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··NOVO <:URSO
.
DE
. •
OR1\TÓRI1\ S1\GR1\D1\
SEGUNDA EDICAO
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NOVO CURSO
· DE
ORATÓRIA SAGRADA
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I
Oficinas Gráficas da
Livraria Cruz - Braga
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P.E JOSÉ DE OliVEIRA DIAS, S. J.
l'rof. ogregado de Filosofo n do ronlif. Universidade Grel1,oriano de Rom1
e n -profcssor de 0.-!0rin Sogmda oo Seminário Conciliar de Dra&A
NOVO CURSO
DE
,
ORATORIA SAGRADA
para formação de noveis oradores nos Seminários
Diocesanos, em co n to r midade com a legislação
canónica e com as normas ~ontifícias
2.a EDIÇÃO
PORTO
LlVRARIA APOSTOLADO DA IMPRENSA
l~UA DE CEDOFEITA, 628
I 9 4 8
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Imprimi potest.
Olisipone, 9-VJI-48
Tobias Ferraz, S. J.
Praep. Prov. Lusit,
Pode imprimir-se.
Porto, 12 de julho de 1948
M. Pereira Lopes, Vig. Geral
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AO LEITOR
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t•eedição um tanto altemda dos Eleffientos de Arte
concionatória que foram o se1t p1·irneiro ensaio.
Um compêndio escolar nunca foi uma obra de
especialização técnica, nem o amplo desenvolvimento
duma ciência. Tambérn não podia ser essa a intençiio
deste deszJretencioso curso de Oratór·ia Sagrada. Assim
se explica a sua relativa parcim6nia em citações e
exemplificações.
E quantas pérolas da arte oratória não poderiam
valorizar este humilde trabalho, quantos tesoiros de
áurea eloqttência colhidos dos lábios dos nossos oradores
ele todas as épocas, dos lábios sobretudo do que é
príncipe e modelo de todos eles, o imortal António
Vieira, não viriant opo1·tuna e eficazmente confirmar
todos os preceitos da arte em qtte ele foi eminente
especialista?
Esse mister, porém, confiámo-lo ao gosto art-ístico
e criterioso espírito seleccionador dos mestres que nos
nossos Seminários assumem a 1·esponsabilidade do en-
sino oratório. A eles pertence desenvolver o texto
escolar, esclarecê-lo, comentá-lo.
Oxalá possamos assim contribuir todos com a
pequenina parcela do nosso esforço para dignificar
mais e mais o púlpito português. Foram estes os votos
que formulamos ao publicar os nossos Elementos de
Arte Concionatória. Não temos outras aspirações ao
editarmos agora este Novo Cuvso de Oratória Sagrada.
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PRIMEIRA PARTE
"
A ELOQUENCIA E O ORADOR
EM GERAL
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CAPíTULO I
1 - Noções Gemis
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ÍO NOVO CURSO DE ORA.TÓRIA SAGRADA
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FJLOQUPJNCIA, ORATóRIA E RETóRICA 11
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12 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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ELOQUPJNCIA, ORATóRIA! E RETóRICA 13
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CAPiTULO II
O ORADOR
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I - Probidade
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O ORADOR 17
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18 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
II -Energia
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O ORADOR 19
I I I - Serenidade
I V - Competência
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20 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
I - Inteligêncüt
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O ORADOR 21
o género oratório da sua especialidade. Não é neces-
sariO que possua em cada ciência os conhecimentos
do especialista; mas deve dominar com perfeição os
assuntos que pretende tratar.
Nem se requere um engenho demasiado subtil.
Se o tiver, acautele-se contra o prurido de imodera-
das agudezas que de ordinário só servem para ene-
voar o raciocínio e enfastiar quem o não pode seguir.
Não se contente com a feição especulativa dos seus
conhecimentos, que devem ser fecundados pelo estudo
prático dos homens e das coisas. O orador não pode
desinteressar-se do conhecimento do coração humano
em geral, nem da mentalidade peculiar dos seus ou-
vintes, nem do ambiente social em que vive. Sem
esse estudo profundamente psicológico, as suas pala-
vras não farão vibrar as fibras mais íntimas da alma
que a cada instante é necessário mover.
l i - Imaginação
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~2 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
III -lJiemória
1.- Sua necessidade. Arqivo precioso do
orador ela é a grande e necessária auxiliar da inteli-
gência. Que importa uma inteligência privilegiada,
se o orador na ocasião do discurso não pode recordar
pelo menos o arcaboiço da sua p laneada oração, os
pensamentos geradores do desenvolvimento oratório, o
nexo das ideias, os argumen tos comprovativos da
sua tese?
Sem a memória poderá ser um repentista mais
ou menos feliz, mas não um orador no sentido pleno
da palavra.
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O ORADOR 23
l i - Sensibilidade
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24 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
§ 4. - Dotes ffsicos
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O ORADOR 2/í
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26 NOVO CURSO DE ORATÓRIA SAGRADA
§ 2. - A Prático
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{)ORADOR 27
§ 3,- A leitura
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28 NOVO CURSO DE ORATÓRIA SAGRADA
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CAPíTULO III
CLASSIFICAÇÃO ORATÓRIA
Três são os principais aspectos que pod~m fun-
damentar a classificação dos váriüs géneros de ora-
tória.
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O ORADOR 31
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SEGUNDA PARTE
O PREGADOR
,- •
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CAPiTULO I
UM MINISTÉRIO SAGRADO
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36 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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UM MINISTJ!JRIO SAGRADO 37
§ 1. - Pelos Apóstolos
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38 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
I. - Os Bispos
I I . - Auxiliares
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tJM MINISTERIO SAGRADO 3!)
