Guarda

FIELMENTE A VERDADE
Conteúdo
N° Introdução
Pág.
2 2015
Julho - Dezembro
1 Vivendo Cada Dia Pela Palavra de Deus 4
Autor: Antonino Di Franca
2 Nosso Amoroso Pai 9
3 Emanuel, Deus Conosco 14 Revisão e edição de conteúdo
4 Consolador e Espírito de Verdade 19
5 A Origem do Homem 24
6 O Plano da Redenção 29
7 Os Dez Mandamentos 34
SMI IASD Movimento de Reforma
8 O Sábado do Senhor 39
Conferência Geral
9 O Respeito Pela Vida 45
625 West AVenue Cedartown
Relatório Missionário da Etiópia 50
GA 30125 EUA
10 Um Sagrado Dever 52 Fone: (+1) 770-748 0077
11 Manipulação da Lei de Deus 58 Fax: (+1) 770-748 0095
12 A Lei de Sacrifícios 64 info@sda1844.org / www.sda1844.org
13 O Antigo e Novo Testamento 69
14 A Condição Caída do Homem 74
Relatório Missinário Dep. Educ. Assoc. Bras. 79
15 O Dom da Graça 81
SMI IASD Movimento de Reforma
16 Cristo Nossa Justiça 86
Associaão Brasileira
17 A Necessidade do Arrependimento 90
Comissão
18 A Confissão do Pecado 96 Presidente - Pr. Adalicio F. de Souza
Relatório Missionário da OIS 100 Secretário - Lauro C. S. Vasconcelos
19 O Nascimento do Espírito 102 Tesoureira - Irene Schelske
20 O Batismo Bíblico 106 Conselheiro - Pr. Samuel S. MAravilha
21 A Igreja do Senhor 110 Conselheiro - Pr. Wesley A. Gomes
22 O Lavamento dos Pés 115
Editora Firmamento
23 A Ceia do Senhor 120 Tradução - Pr. Julio N. Sandoya
24 O Espírito de Profecia 126 Rev. Ortog. - Pr. Pedro Fediuk e Isai
25 O Templo de Deus 131 Pacheco

26 O Cristão e as Autoridades Governamentais 137 Rev. Textual - Valentina Jitar

Relatório Missionário - por “El Guardian del Sabado” 142 Rev. Final - Irene Schelske
Des./Diag - Asdimor Publicaões e
Meditacões Diárias 145
Pr. Wesley Gomes
Editora Firmamento
Rua Santo Henrique - 73 - Vila Ré - São Paulo - SP
Fone: (11) 2957-4087
E-mail: reforma14@hormail.com
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Impresso no Peru - Asdimor Publicações

1
Introdução
T inha estudado a lei romana. Era o
governador da Judéia e em grau
importante, a liberdade de milhões de
pessoas dependia de suas decisões. Teve,
inclusive, a autoridade de julgar se o Filho
de Deus devia viver ou morrer. Entretanto,
ignorava a verdade. Viveu em tais trevas que,
quando Jesus esteve em sua presença e
mencionou a palavra “verdade”, seu súbito
inquérito foi “Que é a verdade”? (João
18.38). O juiz de toda uma região não
sabia o que era a verdade! Como poderia
Pilatos tomar decisões, enquanto ignorava
o elemento básico para tomar decisões?
Deve-se destacar um fato. Ele não estava
sozinho.
Dois homens foram a um juiz para dirimir
um problema. O demandante com muita
eloquência e persuasão apresentou seu
caso. Ao terminar sua exposição com um
gesto de aprovação o juiz disse: “Isso é
correto.”
Ao escutar tal declaração, o defensor pediu
a palavra e disse: “Espere um momento,
senhor juiz! Ainda o senhor não escutou
o que tenho a dizer a respeito deste
caso.” Então o juiz pediu ao defensor
que apresentasse seus argumentos. Ele
também foi muito persuasivo e eloquente.
Ao terminar seu discurso, o juiz disse: “Isso
também é correto.”
Quando o funcionário da Corte escutou
isso, levantou-se e protestou, dizendo:
“Ambos não podem ter a razão.” O juiz
olhou para o funcionário da corte, e disse:
“Isso também é correto.” Parece que esse
juiz não tinha mais noção da verdade do que
a que teve Pilatos no seu dia.
Podemos dizer que atualmente a gente sabe
mais da verdade que nesses dois casos?
Agradeçamos a Deus que não estamos
abandonados à confusão do mundo, pois a
maior autoridade do Universo tem revelado
quem é a verdade e onde podemos
encontrá-la. Jesus disse: “Eu sou o caminho,
e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai,
senão por mim.” João 14.6. Logo, referindo-
se à palavra de Deus, declarou: “Santifica-os
em tua palavra, a tua palavra é a verdade.”
João 17.17. Desse modo, Jesus e a Santa
Palavra de Deus são a verdade. Temos esta
verdade em nossas mãos, tanto quanto
Pilatos teve a Jesus em sua presença.
Valorou o governador por sua excelência
Aquele que era a verdade? E no que tange
a nós, como estamos usando esse grande
tesouro?
Conhecendo as medonhas trevas do erro e
o pecado existentes no mundo, Jesus deu a
grande comissão ao seu povo, de ir e pregar
a verdade do evangelho. “E disse-lhes: Ide
por todo o mundo, pregai o evangelho a
toda a criatura.” Marcos 16.15. “E, chegando-
se Jesus falou-lhes, dizendo. É-me dado
todo o poder nos céus e na terra, portanto,
ide ensinai todas as nações, batizando-as
em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo, ensinando-as a guardar todas as
coisas que eu vos tenho mandado, e eis
que eu estou convosco todos os dias, até à
consumação dos séculos. Amém.” Mateus
28.18-20.
Fiel a esse mandado, o apóstolo Paulo
pode dizer: “Porque nunca deixei de vos
anunciar todo o conselho de Deus.” Atos
20.27. E aos crentes que estavam sob o seu
cuidado relembrou que “durante três anos,
não cessei, noite e dia, de admoestar com
lágrimas a cada um de vós.” Atos 20.31.
Para cumprirmos a nossa missão, devemos
estudar a palavra do Senhor e tudo o
que ela contém. O Espírito de Profecia
declara: “Se devemos ser santificados pelo
conhecimento da verdade que se encontra
na Palavra de Deus, precisamos ter um
conhecimento inteligente de Sua vontade
nela revelada. Precisamos examinar as
Escrituras, não meramente devorando
um capítulo e repetindo-o, sem termos o
cuidado de entendê-lo, mas procurando
a joia da verdade que enriquece a mente
e fortifica a alma contra os enganos e
tentações do grande enganador.” Conselhos
Sobre a Escola Sabatina, p. 19.
Estas lições da Escola Sabatina têm sido
preparadas de modo que possamos
entender “todo o conselho de Deus.”
Abrangem a lista de temas que se encontram
nos Princípios de Fé. Durante o segundo
semestre de 2015 e o primeiro trimestre de
2016, estudaremos ordenadamente estes
Princípios. Nosso sincero desejo é
que este estudo redunde em grande bênção
para o povo de Deus nos diferentes lugares
do mundo.
A verdade é como a luz, e assim como a luz
dissipa as trevas, também a verdade revela
e vence o erro. Ainda mais, a verdade divina
tem o poder de transformar. “As Escrituras
são o grande veículo na transformação do
caráter.[...]Estudada e obedecida, a Palavra
de Deus atua no coração, subjugando
todo atributo não santificado. O Espírito
Santo vem para convencer do pecado, e a
fé que brota no coração opera por amor a
Cristo, conformando-nos em corpo, alma e
espírito à Sua própria imagem.” Parábolas de
Jesus, p. 45.
Vivamos a maravilhosa experiência
transformadora na medida em que sábado
após sábado estudarmos profundamente
a verdade, não a considerando de modo
superficial como se fosse uma mensagem
teórica da parte de Deus; antes, avançando,
para incorporar toda a verdade em nossa
vida diária, pois “embora iluminada pelo
estudo da Bíblia, é tal a natureza dos jovens
que será inútil toda tentativa no sentido
de os elevar e enobrecer, a menos que
pratiquem na vida diária a verdade de que
têm conhecimento.” Conselhos Sobre a Escola
Sabatina, p. 68.
Portanto, queridos irmãos e irmãs,
estudemos estas lições não só para
conhecermos a verdade e estarmos
capacitados para apresentá-la a outros;
mas com um propósito mais elevado, o de
obedecer, para que “estejais confirmados
na presente verdade” II Pedro 1.12, e sendo
confirmados na verdade, purifiquemos
nossas almas “na obediência à verdade, para
caridade fraternal.” I Pedro 1.22.
“O Pai - escreve o Espírito de profecia -
dedica seu amor aos seus eleitos que
convivem em meio dos homens. Eles são
o povo que Cristo remiu com o preço de
seu próprio sangue, e como respondem
à atração de Cristo mediante a soberana
misericórdia de Deus, são eleitos para
salvação como filhos obedientes. Sobre eles
se manifesta a generosa graça de Deus e o
amor com que os têm amado. Todo aquele
que queira humilhar-se como um menino,
que queira receber e obedecer a Palavra de
Deus com a simplicidade de uma criança,
estará entre os eleitos de Deus.” Comentário
Bíblico Adventista, vol. 6, p. 1114.
Oremos juntos de modo fervoroso para
que essa seja a nossa experiência pessoal,
na medida em que de dia em dia e de
sábado em sábado estudarmos e vivermos a
preciosa verdade que o Senhor permite que
brilhe em nosso caminho.
Os Irmãos da Associação Geral
 1 04 Julho

Vivendo Cada Dia Pela

Palavra de Deus
A Oferta Especial da Escola Sabtina está dedicada a
Transmissão e Página Web da Asociaciação Geral

Ele venceu a Satanás, mostrando-nos como também podemos vencer.

Cristo resistiu a Satanás com as Escrituras. Poderia ter recorrido ao Seu
próprio poder divino, e usado Suas próprias palavras; mas disse: ‘Está escrito:
Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de
Deus.’ Mat. 4.4. Fossem as Sagradas Escrituras estudadas e seguidas, e o
cristão seria fortalecido para enfrentar o astuto inimigo; mas a Palavra de Deus
é negligenciada, seguindo-se o desastre e a derrota.
Conselhos Sobre Mordomia, p. 129.

A INSPIRADA PALAVRA DE DEUS sete igrejas que estão na Ásia.”

1 De onde procederam as ins- Êxodo 31.18 - “E deu a Moi-

truções para se escreverem os
livros das Sagradas Escrituras?
Existe alguma parte das Escri-
turas que tenha sido escrita
diretamente por Deus?
Êxodo 34.27 - “Disse mais o Senhor a
Moisés: Escreve estas palavras, porque
conforme ao teor destas palavras ten-
ho feito concerto contigo e com Israel.”
Isaías 30.8 - “Vai pois agora, escreve
isto numa tábua perante eles, e apon-
ta-o num livro, para que fique escrito
para o tempo por vir, para sempre e
perpetuamente.”
Apocalipse 1.11 pp -“O que vês,
escreve-o num livro, e envia-o às
sés (quando acabou de falar com
ele no monte de Sinai) as duas tá-
buas do testemunho, tábuas de pe-
dra, escritas pelo dedo de Deus.”
“Mesmo então não confiou Seus pre-
ceitos à memória de um povo tão pro-
penso a esquecer os Seus mandos,
mas escreveu-os em tábuas de pedra.
Queria remover de Israel toda a pos-
sibilidade de misturar tradições gen-
tílicas com Seus santos preceitos, ou
de confundir Seus mandos com orde-
nações e costumes humanos. Mas não
Se limitou a dar-lhes os preceitos do
Decálogo. O povo mostrara deixar-se
transviar tão facilmente, que Ele não

4 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

deixaria indefesa nenhuma entrada
para a tentação. Ordenou-se a Moisés
escrever, conforme Deus lhe mandas-
se, juízos e leis que davam minuciosas
instruções quanto ao que era requeri-
do. Estas instruções relativas ao dever
do povo para com Deus, de uns para
com outros e para com o estrangei-
ro, eram apenas os princípios dos Dez
Mandamentos, ampliados e dados de
maneira específica, para que ninguém
estivesse no caso de errar. Destina-
vam-se a resguardar a santidade dos
dez preceitos gravados nas tábuas de
pedra.” Patriarcas e Profetas, p. 260.
2 De que forma fez chegar o
Senhor suas mensagens aos
profetas? Que guia especial
receberam eles enquanto es-
creviam as mensagens divi-
nas?
Amós 3.7 - “Certamente o Senhor
Jeová não fará cousa alguma, sem ter
revelado seus segredos, aos seus ser-
vos, os profetas.”
Números 12.6 - “E disse: ouvi agora
as minhas palavras; se entre vós hou-
ver profeta, eu, o Senhor, em visão a
ele me farei conhecer, ou em sonho
falarei com ele.”
II Timóteo 3.16 - “Toda a Escritura
divinamente inspirada é proveitosa
para ensinar, para redarguir, para co-
rrigir, para instruir em justiça.”
II Pedro 1.21 - “Porque a profecia
nunca foi produzida por vontade de
homem algum, mas os homens santos
de Deus falaram inspirados pelo Espí-
rito Santo.”
“‘As coisas encobertas – diz Moisés –
são para o Senhor nosso Deus; porém,
as reveladas são para nós e para nos-
sos filhos para sempre.’ (Deuteronô-
mio 29.29); e o Senhor declara por
meio do profetas Amós que ‘não fará
coisa alguma, sem ter revelado o Seu
segredo aos seus servos, os profetas.’
Amós 3.7. Assim, os que estudam a pa-
lavra de Deus podem confiantemente
esperar que encontrarão nas Escritu-
ras da verdade, claramente indicado,
o acontecimento mais estupendo a
ocorrer na história da humanidade.”
O Grande Conflito, p. 324.
“Foi Cristo que falou a Seu povo por
intermédio dos profetas. O Espírito de
Cristo, que estava neles, indicava, an-
teriormente testificando os sofrimen-
tos que a Cristo haviam de vir,e a gló-
ria que se lhes havia de seguir. 1 Pedro
1.11.” O Desejado de Todas as Nações, p. 156.
“Mediante a inspiração de Seu Espíri-
to o Senhor a deu a Seus apóstolos
uma verdade a ser expressa segundo
o desenvolvimento de sua mente pelo
Espírito Santo. A mente, porém, não é
tolhida, como se forçada em determi-
nado molde.” Mensagens Escolhidas, vol. 1, p.
22..
3 Como
são chamadas as Escri-
turas para mostrar sua origem
santa e sua forma de trans-
missão?
II Samuel 22.31 - “O caminho de
Deus é perfeito e a palavra do Senhor
refinada; e é o escudo de todos os que
nele confiam.”
II Crônicas 17.3 - “Mas sucedeu,
que na mesma noite, que a pala-
vra do Senhor veio a Natã, dizendo:”
Apocalipse 1.1 - “Revelação de Jesus
Cristo, a qual Deus lhe deu, para mos-
trar a seus servos as coisas que breve-
mente devem acontecer; e pelo seu
Guarda Fielmente a Verdade 5
 anjo as enviou, e as notificou a João
seu servo.”
Romanos 3.2 - “Muita, em toda a
maneira, porque, primeiramente, as
palavras de Deus lhe foram confiadas.”
“Este Santo Livro tem resistido aos
assaltos de Satanás, que se uniu com
os homens maus para envolver em
nuvens e sombras tudo quanto é de
caráter divino. O Senhor, porém, tem
conservado em sua forma atual o Li-
vro Santo por Seu miraculoso poder
— livro que é uma carta ou guia para
a família humana, a fim de indicar-lhe
o caminho do Céu. [...] Deus con-
fiou o preparo de Sua Palavra divi-
namente inspirada a homens finitos.
Esta Palavra [...] é o livro-guia para
os habitantes de um mundo caído,
a eles legado para que, estudando-o
e obedecendo-lhe às orientações,
ninguém se extraviasse do caminho
para o Céu.
“Quantos são atraídos ao pecado
porque não têm, mediante o estu-
do da Palavra de Deus, feito com
oração, compreendido a malignida-
de do pecado, e verificado como lhe
podem firmemente resistir! Quando
lhes sobrevêm a tentação, parecem
achar-se desapercebidos e igno-
rantes das maquinações do inimigo.
Vivemos em tempos perigosos e,
à medida que nos aproximamos do
fim da história terrestre, não haverá
segurança para os que não se torna-
ram familiarizados com a Palavra de
Deus.” Filhos e Filhas de Deus, p. 190.
6 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
PARA LUZ E INSPIRAÇÃO
4 Com que propósito concedeu
o Senhor sua palavra ao ho-
mem? Dada sua origen divina,
por quanto tempo manterá
sua validade?
Salmos 119.105 - “Lâmpa-
da para os meus pés é a tua pa-
lavra, e luz para o meu caminho.”
II Timóteo 3.16, 17 - “Toda a Es-
critura é divinamente inspirada, e
proveitosa para ensinar, para re-
darguir, para corrigir, para instruir
em justiça; para que o homem de
Deus seja perfeito, e perfeitamen-
te instruído para toda a boa obra.”
Isaías 40.8 - “Seca-se a erva, e
cai a flor, porém a palavra de nos-
so Deus subsiste eternamente.”
Lucas 21.33 - “Passará o céu e a te-
rra, mas as minhas palavras näo hão de
passar.”
“Em Sua Palavra, Deus conferiu aos
homens o conhecimento necessário
à salvação. As Santas Escrituras devem
ser aceitas como autorizada e infalível
revelação de Sua vontade. Elas são a
norma do caráter, o revelador das
doutrinas, a pedra de toque da expe-
riência religiosa.” O Grande Conflito, p. 9.
“A Bíblia é a norma pela qual devem
ser provadas as afirmações de todos
os que pretendem estar santificados.
Jesus orou para que seus discípulos
pudessem ser santificados pela ver-
dade, e diz: ‘Tua palavra é a verdade.’
Todos aqueles que são dirigidos pelo
Senhor manifestarão uma alta estima
pelas Escrituras, nas quais ouve-se a
voz divina. A Bíblia será para eles ‘útil
para ensinar, para redarguir, para co-
rrigir, para instruir em justiça, para que
o homem de Deus seja perfeito, e per-
feitamente instruído para toda a boa
obra’.” Comentário Bíblico Adventista, vol. 5, p.
1120. (Traduzido).
PODER PARA CRIAR E REGENERAR
5 Que poder tem a Palavra de
Deus? O que aconteceu quan-
do o Senhor falou na criação,
ou ainda, quando Jesus res-
pondeu para aqueles que pe-
diram para ser curados?
João 6.63 - “O espírito é o que vi-
vifica, a carne para nada aproveita; as
palavras que eu vos disse são espírito
e vida.”
Salmos 33.9 - “Porque falou, e foi
feito; mandou, e logo apareceu.” João 11.40 - “Disse-lhe Jesus: não te
Marcos 4.39, 41 - “E ele, despertan-
do, repreendeu o vento, e disse ao
mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se
aquietou, e houve grande bonança[...]
E sentiram um grande temor, e diziam
uns aos outros: Mas quem é este, que
até o vento e o mar lhe obedecem?”
Mateus 12.13 -“Então disse àquele
homem: Estende a tua mão. E ele a es-
tendeu, e ficou sã como a outra.”
“A energia criadora que trouxe à exis-
tência os mundos, está na Palavra de
Deus. Esta Palavra comunica poder,
gera vida. Cada ordenança é uma pro-
messa; aceita voluntariamente, rece-
bida na alma, traz consigo a vida do
Ser infinito. Transforma a natureza, cria
de novo a alma à imagem de Deus”
Educação, p. 122.
“A Palavra de Deus — a verdade — é o
conduto pelo qual o Senhor manifes-
ta Seu Espírito e poder. A obediência
à Palavra produz o fruto da qualidade
requerida — ‘caridade fraternal, não
fingida.’ I Pedro 1.22. Esse amor tem a
sua origem no Céu, e conduz aos mais
altos motivos e ações altruístas.” Atos
dos Apóstolos, p.292.
CONDIÇÕES PARA RECEBER AS
BÊNÇÃOS
6 Ao
estudarmos a carta ins-
pirada de nosso Pai celeste,
que pré-requisito existe para
entendê-la? Que conduta
torna possível a recepção das
bênçãos prometidas?
II Crônicas 20.20 up - “Cre-
de no Senhor vosso Deus, e es-
tareis seguros; crede nos seus
profetas, e sereis prosperados.”
hei dito que, se creres, verás a glória
de Deus?”
Lucas 11.28, 41 - “Mas ele disse: an-
tes bem-aventurados os que ouvem a
palavra de Deus e a guardam.”
Romanos 2.13 - “Porque os que
ouvem a lei não são justos diante de
Deus, mas os que praticam a lei hão de
ser justificados.”
“Somos responsáveis somente pela
luz que incide sobre nós. Os manda-
mentos de Deus e os testemunhos de
Jesus estão nos servindo de prova. Se
formos fiéis e obedientes, Deus Se de-
leitará em nós, e abençoará como Seu
povo escolhido e peculiar. Quando
existirem em abundância a fé, amor e
obediência perfeitos, atuando no co-
ração dos que são seguidores de Cris-
to, eles possuirão poderosa influência”
Testemunhos Seletos, vol.1, p. 288.
“A luz da profecia ainda brilha para
orientação das pessoas, dizendo:
Guarda Fielmente a Verdade 7
“Este é o caminho; andai nele.” Isaías
30.21. Brilha no caminho do justo para
louvar, e no do ímpio para guiá-lo ao
arrependimento e à conversão. Por
seu intermédio será reprovado o pe-
cado e desmascarada a iniquidade. É
progressivo na realização de seu de-
ver de jorrar luz sobre o passado, o
presente e o futuro. — Manuscrito 17,
1908.” Minha Consagração Hoje, p. 37.
a palavra que sai da boca de Deus.”
Jeremias 15.16 p.p. - “Achando-se
as tuas palavras, logo as comi, e a tua
palavra foi para mim o gozo e alegria
do meu coração.”
“Precisamos meditar constantemente
sobre a Palavra, comê-la, digeri-la e,
pela prática diária, introduzi-la na co-
rrente da vida. Aquele que diariamente
se alimenta em Cristo, por seu exem-

7 Que outras atitudes são ne-

cessárias para receber a re-
velação divina? O que pro-
duz este alimento espiritual
quando é ingerido a cada dia?
Mateus 11.25 - “Naquele tempo, res-
pondendo Jesus, disse: Graças te dou,
ó Pai, Senhor do céu e da terra, que
ocultaste estas coisas aos sábios e en-
tendidos, e as revelaste aos pequeni-
nos.”
João 5.39 - “Examinais as Escrituras,
porque vós cuidais ter nelas a vida eter-
na, e são elas que de mim testificam.”
Mateus 4.4 - “Ele, porém, respon-
dendo, disse: Está escrito: Nem só
de pão viverá o homem, mas de toda
plo ensinará outros a pensar menos no
que comer, e sentir muito maior ansie-
dade pelo alimento que dão à alma.”
Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 89.
“ Bíblia é a voz de Deus a falar-nos,
exatamente como se pudéssemos ou-
vi-Lo com os nossos ouvidos. A Palavra
do Deus vivo não é meramente escrita,
mas falada. Recebemos a Bíblia como
o oráculo de Deus? Se reconhecêsse-
mos a importância dessa Palavra, com
que reverência a haveríamos de abrir,
e com que fervor examinar os seus
preceitos! A leitura e contemplação
das Escrituras seria considerada uma
audiência com o Altíssimo.” Nos Lugares
Celestiais, 135.

Quanto amo a Palavra de Deus e a ingiro diariamente como alimento

espiritual?
Considero as mensagens da Bíblia apenas como informação ou como
princípios viventes?
A quem decido seguir quando aparecem discrepâncias entre a Palavra de
Deus e os interesses humanos?

8 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

 Julho 11 2

Nosso
Amoroso
Pai

“‘Deus é amor’” (1 João 4.8), está escrito sobre cada botão que desabrocha,
sobre cada haste de erva que brota.
““A Palavra de Deus revela o Seu caráter. Ele mesmo proclamou Seu infinito
amor e misericórdia. Quando Moisés orou: ‘Rogo-Te que me mostres a Tua
glória’, o Senhor respondeu: ‘Eu farei passar toda a Minha bondade por diante
de ti.’ Êxodo 33.18-19. Essa é a Sua glória. Caminho a Cristo, p.9.

A CRIAÇÃO REVELA A EXISTÊNCIA DE das suas forças, e porquanto é for-

DEUS te em poder, nenhuma delas faltará.”

1 eAntes de se inventar a escrita

se escrever alguma palavra
da Bíblia, que poderosa evi-
dência da existência de Deus
recebeu o homem? Encon-
tram-se algumas diferenças
entre o que nos revela a na-
tureza e a revelação escri-
ta nas Sagradas Escrituras?
Salmos 19.1, 2 - “Os céus declaram a
glória de Deus e o firmamento anun-
cia a obra das suas mäos. Um dia faz
declaraçäo a outro dia, e uma noite
mostra sabedoria a outra noite.”
Isaías 40.26 - “Levantai ao alto os
vossos olhos, e vede quem criou es-
tas coisas; foi aquele que faz sair o
exército delas segundo o seu nú-
mero; ele as chama a todas pelos
seus nomes; por causa da grandeza
“No princípio, Deus Se manifestava em
todas as obras da criação.” O Desejado de
Todas as Nações, p. 9.
“Deus nos tem rodeado com o bo-
nito cenário da natureza para atrair e
despertar o interesse da mente. É Seu
propósito que associemos as glórias
da natureza com Seu caráter. Se fiel-
mente estudarmos o livro da natureza,
descobriremos nela uma proveitosa
fonte para contemplação do amor e
poder infinitos de Deus.” Mensagens aos
Jovens, p. 365.
“Suas obras, tal como são vistas no
mundo natural, não são compreen-
didas nem prezadas, nem sequer a
meias. Estes pregadores silenciosos
ensinariam suas lições aos seres hu-
manos, se eles fossem ouvintes aten-
ciosos...
“O pecado tem obscurecido sua visão,

Guarda Fielmente a Verdade 9

e por si mesmos não podem interpre-
tar a natureza sem colocá-la por cima
de Deus. Não podem perceber a Deus
nela, nem a Jesus Cristo, a quem ele
enviou. Estão na mesma situação em
que estavam os atenienses, que er-
guiam seus altares para o culto da na-
tureza.” Comentário Bíblico Adventista, vol. 6,
pp. 1067, 1068.
A BÍBLIA COMEÇA APRESENTANDO A
DEUS E SUA OBRA
2 De quem testifica o primeiro
livro, o primeiro capítulo e a
primeira frase das Santas Es-
crituras? Como é apresentado
Deus aqui e em outras partes?
Gênesis 1.1 - “No princípio criou
Deus os céus e a terra.”
Salmos 33.6 - “Pela palavra do SEN-
HOR foram feitos os céus, e todo o exér-
cito deles pelo espírito da sua boca.”
“Visto como o livro da Natureza e o
da revelação apresentam indícios da
mesma mente superior, não podem
eles deixar de estar em harmonia
mútua. Por métodos diferentes em
diversas línguas, dão testemunho das
mesmas grandes verdades.” Educ. p. 128.
“O dever de adorar a Deus se baseia
no fato de que Ele é o Criador, e que
a Ele todos os outros seres devem a
existência. E, onde quer que se apre-
sente, na Bíblia, Seu direito à reverên-
cia e adoração, acima dos deuses
dos pagãos, enumeram-se as provas
de Seu poder criador. ‘Todos os deu-
ses dos povos são coisas vãs; mas o
Senhor fez os céus.’ Salmos 96.5. ‘ A
quem pois Me fareis semelhante, para
que lhe seja semelhante? diz o San-
10 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
to. Levantai ao alto os vossos olhos, e
vede quem criou estas coisas.’ ‘Assim
diz o Senhor que tem criado os céus, o
Deus que formou a Terra, e a fez; ... Eu
sou o Senhor, e não há outro.’ Isaías
40.25, 26; Isaías 45.18. Diz o salmista:
‘Sabei que o Senhor é Deus: foi Ele, e
não nós que nos fez povo Seu.’ ‘Ó, vin-
de, adoremos, e prostremo-nos; ajoel-
hemo-nos diante do Senhor que nos
criou.’ Salmos 100.3; 95.6. E os seres
santos que adoram a Deus nos Céus,
declaram porque Lhe é devida sua ho-
menagem: ‘Digno és, Senhor, de re-
ceber glória, e honra, e poder; porque
Tu criaste todas as coisas.’ Apocalipse
4.11.” O Grande Conflito, pp. 436, 437.
DEUS SE REVELA COMO UM SER
PESSOAL
3 ÉumaDeusentidade
apresentado como
abstrata ou
como um ser pessoal com
uma clara identidade? O que
revela sua amorosa generosi-
dade?
Gênesis 1.26, 27 - “E disse Deus:
Façamos o homem à nossa ima-
gem, conforme a nossa semelhança;
e domine sobre os peixes do mar,
e sobre as aves dos céus, e sobre
o gado, e sobre toda a terra, e so-
bre todo o réptil que se move so-
bre a terra. E criou Deus o homem
à sua imagem: à imagem de Deus o
criou; homem e mulher os criou.”
João 14.9; Salmos 145.15,16.
“O Senhor criou o homem do pó da
terra. Fez de Adão um participante da
vida e natureza de Deus. Foi alentado
com o sopro do Todo-poderoso e se
converteu em alma vivente. Adão era
perfeito em sua forma: forte, bem pa-
recido, puro, levava a imagem de seu
Criador.” Comentário Bíblico Adventista, vol. 1,
p. 1096.
“Na criação do homem foi manifesta
a intervenção de um Deus pessoal.
Quando Deus fez o homem à Sua
imagem, a forma humana estava per-
feita em toda a sua distribuição, mas
sem vida. Então, um Deus pessoal que
tem vida em Si mesmo, soprou nessa
forma o fôlego da vida, e o homem
tornou-se um ser vivente, respiran-
do e dotado de inteligência. Todas as
partes do organismo humano entra-
ram em ação. O coração, as artérias,
as veias, a língua, as mãos, os pés, os
sentidos, as percepções da mente —
todos começaram a funcionar, e todos
ficaram sujeitos a uma lei. O homem
tornou-se ser vivente. Por meio de
Jesus Cristo, um Deus pessoal criou
o homem, e dotou-o de inteligência e
vigor.” Testemunhos Para a Igreja, vol. 8, p. 264.
A SUPERIORIDADE DIVINA
4 Oda que é revelado a respeito
natureza superior de Deus?
Podemos imaginar ou enten-
der tudo o que se relaciona
com a sua natureza?
João 4.24 - “Deus é Espírito, e im-
porta que os que o adoram o adorem
em espírito e em verdade.”
II Corintios 3.17 - “Ora, o Senhor é
Espírito; e onde está o Espírito do Sen-
hor, aí há liberdade.”
João 14.9; Salmos 145.15,16. do Universo. Como raios de luz do Sol,
“A poderosa força que opera em toda
a Natureza e a todas as coisas sustém,
não é, como alguns homens de ciên-
cia pretendem, meramente um princí-
pio que tudo invade, ou uma energia
a atuar. Deus é espírito; não obstante
é Ele um ser pessoal, visto que o ho-
mem foi feito à Sua imagem. Como Ser
pessoal, Deus Se revelou em Seu Filho.
Jesus, o resplendor da glória do Pai, e
‘expressa imagem de Sua pessoa’ (He-
breus 1.3), encontrou-Se na Terra sob a
forma de homem. Como Salvador pes-
soal veio Ele ao mundo. Como Salva-
dor pessoal ascendeu aos Céus. Como
Salvador pessoal intercede nas cortes
celestiais. Diante do trono de Deus mi-
nistra a nosso favor ‘Um como o Filho
do homem.’ Daniel 7.13.” Educação, p. 131.
5 vida
Ainda que o homem receba a
como um presente que
pode reter por tempo limi-
tado, que grande vantagem
possui Deus? Apesar de ser
tão diferente e muito mais
grandioso que o homem,
como se relaciona com aque-
les que creem nele, e com os
que não acreditam?
Salmos 36.9 - “Porque em
ti está o manancial da vida;
na tua luz veremos a luz.”
Jeremias 10.10 p.p. - “Mas o Sen-
hor Deus é a verdade; ele mes-
mo é o Deus vivo e o Rei eterno.”
João 5.6; Mateus 16,45.
“Deus é a fonte da vida, luz e alegria
dEle fluem bênçãos a todas as cria-
turas que Ele criou. Em Seu infinito
amor, tem concedido aos homens o
Guarda Fielmente a Verdade 11
privilégio de se tornarem participantes
da natureza divina, e, por seu turno,
difundirem bênçãos aos seus semel-
hantes. É essa a mais elevada honra, a
maior alegria que Deus pode conce-
der ao homem” Cons. Sobre Mordomia, p. 14
“Desde que Cristo veio habitar entre
nós, sabemos que Deus está relacio-
nado com as nossas provações, e Se
compadece de nossas dores. Todo
filho e filha de Adão pode compreen-
der que nosso Criador é o amigo dos
pecadores. Pois em toda doutrina de
graça, toda promessa de alegria, todo
ato de amor, toda atração divina apre-
sentada na vida do Salvador na Terra,
vemos ‘Deus conosco.’ Mateus 1.23.” O
Desejado de Todas as Nações, p. 12.
OUTROS ATRIBUTOS DIVINOS
6 Que outras qualidades espe-
ciais mostram a grande dife-
rença entre Deus e o homem?
II Timóteo 1.17 - “Ora, ao Rei dos sé-
culos, imortal, invisível, ao único Deus
sábio, seja honra e glória para todo o
sempre. Amém.”
Romanos 11.33-36 - “Ó profundi-
dade das riquezas, tanto da sabedo-
ria, como da ciência de Deus! Quão
insondáveis são os seus juízos, e quäo
inescrutáveis os seus caminhos! Por-
que quem compreendeu a mente do
Senhor? ou quem foi seu conselheiro?
Ou quem lhe deu primeiro a ele, para
que lhe seja recompensado? Porque
dele e por ele, e para ele, são todas as
coisas; glória, pois, a ele eternamente.
Amém.”
Levítico 19.2, Lucas 18.19 .
“O Senhor existia antes que se pro-
12 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
pusera criar o mundo, ele é ‘desde a
eternidade.’ ‘Antes que nascessem os
montes e formasses a terra e o mun-
do, desde o século e até o século tu
és Deus’.” Manuscript Releases, vol. 19, p.
249. (Traduzido).
“Jeová, o Ser eterno, existente por Si
mesmo, incriado, sendo o originador
e mantenedor de todas as coisas, é o
único que tem direito a reverência e
culto supremos.” Patriarcas e Profetas, 215.
“Cada batida do coração, cada respi-
ração, é a inspiração dAquele que so-
prou nas narinas de Adão o fôlego de
vida — a inspiração do Deus sempre
presente, o grande EU SOU...
“Em todas as coisas criadas veem-se
os sinais da Divindade. A Natureza
testifica de Deus. A mente sensível,
levada em contato com o milagre
e mistério do Universo, não poderá
deixar de reconhecer a operação do
poder infinito. Não é pela sua própria
energia inerente que a Terra produz
suas dádivas, e ano após ano conti-
nua seu movimento em redor do Sol.”
Medicina e Salvação, p. 9.
7 Que santos atributos a respeito
de Deus são frequentemente
mencionados? Portanto, o que
deve crescer constantemente
em nossas vidas?
II João 4.16 - “E nós conhece-
mos, e cremos no amor que Deus
nos tem. Deus é amor; e quem está
em amor está em Deus, e Deus nele.”
Êxodo 34.6 - “Passando, pois, o
SENHOR perante ele, clamou: O SEN-
HOR, o SENHOR Deus, misericor-
dioso e piedoso, tardio em irar-se e
grande em beneficência e verdade.”
Hebreus 11.6, Salmos 9.10.
“Deus é amor. Quais raios de luz vin-
dos do Sol, o amor e a luz e a alegria
manam dEle para todas as Suas cria-
turas. Dar é Sua natureza. Sua vida
mesma é o fluir de um desinteressado
amor.” O Maior Discurso de Cristo, p. 77.
“Somos chamados a representar pe-
rante o mundo o caráter de Deus, tal
como ele foi revelado a Moisés. Em
resposta à oração de Moisés: ‘Rogo-Te
que me mostres a Tua glória’, o Senhor
prometeu: ‘Eu farei passar toda a Minha
bondade por diante de ti.’ Êxodo 33.18,
19. ‘Passando pois o Senhor perante
a sua face, clamou: Jeová, o Senhor,
Deus misericordioso e piedoso, tar-
dio em iras e grande em beneficência
e verdade; que guarda a beneficência
em milhares; que perdoa a iniquidade,
e a transgressão, e o pecado.’ Êxodo
34.6, 7. Tal é o fruto que Deus deseja
de Seu povo. Na pureza de seu cará-
ter, na santidade de sua vida, em sua
misericórdia e longanimidade e com-
paixão, devem eles demonstrar que “a
lei do Senhor é perfeita, e converte a
alma”. Salmos 19.7.” Testemunhos para a
Igreja, vol. 6, p. 221.
8 Que termo amoroso empregou
Jesus ao se referir a Deus? O
que isso significa para nós?
Mateus 5.16, 45, 48 - “Assim res-
plandeça a vossa luz diante dos ho-
mens, para que vejam as vossas boas
obras e glorifiquem a vosso Pai, que
está nos céus. Porque faz que o seu sol
se levante sobre maus e bons, e a chu-
Que conhecimento pessoal tenho de Deus? De que fonte o obtive?
Possuo a fé que ele deseja ver em mim como seu filho?
O que faço cada dia para conhecer melhor a Jesus?
va desça sobre justos e injustos. Sede
vós pois perfeitos, como é perfeito o
vosso Pai que está nos céus.”
“A primeira lição que se deve ensinar à
criança é a de que Deus é Seu Pai. Essa
lição lhe deve ser dada nos seus mais
tenros anos. Os pais devem recon-
hecer que são responsáveis perante
Deus quanto a fazerem seus filhos fa-
miliarizarem-se com seu Pai celestial.
... Em cada lição, deve ser ensinado
que Deus é amor.” Orientação da Criança,
p. 319.
“O Criador do Universo Se dirige a você
como um Pai afetuoso. Se você se
separar do mundo em suas afeições,
e permanecer livre de sua contami-
nação, e guardando-se ‘da corrupção’
que pela cobiça há no ‘mundo’ (Tiago
1.27), Deus será seu Pai. Ele o adotará
em Sua família, e você será Seu her-
deiro. Em lugar do mundo, Ele lhe
dará, por uma vida de obediência, o
reino debaixo de todo o céu. Ele lhe
dará ‘um peso eterno de glória’ (2
Coríntios 4.17) e uma vida perdurável
como a eternidade.
“Seu Pai celeste Se propõe torná-lo
membro da família real, mediante
“Suas grandíssimas e preciosas pro-
messas, para que por elas fiqueis par-
ticipantes da natureza divina, haven-
do escapado da corrupção, que, pela
concupiscência, há no mundo”. Teste-
munhos para a Igreja, vol 2, p. 44.
Guarda Fielmente a Verdade 13
 3 18 Julho

Emanuel, Deus
Conosco

Emanuel, Deus conosco.’ Mateus 1.23. Isto significa tudo para nós. Que amplo
fundamento estabelece para a nossa fé! Que esperança repleta de imortalidade
isto põe diante do crente! Deus conosco em Cristo Jesus, para nos acompanhar
a cada passo da jornada para o Céu! O Espírito Santo conosco, servindo-nos de
Consolador, de Guia em nossas dificuldades, para dar lenitivo às nossas dores e
proteger-nos na tentação! ‘Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como
do conhecimento de Deus!’
Filhos e Filhas de Deus, p. 295.

A EXISTÊNCIA DE CRISTO ANTES DE e chamará o seu nome Emanuel.”

SUA ENCARNAÇÃO
Mateus 1.23 - “Eis que a virgem con-

1 Otasque testificaram os profe-

com respeito à existência
do Messias antes de vir a este
mundo como um bebê? Que
nomes especiais foram usa-
dos para nomeá-lo?
Miquéias 5.2 - “E tu, Belém Efrata,
posto que pequena entre os milhares
de Judá, de ti me sairá o que governa-
rá em Israel, e cujas saídas são desde
os tempos antigos, desde os dias da
eternidade.”
Isaías 7.14 - “Portanto o mesmo Sen-
hor vos dará um sinal: Eis que a virgem
conceberá, e dará à luz um filho,
ceberá, e dará à luz um filho, E cha-
má-lo-ão pelo nome de EMANUEL,
que traduzido é: Deus conosco.”
Isaías 9.6 - “Porque um menino nos
nasceu, um filho se nos deu, e o prin-
cipado está sobre os seus ombros, e
se chamará o seu nome: Maravilhoso,
Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eter-
nidade, Príncipe da Paz.”
‘“Desde que Cristo veio habitar entre
nós, sabemos que Deus está relacio-
nado com as nossas provações, e Se
compadece de nossas dores. Todo
filho e filha de Adão pode compreen-

14 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

der que nosso Criador é o amigo dos
pecadores.
“‘Deus conosco’ é a certeza de nossa
libertação do pecado, a segurança de
nosso poder para obedecer à lei do
Céu.
“Cristo Se empenhou em ensinar a
sublime verdade que tanto carece-
mos aprender, que Deus está sempre
conosco, íntimo em cada habitação,
e que está familiarizado com tudo
quanto ocorre na Terra. Ele conhece
os pensamentos que se formam na
mente e são aceitos pela pessoa. Ele
ouve cada palavra que sai dos lábios
dos seres humanos.” Minha Consagração
Hoje, p. 272.
2 Ao vir a esta terra, que gran-
de missão devia cumprir o
Filho de Deus? Semelhante
a um viandante que fornece
informação sobre seu itine-
rário aos que o esperam, que
características destacou o
Senhor para que as pessoas
pudessem reconhecê-lo e es-
perá-lo?
Isaías 53.10, 11 - “Todavia, ao SEN-
HOR agradou moê-lo, fazendo-o en-
fermar; quando a sua alma se puser
por expiação do pecado, verá a sua
posteridade, prolongará os seus dias;
e o bom prazer do SENHOR prospera-
rá na sua mão. Ele verá o fruto do tra-
balho da sua alma, e ficará satisfeito;
com o seu conhecimento o meu ser-
vo, o justo, justificará a muitos; porque
as iniquidades deles levará sobre si.”
Daniel 9.24, 25 - “Setenta semanas
estão determinadas sobre o teu povo,
e sobre a tua santa cidade, para extin-
guir a transgressão e dar aos pecados,
e para expiar a iniquidade, e trazer a
justiça eterna, e selar a visão e a pro-
fecia, e para ungir o Santo dos santos.
Sabe e entende: desde a saída da or-
dem para restaurar e edificar a Jeru-
salém, até ao Messias, o Príncipe, sete
semanas, e sessenta e duas semanas;
as ruas e as tranqueiras se reedifi-
carão, mas em tempos angustiosos.”
Miquéias 5.2 “E tu, Belém Efrata,
posto que pequena entre os milhares
de Judá, de ti me sairá o que governa-
rá em Israel, e cujas saídas são desde
os tempos antigos, desde os dias da
eternidade.”
“Deus não poderia fazer pelo homem
mais do que fez ao dar o Seu ama-
do Filho, nem poderia fazer menos e
ainda assim garantir a redenção do
homem e manter a dignidade da lei
divina. Ele derramou em nosso bene-
fício todo o tesouro do Céu, pois ao
dar o Seu Filho abriu para nós os por-
tões dourados do Céu, fazendo um
infinito dom àqueles que aceitarem
o sacrifício e voltarem à obediência
a Deus. Cristo veio ao nosso mun-
do com amor em Seu coração, tão
amplo quanto a eternidade, propon-
do-Se fazer do homem o herdeiro de
todas as Suas riquezas e glória. Neste
ato Ele desvelou ao homem o cará-
ter de Seu Pai, mostrando a cada ser
humano que Deus pode ‘ser justo’ e
ainda assim ‘justificador daquele que
tem fé em Jesus.’
“A Majestade do Céu não agradou a Si
mesma. Fosse o que fosse que fizes-
se era em consideração à salvação do
homem. O egoísmo em todas as suas
formas via-se repreendido em Sua
presença. Ele assumiu nossa nature-
za para poder sofrer em nosso lugar,
Guarda Fielmente a Verdade 15
fazendo de Sua alma uma oferta pelo
pecado. Foi ferido de Deus e afligido
para salvar o homem do golpe que ele
merecia em virtude da transgressão
da lei de Deus. Pela luz que da cruz
refulge, Cristo Se propôs atrair todos
os homens a Si. Seu humano coração
afligia-Se pela humanidade. Seus
braços estavam abertos para rece-
bê-los; e convidou a todos para que a
Ele viessem. Sua vida na Terra foi um
ato contínuo de abnegação e con-
descendência.” Testemunhos Para a Igreja,
vol. 4, p. 418.
UMA VOZ CELESTIAL CONFIRMA SUA
NATUREZA DIVINA
3 Que voz foi ouvida em diver-
sas ocasiões confirmando a
natureza divina do Messias? O
que disse Jesus sobre sua re-
lação com o Pai celestial?
Mateus 3.17; 17.5 - “E eis que uma
voz dos céus dizia: Este é o meu Fil-
ho amado, em quem me comprazo. E,
estando ele ainda a falar, eis que uma
nuvem luminosa os cobriu. E da nu-
vem saiu uma voz que dizia: Este é o
meu amado Filho, em quem me com-
prazo; escutai-o.”.
João 10.29, 30 - “Meu Pai, que mas
deu, é maior do que todos; e ninguém
pode arrebatá-las da mão de meu Pai.
Eu e o Pai somos um.”
“Jesus reivindicava Sua filiação com
o Eterno. [...] Jesus não era menos o
Filho de Deus em Seu lar modesto, na
submissão que tinha para com Seus
pais, do que quando Deus falou do
trono eterno, dizendo: ‘é o Meu Filho
amado, em quem Me comprazo’.”Filhos
e Filhas de Deus, p.129.
16 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
“A glória que repousou sobre Cristo
é um penhor do amor de Deus por
nós. Fala do poder da oração como a
voz humana pode atingir o ouvido de
Deus, e nossas petições encontram
aceitação nas cortes do Céu. A luz
que, das portas abertas, incidiu sobre
a cabeça de nosso Salvador, virá sobre
nós ao orarmos por auxílio para resis-
tir à tentação. A voz que falou a Jesus
diz a todo crente: “Este é o Meu Filho
amado, em quem Me comprazo’.” Nos-
sa Alta Vocação, p. 152..
PARTICIPANTE EM CARNE E SANGUE
4 Paralelamente, o que se nos
revelou sobre a sua natureza
humana? Por que foi neces-
sário que ele se tornasse se-
melhante aos seus irmãos?
João 1.14 - “E o Verbo se fez carne, e
habitou entre nós, e vimos a sua gló-
ria, como a glória do unigênito do Pai,
cheio de graça e de verdade.”
Hebreus 2.14, 17 - “E, visto como
os filhos participam da carne e do
sangue, também ele participou das
mesmas coisas, para que pela morte
aniquilasse o que tinha o império da
morte, isto é, o diabo; Por isso con-
vinha que em tudo fosse semelhante
aos irmãos, para ser misericordioso e
fiel sumo sacerdote naquilo que é de
Deus, para expiar os pecados do povo.”
“Cristo, unicamente, era capaz de
representar a Divindade. Aquele que
esteve na presença do Pai desde o
princípio, Aquele que era a expressa
imagem do Deus invisível, era o úni-
co suficiente para realizar essa obra.
Nenhuma descrição verbal poderia re-
velar Deus ao mundo. Mediante uma
vida de pureza, vida de perfeita con-
fiança e submissão à vontade de Deus,
vida de humilhação da qual mesmo o
mais alto serafim celestial teria recua-
do, o próprio Deus tinha de ser reve-
lado à humanidade. Para isso fazer,
nosso Salvador revestiu de humani-
dade a Sua divindade. Empregou as
faculdades humanas, pois unicamente
adotando-as poderia ser compreen-
dido pela humanidade. Unicamente a
humanidade poderia alcançar a hu-
manidade. Ele viveu o caráter de Deus
através do corpo humano que Deus
Lhe preparara. Abençoou Ele o mun-
do, vivendo na carne humana a vida de
Deus, mostrando assim ter o poder de
unir a humanidade à divindade.” Mensa-
gens Escolhidas, vol. 1, p. 264.
PROCLAMADO SALVADOR E SENHOR
5 Embora tomasse sobre si
a natureza de seus irmãos,
como foi anunciado já antes,
e inclusive no dia de seu nas-
cimento? Que testemunho
temos de seu caráter e sua
vida?
Mateus 1.21 - “E dará à luz
um filho e chamarás o seu
nome JESUS; porque ele salva-
rá o seu povo dos seus pecados.”
Lucas 2.11 - “Pois, na cidade de Davi,
vos nasceu hoje o Salvador, que é
Cristo, o Senhor.”
Hebreus 7.26 - “Porque nos conv inha
tal sumo sacerdote, santo, inocente,
imaculado, separado dos pecadores,
e feito mais sublime do que os céus.”
I Pedro 2.22 - “O qual näo cometeu
pecado, nem na sua boca se achou
engano.”
“A redenção é um tema que os anjos
apreciam estudar; e será a ciência e o
cântico dos remidos através dos sécu-
los infindáveis da eternidade. Não seria
esse um assunto digno de cuidadoso
estudo desde agora? A infinita mise-
ricórdia e amor de Jesus e o sacrifício
feito em nosso favor requerem a re-
flexão mais séria e solene. Devemos de-
dicar tempo para pensar no caráter do
nosso querido Redentor e Intercessor.
Devemos meditar sobre a missão dA-
quele que veio salvar Seu povo de seus
pecados. Ao meditarmos sobre temas
celestiais, nossa fé e amor ficarão for-
talecidos; nossas orações serão mais
aceitáveis a Deus, pois estarão cada vez
mais misturadas com fé e amor. Elas
serão inteligentes e fervorosas. Haverá
uma confiança mais constante em Je-
sus e uma experiência diária e viva com
o Seu poder capaz de salvar todos os
que vão a Deus por meio dEle.” Caminho
a Cristo, p. 55.
INTERCEDENDO NO CÉU
6 Após seu sacrifício na cruz e
sua ascensão, que ministério
realiza Jesus no céu em favor
do homem? Tendo a certeza
que intercede por nós, o que
devemos fazer?
Romanos 8.34 - “Quem é que con-
dena? Pois é Cristo quem morreu,
ou antes quem ressuscitou dentre
os mortos, o qual está à direita de
Deus, e também intercede por nós.”
Hebreus 7.25; 10.22 - “Portan-
to, pode também salvar perfeita-
mente os que por ele se chegam a
Deus, vivendo sempre para inter-
ceder por eles. [...] Cheguemo-nos
com verdadeiro coração, em intei-
Guarda Fielmente a Verdade 17
 ra certeza de fé, tendo os corações
purificados da má consciência, e
o corpo lavado com água limpa.”
“Cristo poderia comissionar os anjos
do Céu para derramar as taças de Sua
ira sobre nosso mundo, a fim de des-
truir a todos quantos estão cheios de
ódio contra Deus. Poderia apagar essa
mancha negra do Seu Universo. Mas
assim não faz. Acha-Se hoje ante o al-
tar de incenso, apresentando perante
Deus as orações dos que desejam Seu
auxílio. ‘Quem os condenará? Pois é
Cristo quem morreu, ou antes quem
ressuscitou dentre os mortos, o qual
está à direita de Deus, e também inter-
cede por nós.’ Romanos 8.34.
“Deve-se amar a Jesus e confiar nEle.
A todos os que forem obedientes, Ele
conduzirá para o alto, passo a pas-
so, tão rapidamente quanto possam
avançar para que, em pé ao lado do
Portador de pecados, à luz que proce-
de do trono de Deus, possam respirar
o ar das cortes celestes.” Filhos e Filhas de
Deus, p. 193.
SEU RETORNO EM GLÓRIA
preparar lugar, virei outra vez, e vos le-
varei para mim mesmo, para que onde
eu estiver estejais vós também.”
Mateus 16.27 - “Porque o Filho do
homem virá na glória de seu Pai, com
os seus anjos; e então dará a cada um
segundo as suas obras.”
I Pedro 5.4 - “E, quando aparecer o
Sumo Pastor, alcançareis a incorruptí-
vel coroa da glória.”
“Cristo tomou toda providência para
que Sua igreja seja um corpo transfor-
mado, iluminado com a Luz do mun-
do, na posse da glória de Emanuel. É
Seu propósito que cada cristão seja
circundado de uma atmosfera espiri-
tual de luz e paz. Ele deseja que reve-
lemos Seu próprio regozijo em nossa
vida.
“‘Levanta-te, resplandece, porque já
vem a tua luz, e a glória do Senhor vem
nascendo sobre ti.’ Isaías 60.1. Cristo
virá com poder e grande glória. Virá
revestido de Sua própria glória, e da
glória do Pai. E os santos anjos O as-
sistem no Seu trajeto. Enquanto todo
o mundo está imerso em trevas, have-
rá luz em toda habitação dos santos.
Eles surpreenderão a primeira luz de

7 Jesus
O que acontecerá ao concluir
seu ministério no san-
tuário celestial? Que glória o
Seu segundo aparecimento. A luz ima-
culada irromperá do Seu esplendor, e
Cristo o Redentor será admirado por
acompanhará em seu retorno todos os que O têm servido. Enquan-
para conduzir os remidos à to os ímpios fogem, os seguidores de
casa de seu Pai? Cristo regozijam-se em Sua presença.”
Profetas e Reis, p. 369.
João 14.3 - “E quando eu for, e vos

Quais são seus pensamentos quando pensa em seu Salvador dando sua vida
para salvá-lo da morte eterna?
Qual é o seu desejo, já que ele vive para interceder por você?
O que espera acontecer no glorioso dia de sua vinda?

18 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

 Julho 25 4

Consolador
e Espírito de
Verdade

O Espírito é dado como agente de regeneração, para tornar eficaz a salvação

operada pela morte de nosso Redentor. O Espírito está constantemente buscando
atrair a atenção dos homens para a grande oferta feita na cruz do Calvário, a fim
de desvendar ao mundo o amor de Deus, e abrir às almas convictas as preciosida-
des das Escrituras.
Atos dos Apóstolos, p. 29.

O ESPÍRITO DO SENHOR NA CRIAÇÃO auxílio daquele Espírito que no princí-

1 Que grandiosa obra realizou
o Espírito de Deus na criação
deste planeta? Somos deve-
dores ao Espírito Santo por
nossa existência?
Salmos 33.6 - “Pela palavra do SEN-
HOR foram feitos os céus, e todo o exér-
cito deles pelo espírito da sua boca.”
Jó 33.4 - “O Espírito de Deus me
fez, e a inspiração do Todo-Po-
deroso me deu vida.”O Espíri-
to de Deus me fez; e a deu vida.”
pio ‘ Se movia sobre a face das águas’,
pelo auxílio daquela Palavra pela qual
“todas as coisas foram feitas”, e da-
quela ‘luz verdadeira que alumia a
todo o homem que vem ao mundo’,
pode o testemunho da ciência ser cor
retamente interpretado. Apenas sob
sua orientação se podem discernir
suas mais profundas verdades.”Edu-
cação, p. 134.
O ESPÍRITO SANTO E A PROFECIA

Gênesis 2.7, Salmos 104.30. 2 Ohomens

que acontece quando os
são cheios do Espíri-
to Santo? Quem fez tal expe-
“‘Quando vier aquele Espírito de ver- riência no passado?
dade, Ele vos guiará em toda a verda-
I Samuel 10.9-12 - “Sucedeu, pois,
de.’ João 16.13. Exclusivamente pelo
que, virando ele as costas para partir

Guarda Fielmente a Verdade 19

 de Samuel, Deus lhe mudou o co-
ração em outro; e todos aqueles sinais
aconteceram naquele mesmo dia. E,
chegando eles ao outeiro, eis que um
grupo de profetas lhes saiu ao encon-
tro; e o Espírito de Deus se apoderou
dele, e profetizou no meio deles. E
aconteceu que, como todos os que
antes o conheciam viram que ele pro-
fetizava com os profetas, então disse
o povo, cada um ao seu companhei-
ro: Que é o que sucedeu ao filho de
Quis? Está também Saul entre os pro-
fetas? Então um homem dali respon-
deu, e disse: Pois quem é o pai deles?
Pelo que se tornou em provérbio:
Está Saul também entre os profetas?”
“O Senhor não permitiria que Saul fosse
colocado em uma posição de responsabi-
lidade, sem antes receber a luz divina. De-
via receber uma nova vocação, e o Espírito
do Senhor veio sobre ele. O efeito foi sua
transformação em um novo homem. O
Senhor deu a Saul um novo espírito, ou-
tros pensamentos, propósitos e desejos,
diferentes dos que antes tivera. Por essa
instrução, mais o conhecimento espiritual
de Deus, que lhe concedeu grande van-
tagem, devia unir sua vontade com a de
Jeová.” Comentário Bíblico Adventista, vol. 2, p. 1007.
(Traduzido)..
“A manifestação do Espírito Santo foi se-
melhante à sua manifestação nos dias
de Samuel e Saul na escola dos profetas.
Em uma ocasião de graça foi derramada
abundantemente, e todos os que estavam
reunidos estavam profetizando.” Special Testi-
monies on Education, p. 79. (Traduzido)..
“Quando o Espírito do Senhor descansou
sobre os anciãos, perto do tabernáculo,
desceu também sobre eles e profetizaram,
falando palavras de sabedoria e eloquên-
cia.” The Signs of the Times, 12 de agosto de 1880.
(Traduzido)..
20 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
INSPIRANDO OS PROFETAS
3 Quem foram inspirados du-
rante séculos para trazer ilu-
minação e guia ao povo de
Deus? Graças a esse processo,
o que receberam da boca do
Senhor?
II Pedro 1.21 - “Porque a profe-
cia nunca foi produzida por von-
tade de homem algum, mas os
homens santos de Deus falaram
inspirados pelo Espírito Santo.”
II Timóteo 3.16, 17 - “Toda a Escri-
tura é divinamente inspirada, e provei-
tosa para ensinar, para redargüir, para
corrigir, para instruir em justiça; para
que o homem de Deus seja perfeito,
e perfeitamente instruído para toda a
boa obra.”
“Tomo a Bíblia tal como ela é, como
a Palavra Inspirada. Creio nas decla-
rações de uma Bíblia inteira.
“Os escritores da Bíblia tiveram de ex-
primir suas idéias em linguagem hu-
mana. Ela foi escrita por seres huma-
nos. Esses homens foram inspirados
pelo Espírito Santo.
“O Ser infinito, por meio de Seu Santo
Espírito derramou luz na mente e no
coração de Seus servos. Deu sonhos
e visões, símbolos e figuras; e aqueles
a quem a verdade foi assim revelada,
corporificaram, eles próprios, o pen-
samento em linguagem humana.” Men-
sagens Escolhidas, vol. 1, pp. 17,19,25.
TESTEMUNHO DIVINO NO INÍCIO DO
MINISTÉRIO DE JESUS
4 Como foi revelada a presença
do Espírito Santo após o ba-
 tismo de Jesus? Recebeu ele
com limitação o dom do Es-
pírito durante seu ministério?
Lucas 3.21, 22; 4.18 - “E aconteceu
que, como todo o povo se batizava,
sendo batizado também Jesus, oran-
do ele, o céu se abriu; e o Espírito
Santo desceu sobre ele em forma cor-
pórea, como pomba; e ouviu-se uma
voz do céu, que dizia: Tu és o meu
Filho amado, em ti me comprazo... O
Espírito do Senhor é sobre mim, Pois
que me ungiu para evangelizar os po-
bres. Enviou-me a curar os quebranta-
dos do coração.”
João 3.34 - “Porque aquele que Deus
enviou fala as palavras de Deus; pois
não lhe dá Deus o Espírito por medida.”
“O Senhor tinha prometido dar a João
um sinal para que pudesse reconhecer
quem era o Messias, e nesse momento,
quando saiu da água, foi dado o sinal
prometido, pois viu os céus abertos e o
Espírito de Deus – como uma pomba de
ouro polido – que pairava sobre a cabeça
de Cristo, e ouviu-se uma voz do céu
que dizia: ‘Este é o meu Filho amado, em
quem me comprazo.’
“O que significa esta cena para nós? […]
“Dar-se-á o Espírito Santo aos que bus-
cam seu poder e graça, e ele nos ajudará
em nossas fraquezas quando tenhamos
uma audiência com Deus. O céu está
aberto para nossas petições, e somos
convidados a nos aproximar do trono da
graça, ‘para alcançar misericórdia e achar
graça para o oportuno socorro.’ Deve-
mos ir com fé, crendo que obteremos
as mesmas coisas que pedimos a Deus.”
Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5,
p. 1054. (Traduzido).
CONSOLADOR E GUIA PARA A
VERDADE
5 Que guia especial foi prometi-
da à igreja após a ascensão do
Senhor Jesus? Sendo outro
Consolador e Espírito de ver-
dade, para onde serão guia-
dos aqueles que recebem esta
luz divina?
João 14.16; 15.26; 16.13, 8 - “E eu
rogarei ao Pai, e ele vos dará outro
Consolador, para que fique convosco
para sempre. [...] Mas, quando vier o
Consolador, que eu da parte do Pai vos
hei de enviar, aquele Espírito de verda-
de, que procede do Pai, ele testificará
de mim. [...] Mas, quando vier aquele
Espírito de verdade, ele vos guiará em
toda a verdade; porque não falará de si
mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvi-
do, e vos anunciará o que há de vir. [...]
E, quando ele vier, convencerá o mun-
do do pecado, e da justiça e do juízo.”
“Cristo declarou que, após Sua as-
censão, Ele enviaria à Sua igreja, como
Seu mais importante dom, o Conso-
lador, O qual ocuparia Seu lugar. Esse
Consolador é o Espírito Santo — a
alma de Sua vida, a eficácia de Sua
igreja, a luz e a vida do mundo. Com
Seu Espírito, Cristo envia uma influên-
cia reconciliadora e um poder para ti-
rar o pecado.” Este Dia com Deus, p. 269.
“Desde o princípio, tem Deus opera-
do por Seu Espírito Santo, mediante
agentes humanos, para a realização
de Seu propósito em benefício da hu-
manidade caída. Isso se manifestou
na vida dos patriarcas. À igreja no de-
serto, no tempo de Moisés, também
deu Deus Seu ‘bom Espírito, para os
ensinar.’ Neemias 9.20. E nos dias dos
apóstolos, Ele atuou poderosamente
Guarda Fielmente a Verdade 21
por Sua igreja através do Espírito San-
to. O mesmo poder que susteve os
patriarcas, que a Calebe e Josué deu
fé e coragem, e eficiência à obra da
igreja apostólica, tem sustentado os
fiéis filhos de Deus nos séculos suces-
sivos. Foi mediante o poder do Espírito
Santo que na idade escura os cristãos
valdenses ajudaram a preparar o ca-
minho para a Reforma.” Atos dos Apósto-
los, p. 29.
PLENITUDE DE DONS
6 Que dons, administrações e
operações foram promovidas
pelo Espírito Santo na igreja
apostólica? A que são estimu-
lados os crentes?
I Coríntios 12.8-11, 31 - “Porque a
um pelo Espírito é dada a palavra da sa-
bedoria; e a outro, pelo mesmo Espíri-
to, a palavra da ciência; e a outro, pelo
mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo
mesmo Espírito, os dons de curar; e a
outro a operaçäo de maravilhas; e a ou-
tro a profecia; e a outro o dom de dis-
cernir os espíritos; e a outro a variedade
de línguas; e a outro a interpretação das
línguas. Mas um só e o mesmo Espíri-
to opera todas estas coisas, repartindo
particularmente a cada um como quer.
[...] Portanto, procurai com zelo os mel-
hores dons; e eu vos mostrarei um ca-
minho mais excelente.”.
“Os talentos que Cristo confiou a Sua
igreja representam especialmente os
dons e bênçãos conferidos pelo Espí-
rito Santo. (...) Nem todos os homens
recebem os mesmos dons, porém a
cada servo do Mestre é prometido al-
gum dom do Espírito.” Parábolas de Jesus,
p.173.
“A promessa é, hoje, exatamente tão
22 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
categórica e digna de confiança,
como nos dias dos apóstolos. [...] Este
é o privilégio dos filhos de Deus, e a
fé deve lançar mão de tudo quanto é
possível possuir como apoio.” O Deseja-
do de Todas as Nações, p. 582.
PROMESSA DE UM DERRAMAMENTO
ESPECIAL
7 Aramamento
quem é prometido um der
especial do Espí-
rito Santo no fim do tempo de
graça? Quem receberam essa
plenitude nos dias apostóli-
cos?
Joel 2.28, 29 - “E há de ser que, de-
pois derramarei o meu Espírito sobre
toda a carne, e vossos filhos e vossas
filhas profetizarão, os vossos velhos
terão sonhos, os vossos jovens terão
visões. E também sobre os servos e
sobre as servas naqueles dias derra-
marei o meu Espírito.”
Atos 5.32 - “E nós somos testemun-
has acerca destas palavras, nós e tam-
bém o Espírito Santo, que Deus deu
àqueles que lhe obedecem.”
“Antes de os juízos finais de Deus caírem
sobre a Terra, [...] O Espírito e o poder
de Deus serão derramados sobre Seus
filhos. Naquele tempo muitos se sepa-
rarão das igrejas em que o amor deste
mundo suplantou o amor a Deus e à Sua
Palavra. Muitos, tanto pastores como
leigos, aceitarão alegremente as gran-
des verdades que Deus providenciou
fossem proclamadas no tempo presen-
te, a fim de preparar um povo para a se-
gunda vinda do Senhor. O inimigo das
almas deseja estorvar esta obra; e antes
que chegue o tempo para tal movimen-
to, esforçar-se-á para impedi-la, intro-
duzindo uma contrafação. Nas igrejas
que puder colocar sob seu poder sedu-
tor, fará parecer que a bênção especial
de Deus foi derramada; manifestar-se-á
o que será considerado como grande
interesse religioso. Multidões exultarão
de que Deus esteja operando maravi
lhosamente por elas, quando a obra é
de outro espírito.” O Grande Conflito, p. 464.
UM FRUTO ABUNDANTE
“Os que se tornaram novas criaturas em
Cristo Jesus, produzirão os frutos do Es-
pírito — ‘amor, alegria, paz, longanimi-
dade, benignidade, bondade, fidelidade,
mansidão, domínio próprio.’ Gálatas
5:22-23.” O Caminho a Cristo, p. 58.
“Recebendo o Espírito de Cristo — o
espírito do amor abnegado e do sacri-
fício por outrem — crescereis e pro-
duzireis fruto. As graças do Espírito
amadurecerão em vosso caráter. Vossa
fé aumentará; vossas convicções apro-

8 O que será visível naque- fundar-se-ão, vosso amor será mais

les que receberam o dom do perfeito. Mais e mais refletireis a seme
Espírito Santo? Que mais é lhança de Cristo em tudo que é puro,
possível mediante o poder do nobre e amável.” Parábolas de Jesus, p. 29.
Espírito? “Para todos quantos crêem, Ele é como
Gálatas 5.22, 23 - “Mas o fruto do a árvore da vida no Paraíso de Deus.
Espírito é: amor, gozo, paz, longani- Seus ramos atingem este mundo, a fim
midade, benignidade, bondade, fé, de que as bênçãos por Ele compradas
mansidão, temperança. Contra estas para nós sejam postas ao nosso alcance.
coisas näo há lei.”
[...] Ele deu um Confortador, o Espírito
II Coríntios 3.17 - “Ora, o Senhor é Santo, que nos presenteará com o fruto
Espírito; e onde está o Espírito do Se precioso da árvore da vida. Dessa árvore
nhor, aí há liberdade.” podemos apanhar, comer e guiar a ela

outros, para que também possam co-
Efésios 3.16 “Para que, segundo as ri-
quezas da sua glória, vos conceda que mer.” Minha Consagração Hoje, p. 44.
sejais corroborados com poder pelo
seu Espírito no homem interior.”

