rio re s de la sociedad . las c uale s „ van a
desem peñar un pape l análo go al de las.se c t as c o n g r í
Racionalistas en la rev olución jnpípsa. .Est e desencade­
nam iento dé l as p a^'nnpg v a a-pe e m ifír la dfot adura del
Com ité de Salud públic a. E l re flujo se traduc e p o r la
Conv ención tftrrm dorianav oí D ire st e ajo r-Ia lle g ad a al
pu nto de málÜma eb u llición, ei Pr«»gql«nír> y ntJfrTipiyrii*.
E1 pe río do de eferv escencia h a t e rm inado . E l ré gim en
fue rt e , nuevam ente instaurado se rá a áu v e z de rro c ado ,
m erced a la interv ención m ilit ar e x t ran je ra^ A p art ir
de ahí se sucederán lás~sigñigñtes e t apas: "m o narquía
legítim a, m onarquía c ontractual, Se gundo Im p e rio y
sucesiv as R epúblicas.
M asjsie m p re después d e c ada re v o luc ió n quedan
algunas s~eñaelasLaruel-ca'scT me¡É^no^e-^t7élvíLmáS-al \
ca7oTicism o :4 o s-P o ié e do re s^e J.os antiguo s bie ne s-de -la
Ig le sia^ siguen ,eii_posesión-de-Ios-m ísm os7-Era*eoncIu-
sió n dé l pro ble m a dinástic o inglé s, la acc esió n a l tro no
de la monarqu ía d e TTannover. con stitu ye e n re alid ad e l
adv enim ieg R T d e un a o lig arq uiap o Sfac ar
tre^ u s -f í la s a los descendientes de lo s"
l a e x p o ü a c S ___________
un-^érítido, esta o ligarquía continúa l a t rad ic ió n p arla-
252 . .-di TU LE S M O N N E RO T

m e ntaria de l à re v o luc ió n:’ e l re y se v e o blig ado a aca­


t ar la v o luntad del P arlam e nt o én m ate ria de concesión'
de subsidio s. En la se gunda' un t ad d e l siglò X V I H , e l
re y Jorge I I I de In g lat e rra n o c o nse guirá re st aurar las
pre rro gat iv as re ale s y sí, e n c am bio , h abrá d e re sig n ar· '
se a la pé rdida de las c o lo nias am ericanas/ L a re v o lu­
ción ingle sa daría lug ar a p ro fun d o s cam bio s histó ric o s
e n lo s qué sus elem entos m ás re v o luc io nario s, lo s iron-
sides (no m bre dado a la c aballe ría de Cro m w e ll)/ lo s
niv eladores, lo s ho m bre s de la Quinta m o narquía, ja ­
m ás hubie ran po d id o re c o no c e r a sus pro p io s sueños
idealistas. E l estado de l m undo , c ien año s después de la
m uerte de Cro m w e ll, lo s h ubie ra, extrañado tanto,
cóm o pudo c ho car a lo s últ im o s supe rv iv iente s de lo s
jac o bit as que h abían em puñado las arm as p ara defe n­
der la legitim idad de lo s Est uardo s. A sí/o ues, lo s «re v o-
luc io nario s »ì-lan re v ò Igc ró n T h abia-c o n ducido
plantació n de l orde n y . p o r tanto, h abía frac asada-e n
su em peño. P ara lo s «re ac c io na rio s»._la re v o luc ió n h a-
bía sign ífic ac ló ja e xpulsió n de un re y legftjm oT T íabía
alterado pro hm 3 ^ 5 5 t e ^ S "c o st t t m bre s-y- lo s v a lo re sv
po r-t ñ H ñ -e Un/ftn su o pinió n,, había t riunfado p le ñ l·
m e nt e .jSe trata, pue s, de un m ism o hecho y de un
m ism o pro c e so que es, o q ue p o d ría se r p e rc ibido en
am bo s casos de la fo rm a siguiente : r
Un sistemai un « antiguo'régimen», es decir, un com- \
piejo sobre todo político, al par que económico y so­
cial, va poco a poco deteriorándose. ...... : V
Este deterioro alcanza su puntó culminante y é l sis­
tema quiebra, revelándose incapaz, de adoptar las p e ­
didas oportunas quede vienen ìmpùestàsipor.la situa­
ción crítica que el mismo atraviesa.·· , V-;.· ·. , \
La revelación de esta quiebra acelerada, acción de\
las jtierzas y..a ?\
menos ciegamente éntre sí, entran en pon

\
S O C IO LO G IA D E L A RE V O LU C IO N 253

otras. E st a es la llamada jase de efervescencia, en la


que la descomposición y desintegración de las estruc­
turas políticas y sociales preexistentes adquiere un
ritmo cada vez más acelerado, mientras, que comienzan
a esbozarse, un poco tímidamente al principio^ y « a
guisa de ensayo», otras nuevas estructuras. La coexis-j
t&ncia de estos -finales y. de estos comienzos, de estos
ensayos y de estos errores, del desencadenamiento dé­
los instintos y de las crisis de rigor puritano ( / 0 5 freu-
dianos hablan de «sadismo»), es lo que constituye la
efervescencia. La anarquía, la violencia, la arbitrarie­
dad y la falta de autoridad dominan este escenario his­
\
tórico.
Mas la última fase es una fase de enfriamiento en
la que la composición y el orden se alzan con el triunfo
frente a la descomposición y el. desorden,'y en la que
I dpárece ya una diferenciación social que en nada~se
'parece a la vieja. Bu tanto que la íñ e^ e^ fer ves ceá ”
cia era una fase de fusión, y e¡n cierto grado de confu­
sión, ia nueva fase de recomposición lo es de distin­
ción, de diferenciación, de redistribución de las funcio­
nes sociales.
Una vez que ha pasado la etapa de efervescencia re­
volucionaria podemos jhstmguir perfectamente una di­
ferenciación, en sentido verü ^ T^ a ^ tra tiH ca cióñ Teir
se ñfidb~h o n z ontel, _y __una_ ____
| taEio despuis coinQjgateg d e la re v o luc ió n, hay sie m pre
" ¿ na-’ñstrat irirffirt n __^ i i ñ a d ife re n c iac ió n -so c iale sr sF
bien no son ya las mismas.JSn la .ht ó to najtajre v o luc ió n
no es, .en abso lut o , lo q ue e s .esencialm ente en el m ito y
jen él: el
paso del lim ite histórico. La nueva-situación, el nuevo
hecho, a pesar de las protestas que con frecuencia de­
jan oir los exiliados, o los viejos revolucionarios, ya
^ totalmente superados y marginados por. el hecho mis-
m :
254 JU LES M O N N E RO T

m o dé qué siguen siendo re v o luc io nario s (o si se pre ­


fie re , anacrónicam ente «e fe rv e sc e n t e s»), e n tanto que
la nuev a situació n y a n o lo es, no es o t ra cosa que la
re alidad m ism a de q ue esta estratificación y esta dife·
rertciación sociales no suscitan c o ntra e llas lo s m ov i- '
m ientos re v o luc io nario s. L a situació n y a no es re v o lu­
c io naria y la subje tiv idad de aque llo s que h abían c reído
en una especie de palingenesia ( magntts ab integro) será
lam inada., D e hecho, so n generalm e nte aceptadas las
nuev as e stratific ación y7"d ife re n c iac ió n sociales- N o
existe, pues, la nec esaria e ne rgía e im pulso histó ric o s
para~ile v ar a c abo un nue v o «re lanz aT m ento »_dfi
eferv escencia. Napo le ó n c rea la nue v a no ble z a del f a l­
lí pe rió . ¿ Qué ha sido de lo s jac o bino s? St alin at e rro ­
riz a y m anipula a l P art ido , sirv ié ndo se p ara e llo de
una po lic ía po lít ic a que, originariam ente, no es sino
un ó rgano de l P artido . ¿ Dónde están lo s bolchev iques?
H ay de nuev o un a c o rte e n W hit e hall y e n Buckingham
Palace. ¿ Dónde están lo s ironsides?
L o que caracteriz a de la m ane ra m ás ev idente esté
«t e m e r m om ento» de l pro c e so re v o luc io nario , o m ejor';
dicho, de un proceso f[ue a la sazón y a n o es re v o luc io ­
nario , és él hecho de que, para e l e spectador, e l po de r
salido dé la rev olución, com o consecuencia de un a se ne
de div e rsas v icisitudes, según lo s casos, to m a inicia­
tiv as, ado pta nuev as m edidas, asum e re spo nsabilidades,
o pe ra unas transform aciones q ue conducen a un estado I
de hecho que, p ara el o bse rv ado r exterior, pue de fá- i
cálmente parecerse al que existía antes de l pe río do de \
eferv escencia y co ntra et c ual « s e hiz o la re v o luc ió n». -
L a eferv escencia pare c ía d irig id a c o ntra la.é st rat ifi- ·
cación so cial en si, y dada la conexió n de lo é 'he c ho s
so ciales, c o ntra e l com plejo estratificació n-diferencia- M
ción. A ho ra bie n, de nuev o nos encontram os con q u e . '!
existe; sin duda alguna i
„S O C IO LO G IA D E LA RE V O LU C IO N 255

I . : ' . *
diferenciación y que este complejo es' aceptado. Y e s
Aceptado sim plem ente p o r e l hecho de ón¿ ~oontra~éI
Ug~.se .alza una n ue v a.re v o luc ió n..E n -Francia,· d e l D i- ·
ré c t o rio a la R e v o luc ió n .de 184? y e n -In g lat e rra (d e fi­
nitiv am ente a 'p a r t i r dé 1688) pue de J t fin n arse c ue la
estratificación v la diferenciación so c iale s c am pe an p o r
d o quie r. Nat uralm e nte que , histó ric am e nte y e n m u-
chos aspectos, e sta estratific ac ió n y e st a diferenciación}
sociales no so n las m ism as que e xistían ai'Uario rniegfe .
y ' co ntra las c uale s ib a d iria id a 'la eferv escencia rev o- ,
- lucgonaria, p e ro es.ev ide nte que las m ism as re spo nde n
a las definiciones pro pias de la e st rat ific ac ió n.y de· la
diferenciación. Cie rto es asim ism o que n o han c rist ali­
zado, que so n m óv iles, m as g síe -m e v in n e gt o -n p 're c ibe
y a é l i m pulso ^v ia, ace leración re v o luc io nario s· S i -se
t o m á'lap alabra re v o luc ió n m i un sentido abso lut o y n o
, en un sentido re lativ o , si se entiende p o r re v o luc ió n la
abo lic ió n de la estratificació n y dé la difere nciac ió n
sociales, entonces p o d rá afirm arse que jam ás h a h abi-
do una v e rdade ra rev olución. M arx así lo .entendía, si
bléiT 'dé~üná~m im era pe c uliar, a l afirm ar que , «t o d as
las rev oluciones h ast a e l pré se nte h an dado p o r r é s u l·
tado e l adv enim iento de un a d ase que se sit úa p o r enci­
m a de las dem ás, y t an só lo l a re v o luc ió n que ó l m ism o
anun daba y e nsalz aba se h allaría en condicio nes de ·
abo lir, en tanto que re v o luc ió n de clase, to das las clases
. . existentes». P ara un so ció lo go , es d e d r, p ara e l in v e s­
t igado r que quie re de sc ribir lo s hechos; la re v o luc ió n
así pro pue sta p o r M arx n o e s e n abso lut o so d o ló g ic a,
o sea, que no re spo nde a l esquem a, a la re alid ad de lo s
hechos o bse rv ado s (áT p ro p io tiem po que a lo s nuev o s
fenóm enos a o bse rv ar ulte rio rm e nt e ); anuncia lo q ue en
re alidad no h a sido o bse rv ado y que es difere nte a
to do lo que h a sido . N o hay , pue s, m e dio científic o a l­
guno p ara afirm ar esta pretensión.
•.^256, ■ JULES MONNEROT..

•Volvamos pues, al hecho de que;una vez que ha


• tenido lugar ,la_ nueva o la .última, o ..'bien la ,tercera ■
1 fase del proceso fia fase de compngtnirtti n recomposi-
I dón social, que es asimismo lina fase de dlfereticia-
I ción l observaremos que ya no asistimos a un perío­
do de efervescencia similar a l de lá efervescencia
revolucionaria que caracteriza precisamente la segun­
da fase del proceso hasta su punto culminante. «Des^
{ P «ds de la revolución» sigue habiendo «clases dominan-
j tes» (las que- se adscriben a ocupaciones dominantes),
^¿élites'sociales»^ ( todas aquellas^que_nos_jdesetthre-la
mera observación .eJ3Laque!lQS_momejatosÍE-cZases_poií- ,
. ticas (todos aquelIós que_.s.ejDcupaiL.deJaji0.sa4>úbliGa,
por-oposición a los que no se ocupan de ella); clases
dirigentes (todos ¡aquellos que jlicta n las normas-a -se^
gu ir en el pláno político, espiritual, económicor etc.)Ly_ ■
que tienen una importancia' que se corresponde con la
relevancia de la función que asumen en la sociedad
interesada. En esta'descripción puramente lineal y for­
mal, si hacemos abstracción del factor tiempo, podre- t.
. mos observar que la sociedad «post-revolucionaria» se
asemeja notablemente a la· sociedad pre-revolucionaria
por el simple hecho de que en la misma pueden reco­
nocerse las mismas funciones y que tales fundones
tienen unos óiganos comparables antes -y. después .de
Ja revolución. Existen unas funciones dé· carácter: pú- j
b lico o político que son desempeñadás 'de la misma |
manera, tanto antes como después de-la revolución; 1
existe asimismo, tanto después como antes deda revo­
lución, una diferendación socialibasada d i la-división
del trabajo, y los trabajos son más .olmenos cualifica-
• dos, están más o menos retribuidos -y sé ven más o ’
menos honrados, lo? qué significa, dado .que estas dife­
rencias son desiguales,, y qiie;,está ^diferenciación es
también una estratificadón, 'que se .trata para el ob-
S O C IO LO G IA DE L A RE V O LU C IO N . 257

se rrad o r histó ric o d e la re v o luc ió n, de un m ism o fe n ó ­


m eno, de do s dim ensiones de un m ism o hecho . T ras la
rev olución rusa, lo s o bre ro s de las fábric as, que seguían
siendo o bre ro s, n o se fue ro n , p o r supuesto , a re sid ir
al K rem lin, es decir, que aho ra c o m o antes había obre­
ros que t rabajaban en las fábric as y dirige nte s q ue se
hallaban en e l p o d e r y re sid ían e n e l K re m lin . Est o s
dos sectores de l a ' so c ie dad rusa, t an dife re nc iado s
entre sí, ño se c o nfunde n jam ás, n i antes n i de spué s de
la rev olución. S i algun a d e é stas pe rso nas (c o m o fue e l
caso del o bre ro ICalinin, que lle g ó a se r Pre side nte
del Consejo de co m isario s de l p ue blo ), p udie ro n p asar
de una condición a o t ra, e llo n o quie re de c ir que dichas
condiciones no e xistieran lo m ism o que ante s. L o que
sucede es que no sie m pre son las m ism as, si bie n fun -
cionalraente so n perfe ct am e nt e c o m parable s. In sist a­
m os en este hecho. B e la m ism a m ane ra q ue e n núes- -
t ras sociedades de sarro lladas, especialm ente si las con­
sideram os bajo él ángulo económico, o bse rv am o s siem ­
pre funciones eco nó m icas (p ro d uc c ió n , re p art o , d ist ri­
bución, c o nsum o ) c uale sq uie ra q ue se a 'el t ipo de so ­
ciedad, trátese de un a so ciedad (juríd ic am e n t e ) «e st a­
t al», co n dec isió n e co nó m ica «c e n t raliz ad a», c o m o es
e l c aso« de la Unió n So v iética, o que se t rat e desuna
sociedad basada (d e sd e este pun t o d e v ist a) e n e l e qui­
librio existente e ntre la inic iat iv a p riv ad a y la inic ia­
t i v a 'd e l po de r p úblic o ; de la m ism a .fo rm a e n las
sociedades c o nside radas desde el ángulo político, o b­
serv am os tam bié n q ue e xisten un as funcio nes (c o n se jo ,
dirección, adm inistració n, jurisdic c ió n, p o d e r de re pre ­
sión e xte rio r (e l e jé rc it o ) y. p o d e r'p ara la re gulac ió n y
defe nsa de l o rde n int e rno (p o lic ía), y que t ale s func io ­
nes po lític as siguen, e xistiendo después de :Ia re v o lu-
.¿ ójCión, de l a -m ism a, m ane ra q ue e xistían ante s (sie m pre
Jpg;en las sociedades y e n las re v o luc io ne s que nips ha sido
17 -c.'¿
258 JULES M O N NERO T

po sible estudiar, de hecho ^-a-iechos c o nc re to s). L a re­


v o lució n anunc iada p o r ?\Marx se ría difere nte, a Jas
rev oluciones q ue caen b a j ó l o s instrum ento s d e ó ptica
de l h ist o riado r y de l so c ió lo go p o r e l hecho pre c isa­
m ente de q ue e n la fase f in al alt é raría e l siste m a e stra-
tificació n-diferénciació n, es de c ir, que lle g aría a abo lir
hast a e l lím it e la dist inc ió n e ntre go be rnante s y go be r­
nado s — c ada indiv iduo , al d e sarro llar e n to do s lo s
sentidos sus po sibilidade s, p o d ría re aliz ar «func io ne s
. gube rnam e ntale s», y «fun c io n e s de m an d o », las cuales
se rían desem peñadas a su v e z 'p o r t o do s' lo s c iudada­
nos. P ara e l so c ió lo go , M arx p art e de unas extrapo lac io ­
nes c o nsue tudinarias, lo c ual n o signific a necesariam en­
te que tal v isió n ño hay a de c o inc idir co n e l fut uro , sino
que ñós hallam o s aq uí fue ra de la e sfe ra en la que la
adm inistración de la p rue ba e inc luso la selección de las
p ro babilidade s re sult a po sible . S i consideram o s las tres
rev oluciones efectiv as que hem os v e nido citando:, la
inglesa, la franc e sa y la rusa, entonces deberem os ate­
c e m o s à éste hecho sociológicam ente no t able : la re v o ­
luc ió n, e n o pinió n de una bue na part e de sus pro m o ­
to res en la fase de eferv escencia, h a sido susc itada p o r
div e rso s t ipo s d e e structuró y de re lac ió n que, reduci­
dos a sus m o de lo s, se v ue lv en a e nc o nt rar e n la llam ád a
fase po st-re v ó luc io naria (e st rat ifíc ac ió n -dife re ndác ió n ).
■ Ahora bie n, la d ife re n c ia'e n t re j a ¿ poca pre-revolucicn j
n at ia y la época po st-re v o luc io nariá e s quie- e ste inism o
tipo de relaciones y de e structura — digam o s, p ara {
em ple ar e l inism o le n guaje que lo s're v o luc io nario s, « la
injusticia sòciah— , es de c ir, una dife re nc ia de trato y
c o nsideració n e ntre lo s ho m bre sj n o entraña, e n la fase
po st-re v o luc io naria,'un¿ re v o luc ió n. ¿ Qué -de cir a esto?
. E n princ ipio , y em pleando un le nguaje insuficiente­
m ente precisó, p o d ría so ste nerse' qüe las^frt e rz asd as
«ñ e gat iv idade s» que dirían 'alg un o s filó so fo s, que h a n ^ j
S O C IO LO G IA DE L A RE V O LU C IO N /259)

Hecho inevitable la revolución, «te síftíiteri-sfltisfecTm<i-aT- !


. IW á S a rg- ^ h rr^ -cierto número de camb ios históricos
y de adoptarse determinadas medidas"políticasjecon é»·
micásZyagdafes^Nu existe; pufes¿ el Impulso dinámico
necesario para crear· un nuevo clima de efervescencia f
que llegue a alcanzar la misma magnitud de aquel que '
líepó á produ dr la- anterior efervescencia revoluciona-
ria. E xaminemos los tres ejemplos ya citados. Bn^ta «■*
' re v o luc ió n inglesa, se lo g ra e l apac iguam ie nto -antev el
te m o r de Un po sible re t o m ó d e .Inglat e rra' a l c at o lic is­
m o, lo s bienes e xpo liado s a -los m o naste rio s- se g uirán
en m anos de la d a se económ ica dirige nte , .la -cual n o
se div ide ni escinde en una d áse de p ro p ie t ario s de
bie ne s-rale e s y en o t ra de pro pie t ario s de bie ne s m ue ­
ble s e inm uebles, y a que en la m ay o ría de lo s c aso s, lo s
.ricos terratenientes arm an lo s buq ue s de lo s comercian­
tes aventureros y de sus sucesores, y que a c am bio de .
la rique z a m obiK aria inv ie rte en la adq uisic ió n de t ie - *
rras y finc as rústicas, de m o do que la c lara d ife re n c ia
que se para a la no blez a rural, de una part e , y a. la bu r­
guesía de in d ust riale s'y .com erciantes dé la o t ra, ito
existe prácticam ente en In glat e rra, ó al m enos n o e xiste
en la m e dida necesaria p ara p o de r e nt rañar las c onse-
- cuencias políticas q ué ha te nido en e l continente. A
pe sar 'd e las diferencias'^existentes *é nt re lo s' t o rié s
y los w higs, es decir, de to do aque llo que l o s p ri­
m eros han podido h e re dar "d e -lo s «c aballe ro s» Ie gi-
tim istas y jac o bit as,se nota'-un.c ie rto g rad o de ho m o ­
geneidad en 'la clase -dirigente ingle sa y ,1a'-rev olución
,se liq uid a m ediánté la t ransfo rm ac ió n po lít ic a d e I n ­
g lat e rra, que p asa de se r t in a in D r ia r q ú ía a 'se r :un a
o ligarquía, y cuya ‘div isa-se rá la ' de n o ac e pt ar nunc a
una fó rm ula po lít ic a .que -¡coloque -la m o n arq uía p o r
encim a d e 't o d o , sino Ja .-de .e n t re g ar-e l c o n t ro l y- la
direcció n de l país a la o ligarquía. -
260 ... ... JULES M O NNERO T

E n g r a n d a , l a accesión .o fic ial d e r la s ’ -.élites;, del


■ tercer estado, a la dom inació n económ ica y a l a h e g e -
m o n J apq Ut ic a se .consigue, t ras las c o nsiguientes .v ic i­
situdes y so bre salt o s entre .el an t ig uo -o rde n y l a re -
v olución. E n p rin ie r'lu g ar, y p o r lo que se re fie re a la
c lase m ás num e ro sa ■ dd^pafe , la clase cam pe sina, la
alienació n de lo s bie n e s.d e l cle ro y. de lo s e m igrado s
tiene c arác t e r irre v o c able ·. L o s nuev o s pro p ie t ario s,
que p o r lo g e ne ral pertenecen a la e sc ala in fe rio r de l
t e rc e r estado (e l c am pe sinado ), n o .verán atac adas sus
pro pie dade s, y -esta nuev a o ligarquía, -contenida en
parte en la é po ca de la R estauració n, p o r lo q ue é sta
signific a de re t o m o al antiguo régim en, se' d e sarro llará
am pliam ente b a jo la M o narquía de Julio, e l Se gundo
Im pe rio y la I I I R e públic a·
' En Rusia!! t ras la rev olución, se fo rm arán n ue v asl
c apas supe rio re s inte gradas p o r lo s je rarc as de l P ar­
tido , de la eco no m ía, de la adm inistració n y de l e jé r­
cito. L a ausencia, juríd ic a de la p ro p ie d ad p riv ad a no
c o nstit uirá Un o bstác ulo re al p ara la e stratific ac ió n· y
difere nciac ió n so c iale s, es- decir, a la estratific ac ió n*
difere nciac ió n. Y a l igual que 'suc e die ra e n In g lat e rra y
e n F ranc ia, si bie n* e l po de r h a sido re c o nstituido de
una m ané ra m uc ho m ás c o ercitiv a e im pe rat iv a q ue en
tiem po de lo s Zare s, lo cierto e s que n o asist im o s a
' una n u e v a · r e v o l u c i ó n . ____L
De lo s't re s e je m plo s m encionados' cabe de duc ir que,
desde e l m om ento en que .aque llas fue rz as, c o nside ra­
das históricam ente! .como las' m ás- dinám ic as,' es de c ir,
aque llas 'q ue i t ras un cierto g rád o .d e . desco ntento e
insatisfacc ió n se sienten- capaces-de.-rebélarse c ontira'el
st atu q uo existente y lanz arse a Iaf acción', ■se ‘c o nside ran
satisfechas con las m edidas .-.ado pt adaspo r la nue v a
situación, entonces % I proceso 'so cial v ue lv e á ré in ic iar
su m arc ha n o rm al sin .so bre salto s m .íé xplo sio ne s de
SOCIOLOG IA DE LA REVO LU C IO N 261
re nc o r: lo s elem entos que aún p ud ie ran se ntirse des­
atento s n o tienen v a la "fue rz a. necesaria, para ro ­
ncar o «re lan z ar» la re v o luc ió n: raz ó n p o r la c ual,
is la revotución, ■ continúan existiendo la estratifi-
cióti y la diferenciación sociales.'Así, p ue s/e l re v o lu­
c io nario no puede' y a se r u n R o be sp ie rre sino , a lo
sum o, un Grac o Babe uf, e inc luso aun c uando lo s deto­
nado re s se halle n intacto s, e l am bie nte n o e s y a' com ­
bust ible . M uc ho m ás que d e las c ualidade s, q ue pue ­
den encontrarse e n o t ras é po c as, e l re v o luc io n ario con­
sigue su éxito, hist é ric o m e rc e d a las c irc unstanc ias q ue
so n las que, en m ucho m ay o r g rad o q ue las c ualidades,
hacen que éstas resulten eficaces. L as so c ie dade s ja ­
m ás están e n re po so , p e ro n ó cuentan y a c o n e l poten­
c ial e xplo siv o nec esario p ara que se pro duz c an uno s
fenóm enos de eferv escencia c o m parable s a lo s qué ev o­
ca la im agen de la re v o luc ió n. E n lo que com únm ente
se denom ina re v o luc ió n, e s de c ir, la fase m ás rev oh
c lo naría de la re v o luc ió n: Já e fe rv e sc enc ia, e l elem ent
m ás aparente constituy e un a p rue ba de fue rz a cuy
sentido histó ric o , que t arda en re v e larse , n o e s percej
t ibie al principio . Se trata, pues, de saber cuáles
las fuerzas, históricas, literalmente decisivas. L a ' tei
m ínació n d e l pe río do de eferv e sc enc ia, c o nc e bido com
p rue ba de fue rz a, no s ló dem uestra. La respuesta dad
por la historia a la cuestión asi planteada, no se cot
fundej en absoluto, con tos más significativos progrt
mas de los revolucionarios. Así, pue s, en lo s t re s cásos
y a citado s, e l inglés, e l franc é s y e l ruso , asistim o s a
la siguiente concatenación d e hecho s. -r
TJna categoría determinante — "hasta tal nu nto ou e

^/mayoría üet Parlamento-contra Carlos r de Inglaterra,


262 JULES M O N N ERO T

y de tina bue na p art e de la n o ble z a c o nt ra e l antiguó


ré gim e n fran c é s y Ja_ lo t e llige n t sia -re y ó luc m n aña'y lo s
que j á ró de an, e n la R u sm z a ñ sf a ).
•D urante é llfe rfo d ó - de jEe rge sc e n c ia. jesta catego ría
d e t § ñ ñ iñ an t e ~aK g st ra^ las c at e g o ríafi--m fe ri¿ re s^e s
p r e c i i a & ^ t ^ e n ’este .m 6 m f e i í lr ^ ^ d o -s a l ^ _ a j a luz y
de 'm ^ e ra d a ^ 'W -r e l ^ í ó n co n“ l a eEérvésceñcia^de
las d ase sJ n fe rio re sr4 o s_p ro g ram as p o lít ie o s-m ás hi­
pe rbó lic o s y m ás abso lut o s. P ro gram as de lo s Ievetters
(m v e lado rSX * d e lo s diggers (c av ad o re s), d e J o K n t .il-
burne , d e Ge rard Winstanle y , de lo s «h o m bre s de la
Q uw t ám o n árq uía», y de una m ane ra .m ás g e n e ral, de
. las sectas congre gac io nalistas ig ualit arias, e n l a re v o lu­
ción inglesa. Est as sectas, unas v eces p o r p u ro ide alis­
m o' y o t ras p o r la extrem a p o bre z a de m uc ho s de sus
m iem bros, h abían pro po rc io nado m uchos so ldado s al
e jé rc ito dé Cro m w e ll, o riginariam ente e jé rc it o del P ar­
lam entó, .y 'd e l q ue e l p ro p io Cro m w e ll, sq uire p arla­
m entario afic io nado y com petente en tem as m ilitare s,
'h abía sido , no de buenas a prim e ras, e l g e ne ral en je fe .
Cuando com ienz a el p e río do de^e fe rv e sc e nc ia^e xisie ..
una c ie rt a-sip iüit ud ^e n t rad alw q lu.c ió n J n g le sajie l si­
glo X V I I y la rev olución* rusa d e l siglo X X ; existen
v e rdade ro s só v iets de so ldado s e n e l N e w M o d é l A rm y ;
lo s so ldado s de Cro m w e ll exigen q ue se le s pague* m e ­
j o r (o sim plem ente que se le s p ag ue ) y pre te nde n tránsa
fo rm ar;la so ciedad y la prác t ic a de la re lig ió n ; tienden
hac ia una dem ocracia po lític a, económ ica y social,
igualit aria, pre se ntada de un a m ane ra e v angé lic a, salv o
en e l caso de Winstanle y , v e rdade ro -pre c urso r d e .H e -
gel, para quie n la R az ó n é stá pre se nte e n la h ist o ria y
c re a e l m undo dialécticam ente, a m e dida q ue se desplie­
ga e l e spírit u. Niv e lado re s (L e v é lle rs), c av ado re s (D ig -
ge rs), «h o m bre s de la Quintam o narqtna» rio *in fluirán
ciertam ente e n e l de sarro llo de lo s acontecim ientos, si
SOCIOLOG IA DE LA RE VO LU C IO N 263

bie n la efervescencia re v e lará este c o nt e nido ide o ló gic o ,


y esto m ism o es 16 que Viene a suc e de r eñ la'R e v o Iue ió n
franc e sa con lo s enragés (J ac q ue s R o ux — é l c üra r o jo y
V arle t , am bos re spo n sable s'de lo s v io le n t o s.m ov im ien­
to s po pulares de 1793), lo s H e be rt ist as, M axat, m ás tarde
B abe uf y lo s suyos: l(L$e.tfásc¿mÍá-es_j^ e $ a riamente
Teveladora^e^eivindicsúíímes—absolzil^ v e rdade rg,-
m ente r^o lneionarias-^ao&-eLihe cho d e o ue estos p ro »
'^ am as^d ^re p art o -y ud ist ribuc ió n d e lo s bie ne s re ali-
¿ adosl b a n a co nstituir .una .radic al t ran sfo rm ac ió n del
est$dó~dÍ ^ o s a s preerastente^ S o ñ ljad e m ás· 'si nós~afe-.
nem os .al sentido dado a estas palabras,.J as-^e e básdl·
c ac ^e s-m ás^e v o luc io n arias de la re v o luc ió n, m ás aún,
las únicas realm ente re v o luSio nariasr^fe t as' re iv indic a-
c io n é sv an a constituir a su v ez, ade c uadas e n d e bid a
fo rm a p o r la ide o lo gía, el «so c ialism o c ie n t ífic o » de
M arx y Engels, es decir, la te sis fundam e n t al de las
reiv indicaciones m arxist e s..-En la re v o luc ió n ingle sa,
estas reiv indicaciones tie nen ún ace nt o t e o ló gic o (lo s
lev e llers, lo s diggers, «lo s ho m bre s d e la Quinta M o ­
n arq uía», etc., hacían suy as, a l m e no s' en' p art e , las
reiv indicaciones .de. las sectas apo c alíp t ic as y ifle siáni-
cas de la Ed ad M e dia y de lo s ló llard o s). EnJ a R ev o Iu-
ció n franc esa, tras Jft IrrupciÓT1 .
halla en franca' decadencia. .Se reivindica la «razón» ^
(mas éste «Harón*. a lieu a l que la D ivinidad lf» ha _
precedido y que. la. Historia que le habrá de seguir,.
habla-en un ióño~impéfdlíUi} '¡.n l igualitarismo de las
secta£~antignas_v de ·Babeuf. eyp<yimpnta-cá_an_P_l—qí..
glo X IX -una radical transformación,' una .transforma­
ción «ciratífica». Su idea motriz;, será la de Marx: el
final deja explotariiSn-deLhoaabre-poiLél levantamíen->
to d^jkisexplotedos. Ahora bien, al igu alqu énirlosTlos·
casos anteriores, el periodo de efervescencia envía re-
264 . JULES M O N N E RO T

r 1' 1f lf r i " 1f f " n lle g ará a la-aho lic ió n- deJa.estr.atifir.a-


nrtfi -y Ha t » fíífferen^íaHrtn sn^.jalp.g, abo lic ió n a la que
alude Lexún,.yvl& q ue pro m e t e cuando esc ribe , e n ple na
acción re v o luc io naria «E l Estado v la Revolucióna la.
■ so ciedad po st-re v o luc ió naria rüSa re v e la una e stratific a­
ción y una d ife re n dác ió n q ue ñ o so n — y esto es lo m e ­
no s que puede d e c irse -^ e n m an e ra algun a m eno s acu­
sadas que aque llas que he m o s p o d id o c o m pro bar en lo s
dos casos precedentes: e n l a re v o luc ió n ingle sa de l si­
glo X V I I y e n la R e v o luc ió n fran c e sa de l siglo X V I I I . '
T;· Si se distingue la-sim ilit u d -d e fo rm a de las tre s
rev oluciones m encionadas, lo que m ás llam a la aten-
t ió n es, sin duda aleuria.'Ja^decettcióñ dé las aspiracio­
nes revolucionarias, ó s i sé pre fie re , d e Jas" aspiracio nes
■ más Revolu cionarias: igu aldad- entre los hombres, fin
de„Ia distinción entre 'gobernantes y gobernados, así
com q de la estratü lcadón-diterenciación (en suma, el\
advenimiento de lo que eñ el lengu aje marxista s e)
denomina la sociedad sin dases). U no de los rasgos
comunes a. las tres revolu ciones ya mencionadasTmejpr
dichona"toHa^las-revolu rionEs-pasadásTéseniedho de
que las esperanzaFm S s~ ^ vólu cionarias» se -ven total-l
i^ ^ t ^ a íb d ^ ^ o"se llegad en a ij^ lg to, a su primir-la \
es tf^ B ^ ^ S m V diferenciación, y ésto es lo que hace
que loshom b res -más-representativos de la revolución,
aquellos .que
éhcaman, Sé sientan fealm enteldaceodonados a Lvgr
quoÍaÍ£esp§Eanzas-ñueJeníampúéstaq en la revolución
no se han-cúmplido. v entonces pjieden-eoptempIaE-que
.ia^fase^derefervescencia tiene aneJ-éeder-elipu esto, a
'Jotra de.signorcontraiio. E stos hombrés representativos
‘ no sobreviven p Opticamente a I¿ fasér He~gfarveseenda':

unésTrnueren de mnerte violenta, cismo es el caso de


M a ret^ -^ éb ertv^ feB et^ ^ a C Tu e^-L^QÜx, Robespieae>
Saintdiistr-Baboeuf. mientras que otii,iiis.:soñ eliminados
SO CIO LO G IA DE LA REVO LU C IO N 265

de una u o t ra m ane ra e n la fase, siguiente . L a e fe rv e s­


cencia sectaria -e ig ualit aria ingle sa n o lle g ó a conse­
g uir un re sult ado p o lít ic o po sit iv o . T ras la m ue rt e de
Babe uf, lo s jac o bin o s e xtre m istas de sapare c e n de la
escena po lít ic a o se c o nv ierten (salv o e n lo q ue re spe cta .-
a Barthé y Buo naro t t i, que sabrán t ran sm it ir la anto r- ..
cha de la re v o luc ió n ). E n la Un ió n So v ié t ic a y durante
e l período st alinist a, las p urg as m asiv as y las-d e p ura­
ciones y prácticas, ac aban co n t o do v e st igio de l pe río do
de eferv escencia revolucionario. , .
Est a c arac terística es, pue s, algo inhe re nte a la re -
volucirim-^durante el uerÍQdo ^áe y eferv escensia^iejv o Iu-
c io naria^so n n um e ro so aJ o s-n ro g ram as y po stulado s
que ven la luz, to do s e llo s co n un c a r á c t ^ em inente­
mente re v o luc io nario , lo s qualggjiOLSOiLÍgpidos e n cuen-

ahi~iI~cfiocnie t re m e ndj.e n t re J as-pe rso n as re presentati-


.v as, que aparecen com o la v e rd ad e ra e nc arnac ió n deTta-
* les^program as y un p ro c e so ;so c ial,c uy o ..resultado, h abí- ’
da c ué n t ala dife re nc ia de fue rz as, n o p ue de se r .dudoso.
Aquellos revolucionarios que crecen que la revolución
es una substancia y no untnoméñto,' un ser y ñó hna
relaciónase^sienten decepcionados^ Ó ^bie ñ term inan
m m n m · i _ im M ih · · · , · · ' i f i ,

p o r conv ertirse y ace ptan la re alidad, o bie n desapare - -


cen del escenario p o lit ic o n e s dec ir, y a n o so n, si es que
las palabras tienen alg ún sentido, re v o luc io n ario s). Este
rasgo es, pues, c apit al al int e nt ar d e sc ribir-so c io ló g ic a ~
m ente la rev olución.
'Hem os v ist o ■cóm o~ I as ^fuerza s^que..m ásJfuturo tié-
nen son aque llas que ¿postaron al cambio: l a c lase do-
m in a n t e ~ o n g á f q m H ^ Í n ^ S a ^ la :^<j5urguesía»''frahcesa.
fñ&s la s -r e p r é s e n t a c i o ^ s " m ^ v a d c ^ s y m o t ric e s — las
que cristaliz an' e n m it o s— de que se hac en eco, en el
•..p e rí o d o de e fe rv escencia lo s ho m bre s qué pre c e de n ac-
v g ilv am e n t e a las rup t uras dec isiv as (h ay i ^ ^ c i ú n . p o r -
266 JU LES M O N N ERO T

que h ay rup t ura) n o p re fig uran en re alid ad lo s re sul­


tado s de la re v o luc ió n: c am bio e n la po se sió n dé lo s bie ­
nes, cam bio en la Com posición d e la d a s e go be rnante ,
c am bio de elem entos,, es de c ir, de pe rso nas de. las
c lase s supe rio re s que , c ualitativ am e nte, so n las m ás
determ inantes y , p o r lo tanto, e n la e stratific ac ió n-
diferenciación, t al c o m o t ie n e -y t e ndrá lug ar. _§ M d S
rav nfaefnnárirw m f c re p re sentativ o s d e l p e rio do de
e fe rv e sc é n da hubie ran -uo d id o t e ne r un a v isió n~prpfé ·
t ic a de IaS im ágenes aludidas.Jse Jbt A ie ran-dado cuenta
d e que e o jc e alidad, «n o merecíeu^almentsJiLJ2 £na lu-
chár¿pór ellas». L o s m it o s re v o luc io nario s so n alg o to­
talm ente clifereñfé a tale s re sult ado s, y a q ue se re fie re n
a conceptos abso lut o s: la ig uald ad de las c riaturas
an t e 'D io s; que las hiz o a su im age n y sem ejanz a. L a
ig uald ad dé lo s ho m bre s que sienten las m ism as nece­
sidades, que tienep lo s m ism o s deseos y que re d am an
se po nga fin al «absu rd o » que supo ne e l hecho de que
tán só lo se satisfagan las necesidades de uno s cuantos
y ,se colm en lo s deseos de una m in o ría de priv ile giado s.
En sum a, que term ine de una v éz la e xplo tac ió n de l
ho m bre p o r el ho m bre y se llegue, de una m anera
efectiv a, a la ple na re c o nc iliac ió n de la hum anidad 1
c o nsigo m ism a. T al es e l género d e afirm ac ió n que apa-^,
re ce en lo s p e río d o s de e fe rv e sc é nda. Un a v ez que e l
p e rio d o de eferv escencia te rm ina su c ic lo y se lle g a al \
pe río do de c o m po sició n (e st rat ific ac ió n ) y d ife re n c ia-'
ción, lás reiv indicaciones de l pe rio do de eferv escen­
cia com ienzan a so nar a co sa v ac ia y y a c are n t e 'd e
to do sentido. L o s m ito s han pe rdido su fue rz a y nó
incitan a la acción y es p o r e llo precisam ente p o r lo
que ni la censura psic o ló gic a actrúa en e l m ism o senti­
do , n i lo s que aún se afe rran a tale s m ito s é intentan
so liv iant ar a las m asas, fo m e ntando la agitación (e v i­
dentem ente v an a c o ntraco rrie nte; al n o darse cuenta
SO CIO LO G IA DE LA .REVOLU CION 267

d e que a la fase d e 'eferv escencia h a sucedido o t ra nue ­


v a fase de so lidific ac ió n ) se ékpónèn a 'l à re pre sió n
so c ial y pueden se r so m etidos a do s t ipo s de tratam ien­
to ; o bie n se t rata d e pe rso nas ino fe nsiv as (c o m o p o r
e je m plo , lo s que se lim it an a e sc ribir o h ablar p ara trn
re duc ido núm ero de p e rso n al) a lo s que se les d e ja
sim plem ente v egetar, p o r l a se nc illa raz ó n de que sus
p alabras carecen de fue rz a y . de* re so n an c ia'e n la o pi­
n ió n públic a y sus e sc rito s ape nas ,s i encuentran difu­
sió n alguna; o bie n se v e n re duc ido s á desem pe ñar é l^
p ap e l de sim ples c o nspirado re s y e n t ál c aso ,-io s com -n
plots por ellos tramados son reprimidos de unamanem'
mucho más~áura y severa por el régimen post-revoluctpjj
nado,..quedes, inerte, que ven el régimen pré?ñwoÍütt$
nàxio.jpie-Èw JiébiL^ -
T ras la re v o luc ió n, de o c t ubre n o h ay n ad a com pa­
rable a la libe rac ió n de V e ra Zasulic h p o r p art e d e l
J urado . P o r e l c o nt rariò , lo s^o n sp irád ó fé g ^h aH aii la
m ue rt e -la-p risió n o bie n so n e xiliado s. U n a c o m plica­
c ió n aparente hac e su'aparic iÓn — so bre t o do en. e l c aso
ruso — cuando el pragrama\dél periodo de .¿fervescen­
cia es conservado como bandera o estandarte. E st á t o - ·
talm ente pro h ibido e l afirm ar, m ostrar, b p ro bar q ue
las re alidades del p e río d o d e re c o m po sic ió n n o c o pian,
e n absoluto, lo s pro g ram as de l pe rio do , d e eferv escen­
c ia. Este espectáculo c o ntinúa e n la Unió n So v ié t ic a e n
la actualidad.
. De ahí se deduce un a hete ro ge neidad de l a te o ría y
d e la práctica y e l c urso ,-la c irc ulac ió n .d e -un idio m a
e spe c ial en e l que la re alid ad sé e x pre sa sin; c ho c ar c o n
la't e o ría. Este* le nguaje , qué consérv a las frase s y pala­
bra s de la te o ría no de be h ac e r-c re e r e á ía inge nuidad
d e lo s que lo utiliz an, y a q ue si esto s últ im o s acepta­
se n literalm ente las frase s y p alabrás que o fic ialm e nte
dic e n habrfan sucum bido hace y a m ucho tie m po , lo qué
268 ■ JOLES MONNBR.OT

v e n d ría a de m o strar que n o apre n die ro n lo sufic ie nt e


p ara p o d e r so bre v iv ir.A h o rablé ñ , n ad a de e sto sucede
así. Enunc iar la re alid ad e n t é rm ino s de m it o :n o e s
o t ra cosa que h ablar e l le n guaje de la- fó rm ula po lít ic a.’
E l re spe to m ism o dé las fic c io ne s que t al le n guaje ex­
pre sa, fo rm a part e de l o rde n inst aurado p o r la re v o lu­
ción y e l hecho de que dicho le n guaje sig a utiliz ándo se,
n o s v iene a de m o strar que dic ho o rde n continúa estan­
do v igente aun cuando, y é st e es e l caso, desde el
punto de v ist a de su c o ntenido re al, t a l le n guaje apa-
-rece sarcástico o bje tiv am e nte -e n re lac ió n con l a re ali-
ír d ad a que se aplic a. -
- , . E n e l caso del sistem a ruso -c o m unista, este le nguaje
h a p o dido c o nse rv ar una p art e de su v alo r m ít ic o p o r
e l sim ple hecho de que abo lirle sign ific aría liq uid ar
o fic ial y to talm ente la em presa de « la re v o luc ió n m un­
d ial» y p o r ende a todos lo s p art id o s com unistas de l
m undo entero, en tanto que éstos h an sido constituidos
p ara lle v ar a c abo la re aliz ac ió n de la m ism a. L o s m itos
. re v o luc io nario s ingle se s y franc e se s re spo ndían a unas
re alidade s m ás o m eno s c o ncretas y e s p o r e llo p o r lo
que la s.d o s rev oluciones pre ce dente s, la ingle sa y la
franc e sa, a l no h abe r fundado un'supe r-é st ado que im -.
po n ga en su p ro g ram a po lít ic o -la extensión, p o r todos
lo s m e dio s a su: alcance, de la fo rm a de organización
po lít ic a y so cial q ue é l m ism o pre c o niz a a t o das las
re gio nes de l m undo , no pud ie ro n c o no c e r ,e l pro ble m a
que h a v e nido planteándose e n la R usia Sov iética des-
f- de 1917. A -p e sar de su in d ud able fue rz a dé atracción,
. las m encionadas re v o luc io ne s n o die ro n-lugar a ém pre-,
_x. sas univ e rsales e ñ lo s Est ado s que e Uás'h abiah funda­
do, y es p o r e llo p o r lo .q ué la* .propagación á .escala
m undial de la-«re v o lu c ió n »; n o .constituía p ara e llas
una cuestión de v ida ó m ue rte .· P ó r e í c o n t rário /para
la Unió n So v ié t ic a,-a p art ir d e : Lénin, e l re nunc iar-a
SO CIO LO G IA DE LA REVO LU C IO N 269

lo s m itos re v o luc io nario s y a la im age n c re ada de la


• rev olución m undial h ubie ra signific ado e l te ne r que
renunciar al em pleo de po d e ro so s m e dio s de e xpresió n,
a una especie de m o n o po lio int e rnac io nal de e xplo ta­
ción po lític a del re se nt im ie nto .' Los jefes del imperio
ruso sé consideran algo así como tos concesionarios a,
perpetuidad de todos los focos de resentimiento exis-,
tentes en el mundo e n te ro Po r· lo q ue respecta a la p o ­
tencia que se llam a a sí m ism a Un ió n de las R e públic as
Socialistas Sov iéticas,· e l liq u id ar e sta he re nc ia de la
«re v o luc ió n m un d ial» h ubie ra signific ado , n ada m ás ni
nada menos, que ate nt ar c o n t ra su p ro p ia fó rm ula p o ­
lítica, contra su p ro p ia le g it im idad. L o s que se adueñan
de l poder en la R usia z arist a e n 1917-1918 han just ifi­
cado su acción p o r el sim ple hec ho de q ue e ran m ar-
xistas y que pro c e dían d e ac ue rd o con su «c ie n c ia» y
p a r a ·re aliz ar la «ju st ic i a »... L o s'bo lc h e v iq ue s y sus
sucesores no podrían renunciar a esta legitimidad m ar-
xista,. es decir, lo go o rát ic a,' sin o accediendo a la le git i­
m idad histó rica, q ue e s la q ue c o n fie re la perm anenc ia.
E n nuestros días c o rre n e l riesgo (in c luso de n t ro de
las fro nte ras de su im p e rio ) de v e rse e nfre nt ado s a
querellas intestinas apo y adas p o r lo s ho m bre s de P e k ín
o de c ualquie r o t ra p art e , lo s c uale s se h allarían dis­
puestos, lo están y a e n re alid ad , a p ro c lam ar q ue su
país es la v e rdade ra m e t ró p o li d e la o rt o do xia re v o lu­
c io naria y arre bat arían a l K re m lin e l m o no po lio d e lo s
m it o s'd e eferv escencia re v o luc io n aria. P aradó jic am e n­
te, la preocupación p o r la e st abilid ad y p o r e l statu quo
que puedan tener, a l c abo de m ás de m e dio sig lo de la
rev olución de Oc tubre , lo s' h o m bre s de l K re m lin actúa'
en e l sentido de la n o de nunc ia p o r part e d é la U.R .S.S.,
d e aquello s m itos re v o luc io n ario s que, al^pro pio tiem -
lipo que condenan e xplíc itam e nte la s ' f ó rp j^as.p p lít ic as
¡¿ e los demás a la de struc c ió n v io le n t a^^n ^n h é re n t e s
.
1
·'! . * · *- 1 / »· y *ip»* . · ·
· I * « * ·' ü . ·· '·
270 JU U SS m o n n e r o t

a la fó rm ula po lít ic a de la U.R .S .S .'E n sum a, que e l,se r


com unista no signific a o t ra c o sá que se r c o nse rv ado r
e n la Un ió n So v iética y . «re v o luc io n ario » e n c ualq uie r
o t ra parte , d e l m undo. E l d o ble le n guaje y e l d o ble jue ­
go e rigido s en re glas y la c asuíst ica m axxista-lem nista
— que ray a c ada v ez m ás éri l a extrav aganc ia— conti­
núan aún siendo p ara e l K re m lin m enos, costosos q ue
lo que signific aría una denuncia e n re g la de lo s m it o s
m arxistas-leninistas. Se m ejante abjurac ió n p o d ría te­
n e r (o t e n d rá) e n e l in t e rio r d e l im perio, que se llam a
la U.R .S.S. lo s efectos siguientes: de sac raliz ar e l p o d e r,
de se q uilibrar la fó rm ula po lít ic a, sin h ablar de la sue r­
te que h abría de c o rre r la po lít ic a e xterio r.
Est o signific aría asim ism o ía q uie bra d e una le git i­
m idad. E s así com o unas consideracio nes de e q uilibrio
sum am ente reales, de un e q uilibrio vivido, m antienen
con ple na v igencia unas ficcio nes doc trinale s, m e jo r di­
cho,' las im ponen si e llo es necesario, a pe sar de las
enorm es contradicciones que e llo im plic a, im poniendo
su curso o bligato rio .

* 2 ,

ACELERACION NO CONTROLADA DE LA
CIRCULACION DE LAS ELITES ‘

* -L a revolución ( este rasgó es com ún a-lo s tre s-c aso s


anterio rm ente' e studiado sT íEglés, franc é s y rasg a r a - . ,

—¿hVes. Esté carácter es debido ral hecho rie^dtaTfer-ca—


' p'as superiores' que dominan él poder/poEt^^leSOrtó-
mico o social, utiliz ^ .comfóecu e^ de
bl^ueo.quéle's. p ériS tep ra ^ elección
'entreoíos miémbroq ^^^1^tíectivay1^5Íiias^o^em -
presas, teniendo müy:en suele
SO C IO LO G IA.PE IA REVO LU C IO N . 271

se r la fo rm a m ás a m p lí a m e t e 'a t e n d i d a d e e st e sis­
tem a: .el p adre e lige p ara suc e de rje e n sus func io ne s a l
■ B j ó ó a l y erno, lo q ue expHca e l hecho ¡puesto d é 're lie -
v e p o r.P are t o , de acum ulac ió n de .las .m ism as*..caracte­
rístic as y , com o é l m isino .dic e , de re p art o de Jos m is­
m o s re siduo s en las'e sfe ras supe rio re s de la so c ie dad.
A h o ra bien, lo que constituy e la h ist o ria en su e sencia
— un m om ento dado de tiem po, una. é po ca de t e rm inada
no es sim ilar a o t ro o a o t ra época— s e traduc e po r· e l
hecho de que la naturale z a y l a p ro po rc ió n d é la s cua­
lidade s exigidas a las «clases superiores s .po r las si­
tuaciones histó ricas y lo s cam bio s "de situac io ne s, v a­
rían sensiblem ente. H e m o s citado y a com o e je m p lo e l
cam bio de ocupación do m inante q ue e n F ran c ia supuso
una v alo rac ió n c ada v e z m ás ace nt uada de alg un o s
elem entos del te rc er e stado (lo .que M arx llam a la
«burg ue sía», e n detrim ento de lo s' dos p rim e ro s ó rde ­
nes o estam entos: e l c le ro y la n o ble z a. Co n re lac ió n a
lo s laico s, el clero n o h abía se guido c o nse rv ando el,
predo m inio absoluto e n e l cam po de l co no c im ie nto y
de l a educación que det entaba a i la E d ad M e dia. P o r
o t ro lad o y com o consecuencia dire c t a d e l .e m ple o de
m e rce nario s y de las prác t ic as d e re c lut am ie nto , la
no ble z a h abía pe rdido su .fun d ó n p rim o rd ial, q ue no
e ra o t ra que la e spec ialidad de la g ue rra, t al c o m o exis­
t ía en la alt a Ed ad M e d ia c uando lo s t é rm ino s d e n o ­
ble z a y - serv icio m ilit a r· e ran .sinónim o s. E n .e l si­
g lo X V I I I , el arte de la gue rra apare c e cad& v e z,m ás
v inculado al e je rc id o d e l intelecto. 'E l bue n m ilit ar, e s
un in g e n ie ro /un te ó rico , oun. estratega^ en .-e lrse nt ido
actual *de la palabra. A niv e l d é ejecución, bast a con. un
entrenam iento .y una f o rm a d ó n ; e sp e c ífic o s,-;al p a r
que rad o n ale s para-q ue l a m íy o ríp aít é de Jos'hpm bre's
se'· ¡hallen en' condiciones ,d e .-Sé rv ir ,-^ m á s ' o íin e n ó s.
b i e n -1 e n d e jé rd t o . -La. no blez a se v e así de spo se ída
272 JUXJ3S M ONNEROT

de l priv ile gio del estado m ilit ar e incluso , v irt ualm e nt e


de l m ando. Un te rc er-cam bio va* a ac t uar'e n c o n t ra d e
lo s dos «g ran d e s» órdenes an t ig uo s:-e l c le r o 'y la n o ­
blez a; este c am bio n o es o t ro que e l c am bio de ocupa­
ción' dom inante. L a direcció n de la pro duc c ió n , la adm i­
nistrac ió n d e la riq ue z a y d e lo s signo s-de la'm ism a, la
adm inistració n de las cosas y las pe rso nas se conv ier­
ten así en- ocupaciones dom inantes que , e n g ran part e ,
se h allan y a en m anos 'de ciertos elem entos d e l t e rc e r
estado (a s í c om o d e ó t ro s, m ucho m eno s n um e ro -'
so s del c le ro y í a no ble z a; .e l c le ro m e dio y b a jo se
confunden c o n e l t e rc e r e st ado ). Una gran p art e de lo s
elem entos que acceden a las e sferas supe rio re s de la
sociedad, y de l Est ado e n e l m om ento de la g ran re v o ­
luc ió n franc e sa seguirán e n sus pue sto s. L o s je fe s d e .
la econom ía, de la adm inistración, del. e jé rc it o se guirán
siendo «burg ue se s»; inc luso si se tiene en cuenta el
eclipse apare nte de la .Restauración. E l c am bio de ocu­
pació n dom inante se traduc e en un c am bio e n la com ­
po sició n de las m ino rías dom inantes, o m ás exacta­
m ente, se t rat a de las do s c aras de un m ism o fenó m e ­
n o histó ric o . A t o do lo larg o de l siglo X V I I I e n F ran­
cia asistim os a ofensiv as lanz adas p o r lo s priv ile giado s:
la alt a no ble z a con la po lisino dia (b a jo la R e ge n c ia) y
después hasta, la caída de L u i s 'X V I , to da, su e rt e 'd e
m anio bras; lo s parlam e ntario s (la no ble z a t o g ad a) que
e n su c alidad d e «guardiane s dé las ley es fundam enta­
le s de l re in o s se conside ran a sí m ism os c o m o la auto­
rid ad supre m a e n lo ; qué respecta a lá pro m ulgac ió n
de las ley es e intentan im po ne r al r e y ..unas-posiciones
q ue m o son o t ras que las' d e -t m -c ú é ^ 9 ;.pny ilé giado ,
cuyas pretensiones a hablar:*eñ ñom bre .de ^tó do s ño se '
basan n i en la h ist o ria (n o dispqnen: siuq de u n ;m an-
dat o ’d e la aut o ridad re al), ni.-en da,m ism a v o c ació n
so cial. Se t rata, con-.Jos .‘ antiguo s parlam e nt ario s, de
SO CIO LO G IA DE LA REVO LU C IO N 273

una cate go ría lim itada p o r sus priv ile gio s (h e re n c ia y


v e nalidad de lo s c arg o s) q ue d ifie re d e l re st o d e la po ­
blac ió n p o r lo s susodichos p riv ile g io s: lo s parlam e nta-
. río s no partic ipan de l destino de las c lase s po p ulare s a
las que n o conocen.sino ba jo su p ro p ia ó ptic a d e «se re s
priv ile giado s». B ajo e l reinado, de L uis X V I , la m o nar­
q uía franc esa, al m eno s e n t e o ría, p ud o h abe rse libe ­
rad o de lo s priv ile gio s d e lo s ó rde ne s p riv ile g iad o s bus­
cando apo y o en lo s elem ento s m ás destac ado s y capa­
citados. de l te rc er estado , m as, hist ó ric am e nt e se h alla
estrecham ente v inc ulada a lo s e st ado s p riv ile g iad o s y
fo rm a part e del m ism o o rde n. H ug o Capeto, fun d ad o r
de la m o narquía fran c e sa fue un g ran se ño r fe ud al ele­
gido p o r sus pares. H a b rí a sido p re c iso q ue la re ale z a
se desarraigase y libe rase de su p ro p io m e dio , d e su
am biente y que h ubie ra t e nido e l v a lo r .ne c esario p ara
suprim ir un sistem a d e L q ue e lla m ism a fo rm aba p art e
y constituía e l centro, e n sum a q ue hubie ra, t o m ado la
inic iativ a de la re v o luc ió n. A e sto te ndían pre cisam e nte
en 1790 y e n 1791 lo s c o nse jo s d e M irabe au y e l p ro ­
gram a de L a Fay ette. L uis X V I no..,supo e le g ir e l cam i­
no que h abría de lle v arle a la t ran sfo rm ac ió n de la
m o narquía y del Est ado , dec idié ndo se , e n c am bio p o r
c onserv ar la situació n ac tual, e s d e c ir,'q ue al t e ne r, que
e le gir .entre la le alt ad a sus prin c ipio s y la le alt ad
hacia sus súbdito s, o pt ó p o r la p rim e ra. D e e st a m a­
nera, e l re y c re ó u n c lim a de de salie nt o e ntre lo s e le ­
m entos re alist as' m ás audac e s a l p a r que pre t e ndía
e ngañar a lo s constitucionales. H e aq uí un a se m e janz a
digna de Ser se ñalada: m ás de u n sig lo antes, C arlo s I
de In g lat e rra h abía m antenido, d e fo rm a m ás c lara
aún, una actitud sim ilar: la re ina, e n lo s d o s c aso s, e ra
.„ ¿ extranjera· (franc e sa .la una, aust ríac a la s t r a ),. ;5 pspe-
p i c h o s a s am bas .de in d in arse p o r un abso lut ism o y a P a~
-% Ssd p de m o da y apo y ado desde e l « e x t r t ó j ó ^ i ,En los
tt
274 JULES M ONNEROT

t re s casos m encionados, e l inglé s, é l franc é s y e l ruso , el


■ régimen é n e l po de r, la m o narquía, "o c upa Ja part e
c e ntral de l baluart e que se opone a la libre circulación
de las élites y a las transfo rm acio nes necesarias, p o ­
diendo se r co nside rada com o la pie z a m aestra- En lo s
tre s casos, la rup t ura — lo qué se llama la revolución
en é l sentido estricto— ac aba con e l ré gim en que de ­
tenta eí po de r. Do s re alidade s opuestas hacen aquí acto
de pre se nc ia: una de e llas e s la que se denom ina la
circulación de las- élites, ó a l m enos, tendencia a la
circulación de las élites; la o t ra, es la que com únm ente
se conoce con. e l n o m bre de viscosidad de las catego­
rías que rtienen e l p o d e r e ñ sus m ano s. R e c ibe este
no m bre de viscosidad e l-he c ho de q ue una determ ina­
da c ate go ría so cial, bie n sit iiada e n la so ciedad desde
e l punto d e v ist a de su po sic ió n eco nó m ica y so cial, se
afe rra a su po sic ió n dom inante (un po c o a la m ane ra
e n que lo s m o lusco s se adhieren a las ro c a s),'d e t al
suerte que tío ceden el puesto d nadie, al menos de
buen gradó. T o d o se d e sarro lla com o si dentro de sus
pro pias filas, di inte rés p riv ad o y ego ísta, e l interés
indiv idual y -fam iliar, prim ase so bre e l interés de la
colectiv idad. A sí, cuando Una clase dirige nte sitúa eri
lo s puesto s supe rio re s a Un núm ero excesiv o de inca­
paces p o r lá se ncilla raz ó n de que las consideraciones
de c íase, tienen aquf. m ás re lev anc ia q ue las de aptitüd
o.conocim iento y que e l se c t o r m ás re stringido y egoís­
t a (e l indiv iduo , la fam ilia, e l c lan ) h a d é situarse p o r
encim a del interés- ge ne ral (c lase , c uerpo u orden, na­
c ió n), esta clase dirige nte v e re duc ida po c o a po c o su
acción p o r e l sim ple hecho de que las perso nas que
ocupan lo s puesto s d e direcció n y de m andó se m ues­
t ran incapaces p ara supe rar las dificultade s que los
nuev os tiem pos y las nuev as técnicas- le s plantean. Es
decir, v e debilitada ¿11 nrnnia ennneidad Üe recíct^ñeia
SOCIOLOGIA DEXA REVOLUCION 275

.sentwhcrmásjestricto de Ici^edc&rd^cs-Ja-Jztf&tirá w o-.

(q u e bie n pro nto han de c o nv e rt irse e n é x-é lit e s), ^que


tienen_en-susjm ano s e l p o d e r'y la fu e rz a ,'v ñ o r tant o .

m os, a lo s que v an eligie ndo p a ra de se m pe ñar los


puestos m ás re pre se ñfátiv o s'que , a su v e z , h ablan sido
desem peñados p o r sus antecesores y que p o r este sis-
tem a se v an transm itiendo, en lin e a 'de sc e nde nt e , de .
generación en generación. L a re v o luc ió n, pue s, sig n ifi­
c a una v io lenta inte rrupc ió n de e st a n o rm al t ransm i­
sió n de po de res que y a n o v a a hac e rse , e n a bso lu t o ,,
com o si se tratara de u á sim ple «re le v o d e la G uard ia».

