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1. Qual é o objetivo central da disciplina FHTM?

A disciplina FHTM tem como objetivo principal ensinar aos futuros assistentes
sociais, diante do estudo da história da sociedade e da teoria metodológica, sobre o
surgimento e desenvolvimento da profissão.

2. Qual o período tratado na disciplina FHTM II?


A disciplina FHTM II apresenta o Movimento de Reconceituação (na América Latina)
e Renovação (no Brasil) do Serviço Social, que ocorre entre as décadas de 60 e 80,
em pleno período de repressão da ditadura militar brasileira.

3. Que questão importante permeava o circuito sócio-político latino-americano


na década de 60?
Houve uma movimentação política e social na América Latina diante da crise
econômica (crise do capitalismo) da década de 60, onde também ocorre o
movimento de contracultura, maiores influências do rock e da cultura hippie, no qual
apresentavam críticas ao capitalismo. Existia ali, um medo de uma reação
(revolução) similar à cubana, no qual surge a repressão da ditadura militar em busca
de dominação social.

4. O que foi o Movimento de Reconceituação do Serviço Social na América


Latina? Qual o seu eixo de discussão central?
Diante das contradições políticas da época e das demandas das mudanças sociais,
em 1965 surge a crítica ao Serviço Social tradicional e assim, o Movimento de
Reconceituação, que acaba sendo repartido em “dois grupos” devido a suas
diferentes motivações críticas: uma visão mais modernizadora conservadora e outra
mais revolucionária.

5. Que críticas esse movimento apresentava ao Serviço Social tradicional?


Com a divisão da união de assistentes sociais no Movimento de Reconceituação da
profissão diante de diferentes críticas ao Serviço Social tradicional (assistencialista,
conservador, religioso, positivista e de pouca fundamentação), havia uma visão mais
modernizadora conservadora e outra mais revolucionária. A primeira defendia que o
Serviço Social tradicional funcionou, mas necessitava de uma renovação das
técnicas e instrumentos e uma modernização da profissão, acompanhando ainda um
caráter conservador e assistencialista. A segunda visão, ainda que defendesse a
modernização, acreditava que o Serviço Social era inadequado devido a sua falta de
posicionamento político, sendo necessária uma crítica mais radical. Porém, de modo
geral, as principais críticas traziam a fragilidade teórica, a prática repetitiva e uso
exacerbado de técnicas descontextualizadas, a inadequação teórica-metodológica e
a incapacidade de resolver problemas de massa.

6. Quais as linhas mestras do modelo econômico instaurado pela ditadura


militar (autocracia burguesa) no Brasil e qual a sua relação com o capital
internacional?
O modelo econômico instaurado pela autocracia burguesa (poder absoluto burguês)
favorecia a economia estrangeira, concretizando a modernização conservadora (e o
avanço na ditadura) através de benefícios aos monopólios e ao mercado exterior,
havendo uma acumulação de capital e um processo de endividamento e
racionalização para o enriquecimento do Estado conservador.

7. Qual foi o perfil sócio-econômico legado pela ditadura no Brasil?


As linhas mestras do “modelo econômico” que consumaram o avanço da ditadura
estabeleceram o perfil econômico-social do Brasil. Esse perfil procurava atender as
demandas elitizadas do mercado e do exterior, concentrando o capital de forma a
criar um monopólio financeiro, produzindo um processo de pauperização no país,
que gera uma grande resistência democrática, sendo necessária a autocracia
burguesa uma maior dominação, que foi dada através do golpe de 64.

