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Diante desse histórico, o debate sobre o Escola sem Partido tem ganhado cada
vez mais repercussão. Especialistas em educação consideram as propostas do
movimento como absurdas do ponto de vista educativo, inconstitucional do
ponto de vista jurídico, e uma forma de censurar professores que seriam
proibidos de expressarem seus pontos de vista ou interpretações em sala de
aula.
Na visão dela, o que não pode acontecer dentro da sala de aula é o professor
tentar impor somente sua visão. “É por meio da escuta de todas as opiniões,
leituras, excursões, filmes e exposições, que o estudante começa a ter seu
próprio repertório, fruto de uma ‘mistura’ entre a escola, a família, a
comunidade, a igreja e os amigos. Claro que o professor deve ter sua opinião.
Mas o papel dele é mostrar todos os lados e incentivar que todos os
pensamentos, todas as cores, estejam ali, dentro da sala de aula. Errado é sair
‘catequizando’ o outro, seja na escola, na igreja ou em uma aldeia”, concluiu
Pilar.
#3. “Meus filhos, minhas regras”
Nos últimos anos, o Brasil vem fazendo um intenso debate sobre o papel da
escola e da educação na problematização das desigualdades entre homens e
mulheres, e também no combate à homofobia, à transfobia e à violência contra
mulheres, gays, lésbicas, transgêneros e transexuais.
#5. Censura
Outra proposta do Escola sem Partido é afixar nas escolas do país cartazes
com os deveres do professor com, no mínimo, 70 centímetros de altura por 50
centímetros de largura, e fonte com tamanho compatível com as dimensões
adotadas.