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DICAS PARA PAIS DE CRIANÇAS COM AUTISMO OU TEA

Marina S. R. Almeida
Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar

Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista

CRP 41029-6

INSTITUTO INCLUSÃO BRASIL


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Seu filho(a) e ou irmão (a) antes de tudo é uma criança, ela não pode ser vista como se
fosse apenas um diagnóstico de um Transtorno do Espectro Autístico – TEA porque
isso não a define como pessoa.

Muitos comportamentos de birras, pesadelos, estereotipias (balanço das mãos e do


corpo), esquisitices, atitudes engraçadas, espontaneidade podem fazer parte de qualquer
criança independente de ser TEA.

A frequência e a intensidade destes comportamentos irão nos direcionar para


modelagem adequada, cuidados intervenções e tratamentos apropriados.

Dicas para pais com crianças com autismo ou transtorno do espectro autístico –
TEA

Primeiro se você suspeita que seu filho tem Transtorno do Espectro Autístico –
TEA busque um profissional da área médica, que pode ser um neurologista infantil,
psiquiatra infantil, psicólogo, fonoaudiólogo, contudo que sejam qualificados e tenham
experiência na área de TEA.

Profissionais que digam, vamos esperar um pouco, isso passa com a idade, seu filho não
fala mais espere mais um pouco logo ela vai falar, isso é porque seu filho assiste TV
demais e está imitando os desenhos, este comportamento é porque vocês super
protegem, então é melhor procurar outro profissional.

Hoje o diagnóstico de TEA É PRECOCE por volta de 1 ano e meio ou até antes,
podemos fazer o diagnóstico clínico.

Para saber mais abaixe as duas cartilhas sobre os Direitos da Pessoa com TEA e
Diretrizes de Atenção e Reabilitação da Pessoa com Autismo:

http://www.revistaautismo.com.br/CartilhaDireitos.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/pu
blicacoes/diretrizes_atencao_reabilitacao_pessoa_autismo.pdf

Está disponível para download o Documento Científico sobre Triagem precoce para
Autismo/Transtorno do Espectro Autista produzido pelo Departamento Científico de
Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da SBP.
http://www.sbp.com.br/departamentos-cientificos/triagem-precoce-para-autismo-
transtorno-do-espectro-autista/

Entre em contato com grupos de pais que tem filhos com TEA na internet ou
presencial, porque cada criança sempre será única, cada criança com TEA terá sempre
sua singularidade e individualidade. O que serve para uma criança com TEA quer seja
medicação, terapias, médicos, profissionais especialistas, escola, terapias alternativas
pode não servir para seu caso. Portanto, troque ideias, informações, faça perguntas,
pesquise. Utilize apenas fontes seguras de profissionais, sites e blogs sérios e confiáveis.
Seja seletivo, cuidado: há muitos artigos, sites, blogs com especulações sem bases
científicas e promessas mágicas de cura.

Verifique se o protocolo diagnóstico oficial de TEA, segundo o Ministério da Saúde


está sendo cumprido em seu atendimento médico. Abaixe a cartilha Protocolo do
Estado de São Paulo Diagnóstico e Tratamento de TEA.
http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/profissional-da-
saude/homepage//protocolo_tea_sp_2014.pdf

Levante outras possibilidades orgânicas que seu filho possa estar apresentado e
investigue, pergunte, faça uma lista das observações como por exemplo, há presença de
gastrite, refluxo esofágico, infecções gastrointestinais como a presença de diarreias ou
constipação intestinal, alergia alimentar a glúten, caseína, ovos, ou alterações de
comportamento e alterações no sono quando toma café e refrigerantes com corantes ou
Coca-Cola.

Atraso de fala ou parada do desenvolvimento da linguagem – ou TEA não verbal,


procure uma fonoaudióloga que tenha conhecimento de Comunicação Alternativa –
PECS ou PCS, aplicativos comunicacionais com símbolos, aplicativos de voz,
vocalizadores ou LIBRAS. Se a profissional ficar insistindo que seu filho vai falar e que
a comunicação alternativa não vai ajudá-lo e sim inibir a comunicação ou a expressão
da linguagem, mude de profissional. Temos comprovações que o apoio da Comunicação
Alternativa ajuda a criança não verbal e ou com atraso da linguagem a ter uma forma de
comunicação, de se fazer compreender, ajudará a relação compartilhada com as pessoas
e com o mundo.