Com que fim foi prometido o Espírito Santo aos discípulos?

Existe na sua igreja harmonia e constante oração de uns para com os outros
tal como existiu nos dias do pentecostes?
Quais os obstáculos que impedem ao Espírito Santo dar poder e vida ao seu
ministério?
O que você faria amanhã se o Senhor derramasse o Espírito Santo sobre você?

Guarda Fielmente a Verdade 23

 5 01 Agosto

A origem do
homem

Visto como o livro da Natureza e o da revelação apresentam indícios da mesma

mente superior, não podem eles deixar de estar em harmonia mútua. Por métodos
diferentes em diversas línguas, dão testemunho das mesmas grandes verdades. A
ciência está sempre a descobrir novas maravilhas; mas nada traz de suas pesquisas
que, corretamente compreendido, esteja em conflito com a revelação divina. O
livro da Natureza e a palavra escrita lançam luz um sobre o outro. Familiarizam-
nos com Deus, ensinando-nos algo das leis por cujo meio Ele opera.
Educação, p. 128.

A CRIAÇÃO DA TERRA o teu grande poder, e com o teu braço

estendido; nada há que te seja dema-

1 sobre
Que claro testemunho é dado
a obra divina da criação
da terra, em total contraste
com as ideias evolucionistas?
Gênesis 1.1 - “No princípio criou
Deus os céus e a terra.”
Neemías 9.6 - “Só tu és Senhor; tu
fizeste o céu, o céu dos céus, e todo
o seu exército, a terra e tudo quanto
nela há, os mares e tudo quanto ne-
les há, e tu os guardas com vida a to-
dos; e o exército dos céus te adora.”
Jeremias 32.17 - “Ah Senhor DEUS!
Eis que tu fizeste os céus e a terra com
siado difícil.”
“Inferências erroneamente tiradas dos
fatos observados na Natureza têm, en-
tretanto, dado lugar a supostas diver-
gências entre a ciência e a revelação;
e nos esforços para restabelecer a
harmonia, tem-se adotado interpre-
tações das Escrituras que solapam e
destroem a força da Palavra de Deus.
Tem-se pensado que a geologia con-
tradiga a interpretação literal do rela-
tório mosaico da criação. Pretende-se
que milhões de anos fossem neces-
sários para que a Terra evolvesse do
caos; e com o fim de acomodar a Bí-

24 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

blia a esta suposta revelação da ciên- te ignoram isto, que pela palavra de
cia, supõe-se que os dias da criação Deus já desde a antiguidade existi-
fossem períodos vastos, indefinidos, ram os céus, e a terra, que foi tirada
abrangendo milhares ou mesmo mi da água e no meio da água subsiste.”
lhões de anos.
“Na formação de nosso mundo, Deus
“Tal conclusão é absolutamente infun-
não dependeu de substância ou ma-
dada.” Educação, pp. 128-129.
téria preexistente. Pois ‘o visível veio a
“A Bíblia é a história mais instrutiva e
existir das coisas que não aparecem.’
abarcante que já foi dada ao mundo.
Hebreus 11.3. Pelo contrário, todas as
Suas páginas sagradas contêm o único
coisas, materiais ou espirituais, sur-
relato autêntico da criação. Contem-
giram diante do Senhor[...] em cum-
plamos aqui o poder que ‘estendeu
primento de Seu comando e foram
os céus e lançou os fundamentos da
criadas em função de Seu próprio de-
Terra.’ Temos aqui uma história verda-
sígnio. Os céus e todo o seu exército,
deira da raça humana, que não foi de-
a Terra e todas as coisas que nela há,
turpada pelo preconceito ou orgulho
não são somente obra de Suas mãos;
humano.” Fundamentos da Educação Cristã,
vieram à existência pelo sopro de Sua
pp. 84-85.
boca.” Olhando para o Alto, p. 379.
“A Bíblia não admite longas eras em
que a Terra vagarosamente evoluiu do
caos.” Patriarcas e Profetas, p.70. OS DIAS DA CRIAÇÃO

tência? Que clara refutação 3 versos versículos bíblicos com

2 Como o mundo veio a exis- Que ensino é repetido em di-

encontramos nas Escrituras respeito à duração dos dias da

Sagradas das longas idades
geológicas?
Salmos 33.6-9; 148.4, 5 - “Pela
palavra do SENHOR foram feitos os
céus, e todo o exército deles pelo es-
pírito da sua boca.Ele ajunta as águas
do mar como num montão; põe os
abismos em depósitos.Tema toda a
terra ao SENHOR; temam-no todos os
moradores do mundo.Porque falou,
e foi feito; mandou, e logo apareceu.
... Louvai-o, céus dos céus, e as águas
que estão sobre os céus.”
Hebreus 11.3 - “Pela fé enten-
demos que os mundos pela pa-
lavra de Deus foram criados; de
maneira que aquilo que se vê
não foi feito do que é aparente.”
II Pedro 3.5 - “Eles voluntariamen-
criação? A que conclusão na-
tural nos conduz a afirmação
de que cada dia da criação es-
teve composto por uma tar-
de e uma manhã, ou seja, por
uma noite e um dia?
Gênesis 1.5, 8, 13, 19, 23, 31 - “E
Deus chamou à luz Dia; e às tre-
vas chamou Noite. E foi a tarde e a
manhã, o dia primeiro. [...] E chamou
Deus à expansão Céus, e foi a tarde
e a manhã, o dia segundo. [...] E foi
a tarde e a manhã, o dia terceiro. [...]
E foi a tarde e a manhã, o dia quar-
to. [...] E foi a tarde e a manhã, o dia
quinto. [...] E viu Deus tudo quanto
tinha feito, e eis que era muito bom;
e foi a tarde e a manhã, o dia sexto.”

Guarda Fielmente a Verdade 25

“De cada dia consecutivo da criação,
declara o registro sagrado que consistiu
de tarde e manhã, como todos os ou-
tros dias que se seguiram. No final de
cada dia dá-se o resultado da obra do
Criador. Faz-se esta declaração no fim
do relato da primeira semana: ‘Estas são
as origens do céu e da Terra, quando fo-
ram criados.’ Gênesis 2.4. Mas isto não
confere a idéia de que os dias da criação
eram diversos de dias literais.”
“’Porque em seis dias fez o Senhor os
céus e a Terra, o mar e tudo que neles
há, e ao sétimo dia descansou; portanto
abençoou o Senhor o dia do sábado, e
o santificou.’ Êxodo 20.8-11. Esta razão
parece bela e impõe-se quando com-
preendemos serem literais os dias da
criação. Os seis primeiros dias de cada
semana são dados aos homens para
o trabalho, porque Deus empregou o
mesmo período da primeira semana na
obra da criação. ‘Porque em seis dias fez
o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo
que neles há, e ao sétimo dia descan-
sou; portanto abençoou o Senhor o dia
do sábado, e o santificou.’ Êxodo 20.8-
11. Esta razão parece bela e impõe-se
quando compreendemos serem literais
os dias da criação. Os seis primeiros dias
de cada semana são dados aos homens
para o trabalho, porque Deus empregou
o mesmo período da primeira semana
na obra da criação.” Patriarcas e Profetas, pp.
71, 70.
4 Faz-se referência aos dias da
criação em outra parte das
Escrituras? Existe nas Escri-
turas alguma indicação que
sugira que os dias da criação
foram mais longos que um
dia normal?
26 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
Êxodo 20.11; 31.17 u.p.- “Porque
em seis dias fez o SENHOR os céus e
a terra, o mar e tudo que neles há, e
ao sétimo dia descansou; portanto
abençoou o SENHOR o dia do sábado,
e o santificou. ... Porque em seis dias
fez o SENHOR os céus e a terra, e ao
sétimo dia descansou, e restaurou-se.”
“Declara a filosofia humana ter sido
tomado um período indefinido de
tempo na criação do mundo. Decla-
ra Deus assim a questão? Não; diz Ele:
“Entre Mim e os filhos de Israel será
um sinal para sempre: Porque em seis
dias [não seis períodos indefinidos de
tempo; pois então não haveria possi-
bilidade de o homem observar o dia
especificado no quarto mandamento]
fez o Senhor os céus e a Terra, e ao
sétimo dia descansou, e restaurou-Se.”
Por bondade lede cuidadosamente o
quinto capítulo de Deuteronômio.
Deus diz outra vez: “Lembra-te [não
te esqueças] do dia do sábado para o
santificar. ... Porque em seis dias fez o
Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo
que neles há, e ao sétimo dia descan-
sou: Portanto abençoou o Senhor o
dia do sábado e o santificou.” Testemun-
hos para os Ministros, p. 135.
5 Devido ao fato que o primeiro
sétimo dia da semana foi um
dia de descanso, é possível
que esse sábado haja durado
mais que qualquer outro dia?
É imaginável que Adão haja
descansado por milhares de
anos?
Gênesis 2.1-3 - “Assim os céus, a te-
rra e todo o seu exército foram acaba-
dos. E havendo Deus acabado no dia
 sétimo a obra que fizera, descansou
no sétimo dia de toda a sua obra, que
tinha feito. E abençoou Deus o dia sé-
timo, e o santificou; porque nele des-
cansou de toda a sua obra que Deus
criara e fizera.”
Marcos 2.27p.p.- “E disse-lhes: O sá-
bado foi feito por causa do homem...”
“Semelhante ao sábado, a semana ori-
ginou-se na criação, e foi preservada
e trazida até nós através da história
bíblica. O próprio Deus mediu a pri-
meira semana como um modelo para
as semanas sucessivas até o final do
tempo. Como todas as outras, consis-
tiu de sete dias literais. Seis dias foram
empregados na obra da criação; no
sétimo dia Deus repousou, e então o
abençoou e o separou como dia de
descanso para o homem.” Patriarcas e
Profetas, p. 70.
A CRIAÇÃO DO HOMEM
6 Enquanto muitas pessoas acei-
tam hipóteses humanas, que
afirmação clara e irrefutável
apresenta a Palavra de Deus
com respeito à origem do ho-
mem? O que podemos deduzir
do fato de Adão não ter en-
contrado uma companheira
idônea entre os animais?
Gênesis 1.26, 27; 9.6 - “E disse
Deus: façamos o homem à nossa ima-
gem, conforme a nossa semelhança; e
domine sobre os peixes do mar, e so-
bre as aves dos céus, e sobre o gado,
e sobre toda a terra, e sobre todo o
réptil que se move sobre a terra. E
criou Deus o homem à sua imagem:
à imagem de Deus o criou; homem e
mulher os criou. [...] Quem derramar
o sangue do homem, pelo homem o
seu sangue será derramado; porque
Deus fez o homem conforme a sua
imagem.”
“Não há lugar para a suposição de que
o homem evoluiu, por meio de mo-
rosos graus de desenvolvimento, das
formas inferiores da vida animal ou
vegetal. [...] Aquele que estabeleceu
os mundos estelares nos altos céus, e
com delicada perícia coloriu as flores
do campo, Aquele que encheu a Terra
e os céus com as maravilhas de Seu
poder, vindo a coroar Sua obra glorio-
sa a fim de pôr em seu meio alguém
para ser o governador da linda Terra,
não deixou de criar um ser digno das
mãos que lhe deram vida. A genealogia
de nossa raça, conforme é dada pela
inspiração, remonta sua origem não a
uma linhagem de germes, moluscos e
quadrúpedes a se desenvolverem, mas
ao grande Criador. Posto que formado
do pó, Adão era filho ‘de Deus.’ Lucas
3.38.” Patriarcas e Profetas, p. 17.
AS TEORIAS HUMANAS DEVEM SER
MANTIDAS EM SEU LUGAR
7 Odaqueles
que foi escrito a respeito
que aceitam imagi-
nações fantasiosas e teorias
humanas? O que nos ajudará
a evitar cair como vítimas das
fábulas?
II Timóteo 4.1-4 - “Conjuro-te, pois,
diante de Deus, e do Senhor Jesus
Cristo, que há de julgar os vivos e os
mortos, na sua vinda e no seu reino,
que pregues a palavra, instes a tempo
e fora de tempo, redarguas, repreen-
das, exortes, com toda a longanimida-
de e doutrina.”
Guarda Fielmente a Verdade 27
 Porque virá tempo em que não supor- grande plano da redenção da raça caída
tarão a sã doutrina; mas, tendo comi- foi levado a efeito na vida de Cristo em
chão nos ouvidos, amontoarão para si carne humana. Este plano de restaurar a
doutores conforme as suas próprias imagem moral de Deus na humanidade
concupiscências; e desviarão os ouvi- degradada inseriu-se em todo propó-
dos da verdade, voltando às fábulas.”
sito da vida e do caráter de Cristo. Sua
majestade não podia mesclar-se com a
“Jesus não introduziu em Seus ensinos
ciência humana que um dia se desligará
coisa alguma da ciência dos homens.
da grande fonte de toda a sabedoria. O
Seu ensino está repleto de grandiosas,
assunto da ciência humana nunca Lhe
enobrecedoras e salvadoras verdades,
escapou dos santos lábios.” Fundamentos
às quais as mais elevadas ambições dos
da Educação Cristã, p. 408.
homens e suas mais esplêndidas in-
venções não se podem comparar; no
entanto, coisas de menor importância
preocupam a mente dos homens. O

Quantas fontes proveu Deus para aqueles que desejam conhecer a verdade?
Acredita você que a Bíblia apóia a teoria evolucionista?
Como deve ser considerado o ateísmo, a evolução, a evolução teísta e outras teorias
similares?

28 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

 Agosto 8 6

O Plano da
Redenção

O grande plano da redenção tem como resultado trazer de novo o mundo

ao favor de Deus, de maneira completa. Tudo que se perdera pelo pecado é
restaurado. Não somente o homem é redimido, mas também a Terra, a fim
de ser, a eterna habitação dos obedientes. Durante seis mil anos, Satanás tem
lutado para manter posse da Terra. Agora se cumpre o propósito original de
Deus ao criá-la. ‘Os santos do Altíssimo receberão o reino, e possuirão o reino
para todo o sempre, e de eternidade em eternidade.’ Daniel 7.18.
Patriarcas e Profetas, p. 243.

O ESTADO ORIGINAL DO HOMEM E de ti; com dor comerás dela todos os

SUA QUEDA dias da tua vida.”

1 Com que dignidade e glória

foi criado o homem? O que
aconteceu com esses atribu-
tos?
Gênesis 1.27; 3.6, 17 - “E criou Deus
o homem à sua imagem: à imagem
de Deus o criou; homem e mulher os
criou. [...] E viu a mulher que aquela
árvore era boa para se comer, e agra-
dável aos olhos, e árvore desejável
para dar entendimento; tomou do seu
fruto, e comeu, e deu também a seu
marido, e ele comeu com ela. [...] E a
Adão disse: Porquanto deste ouvidos à
voz de tua mulher, e comeste da árvo-
re de que te ordenei, dizendo: não co-
merás dela, maldita é a terra por causa
“Criados para serem a ‘imagem e gló-
ria de Deus’, Adão e Eva tinham obtido
prerrogativas que os faziam bem dig-
nos de seu alto destino. Dotados de
formas graciosas e simétricas, de as-
pecto regular e belo, o rosto resplan-
decendo com o rubor da saúde e a luz
da alegria e esperança, apresentavam
eles em sua aparência exterior a se-
melhança dAquele que os criara. Esta
semelhança não se manifestava ape-
nas na natureza física. Todas as facul-
dades do espírito e da alma refletiam
a glória do Criador. Favorecidos com
elevados dotes espirituais e mentais,
Adão e Eva foram feitos um pouco

Guarda Fielmente a Verdade 29

menores do que os anjos (Hebreus
2.7), para que não somente pudessem
discernir as maravilhas do universo
visível, mas também compreender as
responsabilidades e obrigações mo-
rais.” Educação, p. 20.
“Daquele tempo em diante o gênero
humano seria afligido pelas tentações
de Satanás. Uma vida de perpétua
labuta e ansiedade foi designada a
Adão, em vez do alegre e feliz labor
que tivera até então gozado. Esta-
riam sujeitos ao desapontamento,
pesares, dor, e finalmente à morte.
Foram feitos do pó da terra, e ao pó
deviam voltar.”(História da Redenção, p. 40.
. do estado pecaminoso para a santidade.
OUTRAS CONSEQUÊNCIAS
2 Que outras consequências
decorreram da queda do ho-
mem em pecado? Era possí-
vel para o homem escapar do
abismo em que tinha caído?
Isaías 59.2 - “Mas as vossas iniqüi-
dades fazem separação entre vós e o
vosso Deus; e os vossos pecados en-
cobrem o seu rosto de vós, para que
não vos ouça.”
Romanos 5.12; 3.23 - “Portanto,
como por um homem entrou o peca-
do no mundo, e pelo pecado a mor-
te, assim também a morte passou a
todos os homens por isso que todos
pecaram. [...] Porque todos pecaram
e destituídos estão da glória de Deus;”
Jeremias 13.23 - “Porventura pode o
etíope mudar a sua pele, ou o leopardo
as suas manchas? Então podereis vós
fazer o bem, sendo ensinados a fazer o
mal.”
30 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
“Por nós mesmos, é impossível escapar
do abismo de pecado em que estamos
afundados. Nosso coração é mau e não
podemos mudá-lo. ‘Quem da imundí-
cie poderá tirar coisa pura? Ninguém!’
Jó 14.4. ‘O pendor da carne é inimizade
contra Deus.’ Romanos 8.7. A educação,
a cultura, o exercício da vontade, o es-
forço humano, todas essas coisas têm
sua importância, mas nesse caso não
têm poder para mudar a situação. Po-
dem até produzir um comportamento
aparentemente correto, mas não trans-
formar o coração nem purificar as fon-
tes da vida. É preciso que haja um poder
que opere no interior, uma vida nova
vinda de cima, para que o homem passe
Esse poder é Cristo. Somente Sua graça
poderá vitalizar as inertes faculdades es-
pirituais e atrair a pessoa para Deus, para
a santidade.” Caminho a Cristo, PP. 13-14.
O AMOR DE DEUS PELO HOMEM
3 Como considerou o Senhor a
queda do homem e suas ter
ríveis consequências? Como
Pai amoroso, qual é o seu
maior desejo?
Ezequiel 33.11 - “Dize-lhes: vivo eu,
diz o Senhor DEUS, que não tenho
prazer na morte do ímpio, mas em que
o ímpio se converta do seu caminho, e
viva. Convertei-vos, convertei-vos dos
vossos maus caminhos; pois, por que
razão morrereis, ó casa de Israel?”
II Timoteo 2.3, 4 - “Porque isto é bom
e agradável diante de Deus nosso Sal-
vador, que quer que todos os homens
se salvem, e venham ao conhecimento
da verdade.”
“Deus é nosso Pai, que nos ama e de
nós cuida, como filhos Seus que so-
mos; Ele É também o grande rei do
universo. Os interesses de Seu reino
são nossos interesses, e nós devemos
trabalhar por seu erguimento.” O Maior
Discurso de Cristo, p. 107.
“A morte de Cristo prova o grande
amor de Deus pelo homem. É o
penhor de nossa salvação. Remover
dodo cristianismo a cruz, seria como
apagar do céu o sol. A cruz nos apro-
xima de Deus, reconciliando-nos com
Ele. Com a enternecedora compaixão
e amor de um pai, Jeová considera so-
frimento que Seu Filho teve de supor-
tar para salvar a raça da morte eterna,
e nos recebe no Amado.” Atos Dos Após-
tolos, p. 116.
A PROMESSA DE REDENÇÃO
4 Que boas novas foram da-
das aos nossos primeiros pais
imediatamente depois de sua
queda? O que incluía esta
promessa?
Gênesis 3.15 - “E porei inimizade
entre ti e a mulher, e entre a tua se-
mente e a sua semente; esta te ferirá a
cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”
Mateus 1.21 - “E dará à luz um filho e
chamarás o seu nome JESUS; porque
ele salvará o seu povo dos seus peca-
dos.”
“Na sentença pronunciada sobre Sa-
tanás era já sugerida uma redenção.
‘Porei inimizade entre ti e a mulher’,
disse Deus, ‘e entre a tua semente e a
sua semente. Esta te ferirá a cabeça,
e tu lhe ferirás o calcanhar.’ Gênesis
3.15. Esta sentença proferida aos ouvi-
dos de nossos primeiros pais, era-lhes
uma promessa.” A Educação, p. 27..
“(Cita-se Gênesis 3.15). Essa decla-
ração contém a primeira promessa
evangélica para o homem.” Confronta-
tion, p. 18. (Traduzido).
“Profecias claras e específicas haviam
sido feitas relativamente ao apare-
cimento do Prometido. A Adão fora
dada a certeza da vinda do Redentor.
A sentença proferida contra Satanás
[...] foi para nossos primeiros pais
uma promessa da redenção que seria
efetuada por meio de Cristo. Gênesis
3.15.” Atos dos Apóstolos, p. 123..
UM PLANO ELABORADO ANTES DA
FUNDAÇÃO DO MUNDO
5 Foi o plano da salvação um
projeto preparado por Deus
por causa da entrada do peca-
do ou pré-existia antes deste
evento? Quando foi decidido
que o Cordeiro de Deus entre-
gasse sua vida caso o homem
caísse?
I Pedro 1.19, 20 - “Mas com o pre-
cioso sangue de Cristo, como de um
cordeiro imaculado e incontaminado,
o qual, na verdade, em outro tempo foi
conhecido, ainda antes da fundação
do mundo, mas manifestado nestes
últimos tempos por amor de vós.”
II Timóteo 1.9, 10 - “Que nos salvou,
e chamou com uma santa vocação;
não segundo as nossas obras, mas
segundo o seu próprio propósito e
graça que nos foi dada em Cristo Je-
sus antes dos tempos dos séculos; e
que é manifesta agora pela aparição
Guarda Fielmente a Verdade 31
 de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual
aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a
incorrupção pelo evangelho.”
“O plano de nossa redenção não foi um
pensamento posterior, formulado de-
pois da queda de Adão. Foi a revelação
‘do mistério guardado em silêncio nos
tempos eternos.’ Romanos 16.25. Foi
um desdobramento dos princípios que
têm sido, desde os séculos da eterni-
dade, o fundamento do trono de Deus.
Desde o princípio, Deus e Cristo sabiam
da apostasia de Satanás, e da queda do
homem mediante o poder enganador
do apóstata. Deus não ordenou a exis-
tência do pecado. Previu-a, porém, e
tomou providências para enfrentar a
terrível emergência. Tão grande era
Seu amor pelo mundo, que concertou
entregar Seu Filho unigênito “para que
todo aquele que nEle crê não pereça,
mas tenha a vida eterna”. João 3.16.” O
Desejado de Todas as Nações, p. 11.
6 Que outros versículos con-
firmam a ocasião em que foi
traçado o plano de salvação?
Que indicam as palavras de
Jesus com respeito ao tempo
da preparação do reino?
Apocalipse 13.8; 17.8 - “E adora-
ram-na todos os que habitam sobre
a terra, esses cujos nomes não estão
escritos no livro da vida do Cordeiro
que foi morto desde a fundação do
mundo. [...] A besta que viste foi e
já não é, e há de subir do abismo, e
irá à perdição; e os que habitam na
terra (cujos nomes não estão escritos
no livro da vida, desde a fundação do
mundo) se admirarão, vendo a besta
que era e já não é, mas que virá.”
32
Mateus 25.34 - “Então dirá o Rei aos
que estiverem à sua direita: Vinde,
benditos de meu Pai, possuí por he-
rança o reino que vos está preparado
desde a fundação do mundo.”
“O plano da salvação fora estabelecido
antes da criação da Terra; pois Cristo
é ‘o Cordeiro morto desde a fundação
do mundo’ Apocalipse 13.8; foi, con-
tudo, uma luta, mesmo para o Rei do
Universo, entregar Seu Filho para mor
rer pela raça culposa. Mas ‘Deus amou
o mundo de tal maneira que deu Seu
Filho unigênito, para que todo aquele
que nEle crê não pereça, mas tenha a
vida eterna.’ João 3.16. Oh, que misté-
rio da redenção! o amor de Deus por
um mundo que O não amou! Quem
pode conhecer as profundidades da-
quele amor que ‘excede todo o enten-
dimento?’ Durante séculos eternos,
mentes imortais, procurando entender
o mistério daquele amor incompreen-
sível, maravilhar-se-ão e adorarão.” Pa-
triarcas e Profetas, p.33.
EXAMINANDO O TEMPO DO
CUMPRIMENTO
7 Quantos
viveram na esperança
do dia da redenção? Quem exa-
minaram diligentemente a for-
ma e o tempo quando a graça
de Deus devia se manifestar
para a salvação do homem?
Hebreus 11.13 - “Todos estes mor
reram na fé, sem terem recebido as
promessas; mas vendo-as de longe, e
crendo-as e abraçando-as, confessa-
ram que eram estrangeiros e peregri-
nos na terra.”
 I Pedro 1.10, 11 - “Da qual salvação
inquiriram e trataram diligentemente
os profetas que profetizaram da graça
que vos foi dada, indagando que tem-
po ou que ocasião de tempo o Espírito
de Cristo, que estava neles, indicava,
anteriormente testificando os sofri-
mentos que a Cristo haviam de vir, e
a glória que se lhes havia de seguir.”
“Mesmo os profetas que eram favo-
recidos com iluminação especial do
Espírito, não compreendiam plena-
mente a significação das revelações a
eles confiadas. O sentido deveria ser
desvendado, à medida que o povo de
Deus necessitasse das instruções ne-
las contidas.” Cristo em Seu Santuário, p. 68.
“Os profetas a quem foram reveladas
estas grandes cenas, anelavam com-
preender sua significação. Eles ‘inqui-
riram e trataram diligentemente,[...]
indagando que tempo ou que ocasião
de tempo o Espírito de Cristo, que es-
tava neles, indicava. [...] Aos quais foi
revelado que, não para si mesmos,
mas para nós, eles ministravam estas
coisas que agora vos foram anuncia-
das;[...] para as quais coisas os anjos
desejam bem atentar.’ I Pedro 1.10-12.
“A nós, que nos achamos nas véspe-
ras do seu cumprimento, de quão
profunda importância, de quão vívido
interesse, são estes delineamentos de
coisas vindouras — fatos pelos quais,
desde que nossos primeiros pais se re-
tiraram do Éden, têm os filhos de Deus
vigiado e esperado, ansiado e orado!”
Educação, p. 183.

O que revela o maravilhoso plano da redenção humana?

Que paralelo existe entre nosso interesse no cumprimento do plano redentor

com o dos patriarcas e profetas?

Como pode ser afetada nossa fé pelo fato de o plano da redenção ter sido reve-
lado progressivamente ao povo de Deus?

Guarda Fielmente a Verdade 33

 7 15 Agosto

Os Dez
Mandamentos
“Os preceitos do Decálogo são adaptados a toda a humanidade, e
foram dados para a instrução e governo de todos. Dez preceitos breves,
compreensivos, e dotados de autoridade, abrangem os deveres do homem
para com Deus e seus semelhantes; e todos baseados no grande princípio
fundamental do amor. “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e
de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e
ao teu próximo como a ti mesmo”. Lucas 10.27 Patriarcas e Profetas, PP. 214-215.

IMPORTANTE GUIA PARA TODA A A imaginação de seu coração não é

HUMANIDADE de caráter puro e santo como Deus
o requer, e por mais elevada que seja

1 como
O que entregou o Senhor
guia diária para seu
povo, e por extensão, para
toda a humanidade? Que im-
portância reveste a obediên-
cia da lei divina?
Deuteronômio 4.13 - “Então vos
anunciou ele a sua aliança que vos or-
denou cumprir, os dez mandamentos,
e os escreveu em duas tábuas de pedra.”
Eclesiastes 12.13 - “De tudo o que
se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus,
e guarda os seus mandamentos; por-
que isto é o dever de todo o homem.”
sua vocação, por mais talentoso que
seja, Deus assinalará seu pecado e a
Seus olhos será mais culpado e mais
digno de Sua ira do que os menos
prendados, que possuem menos luz
e são dotados de menos influência”
Testemunhos para a Igreja, vol.5, p. 595.
“Os mandamentos de Deus abran-
gem muito e são de vasto alcance;
em poucas palavras desdobram todo
o dever do homem.” (I Mensagens Esco
lhidas, vol. 1, p. 320.
A LEI VÁLIDA NA ERA PATRIARCAL

“Esses mandamentos, como Cristo 2 Que rol ocuparam os dez

mandamentos no tempo dos
patriarcas? Como é isso de-
os expôs, são muitíssimo amplos,
atingindo até aos pensamentos e monstrado no livro de Gêne-
propósitos do coração. É aqui que sis?
se prova a delinquência de muitos. Gênesis 4.10, 11; 39.7-9 - “E disse

34 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

 Deus: que fizeste? A voz do sangue do
teu irmão clama a mim desde a terra.
E agora maldito és tu desde a terra,
que abriu a sua boca para receber da
tua mão o sangue do teu irmão. [...] E
aconteceu depois destas coisas que a
mulher do seu senhor pós os seus ol-
hos em José, e disse: Deita-te comigo.
Porém ele recusou, e disse à mulher
do seu senhor: Eis que o meu senhor
não sabe do que há em casa comigo,
e entregou em minha mão tudo o que
tem; ninguém há maior do que eu
nesta casa, e nenhuma coisa me ve-
dou, senão a ti, porquanto tu és sua
mulher; como pois faria eu taman-
ha maldade, e pecaria contra Deus?”
“A lei de Deus antes dede o homem
ser criado. Os anjos eram governa-
dos por ela. Satanás caiu porque
transgrediu os princípios do governo
de Deus. Depois que Adão e Eva fo-
ram criados, Deus os fez conhecer
Sua lei. Ela não estava escrita, mas
foi-lhes relatada por Jeová.” História da
Redenção, p. 145.
“Mas Caim e seus descendentes não
respeitaram o dia em que Deus re-
pousara.Escolheram o seu próprio
tempo para o trabalho e para o des-
canso, sem consideração para com
o mandado expresso de Jeová.” Cristo
Triunfante, p. 36.
JESUS ENSINOU A FIDELIDADE
3 Olação
que ensinou Jesus com re-
aos Dez Mandamentos?
Que está escrito sobre aque-
les que consideram leviana-
mente algum dos santos man-
damentos?
Mateus 19.16-19; 5.18, 19 - “E eis
que, aproximando-se dele um jovem,
disse-lhe: Bom Mestre, que bem fa-
rei para conseguir a vida eterna? E
ele disse-lhe: Por que me chamas
bom? Não há bom senão um só, que
é Deus. Se queres, porém, entrar na
vida, guarda os mandamentos. Dis-
se-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não
matarás, não cometerás adultério, não
furtarás, não dirás falso testemunho;
Honra teu pai e tua mãe, e amarás o
teu próximo como a ti mesmo. [...]
Porque em verdade vos digo que, até
que o céu e a terra passem, nem um
jota ou um til se omitirá da lei, sem
que tudo seja cumprido. Qualquer,
pois, que violar um destes manda-
mentos, por menor que seja, e assim
ensinar aos homens, será chamado
o menor no reino dos céus; aquele,
porém, que os cumprir e ensinar será
chamado grande no reino dos céus.”
“Se os mandamentos de Deus devem
estar em vigência por milhares de ge-
rações, isso os levará ao reino de Deus,
à presença de Deus e Seus santos an-
jos. Este é um argumento que não
pode ser contestado. Os mandamen-
tos de Deus durarão por todo o tem-
po e a eternidade. Eles nos são dados,
portanto, como um fardo? Fundamentos
da Educação Cristã, pp. 413-414.
“O mais eloquente sermão que pode
ser pregado a respeito da lei dos Dez
Mandamentos é praticá-los. A obe-
diência deve ser tornada um dever
pessoal. A negligência desse dever
é flagrante pecado. Deus nos coloca
sob obrigações não só de assegurar
o Céu para nós mesmos, mas sentir
como um dever mostrar a outros o
caminho, e, através de nosso cuidado
e amor desinteressado, conduzir aa
Cristo aqueles que entram na esfera
Guarda Fielmente a Verdade 35
de nossa influência. A ausência singu-
lar de princípio que caracteriza a vida
de muitos professos cristãos é alar-
mante. O seu desrespeito pela lei de
Deus desanima os que reconhecem
suas sagradas reivindicações, e tende
a desviar da verdade os que de outro
modo a aceitariam.” Testemunhos Para a
Igreja, vol. 4, p. 58.
A LEI DO AMOR
4 Oadamento
que ensinaram os apóstolos
este respeito? Qual é o fun-
da lei de Deus?
Tiago 2.10, 11 - “Porque qualquer
que guardar toda a lei, e tropeçar
em um só ponto, tornou-se culpado
de todos. Porque aquele que disse:
não cometerás adultério, também
disse: não matarás. Se tu pois não
cometeres adultério, mas mata-
res, estás feito transgressor da lei.”
Romanos 13.8-10 - “A ninguém
devais coisa alguma, a não ser o amor
com que vos ameis uns aos outros;
porque quem ama aos outros cumpriu
a lei. Com efeito: não adulterarás, não
matarás, não furtarás, não darás falso
testemunho, não cobiçarás; e se há
algum outro mandamento, tudo nes-
ta palavra se resume: amarás ao teu
próximo como a ti mesmo. O amor
não faz mal ao próximo. De sorte
que o cumprimento da lei é o amor.”
“Os primeiros quatro dos dez man-
damentos resumem-se num grande
preceito: ‘Amarás ao Senhor teu Deus
de todo o teu coração.’ Os últimos seis
estão incluídos no outro: ‘Amarás o teu
próximo como a ti mesmo.’ Mateus
12.31. Ambos estes mandamentos são
uma expressão do princípio do amor.
36 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
Não se pode guardar o primeiro e vio-
lar o segundo, nem se pode observar
o segundo enquanto se transgride o
primeiro. Quando Deus ocupa o lugar
que Lhe é devido no trono do coração,
será dado ao próximo o lugar que lhe
pertence. Amá-lo-emos como a nós
mesmos. E só quando amamos a Deus
de maneira suprema, é possível amar
o nosso semelhante com imparciali-
dade.” O Desejado de Todas as Nações, p. 427.
“A lei de Deus, por sua própria natu-
reza é imutável. É uma revelação da
vontade e caráter de seu Autor. Deus
é amor, e Sua lei é amor. Seus dois
grandes princípios são o amor a Deus
e ao homem. ‘O cumprimento da lei
é o amor.’ Romanos 13.10.” Refletindo a
Cristo, p. 54.
OS MANDAMENTOS NA VIDA
PRÁTICA
5 der
Que alto valor devem conce-
os crentes aos quatro pri-
meiros mandamentos em sua
vida prática? Mesmo conhe-
cendo a Deus, de que modo
pode o cristão ser tentado a
seguir costumes e ideias do
mundo em lugar das Escritu-
ras?
Êxodo 20.1-11
“Os que querem ser adoradores do
verdadeiro Deus devem sacrificar todo
ídolo. [...] Os primeiros quatro precei-
tos do decálogo não dão margem a
que separemos de Deus nossos afe-
tos. Nem coisa alguma deve partilhar
nosso supremo deleite nEle. Não po-
demos avançar na experiência cristã
enquanto não afastarmos de nosso
caminho tudo quanto nos separe de
Deus.” Conselhos Aos Professores, Pai e Estu-
dantes, p. 329.
“Posto que de forma diversa, existe
hoje a idolatria no mundo cristão tão
verdadeiramente como existiu entre o
antigo Israel nos dias de Elias. O deus
de muitos homens que se professam
sábios, de filósofos, poetas, políticos,
jornalistas; o deus dos seletos centros
da moda, de muitos colégios e uni-
versidades, mesmo de algumas insti-
tuições teológicas, pouco melhor é do
que Baal, o deus-Sol da Fenícia.
“Nenhum erro aceito pelo mun-
do cristão fere mais audaciosamen-
te a autoridade do Céu, nenhum se
opõe mais diretamente aos ditames
da razão, nenhum é mais pernicioso
em seus resultados do que a doutrina
moderna, que tão rapidamente ganha
terreno, de que a lei de Deus não mais
vigora para os homens.” O Grande Confli-
to, pp.583-584.
6 Quando se comparam os úl-
timos seis mandamentos com
nossa experiência pessoal e
caráter, o que podemos ob-
servar? Como é evidenciado o
amor de Deus em cada man-
damento?
Êxodo 20.12-17 - “Honra a teu pai e
a tua mãe, para que se prolonguem os
teus dias na terra que o SENHOR teu
Deus te dá. Não matarás. Não adul-
terarás. Não furtarás. Não dirás falso
testemunho contra o teu próximo.
Não cobiçarás a casa do teu próximo,
não cobiçarás a mulher do teu próxi-
mo, nem o seu servo, nem a sua serva,
nem o seu boi, nem o seu jumento,
nem coisa alguma do teu próximo.”
“Que os que se sentem inclina-
dos a fazer alta profissão de santida-
de se contemplem no espelho da lei
de Deus. Ao verem o vasto alcance
de seus reclamos, e compreenderem
que ela atua como perscrutadora dos
pensamentos e intenções do coração,
não se presumirão de estar sem pe-
cado. ‘Se dissermos que não temos
pecado’, diz João não se excluin-
do de seus irmãos, ‘enganamo-nos
a nós mesmos, e não há verdade em
nós’. ‘Se dissermos que não pecamos,
fazemo-Lo mentiroso, e a Sua palavra
não está em nós.’ ‘Se confessarmos os
nossos pecados, Ele é fiel e justo, para
nos perdoar os pecados e nos purificar
de toda a injustiça.’ I João 1.8, 10, 9.”
Atos dos Apóstolos, p. 315.
“A lei de Deus é o espelho que apre-
senta um reflexo completo do homem
como ele é, e lhe expõe a imagem co-
rreta. Alguns darão meia volta e es-
quecerão esse quadro, ao passo que
outros empregarão nomes injuriosos
contra a lei, como se isso curasse seus
defeitos de caráter. Outros ainda que
são condenados pela lei se arrepen-
derão de suas transgressões ee, pela fé
nos méritos os Cristo, aperfeiçoarão o
caráter cristão.” Fé e Obras, p. 27.
AJUDA DIVINA
7 Éservar
natural para o homem ob-
estes princípios funda-
mentais? O que faz possível
que eles sejam guardados?
Romanos 7.12; 8.7, 3, 4 - “E as-
sim a lei é santa, e o mandamento
santo, justo e bom [...] Porquanto a
inclinação da carne é inimizade con-
tra Deus, pois não é sujeita à lei de
Deus, nem, em verdade, o pode ser.
[...] Porquanto o que era impossível
Guarda Fielmente a Verdade 37
 à lei, visto como estava enferma pela prestar obediência.” Caminho a Cristo, pp.
carne, Deus, enviando o seu Filho em 60-61.
semelhança da carne do pecado, pelo

pecado condenou o pecado na carne;
para que a justiça da lei se cumprisse
em nós, que não andamos segundo a
carne, mas segundo o Espírito.”
“Nos dez mandamentos, Deus tem es-
tabelecido as leis de seu reino.” Comen-
tario Bíblico Adventista, vol. 1, p. 1119.
“Se nosso coração é renovado à se-
melhança de Deus, se o amor divino
é implantado na alma, não será então
praticado na vida a lei de Deus? Im-
plantado no coração o princípio do
amor, renovado o homem segundo a
imagem dAquele que o criou, cum-
pre-se a promessa do novo concerto:
‘Porei as Minhas leis em seu coração
e as escreverei em seus entendimen-
tos.’ Hebreus 10.16. E se a lei está es-
crita no coração, não moldará ela a
vida? A obediência — nosso serviço e
aliança de amor — é o verdadeiro sinal
de discipulado. Assim diz a Escritura:
‘Porque esta é a caridade [ou amor] de
Deus: que guardemos os Seus man-
damentos.’ I João 5.3. ‘Aquele que diz:
Eu conheço-O e não guarda os Seus
mandamentos é mentiroso, e nele não
está a verdade.’ I João 2.4. É a fé, e ela
só, que, em vez de dispensar-nos da
obediência, nos torna participantes da
graça de Cristo, a qual nos habilita a
8 Oàqueles
que promete o Senhor
que amam e obede-
cem seus mandamentos?
Isaías 48.18 “Ah! se tivesses dado
ouvidos aos meus mandamentos,
então seria a tua paz como o rio, e a
tua justiça como as ondas do mar!”
Salmos 119.165 - “Muita paz têm os
que amam a tua lei, e para eles não há
tropeço.”
“Os Dez Mandamentos, farás, e não
farás, são dez promessas a nós afirma-
das, caso prestemos obediência à lei
que governa o Universo.” Filhos e Filhas
de Deus, p. 56.
“Mediante o amor ‘a justiça da lei’ será
cumprida em nós, que não andamos
segundo a carne, mas segundo o Es-
pírito’.Romanos 8.4.” O Maior Discurso de
Jesus Cristo, p. 78.
“A obediência à lei é essencial, não só
para nossa salvação, mas para a feli-
cidade nossa e de todos aqueles com
quem nos relacionamos. ‘Muita paz
têm os que amam a Tua lei, e para eles
não há tropeço’ (Salmos 119.165), diz
a Palavra inspirada. Mensagens Escolhidas,
vol. 1, p. 219.

De que modo são os Dez Mandamentos um muro de proteção?

O que podemos fazer neste tempo do fim para ajudar às pessoas a receber a
luz dos Dez Mandamentos?
Qual será o resultado de mostrar os Mandamentos e o Evangelho como uma
unidade inseparável?

38 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

 Agosto 22 8

O Sábado do
Senhor
“Visto que o sábado é a memória do poder criador, é o dia em que de pre-
ferência a todos os outros devemos familiarizar-nos com Deus mediante Suas
obras. Na mente infantil, o próprio pensamento do sábado deve estar ligado à
beleza das coisas naturais. Ditosa é a família que pode ir ao lugar de culto, aos
sábados, como iam Jesus e Seus discípulos à sinagoga, através de campos, ao
longo das praias do lago, ou por entre bosques. Ditosos são o pai e a mãe que
podem ensinar a seus filhos a Palavra escrita de Deus com ilustrações tiradas
das páginas abertas do livro da Natureza; que podem com eles reunir-se sob
as verdes árvores, no ar fresco e puro, para estudar a Palavra e cantar os lou-
vores do Pai celestial. Educação, p. 251.

ESTABELECIDO NO PRINCÍPIO “O sábado foi santificado na criação.

Instituído para o homem, teve sua ori-

1 Quando foi instituído o sa-

grado dia de repouso? Quem
participou da obra da criação
e por consequência do sába-
do?
Gênesis 2.1-3 - “Assim os céus, a te-
rra e todo o seu exército foram acaba-
dos. E havendo Deus acabado no dia
sétimo a obra que fizera, descansou
no sétimo dia de toda a sua obra, que
tinha feito. E abençoou Deus o dia sé-
timo, e o santificou; porque nele des-
cansou de toda a sua obra que Deus
criara e fizera.”
Colossenses 1.16 - “Porque nele fo-
ram criadas todas as coisas que há nos
céus e na terra, visíveis e invisíveis, se-
jam tronos, sejam dominações, sejam
principados, sejam potestades. Tudo
foi criado por ele e para ele.”
gem quando ‘as estrelas da alva juntas
alegremente cantavam, e todos os fil-
hos de Deus rejubilavam.’ Jó 38.7. Paira-
va sobre o mundo a paz; pois a Terra es-
tava em harmonia com o Céu. ‘Viu Deus
tudo quanto tinha feito, e eis que era
muito bom’ (Gênesis 1.31); e Ele repou-
sou na alegria de Sua concluída obra.
“Como houvesse repousado no sábado,
‘abençoou Deus o dia sétimo, e o san-
tificou’ (Gênesis 2.3) — separou-o para
uso santo. Deu-o a Adão como dia de
repouso. Era uma lembrança da obra
da criação, e assim, um sinal do poder
de Deus e de Seu amor. Diz a Escritura:
‘Fez lembradas as Suas maravilhas.’ Sal-
mos 111.4. As ‘coisas que estão criadas’
declaram ‘as Suas coisas invisíveis, des-
de a fundação do mundo,’ ‘tanto o Seu
eterno poder, como a Sua divindade.’
Romanos 1.20.

Guarda Fielmente a Verdade 39

“Todas as coisas foram criadas pelo Fi
lho de Deus. ‘No princípio era o Verbo,
e o Verbo estava com Deus. [...] Todas
as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele
nada do que foi feito se fez.’ João 1.1-
3. E uma vez que o sábado é uma lem-
brança da obra da criação, é um teste-
munho do amor e do poder de Cristo.”
O Desejado de Todas as Nações, p. 192.
EDUCAÇÃO NA OBSERVÂNCIA DO
SÁBADO
2 Durante os quarenta anos
que os israelitas acamparam
no deserto, por que não des-
ceu maná no sétimo dia? Que
provisão especial foi dada
para o sustento do povo no
dia em que o maná não era
subministrado?
Êxodo 16.25, 4, 5, 16, 19, 20, 24
“Então disse Moisés: Comei-o hoje,
porquanto hoje é o sábado do SEN-
HOR; hoje não o achareis no campo.
[...] Então disse o SENHOR a Moisés:
eis que vos farei chover pão dos céus,
e o povo sairá, e colherá diariamente
a porção para cada dia, para que eu o
prove se anda em minha lei ou não. E
acontecerá, no sexto dia, que prepa-
rarão o que colherem; e será o dobro
do que colhem cada dia. [...] Esta é a
palavra que o SENHOR tem manda-
do: Colhei dele cada um conforme ao
que pode comer, um ómer por cabeça,
segundo o número das vossas almas;
cada um tomará para os que se acha-
rem na sua tenda. [...] E disse-lhes Moi-
sés: ninguém deixe dele para amanhã.
Eles, porém, não deram ouvidos a Moi-
sés, antes alguns deles deixaram dele
para o dia seguinte; e criou bichos,
e cheirava mal; por isso indignou-se
Moisés contra eles. [...] E guardaram-no
até o dia seguinte, como Moisés tinha
40 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
ordenado; e não cheirou mal nem nele
houve algum bicho.”
“Cada semana, durante sua longa pe-
regrinação no deserto, os israelitas
testemunharam tríplice milagre, des-
tinado a impressionar-lhes o espíri-
to com a santidade do sábado: uma
dobrada quantidade de maná caía no
sexto dia, nada caía no sétimo, e a
porção necessária para o sábado con-
servava-se fresca e pura, enquanto
qualquer quantidade que se deixava
um dia para outro, em outra ocasião,
se tornava imprópria para o uso.
“Nas circunstâncias que se ligam à
concessão do maná, temos prova
conclusiva de que o sábado não foi
instituído, conforme muitos preten-
dem, quando a lei foi dada no Sinai.
Antes de chegarem os israelitas ao Si-
nai, compreendiam ser-lhes obrigató-
rio o sábado. Sendo obrigados a recol-
her toda sexta-feira dupla porção de
maná, como preparo para o sábado,
no qual nada caía, a natureza sagrada
do dia de repouso os impressiona-
va continuamente. E quando alguns,
dentre o povo, saíram no sábado para
apanhar maná, o Senhor perguntou:
‘Até quando recusareis guardar os
Meus mandamentos e as Minhas leis?’”
Patriarcas e Profetas, p. 207.
DIA DE DESCANSO E SANTA
CONVOCAÇÃO
3 Orespeito
que exigiu o Senhor com
ao dia do sába-
do quando da entrega dos
Dez Mandamentos? Que ex-
pressão do quarto manda-
mento sinaliza que o sábado é
para todas as pessoas?
 Êxodo 20.8-11 - “Lembra-te do dia
do sábado, para o santificar. Seis dias
trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas
o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu
Deus; não farás nenhuma obra, nem tu,
nem teu filho, nem tua filha, nem o teu
servo, nem a tua serva, nem o teu ani-
mal, nem o teu estrangeiro, que está
dentro das tuas portas. Porque em seis
dias fez o SENHOR os céus e a terra, o
mar e tudo que neles há, e ao sétimo
dia descansou; portanto abençoou o SE
NHOR o dia do sábado, e o santificou.”
Levítico 23.3 - “Seis dias trabalho se
fará, mas o sétimo dia será o sábado
do descanso, santa convocação; nen-
hum trabalho fareis; sábado do SEN-
HOR é em todas as vossas habitações.”
“O sábado foi dado a toda a huma-
nidade para comemorar a obra da
criação. O grande Jeová, quando
lançou os fundamentos daTerra, quan-
do revestiu o mundo inteiro de beleza
e criou todas as maravilhas da terra e
do mar, instituiu o dia do sábado e o
santificou. Quando as estrelas da alva
juntas cantavam, e rejubilavam todos
os filhos de Deus, o sábado foi posto
à parte como memorial de Deus. O
Senhor santificou e abençoou o dia
em que descansara de toda a Sua
maravilhosa obra. E esse sábado, san-
tificado por Deus, devia ser guarda-
do como concerto perpétuo. Era um
monumento comemorativo que devia
permanecer de século a século, até o
fim da história terrestre.
“Há os que afirmam que o sábado só
foi dado para os judeus; mas Deus
nunca disse isso. Ele confiou o sábado
a Seu povo Israel como um depósito
sagrado; mas o próprio fato de que
o deserto do Sinai, e não a Palestina,
foi o lugar escolhido por Ele para pro-
clamar Sua lei, revela que o destinou
a toda a humanidade. A lei dos Dez
Mandamentos é tão antiga como a
criação. Portanto, a instituição do sá-
bado não tem mais especial ligação
com os judeus do que com todos os
outros seres criados. Deus tornou a
observância do sábado obrigatória
a todos os homens.” Exaltai-O, pp. 47,48.
O MAIS FIEL GUARDADOR DO SÁBADO
4 Quem observou o sábado em
sua vida, participando dos
serviços de adoração no sába-
do? Descreva um dos milagres
que Jesus realizou no sábado,
confirmando por esse ato que
este é um dia sagrado.
Lucas 4.16 - “E, chegando a Nazaré,
onde fora criado, entrou num dia de sá-
bado, segundo o seu costume, na sina-
goga, e levantou-se para ler.”
Mateus 12.10-13 - “E, estava ali um
homem que tinha uma das mãos mirra-
da; e eles, para o acusarem, o interro-
garam, dizendo: é lícito curar nos sá-
bados? E ele lhes disse: qual dentre vós
será o homem que tendo uma ovelha,
se num sábado ela cair numa cova, não
lançará mão dela, e a levantará? Pois,
quanto mais vale um homem do que
uma ovelha? É, por consequência, líci-
to fazer bem nos sábados. Então disse
àquele homem: estende a tua mão. E
ele a estendeu, e ficou sã como a ou-
tra.”
“Durante a infância e a juventude, Jes-
us adorara entre seus irmãos, na sina-
goga de Nazaré. Desde o início de Seu
ministério, estivera ausente deles, mas
não ignoravam o que Lhe acontecia.
Ao aparecer novamente em seu meio,
Guarda Fielmente a Verdade 41
o interesse e expectação deles subiu ao
mais alto grau. Ali estavamlas figuras e
fisionomias familiares, que conhece-
ra na infância. Ali estava sua mão, seus
irmãos, e todos os olhos se voltaram
para Ele quando entrou na sinagoga, no
sábado, tomando lugar entre os adora-
dores.
“Outro sábado, ao entrar Jesus na sina-
goga, viu aí um homem cuja mão era
mirrada. Os fariseus O observavam, an-
siosos de ver o que faria. Bem sabia o
Salvador que, curando no sábado, seria
considerado transgressor, mas não he-
sitou em derribar o muro das exigências
tradicionais que atravancavam o sába-
do.
“Na cura da mão mirrada, Jesus conde-
nou o costume dos judeus, e colocou
o quarto mandamento no lugar que
Deus lhe destinara. ‘É [...] lícito fazer
bem’ nos sábados”, declarou Ele. Pon-
do à margem as absurdas restrições dos
judeus, Cristo honrou o sábado, ao pas-
so que os que dEle se queixavam esta-
vam desonrando o santo dia de Deus.”
O Desejado de Todas as Nações, PP. 158,195, 196.
GUARDADO PELOS APÓSTOLOS E OS
PRIMEIROS CRISTÃOS
5 Ocristãos
que fizeram os primeiros
ao Jesus morrer?
Seguindo o exemplo de seu
Mestre, o que fizeram os
apóstolos no dia de sábado?
Lucas 23.54-56 - “E era o dia da pre-
paração, e amanhecia o sábado. E as
mulheres, que tinham vindo com ele
da Galileia, seguiram também e viram
o sepulcro, e como foi posto o seu cor-
po. E, voltando elas, prepararam espe-
ciarias e unguentos; e no sábado re-
pousaram, conforme o mandamento.”
42 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
Atos 13.42-44 - “E, saídos os judeus
da sinagoga, os gentios rogaram que
no sábado seguinte lhes fossem ditas as
mesmas coisas. E, despedida a sinago-
ga, muitos dos judeus e dos prosélitos
religiosos seguiram Paulo e Barnabé; os
quais, falando-lhes, os exortavam a que
permanecessem na graça de Deus. E no
sábado seguinte ajuntou-se quase toda
a cidade para ouvir a palavra de Deus.”
“Agora Jesus descansou da obra de
redenção; e se bem que houvesse dor
entre os que O amavam na Terra, rei-
nou contudo alegria no Céu.” O Desejado
de Todas as Nações, p. 543.
“O Salvador foi enterrado em uma
sexta-feira, o sexto dia da semana. As
mulheres prepararam os unguentos
e as especiarias para embalsamar seu
Senhor e os deixaram de lado até que
o sábado tivesse passado. Nem mesmo
o trabalho de embalsamar o corpo de
Jesus quiseram fazer no sábado.
“Passado o sábado, [...] muito cedo, no
primeiro dia da semana, ao despontar
do Sol, foram ao túmulo.’ Marcos 16.1,
2.” Vida de Jesus, p. 119.
“Depois da morte de Cristo, os discí-
pulos ‘descansaram no dia de repou-
so, conforme o mandamento.’ Logo
da assunção de Cristo, Paulo, o grande
apóstolo dos gentios, pregou tanto a
judeus como a gentios, ‘no dia de sába-
do.’” Signs of the Times,12 de novembro de 1894.
O SÁBADO NO FUTURO
6 Por
que causa recomendou
Jesus aos primeiros cristãos
orar quando Jerusalém fosse
posteriormente sitiada? Onde
terão os remidos o privilégio
de adorar a Deus no dia de sá-
bado?
 Mateus 24.20 - “E orai para
que a vossa fuga não acon-
teça no inverno nem no sábado.”
Isaías 66.23 - “E será que desde uma
lua nova até à outra, e desde um sá-
bado até ao outro, virá toda a carne a
adorar perante mim, diz o SENHOR.”
“Aquele que fez o sábado não o abo-
liu, cravando-o na cruz. O sábado não
foi anulado por Sua morte. Quarenta
anos depois da crucifixão, devia ainda
ser mantido sagrado. Durante quarenta
anos deviam os discípulos orar para que
sua fuga não caísse no sábado.” O Deseja-
do de todas as Nações, p. 445.
“Quando se der a ‘restauração de todas
as coisas, as quais Deus falou por boca
dos Seus santos profetas, desde o prin-
cípio do mundo’, o sábado da criação,
o dia em que Jesus esteve em repouso
no sepulcro de José, será ainda um dia
de descanso e regozijo. O Céu e a Ter
ra se unirão em louvor, quando, ‘desde
um sábado até ao outro’ (Isaías 66.23),
as nações dos salvos se inclinarem em
jubiloso culto a Deus e o Cordeiro.” O
Desejado de Todas as Nações, 543.
“E quando o Éden florescer novamente
na Terra, o santo e divino dia de repou-
so será honrado por todos debaixo do
Sol. ‘Desde um sábado até ao outro’, os
habitantes da glorificada nova Terra irão
‘adorar perante Mim, diz o Senhor.’ Isaías
66.23.” A Fé Pela Qual Vivo, p. 32.
BÊNÇÃOS PARA HOJE
7 Como considera Deus aque-
les que honram seu dia e se
recusam a profaná-lo? Que
bênçãos são reservadas para
aqueles que observam fiel-
mente o dia que ele santificou
e abençoou?
Isaías 56.2, 4, 5; 58.13, 14
“Bem-aventurado o homem que fizer
isto, e o filho do homem que lançar
mão disto; que se guarda de profa-
nar o sábado, e guarda a sua mão de
fazer algum mal. Porque assim diz o
SENHOR a respeito dos eunucos, que
guardam os meus sábados, e escol-
hem aquilo em que eu me agrado, e
abraçam a minha aliança: Também
lhes darei na minha casa e dentro dos
meus muros um lugar e um nome,
melhor do que o de filhos e filhas; um
nome eterno darei a cada um deles,
que nunca se apagará. [...] Se desvia-
res o teu pé do sábado, de fazeres a
tua vontade no meu santo dia, e cha-
mares ao sábado deleitoso, e o santo
dia do SENHOR, digno de honra, e o
honrares não seguindo os teus ca-
minhos, nem pretendendo fazer a
tua própria vontade, nem falares as
tuas próprias palavras, então te delei-
tarás no SENHOR, e te farei cavalgar
sobre as alturas da terra, e te susten-
tarei com a herança de teu pai Jacó;
porque a boca do SENHOR o disse.”
“O sábado [...] é tempo que pertence a
Deus, não a nós; quando o transgredi-
mos, roubamos a Deus. [...] Deus nos
deu todos os seis dias para, fazermos o
nosso trabalho, e reservou apenas um
para Si. Este deve ser-nos um dia de
bênçãos — dia em que ponhamos de
parte todas as nossas atividades secula-
res, e centralizemos nossos pensamen-
tos em Deus e no Céu.
“Mas, enquanto adoramos a Deus, não
devemos considerar isso uma coisa en-
fadonha. O sábado do Senhor deve tor-
nar-se uma bênção a nós e a nossos fil-
Guarda Fielmente a Verdade 43
hos. Devem considerar o sábado um dia
de deleite, dia que Deus santificou; e as-
sim o considerarão se forem instruídos
devidamente.” Nos Lugares Celestiais, p. 154.
“Deus ensina que devemos congre-
gar-nos em Sua casa, a fim de cultivar as
qualidades do amor perfeito. Com isto
os habitantes da Terra serão habilitados
para as moradas celestiais que Cristo foi
preparar para os que O amam. Lá no
santuário de Deus, reunir-se-ão, então,
sábado após sábado e mês a mês para
participarem dos mais sublimes cânticos
de louvor e ação de graças, entoados
em honra dAquele que está assentado
no trono, e ao Cordeiro, eternamente.”
A Fé Pela Qual Vivo, pp. 32, 33.

