Sunteți pe pagina 1din 59

Ritual de Minerval

Uma Tenda cônica, na qual está sentado o Saladino, ao modo oriental. À sua frente está um
altar (ou "um poço coberto por uma cúpula de pedra", em algumas versões), tal como nos
outros rituais do Oásis, sobre o qual estão:

(1) O Livro da Lei

(2) uma espada ou adaga,

(3) um pires (disco) com pão e sal.

À sua direita, está um assento. A tenda é iluminada por uma única vela, ou há uma palmeira.

Abertura

Saladino bate uma vez.

Todos se levantam.

Saladino. Nobre emir, qual é o seu dever neste Acampamento?

Emir. Poderoso Saladino, é proteger os nossos Mistérios da indiscrição do profano.

S. Você tomou as medidas necessárias para tanto?

E. As Sentinelas estão a postos, e nós estamos em segurança.

S. Sendo assim, certifique-se de que todos são Minervais.

E. Irmãos, o Poderoso Saladino ordena que todos vocês provem ser Minervais.

Feito

E. Poderoso Saladino, os Irmão provaram ser Minervais.

S. Então, eu pedirei que os Irmãos permaneçam em ordem, enquanto eu declaro aberto este
Acampamento.

Feito

Desta forma, em nome do Mestre Secreto e sob os auspícios do Soberano Santuário, eu


proclamo este Acampamento aberto no Grau de Minerval, para a busca da Paz e da Sabedoria.

Os irmãos retornam aos seus assentos.

S. Nobre Emir verifique se há algo a relatar.

Emir sai. Ele verifica se os candidatos estão prontos, se suas propostas estão preenchidas e se
suas taxas foram pagas. Então, ele retorna e relata.

E. Poderoso Saladino, (x) estranhos se aproximam do nosso Acampamento.


S. Capture-os e traga-os para mim, um de cada vez.

Parte Um

Do lado de fora, está um Guarda Negro armado, que captura o candidato, silenciosa e
repentinamente, amarra seus pés e mãos e o venda. Então o conduz para a tenda e bate uma
vez.

Saladino - Quem você tem aí?

Guarda negro- Um prisioneiro, poderoso Saladino.

S - Você descobriu a sua identidade?

GN - Descobri poderoso Saladino. Ele é um nativo de Corinto, mas alcançou a liberdade da


cidade de Atenas, a aliada de Mitilene.

S - Por que ele viaja pelas terras do Egito?

GN - Ele diz que está viajando para Heliópolis, a Cidade do Sol.

S - As intenções dele são amistosas?

GN - Ele deseja paz e procura sabedoria.

S - Que ele, então, confirme suas aspirações com.

UM JURAMENTO

S - Senhor, se as suas intenções forem honradas, você será posto em liberdade e recebido com
verdadeira hospitalidade num Acampamento de amigos.

Diga o seu nome completo e repita comigo:

- Eu, --------- sendo um prisioneiro indefeso em seu poder, daqui por diante declaro que sou um
nativo de Corinto, um homem livre da cidade de Atenas, a aliada de Mitilene, e que eu estou
viajando pacificamente para Heliópolis, a Cidade do Sol, em busca de Luz e Verdade, de
Sabedoria e Paz. Humilde, porém francamente, eu solicito a sua hospitalidade e a participação
nos seus MISTÉRIOS, os quais eu juro estudar e manter sagrados e secretos e se eu quebrar
este juramento (Saladino põe pão e sal na boca do candidato e sugere que ele mastigue e
engula) e trair o pão e o sal que os cães devorem a minha carcaça, que eu seja mutilado e não
mais um homem.

O Guarda Negro aplica a espada no Sinal Penal

S. Nobre Emir solte o seu prisioneiro!

O faz - primeiro os pés, em segundo as mãos e, em terceiro, a venda dos olhos. Saladino,
apertando a mão do Candidato, diz:

S. Nobre hóspede, bem vindo ao nosso Acampamento! Sente-se à minha direita.


Candidato sentado

S. Eu te saúdo como um Irmão com o título de MINERVAL, um buscador da Sabedoria Oculta.


Também te presenteio com este Pergaminho Sagrado.

Feito

Estude-o bem; ele é a carta da Liberdade Universal. Nobre Emir, eu te encarrego da agradável
tarefa de proclamar a chegada de nosso hóspede para nossos soldados companheiros.

GN - OYEZ! OYEZ! OYEZ! Ouçam todos, que --------- é um hóspede bem vindo em nosso
acampamento.

Todos aplaudem.

S - Para permitir que, no futuro, você entre no nosso acampamento sem ser perturbado por
nossas Sentinelas, eu te confiro um sinal de reconhecimento e uma palavra de passe.

Saladino se levanta

O sinal é dado estendendo-se o polegar da mão direita, com os demais dedos estendidos, e
pressionando-o contra a testa, como se você contemplasse ao longe no deserto um peregrino
se aproximando do nosso acampamento.

O sinal penal é dado cerrando os dedos da mão direita, com o polegar estendido, e lançando o
polegar vigorosamente, cruzando a parte de baixo do quadril, da sua direita para a esquerda.

O aperto é dado agarrando-se o polegar direito do irmão ou irmã com sua mão direita e
pressionando-o doze vezes, em quatro séries de três.

A palavra é -----------. (S. pronuncia e soletra).

Isto significa o Sol na antiga linguagem dos egípcios. No momento, digno e bem-vindo
hóspede, eu vejo que você precisa de repouso. Este nobre Emir irá conduzi-lo a um alojamento
adequado. Assim sendo, eu te dispenso, por agora. Saudações e Adeus!

O Guarda Negro conduz o novo membro para junto de seus companheiros soldados.

Segunda Parte

Todos entram e se colocam em forma diante do Saladino, estando o Guarda Negro na frente.

S. Nobre Emir, você atendeu às necessidades de nossos hóspedes?

GN Atendi, poderoso Saladino.

S Deixe que eu me assegure disto.

O guarda negro traz os candidatos para frente.

S Dignos e valorosos hóspedes, eu creio que até aqui vocês não têm razões para se queixarem
da nossa hospitalidade. Vocês estão bem descansados e refrescados?
Candidatos - Estamos.

S Estão prontos para lutar ao lado dos seus camaradas sob as ordens de Baphomet?

C Estamos.

S Nosso Grão Mestre deseja ter tão-somente homens livres nas fileiras do seu exército. Seus
soldados não devem ser mercenários nem homens oprimidos. Eu, portanto, lhes pergunto:
qual o seu objetivo ao se envolver conosco?

O candidato responde como achar melhor, e o Saladino dialoga improvisadamente com ele,
finalizando assim:

S Nobres e valorosos hóspedes e camaradas! Vocês chegaram ao nosso meio em um momento


em que a Liberdade está prestes a travar o combate decisivo contra as forças da superstição,
da tirania e da opressão. No tempo em que passaram repousando da fadiga da sua jornada, o
que foi seu sustento e conforto?

C O Livro da Lei .

S Vocês podem explicar a natureza da lei em poucas palavras?

C Faz o que tu queres será o todo da Lei.

Todos repetem e fazem o sinal

S Vocês podem explicar mais sobre a natureza da lei?

C Amor é a lei, amor sob vontade.

Todos repetem, dando o sinal penal.

S Vocês estão preparados para defender estes princípios com suas vidas?

C Estamos.

S Para nos fortalecermos para o combate, é nosso costume lermos um capítulo do Livro da Lei.
Portanto, eu lhes peço que encorajem os seus companheiros desta maneira. O Guarda negro
dá aos candidatos um capítulo, e eles o leem.

S Que todos os presentes levantem a mão direita e digam comigo:

"Nós juramos defender os princípios do Livro da Lei, em nome da liberdade do homem, no


qual está Deus."

Todos repetem

Nobres e valorosos hóspedes, eu aventurar-me-ei a lhes familiarizar com o primeiro paradoxo


da filosofia. Para obter a liberdade para realizar a sua vontade, é necessário que se submetam
voluntariamente à disciplina e à organização. Evolução implica estruturalização. O poder do
homem é maior do que o poder da ameba, porque ele teve especializadas as funções do
protoplasma, do qual ele é composto.
Os regulamentos de nossa ordem são estritos, assim como os ligamentos de seus braços são
firmes. Se seus ligamentos fossem frouxos, vocês não poderiam mais mover os seus braços.
Não sejam impacientes, portanto, com as aparentes restrições que as suas obrigações colocam
sobre vocês. Elas são designadas unicamente para lhes habilitar a realizarem as suas vontades.

Para que vocês possam fazer a única coisa que verdadeiramente querem, vocês devem
renunciar a todas as demais coisas que lhes possam tentar a se desviarem do propósito da sua
estadia conosco.

Esta tenda, sob cujo dossel eu me sento, é sustentada pela rigidez do seu suporte. Ele cumpre
com o seu desígnio, pela virtude da sua disciplina.

Eu lhes encarrego, pois, de meditar sobre este paradoxo, de modo que vocês possam entender
a necessidade de se submeterem a este curso de treinamento que lhes tornará eficientes
como Soldados da Liberdade.

Que eu possa, ainda, lhes assegurar de que a palavra da liberdade não é um termo vão para
nós. Nós não sabemos nem nos preocupamos com o que seja a sua vontade. "tu não tens
direito senão fazer a tua vontade. Faz isso, e nenhum outro dirá não." Nós, sem reservas,
depositamos poder em suas mãos. Se for sua vontade entrar neste exército como um espião,
para destruir os seus camaradas, que assim seja! Porém, lembrem-se que vocês fizeram uma
afirmação solene para nós, nestas palavras que novamente repetirão comigo: "Se eu quebrar
este juramento e trair o pão e o sal, que os cães devorem a minha carcaça, que eu seja
mutilado e não mais um homem."

Todos fazem o sinal penal

S É nosso costume, antes de irmos para a batalha, nos fortalecermos com carne e bebida. Um
banquete foi preparado para nosso entretenimento.

Emir - O banquete está pronto, poderoso Saladino.

S - Compartilhemos dele.

Aplausos

Todos vão para a tenda do Banquete.

O BANQUETE

Saladino na cabeça da mesa, o Guarda Negro ao pé .

Saladino levanta-se e dando o sinal (de reconhecimento) :

S Faz o que tu queres será o todo da Lei.

E Qual é a tua vontade, poderoso Saladino?

S Minha vontade é comer e beber.

E Para que fim?


S - Para que fortalecer o meu corpo.

E - Para que fim?

S - Para que eu possa batalhar na causa da Liberdade de acordo com o Livro da Lei.

E - Amor é a Lei, amor sob Vontade.

(Saladino dá o sinal penal)


Primeiro Grau
O oásis é uma sala, preferencialmente circular. No oeste está um Poço, com uma cobertura-
pétrea, isto é , um altar cúbico com o topo removível. O poço é feito de tal maneira que possa
conter água, e nessa água flutua uma arca, preferencialmente proporcional à dada no Canon,
contendo uma Adaga, um Disco, e o Livro da Lei. No leste encontra-se um altar cilíndrico, onde
queima uma vela. Este é coberto por uma Tenda cônica, onde está um trono composto de
quatro cubos, arrumados como um Tau invertido, para os três oficiais. Estes são Saladino, seu
Vizir, sentado à sua direita, e um Emir.

ABERTURA

Saladino cruza suas mãos, esquerda sobre direita, Vizir e Emir permanecem ao seu lado.

Saladino - A...

Vizir - U...

Emir - M...

Todos juntos - AUM...

S - (levanta-se) Faze o que tu queres será o todo da Lei.

V - (levanta-se) Amor é a lei.

E - (levanta-se) Amor sob vontade.

S - Companheiros soldados assistam-me. Qual é o primeiro dever de um Verdadeiro Homem?

V - Mui Misterioso Mestre, guardar o Acampamento.

S - O acampamento está guardado?

(Vizir sai, fecha as portas, e acerta as sentinelas, se houver alguma)

V - Mui Misterioso Mestre, o acampamento está devidamente guardado!

S - Qual o próximo dever?

V - Verificar se todos os presentes são Verdadeiros Homens e Mulheres.

S - Em posição, companheiros soldados.

Todos fazem a posição e dão o sinal.

S - Quantos oficiais tem o acampamento?

V - Três visíveis.

E - E oito invisíveis.

S - Qual é a Arma do Mestre?


V - (dá-lhe a vela) LUZ.

S - Como ele a usará?

E - Para encontrar a VERDADE.

S - Onde deve ele procurá-la?

V - Na Fonte.

(Eles vão juntos, S. carregando a Vela, V. e E. , com os braços cruzados nas costas- em direção
ao poço )

S - Uma fonte fechada, um manancial selado! Irmãos, que a fonte seja aberta!

