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Igreja Ortodoxa

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A Igreja Ortodoxa (em grego: ὀρθός;
transl.: orthós , lit. reto, correto e δόξα,
transl. dóxa: opinião, glória;[1]
literalmente, "igreja da opinião correta"
ou "igreja da glória verdadeira", como
traduzido pelos eslavos) ou Igreja
Católica Ortodoxa[2][3] é uma
comunhão de igrejas cristãs autocéfalas,
População cristã ortodoxa ao redor do mundo, o
herdeiras da cristandade do Império
estado norte-americano do Alasca é contado à parte
Bizantino, que reconhece o primado de
do resto dos Estados Unidos
honra do Patriarcado Ecumênico de
Constantinopla desde que a sede de
Constantinopla e Roma deixaram de comungar, resultando no Grande Cisma. Reivindica ser a mesma
instituição anunciada por Jesus, considerando seus líderes sucessores dos apóstolos.

A Igreja Ortodoxa tem aproximadamente dois milênios, contando-se a partir da Igreja Primitiva, e
aproximadamente mil anos, contando-se a partir do Cisma do Oriente ou Grande Cisma, em 1054.[4]
Desde então, os ortodoxos não reconhecem a primazia papal, a cláusula Filioque e não aceitam muitos
dos dogmas proclamados pela Igreja Católica Romana em séculos recentes, tais como a Imaculada
Conceição e a infalibilidade papal. Também não consideram válidos os sacramentos ministrados por
outras confissões cristãs e em geral têm uma história hagiográfica à parte do catolicismo romano.

No seu conjunto, a Igreja Ortodoxa é a segunda maior confissão cristã (atrás do catolicismo romano), e
também a segunda maior instituição religiosa do mundo (atrás da Igreja Católica Romana), contando
ao todo com aproximadamente 250 milhões de fiéis, concentrados sobretudo nos países da Europa
Oriental.[5][6] As maiores igrejas locais são a russa e a romena.

Índice
História
Antiguidade
Distanciamento entre Ocidente e Oriente
Ortodoxia grega nos séculos posteriores ao Cisma
Idade Contemporânea
Diferenças para outras confissões
Culto
Comunhão ortodoxa
Jurisdições
Diáspora
No Brasil
Em Portugal
Em Moçambique
Ver também
Referências
Ligações externas

História

Antiguidade
Até ao século XI, os católicos romanos e os católicos ortodoxos
têm uma história comum, que começa com a instituição da
Igreja por Jesus de Nazaré e sua difusão por seus discípulos,
que, como o relatado no livro bíblico dos Atos dos Apóstolos,[7]
espalharam-se a partir da cidade de Jerusalém, fundando a
primeira comunidade denominada cristã em Antioquia e depois
se espalhando, ainda pelos mesmos, pela Europa Ocidental,
Oriente Médio, Ásia e Norte da África. Por volta do século IV, a
Cristandade já chegara às mais diversas regiões, apesar das
perseguições movidas por poderes tradicionalmente pagãos, e
diversas escolas exegéticas haviam se desenvolvido, como a
Ícone do Pentecostes
Escola de Antioquia e a Escola Catequética de Alexandria. A
ortodoxia cristã, no entanto, era ameaçada por diversas
doutrinas consideradas heréticas, como o arianismo, o novacianismo e o adocionismo, além das muitas
seitas gnósticas. Em 313, no entanto, o Édito de Milão finalmente instituiu a liberdade religiosa no
Império Romano, o que foi seguido por uma progressiva cristianização do Império de Roma a partir da
conversão do imperador Constantino no ano de 324. Foi então convocado o Primeiro Concílio de
Niceia, que buscou a unificação da Cristandade, a solidificação dos preceitos da fé cristã, o anátema das
principais heresias da época e a composição de um credo comum ortodoxo, o Credo Niceno. [8]

