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CIBERCULTURA, TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E EDUCAÇÃO

Paula Janaína Meneses Rodrigues

Uma das principais características da modernidade diz respeito à internet e aos


avanços tecnológicos, culturais e sociais promovidos por esta. Vivemos a era da globalização,
na qual a distância tornou-se algo subjetivo, o local e o global estão ao alcance de todos.
Diante desse contexto, temos a cibercultura, isto é, a cultura vivida no ambiente virtual, as
redes sociais, as ferramentas de pesquisa, os aparelhos tecnológicos que se utilizam da rede ou
possibilitam o acesso a esta, as comunidades virtuais, as práticas e atitudes que se
desenvolvem em rede. Enfim, toda a cultura relacionada ao ambiente virtual, aos
ciberespaços.
Há, portanto, o desenvolvimento de uma sociedade digital e interligada. Tais avanços
tecnológicos são observados em diversos setores sociais, na Educação também. Nesta
comunidade digital não há mais espaço para o ensino tradicional, bancário, descrito por Paulo
Freire (1987). Assim, cabe destacar a importância da capacitação docente para o uso das
inúmeras Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’s) disponíveis no mercado e dos
avanços em termos de aprendizagem e de possibilidades de educação a distancia com o uso da
rede. O estudante moderno tem a possibilidade de realizar cursos virtuais em instituições de
qualquer parte do planeta.
“O novo cenário exige que as pessoas sejam mais autônomas, mais competentes, mais
atuantes, mais críticas, e neste contexto, a educação se apresenta com seus desafios”
(BARRETO, 2010, pág. 150). O estudante imerso nesse mundo digital é protagonista do seu
conhecimento, diferentemente dos séculos passados em que se tinha no mestre o detentor do
saber, modernamente, não há espaço para tal pensamento, pois os saberes estão ao alcance de
todos virtualmente.
Nessa perspectiva, a Educação na Modalidade a Distancia (EAD) ganha cada vez mais
destaque dentro das instituições, com a oferta de diferentes tipos de cursos, sejam pequenos
cursos de extensão, graduações e pós- graduações completas, como é o exemplo dos cursos
oferecidos pela Universidade Aberta do Brasil (UAB). “Os especialistas nesse campo
reconhecem que a distinção entre ensino “presencial” e ensino a “distancia” será cada vez
menos pertinente” (LÉVY, 1999, pag. 170), pois o uso das TIC’s está cada vez mais integrado
ao modelo educacional clássico, as instituições cada vez mais investem em tecnologia.
Nesse contexto, o professor também deve se aperfeiçoar e acompanhar os avanços,
usando as TIC’s nas aulas, desenvolvendo cada vez mais diálogo com o estudante digital. Nos
cursos EAD, o tutor também deve ter essa postura dialógica, sendo facilitador do
conhecimento, com empatia e reflexão, buscando assim, a construção do conhecimento.
Logo, podemos perceber que o mundo moderno, digital e interligado em rede, através
da cibercultura e do ciberespaço, possibilita o desenvolvimento de uma educação moderna e
também em rede. Tais avanços exigem tanto dos professores, como dos estudantes uma
postura autônoma e crítica diante do vasto conhecimento disponível em rede.

REFERÊNCIAS

BARRETO, Nelma Vilaça Paes. Os desafios da educação: a cibercultura na educação e a docência


online. VÉRTICES, Campos dos Goytacazes/RJ, v. 12, n. 3, p. 149-164, set./dez. 2010.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo, 1999.

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