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2º Encontro - A PRÁTICA ESPIRITUAL DO

CASAL/FAMÍLIA: COMUNHÃO E FIDELIDADE - HF


2014

Oração Inicial –
Acolhida
A – Iniciamos o nosso encontro acolhendo-nos uns aos outros, desejando um
abençoado encontro na paz de Nosso Senhor, renovando nosso amor pela
família, e agradecemos a Deus pela vida conjugal dos casais de nossa
Comunidade, cantando: (Oração pela Família – Pe. Zezinho)
Que nenhuma família comece em qualquer de repente/
Que nenhuma família termine por falta de amor/ Que
o casal seja um para o outro de corpo e de mente/
E que nada no mundo separe um casal sonhador
Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte/
Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois/
Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum
horizonte/ Que eles vivam do ontem, no hoje em
função de um depois
Que a família comece e termine sabendo onde vai/ E
que o homem carregue nos ombros a graça de um pai/
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e
calor/ E que os filhos conheçam a força que brota
do amor
Abençoa Senhor as famílias, AMÉM!/ Abençoa Senhor,
a minha também!(bis)
Que marido e mulher tenham força de amar sem
medida/ Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar
seu perdão/ Que as crianças aprendam no colo o
sentido da vida/ Que a família celebre a partilha
do abraço e do pão
Que marido e mulher não se traiam nem traiam seus
filhos/ Que o ciúme não mate a certeza do amor
entre os dois/ Que no seu firmamento a estrela que
tem maior brilho/ Seja a firme esperança de um céu
aqui mesmo e depois.
Que a família comece e termine sabendo onde vai/ E
que o homem carregue nos ombros a graça de um pai/
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e
calor/ E que os filhos conheçam a força que brota
do amor
Abençoa Senhor as famílias, AMÉM!/ Abençoa Senhor,
a minha também! (bis)
Abençoa Senhor, a minha também!
MEMÓRIA
A – Dois casais podem dar testemunho sobre sua experiência espiritual como
casal/família. (sugestão: um recém casado e outro com 25 anos ou mais de
matrimônio)
Deus nos fala – Tb 8, 4b-5.8
Tobias levantou-se e disse a Sara: “Levante-se minha irmã! Vamos rezar
e suplicar ao Senhor que nos conceda misericórdia e salvação”. Então ela se
levantou, e os dois começaram a rezar, pedindo que Deus os protegesse, e
os dois disseram juntos: Amém! Amém!
Refletir a Palavra
Tobias chamou Sara para rezar, ela levantou-se e os dois rezaram, Ambos,
com o Amém, manifestaram disposição para iniciar a caminhada e casal que
confia no Senhor que os uniu, por isso, bendizeram a Deus por tudo o que
Senhor realizou na vida deles. Apresentaram a reta intenção de formar uma
família conforme o desígnio de Deus, reconheceram a fragilidade própria do
humano suplicaram misericórdia para os dois e, ainda, pediram uma vida
longa juntos. Naquela noite de casados, eles reservaram um tempo dos
afazeres e necessidades para juntos rezarem. Assim, iniciaram uma vida de
oração em comunhão esponsal e de escuta da vontade de Deus. Eles
escolheram ter uma vida espiritual em sua família. Colocaram a vida
conjugal nas mãos do Senhor e iniciaram uma trajetória familiar segundo o
querer de Deus, através de uma caminhada espiritual. Hoje o casal Tobias e
Sara tem um rosto. O rosto dos casais da nossa comunidade paroquial.
A Igreja nos ensina
A – O centro e síntese da espiritualidade cristã é a pessoa de Jesus Cristo,
Deus feito ser humano, por obra do Espírito Santo no seio da Virgem Maria.
Cada um de nós cristãos, somos convidados a nos unirmos a Cristo e a Ele
nos configurarmos. Porque Ele:
Leitor 1 – manifestou-nos o Pai em sua pessoa e pregação;
Leitor 2 – deu-nos um mandamento novo de nos amarmos uns aos outros,
como Ele nos amou;
Leitor 1 – ensinou-nos o caminho das bem-aventuranças: ser pobres em
espírito e mansos, tolerar as dores com paciência, ter sede de justiça, ser
misericordiosos, puros de coração, pacíficos, sofrer perseguição pela justiça;
Leitor 2 – por amor padeceu sob Pôncio Pilatos. Morreu por nós como
Cordeiro inocente que tira o pecado do mundo;
Leitor 1 – foi sepultado e ressuscitou por seu próprio poder, e por sua
ressurreição nos levou à participação na vida divina;
Leitor 2 – subiu ao Céu, de onde virá de novo, com glória, para julgar os
vivos e os mortos, cada um segundo seus méritos, e seu Reino não terá fim.