Terapias Especializadas – vai depender do nível de funcionalidade da criança com


TEA, e o mais importante se a criança tem prazer, alegria nesta intervenção, se há
progressos gradativos. Temos inúmeros métodos como: ABA, Terapia Comportamental
Cognitiva, Ludoterapia, Floortime, TEACCH, Sun Rise, DIR, Integração Sensorial.
Qual é o melhor método? O melhor método é aquele que seu filho(a) com TEA
desenvolva-se, brinque, sinta-se alegre e capaz. O melhor método é aquele que acolhe
afetivamente os pais, que recebam orientações, manejos adequados e sintam-se seguros.
Temos hoje aproximadamente 93 métodos para TEA, se quiser conhecê-los visite o
slidehare da minha amiga Profa. Simone Helen Drumond:
https://pt.slideshare.net/SimoneHelenDrumond/93-metodos-para-pessoas-autistas

Dê instruções para seu filho(a) sempre na ordem afirmativa, de maneira positiva e


firme. Evite o NÃO, mas a ordem precisa ser clara para que a criança com TEA entenda
o que se espera dela e o que ela tem que fazer. Ao invés de falar “pare de bater a porta”,
diga “aqui ninguém bate a porta”. Outros exemplos de ordens e comandos afirmativos e
objetivos: lave a mão, ponha os pés no chão, limpe a boca no guardanapo, use a colher
ou o garfo, feche a boca, penteie o cabelo, escove os dentes, calce o sapato, coloque a
blusa, limpe o nariz no lenço, etc.

Organização postural, ajuda na consciência corporal, nas articulações da motricidade


oral com baixo tônus muscular (hipotonia facial ou corporal), como sentar corretamente
no sofá, na cadeira para almoçar, fechar a boca, aprender a limpar a boca e o nariz,
comer com talheres.

Verifique se seu filho(a) tem algum Transtorno do Processamento Sensorial: hiper


sensibilidade a luz, sons, paladar, olfato, roupas, movimentos, imagens. Isso pode levar
a criança a ter comportamentos estereotipados, birras, surtos, tampar os ouvidos, sair
correndo, arrancar a roupa, não querer comer alguns tipos de alimentos, ficar enjoado,
cuspir, etc. Se você perceber isso leve seu filho(a) ao profissional de sua confiança e
procure um psicóloga especialista que trabalhe com Integração Sensorial.

Antecipação dos acontecimentos evita o aumento da ansiedade e comportamentos


disruptivos. A previsibilidade do ambiente oferece segurança à criança com TEA.
Poderão utilizar imagens com cartões, histórias sociais www.pt.wikihow.com , uso de
ideogramas de figuras www.pictoselector.com ou software boardmaker PECS
(Símbolos de Comunicação Pictórica) www.assistiva.com.br Vocês poderão fazer os
cartões com as informações para onde pretendem ir e ou qual será a rotina do dia-a-dia
em casa.

Comportamentos de birras, irritação, surtos, estereotipias, autolesões e agressividade


podem estar ligados a falta de comunicação, há algum evento que mudou no ambiente e
ou a criança com TEA não sabe explicar o que está sentindo, como por exemplo, medo
de alguma situação ou dor no corpo (algum machucado, dor de dente, dor de ouvido,
dor de garganta, cólica, febre, indisposição, alguma queimadura, roupa incomoda,
algum incomodo no calçado, está sentindo fome, calor, frio, sede ou quer alguma coisa).
Crianças com TEA geralmente podem apresentar baixo limiar a dor. Converse com a
psicóloga que atende seu filho(a) para esclarecer melhor os comportamentos
observados.

