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ÍNDICE

1.Introdução.....................................................................................................................................3
2.Revisão de Literatura....................................................................................................................4
2.1.A Primeira Guerra Mundial....................................................................................................4
2.2.Contexto Histórico.................................................................................................................5
2.3.Factores Determinantes da Primeira Guerra Mundial............................................................6
2.3.1.Breve resumo...................................................................................................................6
2.4.Causas da Primeira Guerra Mundial......................................................................................7
2.4.1.Países envolvidos............................................................................................................9
2.4.2.Antecedentes.................................................................................................................10
2.4.3.Estopim..........................................................................................................................10
2.5.Fases da Primeira Guerra Mundial.......................................................................................11
2.6.Consequências da primeira guerra mundial.........................................................................12
2.6.1.Após a Guerra................................................................................................................13
3.Estratégias Militares...................................................................................................................14
Conclusão......................................................................................................................................15
Bibliografias..................................................................................................................................16

1.Introdução

O presente trabalho de pesquisa, tem como o tema a 1ª Guerra Mundial. A Primeira Guerra
Mundial foi um marco na história da humanidade. Foi a primeira guerra do século XX e o
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primeiro conflito em estado de guerra total – aquele em que uma nação mobiliza todos os seus
recursos para viabilizar o combate. Estendeu-se de 1914 a 1918 e foi resultado das
transformações que aconteciam na Europa, as quais fizeram diferentes nações entrar em choque.

O resultado da Primeira Guerra Mundial foi um trauma drástico. Uma geração de jovens cresceu
traumatizada com os horrores da guerra. A frente de batalha, sobretudo a Ocidental, ficou
marcada pela carnificina vivida nas trincheiras e um saldo de 10 milhões de mortos. Os
desacertos da Primeira Guerra Mundial contribuíram para que, em 1939, uma nova guerra
acontecesse.

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2.Revisão de Literatura
2.1.A Primeira Guerra Mundial

Entre 1871 e 1914, durante a chamada Belle Époque, a sociedade europeia, liberal e capitalista,
passou por uma das fases de maior prosperidade. O desenvolvimento industrial trouxe para boa
parte da população um conforto nunca antes experimentado, enquanto a ciência e a técnica
abriam possibilidades inimagináveis de comunicação e transporte, com a invenção do telégrafo,
do telefone e do automóvel.

Entretanto, as disputas territoriais entre as potências e a má distribuição dos benefícios do


progresso entre a população criavam um clima de instabilidade constante. O risco de um
confronto iminente pairava no ar. Até que, em 1914, as previsões se confirmaram, com o início
da "guerra que ia acabar com todas as guerras", como se costumava dizer na época. Na prática,
não foi isso que o mundo assistiu. Outro conflito, maior e ainda mais devastador, iria eclodir 25
anos depois.

A expressão Grande Guerra, cunhada para o conflito que pela primeira vez na história envolveu
todo o planeta, se justifica pelas proporções que o confronto alcançou, pelo aparato bélico que
foi mobilizado e pela devastação que provocou. As novas armas, fruto do desenvolvimento
industrial, e os métodos inéditos empregados nos combates deram aos países capitalistas o poder
quase absoluto de matar e destruir.

Por volta de 1914, havia motivos de sobra para o acirramento das divergências entre os países
europeus. Era grande, por exemplo, a insatisfação entre as nações que tinham chegado tarde à
partilha da África e da Ásia; a disputa ostensiva por novos mercados e fontes de matérias-primas
envolvia muitos governos imperialistas; e as tensões nacionalistas, acumuladas durante décadas,
pareciam prestes a explodir. O que estava em jogo eram interesses estratégicos para vencer a
eterna competição pela hegemonia na Europa e no mundo.

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2.2.Contexto Histórico

Na década que antecedeu a Primeira Guerra Mundial, a Península Balcânica vivia em eterno
conflito. O Império Austro-Húngaro, composto de povos de diferentes nacionalidades, sentia-se
ameaçado pelas manifestações nacionalistas de suas minorias étnicas, principalmente dos tchecos
e dos eslavos do sul.