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UM MINISTÊR/0 SAORADO 41
§ 2.- Suo importância e necessidade
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UM MINISTÉRIO SAGRADO 43
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--
CAPíTULO li
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46 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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O FIM DA PREGAÇÃO 47
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48 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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O FIM DA PREGAÇÃO 49
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§ 2. -- Fins torcidos
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O FIM DA PREGAÇÃO 51
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52 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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O FIM DA PREGAÇÃO sa
Se fôssemos a reclamar desses pregadores que não se
dignam falar senão a auditórios de luxo (e quantas
vezes com bem magros recursos!) as suas credenciais
de legados de .Jesus Cristo,- que contraste!- pode-
riam talvez apontar para os astros, até onde aspiram
levantar o seu púlpito: ascendam super altitudinem
nubium... super astra Dei exaltabo solium meum (1).
E para subir tão alto, para adquirir fama de
orador, não hesita o vaidoso em descer por Yezes até
à condição de adulador, ensaiando-se no modo de agra-
dar aos ouvintes, de lhes falar a seu sabor para melhor
lhes cativar a simpatia e admiração. Por isso o apelida
o Apóstolo lisongeador dos ouvidos «prurientes au-
ribus» (2) .
O P. • António Vieira, que já aos 16 anos
fizera voto de se consagrar à evangelização dos
pobres indígenas do Brasil, ao ver-se contra a
sua vontade, pregador das cortes de Lisboa e de
Roma, depois de ocupar, com mais brilho do que
ninguém, os mais luzidos púlpitos da Europa, não
descansa enquanto não foge uma e outra vez para
os sertões do Brasil, a evangelizar os seus audi-
tórios favoritos, os mais humildes que se podiam
encontrar na cristandade.
Com este exemplo à vis~a compreendem-se
muito bem nesse génio da eloquência sagrada ex-
pressões como estas: Ter nome de pre.qador ou
ser pregador de nome, não importa nada (').
Pregar o pregador para ser afamado, 'l.SSO é
mundo! mas infamado e pregar o que convém,
ainda que seja com descrédito· da sua fama, isso
é ser pre.qador de Jesus Cristo ('). E se bem o
disse, melhor o fez.
(') Is., XIV, 13, 14. (') II Tim., IV, 3. (') Ser-
mões, t. I, p. 11. (') Ibid., p. 30, 31.
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ti4 NOVO CURSO DE ORA'i'üRTA SAGRADA
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O FIM DA PREGAÇÃO 55
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56 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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O FIM DA PREGAÇÃO 57
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CAPíTULO III
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HABILlT AÇÃO NATURAL DO PREGADOR '
,.
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60 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
Art. 1 -A inteligêncio
A inteligência do orador sagrado deve ser enri-
quecida dos conhecimentos que há-de comunicar e sufi-
cientemente expedita para funcionar com critério e
acerto. Trataremos, pois, da sua dotação e do seu
funcionamento:
§ 1. -- Dotação de inteligência
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HABILITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 61
'
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62 NOVO CURSO DE ORAT6RIA SAGRADA
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HABILITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 63
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I
I . - E x posição
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HABILITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 65
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66 NOVO CURSO DE ORATõRIA SAGRADA
I I . - Demonstração
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HABILITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 67
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68 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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HABILITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 69
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70 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
Em resumo:
Silogismo- Vieira quando justifica o epí-
teto de falsas dado pelo Evangelho (Math. XXVI,
60)) às testemunhas que declararam ter ouvido a
Cristo o que Ele de-facto disse: «destruí este
templo que eu o reedificarei em três dias» (Joan.
II, 19, argumenta assim:
Referir as palavras de Deus, em diferente
sentido do que foram ditas, é levantar falso tes-
temunho- a Deus.
Ora Cristo disse aquelas palavras num sen-
tido e as testemunhas referiram-as noutro.
Logo ain!:la que as palavras eram verdadei-
ras, as testemunhas eram falsas (').
Epiquerema -Tal é no exemplo dado a pre-
missa menor à qual Vieira acrescenta a seguinte
prova: E como Cristo falava do templo místico-
ille autem dicebat de templo corporis sui- e as
testemunhas o referiam ao templo material de
Jerusalém ...
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'
HABILITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 71
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72 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
III.- Refutar
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HABILITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 7S
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74 Novo CURSO DE ORATóRIA SAGRADA.
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HABILITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 75
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HABILITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 77
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§ 2. - Extremos viciosos
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HABILITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 79
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80 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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HABILITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 81
t.o- O Sublime
Na oratória sagrada, mais que em nenhum outro
género de eloquência, têm cabida ideias grandiosas
e se despertam sentimentos elevados e heróicos. Uns
e outros se devem apresentar à fantasia revestidos de
imagens sublimes; é no púlpito que elas têm maiR
aplicação. Principais fontes do sublime:
A.- Natureza. Que coisa é a natureza senão o
cenário do homem e o reflexo de Deus1 As decorações
daquele cenário têm matizes que lembram a nobreza
do homem e têm sombras que recordam a sua fragiU-
dade; a luz deste reflexo tem claridades que revelam
a formosura de Deus, e tem ardores que manifestam
a terribilidade dos seus juízos. Que profusão de ma-
teriai~ parn a ·unaginação o1·atória! (2 ).
Vieira. explorou magistralmente esses recursos,
ora delineando ràpidamente a imagem, mas com pince-
lada de tal vigor que nada mais se requer para desper-
tar na alma o sentimento do sublime: está o mundo
todo fechado no cárcere da noite; e qual é a chave de
oiro que abre as portas do dia senão a luz1 ora de-
senrolando ante o espírito arrebatado dos ouvinte& com
uma amplidão oriental os mais empolgantes quadros,
como ao parafrasear aquela passagem do 2. 0 livro dos
Reis, cap. 22:
(') Gonzaga Cabral, obra cit. I, 237-238.
