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19/03/2019

Introdução ao
Estudo do Direito
Aula 1: noções de Direito.

1. Direito como ciência


2. Direito como fato
3. Direito como valor
4. Direito
Positivo e Direito
Natural
5. Direito como norma de agir
6. Direito como faculdade de agir

Direito e
sociedade

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Ubi homo ibi societas; ubi


societas, ibi jus.
Aforismo atribuído ao jurista romano Ulpiano (170 – 228
d.C.),

Fenômenos da natureza X
fenômenos humanos
• O homem é um ser social. E o direito corresponde a
uma ordem da sociedade. Não é única e exclusiva,
mas é uma dentre as mais diversas ordens
existentes na sociedade.
• O direito não é um fenômeno da natureza, mas sim
um fenômeno humano.
• Sendo assim – fenômeno humano – o direito não é
um fenômeno do homem isolado, mas um
fenômeno social, ocorre necessariamente a partir
das relações e ligações necessárias entre os homens
– relações intersubjetivas.

Obediência ou observância
• Então, a sociedade é um grupamento de pessoas com
interesses recíprocos. Quando esses interesses entram
em conflito e não podem ser conciliados pelas normas
sociais, surge uma forma de organização para solucioná-
los. As regras surgem como uma imposição da própria
convivência.

• Pessoas obedecem ou observam às leis porque estas


refletem um querer social.

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O que é direito?

4 significados diferentes
• 1. Direito é o justo, o correto, o bem direcionado.

• 2. Direito é aquilo que alguém pode fazer, exercendo


uma faculdade, exigindo uma prestação ou omissão –
direito subjetivo.

• 3. Direito é o estudo das normas jurídicas, objeto de


estudo da ciência jurídica.

• 4. Direito é o conjunto de normas que objetivam


regulamentar o comportamento das pessoas na
sociedade. Essas normas são editadas por autoridade
competente e, em caso de violação, há a imposição de
penalidades – direito objetivo.

Séculos de definições
• Platão (427-348 a.C.): direito consiste na busca da justiça, é a regra
que indica o justo. É dar a cada um o que corresponde à sua
natureza e função na sociedade.
• Celso, jurisconsulto romano do século I: “Jus est ars boni et aequi”
(Direito é a arte do bom e do justo).
• Emmanuel Kant, filósofo alemão, século XVIII: “Direito é o
conjunto das condições segundo as quais o arbítrio de cada um pode
coexistir com o arbítrio dos outros, de acordo com uma lei geral de
liberdade.”
• Rudolf von Ihering, jurisconsulto alemão, século XIX: “Direito é a
soma das condições de existência social, no seu amplo sentido,
assegurada pelo Estado através da coação.”
• Max Weber, intelectual alemão, século XIX/XX: "Um ordenamento
chama-se [...] direito quando é exteriormente garantido pela
possibilidade de coerção (física ou psíquica), através de um
comportamento, dirigido a forçar a observância ou a punir a
violação, de um grupo de pessoas disso especialmente incumbido."

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Toda sociedade é jurídica?


• DIREITO vincula-se com SOCIEDADE e não
necessariamente com ESTADO.

• Ainda que ainda que o nosso sistema jurídico atribua ao


Estado o monopólio da produção jurídica, o ponto de
referência do direito é a sociedade – como uma realidade
complexa, com inúmeros núcleos diferenciados de
produção do direito.

• No nosso sistema jurídico, ainda que possamos dizer que


o fundamento de todo o direito é social, apenas o
costume (o querer social) não é capaz de criar ou revogar
as leis. Somente uma nova lei pode revogar outra.

• Vivendo em nossa sociedade ninguém pode se escusar de


cumprir a lei alegando que não a conhece.

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Direito e sociedade são entidades


congênitas e que se pressupõem. O
Direito não tem existência em si
próprio. Ele existe na sociedade.
(Paulo NADER)

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Direito como
ciência

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Há uma Ciência do Direito?


• Existe uma ciência que estuda o fenômeno jurídico. Essa
ciência busca sistematizar o conhecimento sobre tal
fenômeno, a fim de torná-lo compreensível e
manipulável. O nome dessa ciência é “Direito”. O objeto
dessa ciência também é “Direito”.

• Ciência do Direito: conhecimento racional e sistemático


de uma parcela da realidade cultural a qual também se
denomina direito. A ciência do Direito tem por objeto o
estudo sistemático do Direito positivo como norma posta;
bem como o exame das questões decorrentes da
elaboração, interpretação e aplicação das mesmas
normas.

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Ciência do Direito
• Sistemática jurídica: estudo do sistema jurídico (organização de
normas jurídicas, que guardam entre si relação de coerência,
interdependência e hierarquia).

• Técnica jurídica: compreende as técnicas de:


 Elaboração: técnica legislativa. Elaboração de normas jurídicas
legislativas (leis). Artigos 59 e seguintes. Lei complementar 95/1998
(matéria constitucional).
 Interpretação (sentido ou significado da norma – artigo 113 C.C.) e
Integração (preenchimento de lacunas da lei – LICC: analogia,
costumes e princípios gerais do direito) – técnica Hermenêutica.
 Aplicação: Técnica Processual. CPC, CPP Código de Processo Penal
Militar.

