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Direitos reais

Profa. Laira Vasconcelos dos Santos

Características
1. Tipicidade:
- Impossibilidade de criação pelas partes;

2. Oponibilidade Erga Omnes


- Caráter absoluto;
- Sujeito passivo: toda a sociedade

3. Direito de sequela: possibilidade de perseguir e ir buscar o objeto;


 A reinvindicação – é a forma judicial de concretizar o direito de sequela
 Publicidade:
 Bens imóveis - Registro no CRI
 Bens Móveis – tradição (presunção de domínio)

Direito Real e Direito Internacional


 Art. 8º da LINDB
 Aplica-se a lei do local onde os bens estão situados;
 Bens móveis – lei do domicílio do proprietário
 Penhor: lei do domicílio em que estiver a pessoa que esteja com a coisa objeto do penhor

AÇÕES REAIS
 Ações possessórias: reestabelecer ou manter a posse
Esbulho – privação total da posse
Turbação – perturbação/moléstia
 Em casos de esbulho: cabe ação de reintegração de posse.
 Em casos de turbação: cabe ação de manutenção de posse.
 Em casos de ameaça: cabe interdito proibitório.
OBS: tratando-se de propriedade – Ação reivindicatória;

OBRIGAÇÃO PROPTER REM e OBRIGAÇÕES MISTAS


 Obrigação propter rem: É a obrigação que decorre do direito real
Ex. taxa condominial, IPVA, IPTU.

 Obrigação com eficácia real: obrigação mista


 Tem todas as características de direito pessoal e característica de direito real;
Ex: cláusula de vigência (Locador aliena o imóvel, na vigência do contrato e neste tem uma cláusula de
que o novo adquirente deve respeitar o término do contrato)

 At. 576 do CC

POSSE – RELEVÂNCIA SOCIAL


 “A propriedade sem a posse, seria um tesouro sem a chave para o abrir, uma árvore frutífera sem
a escada necessária para lhe colher os frutos” Ihering
 Não há como exercer direitos reais sem a posse;
 A posse existe quando alguém exerce ou pode exercer algum dos poderes inerentes a
propriedade.
 Estar na/com a posse do bem não significa que eu tenho direito a posse;
 Posse: situação fática, provisório e fraco

 Direito a posse decorre de:


 Direito subjetivo real: propriedade, servidão, usufruto
 Direito subjetivo obrigacional: locação, compra e venda;
 Ao final da ação possessória pode ficar comprovado que a posse não estava respaldada em
direito;

 “A posse é um puro fato, consiste em comportar-se com relação a uma coisa, como se titular
fosse do direito. Existe e produz seus efeitos sem que se tenha que averiguar se o possuidor tem ou não
direito de agir como o faz”
 Possibilidade de proteger quem não tem o direito;
 Motivos para a proteção da posse: paz pública e a presunção de que o possuidor tem direito a
posse;
 A concessão da liminar analisa a aparência;

POSSE NO CÓDIGO CIVIL


 Artigos 1.196 a 1.224
 Antes da propriedade
 Localização: é uma inversão inadequada?
 Posse é conceituada como exercício de um dos poderes da propriedade
 Ou é necessário abordar primeiro a posse, pois ela é imprescindível a todos os direitos reais?

TERMINOLOGIA
 DEFINIÇÃO:
 No senso comum posse é ter, reter
 Art. 1196 – poderes inerentes a propriedade
 Quase-posse: Direito de posse sobre coisa alheia, geralmente vinculada ao usufruto
 Propriedade e domínio: sinônimos ou propriedade é mais abrangente e alcança bens incorpóreos

TEORIAS SOBRE A POSSE - Savigny


 Savigny
 Teoria subjetiva
 Posse é um fato que produz consequências legais;
 Nesse conceito são necessários dois elementos:
A) corpus; poder físico sobre a coisa, mas não implica em apreensão física da coisa, mas um poder de
dominação
B) animus: comportamento volitivo em que existe um propósito: “manter o o objeto como se fosse
dono”
DETENÇÃO
 Animus de dono diferencia posse de detenção