Os sérvios pretendiam formar a Grande Sérvia, que englobaria a Bósnia e a Herzegóvina, e todos
os povos eslavos que viviam em regiões dominadas pela Áustria. Para os austro-húngaros, a
Sérvia era uma ameaça e deveria ser eliminada. Outra grande ameaça para o Império Austro-
húngaro era o Império Russo. Esta nação eslava, que defendia a ideia de que tinham a missão de
libertar os eslavos do domínio dos turcos e dos austríacos.

Por sua vez, a Rússia tinha tratados de amizade e defesa com a Sérvia, que garantiam a
intervenção do Império caso ela fosse atacada. Com este acordo, a Rússia também pretendia
impor monopólios comerciais na região.

Em 1908, a Áustria anexou a Bósnia e a Herzegóvina frustrando as pretensões da Sérvia. A


região entra em sucessivas guerras internas e a partir daí aceleraram-se os passos rumo à guerra
mundial que se conhecerá a partir de 1914.

Com o assassinato do herdeiro do trono austríaco e sua esposa, o Império Austro-Húngaro dá um


ultimatum à Sérvia. O Império exige participar do tribunal que julgaria o culpado, o estudante
Gavrilo Princip. A Sérvia não aceita esta condição e o Império Austro-Húngaro declara guerra ao
país fazendo girar a complexa engrenagem de acordos e tratados das nações europeias. Dentro de
um ano, as colônias europeias também estariam envolvidas no conflito.

Assim, vemos que a morte do arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa Sofia, foi um
pretexto para a explosão de um conflito que poderia ser limitado às duas nações.

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2.3.Factores Determinantes da Primeira Guerra Mundial

 Morte do herdeiro do trono austríaco Francisco Fernando e sua esposa, no dia 28 de


junho de 1914;
 Progresso do capitalismo e consequentes problemas sociais do proletariado urbano e dos
trabalhadores pobres em geral;
 O imperialismo e o colonialismo gerados pelo extraordinário crescimento industrial que
acirrava os choques de interesse económico e político entre as potências industrializadas;
 O expansionismo alemão e a transformação da Alemanha na maior potência industrial da
Europa, fizeram brotar contra ele uma rivalidade na França, Inglaterra e Rússia;
 O antigermanismo francês, em consequência da Guerra Franco-Prussiana (1870-1871),
na qual a França foi derrotada e obrigada a entregar para os alemães as regiões de Alsácia
e Lorena, esta última rica em minério de ferro;
 A rivalidade russo-germânica, causada pela pretensão alemã de construir uma estrada de
ferro ligando Berlim a Bagdá. A Rússia reagiu, pois a estrada ligaria a Alemanha ao
Oriente Médio, rico em petróleo e possuidor de um atraente mercado consumidor, além
de passar por regiões onde os russos pretendiam aumentar sua influência;
 O antigermanismo inglês, resultado da concorrência industrial alemã. À vésperas da
guerra os produtos alemães e ingleses concorriam em mercados que até então haviam
sido dominados exclusivamente pela Inglaterra. Quando os produtos alemães começaram
a penetrar na própria Inglaterra, a burguesia industrial e financeira inglesa, passou a
alimentar a ideia de que a Alemanha deveria ser contida.

2.3.1.Breve resumo

A Grande Guerra, como era denominada antes de acontecer a Segunda Guerra Mundial, foi um
conflito em escala global. Começou na Europa e envolveu os territórios coloniais.

Dois blocos enfrentaram-se: a Tríplice Aliança, formada pela Alemanha, Áustria e Itália, e a
Tríplice Entente formada pela França, Inglaterra e Rússia.

A contenda envolveu 17 países dos cinco continentes como: Alemanha, Brasil, Áustria-Hungria,
Estados Unidos, França, Império Britânico, Império Turco-Otomano, Itália, Japão, Luxemburgo,
Países Baixos, Portugal, Reino da Romênia, Reino da Sérvia, Rússia, Austrália e China.

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A guerra deixou 10 milhões de soldados mortos e outros 21 milhões ficaram feridos. Também 13
milhões de civis perderam a vida.

2.4.Causas da Primeira Guerra Mundial

Vários factores desencadearam a Primeira Guerra Mundial.