• Método: empírico (experiência jurídica) e dialético (tese, antítese


e síntese).

• Vocabulário: específico, complexo.

• Categorias (conceitos), institutos e figuras.

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Direito como fato

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Direito como fato


• O Direito disciplina condutas e estas acontecem no
tempo e no espaço.

• Fato Jurídico é todo acontecimento natural ou humano


disciplinado pelo Direito.

• Fato Jurídico Natural: É aquele que decorre das


forças da natureza (condições da natureza) e
disciplinado pelo Direito (Ex.: Nascimento e Morte;
estado de calamidade pública, aluvião).

• Fato Jurídico Humano: Decorre da expressa


participação humana:
 Atos Jurídicos (casamento);
 Atos Ilícitos (ilegais);
 Negócios Jurídicos (contrato de compra e venda).

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Direito como
valor

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Direito como valor


• Noção de Valor: algo que tem estima, importância,
significado, validade. Pode então ser um Valor Moral, um
Valor Estético, um Valor Histórico...
• Lembram da definição de Celso (século I)? Direito é a arte
do bom e do justo.
• Conceito de Valor: Os valores correspondem a uma espécie
de esquema (de moldura, de valoração) que permitem a
atribuição de significados a fatos, a condutas, a objetos.
• O valor é uma qualidade ideal que se pode atribuir às
coisas, constatando-se que, caso essas coisas correspondam
ao valor almejado, tornar-se-ão satisfatórias. Por exemplo: o
respeito é um valor. Quando uma pessoa se relaciona com
outra e demonstra respeito nesse relacionamento, seu
comportamento será bem visto, pois corresponde a um valor
esperado.
• É o significado/a noção que aproxima direito de justiça, de
equidade, de garantia.

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Direito Positivo e
Direito Natural

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Direito natural
• O Direito Natural não é escrito, não é criado pela
sociedade, nem é formulado pelo Estado. É espontâneo.

• É constituído por um conjunto de princípios e não de


regras.

• Tem um caráter universal, eterno e imutável.

• Exemplos: o direito à vida e à liberdade.

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Direito positivo
• Direito Positivo é o Direito institucionalizado pelo
Estado. É a ordem jurídica obrigatória em determinado
lugar e tempo.

• Não é necessário que seja escrito, basta que seja


observado.

• “Por direito positivo devemos entender o conjunto de


normas jurídicas vigentes em determinada sociedade”.
(Antunes VARELA)

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Direito como
Norma Agendi
(Norma de Agir)
– Direito Objetivo

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Direito objetivo
• O direito objetivo, portanto, é a norma jurídica ou o
conjunto de normas jurídicas.

• Direito objetivo (norma agendi): é o complexo de normas


jurídicas que regem o comportamento/a conduta
humana.

• Tem caráter obrigatório, prescrevendo uma sanção no


caso de sua violação.

• Situa-se “fora” dos indivíduos envolvidos.

• Norma Agendi é o conjunto de normas obrigatórias


(vigentes) em um determinado espaço e tempo = Direito
Objetivo, com hierarquia e interdependência.

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Modais deônticos
• Qual a conduta (preceito e sanção) obrigatória (Faça);

• Qual a conduta (preceito e sanção) proibida (Não Faça);

• Qual a conduta Facultada (Escolha).

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Direito como um
Facultas Agendi
(Faculdade de Agir)
– Direito Subjetivo;

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Direito subjetivo
• Facultas Agendi é a faculdade, poder, ou possibilidade
reconhecida às pessoas de poder ou deixar de fazer
alguma coisa, nos termos que o Direito Subjetivo
estabelece.

• Direito subjetivo pode ser usado tanto para indicar o


poder que pertence a uma pessoa individual ou coletiva.

• Sempre pertence a um sujeito (individual ou coletivo).

• Exemplo: “o réu tem o direito de apresentar a


contestação”.

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Direito subjetivo
• Direito subjetivo pode ser definido como a “possibilidade
de uma pretensão, unida à exigibilidade de uma
prestação ou de um ato de outrem” (Miguel REALE).

• Não é apenas uma faculdade de agir, mas a


possibilidade ou poder de agir dado a alguém,
pela lei ou pelo contrato, e de exigir de outra uma
conduta ou uma omissão.

• Exemplos: “fulano tem direito à indenização”, “o


comprador tem o direito de receber a coisa comprada”.

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Importante
• Direito Objetivo e Direito Subjetivo não se separam, são
dois lados de um mesmo objeto. Representam duas
formas de se “olhar” o Direito vigente (= Direito
Positivo): uma objetiva, abstrata, genérica, disposta
indistintamente; outra, subjetiva, da pessoa que, em
uma situação concreta, poderá ter uma conduta ou
estabelecer as consequências jurídicas.

• O limite do Direito Subjetivo é o Direito Objetivo.

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