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Sumário

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 1
2. DADOS DA REGIÃO DE LOTEAMENTO ...................................................... 2
3. ANÁLISE DE ESTABILIDADE E RECALQUE ................................................ 3
3.1. Análise da estabilidade considerando diferente métodos ........................ 3
3.2. Propriedades dos Solos (Aterro e Argila) ................................................. 3
3.3.Fator de Segurança .................................................................................. 5
3.4 Cálculos dos Recalques ............................................................................ 7
3.4.1. Cálculo do recalque imediato ................................................................ 8
3.4.2. Cálculo do recalque primário................................................................. 8
3.4.2. Cálculo do recalque secundário .......................................................... 10
4.TEMPO ESTIMADO PARA OS RECALQUES TOTAIS ................................ 11
5.ACELERAÇÃO DOS RECALQUES .............................................................. 11
5.1 Dimensionamento dos drenos verticais .................................................. 11
5.2 Dimensionamento dos drenos considerando o amolgamento causado
pela cravação do dreno................................................................................. 12
5.3 Gráfico Recalque x tempo ....................................................................... 14
6.ESTABILIDADE DO ATERRO ...................................................................... 14
6.1. Propriedades Geogrelha ........................................................................ 15
6.2. Dimensionamento Geogrelha ................................................................ 16
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 17
INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como base o conteúdo relativo à Aterro sobre


solos moles desenvolvido ao longo das aulas na disciplina de Geotecnia III.
Simulando a situação de que o grupo foi contratado para realizar o
projeto de um aterro de 60 x 60 m (ɣ= 18,0 kN/m³) para o loteamento de um
condomínio de alto padrão, o contratante pede que o projeto contemple as
seguintes premissas:

- O cálculo do recalque total e a altura total do aterro para uma cota final de
+3,0 m considerando a submersão do aterro;
- O tempo estimado para estabilização dos recalques totais;
- Uma solução de aceleração dos recalques através de técnicas tradicionais
(solução com drenos verticais, sobrecarga temporária, aterro reforçado, aterro
em etapas, etc) de forma que, ao final dos 22 meses, o recalque seja
estabilizado.
- E por fim, a estabilidade do aterro deve ser verificada para um fator de
segurança F.S= 1,5. Se necessário utilize soluções com bermas de equilíbrio,
reforço com geossintético ou a construção do aterro em etapas.

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2. DADOS DA REGIÃO DE LOTEAMENTO

Na região do loteamento possui um depósito de argila mole com 9


m de espessura e nível d’água coincidente com o nível do terreno (cota +0,0) e
tem peso específico ɣ = 13,0 kN/m³ . A resistência não drenada Su de projeto
foi definida através da equação: Su = 8 kPa + 3z, segundo ensaios de palheta
corrigidos. Os seguintes parâmetros foram obtidos em ensaios de
adensamento:

Profundidade z (m) Cc/ (1+e0) OCR


1,25 0,35 4,0
4,00 0,30 2,0
8,00 0,20 1,5

Observou-se nestes ensaios que a relação Cs/Cc = 0,12 e que o


coeficiente de adensamento vertical médio (normalmente adensado) cv = 4 x
10-8 m²/s são representativos de toda a camada. Os valores para Kh / Kv = 2 e
a mesma pode ser adotada para à razão entre ch e cv.

Figura 1. Representação aterro sobre solo mole.

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3. ANÁLISE DE ESTABILIDADE E DE RECALQUES

3.1. Análise da Estabilidade considerando diferentes métodos


Com o programa SLIDE foi simulado a situação do aterro sendo
construído sobre argila mole e verificado através de métodos, a estabilidade do
aterro. Sendo calculados a seguir, os recalques imediato, primário e
secundário, para que então pudéssemos trabalhar com uma solução em que
pudesse ser verificado um fator de segurança de F.S= 1,5.
No programa SLIDE foi simulado círculos de ruptura utilizando tais
métodos:
- Bitshop simplificado :quando forem previstas superfícies potenciais de ruptura
do tipo circular (casos correntes);
- GLE/Morgenstern – Price;
- Janbu simplificado: quando forem previstas superfícies potenciais de ruptura
do tipo não circular (casos especiais);
- Ordinary/ Felleniuis;
- Spencer.