(') Gonzaga Cabral, obra cit. I, 239.
e
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82 NOVO CURSO DE ORATORIA SAGRADA
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HABILITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 83
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84 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
2. 0 - O belo
A. -Definição. Não é nosso intento analisar
adequadamente o conceito do belo, nem conaiderar
os variadíssimos aspectos sob os quais pode ser focado.
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HABILITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 85
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86 NOVO CURSO DE ORATÓRIA SAGRADA
3. 0 - o ::agradãvel
«Ü sublime e o belo não são as únicas fontes do
prazer estético. Objectos há que, sem aquele revérbero
(') Cfr. Figueiredo, obra cit., § 332.
(') Sermões, v, pág. 153-154.
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HABILITAÇAO NATURAL DO PREGADOR M
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88 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
Em resumo:
O sublime, o belo, o agradável podem conside-
rar-se:
1. Objectivamente:
a) É sublime, por ex., o espectáculo da ressur-
reição dos mortos, da Ascenção do Senhor, da Trans-
figuração no Tabor, do Juízo Final, a grandiosidade
dum monumento arquitect6nico ou duma cerimónia
empolgante, tal como a de uma canonização; ou na
ordem moral o rasgo heróico de santidade de quem
morre perdoando o que o martirizam, uma descoberta
ou um pensamento genial.
b) É belo por ex. o pôr do sol num horizonte
(') Gonzaga Cabral, obra eit., I, 264.
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, HABILITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 89
Art. 3. - Vontede
§ 1.- Processo pslcoiógico de persuesõo
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HABILITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 91
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-~
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HABILITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 95
PAIXOES
PROSSECUTIVAS REPULSIVAS
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zOJ Oor t e z a, vergo-
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OBJECTO
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HABILITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 97
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98 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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HABILITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 99
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100 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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l;lABlLITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 101
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HABILITAÇÃO NATURAL DO PREGADOR 103
I http://www.obrascatolicas.com/
104 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
I
a actividade passional da alma.
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..
-
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106 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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CAPíTULO IV
ESPfRITO DE lABORIOSIDADE
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108 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
':' ~~:~ -~~-~;
· .. Mas, se depois da queda original o trabalho é
mna lei e uma necessidade imposta ao homem, para o
pregador a quem Deus confiou a missão de ensinar
a todas as gentes, sem lhe infundir a ciência indispen-
sável ao de empenho dessa missão e sem o inspirar
imediatamente, como inspirou os escritores bíblicos, o
trabalho de e instruir tornou-se uma imperiosa ne-
cessidade.
Esta necessidade funda-se no princípio que nin-
guém ignora: quem quer o fim tem de empregar os
meios in i pensáveis.- Ora para um se instruir e
formar, sempre foi meio impreterível estudar, traba-
balhar.
Sem dúvida, Deus sempre pode, com a sua in-
tervenção imediata suprir a acção das causas criadas;
mas não é essa a economia ordinária da sua sapientís-
sima Providência. E ao sacerdote quis Deus formál-
mente impor o preceito da erudição prof,issional, labia
sacerdotis cu todient scientiam et legern requirent de
ore ejus (1), preceito para o qual apelou em 1924
Pio XI na carta apostólica aos superiores das ordens
religiosas (2), lembrando ao mesmo tempo a terrível
sanção que corrobora esse preceito: quia tu scientiam
repulisti, repellam te, ne sacerdotio fungaris mihi ( 8 ).
Ora quem preceitua o fim, preceitua também os
meios indispensávei para o conseguir. E o meio in-
dispensável para conseguir a ciência, na ordem actual
da Providência, é, repito, o trabalho. Com milagres
não se há-de contar no que sem eles se pode obter.
Tentaria, portanto, a Deus quem esperasse de
bra~,os cruzados infusão miraculosa da doutrina que
necessita de conhecer e da arte que necessita de exer-
cer. E são pelo menos temerários os que fiados numa
natural loquacidade, geralmente ôca de ideias, se jul-
gam, só por i o, privilegiadamente dotados e ousam
(') Mal., II, 7. (') Act. Sedis, 1924, p. 137.
(') Os., IV, 6.
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ESPIRITO DE LABORIOSIDADE 109
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110 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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ESPIRITO DE LABORIOSIDADE 111
I. -Preparação remota
,
1.- O aperfeiçoamento da Hngua.
A língua, quero dizer, a dicção, a fra e, é a roupagem
com que tem de se vestir o próprio pensamento e sem
o qual é moralmente impo sível exteriorizá-lo e comu-
nicá-lo a outrem.
Tratando-se da palavra de Deus é óbvio que essa
roupagem tem de ser digna. Ao anunciar os divinos
mistérios, ao exercer o munus de arauto de Deus, o
orador tem de falar a linguagem de Deus que se
acomoda, sim, às inteligências humanas, mas não se
rebaixa a incorrecções e desalinhos indignos da sua
infinita sabedoria.
O pregador deve, pois, possuir uma linguagem
cultivada, própria de homen ilustrados, e por isso,
antes de tudo, gramaticalmente correcta, banindo de
seus lábios vocábulo e construções de frases não ge-
nuinamente portuguesas. Deve ser também uma lin-
guagem expedita. Doutro modo estará con tanta-
mente a tatear a palavra que há-de exprimir o pensa-
mento e que, ou não se chega a encontrar, ou só ocorre
depois de várias tentativas infelizes, excitando cons-
tantemente o nervosi mo dos ouvintes.