Estudo Adicional

“O sábado não é apresentado como uma nova instituição, mas como havendo sido
estabelecido na criação. Deve ser lembrado e observado como a memória da obra
do Criador. Apontando para Deus como Aquele que fez os céus e a Terra, distingue
o verdadeiro Deus de todos os falsos deuses. Todos os que guardam osétimo dia,
dão a entender por este ato que são adoradores de Jeová. Assim, é o sábado o sinal
de submissão a Deus por parte do homem, enquanto houver alguém na Terra para
O servir. O quarto mandamento é o único de todos os dez em que se encontra
tanto o nome como o título do Legislador. É o único que mostra pela autoridade
de quem é dada a lei. Assim contém o selo de Deus, afixado à Sua lei, como prova
da autenticidade e vigência da mesma.””
Patriarcas e Profetas, p.216.

Quando é possível receber e apreciar as bênçãos do santo dia do sábado?

Considere como o presente respeito do sábado contribuirá para construir o fundamento
de nossa fidelidade à sua vontade, quando seu dia for amplamente atacado no futuro
próximo.
O Senhor fez do sábado um sinal único entre ele e seu povo. Em que medida a fidelidade
a Deus a este respeito exalta sua santidade e constitui uma bênção para os demais?

44 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

 Agosto 29 9

O respeito pela
vida
Ler o Relatório Missionário da Etiópia

“O espírito de ódio e de vingança originou-se com Satanás; e isto o levou

a fazer matar o Filho de Deus. Quem quer que acaricie a malícia ou a falta de
bondade, está nutrindo o mesmo espírito. [...] No pensamento de vingança jaz
encoberta a má ação, da mesma maneira que a árvore está na semente. [...]
Todos foram criados à Sua imagem, e mesmo os mais degradados devem ser
tratados com respeito e ternura. Deus nos considerará responsáveis mesmo
por uma palavra proferida em desprezo a respeito de uma alma por quem
Cristo depôs a vida. ”Refletindo a Cristo, p. 62.

CONSEQUÊNCIAS DE TIRAR A VIDA Deus fez o homem conforme a sua

imagem.”

1 sobre
Que sentença foi pronunciada
Caim depois de matar o
seu irmão? O que acontecerá
com aqueles que ameaçam a
vida do homem?
Gênesis 4.9-12; 9.6 - “E disse o SEN-
HOR a Caim: onde está Abel, teu irmão?
E ele disse: não sei; sou eu guardador
do meu irmão? E disse Deus: que fizes-
te? A voz do sangue do teu irmão clama
a mim desde a terra. E agora maldito és
tu desde a terra, que abriu a sua boca
para receber da tua mão o sangue do
teu irmão. Quando lavrares a terra, não
te dará mais a sua força; fugitivo e vaga-
bundo serás na terra. [...] Quem derra-
mar o sangue do homem, pelo homem
o seu sangue será derramado; porque
“Apesar de Caim haver merecido a mor-
te pelos seus crimes, um Criador mi-
sericordioso ainda lhe poupou a vida,
e concedeu-lhe oportunidade para o
arrependimento. Mas Caim viveu ape-
nas para endurecer o coração, para
incentivar a rebelião contra a autorida-
de divina, e tornar-se o chefe de uma
linhagem deepecadores ousados e
perdidos. Esse único apóstata, dirigido
por Satanás, tornou-se o tentador para
outros; e seu exemplo e influência exer-
ceram uma força desmoralizadora, até
que a Terra se corrompeu e se encheu
de violência a ponto de reclamar a sua
destruição.
“Poupando a vida do primeiro homici-

Guarda Fielmente a Verdade 45

da, Deus apresentou diante de todo o
Universo uma lição que dizia respeito ao
grande conflito. A tenebrosa história de
Caim e seus descendentes foi uma ilus-
tração do que teria sido o resultado de
permitir ao pecador viver para sempre,
para prosseguir com sua rebelião contra
Deus. A paciência de Deus apenas tor-
nou o ímpio mais ousado e desafiador
em sua iniquidade. [...] Quanto mais
vivessem os homens em pecado, mais
perdidos se tornariam.” Patriarcas e Profetas,
p.44.
A VIDA HUMANA E SUA
PRESERVAÇÃO
2 Senhor
Que mandamento repetiu o
oralmente e por escri-
to, para proteger a vida huma-
na? Que instruções deu para
quem desrespeitasse este sa-
grado princípio?
Êxodo 20.13; 21.12-14 - “Não mata-
rás. ... Quem ferir alguém, de modo que
este morra, certamente será morto. Po-
rém se lhe não armou cilada, mas Deus
lho entregou nas mãos, ordenar-te-ei
um lugar para onde fugirá. Mas se al-
guém agir premeditadamente contra o
seu próximo, matando-o à traição, ti-
rá-lo-ás do meu altar, para que morra.”
“Todos os atos de injustiça que ten-
dem a abreviar a vida; o espírito de
ódio e vingança, ou a condescendên-
cia de qualquer paixão que leve a atos
ofensivos a outros, ou nos faça mes-
mo desejar-lhes mal (pois “qualquer
que aborrece seu irmão é homicida”);
uma negligência egoísta de cuidar dos
necessitados e sofredores; toda a con-
descendência própria ou desneces-
sária privação, ou trabalho excessivo
46 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
com a tendência de prejudicar a saúde
— todas estas coisas são, em maior ou
menor grau, violação do sexto manda-
mento.” Patriarcas e Profetas, p. 217.
“A lei de Deus denuncia o ciúme, a in-
veja, o ódio, a malignidade, a vingança,
a concupiscência e a ambição que
emergem da alma, mas não encontra-
ram expressão em ato exterior, porque
faltou ocasião, e não vontade. E essas
emoções pecaminosas serão tomadas
em conta no dia em que ‘Deus há de
trazer a juízo toda a obra, e até tudo
o que está encoberto, quer seja bom
quer seja mau’. Eclesiastes 12.14.” Men-
sagens Escolhidas, vol. 1, p. 217.
O PROFUNDO SIGNIFICADO
ESPIRITUAL DO SEXTO
MANDAMENTO
3 dade
Como defendeu Jesus a vali-
do sexto mandamento?
A que profundidades chegou
para demonstrar o significado
espiritual deste preceito?
Mateus 19.17-19; 5.21, 22 - “E ele
disse-lhe: Por que me chamas bom?
Não há bom senão um só, que é Deus.
Se queres, porém, entrar na vida,
guarda os mandamentos. Disse-lhe
ele: quais? E Jesus disse: não matarás,
não cometerás adultério, não furtarás,
não dirás falso testemunho; honra teu
pai e tua mãe, e amarás o teu próximo
como a ti mesmo. [...] Ouvistes que
foi dito aos antigos: não matarás; mas
qualquer que matar será réu de juízo.
Eu, porém, vos digo que qualquer que,
sem motivo, se encolerizar contra seu
irmão, será réu de juízo; e qualquer
que disser a seu irmão: raca, será réu
do sinédrio; e qualquer que lhe disser:
louco, será réu do fogo do inferno.”
“Aqui Jesus descreve o assassina-
to como existindo primeiramente na
mente. Essa malícia e vingança que
se deleita em atos de violência é em si
mesma um assassinato. Jesus vai além
e diz: ‘todo aquele que sem motivo se
irar contra seu irmão, estará sujeito a
julgamento.’ É verdade que há uma
indignação justificável, mesmo nos
seguidores de Cristo. Quando vêem
que Deus é desonrado, e Seu serviço
exposto ao descrédito; quando vêem
o inocente opresso, uma justa indi
gnaçã o agita a alma. Tal ira, nascida da
sensibilidade moral, não é pecado.” The
Spirit of Prophecy, vol. 2, pp. 219, 220. (Traduzido).
“O espírito de ódio e vingança origi-
nou-se com Satanás, e o levou a dar
morte ao Filho de Deus. Todo aquele
que abrigar a maldade ou falta de bon-
dade está acalentando o mesmo espí-
rito, e seus frutos serão para morte.
No pensamento vingativo o ato mau
se acha envolto como na semente a
planta. ‘Todo aquele que odeia a seu
irmão é assassino; ora, vós sabeis que
todo assassino não tem a vida eterna
permanente em si.’ I João 3.15.
“No dom de Seu Filho para nos-
sa redenção, Deus mostrou quão
alto valor dá Ele a toda alma huma-
na, e não dá direito a homem al-
gum de falar desprezivelmente de
outro.” O Maior Discurso de Cristo, p. 56..
A NÃO RESISTÊNCIA CRISTÃ
4 Em harmonia com seus en-
sinos anteriores, o que disse
o Senhor à respeito do siste-
ma olho por olho e dente por
dente? Como apresentou o
princípio cristão da não resis-
tência?
Mateus 5.38-42 - “Ouvistes que foi
dito: olho por olho, e dente por dente.
Eu, porém, vos digo que não resistais
ao mal; mas, se qualquer te bater na
face direita, oferece-lhe também a ou-
tra; e, ao que quiser pleitear contigo,
e tirar-te a túnica, larga-lhe também
a capa; e, se qualquer te obrigar a ca-
minhar uma milha, vai com ele duas.
Dá a quem te pedir, e não te desvies
daquele que quiser que lhe emprestes.”
“Estas palavras não eram senão uma
reiteração do ensino do Velho Testa-
mento. É verdade que a regra: ‘olho
por olho, e dente por dente’ (Levítico
24.20), era uma providência nas leis
dadas porintermédio de Moisés; era,
porém, um estatuto civil. Ninguém se-
ria justificado em se vingar a si mesmo;
pois tinham as palavras do Senhor:
‘Não digas: vingar-me-ei.’ ‘Não digas:
Como ele me fez a mim, assim lhe fa-
rei a ele.’ ‘Quando cair o teu inimigo,
não te alegres.’ ‘Se o que te aborrece
tiver fome, dá-lhe pão para comer; e
se tiver sede, dá-lhe água para beber.’
Provérbios 20.22; 24.29, 17; 25.21, 22.”
O Maior Discurso de Cristo, p. 70.
“O exemplo de Jesus foi uma ilus-
tração prática da lição aqui ensinada:
teimosia e perseguição nunca fizeram
com que ele se vingasse de seus ini-
migos. Estas foram palavras duras para
os judeus vingativos, quem entre eles
murmuraram contra as mesmas.” The
Spirit of Prophecy, vol. 2, p. 223. (Traduzido).
Guarda Fielmente a Verdade 47
A LEI DA RECOMPENSA
5 Agança
quem corresponde a vin-
quando sofremos ofen-
sa ou injúria? Como opera na
prática a lei cristã da recom-
pensa?
Romanos 12.17-21 - “A ninguém
torneis mal por mal; procurai as coisas
honestas, perante todos os homens.
Se for possível, quanto estiver em vós,
tende paz com todos os homens. Não
vos vingueis a vós mesmos, amados,
mas dai lugar à ira, porque está escri-
to: minha é a vingança; eu recompen-
sarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu
inimigo tiver fome, dá-lhe de comer;
se tiver sede, dá-lhe de beber; por-
que, fazendo isto, amontoarás brasas
de fogo sobre a sua cabeça. Não te
deixes vencer do mal, mas vence o
mal com o bem.”
“Talvez nunca venhamos a saber, até
ao juízo, a influência de um procedi-
mento bondoso, cortês, para com os
incoerentes, desarrazoados e indig-
nos. Se, depois de uma série de pro-
vocações e injustiças da parte deles,
ainda os tratais como faríeis a uma
pessoa inocente, esforçando-vos
mesmo para lhes mostrar especiais
atos de bondade, então desempen-
hastes o papel de um cristão, e eles
ficam surpresos e envergonhados, e
vêem seu procedimento e mesquin-
hez mais claramente do que se, para
repreendê-los, expusésseis seus atos
agressivos. Mente, Caráter e Personalidade,
vol. 2 p. 432.
“Quem está imbuído do Espírito de
Cristo habita em Cristo. Tudo o que
lhe sucede vem do Salvador que o
48 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
rodeia com Sua presença. Nada pode
atingi-lo sem a permissão do Senhor.
Todos os sofrimentos e desgostos,
todas as tentações e provas, todas as
nossas tristezas e pesares, todas as
perseguições e privações, em suma,
todas as coisas cooperam para nos-
so bem. Todas as experiências e cir-
cunstâncias são agentes benfazejos
de Deus em nosso favor.” A Ciência do
Bom Viver, p. 489.
CONSEQUÊNCIAS PARA OS QUE
TOMAM A ESPADA
6 Em harmonia com o princí-
pio da não resistência, o que
disse o Senhor a um dos seus
discípulos ao sentir-se tenta-
do a usar a força? Referiu-se
o Senhor a um evento isola-
do ou estava mostrando um
princípio que deve ser aplica-
do por todos em todo tempo
e lugar?
Mateus 26.51-53 - “E eis que um dos
que estavam com Jesus, estendendo a
mão, puxou da espada e, ferindo o ser-
vo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma
orelha. Então Jesus disse-lhe: embai
nha a tua espada; porque todos os
que lançarem mão da espada, à espa-
da morrerão. Ou pensas tu que eu não
poderia agora orar a meu Pai, e que ele
não me daria mais de doze legiões de
anjos?”
“Os discípulos haviam julgado que o
Mestre não sofreria ser aprisionado.
Pois o mesmo poder que fizera com
que os da turba caíssem como mor-
tos, mantê-los-ia impotentes até que
Jesus e Seus companheiros escapas-
sem. Ficaram decepcionados e indig-
nados, ao verem as cordas trazidas
para ligar as mãos dAquele a quem
amavam. Em sua indignação, Pedro
puxou precipitadamente da espada
e procurou defender o Mestre, mas
apenas cortou uma orelha do servo do
sumo sacerdote. Quando Jesus viu o
que fora feito, soltou as mãos — ainda
que firmemente presas pelos soldados
romanos — e dizendo: ‘Deixai-os; bas-
ta’ (Lucas 22.51), tocou a orelha, e esta
sarou instantaneamente. Disse então
a Pedro: ‘Mete no seu lugar a tua es-
pada; porque todos os que lançarem
mão da espada à espada morrerão. Ou
pensas tu que Eu não poderia agora
orar a Meu Pai, e que Ele não Me daria
mais de doze legiões de anjos?’ (Ma-
teus 26.52,53) — uma legião em lugar
de cada um dos discípulos.” O Desejado
de Todas as Nações, p. 491.
FILHOS DO PAI CELESTIAL
dito: amarás o teu próximo, e odiarás
o teu inimigo. Eu, porém, vos digo:
amai a vossos inimigos, bendizei os
que vos maldizem, fazei bem aos que
vos odeiam, e orai pelos que vos mal-
tratam e vos perseguem; para que
sejais filhos do vosso Pai que está nos
céus; porque faz que o seu sol se le-
vante sobre maus e bons, e a chuva
desça sobre justos e injustos.”
“A manifestação de ódio nunca termina
com a malícia de nossos inimigos. En-
tretanto, o amor e a amabilidade gera
amor e amabilidade em retorno. Embo-
ra Deus recompense fielmente a virtude
e castigue a culpa, não obstante ele não
retém suas bênçãos do malvado, mes-
mo estando ele diariamente a desonrar
seu nome. Permite que o sol brilhe e que
as chuvas desçam sobre o justo e injus-
to, trazendo igual prosperidade material
para ambos. Se o santo Deus exerce tal
tolerância e benevolência para com os
rebeldes e idólatras, quão necessário é
que o homem que erra manifeste um

7 sos
Como devemos tratar os nos-
inimigos? Se formos filhos
do Pai celestial, como deve-
espírito semelhante com seu próximo.
Em lugar de maldizer àqueles que o
ferem, é seu dever ganhá-los de seus
mos reagir perante os que nos maus caminhos por uma amabilidade
perseguem e tratam de nos similar àquela com a qual Cristo tratou
matar? aos que os perseguiram.” The Spirit of Pro-
phecy, vol. 2, p. 224.
Mateus 5.43-45 - “Ouvistes que foi

Não obstante as exigências do sexto mandamento e do apoio dos claros ensi-

namentos de Jesus, que forma explícita de assassinato é aprovada por muitas
pessoas?
Nomeie algumas formas de desrespeito da vida humana das que você está cons-
ciente.
Considerando que Jesus veio salvar vidas humanas, o que farão seus seguidores?

Guarda Fielmente a Verdade 49

Relatorio
´ Missionario
´ da Etiopia
´
Data de recolhimento da oferta - Sábado 5 de Setembro de 2015

D
além dos rios da Etiópia, meus ze-
Etiópia losos adoradores, que constituem a
filha dos meus dispersos, me trarão
sacrifício.” Sofonias 3.10. Versão João Fe-
rreira de Almeida.
“E o meu povo que está espalhado pelas
nações virá me oferecer sacrifícios, eles
Bandeira Escudo
virão até dos lugares mais distantes da Etió-
pia.” Sofonias 3.10. Bíblia Bilingüe, Ameri-
Capital Adís Abeba
can Bible Society.

Idioma oficial Amhárico A Etiópia está localizada no continente afri-

cano, limitando com Eritreia, no norte; Yibuti
Extensão e Território 1 127 127 km² e a Somália, no leste; Quênia, no sul; e Sudão
e Sudão do Sul, no oeste.
84 320 987 Este país é muito popular na África, pelas se-
População hab.(2012) guintes razões:
• Tem uma história bíblica antiga muito rica.
• A capital, Addis Abeba, é considerada a ca-
Fundação I a. C.
pital política da África.
• É o segundo país mais popular do continen-
Localização te, depois da Nigéria.
• É um dos únicos países da África que nunca
foi colonizado, como também a Libéria. Os
italianos tentaram colonizar a Etiópia, mas
foram derrotados no campo de batalha.
• O país tem seu próprio e único idioma na-
cional oficial, o amárico, embora outros idio-
mas tribais são extensamente falados, tais
como o oromo. O inglês é falado por alguns
como um idioma estrangeiro. Etiópia tem um
calendário distinto e uma cultura única.
O país abrange uma área de quase 1.104.300
quilômetros quadrados, e as estatísticas de
2014 demonstram que é a pátria de aproxi-
madamente 96.5 milhões de pessoas. Exis-
tem duas religiões principais, o cristianismo
e o islamismo. A cristianismo copto é a re-
ligião do Estado, e por isso os dias sagrados
dos cristãos dominam o calendário festivo de
atividades.
O número de adventistas do sétimo dia é de
150 mil neste país, e a mensagem da Refor-
ma entrou em 2005. Entre os missionários
pioneiros estiveram os pastores Idel Suárez.
Tzevtan Petkov e Parmenas Shirima. Pos-
teriormente, a União Etíope foi visitada por
muitos outros missionários, entre os quais:
Raúl Escobar, Bright Fue, Sevith Moyo, Henri
Dering, Larry Watts, Francisco Caputo, Stefa-
no Salemi, irmã Leila McTavish, e outras irmãs
do Canadá.
O primeiro contato foi logrado por meio de
um chamado macedônico enviado à Con-
ferência Geral por uma pessoa conhecida,
por nome Gabre. Embora no começo a obra
missionária parecia muito difícil e desanima-
dora devido à forte oposição dos membros
da Igreja Adventista e alguns grupos inde-
pendentes, a luz da Reforma foi aceita por
mais de 2 mil crentes.
Dois anos mais tarde,
houve uma sacudidu-
ra, e algumas pessoas
abandonaram a igre-
ja, mas agradecemos a
Deus que o maior núme-
ro de almas permaneceu
firme na verdade e hoje
forma a União Etíope.
A União tem quatro cam-
pos: 1. O Campo Ociden-
tal, 2. O Campo Hossana,
3. O Campo do Sul, e 4. O Campo Sidama.
No que respeita à membresia, esta União
está entre as maiores da África. O objetivo
principal agora é consolidar as atividades
missionárias na região central do país, e
logo estender esses esforços para o norte.
Um dos principais desafios é a falta de um
escritório central e sede da União. Durante
dez anos, as atividades administrativas têm
sido desenvolvidas em vários imóveis alu-
gados. A Conferência Geral deseja adquirir
uma propriedade na Capital Addis Abeba ou
arredores, na parte central do país. Mas o te-
rreno e as construções são muito custosas.
As necessidades da obra exigem a compra
de algo apropriado perto da capital. Adquirir
uma propriedade em lugar de gastar dinhei-
ro em aluguel de uma sede será uma melhor
aplicação dos fundos.
No dia 3 de janeiro de 2009 foi recolhida
uma Oferta Especial da Escola Sabatina para
Etiópia, e $ 60.000 daquela oferta estão dis-
poníveis para este projeto; não obstante essa
quantia é insuficiente para lograr o que se
necessita.
Por esta causa, pedimo-vos ofertar gene-
rosamente para apoiar a obra e os esforços
missionários, ajudando à União Etíope mais
uma vez. Que as seguintes palavras da pena
inspirada vos motivem para aproveitar esta
oportunidade de doar de nossos meios para
assegurar uma instituição celestial: “O Se
nhor poderia levar
avante Sua obra sem
nossa cooperação.
Não depende de nós
quanto a dinheiro,
tempo ou trabalho.
Mas a igreja é muito
preciosa a Seus ol-
hos. É o tesouro que
encerra Suas jóias, o
redil que Lhe abriga
as ovelhas, e anela
vê-la sem mácula
nem ruga ou coisa semel-
hante. Anseia por ela com inexprimível amor.
Eis porque nos tem dado oportunidades de
trabalhar para Ele, e aceita-nos os serviços
como testemunhos de amor e lealdade.” Tes-
temunhos Para a Igreja, vol.6, p. 261.
Que sua graça seja derramada sobre todos
nós. Amém!
.
–Parmenas N. Shirima
Líder da Divisão Africana
 10 05 Setembro

Um Sagrado
Dever
Recolhimento da Oferta Especial
para Etiópia

Deus celebrou o primeiro casamento. Assim esta instituição tem como seu
originador o Criador do Universo. ‘Venerado… seja o matrimônio.’ Foi uma das
primeiras dádivas de Deus ao homem, e é uma das duas instituições que, depois
da queda, Adão trouxe consigo aquém das portas do Paraíso. Quando os princí-
pios divinos são obedecidos e reconhecidos nesta relação, o casamento é uma
bênção; preserva a pureza e felicidade do gênero humano, provê as necessidades
sociais do homem, eleva a natureza física, intelectual e moral.
O Lar Adventista, pp. 25-26.

ORIGEM DO MATRIMÔNIO “O próprio Deus deu a Adão uma com-

panheira. Proveu-lhe uma ‘adjutora’ —

1 Odoque exclamou Adão quan-

viu a pessoa que era osso
de seus ossos e carne de sua
carne? No plano de Deus, o
que formam um homem e sua
mulher?
Gênesis 2.22-24 - “E da costela que
o SENHOR Deus tomou do homem,
formou uma mulher, e trouxe-a a
Adão. E disse Adão: Esta é agora osso
dos meus ossos, e carne da minha
carne; esta será chamada mulher,
porquanto do homem foi tomada.
Portanto deixará o homem o seu pai
e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mu
lher, e serão ambos uma carne.”
ajudadora esta que lhe correspondes-
se — a qual estava em condições para
ser sua companheira, e que poderia ser
um com ele, em amor e simpatia. Eva
foi feita de uma costela tirada do lado
de Adão, significando que ela não o
deveria dominar, como a cabeça, nem
ser pisada sob seus pés como se fosse
inferior, mas estar a seu lado como sua
igual, e ser amada e protegida por ele.
Como parte do homem, osso de seus
ossos, e carne de sua carne, era ela o
seu segundo eu, mostrando isto a ínti-
ma união e apego afetivo que deveria
existir nesta relação. ‘Porque nunca
ninguém aborreceu a sua própria car-
ne; antes, a alimenta e sustenta.’ Efé-

52 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

sios 5.29. ‘Portanto, deixará o varão o
seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à
sua mulher, e serão ambos uma car-
ne’.” O Lar Adventista, p. 25.
2 Além de receberem a orden
de frutificar e multiplicar-se,
que mais recebeu o santo par
no princípio? De acordo com a
lei divina, quanto dura a união
matrimonial?
Gênesis 1.27, 28 - “E criou Deus o ho-
mem à sua imagem: à imagem de Deus
o criou; homem e mulher os criou. E
Deus os abençoou, e Deus lhes disse:
Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a
terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os
peixes do mar e sobre as aves dos céus,
e sobre todo o animal que se move so-
bre a terra.”
Romanos 7.2 - “Porque a mulher que
está sujeita ao marido, enquanto ele vi-
ver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto
o marido, está livre da lei do marido.”
I Coríntios 7.39 - “A mulher casada
está ligada pela lei todo o tempo que o
seu marido vive; mas, se falecer o seu
marido fica livre para casar com quem
quiser, contanto que seja no Senhor.”
“O vínculo da família é o mais íntimo, o
mais terno e sagrado de todos na Terra.
Foi designado a ser uma bênção à hu-
manidade. E assim ocorre sempre que
se entre inteligentemente para o pacto
matrimonial, no temor de Deus, e to-
mando em devida consideração as suas
responsabilidades.” A Ciência do Bom Viver,
pp. 356, 357.
“Nas Escrituras, o caráter sagrado e per-
manente da relação entre Cristo e Sua
igreja é representado pela união ma-
trimonial [...] Disse o Senhor: “E des-
posar-te-ei comigo para sempre [...] E
noutro lugar: “Eu vos desposarei.” Je-
remias 3.14. E Paulo emprega a mesma
figura no Novo Testamento, quando diz:
‘Porque vos tenho preparado para vos
apresentar como uma virgem pura a
um marido, a saber, a Cristo.’ 2 Coríntios
11.2.” O Grande Conflito, p. 381.
O PROBLEMA DO DIVÓRCIO
3 Que
ataque contra o ma-
trimônio começou há um sé-
culo e se espalha rápidamente
na sociedade moderna? Que
lições do Salvador devemos
tomar de coração para ser-
mos protegidos desta doloro-
sa Praga?
Mateus 5.31, 32 - “Também foi dito:
qualquer que deixar sua mulher, dê-
lhe carta de desquite. Eu, porém, vos
digo que qualquer que repudiar sua
mulher, a não ser por causa de pros-
tituição, faz que ela cometa adultério,
e qualquer que casar com a repudiada
comete adultério.”
Malaquias 2.16 - “Porque o SENHOR,
o Deus de Israel diz que odeia o repú-
dio, e aquele que encobre a violência
com a sua roupa, diz o SENHOR dos
Exércitos; portanto guardai-vos em
vosso espírito, e não sejais desleais..”
Mateus 19.6 u.p. - “Portanto, o que
Deus ajuntou não o separe o homem.”
“Quando, posteriormente, os fari-
seus O interrogaram acerca da lega-
lidade do divórcio, Jesus apontou a
Seus ouvintes a antiga instituição do
casamento, segundo foi ordenada na
criação. ‘Moisés’, disse Ele, ‘por cau-
sa da dureza do vosso coração, vos
permitiu repudiar vossa mulher; mas,
no princípio, não foi assim.’ Mateus
Guarda Fielmente a Verdade 53
19.8. Ele lhes chamou a atenção para
os abençoados dias do Éden quan-
do Deus declarou tudo ‘muito bom.’
Gênesis 1.31. Então tiveram origem o
casamento e o sábado, instituições
gêmeas para a glória de Deus no be-
nefício da humanidade. Então, ao unir
o Criador as mãos do santo par em
matrimônio, dizendo: Um homem
‘deixará... o seu pai e a sua mãe e ape-
gar-se-á à sua mulher, e serão ambos
uma carne’ (Gênesis 2.24), enunciou a
lei do matrimônio para todos os filhos
de Adão, até ao fim do tempo. Aqui-
lo que o próprio Pai Eterno declarou
bom, era a lei da mais elevada bênção
e desenvolvimento para o homem.
“Sentimentos errôneos a respeito do
casamento haviam-se estabelecido
na mente dos mestres de Israel. Eles
estavam tornando de nenhum efeito
a sagrada instituição do casamento. O
homem estava-se tornando tão endu-
recido que pela mais trivial desculpa
podia separar-se de sua esposa, ou, se
preferisse, podia separá-la dos filhos e
mandá-la embora.
“Cristo veio para corrigir esses males.
[...]. O Lar Adventista, pp. 340-341.
INFIDELIDADE
4 Em oposição ao santo ideal
divino, que coisas destroem
o matrimônio e a moralidade?
Que mandamento foi dado
para proteger esta santa insti-
tuição e a pureza moral?
Mateus 15.19 - “Porque do coração
procedem os maus pensamentos,
mortes, adultérios, prostituição, fur-
tos, falsos testemunhos e blasfêmias.”
Tiago 4.4 - “Adúlteros e adúlteras,
não sabeis vós que a amizade do mun-
54 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
do é inimizade contra Deus? Portan-
to, qualquer que quiser ser amigo do
mundo constitui-se inimigo de Deus.”
Êxodo 20.14 - “Não adulterarás.”
“A imoralidade está em toda parte. A li-
cenciosidade é o pecado especial des-
te século. Jamais o vício levantou sua
deformada cabeça com tamanha ou-
sadia. O povo parece insensibilizado, e
os amantes da virtude e da verdadeira
piedade quase se sentem desencorajar
por sua ousadia, força e predomínio. A
superabundante iniquidade não está
confinada meramente ao incrédulo e
escarnecedor. Oxalá fosse este o caso,
mas não é. Muitos homens e mulheres
que professam a religião de Cristo são
culpados. Mesmo alguns que professam
estar esperando o Seu aparecimento
não estão melhor preparados para este
evento que o próprio Satanás. Não se
estão purificando de toda poluição. Por
tanto tempo eles têm estado a servir a
seus desejos sensuais que lhes parece
natural ter pensamentos impuros e ima-
ginação corrompida. [...] Todo cristão
deve aprender a conter suas paixões e
a deixar-se controlar pelo princípio. [...]
Se não o fizer, será indigno do nome de
cristão.” Maranata, pp. 19-20.
5 De onde provém a tentação
para a infidelidade e impure-
za? Que mandamento e ensi-
no fecham a porta para a ten-
tação?
Êxodo 20.17 - “Não cobiçarás a casa
do teu próximo,”
Mateus 5.27-30 - “Ouvistes que
foi dito aos antigos: não cometerás
adultério. Eu, porém, vos digo, que
 qualquer que atentar numa mulher
para a cobiçar, já em seu coração
cometeu adultério com ela. Portan-
to, se o teu olho direito te escanda-
lizar, arranca-o e atira-o para longe
de ti; pois te é melhor que se perca
um dos teus membros do que seja
todo o teu corpo lançado no inferno.
E, se a tua mão direita te escandali-
zar, corta-a e atira-a para longe de ti,
porque te é melhor que um dos teus
membros se perca do que seja todo
o teu corpo lançado no inferno.”.
II Timoteo 2.22 - “Foge também
das paixões da mocidade; e segue a
justiça, a fé, o amor, e a paz com os
que, com um coração puro, invocam
o Senhor.”
“Nem todos os que professam guardar
os mandamentos de Deus mantêm
seu corpo em santificação e honra. A
mais solene mensagem já entregue
a mortais foi confiada a este povo, e
eles poderão exercer uma poderosa
influência caso sejam por ela santi-
ficados. Eles professam estar em pé
sobre a elevada plataforma da verdade
eterna, guardando todos os manda-
mentos de Deus; por isso, se condes-
cenderem com o pecado, se comete-
rem fornicação e adultério, seu crime
é de magnitude dez vezes maior do
que o das classes que mencionei, que
não reconhecem a lei de Deus como
obrigatória. Num sentido especial os
que professam guardar a lei de Deus O
desonram, e desacreditam a verdade
quebrantando-lhe os preceitos.” Con-
selhos Sobre Saúde, p. 567.
“A primeira obra dos que desejam re-
formar-se é purificar a imaginação. Se
a mente é guiada em direção vicio-
sa, tem de ser refreada, cultivando só
assuntos puros e elevados. Quando
tentados a ceder a uma imaginação
corrupta, fugi para o trono da graça e
orai pedindo forças do Céu. Na força
de Deus a imaginação pode ser disci-
plinada, de modo a só se demorar em
coisas puras e celestiais.” Mente, Caráter e
Personalidade, vol, 2, p. 595.
6 Osobre
que dizem as Escrituras
aqueles que praticam
qualquer classe de impureza?
I Coríntios 6.9, 15, 16 - “Não sabeis
que os injustos não hão de herdar o
reino de Deus? Não sabeis vós que os
vossos corpos são membros de Cris-
to? Tomarei, pois, os membros de
Cristo, e fá-los-ei membros de uma
meretriz? Não, por certo. Ou não sa-
beis que o que se ajunta com a me-
retriz, faz-se um corpo com ela? Por-
que serão, disse, dois numa só carne.”
“Pela luz que Deus me deu, fornicação
e adultério são considerados, por um
grande número de professos cristãos,
como pecados que o Senhor não leva
em conta. Esses pecados são praticados
em grande extensão. Os reclamos da lei
de Deus não são reconhecidos por eles.
[...] declaram que a lei foi abolida e não
tem mais validade para eles. De acordo
com esse estado de coisas, o pecado
não parece excessivamente maligno,
‘porque pela lei vem o conhecimento
do pecado.’ Romanos 3.20. Podemos
esperar encontrar nesse meio homens
que enganarão, mentirão e darão livre
curso às paixões sensuais. Mas homens
e mulheres que reconhe-cem a obriga-
toriedade dos Dez Mandamentos, que
observam oquarto mandamento do de-
cálogo, cumprirão na vida os princípios
de todos os dez preceitos dados com
Guarda Fielmente a Verdade 55
majestoso poder no Sinai.” Testemunhos
Para a Igreja, vol. 2, p. 449.
“Todos os adúlteros estarão fora da ci-
dade de Deus.” Testemunhos Para os Ministros
e Obreiros Evangélicos, p. 431.
“O pecado de Israel em Bete-Peor aca-
rretou os juízos de Deus sobre a nação,
e, embora os mesmos pecados hoje
não sejam punidos tão prontamente,
de um modo tão certo terão eles a sua
paga. ‘Se alguém destruir o templo de
Deus, Deus o destruirá.’ I Coríntios 3.17.”
Patriarcas e Profetas, p. 337.
PREVENÇÃO CONTRA AS
TENDÊNCIAS PECAMINOSAS
7 Que conselho devem seguir
todos os que desejam ser feli-
zes e manter a integridade em
sua conduta moral?
Hebreus 13.4 -“Venerado seja entre
todos o matrimónio e o leito sem má-
cula; porém, aos que se dão à prosti-
tuição, e aos adúlteros, Deus os julgará.”
Provérbios 4.23 - “Sobre tudo
o que se deve guardar, guar-
da o teu coração, porque dele
procedem as fontes da vida.”
Filipenses 4.8 - “Quanto ao mais,
irmãos, tudo o que é verdadeiro,
tudo o que é honesto, tudo o que
é justo, tudo o que é puro, tudo
56 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
o que é amável, tudo o que é de
boa fama, se há alguma virtude, e
se há algum louvor, nisso pensai.”
I Tessalonicenses 4.4, 5 - “Que cada
um de vós saiba possuir o seu vaso em
santificação e honra; Não na paixão da
concupiscência, como os gentios, que
não conhecem a Deus.”
“Nem uma palavra deve ser pronun-
ciada, nem uma ação praticada, que
não quereríeis que os santos anjos tes-
temunhassem e registrassem nos li-
vros do alto. Deveis ter em vista unica-
mente a glória de Deus. Ocoração só
deve nutrir afeições puras, aprovadas,
dignas dos seguidores de Jesus Cristo,
de natureza exaltada, mais celestial do
que terrena. Qualquer coisa diferente
disso, no namoro, degrada e avilta; e o
matrimônio não pode ser santo e hon-
roso à vista de um Deus puro e santo,
a menos que esteja de acordo com o
exaltado princípio escriturístico.” Medi-
cina e Salvação, p. 141.
“As janelas do impulso, dos sentimen-
tos, devem ser abertas para o alto, e o
pó do egoísmo e do mundanismo ex-
pelido. A graça de Deus precisa invadir
as câmaras do espírito, a imaginação
ter temas celestes para contemplar,
e todo elemento da natureza ser pu-
rificado e vivificado pelo Espírito de
Deus.” Filhos e Filhas de Deus, p. 107.
 Estudo Adicional

“No voto matrimonial prometeram ser um, comprometendo-se a esposa a amar e obe-
decer ao marido, este prometendo amar sua esposa e tratá-la com carinho. Se a lei de
Deus é obedecida, o demônio da contenda será conservado fora do lar, e não ocorrerá
separação de interesses, nem será permitida alienação das afeições.” O Lar Adventista, p.
106.
Volto mais uma vez aos cristãos. Se todos quantos professam obedecer à lei de
Deus estivessem isentos de iniqüidade, minha alma sentir-se-ia aliviada; não o estão, po-
rém. Mesmo alguns que professam guardar todos os mandamentos de Deus são culpados
do pecado de adultério. Que posso eu dizer que lhes desperte as adormecidas sensibili-
dades? Os princípios morais, estritamente observados, tornam-se a única salvaguarda da
alma.” Conselhos Sobre Saúde, p. 621.
“Os pensamentos devem ser limitados, restringidos, impedidos de ramificar-se, de se
darem à consideração de coisas que só enfraquecerão — e contaminarão a mente. Os
pensamentos devem ser puros, limpas as meditações do coração. “As nobres faculdades
do espírito nos foram dadas pelo Senhor a fim de que as empreguemos na consideração
das coisas celestiais. Deus tomou amplas providências para que o indivíduo faça contí-
nuos progressos na vida divina.” Filhos e Filhas de Deus, p. 107.

Segundo sua estimativa, quais são as causas de tantas crises nos matrimônios?
Como se pode prevenir essa dor e infelicidade?
O que empregou Jesus para resistir toda tentação vitoriosamente?

Guarda Fielmente a Verdade 57

 11 12 Setembro

Manipulação da
Lei de Deus

“Estas são as advertências que Deus deu para guardar os homens de mudar
de qualquer maneira o que revelou ou ordenou. Essas solenes declarações de
castigo se aplicam a todos os que por sua influência levam os homens a consi-
derar levianamente a lei de Deus. Deveriam fazer tremer aos que declaram ser
coisa de pouca monta obedecer ou não à lei de Deus. Todos os que exaltem suas
próprias opiniões acima da revelação divina, todos os que mudem o sentido claro
das Escrituras para acomodá-lo à sua própria conveniência, ou pelo motivo de se
conformar com o mundo, estão a trazer sobre si terrível responsabilidade. A Pala-
vra escrita, a lei de Deus, aferirá o caráter de todo homem, e condenará atodos a
quem esta infalível prova declarar em falta. O Grande Conflito, p. 268.

NEM SEMPRE FIÉIS deuses, e os serviram, e se inclina-

ram diante deles, e a mim me deixa-

1 No tempo dos profetas, como

consideraram os israelitas a lei
de Deus? Que disse Jesus com
respeito a atitude do povo de
seu tempo em conexão com os
Dez Mandamentos?
Jeremias 9.13; 16.11 - “E disse o
SENHOR: porque deixaram a minha
lei, que pus perante eles, e não de-
ram ouvidos à minha voz, nem an-
daram nela. [...] Então lhes dirás: por-
quanto vossos pais me deixaram, diz
o SENHOR, e se foram após outros
ram, e a minha lei não a guardaram.”
Mateus 15.3, 6 - “Ele, porém, respon-
dendo, disse-lhes: por que transgredis
vós, também, o mandamento de Deus
pela vossa tradição? [...] E assim invali-
dastes, pela vossa tradição, o manda-
mento de Deus.”
“Quando Cristo veio à Terra, a huma-
nidade parecia estar rapidamente atin-
gindo seu ponto mais degradante. Os
próprios fundamentos da sociedade

58 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

estavam minados. A vida se tornara
falsa e artificial. Os judeus, destituídos
do poder da Palavra de Deus, davam
ao mundo tradições e especulações
que obscureciam a mente e amorte-
ciam a alma. A adoração de Deus, ‘em
espírito e verdade’, tinha sido suplan-
tada pela glorificação dos homens em
uma rotina infindável de cerimônias
de criação humana. Pelo mundo todo,
os sistemas todos de religião estavam
perdendo seu poder sobre a mente e
a alma. Desgostosos com as fábulas e
falsidades, e procurando abafar o pen-
samento, os homens volviam àincre-
dulidade e ao materialismo. Deixando
de contar com a eternidade, viviam
para o presente.” Educação, p. 74.
“Cristo lhes mostrou que continua-
vam a descrer porque não possuíam
o espírito que conduz à obediência.
Declarara-lhes: ‘E assim invalidastes,
pela vossa tradição, o mandamento
de Deus. Mas em vão Me adoram, en-
sinando doutrinas que são preceitos
dos homens.’ Mateus 15.6, 9.” Parábolas
de Jesus, p. 144.
DEPRECIANDO O SEGUNDO
MANDAMENTO
2 mandamento
O que nos ensina o segundo
com respei-
to à forma de adorar a Deus?
Como tentaram algumas or-
ganizações religiosas anular
este mandamento?
Êxodo 20.4-6 - “Não farás para ti
imagem de escultura, nem alguma
semelhança do que há em cima nos
céus, nem em baixo na terra, nem nas
águas debaixo da terra. Não te encur-
varás a elas nem as servirás; porque
eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus
zeloso, que visito a iniquidade dos
pais nos filhos, até a terceira e quarta
geração daqueles que me odeiam. E
faço misericórdia a milhares dos que
me amam e aos que guardam os meus
mandamentos.”
Mateus 4.10 - “Então dis-
se-lhe Jesus: vai-te, Satanás, por-
que está escrito: ao Senhor teu
Deus adorarás, e só a ele servirás.”
João 4.24 - “Deus é Espírito, e impor-
ta que os que o adoram o adorem em
espírito e em verdade.”
“A fim deproporcionar aos conversos
do paganismo uma substituição à ado-
ração de ídolos, e promover assim sua
aceitação nominal do cristianismo, foi
gradualmente introduzida no culto cris-
tão a adoração das imagens e relíquias.
O decreto de um concílio geral estabe-
leceu, por fim, este sistema de idolatria.
Para completar a obra sacrílega, Roma
pretendeu eliminar da lei de Deus, o se-
gundo mandamento, que proíbe o culto
das imagens, e dividir o décimo manda-
mento a fim de conservar o número de-
les.” O Grande Conflito, p. 52.
“Vi que afinal as normas foram rebaixa-
das, e que os pagãos se uniram com os
cristãos. Embora esses adoradores de
ídolos professassem estar convertidos,
levaram consigo para dentro da igreja a
sua idolatria, havendo mudado apenas
os objetos de seu culto para imagens
de santos, mesmo de Cristo e de Ma-
ria Suamãe. Unindo-se com eles gra-
dualmente os seguidores de Cristo, a
religião cristã se corrompeu e a igreja
perdeu sua pureza e poder.”
Primeiros Escritos, p. 211.
Guarda Fielmente a Verdade 59
ATAQUES CONTRA A LEI DE DEUS
3 O que profetizaram Isaías e
Daniel sobre a falta de respei-
to pela lei de Deus e as tenta-
tivas de mudá-la?
Isaías 24.5 - “Na verdade a terra está
contaminada por causa dos seus mo-
radores; porquanto têm transgredido
as leis, mudado os estatutos, e quebra-
do a aliança eterna.”
Daniel 7.25 - “E proferirá palavras
contra o Altíssimo, e destruirá os san-
tos do Altíssimo, e cuidará em mudar
os tempos e a lei; e eles serão entre-
gues na sua mão, por um tempo, e
tempos, e a metade de um tempo.”
“Este espírito de concessão ao paganis-
mo abriu caminho para desrespeito ain-
da maior da autoridade do Céu. Satanás,
intrometeu-se também com o quar-
to mandamento e tentou pôr de lado
o antigo sábado, o dia que Deus tinha
abençoado e santificado, exaltando em
seu lugar a festa observada pelos pagãos
como ‘o venerável dia do Sol.’ Esta mu-
dança não foi a princípio tentada aber-
tamente. Nos primeiros séculos o verda-
deiro sábado foi guardado por todos os
cristãos. Eram estes ciosos da honra de
Deus, e, crendo que Sua lei é imutável,
zelosamente preservavam a santidade de
seus preceitos.” História da Redenção, p.328.
“Satanás fez trocar o dia de repouso
com a esperança de executar seu pro-
pósito de derrotar os desígnios de Deus.
Procura que os mandamentos de Deus
tenham menor poder no mundo que as
leis humanas. O homem de pecado, que
pensou mudar os tempos e a lei, e que
sempre oprimiu o povo de Deus, fará
promulgar leis que obriguem a observar
o primeiro dia da semana. Mas o povo de
60 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
Deus deve permanecer firme por ele.”
(Testemunhos para a Igreja, vol. 9, p. 185. (Traduzido).
TENTATIVA DE MUDAR O
MANDAMENTO E O DIA
4 sido
Que mandamento postado
no coração da lei de Deus tem
objeto de constante ata-
que?
Êxodo 20.8-11 - “Lembra-te do dia do
sábado, para o santificar. Seis dias tra-
balharás, e farás toda a tua obra. Mas o
sétimo dia é o sábado do SENHOR teu
Deus; não farás nenhuma obra, nem
tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o
teu servo, nem a tua serva, nem o teu
animal, nem o teu estrangeiro, que está
dentro das tuas portas. Porque em seis
dias fez o SENHOR os céus e a terra, o
mar e tudo que neles há, e ao sétimo
dia descansou; portanto abençoou o SE
NHOR o dia do sábado, e o santificou.”
“O característico especial da besta, e,
portanto, de sua imagem, é a violação
dos mandamentos de Deus. Diz Daniel
a respeito da ponta pequena, o papa-
do: ‘Cuidará em mudar os tempos e
a lei.’ Daniel 7.25. E Paulo intitulou o
mesmo poder ‘o homem do pecado’,
que deveria exaltar-se acima de Deus.
Uma profecia é o complemento da
outra. Unicamente mudando a lei de
Deus poderia o papado exaltar-se aci-
ma de Deus.
“Enquanto os adoradores de Deus se
distinguirão especialmente pelo res-
peito ao quarto mandamento — dado
o fato de ser este o sinal de Seu poder
criador, e testemunha de Seu direito
à reverência e homenagem do ho-
mem — os adoradores da besta sa-
lientar-se-ão por seus esforços para
derribar o monumento do Criador e
exaltar a instituição de Roma. Foi por
sua atitude a favor do domingo que o
papado começou a ostentar arrogan-
tes pretensões; seu primeiro recurso
ao poder do Estado foi para impor a
observância do domingo como ‘o dia
do Senhor’.” O Grande Conflito, pp. 446,447.
RESPONSABILIZANDO-SE PELA
MUDANÇA
5 Admite a Igreja Católica seu
papel na mudança do manda-
mento do sábado?
“[...] Você pode ler a Bíblia desde o Gê-
nesis até ao Apocalipse e não encontrará
uma só linha que autorize a santificação
do domingo. As Escrituras impõem a
observância religiosa do sábado, um dia
que nunca santificamos.” James Cardinal
Gibbons, The Faith of our Fathers, 1917, pp. 72, 73.
(Traduzido).
“A Igreja Católica por mais de mil anos
antes da existência de qualquer protes-
tante, por virtude de sua missão divina,
transferiu o dia do sábado para o do-
mingo.” The Catholic Mirror, 23 de setembro de
1893. (Traduzido).
“Observamos o domingo em lugar do
sábado porque a Igreja Católica transfe-
riu a solenidade do sábado para o do-
mingo.” The Convert’s Catechism of Catholic
Doctrine, 1951, p. 50.
“Repetidamente tem-se oferecido U$
1.000 a quem possa provar somente
com a Bíblia que estou obrigado a guar-
dar como dia sagrado o domingo. Não
existe na Bíblia uma lei semelhante. Esta
é uma lei somente da santa Igreja Ca-
tólica. A Bíblia diz: ‘lembra-te do dia do
sábado para o santificar.’ A Igreja Católi-
ca diz: ‘não. Por meu poder divino tenho
abolido o dia do sábado e vos ordeno
que santifiqueis o primeiro dia da sema-
na.’ E eis aquí! Todo o mundo civilizado
se prostra em reverente obediência ao
mandado da santa Igreja Católica.” T. En-
right, C.S.S.R. of the Redemptoral College, Kansas
City, in a lecture held at Hartford, Kansas, em 18 de
fevereiro de 1884. (Traduzido).
6 Embora os protestantes afir-
mam crer na Bíblia e só na Bí-
blia, que dia eles honram? Re-
conhecem alguns deles que
isso carece de fundamento
bíblico?
Luteranos
“Erram ao ensinar que o domingo
tem tomado o lugar do sábado do
Velho Testamento, e em consequên-
cia, deve ser guardado como os fil-
hos de Israel deviam guardar o sétimo
dia. [...] Estas igrejas se equivocam
em seus ensinos, pois a Escritura não
ordena de modo algum que o pri-
meiro dia da semana tomou o lugar
do sábado. Simplesmente não existe
lei alguma no Novo Testamento que
ordene tal coisa.” John Theodore Mue-
ller, Sabbath or Sunday, pp. 15, 16. (Traduzido)..
Anglicanos
“E, onde nos é dito nas Escrituras que
devemos guardar o primeiro dia em
absoluto? É-nos ordenado que guarde-
mos o sétimo dia, porém em nenhum
momento manda a guardar o primeiro
dia. […] A razão pela qual guardamos
o primeiro dia da semana em lugar do
sétimo, é pela mesma razão que ob-
servamos muitas outras coisas, não por
causa da Bíblia, senão porque a igreja
assim o tem ordenado.” Isaac Williams,
Plain Sermons on the Catechism, vol. 1, pp. 334,
336. (Traduzido).
Guarda Fielmente a Verdade 61
“Temos feito a mudança do sétimo dia
ao primeiro dia, do sábado ao domin-
go, com base na autoridade da uma
vez santa Igreja Católica.” Bishop Seymour,
Why We Keep Sunday, Artigo 12. (Traduzido).
Batistas
“Não há nas Escrituras nenhuma exi-
gência que requeira de nós guardar o
domingo em lugar do sábado como dia
santo.” (Harold Lindsell, editor, Christianity To-
day, 5 de novembro de 1976. (Traduzido).
“As Escrituras em nenhum lugar cha-
mam sábado ao primeiro dia da sema-
na. […] Não há, na Escritura, autorização
para fazê-lo, nem, consequentemente,
obrigação escriturística alguma.” The
Watchman. (Traduzido).
CONSEQUÊNCIAS
7 bre
O que dizem as Escrituras so-
aqueles que guardam a
lei em geral, mas violam um
ponto em particular da mes-
ma? O que ensinou Jesus so-
bre aqueles que quebrantam
ao menos um mandamento e
ensinam outros a fazer o mes-
mo?
Tiago 2.10 - “Porque qualquer que
guardar toda a lei, e tropeçar em um
só ponto, tornou-se culpado de to-
dos.”
62 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
Mateus 5.19; 15.8,9 - “Qualquer,
pois, que violar um destes manda-
mentos, por menor que seja, e assim
ensinar aos homens, será chamado o
menor no reino dos céus; aquele, po-
rém, quem os cumprir e ensinar será
chamado grande no reino dos céus.
[...] Este povo se aproxima de mim
com a sua boca e me honra com os
seus lábios, mas o seu coração está
longe de mim. Mas, em vão me ado-
ram, ensinando doutrinas que são
preceitos dos homens.”
Provérbios 30.5, 6 - “Toda a Pala-
vra de Deus é pura; escudo é para os
que confiam nele. Nada acrescentes
às suas palavras, para que não te re-
preenda e sejas achado mentiroso.”
.
“Os que se apartam dos declarados
preceitos de Deus apoiarão o erro
e formarão contra os soldados de
Cristo. Tornarão manifesto quem é
seu líder pela direção que seguem,
opondo-se à verdade de Deus e im-
pondo o erro à consciência por meio
de medidas opressivas. É tempo ago-
ra detomar atitude decidida em favor
da verdade; e como Deus tem dado a
cada um sua medida de influência, ele
deve exercê-la para glória de Deus e
bem dos que o rodeiam. Nenhum dos
fiéis mordomos de Cristoficará ocioso
num tempo como este, ou se conten-
tará de viver só para si.” Filhos e Filhas de
Deus, p. 269.
 Estudo Adicional

“Roma está claramente involucrada na idolatria ao fazer uso de imagens como

objetos onde se centraliza a adoração, ante as quais a gente se inclina em suas
orações. [...] Procura evitar o claro ensino da lei neste ponto compactando o
segundo mandamento debaixo do primeiro, e dividindo o décimo mandamen-
to, para completar os dez.” Morton H. Smith, “Rome and the Second Commandment”, The
Counsel of Chalcedon, fevereiro/março de 1991, p. 5. (Traduzido).
“Esta é a pedra de toque de toda profissão de fé. Não podemos atri-
buir santidade a qualquer pessoa sem aferi-la pela medida da única norma
divina de santidade, no Céu e na Terra. Se os homens não sentem o peso da lei
moral, se amesquinham e consideram levianamente os preceitos de Deus, se
violam o menor desses mandamentos, e assim ensinam os homens, não serão
de nenhum apreço à vista do Céu, epodemos saber que suas pretensões são
destituídas de fundamento.” O Grande Conflito, p. 472.

Acredita que tais mudanças foram feitas rapidamente, sem muita conside-
ração?
Contra quem trabalham aqueles que atentam contra a lei de Deus?
Qual deve ser nossa oração a fim de não cair por causa de cegueira e aposta-
sia?

Guarda Fielmente a Verdade 63

 12 19 Setembro

A Lei dos
Sacrifícios

“Os tipos e sombras do sistema sacrifical, com as profecias, deram aos israe-
litas uma visão velada e indistinta da misericórdia e graça que seriam trazidos ao
mundo pela revelação de Cristo. A Moisés foi desdobrado o sentido dos tipos
e sombras que apontavam a Cristo. Ele viu o fim daquilo que era transitório,
quando, por ocasião da morte de Cristo, o tipo encontrou o antítipo. I Mensagens
Escolhidas, p. 237.

INSTITUÍDA DEPOIS DA QUEDA quem amas, e vai-te à terra de Moriá,

e oferece-o ali em holocausto sobre

1 Onde é mencionado por pri- uma das montanhas, que eu te direi.”

meira vez nas Escrituras sobre
os sacrifícios e ofertas? Nos
tempos antigos quem rece-
beu um mandado de Deus
para oferecer um sacrifício
que lhe ajudasse a compreen-
der o grande sacrifício do Fi
lho de Deus?
Gênesis 4.3, 4; 22.2 - “E aconteceu
ao cabo de dias que Caim trouxe do
fruto da terra uma oferta ao SENHOR.
E Abel também trouxe dos primogêni-
tos das suas ovelhas, e da sua gordura;
e atentou o SENHOR para Abel e para
a sua oferta. [...] E disse: toma agora o
teu filho, o teu único filho, Isaque, a
“Quando Adão e seus filhos começa-
ram a oferecer os sacrifícios cerimo-
niais ordenados por Deus como um
tipo da vinda do Redentor, Satanás
reconheceu neles um símbolo da co-
munhão entre Terra e Céu.” Profetas e
Reis, p. 352.
“Por símbolos e por promessas, Deus
‘anunciou primeiro o evangelho a
Abraão.’ Gálatas 3.8. E a fé do patriarca
fixou-se no Redentor vindouro. Disse
Cristo aos judeus: ‘Abraão, vosso pai,
exultou por ver o Meu dia, e viu-o, e
alegrou-se.’ João 8.56. O carneiro

64 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

oferecido em lugar de Isaque repre-
sentava o Filho de Deus, que seria sa-
crificado em nosso lugar.
“A angústia que ele sofreu durante os
dias tenebrosos daquela terrível prova,
foi permitida para que compreendes-
se por sua própria experiência algo da
grandeza do sacrifício feito pelo infini-
to Deus para a redenção do homem.”
Patriarcas e Profetas, p. 103.
PROPÓSITO DOS SACRIFÍCIOS E
OFERTAS
2 Que ofertas estão incluídas na
lei de sacrifícios para repre-
sentar o maior sacrifício de
todos?
Levítico 7.37 - “Esta é a lei do ho-
locausto, da oferta de alimentos,
e da expiação do pecado, e da ex-
piação da culpa, e da oferta das con-
sagrações, e do sacrifício pacífico.”
“Toda vítima moribunda era um sím-
bolo de Cristo, lição que era gravada
na mente e no coração na mais solene
e sagrada cerimônia, e positivamente
explicada pelos sacerdotes. Os sacri-
fícios foram explicitamente planejados
pelo próprio Deus a fim de ensinar
essa grande e importante verdade de
que só pelo sangue de Cristo há per-
dão de pecados.
“Esta grande e salvadora verdade é
muitas vezes repetida aos ouvidos de
crentes e incrédulos, e todavia, é com
assombro que os anjos contemplam
a indiferença de homens para quem
tanto ela significa. Quão pouco se
evidencia que a igreja sinta a força
do maravilhoso plano da redenção!
Quão poucos tornam uma viva reali-
dade essa verdade de que unicamente
pela fé no sangue purificador de Jesus
Cristo há perdão dos pecados que se
apegam aos seres humanos como a
abominável lepra!” Mensagens Escolhidas,
vol. 1, p. 107.
3 Qual foi o propósito de Deus
ao ordenar sacrifícios e or-
denanças? Entretanto, o que
pregaram os profetas, já que
o povo não dava atenção ao
verdadeiro significado espiri-
tual?
Gálatas 3.24 - “De maneira que a lei nos
serviu de aio, para nos conduzir a Cristo,
para que pela fé fôssemos justificados.”
I Samuel 15.22 - “Porém Samuel dis-
se: tem porventura o SENHOR tanto
prazer em holocaustos e sacrifícios,
como em que se obedeça à palavra
do SENHOR? Eis que o obedecer é me
lhor do que o sacrificar; e o atender me
lhor é do que a gordura de carneiros.”
Oséias 6.6 - “Porque eu quero a mi-
sericórdia, e não o sacrifício; e o co
nhecimento de Deus, mais do que os
holocaustos.”
“Todos os que prestavam serviço em
relação com o santuário, eram cons-
tantemente educados acerca da inter-
venção de Cristo em favor da raça hu-
mana. Esse serviço destinava-se a criar
em todo coração humano o amor à lei
de Deus, que é a lei de Seu reino. O
oferecimento de sacrifícios devia ser
uma lição objetiva do amor de Deus
revelado em Cristo — a Vítima sofre-
dora e agonizante, que tomou sobre Si
o pecado do qual era culpado o ho-
mem — o Inocente Se fez pecado por
nós.” Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 233.
Guarda Fielmente a Verdade 65
PROFECIAS SOBRE SACRIFÍCIOS,
OFERTAS E O TEMPLO
4 Que caracterizou a lei ritual
com todas suas cerimônias?
Por quanto tempo se devia
praticar os sacrifícios, ofertas,
lavamentos e qualquer outra
ordenança cerimonial?
Hebreus 10.1; 9.9, 10 - “Porque
tendo a lei a sombra dos bens futu-
ros, e não a imagem exata das coisas,
nunca, pelos mesmos sacrifícios que
continuamente se oferecem cada
ano, pode aperfeiçoar os que a eles se
chegam. [...] Que é uma alegoria para
o tempo presente, em que se ofere-
cem dons e sacrifícios que, quanto à
consciência, não podem aperfeiçoar
aquele que faz o serviço; consistin-
do somente em comidas, e bebidas,
e várias abluções e justificações da
carne, impostas até ao tempo da cor
reção.”
“Paulo procurou dirigir a mente de seus
ouvintes para o grande sacrifício pelo
pecado. Apontou aos sacrifícios que
constituíam sombra dos bens futuros,
e apresentou, então, a Cristo como o
antítipo de todas essas cerimônias —
o objeto para o qual elas apontavam
como a única fonte de vida e espe-
rança para o homem caído. Santos ho-
mens do passado foram salvos pela fé
no sangue de Cristo. Ao contemplarem
as agonias de morte das vítimas sacrifi-
cais, olhavam através dos séculos para
o Cordeiro de Deus que devia tirar o
pecado do mundo.” Atos dos Apóstolos, p.
237.
“Muitos há que procuram confundir
estes dois sistemas, usando os textos
que falam da lei cerimonialpara provar
que a lei moral foi abolida; mas isto é
66 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
perversão das Escrituras. Ampla e clara
é a distinção entre os dois sistemas. O
cerimonial era constituído de símbo-
los que apontavam para Cristo, para o
Seu sacrifício e sacerdócio. A lei ritual,
com seus sacrifícios e ordenanças, de-
via ser cumprida pelos hebreus atéque
o tipo encontrasse o antítipo, na morte
de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira
o pecado do mundo. Então cessariam
todas as ofertas sacrificais.”Patriarcas e
Profetas, p. 261.
5 Omesmo
que tinha sido ensinado,
no tempo dos profe-
tas, com relação aos sacrifí-
cios e oblações? Quando Je-
sus morreu, o que aconteceu
no templo como sinal de que
os serviços típicos, leis e ce-
rimônias tinham concluído?
Daniel 9.27 - “E ele firmará aliança
com muitos por uma semana; e na
metade da semana fará cessar o sacri-
fício e a oblação...”
Mateus 27.50, 51 - “E Jesus, claman-
do outra vez com grande voz, rendeu
o espírito. E eis que o véu do templo se
rasgou em dois, de alto a baixo; e tre-
meu a terra, e fenderam-se as pedras.”
“Então, disse o anjo: ‘Ele confirmará o
concerto com muitos por uma sema-
na sete anos.’ Durante sete anos des-
de o início do ministério do Salvador,
o evangelho devia ser pregado espe-
cialmente aos judeus: três e meio anos
pelo próprio Cristo e depois pelos
apóstolos. ‘Na metade da semana fará
cessar o sacrifício e a oferta de man-
jares.’ Daniel 9.27. Na primavera de 31
d.C., Cristo, overdadeiro sacrifício, foi
oferecido no Calvário. Então o véu
do templo fendeu-se em duas partes,
mostrandoque a santidade e o signi-
ficado do sacrifício expiatório tinham
findado. Chegara o tempo para que
osacrifício terrestre e a oferta de man-
jares cessassem.” Profetas e reis, p. 359.
6 Em que se tinha convertido o
templo nos dias de Jesus? O
que ele disse a esse respeito?
Mateus 21.12, 13; 23.38; 24.1, 2
“E entrou Jesus no templo de Deus,
e expulsou todos os que vendiam e
compravam no templo, e derribou as
mesas dos cambistas e as cadeiras dos
que vendiam pombas; e disse-lhes:
Está escrito: A minha casa será cha-
mada casa de oração; mas vós a ten-
des convertido em covil de ladrões.
[...] Eis que a vossa casa vai ficar-vos
deserta. [...] E, quando Jesus ia saindo
do templo, aproximaram-se dele os
seus discípulos para lhe mostrarem
a estrutura do templo. Jesus, porém,
lhes disse: Não vedes tudo isto? Em
verdade vos digo que não ficará aqui
pedra sobre pedra que não seja derru-
bada.”
“A ruptura do véu do templo mostrou
que os sacrifícios e ordenanças ju-
daicos não mais seriam recebidos. O
grande Sacrifício havia sido oferecido e
aceito, e o Espírito Santo, que desceu
no dia do Pentecoste, levou a mente
dos discípulos do santuário terrestre
para o celestial, onde Jesus havia en-
trado com o Seu próprio sangue, a fim
de derramar sobre os discípulos os be-
nefícios de Sua expiação. Mas os judeus
foram deixados em trevas completas.
Perderam toda a luz que podiam ter
recebido sobre o plano da salvação, e
ainda confiavam em seus inúteis sacri-
fícios e ofertas.” Primeiros Escritos, pp. 259-
260.
“Ao ser a atenção de Cristo chama-
da para a magnificência do templo,
quais não terão sido os pensamen-
tos inexpressos daquele Rejeitado?! A
visão que tinha perante Si era na ver-
dade bela, mas Ele disse com triste-
za: Eu vejo tudo isso. Os edifícios são
realmente maravilhosos. Vós apontais
essas paredes como sendo aparente-
mente indestrutíveis; escutai, porém,
as Minhas palavras: Dia virá em que
“não ficará aqui pedra sobre pedra que
não seja derribada.” O Desejado de Todas as
Nações, p. 443.
FIM DO SACERDÓCIO LEVÍTICO
7 plenitude
Trouxe o sacerdócio levítico a
das bênçãos e san-
tificação? Em decorrência, o
que devia acontecer?
Hebreus 7.11, 12, 18, 19 - “De sorte
que, se a perfeição fosse pelo sacer-
dócio levítico (porque sob ele o povo
recebeu a lei), que necessidade havia
logo de que outro sacerdote se levan-
tasse, segundo a ordem de Melquise-
deque, e não fosse chamado segundo
a ordem de Arão? Porque, mudan-
do-se o sacerdócio, necessariamente
se faz também mudança da lei. [...]
Porque o precedente mandamento é
ab-rogado por causa da sua fraqueza
e inutilidade (Pois a lei nenhuma coisa
aperfeiçoou) e desta sorte é introduzi-
da uma melhor esperança, pela qual
chegamos a Deus.”
“Mas, com referência à lei dos Dez
Mandamentos, declara o salmista:
‘Para sempre, ó Senhor, a Tua palavra
permanece no Céu. ’Salmos 119.89.
E Cristo mesmo diz: ‘Não cuideis que
vim destruir a lei. [...] Em verdade vos
digo’ — tornando a asserção tão ex-
Guarda Fielmente a Verdade 67
pressiva quanto possível — ‘que até
que o céu e a Terra passem, nem um
jota ou um til se omitirá da lei, sem
que tudo seja cumprido.’ Mateus 5.17,
18. Ele ensina aqui, não simplesmente
o que os reclamos da lei tinham sido, e
eram então, mas que tais reclamos se
manterão enquanto durarem os céus
e a Terra. A lei de Deus é tão imutável
quanto o Seu trono. Ela manterá suas
reivindicações em relação à humani-
dade, em todos os tempos.” Patriarcas e

Estudo Adicional

“À medida que se apartavam de Deus, os judeus perderam de vista

em grande parte os ensinos do serviço ritual. Esse serviço fora insti-
tuído pelo próprio Cristo. Era, em cada uma de suas partes, um sím-
bolo dele; e mostrara-se cheio de vitalidade e beleza espiritual. Mas os
judeus perderam a vida espiritual de suas cerimônias, apegando-se às
formas mortas. Confiavam nos sacrifícios e ordenanças em si mesmos,
em lugar de descansar naquele a quem apontavam. A fim de suprir o
que haviam perdido, os sacerdotes e rabis multiplicavam exigências por
sua conta; e quanto mais rígidos se tornavam, menos manifestavam o
amor de Deus. Mediam sua santidade pela multidão de cerimônias, ao
passo que tinham o coração cheio de orgulho e hipocrisia.” O Desejado de
Todas as Nações, pp. 16-17.

