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LIDERANÇA
DE EQUIPES
FICHA CATALOGRÁFICA
Sou casada com Vivaldo Bezerra, tenho um filho - André Thiago, casado com Ayanne,
uma nora maravilhosa, eles me deram um neto lindo - André Thiago Filho, enfim,
tenho uma família linda e sou grata a Deus por tanta benção em minha vida. Gosto de
trabalhar com pessoas, para mim é uma realização pessoal. Meus principais hobbys
são: curtir meu neto, filho, a família, elaborar trabalhos voluntários, viajar, cozinhar
para os amigos, receber amigos em casa para um café, e participar de programas e
projetos sociais. Com relação a minha formação acadêmica, tenho graduação e
licenciatura em Psicologia e Formação em Psicologia Clínica e Organizacional
(1978/1983 ESUDA); Pós-graduada em Gestão e Liderança de Equipes (Universidade
Católica de Pernambuco 2001 a 2003); Formação em PNL e LIDERANÇA COACH
(Escola PNL – São Paulo - 2016 – 245 horas); Especialista em Dinâmica de Grupo nas
Organizações (1999 a 2000); Life COACH (2016- 29 horas); Formação em Consultoria
de Recursos Humanos (1976/1977); Especialista em Psicólogo Perito Examinador do
Trânsito (UPE-PE 2004/2005); Atuo há mais de 20 anos nas áreas citadas, ministro
cursos no SENAC em Gestação e Liderança de Equipes e Liderança Coach, curso de
Educação Emocional, Psicologia do Trânsito, Ética no Trânsito, Excelência no
Atendimento e recentemente iniciou o curso de Gratidão. Na área de Recursos
Humanos e Trânsito realizo palestras e cursos correlatos.
Master Coach
É essencial para ser Líder de uma equipe que primeiro você consiga ser LÍDER de
VOCÊ mesmo, e tenha internalizado o autoconhecimento.
Acredito que o conhecimento junto com a prática desses conceitos proporcionará uma
consciência elevada do Líder para desenvolver e liderar uma equipe de alto
desempenho e resultados.
IVETE SANTIAGO
SUMÁRIO
COMPETÊNCIAS INTERPESSOAIS..............................................................6
3. Administração de conflitos................................................................. 14
GESTÃO DA LIDERANÇA.............................................................................15
2. Estilos de liderança..............................................................................18
3. Estilo Situacional..................................................................................18
GESTÃO DA MOTIVAÇÃO............................................................................24
1. Princípios da motivação......................................................................24
3. Processo de grupo..............................................................................27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................31
GESTÃO E LIDERANÇA DE EQUIPES
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É fundamental criar um ambiente harmonioso e saudável com as pessoas com
as quais nos relacionamos. Precisamos aprender a conviver e a lidar com quem está a
nossa volta, ganhando seu carinho e sua admiração. Tudo se torna mais fácil quando
temos uma boa convivência no meio em que vivemos, seja ele qual for. Boas relações
são como pontes, onde podemos ir e voltar sempre que necessário. Pontes sólidas
significam uma relação positiva e duradoura, de confiança e respeito. Boas relações
favorecem troca de energias positivas e, essas energias são muito importantes na
nossa vida.
E para se relacionar melhor com as pessoas é necessário simples gestos e
atitudes que podem fazer toda diferença. Podem ser praticados com tanta frequência
quanto você quiser. E aumentando a frequência dessas práticas, elas se tornarão
hábitos na sua vida e com certeza irá melhorar cada vez mais as suas relações.
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Essas dicas de relacionamento interpessoal são simples, mas são tão difíceis
de implementar em alguns momentos, né?
Imagina praticar a empatia quando aquele cliente chega gritando com você por
algum problema que nem é da sua alçada? Ou tentar ouvir o outro quando tudo que
ele diz parece tão absurdo diante da nossa realidade?
Por isso que todas essas dicas de relacionamento interpessoal são um
exercício diário.
Você deve praticá-las diariamente para ter muitos resultados profissionais.
Reflita:
Já pratica alguma dessas dicas?
Quais delas você mais tem dificuldades?
Comente aqui embaixo:
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crescimento pessoal com a auto percepção, auto aceitação, auto conhecimento,
instrumento esse que possibilita a percepção real dos outros e da relação interpessoal
vivenciada por nós. A habilidade engloba a flexibilidade perceptiva e comportamental
onde se ver a situação de vários ângulos e atuar de forma criativa, inovadora e não
rotineira, que assim permite o indivíduo o desenvolvimento da capacidade criativa e o
menos convencional e a habilidade de dar e receber feedback com a finalidade de se
construir um relacionamento interpessoal autêntico. O relacionamento também é
considerado como um dos componentes refere-se a compreender a questão humana
dos indivíduos, envolvidos e integrantes no grupo, a dimensão emocional-afetiva, que
não podendo destacar o conteúdo cognitivo e a relação afetiva no relacionamento
interpessoal, o equilíbrio desses componentes, fará com que o relacionamento
humano, de maneira que ao lidar com as diferenças individuais cria um clima entre as
pessoas, podendo o relacionamento interpessoal torna-se autêntico, duradouro e
harmonioso.