■w tr v · a — ---- — «i ^ I 1
~—

oportu nidad qu e se les b rinda y a correr su albur. Po r.


o t ra partéT T as épocas y las' c risis re v o luc io n arias se
traducen p o r eclosiones de las m aSas, es de c ir, p ó r la
aparic ió n de lo s fenóm enos c lásic o s de p sic o lo g ía de
las m ultitudes, e n las q ue se establece l a re lac ió n d e l
.dirigente y la m asa. En t re lo s nue v o s dirige nt e s y 'a g i ­
tado re s que v an a re v elarse y que h ast a e nto nc e s h a­
blan perm anecido totalm ente m arginado s p ue de n c it ar­
se lo s no m bre s d e lo s L ilibum e y lo s -H áft isó n /'ld s
M arat y lo s R o be spie rre , ló s T ro tslcy y lo s L é a m e lo s-
276 JU LES MOMNEROT

po de r y v an a c o nt ar co n un escenario po lít ic o que


. hasta entonce» le s h abía sido 'sistem áticam ente dene­
gado ." E n e l t ran sc urso d e l p e rio do dé e fe rv escencia
rev olucionaria* e n F ran c ia apare ce n en la v anguardia
ho m bre s de t o d a lay a y condición, parlam e ntario s de
rango in fe rio r, abo g ad o s, o fic iale s de just ic ia, ho m bre s
de le t ras, gentes de la Curia, public istas, etc. (e s .decir,
elem entos de l t e rc e r e st ado m al situado s e n la so ciedad
de lo s órdenes, so c ie dad e n 'la que, en p rin c ip io ,-las
perso nas priv ad as n o se m ez clan e n lo s asuntos p ú­
blic o s. L o s panfle t o s q ue durant e e l sig lo X V I I I so n
im presos e n H o lan d a l o se rán e n F rau d a a finale s del
siglo 7 X V I I I ). F o rm a p art e del m ism o fenóm eno el
com portam iento de tin núm ero c ada v e z m ay o r de
m iem bros de derec ho d e la o ligarquía, situado s e n las
esferas de l po de r, que van elegir el. camino contrario a
su propia clase. Se t rat a de -una m ino ría e n la que bri­
llan Iqs señores libe rále s:.L afay e t t e , lo s do s Lam eth, él
jo v e n R ique tti de M irábe ap , e l prínc ipe de T alle y rand-
Pé rigo rd, e l o bispo de A ut un ..., lo s cuales v an a ase star
al sistem a a la saz ó n v igente lo s prim e ro s y m ás fue rt e s
golpes. E n In glat e rra, u n g ran señor, desengañado y
ridiculiz ado p o r un m at rim o nio desgraciado , Essex, v a
a ser, antes que Cro m w e ll, e I p rim e r generalísim o ddl
«e jé rc it o del p arlam e n t o ». E n R usia, encontram os a u n
prínc ipe L v o v que destaca entré lo s inic iado res de la
prim e ra-fase d e la re v o luc ió n rusa, la fase libe ral, oc-
cidentalista y «d e fe n sist a». Est o s ho m bre s, p ara encum ­
brarse , v a n 'a int e nt ar t e ne r e n cuenta la nuev a situa­
c ió n-y .es p o r e llo p o r lo q ue jue gan un p ap e l de sum a.
' im portancia e n e l; de sarro llo -de -.los acontecim ientos,
ciertam ente in d isp e n sable .p arad la 7p ro p ia re v o luc ió n.
Bie n ;pro nto T an a v e rse supe rado s y. arrast rado s p o r e l
m ov im iento -q ue -d io s .m ism os jhan ay udado a desen­
cadenar, a l sube st im ar-la c apac idad de re sist e nc ia, de l
SO CIO LO G IA DE LA KEVOJLUCION 277

orden contra e l que dirig e n sus at aq ue s y , a l m ism o


tiem po, e l p o de r de aq ue llo s elem entos q ue e llo s m is­
m os v an a e xc it ar a la re v o luc ió n. E l hecho más sin-
. tom ático de la re v o luc ió n e n sus inic io s e s la e no rm e
-despropo rción existe nte_e ntre las apt it udes y conoci­
'O '« ,

m ientos de estas é lites dirige nte s y e T p ap e l T p t ó jsñ ~ a


desem peñar •anté~lá ~ K s t o r í a ' (4 X~iTadoZse^desaKKotla
■ como s irtil 'Ser'^excesiva esta desproporción, hubiese
corrección por parte del mismo acontecimiento, y é st e
no es o t ro que la re v o luc ió n.
.-v E n re alidad, al_p rin £ ig io la re v o luc ió n ;ñ o es un
; \ cam bio de estructura, sjncT un c am bio de rit m o , d e
^v elocidad, v este c am bio v a' a im p lic ar un c am bio e n
|ártopolQEla^L as'c o sas Pjax£.cgn_dijstm tas^soiL o t ras e n
Realidad: novae res* L a de sc ripc ió m de Uie c ho -ge ne ral de
la'^rc ülac íó n de las é lites e s v álid a p ara t o das las gp-
cigdádgr~airo ra~‘bie n, c uando , e sta d rc t d a c i ó ñ 'E á 'lle -
/va_ao7jaurante un largQ..p_e¿ odo'.\feÁtifem pbLu¿ rit m ó
dem asiado lento y de re pe nte , v de m o do brusc o ,"e st e
ritm o se acelera, ro m pie ndo t o das las barre ras q ue se
oponen a sü m arefia, entonces se pro duc e e l fe nó m e no
^que^am ám o T 'fé v o Iüc^ió nr^A si, pue s, e l“ sim ple -hc c ho ~
dg ~q ue ,~de bid o ~ar-un a^e x c e siv a rale nt iz ac ió n en e l
pro c e so d e c irc ulac ió n de las é lites y de un a fuerte^re ­
sistencia opuesta a la-m ism a, se lle g ue a u n a sit uac ió n
t al que haga im p o sible t o da re fo rm a d e l siste m a v i­
gente y .se a nec esario su sustit uc ió n p o r o t ro , n o *e s
sino la consecuencia ló g ic a d e un pro c e so de de bilit a­
m iento que li a v e nido gestándo se desde m uy at rás.
P o dría dec irse que la c irc ulac ió n de las-é lit e s, a l
constituir e n é po cas no rm ale s un fe nó m e no c asi c ró ni­
co, a l re t rasarse dem asiado , s u e xce siv a rale ntiz ac ió n,
que p o r lo g e n e ral v a ac o m pañada de. o t ro s fac t o re s,

Qu e 50 red u ce para. P a r eto á la ca rta / d e la d is trib u *


d e lo s res tón os. ■ v
\ ... & '···«>
·· ;- *
7$> Svú.
278 JULOS M O N NERO T

determ ina una ac e le rac ió n brut al, adquirie ndo carac­


te re s agudo s, p o r lo que se pro duc e un c am bio de v e ­
lo c id ad y e l m áxim o alcanz ado p o r la m ism a corres­
po nde a l pe rio do de eferv escencia, que e s precisam ente
aq ue l e n que t o do se d e sarro lla com o, si en secreto, la
hist o ria hiciese un a. distinc ió n e nt re lo s rev oluciona­
rio s, alguno s d e lo s cuales v ienen a se r alg o así com o
lo s c rist ale s de la pró x im a cristaliz ac ió n so c ial (o una
sim ple re anudac ió n,.a rit m o ace lerado , de la e stratifi­
cación y difere nciac ió n), y aque llo s o t ro s m ie m bro s de
la re v o luc ió n q ue han sido p ura y sim plem ente elim i­
nado s. Estos .'hombres kan servido para provocar el
advenimiento de ías transformaciones que no sólo les
marginan, sino que les excluyen totalmente. E st a es là
raz ó n p o r la c ual aq ue llo s ho m bre s que y a n o sirv en
p ara la nuev a e t apa de l pro c e so re v o luc io nario so n
precisam ente aque llo s que m ás pro fundam e nte sienten
la n o st algia de l pe río do d e eferv escencia, n o st algia qué
pue de transm itirse á aqué llo s o t ro s que p o r se r dem a­
siado jó v e ne s n o han tenido ocasió n de v iv ir lo s acon­
tecim ientos re v o luc io nario s (e je m plo s de esto s ho m bre s
e xcluido s so n lo s H am so n , H e n ri Vane, R o be spie rre ;
M arat , T ro t sk y ), y. esto e s lo que d a lug ar a las insa­
tisfacciones. E n re alidad, so n estos re v o luc io nario s v íc ­
tim as de la-re v o luc ió n que e llo s m ism os h an pro v o ca­
do, lo s q ue aparecen ante la im aginación p o p ular com o
lo s revolucionarios por excelencia. Su acción histó ric a
se h alla extrecham ente v inculada al pe río do de eferv és-
cencia; so n lo s ho m bre s m ás re presentativ o s de la
m ism a, y p o r lo tanto, y a n o se les concibe una v ez que
é sta ha pasado definitivam ente.1¿ Qué es lo que habrían
hecho u n M arat y u n Saint-Just b a jo é l Im pe rio ? S i su
v id a físic a hubiese.' po dido , pro lo ngarse , h abrían des­
apare cido Cómo fufe é l casó de Sieyès, o bie n se hubie -
SOCIOLOG IA DE L A RE VO LU C IO N 279

ran m etam orfoseado,. c o m o J o h ic ie ran .T alle y rand y


Fouché. '·■ ■ .·" .· ·.··. .*- ■
. .Después de la re v o ]nf!;rtr>, ^ jaa w m i^ rt á~ d e^Qm iat.-l
CÍÓn de. IáSJmIg?aS~^t 5 se hace d» arimrf1r\ jvtiiiin¡>·:
norm as, totalm ente m o dific adas/ c o n re spe c t o a l o que
las.m ism as eran e nT ó s m o m ento s ant e rio re s a la re v o­
luc ió n. L a «de m anda h ist ó ric a» de I a l sac ie d aS ^p o st r
re v q lp (ñ o n an a£ ^<L ^sJ a-^sm a>q ue J a>«e }ág e ae m 'h is·

tO de lo s re siduo s» es düt in t n ¿ i ifliial


tes las cualidades e xigidas a lo s pue blo ? , dirige nte s.

. 3

H E T ER O GE N EIDA D D E L M IT O Y D E L H E C H O .
R E V O L UC IO N A M O S

Es conveniente sit uar e n su .justo lug ar a d o s h e -


cho s capitales o bserv ado s e n las re v o luc io ne s a s i ae-
finidas.
E l primero de ellos es queAos-resultados-aAos-que—
llegan los revolucionarios, él mundo historien trmn*. \
formado défaue dicen es .obra suva.Jio se asemefa en '
ñádd"a los mitos revolucionarios que impulsan a los ■
actores-durante^l~ú¿riS3o de efervescencia, mitos que
'siguen estando vinculados eri nüestra memòria a
soiros mismoSi-ariarvosteridadrxd^erzsirdcc^M nfw oií
clón~mlsmt^eda^eVñluctón. ut rd e sp lagatniftT|to' e n la ,
dist ribuc ió n d^Ia*riqiie z a j d e l p o d e r so c ial, m ó am bio ^
/en iáT co m posiciSn de las* c lase s dirige nte s, e n lo s m é-
/ to do s 'd é l a s m ino rías ^ n g è nie r'Cfe ìtQS^o ii-lo s^re sul·-
/ tadQsT Íe~la'<trev ofuclón»)> e n n ad a se p a x ^ S r a í 'T G i i ^
nimiento de un nuevo reino, e l fS n o J ie ^la-T US t ie ia--,
(revphMóñ'ftancesáXTíI Yémò^èTJioFTrévdlucfótf in.
280 JU U ES M O N N E RO T

e xplo t ac ió n
ad¿ -c o xísigo
órdenes,"las dos se­
ries, son hetero géneas, distintos h ay de
c o m ún-e nt re e í adv enim iento de la ig ualdad e nt ré lo s
ho m bré s, e l nac im ie nto del Género H um an o », d e una
part e , y e l hec ho de q ue e l castillo -del M arq ué s de
h ay a sido c o m prado p o r un arm ado r, que lo s palac io s
nacionales c am bie n d e inquilino s, e inc luso de l a es­
pe c ie , género o d ase d e inquilino s. E l «d irig e n t e » so ­
v iético d ifie re m ucho "del se ño r de la no ble z a (z arist a)
y d e l se rv ic io _al que sustituye al fre n t e 'd e l im pe rio .
M as lo s do s so n distinto s entre sí, extraño s a las im á­
genes re v o luc io narias que anuncian la dic t adura de l
p ro le t ariado com o m e t a de transic ió n h ac ia e l e stable ­
cim iento de una so ciedad sin clases. Y e l se gundo n o
lo es m enos que e l prim e ro . A l no stálgico de la e fe r­
v escencia, a l h o m bre de l m ito , e l destino pare c e p ro ­
po rc io narle un nue v o m otiv o de e sc arnio : e ljn ito y el
hecho revolucionarios son heterogéneos, distintosjtn-
trecSuTMSgénesis difieren entre¿sj^aU gtfal que-J5~gÉ?~
nesísdelxjsrsereeviVOTdifiere de la^éñesis de las titeas.
E n la e xpe rie ncia hum ana n o existe c o ntinuidad n i
tránsito ¿ dgiino e n t re la ide a y e l hecho, la re alidad.
L a id e a de J a. dic t adura del t>roletariado n ad ajp ue d e .
h ac e r co ntra este fue rt e im pulso del re v o luc io nario
venced or que ie lle v a a at e rrarse a~ü¿ Poder, .que an-
tes'c o m bat ia y que ah o ra defie nde con .uñas.v dientes,
y a q ue -é L e s_sujm ag e n m ás v iv a y re p re se n t a t iv a ^
ExisteM na ^ ^ e m geneidad^nedm<é-mÍ^ ~el mf tq y
el hecho: el primero jamás se transforma ¿h e l's e-
gnndo71fljS5B-hecüjO--test6riCQ_ se asemeja a l achreni-
m ie nto iÓ&Je just ic ia so bre la tie rra. L o s hecho s histó ­
ric o s n o sé c onsum an de este m o do .'L o s desplazam ien-
SO CIO LO G IA DB LA RE VO LU C IO N 281

tos de po de r, de aut o rid ad y d isfrut e d e l p o d e r a lo s


p ie conducen las re v o luc io ne s n unc a p ue de n lle g ar a
realizar lo s m ito s re v o luc io n ario s, sino a co sta d e una
operación.sistemática de traducción mental, que e s p re ­
cisam ente lo que Ha o c urrid o y o c urre e n la so c ie dad
po stre v o luc io nariá rusa, en la que, en. la lit e rat ura
pficial, lo s hechos re ale s so n d isfraz ado s en. té rm ino s
logocráticos. E s p o r e llo p o r lo q u e n o bast a c o n le e r
un texto o fic ial so v ié tic o p ara c o m pre nde rlo : es p r e ­
c iso traduc irlo , int e rpre t arlo . L a h ist o ria o fic ial rusa
es una hist o ria c ifrad a: es h ist o ria e n t ant o p ue da se r
«d e sc ifrad a». Sin e m bargo , hay re frac t ario s. Cuando
estos nostálgicos de ía efe rv e sc enc ia so n ho m bre s de
acción, m ontan com plots, se o rganiz an y m ilit an en
agrupaciones afine s, in t rig an , c o nspiran. Constituy en
un serio desafío y un. re pro c he p a ra e l p o d e r nac ido de
la rev olución. Se t rat a d e un a c ue stió n de fue rz a e nt re
am bo s y e s p o r e llo p o r lo q ue sus p o sibilid ad e s de
e nco ntrar una m ue rte v io le nt a aum e ntan de sm e surada­
m ente. T al fue e l c aso d e L e ó n T ro t sk y , ene m igo decla­
rad o de Stalih, a l que é ste c o nsiguió d e sp laz ar.d e sus
puestos, o po niendo su aparat o buro c rát ic o a la inm en­
sa po pularidad d e que g o z aba T ro t sk y . E n 1927 fue ex­
pulsado de l P art id o , siendo de p o rt ad o e n 1929, m urie n­
do v ilm ente asesinado en. M é jic o , e n 1940, a m ano s de
un agente e st alin ist a..
L a re lac ió n que existe e n t re .lo s m ito s re v o luc io na­
rio s que im pulsan a la ac c ió n y J o s re sult ado s de dic ha
acción, la h ist o ria que c o ntinúa su m arc h a in e x o rable y
lo s c am bio s re ale s q ue sigue n a la acción, n o e s e n
m o do alguno la m ism are lac ió n q ue p ue da e x ist ir entre
el mb'delo y la copia. L a id e a d e la ig uald ad entre lo s
ho m bre s no pro duc e dic ha ig uald ad . L a ide a d e la
«dic t adura del p ro le t ariad o », c o m o fiase d e t ransic ió n
Hacía la «so c ie dad sin c lase s» no pro duqe , en fo rm a
282 JULES M O NNERO T.

alguna, e sa dic t adura de l p ro le t ariado que h abría dé


desem bo c ar .en la c itada «so c ie dad- sin c lase s». -Pára
que t al c o sa suce diera así en la re alidad, se ría pre c iso
que la p alabra pudie ra lle g ar a c re ar lo q üe e lla e xpre ­
sa. S i sé pre sc inde de lá e sfe ra de l pensam iento m ágico,
es ev idente que n o p o drá hac e rlo sino re c urrie ndo al
subt e rfugio que indic a e l tan conocido ax io m a.-de
Bac o n: se c o ntro la la naturalez a obe dec ié ndo la, c ono­
ciendo sus ley es y sabie ndo inte rpre t arlas. Fo rm am o s
este género de ideas a lo que llam am os m it o , o bie n lo
aceptam os de l e x t e rio r cuando e stas ide as, e sto s m ito s,
satisfacen nuestras aspiracio nes, pue de n adapt arse p ara
que así re sulte o bie n que exista la conv eniencia d e tina
re cípro c a adaptació n. E l princ ipio que h a de sat isfac e r
el m ito es aque l que Fre ud denom ina e l prin c ipio de l
placer. E l .m ito nos re presenta e l m undo, e n u n m o ­
m ento dado, tal y com o no so tro s m ism o s lo hubié ra­
m os c reado de h abe r po dido hac e rlo así. Decim os «e n
uá m om ento d ad o », po rq ue es ev idente q ue en e l trans­
curso de su v ida, e l ho m bre puede c am biar y cam bia
en efecto dé m itos. Est a re lac ió n entre «h ábit o » y lo s
«re sult ad o s», constituy e uno de lo s puntos o bje t o de
estudio que aparecen en una o bra del aut o r (L’Action
historiqué) (5 ). De l m ism o se c ita una pro po sic ió n que
se estim a indispe nsable p ara la m e jo r inte lige nc iá y
conocim iento dé las rev oluciones:
«De sdé este punto de v ista pue de c o nside rarse qíié
existe un «m un do de lo s he c ho s» y un «m un d o del
pensam ieiitb», y que e l ho m bre activ o y actuante qué
nos pre se nta la histo ria, antes de ac t uar (y aparente­
m ente p ara ac t uar) ha de sustit uir el m undo de sus
pensam ientos p o r e l de lo s hechos (c uy o conocim iento
no p o d ría v e nirle sino del exterior, lo q ue supone: la

(5 ) Ju l es Mo nne r o t: L'A ction historique (a p a rición en 1969),


SO CIO LO G IA DE LA ¿E V O LU C IO N . 283

existencia de unas disc iplinas y re q uie re e l e m ple o de


tinos m étodos). N o es p o sible h abe r t e rm in ado de c ono­
c e r e l m undo antes ■ d e c o m e nz ar a t ran sfo rm arlo . E l
ho m bre q ue actúa se re pre se nta su ac c ió n c o m o re aliz a­
do ra de su idea, y p o r supuesto n o ac t uaría si crey ese
que iba a hacer una c o sa dist int a a la que pie nsa, hac e r
en re alidad. Una v ez c onsum ado e l acto , e l ac t o r suele
v e r lo s resultados del m ism o a t rav é s de l p rism a de sus
m itos. L o s hechos so n a m e nudo am biguo s y e l ac to r
descifrará, lo s re sultado s de su ac c ió n a la luz de lo s
pensam ientos .que le h an im pulsado a O brar de t al o
cual fo rm a.'P o r ello te ndrá-te nde nc ia a c e nsurar, m e jo r
dicho a no que re r v e r, a p asar p o r alt o , a-o lv idar,* una
vez que lo s hay a v isto , lo s re sult ado s no d e fin ido s de
sus decisiones, lo s re sult ado s n o de se ado s d e sus v o li­
ciones, y con e sta suert e de c e g ue ra e le c tiv a, inte ntará
no v e r o t ra cosa, que aq ué llo q ue p ue d a int e rpre t arse
con arre glo a los té rm ino s p ro p io s de su sist e m a subje ­
tivo, a su m ane ra de p e n sar y dé se nt ir, a su concepción
del m undo, a lo s m ito s re v o luc io n ario s q ue le h an im ­
pulsado a ac t uar y p o r lo s q ue é l m ism o se just ific a.
Este actor, escribíam o s en' n ue st ra-'c it ad a o bra, -no
tiene en general una id e a ló gic o -e xpe rim e nt al de la no
coincidencia de las leyes o procedimientos que presi­
den la formación de los pensamientos en general ( en
este casó los mitos), ni de las leyes o procedimientos
que presiden la producción de los acontecimientos *.
¿ Qué es lo que sucede en F ran c ia (y n o so lam ente en
F ranc ia) con e l m ás o rdin ario y v ulg ar pensam iento,
aqué l que con m ás fre c ue nc ia sé h alla difundido ? Pue s
sencillam ente, que no d e ja d e c o n fun d ir la s ide as c on
lo s acontecim ientos, c o n lo s hec ho s, y .e s p o r e llo p o r
lo que to do se d e sarro lla com o si -e n v e rd ad no e xis­
tiese la recíproca hete ro ge neidad d e esto s d o s m undo s,
de m odo que para e l «g ra n p úblic o », este pensam iento
284 JU LES MONNEROT

v ulg ar, que im p e ra'p o r do quie r, salta de una e sfe ra a


o t ra sin saberlo sin confesar que é l lo hac e así. De esta
m ane ra se no s re lat a la re v o luc ió n rusa, lo s pro y ec to s
com unistas, o c uale squie ra otros, en té rm ino s d e ide as,
de m ito s, de just ific ac io ne s, de ilusiones. E s así c om o
lo s m axxistas-lem nistas se juz g an a sí m im o s p o r las in ­
tenciones, e n tanto juz g an a lo s;de m ás p o r 'lo s re sul­
tado s.
L o s m it o s re v o luc io nario s n o garantiz an a lo s acto­
re s e l que lo s re sult ado s de .las' acciones a las c uale s
se sienten im pulsado s v ay an a pare c e rse necesariam en­
t e a lo s mitos,, e n c uy a v irt ud tale s acciones se ju st ifi­
c an ante lo s o jo s' de lo s pro p io s acto res. E l h o m bre ha
de te ne r e n cuenta, de -una parte , lo s m e dio s re ale s que
le pe rm itan o btener uno s re sultado s po sit iv o s e n el
m undo que le ro de a, y d e o t ra part e , a c o m pre nde r la
necesidad de t ran sfo rm ar las representaciones q ue él
m ism o tiene o se hace de lo que es o pue de se r de se able
o ac o nse jable , en dispositivos operativos, algo q ue sir­
v a p ara t ransfo rm ar las ideas absolutas en programas
de ensayo. L as pro po sic io ne s que pre ce den n o son, en
m o do alguno , tan engañosas o iluso rias com o a prim e ­
ra v ist a pudie ran pare c e r. E l ho m bre pue de c o nsagrar
su c apac idad inv entiv a a e nc o ntrar dispo sitiv o s o pe ra­
tiv o s, a t raduc ir situaciones en pro ble m as com o lo hace
la inv estigac ió n ope rativ a, a h allar m ecanism os d e so­
luc ió n como, lo .hace la cibernética. E st a es, — o ésta
se ría— , la po lít ic a de l «conocim iento d e .c ausa». E l
conocim iento de lo s dato s del p ro ble m a n o im plic a de
p o r sí una negación o un desconocim iento d e lo s Fines,
com o tam poco supone l a re nunc ia a la c o st um bre de
se r v íc tim a de sus pro pias ilusio nes. A lgunas 'c lase s
dirigentes de lo s llam ado s paíse s '^re v o luc io nario s» pa­
recen se r v oluntariam ente v íctim as de tale s ilusio nes
p o r la se nc illa raz ó n dé que t al conducta le s padece el
SOCIOLOG IA. DE LA REVO LU C IO N 285

m e jo r m e dio p ara ase g urar y m ante ner su p o de r y de


e xplo t ar po líticam ente a aq ue llo s que aún. m antienen
v iv a la ilusió n re v o luc io n aria y q ue e llo s m ism o s y a n o
pueden tener.
L a c arac te rístic a de l m it o es la de se r abso lut o (6 ).
L a ide o lo gía (7 ) e s e l re sult ado d e un. c o m pro m iso e n ­
t re e l m o do de p e n sar «m ít ic o » y e l m o d o de pe n sar
«ló g ic o y e x pe rim e n t al».-E n o po sic ió n a l c arác t e r a b­
soluto, al in t e g rism o » d e l pensam iento m ít ic o , la ide o ­
lo g ía se p re st a a m o dific ac io ne s, a adaptacio nes, siendo
p o r ello, de ntro de c ierto s lím ite s, sum am ente v ariable .
L o pro p io d e las t ransfo rm ac io ne s lle v ad as a c abo a
raíz de la acc ió n re v o luc io naria, e s que t ale s t ransfo r­
m aciones, al ig ual que to do s lo s hechos, so n re lativ as.
Pluriv ale nte s, c o m o t o do s lo s hechos,., e in c luso p lurí-
vocos, es de c ir, q ue pue de n se r ut iliz ado s c o n dist int o s
fines, p o r e je m plo , c o n fin e s o puestos a l m it o . De sue r­
te que lo s juic io s m ás frec ue ntes so bre las re v o luc io ne s
suelen se r p o r lo g e ne ral falso s. Cuando se re pro c h a a
io s re v o luc io nario s, un a v e z q ue ésto s h an to m ado e l
po de r y p o r t ant o en e l p e río d p .pos.t-rev ohicionario,
que han traicionado la revolución, se lanz an un as acusa­
ciones que, de hecho , e stán de spro v isto s d e t o do sen­
tido ; EUo n o sign ific a o t ra c o sa que, al Ser diferentes
las ley es de p ro duc c ió n d e lo s m it o s y la s ley es d e
pro duc c ió n de lo s hecho s, lo s re v o luc io n ario s que han
lle gado a l p o d e r so n pue sto s e n la pic o ta, c o m o v ulgar­
m ente se dice, p o r la so la raz ó n de que c o n sus doctri­
nas y con su v e rbo rre a n o h an sabid o c re ar un m undo
nuevo, cosa que n o h ubie ran p o d id o hac e r p o r supues-

(6 ) G eorges S o rel s e m u es tra a q u í d ecis ivo. V éa s e s ob re to d o


i ’Introductím á V Economie modeme. P a rís , ed ició n d e 1921, p á ­
g in a s 388-399,
i (7 ) fu n is M o nne r o t : Sociologie du Commumsme, ed ició n
íM íK 1963’ PP- 'ZtorM.. / '■
286 JU LES M O N N B RO T

to. ES p o r e so p o r lo q ue a v e ce s 's e les,, re pro c ha rio


se r « b i n ó dioses. E n re alid ad , á lo s re v o luc io nario s les
f alt a grandez a hum ana, a l nò re c o no c e r que h abían pen­
sado q ué lo s m ito s iban a t ran sfo rm arse e n re alid ad y
m anife st ar públicam ente qúe se h abían e quiv o c ado y
que lo s re sultado s o bt enido s no respondían, a las espe­
ranz as que en lo s m ism os se h abían depo sitado. H ay
tantas m uertes, tantos sufrim ie nto s y dev astaciones,
tant a se nsibilidad alt e rada, que la id e a de uri pe rso n aje
de c idido , de un súpe r S ila m o de rno , m ás rad ic al qué
e l que la'h ist o ria nos describe, m ás filó so fo que é l de
M ontésquieu, quien t ras h abe r p re sidido acontecim ien­
tos de l t ipo de la re v o luc ió n rusa y de las p urg as esta-
línianas, lle gase a d e c larar «q ue h a habido u n e rro r de
c álc ulo » (uno . al m e no s), no h a sido re aliz ada e n la
histo ria, y á que, com o d iría e l se ráfic o M . Sart re (e se
día p o r un m ilagro , feliz m ente in sp irad o ) «D io s n ó es
no v e list a). Dostoievsfcy hubie ra p o dido inv entar este
pe rso naje ; niás la histo ria n o pro duc e sino a. Stalin,
del que n ada absolutam ente nos dem uestra (sin o to do
lo c o n t rarió ), que hay a sido capaz de lle g ar a esta es^
cisión co nsigo m ism o, que es lo que en v e rdad carac­
teriz a al pe rso naje dram ático.
■ E s pòi* e llo p o r lo que lo s re v o luc io nario s no se
e quiv o can tari só lo en cuanto a la c alidad, sino en* lo
que re spe cta a la cantidad. L o s pro m o to res de la re v o ­
lución pué de ri equiv ocarse so bre el áre a exacta de lo s
fenóm eno s rev olucionarios. L o s pro tago nistas de la .re ­
v o luc ió n rusa tenían m uy presente, le gándo la a sus
sucesores, la concepción dogm ática ;de una .revolución
mundial, la cual te ndría m om entos de expansión, de
estancam iento y de.-retroceso según é l c arác ter de lo s
pe ríó dó s (pe río do s dé flu jo : ’ gué riás y rev oluciones;
pe río do s .de re flujo ). A, partir de un .epicentro geográ­
fico (R ú sia) e histórico (Íí>i? ), De h e c h o ,last ran sfo r-
SOCIO LO G IA DE. LA D EVO LU CIO N 287

m ario nes sociales, -po lít ic ás .y .económ icas, conocidas


ba jo .el .no m bre .general d e -«re v o luc ió n ru s a » se h an
de sarro llado prácticam ente , de ntro d e la z o na d e l anti­
guo im pe rio ruso (in c luid as las c o lo n ia s),-nò .habién­
dose extendido, d e un a m an e ra t ran sit o ria p o r lo dem ás,
so bre la Euro pa d e l Este , sin o a raíz de la se gunda gue ­
rra m undial. Eñ China, e st a «re v o luc ió n r u s a » h a de­
sem peñado un papel inductor. P o r lo q ue se re fie re al
«c o m unism o c hino », a la «re v o luc ió n c h in a», lo s fenó ­
m enos en cuestión· so n adsc rit o s a l á cuenta d e l «c o m u­
n ism o » tan só lo p o r aq ue llo s que, a l false ar las ide as,
las tom an p o r re alidade s, e inc luso p o r re alidade s p ri­
m o rdiale s. Esto s re alistas m e tafísic o s, o si se pre fie re
escolásticos, han plante ado e n p rim e r lug ar la e ntidad
«c o m unism o » y c o nside ran q ue lo s acontecim ientos his­
tó ric o s so n m eros at ribut o s ,sucesivos de dic ha entidad;
e l com unism o es e l v e rdade ro suje to de cuanto aco nte­
ce, A sí, pues, la hist o ria c o ntem po ráne a dé China, n o es
sino un e piso dio de. la h ist o ria de l c o m un ism o .-P ara
noso tro s, p o r e l c o ntrario , e l com unism o es aq uí una
ide o lo gía de la que se h an apro piado lo s c hino s — y
apro piarse no es un a p alabra v ana:, e lla se n o s-apare c e
c ada v e z m ás desfigurada. · - _ .. .
L a ide a de la «re v o luc ió n m un d ial» eá inhe re nt e al
m arxism o -leninism o. L a ac c ió n com unista, la ac c ió n di­
rig id a p o r e l «K re m lin en t ant o q ue -K o m int e m », m ás
allá de las fro nte ras de .e st a-z o n a z arista d e la q ue
la R usia sov iética n o difie re sino en la ’ m ism a- m e dida
e n que un «n ue v o im pè rio »,·.e s distinto áim -'«an t ig uo ·
im pe rio », n o ha''determinado ninguna revolución en
el sentido de la revolución rüsá.sino sirñplemehte
perturbaciones, -e s decir, m o dific ac io ne s de fac to re s;
factores; huev os que se hatñt .un ido a lo s ;antiguo s y a
fac to res exteiíicís p ara lle g ar, com o' re sultante , á lo s
acontecim ientos -históricos q ue le so n po st e rio re s, y a
288 JOLES M O N N ERO T

la configuración g e ne ral de l m un do histó ric o de nues­


tro s días. P o r e je m plo , las re lac io ne s e ntre e l com unis­
m o y ' e l'fasc ism o son. sum am ente c laras. E l fasc ism o
es e l fenóm eno que se h a pro duc ido cuando en do s paí­
ses de alt a c ultura occ idental, la re v o luc ió n t it ular se
ha v isto colocada entre la e spada y la pare d. Ex ist ía una
situac ió n rev olucionaria, la de do s re v o luc io nario s m ar-
xistas poseedores de la m arc a o .d e las m arcas: e l re sul­
t ado no fue precisam ente la re aliz ac ió n de un m ito
inm em o rial, sino la aparic ió n de un hecho nuev o : el
fascism o.
E l segundo hecho c apit al es "conexo de l prim e ro .
L as representaciones m íticas lig ad as a una gran re v o ­
lución, son abso lutas. L o s re sult ado s a lo s cuales con­
ducen las acciones de lo s ac to re s, a l se r solam ente
hechos, son p o r tanto re lativ o s. E n las tre s re v o luc io ­
nes analizadas, las representac io nes m íticas que c arac ­
teriz an el período de e fe rv e sc enc ia en su punto álgido ,
o que son re putado s com o indic ativ as de lo s fine s
suprem o s de la re v o luc ió n, m ue stran una transm uta­
ción de l hom bre. P ara las se c tas extrem istas (8 ), tan

(8 ) V éa n se, p e r ejem p lo, a p a rte d e la In d is p en sa b le H istory


o f the G reat C iv il War, d é S a m u el G a rd in er, tre s volú m en es, L on ­
d res, 1886-1891: Puritanism and Lib erty , being the A rm y Debates
(1647-1649) from d ie C la rk e M a n u scrip ts , w ith su p p lem en ta ry D o­
cu m en ts :.. Lon d res, 1938. Tracis on Liberty in the Puritan Re­
volution (1638-1647), ed . p or W illia m H a ller. The W orks o f Gerrard
Winstariley, ed . p or G eorge N . S a b in e, Ith a ca , N u eva Y ork , 1941.
Levellers Manifestoes of Puritan R evolution, ed . p o r d on M . W o lfe ,
N u evo Y o r k , 1944. E d ou a rd B ern s tein , C romw ell and Cotitmumsm·.
S ocia lis m and Democracy in the■ G reat English Revolution, tra d u cá
cid n in g les a ., Lon d res, 1930, sirve para p on er .d e - relieve e l p en ­
sa m ien to d e” E du a rdo B ern stein ; S erá a sim ism o ú til é l con su lta r
d e ’ otros d o s a u tores i Izq u ierd is ta s »:. D a vid ‘ W .- 'P eteg o rs k y: Left
Wing Democracy in-the English C iv il W art .A Study .of the.Social'
Philosophy of G erra rd W inftanley. L o n d re s ,' 1?40, ■ y, s ob re to d o ,
P é re z Z a g o rín : Á ' H istory' o f P olitica l Thougth‘ in the English R e­
volution. Lon d res, 1 9 5 4 .'E n n u estra p p ln id n ,' la lectu ra d e l Beha-
SO C IO LO G IA D E LA RE VO LU C IO N 289 .

po de ro sas e n la « b a s e » d e l e jé rc it o de Cro m w e ll en
la época dec isiv a de la re v o luc ió n, p ara lo s levellers
(niv e lado re s), un. U lb u r a e , un .Overton, un Jo hn W ild -
m an, p ara lo s c o m unist as ut ó pic o s de l gé ne ro d e Ge-
rard Winstardey , lo q ue e n re alid ad se e spe ra de la
re v o luc ió n es un encuentro del cielo con la tierra. N i la
riqueza, ni ninguna o t ra fo rm a d e p o d e r, c uale sq uie ra
que éta sea, c o nstit uirán y a un o bst ác ulo in salv able q ue
im pida a lo s ho m bre s e l c o n side rar y re c o no c e r a lo s
dem ás com o a sus sem ejantes, c om o a sus herm anos.
Lo que la revolución como mito, en sus fines supremos
se plantea es terminar con la vieja distinción 'entre go­
bernantes y gobernados, y esto m ism o es lo q ue suce­
de con la R ev o lució n franc e sa, l a s Institutions Répubtí-
caines de Sain t J ust y m ás t ard e e l siste m a de lo s igua­
les de Babo e uf se plan t e an c om o o bje t iv o e l im pe rio de
la igualdad abso lut a, e l ase g urar la'S up re sió n definiti­
v a de las distincio nes que se paran á lo s ho m bre s. Es
p o r'e llo p o r lo que p ara v e nc er e l o bst ác ulo que le s se­
para de se m e jante o bje t iv o p o r lo q ue e l g o bie rn o h abrá
de se r en F ran c ia «re v o luc io n ario h ast a q ue se im plan­
t e la p az ».
T ras esta re iv indic ac ió n lim it ad a se esc o nde o t ra
reiv indicación sin lim it e s: «nos veremos obligados a
hacer que reine el terror hasta el momento en que los
hombres sean mejores » . E s la e se nc ia d e l ro bespié-
rrism o . L a e dad de o ro , la t ie rra p ro m e t ida constituy e
una t ram a t al que e l t e rro r int e gral, con t o d o lo que
e llo signific a, a c o st a d e lág rim as y sufrim ie nt o s p ara
lo s corazones se nsible s, v a a se r m ante nido dé fo rm a
« brut al e im plac able e n tanto se c o nside re pre c iso p o r
los re v o luc io nario s. L a m e t a f in a l e s la abo lic ió n d e la

moth, d e H ob b es , s ob re to d o en la ed ició n d e F erd in a n d T oen -


V ... n ies s igu e s ien d o in d is p en s a b le p a ra e l m ejo r- con o cim en to d e la
• revolu ción in gles a . ■ ....
29
290 JULES M O N NERO T

v ie ja distinció n 'entre go be rnante s y go be rnado s, y sí


tal distinció n debe subsist ir, que te nga tan. sólo un
c arác te r puram e nt e 't é c nic o (9 ): sim ple fenóm eno de
div isió n de l .trabajo . -T ras e l. c astigo de lo s «m alo s y
pe rv e rso s», e l re sto de lo s ho m bre s se rán «v irt uo so s».
L a v irt ud n ó tiene necesidad algun a de po de r.. Sé pone
de re liev e que una d e las do c trinas m ás só lidam e nte 1
de fe ndidas p o r lo s P adre s de la Ig le sia e s la que con­
side rar que el po de r y la p ro p ie d ad priv ada, a las que se
designa con e l v o c ablo com ún de dominitim, no es sino
la consecuencia de la calda, d e l pec ado o riginal. P ara
e l optim ism o m at uralis ta del siglo X V I I I , e l v o lv e r á
h allar el estado de inocencia e n e l h o m bre no signific a
o t ra co sa que hac er desapare c e r las consecuencias dé
la caída, del .pecado o riginal, o bie n n e g ar que hay an
jam ás existido . Si e l t e rro r pue de te ne r com o conse­
cuencia ló gic a e l hac er que re in e la v irt ud, e l ay udar a
que e n la t ie rra no e xistan sino ho m bre s v irt uo so s, en­
tonces e l estado d e inocencia se t rad uc irá p o r la su­
pre sió n de la distinción entre go be rnante s y go be rna­
dos, en tanto, que la m ism a po ne al h o m bre so bre e l
ho m bre , p o r encim a de sus sem ejantes.
Est e es tam bié n el o rige n m ítico de la «so c ie dad
sin c lase s» de lo s m arxistas. L a fase de « l a dic tadurá
de l p ro le t ariado », p o r m uy larg a q ue sea, n o e s sino
una fase transito ria. E n la «so c ie d ad sin c lase s», a la
que h abrá dé c o nducir l a dic tadura de l pro le t ariado , se
suprim e t o d a(ide a de subordinación e nt re lo s ho m bre s
en be ne ficio de la cooperación d e to do s lo s ciudadanos
entre sí. E s decir, que c o n e llo se lle g ará al fin de la
estratificació n. L a dic tadura d e l p ro le t ariado tiene sen­
tido p o r el hecho de c o nducir a t al e stado de cosas, de

(9 ) V. I e n in :· S I Estada y la Revolución, es crita en e l ve­


ra n o -de 1917,
SOCIOLOGIA. DE LA. REVO LU C IO N 291

la m ism a m anera- q ue 1a re v o luc ió n rusa lo t ie ne a su


v e z po rq ue ;sig n ific a e l com ienz o ‘ de la dic tadura de l
pro le tariado . H ay q ue c o m e nz ar ..por alg un a p art e y es
p o r e llo p o r lo que l a .rev olución, rusa h a com enz ado
en lo que fue ra é l im p e rio d e 'lo s .zares. A p art ir de
esto, la re v o luc ió n h a de extenderse pro gre siv am e nt e ,
haciendo conquistas e n é l tie m po y en e l e spac io , m as
esta expansión hist ó ric a y g e o g ráfic a no t e ndría se ntido
alguno si no signific ase .la hom ogeneiz ación de l p ro c e ­
so . De este m odo, e l m un do hum anó, a l se r ó lle g ar a
se r hom ogéneo, c o nst it uirá en. su c o njunto la se d e de l
m ism o pro c e so : de saparic ió n d e la e stratific ac ió n,-sus­
titución generaliz ada d e la subo rdinac ió n p o r una c o o r­
dinación que no e ntrañe subo rdinac ió n alguna, un a
diferenciación en la q ue nadie pue da v e r un a e st rat ifi­
cación. En las tres re v o luc io ne s y a analiz adas — la
inglesa, la francesa y la rusa— si se las c o nside ra a l
niv el extrem o, bien de la ut o pía, de la eferv escencia, o
de am bas a la ve 2 , el sueño re v o luc io nario sigue siendo
el m ism o. E s un sueñó de hom ogeneiz ación de la hu­
m anidad entera, la abo lic ió n d e to da difere nciac ió n,
algo así com o si siguie ndo las célebres especulaciones
de Freud, e l ho m bre aspirase a v o lv e r a e nc o ntrar aque l
estado d e e stabilidad que la aparic ió n de l á -vida v in o a
pe rturbar. Ide ntidad a l a v ez o riginal y fin al. Est a as­
piració n escatológica (t e nde nc ias a la abo lic ió n d e la
distinción entre go be rnante s y g o be rn ad o s) se pre se nta
tanto com o un re t o rno a las fuente s c ristianas, t al es
e l caso de la re v o luc ió n ingle sa, tanto com o re aliz ac ió n
de tina esencia hum ana que j a h ist o ria ha im pe dido que
se realice hasta aho ra (t a l .es e l «gé ne ro hum an o » en
la R ev o lució n.francesa, y t al es el ide al m arxist a ,de la
reconciliación del h o m bre c onsigo m ism o e n la re v o ­
lución rusa). De hecho, «g o be rn an t e s» y «g o be rn ad o s»,
constituyen una síntesis, una p are ja cuy a disc iplina,
292 JU LES MONMEROT

llam ada te o ría p o lít ic a (o ciencia po lítica/ cuando se


ac o m o da en princ ipio a pro c e dim iento s ■e xac to s), con­
siste en e st udiar sus' re lac io ne s. L o s hechos m ás hom o­
géneos conocidos, h ast a-e l presente, excepción hecha
de las, sociedades arc aic as ( 10 ), no s m ue stran continua­
m ente la pre se nc ia c onstante de esta síntesis, de este
c onjunto de go be rnante s-go be rnado s que c arac teriz a
a to das las so ciedades q ue llam am o s histó ric as.
■ E l c arác ter determ inante de las funcio nes so ciales
superiores,· se traduce, p o r to das partes, en lo que de ­
nom inam os sim plem ente fue rz a o po de r, y p o r una
estratificación, e s-de cir, prácticam ente p o r un «c o n t ro l
estratificado ».-de lo s ho m bre s p o r part e de o t ro s hom ­
bre s, y de hecho, de la «m asa», o de un gran «núm e ­
ro »', p o r parte de un a «m in o ría». Si este hecho com ­
pro bado p o r la o bse rv ac ió n histó ric a, ha de d e jar de
se r así en un fut uro m ás o m enos lejano , la c arga de
la prue ba inc um birá a aque llo s que av ancen se m ejante
propo sición. Si la Unió n So v ié t ic a y la re v o luc ió n rusa
se hallán en lo s com ienz os de un pro c e so cuyo fin al no
es o t ro que e l de im p lan t ar la so ciedad sin clases, t al
pro po sic ió n de be rá se r o bje t o de un acto de fe . L o s
com unistas que t al c o sa afirm an n o pueden dem o strar,
en fo rm a alguna, que lp q ue no h a existido jam ás v a a
o c urrir en e l fut uro . N o existen prue bas de e llo . L o s
hechos de diferenciación so c ial hacen sum am e nt e 'difí­
c il esta concepción; las div e rsas especialidades en las
que la so ciedad se fragm e nt a o dife re nc ia apare ce n des­
igualm ente determ inadas. A las m ás-determ inantes se

( 10) V. A frican P olittca l Systems, . editada por N. Fortes y


E, E. Evans Prttchard. Oxford Uníversity Press,' 1940. A partir de
esta fecha se han hecho cinco ediciones dé la misma,
Tribes without Rulers, Studies in African Segmentar}/ Systems,
ed ita d a p or John M id d leton y . D a vid Taft.*.. Lon dres, 1958.
L. Sh a pe r a : G ov e rnm e nt and P o litics trib al Societies , Lan.
dres, 195fi. ·{ - - · :- rr· . ' '·· "i-:.- ·’
SO C IO LO G IA D E LA RE VO LU C IO N 293

añade p o r lo g e n e ral u a sentim iento de c o nsideració n


p o r part e d e lo s dem ás, e n tant o q ue lo s que las des­
em peñan pare c e n te ne r p le n a c onciencia de su p o sic ió n ..
Se hace ante sala p ara h abla r con la s pe rso nas im po r­
tantes y se le s ad a m a c uando apare c e n ante e l públic o . -
Est a re lac ió n e nt re lo s q ue son, p o r así dec ir, «o b je ­
t o s» de la hist o ria, .y lo s a su v ez so n suje to s de la-
m ism a, v iene á c o n st it uir alg o así c o m o la m ate ria
prim a psic o ló gic a' de l a e st rat ific ac ió n so c ial y que
p o dría e xpre sarse d e l a fo rm a siguie nte : se gún e l
sentir do la o pin ió n g e n e ral (u n so nde o d e la m ism a
po dría c o m p ro barlo ), las d ase s A se h allan situadas
p o r encim a de las d ase s B,. éstas, a su v e z , p o r encim a
de las d ase s C, y así sucesiv am ente. ¿ Cóm o im pe dir
realm ente que la dife re nc iac ió n s o d a l n o v ay a acom ­
pañada de juic io s de v alo r? Sabid o es q ue bast a c o n que
• la m ay o ría de lo s in d iv id uo s sitúen unñ p ro fe sió n o un
puesto p o r encim a de lo s dem ás p ara que h ay a estra­
tificació n. R ealm ente, a un e spírit u no pre v e nido , en
nada le fac ilit a la ado pc ió n del e sque m a m arxista-le -
ninista de la e v o lud ó n h ist ó ric a c o m o «m arc h a hacia
la «so c ie dad sin c lase s». M as, p o r o t ra part e , nadie
igno ra que la in d uc d ó n es un m é to do im pe rfe c t o de
razonam iento y q ue c uale sq uie ra q ue se a e l núm ero de
veces que un fe nó m e no se h a re pe t ido a .lo larg o de la
histo ria, y p o r num e ro sas q ue t ale s re peticio ne s sean,
las repeticio nes p asad as n o nos p e rm it irá de duc ir que
hay an de p ro d uc irse e n é l fut uro , e s dec ir, q ue p o r el
sim ple hecho de q ue las so ciedade s (h ist ó ric as) hay an
estado siem pre fue rte m e nte e st rat ific adas no pue de in­
fe rirse q ué lo v ay an a se g uir sie ndo en e l fut uro . Un
cam bio de re ino , un á't ran sm ut ac ió n y una transv alua-
. ción, el paso de la h ist o ria a un e stado que po dríam o s
llam ar po st-histo ria, n o so n en abso lut o im pensables.
T am poco es in c o nc e bible la existencia de un con-
294 JU LES M O N N ERO T

jun t o generaliz ado de pro g re so s técnicos que libe raría


al ho m bre de m uchas o c upacio nes h ast a im punto t al
que lás difere ncias indiv iduale s no t e ndrían fo rz o sá-
m ente que t raduc irse en dife re nc ias de v alo rac ió n so ­
c ial; unas perso nas, p o r lo s pue sto s que desem peñan,
se rían m ás determ inantes q ue o t ras, y de ahí la escala
de v alo re s. L a de sigualdad e nt re lo s ho m bre s no re s­
pondería,; com o sucede en nue st ro s días, a necesidades
de funcio nam iento so cial. E st a o rganiz ac ió n de las ocu­
pacio nes hum anas, c o n c e bible p ara un fut uro m ás o
m enos lejano , ¿ v o lv e ría a c re ar lo s órdenes, las cate­
go rías o bajo una fo rm a iné dit a, la estratific ac ió n, p o r
el hecho de que las-p e rso n as m ás am able s, las m ás
pre paradas y eficaces fue ran sie m pre las m ás busc adas
y las pre fe ridas? N ad a se sabe a l respecto .

■ .. 4
L A I L U S I O N E SC A T O L O GIC A Y L A I L U S I O N
E S C E P T IC A

En las t re s re v o luc io ne s ante rio rm e nte estudiadas,


a sabe r: ía ingle sa, la fran c e sa y la rusa, hem os dis­
tinguido las tres fase s siguiente s; i
1. Una fase de decadencia y de de t e rio ro de .un o r-^
den y de un po de r. . \ -·
• 2. Ün á fase de e fe rv e sc enc ia:! ' ♦ i
3. Un a fase d e re co m po sició n, e s de c ir, de expan- V
sión de uiia e stratific ac ió n y de un a difere nciac ió n; que
no so n sino do s aspecto s de un m ism o pro c e so .
Esquem atiz ando , po dre m o s de c ir q ue hay ^jléscom -
po sic ió n^e fe rv e scencia y recom posición!. E s decir/fjüe-*
de un lad o y o t ro de la eferv e sc enc ia, e n las d o s o rillas
SO C IO LO G IA DB LA KE VO LU C IO N ·' 295

cortadas-Por-eLrío de fuego, antes y désvués, existen


una estratifícació n y u na diferen dación-socides?
,^Ea-fesfóSa^nos^)^Baíterrggí5trar~dos~¿ lpos^oguestos
de reíccGíones'jfSícsISgicas f?6nte-a4asjrevoluckme5 (en­
tre ambos existe un número variable d éteo s interme­
dios). Vamos a estudiar las dos formas de reacciones,
la reacción — o ilusi^ ?ca7ó?dgica7y4a-rgacción:-
ilusión—*j
La-reácción escatojftgica es en principio raraoteris-
tica tfe~te3os-affaeHds individuos que ba-n tenido la
-'"sensacióirrerséntimiento de realizarse:pleiiamen.ts-du-
rante el periodo de efervescencia -revolucionaria .-Si-gn.
breviveirangÍT'^Ltonces conservan lá nostalgia del
m ojf piensan que s e íiaAraicionado-íet-revolución. Así,
pues, cuando comprueban; en su propio lenguaje, que
el período de efervescencia ha' pasado, y asisten a la
manifestación, cada vez menos equívoca, de una estra­
tificación y de una diferenciación nuevas, no ,yen en
ello sino-im-i‘et&ma-~at~e5tudo de cosas aññftittrr-una
regresión,~y s i -sorutarir-optitríi^fas COMO-Xxot$kv,-Sina
, paralización que podría convertirse 'en-jzaeresión. JLo
que en realidad se’niegan-.a veres el hecho de que la

v ie ja r M as cuando se e st á afectiv am ente ligado a. las


representaciones «e sc at o ló g ic as» que «just ific an » 1 la
efervescencia, ¿ cuál es e l int e ré s de la dife re nc ia entre
la antigua e st rat ific ac ió n.y la'n ue v a? S i se h a que rido ,
al igual que lo s se c tario s d e la* época c ro m w e lliana, la
igualdad de lo s ho m bre s en .una t ie rra que h abría de
conv ertirse en la.av an z ad illa de l reino de Dio s, ¿ qué
im po rta, pues, la d e rro t a de lo s c aballe ro s, la ascensión
de la gentry, la fusió n de lo s peque ño s terratenientes
con lá antigua, no blez a, la supre sió n de la p re rro gat iv a
re al, e l nacim iento de lá fac c ió n «w h ig » y la t ransfo r- \
m ación de In glat e rra en ún régim en o ligárq uic o con
296 JU LES MO NNERO T

una fó rm ula po lít ic a m onárquica? Desde e l punto de


v ista e n e l- que se sitúan las alm as abso lut as, si en
re alidad h ay una,· dife re nc ia, ésta n o rev iste interés. L q
in iq uid ad e s'Sie m p re in iquidad. S i se h a q ue rido c o m o
Saint-Just, -e l re p art o p o r lo s sansculottes (lo s . desca­
m isado s, no m bre - d ad o p o r lo s no ble s franc e se s a lo s
re public ano s de 1789), de lo s bienes,, de lo s ric o s, de lo s
ex-nobles, de lo s e spec ulado re s, de lo s bribo ne s, y e l
re ino de la v irt ud p o r la igualdad, ¿ qué im po rt a que el
re sultado de la R e v o luc ió n franc esa constituy a un m e ro
traspaso de po de r (y so bre to do de pro pie dad, de lo s
bienes de la ' Ig le sia y de la no blez á a la burg ue sía) y
un .cam bio de p e rso n al po lít ic o supe rio r que c o nsagra
e l c arác t e r do m inante de las pro fe sio ne s c o n sid e rad as
com o burgue sas? E n t re lo s m ito s que les,Institutions
Républicaines hac en re v iv ir ante no so tro s y lo s cam ­
bio s so ciale s existe e n re alid ad una hete ro ge neidad
transcendente, Un Saint-Just no po d ía e nc o ntrar pues-,
to e n la so ciedad po st-re v o luc io naría, a m eno s de ne­
garse a sí m ism o c om o t ál Saint-Just. Én tanto se ide n­
t ific a p o r su destino, con la fase de eferv escencia re v o ­
luc io naria, Saint-Just es inco m patible co n la fase si­
guiente, Su m ito , su no m bre ; ev ocan, ilust ran y t rans­
figuran la fase de e fe rv e sc enc ia. Saint-Just no com po­
ne. M uere. E l m undo, la hist o ria, tenían que e le g ir en­
t re la re aliz ac ió n de las Institutions républicaines de
Saint-Just y la v ía q ué é l inism o eligió . L a re spue st a
de la h ist o ria al dile m a d e ; Saint-Just c o m po rt aba la
.m uerte v io le nt a d e l hé ro e . Juv entud, intrepidez , g ran
e stilo y m ue rte : la . f ig u ra pre st a p ara c o nv ert irse en
m ito. .. > ,
- F o r lo que se re fie re a' la re v o luc ió n rusa, lo s «h o m ­
bre s, de l m it o » so n lo s com unistas o «ant iguo s com u­
n ist as»; electiv am ente v inc ulado s a las re p re se n t ac io ­
nes m íticas,' a la v e z «m arx ist e s» y «re v o luc io n ario s»,
SO C IO LO G IA DE LA REVO LU C IO N 297

que pro po rc io n an su c o lo r p ro p io a la fase de e fe rv e s­


cencia. E l .«c o n t ro l o bre ro de la p ro d uc c ió n », e l p o de r
e fectiv o de lo s so v iets, la «aut o g e st ió n », la «de m o c ra­
c ia en é l p art id o », etc. L o s ho m bre s d e l m it o pie nsan
que, incluso e n la fase t ran sit o ria de l a «d ic t ad ura d e l
p ro le t ariad o », p o d ía im p e rar un c ie rt o igualit arism o ,
debiendo in sc ribirse lo s fine s e sc ato ló gic o s en to do s lo s
m om entos del pro c e so re v o luc io nario . En ningún m o ­
m ento tales fine s d e jarían de e st ar presentes e n la
m ente y en la ac c ió n de lo s dirige nte s efectiv os de la
re v o luc ió n. E s pre cisam e nte en estas im ágenes m íticas
de l pe río do de efe rv e sc enc ia do nde v e n la p ie d ra de
to que «re v o luc io n aria», aq ue llo s que, e xc luido s de l p ar­
tido , c o nside rado s c o m o heré tic o s, antiguo s c om unis­
tas, pre t e ndían re o rg an iz ar e l p art id o bie n desde den­
tro , e n tanto n o fue ro n e xpulsado s d e l m ism o, o bie n
desde fue ra. E s e n n o m bre de la o rt o d o x ia m arxist a,
del «c o n t ro l o bre ro de la p ro d uc c ió n », d e « la dem o cra­
c ia en e l p art id o », de l «p o d e r de lo s so v ie t s», de la
dem o cracia en un a p alabra, d e la q ue n ada c o st aba
de m o strar que n o h abía sido re p ud iad a p o r M arx y
Engels, com o e st o s'ad v e rsario s at ac aban al p art id o en
no m bre de lo s v alo re s del part ido .
Sabid o es que c ierto s pe rso n aje s h ist ó ric o s se «p re s­
tan p ara e nt rar e n e l m undo de l m it o », y a que to do se
de sarro lla com o si su e structura p art ic ular tuv iese la
pro pie dad de cristaliz ad c ie rto s sentim ientos. E s p o r
e llo p o r lo que v ienen a sign ific ar e st a constelación
afe ct iv a que, p o r lo dem ás; su n o m bre ev oca, f i ja y
* hace c irc ular,.y q ue su fig u ra re presenta, Del* pe rso n aje
histó ric o a l p e rso n aje m ít ic o en q ue h a de t ran sfo r-
raársé h ay un larg o re c o rrid o : e l p e rso n aje m ítico sur­
ge p o r un a de purac ió n sim plific ad o ra de l pe rso n aje
{ ,histórico: lo s aspecto? c o m ple jo s, e quív o co s '6 q ue se
"'- ^ r e s t a n ^ e quív o c o , term inan p o r desapare ce r. Saint-
298 JU LES AIO N NERO T

Just e ra dem asiado jo v e n a l m o rir p ara que su bio g ra­


f ía o bst ac uliz ase .dem asiado la.t ran sfo rm ac ió n de su
pe rso na en m ito. Su fig ura, su talante, su estilo , la
unidad dram ática de su bre v e interv ención en la his­
t o ria (n o v iv ió lo sufic ie nt e p ara sum e rgirse e n e l baño
c o rro siv o de lo s añ o s) hac e n de é l un e je m p lar «cristal
de. m ito». A él, pue s, le h a c o rre spo ndido e nc arnar las
afirm ac io ne s e scato lógicas de la R ev o lució n franc esa
en su fase de eferv escencia. E n c am bio , R o be spié ixe se
pre st a m eno s a e llo . Pre se nte desde lo s m om entos de
la Constituyente, es un m anio bre ro po lít ic o que a veces
re sult a sum am ente h ábil. H ay e n é l un aire v acilante
y de astucia que re sult a ev idente inc luso p ara las pe r­
sonas m ás pre dispue stas e n su fav o r. P ara la re v o luc ió n
rusa, T ro t sk y no es n i R ó be spie rre ; n i Saint-Just, pe ro
tam poco h abía h abido , fue ra d e Lenin, ninguna func ió n
im po rtante que contase c o n los do nes escénicos nece­
sario s p a r a .se r «c rist al de m it o », c o n re lac ió n a la
re v o luc ió n m arxist a y a e sta fase de eferv escencia.
Com o candidato a la m itific ac ió n, T ro t sk y n o tiene
com petidores, y m ás de un rasgo histó ric o del persona­
j e en cuestión se pre st aban a e llo : su estilo , sus, dones
lit e rario s (ló m ism o que en Saint-Just), su m anifiesta
c apac idad intelectual, una g ran fue rz a de pe rsuasió n y
una g ran fac ilid ad p ara c o m unic ar sus sentim ientos a
lo s dem ás.’ É l m ism o hecho de que T ro t sk y v iv ie se én
Suiz a, e n lo s Estado s Unido s, e n F ranc ia y Alem ania,
h abría de pe rm it irle e l conocim iento de las principales
lenguas d e la c ult ura o ccidental. Su m ism o -destino:
Presidente de l S o v ie t 'd e P e t ro grado e n 1905, persona­
lidad destacada, con v ist as a1'lo s 'm ovim ientos rev olu­
c io nario s, pro m o t o r y c abe c illa de l g o lp e de Est ádo del
m es de o c tubre, generalísim o del e jé rc it o ro jo , segundo
e n im po rtancia después de Lenin, decidiendo y dirigié n­
do lo to do , especialm ente e n lo que afe ct a a la «re v o lu­
• SOCIOLOG IA DE LA 'RE VO LU C IO N 299

c ió n m undial», m ás -tarde v e n c id o 'y e x iliado p o r las


bandas «re alist as», .v iaje ro in fat ig able -p o r t o do e l p la­
neta, sin v isado alguno , p o r supuesto , inc ansable p re d i­
c ad o r de sus doctrinas, agit ad o r d e m asas,-public an do
fo lle t o s, fundando grupo s, ac t uando d e m e diado r e n las
que re llas partidistas de las-se c t as liliput ie n se s que se
babían creado a l am paro de su n o m bre y de su fue rt e
pe rso nalidad y que -m erodeaban e n t o m o a este «c ap i­
t al po lít ic o », espiado p o r sus enem igos, ac o rralado ,
am enaz ado y , finalm ente, ase sin ad o 'p o r c uenta y o rde n
precisam ente de lo s be ne fic iario s d e la «n ue v a e stratifi­
c ac ió n», y so bre todo, p o r e l h o m bre q ue habida de
e nc am ar el proceso de re c o m po sic ió n una* v ez p asád a
la efervescencia re v o luc io naria: el c am arada Stalin.
L a acción histó ric a de T ro t sk y despué s d e su « a l i o
es prácticam ente nula. Po de m o s im agin am o s lo s aco n­
tecim ientos: del exilio de T ro t sk y a la se gunda g ue rra
m undial, sin T rotsky . N o p o drían se r o t ro s, ¿ po r qué,
pue s, se h a conv ertido T ro t sk y en un p e rso n aje m ítico?
A I se r e l -único «c rist al de m it o » p o sible , re pre se nta, o
ha representado a lo s o jo s de -todos aq ue llo s que no
h an estudiado la re v o luc ió n rusa, que nó h an hecho
o t ra co sa que o ír h ablar de e lla, « e l h o m bre de l m it o »,
e l ho m bre cíe la eferv escencia, e l hé ro e *de d o s-in v o lu­
ciones, la de 1905 y la de 1917. M alapart e le ha creado,
incluso dentro del m undo burgué s, una e xtraña re puta­
c ió n de inic iado r-de tom as de l p o d e r pó 'r la v io lencia,
de técnico núm ero 1 del «g o lp e de E st ad o ».T an t o com o
oponente, com o adv e rsario núm ero l 'y durant e t o da sti
v ida, T ro tsky h abría de re fe rirse m uc has v eces a las
líneas, a las im ágenes m aestras Be la m ito lo gía' m arxis-
ta-leninista. L a acción qué lle v a a c abo T ro t sk y — y é l
m ism o así lo pro clam a— tie nde a la re o rganiz ac ió n
del part ido bolchev ique y cóm o c onsecuencia' de e llo ,
d e l Estado ruso y de la Inte rnac io nal, y sie m pre p o r
300 JU LES MO NNERO T

la vía. de X áspó nse c ue nc ias; de lo s m ov im iento s y d e


las acciones com unistas en e l m undo entero. P ara lo s
no fam iliariz ado s .con el pro ble m a, T ro t sk y apare c e
com o e l re o rg an iz ad o r de la re v o luc ió n, p ara o t ro s, sin
em bargo , ;com o un oponente político, q ue p ro c ura sac ar
las m áxim as v e n t ajas'd e lo s fallo s y frac aso s dé lo s
dirigentes c o m unist as qué c o nt ro laban él po de r. T ro t s­
k y n o tiene pe lo s e n la lengua, com o v ulgarm e nte se
dice, y c o n t o da su. rude z a m anifie sta a estos «d irig e n ­
t e s», lo que' e ra pre c iso hac er, lo q ue é l m ism o h arí a
de h allarse eri e l po de r. N o obstante, T ro t sk y no c rit ic a
lo s «f a llo s de la dire cc ió n st alinist a» co n la o bje t iv id ad
de un astró no m o ,- sino que lo hace en su c alidad d e
je f e de la o po sic ió n, critica, pues, á l go bie rno , a l que
' e spe ra re e m plaz ar. E s decir, p o r un a parte , n o pasa
p o r alt o ninguno d e lo s fallo s que e l go bie rno p ue da
tener, desce ndiendo a l e m ple o de determ inadas argu­
cias, c uy a bue n a f e n o aparece, p o r p art e alguna, y lan­
zando c ie rto s re pro c he s que bie n pudie ran aplic arse
a é l m ism o . P o r o t ra parte, no desea pro v o c ar (y si
alguna vez lo hac e e s m ás bie n en contra de su p ro ­
p ia v o lun t ad ) a la m aquinaria del p o d e r ruso y de
la re v o luc ió n m undial, y a que sigue alim entando l a
ilusió n de q ue un d ía lle g ará e n que sea «llam ad o nue ­
v am ente a l se rv ic io »; de ahí esta ev idente c o ntradic ­
c ión: T o do s lo s ataque s de T ro tsky dirigido s c o ntra l a
po lít ic a d e l p art ido com unista bo lc he v ique , de la
U.R .S.S., de l K o m int e m , de la dire cc ió n de lo s d ife ­
rentes p art id o s com unistas «st alin ist as», al re c ibir un
cierto grado , de p ublic id ad e n e l seno enem igo; fav o ­
re ce n a e ste «e ne m igo de c lase » a c o st a de lo s p art ido s
c o m unist as,-de l K o m int e m , de la dire cc ió n com ún d e l
K o m int e m y de la' TJJR.S.S., de l com unism o en g é ne ral,
m as p o r o t ra part e , y al m ism o '. tiem po, T ro t sk y se
m anifie sta públic am e nt e como, el «v e rd ad e ro » suc e so r
SO CIO LO G IA DE LA RE VO LU C IO N 301

