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Engenharia Eléctrica

Trabalho de Prática de Planeamento de Redes

4oAno – 7oSemestre

Projectos de dimensionamento de: Linha de transmissão,


Subestação, Poste de Transformação

Discente: Docente:
Beto Alexandre Vilanculos MSc: Gervásio Stefan de Amorim Manjate

Filipe Lázaro Fumo

Hélio Dos Santos André

Songo, Maio de 2018


Engenharia Eléctrica

Trabalho de Prática de Planeamento de Redes

4oAno – 7oSemestre

Projectos de dimensionamento de: Linha de transmissão,


Subestação, Poste de Transformação

Discente: Docente:
Beto Alexandre Vilanculos MSc: Gervásio Stefan de Amorim Manjate

Filipe Lázaro Fumo

Hélio Dos Santos André

Trabalho elaborado pelos estudantes


do Curso de Engenharia eléctrica do
Instituto Superior Politécnico de Songo
no âmbito da disciplina de Praticas de
Planeamento de Redes para fim de
avaliação.

Songo, Maio de 2018


Índice
1. Dimensionamento de uma Linha de Transmissão em Alta tensão (220KV) ..... 3

1.1. Memória descritiva e justificativa ................................................................ 3

1.2. Objectivo do projecto.................................................................................. 3

1.3. Generalidades ............................................................................................ 3

1.4. Dimensionamento da linha ......................................................................... 4

1.5. Corrente e Tensão ..................................................................................... 5

1.6. Calculo eléctrico ......................................................................................... 5

1.7. Escolha do tipo do condutor ....................................................................... 5

1.8. Composição do cabo escolhido ................................................................. 6

1.9. Intensidade de Corrente ............................................................................. 6

1.10. Cálculo da secção óptima do condutor ................................................... 6

1.11. Cálculo da taxa de energia em USD ....................................................... 7

1.12. Perdas de Potencia ................................................................................. 8

1.13. Cálculo do factor quadrático ( ) ........................................................... 8

1.14. Cálculo do factor de recuperação do capital ( ) ................................... 8

1.15. Cálculo da constante K ........................................................................... 9

1.16. A secção óptima do condutor será: ......................................................... 9

1.17. Verificação do limite térmico ................................................................. 10

1.17.1. Perda de color por convecção forcada .............................................. 10

1.17.2. Perdas de calor por radiação ............................................................. 11

1.17.3. Aquecimento por radiação solar ........................................................ 11

1.17.4. Aquecimento por efeito de joule ........................................................ 12

1.18. Cálculo do diâmetro do condutor .......................................................... 12

1.19. Determinação do limite corroa .............................................................. 13

1.20. Dimensionamento dos cabos de guarda ............................................... 14

1.21. Dimensionamento dos isoladores ......................................................... 15


1.22. Cálculo mecânico .................................................................................. 16

1.23. Distancia entre condutores e o solo: ..................................................... 16

1.24. Distância entre apoios consecutivos ..................................................... 16

1.25. Tensões máximas ................................................................................. 16

1.26. Tensões máximas para condutores: ..................................................... 16

1.27. Forças do vento sobre os elementos da linha....................................... 17

1.28. Coeficiente de sobrecarga .................................................................... 18

1.29. Determinação da flecha máxima ........................................................... 20

1.30. Distancia entre os condutores e árvores ............................................... 21

1.31. Distancia dos condutores aos edifícios ................................................. 21

1.32. Distância entre condutores ................................................................... 22

1.33. Distância entre os condutores e os apoios ........................................... 22

1.34. Fundação dos postes ............................................................................ 23

1.35. Distância dos condutores as estradas .................................................. 23

1.36. Distância dos apoios á zona de estrada ............................................... 23

1.37. Distância dos condutores aos cursos de água não navegáveis............ 23

1.38. Determinação da secção dos condutores de terra (Aterramento) ......... 24

1.39. Ligação dos condutores a terra aos eléctrodos .................................... 24

1.40. Parâmetros de linha .............................................................................. 25

1.41. Indutância ............................................................................................. 25

1.42. Capacidade ........................................................................................... 25

1.43. Condutância .......................................................................................... 26

1.44. Reactância Indutiva .............................................................................. 26

1.45. Susceptância ........................................................................................ 26

1.46. Impedância ........................................................................................... 26

1.47. Admitância ............................................................................................ 26

1.48. Impedância característica da linha ........................................................ 26


2. Dimensionamento da Subestação .................................................................. 27

2.1. Memoria Justificativa ................................................................................ 27

2.2. Localização .............................................................................................. 28

2.3. Constituição ............................................................................................. 28

2.4. Generalidades .......................................................................................... 28

2.5. Subestação exterior ................................................................................. 28

2.6. Subestação interior .................................................................................. 28

2.7. Quadro de Comando e Serviços Auxiliares .............................................. 29

2.8. Ligações a terra ....................................................................................... 30

Subestação Exterior ........................................................................................... 30

Redes de Terra .................................................................................................. 30

Protecções ............................................................................................................ 31

Protecções Eléctricas......................................................................................... 31

2.9. Esquemas unifilares ................................................................................. 32

Esquema Unifilar de 33kV.................................................................................. 33

2.10. Montagem ............................................................................................. 33

2.11. Estruturas e ferragens........................................................................... 33

2.12. Ligações................................................................................................ 34

Em 220 KV e 33KV ............................................................................................ 34

Ligadores............................................................................................................... 35

2.13. Dimensionamento e seleção de aparelhagem ...................................... 35

2.14. Aparelhagem de AT (220kV)................................................................. 35

2.15. Seccionador .......................................................................................... 35

2.16. Dimensionamento do disjuntor de alta tensão ...................................... 36

2.17. Transformadores de tensão .................................................................. 37

2.18. Transformadores de corrente................................................................ 37

2.19. Dimensionamento e escolha do Pára‐Raios (220KV) ........................... 38


2.20. Transformador de potência ................................................................... 38

2.21. Dimensionamento do barramento de 220 KV ....................................... 39

2.22. Verificação da condição de aquecimento.............................................. 39

2.23. Verificação da resistência mecânica ao curto circuito ........................... 39

2.24. Forca electromagnetica entre os condutores ........................................ 39

2.25. Módulo da flexão do tubo ...................................................................... 39

2.26. Verificação dos esforços térmicos devidos ao curto circuito ................. 40

2.27. Verificação da condição de ressonância ............................................... 40

2.28. O momento de inercia do tubo e dado por ............................................ 40

2.29. A frequência própria de oscilação do tubo e dada por : ........................ 41

2.30. Aparelhagem de MT (33KV) ................................................................. 41

2.31. Seccionador .......................................................................................... 41

2.32. Dimensionamento e escolha do Pára‐Raios (33KV) ............................. 41

2.33. Dimensionamento do condutor de Media tensão (saída 33KV) ............ 42

2.34. Seleção do disjuntor ............................................................................. 42

2.35. Dimensionamento do barramento (33KV) ............................................ 42

2.36. Calculo da potencia de curto circuito .................................................... 42

2.37. Verificação da condição de aquecimento.............................................. 43

2.38. Verificação da resistência mecânica ao curto circuito ........................... 43

2.39. Forca eletromagnética entre os condutores .......................................... 44

2.40. Momento flector (originado pela forca acima ) ...................................... 44

2.41. Modulo da flexão do tubo ...................................................................... 44

2.42. Verificação dos esforços térmicos devidos ao curto circuito ................. 44

2.43. Verificação da condição de ressonância ............................................... 44

2.44. Dimensionamento do Sistema de aterramento ..................................... 45

3. Dimensionamento do Poste de Transformacao (PT) ...................................... 46

3.1. Generalidades .......................................................................................... 46


3.2. Potência do projecto a ser atribuída ......................................................... 46

3.3. Definição .................................................................................................. 47

3.4. Objectivos do projecto .............................................................................. 47

3.4.1. Objectivo Geral: ................................................................................. 47

3.4.2. Objectivo Especifico: ......................................................................... 47

3.5. Memória descritiva e justificativa .............................................................. 47

3.6. Levantamento de cargas .......................................................................... 48

3.7. Dimensionamento do transformador ........................................................ 49

3.8. Dimensionamento de aparelhagem e equipamentos na chegada ........... 50

3.9. Dimensionamento do Barramento de baixa tensão ................................. 51

3.10. Corrente de Impulso ............................................................................. 52

3.11. Força electromagnética......................................................................... 52

3.12. Escolha de protecções .......................................................................... 53

3.13. Dimensionamento dos cabos de baixa tensão (Baixa tensão).............. 54

3.14. Dimensionamento da secção mínima para o aquecimento em casos de


de curto-circuito.................................................................................................. 55

3.15. Determinação da secção económica .................................................... 55

3.16. Dimensionamento do cabo entre o quadro até ao primeiro poste


(saídas) 56
1. Dimensionamento de uma Linha de Transmissão em Alta tensão
(220KV)

1.1. Memória descritiva e justificativa

O presente documento consiste no relatório de projecto, que visa descrever o


trabalho desenvolvido no âmbito de dimensionamento de uma linha de
transmissão de energia eléctrica.