A competência interpessoal desenvolvida favorece aos integrantes de um
grupo e ao relacionamento interpessoal satisfatório, quando exercida tais atitudes:
-Respeito às diferenças individuais (aceitação do eu e o outro);
-Comunicação efetiva;
-Feedback (produtivo, dar e receber);
-Controle emocional (equilíbrio);
-Autoconhecimento (auto percepção, auto aceitação, autocrítica);
Começamos a constatar que, quem não sabe dialogar prejudica o
desenvolvimento dos outros e de si mesmo, tende a reter informações, subestimar os
participantes do grupo e incentivar o individualismo. A questão fundamental é que o
relacionamento com outras pessoas, passe pelo relacionamento consigo mesmo. A
competência interpessoal requer uma capacidade de percepção, de autoercepção e
de autocrítica. Quem segue num grupo sem olhar para si, tende a abandonar-se e
abandonar os outros e o grupo.
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Manter o autocontrole e o foco
Ter capacidade de autogestão: motivação, adaptabilidade, superação,
responsabilidade, entusiasmo, saber lidar com a complexidade e o erro.
Saber identificar normas e regras da corporação e respeitá-las
Reconhecer seus limites, valores e capacidades.
Autoconhecimento e capacidade de lidar com as próprias emoções
Entre outras competências.
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importante para selecionar melhor as suas ações. É preciso considerar ainda a
seguinte trilha de desenvolvimento das relações pessoais:
Autoconhecimento, coragem e autoconfiança – Você é capaz de se
desenvolver, tomar decisões mais assertivas e rápidas em sua vida, aceitando novos
desafios e criando metas para poder se relacionar melhor com os outros.
Comunicação – Sempre é possível aprender mais sobre como se
comunicar melhor e é preciso considerar que as pessoas são diferentes e se
expressam de forma diferente. A comunicação é o elo que o relaciona com as demais
pessoas do seu universo. O seu papel é se comunicar de modo claro, objetivo e
eficaz.
Relações Humanas – É importante focar na qualidade das relações
humanas, sendo mais amigável, melhorando o relacionamento com os outros e
trabalhando melhor em equipe.
Liderança – Todas as pessoas podem ser capazes de liderar com o
direcionamento e a formação correta. Saiba como conseguir mais colaboração,
motivar, mudar atitudes negativas e ser mais flexível frente a mudanças e conflitos.
Controle de conflitos, preocupações e estresse – Aprender ter atitudes
mais positivas faz toda a diferença, pois permite o maior equilíbrio das emoções, das
relações e do estresse, proporcionando mais qualidade de vida.
O contato entre duas ou mais pessoas é a chamada “primeira impressão” é o
impacto que cada um causa no outro ou nos outros, descreve Moscovici (1985). Este
primeiro encontro depende de diversos fatores psicológicos, das experiências de cada
uma das pessoas, suas expectativas e motivações no momento, e ainda depende da
própria situação do encontro.
Quando a primeira impressão é positiva em ambos os lados, a tendência é que
se estabeleça um relacionamento de simpatia e aproximação facilitando o
relacionamento interpessoal e atividades em comum. Quando o impacto é positivo em
apenas um das partes, o relacionamento tende a ser difícil, exigindo um grande
esforço de conhecimento das partes envolvidas buscando desmistificar a primeira
impressão.
São bastante comuns julgamentos, pré-conceitos e impressões errôneas que
acarretam em dificuldades e aborrecimentos desnecessários. Jogar a culpa no outro é
sempre mais fácil e cômodo, do que um exame em suas próprias atitudes e
preconceitos desfazendo impressões negativas que não condizem com a realidade.
Num relacionamento interpessoal existe influência recíproca. Se o ambiente é
agradável, harmonioso e produtivo certamente, as pessoas envolvidas nesse processo
contribuem para isso. Da mesma forma, as pessoas envolvidas também colaboram
para estabelecer um clima tenso, com constantes conflitos, deterioração nos
relacionamentos e consequentemente queda no desempenho das atividades.
Os sentimentos influenciam as interações e as atividades desenvolvidas.
Problemas não resolvidos no mundo dos sentimentos impedem o crescimento e
desenvolvimento pessoal e organizacional. É difícil e extremamente desgastante
conviver em ambientes sem nenhuma compreensão do comportamento das pessoas,
sem identificar a troca de influências e sem conhecer particularidades de seu próprio
comportamento.
Ao observarmos pessoas trabalhando, estudando, praticando esportes ou
quaisquer outras atividades próximas uns dos outros podemos perceber que seus
comportamentos sofrem alterações quando são observados, filmados, avaliados,
aplaudidos, entre outros. Se fossem máquinas, poderiam praticar as mais variadas
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atividades lado a lado sem nenhuma interferência entre si, homens são diferentes,
eles interagem e essa interação influencia em suas atitudes e ações.
A interação das pessoas no ambiente afeta as atividades de cada um e de
todos. Sendo interativo e experiencial, o ser humano tem no encontro com as outras
experiências internas que possibilita a revelação de outras dimensões de seu próprio
eu que ainda não são conhecidas.
O encontro com o outro é sempre algo incógnito, é sair da zona de conforto,
sair ao mundo desconhecido, é uma nova experiência. Qualquer conjectura do
encontro é mera especulação, pré-conceito, expectativa ou ansiedade que algumas
vezes está bem distante da situação real. Enfrentar? Desistir? Lamentar? Somente
tendo conhecimento da situação real é que se pode decidir como conviver com ela.
Permanecer na tranquilidade e aconchego da zona de conforto limita e
restringe as experiências. Enquanto que a abertura a novos encontros possibilita
novas experiências, sensações e experimentações.