•de Lenin, com o e l «v e rd ad e ro » re pre se nt ant e d e l K o -


m int e m , d e l p art id o c o m unist a bo lc he v iq ue , d e la
U.R .S.S., del com unism o int e rnac io nal. T ro t sk y n o de­
ja b a d e contem plarse subje t iv am e nt e o c upando e l
puesto de S t alin ,' de n e g ar subje t iv am e nt e ■ a Stalin,
q uie n un bue n d ía h aría q ue lo suprim ie se n físic a­
m ente.
Cuando lo s st alinist as ac usaban a l tro tsky sm o , tal
com o se pre se nt aba y ac t uaba, de «d up lic id ad o bje t i­
v a » , e sta acusac ió n t raduc ía, e n un le n g uaje fác il de
ridic uliz ar m as en de finit iv a ade c uado , una m ane ra de
pe nsar re spe cto a la c uál p ue de uno se ntirse ale jado ,
p e ro que, sin e m bargo , n o se h allaba de spro v ist a de
un cierto g rad o d e v e rd ad . E n la in e d id a e n q ue lo s
ataque s de T ro t sk y e xcit aban y se rv í a n . de estím ulo,
h ad an el jue g o a l enem igo «c ap it alist a» y «burg ué s»,
e l cual po d ía apro piarse de e llo s, t raduc ié ndo lo s e n su
le nguaje p art ic ular. P o r o t ra p art e , la id e a de que e l
sistem a de p o d e r e n e l q ue lo s m ism o s ho m bre s del
K re m lin dirige n y c o nt ro lan, en t ant o q ue K o m iñt e rn, al
c om unism o m undial, y e n t ant o q ue Organism o supre ­
m o de la Unió n So v ié t ic a un nue v o «im p e rio » p art ic ular
y la po lít ic a e xt e rio r de e ste nuev o im pe rio , la id e a de
que este sistem a es aún de t al n at urale z a que h abrá de
pe rm it ir que algún día T ro t sk y v ue lv a a se r c o lo c ado
al frente de l m ism o, y que lo s p art id ario s qué él ha re ­
c lutado en el m undo, secta m inúsc ula p o r o t ra parte,
pue dan algún día lle g ar a re e m plaz ar a lo s alt o s m an­
do s del co m unism o - e n e l univ e rso se nos apare ce
* com o po c o re alist a, y é st a e s un a de las raz o ne s p o r
la s q u e e l tro'tsky sm o no h a c o n t ado nunca e ntre sus
.part idario s a h o m bre s de v e rd ad e ra t alla po lític a. P a-
. re c e se r q ue e l p ro p io T ro t sk y n o h a sabid o v e r las
cosas com o so n en re alidad. Supo ngam o s un c o nflic to
arm ad o , entre e l siste m a ruso -c o m un ist a'y e l m undo al

2 *
302 JU U ES M Ó N N E RO T

que inte nta so m e t e r a su concepción univ e rsal. Si é l


sistem a ruso -c o m unista lo g rara salir airo so de su co­
m e tido , T ro t sk y y. lo s tro sky stas, q ue le h abían ataca­
do , q ue darían m arginado s to talm ente.de las e sfe ras de l
po de r, considerándose c óm o v e nc ido s p o r sus enem i­
go s. E n e l caso de p ro duc irse la hipó te sis c o nt raria en
que el siste m a cediese a la pre sió n de l adv e rsario , en­
to nces las c o sas irían bie n p ara e l pro p io T ro t sk y a l
c re arse un a n ue v a situació n po lít ic a e n la q ue é l ten­
d ría algunas p o sibilidade s de re e m plaz ar a Stalin. L a
pro pagan da tro tsk y st a se h abía plante ado com o o b­
je t iv o e l lle g ar a de m o st rar que T ro t sk y e ra un rev o­
luc io nario m ás eficaz y pe ligro so que Stalin. T ro t sk y
se e ncontraba, pues, ante el dile m a siguiente: o bie n
hac e r las pac e s con lo s dirigentes de l part ido , en la
situació n actual, o bie n conv ertirse en un ho m bre do ­
tado de conocim ientos, eso sí, m ás de spro v isto de t o da
influe nc ia po lít ic a. Sin e m bargo , T ro t sk y no v io así las
cosas. E l c am inó que e ligió — obje tiv am ente com o di­
cen sus c o rre ligio nario s— e ra equív o co . T o do s sus
ataque s lanz ado s desde e l e xt ranje ro c ontra la U.R;S.S¿
y lo s p art ido s com unistas, h abrían de se rv ir p ara
h ac e r e l jue g o a l ene m igo (o po drían .serv ir, y a
que si éste no se apro v e c haba de e llo esto no e ra culpa
de T ro t sk y ); L as pretensiones im plíc itas de éste á
la sucesió n de Lenin e ran irre aliz able s en las do s únicas
e v entualidades c o nce bibles: e l m antenim iento del sis­
te m a O e l desfo ndam iento de l m ism o. En e l prim e r
caso, su pre se nc ia n o e ra· necesaria, y en e l segundo, sü
po st ura se h allaba supe rada.
Sús v iv as críticas c o ntra lo s dirigentes de la
U.R .S.S. y de í com unism o le se paraban aún m ás;.dél
part ido . L a pretensión fundam ental de T ro tsk y de rió
atac ar con una dialéctica dem asiado dura a lo s diri­
gentes de la U.R .S.S. y de la Internacio nal, sino dentro
, . SOCIOLOG IA· DE LA RE VO LU C IO N ■ 303

de ciertos lím ites-y , a l .m ism o t ie m po de fe nde rle s con­


t ra e l enem igo c apitalist a, hac ié ndo se p asar-al hac e rlo
así p o r e l verdadéro portavoz d e l auténtico part id o , de
la verdadera Inte rnac io nal, d e d a--v e rdad e ra UJELS.S.,
e ra c ontradicto ria e n s í y .-totalm ente irre aliz able , p o r­
que la acción, a d ife re n c ia de lo s art íc ulo s de las re ­
v istas, no adm ite la sim ult ane idad, la acum ulac ió n del
sí y de l no y la sustitución· p o r . un a alt e rnativ a. La
conducta de T ro tsky apare c e sum am ente ,am bigua, ya
que unas veces acude a l am paro de la just ic ia de la
«burgue sía inte rnac io nal», com o c uando inte nta que en
lo s Estado s Unido s se v u e lv a 'a in ic iar trn pro c e so de
M o scú que le c o nde naba p o r t raid o r, m ie nt ras que
o tras .veces quiere pre se nt arse ant e l o s . o jo s de lo s
com unistas com o e l G ran En e m igo d e e sta «burg ue sía
inte rnac io nal», a la que ant e rio rm e nt e h abía ape lado ,
com o un enem igo aún m ás e nc arniz ado de e lla que e l
pro pio Stalin. Si en v e rd ad e xiste un a supe rio rid ad
o bje t iv a de la «just ic ia burg u e sa» so bre la «just ic ia
p ro le t aria», esta supe rio rid ad n o p ue dé se r únic a. S i
■ p o r e l contrario, esto n o es así, e nto nces ’este sim ulac ro
de p ro c e so . tiende a de sac re dit ar al «E st a d o p ro le ­
t ario ».
T rotsky , en sus.num e ro so s e sc rit o s, que v an desdé
1928 hasta e l m om ento de su m ue rt e , abo rd a to do s lo s
tem as e n plan de árbit ro supre m o , sie ndo su o bra
princ ipal su H ist o ria de la R e v o luc ió n, e n la que .se
narran lo s ac o nte dnuento s inic iado s, e n 1917. C re ado r
de la I V Internacional, dic t a la p o lít ic a qué é sta h abría
de seguir. Su aut o ridad es indisc ut ible , s i bie n tan só lo
ante sus pro pio s o jo s y de lo s q ue le sigue n. E n e l te rre ­
n o de lo s hechos, de la.re alid ad c o ncre ta, T ro tsk y , com o
po lítico no ha c o m pre ndido , al m e no s aparentem ente,
lo que de v e rdad suc e díá .e n R usia. L a do c trina de l
304 JUI.ES M ONNEROT

¿Qué hacer? h abía sido aplic ada de una m ane ra que n o


h abría satisfe c ho n i a l pro p io Lenin: e l aparat o encua­
dra al p art id o y c o ntro la las m asas; e l aparat o , es decir,
lo s 'puestos perm anentes que so n desem peñados p o r
ho m bre s o rdin ario s que han c onseguido una situació n
y q ue n o qúie re n p e rde rla ba jo ningún pre c io , apare ce n
estrecham ente v inc ulado s uno s a o t ro s, siendo to do s
. e llo s d irig id o s y c o ntro lado s p o r e l Se c re t ario ge ne ral
de l P art id o , Stalin.' Cuando T ro t sk y pre c o niz a un a re o r­
ganiz ació n ' d e l part id o , se t rat a; bie n de conv encer a
estos ho m bre s, o bie n sustit uirlo s p ura y sim plem ente.
¿ L o g rar conv encerles? T ro t sk y no p ud o c o nse guir sus
o bje t iv o s, sino e n un a m ínim a part e c uando aún dis­
f ru t aba d e un a po sic ió n de m ando. M ás t arde fue p e r­
die ndo pue sto s hast a el m om ento en que fue elim i­
n ado p o r c o m pleto . P ara m e jo r at ac ar a T ro tsky ,
St alin no dudó en aliarse co n Zinó v ie v y K am enev y
c uando po ste rio rm e nte , T ro t sk y quiso hac e r lo pro p io
y a e ra de m asiado tarde . Un a vez en' e l e xilio , T ro tsky
te nía m uc has m eno s po sibilidade s p ara at ac ar el sis­
tem a. E l o rg an iz ar m ov im ientos de m asas c o nt ra é l no
h ubie ra t e nido p o sibilid ad alguna de éxito y n o se dis­
t in g uiría d e la m ism a táctica seguida p o r lo s enem igos
de l c om unism o , im pulsado s m uchas veces p o r m óv iles
subje t iv o s. E l aparat o estatal es pre cisam e nte é l que
ha hecho p o sible la exclusió n y elim inación d e T ro tsky ,
y la o rganiz ac ió n de l sistem a e s la que h a hecho po sible
a su v ez e l que la «ba se » n o re c iba o t ra c lase de in fo r­
m ació n, de lit e rat ura, consignas, etc.; q ue la sum inistra­
d a p o r e l p ro p io aparat o . P are c ía ev idente q u e ; p o r un
lad o , T ro t sk y no .acertaba a 'com prender en .to da su ex­
tensión, la nue v a fase que com enzaba t ras e l paso de la
e tapa de e ferv escencia, y p o r o t ra -parte, c o m o si n o
c o m pre ndie se e sta espec ialidad de la e stratific ac ió n de
SO C IO LO G IA DE LA REVO LU C IO N 305

la so c ie dad po st -z arist a t ras l a R e v o luc ió n de Oc tubre ,


que constituy e la fo rm ac ió n d e aparat o s t o t alit ario s en
un ré gim en e n e l que se c o nfunde n estrecham ente lo s
pode res p o lít ic o y eco nó m ico , e n e l que no existe n i
libe rt ad de pre nsa;, n i de re un ió n n i de asociación, en
e l que existe u n c o n t ro l abso lut o d e l aparat o so bre e l
p art id o y un a c entraliz ac ió n t o t al, c o m ún a l part ido y
a las difere ntes buro c rac ias de l Est ado . T ro t sk y n o lle g a
nunca a de nunc iar e l siste m a en sí, y a que e llo sig n ifi­
c aría e xc luirse d e l m ism o y aún n o h a re nunc iado al
sueño d e p o d e r d irig irle alg ún día, m ás e sto no le im pi­
de e l denunc iar y c rit ic ar fuertem e nte, incluso en sus
m ás m ínim o s det alle s, aq ue llo que é l m ism o hac e p ro fe ­
sió n de· ac e pt ar en· su c o njunt o . L a fig u ra d e T ro tsk y ,
h o m bre de l m ito , no se so st ie ne sino pre firie n do lo s
m itos a las re alidade s. É l h o m bre de l g o lp e de Est ado
de Qc t ubre , de la e lim inac ió n de la A sam ble a Constitu­
y e nte,-de la re p re sió n de la re v ue lt a d e lo s m arino s de
Cronstadt, de la supre sió n de lo s p art id o s po lític o s, de­
c larándo le s fue ra de la ley , excepto al p art ido bo lc h e ­
v ique, re pro c ha a lo s st aliniano s sus «m e nt iras, sus
calum nias, su c o rrupc ió n, su v io le nc ia, sus m ue rt e s»...
M as, ¿Qttis tuíerit Gracchos de seditione quaerentes?
T ro t sk y no pare c e v e r su ac c ió n p arc ial y antistalinista
en su v e rd ad e ra dim e nsió n, es de c ir, tendente a la
disgre gac ió n de lo s aparat o s c o m unist as t al y c om o so n
en re alidad.
E l tro tsky sm o quiz á h ubie ra p o dido e x ist ir com o
frac c ió n se c reta en e l in t e rio r de la Int e rnac io nal y de l
part ido ruso , m as' la .c o ndic ió n sine qua non de t al
proy ecto h ubie ra sido e l q ue e l p ro p io T ro t sk y pe rm a­
neciera o c ulto a to das las m irad as e incluso que des­
apare ciese re alm e nt e dé l e sc e nario po lít ic o ( I I ) . Si

"(11) Com o la h a hecho e n . n u e stro ; días, a l 1m enos durante


¿ r-^'a ljp ía tiempo, el C h e Guevara.
J íá É S · · '
S ? r v" *'r
306 JU LES M O N N ERO T

bie n , co n e l p ro pó sit o de re apare c e r e n-t ie m po y .m o­


m e nto o po rt uno s. P o r part e d e T ro t sk y - no hubie ra
sido, ne c e saria acción, p úblic a ant istalinista alguna, ex­
p lo t ada ó e xplo t able p o r p art e de lo s antico m unisías.
A h o ra bie n, un T ro t sk y m anife stándo se públic am e nte
h ubie ra constituido un re pro c he y una am enaz a para
e l. sistem a K re m lin-K o m inte m . P are c e ría pe rm it ir, y
pro m e t e r e l desbo rdam ie nt o d e l sistem a p o r p art e del
ala iz quie rdist a, y c uando T ro t sk y se lan z aba al ataque
de l ré gim en y re iv in dic aba t o das las fic c io ne s de báse
de l c om unism o y de l a m it o lo gía m arxiste, se po día
d ud ar ide su sinc e ridad o de su f alt a de serie dad. E q ui­
v o cadam ente (a l m e no s así lo c re e m o s), T ro t sk y sé
h abía entregado a u n do ble jue g o : p o r un lado e ra o
pare c ía sinc e ro c uando atac aba a Stalin, a la buro c ra­
c ia, a l K o m int e m do m e sticado , a lo s part ido s com u­
nistas, im buido s de c o nsignas absurdas e ineficaces, á
lo s m ilitante s t ransfo rm ado s e n sim ple s ro bo t s. Eira
asim ism o sinc e ro c uando pro c lam aba la int angibilidad
de l p art ido y cuando en caso de gue rra ape laba, a la
conciencia nac io nal p ara la de fe nsa de la U.R .S.S.
T ro tsk y h a enc arnado el m ito de la eferv escencia
p o r la se nc illa raz ó n de que no había m e jo r c an didat o
q ue é l. De acue rdo c o n sus antecedentes c abría adirtitir
que de .h abe r ac c edido al p o d e r hubiese actuado de
c o n fo rm idad con é l esquem a m arxiste, Com o censo r
en n o m bre de lo s princ ipio s, su tare a n o re sultaba
n ada fác il, y a que n o dispo nía n i de las info rm acíqiies
n i perspec tiv as, n i las m ism as re spo nsabilidade s que
asum ía. St alin. P o r o t ra parte , al se guir pasó a paso a
los. st alinist as, T ro t sk y se h abía conv ertido e nc una
v e rd ad e ra so m bra n e g ra de lo s m ism os. M as lo s stali-
nistas te nían en to do m om ento la inic iativ a histó ric a,
negándose a fo rm ar un fre nt e p o p ular co n lo s so cialis­
t as hasta 1933, lev antando la ban de ra d é l antifascism o.
....... SO CIO LO G IA DE L A RE VO LU C IÓ N 307

a c ualq uie r pre cio , después, de 1933 y firm an d o un


pac to de .no/agresión co n H it le r jen 1939. E n c uanto a
lasm in úsc ulas-se c t as tro tsk y st as q ue se deno m inaban,
a .s í m ism as «bo íc h e v iq ue -]e nim st as», « s e p ue de com ­
p ro bar, e sc ribía So uv arine (1 2 ), que e l g rup o de T ro t s-
k y re sum e t o das,las taras de la ex. in t e rnac io n al com u­
nista (sic ): lo s m ism os re gím enes y luc has de c lane s y
bandas, lo s m ism os pro c e dim ie nto s d e .pro m o c ió n y.,
elim inación, e l m ism o o ptim ism o e n lo s m ando s, la
m ism a adm irac ió n hac ia la p e rso n a de l je fe , e l m ism o
psitacism o. d e lo s se guido re s, e l m ism o siste m a en e l
e m ple o -de las consignas, las m ism as inso le nc ias (sic ),
el m ism o niv el inte le c tual y m o ral». «T ro t sk y (1 3 ) pu­
blic a un a se rie d e p an fle t o s y lan z a en -el v ac ío uñ a
se rie de órdenes y consignas que n ad ie e sc ucha n i le e
en R usia y de Jos que nadie se pre o c upa. A v eces utiliz a,
d e .fo rm a un po c o ridic ula, conceptos tale s c o m o e l de
bo napart ism o p ara e x plic ar la situac ió n c hina, m e no s
c lara de lo que lo s pro p io s t ro t sk y st as c re e n ;'N i én
China, n i e n A le m ania, n i e n Españ a, las c o nsignas
dic tadas p o r T ro t sk y han c o nse guido c am biar el c urso
de lo s acontecim ientos. A lguno s jó v e n e s h an encontra­
do la m uerte, cosa que co n un po c o e spírit u c rít ic o y
de com prensión p o d ría h abe rse e v it ad o ».
E n el m om ento en que e l pac t o StaJin-Hitle r h abía
pro v o c ado la c risis de lo s part id o s c o m um st as.($ abido
es que. el K o m inte m no h abía sido c o nsult ado so bre
este brusc o giro p o lít ic o ), la fic c ió n de la distinc ió n
pe rfe c t a entre la Unió n So v ié t ic a y e l co m unism o v o l­
v ía a pre se ntarse con m ás fue rz a. St alin te m ía que
T ro tsk y pudie ra lle g ar aco hv e rtirse e n e l ’p o lo de at rac ­
ción de todos aqué llo s com unistas de bue ñ a fe que’ se

(1 2 ) R ev ista La Critique ¡ocíale, núm .' 7 , en ero 1933, pp 5 2-55.


(13) R ev ísta La Critique ¡ociáis, 'ntim . 4 , p . 183.-
308 ■ ÍU LES M O NNERO T ■

*·- . ......
h abían se nt ido .pro fundam e nt e desilusio nado s ante e l
g iro de lo s acontecim ientos y que supie ra apro v e charse ,
c o nt ra e l p ro p io Stalin, de lo s sentim ientos antifascis­
tas, c o nside rable m e nte extendidos p o r las p ro p ias con­
signas d e l stalinism o d e 'la fase ante rio r. E s p o r e sta
c ausa p o r lo que St alin dio o rde n a sus sicario s p ara
q ue e lim inaran ¿ T ro tsky , co sa que h abría de o c urrir
e n M é jic o en 1940. ■ , .
L a m ue rte de T ro tsky , a l hac erle salir de la in so luble
c o ntradic c ió n e n l a que h abía perm anec ido enc errado
durant e t o da su v id a, ib a a inte grarle definitiv am ente
e n e l m ito . E s su fig ura la que sigue aún efectiv am ente
v inc ulada a las representaciones m íticas de la e ferv es­
cencia, al punto de encuentro con e l pensam iento de
M arx , d e la acc ió n o rganiz ado ra de Lenin y de los m o ­
v im ie nto s de m asas de l m e s de oc tubre a lo s cuales se
t rat aba de d irig ir e n e l buen sentido. N in g ún ho m bre
e nc arna perfectam ente, un m ito si se re c ue rda bie n su
h ist o ria re al. Bast a, pue s, con que, en general, se le
c o nside re com o un pre sunto o suficiente «c rist al de
m it o », o t am bié n con que no hay a o t ro candidato que
re ún a m e jo re s condiciones que é l. L a igno rancia, e l
o lv id o y las ley es de la im aginación que pre side n la
fo rm ac ió n de las ley endas se encargan de hac er e l
re sto .
T al.e s la reacción, o si se pre fie re , la ilusió n esca-
t o ló g ic a:^^re v o lu^n -iar-sid t rt raic t o riad arró Up firio d o
pngf-raw il 1 1furnianift-Tfeniftga^7hr-4 ^--^AtoTiir-.iAn. y a que
e s t e p e ? i5 d Ó n o ' es o t ra c o sa que e l re t o m o , pura y
sim plem ente, al e stado de _cQsas-aníe rio r. a la rev olu-r
c i¿ ñ~otbiea-e l~Sit ^ ^ » HinTin rgto m o .iL a o tra reac-i/
CÍÓiriffiST ñ g^5 m e irt e n o pt t e i^a^fl ilngiófi y ^catplógica W
es 1kdfasiori escéptica. E n tanto que la ilusió n escato ló -
g ic a c a ^ iif e rim a J o Lextrem istas-dedfi.rfivnlT icidn. agua-
lío s que niegan y rechazan la re alidad p o r la 'sencilla ra-
SO C IO LO G IA DE- LA »E V O LU C IO N ‘ 309

z ó n-dc -gue e n-e st a-re alidad-qu& le s c irc unda v a n o re c o-


nocen a l m ito,JjaJl»síó n ascépticajesJ o-caraeterfsticQ del
tin o c o n t rarío . T ánigndo -e n"^iifenta-lo u & -a jin a estrati-
fic ac ió n v a_Lm a-difer-eadación..Jas^existenies e o a ante-
t ì o r f i ^ ^ p e r f o d o -y e -e f e w e s e e a e la -j^ o lu c i Q n a à a J i a n
sucedig o m i a e stcati f i c c i ó n y n n a-.diferenriaciàn_lLue=.
VàS7~es^ec 5r4as-^QSi^aìcus§ -f*■-xHcho-peEÌQtjo de efe r-
v escencia.-¿ Ljescéptieek-jv a se t rat e d e un adv e rsario
in v e t e rado -de J a re v o luc ión Q-de jo n re v o luc ionaiio-des-.
'e ngañado y de silusio n ado . CQnsido ra.qu&Ja-re v o luc lán|
rio ha c am biado nada, que las c o sas sigue n com o esta-.5
b a u y que p o r tanto e s co m pletam e nte inútil. E n su‘^
n o m bre se h an c o m e tido ase sinat o s m asiv o s sin just i­
fic ac ió n de ninguna d ase . N ad a, pue s, h a c am biado y
t o do sigue ig ual. M ie nt ras que e l d e fe n so rjle _la-ilusió n
escatojódca-no -aueña-ninO-C£¿ ^u5a-nugv á~5 a ^r.oii-una
. sue rte de-p alíngene sia y c am bia—d&~calerida rio . e l es-jl
c é p d c o ^ o r-e l-c o n t raiáo r-p ie n sa-ip ae -M & íí-^fíE m íí-j««·!
sole. A h o ra bie n, no p o r e llo la ilusió n e sc éptic a e sr
m enos ilusió n que la e sc at o lò gic a. S i e n v e rd ad existen
una e stratific ac ió n y un a dife re n c iac ió n so d ale s, tanto
antes com o después de la re v o luc ió n alo c ierto e s que
y a no· so n las m ism as. D e la m ism a m ane ra, existen,
tanto antes c o m o de spué s d e l fe nó m e no re v o luc io na­
rio , unas c lase s po de ro sas y o t ras indige ntes. Y tanto a
los primeros — que ya no son los mismos— como a los
segundos, en tanto qu e' categoría social, pueden im­
buírseles, después de la. revolución, los mismos senti­
mientos que antes de la misma. Mas en tal caso, la
identidad no residirá, ya en el ob jeto sino en el sujeto.
Son, en efecto, los mismos sentimientos, mas ya no se
dirigén a las mismas personas. La.drcu lación de las
élites resulta un hecho a todas luces evidente.
.Estas dos reacciones psicológicas opuestas, la ilu-
escatològica y 1a ilusión escéptica, provienen del
.· \ -,
3 | ¡| ; ■í’®:·'·>
310 TULES M ONNEROT

hecho de que la se nsibilidad en am bos casos, al p rim ar


so bre la inte lige nc ia, alt e ra la o bserv ac ió n: Si se tienen
en c uenta lo s sentim ientos q u é 'e l h o m bre escato lógico
v inc ula .a lo s m itos, al nb re aliz arse ésto s, pie nsa qué
la. re v o luc ió n h a sido traic io nada, y entonces cree qué
el' p e rio d o po st-re v o luc io narío no se distingue en nada
de l p e río d o pre-rev o lucio 'nario a l m enos en cuanto a lo
esencial q ue es la re aliz ac ió n de l m ito. S i t al re aliz ación
no se pro duc e , entonces sucede que e l o rde n po st e rio r
es el m ism o que e l o rde n ant e rio r al fenóm eno re v o lu­
c io nario . E l escéptico o pina lo m ism o, si bie n basa su
ide a e n e l¡ m otiv o opuesto: su abso lut a negat iv á a
c re e r en Ids m itos de l pe río do de e fe rv escencia rev o­
luc io naria hac e q ue se sienta inc linado a p asar p o r
alt o , a ñó t e ne r e n cuenta las difere ncias que pudie ran
e x ist ir e ntre e l o rde n pre -re v o luc io nario y e l o rde n
po st-ré v o lüc io nario . ¿ Es que. realm ente n o existen, tan­
to en -un c aso com o e n e l o t ro , una e stratific ac ió n y
un a dife re nc iac ió n sociales? L as diferencias so n bie n
p o c a c o sa si se las com para co n esta sem ejanz a, e n sú
o pin ió n c apital. L o que le im po rt a es que lo s ho m bre s
se e ntregúe n a m atanzas fútile s y sin excusas. Se trátá,
pues, de do s reacciones extremas: la re ac c ió n, no rm al
m e dia ante las rev oluciones suele se r la de de jarse
arrast rar p o r lo s acontecim ientos y de c am biar de p ar­
tido se gún la suert e o sim plem ente de sufrirlo s. J
Piiede decirse q ue la re alid ad rechaza tanto lá.'é s-
pec ie e sc áto ló gica c o m o la especie escéptica. Sie m pre
h a h abid o é lites, es de c ir, m ino rías selectas, tanto antes
c o m o después de la re v o luc ió n, si bie n es cierto que la
c om posición d e las m ism as difie re e n am bo s' casos;
antes y después d e l fenóm eno rev olucionario. Estas
élites, tanto en su fo rm ac ió n com o en su movimiento^
obedecen siem pre a unas no rm as sociológicas y po lí­
ticas, aun cuando tale s no rm as hay an cam biado a raíz
SO CIO LO G IA B E LA RE VO LU C IO N 311

de la re v o luc ió n. L o s p art id ario s d e la c o nce pció n es­


céptica se equivocan, á l p e n sar q ue e xiste n difere ncias
radic ale s entre e l antiguo- ré gim e n y é l p e río d o po st ­
re v o luc io nario : L o s que se afe rran a la id e a e sc ato ló -
gic a y e rran al n o t e ne r e n c uenta q ue las necesidades
sociales no h an sido abo lid as, -sino sim ple m e nte cam ­
biadas y que la n ue v a so c ie dad tie ne un as func io ne s /
análo gas a las- de la v ie ja, func io ne s q ué , e n t o do caso , |
se e je rc en de m ane ra c o m parable .
Existen, pue s, tanto antes c o m o de spué s, un a e st ra- · f
tificación so cial, un a dife re nc iac ió n so c ial; un a c irc ula­
c ió n — c ualquie ra que se a su rit m o — . de las é lit e s y ,
contrariamente a lo que creen los que defienden la
concepción escatológica, esta diferenciación y esta es­
tratificación no exigen para ser perfectamente com­
prendidas una transformación radical mental, un cam­
bio en la categoría del pensamiento. L a historia, ál lie- \
gar una época revolucionaria, no pasa de lo sagrado a
lo profano. L a hist o ria e s hom ogénea. Un o s y- o tro s,
lo s defensores de las concepciones e sc ato ló gic as y es­
cépticas, dem uestran un a v e rd ad e ra c e gue ra m e ntal
ante esta ev idencia y a fo rm ulad a ante rio rm e nte , ev i­
dencia que, p o r o t ra part e , n o es re pe nt ina sino lenta,
al p ar que irre fut able . L o s mitos revolucionarios presi­
den una transfo rm ac ió n de l m undo que n o sabe n asi­
m ilar. M as se c onserv an las p alabras y las signific a­
ciones de lo s m ito s, lo .que e xplic a a la v e z las m aldic io ­
nes desesperadas de .lo s e sc ató lo go s y . lo s sarc asm o s
am argos, la iro n ía v indic ado ra d e lo s esc éptic o s. P a ra
uno s, la c aída de l h o m bre , que no. e st á a la alt ura/de
sí m ism o rd.de las c irc unstanc ias; p ara bt ro s, e pide m ia
de c rue ldad,';a la v ez rad ic al y p asaje ra, en lo s se re s
inconsecuentes. L as re v o luc io ne s div ide n a lo s ho m bre s
m etafísicam ente, m ucho m ás de lo que p ue dan d iv idir­
lo s históricam ente.
312 JU LES MONNBROT

·. . · ' · , 5 .

..... Q U I E B R A D E L A O L IG A R Q UIA

A l prin c ipio , de. e st a o bra -hem os se ñalado q ue la


p alabra, re v o luc ió n, apart e d e 'lo s llam ado s .sentidos
«d é bile s» que n o s pre se nt a inev itablem ente la h ist o ria
de é ste género, d e p alabras, t e nía o tras t re s sign ific a­
ciones' dist int as e ntre sí, a sabe r:
■ I . .L a signific ac ió n q ue suele tener en expresiones
tales com o las de la re v o luc ió n agríc o la, la re v o luc ió n
indust rial: es ..decir, , q ue im plic an un c am bio e n la
condición m at e rial del ho m bre .
I I . L a signific ac ió n que tie ne en la «re v o luc ió n
c rist iana», o se a, un c am bio en la m entalidad hum ana.
I I I . L a sign ific ac ió n que t i e n e — com o y a hem o s
tenido ocasió n de c o m pro bar— e n las t re s re v o luc io ­
nes ante rio rm e nte analiz adas, la «re v o luc ió n in g le sa»,
la «re v o luc ió n fran c e sa» y la «re v o luc ió n rusa».
L á pre dic ac ió n m arxist a, q ue .d e m o do constante e
im plac able , se e je rc e so bre lo s ho m bre s de nue stro ,
tiem po, tie nde a hac e r q ue la p alabra «re v o luc ió n » se
be ne ficie a la v e z de lo s t re s sentidos ante rio rm e nte
m encionados, hac ie ndo de la m ism a un a especie de
«c ruc igram a lin g üíst ic o », y e n la práctica un a suert e de
ide o gram a in duc t o r d e fuertes intensidades afe ctiv as.
E n o t ras p alabras, que la re v o luc ió n rusa v e ndría a
se r un a re v o luc ió n que abarcase los tres sentidos del
vocablo analizados: n o se lim it aría, pue s, a lle v ar a
cabo sim ples c am bio s po lít ic o s y ,„ so dale s, sino ,q ue
h abría d e sig n ific ar a la v ez una p ro fun da t ransfo rm a­
ción d e -la c o ndició n t e rre st re d e l h o m bre ,' c o m o lo
-fue ra la aparición, de l a agric ult ura, p o r e je m plo , y u n
c am bio de m e ntalidad q u e es lo q ue supuso en re alid ad
é l adv enim iento d e l c rist ianism o . E n sum a, se trata;,de
SO C IO LO G IA DE LA RE VO LU C IO N 313

c re ar un a «n ue v a e r a » . E st e c o ndic io nam ie nto d e l pen­


sam iento se hac e t ant o m ás ase q uible p o r la fac ilid ad
que h ay p ara p asar, sin p re v e n ir q ue así se hac e, de
un a sign ific ac ió n d e la m ism a p a la b ra a o t ra distinta,
o bie n d e 'h a bla r l e c o sas dife re n t e s ut iliz ando la m is­
m a p alabra, c o n e l f i n d e h ac e r c re e r que se h abla de
la m ism a c o sa y a sí p o d e r t ran sm it ir subrepticiam e nte ''
v alo re s afe c t iv o s de un p un t o de aplic ac ió n a o t ro dis­
t into . E l e m ple o c o nstante de t ale s pro c e dim ie nto s re ­
sult a alg o in dispe n sable p a r a l a v id a d e las ide o lo gías,
para- la e xiste nc ia de lo s m it o s m o d e rao s. E n este
sentido p ue de afirm arse q ue nacen d e las «im p ure z as»
d e l pensam ie nto y d e las c o nfusio ne s inherentes a la
e xpre sió n d e l m ism o a t rav é s de l le n g uaje . E st o s m ito s
y e stas ide o lo g ías n o p o d rían p ro sp e rar n i c irc ular si
no se h allara ge n e raliz ada, m e rc e d a un a ade c uada en­
señanza, la p rác t ic a d e lo q ue so le m o s llam ar e l aná­
lisis filo ló g ic o de las ide as, c o n t ro lad o p o r é l análisis
ide al de Zas p alabras que v ie ne n a se r su p rue ba final.
L a p rác t ic a sist e m át ic a y pro v e c ho sa de e sta con­
fusió n de ide as, bie n p o r la id e n t idad falaz , bie n p o r la
distinció n abusiv a d e las p alabras, d e be re lac io narse
estrecham ente co n un rasg o q ue e s com ún a las tres
re v oluciones ant e rio rm e nt e an aliz ad as; En la fase de
eferv escencia hac e n su ap aric ió n lo s m ito s e sc at o ló gk ■
eos que c o ntienen unas re iv indic ac io ne s abso lut as: la
re iv indic ac ió n d e l m ile nio ig ualit ario en e l seno de
algunas sectas n o c o nfo rm ist as, d e l re part o de lo s bie ­
nes te rre nale s e nt re lo s disc íp ulo s de L ilbum e , de
Ov erton o d e W in st an le y , e n la re v o luc ió n ingle sa. P o r
o t ra ¿ parte, e n la R e v o luc ió n fran c e sa' contem plam os
las re iv indic ac io ne s ig ualit arias q ue se e xpresan en
términos triviales en 'el «s ans-culottisnt£?> ( los, desca-
^ m is a d os) — tanto en Marat como en los enragés, Varlet
# P R óü x , los hébertistas y el «Padre D u cfi^ neí^ .;. estas
ir.·. 'i?-i -fit.
?. '■ ,' ·, . .. ’ ... V .
314 · JOLES M O N N ERO T

reiv indicaciones 'apare c e n igualm e nte en Saint-Just,


fo rm uladas en su estilo «f o g o so ,y frío a la- v e z ». L a
p ie d ra de to que es la v irt ud : lo s bie ne s de lo s bribo ne s
y desaprensiv o s, d e lo s e x-no ble s, de lo s ric o s, deben
se r dist ribuido s entre lo s «de sc am isado s m ás necesita­
d o s». L a R e públic a (y a Saint-Just sie nta este princ ipio
e n su disc urso de l 8 V e n t o so ) (1 4 ), n o p o d rá h allarse
só lidam ente e stablec ida a m e no s que desde e l prim e r
m om ento aparez ca do tada de las nec esarias institu­
ciones c iv ilés que actúen e n de bida fo rm a p ara de purar
las costum bres de lo s c iudadano s y p ara hac e rle s natu­
ralm ente v irt uo so s...». Un Est ado en e l que falt aran tales
m st ituc io ne stUo se ría o t ra c o sa que una re públic a to­
talm ente iíüsbria». M athie z (1 5 ) resum e de m ane ra pe r­
fectam ente c lara e l pensam ie nto d e Saint-Just a este
re spe cto : «H ast a e l m om ento e n que hay an sido c rea­
das las Instituciones civ iles, c uy o p lan se rá traz ado p ó r
el p ro p io Saint-Just, y se hay a conseguido e x t irp ar el
ego ísm o dé lo s corazones d e lo s ciudadanos, el t e rro r
de be rá ser, m antenido hast a lo g rar que lo s bie ne s de
lo s c o nspirado re s sean re p art id o s entre lo s desheredá-
do s de la fo rt una, entre lo s m alav e nturado s, que se
c o nv e rt irán así e n lo s po de ro so s de la tierra#.,, . -
E n la re v o luc ió n rusa, lo s so cialistas-rev oluciona­
rio s qtie n o eran m arxistas, pre co niz aban e l re part o y
dist ribuc ió n de las t ie rras entre lo s cam pesinos. Lqs
bo lc he v ique s n o pudie ro n c o nse guirlo sino ado ptando
su pro gram a y añadié ndo le ía consigna de la paz , ío
c ual supo nía una re iv in dic ac ió n de ig ualdad y. frat e r­
nidad. M as h abía que at e n d e r a lo s pro ble m as m ás
aprem iantes de la h o ra y e n la farm ac o pe a m arxiste
p o d ía e ncontrarse y a un pro duc t o p ara alim e ntar las

(1 4 ) A. M a t h ie z : Révohition Frangabe. Pa rís, 1945, tom o IÍI ,


p á gin a 144.
(1 5 ) Ibid.
SO C IO LO G IA DE L A D EVO LU CIO N 315

pasiones. Lenin, e xiliado e n F in lan d ia e nt re lo s actos


de a bril y e l go lpe d e " O c t ubre ,-e sc ribe su. co no c ida
o bra «E l Estado y la Revolución», e n la que ev oca el
Programa de Gotha, e sc rito p o r M ane e n 1875.
« E n un a fase sup e rio r d e lá so c ie dad com unista,
cuando bay a de sapare c ido la Hum illante subo rdinac ió n
d é lo s indiv iduo s a la d iv isió n d e l t rabajo , y c o n e lla el
antagonism o existente e n t re e l t rabajo inte le c tual y e l
t rabajo m anual, c uando e l t ra ba jo se a n ó só lo un m e­
dio indispe nsable p a ra p o d e r so bre v iv ir sino q ue se
conv ierta en la p rim e ra ne c e sidad d e la -p r o p i a exis­
tencia, cuando a la par que él desarrollo en todos los
sentidos de los individuos, las fuerzas productoras va­
yan aumentando más y más, y cuando todas las fuen­
tes de la riqueza colectiva broten con abundancia, en­
tonces...». Se t rata de re pre se ntac io ne s perfectam ente
co m parable s a las. de lo s se c t ario s ingle se s que inv o ­
c aban e l m ilenio ig ualit ario , o se a e l c om unism o utó ­
pico, y a las de Jos En ragé s, de Io s bábuv ist as y de al­
guno s jac o bino s e xtrem istas. E n lo s tre s caso s, las rei­
v indicaciones tienen e l m ism o c arác t e r: van más allá
de los hechos y de c ualq uie r t ip o d e pre v isió n, v e rda­
dera o ' falsa, o bt e nida m e diante e l e m ple o de un m é­
to do just ific able .
T ale s re iv indicac io nes se plan t e an un o bje t iv o , y
haciendo hincapié en e l hecho re lig io so que excluy e
com o sac rilegio la e xige ncia de la p rue ba, afirm an que
t al o bje t iv o se rá alc anz ado plenam e nte . A sim ism o lie -
g a n a d e c larar que los actos «re v o luc io n ario s» o bserv a­
ble s n o son sino él comienzo de esté pro c e so , cuyo
térm ino aparece y a f ijad o p o r la f e y e l do gm a. E n este
sentido^ e l f in es dist int o á l p rin c ipio . P art im o s de
hechos o actos que sé p are c e n un o s a o t ro s, hem o s de
llegará pue s, a uno s hé c ho s q ue n o t ie ne n precedente
alguno, a l paso de un re in o a o t ro , y a se a e l .adv eni-
316 y; JULES M O N N ERO T '.

m iento .del re ino de Dio s so bre la, tierra/ tal com o lo


entienden alguno s sectarios, .ingleses, o bie n al adv eni­
m iento de un a e dad de o ro t rasplant ada del pasado al
fut uro , y que v iene a c o nstituir e l contenido latente de
las reiv indicaciones igualit arias de lo s extrem istas so ­
ciales de lá R ev o lució n franc e sa. L a re v o luc ió n rusa no
difie re de las do s ante rio re s — la in gle sa y la franc e sa—
sino en e l .hecho d e h abe r plasm ado en dogm as m ar-
xistas-leninistas las representaciones m íticas extrem is­
tas de l pe río do de eferv escencia rev o luc io naria, e s d e ­
c ir, en do gm as o fic iale s -a lo s que se atribuy e p o r
consiguiente la e m pre sa de la conquista m undial y
t o t al ft an t o d e las «a lm a s» com o de lo s «c ue rp o s»), y
que de e lla h a surgido una institución, e l K o m inte rn,
que so bre v iv e en nuestro s días .bajo la fo rm a n o insti­
tuc io nal del, com unism o inte rnac io nal. L o s m ito s es-
cato lógico s h an sido plasm ado s e n do gm as m arxistas-
leninistas q ue fo rm an p art e d e l c re do de lo s re ligio na­
rio s. Estos m itos so n independientes de lo s m étodos
de acción, re pre se ntan una constante llam ada a la uni­
ficación, y es precisam ente p o r e llo p o r lo que subsisten
en raz ó n de su v alo r un ific ado r. T ale s m ito s tienen,
p o r supuesto , m ucho m e no s influe nc ia y e je rc e n una
atracción m ucho m e no r que la que representa la p ala­
b r a com unism o: la o rganiz ac ió n de la em presa de
c onquista (l a e st ruc t ura) y e l funcionam iento de esta
estructura (e s pre c iso q ue n o se detenga, puesto quesi
así.lo hiciera, en nue st ra é po ca, que no es; pre c isa-
m e n t e n i la de M arx ni la de Lenin, resultaría extraor-
* ' . . . .
dinariamente difícil volver d.ponerla en marcha).
■ Mas é st e 'rasg o — las. re iv indicac io nes escatológicas
contrastan co n lo s re sult ado s de hecho perce ptibles en
la te rc era fase — n o ,e s.sin o uno de ló s.rasgo s com unes
a las tres rev oluciones, y a analiz adas. .Otro d e 'e llo s es
e l que hac e re fe re nc ia a la p rim e ra fase : decadencia y

4
- TV*
S O C IO LO G IA DE LA REVO LU C IO N 317

falt a d e aut o rid ad e n lo s p o de re s p úblic o s. E st a aut o ri­


dad, c uy o c e nt ro lo c o nstituy e la m o n arq uía en lo s
tre s c aso s, se no s apare c e en t o do s e llo s c o m o p arali­
z ada e n v irt ud d e c o ntradic c io ne s inte rnas. E n e l m o ­
m ento e n q ue la c risis a la que lo s hist o riado re s llam an
e n lo s t re s c aso s «re v o luc ió n »,-sig ue un c urso y a irre ­
v e rsible h ast a alc an z ar e l punt o lím it e d e re t o m o , es
de c ir aq ue l desde e l c ual y a n o e s p o sible re t ro c e de r, e l
p ro ble m a qué se plan t e aba, t a l com o e l h ist o riado r
o bje t iv o lo v e , h ubie ra sid o e l d e lle v ar a c abo p ro fun ­
das re fo rm as de e st ruc t ura, o se a, se guir e l prin c ipio
de Bac ó n : «C o n t ro lar la nat urale z a conociendo y o be ­
dec ie ndo sus le y e s». E n lo s he c ho s h ist ó ric o s a que
estam os hac ie ndo re fe re n c ia, e st o h ubie ra signific ado
p ara c ada un o d e lo s t re s so be ran o s e l c am biar de
punto de apo y o so c ial, ac t uando en c o n t ra de la v o ­
lunt ad m an ifie st a d e aq ué llas fue rz as q ue t radic io nal­
m ente le s apo y aban. L o s Est uard o s escoceses y abso lu­
tistas, de bie ran h abe r ac e ptado las reiv indicac io nes so ­
ciales, eco nó m icas y po lít ic as q ue le plan t e aba la geníry
-inglesa. N o se daban cuenta d e q ue la.n ue v a-d in ast ía
que e llo s m ism os e n c am aban (l a d e lo s E st uard o s) e ra
m e no s p o p ular y re pre se n t at iv a q ue la v ie ja, la de lo s
T ud o r, cuy a po lít ic a in t e rio r h a po dido sei* c alific ada
p o r un h ist o riad o r c o m o parliametit-loving despotism.
En riq ue V I H h abía c o nc e dido un a nue v a y g ran 'im ­
po rt anc ia al parlam e n t o p o r la se nc illa raz ó n de q ue
lle g ado e l c aso d e un c o n flic t o c o n e l P ap ad o que p u­
die ra d ar lug ar a la se c esió n e inc luso a se c ulariz ac io ­
nes, te nia nec e sidadsde v e rse apo y ado p o r sus fie le s y
de p o d e r de m o st rarlo . Y a m ás d e dos sig lo s antes, .F e ­
lipe é l H e rm o so e n F ran c ia h abía p ro c e dido de m ane ra
Singular c uando , de se o so de .o po ne r al.. P ap a .Bo nifa­
c io V I I I una c at e g ó ric a desestim ació n de su dem anda,
a c o nv o c ar v arias v eces lo s. Est ádp^, generales.
318 . · JU U BS M O N N E R p T -

Enriq ue . V Í I I tuv o nec e sidad de l apo y o de l Parlam ento


p ara poder c o nsum ar e l cism a anglicano , o t o rgándo le
un v alo r y una im po rtanc ia po lít ic o s que hasta en­
tonces n ó Había t e nido ; A l e xtinguirse la dinastía dé
lo s T ud o r Con la m ue rt e de l a re in a I sabe l; h ija de
En riq ue V I I I y A na Bo le n a, lo s Est uardo s escoceses,
q ue iban á in ic iar la n ue v a dinastía con Jacobo I , h ijo
de M áría Est uardo y de Darnle y , se encontraban, en
la é po ca que se ñala e l nacim iento definitiv o de la pe r­
so nalidad nac io nal e n E uro p a, m eno s nacionalistas que
e l P arlaine nt o de In glat e rra. L a pre rro gat iv a re al, que
n o h abía sid o disc ut ida n i pue st a en t e la d e juic io con
lo s T udo r/ iba a ad q uirir una nuev a significación con
e l prim e r Est uardo quien, a la m ue rte de Isabe l iba a
un ir n Esc o c ia e In glat e rra. O rgullo so Jacobo I de su
dignidad' re al (só lo a Dio s agrade c ía y só lo ante é l se
sentía re spo n sable ) pre sc indió d e los derechos del pue ­
blo y de l Parlam e nt o y no sintió necesidad alguna .de
nat uraliz arse . E l id e al de Jac o bo hubie se sido el go ­
be rn ar sírí e l P arlam e nto , pe ro la falt a de dinero , que
le ac o saba incesantem ente, le o blig ó a ac udir a é l para
o bt e ne r lo s subsidio s nec esario s, Y com o las opiniones
de l rey , tant o en m at e rias po lít ic as com o re ligio sas,
eran com pletam ente difere ntes de las del Parlam e nto y
éste e staba celoso de sus derechos y se m antenía fie l a
la d i v i s a «n ingun a concesión d e 'subsid io s sin una re­
pre sió n d e lo s abuso s», y finalm ente , com o Jacobo ..no
supo ganarse a lo s diput ado s a lo s que aburría co n sus
largas disertaciones ac e rc a de sus pre rro gativ as re ale s,
de ahí q ué se hallase en una continua que re lla con
e llo s. E n lo s .casos e n que se plant e aba un conflicto
entre e l re y y e l Parlam e nto , la posición de este últim o
e ra m ás p o p ular q ue la de l so berano . E l Parlam e ntó se
atrinchera t ras la c ostum bre, e l Common Law, lo s p re ­
cedentes. v su deseo e s que n ada cam bíe. A h o ra bien,
SO CIO LO G ÍA DE LA RE VO LU C IO N 319

e l re y no pue de hac e r uso de su'p re rro g at iv a de, re y de


derecho div inó ’ a m é nó s q ue dispo nga de lo s re c urso s
necesarios p ara lle v ar a c abo la.p o lít ic a e x t e rio r.q ue
necesita un agran' p otencia. N o p ue de adm it ir que h ay a
o bstác ulo s y dific ult ade s e n lo q ue se re fie re a lo s do s
m étodos c ardinale s de la p o lít ic a dinástic a en e st a
épo ca: 1 * Co ntar con e jé rc it o s p ro p io s a lo s que p u­
d ie ra ut iliz ar a sa ant o jo . 2.“ P o d e r c o n t rat ar alianz as
c o n las potencias e x t ranje ras sin p re o c uparse lo m ás
m ínim o del P arlam e nto y d e l p ue blo inglés'.
Caído en de sgrac ia e l Co nde de So m erset, fav o rit o
de l rey , le sucedió en el c arg o e l inglé s V illie rs, quié n
re c ibió el tít ulo de Duq ue de Buc k ingham , e l c ual
lle gó á .tener una gran in flue n c ia en. lo s asuntos d e l
Est ado y apo y ó a Jac o bo e n sus plan e s d e po lít ic a
e x t e rio r y especialm ente e n ...cuanto 'a l pro p ó sit o de
c o nc e rtar Una alianz a c o n E sp añ a, a l a .cual se o po nía
e l Parlam e nto . S in e m bargo , J ac o bo n o re nunc ió a su
deseo de o bt e ne r la m ano de un a in fan t a e spaño la
p ara su h ijo Carlo s (e l p rín c ip e : d e Gale s, B aby C h ar­
le s), quie n se d irig ió de inc ó gnit o a E sp añ a e n c om pa­
ñ ía d e Buckingham p ara g e st io n ar pe rso nalm e nte di
asunto, si bie n se v io d e fraud ad o e n sus e speranz as a l
re c ibir una ro t unda negat iv a. Co m o consecuencia de
t o do e llo , e l re y se dec idió a c am biar su po lít ic a exte­
rio r: su h ijo Carlo s se pro m e t ió c o n la h i ja de E n ri­
que I V — el p rim e r m o n arc a B o rbó n — he rm ana d e
L uis X I I I , En riq ue t a M aría d e F ranc ia. Bst e m at rim o ­
n io con una princ e sa c at ó lic a no fue m uy bie n v ist o
p o r e l part ido de lo s purit an o s, qtie a la saz ó n go z aba
de un gran predicam ento e nt re el p ue blo y e l P arla­
m ento. : ·
A consecuencia de e st e ,c asam ie nt o se d e ja se nt ir
fuertem ente la influe nc ia fran c e sa a t rav é s de la le c ­
ción de Richelieit, quien sigue una po lít ic a de c entrali­
320 TOLES MONNEROT.

zación (im puestos perm anentes, e jé rc it o perm anente ),


lec c ió n de papism o , de aut o rit arism o ' m o nárquico y
ro m ano . L a nuev a re ina, E n riq ue t a M aría, se ro de a bie n
pro nto de perso nalidade s franc e se s de su confianza, lo '
c ual de spie rta las consiguientes sospechas y env idias
entre lo s ingle se s. P o r o t ra parte , e nc am a perfectam en­
te e l arque tipo de la e x t ranje ra. L a austríac a e n P arís,
la franc e sa en L o ndre s y la alem ana en. San Peters-
burg o hacen que el sentim iento, nac io nal so po rte a dis­
gusto esta c o stum bre dinástica.
Descontento e l P arlam e nto p o r la po lít ic a de Jaco-
bo , le concedió tan só lo la sum a de 140.000 libras p ara
la g ue rra contra España, en t ant o q ue o t ro s im puestos
v it alic io s que hast a entonces se adjudic aban al so be ­
rano , a é l só lo le fue ro n concedidos p o r un año . A sí,
pues, a l v e rse o blig ado e l re y a v iv ir de lo s ingresos
pro pio s de l dom inio re al e n uno s m om entos en lo s que
e l v alo r de la m oneda e ra c ada v ez m enor, e l so berano
intentó, bie n am pliar lo s v ie jo s im puestos, o bie n
c re ar o tros nuevos, en una é po ca precisam ente en la
que se d e ja sentir una fue rt e b a ja de la pro duc c ió n y
del com ercio y p o r tant o de la c apacidad económ ica
de lo s contribuy entes, q ue n o pue de n hac e r frente al
pagó "d e lo s im puestos (1 6 ). L as dificultades de las
clases aco m odadas ingle sas p ara consentir nuev os sa­
c rific io s no son, e n abso lut o , fingidas. E l re y Estuardo ,
al inte ntar lle v a r'a c abo un a po lít ic a de m onopo lios
de la Coro na, pone o bstáculo s al enriquecim iento de
lo s com erciantes -y negociantes ,ingleses y , lo que eis
pe o r, :tal po lítica,: de l to do , desafo rtunada, só lo sirv e
p ara' e nrique ce r a lo s'faV p rit o s dé l rey . Est e nécésita, o
bie n pre sio nar al parlam e nto p ara que consienta , en

(16) Hugh T r eyo h R ó pf Ér : Th e Socta í O rigins b f thé ' G re aí


R e b e llion, History to-day. Londres, junio’; 1955, p; 3 Í6 . ,·.
SO CIO LO G IA DE LA REVO LU C IO N 321

ac e ptar nuev o s im pue sto s, o bie n h ac e r caso om iso del


m ism o e im po ne rlo s é l sin c o n t ar p ara n ada con
el Parlam ento . T al f u e e l caso d e l im po pular ship-
money (im pue st o en f a v o r de la f lo t a ) que n o tenia de
le g al m as que su aparie n c ia. C arlo s int e nt a lo s do s
m étodos y e l P arlam e n t o se o po ne a la c reac ió n de
nuev os im pue sto s, p o r lq que c o nsigue una g ran
po pularidad. A nt e t al e st ado d e c o sas a l re y n o le que­
d a o t ro re m e dio que d iso lv e r e l P arlam e nt o , co sa que
así hac e e n e fecto. C arlo s g o bie rn a sin e l P arlam e nto ,
m as las circunstancias le o blig an a c o nv o c ar o t ro nue­
v o, que h abía pe dido la de stituc ió n de Busk ingham , y
que ha de c o rre r la m ism a sue rt e que e l prim e ro . E l
Est uardo escocés no ac ie rt a a c o m pre nde r que de be
naturaliz arse, so pe n a d e e x po n e rse -3 . pe o re s rie sgo s,
y busc ar p o r to do s lo s m e dio s e l apo y o de l pue blo
inglés. N o existe, c om o e n lo s c aso s de L uis X V I y de'
Nic o lás I I , n i d iálo g o ni, c o m unic ac ió n e ntre e l re y y
su pue blo y e l so be ran o lo únic o que hace es so slay ar
de l m e jo r m o do p o sible lo s o bstác ulo s que v a encon­
trando . E l P arlam e nt o t e nía un je fe , W e nt w o rt h, e l re y
le concede e l título , d e lo r d S t raffo rd y le o rde na que
som eta al P arlam e nt o . E s e ste e l .prim e ro de lo s actos
' en cuya v irt ud, al e lud ir e l p ro ble m a, intenta alc anz ar
e l o bje t iv o que se h a p ro p ue st o m e diante e l em pleo de
la astucia. W e n t w o rt h p o d ría lle g ar a c o nv ert irse en su
-R ichelieu. ■*. .
• — E l o bje t iv o d e W e n t w o rt h es e l del so be rano : m o ­
n arq uía abso lut a, y so be ran ía abso lut a de la Ig le sia.
St raffo rd en Irlan d a se c o nv ie rt e e n una especie de
c audillo m ilit ar, dispue st o a .e m ular a R iche lieu y a
re duc ir p o r la fue rz a, a lo s «500 indisc iplinado s squi­
re s» (1 7 ) «q u e n o e stán c apac it ado s p ara g o be rn ar un

