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PODER JUDICIÁRIO
Seção Judiciária do Ceará
1 a. Vara Federal
Intimação
1 a. Vara Federal
LUIS PRAXEDES VIEIRA DA SILVA
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000151
1 - 0011642-85.1993.4.05.8100 MARIA IZABEL DA SILVA E OUTROS (Adv. JORGE FERRAZ NETO, LIVIO ROCHA
FERRAZ) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Adv. MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)).
Intimem-se as partes para que se manifestem sobre a informação e cálculos elaborados pela Contadoria do Foro às
fls.724/735 dos autos.
6 - 0012015-52.2012.4.05.8100 JOAO CUNHA DE AGUIAR (Adv. MARCIA SALES LEITE SILVEIRA) x INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS. Diga a parte autora se ainda tem interesse no prosseguimento do feito, uma vez
que, conforme documentos de fls. 210 e 212, apesar de devidamente intimada, não compareceu ao exame pericial.
Total Intimação : 7
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
BERGSON DE SOUZA BONFIM-2
DAVID SOMBRA PEIXOTO-5
DAYANE DE CASTRO CARVALHO-2
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO-5
FLAVIA MARQUES DE OLIVEIRA-5
FRANCISCO FERREIRA MACIEL-4
FRANCISCO GILDASIO RODRIGUES DE LIMA-2
GEORGIA LIMA AZEVEDO E NASCIMENTO-3
GLADSON WESLEY MOTA PEREIRA-5
IANA LIDIA ROCHA TORRES-3
ILNA GADELHA SANTOS-5
ISABELLE DE CASTRO MACIEL-4
JORGE FERRAZ NETO-1
JOSE GUERREIRO CHAVES FILHO-2
JOSE IVAN DE SOUSA SANTIAGO-3
JOSE NUNES COELHO-3
JOSE RENATO BARROSO BRAGA NETO-2
LIVIO ROCHA FERRAZ-1
MARCIA SALES LEITE SILVEIRA-6
MARIA FILOMENA DE CASTRO MACIEL-4
MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)-1,4,7
MONICA FONTGALLAND RODRIGUES DE LIMA-2
NARCISO DORTA ERNANDES FILHO-3
NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES-5
PATRICIA MARTINS SILVEIRA-5
ROBERIO FERREIRA LIMA-7
SABRINY MARIA DOS SANTOS SERRA CASTELO-3
TANIA ALEXANDRA PEDRON-5
Setor de Publicacao
ADRIANA LEAL MAIA
Diretor(a) da Secretaria
1 a. Vara Federal
3 a. Vara Federal
Intimação
3 a. Vara Federal
GEORGE MARMELSTEIN LIMA
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000101
1 - 0017206-45.1993.4.05.8100 RAIMUNDA FRANCISCA DOS SANTOS E OUTROS (Adv. LUIZ CRESCENCIO PEREIRA
JUNIOR, FRANCISCO JOSE CRESCENCIO PEREIRA, HENRIQUE DAVI DE LIMA NETO) x INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL INSS (Adv. MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)). DESPACHO: "... Após, vista às partes pelo
prazo sucessivo de 05(cinco) acerca da(s) requisição(ões) de pagamento expedida(s). Retornando os autos, envie-se a(s)
referida(s) requisição(ões) de pagamento ao TRF da 5ª Região."
97 - EXECUÇÃO/CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
3 - 0024007-74.1993.4.05.8100 MANOEL VICENTE FILHO E OUTROS (Adv. FRANCISCO JOSE CRESCENCIO PEREIRA,
LUIZ CRESCENCIO PEREIRA JUNIOR, HENRIQUE DAVI DE LIMA NETO) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL INSS (Adv. MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)). ATO ORDINATÓRIO: A teor do disposto no artigo 162,
parágrafo 4º, do Código de Processo Civil, modificado pela Lei n.º 8.952, de 13/12/94, c/c Provimento n.º 001, de 25.03.2009,
em seu art. 87, do TRF 5a Região, dê-se vistas, às partes, das requisições expedidas, folhas 378 à 381, pelo prazo de 05
(cinco) dias.
5 - 0010632-35.1995.4.05.8100 RAIMUNDA CARDOSO E OUTROS (Adv. JORGE FERRAZ NETO, LIVIO ROCHA FERRAZ,
RAIMUNDO FLORENCIO PINHEIRO) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Adv. MARIA VILMA BARROS
NOGUEIRA (INSS)). ATO ORDINATÓRIO De ordem do MM. Juiz Federal da 3ª Vara, Dr. George Marmelstein Lima, e
consoante o art. 203, § 4º do CPC/2015, bem como a teor do art. 87 do Provimento nº. 01 de 25 de março de 2009 da
Corregedoria do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, promovo a vista para o exequente das RPV's expedidas (fls.
284/285).
6 - 0011995-57.1995.4.05.8100 SEBASTIAO PINTO DE ANDRADE E OUTROS (Adv. JORGE FERRAZ NETO, RAIMUNDO
FLORENCIO PINHEIRO, LIVIO ROCHA FERRAZ) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Adv. MARIA
VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)). DESPACHO: "...Vista às partes, sucessivamente, das requisições expedidas. Após,
envie-se as referidas requisições de pagamento ao TRF da 5ª Região."
9 - 0017767-54.2002.4.05.8100 ROTASOL S/A TRANSPORTES URBANOS (Adv. MANUEL LUIS DA ROCHA NETO,
RODRIGO JEREISSATI DE ARAUJO, ANDREA VIANA ARRAIS MAIA, MARIA ISABEL VASCONCELOS MONTEIRO,
RAQUEL ARRAIS ROCHA, FABIA AMANCIO CAMPOS, BEATRIZ FREITAS FERNANDES TAVORA, KARINE FARIAS
CASTRO) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Adv. MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)).
DESPACHO: "...Após, vista às partes pelo prazo sucessivo de 05(cinco) acerca das requisições de pagamento expedidas.
10 - 0000079-74.2005.4.05.8100 CACNET TECNOLOGIA E SERVICOS LTDA EPP (Adv. IVONE CAVALCANTE SILVEIRA,
TIAGO ASFOR ROCHA LIMA, ANASTACIO JORGE MATOS DE SOUSA MARINHO, DEBORAH SALES BELCHIOR, CAIO
CESAR VIEIRA ROCHA, JULIANA BASTOS DAMASCENO, BRUNO BEZERRA MOREIRA) x UNIAO FEDERAL (FAZENDA
NACIONAL) (Adv. MARCIANE ZARO DIAS MARTINS (PFN)). DESPACHO: Vista ao autor, pelo prazo de 05(cinco) dias,
acerca das requisições de pagamento expedidas. Retornando os autos, voltem-me para fins de envio das referidas
requisições de pagamento ao TRF da 5ª Região.
Total Intimação : 10
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ANASTACIO JORGE MATOS DE SOUSA MARINHO-10
ANDREA VIANA ARRAIS MAIA-9
BEATRIZ FREITAS FERNANDES TAVORA-9
BRUNO BEZERRA MOREIRA-10
CAIO CESAR VIEIRA ROCHA-10
CLEIDE HELENA MARQUES LOUSADA-8
DEBORAH SALES BELCHIOR-10
DEISE DE OLIVEIRA LASHERAS-8
FABIA AMANCIO CAMPOS-9
FRANCISCO JOSE CRESCENCIO PEREIRA-1,3,4
HENRIQUE DAVI DE LIMA NETO-1,3,4
IVONE CAVALCANTE SILVEIRA-10
JORGE FERRAZ NETO-5,6
JULIANA BASTOS DAMASCENO-10
KARINE FARIAS CASTRO-9
LIVIO ROCHA FERRAZ-5,6
LUIZ CRESCENCIO PEREIRA JUNIOR-1,3,4
MAGNO GOMES DE OLIVEIRA-2
MANUEL LUIS DA ROCHA NETO-9
MARCIANE ZARO DIAS MARTINS (PFN)-10
MARIA ISABEL VASCONCELOS MONTEIRO-9
MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)-1,2,3,4,5,6,7,8,9
MOISES CASTELO DE MENDONCA-7
NICASIO DAMO-2
RAIMUNDO FLORENCIO PINHEIRO-5,6
RAQUEL ARRAIS ROCHA-9
RODRIGO JEREISSATI DE ARAUJO-9
TIAGO ASFOR ROCHA LIMA-10
Setor de Publicacao
VICTOR CESAR FALCAO VIANA
Diretor(a) da Secretaria
3 a. Vara Federal
3 a. Vara Federal
Intimação
3 a. Vara Federal
GEORGE MARMELSTEIN LIMA
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000102
2 - 0001918-52.1996.4.05.8100 MARIA LOPES DOS SANTOS E OUTROS (Adv. CLEIDE HELENA MARQUES LOUSADA) x
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Adv. MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)). DESPACHO: "...
Intimem-se previamente os exeqüentes para juntar aos autos, no prazo de 15(quinze) dias, os números dos CPFs dos
autores e seu advogado, ou em caso de ser apresentado pelo INSS informação acerca de óbito de algum autor, promover a
regularização da habilitação dos respectivos herdeiros."
73 - EMBARGOS À EXECUÇÃ0
3 - 0024673-26.2003.4.05.8100 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Adv. FRANCISCO JOSE GOMES) x
MARIA LOPES DOS SANTOS E OUTROS (Adv. CLEIDE HELENA MARQUES LOUSADA). DESPACHO: Homologo como
corretos os cálculos apresentados pelo INSS às fls. 05/13, ratificados pela Contadoria do Foro, que receberam a
concordância expressa da parte autora às fl. 244. Prossiga a execução no feito nº 0001918-52.1996.405.8100 - EXECUÇÃO
DE SENTENÇA CONTRA FAZENDA PÚBLICA. Após, dê-se baixa e anexe as peças destes embargos ao processo principal
acima. Expedientes
97 - EXECUÇÃO/CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
7 - 0031041-51.2003.4.05.8100 BENEDITA VIEIRA COSTA OLSEN E OUTROS (Adv. JOSE WASHINGTON ALVES
PINHEIRO, MARIA ANDIARA PINHEIRO GOMES, ANTONIO GLAY FROTA OSTERNO, FRANCISCO DE ASSIS
MESQUITA PINHEIRO, ADAUDETE PIRES DUARTE, DEBORA LIZIA BATISTA DE OLIVEIRA) x INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL INSS (Adv. MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)). DESPACHO: 1 - Intime-se o exequente
para dizer, no prazo de 15 (quinze) dias, se concorda com os valores informados pelo executado (INSS), se manifestando
sobre a petição e cálculos de fls. 310/333, consignando-se que seu silêncio equivalerá à recusa. 2 - Havendo concordância,
expeça-se imediatamente Precatório ou RPV, a depender do montante do valor acordado. 3 - Em caso contrário, discordando
o exequente da quantia informada, deverá dizer o valor da execução que entende devido, juntando os respectivos cálculos, a
fim de que seja, em seguida, citado o executado para, querendo, opor embargos no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do
art. 730 do CPC.
9 - 0018973-64.2006.4.05.8100 RITA ALBUQUERQUE DE AGUIAR (Adv. MARIA DE FATIMA SILVEIRA PEREIRA, JOANA
SILVEIRA CAMPOS) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Adv. MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA
(INSS)). DESPACHO: "...Após, vista à autora para manifestação em 15(quinze) dias."
