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O pensar e o sentir numa análise


comportamental da ansiedade

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Elizeu Borloti Veronica Bender Haydu


Universidade Federal do Espírito Santo Universidade Estadual de Londrina
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Retrieved on: 05 November 2015
Hessel, A., Borloti, E. B., Haydu, V. B. (2012). O pensar e o sentir numa análise comportamental
da ansiedade. In C. V. B. B. Pessoa, C. E. Costa & M. F. Benvenuti (Orgs.), Comportamento em
foco (vol. 1, pp. 283-292). São Paulo: ABPMC.

O pensar e o sentir numa análise comportamental da ansiedade

Aline Hessel
alinehessel@hotmail.com
Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Elizeu Borloti
Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Verônica Bender Haydu 1


Universidade Estadual de Londrina – UEL

Introdução

Ao se falar de emoções é necessária a compreensão de uma série de fatores envolvidos em sua


definição e, particularmente, de qual pressuposto se está partindo. Em se tratando do senso comum,
as pessoas costumam descrever as emoções como “causas” de seus comportamentos, dizendo, por
exemplo, “Agi assim porque estava com raiva” ou “Não consegui fazer isso porque estava muito
ansiosa”, sem considerar a situação antecedente às emoções e as demais relações comportamentais em
que participam. Nessa forma de especificação, atribui-se status causal ao comportamento emocional
como um evento causal, sendo desconsideradas as relações de contingência que compõem todos e
quaisquer comportamentos.
A análise funcional de um comportamento revela que o comportamento se trata de relações, isto é,
interação entre o organismo e o meio ambiente. Assim, o comportamento emocional é considerado
como sendo a relação entre o evento ambiental externo antecedente, o comportamento operante, a
emoção (ou o comportamento respondente) e o evento ambiental consequente (Skinner, 2000). De
acordo com essa visão, os nomes dados às emoções servem para classificar o comportamento operante
em relação às várias circunstâncias antecedentes e consequentes que afetam sua probabilidade de
ocorrência. Por isso, segundo Borloti et al. (2009), tais nomes sugerem que a emoção é um estado
corporal conceituado de modo circunstancial, uma vez que a resposta é função de circunstâncias
na história de vida do indivíduo, tateadas, também, pelo nome da emoção. Por exemplo, a palavra
Comportamento em Foco 1 | 2011

ansiedade originou-se do latim anxia que tem seu radical ang- (o mesmo de angústia, que significa
sufocamento), correlacionado a um acontecimento público com a propriedade ‘estreito’. “Uma vez
que o acontecimento eliciou condições corporais privadas, acontecimento e condições corporais
estiveram correlacionados e as condições corporais foram tateadas a partir da propriedade do
acontecimento” (p.89).
Na análise skinneriana, as emoções afetam o organismo como um todo; ou seja, nenhum
comportamento permanece inabalável pela emoção, apesar de a emoção não ser “causa” de

1 Verônica Bender Haydu é bolsista Produtividade em Pesquisa da Fundação Araucária.

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comportamentos. Quando o indivíduo apresenta as respostas emocionais do medo ou da ansiedade,
por exemplo, tais emoções afetam tudo que o organismo estiver fazendo naquele ambiente e em outros
relacionados. Assim, por exemplo, o indivíduo pode apresentar diarréia, dor de cabeça (perturbações
fisiológicas), gaguejar, “ter brancos” no pensamento (perturbações do repertório verbal) ou ficar de
“perna bamba” (perturbação do repertório motor), além de apresentar aumento de probabilidade de
fugir ou esquivar-se da situação, agredir etc.
Para um analista do comportamento, a afirmação do senso comum de que a ação do indivíduo
ansioso foi “causada” pela ansiedade não ajuda a compreender e a promover mudanças de
comportamento. Para isso ocorrer é necessário que se determinem as relações de contingência, ou
seja, que se especifiquem as varáveis que levam o indivíduo a se comportar daquela forma. Uma
vez que se tenha conhecimento dessas variáveis, passa a existir a possibilidade de alterá-las e, assim,
conduzir um processo terapêutico.
Os transtornos da ansiedade afetam a população geral com maior frequência do que qualquer
outro transtorno psicológico. Segundo Lepine (2002), só nos Estados Unidos, o número de pessoas
que sofre ou sofreu com transtornos de ansiedade chega a 15,7 milhões. No Brasil, os dados não são
muito diferentes: as fobias e a ansiedade são os principais problemas de saúde mental da população
urbana, com prevalência global de distúrbios psiquiátricos (EPG) variando de 8 a 18% (Almeida
Filho et al., 1992). Portanto, a ansiedade compõe um comportamento emocional comum nas várias
experiências, envolvendo exigências, responsabilidades, demandas e outras contingências aversivas
sociais das quais a esquiva é, muitas vezes, impossível, o que justifica a necessidade de explorar tal
assunto com o objetivo de contribuir para a compreensão desse comportamento emocional a partir
das contingências que o mantêm. Com base na visão comportamental da ansiedade – como “um
conjunto de predisposições emocionais atribuídas a um tipo especial de circunstâncias” (Skinner,
2000 p. 198) em relações de contingência – será apresentada, no presente capítulo, a análise funcional
geral da ansiedade, focalizando, de modo específico, a função que os eventos privados do tipo pensar
têm nesse tipo de contingência.