T r e v e l ya n ; E ngland u n d e r th e Stuarts, ¿$03- 1714. Lon-


iiíH s O res , ed ición d e 1941, p p / 188- 190. ♦ ***»··· - 1
Vi*w;-■■■*·. ' · - _ .„i
322 JULES M O N NERO T

re in ó »- A h o ra bie n, e l re y v a ’ a •perm itir al P arlam e nt ó


e l ut iliz ar una p re rro g at iv a que le es com ún c o n-e l rey ,
la del BÜl of attainder (c o nfisc ac ió n de lo s bienes y
pé rdida d e lo s derec ho s c iv iles com o consecuencia d e
una condena a-m ue rt e ), y que consiste e n re alid ad e n
que p o r un so lo v o t o p ue da juz garse y condenarse k
un a pe rso na sie m pre q ue exista un a c ie rt a p luralid ad
en e l acuerdo . Bast a p ara e llo con que e l re y , lo s lo re s
y el parlam e nto se m ue stren c o nfo rm es, que es lo q ue
sucedió pre cisam e nte e n e l caso de St raffo rd . A la v ist a
de las dific ult ade s, el re y se v io en la ne c esidad de con­
v o c ar la s '' Cám aras: «T h e L o n g P arliam e nt — 1640-
1653— » , cosa q ue de bía se rle fat al, y a que una abru­
m ado ra part e d e l m ism o , cuy o je f e e ra Juan Py n, e ra
totalm ente ho st il a lá po lít ic a re al. A l te m er e l re y que
en L o n dre s lle g aran á pro duc irse m o t ine s’ y lev anta­
m ientos, y a-q ue e l pe rso n al de la City hac ía causa co­
m ún c o n e l parlam e nto , entregó a éste a su fie l am igo
y c o nse je ro St raffo rd , e l c ual fue ajust ic iado e n e l m es
de m ay o de 1641, t raic ió n y e rro r que h abría de p ag ar
caro y de lo s que se arre pe nt iría — dem asiado t a r d e -
ai pie de l c adalso . Otro s p art idario s de l re y se v ie ro n
o bligado s a h uir a l e x t ranje ro ; la Cám ara Est re llad a y
la A lt a Co m isió n fue ro n abo lidas y e l «ship-m o ne y »
dec larado ile gal (se -trataba de un antiguo im p ue st o q üé
se re m o ntaba a l a é po c a d e las .Invasiones de lo s d án £
ses y en cuy a v irt ud lo s habitantes de las c iudades de
la costa .Venían o blig ado s a e q uip ar buq ue s- p ara l a
defensa de la p at ria. E l re y e xigió estos buque s o, pre ­
ferentem ente, uñ a sum a determ inada de dine ro e n lu­
g ar de su e quipo , haciendo extensiv a tal m edida á lo s
condados del int e rio r. L a traic ió n del re y respecto á
su fie l consejero' St raffo rd constituirá una lección de
perm anente re c ue rdo entre lo s part idario s de la o po ­
sición a lo s que el pro pio rey intentará so bo rnar y
S O C IO LO G IA DB L A REVO LU C IO N 323

c o rro m pe r. P ara m uc ho s, e l re y no e ra sino un t raid o r


y ene m igo .de su 'p ü é b lo , e n 't án t o q ue en su p ro p io
concepto n o hac ia sin o c o lo c ar e l prin c ipio de la re a­
le z a so bre las p e rso n as.'E l so be ran o continúa m ie nt ras
tanto utiliz ando t o d a c lase de artim añas p ara c o nse guir
sus pro pó sit o s, ac abando c o n la p o c a f e que alguno s
pudie ran te ne r e n é l, in c it an d o a la re fle x ió n a aque llo s
o t ro s que, inc luso e n e l seno de la n o ble z a, continúan
siendo p art id ario s de la pre rro g at iv a re al. L o q ue gene­
ralm e nte se cono c e c o n e l .no m bre de las art im añas o
be llaq ue rías de l re y , n o e s, desde el. punt o d e v ist a
legitim ista, sino la de c isió n ado pt ada p o r e l p ro p io re y
de no t e ne r e n c uenta p ara n ad a las raz o ne s de l adv e r­
sario· y c o nt e m plar la situac ió n únicam ente b a jo e l
ángulo estratégico y táctico . Esta- conducta, p o r p art e
de un h o m bre que n o se h allaba especialm ente c ualifi­
cado en estás m ate rias, le hac e p asar ante la h ist o ria
com o una pe rso na sin e sc rúpulo s, m o ralm e nte c o rro m ­
pido y v e rsát il, po c o digno de c o nfianz a y m uy po c o
inglé s, aparte de h allarse so m etido a la influe nc ia de
su esposa, e x t ranje ra y p ap ist a p o r añadidura.
L uis X V I hubo de suprim ir lo s priv ile gio s fisc ale s y
financ ie ro s de lo s do s prim e ro s ó rde nes de l a nac ió n
— el c le ro y la no blez a— , y a q ue no e ran o t ra c o sa que
rem iniscencias de la é po ca fe ud al, int ro duc ie ndo en e l
pre supue st o de gast o s del Est ado aque llo s prin c ipio s
de c o ntabilidad q ue y a pre v ale c ían e n las e m presas
«c apit alist as L as pre tensio nes ■ d e lo s parlam e nto s
franc eses carécfan de base le g al, m ie nt ras q ue la uni-
fo rraiz ac ió n fisc al y adm inistrativ a, así com o la supre ­
sió n de las aduanas -int e rio re s se c o nside raban com o
estrictam ente nec esarias; lo q ue h ubie ra signific ado e l
c o nse guir in st aurar una ig uald ad e fe c t iv a ante la ley .
En el caso franc és c abe se ñ alar una p art ic ularidad su­
m am ente signific ativ a: Si L uis X V I se hubie se situado
•324 . JULES' MONNEROT ■
> i.·.·

a l fre nt e de l sector industrial y com erciante de l te rc er


e stado no h ubie ra hecho otra cosa que se guir una t rad i­
c ió n in ic iad a y a p o r sus antepasados.' E n efecto, lo s re ­
y es de F ranc ia, desde F e lipe Augusto, se h abían apo y ado
sie m pre e n las com unas o m unic ipio s y lo s le gist as
' fre n t e a lo s señores feudales, habie ndo -lle v ado una
g ue rra sin c uartel, -de sde lo s últim o s V alo is hasta
L uis X I V , c o n t ra la noblez a, habían re sist ido igualm e n­
te a las usurpac io ne s y excesos de p o de r de lo s p arla­
m entos, q u e no actuaban sino p o r dele gac ió n de la
aut o ridad re al. A dichos reyes se debió la centraliz a­
c ió n que hizo, po sible la unidad de F ranc ia. E n este
casó , la g e o po lít ic a (h ay que tener e n cuenta q ue las
fro nt e ras abie rt as de l país de jan a F ranc ia de sguarne ­
c id a e n t o do s sus flanc o s, m ientras q ue la in sularid ad
pro t e ge a In g lat e rra) im po nía necesariam ente la c rea­
ción de uno s e jé rc ito s perm anentes, al p a r q ue un
sistem a de im pue st o s'asim ism o perm anentes. E s un
hecho c o m pro bable en todos lo s casos que e l «in ic io »
de la re v o luc ió n se de be casi siem pre a un a c arencia
de l sistem a existente. E n este sentido, A ristó te le s esta­
b a e n lo c ie rt o a l afirm ar que si se lle v ase e n t o do m o­
m ento una bue n a po lít ic a de go bie rno , m e diante las
o po rtunas y c onstantes correcciones, entonces n o ha­
bría nunca re v o luc io ne s. Es p o r e llo p o r lo que su -
c é le bre t rat ad o 'de P o lític a contiene t o do un c atálo go
(abst rac t o ) de recetas de terapéutica po lít ic a aplic able s
a las p rin c ipale s enferm edades y defecto s de las c iuda­
des-e stado s grie gas. En e l caso de -Luis X V I , la care ncia
se re v e la e n esta contradicción inte rna: e l re y está
íntim am ente lig ad o a lo s priv ile giado s y a l at rae r hac ia
l a c o rt e a l a no ble z a, lo que re alm e nt e pe rse guía e ra
ir. m inando po c o a po c o lo s fundam ento s t e rrit o ria­
le s de l ant iguo p o de r' fe udal, .y e l deseo d e -ir., des­
arraig an d o 'á ¡los no bles de sus fe ud o s: A h o ra bie n , al
SO C IO LO G IA BB LA REVO LU C IO N 325

h ac e r esto h abía v inc ulado a l re y la n o ble z a de la c orte _


y a l m ism o tie m po se h abía lig ad o a e lla, creando a s í '
un nue v o sistem a de re lac io ne s. Co n la fue rt e y dom i­
nante pe rso n alidad de L uis X I V , e ra la no blez a la que
se se ntía ciertam ente, lig ad a a l re y . Después de é l tal:
v ín c ulo se m uev e e n lo s d o s se ntido s. B a jo .L u i s X V ,
lo s clanes po lít ic o s d e la n o ble z a, cuy o o bje t iv o princ i­
p al lo constituy en lo s M in ist e rio s, p ro c uran at rae r a su
jue g o á las fav o rit as, a l p a r q ue int rigan con lo s p arla­
m entos. B a jo la re ge nc ia de F e lip e de O rle an s,.la alt a
no ble z a h abía frac asada- e n su em peño d e que re r go­
be rn ar el re in o p o r m e dió de lo s. Co nse jo s. M ás tarde,
e n tie m po s de L uis X V , e l p o d e r e ra un a pieza sum a­
m ente c o dic iada p o r lo s dist in t o s c lanes de la.c o rt e ,
e n tanto q ue e l p lan de l p ro p io re y .(re fo rm a del can­
c ille r M aup e o u) tendente a e x t in g uir lo s fo c o s dé sedi­
ción que se c e ntraban e spec ialm ente en lo s parlam en­
tos, frac asó p o r com pleto .
Cuando L uis X V I lle g ó a l t ro n o se encontró-.en su
herencia la re fo rm a de l re ino pe ndie nt e de realiz ación.
T e ó ric am ente al m eno s, p o d ía v o lv e r a inic iarse e l m é ­
t o do de L uis X I V , si bie n e llo e x igía e l p o d e r co ntar
co n una pe rso n alidad e xce pcio nalm e nte .fuerte. L a cir­
c ulac ió n, de las é lites p o r e l sist e m a d é ; ennoblecim ien­
to h abía frac asado p o r c o m ple t o una v e z que e l m ism o
se h abía c o nv e rt ido p a ra la m o n arq uía e n un sim ple
expediente fisc al c o m o e l de la lo t e ría, y la no blez a
re al, la ant igua n o ble z a, se h abía e nc e rrado en su p ro -
- p ío y estrecho c írc ulo . L o s t ít ulo s de noblez a, se habían
de v aluado d e t al m o d o que su po se sió n n o inspiraba
- ilusió n alguna. D e hec ho , e l -sistem a de ennoblecim ien­
t o p o r lo sserv icio s pre st ado s a l p aís, h abía ido cay endo
e n desuso p o c o a po c o . E l re y usaba deteste priv ile gio
su an t o jo , que n ad a t e nía q ue v e r con lo s v e rdade ro s
I')'^'se rv ic io s re ndido s a .la nac ió n..F ai;a re so ly e r «? u» pro -
326 JU LES M O N N B RO T

blem a, L uis X V I h ubie ra tenido que de spre nde rse .de


su am biente y de lo s pe rso naje s q u e -le ro de aban, lle ­
gando a c o nst it uir lo que ho y en día llam am os un
brain trust (T ru st de lo s c e re bro s), a c ubie rto de lo s
go lpe s e' intrigas, de lo s priv ile giado s, m andar re dac t ar
un p ro g ram a de re fo rm as y lle v arlas a c abo de una
m áne ra pro gre siv a, v inculando a esta tare a, con íó s
rie sgo s y d a re spo n sabilidad consiguientes, a una re ­
presentación, nac io nal v erdaderam ente representativ a.
L a e m pre sa e ra do ble m ente ardua: se t rat aba en p ri­
m e r lug ary p ara e l re y , de re co nquistar é l po de r de
L uis X IV ,'at ac an d o de frente lo s intereses de sus.inm e-
diatós se rv ido re s, d e lo s so po rte s «n at urale s» de la
m o narquía: lo s'ó rd e n e s priv ile giado s, la Co rt e en una
p alabra.
H ubie ra sido pre c iso , en teoría, la im plantación dé
una dic t adura re al que, a l suspende r las costum bres y
p riv ile g i o s;se apo y ase e n una fue rz a susc eptible de
hac e rse ' re sp e t ar y de pro po rc io narle lo s m e dio s nece­
sario s p ara ac t uar debidam ente: un a adm inistración
c entraliz ada, u n po de ro so e jé rc it o que no se v ie se debi­
lit a d o p d r la e xige nc ia de lo s c uat ro cuarteles de no­
ble z a p ará lo s o fic iale s y la c reac ió n en e l p aís de lina
especie d e p art id o re al. E st a so lució n fue pre v ist a a l
m enos p o r iin h o m bre im portante: M irabe au. Sus cón-
se jo s nó fue ro n t e nido s e n c onsideració n p o r la senci­
lla raz ó n d e q ué se le pagaban, hac ié ndo lo así p ara
ne ut raliz ar su in flue n c ia m as no p ara ut iliz arlo s de
una m ané ra po sit iv a. ·,
’ A l ig ual que Carlo s I , L uis X V I se siente plenam ente
im buido de su m isió n' de re y ; es e l puesto que Dio s lé
h a asignado y ac e pt ará antes e l m art irio que re nunc iar
a tan alt a y sag rad a m isión. De la m ism a m ane ra que
Carlo s I antes y que N ic o lás I I después, no e ntra p ara
n ada en las raz o ne s que puedan asist ir a lo s dem ás y
SO C IO LO G IA DB LA. .REVO LU C IO N 327

'e s p o r eso p o r Ip q ue no c o m pre nde o n o q uie re com ­


pre nde r, nada.,pat e nta, pue s, salv ar á t o d a c o st a l o que
p ara él es re alm e nt e esencial, acudie ndo a subt e rfugio s,
c edie ndo e n .alguno s'punt o s en' lo s q ue sabe pe rfe c t a­
m ente qué no v a a. hacer, lo que h a pro m e t ido y .
anulando aq u é llo ' q ue anteriorm ente* h a -concedido!.
Cuale squie ra que se an las part e s .re spe c tiv as de la
d e bilid ad o de la duplic idad, no sabe in sp irar con­
fian z a alguna, n i a sus p art idario s, ñ i. a lo s que p ud ie ­
ra n lle g ar a se rlo , si le ' c o no c ieran y supie ran de sus
v e rdade ras intenciones. (L o s re alist as de las c o nspira­
c iones y de las insurrec c io ne s, un Chare tte , un L uis de
Fro tté, un Bo unno nt , un Cado udal, so n pro v inc iano s
que no conocen a lo s prínc ipe s. H ay e n e llo s una espe­
cie de persistente rebeldía unida a un c ie rto e spírit u
sentim ental:, so n lo s fieles). E n c uanto al re y , si m a­
n io bra, t al prác t ic a no signific a que se a intelectualm en-
te «ap t o p ara lle v ar a c abo c ie rtas c o m binac io ne s». Su
fe e n la re ale z a t al c ual es, e s abso lut a: c o quete a con
sus. adv e rsario s, m as jam ás entra e n su pe rso n aje de
re y constitucional., ¿ h o ra bie n, nunc a h ubie ra po dido
lle g ar a c o nstit uir un p art id o re alist a a m e no s que
llé v ase a su seno a lo s re fo rm ado re s, c o sa q ue n o p o ­
d ría hac e r sin c o m pre nde r su po sic ió n y sus opinio nes.
«A n t e s m o rir, dec ía la re in a M aría A nto nie ta, q ue p e r­
m it ir se r salv ado s p o r M . de L á Fay ette y lo s constitu­
cionales. «B urlad o s y desengañados lo s fay e tt istas y
los constitucionalesí el re y siguió sie n do e l réy d e la
Corte. A .su advenim iento, h abía p ro m ulg ad o (o h abía
d e jad o p ro m ulg ar) la re fo n n a m ilit ar de .1781, en la
.q ue 'se dispo nía que, .en lo sucesiv o ;p ara se r o fic ial, se
d e bía p asar la prue ba, de lo s c uat ro c uart e le s de n o ble ­
z a. Est o sign ific aba e l c o rt ar de raíz la c irc ulac ió n de
las é lites dentro del-ejército: . desde sie m pre h abían
e xistido gentilhom bres de fo rt una, so ldado s q ue ha-
■ 328 ...... JU U 3S M O N N E RO T

bían c o aquistado la no ble z a a punta de espada, y el


m ism o se rv ic io im lit ar ’ constituía e l o rige n de la n o ­
blez a. Est a m e dida iba a hac e r que se alz asen c o nt ra
e l sistem a t o das aque llas pe rso nas qué, a p e sar de sus
indudables" m é rito s y de su re co no c ida inteligencia, si
la le y se lle g aba a ap lic ar, no po drían o c upar sino lo s
g rad o s m ás in fe rio re s. P o r o t ra parte, L uis X V I p e rm i-
. te que n ó se lle v e a. c abo la últim a tentativ a de re fo r­
m a d e lo s parlam e nt o s: la de Lam o igno n. L a c o ntabili­
dad de l Est ado c o ntinuaba, siendo un aúténtico desa­
fío c o nt ra t o da raz ó n (e n este rico país, e l Est ado
no ev ita la q uie bra finan c ie ra com pleta sino am on­
to nando expediente so bre expediente). E l pro ble m a
de lo s re c urso s no pue de se r e ludido en m odo al­
guno . E l parlam e nto de P arís se niega en re do ndo a
re g ist rar y t o m ar en cuenta lo s edictos en cuy a v ir­
tud la m o narquía pre te nde pro c urarse nuev os re ­
curso s, y es por ello' por lo que en sus dec larac io ­
nes ape la a lo s Est ado s Generales. E l procedim iento
e n cuestión no h abía sido utiliz ado desde 1614, y
com ò se v o t aba p o r o rde n, e n caso de lle g arse
a re c urrir a e llo , la últ im a p alabra c o rre spo ndía a lo s
priv ile giado s. P ara t e rm inar con la opo sición de lo s
parlam e nto s y la o po sic ió n ev entual de lo s Est ado s
Generale s, en lo s que lo s priv ile giado s debe rían conse­
g uir sus pro pó sito s, lo s m inist ro s de. L uis X V I intentan
c o nse guir lo s re c urso s y em préstitos que le s so n ne ­
c esario s p ara la c e le brac ió n de las «A sam ble as de no ta­
ble s», c uy a c o nv o c at o ria la harían e llo s m ism os. Este
í +'

pro y ec to c o m po rt aba do s alternativ as: se ría necesario


que lo s no t able s fué se n e le gido s dé t al-fo rm a qué ac e p­
tasen lo s pro y ec to s re ale s y , p o r o t ra parte , que al
hac e rlo así, tuv iesen la sufic ie nt e aut o ridad p arq im po ­
n e r sus decisiones. L o s m in ist ro s de L ilis X V I pe rdie ­
ro n la p art id a e n lo s do s te rre no s' de jue go : lo s po ta-
SO C IO LO G IA DE LA REVO LU C IO N . 329

ble s que e llo s m ism o s h abían c o nv ocado no se


m o st raro n n ad a dó c ile s, n i dispue st o s a se g uir las ins­
trucciones q ue se le s daban, al p ar que se v ie ro n bie n
pronto totalmente desacreditados. Asi, pues, comenza­
ron a hac e r sü aparic ió n lo s panfle t o s y se plante aba el
g rav e p ro ble m a de sabe r cóm o e nfre nt arse con la o pi­
nió n públic a, la c ual h abía lle gado a c o nv ert irse en un
p o d e r de nuev o c uñ o ,'t an t o m eno s c o ntro lada cuanto
m e no s re spo nsable , m as no p o r e llo m eno s pe ligro sa.
P o r p art e de la Co rt e , se p ro c e de de m ane ra em pí­
ric a. A l frac asar e l ré g im e n de la c e nsura se o rdenó la
e dició n de p an fle t o s c o n e l fin de c o n t rarre st ar la ac­
c ió n de lo s p ublic ad o s p o r la o po sic ió n, lo q ue n o hiz o
sino e narde c e r aún m ás la po lé m ic a, haciendo que
aum entasen pe ligro sam e n t e la agit ac ió n y 'e l desorden.
P o r o t ra part e , las dise nsio ne s dinástic as iban a hacer
aún m ás d ifíc il la situac ió n. L o s herm ano s de l rey , P ro ­
v ence y A rt o is, su p rim o Orle ans, c o ntaban con sus
pro p io s p an flé t ario s o fo lle t ist as, así com o e l -parla­
m ento tenía tam bié n lo s suy os. E n una F ranc ia p o ­
blad a y ric a, do nde su E jé rc it o dispo nía de la m ás
m o de rna y po te nte art ille ría de E uro p a, y que ha­
bían' bat id o a lo s ingle se s e n e l m ar, p o r v ez p ri­
m e ra desde un siglo (B a i lli de S uffre n ), la aut o ridad
pare c ía z o z o brar sin q u e e xistiesen v e rdade ras raz o ­
nes p ara e llo , y a q u e . la situac ió n de l país n o e ra
c iertam ente angust io sa "(a p e sar de algunas dificulta­
de s p asaje ras, de bidas princ ipalm e nte al tratado de
c o m e rcio c e le brad o c o n In g lat e rra y de la agrav ació n
d e lo s e fe cto s de las m alas cosechas p o r un siste­
m a-de d ist ribuc ió n in just o que d e jaba las m ano s libre s
. a lo s e spe c ulado re s, e n t re lo s q ue se e nc o ntraban a
. ; , veces gentes m uy p o d e ro sas). E s entonces . cuando co-
i ^ f m i e n z a a p e rfilarse un a c o nfigurac ió n dé lo s aconteci-
^jí^m ie nt o s que ¿ s c arac terístico de las rev olucionas y que
330 JULES MONNEROT

hace q ue e l P o de r, e n tranc e y a de conv ertrse en el


«an t ig uo ré gim e n », apare z c a com o escindido p o r una
c o ntradic c ió n interna, anulado p o r un c irc ulo v icioso.
P a r a . « t ra t a r» adecuadam ente el. c audal nec esario de
«in fo rm ac io n e s», p ara t rad uc ir la situació n en p ro ble ­
m as y de c idirse a re so lv e rlo s, en sum a, p ara do m inar
la c o y untura, h ubie ra sido pre c iso que la o lig arq uía
que d isfrut aba de l p o d e r (e n este caso e l sistema, cuy a
fig ura c e ntral e ra e l p ro p io re y ), se h allase do tada de
det erm inadas c ualidade s específicas y que e l sistem a,
en su cabeza, v isible , lle gase a c o m pre nde r la re alidad
de la situació n, la e fic ac ia en la adm inistración de las
so luciones encontradas a p art ir de este exacto conoci­
m iento de la situació n, .
.■ „ ■ Ahora bie n, es in dudable que si este e spíritu de
c om prensión y estas c ualidades e xigidas a sus m iem ­
bro s m ás; re presentativ o s se hubie ran dado e n la o li­
g arq uía dueña de l po de r, la situació n re v o luc io naria
no se halaría pro duc ido e n abso luto , En el caso dé la
R ev o lució n franc e sa n o existe realm ente una situación
o bje t iv a dé de t e rio ro , no existe m as que una m ala ad­
m inistració n, una c ierta c eguera en las altas e sfe ras
de l sistem a, que n o acie rtan a c o m pre nde r la grav e dad
de la-sit uac ió n . M as t al situació n y t al falt a de pre v h
sió n no iiiipe dían que F ranc ia, objetiv am ente, se h alla­
se en bue n a po sic ió n: ac ababa de bat ir a las t ro pas
ingle sas e n la g ue rra d e la Inde pende nc ia am ericana,
e l país e ra, relativ am ente, e l m ás po blado de Euro pa,
y su e jé rc it o é l m e jo r o uno de lo s m e jo re s arm ado s.
La imprevisión y la ceguera saltan a la vista y es lo que
. 'abre él camino a la revolución.
En e l caso ruso se hac ía necesaria una t ran sfo rm a-'
ción t o t al de l Est ado y de la sociedad, necesidad o bje ­
tiv ada p o r lo s re sultado s de la gue rra ruso -japo nesa.
L a acción, re fo rm ado ra o c o rre c t o ra de l P o de r; a to das
SO CIO LO G IA DE LA REVO LU C IO N 331

luces insuficiente, n o h abía sido sin e m bargo nula: las


fuertes.inv e rsio nes e x t ranje ras habían, determ inado un
com ienz o de -ráp id a indust rializ ac ió n. L a cuestión
agraria se plant e aba so bre t o do po r; la insufic ie nc ia de
lo s re ndim ie nto s.:L as re fo rm as de Sto ly pine, que ten­
dían a g e ne raliz ar la pe q ue ña p ro p ie d ad rural, h abían
conv ertido e n pro p ie t ario s de la t ie rra á c inc o m illo ­
nes de cam pesinos. L a g ue rra i b a a p o n e r f in a este
«pro c e so en v ías de ac e le rac ió n » (1 8 ). E n 1917 e s pre ­
cisam ente e n las re gio ne s e n;las c uale s'n o h a lle g ado a
aplic arse la po lít ic a re fo rm ist a de St o ly pine , do nde se
pro duc e n lo s prim e ro s «d e só rd e n e s’ re v o luc io nario s
ag rario s» (1 9 ). A h o ra bie n, estas re fo rm as no e ran sino
el inic io de otras m ás am plias y de m ucho m ay o r en­
v e rgadura: una ade c uada p o lít ic a d e enseñanza agríc o ­
la, así com o la prác t ic a siste m ática d e l uso dé -abónos
p o r p ait e de lo s c am pe sino s e ran p ro ble m as pendientes
que re clam aban un a turgente so lució n. E n este aspecto,
Nic o lás l i n o pare c e h abe r estado a la m ism a alt ura
que sus dos predecesores. L a Co rte se ale ja cada' vez
m ás de l pue blo . L as part ic ularidade s de este am biente
(e l fav o r del que d isfrut a R asputín, su inne gable in­
fluencia, e l c ual lle g a a int e rv e n ir e n lo s nom bram ien­
to s m inist e riale s), hacen q üe el p ro p io z ar se sienta
cada v ez m ás se parado de la no ble z a, cuy as cabezas
m ás . representativ as se re úne n en se c reto p ara exam i­
n ar la grav e dad de la situación.

(18) Ma r o F er r o : La Révoíution de 291?, París, 1967, to­


n o L E l autor, a .q u ie n el hecho de ser com unista no impide el
ser h isto ria d o r; — por lo q u e ' hay. que fe licita rle ^-, se refiere a
la obra no traducida del ruso, d e A - M prohovec, sobre Les Pro-
grammes agriares des partís rttsses en 1917. LeningTado, 1929,
y a l folleto d e P . M aslov, especialistas agrarios de lo s menche­
viques.
(19)TMd„p. 196. A quí el au to r se refiere a .los Documente
de la Grande Révolutt&n d’Octobre, publicados en ruso, en Mos­
cú, en 192 7. '
332 JULES M O N NERO T

- i ·■ ' .

L a abdicació n del p ro p io z ar lle g a a pare c e r nece­


saria. Ufes se Ies plante a un arduo pro ble m a; abdic a­
c ió n ,-sí, p e ro (¿ e n f av o r de quién, y de qué? ). P a ra
c olm o de m ales, e l z ar se d e ja im po ne r un a gue rra- que
e l' sistem a no pue de so ste ne r en m o do alguno , y a que
no dispo ne de lo s m e dio s necesarios p ara n i siq uie ra
m o v iliz ar las t ro pas de que dispo ne. N o so lam ente no
existen tales m edios, sino que n i siq uie ra han sido
o bje t o de estudios pre v io s. Inquie to , e l z ar N ic o lás I I
h abía t e le grafiado al K áise r — de m asiado tarde y a— ,
co n - e l fin de pe dirle so m eta al T ribun al' Inte rnac io ­
nal de L a H ay a la dife re nc ia austro -serv ia. N i el anta­
gonism o austrq-ruso (e incluso austro -alem án a raíz
del fe rro c arril de Bag d ad ), e n los Balc ane s y e l Orie nte
M e dio , e ran m otiv os p ara que la g ue rra re sultase cier­
tam ente inev itable p ara R usia, así c o m o tam poco la
alianz a franc o -rusa. L a acción de lo s re v o luc io nario s
no h abía sido decisiv a sino e n lo s últim o s m om entos,
com o consecuencia de lo s desastres m ilit are s sufrido s
p o r e l e jé rc it o ruso . L a em ancipación d e lo s se rv io s
h abía se guido a la d e rro t a e n la g ue rra de Crim e a. L a
re v o luc ió n de 1905 h abía sido la consecuencia ló gic a
de la v ic t o ria japo ne sa. L as po sibilid ad e s de éxito de
la re v o luc ió n en R usia depe ndían de que e l sistem a, en
el estado en que se h allaba, aceptase e l d e jarse arras­
t rar a una g ue rra. Cosa que así hiz o en re alidad.
E l p art ido Naro d n aia V o lia (la V o lunt ad de l P ue ­
b lo ) y la Organiz ación de Com bate dpi p art id o so cialis­
ta re v o luc io nario habían po dido c o nde nar a-m ue rt e y
d e rribar a do s z ares y a un- cierto núm ero de grandes
pe rso naje s. E l pue blo , n i se h abía m ov ido, n i se h abía
suble v ado ; un nuev o z a r h abía se guido al ante rio r, y
un m inist ro a otro. L a Organiz ación de Com bate, co­
m e tía asesinatos sin cuento .y m ult iplic aba lo s atenta­
dos. M as todo re sult aba inút il, y a que se -h allaba to tal-
t . 'i- - . .i »■ - ' l- Ir
S O C IO LO G IA DE LA REVO LU C IO N 333

m ente se parada de las m asas y de l part ido . E n cuanto a


las o t ras ■ v ariant e s, «m arx ist as» bo lc he v ique s y m en­
chev iques, su acc ió n ag it ad o ra e ra sum am ente lim itada
y en e l e x ilio c o nst it uían unas sectas realm ente insig­
nificantes, a las q ue p ud ie ra c alific arse de ridic ulas.
N o h abía, pues, p e lig ro m arx ist a n i p e lig ro bo lc he v ique
p ara e l ré gim e n z arist a. E l v e rdade ro .peligro, e l ene­
m igo núm ero un o de l m ism o n o .e ra o t ro que el des-
fo ndam ie nt o previo de l ré gim en. E l z arism o, aún do­
m inado p o r su p ro p ia ine rc ia, n o te nía e nfrente a unos
enem igos lo sufic ie ntem e nte fue rt e s p ara de rribarle .
L a po lic ía,'c o n sus m é t o do s de pro v o cac ió n, se bast aba
p o r sí so la p ara re d uc ir c o nside rable m e nte lo s incon­
v enientes pro p io s de la e x ist e n c ia-d e re v o luc io nario s
pro fe sio nale s. E r a la é po c a de Az ev , e l m ás ilustre de
lo s agentes se c re t o s y de l pre side nt e de l g rup o parla­
m e nt ario bo lc he v iq ue , R o m án M alino w sk y , pro t e gido
siem pre p o r -Lenin y t am bié n a sue ldo de la Okhrana.
L a fec ha m ás de c isiv a en c uanto a la c aída de l régim en
f u e precisam ente la de la de c larac ió n de gue rra. La
movilización y los esfuerzos desplegados para poner en
pie de guerra al ejército, iban a exceder, con mucho,
los medios con que el sistema contaba, poniendo de
manifiesto su debilidad. L a se gunda fec ha decisiv a fue
la del Prikaz núm . 1. E l Z a r e nv ía al presidente de la
Dum a, R o dz iank o , un de c re t o de diso lució n. L a falt a y
de bilidad de l p o d e r hac e n que n o exista auto ridad al­
guna. E n San P e t e rsburg o , m al abastec ido , com ienzan
a pro duc irse m o t ine s y lev antam ientos com o conse­
cuencia de la falt a de alim e nto s, m ientras que en las
zonas re side n c íale s'dé la-c iud ad la v id a sigue su curso
norm al,' apenas alt e rad o p o r la grav e dad de la situa­
c ió n (la ó pe ra, lo s balle t s, lo s teatros, ,etc., cuentan,
j.-'cpm o si nada* o c urrie ra, c o n su c lie nte la h abit ual). San
;yfp e t e rsburg o apare c e -lle n a de so ldado s, unos pertenecen
•i - '*.■ ' ' "i,;· ’Ja-
á5 '-?·&·
334 TOLES M O N NERO T

a la guarnic ió n de la c iudad, o tro s, en núm ero cada v ez


m ay o r, sé desm o v iliz an espontáneam ente. L o s'm ít in e s
y las asam ble as se re pro duc e n p o r do quie r, y seguida­
m ente se constituy e, de m ane ra espontánea y siguiendo
la t radic ió n y a in ic iada e n 1905, e l p rim e r.so v ie t dé
diputado s, o bre ro s y so ldado s. M ie ntras qué lo s «libe ­
rale s» y burgue se s de la Duina estim an que es necesa­
rio que e l z ar abdique , po siblem e nt e e n fav o r de un
m ie m bro de su fam ilia, a f in de q ue pue da m antenerse
un m ínim o de o rde n y e st abilidad y que e l régim en
ruso p ue da se g uir subsistie ndo , e l m encionado sov iet
difundé am pliam e nte é l c é le bre Prikaz núm . i (c uy o
aut o r es un abo gado d e tendencias bo lc he v ique s,
N . D, S o k blo v ), y en cuy a v irt ud e l e jé rc it o e le girá p o r
to do e l p aís sus representantes. «L as órdenes de la
Comisión militar de la Duma del Estado (es decir, las
órdenes del Estado), no deberán ser ejecutadas sitió en
et caso en que no sean contrarias a las órdenes y deci­
siones de los soviets, de los diputados, obreros y solda­
dos», E st o sign ific aba la sentencia de m uerte, e l go lpe
d e grac ia a la disc iplina m ilit ar de l e jé rc ito , sin que se
pro c urase n lo s m e dio s p ara c re ar un nuev o e jército .
A sí, pue s, ante, lo s o jo s aso m brado s de lo s m tijíks,
. transfo rm ado s en so ldado s, la anarquía pare c ía habe r­
se de c re tado desde lo alt o , es decir, desde las, altaé
e sfe ras dé l po de r, y a que e l'z a r pro piam e nte no existía.
E n lo s prim e ro s m om entos, el pue blo ruso m o parec e
darse cuenta e xacta de la situación. H a desaparecido la
aut o ridad z arist a y e l nuev o go bie rno pro v isio nal, que
co n é l apo y o a l p rin c ipio de la Dum a v a a fo rm arse ,
aún no h a sido constituido.
L a A dm inistrac ió n z arista, a t o das luces insuficiente
y anticuada, contem pla cóm o la gue rra v a agotando
sus re so rte s, que func io nan p o r t o do é l te rrit o rio de
una m ane ra irre g ular e im pre v isible . Virtualm ente,
S O C IO LO G IA DB LA REVO LU C IO N 335

só lo existe un a fue rz a: e l e jé rc ito , y m ie nt ras é st e se


m ante nga' e n sü pue st o y de fie nda e l prin c ipio de la
je rarq uía, d e l o rde n, d e la disc iplin a y de la o rganiz a­
c ió n en e l seno de l m ism o , así com o su e st ruc t ura in-
• · t e m á, entonces p ue de c o nv e rt irse en e l g uardián y de­
fe n so r d e l p o d e r e stable c ido , m ante nedo r de l o rde n,
. lle gan do a se r e l germ e n , de un nuev o po de r* Si el
Prikaz núm . 1 es obedecido,- entonces e l e jé rc it o no
c o ntará c o n un a só lid a e structura, lle gándo se a l caso
de que e l supe rio r h a de v e rse o bligado :a c o m parec e r
ante su subo rdin ado ; e l cual, com o e s ló gic o , n o cuen­
ta n i con lo s conocim ientos, n i con las condicio nes y
m edios indispe nsable s p ara re aliz ar un a la b o r efecti­
va. Esto signific a, n i m ás ni m enos, que d ar e l go lpe
de grac ia a la e fic ac ia de las fue rz as arm adas, e fic ac ia
que está basada pre cisam e nte en la o be die nc ia ráp id a,
casi fulminante, y que es abso lutam e nte indispe nsa­
ble p ara la e jecución de lo que h a sido c uidado sa­
m ente co nce bido y o rde nado . ■L o s so ldado s e st án m al
equipado s y alim entado s, su arm am ento se h alla m uy
m al dist ribuido ; la dife re n c ia d e trat o entre so ldado s
. y o fic iale s parec e realm ente absurd a ante la ig uald ad
ante e l p e ligro .
L a desorganiz ació n, sin la c ual el Prikaz en cuestión
no h ubie ra sido n i siq uie ra co nce bible, h abía lle g ad o a
un g rad o t a l.q u e e l-m ism o h abía sido pro fusam e nte
dist ribuido entre" las- t ro p as p o r agit ado re s y p ro p a­
gandistas, pro fe sio nale s que actuaban p o r to das part e s
y com o re sultado de t a l pro pagan da f ue obe dec ido (pa-.
radó jic am e nt e, Id desobediencia fue obedecida). E l .ger­
minen de la'de sc o m po sic ió n h abía s i d a se m brado e n un
am biente sensiblem ente, receptiv o . Est e Prikaz tenía
un contenido- div erso ,- y re sult aba a to das luc es evi­
dente que e ra del t o do inim aginable e l pe n sar ganar
la gue rra, e incluso perderla^ com batiendo fre n t e al
336 JULES M O N NERO T

enem igo. T an só lo q ue daba un a salid a: la paz , la paz


a c ualq uie r pre c io y lo m ás rápidam e nte po sible , ple ­
gándo se inc luso a las condiciones que im pusie ra e l
adv e rsario ; E n re alidad, desde e l punt o de v ist a del
h ist o riad o r desapasio nado , ale jado d é lo s acontecim ien­
to s en cuestió n y juz gándo le s de una m ane ra o bje t iv a,
e l Prikaz e ra un v e rdade ro test. S i es o be de c ido , e l
e jé rc it o se descom pone. A h o ra bie n, e l e jé rc it o es la
únic a fue rz a o rganiz ada, e n c uy o -se n o — n o hay que
^o lv idar q ue R usia está e n g ue rra— p ue da se r po sible
- que e l p o d e r se m antenga e n su pue sto y , po siblem e nte,
*~qué se re c o nst ruy a; un imperium m ilit ar q uiz á hubie ra
po d id o salir airo so de la grav e- situación, salv ando así
Ja c risis qué at rav e saba e l z arism o. E s e v idente a to das
luces, q ue un a fue rz a debidam ente o rganiz ada está
siem pre e n las- m e jo re s condiciones p ara im po ne r su
do m inio y su je fat ura a aque llas o t ras fue rz as que n o
lo están. A '-part ir de l m om ento e n q ue el Prikaz núm . 1
és o be dec ido , si la desorganiz ación q ue e llo supo ne no
se detiene, a l m enos en alguna parte , entonces y a n o
pue de c o ntarse con un e jé rc ito fue rt e y disc iplinado , y
lo s so ldado s y cam pesinos m o v iliz ado s v an conv irtién­
dose po c o a po c o en la m ateria prim a de las agitaciones
y de lo s agit ado re s re v o luc io nario s. M ie nt ras to do s e s­
tos, acontecim ientos iban de sarro llándo se de m anera
ciertam ente v ertiginosa, Lenin, en Gine bra, ac o gía con
aso m bro la no tic ia de que la «re v o luc ió n h abía e stalla­
ndo en R usia». L a disgre gac ió n y desfo ndam iento de
'*e sté e jé rc it o , e n cuyo be ne fic io h abía sido consum ada,
-sobre to do a p art ir de la dec larac ió n d e gue rra, la
t destrucción* de las,e struc turas so ciales, y a am pliam ente
■ desfasadas, de l o rde n antiguo, h abría de lle v ar.fo rz o sa-
m ente a un a situació n en la' que lo s grupo s de agit ado ­
re s de c id id o s.po d rían t riun far so bre sus adv e rsario s,
sie m pre que pudie ran co ntar con e l c o ncurso de un
SO CIO LO G IA DE LA REVO LU C IO N 337

c ie rt o núm e ro de m ilit are s arm ado s, tanto en P e te rs-


burg o c o m o e n M o sc ú, y sie m pre q ue e l re st o se m o s­
t rase inde c iso 'y t uv ie ra o t ras m iras (c o m o p o r e jem ­
p lo , -la de e v it ar se r e nv iado s a lo s fre n t e s de bat alla,
o la d e t o m ar p art e en e l re part o de t ie rras). E st á
c laro q u e ningún h ist o riad o r o bje t iv o n e g ará o p o n d rá
en d ud a lo s tre s hecho s siguiente s: L ° q ue la desorga­
niz ació n co m pleta del siste m a z arist a se de bió prin c i­
palm e nt e a l hecho de la g ue rra. 2.® Que la g ue rra fue
la o c asió n p ro p ic ia p ara q ue se c re ase un a situació n
re v o luc io naria. 3.® Que e l Príkaz núm . 1 m anifie sta un
hecho determ inante: la diso luc ió n so c io ló gic a (o si se
p re fie re p sic o ló g ic a) del e jé rc it o , e n be ne fic io de la
■ cual, y. especialm ente a p art ir de la dec larac ió n de la
:guerra, e l re sto de las instituciones term ina p o r dis­
g re g arse . L o s m ilit are s y lo s indiv iduo s m ilitariz ado s,
aunque estuv iesen arm ado s, com o pud o o bse rv arse en
R usia a p art ir d e un de t e rm inado m om ento, ñ ó lle g a­
ro n a c o nstit uir, e n su c o njunt o , un v e rdade ro e jé rc ito .
Ante s a l c o nt rario , no so n o t ra c o sa q ue e l pro duc to
d e la de sintegració n. A p a r t i r de ah í se v a c reando una
sit uac ió n de v e rd ad e ra an arq uía. A git ado re s pe rfe c t a­
m e nte adie st rado s, c o nstit uido s en o rganiz ac io ne s re ­
v o luc io narias, pue de n lle g ar a re c o nst it uir una fue rz a
que se c o nv e rt irá en e l e m brió n del nuev o po de r, siem­
pre que actúen en él sentido-’que marca la corriente de
la hora revolucionaría, L e n in se alz a con e l triunfo p o r
la se n c illa raz ó n d e q u e se apro p ia de las princ ipale s
c o nsignas d e lo s so c ialist as-re v o luc io nario s: la paz y la
t ie rra, en e l m om ento* e n q ue estos o bje t iv o s parec en
h allarse a l alc anc e de l a m an o de lo s cam pesinos que
han .sido m o v iliz ado s; d e bido principalm ente a l hecho
■ ..» d e q ue e l p o d e r q ue de se aba la g ue rra y -q ue en v irt ud
'i f S ^ d e l ‘ o rd e n q ue é l m ism o hacía* im pe re ? ; m antenía el
; g-.f^re gim e n de p ro p ie d ad d e *la t ie rra, h a dw ápaí'e c ido .
338 JU LES M O N N ERO T

Est as c o nsignas h an d e t e ne r una aplic ació n inm e­


diata. De m o m e nto , e l e squem a raarxista desaparece de
la escena hist ó ric a. M as, a dife re nc ia de lo s socialistas-
re v o luc io n ário s; e x pro piado s de sus p ro p ias consignas,
lo s bo lc he v ique s c o ntaban c o n un e m brió n y unos prin ­
c ipio s de o rganiz ac ió n, un m ínim o de disc iplina, e n un
am bie nte do nde la m ism a e st aba to talm ente ausente y
un m áxim o d e falt a de e sc rúpulo s en lo s m e dio s «re v o ­
luc io n ario s», im buido s de ro m anticism o , de hum anita­
rism o y de frase o lo g ía. E n re sum idas cuentas, lo s bo l·
chev iques e ran en aque llo s m om entos lo m ás pare c ido
a un e jé rc it o fo rm al. E s p o r e llo p o r lo q ue el p art id o
bo lc he v iqué Jfue e l ge rm e n p rin c ipal de la reconstitu­
ción d e l P o d e r y e l E st ad o (d e hecho, la restauración
de un E st ad o ) n o constituy ó sino una de las funciones
d e sp art id o ,(la revolución mundial constituía, en prin­
c ipio , o t ra.fun c ió n que e nglo baba a la p rim e ra): así,
pues, este «E st a d o » so v iético n o es sino e l prim e r ins­
trum ento de la re v o luc ió n m undial. Sin la declaración
d e g ue rra dé l z ar a A le m ania y e l Prikaz núm ; 1, dos
hecho s a lo s cuales L e n in y lo s bolchev iques fue ro n
totalm ente áje n o s (aje n o s in c lu so 'a l segundo, de bido
a una inic iat iv a in div idual que, a bue n se guro , hubie ra
susc itado num ero sas y apasio nadas discusiones en e l
seno de ía sec ta si se h ubie ra de libe rado so bré la m is­
m a), no se h ubie ra c re ado en R usia una situadkJri
re v o luc io naria. L as re fo rm as de Sto ly pine y e l proceso
de industrializ ac ió n v an m o de rniz ando el país po c o á
po c o , las c risis po lít ic as n o so n sino , en e l p e o r de lo s
casos, c risis c onstitucionales, y L e nin sigue siendo un
aut o r de fo lle t o s y pan fle t o s que n o pue de entenderse
con nadie , inc luso n i con sus pro p io s c o rre ligio nario s
m arxistas (P lé jan o v , M art o v , T ro t sk y ), n i tam poco con
sus disc ípulo s.
Se gún M ax W e be r, e s líc it o y n o rm al e l que, p ara
SOCIOLOG IA DE, LA D E V O LU C IO N .. . 339

c o m pre nde r tin acontecim iento .histó ric o , se re pre se nt e


e l m ism o sin que en re alidad.h ay a t e nido lug ar. E s ésta
una de las func io ne s científic as d é la ut o p ía: lo s m o do s,
las fo rm as irre ale s no s pe rm ite n v e r la re alid ad . E l
e m ple o de sem ejante pro c e dim iento n o s de m ue st ra q ue
e l acontecim iento m ás decisiv o y de t e rm inant e de lá re ­
v o luc ió n rusa lo constituy ó la d e c larac ió n de g ue rra,
y a que é st a pro v o c a la c aída d e l z arism o . E l t riun fo
de un determ inado se c to r de re v o luc io n ario s; e l hecho
m ism o de que estos re v o luc io nario s h ay an c o nst it uido
e l e m brió n de un nuev o p o d e r o de un a re no v ac ió n del
p o d e r, es c o m parable a la e closión de ún a e nfe rm e dad
— com o p o r e jem plo, una c o libac ilo sis— ,'p o r la senci­
l la raz ó n de que un o rganism o , cuy as re sist e nc ias se
h an debilitado , bruscam ente, pe rm ite a un a det erm ina­
da especie m ic ro biana, perfe ctam e nte t o le rable p o r di­
c ho o rganism o en su estado no rm al, p ro life rar-d e sfo r­
m a re alm e nt e desm esurada. L a re put ac ió n d e L e n in , su
p ap e l en la hist o ria prov ienen, sim plem ente de que , al
m e s po c o m ás o m enos de e st allar la re v o luc ió n , Lenin,
en.-com pañía de .unos v einte bo lc he v iq ue s — e ntre lo s
que se h allaban Zino v ie r, R ade k, So k ó ln it o v y Safa­
ro v — v iajaba p o r t e rrit o rio ale m án h ac ia Sue c ia, c o n
auto riz ac ió n de l go bie rno germ ano , e n un v ag ó n de
fe rro c arril, pre cintado y -sin com unicació n alg un a córi
e l e xte rio r. E l grupo é n cuestión h abría de: lle g ar a San
P e t e rsburg © .— R etrogrado— e l 3 d e a bril d e ' 1917'. Uéniti
lle g aba a l escenario de la re v o luc ió n e n re í m o m e nto
pre c iso . T o das las frase s y p alabras q ue lle n an lo s
escrito s de 'Lénin, así com o e l texto dé sus ihte rv e nc io -
nes^en lo s distintos congresos en' que to m ó part e , ape ­
nas si h allaro n ectí‘-álguno e n la· o pin ió n p úblic a y e s’
p ro bable que en nuestro s días' n i siq uie ra h ubie ran
lle g ado a· im prim irse de n ó b a b e r ' m e diado lo s do s
hechos 'anteriorm ente m encionados: la d e c larac ió n ' de
340 TULES MON NB RO T

g ue rra d e l z ar/y la public ac ió n y p ro pagac ió n de l Pri-


kaz núm . 1, -que v in ie ro n a ag rav ar y a c o nsagrar, de
m o do irre v e rsible , lo s eno rm es p ro ble m as que p ara un
ré gim en at rasado v e nia a p lan t e ar un a m ov iliz ació n
m ilit ar c uy a .am plitud n o te nía precedentes,
N o s hallam o s, pues, en pre se nc ia de t re s fac to re s:
lo s- pe rso n aje s, la ' situació n, e l m om ento. S i uno d e
e llo s falt a, entonces no h ay acontecim iento, n o se p ro ­
duc e e l eventos. E n la m ay o ría de lo s caso s siem pre
,h a falt ad o uno de estos tres fac t o re s. Le nin, una vez
e n R usia, h a re v e lado q ue po se ía la c ualidad de se r
o po rt uno , e s deqir, de sabe r e le g ir e l m om ento crític o ,
antes de l c ual es dem asiado pro nto , y después del m is­
m o dem asiado tarde . N o pue de afirm arse e n abso lut o
q ue la v inc ulac ió n de Lenin a l e squem a m arxist a le sirv a
de m asiado e n este c aso ,-si bie n o t ro s esquem as inte ­
lec tuales h abrían sid o c om patibles c o n é l 'm ism o r e ­
sult ado , o quizá, la ausencia de t o do esquem a. Sin
e m bargo , la doctrina ha servida de vínculo a la o rga­
niz ació n y h a re spo ndido a un c ie rt o n úm e ro de con­
dic io ne s (e n t re o t ras/ la de alim e ntar y m ante ner las
e speranz as que se c o nside raban ne c e sarias p ara que
-pudie ra lle v arse a efecto e l reclutam iento de nuev o s
ade pt o s). E l caso ruso acusa, d e un a m ane ra aún m ás
fue rt e y ev idente que sus dos. precedentes anterio res,
lo q ue pare c e c o nstituir una ley de todas las revolucio­
nes: que son posibles por la carencia de las autoridades
y de la oligarquía que■ tienen en sus manos el poder.
So n, pue s, consecutiv as á dic ha c are nc ia y e l o rde n "de
fac t o re s n o pue de se r alt erado en e ste caso, y a que se
t rat a de un a condición p re v ia y -n e c e saria. Est o no s
lle v a a p e n sar que la ciencia po lít ic a g rie g a n o se e qui-
v o c aba teóricam ente a l pre c o niz ar c o n Aristó teles la
corrección constante y permanente de lo s regím enes, lo
c ual im plic a a su v e z é l conocim iento de -aque llas cosas
SO C IO LO G IA DE L A RE VO LU C IO N ' 341

que n o debe n hacerse, así com o de lo s m om entos en


q ue n o e s nec esario h ac e rlas (l a p rim e ra g ue rra m un­
d ial p ara e l z arism o : la m o v iliz ac ió n d e su e jé rc it o sig­
n ific ó la destrucción, d e l o rde n y de la paz , sin que e l
p o d e r fue se c apaz d e asum ir la g ue rra, y a m ay o r abun­
dam iento , de o bt e n e r l a v ic t o ria).
L a c o ndició n sinequa non de t o da re v o luc ió n e s la
falt a de aut o ridad p o r p art e de lo s q ue detentan e l
po de r, y e s pre cisam e nte e lla la q ue desenc ade na e l
pro c e so inic ial de las t re s re v o luc io ne s analiz adas. Car­
lo s I quie re , bie n se rv irse d e l P arlam e n t o p a r a pro c u­
rarse nuev o s re c urso s, o bie n p ro c urarse p o r sí m ism o
tale s re curso s, aún en c o nt ra d e l Common Law, de lo s
uso s y c o st um bre s y de l int e ré s de l p ro p io Parlam e nto .
L uis X V I , p o r su part e , h ac e una c o sa pare c id a: desea
c o nse guir nuev o s re c urso s, e n c o n t ra d e lo s' intereses
de lo s priv ile giado s y , d e m o do singular, e n c o nt ra d e lo
que e n F ran c ia llam an p arlam e n t o s.-In t e n t a co nv o c ar
un re m e do de estado s ge ne rale s, las asam ble as de 'no t a-
ble s, s i bie n h a de re sig n arse a ac e p t ar lo s Est ado s g e ­
ne rale s, dem o strando c o n e llo su falt a' d e aut o ridad y
de p o d e r al no re glam e n t ar dic ha o pe rac ió n. Consiente
e n duplic ar e l núm e ro de re pre se ntante s d e l te rc er
e stado e n re lac ió n c o n lo s o t ro s do s ó rde ne s, e s dec ir,
tantos com o e l c le ro ,y la n o ble z a juntam ente> si bie n no
z an ja la cuestió n c ap it al;-.«V o t o p o r c abe z a o v o t o p o r
estam ento ». Y a desde un prin c ipio , t al c o sa sign ific aba
e l d e ja r e sc apar de las m ano s re ale s e l t im ó n de l Es­
tado. Por esta falta de autoridad estatal, la dirección
de tas operaciones se convierte en un problema de di­
fícil solución. P o rq ue es é sta, dire cc ió n de las o pe racio ­
nes; es decir, e l P o de r, a l que tanto e l re y com o sus
m in ist ro s pare c e n h abe r re nunc iado v irt ualm e nt e a l no
.so lucio nar p o r sí m ism o s la cuestió n de. «v o t o p o r.
estam ento, o v o t o p o r 'c a b e z a » , d e actieírdo '-co n la

* A*
342 JlitES MONNBROT
-jt -
*
ant igua co stum bre , y de c idirse p o r e l prim e r térininó
de la .alternativ a. Est a, fusión, d e lo s estam entos i b a ,a
c re ar, la re presentac ió n nac io nal contra, e l re y , cuando
c o n un po c o d e h abilid ad po lít ic a e n e l acto de .la
c o nv o c at o ria d e lo s tre s e stado s hubie se po dido c re aría
en e l sentido o pue sto . E n la asam ble a se re y e lan algu­
n o s dirige nte s re v o luc io nario s, m ás e l po de r n o -h ac e
n ada p ara c o m pre nde r su punto de v ista, que es, 6 Se
hace bie n pro n t o po pular. E l re y decide que lo s tre s
estados v o t en p o r se parado , m as y a es dem asiado tarde..
T ras habe rse v e rific ado la pre se ntac ió n de lo s distin­
to s poderes;' lo s representantes del t e rc e r Est ado pidie ­
ro n q ue ría v o t ac ió n fue ra indiv idual, y al oponerse a
e llo la no blez a y e l clero, se pro c lam ó aqué l, inspi­
rándo se en la pro po sic ió n d e Sieyés, c o m o v e rdade ra
asam ble a nac io nal, la c ual b a jo e l no m bre de A sam ble a
Constituy ente (1789-1791), inv it ó a lo s o t ro s estados, ó
q ue se le ;.unieran! Com o e l g o bie rn o p ro h ibie ra sus
sesiones, lo s diputado s se re unie ro n e n e l Juego dé
P e lo t a y juraro n , e l 20 de jun io , no se pararse hasta
d e jar ult im ada un a nuev a constitución. E l re y , am e­
dre ntado ante e l c ariz que to m aban lo s acontecim ien­
to s, conv ocó, a .«se sió n re a l», e n la cual, aun q ue .se
anunc iaro n m uchas re fo rm as — dero gac ió n de las let-
tres de cáchet, de las pre stac io ne s'pe rso nale s y de lo s
derec ho s de aduanas— se afirm aro n lo s priv ile gio s de
lo s distinto s e stado s y se anularo n lo s de l tercer.estado.
Este , de ac ue rdo c o n un a pro po sic ió n de M irabe au,
dec idió de so be de c e r e l m andato re al y c o nside rar coihb
delit o s de alt a t raic ió n to das las disposiciones que .el
go bie rn o dic t ara c o ntra la in v io labilid ad de lo s diputá-
dos, lo c ual hiz o q ue m uchos representantes de l clero
y de la no ble z a se pasaran a sus filas. Ante una situa­
ción tan crítica, e l re y n o sabe ni qué hac e r ni qué
part ido to m ar, lio ateniéndo se ni siquie ra a sus pro -
SO C IO LO G IA DB LA. RE VO LU C IO N 343

p ías decisiones, raz ó n p o r la c ual t e rm in a p o r ac e ptar


e l. he c ho consum ado. L o s que n o d ud aban sino d e su
inteligencia, v an a d ud ar ah o ra h ast a d e su f a lt a d e
v o luntad. -L a m o narquía, pue s, apare c e e n e sto s m o ­
m entos t an in c ap az -d e o po ne rse a l c am bio c o m o an­
te rio rm ente lo h abría sido p ara fav o re c e rlo . L uis X V I .
h ubie ra po d id o d ar sus p ro p ias . ó rde ne s apo y ándo se
p ara e llo en c ualq uie r pro c e dim ie nto pe nal, h ubie ra p o ­
dido ac usar de re be lió n a lo s q ue ah o ra se alz aban
c o nt ra é l,'a p e lar a la conciencia d e l p aís p a ra 'c a s t i ­
g ar á lo s q ue falt aban a la fid e lid ad d e bid a a su rey ,
hac e r o c upar lo s punto s ne urálgic o s p o r t ro p as.d e su
ple n a confianza, m andando e nc arc e lar o de c larando
fue ra de la le y a to do s lo s agit ado re s.' T am bié n h u­
bie ra po dido aceptar, sin re se rv as d e ninguna..c lase ,
el princ ipio de una m o n arq uía c o nstit uc io nal, apo ­
y ándo se p ara ello en un p art id o co n la fue rz a sufi­
ciente en to do el país, y en uñ. aparat o e st at al que fue se
a la v ez re alist a y constitucionalista. E n 1789, n ad ie e ra
re public ano e n F ranc ia. S in e m barg o , L uis X V I n o
hiz o n i lo uno n i lo' o t ro , cediendo sie m pre ant e la
fue rz a y aceptando lo s hechos t al y c o m o se h abían ,
consúm ado, no de bue n grado , p o r supue sto , m as tam ­
po c o con re se rv as o con una se g un d a' inte nc ió n. A l
ig ual que en lo s dos o t ro s casos, el rey nó se siente segu­
ro, incluso ni para tos realistas. E n e l fo n d o , L uis X V I
m antenía la o pinió n d é q ue e l bue n p ue blo , fran c é s de­
be ría v o lv e r a sus t radic io nale s sentim ientos h a d a é l
sin que se v ie ra o bligado , p o r su p ait e , a c am biar n ada.
' En lo s t re s casos, la f alt a 'd e p o d e r o fusc a in c luso a
sus pro pio s partidarios^ Carlo s I e nt re g a a l parlam e nt o
a su bue n am igo y. c o nse je ro S t raffo rd ; L uis X V I huy e
de lo s constitucionales com o si se t rat ara de' la peste .
E n e l caso de Nic o lás I I , en lá t ribun a dé la Duina,
V lad im ir Purichkev itch y Cho lguine denunc ian lo s ex-
344 TOLES M O N N ERO T

cesos d e .u n a c o rte c o rro m pida y lo s e sc ándalo s de


R asputín, m ie nt ras que e l m inist ro T re p o v de c lara que
e l z ar .no c am biará n ad a y las «c abe z as m ás re presen­
tativ as d e la no ble z k », e s dec ir lo s p art id ario s y defen-
. so res nat urale s d e l ré gim en, o aq ue llo s q ue a l m enos
de bie ran h abe rlo .sido, se re úne n secretam ente:' es el
co m plo t d e dic ie m bre d e 1916.. L a c o nsigna es la de
d e rro c ar a l z ar e n pro v e c ho d e un a re g e n c ia.. Ent re
t ant o , alguno s de los c o n jurad o s deciden a s e s i n a r a
R asputín, e l c é le bre p e rso n aje ' q ue t ant a influe nc ia
e je rc ie ra e n las po st rim e rías de l re in ado d e N ic o lás I I y
que go z aba d% un a g ran ascendencia so bre la Zarin a
A le jan d ra F e do ro v na y so bre e l z arev ich, así com o
so bre g ran núm ero de dam as de la c o rte . R asput ín
h abría d e m o rir a m ano s de l prín c ipe Y usupo v , quie n
' le c o nside raba com o e l p rin c ip al c ausante d e la deca­
dencia d e l z arism o , del c urso de sfav o rable de la po lít ic a
in t e rio r y de la inte rv enc ió n de R usia e n la prim e ra
g ue rra m undial. E l h ablar t an só lo 'de un a falt a de
aut o ridad e n e l casó ruso se ria c iertam ente m uy poco.
T al; falt a lle g ó a hac e rse in so po rt able inc luso p ara
aque llo s q ue detentaban e l po de r. A sí, pue s, pue de afir­
m arse q ue la c aída de l z arism o e s in c luso ant e rio r a
la re v o luc ió n de fe bre ro .
E n lo s tre s casos se ñalado s — inglé s, franc é s y
ruso — , so n las c ate go rías que disfrut an y a de un a bue ­
n a p art e de l p o d e r so cial, las llam adas c lase s o catego­
rías «asc e nde nt e s», las q ue to m an en sus m ano s la
inic iat iv a de* la luc ha co ntra e l p o d e r co nstituido . En
In glat e rra, e l P arlam e nto ; en F ranc ia, lo s líde re s del
t e rc e r estado , que se h an re v e lado com o tales - en la
A sam ble a, y m ás t ardé e n lo s c lubs; en R usia, lo s m iem ­
bro s de la Duina y, so bre todo, lo s m ie m bro s libe rale s
«o c c ide nt alist as», entre lo s cuales e r p ro fe so r M ilio u-
k o v es e l o rad o r m ás destacado, y alguno s grandes se-
SO C IO LO G IA DE LA REVO LU C IO N 345

ñ o re s de ide as libe rale s, g ran de s industriale s y m iem ­


bro s de las pro fe sio ne s libe rale s. ·'
E n lo s tre s c aso s ante dic ho s, e stas clases o catego­
rías relativ am ente, supe rio re s, en su o po sic ió n a la au­
t o rid ad d e l.E st ado , h ac e n t o do lo p o sible p o r in st igar
y -a v i v a r lo s se ntim ie nto s de las clase s «in fe rio re s», ,
aplic ando , p o r así de c ir, la re g la: .
■ Flectere si nequeo su.pe.ros
Ackeronta movebo.
p o r l a ’ se n c illa raz ó n de q ue e llas hubie ran apo y ado
a un so be rano re fo rm ist a.·
•E n e l c aso inglé s, c uando se lle g ó a la liic ha abierta,
e l parlam e nt o sint ió la n e c e sidad im pe rio sa de contar
c o n un. e jé rc it o p ro p io , c uy o s m ie m bro s e ran re cluta-
d o s entre lo s in div iduo s pertene cie nte s a las div ersas
se c tas no c o n fo rm ist as o part ic ularm e n t e v ulne rable s
a l contagio se c t ario . E s a sí c o m o la .«base » d e este
e jé rc it o , e nc uadrada p o r lo s «sq u ire s» (pe que ño s ha­
c e n dado s) y m an d ad a p o r lo s terratenientes de tipo
m e dio , a v eces in t e re sado s e n lo s nego c io s m o biliario s,
se conv ierte po c o a po c o e n e l núc le o prin c ipal de las
re iv indicac io nes te nde nte s a l m ile nio ig ualit ario o al
so cialism o ut ó p ic o (2 0 ). a
E n e l casó fran c é s, las gente s de la c uria, lo s nobles-
libe rale s, lo s h o m bre s de le t ras, lo s pe rio dist as, los·
sac erdo tes m ás o m enos, e x c laust rado s d e la A sam ble a
y de lo s c lubs so n lo s e nc argado s de e x c it ar y so liv ian­
t a r á i o s «san s-c ulo t t e s» («d e sc am isad o s » ) , a lo s e le­
m entos po p ulare s q ue v an a e n g ro sar las filas de las
«se c c io ne s», de lo s ba rrio s p o p ulo so s y se rán lo s acto­
re s de las « jo m a d a s » o ' lo s q ue lle v e n la voz cantante

(20) V. (o. i· c.) Puritanism and Liberty,


being' the Army De-
^ bates (1648-1649) from th e C lark e M anuscripts ’with supplemen-
' rla ry D ocum ents,· .selected - and edited, w ith a n ^.introduction.· o f
1 A . S . P . W oodhouse. L and res, 1 93 8 . ■ - .
m .. , ■ ' .
34Ó JXILBS MONKEROT ?

en tá A sam ble a, e n lo s.c lu bs y *en la calle, dando así


una lección, si no - d é «d o ble ' p o d e r» sí a l m enos de
«d o ble p re sió n », lec c ió n que n o se rá desaprov echada.
E n esté am biente, tam bié n com ienz a a aflo rar, y a de ­
jarse se nt ir la pre dic ac ió n igualit aria, so cial y distri­
butiv a.
. En é l c asó ruso , la m at e ria p rim a de la o pe ració n la
constituy en lo s cam pesinos, prim eram ente transform á-
dos en so ldado s a raíz de la dec larac ió n de guerra, y
lue go de sm ilit ariz ado s c o m o consecuencia de l éxito al­
canzado p o r e l Prikaz núm . 1. A l pro m e te rles la paz , e l
p an y la t ie rra, lo s dirige nte s re v o luc io nario s pueden
be ne fic iarse 'e xt rao rdinariam e nt e p o r e l hecho de que
se t rat a dé.gente jo v e n y , ade m ás, arm ada. E n re alidad,
e l p rin c ipal e sc o llo que h abría q ue supe rar n o ferá
c iertam ente é l d é la re siste nc ia encontrada p o r part e
de l p o de r e st at al y d e sus defensores, sino e n v encer la
c lásica ápát íá de lo s cam pesinos, inc luso transform a­
do s te m po ralm ente e n so ldado s, y e n interesarles lo
suficientem ente y d e la m ane ra m ás rápida po sible é ri
e l éxito del. e quipo d e re v o luc io nario s que inte ntaba la
operació n. .Lá? m asas unifo rm adas iio ' se com portaban
con la dure z a y e ne rgía nec esarias y e l éxito se debió
m ás bie n a la m ay o ría que se c om portó de m o do pasi­
v o , que de la m ino ría, que lle v ó a c abo las div ersas
operaciones que c o nfo rm aro n e l· «g o lp e de Octubre^,
de una m ane ra técnicam ente poco,,brillante, a pe sar del
m ito pro pagado p o r M alapart e en su conocida^ o bra
Técnica del golpe de Estado (2 1 ). L a opinió n unánim e
de lo s diplo m átic o s occidentales que a la sazón sé ,
hallaban destinado s en San Pe t e rsburgo , era la de qué

Technique du cottp d’Etat.