12 - 0009695-63.2011.4.05.8100 EDIRLE BRITO BEZERRA DE ARAUJO E OUTROS (Adv. ADERLINE TAVARES FARIAS,
POLLYANNA DE SOUSA OLIVEIRA, MARCELLO MENDES BATISTA GUERRA, PATRICIO WILIAM ALMEIDA VIEIRA) x
COORDENADOR GERAL DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTERIO DA AGRICULTURA NO CEARA. DESPACHO 1.
Vista ao exequente sobre os documentos e fichas financeiras de fls. 449/465, para dizer, no prazo de 15 (quinze) dias, se
concorda com os valores informados pela executada, consignando-se que seu silêncio equivalerá à recusa. 2. Havendo
concordância, expeça-se imediatamente Precatório ou RPV, a depender do montante do valor acordado. 3. Em caso
contrário, discordando o exequente da quantia informada ou deixando a Fazenda Pública de apresentar os cálculos, deverá
aquele dizer o valor da execução que entende devido, juntando os respectivos cálculos, a fim de que seja, em seguida, citada
a executada para, querendo, opor embargos no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do art. 730 do CPC.
Total Intimação : 12
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ADAUDETE PIRES DUARTE-5,7
ADERLINE TAVARES FARIAS-11,12
ANA CANDIDA VIEIRA DE ANDRADE-1
ANTONIO GLAY FROTA OSTERNO-5,7
CLEIDE HELENA MARQUES LOUSADA-2,3
DEBORA LIZIA BATISTA DE OLIVEIRA-5,7
ELIESIO ROCHA ADRIANO-5
EMERSON CASTELO BRANCO MENDES-6
ERIKA GOMES CHAVES (FN)-11
FRANCISCA LIDUINA RODRIGUES CARNEIRO-11
FRANCISCO DE ASSIS MESQUITA PINHEIRO-5,7
FRANCISCO JOSE GOMES-3
FRANCISCO REGIS DE OLIVEIRA FERNANDES-1
JOANA SILVEIRA CAMPOS-9
JOSE DE ARIMATEA NETO (UNIAO)-8,10
JOSE WASHINGTON ALVES PINHEIRO-5,7
LUCIANO SOARES QUEIROZ (DNOCS)-4
MARCELLO MENDES BATISTA GUERRA-11,12
MARIA ANDIARA PINHEIRO GOMES-5,7
MARIA DE FATIMA SILVEIRA PEREIRA-9
MARIA JOSE DE FARIAS MACHADO-6
MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)-1,2,5,7,9
MATIAS JOAQUIM COELHO NETO-6
PATRICIO WILIAM ALMEIDA VIEIRA-11,12
POLLYANNA DE SOUSA OLIVEIRA-11,12
PROCURADOR-REGIONAL DO BANCO CENTRAL-6
SCHUBERT DE FARIAS MACHADO-6
SEBASTIAO ALMEIDA CASTELO BRANCO-6
VERA MARIA BEZERRA DE MENEZES-11
VLADIMIR GALDINO DE QUEIROZ-8,10
WILNA MARTINS VIANA-4
Setor de Publicacao
VICTOR CESAR FALCAO VIANA
Diretor(a) da Secretaria
3 a. Vara Federal
4 a. Vara Federal
Intimação
4 a. Vara Federal
JOSE VIDAL SILVA NETO
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000145
1 - 0034881-74.2000.4.05.8100 TV SHOW DO BRASIL S/A (Adv. FABIO JOSE DE OLIVEIRA OZORIO, CLAILSON
CARDOSO RIBEIRO, EURIDES RODRIGUES DE PAULA, LUCIO FLAVIO DE OLIVEIRA GOMES, MAYRA DIAS DE
HOLANDA ALENCAR) x UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. JOSEFA ABIGAIL CRUZ E SILVA NARBAL (FN)).
1. Vista ao advogado Fábio José de Oliveira Ozório sobre a informação e documento apresentado pela Caixa Econômica
Federal, às fls. 393/394. 2. Após, retornem os autos ao arquivo.
5 - 0018690-56.1997.4.05.8100 KATIA HELENA OLIVEIRA DE SOUZA (Adv. GERARDO MAJELA DE CASTRO) x UNIAO
FEDERAL (MINISTERIO DA AERONAUTICA) (Adv. JOSE DE ARIMATEA NETO (UNIAO), GERARDO MAJELA DE
CASTRO). Intime-se a parte exequente para se manifestar acerca dos cálculos apresentados pela União Federal às fls.
279/281.
6 - 0021313-25.1999.4.05.8100 JOSE RAIMUNDO DA SILVA NETO (Adv. FRANCISCA IVANIA FIGUEIREDO SANTOS) x
CAIXA ECONOMICA FEDERAL CEF (Adv. JUVENAL ANTONIO A.DE ARRUDA FURTADO(CEF)). Trata-se de ação
ordinária, na qual foi proferida sentença de parcial procedência (v. fls. 91/96), e que condenou a Caixa Econômica Federal -
CEF ao pagamento de honorários de sucumbência no valor R$ 100,00, tendo a mesma transitado em julgado, cf. certidão de
fls.121-verso. Assim como ocorre na fase de conhecimento, também durante a execução do julgado o exercício da jurisdição
somente se justifica diante da necessidade e da utilidade do provimento jurisdicional pretendido, além da proporcionalidade
devida, sob pena de não restar presente o interesse processual necessário a justificar o prosseguimento do feito. A utilidade,
por sua vez, resta configurada quando o provimento que se pretende obter por meio da demanda judicial serve para os fins
aos quais ela se destina. De outra feita, não se pode falar que uma demanda é útil quando o custo social dela decorrente,
seja pelo que é despendido em face da movimentação da máquina judiciária, seja pelo custo da própria parte decorrente do
trabalho de procuradores judiciais ou de auxiliares técnicos, é de montante superior ao valor ínfimo que se pretende executar.
Evidente, pois, que, em casos como este, não é razoável prosseguir-se na execução promovida, por carecer à parte
demandante o interesse de agir, requisito este indispensável à obtenção da prestação jurisdicional. De fato, é este o
entendimento que prevalece em nossos tribunais. A título ilustrativo, transcrevo adiante jurisprudência do colendo Superior
Tribunal de Justiça: "RECURSO ESPECIAL - PROCESSUAL CIVIL - EXECUÇÃO - VALOR TIDO COMO IRRISÓRIO -
PRINCÍPIO DA UTILIDADE - AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL - EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM
JULGAMENTO DO MÉRITO - PRECEDENTES DA PRIMEIRA TURMA - PROVIMENTO NEGADO. Não se pode perder de
vista que o exercício da jurisdição deve sempre levar em conta a utilidade do provimento judicial em relação ao custo social
de sua preparação. A doutrina dominante tem entendido que a utilidade prática do provimento é requisito para configurar o
interesse processual. Dessa forma, o autor detentor de título executivo não pode pleitear a cobrança do crédito quando o
provimento não lhe seja útil. O crédito motivador que a Caixa Econômica Federal apresenta para provocar a atividade
jurisdicional encontra-se muito aquém do valor razoável a justificar o custo social de sua preparação, bem como afasta a
utilidade do provimento judicial. Não necessita de reparos o acórdão recorrido, porquanto acerta quando respeita o princípio
da utilidade da atividade jurisdicional, diante de ação de execução fulcrada em valor insignificante, ao passo que este
Sodalício acata a extinção do processo em face do valor ínfimo da execução. Precedentes da egrégia Primeira Turma.
Recurso especial ao qual se nega provimento." (Resp 601356. Relator: Franciulli Netto. DJ Data: 30/06/2004). O e. TRF-5ª
Região tem se manifestado no mesmo sentido, consoante acórdão abaixo transcrito: "PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO DE
7 - 0006372-89.2007.4.05.8100 MARIA JOSE NOGUEIRA DIOGENES (Adv. INOCENCIO RODRIGUES UCHOA, MARCELO
RIBEIRO UCHOA, FRANCISCO JOSE GOMES DA SILVA, EUGENIO DE CASTRO VIEIRA, ANTONIO EMERSON SATIRO
BEZERRA, CAIO SANTANA MASCARENHAS GOMES) x UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA UFC (Adv. JOSE EDMAR
DA SILVA RIBEIRO (UFC)) x UNIAO FEDERAL (Adv. JOSE DE ARIMATEA NETO (UNIAO)). 1. Defiro a dilação do prazo
para a parte autora juntar os cálculos dos valores que entende devidos pela autarquia ré. 2. Nada sendo apresentado,
arquivem-se os autos.
Total Intimação : 7
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ANTONIO EMERSON SATIRO BEZERRA-7
ANTONIO EUGENIO FIGUEIREDO DE ALMEIDA-2
CAIO SANTANA MASCARENHAS GOMES-7
CLAILSON CARDOSO RIBEIRO-1
DAVID SOMBRA PEIXOTO-2,3
EUGENIO DE CASTRO VIEIRA-7
EURIDES RODRIGUES DE PAULA-1
FABIO JOSE DE OLIVEIRA OZORIO-1
FLORIANO BENEVIDES DE MAGALHAES NETO-2,3
FRANCISCA IVANIA FIGUEIREDO SANTOS-6
FRANCISCO JOSE GOMES DA SILVA-7
FRANCISCO VIEIRA DE ANDRADE-3
GERARDO MAJELA DE CASTRO-5
GERLANO ARAUJO PEREIRA DA COSTA-2
GERSON ANTONIO FONSECA-4
HENRY TRUMAN LIMA PEREIRA-4
INOCENCIO RODRIGUES UCHOA-7
JOSE DE ARIMATEA NETO (UNIAO)-5,7
JOSE EDMAR DA SILVA RIBEIRO (UFC)-7
JOSE FELICIANO DE CARVALHO JUNIOR-4
JOSEFA ABIGAIL CRUZ E SILVA NARBAL (FN)-1
JUVENAL ANTONIO A.DE ARRUDA FURTADO(CEF)-6
LUCIO FLAVIO DE OLIVEIRA GOMES-1
MARCELO RIBEIRO UCHOA-7
MAYRA DIAS DE HOLANDA ALENCAR-1
RAFAEL FLORENCIO RAMALHO BATISTA-4
Setor de Publicacao
SERGIO MOTA TEIXEIRA
Diretor(a) da Secretaria
4 a. Vara Federal
4 a. Vara Federal
Intimação
4 a. Vara Federal
JOSE VIDAL SILVA NETO
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000146
1 - 0018221-49.1993.4.05.8100 JOSE RIBAMAR ALVES E OUTROS (Adv. FRANCISCO JOSE CRESCENCIO PEREIRA,
MARIA DO CARMO MATIAS DE MEDEIROS, LUIZ CRESCENCIO PEREIRA JUNIOR, MARIA DE FATIMA DE
BITTENCOURT VIEIRA, ALESSANDRA ELICE LOPES CRESCENCIO PEREIRA) x ANTONIO BARBOSA FARIAS x
TERESA ANTONINO MARQUES E OUTROS x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Adv. MARIA VILMA
BARROS NOGUEIRA (INSS)). Diante do exposto, julgo EXTINTA a presente execução em relação ao autor PEDRO
ANTONIO ALVES, com fundamento nos arts. 924, II e 925, ambos do CPC. Sem custas. Sem honorários. Transitada esta
decisão em julgado, certifique-se e arquivem-se com baixa na Distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Total Intimação : 2
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ALESSANDRA ELICE LOPES CRESCENCIO PEREIRA-1
ESDRAS DIEB ARAUJO FILHO-2
FLORIANO BENEVIDES DE MAGALHAES NETO-2
FRANCISCO DAVID PIRES REBOUCAS-2
FRANCISCO JOSE CRESCENCIO PEREIRA-1
FRANCISCO VIEIRA DE ANDRADE-2
LUIZ CRESCENCIO PEREIRA JUNIOR-1
MARIA DE FATIMA DE BITTENCOURT VIEIRA-1
MARIA DO CARMO MATIAS DE MEDEIROS-1
MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)-1
PAULO CESAR BENICIO MARIANO-2
Setor de Publicacao
SERGIO MOTA TEIXEIRA
Diretor(a) da Secretaria
4 a. Vara Federal
5 a. Vara Federal
Intimação
5 a. Vara Federal
JOAO LUIS NOGUEIRA MATIAS
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000188
1 - 0024459-84.1993.4.05.8100 MARIA MARQUES DA SILVA E OUTROS (Adv. JORGE FERRAZ NETO, LIVIO ROCHA
FERRAZ) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Adv. MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)). Ante o
exposto, DECLARO extinta a presente execução, nos termos do art. 924, inciso II, do C.P.C. Após a baixa na
Distribuição, arquivem-se os presentes autos. P. R. I.