Pessoas convivem, trabalham e reagem frente às outras pessoas com que
estabelecem um contato; conversam, tem afinidades, ou não, aproximam-se ou se
afastam, entram em conflito, competem, colaboram, apoiam, e desenvolvem afeto.
Construindo um universo de novas experiências e vivencias sociais.
O resultado da interação humana influência diretamente no desempenho e na
produtividade prevista ou esperada seja individual ou coletiva. A interação humana
ocorre permanentemente entre as pessoas e se manifestam sob as formas verbais e
não verbais, pensamentos, sentimentos, reações mentais, físicas ou corporais e até
mesmo por meio do silêncio e afastamento.
Quando uma nova pessoa começa a participar de um grupo ela leva consigo
suas crenças, expectativas, preconceitos, opiniões, valores, gostos, ideias, sonhos,
percepções entre outros. Seu jeito de ser juntamente com suas características
particulares, ao interagir e compartilhar de experiências com os demais membros
seguramente influenciará na dinâmica do grupo.
De acordo com Moscovici (1985) a forma como são tratadas as diferenças
individuais interfere significativamente no processo de interação de um grupo. Quando
as diferenças são aceitas e discutidas com franqueza a comunicação flui facilmente,
existe o diálogo, os participantes se ouvem entre si, articulam seus pensamentos,
opiniões e sentimentos.
No entanto, quando as diferenças são contidas tem início a construção de
barreiras entre os participantes, começam as “fofocas” e distorções na comunicação.
As pessoas se armam, já não ouvem umas as outras, não falam o que gostariam e
distorcem a percepção de tudo o que acontece dentro daquele contexto.
A qualidade do relacionamento interpessoal depende exclusivamente da
influência entre as partes envolvidas. Pode ser agradável, cooperativo causando bem
estar nas pessoas que integram suas forças para o alcance de um objetivo maior que
a soma de suas forças. Mas também pode ser estressante, desgastante e conflitivo,
levando a degradação das relações e também a dissolução de relacionamentos ou
mesmo do grupo.
O processo de interação não é simplesmente a soma das características
individuais de cada pessoa. Em cada conjunto, as forças presentes e atuantes
assumem uma própria configuração influenciando os sentimentos e ações e
desenvolvendo o seu próprio processo.
Mas como ter competência nos relacionamentos interpessoais? Como
podemos entender os outros e fazer com que os outros também nos entendam? Como
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fazer para que os outros não julguem ou entendam de forma errônea o que falamos ou
fazemos?
A convivência humana é complexa, porém estimulante e desafiadora. Ter
conhecimento técnico e ser um bom profissional em sua área de atuação não garante
competência interpessoal.
Muitos profissionais têm um grande sucesso e destaque em suas atividades
quando trabalham individualmente. No entanto, ao trabalharem em grupo não tem o
mesmo rendimento ou ainda, em algumas situações, não conseguem trabalhar em
conjunto com outras pessoas.
Ter competência interpessoal de acordo com Moscovici (1985, p.27), é ter a
“habilidade de lidar eficazmente com relações interpessoais, de lidar com outras
pessoas de forma adequada às necessidades de cada uma e às exigências da
situação.”.
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mínimo de perdas. Quando ocorre desequilíbrio entre estes dois fatores, há
deterioração no relacionamento.
Prette e Prette (2001) descrevem que nem sempre todos esses itens são observados
num relacionamento interpessoal, porém, quanto mais itens forem contemplados,
maior competência interpessoal pode ser conferida ao sujeito.
3. Administração de Conflitos
Para aplicar uma boa administração de conflitos e resolvê-los, é indispensável
o conhecimento da situação que gera o conflito. A competição entre as pessoas por
recursos disponíveis, mais escassos, a divergência entre ambos; ou libertação da
pessoa em relação à outra, opiniões diferentes, mudanças externas, direitos não
atendidos ou não conquistados, ansiedade, assim como pode ser entendidos como
fonte de conflito.
Para que as pessoas se desenvolvam um bom comportamento dentro da
organização precisa existir confiança e colaboração, e também a empresa precisa
passar aos seus colaboradores confiança defendendo seus interesses, efetivar
medidas indispensáveis, sendo em responsabilidades e tarefas, enfim, estabelecendo
o que busca e seus colaboradores. Sendo através dessas atitudes que, os
funcionários irão compartilhar ideias entre si, buscando juntos ás metas esperada pela
empresa. Conflito bem administrado ajuda não só a organização alcançar seus
objetivos, como também provoca uma satisfação enorme entre os funcionários,
ajudando no seu crescimento profissional e na sua produção contínua satisfazendo
assim o objetivo esperado pela organização.
A comunicação e o relacionamento interpessoal têm grande influência na
empresa, na busca de resultados positivos, quanto ao seu sucesso. Os colaboradores
devem permitir que o trabalho em equipe ocorra de forma harmoniosa, onde os
funcionários respeitem um ao outro, dentro da capacidade de compreensão e de
relacionamento entre ambos. Com base nesse conceito, foram apresentadas 5 linhas,
relatando qual é a importância da comunicação e do relacionamento interpessoal
(levando-se em consideração principalmente, os relacionamentos funcionário e
funcionário-administração) para as organizações, tendo como base a sobrevivência da
mesma, diante da necessidade da boa comunicação entre todos que fazerem parte do
processo organizacional.