 Definição: a pessoa dispõe de poder físico sobre a coisa, mas sem animus domini, apenas em
nome de alguém, ou seja, possui apenas o animus tenendi e não terá posse, apenas detenção.
 É o fâmulo da posse ou servidor da posse

 Características:
a) Existência de um vínculo de subordinação entre o detentor e o titular da posse;
b) Em nome do titular da posse e sob suas instruções o detentor conserva a coisa;
c) Detenção é temporária;
d) Existe uma relação jurídica entre detentor e possuidor
 Detentor não usufrui da proteção possessória, nem obtém a aquisição do domínio mediante
usucapião;
 Detentor pode ser réu em ação reivindicatória

 Art. 1228 do CC: O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de
reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
Ex: vínculo de trabalho (carro, imóvel);

 A detenção pode se transformar em posse?


Sim, caso termine o vínculo de dependência.

FÓRMULA – Teoria subjetiva


 DETENÇÃO = CORPUS + ANIMUS TENENDI

 POSSE = CORPUS + ANIMUS DOMINI

 OBS: Códigos de 1916 e 2002 adotam a teoria de Ihering, mas há elementos da teoria de Savigny
em ambos:
Ex. art. 1238 - possuir como seu um imóvel
Ex. art. 1.260 - Aquele que possuir coisa móvel como sua

TEORIAS SOBRE A POSSE - Ihering


 Teoria objetiva
 A posse consiste no exercício de um dos poderes inerentes a propriedade, independente da
intenção do possuidor;
 É a exteriorização da propriedade
 O vínculo entre possuidor e coisa depende do fim para qual está sendo utilizado sob o ponto de
vista econômico;

 Art. 1196 – tem de fato o exercício


 Não menciona animus/vontade

TEORIAS SOBRE A POSSE - Saleills


 Teoria mista
 Para ele a posse contém:
A) CORPUS: que não seria o contato físico, necessariamente, mas por um conjunto de fatos
suscetíveis que levam a uma relação de apropriação econômica;
B) ANIMUS: posse é a realização consciente e voluntária da apropriação econômica da coisa

NATUREZA DA POSSE
 Posse é um fato que nem sempre resulta ou decorre de um direito subjetivo, é suficiente que a
posse tenha aparência de direito para ser exercida, enquanto fato;
 Posse é um estado de fato, protegida pelo direito e com efeitos jurídicos;
 Posse é um direito – seria subjetivo?
 Posse é uma relação jurídica – pois produz efeitos no mundo jurídico?
 A posse seria um direito subjetivo, pois ao ser violada é objeto de ação possessória, portanto ela
é bem mais do que um fato;

 Posição do Ihering: posse não é um fato, mas um direito, ele identifica a posse como um direito
real, coerente com a definição de direito subjetivo: a posse envolve um interesse juridicamente
protegido;
 Para outros autores é um direito subjetivo, mas não é um direito real;
 Para o CC: a posse não configura direito real, mas pessoal, pois não está incluída no rol do art.
1.225
 A posse não tem certos predicados dos direitos reais: direito de sequela, validade erga omnes,
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CONCEITO DE POSSE
 POSSE: ART. 1196
 DEFINIÇÃO DE POSSUIDOR
 Posse: exercício de algum dos poderes conferidos pelos direitos reais
 PODERES; Uso, gozo, disposição de reaver a coisa;
 No CC a posse não precisa de animus domini
 Joel Dias Ferreira: Posse seria a função social da propriedade
 Supera a dicotomia da teoria objetiva e subjetiva