2 - 0012006-86.1995.4.05.8100 MARIA PEREIRA DE SOUZA E OUTROS (Adv. JORGE FERRAZ NETO, RAIMUNDO
FLORENCIO PINHEIRO, LIVIO ROCHA FERRAZ) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Adv. MARIA
VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)). Ante o exposto, DECLARO extinta a presente execução, nos termos do art. 924, inciso
II, do C.P.C. Após a baixa na Distribuição, arquivem-se os presentes autos. P. R. I.
3 - 0014972-85.1996.4.05.8100 JOAO ROMARIO FERNANDES E OUTROS (Adv. JOAO ROMARIO FERNANDES) x UNIAO
FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. JOSE DE ARIMATEA NETO (UNIAO)). Ante o exposto, DECLARO extinta a
presente execução, nos termos do art. 924, inciso II, do C.P.C. Após a baixa na Distribuição, arquivem-se os
presentes autos. P. R. I.
73 - EMBARGOS À EXECUÇÃ0
objetivo essencial da Norma, é dizer, salvaguardar bem de significância indelével, tutelando o patrimônio familiar fundamental
à habitabilidade condigna, tornando-o insuscetível de expropriação em processo de execução. Sendo a moradia direito de
todos e dever do Estado e merecendo a família guarida do Poder Público -- art. 226 da Novel Carta --, as disposições
contidas na Lei em comento devem ser vistas como princípio norteador da proteção à família, que ao cabo é o escopo da
regra, e, portanto, aplicável àqueles que se vêem referendados pelas benesses da legislação. Assim, nos termos da
legislação de regência da matéria, bem de família, em suma, é o único bem do devedor, que serve de residência, moradia,
para ele e sua família. Na espécie, o que ressai das peças colacionadas pela própria Fundação Habitacional do Exército (fls.
194/206) autoriza a concluir que o imóvel preenche as condições necessárias ao delineamento do mesmo na proteção
conferida pela Lei nº 8.009/90 ao bem de família, evidenciando ser o único imóvel pertencente ao executado, sendo de rigor
ilidir o ato coativo de penhora incidente sobre o bem. Ventila-se ainda a iliquidez do título traduzida na não dedução do valor
recolhido da conta do executado. Todavia, a planilha demonstrativa do débito fornecida pela Fundação Habitacional do
Exército constante à f. 211v não deixa dúvidas de que o valor levantado foi deduzido do numerário perseguido, não havendo
qualquer ilegalidade ou abusividade na evolução do empréstimo celebrado, cujo saldo devedor se avoluma unicamente em
virtude da inadimplência do devedor. Ademais, a cobrança em excesso demanda dilação probatória, não se afigurando servil
o debate via exceção de pré-executividade, sobretudo frente à limitação instrutória imposta pela via de defesa escolhida. Isto
posto, ACOLHO parcialmente a objeção de pré-executividade interposta para reconhecer a impenhorabilidade do bem imóvel
descrito às f. 205. Ciência. Prossiga-se. Expedientes necessários. Fortaleza, 1º de maio de 2016. JOÃO LUIS NOGUEIRA
MATIAS Juiz Federal da 5a Vara
Total Intimação : 5
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
CARLOS EDUARDO LACERDA PINHO-4
DAVID SOMBRA PEIXOTO-5
FRANCISCO ARTUR DE SOUZA MUNHOZ-4
FRANCISCO GLADYSON PONTES-5
GLAYDDES MARIA SINDEAUX ESMERALDO-4
JOAO ROMARIO FERNANDES-3
JORGE FERRAZ NETO-1,2
JOSE DE ARIMATEA NETO (UNIAO)-3
LEONARDO BARBOSA PEREIRA-5
LIVIO ROCHA FERRAZ-1,2
MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)-1,2
MIGUEL OSCAR VIANA PEIXOTO-5
RAIMUNDO FLORENCIO PINHEIRO-2
RENO XIMENES PONTE (DNOCS)-4
THALES CATUNDA DE CASTRO-5
TIAGO BATISTA REBOUCAS-4
TICIANA LOBO BOTELHO PARENTE-4
Setor de Publicacao
CRISTIANE CONDE SARAIVA
Diretor(a) da Secretaria
5 a. Vara Federal
5 a. Vara Federal
Intimação
5 a. Vara Federal
JOAO LUIS NOGUEIRA MATIAS
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000189
1 - 0002583-04.2015.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. FRANCISCO DE ARAUJO MACEDO FILHO (PR)) x
PEDRO JOSE PHILOMENO GOMES FIGUEIREDO E OUTROS (Adv. CARLOS EDUARDO MELO DA ESCOSSIA, CARLA
LEITE DA ESCOSSIA, JOSE BONFIM DE ALMEIDA JUNIOR, LEONARDO WANDEMBERG LIMA BATISTA, SILVIA REGIA
LOPES MELO, JULIANA COSTA SOARES, MURILO GADELHA VIEIRA BRAGA). ATO ORDINATÓRIO: A teor do disposto
no artigo 203, parágrafo 4º, do Código de Processo Civil, c/c Provimento n.002, de 30/11/2000, artigo 3º e incisos, do TRF 5ª
Região, publique-se o despacho de fls. 464: "Os argumentos expostos pela representante processual da promovida, MARIA
LIDUINA LIMA PACHECO, às folhas 460 e seguintes, são consistentes, realmente não sendo possível a penhora de recursos
financeiros decorrentes de relação laboral. Contudo, a documentação apresentada não demonstra a natureza dos recursos
bloqueados, apenas atesta que a conta é do Banco do Brasil e o valor dos recursos bloqueados. Assim, INDEFIRO o pedido
de desbloqueio dos recursos." Após, ao MPF acerca do despacho de fls. 428. Oportuna remessa à Distribuição para cadastro
dos advogados da procuração de fls. 398.
Total Intimação : 1
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
CARLA LEITE DA ESCOSSIA-1
CARLOS EDUARDO MELO DA ESCOSSIA-1
FRANCISCO DE ARAUJO MACEDO FILHO (PR)-1
JOSE BONFIM DE ALMEIDA JUNIOR-1
JULIANA COSTA SOARES-1
LEONARDO WANDEMBERG LIMA BATISTA-1
MURILO GADELHA VIEIRA BRAGA-1
SILVIA REGIA LOPES MELO-1
Setor de Publicacao
CRISTIANE CONDE SARAIVA
Diretor(a) da Secretaria
5 a. Vara Federal
6 a. Vara Federal
Intimação
6 a. Vara Federal
LEONARDO RESENDE MARTINS
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000062
28 - AÇÃO MONITÓRIA
7 - 0009609-29.2010.4.05.8100 CAIXA ECONOMICA FEDERAL CEF (Adv. LUIZ ARTHUR MARQUES SOARES, JOSE
GLAUCO RIBEIRO PEREIRA) x MARCO ANTONIO DE OLIVEIRA BRANCO. Torno sem efeito o despacho retro, por se
tratar do mesmo endereço informado na inicial. Intime-se. Após, arquivem-se, mediante baixa.
32 - AÇÃO POPULAR
9 - 0012824-91.2002.4.05.8100 CLAUDIO SERGIO PAIVA CAVALCANTE (Adv. CLAUDIO SERGIO PAIVA CAVALCANTE) x
UNIAO FEDERAL (Adv. JOSE DE ARIMATEA NETO (UNIAO)) x PREFEITURA MUNICIPAL DE CAUCAIA (Adv. HELANO L
DE ALBUQUERQUE) x ROSALINA ALCANTARA PEROTE (Adv. FABRICIO DE SOUSA CAMPOS). Observo que o
Município de Cascavel, por meio da petição de fl. 234, formula pedido de reconsideração da decisão de fl. 231, no sentido de
que este Juízo receba seu recurso de apelação também no efeito suspensivo. O NCPC trouxe modificações importantes no
âmbito do recurso de apelação. Vejamos o que dispõe o art. 1.010 do novel Código: Art. 1.010. Omissis. [...] § 1o O apelado
será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias. § 2o Se o apelado interpuser apelação adesiva, o
juiz intimará o apelante para apresentar contrarrazões. § 3o Após as formalidades previstas nos §§ 1o e 2o, os autos serão
remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade. Desse modo, o NCPC deixa claro que, no
procedimento recursal da apelação, o juízo a quo cuidará apenas de garantir o contraditório mediante a intimação do
recorrido para contrarrazoar em 15 (quinze) dias, bem como do recorrente para responder no mesmo prazo em caso de
interposição de apelação na forma adesiva (art. 997, §2º e 1.010, §§1º e 2º). Após o cumprimento dessas formalidades, cabe
ao juiz de primeiro grau apenas a remessa dos autos tribunal, independentemente de juízo de admissibilidade (art.
1.010,§3º). Logo, de acordo com o NCPC, não há mais duplo juízo de admissibilidade na apelação. Diante disso, INDEFIRO
o pedido de reconsideração formulado pelo Município de Caucaia. Por sua vez, determino a intimação dos apelados para
apresentarem contrarrazões no prazo legal. Decorrido o prazo, com ou sem contrarrazões, remetam-se os autos ao egrégio
TRF da 5ª Região (art. 1.010, §3º, do NCPC). Expedientes necessários.