(21) Ma ia pa r t j : : Las cosas se
actualizan en una. o b ra d el m ismo tipo, criticable por lo demás
en otros aspectos, del M ayor D. Six Cotips d'Etat,
Goodspead:
traducción francesa. Parts, 1963.
(n
SOCIOLOG IA. DE L A H B VO LÜ C IO N . 347

con algunas bue nas div isio nes sim ilare s á las t ro p as
ingle sas „ o..francesas, e l. asunto se h ubie ra liq uid ad o
sin m ay ores, pre o c upac io ne s: L as c o nsignas bo lc he v i­
ques (nue v am e nte .to m adas d e lo s so c ialist as re v o luc io ­
n ario s) « l a p az y la t ie rra»; ne ut raliz aro n a lo s cam pe si­
nos m o v iliz ado s. .Las concepciones .pro piam e nt e m ar­
xiste s que ,' d e hecho , n o fue ro n ut iliz adas durant e la
o pe ració n, se guían constituy endo un alim e n t o p ara
aq ue lla p art e de la «in t e llig e n t sia» .(Ibs h o m bre s d e l
m it o ) q ue se guía sint ié ndo sé -áv ida d e l m ile nio ig uali­
t ario , q ue e x igía un « r o p a je » c ientífico. E l so c ialism o
científic o e staba h e c h o 'p ara "e lla. L e nin e n sus m o v i­
m ientos n o pudo se ntirse m ás inc ó m o do c on C arlo s
M arx q ue Cro m w e ll co n la B iblia o R o be sp ie rre co n e l
Contrato social, y lo s t re s hac ían sie m pre -alusió n a
lo s pre ce pto s de alg ún libro en e l que e nc o nt raban la
m e jo r just ific ac ió n a sus actos. E s p o sible q ue a las
fac ultade s excepcio nales de Cro m w e ll y dé L e nin se
un ie ra e l ple no conv encim iento de lo q ue h ac ían re ali­
z ándo lo e n un tempo t a l que las o pe rac io ne s-po lít ic o -
m ilit are s n o se v ie ran ento rpec idas p o r e llo .sino to do
lo c o nt rario . .
. E n las tre s rev o luc io ne s, las concepciones .escatoló-
gicas y m ile naristas q ue aflo ran en el p e río d o de e fe r­
v escencia se o po nen radicalm ente a las re lig io n e s esta­
ble c idas. E n In g lat e rra se v e n o bligadas a re t ro c e de r,
si bie n conserv an pro fun d as raíces· de las q ue m ás t ard e
habrán de d ar testim onio e l p art ido labo rist a in g lé s y
la em ancipación .dé las c o lonias am ericanas. E n F ran ­
cia, so n contem po ráneas de una' re fo rm a d e la Ig le sia
p o r, p art e de l .Estado (e l c le ro «c o n st it uc io n al»);· L a
tentativ a en cuestió n frac asa, m as la d e sc rist ian iz adó n ,
e l nacim iento,, pro pagac ió n y de sarro llo de l ant ic le ri­
calism o re public ano pro c e de n de ella.·
■ En. R usia, e l m arxism o intenta e x plo t ar e n su p ro -
n
348 .JU LES M ONNEROT

veciho e l m istic ism o p o p ular: ,el dogm a m andst á lle g a a


afirm ar que t an só lo existe re ligió n e n aque llo s caso s o
paíse s e n q ue fray e xplo tac ió n; de este m o do , la re ligió n
v iene a ser* un a e spec ie de .com pensación im aginaria a
un a e xplo tac ió n real> y e s p o r e llo p o r lo que e l adv eni­
m iento de l m arxism o h abrá d e sign ific ar e l fin de la
e xplo tac ió n. Se . p o n e e n m archa, pue s, la pro paganda
de lo s «sin -D io s». Se t rat a solam ente de una cuestión
de tiem po.
. -H ay que se ñalar, ade m ás, que el frac aso de la p ro ­
paganda de lo s sin-Dio s e n la Unió n So v iét ica n o prue -
... b a n ad a e n c o nt ra de la te o ría xnarxista, p o r la sencilla
¿; raz ó n de que, d e hecho , n o se h a puesto fin a la explota-
f ción e n la U.R .S.S. M ás adelante insistirem os so bre las
re lac io ne s de la- re v o luc ió n co n la re ligió n.

6 ,

D E L O R D E N A L O R DE N , O L A C IR CUL A R IDA D
D E L P R O CESO . R E V O L UC IO N A R IO

P re c iso se hac e ah o ra e l lle v ar a c abo un estudio


co m parativ o de lo s t re s procesos re v o luc io nario s an­
terio rm ente analiz ado s, desde un punto de v ist a po lít i­
c o fo rm al. .
Proceso inglés: E l P arlam e nto de c lara la g ue rra a l
re y , y p o r t a l raz ó n ne c esita c o ntar c o n un e jé rc ito
- p ro pio . Est e e jé rc it o -luc h a c o n e l e jé rc ito re al, al que
K v ence, y esta, v ic t o ria h a de c o nducir a l a im plantación
- de un régimen fuerte, c uy o instrum ento n o es o t ro que
- e l New Model Army, ré gim e n q ue se pre o c upa de «lim ­
p i a r » el P arlam e nto de to do s sus elem entos pre sbit e ­
rian o s y re alist as y que , tras la ejecución del m o narca
(C arlo s I fue decapitado^ ante e l palac io de W hit e hali .
SO C IO LO G IA DE LA REVO LU C IO N 349

e l 30 de ene ro d e 1649) y de algunas tentativ as p ara


c o nst it uir un P arlam e n t o a su m e dida, se m antuv o en
e l p o d e r c om o ré gim e n de £ ue na. M as e st e ré gim en
fue rt e fue d e bilit án d o se po c o a po c o , y , c edie ndo a i a
pre sió n g e n e ral q ue so bre e l m isino se e je rc ía, te rm inó
p o r p e rm it ir la e le c c ió n d e un. nue v o Parlam e nt o . Est e ,
llam ado Constituent Convention, se re un ió p o r v e z p ri­
m e ra e n e l m e s d e a b ri l d e 1660, y o fre c ió l a c o ro na d e
In g lat e rra a l h ijo d e l guillo t in ado re y , q ue e nt raría a
re in ar c o n e l n o m bre de Carlo s I I . E n la s gestiones
enc am inadas' a l no m bram ie nt o d e l m uevo m o narc a, in­
t e rv ino d e m o d o de c isiv o e l g e n e ral M o nc k , g o be rn ad o r
de Esc o c ia, q uie n se p uso en re lac ió n c o n e l fut uro
rey , a l a saz ó n re side nt e e n Bre d a, de sde ,do nde e xpidió
una de c larac ió n e n l a q ue , e ntre o t ras c o sas, pro m e t ía
una am nistía p ara, t o do s lo s de lit o s y la libe rt ad de
conciencia. In m e diat am e n t e ' fue inv it ado a re gre sar
p o r e l P arlam e nt o y de spué s pro c lam ado re y . B l f r í o y
so m brío p urit an ism o c e d ió y v olv ió : a h abe r un a M e rry
Éngiand b a jo un M erry Monaroh.. -
, Com ienz a ento nces una. espec ie de o sc ilac ió n pe n­
dular, si bie n e n se nt ido inv e rso . Un a v ez re st aurado su
tro no , e l jo v e n -C arlo s lí^ t e rc e ro de lo s Ést uardo s, v a a
pro v o c ar tant as inquie tude s: com o fel p rim e ro de e llo s,
m o strándo se p art id ario de un re t o rno a l c ato licism o y
de un p o d e r a ia fran c e sa. L a re v o luc ió n de 1688 ac aba
con la ..dinastía de lo s Est uardo s y com ienz a entonces
un nuev o pro c e so q ue h abrá de de se m bo c ar e ñ la in s­
t aurac ió n de un ré gim e n nuev o y. e stable : e l po de r de
una o lig arq uía e co nó m ica, rural .y m p biliaria a la vez,
que se d ist ribuirá se gún sus afinidade s, en. un Tw o·
party system (sist e m a p o lít ic o bi-partí.dista), e n el que
tp^o s sus m ie m bro s tie nen .la m ism a, concepción d e l
ó rde n p úblic o y gran de s inte reses com unes jEst e *ii]t ím o
^p im e n , que h a de lle g ar h ast a nuestros>^ái?K?e;
350 JULES M O N N ERO T

fo rm a po c o a po c o m édiante la ev olución, p e ro sin re ­


v o luc ió n.
Proceso rfrancés : L a tentativ a de una m o narquía
co nstitucio nal, ado ptando ciertos rasgo s de l e je m plo
am ericano (se p arac ió n de" po de res; descentralización
adm inistrativ a, elecciones de las auto ridade s loc ale s,
ré gim en c e n sat ario ) frac asa con la prim e ra constitu­
ción. De sde un princ ipio , la libe rac ió n p o r la e ferv es­
cencia «re v o luc io n aria» de las fue rz as «in fe rio re s» ha
de de se m bo c ar e n las m anifestaciones características
del «d o ble p o d e r». L o s c lubs y las secciones constituyen
lo s fo c o s re v o luc io nario s p o r excelencia, e ncargados de
la pro pagac ió n y generaliz ación del contagio, de una
m ane ra m ucho m ás rad ic al que lo s consejos de o fic ia­
les y so ldado s d e l Alew Modél Army en la In glat e rra
de Oliv e r Cro m w e ll.
£1 hecho de q ue en P arís, la sede de l p o d e r está al
alcancé de las m asas re v o luc io narias h abrá de in fluir
po de ro sam e nte so bré e l com portam iento de diého po ­
de r. De sdé éste punt o de v ista, la m e dida m ás im po r­
tante, c o nse guida, adem ás, a raíz de una m ov iliz ación
d e las m ultit udes realm ente im presio nante (so n las jo r­
n adas de lo s días 5 y 6 de o c tubre de 1789), es la «de c i­
sió n » to m ada p o r e l pro p io re y y la asam blea, de trasla­
darse de V e rsalle s a P arís, instalándo se aq uí ba jo la
«salv ag uard ia» d e l pue blo de París. L a organiz ació n dé
las so ciedades po pulare s, asegurá, de una m ane ra cada
v ez m ás pe rfe c t a, a lo s tribuno s y princ ipale s dirigentes,
un c o n t ro l e strat ific ado de lo s m ov im ientos espontá­
neo s del pue blo . L o s sans-culottes (de sc am isado s), sé
acercan a la asam ble a p ara grit ar su indignación, p ro ­
f e ri r am enaz as, im po ne r v oluntades y fo rz ar decisiones.
Se trata de un a g ue rra po lítica que tiene su estrategia,
su táctica p ro p ia, sus pro pio s estrategas y que sabe
sit uar a sus ho m bre s en e l sitio opo rtuno . E l po de r de
SO CIO LO G IA DE LA RE VO LU C IO N 351

la fac c ió n d e R o be spie rre sabe d e sp le g ar la tác t ic a ade­


cuada - en· - este - ■d o ble - e sc enario · c o nstit uido p o r la
asam ble a y lo s m ov im iento s de las m asas, pe rfe c t a­
m ente m anipuladas y dirig id as· p o r -lo s c lubs -y las
sociedades po pulare s, que. se. o rganiz an p o r t o do 'e l
t e rrit o rio y que lle g an a f o rm a r b a jo .e l m andato de
R o be spie rre una am plia re d de p o de r! E l siste m a se v e
o bligado a im pro v isar so bre e l t e rre no , no tie ne con­
ciencia de sí m ism o y R o be spie rre , a í ig u al q ue Crom ­
w e ll antes que él, y q ue Le nin, despué s de é l, cree, si
n o en to do lo que dic e, sí al. m e no s e n un a bue n a part e
de e llo , y a buen se guro que de no se r así, n o h ubie ra
p o dido lle g ar a in sp irar aque llas dev ociones y e ntregas
p o r parte de sus m ás ac é rrim o s se guido re s, y que no
eran o t ra cosa q ue e l re sult ado de su p ro p ia fe en lo
que decía y hacía. E st a fac ult ad de pe rsuasió n, e je rc ida
tanto so bre sí m ism o c o m o ' so bre lo s dem ás, iba -a
constituir p ara R o be spie rre un a fue n t e de de bilidad.
Cuando le falt a la m ay o ría de la asam ble a, p ie rd e un
po c o lo s e stribo s y de m ue stra un a c ie rt a indec isió n
ante el hecho de suble v ar al p ue blo de P arís, v aliéndo se
p ara e llo de la com una «re v o luc io n aria», de las socie­
dades po pulare s y de. las secciones re public an as m ás
activ istas. E l pro ble m a que entonces se le plant e a es
de 1sum a grav e dad y re sp o n sabilid ád p a ra é l. E n efecto,
si consigue lev antar a l pue blo de P arís y lanz ar a las
m asas.enloquecidas c o ntra la asam ble a, c apturando y
dispe rsando a los m ie m bro s d e .la re pre se nt ac ió n na­
c io nal, ¿ cóm o just ific ar entonces se m e jante operació n?
Si se hubie ra lle gado a re aliz ar co n é xito t al ope ra­
ción, e l ho m bre ■m ás -.influy e nte de l Co m ité d e Salud
P úblic a h ubie ra pe rdido e n v a lo r re pre se nt at iv o lo q ue
ganaba de inm ediato e n p o d e r e fe ctiv o , .y. en t a l caso,
e l re pro c he de fe d e ralism o ,'e s de c ir, d e se paratism o ,
m erced al c ual había c o nse guido R o be spie rre la conde-
352 JULES M ONNEROT

na de lo s giro ndino s, h ubie ra po dido se r lanz ado con­


t ra é l. De spué s d e to do , P arís es una pro v inc ia.. L a
v ic to ria d e la co m una y de - las secciones co ntra la
m ay o ría .de la ¿ asamblea c o rría e l rie sgo de extender
p o r to do e l t e rrit o rio la g ue rra civ il que se c e rnía so bre
la capital. P o r o t ra part e , R o be spie rre e ra u n h o m bre
de asam ble a y de c lub, · m as no un general, aunque
fue se de una g ue rra civ il. L a v ic to ria de lo s te rm ido -
riano s so bre R o be sp ie rre h a po dido inte rpre t arse en
el sentido de una v ic t o ria de todos aquello s que desean
v iv ir con arre glo a la «v irt u d sádic a». En efecto, ni-R o -
be spie rre , n i ninguno de lo s suy os, po dían fun d ar un p o ­
de r fuerte, p o r la se n c illa raz ó n de que no e ran v e rdade ­
ro s c audillo s m ilitare s, c om o e ra e l caso de Cro m w e ll.
T rás la e jecución d e lo s «m o n t agn ards», el re sto de lo s
„ je fe s re v o luc io nario s, lo únic o que quieren a t o da costa
. es so bre v iv ir de alg ún m o do . L a ejecución, d e l rey hac e
que, en caso de re t o m o d e la m onarquía, estas perso ­
n as v an a te m er p o r sus p ro p ias cabezas y e s p o r e llo
p o r lo que re dac t an y e stablecen un a prim e ra constitu­
c ió n y lin p rim e r siste m a: e l Dire cto rio , m ás ante la
im po pularidad d e l m ism o , lo s po lítico s m ás destacados
de entre e stas pe rso nas busc an ansiom anete un a espa­
da, es de c ir, un m ilit ar c ap az .de sac ar a l p aís de la
peno sa situació n e n q ue se h alla, y lo encuentran e n la
pe rso na de Bo napart e , e l c ual establece un ré gim e n de
fue rz a y o t o rga pre be n das y beneficio s a. lo s re gic idas
superv iv ientes. E st e ré gim e n fue rt e instaurado p o r B o ­
naparte, m ante ndrá e l desplazam iento d e -la pro pie dad,
lle v ada á..c ábo durant e e l -pe río do de eferv escencia
re v o luc io naria y;- e n v irt ud de una circtdaridad com pa­
rable a la ingle sa, aunque ,m enos perfecta,- e l senado
co nse rv ado r, c re ac ió n napo leónica, pro nunc iará su
p ro p ia c aduc idad y la din ast ía'le gít im a será llam ada a
g o be rn ar., :
S O C IO LO G IA DE LA RE VO LU C IO N 353

(L a c irc ulaiid ad e s m ás pe rfe c t a e n In g lat e rra, do n­


de e l P arlam e n t o c re a la fig u ra d e Cro m w e ll, do nde
é ste disue lv e e l P arlam e n t o y do nde, ún a v ez m ue rto
Cro m w e ll, e l p o d e r fue rt e q ue é l m ism o h a c reado , lo s
tenientes ge n e rale s q ue se re part e n e l g o bie rn o de I n ­
g lat e rra, c o nv o c an un parlam e nt o q ue llam ará a re i­
n ar al t e rc e ro de lo s Est uard o s, c e rrán do se así e l c írc u­
lo ). E n el caso inglé s, tras e st a o pe rac ió n que v ie ne a
c o m ple tarlo ,· se lle g a a un p e río d o de normalización
en e l que se c o nsigue im p lan t ar un ré gim e n durade ro
con las consiguie ntes o scilac io nes suce siv as en to rno a
un a po sic ió n de e q uilibrio . E l re t o m o de lo s Estuardo s
h abría de c o n duc ir a un a reacción q ue v ue lv e á po ne r
. en m o v im iento la balan z a, si bie n e n la dire cc ió n
o puesta. A h o ra bie n, la am plit ud de las; o scilaciones ha
dism inuido c o nside rable m e nte , y e l ré gim e n no rm al,
b a jo la c apa d e un c am bio d e din ast ía (2 2 ), n o e s o t ra
c o sa que e l do m in io de un a o lig arq uía e n la c ual apare ­
cen pe rfe c t am e nt e h e rm an adas, aunq ue guardando sus
p ro p ias dife re n c ias, la ant igua n o ble z a y la ántigua
gentry (la s c lase s ac o m o dadas e n g e n e ral), las cuales,
a l m eno s parc ialm e n t e , h abían luc hado en cam pos dis­
tinto s durant e e l p e río d o d e la great rebellion (lo s
. íories y lo s whigs). L o s prim e ro s, c o nse rv ado re s, fue ro n
o riginariam e nt e lo s p art id ario s de lo s E st uard o s y de la
Ig le sia e pisc o pal anglic ana, e n tanto, q ue lo s segundos,
libe rale s, re p re se n t ában la lo s de fe nso re s de las libe r­
t ade s p arlam e n t arias y a lo s pro t e stante s disidentes.
In g lat e rra apáre c e , pue s, re g id a p o r un a especie de
c lub e n e l q ue apare c e n e nc uadrado s y debidam ente
fusio nado s, lo s re pre se nt ant e s m ás c arac t e riz ado s de la
n o ble z a y d e la gentry. E l do m inio po lít ic o c o rre spo n-
-- .. _ *
(22) E l rey hanoveriano e s : «a doge f o r life representing. tile
' !&Fujíng c a s t o , (un d ire v italicio, representante d e d a casta gobem an-
354 JU LES M O N N E RO I

de al P arlam e nto y, a p e sar de lo s intentos auto ritario s


de Jorge I I I , e l go bie rn o n o e s o t ra c o sa que una sim ­
p le com isión del Parlam e nto . L as rupt uras de e quili­
brio éntre lo s dos p art ido s com ponentes dan lug ar a la
aplic ació n de una re g la c o nv e nc io nal:. e l e le c to r (un
ele c to rado sum am ente re st rin g id o ) actúa a m ane ra de
árbit ro y la «m ay o ría» nunca t o m a m e didas de gue rra
so c ial c o nt ra la «m in o ría». A p art ir de entonces, e l
régim en e v o luc io nará constantem ente, pe ro lo s ingle­
ses, a l c o n t rario de lo s franc eses, le jo s de p ro fe sar
c ult o a la re v o luc ió n, la rechazan abiertam ente. E s po r
e llo p o r ló^que» lo q ue no so tro s llam am os «re v o luc ió n
in gle sa», e llo s la dan e l n o m bre de la g ran re be lió n (2 3 ).
E s e v idente a t o das luces que e n In g lat e rra se ha
pro duc ido e l re t o m o a un a po sic ió n de e q uilibrio , se
h a lle gado á la no rm aliz ació n m ie ntras que en Francia,
las oscilaciones suc e siv as'q ue han se guido a lo s acon­
tecim ientos re v o luc io nário s, nunc a h an dado lug ar, al
m eno s aparentem ente, a una e stabiliz ació n c o m parable
a la ingle sa. T ras un a m o narquía censataria, c o rtada
p o r u n a , c risis dinástic a, sé re pit e e l pro c e so de la
prim e ra R e públic a, lá o sc ilac ió n dé un extrem o a otro,
e s decir, de l ré gim en de. asam ble a (q ue re c ue rda e l de
la Conv ención nac io nal), á l p o d e r de uno só lo (re p úbli­
c a pre side nc ial, transfo rm ada de la'm ism a m añe ra én
q ue se h abía -llev ado a c abo la t ransfo rm ac ió n" de l
Co nsulado d e l prim e r Bo napart é en Im p e rio ). E n lo s
pe río do s subsiguie ntes de la hist o ria po lít ic a franc e sa
continúa no tándo se e sta oscilación. L a te rc era R epú-

(23) E n F ran cia existe en sus historias generales un volumen


que lleva por título La Révolution Frangaise; en. las colecciones
universitarias inglesas, los títulos de los volúmenes que tratan
de la Creat Rebellion so n, por ejem plo: England under the

Stuarts (por ■ G. M . Trevelyan), e n -la Historia le ,
Inglaterra diri­
gida por C. Ornan, o The Earítj Stuarts, por Godfrey Davis, en la
Oxford History of England.
SO CIO LO G IA · DE LA RE VO LU C IO N ' . 355

M ic a re c ibe e n -sus o ríge n e s un a .c o nstitució n de m o­


n arq uía constitucional. L o s c am bio s constitucionales
sucesiv os se h arán 1en e l. se ntido d e un ré gim en de
asam ble a. .Este ré gim en, q ue t ie n d e -a c o nstit uirse en
un siste m a de asam ble a y dé p art id o s po lít ic o s, se nie ga
a re fo rm arse y se .ve to talm e nte supe rad o p o r e l desas­
t re d e 1940, que ' dará, lu g a r a la fo rm a de p o d e r de una
so la pe rso na: e l Est ado fran c é s d e l m arisc al Pétain.
Est a m o narquía t e m po ral d e sap are c e 'd e la escena en
v irt ud de lo s acontecim ientos e xt e rio re s y entonces se
pro duc e un re t o m o de la .balanz a, lle g án do se , b a jo e l
no m bre de la I V R e públic a, a un ré gim e n dé asam ble a
cuyos defectos y fallo s lle v arán o t ra v e z , y p o r re ac ­
ción, a una fo rm a de p o d e r un it ario , es d é c ir dé una
so la pe rso na: la pre t e n dida V R e públic a, de la que e l
Ge ne ral De Gaulle v iene a se r alg o así com o una suert e,
de « L o rd p ro t e c t o r», y a que , p o r un a part e , es e l ins­
pirado r. de lo s textos co nstitucio nale s, y p o r otra, no
sé siente dem asiado lig ad o a e llo s. Est e L o rd pro t e c t o r
tiene en sus m anos la p o lít ic a e x t e rio r y la defe nsa
nac io nal, quedando e l re st o en las-d e sus M inist ro s. E l
régim en, no o bstante esto, se llam a re p úblic a, m as no
se t rat a en este caso de un a m o n arq uía electiv a, com o
h á p o dido afirm ar R ay m o nd A ro n , pue sto que la elec­
c ió n por.-sufragio . un iv e rsal de l pre side nt e qué suceda
a D e Gaulle , n o 1Confiere a-e ste pre side nte , c uale squie ra,
que se an 'lo s textos, e l m ism o p o d e r .que h á concedido
a De Gaulle . -Max W e b e r.h ubie ra llam ad o á esto «p o ­
de r carism àtic o »,' lo que, e n re sum idas cuentas, dice
bie n poco. L o s grie go s tenían, n o m bre s m ás -simples.
T o das las re v oluciones com ienz an p o r lo m ism o: la
falt a de p o de r y de aut o rid ad en las alt as e sfe ras del
Est ado , y te rm inan t ras e l c o nsiguie nte p e río d o o fase
de eferv escencia y d e o t ro de ensay os y e rro re s, c o n
la im plantació n de un ré gim e n de fue rz a. À su vez.
356 JUXJBS M O N N E R0T

tras éste v iene la llam ad a fase de no rm aliz ació n c uy a


fo rm a m ás t ípic a no s l a pro po rc io n a e l caso inglé s. E n
e l casó" francés/ no e s nunca t o t al sino re lativ a, y se
carac teriz a p o r p ro duc irse unas oscilaciones m ás le n­
tas. L a oscilac ió n p o r excelencia de la balanz a po lít ic a
franc esa, y que v a de sde e l «ré gim e n d e asam ble a» al
«p o d e r de un a so la p e rso n a», cuenta c o n una especie
de «le y de alternancia» (2 4 ), q ue han po d id o e st udiar
lo s h ist o riado re s del derecho constitucional franc és:
e l régim en d e asam ble a-de 1848 es po sible cuando las
generaciones qúe alc anz aro n la m ay o ría de e dad e n la
épo ca d e la Conv ención nac io nal no se halle n y a re ­
presentadas sino p o r un escaso núm ero de supe rv i­
■1Í.
v ientes. ,
M as existe o t ro fac t o r: e l d e la interv ención exte­
rio r, q ue e n uno s c aso s ace lera y e n o t ro s detiene e l
pro c e so de la e v olución. L a v ic t o ria de 1914 sirv ió p ara
p ro lo n g ar la I I I R e públic a, aunque la m ism a se debiese
m ás a F ranc ia que a su ré gim en (e n h o n o r de éste
puede afirm arse que, a l m enos no la im pidió ). L a in­
terv ención e x t e rio r (v ic t o ria ale m ana), v ino a pre c i­
pit ar, el rit m o de la o scilac ió n en 1940: e llo h abría de
sign ific ar e l tránsito a l p o de r de uno só lo . L a inter­
v ención e xt e rio r (v ic t o ria aliada en 1944-45), h a false ado
e l pro c e so a l pe rm it ir la transfo rm ació n de. la 111 R e ­
p úblic a en un g o bie rn o de asam ble a ( I V R e públic a),
régim en que n o pud o e st able c e rse . p o r sus pro pio s
m e dio s. L a av e rsió n h ac ia e l p o d e r de un a so la perso na,
estrecham ente lig ad a a la d e iro t a de 1940, h a hecho
q u e j a balan z a se in c lin ara p o r e l ré gim en de asam blea,
aho t a bie n, .este ré gim e n dé asam ble a, b a jo la fo rm a
ultra-e státic a d e un c o m pro m iso perm anente e ntre

(2 4 ) Q u e igu a lm en te p od r ía lla m a rs e le y d el o lv id o · u om i­
sión. V éa s e M . D es la n d re: HxsUñre' C onstitutiotmelle de la. Frail­
ee, 3 vols . 1933-1937, p or ejem p lo, el yo l. .‘ID , p." 392. . ,
. SO C IO LO G IA DE LA REVOLU CIO N 357

. p art ido s m uy p o c o dinám ic o s, h a d ad o m ue stras de


una t al in c ap ac id ad p ara d e c id ir en aq ue llo s m om entos
en lo s que la g rav e d ad de l a situac ió n e xigía una firm e
re so luc ió n (2 5 ), q ue la balan z a se h a inc linado brusc a­
m ente de l lad o o pue st o : e l g o bie rn o d e una so la pe r­
so na. Sabid o es q u e en, la é po c a de p az y t ran quilidad
de la V R e p úblic a, e l Ge n e ral De Gaulle ha sido alg o
así com o e l P e rid e s, m ie nt ras que e n lo s t ie m p o s'^ f í-
ciles se c o n v e rt ía e n P isist rat o . M ie nt ras c o ntaba con
e l apo y o de una fue rz a sufic ie nte en e l país, pud o lle v ar
a c abo la m o dific ac ió n que é l m ism o h abía im puesto,
bie n d e un a m an e ra e xplíc it a, m e diante e l re fe ré ndum ,
bie n de un a m an e ra t ác ita, m e diante e l em pleo que del
m ism o hac ía. A p art ir de l m om ento, en que e l Gene­
ra l De Gaulle n o c uente y a co n esa m ay o ría suficiente
en to do e l p aís, t e ndría q ue o pt ar, un a v ez m ás, entre
e l e stilo de P e ríc le s o e l e st ilo de. P isist rat o .'
E n el c aso ruso , h ay un a fase burg ue sa que se co­
rre spo nde c o n la fase p arlam e n t aria ingle sa o con la
fase fran c e sa de l a Constituy ente y de la L e gislat iv a, y
que v a de sde lo s m e se s de fe bre ro a o c t ubre de 1917,
una fase d e e fe rv e sc e nc ia, q ue c ulm ina con e l apo geo
d e la g ue rra c iv il, y que de se m bo c a e n la im plantació n
de un ré gim e n d e fue rz a, u n ré gim e n dic tat o rial, e l
ré gim en de St alin . L a re v o luc ió n rusa h a entrado , pue s,
e n la fase de n o rm aliz ac ió n. N o es p o sible e l pro nun­
c iarse so bre la c ue st ió n de sabe r si dic ha no rm aliz ació n
se rá de l t ipo in g lé s, es de c ir, que conduz ca al estable­
cim iento de un ré gim e n c o nstitucio nal durade ro (lo s
■ hechos han v e n id o a de m o strar, to do lo c o nt rario ), o
; bien, d e l t ip o fran c é s: o sc ilac ió n perm anente entre do s
extrem os, de un a p art e , un régim en de direcció n v e r-
(2 5 ) V éa s e «C r itica d e la T V R ep ú b lica ·, en Ju les M on n er o t:
Politique en connaissance de cause, en la o b r a co lectiva : Ecrits
t.pour une renaissance. ■ E d itió n P ió n , c o le c d d n ^ T H b u ^ a lib r e»,
¿■ número 29, -pp. 4-73.

& v - . ■
358 JOLES M O N NERO T

dade ram ente co lec tiv a e n e l que lo s conse jo s jue gue n


un p ape l determ inante, "y d e o t ra parte, la im planta-
c ió n de un p o d e r aut o rit ario y dic tato rial, e ncam ado
e n un a so la perso na, q ue im po ne su 'le y ’ sin po sible
ape lac ió n. T am po c o pue de av enturarse juic io alguno
so bre e l he c ho de si t al situació n pudie ra sé r m o difi­
c ada p o r un a hipo té tic a interv ención exterior.
E l siste m a ruso-com unista, tras h abe r instaurado en
e l ant iguo im pe rio de lo s z ares un régim en de fuerz a
en e l que la dire cc ió n de lá re v o luc ió n m undial es coex­
tensiv a a l ^gobierno de la Unió n Sov iética, nos m uestra
una p art ic ularidad hist ó ric a sin precedentes; aho ra
bie n, ésta part ic ularidad, que en la prim e ra fase .se ha
m o st rado fav o rable al sistèm a, pue de jug ar c o ntra e l
m ism o e n un a fase ult e rio r. E n efecto, el sistem a h a
po dido , a fue rz a de duplic idad, in fluir o m o dific ar la
po lít ic a d e o t ras po tencias, bie n desde e l int e rio r (p o r
e l c o m unism o ), bie n desde fue ra p o r la sim ple po lítica
e xt e rio r.1
De esté m o do y lle v ando a c abo m ov im ientos de m a­
sas, perfectam ente o rganiz ado s'y sincronizados, e l p ar­
t ido c o m unist a h a o bt e nido indudable s éxitos, tanto
inte rno s com o externos, com o sucediera en la Euro pa
oc c idental a raíz de la cam paña de l «an t i-fasc ism o »,y
despué s d e la se gunda g ue rra m undial, t ras la cam páña
de las llam adas «libe rac io n e s». E s po sible qiie lle gue
alg ún d ía e n e l que las grandes potencias puedan llam ar
la atención a la Unió n Sov iética, so bre e l pro ble m a de
la no inje re nc ia, re al y efectiv a, e n lo s asuntos que
so n priv at iv o s de las m ism as. Só lo entonces p o d ría
de sapare c e r la .antigua Io gocracia, a l no tener raz ó n
algun a de e xistir. Ento nces es po sible que una nuev a
U.R .S.S. tuv ie ra e n cuenta e l balanc e negativ o de la
e xpe rie ncia re v o luc io naria, com o ha sucedido en. In ­
v iat e m i. m e io r o ue e n la p ro p ia Francia..
B. R E V O L UC IO N Y M IT O L O G IA COM P A R A DA

1 ' '

E L M I L E N I O SO BR E L A T I E R R A Y L O S T ER R O R E S
............ D E L A H I S T O R I A '

Un rasg o com ún a las tre s re v o luc io ne s es e l del


c arác t e r m ás v isible de' c ie rto s m ito s durant e la fase
d e eferv escencia, fase en la c ual estos m ito s sé nos
apare ce n t an cerca d e lo s ac to re s co inó lo s dioses de
H o m e ro lo e stán de lo s héro es, de sus héro es. L o p ro ­
p io de estos m itos e sc ato ló gic o s es e l ilust rar y m ani­
fe st ar reiv indicaciones abso lut as, c uy a naturale z a tien­
de a e xc it ar electiv am ente lo s elem ento s situado s en
e l p lan o m ás bajo d e la so ciedad, es dec ir, la s capas
in fe rio re s de la m ism a. Est as im ágenes de just ic ia y
d e ig uald ad abso lut as alc anz an e l m áx im o - de fe rv o r
cuando lo s elem entos m ás determ inantes de la re v o lu­
c ió n (lo s sguires del Long Parliament, en la re v o luc ió n
ingle sa, lo s le gist as," abo gado s, public ist as, sacerdo tes
m ás ó m enos exclaustrado s d e la Constituyente^ de la
Le gislat iv a, d e la Conv ención, la ín t é llige nt sia girando
m ás o m eno s en t o m o "al re v o luc io naiism o pro fe sio nal
-d e la.re v o luc ió n rusa), elem entos que , p o r o t ra parte ,
n o "son determ inantes sin o -e n l á m e dida .en que existen
unas m asas a las q ue se m anipula y se excita, y que
apare c e n libe radas-.po r.- la "evidente d e bi li d a d . de las
"estructuras "so ciales y p o r 'la m o v i li z a c i ó n de l a "socie­
d ad entera. Estos- elem entos so n lo s "que "incitan a las
360 JULES MONNEROT

m asas a. le v ant arse c o ntra las o ligarquías que aún de­


tentan e l po de r, c o ntra un a aut o ridad que se encuentra
y a e n quie bra, ape lando precisam ente a las c lase s m ás
infe rio re s de la so ciedad, las cuales se sienten com o
electriz adas p o r la pre se nc ia de estos m itos.
Est o s squires, co nv ertido s bie n pro nto e n coro ne­
les, esto s le gistas franceses, esta Intélligentsia rusa,
enfre ntado s c o n e l p o d e r del Estado , v an a libe rar a
las c apas m ás in fe rio re s de la so ciedad, a lo s po bre s,
a lo s hum ildes, conv irtié ndo se p o r este sim ple hecho
en lo s elem entos conductores po r'e x c e le n c ia de l con­
tagio m esiánico , e n lo s pro pagado re s enardecidos de la
pre dic c ió n de l m ile nio igualit ario y de l com unism o. E n
e l New M odeí Army d e Cro m w e ll, encontram os elem en­
to s d e e sta d a s e entre lo s so ldado s y o fic iale s subal­
ternos. E n la R e v o luc ió n franc esa, lo s sans-culottes
se rán m anipulado s y excitados p o r L'Ami du Peuple, de
M arat , Le Pére Duchesne, de H é be rt , lo s fo lle t o s de
V arle t y Jacques R o ux, y m ás tarde p o r la pre dicacó n
de Bábo é uf y d e to do s lo s m iem bro s de la Conspiración
de lo s Iguale s. E n la re v o luc ió n rusa, las consignas
m arxistas se rv irán p ara p o n e r de m anifie sto las aspi­
rac io ne s' a la inst aurac ió n e n la t ie rra del m ile nio
igualit ario . (S abid o e s q ue e l ckiliasmo o milenarismo
consistía e n la e spe ranz a de que Cristo, t ras v e nc er a l
anti-cristo, in st auraría e n la t ie rra un re inado d e m il
año s jun t o c o n t o do s lo s just o s resucitados. Só lo des­
pués de. esto t e ndrá lug ar e l Juicio univ e rsal y e l prin ­
c ipio de la n ue v a e ra).
Un rudim e nto psic o ló gic o es com ún a esta esperan­
z a de l m ile n ario ig ualit ario , pe rc e pt ible t ras lo s ro ­
paje s d e j a é po c a, e n e l transc urso de las tres re v o lu­
ciones. L lam é m o sle negac ió n de la trascendencia d e lo
que h ay d e t e rre no so bre la t ie rra. E l milenio'iguali­
taria se sitíta. sobre la tierra. E s la ^cción de lo s ho m -
... SO C IO LO G IA DB LA REVO LU CIO N 361

bre s la q ue le h ac e lle g ar. L o m arav illo so y lo sagrado ,


c o nte nido s e n la p re dic ac ió n m ile narist a, so n hom ogé-
ne o s a l a re alid ad y un fut uro inde te rm inado v ie ne a
sust it uir a lo q ue e s trascendente. L o s nuev o s pre dic a­
do re s n o s se ñalan co n e l dedo , n o pre cisam e nte al
re ino de Dio s, sino a lo que v a a sust it uirle : e l fut uro .
Se t rat a, pue s, de m arc h ar h ac ia ese fut uro pro m e tido .
. E l m ile nario ig ualit ario se h alla, pue s, a la v ist a y es
p o sible q ue alg ún d ía se c o nv ie rta e n re alid ad , siem pre
q ue se h ag an t o do s lo s e sfue rz o s q ue e xige n lo s instiga­
do re s. ■
H ay un a c o nt inuidad de lo s apo c alipsis jud ío s que
flo re c ían en tie m po s de Jesús h ast a las sectas de la
re v o luc ió n in gle sa, y asim ism o .de estas sectas, a la
re v o luc ió n rusa. L o que pro p o rc io n a un m atiz p ro pio a
las tres grande s re v o luc io ne s no e s o t ra c o sa que las
im ágenes c o m pue stas de m ito e hist o ria; ’q ue ilust ran y
f ijan e n la m e m o ria c ie rto s m ito s e sc ato ló gic o s y de­
te rm inado s he c ho s de l p e río d o de e fe rv e sc e nc ia y que
pre se nt an a ésto s c o m o signo s anunc iado re s d e aq ue ­
llo s.
E n e stas g ran d e s re v o luc io ne s, la agit ac ió n so c ial
lle g a pre fe re nte m e nt e a las capas in fe rio re s d e la so­
c ie dad (y la p alabra in fe rio r, to m ada físic am ente , n o
se h alla afe c t ada p o r coeficiente m o ral alg un o ). Cuando
estas m asas-se po n e n e n m o v im iento , debidam ente m a­
n ipuladas p o r la acc ió n constante d e las c apas supe ­
rio re s, entonces surge n lo s iiiit o s, q ue n o so n o t ra c o sa
.que at aq ue s c o ntinuado s c o nt ra e l o rde n so c ial ante ­
rio r: n o s h allam o s y a en l a fase de eferv escencia. Y
e st a int e nsidad de la c o m bustió n e s lo que p ro po rc io n a
a los^m itos e sc ato ló gic o s de la re v o luc ió n un a fascina­
c ió n pe rm ane nt e d e e st re lla brillan t e ,-aún despué s de
la e x plo sió n re v o luc io n arla. De e st a m ane ra se f i ja n y
p lasm an las n o st algias re v o luc io narias/ M as h ay un
362 : JULES MO NNERO T

hecho q ue llam a la atención: parec e que lo s m ism os


elem entos, perfectam ente v isible s al análisis, se trans­
m iten en e l tiem po de una rev olución, a o t r a ,y e llo es
de bido princ ipalm e nte al hecho de que, en c ada re v ó -
luc ió n no existe en re alidad una v e rdade ra creación
mítica; diríase m ás bie n que tan só lo existe, una re m i­
niscencia. E n to do c aso , e l o bse rv ad o r asiste a una v e r­
dade ra transfo rm ac ió n de lo s m itos, con lo s que v uel­
v e a e ncontrarse e n la siguiente y que y a se hallaban
presentes en la ante rio r, si bie n bajo o tra fo rm a d is­
tinta. Si nos>rem ontam os hac ia el pasado , v erem os que,
m ucho antés de la prim e ra d e estas rev oluciones, apa­
re c e n y a perfe ctam e nte c o nfigurado s lo s m ito s, lo s
cuales se t ranspáre ntan a trav é s de e llas, o al m enos,
hallam o s e n lo s pe río do s de eferv escencia, considera­
do histó ricam ente como menores, es decir, de escasa
re le v anc ia p ara e l hist o riado r, pe río do s que, p o r Su­
puesto , n o h an alcanz ado la m ism a reso nancia ante la
po st e ridad que las révolutions maitresses, o sea, las
re v o luc io ne s principales, m as no p o r este hecho de jan
de se r doblem ente signific ativ o : p o r la sencilla raz ón
de habe rse pro duc ido y por. e l hecho de que se han
re petido . '
Co m pro bam o s que lo s m ito s escatológicos que nos
h a de jado irnos rasgo s perm anentes; o al m enos dura­
dero s, y a se trate de la especie hum ana en general, bie n
de ciertos grupo s étnicos o de uno só lo, reaparecen de
re v o luc ió n e n re v o luc ió n. E st as figuras, asi como las
líne as q ue las com ponen, no sé descubren to das e n é l
m ism o g rad o y en to das las rev oluciones, n i p o r Su­
pue sto a sim ple v ista; Si n o s v olv em os a c ontem plar
la hist o ria, cóm o si se t rat ase de. un paisaje en m ov i­
m iento, de l que querem os e x plo rar sus div ersas pe rs­
pectiv as e n un o rde n' c ro no ló gic o ,’ v erem os de qué
m ane ra v an apareciendo la m ay o r parte de lo s rasgo s
S O C IO LO G IA'D E LA R E V O LU C IO N ‘ 363

d e que se h allan c o nstituidas (l o q u é n o signific a, en


abso lut o / que t ale s rasg o s se h allase n ausentes ante­
rio rm e nte , sino que ah o ra se m ue st ran lo suficiente­
m e nte c laro s y ' v isible s p ara n o so t ro s). E s a sí como
e st o s rasgo s v an jun t án do se h ast a lle g ar a com poner
fig uras perfectam ente c o m pre nsible s p a ra n ue st ra inte­
lige nc ia. D e este m o do po dría- afirm arse que, *Sá re la­
c ió n con nuestro punto de v ist a hist ó ric o , existe una
sue rt e de p ro g re so e n m at e ria de re v o luc ió n : de. la re ­
v o luc ió n ingle sa a la re v o luc ió n rtisa, pasando p o r la
fran c e sa, la fig ura se com pleta. E n e l últim o esquem a,
■ el m arxista-leniiusta, n ada falt a, a p e sar d e q ue h ay una
v e rdade ra extenuación do gm át ic a (t o d o se esquem ati­
z a ), lle gándo se hasta lím ite s inc o nc e bible s y ridíc ulo s).
L a ide a' que apare c e c ro no ló gic am e nte la prim e ra
(e n é l sentido de fo rm a, y se t rat a aq uí de uñ a fo rm a
m ít ic a), es la esc ato lo gía pro piam e nt e dic ha. (Se g ún la
de finic ió n de I ¿tiré, la doctrina' d e las c o sas que habrán
de lle g ar después d e la consum ación d e lo s sig lo s'o fin
d e l m undo ). Y a desde e l Irán z o ro ast riano , posiblem ente
ante s, y a-q u e el z o ro astrism o es el pro duc t o dé una
le n t a y larg a e labo rac ió n re ligio sa, aparece (2 6 ) el
anunc io de una transfo rm ac ió n t o t al de l m undo, la
c u al c o m po rta un · f i n y un p rin c ipio (t am bié n puede
h ablarsé 'de l-p aso de u n «m un d o » a o t ro dist int o ). A ho ­
r a Trien, esto s «m un d o s» que se suce den so n c ontrarios
e nt re sí (un o "d é e llo s es e l m undo ' d e l Bie n, e n tanto
q ue e l-o trp e s e l m undo de l M a l). D é un o de estos m un­
do s al que h a d e -se g uirle ,'sé p ro d uc é un a v e rdade ra
transinutació ii, un brusc o ‘c am bio -(e st é es e l sentido
e tim o ló gic o ' y p rin c ip al dé la p alabra «re v o luc ió n »). Y
é st e c am bio es de signo c o ntrarío , de l « M a l » a l «B ie n ».

(2 6 ) V . C h a r l e s A u t r a m : M ithra, Zoroastre é t la préhistoire


anjertne du christianisme. Pa rís , 1935. pp. 182-200.
364 TULES M ONNEROT

Cuando e l.Bie n sucede a l M al, e l « f i n » y e l «c o m ie nz o o


p rin c ipio », que, so n lo s extrem os, se tocan, se jun t an .
M as no e n un o rde n c ualquie ra, y a que es e l Bie n e l
que sucede aí M al. E n princ ipió , es e l M al e l que t riun­
fa, m as después, y c o m o consecuencia de un a lucha — y
quien dice luc ha dice tam bié n v io lencia— es e l Bie n e l
■ que se alz a con la v ic t o ria finalmente, es de c ir, t ras
una t e rrible p rue ba, que lle g a t ras una larga espera. Y
es esta larga espera la q ue h abrá de d ar lug ar al m o v i­
m iento h e ré t ic o . de l chiliasmo o milenarismo. (L a es­
peranz a d e que Crist o , t ras v encer "a l anticristo , in s­
t aurará e n la.t ie rra un re inado de m il años, jun t o c o n
to do s lo s ju st o s re suc itado s, t ras de lo c ual t e ndrá
lug ar ;ei Juicio Un iv e rsal y e l princ ipio de la v id a fut ura.
Su fundam ento rad ic a e n las ide as so bre la pró x im a
v e nida de Cristo , a lo que se jun t aba la exaltación p o r
la pre sió n constante a q ue se v e la so m etida la Igle sia.
H abía, adem ás, algunas razones po sitiv as: ciertos tex­
tos de l A ntiguo T estam ento, en lo s que se h ablaba d e
un re in o ,.q ue lo s m ile naristas inte rpret aban com o e l
reinado de m il año s. E l pasaje de l A po calipsis, 20. I ,
so bre la de rro t a de la be st ia y de l re ino de m il año s.
Los. prim e ro s en o po ne rse a sem ejante do c trina fue ro n
lo s representantes de la escuela catequética de A le jan­
dría, Clem ente y O ríge ne s).. L a c ifra m il aparece aquí,
no c om o una sim ple ,e xpresió n de cantidad sino t o do
lo c o ntrario , e l inm enso espacio de tiem po que se para
al «g ran ac o nte c im ie nto ». M il es una c ifra fat ídic a p ara
jalo n ar e l fin de lo s tiem pos. M as lle g ará e se día. Un
día eti que nada se parecerá a los otros y que más tarde
servirá para dividir él tiempo: cantes» y «después». L a
re pre se n t ac ió n . de este comienzo absoluto, que lle g a
tras un fin absoluto, pre c e dido de una larg a espera, tie­
ne una im po rt anc ia c apit al. .
E l c o njunto de se m ejante re v elació n se denom ina
S O C IO LO G IA DE L A REVO LU C IO N 365

Apocalipsis (m an ife st ac ió n d e lo que está, o e st aba o c ul­


t o y se- ap lic a princ ipalm e nt e a l últ im o de l o s .libro s
d e l Nue v o T e stam ento . A unq ue es o bra c rist iana, p e r­
tenece a un t ip o de lit e rat ura d e o rientació n escatoló-
gic a, m uy e n b o g a e nt re lo s jud ío s de lo s siglo s I antes
y despué s d e J e suc rist o ). E n este se ntido se sue le d e ­
n o m in ar apo c alípt ic a a e st e t ip o de lit e rat ura q ue anun­
c ia e l p ró x im o f in del m undo y q ue re v e la pro fé t ic a-
m e nt e lo q ue se rá dich.0 fin al, a sí c o m o l a nue v a
d ist ribuc ió n d e lo s se re s y de las cosas que h abrá de
se g uir ál m ism o , y a q ue e ste f in n o es sino un com ien­
z o (2 7 ). L á p alabra apo c alipsis adq uie re así e l sentido
d e catástrofe que habrá de conducir, a través de-las
pruebas, a una redención. '
Con* la e sc at o lo gía y e l apo c alipt ism o apare ce e l
mesiamsmo. E n la re lig ió n de Zpro ast ro , m o de lo de
e sc at o lo gía, se suce den las fase s: una larg a luc ha entre
las fue rz as d e l bie n y de l m al, e ntre l a luz y las tinie­
blas, elem ento s pe rso nific ado s e n Orm uz y A hrim án
(2 8 ) — ^resurrección-Juicio fin al— v e nida d e l re ino ;anun­
c iad o p o r un Salvador. E s pre cisam e nte este últim o
rasg o , e l de l Salv ad o r, e l q ue v ie ne a añadir e l m esia-
nism o a la e sc at o lo gía y a l apo c alipsis. T ras la depo rta­
c ió n a Babilo n ia, a la que h abrá de p o n e r fin Ciro , rey
d e lo s p e rsas, e l A nt iguo T estam ento d ará e l no m bre
de M e sías (e l U n g id o ) a e ste Salv ado r. M ás tarde se
afirm ará q ue e l De m o nio (Sat an ás h abrá de v e n ir antes
q ue e l M e sías (c o m o e n la e sc at o lo gía iraniana, e l M al
re in a antes q ue el Bie n ). E s el exceso y la so be rbia del
m al lo que re v e la la p ró x im a v e nida de l Bien. E l Anti­
c rist o anunc iará al Cristo .
H ay aq uí un c o njunt o de rasg o s que pue de n orde-

(2 7 ) Ibtd., p . 185.
"(28) Loe. cit„ p, 187.
366 JU LES M O N NERO T

n arse fo rm an d o una. especie de «f ig u ra m ítica»", y e l


o bse rv ad o r d é la histo ria, pue de c o nside rarla, bie n com o
perm anente, o bie n com o do t ada de un po de r de rev i*
v isv encia cuy o s lím ite s no nos so n conocidos, ¿£|e t rat a
en este caso desaque llo a lo que Jung iba a denom inar
arque t ipo , e s dec ir, una m o dalidad arc aic a de la con­
ducta m ental, insc rit a p o r e l tiem po en la e structura
psic o ló gic a de lo s hom bres? N o es nuestro pro ble m a n i
tam poco debem os pre gunt am o s la im portancia que
tiene la no c ió n arque t ipo p ara una ciencia psic o ló gic a
digna de t a l n o m bre ). N o s lim itarem os, pues, a exponer
sim plem ente io s hechos y a se ñ alar las formas.
. P ue de · afirm arse , q ue to das nuestras representacio­
nes re ligio sas tienen su o rige n e n e l A sia ante rio r y
m e dia — Orie nte pró xim o y m e dio — . Y e srallí pre c isa­
m ente do nde to das estas representaciones v an a co­
m e nz ar a d ifun d irse y pro pagarse , actuando unas so bré
o t ras y v o lv ie ndo so bre sí m ism as t ras un a transfo rm a­
c ió n de bidá a su paso a trav é s de raz as diferentes. L a
c o nfigurac ió n m ític a e n cuestión aparece e n lo s apo ­
c alipsis jud ío s y judaiz ante s: e l libro de Enoch es e l
p rim e ro y m ás im po rtante de lo s apo c alipsis apó c rifo s,
(q u e se supo ne es ant e rio r en un siglo a la aparició n d é l
c rist ianism o ), e n e l apo c alipsis de Esdras (p ro fe t a bí­
blic o que en. el re in ado d e A rt aje rje s Longim ano' con­
d ujo a Pale st ina al segundo grupo de jud ío s libe rado s
de la c aut iv idad de Babilo n ia — año 484 antes de Je­
sucristo — . Se e sfo rz ó p o r t rae r al cum plim iento de la
le y a lo s jud ío s que , con Zo ro bábe l, habían constituido
e l p rim e r g rup o de re pat riado s. E l libro de E sd ras
cuenta sus activ idades. í )e lo s c uat ro libro s que lle v an
e l no m bre d e Esdras, tan só lo lo s do s prim e ro s son
reco no cidos canónicos p o r la Ig le sia lat ina), e l de B a-
ruc — p ro fe t a de la t ribu de Judá y discípulo de Jete-·
« 1.1 i - 1 - - T..L S I----- /■ „! an Tina
SOCIOLOG IA DE LA REVO LU C IO N . 367

fie st a públic a, que c e le braban lo s israe lit as al comenzar,


el año quincuagésim o;· E n d ic h o añ o n ò Se se m braba
n i se se gaba; todos lo s pre dio s v e ndido s o de c ualquie r
manera e najenado s v o lv ían a sus antiguo s dueños y lo s.
esc lav o s hebre o s, con sus m uje res, e h ijo s, re c o braban
la libe rt ad ), e l dé la ascensió n de M o isé s... A parece
asim ism o en un o .de lo s libro s sagrado s dé l Cristianis­
m o, e l A po c alipsis de San Juan Ev ange list a, discípulo
pre dile c t o de Jesús (contiene las .rev elacio nes hechas
p o r Dio s al pro fe t a en la isla de P a t m bs,e l año X I V
de l re inado d e l e m pe rado r· Dom iciaino y -v a dirigido en
tres part e s: m ensajes a las igle sas de Efe so , Esm im a>
Pé rgam o , P iat irà, Sardis, F ilad e lfia y L ao dic e a; la se­
gunda, que enc ie rra las v isio ne s .del pro fe t a, re lativ as al
re ino de Cristo y lo s dec re to s div ino s so bre d fin del
m undo , el. juic io de. lo s ho m bre s y 3a v ic t o ria fin al
del Bie n so bre el M al. E n la t e rc e ra part e se describe
d p o d e r de Cristo so bre Satán y sii re in o ). P o r últim o ,
dicha c o nfiguración m ít ic a pue de apre c iarse en lo s es­
c rito s apocalípticos que lo s hist o riado re s han v enido e n
deno m inar «o rác ulo s sibilinos, de la E d ad M e d ia».
■ A p art ir d é la depo rtació n de lo s jud ío s a Babilo nia,
se hac e p o sible señalar, sin e quív o co s de ninguna clase;
que la lit e rat ura escatològica, m e siánic a y apo calíptic a
es ampliamente.cultivada por aquellos grupos huma­
nos que padecen■ el presente y que, para soportarlo y
superarlo, sienten la necesidad vital de proyectar ha­
cia él futuro .unas imágenes compensadoras. E l sueño
apo calíptico de l libro de Danie l se sitúa en la época de
la re v ue lt a de Jos m acábeo s, lev antam iento de lo s inte-
grist as jud ío s contra e l m ode rnism o «c o labo rad o r» de
la alt a casta sacerdo tal, pre o c upada tan só lo en com ­
p lac e r al re y seléucida Antio co Epifane s (u n idó latra, ,e
inc luso un aut o -idó lat ra). -En v irt ud de este lev anta­
m ie nto , lo s jud ío s quisie ro n p o n e r de m anifie sto que
.368 JULES M O NNERO T

se o po nían c on to das sus fuerz as a de sapare ce r com o


pue blo de Dio s (Y ah v e h ) y a e nt rar a fo rm ar part e de
la g ran ferm entación, é tnica y re ligio sa de l Oriente
M e dio h e le níst ic o /e st a-e spe c ie de quím ica antropoló-.
gica y re lig io sa e n la que la filo so fía grie ga desem peña
un p ap e l d e diast asa, y e n la que to das nuestras creen­
cias han sido destiladas. E n esta lit e rat ura apo calíptic a
y m esiánica se t rat a siem pre de representaciones esca-
lológicas, estrechamente vinculadas ’ a un período de
efervescencia, bie n po rq ue e llas hagan re v iv ir esta
eferv escencia o bie n p o rq ue la inv oquen.
E l A po c alipsis de San Juan se sit uará c ro no ló gic a-
. m ente e n e l fondo - de un pe río do d e ' persecuciones.
B ajo Ne ró n , lo s c rist iano s (e n esta época fo rm aban una
c ohorte de gentile s tem erosos de D io s) constituyen una
categoría acosada p o r to das partes. Encontram os,
pues, esta c o ntigüidad d é lo s extrem os, la unió n de la
v io le nc ia g ue rre ra c o n la radiante, ilum inació n (l a «N u e ­
v a J e rusalé n »), de l c o nt rario con e l co ntrario , de l fin
con e l prin c ipio , de l h o rro r con la esperanza.
M ás ade lante , e n e l transc urso de la h ist o riad las
representaciones apo c alíptic as y m esiánicas em piezan
a te ne r una g ran difusió n, precisam ente entre aque llas
cate go rías que pudié ram o s llam ar abandonadas o víc­
timas de la historia. L o s grupo s étnicos depo rtado s p o r
lo s asirio s, exterm inado s p o r lo s m ongoles, las com u­
nidades pe rse guidas p o r su .Fe (c o m o lo s cristianos
de l alt o Im p e rio ro m ano o lo s m anique o s en la P e rsia
sasán ida), lo s indiv iduo s que no cum plen las condiciq-
nes e xigidas p o r l a so c ie dad e n que viven, lo s pue blo s
bo rrado s lit e ralm e nt e de la hist o ria, com o lo s T c he t-
chenes-Ingouches e n lo s tiem pos de Stalin, lo s que son
sim plem ente habitante s, de paíse s mal situados, c o m o 1
es e l c aso de lo s po lac o s o lo s rum anos, no tienen ne­
c e sidad de lé xic o alguno p ara sabe r a qué atenerse c on
S O C IO LO G IA DE L A REVO LU C IO N 369

re spe c to a la e xpre sió n víctimas de la historia (2 9 ). L o s


dem ás n o so n ciegos,' p o r supuesto.- A sí suce dió e n lo s
m o m e nto s de l A po c alipsis d e San Juan y así suc e d e rá·
de nuev o.
E x ist e p o r un lado , part ie ndo de la A nt igüe dad has­
t a nue t ras re v o luc io ne s y pasan do p o r la E d ad M edia,
un a «t rad ic ió n apo c alípt ic a», e n tanto q ue p o r o t ro v e­
m o s c ó m o esto s m it o s esc ato ló gico s irrad ian la sufi­
ciente fue rz a p ara se r v isible s histó ricam ente de le jo s,
mas tan sólo en aquellos casos en los que un quantum
suficiente de plaga o maldición histórica ya ha llegado
a crear en un espacio geográfico y humano variable las
condiciones necesarias para su propagación y desarro­
llo. Ex ist e , ev identem ente, un a t radic ió n apo c alíptic a y ,
e n t o do c aso , lo s apo c alipsis subsiste n e n.e stado laten­
te, si bie n t o do se d e sarro lla com o ;si fue se n siem pre
las «p lag as o terrores de la h ist o ria», las que hic ie ran
p o sible que un det erm inado m e dio o [am biente se
t ran sfo rm ase en «c o nduc t o r de apo c alip sis», haciendo
de l m ism o e l t e rre no m ás ade c uado p ara que e l conta­
gio apo c alípt ic o pre nda rápidam e nt e en las alm as.
■ E n t re la c aída de l Im p e rio ro m ano (475) y la re v o ­
luc ió n in g le sa (1640-1688), incendios de este tipo han
e st allado p o r d o q uie r y si bie n es cierto qué tales con­
tagio s psic o ló gic o s .no h an alcanz ado m as que en tres
m om entos la-p ro fun d id ad y .la am plit ud que les ha
v alido e l n o m bre de «re v o luc io n e s»,, e llo se de be al
hecho d e q ue e n lo s m ism o s no se daban la .serie de
c irc unstanc ias q ue ro de aban a aque llo s t re s m om entos
y es p o r e llo p o r lo que, e n nuestra po c o rig uro sa con­
c epc ió n de la h ist o ria, lo s considerem o s com o sim ples

(2 9 ) E s u n eru d ito d e or ig en ru mano, e l p rofes or M ircea E lla -


.¿de, h is to r ia d o r y s ociólogo d e la s religion es , e tiq u e em p lea la
"ex p r es ión «e l te r r o r d e la h is toria * (Le M ythe de l'éternel retour.
.rÎPiirfc, 1949). ■■■■'■*■ '
i¿'·'*
370 JULES MO NNERO T

e piso dio s. N o es po sible , sin e m bargo , com prender e l


v e rdade ro .sentido de las re v o luc io ne s si se olv ida este
hecho . B ajo las fo rm as m ás div ersas, si bie n de m anerá
que pue dan se r reco no cidos suficientem ente, los m itos
e sc ato ló gico s qué aflo ran a la supe rfic ie durant e ,las
grande s rev oluciones, a tít ulo de creencias m ás o m e­
no s contagio sas en e l c urso de las fase s o perío do s dé
e ferv escencia, y a t it ulo de «sist e m as» o program as
ide o ló gic o s durant e y después de dichas fases de efer­
v escencia; lo s de L ilbum e , de Winstanle y , de Sant-Just,
de Babo e üf, de M arx , e l m arxism o -leninism o ), suelen
se r p é rc ibido s'e n e l transc urso de pe río do s interm edios
situado s é nt re dos rev o luc io ne s, o antes de la prim e ra
d e e llas, la re v o luc ió n ingle sa, y lo so n a f av o r de crisis
h ist ó ric as d e un g rad o m e no r, en extensión y com pre­
hensión, que las grande s rev oluciones.
E n su inte gridad, en las llam adas y en lo s escritos
de lo s p ro fe t as y de lo s testigo s, lo s m itos apocalípticos
n o son, en princ ipio , n i m eros símbolos que perm itan
in t e rpre t ar o t ra re alid ad m ás sencilla, es decir, lo que
pue de n se r'p a r a e l m o de rno inv estigado r, n i sim ples
manerüs de hablar, o. sea, en lo que se han conv ertido
e n nuestro s días p ara ciertos re ligio nario s o ex-religio-
n ario s, t ransfo rm ado s en v e rdade ro s ro bots. Éstos
m ito s escato lógico s m uestran, p ara lo s que de v e rdad
creen en e llo s, la v e rd ad lit e ral de lo que h a de ¿ cori;
t é c e r en e l fut uro . Y es precisam ente e n este sentido éü
e l que el m arxism o , en tanto que socialism o científico,
constituy e una tentativ a, dél t o do consecuente, de ac­
tualiz ació n del m ito. P o rq ue , en la era «científica», lo
que no es científico no es «verdadero». L a única fo rm a
de re aliz ar el m ito (d e intentar re aliz arlo ) es la ruptura
so lem ne con to do tipo de ficción.. L as ley es de la acción
h an e xigido que M arx , y después de é l lo s m aixistas
m ás c arac teriz ado s v consecuentes, denuncien a los
SOCIOLOG IA. DE LA RE VO LU C IO N - 371

utó pico s, o ' utopistas, a quiénes tanto .deben, a lo s p ro ­


p io s pro fe t as, dé lo s qué ape nas difie re n , y a lo s m is­
m o s m ito s, que so n pre cisam e nte-lo s q ue las ide o lo gías
tienden a idealiz ar.
Cuando en e l A ntiguo T estam ento se h a b la 'd e un
desastre de lo s enem igos de Israe l, c o m o consecuencia
de un a interv ención de Y ahv é h, no se alt e ra e l p lan n i
e l o rde n de la re alidad. Se t rat a de. un a suce sió n de
hecho s que re sultan de p o r s í ev identes (d e la m ism a
m ane ra qué no pue de so po rt arse físic am e nte la v isió n
dire c t a de l Eterno p o r la se nc illa raz ó n de que no s
sentiríam os deslum brado s. M as, inc luso e st a pre c isió n
físic a indica que p ara e l n arrad o r, n o n o s salim o s de
la sim ple narrac ió n dé lo s he c ho s). L a dist inc ió n entre
lo inm anente y lo transcendente, que pre supo ne toda·
la filo so fía grie ga no h a sido hecha aún. San A gustín
la re aliz ará indicando la re lac ió n existente entre la
Ciudad te rre na — civ itas te rre na, c iv itas d iabo li y c i-
v itas im piorum . Y la c iudad de D io s — civ itas De i—
(la s do s sociedades correspo nden, pue s, a Satanás y a
Dio s. E n m edio e l ho m bre ). M as p ara é l bárbaro , p ara
e l sie rv o , para el ho m bre de sarraigado p o r la tro m ba
é tnica de las grandes inv asiones o p o r c ualq uie r o t ra
«p lag a de D io s», com o la peste, e l h am bre , o e l m al
rey , en sum a, p ara el ho m bre m arginado , «v íc t im a de
la p ro p ia h it ó ria», la im aginació n apo c alíptic a, la im a­
gen d e este com ienzo fut uro q ue h abrá d e se g uir a l fin,
a la consum ación de lo s tiem pos, e s de l t o do ho m o ­
génea a la percepción de lo s m ales que, m ás allá, h abrá
de com pensar. Y todo sucede en Ja tierra. P o r eso se
e spera q ue e l reino d e lo s Cie lo s descienda so bre e lla.
•Los histo riado re s especializ ado s e n e l t e m a señalan
q ue este c arácter literal, sensualista, inmediato, del
pensam iento y de la m e ntalidad «ap o c alíp t ic o s», aun
c uando n o se halla en las ideas manifiestas, en las ide as
372 JULES M O N NERO T

re v e ladas, es. decir, e n el dogm a, en las p alabras de lo s


Santo s, d e lo s doctos y de lo s P adre s, to do sucede c om o
si se h ubie ra c o nse rv ado e n las ideas latentes, e n las
c apas m ás p ro fun d as e infe rio re s, no solam ente d e l
e spírit u, sino tam bié n de l a sociedad. Y bajo e l im ­
pac t o de las p lag as histó ric as, com o nac ido s de lo s
«t e rro re s d e l a h ist o ria», v an hac ie ndo su'ap aric ió n e l
m it o y Iá eferv e sc enc ia «apo c alíp t ic o s». Y a desde la
A lt a E d ad M e dia, lo s inv aso re s húngaro s, sarrac eno s,
no rm ando s y m ás t ard e m ongoles/ so n asim ilado s p o r
las v íc tim as de sus c o rre rías á las «h o rd as de Go g y
M ag o g ». (E n una p ro fe c ía de Ez e quie l y en e l A po c alip­
sis se re pre se nt a la fig u ra de lo s enem igos y perse guido ­
re s d e l p ue blo de I srae l y d e Cristo respéctiv am ente).
L o s o rác ulo s sibilin o s y e l apo c alipsis lle g an a confun­
dirse e n la im aginac ió n de e stas v íctim as, alim entándo­
se d e lo s fant asm as d e l te m o r y d e la luc ha subje t iv a
c o nt ra e l h o rro r, Y . com o to do e llo se d e sarro lla en la
tie rra, e l salv ad o r que h a de lle g ar después utiliz a las
m ism as /arm as que e l Enem igo . E s e l «R e de nt o r p o r la
e spada». (A p o c alip sis de San Juan. — E l prim e r com ­
bat e e scato lógico— «Ento nc e s v i e l cielo abie rto y ha­
b í a un c aballo blan c o ; e l que lo m o ntaba se llam aba
« F i e l» y «V e ra z », q ue juz g a y c o m bate con justicia. D e
su bo c a sale una e spada afilad a p ara h e rir y e xterm inar
a t o do s lo s pagano s. L le v a e sc rito un no m bre en su
m anto : Rey de Reyes y Señor de Señores»). T ale s re ­
pre se ntac io ne s so n, v irtualm e nte heréticas. T o do e n
e llas e s inm anente, te rre stre y lit e ral. L a c ult ura'grie g a
h abía de st ilado ' e l pe n sam ie n t o .c rist ian o . E n to do s
aq ue llo s á lo s qué f alt a tal. elem ento pue de o bse rv arse
una c ie rt a pro pe nsió n a to m arlo to dc ral pie de la letra.
A sí, pue s, e n lug ar de c o nc e bir e im aginarse al Cristo
d e lo s' Ev ange lio s, sé concibe una especie de «an t >
Ge ñ gis-K h an ». So n lo s m itos, pues, lo s que proporcio*
' SO C IO LO G IA HB I A «E V O LU C IO N 373

nan e l m arc o ade c uado a la perce pció n de la histo ria.


