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Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula


 Compreender a importância da tradição oral nas sociedades africanas.
 Identificar quem são os “griots” e sua importância como guardiões da memória histórica;
 Refletir sobre algumas histórias contadas pelos “griots”.
Duração das atividades
4 aulas de 50 minutos

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o


aluno
Recomenda-se trabalhar a aula: "A descoberta da África!", produzida pelos mesmos autores da
presente aula.

Estratégias e recursos da aula

Atividade 1: Tradição oral nas sociedades


africanas
A tradição oral é muito forte nas sociedades africanas. Muitas das informações que hoje temos da
História da África pré-colonial é graças ao trabalho dos griots.

O griot era o indivíduo encarregado de preservar e transmitir as histórias, lendas e canções de seu
povo. O cargo de griot passava de pai pra filho.

Existiam vários tipos de griots e muitos eram procurados por muitos reis africanos para
professores particulares de seus filhos.

Desta forma, aprender sobre os griots é fundamental para se entender a História da África.

Texto: A tradição oral e sua metodologia (do historiador e antropólogo especializado em


África Jan Vansina)
" As civilizações africanas, no Saara e ao sul do deserto, eram em grande parte civilizações da
palavra falada, mesmo onde existia a escrita, como na África ocidental a partir do século XVI, pois
muitas poucas pessoas sabiam escrever, ficando a escrita muitas vezes relegada a um plano
secundário em relação às preocupações essenciais da sociedade."

Texto disponível na integra: http://www.casadasafricas.org.br/site/img/upload/492979.pdf


Este texto é um fragmento do livro: Tradição Oral. Um Estudo em Metodologia Histórica.

Não será necessário que o aluno leia todo o texto, apenas as páginas 1 ao 7.

Abordar algumas questões com os alunos através de um debate:

1- Qual era o papel da escrita nas civilizações africanas? (página 1)

2- Qual a importância da tradição oral para a civilização oral? (página 1)

3- Qual a relação do historiador com a tradição oral? (páginas 1 ao 7)

4- Como se configura de forma literária a tradição oral? (páginas 4 ao 7)

Atenção: Comentar com os alunos que todas as fontes históricas (escritas,


iconográficas, orais e materiais) são produzidas por agentes históricos em contextos
específicos, não representando a realidade, mas uma representação dessa realidade,
que inclui um alto grau de subjetividade. Neste sentido, a parcialidade e a falta de
objetividade são características de todas as fontes históricas e não especificamente das
fontes orais.

Atividade 2: Griots: “bibliotecas vivas”


Ver blog:

Disponível: http://balettafrokoteban.blogspot.com
Neste site o aluno poderá:

1- Entender o significado de griots e sua importância para as sociedades africanas, apesar de citar
em especifico os griots da cultura Mandingue.

2- Conhecer um dos ramos de atuação dos griots, a música, e os instrumentos musicais utilizados
para cantar a história dos povos africanos.

3- Ver alguns vídeos que mostram performances de alguns griots.

4- Após a visita ao site sugerido, o professor deve levantar, com os alunos, a seguinte questão:
hoje, ainda existem griots na África?

Trabalhando o tema:
1- O aluno deverá pedir que seu avô ou avó lhe conte uma história antiga de um fato importante
ocorrido em sua cidade. Se não for possível pedir aos avós, peça a alguém da terceira idade. O
aluno não deverá fazer nenhuma anotação, contando somente com o recurso da sua memória
para lembrar da história que lhe foi contada.

2- Na sala de aula, em duplas, os alunos deverão reproduzir esta história, ou seja, contá-la para
o seu colega.

3- Discutir, na sala de aula, algumas questões relativas à atividade desenvolvida:

a) Qual a sua sensação diante desta experiência?

b) Você acha que conseguiu lembrar-se de tudo que lhe contaram?

c) Essa experiência seria melhor aproveitada se você tivesse feito algumas anotações?

4- Produzir cartazes com os alunos sobre o respeito à terceira idade. O objetivo é que os
estudantes aprendam a valorizar a terceira idade e saibam sobre a importância dos idosos na
conservação da memória de sua cidade e da sociedade de forma geral, além da memória
familiar.

Atividade 3: Histórias africanas


Ler os contos:
1- Contos de princesa e princípes
“No leste da África localiza-se o chamado “chifre da África”. Dizem que justamente essa região,
onde ficam hoje Eritreia, Djibuti, Somália e uma parte do Quênia e do Sudão, é o berço da
humanidade, e que foi de lá que saíram os primeiros humanos para dominar o mundo. Quem sabe
se aqueles primeiros homens e aquelas primeiras mulheres, como a célebre Lucy, velha de mais
de três milhões de anos, que então pintavam suas histórias com tintas nas pedras, já não
inventavam contos? Nem todos sabem que na África existem também muitas histórias de
princesas e príncipes, como nos contos de várias outras culturas. E dizem que essas histórias
entraram no continente africano justamente pelo seu “chifre” e foram influenciadas pelas histórias
da Arábia das Mil e uma noites, que vinham do outro lado do mar Vermelho e do golfo de Áden.
Ao cabo de séculos, porém, descobrimos que as histórias contadas no “chifre” da África se
parecem muito com as narradas em outros cantos do mundo. (página 17) ”

