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v=xIh2hQhArn4

HENRI BERGSON: INTUIÇÃO E DURAÇÃO | FRANKLIN LEOPOLDO E


SILVA

O tempo não esta constituído daqueles segmentos que nós habituamos a verificar quando
entendemos que o tempo é o tempo do relógio.

Na verdade não é assim ele é absolutamente continuo.


A nossa consciência, como ela vive esse tempo continuo, ela também é continua.
Então não e correto dizer como se dizia no tempo de Bergson, que nossos estados de
consciencia são bem delimitados, separados entre si, e enfim a consciencia ela é como se fosse
uma grande tabua dividida espacialmente. Quando eu digo as coisas duram: significa que as
coisas atravessam o tempo sem esse limites, sem essa delimitação e, portanto é artificial essa
maneira de nós entendermos que a nossa consciencia nossa maneira de pensar, sentir, viver,
ou seja o fluxo da nossa consciencia, ele estaria feito de segmentos de instantes ou de
momentos bem separados um dos outros, com fronteiras bem nítidas, isso não é verdadeiro.

É difícil nós conseguirmos separar uma coisa da outra, e quando nos estamos sob domínio de
fortes emoções, nós mesmo fazemos a experiência dessa dificuldade e saber ate onde
pensamos uma coisa quando estamos a pensar outra, a nossa consciencia não obedece a esses
padrões que são muitos uteis a nossa pratica e, mesmo na nossa ciência que é muito apegada
a mensuração das coisas, mas do ponto de vista da vida mesmo, não é, ou seja, da dimensão
do nós vivemos a nossa existência mais concreta, isso não acontece, acontece pelo contrário o
isso que ele chama de duração: Que é essa sequencia ininterrupta de momentos.
a vida é essa sequencia essa continuidade absoluta de momentos diferenciados, mas que,
nunca se interropem, e portanto , nós estamos aí, vivendo sempre numa continuidade, nossas
emoções, nossos sentimentos, estão sempre em continuidade, nós os separamos por uma
questão prática, nós os separamos é tendo em visto a comodidade da psicologia e a nossa
própria comodidade em lidar com essas coisas que, não são fáceis de entender, porque?
Porque o conhecimento tal como nós habitualmente entendemos não está talhado pra esse
tipo de continuidade, pra esse tipo de vitalidade , pra esse ritmo continuo da nossa existência,
ele tá mais afeiçoado certo ritmo descontinuo das coisas, separação etc, é uma seria e não
uma continuidade.
Então o Bergson entende que para que nós possamos compreender essa realidade, que é
fundamental, nós devemos então apelar para intuição. A intuição ao contrario de um
conhecimento lógico, conhecimento de entendimento, de inteligência, uma coisa assim
analítica e descontinua, ela é continua, ela se dá num fluxo, ou seja, num ritmo muito
diferenciado, continuo e dificilmente segmentado, e é assim que nós mesmo nos percebemos
a... a nossa interioridade, quando nós nos voltamos pra ela, sem... preconceito, sem tipo..
nenhuma ideia pre concebida, então quando nos vivemos o amor, o ódio.. esses sentimentos
fortes assim muito íntimos , nós percebemos que não percebemos que não podemos
compreendê-los bem, não podemos explica-los bem, nem para nos nem para o outros, isso
exatamente consiste a intuição, uma apreensão direta das coisas, daquilo que nós somos
dessa realidade principalmente da nossa consciência.
Então a intuição é tipo de conhecimento, podemos dizer que ele nos fornece algum tipo de
conhecimento, mas trata-se de uma apreensão completamente distinta daquela que o
conhecimento objetivo, o conhecimento cientifico e mesmo o conhecimento do senso comum
proporciona, então a grande novidade, grande contribuição, foi essa.
O Bergson nos alertou então para o fato de que: a intuição aparece, queiramos ou não, em
determinado momentos da nossa vida e é através dela que nós apreendo a nossa duração
psicológica, esse conhecimento intimo, né? Que cada um tem de si.
A apreensão mais direta que o ser humano pode ter de com alguma coisa que ele venha então
a coincidir. Então por mais difícil que seja compreender como isso se passa, não é? E o próprio
Bergson tem dificuldade em explicar como isso se dá, Nós temos inegavelmente exemplos de
que isso acontece.,
No caso da arte e da mística religiosa, são justamente esses contatos direto com a uma
realidade que é a minha realidade ou algo que me transcendente é isso que me faz então
produzir uma obra , entender o que seja o divino, isso contribui para que possamos entender
melhor a nós mesmo, que dizer o meio mais apropriado para que nós pudéssemos tomar
consciente de nós mesmo e das coisas que estão mais próximo de nós.

https://www.youtube.com/watch?v=9AWIqw4hynM

Bergson e a reflexão sobre o tempo | Franklin Leopoldo E Silva

O Bergson é um filosofo que reinaugurou uma reflexão sobre o tempo.