(V. e E. removem a Arca e colocam-na no Altar, caminhando na frente do S. S. deposita a vela


sobre ele. Eles formam um triângulo em torno do altar. S. apanha a Adaga - e dá esta ao V.,
apanha o disco – que dá ao E., e apanha o Livro para si mesmo. E. põe o Disco no Altar, ao
Oeste da vela; S. coloca o livro aberto, sobre o Disco; V. coloca a Adaga sobre o Livro.)

S - Companheiros soldados, nós trouxemos a Água Viva da Verdade da fonte do Oásis.

( O.T.O. aplausos. Todos se sentam )

PRIMEIRO PONTO - O JURAMENTO

SEGUNDO PONTO - O NASCIMENTO

TERCEIRO PONTO - A NUTRIÇÃO

PRIMEIRO PONTO

O candidato está esperando lá fora. S. indica que o V. e o E. admitam-no. Eles saem, e


perguntam se ele está disposto a ser vendado. Eles o fazem com seu consentimento, e levam-
no até a porta .

V. bate uma vez.

S - Quem você tem aí?

V - Um pobre estranho, que foi trazido ao nosso Oásis e recebido com hospitalidade em nosso
Acampamento.

S - Alto! - Senhor, eu lhe pergunto: você é livre e maior de idade?

Candidato - Sou.

S - Entende que ao penetrar neste Acampamento você incorreu na penalidade da Morte?

C - Eu entendo.

(V. põe sua adaga na garganta do C.)


S - Você considera a honra de se envolver conosco uma compensação plena para esta
danação?

C - Considero.

S - Avance, ó homem livre, sem medo!

(Eles soltam o C., que avança ao centro do Acampamento. Ele é guiado gentilmente, se
necessário. Chegando, eles o param.).

S - Quem você tem aí?

V - Um pobre estranho, que foi trazido ao nosso Oásis e recebido com hospitalidade em nosso
Acampamento.

S - Quem responde por ele?

V - Eu, o Pai.

S - Passe, buscador da Vida!

(Ele é levado para o Oeste do Poço )

S - Quem você tem aí?

V - Um pobre estranho, que foi trazido ao nosso Oásis e recebido com hospitalidade em nosso
Acampamento.

S - Quem responde por ele?

E - Eu, a Mãe.

S- Passe, buscador da Vida!

(Ele é levado para o Altar )

V- Mui Misterioso Mestre, eu te apresento o Sr(a)----------- um pobre estranho, que foi trazido
ao nosso Oásis e recebido com hospitalidade em nosso Acampamento.

S - Ele está bem e devidamente indicado?

E - Ele está.

S - Está ele controlado?

V- Ele está.

( E. apanha os punhos dele por trás: W. aplica-lhe a Adaga.)

S - Senhor, você está preparado para obedecer e sustentar nossas leis e regulamentos?

C - Estou.
S - A concordar com nossas cerimônias e costumes?

C - Estou.

S - E a perseverar ao longo desta cerimônia de Lustração?

C - Estou.

S - Em todos os casos de dificuldade e perigo, em quem você deposita a sua confiança?

C - Em mim mesmo.

S - Eu fico feliz em ver que a sua fé é tão bem fundamentada.

Nós estamos dispostos lhe admitir, porque duas pessoas dignas concordaram em tornar isso
possível; mas eu sou obrigado a lhe explicar que teria sido melhor se você jamais tivesse se
aproximado de nós, caso imagine que nós podemos lhe ensinar os segredos dos Mistérios. Os
segredos Reais são incomunicáveis. Os segredos da Arte Real crescem como uma flor no
coração do homem. Tudo o que nós podemos fazer é ajudar essa flor, suprindo-a com comida,
ar, água, e luz solar.

- Candidato! A certeza deste auxílio lhe é suficiente?

C - Sim.

S - O homem é cego desde o seu nascimento até a sua morte. Profundamente enraizado em
seu coração está o desejo de ver a Luz e de atingir a sua fonte. Tão curta é a vida, que poucos
têm sucesso. Para a maioria de nós, durante nossas viagens nesse vale de morte, o máximo
que se pode esperar é apanhar alguns vislumbres dessa Luz que vem do além, para nos
fortalecer e encorajar em nossas viagens rumo a sua fonte.

- Assim sendo, em despeito de toda a assistência dada à humanidade, muitos nunca


encontram a Luz. Nem nós sabemos se, mesmo com toda a ajuda que podemos lhe dar, você
obterá sucesso.

- Portanto, eu paro e declaro que, até agora, nada foi feito que pudesse lhe impedir de recuar.
Mas, se você persistir, então nada poderá permitir que cortasse os laços que você formará
conosco e com nossa Ordem.

- Portanto, mais uma vez, pela terceira e última vez, candidato, eu lhe pergunto: você ainda
deseja ser um membro de nossa Ordem? Por favor, responda em voz alta.

C - Sim.

S - (Bate fortemente no altar com a adaga, que o V. lhe dá) - Então, que seja feita a sua
vontade! Oficiais, cumpram o seu dever!

(O V. coloca a mão do candidato sobre o Livro Aberto, e o S. a fixa ali com a Adaga, que é
mantida durante o Juramento, E. aperta o Candidato firmemente na garganta).
S - Você está disposto a assumir um compromisso solene de manter inviolados os segredos e
mistérios de Nossa Ordem?

C - Eu estou.

S - Diga seu nome completo e repita comigo:


Eu (nome completo) na presença das forças do Nascimento, visíveis e invisíveis, e deste
Acampamento de Homens e Mulheres Livres, daqui por diante, mui solenemente prometo e
juro:

- Nunca revelar

O que aprender sob o Selo

Dentro das fronteiras guardadas

Desta mui sagrada Ordem

A menos que seja a um Verdadeiro Irmão

E não a outro

Usando uma perfeita porção

De apropriada precaução

Que seja ele devidamente

Testado na verdade

Pelo direito divino

Do aperto e do sinal

E de uma palavra

Que terá ouvido

De maneira completa.

Senão em uma sessão

De um Acampamento como este

Dentro de cujas fronteiras

Eu continuo aspirando

A Sagrada Ordem

Que eu conheço

Pelas letras
O.T.O.

S - Além do Juramento de Segredo, existem certas Obrigações designadas para lhe tornar mais
eficiente, tanto no seu Caminho como no nosso. Está disposto a toma-las?

C - Sim

S - Eu mui solenemente prometo e juro, / que eu não me submeterei / ao hipnotismo, /


mesmerismo, / ou qualquer prática similar / pela qual minha consciência plena / e minha
vontade livre / possam ser obstruídas.

- Eu mui solenemente prometo e juro / que eu não me entregarei indevidamente / a qualquer


droga / incluindo o álcool, / cocaína /maconha / haxixe / éter / ópio / heroína/ anfetaminas/
ou barbitúricos/ pelo que minha consciência plena / e minha vontade livre / possam ser
obstruídas.

- Eu mui solenemente prometo e juro / que não irei me irei permitir / cair indevidamente
sobre influência de qualquer pessoa / de modo que minha vontade livre / possa ser obstruída.

- Finalmente eu prometo e juro / obedecer às Leis da Ordem em geral, / e em particular os


regulamentos do Superior da Ordem, / ou seu substituto devidamente apontado, / como
comunicado a mim / pelo Mui Misterioso Mestre deste Oásis, / sob a mão e o selo de
Baphomet.

- Estes vários pontos / eu solenemente juro observar / declarando-os / cada qual e todos /
estarem de acordo / com a posse de minha livre vontade, / sob penalidade não menor / no
caso de violação de qualquer um deles / do que ter minha garganta perfurada por uma Adaga.

(o S. aplica-a sobre a garganta do C. )

-... e minha carcaça arremessada para os monstros do Mar, para que eles possam devorá-la.

( o S. , o V. e o E. pronunciam Aum como na abertura )

S - Você selará este solene juramento com os seus lábios sobre o Livro da Lei.

( o C. o faz )

S - Agora, você será retirado de minha presença, e sofrerá as devidas preparações para o
ordálio que o espera.

(eles o levam para fora)

SEGUNDO PONTO

O candidato é despido completamente pelo V. e pelo E. S. oculta na tenda fechada sua vela,
estando o Acampamento em absoluta escuridão. O C. é trazido pelo V. para o Poço. Eles o
deixam lá.
(uma pausa)

S - Ó tu, Senhora do Leste! Eu invoco sobre este Candidato as forças do Nascimento. Que ele
possa ser trazido em segurança das Trevas para a Luz. AUMN!

Todos - AUMN!

S - Envie o Candidato para as suas viagens com a Lua

(Três círculos. Música. Isto é feito batendo-se o tom-tom, a menos que exista algum músico
muito hábil como membro do Oásis.).

- Este é o Caminho para o Conhecimento de ti mesmo. Sê verdadeiro para contigo mesmo.

(Três círculos. Música.).

- Este é o Caminho para a Perfeição de ti mesmo. Conquista-te.

(Três círculos. Música).

- Este é o Caminho para a Verdade. Busca a Beleza. Na Beleza, a Verdade eterna é revelada.

(Candidato é levado agora para o Centro do Oásis)

V - Mui Misterioso Mestre. O candidato completou as Nove Luas.

(Música)

(uma pausa)

(o V. e o E. avançam em silêncio, colocam um laço no pescoço do candidato e carregam-no


para o poço, onde ele é sentado agachado, imerso até o pescoço. Eles colocam a tampa no
lugar. S. remove sua vela e vem até o Poço. Ele bate 3 vezes com a Adaga na cobertura e
retorna )

(Música)

S - (CORO DE SWINBURNE - extraído de Atlanta in Calyden)

Antes do começo dos anos

Veio à criação do homem o

Tempo, com um presente de lágrimas;

Aflição com uma ampola que se esgota:

Prazer, com o fermento da dor;

Verão, com flores que caíram;

Lembranças caídas do paraíso,


E loucura brotada do inferno;

Força sem mãos para golpear;

Amor que dura um suspiro;

Noite, a sombra da luz,

E vida, a sombra da morte.

E os altos deuses tomaram à mão

Fogo, e o despencar de lágrimas,

E um punhado de areia movediça

De debaixo dos pés dos anos;

E a espuma e a violência do mar;

E o pó da trabalhadora terra;

E os corpos de coisas que deveriam estar

Nas casas da morte e do nascimento;

E trabalharam com lamento e gargalhadas,

E enfeitaram com repugnância e amor,

Com a vida antes e depois

E a morte acima.

Por um dia e uma noite e um amanhã

Que sua força possa durar por um instante

Com trabalho e pesada dor,

O sagrado espírito do homem.

Dos ventos do norte e do sul

Eles se juntaram como que para a luta;

Eles sopraram sobre sua boca,

Eles encheram seu corpo de vida;

Visão e fala eles dedicaram

Para os véus daquela alma,


Um tempo para labor e pensamento,

Um tempo para servir e para pecar.

Eles lhe deram luz em seus caminhos

E amor , e espaço para deleite,

E beleza e duração dos dias,

E a noite, e o sono na noite.

Sua fala é um fogo ardente;

Com seus lábios ele trabalha;

Em seu coração há um cego desejo,

Em seus olhos, a previsão da morte;

Ele tece, e se veste com zombaria;

Semeia, e ele não colherá

Sua vida é uma vigília ou uma visão

Entre um sono e um sono

(uma pausa)

S - E a Terra era vazia e sem forma, e as trevas vagavam sobre a face do abismo. E as Forças da
Natureza disseram: "Que haja Luz!" e houve luz.

(O V. e o E. tiram a tampa, puxam para fora o C. e o agasalham com a bandeira de seu país.
Eles o conduzem até o Altar.)

S - Em nome do Mestre Secreto!

(põe o Livro na fronte )

S - Em nome da O.T.O.

(põe a adaga na garganta )

S - Pela autoridade do Baphomet e do Grão Mestre Hymenaeus Beta.

(põe o Disco no coração)

S - Eu te declaro um Homem e um Irmão.

(triplo aperto de mão, uma corrente formada pelos três oficiais e o Candidato. O laço é agora
cortado, nunca desatado.).

(O.T.O. aplausos)
TERCEIRO PONTO

S - Você agora será vestido com o robe característico de Nossa Ordem. Cuide bem para que
não o suje.

(vestindo-o)

Você agora será retirado da minha presença. No seu retorno, eu lhe comunicarei os primeiros
segredos da nossa Ordem.

(feito)

- Eu agora irei lhe comunicar os primeiros segredos de nossa Ordem. Primeiramente, deixe-me
renovar as recomendações que lhe foram dadas na ocasião anterior: estude constantemente o
Livro da Lei (indicando-o) - Em segundo lugar, deixe-me chamar sua atenção para esta Adaga,
que tomou tão grande parte nesta cerimônia. Se esforce ao máximo para descobrir seu
significado; seu trabalho será bem recompensado.

- Em terceiro lugar, deixe-me aconselhar que você note este Disco.