Se «re c o n o c e » lo que h abía sido anunc iado en lo que
adv ie n e ...
A p art ir de u n grado sufic ie nt e de inte nsidad, todos
los terrores de la historia pro duc e n e l m ism o e fe c t o :,e l
efecto de t e rro r. T anto é l h am bre c o m o la peste y la
in v asió n e x t ranje ra. A l. e x am in ar «lo s p rim e ro s m ov i­
m ie nt o s m e siánic o s e uro pe o s», un o de sus recientes
h ist o riado re s (3 0 ), p art e de hecho s de so bra conocidos
de l a h ist o ria e co nó m ica d e la B d ad M e dia. A p art ir del
v alle de l R in, e l fin al de las grande s inv asiones* las
o pe rac io ne s de ro t urac ió n y c ult iv o dé las t ie rras, e l
larg o p e río d o de paz , la c irc ulac ió n c o m e rc ial en Flan-
des e It alia v an a det erm inar una de nsidad de p o bla­
c ió n sin precedentes (3 1 ). E l sistem a ag ríc o la en v ig o r
v a a re sult ar a to das luc e s insufic ie nte p ara p o d e r ali­
m e nt ar a este excedente, y lo s lím ite s de ntro de lo s
q ue se d e sarro lla la v id a c am pe sina so n bie n pro nt o
supe rado s. E s pre c isam e nte e ste excedente d e p o bla­
c ió n e l que v a a se rv ir de v e híc ulo p rin c ip al a l de sarro ­
llo de las nuev as ciudades. Existe , p o r un a part e , un
«p ro le t ariad o urban o », y , dé o t ra, ban das de «Braban z o -
n e s» que p asan de la m e ndic idad a n ut rir las fílás de
lo s m e rc e nario s y que, en arabo s casos se dedic an a l
r o b o 'y al p illaje . L o s prim e ro s indust riale s de las
in dust rias te xtile s hacen t ra ba ja r a do m ic ilio a t e je do ­
re s y bat an e ro s, lo s c uale s v e nde n su t rabajo exclusi­
v am ente y n ad a le s pro t e ge c o ntra las'fluc t uac io ne s del
m e rc ado , d e bid as princ ipalm e nte a las c risis (é st as a

(3 0 ) N or m a n C oh n , tra d , fra n ces a d e Pursuit o f the M illenium,


b a jo & títu lo d e Les Fanatiques 4e VApocalypse.· Pa rís , 1962.
■ E s n n tem a c o a frecu en cia tra ta d o, p ero qu e, n o ob sta n te, p a rece
s iem p re o lvid a d o ..
(3 1 ) V. Ro ber t Lato uche : V Econontíe bc&dentaíe; París,
2 70 *3 57 .* >· w·"
v í « -' ■<-·■
- i » ·'

. Qt
•ir '
374 JULES M O NNERO X

su v ez p ro d uc id as-p o r e l desconocim iento d e los fe nó ­


m enos económ icos y p o r la o rganiz ac ió n po lít ic a y j u ­
ríd ic a) y a las gue rras. P ro duc to de todo e llo es la
aparic ió n d e l fenóm eno de una po blac ió n flo tante de
antiguo s sierv o s em ancipados p o r « e l aire de la c iudad»,
pe ro que n o dispo ne n de estatuto alguno . E n esta «p o ­
blac ió n excedente y m arginada», principalm ente urba­
na, existe una «in e st abilid ad .e m o c io nal» al m ism o
tiem po que una «in se gurid ad m at e rial» (32). T ales so n
las c ondicio nes de lo s prim e ro s lev antam ientos o re ­
v ueltas m ile nañst as que aparecen escalonados a lo
larg o de lo s siglo s X I al X V I . H a d a e l año 1110, un
h o m bre do t ado de una «e lo c ue nc ia e xt rao rdinaria»,
T anchelm , que se re v e la com o un m agnífic o conductor
e in st ig ad o r d e m ultitudes y dirige lo s ataque s contra e l
c abild o de Utre cht, conv enció a lo s que le escuchaban
d e que de bían p ag ar e l diezm o y p e rm it ir que se le s
adm inistrase n lo s sacram entos. « A l ig ual que lo s A pó s­
to le s, sus disc ípulo s princ ipale s so n d o c e » (33).. A c o sta
de lo s que. le escuchan, v iv e regaladam ente, ro de ado dé
3.000 ho m bre s, siendo asesinado a l c abo de cinco años
p o r h abe r pro v o c ado «m uc has hec at o m be s». Eudes de
l'E t o ile , que se pro c lam a «h i jo de D io s», re aliz a entre
lo s años 1140 y 1144, al oeste de Franc ia, hazañas si­
m ilare s, siendo ajust ic iado e n e l año 1148.
E n esto s dos lev antam ientos apo calíptic o s dé -I á
E d ad M e d ia se no s p re se n t a’ e l m ism o esquem a: ün
supuesto re d e n t o r'se pre se nta ante lo s m ás indigentes
y m aig in ad o s.d e las c apas in fe rio re s de la sociedad.
Desde e l punto de v ista de la Igle sia, la he re jía es,
" ante todo, antije rárquic a, y a que se trata de desposeer
a la Igle sia, no só lo de su carácter sagrado sino de to-

(32) No r ma n Co jín : Óp. cit., p . 44.


(33) Op. cit., p. 47.
SO CIO LO G IA DE LA REVO LU C IO N 375

dos sus bienes m ate riale s, situándo se en. su pue sto y


anunciando un cambio total y profundo de la situación,
que es precisam ente a lo 'q u e c o rrie ndo e l tiem po ha
de llam arse revolución. . , .. ■
'Alguno s de lo s rasgo s dom inantes so n com unes a
to das las he re jías m e diev ales que h an dado lug ar a in ­
surrecciones y lev antam ientos, o a l m enos, al uso de la
v io le ncia e n . las re v ue lt as po pulare s. Considerem os,
pues, a estas h e re jías c o m o v e rdade ras ide o lo gías (y
nos re fe rim o s sencillam ente a lo que en v e rdad tienen
en com ún con aque llo que en e l sig lo X I X v a a se r así
denom inado). L o que no pue de ne garse a la ide o lo gía
así de finida es su signific ac ió n y su v alo r de síntom a
c línic o .. En este sentido, estas h e re jías aparecen e n el
transc urso de la h ist o ria c o m o -desviaciones en la mis­
ma dirección, de ima parte, siempre la misma del pa­
trimonio dogmático de la cristiandad. So bre estas h e ­
re jías pue de hacerse la-m ism a o bse rv ac ió n que a las
ide o lo gías que le s han se guido . L o que es característico
dé la ide o lo gía y la dist ingue de la filo so fía o de la
ciencia, es que la pre sió n psic o ló gic a que conduce a
seleccionar, entre o t ro s, determ inado s elem entos psí­
quico s, y a com ponerles o c o m binarle s de m ane ra que
lle gúe n a fo rm ar una ide o lo gía, n o pro c e de , e n abso lu­
to, de un a ne c e sidad.se ntida de v e rd ad sino de unas
reiv indicaciones afectiv as. L a ide o lo gía, .pues, es e l re ­
sultado de una elección: alguno s elem entos so n con­
serv ados,- o tros en c am bio rechaz ado s. Elecció n es,·
adem ás, el sentido pro p io de la h e re jía "AipEou;.
L a representación de un estado de inocencia, que
ha de pre c e de r a la calda,· y en el t ransc urso de la c ual
la v ida del ho m bre se d e sarro lla «e n la econom ía del
pe c ado », es decir, en un m undo e n e l que e l ho m bre
es c ulpable p o r posición, constituy e un m ito que en­
contram os en la filo so fía de lo s Padre s de la Iglesia.
376 JULES M ONNEROT

A pare c e p o r prim e ra v e z e n San Ire n e o (3 4), a finale s


d e l siglo I I , y v o lv e m o s a e nc o ntrarlo e n San A m bro ­
sio (3 5 ) y e n San A gustín (3 6 ). Est a id e a de u n estado
d e ino c e nc ia o riginal h abía Sido y a pro fe sada p o r e l
e sto ic o P o sido nio (3 7 ). Originariam e nte, lo s ho m bre s
v iv ían en un estado de inocencia, no e xistiendo p ro ble ­
m a p o lít ic o alguno , y a que nuestro s prim e ro s padre s
se d e jaban g u ia r «nat uralm e nt e p o r lo s m e jo re s». Est e
e st ado d e ino c e nc ia n o p ud o m antenerse p o r m ucho
t ie m po p o r l a se n c illa raz ó n de qué e l de sarro llo alcan­
z ado p o r lo s ho m bre s hiz o nec esaria la- pro m ulgació n
d e las ley es y ,e i h ac e r q ue tale s ley es se cum plan. Exis­
te, pue s, un aparat o re pre siv o . L a p o lít ic a, e l Est ado , e l
P o d e r de l h o m bre so bre e l ho m bre , la pro pie dad priv a­
da, la esclav itud, so n fenóm eno s consecutiv os a esta
p é rd id a d e lt estado d e inocencia. Sabid o e s que, a l
princ ipio n o e ra conocido e l concepto de pro pie dad
indiv idual. Est o d arla lug ar a que m ás t ard e Enge ls, en
su c o no c ida o bra «O rig e n de l a fam ilia, d e la p ro p ie d ad
y de l E st ad o » p ud ie ra h ablar de un « comunismo pri­
mitivo. L a aparic ió n de la pro pie dad p riv ada v e n d rá a
sanc io nar duram ente la? p é rd id a de la inocencia. Estas
ide as de P o sido nio , que se encuentran en Cicerón y en
Sé ne c a (3 8 ), ag rad aban á San Ireneo , sin duda alguna,
p o r la se n c illa raz ó n de que e xpo nían perfectam ente la
t e o ría de l pe c ado o riginal, destacando e l aspecto pro ­
piam ente po lític o , aspecto que se h alla ausente en las
Esc rit uras. P o r o t ra parte , la teoría estoica h ac ía alu-

:> (34) Adversas Haereticus. V. Mig u e : Patrología draeca.


V o l. V H I.
(35) V . M i c a s : Patrología Latina, vol. X IV , p. 77.
>' (3 6 ) D e Ci’u ifa fe D eí, X I X , 15.
(37) V. S énec a : Letires á L ticilius (* C artas a L u c illo »). C ar­
ta C X . ...
(3 8 ) tD a s ierin t en lm om n ia p os s id ere, du m volu n t p rop ria »
(S én eca , loo. c it).
SO C IO LO G IA CE LA REVO LU C IO N 377

sió n a un a «c at ást ro fe p rim it iv a» e n la c ual se ría po si­


ble disc e rn ir una inte nc ió n o una rem inisc enc ia m ás o
m eno s c o nfusa, sino d e l pe c ado o rigin al en sí, a l m enos
sí de la c aída. L a d o c t rin a de lo s P adre s de la Ig le sia, a
p art ir de Ire ne o , allá p o r lo s siglo s I V , V y V I , adm itirá
que e l c o njunt o de o bligac io ne s, c o m pulsio ne s y reglas
q ue constituy e n e l Est ado , e l-P o d e r, la p ro p ie d ad p ri­
v ada e in c luso la e sc lav itud, en sum a, t o das las institu­
c io nes po lít ic as y económ icas, tie nen un v alo r correc­
tivo. N o bo rran e l p e c ado o riginal, n i so n capaces de
h ac e r q ue la c aída n o h ay a t e nido lug ar, pe ro , e n el
fo n do , so n bue nas y conv ienen a la eco no m ía de l pe­
c ado , ate nuando sus m ás o dio sas consecuencias; el
o rde n so c ial n o es la pe rfe c c ió n p o r la se nc illa raz ó n de
q ue e s hum ano , pe ro c o m po rt a sin e m bargo m enos
m ale s q ue su c o nt rario . .Y com o quie ra que no nos
h allam o s e n e stado d e inocencia, e l o rde n es p o r tanto
bue no y el deso rde n m alo . (S e t rat a aq uí de un m undo
re lat iv o y , p o r lo .que se re ñe re al alm a, p asaje ro ). Esto
e s la o rt o do x ia. A h o ra bie n, aque llas h e re jías m ediev a­
le s y aq ue llas c risis he ré tic as que die ro n lug ar a insu­
rrecciones arm adas, o cuando m eno s a acto s de v io le n­
cia, tie nen en com ún e l heciho.de que to das e llas p ro ­
c lam an, e n v o z de sus pro fe t as (l a m ay o ría de las veces,
so n a su v ez inst igado re s y je fe s re v o luc io n ario s) su
n e gat iv a a se guir la se nda in ic iada p o r el pensam iento
c rist iano a p art ir de San Ire ne o , q ue no es o tra que la
v ía de la o rto do xia.
E n e ste se ntido .puede h ablarse de l m ov im iento de
lo s p ast o rc illo s t a j o e l re inado d e San L uis, la re v ue lt a
de Jx>hn B a ll y d e lo s c am pesinos ingleses en 1381, la
de. lo s t abo rit as d e Bo he m ia e n la prim e ra m it ad del
sig lo X V , la de H an s Bo hm , e l t am bo rile ro de N ik las-
¿ ^■ hause n, e nt re 1476 y 1480. A part e de Engé ís / d e M arx,
.'■ $ c abe de st ac ar el m o v im iento de T hom as/iáüníz ér, con-

I
378 JUIVES M O NNERO T

te m poráneo y enem igo de L ule ro , el c ual anunciaba la


v uelta á Cristo , a la naturalez a, al P araíso . Ahora bien,
e l exterm inio m asiv o de lo s ric o s y de lo s m alos debía
se r el signo p o r excelencia de la v e nida del nuevo reino.
E l pro g ram a de la L ig a de lo s Ele gido s, de la que
Müntzer: e ra presidente, e stablec ía que a cada úno se
le d aría se gún sus necesidades y que se lle garía a im ­
p lan t ar una ig uald ad abo lut a m ediante e l sistem a de ía
co m unidad de bienes. L o s últim o s serán lo s prim eros y
el que es grande y po de ro so de be rá ceder el puesto al
peque ño y hum ilde. E l exceso de m al, es decir, la
injust ic ia y>la o pre sió n de que dan prue ba los ricos y
po de ro so s, p re sag ia la pró x im a lle gada de la gran con­
sumación. Ante s q ue Saint-Just, M üntz e r -predica, qué
o pule nc ia e in fam ia so n p alabras sinónim as: Lutero no
es m ás que un lac ay o d e so lteadores. Cuando e n 1525,
F e lipe de H e sse ac abó c o n la re v ue lt a de lo s cam pesi­
no s alem anes, M üntz e r fue detenido y , tras sufrir tor­
t ura y c o nfe sió n, f ue decapitado . M ás t arde Engefe (39),
a l q ue re r sinceram ente re le g ar a un segundo plano, en
be ne fic io dé su p ro p ia causa, to do lo que hay de re ligio ­
so .en la re v ue lt a d e M ünt z e r hace de e lla uno d e lo s
pre c urso re s de l m arxism o . Enge ls c ree de spo jar a .la
pre dic ac ió n de T o m ás M ünt z e r de sus oropeles re ligio ­
so s, y n o lle g a n i siquie ra a dudar de que sé le pue da
ac usar dé lle v ar a c abo la m ism a predicación si bie n
ba jo un ro paje , ba jo uno s «o ro p e le s científicos». L á
acusac ió n lanz ada p o r e l m arxism o contra las re ligio ­
nes, en cuanto tales, se hace so bre un fo ndo de incons­
ciencia agre siv a.
E n fin , e l últ im o cronológicam ente de estos levan­
tam ientos m ile naristas, es el de Juan Bo cbelso n, 11a-

(39) Fr. Eng e l s : Là Guerre des paysans en Allemagne. Parts,


1929. Prefacio de Riazanov.
SOCIOLOG IA DB LA REVO LU C IO N ' 379

m ado Juan de Leiden, conv ertido al anabapt ism o p o r·


su pro fe t a, e l panadero de H aarle m , Juan M atthy s,
quie n pre tendía hac e r de M iinste r un a nueva' Sió n, ne­
gando a a b o li r l a pro pie dad p riv ad a y. e l uso de l dinero
y pre sc ribie ndo to do s lo s .libro s, e xcepció n hecha* de la
B i bli a (s i bie n sin suje t arse a l a p alabra de Dios y con
im a inte rpretac ió n «su i g è n e ris» de las Sagradas Esc ri­
t uras que, en su o pinió n, p o d ían te ne r o t ro s p ro fe t as:
l a p rue ba d e e llo es que Juan de L e ide n se c o nside raba
uno de e llo s). De este m o do se ase guró e l. m o no po lio
de la inte rpretac ió n de las Esc rit uras, arro gándo se e l
derecho de v id a y m ue rte e instituy endo la po lig am ia
y e l div o rc io . L a «T e rc e ra E d ad », Ja é po c a de este «m e -
sías de lo s últim o s d ías» de bía se r e l de la Venganza
antes de se r el del triunfo de los Santos. Im plac able
no só lo c o ntra sus enem igos, sino c o ntra to do s aq ue llo s
que deso be dec ían sus órdenes, Juan de L e id e n -no pe r­
do nó n i a sus p ro pias m uje re s, a un a d e las c uale s
m andó e je c ut ar ante las aclam aciones hist é ric as d e su
pue blo , ham briento y enloquecido, en e l t ransc urso del
sitio de la ciudad. En v ano sus e m isario s habíari inten­
tado lle v ar a c abo lev antam ientos sim ilare s e n H o lan ­
da. P o r fin , lo s excesos de lo s anabapt ist as de spe rt aro n -
el c elo de lo s prínc ipe s t e rrit o riale s que , sin distinc ió n
de fe , se unie ro n p ara la acción com ún. L o s pro t estan­
tes señores de Hesse, Clév eris y Sajo rn a ay udaro n al
o bispo c ató lico de M iinste r y e n po c o s días ac abaro n
co n e l re in o anabaptista de Juan d e Le ide n. T ras lo s.
acuerdo s tom ados en la Die t a de W o rm s, en e l m e s de
m ay o de 1534, la c iudad fue to m ada a l asalt o . .Tras*
su frir una de rro t a m ilit ar re alm e nte an iq uilad o ra,.lo s
anabapt istas fue ro n duram ente- c astigado s en t o das
part e s y el pro pio Juan de L e ide n te rm inó sus días en
e l suplic io .
T o das Jas he re jías en cuestión tienen u n rasg o c o - -
3S0 JULES MO NNERÔ T

m ún qué las caracteriz a: ninguna: de ellas adm ite, al


m enos, de hecho,, e l pec ado o riginal, ni, p o r supuesto,
sus consecuencias. S i se t rat a de h e re jías escatológicas
(« h a lle g ado e l d ía» o bie n pro n t o lle gará. Se y a a
p asar de las tinie blas a la luz , del m al al bien, del con­
t rario a l c o ntrario , lo s últ im o s se rán lo s p rim e ro s); si
so n, e n su m ay o ría, m esiánicas (v a a lle g ar un salv ado r
o. se e spera la v ue lt a de l re de nto r, y e l princ ipal p ro fe ­
t a e s a l m eno s e l he raldo d e este saly ado r, cuando no e l
re de n t o r m ism o ); s i se t rat a d e h e re jías v io lentas (e st e
salv ad o r n o e s o t ro que e l re de nt o r p o r la espada, el
v e ng ado r). T o das estas do c trinas so n indudablem ente
heré tic as, e n e l sentido e n q ue la «é lit e de lo s redento­
re s » que arrast ra a l pue blo a la insm re c ció n, tiende a
c o m po rt arse ..como si se sintiese desligada, en cuanto
a e lla m ism a, de las consecuencias de l pecado originan,
á ac t uar c om o si en v e rdad se h allase en «e st ado de in o ­
c e nc ia». A h o ra bie n, c o nfo rm e a la tradición, estado
de naturaleza y estado de inocencia se confunden entre
sí. P ara é l pensam iento o rto do xo , com o quie ra que nos
hallam o s en la econom ía de l pec ado , el re t o m o a la
naturale z a es un re t o m o a la naturale z a m anc illada de
pec ado , p o r la que se re nunc ia al bie n re lativ o que apo r­
t an las instituciones po lític as, que so n correlativ as. E s
p o sible que alguno s hete ro do xo s lle gue n a co nfundir el
re t o m o a la naturale z a con e l re t o m o al estado de ino­
cencia. E n v irt ud dé esta.co nfusió n, m uchos de los par­
tic ipante s e n las re v ue lt as apo calíptic as de la Edad
M e d ia eran, e n su inm ensa m ay o ría, lo que el v ocabula­
rio filo só fic o denom ina «o p t im ist as».
So n lo s ante pasado s dire ct o s de Juan Jacobo R ous­
seau y del optim ism o «so c io ló g ic o ».·,Se libe ran ,de la
enseñanza se c ular de la Ig le sia c rist iana a l no dudar
de su p ro p ia «bo n d ad » y al p re fe rir, com o hiciera Lu­
le ro , su p ro p ia inte rpre t ac ió n de la p alabra div ina .a la
SO C IO LO G IA D E LA REVO LU C IO N 381

d e la t radic ió n. E s im po rt an t e se ñ alar q ue lo s pro t a­


gonistas de estas re v ue lt as lo c ale s y lim itadas, tanto en
e l tie m po com o e n e l e spac io , pertene ce n siem pre a las
clases in fe rio re s y m argin adas d e la so ciedad. L a con­
ciencia (o si se quie re , la ilu sió n ) d e su p ro p ia inocencia
y (p o r e l c o n t rario ), d e la c ulp abilid ad d e l o s dem ás, es
uno de lo s rasgo s c lásic o s dé l o s e spírit us m eno s cul­
tiv ado s, y a sean re p ut ado s c o m o «p at o ló g ic o s» o com o
«n o rm ale s». E st a f alt a e xc e siv a de o bje t iv id ad es tan
infant iiX psic o ló gic am e nt e ) c o m o p le be y a (so c ialm e nt e )
y e n am bo s casos y p o r la m ism a raz ó n, traduc e la
falt a de un a acción c o nt inua de sí so bre s i m ism o, de l
larg ò y lento adie stram ie nto q ue supo ne la acc ió n con­
tinua de unas ge ne rac io ne s so bre obras y e l que t al
acción bay a po d id o e je rc e rse durant e m ucho tie m po en
un am bie nte lo sufic ie ntem e nte fav o rable? Co no c ida es
la fue rz a que e l ge nio e x pre siv o de Juan Jacobo R o us­
seau concede a este rasg o 'y la seducció n de que se
ro de a. R o usse au es sie m pre inocente «¡nadie fue'mejor
que éh>, y es p o r e llo pre c isam e nt e p o r lo que extiende
su ino c enc ia a to do s lo s h o m bre s que so n al ig ual que
.él, ho m bre s de la n at urale z a (e s decir, ho m bre s que no
pertenecen a las c lase s q ue hay an e xpe rim e ntado este
continuo adiestram iento h e re d it ario ). Se gún él, t o do
se d e sarro lla c om o si esto s rasg o s infantile s se hubie ­
ran id o transm itiendo, de gene rac ió n en generación, en
lo s re v o luc io nario s (y a se t rat e de lo s e piso dio s de las
re v ue lt as m e diev ales o d e las t re s «g ran d e s re v o luc io ­
n e s»). E st as c arac t e ríst ic a es h ast a t al punto inherente
que pare c e nec esaria. P a ra m at ar, p ara luc h ar a sangre
y fue go , p ara p riv ar m asiv am ente a. lo s ho m bre s de
libe rt ad, es nec esario q ue e l «re v o luc io n ario » tenga
•ti-plena concienciade sí misino. A l h ac e r de la conplencia
¿ e l únic o re ducto inc ó lum e d e l h o m bre ¿ ue v iv e e n so-
¿ c ie dad, R o usse au' la c o nv ie rt e ' tam bién? e n : un- punto
382 JU LES M O N NERO T

c e ntral de su filo so fía. P ara R o be spie rre y p ara Saírit-


Just, las ejecuciones en m asa de la época del T e rro r n o
son o t ra cosa que la e xpre sió n de una «im paciencia dé
la v irt ud » (4 0 ). L a e xterm inac ió n de lo s m alv ados, qué
ha de pre c e de r a l adv enim iento de los just o s, no p o d rá
lle v arse a c abo sino c uando lo s extenninadores se
halle n plenam ente conv encidos de la razón que les asis­
te y de lo bie n fundado de su acción en re lación con lo s
v alo re s suprem o s a lo s que sirv en y que ellos m ism os
pre tende n apo rt ar al' m undo.
T o do s eétos m ov im iento s sectarios nacen y se p ro ­
pag an partic ularm e nte e n las clases m ás infe rio re s y
m arginadas de la so c ie dad, y c asi siem pre la ide o lo gía
e n c uy a v irt ud estos re v o luc io nario s o estas rev ueltas
to m an conciencia p ro p ia de su acción, consiste en in­
t e rpre t ar lo s sufrim ie nto s de tale s gentes en térm inos
apo calíptic o s. Bs p o r e llo p o r lo que anuncian que
h abrá un tránsit o de un a co sa a la contraria, una trans-
fo rm ac ió n de l M al en Bien. (C o n M arx, la aplicación
de la dialé c tic a de H e ge l se rv irá de cóm oda jutifíc ac ió n
a este arq ue t ipo arc aic o ).
- L as re v ue lt as en g e ne ral v an acom pañadas de la co­
rre spo ndie nt e re pre sió n y las nuev as desdichas, lo s nue ­
v o s sufrim ie nto s v an a se r interpretados en térm inos
apo calíptic o s. E s así c o m o lo s anabaptistas interpreta­
ro n la re pre sió n de q ue habían sido v íctim as tras la
re v ue lt a en la qué inte ntaro n instaurar e n M ünster él
re in o de Dio s, p o r la fue rz a de lás anuas, conv irtiéndo­
la e n la «n ue v a J e rualé n». Un a nuev a Jerusalén para
lo s «nue v o s e le gido s», lo s c uales, al v o lv e r de nuev o al
e stado de inocencia, n o po dían pec ar haciendo todo

(4 0 ) V . M o r t im e r - T e r n a u x : H istoire de la Terreur. E sta


ob ra, p u b lica da en la ép oca d el segu ndo Im p erio y qu e no ha
s id o reed ita d a , menciona un gran número de casos in dividu ales.
SO CIO LO G IA DB' LA REVOLU CIO N 383

aque llo que p ara lo s dem ás e ra pec ado . Así; todos estos
rasgos y .características van organizándose poco a poco
hasta llegar .a constituir ana fig ura: m ile narism ó , p ri­
m itiv ism o , se c ülarism ó (t o d o sucede so bre la t ie rra),
esc ato lo gía, v io le ncia, m esianism o, infat uac ió n pat o ló ­
gic a ( quien.no sienta como, y o no- es digno de v iv ir),
optimismo metafisico (todo terminará b hn) y moral
(soy .bueno), an-tiascetismo, colectivismo o comunismo
(rasg o inherente al estado de inocencia: el poseer, algo
signific á p e rde rlo t o d o ). T o do sé de sarro lla c om o si la
fig ura, t o da e lla; se transm it ie ra histó ric am e nte. E n
todo caso, se la v ue lv e a lo c aliz ar e n lo s m ile narism o s
re v o luc io nario s que se suce diero n e n E uro p a desde
T anchelm h ast a lo s purit an o s extrem istas d e l New M o-
dél Army, e s decir, desde e l sig lo X I I a l sig lo X V I I . N o
se t rat a de que hay a re pe t ic ió n d e un a c o nstelación
m ental e n la que un as pre sio ne s hist ó ric as c o m parable s,
o sim ilare s pudie se n p ro v o c ar re ac c io nes psic o ló gic as
análo gas, sino que h ay t am bié n un a t ransm isió n h is­
tó ric a e n e l sentido m ás lit e ral de l té rm ino , e s dec ir,
existe una influe nc ia dire ct a. Sabid o es q ue lo s ana­
bapt istas de l continente, ho lande se s e n su m ay o ría, a l
dispe rsarse .ante la re p re sió n y la pe rse c uc ió n d e que
e raü o bje t o , hubie ro n d e re fug iarse , la m ay o r p art e de
e llo s, en. In glat e rra, do nde sus do c trinás c o nsiguie ro n
no po c o s adeptos. D e e llo s pro c e dían pre c isam e nte lo s
se c tario s de l e jé rc it o d e Cro m w e ll, q ue se c o nv irt ie ro n
de este m o do e n los. p o rt ado re s de l c o ntagio , e n un
am biente que e ra sum am ente fav o rable p ara su p ro p a­
gación y ult e rio r de sarro llo (4 1 ). Existe , pue s, un a cón-

(4 1 ) V . p o r ejemplo·, E r n s t T r o e l t s c h ': The Sodai Teaching


o f the Christian Churches, tr a d , d el alemdn,· ' ed icld n d e 1950,
2 vois. A p a rtir d e la pàgina 563." *
V éa s e Igu a lm en te G o o c h : English democratic ideas in .the seven­
teenth Century. C a m b rid ge, 1927.
384 TO LES M O N N E RO T

tinuidad y u n a c o ntigüidad h ist ó ric a desde lo s lev an­


tam ientos heréticos y se c t ario s de la E d ad M e dia hast a
lá 'p n r á é r a .gran re v o luc ió n de la h ist o ria e uro pe a, la
Great Rebéllian de lo s año s' 1640 y 1650. Cuando deci­
m os que la histo ria, o sea, la so c io lo gía de las re v o ­
luciones .puede se r abo rd ad a igualm e nte a p art ir d e l
e st ud io ’de la histo ria de las re ligio ne s, n o se t rata tan
. só lo de un a fo rm a de h ablar, n i tam po c o de una m etá­
fo ra, P ara conv encerse de e llo se rá sufic ie nte con re gis­
t rar algunas secuencias histó ric as. E n e l pe río do de
eferv escencia de. la R e v o luc ió n fran c e sa y e n la cons­
pirac ió n de lo s iguale s, de Babo e uf, re fe rid a a este pe ­
rio do , v olv em os a e nc o nt rar la re iv indic ac ió n igualita-
. ria y com unista — laic iz ada— de spo jada de t o da re fe ­
re nc ia re ligio sa. In c luso e st a m ism a laiciz ación n o es
sino la acentuación de uno de lo s rasg o s constantes de
la fig ura: la sectdarización. Todo suce de aquí abajo , en
la t ie rra: e l ho m bre n o sube al c ie lo sino que es el
c ielo e l que 'de sc ie nde a la t ie rra.
JBáboeuf constituy e e l punt o de un ió n e ntre la R e so ­
luc ió n franc e sa y e l so c ialism o de l sig lo X I X . Por- o t ra
parte , p o r la v ía pro testante, e l so c ialism o de l siglo X I X
es e l continuado r de las se c tas de l sig lo X V I I , co n
Ow e n en In glat e rra y W e iüin g e n A le m ania. M arx, na­
c ido en R enaniá, lug ar p riv ile giad o p ara las eferv escen­
c ias sectarias m ediev ales, ap e la a l o ptim ism o nat ura-

E d u a r d o B j ë r ms t e in : C romw ell and Communsm, tra du ccldn in -


gles a . Lon d res , 1930. ;
The W orks o f Gerrard Winstanley, ed . p o i G eo r g e H . ^Sabine :
«Ith a c a ». N u e va Y o r k , 1941.
Leveller Manifestoes o f the Puritan R evolution, ed.- p or D on
M . "W o lfe . "N u eva . Y o r k , 1944. :
rPuritanis m '.and Lib erty being the army debates' (1647-1648),
’ fr o m th e C la rk e'M a n u s cr ip t, ed -por W ood h ou s e. ’Londres," 1951.
P é r e z Z à Go r Î n : ■ Â H istory o f P olitical Thought in the ehgltsh
Revolution, Lon dres, 1954.
^ .jC IO LO G IA DE L A REVO LU C IO N 385

list a del ho m bre , qué c o nt inúa la re iv indic ac ió n de


inocencia plebe y a d e Juan d e L e idé n — c asi a la inge ­
nuidad.
2 · .

E L A C O N T E C IM IE N T O Q U E D I V I D E L O S T I E M P O S

L a p alabra re v o luc ió n apare c e e n e l sig lo X V I I , n o


conociéndose e l usó m o de rn o d e la m ism a h ast a e l m o ­
m ento e n que H o bbe s, a l h ac e r alusió n, a l fin a l de su
c onocida o bra e l Leviathan, a las m ism as c irc unstan­
cias que ro de aro n la ap aric ió n de su filo so fí a po lític a,
es decir, lo q ue llam am o s la «re v o luc ió n in gle sa»,, ut ili­
z a la e xpresió n «R e v o lut io n o f S t at é s» (4 2 ), p o r analo ­
g ía co n la re v o luc ió n de lo s plane t as. E n la m ism a f ra ­
se nos h abla de c o nste lac ió n y fác il e s c o m pre nde r q ue
e l cam bio de sign ific ac ió n e st á a punto de pro duc irse .
L a palabra e ra y a e m ple ada c uando q ue ría de signarse
un cam bio brusc o (c o m o p o r e je m plo en e l o rganism o
hum ano ). Un c am bio que po n e a rriba lo que e st á abajo
y abajo lo que se h allaba a rriba/ al ig ual que e n e l c urso
de su rev olución, un p lan e t a pasa, e n un tie m po dado ,
desde un det erm inado p un t o d e su t ray e c t o ria a l ex­
trem o- opuesto. P o r an alo g ía c o n e llo , la re v o luc ió n e n
un Estado supo ne u n c am bio t o t al y brusc o de situa­
c ió n m erced a l c ual e l in fe rio r se c o nv ierte e n supe rio r
y éste a su v ez e n in fe rio r. En. e ste se ntido , la p alabra
re v o luc ió n no fig u ra e n n in g un o de lo s gran de s f iló so ­
fo s po lítico s q ue p re c e d ie ro n a H o bbe s. ¿
M aquiav elo , Juan Bo d in o , A lt usio , h ablan de «c o n ­
jurac io n e s» y d e se dic io ne s, p e ro n o ut iliz an la p alabra
rev olución. L a filo so fía p o lít ic a g rie g a e m ple a las p a-

(42) U ltim o p á rra fo -del ú ltim o ca p ítu lo d el Leviathan·. A


i.'JRgview and C onclusión.
i»·' ... , k '
386 JU LES M O N N ERO T

labras «¿ a n (in surre c c ió n ) y ’’ ust o ^oXtj (c am bio , des­


plaz am ie nt o ) las c uale s no expresan, e n m o do alguno,
la ide a de v ue lta o g iro y de re t o m o ; im plíc itas en. e l
térm ino m o de rno de re v o luc ió n. E st á m ism a ide a, ex­
pre sada p o r una c o m parac ió n, no precisam ente ast ro ­
nóm ica, sino m e cánica y arte sanal, la éncontram os, sin
e m bargo , e n la ant igüe dad rem ota, y a que existe ini
papiro , conserv ado en Leideri, y que dat a de l pe río do
de las luchas e inv asio ne s e n e l que desaparece e l im ­
pe rio m e dio egipc io (4 3 ) y e n e i que sé hac e alusió n a
las penalidade s de lo s no bles, al re go c ijo de lo s ple be ­
y o s, deplo rando «q u e e l país sé encuéntre al bo rd e de
la re v olución y que da v ue ltas com o la rue da de l alfa­
re ro . M as, en e l v ie jo buró c rat a de l fáraó n m e nfita, a l
igual que en H o bbe s, n ó se t rat a sino de un m om ento,
de una fase , so breentendiéndo se, o siendo p o sible im a­
g in ar al m enos, que la rue da v a' a c o ntinuar girando ,
es decir, que. e l p aís v a a se guir su c urso no rm al. N i
uno ni o t ro po nen su esperanz a en la rev olución. L a
p alabra eri cuestión n o hac e o tra cosa que se ñalar la
ine st abilidad de las cosas hum anas y , dé m o do part ic u­
lar, un cam bio c arac te rístic o de situación. A sí conside­
rada, la noción de re v o luc ió n h alla su v e rdade ro pues­
to, tanto en po lít ic a c o m o en astro no m ía, en un a con­
cepción cíclica. Y es así, sin duda, com o de bió ! enféh-
derla L uis X V I c uando le com unicaron que no se t ra­
t aba de una re v ue lt a sino de una rev olución.
P o r el c o ntrario , en lo s lev antam ientos m ile naristas
de lo s heréticos de lo s siglo s X I al X V I , e n lo s q ue la
p alabra re v olución n o e s nunca em pleada, se t rat a de
la esperanza mítica de un comienzo aboluto, es d e d r,
de la v e nida a la t ie rra dé l re ino de Dio s, o sea de un

(4 3 ) .Tra d u cción p u b lica d a p o r A la n G a rd in er b a jo e l títu lo


'M ·- r\i / m P.atíntiíttl S(¡06. 1909«
, SOCIOLOG IA DE LA REVO LU C IO N ’ 387

acontecim iento que div ide lo s tiem pos en do s: antes y


después. Hem os tenido y a o c asió n de se g uir e st e 'gé ne -
ro de concepciones, que 'apunt a e n la e sc ato lo gfa iran ia­
n a y p ro lífe ra, «e n la épo ca de Je sús» e n é l «m un d o j u ­
d ío », e n una exuberancia de apo calipsis. L a filiac ió n d e
las ide o lo gías dé lo s sectarios ro ile naristas bast a e l si­
g lo X V I c o n e l A po c alipsis de San Juan (p asan d o p o r
lo s libro s sibilino s de la Bd ad M e d ia) n o o fre c e lu g a r
. a d u d a s .-
A sí, pue s, hasta e l siglo X Í X , la ace pció n ge n e ral d e
la p alabra re v o luc ió n no e ra o t ra que la de c am bio de
situación, y no significaba, e n m o do alguno , que todo
cambio de situación era considerado bueno en sí y lo
contrario siempre malo. P o r o t ra part e , desde e l si­
g lo X I I hasta la re v o luc ió n inglesa, las re v ue lt as m ile -
naristas que anuncian la transfo rm ac ió n del m undo se
deben, en su m ay o r parte, a perso nas po c o c ult iv adas
y de ba ja condición. M ie ntras que en lo s se c tario s ac­
tiv istas no existen ideas abstrac tas y no hay o t ra c o sa
que unas im ágenes, m ás o m eno s v iv as, de la e spe ranz a
de un com ienzo absoluto,' e l. pensam iento p o lít ic o — y
la re v o luc ió n ingle sa ño s m ue stra esto al lad o d e -aq ue -
11o— , e l pensam iento po lít ic o euro pe o , desde H o bbe s a
M ontesquieu, pretende se r. ló gic o , e inc luso c o n .este
últim o , lógico-experim ental. Se diría q ue lo s m it o s v io-,
le nto s y se ncillo s a* lá v ez de lo s se ctarios..activ istas y
las consideraciones sutiles, y -a v eces po de ro sam e nt e
artic uladas de lo s teóricos y po lític o s, desde un H in c -
m ar de R eím s hasta un Santo T o m ás de A q uin o y
desde este últim o a Dav id Hum e, n o se re fie re n ,.'e n
abso lut o , a l m ism o m undo, a la m ism a hist o ria. E n
su apariencia, externa, las o bras de M am no difie re n
específicam ente de lo s esc rito s de lo s econom istas a
los que cita, así como tampoco d e las d e lo s te ó ri­
c os po lítico s a lo s que n o duda h abe r e nte rrado p a r a
388 JULES M O NNERO T

siem pre e n e l pasado . Sin e m bargo, E l Capital, a pe sar


d e las aparie ncias, n o es un trat ado dé 'ecohom fa sino
alg o radicalm ente heterogéneo; En t re M arx y lo s que
parec en h abe r sido .sus antecesores, sí se sigue con
ate nc ió n-la se rié de n o m bre s d e autores en una hist o ria
d e ja s doc trinas económ icas o de las ide as políticas, se
h a pro duc ido Un c am bio cualitativ o!. En t re e llo s y él
existe una rad ic al disparidad, una c o m pleta heteroge­
ne idad. E l pensam iento d e M arx és, a l m enos e n apa­
rie ncia, un pensam iento tan laico' com o e l de lo s de ­
m ás. V e rdade ro s o falso s, v ic iado s o no, p o r la fo rm a
o e l contenido, existen unos razonam ientos. E n re ali­
dad, M arx no adm ite p o r encim a de é l a las m ism as
auto ridade s que lo s o t ro s autores. N o se siente respon­
sable , n i de la p rue ba c o ntraria com o un sabio , n i de
una condené m e tafísic a com o un crey ente, y a que se­
m e jante condena supo ndría e l reconocim ento de una
aut o ridad supe rio r. A quien m e jo r pue de com pararse
M arx es a M o isés cuando escucha al P adre Eterno.
A h o ra bien, M arx escucha al Et e rno desde su interior,
de la m ism a m ane ra que un ho m bre escucha su p ro p ia
v o z a l h ablar. E l Et e rno se h a desencam ado en un
discurso.
, . Con M arx, e l pensam iento «in fe rio r» e irrac io nal, las
esperanzas c atastró fic as, la m e ntalidad adventista, ha­
cen salt ar silenciosam ente la barre ra que .se para lo s
m ito s d e jo s re ligio n ario s fanát ico s de las propo sicio­
nes de todos aque llo s que consideran a la po lít ic a com o
un a disc iplina que po see categorías de v e rdad, de e rro r
f de pro ble m a y que t ie n d e 'al rig o r de la ciencia:
H o bbe s no h abía pre te ndido o t ra c psa que de sc ribir
las relaciones nec esarias de la pro t ec ció n y de la o be ­
diencia, m ie ntras que M o nte squiéu p ro c uraba busc ar
lo m ás conv eniente e n las condicio nes d e e je rc ic io de
la aut o ridad públic a. A f av o r de una c risis sin pre ce -
SO CIO LO G IA DE LA REVOLU CION 389

de ate s de la so c ie dad e uro pe a (g ue rras de la R ev o lu­


c ió n y del Im pe rio , ataque s conv ergentes y concurren­
te s de las aspirac io ne s nacionales, étnicas, libe rale s,
so c iale s), las o t ro ra inge nuas insurrecciones po pulare s
se transfo rm an en teorías. E s e l m om ento de las ide o ­
lo g ías, y e l m arxism o e s e l nec plus ultra, e l no v a m ás,
del género ide o ló gic o . L a e scato logía, e l apo calipsis, e l
e stado de e spírit u adv entista, n o solam ente disfraz ado s
y m e tam o rfoseado s, se no s presentan, no precisam ente
com o lo que so n e n re alid ad , sino que aparecen reves-,
t ido s de l ro p aje ade c uado p ara fo rz ar abusiv am ente
e l respeto de l pro fano igno rante . La economía política.
(E n aque lla época a ú a se la de fine con las dos p alabras
m ás pre stigio sas de lo s tiem pos m odernos: es la.c ie n­
c ia de las riquezas'). L a c o nclusión de M arx tiende a
c o nquistar e l fav o r de las m asas. So n precisam ente
estas rique z as las q ue , a plaz o m ás o m enos c o rto , se
le ofrecen e n no m bre de la ciencia. N o solam ente es
just o que así sea, sin o que no puede se r de o t ra m a­
ne ra, la ciencia así no s, lo asegura. H abía en to do e llo
la tentativ a ge nial d e un ir a lo s postulado s afectiv os
partic ulare s, la aut o ridad m ism a con que la so ciedad
histó ric a rev iste a la ciencia, y , m erced a esta desv ia-
. c ió n de po de r, d e st ruir a dic ha sociedad con sus p ro ­
p ias arm as.
I-a c uidado sa se lec c ió n de lo s com ponentes de la
do c trina de M arx y la m ism a fo rm a de com binar todos
sus elem entos;, para así c o nse guir e l efecto deseado, nos
dan f e de un a inge nio sidad p ro p ia de v irtuo so s en xna-
. t e ñ a de «g ue rra p sic o ló g ic a», antes que de una pe rso na
am ante de la v e rdad. L a llam ad a concepción «m at e ria­
list a » o «e c o nó m ic a» d e la h ist o ria perm ite a M arx re -
i l u t a r en blo q ue la t e o ría po lít ic a e uro p e aan t e rio r a é l.
^ M o t i v o de to do e llo : sus predecesores no podían hacer
lífo t ra cosa que re pre se nt ar a unas « c í a s e s e u p | I , 'bur-
Vir'i- - J·' "y* '
8 f
390 JU L E S MONNEROT
■ 4- ■

g ue sa), y a supe radas p o r là histo ria. M as eh v irt ud de


la dialé c tic a hegeliana, h o se puede de spe dir a éstos
pre c urso re s sin que hay an pre st ado sus serv icios. Y ,
efectiv am ente, v an a se rv ir p ara dem o ler e l antiguo ré ­
gim en y ac abar c o n e l cristianism o; tras d e lo c ual
se rá fác il desentenderse de ellos. So n sim plem ente bur­
gueses y no re presentan precisam ente a la « d a s e » pob­
lad o ra del fut uro , e l Pro le tariado , al que M arx re pre ­
se nta p o r üh decreto dé sü pro p ia auto ridad. A nte este
he c ho no és p o sible d e jar de- hacerse la siguiente p re ­
gunta: ¿ P o r qué M aho m a y no o t ro c ualquie ra h a de
se r e l lugarteniente o el pro fe t a de A lá? P ara lo s ño
crey entes, la llam ada del pro fe t a n o pue de pro c e de r
sino de la auto ridad del hecho. T o do acontecim iento
histé ric o , debidam ente re gistrado y c om probado, cons­
tituy e uii testim onio irre c usable en. cuánto tal.
M arx és electiv am ente sensible al aspecto destruc­
tiv o y polém co , fre nte a la sociedad y a la re ligió n, de
estas filo so fías en las que rechaza abiertam ente aque ­
llas partes que n o son utiliz able s precisam ente p ara da
destrücción y la polém ica. L a crítica de la so ciedad del
-antiguo régim en y de la re ligió n c ristiana que é l encuen­
t ra é ii lo s filó so fo s del siglò X V I I I y en Feuerbach,
h abrá de juz g arla tanto ‘m ás inv encible en tanto nácja
tienen que afe c t arle a é l. L a re ligió n cristiana, la so ­
ciedad de lo s órdenes o estam entos, la m onarquía, hb
t ie ne n p o r qué se r destruido s en su espíritu: M arx se
siente un extraño ante e llo s, si bien esta palabra pué dá
pare c e r un po c o excesiv a: el padre de M arx, h ijo dé
un rabino , conv ertido, h abla lle gado a se r funcionario^
Si el jo v e n rio se siente m arginado y extraño ante la
so ciedad que le ro de a, si al m enos se aísla de la m ism a
en cuanto puede. Ve am o s el caso del adolescente M arx
en la Univ e rsidad, en Bo nn o en Be rlín: nunca se
«ianta intearadn en la com unidad iudía. ni t&TÜVOCQ en
SO C IO LO G IA DE LA REVOLU CION 391

la so ciedad alem ana, y lo que es pe o r, jam ás lo e stará.


Est e 'e st ad o de m arginació n, de sentirse aje no , extraño
ante las dos po sibilidade s principales que se le o fre c e n
d urará t o da su v ida. ,
(M a rx ha nac ido en T ré v eris, a o rillas del M ó se la,
siendo descendiente de un a fam ilia de rabino s jud ío s,
si bie n su padre h abía ro t o con la tradic ió n fam iliar y
h abla abando nado la re ligió n he bre a p ara inte grarse e n
la so c ie dad burg ue sa ge nt il con e l fin de. situarse so ­
cialm ente. Si bie n el jo v e n M arx se c rió e n e l seno de
una fam ilia hipotéticam ente c ristiana, las tradic io nes
c ult urale s de l judaism o h abrán de co nstituir una p art e
fundam e ntal en su fo rm ac ió n .)
P o r o t ra part e , hay que se ñalar q ue la re gió n re n a­
n a constituía alg o así c o m o e l-e pic e ntro de las e pide ­
m ias apo c alíptic as de la E d ad ¿Media. T o do e llo p ue de
se r insc rit o e n u n t rián gulo cuya punta supe rio r, d iri­
g id a h ac ia e l Est e , es Praga/ escenario de lo s lev anta­
m ientos t ábo ritas, m ie nt ras que lo s o t ro s lado s se
h allan situado s e n lo s P aíse s Bajo s e In glat e rra, a l Ñ o r-,
t e , y e n E st rasburg o a.1 Sur. H ay que n o t ar asim ism o
q ue las agitaciones inile narist as se just ific aban p o r con­
side rarse una pro y e c c ió n o deriv ació n de l A po c alipsis
de San Juan y de l A ntiguo T estam ento. E n e l psiquism o
de M arx , lo que e n é l h abía de form ación* jud ía (e st a
e struc tura que pue de so bre v iv ir a la p é rdida de la F e ,
raz ó n p o r la c ual éntre lo s agnósticos pue de dist in­
g uirse a m e nudo entre un «c at ó lic o » y un «p ro t e st an ­
t e » ) n o o po nía la m ism a re siste nc ia q ue un a fo rm ac ió n
c at ó lic a o protestante " a estas incitaciones te rre st re s,
m ate rialistas, apo calíptic as, activ istas, adv entistas q ue
hem o s h allado , d e bajo d e su d isfraz bíblic o , e n t o das
las re v ue lt as sectarias. De hecho, e n Mane n o v e m o s
o tra c o sa que la concepción c lásica e uropea de la re v o ­
luc ió n com o c am bio de coy untura, que se alt e ra ente-
392 JULOS M ONNERO'f.

ram ente y c am bia de naturalez a, apro v e chándo se de


e sta apo rt ac ió n heterogénea: la mítica de un principio
absoluto, de un nuevo reino, el c ual se ría pro v o c ado p o r
e l le v antam iento de las clases infe rio re s. E l c am bio es,
e n electo, total, ya que pasam o s de una v isió n cíclica,
que pro c e de .directam ente de l pensam iento grie go (la
re v o luc ió n es el paso o tránsito desde un punto situado
' arriba, a o t ro punto situado abajo , o lo c o ntrario , pero
la rueda continúa brando) a una concepción lineal, la
de un c o m ie nz o abso lut o , no se trata ya de un ciclo, de
una órbita circular, sino de una línea recta que termina
en una punta de flecha. L a re v o luc ió n es el m ov im iento
que indic a la fle c ha, hacia' un térm ino, h ac ia una m eta
que v ie ne a se r una-especie de t ie rra pro m e t ida (e l m ar­
xism o no s h ablará de la .«so c ie dad sin c lase s»). E l pa­
sado h a sido bo rrad o p o r com pleto, m ie nt ras que en
la c o nce pció n c íclica, tom ada en un se ntido lit e ral o
fig urad o , e l p asado v uelv e o t ra vez. P o r e l c o ntrario ,
en la c o nce pció n lin e al, la de M arx, e l pasado ha
m ue rto definitiv am e nte , y e l v alo r d e l m undo y- de la
h ist o ria p ro c e d e d e que am bo s se h allan y a e n m arc ha
h ac ia e l fut uro .
. -Cie rtam ente q ue a l abo rd ar e l tem a de M arx hay que
t e ne r e n c ue nt a su época, que no e s o t ra q ue la de l
R o m antic ism o , siem pre inclinado a im pre gn ar de un
c ie rto m istic ism o las m anifestaciones de t o das las
gran de s p asio n e s indiv iduale s y colectiv as. T o do v a des­
arro llán d o se c o m o si M arx heredase lo s elem entos p si­
c o ló gic o s c arac te rístic o s de to das las tentativ as rev o­
luc io n arias frust rad as de esta parte d e E uro p a, las
cuáles eran cd mismo tiempo tentativas religiosas, y a la
v ez , com o s i la antipatía y av ersió n constantes a la
t radic ió n, c arac t e ríst ic o en M arx, le ' im pulsase electi­
v am ente h ac ia las nov edades.
E n 1839, e n su épo ca de estudiante e n la univ e rsi-
SO CIO LO G IA DB LA REVO LU C IO N 393

dad de Be rlín , M arx v a a se ntir la influe nc ia de la fi-


' lo so fía ide alist a alem ana, so bre to do la de H e gel, que
p asa p o r se r libe ral y re v o luc io naria en re lac ió n con la
últ im a filo so fía de SchelUng, su riv al univ e rsit ario .
(A sim ism o influy e n en e l jo v e n M arx alguno s de lo s
disc ípulo s de H e g e l, entre e llo s D av id Fede ric o St rauss,
en c uy a Vida de Jesús se afirm aba que lo s Ev ange lio s
■ e ran m ito s p o r lo s que se e x pre saba e l Volkgeist. M arx
e nt raría a fo rm ar part e d e l llam ado m ov im iento de lo s
Jóv enes He geliano s, lo s cuales pre tendían aplic ar la
filo so fía de H e g e l, si bie n de spo ján do la de la Id e a
A bso lut a.) P o r lo que se re fie re a la Ec o no m ía po lít ic a
ingle sa, p o d ría decirse, p aro dian do a Clausewitz , que
v ie ne a se r la continuació n de la filo so fía de las luc es
(F ilo so fía de la Ilust rac ió n ) si bie n em pleando o t ro s
m é to do s. ■
L o , que es p ro p io de l m arxism o es la síntesis de la
t radic ió n m ítica de lo s se c t ario s activ istas dé la Ed ad
M e dia y de las filo so fías que so n, o bie n contem po rá­
neas de M arx o bie n de la generac ió n ante rio r. Síntesis
de l adv enim iento de un nuev o re ino p o r la ascensión
de las clases infe rio re s,' de esta pre dic ac ió n inse nsible
ante las re alidade s, de la c o nquista del paraíso m edian­
te un lev antam iento arm ado , y , p o r o t ra parte , de la
filo so fía deísta o agnó stic a de l sig lo X V I I I ,'d e la crítica
ate a y rac io nalist a de Fe ue rbac h, de la dinám ica he ra-
c lít iana de H e ge l, de la e co no m ía po lític a, a su v ez h ija
de l ut ilit arism o inglé s. S i contem plam os e l m arxism o
desde una perspec tiv a supe rio r po dre m o s apre c iar de
qué m an e ra lo s elem entos heterogéneos de esta síntesis
ge nial pare c e n h abe r sido seleccionado s, entre otros,
m enos c o n v istas a l conocim iento que co n v istas al po -
i te nc ial de struc to r que pue dan alcanz ar, c o m binado s en
V/un dispo sitiv o destinado a c am biar la h ist o ria’bajo la
^ p r e s i ó n de rese ntim ie nto s o rganiz ado s c o n eF f i rí de

| r . ■ ' , "" · .
394 JULES M D N NERO T

c re ar-las condiciones de Una gue rra psic o ló gic a genes


raliz able , a l m ism o tiem po que las grandes técnicas
industriale s. Bajo un condicionam iento científico dé
época (e n e l sentido en. que ló farm ac éutico le dan a
la p alabra condicio nam iento), e l m arxism o es un con­
centrado pasional explosivo adm irablem ente adaptado
a las m asas desarraigadas e inestables. Un a fó rm ula
técnicam ente adm irable p ara intentar, hac e r salt ar el
m undo m ism o que h abía pro duc ido tales elem entos. A
todos lo s lev antam ientos m ilenaristas, a todos lo s ele­
m entos m ás eferv escentes de las grandes rev oluciones
les h abía f a lt a d o este principio de generalización, este
c arác ter em inentem ente contagioso, raz ó n p o r la c ual
tales lev antam ientos h an perm anecido siem pre aislado s
y se h an consum ido e n e l lug ar e n que se inic iaro n sin
po sibilid ad alguna de p o d e r pro p agar e l incendio. A to­
do s esto s m ov im ientos le s h abía falt ado la estrate gia,
la táct ica y la técnica pro pias dé la gue rra psic o ló gic a
que, d e h abe rlas po se ído , íes hubieran permitido pro­
pagarse y generalizarse en unas determinadas condicio­
nes, y es precisam ente esa táctica; esa e strategia y esa
técnica, lo que M arx v a a apo rt ar al nuev o m ov im iento
y p o r lo que e ntrará e n la histo ria. N o se rá pre c isa­
m ente p o r su teoría económ ica, que no h a signific ado
av ancé alguno. E n opinió n de M arx , la ev olución d e la
so ciedad europea, es dec ir, el c urso de la histo ria, debe­
ría ge ne raliz ar la condición proletaria, ál m ism o tiem ­
po que se pro duc ía la concentración c apitalista. / ■
Se lle v aría a cabo , pue s, la conv ersión de un m undo
so cial de m anera rápida y pro gre siv a, en fav o r de las
clases m enos aco m o dadas.de la so ciedad. E l sentido o
com plejo de infe rio ridad de estas clases bajas se v a a
c o nv e rt ir e n algo contagioso y v a a de v o rar a la socie­
dad de abajo a arriba, m ientras que d e una m anera
convergente y en v irtud del m ism o pro c e so de concen-
SO C IO LO G IA D É L A RE VO LU C IO N 395

t rac ió n c apitalista, las c apas alt as de la so c ie dad v an


reduciéndose po c o á p o c o y no p o d rán re sist ir' e l em ­
p uje -d e las clases in fe rio re s. L o s «úL t im ps» q ue debe n
se r lo s «p rim e ro s», so n t o do s aq ue llo s q ue fig u ran en
e l e scaló n m ás b a jo de l a so c ie dad. L a id e a d e sem e­
jan t e conversión re sult aría d e l t o d o in in t e lig ible p a ra
e l ho m bre d e l siglo X V I I I . D e e st e m o do l a «c ie n c ia»
{n o hay que o lv idar que se t rat a d e l «so c ialism o cientí­
f ic o »), garantiz aría la aut o de st ruc c ió n d e l a so c ie dad
c apitalist a y burgue sa. E n c uanto a lo s h e re d e ro s de
esta sociedad, lo s pro le t ario s, q ue so n a l a v ez sus
v íctim as y sus e nte rrado re s, la h ist o ria « t r a b a ja a su
fav o r», al ig ual que el c urso de un río lo h ac e a f a v o r
d e l nadado r que sigue la c o rrie n t e de l m ism o . L o s
proletarios,, de lo s que M arx se h a n o m brad o a sí m is­
m o Guía y m ento r, so n c o nducido s p o r l a hist o ria.
Convenientem ente ino c ulada, e sta c re e nc ia t e n d rá p o ­
dero so s efectos energético s. D e e st e m o do , y en v irt ud
d e este dispo sitiv o de destruc c ió n, M arx de v ue lv e la
pe lo ta a un a sociedad en la que se siente d e l t o do ex­
traño . H o st il al pasado , e l ant iguo ré gim e n, ho st il al
presente, que no es o t ro que el «ré g im e n burg ué s»,
M arx encuentra en su inv o c ac ió n a l fut uro , y en la
co njugac ió n de éste co n las d ase s in fe rio re s; l a fó rm ula
m arav illo sa del .e xplo siv o e spec ífic o que; h aría so lt ar
en pedazos el m undo so c ial y e l o rde n re inant e .
A lo largo de unas p ágin as c é le bre s y h art o conoci­
das so bre la func ió n de l m ito , Be rg so n (4 4 ) v e e n é l, en
prim e r lug ar, la re ac c ió n de fe nsiv a d é l h o m bre , com o
se r v iv o , contra e l «p o d e r diso lv e nte d e la in t e lige n c ia».
Be rgso n, al h ablar así, se re fe ría a la e spe c ie hum ana

(4 4 ) Bbr g son: Les deux Sources de la M onde e t de la R e li­


gión. P a rís , 1932, p . 27.
396 JU LES M O m m R O T

en ge ne ral. Sus o bse rv ac io ne s fác ile s y a l p ro p io tiem po-


ge niale s no pie rde n n ad a de su v alo r aun q ue se re st rin ­
j a su aplic ac ió n a lo s grupo s' y a lo s in div iduo s d e n t ro
de lo s lim it e s de l a h ist o ria. E n n ue st ro s días, son.
pe rfe c t am e nt e c o nc e bible s la e xt rapo lac ió n y la pre v i­
sió n :— rac io n al en la m e dida d e jo p o sible , m as e n todo-
c aso im p arc ial— · h e c h as'a p art ir dé l a st uac ió n eco nó ­
m ic a, .so c ial y po lít ic a de E uro p a e ntre lo s año s 1844,
fe c ha del m anusc rito e c o nó m ico -po lítico de M arx , y
1867, fe c ha de la public ac ió n de l T o m o I del Capiteti.
Conocem os perfe ctam e nte lo s .elem entos de ju ic io d e
que dispo nían lo s contem po ráne o s y e s p o r e llo p o r lo
que¿ po de m o s Jfundam entar só lidam e nt e n ue st ra o pi­
nión· *al d e c ir que la e xtrapo lac ió n y la p re v isió n , a
p art ir de la situació n económ ica, so c ial y p o lít ic a de
E uro p a y de lo s Est ado s Unido s de A m é ric a e n e l se­
gundo y t e rc e r tercios del sig lo X I X , n o aut o riz aban ,
en' modo alguno, a «c o n c e bir» la aparic ió n de la g ran
so c ie dad de l m undo blanc o , q ue entpnces t o m aba sus
prim e ro s im pulso s, c o m o un pro c e so de auto -de st ruc ­
c ió n y de c reación de una so c ie dad fut u ra a p a rt ir p re ­
cisam ente de lo s «últ im o s», es decir, d e las c apas in fe -
. n o t e s de la so ciedad pre se nt e : e l p ro le t ariad o indus­
t rial. E l arq ue t ipo e scato lògico , apo c alíptic o , m ile na-
rist a y m e siánico de sv ía y t runc a así la p re v isió n d e
tipo rac io nal. Esto no sig n ific are n m an e ra alg un a, é l
que im a p re v isió n de tipo rac io n al no h ubie ra t e n ido a
su v ez grande s po sibilidade s de re sult ar e quiv o c ada.
Unajpre v isió n just a supone un conocim iento sufic ie nt e
de la t o t alidad de lo s fac t o re s que -se h allan o pue de n
h allarse e n jue go . E n .re alid ad , e l v a lo r d e l.a rt e de
pre v e r, ho y e n día augurio de grande s p ro g re so s, tiene
su fundam ento en la c o m ple ta p luralid ad d e las p re ­
v isio ne s a re aliz ar. E s, pues, necesario ap lic arle lo q ue
SOCIOLOG IA DE L A RE VO LU C IO N 397

M . Bruno de Finetti h a llam ad o la ló g ic a d e lo s aco nte­


c im iento s subo rdinado s (4 5 ).
L a perfecció n de una p re v isió n de pe nde rá e n to do
c aso de ac e rt ar a sabe r p re v e r t o do s lo s fut uro s po si­
ble s a p art ir de lo s enunciado s abarc ad o s y en cada
fase div e rso s fut uro s,'o 'al m e no s do s de e llo s: la ev en­
tualidad de l sí y la e v e ntualidad de l no . Cada p o sible ^
fut uro engendra p o r lo m eno s d o s fut uro s pre v isible s.
L a pro fe c ía, p o r e l c o ntrario , c o nsiste e n situarse e n el
fut uro a l que v e com o un pre se nte . A h o ra bie n, la
pro fe c ía n o v e sino un so lo futuro ', pre cisam e nte p o r­
q ue ve. L a antítesis entre p re v isió n y p ro fe c ía es 'abso­
luta^ am bo s géneros se excluy en m utuam ente. L a p ro ­
fe c ía, bajo e l ro p aje de la -pre v isió n, es u n género del
t o do falso que no so po rt a e l exam en. Se t rat a de una
pseudo-prev isión. L a te o ría d e la e v o luc ió n de la so c ie ­
d ad europeo-am ericana de la q ue E l Capital constituy e
su últim o estado y que la m ue rt e de M arx ha hecho
de finitiv o , constituy e lo q ue 'P are t o llam aría una deri­
vación, es decir, un a desv iació n en re lac ió n con una
pre v isió n rac io nal posible a p art ir de uno s datos a lo s
q ue M arx te nía acceso.
L a distancia que se para al m arxism o d e esta pre v i-
sió n (p o sible ) señala una desv iació n en re lac ió n c o n la
no rm al, a la que pudie ra llam arse «c o e fic ie nt e m ític o ».
T ípicam ente, la pre v isió n rac io n al se h alla desv iada en
e l m arxism o p o r un cam po afe c t iv o , y e n la estructura
d e dicho cam po podem os disc e rnir las constantes psi­
c o ló gic as que aparecen en lo s ac tiv istas se c tario s de lo s
lev antam ientos y re v ue lt as m e die v ale s y en las g ran ­
d e s rev oluciones m odernas, e s d e c ir,'las fig uras tipo s
d e lo s pe río do s de eferv escencia.