O que agrada mais a Deus: as ofertas e os sacrifícios, ou a fé, o amor e a obe-

diência à sua vontade?
Por que veio o tempo quando o Senhor não aceitou mais os sacrifícios cerimo-
niais apresentados pelo povo?
Se não existir em nós fé e amor, seguirmos certas regras e inclusive praticar-
mos boas obras, terá mais valor do que as ofertas sacrificais do Velho Testa-
mento?

68 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

 Setembro 26 13

O Antigo e Novo
Testamento

“O homem ganha tudo obedecendo ao Deus guardador do pacto. Os atri-

butos de Deus são comunicados ao homem, capacitando-o para proceder com
misericórdia e compaixão. O pacto de Deus nos assegura o seu caráter imutável.
Por que, pois, os que pretendem crer em Deus são instáveis, volúveis e indignos
de confiança? Por que não rendem seu serviço cordialmente, como se estives-
sem sob a obrigação de agradar e glorificar a Deus? Não é suficiente termos uma
ideia geral do que Deus exige. Devemos conhecer por nós mesmos quais são suas
ordens e quais as nossas obrigações. As condições do pacto de Deus são: ‘Amarás
ao Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda tua alma, com todas tuas
forças e com toda tua mente, e ao teu próximo como a ti mesmo.’ Estas são as
condições da vida. ‘Faz isto – diz Cristo – e viverás’. .
Comentario Bíblico Adventista, vol. 7, pp. 943, 944. (Traduzido).

O PACTO DO SENHOR “Um pacto é um convênio pelo qual

as partes se comprometem mutua-

1 Que promessas fez o Senhor

a seu povo sob a condição de
obediência?
Êxodo 19.5, 6 - “Agora, pois, se di-
ligentemente ouvirdes a minha voz
e guardardes a minha aliança, então
sereis a minha propriedade peculiar
dentre todos os povos, porque toda
a terra é minha. E vós me sereis um
reino sacerdotal e o povo santo. Estas
são as palavras que falarás aos filhos
de Israel.”
mente ao cumprimento de certas
condições; portanto, o ser huma-
no se compromete com Deus para
cumprir as condições especificadas
em sua palavra. Sua conduta de-
monstra se respeita ou não essas
condições.” Comentario Bíblico Adventista,
vol. 7, p. 943. (Traduzido).
“Sua obediência à lei de Deus os tor-
naria uma maravilha de prosperidade
ante as nações do mundo. Ele que
lhes podia dar sabedoria e perícia em

Guarda Fielmente a Verdade 69

todo artifício, continuaria a ser seu
mestre, e os enobreceria e elevaria
pela obediência a Suas leis. Se fos-
sem obedientes seriam preservados
das enfermidades que afligiam ou-
tras nações, e abençoados com vi-
gor intelectual. A glória de Deus, Sua
majestade e poder deveriam ser re-
velados em toda a sua prosperidade.
Deveriam ser um reino de sacerdotes
e príncipes. Deus lhes proveu toda a
possibilidade de se tornarem a maior
nação da Terra.” Parábolas de Jesus, p. 152.
O PACTO RATIFICADO NO SINAI
2 Depois que as promessas e
a Lei de Deus foram dadas
a conhecer, como reagiu o
povo? O que prometeram os
israelitas antes que o pacto
fosse ratificado?
Êxodo 24.3-8 - “Veio, pois, Moisés, e
contou ao povo todas as palavras do
SENHOR, e todos os estatutos; então
o povo respondeu a uma voz, e dis-
se: todas as palavras, que o SENHOR
tem falado, faremos. Moisés escreveu
todas as palavras do SENHOR, e le-
vantou-se pela manhã de madrugada,
e edificou um altar ao pé do monte, e
doze monumentos, segundo as doze
tribos de Israel; e enviou alguns jovens
dos filhos de Israel, os quais ofere-
ceram holocaustos e sacrificaram ao
SENHOR sacrifícios pacíficos de beze-
rros. E Moisés tomou a metade do
sangue, e a pós em bacias; e a outra
metade do sangue espargiu sobre o
altar. E tomou o livro da aliança e o leu
aos ouvidos do povo, e eles disseram:
tudo o que o SENHOR tem falado fa-
remos, e obedeceremos. Então tomou
Moisés aquele sangue, e espargiu-o
sobre o povo, e disse: eis aqui o sangue
da aliança que o SENHOR tem feito
70 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
convosco sobre todas estas palavras.”
“Outro pacto, chamado nas Escrituras
o ‘velho’ concerto, foi formado entre
Deus e Israel no Sinai, e foi então ra-
tificado pelo sangue de um sacrifício...
“Deus os levou ao Sinai; manifestou Sua
glória; deu-lhes Sua lei, com promessa
de grandes bênçãos sob condição de
obediência: ‘Se diligentemente ouvir-
des a Minha voz, e guardardes o Meu
concerto, então [...] Me sereis um rei-
no sacerdotal e o povo santo.’ Êxodo
19.5, 6. O povo não compreendia a pe-
caminosidade de seus corações, e que
sem Cristo lhes era impossível guardar
a lei de Deus; e prontamente entraram
em concerto com Deus. Entendendo
que eram capazes de estabelecer sua
própria justiça, declararam: ‘Tudo o que
o Senhor tem falado faremos, e obede-
ceremos.’ Êxodo 24.7.”Patriarcas e Profetas,
pp. 266-267.
O PACTO QUEBRADO
3 Como
Manteve o povo de Israel as
promessas feitas sob o pacto?
foi renovado o mesmo
na fronteira de Canãa?
Êxodo 32.1, 4 - “Mas vendo o povo
que Moisés tardava em descer do
monte, acercou-se de Arão, e dis-
se-lhe: levanta-te, faze-nos deuses,
que vão adiante de nós; porque quan-
to a este Moisés, o homem que nos
tirou da terra do Egito, não sabemos
o que lhe sucedeu. ... E ele os tomou
das suas mãos, e trabalhou o ouro
com um buril, e fez dele um bezerro
de fundição. Então disseram: este é
teu deus, ó Israel, que te tirou da terra
do Egito.”
Deuteronômio 29.5, 9-15
“Haviam testemunhado a procla-
mação da lei, com terrível majestade,
e tremeram aterrorizados diante do
monte; e no entanto apenas algumas
semanas se passaram antes que vio-
lassem seu concerto com Deus e se
curvassem para adorar uma imagem
esculpida.
“Enquanto Deus escrevia a Sua lei, a
fim de ser confiada ao Seu povo do
concerto, os israelitas, negando sua
fidelidade para com Jeová, estavam
a pedir deuses de ouro! Quando Moi-
sés veio da terrível presença da glória
divina, com os preceitos da lei que se
haviam comprometido a obedecer,
encontrou-os em franco desafio aos
mandos da mesma, curvando-se em
adoração perante uma imagem de
ouro.” Patriarcas e Profetas, pp. 267, 238.
OUTRAS VIOLAÇÕES
4 Logo depois da morte daque-
la geração que abandonou o
Egito, e a de Josué, o que fez
a seguinte geração? O que
aconteceu com a espiritua-
lidade e fidelidade das ge-
rações posteriores?
Juízes 2.11-13 - “Então fizeram os
filhos de Israel o que era mau aos ol-
hos do SENHOR; e serviram aos baa-
lins. E deixaram ao SENHOR Deus de
seus pais, que os tirara da terra do
Egito, e foram-se após outros deuses,
dentre os deuses dos povos, que ha-
via ao redor deles, e adoraram a eles;
e provocaram o SENHOR à ira. Por-
quanto deixaram ao SENHOR, e servi-
ram a Baal e a Astarote.”
“Profetas haviam chorado a apostasia
de Israel, e as terríveis desolações que
seus pecados atraíram. Jeremias dese-
java que seus olhos fossem uma fonte
de lágrimas, para que pudesse chorar
dia e noite pelos mortos da filha de
seu povo, pelo rebanho do Senhor que
fora levado em cativeiro. Jeremias 9.1;
13.17.” O Grande Conflito, p. 21.
“Durante os séculos que precederam
o primeiro advento de Cristo, o mun-
do parecia quase inteiramente sob o
domínio do príncipe das trevas, e ele
governava com poder terrível, como
se por meio do pecado de nossos
primeiros pais os reinos do mundo se
houvessem tornado de direito proprie-
dade sua. O próprio povo do concerto,
a quem Deus escolhera para preservar
no mundo o Seu conhecimento, tan-
to se apartara dele que perdera toda
verdadeira concepção de Seu caráter.”
Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, p. 738.
UM NOVO PACTO
5 ofereceu
Após séculos de fraqueza e
afastamento do pacto, o que
o Senhor mediante
sua graça? Em que consiste
esse novo pacto?
Jeremias 31.31-34 - “Eis que dias
vêm, diz o SENHOR, em que farei uma
aliança nova com a casa de Israel e
com a casa de Judá. Não conforme a
aliança que fiz com seus pais, no dia
em que os tomei pela mão, para os ti-
rar da terra do Egito; porque eles inva-
lidaram a minha aliança apesar de eu
os haver desposado, diz o SENHOR.
Mas esta é a aliança que farei com a
casa de Israel depois daqueles dias, diz
o SENHOR: porei a minha lei no seu
interior, e a escreverei no seu coração;
e eu serei o seu Deus e eles serão o
meu povo. E não ensinará mais cada
um a seu próximo, nem cada um a
Guarda Fielmente a Verdade 71
 seu irmão, dizendo: conhecei ao SE
NHOR; porque todos me conhecerão,
desde o menor até ao maior deles, diz
o SENHOR; porque lhes perdoarei a
sua maldade, e nunca mais me lem-
brarei dos seus pecados.”
“Sob o novo concerto, as condições
pelas quais se alcança a vida eterna
são mesmas que sob o antigo: Obe-
diência perfeita. Sob o antigo con-
certo havia muitas transgressões de
caráter ousado, presunçoso, para as
quaisnão havia expiação especificada
pela lei. No novo e melhor concerto,
Cristo cumpriu a lei em favor dos seus
transgressores, se O recebem pela fé,
como Salvador pessoal. [...] A miseri-
córdia e o perdão são a recompensa
de todos os que se chegam a Cristo
confiados em que Seus méritos lhes
tirarão os pecados. No concerto me
lhor somos purificados do pecado,
pelo sangue de Cristo.” Para Conhecê-Lo,
p. 296.
“As bênçãos do novo pacto estão
baseadas unicamente na misericór-
dia para perdoar iniquidades e peca-
dos. O Senhor especifica: farei assim
com todos os que se voltarem a mim,
abandonando o mal e escolhendo o
bem. […] Todos os que se humilharem
de coração, confessando seus peca-
dos, acharão misericórdia, graça e se-
gurança.” Comentário Bíblico Adventista, vol.
7, p. 943. (Traduzido).
RATIFICADO PELO SANGUE DE JESUS
6 anunciou?
Quando chegou o tempo do
Novo Testamento, quem o
Como e quando foi
ratificado?
Mateus 26.27, 28 - “E, tomando o cá-
72 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
lice, e dando graças, deu-lho, dizendo:
bebei dele todos; porque isto é o meu
sangue; o sangue do novo testamento,
que é derramado por muitos, para re-
missão dos pecados.”
“Participando com os discípulos do
pão e do vinho, Cristo Se empenhou
para com eles, como seu Reden-
tor. Confiou-lhes o novo concerto,
pelo qual todos os que O recebem
se tornam filhos de Deus, e co-her-
deiros de Cristo. Por esse concerto
pertencia-lhes toda bênção que o
Céu podia conceder para esta vida e a
futura. Esse ato de concerto devia ser
ratificado com o sangue de Cristo.” O
Desejado de Todas as Nações, p. 466.
“Este instrumento de concerto teria
que ser ratificado pelo próprio san-
guede Cristo, que as antigas ofertas
sacrificais tinham por finalidade man-
ter na lembrança de Seu povo esco
lhido.” Evangelismo, p. 276.
COMPARAÇÃO ENTRE O VELHO E O
NOVO PACTO
7 sidera
O que se nos diz a respeito do
novo pacto? O que você con-
que são as principais
diferenças entre o velho e o
novo pacto?
Hebreus 8.6-12
“A morte e ressurreição de Cristo com-
pletaram seu pacto. Antes desse sím-
bolo se revelava por meio de símbolos
e sombras que apontavam para a gran-
de oferta que seria feita pelo Redentor
do mundo, oferecida como promessa
pelos pecados do mundo. Antigamen-
te os crentes eram salvos pelo mesmo
Salvador de agora; porém era um Deus
velado. Viam a misericórdia de Deus
em símbolos. A promessa feita a Adão e
Eva no Éden era o evangelho para uma
raça caída. Havia sido dada a promes-
sa de que a semente da mulher feriria
a cabeça da serpente, e que esta lhe
feriria o calcanhar. O sacrifício de Cris-
to é o glorioso cumprimento de todo
o sistema hebreu. Saiu o Sol da justiça.
Cristo nossa justiça está brilhando es-
plendorosamente sobre nós.” Comentario
Bíblico Adventista, vol. 7, p. 944. (Traduzido).

Estudo Adicional

“As condições do ‘velho concerto’ eram: Obedece e vive — ‘cumprindo-os

[estatutos e juízos] o homem, viverá por eles’ (Ezequiel 20.11; Levítico 18.5);
mas “maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei”. Deuteronômio
27.26. O ‘novo concerto’ foi estabelecido com melhores promessas: promessas
do perdão dos pecados, e da graça de Deus para renovar o coração, e levá-lo à
harmonia com os princípios da lei de Deus.” A Fé Pela Eu Vivo, p. 74.
“Outro pacto, chamado nas Escrituras o ‘velho’ concerto, foi formado
entre Deus e Israel no Sinai, e foi então ratificado pelo sangue de um sacrifício.
O concerto abraâmico foi ratificado pelo sangue de Cristo, e é chamado o ‘se-
gundo’, ou o ‘novo’ concerto, porque o sangue pelo qual foi selado foi vertido
depois do sangue do primeiro concerto. Que o novo concerto era válido nos
dias de Abraão, evidencia-se do fato de que foi então confirmado tanto pela
promessa como pelo juramento de Deus, ‘duas coisas imutáveis, nas quais é
impossível que Deus minta’. Hebreus 6:18.” Patriarcas e Profetas, p.266.

Que sentimento toma posse de você ao perceber que Deus sempre esteve dese-
joso de fazer um pacto com os homens?

O que você aprendeu do trato do Senhor com seu povo no tempo do velho
pacto?

Sabendo que o novo pacto foi concedido pela vida do amado Filho de Deus,
como devemos estimá-lo?

Guarda Fielmente a Verdade 73

 14 03 Outubro

A Condição
Caída do Ser
Humano

Olhando para nós mesmos em busca de justiça, para encontrar a aceitação

diante de Deus, olhamos para o lugar errado, ‘porque todos pecaram e destituí-
dos estão da glória de Deus’. Romanos 3.23. Devemos olhar para Jesus, porque
‘todos nós com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória
do Senhor, somos transformados de glória em glória, na Sua própria imagem.’
II Coríntios 3.18. Deveis encontrar vossa inteireza contemplando o Cordeiro de
Deus, que tira o pecado do mundo. .
Fé e Obras, p. 98.

DE JUSTIÇA PARA INJUSTIÇA espírito bem equilibrado. Era um ser

1 Odoque se nos diz sobre o esta-
original do homem? Como
mudou sua condição após sua
caída?
Eclesiastes 7.29 - “Eis aqui, o que
tão-somente achei: que Deus fez ao
homem reto, porém eles buscaram
muitas astúcias.”
Mateus 19.17 - “E ele disse-lhe: por
que me chamas bom? Não há bom
senão um só, que é Deus. Se queres,
porém, entrar na vida, guarda os man-
damentos.”
Romanos 3.10 - “Como está escrito:
não há um justo, nem um sequer.”
“O homem foi originariamente do-
tado de nobres faculdades e de um
perfeito, e estava em harmonia com
Deus. Seus pensamentos eram pu-
ros, santos os seus intentos. Mas pela
desobediência, suas faculdades fo-
ram pervertidas, e o egoísmo tomou
o lugar do amor. Sua natureza tor-
nou-se tão enfraquecida pela trans-
gressão que lhe era impossível, em
sua própria força, resistir ao poder do
mal. Fez-se cativo de Satanás, e assim
teria permanecido para sempre se
Deus não tivesse intervindo de modo
especial.” Caminho a Cristo, p. 17.
“Quando o homem transgrediu a lei
divina, sua natureza se tornou má[...]”
O Grande Conflito, p. 505.
“Deus declara: ‘Não há um justo, nem
um sequer.’ Romanos 3.10. Todos
têm a mesma natureza pecaminosa.
Todos são suscetíveis de cometer

74 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

erros. Ninguém é perfeito. O Sen-
hor Jesus morreu pelos que erram, a
fim de que fossem perdoados. Não é
nossa obra condenar. Cristo não veio
para condenar, mas para salvar.” Nos
Lugares Celestiais, p. 301
A CONDIÇÃO GERAL DO HOMEM
2 uma
Até onde chegou o pecado e a
morte? Existe alguém que seja
exceção a isto?
Romanos 5.12 - “Portanto, como
por um homem entrou o pecado no
mundo, e pelo pecado a morte, assim
também a morte passou a todos os
homens por isso que todos pecaram.
[...] Não há ninguém que entenda; não
há ninguém que busque a Deus. Todos
se extraviaram, e juntamente se fize-
ram inúteis. Não há quem faça o bem,
não há nem um só.”
“Muitos se enganam acerca do esta-
do de seu coração. Não entendem
que o coração natural é enganoso
mais que todas as coisas, e perver-
so. Envolvem-se em sua própria jus-
tiça, e satisfazem-se com alcançar
sua própria norma humana de ca-
ráter; mas quão fatalmente fracas-
sam quando não alcançam a norma
divina, e por si mesmos não podem
satisfazer as reivindicações de Deus!”
Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 320.
“Adão não poderia transmitir à sua
posteridade aquilo que não possuía;
e não poderia haver esperança algu-
ma para a raça decaída, se, pelo sa-
crifício de Seu Filho, Deus não hou-
vesse trazido a imortalidade ao seu
alcance.” O Grande Conflito, p. 533.
SEM DESEJO DE SE RENDER
3 render
Está a natureza carnal do ho-
mem disposta a se submeter e
à vontade de Deus? Em
que se converteram os ho-
mens ao seguir suas tendên-
cias naturais ao pecado?
Romanos 8.7 - “Porquanto a incli-
nação da carne é inimizade contra
Deus, pois não é sujeita à lei de Deus,
nem, em verdade, o pode ser.”
Colossenses 1.21 - “A vós também,
que noutro tempo éreis estranhos, e
inimigos no entendimento pelas vos-
sas obras más, agora contudo vos re-
conciliou.”
“O coração que se entrega a Deus
ama, porém, a verdade da Palavra
divina; porque mediante a verdade
éregenerada a alma. A mente carnal
não tem prazer em meditar na Pala-
vra de Deus, mas quem sofreu uma
renovação mental discerne novos
encantos nos oráculos vivos; pois
divina beleza e luz celestial parecem
fulgurar em cada uma de suas passa-
gens. O que para a mente carnal era
um desolado deserto, para a mente
espiritual torna-se uma terra de cor
rentes vivas. Aquilo que para o co-
ração não renovado parecia ser um
terreno estéril, para a alma converti-
da se torna o jardim de Deus, cober-
to de fragrantes botões e viçosas flo-
res.” Fundamentos da Educação Cristã, p. 182.
PENSAMENTOS E SENTIMENTOS
IMPUROS
4 Que
desejos e paixões do-
minam a carne humana?
Guarda Fielmente a Verdade 75
 Onde começam os pecados
antes de amadurecer e agir?
Mateus 15.19 - “Porque do coração
procedem os maus pensamentos,
mortes, adultérios, prostituição, fur-
tos, falsos testemunhos e blasfêmias.”
Tiago 1.14, 15 - “Mas cada um é ten-
tado, quando atraído e engodado pela
sua própria concupiscência. Depois,
havendo a concupiscência conce-
bido, dá à luz o pecado; e o pecado,
sendo consumado, gera a morte.”
“Nosso aperfeiçoamento na pureza
moral depende de pensar retamen-
te, e retamente agir. ‘Não é o que
entra pela boca o que contamina o
homem, mas o que sai da boca, isto,
sim, contamina o homem.’ ‘Porque
do coração procedem maus desíg-
nios, homicídios, adultérios, prosti-
tuição, furtos, falsos testemunhos,
blasfêmias. São estas as coisas que
contaminam o homem.’ Mateus
15.11, 19, 20.
“Os maus pensamentos destroem
a alma. O poder de Deus para con-
verter muda o coração, enobrece e
purifica os pensamentos. A menos
que se faça um resoluto esforço por
manter os pensamentos centrali-
zados em Cristo, a graça não pode
revelar-se na vida. A mente tem de
ocupar-se na luta espiritual. Todo
pensamento tem de ser levado em
cativeiro à obediência de Cristo. To-
dos os hábitos têm de ser postos sob
o controle de Deus.” Mente, Caráter e
Personalidade, vol. 1, p. 69.
76 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
INCAPACITADOS PARA FAZER O BEM
5 boas,
Quando se deseja fazer coisas
qual é o resultado? Pode
confiar-se nas boas intenções?
Romanos 7.18, 19 - “Porque eu sei
que em mim, isto é, na minha carne,
não habita bem algum; e com efeito
o querer está em mim, mas não con-
sigo realizar o bem. Porque não faço
o bem que quero, mas o mal que não
quero esse faço.”
“Quando vemos a condição atual da
humanidade, na mente de muitos
surge a pergunta: está o homem, por
natureza, total e completamente de-
pravado? Está arruinado a tal ponto de
não ter mais esperança?
“Os homens têm-se vendido a si mes-
mos ao inimigo de toda justiça. Não
podem se remir a si mesmos. Por si
mesmos não podem fazer nada bom.
Porém, há uma via de escape. Quando
o homem pecou, Cristo se ofereceu
apresentar-se como seu substituto e
garantia, a fim de prover um camin-
ho pelo qual a raça culpada pudesse
retornar à lealdade. Ele tomou a hu-
manidade e passou pelo terreno onde
Adão tropeçou e caiu. Sem desviar-se
de sua lealdade enfrentou todas as
tentações com as quais o homem é
assediado.” Signs of the Times, 14 de junho de
1905. (Traduzido).
RESPONSABILIDADE PESSOAL
6 deEmbora os filhos não herda-
rem os pecados específicos
seus pais, o que eles rece-
bem? Existe uma esperança
 para superar as más incli-
nações e tendências?
Ezequiel 18.20 - “A alma que pe-
car, essa morrerá; o filho não levará a
iniqüidade do pai, nem o pai levará a
iniqüidade do filho. A justiça do justo
ficará sobre ele e a impiedade do ím-
pio cairá sobre ele.”
Deuteronômio 24.16 - “Os pais não
morrerão pelos filhos, nem os filhos
pelos pais; cada um morrerá pelo seu
pecado.”
I Pedro 1.18 - “Sabendo que não foi
com coisas corruptíveis, como pra-
ta ou ouro, que fostes resgatados da
vossa vã maneira de viver que por tra-
dição recebestes dos vossos pais.”
“Como podemos esperar algo diferente
distinto das crianças, com as tendências
que herdaram, enquanto os mais velhos
lhes dão tal exemplo? Que Deus tenha
misericórdia dos pobres escravos dessas
indulgências”! Christian Temperance and Bible
Hygiene, p. 18. (Traduzido).
“Em regra, os filhos herdam as disposições
e tendências dos pais, e imitam-lhes o
exemplo, de modo que os pecados dos
pais são praticados pelos filhos de ge-
ração em geração.” Patriarcas e Profetas, p. 75.
“Os filhos herdam as inclinações para
o mal, mas têm também muitos traços
amáveis de caráter. Estes devem ser for-
talecidos e aperfeiçoados, ao passo que
as tendências para o mal devem ser cui-
dadosamente combatidas e reprimidas.”
Mente, Caráter e Personalidade, vol. 1, p.144..
PURIFICADOS POR CRISTO
7 Acondição,
pesar de nossa lamentável
o que é possível
mediante o Senhor Jesus ao
ser cheios de seu Santo Espí-
rito? O que pode chegar a ser
um pecador mediante a fé?
I Coríntios 6.11; 1.30 - “E é o que
alguns têm sido; mas haveis sido la-
vados, mas haveis sido santificados,
mas haveis sido justificados em nome
do Senhor Jesus, e pelo Espírito do
nosso Deus. [...] Mas vós sois dele, em
Jesus Cristo, o qual para nós foi feito
por Deus sabedoria, e justiça, e santifi-
cação, e redenção.”
Romanos 6.17 - “Mas graças a Deus
que, tendo sido servos do pecado,
obedecestes de coração à forma de
doutrina a que fostes entregues.”
João 1.12 - “Mas, a todos quantos o
receberam, deu-lhes o poder de se-
rem feitos filhos de Deus, aos que cre-
em no seu nome.”
“Temos de aprender na escola de Cris-
to. Coisa alguma senão a Sua justiça
pode dar-nos direito a uma única das
bênçãos do concerto da graça. Por
muito tempo desejamos e procura-
mos obter essas bênçãos, mas não as
recebemos porque temos acariciado
a idéia de que poderíamos fazer algu-
ma coisa para nos tornar dignos delas.
Não temos olhado para fora de nós
mesmos, crendo que Jesus é um Sal-
vador vivo. Não devemos pensar que
nossa própria graça e méritos nos sal-
vem; a graça de Cristo é nossa única
esperança de salvação. Por meio de
Seu profeta promete o Senhor: ‘Deixe
o ímpio o seu caminho, e o homem
maligno os seus pensamentos, e se
converta ao Senhor, que Se compa-
decerá dele; torne para o nosso Deus,
porque grandioso é em perdoar.’ Isaías
Guarda Fielmente a Verdade 77
55.7. Temos de crer na clara promessa, méritosde Jesus como Salvador que
e não aceitar os sentimentos em lugar perdoa os pecados, receberemos todo
da fé. Quando confiarmos plenamente o auxílio que possamos desejar.” Mensa-
em Deus, quando nos apoiarmos nos gens Escolhidas, vol. 1, p. 351.

Estudo Adicional

“O olho que vê a presente situação das coisas tem mostrado a atual condição
das coisas existentes no mundo e na igreja. Salmos 14.1-4. E, o que tem causado
tão terrível condição? É invalidar a lei de Deus.” Signs of the Times, Março 20, 1901.
(Traduzido).
“Os que põem em Cristo a confiança, não devem ficar escravizados por
nenhuma tendência ou hábito hereditário, ou cultivado. Em lugar de ficar
subjugados em servidão à natureza inferior, devem reger todo apetite e paixão.
Deus não nos deixou lutar com o mal em nossa própria, limitada força. Sejam
quais forem nossas tendências herdadas ou cultivadas para o erro, podemos
vencer, mediante o poder que Ele nos está disposto a comunicar.” Consejos sobre
Saúde, p. 440.

78 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

Relatório Missinário
Departamento de Educação
Associação Brasileira
H erança do Senhor são os filhos: o
fruto do ventre seu galardão.” Sal.
127.3.
Os filhos são dados como herança de
Deus! Eles são uma grande benção
em nossa vida presente! No entanto,
este maravilhoso privilégio, coloca so-
bre nós o iniludível compromisso de
educá-los para a glória de Deus, e para
a sua felicidade presente e futura.
A obra de educar nossos filhos no ca-
minho do Senhor hoje requer maior
esforço e dedicação do que nunca an-
tes, tendo em consideração os gran-
des desafios que impõe a nossa socie-
dade permissiva, imoral e violenta na
qual vivemos.
Manter nossa família nos princípios bí-
blicos, guardá-los das práticas imorais
e costumes perniciosos, não é tarefa
fácil. Na realidade, é uma das mais
difíceis nesta época onde o mal é cha-
mado de bem, e o bem é considerado
mal. E, mesmo que pareça impossível
resistir às fortes ondas das práticas
vulgares e imorais vale a pena lutar no
lado certo, com as armas certas, e sob
as ordens do maior comandante, Je-
sus o Nosso Senhor. O gigante Golias
(do mundo e suas práticas) pode ser
vencido se confiamos e obedecemos
às ordens de nosso poderoso coman-
dante.
Os melhores recursos do Céu estão a
nossa disposição. A palavra do Senhor,
a força do amor divino, a luz da fé, e a
disciplina corretiva baseados nos prin-
cípios da lei e da palavra de Deus, são
os recursos e os meios que nos garan-
tem o cumprimento de nossa grande
missão.
Nobre tarefa para nós (pais). Dever
que não podemos deixar de cumprir,
nem delegar para outro. Somos nós
os únicos encarregados para isto. Ser
indiferentes ou simplesmente descui-
dar este dever é abrir mão e entregar
nossos filhos nas mãos do cruel inimi-
go. O Diabo não é negligente em sua
obra, ele com prontidão e esmero os
educará para o mal e para sua obra
destruidora.
As palavras da pena inspirada são
oportunas a este respeito:
“[...]O inimigo trabalhará precisamente
por meio dessas crianças, se elas não
forem disciplinadas. Alguém as disci-
plina. Se a mãe ou o pai não o fizer,
o diabo o fará. É exatamente assim.
Ele tem o domínio. [...] A palavra ‘edu-
cação’ significa mais que um curso de
estudos num colégio. A educação co-
meça com o bebê, nos braços da mãe.
Enquanto a mãe está moldando e for-
mando o caráter dos filhos, ela os está
educando.” Orientação da Crianças, p. 26.
A influência e a obra da mãe no lar
são particularmente decisivos na edu-
cação da criança:
“O trabalho da mãe deve começar
com o bebê. Deve subjugar a von-
tade e o temperamento da criança
e trazer sua disposição em sujeição.
Ensinai-lhe a obedecer, e, quando a
criança ficar mais velha, não afrouxeis
a mão.” Orientação da Crianças, p. 82.
Os pais, especialmente as mães são
chamados a fazer esta obra com toda
Guarda Fielmente a Verdade 79
Os pais, especialmente as mães são
chamados a fazer esta obra com toda
a alma e o coração.
Por este motivo, o Departamento de
Educação têm o projeto de elaborar
as lições de escola sabatina para as
crianças como um meio de apoiar as
escolinhas das crianças das igrejas e
particularmente outorgar aos pais e
mães um recurso adequado que sem
dúvida ajudará positivamente em sua
nobre tarefa de instruir seus filhos no
caminho do Senhor.
Além deste projeto, o Departamento
de Educação incentiva às igrejas sobre
a necessidade de fazer planos e es-
forços para o estabelecimento de uma
escola de ensino fundamental, mes-
mo que este projeto em seu início seja
uma escola de igreja, ou um centro de
reforço para estudantes.
Por estes motivos o Departamento
de Educação estende a todas as igre-
80 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
jas, a todos nossos irmãos e amigos
da fé um pedido de apoio, uma mão
ajudadora, seu aporte generoso para
esta nobre causa. Investir na educação
é investir para o presente e futuro de
nossos filhos.
Solicitamos gentilmente, suas orações
e seus generosos donativos confian-
do na promessa de nosso Deus: “[...]
e aquele que semeia em abundância,
em abundância também ceifará,” II
Coríntios 9.6.
Que nosso Bom Pai Celeste abençoe e
recompense todo vosso esforço e sa-
crifício feito em favor desta obra.
Os responsáveis do departamento de
Educação
Pr. Jorge E. Torres e Pr. Daniel Valverde
 Outubro 10 15

O Dom da
Graça
Recolhimento da Oferta Especial para Dep.
Educação da Associação Brasileira

Sendo justificados gratuitamente pela Sua graça, pela redenção que há em

Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no Seu sangue,
para demonstrar a Sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos,
sob a paciência de Deus; para demonstração da Sua justiça neste tempo
presente, para que Ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.’
Romanos 3.24-26. ‘Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não
vem de vós; é dom de Deus.’ Efésios 2.8. .
Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 394.

INCAPAZES DE SUPORTAR trutura; lembra-Sede que somos pó.’

Salmos 103.14. Tudo que requer de

1 humana
Que ilustração da natureza
nos dão as Escritu-
ras? Se Deus tivesse que tra-
tar o homem de acordo com
suas idéias e conduta, quem
se poderia manter?
Salmos 103.14 - “Pois ele conhece
a nossa estrutura; lembra-se de que
somos pó. [...] Se tu, SENHOR, obser-
vares as iniquidades, Senhor, quem
subsistirá?
“Nosso Pai celeste nada mais nem me-
nos requer do que o que nos deu ca-
pacidade para executar. Não sobreca-
rrega Seus servos com fardos que não
podem suportar. ‘Conhece a nossa es-
nós, podemos render-Lhe pela graça
divina.” Parábolas de Jesus, p. 195.
“Agora, que não podeis mais ser ativa,
e vos sobrevêm enfermidades, tudo
que Deus de vós requer é que nEle
confieis. Confiai a guarda de vossa
alma a Ele, como a um fiel Criador.
Suas misericórdias são certas, eterno
o Seu concerto. Feliz o homem cuja
esperança está no Senhor seu Deus,
que para sempre guarda a verdade.
Que vosso espírito apreenda as pro-
messas e a elas se apegue. Se não pu-
derdes de pronto chamar à memória
a rica certeza contida nas preciosas
promessas, ouvi-as dos lábios de ou-
tros. Que plenitude, que amor e cer-
teza se encontram nessas palavras dos

Guarda Fielmente a Verdade 81

lábios do próprio Deus, proclamando
Seu amor, Sua piedade e interesse nos
filhos aos Seus cuidados.” Mensagens
Escolhidas, vol. 2, p. 231.
DESCOBRINDO TESOUROS DIVINOS
2 Sendo completamente dife-
rente da natureza humana,
como é o caráter de Deus?
Pelo fato de ser ele tão cheio
de graça, como atua conosco
e com nossas deficiências?
Êxodo 34.6, 7 - “Passando, pois, o
SENHOR perante ele, clamou: o SE
NHOR, o SENHOR Deus, misericor-
dioso e piedoso, tardio em irar-se e
grande em beneficência e verdade;
que guarda a beneficência em mi
lhares; que perdoa a iniquidade, e a
transgressão e o pecado; que ao cul-
pado não tem por inocente; que visita
a iniquidade dos pais sobre os filhos e
sobre os filhos dos filhos até à terceira
e quarta geração.”
Salmos 103.1 - “Não nos tratou se-
gundo os nossos pecados, nem nos
recompensou segundo as nossas ini-
quidades.”
“Foi quando Moisés estava oculto na
fenda da rocha, que mirou a glória de
Deus. E quando nos escondemos na
Rocha partida é que Cristo nos cobrirá
com Sua mão traspassada e ouvire-
mos o que o Senhor diz a Seus servos.
A nós como a Moisés, Deus Se revelará
como ‘misericordioso e piedoso, tar-
dio em iras e grande em beneficência
e verdade; que guarda a beneficência
em milhares; que perdoa ainiqüidade,
e a transgressão, e o pecado.’ Êxodo
34.6, 7.” Parábolas de Jesus, p. 82.
82 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
“O Senhor é cheio de compaixão para
com os Seus filhos sofredores. Que
pecados serão grandes demais para
que os perdoe? Ele é misericordioso,
e como tal está infinitamente mais
pronto a perdoar do que a conde-
nar, e fá-lo com mais satisfação. Ele
é gracioso, não buscando em nós o
mal; conhece a nossa estrutura; Ele Se
lembra que somos pó. Em Sua ilimi-
tada compaixão e misericórdia, cura
todos os nossos deslizes, amando-nos
livremente quando éramos ainda pe-
cadores, não retirando Sua luz, mas
fazendo-a brilhar sobre nós, por amor
de Cristo.” Mensagens Escolhidas, vol. 2, p.
231.
O PLANO DA REDENÇÃO
3 Por causa de seu amor e mi-
sericórdia, o que foi estabele-
cido já antes da fundação do
mundo? Que aconteceu uma
vez cumprido o tempo?
Efésios 1.4 - “Como também
nos elegeu nele antes da fundação do
mundo, para que fôssemos santos e
irrepreensíveis diante dele em amor.”
Tito 2.11 - “Porque a graça de
Deus se há manifestado, trazen-
do salvação a todos os homens.”
Gálatas 4.4 - “Mas, vindo a plenitude
dos tempos, Deus enviou seu Filho,
nascido de mulher, nascido sob a lei.”
“Assim, nos divinos conselhos fora
determinada a hora da vinda de Cris-
to. Quando o grande relógio do tem-
po indicou aquela hora, Jesus nasceu
em Belém.
“A Providência havia dirigido os movi-
mentos das nações, e a onda do im-
pulso e influência humanos, até que
o mundo se achasse maduro para a
vinda do Libertador.” O Desejado de To-
das as Nações, p. 18.
“Tudo devemos à graça, abundan-
te graça, graça soberana. A graça
no concerto ordenou nossa adoção.
A graça no Salvador, efetuou nossa
redenção, regeneração e adoção a
co-herdeiros de Cristo. Manifeste-se
aos outros esta mesma graça.” A Mara-
vilhosa Graça, p. 48.
O ALTO PREÇO PAGO
4 iniquidade?
Que elevado preço foi pago
para remir o homem de sua
Quão longe lança-
rá o Senhor cada transgressão
confessada?
Tito 2.14 - “O qual se deu a si mes-
mo por nós para nos remir de toda a
iniqüidade, e purificar para si um povo
seu especial, zeloso de boas obras.”
Salmos 103.12 - “Assim como está
longe o oriente do ocidente, assim
afasta de nós as nossas transgressões.”
Miquéias 7.19 - “Tornará a apiedar-se
de nós; sujeitará as nossas iniquida-
des, e tu lançarás todos os seus peca-
dos nas profundezas do mar.”
“Dando Seu Filho unigênito para mor
rer pelos pecadores, Deus manifestou
ao homem caído um amor sem para-
lelo.” Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 311.
“‘Aqueles a quem perdoardes os peca-
dos lhes são perdoados.’ João 20.23.
Seja, acima de tudo, conservado este
pensamento. No trabalho em prol dos
que se acham em erro, dirigi todo ol-
har para Cristo. Tenham os pastores
terno cuidado pelo rebanho do pas-
to do Senhor. Falem ao extraviado da
perdoadora misericórdia do Salvador.
Animem o pecador a arrepender-se
e a crer naquele que pode perdoar.
Declarem, sobre a autoridade da pa-
lavra de Deus: ‘Se confessarmos os
nossos pecados, Ele é fiel e justo para
nos perdoar os pecados, e nos puri-
ficar de toda a injustiça,’ 1 João 1.9.
Todos quantos se arrependem têm a
afirmação: ‘Tornará a apiedar-Se de
nós; subjugará as nossas iniquidades,
e lançará todos os nossos pecados nas
profundezas do mar.’ Miquéias 7:19.” O
Desejado de Todas as Nações. pp. 568-569.
GRAÇA E JUSTIFICAÇÃO
5 Que outras bênçãos são con-
cedidas pela graça a todos
aqueles que têm fé em Jesus?
Romanos 3.24 - “Sendo justificados
gratuitamente pela sua graça, pela re-
denção que há em Cristo Jesus. [...]
Portanto, é pela fé, para que seja se-
gundo a graça, a fim de que a promes-
sa seja firme a toda a posteridade, não
somente à que é da lei, mas também à
que é da fé que teve Abraão, o qual é
pai de todos nós.”
“Abundante graça foi provida para que
o crente possa manter-se livre do pe-
cado; pois todo o Céu, com seus re-
cursos ilimitados, foi posto à nossa dis-
posição. Devemos servir-nos da fonte
da salvação. Cristo é o fim da lei, para
justiça a todo aquele que crê. Em nós
mesmos somos pecadores; mas em
Cristo somos justos. Tendo-nos feito
justos, mediante a imputada justiça de
Guarda Fielmente a Verdade 83
Cristo, Deus nos pronuncia justos e
nos trata como justos. Considera-nos
Seus filhos amados. Cristo atua contra
o poder do pecado, e onde este abun-
dava, muito mais abundante é a graça.
Romanos 5.20. ‘Sendo pois justifica-
dos pela fé, temos paz com Deus, por
nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual
também temos entrada pela fé a esta
graça, na qual estamos firmes, e nos
gloriamos na esperança da glória de
Deus.’ Romanos 5.1-2.” Mensagens Escol-
hidas, vol. 1, p. 394.
GRAÇA E SALVAÇÃO
6 Qual é o resultado final da
graça do Senhor? Portanto, de
que se pode alegrar antecipa-
damente o remido?
Efésios 2.8, 7 - “Porque pela graça sois
salvos, por meio da fé; e isto não vem de
vós, é dom de Deus. Para mostrar nos
séculos vindouros as abundantes rique-
zas da sua graça pela sua benignidade
para conosco em Cristo Jesus.”
Tito 3.7 - “Para que, sendo justificados
pela sua graça, sejamos feitos herdeiros
segundo a esperança da vida eterna.”
“Amplas providências foram tomadas
para todos os que sincera, fervorosa e
ponderadamente se dedicam à obra
de aperfeiçoar a santidade no temor
de Deus. Força, graça e glória foram
providas por meio de Cristo, para se-
rem levadas por anjos ministradores
aos herdeiros da salvação. Ninguém é
tão baixo, tão corrupto e vil, que não
possa encontrar em Jesus, que mo-
rreu por ele, força, pureza e justiça, se
abandonar seus pecados, deixar sua
conduta de iniqüidade e volver-se de
84 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
todo o coração para o Deus vivo. Ele
está à espera de todos para tirar-lhes
a vestimenta manchada e poluída
pelo pecado e cobri-los com o bran-
co e resplandecente manto da justiça;
e ordena que vivam, e não pereçam.
NEle podem prosperar. Seus ramos
não murcharão nem serão infrutífe-
ros. Se permanecerem nEle, dEle po-
derão extrair vitalidade e nutrição, ser
imbuídos de Seu Espírito, andar assim
como Ele andou, vencer assim como
Ele venceu e ser exaltados à Sua des-
tra.” Testemunhos Para a Igreja, vol 2 p. 453.
UM INDULGENTE CONVITE
7 Tendo esta preciosa segu-
rança, o que deve fazer cada
pessoa convidada? O que é
possível mediante o sangue de
Cristo?
Hebreus 4.16 - “Cheguemos, pois,
com confiança ao trono da graça,
para que possamos alcançar miseri-
córdia e achar graça, a fim de sermos
ajudados em tempo oportuno.”
Salmos 86.5 - “Pois tu, Senhor, és
bom, e pronto a perdoar, e abundante
em benignidade para todos os que te
invocam.”
Efésios 1.7 - “Em quem temos a re-
denção pelo seu sangue, a remissão
das ofensas, segundo as riquezas da
sua graça.”
“As condições para se obter miseri-
córdia de Deus são simples, justas e
razoáveis. O Senhor não requer de
nós que façamos coisas penosas de
forma a podermos conseguir perdão
do pecado. Não necessitamos fazer
longas e penosas peregrinações ou
realizar dolorosas penitências para
encomendar nossa alma ao Deus
do Céu, ou para expiar nossas trans-
gressões, ‘mas aquele que as con-
fessa e deixa alcançará misericórdia.’
Provérbios 28.13. Essa é uma precio-
sa promessa feita ao decaído homem
para animá-lo a confiar no Deus de
amor e aspirar à vida eterna em Seu
reino.” Testemunhos Para a Igreja, vol. 5 p.
635.
“Com a fé de uma criancinha, de-
vemos chegar a nosso Pai celestial,
expondo a Ele todas as nossas ne-
cessidades. Ele está sempre pronto
a perdoar e ajudar. O suprimento de
sabedoria divina é inesgotável, e o
Senhor nos anima a dele sacar am-
plamente.” Filhos e Filhas de Deus, p. 121.

Estudo Adicional

“A redenção da alma é preciosa. Cristo pagou um preço infinito pela nossa

salvação, e ninguém que aprecie o valor deste grande sacrifício, ou o preço
de uma alma, desprezará a misericórdia de Deus, que se lhe oferece, porque
outros preferem fazê-lo” Patriarcas e Profetas, p. 110.
“Graça é favor imerecido, e o crente é justificado sem qualquer mérito seu
próprio, sem nenhum direito a alegar a Deus. É ele justificado pela redenção
que há em Cristo Jesus, que está nas cortes do Céu como substituto e penhor
do pecador. Mas, conquanto seja justificado por virtude dos méritos de Cristo,
não é ele livre para praticar a injustiça.” Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 398.

Guarda Fielmente a Verdade 85

 16 17 Outubro

Cristo Nossa
Justiça

Ao nos sujeitarmos a Cristo, nosso coração se une ao Seu, nossa vontade

imerge em Sua vontade, nosso espírito torna-se um com Seu espírito, nos-
sos pensamentos serão levados cativos a Ele; vivemos Sua vida. Isso é o que
significa estar trajado com as vestes de Sua justiça. Quando então o Senhor
nos contemplar, verá não o vestido de folhas de figueira, não a nudez e defor-
midade do pecado, mas Suas próprias vestes de justiça que são a obediência
perfeita à lei de Jeová. Parábolas de Jesus, p. 167.

JUSTIÇA É PRERROGATIVA DIVINA toda pessoa crente. ‘Justificados, pois,

mediante a fé, temos paz com Deus,

1 Ainda que muitas pessoas se

veem como justas e respei-
táveis, que quadro comple-
tamente diferente apresenta
a palabra de Deus? Em quem
somente podemos encontrar
justiça?
Isaías 64.6 - “Mas todos nós somos
como o imundo, e todas as nossas jus-
tiças como trapo da imundícia; e todos
nós murchamos como a folha, e as
nossas iniquidades como um vento nos
arrebatam.”
Jeremias 23.6 - “Nos seus dias Judá
será salvo, e Israel habitará seguro; e
este será o seu nome, com o qual Deus o
chamará: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA.”
por meio de nosso Senhor Jesus Cris-
to.’ Romanos 5.1. O pecador é justi-
ficado pelos méritos de Jesus, e isto
é o reconhecimento de Deus da per-
feição do resgate pago pelo homem.
Que Cristo foi obediente até à morte
na cruz é uma garantia da aceitação
do pecador penitente, pelo Pai. Per-
mitiremos, então, que nós mesmos
tenhamos uma experiência vacilante,
de duvidar e crer, de crer e duvidar?
Jesus é a garantia de nossa aceitação
por Deus. Alcançamos favor perante
Deus, não em virtude de algum mérito
em nós mesmos, mas devido a nos-
sa fé no ‘Senhor, Justiça Nossa’.” Fé e
Obras, p. 97.

“Temos um Salvador que vive. Ele não A JUSTIÇA E O EVANGELHO

está no sepulcro novo de José; res-
suscitou dentre os mortos e ascendeu
ao alto como Substituto e Penhor de 2 cial
Onde se revela de modo espe-
a justiça de Deus? Como

86 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

 explica o Espírito de Profecia a
justificação?
Romanos 1.16, 17
“O que é justiça? É a satisfação que
Cristo deu à divina Lei em nosso favor.
Ele suportou a prova em cada ponto
em que o pecador deve suportá-la. Foi
tentado em todos os pontos nos quais
somos tentados. [...] Não cedeu nem no
mínimo grau ao poder do inimigo.” Re-
view and Herald, 21 de agosto de 1894. (Traduzido).
“A graça de Cristo é gratuita para justifi-
car o pecador, sem qualquer mérito ou
exigência de sua parte. Justificação é o
perdão total do pecado. No momento
em que o pecador aceita a Cristo pela
fé, ele éperdoado. A justiça de Cristo lhe
é imputada, e ele não mais deve duvidar
da graça perdoadora de Deus.” Refletindo
a Cristo, p. 70.
SOMENTE POR GRAÇA
3 Como se pode obter a justiça,
por obras ou por graça? Existe
alguém que possa ser justifi-
cado por seus próprios méri-
tos e obras?
Romanos 3.20, 28 - “Por isso nen-
huma carne será justificada diante
dele pelas obras da lei, porque pela lei
vem o conhecimento do pecado. [...]
Concluímos, pois, que o homem é jus-
tificado pela fé sem as obras da lei.”
“A justificação é inteiramente de graça,
não sendo obtida por nenhuma obra
que o homem caído possa efetuar. Em
linhas claras foi-me apresentado o as-
sunto de que se o rico possui dinheiro
e propriedades, efaz uma oferta dos
mesmos ao Senhor, surgem falsas idéias
para arruinar a oferta com o pensamen-
to de que ele mereceu o favor de Deus,
e de que o Senhor está sob a obrigação
para com ele de considerá-lo com es-
pecial favor por causa dessa dádiva.” Fé
e Obras, p. 17.
“Justificação é o oposto de conde-
nação. A ilimitada misericór-dia de Deus
é exercida para com aqueles que são
totalmente indignos. Ele perdoa trans-
gressões e pecados por amor de Jesus,
que Se tornou a propiciação por nossos
pecados. Mediante a fé em Cristo, o cul-
pado transgressor é trazido ao favor de-
Deus e à forte esperança da vida eterna.”
Cristo Triunfante, p. 162.
É REQUERIDA FÉ
4 Semelhante a Abraão, o que é
necessário para que alguém
possa ser justificado? É possí-
vel agradar a Deus e receber a
imputação de sua justiça sem
exercer fé nele?
Gálatas 3.6 - “Assim como
Abraão creu em Deus, e isso
lhe foi imputado como justiça.”
Hebreus 11.6 - “Ora, sem fé é im-
possível agradar-lhe; porque é ne-
cessário que aquele que se aproxima
de Deus creia que ele existe, e que
é galardoador dos que o buscam.”
Lucas 17.5 - “Disseram então os após-
tolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé.”
“Quando o pecador penitente, contrito
diante de Deus, discerne a expiação de
Cristo em seu favor e aceita essa ex-
piação como sua única esperança nes-
ta vida e na vida futura, seus pecados
Guarda Fielmente a Verdade 87
são perdoados. Isso é justificação pela
fé. Toda pessoa crente deve submeter
sua vontade inteiramente à vontade de
Deus e manter-se num estado de arre-
pendimento e contrição, exercendo fé
nos méritos expiadores do Redentor e
avançando de força em força, e de gló-
ria em glória.
“Perdão e justificação são uma só e a
mesma coisa. Pela fé, o crente passa da
posição de rebelde, de filho do pecado
e de Satanás, para a posição de súdito
leal de Cristo Jesus, não por causa de
alguma bondade inerente, mas porque
Cristo o recebe como Seu filho, por
adoção.” Fé e Obras, p. 93.
RESULTADOS DA JUSTIFICAÇÃO
5 rada
Quando uma pessoa é decla-
justa ou justificada, o que
acontece com a condenação
que ela merece?
Romanos 8.1, 34.
“Tendo-nos feito justos, mediante a
imputada justiça de Cristo, Deus nos
pronuncia justos e nos trata como jus-
tos. Considera-nos Seus filhos amados.
Cristo atua contra o poder do pecado, e
onde este abundava, muito mais abun-
dante é a graça.” A Maravilhosa Graça, p. 179.
“O pecador obtém o perdão de seus
pecados, porque esses pecados são ca-
rregados por seu Substituto e Penhor. O
Senhor fala a Seu Pai celestial, dizendo:
‘Este é Meu filho. Eu o absolvo da con-
denação da morte, dando-lhe Minha
apólice de seguro de vida — a vida eter-
na — porque tomei o seu lugar e sofri
por seus pecados. Ele é mesmo Meu fi
lho amado.’ Assim o homem, perdoado,
e revestido das belas vestes da justiça de
88 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
Cristo, se encontra irrepreensível diante
de Deus.” Fé e Obras, p. 93.
6 permanecerá
Em que relação com Deus
o ser justifica-
do? Que efeito terá a justiça?
Romanos 5.1 - “Tendo sido, pois, jus-
tificados pela fé, temos paz com Deus,
por nosso Senhor Jesus Cristo.”
Isaías 32.17 - “E o efeito da justiça
será paz, e a operação da justiça, re-
pouso e segurança para sempre.”
“Cristo é o ‘Príncipe da Paz’ (Isaías
9.6), e é Sua missão restituir à Terra e
ao Céu a paz que opecado arrebatou.
‘Sendo pois justificados pela fé, temos
paz com Deus, por nosso Senhor Jesus
Cristo.’ Romanos 5.1. Todo aquele que
consente em renunciar ao pecado, e
abre o coração ao amor de Cristo, tor-
na-se participante dessa paz celestial.”
O Maior Discurso de Cristo, p. 27.
“A justificação pela fé em Cristo se ma-
nifestará na transformação do caráter.
Este é o sinal para o mundo da verdade
das doutrinas que professamos. A diária
evidência de que somos uma igreja viva
é evidenciada no fato de que pratica-
mos a palavra. Um vivo testemunho se
manifesta ao mundo numa ação cristã
consequente.” Comentário Bíblico Adventista,
vol. 6, p. 1070. (Traduzido)
7 Que garantia é dada àqueles
que foram justificados pela
fé em Jesus? O que fará o Se
nhor por aqueles que ele jus-
tificou?
Romanos 8.33, 30 - “Quem intenta-
rá acusação contra os escolhidos de
 Deus? É Deus quem os justifica. [...] E
aos que predestinou a estes também
chamou; e aos que chamou a estes
também justificou; e aos que justificou
a estes também glorificou.”
“Jesus não deseja que os que por tal
preço foram adquiridos, sejam o jo-
guete das tentações do inimigo. Não
deseja que sejamos vencidos e ven-
hamos a perecer. Aquele que fechou
a boca aos leões na cova, e andou
com Seus fiéis por entre as chamas
da fornalha, está igualmente disposto
a trabalhar em nosso favor, a subjugar
todo mal em nossa natureza. Hoje está
Ele ao altar da misericórdia, apresen-
tando perante Deus as súplicas dos
que Lhe desejam o auxílio. Não repele
nenhuma criatura chorosa e arrepen-
dida. Perdoa abundantemente a todos
quantos vão ter com ele em busca de
perdão e restauração. Ele não conta a
ninguém tudo quanto poderia revelar,
mas manda a toda alma tremente que
tenha ânimo. Quem quiser, pode apo-
derar-se da força de Deus, e fazer paz
com Ele, e Ele fará paz.” Temperança, p.
124.

“Não é por meio de penosas lutas ou fatigante lida, nem de dádivas ou sacri-
fícios, que alcançamos ajustiça; ela é, porém, gratuitamente dada a toda alma
que dela tem fome e sede. ‘Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e
os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei [...] sem dinheiro e sem
preço.’ ‘Sua justiça [...] vem de Mim, diz o Senhor’, e ‘este será o nome com
que O nomearão: O Senhor Justiça Nossa’.” O Maior Discurso de Cristo, p. 18.
“Nossa fé precisa atingir o interior do véu, aonde
Cristo entrou por nós. Precisamos apegar-nos com maior firmeza às promessas
infalíveis de Deus. Precisamos ter fé que não será negada, fé que se apegará ao
invisível, fé firme e inamovível. Essa espécie de fé nos trará a bênção do Céu
para a vida.” Minha Consagração Hoje, p. 5.
“Justificação é a recompensa da fé na justiça de Cristo. Sua justiça imputada
permite a cada ser que o aceita como Salvador pessoal, estar em conformidade
com a vontade de Deus. Sua justiça vai adiante dele. Ele vai adiante no camin-
ho, convidando-nos a segui-lo. Quem segue a Cristo deve viver em obediência
à lei de Deus. O pecado e a santidade não podem se unir.” Manuscript Releases,
vol. 18, p. 96. (Traduzido).
“Aqueles que se volvem para Ele em busca de refúgio, Jesus ergue
acima das acusações e da contenda das línguas. Nem homem nem anjo mau
algum podem comprometê-los. Cristo os liga a Sua própria natureza divino-hu-
mana. Eles se acham ao lado do grande Salvador, na luz que procede do trono
de Deus.” A Ciência do Bom Viver, p. 90.

Guarda Fielmente a Verdade 89

 17 25 Outubro

Necessidade de
Arrepemdimento

Diz a Testemunha Verdadeira: ‘Eis que estou à porta, e bato.’ Apocalip-

se 3.20. Toda advertência, reprovação e súplica, transmitida pela Palavra de
Deus ou por Seus mensageiros, é uma batida na porta do coração. É a voz de
Jesus que solicita entrada. A cada toque não atendido, torna-se mais fraca a
disposição para abrir. A impressão do Espírito Santo que é hoje rejeitada, não
será tão forte amanhã. O coração torna-se menos impressionável, e cai numa
perigosa inconsciência da brevidade da vida e da grande eternidade além.
O Desejado de Todas as Nações, p. 346..