O tempo -apesar de ser justamente a coisa mais importante que existe- é aquilo que nós
menos pensamos, não é?

Então as filosofias as religiões preferem sempre pensar na eternidade do que num tempo
transitório, num tempo finito... é ... e portanto Bergson ele é... nos adverte de uma coisa
muito obvia, num é? Que no entanto, é nós nos esquecemos, né? É que o tempo passa e essa
passagem do tempo nos afeta, nós somos criaturas que vivemos para desaparecer.

Mas não somos só nós como tudo que está subornado ao tempo, tudo existe para
desaparecer.
Então existe um processo: esse processo é um processo de nascimento, vida e morte, e
portanto é processo de deperecimento de desaparecimento, tudo aquilo que mundo, muda na
direção do seu desaparecimento.
A vida não é eterna, a vida tem seu começo e seu fim e portanto tudo que vive esta sujeito a
esse processo.

A ideia de processo é a mais importante provavelmente do Bergson, porque o tempo é um


processo. Quando vc diz que vive no tempo, vive na temporalidade, vive um passado, um
presente, um futuro, vive essa articulação, isso significa que vc não é nada fixo. Vc é um
processo de existir. Um processo que nunca vai terminar, apesar de que tudo que existe, né?
nasce venha a desaparecer, a realidade enquanto tal no seu todo, ela é sempre um processo
tal como a evolução, aquilo que desaparece dá lugar a novas coisas. Um modo de vida dá lugar
a outro ou seja a realidade constituída por transformações, né?

E essas transformações, esse movimento, justamente o que o tempo tem de mais


característico, e nesse sentido ele se opõe a maioria das filosofias tradicionais, em que o
tempo era escamoteado, porque o tempo é um fator de insegurança e de angustia, quando vc
vive achando aqui no final de tudo esta a morte o desaparecimento.
O ser humano não gosta de pensar nisso, porque não é nada comodo, pensa que vc vive para
morrer, vive para desaparecer.

Então esse movimento que vai do nascimento até a morte, foi que o Bergson tentou resgatar,
justamente a partir da refutação dessa pseudo segurança que as filosofias tradicionais davam
ao homem.

O universo é um processo sem fim, pode ser até que seja eterno, mas nunca esse ele se
consolidará.

O que há de mais característico nisso tudo seja nossa consciência, ou seja, nunca paramos de
pensar os nossos estados de consciência vão se sucedendo uns aos outros e, isso é o dá um
pouco pra ele, o modelo da realidade como um todo, esse fluxo perpetuo de transformação,
em que as coisas que vão aparecendo são menos importantes do que as transformações que
elas sofrem do que o processo que as engendra e que as faz desaparecer .
O Bergson acredita que isso é justamente o processo de vida, vida num é um coisa eterna ou
fixa , vida é esse processo de existir, que inclui portanto essa aparente crueldade , que Deus o
natureza fazem conosco, nascemos mas também morremos.

Agora a Vida, não. Esta nunca morre, desde que ela surgiu ela está destinada a ser um
processo continuo de realidade, de realização de si mesma.

https://www.youtube.com/watch?v=kWS5Wnv0LEw

HENRI BERGSON: TEMPO E MEMÓRIA | FRANKLIN LEOPOLDO E SILVA

O Bergson foi um filosofo que inovou a filosofia muito profundamente entre os trinta últimos
anos do séc. XIX e os trinta primeiro do século XX, que foi a época da sua produção teórica.

Ele trouxe ideias que eram até então muito pouco estudadas na historia da filosofia, entre
elas: o tempo. O tempo no sentido de que é aquilo que faz com que as coisas pareçam, nasça
e depois desapareça, ele sempre foi um problema para a filosofia no sentido de comprometer
aquela estabilidade do mundo, que necessária para o conhecimento para a ação.