No entanto, o grupo foi dado o trabalho de realizar um projecto que consistia no


dimensionamento de uma linha de transmissão, que partira de um ponto de
geração, ou uma determinada subestação eléctrica até um determinado distrito ou
localidade que ainda não tenha energia eléctrica. Assim sendo, em uma primeira
fase, o grupo foi atrás das informações que dizem respeito aos distritos até ao
momento sem energia eléctrica, isto é, no território moçambicano, portanto após
localizar o distrito que localiza-se a norte da província de gaza, o grupo fez uma
outra pesquisa desta forma com intuito localizar uma central ou uma subestação
que pudesse fornecer continuamente a energia eléctrica ao distrito já identificado.
Com tudo, assim sendo, não bastava identificar o ponto de fornecimento de
energia. Foi necessário estudos profundos no que diz respeito a factores técnicos,
vantagens e desvantagens no âmbito da execução deste projecto.

1.2. Objectivo do projecto

O objectivo central do presente projecto, consiste no dimensionamento de uma


linha de transmissão (L.T) com um comprimento de 200km, que possa transportar
energia eléctrica a uma tensão de 220kv a partir da subestação localizada no
distrito de vilânculos (ponto de inicio),até a província de gaza, isto é, no distrito de
Massangena (ponto de chegada). Com tudo obedecendo o regulamento de
segurança de linhas de transmissão, sem deixar de fora os conhecimentos
adquiridos na cadeira ao longo das aulas.

1.3. Generalidades

E chamado de linha, um circuito simples constituído por um certo número de


condutores adequados ao tipo de corrente a transmitir (corrente continua ou
corrente alternada). Quando fala-se em linha aérea de alta tensão, ou uma linha

Práticas de Planeamento de Rede 3


de transmissão trata-se de um circuito polifásico, estando a linha deste modo
suportada por estruturas ou postes ao longo do seu trajecto. Como o isolamento é
feito pelo ar, as linhas aéreas de alta tensão são de um modo geral o método mais
barato de transmissão de energia eléctrica a larga escala. As estruturas ou postes
que sustentam os condutores são geralmente metálicos ou de betão de acordo
com os esforços que têm que suportar, no que diz respeito aos condutores, eles
podem ser de alumínio ou alumínio reforçado com aço.

São diversificados os factores que condicionam o projecto de linhas aéreas de alta


tensão. Estes poderão ser de natureza eléctrica, mecânica, ambiental e
económica. Em relação aos dois últimos, é na generalidade dos casos difícil
satisfazer plenamente nos domínios, no entanto, é sempre objectivo atender aos
dois factores justamente e encontrar uma solução que represente a melhor
possível.

Os factores eléctricos são os que levam a determinação do tipo de condutor, a


secção utilizada, tipo de isoladores e número de condutores por fase.

Os factores mecânicos têm a ver com as forcas mecânicas resultantes da acção


dos agentes atmosféricos (temperatura, vento, gelo) nos elementos constituintes
da linha e os pesos próprios desses elementos.

1.4. Dimensionamento da linha

Regulamentação
O projecto aqui apresentado obedecerá ao disposto na norma EN50341-1
complementada pelos aspectos normativos nacionais referentes a Portugal
presentes na EN50341-3-17.

O Regulamento de Segurança de Linhas Eléctricas de Alta Tensão (RSLEAT)


Serve também como segunda referência quando a norma não se refere a
determinado aspecto.

Práticas de Planeamento de Rede 4


1.5. Corrente e Tensão

A linha a estabelecer será dimensionada prevendo-se, como limite, o transporte


de potência de 200 MW, sob a tensão alternada de 220 kV, com frequência de 50
Hz e factor de potência médio de 0,8 (indutivo)

1.6. Calculo eléctrico

Condutores

Os condutores a empregar nas linhas de transmissão deverão, em geral, ser nus


(sem isolamento), pois a experiência tem demonstrado que para tensões iguais ou
superiores a , os condutores isolados nem sempre oferecem garantia quanto
a sua inalterabilidade e acrescentando-se o facto de serem mais carros conclui-se
que a sua utilização não se justifica, excepto em circunstâncias em que seja
efectivamente aconselhado, como em zonas muito urbanizadas.

Na execução de linhas aéreas são, então, usados condutores multifilares,


homogéneos ou heterogéneos dependendo se são constituídos por um só metal
ou mais que um metal. Os metais geralmente utilizados num cabo condutor são o
cobre, as ligas de cobre, o alumínio e as ligas de alumínio. Actualmente, os cabos
empregues são na maioria das vezes em alumínio-aço designados por A.C.S.R
(Aluminium Conductor Steel Reinforced), sendo constituídos por uma alma de aço
zincado, revestida por uma ou mais camadas de fios de alumínio. Assim a
condutividade eléctrica é assegurada pelo revestimento de alumínio enquanto a
alma de aço contribui para uma maior resistência mecânica de cabo.

1.7. Escolha do tipo do condutor

Devido a razões técnicas-económicas e ambientais estudados na região da


implantação da linha, o condutor a empregar será o ACSR (Aluminium Conductor
Steel Reinforced).

Práticas de Planeamento de Rede 5


1.8. Composição do cabo escolhido

1.9. Intensidade de Corrente

1.10. Cálculo da secção óptima do condutor

No que diz respeito a escolha da secção dos condutores a usar nas linhas de
transmissão, são vários os critérios a ter em conta. É, no entanto, de referir que
em última analise a escolha da secção do condutor esta limitada as secções
normalizadas existentes. Assim, analisados os critérios e efectuados os cálculos
que conduzem a um valor de secção transversal, deve ser escolhida a secção
normalizada de acordo com os cálculos feitos pelo projectista. Portanto a escolha
do tipo de condutores e a secção a utilizar esta a cargo do planeamento da gestão
da rede.

Desta forma os critérios a considerar na escolha da secção dos condutores são:

 Custos
 Perdas de energia
 Intensidade de corrente admissível em regime estacionário

Práticas de Planeamento de Rede 6


 Características mecânicas dos condutores
 Aquecimento
 Queda de tensão
 Intensidade de curto-circuito admissível
 Efeito coroa

Em que:

( )

Em que:

→ Custo de energia por ano.

→ Factor quadrático

1.11. Cálculo da taxa de energia em USD

Usando uma taxa de câmbio de , teremos:

Práticas de Planeamento de Rede 7


Factor de carga

1.12. Perdas de Potencia

De modo a diminuir o efeito do campo eléctrico, repartiremos a corrente nominal


por 2, ou seja usaremos dois condutores por fase.