A IMPENITÊNCIA E SUAS verança em fazer bem, procuram

CONSEQUÊNCIAS glória, honra e incorrupção; mas a
indignação e a ira aos que são con-

1 Que expectativa aguarda aos

que continuam a manter um
coração duro e um espírito im-
tenciosos, desobedientes à verdade
e obedientes à iniquidade.”

penitente? Por que o Senhor é “Quanto mais os jovens estiverem em

tão paciente e amoroso, ape-
sar da pecaminosidade do ho-
mem?
Romanos 2.5-8, 4 - “Mas, segun-
do a tua dureza e teu coração im-
penitente, entesouras ira para ti no
dia da ira e da manifestação do juízo
de Deus; o qual recompensará cada
um segundo as suas obras; a saber:
A vida eterna aos que, com perse-
impenitência, tanto mais confirmados
se tornam em sua resistência ao Espí-
rito de Deus. Com o aumento de anos
é provável haver decréscimo de sen-
sibilidade para as coisas divinas, me-
nor susceptibilidade à influência da
religião. Todo dia Satanás opera para
os firmar em seus hábitos de desobe-
diência, no espírito de impenitência,
e há menos probabilidade de que se

90 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

tornem cristãos.” Testemunhos Seletos, vol.
2, p. 563.
“Hoje o pecado é a mesma coisa ma-
ligna que era no tempo de Adão. O
evangelho não promete o favor de
Deus para alguém que, com impeni-
tência, viola Sua lei. A depravação do
coração humano, a culpa da trans-
gressão, a ruína do pecado, são todas
manifestadas pela cruz em que Cristo
proveu um meio de escape para nós.”
Fé e Obras, p. 86.
CHAMADO AO ARREPENDIMENTO
2 quanto
Qual foi a missão de Jesus en-
se trasladava de um
lugar a outro? Que chamado
está dirigindo atualmente?
Marcos 2.17 - “E Jesus, tendo ou-
vido isto, disse-lhes: os sãos não
necessitam de médico, mas, sim, os
que estão doentes; eu não vim cha-
mar os justos, mas, sim, os pecado-
res ao arrependimento.”
Atos 17.30, 31 - “Mas Deus, não
tendo em conta os tempos da ig-
norância, anuncia agora a todos os
homens, e em todo o lugar, que se
arrependam; porquanto tem deter-
minado um dia em que com justiça
há de julgar o mundo, por meio do
homem que destinou; e disso deu
certeza a todos, ressuscitando-o
dentre os mortos.”
“Ninguém será compelido a ir a Je-
sus Cristo contra a sua vontade. A
Majestade do Céu, o Filho unigêni-
to do Deus vivo e verdadeiro abriu o
caminho para irdes a Ele, dando Sua
vida como sacrifício na cruz do Cal-
vário. Mas, embora tenha sofrido tudo
isto por vós, é demasiado puro, é de-
masiado justo para contemplar a ini-
quidade. No entanto, até mesmo isto
não deve afastar-vos dEle; pois decla-
ra: ‘Não vim chamar justos, e, sim, pe-
cadores ao arrependimento.’ Aproxi-
mem-se dEle as almas que perecem,
assim como estão, sem qualquer
pretexto, mas implorando o sangue
expiatório de Cristo, e serão aceitos
por Deus, o qual habita na glória entre
os querubins, acima do propiciatório.
O sangue de Jesus é um passaporte
que nunca falha, por cujo intermédio
todas as vossas petições podem ter
acesso ao trono de Deus.” Fundamentos
da Educação Cristã, p. 252.
UM DOM DIVINO
3 humana
É o arrependimento uma ação
ou divina? Portanto,
o que deve ser feito sem de-
mora?
João 16.7, 8 - “Todavia digo-vos a
verdade, que vos convém que eu vá;
porque, se eu não for, o Consolador
não virá a vós; mas, quando eu for,
vo-lo enviarei. e, quando ele vier,
convencerá o mundo do pecado, e
da justiça e do juízo.”
Atos 5.30, 31 - “O Deus de nossos
pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós
matastes, suspendendo-o no madei-
ro. Deus com a sua destra o elevou a
Príncipe e Salvador, para dar a Israel
o arrependimento e a remissão dos
pecados. ”
Hebreus 3.7, 8 - “Portanto, como
diz o Espírito Santo: se ouvirdes hoje
Guarda Fielmente a Verdade 91
 a sua voz, não endureçais os vossos
corações, Como na provocação, no
dia da tentação no deserto.”
“A função do Espírito Santo é distin-
tamente especificada nas palavras de
Cristo: ‘E quando Ele vier, convence-
rá o mundo do pecado, e da justiça, e
do juízo.’ João 16.8. É o Espírito Santo
que convence do pecado. Se o peca-
dor atender à vivificadora influência do
Espírito, será levado ao arrependimen-
to e despertado para a importância de
obedecer aos reclamos divinos.
“Ao pecador arrependido, faminto e
sedento de justiça, o Espírito Santo re-
vela o Cordeiro de Deus que tira o pe-
cado do mundo.” Atos dos Apóstolos, p. 28.
NÃO ESPERE POR UMA MELHOR
OPORTUNIDADE
4 Éarrepender
necessário esperar até se
para abrir a por-
ta do coração, ou deve se
responder tão logo como se
ouve o chamado de Jesus?
Apocalipse 3.20 - “Eis que estou à
porta, e bato; se alguém ouvir a min-
ha voz, e abrir a porta, entrarei em
sua casa, e com ele cearei, e ele co-
migo.” to não há engano. Quando eu guardei
João 6.37 - “Todo o que o Pai me
dá virá a mim; e o que vem a mim de
maneira nenhuma o lançarei fora.”
“A Bíblia não ensina que o pecador
tenha de arrepender-se antes de po-
der aceitar o convite de Cristo: ‘vinde
a Mim, todos os que estais cansados
e oprimidos, e Eu vos aliviarei.’ Mateus
11.28. É a virtude que emana de Cris-
to, que conduz ao genuíno arrependi-
92 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
mento. Pedro elucidou este ponto em
sua declaração aos israelitas, dizendo:
‘Deus, com a Sua destra, O elevou a
Príncipe e Salvador, para dar a Israel
oarrependimento e remissão dos pe-
cados.’ Atos 5.31. Assim como não
podemos alcançar perdão sem Cris-
to, também não podemos arrepen-
der-nos sem que o Espírito de Cristo
nos desperte a consciência.” Caminho a
Cristo, p. 26.
VERDADEIRO ARREPENDIMENTO
CARACTERIZADO POR TRISTEZA
5 Qual é o fruto do arrependi-
mento inspirado pelo Espírito
Santo?
II Coríntios 7.10 - “Porque a tris-
teza segundo Deus opera arrepen-
dimento para a salvação, da qual
ninguém se arrepende; mas a tris-
teza do mundo opera a morte.”
Mateus 5.4 - “Bem-aventurados os que
choram, porque eles serão consolados.”
Salmos 32.1-5 - “Bem-aventurado
aquele cuja transgressão é perdoada,
e cujo pecado é coberto. Bem-aven-
turado o homem a quem o SENHOR
não imputa maldade, e em cujo espíri-
silêncio, envelheceram os meus ossos
pelo meu bramido em todo o dia. Por-
que de dia e de noite a tua mão pesava
sobre mim; o meu humor se tornou
em sequidão de estio. Confessei-te o
meu pecado, e a minha maldade não
encobri. Dizia eu: confessarei ao SE
NHOR as minhas transgressões; e tu
perdoaste a maldade do meu pecado.”
“O pranto aqui apresentado é a since-
ra tristeza de coração pelo pecado. [...]
Esse pranto será ‘consolado’. Deus nos
revela a culpa a fim de que nos possa-
mos dirigir a Cristo, e por meio dEle se-
jamos libertados da servidão do pecado
e nos regozijemos na liberdade dos fi
lhos de Deus. Em verdadeira contrição
podemos lançar-nos aos pés da cruz, e
ali depor o nosso fardo.” Filhos e Filhas de
Deus, p. 302.
“Todo aquele que sob a presunção da
misericórdia de Deus pratica a iniqui-
dade, será julgado segundo as suas
obras. Deus vos adverte para que vos
aparteis de toda a iniquidade. Tem-vos
ordenado que resistais individualmente
ao diabo, e não que o recebais como
hóspede honrado. Chegou o tempo
em que Jerusalém está sendo sondada
como quem sonda com velas acesas.
Deus está trabalhando na investigação
do caráter, pesando o valor moral e
pronunciando decisões sobre casos
individuais. Pode não ser tarde demais
para que os que pecaram sejam zelo-
sos e se arrependam, ‘porque a tristeza
segundo Deus opera arrependimento
para a salvação, da qual ninguém se
arrepende; mas a tristeza do mundo
opera a morte’.” Testemunhos para os Minis-
tros e Obreiros Evangélicos, p. 448.
DESEJO DE SABER O QUE FAZER
6 guem
O que estão dispostas a fazer
as pessoas que escutam e se-
a voz divina?
Atos 2.37, 38; 9.4-6 - “E, ouvindo
eles isto, compungiram-se em seu
coração, e perguntaram a Pedro e
aos demais apóstolos: que faremos,
homens irmãos? E disse-lhes Pedro:
arrependei-vos, e cada um de vós seja
batizado em nome de Jesus Cristo,
para perdão dos pecados; e recebereis
o dom do Espírito Santo. ... E, caindo
em terra, ouviu uma voz que lhe dizia:
Saulo, Saulo, por que me persegues?
E ele disse: quem és, Senhor? E disse
o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu
persegues. Duro é para ti recalcitrar
contra os aguilhões. E ele, tremendo
e atónito, disse: Senhor, que queres
que eu faça? E disse-lhe o Senhor: Le-
vanta-te, e entra na cidade, e lá te será
dito o que te convém fazer.”
“Achamo-nos feridos, poluídos pelo
pecado; que faremos para ser curados
dessa lepra? [...] No deserto, quando o
Senhor permitiu que serpentes vene-
nosas picassem os rebeldes israelitas,
Moisés foi instruído alevantar uma ser-
pente de metal, e mandar que todos
os feridos olhassem para ela e vives-
sem.” Para Conhecê-Lo, p. 108.
“Fareis isso? Lutareis com Deus nes-
ta reunião até que saibais que Ele Se
revela a vós? Há pecados que afligem
vossa alma; vossos pecados vos an-
gustiam. Direis: ‘Agora, Senhor, o per-
dão tem de ser consignado ao lado
de meu nome’, e lutareis e pleiteareis
com Deus, apegando-vos à justiça
de Cristo, dizendo: ‘Ele tem de salvar;
creio nEle; aceito o que Ele afirma’?
Pois bem, irmãos, que faremos?”
Fé e Obras, p. 65.
ARREPENDIMENTO E CÂMBIO
7 genuinamente,
Quando alguém se arrepende
que grande
mudança tomará lugar em sua
forma de pensar e agir?
Lucas 15.17-19 - “E, tornando em si,
disse: quantos jornaleiros de meu pai
têm abundância de pão, e eu aqui pe-
reço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter
com meu pai, e dir-lhe-ei: pai, pequei
Guarda Fielmente a Verdade 93
 contra o céu e perante ti; já não sou
digno de ser chamado teu filho; faze-
me como um dos teus jornaleiros.”
“Todos quantos se houvessem de tor-
nar súditos do reino de Cristo, tinham
que dar demonstrações de fé e arre-
pendimento. Bondade, honestidade
e fidelidade se manifestariam na vida
dessas pessoas. Ajudariam os neces-
sitados, e levariam a Deus suas ofer-
tas. Defenderiam os desamparados,
dando exemplo de virtude e com-
paixão. Assim os seguidores de Cristo
darão provas do poder transformador
do Espírito Santo. Revelar-se-ão na
vida diária justiça, misericórdia e amor
de Deus. Do contrário, são como pal-
ha, que se lança ao fogo.” O Desejado de
Todas as Nações, pp. 64-65.
SINCERA CONVERSÃO
8 por
Quando Zaqueu foi alcançado
Deus, o que admitiu aber-
tamente e que decidiu fazer?
Que disse o Senhor sobre ele?
Lucas 19.5, 6, 8, 9 - “E quando Jes-
us chegou àquele lugar, olhando para
cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, des-
ce depressa, porque hoje me convém
pousar em tua casa. E, apressando-se,
desceu, e recebeu-o alegremente.
[...] E, levantando-se Zaqueu, disse
ao Senhor: Senhor, eis que eu dou
aos pobres metade dos meus bens; e,
se nalguma coisa tenho defraudado
alguém, o restituo quadruplicado. E
94 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
disse-lhe Jesus: hoje veio a salvação a
esta casa, pois também este é filho de
Abraão.”
“[Ele] sentiu-se pecador aos olhos de
Deus. [...] Arrependimento e reforma
da vida eram possíveis mesmo para
ele.
“Em presença da multidão, ‘levan-
tando-se Zaqueu, disse ao Senhor:
Senhor, eis que eu dou aos pobres
metade dos meus bens; e se nalgu-
ma coisa tenho defraudado alguém, o
restituo quadruplicado.’ Lucas 19.8. ‘E
disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação
a esta casa, pois também este é filho
de Abraão’. Lucas 19.9.” O Desejado de
Todas as Nações, pp. 386,387.
“Aos que tiveram poucas oportunida-
des, e andaram no caminho do mal
por não conhecerem um melhor, ad-
virão raios de luz. Como a Palavra de
Cristo veio a Zaqueu: ‘hoje, Me con-
vém pousar em tua casa’ (Lucas 19.5),
assim a Palavra virá a eles; e aqueles
que eram considerados pecadores
inveterados, serão achados com co-
ração terno como o de uma criança,
porque Cristo Se dignou notá-los.
Muitos volverão do mais vil erro e
pecado, e tomarão o lugar de outros
que tiveram privilégios e oportuni-
dades, mas não osapreciaram. Serão
contados entre os escolhidos do
Senhor, eleitos e preciosos; e quando
Cristo vier em Seu reino, estarão junto
ao Seu trono.” Parábolas de Jesus, p. 124.
 Estudo Adiconal

“Se você vê sua pecaminosidade, não espere tornar-se melhor. Muitas pessoas
pensam que não são suficientemente boas para aproximar-se de Cristo. Você
acha que vai se tornar uma pessoa melhor porseus próprios esforços? ‘Pode,
acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, pode-
ríeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal.’ Jeremias 13.23. Somente
em Deus há ajuda. Não devemos esperar por persuasões mais contundentes,
nem por melhores oportunidades, nem porum caráter mais santificado. Por
nós mesmos, nada podemos fazer. Devemos ir a Cristo do jeito que estamos.”
Caminho a Cristo, p. 21.

Guarda Fielmente a Verdade 95

 18 31 Outubro

A Confissão do
Pecado

Ler o Relatório Missionário da OIS - p. 100

O Senhor não requer que façamos algo difícil para que tenhamos o perdão
dos nossos pecados. Não precisamos fazer longas e cansativas peregrinações,
nem pagar dolorosas penitências com o objetivo de encomendar nossa alma
ao Deus do Céu, ou para expiar nossa transgressão; mas aquele que confessar e
deixar seu pecado alcançará misericórdia.
Caminho a Cristo, p. 25.

UM PROBLEMA UNIVERSAL imperfeitas aparecerão suas obras pe-

rante seus olhos, em contraste com

1 Pode alguém pretender que

está livre de pecado? Se o fi-
zer, o que é verdadeiro a este
respeito e o que essa pessoa
está dizendo a respeito de
Deus?
Romanos 3.23 - “Porque todos pe-
caram e destituídos estão da glória de
Deus.”
I João 1.8, 10.
“Foi-me mostrado que os que recla-
mam triunfalmente estar sem pecado,
manifestam mediante sua própria jac-
tância que estão longe de estar sem
mancha de pecado. Quanto mais cla-
ramente o homem caído compreen-
der o caráter de Cristo, tanto menos
confiança terá em si mesmo, e mais
96 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
aquelas que distinguiram a vida do
imaculado Redentor. Mas os que es-
tão longe de Jesus, aqueles cuja per-
cepção espiritual está tão anuviada
pelo erro, não podem compreender
o caráter do grande Exemplo, pois o
consideram como se fosse simples-
mente um deles, e se atrevem a falar
da perfeição de sua própria santidade.
Contudo, estão longe de Deus; pouco
se conhecem a si mesmos, e conhe-
cem muito menos a Cristo.” Notas Bio-
gráficas de Elena G. de White, p. 92. (Traduzido).
O OCULTAMENTO NÃO TRAZ
SOLUÇÃO
2 Podemos esconder de Deus
nosso pecado? O que pode
acontecer se tratamos de
ocultá-lo?
 Números 32.23 - “E se não fizerdes
assim, eis que pecastes contra o SEN-
HOR; e sabei que o vosso pecado vos
há de achar.”
Salmos 32.3-5
“Nunca procureis encobrir o pecado...”
Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 380.
“Mesmo antes que a sentença divina
fosse pronunciada contra Davi, co-
meçara ele a colher o fruto da trans-
gressão. Sua consciência estava in-
quieta. A aflição de espírito que então
suportava é apresentada no Salmo trin-
ta e dois.
“[...]Relatou o rei de Israel o seu pecado,
o seu arrependimento e sua esperança
de perdão pela misericórdia de Deus.
Em vez de se esforçar por ocultar seu
crime, desejou que outros pudessem
instruir-se pela triste história de sua
queda.” Patriarcas e Profetas, pp. 535,536.
UM CONVITE PARA TODOS
cada um? Inclusive para aque- 4 tar em nosso relacionamento
3 Que convite faz o Salvador a Que atitude devemos ado-
les que têm uma vida cheia de com nossos irmãos? Com que
pecados e uma veste espiritual
completamente manchada que
segurança lhes oferece Jesus?
Jeremias 3.13 - “Somente reconhe-
ce a tua iniqüidade, que transgrediste
contra o SENHOR teu Deus; e esten-
deste os teus caminhos aos estranhos,
debaixo de toda a árvore verde, e não
deste ouvidos à minha voz, diz o SE
NHOR.”
I João 1.9, Isaías 1.18
“Jesus foi tentado em todos os pontos
em que nós o somos, para que soubes-
se como socorrer os que são tentados.
Sua vida é nosso exemplo. Ele mostra,
por Sua voluntária obediência, que o
homem pode guardar a lei de Deus, e
que é a transgressão da lei, não a obe-
diência a ela, que leva à escravidão.
O Salvador era pleno de compaixão e
amor; Ele nunca desprezou aquele que
é verdadeiramente penitente, embora
grande seja a sua culpa; mas conde-
nou severamente toda sorte de hipo-
crisia. Ele está familiarizado com os
pecados dos homens, conhece todos
os seus atos e lê seus motivos secre-
tos; entretanto, não Se desvia deles em
sua iniqüidade. Pleiteia e arrazoa com
o pecador, e num sentido — o de ter
Ele mesmo levado as fraquezas da hu-
manidade — Se coloca no mesmo nível
dele. ‘Vinde, pois, e arrazoemos, diz o
Senhor; ainda que os vossos pecados
sejam como a escarlata, eles se tor-
narão brancos como a neve; ainda que
sejam vermelhos como o carmesim, se
tornarão como a lã.’ Isaías 1.18.” Teste-
munhos Para a Igreja, vol 4, p. 294.
brevidade devemos confessar
nossos pecados e igualmente
perdoar os dos outros?
Tiago 5.16 - “Confessai as vossas
culpas uns aos outros, e orai uns pelos
outros, para que sareis. A oração fei-
ta por um justo pode muito em seus
efeitos.”
Hebreus 3.13, Efésios 4.32.
“Confesse seus pecados a Deus, o úni-
co que pode perdoá-los, e as faltas
uns aos outros. Se você ofendeu um
amigo ou vizinho, deve reconhecer
Guarda Fielmente a Verdade 97
seu erro, e ele tem o dever de per-
doar-lhe. Você deverá, então, buscar
o perdão de Deus, pois a pessoa ofen-
dida é propriedade de Deus e, ao ma-
goá-la, você pecou contra o Criador
e Redentor. O caso é levado ao único
verdadeiro Mediador, nosso grande
Sumo Sacerdote, que ‘foi tentado em
todas as coisas, à nossa semelhança,
mas sem pecado’ e quem pode ‘com-
padecer-Se das nossas fraquezas’, o
qual tem condições de purificar-nos
de toda mancha de iniqüidade. He-
breus 4.15.” Caminho a Cristo, p. 25.
APRECIANDO BONS EXEMPLOS
5 Quem está pronto a escutar
nossa confissão se caímos em
pecado? Qual é uma das me
lhores confissões já operada
pelo Espírito Santo?
I João 2.1 - “Meus filhinhos, es-
tas coisas vos escrevo, para que
não pequeis; e, se alguém pe-
car, temos um Advogado para
com o Pai, Jesus Cristo, o justo.”
Lucas 15.18, 21.
“Não basta que o pecador creia em
Cristo, para obter o perdão do pecado;
deve, pela fé e obediência, permane-
cer nEle. ‘Porque, se pecarmos volun-
tariamente, depois de termos recebi-
do o conhecimento da verdade, já não
resta mais sacrifício pelos pecados,
mas uma certa expectação horrível de
juízo, e ardor de fogo, que há de devo-
rar os adversários.’ Hebreus 10.26, 27.”
Patriarcas e Profetas, p. 378.
“São sem limites as providências e
concessões de Deus em nosso favor. O
trono da graça é, em si mesmo, a mais
98 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
elevada atração, visto ser ocupado por
um Ser que nos permite chamar-Lhe
Pai. Mas Jeová não considerou com-
pleto o plano da salvação enquanto
nele estivesse depositado apenas Seu
amor. Colocou em Seu altar um Advo-
gado revestido de Sua própria nature-
za. Como nosso intercessor a obra de
Cristo é apresentar-nos a Deus como
filhos e filhas. Intercede em favor da-
queles que O recebem. Com o próprio
sangue pagou-lhes o resgate. Pela
virtude dos próprios méritos dá-lhes
poder de se tornarem membros da fa-
mília real, filhos do celeste Rei. E o Pai
demonstra o amor infinito que a Cristo
tem, recebendo com agrado os ami-
gos de Cristo como amigos Seus. Está
satisfeito com a expiação efetuada É
glorificado pela encarnação, a vida,
a morte e a mediação de Seu Filho.”
(Consejos para los Maestros, pág. 15).
6 Que faz parte duma confissão
verdadeira quando se causou
dano ou feriu a alguém? Que
exemplo de arrependimento,
confissão e restituição de co-
ração encontramos nas Escri-
turas?
Êxodo 22.1 - “Se alguém furtar boi
ou ovelha, e o degolar ou vender, por
um boi pagará cinco bois, e pela ovel-
ha quatro ovelhas.”
Números 5.6, 7; Lucas 19.8, 9.
“Zaqueu disse: ‘se em alguma coisa
tenho defraudado alguém, o restituo
quadruplicado.’ Lucas 19.8. Você po-
deria ao menos esforçar-se por corri-
gir seus atos de injustiça com os se-
melhantes. Não pode acertar todos os
casos, pois alguns a quem prejudicou
jazem agora na sepultura, e o débito
está registrado em seu nome. Aqui,
o melhor que o irmão tem a fazer é
trazer uma oferta pelo pecado ao altar
do Senhor. Ele o aceitará e perdoará.
Mas, onde puder, deve fazer reparação
aos que foram lesados.” Testemunhos Para
a Igreja, vol. 5, p. 339.
A CONFISSÃO SINCERA É
RECOMPENSADA
ração diante de Deus, com arrependi-
mento e constrição de alma. Ele creu
que Deus cumpriria sua promessa de
perdão. Confessou seu pecado, arre-
pendeu-se e se converteu. Na emoção
da segurança do perdão exclamou:
‘bem-aventurado aquele cuja trans-
gressão é perdoada, e cujo pecado é
coberto. Bem-aventurado o homem a
quem o SENHOR não imputa malda-
de, e em cujo espírito não há engano.’
A bênção é recebida graças ao perdão;

7 confessa
Que acontece quando alguém
sinceramente seus
pecados? Que bênção espiri-
recebe-se o perdão pela fé de que o
pecado que foi confessado, e do qual
tem-se arrependido, é carregado so-
tual o espera? bre Aquele que leva todos os pecados.
Assim fluem de Cristo todas as nossas
Salmos 32.1, 2 - “Bem-aventura- bênçãos. Sua morte é um sacrifício
do aquele cuja transgressão é per-
expiatório por nossos pecados. Ele é o
doada, e cujo pecado é coberto.
Bem-aventurado o homem a quem
grande Intercessor por meio de quem
o SENHOR não imputa maldade, e recebemos a misericórdia e o favor de
em cujo espírito não há engano.” Deus. Ele é, sem dúvida, o originador e
autor, assim como o consumador de
Provérbios 28.13. nossa fé.” Comentario Bíblico Adventista, vol.
3, p. 1164. (Traduzido).
“Davi foi perdoado de suas trans-
gressões porque humilhou seu co-

Estudo Adicional

“Eles (Adão e Eva) substituíram essa vestimenta celestial costurando aventais

de folhas de figueira. “Essa é a cobertura que têm usado os transgressores
da lei de Deus desde os dias da desobediência de Adão e Eva. Eles costuraram
folhas de figueira para cobrir sua nudez causada pela transgressão. […] Quan-
do o Senhor chama a atenção dos homens e mulheres à verdade, começa a
confecção de aventais de folhas de figueira para ocultar a nudez da sua alma.
Contudo, não é coberta a nudez do pecador. Todos os argumentos reunidos
em forma de remendos por todos os que se interessaram nessa costura frágil,
ficarão em nada.” Comentário Bíblico Adventista, vol. 1, p. 1098. (Traduzido).

Guarda Fielmente a Verdade 99

 Relatorio
´ Missionario
´ da OIS
Queridos irmãos e irmãs de todo o mundo:
A paz e o amor de Deus sejam convosco em
abundância. Saudações com o Salmos 67.2-3:
“Para que se conheça na terra o teu caminho, e
entre todas as nações a tua salvação. Louvem-te
a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos.”
“A obra médico-missionária é a mão direita do
evangelho. É necessária ao progresso da causa
de Deus. À medida que, por meio dela, homens
e mulheres forem levados a ver aimportância dos
hábitos corretos de vida, o poder salvador da ver-
dade será dado a conhecer. Toda cidade deve ser
penetrada por obreiros preparados para fazerem
obra médico-missionária. Como a mão direita da
terceira mensagem angélica, os divinos métodos
de tratar a doença abrirão portas à entrada da
verdade presente.” Evangelismo, p. 536.
No dia 31 de dezembro de 1989, na sessão
da Conferência Geral, na Flórida, Estados Unidos,
pela graça de Deus, foi aceita a proposta do De-
100
Data de recolhimento da Oferta Especial
sábado 7 de novembro de 2015
partamento de Saúde da Conferência Geral, de
adotar o nome oficial de Organização Internacio-
nal de Saúde. Este é um departamento sem fins
lucrativos, subalterno da Conferência Geral.
É importante ressaltar que, especificamente nos
países islâmicos e comunistas, onde se proíbe o
exercício da liberdade religiosa, o nome Organi-
zação Internacional de Saúde (OIS) pode ser usa-
do em lugar de Sociedade Missionária Internacio-
nal, Igreja Adventista do Sétimo Dia, Movimento
de Reforma, para o registro da Igreja. Isto tem
sido feito no Iemem, Iraque e China, para men-
cionar uns quantos, onde o registro da IMS-IASD-
MR, é proibido.
A mensagem de Reforma precisa ser difundida
em todo o mundo, e Deus tem-nos este meio
para apressurar sua vinda. “É o privilégio de cada
cristão, não só esperar, mas também apressar a
vinda do Salvador.” Maranata, o Senhor Vem, p.
127.
Além do mais, o médico missionário
cumpre um papel importante nes-
ta tarefa. “Na providência do Senhor
posso ver que a obra médico-missio-
nária deve ser uma grande cunha de
penetração por meio da qual a alma
enferma pode ser alcançada.” Conse
lhos Sobre Saúde, p. 535.
Para labutar com o preconceito, os
testemunhos advertem: “Como meio
de derrotar o preconceito e ganhar
acesso às mentes deve-se fazer obra
médico-missionária. [...] Devemos
trabalhar como médicos missio-
ná-rios evangélicos para curar as al-
mas enfermas do pecado, dando-lhes
Esta obra
é de Deus.
“A ver-
dadeira
obra mé-
dico-mis-
sionária é
de origem
celeste. Ela
não foi ori-
ginada por
para ela. Deus queira que a
qualquer
importância da obra médi-
pessoa que
co-missionária seja compreendida, e que novos
vive.” E Recebereis Poder, p. 241. Precisamos re-
campos possam ser imediatamente penetrados.”
velar a Cristo agora. “Há uma grande obra a ser
Medicina e Salvação, p. 239.
feita. Como revelaremos a Cristo? Não conheço
Para cumprir estes objetivos, realizar-se-ão se-
um método melhor ... que empregar a obra mé-
minários, se formularão projetos e se coorde-
dico-missionária em conexão com o ministério.”
narão atividades com a Conferência Geral, Di-
Medical Ministry, pp. 24, 319. (Traduzido).
visões, Uniões e Campos. “Desejo dizer-vos que
Os principais objetivos da Organização Interna-
em breve nenhuma obra será realizada pelo pla-
cional de Saúde são:
no ministerial senão a obra médico-missionária.”
1. Ajudar a estabelecer clínicas de saúde em
Evangelismo, p. 523.
uniões e campos viáveis.
Para a oferta especial de Escola Sabatina a ser
2. Organizar simpósios de saúde e férias de saúde
alçada no próximo sábado, apelamos a cada
nas divisões, uniões e campos.
coração generoso para ajudar a fim de que es-
3. Capacitar os jovens no serviço médico-missio-
tas metas se tornem realidade, para que o poder
nário e motivá-los a colaborar na obra de Deus.
do céu possa alcançar as almas enfermas, como
4. Promover a reforma de saúde através de nossa
porta de entrada, enquanto o tempo o permitir.
página web (IHO. Org).
O apóstolo Paulo escreveu: “Que o que semeia
5. Buscar a possibilidade de fundar um instituto
em abundância, em abundância ceifará. ... por-
técnico autorizado para preparar tanto membros
que Deus ama ao que dá com alegria.” II Coríntios
como não membros em carreiras de saúde.
9.6-7. Vossas generosas ofertas serão altamente
6. Promover seminários de saúde em uniões e
valiosas.
campos e formar equipes de saúde para servir as
Que a graça de Deus e a abundância de suas
pessoas e ganhar almas para Jesus.
bênçãos sejam derramadas sobre vós ao respon-
7. Prover serviços médicos e dentais básicos gra-
der a esta sincera petição.
tuitos em qualquer lugar que a organização (OIS)
seja requerida por algum governo para fazer as-
sim a expedição de um serviço de registro.

Vosso conservo em Jesus.

“A obra médico-missionária traz à humanidade o
Dr. Roland N. De La Paz
evangelho de libertação do sofrimento. É a obra
Líder do Departamento de Saúde/Médico da
pioneira do evangelho. E o evangelho pratica-
Conferência Geral
do, a compaixão de Cristo revelada. Há grande
necessidade desta obra, e o mundo está aberto

101
 19 07 Novembro

O Nascimento do
Espírito
Recolheminto da Oferta Especial para
a OIS

A fonte do coração se deve purificar para que a corrente se possa tornar pura.
Aquele que se esforça para alcançar o Céu por suas próprias obras em observar
a lei, está tentando o impossível. Não há segurança para uma pessoa que tenha
religião meramente legal, uma forma de piedade. A vida cristã não é uma modi-
ficação ou melhoramento da antiga, mas uma transformação da natureza. Tem
lugar a morte doeu e do pecado, e uma vida toda nova. Essa mudança só se pode
efetuar mediante a eficaz operação do Espírito Santo.
O Desejado de Todas as Nações, p.111.

A MAIOR NECESSIDADE vida terrestre, representar a Cristo

em seu procedimento. Isto é o que

1 no
Garante nossa entrada no rei-
de Deus o fato de termos
nascido numa família respei-
tável ou ocupar uma posição
de destaque na sociedade? O
que é absolutamente neces-
sário para entrar nesse lugar
santo e maravilhoso?
João 3.3 - “Jesus respondeu, e dis-
se-lhe: na verdade, na verdade te
digo que aquele que não nascer de
novo, não pode ver o reino de Deus.”
Mateus 18.3 “E disse: em verdade
vos digo que, se não vos converter-
des e não vos fizerdes como meni-
nos, de modo algum entrareis no rei-
no dos céus.”
“Todos os que quiserem entrar na ci-
dade de Deus têm que, durante sua
os torna mensageiros de Cristo, Suas
testemunhas. Devem apresentar um
claro, positivo testemunho contra to-
das as más práticas, apontando aos
pecadores o Cordeiro de Deus, que
tira o pecado do mundo. A todos os
que O recebem, dá Ele poder para
tornarem-se filhos de Deus. A rege-
neração é o único caminho pelo qual
podemos entrar na cidade de Deus. É
apertado, e estreita a porta pela qual
ali se entra, mas para ela devemos
guiar homens, mulheres e crianças,
ensinando-lhes que para serem sal-
vos precisam de coração novo e novo
espírito. Os velhos, hereditários traços
de caráter têm que ser vencidos. Os
desejos naturais da alma têm que
transformar-se. Todo engano, toda
falsidade, toda maledicência têm que
ser postos de lado. A vida nova, que

102 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

torna semelhantes a Cristo homens e
mulheres, é que deve ser vivida.” Teste-
munhos Seletos, vol. 3, p. 206.
O NASCIMENTO ESPIRITUAL OU NOVO
NASCIMENTO
2 pais?
Teria algum efeito positivo o
tornar a nascer dos mesmos
Inclusive, se fosse possí-
vel, o que se poderia esperar
de tal nascimento?
João 3.4, 6 - “Disse-lhe Nicodemos:
como pode um homem nascer, sendo
velho? Pode, porventura, tornar a en-
trar no ventre de sua mãe, e nascer?
[...] O que é nascido da carne é carne.”
“O coração, por natureza, é mau, e
‘quem do imundo tirará o puro? Nin-
guém.’ Jó 14.4. Invenção alguma
humana pode encontrar o remédio
para a alma pecadora. ‘A inclinação
da carne é inimizade contra Deus;
pois não é sujeita à lei de Deus, nem
em verdade o pode ser’. Romanos
8.7. ‘Do coraçãoprocedem os maus
pensamentos, mortes, adultérios,
prostituições, furtos, falsos teste-
munhos e blasfêmias.’ Mateus 15.19.”
O Desejado de Todas as Nações, p. 111.
neradores
3 Quais são os agentes rege-
de um novo nas-
cimento e de uma nova vida?
Deseja ter esta experiência em
sua vida?
João 3.5 - “Jesus respondeu:
na verdade, na verdade te digo que
aquele que não nascer da água e do
Espírito, não pode entrar no reino de
Deus.”
“É pela renovação do coração que a
graça de Deus atua para transformar
a vida. Não basta mera mudança
externa, para nos pôr em harmonia
com Deus. Muitos há que procu-
ram reformar-se corrigindo este ou
aquele mau hábito, e esperam des-
ta maneira tornar-se cristãos, mas
começam de modo errado. Nossa
primeira obra realiza-se no coração.
“As Escrituras são o grande instru-
mento nessa transformação do ca-
ráter. Cristo orou: ‘Santifica-os na
verdade; a Tua Palavra é a verdade.’
João 17.17. Estudada e obedecida,
a Palavra de Deus atua no coração,
subjugando todo atributo profano.
O Espírito Santo vem para conven-
cer do pecado, e a fé que surge no
coração atua por amor a Cristo,
harmonizando nosso corpo, alma e
espírito, à Sua vontade.” Nos Lugares
Celestiais, pp. 16,17.
4 trazer
O que faz o Espírito Santo para
à existência uma nova
criatura? Como podemos sa-
ber se temos o privilégio de
uma experiência tal?
João 3.6 - “O que é nasci-
do da carne é carne, e o que é
nascido do Espírito é espírito.”
Ezequiel 11.19, 20 - “E lhes darei um
só coração, e um espírito novo porei
dentro deles; e tirarei da sua carne o
coração de pedra, e lhes darei um co-
ração de carne; Para que andem nos
meus estatutos, e guardem os meus
juízos, e os cumpram; e eles me serão
por povo, e eu lhes serei por Deus.”
“Como o vento, que é invisível, mas
cujos efeitos se podem claramente
ver e sentir, assim é o Espírito de Deus
Guarda Fielmente a Verdade 103
em Sua obra no coração humano.
Essa virtude regeneradora que nen-
hum olho humano pode ver, gera na
alma uma vida nova; cria um novo ser,
à imagem de Deus.” Caminho a Cristo, p.
57.
“O poder convertedor de Deus preci-
sa estar em nosso coração. Devemos
estudar a vida de Cristo e imitar o Mo-
delo divino. Precisamos demorar-nos
sobre a perfeição de Seu caráter, e ser
transformados na Sua imagem. Nin-
guém jamais entrará no reino de Deus
se a sua vontade não se tornar sub-
missa àvontade de Cristo.” Refletindo a
Cristo, p. 14.
UMA OBRA DE EFEITOS INVISÍVEIS
5 do
Surpreende-nos a mensagem
novo nascimento apresen-
tada por Jesus? A quem deve-
mos receber para ser trans-
formados e chegar a ser filhos
de Deus?
João 3.7 - “Não te maravilhes de te
ter dito: necessário vos é nascer de
novo. ... Mas, a todos quantos o re-
ceberam, deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus, aos que creem
no seu nome.”
“Quando o Espírito de Deus toma pos-
se do coração, transforma a vida. Os
pensamentos pecaminosos são afasta-
dos, renunciadas as más ações; o amor,
a humildade, a paz tomam o lugar da
ira, da inveja e da contenda. A alegria
substitui a tristeza, e o semblante refle-
te a luz do Céu. Ninguém vê a mão que
suspende o fardo, nem a luz que des-
ce das cortes celestiais. A bênção vem
quando, pela fé, a pessoa se entrega a
Deus. Então, aquele poder que olho al-
104 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
gum pode discernir, cria um novo ser à
imagem de Deus.” O Desejado de Todas as
Nações, p. 112.
6 relhante
É possível descrever como ocor
o novo nascimento? Seme
ao movimento do vento,
o que podemos notar quando se
tem realizado o novo nascimen-
to?
João 3.8 - “O vento assopra onde
quer, e ouves a sua voz, mas não sa-
bes de onde vem, nem para onde vai;
assim é todo aquele que é nascido do
Espírito.”
“Embora a obra do Espírito seja si-
lenciosa e imperceptível, seus efei-
tos podem ser vistos. Se o coração
foi renovado pelo Espírito de Deus,
a vida dará testemunho disso. Apesar
de nada podermos fazer para mudar
o coração e entrar em harmonia com
Deus, mesmo que não devamos em
absoluto confiar em nós mesmos,
nem em nossas boas ações, a vida
vai revelar se a graça de Deus habita
em nós. Uma mudança será notada
no caráter, hábitos e propósitos. Será
claro e decisivo o contraste entre o
que eram antes e o que são agora.
O caráter é revelado não por boas
obras nem por erros ocasionais, mas
pela tendência que palavras e atos
costumeiros revelam.” Caminho a Cristo,
p. 37.
MUDANÇAS PARA OS QUE NASCEM
DO ESPÍRITO
7 tecem
Que grandes mudanças acon-
na vida e na natureza
de uma pessoa ao nascer de
Deus e chegar a ser seu filho?
 I João 3.9 - “Qualquer que é nasci-
do de Deus não comete pecado; por-
que a sua semente permanece nele; e
não pode pecar, porque é nascido de
Deus. [...] Porque todo o que é nasci-
do de Deus vence o mundo; e esta é a
vitória que vence o mundo, a nossa fé.
Sabemos que todo aquele que é nas-
cido de Deus não peca; mas o que de
Deus é gerado conserva-se a si mes-
mo, e o maligno não lhe toca.”
“No coração renovado pela graça di-
vina, o amor é oque motiva a ação.
Ele modifica o caráter, controla a
paixão, supera a inimizade e torna
mais nobres as afeições. Esse amor
ameniza os rigores da vida e exerce
uma influência das mais positivas so-
bre todos que estiverem por perto.” Q
Caminho a Cristo, p. 38.
“No novo nascimento o coração é
posto em harmonia com Deus, em
acordo com a Sua lei. Quando esta
transformação se efetua no pecador,
ele passa da morte para a vida, da
transgressão e rebelião para a obe-
diência e lealdade. Terminou a velha
vida; começou uma vida nova, de re-
conciliação, fé e amor. Então a ‘jus-
tiça da lei’ será cumprida ‘em nós, que
não andamos segundo a carne, mas
segundo o Espírito.’ A linguagem da
pessoa será: ‘Quanto amo a Tua lei!
É a minha meditação todo o dia’.” O
Grande Conflito Condensado, p.206.

Estudo Adicional
“Assim é a experiência de cada um que é nascido do Espírito. A mente é um
agente invisível de Deus para produzir resultados tangíveis. Sua influência é
poderosa e governa as ações dos homens. Uma vez que tem sido purificada de
todo mal, é uma força que motiva para o bem. O regenerador Espírito de Deus,
ao tomar posse da mente, transforma a vida, os maus pensamentos são abando-
nados e renunciados os atos de maldade. O amor, a paz e a humildade ocupam
o lugar da ira, da inveja e da contenda. Esse poder que não pode ser visto por
nenhum olho humano, cria um novo ser conforme a imagem de Deus.”
The Spirit of Prophecy, vol. 2, pp.128, 129. (Traduzido).

Guarda Fielmente a Verdade 105

 20 14 Novembro

O Batismo
Bíblico
Simboliza o batismo soleníssima renúncia do mundo. Os que ao iniciar a
carreira cristã são batizados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo,
declaram publicamente que renunciaram o serviço de Satanás, e se tornaram
membros da família real, filhos do celeste Rei. Obedeceram ao preceito que
diz: ‘Saí do meio deles, apartai-vos ... e não toqueis nada imundo.’ Cumpriu-se
em relação a eles a promessa divina: ‘E Eu vos receberei; e Eu serei para vós
Pai, e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor todo-poderoso.’ II Corín-
tios 6.17, 18. .
Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 389.

INSTRUÇÃO ARREPENDIMENTO E plicidade mostrava os erros e crimes

BATISMO dos homens. Um poder acompanhava
suas palavras, e ainda que as pessoas

1 De quem recebeu João Ba-

tista a comissão de batizar o
povo? O que era requerido
antes que ele batizasse al-
guém no rio Jordão?
João 1.33 - “E eu não o conhecia, mas
o que me mandou a batizar com água,
esse me disse: sobre aquele que vires
descer o Espírito, e sobre ele repousar,
esse é o que batiza com o Espírito San-
to.”
Marcos 1.4, 5 - “Apareceu João bati-
zando no deserto, e pregando o batismo
de arrependimento, para remissão dos
pecados. E toda a província da Judéia e
os de Jerusalém iam ter com ele; e todos
eram batizados por ele no rio Jordão,
confessando os seus pecados.”
“Era o propósito de João alertar e des-
pertar as pessoas e fazê-las tremer por
causa de sua grande maldade. Em sim-
eram renuentes para ouvir as denún-
cias contra suas vidas impuras, não po-
diam resistir suas palavras. Não elogiou
a ninguém, e também não recebeu afa-
go de ninguém. As pessoas, como se
houvessem concordado vinham a ele
arrependendo-se e confessando seus
pecados, e eram batizadas por ele no
Jordão.” The Spirit of Prophecy, vol. 2, p.48. (Tra-
duzido).
2 Opor
que incluía a missão dada
Cristo a seus discípulos, e
por extensão à igreja de todos
os tempos? Assim como na
missão de João Batista, o que
deve preceder ao batismo?
Mateus 28.18-20 - “E, chegando-se
Jesus, falou-lhes, dizendo: é-me dado
todo o poder no céu e na terra. Por-
tanto ide, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do

106 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

 Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; en-
sinando-os a guardar todas as coisas
que eu vos tenho mandado; e eis que
eu estou convosco todos os dias, até a
consumação dos séculos. Amém.”
“A comissão do evangelho é a Carta
Magna missionária do reino de Cristo.
Os discípulos deviam trabalhar fervo-
rosamente pelas pessoas, estenden-
do a todas o convite de misericórdia.
Não deviam esperar que o povo viesse
a eles; deviam eles ir ao povo com a
mensagem.” Atos dos Apóstolos, p. 15.
“Inteira conversão à verdade — O pre-
paro para o batismo é um assunto que
deve ser cuidadosamente estudado.
Os novos conversos à verdade de-
vem ser fielmente instruídos no po-
sitivo “Assim diz o Senhor”. A Palavra
de Deus deve-lhes ser lida e explicada
ponto por ponto.” Evangelismo, 308.
FÉ, MORTE DO VELHO HOMEM E
NOVA VIDA
3 Que elemento se insere na
realização de um pacto com
Deus? Como a experiência do
eunuco etíope demonstra que
crer em Jesus Cristo como Fi
lho de Deus é um requisito para
o batismo?
Marcos 16.15, 16 - “E disse-lhes: Ide
por todo o mundo, pregai o evangelho
a toda criatura. Quem crer e for batiza-
do será salvo; mas quem não crer será
condenado.”
Atos 8.36-38 - “E, indo eles cami
nhando, chegaram ao pé de alguma
água, e disse o eunuco: eis aqui água;
que impede que eu seja batizado? E
disse Filipe: é lícito, se crês de todo o
coração. E, respondendo ele, disse:
creio que Jesus Cristo é o Filho de
Deus. E mandou parar o carro, e des-
ceram ambos à água, tanto Filipe como
o eunuco, e o batizou.”
“[...] Arrependimento e a fé eram tudo
que se exigia como condição para rece-
ber o batismo.” O Grande Conflito, p. 238.
“Os passos na conversão, claramente
demarcados, são o arrependimento, a fé
em Cristo como o Redentor do mundo,
a fé em Sua morte, sepultamento e res-
surreição, evidenciados pelo batismo, e
em Sua ascensão ao Céu, para interceder
pelo pecador.” Exaltai-O, p. 81.
“O arrependimento, a fé, e o batismo, são
requisitos como passos na conversão. ...
Ao se submeterem os cristãos ao solene
rito do batismo, Ele registra o voto feito
por eles de Lhe serem fiéis. Esse voto é
seu compromisso de aliança.” A Fé Pela
Qual Eu Vivo, p.141.
4 Que experiência deve viver
uma pessoa antes do batismo?
Assim como Cristo se levantou
da tumba, o que acontece com
o crente que é batizado em sua
morte?
Romanos 6.3-6, 11 - “Ou não sabeis
que todos quantos fomos batizados
em Jesus Cristo fomos batizados na
sua morte? De sorte que fomos sepul-
tados com ele pelo batismo na morte;
para que, como Cristo foi ressuscita-
do dentre os mortos, pela glória do
Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida. Porque, se fomos
plantados juntamente com ele na se-
melhança da sua morte, também o
seremos na da sua ressurreição; saben-
do isto, que o nosso homem velho foi
com ele crucificado, para que o corpo
do pecado seja desfeito, para que não
sirvamos mais ao pecado. [...] Assim
Guarda Fielmente a Verdade 107
 também vós considerai-vos como
mortos para o pecado, mas vivos para
Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.”
Colossenses 2.12 - “Sepultados com
ele no batismo, nele também ressusci-
tastes pela fé no poder de Deus, que o
ressuscitou dentre os mortos.”
“Os que ressuscitaram com Cristo para
andar em novidade de vida são os elei-
tos de Deus. São santos ao Senhor, e
são por Ele reconhecidos como Seus
amados. Como tais, acham-se sob o
solene concerto de se distinguirem
pela humildade de espírito. Devem
revestir-se de vestidos de justiça. São
separados do mundo, de seu espírito
e costumes, e cumpre-lhes revelar que
estão aprendendo dEle. [...] Caso com-
preendam que morreram em Cristo, se
guardam seus votos batismais, o mun-
do não terá poder de atraí-los de modo
a negarem a Cristo. Uma vez que vivam
neste mundo a vida de Cristo, são par-
ticipantes da natureza divina.” Filhos e Fil-
has de Deus, p. 133.
BATISMO POR IMERSÃO E REBATISMO
5 apresentam
Quantas classes de batismo
as Escrituras?
Como foi entendida esta orde-
nança nos tempos apostólicos?
Efésios 4.4, 5 - “Há um só corpo e um
só Espírito, como também fostes cha-
mados em uma só esperança da vossa
vocação; um só Senhor, uma só fé, um
só batismo.”
Romanos 6.4 - “De sorte que fomos
sepultados com ele pelo batismo na
morte; para que, como Cristo foi res-
suscitado dentre os mortos, pela gló-
ria do Pai, assim andemos nós tam-
bém em novidade de vida.”
108 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
Mateus 3.16 - “E, sendo Jesus bati-
zado, saiu logo da água, e eis que se
lhe abriram os céus, e viu o Espírito de
Deus descendo como pomba e vindo
sobre ele.”
“O assunto do batismo me preocupa-
va muito. Ainda que jovem, não me era
possível ver que as Escrituras autorizas-
sem um modo diferente de batismo do
que o a de imersão. Algumas das min-
has irmãs metodistas trataram em vão
de me convencer de que o batismo
por aspersão também era bíblico. O
pastor metodista consentiu em batizar
os candidatos por imersão se por sua
consciência preferissem esse método,
embora afirmasse que o método por
aspersão também era aceitável perante
Deus.” Notas Biográficas de Elena G. de White, p.
27. (Traduzido).
6 Que
exemplo de rebatismo
é mostrado no livro de Atos?
Como se aplica este exemplo
a pessoas que estando em ou-
tras organizações vêm a um
conhecimento mais completo
de Jesus e sua verdade?
Atos 19.1-5 - “E sucedeu que, en-
quanto Apolo estava em Corinto, Pau-
lo, tendo passado por todas as regiões
superiores, chegou a Éfeso; e achando
ali alguns discípulos, disse-lhes: rece-
bestes vós já o Espírito Santo quando
crestes? E eles disseram-lhe: nós nem
ainda ouvimos que haja Espírito San-
to. Perguntou-lhes, então: em que
sois batizados então? E eles disseram:
no batismo de João. Mas Paulo disse:
certamente João batizou com o ba-
tismo do arrependimento, dizendo ao
povo que cresse no que após ele havia
de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que
ouviram foram batizados em nome do
Senhor Jesus.”
“Há ainda para nós outras lições na
experiência daqueles conversos ju-
deus. Quando receberam o batismo
das mãos de João, não compreende-
ram completamente a missão de Jesus
como Aquele que leva o pecado. Man-
tinham sérios erros. Mas com mais cla-
ra luz, alegremente aceitaram a Cristo
como seu Redentor, e com esse passo
de progresso veio uma mudança em
suas obrigações. Ao receberem uma fé
mais pura, houve uma correspondente
mudança em sua vida. Como sinal des-
sa mudança, e em reconhecimento de
sua fé em Cristo, foram rebatizados no
nome de Jesus.” Atos dos Apóstolos, p. 158.
O BATISMO E O DOM DO ESPÍRITO
SANTO
to; mas aquele que vem após mim é
mais poderoso do que eu; cujas alparcas
não sou digno de levar; ele vos batiza-
rá com o Espírito Santo, e com fogo.”
Atos 2.38 - “E disse-lhes Pedro: arre-
pendei-vos, e cada um de vós seja ba-
tizado em nome de Jesus Cristo, para
perdão dos pecados; e recebereis o dom
do Espírito Santo.”
“Apelo aos membros da igreja em cada
cidade para que se apeguem ao Senhor
com determinado empenho em favor
do batismo do Espírito Santo. Estais
certos de que Satanás não está dormin-
do. Ele porá todo obstáculo possível no
caminho daqueles que desejam fazer
progresso nesta obra. Muitas vezes
esses obstáculos são considerados
intransponíveis. Convertam-se todos

7 Que grande dom está ligado

ao batismo quando este tem
sido precedido pela fé, arre-
pendimento e conversão?
João 3.5 - “Jesus respondeu: na ver-
dade, na verdade te digo que aquele
que não nascer da água e do Espíri-
to, não pode entrar no reino de Deus.”
Mateus 3.11 - “ E eu, em verdade, vos
batizo com água, para o arrependimen-
completa e verdadeiramente, e depois
lancem mão da obra inteligentemente
e com fé.” Conselhos sobre Saúde, p. 548.
“...Necessitamos todos do batismo do
Espírito Santo!” Evangelismo, p. 369.
“Uma razão pela qual não há mais
conversões agora, é que vós mesmos
necessitais ser convertidos. Tão logo
como recebais o batismo do Espírito
Santo, vereis a salvação de Deus.” Peter’s
Counsel to Parents, pág. 34. (Traduzido).

Mateus 3.5, 6, 11.“Todos quantos entram na nova vida, devem compreender

anteriormente a seu batismo, que o Senhor requer afeições não divididas. [...]
A prática da verdade é essencial. A produção de frutos testifica do caráter da
árvore. Uma boa árvore não pode dar maus frutos. A linha de demarcação será
clara e distinta entre os que amam a Deus e guardam Seus mandamentos, e
os que não O amam e Lhe desrespeitam ospreceitos. Há necessidade de uma
inteira conversão à verdade.” Evangelismo, p. 308.

Guarda Fielmente a Verdade 109

 21 21 Novembro

A Igreja do
Senhor
A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens.
Foi organizada para servir esua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde
o princípio, tem sido plano de Deus que, através de Sua igreja, seja refletida
para o mundo Sua plenitude e suficiência. Aos membros da igreja, a quem Ele
chamou das trevas para Sua maravilhosa luz, compete manifestar Sua glória. A
igreja é a depositária das riquezas da graça de Cristo; e pela igreja será, a seu
tempo, manifesta, mesmo aos ‘principados e potestades nos Céus’ (Efésios
3.10), a final e ampla demonstração do amor de Deus. .
Atos dos Apóstolos, (sumário).

CONSTRUINDO SOBRE A ROCHA VIVA taria a vossa força.’ Isaías 30.15. A glo-
riosa obra de Deus, fundada nos eternos

1 para
Quem apresentou o plano
o estabelecimento da
igreja? Quão estável é esse
princípios do direito, jamais fracassará.
Ela prosseguirá de poder em poder, ‘não
por força nem por violência, mas pelo
plano? Meu Espírito, diz o Senhor dos Exérci-
tos.’ Zacarias 4.6.” Profetas e Reis, p. 304.
Mateus 16.18 - “Pois também eu te

2 Sobre
digo que tu és Pedro, e sobre esta pe-
dra edificarei a minha igreja, e as por-
tas do inferno não prevalecerão con-
tra ela.”
“O poder humano e a humana força
não estabeleceram a igreja de Deus,
nem a podem destruir. Não sobre a ro-
cha da força humana, mas sobre Cristo
Jesus, a Rocha dos Séculos, foi a igre-
ja fundada, ‘e as portas do inferno não
prevalecerão contra ela.’ Mateus 16.18. A
presença de Deus dá estabilidade a Sua
causa. ‘Não confieis em príncipes, nem
em filhos dos homens’, é a palavra a nós
dirigida. ‘No sossego e na confiança es-
que firme fundamento
tem sido construída a Igre-
ja cristã? Que segurança nos
expressam as Escrituras com
respeito ao sólido fundamen-
to em que a Igreja está cons-
truída?
I Coríntios 3.11 - “Porque ninguém
pode por outro fundamento além do
que já está posto, o qual é Jesus Cris-
to.”
Efésios 2.20, 22 - “Edificados sobre
o fundamento dos apóstolos e dos
profetas, de que Jesus Cristo é a prin-
cipal pedra da esquina; no qual tam-

110 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

 bém vós juntamente sois edificados
para morada de Deus em Espírito.”
Isaías 28.16 - “Portanto assim diz o
Senhor DEUS: eis que eu assentei em
Sião uma pedra, uma pedra já prova-
da, pedra preciosa de esquina, que
está bem firme e fundada; aquele que
crer não se apresse.”
“Pedro não era a rocha sobre que a
igreja estava fundada. As portas do in-
ferno prevaleceram contra ele quando
negou seu Senhor com imprecações e
juramentos. A igreja foi edificada sobre
Alguém contra o qual as portas do in-
ferno não podiam prevalecer.
“Séculos antes do advento do Salva-
dor, Moisés apontara à Rocha da Sal-
vação de Israel. Deuteronômio 32.4.
O salmista cantara ‘a Rocha da minha
fortaleza.’ Salmos 62.7. Isaías escreve-
ra: ‘Assim diz o Senhor Jeová: Eis que
Eu assentei em Sião uma pedra, uma
pedra já provada, pedra preciosa de
esquina, que está bem firme e funda-
da.’ Isaías 28.16. O próprio Pedro, es-
crevendo por inspiração, aplica essa
profecia a Jesus. Diz ele: ‘Se é que já
provastes que o Senhor é benigno: e
chegando-vos para Ele — pedra viva,
reprovada, na verdade, pelos homens,
mas para com Deus eleita e preciosa,
vós também, como pedras vivas, sois
edificados casa espiritual.’ 1 Pedro 2.3-
5.” O Desejado de Todas as Nações, p. 290.
O PRIMEIRO PASSO NA ORGANIZAÇÃO
3 Qual foi o primeiro passo
dado por Jesus ao colocar o
fundamento de sua igreja?
Que propósito teve em sua
organização?
Marcos 3.13, 14 - “E subiu ao monte, e
chamou para si os que ele quis; e vieram
a ele. E nomeou doze para que estives-
sem com ele e os mandasse a pregar.”
Mateus 10.1 - “E, chamando os seus
doze discípulos, deu-lhes poder sobre
os espíritos imundos, para os expulsa-
rem, e para curarem toda a enfermidade
e todo o mal. [...] Vós sois a luz do mun-
do; não se pode esconder uma cidade
edificada sobre um monte.”
“O primeiro passo devia ser dado ago-
ra na organização da igreja que, após
a partida de Cristo, o devia representar
na Terra. Não tinham a sua disposição
nenhum custoso templo, mas o Sal-
vador conduziu os discípulos ao retiro
que amava, e no espírito dos mesmos
ficaram para sempre ligados os sagra-
dos incidentes daquele dia com a be-
leza das montanhas, do vale e do mar.
Jesus chamara os discípulos para que
os pudesse enviar como testemunhas
Suas, a fim de contarem ao mundo o
que dele tinham visto e ouvido. Seu
encargo era o mais importante a que
já haviam sido chamados seres huma-
nos, sendo-lhe superior apenas o do
próprio Cristo. Deviam ser coobreiros
de Deus na salvação do mundo. Como
no Antigo Testamento os doze patriar-
cas ocupam o lugar de representantes
de Israel, assim os doze apóstolos de-
viam servir de representantes da igreja
evangélica.” O Desejado de Todas as Nações,
p. 199.
COMO UM CORPO
4 Com que ilustração ensinou o
apóstolo a diversidade e uni-
dade da igreja de Deus? Que
atitude deve assumir cada
Guarda Fielmente a Verdade 111
 membro para que a igreja de todos os que creem nele como um
como um corpo possa crescer Salvador pessoal.” Comentário Bíblico Ad-
e trabalhar em harmonia para ventista, vol. 7, p. 943. (Traduzido).
o progresso do reino celes-
OCUPADOS NUMA GRANDE GUERRA
tial?
Romanos 12.4, 5 - “Rogo-vos, pois,
irmãos, pela compaixão de Deus, que
apresenteis os vossos corpos em sa-
5 terá
Que terrível inimizade e guerra
que enfrentar a igreja, es-
pecialmente nos últimos dias?
crifício vivo, santo e agradável a Deus, Portanto, o que se requer de
que é o vosso culto racional. [...] Assim
cada membro?
nós, que somos muitos, somos um só
corpo em Cristo, mas individualmente Apocalipse 12.17 -“E o dragão irou-
somos membros uns dos outros.” se contra a mulher, e foi fazer guerra ao
remanescente da sua semente, os que
I Coríntios 12.12 - “Porque, assim
guardam os mandamentos de Deus,
como o corpo é um, e tem muitos
e têm o testemunho de Jesus Cristo.”
membros, e todos os membros, sendo
muitos, são um só corpo, assim é Cris-
to também.”
I Timóteo 3.15 - “Mas, se tardar, para
que saibas como convém andar na
Efésios 4.16. casa de Deus, que é a igreja do Deus
vivo, a coluna e firmeza da verdade.”

“Como todos os membros do organis- I Pedro 5.8, 9.
mo humano — diversos entre si — se
unem para formar o corpo, e cada um
“Vi em visão dois exércitos em terrível
desempenha suas funções em obe-
conflito. Um deles ostentava em suas
diência ao poder que governa o todo,
bandeiras as insígnias domundo; guia-
assim os membros da igreja de Cristo
va o outro a bandeira manchada de
devem estar unidos em um corpo si-
sangue do Príncipe Emanuel. Estan-
métrico, sujeito ao santificado entendi-
darte após estandarte era arrastado no
mento do todo.” Testemunhos para a Igreja,
chão, à medida que companhia após
vol, 4, p.16.
companhia do exército do Senhor se
“O tabernáculo judeu era um símbo-
juntava ao inimigo, e tribo após tribo
lo da Igreja cristã. […] A Igreja na terra,
das fileiras do adversário se unia ao
composta pelos que são fiéis e leais a
povo de Deus que guarda os manda-
Deus, é o ‘verdadeiro tabernáculo’ do
mentos. Um anjo que voava pelo meio
qual o Redentor é ministro. Deus, e
do céu pôs o estandarte de Emanuel
não o homem erigiu este tabernáculo
em muitas mãos enquanto um forte
sobre uma plataforma elevada.
general bradava em alta voz: Perfi-
“Esse tabernáculo é o corpo de Cristo,
lai-vos! Tomem agora posição os que
e do norte ao sul, leste a oeste reúne
são leais aos mandamentos de Deus e
aos que ajudarão a integrá-lo. […] Um
ao testemunho de Cristo. Saí do meio
tabernáculo santo é formado pelos que
deles e apartai-vos, diz o Senhor; e
recebem a Cristo como seu Salvador
não toqueis nada imundo, e Eu vos re-
pessoal. […] Cristo é o ministro do ver-
ceberei; e Eu serei para vós Pai e vós
dadeiro tabernáculo, o sumo sacerdote

112 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

sereis para Mim filhos e filhas. Venham
todos quantos queiram acudir em so-
corro do Senhor, em socorro do Se
nhor contra os valentes.” Vida e Ensinos,
p. 228.
UM AMOR ESPECIAL
6 Quão forte é o amor de Jesus
por sua Igreja? Portanto, quão
profundamente amam seus
membros a igreja?
Efésios 5.25-27 - “Vós, maridos,
amai vossas mulheres, como também
Cristo amou a igreja, e a si mesmo se
entregou por ela, para a santificar, pu-
rificando-a com a lavagem da água,
pela palavra, para a apresentar a si
mesmo igreja gloriosa, sem mácula,
nem ruga, nem coisa semelhante, mas
santa e irrepreensível.”
João 15.12, 13 - “O meu manda-
mento é este: que vos ameis uns aos
outros, assim como eu vos amei. Nin-
guém tem maior amor do que este, de
dar alguém a sua vida pelos seus ami-
gos.”
Efésios 4.15 - “Antes, seguindo a
verdade em amor, cresçamos em
tudo naquele que é a cabeça, Cristo.”
“Confiai na guarda de Deus. Sua igre-
ja deve ser ensinada. Enfraquecida e
defeituosa como é, é o objeto de Sua
suprema consideração.” Mensagens Esco
lhidas, vol. 2, p. 396.
“A igreja de Cristo, por débil e defeituo-
sa que seja, é o único objeto sobre a
Terra a que Ele confere Sua suprema
atenção. ... O Senhor tem um povo, um
povo escolhido — a Sua igreja — para
ser Sua propriedade. Sua própria for-
taleza, que Ele mantém num mundo
contaminado pelo pecado.” Nos Lugares
Celestiais, p. 291.
“A igreja é a fortaleza de Deus, Sua ci-
dade de refúgio, que Ele mantém num
mundo revoltado. Qualquer infidelida-
de da igreja é traição para com Aque-
le que comprou a humanidade com o
sangue de Seu unigênito Filho.” Atos dos
Apóstolos, p. 7.
UNIDADE E PROGRESSO
7 Considerando as condições
do mundo atual e a oração
do Salvador, que nexo é es-
tritamente necessário entre
os membros da igreja para
levar a efeito o plano de
Deus?
João 17.11, 20, 21 - “E eu já não es-
tou mais no mundo, mas eles estão
no mundo, e eu vou para ti. Pai santo,
guarda em teu nome aqueles que me
deste, para que sejam um, assim como
nós. .. E não rogo somente por estes,
mas também por aqueles que pela sua
palavra hão de crer em mim; para que
todos sejam um, como tu, ó Pai, o és
em mim, e eu em ti; que também eles
sejam um em nós, para que o mundo
creia que tu me enviaste.”
I Coríntios 1.10 - “Rogo-vos, porém,
irmãos, pelo nome de nosso Senhor
Jesus Cristo, que digais todos uma
mesma coisa, e que não haja entre vós
dissensões; antes sejais unidos em um
mesmo pensamento e em um mesmo
parecer.”
“Somente enquanto estivessem uni-
dos com Cristo podiam os discípulos
esperar possuir o poder acompanhan-
te do Espírito Santo e a cooperação
dos anjos do Céu. Com o auxílio des-
ses divinos instrumentos, apresenta-
riam ao mundo uma frente unida, e
seriam vencedores no conflito que
Guarda Fielmente a Verdade 113
eram forçados a manter incessante-
mente contra os poderes das trevas.
Enquanto persistissem em trabalhar
unidos, mensageiros celestiais iriam
adiante deles, abrindo-lhes o ca-
minho; corações seriam preparados
para arecepção da verdade, e muitos
seriam ganhos para Cristo. Enquan-
to permanecessem unidos, a igreja
avançaria ‘formosa como a Lua, bri
lhante como o Sol, formidável como
um exército com bandeiras.’ Cânticos
6.10. Nada lhe impediria o progres-
so. Ela avançaria de vitória em vitória,
cumprindo gloriosamente sua divina
missão de proclamar o evangelho ao
mundo.” Atos dos Apóstolos, p. 50.