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A valorização facilmente acontece através de reuniões, saber ouvir
compartilhando ideias. O administrador para melhorar a relação interna dos indevidos
que ali trabalham, precisa saber transmitir, sinalizar a mensagem para que ela seja
recebida e entendida claramente pelo receptor, saber elogiar, saber passar um
feedback, estimular o desempenho individual e em grupo. E também ser disponível
para reduzir pontos fracos expandir os pontos fortes visando o crescimento contínuo
da empresa.
Um ambiente se revela no ser humano?
Podemos observar em um shopping o modo que as pessoas se comportam dentro
dele, a limpeza, o clima, a decoração, o modo que as pessoas se vestem, isso nos faz
agir de maneiras diferente. Não só em um shopping, mas também em outros locais, e
não é diferente no ambiente de trabalho, onde também influencia
no comportamento das pessoas ali inseridas, influenciando nas relações interpessoais
supostamente no resultados da organização em geral.
Segundo CHIAVENATO (2000) o homem se caracteriza por um padrão
de comportamento individual, podendo cooperar como pode competir entre eles,
Coopera quando seus objetivos individuais somente podem ser adquiridos através do
esforço comum coletivo. Disputa quando seus objetivos são pretendidos por outros,
(p.128).
Concluindo, cada ser humano tem uma historia de vida diferente, tem opiniões
que não coincidem, e assim o trabalho é considerado de sua forma reservada.
Algumas pessoas que preferem ouvir, outras não, alguns preferem tornar mais
proveitoso o aprendizado contínuo outro nem tanto, por fim, as pessoas possuem
objetivos variados e de modo que, às vezes dão prioridade o que é melhor para si
próprio. Diante dessa colocação, o funcionário acaba entrando em conflito com a
própria organização por ter este pensamento.
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paradigma reinante, colocando a organização numa outra dimensão
administrativa e criando uma nova realidade institucional.
2. Estilos de liderança
Liderança Autocrática
A ênfase dessa liderança é no próprio líder. Na liderança autocrática, o líder
centraliza totalmente a autoridade e as decisões, e os subordinados não têm nenhuma
liberdade de escolha. A figura do “chefe” se sobressai e as pessoas recebem ordens,
possuindo pouco espaço para questionamentos ou sugestões.
O líder autocrático costuma:
Ser dominador.
Emitir ordens a espera da obediência plena e cega dos seus
subordinados.
Ser temido pelo grupo, que só trabalha quando ele está presente.
Os grupos submetidos à liderança autocrática apresentaram um maior volume
de trabalho, com evidentes sinais de tensão, frustração e agressividade, e, em função
disso, costumam apresentar insatisfação, falta de motivação e uma propensão a gerar
conflitos entre os colegas.
Liderança Liberal
Ao contrário da autocrática, esse estilo de liderança tem ênfase no liderado.
Neste modelo, o líder permite total liberdade para a tomada de decisões individuais ou
em grupo, participando delas apenas quando solicitado. A liderança liberal enfatiza
somente o grupo. Dessa forma, as pessoas tendem a exercer atividades mais intensas
pela liberdade observada.
Nesse tipo de liderança, o líder só ajuda quando solicitado, confiando
plenamente no trabalho do liderado. Ele parte do pressuposto de que os
colaboradores são maduros o suficiente e estão aptos a desempenhar as suas tarefas,
sem a necessidade de um acompanhamento constante. Por isso, com o passar do
tempo, e sem a necessidade de prestar contas, o grupo tende a oferecer baixa
produtividade e certo individualismo no seu desempenho.
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Insatisfação.
Agressividade.
Pouco respeito ao líder, que é ignorado pelo grupo.
Liderança Democrática
Esse é um estilo de liderança interessante na gestão de qualquer negócio.
Nesse modelo, o líder se torna um facilitador do processo, ajudando os colaboradores
a executarem bem as suas tarefas e primando por um clima agradável de trabalho. Ou
seja, ele se preocupa com a execução do trabalho em si, mas também com
a qualidade de vida e satisfação da sua equipe de trabalho.
Na liderança democrática, o líder:
Interage bem com a equipe e com os indivíduos.
Encoraja a participação das pessoas.
Preocupa-se igualmente com o trabalho e com o grupo.
O líder é bastante participativo e atua para orientar o grupo, ajudando-o na
definição dos problemas e nas soluções, coordenando atividades e sugerindo ideias.
Os grupos submetidos à liderança democrática apresentaram boa quantidade e
melhor qualidade de trabalho, acompanhadas de um clima de satisfação, integração,
responsabilidade e comprometimento das pessoas.
Liderança Coaching
Esse é um estilo de liderança dos tempos modernos. Onde a perfomance dos
liderados está em foco.
O líder exibe um verdadeiro interesse pelo aumento da perfomance dos seus
subordinados, acompanhando a evolução de cada um, incentivando-os e
dando feedback constantes para manter as pessoas motivadas e alinhadas em sua
atividades.
Nesse modelo, o líder:
Busca manter seus colaboradores sempre motivados.
Promove criar um ambiente de trabalho agradável, com um clima de
cooperação e confiança.
Estimula uma visão positiva do futuro na equipe de trabalho, primando
pelo desempenho de cada indivíduo.
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Adequação da liderança à situação
Um gestor pode escolher um estilo de liderança de acordo com:
A tarefa a ser executada
As pessoas
A situação
O desafio está em saber quando aplicar cada estilo, com quem e em que
circunstâncias.
3. A liderança situacional
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A grande vantagem é que ela evita os problemas da “superliderança” e da
“subliderança”. Em outras palavras, quando a atuação do líder é excessiva, os
colaboradores sentem-se limitados e acreditam que não existe confiança no seu
trabalho. Em contrapartida, quando esta atuação é insuficiente, os colaboradores
sentem-se abandonados e inseguros.