Definição de ansiedade

A ansiedade, como componente de um comportamento emocional, é um conjunto de estados


corporais eliciados por estímulos aversivos, que “perturba” ou “desintegra” o desempenho operante,
no sentido de mudar a probabilidade do operante diante da “situação de perigo” que indica a ocasião
para um “dano iminente” ao organismo (Skinner, 1991, p. 18). Assim, na definição da emoção
ansiedade é necessário considerá-la como “um estado particular de alta ou baixa frequência de uma
ou mais respostas induzidas por qualquer uma dentre uma classe de operações [motivacionais,
envolvendo controle aversivo]” (Skinner, 2000 p. 182). É necessário compreender todas as
circunstâncias envolvidas na emoção e não apenas se limitar ao nome dado à condição sentida
ou ao estado corporal. “Medo” e “ansiedade”, por exemplo, ilustram a limitação dos nomes e, com
frequência, são bastante confundidos: a ansiedade descreve a condição sentida diante do aumento
da probabilidade do estímulo aversivo ocorrer de novo, e o medo descreve a condição sentida diante
Comportamento em Foco 1 | 2011

da diminuição da probabilidade de emissão de uma resposta operante que, se fosse emitida, poderia
produzir o estímulo aversivo (Skinner, 1991).
Hessel . Borloti . Haydu

Quando um analista do comportamento diz que uma pessoa é fóbica, compreende-se que ele
tateou uma série de interações dela com um objeto fóbico, bem como propriedades dessa série de
comportamentos: respostas reflexas incondicionais e condicionais, como, por exemplo, palidez, suor,
mudança nas pulsações cardíacas e nas contrações da musculatura do rosto e do corpo; respostas
operantes de fuga ou esquiva; propriedades de respostas operantes, tais como, desconcentração e
desinteresse; maior probabilidade de respostas, tais como sobressaltar-se com sons repentinos e olhar

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ao redor; e menor probabilidade de respostas comuns, tais como falar, brincar, rir etc. Até mesmo ver
algum objeto que lembre o objeto fóbico pode controlar todas as respostas descritas anteriormente
(Skinner, 2000). Uma descrição completa da fobia, segundo Skinner (2000), precisaria referir-se a
todas elas, e isso requer uma descrição de todo o repertório comportamental do indivíduo.
A experiência ansiosa (ou de ansiar) não é parte apenas das fobias ou dos demais transtornos da
ansiedade. A ansiedade é um estado emocional de apreensão ou tensão, que faz parte da vivência
normal de muitas das experiências humanas (Andrade & Gorenstein, 1998; Karino, 2010). Essa
experiência tem dois componentes básicos: os respondentes (taquicardia, sudorese etc.) e os
operantes motores (correr, colocar as mãos na cabeça etc.) e verbais (rezar, pensar no pior etc.).