Desde o final do século XIX o mundo vivia em tensão. O extraordinário crescimento industrial
possibilitou a Corrida Armamentista, ou seja: a produção de armas numa quantidade jamais
imaginada.

O expansionismo do Império Alemão e sua transformação na maior potência industrial da


Europa fizeram brotar uma enorme desconfiança entre a Alemanha e França, Inglaterra e Rússia.

As causas da Primeira Guerra Mundial são extremamente complexas e envolvem uma série de
acontecimentos não resolvidos que se arrastavam desde o século XIX: rivalidades económicas,
tensões nacionalistas, alianças militares etc.

De maneira geral, os principais factores que contribuíram para o início da Primeira Guerra
Mundial foram:

 Disputas imperialistas;
 Nacionalismos;
 Alianças militares;
 Corrida armamentista.

Na questão imperialista, o enfoque pode ser dado ao temor que a ascensão da Alemanha gerou
em nações como Rússia, França e Grã-Bretanha. Os alemães haviam passado pelo processo de
unificação na segunda metade do século XIX e, após isso, lançaram-se à busca de colónias para
seu país. Isso prontamente chamou a atenção da França, por exemplo, que via seus interesses
serem prejudicados com o fortalecimento alemão.

A questão dos nacionalismos envolveu diferentes nações. A Alemanha encabeçava um


movimento conhecido como pangermanismo. Esse movimento nacionalista servia como suporte
ideológico para o Império Alemão defender os seus interesses de expansão territorial no começo
do século XX. O pangermanismo ainda se expressava nas questões económicas, pois os alemães
pretendiam colocar-se como a força económica e militar hegemónica da Europa.

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Na questão nacionalista, havia também o revanchismo francês. Essa questão envolvia os
ressentimentos que existiam na França a respeito do desfecho da Guerra Franco-Prussiana,
conflito travado entre Prússia e França em 1870 e 1871. A derrota francesa foi considerada
humilhante, principalmente por dois factores: a rendição ter sido assinada na Galeria dos
Espelhos, no Palácio de Versalhes, e pela perda da Alsácia-Lorena. Após o fim desse conflito, a
Prússia autoproclamou-se como Império Alemão.

A questão nacionalista mais complexa envolvia os Bálcãs, região no sudeste do continente


europeu. No começo do século XX, os Bálcãs eram quase inteiramente dominados pelo Império
Áustro-Húngaro, que estava em ruínas por causa da multiplicidade de nacionalidades e
movimentos separatistas que existiam em seu território.

A grande tensão nos Bálcãs envolvia a Sérvia e a Áustria-Hungria na questão referente ao


controle da Bósnia. Os sérvios lutavam pela formação da Grande Sérvia e, por isso, desejavam
anexar a Bósnia ao seu território (a Bósnia era parte da Áustria-Hungria desde 1908
oficialmente). Esse movimento nacionalista de sérvios era apoiado pela Rússia por meio do pan-
eslavismo, ideal em que todos os eslavos estariam unidos em uma nação liderada pelo czar russo.

Tendo em vista todo esse quadro de tensão e rivalidades, as nações europeias meteram-se em um
labirinto de alianças militares, que acabou sendo definido da seguinte maneira:

 Tríplice Entente: formada por Rússia, Grã-Bretanha e França.


 Tríplice Aliança: formada por Alemanha, Áustria-Hungria, Império Otomano e Itália.

Esses acordos militares incluíam cláusulas secretas de cooperação militar caso uma nação fosse
atacada por outra nação adversária. Por fim, toda essa hostilidade deu a garantia para todas as
potências e chefes de Estado na Europa de que a guerra era apenas questão de tempo. Por essa
razão, as nações europeias iniciaram uma corrida armamentista com o objectivo de se fortalecer
para o conflito que ocorreria.

O que faltava para que a guerra tivesse início era um estopim, que aconteceu em 28 de Junho de
1914, durante a visita do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, a
Sarajevo, capital da Bósnia. A visita do arquiduque foi entendida como uma provocação e
colocou em movimento os grupos nacionalistas que existiam na Sérvia e Bósnia.

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O resultado da visita do arquiduque foi que Gavrilo Princip, membro de um movimento
nacionalista bósnio, armado de um revólver, meteu-se à frente do carro que levava Francisco
Ferdinando e sua esposa, Sofia. Ele abriu fogo, assassinando ambos. A consequência directa do
ato foi uma crise política gravíssima que ficou conhecida como Crise de Julho.