- Você tem pouca familiaridade com ele, mas tem estado ali sobre o Altar, assim como o Sol,
nosso Pai, está no Céu, mesmo quando não O percebemos.
- Agora, a Adaga tem a forma de uma cruz. E o Disco, a de um círculo; cruzes e círculos são,
portanto, verdadeiros sinais de Nossa Ordem.
- Fique perfeitamente ereto, com os pés juntos. Agora una os polegares de suas mãos e,
colocando o pé esquerdo atrás e cruzando o direito, faça um movimento circular para fora e
para frente, até descansa-lo diante do direito, cruzando-o.
- Nessa posição que os Segredos da Lustração são comunicados; eles consistem de um Sinal ,
um Aperto e uma Palavra. O Sinal é dado fechando-se os dedos da mão direita e fazendo um
movimento como se estivesses golpeando a garganta com o polegar.
- O aperto é dado segurando o polegar do seu irmão e pressionando-o 9 vezes, em três séries
de três. Depois, levante o seu polegar.
- Este Aperto pede uma Palavra .

- A Palavra é---------, que significa O Senhor. Como no Grau de Minerval , este é um nome
universal ou título do Altíssimo.

(Batidas)

- Envie o Candidato para suas viagens com o Sol

(E. conduz o C.por sete círculos no sentido horário ao redor do Poço, retornando ao Saladino)

S - (Dá o aperto) Que é isto?

(E. fala pelo C., que repete. Este diálogo deve ser ensinado ao C. extensivamente durante suas
viagens.).

E - (Pelo C.) - O Aperto ou Toque de um Homem ou Irmão.

S - O que isto pede?


E - ( Pelo C. ) - Uma Palavra.

S - Me dê essa palavra

E - ( Pelo C. ) - Em minha iniciação, me ensinaram a ser cauteloso. Eu irei soletrá-la com você.

S - Eu concordo. Comece.

(feito)

S - O que isso significa?

E - (Pelo C. ) O Senhor.

(deixa o C. para o V. )

S - Passe.

V - Nobre Emir, eu lhe apresento um Homem e um Irmão na sua iniciação.

E - Eu irei solicitar que ele avance a mim como um Homem e um Irmão.

(feito )

E - Você comunicar?

V - (Pelo C. , que repete ) Eu tenho.

E - (Dando o Aperto ) O que é isto?

V - ( Pelo C. ) Um Aperto ou Toque de um Homem e um Irmão.

E - O que isto pede?

V - ( Pelo C. ) Uma palavra.

E - Dê-me esta Palavra.

V - ( Pelo C. ) Em minha iniciação, me ensinaram a ser cauteloso. Irei soletrá-la com você.

E - Eu concordo; comece.

(feito )

E - Significa ?

V - ( Pelo C. ) O Senhor.

(V. deixa o C. )

E - Passe .

(Ele segura e conduz o C. para o V. )


E - Valoroso Vizir, eu lhe apresento um Homem e um Irmão , em sua iniciação.

V - Eu solicito que ele avance a mim como um Homem e um Irmão.

(feito )

V - Que é isto?

E - (Pelo C. ) O primeiro passo regular.

V - Você traz algo a mais?

E - ( Pelo C. ) Eu trago.

(dá o sinal )

V- O que é isto ?

E - ( Pelo C. ) O sinal de um Homem e um Irmão.

V - À que isto alude?

E - ( Pelo C.) À penalidade de minha Obrigação.

V - Você tem algo a comunicar?

E - ( Pelo C. ) Eu tenho.

( dá o aperto )

V - O que é isto?

E - ( Pelo C. ) O Aperto ou Toque de um Homem e um Irmão.

V - O que isto pede?

E - ( Pelo C. ) Uma palavra.

V - Dê-me esta Palavra.

E - ( Pelo C.) Em minha iniciação, me ensinaram a ser cauteloso. Irei soletrá-la com você.

V - Eu concordo; comece.

(feito)

V - Isto significa?

E - ( Pelo C.) O Senhor.

( E. deixa C. )

V- Passe.
( Toma C. e o leva ao S. )

V - Mui Misterioso Mestre, eu te apresento um Homem e um Irmão, na sua iniciação, para que
ele possa receber a marca do teu favor, no começo de suas viagens com o Sol.

S - Meu irmão, eu pretendo lhe aconselhar sobre o seu Caminho entre nós.

- Durante toda a cerimônia, você foi exposto a muitos perigos e desconfortos, e esteve
totalmente impossibilitado de se defender contra a malícia e a negligência. Eu lhe rogo -
carregue isto sempre em seu coração: em qualquer ocasião em que você encontrar um irmão
ou irmã em nudez, pobreza, perigo, ou aflição, seja imediato em lhe levar alívio e socorro. Por
esta razão é apropriado que eu lhe conceda este Disco, o símbolo daquela luz da Vida, sem a
qual você nada seria, e a qual você deves estar igualmente preparado para irradiar quando
houver necessidade. Possa a sua conduta entre nós ser livre e gloriosa como Nosso Pai, o Sol, e
seu progresso rápido em direção àquela Luz mais longínqua, da qual você agora percebeu o
primeiro Raio.

- Sente-se, Irmão.

- É um costume imemorial entre nós, sendo que a memória do homem nada diz em contrário,
que os Oficiais do Acampamento ofereçam um banquete ao Homem e Irmão recém-chegado.
Você já expôs a sua intenção de se conformar com esse costume, e os trabalhos da noite
estando completos, nós podemos passar do labor para o descanso.

FECHANDO

(repetir a abertura até "oito invisíveis")

S - Soldados companheiros, como devemos guardar a Verdade?

V - Pelo silêncio

(eles tomam o Livro , etc , revertendo suas ações da Abertura até que o Poço esteja fechado
novamente. )

( S. apaga sua vela )

( O.T.O. aplausos )

E - "Possa todo homem seguir para sua tenda!”

(a porta é aberta )
PRIMEIRO PONTO - O EXAME
S - Companheiros Soldados, o Irmã(o) ______ deve devotar-se esta noite ao nosso Mistério;
primeiro, ele deve dar provas do seu valor. Portanto, eu farei as perguntas necessárias.

C. é trazido pelo E.

S - Como você foi preparado para ser consagrado um Magista?

C (previamente instruído) - Eu obtive os quatro poderes da Esfinge.

S - Quais são?

C - Conhecimento, Vontade, Coragem e Silêncio.

S - Na língua latina, estes são...

C - Scire, Velle, Audere, Tacere.

S - Suas iniciais são idênticas às de qual frase?

C - Sub Umbra Alarum Tetragrammaton, ou Tahuti, o Mestre da Magia.

S - Você completou suas viagens com o Sol?

C - Eu completei setenta anos.

S - O Sol está se pondo. Você jura pelo seu poder como um Magista que perseverará
firmemente através da cerimônia de Devoção ao Grau de um Mestre Magista?

C - Eu juro.

S - Isto - tu - quiseste.

Pausa

S - Você igualmente jura, sob a penalidade das suas obrigações, que ocultará o que eu agora
lhe comunicar, com a mesma precaução estrita com que ocultou nossos outros segredos?

C - Eu juro.

S - Então e vou lhe confiar o Aperto de Passe e a Palavra de Passe, que levam ao Grau ao qual
você está buscando admissão. O Aperto de Passe é dado juntando-se as mãos, como você dou
instruído, e girando o pulso bruscamente para a esquerda. A Palavra de Passe é AGAPE, que
quer dizer AMOR em Grego. Olhe francamente e sem medo nos meus olhos e diga comigo:

Existe a pomba e existe a serpente. Escolhei bem!

Você agora sairá do Acampamento, para um local preparado, para que lá se submeta às
preparações necessárias para a sua Devoção.

E. retira o C.
Segundo Grau
O oásis se abre no Primeiro Grau. Foi dada a senha ao candidato. A tenda, etc., de Saladino, foi
mudada para o centro, de frente para o Oeste. A água da fonte foi reduzida a uma
profundidade bem pequena. Saladino cruza as mãos, a direita sobre a esquerda, o Vizir e o
Emir tomando-as entre as suas.

Saladino - A...

Vizir - U...

Emir - M...

Todos juntos - AUM...

S - (levanta-se) Faz o que tu queres há de ser tudo da Lei.

V - (levanta-se) Amor é a lei.

E - (levanta-se) Amor sob vontade.

S - Companheiros soldados assistam-me. Qual é o primeiro dever de um Magista?

V - Mui Misterioso Mestre, guardar o Acampamento.

S - O acampamento está guardado?

(Ele o faz)

V - Mui Misterioso Mestre, o acampamento está devidamente guardado!

S - Qual o próximo dever?

E - Verificar se todos os presentes são Magistas.

S - Em posição, companheiros soldados.

Todos fazem a posição e dão o sinal.

S - Quantos oficiais tem o acampamento?

V - Três visíveis.

E - E oito invisíveis.

S - O que encontramos na fonte?

V - Verdade.

S - O que mais há lá?

E - Alimento.

S - Vamos compartilhar dele, então.


(Eles vão como antes até a Fonte, mas S. deixa sua vela. No leste da fonte, eles formam um
triângulo. V e E colocam suas quatro mãos nos ombros de S.)

V e E - Juramos guarda-lo em seus caminhos.

(Eles se viram, como que para guarda-lo.)

(S. mergulha a mão na fonte, e dá-lhes de beber, bebendo também. Devese colocar um copo
com vinho na fonte para isto)

S - Aquele que beber do vinho outra vez terá sede, mas aquele que beber do vinho que eu lhe
darei, jamais terá sede outra vez.

(Eles retornam)

S - Companheiros soldados, nós trouxemos o Vinho da Vida da fonte do Oásis.

( O.T.O. aplausos. (Todos se sentam)

PRIMEIRO PONTO - CONSAGRAÇÃO

O local é aberto no primeiro grau.

S - Irmãos soldados,..... é agora um candidato a ser consagrado como Magista; primeiro


devemos dar provas de seu merecimento de adquirir virtude. Farei, portanto, as perguntas
necessárias.

(E. traz o C. para frente do trono)

S - Onde foi que você foi preparado primeiro para sua iniciação?

C - Em verdade, no coração.

S - E a seguir?

C - Em um lugar conveniente, bem ao lado de uma fonte.

S - Quanto tempo você permaneceu ali?

C - Por nove luas.

S - Onde você foi iniciado?

C - Em um Oásis.

S - A que horas?

C - Aurora

S - O Sol nasceu. Você jura pela sua honra de Homem, e pela sua fidelidade como Irmão, que
perseverará firme por toda esta cerimônia de ser consagrado Magista?

C - Sim.
S - Advirto-o de que será requerido de você um severo teste de sua sinceridade. A menos que
você esteja preparado para colocar em perigo sua posição social e possivelmente sua liberdade
ou sua vida, será melhor que você se retire agora mesmo. Gostaria também de fazer você
entender bem claramente que esta Ordem é um sério corpo de homens, corajosos, convictos e
fiéis, e que estas observações não são os terrores imaginários de ordens instituídas para
divertir crianças crescidas.

(Pausa)

S - (em voz bem alta) Candidato, você persiste em sua Vontade de ser consagrado Magista?

C - Sim.

S - Você se compromete, sob pena de sua obrigação, a não revelar o que irei agora apresentar
a você, com o mesmo rigoroso cuidado nos nossos outros segredos?

C - Sim.

S - Então confiarei a você o aperto de mão e a Senha que leva você ao grau em que pretende
ser admitido. O aperto de mão é dado juntando as mãos como você foi ensinado, e torcendo o
pulso acentuadamente para a direita. A Senha é Thelema, que significa VONTADE, na língua
grega. Olhe sinceramente e sem medo nos meus olhos, e diga comigo:

A Palavra da Lei é Thelema.

Agora você se retirará do acampamento e irá para um lugar preparado, onde se submeterá às
necessárias preparações para sua consagração.

(E. leva C para fora)

SEGUNDO PONTO

(O Juramento)

O candidato está preparado, tendo desnudado seu braço direito até o ombro, com a manga do
robe estando seguramente presa. O Acampamento se abre no Segundo Grau. O Emir sai,
prepara o Candidato, e bate duas vezes. O Vizir abre a porta.

V - Quem está aí?

E - Um Homem e um Irmão que deseja ser consagrado Magista.

V - Pare!

(V. aplica o Disco ao Peito de C.)

S - Você dá testemunho de que ele foi adequadamente preparado?

V - Sim.

S - Admita-o de acordo com as formalidades.


(C. é levado ao trono pelo E.)

S - (dá o Aperto de Mão) O que é isto?

C - O Aperto de Mão ou o Sinal de um Homem e um Irmão.

S - O que ele requer?

C - Uma Palavra.

S - Diga-me essa palavra

C - Na minha iniciação, ensinaram-me a ser cauteloso. Eu a soletrarei para você.

S - Concordo. Comece.

(feito)

S - Qual é o seu significado?

C - O Senhor.

S - (Dá a Senha do Aperto de Mão) O que é isto?

C - A Senha do Aperto de Mão que leva do Primeiro ao Segundo Grau.

