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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

FACULDADE DE DIREITO
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA
em convênio com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ ª VARA


CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DE
SÃO PAULO

JOCINEIDE PEREIRA MORAIS1, brasileira, solteira,


auxiliar de classe, portadora da Cédula de Identidade RG n° 36.916.598-6, inscrita no CPF/MF
sob o n° 025.111.884-30, residente e domiciliada na Avenida Angelina, n° 577, casa 02, Vila
Leonor, CEP 02077-000, São Paulo/SP, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por
meio de seu advogado infra-assinado, com fundamento no art. 4º, I do CPC, propor a presente:

AÇÃO DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA c.c. DANOS


MORAIS E MATERIAIS

em face de YARK CONFECÇÕES LTDA E.P.P., pessoa


jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº 01.396.033/0001-65 com endereço
comercial na Rua Francesco Melzi, nº 264, Jardim Marilia, CEP 03579-140, São Paulo/SP,
GERALDO FERREIRA DE MACEDO, brasileiro, portador da Cédula de Identidade
RG n° 35.704.424-1, inscrito no CPF/MF sob o n° 283.315.648-04, residente e domiciliado
na Rua Bresser, nº 871, apto. 01, Brás, CEP 03017-000, São Paulo/SP, JOSE ANILDO
GOMES GUIMARÃES, brasileiro, solteiro, comerciante, portador da Cédula de
Identidade RG n° 06712125-08, inscrito no CPF/MF sob o n° 264.465.478-54, residente e

1
PA. 19480/15, Banca 08

Rua João Ramalho, 295 – Perdizes – São Paulo-SP – CEP 05008-001


E-mail: esc.modelo@pucsp.br; Fone: (11)3873-3200 Fax: (11) 3863-9778
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domiciliado na Estrada Servidão, nº 303-A, Parque São Rafael, São Paulo/SP e PAULO
SILVA LIMA, brasileiro, casado, comerciante, portador da Cédula de Identidade RG nº
32.737.474-3, inscrito no CPF/MF sob o nº 708.627.885-87, residente e domiciliado na
Estrada Servidão, nº 303-A, Parque São Rafael, São Paulo/SP, pelos motivos de fato e de
direito a seguir expostos:

I – DA JUSTIÇA GRATUITA

É dever do Estado prestar assistência jurídica integral e


gratuita aos hipossuficientes de recursos, com fulcro no art. 5º, LXXIV, da Constituição
Federal.

Nos termos do artigo 2º da Lei nº. 1.060/50, faz jus ao


benefício da assistência judiciária, dentre outros, o nacional que necessitar recorrer à
Justiça civil, entendendo-se por necessitado “todo aquele cuja situação econômica não lhe
permita pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo do
sustento próprio ou da família”, segundo o disposto no parágrafo único daquele mesmo
artigo.

A Requerente é pobre na acepção jurídica do termo,


conforme atestado pela declaração anexa, de modo que a ela deve ser concedido o
benefício da justiça gratuita, assim compreendido “todos os atos do processo até decisão
final do litígio, em todas as instâncias.”, nos termos do art. 9º da Lei nº. 1.060/50.

II – DO PRAZO EM DOBRO

O artigo 5º, §5º, da Lei nº. 1.060/50 estatui que o Defensor


Público, ou aquele que exerça cargo equivalente a ele, será pessoalmente intimado de todos
os atos do processo, bem como terá todos os prazos contados em dobro.

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A Requerente é assistida pelo Escritório Modelo “Dom Paulo


Evaristo Arns”, da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
– PUC/SP, escritório este que desempenha função equivalente à da Defensoria Pública e
que, inclusive, tem convênio com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, fazendo
jus à concessão do prazo em dobro.

Neste sentido, é o entendimento da jurisprudência:

Somente contam-se prazo em dobro os prazos processuais nos feitos sob o


patrocínio do Defensor Público ou quem exerça cargo equivalente, ou nos
casos em que o advogado se vincule legitimamente a serviços organizados
de assistência judiciária (STJ – 3ª Seção, ED no Resp 90.972, rel. p. o ac.
Min. José Arnaldo, j. 10.12.97, receberam os embargos, três votos vencidos,
DJU 6.4.98, p. 16).

