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GRUPO IDD
PÓS GRADUAÇÃO EM ESTRUTURAS METÁLICAS

ESTABILIDADE GLOBAL E EFEITOS DE 2ª ORDEM

EM ESTRUTURAS METÁLICAS

Prof. Martinho R. Giacomitti Junior, MEng., Esp.

Eng.º Vitor Hoffmann Passero

Curitiba, Julho de 2017


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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1

2 PÓRTICOS IDEALIZADOS .................................................................................. 1

3 CLASSIFICAÇÃO DA DESLOCABILIDADE E RESULTADOS ............................ 2

TABELA 01 – OBTENÇÃO COEFICIENTE B1 ........................................................... 5

TABELA 02 – OBTENÇÃO DOS ESFORÇOS DE SEGUNDA ORDEM ..................... 6

4 ANÁLISE ESTRUTURA CONTRAVENTADA ...................................................... 8

5 CLASSIFICAÇÃO DA DESLOCABILIDADE E RESULTADOS (ESTRUTURA


CONTRAVENTADA) ................................................................................................... 9

5 COMPARAÇÃO DE RESULTADOS .................................................................. 11


1

1 INTRODUÇÃO
1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

O presente trabalho, pautado na NBR 8800/08, apresenta a análise dos


deslocamentos sofridos por um pórtico de estrutura metálica, por meio do software
Ftool em dois momentos diferentes. No primeiro momento a verificação da estrutura
sem contraventamento; num segundo momento a mesma estrutura, porém,
contraventada. Na análise são considerados os efeitos de segunda ordem da
estrutura, possibilitando averiguar a sensibilidade da estrutura quanto aos
deslocamentos laterais, com e sem contraventamento.
Os efeitos de segunda ordem são esforços que surgem na estrutura devido
aos deslocamentos decorrentes de esforços e imperfeições de fabricação. Aplicando
um coeficiente B1 aos momentos, simulamos o acréscimo dos esforços na estrutura
afetada pelo efeito de segunda ordem.

2 PÓRTICOS IDEALIZADOS
2

3 CLASSIFICAÇÃO DA DESLOCABILIDADE E RESULTADOS


A NBR 8800 / 08 estipula três parâmetros de deslocabilidade, pequena, média
e alta. Para isso aplica-se a equação:

Os deslocamentos obtidos (Δh) em cada pavimento, alimentam a equação


para obtenção do B2, coeficiente esse que classifica a estrutura quanto a
deslocabilidade.
No caso abordado nesse trabalho, obtiveram-se os seguintes resultados:
3

Pavimento
01
B2 1,14
Rs 0,85
Δh (m) 0,027855
Nsd (t) 129,6
Hsd (t) 7
h (m) 5

Pavimento
02
B2 1,10
Rs 0,85
Δh (m) 0,025797
Nsd (t) 57,3
Hsd (t) 4
FIGURA 01-Deslocamentos com E=210000 Mpa
h (m) 5

A estrutura classifica-se como de médio deslocamento. Sendo de médio


deslocamento, a NBR recomenda usar 80% do módulo de elasticidade do material,
para simular as imperfeições locais dos elementos. Feito isso, reclassifica a estrutura.
Com a segunda análise obteve-se os seguintes dados:
4

Pavimento 01 (B2
revisado)
B2 1,16
Rs 0,85
Δh (m) 0,031619
Nsd (t) 129,6
Hsd (t) 7
h (m) 5

Pavimento 02 (B2
Revisado)
B2 1,11
Rs 0,85
Δh (m) 0,029257
Nsd (t) 57,3
Hsd (t) 4
h (m) 5 FIGURA 02-DESLOCAMENTOS COM E=168000 Mpa

Logo, a estrutura classifica-se como de médio deslocamento e observa-se o


aumento do deslocamento após redução do E para 168000 MPa. O deslocamento Δh
do segundo pavimento foi obtido subtraindo o deslocamento do primeiro pavimento
do deslocamento do pavimento 2. Em seguida é obtido coeficiente B1 para a
majoração dos momentos, simulando o efeito de segunda ordem.
5

Barra Nsd Ne M1 M2 Cm B1 B1 adotado


P1 613,9 6400,53 45,2 90,4 0,8 0,884871506 1,00
P2 682,1 6400,53 44,8 89,6 0,8 0,895424793 1,00
P3 274,9 6400,53 144,3 156,3 0,969289827 1,012788663 1,01
P4 298,1 6400,53 146,2 158 0,970126582 1,017516677 1,02
V1 tração 3537,6 234,7 235,8 1 1 1,00
V2 80,5 3537,6 156,3 158 1 1,023285413 1,02