S - E o que ela requer?

C - Uma Senha.

S - Dê-me esta Senha.

C - Thelema.

S - Qual é o seu significado?

C - Vontade.

S - Senha, Thelema.

(E. leva C. ao centro)

S - Você se encontra agora no centro de nosso Acampamento, o lugar do Equilíbrio. Ouça


primeiramente o livro do Equilíbrio.

(Orador, que pode ser qualquer membro do Oásis, e é escolhido pela excelência de sua leitura,
lê o Líber Librae - publicado no "Equinox 1".)

S - Agora será requerida de você outra obrigação ainda mais séria. Você está disposto a toma-
la?

C - Sim.

S - Oficiais, façam sua obrigação.


(Eles vão até o Altar; V. dirige C. a colocar sua mão direita no Livro Aberto. Ele coloca a Adaga
no coração de C., enquanto que E. aperta o Disco sobre sua cabeça.)

S - Repita seu nome completo, e repita comigo: Eu, .........., na Presença dos Poderes da Vida,
visíveis e invisíveis, e deste Acampamento de Magistas, solenemente prometo e juro, de agora
em diante:

Guardar em segredo e zelo

O que aprendi sob o selo

Dentro da área guardada

Desta Ordem Sagrada

Apenas a um irmão verdadeiro

E nunca a um estrangeiro

E ele purificado

E consagrado

Com seguridade

Um Magista de verdade

Usando de precaução

Em devida proporção

Que ele seja provado

De fato testado

Por direito divino

De aperto e de signo

E das coisas ouvidas

As palavras proferidas

Em completa possessão

Ou então em sessão

Nos limites que um acampamento contem

Eu me levanto, aspirando à Santa Ordem

A qual eu conheço, e na qual conto

Pelas letras de O.T.O.


S - Além do Juramento de Segredo há certas obrigações designadas a torna-lo mais eficiente
tanto em seu Caminho quanto no nosso. Vocês está disposto a toma-los?

C - Sim.

S - Repita comigo: Eu solenemente juro saber, querer, ousar e calar.

Estes diversos pontos eu solenemente juro observar, sob uma penalidade tão grande quanto a
de ter meu peito cortado, meu Coração dele arrancado, e jogado às aves do ar, para que o
devorem.

(Selar duas vezes no CCXX - O Livro da Lei - levando o livro aos lábios.)

Seu primeiro ato agora será unir-se à nossa declaração dos Direitos do Homem. Isto você fará
assinando em triplicata seu nome completo e endereço; ficaremos com uma cópia; as outras
serão afixadas publicamente a prédios simbolizando a autoridade civil e religiosa.

(Todos levantam a mão direita, C. com o livro na mão. Todos repetem: )

Não há Deus além do Homem.

O homem tem o direito de viver de acordo com sua própria lei.

O homem tem o direito de viver como quiser.

O homem tem o direito de se vestir como quiser.

O homem tem o direito de morar onde quiser.

O homem tem o direito de mover-se como quiser sobre a face da terra.

O homem tem o direito de comer o que quiser.

O homem tem o direito de beber o que quiser.

O homem tem o direito de pensar o que quiser.

O homem tem o direito de falar o que quiser.

O homem tem o direito de escrever o que quiser.

O homem tem o direito de moldar o que quiser.

O homem tem o direito de esculpir o que quiser.

O homem tem o direito de trabalhar como quiser.

O homem tem o direito de descansar como quiser.

O homem tem o direito de amar como quiser,

Quando, onde e quem ele quiser.


O homem tem o direito de matar quem tente contrariar estes direitos.

(Aplausos da OTO)

S - Assine.

(C. assina. V. pega os papéis)

S - Em Nome do Mestre Secreto,

(leva o Livro à testa)

Em nome da OTO

(coloca a Adaga na garganta)

Pela autoridade do Grande Mestre Baphomet

(Coloca o Disco no coração)

Eu o consagro Magista.

(Aplausos da OTO)

Eu agora o cinjo com esta espada sagrada, pois você precisará dela. Eu o aponto como
sentinela deste Acampamento, enquanto você desfruta da sesta do meio-dia.

(E. leva C. até a porta e pede-lhe que a guarde voltado para fora.)

O orador agora lê um dos seguintes:

Delores (Swinburne)

A Invocação da Afrodite de Orfeu (Crowley)

Nós Te vimos, Ó Amor, de Atalanta (Swinburne)

Eu sou Isis, de Tannhauser (Crowley)

Minha Alma é um Barco Encantado (Crowley)

Uncharmable Chamber (Crowley)

TERCEIRO PONTO

A Ordália

S - Companheiros, vamos nos alimentar na fonte sagrada.

(Todos se agrupam em torno da fonte, exceto C., e bebem, guardando uns aos outros)

E - Mui Misterioso Mestre, a Sentinela precisa de alimento.


S - Que ele beba da Fonte.

(Todos voltam aos seus assentos, exceto V. e E., que levam C. à Fonte. Eles colocam as mãos
dele na borda, de modo que ele precisa se dobrar para colocar a boca na água. Ou ele perde o
equilíbrio, ou eles o jogam dentro da Fonte. Deixam-no para que saia como puder.)

(Pausa)

S - Irmão Magista, é legítimo gratificar a sede, mas é sábio manter precaução. Por falta de
equilíbrio ou pela malícia de outrem, você poderá se encontrar em uma situação sem graça,
humilhante e ridícula, se é que você tiver sorte suficiente para escapar de algo pior. Você deve
aprender a fazer algo de certa forma e na hora certa. Companheiros soldados instruam o
candidato no método correto de matar a sede.

(V. e E. repetem o que foi feito na Abertura, com C. ficando no lugar de S. O vinho neste grau é
vinho tinto doce, ou champanha.)

S - Agora você vai se retirar do Acampamento; ao retornar, eu lhe comunicarei os segredos de


nossa Ordem neste grau.

(Feito)

QUARTO PONTO

A Consagração e Instruções

S - (Com o retorno de C.) Ó Senhor de toda Magicka, com isto invoco sobre este candidato os
Poderes da Esfinge. Que ele adquira Conhecimento, Vontade, Ousadia e Silêncio, para a Glória
de Teu Inefável Nome. AUM.

(A passagem que se segue é para ser inserida logo que um bolômetro apropriado esteja pronto.
Um bolômetro consiste em um acessório do polegar, com um parafuso e uma roda com
graduações. C. precisa virar o parafuso o máximo que puder, e sua habilidade nisto será
marcada na escala e registrada.) Quando ele desiste, S. diz:

S - Esta, então, é a medida de sua Ousadia, Vontade e poder de manter silêncio. Agora deixe-e
mostrar a você.

(S. "ajusta" o bolômetro, e parafusa-o até o fim.)

S - Meu irmão, se você tivesse tido Conhecimento, teria sabido como ajustar este parafuso até
que chegasse ao fim.

S - Envie o Candidato para suas viagens com o Sol

(V. e E. o conduzem, por sete círculos, [no sentido horário] de sete anos.)

(O Orador lê as Orações dos Elementos, de Lévi.)

S - Agora vou instruí-lo nos Segredos deste grau.


Venha até a mim como seu Purificador.

(Feito)

Você agora dará um segundo passo, como antes, mas com o outro pé; é nesta posição que os
segredos do grau são comunicados. Eles consistem em um Sinal, um Aperto de Mão e uma
Palavra. O Sinal tem duas partes. A primeira se chama o Sinal da Vida, ou a Manifestação. Ele é
dado fechando os dedos de ambas as mãos, a mão direita sendo levantada com o antebraço,
formando um quadrado com o ombro, e o braço em vertical; a mão esquerda é colocada na
base do torso. Esta é a posição característica dos principais deuses do Egito.

A segunda parte se chama o Sinal da Morte, e é dado deixando a mão direita cair ao longo do
corpo, e com a outra fazendo um movimento de apunhalar o coração. Faz alusão à penalidade
de sua obrigação.

O Aperto de Mão é dado como antes, mas oferecendo o polegar, e com seis apertos apenas.
Este Aperto requer uma Palavra. Esta Palavra é BO, que significa O Senhor.

Como no Grau de Minerval, é o nome universal do Altíssimo.

Envie o candidato para sua viagem com o Sol

S - ( Dá o Aperto ) Que é isto ?

E - ( Por C. ) - O Aperto ou Toque de um Magista.

S - O que isto requer?

E - ( Por C. ) - Uma Palavra.

S - Dê-me essa palavra

E - ( Por C. ) - Em minha iniciação, me ensinaram a ser cauteloso. Eu irei soletrá-la com você.

S - Eu concordo. Comece.

( feito )

S - O que isso significa?

E - ( Por C. ) O Senhor. ( Deixa C. para o V. )

S - Passe.

V - Nobre Emir, eu lhe apresento um Magista em sua Consagração.

E - Eu irei solicitar que venha até a mim como um Magista.

( feito )

V - ( Por C., que repete ) Eu tenho.

E - ( Dando o Aperto ) O que é isto?


V - ( Por C. ) Um Aperto ou Toque de um Magista.

E - O que isto requer?

V - ( Por C. ) Uma palavra.

E - Dê-me esta Palavra.

V - ( Por C. ) Em minha iniciação, ensinaram-me a ser cauteloso. Irei soletrá-la com você.

E - Eu concordo; comece.

( feito )

E - Seu significado?

V - (Por C.) O Senhor.

(V. deixa C.)

E - Passe. ( Ele se levanta e conduz C. até V. )

E - Valoroso Vizir, eu lhe apresento um Magista, em sua Consagração.

V - Eu solicito que ele venha a mim como Magista.

(Feito)

V - Que é isto?

E - (Por C.) O segundo passo regular.

V - Você traz algo a mais?

E - (Por C.) Sim.

(Dá o sinal)

V- O que é isto?

E - (Por C.) O sinal de um Magista.

V - A que isto alude?

E - (Por C.) À penalidade de minha Obrigação.

V - Você tem algo a comunicar?

E - (Por C.) Tenho.

(Dá o aperto )

V - O que é isto?
E - ( Pelo C. ) O Aperto ou Toque do Magista.

V - O que isto requer?

E - (Por C.) Uma palavra.

V - Dê-me esta Palavra.

E - (Por C.) Em minha iniciação, ensinaram-me a ser cauteloso. Irei soletrá-la com você.

V - Eu concordo; comece.

(feito)

V - Seu significado?

E - (Por C.) O Senhor.

(E. deixa C.)

V- Passe.

(Toma C. e o leva a S.)

V - Mui Misterioso Mestre, eu lhe apresento um Magista em sua Consagração, para que ele
possa receber a marca de seu favor em suas viagens com o Sol.

S - Meu irmão, no Primeiro Grau, você recebeu um robe de verdadeira escuridão, mas no seu
formato estava escondida uma certa invocação da Luz. Àqueles que assim invocam a Luz, a luz
vem. Eu portanto afixo este triângulo vermelho, com o ápice apontando para baixo, como se
fosse uma fresta de Luz cortando as nuvens que circundam o nascimento, e aquecendo a vida
com seus raios. Como está escrito: "O Sol da Justiça se levantará, trazendo cura em suas asas."

Este triângulo também é o símbolo especial do Senhor do Aeon - RaHoor-Khuit, a Criança


Conquistadora e Coroada - o eterno Sol que não esmorece, a quem adoramos. Eu também o
cinjo com esta Espada, a qual você deverá manter afiada e brilhante, sem puxa-la sem
necessidade, ou desembainha-lo sem honra.

Sente-se, Irmão.

(Orador lê a Constituição)

S - É um costume imemorial entre nós, a fim de que a memória do homem não a contrarie,
que o Magista recém feito ofereça um banquete aos oficiais do Oásis.

Você já expôs a sua intenção de se conformar com esse costume, e os trabalhos da noite
estando completos, nós podemos passar do labor para o alimento.

FECHANDO

Idêntico à Abertura e Encerramento do Primeiro Grau


TERCEIRO GRAU
ABERTURA

(feita muito vagarosa e solenemente)

Oásis foi aberto no IIº

O Candidato deu a Palavra de Passe.

A tenda e o Trono do S. foram movidos para o Oeste do poço, de frente p/ o Leste.

O poço está seco.

Saladino cruza suas mãos, direita sobre esquerda, Vizir e Emir as tomam, e as descruzam.

Então, eles as seguram sobre sua cabeça, conservando-as assim.

Saladino - A...

Vizir - U...

Emir - M... (simultaneamente)

Todos juntos - AUM....

S - ( levanta-se ) Faze o que tu queres será o todo da Lei.

V - ( levanta-se ) Amor é a lei.

E - ( levanta-se ) Amor sob vontade.

S - Companheiros soldados, assistam-me. Qual é o primeiro dever de um Mestre Magista ?

V - Mui Misterioso Mestre, guardar o Acampamento.