' f4 5 ) Actes du / .«" Congrès de Philosophie scientifique, H er-


i ^ .m an. Pa ris, 1935, fa s efcu lo .4, p p . 3 1-40.. V éa s ç ta m b ién L ou is
p^ R o u g ie r : Traité de la Connaissance. P a ris , 1 955? p p ,. 148-153.
t A

• y r - ffe * .
398 . TULES MONNBROT

£1 m arxism o difie re ' sustáncíalm ente de lo s m iíeha-


rism o s precedentes p o r la sencilla raz ó n de que sé
m ue stra bajo un ro paje «c ie n t ífic o ». A fe ctando uná
fo rm a de épo ca, la de la «e co no m ía p o lít ic a» (h o y en
día. se h abla de ciencia económ ica), en v ez de presen­
tarse , p o r eje m plo , com o una interpretación activ ista
y Sensualista de l Antiguo T estam ento, e n e l· que una es­
pec ie de panteísm o reem plaz aría a Y áhv eh, com o su­
cede e n Spinoz a, -el m arxism o no e s ñ i m ás n i m enos
que una pre dicació n escatològica re v e stida de un co­
nocim iento positiv o.
L a o riginalidad de l fenóm eno consiste en que p re ­
tende e stabiliz ar lo s m itos re v o luc io nario s d e los pe­
río do s de .eferv escencia conserv ando intacta su v iru­
le nc ia e n lo s perío do s no re v o luc io nario s, con e l fin
dé t ran sfo rm ar lo s incendios e sporádicos, que e ran
ciertam ente im pre v isible s, cónv irtiéndo los e n un fuego
continuo destinado a arde r perm anentem ente y re ­
duc ir a cenizas a e sa so ciedad a la q ue M arx ha con­
denado de antem ano a m uerte. Una bue na part e del
m arxism o , poderosam ente artic ulada y pro pagada t ras
la m ue rte dé M arx p o r lo s bolchev iques prim e ro y des­
pué s p o r lo s com unistas (precisam ente aq ue lla que sé
re fie re a la organización, a la agitación y a la pro pagan­
d a) n o es o t ra que el arte de m antener v iv o y atiz ar este
fue g o de v o rado r. Es así p o r lo que e l m arxism o ^de s-
pués de M arx , ha id o edificándose com o un sistem a
m etódico de prospección de rencores y resentim ientos
de g ran rendim iento colectiv o y trem endam ente efica­
ces en e l te rre no social, insertando lo s actos que m oti­
v an y determ inan tales resentim ientos tanto en e l hecho
histó ric o com o en una perspectiv a ge ne ral realm ente ili­
m itada. Se trata, pues, de una cierta fo rm a de l arte de
la g ue rra m ezclada o confundida con un a rev elación re ­
ligio sa, si bie n ésta es una rev elación hipó c rita. Un a v e z
SOCIOLOG IA DE LA REVOLU CIO N 399

q ue se h a detectado el v e rdade ro fo c o de re nc o re s y
resentim ientos, el utiliz arle adecuadam ente p ara cum ­
p li r o bje t iv o s re v olucionarios no és sino una cuestió n
de técnica, y en estos m enesteres lo s m an d st as so n
m ae stro s consum ados.
£1 m arxism o , de sarro llado y p ro p ag ad o en e ste sen­
t id o p o r lo s com unistas, no h a apo rt ado cono c im ie nto s
v álido s técnicam ente m as que e n lo que se .re fie re a l
art e de la guerra, y es precisam ente e n ía h ist o ria de
e st e art e de. Id gue rra do nde ha o bt e nido sus m ás re so ­
nante s triunfo s, m as no así e n lo que se .re fie re a la h is­
t o ria de la econom ía o de la so c io lo gía (e n lo que con­
c ie rne a la histo ria de las re ligio nes, sabe m o s únic a­
m ente que debe fig urar en e lla). E l m arxism o de L e n in ,
de lo s bolchev iques y de lo s com unistas no h a apo rt ado
adquisicio nes v álidas (técnicam ente h ablan d o ), sino e n
aq ue llo que hace re fe re nc ia a la e strate gia y a la tácti­
ca, En este sentido, e l m arxism o h a te ndido sie m pre a
h ac e r prácticam ente im po sible e st a conv enci'onaliza-
c ió n de la gue rra, tendente a de lim it ar su p o sible p ro ­
pag ac ió n y ev itar así m ale s m ay ores, q ue e n e l si­
g lo X V I I I la antigua so ciedad e uro pe a n o c e saba de
e stim ular. E l prim e r paso, sin duda alguno de c isiv o , e n
este aspecto, fue dado precisam ente p o r la R e v o luc ió n
fran c e sa, cuando al dec re tar la m o v iliz ac ió n g e n e ral,
co lo c aba, a lo s regím enes a lo s que e lla m ism a h abía
o t o rg ado e l po de r, e n la im pe rio sa ne c e sidad d e exci­
tar al máximo los rencores y resentimientos colectivos ,
único medio de elevar a una temperatura realmente
mortífera, las pasiones y deseos de las masas. A l alt e rar
y m o d ific ar radicalm ente la conv encionaliz ación d e la
g ue rra, el com unism o instaura en e l siglo X X una era
de guerra crónica, fo ndo continuo y pe rm ane nte so bre
e l q ue h an de desarro llarse e piso dio s m ilit are s re alm e n­
te grav e s. H ast a el presente, es e l c o m unism o e l q ue h a
400 ■ JULES M ONNEROT

o bt enido lo s re sult ado s m ás espectaculares y c o nv in­


centes e n e l m ane jo y m anipulació n de las m ás div e rsas
técnicas de subv ersión. E l em pleo, sum am ente h ábil y
cuidadosam ente pre parado de estas técnicas, c o lo c a á l
- adv e rsario / que n o las utiliz a, en una situació n d e in fe ­
rio rid ad m ilitar, isituándole e n e l n iv e l m ás b a jo de la
g ue rra abierta, e n la que, lim itada su acción p o r lo s
convenios que se paran la g ue rra-d e la paz , se v e im ­
po sibilit ado de ut iliz ar lo s m e dio s nec esario s p a r a -
defenderse, e in c luso p ara po de r v e nc e r a sus enem i­
go s. E l m undo no com unista se éncuentra m inado psi­
cológicam ente p o r un a agre sió n c ró nic a, m ie ntras d e ja
en m anos com unistas e l m onopo lio de la g ue rra sub­
v e rsiv a (4 6).
L a dife re nc ia e nt re lo s dos antagonistas, q ue pare c e
lle g ar a paraliz ar lá defe nsa e n pro v e c ha de l ataque , se
basa e n e l hecho d e que lo s países n o com unistas, que
jam ás han pre te ndido im po ne r al m undo una do c trina
determ inada, y q ue n o cuentan con e l aparat o pisc o ló -
gic o adecuado p ara e x c it ar.lo s rencores y pasio ne s
(sin o que, al c o ntrario , parecen pro pic iarlo s, fav o re ­
ciendo su pro pagac ió n ) se lim itan a situarse en e l
terreno defensiv o, en un cam po que intelectualm ente
le s es extraño, p e ro en. e l que su v it alidad pue de v e rse
profundam ente det erio rada. Esto- concierne de m o do
part ic ular a lo s am ericano s de lo s Est ado s Unido s,
quienes, en raz ó n de su m ism a fue rz a, se v e n constre­
ñ id o s a defenderse, cuando en re alidad de be rían pe nsar
en una defensiv a ge ne ral que e nglobase to do s’ lo s e le­
m entos fav o rable s. Fuertem ente afe rrado s a 'la .id e a de
paz convencional, ide a un poco hipotética y absurda,
lo s países no com unistas piensan qué, a l no in spirar, ni

(4d¡) Ju l es M o nne r o t : La Cuerre en 'question, París, 195 1.


SO C IO LO G IA DE LA RE V O LU C IO N .' . 401 ■

d irig ir, n i subv enc io nar, n i fo m e ntar las subversiones


simétricas en el interior de los imperios comunistas,
ío único que hacen es mantener la paz· Est o le s lle v a, de
m o do ine xo rable , a p re pararse p ara la g ue rra, consa­
gran do a dic ha pre parac ió n una part e ciertam ente con­
side rable de . sus re c urso s, a pre pararse p ara una g ue ­
r ra que en re alid ad nadie les ha de c larado y q ue nunc a
se in ic iará, m ie nt ras censuran psic o ló gic am ente la p e r­
c epc ió n d e .una p art e de la g ue rra que re alm e nte le s
hacen, lle gando inc luso a n e g ar que t al c o sa se a así.
Sin -duda alguna, lo s occidentales tienen raz ó n a l a f e ­
rrarse de e st a sue rt e a la. fic c ió n de la p az — se t rat a
d e un a n o c ió n que no sé puede o lv idar— m as no p o r
e so debe m o s e ngañarno s al respecto. P o r o t ra part e , se
t rat a de u n a cuestión d e le nguaje : en e l re sp e t o 'a lo s
Conv enio s o fid a le s, p o d rían incluirse asim ism o las re s­
pue stas ade c uadas e incluso las inic iativ as a t o m ar e n
c ada caso . De be tenerse e n cuenta, adem ás, q ue se t rat a
de p ue blo s lo suficientem ente pre parado s p ara c om ­
p re n d e r c ual sea el resultado, f i n a l de las opc io ne s q ue
se les o fre ce n. Después d e todo, ¿es que no procedem o s
directam ente de la c ultura grie ga que es, precisam ente,
•la de la o bje t iv idad? .
A h o ra bie n, si este arte de la. guerra no militar cons­
tituy e el punto fuerte . de l m arxism o com unista, su
punto débil (d e sus adv e rsario s, depe nde rá en t o do
c aso el d e bilit arle aún m ás), .es e l de que ado lec e cons-
titucio nakne nte de un a .contradicción int e rna de p ri­
m e ra m agnitud, al se r, com o y a hem o s tenido o c asió n
- de c o m p ro bar anteriom ente; un a pre dicació n escato ló-
g ic a, d isfraz ada b a jo .e l ro paje d e un «sabe r o conoci­
m iento c ie n t ífic o », e s dec ir, una pseudo-ciencia. « E l
Capit alism o se concentrará.pro gresiv am ente. E l m undo
-¿¿v entero , e n prin c ipio industrializ ado y p.qrsesq. púsm o
¿ re c o nv e rt ido en c apitalist a, se p ro le t e riz a i^ H p i^ i iibn t e ,
402 JtrtE S M ONNEROT

m ediante la desaparición de íás clasés interm edias. Biì


un a fase po st e rio r, lo s fenóm enos revolucionarios! des­
e m bo c arán e n la dic tadura de l pro le t ariado »,
Si e l m arxism o , desdé e l m om énto m ism ò de sú
aparic ió n, d e ja escépticos á tantos e c o no m ist as'bur­
gueses (y M arx e nglo ba baje? éste Calificativo a to dó s
aque llo s que n o sigue n sus paso s), re sult a evidente qué
t a l cosa no se debe únicam ente al hecho de que, ,al
sentirse de po sitario s .de un «pensam iento c lasista», és­
to s econom istas «burg ue se s» no pue de n com prender
n ad a que se a c o ntrario a lo s intereses de su clase. L a
ale gac ió n es po c o conv incente: desdé M . de M ale stro it á
M althus,' lo s ho m bre s de lo s tiem pos precedentes háii
c o m pre ndido , o han creído com prender, un sin núm e­
ro d e hechos ciertam e nte.de sagradable s, y lo s burgue ­
se s de l siglo X I X , contem poráneos de Darw in y de
Carly le, n o e ran t an sensibles m oralm ente com o pu­
die ran sug e rir M arx y Engéls. Inc luso en e l caso de
conceder a M arx y a lo s m arxistes que existía realm en­
te un e spírit u clasista, de «de fe nsa de d ase », no puede'
e v itarse e l c o m pro bar que, p o r parte de M arx y de io s
m arxistes existe igualm ente insuficiencia de prueba.r.Y
n o h ay m o do de d ud ar de t al aserto, y a que en e l casó
de l m arxism o , las prue bas falt an siem pre. A ho ra bie ñj
e st a ausencia to tal dé prue bas no hubie ra po dido sè i
inv o c ada c o ntra M arx en e l caso en que se hubie ra
co nside rado un pro fe t a solam ente, y a que e l pro fe t a iiq
p rue ba jam ás. A l c o ntrario , d a desconfianza se acre*
d e n t a cuando a l le e r sus o bras se pe rc ibe claram ente
que e s un pro fe ta, p o r un lado , m ientras que p o r Otro
expone unos razonam ientos que no siem pre bastan para
o blig ar a lo s 'q ue se lim itan al dom inio de la prue ba,
sino que perm ite n conv encer a los que han sido y a
alcanz ados, «t o c ad o s», es dec ir, «situado s en las debi­
d as c o ndicio nes» p o r la pro fe c ía. A pe sar de las aparte n-.
SO CIO LO G IA DE LA REVOLU C IO N 403

cías, M arx no es, n i pincho m enos, el g ran pe n sado r de


Occidente que m uchos creen v e r en. él. E n casi t o das y
c ada una de las páginas de sú o bra, existe una v e rda­
d e ra c o nfusió n dé la re t ó ric a y de la'Ió g ic a, de l senti­
m iento y de l razonam iento. P o r o t ra part e , n o añade
sus efectos com o hacen m uchos y com o se ría cierta­
m ente líc it o al p ar que út il hac e rlo así. P o r e l c o ntrario ,
c o nfunde to do e llo , crey endo h abe r dem o strado to do
aque llo de lo que solam ente está pe rsuadido .
M arx no es n i un sabio n i un filó so fo , p o r la se nc illa
raz ó n de que su «pro y e c t o fundam e nt al» antes qué se r
v e rdade ro de be se r creído . M arx es e l M aho m a de uno s
tiem pos en lo s que las p alabras im pre sas v an a susti­
t uir a lo s c aballe ro s del pro fe t a. E l c arác te r pse udo -
c ientífic o de su o bra, las fo rm as externas que re co ge
de la econom ía po lítica, tienen com o m isió n p rin c i­
p al la de fo rz ar la c re dibilidad: afe ct ac ió n de ciencia
que no es o t ra co sa que un a c o rrupc ió n de lá fe . Se
t rat a, en. resum idas cuentas, de apro piarse de la id e a
re lat iv a a la im po rtanc ia q ue e n las so ciedades indus­
t rializ adas se concede a la ciencia co n e l f i n de hac e r
p asar la ide o lo gía p o r ciencia, utiliz ando p ara e llo u n a
re t ó ric a m uy sui géneris. E l .m aterialism o dialéctico
(naturalm e nte después de M arx , quie n ño , es c ierta­
m ente re spo nsable de é sta alianz a de p alabras) se con­
v e rt iría así e n e l m étodo d e lo s m é to do s (4 7 )... A q ue ­
llo s que en lo s paíse s de ré gim en y go bie rno com unis­
tas, y en otros, tam bién, pro fe san tales do gm as,.e st án
e n lo cierto a l re iv indic ar a M arx , e l c ual se h abía m a­
n ife st ado e n e sta dirección.
E n e l siglo X I X , m lo s libro s; sibilino s d e la E d ad
M e dia, n i las refe re nc ias a la B i bli a hubie ran sido su-

. (4 7 ) Jo l e s M o n n h r o t : Sociologie da Communisme, segu n d a


.p a rte, ca p itu lo V Ü : «P s ych olo g ie du m a téria lis m e d ia lectiqu e.
404 JULES M O NNERO T

f i n f o p t « p ara in fun d ir a lo s activ istas e l v alo r de luc har


co n to das sus. fue rz as hasta c o nse guir la instauración
d e l nuev o re ino . Est e nuev o pro fe t ism o n o po día pro-*
pág arse adiecuadam ente si n o c o ntaba con una base de
credibilidad, es decir, que h abría de t ransfo rm arse p ara
sim ular .algo to talm ente distinto alp ró fe t ism o . E s p o r
e llo , p o r lo q ue a l d irig irse a lo s ho m bre s que y a no
cree n e n lo s m ilagro s d e Dio s sino' en lo s de la ciencia,
e l m arxism o h a de ado pt ar una po st ura científica y ha­
b la r en n o m bre d e la ciencia.
Est e m arxism o de nue stra época, a la m anera de un
c arburante só lido , pre tende c o ndensar en sí m ism o,
p ara tenerlo siem pre dispuesto en el m om ento en que
las circunstancias así lo re quie ran, un a especie de con­
centrado pe rm ane nt e .que pue de desencadenarse y ex­
p lo t ar en e l instante m ism o en que la situación lo pe r­
m ita, fav o rec ie ndo de* este m odo la aparició n de la
eferv escencia re v o luc io naria. Su o bje t iv o prim o rdial es
e l de. m antener en situació n re v o luc io naria a to do s
aque llo s que hay an sido debidam ente aleccionados e
im buido s de fe rv o r re v o luc io nario . Y es así com o e l
m al crónico que b a de m in ar fatalm ente a la sociedad
burgue sa, tan detestada p o r los m arxistas, n i pue de n i
debe c o nocer re m isió n definitiv a alguna, sino que, p o r
e l c o ntrario , c risis t ras c risis h abrá de conducir inexo­
rablem e nte a l destino fat al que le h a sido profetiz ado.
Bie n pro nto se apre c ia .el e rro r y la contradicción
inherentes a este m arxism o : si nuestro, análisis espec-.
t ral de la estructura de las rev oluciones es v álido , lo
que realm ente caracteriz a a lo s pe río do s de eferv es­
cencia es la actuación ráp id a y m om entánea, es decir,
n o se pue de h ablar de lo s m ism os com o si se tratase
de algo en co nse rv a y a la e spera d é la· ocasión adecua­
d a p ara e xplo tar. E l art e d e la g ue rra psicológica, que
consiste principalm ente, en e xplo tar al m áxim o po sible
DE L A 405
t

S O C IO L O G IA R E V O L U C IO N
l*
c ualq uie r fo c o de resentim iento s o rencores, conv ir­
l tié ndo lo s en fuente de un a g ue rra c ró nic a a niv el m ili­
?
t ar m ás bie n re duc ido , es perfe ctam e nte diso ciable de
la te o ría m arxist a de la e v o luc ió n 'd e las sociedades
industriale s. L a insatisfacc ió n hum ana e s ante rio r, así
com o tam bié n v e ro sím ilm ente p o st e rio r y , en un c ierto
sentido, supe rio r al m andsm o . D e ahí la m arav illo sa
aplic ació n de l m arxism o a lo s paíse s ex-coloniales, así
c o m o tam bié n la p o sibilid ad ,..de dev o lv er, de lanz ar,
com o si se t rat ara de un guante, este arte de la gue rra
co ntra lo s paíse s o fic ialm e nte m arxist as, po sibilidad
que aún no h a sido apro v e c hada p o r aque llo s que qui­
z á h ubie ran tenido inte ré s e n hac e rlo , p o r la se ncilla
raz ó n de que e ra c o nt ràrio a sus h ábit o s y a su con­
duc ta m o ral. A este re spe cto , e l m arxism o pue de ser
asim ilado p o r la e strate gia ge ne ral.
A l e xam inar lo s rasg o s psic o ló gic o s com unes a lo s
lev antam iento s m ile naristas o m e siánico s en e l m undo
occidental, hem os analiz ado to do s y c ada uno de e llo s
co n su re spe c tiv a signific ac ió n, siendo aho ra necesario
un irle s e ntre sí al o bje t o de c o nst it uir una figura. V e a­
m o s, pue s, c uál es e st a fig ura. *
L a id e a de una c at ást ro fe o «p ro c e so que escapa a
toda descripción» (4 8 ) y q ue une un f in con un princi­
pio , nace en los albo re s de nuestra hist o ria e n e l inte ­
rio r. de ese c uadrilát e ro de l q ue pro c e de n to das nues­
t ras ide as re ligio sas, inc luida e l A sia m enor: en sen­
t ido v e rtic al, entre e l no rte de l I rán y e l sur de M eso ­
po tam ia; e n-se ntido h o riz o n t al, entre e l desie rto de L i­
b i a y e l In d o . Est a c at ást ro fe se para dos princ ipio s,
..do s seres, do s m undo s, de signo s o puestos: A hrim an o.
princ ipio d e l m al y Orm uz , o princ ipio ' del Bie n e n la
e sc ato lo gia iraniana,; e n una p alabra, e l M al y e l Bien.

(4 8 ) G e o r g e s S o r e l : R éflexioru sur la violence. P a rís , 1930.


. ' 1 ■ ¿ verter

•t* i"
¿ \£ *·. *·.>1?
‘ -

&r

■ o·*;!/ .
406 JULES M O NNERO T '

...,En,Ia m itad sur d e l'c uad rilát e ro e á cuestión, e n


Babilo n ia concretam ente! surge ' p b r o t ra parte, una
concepción, c íc lic a del de v e nir (e s decir, de lo que m ás
tardé llam are m o s h ist o ria). Dic ha concepción se apo y a
e n la o bse rv ac ió n dé lai¿ e stre llas y de lo s planetas,
so bré la especulació n ast ro ló gic a; A Í ig ual que e n e l
e je m plo de la t ray e c t o ria;dé .un ast ro , la línea c urv a
de l dev enir se c ie rra. Kuklos signific a c irc uló ; si e l de­
v e nir es. t fc lic o , ningún, f i n Cs jKnaí¿ y p o r d io , a la
c urv á .descendente sucederé, la c urv a ascendente. P o r
lo tanto, n ada aut o riz a un a esperanz a y m ía desespe­
ranz a abso lut as' e n lo que re spe cta á lá raz a hum ana.
U n elem ento de s'erenidad re sulta! pués, inherente a la
p ro p ia naturale z a d d círculo, (4 9 ).
ÍAUna nuev a, v isió n v a .a 'ne g ar;e st á v ie ja concepción
c íclica: la idea de un principió * ¿8 ún comienzo abso­
luto. A p art ir de l t riunfo de l m onoteísm o en la cuenca
d e l M edit erráneo , la líne a re cta v á a sustituir al círculo.
N o h abrá, pues, nuev o comienzo^ y a que. el principio es
abso lut o . A sí, pue s, cuando sé Hablé de p rin d p io y de
fin del m undo se rá m enester t o m arlo en un sentido, no
solam ente abso lut o , sind tam bié n lit e ral... Esta susti­
tució n de una concepción c irc ular del inundo p o r o t rá
de tipo line al es la que no s perm ite dam o s cuenta dé
la esencia m ism a de lo s .apo calipsis. L a catástrofe que
e n lo s m ism os se pro fe t iz a es definitiv á, y e l reino g lo ­
rio so , qué ellos anuncian y pre cé den eS irrev e rsible . En
la concepción cíclica, a un segm ento de círculo descen­
dente pue de suc e de r o t ro de tipo ascendente: BA A B.
E n la concepción lin e al ño puede, habe r otra cosa
■ que ro t ura de la línea y é n t al caso no se trata sino de
un a sim ple v ic isitud. Es ev idente que en la concepción

(49) V. «L a circu laridad d e D ios *, en A r is t ó t e l e s : M eta­


física, lib r o lam b da , 7-10.
SO CIO LO G IA DE LA REVO LU C IO N 407

cíclica,· e l indiv iduo sit uado p o r su é po c a e n e l lug ar


m ás in fe rio r de la c urv a descendente, p o d ía se nt ir que
iba a p ro duc irse un a c at ást ro fe de -signo irre v o c able y
de finit iv o , cuando t al c o sa n o e ra e n re alid ad así, sino
con re spe c to a su p ro p ia e sc ala indiv idual. P o r l o que
se re fie re a la espec ie hum ana en ge ne ral, no se t rat aba
sino de una sim ple -ilusió n de ó ptica histó ric a, 'de bida
al h e d ió de q ue un o bse rv ado r, infinitam e nte peque ño ,
co lo c ado en un punto det erm inado de un a curv a, pue de
p e rc ibir com o lín e a re c t a la part e de la c urv a que
tiene ante sus p ro pio s o jo s. E n su p ro p ia escala, se t ra­
ta en efecto de una re ct a; E í fenó m e no —^e l c arác t e r
irre v o c able y de finitiv o de la c atást ro fe — n a.afe c t a
sino a la lim itac ió n de su horiz onte. S i no s situam os en
e l in t e rio r de la concepción cíclica, entonces se rá m e ­
nester de c ir que lo s re ino s, y con m ay o r raz ón lo s in ­
div iduo s, n o tienen un a v id a lo suficientem ente larg a
y durade ra com o p ara p o d e r c o m pro bar y d ar f e de la
m ás ligera curvatura. P o r e l c o ntrario , en e l in t e rio r de*
un a concepción line al, e nt re e l fin id d e un a é po ca inc li­
n ada a l m al y e l'c o m ie nz o de o t ra é po c a in d in ad a, a l
bie n, se sitúa una c at ást ro fe de finitiv a: nada de l p asa­
do v o lv e rá, n ada de l fut uro h a lle g ado aún.
E n lo s A po c alipsis, esta c atást ro fe es a l m ism o tiem ­
p o una ordalta: é l diluv io o las llam as van* a seleccionar
a lo s e le gido s y a lo s condenado s. T al acontecim iento
se sitúa al fin al de lo q ue no so tro s llam am o s la hist o ­
ria. A sí, pues, la h ist o ria tiene un fin , y a que se t rat a
de un pro c e so que conduce a su térm ino, de la m ism a
m ane ra que una m archa conduce a la m eta.
L a concepción de la historia, que h a pre v ale c ido 'e n
las so ciedades occidentales, no es un a re alidad, sino a
p art ir de esta concepción lin e al: si e l dev enir no es cí­
clico sino line al, h abría que de duc ir de e llo que c ada
acontecim iento q ue se pro duz c a e s de t al naturale z a
408 JULES M O N NERO T

que «jam ás se re pe t irá do s v e c e s»: o riginal y definitiv o,


sin precedente y sin po st e ridad. De esta suerte, el
adv enim iento e n cuestión n o se rá nunca la repetición
de üri m odelo preexistente, deduciéndose de e llo qué
c ada segm enfo dé la h ist o ria es descrito p o r sí m ism o.
N ad a reco m í pniza y. la h ist o ria no s lle v a a algún punto.
E s así com oj Bo ssue t inte rpretará, un segm ento de la
m ism a (5 0 ) en re lac ió n c o n e l p lan o divino. M as igual­
m ente p o d ría afirm arse q ue la h ist o ria lle v a a cual­
q uie r part e y re chaz ar la t e o lo g fa de Bossuet, que es lo
.. q ue hac e H e ge l pre c isam e nte .'
? ■ ■ ' T al es e l fo ndo com ún, la t ie rra nutricia e n la que
; lo s ho m bre s -de lo s lev antam ientos m esiánicos y m ile-
i .naristas, de las grandes inv asio ne s en la e dad clásica
de E uro p a v an a e xtraer lo s m ito s que m ás tarde rei­
v indic arán p ara lanz arse a m at ar y a m o rir. M as no se
t rat a de to do el fo n do sino de una part e del m ism o, de
un a selección c o m parable a la que se ope ra e n e l se r
■ v iv o cuando to m a de su m e dio o am biente solam ente
aque llo s elem entos que le h abrán d e perm itir conserv ar
su fo rm a y su especie, e xcluy endo a lo s dem ás. De este
m o do , cierto s elem entos so n se parado s y aislado s de
, lo s dem ás y así tam bié n un a p art e de estos elem entos
v e agrav ada su po sic ió n e n tanto q ue a raíz de ciertos
c am bio s d e acento apare ce n rasgo s que nos parecen
nuev o s totalm ente. Ve am o s, pues (e l orde n nada im ­
p o rt a en este c aso ) lo s princ ipale s re sultado s de esta
■ selección tendencio sa lle v ad a a c abo ;$obre representa­
ciones m ític as y so bre do gm as.
En p rim e r lug ar, la id e a de l a ' prue ba violenta «a
* consecuencia de la c ual y p o r v ía c atastrófica, e l'Bie n
; v a a suce der al M al e n e l m undo . E n la hist o ria de las
* ide as no sue le se r nada ra ro e l que una idea nuev a no

(5 0 ) Diseours sur V Sistoire UmverseUe.


SO C IO LO G IA DE LA REVO LU C IO N 409

se a o t ra c o sa que una id e a v ie ja a la q ue se h a t o m ad ó .
alguno d e -su s rasgo s c arac te rístic o s. D e esta m anera»
lo nue v o es o bt e nido d e lo v ie jo a base de sustracció n,
y de la m ism a m ane ra q ue e l anim al, e n la c o m parac ió n .
ante rio r, re chaz a aq ue llo s elem entos de su am bie n t e :
que no v a a ut iliz ar, así t am bié n los psiqutsmos toscos
rechazan la idea de trascendencia que lo s P adre s de l a r
Ig le sia t o m aban apare ntem e nte de P lat ó n y de la filo ­
sofía· ne o -plató nic a. L as pro m e sas, lo s tie m po s de la
pro m e sa, apare c e n re pre se nt ado s m aterialm ente, físi­
cam ente. De lo s apo c alipsis retienen la se d sin la in­
quie t ud, y e l re sult ado de e sta sustrac ció n no es otro
que e l ape tit o . T o d o e llo se d e sarro lla so bre la tie rra, no
pudie ndo se r de o t ro m o do , y a q ue existe una ev idente'
ine ptitud c o nstit uc io nal p ara p e rc ibir o t ra cosa distin­
ta. Este t e lurism o c o nst it uiría p o r s f so ló una raz ón
m ás que sufic ie nt e p ara que t o do s lo s lev antam ientos
■ m ilenaristas fue se n heré tic o s. Y lo m ism o sucede con
lo s de m ás: T o d o s e llo s so n, o se co nv ierten en antije -
rárq uic o s, antinó m ico s. R ec haz an p o r ig ual la je rarq uía
de la Ig le sia y la le y q ue e lla transm ite. E n estas re p re ­
sentaciones m ític as e l t e lurism o apare ce aco m pañado
• del se c ulaxism o , lo c ual sig n ific a que t o do sucede so­
bre · la t ie rra, e n e l t ie m po y que pue de n se ñalarse
fechas pre c isas. E l G ran D ía g uarda re lac ió n c o n lo s
ape tit o s t e rre n o s in m e d iat o s-q ue v a a sat isfac e r y la
e dad d e o ro se sit úa e n e l fut uro . Se apre c ia claram ente
aq uí e l p o sible desliz am ie nto de estas h e re jías .hacia las
filo so fías d e l sig lo X V I I I y q ue pue de n c onsiderarse
- com o subpro duc t o s de la descristianiz ació n: Helv ecio,
H o lbac h, L a M ettrie , q ue h abrían de in fluir fue rt e ­
m ente so bre M arx . -
.*?. ’ Co nside re m o s, pue s, e l pro c e so de lo s' apo calipsis:
Existe- e n g e n e ral un a agrav ac ió n deT^ÍO'S-ftiaíes que
afe c t an a la so c ie dad, p ro life ran lo s m alv ad o ^ se incre-
410 JOLES M O N kÉ RO f ' ■

m entan la s persecuciones dé lo s bueno s, sufre n io s


just o s; la m aldad alc anz a su.pin it o culm inante y , m ás
tarde , de c o n fo rm idad con lo s c rite rio s de la catástrofe*
se o pe ra la selección e ntre e le gido s y condenados, abo ­
cados a lo s suplic io s eternos hasta el 'm om ento en que
se pro duc e e l adv enim iento '(d e fin it iv o , todo lo es en
la concepción lin e al) de l nuev o reino que nos ha dé
v o lv e r al paraíso , a la edad dé o ro . T éniendo e n cuenta
e l te lurism o de lo s c am pesinos .sublev ado s, la v e nida
de l re ino d e be t raduc irse po¿ ? Ja satisfacció n de lo s
ape tito s te rre nale s. L as ide as ácbrcá de l adv enim iento
del nuev o re in o y de l a satisfac ció n dé lo s deseos m ate­
riale s de j o s suble v ado s se m ezclan He tal m o do que
lle g an a co nfundirse. N o existe, pues, un a ascensión de
lo s Ele gido s, sino un a venida del Reino al alcance de
Jos suble v ado s q u e . tienen ham bre y que aspiran a
v iv ir com o lo s ricos. ·.;: * .■/·. - . ·..·
Finalm ente, un últ im o rasg o : si é l contenido de la
e dad de o ro es te rre nal, físic o , m aterialista, e l 'estado
fin al, y a q ue no s hallam o s de ntro dé tina concepción
lineal, e l terminas alc anz ado p o r la so ciedad hum ana
es un e stado de unidad, de hom ogeneidad, de indife -
renciacidn, c o m o si e l pro c e so de diferenciación de l qué
e l h o m bre e s un a m e t a hubie se sido ,,rec o rrido en el
sentido c o ntrario , y que la rup t ura de la unidad d e l se r
que re pre se nta la indiv iduació n, hubie ra sido re parada.
. De ahí, o t ra fo rm a de h e re jía com ún a los., m ism os
m ov im iento s m íle naiist as y re v o luc io nario s: si re sulta
p o sible así e l que, «e n e l t ie m po » pue da lle g ar «u n buen
d ía», un d ía que pue de fijarse en una fecha determ i­
nada (Juan de Leide h ablaba dé l día de P asc ua) en que
pue da e nt rarse en la llam ada «e d ad de o ro », entonces
re sulta que n o existen o bstáculo s específicos a que tal
co sa así suceda, .Si se rechaza toda transcendencia,
aceptando la concepción lineal de í dev enir, en é l m ism o
SO CIO LO G IA D E LA REVO LU C IO N 411-

hecho de alc anz ar .un p un t o c ualq uie ra de e sta líne a,


hay alg o y a de irre v o c able y de finitiv o . E l Gran Día es
un día de la tierra y tiene una fecha. L o s cam bio s q ué
se pro duc e n tienen y a un se ntido distinto a l de la con­
cepción cíclica: c ada uno de e llo s n o se p ro d uc irá m as
que un a so la v ez j.es de c ir, n o h abrá p o sible repetició n.
D e ah í la cam biante im po rt anc ia de lo s div e rso s punt o s
de la líne a: e n e lla p ue de lle g ar un m om ento q ue es
ciertam ente c apit al (s e t rat a de un a lin e a ro t a). E s e sto
precisam ente lo q ue sign ific a la p alabra m ile narism o .
E l año m il es aq uí un sím bo lo ) tratándo se e n re alid ad
d e la fijac ió n de un a fe c ha, de la t o m a .do conciencia
de una fecha.
L a i d e a de im pe rfe c c ió n, de un a falt a de consum a­
ción rad ic al del se r hum ano , im plíc ita e n el m it o de l
pec ado o riginal apare c e así rechaz ada. S i la e dad de
o ro pue de so bre v e nir en c ualq uie r m om ento e s p o r la
se nc illa raz ó n de q ue la naturale z a es bue na. Se adm ite,
pue s, e l eritis sicut dii, y e ste optim ism o c o rre p are jas
con e l prim itiv ism o . L o s suble v ado s so n ho m bre s sen­
c illo s, pertenecientes a las clases m ás in fe rio re s d e la
so c ie d ad..Es pre cisam e nte esta f o rm a 'd e se ntir y de
pe nsar la que, de spre ndida de casi to do s lo s do gm as
(n o c o nse rv ará m ás que a D io s), se m anifie st a en Juan
Jacobo R o usse au, en e l q ue po de m o s ap re c iar c lara­
m ente la alianz a de l prim it iv ism o con la so be ran ía de l
pue blo , co n la so be ran ía p o p ular. L o s m ie m bro s d e las
clases infe rio re s están ,m ás cerca de la naturale z a, y
com o quie ra que la naturale z a es bue na, c abe de duc ir
de e llo q ue lo s pertenecientes a dichas c lase s in fe rio re s
so n m e jo re s. E s p o sible , ade m ás, to m ar las cosas é n e l
sentido opuesto: lo s que se h allan e nc uadrado s e n e l
.«partido p o p ular», com o se dec ía en R o m a, se encuen­
t ran enro lado s b a jo la ban d e ra de l optim ism o .
M as e n esta re presentac ió n lin e al de l tie m po , nos'
■áSlfe
JUUES M O N ÍE R O gs; ·

. dirigim o s hac ia una é po ca cualitativ am ente supe rio r a


la que la ha pre ce dido , ,1a é po ca en la que se de sarro lla
e l pro c e só c atast ró fic o , e l que se 'im ag in aban v iv ir lo s
se c tario s suble v ado s o . lo s re v o luc io nario s eferv escen­
tes m áá. caracteriz ado s. En aq ue l entonces, lo s re lig io ­
nario s se h allaban plenam ente conv encidos (subje t iv a­
m ente así e ra en e fe c t o ) de que eran, p o r sus acto s,do s
v e rdade ro s instrum ento s de la v e nida de tie m po s su­
pe rio re s, de e ncontrarse en e l c o raz ó n m ism o de la
c risis que v a a .po ner fin a l m undo m alo y antiguo y
que v a a alum brar el nuev o m undo, e l m undo de l Bien.
Com o y a hem os tenido ocasió n de c o m pro bar, es
aquí precisam ente donde com ienzan a surg ir lo s t e rro ­
re s de la histo ria. L a p ro life rac ió n y agrav ac ió n de lo s
.m ale s anunc ia la inm inencia de l R eino. L a transfo rm a­
ción de lo m alo e n alg o p e o r aún, v a a anunc iar un
c am bio raclical. T al es e l p ape l que desem peñan e n el
pensam iento apo calíptic o de lo s re ligio nario s activ istas,
lo s t e rro re s de la histo ria. Pueden c o nside rarse com o
«t e rro re s de la h ist o ria» todas aq ue llas plag as o cala­
m idade s públic as que so n lo suficientem ente intensas
com o p ara pro d uc ir lo s consiguientes efectos de t e rro r:
inv asiones, epidem ias, gue rras, seísm os naturales, y en
sum a, la fo rm a m ás elem ental de la c riss económ ica: e l
ham bre .

L A E S P E R A N ZA CA T A ST R OF ICA

'-.· V o lv am o s a inc idir una v e z m ás so bre lo s m itos


de l m arxism o - que hem o s' c o lo c ad o 'e n t re paréntesis.
L o s.jn it o s ligado s a la fase de la eferv escencia no han
cesado de m o strarse c ada vez m ás activ o s de rev o-
SO C IO LO G IA DE LA REVO LU C IO N 413 ·

luc ió n en re v o luc ió n, y lo han he c ho de una m ane­


ra e fe ct iv a y te rre na. E l .m ilenio ig ualit ario y e l com u­
nism o utó pico , lig ad o s a un a espec ie de anticipo o de
anunc iació n de l re in o d e D io s so bre la t ie rra, de un
descenso del reino de Dios, hacen su aparic ió n en la
re v o luc ió n ingle sa c o m o un ' caso lim it e , d e sum a á b e -,
rrac ió n , de l q ue la f ase de. no rm aliz ac ió n no ha con- -
se rv ado n ad a e n abso lut o . E n la R e v o luc ió n franc esa,
e l m it o de la re d ist ribuc ió n d e lo s bie ne s, q ue habrán
de p asar de m ano s de lo s ric o s y po de ro so s a las de
lo s sans-culottes v irt uo so s, a lo s· inocentes y «nat u­
ra le s», m ito q ue y a a f lo ra e n Saint-Just (sus Institu­
tions républicaines, sil disc urso so bre lo s decretos
de V e n t ó se — Ve nt o so , se xt o m es d e l c o le ndario repu­
blic an o franc é s, d e l 19 d e fe bre ro a l: 20 de m arz o— no
so n o t ra co sa q ue un a pre parac ió n p ara este re in o ),
sigue la m ism a c o rrie nte .1S i las re fe re nc ias a la pala­
b r a de Dio s y a n o apare c e n en la R e v o luc ió n fran-
•cesa, la un iv e rsalid ad de la afirm ac ió n , que en lo s
se c tario s ingle se s dim anaba de la div in idad de· la Pala­
bra, se afirm a, sin e m barg o , con un a m ay o r· brillan ­
tez, co n una m ay o r re so nanc ia, e fic ac ia y fe c undidad
que e n la re v o luc ió n ingle sa, p o rq ue e l go bie rno y las
fue rz as sociales de un Est ado p o d e ro so se po nen al ,
se rv ic io de e st a p ro p ag an d a, y p o rt e l hecho tam bién -
de que un e jé rc it o v ic t o rio so , de m ane ra consciente o ·
inconsciente, h ará q ue re sue ne n sus e c o s hasta en las -
. estepas rusas. · : ■
“ Dio s h a de sapare c ido , la aut o rid ad .d e la P alabra
se h a v isto inc re m e nt ada. S in e m bargo , no se .sabe
a ciencia c ie rta d e quién es la p alabra. P o r o t ra parte,
esta ; cuestión, c o m b t al, h a de sapare c ido tam bién.
E s la e dad que A ugust o Co m te llam a m e tafísic a o crí-
■íc tic a, é po ca en la que lo s at ribut o s y las acciones que
XXén la é po ca pre c e de nte (« t e o ló g i c a ») c o rié spbñ dian a
414 JULES MONNBR.OT

las pe rso nas div inas, á.íás fue rz as pe rso nific adas, v an
a c o rre spo nde r ahó rn a las entidades: « e l Género Htí»
m ano o ja H um an id ad » (e x pre sió n é sta m uy a la m o da
entre lo s- años 1789 y 1793), .«F ue rz a de las C o sas»
(Sairit-Just), «M arc h a de .lo s Acontecim ientos y dé las
I d e a s»; (C o urn o t ), «E v o luc ió n », (D arw in ), «H ist o ria»
(H e g é l)., N o o bstante , estas diferencias de denom ina­
ción n o áfe ctan en nada a lo que es realm ente esen­
c i a l ,^ es p o r e llo p o r lo que la e struc tura m ism a de
la o pe ració n n o c am bia e n ; absoluto.. E n apariencia
re sulta p o sible co nde nar a l a . pro sc ripc ió n a Dio s y
a las Sagradas Esc rit uras y , com o obsecuencia de e llo ,
al P araíso y , sin e m bargo , pue de continuarse hacien­
do ape lac ió n al «P araíso so bré la t ie rra». Bast a p ara
e llo c o n desco nocer la psic o lo gía hum ana, con o lv i­
d ar que e l h o m bre c oncibe e l id e al com o opo sición
a lo re al, que la lim it ac ió n d e ; sú se r que hace que no
po se a to do , le lle v a a só bre v aío rár lo que en re alidad
n o tiene. Est o hac e que un Paraíso, se a siem pre con­
c e bible , y a que e l ho m bre , no pue de salir dé su condi­
ción de pe rpe t uo aspirante, sino abrié ndo se penosa­
m ente cam ino, m ás n o p o r un estado de quietud que
libe ra á l h o m bre de la ac c ió iL y de l d o lo r (e s está
precisam ente la cuestión qúe e l budism o ha plantea^
do e n 's u c entro : sa lt a r.p o r encim a de las pasiones,
do m inarías, e xtinguir to do deseo, lle g ar a co nse guir la
paz- abso lut a; e l nirvana).
• Z '· t · . . » "1.‘ · 't í f . ' ' * -f*

He m o s v ist o y v erem o s ,ijnás adelante la suerte',


que h a c o rre spo ndido á tales elem entos e n la parté
m ític a d e l m arxism o de M arx. L as representaciones
que le so bre v iv en, al g ual.q ue las que le han preexis­
tido, apare ce n re c o gidas e n lo s m ito s m andst as: se
trata de la so c ie dad sin clases que po ne f in a la ex­
plo tac ió n del h o m bre p o r e l ho m bre , que h a de abo ­
li r la estratific ac ió n-dife renc iac ió n a l sustit uir la su­
S O C IO LO G IA DB L A REVO LU C IO N 415

bo rdinac ió n poir la c o o rdinac ió n y q ue v a e stable c e r


so bré la tie rra· e l m ile nio ig ualit ario . « E n la fase su­
p e rio r de la s p c i e d a d com unista — d ic e M arx (5 1 )—i,
la h um illant e súbo rd ín ac ió n 'a la d iv isió n d e l t rabajo ,
y c o n e lla ■ e l antago nism o de l t ra ba jo inte le c tual y
de l t rabajó m anual, desapare ce rán d e l t o d o ». E l t ra­
b a jo n o es .y a u n «m e dio de v id a», sin o tela p rim e ra
ne c e sidad de la e xist e nc ia». Est e p o st ulad o pare c e po -.
h e r de re lie v e la in flue n c ia e je rc ida so bre M arx p o r la
filo so fía ut ilit arist a ingle sa, filo so fía «an t it rág ic a» has­
t a e l irre alism o , lo que h a dado lug ar a que la m ism a
se h ay a v isto bie n p ro n t o supe rada, a p e sar de su evi­
dente «ut ilid ad ». -
M am -pre d ic e un a m utac ió n psic o ló gic a: e l t rabajo
o blig at o rio se c o nv e rt irá en necesidad. A h o ra bie n , no
h a tenido nunc a en cuenta la psic o lo gía dé H o bbe s, el
c ual en su trat ado D e homine describe las func io ne s
d e l o rganism o hum ano en térm inos qué m uy bie n pu­
die ran aplic arse a c ualq uie r'an im al. E n la naturale z a
hum ana h ay dos princ ipio s que m uev en a l h o m bre en
su v id a pe rso n al y c o le c tiv a: e l ape t it o n at ural y e l
de autoconserv ación. E l ho m bre , al ig ual que lo s ani­
m ale s, siente necesidad; ape t it o h a d a to do aque llo
que p ue da c ubrir sus necesidades. A h o ra bie n, lo s ani­
m ale s desean tan só lo aque llo que sat isfag a sus nece­
sidades inm ediatas m ie nt ras qué e l h o m bre , do t ado de
rac io c inio , pue de pro y e c t ar e se deseo h ac ia e l fut uro
•y e xtende rlo a t o das aq ue llas cosas que .plazcan a su
im aginació n. D e e ste m o do é l h o m bre es e j m ás po ­
de ro so y pe lig ro so de lo s anim ales. E l h o m bre desea
c ada v ez m ás po de r, co n un sentido v io le nto e irrac io -'
n al, y. es este sentido irrac io n al lc¡ que constituy e e l
ape tit o n at ural del ho m bre , basado en e l p lac e r que

(51) Critique du Programme de Gotha.


416 TOLES MQ NNERO T

alc anz a éste e n la'c o n side rac ió n d e su p ro pio poder.


E l princ ipio de autoconserv ación re spo nde al bie n pri-
■ m o rdía! de l ho m bre : la v ida. L a v id a es e l bie n supre ­
m o , m ie iitrás que la fe lic idad es e l m ás grande. H o bbe s
n o c o nc ibe estos bienes com o finit o s, sino com o in al­
canzables. en su plenitud, pues e l h o m bre es p o r natu­
rale z a insaciable . E l deseo de p o d e r pue de arrast rarle
a arrie sg ar su p ro p ia v ida, pues su obcecación le hac e
o lv id ar su instinto de auto c o nserv ac ió n). E l ho m bre
do m inado p o r e l instinto de la, .v iolencia se v uelv e lu­
c h ado r capaz de v encer to do s lo s o bst ác ulo s hasta con­
se g uir sat isfac e r sus deseos, s i bie n sigue conserv ando
la n o st algia de la-ause nc ia de to do e sfuerz o y cuando,
■desarm ado , sueña, conside ra com o una grav e im per­
fe c c ió n e l v e rse o bligado a re aliz ar acto s v iolentos. L a
o rig in alid ad de l ho m bre e s la de se r un se r contradicto­
rio : se d a cuenta de la dife re nc ia que le se para de lo s
anim ales al luc h ar c o ntra e l instinto que tiene en co­
m ún c o n e llo s. Est o es lo que H o bbe s tiene presente
y que R o usse au, sin e m bargo , pare c e desconocer.
M arx , que sin dec irlo se ha lanz ado a pie s jun t illas
so bre e l -cam pó dé la p ro fe c ía, pre dic e una m utación
psic o ló gic a (5 2 ) d e l ho m bre . N o es p o sible e v itar la im ­
pre sió n de que Mane pre dic e esta m utac ió n p o r la sen­
c illa raz ó n de que su tesis tiene necesidad, de la m ism a,
o sea, que acepta un po st ulado ut ilit arist a que, en bue­
na ló gic a, h abría que so m eter a la duda m etódica. Pe ro
M arx p ro sig ue afum an do -que «c o n e l desarro llo , en
to do s lo s sentidos, de lo s indiv iduo s, las fuerz as p ro ­
ductiv as de la so ciedad irá n aum entando paulatina y
pro gre siv am e nt e, e n tanto q ue lo s re c urso s de la riq ue ­
z a c o le c t iv a m anarán con abundan c ia». Conv iene' insis-

(52) En la que no creerá su yerno, Pañi Lafaxque, autor de ja


obra: Drmt á la Paresse,
S O C IO LO G IA DE LA REVO LU C IO N 417

t ir en esto : n o se t rat a del «jo v e n M arx », y a que e l


te xto d e l Programa de Gotha ’.tiene la fe c h a d e 1875.
A h o ra bie n, e n este p asaje , de spro v isto de aque llo s o r­
nam entos rac io nale s q ue le re c ubre n, antes y después,,
encontram os e l c o ntenido latente, que n o e s o t ro q ue e l
d e l m ile nio ig ualit ario . En e st a v isió n de l fut uro , lo s
indiv iduo s n o se v e n so m e t ido s inexo rable m e nte a la
div isió n de l t rabajo , que necesariam ente subo rdina
uno s a o t ro s, lo c ual e nt raña la desaparicón rad ic al
de l antago nism o e xiste nte e nt re e l t rabajo intelectual y
e l t rabajo m anual. E l te xto de M arx es. anfibo ló gic o , y
lo m ism o p ue de d e c ir q ue la dist inc ió n entre t rabajo
intelectual y t rabajo m anual se guirá subsistie ndo , si
bie n n o se rá o t ra c o sa que una opo sición. N o obstante,
e sta int e rpre t ac ió n re st ric t iv a se h allaría en ev idente
c o ntradic c ió n c o n e l p rin c ip io d e l «d e sarro llo , e n to do s
lo s se ntido s, de lo s in d iv id uo s» q ue 'M arx afirm a segui­
dam ente. De sarro Uo d e lo s in div iduo s en to do s lo s sen­
tido s n o pue de q ue re r de c ir o t ra cosa q ue el de sarro llo
d e c ada in div iduo é n lo s dos sentidos, e l de l «t ra ba jo
m an ual» y e l d e l « t r a b a jo int e le c t ual». L o que re sult a
c iertam ente e v idente , y a que a c ontinuació n se afirm a
que « e l t ra ba jo se c o n v e rt irá en la prim e ra necesidad
de .la e xist e nc ia». S e c o m pre nde , pue s, que to do s lo s
ho m bre s se p re c ip it e n a la v e z so bre e l t rabajo intelec­
tual y so bre e l t ra ba jo m anual: se t rat a p ura y simple^
m ente de sat isfac e r un a necesidad. E s, pues, b a jo e l
im pe rio d e e st a ne c e sidad, a l m enos .aparentem ente,
com o lo s re ndim ie n t o s irán increm e ntándo se hast a e l
punto de que «la s fue rz as pro duc tiv as aum entarán p ro ­
gresiv am ente y t o das las fo rm as d e la riq ue z a colectiv a
m anarán c o n a bu n d an d a». L o · que M arx pro fe t iz a
W - aq uí n o es o t ra c o sa q ue la conco rdanc ia y las arm o nía
"Centre lo q ue exige, e l in d iv id uo y lo q ué *e m g d ia:socie­
dad. L a re alid ad , sin e m bargo , dem uestra^ que í o s ;anta-
418 JU LE S M O Ñ N tíRÓ T
' ' ■
go tasm o s n o so n suprim ido s cònio lo son en la im agi­
nac ió n de M arx , si bie n lo s m arxista^ hàn c onsiderado
la p ro fe c ía d e su m aestro c o m ò 'si se t rat ara de una
pre v isió n. P o r di contexto generai de éste e sc rito (5 3 );
pare c e de duc irse que e l p ro p io .M arx lo conside raba
com o una o o sa «p ro ba ble »; ; v ',
.L o que , sigue n o pue de tener v k lo r histó ric o en
c uánto a la inte rpre t ac ió n de l texto de M arx, pe ro sirv e
p ara p o n e r de m anifiesto la continuidad de l m ito esca­
to lò gic o en cuestión en e l m arxism o . A este respecto,
T ro t sk y e sc ribe lo siguiente: (5 4).‘ « E n la so ciedad del
fut uro , que h ará p o sible la «re v o luc ió n m un dial», e l
h o m bre se rá m ucho m ás fuerte, m ucho m ás perspicaz ,
m uc ho m ás re finado . S ú cuerpo; se rá m ás arm onioso y
sus m o v im iento s m ás rít m ic o s (5 5 ); Su v o z m ás m usi­
c al. E l niv e l m e dio de la hum anidad se e le v ará pro g re ­
siv am e nte h ast a alc anz ar e l de. Aristóteles, e l de Goethe,
e l d e M arx . Y p o r encim a d é está cresta de m ontaña sé
e le v arán nuev as c um bre s...». Aún sin tener en cuenta
la c ale nturie nta im aginació n de T rotsky , pue dé o bser­
v arse , no o bstante , q ue e sta m utación del ho m bre , tá­
citam ente pre co niz ada y com o sobrentendida p o r M arx,
e q uiv ale à un m ov im iento (al, re sultádo de un m ov i­
m ie n t o ) qué se pro duc e en sentido inv erso al m ov im ien­
to de la div isió n de l t rabajó , de espécialización (q ué
e s asim ism o'’, p o r la fue rz a de las cdsas, en part e tam ­
bié n un 'p ro c e so de e stratific ac ió n) y, que v iene a ca­
rac t e riz ar a las so ciedades occidentales a las que en
nue stro s días denom inam os «d e sarro llad as». P o r su
pluiiv alé n c ia en m ateria de t rabajo y capacidad, e l iri-

(5 3 ) M a r x : C rítica del Programa de Gotha.