73 - EMBARGOS À EXECUÇÃ0
10 - 0012260-68.2009.4.05.8100 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Adv. MARCOS AURELIO MIRANDA
NOGUEIRA) x ANDRE BEZERRA MOURA E OUTROS (Adv. ESPÓLIO DE CICERO EMERICIANO DA SILVA, FRANCISC0
EDONIZETE TAVARES, MARIA DE FATIMA ALMEIDA DE CASTRO, ESPEDITO AFONSO JUNIOR). O INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL opôs embargos de declaração contra decisão proferida às fs. 190/192, aduzindo
contradição. Como sustentação, alega o embargante que a decisão embargada reconhece, incidenter tantum, a
inconstitucionalidade da Lei nº 9.494/97, considerando a aplicação do IPCA-E no presente caso, mesmo para o período até a
data do cálculo exequendo. Ou seja, embora o STF tenha determinado a inconstitucionalidade da TR como índice de
atualização de valores dos requisitórios, foi reconhecida a incidência do IPCA-E também para os débitos judiciais (até a data
do cálculo exequendo). Pede, pois, o embargante seja julgada a contradição, reconhecendo a plena aplicabilidade da Lei nº
9.494/97 (TR para fins de correção monetária), tendo em vista que, considerando a fase atual do processo, tratar-se,
segundo o INSS, de parâmetro destinado à confecção de cálculo exequendo, e não de parâmetro destinado para atualização
de requisitório. Vieram-me os autos conclusos. Decido. Os Embargos de Declaração são cabíveis contra provimento judicial
de conteúdo decisório, buscando impugnar decisão eivada de obscuridade, contradição, omissão ou dúvida. In casu, não há
na decisão embargada qualquer contradição que autorize a utilização dos embargos de declaração. Explico. Pela decisão
inserta às fs. 190/192, foi reconhecido, incidenter tantum, a inconstitucionalidade da Lei nº 9.494/97, quando determina a
aplicação da TR como correção monetária dos débitos judiciais, devendo, em seu lugar, permanecer a aplicação dos índices
anteriores (INPC para débitos previdenciários e IPCA-E para débitos não previdenciários e não tributários). Com efeito,
examinando o título executivo judicial, verifico que nele não constam expressamente os critérios de correção monetária a
serem utilizados. Logo, em sede de liquidação e execução, não há qualquer vedação ao estabelecimento dos índices de
correção monetária a serem considerados, conforme, inclusive, entendimento do Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO. POUPANÇA. DECISÃO EXEQUENDA COM TRÂNSITO EM
JULGADO. LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA. INCLUSÃO DE EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. POSSIBILIDADE. NÃO
VIOLAÇÃO DA COISA JULGADA. PRECEDENTES. RECURSO ESPECIAL A QUE SE NEGA SEGUIMENTO. AGRAVO
NÃO PROVIDO. 1. O agravante não trouxe argumentos novos capazes de infirmar os fundamentos que alicerçaram a
decisão agravada, razão que enseja a negativa de provimento ao agravo regimental. 2. O título judicial não descreveu,
detalhadamente, os critérios de atualização monetária, ou seja, qual índice deveria ser aplicado para qual período e com
base em que percentual. Apenas houve referência genérica, o que, de acordo com a supracitada jurisprudência do STJ,
autoriza o juízo em sede de liquidação a especificar tais valores. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp
1273741/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 27/03/2012, DJe 10/04/2012)
Verifico, ainda, ter sido concluído o julgamento das ADIs nºs 4.357/DF e 4.425/DF, em 25/3/2015, no qual foi declarado
parcialmente inconstitucional a sistemática de pagamento de precatórios introduzida pela EC nº 62/09, afastando a aplicação
da TR a partir de 26.3.2015, como índice de atualização de valores de requisitórios, e determinando a utilização, em seu
lugar, do IPCA-E. O STF considerou que o índice oficial de remuneração da caderneta de poupança é incapaz de preservar
o valor real do crédito de que é titular o cidadão e, por essa razão, a sua utilização como índice de atualização de valores de
requisitórios estaria violando o direito fundamental de propriedade (CF, art. 5º, XXII). Embora o objeto de discussão das ADIs
nºs 4.357/DF e 4.425/DF não abranja a forma de atualização do valor da condenação no período anterior à expedição do
precatório, observo que, também neste período, deve ser afastada a utilização da TR como índice de atualização, neste caso
concreto, ou estaria sendo violado, pela mesma razão apontada no julgamento acima citado, o direito fundamental de
propriedade (CF, art. 5º, XXII). Deveras, deve ser reconhecida, incidenter tantum, a inconstitucionalidade da Lei nº 9.494/97
quando determina a aplicação da TR como correção monetária dos débitos judiciais, devendo, em seu lugar, serem aplicados
os índices constantes, atualmente, no Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos da Justiça Federal, que são
aqueles que vigoravam anteriormente à Lei nº 11.960/2009 (INPC, para débitos previdenciários; e IPCA-E, para débitos não
previdenciários e não tributários). Intimem-se. No mais, prossiga-se no cumprimento do despacho de fs. 190/192.
12 - 0003195-74.1994.4.05.8100 CAIXA ECONOMICA FEDERAL CEF (Adv. ELIAS MENEZES AGUIAR) x CRAL -
CONSTRUTORA RAIMUNDO ALVES LTDA E OUTROS (Adv. ELIAS MENEZES AGUIAR (CEF), FRANCISCO WEBER
UCHOA MELO, ELIAS MENEZES AGUIAR, FRANCISCO WEBER UCHOA MELO). A CAIXA requer, às f. 224, mais dez dias
para apresentação do demonstrativo atualizado de débito. Desse modo, determino nova intimação da CEF para, no prazo
de 10 (dez) dias, juntar aos autos Planilha atualizada da dívida objeto da presente execução, assim como para juntar
matrícula atualizada dos imóveis penhorados, bem como para se manifestar acerca das peças de f. 227/234, sob pena de
arquivamento da presente execução. Após, cumpram-se os itens "b", "c" e "d" do despacho de f. 219/220. Expedientes
necessários.
13 - 0008620-38.2001.4.05.8100 CAIXA ECONOMICA FEDERAL CEF (Adv. JUVENAL ANTONIO A.DE ARRUDA
FURTADO(CEF), GILMAR COELHO DE SALLES JUNIOR, JOSE GLAUCO RIBEIRO PEREIRA, DAVID SOMBRA
PEIXOTO) x IPECEA INDUSTRIA DE PESCA DO CEARA S/A E OUTROS (Adv. JOSE ROBERTO MENESCAL DE ABREU).
Intime-se a CAIXA para apresentar, em 15 (quinze) dias, memória atualizada do débito, como condição de se efetivarem as
pesquisas determinadas no despacho retro, sob pena de arquivamento.
14 - 0002314-48.2004.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (Adv. JOSE DE ARIMATEA NETO (UNIAO)) x CARLOS ROBERTO
AGUIAR (Adv. SEM ADVOGADO). Requeira o(a) exequente o que entender de direito, sob pena de arquivamento do
processo, resguardado o direito de desarquivar os autos a qualquer momento, observado o lapso prescricional. Prazo: 10
dias.
16 - 0020905-53.2007.4.05.8100 CAIXA ECONOMICA FEDERAL CEF (Adv. FRANCISCO IVO FERRO NETO, JOSE
GLAUCO RIBEIRO PEREIRA) x J L COMERCIAL DE CIGARROS LTDA E OUTRO. Indefiro o pedido de f. 209, tendo em
vista consulta realizada no sistema INFOJUD, conforme informações de f. 199 e 200. Intimem-se. Após, arquivem-se,
mediante baixa.
20 - 0024487-52.1993.4.05.8100 JULIA VIEIRA DA SILVA E OUTROS (Adv. RAIMUNDO FLORENCIO PINHEIRO, JORGE
FERRAZ NETO, LIVIO ROCHA FERRAZ) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Adv. MARIA VILMA
BARROS NOGUEIRA (INSS)). Nenhum fundamento novo, fático ou jurídico, foi invocado no agravo, cuja cópia a parte
ofereceu perante este juízo (v. fls. 181/189), capaz de exigir nova cognição a respeito da matéria objeto da
decisão vergastada. Assim, mantenho a decisão agravada pelos seus próprios fundamentos. Arquivem-se os autos.
Intime-se.
25 - 0019901-30.1997.4.05.8100 ARILDA COSTA DE FREITAS E OUTROS (Adv. CIRO CECCATTO) x UNIAO FEDERAL
(FAZENDA NACIONAL) (Adv. CLAUDIA BARBOSA MONTENEGRO (FAZ.NAC)). Dê-se vista às partes dos requisitórios
confeccionados às fls. 3114/3121, bem como da decisão de fl. 3111/3113. Após a concordância das partes, encaminhem-se
os requisitórios ao TRF da 5ª Região. Quanto aos honorários sucumbenciais, observo que o patrono da causa requer o
pagamento destes em nome da sociedade de advogados CECCATTO ADVOGADOS ASSOCIADOS. Os honorários
sucumbenciais, incluídos na condenação, por arbitramento ou sucumbência, a teor do art. 23 do Estatuto da Advocacia,
pertencem aos advogados que patrocinaram a causa. A cessão de créditos em requisitórios de pagamento é possível, desde
que observada as orientações contida no Capítulo V da Resolução da 168 do CJF. No caso, verifico que a sociedade de
advogados CECCATTO ADVOGADOS ASSOCIADOS não constou nas procurações de fl. 19/28, o outorgado foi o advogado
Ciro Ceccatto. Por outro lado, não se exibiu aqui o contrato de cessão de créditos, nos termos estabelecidos no art. 27 da
Res. 168/2011. Assim, intime-se o advogado que patrocinou a causa para comprovar a cessão dos créditos, nos termos
prescritos nos arts. 26 a 31 da Resolução 168/2011 do CJF. Expedientes necessários.
26 - 0024712-91.2001.4.05.8100 COMPANHIA ENERGETICA DO CEARA COELCE (Adv. ANA VLADIA PINHEIRO LIMA,
AUGUSTO CELIO PEREIRA DA SILVA, RACHEL BANKIZA DE OLIVEIRA, JOAQUIM LIANDRO BATISTA, ANTONIO
CLETO GOMES, MOACIR AUGUSTO MEYER DE ALBUQUERQUE, LINO MARQUES DOS SANTOS CARVALHO, FULVIO
EMERSON GONCALVES CAVALCANTE, FRANCISCO FIRMO BARRETO DE ARAUJO, ALISSON DO VALLE SIMEAO,
SYLVIA VILAR TEIXEIRA BENEVIDES, WILLIANE GOMES PONTES IBIAPINA, KAMILLE CRAVEIRO CUNTO DE
ALBUQUERQUE, ANA CLAUDIA DE CASTRO PIRES) x UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. MARCIANE ZARO
DIAS MARTINS (PFN)) x CAIXA ECONOMICA FEDERAL CEF (Adv. JUVENAL ANTONIO A.DE ARRUDA FURTADO(CEF)).
INTIMAR A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL PARA SE MANIFETAR SOBRE O PEDIDO DE LEVANTAMENTO DO SALDO
28 - 0003979-31.2006.4.05.8100 JOSE ALDERI DE SOUSA (Adv. VLADIMIR GALDINO DE QUEIROZ, WALD CORDEIRO
DA ROCHA QUEIROZ) x UNIAO FEDERAL (Adv. ANTONIO CLAUDIO ALVES DE ALBUQUERQUE (UNIAO)). INTIMAR O
AUTOR DA MANIFESTAÇÃO DA UNIÃO FEDERAL DE FLS. 495/496.
29 - 0005454-85.2007.4.05.8100 FRANCISCO JOSE FERREIRA DOS SANTOS (Adv. LUIZ CRESCENCIO PEREIRA
JUNIOR, HENRIQUE DAVI DE LIMA NETO) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Adv. MARIA VILMA
BARROS NOGUEIRA (INSS)). Após o despacho de fs. 222/224, determinando a realização de perícia médica na parte
autora, consta nos autos, à f. 227, informação de que o demandante está recolhido na Casa de Privação Provisória de
Liberdade Professor Clodoaldo Pinto - CPPL Itaitinga II. Assim sendo, oficie-se ao Diretor daquela Casa de Privação para
que seja conduzido o autor à realização de perícia médica, em data a ser estabelecida pela Secretaria deste Juízo, na Rua
Pedro I, Praça Gen. Murilo Borges, nº 01, Centro, nesta Capital. No mais, prossiga-se no cumprimento do despacho de fs.