O pregador que não adquiriu uma relativa pron-
tidão de expressão, e tará com .frequência a amontoar
vocábulos, uns para corrigirem os outros: começará
dum modo uma frase para acabar de a construir de
modo diferente.
O estudo, pois, -o exercício constante da lingua-
gem é uma necessidade impreterível, sobretudo para
o improvi:sador. Privando-se deste elemento essencial
de cultura, expõe-se a humjlhar a palavra de Deus
e a desacreditar o seu ministério. O cultivo do estilo
oratório dev~ ser um dos principais esforços do ora-
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112 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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'
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114 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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ESPIRITO DE LABORIOSIDADE 115
I I - Preparação próxima
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116 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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CAPíTULO V
HABILITAÇÃO SOBRENATURAL
DO PREGADOR
O Homem de Deus
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118 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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HABILITA(:ÃO SOBRENATURAL 119
(1) Rom. IX, 1-3. (") 11 Cor., 11, 17. (") Ibid.
(
4
) I Tim., VI, 11.
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120 NOVO CURSO DE OllATORIA SAGRADA
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HABILITAÇÃO SOBRENATURAL 121
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i22 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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HABILITAÇÃO SOBRENATURAL 123
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124 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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HABILITAÇÃO SOBRENATURAL 125
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126 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
§ 2. -Sua eficácia
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HABILITAÇÃO SOBRENATURAL 127
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128 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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HABILITAÇÃO SOBRENATURAL 129
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130 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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HABILITAÇÃO SOBRENATURAL 131
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132 NOVO CURSO DE ORATORIA SAGRADA
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HABIUTAÇÃO SOBRENATURAL 133
\
cruel cativeiro, de morte, expondo-::;e a todas as in-
tempéries, trabalhos e contágios mortíferos, depois de
se expatriarem e de se despedirem dos seus, com lá-
grimas nos olhos e sem esperança de os tornarem a
ver, para acudhem à salvação eterna de tantos sel-
vagens, para lhes tratarem da saúde nos hospitais e
leprosarias1 Que outra coisa manifestam senão um
amor sublime às almas, um zelo que os próprios ím-
pios admiram sem poderem imitar?
É este amor que deve animar todos os ministros
da pregação entre fiéis c infiéis, se querem assenho-
rear-se das almas.
Já na oratória profana, tribuno que se não inte-
resse pelo bem público ou pelos seus clientes, está vo-
tado ao mais lastimoso insucesso. É que o zelo é um
poderoso factor de persuasão oratória, sobretudo de
oratória sagrada. Compreendam os ouvintes que tudo
o que diz o pregador é movido unicamente pelo amor
desinteressado que ele tem às snas almas e a persuasão
ficará logo ao alcance da sua eloquência.
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134 NOVO CURSO DE ORA1'6RIA SAGRADA
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HABILITAÇÃO SOBRENATURAL i35
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136 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
§ l . - Esprrito de Oreçõo
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HABILITAÇÃO SOBRENATURAL lá'i
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138 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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HABILITAÇÃO SOBRENATURAL 139
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i40 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
§ 2. - Espfrito de fé
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HABILITAÇAO SOBRENATURAL 141
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142 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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CAP1TUJ.J0 VI
A EXECUÇÃO ORATÓRIA
I DOTES FISICOS I
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144 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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A EXECUÇÃO ORATóRIA 145
§ 2. -A estético de declemeçao
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146 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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A EXECUÇÃO ORATóRIA 147
I . - Matéria.
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148 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
li. -Forma.
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A EXECUÇÃO ORATóRIA 149
I. - Dom precioso.
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150 NOVO CURSO DE ORAT6RIA SAGRADA
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A EXECUÇÃO ORATóRIA 151
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A EXECUÇÃO ORATóRIA 158
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A EXECUÇÃO ORATóRIA 155
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A EXECUÇÃO ORATóRIA 157
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A EXECUÇÃO ORATóRIA 159
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160 NOVO CURSO DE ORAT6RIA SAGRADA
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A EXECUÇÃ O ORATóRIA 161
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A EXECUÇÃO ORATóRIA 163
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164 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
§ 2.- A acção
I - A acção em geral
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166 NOVO CURSO DE 0RAT6RIA SAGRADA
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A EXECUÇÃO ORATóRIA 161
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168 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
1. 0 - A apresentação.
A.) Antes de subir ao púlpito.- O pregador é
desde que sai da sacristia um espectáculo aos olhos do
mundo, dos anjos e dos homens: dos anjos, que com
olhares de complacência contemplam nele o embai-
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A EXECUÇÃO ORATóRIA 169
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170 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
2.•- Comunicação.
A mesma natureza da pregação exige uma cons-
tante e estreita comunicação com o auditório. -;
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A EXECUÇÃO ORATóRIA 171
3.•- Fisionomia.
A - O papel da fisionomia. A fisionomia do
pregador deve denunciar o embaixador de Deus e o
amigo das almas, deve sobretudo irradiar o ardor
apostólico. Toda a vida interior da alma, com o de-
sabrochar dos afectos e o estuar das paixões, assoma
espontâneamente ao seu semblante e transluz sobretudo
nos olhos, intérpretes dos mais delicados sentimentos,
receptores e transmissores ao mesmo tempo.
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·'
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A EXECUÇÃO ORATóRIA 173
4. 0 - 0 gesto.
Depois de termos falado da acção em geral, a
palavra gesto restringe-se agora à simples acção bra-
quial. Sem esta acção todos os outros movimentos ora-
tórios serão essencialmente mutilados.