Como não houve saída diplomática para a Crise de Julho, a consequência final foram declarações
de guerra acontecendo em cadeia. Em 29 de Julho, a Áustria declarou guerra à Sérvia; no dia 30,
russos (em defesa da Sérvia), alemães e austríacos mobilizaram seus exércitos. Em 1º de Agosto,
a Alemanha declarou guerra à Rússia e, no dia 3, à França. No dia 4, o Reino Unido declarou
guerra à Alemanha. Era o começo da Primeira Guerra Mundial.

2.4.1.Países envolvidos

Como mencionado no texto, os dois grupos que lutaram entre si na Primeira Guerra Mundial
ficaram conhecidos como Tríplice Aliança (as principais forças eram a Alemanha, Áustria-
Hungria, Império Otomano e Itália) e Tríplice Entente (as principais forças eram a Rússia, Grã-
Bretanha e França). No caso da Itália, o país fazia parte da Tríplice Aliança, mas recusou-se a
participar da guerra quando ela se iniciou. Em 1915, a Itália aderiu à Tríplice Entente.

Naturalmente, a Primeira Guerra Mundial não se resumiu ao envolvimento desses países, pois
diversas outras nações envolveram-se no conflito. No lado da Entente, países como Grécia,
Estados Unidos, Canadá, Japão e até mesmo o Brasil entraram no confronto. No lado da Tríplice
Aliança, houve a participação da Bulgária e de outros povos e Estados clientes, como o Sultanato
de Darfur.

2.4.2.Antecedentes

Acrescentamos as antigas rivalidades entre França e Alemanha, Rússia e Alemanha, e Reino


Unido e Alemanha. Também os desentendimentos quanto às questões de limite nas colónias
gerados pela Conferência de Berlim (1880).

O antigermanismo francês se desenvolveu como consequência da Guerra Franco-Prussiana. A


derrotada França foi obrigada a entregar aos alemães as regiões de Alsácia e Lorena, esta rica em
minério de ferro. A rivalidade russo-germânica foi causada pela pretensão alemã de construir
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uma estrada de ferro ligando Berlim a Bagdá. Além de passar por regiões ricas em petróleo onde
os russos pretendiam aumentar sua influência.

O antigermanismo inglês se explica pela concorrência industrial alemã. Às vésperas da guerra os


produtos alemães concorriam em mercados que eram dominados pela Inglaterra.

Todas essas questões tornaram o conflito inevitável a medida que acirravam os choques de
interesse econômico e político entre as potências industrializadas.

2.4.3.Estopim

A rede de alianças era uma bomba armada pronta para explodir.

Em 1908, a Áustria anunciou a anexação da Bósnia-Herzegovina, contrariando os interesses


sérvios e russos.

A fim de mostrar uma boa relação entre os novos súbitos, o herdeiro do trono Austríaco,
Francisco Ferdinando, fez uma visita à região junto com sua esposa.

No dia 28 de Junho de 1914, um estudante bósnio assassinou o herdeiro do trono austríaco


Francisco Ferdinando e sua esposa, em Sarajevo, capital da Bósnia. Esse duplo assassinato foi o
pretexto para a explosão da Primeira Guerra Mundial que durou até 11 de Novembro de 1918.

2.5.Fases da Primeira Guerra Mundial

Utilizando a classificação do estudioso Luiz de Alencar Araripe, a Primeira Guerra Mundial pode
ser dividida em duas grandes fases1. A primeira fase ficou conhecida como Guerra de
Movimento e aconteceu entre Agosto e Novembro de 1914. A segunda fase ficou conhecida
como Guerra de Trincheiras e ocorreu entre 1915 e 1918.

Da primeira fase da guerra, destacou-se o plano alemão de invasão da França pelo território
belga, o chamado Plano Schlieffen. Esse plano foi elaborado pelo conde Alfred von Schlieffen e

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consistia basicamente em uma manobra para envolver as tropas francesas e conquistar Paris, a
capital da França.