Estilos gerais de liderança situacional
Existem também quatro estilos gerais. São eles:
Direção: o líder adota um comportamento de alto grau de direção e
baixo grau de apoio.
Orientação: o líder adota um comportamento de alto grau de direção e
alto grau de apoio.
Apoio: o líder adota um comportamento de baixo grau de direção e alto
grau de apoio.
Delegação: o líder adota um comportamento de baixo grau de direção e
baixo grau de apoio.
Vale a pena destacar que “direção”, “direcionamento” ou ainda “comportamento
diretivo” é a comunicação de mão única, do líder para o colaborador. Neste caso, o
líder vai instruir o colaborador sobre como exercer seu trabalho, de um ponto de vista
técnico. Segundo Ken Blanchard, as três palavras-chaves neste comportamento são:
estrutura, controle e supervisão.
Enquanto isso, “apoio” ou “comportamento de apoio” é a comunicação de duas
vias entre líder e colaborador. Ou seja, o líder ouve ativamente o que seu colaborador
tem a dizer, oferece encorajamento e inclui a equipe no processo de tomada de
decisão. As palavras-chaves são: elogiar, ouvir e facilitar.
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relação a sua equipe que o líder poderá desafiá-la a atingir um maior nível de
desenvolvimento.
As práticas centrais
Para concluir esta apresentação da teoria da liderança situacional, vamos
abordar suas práticas centrais. Assim como todos os outros itens anteriores, este
também se divide em quatro elementos. Eles são: diagnosticar, adaptar, comunicar e
avançar.
Diagnosticar é desenvolver um entendimento da situação atual da sua equipe,
a qual você tentará influenciar. É impossível exercer a liderança situacional sem
conhecer muito bem seus colaboradores.
Adaptar, como já apontado várias vezes, é fazer um ajuste consciente no seu
próprio comportamento, em resposta às contingências de cada situação.
Comunicar é interagir com seus colaboradores de uma maneira que eles
possam entender e aceitar. Quer o comportamento do líder seja diretivo, quer seja de
apoio, ele deve ser capaz de transmitir sua mensagem adequadamente para, de fato,
impactar a equipe.
Avançar, a última prática, é gerenciar o desenvolvimento dos colaboradores.
Com isso, fecha-se o ciclo da liderança situacional.
Como age um líder situacional?
De acordo com teoria formulada por Kenneth Blanchard e Paul Hersey, o líder
situacional sabe que precisa extrair o melhor do material humano que tem nas mãos
hoje e não do que pode vir a ter amanhã. É fundamental, portanto, que entenda
profundamente sua equipe. Assim pode motivar os colaboradores de modo a fazer
com que cada um eleve seu potencial ao máximo, independentemente das próprias
limitações.
No dia a dia, o líder situacional não se concentra nos pontos fracos. Muito pelo
contrário, ele vislumbra os objetivos que podem ser alcançados exatamente a partir
das virtudes e das competências disponíveis em cada setor. Esse gestor atua, então,
no sentido de tornar a equipe mais forte, instigando o foco e a confiança dos
funcionários para que ultrapassem quaisquer desafios que estejam enfrentando.
Quais são suas principais qualidades?
Por tudo isso e muito mais, é recomendável que o gestor abra mão de posturas
e medidas autocráticas, com o propósito de garantir o apoio irrestrito de seus
colaboradores. O carisma e a capacidade de aglutinação serão fundamentais nesse
processo. Quer saber quais são as principais qualidades do líder situacional? Veja só:
Flexibilidade
Um bom líder situacional sabe ouvir seus comandados, identificando os focos
de conflito, entendendo o motivo das queixas e estudando a viabilidade das
alternativas propostas por quem conhece bem o dia a dia da empresa. Mas atenção:
ser flexível, entretanto, não significa ser permissivo. E para não cruzar essa linha, é
fundamental se posicionar, evitando interpretações dúbias por parte dos outros
gestores.
Comunicação
É importante que o líder situacional saiba traduzir sua visão a todos os demais
gestores e, obviamente, aos funcionários. Acredite: quanto mais claro e objetivo for,
mais inspirador será. É simples: ao adotar uma linguagem franca e de fácil
compreensão, o líder consegue amenizar a sensação de confusão dos momentos de
crise, proporcionando a tranquilidade necessária para a superação dos obstáculos.
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Relacionamento
Arrogância e autoritarismo nunca abrem caminhos na busca por soluções. Com
isso em mente, o líder situacional deve se esforçar para construir e fortalecer laços,
tornando as equipes mais coesas e em sintonia com as necessidades da organização.
Resiliência
Poucos conseguem manter o planejamento e o foco enquanto são
bombardeados por todos os lados, não é verdade? Pois essa é exatamente uma das
principais virtudes da liderança situacional: ater-se aos objetivos traçados e suportar a
conjuntura ruim, até que as condições se tornem mais favoráveis. Resiliência é a
chave.
Delegação
Enquanto a centralização excessiva atrasa o aprimoramento dos processos e o
aprendizado dos colaboradores, a delegação de tarefas investe em autonomia, a fim
de que novas lideranças e talentos possam surgir. Esse aspecto está relacionado à
prática do empoderamento, que tem como objetivo dar liberdade (com
responsabilidade) para que os funcionários assumam papéis relevantes, tornando-se
mais confiantes e conscientes de suas próprias qualidades e competências.