Disponível: http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/12651.pdf
2- “Os dois reis de Gondar - Etiópia” (páginas 11 ao 13)
Disponível na integra: http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/12651.pdf
3- Contos Africanos: A gazela e o caracol
“ Uma gazela encontrou um caracol e disse-lhe:

__ Tu, caracol, és incapaz de correr, só te arrastas pelo chão.

O caracol respondeu:

__ Vem cá no Domingo e verás! O caracol arranjou cem papéis e em cada folha escreveu:
«Quando vier a gazela e disser "caracol", tu respondes com estas palavras: "Eu sou o caracol"».
Dividiu os papéis pelos seus amigos caracóis dizendo-lhes:

__ Leiam estes papéis para que saibam o que fazer quando a gazela vier. No Domingo a gazela
chegou à povoação e encontrou o caracol. Entretanto, este pedira aos seus amigos que se
escondessem em todos os caminhos por onde ela passasse, e eles assim fizeram. Quando a gazela
chegou, disse:

__ Vamos correr, tu e eu, e tu vais ficar para trás! O caracol meteu-se num arbusto, deixando a
gazela correr. Enquanto esta corria ia chamando:

__ Caracol! E havia sempre um caracol que respondia:

__ Eu sou o caracol. Mas nunca era o mesmo por causa das folhas de papel que foram
distribuídas. A gazela, por fim, acabou por se deitar, esgotada, morrendo com falta de ar. O
caracol venceu, devido à esperteza de ter escrito cem papéis.”

Disponível: http://aprender-a-gostar-de-ler.blogspot.com/2010/05/contos-africanos-gazela-e-o-
caracol.html
Atenção: Neste blog: "Para aprender a gostar de ler" o aluno ainda poderá encontrar
outros contos africanos, como por exemplo:
1- Duas mulheres http://aprender-a-gostar-de-ler.blogspot.com/2010/05/contos-africanosduas-
mulheres.html
2- O Homem e a filha: http://aprender-a-gostar-de-ler.blogspot.com/2010/05/contos-africanos-o-
homem-e-filha.html
3- A menina que não falava: http://aprender-a-gostar-de-ler.blogspot.com/2010/05/contos-
africanos-menina-que-nao-falava.html
Trabalhando o tema:
1- Promover com os alunos um momento de leitura desses e de outros contos africanos.

2- Pedir aos alunos que entrem no site: http://www.griots.org.br/conte_uma_historia.asp.


Neste site, desenvolvido pela Associação Griots - Os Contadores de Histórias, uma organização
não-governamental, o aluno encontrará uma sessão denominada “Conte uma História” e a história
do mês incompleta. O professor deve pedir aos alunos que continuem a história, seguindo as
instruções do site.
3- Pesquisar outros contos africanos e selecionar alguns para realizar uma roda de “Contação de
Histórias”.

4- Peça aos alunos que produzam um conto sobre: príncipe e princesas, guerreiros, criação do
mundo, entre outras temáticas que estejam relacionadas aos contos africanos. Depois de feito os
contos, os alunos devem socializá-los através da leitura.

Professor: Esta aula pode ser realizada conjuntamente com o professor da Área de
Português, o qual orientará os alunos na leitura dos contos e na explicação de como
fazer um conto.

Atividade 4: “ Griots x Rappers ”


Assim como os griots são importantes para as sociedades africanas por contar sua história, o rap
constitui-se em uma manifestação cultural, muitas vezes de denúncia, importante em nossa
sociedade.

Griots
Nas aulas anteriores aprendemos que o griot era o individuo encarregado de preservar e
transmitir as histórias, lendas e canções dos povos africanos.

No site http://www.ciadejovensgriots.org.br/griots.php , encontramos a seguinte explicação:


“Eles são considerados sábios muito importantes e respeitados na comunidade onde vivem.
Através de suas narrativas, eles passam de geração a geração as tradições de seus povos. Nas
aldeias africanas era de costume sentar-se à sombra das árvores ou em volta de uma fogueira
para ali passar horas e horas a fio ouvindo histórias do fantástico mundo africano transmitidas por
"este velhos griôts”.

Vídeo Griots
Neste vídeo, o aluno poderá ver uma apresentação dos griots através da música.

Recursos Complementares
1- Vídeo:

Griot - Mestre de Korá http://www.youtube.com/watch?v=UEL5Y7vFZmw


2- Textos:

A tradição oral e o conto popular http://recantodasletras.uol.com.br/teorialiteraria/389184


A tradição oral e sua
metodologia http://www.casadasafricas.org.br/site/img/upload/492979.pdf
3- Aula portal:

Trabalhando com
Memórias http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=10432
4-Sites:

http://www.griots.org.br/
http://www.griots.org.br/conte_uma_historia.asp
http://www.ciadejovensgriots.org.br/griots.php
http://batuquesdecrioula.wordpress.com/2010/08/21/um-griot-do-brasil-conta-a-historia-de-
uma-meninazinha-d`oxum/
http://www.africaeafricanidades.com.br/index.html
Avaliação
A avaliação deve permear toda a atividade pedagógica do professor. Desta forma, ao longo das
propostas apresentadas, o professor poderá avaliar o aluno segundo sua participação nas
atividades realizadas: leitura, interpretação de texto, debates, produção de contos e rap,
contações de história e também por atividades escritas a respeito do tema trabalhado nas aulas.

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