Poucos meses depois que os franceses conseguiram impedir os alemães de conquistar Paris,
iniciou-se a segunda fase da guerra, caracterizada pelas trincheiras. As trincheiras eram
corredores subterrâneos construídos para abrigar os soldados e separar os exércitos que lutavam
entre si. Muitas vezes, a distância entre uma trincheira e outra era mínima.

No começo do conflito, as forças se equilibravam, em número de soldados, diferentes eram os


equipamentos e os recursos.

A Tríplice Entente não tinha canhão de longo alcance, mas dominava os mares, graças ao poderio
inglês. Os tanques de guerra, os encouraçados, os submarinos, os obuses de grosso calibre e a
aviação, entre outras inovações tecnológicas da época, constituíram artefactos bélicos de grande
poder de destruição.

Com artilharia pesada e 78 divisões, os alemães passaram pela Bélgica, violando a neutralidade
deste país. Venceram os franceses na fronteira e rumaram para Paris. O governo francês
transferiu-se para Bordeaux e na Batalha de Marne, conteve os alemães, que recuaram.

Depois, franceses e alemães firmaram posições cavando trincheira ao longo de toda a frente
ocidental. Protegidos por arame farpado, os exércitos se enterravam em trincheira, onde a lama, o
frio, os ratos e o tifo mataram tanto quanto as metralhadoras e canhões. Este momento é
chamado de Guerra de Trincheiras.

Em 1917, os Estados Unidos, que se mantivera fora da guerra, apesar de emprestar capitais e
vender armas aos países da Entente, principalmente à Inglaterra, entra no conflito.

Declarou guerra à Alemanha, por temer seu poderio imperialista e industrial. Nesse mesmo ano a
Rússia, saiu do conflito, por conta da Revolução de 1917, que derrubou o czar e implantou o
regime socialista.

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2.6.Consequências da primeira guerra mundial

Embora a Alemanha continuasse sofrendo sucessivas derrotas, seus aliados tivessem se rendido,
o governo alemão continuava na guerra. Esfomeado e cansado, o povo alemão se revoltou e os
soldados e operários forçaram o kaiser (imperador) a abdicar.

Formou-se um governo provisório e foi proclamada a República de Weimar. No dia 11 de


Novembro de 1918, o novo governo assinou a rendição alemã. A Primeira Guerra chegava ao
fim, mas a paz geral só foi firmada em 1919, com a assinatura do Tratado de Versalhes.

As reacções aos efeitos do tratado estão entre as principais consequências da Primeira Guerra
Mundial.

Sendo assim, em 1939, pouco mais de 20 anos depois, provocaram a Segunda Guerra Mundial. A
Grande Guerra deixou profundas consequências para todo o mundo. Podemos destacar:

 Redesenhou o mapa político da Europa e do Oriente Médio;


 Marcou a queda do capitalismo liberal;
 Motivou a criação da Liga das Nações;
 Permitiu a ascensão económica e política dos Estados Unidos.
 Mais de 9 milhões de mortos e cerca de 30 milhões de feridos;
 Fortalecimento da indústria brasileira: por ocasião do conflito, as potências europeias
reduziram drasticamente a exportação de produtos, o que obrigou as indústrias locais a se
desenvolverem e melhorarem a sua produção;
 Assinatura do Tratado de Versalhes, que deixou a Alemanha destruída e com um
sentimento de revanche;
 Criação da Liga das Nações, para manter a paz mundial;
 Crise económica generalizada na Europa.

Em Abril de 1917, os alemães afundaram no canal da Mancha o navio mercante brasileiro


Paraná. Em represália, o Brasil rompe relações com os agressores. Em Outubro, outro navio
brasileiro, o Macau, é atacado. No final de 1917, desembarca na Europa uma equipe médica e
soldados para auxiliar a Entente.

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2.6.1.Após a Guerra

No princípio de 1919 aconteceu a Conferência de Paris, reunindo os vencedores da Guerra. Da


conferência surgiu o Tratado de Versalhes, que impunha sérias indemnizações e restrições à
Alemanha, que deveria:

 Restituir a região da Alsácia-Lorena à França;


 Ceder as regiões ocupadas à Bélgica, Dinamarca e Polónia;
 Entregar as minas de carvão da região do Sarre à França;
 Entregar suas colónias aos países vencedores;
 Desmilitarizar a região da Renânia, que fica entre a Bélgica e a França;
 Entregar a maior parte da marinha de guerra à Inglaterra e Bélgica;
 Indemnizar os aliados da Entente, sendo a Alemanha considerada a única responsável
pela Guerra;
 Ceder uma faixa de terra a Polónia, para que este país tivesse acesso ao mar (“Corredor
Polonês”).

