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CHOKMAH - GHOGIEL

1. Toda fase de evolução tem início num estado de força instável e caminha, graças à
organização, para o equilíbrio. Uma vez este alcançado, nenhum desenvolvimento
posterior poderá ocorrer, se a estabilidade não for superada, dando início, mais uma vez,
a uma fase de forças em conflito. Como já vimos, Kether é o ponto formulado no vazio.
De acordo com a definição euclidiana, um ponto tem posição, mas não dimensões. Se,
contudo, concebermos esse ponto movendo-se no espaço, ele se transformará numa
linha. A natureza da organização a da evolução das Três Supremas está tão distante da
nossa experiência que só podemos concebê-la simbolicamente; mas, se imaginarmos o
Ponto Primordial que é Kether estendendo-se pela linha que é Chokmah, teremos a
representação simbólica mais adequada que seremos capazes de alcançar em nosso
presente estágio de desenvolvimento.

2. Esse fluxo de energia, representado pela linha reta ou pelo cetro ereto do poder, é
essencialmente dinâmico. Trata-se, na verdade, de um dinamismo primário, pois não
podemos conceber a cristalização de Kether no espaço como um processo dinâmico; ela
partilha, antes, de uma certa estaticidade - a limitação do informe a do liberto, nos
moldes da forma, por mais tênue que a forma possa parecer aos nossos olhos.

3. Atingidos os limites da organização dessa forma, a força que flui incessantemente do


Imanifesto transcende as suas limitações, demandando modos novos de
desenvolvimento a estabelecendo relações a tensões novas. Chokmah é esse fluxo de
força desorganizada a desequilibrada, e, sendo Chokmah uma Sephirah dinâmica, que
flui incessantemente como energia ilimitada, poderíamos considerá-la, apropriadamente,
mais como um canal por onde passa a energia do que como um receptáculo em que a
força é armazenada.

4. Chokmah não é uma Sephirah organizada, a sim a Grande Estimuladora do Universo.


É de Chokmah que Binah, a Terceira Sephirah, recebe o seu influxo de emanação, a
Binah é a primeira das Sephiroth organizadoras e estabilizantes. Não é possível
compreender nenhuma Sephirah sem estudar a sua companheira; por conseguinte, para
compreender Chokmah, deveremos dizer algo a respeito de Binah. Notemos,
preliminarmente, que Binah é atribuída ao planeta Saturno, recebendo o título de Mãe
Superior.

5. Em Chokmah a Binah temos, respectivamente, o positivo e o negativo arquetípicos; a


masculinidade e a feminilidade primordiais, estabelecidas quando "o rosto não
contemplava rosto algum" a quando a manifestação ainda era incipiente. É desses pares
de opostos primários que surgem os Pilares do Universo, por entre os quais se tece a
rede da manifestação.

6. Como já observamos, a Árvore da Vida é uma representação diagramática do


Universo, na qual os aspectos, positivo e negativo, masculino e feminino são
representados pelos dois pilares laterais, da Misericórdia e da Severidade. Pode parecer
estranho que o título de Misericórdia seja conferido ao Pilar masculino a positivo, e o de
Severidade ao feminino; mas, quando se compreende que a força dinâmica masculina é
a que estimula a elevação e a evolução, a que é a força feminina que edifica as formas,
percebe-se que a nomenclatura é adequada, pois a forma, embora seja edificadora a
organizadora, é também limitadora; toda forma constituída precisa, por sua vez, ser
superada, perdendo sua utilidade a assim, tomando-se um obstáculo à vida evolutiva;
por conseguinte, ela é a causadora da dissolução a da desintegração que conduz à morte.
O Pai é o Dador de vida; mas a Mãe é a Dadora da morte, porque seu útero é a porta de
ingresso para a matéria, a por intermédio dela a vida é animada na forma, a nenhuma
forma pode ser infinita ou eterna. A morte está implícita no nascimento.