AGRAVO DE INSTRUMENTO. (...) O patrocínio da causa por intermédio


da atuação de advogado integrante do Convênio firmado entre a
Mantenedora da Pontifícia Universidade Católica - PUC e a Procuradoria
Geral do Estado expressa verdadeira hipótese de "munus" equivalente ao de
Defensor Público, aplicável, assim, o artigo 5º, § 5º, da Lei n° 1.060/50.
Prazo em dobro. Admissibilidade. Precedentes da jurisprudência.
RECURSO PROVIDO. (TJ-SP, AI nº. 0247909-40.2012.8.26.0000, 9ª
Câmara de Direito Público, Des. Rel. José Maria Câmara Junior, julgado em
17/04/2013).

Posto isto, é medida de rigor a concessão do prazo em dobro


aos patronos da Requerente.

III – DAS PRELIMINARES: DO AFASTAMENTE DA DISTRIBUIÇÃO POR


DEPENDÊNCIA

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Foi ajuizada pela Requerente, em 21/03/2003, perante a 1ª


vara do Juizado Especial Cível do Foro de Pinheiros, autos nº 0005824-05.2003.8.26.0011,
ação com a mesma causa de pedir da presente demanda, ainda que com um objeto de
menor amplitude e menor número de réus. Na supracitada ação, houve sentença de
extinção do feito sem análise de mérito, por ser considerada a ação incompatível com o
procedimento especial do JEC. Assim dispôs a r. sentença, in verbis: “Após o ajuizamento
desta demanda foram praticados inúmeros atos processuais sem que a parte requerida
pudesse ser encontrada. Na forma do art. 2º da lei 9099/95, em conformidade também com
o princípio constante do art. 53, § 4º, da lei 9099/95, impõe-se imediata extinção do
procedimento. Isto porque a expedição de ofícios para localização de partes é
incompatível com o procedimento sumaríssimo do Juizado Especial Cível, no qual
inclusive é vedada a citação por edital (art. 19). Logo, o presente procedimento deverá
ser extinto, sem prejuízo do direito da parte autora de repropor esta ação perante vara
cível comum. Por esta razão, JULGO EXTINTO O PROCESSO, em fase de conhecimento,
com fundamento no art. 51, II, da lei 9099/95”. (grifo nosso)

Da análise dos termos da r. sentença, percebe-se que não é o


caso de aplicação da disposição do art. 253, II, do CPC, que determina a distribuição por
dependência quando “tendo sido extinto o processo, sem julgamento de mérito, for
reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam
parcialmente alterados os réus da demanda”. Por igual motivo, afasta-se também a
aplicação do art. 104 do CPC, que trata da modificação de competência.

IV – DOS FATOS

Em janeiro de 2000, a Requerente perdeu seus documentos


pessoais na estação de metrô Luz. Na época não registrou o acontecido em Boletim de
Ocorrência, pois imprudentemente não julgou necessário, emitindo apenas uma nova via
dos documentos perdidos.

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Em janeiro de 2003, ao ter seu CPF bloqueado, a Requerente


se dirigiu ao posto de atendimento da Receita Federal a fim de regularizar a situação. Ao
receber certidão cadastral do seu CPF, descobriu que havia sido incluída como sócio da
empresa Requerida.

Comparecendo na JUCESP, consultou o contrato social da


empresa, onde verificou que foi incluída como sócio administrador em deliberação
ocorrida em janeiro de 2000, ou seja, no mesmo mês que a Requerente perdeu seus
documentos pessoais.

Após tomar ciência do acontecido, a Requerente registrou


Boletim de Ocorrência reportando a perda dos documentos e moveu ação em face dos
Requeridos no Juizado Especial Cível de Pinheiros, pleiteando que fosse declarada a
inexistência da relação jurídica entre ela e a empresa Requerida, já que a inclusão da
Requerente como sócio administrador foi feita mediante alteração contratual irregular,
onde foram utilizados os documentos perdidos da Requerente para a prática do ato
fraudulento.

Sem conseguir localizar os Requeridos para serem citados, a


ação tramitou até 2008, quando foi extinta sem julgamento de mérito por demandar atos
processuais incompatíveis com o procedimento sumaríssimo do Juizado Especial Cível,
como, por exemplo, a citação por edital.