Componentes respondentes da ansiedade

Os componentes respondentes da emoção na ansiedade são um conjunto de respostas eliciadas


por um estímulo aversivo com função incondicional ou condicional. Inicialmente, essas respostas se
fazem presentes pela eliciação incondicional como uma função do estímulo incondicional. Depois,
com o emparelhamento com estímulos neutros ocorre o condicionamento respondente e os estímulos
neutros passam a ter função eliciadora condicional. Os estímulos eliciadores condicionais passam a
afetar os comportamentos operantes relacionados, ou emitidos naqueles contextos, interferindo com
o desempenho operante que o organismo apresenta (supressão condicionada). Nas situações em
que ocorre o comportamento denominado raiva, observa-se que infligir dano é reforçado por suas
consequências: o prazer e o afastamento daquele que produziu a raiva.
Com base na descrição anterior pode-se afirmar que emoções, como raiva ou medo, não podem
ser classificadas como sendo uma classe de respostas específicas ou redutíveis a um único conjunto
de operações. Além disso, é importante destacar que a emoção eliciada por certa condição ambiental
pode não ser a mesma eliciada por outra, apesar de elas compartilharem componentes respondentes.
Assim, a pessoa pode relatar se sentir “ansiosa” ao saber que irá fazer uma prova importante ou
ao encontrar alguém querido, ao viajar de avião ou, ainda, ao saber que está grávida. Agrupar as
emoções nessas condições todas e descrevê-las como “ansiedade” é uma simplificação enganadora.
Tais distinções são importantes, quer estejamos interessados na compreensão, quer na alteração
dessas condições (Skinner, 2000).
Ao se considerar a existência de uma condição externa com função na eliciação de uma emoção,
compreende-se que, para lidar com essa emoção, deve-se alterar essa condição externa alterando o
condicionamento respondente que foi produzido na interação com essa condição externa, pois foi a
partir do emparelhamento de estímulos incondicionais com estímulos neutros que foi condicionada
uma condição corporal de ansiedade e, portanto, o corpo “ficou respondente” ao controle desses
estímulos, que se tornaram condicionais. Um exemplo é a condição de prova para a obtenção da
carteira nacional de habilitação (CNH): uma única reprovação pode ser suficiente para que a prova
se torne eliciadora de ansiedade. O comportamento operante de esquiva pode ser previsto não
apenas porque evita outra possível reprovação, que é um reforçador negativo, mas porque surge uma
condição emocional complexa chamada ansiedade que também é aversiva e que, portanto, é ocasião
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para a esquiva. Ou seja, o indivíduo pode emitir o comportamento de esquiva não apenas da situação
de prova, mas também de suas próprias reações de ansiedade (Skinner, 2000).
Hessel . Borloti . Haydu

A aversividade da condição corporal na ansiedade, e que torna a esquiva do contexto


compreensível, foi descrita por Román e Savoia (2003): há dilatação da pupila – que diminui a
capacidade de enxergar detalhes; há estimulação do coração (palpitação ou taquicardia) – o aumento
dos batimentos cardíacos acontece pela necessidade de maior oxigenação, tornando a respiração
mais curta e ofegante; há também tensão muscular – “as vias neurais se ocupam com impulsos de
alerta do sistema de luta ou fuga, decrescendo ou inibindo os impulsos precisos, para completar a

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destreza e o movimento coordenado” (p. 15). Tudo isso ilustra por que os componentes respondentes
da ansiedade “perturbam” ou “desintegram” o desempenho operante (Skinner, 1991, p. 18).