Segundo a tabela da solidal (Portugal):

O custo do condutor ACSR em dólares por tonelada é:

1.13. Cálculo do factor quadrático ( )

1.14. Cálculo do factor de recuperação do capital ( )

[ ]
[ ]

Onde:

140%,

15 anos

Práticas de Planeamento de Rede 8


[ ]
[ ]

1.15. Cálculo da constante K

( )

( )

1.16. A secção óptima do condutor será:

Onde:

⁄ , ⁄



⁄ ⁄

Segundo a tabela solidal, através da secção calcula, a secção óptima é:

Da secção retirada da tabela da solidal, o diâmetro é:

Práticas de Planeamento de Rede 9


Visto que a corrente nominal por condutor é superior a corrente máxima
admissível na secção calculada, de acordo com a tabela da solidal, o conveniente
é achar uma secção capaz de suportar a corrente nominal da linha sendo dois (2)
condutores por fase.

Portanto consultando na tabela da solidal, após dividir a corrente máxima nominal


por 2, a corrente mais próxima é de 365 A, que corresponde a uma secção de
e um diâmetro de

Cálculo das perdas de potência

1.17. Verificação do limite térmico

Equação do equilíbrio térmico:

1.17.1. Perda de color por convecção forcada

Onde:

Práticas de Planeamento de Rede 10


.

1.17.2. Perdas de calor por radiação

( )

Onde:

, Considera-se 0.5 para condutores em


estado médio de envelhecimento;

[ ]

Portanto as ,podem ser dadas por:

1.17.3. Aquecimento por radiação solar

Onde:

Práticas de Planeamento de Rede 11


1.17.4. Aquecimento por efeito de joule

Verificação do limite térmico

1.18. Cálculo do diâmetro do condutor

( ) ( )

Onde:

Práticas de Planeamento de Rede 12


O diâmetro calculado é de em que na tabela da solidal o valor mais
próximo é de 16 mm, comparando com o limite dado pela formula acima, verifica-
se claramente que estamos dentro pois .

1.19. Determinação do limite corroa

√ ( )

Figura 1: Disposição da linha (2 condutores por fase)

Distancia média geométrica:

Onde:

Coeficiente de rugosidade do condutor, [ ] para cabos;

Coeficiente que mede o efeito da chuva e vale com tempo seco e com
tempo chuvoso;

Raio do condutor em ;

Práticas de Planeamento de Rede 13


Número de condutores em ;

Distancia entre condutores em ;

Raio fictício entre condutores

Tensão critica [ ]

Onde:

Pressao barométrica em centímetro de mercúrio.

Temperatura do ar em

Portanto:

√ ( )

1.20. Dimensionamento dos cabos de guarda

Determinação da corrente do curto-circuito

Impedância percentual para o cálculo da corrente do curto-circuito

 Para linhas até 630 KVA a impedância percentual é de 4%;


 Para linhas entre 630 KVA a 1000 KVA é de 5%.

Portanto, a corrente do curto-circuito da linha é de .

De acordo com tabela, que se tem nas aulas sobre o dimensionamento dos cabos
de guarda, visto que a corrente do curto-circuito por nós determinada
não consta na tabela, seguiremos desta forma a escolha do valor próximo

Práticas de Planeamento de Rede 14


asseguir que é de , para dois (2) cabos de guarda, usando o cabo do tipo
alumoweld com a secção de 41.3 .

Resumo dos cabos de guarda

Características Alumoweld

Secção ( ) 41.3
Diâmetro ( ) 7.252
Peso (Kgf/m) 0.3896
Módulo de elasticidade (Kgf/ ) 163.2224
Coeficiente entre variação da
resistência com a temperatura 0.0045
Coeficiente de dilatação linear (1/ ) 0.001296
Capacidade calorífica (T/ ) ---------------
Temperatura máxima permissível ( ) 200
RDC 20 ( ) 1.51615
Tensão de roptura (kgf) 723.63

1.21. Dimensionamento dos isoladores

Onde:

Tensão de linha

Distância de fuga unitário mínimo

Distância de fuga de cada isolador em mm

Considerando que a velocidade relativa do ar é 1 ( )

Práticas de Planeamento de Rede 15


Mas os valores típicos encontrados para tensões de linha de 220 KV são:

 Número de isoladores = 12
 Espaçamento =

1.22. Cálculo mecânico


1.23. Distancia entre condutores e o solo:

Nota: A distância calculada anteriormente, é a distância mínima entre os


condutores e o solo, podendo a altura ser maior que a calculada.

1.24. Distância entre apoios consecutivos

De acordo com a experiencia das linhas já concebidas e de algumas bibliografias


(Manual de transporte da UEM) e pelo regulamento, a distância entre apoios para
tensões de 220 KV é [ ] . Para o presente projecto, empregar-se-á
. (padrão).

Nota: portanto os apoios serão feitos de materiais metálicos (aço galvanizado).

1.25. Tensões máximas

É a tensão máxima que o condutor ira suportar sem danificar a sua própria
integridade física (ruptura).

1.26. Tensões máximas para condutores:

[ ]

Práticas de Planeamento de Rede 16


Tensao de ruptura do condutor pela tabela da solidal

Seccao do condutor (escolhido).

1.27. Forças do vento sobre os elementos da linha

[ ]

Onde:

Factor de ressonância estrutural do elemento da linha considerada [2,6]

Factor do ranjado [1]

Coeficiente de forma do elemento da linha [1]

Área do elemento da linha

Vão do elemento da linha

( )

Onde:

Velocidade de referência

Velocidade do vento a uma altura de 10m acima do solo

( ) ⁄

Pressao dinâmica do vento

[ ⁄ ]

Práticas de Planeamento de Rede 17


[( ) ( )]

1.28. Coeficiente de sobrecarga

Traduz a acção do vento e do gelo pelo agravamento do peso próprio dos


condutores.

Pois é a espessura do gelo. Portanto para a região a projectar não tem gelo,
logo tem-se:

, é o coeficiente de sobrecarga para qualquer

estado.

Práticas de Planeamento de Rede 18


A temperatura máxima do projecto, considerando para o cálculo do fluxo máximo
e para defeitos de distribuição dos apoios não pode ser inferior a para
condutores e para cabos de guarda.

Estado atmosférico
Inverno Verão
Temperatura
Vento Reduzido Sem vento
Condutor
Forca do vento 0.783 0
Coeficiente de sobrecarga 1.006 1

√ √

Figura 2: Parâmetros da estrutura

Práticas de Planeamento de Rede 19


Onde:

Altura do cabo de guarda desde a cruzeta superior [m]

Espacamento dos isoladores [mm]

Distância da cruzeta [m]

Onde:

Altura da cruzeta inferior

Distância mínima entre os condutores e o solo

Flecha máxima

1.29. Determinação da flecha máxima

Onde:

Comprimento do vão

Práticas de Planeamento de Rede 20


Peso básico ou próprio do condutor

Tensão de montagem

Características de montagem a

Nota: A altura máxima das estruturas em que a flecha será máxima é:

Observação: por ser um projecto didáctico consideramos somente a flecha


máxima dado pelo vão máximo ou seja em trocos horizontais.

1.30. Distancia entre os condutores e árvores

É a distância mínima que deve ser observada.

Pelo artigo 28 no 3 item, devera-se estabelecer uma distância de 45 m com


vista a garantir a segurança de exploração das linhas.

1.31. Distancia dos condutores aos edifícios

Essa é a distância mínima que deve ser observada entre os condutores nus as
partes salientes que as pessoas podem escalar.

Práticas de Planeamento de Rede 21


1.32. Distância entre condutores

Onde:

Coeficiente que depende da natureza dos condutores (0.6) para alumínio-aço


[m]

Comprimento dos isoladores [m]

Flecha máxima dos condutores [m]

Tensão nominal da linha [KV]

Portanto o valor calculado ( ) é a distância mínima que deve ser


observada em condições do vento e outras oscilações entre os condutores ou
entre os condutores e cabos de guarda.

1.33. Distância entre os condutores e os apoios

 Fixação dos condutores nus aos isoladores

Os condutores nus deveram ser fixados aos isoladores rígidos por meio de filaças
ou de outros acessórios de fixação apropriados de acordo com o artigo 35 do
regulamento vigente nos pais.