TABELA 01 – OBTENÇÃO COEFICIENTE B1

Para simular o efeito de segunda ordem decompõem-se a estrutura em outras


duas. Uma com restrição no sentido do deslocamento da estrutura e outra com a
resultante horizontal dessa restrição, então aplicada em forma de esforço. O método
visa obter o momento e normal resultantes após atuação do efeito de segunda ordem.
Esse procedimento é obtido pelas seguintes equações:
6

Barra Posição M1a Mnt Mlt B1 B2 M2a M2a/M1a


0 -59,3 45,2 -104,5 1 1,16 -76,02 1,28
P1 2,5 -39,5 -22,6 -16,9 1 1,16 -42,20 1,07
5 -19,6 -90,4 70,7 1 1,16 -8,39 0,43
0 -149,7 -44,8 -104,8 1 1,16 -166,37 1,11
P2 2,5 5,5 22,4 -16,9 1 1,16 2,80 0,51
5 160,6 89,6 70,9 1 1,16 171,84 1,07
0 103,3 144,3 -41 1,01 1,12 99,82 0,97
P3 2,5 2,2 -6 8,2 1,01 1,12 3,12 1,42
5 -99 -156,3 57,3 1,01 1,12 -93,69 0,95
0 -187,1 -146,2 -40,9 1,02 1,12 -194,93 1,04
P4 2,5 14,1 5,9 8,2 1,02 1,12 15,20 1,08
5 215,3 158 57,3 1,02 1,12 225,34 1,05
0 -123 -234,7 111,7 1 1,16 -105,13 0,85
V1 5 199,6 192,3 -0,1 1 1,16 192,18 0,96
10 -347,7 -235,8 -111,8 1 1,16 -365,49 1,05
0 -98 -156,3 57,3 1,02 1,12 -95,25 0,97
V2 5 176,6 172,9 0 1,02 1,12 176,36 1,00
10 -214 -158 -57,3 1,02 1,12 -225,34 1,05

TABELA 02 – OBTENÇÃO DOS ESFORÇOS DE SEGUNDA ORDEM

Barra P1a Pnt Plt B2 P2a P2a/P1a


P1 -613,9 -647,7 33,8 1,16 -608,492 0,99
P2 -682,1 -648,3 -33,8 1,16 -687,508 1,01
P3 -274,9 -286,3 11,5 1,12 -273,42 0,99
P4 -298,1 -286,7 -11,5 1,12 -299,58 1,00
V1 18,4 3 15,4 1,16 20,864 1,13
V2 -80,5 -100,1 19,7 1,12 -78,036 0,97

TABELA 03 – OBTENÇÃO DOS ESFORÇOS DE SEGUNDA ORDEM


7

FIGURA 03 – MOMENTOS ESTRUTURA – ORIGINAL; E ESTRUTURA NT , RESPECTIVAMENTE

FIGURA 04 – MOMENTO ESTRUTURA LT


8

FIGURA 05 – NORMAL ESTRUTURA ORIGINAL E NT

FIGURA 05 – NORMAL ESTRUTURA LT

4 ANÁLISE ESTRUTURA CONTRAVENTADA

A estrutura foi contraventada, como mostra a figura 06, viabilizando a


passagem de pessoas ou instalações de possíveis aberturas nas paredes. O
contraventamento foi realizado com barra circular de seção 25 mm aço A-36.
9

5 CLASSIFICAÇÃO DA DESLOCABILIDADE E RESULTADOS


(ESTRUTURA CONTRAVENTADA)

FIGURA 06 – CARREGAMENTOS E DESLOCAMENTOS

Pavimento 01 C Pavimento 02 C
B2 1,02 B2 1,01
Rs 0,85 Rs 0,85
Δh (m) 0,004283 Δh (m) 0,002608
Nsd (t) 129,6 Nsd (t) 57,3
Hsd (t) 7 Hsd (t) 4
h (m) 5 h (m) 5

Com a adição dos contraventamentos a estrutura reduziu radicalmente os


deslocamentos, da ordem dos 30mm, passou para 4,28mm e com isso, ficou
classificada como estrutura de pequeno deslocamento. Com essa classificação não é
necessário reduzir a resistência dos materiais.
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B1
Barra Nsd Ne M1 M2 Cm B1 adotado
P1 553,7 8195,8 1,7 23,1 0,629437229 0,675042416 1,00
P2 598,4 8195,8 33,9 46,5 0,891612903 0,961839713 1,00
P3 227,2 8195,8 48,2 49 0,993469388 1,021795097 1,02
P4 229,4 8195,8 54,2 58,9 0,968081494 0,995958314 1,00
V1 tração 4529,85 72 100,7 1 1 1,00
V2 29,4 4529,85 48,2 58,9 1 1,00653268 1,01