É evidente a necessidade de educar e aperfeiçoar
com arte a linguagem do gesto, para ela não dizer
mais nem menos do que deve dizer, com a oportuni-
dade e graça com o que deve dizer.
A) - A estética do gesto. O gesto oratório deve
apresentar as seguintes qualidades:
a) Dignidade. Exige-a a harmonia com o ca-
rácter sagrado da pregação. O gesto do pregador é
sacerdotal, não é cómico, nem comicieiro, nem charla-
tanêsco. Até certo ar pitoresco e humorístico, bom
para divertir as crianças, se deve banir do púlpito.
Pôr as mãos nos quadris, cruzá-las atrás das costas,
metê-las nos bolsos, cruzar os braços, são atitudes tão
claramente inconvenientes, que nem há porque re-
feri-las.
b) Verdade e expressão. Assim como é verda-
deira a declamação e expressiva a entoação que repro-
duz fielmente o sentimento, assim é verdadeiro e ex-
pressivo o gesto que brota em conformidade com o
que diz e sente o orador. Numa palavra, o gesto ver-
dadeiro é o que se amolda ao sentimento e em último
termo o que nem promete mais, nem dá menos do que
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A EXECUÇÃO ORATóRIA 175
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A EXECUÇÃO ORATORIA 177
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A EXECUÇÃO ORATóRIA 179
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180 NOVO CURSO DE ORATORIA SAGRADA
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TERCEII<A PARTE
A PREGAÇAO
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CAPíTULO I
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184 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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OBJECTO GERAL DA PREGAÇÃO 185
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186 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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OBJECTO GERAL DA PREGAÇÃO 187
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188 NOVO CURSO DE ORAT6RIA SAGRADA
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OBJECTO GERAL DA PREGAÇÃO 189
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190 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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OBJECTO GERAL DA PREGAÇÃO 191
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192 NOVO CURSO DE ORATORIA SAGRADA
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OBJECTO GERAL DA PREGAÇÃO 193
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I
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OBJECTO GERAL DA PREGAÇÃO 195
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196 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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...L
OBJECTO GERAL DA PREGAÇÃO 197
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CAPíTULO H
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200 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
-~:,. - · ·· - - ;.~-..,~~ ~.~·~· k"--~\ .. • - _:..·. - : . .
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OBJECTO AN1'0NOMASTICO DA PREGAÇÃO 201
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202 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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OBJECTO ANTONOMASTICO DA PREGAÇÃO 203
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204 NOVO CURSO DE ORATORIA SAGRADA
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OBJECTO ANTONOMASTICO DA PREGAÇÃO 206
(
1
) Act. I, 1. (') Mat. XI, 29. (') Joan. XIII, 15.
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206 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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OBJECTO ANTONOMASTICO DA PREGAÇÃO 207
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208 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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OBJECTO FAVORITO DO PREGADOR 209
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210 NOVO CURSO DE ORAT6RIA SAGRADA
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OBJECTO FAVORITO DO PREGADOR 211
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212 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
§ 4. - Opportune, importune
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OBJECTO F A V ORITO DO PREGADOR 213
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CAPíTULO III
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216 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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A SAGRADA ESCRITURA 217
I -Fonte do dogma.
II -Fonte da moral.
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218 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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A SAGRADA ESCRITURA 219
I . - A ascética é representada:
A. - por excelentes lições teóricas de virtudes
cristãs de que estão cheios os Evangelhos, as Epís-
tolas e as pregações dos Profetas, para não falar dou-
tros livros. Dessas lições brotaram frases ascéticas
cheias de vida e de sentido, normas directivas da vida
espiritual, tão familiares a todo o cristão, como estas:
qu.i se humiliat exaltabitur, non ex solo pane vivit
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220 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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A SAGRADA ESCRITURA 221
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222 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
I
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A SAGRADA ESCRITURA 223
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224 NOVO CURSO DE ORATORIA SAGRADA
I
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A SAGRADA ESCRITURA 225
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226 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
(
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A SAGRADA ESCRITURA 227
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228 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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A SAGRADA ESCRITURA 229
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280 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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A SAGRADA ESCRITURA
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282 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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A SAGRADA ESCRITURA 233
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234 NOVO CURSO DE ORA'fóRIA SAGRADA
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A SAGRADA ESCR11URA 235
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236 NOVO CURSO DE ORATORIA SAGRADA
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A SAGRADA ESCRITURA 237
Apênd ice
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238 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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CAPíTULO IV
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240 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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TRADIÇÃO 241
§ 1. - Obros Potrfsticas
I
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242 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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TRADIÇÃO 248
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244 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
,
sufam sobretudo conhecimentos retóricos e filosóficos
que espontânea e despretensiosamente, embora sem
esmerilhar frases nem tornear períodos, davam por
vezes a seus discursos certo brilho literário.
D.- Dotes oratórios. Essa mesma formação re-
tórica e filosófica havia-lhes aperfeiçoado e desenvol-
vido a faculdade de persuadir.
Não é de estranhar, pois, que muitos dos seus
discursos sejam peças de incontestável mérito oratório,
pela solidez e majestosa sublimidade de pensamentos
que revelam a fonte divina donde brotaram, pela
elevação e delicadeza de sentimento, pela unção pene-
trante impregnada de afecto que avassala os corações,
sem arrebatamentos nem movimentos dramáticos.
Possuíam o condão de adaptar ao alcance de ru-
des auditórios, em exposições nítidas e translúcidas,
as verdades mais sublimes da Revelação. E as entra-
nhas de paternal solicitude pela salvação de seus fi-
lhos inspiravam-lhes por vezes o segredo do patético.
Dotados de fina observação e · de fecunda imagi-
nação souberam descrever-nos ao vivo os costumes do
seu tempo. Sob este aspecto fornecem os mais valiosos
subsídios paar a história da época.