S - Que o Acampamento seja guardado

(Vizir sai, fecha as portas, e acerta as sentinelas, se houver alguma)

V - Mui Misterioso Mestre, o acampamento está devidamente guardado!

S - Qual o próximo dever ?

V - Verificar se todos os presentes são Mestres Magistas.

S - Em posição, companheiros soldados.

Todos fazem a posição e dão o sinal. (completo, inclusive com os Sete Laços da Fraternidade)

S - Quantos oficiais tem o acampamento ?

V - Três visíveis.
E - E oito invisíveis.

S - Irmãos, eu estou cansado. Eu lhes peço: tragam-me água do Poço.

Eles o deixam e relatam.

V - Mui Misterioso Mestre, não há água no Poço.

S - Eu lhes peço, Irmãos, busquem diligentemente.

Feito.

E - Mui Misterioso Mestre, há um traço de umidade no canto do poço.

S - Eu lhes peço, me dêem de beber disso.

E. traz o Copo, que contém a beberagem amarga.

S - (bebe um pouco) Meus Irmãos, a bebida está muito amarga.

Eles recolocam o Copo e retornam.

S - Eu lhes peço, segurem minhas mãos.

Feito.

S. pega o suporte da tenda e o separa, fazendo com que a tenda caia atrás dele. Então, eles o
ajudam a ir até o Altar, no Leste. Ele finalmente cai de joelhos e segura a vela.

S - Companheiros soldados, o Rei está morto.

Todos: Vida longa ao Rei!

SEGUNDO PONTO: O JURAMENTO

O acampamento é aberto no IIIº.

E. sai, prepara o C., colocando-lhe cordas com peso (156 libras) presas a seus ombros, pulsos,
cintura e tornozelos. Durante a preparação, todos cantam solenemente:

(Abide with me etc...)

E. bate 3 vezes.

V. abre a porta.

V - Quem você tem aí?

E - Um Magista que se devota aos nossos Mistérios.

V - Alto!

(V. aplica a adaga e o disco ao umbigo do C.)


S - Você garante que ele esteja devidamente preparado?

V - Garanto.

S - Admita-o, na forma devida.

C. é levado ao trono pelo E.

S - (dá o aperto) O que é isto?

C - O Aperto ou Toque de um Magista.

S - O que ele pede?

C - Uma palavra.

S - Dê-me essa palavra.

C - Em minha iniciação, me ensinaram a ser cauteloso; eu a soletrarei com você.

S - Eu concordo; comece.

Feito (J-A).

S - O que ela significa?

C - O Senhor.

S - (dá o aperto de passe) O que é isto?

C - O aperto de passe, que leva do segundo para o terceiro grau.

S - O que ele pede?

C - Uma palavra de passe.

S - Dê-me essa palavra de passe.

C - AGAPE

S - O que ela significa?

C - AMOR, EM GREGO.

S - Passe, AGAPE.

E. leva o Candidato ao centro.

S - Uma obrigação ainda mais séria lhe será agora solicitada; você quer assumi-la?

C - Eu quero.

S - Oficiais, cumpram com o seu dever.


C. é levado ao redor do acampamento no sentido anti-horário, sua face coberta com o seu
próprio robe, enquanto todos cantam:

Todos: Ó Senhor...

S - O Candidato está pronto para prestar o Grande Juramento?

W - (responde muito solenemente, com forte afirmação)

E - (responde ainda mais lamentoso, afirmativamente)

S - Você colocará ambas as mãos sobre O Livro da Lei, enquanto o Disco é aplicado no seu
umbigo. Diga seu nome completo e repita comigo:

Eu, _____ , na Presença dos Poderes da Morte / visíveis e invisíveis / e deste Lugar Secreto de
Mestres / no Acampamento de Magistas / daqui por diante mui solenemente prometo e juro:

Nunca revelar / o que eu aprender sob o Selo / dentro dos limites guardados / desta Mui
Sagrada Ordem / A não ser que seja para um Verdadeiro Irmão/ E não outro/O qual tenha sido
lustrado e consagrada / Por permissão superior / Como um verdadeiro Magista / E, através do
desastre/ Um Mestre digno / Usando uma perfeita porção de apropriada precaução / Que ele
seja devidamente / Testado verdadeiramente / Pelo direito divino / Do Aperto e do Sinal / E de
cada palavra / Que vós tendes ouvido / Em total posse / Ou numa sessão / De um
acampamento como este / Em cujos limites eu me encontro / Aspirando à Sagrada Ordem, que
conheço pelas letras OTO.

S - Além deste juramento de segredo, há outros peculiares a este Grau. Você, mesmo sem
saber, já se envolveu na necessidade de prestá-los. Pois quem entende por completo a
finalidade de seus atos?

Diga comigo:

Eu ainda me obrigo solenemente / a obedecer a Baphomet / A reconhecer a sua autoridade e


somente ela / sem carta regular por ele emitida / eu não iniciarei nem me proporei a inicial
qualquer pessoa / em qualquer associação, de qualquer tipo / ou administrar qualquer
cerimônia idêntica ou semelhante, em qualquer sentido, às Cerimônias de nossa Ordem.

Eu prometo sempre olhar, com respeito e reverência, os membros dos graus mais altos/ e
aspirar a ser recebido em seu meio, pronta e modestamente.

Mais, eu prometo me obrigar a observar os Quatro Poderes da Esfinge, e a obter controle


sobre o meu corpo sutil, de modo que eu possa viajar livremente sobre as esferas como quiser,
quer meu corpo físico atual esteja vivo ou não.

E também prometo e juro obrigar-me/ A manter os Sete Laços de Irmandade/ Tanto em ato
como em palavra: Minha Mão apertará em segura relação/ Como verdadeiro irmão com
verdadeiro irmão / Meu pé será a firme fundação / Para o nosso caminhar direto, um com o
outro / Meu joelho não se curva em suplicação / Quer para ele, ou para outro / Meu corpo
não lhe fará mal / Meu peito manterá seus segredos guardados / Minha boca lhe falará a
verdade em canção / Meu braço o defende de seus inimigos.
Mui especialmente, eu manterei secreto o conhecimento da Palavra deste Grau/ eu nunca a
pronunciarei enquanto viver / exceto no momento apropriado / quando atuando como o
Mestre de um Lugar Secreto de Mestres, num Acampamento de Verdadeiros Magistas/
garantido por carta, sob a mão e selo de de um Irmão qualificado/ para que a sua virtude
sagrada não seja prejudicada.

Todos estes pontos/ eu solenemente juro observar/ sob penalidade não menor/ do que ser
estripado/ e minha carcaça queimada a cinzas, de modo que nenhum traço ou lembrança/ de
um desgraçado tão vil / possa permanecer entre os homens, especialmente Mestres Magistas.

S - Você selará este juramento solene três vezes, com os seus lábios sobre O Livro da Lei,
levando a sua cabeça até o Livro.

Feito

S - Em Nome do Mestre Secreto.

Põe o Livro na altura das sobrancelhas do C.

Em nome da OTO

Põe a adaga na garganta.

Pela Autoridade de Baphomet

Põe o Disco no coração.

Eu te proclamo devotado um Mestre Magista.

C. se ergue.

Oficiais dão-lhe o beijo da paz (com as mãos sobre os ombros do C., beijam-lhe a face direita,
depois a esquerda).

TERCEIRO PONTO:

O ORDÁLIO

S - Ó tu, Senhor do Oeste, eu invoco sobre este Candidato os Poderes da Morte, pois ele se
oferece a participar conosco dos Misteriosos Segredos de um Mestre Magista. Dá-lhe
tamanha força, que na hora da provação ela não fracasse, mas que, passando a salvo pelo Vale
da Sombra da Morte, ele possa se erguer da tumba da transgressão e brilhar como as Estrelas
para todo o sempre. Aumn.

Envie o Candidato para sua última viagem com o sol.

(tantas viagens no sentido horário quanto possível, ou até o final da música ou poesia)

V - Mui Misterioso Mestre, o Candidato se aproxima do fim da sua última viagem com o Sol.

S - Nosso Irmão está cansado; deixe que ele se refresque com carne e bebida.
V. dá ao C. um pedaço de pão embebido no copo amargo.

Os pesos são removidos

S - Você agora está pronto para solicitar a última e maior provação pela qual você pode ser
admitida aos segredos deste Grau. Na sua Lustração, você, uma alma nua, vestiu a frágil
roupagem de um corpo mortal. No Segundo Grau, você foi ensinado a como viver; no Terceiro,
você finalmente será instruído sobre como morrer. O Candidato está preparado?

E - O Sol foi seu pai, e a Lua sua mãe.

V - A Terra o criou, o Ar o carregou em seu peito.

E - Ele foi purificado com água.

V - Ele foi três vezes proclamado.

S - Então, que ele seja adornado com a insígnia do seu posto.

Eles tomam a insígnia do S. e investem o C., pondo-o no trono do S.

(robe externo, espada do S., e avental do C.)

S - Salve, Ó Mui Misterioso Mestre!

Todos - Mui Misterioso Mestre, salve, salve!

S - Mui Misterioso Mestre, quais os ritos que nós, que somos Mestres Magistas, celebramos
neste Lugar Secreto?

C - Eu não sei.

S - Nós nos encontramos para comemorar a morte de Mansur El-Hallaj.

V - Um impostor ignorante entrou em nosso Acampamento.

E - Ai! Tomou o próprio trono do Mui Misterioso Mestre.

S - Retirem os seus ornamentos, e o amarrem no bastão da minha tenda.

Feito. O robe continua com o C.

S - O que merece aquele que usurpou o poder do Mestre?

V - Morte.

E - Esperem. Vamos recordar o propósito do nosso encontro.

S - Está bem.

Pausa
Mansur El-Hallaj era um iniciado de nossa Santa Ordem, e chegou à total compreensão da sua
natureza. Então, ele costumava gritar alto na praça de mercado da sua cidade: - "Eu sou a
Verdade, e no meu turbante está enrolado nada além de Deus!".

Os ignorantes e indignos passaram a acusá-lo de blasfêmia, de modo que um conselho de doze


anciões foi convocado para considerar o seu caso. Nosso Irmão foi absolvido pelo voto de nove
desses homens, três apenas sendo pela sua execução; mesmo assim a maioria o julgou
culpado por imprudência, e o condenaram a ser amarrado a um bastão ou cruz, escarnecido,
flagelado e cuspido.

Feito

C. deve se levantar sozinho

Que o candidato seja libertado!

Feito

Meu Irmão, deixe-me congratulá-lo pela força com que você passou pelos mesmas punições
pelas quais passou nosso antigo Mestre. Esse sábio homem, aproveitando a lição tão
severamente ensinada, evitou novas imprudências e se retirou para um Oásis no Deserto,
onde havia um Poço. Nesse lugar recluso, tornou-se seu costume saudar o Sol ao meio-dia,
com essas Palavras:

"Eu sou a Verdade, e no meu turbante está enrolado nada além de Deus."

Nesse momento, C. é levado ao Poço.

Mas o Mestre não havia se dado conta da malícia de três homens, implacáveis e cruéis. Eles
conversaram e, já que não podiam aplacar seu ódio por meios judiciais, resolveram cometer
um crime não menor do que assassiná-lo.

Sendo informados por espiões acerca do Local Secreto no qual eles poderiam encontrar o
Mestre, eles se dirigiram para lá e o descobriram na hora do pôr-do-sol, no ato de adoração.

Dá o Sinal da Vida do IIº. C. o imita.

Então, o primeiro, avançando sobre ele, gritou: - "Quem és tu?", ao que o nosso Irmão, em
seu êxtase, respondeu: - "Eu sou a Verdade, e no meu turbante está enrolado nada além de
Deus." Então, o assassino jogou uma pedra, que atingiu-lhe o peito esquerdo, fazendo-o cair.

Feito

Satisfeito com o sucesso do seu plano abominável, o assassino retirou-se; mas o segundo, ao
aproximar-se, viu que nosso Irmão havia se recuperado, e, por sua vez, gritou: - "Quem és
tu?". Tão fixo estava nosso Irmão sobre a sua realização, que ele respondeu, como antes: - "Eu
sou a Verdade, e no meu turbante está enrolado nada além de Deus." O vilão, enraivecido com
a sua persistência, pegou uma pedra e a lançou. Ela atingiu nosso Irmão no peito direito, uma
vez mais, jogando-o ao chão.
Feito

Foi, então, a vez do pior assassino e idealizador do crime assegurar-se de que nosso Irmão
estava morto; mas, ao aproximar-se, descobriu que, embora abatido e sangrando, ele
cambaleava de pé, de modo que pudesse prestar a saudação apropriada ao Sol, com o qual ele
sabia ser uno e indivisível. O canalha furioso exclamou: - "Quem és tu?", e o nosso Irmão, num
esforço supremo, fixou seu olhar sobre o último raio do Sol, enquanto este se punha, e gritou:
- "Eu sou a Verdade, e no meu turbante está enrolado nada além de Deus."