Componentes operantes da ansiedade

Os componentes operantes da ansiedade também foram descritos por Román e Savoia (2003) – os
verbais encobertos e os motores (que Gallwey, 1996, chamou de “cognitivos” e “comportamentais”,
respectivamente). Há comportamentos operantes verbais encobertos do tipo pensar (pensamentos)
que descrevem as contingências – uma vez o sistema límbico acionado, o indivíduo passa
automaticamente a descrever (no pensamento) a contingência em vigor: “Tenho que...”, “Não estou
conseguindo fazer direito”, “Se continuar assim, não vou conseguir” etc. Tais pensamentos, por
funcionarem como estímulos encobertos aversivos condicionais, ameaçam a pessoa e, se ela não
souber responder adequadamente a esses estímulos, o sistema límbico continuará acionado como
se as descrições (o conteúdo verbal desses pensamentos) fossem correspondentes à contingência
em vigor. Por eliciação, os respondentes continuam (sudorese, taquicardia, palidez etc.), cortando
o estímulo medular (arco reflexo) para o cérebro, que é o responsável pelo pensar. Nesse momento,
o indivíduo experimenta desconcentração, fica confuso; seus músculos tensos não respondem ao
comando consciente (Román & Savoia, 2003), caracterizando a “perturbação” operante verbal e
motora descrita por Skinner (1991, p. 18) e também descrita por González (1997): decréscimo da
capacidade de descrever a contingência em vigor, sentimentos de confusão, aumento do número de
pensamentos “negativos”, menor capacidade de centrar-se na atuação motora, atenção exacerbada aos
estímulos privados, esquecimento de detalhes, recorrência a antigos hábitos inadequados, tendência
a precipitar-se na atuação motora e decréscimo da capacidade de tomar decisões.
Os cognitivistas enfatizam que descrições automáticas da contingência aversiva ou pré-aversiva em
vigor (“pensamentos automáticos negativos”) é o aspecto “cognitivo” correlato da ansiedade que deve
ser modificado pela terapia cognitiva (Abreu, 2004). Eles as denominam “crença”; e um conjunto
dessas “crenças” forma um “esquema cognitivo”. Para os analistas do comportamento, “crenças”
são descrições verbais de probabilidades de consequências do operante (Guerin, 1994). Quando
“negativas”, elas podem ser generalizadas a uma ampla gama de operantes e, geralmente, descrevem
o reforço da aprovação por todas as pessoas ou a adequação e a realização em todos os aspectos da
vida, o que é bastante improvável de ocorrer, fato que levou Ellis (1995) a denominar essas crenças
como “irracionais” em seu modelo de terapia racional-emotiva. Exemplos de crenças “irracionais”
na terapia cognitiva de Ellis é a consideração de que a infelicidade humana é causada por razões
externas (e que nada se pode fazer para mudar isso) ou de que existe uma solução perfeita para
os problemas (e que é uma catástrofe se ela não é encontrada). Essas crenças “irracionais”, quando
funcionam como estímulos verbais encobertos aversivos condicionais, eliciam tensão, angústia,
frustração, raiva, insatisfação, baixa autoestima e autoconfiança, culpa, desânimo ou depressão.
Também podem funcionar como operações motivacionais no controle de comportamentos
operantes “perfeccionistas” emitidos na interação social com companheiros, amigos (em brigas e
oposição) e consigo mesmo (na paralisia de tentar qualquer coisa de modo a evitar fracassos) (Davis,
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Eshelman & Mckay, 1996). Quando a abordagem cognitivista de Román e Savoia (2003) é traduzida
numa linguagem analítico-funcional, pode-se descobrir que as “crenças irracionais”, como descrições
Hessel . Borloti . Haydu

de probabilidade de resultados do comportamento operante, podem exercer suas funções como


discriminativos, operações motivacionais ou eliciadores aversivos condicionais.

A função do pensamento na ansiedade

A propriedade encoberta do pensar foi importante para a dicotomia pensamento-ação, a


qual Skinner (1957, 1968, 1974, 1991, 2000) discutiu bastante. Em uma dessas análises do autor,