3.2. Propriedades dos Solos (Aterro e Argila Mole)

- Argila Mole

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Observação: Nos parâmetros de resistência não drenada (Su) foi considerado a
expressão Su = 8 kPa + 3z, obtida por ensaios de palheta corrigidos, onde a
resistência varia conforme a profundidade.

- Aterro

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3.3. Fator de Segurança

- Bitshop simplificado F.S.= 0,993

Figura 2. PROGRAMA SLIDE – Bitshop simplificado.

- GLE/Morgenstern – Price F.S.= 0,978

Figura 3. PROGRAMA SLIDE – GLE/Morgenstem

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- Janbu simplificado F.S.=0,867

Figura 4. PROGRAMA SLIDE – Jambu simplificado.

- Ordinary/ Felleniuis F.S.= 0,89

Figura 5. PROGRAMA SLIDE – Ordinary/Fellenius.

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- Spencer F.S.= 0,973

Figura 6. PROGRAMA SLIDE – Spencer.

Num primeiro momento verificando a estabilidade do talude, concluí-se


que o mesmo com fator de segurança de F.S= 0,993 (Método Bitshop
simplificado) encontra-se na iminência de ruptura, sendo preciso obter
soluções para que a estabilidade seja verificada. Foi escolhido o método
Bitshop simplificado para casos correntes, onde forem previstas superfícies
potenciais de ruptura do tipo circular.

3.4. Cálculo dos recalques

O recalque total de um aterro sobre argila mole tem três componentes:

• recalque não drenado, ou recalque imediato, que está associado a


deformações elásticas cisalhantes a volume constante logo após a colocação
do aterro sobre o terreno;

• recalque por adensamento primário, ou recalque por adensamento, que em


geral responde pela maior parcela do recalque total;

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• recalque por compressão secundária, ou recalque secundário, que é
decorrente da compressão do esqueleto sólido e, portanto, não está
asssociado à expulsão da água dos vazios do solo.

3.4.1. Recalque imediato


𝟐 ∗ [∆𝛔𝐯 ∗ 𝐛 ∗ (𝟏 − 𝐯𝐮²)]
∆𝐡𝐮 =
𝐄𝐮
Sendo:
∆σv= I *ɣ *hat ∴ ∆σv=0,5 * (18*3)= 27 *2 ∴ ∆σv= 54 kPa
b= 48,2 / 2= 24,1 m
vu= 0,5
Eu = retirado do ensaio triaxial: Relação usada IR= G/Su com a resistência
não drenada calculada pela equação fornecida onde z é a metade da
espessura da camada de argila. ∴ Eu= 6450 kPa.

∆𝐡𝐮 = 𝟎, 𝟑𝟎𝐦

3.4.2. Recalque primário

𝐂𝐬 𝛔𝐯 ′ 𝐦 𝐂𝐜 𝛔𝐨′ + ∆𝛔′
∆𝐇 = 𝐇𝐨 ∗ [ ∗ 𝐥𝐨𝐠 + ∗ 𝐥𝐨𝐠 ]
𝟏 + 𝐞𝐨 𝛔𝐨′ 𝟏 + 𝐞𝐨 𝛔𝐯 ′ 𝐦

Ho Cc/1+eo Cs/1+eo σvo' OCR σv'm ∆vσ'


2,5000 0,3500 0,0420 3,7500 4,0 15,0000 54
3,0000 0,3000 0,0360 12,0000 2,0 24,0000 54
3,5000 0,2000 0,0240 21,7500 1,5 32,6250 54

𝐂𝐬
A relação 𝟏+𝐞𝐨 foi calculada através da relação Cs/ Cc= 0,12 e Cc /1+eo
fornecido em cada camada.

σvo' (tensão efetiva) foi calculada através da fórmula:

1º Camada:

σvo'= (ɣargila - ɣágua) * (h1/2)

σvo'= (13-10) * (2,5 /2) = 3,75 kN/m² ∴ σvo'= 3,75 kPa.


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2º Camada:

σvo'= (ɣargila - ɣágua) * (h1+(h2/2))

σvo'= (13-10) * (2,50 + (3,0 /2)) = 12,00 kN/m² ∴ σvo'= 12,00 kPa.

3º Camada:

σvo'= (ɣargila - ɣágua) * (h1+ h2+(h3/2))

σvo'= (13-10) * (2,50 + 3,00+ (3,5 /2)) = 21,75 kN/m² ∴ σvo'= 21,75 kPa.