TABELA 04 – OBTENÇÃO COEFICIENTE B1 PARA ESTRUTURA CONTRAVENTADA

Barra Posição M1a Mnt Mlt B1 B2 M2a M2a/M1a


0 -1,7 18,2 -16,5 1 1,02 1,37 -0,81
P1 2,5 -10,7 -8,6 -2,1 1 1,02 -10,74 1,00
5 -23,1 -35,3 1,7 1 1,02 -33,57 1,45
0 -33,9 -17 -17 1 1,02 -34,34 1,01
P2 2,5 6,3 8,5 -2,2 1 1,02 6,26 0,99
5 46,5 -33,9 12,6 1 1,02 -21,05 -0,45
0 49 50,6 -1,7 1,02 1,01 49,90 1,02
P3 2,5 0,4 -1 1,4 1,02 1,01 0,39 0,99
5 -48,2 -52,6 4,4 1,02 1,01 -49,21 1,02
0 -54,2 -52,5 -1,6 1 1,01 -54,12 1,00
P4 2,5 2,3 0,8 1,5 1 1,01 2,32 1,01
5 58,9 54,2 4,6 1 1,01 58,85 1,00
0 -72 -85,9 13,9 1 1,02 -71,72 1,00
V1 5 -18,5 -18,6 0 1 1,02 -18,60 1,01
10 -100,7 -86,5 -14,2 1 1,02 -100,98 1,00
0 -48,2 -52,6 4,4 1,01 1,01 -48,68 1,01
V2 5 -14,5 -14,8 0,3 1,01 1,01 -14,65 1,01
10 -58,9 -54,2 -4,6 1 1,01 -4,65 0,08

TABELA 05 – OBTENÇÃO DA RELAÇÃO DOS ESFORÇOS DE PRIMEIRA ORDEM SOBRE A SEGUNDA


ORDEM PARA ESTRUTURA CONTRAVENTADA

Barra P1a Pnt Plt B2 P2a P2a/P1a


P1 -553,7 -573,9 20,1 1,02 -553,398 1,00
P2 -598,4 -578,2 -20,2 1,02 -598,804 1,00
P3 -227,2 -228,1 0,8 1,01 -227,292 1,00
P4 -229,4 -228,4 -1 1,01 -229,41 1,00
V1 59,4 36,3 48,3 1,02 85,566 1,44
V2 -29,4 -60,7 34,1 1,02 -25,918 0,88

TABELA 06 – OBTENÇÃO DA RELAÇÃO DOS ESFORÇOS DE PRIMEIRA ORDEM SOBRE A SEGUNDA


ORDEM PARA ESTRUTURA CONTRAVENTADA
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FIGURA 07 – MOMENTOS ESTRUTURA ORIGINAL E ESTRUTURA NT

FIGURA 08 – MOMENTO ESTRUTURA LT

5 COMPARAÇÃO DE RESULTADOS

Observa-se que ouve aproximadamente uma redução de 86% do


deslocamento após a inclusão do contraventamento. Utilizando o software metálicas
3D, foi elaborado a comparação da envoltória nas fundação (Figura 10) e constatou--
12

-se redução do momento em 10 vezes após estrutura ser contraventada. Ainda


verificou-se que a estrutura sem contraventamento entraria em colapso, tanto vigas
como pilares extrapolam os 100% de resistência dos materiais, após
contraventamento estrutura obteve aproveitamento de 70% do material.
Comparando os momentos, na estrutura, também observa-se grande diminuição dos
valores chegando em até 300% a redução na barra V1.

FIGURA 09 – COMPARAÇÃO DE DESLOCAMENTOS


13

.
M2a
Barra Posição M2a Contravento
0 -76,02 1,37
P1 2,5 -42,204 -10,742
5 -8,388 -33,566
0 -166,368 -34,34
P2 2,5 2,796 6,256
5 171,844 -21,048
0 99,823 49,895
P3 2,5 3,124 0,394
5 -93,687 -49,208
0 -194,932 -54,116
P4 2,5 15,202 2,315
5 225,336 58,846
0 -105,128 -71,722
V1 5 192,184 -18,6
10 -365,488 -100,984
0 -95,25 -48,682
V2 5 176,358 -14,645
10 -225,336 -4,646

TABELA 07 – COMPARAÇÃO DE MOMENTOS DE SEGUNDA ORDEM EM ESTRUTURA COMUM E


CONTRAVENTADA

FIGURA 10- COMPARAÇÃO ENVOLTÓRIAS NA FUNDAÇÃO

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