Estudo Adicional

Salmos 118.22, 23.

“‘Ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é
Jesus Cristo.’ I Coríntios 3.11. Sobre esta pedra’, disse Jesus, ‘edificarei a Minha
igreja.’ Mateus 16.18. Na presença de Deus e de todos os entes celestiais, em
presença do invisível exército do inferno, Cristo fundou a Sua igreja sobre a
Rocha viva. A Rocha é Ele próprio — Seu próprio corpo, quebrantado e ferido
por nós. Contra a igreja edificada sobre este fundamento, não prevalecerão as
portas do inferno’.” O Desejado de Todas as Nações, p. 290.
“A Igreja de Cristo foi organizada com fins missionários. A obra missionária
cristã fornece à igreja um firme fundamento, o qual tem este selo: ‘O Senhor
conhece os que são Seus.’ II Timóteo 2.19. Por ela os membros são possuídos
de zelo para renunciar-se a si mesmos, desenvolver abnegados esforços para
enviar a verdade às regiões distantes. Isso tem uma salutar influência sobre
os incrédulos; pois ao trabalharem os obreiros sob a direção divina, os mun-
danos são levados a ver a grandeza dos recursos que Deus tem preparado para
aqueles que O servem. Achamo-nos sob a mais solene obrigação de propor-
cionar nas missões cristãs um exemplo dos princípios do reino de Deus. A
igreja tem de trabalhar ativamente, como um corpo organizado, para dilatar a
influência da cruz de Cristo.” Obreiros Evangélicos, p. 464.
“[...] Quando a tempestade da perseguição realmente irrom-
per sobre nós, as ovelhas genuínas ouvirão a voz do verdadeiro Pastor. Serão
feitos esforços abnegados para salvar os perdidos, e muitos que se desviaram
do aprisco retornarão para seguir o grande Pastor. O povo de Deus se unirá e
apresentará ao inimigo uma frente unida.
“O amor de Cristo e o amor de nossos irmãos testificarão para o mundo que
temos estado com Jesus e aprendido dEle. Então a mensagem do terceiro anjo
se transformará num alto clamor e toda a Terra se iluminará com a glória do
Senhor.” Testemunhos Para a Igreja, vol. 6, p. 401.

114 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

 Novembro 28 22

O Lavamento dos
Pés

Quando Jesus Se cingira com a toalha para lhes lavar o pó dos pés, deseja-
va, por aquele mesmo ato, lavar-lhes do coração a discórdia, o ciúme e o or-
gulho. Isso era de muito mais importância que a lavagem de seus empoeirados
pés. [...] Seu coração devia ser limpo. O orgulho e o interesse egoísta criaram
dissensão e ódio, mas tudo isso lavou Cristo ao lavar-lhes os pés. Operou-se
uma mudança de sentimentos.
O Desejado de Todas as Nações, p. 458. .

JESUS SERVE AOS SEUS DISCÍPULOS “À vista de Deus, um coração puro é

mais precioso do que o ouro de Ofir.

1 De acordo com as bênçãos

pronunciadas por Jesus, quão
importante é a purificação do
coração de cada crente? Em
harmonia com estas bênçãos,
o que fez Jesus por seus discí-
pulos pouco antes de enfren-
tar seus sofrimentos e morte?
Mateus 5.8 - “Bem-aventurados os
limpos de coração, porque eles verão
a Deus.”
João 13.3-5 - “Jesus, sabendo que
o Pai tinha depositado nas suas mãos
todas as coisas, e que havia saído de
Deus e ia para Deus, levantou-se da
ceia, tirou as vestes, e, tomando uma
toalha, cingiu-se. Depois deitou água
numa bacia, e começou a lavar os pés
Um coração puro é o templo em que
Deus habita, o santuário em que Cris-
to reside. Um coração puro está aci-
ma de tudo quanto é de pouco valor
ou desprezível; é uma luz brilhante,
um tesouro do qual saem palavras de
encorajamento e santificadoras. É um
lugar em que se reconhece a presença
de Deus, e onde o maior deleite é con-
templar a sua forma. É um coração
que tem todo o seu único prazer e sa-
tisfação em Deus, e cujos pensamen-
tos, intenções e propósitos estão vivi-
ficados pela piedade. Tal coração é um
lugar sagrado; é um tesouro de todas
as virtudes.” Minha Consagração Hoje, p. 246.
REJEIÇÃO INJUSTIFICADA

2 Aceitaram
aos discípulos, e a enxugar-lhos com a os discípulos que
toalha com que estava cingido.” Jesus realizasse tal serviço de
humildade por eles? Como
Guarda Fielmente a Verdade 115
 respondeu Jesus a objeção
de Pedro?
João 13.6, 7 - “Aproximou-se, pois,
de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor,
tu lavas-me os pés a mim? Respondeu
Jesus, e disse-lhe: o que eu faço não
o sabes tu agora, mas tu o saberás de-
pois.”
“Observando os discípulos a ação
de Cristo, sentiram-se sobremanei-
ra comovidos. Ao chegar a vez de
Pedro, exclamou ele com espanto:
‘Senhor, Tu lavas-me os pés a mim?’
A condescendência de Cristo que-
brantou-lhe o coração. Encheu-se
de vergonha, ao pensar que um dos
discípulos não estava fazendo esse
serviço. ‘O que Eu faço,’ disse Cristo,
‘não o sabes tu agora, mas tu o sa-
berás depois.’ João 13.7. Pedro não
podia suportar ver seu Senhor, que
Ele acreditava ser o Filho de Deus,
fazendo o papel de um servo. Todo
o seu ser ergueu-se em protesto
contra essa humilhação. Não com-
preendia que para isso viera Cristo ao
mundo. Com grande veemência, ex-
clamou: ‘Nunca me lavarás os pés’.”
O Desejado de Todas as Nações, p. 458.
operou em Pedro ao perceber 4 Salvador que o lavamento dos
3 Que mudança de opinião se Como mostram as palavras do
as consequências de recusar pés representa a limpeza do co-
esse serviço? Se para ele era
prejudicial recusar o lavamen-
to dos pés, o que se pode di-
zer a respeito desse rito hoje?
João 13.8, 9 - “Disse-lhe Pedro: nun-
ca me lavarás os pés. Respondeu-lhe
Jesus: se eu te não lavar, não tens
parte comigo. Disse-lhe Simão Pedro:
Senhor, não só os meus pés, mas tam-
bém as mãos e a cabeça.”
116 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
“Solenemente disse Cristo a Pedro:
‘Se Eu te não lavar, não tens parte co-
migo.’ O serviço que Pedro recusava,
era símbolo de uma purificação mais
elevada. Cristo viera para lavar o co-
ração da mancha do pecado. Recu-
sando deixar Cristo lavar-lhe os pés,
Pedro estava recusando a purificação
superior incluída na mais humilde. Es-
tava na verdade rejeitando seu Senhor.
Não é humilhante para o Mestre per-
mitirmos-Lhe que trabalhe para nossa
purificação. A verdadeira humildade
é receber com coração agradecido
qualquer providência tomada em nos-
so favor, e prestar fervoroso serviço a
Cristo.
“Às palavras: ‘se Eu te não lavar, não
tens parte comigo’, Pedro subjugou
seu orgulho e vontade própria. Não
podia suportar a ideia de separar-se de
Cristo; isto teria sido para ele a morte.
‘Não só os meus pés’, disse, ‘mas tam-
bém as mãos e a cabeça. Disse-lhe
Jesus: Aquele que está lavado não ne-
cessita de lavar senão os pés, pois no
mais todo está limpo’.” O Desejado de To-
das as Nações, p. 458.
PURIFICAÇÃO DO CORAÇÃO
ração e da mente? Que urgente
chamado faz o Senhor a cada
um dos seus seguidores para ob-
terem uma mente e um coração
puro?
João 13.10, 11 -“Disse-lhe Jesus:
aquele que está lavado não neces-
sita de lavar senão os pés, pois no
mais todo está limpo. Ora vós estais
limpos, mas não todos. Porque bem
 sabia ele quem o havia de trair; por
isso disse: nem todos estais limpos.”
II Coríntios 6.17, 18 - “Por isso saí
do meio deles, e apartai-vos, diz o Se
nhor; e não toqueis nada imundo, E eu
vos receberei; eu serei para vós Pai, E
vós sereis para mim filhos e filhas, Diz
o Senhor Todo-Poderoso.”
“Quando Jesus Se cingira com a toa
lha para lhes lavar o pó dos pés, dese-
java, por aquele mesmo ato, lavar-lhes
do coração a discórdia, o ciúme e o
orgulho. Isso era de muito mais im-
portância que a lavagem de seus em-
poeirados pés. Com o espírito que
então os animava, nenhum deles es-
tava preparado para a comunhão com
Cristo. Enquanto não fossem levados
a um estado de humildade e amor,
não estavam preparados para partici-
par na ceia pascoal, ou tomar parte na
cerimônia comemorativa que Cristo
estava para instituir. Seu coração de-
via ser limpo. O orgulho e o interesse
egoísta criaram dissensão e ódio, mas
tudo isso lavou Cristo ao lavar-lhes
os pés. Operou-se uma mudança de
sentimentos. Olhando para eles, Jesus
podia dizer: ‘Vós estais limpos’. João
13.10. Agora havia união de coração,
amor de um para com o outro. Tor-
naram-se humildes e dóceis. Com ex-
ceção de Judas, cada um estava dis-
posto a conceder ao outro o mais alto
lugar. Então, com coração submisso e
grato, estavam aptos a receber as pa-
lavras de Cristo.” O Desejado de Todas as
Nações, pp. 458-459.
INSTITUIÇÃO DE UM RITUAL
5 finado
Ficou o lavamento dos pés con-
ao amoroso serviço do
Mestre? Com que palavras o es-
tabeleceu Jesus como um rito
para a Igreja cristã?
João 13.12-14 - “Depois que lhes
lavou os pés, e tomou as suas vestes,
e se assentou outra vez à mesa, dis-
se-lhes: entendeis o que vos tenho
feito? Vós me chamais Mestre e Sen-
hor, e dizeis bem, porque eu o sou.
Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei
os pés, vós deveis também lavar os pés
uns aos outros.”
“Cristo estava aí instituindo um culto.
Pelo ato de nosso Senhor, esta ce-
rimônia humilhante tornou-se um ri-
tual consagrado. Devia ser observada
pelos discípulos, a fim de poderem
conservar sempre em mente Suas
lições de humildade e serviço.” O Dese-
jado de Todas as Nações, p. 460.
“A reconciliação mútua dos irmãos é a
obra para que foi estabelecido o rito
do lava-pés. [...] Quando quer que ce-
lebrada, Cristo está presente por meio
de Seu Santo Espírito. Esse Espírito é
que produz convicção nos corações.”
A Fé Pela Qual Vivo, p. 297.
6 Como se devem entender as
palavras de Jesus ao dizer que
tinha dado um exemplo para
que seus discípulos o seguis-
sem? O que desejará fazer
todo crente sincero ao co
nhecer o desejo de Jesus?
João 13.15, 16 - “Porque eu vos dei
o exemplo, para que, como eu vos
fiz, façais vós também. Na verdade,
Guarda Fielmente a Verdade 117
 na verdade vos digo que não é o ser-
vo maior do que o seu senhor, nem o
enviado maior do que aquele que o
enviou.”
“Aquele que lavou os pés de Judas, an-
seia lavar todo coração da mancha do
pecado.
“Assim exprimiu Cristo Seu amor pelos
discípulos. O espírito egoísta que os
animava, encheu-O de pesar, mas não
entrou em discussão com eles a res-
peito do caso. Deu-lhes em vez disso
deu-lhes um exemplo que nunca es-
queceriam. Seu amor a eles não se al-
terava nem esfriava facilmente. Sabia
queo Pai entregara todas as coisas em
Suas mãos, e que viera de Deus e ia para
Deus. Tinha plena consciência de Sua
divindade; mas pusera de lado a coroa
real e as régias vestimentas, e tomara
a forma de servo. Um dos últimos atos
de Sua vida na Terra foi cingir-Se como
servo, e desempenhar a parte de servo.
“Existe no homem a disposição de se
estimar em mais alta conta do que a
seu irmão, de trabalhar para si mesmo,
de procurar o mais alto lugar; e muitas
vezes isso dá em resultado ruins sus-
peitas e amargura de espírito. O ritual
que precede à ceia do Senhor, deve
remover esses desentendimentos, ti-
rar o homem de seu egoísmo, fazê-
lo baixar de seus tacões de exaltação
própria à humildade de coração que
o levará a servir a seu irmão.” O Dese-
jado de Todas as Nações, pp. 466, 457, 460..
PROMESSAS PARA OS QUE SABEM E PRA-
TICAM
7 mos
O que acontecerá se permitir-
que Jesus limpe nossos
corações e logo colaboramos
118 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
com ele na purificação espiri-
tual de outros?
João 13.17 “Se sabeis estas coisas,
bem-aventurados sois se as fizerdes.”
Salmos 15.1, 2 - “SENHOR, quem ha-
bitará no teu tabernáculo? Quem mo-
rará no teu santo monte? Aquele que
anda sinceramente, e pratica a justiça,
e fala a verdade no seu coração. [...]
Quem subirá ao monte do SENHOR,
ou quem estará no seu lugar santo?
Aquele que é limpo de mãos e puro de
coração, que não entrega a sua alma
à vaidade, nem jura enganosamente.
Este receberá a bênção do SENHOR e
a justiça do Deus da sua salvação.”
“A celebração dessas ordenanças é
o cumprimento da ordem: ‘Se Eu, Se
nhor e Mestre, vos lavei os pés, vós
deveis também lavar os pés uns aos
outros.’ João 13.14. Que lugar esse
para silenciar disputas, para perdoar
aos que no fizeram algum agravo!
Esta é a ocasião para, se alguém tem
alguma coisa contra seu irmão, endi-
reitar, liquidar qualquer questão. Haja
perdão mútuo. Não seja levado para
o altar fogo estranho. Nenhuma ma-
levolência, ódio nenhum seja nutrido
por aqueles que se reúnem em torno
da mesa da comunhão.”
“Nenhuma malevolência, ódio nen-
hum seja nutrido por aqueles que se
reúnem em torno da mesa da comu
nhão.” Filhos e Filhas de Deus, p. 157.
“Sempre que essa ordenança é devi-
damente celebrada, os filhos de Deus
são levados a uma santa relação uns
para com os outros, para se ajudar e
beneficiar mutuamente.” O Desejado de
Todas as Nações, p. 461.
 Estudo Adiconal

“Essas palavras querem dizer mais que a limpeza do corpo. Cristo está falan-
do ainda da mais alta purificação, ilustrada pela menor. Aquele que viera do
banho, estava limpo, mas os pés calçados de sandálias logo se encheram de pó,
e necessitavam novamente de ser lavados. Assim Pedro e seus irmãos tinham
sido lavados na grande fonte aberta para o pecado e a impureza. Cristo os
reconhecia como Seus. Mas a tentação os levara ao mal, e necessitavam ainda
de Sua graça purificadora.” O Desejado de Todas as Nações, p. 458.

Guarda Fielmente a Verdade 119

 23 05 Dezembro

A Ceia do
Senhor

Ao estabelecer o rito sacramental para substituir a Páscoa, Cristo deixou

para a igreja um memorial de Seu grande sacrifício em prol do homem. ‘Fazei
isto’, disse Ele, ‘em memória de Mim.’ Era esse o ponto de transição entre duas
dispensações e suas duas grandes festas. Uma iria terminar para sempre; a
outra, que Ele acabava de estabelecer, iria substituí-la, e continuar através dos
séculos como o memorial de Sua morte. Evangelismo, pp. 273-274.

O GRANDE DESEJO DE JESUS

“Cristo sabia que chegara o tempo de

1 los
O que disse Jesus aos discípu-
na noite em que foi traído,
ao estarem juntos para a cele-
bração da última ceia pascal?
Lucas 22.14, 15 - “E, chegada a hora,
pôs-se à mesa, e com ele os doze
apóstolos. E disse-lhes: desejei muito
comer convosco esta páscoa, antes
que padeça.”
partir deste mundo, e ir para o Pai. E
havendo amado os Seus que esta-
vam no mundo, amou-os até ao fim.
Achava-Se agora na sombra da cruz, e
a dor torturava-Lhe o coração. Sabia
que seria abandonado na hora de ser
entregue. Sabia que, pelo mais humil-
hante processo a que se submetiam os
criminosos, seria condenado à morte.
Conhecia a ingratidão e crueldade da-

120 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

queles a quem viera salvar. Sabia quão
grande o sacrifício que devia fazer, e
para quantos seria ele em vão. Saben-
do tudo quanto se achava diante de Si,
poderia ser naturalmente esmagado
ao pensamento da própria humilhação
e sofrimento. Mas olhou aos doze, os
quais estiveram com Ele como Seus
mesmos, e que, depois de Sua ver-
gonha e dor, e passados os dolorosos
maus-tratos, seriam deixados a lutar
no mundo. O pensamento do que Ele
próprio deveria sofrer estava sempre
relacionado com os discípulos em Seu
espírito. Não pensava em Si mesmo. O
cuidado por eles era o que predomi-
nava em Sua mente.” O Desejado de Todas
as Nações, pp. 455-456.
O SÍMBOLO DE SEU CORPO
2 Depois de lavar seus pés, o
que disse Jesus aos seus dis-
cípulos? O que representava a
abençoada fração de pão que
lhes entregou?
Mateus 26.26 - “E, quando comiam,
Jesus tomou o pão, e abençoando-o,
o partiu, e o deu aos discípulos, e dis-
se: tomai, comei, isto é o meu corpo.”
“Cristo Se achava no ponto de tran-
sição entre dois sistemas e suas duas
grandes festas. Ele, o imaculado Cor-
deiro de Deus, estava para Se apresen-
tar como oferta pelo pecado, e queria
assim levar a termo o sistema de sím-
bolos e cerimônias que por quatro mil
anos apontara à Sua morte. Ao comer
a páscoa com Seus discípulos, insti-
tuiu em seu lugar o serviço que havia
de comemorar Seu grande sacrifício.
Passaria para sempre a festa nacional
dos judeus. O serviço que Cristo esta-
beleceu devia ser observado por Seus
seguidores em todas as terras e por
todos os séculos.” O Desejado de Todas as
Nações, p. 462.
3 iria
Que explicação deu o Salva-
dor com relação ao que logo
acontecer? Que impli-
cação futura teriam suas pa-
lavras cada vez que eles cele-
brassem esta ordenança?
Lucas 22.19 - “E, tomando o pão, e
havendo dado graças, partiu-o, e deu-
lho, dizendo: isto é o meu corpo, que
por vós é dado; fazei isto em memória
de mim.”,
II Cortíntios 11.23,24 - “Porque eu
recebi do Senhor o que também vos
ensinei: que o Senhor Jesus, na noi-
te em que foi traído, tomou o pão; e,
tendo dado graças, o partiu e disse:
tomai, comei; isto é o meu corpo que
é partido por vós; fazei isto em memó-
ria de mim.”
“Aqui instituiu nosso Salvador a ceia do
Senhor para ser celebrada frequente-
mente, a fim de manter frescas na me-
mória de seus seguidores as solenes
cenas de sua traição e crucifixão pelos
pecados do mundo. Desejava que seus
seguidores percebessem que conti-
nuamente dependiam de seu sangue
para salvação. O pão partido era um
símbolo do corpo quebrantado de
Cristo, dado pela salvação do mundo.
O vinho era um símbolo de seu san-
gue, derramado para a purificação dos
pecados de todos aqueles que acudis-
sem a ele por perdão e o recebessem
como seu Salvador.” The Spirit of Prophecy,
vol. 1, p. 203. (Traduzido).
Guarda Fielmente a Verdade 121

O SÍMBOLO DE SEU SANGUE
4 Depois de dar graças, o que
deu aos seus discípulos? O
que representava o vinho na
taça que lhes entregou?
Mateus 26.27, 28 - “E, tomando o
cálice, e dando graças, deu-lho, di-
zendo: bebei dele todos; porque isto é
o meu sangue; o sangue do novo tes-
tamento, que é derramado por mui-
tos, para remissão dos pecados.”
“Participando com os discípulos do pão e
do vinho, Cristo Se empenhou para com
eles.
“Ao recebermos o pão e o vinho simbo-
lizando o corpo partido de Cristo e Seu
sangue derramado, unimo-nos, pela
imaginação, à cena da comunhão no
cenáculo. Afigura-se-nos estar atraves-
sando o jardim consagrado pela agonia
daquele que levou sobre Si os pecados
do mundo. Testemunhamos a luta me-
diante a qual foi obtida nossa recon-
ciliação com Deus. Cristo crucificado
apresenta-Se entre nós.” O Desejado de To-
das as Nações, pp. 466,468.
O SANGUE DO NOVO PACTO
5 derramado
Por que objetivo devia ser
o sangue de Je-
sus? Sendo uma ordenança
do novo pacto, quem está
convidado a participar dela?
Mateus 26.28 - “Porque isto é o meu
sangue; o sangue do novo testamen-
to, que é derramado por muitos, para
remissão dos pecados.”
Êxodo 12.43 - “Disse mais o SENHOR
122 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
a Moisés e a Arão: esta é a ordenança
da páscoa: nenhum filho do estran-
geiro comerá dela.”
“De modo que ao comer o pão e beber
o vino, expressamos que cremos nisto,
que nos arrependemos de nossos pe-
cados e que recebemos a Cristo como
nosso Salvador.” La Única Esperanza, p. 90
( Traduzido).
“As ordenanças do batismo e da ceia do
Senhor são duas colunas monumentais,
estando uma dentro e outra fora da igre-
ja. Sobre estas ordenanças Cristo inscre-
veu o nome do verdadeiro Deus.” Evange-
lismo, p. 273.
LEMBRANDO SEUS SOFRIMENTOS E
SACRIFÍCIO
6 Na
celebração da ceia do Se
nhor, quem devia ser o cen-
tro de seus pensamentos ao
tomarem do fruto da vide?
Quantos de seus discípulos
tomaram dele?
I Coríntios 11.25, 26 - “Semelhan-
temente também, depois de cear, to-
mou o cálice, dizendo: Este cálice é
o novo testamento no meu sangue;
fazei isto, todas as vezes que beber-
des, em memória de mim. Porque to-
das as vezes que comerdes este pão e
beberdes este cálice anunciais a mor-
te do Senhor, até que venha.”.
Marcos 14.23 - “E, tomando o cálice,
e dando graças, deu-lho; e todos be-
beram dele.”
“Ambos estes importantes fatos têm
seus memoriais. Participando da ceia
do Senhor, do pão que é partido e do
fruto da vide, apresentamos a morte
do Senhor até que Ele venha. As ce-
nas de Seus sofrimentos e morte são
assim avivadas em nossa mente. A res-
surreição de Cristo é comemorada ao
sermos sepultados com Ele pelo ba-
tismo, e ressuscitados daquele como
túmulo líquido, à semelhança de Sua
ressurreição, a fim de vivermos em
novidade de vida.” Primeiros Escritos, p. 217.
A CEIA DO SENHOR E A UNIDADE
7 Ocálice
que significa participar do
da bênção e do pão
quebrado? Que significam as
palavras do apóstolo Paulo
quando disse: “Porque nós,
sendo muitos, somos um só
pão e um só corpo, porque
todos participamos do mes-
mo pão”?
I Coríntios 10.16, 17 - “Porventura
o cálice de bênção, que abençoamos,
não é a comunhão do sangue de Cris-
to? O pão que partimos não é porven-
tura a comunhão do corpo de Cristo?
Porque nós, sendo muitos, somos um
só pão e um só corpo, porque todos
participamos do mesmo pão.”
“Deus está guiando um povo do mun-
do para a exaltada plataforma da ver-
dade eterna — os mandamentos de
Deus e a fé de Jesus. [...] Eles não
estarão em divergência, um crendo
uma coisa e outro tendo fé e opiniões
inteiramente opostas, e agindo cada
qual independentemente do conjun-
to. Pela diversidade dos dons e gover-
nos que Ele pôs em Sua igreja, todos
alcançarão a unidade da fé. Se alguém
forma o próprio conceito no tocante à
verdade bíblica, sem atender à opinião
de seus irmãos, e justifica seu proce-
dimento alegando que tem o direito
de pensar livremente, impondo suas
idéias então aos outros, como poderá
ser cumprida a oração de Cristo? E se
outro e outro ainda se levantam, cada
qual afirmando seu direito de crer e
falar o que lhe aprouver, sem atentar
para a fé comum, onde estará aque-
la harmonia que existia entre Cristo e
Seu Pai, e para cuja existência, entre
Seus irmãos, Cristo orou?
“Deus está guiando um povo e o esta-
belecendo sobre a grande plataforma
da fé, os mandamentos de Deus e o
testemunho de Jesus.” Testemunhos Para
a Igreja, vol. 3, pp. 446,447.
MANTER VÍVIDO NA MENTE O
SACRIFÍCIO DO SALVADOR
8 Por quanto tempo será cele-
brada a ceia do Senhor? Que
privilégio gozarão um dia
aqueles que agora participam
dos emblemas do corpo e do
sangue de Jesus?
I Coríntios 11.26 - “Porque todas as
vezes que comerdes este pão e beber-
des este cálice anunciais a morte do
Senhor, até que venha.”
Lucas 22.16, 18 - “Porque vos digo
que não a comerei mais até que ela se
cumpra no reino de Deus. Porque vos
digo que já não beberei do fruto da
vide, até que venha o reino de Deus.”
“Ao comer a páscoa com Seus discí-
pulos, instituiu em seu lugar o serviço
que havia de comemorar Seu grande
Guarda Fielmente a Verdade 123
sacrifício. Passaria para sempre a fes-
ta nacional dos judeus. O serviço que
Cristo estabeleceu devia ser observa-
do por Seus seguidores em todas as
terras e por todos os séculos.
“A santa ceia aponta à segunda vin-
da de Cristo. Foi destinada a conservar
viva essa esperança na mente dos dis-
cípulos. [...] Nas tribulações, encon-
travam conforto na esperança da volta
de seu Senhor. Indizivelmente precio-
so era para eles o pensamento: ‘Todas
as vezes que comerdes este pão e be-
berdes este cálice anunciais a morte
do Senhor, até que venha.’ I Coríntios
11.26.” O Desejado de Todas as Nações. pp.
462, 466.

“Contemplando o crucificado Redentor, compreendemos mais plenamente a

magnitude e significação do sacrifício feito pela Majestade do Céu. O plano da
salvação glorifica-se aos nossos olhos, e a idéia do Calvário desperta vivas e sa-
gradas emoções em nossa alma. No coração e nos lábios achar-se-ão louvores
a Deus e ao Cordeiro; pois o orgulho e o culto de si mesmo não podem crescer
na alma que conserva sempre vivas na memória as cenas do Calvário.” O Deseja-
do de Todas as Nações. p. 468.

Que pacto seria selado com o derramamento do sangue de Jesus?

“As ordenanças do batismo e da ceia do Senhor são duas colunas monumentais, estando
uma dentro e outra fora da igreja. Sobre estas ordenanças Cristo inscreveu o nome do
verdadeiro Deus.” Evangelismo, p. 273.

Mateus 26.29: “E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele
dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai.”

124 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

Guarda Fielmente a Verdade 125
 24 12 Dezembro

O Espírito de
Profecia

O inimigo está em nosso encalço. Precisamos estar bem despertos, em

guarda contra ele. Precisamos revestirnos de toda a armadura de Deus. Temos
que seguir as direções dadas por meio do Espírito de Profecia. Temos que
amar a verdade para este tempo e a ela obedecer. Isto nos guardará de aceitar
fortes enganos. Deus nos falou por Sua Palavra. Falou-nos pelos testemun-
hos para a igreja, e pelos livros que têm ajudado a esclarecer o nosso dever
presente bem como a posição que devemos ocupar agora. As advertências
que têm sido dadas, mandamento sobre mandamento, regra sobre regra,
devem ser tomadas a peito. Se as menosprezarmos, que desculpa poderemos
apresentar? Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 194.

PROMESSAS PARA O POVO DE DEUS mens o conhecimento necessário à sal-

vação. As Santas Escrituras devem ser

1 messas
Qual é uma das grandes pro-
feitas pelo Senhor a
Israel antes da era cristã?
Isaías 44.3 - “Porque derramarei
água sobre o sedento, e rios sobre a
terra seca; derramarei o meu Espírito
sobre a tua posteridade, e a minha
bênção sobre os teus descendentes.”
Ezequiel 39.29 - “Nem lhes escon-
derei mais a minha face, pois derra-
marei o meu Espírito sobre a casa de
Israel, diz o Senhor DEUS.”
“Em Sua Palavra, Deus conferiu aos ho-
aceitas como autorizada e infalível reve-
lação de Sua vontade. Elas são a norma
do caráter, o revelador das doutrinas, a
pedra de toque da experiência religiosa.
‘Toda Escritura é inspirada por Deus e útil
para o ensino, para a repreensão, para a
correção, para aeducação na justiça, a
fim de que o homem de Deus seja per-
feito e perfeitamente habilitado para toda
boa obra.’ II Timóteo 3.16.
“Entretanto, o fato de que Deus re-
velou Sua vontade aos homens por meio
de Sua Palavra não tornou desnecessária
a contínua presença e direção do Espírito
Santo. Ao contrário, o Espírito foi prome-

126 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

tido por nosso Salvador para aclarar a Pa-
lavra a Seus servos, para iluminar e aplicar
os seus ensinos. E visto ter sido o Espírito
de Deus que inspirou a Escritura Sagrada,
é impossível que o ensino do Espírito seja
contrário ao da Palavra.” O Grande Conflito,
p. 9.
2 Odiante
que declarou o Senhor me-
outro profeta? A que
tempo se refere esta profecia?
Joel 2.28-30 - “E há de ser que, de-
pois derramarei o meu Espírito sobre
toda a carne, e vossos filhos e vossas
filhas profetizarão, os vossos velhos
terão sonhos, os vossos jovens terão
visões. E também sobre os servos
e sobre as servas naqueles dias der
ramarei o meu Espírito. E mostrarei
prodígios no céu, e na terra, sangue e
fogo, e colunas de fumaça.”
“O Espírito não foi dado — nem nunca
o poderia ser — a fim de sobrepor-se
à Escritura; pois esta explicitamente
declara ser ela mesma a norma pela
qual todo ensino e experiência devem
ser aferidos. Diz o apóstolo João: ‘Não
creiais a todo o espírito, mas provai
se os espíritos são de Deus; porque já
muitos falsos profetas se têm levanta-
do no mundo.’ I João 4.1. E Isaías de-
clara: ‘À lei e ao Testemunho! se eles
não falarem segundo esta palavra, não
haverá manhã para eles.’ Isaías 8.20.” O
Grande Conflito, p. 9.
O TEMPO DO CUMPRIMENTO
3 Quando aconteceu o derra-
mamento do Espírito Santo
referido no versículo anterior?
Como aponta para o tempo
do fim a referência ao livro de
Joel mencionada em Atos?
Atos 2.16-18 - “Mas isto é o que foi
dito pelo profeta Joel: e nos últimos
dias acontecerá, diz Deus, que do
meu Espírito derramarei sobre toda a
carne; e os vossos filhos e as vossas
filhas profetizarão, os vossos jovens
terão visões, e os vossos velhos terão
sonhos; e também do meu Espírito
derramarei sobre os meus servos e as
minhas servas naqueles dias, e profe-
tizarão.”
“Em imediata relação com as cenas
do grande dia de Deus, o Senhor, pelo
profeta Joel, prometeu uma manifes-
tação especial de Seu Espírito. Joel
2.28. Esta profecia recebeu cumpri-
mento parcial no derramamento do
Espírito, no dia de Pentecoste. Mas
atingirá seu pleno cumprimento na
manifestação da graça divina que
acompanhará a obra final do Evange
lho.” O Grande Conflito, p. 11.
4 Em
seu sermão durante o
pentecostes, como confir-
mou Pedro que esta promes-
sa não se limitava ao tempo
apostólico, mas se estendia
aos últimos dias?
Atos 2.38, 39 - “E disse-lhes Pedro:
arrependei-vos, e cada um de vós seja
batizado em nome de Jesus Cristo,
para perdão dos pecados; e recebe-
reis o dom do Espírito Santo; porque
a promessa vos diz respeito a vós, a
vossos filhos, e a todos os que estão
longe, a tantos quantos Deus nosso
Senhor chamar.”
“Depois da maravilhosa manifestação
Guarda Fielmente a Verdade 127
do Espírito Santo no dia de Pente-
costes, Pedro exortou o povo a arre-
pender-se e batizar-se em nome de
Cristo, para a remissão de seus peca-
dos; e disse ele: ‘Recebereis o dom do
Espírito Santo. Pois para vós outros é
a promessa, para vossos filhos, e para
todos os que ainda estão longe, isto
é, para quantos o Senhor nosso Deus
chamar’. Atos 2.38, 39.
“Em harmonia com a Palavra de Deus,
o Espírito deveria continuar Sua obra
durante todo o período da dispen-
sação evangélica.” O Grande Conflito, pp.
11,10.
O POVO REMANESCENTE E O DOM DE
PROFECIA
5 Que dom espiritual foi profe-
tizado para apoiar o povo re-
manescente dos últimos dias?
Apocalipse 12.17; 19.10 - “E o dra-
gão irou-se contra a mulher, e foi
fazer guerra ao remanescente da sua
semente, os que guardam os manda-
mentos de Deus, e têm o testemunho
de Jesus Cristo. [...] E eu lancei-me a
seus pés para o adorar; mas ele dis-
se-me: Olha não faças tal; sou teu
conservo, e de teus irmãos, que têm
o testemunho de Jesus. Adora a Deus;
porque o testemunho de Jesus é o es-
pírito de profecia.”
“‘E o dragão irou-se contra a mulher,
e foi fazer guerra ao remanescente
da sua semente, os que guardam os
mandamentos de Deus, e têm o tes-
temunho de Jesus Cristo.’ Esta pro-
fecia mostra claramente que a igreja
128 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
remanescente reconhecerá a Deus
em sua lei e terá o dom profético. A
obediência da lei de Deus e o espírito
de profecia têm distinguido sempre o
verdadeiro povo de Deus, e a prova
mais frequente é dada por manifes-
tações presentes.” Loma Linda Messages,
p. 33. (Traduzido).
OBJETIVO DO DOM DE PROFECIA
6 Qual
é o propósito de Deus ao
enviar os profetas e suas pro-
fecias ao seu povo? Que cha-
mado é feito em conexão com
a luz e a palavra profética?
II Pedro 1.19 - “E temos, mui firme, a
palavra dos profetas, à qual bem fazeis
em estar atentos, como a uma luz que
alumia em lugar escuro, até que o dia
amanheça, e a estrela da alva apareça
em vossos corações.”
“A Palavra de Deus é suficiente para
iluminar a mente mais obscurecida, e
pode ser compreendida pelos que têm
qualquer desejo de compreendê-la.
Mas não obstante tudo isso, alguns que
professam fazer da Palavra de Deus o
objeto de seu estudo, vivem em direta
oposição aos seus mais claros ensinos.
Assim, para deixar sem desculpa os ho-
mens e mulheres, Deus dá claros e po-
sitivos testemunhos, dirigindo-os para a
palavra que negligenciaram seguir.
“A Palavra de Deus é rica em princípios
gerais para a formação de corretos
hábitos de vida, e os testemunhos ge-
rais e pessoais destinam-se a chamar a
atenção mais especialmente para esses
princípios.” Evangelismo, pp. 256,257.
BÊNÇÃOS PARA OS QUE CONFIAM
NAS MENSAGENS PROFÉTICAS
7 de
O que acontece quando o dom
profecia não está acessível
e não é aceito? Como serão
abençoados aqueles que con-
fiam nos profetas do Senhor e
aceitam suas mensagens?
Provérbios 29.18 - “Não havendo
profecia, o povo perece; porém o que
guarda a lei, esse é bem-aventurado.”
II Crônicas 20.20 - “E pela manhã
cedo se levantaram e saíram ao de-
serto de Tecoa; e, ao sairem, Jeosa-
fá pôs-se em pé, e disse: ouvi-me, ó
Judá, e vós, moradores de Jerusalém:
crede no SENHOR vosso Deus, e esta-
reis seguros; crede nos seus profetas,
e prosperareis.”
“O apóstolo advertiu os tessalonicen-
ses a não desprezar o dom de profecia,
e nas palavras, ‘não extingais o Espírito;
não desprezeis as profecias; examinai
tudo. Retende o bem’, ele ordenou
uma cuidadosa discriminação entre
o falso e o verdadeiro. Suplicou-lhes
que se abstivessem ‘de toda a aparên-
cia do mal’; e concluiu sua carta com
uma oração para que Deus os santifi-
casse em tudo, para que em ‘espírito,
e alma, e corpo’, fossem ‘plenamente
conservados irrepreensíveis para a vin-
da denosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é
o que vos chama’, acrescentou, ‘o qual
também o fará’.” Atos dos Apóstolos, p. 146.
“Temos que seguir as direções dadas
por meio do Espírito de Profecia. Temos
que amar a verdade para este tempo e
a ela obedecer. Isso nos guardará de
aceitar fortes enganos. Deus nos falou
por Sua Palavra. Falou-nos pelos teste-
munhos para a igreja, e pelos livros que
têm ajudado a esclarecer o nosso dever
presente bem como a posição que de-
vemos ocupar agora. Testemunhos para a
Igreja, vol, 8, p. 298.
Guarda Fielmente a Verdade 129
 Estudo Adicional
“Estamos vivendo nos últimos dias, num tempo em que muito podemos espe-
rar da parte do Senhor. Estas palavras devem guiar-nos ao trono da graça para
pedir dEle grandes coisas. É-nos feita aí a promessa de que sobre homens e
mulheres, sobre os nossos filhos e filhas virá o Espírito Santo; e ‘todo aquele
que invocar o nome do Senhor será salvo’. Joel 2.32. Isso apresenta o trabalho
magnífico que está para ser feito, para o qual precisamos, cada dia, ter em
nosso coração o poder de Deus para converter. Temos o privilégio de experi-
mentar isso. O Céu está repleto de bênçãos, e temos o privilégio de suplicar
para nós as ricas promessas de Deus.” Minha Consagração Hoje, pp. 55,56.
“Durante os séculos em que as Escrituras do Antigo Testamento, bem como as
do Novo, estavam sendo dadas, o Espírito Santo não cessou de comunicar luz a
mentes individuais, independentemente das revelações a serem incorporadas
no Cânon Sagrado. . A Bíblia mesma relata como mediante o Espírito Santo
os homens receberam advertências, reprovações, conselhos e instruções, em
assuntos de nenhum modo relativos à outorga das Escrituras. São mencionados
profetas de várias épocas, de cujos discursos nada há registrado. Semelhan-
temente, após a conclusão do cânon das Escrituras, o Espírito Santo deveria
ainda continuar a Sua obra, esclarecendo, advertindo e confortando os filhos
de Deus.” O Grande Conflito, p. 10.

130 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

 Dezembro 19 25

O Templo de
Deus
Nosso corpo é adquirida propriedade de Cristo, e não devemos sentir-nos
em liberdade de fazer com ele o que nos apraz. Os homens têm procedido
assim; têm tratado o seu corpo como se suas leis não previssem penalidade.
Por meio do pervertido apetite seus órgãos e faculdades têm-se tornado debi-
litados, enfermos e inutilizados. E esses resultados que Satanás tem acarretado
por suas próprias especiosas tentações, ele usa para escarnecer de Deus. Ele
apresenta diante de Deus o corpo humano que Cristo adquiriu como Sua pro-
priedade; e que deformada representação de seu Criador é o homem! Porque
pecou contra o corpo, e corrompeu seus caminhos, Deus é desonrado...
“Quando os homens seguem qualquer direção que consome desne-
cessariamente sua vitalidade ou que lhes obscurece o intelecto, pecam contra
Deus; não O glorificam no corpo e no espírito que lhe pertencem.
Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pp. 18,118.

O CORPO - TEMPLO DO ESPÍRITO

SANTO Romanos 14.7, 8 - “Porque nenhum
de nós vive para si, e nenhum morre
1 Que posição de destaque
confere a Palavra de Deus ao
para si. Porque, se vivemos, para o
Senhor vivemos; se morremos, para
corpo? Por esta causa, o que o Senhor morremos. De sorte que,
devemos fazer com nosso ou vivamos ou morramos, somos do
corpo, alma e espírito? Senhor.”

I Coríntios 6.19, 20 - “Ou não sa-

beis que o vosso corpo é o templo
do Espírito Santo, que habita em vós,
proveniente de Deus, e que não sois
de vós mesmos? Porque fostes com-
prados por bom preço; glorificai, pois,
a Deus no vosso corpo, e no vosso
espírito, os quais pertencem a Deus.”
“Não somos de nós mesmos. Fomos
comprados por alto preço, os próprios
sofrimentos e morte do Filho de Deus.
Caso pudéssemos compreender isto,
e o avaliássemos plenamente, experi-
mentaríamos uma grande responsabi-
lidade a repousar sobre nós quanto a

Guarda Fielmente a Verdade 131

manter-nos no melhor estado de saú-
de, a fim de prestar a Deus um serviço
perfeito. Quando, porém, seguimos
qualquer conduta que nos gasta a vi-
talidade, diminui a força ou obscurece
o intelecto, pecamos contra Deus. Ao
seguirmos tal conduta não O glorifi-
camos no corpo e no espírito, que Lhe
pertencem, mas estamos cometendo
grande erro aos Seus olhos.” Testemunhos
Para a Igreja, vol. 2, p. 354.
A ALIMENTAÇÃO NO ÉDEN E NO
DESERTO
2 Que alimento proveu o Sen-
hor a Adão e Eva no Éden? O
que deu a comer a seu povo
no caminho a Canaã?
Gênesis 1.29 - “E disse Deus: eis
que vos tenho dado toda a erva
que dê semente, que está sobre a
face de toda a terra; e toda a árvo-
re, em que há fruto que dê semen-
te, ser-vos-á para mantimento.”
Êxodo 16.4, 35 - “Então disse o SE
NHOR a Moisés: eis que vos farei cho-
ver pão dos céus, e o povo sairá, e col-
herá diariamente a porção para cada
dia, para que eu o prove se anda em
minha lei ou não. [...] E comeram os
filhos de Israel maná quarenta anos,
até que entraram em terra habitada;
comeram maná até que chegaram aos
termos da terra de Canaã.”
“Escolhendo a comida do homem, no
Éden, mostrou o Senhor qual era o
melhor regime; na escolha feita para
Israel, ensinouEle a mesma lição[...]
“Quando Deus tirou os filhos de Israel
do Egito, era Seu desígnio estabele-
cê-los na terra de Canaã, povo puro,
contente e são. Vejamos os meios
132 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
pelos quais Ele efetuaria isto. Subme-
teu-os a um curso de disciplina, que,
caso houvesse sido seguido de boa
vontade, haveria resultado em bem,
tanto para eles próprios, como para
sua posteridade. Ele tirou deles em
grande medida o alimento cárneo.
Havia-lhes concedido carneem res-
posta a seus clamores, justo antes de
chegarem ao Sinai, mas isso foi ape-
nas por um dia. Deus poderia haver
provido carne tão facilmente como o
maná, mas foi feita ao povo uma res-
trição para seu bem. Era Seu desígnio
prover-lhes alimento mais apropriado
a suas necessidades do que o regime
excitante a que muitos deles se haviam
acostumado no Egito. O apetite per-
vertido devia ser levado a uma con-
dição mais sadia, para que eles pu-
dessem fruir o alimento originalmente
providenciado para o homem — os
frutos da terra, que Deus dera a Adão
e Eva no Éden.” Conselhos Sobre o Regime
Alimentar, pp. 374, 377.
O ALIMENTO NA NOVA TERRA
3 Opara
que crescerá na nova terra
prover alimento e saúde
aos filhos do Rei? Mantendo
em mente tanto o passado
como o futuro, o que deve
fazer o povo de Deus hoje
para conservar sua saúde da
melhor forma possível?
Isaías 65.21 - “E edificarão casas, e
as habitarão; e plantarão vinhas, e co-
merão o seu fruto.”
Ezequiel 47.12 - “E junto ao rio, à sua
margem, de um e de outro lado, nas-
cerá toda a sorte de árvore que dá fru-
to para se comer; não cairá a sua fol-
ha, nem acabará o seu fruto; nos seus
 meses produzirá novos frutos, porque
as suas águas saem do santuário; e o
seu fruto servirá de comida e a sua fol-
ha de remédio.”
“Será vivida a vida edênica, a vida no jar-
dim e no campo.” O Lar Adventista, p. 549.
“Há de o povo que está buscando tor-
nar-se santo, puro, refinado para que
possaser introduzido na sociedade dos
anjos celestes, continuar a tirar a vida
das criaturas de Deus, e fruir sua carne
como uma iguaria? Segundo o Senhor
me mostrou, esta ordem de coisas há de
mudar-se, e o povo de Deus exercerá
temperança em tudo.
“Os que têm sido instruídos com re-
lação aos efeitos prejudiciais do uso da
alimentação cárnea, do chá e do café,
bem como de comidas muito condi-
mentadas, e que estão resolvidos a fazer
com Deus um concerto com sacrifício,
não hão de continuar a satisfazer o seu
apetite com alimentos que sabem ser
prejudiciais à saúde. Deus requer que
o apetite seja dominado, e se pratique
a renúncia no tocante às coisas que
fazem mal. É esta uma obra que tem de
ser feita antes que o povode Deus pos-
sa ser apresentado diante dele perfeito.”
Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 381,36.
MODÉSTIA E DECÊNCIA NO VESTIR
4 Por causa de nossos corpos
serem templos de Deus, o
que deve caracterizar nossa
aparência exterior e nossas vi-
das para honrar o divino Cria-
dor?
I Timóteo 2.9, 10 - “Que do mes-
mo modo as mulheres se ataviem em
traje honesto, com pudor e modéstia,
não com tranças, ou com ouro, ou
pérolas, ou vestidos preciosos, mas
(como convém a mulheres que fazem
profissão de servir a Deus) com boas
obras.”
I Pedro 3.2-4 - “Considerando a vos-
sa vida casta, em temor. O enfeite de-
las não seja o exterior, no frisado dos
cabelos, no uso de joias de ouro, na
compostura dos vestidos; mas o ho-
mem encoberto no coração; no in-
corruptível traje de um espírito man-
so e quieto, que é precioso diante de
Deus.”
“Trajai-vos como um cristão se deve
trajar — adornai-vos com simplicidade
e modéstia, como convém a mulhe-
res que professam piedade, com boas
obras.” Orientação da Criança, p. 275.
“A lição se aplica aos crentes em todas
as eras. ‘Pelos seus frutos os conhe-
cereis.’ Mateus 7.20. O adorno interior
de um espírito manso e quieto é ines-
timável. Na vida do verdadeiro cristão,
o adorno externo está sempre em har-
monia com a paz e a santidade inter-
nas. ‘Se alguém quiser vir após Mim’,
disse Jesus, ‘renuncie-se a si mesmo,
tome sobre si a sua cruz, e siga-Me’.
Mateus 16.24. O sacrifício e a negação
do eu assinalarão a vida do cristão. E a
evidência de que o gosto está mudado
será vista no vestuário de todo aque-
le que anda na vereda aberta para os
redimidos do Senhor.” Atos dos Apóstolos,
p. 294.
O VALOR DA TEMPERANÇA
5 ter
Que equilíbrio devemos man-
independentemente das
Guarda Fielmente a Verdade 133
 ideias e práticas da socieda-
de? Qual deveria ser nosso
alvo ao comer, beber, falar e
em tudo o que fizermos?
II Pedro 1.6 - “E à ciência a tem-
perança, e à temperança a paciên-
cia, e à paciência a piedade.”
Gálatas 5.22, 23 - “Mas o fru-
to do Espírito é: amor, gozo, paz,
longanimidade, benignidade, bon-
dade, fé, mansidão, temperança.
Contra estas coisas não há lei.”
I Corintios 10.31-33 - “Portanto,
quer comais quer bebais, ou façais ou-
tra qualquer coisa, fazei tudo para gló-
ria de Deus. Portai-vos de modo que
não deis escândalo nem aos judeus,
nem aos gregos, nem à igreja de Deus.
Como também eu em tudo agrado a
todos, não buscando o meu próprio
proveito, mas o de muitos, para que
assim se possam salvar.”
“A força da tentação para condescen-
der com o apetite só pode ser medida
pela inexpressível angústia de nos-
so Redentor naquele longo jejum, no
deserto. Sabia Ele que a condescen-
dência com o apetite pervertido de
tal modo embotaria as percepções do
homem que não discerniria as coisas
sagradas. Adão caiu pela condescen-
dência com o apetite; Cristo venceu
pela negação do apetite. E nossa única
esperança de reaver o Éden está no
firme domínio próprio. Se o poder da
condescendência com o apetite era
tão forte sobre os homens que, para
lhe quebrar as garras, o divino Filho
de Deus, em favor do homem, teve
de suportar um jejum de quase seis
semanas, que tarefa se depara ao cris-
tão! Entretanto, por grande que seja a
134 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
luta, ele pode vencer. Pelo auxílio da-
quele poder divino que resistiu às mais
ferozes tentações que Satanás podia
inventar, ele, também, pode ter intei-
ro êxito em sua guerra contra o mal,
e poderá no final ter na fronte a coroa
do vencedor, no reino de Deus.” Conse
lhos Sobre o Regime Alimentar, p. 167.
MANTENDO O CORPO E A MENTE EM
SANTIDADE
6 Durante seu ministério Jesus
limpou duas vezes o templo.
Agora nosso corpo é o templo
de Deus na terra. O que deve-
mos fazer para manter limpos
os nossos corpos?
II Coríntios 7.1 - “Ora, amados, pois
que temos tais promessas, purifi-
quemo-nos de toda a imundícia da
carne e do espírito, aperfeiçoando
a santificação no temor de Deus.”
II Tesalonicenses 5.23, 24 - “E o
mesmo Deus de paz vos santifique em
tudo; e todo o vosso espírito, e alma,
e corpo, sejam plenamente conser-
vados irrepreensíveis para a vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que
vos chama, o qual também o fará.”
“Esta é verdadeira santificação. Não é
mera teoria, ou emoção, ou uma fór-
mula de palavras, mas um vivo e ativo
princípio, que penetra na vida coti-
diana. Requer que nossos hábitos de
comer, beber e vestir sejam de modo
que facultem a preservação da saúde
física, mental e moral, a fim de que
possamos apresentar ao Senhor nosso
corpo — não como oferta corrompida
por hábitos errados, mas — ‘sacrifício
vivo, santo e agradável a Deus’.” Conse
lhos Sobre o Regime Alimentar, p. 165.
SAÚDE E BÊNÇÃOS
7 Senhor,
Se desejarmos as bênçãos do
qual deve ser nosso
propósito na vida? Qual será
o resultado presente se se-
guirmos a luz celestial e obe-
decermos a voz do Mestre?
II Coríntios 5.15 - “E ele morreu por
todos, para que os que vivem não vi-
vam mais para si, mas para aquele
que por eles morreu e ressuscitou.”
Êxodo 15.26 - “E disse: se ouvires aten-
to a voz do SENHOR teu Deus, e fizeres
o que é reto diante de seus olhos, e in-
clinares os teus ouvidos aos seus man-
damentos, e guardares todos os seus
estatutos, nenhuma das enfermidades
porei sobre ti, que pus sobre o Egito;
porque eu sou o SENHOR que te sara.”
Provérbios 4.18, 22 - “Mas a vereda
dos justos é como a luz da aurora, que
vai brilhando mais e mais até ser dia per-
feito. [...] Porque são vida para os que as
acham, e saúde para todo o seu corpo.”
“Deus desejava fazer de Seu povo Is-
rael um louvor e uma glória. Toda van-
tagem espiritual lhes foi dada. Deus
não reteve deles coisa alguma favorá-
vel à formação do caráter que os tor-
naria Seus representantes.
“Sua obediência às leis de Deus os tor-
naria uma maravilha de prosperidade
perante as nações do mundo. Aquele
que lhes poderia dar sabedoria e habi-
lidade em toda obra de arte, continua-
ria a ser seu mestre e os enobreceria e
elevaria por meio da obediência a Suas
leis. Caso fossem obedientes, seriam
guardados das doenças que afligiam
outras nações, e seriam abençoados
com vigor intelectual. A glória de
Deus, Sua majestade e poder, reve-
lar-se-iam em toda a sua prosperida-
de. Eles deviam ser um reino de sa-
cerdotes e príncipes. Deus lhes proveu
todos os recursos para se tornarem a
maior nação da Terra.”Testemunhos Para a
Igreja, vol.6, p. 222.
Guarda Fielmente a Verdade 135
 Estudo Adicional

Apocalipse 22.2; I Pedro 4.2; Romanos 14.7-8.

“Trajai-vos como um cristão se deve trajar — adornai-vos com simplicidade e
modéstia, como convém a mulheres que professam piedade, com boas obras.”
Orientação da Criança, p. 275.
“Adão e Eva caíram pela intemperança do apetite. Cristo veio e re-
sistiu à mais feroz tentação de Satanás, e, em favor da raça, venceu o apetite,
mostrando que o homem pode vencer. Como Adão caiu pelo apetite, perdendo
o abençoado Éden, os filhos de Adão podem, por intermédio de Cristo, vencer o
apetite, e mediante a temperança em tudo reconquistar o Éden.” Conselhos Sobre
o Regime Alimentar, p. 70.

136 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

 Dezembro 26 26

O Cristão e as
Autoridades
Governamentais

Ler o Relatório Missionário do “El guardián del Sábado”

No nome do Senhor devemos avançar, desfraldando o Seu estandarte,

defendendo a Sua Palavra. Quando as autoridades nos ordenarem que não
façamos este trabalho; quando nos proibirem de proclamar os mandamentos
de Deus e a fé de Jesus, então será preciso que digamos, como o fizeram os
apóstolos: ‘Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que
a Deus; porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido’.
Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 30.

ORIGEM E FUNÇÕES DO GOVERNO “Quem, pois, deve ser considerado

o governante das nações? O Senhor

1 Opeito
que está escrito com res-
à origem e existência
dos governos? Enquanto per-
maneçam dentro dos limites
dados por Deus, qual é seu
objetivo?
Romanos 13.1, 3, 4 - “Toda a alma
esteja sujeita às potestades superio-
res; porque não há potestade que não
venha de Deus; e as potestades que há
foram ordenadas por Deus. [...] Porque
os magistrados não são terror para as
boas obras, mas para as más. Queres
tu, pois, não temer a potestade? Faze
o bem, e terás louvor dela. Porque ela
é ministro de Deus para teu bem. Mas,
se fizeres o mal, teme, pois não traz
debalde a espada; porque é ministro
de Deus, e vingador para castigar o
que faz o mal.”
Deus onipotente! Todos os reis, todos
os governantes, todas as nações lhe
pertencem e estão sob seu domínio e
governo.
“Os governantes são servos de Deus
e devem agir como os que aprendem
dele. Para seu próprio bem devem
seguir o claro ‘Assim diz o Senhor’,
conservando o caminho do Senhor
para fazer justiça e juízo. Devem des-
empenhar seu cargo sem parcialidade
nem hipocrisia, não se deixando com-
prar nem vender, rejeitando todo su-
borno e mantendo sua independência
moral e sua dignidade perante Deus.
Não devem tolerar nenhum ato de
fraude ou injustiça. Não devem co-
meter nenhum ato vil ou injusto, nem
apoiar os atos de opressão contra os

Guarda Fielmente a Verdade 137

demais. Os governantes sábios não
permitirão que o povo seja oprimido
devido a inveja e ciúme dos que me-
nosprezam a Lei de Deus. [...] Todos
devem ter em consideração a eter-
nidade, e não devem proceder de tal
modo que Deus não possa ratificar seu
proceder nos átrios celestiais.” Comen-
tario Bíblico Adventista, vol. 6, p. 1081. (Traduzi-
do).
2 Quando promove o bem e
castiga o mal, qual é o nosso
dever para com cada autori-
dade governamental? Na exe-
cução de seu legítimo manda-
do, existe alguma razão para
por em dúvida sua autorida-
de?
I Pedro 2.13-15 - “Sujeitai-vos, pois,
a toda a ordenação humana por amor
do Senhor; quer ao rei, como supe-
rior; quer aos governadores, como
por ele enviados para castigo dos mal-
feitores, e para louvor dos que fazem
o bem. Porque assim é a vontade de
Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca
à ignorância dos homens insensatos.”
“Vi que o nosso dever em cada caso é
obedecer às leis de nossa pátria, a me-
nos que se oponham às que Deus pro-
feriu comvoz audível do Monte Sinai, e
depois, com o próprio dedo, gravou em
pedra. ‘Porei as Minhas leis no seu enten-
dimento, e emseu coração as escreverei;
e Eu lhes serei por Deus, e eles Me serão
por povo.’ Hebreus 8.10. Quem tem a
lei de Deus escrita no coração, obede-
cerá mais a Deus do que aos homens,
e preferirá desobedecer a todos os ho-
mens a desviar-se um mínimo que seja
dos mandamentos de Deus. O povo de
Deus, ensinado pela inspiração da verda-
138 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015
de, e guiado por uma consciência pura a
viver segundo toda Palavra de Deus, terá
a Sua lei, escrita no coração, como única
autoridade que reconhece ou consente
em obedecer. Supremas são a sabedoria
e a autoridade da lei divina” Testemunhos
para a Igreja, vol. 1, p. 361.
NÃO TODAS AS LEIS SÃO JUSTAS E
BOAS
3 Podem se considerar justas e
boas todas as leis feitas com o
objetivo de deter o mal e pro-
mover o bem? Que exemplos
são registrados de abusos e
irregularidades do governo?
Êxodo 1.8-10, 15, 16 - “E levantou-se
um novo rei sobre o Egito, que não
conhecera a José; o qual disse ao seu
povo: eis que o povo dos filhos de Israel
é muito, e mais poderoso do que nós.
Eia, usemos de sabedoria para com eles,
para que não se multipliquem, e acon-
teça que, vindo guerra, eles também se
ajuntem com os nossos inimigos, e pe-
lejem contra nós, e subam da terra. [...]
E o rei do Egito falou às parteiras das
hebreias (das quais o nome de uma era
Sifrá, e o da outra Puá), e disse: quando
ajudardes a dar à luz às hebreias, e as
virdes sobre os assentos, se for filho,
matai-o; mas se for filha, então viva.”
I Samuel 22.11, 16 - “Então o rei
mandou chamar a Aimeleque, sacer-
dote, filho de Aitube, e a toda a casa de
seu pai, os sacerdotes que estavam em
Nobe; e todos eles vieram ao rei. [...]
Porém o rei disse: Aimeleque, morrerás
certamente, tu e toda a casa de teu pai.”
“Os homens mundanos são gover-
nados por princípios mundanose não
podem apreciar quaisquer outros. A
política secular e a opinião pública
encerram um princípio de ação que
os governa e conduz à prática de uma
forma de boas obras. Mas o povo de
Deus não pode ser governado por es-
ses motivos. As palavras e ordens divi-
nas, escritas na mente, são espírito e
vida. Há nelas um poder para subme-
ter e motivar a obediência.”Testemunhos
Para a Igreja, vol. 1, p. 361.
QUANDO HÁ ABUSO DO GOVERNO
4 Que princípio deve seguir o
cristão quando a Lei de Deus e
as leis do Governo entram em
conflito? Em tempo de guer
ra, pode o cristão pegar em
armas e matar outros seres
humanos quando o governo
assim o ordenar?
Mateus 22.15-17, 21 - “Então, re-
tirando-se os fariseus, consultaram
entre si como o surpreenderiam nal-
guma palavra; e enviaram-lhe os
seus discípulos, com os herodianos,
dizendo: Mestre, bem sabemos que
és verdadeiro, e ensinas o camin-
ho de Deus segundo a verdade, e de
ninguém se te dá, porque não ol-
has a aparência dos homens. [...] Di-
ze-nos, pois, que te parece? É lícito
pagar o tributo a César, ou não? [...]
Dizem-lhe eles: de César. Então ele
lhes disse: dai pois a César o que é
de César, e a Deus o que é de Deus.”
Êxodo 20.13 - “Não matarás.”
“As palavras do Salvador: ‘Dai [...] a
Deus o que é de Deus’ (Lucas 20.25),
foram uma severa repreensão aos
intrigantes judeus. Houvessem cum-
prido fielmente suas obrigações para
com Deus, e não teriam chegado a
ser uma nação falida, subjugada a uma
potência estrangeira. Nenhuma insíg-
nia romana haveria tremulado sobre
Jerusalém, nenhuma sentinela roma-
na lhe jazeria às portas, nem romano
governo teria reinado dentro de seus
muros. A nação judaica estava então
pagando a pena de sua apostasia de
Deus.
Ao ouvirem os fariseus a resposta de
Cristo, ‘maravilharam-se e, deixan-
do-O, se retiraram.’ Mateus 22.22.
Ele lhes censurara a hipocrisia e pre-
sunção e, assim fazendo, expressara
um grande princípio, princípio que
define claramente os limites do dever
do homem para com o governo civil, e
seu dever para com Deus.” O Desejado de
Todas as Nações, p. 423.
5 Por exemplo, executaram os
servos do rei Saul sua ordem
iníqua e injusta? Que firme
posição tomaram os três ami-
gos de Daniel quando se lhes
ordenou adorar a imagem fei-
ta pelo rei de Babilônia?
I Samuel 22.17 - “E disse o rei aos
da sua guarda que estavam com ele:
virai-vos, e matai os sacerdotes do
SENHOR, porque também a sua mão é
com Davi, e porque souberam que fu-
giu e não mo fizeram saber. Porém os
criados do rei não quiseram estender
as suas mãos para arremeter contra os
sacerdotes do SENHOR.”
Daniel 3.15-18 - “Agora, pois, se es-
tais prontos, quando ouvirdes o som
da buzina, da flauta, da harpa, da sam-
buca, do saltério, da gaita de foles,
e de toda a espécie de música, para
vos prostrardes e adorardes a estátua
que fiz, bom é; mas, se não a adorar-
des, sereis lançados, na mesma hora,
dentro da fornalha de fogo ardente.
E quem é o Deus que vos poderá li-
Guarda Fielmente a Verdade 139
 vrar das minhas mãos? Responderam
Sadraque, Mesaque e Abednego, e
disseram ao rei Nabucodonosor: não
necessitamos de te responder sobre
este negócio. Eis que o nosso Deus,
a quem nós servimos, é que nos pode
livrar; ele nos livrará da fornalha de
fogo ardente, e da tua mão, ó rei. E, se
não, fica sabendo ó rei, que não servi-
remos a teus deuses nem adoraremos
a estátua de ouro que levantaste.”
“Ensinemos o povo a conformar-se em
todas as coisas com as leis de seu Es-
tado, quando assim podem fazer sem
entrar em conflito com a lei de Deus.”
Testemunhos Para a Igreja, vol, 9, p. 238.
“Os dez preceitos de Jeová são o fun-
damento de todas as leis justas e boas.
Aqueles que amam os mandamentos
de Deus conformar-se-ão com toda
boa lei da Terra. Mas se as exigências
dos governantes são tais que conflitem
com as leis de Deus, a única questão a
ser assentada é: Obedeceremos a Deus
ou ao homem?” Testemunhos para a Igreja,
vol.1, pp. 361-362.
“Este princípio, temos de manter fir-
memente em nossos dias. A bandei-
ra da verdade e da liberdade religiosa
desfraldada pelos fundadores da igre-
ja evangélica e pelas testemunhas de
Deus durante os séculos decorridos
desde então, foi, neste último conflito,
confiada a nossas mãos. A responsa-
bilidade deste grande dom repousa
com aqueles a quem Deus abençoou
com o conhecimento de Sua Palavra.
Temos de receber essa Palavra como
autoridade suprema. Cumpre-nos re-
conhecer o governo humano como
uma instituição designada por Deus,
e ensinar obediência ao mesmo como
um dever sagrado, dentro de sua le-
gítima esfera. Mas, quando suas exi-
gências se chocam com as reivindi-
cações de Deus, temos que obedecer
a Deus de preferência aos homens. A
Palavra de Deus precisa ser reconhe-
cida como estando acima de toda a
legislação humana. Um ‘Assim diz
o Senhor’, não deve ser posto à mar-
gem por um ‘Assim diz a igreja’, ou um
‘Assim diz o Estado.’ A coroa de Cristo

6 Seguindo o mesmo princípio tem de ser erguida acima dos diade-

de fidelidade a Deus, o que
responderam os discípulos às
autoridades judias quando se
lhes ordenou que deixassem
de pregar em nome de Jesus?
mas de potentados terrestres.” Obreiros
Evangélicos, pp. 389-390.
A PERSEVERANÇA E A COROA DA
VIDA

Atos 4.18; 5.28, 29 - “E, chaman-

do-os, disseram-lhes que absoluta-
mente não falassem, nem ensinassem,
7 Que grande sacrifício fará o
povo de Deus para permane-
cer fiel até o fim? Que pro-
no nome de Jesus. [...] Dizendo: não
messa é feita a todos os que
vos admoestamos nós expressamente
que não ensinásseis nesse nome? E eis
suportarem toda oposição,
que enchestes Jerusalém dessa vossa perseguição e inclusive a
doutrina, e quereis lançar sobre nós morte por causa do Senhor?
o sangue desse homem. Porém, res-
Apocalipse 12.11; 2.10 - “E eles o
pondendo Pedro e os apóstolos, dis-
venceram pelo sangue do Cordeiro e
seram: mais importa obedecer a Deus
pela palavra do seu testemunho; e não
do que aos homens.”