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pensar é considerado tato do comportamento fraco porque pode estar sob controle de: 1) estímulo
discriminativo deficiente que tornou a resposta fraca: “Pensei que fosse um tipo de inseto”; 2) baixa
probabilidade de ocorrência da resposta devido a uma história de reforço fraco: “Pensei que o nome
dela fosse Joana” 3) estágios iniciais de uma resposta, sendo observada em discriminativos fracos,
por exemplo, “Ela estava pensando em sair correndo da prova”, que é o mesmo que “Ela estava prestes
a sair correndo da prova”.
A questão abordada no presente capítulo é: como é possível considerar, como foi feito por
Skinner (1991), que “(...) vários processos de pensamento nada têm a ver com a distinção entre
comportamento forte e fraco [...]. Pensar é fazer algo que torna possível outro comportamento” (p.
34). Ao discutir esse tema no livro O Comportamento Verbal, Skinner (1957) enumerou dois pontos
importantes para essa análise: 1) o pensamento é o comportamento verbal encoberto (Skinner, 1957,
p. 433) e 2) o pensamento é o “comportar-se que automaticamente afeta aquele que se comporta
e que é reforçador por isso” (Skinner, 1957, p. 438). De fato, esses dois pontos são relevantes na
compreensão de um dos alvos da psicoterapia: o comportamento verbal encoberto, cujo efeito sobre
o próprio falante é a variável que controla esse comportamento.
Algumas questões sobre a propriedade encoberta do comportamento verbal foram apontadas por
Sério, Micheletto e Andery (2003), permitindo essa compreensão. A primeira é que essa propriedade
não dá ao pensar uma natureza diferente do comportamento verbal aberto. Evolutivamente, o
comportamento verbal retrocedeu ao nível encoberto como “pensamento” porque houve reforço
pela facilidade ou rapidez da forma encoberta; e/ou houve punição da forma aberta (Skinner, 1991).
A segunda é que essa propriedade não define o comportamento verbal como “pensamento”, já que
pensamento encoberto pode tornar-se aberto e, portanto, essas propriedades “não sugerem que haja
qualquer distinção importante entre os dois níveis ou formas”, mas há um contínuo desde o gritar até
“a fala subaudível de dimensões pouco claras” (Skinner 1957, p. 437).
O interesse no pensamento, ao se fazer uma análise das emoções, portanto, não é restrito às
díades forte-fraco, aberto-encoberto, mas ao fato de que ele seria parte de (ou seria totalmente)
um “processo cognitivo” que poderia interferir nas emoções. Para os analistas do comportamento
(Sério, Micheletto & Andery, 2003), o “processo cognitivo” aponta para um controle de estímulos
em contingências propícias que alteram a força de respostas não disponíveis imediatamente. Essas
contingências também envolvem comportamentos verbais que afetam outros comportamentos.
Como num “fluxo de pensamentos”, comportamentos verbais suprem automaticamente estímulos
para outros comportamentos verbais. Envolvem também contingências em que o comportamento
verbal é emitido, produzindo consequências tão específicas que o “processo cognitivo” (do qual o
comportamento verbal é parte) é chamado de outros nomes: lembrar, decidir, resolver problemas, ter
um insight etc. Em sua base, a contingência que envolve esses processos (processos comportamentais)
é o controle discriminativo exercido por uma mesma condição do ambiente, mas que controla
operantes diferentes. Por exemplo, o “decidir” é evocado pela manipulação de estímulos para mudar
a probabilidade de duas respostas conhecidas, ao passo que o “lembrar” é a evocação de uma resposta
desconhecida pela alteração de uma probabilidade, a partir da manipulação de estímulos.
Em síntese, Sério, Micheletto e Andery (2003) propuseram que: 1) o rótulo pensamento/pensar
Comportamento em Foco 1 | 2011

não é adequado a todo comportamento verbal; 2) há comportamentos encobertos que não são
verbais (por exemplo, atentar e perceber), mas que, ainda assim, estão envolvidos, junto com
Hessel . Borloti . Haydu

o comportamento verbal, em processos, tais como a solução de problemas e que, por essa razão,
estão próximos daquilo que comumente se chama de “pensamento”; e 3) não há distinção entre
pensamento e ação: pensamento é comportamento e comportamento é ação (aberta ou encoberta,
verbal ou não).
A despeito disso, o ser humano, em sua maioria, acredita que seus pensamentos explicam o seu
comportamento. Por exemplo, muitas vezes, quando alguém fracassa em um curso, trabalho ou prova,

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atribui o mal desempenho à ansiedade (ou outra emoção) gerada pelo pensamento “Vou reprovar”.
Em sua maioria, a descrição, seja aberta ou encoberta, da situação também funciona como regra para
o desempenho mal-sucedido, aquilo que poderia ser denominado “crença relacionada ao fracasso”.
As descrições irracionais de contingências baseiam-se, muitas vezes, em discriminações equivocadas
dos estímulos e de consequências do comportamento que ditam deveres e obrigações perfeccionistas
(Davis, Eshelman, & Mckay, 1996). A descrição avaliativa e irracional de algumas contingências
pode se formar a partir de exigências absolutistas como “devo” ou “tenho que”, que fazem parte
da descrição que caracteriza alguns transtornos psicológicos (Dobson & Franche, 1999). Do ponto
de vista comportamental, o que pode estar ocorrendo nesses casos é que as descrições verbais
encobertas podem funcionar como regra e, assim, estabelecer condições para esquivas (operações
estabelecedoras ou motivacionais). Caso as descrições sejam discrepantes ou falsas em relação à
contingência, elas, como estímulos aversivos condicionais, eliciam perturbações emocionais, sendo
julgadas como “pensamentos irracionais”. Assim, pode-se observar que diversas situações aversivas
que eliciam ansiedade são automaticamente descritas, e essas descrições acompanham a experiência
da ansiedade como estado emocional. Numa operação motivacional, tanto a ansiedade como a
descrição verbal que a acompanha estabelecem a consequência do desempenho como reforço.
O processo básico que relaciona o comportamento não-verbal, o verbal (pensamento) e o
comportamento respondente (emoção ou sentimento de ansiedade) na ansiedade é a punição.
Diversas situações aversivas que eliciam ansiedade são automaticamente descritas, e essas descrições
fazem parte da experiência da ansiedade como estado emocional que estabelece, como operação
motivacional, o valor reforçador da consequência do desempenho. A aversividade dessas situações
é contatada diretamente quando se é punido; ou de forma indireta, por descrições feitas por outros,
pelo próprio indivíduo ou pela observação das consequências do desempenho dos outros. Skinner
resumiu o processo desta maneira:

(...) a punição torna aversivos os estímulos gerados pelo comportamento punido. Qualquer
comportamento que reduza aquela estimulação é, em consequência, automaticamente reforçado. Agora,
entre os tipos de comportamento com maior probabilidade de gerar estímulos aversivos condicionados
como resultado de punição está o comportamento de observar o ato punido ou de observar a ocasião
para o ato ou qualquer tendência de executá-lo (Skinner, 2000 p. 318).

A descrição da situação, sob a forma de evento privado do tipo “pensar”, é uma forma de observar
o comportamento punido, a ocasião para a sua emissão ou a tendência a emiti-lo. Ela gera ansiedade
por ser um estímulo encoberto aversivo condicional, fenômeno que é frequentemente denominado
“pensamentos automáticos eliciadores de ansiedade”. Alguns pensamentos aversivos condicionais
podem funcionar como regras “adaptativas” (por exemplo, “Estudei tudo que foi necessário e me
sinto preparado; se não aprovarem meu projeto, paciência” ou “O que cabia a mim fazer, eu fiz,
treinei bastante, tive acompanhamento com profissionais; se eu não ganhar vou tentar até conseguir”)
e podem controlar, como regra, o desempenho que, não perturbado emocionalmente, pode ser
bem sucedido. No entanto, nem sempre as pessoas são capazes de pensar de forma adaptativa e a
Comportamento em Foco 1 | 2011

consequência disso pode ser uma interferência da emoção eliciada pelo pensamento “não adaptativo”
no desempenho durante a atividade exigida. Os pensamentos que têm função de estímulos aversivos
Hessel . Borloti . Haydu

condicionais podem funcionar como regras “não adaptativas” – elas eliciam ansiedade, como, por
exemplo, “Não vou conseguir falar nada na apresentação” ou “Se não ganharmos o jogo, eu me
mato”) (Román & Savoia, 2003). A ausência de repertório de enfrentamento é que, na maioria das
vezes, leva a pessoa a não responder de forma adequada às situações de estresse na vida. A partir do
momento que a pessoa não desenvolveu esse repertório, as situações, bem como as descrições verbais
delas, passam a funcionar como operações estabelecedoras para o comportamento de fuga e esquiva
passiva (Guzmán, Asmar, & Ferreras, 1995).