Neste Concílio, estabeleceu-se que em cada província civil do Império Romano o corpo dos bispos
deveria ser encabeçado pelo bispo da capital provincial (o bispo metropolita), mas reconheceu a
autoridade super-metropolitana já exercida pelos bispos de Roma, Alexandria e Antioquia. Além disso,
decretou que o bispo de Jerusalém tivesse direito a honra especial, embora não a autoridade sobre
outros bispos.[9][10] Quando a residência do imperador romano e o senado foram transferidos para
Constantinopla, em 330, o Bispo de Roma perdeu influência nas igrejas orientais, em benefício do
Bispo de Constantinopla. Ainda assim, Roma continuou a ter uma autoridade ecumênica especial
devido à sua ligação tradicional com o apóstolo Pedro e seu passado como capital do Império
Romano.[11]

No ano de 381, foi realizado na parte oriental do império o Primeiro Concílio de Constantinopla, que
decretou a divindade do Espírito Santo, lançando anátema sobre os macedonianos e tendo suas
decisões acatadas pelas igrejas ocidentais.[12] Em 431, o Primeiro Concílio de Éfeso proclamou, a
despeito dos nestorianos, que a Virgem Maria era a Teótoco ("Mãe de Deus"), o que gerou a Igreja do
Oriente, até hoje separada das grandes comunhões cristãs. A grande maioria dos fiéis habitavam na
Índia e na Síria, após uma retração substancial da antes forte presença nestoriana na China e na Ásia
Central. Na Índia, a maioria dos sucessores deste cisma passaram depois ao catolicismo oriental ou ao
miafisismo.[13] Na Síria também muitos passaram ao catolicismo oriental e formaram a Igreja Católica
Caldeia.[14] Em 451, o Concílio de Calcedônia condenou o monofisismo. Isto gerou um cisma na Igreja
de Alexandria liderado por Dióscoro, que, apesar de não professar a doutrina monofisita de Êutiques,
rejeitava a resolução de Calcedônia, gerando a formação da Igreja Copta.[15][16] Progressivamente,
grupos no Levante e na Armênia rejeitariam o Concílio e se uniriam aos coptas, dando origem às
chamadas igrejas ortodoxas orientais, que ainda se expandiriam pela África e Índia.

Distanciamento entre Ocidente e Oriente


Uma série de dificuldades estimulou um progressivo distanciamento entre Roma e os demais
patriarcados. Primeiramente, a quebra da unidade política. Com a divisão do Império Romano em 395
e a queda do Império Romano do Ocidente em 476, Oriente e Ocidente deixaram de estar sob o mesmo
governo. No século VI, o imperador Justiniano I empreendeu uma série de campanhas militares na
parte ocidental ocupada pelos germânicos e que resultou na conquista da península itálica, mas que foi
posteriormente perdida no século VIII com a progressiva penetração dos lombardos. Mais tarde, com a
ascensão do Islamismo, as trocas econômicas e os contatos por via marítima entre o Império Bizantino,
de língua grega, e o Ocidente, de língua latina, se tornaram mais difíceis, e a unidade cultural entre os
dois mundos deixou paulatinamente de existir. No século VIII, Roma colocou-se sob a proteção do
Império Carolíngio, o que criou uma situação em que as Igrejas em Roma e em Constantinopla estavam
no seio de dois impérios distintos, fortes e autossuficientes, cada qual com sua própria tradição e
cultura.

O primeiro grande cisma entre o Ocidente e o Oriente seria o Cisma Acaciano, a partir de 484, quando a
tentativa por parte da Igreja de Constantinopla de reconciliar-se com os não calcedônios gerou
desaprovação por parte do Papa Félix III, ultimamente levando Acácio de Constantinopla a riscar o
nome de Félix de seus dípticos. As tentativas de reconciliação só seriam vitoriosas na Páscoa de 519. No
ano de 553, foi convocado o Segundo Concílio de Constantinopla, que aprofundou as decisões do
concílio ecumênico anterior. Tentativas posteriores de reconciliação com os não calcedônios levariam
ao monotelismo e ao monoenergismo, condenados no Terceiro Concílio de Constantinopla em 681. Em
787, dado o surto iconoclasta em Constantinopla, Irene de Atenas convocou o Segundo Concílio de
Niceia, para ratificar a ortodoxia da veneração de imagens, especialmente pelo trabalho de São João de
Damasco. Este episódio é frequentemente referido como "Triunfo da Ortodoxia".[17]
Além do anteriormente citado, a situação de afastamento ensejou uma escalada de divergências
doutrinárias entre Oriente e Ocidente (em particular, a inclusão no sexto século, pela Igreja Latina, da
cláusula Filioque (significa "e do filho" e indicava que o Espírito Santo procedia tanto do pai como do
Filho), no Credo niceno-constantinopolitano, considerada herética pelos ortodoxos) e a adoção
gradativa de rituais diferentes entre si. Ao mesmo tempo, acentuou-se a pretensão, por parte de Roma,
de exercer uma autoridade incontestada sobre todo o mundo cristão, enquanto que Constantinopla
aceitava somente que Roma tivesse uma posição de honra. O atrito entre Cristandade latina e grega se
intensificou com a cristianização do Império Búlgaro, quando missionários da Frância Oriental, da
Alemanha e do Império Bizantino chocaram-se na região, deflagrando disputas, por exemplo, quanto à
linguagem dos ofícios e ao uso do Filioque, que mesmo ainda não utilizado em totalidade pela Igreja
Latina, já fora introduzido pelos francos e alemães.[8][18]