 Fixação dos condutores nus aos isoladores de cadeia

De acordo com o artigo 36 do regulamento em uso nos pais, os condutores nus


deveram ser fixados aos isoladores de cadeia por meio de pinças ou outros
acessórios de fixação apropriados.

 Fixação dos condutores nus em apoios de reforço ou fim da linha

Práticas de Planeamento de Rede 22


De acordo com o artigo 38 nos apoios de reforço e nos de fim de linha os
condutores nus deveram ser fixados a cadeia de amarração.

 Estabelecimento do cabo de guarda

De acordo com o artigo 41 e o 2 item os cabos de guarda deveram, em regra


serem estabelecidos na parte mais alta dos apoios e ligados a terra normalmente
através dos apoios.

1.34. Fundação dos postes

Os postes seram implementados ou consolidados por fundações adequadas de


modo a ficar assegurada a estabilidade correspondente as solicitações actuantes
e a natureza do solo.

1.35. Distância dos condutores as estradas

Portanto essa é a distância mínima recomendada em condições de flecha máxima


entre os condutores e a estrada.

1.36. Distância dos apoios á zona de estrada

De acordo com o artigo 92 os apoios das linhas não deverão distar


horizontalmente da zona da estrada menos de:

a) 5m,no caso de uma auto-estrada


b) 3m, no caso de estradas vias de comunicações

1.37. Distância dos condutores aos cursos de água não navegáveis

Os condutores nus, nas condições da flecha máxima deveram manter ao mais alto
nível das águas uma distancia D calculada acima.

Práticas de Planeamento de Rede 23


1.38. Determinação da secção dos condutores de terra (Aterramento)

Onde:

É a secção nominal do condutor de terra em [ ]

É a intensidade de corrente do defeito franco fase-terra em [A]

É uma constante, 8.5 para condutores de alumínio

É o tempo de funcionamento do aparelho de corte automático em casos de


defeito franco em [S].

É a temperatura máxima de variação ou seja é a elevação da temperatura


provocada pela passagem de corrente de defeito em [ ].

Para cabos ou condutores nus é de 200

NB: A secção acima calculada supõe-se que o aparelho de protecção actua em 3


ciclos perante uma frequência de 50Hz, logo o tempo de actuação será de 0.05 s.

1.39. Ligação dos condutores a terra aos eléctrodos

De acordo com o artigo 155 , 1 item, os eléctrodos de terra deveram ser


adoptados de ligadores robustos destinado a receber os condutores de terra
fixados aos eléctrodos por processo que garante a continuidade e a permanência
da ligação.

Práticas de Planeamento de Rede 24


Figura 3: Trajectória da linha de transmissão (a vermelho).

1.40. Parâmetros de linha

1.41. Indutância

[ ( )] [ ⁄ ]

[ ( )]

1.42. Capacidade

( )

Práticas de Planeamento de Rede 25


1.43. Condutância

[ ]

1.44. Reactância Indutiva

1.45. Susceptância

1.46. Impedância

1.47. Admitância

1.48. Impedância característica da linha

A relação entre a tensão e a intensidade de corrente dada em todos os pontos de


uma linha de comprimento infinito.

̅
̅̅̅ √ √ √
̅

Práticas de Planeamento de Rede 26


2. Dimensionamento da Subestação

2.1. Memoria Justificativa

Temos como objectivo a concepção do projecto de uma subestação de AT/MT de


220/33kv (com transformador de potencia 250MVA, com regulação de tensão). A
subestação será uma instalação mista, com aparelhagem de montagem exterior a
instalar no Parque exterior de aparelhagem e de montagem interior, a instalar o
Edifício de Comando. Todas as infraestruturas eléctricas incluídas no âmbito
do planeamento derão concebidas, dimensionadas e executadas em harmonia e
conformidade com as peças escritas e desenhadas do respectivo projecto, com
as normas habituais de execução e em conformidade com os preceitos legais e
regulamento vigente .

Na concepção geral do nosso projecto seguimos os princípios básicos de seguran


ça geral das pessoas e bens; simplificação e padronização da construção;
facilidade de condução e manutenção. Uma subestação deve funcionar com
regularidade. Acima de tudo deve ser económica (custos finais e iniciais
reduzidos), segura e o mais simples possível. Deve prever uma ampliação e
permitir funcionamento flexível, assim como para que seja feita a manutenção das
linhas, disjuntores e seccionadores sem interrupção de serviço. A implementação
de uma subestação permite uma melhoria na produção devido ao aumento da
potência fornecida ao consumidor e na diminuição de custos para a empresa
devido à diminuição do custo da energia.

Apesar do grande investimento inicial, a diminuição do custo da energia origina u


m retorno do investimento a curto prazo. Além disso, e cada vez mais importante
hoje em dia, há um aumento de fiabilidade, sendo menos provável ocorrer uma
quebra no fornecimento de energia eléctrica o que implica óbvios problemas para
a empresa a nível de produção. Na elaboração deste projecto tivemos também
em consideração a regulamentação em vigor contida no "Regulamento de
Segurança de Subestações e de Postos de Transformação e de Seccionamento"
publicado pelo DL n.º 42 895, de 31 de Março de 1960 e respectivas alterações;

Práticas de Planeamento de Rede 27


2.2. Localização

A subestação projetada será do tipo exterior, construída numa zona não alag
ável num terreno com aproximadamente (8000 ). Situada na região de
Massangena na província de Gaza.

2.3. Constituição

A subestação projectada é uma subestação muito usual, de tipo misto, com


aparelhagem de montagem interior e exterior, nomeadamente no parque exterior
de aparelhagem e no edifício de Camando.

2.4. Generalidades

A realização deste projecto inicia com a escolha do local onde irá ser
implementada a subestaçao. Procurou se uma localização geográfica que
permitisse não ficar muito distante da linha de a lta tensão e que houvesse alguma
equidistância aos restantes pontos de ligação.

Toda a projecção e estudo da subestação foram realizados tendo em conta as


norma e regulamentos em vigor, regulamentos esses que estão identificados no
capítulo “Normas e Regulamentos”.

2.5. Subestação exterior

O parque exterior de aparelhagem é constituído por:

 Linhas aéreas com tensão de 220 kV e respectivos barramentos;


 Transformador de Potência (250MVA – 220/33Kv);
 Transformadores de Tensão;
 Transformadores de Intensidade;
 Bateria de Condensadores;
 Aparelhagem de protecção;
 Edifício de Comando;
 Para-raios.

2.6. Subestação interior

O Edifício de Comando irá ser o local onde estará instalado o equipamento

Práticas de Planeamento de Rede 28


para MT (quadro metálico blindado tipo NORMAFIX), assim como os sistemas de
comando, controlo e alimentação, estes últimos integrados em armários próprios
para o efeito em espaço próprio.Será ainda dotado de um vestíbulo de entrada,
instalações sanitárias, armazém/arquivo repartidor de saídas e sala de comando.
O edifício de comando em alvenaria (concebido segundo um tipo de arquitectura
que se enquadre, na medida do possível, na paisagem envolvente).

No edifício de comando ficará instalado o equipamento principal de MT‐ quadro


metálico blindado ‐ e os sistemas de alimentação e de comando e controlo, estes
últimos integrados em armários próprios para o efeito. No edifício referido no
ponto anterior, serão ainda adoptadas medidas construtivas que
permitamassegurar um elevado isolamento térmico, de modo a garantir uma
temperatura média interior compreendida entre os 15ºC e 25ºC. Como acção
complementar destas medidas, o edifício de comando, deverá ainda, ser dotado
de um sistema de ar condicionado.

2.7. Quadro de Comando e Serviços Auxiliares

Os armários de comando e controlo serão concebidos de modo a receber os


dispositivos electrónicos Inteligentes dos painéis AT do Sistema de Protecção,
comando e controlo umérico, os equipamentos complementares necessários o
correcto funcionamento destes painéis e à ligação dos cabos de BT.