Todos – A Ele louvor e glória para sempre.
Homens – Jesus Cristo, verdadeiro homem e verdadeiro Deus, é o centro do
universo, da história e da vida de todos os seres humanos e nosso único
Salvador. Neste sentido, pode-se dizer que existe uma única espiritualidade
cristã em diversas formas para a pessoa batizada. No caso da família, em
Cristo encontramos o programa espiritual da família cristã como “Igreja
doméstica”.
Todos – Jesus ensina-nos a rezar como o Senhor rezou.
Mulheres – Em consequência, não precisamos inventar um novo programa
de espiritualidade cristã. O programa e os recursos já nos são dados desde do
nosso batismo. São os de sempre, recolhidos pelo Evangelho e pela tradição
viva e centrada em Cristo.
Todos – Jesus, ensina meus parentes e amigos rezarem como o Senhor rezou.
Homens – O conteúdo da espiritualidade cristã não muda ao se modificarem
os tempos e as culturas, ainda que se tenha em conta as diversas formas de
espiritualidade, de acordo com as necessidades de cada época e cultura.
Todos – Jesus, ensina os mais sofridos e pobres a rezarem como o Senhor
rezou.
A – A partir de Jesus Cristo, o casal/a família que se exercita na vida
espiritual, fazendo o que Ele fez, obtém inúmeros e preciosos recursos para
fortalecer os relacionamentos dos seus membros tais como tolerância, tempo
para estar com outro olhar de fé nos acontecimentos diários. Assim são
capazes, pela graça de Deus, de viver santamente o cotidiano das relações
familiares e depois plenamente na eternidade.
Todos – Eu e minha família queremos rezar como Jesus rezou.
Homens – Santidade, porque encarna e orienta a vida familiar pelo
Evangelho. A prática espiritual dos membros da família, em especial do
casal, orienta e guia a forma como vivem, como dialogam, educam os filhos,
tratam as pessoas do convívio familiar, profissional e também os
desconhecidos ou os necessitados. O casal/a família que cuida do espiritual
em sua casa consegue integrar toda a trajetória de vida voltada para Deus,
para procurar, a cada dia, fazer a vontade de Deus em suas vidas.
Todos – Jesus, ensina a minha Comunidade Paroquial a rezar como o Senhor
rezou.
Mulheres – A espiritualidade na família faz com que todos vivam felizes e
possam enfrentar com dignidade as dificuldades da vida com segurança e
com confiança em Deus pois, pela graça do matrimônio, os membros da
família reconhecem e celebram, mais perfeitamente, a presença de Deus em
cada acontecimento. Através dos exercícios das práticas espirituais da
confiança, fidelidade e amor em Deus, nós vimos, ouvimos e
experimentamos: Deus está conosco!
Todos – Jesus, ensina os meus vizinhos a rezarem como o Senhor rezou.
Homens – Esposa, esposo e filhos, praticantes de espiritualidade intensa pela
oração mística, contemplação e celebração, são capazes de amar sem limites,
numa reciprocidades de dons, porque são alimentados pelo amor de Deus
que os impulsiona a uma doação mútua e total. São capazes de se
comprometerem um com o outro, até os limites de suas existências, porque
é na liberdade do amor que encontram os meios para a vida de doação.
Todos – Jesus, ensina nossos doentes a rezarem como o Senhor rezou.
Mulheres – Outro meio da prática da espiritualidade conjugal e familiar é o
diálogo cristão, fundado no querer de Deus, em Jesus, pela força do Espírito
que compartilha sentimentos, preocupações, esperanças e a própria vivência
espiritual, em que um fala e o outro escuta. Um diálogo que leva a oração,
porque, nela, eles vão escutar a Deus e sua vontade, para conduzir suas vidas.