Desenvolver as habilidades sociais, os pais precisam sair com a criança com TEA,
para enfrentarem a vida, os preconceitos sociais e as próprias resistências pessoais. O
uso dos cartões de histórias sociais ajuda a desenvolver foco, antecipação dos
acontecimentos, interação social recíproca, trato social, imitação, empatia, compartilhar,
entender e expressar sentimentos faciais. No convívio social procure avisar as pessoas
adultas, familiares e crianças que seu filho tem TEA, antes de acontecer algum fato que
venham constrangê-los, mas isso não evitará de acontecer episódios inevitáveis de
situações inusitadas, sentimentos de vergonha e desconfortáveis e situações
preconceituosas. O única jeito é: Enfrentar a situação!

Os pais precisam continuar a vida, elaborarem seu luto pessoal sobre o dignóstico de
TEA, ao qual cada um tem seu próprio tempo e subjetividade. Portanto, precisam de
momentos juntos, mas também momentos que possam ficar sozinhos. Os pais precisam
de uma orientação e apoio de um profissional psicólogo para atravessarem este
momento singular de suas vidas. Tarefa desafiadora! Procurem atividades que possam
dar prazer, uma caminhada, ir à academia, fazer uma meditação, um curso de artesanato,
sair com os amigos, ir ao cinema, jantarem juntos, viajarem, namorarem algo simples
que possam ter momentos de descanso. Os pais precisam estar bem, unidos e
descansados para continuar como modelo positivo para o filho. Por isso precisam ser
flexíveis um com o outro, que não é tarefa fácil. Uma criança com TEA não quer ser a
culpada pelo cansaço dos pais, pelas brigas e desunião do casal.

Os irmãos normotípicos da criança com TEA também precisam de atenção, diversão,


apoio dos pais. Nem sempre eles irão entender que o filho com TEA precisa mais dos
pais, por vezes eles também sentem ciúmes, querem atenção, estão carentes ou desejam
mostrar que fizeram algo muito bom na escola. A interação social recíproca começa em
casa, a imitação e atenção compartilhada e as relações assimétricas. Sabemos que os
irmãos normotípicos modulam e apóiam a interação social e ajudam a criança com TEA
se socializar melhor.

As relações fraternas dos irmãos normotípicos também passam pelo luto, stress,
sobrecarga de responsabilidades, mudanças na projeção do projeto de vida, projeto
profissional e administração da vida cotidiana familiar. Muitas vezes, eles também
precisam entender o que está acontecendo, o que é TEA e os manejos que precisam
aprender para poderem ter uma relação equilibrada e afetiva. Uma intervenção
psicoeducativa com psicólogo ajuda muito nestes casos em que os irmãos normotípicos
também precisam ser acolhidos em todo o processo em conjunto com os pais e a criança
TEA.

A escolha da escola. No Brasil todas as escolas têm a obrigatoriedade de garantir o


direito a matricula da criança com TEA e oferecer todo apoio necessário sem custos aos
pais, inclusive o mediador quando recomendado pela equipe de profissionais que atende
a criança. A melhor escola é a que se envolve com os pais, que está disponível para
enfrentar os desafios com a criança com TEA, que queira aprender com a diversidade
humana e que a criança com TEA sinta-se feliz, socializando-se com outras crianças e
possa construir seu conhecimento dentro do estilo de aprendizagem e respeitando seu
ritmo e singularidades. Leia a Lei 12.764/12 garante estes
benefícios.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm

A Inclusão. Para que isso possa acontecer de fato, a escola e a sociedade precisam
contemplar todos os itens de acessibilidade: comunicacional, arquitetônica, pragmática,
metodológica, atitudinal e instrumental. Nosso maior desafio ainda é o preconceito e a
falta de informações das pessoas. A inclusão é uma luta diária, é mudança de atitude, é
flexibilidade, é capacidade de empatia, solidariedade e respeito ao próximo. É uma luta
de todos nós para uma sociedade melhor para todos. Portanto, não só as pessoas com
TEA poderão ter seus direitos garantidos e serem respeitados como cidadãos, mas que
todos possam ter uma qualidade de vida digna e terem seu projeto de vida com
autonomia e independência.

Fonte: https://www.institutoinclusaobrasil.com.br/dicas-para-pais-de-criancas-com-autismo-
ou-tea/

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