Os equipamentos destinados ao sistema de contagem, qualidade de energia e sist


ema de comunicações, bem como os referentes aos Serviços Auxiliares de Corren
te Alternada e Contínua, incluindo os seus Dispositivos Electrónicos Inteligentes,
serão também instalados em armários idênticos aos anteriores.

Os serviços auxiliares podem ser de corrente alternada ou de corrente contínua


400/230 V,uma frequência de 50 Hz, sendo que a sua alimentação é assegurada
por duas fontes distintas que corresponderão aos dois transformadores de
serviços auxiliares MT/BT ligados a cada barramento de MT da instalação.

Existirá também um sistema automático que garanta a comutação


para outra fonte disponível em caso de falha da fonte em serviço. Os serviços
auxiliares de corrente contínua da subestação estão previstos para 110 V, sendo
a sua alimentação realizada a partir de um banco de bateria (baterias alcalinas).

Práticas de Planeamento de Rede 29


2.8. Ligações a terra

Subestação Exterior
A ligação à terra das massas da instalação é efectuada através deum afloramento
de um eléctrodo de terra em forma de laço.

Sendo que as ligações à terra dão- se a nível de cada maciço das estruturas
metálicas e apoios AT e junto aos prumos de vedação da subestação.

Em pontos específicos serão instalados eléctrodos de terra verticais e varetas de


aço cobreado com 2.4 m de comprimento.

Redes de Terra
De modo a reduzir os riscos de tensões de passo e de contacto e limitando-as a
valores não perigosos, em caso de defeito à terra é necessário conceber a rede
geral de terras de forma a constituir uma rede equipotencial. Esta rede será um
conjunto interligado formado por:

 Terra de protecção:destina- se a contribuir para a segurança das pessoas


nas proximidades de um objecto metálico da instalação susceptível de
colocação acidental sob tensão em caso de defeito de isolamento;
 Terra de serviço:destina‐ se a influenciar o comportamento da rede em
caso de defeito à terra;
 Cabos de guarda:para proteger a instalação contra descargas atmosférica
s directas.

A rede geral de terras será uma terra única constituída por um circuito de instalaç
ão subterrânea e por um circuito de instalação à superfície, ligados entre si, e dev
erá obedecer ao regulamento em vigor. Para o seu dimensionamento teremos que
ter em conta diversos factores condicionantes da localização da subestação, tais
como:

 Resistividade do solo;
 Valor da duração da corrente de curto‐circuito;

Em caso de rotura acidental de um cabo de terra, nenhuma massa deve ficar

isolada. É então necessário dispor duas vias de escoamento da corrente em

Práticas de Planeamento de Rede 30


todas as ligações, obrigando a que todas as estruturas e massas metálicas sejam
ligadas aos circuitos de terra malhados sem interrupção do condutor.
Na rede geral de terras, ficará o adjudicatário da empreitada de engenharia civil re
sponsável por deixar pontas derivadas do circuito de instalação subterrânea junto
a cada maciço das estruturasmetálicas e apoios AT, junto aos prumos de vedação
da subestação e no interior do Edifício de Comando. Ficará o Adjudicatário da
Empreitada de Equipamento responsável pelo estabelecimento do circuito de terra
de instalação à superfície e pela interligação deste às pontas derivadas do circuito
subterrâneo, além da ligação dos tapetes e bancos equipotenciais.

Protecções
Pretende‐ se que as funções de protecção da subestação sigam os seguintes
princípios: Seletividade de atuação minimizando a área afetada;

 Redundância na actuação permitindo colmatar o deficiente funcionamento d


e qualquer componente do sistema de protecções;
 Coexistência com os restantes funcionalismos do SPCC (Sistema de Protec
ção, Comando e Controlo Numérico)

Protecções Eléctricas
A protecção dos equipamentos contra descargas atmosféricas directas será

efectuada por meio da instalação de um conjunto de


condutores de terra ‐ cabos de guarda ‐ repartidos sobre a área total do Parque Ex
terior de Aparelhagem, dando continuidade aos cabos de guarda das linhas aérea
s, montados longitudinal e transversalmente nos topos das colunas dos pórticos
da subestação e da estrutura de suporte de equipamento MT do painel do
transformador 33 kV (MT). Quanto às sobretensões de origem interna ou
atmosférica que penetram na subestação irá ser realizada uma protecção através
da montagem de hastes de descarga nas cadeias de amarração das linhas AT,
assim como através da instalação de descarregadores de sobretensão nas fases
das linhas.

O sistema de alimentação de BT será protegido por um sistema de protecção


contra sobretensões. Na alimentação de corrente alternada deverá ser prevista a
instalação de três níveis de protecção (alta capacidade, primária ou média e

Práticas de Planeamento de Rede 31


secundária ou fina) e na alimentação de corrente contínua deverão ser instalados
dois níveis de proteção (alta capacidade e primaria ou media).

Pessoas

As partes activas do equipamento eléctrico devem ser permanentemente protegid


as, a fim de se protegerem as vidas e bens contra os perigos devidos à corrente
eléctrica.

Assim, devem-se tomar medidas especiais de segurança de acordo com a


natureza do perigo que representam:

 Proteção contra contactos directos com as partes activas


 Protecção contra contactos indirectos com componentes eléctricos e
outras partes electricamente condutoras, que podem ficar em tensão, no
caso de defeito acidental de isolamento.

A protecção contra contactos acidentais com condutores nus ou aparelhos em


tensão,que não se encontrem protegidos por isolamento, é prevenida utilizando
técnicas de segurança por afastamento e por obstáculo.

2.9. Esquemas unifilares

Esquema Unifilar de 220KV

É constituído pelos seguintes elementos:

 Seccionador de facas
 Transformador de tensão
 Transformador de intensidade
 Transformador de potência
 Disjuntor
 Aparelhagem de medida
 Para-raios

Práticas de Planeamento de Rede 32


Esquema Unifilar de 33kV
É constituído pelos seguintes elementos:

 Pára‐raios
 Bloco Normafix de cinco celas
 Interruptor seccionador
 Protecção do transformador com disparo por fusão de fusíveis
 Duas protecções gerais dos cabos
 Transformador de tensão
 Transformador de serviços auxiliares
 Aparelhagem de medida

2.10. Montagem

Para a construção de uma subestação é necessário:

 Executar o projecto e o seu licenciamento;


 Executar a obra em que se insere a montagem;
 Colocação em serviço da subestação

Fases da execução do projecto :

 Proceder à desmatação e terraplanagem do terreno caso seja necessário;


 Construir os maciços de fundação, incluindo a instalação da rede de terra e
betonagem. Maciços enterrados para a fundação de pórticos metálicos e de
suporte de aparelhagem exterior, caminhos de cabos, troços de valetas,
rede de terras;
 Construir o parque interior da subestação que inclui a estrutura e
instalações eléctricas;
 Executar as redes de drenagem de águas residuais e pluviais. Bocas de saí
da e descarga nas linhas de água existentes, poço absorvente, fossa séptic
a;
 Colocar estruturas de transporte, montagem e levantamento de estruturas
metálicas.

2.11. Estruturas e ferragens

Práticas de Planeamento de Rede 33


O dimensionamento das estruturas metálicas a instalar no parque exterior de apar
elhagem deverá ser calculado de modo a resistirem eficazmente à conjugação dos
esforços resultantes das forças de tracção, do peso e do vento que sobre elas
sejam exercidos.

As estruturas metálicas de suporte da aparelhagem AT e MT possuirão uma única


coluna de apoio, em posição central, executada em tubo de perfil quadrado de
aço. Exceptuam se os seguintes casos, nos quais as estruturas metálicas serão
dotadas de duas colunasde apoio: suporte dos disjuntores de AT, devido aos
esforços e vibrações provocados pelo seu funcionamento, e suporte dos
descarregadores de sobretensão fase‐terra e neutro‐terra, de forma a facilitar a
ligação do neutro do TP, independentemente da sua posição relativa.