Assim, o chefe dos assassinos pegou outra pedra, que atingiu nosso Irmão na testa, e o jogou
sem vida aos seus pés.

Feito

Para ter certeza total, ele apunhalou o Mestre na garganta com uma adaga, e seu sangue
jorrou sobre o disco ou prato no qual ele costumava comer. Chamando seus cúmplices, ele
mandou que escondessem o cadáver no Poço do Oásis,

Feito

o qual, embora tenha satisfeito a sede de nosso Irmão por tantos dias, estava completamente
vazio, como se tivesse se extinguido por simpatia com ele.

Agora, tendo a noite caído, as discípulos de nosso Irmão ficaram alarmados com a sua longa
ausência e organizaram uma turma para procurá-lo. Esses homens se dividiram em quatro
seções que partiram do Poço, cada uma em um ponto cardeal. Um pouco antes do amanhecer,
eles se encontraram novamente no Poço, para relatar o resultado das suas buscas.

Valoroso Vizir, você procurou ao Norte do Poço?

V - Eu procurei.

S - O que você encontrou?

V - Nenhum traço de nosso Irmão.

S - Nobre Emir, você procurou ao Leste do Poço?

E - Eu procurei.

S - O que você encontrou?

E - Nenhum traço do nosso Irmão.

S - Valoroso Vizir, você procurou ao Sul do Poço?

V - Eu procurei.

S - O que você encontrou?

V - Nenhum traço do nosso Irmão.


S - Nobre Emir, você procurou ao Oeste do Poço?

E - Eu procurei.

S - O que você encontrou?

E - Nenhum traço do nosso Irmão.

S - Então, procuremos dentro do próprio Poço.

Eles levantam a cobertura.

S - Irmãos, o Mestre está morto, mas sua Palavra vive, pois aqui, vejam! Está escrito com seu
sangue sobre o chão deste poço seco, "An'el Haqq", que quer dizer "Eu sou a Verdade".

Nobre Emir, você conhece a Palavra pela qual o homem se ergue da morte para a vida?

E - Eu conheço.

S - Tente usar essa Palavra.

E - (Palavra do Iº - JA) A Palavra é em vão.

S - Nobre Vizir, você conhece a Palavra pela qual o homem se ergue da morte para a vida?

V - Eu conheço.

S - Tente usar essa Palavra.

V - (Palavra do IIº - BO) A Palavra é em vão.

E - Será que nada permanecerá além da Verdade?

V - Você não quer tentar fazer uso da Palavra de um Mestre Magista?

S - Esta é a minha vontade.

V. e E, tiram o C. do Poço e o seguram.

S - Eu estou obrigado para com o nosso Irmão, pelos Sete Laços de Irmandade.

Faz-se ponto a ponto, enquanto se diz

Minha mão apertou a dele em segura relação

Como de um irmão verdadeiro com um irmão verdadeiro;

Meu pé foi sempre firme fundação

Para o nosso caminhar direto, um com o outro;

Meu joelho não se curvou em suplicação

Quer para ele, quer para outro.


Meu corpo não lhe causou mal;

Meu peito manteve seus segredos guardados.

Minha boca disse sua verdade em canção;

Meu braço protegeu-lhe dos seus inimigos.

E - E esses laços duram através do tempo?

S - Nobre Emir, eles duram.

V - Como?

S - Pela virtude da palavra de um Mestre Magista.

A primeira letra é a do silêncio. _ Mem...(pausa)

A segunda é a do alento. _Aleph...

E - Nosso Irmão respira!

S - A terceira letra é a do movimento. _Beth...

V - Nosso Irmão se move!

S - A quarta letra é a da geração. _Nun...

E - Nosso Irmão está regozijante!

S - (Palavra - MABN)

Todos - Ele vive no filho!

Aplauso OTO.

Todos retornam aos seus lugares.

Música triunfal (opcional)

S. Que o Candidato seja tomado do Local Sagrado e restaurado ao seu lugar inicial como mago;
após o que irei conferir-lhe as chaves do tesouro de Nosso Sagrado Conhecimento.

Feito.

QUARTO PONTO

S. Eu agora lhe confio os Segredos desse Grau. Avance a mim como um Mago. (Feito)

Você agora dará um terceiro passo como antes, com o pé esquerdo; pois Três representa o
retorno do Dois ao Um, mas de outra maneira. E nisso jaz um grande Mistério, além do
entendimento mesmo de um Mestre Magista.
É nessa posição que os Segredos deste Grau são comunicados.

Eles consistem em um Sinal, um Toque e uma Palavra. Como no Primeiro Grau, o sinal era
único, no Segundo duplo, assim no Terceiro Grau ele é triplo.

Primeiro vem o Sinal do Mistério. Dobrando os dedos da mão direita, toque a testa com o
polegar, o peito direito, o peito esquerdo e finalmente a garganta. Essa é uma comemoração
das feridas do Mestre Antigo e por sua posição elas formam um triângulo com uma ponta no
foco que é chamado de CENTRUM IN TRIGONO CENTRI.

Em segundo vem o Sinal da Ressurreição. Fechando a mão direita como é usual, toque o
umbigo com o polegar. Então movimente a mão firmemente ao longo do corpo e para o lado;
então traga-a para cima com um movimento curvo, vagarosamente, até o umbigo. O sinal
demanda uma palavra e essa palavra é AN'EL HAQQ. O outro responde: Eu sou a Verdade e
dentro de meu Turbante está embalado nada menos que Deus.

Em terceiro lugar, está o Sinal da Irmandade, que inclui o Cumprimento. Ele é dado
aproximando-se com as mãos fechadas, as costas das mesmas para cima e então
reciprocamente agarrando os dedões. Três pressões distintas são então dadas. A pessoa diz :

`Dou minha mão em pura relação.'

O outro responde:

`Como de verdadeiro irmão a verdadeiro irmão.'

Aproximam os pés, para que o pé direito de cada um esteja entre os dois pés do outro. A
pessoa diz:

`Garanto meu pé como firme fundação.'

O outro responde :

`De nosso reto andar lado a lado.'

Tocam os joelhos direitos um do outro e dizem juntos:

`Meus joelhos dobram não em súplica. A ti ou a outro.'

Avançando a parte inferior do tronco, um diz:

`Meu corpo não te faz mal.'

O outro, avançando o tórax, responde:

`Meu corpo mantém teus segredos fechados.'

O primeiro, colocando sua boca na orelha do outro:

`Minha boca fala a ti, verdade em canção.'


O segundo, colocando sua boca no ouvido do primeiro, enquanto ambos jogam o braço
esquerdo sobre as costas do outro:

`Meu braço te defende de teus inimigos.'

Esse Sinal e Cumprimento combinados demandam uma Palavra. É a Palavra que te foi
ensinada, a Palavra pela qual triunfamos sobre a morte. Essa palavra é sagrada demais para
pronunciar em qualquer outra ocasião; e você dirá, ao invés dela, uma frase cujas iniciais são
formadas das letras da Palavra tomada em ordem reversa. Essa frase é Nunc Benedictio Adest
Mortis, que significa: `Agora a benção da Morte está a mão.'

Senta-te, Irmão Mestre Magista, no trono do Mestre Mais Misterioso do Local Secreto de
Mestres. (Feito)

S. Agora imprimirei sobre ti a Natureza dos Laços que ligam a Irmandade desse Grau. Pela
união das mãos afirmamos que a mão dada a um Mestre Magista é uma garantia certa de
irmandade e que nunca se sacará uma arma para atacá-lo. A união dos pés é para declarar que
cada um deve amparar seu Irmão Mestre Magista, no seu Caminho e Caminhar; a união dos
joelhos, que cada um deve ser auto-confiante e independente, não permitindo que a ajuda
mútua destrua o auto respeito recíproco. E afirmando que todo homem e toda mulher é uma
estrela, responsável por si só, co-igual e co-eterna como qualquer outro Deus. A união de
corpos significa que o uso das funções corporais deve ser de tal modo a não trazer desgosto a
qualquer Irmão Mestre Magista ou para eles de seu lar; ao invés, liberdade no regozijo. A
união de peitos implica na união dos corações de toda a Irmandade Verdadeira, o amor que os
inspira e a santidade da confiança entre eles. A união de bocas afirma que o Mestres Magistas
falarão a verdade uns aos outros e um do outro; enquanto que o braço jogado sobre as costas
de um irmão assegura que um guardará o outro em sua ausência e em sua presença e
defenderá sua honra como se fosse a própria. Em particular, ele deve se condoer e repelir ao
perpetrador do bom nome de seu Irmão, informando o irmão imediatamente do nome de seu
perpetrador e o assunto da perpetração e não permitindo-se ser ludibriado numa garantia de
segredo. Eu lhe pergunto, Irmão Mestre Magista, se você entendeu claramente e concorda de
coração com esses princípios ?

C. (com o Sinal) Concordo.

E. Torna-se agora meu dever informá-lo que a cerimônia através da qual acabou de passar é
em cada detalhe o Rito Menor ou Infernal do Deus Morto, cujo nome é João, ou algum outro
familiar, como Jonas, Dionisos, Janus, Dianus, Ianus, Nu, Anu, Oannes, On, Noé e muitos
outros. Esse Deus de Água é do Norte, porque o Sol toca seu limite norte ao entrar no signo
aquoso de Câncer e vira-se em direção ao Sul, representado pelos deuses caprinos Set, Had,
Hades, Adad, Odin, Adonis, Adonii, Atys, etc., que são do signo terroso de Capricórnio, o limite
sul da jornada do Sol. Ao final do Verão (em nosso hemisfério, Inverno) está em Libra, o signo
cardeal do ar, os Deuses de Água partilham também de natureza aérea, e de maneira similar,
os Deuses Terrosos têm suas naturezas misturadas com fogo, sendo que o fim do Inverno
anuncia o signo ígneo de Áries, cujos mistérios são aqueles da Primavera e chamados os
Grandes Mistérios, onde o Deus Morto é celebrado por seu nome Iao, Júpiter, YHVH, Iacchus,
Zeus, Shu, YHSVH, Asar, etc. A ignorância do vulgo e a corrupção do dos registros ajudaram o
trabalho do Tempo de confundir as doutrinas, para que as naturezas dos Deuses distintos
sofresse o acréscimo de elementos alienígenas até que sua simplicidade fosse quase frustrada
quanto a sua restauração.

Esse Rito Infernal, no qual tu és agora um iniciado, está fundado na aparente tragédia do
outono (cair do ano), vista como catástrofe pelas mentes ignorantes, embora as filosóficas
compreendam o fenômeno como natural, normal e mudança recorrente na obliquidade do
eixo terrestre. Com essa cerimônia de renovação da vida do Sol, está associado aquilo que os
sábios do passado consideravam como tragédia similar, aquela da morte do homem e sua
renovação `no filho'. Deixe pedir que considere Irmão Mestre Magista, que, se a tragédia solar
é apenas a visão desinformada e parcial dos atos, assim possa o humano provar. Disto o seu
progresso em Nossa Ordem poderá dar-lhe oportunidade de julgar.

V. (para S.) Mui Misterioso Mestre de Tempo passado, não irás legar ao teu sucessor uma
dupla porção de vosso espírito e fazer cair sobre ele das sombras uma marca de favor divino ?

S. É minha vontade.

(Dá a C. sua insígnia e afixa OTO)

(Coloca a vela na sua mão)

V. (para C.) M.'. M.'. M.'. (Mui Misterioso Mestre), o Local Secreto dos Mestres nunca é
fechado. É dissolvido em êxtase e solicito que ordenes que isto seja feito.

(OTO aplaude)

DISSOLUÇÃO

V. Que a Palavra do Deus João seja ouvida por nós.

O Orador lê `Eu sou que Eu sou' (I am that I am) ao final da peça demistério de Crowley, A
Barca (The Ship).
LOJA DE PERFEIÇÃO e QUARTO GRAU
(Sagrado Arco Real de Enoch também conhecido sob o título de PERFEITO MAGISTA)

O simbolismo deste grau se baseia no grau de Sagrado Arco Real da Maçonaria. Este está, por
sua vez, baseado no Antigo Testamento (Ageu II v.1- 9). Os oficiais que operam o ritual (A., J. e
Z.) são, portanto, Ageu, Josué e Zerubabel.

O altar deste ritual é uma versão modificada daquele do Sagrado Arco Real, e sem algum tipo
de descrição dele, a abertura da Loja da Perfeição e sua Palestra Mística ficam
Incompreensíveis.