222/224. Expedientes necessários e urgentes.
33 - 0000563-50.2009.4.05.8100 ESPOLIO DE JORGE BARBOSA VIANA (Adv. THAISA CRISTINA CANTONI MANHAS,
DIOGO ASSAD BOECHAT, MARX ANTONIO TEIXEIRA SEGUNDO) x CAIXA ECONOMICA FEDERAL CEF (Adv.
JUVENAL ANTONIO A.DE ARRUDA FURTADO(CEF)). Revendo os autos, observo que não foram apreciadas as petições da
CEF de fl. 187/188 e 211/212 em que a ré alega preclusão temporal e consumativa, no tocante à conta por ela apresentada
às fl. 165/169, cujo valor já foi depositado em 31/01/2014 (fl. 164), na quantia de R$ 10.490,07, não incluídos os honorários e
as custas. Verifico que, de fato, o autor foi intimado dia 1º/4/2014 sobre o cálculo da parte ré (fl. 175) e se manifestou fora do
prazo, em 14/4/2014, após os cinco dias (preclusão temporal). Ainda assim sua manifestação foi de concordância com o
valor apurado pela CEF (preclusão consumativa), observando, tão somente, que faltava depositar o valor referente às custas
processuais e aos honorários advocatícios (fl. 176/177). Apenas dia 2.5.2014, em uma segunda petição, vem o autor
discordar do índice de correção monetária utilizado pela CEF. Assiste, portanto, razão à CEF. Logo, em face da preclusão
temporal e consumativa, homologo a quantia de R$ 10.490,07, depositada em 31/01/2014 (fl. 164), como valor devido ao
autor, ressalvadas as custas e os honorários. Intime-se. Oportunamente, expeça-se alvará de levantamento do saldo
existente na conta 1562.005.91132-1, em favor do autor. Em seguida, intime-se a CEF para apresentar o cálculo e o
depósito referente às custas processuais e aos honorários advocatícios, dando vista ao autor, em seguida. Pelo exposto,
deixo de apreciar as petições de fl. 262 e 266. Expedientes necessários.
36 - 0004239-69.2010.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. FRANCISCO MACEDO DE ARAUJO FILHO (PR))
x UNIAO FEDERAL (Adv. EDNA FERREIRA LIMA) x INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
NATURAIS RENOVAVEIS IBAMA (Adv. MARIA DO SOCORRO SAMPAIO (IBAMA)) x ALEXANDRE LOPES RABELO ME.
Trata-se de Ação Civil Pública em fase de cumprimento de sentença, na qual o devedor foi condenado na obrigação de fazer
consistente na demolição e remoção, às suas expensas, das construções da Barraca "O Alex", nos termos do item "c" da
petição inicial (fl. 15), que assim dispõe, ipsis litteris: c) A procedência da ação ora deduzida, com a condenação do
demandada: Na obrigação de fazer consistente na demolição, às suas expensas, e na remoção das construções da Barraca
"O Alex", incluindo-se aqui a remoção de todo o estabelecimento, inclusive suas instalações, suas edificações, seus resíduos
e seus materiais, recolhendo-se todo o lixo e resíduos dos estabelecimento e adjacências dos mesmos, desfazendo,
inclusive, o sistema de canos de PVC, tubulação, sumidouros, etc., retirando todos esses materiais, inclusive os que se
encontram sob o solo, além da obrigação de não fazer outras intervenções na área caracterizada como área de praia. Por
meio da petição de fl. 155/156, o devedor afirma que cumpriu integralmente as obrigações que lhe foram impostas no título
executivo judicial. Intimado, o MPF apresenta a manifestação de fl. 164, na qual sustenta que remanescem no local alguns
elementos estruturais da barraca de praia, o que inviabiliza a recuperação ambiental da área. Requer, assim, a intimação do
réu para que providencie a retirada dos entulhos lá restantes. Diante do Parecer Técnico de fl. 165/170, constato que, apesar
de quase a completa remoção da estrutura da barraca de praia, restam alguns resíduos de construção civil no local, os quais
inviabilizam a recuperação ambiental da referida área. Com efeito, as fotografias constantes do referido Parecer Técnico
apresentam os seguintes restos de entulho: 1) manilha de concreto no solo; 2) tubo de PVC; 3) áreas de entulho, contendo
tijolos, ferro, concreto, resquícios de piso e viga de concreto com ferro e tijolos. Diante disso, DETERMINO a intimação do
devedor para que cumpra espontaneamente a íntegra do título executivo judicial, no prazo de 30 (trinta) dias, mediante a
REMOÇÃO dos restos de entulho de construção civil descritos no Parecer Técnico de fl. 165/170. Outrossim, fica, de logo, o
DEVEDOR intimado para que, decorrido o prazo acima fixado, apresente nos autos prova do cumprimento da obrigação, sob
pena de incidência de multa diária pelo descumprimento, já arbitrada por este Juízo à fl. 149. Após a manifestação do réu,
dê-se vista dos autos ao MPF. Em seguida, voltem-me conclusos. Expedientes necessários.
37 - 0007214-30.2011.4.05.8100 PEDRO XAVIER SOBRINHO (Adv. MARIA DE FATIMA SILVEIRA PEREIRA, JOANA
SILVEIRA CAMPOS) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS. ... Após, vista às partes do requisitório
confeccionado, bem como intime-se o INSS para informar, com base no seu cálculo (fl. 183/186), o valor devido a título de
honorários sucumbenciais, nos termos da súmula nº 111 do STJ, conforme decisão de fl. 128, mantendo a separação do
valor corrigido e do valor dos juros. Em caso de concordância das partes, encaminhe-se o requisitório ao TRF da 5ª Região.
Expedientes necessários.
38 - 0003808-35.2010.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. OSCAR COSTA FILHO (PR)) x ORGANIZACAO
DE COMBUSTIVEIS E PECAS LTDA (Adv. JOSE WAGNER DE OLIVEIRA BRAGA). INTIMAR A PARTE RÉ PARA FALAR
SOBRE A PEÇA DE FL. 392/393. PRAZO: 5 (CINCO) DIAS.
ESMERALDO) x DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECAS DNOCS (Adv. RENO XIMENES PONTE
(DNOCS)). Encaminhem-se ao TRF/5ª Região os requisitórios não impugnados pela União Federal (v. fls. 416, 418, 419, 423,
427, 428, 429, 430 e 433). Quanto aos requisitórios de fls. 417, 420, 421, 422, 424, 425, 426 e 431, intimem-se os
exeqüentes sobre a impugnação e documentos de fls. 438/501. Expedientes necessários.
43 - 0003958-79.2011.4.05.8100 FRANCISCO NUNES MAIA E OUTROS (Adv. JOSE FERREIRA DA SILVA, JOSE DE
RIBAMAR COSTA, MANOEL PORTELA FILHO, RITA MARIA DE CASSIA) x DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA
ESTRUTURA E TRANSPORTES DNIT. ... 3. DISPOSITIVO Em razão do exposto, julgo IMPROCEDENTES os pedidos
formulados à inicial. Deixo de condenar a parte autora em custas e em honorários advocatícios tendo em vista ser
beneficiária da justiça gratuita. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa na Distribuição, com o consequente arquivamento
dos autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
44 - 0018948-75.2011.4.05.8100 LUCIA MARIA MENEZES E OUTROS (Adv. MARIO MARCONDES NASCIMENTO, JOSE
MARIA VALE SAMPAIO, LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA) x SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS
GERAIS S/A (Adv. ILZA REGINA DEFILIPPI DIAS, CLAUDIA VIRGINIA CARVALHO PEREIRA DE MELO) x CAIXA
ECONOMICA FEDERAL CEF (Adv. DHEYNE MARQUES VIDAL LIRA, MARIA ROSA DE CARVALHO LEITE NETA).
Inicialmente, com relação ao Agravo de Instrumento interposto pela SUL AMÉRICA COMPANHIA NACIONAL DE
SEGUROS, mantenho a decisão pelos seus próprios fundamentos. No que se refere aos de Embargos de Declaração com
efeitos modificativos contra a decisão, intimem-se os embargados para, no prazo de 5 (cinco) dias, manifestarem-se sobre o
pedido, nos termos do art. 1023, § 2º do CPC de 2015. Após, voltem-me conclusos. Expedientes Necessários.
45 - 0000485-51.2012.4.05.8100 JOSE ARAUJO DE CASTRO (Adv. FABRICIA FERNANDES RIBEIRO CASTRO) x UNIAO
FEDERAL (FAZENDA NACIONAL). De ordem da MMª Juíza Federal da 6ª Vara, na forma do art. 203, § 4º do NCPC, fica
determinada a intimação das partes para, querendo, manifestarem-se sobre o laudo pericial. Prazo de 5 (cinco) dias.
Expedientes necessários.
46 - 0011514-35.2011.4.05.8100 ANA PAULA LIMA DUARTE E OUTROS (Adv. JOSE DE RIBAMAR COSTA) x
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA ESTRUTURA E TRANSPORTES DNIT x UNIAO FEDERAL x DELTA
CONSTRUCOES S/A EM RECUPERACAO JUDICIAL (Adv. JOSÉ MARCIO ALVES DE BARROS, RITA DE CASSIA
MACHADO ALVES DE BARROS). ... 3. DISPOSITIVO Em razão do exposto, acolho tão somente a preliminar de
ilegitimidade passiva ad causam da União Federal e, no mérito, julgo IMPROCEDENTES os pedidos formulados à inicial.
Deixo de condenar a parte autora em custas e em honorários advocatícios tendo em vista ser beneficiária da justiça gratuita.
Após o trânsito em julgado, dê-se baixa na Distribuição, com o consequente arquivamento dos autos. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se.
47 - 0023496-27.2003.4.05.8100 ANTONIO CORREIA SARAIVA (Adv. CARLOS CESAR QUADROS PIERRE, JOSE
EDUARDO BARROSO COLACIO) x DELEGADO DA RECEITA FEDERAL EM JUAZEIRO DO NORTE CE (Adv. MARCIANE
ZARO DIAS MARTINS (PFN)). INTIMAR O IMPETRANTE DO ARQUIVAMENTO DO FEITO.