Para cada camada, dado OCR foi calculado σv'm (tensão de pré-
adensamento):

𝛔′𝐯𝐦
𝐎𝐂𝐑 =
𝛔′𝐯𝐨

𝛔′ 𝐯𝐦 = 𝐎𝐂𝐑 ∗ 𝛔′𝐯𝐨

Para o cálculo de tensões verticais induzidas pelo aterro trapezoidal


utilizamos a solução pelo ábaco de Osterberg que, por se tratar de um aterro
com a base grande em relação à espessura da camada de argila, o coeficiente
de influência é I= 1,0.

Figura 7: Abaco de Osterberg

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Então,
∆vσ' = ɣaterro x haterro
∆vσ' = 18 * 3 = 54 kN/m²
Através da iteração das três camadas, foi realizado o calculo utilizando a
fórmula do recalque primário, determinando assim o recalque em subcamadas,
considerando a “altura seca” e “altura molhada".

∆vσ' 2= ∆vσ'1 + (∆HT1 * 8)


∆vσ' 3= ∆vσ'1 + (∆HT2 * 8)
∆vσ' 4= ∆vσ'1 + (∆HT3 * 8)

Primeira Interação Segunda Interação Terceira Interação Quarta Interação


∆H'1= 0,575494 ∆H'1= 0,63727 ∆H'1= 0,6442 ∆H'1= 0,644976
∆H'2= 0,427911 ∆H'2= 0,484051 ∆H'2= 0,490413 ∆H'2= 0,491127
∆H'3= 0,270874 ∆H'3= 0,309258 ∆H'3= 0,313649 ∆H'3= 0,314142
∆Ht1= 1,274279 ∆Ht2= 1,430579 ∆Ht3= 1,448262 ∆Ht4= 1,450245
*Os recalques em subcamadas foram calculados usando a fórmula do recalque primário tendo
em vista ∆vσ' correspondente.

Sendo o recalque primário total ∆H'T4 = 1,450 m.


3.4.3. Recalque secundário
𝐂𝐜
∆𝐡𝐬 = 𝟎, 𝟏𝟓 ∗ ( ) ∗ 𝐡𝐚𝐫𝐠
𝟏 + 𝐞𝐨
Será demonstrado para primeira camada o procedimento de
cálculo, sendo utilizado para as demais camadas o mesmo:

∆h′1s = 𝟎, 𝟏𝟓 ∗ 𝟎, 𝟑𝟓 ∗ 𝟐, 𝟓𝟎 ∴ ∆𝐡′ 𝟏𝐬 = 𝟎, 𝟏𝟑𝟏 m

∆h'1s= 0,131
∆h'2s= 0,135
∆h'3s= 0,105
∆hs'T 0,371

Sendo o recalque secundário total ∆hs'T= 0,371 m.

RECALQUE TOTAL = Recalque imediato + Recalque primário + Recalque


Secundário

RECALQUE TOTAL= 0,30 m + 1,45 m + 0,37 m

RECALQUE TOTAL= 2,12 m

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Altura do Aterro Final = 3 m + Recalque Total

Altura Final do Aterro= 5,12 m.

4. TEMPO ESTIMADO PARA OS RECALQUES TOTAIS

𝐜𝐯 ∗ 𝐭
𝐓=
𝐇𝐝²
Para uma porcentagem de adensamento (U) = 95 % obtemos pelo
gráfico T= 1,128. Dado cv = 4x10-8 m²/s, considerando altura drenante (Hd= 4,5
m):
4x10^ − 8 ∗ t
1,128 =
4,5²
t = 18, 36 anos.

5. ACELERAÇÃO DOS RECALQUES

O contratante pediu que o projeto contemplasse em uma solução de aceleração dos


recalques de forma que, ao final dos 22 meses, o recalque esteja estabilizado.

A solução encontrada para aceleração dos recalques foi o uso de drenos


verticais.

