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INTRODUÇÃO

Considerada uma das ciências mais antigas, a fisioterapia surgiu a partir da


tentativa dos primeiros homens em reduzir suas dores através da fricção das mãos
nos locais doloridos, tendo evoluído gradativamente com o tempo e dado origem a
diversas técnicas e procedimentos, criados para a melhoria da qualidade de vida das
pessoas. (CREFITO 3)

Ainda em construção, a profissão se encontra em continuo processo de


evolução, sempre buscando conhecimento se baseando em procedimentos
científicos, de forma a melhorar a forma como executar suas devidas funções.
(CREFITO 3)
1 FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA

Sendo uma especialidade voltada para a área da reabilitação, a fisioterapia


associa conceitos de saúde, bem-estar físico, psíquico e social, onde dentre as
inúmeras subespecialidades, a fisioterapia tende a trabalhar com situação de
simples lesões ou desordens de origem complexas, sempre auxiliando os indivíduos
a conquistar sua independência funcional melhorando assim sua qualidade de vida.

As técnicas fisioterapêuticas se baseiam nos princípios cinesioterapeuticos,


se utilizando de equipamentos para ajudar no processo de recuperação dos
pacientes, de forma a recuperar suas capacidades motoras, buscar o alivio de suas
dores e de forma preventiva amenizar as disfunções físicas. (EINSTEIN, HOSPITAL)

Dentre os inúmeros recursos utilizados durante o processo de reabilitação, na


fisioterapia ortopédica podemos citar:

 Processo de avaliação: realização de testes para graduar força,


potencia, resistência muscular, de forma a utilizar os dados de forma
comparativa entre os membros avaliados;
 Eletroterapia: utilização de correntes para o tratamento de dores ou
para fortalecimento muscular, assim como redução de processo
inflamatórios, dentre as quais podemos citar: TENS, AUSSIE, FES,
RUSSA;
 Termophototerapia: utilização de meios físicos para a redução ou
aumento da temperatura nos tecidos a ser tratado, onde o calor auxilia
no processo de circulatório e relaxante, enquanto o frio diminui
processos inflamatórios, dor e edema (inchaço), enquanto o termo
Photo diz respeito à utilização de feixes luminosos para a redução de
dor, processos cicatriciais dos tecidos;
 Drenagem linfática: essa técnica se faz útil na redução do acumulo de
liquido linfático que se acumula em determinadas regiões.
2 PATOLOGIAS

Centrada na análise e no processo avaliativo dos movimentos, a fisioterapia, estuda


o processo biomecânico de nosso corpo, através do movimento, postura e analise
das estruturas e funções de nosso corpo.(RUARO, 2004)

A fisioterapia irá atuar em diversas patologias, dentre as quais podemos citar:

 Patologias músculo-esqueléticas – lombalgias, dorsalgias, cervicalgias,


escolioses, etc ...
 Patologias neurológicas – AVC, Parkinson, PC, Lesões de plexo, etc ...
 Patologias respiratórias: Pneumonias , atelectasias, bronquite, asma, etc ...
 Patologias cardiovasculares: ICC (insuficiência cardíaca).

Dentre muitas outras encontradas em diversos sistemas de nosso corpo.

Falaremos sobre três dessas patologias.

3 ESCOLIOSE

Palavra de origem grega, significando especificamente “CURVATURA”, a escoliose


se define como uma deformidade na coluna vertebral apresentando desvios no
plano sagital, coronal e transverso.(COHEN, 2007)

3.1 CLASSIFICAÇÃO

 Localização: cervical, cervicotorácica, torácica, toracolombar, lombar, lombo-


sacra.
 Importância da curva: Primária (curva principal de maior amplitude e alteração
estrutural, com inclinação e rotação do corpo vertebral); Secundária (curva de
compensação);
 Etiologia: Idiopática, paralitica, congênita, secundaria à neurofibromatose, pós
traumática, postural, antálgica dentre outras.
FONTE: ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PÁG. 251

3.1.1 IDIOPÁTICA

Mais comum, 80% dos casos, sem causa definida, se relaciona ao desenvolvimento
da musculatura e ossos, apresenta geralmente forma em S como uma curva
primaria e outra secundária.

3.1.2 PARALÍTICA

Relaciona-se a patologias de origem neuromusculares, como poliomielite, paralisia


cerebral ou lesões causadas por traumas no sistema nervoso central, atingindo
encéfalo, meninges ou medula, levando ao aparecimento de desvios da coluna para
o plano sagital, coronal e transverso.

3.1.3 CONGÊNITA

Esta relacionada a um processo de má formação das vertebras, sendo identificada


nas radiografias. Ocorre entre a segunda e quarta semana de vida do embrião,
aparecendo as espinhas bífidas, espondilólises, espondilolistestes.

3.1.4 SECUNDÁRIA À NEUROFIBROMATOSE

Caracteriza-se por neurofribromas cutâneos, manchas “café com leite” na pele. Sua
localização leva a um processo de enfraquecimento do corpo vertebral na área
acometida, com tratamento na maioria das vezes cirúrgico.
3.1.5 TRAUMÁTICA

Relacionada com o achatamento das vertebras decorrente de traumas.

3.1.6 POSTURAL

Determinada pela presença de um membro inferior mais longo do que o contra-


lateral, sendo seu tratamento a utilização de salto ou palmilha de compensação,
podendo ser necessário a utilização de processo cirúrgico em caso de um
encurtamento maior que 3 cm.