O altar tem a forma de um cubo duplo (o topo tem mais ou menos 40,50 cm quadrados), e nele
está inscrito o triângulo duplo do Selo deSalomão (idêntico ao Escudo de Davi que se encontra
na bandeira de Israel), dentro de um círculo. Nele estão colocadas, a esmo, as oito letras J, A,
H, B, V, L, O e N (JAHBULON, a Palavra do Grau IV), que representam as letras hebraicas
correspondentes. Ao terminar o incidente do toque (ver abertura), o altar está da seguinte
forma:

(Nota de tradução: figura mostrando exatamente o que está descrito acima, mas com as letras
de "Jahbvlon" escritas dentro de um círculo duplo, e a palavra ON no meio do Selo de Salomão.
A legenda diz: Manter este diagrama em mente facilita a interpretação da Palestra Mística)

Abertura

Perfeito Magista Superior presente - Irmãos, O Grande Oriente nos honra. A Loja de Perfeição
deve ser aberta por um Membro do VIIIº, um representante do Supremo Grande Conselho dos
Grandes Soberanos Inspetores Gerais. Irmãos desembainhem a Espada! Vamos receber nosso
augusto visitante sob o Arco de Aço!

(Fanfarra. Entra, sob o arco, o VIIIº, precedido pelo Arauto com trombeta e estandarte, e
seguido de dois IVº de espadas desembainhadas. Eles se colocam perto do altar. Fanfarra.)

VIIIº - Saudações e paz do Supremo Grande Conselho, e do Grande Mestre Baphomet.

Perfeito Magista Superior presente - Homenagens, bem-vindo, e hail!

(Todos fazem o sinal de hail e repetem a palavra)

Arauto - w

J. - w Onipotente.

A - w Onisciente.

Z - w Onipresente. Aquele para quem todos os corações estão abertos, todos o desejos são
conhecidos, e de quem segredo algum pode ser escondido, portanto purifiquemos os
pensamentos de nosso coração pela inspiração do Espírito Santo, para que perfeitamente te
amemos e merecidamente magnifiquemos o Teu Santo Nome. Aumn .
Todos - Que assim seja.

Z - Irmãos ajudem-me a abrir a Loja da Perfeição. Qual é o primeiro cuidado de todo Perfeito
Magista?

A - Cuidar para que a Loja esteja bem coberta.

(Para J) Assegure-se de que a Loja esteja bem coberta.

J - (Para o Arauto) Assegure-se de que a Loja esteja bem coberta.

Arauto - (Para o P.M. Superior) - Assegure-se de que a Loja esteja bem coberta.

P.M. Superior - (Faz) Irmão Arauto, a Loja está bem coberta.

Arauto - Mui excelente, a Loja está bem coberta.

Z - (Para J) Qual o próximo cuidado?

J - Assegurar-se de que ninguém que não seja P.M. esteja presente. (para o Arauto)

Assegure-se de que ninguém que não seja P.M. esteja presente.

(Arauto volta-se para V)

Arauto - Ordem, irmãos, como P.Ms.

(Todos dão o sinal. Arauto volta-se para E)

Mui Excelente, todos os presentes são P.Ms.

Z - (Para Arauto) Quantos oficiais tem a Loja?

Arauto - Quatro, Mui Excelente.

(Arauto se volta e fica de guarda, com a espada desembainhada.)

Z - Irmãos, vamos à nossa santa obra.

(Z toca J

H toca A

J toca A

Z toca B

A toca V

J toca L)

Z - (toca O.N.)

(Eles comunicam a Palavra)


J - (vela)

A - (vela)

Z - (vela)

(Eles formam um 1 - palma esquerda voltada para cima na mão direita do oficial à direita, e
dizem em uníssono:)

Z, H e J - Nós três nos juntamos

E concordamos

Em amor, paz e unidade

(Z pega o pulso direito de J com a mão direita

A pega o pulso direito de Z com a mão direita

J pega o pulso direito de A com a mão direita.

Z pega o pulso esquerdo de A com a mão esquerda.

A pega o pulso esquerdo de J com a mão esquerda.

J pega o pulso esquerdo de Z com a mão esquerda)

Z Jah.

A Bul.

J On

H Jah

J Bul

Z On

J Jah

Z Bul

A On)

A Palavra Sagrada guardar

E nunca a divulgar

Até que nós

Ou outros como nós

Se encontrem
E concordem.

J - Concordo

A - Concordo

Z - Concordo

(Todos dão o sinal de hail)

Arauto - Em nome do Grande Mestre Baphomet (G.M.B), eu declaro aberta esta Loja de
Perfeição (L de P). w w w w

J-wwww

A-wwww

Z-wwww

ENCERRAMENTO

Exatamente como na abertura, mas para oração

Z-w

J - w Onipotente.

A - w Onisciente.

Z - w Onipresente. Aquele para quem todos os corações estão abertos, todos os desejos são
conhecidos, e de quem segredo algum se esconde, e com coração puro e mente tranquila nós
Te amamos com perfeição, e merecidamente engrandecemos Teu Santo Nome - Aumn.

Todos - Que assim seja!

(Z, A e J vão ao altar)

Z - Irmãos, ajudem-me, etc

primeiro cuidado, etc

segundo cuidado, etc

Nós três, etc

(tudo isto exatamente como na abertura)

(Z, A e J destroem a Palavra)

(Arauto fecha o Volume da Lei Sagrada. Z, H e J vão ao Trono)

Arauto - Em nome do Grão Mestre Baphomet, eu declaro esta L. de P. fechada. w w w w

(Principais batem, como no início)


Irmão, agora nada mais resta, etc.

Dispam e descubram.

EXALTAÇÃO

Z - (Para P.M.Superior) Você sairá da Loja e preparará os Candidatos, e baterá como um


M.'.M.'. para entrar.

S.P.M. pede por sinais, aperto e palavra de M.M.

P.M.Superior - w w w

Arauto - M.E. , há um alarme na porta

Z - Veja quem busca entrada.

Arauto - (abrindo) Quem está aí?

P.M.S. - Três M.'.M.'. que desejam ser perfeitos.

Arauto - Pare!

(Fecha e relata.)

Z - Você jura que eles estão devidamente preparados?

Arauto - Sim.

Z - Admita-os da maneira apropriada.

(Eles entram e saúdam - instruídos pelo P.M.S. - com o sinal penal do IIIº . A confronta-os com a
espada desembainhada. J e Arauto podem auxiliar.)

H - Vocês agora se ajoelharão em humilde súplica para ser admitidos nos segredos desta L.de
P.)

(Feito)

Z - Estes não são M.'.M.'.

H,J e Arauto - (Picando o umbigo deles com a espada) Saiam daqui!

(P.M.S. sai com eles e explica que no IIIº disseram que seus joelhos não se dobrariam em
suplicação. Esta cerimônia inteira então se repete. Os Candidatos devem explicar em voz alta
por que se recusam a se ajoelhar. )

(Os oficiais, sem se mover, embainham as espadas. O Arauto vai à frente deles até o Altar,
onde eles ficam em pé.)

Z - Recebi autoridade de comunicar a vocês, e conferir a vocês, o grau de L.de P. ao receberem


uma simples obrigação de manter inviolados os seus segredos. Vocês estão dispostos a recebê-
lo?
C - Sim.

(Primeiro Candidato pega a espada pela lâmina, com o cabo para baixo. O Segundo Candidato
pega O V.S.L. O Terceiro Candidato pega .....)

Z - Digam seu nome completo e repitam comigo. Nós, ---------, sobre estes sagrados e sublimes
símbolos, mui solene e sinceramente juramos nunca revelar de maneira imprópria quaisquer
dos segredos dos graus que nos serão agora comunicados.

Caso rompermos este juramento, que nossa cabeça seja decepada do corpo pela espada da
Justiça. Amen.

(Arauto coloca os símbolos no lugar.)

Z - Procedo agora a dar-lhes, pelo nome, os seguintes graus do Antigo e Aceito Rito

Mestre Secreto

Mestre Perfeito

Secretário Íntimo

Dirigente e Juiz

Intendente dos Prédios

Eleito do Nove

Eleito do Quinze

Sublime Eleito

Grande Mestre Arquiteto

Companheiro do Arco Real de Enoch

Cavaleiro Escocês da Perfeição

Eu agora confiro-lhes, por nome, os graus correspondentes dos

Ritos Reduzidos de Menfis, ou Rito Antigo e Primitivo

Mestre Discreto

Sublime Mestre

Cavaleiro do Arco Sagrado

Cavaleiro da Abóbada Sagrada

cujos rituais estão agora abertos a vocês para estudo (isto não ocorre). Eles contêm em si os
graus absolutos de:
Perfeito Mestre de Balahate

Sublime Epópta

Cavaleiro de Íris

Sublime Minerval

Cavaleiro do Velo Dourado

Grande Eleito Misofilote

Cavaleiro do Triângulo

Finalmente, confiro-lhes os graus correspondentes do Rito

Oriental de Mizraim:

Mestre Secreto

Mestre Perfeito

Mestre por Curiosidade ou Secretário Íntimo

Dirigente e Juiz ou Mestre Irlandês ou

Cavaleiro Egípcio

Mestre Inglês ou Cavaleiro de Israel

Eleito do Nove

Eleito do Desconhecido

Eleito do Quinze

Eleito Perfeito

Ilustre Eleito

e estes graus do Sistema Escocês:

Trinitário

Companheiro

Mestre

Panissière

Mestre Sublime

Mestre do Triplo Tau


Mestre da Abóbada Sagrada de James VI

Mestre de Santo André

Com estes graus em Arquitetura:

Pequeno

Grande

Perfeito

Aprendiz

Companheiro

Mui Perfeito Arquiteto

e Sublime Cavaleiro Escocês de Escolha

Os segredos destes graus estão agora abertos a vocês para estudo (isto não ocorre). E também
confiro-lhes o Sinal deste grau.

Irmão Arauto, comando-o a proclamar que nossos irmãos estão devidamente exaltados ao
grau de L. de P.

Arauto - Em nome do G.M.B. e por ordem do Mui Ilustre Sr. Cavaleiro Grão Inspetor Geral, eu
proclamo nossos Irmãos -------- Perfeitos Magistas.

(Fanfarra. 2 e 3 retornam. Arauto vai até eles.)

Agora é útil que lhes informem que estes graus nunca são trabalhados. Mas seus segredos
formam graus intermediários entre nossos graus terceiro e quarto, e é, portanto, necessário
conferi-los formalmente a vocês. A Loja da Perfeição é, entretanto, um passo natural e
necessário em nosso sublime sistema; seus segredos são importantes a todo Mestre Magista;
pois eles dizem respeito ao Sagrado e Misterioso Nome do Verdadeiro Altíssimo Deus Vivente.
Vocês sairão, portanto, da Loja, e se prepararão sob supervisão, para o mais solene momento
da vida de vocês.

(Feito. Os tronos dos 3 principais são removidos. Todos exceto os Candidatos entram na Loja.)

As seguintes palavras acompanham a preparação:

Tire o avental. "Tu não podes esconder tua nudez dos olhos do Senhor."

Venda: Tu deves cobrir teus olhos perante a glória do Senhor."

Tire os sapatos: "Tire os sapatos dos pés, pois o lugar de onde te aproximas é terra santa."

(Arauto tira o avental do Candidato. Venda-o e amarra uma corda de puxar firmemente em
cada tornozelo. Ele é conduzido ao Ocidente)
(Para Arauto)

Z - w No início foi o Verbo.

A - w E o Verbo estava com Deus.

J - w E o verbo era Deus.

Z - Você é um Perfeito Magista?

C - Eu sou quem sou.

Z - Dê-me a Palavra do Perfeito Magista.

C - Ela não me foi dada.

Z - Antes que isso possa ser feito, é preciso que você ouça a

Lei. Irmãos cumpram seu dever.

(A, J e Arauto formam um triângulo em torno do Candidato.)

J - (Recita os Dez Mandamentos, atira e tira a corda do tornozelo direito)

A - (Recita: "Amarás ao Senhor teu Deus com todo o teu coração, e ao teu próximo como a ti
mesmo.")

(Apunhala o Candidato pelas costas e tira a corda do tornozelo esquerdo. Candidato cai nos
braços do Arauto, que está ajoelhado na sua frente.)

A - (Levantando-o) Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei.

(Z desvenda a palavra.)

Irmão P.M., este é o aperto do P.M. Que as cordas que amarravam seus pés sejam removidas.

(Feito)

Antes que eu lhe comunique a Palavra, outra obrigação será requerida de você. Está disposto a
recebê-la?

C - Sim.

H - Será de pé, diante desta Lei de Perfeita Liberdade (Liber AL vel Legis), que você prestará
juramento. Segure a Mui Sagrada Lei com sua mão esquerda, cubra-a com sua mão direita, e
diga seu nome completo, e repita comigo:

Eu,........ na presença dos Poderes da Palavra, e desta L. de P., devidamente constituída,


consagrada e congregada, de minha livre e espontânea vontade, aqui e agora solenemente
prometo e juro que sempre segurarei, esconderei e nunca revelarei quaisquer dos segredos ou
mistérios deste supremo grau a ninguém no mundo, a não ser a um verdadeiro, lícito e
perfeito Magista, e nem mesmo a ele, até que a devida prova, estrito exame e completa
convicção de que ele seja merecedor de tal confiança, ou no corpo de uma Loja de P.Ms.,
devidamente aberta sob a Abobada do Céu.