Então desde a antiguidade grega o tempo foi sempre um calcanhar de Aquiles, sempre
bolaram estratégias que fizessem com que nós pudéssemos escapar ao caráter transitório do
tempo.

Então desde os antigos, vc tem a eternidade como sendo a verdadeira realidade do tempo, e o
tempo esse que nós vivemos que passa em que as coisas surgem e desaparecem que nós
chamamos de ‘o tempo transitório’ ele seria apenas uma aparência do tempo.

Nossa alma sobreviverá, nosso destino é a eternidade, e quando a filosofia cristã veio a ter
uma prevalência sobre o pensamento durante a idade média, isso passou a ser também
alguma coisa muito considerada, tendo em vista a relação que a filosofia cristã tinha com
Deus, que é por excelência o ser eterno.

Então a ideia de que todos nós viemos da eternidade e estamos destinados a retornar a ela
sempre foi uma ideia muito forte na filosofia. Também de alguma maneira muito consoladora,
não é? Porque o caráter finito, transitório, temporal do ser humano, o fato de que ele sabe
que vai morrer, sempre foi um motivo de angustia, de inquietação.
Então, as metafisicas e as religiões trabalharam no sentido de minimizar esse fato.

E o Bergson, ele apareceu então na segunda metade do século XIX, com a ideia de desmitificar
tudo isso, e fazer com que o ser humano viesse a enfrentar de maneira positiva e realista, a
efetividade do tempo. A concepção de que justamente o tempo é aquele em que as coisas
existem, depois não existem mais, elas mudam, deixam de ser como eram, passam a ser de
outra forma, e até mesmo desaparecem. Essa foi à ideia que ele, a duras penas, quis celebrar
na filosofia, como sendo aquilo que é próprio do ser humano, ou seja, a dignidade do ser
humano não estaria mais em pensar, talvez de forma ilusória, que ele estaria destinado a
eternidade , mas justamente em ter a dignidade de aceitar seu caráter transitório, efêmero, e
justamente viver isso com autenticidade.

Então, essa concepção do tempo, que o Bergson trouxe para a filosofia, ela foi
verdadeiramente revolucionária, porque pela primeira vez, pelo menos na filosofia moderna,
pela primeira vez, nós tivemos então essa possibilidade de pensar o tempo, de viver o tempo,
de uma maneira mais existencial, do que simplesmente teórica, como uma ideia, como uma
concepção.

E, portanto, Bergson tem uma importância bastante forte na filosofia por conta disso, e
evidentemente, já que a substancia da nossa existência é o tempo, a memória adquire uma
importância extraordinária, nos somos seres muito mais de memória do que do presente , nós
temos mais passado do que presente, e portanto aquilo que nos podemos lembrar, aquilo
que nos constitui é sempre alguma coisa que está na memória, a cargo da memória, até
mesmo a maneira como nos vivemos o presente e percebemos as coisas, tem muito a ver com
a memória, porque a memória articula pois nos auxilia a entender o presente, mostrando que
ele afinal de contas depende muito das nossas vivências passadas, que a memória ela é uma
espécie de guardiã do presente, ela esclarece o presente, ela traz alguma coisa a mais, caso
contrário nos não podíamos entender as coisas se elas fossem todas instantâneas.

Nós temos sempre que fazer essa articulação com a memória e por isso memoria é aquilo que
nos faz sujeitos, que nos humanos, ela é a maior parte da nossa consciência. E assim do ponto
de vista do mundo e do ponto de vista dos seres humanos, dos sujeitos, é o tempo, a
temporalidade, a memória que constitui a realidade. Como o próprio Bergson fala: o estofo
das coisas, o estofo da realidade, inclusive da realidade humana é temporal, e portanto há o
enfrentamento dessa questão, a consciência nítida dessa temporalidade, dessa
transitoriedade, desse caráter passageiro de todas as coisas, inclusive e principalmente de nós
mesmo, é aquilo que dignifica o ser humano, dá a ele a liberdade de enfrentar o seu destino.

Então nesse sentido que a filosofia do Bergson foi verdadeiramente revolucionária para o
tempo em que ele viveu e onde ele então tentou impor essas ideias, que depois tiveram no
futuro, não a mesma radicalidade, que ele teria dado a elas de início, mas, foram também
lembradas e continuadas por muitos outros autores da nossa contemporaneidade.

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