Tais disputas chegariam a seu ápice no Cisma de Fócio, quando, após o Imperador Miguel III, o Ébrio
depor o Patriarca Inácio I de Constantinopla em benefício de São Fócio em 858, o Papa Nicolau I
condenou a Sé de Constantinopla em 863, que fatalmente excomungou o Papa em 867. Durante o
Cisma, em 865, o príncipe Bóris I da Bulgária, temendo um invasão bizantina, aceitou o batismo das
mãos não do clero alemão, mas do bizantino.[8] O cisma apenas seria resolvido em 867, com a morte de
Miguel III, mas, em 879, Basílio I, o Macedônio convocou o Quarto Concílio de Constantinopla,
reabilitando São Fócio, que condenava em seus escritos o Filioque como blasfemo, além de dar
autocefalia à Igreja da Bulgária.[19][20] Alguns autores ortodoxos chegam a considerar este o Oitavo
Concílio Ecumênico.

O mesmo Patriarca Fócio foi conhecido por ter tomado esforços massivos para a cristianização dos
eslavos enviando os jovens missionários Cirilo e Metódio para a Grande Morávia no ano de 862, a
pedido de seu próprio soberano, o Duque Rastislau. Para isto, os irmãos codificaram a língua eslava
eclesiástica com base no dialeto que aprenderam dos eslavos de Salônica, compondo para tal o alfabeto
glagolítico (baseado em seu conhecimento anterior de múltiplos sistemas de escrita) e traduziram a
Bíblia e livros litúrgicos do rito bizantino para o idioma. Após a morte de Cirilo, Metódio e Rastislau, no
entanto (os três hoje venerados como santos tanto na Igreja Ortodoxa quanto na Igreja Católica
Romana), Zuentibaldo I, provavelmente por pressão do clero franco, perseguiu seus discípulos
(chamados cirilo-metodistas), que foram presos, escravizados ou exilados para a Bulgária, onde
seguiram sua missão evangélica sob a liderança de Santos Clemente de Ocrida e Naum de Preslava, em
que compensaram a expulsão do clero grego fornecendo ofícios em eslavônico.[21][22][8] Os cirilo-
metodistas ainda se expandiriam rapidamente para a Sérvia (que já era considerada um país cristão por
volta de 870, com a conversão de Mutímero e outros nobres)[23] e à Rússia de Quieve.

Esta parte do clero franco que expulsara os missionários cirilo-metodistas de língua eslavônica da
Morávia aderia à chamada heresia trilíngue, ou heresia pilaciana, que dizia só ser possível adorar a
Deus em hebraico, grego ou latim, o que exemplifica em parte as pretensões latinas a esta altura.[22][24]

Todas as supracitadas tensões acumuladas fatalmente levaram à ruptura entre as igrejas, em 1054, com
a excomunhão mútua entre autoridades da Igreja Católica Ocidental e da Igreja Ortodoxa Oriental
(Grécia, Rússia e outras terras eslavas, além de Anatólia, Cáucaso, Síria, Egito, etc., incluindo áreas
onde muitos dos cristãos já pertenciam a Igrejas Ortodoxas Orientais). A essa divisão a historiografia
ocidental chama Cisma do Oriente ou Cisma do Oriente e do Ocidente, ou simplesmente Grande
Cisma.