Todos – Jesus, ensina nossos governantes a rezarem como o Senhor rezou.
A – Rezar é uma das autênticas e profundas formas de espiritualidade. Por
isso, peçamos sempre Jesus, ensina-nos a rezar como o Senhor rezou (Lc
11,1). Pai Nosso ...
Prática espiritual em casa – Diálogo Espiritual Conjugal (familiar)
A – Seria bom que o casal (membros da família) com o propósito de oração
pessoal em comunhão, pudesse ter uma conversa ao mês, buscando uma data
rotineira que favoreça um encontro, escolhendo um ambiente tranquilo e
com/sem a presença dos filhos e alguns instrumentos à disposição como: a
Bíblia, o terço, um livro espiritual e outros. O bom seria que no quarto do
casal ou na casa tenha-se um pequeno santuário, uma capelinha, e ali, no
Santuário da família, fazer a oração.
De mãos dadas, o casal (membros da família) para iniciar a oração,
invoca o Espírito Santo para auxiliá-los, deixando que o Espírito os inspire
ao diálogo espiritual, numa conversa franca, em igual oportunidade.
Esposo e esposa (membros da família) são convidados a começar o
diálogo recordando um fato de sua história, uma lembrança, um
acontecimento do mês e outros, como, por exemplo: o momento em que se
conheceram; o namoro; o que os fez perceber que queriam ficar juntos,
destacar alguns desafios enfrentados pelo casal/família naquele mês; uma
memória orante.
Como uma conversa puxa outra, podem concluir que algumas coisas
precisam ser melhoradas, e daí definir alguns propósitos para alcançarem
essas melhoras necessárias a uma vida mais feliz, a cada dia, para o casal e
a família.
Para marcar os propósitos feitos, o casal (membros da família) é chamado
a escrever o que definiu como pontos a serem melhorados e guardem o papel
escrito para o próximo encontro. Para encerrar façam uma oração de
agradecimento, ou mesmo, rezem as orações tradicionais como o Pai Nosso
e a Ave Maria.
O MAGISTÉRIO NOS ORIENTA
– O primeiro âmbito da cidade dos homens, iluminados pela fé, é a
família, penso, antes de mais nada, na união estável do homem e da mulher
no matrimônio. Tal união nasce do seu amor, sinal e presença do amor de
Deus. Nasce doreconhecimento e aceitação do bem que é a diferença
sexual, em virtude da qual os cônjuges de podem unir numa só carne (Gn 2,
24) e são capazes de gerar uma nova vida, como manifestação da bondade
do Criador, da sua sabedoria e do seu desígnio de amor. Fundados sobre esse
amor, homem e mulher podem prometer amor mútuo com um gesto que
compromete a vida inteira e que lembra muitos traços da fé: prometer um
amor que dure para sempre e possível quando se descobre um
desígnio maior que os próprios projetos, que nos sustenta e permite doar o
futuro inteiro à pessoa amada (Lumen Fidei 52). “A fé não é um refúgio
para gente sem coragem, mas a dilatação da vida: faz descobrir uma
grande chamada – a vocação ao amor – e assegura que este amor é fiável,
que vale a pena entregar-se a ele, porque o seu fundamento se encontra na
fidelidade de Deus, que é mais forte do que toda a nossa fragilidade”(LF 53).
SANTIDADE EM FAMÍLIA
Pedro Moncau Júnior (1899-1982) e Nancy Cajado (1909-2006)
Pedro Moncau Júnior e Nancy Cajado conheceram-se no dia 07 de
setembro do ano de 1931, e casaram-se em 27 de junho de 1936. O casal
Pedro e Nancy procurou viver a sua conjugalidade na busca fiel e verdadeira
dos valores cristãos. Pedro, médico, entrou para a conferência Vicentina e
para a congregação Mariana aos 18 anos, dedicando-se no atendimento aos
pobres. Nancy, catequista, pertencia à Ação Católica. O casal teve seis filhos,
sendo que o segundo filho morreu aos 16 anos de idade. Foi um casal que
buscou na vida espiritual algo que os ajudassem na educação dos filhos e os
inspirassem a buscar Deus. Um casal que, efetivamente, procurou viver a
vontade de Deus, para eles e a sua família. Não tinham nada de especial,
apenas, faziam de sua família um constante desafio especial de santidade,
pelo exercício da espiritualidade crista. No final da década de 1940, o casal
encontra, nas Equipes de Nossa Senhora, uma espiritualidade voltada para o
crescimento nas virtudes domésticas, e meios para um crescimento espiritual
juntos. A partir dessa experiência de santidade conjugal, resolveram em
contato com Pe. Caffarel, em maio de 1950, propagar aquilo que viviam para
o Brasil.