Ainda sem ter solucionado o seu problema, a Requerente


soube em 2013 que houve bloqueio de suas contas salário e poupança, em decorrência de
execução fiscal que a Fazenda Nacional ajuizou em face da empresa Requerida e da
Requerente, na condição de sócio. Por falta de orientação de como proceder, a Requerente
na época, que sequer havia sido citada na execução fiscal, não tomou nenhuma
providência.

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Em fevereiro de 2015, o valor que havia sido bloqueado de


suas contas foi transferido para a conta judicial da mencionada execução fiscal.

Por conta de todo prejuízo causado, busca a Requerente com


a presente ação que seja declarada a inexistência da relação jurídica, evitando assim que
continue a responder indevidamente pelas dívidas contraídas pela empresa Requerida, bem
como a condenação dos Requeridos em indenizá-la pelos danos materiais e morais
sofridos.

V- DO DIREITO

O direito de ajuizar ação com a intenção de ser declarada a


inexistência de uma relação jurídica é assegurado pelo art. 4º, inciso I, do CPC:

Art. 4º - O interesse do autor pode limitar-se à declaração:


I - da existência ou da inexistência de relação jurídica

A declaração de vontade é um elemento constitutivo do


negócio jurídico, dessa forma, a sua ausência importa na inexistência do negócio.
Conforme preleciona a doutrinadora Maria Helena Diniz, para que o negócio jurídico
validamente exista “é indispensável a presença da vontade e que esta esteja funcionando
normalmente. Só então o negócio produz os efeitos jurídicos colimados pelas partes. Tanto
isso é verdade que se a vontade for inexistente o negócio jurídico existe apenas de fato na
aparência, mas não no mundo jurídico.” 2

Diante disso, a alteração do contrato social da empresa


Requerida, onde foi feita a inclusão da Requerente como sócio administrador, é um
negócio jurídico inexistente, uma vez que não houve em momento algum a manifestação
de vontade da Requerente.

2
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro, Vol. 1. 30ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 495.

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Em casos análogos ao da Requerente, assim se posicionou o


Tribunal de Justiça de São Paulo:

APELAÇÃO – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO


JURÍDICA – INCLUSÃO DO NOME DO AUTOR COMO SÓCIO DE
EMPRESA – EXTRAVIO DE DOCUMENTOS – SUPOSTA FRAUDE –
Pretensão inicial voltada à declaração de inexistência de relação jurídica
entre as partes, com a consequente exclusão do nome do requerente quadro
societário, inclusive no que se refere aos débitos fiscais – Possibilidade –
Reconhecimento de que o postulante jamais foi sócio da empresa
COMÉRCIO DE ROUPAS FEITAS PLANETA JAÚ LTDA., tendo sido
vítima de fraude – Inexigibilidade de cobrança de eventuais débitos fiscais -
Sentença de procedência da ação mantida. Reexame necessário e recurso
voluntário da FESP improvidos. (grifo nosso) (TJ-SP, Relator: Paulo
Barcellos Gatti, Data de Julgamento: 15/06/2015, 4ª Câmara de Direito
Público)

AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE NEGÓCIO JURÍDICO.


Autor que teve os documentos pessoais roubados. Indevida inclusão no
quadro societário. Divergência entre as assinaturas. Ausência de
consentimento, elemento essencial do negócio jurídico. Ato jurídico que
deve ser declarado inexistente. Sentença mantida. Recurso desprovido.
(grifo nosso) (TJSP Ap. n.º 0002464-73.2005.8.26.0405 Osasco 1ª Câmara
Reservada de Direito Empresarial Rel. Francisco Loureiro j. 9.12.2014)

VI - DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS

No artigo 5º, inciso V, da Constituição Federal é assegurado


o direito à indenização por danos materiais e morais. In verbis:

Art. 5º, V- É assegurado o direito de resposta, proporcional


ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou
à imagem.

No mesmo sentido dispõe artigo 927 do Código Civil:

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Art. 927. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem,
fica obrigado a repará-lo.