Ortodoxia grega nos séculos posteriores ao Cisma


A relação entre a Igreja Ocidental e a Oriental fica ainda pior em decorrência da Quarta Cruzada, que
sela a divisão entre as igrejas. O saque da Basílica de Santa Sofia e o estabelecimento do Império Latino
são até hoje motivos de tensão, ainda que primeiro tenha sido repudiado pelo Papa Inocêncio II à
época, só sendo todavia emitidas desculpas oficiais por João Paulo II em 2004, aceitas por Bartolomeu
I de Constantinopla. Tentou-se restabelecer união no Segundo Concílio de Lyon (em 1274) e o Concílio
de Florença (em 1439). Foram feitas pressões para um restabelecimento da comunhão neste segundo,
ainda que canonicamente contestáveis e recebidas com oposição por personalidades como São Marcos
de Éfeso, mas a união acabou se desfazendo com a Queda de Constantinopla. Algumas comunidades
ortodoxas fatalmente entrariam em comunhão em períodos diferentes, juntas formando parte da Igreja
Católica Oriental.

Entre 1341 e 1351, foi congregada uma série de concílios coletivamente conhecidos como Quinto
Concílio de Constantinopla, afirmando a ortodoxia da teologia hesicasta de São Gregório Palamas,
condenando o racionalismo do filósofo Barlaão da Calábria. Alguns ortodoxos conhecem este como
Nono Concílio Ecumênico.[25]

Em 1453, Constantinopla cai para o Império Otomano, que fatalmente toma quase todos os Bálcãs. O
Egito era tomado pelo islamismo desde o século VIII, mas a Ortodoxia ainda era forte na Rússia, que
passaria a ser referida como Terceira Roma.[26] O Patriarca de Constantinopla tem autoridade
administrativa sobre os rumes do Império Otomano, que permite certa liberdade de culto no Império.
No Império Russo, a Igreja Ortodoxa Russa era uma instituição desconectada do Estado até 1666, com
a deposição do Patriarca Nikon (conhecido pelas reformas que levaram ao cisma dos velhos crentes),
influenciada por Aleixo I.

Sob o jugo otomano, os cristãos ortodoxos, organizados sob o millet romano, experienciaram um
congelamento da antes florescente atividade missionária, além de eventuais mártires e uma hierarquia
crescentemente corrompida em decorrência das pesadas taxações impostas pelos otomanos.[8] O berat,
a aprovação do sultão para o ocupante do posto de Patriarca Ecumênico, por exemplo, era
frequentemente vendido àquele que oferecesse mais dinheiro, e muitos patriarcas foram depostos e
restituídos por questões financeiras: dos 159 patriarcas que ocuparam o trono durante o período
otomano, apenas 21 tiveram mortes naturais enquanto exerciam o pontificado, enquanto 105 foram
retirados pelos turcos, 27 abdicaram (frequentemente por coação externa) e 6 sofreram mortes
violentas.[27] Por outro lado, o poder do Patriarca de Constantinopla teve sua máxima extensão
histórica com a subjugação de outros povos ortodoxos sob domínio turco, com o restante da Tetrarquia,
ainda que canonicamente autocéfala, tendo extrema influência turca, e as igrejas da Bulgária e Sérvia
gradualmente passando para domínio direto de Constantinopla. Adicionalmente, a estrutura de
imperium in imperio dos milletler permitiu que as identidades locais ortodoxas fossem preservadas
através dos séculos, de forma que a partir do início do século XIX algumas culturas fossem restauradas
como estados-nações independentes.[8]

Idade Contemporânea
No século XVIII, a Igreja Ortodoxa volta a estar presente no Hemisfério Ocidental, com a chegada de
missionários russos ao Alasca em 1867, então parte do Império Russo. Mesmo no atual estado norte-
americano de Alasca, 12,5% da população se declara ortodoxa.[28] Em 1721, Pedro I abole o Patriarcado
e transforma a Igreja em uma instituição estatal, o que só é interrompido com a Revolução de Outubro.
O ressurgimento da posição, no entanto, não duraria muito, com o Patriarcado sendo extinto pelo
governo comunista após a morte do Patriarca Tikhon. Em 1943, no entanto, o Patriarcado foi
reinstituído por Joseph Stalin. Ainda haveria perseguições sob Khrushchev, que chegou a fechar 12 mil
igrejas. Menos de 7 mil permaneciam ativas à altura de 1982. [29] Hoje, de acordo com dados de 2016, a
Igreja Ortodoxa Russa dispõe de cerca de 35 mil paróquias pelo mundo.[30]