PARTILHAR
1. Você estaria disposto com a(o) sua(seu) esposo(a) a experimentar a
oração conjugal/familiar a partir, quem sabe, de hoje, antes de dormir?
2. Seria possível pensar numa conversa reservada, só o casal(família),
num ambiente acolhedor, para falarem de suas conquistas de casal cristão
(família cristã)?
ORAÇÃO
– Trindade Santa, amar a família significa: saber estimar os seus valores e
possibilidades, promovendo-os sempre; descobrir os perigos e os males que
a ameaçam, para poder superá-los; empenhar-se em criar um ambiente
favorável ao seu desenvolvimento. Ó Deus Trino, ajuda-nos, em meio às
crescentes dificuldades, dar às nossas famílias razões de confiança nas
riquezas próprias que advêm da natureza e da graça, na missão que Deus lhes
confiou. Sagrada Família, conceda às famílias do nosso tempo altura e
seguimento fiel ao nosso amado Jesus. Amém!

3º Encontro - FAMÍLIA DE NAZARÉ, MODELO DE


ESPIRITUALIDADE PELA CONFIANÇA E
OBEDIÊNCIA - HF 2014

Oração Inicial –
Acolhida
A – Bendito seja Deus pela nossa família e pelo nosso Encontro.
Neste nosso encontro de família, com o olhar fixo na Sagrada família e
de corações abertos, vamos saudar-nos com o abraço da acolhida: a paz
esteja com todos nós.
(Sugestão: vestir crianças de Sagrada Família)
MEMÓRIA
A – Cada um conte, em forma de oração de agradecimento, como é sua
família e o que em sua casa mais se parece com a Família de Nazaré. Em
seguida rezar:
Agradeço, Senhor, pela minha família, por que ........ Obrigado,
Senhor!
(A cada manifestação todos respondam: amém!)
Deus nos fala – Jo 2, 3-5
Faltou vinho, e a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho!”
Jesus respondeu: “Mulher, que existe entre nós? Minha hora ainda não
chegou”. A mãe de Jesus disse aos que estavam servindo: “Façam o que ele
mandar.”
Refletir a Palavra
Jesus na sua primeira revelação pública, responde ao grito alarmado,
através de Maria, daquele que o recebe e não previu o suficiente “Não tem
mais vinho”, Maria convida-nos a escutar Jesus e a obedecer-lhe: “Fazei tudo
o que Ele vos disser!”. Em Caná aprendemos da Mãe que Deus, respeitando
a liberdade humana, que manifestemos a Ele as nossas necessidades com
fervor, confiança e constância, numa atitude de total obediência, mesmo que
tudo pareça inexplicável e cheio questionamentos. Se Maria não tivesse
recomendado aos serventes que agissem de acordo com as orientações de
Jesus, os nubentes e seus convidados, talvez, não teriam tomado o melhor
dos vinhos da História, nem os Apóstolos presenciado a tão grandioso
milagre e ensinamento.
A Igreja nos ensina
A – A confiança e obediência são dois pilares da espiritualidade vivida na
Sagrada Família de Nazaré, apresentada para as famílias cristãs como
exemplo e modelo para o caminho de santidade.
Todos – Queremos ser como São José.
Filho – A família de Nazaré viveu com uma família comum aos olhos de
todos, quer dizer, de uma maneira singela, humilde, pobre, trabalhadora,
amante das tradições culturais e religiosas da sua terra, profundamente
religiosa e afastada dos centros dos poderes religioso e civil.
Todos – Queremos nos parecer com Maria.
Filha – Um viajante que visitasse Nazaré e desconhecesse os fatos que nós
conhecemos não encontraria nenhum detalhe que distinguisse a Sagrada
Família do resto das famílias: nem na casa em que moravam, nem no modo
com que vestiam, nem na comida, nem na participação dos atos religiosos
que se celebravam na sinagoga. Talvez nem desconfiasse que ali havia algo
a mais que nas outras casas de Nazaré.