3.1.7 ANTÁLGICA

Tem seu aparecimento como forma de proteção, o desvio da coluna se faz


secundário a uma patologia, geralmente encontrada em processos de lombalgias ou
lombociatalgias por hérnias discais, podendo ser revertida em caso de um
tratamento consciente no processo desencadeante.

4 EXAME CLÍNICO

Realizado com o paciente apenas em roupas intimas, em posição ortostática, de


frente, pergil e de costas para o examinador, onde se observará aspectos como
assimetrias, deformidades, aumento de curvaturas, posição das escapulas, triangulo
do talhe.

Fonte: Fonte: ortopedia e Traumatologia temas fundamentais e a reabilitação pág. 258


5 TRATAMENTO

Para casos na qual a escoliose apresentar angulação de Cobb até 20 graus, o


tratamento é conservador, em casos entre 20-40 graus Cobb, com curva flexível o
tratamento consta de observação periódica, ortopédica e colete ortopédico.

5.1 FISIOTERAPIA

Enfoque na correção, alongar músculos retraídos (concavidade) e hipertroficar


convexidade objetivando o equilíbrio muscular e correção das deformidades.

6 LER – DORT

Afecção musculoesquelética causada através de sobrecargas biomecânicas de


forma repetitiva, onde a LER se caracteriza por um distúrbio de origem ocupacional,
e a DORT aos distúrbios determinados no ambiente de trabalho.

Pensando em acometimentos, as estruturas anatômicas que mais apresentam


acometimento, sendo de forma isolada ou associada a outras disfunções são:

 Tendões, músculos, fáscias, ligamentos, articulações, nervos, ossos, etc.

Seu diagnostico se baseia no histórico profissional do paciente, exame físico


detalhado e exames complementares, sendo importante avaliar as condições de
trabalho que foram responsáveis pelo aparecimento da lesão.

7 PATOLOGIAS MAIS FREQUENTES EM MMSS

 SINOVITE (ARTICULAR) – punho, metacarpofalângica do polegar, etc;


 TENDINITES (tenossinovites) – impacto do ombro, de quervain, túnel do
carpo, canal de Guyon, dedo em gatilho, epicondilite.
 MIOSITES – miosite dos extensores.
 FASCITES – Plantar.
 BURSITES – subacromial, olecraniana.

8 TRATAMENTO

Normalmente realizado de forma preventiva, com redução da jornada ou tempo de


trabalho, introdução de pausas para descanso associado a modificação do processo
e organização do trabalho, trabalho em cima da postura do trabalhador de forma a
adequar os equipamentos se baseando em análises ergonômicas do trabalho,
ginastica laboral objetivando a melhora das funções corporais.

9 SÍNDROME DO IMPACTO NO OMBRO

Tem seu surgimento no ombro através de uma compressão de uma ou mais


estruturas anatômicas que passam pelo espaço subacromial, em geral durante os
movimento de abdução e rotação da articulação escapuloumeral.(RUARO, 2004)

Dentre os componentes anatômicos que mais são acometidos por conta de


compressão no espaço subacromial estão:

 Tendão do músculo supra-espinhal (maior acometimento), bolsa serosa


subacromial, tendão da porção longa do bíceps, tendões do manguito rotador
(subescapular, supra-espinhal, infra-espinhal, redondo menor);

As estruturas musculares, ligamentares, assim como o manguito rotador auxiliam na


manutenção da cabeça do úmero na região articular, opondo-se ao seu
deslocamento provocado por movimentos de forma abruptos ou repetitivos, levando
a uma sobrecarga nos tecidos que em longo prazo causarão um processo de lesão.

De forma típica, as principais lesões causadas são : bursites, tendinites(manguito),


tendinite biciptal, calcificações, rupturas.

Fonte: ortopedia e Traumatologia temas fundamentais e a reabilitação


9.1 QUADRO CLÍNICO

O paciente acometido por essa síndrome pode apresentar dores na região


escapuloumeral, redução de amplitude de movimento, aumento do volume em
região anterior do ombro quando agudizado, atrofia da cintura escapular a longo
prazo, crepitações, dores agudas em movimentos de abdução e rotação do ombro.
Podemos confirmar essa síndrome através de testes como o impacto de neer, e
Hawkins-Kennedy.

Fonte: Fonte: ortopedia e Traumatologia temas fundamentais e a reabilitação

10 TRATAMENTO

Seu tratamento é essencialmente de forma conservadora, onde o procedimento


cirúrgico somente será indicado uma vez que se tenha detectado a falha dos
métodos iniciais, com possível aumento de dor e piora de suas funções.
11 REFERÊNCIAS

COHEN, M. TRATADO DE ORTOPEDIA. EDITORA ROCA. SOCIEDADE


BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA (SBOT).2006-2007.

CREFITO 3. CÓDIGO DE ÉTICA EM FISIOTERAPIA. DISPONÍVEL EM

< http://www.crefito3.org.br/dsn/verLegis.asp?pg=7> ACESSO EM 17 DE ABRIL DE 2019.

PERSONAL FISIO. FISIOTERAPIA. DISPONÍVEL EM < http://www.personalfisio.net/fisioterapia.html>

ACESSO EM 17 DE ABRIL DE 2019.

RUARO, A.F. ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA “TEMAS FUNDAMENTAIS E A


REABILITAÇÃO. 1º EDIÇÃO. EDITORA ELENCO. UMUARAMA- PARANÁ. 2004.

SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA – ALBERT EINSTEIN. FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA.


DISPONÍVEL EM <https://www.einstein.br/estrutura/centro-
reabilitacao/especialidades/fisioterapia/fisioterapia-ortopedica> ACESSO EM 17 DE ABRIL DE 2019.

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