Com o ateísmo de Estado dos regimes comunistas que se implantaram em nações com presença
ortodoxa como na Europa Oriental, regiões asiáticas da União Soviética e China, a Igreja Ortodoxa
sofreu fortemente com perseguição e censura, o caso mais drástico provavelmente sendo o da Albânia
de Hoxha, declarada oficialmente ateísta e tendo sua igreja nacional fechada entre 1967 e 1992.[31] Em
outros países, no entanto, como na Romênia, a Igreja teve relativa liberdade, apesar do forte controle
por parte da polícia e de experiências como as tentativas de lavagem cerebral de crentes na prisão de
Piteşti, o que por fim seria rigorosamente punido pelo Estado.

Com a queda das ditaduras comunistas da Europa Oriental, começando pela Albânia em 1976 e depois
por uma queda abrupta de todas as restantes entre 1989 e 1992, as jurisdições da Igreja Ortodoxa
oprimidas por estes regimes começaram a tomar mais liberdade. Em 2007, a Igreja Ortodoxa Russa no
Exterior, que se separara do Patriarcado de Moscou após o Patriarca Sérgio de Moscou, na prisão, jurar
aliança ao Estado comunista, restaurou a comunhão.[32] Em 2016, em Creta, foi congregado um
Concílio Pan-Ortodoxo, como planejado desde os anos 60.

Diferenças para outras confissões


Apesar de católicos romanos e ortodoxos terem uma história comum, que começa com a fundação da
Igreja primitiva e com a difusão do cristianismo pelos apóstolos, uma série de dificuldades ocasionou o
progressivo distanciamento entre o Bispo de Roma e os Patriarcas. Primeiro veio a quebra da unidade
política. Com a divisão do Império Romano em 395, a queda do Império Romano do Ocidente em 476 e
o fracasso da tentativa de Justiniano de reunificar o império a partir de 535, o Oriente e o Ocidente
deixaram de ter o mesmo governo. A partir do século VII, com a ascensão do Islamismo, as trocas
econômicas e os contatos por via marítima entre o Império Bizantino, de língua grega, e o Ocidente, de
língua latina, tornaram-se mais difíceis, e a unidade cultural se deteriorou.
Em que pesem diferenças teológicas, organizativas e de espiritualidade não desprezáveis, a Igreja
Ortodoxa é, em muitos aspectos, semelhante à Igreja Católica: preserva os sete sacramentos (ainda que
reconheça outros sacramentos e o número exato de sete tenha sido emprestado dos catecismos
católicos romanos),[33] o respeito a ícones e o uso de vestes litúrgicas nos seus cultos (denominados de
Divina Liturgia). Seus fiéis são chamados de cristãos ortodoxos.

Em inglês empregam-se dois sinônimos, cada um dos quais corresponde à palavra portuguesa
"oriental", para distinguir as Igrejas que aceitam o Concílio de Calcedônia e a sua doutrina do
diofisismo das que os rejeitam. As primeiras são chamadas de "Eastern Orthodox" e as outras,
"Oriental Orthodox".[34] Os correspondentes nomes em alemão são "östlich-orthodoxe" e
"orientalisch-orthodoxe".[35] Em línguas que não dispõem deste par de sinônimos (como o espanhol e o
francês), segundo o Conselho Mundial de Igrejas, o termo "ortodoxas orientais" é geralmente reservado
às igrejas que rejeitam o Concílio,[36][37] enquanto que as que o aceitam são chamadas de "ortodoxas
bizantinas"[38] ou "ortodoxas calcedonianas"[39].