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muito mais do que delegar atividades e acompanhar resultados, o líder deve se
preocupar com o bem estar e satisfação da sua equipe, além de transmitir os valores
da empresa para que consigam trabalhar com os objetivos da organização.
1 – ESTABELEÇA METAS
Você só vai conseguir atingir o seu objetivo se souber aonde quer chegar. Para
descobrir o “onde”, faça um paralelo com o seu trabalho diário, por exemplo, e defina
os parâmetros. Sempre coloque as situações sobre a mesa, escolha a mais adequada,
pode ser inclusive a combinação gerada por mais de uma opção, e siga rumo ao seu
objetivo final. A escolha do caminho e do meio vai evitar desvios no percurso e manter
você focado.
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Você é daqueles que chegam ao escritório e já sabe exatamente o que irá
fazer naquele dia? Então você já tem meio caminho andado para ser um líder
produtivo. Foco e organização caminham de mãos dadas. Tente resolver pequenas
tarefas assim que você chegar e deixe as mais longas para o decorrer do dia. Assim
você consegue se concentrar e evitar pausas durante a execução da tarefa maior.
Você lida diariamente com seus colaboradores e precisa que eles executem
tarefas ao longo do dia para que a empresa caminhe? Neste caso, é imprescindível
que a comunicação com eles seja absolutamente clara e transparente. O
acompanhamento e a supervisão deverão ser refeitos. E você, que é o líder, vai
precisar de mais tempo para isso. Além disso, para a comunicação com os seus
colaboradores funcionar, é importante manter um canal aberto e dialogar o tempo
todo. Dessa forma, você pode inclusive detectar falhas no caminho e corrigir o curso
das tarefas a tempo.
Seja um apaixonado pelo que faz. Se isso não ocorre não haverá inspiração e
entusiasmo, assim, se quer se tornar um líder admirado, tenha em mente que é
preciso fazer o que ama e amar o que faz.
5 – ARRISQUE-SE
7 – SEJA RESILIENTE
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Pense que você não pode gastar mais energias em um modelo obsoleto que tende a
ser descontinuado.
Um líder deve ser um profissional em que as pessoas confiem, por isso deve
ser sincero e ter engajamento. Também é importante que demonstre maturidade com
base em experiências passadas e teóricas, pois tem que estar em busca pela melhoria
contínua no meio de trabalho.
9 – TENHA REFERÊNCIAS
Muito se confunde o líder com “chefe” – preferindo mais a primeira opção-, mas
ser líder não é apenas coordenar os trabalhos da equipe com exatidão. É preciso ter
aprofundamento sobre o tema, ser inspirador, motivador de equipes e demonstrar
sempre o caminho a ser seguido. Com isto, tendem a ser mais respeitado, atingindo a
eficiência e resultados necessários para a produtividade e lucratividade da empresa.
Além de alcançar a tão sonhada realização profissional.
Não há dúvidas de que a motivação é uma espécie de combustível que nos mantém
em movimento, rumo ao nosso objetivo. Muitas pessoas encontram dificuldades para
se manter motivadas, seja por motivos externos (trabalho) ou internos (falta de fé na
missão). Parece difícil estar motivado o tempo todo, mas não é. Respeitadas as
características individuais, há certos princípios que podem ser empregados,
independentemente se você está com vontade ou não de fazer o que precisa ser feito,
como estudar, por exemplo. Não são regras imutáveis, mas que gozam de algum
fundamento prático. Elas são especialmente úteis quando não sabemos o que fazer ou
não temos ânimo para tanto. Algumas são conceitos, outras são dicas mais práticas.
Tome nota:
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O que você faz em uma área da vida transborda em outras. Se você é uma pessoa
disciplinada nos esportes, com algum ajuste você consegue empregar essa disciplina
nos estudos. Se você vive esbaforido, correndo de um lado para outro, talvez você se
sinta agitado no momento em que está lendo. Se você tenta se concentrar lavando
louça, muito provavelmente você vai se concentrar nos estudos.
Habilidades sutis podem ser melhoradas. A maioria das pessoas acredita
firmemente que habilidades como disciplina, concentração, comprometimento e lidar
com pressão são capacidades fixas, como rótulos que recebemos quando nascemos.
Na verdade, essas habilidades são como músculos, pois podem ser marombadas ou
adaptadas à necessidade imposta pela tarefa. Ninguém nasce ansioso ou
indisciplinado. O problema é que as pessoas acreditam que não podem melhorar e,
por isso, não tentam. Toda vez, por exemplo, que você consegue trazer seu foco de
volta aos livros após uma divagação é como se você estivesse levantando um peso na
academia. Seu foco fica mais forte. Voltemos para a louça. Lavar louça é uma ótima
oportunidade de treinar concentração e disciplina. Disciplina, pois é algo que,
comumente, as pessoas não gostam de fazer. E concentração, pois geralmente nossa
mente viaja quando estamos lavando louça.
Suas capacidades diárias são limitadas. Em que pese a propriedade de serem
aperfeiçoadas, as nossas habilidades sutis tem um estoque diário limitado. Se você
desperdiça seus recursos de atenção com redes sociais e joguinhos, não vai sobrar
muito para os estudos. Quando você se mete em briguinhas no trânsito ou no trabalho,
sua capacidade de autorregulação diminui. Utilize com sabedoria seus recursos de
foco, disciplina, comprometimento e paciência.