Todas as estruturas metálicas de suporte de aparelhagem AT e MT e pórticos de


amarração de linhas AT serão fixados, aos respectivos maciços, por intermédio
de chumbadouros metálicos.

A protecção anticorrosiva das estruturas metálicas e seus acessórios será


assegurada por galvanização por imersão em banho de zinco quente, com
excepção dos parafusos, porcas e anilhas que serão de aço inox.

2.12. Ligações

Em 220 KV e 33KV
As ligações entre a aparelhagem de AT e a ligação dos painéis de AT ao barrame
nto serão efectuadas em cabo de alumínio nu multifilar.

As ligações entre os seccionadores de barramento de painéis AT dispostos frente


a frente serão efectuadas em tubo de alumínio, sendo em cabo de alumínio nu
multifilar a ligação destes tubos ao barramento.

Todas estas ligações apresentam um afastamento entre fases de 1,5m com a


excepção das ligações aos disjuntores de AT e aos transformadores de potência
AT/MT, que dependem da distância entre pólos do respectivo equipamento.

O tipo de montagem adoptado para as ligações aos transformadores de potência


permitirá a suasubstituição de uma forma expedita, uma vez que, apenas será
necessário desligar os condutores em cabo de alumínio ligados aos terminais AT

Práticas de Planeamento de Rede 34


e MT do referido transformador e as ligações deBT que serão asseguradas por
intermédio de fichas extraíveis.

Ligadores
Numa subestação, as ligações entre condutores nús (entre si ou entre estes e a a
parelhagem) são realizados por ligadores concebidos de forma a serem de monta
gem simples e com características eléctricas e mecânicas adequadas.

Os ligadores devem:

 Assegurar uma repartição suficiente da corrente nos condutores a ligar;


 Não aumentar a resistência eléctrica dos elementos do circuito onde estiver
em inseridos;
 Não originar aquecimentos suplementares em qualquer ponto do circuito
durante a passagem de corrente; Não dar origem a uma queda de tensão
superior a aquela observada num comprimento equivalente de condutor da
mesma capacidade;
 Ser insensíveis aos balanços e às vibrações dos condutores, assim como
às variações de tensão mecânica e de temperatura;
 Ser resistentes à corrosão e aquecimento;
 Possuir dispositivos que se oponham eficazmente ao desaperto em serviço.

2.13. Dimensionamento e seleção de aparelhagem


2.14. Aparelhagem de AT (220kV)
2.15. Seccionador

O seccionador escolhido é o SGC-245/1250, fabricado pela Mesa. Este


seccionador é de duas colunas rotativas, com corte central, de pólos separados,
para exterior.

Pode ser actuado através de seu comando manual local ou comando eléctrico à
distância.

Especificações técnicas

 Tensão nominal máxima de operação : 245 kV

Práticas de Planeamento de Rede 35


 Tensão de Ensaio (terra/entre polos):
 Frequência industrial: 460KV (pico)
 Impulso: 1050KV (pico)
 Sobre a distância de seccionamento:
 Frequência industrial: 530KV (pico)
 Impulso: 1200KV (pico)
 Intensidade máxima admissível:
 De curta duração: 50 KA (valor eficaz)
 Valor máximo de corrente (crista):80KA

2.16. Dimensionamento do disjuntor de alta tensão

Temos uma corrente de falha simétrica de ,e a tensão de operação e de


220KV.

Na tabela fornecida não temos disjuntores de classe de ,recorremos a uma


tensão imediatamente superior que e de ,então: a capacidade de interrupção
simétrica sera :

= =31.5(

O valor de e menor em mais de do valor acima calculado o que significa


que que o disjuntor não estará a funcionar no seu limite. (Glover)

O disjuntor escolhido é o disjuntor , fabricado pela Siemens.

Este tipo de disjuntores possui câmara de corte a gás, neste caso o . Estes são
compostos pelos pólos, base dos pólos, comando e estruturas de suporte. Cada pólo
é suportado por uma coluna de suporte que faz o isolamento à terra e um isolador
onde está situada a câmara de corte do disjuntor. Os pólos e as tubagens de SF6
estão num compartimento único.

Características técnicas :

 Tensão máxima de serviço:


 Intensidade de corrente nominal continua:

Práticas de Planeamento de Rede 36


 Corrente nominal de curto circuito : fonte d Glover
 Tempo nominal de interrupção :
 Atraso nominal de disparo permitido :

2.17. Transformadores de tensão

O transformador de tensão escolhido é o UTG-245KV, fabricado pela ARTECHE.O


transformador de tensão escolhido tem isolamento do tipo papel óleo, sendo
hermeticamente fechado e funcionando com nível de óleo constante. Este
transformador possui um indicador do nível do óleo e uma válvula de forma a ser
possível o controlo do nível e da qualidade do óleo. São bastante utilizados devido
ao seu tamanho, fácil manuseamento, sendo quase nula a sua manutenção ao longo
do seu tempo de vida útil.

Características técnicas:

 Tensão nominal máxima:


 Frequência industrial :
 Impulso:
 Potencia térmica :
 Linha de fuga (mm) :

2.18. Transformadores de corrente

Usando a tabela 10.2 de (Duncan Glover ) iremos usar um Tcs com com uma razão de
transformação de . (Glover, Power System)
O transformador de corrente escolhido é o CA-245KV, fabricado pela Arteche. Este
transformador de corrente escolhido é isolado com papel-óleo.

Características técnicas:

 Tensão nominal máxima: ;


 A frequência industrial:
 Impulso:
 Linha de fuga

Práticas de Planeamento de Rede 37


2.19. Dimensionamento e escolha do Pára‐Raios (220KV)

A tensão máxima (monofásica ) sera : ,usando a tabela


13.2 seleciona se o valor de

O para raio escolhido tem as especificações abaixo :

 Tensão Nominal de máxima operação:


 Tensão mínima de operação continua :
 Tensão máxima fase/terra:
 Corrente máxima de crista em forma de onda 8/20 (classificação de para
raios):1.97- 2.15
 Corrente nominal de descarga:
 Máximo impulso de corrente de longa duração:
 Máxima corrente de curto-circuito nominal :

2.20. Transformador de potência

O transformador de potência, trifásico e com os enrolamentos separados em banho de óleo,


possui as seguintes características:

 Tensão nominal AT:


 Tensão nominal MT: (Secundário)
 Ligação do lado de AT: Estrela
 Ligação do lado de MT: Triangulo
 Método de arrefecimento: ONAN/ONAF
 Potência nominal:
 Tensão de curto‐circuito
 Impedância percentual :

Práticas de Planeamento de Rede 38


2.21. Dimensionamento do barramento de 220 KV

Dados iniciais
Corrente de serviço (Is) 650 A
Carga de segurança a flexão 1200 kg/
Distancia entre fases 1.5m
Factor Icc’’/Ip - Icc’’/Ip 2.5
Tempo de atuação das proteções 0.5s
Corrente de curto circuito 16.4KA
Frequência 50Hz
Distancia entre apoios 4m
Factor 1.8

Tubo escolhido será: 50 em aluminio

2.22. Verificação da condição de aquecimento

Corrente de serviço :

Corrente admissível no tubo :1150 A .(condição satisfeita)

2.23. Verificação da resistência mecânica ao curto circuito

=1.8 √ = 1.8 √ =

2.24. Forca electromagnetica entre os condutores

= 0.2 = 0.2

Momento flector (originado pela forca acima )

2.25. Módulo da flexão do tubo

Para que a resistência mecânica do tubo seja superior aos esforços a que será sujeita em
caso de curto-circuito, é necessário que se verifique a seguinte condição:

Práticas de Planeamento de Rede 39


w (Condição satisfeita)

2.26. Verificação dos esforços térmicos devidos ao curto circuito

Consultando o ábaco BBC736966, tendo em conta os parâmetros: e definidos,

obtêm-se os valores m e n, factores que levam em conta a componente contínua e alternada


da corrente de curto-circuito

A partir daqui a corrente térmica pode ser calculada através de:

√ = √

Secção mínima será dada por :

√ √ =68.0286 ,

( ) - ( ) = ( ) - ( ) = 443

Sendo portanto superior à secção mínima exigida, condição satisfeita.