Culto
De forma geral, a Igreja Ortodoxa está fortemente associada ao rito bizantino, ainda que este traga
variações locais. Até o século XVII, havia consideráveis diferenças entre os ritos eslavos e os bizantinos,
mas reformas do Patriarca Nikon de Moscou diminuíram tal variedade, aproximando drasticamente o
uso pela Igreja Ortodoxa Russa daquele encontrado em livros litúrgicos de procedência
constantinopolitana, gerando recensão crescentemente introduzida em outras igrejas eslavas em
decorrência da influência russa sobre ortodoxos sob jugo otomano.[40][41]

Esta medida, contudo, não privou a Igreja Ortodoxa de sua diversidade litúrgica original. A Igreja
Ortodoxa Georgiana, por exemplo, preserva alguns traços de suas práticas anteriores à introdução do
rito bizantino no país, como formas particulares de iconografia e canto polifônico, crescentemente
reforçadas por esta igreja como forma de reafirmação nacional.[42][43] A instituição dos Edinoverie,
velhos crentes admitidos na Igreja Russia oficial a partir do século XVIII, reintroduziu as práticas pré-
nikonianas na Igreja.[44] Ainda, o fenômeno da Ortodoxia de rito ocidental a partir do século XIX
reabriu as portas para diversos ritos romanos adaptados, estes não praticados por ortodoxos desde o
fim do Mosteiro de Amálfion no século XIII, reduto beneditino no Monte Atos.[45]

O ano litúrgico ortodoxo, pelas particularidades de seus desenvolvimentos locais e por escolhas (por
vezes arbitrárias) de inclusão, tem uma forma geral rígida, mas com grande variedade de detalhes em
cada recensão.

Comunhão ortodoxa
A Igreja Ortodoxa é formada pela comunhão plena de catorze jurisdições eclesiásticas autocéfalas (mais
a Igreja Ortodoxa na América, apenas parcialmente reconhecida) que professam a mesma fé e, com
algumas variantes culturais, praticam basicamente os mesmos ritos. O chefe espiritual das Igrejas
Ortodoxas é o Patriarca de Constantinopla, embora este seja um título mais honorífico, uma vez que os
patriarcas de cada uma dessas igrejas são independentes. Desta forma, diz-se que o Patriarca de
Constantinopla é o primeiro entre iguais. A maior parte das igrejas ortodoxas usa o rito bizantino.
Para os ortodoxos, o chefe único e líder da Igreja, e sem
intermediários, representantes ou legatários, é o próprio
Jesus. A autoridade suprema na Igreja Ortodoxa é o Santo
Sínodo, que se compõe de todos os patriarcas chefes das
igrejas autocéfalas e dos arcebispos primazes das igrejas
autônomas, que se reúnem por chamada do Patriarca
Ecumênico de Constantinopla.

A autoridade suprema regional em todos os patriarcados


Emblema na sede do Patriarcado
autocéfalos e igrejas ortodoxas autônomas é da competência
Ecumênico de Constantinopla, em
do Santo Sínodo local. Uma igreja autocéfala possui o
Istambul
direito a resolver todos os seus problemas internos com
base na sua própria autoridade, tendo também o direito de
remover qualquer dos seus bispos, incluindo o próprio patriarca, arcebispo ou metropolita que presida
esta Igreja.

Jurisdições
Abaixo, a lista das jurisdições que formam a Igreja
Ortodoxa, com algumas das respectivas igrejas autônomas e
exarcados. Os quatro primeiros são os antigos patriarcas,
que carregam a tradição da pentarquia. Os cinco seguintes
são os pequenos patriarcas, posteriormente reconhecidos
pelo Patriarca de Constantinopla. As seis últimas igrejas são
autocéfalas, mas não têm seus líderes reconhecidos como
patriarcas. As que não têm notas referentes a seu
reconhecimento estão em plena
comunhão.[46][47][48][49][50]

Patriarcado de Constantinopla (líder da Igreja Ortodoxa


de Constantinopla)

Igreja Ortodoxa Finlandesa


Igreja Ortodoxa Apostólica Estoniana, autonomia
reconhecida por Constantinopla, mas não por
Moscou
Patriarcado de Alexandria (líder da Igreja Ortodoxa Igreja Ortodoxa Russa de Santa
Grega de Alexandria)
Maria Madalena em Jerusalém
Patriarcado de Antioquia (líder da Igreja Ortodoxa
Grega de Antioquia)
Patriarca de Jerusalém (líder da Igreja Grega Ortodoxa de Jerusalém)