(5 4 ) litté ra tu re e t Révolution. Tra d u cción de la ed ición a le­
m ana. V ien a , 1924, p . 179. .
(5 5 ) E s te ra sgo ap a rece frecu en tem en te en las n ovela s de
«c ie n c ia - fic c ió n ».
SOCIOLOGIA· DE- LA REVOLUCION 419
■í
I d iv iduó (si adm itim o s que M arx q uie re de c ir «c a d a in-
. d iy id u o »), c o nstit uirá con. sus sem ejantes, a lo s q ue no
se para e nt re $1 ninguna «d ife re h c iá de d a s e » (se trata-
d e una so c ie dad sin c lase s), una so ciedad q ue li a to m a­
d o u n c am ino c o nt rario a l que t o m aro n las so c ie dade s'
s' occidentales después de la re v o lud ó n in dust rial, y que
n o es o t ro que e l de la div isió n de l t rabajo , e l d e una-
dife re nc iac ió n c ad a v ez m ás acusada y de un a e sp é d ali-
z ac ió n c ad a v e z 'm ás fuertem e nte im pulsada. E st a p o li­
v ale nc ia de t o d o s-y c ada uno d e lo s,i n d iv id u o s-q u e
in t e gran l a so c ie dad desem bo c ará, en la «so c ie d ad sin.
c lase s», (c o ntinuando con la fic c ió n m ax x ist a) e n un
co m pleto monomorfismo. E s decir, que lo q ue p o d ría
e spe rarse , o sea, q ue las sociedades..cada v e z m ás d ife ­
re nc iadas lle gase n a e spec ializ ar uno s t ip o s de ho m ­
bre s que , e n .e l plan o so cio ló gic o , se c o rre spo nde rían
con la e specializ ació n bio ló g ic a en las so c ie dade s de
las ho rm igas, de las te rm itas y d e las abe jas, n o se-
pro duc e , y si en c am bio , lo c o ntrarío , es de c ir, e l re t o r­
n o a ú n a so ciedad ho m o gé ne a,.indife re nciada, com pue s­
t a p o r indiv iduo s v e rdaderam ente iguale s e ntre sí, en
e l sentido de que tienen, e n general, las m ism as apt it u­
des y capacidades, que so n inte rc am biable s y que, en
caso ne c e sario de e stratific ac ió n, t o do el m un d o p o d rá
«c am biar de d a s e » o de ran g o to do s lo s díais, e in c luso
v arías v eces al- día. T o das las ut o pías y las m ístic as
ig ualit arias — en la A ntigüe dad, e n lo s M az de k it as de
la P e rsia de lo s sasánidas, e n algunas ..sectas ig ualit a­
rias de l Islam , así com o e n lo s disc urso s y e n L as
Instituciones de Saint-Just— desem bocan e n la in d ife ­
re nc iació n so cial p o r la int e rc am biabílidad de lo s in di­
v iduo s. Est ás ut o pías y estas m ísticas ig ualit arias apa­
re ce n do m inadas p o r la id e a de un a m arc h a h ac ia la
indife re nc iació n, q ue se ría una m arc ha h ac ia lá libe ra­
c ió n (al limite) 'en re lac ió n con e l h e d ió m ism o d e la

O
420 JULES M O NNERO T

indiv iduació n, al se r concebida la distinció n entre lo s


se re s hum anos com o una v e rdade ra perturbació n. T al
es ensueño.'de la so ciedad hom ogénea, indiferenciada,
e n la que tó ao s lo s ho m bre s so n libre s, iguales, sem e­
jante s, so ciedad que R o usse au sit uaba en lo s orígenes
d e la hum anidad, en. este estado de inocencia que para
e l filó so fo gine brino (e n c o nt ra d e H o bbe s) no es sino
■ e l estado de naturaleza.
' E n re alidad, n o se encuentran sociedades hom ogé­
ne as de este tipo m as qué e n las t ribus de lo s Bo squi-
.. m ano s y de lo s Be rgdam a (5 6 ). De sde e l punto de v ista
-. so c ial, e n estas sociedades sum am ente re ducidas (n un -
' ■ c a ascienden a m ás d e c ien pe rso nas p o r t ribu), nadie
V destaca, salv o los v ie jo s, p o r su sabid uría y experiencia.
Sem i-nóm adas, estas pequeñas t ribus v iv e n e n la m is­
m a zona te rrit o rial. A sí, pues, lo s v ie jo s Éo squim ano s
h an v isto to do o casi to do lo que se po día v e r y es
precisam ente p o r e llo p o r lo que h ablan con perfecto
conocim iento de causa. P o d rán h ac e r pre v ale ce r sus
juic io s y opiniones h ast a e l m ism o m om ento en que
se an «aban do n ado s» p o r c o nside rárse le s y a com o «b o ­
c as in út ile s». - -
L a id e a latente de l m ile nio ig ualit ario , una de cuyas
fo rm as a flo ra en M arx , supo ne una n o diferenciación,
un a inv olución. un m o no m o rfísm o al m eno s so cial que
m archan en e l se ntido c o nt rario al se guido p o r la hu­
m anidad occidental desde finale s de la Ed ad M edia. E l
térm ino fin al es un re t o rno a lo hom ogéneo, a la paz
llan a de la indistinción; XJna re iv indic ac ió n m ítica cons-
-,/tante y c apital de lo s extrem istas de l pe río do de efei*·
«v e sc é ñ c ia en las tre s grandes re v o luc io ne s lo constituye
» la supresió n de t o d a distinció n y difere nciac ió n entre

(56) V er O. i· c. African Political Systems. Tribes without


Rulers.
SO C IO LO G IA DB LA RE VO LU C IO N 421

lo s hom bres.. I-a po liv ale n c ia de c ada indiv iduo y la


e quiv alenc ia de to do s lo s in div iduo s, la supre sió n del
bino m io t rabajo in t e le c t ual-t rabajo m anual. Un a m uta­
c ió n psic o ló gic a de la especie q ue c o n fie re m ás po de r
a l h o m bre e n t o das las dire cc io ne s, tie nde hac ia e sta
unifo rm ác íó n d e lo s 'ho m bre s e n e l seno d e una socie­
d ad ho m o gé ne a (l a so c ie dad sin c lase s). L o s utó pico s
sueñan con u n a ig uald ad désde arriba, e n lug ar de lie ·
g a r a e lla d e sde abajo , c o m o e n e stas -pequeñas- t ribus
afric anas.
E st e texto d e M arx 0Glosas marginales al programa
del partido obrero alemán, com únm ente denom inado
C ritica al proyecto del programa de Gotha) es de sum a
im po rt anc ia p ara t o do aq ue l q ue .desee e st udiar la m i­
t o lo g ía m aixist a.. E n e l m ism o apare c e c laram ente la
e stre c ha .v inculación existente e nt re la accesión a l m i­
le nio ig ualit ario (so c ie d ad sin c lase s) y la acción de lo s
p art id o s re v o luc io n ario s, re aliz ad a m ás t ard e co n éxito
p o r lo s bo lc he v ique s t ras e l g o lp e de O c t ubre y la sub­
siguiente to m a del p o d e r. E s e l p ro p io M arx- e l que,
a l de signar e l o bje t iv ó e n el p asaje anterio rm ente co­
m entado, in dic a lo s m e dio s p ara c o nse guirlo e n las
páginas siguientes. «E n t re la so c ie dad c apitalist a y la
so c ie dad c o m un ist a'(M arx h ablaba de e sta so ciedad
com unista lle g ad a y a a su fase sup e rio r), h ay que sit uar
un p e rio do d e t ran sfo rm ac ió n re v o luc io n aria de íá p ri­
m e ra (l a so c ie dad c ap it alist a) á la se gunda (l a so ciedad
c o m unist a). A ello habrá de corresponder un período
de transición.politiza en él qué el Estado no podría ser
otra cosa que la.dictadura revolucionaria del proletaria­
do^. Apesar d e su te m peram e nto d e po lít ic o p uro , re v e ­
lad o p o r las c irc unst anc ias en 1917, que sabe ju g ar cuan­
do le conv iene p o rq ue c ue nta c on c art as suficientes p ara
¿ ^ g llo , Lenin, e n c o nt ra d e lo q u e pudignán ;4é<:ir sus
r · adv e rsario s lo s so rial-de m ác rat as y de :.o t ro s grupo s
· ·· · · t ·'-
422 JULES M O m ÍE RO T

po lític o s, pue de afum ar, c ó n i o í f e legitim idad, que és


m ándst á, y a q ue .e s h ijo de ; la iñit bio gía m arxista. E l
concepto de «d ic t a d u ra d e l' p ro le t arjado » e ra del to do
o rto do xo , y la te o ría d e l «¿ Qué hac e r? », que p o d ría re ­
sum irse , un po c o a la-m an e ra-d e .¿ rus X I V , y n o del
t o do errónea, en la pro po rc ió n «e í. proletariado somos
nosotros », quiz á p ud ie ra p a ré c e rim p o c o encandalosá.
E llo se dehe a que la irise raó ñ de l Concepto e n la re a­
lid ad d a.lug ar siem pre a g r ^ d e s m ixtifícaciones.. P ara
que e l concepto e nc aje e ñ la re alid ad de be rá $ufrir üña
especié de o peració n q uirúrg ic a que j e haga ciertam en­
te inco gno sc ible (¿ o que le -suprim a? ),
| , . 'i , ‘ · ‘ -rj j .

S i sé 'analiz a c uidadbsam e nte .la slgniK cación de las


o bje c io ne s que hac en a Leniii, K áutsk y y lo s austro -
m arxist as, defensores dé lo que so lem o s denom inan é l
«m arx ism o c ie nt ífic o », se llé g a á .f e siguiente conclu­
sió n: las ley es que generan las idé ás y aque llas o t ras
qué c rean o pro v o c an lo s' acontecim ientos son hetero­
géneas, y e s p o r e llo p o r lo qué é l inst igado r de e llo s
pué de se r citado ante e l t ribunal d é já s ide as: se v e rá
siem pre sentado e n e l ban q uillo dé lo s acusados. M as
lo s jue c e s so n histó ricam ente ineficaces, y guiado p ó i
las m ism as cualidades que_ le h an conv ertido en crea*
d o r dé ciertos acontecim ientos, to do aq ue l que hay á
pue sto dé m anifie sto su dom inio y su experiencia e ñ é l
transcurso de. un pro c e so ré áljc üy o s resultado^ n o sé
pare c e n é n nada al m ito; nó" rechaza p o r e llo la m ito-
lo gia, pues sabe perfe ctám e níe ’q ue sin e llo no hubie ­
ran, sido po sible s n i é l f e r v o r :re v o luc io nario qué há
co ntagiado a fe s m asáé h i fe m are a re ligio sa que pe r­
m ite ciertas conquistas ó qué las m antiene. Es preci­
sam ente re spo ndie ndo a e sté t ribunal inv isible p o r lo
que Le nin pro c lam aba c o n to dá v ehem encia que e ra
m arxist á. E l re v o luc io nario sigue conserv ando 1a m ito­
lo g ía com o si se trat ara de un ¡preciado don, si bie n a
SO CIO LO G IA DE LA REVOLU CIO N . 423

la h o ra de ac t uar n o la tie ne en cuenta p ara nada, y a


que se t rat a.de do s ó rde ne s dstinto s. É l m arxism o acti­
v ist a n ad a tiene q ue v e r c o n e l m arxism o q ue se p re ­
go na, bie n a 't rav é s d e la p alabra h ablada o -de la
p alabra esc rita. L o s aco ntecim iento s no tienen jam ás
la m ism a génesis que las ide as. Est as pue de n trunc ar
lo s acontecim ientos sin fo rz arle s .p o r e llo á asim i­
larlas.
M arx h a sabido c o n jun t ar e l m ile nio igualit ario ,
e n tanto que amito (ah o ra re v e st id o . de un c arác ter
e c o nó m ic o ), con lo s p rin c ipio s de o rganiz ac ió n que,
a trav és de l jac o bn ism o so bre .t o d o , se h abían id o des­
pre ndie ndo de la R e v o luc ió n franc e sa y h a sabido trans­
m it irlo s de la Gran R e v o luc ió n franc e sa á la G ran R e ­
v o luc ió n rusa, pasando por- las re v oluciones parc iale s
o frust radas del sig lo X I X .
A c ada una d e las dom inantes m íticas com unes a
las insurrecciones m ilé naristas y a las reiv indicac io nes
extrem as de lo s pe río do s de eferv escencia c o rre spo nde
una dom inante de m it o lo gía m arxist a. E n el c apí­
t ulo X X I I I del prim e r t o m o del Capit al, public ado en
1867, y que lle v a p o r t ít ulo : «T e nde nc ia hist ó ric a de la
acum ulació n c apit alist a», M arx re afirm a p u r a 'y sim ­
plem ente lo que y a h abía expuesto en e l Manifiesto
comunista, a sabe r, que e l capitalism o , en v irt ud de su
pro p io de sarro llo , tiende a co nce ntrar el p o d e r eco­
nó m ic o e n unos grupo s c ada vez m ás re duc ido s, al p ar
q ue p o r este m ism o hecho v a c reando un p ro le t ariado
que, p o r e l c o ntrario , es c ad a v ez m ás num ero so (piro-
le t ariz ac ió n pro g re siv a d e las «c lase s in t e rm e dias*).
L a burgue sía c apitalist a (y t ras e lla su p ro p ia infrae s­
t ruc t ura) c o nfie re · a ' este 'pro le t ariado ,· precisam ente
p o r e l hecho de q ué le e xplo ta, uña densidad, un a o rga­
niz ació n y un dinam ism o finalm ente irre sist ible s;
E l capitalism o no re sue lv e lo s pro ble m as que plan-
424 JULES M O NNERO T

te a y es p o r ello p o r lo que, se gún, H e ge l, carea su pro ­


p io .«c o nt rario »,' e l pro le t ariado , e l c ual v a a re so lv e r
éstos pro ble m as suprim ie ndo e l capitalism o y desarro­
llan d o :al t o árim o · las «fue rz as p ro duc t o ras» .que, si
"bien e n un m om ento det erm inado de su de sarro llo ha­
bían c reado él capitalism o, eh la fase siguiente y com o
fo rm a de produocióii, e l c apitalism o no constituye sino
un obstáculo .
Si prescindim os de l ro p aje «c ie n t ífic o » p ara h allar
nuev am ente las secuencias esc ató ló gícas, v erem os que
la burg ue sía capitalista, a m e dida que av anza la histo­
ria, e nc am a cada v ez m ás e l M al, lo q ue conduce a todo
un estado so cial, a la; «so c ie d ad burg ue sa», n o h ad a
un 'punt o determ inado sino m ás exactam ente hac ia una
lín e a fin al, m e jo r dicho aún, h ac ia un «re sult ado ca­
t ast ró fic o ». Se t rat a d e l pro c e so de l tránsito del capi­
talism o al socialism o. Ento nces se desencadenarán lo s
te rro re s de la hist o ria que no s re c ue rdan la inm inencia
de l Gran Desquiciam iento. U n a.d e la plagas de la his­
t o ria es el ham bre , c uy a fo rm a e labo rad a no es otra
que la c risis económ ica. L a e xpe c tat iv a de una crisis
eco nó m ica e s la fo rm a que pare c e ad q uirir en M arx
e l sentido de la inm inencia del apo c alipsis, a l m enos
éste to m a la fo n p a de, aq ué lla p ara a flo rar e n la con­
ciencia, dando así lug ar a la aparic ió n de las teorías.
L as c risis económ icas h an sido o bje t o de una abun­
dantísim a lite ratura, en cuy o .detalle no v am os a en­
t rar, lim itándonos, ■ a . unas bre v e s consideraciones y
adm itie ndo e n p rin c ipio Iá e xistencia de tinos· m eca­
nism o s económ icas. En, raz ó n de la div e rsdad de fac ­
tores. qué entran en jue g o , de la v arie d ad y de la plu­
ralid ad d e lo s m odo s de acc ió n y de 're ac c ió n de estos
fac t o re s e ntre si/t o d as las so c ie dade s' hum anas que
han e xistido antes de la n ue st ra h an dem o strado una
c asi abso lut a falt a de conocim iento s e n lo que se re­
SO C IO LO G IA DE LA REVOLU C IO N 425

fie re al e st udio d e lo s m e canism o s económ icos. E s p o r


e llo p o r .lo q ue -un a de las causas princ ipale s de las
c risis eco nó m icas e s, p u ra y sim plem ente, la igno ran­
c ia. O t ro f ac t o r dist int o d e l an t e rio r y que es caracte­
rístic o d e t o do s aq ue llo s c aso s e n lo s q ue e xiste u n
c ie rt o g rad o de c o no c im ie nto , e s .la inc apac idad de algu­
no s . p o lít ic o s p ara re so lv e r determ inadas cuestiones
eco nó m icas. P ara q ue lo s conocim ientos pue dan t ra­
duc irse en. hec ho s re ale s q ue pe rm it an e v itar o am ino­
r a r t o do l o p o sible lo s pe rnic io so s efectos de las c risis
e co nó m icas, se rá, p re c iso q ue lo s e spec ialistas en tem as
eco nó m ico s p ue dan se r esc uchado s p o r lo s. po lítico s
y go be rnante s y q ue lo s m ecanism os, re ale s de la so ­
c ie dad pe rm it an q u e l a in fo rm ac ió n se a un o de lo s fac ­
t o re s'd e t e rm in an t e s de l m ando y que éste tenga la
aut o rid ad sufic ie nt e p ara h ac e r e je c ut ar sus órdenes.
L o que n o supo ne nec esariam ente, la existencia de uno s
m ecanism os im pe rat iv o s y coercitiv os, · y a que un
cierto g rad o de in fo rm ac ió n y pre parac ió n p o r p art e
de lo s pro duc t o re s pue de desem pe ñar e l m ism o pape l
y con una m ay o r e fic ac ia aún: es ev idente que, e n ca­
so s pare c ido s, las suge re nc ias e indicaciones suelen se r
m e jo r o be de c idas que las órde nes. L o s e fe c t o s-re al­
m ente de v ast ado re s.de las v ie jas c risis económ icas eran
de bido s prin c ipalm e n t e a la c o njunc ió n de to do s-esto s
fac t o re s y a la m ut ua de pe nde ncia entre e llo s, lo c ual
v e nía a ag rav ar aún m ás r í a situación. Una econom ía
e s .algo pare c ido a ,un siste m a de t ube rías de extre­
m ada c o m ple jidad, p ro v ist o de t o da suerte de g rifo s
y llav e s. S i lo s q ue tienen a l alcance, de su m ano la
utiliz ac ió n de t o do s lo s dispo sit iv o s de esta com pli­
c ada re d n o saben, m an e jarlo s debidam ente, bie n p o r
^igno ranc ia o bie n p o rq ue pie nse n $ ue .lo sabe n todo,
fento nc es e s m ás que p ro bable q q e .-l a ^ ^ é m ^ ^ i e Ies
j í a sido e nc o m e ndada re sult e sum am ente nociv a, bie n
426 JUtES íifoN Ñ É RO T!,
- i . ·' ·■ » ·. » · vVv
" *·** ;· v". ’+
p o r la falt a de un a pre parac ió n ade c uada o, incluso,
p o r m ala fe . Est o es lo qüe h a sucedido siem pre. Si
bie n es c ie rto q ue e n nue stro s días là expresión «c ie n­
c ia e co nó m ica» tiene sentido, 'no J ó es m enos que en
este cam po se han com etido num eroso s e rro res. E l p ro ­
ble m a es conocido y lo s pro gré s óSjreklízado s en e l cam ­
p o de lo s hecho s económ icos -v áñ estrecham ente liga­
do s a lo s d e l conocim iento è n general; (t ant o uno com ò
e l o t ro lle n o s de . im pe rfe c cio ne s' aún). L a ignorancia
d e este jue g o de fac t o re s h a c o ntribuido so brem anera a
a sim ila rlas c risis económ icas, e n'm iic lio s casos, a lo s
fenóm enos,‘ m e teo ro ló gic o s o astro nó íhico s, como algo
que e sc apaba a l conocim iento; de l hó ihbre . Esto es f al­
so , y a qué lo s hecho s económ icos,' contrariam ente a lo
q ue sucedé con los. fenóm enqs m ètèorológicos, so n
hec ho s hum anos> es de c ir, conductas á la v ez pre v isi­
ble s y m ocüficables, ligado s a Jm pulsbs y conocim ien­
to s susceptibles, de ntro de tinos lím ite s bastante am ­
plio s, de se r ac e lerado s o fre iiàdò s; de ac tuar y de
in c idir uho s so bre otros;:. . ’ :·
M arx v iv e en un a é po c a e n -la ’q rìé e l conocim iento
de las c risis económ icas h o se b h s á n i en un estudio
paciente y m e tó dic o de loS: hecho s, h i en un dom initi
suficiente de lás m atem áticas éh general y del cálculo
de p ro babilidade s en part ic ular/’ ; ; ;
Conocernos ho y en dfá' lá existencia de crisis econó­
m ic as en :1a antigüe dad y éh/lo's pàisès del Extrem ó
Orietíte, Irid ia y China, si bie n 119 contam os con lo s
dat o s suficientes p ara e st udiarlas con cierto detalle.
P o r ló qué se re fie re a l m undo occidental, la prim e ra
c risis económ ica, debidam ente contrastada, data de
1305. Lim itándo no s al pe rio do "d é íá v ida de M arx,
e ntre e l m om ento e n q ué alc anz a la m ay oría de edad
y e l de su m uerte, pue de n contarse, p o r lo m enos,
ocho c risis económ icas: la de 1826-1828, la de 1833, la
SOCIOLOG IA. DE LA REVOLU CIO N 427'

d e 1838-1841, la de. 1848, la de 1859, la de 1866, la de


1870 y la de 1879 (h ast a e l añ o 1928 h abría cinco c ri­
sis m ás). ' : - - *
* M arx , juntam e nte co n Enge ls, re dac taro n e l Mani­
fiesto comunista en lo s m om entos en que la ¡crisis eco-
nó m ic á de 1847-1848, m uc ho -m ás intensa que las p r e ­
cedentes, h ac ía v e rdade ro s estrago s. Parece, pue s, c om o
s i sus c ualidade s lit e rarias- se hubiesen v isto e xalta­
das p o r la Expectativa catastrófica* A trav é s d é l a leo-
t ura del re fe rid o M anifiesto pue de apre c iarse c uán
le jo s se h allaba M arx de p re v e r que e n lo s-ac o n t e ­
c im iento s re v o luc io nario s d e 1848 y 1849 e l se nti­
m ie nto «n ac io n al» i b a a pre do m inar so bre e l se nti­
m ie nt o «so c i al», es dec ir, que la «luc h a dé las nac io ­
n alid ade s» i b a a arrast rar-al pue blo m ucho m ás qué
la llam ada «luc h a de c lase s». E n 1850, la dura y c rue l
re alidad no constituy e ningún secreto p ara M arx : e l
capitalism o se re c upe ra pó c ó a poco. Es entonces
cuando e l p ro p io M arx e sc ribe (5 7 ): «U n a nuev a re v o ­
luc ió n no se rá y a p o sible sino después de una nue v a
c risis económ ica y , p o r aho ra, tan po c o c ierta e s la
una com o la o t ra». L a «c risis e co nó m ica» que p asa a
o c upar e l lug ar de l a p lag a de l ham bre e n este gé ne ro
d e so ciedades c o m plejas, a las que Saint-Sim ó n ante s
q ue M arx h abía deno m inado industriale s, es e l t e rro r
o az ote de l a h ist o ria elegido p o r M arx frente'" a las
o t ras c atást ro fes (se ísm o s, epidem ias, g ue rras) p ara
anunc iar e l «G ran C am bio » o R ev o lució n. Después de
siete año s d e un «h o rrible p e río do de p az », a p art ir
de 1857, la n ue v a c risis económ ica pro m e tida desem bo ­
c aría; en un fut uro de «e spe c tac ular d e sarro llo » (5 8 ).

(5 7 ) Correspondarfce M arx-Engels, trad. M o litó r , 1931, t. 11.


(5 8 ) Loe. cit. Tom o V I : «C a r ta a E ngels d el 25 d e feb r er o
d e 1859». Loe. cíí. Tom o V : «C a rta d el 13 d e n oviem b re d e 1 8 57 ».
428 JULES M O N NERO T

. « M e siento un ho m bre n ue v o »; e sc ribe M arx, m ientras


se im pacienta p o r la le ntit ud de la crisis en hacerse
c ró nic a y 't raba ja «inc ansable m e nt e » con e l f in de que
su m áq u in ad e g ue rra «e c o n ó m ic a» se halle, dispuesta
«ant e s de que lle gue e l d iluv io » -(59). L a expresión e s
sum am ente re v e lado ra. E l 8 de o c t ubre de 1858 (6 0 ),
M arx hac e la siguiente o be rv ac ió n: « la v e rdade ra m i­
sió n de la so ciedad burg ue sa h a sido la de c rear un
m e rcado m un dial..., así c om o un a pro duc c ió n condi­
c io nada p o r dicho m ercado-..., esta m isió n pare c e h abe r
curnplido y a su o bje t iv o ...» É l pro ble m a que se le
pre se nta a M arx (n o hay que o lv id ar que se siente
realm ente escarm entado p o r lo s acontecim ientos re ­
v o luc io nario s de 1848) es el de e v it ar a t o da costa que
la re v o luc ió n, que y a c o nside ra «inm ine nt e » y que v a
a «ad q uirir un c arác ter so c ialist a», no sea abo rtada en
e l lug ar e n q ue e stalle pue sto que, según é l (y aquí
h abla e l e co no m ista) «e n un te rre no m ás extenso, el
m ov im iento de la so ciedad burg ue sa sigue aún su c ur­
so asc e nsio nal». M arx no s pre se nt a aq uí e l m ism o p ro ­
ble m a que Le nin: ¿ qué h ac e r e n e l caso de que la re ­
v o luc ió n so cialista h ay a com enzado en un lug ar deten-
-m inado y no se extienda a o t ro s países? A ho ra bien,
e l optim ism o catastró fic o q ue lat e en e l fo n do d e .su
pensam iento n o le pe rm ite p ararse dem asiado en tales
detalles. P o c as sem anas antes h abía escrito lo siguien­
te (6 1 ): «S e ría deseable que se re aliz ara prim e ro la
t ransfo rm ac ió n de j a crisi^ económ ica en c risis c ró ­
nica, antes de dar e l go lpe definitiv o , y a que la p re ­
sió n cró nic a re sult a un elem ento indispe nsable , al· m e­
n o s-duran t e algún tiem po, p ara e xaltar lo s sentim ien-

; (5 9 ) Loe. cit. : «C a rta d e l 8 de d iciem b re d e 1357«.


(6 0 ) Loe. cit.: «C a rta d el 8 d e octu b re d e 1851».
(6 1 ) Loe. cit.: «C a rta d el 13 d e n oviem b re d e 1857».
SO C IO LO G IA DE LA REVO LU CIO N 429

t o s de la po blac ió n. Ento nc e s el· pro le t ariado se h allará


e n m e jo re s condicio nes p ara lanz arse al ataque, puesto
que c o nt ará c on m ás m e dio s y c o n un m ay o r conoci­
m ie nt o de causa. Se t rat a de un a pre parac ió n pre v ia
sim ilar a lo s ataque s d e la c aballe ría, q ue so n m ás efec­
t iv o s cuando lo s c aballo s h an re c o rrid o y a una distan­
c ia d e quiniento s paso s ante s d e lanz arse al g alo p e ...».
T o d o e llo m jiy c arac te rístic o de M arx : la v isió n «de sa-
c raliz ad o ra» a lo M aq uíav e lo h a sido pue st a al se rv ic io
de l a m e nt alidad «ad v e n t ist a» y de la m o tiv ac ió n «c a­
t ast ró fic a». E s e l m isino e l que , al re dac t ar e l m ensa­
je a la clase o bre ra (6 2 ) e sc ribía la c é le bre frase :
«M e h e v isto o blig ad o a in se rt ar en e l pre ám bulo cier­
to s p asaje s so bre e l deber, e l derecho, la verdad, la
moral y la justicia, si bie n t ale s ..conceptos v an dis­
pue sto s de fo rm a que n o alt e re n é l c o n junt o ».
U ñ a o bse rv ac ió n p are c e im po ne rse aq uí:' desde e l
punt o de v ist a n o só lo de la eco no m ía po lít ic a d e sus
pre de c e so re s, que allá p o r lo s año s 1850 pare c ía h abe r
asim ilado p o r com pleto, sino tam bié n de la do c trina y
de la s consecuencias q ue de la m ism a h abía sacado,
pare c e ló gic o que M arx h ubie ra p o dido o de bido juz g ar
que e l c apitalism o c o m o «fo rm a de pro duc c ió n », no
h abía lle gado a c o nstit uir e n re alid ad un se rio obstácu­
lo p ara e l de sarro llo de las fue rz as pro duc tiv as^' que
h ic ie ra nec e saria ún a gene raliz ac ió n de la «g ue rra a
m ue rt e », es dec ir, la «re v o luc ió n ».. Dé la m ism a m a­
n e ra, entre lo s años 1847 y 1867 se estaba aún m uy
le jo s de lle g ar a esta inte raac io naliz ac ió n, a e sta con­
c entració n m áxim a de l c apital y de su pe rso nal, de
e stá p ro g re siv a p ro le t ariz ac ió n 'q ue h abría de term i­
n ar p o r gene raliz arse t ras e l aplastam iento com pleto
.ú&X de finit iv o de las «c lase s i n t e rm e d ía se lo cual debe-
- 1 . . ",v

(62) Loe, cit. Tom o V I I I : «C a r ta d el 4 de n oviem b re d e 1864».


í' . ■
430 JULES.MONNEROX ...

', " ¡' *. i T


ría se r la c o ndició n necesaria, y Siific ie n t e p ara lle g ar
a .s u .v e a a una c risis g e ne ral que’ h abría d e conven?
tirse e n í a c risis p o r e xc e le nc ia:. là gran crisis fin al:
P o r la c o rre spo nde nc ia dé M arx , principalm ente
con su am igo En ge ls, y p o r las 'respuestas de éste po ­
dem os t o m ar conocim iento a l :inenos sem analm enté, d e
cuáles e ran las o pinio nes d e Marx,., así com o tam bién
del to no y v ariac io ne s de las’ m ism as. Cada v e z que se
presenta un a c risis eco nó m icàjtóistiniò s al m ism o t ip o
de pro c e só psic o ló gic o . En t re (^.acontecimiento en s í y
e l advenimiento de la c risis; ;entre Jo que M arx v e 6
lo que c re e v e r, e ntre 16 que com prueba o cree com ­
p ro bar, de una part e , y su e spirit a adv entista de la
o t ra, existe indudable m ente lin a convergencia; po r in ­
c linació n p ro g re siv a, e l estado ' de e spíritu adventista
de sfigura y de fo rm a lo s pensam ientos y las percepcio­
nes, de suerte que dic ha conv ergencia conduce al m is­
m o contacto que hac e lá chispa: el encuentro del m un­
do y de là pro fe c ía, de l pensàm ièiitò ' y de la histo ria
v a a pro duc irse en e l puntò ' dé la' c atást ro fe,,., é sto
se rá la re v o luc ió n. M as está rev olución no v a a pro du­
c irse en v id a de M arx , quien le gárá a lo s m arxistas la
expectativ a o e speranz a c at ast ró fic a..
M ás adelante v erem o s c Óiño de spüé s d é la m uerte
de M arx, e n las t e o rías de l im périahám o, la gue rra h a
v e nido a re e m plaz ar a l á crisis, económ ica com o t e rro r
o azote de la h ist o ria priv ile giada" Se gún estas teorías;
la g ue rra se e nge ndra y. p ro d uc é por* las pro pias coñ-
tradiccio ñés capitalistas, y., es p o r e llo p o r lo que ñ o
constituy e un a do c t rina nuev a; sino tina com plicación
de la do c trina de las c risis. L a ¿ tierra es un subpro duc ­
t o de la hist o ria, lo qué salv a a la v ez e l priv ile gio
o nto lò gico de la c risis y là interpretación económ ica
de la histo ria. E n l o re fe re nt e a las guerras m undia­
le s no hay ninguna nuev a explicáción y a que no so n
SOCIOLOG IA DE LA REVO LU C IO N 431

sino la e florescencia de las crisis m undiales. L o esen­


c ial de la pro paganda c o m unista de lo s año s 1930,
e n lo s grande s países c apitalist as, g iraba e n t o m o a
esta, pro po sic ió n; la plan ific ac ió n e n la U.R .S.S. y lo s
plane s quinque nales pe rm it ían e v it ar e l bin o m io absur­
do y antihum ano a la v e z de la supe rpro duc c ió n y de la
m ise ria (6 3 ). Después de la se gunda Guerra- M un dial
las t e o rías de l -im pe rialism o h abrían ' d e ad q uirir nue­
v o s im pulso s.
L a c risis económ ica es, pues, entufe lo s t e rro re s y
azotes de la histo ria, là q u e -e l m arxism o ide o ló gic a­
m ente pre fie re . M a no h ay que o lv id ar la func ió n p re ­
m o nito ria de tales t e rro re s; anuncia e l tránsito de l ca­
pitalism o al com unism o, lo que e n e l e squem a e scato­
lò gic o y dem onológico c o rre spo nde a la transfo rm ac ió n
del M al en Bie n. L o s re ligio nario s «c o m un ist as» en los;
paíse s ¿ c apit alistas» han rechaz ado ritualm ente lo s m a­
les m ism os, o a l m enos lo s fac to re s que les determ i­
nan, es decir, al capitalism o quien, funcio nalm ente, en
su pro paganda desem peña e l pape l de Ahrim án, e l dios
del m al en el m azdeísm o persa.
Es ev idente que existe una concepción line al, m as
esta rupt ura de la línea signific a una especie de m uta­
ción del tiem po: la re v o luc ió n so c ialista c re ará una
nuev a e ra p ara la hum anidad, una renovatio saeculi, lo
que just ific a, com o es bie n sabido , la dialé c tic a he ge ­
liana. '

(6 3 ) Un nú mero, especia l d el- s em a n a rio d e len gu a fra n ces a


V ti, en 1932 era u na especie d e ob r a m a estra en es te gén ero.
432 JULES MO NNERO T

. E L R EDENT OR . P O R E L P E N S A M IE N T O Y E L
O : - * R E D E N T O R P O R L A ESP A DA

. E n esta v arie dad de concepción lin e al del tiem po al


que aparecen estrecham ente ligadas las pro fe cías m i-
lenaristas de la E d ad M e dia y las escatologías de lo s pe-
río d o s de eferv escencia de las grande s rev oluciones, e l
futuro es superior al pasado (64): esta linea, que es la
, histo ria, al ig ual que si se trat ase de una v ía del fe rro ­
c arril, transpo rt a a lo s ho m bre s hac ia un terminus.
E l v alo r de un punto , de un a estación, es inversam ente
pro po rc io nal a la distancia que le se para de dicho ter-
námts. T o do e l pro c e so de l tránsito d e l fin t e rrible al
com ienzo radiant e se o rganiz a en t o m o a la ide a de re ­
v o luc ió n. L a c atást ro fe es, asim ism o, una o rdalía y e l
re sultado de e sta Gran P rue ba no es o t ro que e l de aca­
bar con lo s m alv ado s (c apit alist as, burg ue se s) y hac e r
que lo s últim o s (lo s p ro le t ario s) sean lo s prim eros.
Com o es sabido , lo s pro le t ario s desem peñan e l pape l
de M esías: siendo p re c isa su intercesión, su m e dia­
c ión, p ara p o d e r así lle g ar a la «c o nsum ac ió n» de lo s
siglo s. E l «J e sús» de la V ie de Jésus, de H e gel, se trans­
fo rm a de este m o do en un M e sías colectiv o, y de esta
m ane ra se lle g a a la e dad de o ro — el descenso a la
t ie rra de la Jerusalén celeste de lo s sectarios m ilena-
rist as, la «so c ie dad sin c lase s», de M arx . «So c ie dad
sin c lase s» que c o rre spo nde al fin de la diferenciación
y de la e st ratific ac ió n so ciale s, q ue aparecían c ada
v ez m ás acusadas a m e dida que las sociedades histó­
ric as iban de sarro llándo se , al p ar que com plicándo­
se. Est e t riun fo so bre la dife re nc iac ió n es e l régim en

(6 4 } D e a h í la a lia n za «n a tu r a l« d e l «a r te va n gu a rd is ta » c o a
los «r evolu cion a r ios ».
JCIOLOG IA DB L A RE VO LU C IO N 433

d e la Unidad (re c o n c iliac ió n de l «h o m bre » co n sí m is-


m o ). E l «re in o de la libe rt a d » tiene p ara M arx e l m is­
m o sentido que p ara lo s ac tiv istas de l m ile nio y los
re v o luc io nario s «e fe rv e sc e n t e s». 'El h o m bre ; e l anti­
guo pro le tario ,· no se rá y a o bje t o de ninguna coacción
externa. L o m alv ado s (c apit alist as y burg ue se s) y a no
le «e x p lo t arán », y com o la n at urale z a es bue n a/c abe
• de duc ir de e llo que si las ne c esidade s de l «H o m bre »
se v en satisfe c has plenam ente, entonces y a no se se n --
t irá t iraniz ado p o r sus p ro p ias pasio ne s. L a observ a-:-
c ió n no pe rm it e re aliz ar un a e xt rapo lac ió n de esta
sue rt e y la c arg a de la p rue ba c o rre spo nde ría a quien
se ntarse tale s pro po sic io ne s, si no s situásem os en una
e sfe ra en la que la p rue ba tuv iese c urso le gal. Señale-:
m o s tan só lo que a l telurismo de lo s activ istas del
m ile nio ■ ig ualit ario c o rre spo nde e l materialimo de
M arx : t o do se d e sarro lla so bre la t ie rra y existe un
pre do m inio de lo s im pulso s y de las pasiones, com o
diría Freud, de lo s ape t it o s adquisit iv o s, de l «la d o »'
alim enticio y digestiv o de la existencia. (L o se xual e n
M arx apare c e to talm ente m arginado : - sin duda· la sa-.
t isfac c ió n d e las nec esidade s d e este; t ipo re sult a normal.·
y n o plant e a p ro ble m as d e p rim e r ,p lan o ). H ay conso-
nancia d e la do gm át ic a m arx ist a y de las ilusiones^
c o m pensado ras de l m ile n io 'ig ualit ario , nac idas y a lL *
m entadas e n. las c lase s'in fe rio re s. í
L o s ho m bre s q ue fo rm an p art e de las capas socia­
le s m ás ba ja s de una so c ie dad q ue ñ o v e apenas o irá
co sa que la satisfac c ió n de sus necesidades alim enti­
cias (salv o excepciones in d iv id uale s), necesidades que,
p o r o t ra' parte , n o 'h a n v ist o .nunc a plenam ente satis­
fechas, no' h an p o d id o o bse rv ar la ih sac iabilid ad .h u-
m ana p o r la se n c illa raz ó n de' q ue han <estado siem -
. p re dem asiado re p rim id o s p ara' m e d ir sus. cónsécueri-
•ja^eias. P e ro e l t e ó ric o q ue se siente h art ó -.y 'sat isfe c ho
■■ - ■ ■ · . . . ... i. ^-rtwWf· ·
28
434 JU 1ES, M O NNERO T

y t ran sfo rm a e n su pre dic ac ió n im a ausencia de pe rs­


pe c t iv a e xplic able - e n . e l caso .de las- clases irife rio rés,
. e n do gm as v ictoriosos,· e ii m ito s e je c uto rio s; éste teó­
ric o nò ha sabid o m ante ner e í de bido e quilibrio entré
las condiciones de la v e rdad y las reiv indicaciones de l
sentim iento.
Cuando Jos m arxist as .lle gan así a las perspectiv as
glo rio sas de la «so c ie d ád sin c lase s», siguen a M arx
¿ e üná m ane ra afectiv a. Á h o rá bie n, en é l plano del
«so c ialism o c ie nt ífic o », en lbs escritos de M arx, nò
hay n i.t in a so la re spue sta a, í á pre gunta siguiente; ;
Una. vez lle gada i á .fásé dé ; la «so c ie dad sin cla­
se s», ¿és que la so ciedad hum ana, de esta suerte, hó -
m ogenéizada, v a a difere nciarse de nuevo? E n t al caso
vohreríám os a p asar de, la'c o n c e pc ió n lineal a lá con­
cepción cíclic a, y lo qué nos pare c ía una línea re cta
n ò e ra sino un segm ento c irc ular en e l que n i lo s
ho m bre s n i . las re públic as h h biíañ v iv ido e l tiem po
suficiente p ara po de r, c o m pro bar la m ás lig e ra curv a­
tura. A l fin al, e l arcaísm o, y v e l .futurism o tienen e l
m ism o! contenido : la «e d ad .de o rò », que e l prim e ro
sitúa en lo s orígenes y eí ségundo al final. Se t rata
siem pre, de l «t ie m po fue ra d é lt ie riip o », que e l re ligio ­
nario sitúa en el fin. ■ ■' .
L a ide a de im a estreché c o o pe ració n entre los hom ­
bre s sin ninguná subo rdinació n, la m ism a ide a d e f in a
difere nciac ió n so c ial. que no -llev e apare jada la estra-
tific ac ió n, n i n in g un ác ám p árac íó n de las distin­
tas ocupacio nes se guida dé uh juic io de v alo r, incluso
im plíc ito , q ue perm ita, e ritie v é r una cierta je rarq uía,
■ esta ide a n o es c ontradicto ria en sí. P o drá habe r en
e lla una fo rm ac ió n de hom bres co n conocim iento de
c ausa, es dec ir, un condicionam iento subje tiv o .de
-las dist int as v arie dade s de ho m bre s útiles, que e n­
c uentre n la fe lic idad al c um plir la función que les h a
SO CIO LO G IA DE LA REVOLU CIO N 435

sido encom endada c o n arre g lo a un p lan de c onjunto .


Se t rat a de un lug ar .com ún pro p io de· las nov elas· de
ficc ió n. E n esta m at e ria la lín e a.de m ay o r inclinación; ·
=La «so c i e d a d ‘sin c lase s», · cuy o re splando r im pide
a l re ligio nario .ver m ás allá, ¿ consiste, en re alidad, en
alc anz ar un punto .de·, perfe cc ió n n o ‘supe rable en e l
que los ho m bre s, al sucederse en el transcurso de un
eterno presente,· se re c o nc ilian unos con o t ro s sin
histo ria? E n este últ im o caso, forzosam ente se h abrá
pro duc ido una m utac ió n del .ho m bre t al com o no so ­
t ro s le conocem os: «T ransfo rm ac ió n, de la cantidad
(e v o luc ió n g rad ual) en c alidad: m utación de la espe­
cie hum ana». ,
L a cuestión no e s:t an ociosa com o a sim ple v ist a
p ud ie ra pare c e r. S i la lla m a d a ;«so c ie dad sin c lase s»
n o es sino un a v ic isit ud de la histo ria, que h abrá de
se r se guida p o r fenó m e no s de signo c o n t rario .y n o
p o r un g lo rio so punto fin al, entonces no es dig na de
to do s estos sac rific io s hum anos cuando la re ligió n co­
m unist a se re aliz a· e n sus o bras v iv as. Y e n e l caso
c o ntrario , la sac ie dad .sin clases és un m ito que pe r­
tenece a l cam po de la h ist o ria de las re ligio ne s, m as
n o la id e a re al de u n estado científicam ente de finible .
Se a lo q ue fue re , p ará e l o bse rv ado r o bje t iv o , que no
e stá conv encido n i d e l fo n do científico de e sta m ar­
c ha h ac ia la so ciedad sin clases (pue st o que la dem os­
t rac ió n ló gic o -e xperim ental n o existe en abso lut o ), ni
de la báse re ligio sa d e e sta v e rsió n fut urist a de la
e dad d e -o ro (p o r .la se nc illa raz ó n de que no c ree en
e lla), las cosas se d e sarro llan de l siguiente m o do : elas
p e rso n as. aparentem ente ilum inadas, t a n t o ‘p o r su fe
e n las pro fe c ías c o m o e n o t ras sim ilares, rechaz an las
re glas de se guridad re c ípro c a que nos o bligan a t o do s
p o r ig ual: - to do e st á pe rm itido , e l fin .just ific a 'lo s
m e dio s,; etc..·..- T o do sucede com o si lo s re ligio nario s
436 JULES MONNEROT·

desencadenasen una g uè rra santa contra e l resto del


m undo : .gue rra e n la que no po drán nunca re sultar
.. v ecedores, a m e ao s que la fue rz a y la conciencia de
este . .resto ,.(4 eí m undo aparez can lo suficientem ente
- diso ciadas. s.
. -La resistendo, del marxismo a los hechos redes
se debe a que constituye una especie de compendio,
de concentrado total de tos mitos revolucionarios
esenciales. E l hecho de que e l m arxism o se considere
a sí m ism o c o m o un a «c ie n c ia», es decir, que se p re ­
sente sie m pre ba jo un ro p aje científico, responde,
com o y a hem o s po d id o v e r, a im a necesidad im pe ­
rio sa a la que n i sabría n i p o d ría sustraerse. E l m ar­
xism o h a hecho suy as las reiv indicaciones de los es­
pírit us m ás se ncillo s e inge nuo s: todo aque llo que
signifique un «m ás a llá » es rechaz ado , t o da trascen­
dencia de sc alific ada: e l m arxism o n o adm ite e l princi­
p io de l a insatisfac c ió n hum ana, la im perfecció n con­
gènita de l ho m bre . E l o bje t iv o prin c ipal de l ho m bre
y de la hist o ria no es o t ro que la satisfacción, lo m ás
com pleta po sible , de las necesidades del m ay o r nú­
m e ro d e perso nas. E l m arxism o adm ite que se pue ­
den. sat isfac e r t o das las «ne c e sidade s»: esto n o e s
o t ra c o sa que u n m arc ado optim ism o , o si se p re ­
fie re , un. ev idente ■ sim plism o . Bast a p ara e llo c o n
o bse rv ar de qué m ane ra la satisfac ció n de una nece­
sid ad c ualq uie ra pre se nt a e h c ada caso las condiriünes
d e un a n ue v a aspirac ió n, com o lo dem uestra la dialáó-
't ic a d e l a m o de rna public idad, e nc am inada a conseguir
que lo s ‘Consum idores sientan nue v as necesidades qtie
lo s v e nde do re s d e t al o c ual m e rcancía e st án dispues­
to s a satisfac e r, c re ándo le a su v e z o t ras nuev as nece-
sidades. L a. m it o lo g ía m arxist a n o s pre se nta com o un
t é rm in o : aq ue llo que n o e s sino un com ienzo. A ho ra
hién, e st a m it o lo gía e s-irre c usable p ara aque llo s que
SO C IO LO G IA DE LA REVOLU CIO N 437
no h an v ist o nunc a satisfe c has sus m ás elem entales
necesidades, e n tant o que n ó lo es paira aque llo s o t ro s
que , si bie n se m ue stran part id ario s de la p rio rid ad
d ad a a la satisfac c ió n d é las necesidades elem entales,
e n aq ue llo s c aso s en que éstas n o h an sido aún^Satis­
fe c has, se pre guntan,, sin e m bargo : ¿ y después, qué?
P o rq ue , en re sum idas cuentas, aq ue lla part e de la hu­
m anidad que tiene m ás o m eno s c ubie rtas sus^nece-
sidade s ¿ habrá de e sp e rar a que al m ás indige nte hin­
dú se sienta re alm e nt e satisfecho? ¿ P o drá hac e rlo así?
¿ Lo h a hecho alg un a vez? ¿ Quién pue de pre te nde r t al
cosa? Posiblem ente, lo s llam ado s «inte le c tuale s quienes,
e n de finitiv a, sie m pre se han c o nsagrado a hac e r cual­
q uie r c o sa m e no s q ue a d ar d e -c o m e r a l ham briento
hundú.
H o y com o ay e r h ay m arxíst as: se sienten fue rte s y
pie nsan que p ro n t o lle g ará e l d íasen que su c ausa re ­
sulte. triunfante eri t o das part e s en que hay a ho m bre s
com o e llo s. A h o ra bie n, v am o s a plante arle s lo s m is­
m os pro ble m as q ue no s plante am o s a no so tro s m is­
m os.
Est as conso nanc ias e ntre e l m arxism o y la figura
m ít ic a c o m ún a lo s lev antam iento s m ile naristas y a
las e ferv escencias re v o luc io n arias, e stas concordancias,
e stas re peticio ne s q ue hac e n p e n sar en e l descubrim ien­
t o de u n arq ue t ipo , ¿ son e n v e rd ad .un a ilusión? Bnge ls
y num ero so s so c ialist as despué s de é l (6 5 ) piensan que
n o lo so n y p ara e llo argum e ntan de la siguiente m a­
n e ra: las re v ue lt as m ile narist as n o e ran o t ra c o sa que
uno s sim ple s e nsay os im pe rfe c to s. A m e dida que des­
cendem os p o r la lín e a de l tiem po, las rev oluciones v an
adq uirie n do un .c arác t e r c ada, v ez m ás grav e : d e la

- -(65) B em s tein , q u e lia tr a ta d o d e la revolu ción inglesa';


^ ^ ^ '^ • ’'Ka n ts k i, los p recu rs ores d el s ocia lis m o; V p n .^ i’o^ lgia n n t■ a q u ien
* l ' su 'so cialism o habría de Inspirar una obra niórnmíeutaU
• -
438 JU L E S MONNEROT
• · ' i. . 's - i 1'i i *. ■

g ue rra de lo s cam pesinos en, Alem ania hasta la rev o­


luc ió n in gle sa (e l anabapt ism o h a de se rv ir 'de v íncu­
lo de un ió n éntre am bas); de la rev olución inglesa a la
franc e sa (t an t o en una com o eh Otra encontram os las
m ism as re iv indicac io nes ig ualit arias) así como tam ­
bié n la e je c ució n d e l re y . (C arlo s I y L uis X V I, re s­
pe c tiv am e nte ) tiranic idio legaliz ado .'
A h o ra bie n, se gún Enge ls y después de él según
Be m st e ih, K aut sk y y V ó n Pohlm ann, entre otros, tan
só lo e l m arxism o c o n sig uió ' t ransfo rm ar el ensayo en
gol, e m pleando en este caso la term ino lo gía de los ju ­
gado res de rugby . Enge ls, com o es natural, había tom a­
do e l e je m plo m ás fav o rable p ara su te sis: el de la
g ue rrá de lo s cam pesinos en A le m ania. Y com o los m ar­
xistas asum en e l m ate rialism o de M arx y la critica de
la re lig ió n .que M a rx d e be , a .Feuerbach (l a religión e s
una ilusió n c o m pe nsado ra,-nac ida de un a deficiencia
t e rre na), e stas tentativ as im perfectas se hallaban, se ­
g ún e llo s, v ic iadas p o r ilusio nes re dhibito rias, las ilu­
siones re ligio sas, y p o r e rro re s re dhibit o rio s,-los e rro ­
res c ientíficos. Sin e m bargo , lo s actos de lo s insurrec­
tos iban sie m pre dirigido s co ntra e l enem igo común, e l
«e ne m igo de c lase s» y si bie n .su Objetiv o se hallaba
plante ado e n fo rm a disim ulada, tanto Enge ls como sus
disc ípulo s c o nside raban q ue la dirección em prendida
e ra c o rre c t a.'.En re sum ida cuentas* qüe se gún.to do s
estos m arxist as, h ay que guardarse m ucho de decir qué
M arx e s un «M e sías que no pue de com pararse a lo s
que le h an p re c e d id o »; lo s raesías, p o r e l contrario,
e ran m arxist as q ue sé igno raban y han m erecido la
luc ha de c lase s. ■
Est a v isió n m arxist a de las cosas im plic a que la
dife re nc ia éntre M arx y lo s pro fe tas m ilenaristas, m e-
sianistas, eferv escentes, etc., y la distancia qüe le se ­
p ara de ésto s, no es precisam ente la distancia que se-
SOCIO LO G IA DB LA REVOLU CIO N 439

p ara a lo dò científico de lo que es p ura ciencia. Com o


y a es sabido , la' presente o bra no es o t ra cosa q ue la
expo sició n de lo s Hechos y m otiv os que m ilitan en
fav o r de la po sic ió n c o ntraria. Y e st o s h e c h o s. nos
dicen que ni en la'c ie n c ia económ ica ( 6 6 ), n i en so cio­
lo g ía (6 7 ) e l m arxism o h a sido capaz de re sist ir e l aná­
lisis científico. S i añade alg o a l estudio d e la an t ro ­
po lo g ía lo hace e n tanto que e s o bje t o de l conoci­
m iento, mas no descubre, ninguna nueva vía par,a el
estudio del hombre. L o s elem entos inte resado s so n de l
to do im potentes ante e ste .he c ho . ¿ Qué es lo q ue en
re alidad que da d e l .Capital? E n el· p rim e r , to m o , tan
só lo úna. ac e ptable descripció n de la acum ulac ió n p ri­
m itiv a, una inte rpretac ió n p arc ial, si .bien, út il, de la
histo ria de la Gran Bre t añ a en e l siglo X V I I I ... y la
construcción del m o de lo de una econom ía de m e rc ado
que jam ás ha existido en part e alguna, aco m pañada
de la c rít ic a v irt uo sa de dic ha econom ía, e s dec ir, de
la im agen inv e rtida de un fantasm a. E s pre c iso que e l
m arxism o sea científic o p ara que las argum entacio nes
anteriorm ente expuestas, és - decir, las de En g e ls y
K autsky , sean aceptadas. Si. esto n o sucede así, enton­
ces la po sició n de Enge ls, reco no ciendo, p o r la im p o r­
tancia que concede a la Guerra de los campesinos (« e je
c ardin al», según é l de la h ist o ria ale m ana) la filiac ió n
o descendencia- de T o m ás M iinz e r a M arx , adq uie re
una significac ió n c o nt raria: n o eran, pues, lo s m esías
a lo T o m ás M iinz e r Jos pre c urso re s de M arx , sino que
era él propio Marx.
.L a re lac ió n o parente sc o e xiste nte -e ntre la tenta­
tiv a de T om ás M ünz e r y e l re sto de lo s lev antam ientos
m esiánicos de que y a hem os h ablado , y a lo s que alude

(fifi) V er. m is ad elante: Mitos económicos.


(67) V er. la prim era p arte :Proletariado', clases, luchas de
clases.
440 JULES M ONNEROT

K ngfils (6 8 ) e s evidente, y n o puede se r puesto en duda


(a m enos que exista una m ala fe o delirio religionario,
am bas cosas sum am ente frecuentes y no siem pre dis-
cerm ble s un o dé o t ro ). L as concordancias anterior­
m ente se ñaladas e nt re las representaciones escatoló-
gicas en cuestión y e l m arxism o no son, en m odo algu­
no ,-im a m e ra ilusió n, y a q ue lo s pro pio s «padre s de la
igle sia m arx ist a», Enge ls, Eduardo Bernstein (c ie rt a­
m ente he ré t ic o ), K aust k y ..., -nunca desm entidos p o r
Lenin, crey ero n un de be r e l d ar cuenta de ello.
' T eniendo en cuenta e sta com unidad de rasgos y
características, entre las representaciones m íticas que
agit aro n lo s «p ro fe t as arm ad o s» m esiánicos y m ilena-
ristas de la Edad M e dia, y aque llas o tras que parecen
fló t ar en lo s pe río do s de eferv escencia de las tres gran­
des rev oluicones, de un a part e , y la m ito lo gía m arxista,
de la o t ra, no s v em os e nfre ntado s con la siguiente al­
ternativ a: o bie n estas consonancias, estas concor­
dancias, é stas constantes so n heterogéneas a lo re al,
distintas a la re alid ad , e s de c ir, puram ente subjetiv as,
e n cuy o c aso las ley es de pro duc c ió n y de re pro duc ­
c ió n de las representac io nes m íticas tan só lo nos dan
cuenta de su génesis, e n t ant o que su contenido no
re v e la un a v e rd ad h ist ó ric a presente o fut ura. Bajo
esta aparie ncia, lo s tem as, las im ágenes m íticas en
cuestió n n o so n o t ra co sa q ue lo s síntom as -de unos
estados psic o ló gic o s de t erm inado s, y e l interés cientí­
fic o que pre se nt a la m it o lo g ía m arxista. concierne al
anáUsis de lo s de lirio s, de lo s contagios, de las epi­
dem ias, de la psic o pat o lo gía colectiv a, y ,c uale squie ra
que, se a la técnica ado pt ada p ara e l análisis deT o s sín­
tom as, y a se t rat e de la q ue pro c e de de Fre ud o de o t ra
c ualquie ra, la e le c ció n de un m é to do de análisis no

(68) F r ie d r ic h E n g e l s : La Guerre des paysans en Allemagne.


O. j. c.
I

> SOCIOLOGIA DE LA REVOLUCION 441

alt e ra en abso lut o lo e se nc ial d e l p ro ble m a. O bie n es­


t as constantes m ít ic as (y en · e sta se gunda hipó te sis
e l m arxism o se ría v e rd ad e ro , m as n o e n la m e dida y
d e la m ane ra e n q ue lo s m arxist as quieren, que Ib se a)
se re fie re n a c onstelaciones psic o ló gic as im po sible s o
sum am ente d ifíc ile s d e h ac e r de sapare c e r y suscepti­
ble s d e re aparic ió n b a jo la acción de traum atism o s his­
tó ric o s, c uale sq uie ra q ue se a la c ualidad de l traum a­
tism o y c o n t al d e q ue se a lo suficientem ente intenso.
L a dispo sic ió n e n que v e ndrían a sit uarse lo s elem en­
to s psic o ló gic o s e ñ c ue st ió n e n tale s situaciones trau­
m átic as, e s de c ir, la fig ura, la fo rm a que así pudie ra
obtenerse, pe rm ite se r-d e fin id a c om o arquetipo p sic o ­
ló gic o . Est o s arque t ipo s, p ara e stable c e r unas com pa­
racio nes actuale s, c o rre spo nde rían a uno s circuito s
sie m pre po te nciales que determ inados, estím ulos (d e
hecho c iertas c arac te rític as sim ilare s de. acontecim ien­
to s que pue de n d i f e ri r) p o d rían de spe rt ar o actualiz ar.
Est o s arque t ipo s, e stas fig uras psic o ló gic as induci­
das p o r Jung, n o le p are c ían e xplic able s p o r las so las
part ic ularidade s de u n in div iduo , es· decir, n o e ran
biográficas, lo q ue un ido a la id e a de repetició n, a par­
t i r de un p rim e r «a c t o » q ue se p ie rd e e n la noche de
lo s tie m po s, h abía lle v ad o a Jung a e xpre sar, en el
v o c abulario e státic o q ue c o nse rv aba d e sus pre de c e ­
so re s, l a ide a de un inco nsciente co lec tiv o (é t nic o prin ­
c ipalm e nte ). E st o s arq ue t ipo s no t e ndrían com o, sujeto
a l indiv iduo sin o m ás. bie n a un a especie (e t n ia), o la
espec ie (s i n o h ay m ás q ue un a especie h um an ac ie n t í-
ficam e nte h ablan d o ; é l he c ho e n c uestió n e s sum a­
m ente c o ntro v e rtido e n la ac t ualidad % las actuales
tesis «p luralist as» pare c e n h allarse fuertem ente conso­
lid ad as) (6 9). Jung d e c lara h abe r in fe rid o esta ide a de

(6 9 ) Ver. especialmente Cakiet on S. 'Coon: The o rig in of


races. Londres, 1963.
44 2 JU LSS M O N N ERO T

arq ue t ipo de l psic o análisis de las pe rso nas m ay ores.


A lguno s de lo s c o m ple jo s que le pare c ían re frac tario s
a la re duc c ió n sim plem ente bio g ráfic a que es o bligado
e n e l psic o análisis, le h an lle v ado a supo ne r que tales
c o m ple jo s e ran ant e rio re s al pro p io indiv iduo , es decir;
here dado s, o se a de o rd e n genético. L a re petició n de
las m ism as actitudes p sic o ló g ic as é n lo s lev antam ien­
to s m ile naristas, en las fase s de eferv escencia re v o lu­
c io narias y en l a m it o lo g ía m arxist a, inv ita a re c urrir
a la n o c ió n de arq ue t ipo . Inc luso e n e l caso de abste ­
nerse de t o da hipó te sis n o .c o m pro bable acerca de la
transm isió n genética d e estos arque t ipo s — y p o r e l
m om ento es pre c iso abstenerse— e l térm ino de a rq u e -.
tipo sigue siendo una m ane ra de de signar la constela-
ción m ít ic a constante, o al m e no s.re c idiv ante , d e l a ;
que la m it o lo gía m arxist a nos pre se nta un estado re -'
cíente.
T o do esto d e ja intacta la-c t ie st ió n d e sabe r si el·
dispo sit iv o psíq uic o así desv elado es únicam ente d é
o rde n pragm át ic o , es de c ir, si no h ay en e llo o t ra cosa
que e l deseo d e re spo nde r, m e diante determ inadas acti­
tudes, a c iertas situacio nes (c o m o p o r e jem plo, respon­
de r g o lp e p o r go lpe o bie n e ludir la respuesta ante ja
se ñal d e «p e lig ro »), o si lo qué podríamos-denominar
el contenido del arquetipo corresponde a una realidad
objetiva, en sum a, si e l arque t ipo tiene algún v alo r d e
conocim iento. Entire un t al conocim iento de la re a­
lid ad y la ciencia qúe re sult a de l em pleo de los m éto­
do s lógico-experim entales no e xist iría sino una dife ­
re nc ia en e l m o do de adquisició n, de las v ías de acce­
so . A l lado d e l conocim iento c uy a v arie dad m ás rigu­
ro sa es la ciencia, h abría o t ra fo rm a de conocim iento·
que aflo raría desde e l fo n do de l ho m bre por la ida de
la rem iniscencia. Y e s ahí precisam ente donde v o l­
v e m o s a e nc o ntrar un a tendencia del pensam iento hu-
SOCIOLOGIA DB LA REVOLUCION 443

m ano que parec e disc e rnirse en las te o rías indias de


la m etem psíco sis,' en P lat ó n , y -e n t re las llam adas t ra­
diciones o c ultas q ue h a id o trasm itié ndo se hasta nues­
t ro s días. '
■''E n efecto, t al es h o y e n d ía, e xpre sada e n térm inos
inte ligible s y se n d I lo s,-la po sic ió n ge ne ral de todos
aque llo s que reconocen un v alo r de conocim iento a las
llam adas ciencias o c ultas; e n e l psiqüism o de l ho m bre
se encuentran .(se e nc o nt raríán) uno s conocim ientos
de prim e ra m agnitud: es pre c iso de sc o rre r e l v elo, se
hace necesario descender h ast a las pro fundidade s o re ­
m ontarse a las alt uras (inc o nsc ie nte lo m ism o puede
significar supra-consciente q ue ‘ infrac o nsc ie nte ) p ara
alc anz ar estos elem entos. P re c iso es re co no c erlo : has­
ta e l pre se nte n o h a p o d id o de m o st rarse que e l postu­
lado,' según e l c ual existe, o p ue de e x sit r un m o do de
sabe r distinto al m o do c ie ntífic o , p ud ie ra se r descar­
tado con se guridad, lo que , p o r o t ra part e , no se ría
n ada sorprendente/ y a q ue las dem o straciones nega­
tiv as so n siem pre las m ás difíc ile s. L a m it o lo gía m ar­
x ist a po d ría, pue s, v o lv e r a e nc o nt rar p o r p art e dé las .
llam adas ciencias «o c ult as» aq ue l v a lo r de conocim ien­
t o que. la ciencia ló gic o -e xpe rim e ntal le h a rechaz ado
sistem áticam ente. H ast a e l pre se nte , ningún m arxista
h a re iv indicado t a l po sic ió n, a l m eno s que no so tro s se ­
pam os. D e hecho, todo, induc e a c re e r que lá sim ple
ev ocación de sem ejante ac t it ud re pre se nt a p ara e llo s
un v e rdade ro sac rile gio y susc ita reacciones de tipo
agre siv o (a m eno s q ue se h ag an lo s so rdo s, cosa que
n o siem pre es p o sible ). L o q ue re alm e nt e sit uaría a lo s
m arídstas ante un a c o ntradic c ió n jn sc o lúble es lo -
siguiente: la c re dibilidad de l m arx ist e ¿ parece estrecha­
m ente ligada, p ara m e jo r o p ara' pe o r, a la pretensión
d e se r c ientífico, e n e l se nt ido h abit ual de la p alabra, .
y a la negativ a de no se rlo e n abso lut o . De sde t al punt o ·
444 JU LE S M O N N E R O T

d e vista, la e xpre sió n de «c ie n c ia o c ult a» n o es o t ra


c o sa que un c o ntrase nt ido , u n . verdadero absurdo..'
- la.- m it o lo gía xnandsta n o p ue d e just ific arse v o lv ie n­
d o la e spalda a la id e a c o m ún, a la id e a m e dia de cien­
cia, com o to das las gran de s re lig io n e s un iv e rsale s pue ­
de n o p o d rían h ac e rlo : la ciencia, e n la pe rspe c t iv a
te o ló gic a de. t o das las g ran d e s re ligio n e s univ e rsale s,
al no ser otra cosa que él sistema de conocimientos de
un orden determinadob a st a c o n q ue h ay a pluralidad
de órdenes p ara q ue p ue d an m ant e ne rse unas pro p o ­
sicio ne s pro piam e nt e m e t afísic as q ue n o nie gue n las
po sic io ne s e spe c ífic as, sino q ue c o e xistan c o n e llas sin
re c ípro c a pene tració n. A p a r t i r d e K an t , e l pensam iento
o c c idental h a t e nido o c asió n d e fam iliariz arse c o n este
gé ne ro de pro ble m át ic a. L a m it o lo g ía m arx ist a parec e
e nfre nt arse con l a siguie nt e alt e rn at iv a: afe rrarse a
la ide a de h ac e r'c re e r q ue e l m arx ism o e s c ie ntífic o , a
p e sar de las prue bas e n c o n t rario que la re alid ad nos
ofrece,, o bie n a b ju ra r e n su n o m bre la pre t e nsió n de
se r di llam ado «so c ialism o c ie n t ífic o » y d a r un salt o
h ac ia lo desco nocido.
Un a técnica de la g ue rra v e rt ic al, un m it o p ara in fla­
m ar sencilla? e in ge n uas e m o t iv idade s, n ue st ro g lo bo
e n v ías de h allarse sup e rp o blad o , no e s d e t al natura­
le z a c o m o p ara q ue e st o s t riun fo s n o p ue dan se r e sgri­
m ido s e n e l m undo d e l p o d e r y d e la v o lun t ad de p o ­
d e r p o r lo s que lo s t ie ne n e n sus m ano s, lo s cuales
tienen t am bié n sus o po rt un idade s.
. ' N ue st ro pue st o n o e st á n i e nt re e sto s últim o s ni
■e ntre lo s que le s sigue n, sino a l m arge n y fue ra de e llo s
y de e ste m o d o -h e m o s d e sc rit o lo s m it o s re v o luc io ­
nario s de lo s que e l-m arx ism o apare c e com o una es­
pecie de conservatorio.

S-ar putea să vă placă și