2.27. Verificação da condição de ressonância

A distancia entre apoios consecutivos é:

O peso linear do tubo ,assumindo uma massa volûmica de 2,7 Kg/ para o
alumínio

2.28. O momento de inercia do tubo e dado por

= 122812 → 12.28

Com modulo de Young para alumínio

Práticas de Planeamento de Rede 40


2.29. A frequência própria de oscilação do tubo e dada por :

√ = √

Que está fora da frequência eléctrica da instalação, e do seu dobro, ou seja, está
fora do intervalo : [ ] [ ]. (Faria)

2.30. Aparelhagem de MT (33KV)


2.31. Seccionador

O seccionador escolhido serà o SGCP-36KV, fabricado pela Mesa. Este seccionador


é de duas colunas rotativas, com corte central, de pólos separados, para exterior.
Podendo ser actuado através de seu comando manual local ou comando eléctrico à
distância.

Características Técnicas :

 Tensão nominal máxima de operação :


 Tensão de Ensaio (terra/entre polos):
 Frequência industrial: (pico)
 Impulso: (pico)
 Sobre a distância de seccionamento:
 Frequência industrial: (pico)
 Impulso: (pico)
 Intensidade máxima admissível:
 De curta duração: (valor eficaz)
 Valor máximo de corrente (crista):

2.32. Dimensionamento e escolha do Pára‐Raios (33KV)

A tensão máxima (monofásica ) será :

( ) ,usando a tabela 13.2 (Duncan Glover),seleciona se o valor


de .

O para raio escolhido tem as especificações abaixo :

 Tensão Nominal de máxima operação:

Práticas de Planeamento de Rede 41


 Tensão mínima de operação continua :
 Tensão máxima fase/terra:
 Corrente máxima de crista em forma de onda (classificação de para
raios):1.97-2.23

2.33. Dimensionamento do condutor de Media tensão (saída 33KV)

Corrente de serviço

= = =
√ √

Usando a tabela da solidal escolhe se o condutor com a secção de e


como a corrente de serviço é muito superior as correntes máximas desta tabela,
decidiu se usar 3 condutores em cada fase de modo a dividir essa corrente pelos três
condutores e poder usar a tabela.

2.34. Seleção do disjuntor

Foi escolhido um disjuntor com as especificações abaixo.

Normafix Disjuntor:

 Tensão nominal :
 Corrente nominal:
 Corrente de curta duração admissível (valor eficaz):
 Poder de fecho :

2.35. Dimensionamento do barramento (33KV)

Para o dimensionamento dos barramentos em media tensão primeiro deve se


determinar a corrente de curto circuito em media tensão e de seguida procede-se
com os passos acima efetuados aquando do dimensionamento do barramento de
AT.

2.36. Calculo da potencia de curto circuito

Considerando :

Práticas de Planeamento de Rede 42


Em modulo: = → = = 20 pu

Corrente de curto circuito

=√ =√

Dados iniciais
Corrente de serviço (Is) 4.374 KA
Carga de segurança a flexão 1200 kg/
Distancia entre fases 32 m
Fator Icc’’/Ip - Icc’’/Ip 2.5
Tempo de atuação das 0.5s
proteções
Corrente de curto circuito 87.447KA
Frequência 50Hz
Distancia entre apoios 2.25m
Factor 1.8

O material a usar será o alumínio

Características do alumínio:

 =/
 =
 =

Vamos escolher um tubo de

2.37. Verificação da condição de aquecimento

 Corrente de serviço :
 Corrente admissível no tubo :
 O tubo é adequado a corrente de serviço da instalação.

2.38. Verificação da resistência mecânica ao curto circuito

=1.8 √ = 1.8 √

Práticas de Planeamento de Rede 43


2.39. Forca eletromagnética entre os condutores

0.2 = 2.04 =

2.40. Momento flector (originado pela forca acima )

2.41. Modulo da flexão do tubo

Para que a resistência mecânica do tubo seja superior aos esforços a que será sujeita em
caso de curto-circuito, é necessário que se verifique a seguinte condição:

w Condição satisfeita

2.42. Verificação dos esforços térmicos devidos ao curto circuito

A partir daqui a corrente térmica pode ser calculada através de:

√ √

Secção mínima será dada por :

√ √ ,

Para a barra ,como

2.43. Verificação da condição de ressonância

A distancia entre apoios consecutivos é:

Práticas de Planeamento de Rede 44


O peso linear do tubo ,assumindo uma massa volumica de Kg/ para o
alumínio

O momento de inercia do tubo e dado por :

A frequência própria de oscilação do tubo e dada por :

√ = 112√ =

Que está longe da frequência eléctrica da instalação, e do seu dobro, ou seja, está fora do
intervalo: [ ] [ ]

2.44. Dimensionamento do Sistema de aterramento

Neste projeto ira se usar um nûmero total de 30 hastes igualmente espaçadas por meio de
uma circunferência de raio Circundando a subestação em forma de uma circunferência.

 Resistividade do solo (obtido na medição)


 Comprimento da haste

 Diâmetro da haste =

 Espaçamento entre hastes

= ln ( ) = ln ( . )= =

Resistência equivalente usando 30 hastes

O valor esta abaixo de ,portanto o valor satisfaz a condição.

Práticas de Planeamento de Rede 45


3. Dimensionamento do Poste de Transformacao (PT)

3.1. Generalidades

Antes da concepção do posto de transformação, é necessário que primeiramente,


o projectista tenha em sua posse todas as informações como base de partida para
a execução do respectivo projecto.

O projecto em curso tem em vista a montagem de um posto de transformação


rural, portanto o transformador será montado sobre os postes do pórtico. Sendo
uma instalação simples de montar, achou-se mais adequado às zonas rurais.

3.2. Potência do projecto a ser atribuída

A potência atribuir ao posto de transformação (PT) é um ponto extremamente


essencial e sempre de problemas no que diz respeito ao projecto. Devido á
condições naturais, nem sempre é suficiente a caracterização do por parte das
cargas a alimentar.

É estimada a potência do posto de transformação na tabela abaixo

Utilização Potência do transformador


Linhas de Media tensão 0.85 ΣSPT

Regulamentação

O presente projecto foi elaborado de acordo com as normas e os regulamentos


em vigor nos pais, nomeadamente:

 Regulamento de segurança de instalações colectivas de edifícios e


entradas;
 Regulamento de segurança de instalações de utilização de energia
eléctrica;
 Recomendações técnicas da CEI;
 Regulamento de segurança de subestações, postos de transformação.

Práticas de Planeamento de Rede 46


3.3. Definição

Postos de transformação – são instalações onde faz-se a transformação de


energia eléctrica de média tensão para baixa tensão, alimentando desta forma a
rede de distribuição em baixa tensão.

3.4. Objectivos do projecto

3.4.1. Objectivo Geral:

Fornecimento de energia eléctrica num bairro do distrito de Massangena.

3.4.2. Objectivo Especifico:

Dimensionamento de um posto de transformação (PT) de energia eléctrica de


média tensão em baixa tensão, para distribuição.

3.5. Memória descritiva e justificativa

Com a chegada da energia eléctrica no distrito de Massangena, surge a


necessidade de dimensionar um poste de transformação para alimentar uma das
zonas daquele ponto do país. Da Subestação de Massangena, para a distribuição
local, sai uma linha de média tensão com destino ao local da instalação
do primeiro PT. A zona a alimentar tem cerca de 40 moradias, e será alimentado
por um poste de transformação de . Na saída do PT teremos uma tensão
de , o cabo será torçado em postes de madeira de com vão
admissível de metros.

O poste de transformação será do tipo rural, devido a simplicidade de sua


montagem, baixo custo, mínima manutenção requerida e grande fiabilidade de
funcionamento em postes de metros de betão.