48 - 0010694-45.2013.4.05.8100 ELETROPOSTE INDUSTRIA DE PRE MOLDADOS LTDA (Adv. LUIS EDUARDO PESSOA
PINTO) x DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM FORTALEZA. I- RELATÓRIO: Trata-se de Mandado de
Segurança impetrado por ELETROPOSTE INDÚSTRIA DE PRÉ-MOLDADOS LTDA ME, em face de ato do Delegado da
Receita federal do Brasil em Fortaleza, objetivando a inclusão de débitos no REFIS instituído pela Lei nº 11.941/2009. Aduz
que aderiu ao parcelamento instituído pela Lei nº 11.941/2009, denominado como "Refis da Crise", optando pela inclusão da
totalidade de seus débitos vencidos até 30/11/2008, fato que teria ensejado a suspensão da exigibilidade de tais débitos e
suspensão das execuções fiscais em curso. Versa que a execução fiscal de nº 7453-27.2010.8.06.0075, aparelhada com as
CDA's nºs 36.642.345-2 e 36.651.286-2, em trâmite perante a 2ª Vara Cível de Eusébio/CE, teve sua tramitação suspensa no
ano de 2011, mas teve seu curso indevidamente retomado através da penhora de contas bancárias. Relata, ainda, que o
parcelamento da Lei nº 11.941/2009 está plenamente em vigor e abrange as CDA's retro mencionadas. Verbera que a
Receita Federal afirmou que as referidas CDAs não estão incluídas no parcelamento da Lei nº 11.941/2009, alegando que tal
afirmativa está equivocada. Juntou a documentação que reputa essencial ao deslinde da causa. Custas recolhidas. Despacho
de fls. 74/76 proferido em 4/9/2013, pelo Juiz condutor da causa à época, declinando a competência para a 2ª Vara Cível de
Eusébio. Conflito negativo de competência suscitado pelo juízo da 2ª Vara Cível de Eusébio (fls. 85/89). Acórdão proferido
pelo STJ declarando este juízo competente para processar e julgar esta ação mandamental. Regularmente notificada para
prestar informações, a autoridade impetrada limitou-se em informar que o movimento paredista existente junto aos auditores-
fiscais da Receita Federal do Brasil, deflagrado em 19/8/2015, requerendo, em face da informação prestada, a apresentação
das informações após o término da noticiada greve. Os autos vieram conclusos para julgamento. É o relatório, no que
importa. Passo a decidir. II- FUNDAMENTAÇÃO: Como é cediço, o remédio constitucional do Mandado de Segurança
somente é cabível quando for violado ou ameaçado direito estreme de dúvidas. O eminente professor Hely Lopes de
Meirelles ensina que direito líquido e certo é aquele comprovado de plano, sem depender de comprovação posterior. Com
efeito, o mandado de segurança é um remédio constitucional com rito simplificado, cujo escopo consiste na proteção dos
direitos individuais ou coletivos líquidos e certos. Sendo necessário, portanto, a comprovação de plano do direito líquido e
certo pretendido, daí resulta que a prova dos fatos em que se funda o pedido há de ser certa e inquestionável, além de pré-
constituída, não admitindo dilação probatória. No caso concreto, a documentação trazida aos autos pela impetrante não é
suficiente para demonstrar a alegada violação ao seu direito. Com efeito, a impetrante não trouxe aos autos cópia da
execução fiscal em trâmite na Comarca de Eusébio, como também não há prova de que as CDAs noticiadas na exordial
foram incluídas no parcelamento da Lei nº 11.941/2009, de modo que os recibos de consolidação não demonstram a inclusão
das referidas CDAs, não caracterizando, por si só, prova pré-constituída do direito alegado. Logo, a pretensão deduzida na
inicial não dispensaria a dilação probatória incompatível com a via mandamental. A decisão sobre a concessão da segurança
deve ser calcada sobre a indiscutível ocorrência de lesão a um direito líquido e certo, não podendo depender de mera
expectativa de direito, que ainda dependa de provas para que lhe seja corretamente aplicado. A jurisprudência pátria firmou-
se no sentido da inviabilidade de dilação probatória no mandado de segurança, que exige comprovação de plano do direito
alegado. Confira-se: "MANDADO DE SEGURANÇA - PARCELAMENTO DE DÉBITO PREVIDENCIÁRIO - INDEFERIMENTO
- FATOS CONTROVERSOS - INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA - CARÊNCIA DE AÇÃO - EXTINÇÃO DO FEITO SEM
JULGAMENTO DO MÉRITO - IMPROVIMENTO DO RECURSO. 1. A DILAÇÃO PROBATÓRIA, NECESSÁRIA AO
ESCLARECIMENTO DA MATÉRIA VENTILADA NOS AUTOS, CONSTITUI CIRCUNSTÂNCIA INCOMPATÍVEL COM O
RITO DO MANDADO DE SEGURANÇA. 2. NÃO EVIDENCIADA A LIQUIDEZ E CERTEZA DO DIREITO, REQUISITO DE
ADMISSIBILIDADE DO "MANDAMUS", É DE SE CONCLUIR PELA CARÊNCIA DA AÇÃO, EXTINGUINDO-SE O FEITO
SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. 3. RECURSO IMPROVIDO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA." (TRF-3 - AMS: 43117 SP
94.03.043117-2, Relator: DESEMBARGADORA FEDERAL SYLVIA STEINER, Data de Julgamento: 04/08/1998, SEGUNDA
TURMA) "MANDADO DE SEGURANÇA. CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA.
APELAÇÃO CÍVEL IMPROVIDA. - No mandado de segurança, a prova pré-constituída é condição essencial e indispensável
para a propositura da ação, visando a proteger direito líquido e certo, violado ou ameaçado por ilegalidade ou abuso de poder
de autoridade pública. - Inexistência de prova pré-constituída do pedido de parcelamento em 12/03/99 e seu deferimento,
com o aguardo da emissão de guia e, ainda, da ausência de outros débitos. - Apelação cível não provida." (TRF-2 - AMS:
62452 RJ 2005.51.01.004357-0, Relator: Desembargador Federal LUIZ ANTONIO SOARES, Data de Julgamento:
14/08/2007, QUARTA TURMA ESPECIALIZADA, Data de Publicação: DJU - Data::04/10/2007 - Página::227/228 DJU -
Data::04/10/2007 - Página::227/228) "MANDADO DE SEGURANÇA - PETIÇÃO INICIAL DESACOMPANHADA DOS
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À COMPROVAÇÃO LIMINAR DOS FATOS ALEGADOS - INDISPENSABILIDADE DE
PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA - CONCEITO DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO - FATOS INCONTROVERSOS E
INCONTESTÁVEIS - PRETENDIDA INTERVENÇÃO DE TERCEIRO, NA CONDIÇÃO DE "AMICUS CURIAE", NO
PROCESSO MANDAMENTAL - INADMISSIBILIDADE - RECURSOS DE AGRAVO IMPROVIDOS. - Refoge, aos estreitos
limites da ação mandamental, o exame de fatos despojados da necessária liquidez, não se revelando possível a instauração,
no âmbito do processo de mandado de segurança, de fase incidental de dilação probatória. Precedentes. - A noção de direito
líquido e certo ajusta-se, em seu específico sentido jurídico-processual, ao conceito de situação decorrente de fato
incontestável e inequívoco, suscetível de imediata demonstração mediante prova literal pré-constituída. Precedentes. - Não
se revela juridicamente possível a invocação da Lei nº 9.868/99 (art. 7º, § 2º) para justificar o ingresso de terceiro
interessado, em mandado de segurança, na condição de "amicus curiae". É que a Lei nº 9.868/99 - por referir-se a processos
de índole eminentemente objetiva, como o são os processos de controle normativo abstrato (RTJ 113/22 - RTJ 131/1001 -
RTJ 136/467 - RTJ 164/506-507, v.g.) - não se aplica aos processos de caráter meramente subjetivo, como o processo
mandamental. - Não se revela admissível a intervenção voluntária de terceiro, "ad coadjuvandum", na condição de assistente,
no processo de mandado de segurança. Doutrina. Precedentes" (MS nº 26.553 AgR-AgR/DF, Relator o Ministro Celso de
Mello, DJe de 16/10/09)." O STJ e o TRF da 5ª Região também compartilham do mesmo entendimento: "ADMINISTRATIVO
E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. DILAÇÃO
PROBATÓRIA.IMPOSSIBILIDADE. - A via do mandado de segurança não comporta dilação probatória.Agravo regimental
improvido." (STJ - AgRg no RMS: 33178 SC 2010/0195228-7, Relator: Ministro CESAR ASFOR ROCHA, Data de
Julgamento: 16/06/2011, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 02/08/2011) "ADMINISTRATIVO. MANDADO DE
SEGURANÇA. DILAÇÃO PROBATÓRIA. NÃO CABIMENTO. DIREITO LÍQUIDO E CERTO. SÚMULA 7/STJ. 1. É incabível o
mandado de segurança para demanda que exija dilaçãoprobatória. No caso, entendeu a Corte de origem que a
questãocolocada no mandamus não é meramente jurídica, necessitando dademonstração fática de que a "deficiência" do
recorrente écompatível com o cargo. 2. A conclusão do Tribunal de origem, no sentido de que é necessáriaa instrução
probatória, não pode ser revista por esta CorteSuperior, pois demandaria o revolvimento de provas, o que é vedadopela
Súmula 7/STJ.Agravo regimental improvido." (STJ - AgRg no REsp: 1347122 RJ 2012/0207021-8, Relator: Ministro
HUMBERTO MARTINS, Data de Julgamento: 13/11/2012, T2 - SEGUNDA TURMA) Desse modo, a estreita via do Mandado
de Segurança, em que a prova deve ser demonstrada de plano, não se presta à solução da controvérsia, porquanto
indispensável a dilação probatória. III- DISPOSITIVO: Assim, considerando que a matéria em questão é controvertida e para
dirimi-la se faz necessária a dilação probatória, denego a segurança, facultando a impetrante demandar a tutela pelo rito
comum. Custas processuais pela impetrante. Sem honorários (Súmulas 512 do STF e 105 do STJ). P.R.I.
matéria, o que tornaria o processo apto para julgamento na forma do art. 285-A do CPC/73, o julgador antecessor proferiu
despacho determinando a suspensão do feito até ulterior deliberação do STF, em face de estar submetida ao regime de
repercussão geral (Art. 543-B, § 1º, CPC/73). Eis o breve relatório. Decido. II. FUNDAMENTAÇÃO Inicialmente, quanto à
suspensão do processo, manifesto entendimento no sentido de que a suspensão deve ocorrer perante a segunda instância,
conforme previsto no § 1º do art. 1.036 do NCPC em vigor. Logo, considero estar o processo apto para julgamento na forma
do art. 332, I do NCPC, por entender que se trata de caso de improcedência liminar do pedido. Por sua vez, nos autos do
Processo nº 0806080-90.2015.4.05.8100, proferi sentença de improcedência da demanda, assim como em outros casos
semelhantes, cuja fundamentação é do teor seguinte, verbis: "A controvérsia acerca da inclusão do ICMS na base de cálculo
da Contribuição para o PIS e da COFINS (que substituiu o FINSOCIAL) já foi pacificada no âmbito do STJ, com a edição das
Súmulas nºs 68 e 94, cuja dicção é a seguinte: Enunciado nº 68. "A parcela relativa ao ICM inclui-se na base de cálculo do
PIS." Enunciado nº 94. "A parcela relativa ao ICMS inclui-se na base de cálculo do FINSOCIAL." Tal entendimento lastreia-
se, em síntese, na asserção jurídica de que a Contribuição para o PIS e a COFINS incidem sobre o resultado mensal da
atividade econômica das empresas, ou seja, sobre o seu faturamento mensal, sem possibilidade de reduções ou deduções
não previstas em lei. De fato, consoante a redação do art. 2º da LC nº 70/19911, como o conceito tributário de faturamento
compreende toda a receita decorrente da venda de mercadorias e/ou da prestação de serviços de qualquer natureza, se o
ICMS integra o preço da venda de mercadorias ou da prestação de serviços, constitui parcela integrante dessa receita
tributável, não havendo, por conseguinte, justificativa para sua exclusão da base de cálculo da COFINS e do PIS. Em outros
termos, quando o contribuinte vende uma mercadoria ou presta um serviço, está embutido o ICMS no preço correspondente,
imposto indireto que foi por ele pago. Seu faturamento, portanto, é o total do preço da mercadoria ou do serviço cumulado
com o do ICMS pago, pois já está incluído no preço cobrado. A empresa não funciona, deste modo, como mero agente
arrecadador do ICMS, pois, via de regra, embute no preço da mercadoria o valor referente ao referido tributo, fazendo parte,
portanto, de seu faturamento. Ademais, a LC nº 87/96, em seu art. 4º, estabeleceu que o comerciante é o verdadeiro
contribuinte do ICMS e não mero intermediário que atua em operação de conta alheia. Caso prevalecesse a interpretação
preconizada pela impetrante, a COFINS e o PIS seriam convolados em contribuição incidente sobre o lucro, contrariando a
clara distinção, promovida pelo constituinte, entre as diversas espécies de contribuição de financiamento da seguridade
social. Saliento, ainda, que o ICMS, a Contribuição para o PIS e a COFINS têm destinações completamente distintas,
enquanto aquele é imposto, incidindo sobre valores empresariais, estes têm natureza de contribuição social, inexistindo
qualquer espécie de cumulação tributária. Nesse sentido, colho os seguintes excertos jurisprudenciais exarados pelo STJ e
pelo TRF da 5ª Região: "TRIBUTÁRIO. ICMS. INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO DO PIS E COFINS. LEGALIDADE.