7. É por entre esses dois aspectos polarizados dá manifestação - o Pai Supremo e a Mãe
Suprema - que se tece a rede da vida; as almas vão a vêm entre eles, como a lançadeira
de um tecelão. Em nossas vidas individuais, em nossos ritmos fisiológicos, na história
da ascensão a queda das nações, observamos a mesma periodicidade rítmica.

8. Nesse primeiro par de Sephiroth, temos a chave para o sexo - o par de opostos
biológicos, a masculinidade e o feminilidade. Mas a paridade de opostos não ocorre
apenas no tipo; ela ocorre também no tempo, a temos épocas alternadas em nossas
vidas, em nossos processos fisiológicos, a na história das nações, durante as quais
atividade a passividade, construção a destruição prevalecem extremadamente; o
conhecimento da periodicidade desses ciclos integra a antiga sabedoria secreta dos
iniciados e é operado astrológica e cabalisticamente.

9. A imagem mágica de Chokmah a os símbolos atribuídos a ela confirma essa ideia. A


imagem mágica é a de um homem barbado - barbado para indicar maturidade; o pai que
provou sua masculinidade, não o homem virgem inexperiente. A linguagem simbólica
fala claramente, e o lingam dos hindus e o falo dos gregos são o órgão gerador
masculino em seus respectivos idiomas. O pedestal, a torre e o cetro levantado
simbolizam o membro viril em sua potência maior.

10. Não devemos pensar, contudo, que Chokmah é apenas um símbolo fálico ou sexual.
Ela é, antes de mais nada, um símbolo dinâmico ou positivo, pois a masculinidade é
uma forma de força dinâmica, assim com a feminilidade é uma forma de força estática,
latente ou potencial, inerte até que se lhe comunique o estímulo. O todo é maior do que
a parte, a Chokmah e Binah são o todo de que o sexo é uma parte. Compreendendo a
relação existente entre o sexo e a força polarizante como um todo, descobrimos a chave
para a correta compreensão desse aspecto da natureza, a podemos avaliar, no contexto
do padrão cósmico, os ensinamentos da psicologia a da moralidade a respeito da
sexualidade. Podemos observar também, com os freudianos, os inúmeros símbolos de
que se vale a mente subconsciente do homem para representar o sexo, compreendendo,
ademais, conforme assinalam os moralistas, o processo de sublimação do instinto
sexual. A manifestação é sexual porque ocorre sempre em termos de polaridade; e o
sexo é cósmico e espiritual porque suas raízes mergulham nas Três Supremas. Devemos
aprender a não dissociar a flor aérea da raiz terrestre, pois a flor que é separada de sua
raiz fenece, a suas sementes ficam estéreis, ao passo que a raiz, protegida pela terra-
mãe, pode produzir flor após flor a levar o seu fruto à maturidade. A natureza é maior
do que a moralidade convencional, que, no mais das vezes, não passa de tabu a
totemismo. Felizes são os povos cuja moralidade incorpora as leis da natureza, pois suas
vidas serão harmoniosas a eles crescerão e, multiplicados, dominarão a Terra.
Desgraçados são os povos cuja moralidade é um sistema selvagem de tabus, concebido
para incensar uma divindade imaginária como Moloch, pois eles serão estéreis a
pecadores; desgraçados também são os povos cuja moralidade ultraja a santidade dos
processos naturais a que, ao arrancarem a flor, não prestam atenção ao fruto, pois seu
corpo será doente e o seu Estado, corrupto.