Todos – Queremos imitar Jesus de Nazaré.
Filho – Deus nos quis revelar que a espiritualidade verdadeira acontece no
dia a dia, lugar onde Ele nos espera para que O encontremos, amemos e
realizemos seu projeto sobre nós. O segredo da espiritualidade na Sagrada
Família era ter o Menino Jesus presente em todos os acontecimentos
cotidianos, o que possibilitava, assim, à família, viver com amor, confiança
e perseverança.
Todos – Dai-nos Senhor a graça de imitar a Sagrada Família.
Filha – Quando noivos ainda, José confiou em Deus, quando Este lhe revelou
por meio do anjo que a gravidez de Maria era realizada por obra do Espírito
Santo.
Casados, Maria e José tiveram que ouvir do Filho que acabavam de
encontrar, depois de dias de angustiosa busca, estas palavras: “por que me
buscavam? Não sabiam que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?” Eles
não O entenderam, mas aceitaram e tentaram encontrar naquela situação um
sentido. Maria, também, não desacreditou quando viu seu filho cravado na
cruz como um criminoso, e derrotado pelos chefes do povo. Muitas coisas
não entendiam, mas Maria e José sabiam que estavam seguros nas mãos
Daqueles em quem colocaram sua confiança, pois eram pessoas de assídua
oração e contemplação.
Todos – Abençoa, Senhor, minha família, como abençoastes a Sagrada
Família.
Filho – Os Evangelhos não dizem muito da profissão que exerceu São José:
ferreiro, carpinteiro, artesão... Por outro lado, assinalam claramente que era
um trabalhador manual e que ganhava a vida trabalhando.
Todos – Pai de bondade, fazei de nossa casa lugar do nascimento e
crescimento de Jesus.
Filho – Maria se dedicava, como todas as mulheres casadas, a moer e cozer
o pão de cada dia, atender os trabalhos domésticos do lar e fazer pequenos
serviços aos outros. De Jesus não dizem nada, mas deixam entender que
ajudava Maria e mais tarde, a São José nos seus trabalhos manuais, e era
obediente a eles.
Todos – Jesus, Maria e José, protegei e guardai a nossa família.
A – A espiritualidade da família de Nazaré estava centrada na comunhão de
viverem tudo por, com, e em Deus. Deus era tudo para eles.
Filha – A família de Nazaré inspira e motiva a espiritualidade da família
cristã de hoje, cuja vida é sempre cheia de luzes e sombras, e nessas
realidades esforça-se para encontrar a paz e a alegria por procurar ver Deus
nos acontecimentos, ainda que não consiga compreendê-los. Maria e José
experimentam nos acontecimentos a face amorosa de Deus, no seu Filho. A
dúvida do “Por que isso?” dá lugar à certeza de “O que Deus quer me dizer
com isso?”
Todos – Abençoa Senhor, minha família, Amém!
A – A família de Nazaré viveu uma espiritualidade que favorecia fazer “o
ordinário de forma extraordinária” quer dizer, dava um sentido e razão em
toda a sua vida para santificar-se e santificar por meio dela as pessoas com
que se relacionava.
Filha – A Sagrada Família era profundamente religiosa, espiritual, crente e
praticante. Sua espiritualidade era igual à das famílias israelitas piedosas de
sua época: rezava sempre em cada refeição, ia a cada semana escutar a leitura
e a explicação do Antigo Testamento na sinagoga; subia a Jerusalém para
celebrar as festas de Pentecostes; rezava três vezes por dia o famoso “Escuta,
ó Israel”. A grande diferença era que, em todas essas práticas, estava junto a
Jesus, o filho amado.
Todos – Jesus, Maria e José, nossa família Vossa é.
Leitor 2 – Assim, a espiritualidade cristã na família segue o modelo de
espiritualidade da Sagrada Família: em tudo ter Jesus, seja na bênção da
mesa na hora da comida, na participação semanal na missa do domingo e na
leitura da Sagrada Escritura – práticas que continuam sendo fundamentais
para que a família cristã realize sua missa e possa assim crescer em
espiritualidade e santidade, contando sempre com as graças provenientes do
batismo e da convicção doEmanuel: Deus está no nosso meio.