8. Fale rapidamente sobre as etapas da ditadura militar, destacando o milagre


econômico e o fim da ditadura, com a estratégia da “abertura política”.
A ditadura tem início com o golpe militar de 64, tendo como um dos articuladores o
também primeiro presidente desse período, eleito indiretamente através do AI-1
(decreto emitido), Castelo Branco, que instituiu a base do sistema repressivo da
ditadura. Pelo AI-2 os partidos são assim extintos com a criação de um sistema
bipartidário, tendo a ARENA (na qual representa e sustenta o governo militar) e MDB
(que faz oposição ao regime). Em 67, há uma nova Constituição e o general Costa e
Silva sucede Castelo Branco, onde os políticos estão descontentes e marginalizados
do poder, fazendo oposição ao atual governo. Uma grande cobrança da abertura
democrática é feita, além de manifestações estudantis e greves operárias. Nos anos
68, dá o início do momento mais obscuro da ditadura com a emissão do AI-5. A
repressão se intensifica e o Congresso Nacional é fechado, onde o Estado controla a
imprensa e “mantém a ordem”. Uma Junta Militar substitui Costa e Silva em 69, onde
ocorre o “milagre econômico” ​pela ​entrada de bastante dinheiro, no qual acaba
sendo investido em obras públicas e na produção industrial, acarretando o
crescimento da indústria de artigos de luxo, o estímulo ao sistema de crédito e a
concentração de renda intensificadora da pobreza. É no governo Médici ​que ocorre o
abalo do milagre econômico, principalmente, diante da crise do petróleo devido a
alta dos preços, diminuindo a intensidade de investimentos estrangeiros no país, e
da nova oposição ao governo formada pela burguesia nacional excluída, dando fim a
estabilidade econômica do Brasil. Em 74, Geisel assume, e em 78 há a estratégia de
abertura política, em uma transição lenta e gradual para a democracia na intenção
de institucionalizar o sistema de relações estruturados em favor dos monopólios,
além da dificuldade de conquistar determinados segmentos da sociedade, que se
unem com a classe operária, na qual naquele momento, radicaliza a oposição, tendo
como um marco as Diretas Já. Vale ressaltar que a repressão e a violência contra os
opositores do regime militar sempre estiveram presentes, deixando vítimas eternas.

9. Explique algumas características do sistema educacional da ditadura,


destacando como esse sistema foi funcional ao modelo econômico vigente.
Diante da intensificação da procura pelo ensino institucional por parte da classe
média, que via ali uma forma de ascender socialmente, o sistema educacional entra
em crise. O movimento estudantil, que apesar de fragilizado, ganhou força e se
tornou uma ameaça para o sistema, fazendo o regime priorizar a educação de forma
a intervir diretamente através dos acordos MEC-USAID (intervenção direta dos
Estados Unidos na educação brasileira). A ditadura acaba instaurando uma lógica
empresarial no ensino superior, se preocupando em manter a oferta de mão-de-obra
qualificada. O sistema educacional é anulado enquanto local de crítica societária,
reproduzindo mecanismos excludentes. Com os acordos MEC-USAID as matérias
de Filosofia e Educação Política são retiradas e História continua com uma carga
horária menor. A língua inglesa se torna obrigatória nas escolas, como reflexo e
símbolo da intervenção dos EUA na ditadura de forma geral.

10. Quais as condições colocadas pela autocracia burguesa, sob o comando


do grande capital e como essas condições ferem o Serviço Social?
Diante da reorganização profunda na sociedade, há uma dinamização do mercado
pela via das médias e grandes empresas e da filantropia privada, além da
reformulação das composições dos assistentes sociais, criando uma
complexificação, diferenciação e especialização das atividades profissionais, tal
como o aumento de demandas. Assim, o Serviço Social é ferido no nível de prática
profissional e no de formação profissional.

11. Em que âmbitos se dá a renovação do Serviço Social no Brasil?


Em um primeiro momento a renovação é modernizadora e técnica, sendo depois,
mais política. Com a visão de modernização conservadora, o Serviço Social
incorpora a perspectiva de Reconceituação, sendo renovadora e não
transformadora, não introduzindo, inclusive, discussões ideológicas e políticas, tendo
como foco a eficiência da profissão. Apesar disso, a renovação tenta incluir o
assistente social nas matrizes teóricas, seguindo o padrão das Ciências Sociais
acadêmicas, numa tentativa de qualificação na comunicação entre elas.

12. Que condições as mudanças sociais trazidas pela autocracia burguesa


colocam para o Serviço Social?

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