Causas de dor pleurítica: Pneumonia, tuberculose, LES, trauma (fratura de arco costal e ferimento no tórax), derrame pleural, complicação de cirurgia cardíaca, infecção viral. O paciente apresenta provavelmente uma pneumonia típica(síndrome de condensação) caracterizada por início agudo, adinamia, anorexia, tosseprodutiva, dor torácica ventilatório dependente (pleurítica), febre alta.A condensação do parênquima pulmonar caracteriza-se pela ocupação dos espaços alveolares por células e exsudato e se expressa ao exame físico pela diminuição da expansibilidade na base do hemitórax acometido pelo processo infeccioso, aumento do FTV na base direita uma vez que o som se propaga melhor no meio sólido do exsudato (da consolidação), macicez na base pulmonar direita pela redução do conteúdo de ar nos alvéolos dessa regiãoem contraste com a região contralateral saudável que apresenta som claro pulmonar. A manobra de Signorelli negativa, confirma a presença de uma condensação ao invés de um derrame pleural, uma vez que a percussão da coluna vertebral revelou som claro pulmonar e não um som maciço característico do derrame pleural e que desaparece quando o paciente se inclina para frente ou quando assume o decúbito ventral. A presença de estertores finos é devido a presença de secreção ou líquido dentro do alvéolo e ao final da inspiração, quando se tem a abertura máxima alveolar, o ar revolve o liquido e ele borbulha, sendo possível auscultar o barulho, descrito também como “em roçar de cabelos”. Já os estertores grossos, se devem á presença de liquido ou secreção em vias aéreas de maior calibre, são inspiratórios e expiratórios e modificam-se com a tosse. O diagnóstico diferencial de tuberculose deve ser realizado. Na tuberculose, as hemoptises são frequentes, característica marcante são as febres vespertinas com suores noturnos sendo mais comum em pacientes imunossuprimidos.