CLASSIFICAÇÃO DA POSSE
 POSSE DIRETA E INDIRETA
 Art. 1197 do CC
 Poderes da posse concentrados na esfera patrimonial de uma pessoal ou podem estar dispersos
em mais de um titular;
 POSSE DIRETA: o proprietário detém a coisa e preserva os poderes de uso, gozo e
disponibilidade, assim ele preserva para si a posse
 O proprietário exerce a faculdade de concentrar ou transferir poderes;
 Quando o proprietário transfere uso e gozo, ele deixa de ter poder físico sobre a coisa, mas
exerce um senhorio
 É a chamada dicotomia da posse
 POSSE INDIRETA: O proprietário mantém o direito a substância da coisa e outra pessoa vai
poder usar, usufruir e dispor
Ex. Locatário e usufrutuário
Direito real de usufruto Posse direta é do usufrutuário
Posse indireta é do nu-proprietário (dono, mas não tem poder de utilização)

 Existe a possibilidade do possuidor direto passar a ser indireto?


Sim
Ex. usufrutuário que aluga a coisa
Nesse caso o nu-proprietário e o usufrutuário passam a ser possuidores indiretos;
Todos podem ser valer de ação possessória

OBS: locador e locatário podem se valer das ações possessórias, porém do locador em relação ao
locatário só cabe ação de despejo.
 Desmembramento da posse tem natureza transitória
 Art. 1197 – possuidor direto defende a sua posse quanto ao indireto
 Indireto não defende a posse, mas retoma a posse da coisa.

 POSSE EXCLUSIVA OU COMPOSSE – Art. 1199


 POSSE EXCLUSIVA:
 Não é compartilhada,
 Exercida por PF ou PJ
 Essa posse pode ser plena, direta ou indireta

 COMPOSSE ou COMPOSSESSÃO
 Coisas indivisíveis
 É a própria posse direta ou indireta, quando partilhada por 2 ou mais pessoas;
 Decorre de ato inter vivos (casamento em comunhão de bens) ou causa mortis (herança não
partilhada)
 Nenhum dos compossuidores possui a coisa por inteiro , cada um possui uma parte abstrata e não
pode dispor senão dessa parte.
Exemplo:
Artur divide com Ingrid, sua companheira estável, um apartamento de sua propriedade. Artur, além de
ser proprietário do imóvel, é também possuidor do mesmo. Ingrid, por sua vez, é apenas possuidora do
bem

 É a posse exercida em conjunto por mais de um sujeito sobre o mesmo bem


 A composse pressupõe:
A) posse por mais de uma pessoa
B) Iguais poderes;
C) o mesmo bem

 Posse exclusiva não se confunde com absoluta ou plena

 Absoluta ou plena é com relação ao poderes que são exercidos em sua integridade
Exemplo: A compra e utiliza imóvel (Posse é plena e exclusiva)
Exemplo 2: Se A aluga o apartamento para seu uso (A posse é exclusiva), mas não é plena, pois nem
todos os poderes da posse estão com ele.
 Composse é diferente de condomínio (propriedade que é comum)
 Todos tem direito a ação possessória
 Um compossuidor pode valer-se de ação possessória em relação a outro

COMPOSSE PRÓ DIVISO E PRO INDIVISO


 Na composse pró diviso os diversos possuidores fazem uma divisão entre eles.
 Na composse pró indiviso não há divisão de fato,

 Consequências práticas desta distinção: tratando-se de composse, nos litígios com terceiros,
todos são considerados possuidores e podem defender a posse. Indiferente de a composse ser pró
diviso ou pró indiviso.

 Na composse pró diviso eles podem invocar proteção possessória entre eles.
Exemplo: João invadiu a parte de Pedro, Pedro pode pedir reintegração de posse? Pode.
Externamente todos são possuidores de um todo, e, portanto todos podem defender a posse.
Internamente não.

POSSE JUSTA E POSSE INJUSTA


 Problema terminológico: o que é justo ou injusto?
 Essencialmente a posse justa seria uma posse sem vícios;
 A posse viciada é a posse ilícita;

 Para saber se uma posse é justa ou injusta a análise é objetiva, diferente na posse de boa fé ou má
fé que a análise é subjetiva, pois considera a vontade do agente.
Ex: posse pode ser injusta e o possuidor desconhecer essa condição;

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