Prática espiritual em casa – oração de Louvor, perdão e propósitos
– Defronte à imagem da Sagrada Família, os participantes poderão colocar
alguns álbuns de fotos de acontecimentos da sua família: casamento,
celebrações de bodas, nascimento/batizado e outros. Cada participante, a
começar pelos pais, deve escolher um acontecimento e rezar:
. Agradeço, meu Deus ....... (citar o acontecimento)
. Perdão, Senhor .... (citar o acontecimento)
. Proponho, com a Vossa graça ..... (citar o propósito)
O MAGISTÉRIO NOS ORIENTA
– Tempos de transformações são radicais por certo nos afligem, mas
também nos desafiam a discernir, na força do Espírito Santo, os sinais dos
tempos. Mudanças de época pedem um tipo específico de ação
evangelizadora , a qual, sem deixar de lado aspectos urgentes e graves da
vida humana, preocupa-se em ajudar a encontrar e estabelecer critérios,
valores e princípios. São tempos propícios para voltar às fontes e busca dos
aspectos centrais da fé. Esta é a grande diretriz evangelizadora que neste
início de século XXI, acompanha a Igreja não colocar outro fundamento
que não seja Jesus Cristo, o mesmo ontem, hoje e sempre (Hb 13,8). A
espiritualidade, a vivência da fé e do compromisso de conversão e
transformação nos orientam para a construção da caridade, da justiça, da paz,
a partir das pessoas e dos ambientes onde há divisão, desafetos, disputas pelo
poder ou por posições sociais. Este é um tempo em que, através de “novo
ardor, novos métodos e nova expressão”, respondemos missionariamente à
mudança de época com o recomeçar, a partir de Jesus Cristo.
SANTIDADE EM FAMÍLIA
Raoul Follereau (1903-1977) e Madeleine Boudou (1902-1991)
Raoul Follereau nasceu na França, dia 17 de Agosto de 1903, em uma
rica família de industriais e morreu em 06 de dezembro de 1977. Ele é
conhecido como “Apóstolo dos Leprosos”. Estudou direito e filosofia e,
como poeta, jornalista e conferencista, era conhecido por suas profundas
convicções católicas. Em 1935, por interesse pessoal e como correspondente
especial do jornal The Nation, segue os passos do missionário Charles de
Foucauld.
Foi durante um safari na África que o jovem e promissor Follereau entra
em contato, pela primeira vez, com a terrível realidade dos leprosos. Quando
retorna à França, o nazismo estava perseguindo os que eram antinazistas e,
como tinha assumido anteriormente essa postura, é obrigado a refugiar-se
num convento de irmãs religiosas perto de Lyon, como jardineiro.
Retomando suas funções, inicia um ciclo de palestras, pois percebeu que
a realidade dos leprosos em todo o mundo era muito maior do que a
observada emAdzopé e que essa doença nunca seria vencida enquanto
milhões de pessoas estivessem afetadas pela pobreza, exploração e guerra.
Ele amplia a discussão sobre a lepra para o que ele chama de “outros”
leprosos.
Aos 15 anos encontrou, pela primeira vez, Madeleine Boudou, com quem
veio a se casar sete anos mais tarde, mulher que sempre o acompanhou nas
lutas e viagens. Ambos comprometem-se profissionalmente com a causa dos
leprosos e tornam-se politicamente participativos, como católicos que eram.
A Congregação para as Causas dos Santos concedeu a autorização para
abertura da causa de beatificação de Raoul Follereau e Madeleine Boudou.
PARTILHAR
1. O que mais você admira na Família de Nazaré?
2. Como o exemplo da vida de Jesus, Maria e José na vivência familiar
pode ajudar a sua família a desenvolver mais a espiritualidade?
ORAÇÃO
– Nós Vos bendizemos, Senhor nosso Deus, pois quisestes que o Vosso Filho
feito homem participasse da família humana e crescesse em estreita
intimidade familiar, para conhecer as aflições e provar as alegrias de uma
família. Senhor, nós Vos rogamos pela nossa família, protegei-a e guardai-a,
para que ela possa comportar-se como verdadeira Igreja doméstica. Por
Cristo Jesus, nosso Bom Pastor. Amém!

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