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TRADIÇÃO ~45
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----....
'\ TRADIÇÃO 247
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248 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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TRADIÇÃO 249
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CAPíTULO V
la http://www.obrascatolicas.com/
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OUTRAS FONTES DA ORATóRIA 253
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26( NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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OUTRAS FONTES DA ORATóRIA 255
§ 2. - Ascétict~ e Mfstict~
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256 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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OUTRAS FONTES DA ORATóRIA 257
§ 3.- liturgio
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1!53 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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OUTRAS FONTES DA ORATóRIA 259
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260 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
http://www.obrascatolicas.com/
OUTRAS FONTES DA ORATóRIA 261
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262 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
§ 4. - Histório Eclesiástico
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OUTRAS FONTES DA ORATóRIA i6S
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264 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
http://www.obrascatolicas.com/ j
OUTRAS FONTES DA ORATÓRIA 265
§ 5. - Hegiogrefie
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266 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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OUTRAS FONTES DA ORATORIA 267
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268 NOT/0 CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
1. - A filosofia.
A.- Forma o pregador, porque lhe desenvolve
a inteligência e a diri e na sua operaçõe específicas,
definindo conceit , concatenando logicamente os juí-
zo , deduzindo c ordenando conclusõe segundo as leis
rígida da dialéctica, desfazendo os sofi mas e nebulo-
idades do erro.
A invenção é a parte oratória que ensina a des-
cobrir as relações entre várias verdade , entr e causas
e efeito , entre meios e fins, sugerindo novas ideias,
descortinando no objecto novos a pectos, estabelecendo·
confrontos que rasgam ao pen amento amplos hori-
zontes. Mas a invençcío oratória é por ua vez f ilha
da filosofia.
Quem não tem as faculdades filosOficamente for-
madas não está habilitado a descobrir a fecundidade
de uma ideia.
Parte essencial da filosofia é a psicologia, que
proporciona ao orador aquele conhecimento do cora-
ção humano de que atrás e falou tão indispensável
ao ministério do púlpito.
B. - A1txilia a pregação, porque ela é a ancilla
theologire; e como tal abre os alicerces sobre os quais
se levanta todo o edifício teológico da pregação. Sem
o tirocínio da filosofia não seria po ível estabelecer
cientificamente os motivo de credibilidade dos dogmas
revelado .
Mas se ela é serva, como serva se deve tratar e
não como senhora. Em matéria de pregação o seu voto
é secundário.
Também ela, é certo, dá a conhecer verdades
salutares, dignas do púlpito, como são a espirituali-
dade e a imortalidade da alma, a liberdade, a exis-
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OUTRAS FONTES DA ORA TóRIA
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270 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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OUTRAS FONTES DA ORATóRIA 271
(') Ps. XVIII, 1. (') Matth. VI, 28. (') Joan, IV, 55.
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272 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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' ...
OUTRAS FONTES DA ORATORIA 273
11
lj http://www.obrascatolicas.com/
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CAPíTULO VI
A ELABORAÇÃO DO DISCURSO
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276 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
http://www.obrascatolicas.com/
-
A ELABORAÇÃO DO DISCURSO 277
§ 2. - A inspiroção provocado
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278 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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A ELABORAÇÃO DO DISCURSO 979
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.,
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A. ELABORAÇÃO DO DISCURSO 281
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282 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
§ 5. -- Consullos fnlimos
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.
§ 6. -A Bibliotec~
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284 NOVO CURSO DE ORAT6RIA SAGRADA
§ 1. - A ldei8-mãe
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A ELABORAÇÃO DO DISCURSO 286
§ 2. -Construção do plono
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286 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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.... .
-
·~ ·····~--- _.._.,..,.,
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288 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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A ELABORAÇÃO DO DISCURSO 289
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290 NOVO' CURSO DE ORA'1'6RIA SAGRADA
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A ELABORAÇÃO DO DISCURSO 291
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292 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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"'\.'
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CAPíTULO VII
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296 NOVO CURSO DE ORATÓRIA SAGRADA
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ESTRUTURA GERAL DO DISCURSO 29'7
L-Entrada
Depois do texto inicial a entrada do discurso
compreende o exórdio e a informação do assunto.
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298 NOVO CURSO D& ORATóRIA SAGRADA
2.-0 exórdio.
A. - A sua razão de ser. - O orador antes de
tudo tem de tornar dóceis os ouvintes, tem de captar-
-lhes a atenção, de estabelecer com eles essa comuni-
cação de almas que os encaminha à persuasão.
-Graças a essa atenção e a essa íntima comunica-
ção é que a massa confusa dos ouvintes, desconhecidos
uns dos outros e desconhecidos do pregador, hão-de
formar uma alma comum, absorvida pelos mesmos
pensamentos, agitada pelos mesmos abalos. O exórdio
é ·que os há-de fazer entrar desde o começo na mesma
.corrente de ideias e de sentimentos. É a sua finalidade.
B. - A sua importância. --Pelo exórdio faz o
orador, embora sem o querer, a sua apresentação.
(') Gonzaga Cabral, obra -eit. t. 11, p. :260.
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ESTRUTURA GERAL DO DISCURSO 200
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300 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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ESTRUTURA GERAL DO DISCURSO 301
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302. NOVO CURSO DE ORAT6RIA SAGRADA
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ESTRUTURA GERAL DO DISCURSO 308
•
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304 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
•
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ESTRUTURA GERAL DO DISCURSO 805
1. -Exposição.