Busque ser equilibrado. Mesmo estudando, trabalhando, sempre arrumei tempo para
me exercitar e ficar com minha família. Noto que é mais uma questão de organização
que falta de tempo. Costumamos dar muito atenção a atividades pequenas de nossa
rotina e abandonamos o que é importante. Na verdade, deveria ser o contrário.
Deveríamos dar atenção ao que é importante, como estudar, exercitar-se e ficar com
quem amamos, e tentar remanejar o restante. Acho que o pragmatismo que herdei da
caserna me ajudou a enxergar o que é essencial e remanejar o supérfluo.
Não sabe o que fazer, organize-se. Se não sabe o que estudar ou se não está com
disposição para tanto, organize-se. O quê? Tudo! Desde suas gavetas até sua caixa
de e-mails. O modo como você emprega seu espaço diz muito sua personalidade. No
trabalho, por exemplo, pessoas com a mesa mais limpa costumam ser mais eficientes.
Não estou dizendo que elas produzem mais. Mas sim que elas produzem igual, num
tempo menor (eficiência). Ambientes organizados nos deixam menos agitados e
permitem que foquemos mais intensamente na tarefa, uma vez que nossa atenção
não é dividida com o excesso de estímulos. Em todas as vezes que eu me senti
perdido, como num curso ou assumindo uma chefia, eu sempre me agarrava à
necessidade de organizar. Etiquetava, limpava, excluía o que não era preciso até que
a cinemática do processo passava a fazer sentido.
Não busque dinheiro, mas sim experiências para se aperfeiçoar. Dinheiro não é
motivação. Ele pode ser a chama inicial, que dá ignição ao processo. Mas para manter
a caldeira acesa, é preciso um motivo maior. Acho interessante focar em “aprender”.
Quando eu decidi estudar para um concurso público, claro que pensava em ganhar
mais. No entanto, passado um tempo, percebi que aquela motivação inicial não era
suficiente especialmente em face dos enormes obstáculos de se manter uma rigorosa
rotina de estudos. Decidi encarar tudo como um processo de aprendizado. Ao invés de
ficar irritado com minha rotina apertada, tentava aprender habilidades de organização,
que poderiam me ser úteis em qualquer fase da vida. Sempre é possível aprender. Se
você come ou gasta demais, você pode utilizar isso para aprender a lidar com seus
impulsos. Quando aprender passa a ser seu norte, o foco deixa de ser o produto dos
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seus esforços e passa a ser o processo. A ansiedade de querer chegar logo ao fim se
abranda e a qualidade da execução aumenta. O dinheiro acaba chegando mais rápido.
Não tenha pressa de evoluir. Explorando mais um pouco o conceito, quando
começamos uma jornada que nos exige a troca de nosso momento de lazer por
trabalho, costumamos implorar para que tudo passe o mais rápido possível. Todos têm
pressa de passar. Alguns mais que outros. Mas ao direcionar seu foco para a linha de
chegada, seu desejo de estar lá, materializado em ansiedade, vai aumentar. Quando
estudava, eu tinha um mote que me ajudava bastante. Eu sempre repetia: “este é meu
ritmo. Levará o tempo que for preciso”. Ao jogar minha atenção na qualidade dos
meus passos, tive uma evolução célere nas disciplinas e sendo aprovado mais rápido
que imaginava. Ao focar na linha de chegada, seu desejo de estar lá vai minar a sua
capacidade de executar com qualidade a jornada, atrasando a aprovação.
Seja otimista. Se você não conseguiu estudar mais que trinta minutos hoje, você tem
duas opções: reclamar que não estudou mais ou agradecer, pois, pelo menos,
conseguiu estudar. O otimismo tem ligação direta com sua pré-disposição para
agradecer. Se você é aquele tipo que sempre reclama é como se você estivesse
alimentando um padrão negativo de conduta. Você está se autossabotando. É incrível
como há pessoas que possuem medo de serem felizes. Parecem que andam com o
freio de mão puxado e tem o dom de enxergar o copo sempre meio vazio. Essa
habilidade permite você se manter no jogo, mesmo quando as coisas não saem como
planejado.
Não aceite o mais ou menos. Em tudo que fizer sempre se questione se está
fazendo seu melhor. Aquilo que você entrega diz muito sobre você. Eu costumo
receber muitos e-mails de alunos me questionando sobre técnicas de estudo ou algo
do gênero e vejo que há alguns que não se preocupam nem em formatar
minimamente o e-mail. Já recebi mensagens sem pontuação, caixa alta ou parágrafo,
mas que, pelo contexto, entendi que se tratava de uma dúvida. Quando for produzir
algo, tenha orgulho de sua criação, por menor que seja.
Seja curioso e procure saber o real motivo de tudo. Nunca se contente com
respostas prontas do tipo: “você é assim desde criança”. Pesquise para aprender
sobre os motivos que levam a você não render como gostaria. Por exemplo: sabemos
que nosso cérebro possui uma região mais primitiva, responsável por ações rápidas e
impulsivas. Sabemos ainda que nosso cérebro possui outra região responsável por
nosso comportamento mais analítico. Se você come um doce durante sua dieta, sua
área primitiva venceu. Só de conhecer o mecanismo básico do gerenciamento dos
impulsos, tiramos a nossa perspectiva do plano emocional e jogamos para o técnico.
O que isso pode ajudar? Ora, tudo! Ao invés de você se sentir culpado, achando que é
indisciplinado ou incompetente, você pesquisa sobre maneiras de brincar com as
engrenagens que compõe o mecanismo. Não se contentar com respostas prontas tem
isso de bom: você passa a se culpar menos e a ter um entendimento mais técnico
daquilo que sabota você.