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Na avaliação funcional da ansiedade é preciso descrever a interferência que ocorre no repertório
geral e, também, como ela se manifesta em termos de frequência e intensidade a partir de entrevista
clínica ou inventários formais e informais. Essa análise deve produzir dados sobre a condição
eliciadora (específica ou generalizada), a condição reforçadora (reforço positivo e negativo), sobre
o tipo (antecipatória ou circunstancial), a duração (passageira ou duradoura), a intensidade, a
imprevisibilidade e seus impactos na qualidade de vida da pessoa (Andrade et. al. 1997; Castillo,
Recondo, Asbahr, & Manfro, 2000). A ansiedade deve ser considerada um problema a partir do
momento que ela passa a prejudicar as interações sociais e o desempenho da pessoa em suas
atividades cotidianas.
Conforme foi destacado anteriormente, o analista do comportamento, ao fazer uma análise
funcional, deve considerar que os componentes respondentes topográficos da ansiedade também
fazem parte de outros estados emocionais (ira, expectativa, medo, excitação, ciúme etc.). Assim, a
ansiedade só pode ser inferida por dedução, a partir de uma descrição verbal do estado corporal
e da(s) condição(ões) onde ela ocorre, comparando-se a descrição feita com a nossa experiência
em contingências semelhantes, nas quais um estado corporal, também semelhante, foi chamado
de ansiedade (Gentil, 1997). Isso parece arbitrário, mas é funcionalmente útil. Para diminuir essa
arbitrariedade, pode-se mensurar a ansiedade por meio de escalas e inventários, sabendo-se que
eles medem apenas aspectos topográficos da ansiedade (Karino 2010) e coletam comportamentos
verbais que podem estar sob controle de uma variedade muito grande de contingências que não
são as que controlam o comportamento alvo da intervenção. O Inventário Beck de Ansiedade (BAI;
Beck, Epstein, Brown, & Steer, 1988) é o inventário mais conhecido entre os psicoterapeutas e mede a
gravidade da ansiedade, na última semana, em: Leve - “Não me incomodou muito”, Moderada - “Foi
desagradável, mas pude suportar” e Severa - “Quase não suportei”.
Os testes psicológicos podem apresentar uma amostragem do repertório do cliente, e o terapeuta
pode fazer análises desses dados. Guilhadi (s.d.) sugere que os testes e outros instrumentos podem:

(...) ser entendidos como um conjunto de estímulos textuais, verbais, com diferentes funções, eficazes
para controlar os comportamentos do terapeuta e do cliente. Assim, deixa de ter importância a avaliação
quantitativa e passa a ser enfatizada a avaliação qualitativa de cada item dos instrumentos. Desta
maneira, cada item é apresentado e o cliente responde a ele, de acordo com seu repertório de entrada,
sua linha de base. O terapeuta analisa com o cliente, então, quais contingências estão em operação para
levá-lo a emitir aquela resposta. (p. 2)

A análise funcional do comportamento descreve as relações funcionais entre os eventos ambientais


e o comportamento, permitindo identificar quais são as variáveis que o mantêm. Segundo Matos
(1999) e Starling (2006), os passos para uma análise funcional são: 1) identificar o comportamento de
interesse (observação e relatos de familiares); 2) descrever o comportamento (registro de frequência
de ocorrência, duração etc.); 3) especificar relações ordenadas entre os eventos da contingência
(antecedentes e consequentes do comportamento); 4) identificar as variáveis ecológicas (biológicas,
sociais, culturais) e motivacionais; 5) identificar as funções dos eventos relacionados (estímulos
discriminativos, eliciadores, reforçadores, punitivos, operações estabelecedoras, regras, classes
Comportamento em Foco 1 | 2011

de estímulos equivalentes); 6) identificar reforçadores potenciais; 7) identificar as barreiras para a


aquisição do comportamento-alvo ou de comportamentos alternativos.
Hessel . Borloti . Haydu

Relações funcionais são descrições das relações entre variáveis independentes e dependentes. Elas
não são mera narração, mas descrição de regularidades – regularidades entre o organismo e o ambiente.
Ao analisar as relações funcionais dos comportamentos, considera-se que o comportamento pode
ser função de eventos físicos e/ou sociais, históricos e/ou contemporâneos, públicos e/ou privados,
conhecidos e/ou desconhecidos. “Um analista do comportamento afirma que essas ações e eventos
são assumidos como constitutivos de relações apenas quando é possível especificar a função que
desempenham em relação uns aos outros”. (Tourinho, 2006, p.3).