A. - Stta necessidade. Se nem toda a pregação
é didática ex professo, toda pelo menos deve ter muito
de didáctica. Mais: a pregação sagrada, tanto moral
como dogmática, antes de er suasória deve ser essen-
cialmente instrutiva; doceie é o imperativo da prega-
ção evangélica. Nem a demonstração tem razão de
ser ·e não pressupõe a exposição. E esta é para o
pregador um dever sagrado, desde que no seu audi-
tório haja uma só alma que precise de ser esclarecida
sobre as verdades a demonstrar.
B.- Regras da boa exposição:
a) atenda o pregador ao nível intelectual do
auditório, veja os seus conhecimentos e qual a sua ca-
pacidade com relação a ulteriores in truções;
b) proceda sempre ex noto ad ignotum, ex no-
tiore ad minus notum. E se uma coisa não pode ser
20
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a~ NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
2. - Demon,s tração.
A. -Fontes de demonstração oratória. São as
mesmas da pregação em geral. Exceptuando o caso
de conferências apologéticas, apenas destinadas a pro-
var a credibilidade dos dogmas católicos, o pregador
que fala a auditórios crentes deve haurir da autoridade
divina todo o vigor das suas demonstrações. Essa
autoridade é a mesma voz de Deus, ou arquivada na.s
sagradas páginas, ou ecoando já na tradição católica,
já na infalibilidade do magistério eclesiástico.
O pregador que se respeita e que respeita o seu.
ministério, na cadeira evangélica não apela para auto-
ridades profanas, corno se elas é que houvessem de
dar razão a Deus.
Sobre este ponto não são inoportunas as seguin-
tes regras:
a) Quanto à citação de testemunhos profanos:
cc) se os autores são vivos, nunca se deve fazer
uso das suas palavras na cadeira evangélica;
~ ) se já não vivem, haja a máxima sobriedade
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ESTRUTURA GERAL DO DISCURSO 807
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. .,
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ESTRUTURA GERAL DO DISCURSO 309
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310 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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ESTRUTURA GERAL DO DISCURSO 311
111.- Conclusão
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81.2 NOVO CURSO DE ORATORIA SAGRADA
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ESTRUTURA GERAL DO DISCURSO 913
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914 NOVO CURSO DE ORAT6R1A SAGRADA
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:;
CAPíTULO VIII
A FORMA DO DISCURSO
O estilo concionatório
...... ,. http://www.obrascatolicas.com/,•
!U6 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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A FORMA DO DISCURSO 817
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31'8 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
http://www.obrascatolicas.com/
,
4. - As gerações do ornato. :t um
novo ponto de vista que dá origem:
A. - Ao estilo árido caracterizado pela ausência
de imaginação, e pela carência de qualquer adorno.
Tem lugar, por exemplo, no puro raciocínio de uma
prelecção matemáti a ou filosófica.
B . - Ao estilo singelo. B ca e te ante de tudo
a naturalidade despretensiosa, a clareza e a profun-
didade do pensamento expressa em língua em apro-
priada, em rejeitar um ornato moderado, mas sem
também sacrificar a seus ouropéi os atractivo da
singeleza.
C. - Ao estilo médio, que já condescende mais
com as exig"'ncia do ornato, atendendo sobretudo à
Relecção da frase, sem se deixar arrastar pelos arre-
bato da imaginação nem pelas subtilezas do pensa-
mento. As amplificações ão moderadas, o tornear
do períodos de pretensio o é di ereto o uso dos tro-
pos, constituindo tudo um estilo agradável sem dema-
iada elevação, nem exagerada en ibilidade. 1!; um
estilo ao alcance ainda de faculdades medianamente
cultivadas.
D. - Ao estilo elegante. em afogar as ideias no
floreado das palavras, não deixa contudo de as re-
vestir e adornar com todas as galas da arte. Pela
justa medida do ornato procura realizar as aspiraçõe::~
da estética, combinando agradàvelmente os elementos
da beleza artí tica. São dote seus es enciai a nitidez
da ideia, a pureza e a propriedade da expre ão, a
hannonia da con trução, o brilho da imaginação, a
cad "'ncia dos períodos, a graça do dizer e até certa
eJevação de entimento e de inspiração.
E.- Ao estilo fl01"eado. Enquanto quatro
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820 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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A FORMA DO DISCURSO 321
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822 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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A FORMA DO DISCURSO 823
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824 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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A FORMA DO DISCURSO 325
§ 2. - A clareza
É qualidade tão essencial a qualquer estilo, que
sem ela pode-se dizer que nem estilo há. Que efeito
pode produzir o discurso, se quem o ouve o não en-
tende? No prólogo dos seus sermões deixou escrito o
P. António Vieira: «Valeu-me sempre tanto a cla-
reza que só porque me entendiam comecei a ser
ouvido».
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326 NOVO CURSO DE ORATÓRIA SAGRADA
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A FORMA DO DISCURSÓ 321
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328 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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A FORMA DO DISCURSO
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330 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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A F'ORMA DO DISCURSO 331
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§ 4.- Ornolo
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A FORMA DO DISCURSO 833
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A FORMA DO DISCURSO 335
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A FORMA DO DISCURSO 337
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A FORMA DO DISCURSO 339
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CAPíTULO IX
GÉNEROS DE PREGAÇÃO
A pregação pestoral
§ 1. - Do cetecismo em gerei
,
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~~NEROS DE PREGAÇÃO 343
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844 NOVO éURSO DE ORAT6R1A SÁGRADA
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G~NEROS DE PREGAÇÃO
§ 2. - Do cotecismo em especial
li -A catequização de jovens
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346 NOVO CURSO DÉ ORATÓRIA SAGRADÀ
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G~NEROS DE PREGAÇÃO 347
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MS NOVO CURSO D:E ORATóRiA SAGRADA
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G~NEROS DE PREGAÇÃO 849
quarto de hora.