Veja que essas dicas podem ser aplicadas como técnicas. Não é preciso um talento
nato. Como sugestão, cole bilhetes pela casa, lembrando você de aplicar o que foi
sugerido. Lembretes visuais são ótimos para nos resgatarem quando ingressamos em
algum comportamento compulsivo, como reclamar demais ou comer sem parar.
Ao aplicar o que foi proposto, mesmo que de forma mecanizada, você estará
construindo uma estrutura que respalda a criação de um ambiente propício ao
afloramento natural do otimismo. É como se você estivesse plantando boa vontade
com técnica e colhendo motivação.
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2- Ética profissional é compromisso social
Tanto a Moral como o Direito baseiam-se em regras que visam estabelecer uma certa
previsibilidade para as ações humanas. Ambas, porém, se diferenciam.
A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de
garantir o seu bem-viver. A Moral independe das fronteiras geográficas e garante uma
identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo
referencial moral comum.
A Ética é o estudo geral do que é bom ou mau, correto ou incorreto, justo ou injusto,
adequado ou inadequado. Um dos objetivos da Ética é a busca de justificativas para
as regras propostas pela Moral e pelo Direito. Ela é diferente de ambos - Moral e
Direito - pois não estabelece regras. Esta reflexão sobre a ação humana é que
caracteriza a Ética.
Esta reflexão sobre as ações realizadas no exercício de uma profissão deve iniciar
bem antes da prática profissional.
A fase da escolha profissional, ainda durante a adolescência muitas vezes, já deve ser
permeada por esta reflexão. A escolha por uma profissão é optativa, mas ao escolhê-
la, o conjunto de deveres profissionais passa a ser obrigatório. Geralmente, quando
você é jovem, escolhe sua carreira sem conhecer o conjunto de deveres que está
prestes ao assumir tornando-se parte daquela categoria que escolheu.
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Mas pode ser que você precise começar a trabalhar antes de estudar ou
paralelamente aos estudos, e inicia uma atividade profissional sem completar os
estudos ou em área que nunca estudou, aprendendo na prática. Isto não exime você
da responsabilidade assumida ao iniciar esta atividade! O fato de uma pessoa
trabalhar numa área que não escolheu livremente, o fato de “ pegar o que apareceu”
como emprego por precisar trabalhar, o fato de exercer atividade remunerada onde
não pretende seguir carreira, não isenta da responsabilidade de pertencer, mesmo que
temporariamente, a uma classe, e há deveres a cumprir.
Algumas perguntas podem guiar a reflexão, até ela tornar-se um hábito incorporado ao
dia-a-dia.
É fundamental ter sempre em mente que há uma série de atitudes que não estão
descritas nos códigos de todas as profissões, mas que são comuns a todas as
atividades que uma pessoa pode exercer.
Uma postura pró-ativa, ou seja, não ficar restrito apenas às tarefas que foram dadas a
você, mas contribuir para o engrandecimento do trabalho, mesmo que ele seja
temporário.
Se sua tarefa é varrer ruas, você pode se contentar em varrer ruas e juntar o lixo, mas
você pode também tirar o lixo que você vê que está prestes a cair na rua, podendo
futuramente entupir uma saída de escoamento e causando uma acumulação de água
quando chover. Você pode atender num balcão de informações respondendo
estritamente o que lhe foi perguntado, de forma fria, e estará cumprindo seu dever,
mas se você mostrar-se mais disponível, talvez sorrir, ser agradável, a maioria das
pessoas que você atende também serão assim com você, e seu dia será muito
melhor.
Muitas oportunidades de trabalho surgem onde menos se espera, desde que você
esteja aberto e receptivo, e que você se preocupe em ser um pouco melhor a cada
dia, seja qual for sua atividade profissional. E, se não surgir, outro trabalho,
certamente sua vida será mais feliz, gostando do que você faz e sem perder, nunca, a
dimensão de que é preciso sempre continuar melhorando, aprendendo,
experimentando novas soluções, criando novas formas de exercer as atividades,
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aberto a mudanças, nem que seja mudar, às vezes, pequenos detalhes, mas que
podem fazer uma grande diferença na sua realização profissional e pessoal. Isto tudo
pode acontecer com a reflexão incorporada a seu viver.
E isto é parte do que se chama empregabilidade: a capacidade que você pode ter de
ser um profissional que qualquer patrão desejaria ter entre seus empregados, um
colaborador. Isto é ser um profissional eticamente bom.
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É imprescindível estar sempre bem informado, acompanhando não apenas as
mudanças nos conhecimentos técnicos da sua área profissional, mas também nos
aspectos legais e normativos. Vá e busque o conhecimento. Muitos processos ético-
disciplinares nos conselhos profissionais acontecem por desconhecimento,
negligência.
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BIBLIOGRAFIA
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www.rhportal.com.br/artigos/administracao/conflitos
www.esoterikh.com.../o-que-e-a-lideranca-caracteristicas-de-um-lider-
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www.areah.com.br/vip
www.fragatha.com.br/... relações
www.recantodasletras.com.br/resenhas/1491350
Glock, RS, Goldim JR. Ética profissional é compromisso social. Mundo Jovem
(PUCRS, Porto Alegre).
Apreciandoavida.com.br/se-relacionar-se-melhor-com-as-pessoas/
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