Igreja Ortodoxa do Sinai


Patriarca de Toda Bulgária (líder da Igreja Ortodoxa Búlgara), reconhecida em 927
Patriarca Católico de Toda a Geórgia (líder da Igreja Ortodoxa Georgiana), reconhecida em 1008
Patriarca da Sérvia (líder da Igreja Ortodoxa Sérvia), reconhecida em 1375

Arquidiocese de Ocrida
Patriarca de
Moscou e de Todas
as Rússias (líder da
Igreja Ortodoxa
Russa),
reconhecida em
Catedral de Nossa Senhora de Kazan, em São Petersburgo, na Rússia
1589

Igreja Ortodoxa
Ucraniana,
autonomia
reconhecida por
Moscou, mas
não por
Constantinopla
Igreja Ortodoxa
Japonesa,
autonomia
reconhecida por
Moscou, mas Catedral Ortodoxa Metropolitana de São Paulo, no Brasil
não por
Constantinopla
Igreja Ortodoxa
Chinesa,
autonomia
reconhecida por
Moscou, mas
não por
Constantinopla;
situação
excepcional[51]
Patriarca de Toda a A catedral de São Sava da Igreja Ortodoxa Sérvia em Belgrado
Romênia (líder da
Igreja Ortodoxa
Romena), reconhecida em 1925
Igreja Ortodoxa Polonesa
Igreja Ortodoxa de Chipre
Igreja da Grécia
Igreja Ortodoxa Albanesa
Igreja Ortodoxa Tcheca e Eslovaca
Igreja Ortodoxa na América, reconhecida como autocéfala pela Russa, a Búlgara, a Georgiana, a
Polonesa e a Tcheca e Eslovaca, e autônoma por outras
Igreja Ortodoxa da Ucrânia, autocefalia reconhecida apenas por Constantinopla, sequer
reconhecida como canônica por outras igrejas
Entre as igrejas semi-autônomas temos a Igreja Ortodoxa Cretense e a Igreja Ortodoxa Russa no
Exterior.

Entre as igrejas não reconhecidas, seja por cisma ou por não reconhecimento de seu auto-governo por
nenhuma instituição senão elas mesmas, temos:

A Igreja Ortodoxa Macedônia, cuja autocefalia é objeto de oposição pela Igreja Ortodoxa Sérvia,
mas mantém relações com outras jurisdições
A Metrópole da Bessarábia, proclamada autônoma dentro da Romena, mas objeto de oposição
por parte da Russa
Dentre as igrejas massivamente não reconhecidas, há ainda o Patriarcado de Quieve e a Igreja Ortodoxa
Autocéfala Ucraniana. Em outubro de 2018, contudo, o Patriarcado de Constantinopla anulou a
excomunhão de seu clero em passo para a declaração de autocefalia dos ortodoxos ucranianos, pelo que
a Igreja Ortodoxa Russa, sob cujo sínodo está a Igreja Ortodoxa Ucraniana oficial, rompeu a comunhão
com Constantinopla.[52] Outra ruptura parcial de comunhão ocorre entre Antioquia e Jerusalém desde
abril de 2014, em virtude da discordância sobre qual das duas teria jurisdição sobre o Catar.[53]

Diáspora

No Brasil
A Igreja Ortodoxa é presente no Brasil tanto por imigrantes e seus descendentes quanto por
comunidades inteiras de brasileiros convertidos. A primeira Divina Liturgia do país da qual se tem
registro foi celebrada em 1897, com a primeira paróquia, a Igreja da Anunciação à Nossa Senhora,
construída em São Paulo em 1904 pela comunidade sírio-libanesa e presidida pelo Arquimandrita
Silvestros As-Seghir como vicariato patriarcal da Igreja de Antioquia, emergindo da mesma
comunidade. Em 1958, esta comunidade seria elevada ao status de arquidiocese, com Dom Ignatios
Ferzli presidindo-a como o primeiro bispo residente no país.[54]