No caso em tela, os Requeridos causaram uma série de danos


a Requerente ao praticarem um ato ilícito, qual seja, a apropriação dos seus documentos
perdidos e a utilização deles para prática de ato fraudulento ao incluí-la como sócio da
empresa Yark Confecções Ltda., mediante falsificação de sua assinatura.

A prática desse ato ilícito ocasionou uma série de danos a


Requerente, como o bloqueio de seu CPF, os bloqueios judiciais de suas contas devido à
execução fiscal, além de todas as inegáveis angústias sofridas pela Requerente.

Em razão disso, a título de danos materiais, é dever dos


Requeridos indenizar a Requerente no montante da soma dos valores bloqueados e
transferidos indevidamente, o prejuízo de ordem patrimonial sofrido pelo Requerente, nos
termos do artigo 402 e 398 do Código Civil. Atualmente, o montante retirado das contas da
Requerente soma um total de R$ 931,30 (novecentos e trinta e um reais e trinta centavos).
Caso ocorram outros bloqueios das contas da Requerente, deverão ser acrescidos ao
cálculo.

Impõe-se, ainda, a condenação dos Requeridos na reparação


dos danos morais, uma vez que, o ato ilícito dos Requeridos ocasionou lesão aos direitos
da personalidade da Requerente, como a sua honra e sua imagem.

Para o arbitramento do dano moral, devem-se levar em conta


dois requisitos: o grau de reprovabilidade da conduta ilícita do ofensor e a capacidade
econômica do causador do dano.

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No caso dos autos, o grau de reprovabilidade da conduta


ilícita dos Requeridos é alta, já que se apropriaram da personalidade da Requerente para
fraudar terceiros e o Estado.

A esse respeito, a nossa jurisprudência:

DECLARATÓRIA - Inexistência de relação jurídica - Inclusão e alteração


de contratos sociais realizados mediante fraude - Falsificação de assinatura
- Empresas que sofreram cobrança judicial - Bloqueio "on line" em conta
corrente pertencente ao autor, na qualidade de sócio - Fatos que
configuram dano moral - Indenização bem equacionada - Ação
parcialmente procedente - Decisão mantida. (grifo nosso) (TJ-SP - APL:
00002748920118260450 SP 0000274-89.2011.8.26.0450, Relator: Sebastião
Junqueira, Data de Julgamento: 14/07/2014, 19ª Câmara de Direito Privado,
Data de Publicação: 25/07/2014)

Desta maneira, requer a condenação dos Requeridos no


pagamento de danos morais, em quantia a ser determinada posteriormente em sentença.

VII- DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requer:

a) a concessão do benefício da justiça gratuita a


Requerente, nos moldes do artigo 2º c/c. o artigo 9º, ambos da Lei nº. 1.060/50;

b) a concessão de prazo em dobro aos patronos da


Requerente, que é assessorada pelo Escritório Modelo D. Paulo Evaristo Arns, nos termos
do artigo 5º, § 5º, da Lei n.º 1.060/50;

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c) a citação dos Requeridos, para que, querendo,


apresentem defesa no prazo legal de 15 (quinze) dias, sob pena de sofrer os efeitos da
revelia;
d) ao final seja julgada PROCEDENTE a demanda, para
declarar inexistente a relação jurídica em questão;

e) condenar os Requeridos à devolução dos valores


bloqueados e transferidos, que atualmente somam R$ 931,30 (novecentos e trinta e um
reais e trinta centavos), acrescido de outros que vierem a ser descontados e a condenação
em danos morais a serem arbitrados em sentença;

f) que as publicações sejam expedidas em nome de


RAFAEL CONDE MACEDO, inscrito na OAB/SP sob o n.º 249.809.

Pretende-se provar o alegado por todos os meios de prova


admitidos em direito, especialmente pela designação de perícia grafotécnica, provas
testemunhais, inquirição das testemunhas arroladas, juntada de documentos e demais
provas que se fizerem necessárias, ficando desde já requeridas.

Dá-se à causa o valor de R$ 931,30 (novecentos e trinta e um


reais e trinta centavos).

Termos em que, pede deferimento.

São Paulo, 09 de dezembro de 2015.

RAFAEL CONDE MACEDO NATHALIA COSTA


Advogado Orientador do Escritório Modelo da PUC-SP Estagiária de Direito
OAB/SP n. 249.809

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