Eu também me comprometo a nunca pronunciar o Solene e Misterioso Nome que agora, pela
primeira vez, poderá me ser comunicado, a menos que seja na presença e com a assistência de
dois ou mais P.Ms. A todos estes pontos eu solenemente juro observar, sem evasivas,
equívoco ou reserva mental de qualquer espécie, sob a pena de que minha caveira seja
serrada e meu cérebro seja exposto aos cortantes raios do Sol. Amem.

Você selará este solene juramento com seus lábios na Mui Sagrada Lei.

(Feito)

Irmão P.M., em sua iniciação, você foi vendado para encontrar a luz da vida terrena, só para
fechar o 3º nas trevas da morte.

Você foi erguido, mas apenas "no filho"; não é a vida individual do homem, mas a vida da raça,
que atravessa as trevas do 3º.

Esta é a primeira iniciação da vida interior, e você ainda não encontrou a luz.

(Todos puxam da espada e apontam-nas para C. Os 3 oficiais, entretanto, formando uma


pirâmide sobre a cabeça dele, como que para pronunciar a palavra. Z está atrás dele.)

Que a bênção seja dada ao Candidato!

(Pausa. Os três retornam aos tronos, tendo colocado uma venda em V. Pausa.)

Z - Declare a Palavra.

A - Declare a Palavra.

J - Declare a Palavra.

(Pausa)

Arauto (pelo C) - A palavra ainda não me foi comunicada.

J - O Candidato, ainda que restaurado à luz, ainda não viu a Palavra. Exijo sua expulsão.

A - O Candidato, ainda que a Palavra tenha sido dita ao seu ouvido, não a escutou. Exijo sua
expulsão.

Z - É na chama e na glória que a palavra primeiro se revela.

Arauto(Por C) - Exijo a comunicação da palavra.

Z - Você concorda?

A - Eu concordo.

J - Eu concordo.
Z - Eu concordo.

Que o Candidato seja preparado para a comunicação da Palavra.

Arauto - Eu o envolvo com o Robe da Perfeição. Eu o presenteio com esta jóia; eu o condecoro
com esta fita e insígnia; e o armo com esta espada.

(O terceiro véu é retirado, de forma que C agora pode ver o Santo dos Santos à vontade. O Véu
deve ser aberto subitamente, mostrando Z sentado no Leste. A e J voltam aos seus tronos.
Arauto permanece com C, para ajudá-lo)

O verdadeiro Altíssimo Deus Vivente.

Z - Irmão... já que você busca participar da Luz e Música da Palavra, eu peço que você venha à
frente, em direção do sagrado altar, com sete passos, parando e fazendo reverência no 3º, no
5º e no 7º. Venha à frente com Santa Reverência, pois fique certo de que, a cada passo, você
se aproximará do Supremo e Misterioso Nome do Verdadeiro Altíssimo Deus Vivente.

(Feito)

Z - Que o Candidato seja restaurado à Luz!

(A e J cruzam as espadas nos ombros dele, e Z dá uma acolada na sua cabeça, enquanto que o
Arauto remove a venda)

Z, A e J - Nós o recebemos como Perfeito Magista (Eles embainham as espadas.) e


Companheiro da Santa Arca Real de Enoch.

Z - Irmão, venha à perfeição, você contemplou um altar velado. Sob este véu há três símbolos
sagrados, um quadrado, um círculo e um triângulo. Sobre esses, há três (3) e 8 letras, onde há
muitos mistérios escondidos. Agora eu conferirei a você os segredos deste grau.

Primeiro há a P.S. dada por &c. Ela faz alusão ao p. de seu o., e também ao proteger dos olhos
contra o brilho da PALAVRA.

Segundo, há o sinal de reverência, ou sinal de adoração, ajoelhando-se e lançando os braços e


o olhar para cima, como se estivesse tomado pela adoração e êxtase.

Terceiro, há o sinal de admiração ou agradecimento.

Quarto, há o sinal Monitorial, dado pela mão direita no coração, cabeça na mão esquerda,
fazendo alusão ao cansaço do coração e do cérebro que devemos sofrer em nossa busca pela
Palavra.

Quinto, há o sinal Fiducial, dado por &c., e baixando a mão para trás, como se puxasse um véu
e o rasgasse.

(Feito)

Observe em silêncio e adore! Abençoados são os olhos que viram o Inefável!


(Z, H e P comunicam a Palavra como na abertura.)

Ouça em silêncio e adore! Abençoados são os ouvidos que ouviram o Invisível!

Agora você sairá com sete passos e fazendo reverência no 3º, no 5º* e no 7º, após o que você
tomará seu assento na Loja de Perfeição, e ouvirá a Palestra.

A PALESTRA

A PALESTRA MÍSTICA

Irmão Perfeito Magista e Companheiro do Santo Arco Real de Enoch, no terceiro grau
comunicaram a você uma palavra que, se compreendida de maneira apropriada, deveria
colocá-lo em contato com o verdadeiro segredo da vida, seu verdadeiro significado. Se você
compreende aquela palavra, você poderá, na verdade, dizer: - "Onde está, ó morte, o teu
aguilhão? Onde está, ó tumba, a tua vitória?" não apenas com triunfo, mas com desprezo,
como o fiel cavaleiro de tempos idos deve ter sentido, quando, na armadura de seu monarca,
era assassinado em seu lugar.

Se você não entendeu aquela palavra, estas expressões lhe parecerão estranhas. De qualquer
jeito, é necessário apenas que você saiba que, enquanto que a palavra daquele grau é a soma
de toda a natureza humana, a palavra deste grau é a síntese do divino.

O Homem é o microcosmo, um perfeito espelho daquele universo do qual um dos nomes é


Deus. A palavra sobre o altar é, então, um hieróglifo do microcosmo, e todos os seus segredos
estão nela contidos.

II

Apropriadamente, encontramos a palavra do Minerval mais uma vez no próprio centro de


tudo, e você deve se lembrar que esta palavra ON significa o Sol.

Isto, porém, não é tudo. ON, em hebraico, é um dos nomes mais secretos e sagrados de Deus:
seu valor numérico é 120, número produzido multiplicando os cinco primeiros números, ou
somando os primeiros quinze. Este 15 outra vez é produzido somando os primeiros cinco. Há
muitas outras importantes considerações a serem feitas a respeito desta palavra e deste
número, o que pode-se deixar com segurança aos cuidados do ardor de suas pesquisas. Este
Sol está no meio das demais seis letras da palavra, e o conhecimento geral de
correspondências que você tirou de seus estudos dos livros indicados para sua instrução, mais
uma vez vai lhe mostrar que:

J é Virgo, a Virgem Lua

A é o Tolo ou Bufão, o antigo ou velho Saturno.

H é a letra de Áries, a casa de Marte.

B é a letra de Mercúrio.
V é o Hierofante ou Papa, emblema de Júpiter.

L é Libra, a casa de Vênus.

Tais são, Irmão, as letras tomadas sozinhas. Em combinação, vamos além dos simples fatos da
natureza, para os mistérios divinos.

III

Primeiramente, considere os triângulos descendentes. Eles dizem IHV, as três primeiras letras
do inefável nome de quatro letras. Elas se referem ao Pai, à Mãe e ao Filho, como seus
primeiros estudos da Qabalah lhe ensinaram. Compare isto com a palavra do 3*.

Além disto, é da maior importância lembrar que os três oficiais principais do Arco Real
representam as três funções de Profeta, Sacerdote e Rei. Ora, no Tarot, J é o Ermitão, o
"Profeta do Eterno";

H é o Imperador, e V é o Hierofante, Papa ou Sumo Sacerdote. Ora, o lado esquerdo do


Triângulo L J A=41=Ma, a Mãe, enquanto que A I L significa cervo, bode ou carneiro, devido aos
cornos curvados destes animais e, portanto, significa o Pai e "o Começo dos Movimentos em
Redemoinho". Deus, diz Proclus, é ele em força espiral. O lado direito A H B significa "amor".

A base, B V L, significa acima.

No todo, "o amor do ser mãe-pai supernal".

Além disso, você também reconhecerá, em J A H, um nome de Deus, tão sagrado que os
hebreus não ousam pronunciá-lo, e isto até os dias de hoje. Ele representa o Pai e a Mãe
conjuntos com o Microcosmo, representado pela legra A, cujo formato sugere o Pentagrama, a
estrela do Microcosmo que está contida naquela conjunção H B V, que soma 13 e expressa,
deste modo, tanto Unidade quanto Amor, enquanto que V L J é 46, a escrava, que aqui
significa a alma não iluminada.

Combinando tudo isto em uma só frase, lemos: O Altíssimo, através do Amor e da Unidade,
exalta a Filha ao trono da Mãe. Esta é uma interpretação pura do caminho da salvação através
de Samadhi, ou União com Deus, nesta imagem em especial que você estudou em "A Visão e a
Voz". Pegando o nome por sílabas, vemos Jah como antes, "O Altíssimo". Bul significa "Senhor"
e também "nas alturas", na linguagem da Caldéia, enquanto que ON, tanto em egípcio quanto
no hebraico significa o Sol, o Senhor de tudo. Assim, em três línguas diferentes a Palavra
testifica sobre o Verdadeiro Altíssimo Deus Vivente.

IV

Consideremos agora a palavra tomando duas letras de cada vez, do ângulo do triângulo.

Vimos que o triângulo descendente I H V expressava a natureza humana de Deus; o triângulo


ascendente ilustrará Sua natureza em si.

A B é Pai, B L é Senhor.
A L é Palavra, ou Logos, Filho, B L é Senhor.

L B é Coração ou Espírito, B L é Senhor.

w w w w (Todos se levantam) Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo; como era no


princípio, e agora, e será para sempre, até aos fins do mundo. Amém.

(Sinal de admiração)

Assim, meu irmão, a Palavra desses graus declaram a natureza da mui Santa Trindade.

Talvez você já estivesse consciente disso, pois ninguém poderia estar mais a par do que eu do
progresso que você já fez; ainda assim, é possível que tenha lhe escapado o fato de que estas
mesmas letras podem ser lidas em um sentido diametralmente opostos ao primeiro.

Assim, A B o Pai, B A a vir ou ir, nega a permanência do Pai.

L A Não, B L Deus. O Coração é Senhor.

A primeira destas frases parece enfatizar a lição do 3º; a segunda, fazer uma afirmação
contradizendo a própria palavra na qual ela ocorre, surpreendente até você se lembrar a
afirmação em A Visão e A Voz, de que acima do Abismo um fato só é verdadeiro quanto
contradiz a si mesmo; enquanto que a terceira é um outro modo de dizer:

Faz o que tu queres há de ser tudo da Lei; e o seguinte:

A palavra da Lei é Thelema.

E isto: Amor é a Lei, Amor sob Vontade.

Não esquece que a numeração de Thelema, como também a de

Ágape, Amor ou Caridade no seu melhor sentido, é equivalente àquela da palavra de nosso 3º.

Além disto, é interessante observar que estas letras, A B L, somam 33, o número dos anos de
vida do Templo do Rei Salomão, e de Jesus Cristo. 33 também é o número dos graus da
Maçonaria; e tem muitas outras qualidades, muitas das quais você, sem dúvida, já sabe.

Note também que A é 1, B é 2 e L é 30, como para significar o curso inteiro do universo, a
Unidade, a Díade, o Muito e o Nada.

Também vale a pena notar que J é a Vara, A o Pentagrama ou Pentáculo, H é a Taça, B a Coroa,
V a Espada, e I a Balança, enquanto que O e N simbolizam outras armas mágicas de um caráter
ainda mais secreto e importante.

Mas seria inútil continuar uma análise de uma Palavra que inclua todas as coisas humanas e
divinas, e na qual se esconde todo segredo. Não é a riqueza do Divino inexaurível? Pode o
quadrado definir o Ilimitado, ou a Bússola circunscrever a Ele? Não nascido na Eternidade, para
além do Tempo e do Espaço, sem quantidade ou qualidade, sublime, supremo, inacessível,
desconhecido, com que palavras O louvaremos, ou com que pensamentos compreenderemos
Sua Majestade? Afirmações O profanarão, o próprio silêncio pode apenas testificar Dele. Como
o exaltaremos? Com o que encobriremos Sua glória? Ainda batessem em sua caveira, e seu
cérebro ficasse exposto aos raios causticantes do Sol, isto não seria nada comparado com a
manifestação Dele à sua mente mortal!

Não esqueçamos a penalidade de nossa obrigação (faz o sinal), e se alguma vez


descuidadamente pensarmos em pronunciar aquele grandioso nome com leviandade ou
irreverência, que coloquemos o dedo nos lábios, como está escrito: sela teus lábios, para que
não fales!

ENCERRAMENTO

S-ar putea să vă placă și