289
Conclusão

Na sintetização de Ferreira et al. (2010), o sentir e o pensar são relações comportamentais nas quais
uma resposta ou um estímulo que pertence à essas relações tem uma característica privada e só pode
ser diretamente observado pelo indivíduo que sente e pensa. Na ansiedade, essa resposta ou esse
estímulo podem compor contingências, envolvendo a supressão condicionada, a fuga e/ou esquiva,
as operações de reforço (por exemplo, esquiva de outras respostas por meio da procrastinação ou
manutenção do comportamento emocional por reforço social) e as operações motivacionais.
Este capítulo mostrou os componentes a ser considerados na análise funcional da ansiedade, dando
ênfase ao componente operante chamado pensamento e suas inter-relações com os componentes
respondentes. No nível filogenético da evolução das emoções, a função primária da ansiedade,
segundo o modelo de seleção pelas consequências (Skinner, 1981), é preparar a pessoa para uma
situação de ameaça, favorecendo a sua sobrevivência (Christopher, 2004). Assim, tem uma função
relacionada com uma operação motivacional (Costa, 2000; Karino, 2010; Proost, Derous, Schreurs,
Hagtvet, & Witte, 2008), e é por isso que Skinner (2000) afirmou que emoção e motivação são
aspectos comportamentais que estão muito próximos.
A descrição aqui efetuada permite um olhar crítico para a afirmação de que o pensamento interfere
na emoção ao apontar a sua função como estímulo eliciador da ansiedade e operações estabelecedoras
para operantes de fuga e/ou esquiva. Quando são consideradas essas funções, o pensamento pode ser
analisado como uma variável que interfere na emoção e nos demais operantes da ocasião, mas nem
sempre ele tem essas funções.
O comportamento verbal encoberto, por exemplo, pode interferir no comportamento motor, mas
não exercer nenhuma influência ou exercer uma influência parcial. Além disso, na direção inversa, o
comportamento motor, a partir das consequências que produz, pode influenciar o comportamento
verbal encoberto (Kollenberg & Tsai, 1991). É nesse último aspecto que está a maior possibilidade de
uma intervenção comportamental efetiva.
Uma ilustração feita por Kohlenberg et al. (2004) que mostra como a mudança que se infere em
um pensamento (também inferido da fala) não influenciou a emoção se refere a dois clientes: um diz
“Eu realmente acredito que não tenho que ser perfeito, mas ainda sinto que tenho que ser”; e outro
diz “Eu sei que não sou um inútil, mas, emocionalmente, não acredito nisso”. Enquanto o terapeuta
cognitivo é encorajado a persistir na aplicação do modelo cognitivo com esses tipos de clientes,
ignora que eles podem estar descrevendo uma probabilidade de resultado (crença) que não interfere
na emoção. Quando essa descrição interfere na emoção, a interferência pode ser entendida pelo
paradigma do condicionamento clássico, e quando interfere no operante, pelo controle instrucional
(regra). Há “crenças” que podem ter função de tatos ou mandos a si mesmo (“Eu sou um inútil” ou
“Eu devo...”, respectivamente) e não ter função de regra. Segundo Kohlenberg et al., desconsiderando
esses fatos, “a reestruturação cognitiva pode ter um efeito parcial ou temporário, mas não completo,
na melhoria da resposta problemática” (p. 102).
Uma conclusão pode ser feita a partir da releitura de alguns procedimentos da terapia cognitiva: a
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“mudança de ajuste cognitivo” por meio da “reestruturação cognitiva” de pensamentos não adaptativos
no controle da ansiedade (Beck & Freeman, 1993) é, em termos analítico-comportamentais, a
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mudança do comportamento verbal encoberto, as descrições de contingências do tipo “expectativas


irrealistas”, “pensamentos negativos” ou “preocupações”. Entretanto, essa “mudança” pode não ser
suficiente para a mudança da ansiedade. O registro das verbalizações que descrevem pensamentos
disfuncionais permite fazer descrições de contingências, das quais se inferem os pensamentos e as
crenças automáticas e negativas (por exemplo, “Não vou passar”; “Sou incapaz de acertar algo”)
(Gomes & Cruz, 2001), mas esses dados só serão úteis se o terapeuta estabelecer condições para que
os pensamentos sejam alterados a partir das consequências diretas dos comportamentos operantes

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que levaram o cliente a formular aquelas regras. O exemplo de estratégia comportamental para a
modificação dessas descrições verbais é a técnica de exposição, em geral, por aproximação sucessiva,
cuja contingência deve envolver um resultado bem-sucedido e, assim, passar a ser descrita de forma
positiva. Essa descrição pode funcionar, então, como uma regra relacionada ao sentimento de
autoconfiança e a novos desempenhos. Quando a pessoa aprende que as consequências de seus atos
se tornaram reforçadores para ela, a probabilidade de enfrentamentos futuros aumenta na mesma
proporção em que aumenta a crença em si e diminui a descrença em si (Guilhardi, 2002).

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