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350 NOVO CURSO DE ORATORIA SAGRADA
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GÊNEROS DE PREGAÇÃO 351
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G~NEROS DE PREGAÇAO 353
I - A homilia exegética.
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G~NEROS DE PREGAÇÃO 355
II -Homilia de unidade
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GÉNEROS DE PREGAÇÃO 357
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G~NEROS DE PREGAÇÃO 859
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CAPíTULO X
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362 NOVO CURSO DE ORATÓRIA SAGRADA
I . - Forma solene
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OUTROS GÉNEROS DE PREGAÇÃO 363
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§ 2. -Sermão mo rol
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OUTROS GÉNEROS DE PREGAÇÃO 365
I. -Forma solene
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OUTROS G~NEROS DE PREGAÇÃO 369
§ 3. - A pregação apologética
1.- Sua natureza. Em geral é a que vul-
gariza as verdades fundamentais da nossa fé, mos-
trando cientificamente a sua credibilidade e defen-
dendo-a dos assaltos do erro. Desse modo a apolo-
gética dirige-se :
a) aos que não crêem, para os convencer da
n ecessidade de crer,
b) aos que duvidam ou são tentados a duvidar,
p ara lhe. mostrar a inanidade das suas dúvidas, para
desmascarar o ofismas de quem os solicita à deser-
ção e desse modo os confirmar na verdade da fé.
•
2. - Sua necessidade. A verdade foi sem-
pre combatida. Cristianismo teve desde o berço
inimigos e por i so necessidade de defe a. De Jesus
Cristo, a verdade incarnada, foi profetizado ao n ascer
positus est in sign1tm cui contmdicetu1· (1). De facto
a sua douh·ina foi desde o princípio alvo de todos os
ataques, ealúnias e perseguições. E por isso a sua
defe ·a ficou desde logo justificada.
A apologética é pois tão antiga como o Cristia-
nismo. Os Evangelhos, obretudo o de S. João, bem
como as pregaçõe de S . P aulo têm tendência mar-
cadamente apoloooética. As here ias dos primeiros
século encontraram nos Santos Padres os mais escla-
recidos apologetas. E se nos seus largos séculos de
existência o Cristianismo lutou sempre pela defesa
do seu património doutrinai, mais do que nunca se
torna necessária essa defesa hoje, que o erro redobra
de audácia e lança mão de todos os meios modernos
de propaganda.
3.- Normas gerais da pregação apolo·
gética:
A. - Como atrás ficou dito, a melhor refutação
(') Luc., li, 34.
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OUTROS GÉNEROS DE PREGAÇÃO 375
divina.
Lamentável sistema de pregação, cujo efeito pri-
mário é a secularização dos púlpitos!
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...,.,
§ 1. - Sermões encomiásticos
I. -Panegírico.
'
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25
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388 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
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392 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
~
nça que existem entre o panegírico c a ora~ão
unebre. Ambos são discursos encomiásticos. E por
/
o quanto ao f1mdo são pautados ambos pelas mes-
ma regras. Mas quanto à jo1·ma o elogio ftmebre
pode prescindir da divi ão e deve aparentar mais es-
pontaneidade, como se a dor fosse a {mica inspiradora
do assunto.
Na oração fúnebre do Infante D . Duarte, depoi
de anunciar as partes dele, diz Vieira (2) : não me
atrevo a p·rometer nem ordem nem discu1· o nem con-
certo, porque em semelhantes ocasiões a deso1·dem do
(') Com o elogio fúnebre pode-se também comemo-
rar uma calamidade pública, como seria um grande nau-
frágio, um terramoto ou qualquer outra, assinalada por
grande número de vítimas. O discurso consistiria em la-
mentar o acontecimento e em deduzir dele lições salutares
para o auditório. (') Sermões, t. XV, pág. 201.
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OUTROS GÉNEROS DE PREGAÇÃO 401
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CAPíTULO XI
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DOTES COMUNS A TODA A PREGAÇÃO 405
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DOTES COMUNS A TODA A PREGAÇÃO 407
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I
408 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA I
da mais feliz inspiração, só o ignorará quem nunca I.
I
abriu as obras dos oradores mais geniais. i
Baste para exemplo o formosíssimo exórdio do
sermão de. Santa Teresa, pregado por Vieira depois
da violenta tempestade que o arremessara com seus
companheiros de viagem para -a ilha de S. Miguel.
Bem conhecida é a entrada desse exórdio magistral:
E quantas vezes os que lJarecerarn acasos forarn con-
selhos da Providência divina (1) .
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DOTES COMUNS A TODA A PREGAÇÃO 409
I
tual, com os rudes singelo, com os desgraçado'8
miserico1·dioso; mas com todos prático, zeloso,
apósto·lo... numa palavra: pregador(').
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410 NOVO CURSO DE ORATóRIA SAGRADA
CONCLUSÃO
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;
INDICE
Pág.
Ao Leitor . 5
PRIMEIRA PARTE
I. Noções gerais . 9
11. Natureza íntima da eloquc'!ncia. II
lll. Corolário: Fim da eloquc'!ncia em geral . I3
CAP. 11 - O Orador
SEGUNDA PARTE
O Pregador
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- --
412 iNDICE
Pág.
TERCEIRA PARTE
A Prégaçiío
'
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fNJJICE 413
Pág.
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...
414 JNDICE
Pág.
CAP. VIII.- A fnrma do discurso- O estilo concio-
natório
Art. 1. 0 - A comunicação .
Art. 2, 0 - Feição prática
Art. 3.0 - A oportunidade
CoNcLusÃo •
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