Ainda durante a Conferência de Paris, o Presidente dos EUA, Woodrow Wilson apresentou os 14
pontos, cujo resultado foi a criação da Liga das Nações, com sede em Genebra (Suíça), que tinha
por finalidade a paz mundial. Porém, devido aos interesses divergentes dos países-membros da
Liga, a mesma acabou fracassando e não foi capaz de evitar, anos mais tarde, o início de um
novo conflito.

Os próprios EUA, com sua política isolacionista, acabaram saindo da Liga anos após a sua
criação. A Rússia foi desprezada pelos novos acordos e teve seus territórios invadidos pelos
antigos aliados.

3.Estratégias Militares

No início do conflito, a Alemanha estava convicta que a guerra ia ser curta. O plano alemão era
arrasar o exército francês, com um cerco através da Bélgica, antes que os russos se
mobilizassem. Mas isto não foi o que aconteceu. Rapidamente, o exército alemão se viu frente à
ofensiva russa e dos aliados.

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O exército alemão tentou invadir e conquistar a França, mas foi impedido pelas tropas francesas
na Batalha de Marne. Buscando avançar pelo mar, os vasos de guerra alemães foram detidos pela
Inglaterra. Essa fase do conflito foi chamada de Guerra de Movimento.

A Guerra de Movimento foi seguida, a partir de 1915, pela Guerra de Trincheiras. Numa primeira
manobra, a Alemanha enfrentou o exército russo na frente oriental. A partir de 1916, o exército
alemão enfrentou a França, na frente ocidental. A ofensiva alemã na frente ocidental foi contida
com a Batalha de Verdum.

Em 1917, dois fatos novos mudaram o rumo do conflito. Os Estados Unidos da América, que
tiveram navios afundados pelos submarinos alemães, entraram na guerra ao lado da Tríplice
Entente e acabaram por decidir os rumos que o conflito tomou.

A Rússia, por sua vez, enfrentando o processo revolucionário liderado pelos bolchevistas (facção
maioritária da divisão ocorrida na social -democracia quando do Congresso de Bruxelas [1903]),
assinou uma trégua, conhecida com a Paz de Brest-Litovsky, a Rússia renunciou à Polónia,
Ucrânia, Finlândia, Estónia, Letônia e Lituânia, perdeu suas minas de Carvão e foi obrigada a
uma vultuosa indemnização.

Em 1918, já estava patente que a Alemanha esgotara suas estratégias militares e estava derrotada
na guerra. O Kaiser renunciou e foi proclamada a República de Weimar. O novo governo alemão
se rendeu. Em 11 de Novembro de 1918, foi assinado o armistício de Compiégne que colocou
um ponto final no conflito.

Conclusão

Concluindo, podemos afirmar que a Primeira Guerra Mundial ocorreu devido ao choque de
interesses económicos, às pretensões capitalistas (imperialismo) e ao nacionalismo acentuado
(chauvinismo). O poder de um país passou a ser avaliado pelo domínio dos espaços geográficos

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estratégicos. Para isso, investiu-se na formação de exércitos, por meio do serviço militar
obrigatório, apelando-se para a exaltação do patriotismo.

O aperfeiçoamento bélico, decorrente da aplicação dos novos conhecimentos técnicos e


científicos, promoveu a corrida armamentista e impôs pesadas despesas financeiras à sociedade.
No decorrer deste período, floresceu uma ideologia que justificava o fortalecimento militar, as
acções estratégicas e o crescimento naval.

Bibliografias

1. ARARIPE, Luiz de Alencar. Primeira Guerra Mundial. In.: MAGNOLI, Demétrio


(org.). História das Guerras. São Paulo: Contexto, 2013, p. 332.
2. HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos: o breve século XX 1914-1991. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995, p. 33.

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