O transformador a instalar, será de fabrico ABB ou outra empresa fornecedora,


empregara a tecnologia de enchimento integral em banho de óleo mineral e terá
uma refrigeração natural.

Práticas de Planeamento de Rede 47


3.6. Levantamento de cargas

Potência (W )
№ Circuito Fase Sec Local Cargas Quanti Unidade Tot. Por
dade fase
1 1a1 1 Quatro1 AC 1 1000 1000
2 1a2 1 S. Estar TUG 3 150 450
3 1a3 1 Sala AC 1 1200 1200
4 2a1 A 2 S. Estar TUG 2 150 300
5 2a2 2 Cozinha Fogão 1 1500 1500
6 2a3 2 WC TUE 2 150 300
7 3a1 3 Reserva TUE 5 150 750
5500
8 1b1 1 Cozinha TUG 2 150 300
9 1b2 1 Quarto1 AC 1 1000 1000
10 1b3 1 Sala Lâmpadas 4 100 400
11 2b1 2 Cozinha Termo-aquecedor 1 2000 2000
12 2b2 2 WC Lâmpadas 2 100 200
13 2b3 2 Varanda Lâmpadas 2 100 200
14 3b1 B 3 S. Estar Lâmpadas 2 100 200
15 3b2 3 Cozinha Lâmpadas 1 100 100
16 3b3 3 Reserva TUG 4 150 600
17 4b1 4 Cozinha TUE 1 150 150
18 4b2 4 Quarto2 TUG 2 150 300
19 4b3 4 Cozinha Lâmpadas 1 100 100
5550
20 1c1 1 S. Jantar Lâmpadas 4 100 400
21 1c2 1 Quarto1 TUG 2 150 300
22 1c3 1 Exterior Bomba de O 1 2500 2500
23 2c1 C 2 Quarto1 Lâmpadas 2 100 200
24 2c2 2 Quarto2 Lâmpadas 2 100 200
25 2c3 2 Reserva Frio/Aque/Motor 1 2000 2000
5600
16600

A potência encontrada, calculada obedece a fórmula a baixo e é de cada casa,


onde os dados da tabela acima constam os detalhes da potência instalada.

Os valores das constantes K são:

 Para iluminação {

 Aquecimento e frio {

Práticas de Planeamento de Rede 48


 Tomadas {

 Motor {

O factor de potência para a rede distribuição será de

 Potência de iluminação

 Potência das Tomadas

 Potencia da bomba de

 Potência de Termoacumulador

 Potência dos AC’s

 Reservas
3071 W

Potência total em cada caso será:

15,73 KW

A potência total das 40 casas será:

15,73 ( ) KW

3.7. Dimensionamento do transformador

Para determinação da potência aparente do transformador considera se uma


potência de para cada cliente e a potência já obtida pela fórmula:

Práticas de Planeamento de Rede 49


1,2

A potência total obtida nos cálculos é de:

629,2 KW

Cos = 0,85 (valor de factor de potência para uma zona rural).

+ 20 = 1,2

888,28 KVA

Um transformador com essa potência é oficial encontrar no mercado, portanto,


escolheremos a potência mais próxima superior dos existentes no mercado ou
seja padronizado:

1000 KVA

3.8. Dimensionamento de aparelhagem e equipamentos na chegada

a) Protecção do transformador

=
√ √

O transformador será protegido por um fusível externo (conjunto drop- out /


seccionador fusível).

Com link fusível de de acordo com os links para transformador fornecidos


pela ABB no catalogo em anexo.

O drop-out será do tipo “ NCX “, com as seguintes características: :


34,5KW, BIL= 200KW, com poder de corte de

b) Para a escolha correcta de um pára – raio há que considerar os seguintes


parâmetros.
da rede que pode variar de

Práticas de Planeamento de Rede 50


= 1,1

= ,

Tensão nominal do pára – raio.

Sendo a tensão da linha / rede igual a , todo equipamento na chegada deve


possuir um

Os pára – raios foram escolhidos segundo a gama fornecida pela ABB para
valores de corrente de pico de .

O para – raio escolhido de acordo com a tabela em anexo tem as seguintes


características:


 para o uso externo.

3.9. Dimensionamento do Barramento de baixa tensão

 Determinação da corrente de curto – circuito no barramento de baixa


tensão

= =√ ( )

1,1*

Pois {

= 5% *

8*

Práticas de Planeamento de Rede 51


3.10. Corrente de Impulso

De acordo com a tabela temos: {

3.11. Força electromagnética

Condições de deformação

A tensão mecânica limite para o cobre é de 25000

A partir da condição acima, verifica-se que não há perigo de deformação


permanente.

Dimensionamento de quadro de baixa tensão (BT)

A canalização ira proceder-se de acordo com o diagrama em anexo às equações


abaixo.

I.
II.

Práticas de Planeamento de Rede 52


III.

3.12. Escolha de protecções

a) Contra sobrecarga nas canalizações

√ √

Para cabos VAV monocondutores enterrados á secção de 500 tem-se:

Cada saída devera ser protegida com um fusível gl, NH2.LEGRAND com calibre
máximo de e com poder de corte de , sem prejuízos.

Para cabo VAV 95 temos

Protecção geral do quadro de baixa tensão:

1. Fusível
 Tensão nominal
 Corrente nominal
 Corrente de ruptura

A protecção individual dos circuitos de saída de baixa tensão é feita por fusíveis
de APC

2. Disjuntor
A corrente nominal no lado de baixa tensão é:

Práticas de Planeamento de Rede 53


√ √

 Corrente nominal:
 Capacidade de ruptura (poder de corte):
A secção do cabo a usar na ligação entre o disjuntor e o transformador é de
sendo um cabo tipo VAV.

3.13. Dimensionamento dos cabos de baixa tensão (Baixa tensão)

 Dimensionamento do cabo entre o transformador e o quadro


 Para esta ligação irá usar-se o cabo VAV de secção

a) Determinação do circuito a transmitir

√ √

b) Determinação da secção que permite respeitar as condições limites


A corrente fictícia ( ) determina-se pelo parâmetro

VAV subterrâneo:{

De acordo com a tabela em anexo os Cabos VAV correspondentes, a corrente


fictícia tem uma secção de .

Práticas de Planeamento de Rede 54


3.14. Dimensionamento da secção mínima para o aquecimento em casos
de de curto-circuito.

Onde:

Tempo de duração do curto-circuito.

A alma condutora é de cobre.

De acordo com Tabela: {

(considerando um tempo de 1s)


Irá usar-se o cabo de secção

3.15. Determinação da secção económica

(para cobre)

Conclusão: Vamos usar cobre de secção de

Práticas de Planeamento de Rede 55


3.16. Dimensionamento do cabo entre o quadro até ao primeiro poste
(saídas)

A ligação entre o quadro de baixa tensão até ao primeiro poste será de cabo de
VAV.

Para o curto-circuito consideraremos as mesmas condições anteriormente


referidas, a secção será a mesma que a do transformador até ao quadro, 500

Secção do cabo a partir das saídas (do primeiro poste ao consumidor)

(para condutores de alumínio isoladores a PEX)

O cabo a alimentar a carga é: ABC ou LXS 4x185

Práticas de Planeamento de Rede 56


Figura: idealização da montagem.

Práticas de Planeamento de Rede 57


Anexos

Tabela 1:Caracteristica do transformador RUAGO

Tabela 2:Link fusível para transformadores de distribuição

Práticas de Planeamento de Rede 58


Figura. Seccionador

Práticas de Planeamento de Rede 59


Práticas de Planeamento de Rede 60
Figura: Transformador de Corrente

Práticas de Planeamento de Rede 61


Práticas de Planeamento de Rede 62
Figura. Para-raio

Tabela: Determinação do Cabo de guarda

Práticas de Planeamento de Rede 63


Tabela : Contaminação dos isoladores.

Tabela : Contaminação dos isoladores.

Práticas de Planeamento de Rede 64


Transformador de Potencia

Práticas de Planeamento de Rede 65

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