Hoje existem paróquias das igrejas de Antioquia (tanto pela Arquidiocese Ortodoxa Antioquina de São
Paulo e Todo o Brasil quanto por Vicariato Patriarcal), da Russa, do Patriarcado Ecumênico (tanto pela
Arquidiocese Grega quanto pela Eparquia Ucraniana), da Polonesa e da Sérvia no país. As duas últimas
comunidades são basicamente compostas por brasileiros convertidos, mas estes também se encontram
presentes nas outras, que recebem brasileiros e fazem atividade missionária pelo país. O censo
demográfico do Brasil de 2010 contou 131571 cristãos ortodoxos no Brasil,[55] mas a presença da Igreja
Ortodoxa Oriental e de grupos em cisma com a Igreja Ortodoxa (em geral tradicionalistas, como a
autodenominada Igreja Genuína Ortodoxa da Grécia, ou grupos vagantes como a Igreja Ortodoxa
Bielorrussa Eslava) igualmente se autodenominando ortodoxos dificulta qualquer cálculo mais exato.

Há paróquias perfeitamente canônicas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio
Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e Pernambuco. Há quatro bispos
diocesanos residentes no país: Dom Chrisóstomo Muniz Freire, Dom Ambrósio Cubas, Dom
Damaskinos Mansour e Dom Jeremias Ferens. Há ainda outros bispos residentes no exterior com
jurisdição direta sobre o Brasil, além de um vicariato patriarcal de Antioquia no Rio de Janeiro.

Em Portugal
Apesar de toda a Europa Ocidental ser clamada como território canônico próprio pelo Patriarcado
Ecumênico, existem em Portugal, além da presença da Igreja Grega sob o omofório deste Patriarca, a
Igreja Ortodoxa Búlgara, a Russa e a Romena.[56] O XV Recenseamento Geral da População de Portugal
contou 56550 ortodoxos no país dentre a população com 15 anos ou mais, apesar de, como no caso do
Brasil, fazer-se necessário atentar-se para grupos que não são parte da Igreja, como a dita Igreja
Católica Ortodoxa Lusitana.[57] Não há bispos residentes em Portugal em comunhão com o restante da
Igreja, apesar de já ter havido no passado, antes de os bispos da Igreja Ortodoxa Polonesa no país
separar-se do Sínodo.[58]

Em Moçambique
Há paróquias ortodoxas em Moçambique, todas no território eclesial da Igreja Ortodoxa Grega de
Alexandria. Estas paróquias já estiveram, em momentos diferentes, sob a Metrópole de Joanesburgo e
sob a Diocese do Zimbábue, mas existe desde 2006 uma Diocese de Maputo, hoje ocupada pelo Bispo
João Tsaftarides.[59] A primeira paróquia ortodoxa no sul da África foi edificada no país, o Templo
Sagrado da Santa Trindade, a partir de 1876. A maior parte dos ortodoxos do país é de origem grega,
mas há nativos convertidos. O Censo de 2007 contabilizou apenas as maiores denominações religiosas
no país, deixando de lado a população ortodoxa.[60]

Ver também
Ortodoxia
Rito Bizantino
Teologia da Igreja Ortodoxa Oriental
Igrejas ortodoxas orientais

Referências
3. Wendy Doninger (1999). Merriam-Webster's
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Ligações externas

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Ecclesia (http://www.ecclesia.com.br), site com grande repertório de textos em português sobre a
Ortodoxia
Father Alexander (http://www.fatheralexander.org) Site do Bispo Alexandre de Buenos Aires, com
diversos textos em português
Eparquia Ortodoxa do Brasil - Sob Jurisdição da Igreja Ortodoxa Autocéfala da Polônia (http://ww
w.igrejaortodoxa.com/index.php)
Igreja Ortodoxa Canônica em Portugal- Sob Jurisdição do Patriarcado Ecumênico de
Constantinopla (http://sites.google.com/site/ortodoxiaportugal/PARQUIAS-LISBOA)
Paróquia Ortodoxa Russa Santa Zinaida (http://riorussa.cerkov.ru/?lang=pt-br), no Rio de Janeiro
Igreja Ortodoxa Antioquina do Brasil - Catedral Metropolitana
(http://www.catedralortodoxa.com.br), em São Paulo
Paróquia Ortodoxa Russa de Todos os Santos (http://www.orthodoxportugal.org/pt/), em Lisboa

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