140 Lições da Escola Sabatina - 2º Semestre de 2015

 amaram as suas vidas até à morte. [...]
Nada temas das coisas que hás de pa-
decer. Eis que o diabo lançará alguns
de vós na prisão, para que sejais ten-
tados; e tereis uma tribulação de dez
dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a
coroa da vida.”
“Todos os que queiram podem ser
vencedores. Esforcemo-nos fervoro-
samente para alcançar a norma co-
locada diante de nós. Cristo conhece
a nossa fraqueza e a ele podemos ir
diariamente em busca de ajuda. Não
é necessário ganharmos fortaleza para
um mês adiantadamente. Devemos
vencer dia após dia.” Comentario Bíblico
Adventista, vol. 7, p. 985. (Traduzido).
“Os princípios de desenvolvimento
são diretamente opostos aos que re-
gem os reinos deste mundo. Governos
terrenos prevalecem pelo emprego da
força; pelas armas mantêm o seu do-
mínio, mas o fundador do novo reino
é o Príncipe da paz. O Espírito Santo
representa os reinos terrestres me-
diante o símbolo de feras; mas Cristo
é ‘o Cordeiro de Deus, que tira o pe-
cado do mundo.’ João 1.29. E.m Seu
plano de governo não há o emprego
da força bruta para compelir a cons-
ciência. Esperavam os judeus que o
reino de Deus fosse estabelecido do
mesmo modo que os do mundo. Para
promover justiça, recorriam a medidas
externas. Forjavam planos e métodos.
Mas Cristo implanta um princípio. Im-
plantando a verdade e a justiça, frustra
o erro e o pecado.” Parábolas de Jesus, p.
33.

Estudo Adicional

Mateus 2.16; 5.21,22; 10.17,18,22.

“O poder de Davi fora a ele dado por Deus, mas para ser exercido apenas de
acordo com a lei divina. Ordenando ele o que era contrário à lei de Deus,
tornava-se pecado obedecer. ‘ As potestades que há foram ordenadas por
Deus’ (Romanos 13.1), mas não devemos obedecer-lhes contrariamente à lei de
Deus. O apóstolo Paulo, escrevendo aos coríntios, expõe o princípio pelo qual
devemos ser governados. Diz ele: ‘Sede meus imitadores, como também eu de
Cristo.’ I Coríntios 11.1.” Patriarcas e Profetas, p. 531.

Guarda Fielmente a Verdade 141

Para ser lido no dia 27 dezembro 2015
Relatorio
´ Missionario
´ para Revista
El Guardian del Sabado
´
Recolhimento da Oferta Especial: sábado 2 de janeiro de 2016
“As publicações expedidas de nossas
casas publicadoras devem preparar um
povo para encontrar-se com Deus. Atra-
vés de todo o mundo devem elas fazer a
mesma obra feita por João Batista para
a nação judaica. Mediante comovedoras
mensagens de advertência, o profeta de
Deus despertou das
fantasias mundanas
os homens. Por meio
dele chamou Deus ao
arrependimento o Is-
rael apostatado. Por
suas apresentações da
verdade expunha ele
os enganos populares.
Em contraste com as
falsas teorias de seu
tempo, a verdade con-
tida em seus ensinos se
destacava como uma
certeza eterna. ‘Arre-
pendei-vos, porque é
chegado o reino dos
Céus’, era a mensagem de João. Mateus
3.2. Esta mesma mensagem, por meio
de publicações de nossas casas editoras,
deve ser proclamada ao mundo hoje.
“A profecia cumprida pela missão de
João, esboça a nossa obra: ‘Prepa-
rai o caminho do Senhor, endireitei as
Suas veredas.’ Mateus 3.3. Assim como
João preparou o caminho para o pri-
meiro advento de Cristo, devemos nós
prepará-lo para o segundo advento do
Salvador. Nossos estabelecimentos de
142
publicações devem exaltar as reivin-
dicações da lei de Deus calcada a pés.
Enfrentando o mundo como reforma-
dores, devem mostrar que a lei de Deus
é a base de toda reforma duradoura.
Em termos claros e distintos, devem
apresentar a necessidade
da obediência a todos
os Seus mandamentos.
Constrangidos pelo amor
de Cristo, devem com Ele
cooperar na edificação
dos lugares antigamente
assolados, levantando os
fundamentos de muitas
gerações. Devem ser
reparadores das rotu-
ras, restauradores das
veredas para morar. Por
seu testemunho deve o
sábado do quarto man-
damento apresentar-se
como uma testemunha:
um constante memorial de Deus, para
atrair a atenção e despertar perguntas
que dirijam o espírito dos homens para
seu Criador.
“Não se esqueça jamais que essas insti-
tuições devem cooperar com o ministé-
rio dos representantes do Céu. Acham-
se entre as forças representadas pelo
anjo a voar ‘pelo meio do Céu,’ e que
‘tinha o evangelho eterno, para o pro-
clamar aos que habitam sobre a Terra, e
a toda a nação, e tribo, e língua, e povo,
dizendo com grande voz: Temei a Deus,
e dai-Lhe glória; porque vinda é a hora
do Seu juízo.’ Apocalipse 14.6, 7.
“Deles deve partir a terrível denúncia:
‘Caiu, caiu Babilônia, aquela grande ci-
dade, que a todas as nações deu a beber
do vinho da ira da sua prostituição.’ Apo-
calipse 14.8.
“São representados pelo terceiro anjo
que se seguiu, ‘dizendo com grande voz:
Se alguém adorar a besta, e a sua ima-
gem, e receber o sinal na sua testa, ou na
sua mão, também o tal beberá do vinho
da ira de Deus.’ Apocalipse 14.9, 10.
“É em grande parte por meio de nos-
sas casas editoras que se há de efetuar
a obra daquele outro anjo que desce do
Céu com grande poder e, com sua gló-
ria, ilumina a Terra.
“É em grande parte por meio de nos-
sas casas editoras que se há de efetuar
a obra daquele outro anjo que desce do
Céu com grande poder e, com sua gló-
ria, ilumina a Terra.
“Solene é a responsabilidade que repou-
sa sobre nossas casas publicadoras. Os
que administram essas instituições, os
que dirigem os periódicos e preparam
os livros, achando-se, como se acham,
à luz dos propósitos divinos, e chamados
para dar a advertência ao mundo, são
tidos por Deus como responsáveis pela
alma de seus semelhantes. A eles, bem
como aos ministros da palavra, aplica-se
a mensagem dada por Deus ao Seu pro-
feta da antiguidade: ‘A ti, pois, ó filho do
homem, te constituí por atalaia sobre a
casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra
da Minha boca, e lha anunciarás da Min-
ha parte. Se Eu disser ao ímpio: ó ímpio,
certamente morrerás; e tu não falares,
para desviar o ímpio do seu caminho,
morrerá esse ímpio na sua impiedade,
mas o seu sangue Eu o demandarei da
tua mão.’ Ezequiel 33.7, 8.
“A tempo algum esta mensagem se apli-
cou com maior força do que ao de hoje.
“A todo ser humano no vasto mundo,
que dê ouvidos, devemos esclarecer
os princípios que se acham em jogo
no grande conflito, princípios de que
depende o destino eterno da alma. Ao
povo de longe e de perto devemos apre-
sentar a questão: estais vós seguindo o
grande apóstata na desobediência à lei
de Deus, ou o Filho de Deus, que decla-
rou: ‘Eu tenho guardado os mandamen-
tos de Meu Pai’?” João 15.10.
“Esta é a obra que nos defronta; para
ela foram estabelecidas as nossas ins-
tituições; esta é a obra que Deus delas
espera.”
“Irmãos e irmãs, o Senhor Se agradará se
vos empenhardes deveras em suster com
vossas orações e meios a instituição pu-
blicadora. Orai cada manhã para que ela
receba as mais ricas bênçãos de Deus.
“Não estimulem a crítica nem as queixas.
Não procedam de vossos lábios mur-
murações nem queixumes; lembrai-vos
de que os anjos ouvem essas palavras.
Todos devem ser levados a ver que es-
sas instituições são estabelecidas por
Deus. Os que as rebaixam para servir aos
próprios interesses, terão que prestar
contas a Deus. Determina Ele que tudo
que se liga à Sua obra seja tratado como
sagrado.
“Deus quer que oremos muito mais e fa-
lemos muito menos.” Testemunhos Seletos,
vol. 3, pp. 98,99,120.
As ofertas recolhidas no próximo sá-
bado ajudarão para a publicação do “El
Guardián del Sábado.” Além de vossas
orações e doações, são solicitados vos-
sos artigos espirituais, notícias e expe-
riências pessoais. O Senhor abençoe a
todos em seu serviço
–Larry Watts,
Líder del Dpto. de Publicação C.G.
143
144
MEDITAÇÕES MATINAIS

Julho - 146
Agosto - 151
Setembro - 158
Outubro - 164
Novembro - 170
Dezembro - 176

145
 JULHO tornava-os ainda mais cruéis e sangui-
nolentos, até que vieram a considerar
a vida humana com espantosa indife-
Quarta-feira, dia 1
rença.” Patriarcas e Profetas, p. 55.
Eclesiastes 7.29.
“Adão e Eva no Éden eram nobres em
Sábado, dia 4
estatura e perfeitos em simetria e bele-
za. Estavam sem pecado e em perfeita Gênesis 9.2-3.
saúde. Que contraste com a raça huma- “Antes deste tempo Deus não havia dado
na agora! A beleza perdeu-se. A saúde ao homem permissão para comer ali-
perfeita é desconhecida. Por toda parte mentos animais; era Seu desígnio que a
vemos doenças, deformidade e imbecili- espécie humana se mantivesse inteira-
dade. Perguntei a causa desta extraordi- mente com as produções da terra; mas
nária degenerescência, e minha atenção agora que toda a erva verde tinha sido
foi chamada para o Éden. A maravilhosa destruída, permitiu-lhes comer a carne
Eva fora induzida pela serpente a comer dos animais limpos que haviam sido pre-
da única árvore que lhes fora ordenado servados na arca.” Patriarcas e Profetas,
por Deus não comessem, nem mesmo p. 67.
nela tocassem, para que não morres- J Êxodo 12.37-39.
sem.” Cons. Sobre o Reg. Alim., p. 145.
U
Gênesis 3.2-4,6. Domingo, dia 5
L
Êxodo 16.3
H
Quinta-feira, dia 2 “Quando fez um mês que se achavam
O ausentes do Egito, fizeram seu primeiro
Gênesis 1.27-29
“A fim de saber quais são os melhores acampamento no deserto. O suprimen-
alimentos, cumpre-nos estudar o plano to de provisões começara agora a es-
original de Deus para o regime do ho- cassear. […] Não haviam por enquanto
mem. Aquele que criou o homem e lhe sofrido fome; suas necessidades pre-
compreende as necessidades, desig- sentes eram supridas, mas temiam pelo
nou a Adão o que devia comer: Cereais, futuro. […] Se em sua necessidade O in-
frutas, nozes e verduras constituem o vocassem, Ele ainda lhes concederia si-
regime dietético escolhido por nosso nais manifestos de Seu amor e cuidado.
Criador.” Conselhos Sobre o Regime Ali- […] era pecaminosa incredulidade de sua
mentar, p. 85. parte considerar antecipadamente que
Gênesis 3.18-19. eles ou seus filhos poderiam morrer de
fome.” Pat. e Profetas, pp. 203-204.
I Pedro 5.8.
Sexta-feira, dia 3
Gênesis 6.5,11
Segunda-feira, dia 6
“Deus dera ao homem os Seus manda-
mentos, como regra da vida; mas Sua Êxodo 16.4-5, 8, 12-13.
lei era transgredida, e todos os pecados “Ao dar o maná, precisamente antes
imagináveis foram o resultado. [...] Delei- de Israel chegar ao Sinai, o Senhor lhes
tavam-se na destruição da vida de ani- concedera carne em resposta aos seus
mais; e o uso da carne como alimento clamores; mas esta lhes foi fornecida
apenas um dia. […] Era Seu propósito

146
supri-los de alimento mais adaptado às “Exemplo após exemplo poderia ser ci-
suas necessidades do que o regime es- tado, para mostrar os efeitos do con-
timulante a que muitos se haviam acos- descender com o apetite. A nossos
tumado no Egito. O apetite pervertido primeiros pais pareceu coisa de pouca
devia ser posto em uma condição mais importância transgredir a ordem de Deus
sadia, a fim de que pudessem usar o ali- naquele único ato — comer do fruto de
mento originariamente provido ao ho- uma árvore tão linda à vista e tão agradá-
mem.” Patriarcas e Profetas, p. 272. vel ao paladar — mas isso rompeu sua fi-
Números 11.4-6. delidade a Deus e abriu as comportas de
um dilúvio de culpa e desgraça que tem
Terça-feira, dia 7 inundado o mundo.” Conselhos Sobre o
Números 11.18,20, 31-32 Regime Alimentar, p. 149.
“Todo aquele dia e aquela noite, e o dia III João, 2.
seguinte, o povo trabalhou ajuntando
alimento miraculosamente provido. Ob- Sexta-feira, dia 10
tiveram imensa quantidade. ‘O que me- Deuteronômio 30.19-20.
nos tinha, colhera dez ômeres.’ Núme- “Todo homem tem, em grande medida,
ros 11.32. Tudo que não era necessário a oportunidade de fazer de si mesmo
J
usar-se no momento, foi conservado, aquilo que escolher ser. […] Por outro
U
secando-se de modo que o suprimento, lado, pode ele permitir que suas faculda-
L
conforme fora prometido, foi suficiente des se embotem por falta de uso, ou se
H
para um mês inteiro.” Patriarcas e Pro- pervertam por maus hábitos, por falta de
fetas p. 275. O domínio próprio ou de resistência mo-
Números 11. 33-34. ral O curso de sua vida então se inclina
para baixo; ele se torna desobediente à
Quarta-feira, dia 8 lei de Deus e às leis da saúde. O apetite
Salmos 106.1. conquista-o; […] Seguem-se dissipação,
“Afastando-se do plano divinamente enfermidade e morte.” Conselhos Sobre
indicado para seu regime, sofreram os o Regime Alimentar, pp. 15-16.
israelitas grande prejuízo. Desejaram I Coríntios 6.19-20.
um regime cárneo, e colheram-lhe os
resultados. Não atingiram o ideal divino Sábado, dia 11
quanto ao seu caráter, nem cumpriram Lucas 11.33,35
os desígnios de Deus. OSenhor ‘satis- “No tempo em que a luz da reforma da
fez-lhes o desejo, mas fez definhar a sua saúde despontou em nós, e desde en-
alma.’ Salmos 106.15. Estimaram o terre- tão, tivemos a diária indagação: ‘Estou
no acima do espiritual, e a sagrada pre- praticando a verdadeira temperança em
eminência que Deus tinha o propósito todas as coisas?’ ‘É o meu regime de
de lhes dar não conseguiram eles obter.” molde a colocar-me na posição em que
Conselhos Para a Igreja,p.233. eu possa realizar a maior soma de bem?´
Êxodo 15.26. ‘Se não podemos responder afirmativa-
mente a essas perguntas, permanece-
Quinta-feira, dia 9 mos em condenação diante de Deus,
Gênesis 3.6,12-13. pois Ele nos fará inteiramente respon-

147
sáveis pela luz que tem derramado em “Se os israelitas houvessem obedecido
nosso caminho.” Conselhos Sobre o Re- às instruções recebidas, aproveitando-se
gime Alimentar, pp. 19-20. de suas vantagens, ter-se-iam tornado
Romanos 12.1. para o mundo um modelo de saúde e
prosperidade. Deixaram de cumprir o
Domingo, dia 12 plano divino e, desta forma, de receber
I Pedro 5.8. também as bênçãos que poderiam ter
“Deus tem permitido que a luz da refor- sido suas. Mas em José e Daniel, Moi-
ma de saúde brilhe sobre nós nestes úl- sés e Elias e em muitos outros, temos
timos dias, a fim de que andando na luz exemplos nobres dos resultados que se
escapemos a muitos dos perigos a que podem obter de um plano sábio de vida.”
estaremos expostos. Satanás está tra- Cons. Sobre o Reg. Alimentar, p.27.
balhando com grande afinco para levar I Coríntios 9.24-25.
homens a serem condescendentes com
o apetite, a satisfazerem a inclinação e Quarta-feira, dia 15
a gastarem os seus dias em desavisadas I Coríntios 9.24-25.
doidices. […] Aquele que está assim so- “Conquistar o prêmio pelo qual lutavam
brecarregado, colocou-se no terreno de — uma grinalda de perecíveis flores, ou-
Satanás, onde será tentado e molestado, J torgada em meio aos aplausos da multi-
e finalmente controlado à vontade pelo U dão — era considerado a mais alta honra.
inimigo de toda a justiça.” Conselhos So- L Se tanto podia ser suportado, tanta re-
bre o Regime Alimentar, p.23. H núncia praticada, na esperança de con-
Tito 2.13-14.
O quistar prêmio tão sem valia, prêmio que
somente um podia alcançar, quão maior
Segunda-feira, dia 13 não devia ser o sacrifício, quão mais in-
S. João 8.11 tensa a disposição para a abnegação,
“Os que preferem ser presunçosos, di- tendo em vista uma coroa incorruptível
zendo: “O Senhor me tem curado, e eu e a vida eterna!” Conselhos Sobre o Re-
não preciso restringir o meu regime; gime Alimentar, p. 28.
posso comer e beber o que me aprou- Daniel 1.8.
ver”, logo estarão precisando, no corpo e
na alma, do poder restaurador de Deus. Quinta-feira, dia 16
Só porque o Senhor vos tem curado Daniel 1.8
graciosamente, não deveis pensar que “A história de Daniel e seus companhei-
podeis ser tolerantes com as práticas ros foi registrada nas páginas da Palavra
egoísticas do mundo. Fazei como Cristo Inspirada para o benefício da juventude
ordenava após haver realizado uma cura: dos séculos futuros. O que homens fize-
“Vai, e não peques mais.” João 8.11. O ram, homens podem fazer. Não perma-
apetite não deve ser um deus para vós.” neceram esses jovens hebreus firmes em
Cons. Sobre o Regime Alimentar, p. 25. meio a grandes tentações, e não deram
Isaías 50.11. nobre testemunho em favor da verda-
deira temperança? Pois a juventude hoje
Terça-feira, dia 14 pode dar idêntico testemunho.” Consel-
Êxodo 15.26. hos Sobre o Regime Alimentar, p. 28.

148
 podem despertar as sensibilidades en-
Sexta-feira, dia 1 torpecidas do cérebro para aquilatar o
Gênesis 3.23-24. valor da expiação, e o grande sacrifício
“Ninguém que professe piedade consi- feito em favor do homem caído. É im-
dere com indiferença a saúde do cor- portante que tais pessoas apreciem as
po, iludindo-se com o pensamento de grandes, preciosas e excelentes rique-
que a intemperança não é pecado e não zas em reserva para os fiéis vencedores.
afeta a espiritualidade. Existe íntima co- A parte animal de nossa natureza jamais
rrespondência entre a natureza física e deve ser deixada a governar a parte mo-
a natureza moral. Quanto a nossos pri- ral e a intelectual.” Conselhos Sobre o
meiros pais, o desejo imoderado trouxe Regime Alimentar, p. 47.
em resultado a perda do Éden. A tempe- I Coríntios 10.31.
rança em todas as coisas tem mais que
ver com nossa restauração no Éden, do Segunda-feira, dia 20
que os homens o imaginam.” Conselhos Mateus 10.25.
Sobre o Regime Alimentar, p. 43. “Se o Salvador dos homens, com Sua
I Coríntios 9. 27. força divina, sentia a necessidade de
oração, quanto mais deviam os fracos
J
Sábado, dia 18 mortais, pecadores, sentir a necessidade
U de oração — oração fervorosa, constan-
I Coríntios 10.23,31. L
“Não devemos preparar para o sábado te! Quando Cristo Se via mais tenazmen-
H te assaltado pela tentação, não comia
mais liberal provisão de alimento, nem
maior variedade que nos outros dias. Em O nada. Confiava-Se a Deus, e mediante
lugar disto, a comida deve ser mais sim- fervorosa oração e perfeita submissão
ples, e menos se deve comer, a fim de à vontade de Seu Pai, saía vencedor. Os
a mente estar mais clara e vigorosa para que professam a verdade para estes últi-
compreender as coisas espirituais. Um mos dias, acima de todas as outras clas-
estômago abarrotado quer dizer um cé- ses de professos cristãos, devem imitar
rebro pesado. As mais preciosas palavras o grande Modelo na oração.” Conselhos
podem ser ouvidas e não apreciadas de- Sobre o Regime Alimentar, pp. 52-53.
vido à mente estar confusa por uma ali- Mateus 10.25.
mentação imprópria. Comendo demais
no sábado, muita gente faz mais do que Terça-feira, dia 21
julga para se tornar incapaz de receber I Coríntios 10.31.
o benefício de suas sagradas oportuni- “Por inspiração do Espírito de Deus, Pau-
dades.” A Ciência do Bom Viver, p. 307. lo, o apóstolo, escreve que “tudo que fi-
I Coríntios 2.14. zerdes”, mesmo o ato natural de comer
ou beber, deve ser feito, não para satis-
Domingo, dia 19 fazer ao apetite pervertido, mas sob o
I Coríntios 2.14. senso da responsabilidade de fazer “tudo
“Os que sobrecarregam o estômago para glória de Deus”. Cada parte do ho-
com tanto alimento, e assim pressionam mem deve ser guardada; devemos estar
a Natureza, não podem apreciar a verda- atentos, não suceda que o que levamos
de que deviam ouvir e considerar. Não para o estômago expulse da mente pen-

149
samentos altos e santos. Não tenho o di- Gênesis 1.29.
reito de fazer o que desejo? perguntam “Repetidamente tem-se-me mostrado
alguns, como se estivéssemos procuran- que Deus está trazendo de volta o Seu
do privá-los de um grande bem, quando povo ao Seu desígnio original, isto é, que
lhes apresentamos a necessidade de co- ele não dependa da carne de animais
mer com inteligência, conformando to- mortos. Ele gostaria que ensinássemos
dos os seus hábitos com as leis que Deus ao povo um caminho melhor. Se a carne
estabeleceu.” C.S.R.A., p.56. for abandonada, se o gosto não for es-
I Coríntios 10.23,31. timulado nessa direção, se a apreciação
por frutas e cereais for encorajada, logo
Quarta-feira, dia 22 será como Deus no início desejou que
Romanos 8.26-27. fosse. Nenhuma carne será usada por
“O Espírito de Deus não pode vir em nos- Seu povo.” Conselhos Sobre o Regime
so auxílio, e assistir-nos no aperfeiçoa- Alimentar, p.82.
mento do caráter cristão, enquanto es- I Coríntios 9.24-27.
tivermos sendo condescendentes para
com o apetite em prejuízo da saúde, e Sábado, dia 25
enquanto o orgulho da vida domina. To- I Pedro 1.14-15.
dos os que são participantes da natureza J “Muitos me perguntam: Qual o melhor
divina escaparão à corrupção que pela U procedimento a adotar para preservar
concupiscência há no mundo. É im- L minha saúde? Minha resposta é: Parai
possível aos que pactuam com o apetite H de transgredir as leis de vosso ser; deixai
alcançar a perfeição cristã.” Conselhos O de satisfazer o apetite depravado, comei
Sobre o Regime Alimentar, p.57. alimentos simples, vesti-vos saudavel-
Lucas 9.23. mente, o que requererá modesta simpli-
cidade, trabalho saudável, e não ficareis
Quinta-feira, dia 23 doentes.” Cons. Sobre o Reg. Alim., p.85.
Ezequiel 44.23 Provérbios 1.7.
“Como nossos primeiros pais perderam
o Éden em conseqüência do apetite, Domingo, dia 26
nossa única esperança de o reconquistar Provérbios 10.17
é por meio da firme negação do apetite “É um sagrado dever que sobre nós im-
e da paixão. A abstinência no regime ali- pende, o de manter o corpo em estado
mentar e o controle de todas as paixões, tal que nos permita ter o hálito agradável
preservarão o intelecto e darão vigor e puro. Devemos apreciar a luz que Deus
mental e moral, habilitando o homem a nos tem dado sobre a reforma de saúde,
sujeitar todas as suas inclinações ao do- refletindo por palavra e por prática so-
mínio das faculdades mais elevadas, e a bre outros, clara luz com relação a este
discernir entre o direito e o torto, o sa- assunto.” Conselhos Sobre o Regime Ali-
grado e o comum.” Conselhos Sobre o mentar, p.101.
Regime Alimentar, p.59. Provérbios 13.3.
Isaías 24.4-6.
Segunda-feira, dia 27
Sexta-feira, dia 24
Jeremias 10.19.

150
“Não raro esta intemperança é sentida Quinta-feira, dia 30
para logo na forma de dor de cabeça, Provérbios 23.1-2.
indigestão e cólica. Sobre o estômago “Comer em demasia, mesmo que se
fora posta uma carga da qual ele não trate de alimentos simples, insensibiliza
pode dar conta, sobrevindo um senso de os nervos sensitivos do cérebro, enfra-
opressão. A cabeça está pesada, o estô- quecendo sua vitalidade. O comer em
mago em rebelião. Mas esses resultados excesso exerce sobre o organismo um
nem sempre se seguem ao comer de- efeito pior que o trabalhar em excesso; as
masiado. Em alguns casos o estômago energias da alma são mais efetivamente
fica paralisado. Nenhuma sensação de prostradas pelo comer intemperante do
dor é sentida, mas os órgãos digestivos que pelo trabalho intemperante.” Con-
perdem sua força vital.” Conselhos Sobre selhos Sobre o Regime Alimentar, p.102.
o Regime Alimentar, p.101. I Coríntios 3.17.
Salmos 41.3.
J Sexta-feira, dia 31
Terça-feira, dia 28 U I Coríntios 3.17
Romanos 12.1 L “Muitos erram em beber água fria às re-
“O afluxo de sangue à cabeça deve ser H feições. O alimento não deve ser mistu-
superado. Há grandes vasos sanguíneos rado com água. Tomada às refeições, a
O
nos membros para o fim de distribuir a água reduz o fluxo de saliva; e quanto
corrente vital a todas as partes do corpo. / mais fria a água, maior o dano causado
O fogo que acendeis no estômago está A ao estômago. Limonada ou água gela-
transformando vosso cérebro numa for- G das, tomadas às refeições, retardarão
nalha incandescente. Comei com mui- O a digestão até que o organismo tenha
to mais parcimônia, e comei alimentos provido suficiente calor ao estômago,
S
simples, que não requeiram tempero pe- habilitando-o a retomar o seu trabalho.
sado. Vossas paixões animais devem ser T Mastigai devagar, permitindo que a saliva
obstadas, não animadas ou alimentadas.” O se misture com o alimento.” Conselhos
Cons. Sobre o Reg. Alimentar, p.102. Sobre o Regime Alimentar, p.106.
Mateus 4.4. Eclesiastes 3.1.

Quarta-feira, dia 29 AGOSTO

Provérbios 8.33.
“Mas uma breve caminhada após a re-
feição, com a cabeça ereta e os ombros
para trás, num moderado exercício, é
grandemente benéfico. A mente é des-
viada do eu para as belezas da Natureza.
Quanto menos atenção se desviar para
o estômago, tanto melhor.” Conselhos
Sobre o Regime Alimentar, p.104.
Provérbios 30.15-16.
Sábado, dia 1
Provérbios 3.1,9
“A fim de assegurar saudável digestão,
o alimento deve ser comido vagarosa-
mente. […] Se vosso tempo para comer
é limitado, não comais apressadamente,
mas comei menos, e mastigai devagar. O
benefício derivado do alimento não de-
pende tanto da quantidade de comida,
quanto da digestão completada; nem a
satisfação do paladar depende tanto da

151
quantidade de alimento engolido quanto 5.14. Assim ensinou que a doença é o
depende do tempo que o mesmo per- resultado da violação das leis de Deus,
manece na boca.” Conselhos Sobre o tanto naturais como espirituais. Não
Regime Alimentar, p.107. existiria no mundo a grande miséria que
Tito 1.15-16. há, se tão-somente os homens vivessem
em harmonia com o plano do Criador.”
Domingo, dia 2 Conselhos Sobre o Regime Alimentar,
I Coríntios 10.30-31. pp.120-121.
“Muitos comem depressa demais. Ou- Êxodo 15.26.
tros comem numa só refeição alimen-
tos que não se combinam. Se homens Quarta-feira, dia 5
e mulheres tão-somente se lembrassem Provérbios 11.27
de quão grandemente afligem a alma “A família humana tem atraído sobre si
quando afligem o estômago, e de como enfermidades de várias espécies, em vir-
é Cristo profundamente desonrado tude de seus próprios hábitos errôneos.
quando se abusa do estômago, seriam Não tem procurado saber como viver
corajosos e abnegados, dando ao estô- A de maneira saudável, e sua transgressão
mago oportunidade para recobrar sua G das leis tem produzido um deplorável
ação salutar. Enquanto estamos à mesa estado de coisas. Raramente as pessoas
O
podemos fazer obra médico-missionária têm atribuído os seus sofrimentos a sua
mediante comer e beber para glória de S verdadeira causa — seu próprio mau
Deus.” Conselhos Sobre o Regime Ali- T procedimento. São condescendentes
mentar, p.111. O na intemperança no comer, e fazem do
Provérbios 29.11. apetite um deus. Em todos os seus há-
bitos têm eles manifestado descuido
Segunda-feira, dia 3 em relação à saúde e à vida; e quando,
Tiago 4.17. como resultado, são acometidos de en-
“Não deve haver grande variedade em fermidades, procuram crer que Deus é o
cada refeição, pois isto incita ao excesso autor disto, quando sua própria condu-
na comida, e produz má digestão. ta má propiciou o inevitável resultado.”
Não é bom comer verduras e frutas na Cons. Sobre o Regime Alimentar, p. 121.
mesma refeição. Se a digestão é defi- Êxodo 20.13.
ciente, o uso de ambas ocasionará, com
freqüência, perturbação incapacitando Quinta-feira, dia 6
para o esforço mental. Melhor é usar as Filipenses 4.13
frutas numa refeição, e as verduras em “Deus requer de Seu povo crescimen-
outra.” Cons. Sobre o Reg. Alim., p.112. to progressivo. Devemos aprender que
Isaías 1.23. condescender com o apetite constitui
o maior embaraço ao cultivo do espírito
Terça-feira, dia 4 e à santificação da alma. Apesar de sua
João 5.14. adesão à reforma do regime alimen-
“A muitos dos aflitos que foram curados, tar, muitos seguem regime impróprio.
disse Cristo: “Não peques mais, para que A transigência com o apetite é a causa
te não suceda alguma coisa pior.” João principal da debilidade física e mental,

152
e é em grande parte responsável pela Ecrom? Considerai este quadro — não
fraqueza e morte prematura de muitos.” pintado pela imaginação. Em quantos,
Cons. Sobre o Regime Alimentar, p. 127. mesmo entre os adventistas do sétimo
Mateus 24.37-39. dia, podem-se ver seus característicos
principais?” Conselhos Sobre o Regime
Sexta-feira, dia 7 Alimentar, p. 150.
Lucas 17.28-30 I Coríntios 6.20.
“Os mesmos pecados de glutonaria e
embriaguez embotaram a sensibilida- Segunda-feira, dia 10
de moral dos habitantes de Sodoma, a Romanos 12.1
ponto de parecer que o crime fosse o “Deus requer que apresentemos nosso
prazer de homens e mulheres da ímpia corpo em sacrifício vivo. É-nos, pois, im-
cidade. Cristo assim adverte o mundo: posto o dever de preservar esse corpo na
“O mesmo aconteceu nos dias de Ló: melhor condição de saúde, a fim de que
Comiam, bebiam, compravam, vendiam, possamos cumprir o que Ele de nós re-
plantavam e edificavam; mas no dia em quer. ‘Portanto, quer comais quer bebais,
que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu A ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo
fogo e enxofre, e destruiu a todos. Assim para glória de Deus’.” Conselhos Sobre o
G
será no dia em que o Filho do homem Se Regime Alimentar, PP. 155-156.
O
manifestar.” Conselhos Sobre o Regime Gênesis 25.29-30.
Alimentar, p. 146. S
Mateus 24.37-39. T Terça-feira, dia 11
O Gênesis 25.31-34.
Sábado, dia 8 “Esaú teve um desejo forte, especial, por
Gênesis 3.6 uma determinada espécie de alimento,
“Uma das mais fortes tentações que o e por tanto tempo estava habituado a
homem tem de enfrentar é em relação satisfazer o eu que não sentiu qualquer
ao apetite. No princípio Deus fez o ho- necessidade de fugir do prato tentador
mem reto. Ele foi criado com perfeito e cobiçado. Sobre ele pensou, nenhum
equilíbrio mental, sendo plena e harmo- esforço especial fazendo para restrin-
niosamente desenvolvidos o tamanho gir o apetite, até que o poder do apetite
e a força de todos os seus órgãos. Mas sobrepôs-se a qualquer outra conside-
pela sedução do astucioso inimigo, a ração, e controlou-o, imaginando ele
proibição de Deus foi desrespeitada e as que sofreria grande prejuízo, até mes-
leis da Natureza exercitaram sua plena mo a morte, se não conseguisse esse
penalidade.” C.S.R.A., p. 147. determinado prato. Quanto mais nele
Romanos 12.2. pensava, mais seu desejo era fortaleci-
do, até que sua primogenitura, que era
Domingo, dia 9 coisa sagrada, perdeu para ele seu valor
Salmos 146.5-6 e santidade.” Conselhos Sobre o Regime
“Deus concedeu a este povo grande Alimentar, PP. 148.
luz; todavia não nos achamos além do Gênesis 2.15-17.
alcance da tentação. Quem dentre nós
está buscando auxílio dos deuses de

153
Quarta-feira, dia 12 torpecesse a mente; e Deus lhe deu ‘o
Mateus 4.2-4 conhecimento e a inteligência em todas
“No deserto da tentação Cristo defron- as letras, e sabedoria’, e também ‘en-
tou as grandes tentações principais que tendimento em toda a visão e sonhos.’”
assaltariam os homens. Ali enfrentou, Conselhos Sobre o Regime Alimentar,
sozinho, o inimigo astuto e sutil, ven- PP. 154.
cendo-o. A primeira grande tentação I Coríntios 3.16.
teve que ver com o apetite; a segun-
da, com a presunção; a terceira, com o Sexta-feira, dia 14
amor do mundo. Satanás tem vencido Provérbios 2.2.
seus milhões, tentando-os a condescen- “É costume e norma da sociedade to-
der com o apetite. Mediante a satisfação mar um desjejum leve. Mas não é esta
do paladar, o sistema nervoso torna-se a melhor maneira de tratar o estôma-
excitado e debilita-se o poder do cére- go. Na ocasião do desjejum o estômago
bro, tornando impossível pensar calma e está em melhores condições de cuidar
racionalmente. Desequilibra-se a mente. de mais alimento do que na segunda ou
Suas mais nobres e elevadas faculdades terceira refeição do dia. O hábito de to-
são pervertidas, servindo à concupiscên- A mar um desjejum insuficiente e um lauto
cia animal, e desprezam-se os interesses G almoço é errado. Fazei vosso desjejum
eternos e sagrados. Alcançado este ob- O corresponder mais aproximadamente à
jetivo, Satanás pode vir com suas outras S refeição mais liberal do dia.” Conselhos
duas tentações principais e encontrar Sobre o Regime Alimentar, PP. 173.
T
pronto acesso. Suas múltiplas tentações III João 2.
provêm destes três grandes pontos prin- O
cipais.” Conselhos Sobre o Regime Ali-
mentar, PP. 154. Sábado, dia 15
João 14.30; 19.28.
III João 2.
“O costume de comer apenas duas vezes
Quinta-feira, dia 13
por dia, em geral, demonstra-se benéfi-
Daniel 1.17 co à saúde; todavia, sob certas circuns-
“Daniel avaliava suas capacidades hu- tâncias, talvez algumas pessoas tenham
manas, mas nelas não confiava. Sua necessidade de uma terceira refeição.
confiança estava na força que Deus pro- Esta, porém, deve ser muito leve, e de
meteu a todos os que forem ter com Ele comida de fácil digestão. Bolachas de
em humilde dependência, contando in- sal, ou pão torrado e fruta, ou bebida de
teiramente com o Seu poder.Ele propôs cereal, eis os alimentos mais próprios
em seu coração não se contaminar com para a refeição da noite.” Conselhos So-
a porção do manjar do rei, nem com o bre o Regime Alimentar, PP. 173.
vinho que ele bebia; pois sabia que se- Daniel 9.3-5.
melhante regime não lhe fortaleceria as
faculdades físicas nem aumentaria sua Domingo, dia 16
capacidade mental. Não usava vinho,
Gênesis 1.29
nem qualquer outro estimulante artifi-
“O verdadeiro jejum, que deve ser re-
cial; não fazia coisa alguma que lhe en-
comendado a todos, é a abstinência

154
de qualquer espécie estimulante de ali- monizar a raça pecaminosa. O seu fim é
mento, e o uso apropriado de alimento levar ricos e pobres, conjuntamente, aos
saudável e simples, que Deus proveu em pés de Jesus.” Conselhos Sobre o Regi-
abundância. Precisam os homens pen- me Alimentar, PP. 207-208.
sar menos acerca do que hão de comer
e beber de alimento temporal, e muito Quarta-feira, dia 19
mais acerca do alimento do Céu, que Juízes, 13.14,4
dará tono e vitalidade à experiência re- “Mas se a mãe se atém sem reservas aos
ligiosa toda.” Conselhos Sobre o Regime retos princípios, se é temperante e ab-
Alimentar, PP. 188. negada, bondosa, amável e esquecida
Salmos 69.10-13. de si mesma, ela pode transmitir ao filho
os mesmos traços de caráter. Muito ex-
Segunda-feira, dia 17 plícita foi a ordem que proibia o uso de
III João 2 vinho pela mãe. […] Muitos aconselham
“Em muitos casos de moléstia, o melhor insistentemente que todo desejo da mãe
remédio é o paciente jejuar por uma ou seja satisfeito; assim, se ela deseja qual-
duas refeições, a fim de que os sobre- quer artigo de alimentação, mesmo no-
A
carregados órgãos digestivos tenham civo, devia satisfazer plenamente o ape-
ensejo de descansar. Um regime de G tite. Tal método é falso e pernicioso. […]
frutas por alguns dias tem muitas vezes O Pelo próprio mandamento de Deus, ela
produzido grande benefício aos que tra- S se encontra na mais solene obrigação de
balham com o cérebro. Muitas vezes um T exercer domínio próprio sobre si mes-
breve período de inteira abstinência de ma.” Conselhos Sobre o Regime Alimen-
O
comida, seguido de alimento simples e tar, PP. 217-218.
moderadamente tomado, tem levado Juízes, 13.14,8.
à cura por meio dos próprios esforços
recuperadores da natureza.” Conselhos Quinta-feira, dia 20
Sobre o Regime Alimentar, PP. 189. Juízes 13.13.
Lucas 7.22-23. “ ‘Guarde-se a mulher’, disse o anjo.
Esteja ela preparada para resistir à ten-
Terça-feira, dia 18 tação. Seus apetites e paixões devem ser
Eclesiástes 3.1 controlados pelo princípio. De toda mãe
“Abstendo-se de leite, ovos e manteiga, se pode dizer: ‘Guarde-se a mulher.’ Há
alguns deixaram de prover ao organismo algo que ela deve evitar, algo contra que
o alimento necessário e, em conseqüên- deve lutar, se quiser cumprir o propósito
cia, se enfraqueceram e incapacitaram de Deus para ela, ao dar-lhe um filho. […]
para o trabalho. Destarte a reforma de O inimigo das almas compreende esta
saúde perde o seu prestígio. A obra que questão muito melhor do que o fazem
temos procurado erigir solidamente, muitos pais. Trará ele tentações à mãe,
confunde-se com coisas estranhas que sabendo que, se não resistir a ele, pode
Deus não exigiu, e as energias da igre- por meio dela afetar seu filho. A única
ja se paralisam. Mas Deus intervirá para esperança da mãe está em Deus.” Con-
evitar os resultados de idéias tão extre- selhos Sobre o Regime Alimentar, p. 219.
madas. O evangelho tem por alvo har- Tiago 4.7.

155
Sexta-feira, dia 21
Gálatas 6.7.
“Nascem crianças doentias por causa da
satisfação do apetite por parte dos pais.
O organismo não requeria a variedade
de alimentos nos quais demoravam o
pensamento. Pensar que, por estarem
no pensamento devam também estar no
estômago, é um grande erro que as mul-
heres cristãs devem rejeitar. Não deve ser
permitido à imaginação controlar as ne-
cessidades do organismo. Os que permi-
tem que o paladar os domine, sofrerão
a pena da transgressão das leis de seu
ser. E a questão não termina aí; sofrerá
também sua inocente prole.” Conselhos
Sobre o Regime Alimentar, p. 220.
Lucas 1.14-15.
G Sobre o Regime Alimentar, p. 246.
O
Sábado, dia 22
S Segunda-feira, dia 24
Lucas 11.27; 2.52.
T Mateus 26.41.
“O melhor alimento para o nenê é o que
O
lhe foi provido pela Natureza. Não deve, “Pais e mães, vigiai
sem necessidade, ser dele privado. É fal-
ta de coração eximir-se a mãe, por amor
da comodidade ou de diversões sociais,
da delicada tarefa de amamentar o fil-
hinho.” Conselhos Sobre o Regime Ali-
mentar, p. 226.
Romanos 12.9.
Domingo, dia 23
João 13.15.
“Ponde uma guarda sobre vosso apeti-
te; ensinai vossos filhos, pelo exemplo
assim como por preceito, a usar um
regime simples. Ensinai-os a ser indus-
triosos, não meramente ocupados, mas
empenhados em trabalho útil. Procurai
despertar neles as sensibilidades morais.
Ensinai-lhes que Deus tem direitos sobre
eles, mesmo desde os primeiros anos de
sua infância. Dizei-lhes que por todos os
156
lados há corrupção moral à qual devem
resistir, que precisam chegar-se a Jesus
e a ele se entregar, corpo e espírito, e
que nele encontrarão forças para resis-
tir a toda e qualquer tentação. Manten-
de presente ao seu espírito que eles não
foram criados meramente para agrada-
rem-se a si mesmos, mas para serem
instrumentos do Senhor, para propósi-
tos nobres. Quando as tentações instam
para que enveredem por caminhos de
condescendências egoístas, quando Sa-
tanás procura excluir a Deus de sua vista,
ensinai-os a olhar para Jesus, suplican-
do-lhe: ‘Salva-me, Senhor, para que não
seja vencido!’ Anjos se juntarão ao seu
redor, em resposta a sua oração, guian-
A do-os em veredas seguras.” Conselhos
João 17.15.
em oração. Pon-
de-vos em guarda rigorosa contra a in-
temperança sob qualquer forma. Ensinai
aos vossos filhos os princípios da ver-
dadeira reforma de saúde. Ensinai-lhes
o que lhes convém evitar, a fim de pre-
servar a saúde. Já a ira de Deus está co-
meçando a manifestar-se sobre os filhos
da desobediência. Quantos pecados e
práticas iníquas estão-se manifestando
por todos os lados! Como um povo, de-
vemos ter o maior cuidado em guardar
nossos filhos da companhia depravada.”
Cons. Sobre o Regime Alimentar, p. 247.
Tiago 4.17.
Terça-feira, dia 25
Mateus 25.14-15.
“Não seja considerado o trabalho cu-
linário uma espécie de servidão. Que
seria dos habitantes do mundo se todos
quantos se ocupam na cozinha viessem
a abandonar seu trabalho com a frívola
desculpa de que ele não era suficien-
temente honroso? Cozinhar pode ser
olhado como menos desejável que ou-
tros ramos de serviço, mas na realidade
é uma ciência mais valiosa que todas as
outras. Assim considera Deus o preparo
da comida saudável. Tem alta estima por
aqueles que fazem obra fiel em preparar
alimento saudável e apetecível. A pessoa
que entende da arte de preparar devida-
mente a comida, e se serve desse con-
hecimento, é mais digna de louvor do
que as que se empenham em qualquer
outro ramo de trabalho. Este talento
deve ser considerado como valendo dez
talentos. […] Visto estar tão inseparavel- A
mente ligado com a vida e a saúde, é o G
mais valioso de todos os dons.” Consel-
hos Sobre o Regime Alimentar, p. 251.
I Timóteo 2.14.
Quarta-feira, dia 26
Gênesis 25.29-34.
“Apelo para homens e mulheres a quem
Deus deu inteligência: Aprendam a
cozinhar. Não cometo nenhum erro
quando digo “homens”, pois eles, da
mesma maneira que as mulheres, pre-
cisam compreender o preparo simples
e saudável do alimento. Suas ocupações
levam-nos muitas vezes a lugares onde
não lhes é possível obter comida saudá-
vel. Poderão ser chamados a passar dias
e até semanas entre famílias inteiramen-
te ignorantes a esse respeito. Então, caso
possuam o conhecimento, poderão usá-
lo bem.” Conselhos Sobre o Regime Ali-
mentar, p. 251.
Provérbios 27.2.
Quinta-feira, dia 27
Lucas 1.37.
“Muitas vezes nossas irmãs não sabem
cozinhar. A essas, eu diria: Eu iria à mel-
hor cozinheira da região, e ficaria, se ne-
cessário, semanas até que me tornasse
senhora dessa arte uma cozinheira inte-
ligente e capaz. Eu seguiria esse curso,
caso tivesse quarenta anos. É dever vos-
so saber cozinhar, e cumpre-vos tam-
bém o dever de ensinar vossas filhas a
cozinhar. Enquanto lhes estais ensinando
a arte culinária, estais construindo-lhes
em torno uma barreira que a protegerá
da leviandade e do vício em que de outro
modo seriam tentadas a cair.” Conselhos
Sobre o Regime Alimentar, p. 253.
Efésios 5.15-17.
Sexta-feira, dia 28
Provérbios 30.30-31.
O “Há muitas moças que se casaram e têm
família, as quais pouco conhecimen-
S
to prático têm dos deveres que recaem
T sobre a esposa e mãe. Sabem ler, e to-
O car um instrumento de música; mas não
sabem cozinhar. Não sabem fazer bom
pão, o que é muito necessário à saúde
da família. ... Cozinhar bem, pôr sobre a
mesa alimento saudável de modo convi-
dativo, requer inteligência e experiência.
A pessoa que prepara o alimento que
vai ser introduzido em nosso estôma-
go, para ser convertido em sangue que
vai nutrir o organismo, ocupa posição
importantíssima e elevada. A posição
de copista, modista ou professora de
música não tem a importância da de
cozinheira.” Conselhos Sobre o Regime
Alimentar, p. 253.
Deuteronômio 31.12.
Sábado, dia 29
III de João, 2
“Uma das razões por que muitos têm
ficado desanimados na prática da refor-
157
ma de saúde é não haverem aprendido a tar-lhes os erros e enganos, enquan-
cozinhar de maneira que a comida con- to aprendem, preferem fazer tudo elas
veniente, preparada de maneira simples, próprias. E quando as filhas cometem
suprisse o lugar do regime a que esta- um erro em seus esforços, mandam-nas
vam acostumados. Ficam desgostosos embora com ‘não adianta, você não
com os pratos deficientemente prepara- pode fazer isto ou aquilo. Só me emba-
dos, e ouvimo-los em seguida dizer que raça e perturba mais do que me ajuda’.”
tentaram a reforma de saúde, e não po- Cons. Sobre o Regime Alimentar, p. 262.
dem viver dessa maneira. Muitos tentam Hebreus 10.36.
seguir insuficientes instruções quanto
a essa reforma, e fazem obra tão defi-
ciente, que resulta em prejuízo para a di- SETEMBRO
gestão, e desânimo para todos os que se
acham envolvidos na tentativa. Profes- A Terça-feira, dia 1
sais ser reformadores no que diz respeito
à saúde, e por esta mesma razão deveis
G Êxodo 16.4
tornar-vos bons cozinheiros.” Conselhos O
“Da narração do milagre do Senhor, pro-
Sobre o Regime Alimentar, p. 255. S vendo vinho para as bodas, bem como
do fato de alimentar a multidão, pode-
Jó 33.22-23. T mos aprender uma lição da mais alta im-
O portância. A produção de alimentos sau-
Domingo, dia 30
/ dáveis em fábricas para isso destinadas
Provérbios 18.15
S é um dos instrumentos do Senhor para
“Cozinhar não é ciência desprezível, po- satisfazer a uma necessidade. O celeste
rém uma das mais essenciais na vida prá- E Provedor de todo alimento não deixará
tica. É uma arte que todas as mulheres T Seu povo na ignorância quanto ao pre-
deviam aprender, devendo ser ensinada E paro das melhores comidas para todos
de um modo que beneficiasse às clas- M os tempos e ocasiões.” Conselhos Sobre
ses mais pobres. Fazer comida apetecível o Regime Alimentar, p. 267.
B
e ao mesmo tempo simples e nutritiva, Números 11.7-8.
requer habilidade; pode no entanto ser R
feito. […]Toda mulher que se encontra à O Quarta-feira, dia 2
testa de uma família e ainda não entende
Salmos 78.24-25.
da arte da cozinha saudável, deve decidir
“O Senhor quer que seja comunicado a
aprender aquilo que é tão essencial ao
Seu povo conhecimento da reforma do
bem-estar de sua casa.” Conselhos So-
regime. É parte essencial da educação
bre o Regime Alimentar, p. 257.
a ser ministrada em nossas escolas. Ao
Mateus 14.17-21.
ser a verdade apresentada em novos lu-
gares, devem ser dadas lições quanto à
Segunda-feira, dia 31
maneira saudável de cozinhar. Ensine-se
I Samuel 12.23. ao povo como podem viver sem comi-
“Muitas mães não avaliam a importân- da de carne. Ensine-se a simplicidade no
cia desse ramo de conhecimento, e de viver. […]O mesmo Deus que alimentou
preferência a terem o aborrecimento e os milhares no deserto com pão do Céu,
o cuidado de instruir as filhas e supor- dará a Seu povo hoje conhecimento

158
quanto ao preparo de alimento por ma- Sábado, dia 5
neira simples.” Conselhos Sobre o Regi- Salmos 103.1-5.
me Alimentar, p. 268. “Há muitos modos de praticar a arte de
Jó 12.13. curar; mas um só existe aprovado pelo
Céu. Os remédios de Deus são os sim-
Quinta-feira, dia 3 ples agentes da Natureza, […]Ar puro e
II Crônicas 29.11-14. água, asseio, regime adequado, pure-
“Negociai com alimentos muito menos za de vida e firme confiança em Deus,
dispendiosos, e que, preparados de ma- são remédios por cuja falta milhares de
neira nutritiva, corresponderá a todo de- pessoas estão perecendo. […] Ar puro,
sígnio. ... Esforçai-vos por produzir pre- exercício, água pura, e morada limpa e
parações menos custosas de cereais e aprazível, acham-se ao alcance de to-
frutas. Todas essas nos são dadas abun- dos, com apenas pouca despesa; as dro-
dantemente por Deus para suprir-nos as gas, porém, são dispendiosas, tanto no
necessidades. A saúde não é assegurada gasto do dinheiro, como no efeito pro-
pelo uso de preparações caras. Pode- duzido no organismo.” C.S.R.A., p. 301.
mos ter igualmente boa saúde usando S João 9.5-7.
as preparações simples de frutas, cereais E
e verduras.” Conselhos Sobre o Regime T Domingo, dia 6
Alimentar, p. 270. E I Coríntios 3.9.
Gênesis 1.29.
M “…Um ponto há que exige consideração
cuidadosa e refletida.Preciso conhe-
Sexta-feira, dia 4
B cer-me a mim mesma, preciso ser sem-
João 6.9-12-13.
R pre uma aluna quanto a cuidar dessa
O
“Muito depende dessa obra. Os produtos construção — o corpo que Deus me
saudáveis da terra precisam ser experi- deu — para que o possa conservar nas
mentados num esforço de fazer alimen- melhores condições de saúde. Preciso
tos saudáveis e baratos. […] O negócio comer aquilo que seja para meu máximo
dos artigos alimentícios precisa ser ob- bem físico, e tomar especial cuidado em
jeto de fervorosa oração. Peça o povo a que meu vestuário seja de molde a pro-
Deus sabedoria para preparar alimentos mover saudável circulação do sangue.
bons para a saúde. Aquele que alimen- Preciso não me privar de exercício e de
tou os cinco mil com cinco pães e dois ar. Preciso tomar tanta luz solar quanto
peixes, suprirá as necessidades de Seus me seja possível. Preciso ter sabedo-
filhos hoje. Depois de Cristo haver rea- ria para ser fiel guardiã de meu corpo.”
lizado esse maravilhoso milagre, deu Cons. Sobre o Regime Alimentar, p. 302.
uma lição de economia. Havendo sido Gênesis 1.29.
satisfeita a necessidade da multidão,
disse: ‘Recolhei os pedaços que sobeja- Segunda-feira, dia 7
ram, para que nada se perca.’ João 6.12.” Daniel 1.12,15-17.
Cons. Sobre o Regime Alimentar, p. 271. “Verduras e frutas agradavelmente pre-
Salmos 136.1,25. paradas em sua estação serão benéficas,
uma vez que sejam da melhor qualidade,
não mostrando o mínimo sinal de dete-

159
rioração, mas sendo sãs e não afetadas Quita-feira, dia 10
pela doença ou apodrecimento. Morrem Daniel 1.18-20.
mais pessoas por comerem frutas e ver- “Nos cereais, frutas, verduras e nozes
duras deterioradas que fermentam no encontram-se todos os elementos ali-
estômago e produzem sangue envene- mentícios de que necessitamos. Se for-
nado, do que fazemos idéia.” Conselhos mos ter com o Senhor em simplicidade
Sobre o Regime Alimentar, p. 309. de espírito, Ele nos ensinará a preparar
Provérbios 6.6-8. comida saudável, livre da infecção da
carne.” Conselhos Sobre o Regime Ali-
Terça-feira, dia 8 mentar, p. 313.
Cantares 2.5. Números 11.4.
“Compota de maçãs, posta em vidros,
é saudável e saborosa. Pêras e cerejas, Sexta-feira, dia 11
caso se possam obter, dão muito boa Ezequiel 4.9.
S
compota para uso no inverno. Se pu- “Algumas pessoas julgam não ser de-
derdes obter maçãs, achais-vos em boas E ver religioso preparar devidamente a
condições no que respeita a frutas, ain- T comida; daí, não procuram aprender
da que não possais ter nada mais. ... Não E a fazê-lo. Deixam o pão azedar antes
acho que tanta variedade de frutas seja M de assá-lo, e o bicarbonato adicionado
essencial; todavia elas devem ser cuida- para remediar o descuido da cozinhei-
B
dosamente colhidas e conservadas em ra torna-o totalmente impróprio para o
R
sua estação, para serem usadas quando estômago humano. Requer reflexão e
não houver maçãs. Maçãs são superio- O cuidado fazer bom pão. Há, porém, mais
res a qualquer fruta para uma pessoa em religião num bom pão do que muitos
crescimento.” Conselhos Sobre o Regi- pensam.” Conselhos Sobre o Regime Ali-
me Alimentar, p. 312. mentar, p. 315-316.
Gênesis 1.29. Salmos 83.15.

Quarta-feira, dia 9 Sábado, dia 12

Gênesis 1.29-30.
“ Os que se alimentam de carne, não es-
tão senão comendo cereais e verduras
em segunda mão; pois o animal recebe
destas coisas a nutrição que dá o cresci-
mento. A vida que se achava no cereal e
na verdura passa ao que os ingere. Nós a
recebemos comendo a carne do animal.
Quão melhor não é obtê-la diretamente,
comendo aquilo que Deus proveu para
nosso uso!” Conselhos Sobre o Regime
Alimentar, p. 313.
Números 11.4-6.
Gênesis 18.6.
“No fazer pão crescido, ou levedado,
não se devia empregar leite em lugar de
água. Isto representa despesa adicional,
e torna o pão menos saudável. O pão
que leva leite não se conserva bem tanto
tempo depois de assado, como o que é
feito com água, e fermenta mais facil-
mente no estômago.” Conselhos Sobre
o Regime Alimentar, p. 316.
Êxodo 12.39.

160
Domingo, dia 13 Quarta-feira, dia 16
Gênesis 49.20. Salmos 107.37.
“Torradas são dos mais digestíveis e “Plantamos suficiente milho e ervilhas
aprazíveis alimentos. Corte-se o pão co- para nós e nossos vizinhos. O milho
mum em fatias, ponha-se no forno até doce, secamos para usar no inverno; en-
haver desaparecido o último vestígio de tão, quando precisarmos dele, moere-
umidade. Deixe-se então dourar leve- mos num moinho, e cozinhá-lo-emos.
mente e por igual. Pode-se conservar Isto proporciona sopas e outros pratos
esse pão num lugar seco por muito mais mais saborosos. ... No tempo das uvas,
tempo que o pão comum e, se posto temo-las em abundância, e assim tam-
novamente ao forno um pouco antes de bém ameixas e maçãs, certa quantidade
ser servido, ficará como torrado de fres- de cerejas, pêssegos, pêras e azeitonas
co.” Cons. Sobre o Reg. Alimentar, p. 317. que nós mesmos preparamos. Cultiva-
Ezequiel 4.9. mos também grande quantidade de to-
S mates.” Cons. Sobre o Reg. Alim., p. 324.
Segunda-feira, dia 14 E Salmos 107.43.
Salmos 37.8-9. T
“Pães e bolachas doces, raramente te- E Quinta-feira, dia 17
mos em nossa mesa. Quanto menos M I Coríntios 9.25-27.
comidas doces comermos, melhor; elas “Temos usado sempre um pouco de leite
B
causam perturbações no estômago, e e algum açúcar. Isto nunca reprovamos,
R
produzem impaciência e irritabilidade seja em nossos escritos, seja em nossa
nos que se habituam a usá-las. É bom O pregação. Cremos que o gado se tor-
deixar fora o açúcar nas bolachas que se nará tão doente que essas coisas ainda
fazem. Alguns gostam mais das bolachas virão a ser rejeitadas, mas o tempo ainda
mais doces, mas estas são nocivas aos não chegou para abolirmos inteiramente
órgãos digestivos.” Conselhos Sobre o açúcar e leite em nossa mesa.” Consel-
Regime Alimentar, pp. 321. hos Sobre o Regime Alimentar, p. 330.
Gênesis 129. Salmos 37.27.