5.1. Dimensionamento dos drenos verticais


O grau de adensamento médio é definido por:

(1- U) = (1 – Uv)* (1-Uh)

Sendo:

U= 0,95

Uv= 0,3787

Uh= 0,9195

O dreno vertical foi calculado através da fórmula:

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−𝟖𝐜𝐡 ∗ 𝐭
𝐝𝐞² ∗ 𝐅(𝐧) =
𝐥𝐧(𝟏 − 𝐔𝐡)
F(n)= ln(n) – 0,75 e
n = de/dw

O diâmetro equivalente do dreno (dw) pode ser determinado pela


fórmula:
𝟐 ∗ (𝐚 + 𝐛)
𝐝𝐰 =
𝝅
Em geral: a=~10 cm e b=~0,5 cm
2 ∗ (0,10 + 0,05)
dw =
𝜋
𝐝𝐰 = 𝟎, 𝟎𝟗𝟓𝟓 𝐦

Voltando a equação do dreno vertical, fazendo as substituições necessárias:


de²*ln((de/dw)-0,75)= (-8*Ch*t/ln(1-Ur))
de= 2,4 m
Escolhendo a malha dos drenos, triangular:

L= de / 1,05 ∴ L= 2,30 m

5.2. Dimensionamento dos drenos considerando o amolgamento causado


pela cravação do dreno

de²*(ln((de/dw)-0,75)+(Kh/K'h-1)*ln(1,5))= (-8*Ch*t/ln(1-Ur))

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Kh/Kh’ = 2
Kh: região amolgada

Kh’: região intacta

de = 2,265 m
L= 2,265 / 1,05 ∴ L= 2,16 m
Para efeitos de dimensionamento dos drenos verticais, considerar para o
projeto as dimensões considerando o amolgamento causado pela cravação do
dreno.

Serão utilizados 472 drenos verticais com espaçamento de 2,16m


conforme figura abaixo.

Detalhe Drenos

Aterro

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5.3. Gráfico Recalque x tempo

Através da substituição de recalque parcial pelo total, definimos pontos


na curva que estabelece como ocorre o recalque no solo.

Tempo X Recalque
Tempo (anos)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
0

0.25

0.5

0.75 S/ dreno
Recalque (m)

1 C/ dreno
1.25

1.5

1.75

2.25

6. ESTABILIDADE DO ATERRO

Para que a estabilidade do aterro seja verificada com um F.S= 1,5,


utilizamos a solução de reforço com geogrelha.

Com isso, utilizando uma resistência à tração de projeto Tproj = 240


kN/m, chegamos a um F.S.= 1,509 pelo método Bitshop simplificado.

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Figura 8: PROGRAMA SLIDE – MÉTODO BISTSHOP SIMPLICADO F.S= 1,509

6.1. Propriedades Geogrelha

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Figura 9: Dimensionamento Geogrelha – PROGRAMA SLIDE

6.2. Dimensionamento Geogrelha

Foi escolhido através do Tproj= 240 kN/m geogrelha da


GEOSOLUÇÕES, a GEOGRELHA STRATAGRID, de alto desempenho para
reforço de solo, fabricada com fios de alta tenacidade e alto peso molecular.

6.2.1. Especificações Técnicas

Através do Tproj = 240 kN/m incluindo fator de redução para fluência e


fator de redução para danos de instalação, foi escolhido a Geogrelha
Geosoluções Stratagrid de 400 kN/m.

𝐓𝐦á𝐱
𝐓𝐩𝐫𝐨𝐣 =
𝑭𝑹𝒇 𝒙 𝑭𝑹𝒅𝒊
Onde:
Tproj = Resistência à tração de projeto;
Tmáx = Resistência à tração máxima;
FRf = Fator de redução por fluência;
FRdi = Fator de redução para danos de instalação.

𝐓𝐦á𝐱
𝟐𝟒𝟎 𝐤𝐍/𝐦 =
𝟏, 𝟓𝟏 ∗ 𝟏, 𝟎𝟕

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Tmáx = 387,77 kN/m ~ Tmáx = 388 kN/m.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho acrescentou conhecimentos importantes na


disciplina de Geotecnia III, abordando o que aprendemos em Geotecnia I.
Tivemos a oportunidade de aprender a usar técnicas de melhoramentos de
fundação para receber o aterro, através do uso de geossintéticos, drenos
verticais (aceleração dos recalques) analisando a estabilidade da obra.
Concluí-se a importância dos dimensionamentos realizados, sempre
verificando a segurança e as características do solo em análise (solo mole), o
qual serviria de base para o aterro.

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