11. Em Chokmah, portanto, devemos ver tanto a Palavra criadora que disse "Faça-se a
luz" como o lingam de Siva e o falo adorado pelas bacantes. Devemos aprender a
reconhecer a força dinâmica, e a reverenciá-la, onde quer que a vejamos, pois seu nome
divino é Yehovah Tetragrammaton. Vemo-la na cauda aberta do pavão a na iridescência
do pescoço do pombo; igualmente, podemos ouvi-la no chamado do gato no cio, e a
senti-la no cheiro do bode. Também a encontramos nas aventuras colonizantes das
épocas mais viris da história inglesa, especialmente as de Elizabeth a Vitória ambas
mulheres! Vemo-la novamente no homem diligente que se esforça em sua profissão
para manter o lar. Esses aspectos pertencem todos a Chokmah, cujo título adicional é
Abba - Pai. Em todas essas manifestações, devemos ver o pai, o progenitor, que dá vida
ao não-nascido, assim como o macho que deseja a sua companheira; teremos, assim,
uma perspectiva mais autêntica dos assuntos relativos ao sexo. A atitude vitoriana, em
sua reação contra a grosseria da Restauração, atingiu praticamente o padrão de tribos
muito primitivas, as quais, como nos contam os viajantes, não associam a união dos
sexos com o nascimento da prole.

12. Está dito que a cor de Chokmah é o cinza; em seus aspectos superiores, cinza-pérola
iridescente. Essa cor simboliza o velamento da pura luz branca de Kether, que desce, em
sua rota de manifestação, até Binah, cuja cor é o preto.

13.O Chakra Cósmico, ou manifestação física direta de Chokmah, é o Zodíaco, que em


hebraico se chama Mazloth. Vemos assim que os antigos rabinos compreendiam
corretamente o processo da evolução de nosso sistema solar.
14.O Texto Yetzirático atribuído a Chokmah é, como de costume, extremamente
obscuro em sua formulação; não obstante, podemos extrair dele algumas pistas
esclarecedoras. O Segundo Caminho, como se denomina Chokmah, chama-se
Inteligência Iluminadora. Já nos referimos à Palavra criadora que diz "Faça-se a luz".
Entre os símbolos atribuídos a Chokmah no 777 (sistema Malher-Crowley),
encontramos o do Manto Intemo da Glória, que é um termo gnóstico. Essas duas idéias,
tomádas em conjunto, suscitam a idéia da vida animadora - o espírito iluminador. É a
força masculina que, em todos os planos, deposita a centelha fecundante no óvulo
passivo e transforma a latência inerte deste no desenvolvimento ativo do crescimento a
da evolução. É a força dinámica da vida, que é espírito, que anima a argila da forma
física a constitui o Manto Interno da Glória.

15. O Texto Yetzirático confere também a Chokmah o título de Coroa da Criação,


implicando assim que essa Sephirah, como Kether, é antes extema ao universo
manifesto do que imanente a ele. É a força viril de Chokmah que dá impulso à
manifestação e, por conseguinte, é anterior à própria manifestação. A Voz do Logos
clamou "Faça-se a luz" muito antes que as águas e o firmamento fossem separados. Essa
idéia se destaca ainda mais na frase do Texto Yetzirático que fala de Chokmah como o
Esplendor da Unidade, que o iguala, indicando assim claramente a sua afinidade antes
com Kether, Unidade, do que com os planos da forma dualística. A palavra esplendor,
tal como é aqui empregada, indica claramente uma emanação ou irradiação, a nos
ensina a pensar em Chokmah mais como a influência emanante do ser puro do que
como uma coisa em si. Isso nos leva a uma compreensão mais verdadeira do sexo.
Fique bem claro, contudo, que a esfera de Chokmah nada tem a ver com os cultos da
fertilidade como tais, salvo pelo fato de que é a masculinidade, a força dinámica, que
promove a vida primordial a evoca a manifestação. Embora as manifestações superiores
e inferiores da força dinãmica sejam da mesma esséncia, elas são de níveis diferentes;
Priapo não é idintico a Yehovah. Não obstante, a raiz de Priapo se encontra em
Yehovah, e a manifestação de Deus Pai encontra-se em Priapo, como o indica o fato de
que os rabinos chamam Chokmah de Yod do Tetragrammaton, e o Yod, em sua
fraseologia, é idêntico ao fngam

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