Terça-feira, dia 15 Sexta-feira, dia 18

Eclesiastes 3.1.
“Somos constituídos daquilo que come-
mos. Fortaleceremos as paixões animais
comendo alimentos animais? Em vez de
educar o gosto por um regime grosseiro,
é mais que tempo de nos estar educando
para viver de frutas, cereais e verduras. ...
Uma variedade de pratos simples, perfei-
tamente saudáveis e nutritivos, podem
ser providos à parte de carne. Homens
de bom apetite precisam ter abundância
de verduras, frutas e cereais.” Conselhos
Sobre o Regime Alimentar, p. 322.
I Coríntios 6.12.
“A torta simples pode servir como sobre-
mesa, mas quando uma pessoa come
dois ou três pedaços meramente para
satisfazer a um apetite desordenado,
desqualifica-se para o serviço de Deus.
Alguns, depois de partilharem largamen-
te de outros alimentos, comem a sobre-
mesa, não porque dela necessitem, mas
porque é saborosa. Se os convidarem a
servir-se de outro pedaço, a tentação é
demasiado grande para resistirem, e dois
ou três pedaços de torta são acrescen-

161
tados ao peso já colocado sobre o estô- Regime Alimentar, p. 339.
mago. O que assim faz nunca se educou Romanos 7.19.
em exercer renúncia. A vítima do apetite
está tão apegada a sua maneira de ser, Segunda-feira, dia 21
que não pode ver o dano que se está I Pedro 1.4.
causando a si próprio.” Conselhos Sobre “Nossas mesas só devem apresentar a
o Regime Alimentar, p. 333. comida mais saudável, isenta de toda
Efésios 4.23-24. substância irritante. O forte desejo de
tomar Isto ocasiona um estado febril
Sábado, dia 19 no organismo, e vem a sede de bebidas
Ezequiel 44.23. aliar-se à irritação. […] O alimento deve
“Lembrem-se os adeptos da reforma de ser preparado da maneira mais simples
saúde que eles podem fazer mal publi- possível, livre de condimentos e espe-
cando receitas que não recomendam a ciarias, e mesmo de indevida porção de
reforma. Grande cuidado precisamos to- sal.” Conselhos Sobre o Regime Alimen-
mar em fornecer receitas para cremes e S tar, pp. 339-340.
pastelarias. Caso seja ingerido bolo doce E Provérbios 23.3.
com leite ou nata para sobremesa, ha- T
verá fermentação no estômago, e então Terça-feira, dia 22
E
os pontos fracos no organismo humano Provérbios 23.1
M
a denunciarão. O cérebro será afetado “Com toda a preciosa luz que nos tem
pela perturbação gástrica. Isto se pode B sido continuamente comunicada. [...]
curar facilmente .. eliminando de seu R Não nos podemos permitir viver descui-
regime aquilo que prejudica os órgãos O dadamente, numa vida desatenta, co-
digestivos e ocasiona dor de cabeça.” mendo e bebendo a nosso bel-prazer.
Cons. Sobre o Regime Alimentar, p. 333. […] É de grande importância proceder-
Isaías 5.20. mos bem individualmente tendo com-
preensão inteligente do que devemos
Domingo, dia 20 comer e beber, e de como nos cumpre
Provérbios 8.13. viver a fim de conservar a saúde. Todos
“Os condimentos são prejudiciais em estamos sendo provados a ver se aceita-
sua natureza. A mostarda, a pimenta, as remos os princípios da reforma de saúde
especiarias, os picles, e coisas semel- ou seguimos a direção da condescen-
hantes, irritam o estômago e tornam dência com o próprio eu.” Conselhos
o sangue febril e impuro. O estado de Sobre o Regime Alimentar, pp. 341-342.
inflamação do estômago do bêbado Jó 6.6.
é muitas vezes pintado para ilustrar os
efeitos das bebidas alcoólicas. Condição Quarta-feira, dia 23
semelhante de inflamação é produzi- Marcos 15.22-23.
da pelo uso de condimentos irritantes. “As saladas são preparadas com óleo e
Dentro em pouco a comida comum não vinagre, há fermentação no estômago,
satisfaz o apetite. O organismo sente ne- e a comida não é digerida, mas decom-
cessidade, forte desejo de alguma coisa põe-se ou apodrece; em conseqüência,
mais estimulante.” Conselhos Sobre o o sangue não é nutrido, mas fica cheio

162
de impurezas, e surgem perturbações o Regime Alimentar, pp. 492-493.
hepáticas e renais.” “Houve um tempo
em que me achei em alguns respeitos, Sábado, dia 26
em situação semelhante à vossa. […] Re- Mateus 5.14.
solvi, porém, com o auxílio de Deus ven- “...Nossas igrejas podem alcançar norma
cer isto. Combati a tentação, resolvida mais elevada e mais santa. A reforma de
a não ser dominada por esse hábito. […] saúde deve ser ensinada e praticada por
Foram feitas as mais fervorosas orações nosso povo. O Senhor está chamando
por meu restabelecimento. Continuei a para um reavivamento dos princípios da
resistir ao desejo de usar vinagre, e venci reforma de saúde. […] Nós somos o povo
afinal. Agora não tenho inclinação para de Deus assim denominado, para pro-
provar qualquer coisa dessa espécie.” clamar as verdades de origem celestial.
C.S.R.A., pp. 345, 485. A obra mais solene, mais sagrada, já en-
I Coríntios 10.3-5. tregue aos mortais, é a proclamação da
primeira, segunda e terceira mensagens
Quinta-feira, dia 24 S angélicas ao mundo.” Conselhos Sobre o
Isaías 7.21-22. E Regime Alimentar, p. 76.
“Como apenas duas refeições por dia, e T III João 2.
sigo ainda a luz a mim comunicada trinta
E
e cinco anos atrás. Não uso carne. Quan- Domingo, dia 27
M
to a mim, assentei a questão da mantei- João 14.15.
ga. Não a uso. Este ponto deve ser facil- B “Os homens e as mulheres não podem
mente assentado em todo lugar em que R violar a lei natural mediante a satisfação
não se pode obter o artigo mais puro. O de apetites pervertidos e de concupis-
Temos duas boas vacas leiteiras, uma centes paixões, sem que transgridam a
Jersey e uma Holandesa. Usamos nata, e lei de Deus. Portanto, Ele permitiu que
todos estão satisfeitos com isto. — Estou brilhasse sobre nós a luz da reforma de
com setenta e cinco anos; mas escrevo saúde, para que vejamos nosso pecado
tanto como sempre escrevi. Tenho boa em violar as leis por Ele estabelecidas em
digestão, e meu cérebro é claro.” Con- nosso ser. Todo o nosso bem-estar ou
selhos Sobre o Regime Alimentar, p. 490. sofrimento pode ser atribuído, em sua
Êxodo 20.16. origem, à obediência ou transgressão no
que respeita à lei natural.” Conselhos So-
Sexta-feira, dia 25 bre o Regime Alimentar, p. 69.
Êxodo 15.26. Mateus 4.3-4.
“Acho-me agora em meu octogésimo
primeiro ano, e posso testificar que, Segunda-feira, dia 28
como uma família, não ansiamos as pa- Romanos 12.1.
nelas de carne do Egito. Tenho conheci- “Podem os homens, portanto, tornar im-
do alguma coisa dos benefícios a serem puro o seu corpo, por pecaminosas con-
recebidos mediante o viver os princípios descendências. Não santificados, estão
da reforma de saúde. Considero um pri- inaptos para ser adoradores espirituais,
vilégio, bem como um dever, ser adepta e não são dignos do Céu. Se o homem
da reforma de saúde.” Conselhos Sobre abraçar a luz que em misericórdia Deus

163
lhe dá com respeito à reforma de saúde, OUTUBRO
ele pode ser santificado pela verdade,
e habilitado para a imortalidade. Mas se
Quinta-feira, dia 1
despreza essa luz e vive em violação à
Mateus 3.1-6.
lei natural, terá de pagar a penalidade.”
“Por anos tem o Senhor estado a chamar
Cons. Sobre o Regime Alimentar, p. 70.
a atenção do Seu povo para a reforma
Apocalipse 18.1-4.
de saúde. […] João Batista saiu no espí-
S rito e virtude de Elias, a fim de preparar
Terça-feira, dia 29
E o caminho do Senhor, e fazer voltar o
Atos 3.19.
T povo à sabedoria do justo. Era ele um
“Foi-me mostrado que, se o povo de representante dos que vivem nos últimos
Deus não fizer esforços, de sua par- E días. […]O anjo Gabriel, vindo do Céu,
te, mas esperar apenas que sobre eles M deu instruções sobre reforma de saúde
venha o refrigério, para deles remover B aos pais de João. Disse que ele não de-
os defeitos e corrigir os erros; se nisso R via beber vinho nem bebida forte, e que
confiarem para serem purificados da seria cheio do Espírito Santo desde o seu
O
imundícia da carne e do espírito, e pre- nascimento.” Conselhos Sobre o Regime
parados para tomar parte no alto clamor / Alimentar, pp. 70-71.
do terceiro anjo, serão achados em falta. O João 3.4-6.
O refrigério ou poder de Deus só atingirá U
os que se houverem para ele preparado, T
Sexta-feira, dia 2
fazendo o trabalho que Deus ordena,
U Malaquias 4.5-6.
isto é, purificando-se de toda a impureza
da carne e do espírito, aperfeiçoando-se B
“Aqui o profeta descreve o caráter da
obra. Os que devem preparar o caminho
em santidade, no temor de Deus.” Con- R
para a segunda vinda de Cristo, são re-
selhos Sobre o Regime Alimentar, p. 33. O
presentados pelo fiel Elias, assim como
Romanos 12.1.
João veio no espírito de Elias, a fim de
preparar o caminho para o primeiro ad-
Quarta-feira, dia 30
vento de Cristo. O grande assunto da
I Tessalonicenses 4.7. reforma deve ser agitado, e a mente do
“Deus deseja que o Seu povo se purifique público deve ser estimulada. Tempe-
de toda impureza da carne e do espírito, rança em todas as coisas deve estar as-
aperfeiçoando a santidade no temor do sociada com a mensagem, a fim de fazer
Senhor. Todos os que são indiferentes e voltar o povo de Deus de sua idolatria,
se omitem dessa obra, esperando que o glutonaria e extravagância no vestir e em
Senhor faça por eles o que a eles com- outras coisas.” C.S.R.A., p. 71.
pete fazer, estarão desprotegidos quan- II Timóteo 2.15.
do os mansos da Terra, que põem por
obra o Seu juízo, forem escondidos no
Sábado, dia 3
dia da ira do Senhor.” C.S.R.A., p. 33.
I Coríntios 1.10.
II Coríntios 13.5.
“A reforma de saúde, foi-me mostrado,
é parte da mensagem do terceiro anjo,
e com ela tão intimamente relacionada

164
como o são o braço e a mão em relação abnegados, os mais bondosos, os mais
ao corpo humano. Vi que nós como um corteses. Dever-se-ia ver em seus atos
povo precisamos progredir nesta gran- a verdadeira bondade dos atos desinte-
de obra. Pastores e povo devem agir ressados. O obreiro que manifesta falta
em harmonia. O povo de Deus não está de cortesia, que mostra impaciência ante
preparado para o alto clamor do tercei- a ignorância dos outros ou por se acha-
ro anjo. Eles têm uma obra a fazer por si rem extraviados, que fala bruscamente
mesmos, a qual não devem deixar para ou procede sem reflexão, pode cerrar a
que Deus faça por eles. Ele deixou esta porta de corações por tal maneira que
obra para que eles a façam. É um tra- nunca mais lhes seja dado conquis-
balho individual; uma pessoa não pode tá-los.” Temperança, pp.131-133.
fazê-lo para outra.” C.S.R.A., p. 74. Salmos 51.12-13.
Lucas 9.1-2.
Terça-feira, dia 6
Domingo, dia 4
O Mateus 28.20.
Efésios 5.1-2. “Seja progressiva a reforma alimentar.
U
“Lembrai-vos, em todo o vosso trabalho, Sejam as pessoas ensinadas a preparar o
de que vos achais ligados a Cristo, sendo T alimento sem o uso de leite ou mantei-
uma parte do grande plano de redenção. U ga. Diga-se-lhes que breve virá o tempo
O amor de Cristo, numa corrente que B em que não haverá segurança no uso de
cura e vivifica, deve fluir de vossa vida. Ao R ovos, leite, creme ou manteiga, por mo-
buscardes atrair outros para o círculo de tivo de as doenças nos animais estarem
O
Seu amor, que a pureza de vossa lingua- aumentando na mesma proporção do
gem, o desinteresse de vosso serviço, o aumento da impiedade entre os homens.
contentamento de vossa conduta, sejam Aproxima-se o tempo em que, por mo-
um testemunho ao poder de Sua graça. tivo da iniqüidade da raça caída, toda a
Oferecei ao mundo uma tão pura e justa criação animal gemerá com as doenças
representação dele, que os homens O que amaldiçoam a nossa Terra.” Consel-
contemplem em sua beleza.” Conselhos hos Sobre o Regime Alimentar, p. 356.
Sobre o Regime Alimentar, p. 459. II Coríntios 6.16.
João 4.10.
Quarta-feira, dia 7
Segunda-feira, dia 5 II Coríntios 4.6.
João 4.10. “Mantende os princípios da reforma de
“Isto é uma ilustração do modo por que saúde, e deixai que o Senhor guie os sin-
devemos trabalhar. Temos de ofere- ceros de coração. Apresentai os princí-
cer aos homens alguma coisa melhor pios da temperança em sua forma mais
do que eles possuem, a própria paz de atrativa. Disseminai os livros que dão ins-
Cristo, que excede todo o entendimen- trução a respeito do viver sadio” Consel-
to. Cumpre-nos falar-lhes da santa Lei hos Sobre Saúde, p. 479.
de Deus, a transcrição de Seu caráter, e João 7.16-17.
uma expressão daquilo que Ele quer que
se tornem. […] De todos os povos da Te-
rra, deviam ser os reformadores os mais

165
Quinta-feira, dia 8 ovos, nem leite, nem nata; não deveis
Daniel 1.8. usar manteiga no preparo do alimento.
“Em vossa associação com incrédulos, O evangelho tem de ser pregado aos
não vos permitais desviar-vos dos retos pobres, e não chegou ainda o tempo de
princípios. Se vos assentais a sua mesa prescrever o regime mais estrito.” Con-
comei temperantemente, e tão-somen- selhos Sobre o Regime Alimentar, pp.
te de alimento que não torne confuso 205-206.
o espírito. [...] Conservai vossa mente Tito 2.7-8.
em condição na qual Deus a possa im-
pressionar com as preciosas verdades Domingo, dia 11
de Sua Palabra. Não observeis os outros II Coríntios 7.1.
para apontar-lhes as faltas ou erros. En- “Muitos que são agora só meio conver-
sinai-os pelo exemplo. Seja vossa ab- tidos quanto à questão de comer carne,
negação e vossa vitória sobre o apetite sairão do povo de Deus, para não mais
uma ilustração da obediência aos retos andar com ele. [...] Foi-me mostrado cla-
princípios.” Conselhos Sobre o Regime ramente que o povo de Deus deve assu-
Alimentar, p.465.
O
mir atitude firme contra o comer carne.
Provérbios 23.1-3. U Daria Deus por trinta anos a Seu povo a
T mensagem de que, se quiser ter sangue
Sexta-feira, dia 9 U puro e mente clara precisa abandonar
Hebreus 10.36-37. B o uso da carne, se Ele não quisesse que
“Se, aproximando-nos de pessoas que R eles dessem ouvidos a essa mensagem?
não foram esclarecidas em relação à Pelo uso de alimentos cárneos a natu-
O reza animal é fortalecida e enfraquecida
reforma de saúde, lhes apresentarmos a
princípio as atitudes mais radicais, há pe- a espiritual” Conselhos Sobre o Regime
rigo de se desanimarem ao verem quan- Alimentar, pp. 382, 383.
to têm que renunciar, de maneira que Números 11.33-34.
não farão esforços para reformar-se. Te-
mos de guiar o povo ao longo do camin- Segunda-feira, dia 12
ho paciente e gradualmente, lembrados João 15.26-27.
da profundeza do abismo de que fomos “Não daremos, como mensageiros de
alçados.” Conselhos Sobre o Regime Deus, decidido testemunho contra a
Alimentar, pp. 468-469. condescendência com o apetite per-
Provérbios 16.21. vertido?... Deus tem provido abundân-
cia de frutas e cereais, os quais podem
Sábado, dia 10 ser preparados de maneira saudável e
Mateus 11.5-6. usados na devida quantidade. Por que,
“Dizem os pobres, quando lhes é apre- então, continuam os homens a preferir
sentada a reforma de saúde: ‘Que have- alimentos cárneos? Seria possível termos
mos de comer? Não podemos comprar confiança em pastores que, às mesas em
nozes.’ Quando prego o evangelho aos que é servida a carne, unem-se aos ou-
pobres, sou instruída a dizer-lhes que tros em comê-la?” Conselhos Sobre o
comam o alimento mais nutritivo. Não Regime Alimentar, pp. 401-402.
lhes posso dizer: Não deveis comer João 14.15-16.

166
Terça-feira, dia 13 nossas mesas? Os que aproximam as
Marcos 8.34. normas tanto quanto podem da ordem
“Que os membros de nossas igrejas de Deus, […] não mudarão sua conduta
neguem-se todo apetite egoísta. Cada a fim de satisfazer aos desejos dos seus
centavo gasto em chá, café e carne, é amigos ou parentes, sejam eles um, dois
mais do que desperdiçado, pois esses ou um exército que estiverem vivendo
produtos embaraçam o melhor desen- contrariamente ao sábio plano de Deus.”
volvimento das faculdades físicas, men- Cons. Sobre o Regime Alimentar, p. 35.
tais e espirituais.” Med. e Salvação, p. 274. I Coríntios 2.14-16.
Gênesis 1.29.
Sábado, dia 17
Quarta-feira, dia 14 Hebreus 3.7-11.
Isaías 5.20. “Sejam as pessoas ensinadas a preparar o
“O alimento cárneo também é prejudi- alimento sem o uso de leite ou mantei-
cial. Seu efeito, por natureza estimulante,ga. Diga-se-lhes que breve virá o tempo
deveria ser argumento suficiente contra O em que não haverá segurança no uso
o seu uso, e o estado doentio quase ge- de ovos, leite, creme ou manteiga, por
ral entre os animais torna-o duplamente
U motivo de as doenças nos animais esta-
T rem aumentando na mesma proporção
objetável. Tende a irritar os nervos e ex-
citar as paixões, fazendo assim com que U do aumento da impiedade entre os ho-
a balança das faculdades penda para o B mens. Aproxima-se o tempo em que,
lado das propensões baixas.” Conselhos R por motivo da iniquidade da raça caída,
Sobre o Regime Alimentar, p. 397. toda a criação animal gemerá com as
Gênesis 1.29.
O doenças que amaldiçoam a nossa Terra.
Deus concederá ao Seu povo habilidade
Quinta-feira, dia 15 e tato para preparar alimento saudável
sem o uso dessas coisas. Rejeite o nosso
Salmos 100.5.
povo toda receita insalubre.” Conselhos
“É para o bem deles próprios que o Sen-
Sobre o Regime Alimentar, p. 366.
hor aconselha a igreja remanescente
Zacarias 14.21.
a rejeitar o uso de alimentos cárneos,
chá, café e outros alimentos nocivos. Há
quantidade de outras coisas de que nos Domingo, dia 18
podemos alimentar, as quais são benéfi- Eclesiástes 3.1.
cas e boas..” Conselhos Sobre o Regime “A luz que me é dada é que não tardará
Alimentar, p. 381. muito, teremos de abandonar o uso de
I Coríntios 10.31. alimentos animais. Mesmo o leite terá de
ser rejeitado. Acumula-se rapidamente
Sexta-feira, dia 16 a doença. Acha-se sobre a Terra a mal-
dição de Deus, porquanto os homens a
I Coríntios 9.26-27.
arruinaram.” Conselhos Sobre o Regime
“Temos estado retornando a Egito, antes
Alimentar, p. 366.
que avançando para Canaã. Não muda-
III João 2.
remos esta ordem de coisas? Não te-
remos alimento simples e saudável em

167
Segunda-feira, dia 19 Quinta-feira, dia 22
Filipenses 2.12-13. II Pedro 1.12.
“À medida que a fome, a carência e “O café é uma satisfação nociva. Estimula
aflição aumentarem mais e mais no temporariamente o cérebro a uma ação
mundo, será grandemente simplificada desnecessária, mas o efeito posterior é
a produção dos alimentos saudáveis. Os exaustão, prostração, paralisia das facul-
que se empenham nessa obra devem dades mentais, morais e físicas. A mente
aprender constantemente do grande fica enfraquecida, e a menos que, me-
Mestre, que ama Seu povo, e tem sem- diante esforço determinado seja o hábito
pre em vista o seu bem.” Conselhos So- vencido, a atividade do cérebro é perma-
bre o Regime Alimentar, p. 271. nentemente diminuída. […]Não devem
Filipenses 2.13. então os que advogam a temperança e
a reforma estar alerta para neutralizar os
Terça-feira, dia 20 males dessas bebidas prejudiciais?” Con-
Filipenses 4.13. selhos Sobre o Regime Alimentar, pp.
O
“Quanto ao queijo, estou agora inteira- 421-422.
mente certa de que não o compramos U I Coríntios 3.17.
nem o pusemos à nossa mesa por anos. T
Nunca pensamos em fazer do queijo ar- U Sexta-feira, dia 23
tigo de alimentação, muito menos em I Coríntios 6.12.
B
comprá-lo..” Conselhos Sobre o Regime “Tomar chá e café é pecado, condes-
Alimentar, p. 370.
R cendência prejudicial, que, como outros
I Pedro 1.6. O males, causa dano à alma. Esses diletos
ídolos criam excitação, ação mórbida do
Quarta-feira, dia 21 sistema nervoso; e depois que a influên-
III João 2. cia imediata do estimulante passa, deixa
“O chá é venenoso para o organismo. abaixo do normal, na mesma proporção
Os cristãos devem deixá-lo em paz. A em que suas propriedades estimulantes
influência do café é, até certo ponto, elevaram acima do normal.” Conselhos
a mesma do chá, mas o efeito sobre o Sobre o Regime Alimentar, p. 425.
organismo é ainda pior. Sua influência é I Coríntios 10.31.
excitante, e justo na medida em que ele
eleva acima do normal, exaure e ocasio- Sábado, dia 24
na depressão abaixo do normal também. I Coríntios 10.31.
Os bebedores de chá e de café, apre- “Não sou culpada de tomar qualquer
sentam no rosto os seus vestígios. A pele chá exceto o chá de trevo vermelho, e
torna-se pálida, tomando um aspecto se eu gostasse de vinho, chá e café, não
sem vida. Não se lhes vê no semblante o usaria esses narcóticos destruidores da
brilho da saúde.” C.S.R.A., p. 421. saúde, pois prezo a saúde e prezo um
Marcos 15.23. exemplo sadio em todas estas coisas.
Quero ser um modelo de temperança
e de boas obras aos outros.” Conselhos
Sobre o Regime Alimentar, p. 490.
II Reis 3.17.

168
Domingo, dia 25 a um prédio insensível para extinguir os
Isaías 5.20. elementos em fúria, não o é aos seres
“Muitos cometem o erro de beber água humanos para apagar o fogo que lhes
fria nas refeições. Tomada com as re- está consumindo as entranhas.” Consel-
feições a água diminui a secreção das hos Sobre o Regime Alim., pp.419-420.
glândulas salivares; e quanto mais fria João 7.38.
a água, tanto maior o dano causado ao
estômago. Água ou limonada geladas Quarta-feira, dia 28
ingeridas às refeições, paralisa a digestão Gênesis 1.2.
até que o organismo haja comunicado “Deus deseja refrigerar o Seu povo pelo
ao estômago calor suficiente para reco- dom do Espírito Santo, batizando-os de
meçar seu trabalho.” Conselhos Sobre o novo com o Seu amor. Não há neces-
Regime Alimentar, p. 420. sidade de uma escassez do Espírito na
I Pedro 1.14. igreja. Após a ascensão de Cristo, o Es-
O pírito Santo veio, com uma plenitude e
Segunda-feira, dia 26 poder que alcançou todos os corações,
I Pedro 1.14.
U sobre os discípulos crentes, que estavam
“Não useis demasiado sal; abandonai T a esperar e orar. No futuro, a Terra há de
os picles; excluí de vosso estômago ali- U ser iluminada com a glória de Deus.” Nos
mentos ardendo de condimentos; comei B Lugares Celestiais, p. 344.
frutas com as refeições, e a irritação que R Gênesis 1.3,26.
reclama tanta bebida cessará. Se, porém,
O
alguma coisa é necessária para extinguir Quinta-feira, dia 29
a sede, água pura, tomada pouco tem- Gênesis 6.3
po antes ou depois da refeição, é tudo “A iniqüidade se tornara tão aprofunda-
quanto a natureza requer. “ Conselhos da e esparsa que Deus não mais a podia
Sobre o Regime Alimentar, p.420. suportar; e Ele disse: ‘Destruirei, de so-
Daniel 1.12. bre a face da Terra, o homem que criei.’
Gênesis 6.7. Declarou que Seu Espírito
Terça-feira, dia 27 não contenderia para sempre com a
João 5.3-4. raça caída. Se não cessassem de poluir
“Caso, em seu estado febril, houves- com seus pecados o mundo e os seus
se-lhes sido dado a beber abundância ricos tesouros, Ele os eliminaria de Sua
de água, e houvessem sido feitas tam- criação, e destruiria as coisas com que
bém aplicações externas, haveriam sido Se deleitara em abençoá-los; devastaria
poupados longos dias e noites de sofri- os animais do campo, e a vegetação que
mento, e salva muita vida preciosa. Mil- fornecia tão abundante provisão de ali-
hares, porém, têm morrido com febres mento, e transformaria a formosa Terra
ardentes a consumi-los, até que o fogo em um vasto cenário de desolação e ruí-
que alimentava essa febre extinguiu-se, na.” Patriarcas e Profetas, pp. 55-56.
os órgãos vitais foram consumidos, e Gênesis 7.12-13,21.
morreram na maior agonia, sem lhes ser
permitido ter água para mitigar-lhes a
sede ardente. A água, que é concedida

169
Sexta-feira. Dia 30 a alma arrependida para que participe da
Êxodo 31.1-5. adoção de filhos de Deus.” Patriarcas e
“Desde o princípio, tem Deus operado Profetas, p.558.
por Seu Espírito Santo, mediante agen- Isaías 40.13.
tes humanos, para a realização de Seu
propósito em benefício da humanidade Segunda-feira, dia 2
caída. Isso se manifestou na vida dos pa- Isaías 62.1-2.
triarcas. À igreja no deserto, no tempo de “Necessita-se de homens santificados
Moisés, também deu Deus Seu “bom Es- e abnegados; homens que não se es-
pírito, para os ensinar”. Neemias 9.20. E quivem a provas e responsabilidades;
nos dias dos apóstolos, Ele atuou pode- homens que sejam corajosos e verda-
rosamente por Sua igrejaatravés do Es- deiros; homens em cujo coração Cris-
pírito Santo.” Atos dos Apóstolos, p. 29. O to está formado ‘a esperança da glória’
I Samuel 10.10-11. U (Colossences 1.27), e que com lábios to-
T cados com santo fogo ‘preguem a Pala-
Sábado, dia 31 U vra.’ Por falta de tais obreiros a causa de
I Samuel 2.1-1,8-10. B Deus definha, e erros fatais, como mortal
“As palavras de Ana eram proféticas, tan- veneno, pervertem a moral e consomem
R
to a respeito de Davi, que reinaria como as esperanças de grande parte da raça
O
rei de Israel, como do Messias, o ungi- humana.” Serviço Cristão, p. 186.
do do Senhor. Referindo-se a princípio / Ezequiel 11.4-5.
à jactância de uma mulher insolente e N
contenciosa, aponta o cântico para a O Terça-feira, dia 3
destruição dos inimigos de Deus, e o Miquéias 2.7.
V
triunfo final do Seu povo remido.” Pa- “Ai daqueles que nas suas camas inten-
triarcas e Profetas, p. 420. E tam a iniqüidade, e maquinam o mal; à
Juízes 14.5-6,14. M luz da alva o praticam, porque está no
B poder da sua mão! E cobiçam campos,
R e cobiçam casas, e arrebatam-nas; as-
O sim fazem violência a um homem e à
NOVEMBRO sua casa, a uma pessoa e à sua herança.
Portanto, assim diz o SENHOR: Eis que
Domingo, dia 1 projeto um mal contra esta família, do
II Samuel 23.1-2 qual não tirareis os vossos pescoços, e
“Os salmos de Davi passam por uma sé- não andareis tão altivos, porque o tempo
rie completa de experiências, desde as será mau. Naquele dia se levantará sobre
profundezas da culpabilidade conscien- vós um provérbio, e se lamentará pranto
te e condenação própria, até a fé mais lastimoso, dizendo: Nós estamos intei-
sublime e mais exaltada comunhão com ramente desolados; a porção do meu
Deus. O registro de sua vida declara que povo ele a troca; como me despoja! Tira
o pecado apenas pode trazer ignomínia os nossos campos e os reparte! Portan-
e desgraças, mas que o amor e a mi- to, não terás tu na congregação do SEN-
sericórdia de Deus podem alcançar as HOR quem lance o cordel pela sorte.
maiores profundidades, que a fé erguerá Não profetizeis aos que profetizam; eles

170
não profetizarão para eles, pois não se Patriarcas e Profetas, pp. 336-337.
apartará a sua vergonha.” Miquéias 2.1-6. Ezequiel 36.26-27.
Miquéias 3.8.

Quarta-feira, dia 4 Sexta-feira, dia 6

Gênesis 41.33, 38-40. Números 11.27.
“Em todo o reino foi José o único ho- “O Senhor permitiu a Moisés escolher
mem dotado de sabedoria para indicar o por si mesmo os homens mais fiéis e
perigo que ameaçava o país, e o preparo aptos para com ele participarem da res-
necessário para enfrentá-lo; e o rei es- ponsabilidade. Sua influência ajudaria a
tava convencido de que ele era o mais sustar a violência do povo e sufocar a
bem qualificado para executar os pla- insurreição; contudo, graves males re-
nos que propusera. Era evidente que um sultariam finalmente de sua promoção.
poder divino estava com ele, e que nin- Eles nunca teriam sido escolhidos caso
guém havia entre os ministros de Estado Moisés houvesse manifestado uma fé
do rei tão habilitado para dirigir os negó- que correspondesse às provas que ti-
N
cios da nação em tal momento crítico. vera do poder e bondade de Deus. Mas
O fato de que ele era hebreu e escravo, O ele exagerara seus encargos e trabalhos,
era de pouca importância quando pon- V quase perdendo de vista que era apenas
derado em confronto com sua sabedo- E o instrumento pelo qual Deus operara.”
ria evidente e são juízo. ‘Acharíamos um Patriarcas e Profetas, p. 274.
M
varão como este, em quem haja o Espí- II Reis 2.6-10.
rito de Deus?’” (Gênesis 41.38) disse o rei
B
aos conselheiros.” Patriarcas e Profetas, R Sábado, dia 7
p. 152. O Provérbios 1.23.
Números 11.29. “A atuação do Espírito Santo em sua vida
mostra que ele é um participante da
Quinta-feira, dia 5 natureza divina. Toda pessoa assim tra-
Salmos 51.10-11. balhada pelo Espírito de Cristo recebe
“O coração deve ser renovado pela graça tão abundante suprimento de genero-
divina, ou será em vão procurar pureza sa graça que, ao contemplar suas boas
de vida. Aquele que tenta edificar um ca- obras, o mundo incrédulo reconhece
ráter nobre, virtuoso, independente da que ela é controlada e sustentada pelo
graça de Cristo, está edificando sua casa poder divino, sendo levada a glorificar a
sobre areia movediça. Nas cruéis tem- Deus.” A Maravilhosa Graça, p.135.
pestades da tentação certamente será João 3.3-6.
ela derribada. A oração de Davi deve ser
a petição de toda alma: “Cria em mim, Domingo, dia 8
ó Deus, um coração puro, e renova em Joel 2.28-29.
mim um espírito reto”. Salmos 51.10. “Antes de os juízos finais de Deus caírem
E, tendo-nos tornado participantes do sobre a Terra, haverá, entre o povo do
dom celestial, devemos prosseguir até Senhor, tal avivamento da primitiva pie-
à perfeição, sendo ‘mediante a fé’ ‘guar- dadecomo não fora testemunhado des-
dados na virtude de Deus’. 1 Pedro 1.5.” de os tempos apostólicos. O Espírito e o

171
poder de Deus serão derramados sobre Quarta-feira, dia 11
Seus filhos.” Maranata, p. 168. Lucas 4.17-19.
Ageu 2.4-5. “Há nesta geração muitos que estão
trilhando o mesmo caminho dos incré-
Segunda-feira, dia 9 dulos judeus. Testemunharam as mani-
Zacarias 4.6. festações do poder de Deus; o Espírito
“O poder humano e a humana força não Santo lhes falou ao coração; apegam-se,
estabeleceram a igreja de Deus, nem a porém, a sua incredulidade e resistên-
podem destruir. Não sobre a rocha da cia. Deus lhes envia advertências e re-
força humana, mas sobre Cristo Jesus, a preensões, mas não querem confessar
Rocha dos Séculos, foi a igreja fundada, seus erros, e rejeitam-Lhe a mensagem e
‘e as portas do inferno não prevalecerão o mensageiro. Os próprios meios que Ele
contra ela’. Mateus 16.18. A presença de emprega para sua restauração, tornam-
Deus dá estabilidade a Sua causa. ‘Não se para eles em pedra de tropeço.” O
confieis em príncipes, nem em filhos dos N Desejado de Todas as Nações, p. 410.
homens’, é a palavra a nós dirigida. ‘No Lucas 1.30-35.
sossego e na confiança estaria a vossa
O
força.’ Isaías 30.15. A gloriosa obra de V Quinta-feira, dia 12
Deus, fundada nos eternos princípios do E Lucas 1.13-15.
direito, jamais fracassará. Ela prosseguirá M “Dentre os fiéis de Israel, que desde lon-
de poder em poder, ‘não por força nem B go tempo esperavam a vinda do Messias,
por violência, mas pelo Meu Espírito, diz surgiu o precursor de Cristo. O idoso
R
o Senhor dos Exércitos’. Zacarias 4:6.” sacerdote Zacarias e Sua esposa Isabel
Profetas e Reis, p. 304. O eram ‘ambos justos perante Deus’; (Lu-
Malaquias 4.5-6. cas 1.6) e em sua vida tranqüila e santa,
brilhava a luz da fé como uma estrela en-
Terça-feira, dia 10 tre as trevas daqueles dias maus. A esse
Lucas 4.18-19. piedoso par foi dada a promessa de um
“A incredulidade uma vez acariciada filho, o qual havia de ‘ir ante a face do
continuou a dominar os homens de Na- Senhor, a preparar os Seus caminhos.” O
zaré. Assim imperou ela no Sinédrio e Desejado de Todas as Nações p. 57.
na nação. Para os sacerdotes e o povo, Lucas 1.76.
a primeira rejeição da demonstração do
poder do Espírito Santo foi o começo do Sexta-feira, dia 13
fim. Para mostrar que sua primeira re- Lucas 1.21-22.
sistência era justa, continuaram sempre, “... O Espírito Santo desceu sob a forma
posteriormente, a contestar as palavras de uma pomba e resplandeceu sobre Ele;
de Cristo. Sua rejeição do Espírito atin- e, ficando o povo grandemente admira-
giu o auge na cruz do Calvário, na des- do, com os olhos fixos nEle, ouviu-se do
truição de sua cidade, na dispersão do Céu a voz do Pai, dizendo: “Tu és o Meu
povo aos quatro ventos.” D.T.G., p.162. Filho amado, em Ti Me comprazo. João
não estava certo de que era o Salvador
que viera para ser por ele batizado no
Jordão. Mas Deus lhe prometera um si-

172
nal pelo qual conheceria o Cordeiro de to é a transmissão da vida de Cristo. Re-
Deus. Aquele sinal foi dado ao repousar veste o que O recebe com os atributos
sobre Jesus a pomba celestial, e a gló- de Cristo. Unicamente os que são assim
ria de Deus resplandeceu em redor dEle. ensinados por Deus, os que possuem
João estendeu a mão, apontando para a operação interior do Espírito, e em
Jesus, e com grande voz exclamou: “Eis cuja vida se manifesta a vida de Cristo,
o Cordeiro de Deus, que tira o pecado devem-se colocar como homens repre-
do mundo.” P. E., pp.153-154. sentativos, para servir em favor da igreja.”
Lucas 4.1-2. O Desejado de Todas as Nações, p. 568.
Atos 2.1-4
Sábado, dia 14
Lucas 11.9,13. Terça-feira, dia 17
“Devemos orar pela descida do Espírito Atos 4.33
Santo tão fervorosamente como os dis- “Qual foi o resultado do derramamento
cípulos oraram, no dia de Pentecoste. Se N do Espírito no dia do Pentecostes? As
eles necessitavam do poder do Espírito boas-novas de um Salvador ressuscita-
O
naquele tempo, nós mais o necessita- do foram levadas até as mais longínquas
V
mos hoje. Toda sorte de doutrinas falsas, partes do mundo habitado. À medida
heresias e enganos está a desviar o pen- E que os discípulos proclamavam a men-
samento dos homens; e sem o auxílio do M sagem da graça redentora, os corações
Espírito, vãos serão nossos esforços por B se entregavam ao poder da mensagem.
apresentar a verdade divina.” Nos Luga- A igreja viu conversos vindo para ela de
res Celestiais, p. 344.
R todas as direções. Extraviados converte-
João 14.15-17. O ram-se de novo. Pecadores uniram-se
aos crentes em busca da Pérola de gran-
Domingo, dia 15 de preço. Alguns que haviam sido os
Lucas 24.49-54 mais ferrenhos inimigos do evangelho
“Em obediencia à orden de Cristo, es- tornaram-se seus campeões.” Atos dos
peraram em Jerusalém o cumprimento Apóstolos, p. 26.
da promessa do Pai — o derramamen- Atos 4.36.
to do Espírito. Não esperaram ociosos.
Diz o registro que “estavam sempre no Quarta-feira, dia 18
templo, louvando e bendizendo a Deus”. I Pedro 1.14-16
Lucas 24:53. Reuniram-se também para, “Sob a operação do Espírito Santo, mes-
em nome de Jesus, apresentar seus pe- mo os mais fracos, pelo exercitar fé em
didos ao Pai. Sabiam que tinham um re- Deus, aprendiam a melhorar as faculda-
presentante no Céu, um advogado junto des conseguidas, e a se tornarem santi-
ao trono de Deus.” A. A., p. 19. ficados, refinados e enobrecidos. Tendo
João 20.21-22 se submetido em humildade à modela-
dora influencia do Espírito Santo, rece-
Segunda-feira , dia 16 biam a plenitude da Divindade e eram
João 20.22 modelados à semelhança do divino.”
“O Espírito Santo é o sopro da vida espi- Atos dos Apóstolos, p. 27.
ritual na alma. A comunicação do Espíri- I João 16,7,13

173
 banquete. Alguns dos mais ignorantes
Quinta-feira, dia 19 dentre o povo creram na acusação, mas
Atos 2.1-3 os mais inteligentes sabiam que isso era
“O derramamento pentecostal foi uma falso; e os que compreendiam as dife-
comunicação do Céu de que a confir- rentes línguas testificavam da correção
mação do Redentor havia sido feita. De com que eram usadas pelos discípulos.”
conformidade com Sua promessa, Jes- Atos dos Apóstolos, p. 22.
us enviou do Céu o Espírito Santo sobre Atos 2.14, 21
Seus seguidores, em sinal de que Ele,
como Sacerdote e Rei, recebera todo o
poder no Céu e na Terra, tornando-Se o Domingo, dia 22
Ungido sobre Seu povo.” Atos dos Após- Atos 2.13
tolos, p. 21. “Sob a influencia dos ensinos de Cristo,
Atos 2.3-4 os discípulos tinham sido induzidos a
N sentir sua necessidade do Espírito. Me-
Sexta-feira, dia 20 O diante a instrução do Espírito receberam
Atos 2.5-8 V a habilitação final, saindo no desempen-
“Cada língua conhecida estava por eles ho de sua vocação. Não mais eram igno-
E
representada. Essa diversidade de línguas rantes e iletrados. Haviam deixado de ser
M
teria sido um grande obstáculo à procla- um grupo de unidades independentes,
mação do evangelho; Deus, portanto, de B ou elementos discordantes em conflito.
maneira miraculosa, supriu a deficiência R Sua esperança não mais repousava sobre
dos apóstolos. O Espírito Santo fez por O a grandeza terrestre. Todos eram ‘unâ-
eles o que não teriam podido fazer por si nimes’ (Atos 2.46) e “era um o coração e
em toda uma existência. Agora, podiam a alma da multidão dos que criam’.Atos
proclamar as verdades do evangelho 4.32. Cristo lhes enchia os pensamentos;
em toda parte, falando com perfeição a e eles visavam ao avançamento de Seu
língua daqueles por quem trabalhavam. reino. Na mente e no caráter, haviam-se
Esse miraculoso dom era para o mundo tornado semelhantes a seu Mestre, e os
uma forte evidência de que o trabalho homens ‘tinham conhecimento que eles
deles tinha a aprovação do Céu. Daí por haviam estado com Jesus’.” A.A., p.24.
diante, a linguagem dos discípulos era Salmos 84.2
pura, simples e correta, falassem eles no
idioma materno ou numa língua estran- Segunda-feira, dia 23
geira.” Atos dos Apóstolos, p. 21. João 14.15, 21
Atos 2.7-8 “Aquele que mais ama a Cristo, maior
soma de bem fará. Não há limites à utili-
Sábado, dia 21 dade de uma pessoa que, pondo de par-
Atos 2.12-13 te o próprio eu, oferece margem à ope-
“Os sacerdotes, resolvidos a atribuir o ração do Espírito Santo na pessoa, e vive
poder miraculoso dos discípulos a al- uma vida de inteira consagração a Deus.
guma causa natural, declararam esta- Caso os homens suportem a necessária
rem eles embriagados por terem bebido disciplina, sem queixume ou desfaleci-
demais do vinho novo preparado para o mento pelo caminho, Deus os ensinará a

174
cada hora, a cada dia. Anseia revelar Sua as instruções aos discípulos, Jesus dis-
graça. “ D.T.N., 168. se: “Acautelai-vos, porém, dos homens.”
II Timóteo 1.6-8 Não deviam pôr implícita confiança na-
queles que não conheciam a Deus, reve-
Terça-feira, dia 24 lando-lhes seus desígnios; pois isso daria
João 14.15-16 vantagem aos instrumentos de Satanás.”
“O conhecimento obtido por meio de D.T.N., 246.
diligente exame das Escrituras, seria tra- Mateus 10.16
zido, qual relâmpago, a iluminar a me-
mória no momento oportuno. Mas se Sexta-feira, dia 27
alguém houvesse negligenciado rela- Mateus 10.19-20
cionar-se com as palavras de Cristo, se “Os servos de Cristo não deviam preparar
nunca houvesse experimentado o poder determinado discurso para apresentar,
da graça na provação, não poderia espe- quando levados a juízo. Sua preparação
rar que o Espírito Santo lhe trouxesse à N devia ser feita dia a dia, entesourando as
lembrança as Suas palavras. Deviam ser- preciosas verdades da Palavra de Deus,
O
vir diariamente a Deus com não dividida e robustecendo a própria fé mediante a
V
afeição, e então confiar nEle.” O Deseja- oração. Quando levados a julgamento,
do de Todas as Nações, p. 321. E o Espírito Santo lhes traria à memória
João 5.39 M as próprias verdades que fossem neces-
B sárias.” D.T.N., p 247.
João 14.26
Quarta-feira, dia 25 R
João 16.7-8 O
“‘E quando Ele [o Espírito de verdade] vier, Sábado, dia 28
convencerá o mundo do pecado, e da João 14.16
justiça e do juízo.’ João 16.8. A pregação “O Espírito Santo era o mais alto dos
da Palavra não será de nenhum proveito dons que Ele podia solicitar do Pai para
sem a contínua presença e ajuda do Es- exaltação de Seu povo. Ia ser dado como
pírito Santo. Este é o único Mestre eficaz agente de regeneração, sem o qual o sa-
da verdade divina. Unicamente quando a crifício de Cristo de nenhum proveito te-
verdade chega ao coração acompanha- ria sido. O poder do mal se estivera for-
da pelo Espírito, vivificará a consciência e talecendo por séculos, e alarmante era a
transformará a vida.” D.T.N., pp. 475, 476. submissão dos homens a esse cativeiro
Atos 5.28 satânico. Ao pecado só se poderia resis-
tir e vencer por meio da poderosa ope-
Quinta-feira, dia 26 ração da terceira pessoa da Divindade, a
Mateus 10.16-18 qual viria, não com energia modificada,
“Os que são lançados em conflito com mas na plenitude do divino poder. É o
os inimigos da verdade, têm de enfren- Espírito que torna eficaz o que foi reali-
tar, não somente homens, mas Satanás zado pelo Redentor do mundo.” O Dese-
e seus instrumentos… Seu santo Espírito jado de Todas as Nações, p. 475.
há de influenciar a mente e o coração, I Pedro 1.3-4
de modo que a voz não se lhes asse-
melhe ao uivo dos lobos. Continuando

175
Domingo, dia 29 a dar o Espírito Santo àqueles que O ser-
Filipenses 2.13-14 vem do que os pais a dar boas dádivas a
“Não podemos usar o Espírito Santo. Ele seus filhos. Cada obreiro deve fazer sua
é que deve servir-Se de nós. Mediante o petição a Deus pelo batismo diário do
Espírito opera Deus em Seu povo “tanto Espírito. Grupos de obreiros cristãos se
o querer como o efetuar, segundo a Sua devem reunir para suplicar auxílio espe-
boa vontade”. Filipenses 2.13. Mas muitos cial, sabedoria celestial, para que saibam
não se submeterão a isto. Querem diri- como planejar e executar sabiamente.”
gir a si mesmos. É por isso que não re- Atos dos Apóstolos, pp. 27,28.
cebem o celeste dom. Unicamente aos João 16.8
que esperam humildemente em Deus, N
que estão atentos à Sua guia e graça, é Quarta-feira, dia 2
O
concedido o Espírito.” D.T.N., p. 476. João 3.8
Mateus 16.17-18 V
“Mediante um agente tão invisível como
E o vento, está Cristo continuamente ope-
Segunda-feira, dia 30 M rando no coração. Pouco a pouco, sem
Atos 2.7-8 B que o objeto dessa obra tenha talvez
“Deviam pregar entre outras nações, R consciência do fato, produzem-se im-
e receberiam poder de falar outras lín- O pressões que tendem a atrair a mente
guas. Os apóstolos e seus cooperadores para Cristo. Estas se podem causar me-
/
eram homens iletrados, todavia median- ditando nEle, lendo as Escrituras, ou ou-
D
te o derramamento do Espírito, no dia vindo a palavra do pregador. De repente,
de Pentecostes, sua linguagem, fosse E ao chegar o Espírito com mais direto
no próprio idioma ou num estrangeiro, Z apelo, a pessoa entrega-se alegremente
tornou-se pura, simples e correta, tanto E a Jesus.” D.T.N., p. 112.
nas palavras como na pronúncia. Assim João 3.8
M
deu Cristo aos discípulos sua missão. To-
mou plenas medidas para a sequência da B Quinta-feira, dia 3
obra, assumindo Ele próprio a responsa- R Atos 5.31, 32
bilidade do êxito da mesma.” O Desejado O “É a mão que se apega a Cristo e se apo-
de Todas as Nações, p. 580. dera de Seus méritos, o remédio contra
João 14.6-7 o pecado. E nem sequer nos podemos
arrepender sem o auxílio do Espírito de
Deus. Diz a Escritura de Cristo: “Deus
DEZEMBRO com a Sua destra O elevou a Príncipe
e Salvador, para dar a Israel o arrepen-
Terça-feira, dia 1 dimento e remissão dos pecados”.Atos
Lucas 11.13 dos Apóstolos 5.31. O arrependimento
“Uma vez que é esse o meio pelo qual vem de Cristo, tão seguramente como
havemos de receber poder, por que não vem o perdão.” O Desejado de Todas as
sentimos fome e sede pelo dom do Es- Nações, p. 114.
pírito? Por que não falamos sobre ele, João 3.3
não oramos por ele e não pregamos a
seu respeito? Senhor está mais disposto

176
Sexta-feira, dia 4 veres diários, têm eles a certeza de que
João 16.13 a invisível atuação do Espírito Santo os
“Não entendiam a natureza espiritual do habilita a ser “cooperadores de Deus’.”
reino de Cristo, embora Ele lho houvesse Atos dos Apóstolos, p. 31.
tantas vezes explicado. A mente se lhes Lucas 18.15-16
tinha tornado confusa. Não compreen-
diam o valor das Escrituras apresentadas Segunda-feira, dia 7
por Cristo. Dir-se-iam perdidas muitas Apocalipse 1.18
de Suas lições para eles. Jesus viu que “A luz que se derramou sobre os expec-
não apreendiam o verdadeiro sentido tantes penetrou por toda parte, e aque-
de Suas palavras. Prometeu compassi- les, nas igrejas, que tinham alguma luz
vamente que o Espírito Santo lhes havia e que não haviam ouvido e rejeitado as
de trazer essas palavras à memória… A três mensagens, obedeceram à cha-
essas também o Espírito lhes abriria o mada, e deixaram as igrejas decaídas.
entendimento, para que apreciassem as Muitos tinham chegado à idade de res-
coisas celestiais.” O Desejado de Todas D ponsabilidade pessoal, desde que essas
as Nações, p. 427. E mensagens haviam sido proclamadas, e
II Coríntios 7.1 Z resplandecera sobre eles a luz; e tiveram
E o privilégio de escolher a vida ou a mor-
Sábado, dia 5 te. Alguns escolheram a vida e tomaram
M posição com os que estavam esperando
Joel 2.23
B
“Ao avizinhar-se o fim da ceifa da Terra, o seu Senhor e guardando todos os Seus
R
uma especial concessão de graça espiri- mandamentos. A terceira mensagem
tual é prometida a fim de preparar a igre- O deveria fazer a sua obra; todos deveriam
ja para a vinda do Filho do homem. Esse ser provados por meio dela, e os que são
derramamento do Espírito é comparado preciosos deveriam ser chamados das
com a queda da chuva serôdia; e é por corporações religiosas.” Primeiros Escri-
esse poder adicional que os cristãos de- tos, p. 278.
vem fazer as suas petições ao Senhor da Filipenses 2.13,15
seara ‘no tempo da chuva serôdia’ Em
resposta, ‘o Senhor, que faz os relâm- Terça-feira, dia 8
pagos, lhes dará chuveiro de água.’ Za- Romanos 1.21,25
carias 10.1. ‘Ele... fará descer a chuva, a “O Espírito de Deus está, gradual mas
temporã e a serôdia, no primeiro mês’.” seguramente, sendo retirado da Terra.
Atos dos Apóstolos, p. 30. Pragas e juízos estão já caindo sobre os
desprezadores da graça de Deus. As ca-
Domingo, dia 6 lamidades em terra e mar, as condições
Salmos 5.2-3 sociais agitadas, os rumores de guerra,
“Manhã após manhã, ao se ajoelharem são portentosos. Prenunciam a proxi-
os arautos do evangelho perante o Sen- midade de acontecimentos da maior
hor, renovando-Lhe seus votos de con- importância. As forças do mal estão-se
sagração, Ele lhes concederá a presença arregimentando e consolidando-se.
de Seu Espírito, com Seu poder vivifican- Elas se estão robustecendo para a úl-
te e santificador. Ao saírem para seus de- tima grande crise. Grandes mudanças

177
estão prestes a operar-se no mundo, Sexta-feira, dia 11
e os acontecimentos finais serão rápi- Joel 2.23-24
dos... Roubos ousados são ocorrência “A chuva serôdia, amadurecendo a sea-
frequente... Os homens têm-se enchido ra da Terra, representa a graça espiritual
de vícios, e campeia por toda parte toda que prepara a igreja para a vinda do Filho
espécie de mal.” Testemunhos Seletos, do homem. Mas a menos que a chuva
vol. 3, p. 198. temporã haja caído, não haverá vida; a
Habacuque 2.3 ramagem verde não brotará.” Testemun-
hos para Ministros e Obreiros Evangéli-
Quarta-feira, dia 9 cos, p. 506.
Joel 2.23 Oséias 6.3
“Estes discípulos se prepararam para a
obra. Antes do dia de Pentecostes se Sábado, dia 12
reuniram e tiraram dentre eles todas as Atos 2.1-3
desinteligências. Estavam de um mesmo “As convocações da igreja, como nas re-
sentimento. ... Foi então que o Espírito D uniões campais, as assembleias da igre-
Santo foi derramado, e milhares se con- E ja local, e todas as ocasiões em que há
verteram num dia. Assim pode ser agora. Z trabalho pessoal em favor das almas, são
Em vez das especulações dos homens, E oportunidades determinadas por Deus
seja pregada a Palavra de Deus. Tirem os para dar tanto a chuva temporã como a
M
cristãos do meio deles as dissensões, e serôdia.” Testemunhos para Ministros e
entreguem-se a Deus para salvação dos B Obreiros Evangélicos, p. 508.
perdidos. Peçam a bênção com fé, e R Zacarias 10.1
ela há de vir. “ O Desejado de Todas as O
Nações, p. 585. Domingo, dia 13
Filipenses 4.13
Apocalipse 18.1 e 2
“Ouvi os que se achavam revestidos da
Quinta-feira, dia 10 armadura proclamarem a verdade com
Zacarias 10.1 grande poder. Isso surtiu efeito… Per-
““E fará descer a chuva, a temporã e a guntei pela causa dessa grande mu-
serôdia.” No Oriente a chuva temporã dança. Um anjo respondeu: “É a chuva
cai no tempo da semeadura. Ela é ne- serôdia, o refrigerio da presença do Sen-
cessária, para que a semente possa hor, o alto clamor do terceiro anjo.” Tes-
germinar. Sob a influência de fertilizan- temunhos Seletos, Vol. 1 p. 62.
tes aguaceiros, brota o tenro rebento. Romanos 8.9 e 11
Caindo perto do fim da estação, a chuva
serôdia amadurece o grão, e o prepara Segunda-feira, dia 14
para a foice. O Senhor emprega essas
Atos 2.1-4
operações da Natureza para representar
“Quando o camino estiver preparado
a obra do Espírito Santo.” Testemunhos
para o Espírito de Deus, a bênção virá.
para Mini. e Obreiros Evangélicos, p. 506
Satanás não pode impedir uma chuva de
Joel 2.23
bênção de cair sobre o povo de Deus,
mais do que fechar as janelas do Céu

178
para que a chuva não caia sobre a Terra.” Quinta-feira, dia 17
Mensagens Escolhidas, vol. 1 p.124. Gálatas 2.20
Atos 1.14 “A chuva serôdia virá, e a bênção de Deus
encherá toda alma que estiver purifica-
Terça-feira, dia 15 da de toda contaminação. É nossa obra
Lucas 11.9,13 hoje entregar nossa alma a Cristo, para
“A medida do Espírito Santo que rece- estarmos preparados para o tempo de
bermos será proporcional à intensida- refrigério pela presença do Senhor —
de de nosso desejo, à fé exercida neste preparados para o batismo do Espírito
sentido e ao uso que fizermos da luz e Santo.” Eventos Finais, p. 193.
do conhecimento que nos forem con- Apocalipse 18.1-2
cedidos. Não estamos suficientemente
dispostos a importunar o Senhor com Sexta-feira, dia 18
nossas petições, e a suplicar-Lhe o dom Apocalipse 18.1-2
do Espírito Santo. O Senhor quer que O “Não precisamos nos preocupar com a
D
importunemos a esse respeito. Deseja chuva serôdia. Tudo quanto temos que
que apresentemos com insistência nos- E fazer é manter o vaso limpo e com o lado
sas petições ao trono.” Fundamentos da Z certo para cima e estar preparados para
Educação Cristã, p. 537. E receber a chuva celestial, orando con-
Romanos 12.1-2 M tinuamente: “Que a chuva serôdia caia
B em meu vaso. Que a luz do anjo glorioso
Quarta-feira, dia 16 que se une ao terceiro anjo resplandeça
R sobre mim; dá-me uma parte na obra;
Marcos 9.33,35
O
“Quando os obreiros tiverem a presença que eu soe a proclamação; que eu seja
permanente de Cristo em sua alma, um colaborador de Cristo.” Assim bus-
quando estiver morto todo o egoísmo, cando a Deus, permiti-me contar-vos,
quando não houver nenhuma rivalida- Ele vos está preparando todo o tempo,
de, nenhuma contenda pela suprema- concedendo-vos Sua graça.” Eventos Fi-
cia, quando existir unidade, quando eles nais, p. 194.
se santificarem, de maneira que o amor Atos 1.12-14
de uns pelos outros seja visto e sentido,
então os chuveiros da graça do Espírito Sábado, dia 19
Santo hão de vir tão seguramente so- Lucas 12.35
bre eles como é certo que a promessa “Não tenho nenhum tempo específico
de Deus não faltará nem um jota ou um de que falar, no qual tenha lugar o de-
til. Mas quando a obra de outros é dimi- rramamento do Espírito Santo — quan-
nuída para que os obreiros mostrem a do o poderoso anjo descer do Céu, e se
própria superioridade, eles demonstram unir com o terceiro anjo na conclusão
que sua obra não apresenta a assinatura da obra para este mundo; minha men-
que devia. Deus não os pode abençoar.” sagem é que nossa única segurança é
Eventos Finais, p. 190. estarmos prontos para o refrigério celes-
Tiago 4.7-10 te, tendo nossas lâmpadas preparadas e
ardendo.” Eventos Finais, p. 195.
Atos 1.14

179
Domingo, dia 20 impetuosas do professo mundo religio-
Tiago 5.7-8 so.
“Os que satisfazem em todos os pontos No capítulo dezoito do Apocalipse, o
e resistem a toda prova, e vencem, seja povo de Deus é convidado a sair de Ba-
qual for o preço, atenderam ao conselho bilônia. De acordo com esta passagem,
da Testemunha Verdadeira, e receberão muitos do povo de Deus ainda devem
a chuva serôdia, estando assim aptos estar em Babilônia. E em que corpo-
para a trasladação.” Testemunhos para a rações religiosas se encontrará hoje a
Igreja, vol. 1, p. 187. maior parte dos seguidores de Cristo?
Isaías 6.5-8. Sem dúvida, nas várias igrejas que pro-
fessam a fé protestante.” Eventos Finais,
Segunda-feira, dia 21 pp. 197, 198.
Mateus 25.34-40
Atos 4.12-13
“Ver-se-ão muitos destes correndo para
cá e para lá, constrangidos pelo Espíri- Quinta-feira, dia 24
to de Deus a levar a luz aos que estão D Apocalipse 14.12
em trevas. A verdade é como um fogo E “Servos de Deus, dotados de poder do
a arder-lhes nos ossos, enchendo-os de Z alto, com rosto iluminado e resplande-
um fervoroso desejo de iluminar os que E cendo com santa consagração, saíram
jazem nas trevas. Muitos, mesmo entre para proclamar a mensagem provinda
M
os iletrados, proclamarão a Palavra do do Céu. Almas que estavam espalhadas
Senhor.” E Recebereis Poder, p. 21. B por todas as corporações religiosas res-
Apocalipse 12.17 R ponderam à chamada, e os que eram
O preciosos retiraram-se apressadamen-
Terça-feira, dia 22 te das igrejas condenadas, assim como
precipitadamente fora Ló retirado de So-
Atos 2.41
doma antes de sua destruição. O povo
“Então milhares da hora undécima verão
de Deus foi fortalecido pela excelente
e reconhecerão a verdade… Essas con-
glória que sobre ele repousava em gran-
versões à verdade operar-se-ão com
de abundância e o preparou para supor-
uma rapidez surpreendente para a igreja,
tar a hora da tentação.” História da Re-
e unicamente o nome de Deus será glo-
denção, p. 401.
rificado. Mensagens Escolhidas, vol. 2 p.
Filipenses 2.13,15
16. Aproxima-se o tempo em que haverá
tantos conversos em um dia como hou-
ve no dia de Pentecostes, depois de os Sexta-feira, dia 25
discípulos haverem recebido o Espírito Lucas 5.8-11
Santo.” Evangelismo, p. 692. “Assim como outrora chamou pescado-
Apocalipse 18.1 res para serem Seus discípulos, Ele sus-
citará dentre o povo comum a homens
Quarta-feira, dia 23 e mulheres que realizem Sua obra. Em
breve haverá um avivamento que sur-
Apocalipse 18.4
preenderá a muitos. Os que não perce-
“Deus tem pedras preciosas em todas as
bem a necessidade do que deve ser feito
igrejas, e não devemos fazer denúncias
serão passados por alto, e os mensagei-

180
ros celestiais trabalharão com os que são terá de apresentar a razão de sua fé. En-
chamados de pessoas comuns, habili- tão haverá a mais severa crítica de toda
tando-as a levar a verdade para muitos posição assumida em defesa da verdade.
lugares.” Eventos Finais, p. 204. Precisamos, portanto, estudar a Palavra
I Coríntios 1.19-20 de Deus, para saber por que cremos nas
doutrinas que defendemos.” Eventos Fi-
Sábado, dia 26 nais, p. 209.
I Coríntios 1.19-20 Atos 17.30-31
“O Senhor Jesus dará aos discípulos uma Segunda-feira, dia 28
língua e sabedoria a que os seus adver- Hebreus 3.12-13
sários não poderão contradizer nem “A incredulidade uma vez acariciada
resistir. Aqueles que, pelos argumentos, continuou a dominar os homens de Na-
não poderiam vencer os enganos satâ- zaré. Assim imperou ela no Sinédrio e
nicos, darão positivo testemunho que na nação. Para os sacerdotes e o povo,
confundirá pretensos homens instruí- a primeira rejeição da demonstração do
dos. As palavras sairão dos lábios de pes- D poder do Espírito Santo foi o começo do
soas indoutas com tal poder e sabedoria E fim. Para mostrar que sua primeira re-
convincentes que haverá conversões à Z sistência era justa, continuaram sempre,
verdade. Milhares se converterão pela E posteriormente, a contestar as palabras
influência do seu testemunho.” Eventos de Cristo. Sua rejeição do Espírito atin-
M
Finais, p. 206. giu o auge na cruz do Calvário, na des-
Mateus 21.15 B truição de sua cidade, na dispersão do
R povo aos quatro ventos.” O Desejado de
Domingo, dia 27 O Todas as Nações p. 162.
Atos 26.27-29 Lucas 13.8,19
“Agora não nos parece ser possível que
alguém tenha de ficar em pé sozinho; Terça-feira, dia 29
mas, se Deus alguma vez falou por meu Lucas 13.8,19
intermédio, chegará o tempo em que se- “Há nesta geração muitos que estão
remos conduzidos perante assembléias trilhando o mesmo caminho dos incré-
e perante milhares de pessoas por causa dulos judeus. Testemunharam as mani-
do Seu nome, e cada um terá de apre- festações do poder de Deus; o Espírito
sentar a razão de sua fé. Então haverá a Santo lhes falou ao coração; apegam-se,
mais severa crítica de toda posição assu- porém, a sua incredulidade e resistên-
mida em defesa da verdade. Precisamos, cia. Deus lhes envia advertências e re-
portanto, estudar a Palavra de Deus, para preensões, mas não querem confessar
saber por que cremos nas doutrinas que seus erros, e rejeitam-Lhe a mensagem e
defendemos. Agora não nos parece ser o mensageiro. Os próprios meios que Ele
possível que alguém tenha de ficar em emprega para sua restauração, tornam-
pé sozinho; mas, se Deus alguma vez fa- se para eles em pedra de tropeço.” O
lou por meu intermédio, chegará o tem- Desejado de Todas as Nações, p. 410.
po em que seremos conduzidos perante Hebreus 10.26-27
assembléias e perante milhares de pes-
soas por causa do Seu nome, e cada um

181
Quarta-feira, dia 30
Números 16.1-3
“ Quando Coré, Datã e Abirã se rebe-
laram contra a autoridade de Moisés,
pensaram que apenas estavam se opon-
do a um dirigente humano, um homem
como eles mesmos; e chegaram a crer
que estavam em verdade a fazer o ser-
viço de Deus. Mas, rejeitando o instru-
D
mento escolhido de Deus, rejeitaram
a Cristo; insultaram o Espírito de Deus. E
Assim, nos dias de Cristo, os escribas e Z
anciãos judeus… crucificaram a Seu filho. E
O mesmo espírito existe ainda nos co- M
rações daqueles que se põem a seguir
B
sua própria vontade em oposição à de
Deus.” Patriarcas e Profetas, p. 468. R
Atos 4.31 O

Quinta-feira, dia 31
Apocalipse 7.2-3
“Tinham recebido a chuva serôdia, ou o
refrigerio pela presença do Senhor, … Vi
anjos indo aceleradamente de um lado
para o outro no Céu. Um anjo com um
tinteiro de escrivão ao lado voltou da
Terra, e referiu a Jesus que sua obra es-
tava feita, e os santos estavam numera-
dos e selados. Então vi Jesus, … lançar
o incensário. Levantou as mãos e com
grande voz disse: ‘Está feito.’ História da
Redenção, p. 402.
Daniel 12.1

182
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