MATÉRIA PACÍFICA NO ÂMBITO DO STJ. SÚMULAS 68 E 94/STJ. 1. A questão referente à incidência do ICMS na base de
cálculo da PIS e da COFINS fora sobrestada pelo Supremo Tribunal Federal na Ação Declaratória de Constitucionalidade n.
18/DF, na qual foi deferida medida cautelar para determinar que "juízos e tribunais suspendam o julgamento dos processos
em trâmite, aí não incluídos os processos em andamento nesta Corte, que envolvam a aplicação do art. 3º, § 2º, I, da Lei nº
9.718/98"; razão por que o presente feito ficou suspenso até a presente data. 2. Entretanto, impõe-se o conhecimento do
recurso, uma vez que findou o prazo determinado na decisão do Supremo, na ADC n. 18, de prorrogar por mais 180 dias a
eficácia da medida cautelar anteriormente deferida. 3. Conforme decidido pela Corte Especial, o reconhecimento pelo STF da
repercussão geral não constitui hipótese de sobrestamento de recurso que tramita no STJ, mas de eventual recurso
extraordinário a ser interposto. 4. É pacífico no âmbito do Superior Tribunal de Justiça que se inclui o ICMS na base de
cálculo do PIS e da COFINS, consoante se depreende das Súmulas 68 e 94 do STJ. Agravo regimental improvido."2
"TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PIS E COFINS. INCLUSÃO DO ICMS NA BASE DE
CÁLCULO. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. "A jurisprudência firmada no STJ é no sentido de a parcela relativa ao ICMS incluir-
se na base de cálculo do PIS e da Cofins" (AgRg no Ag 1.106.213/RS, Rel. Min. BENEDITO GONÇALVES, Primeira Turma,
DJ 8/6/09). 2. Agravo regimental não provido."3 "TRIBUTÁRIO. ICMS. INTEGRAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DO
PIS/COFINS. CABIMENTO. LITISPENDÊNCIA. NÃO CONSTATAÇÃO. APELAÇÃO PARCIALMENET PROVIDA.
EXPIRAÇÃO DA EFICÁCIA DA MEDIDA CAUTELAR DEFERIDA NA ADC n. 18 PELO STF. - A jurisprudência deste Tribunal
e do STJ sedimentou o entendimento segundo o qual é cabível a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS,
já que, por ser tributo indireto, integra o preço da mercadoria ou do serviço, que será repassado, posteriormente, ao
consumidor, motivo pelo qual compõe o faturamento da pessoa jurídica. - Súmulas 68 e 94 do STJ: "A parcela relativa ao ICM
inclui-se na base de cálculo do PIS"; "A parcela relativa ao ICMS inclui-se na base de cálculo do FINSOCIAL". - Precedentes
desta Turma julgadora (AC 470145. Rel. Des. Francisco Barros Dias. 20/05/10 e AMS 200683000130839, Desembargador
Federal Paulo Gadelha, TRF5 - Segunda Turma, 07/10/2010). - Expirado o prazo da medida cautelar deferida pelo STF na
ADC n. 18, desaparece o óbice ao julgamento dos feitos que envolvam a aplicação do art. 3º, parágrafo 2º, inciso I, da Lei nº
9.718/98. - Apelação não provida."4 "PROCESSUAL CIVIL, CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. APELAÇÃO. ANDAMENTO
SUSPENSO. ADC. PRAZO EXPIRADO. JULGAMENTO. POSSIBILIDADE. MANIFESTAÇÃO DA PRIMEIRA TURMA DESTE
TRF5. ICMS E ISS. INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO DO PIS E DA COFINS. IMPROVIMENTO. 1. A. Primeira Turma
deste TRF5 tem entendido que "o andamento dos processos que versam sobre a matéria da inclusão do ICMS na base de
cálculo do PIS e da COFINS foi suspenso por força da ADC 18, todavia, o prazo de suspensão já se encontra expirado,
inexistindo óbice à apreciação do feito" (AC nº 479085/CE, Rel. Des. Federal Convocado Emiliano Zapata). 2. Cinge-se a
questão em exame em saber se deve ser excluída a parcela relativa ao ISS e ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS.
3. Sobre a matéria, filia-se ao entendimento segundo o qual "a parcela relativa ao ICMS inclui-se na base de cálculo da
COFINS e do PIS" (STJ, AGREsp 1016676 ES, Segunda Turma, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 25 de março 2008,
DJ de 03 de abril 2008, p. 1). 4. No mesmo sentido, precedentes deste Tribunal: AGTR 116289/PE, Relator Desembargador
Federal IVAN LIRA DE CARVALHO (Convocado), julg. em 30/06/2011; AC 444543/PE, Relator Desembargador Federal
BRUNO LEONARDO CÂMARA CARRÁ (Convocado), julg. em 07/07/2011; AC 518049/CE, Relator Desembargador Federal
LUIZ ALBERTO GURGEL, julg. em 27/06/2011; AC 436112/CE, Relator Desembargador Federal EMILIANO ZAPATA
(Convocado), julg. em: 24/03/2011; entre outros. 5. Apelação improvida."5 Por outro lado, após o advento do art. 3º, § 2º, I,
da Lei nº 9.718/1998, tornou-se possível ventilar a hipótese de exclusão do ICMS da base de cálculo da Contribuição para o
PIS e da COFINS quando cobrado pelo vendedor dos bens ou pelo prestador dos serviços na condição de substituto
tributário.6 No tocante a esse aspecto, todavia, entendo não se tratar de um dispositivo meramente declaratório, que apenas
explicitou o que estava implícito em nosso sistema constitucional. Na verdade, o dispositivo inova no sistema jurídico
tributário, já que constitui dispensa do pagamento de um tributo devido. Trata-se, efetivamente, de uma isenção, pois
representa uma exclusão do crédito tributário, o qual, não obstante o surgimento da obrigação, torna-se inexigível, restando
dispensado o cumprimento da obrigação, de maneira que se deve emprestar compreensão restritiva ao art. 3º, § 2º, I, da Lei
nº 9.718/1998, consoante o disposto no art. 111, II, do CTN. Cumpre-me destacar que a demanda em foco não se refere à
referida isenção concedida aos substitutos tributários, bem como inexiste menção nos autos de que tal exclusão não esteja
sendo devidamente cumprida pelo Fisco, daí porque deixo de tecer maiores considerações acerca da questão. Outrossim,
em que pese o fato de que o comando legal inserto no art. 3º, § 2º, III, da Lei nº 9.718/98 predicasse a exclusão da base de
cálculo dos valores que, computados como receita, fossem transferidos para outra pessoa jurídica, dependia esse dispositivo
de regulamentação normativa a ser implementada pelo Executivo. Embora vigente, essa norma não teve eficácia no mundo
jurídico, já que não foi editado o pertinente decreto regulamentador, tendo sido, posteriormente, revogada, de forma
expressa, com a edição da MP nº 1.991-18/2000. Ressalto, ainda, que os julgamentos proferidos pelo Supremo Tribunal
Federal nos RREE nºs 346084/PR, 357950/RS, 358273/RS e 390840/MG, que, por maioria, declararam a
inconstitucionalidade do § 1º do art. 3º da Lei nº 9.718/1998, assentando que a noção de faturamento inscrita no art. 195, I,
da CF/1988 (na redação anterior à EC nº 20/98) não autoriza a incidência tributária sobre a totalidade das receitas auferidas
pelos contribuintes, impedindo a incidência do tributo sobre as receitas até então não compreendidas no conceito de
faturamento da LC nº 70/91, não afetam a solidez das asserções há pouco colacionadas, pois o objeto dessa demanda versa
sobre receitas incluídas na noção de faturamento, não na de receita bruta, cuja cobrança se legitima, perfeitamente, com
fundamento nas LCs 07/1970 e 70/1991. Em suma, o ICMS, imposto indireto, eis que repassado ao consumidor final, está
embutido no preço da mercadoria vendida ou do serviço prestado, ainda que seu valor venha destacado na nota fiscal
correspondente, e, portanto, integra o faturamento da empresa, incluindo-se, por conseguinte, na base de cálculo da
Contribuição para o PIS e da COFINS, não se podendo separar o valor do ICMS do faturamento, sob pena de se criar
situação mais vantajosa para as empresas, em detrimento do contribuinte de fato do ICMS e da própria Fazenda Nacional,
inexistindo, na espécie, qualquer infração aos princípios da razoabilidade, da isonomia tributária e da capacidade contributiva.
