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Esta perspectiva da natureza dos impostos sobre os lucros, assenta na teoria do proprietário que
considera que as obrigações da empresa para com o Estado reduzem os lucros que aumentam a riqueza
dos proprietários e que o imposto sobre o rendimento da empresa não resulta de transacções com os
proprietários, não sendo, por isso, considerados como distribuição de lucros.
Na contabilização dos impostos sobre os lucros outra questão que se coloca é a da sua
mensuração, se devem ser reconhecidos numa perspectiva do imposto que se estima venha a ser
liquidado, em sede de imposto sobre o rendimento, com referência à matéria colectável do período
(numa óptica de caixa), ou se devem ser reconhecidos no quadro dos designados impostos diferidos”,
contemplando, por isso, também as diferenças temporárias entre o resultado contabilístico e o
resultado tributável do período (numa óptica de acréscimo).
É nesta última perspectiva a adoptada pelo SCE, em consonância com o IASB, considerando que
o gasto de imposto é a quantia agregada incluída na determinação do resultado líquido do período
respeitante a impostos correntes e a impostos diferidos.
ASSIM TEM-SE:
O excedente de revalorização vai realizar-se em 30 anos. Uma vez que se trata de uma
revalorização ao abrigo de um diploma legal, de acordo com o Artigo 21º do CIRPC
• Número 1
• Número 1
• Número 4
• Número 2
• Número 3
.......
• Número 5
Nestes termos apenas 60% das amortizações registadas dos bens revalorizados serão aceites
como custo.
ENTÃO:
MZN1.200.000,00, não vão ser aceites como custos fiscais ao longo dos 30 anos.
Para este caso específico e para efeitos de simplificação, consideremos então que o fisco não
aceita como gasto, as depreciações resultantes dessas revalorizações (excedente de
revalorização realizado) .
CONTABILIZAÇÃO
ENQUADRAMENTO
O excedente de revalorização pode ser transferido para «Resultados transitados» (e não para
resultados do exercício), na medida que o activo é usado e o excedente realizado. Assim, a quantia do
excedente transferida é a diferença entre a depreciação baseada na quantia escriturada revalorizada do
activo e a depreciação baseada no custo original do activo. Por outro lado, quando o activo for
desreconhecido, o valor residual do excedente de revalorização incluído no capital próprio é também
transferido para «resultados transitados», o que implica a transferência da totalidade do excedente.
A NCRF 13, §30, estabelece que uma entidade deve transferir o excedente de revalorização para
resultados transitados, a medida que vai utilizando o bem revalorizado, uma quantia igual à diferença
entre a depreciação ou amortização baseada na quantia escriturada reval orizada do activo e a
depreciação baseada no custo original mas não especifica as circunstâncias em que uma entidade deve
efectuar essa transferência. Porém, se uma entidade fizer tal transferência, a quantia transferida é
liquida de qualquer imposto diferido e o mesmo se deve considerar em relação a transferências
similares resultantes da venda de um activo fixo tangível.
A taxa de IRPC aprovada para 200N foi de 32%, não se alterando nos anos seguintes.
ASSIM TEM-SE:
CONTABILIZAÇÃO
ENQUADRAMENTO
Independentemente das expectativas que possam existir quanto à evolução dos resultados
fiscais futuros, devem ser contabilizados activos por impostos diferidos quando simultaneamente
existirem passivos por impostos diferidos decorrentes de diferenças te mporárias fiscais cuja reversão se
preveja tenha lugar.
O registo deverá ser efectuado sempre que se mostre provável a obtenção de ganhos futuros
que permitam a recuperação do activo por impostos diferidos, ou tenham surgido passivos por
diferenças temporárias fiscais que compensem aqueles activos, até ao limite da compensação, NCRF 12,
§25.
Na data do encerramento das contas, deverão ser objecto de reapreciação todas as situações
em que tenham existido activos por impostos diferidos que não tenham sido reconhecidos por estarem
reunidas as condições para o efeito exigidas, NCRF 12, §25.