Por fim, saliento que não ignoro o fato de que o Supremo Tribunal Federal, no início do julgamento do RE nº 240.785/MG,
acenou para a possível mudança substancial de orientação da jurisprudência daquela corte no tocante à matéria epigrafada,
uma vez que seis julgadores manifestaram-se favoráveis à tese do(a) Impetrante. Nada obstante, o julgamento do referido
recurso ainda não foi concluído, em virtude do pedido de vista do Min. Gilmar Mendes, ainda existindo possibilidade de
modificação dos votos já proferidos. Ademais, tratando-se de controle difuso da constitucionalidade, não possuirá a decisão,
em princípio, efeitos "erga omnes", sendo coerente a manutenção do entendimento consolidado na jurisprudência tradicional
do STJ, no sentido da inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS. Diante dos argumentos e precedentes
jurisprudenciais expostos, é impositivo o reconhecimento da ausência de direito líquido e certo em favor da impetrante,
prescindindo-se, portanto, de maiores considerações a respeito do direito à compensação e da prescrição, já que não há
indébito reconhecido em favor da promovente. III. DISPOSITIVO Ante o exposto, com fulcro nas razões acima elencadas,
denego in limine (art. 332, I, NCPC) a segurança. Custas processuais pela impetrante. Sem honorários (Súmulas 512 do
STF e 105 do STJ). P.R.I. 1 Art. 2º A contribuição de que trata o artigo anterior será de dois por cento e incidirá sobre o
faturamento mensal, assim considerado a receita bruta das vendas de mercadorias, de mercadorias e serviços e de serviço
de qualquer natureza. 2 AEDAGA 200900376218, HUMBERTO MARTINS, STJ - SEGUNDA TURMA, DJE
DATA:18/02/2011. 3 AGRESP 200901121516, ARNALDO ESTEVES LIMA, STJ - PRIMEIRA TURMA, DJE
DATA:18/02/2011. 4 AC 200983020001505, Desembargador Federal Sérgio Murilo Wanderley Queiroga, TRF5 - Segunda
Turma, DJE - Data::30/10/2012 - Página::213. 5 AC 00014756420114058201, Desembargador Federal Francisco Cavalcanti,
TRF5 - Primeira Turma, DJE - Data::11/10/2012 - Página::181. 6 Art. 3º Omissis. § 2º Para fins de determinação da base de
cálculo das contribuições a que se refere o art. 2º, excluem-se da receita bruta: [...] Omissis. I - as vendas canceladas, os
descontos incondicionais concedidos, o Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI e o Imposto sobre Operações relativas
à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação
- ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário; ?? ?? ?? ??
impetrante. Notificada, a autoridade impetrada apresentou as informações de fls. 244/254, advogando: 1) o arrolamento de
bens não provoca restrição ao direito de propriedade e da normalidade das atividades econômicas da impetrante, pois
constitui apenas um ônus para o sujeito passivo; 2) a não cientificação da impetrante sobre o arrolamento em tela a
desobriga do ônus previsto pelo art. 64, § 3º, da Lei nº 9.532/97, ou seja, do dever de comunicar ao Fisco operações que
impliquem alienação, transferência ou oneração dos bens arrolados, assim, o lapso temporal entre o ato de arrolamento e a
comunicação deste ao sujeito passivo, não é causa de nulidade do procedimento; 3) considera suprida a cientificação do
arrolamento de bens com a impetração do presente mandado de segurança, não havendo que se falar em desrespeito ao
devido processo legal; 4) nos casos de procedimento de arrolamento de bens e direitos, a cientificação do sujeito passivo
somente ocorre depois da notificação dos órgãos de registro de bens e direitos, uma vez que, se o procedimento fosse
inverso, poder-se-ia esvaziar completamente a eficácia da medida fiscal acautelatória; 5) as hipóteses de obrigatoriedade de
arrolamento estão previstas no art. 64 da Lei nº 9.532/97 c/c art. 2º da IN - RFB nº 1.171/2011, às quais a Administração está
vinculada, sendo de pleno conhecimento da impetrante, que se encontrava naquela situação, notadamente em face do
procedimento de fiscalização que culminou com o auto de infração lavrado contra ela; 6) pertinência e o valor do arrolamento
estão vinculados à validade e ao montante apurados no auto de infração, não possuindo subsistência autônoma, portanto a
utilidade de notificação do arrolamento é apenas obrigar o contribuinte a comunicar ao Fisco alienação, transferência ou
oneração dos bens arrolados. A contrário senso, a notificação do contribuinte sobre o arrolamento seria condição para sua
anotação nos órgãos de registro competentes, formalidade não exigida na legislação pertinente. Liminar indeferida pela MM.
Juíza que oficiava no feito, às fls. 278/282. Ministério Público Federal deixou de ofertar parecer, por não ter vislumbrado
interesse público a ser por ele tutelado no presente caso (v. fls. 290/294). Eis o relatório. Decido. II. Fundamentação.
Compartilho do entendimento de que o arrolamento de bens é ato vinculado ao ato de constituição de crédito tributário,
quando este for superior a R$ 500.000,00 ou 30% do patrimônio do devedor (atualmente, superior a R$ 2.000.000,00 (dois
milhões de reais) (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.197, de 30 de setembro de 2011), ex vi do art. 64, caput,
e § 7º da Lei nº 9.532/97, de tal sorte que a notificação do ato de arrolamento ao contribuinte tem apenas o condão de tornar
obrigatória a comunicação, ao órgão fazendário que jurisdiciona o domicílio fazendário do sujeito passivo, da transferência,
alienação ou oneração dos bens arrolados (§ 3º, art. 64, Lei nº 9.532/97), não constituindo, por si só, condição sine qua non
para a anotação do arrolamento nos órgãos de registro competentes, uma vez que seu cancelamento, quando a hipótese
legal estiver configurada, somente ocorre nos casos de extinção do crédito tributário, nulidade ou retificação do lançamento,
que implique redução do débito tributário para montante que não justifique o arrolamento, ou na liquidação do débito por parte
do devedor, tendo em vista, repito, que o arrolamento de bens não tem uma subsistência própria, haja vista que sua
pertinência está adstrita à validade e ao quantum debeatur. Neste sentido é a jurisprudência do STJ e TRF da 5ª Região:
"TRIBUTÁRIO. ARROLAMENTO DE BENS E DE DIREITOS (LEI 9.532/97, ART. 64). EXIGÊNCIA DE PRÉVIA
CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO, QUE OCORRE, QUANDO PELA VIA DE LANÇAMENTO, COM A
NOTIFICAÇÃO DO SUJEITO PASSIVO, APÓS REALIZADAS AS ATIVIDADES DESCRITAS NO ART. 142 DO CTN. 1. O
art. 64 da Lei 9.532/97 autoriza o "arrolamento de bens e direitos do sujeito passivo sempre que o valor dos créditos
tributários de sua responsabilidade for superior a trinta por cento do seu patrimônio conhecido" (caput) e "superior a R$
500.000,00 (quinhentos mil reais)" (§ 7º). Depreende-se do texto legal que os créditos cuja existência justifica o arrolamento
devem estar constituídos ("formalizados", na expressão do § 1º), pois somente com a constituição é que se podem identificar
o sujeito passivo e o quantum da obrigação tributária, informações indispensáveis para que se verifique a presença ou não de
tais requisitos de fato. 2. Importa, então, precisar o momento em que se tem por constituído o crédito tributário, quando a
constituição ocorrer, como no caso, por via de lançamento. 3. "Encerrado o lançamento, com os elementos mencionados no
art. 142 do CTN e regularmente notificado o contribuinte, nos termos do art. 145 do CTN, o crédito tributário estará
definitivamente constituído (...) sendo evidente que, se o sujeito passivo não concordar com ele, terá direito de opor-se à sua
exigibilidade, que fica administrativamente suspensa, nos termos do art. 151 do CTN (...). A suspensão da exigibilidade do
crédito tributário constituído, todavia, não tira do crédito tributário as suas características dedefinitivamente constituído,
apenas o torna administrativamente inexigível" (Ives Gandra Martins). No mesmo sentido, com apoio na doutrina clássica,
Mary Elbe Gomes Queiroz Maia. 4. No caso dos autos, portanto, realizado, ao fim do procedimento fiscalizatório, o
lançamento de ofício, e regularmente notificado o contribuinte, tem-se por constituído o crédito tributário. Tal formalização
faculta, desde logo - presentes os demais requisitos exigidos pela lei -, que se proceda ao arrolamento de bens ou direitos do
sujeito passivo, independentemente de eventual contestação da existência do débito na via administrativa ou judicial (salvo,
evidentemente, nessa última hipótese, se, logrando convencer o juiz da verossimilhança de seu direito e do risco dedano
grave, obtiver provimento liminar determinando a sustação daquela medida). Precedente: Resp 689472, 1ª T., Min. Luiz Fux,
DJ de 13.11.2006. 5. Recurso especial a que se nega provimento." (STJ, RESP 770863, Primeira Turma, Rel. Min. Teori
Albino Zavascki, DJ 22/03/2007, p. 159). "TRIBUTÁRIO. ARROLAMENTO DE BENS E DIREITOS DO CONTRIBUINTE
EFETUADO PELA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA. ARTIGO 64, DA LEI 9.532/97. INEXISTÊNCIA DE GRAVAME OU
RESTRIÇÃO AO USO, ALIENAÇÃO OU ONERAÇÃO DO PATRIMÔNIO DO SUJEITO PASSIVO. DESNECESSIDADE DE
PRÉVIA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. LEGALIDADE DA MEDIDA ACAUTELATÓRIA. 1. O arrolamento de
bens e direitos do sujeito passivo da obrigação tributária pode ocorrer: 1) por iniciativa do contribuinte, para fins de
seguimento do recurso voluntário interposto contra decisão proferida nos processos administrativos de determinação e
exigênciade créditos tributários da União (Decreto nº 70.235/72) ou, em se tratando de Programa de Recuperação Fiscal -
Refis, para viabilizar a homologação da opção nos termos da Lei nº 9.964/00; e 2) por iniciativa da autoridade fiscal
competente, para acompanhamento do patrimônio passível de ser indicado como garantia de crédito tributário em medida
cautelar fiscal. 2. O arrolamento de bens de iniciativa da Administração Tributária encontra-se regulado pela Lei 9.532/97, na
qual foi convertida a Medida Provisória nº 1.602, de 14 de novembro de 1997, podendo ocorrer sempre que a soma dos
créditos tributários exceder 30% (trinta por cento) do patrimônio do contribuinte e, simultaneamente, for superior a quantia de
R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais). A finalidade da referida medida acautelatória é conferir maior garantia aos créditos
tributários da União, assegurando a futura excussão de bens e direitos do sujeito passivo suficientes à satisfação do débito
fiscal. 3. Efetivado o arrolamento fiscal, deve o mesmo ser formalizado no registro imobiliário, ou em outros órgãos
competentes para controle ou registro, ficando o contribuinte, a partir da data da notificaçãodo ato de arrolamento, obrigado a
comunicar à unidade do órgão fazendário a transferência, alienação ou oneração dos bens ou direitos arrolados. O
descumprimento da referida formalidade autoriza o requerimento de medida cautelar fiscal contra o contribuinte. 4.
Depreende-se, assim, que o arrolamento fiscal não implica em qualquer gravame ou restrição ao uso, alienação ou oneração
dos bens e direitos do contribuinte, mas apenas, por meio de registro nos órgãos competentes, resguarda a Fazenda contra
interesses de terceiros, assegurando a satisfação de seus créditos. 5. Ademais, a extinção do crédito tributário ou a nulidade
ou retificação do lançamento que implique redução do débito tributário para montante que não justifique o arrolamento,
imputa à autoridade administrativa o dever de comunicar o fato aos órgãos, entidades ou cartórios para que sejam
cancelados os registros pertinentes. 6. Tribunal de origem que entendeu desarrazoado o arrolamento de bens procedido pela
Fazenda Pública, enquanto pendente de recurso o processo administrativo tendente a apurar o valor do crédito tributário,
uma vez que não haveria crédito definitivamente constituído. 7. A medida cautelar fiscal, ensejadora de indisponibilidade do
patrimônio do contribuinte, pode ser intentada mesmo antes da constituição do crédito tributário, nos termos do artigo 2º,
inciso V, "b", e inciso VII, da Lei nº 8.397/92 (com a redação dada pela Lei nº 9.532/97), o que implica em raciocínio analógico
no sentidode que o arrolamento fiscal também prescinde de crédito previamente constituído, uma vez que não acarreta em
efetiva restrição ao uso, alienação ou oneração dos bens e direitos do sujeito passivo da obrigação tributária, revelando
caráter ad probationem, e por isso autoriza o manejo da ação cabível contra os cartórios que se negarem a realizar o registro
de transferência dos bens alienados. 8. Recurso especial provido." (STJ, RESP 689472, Primeira Turma, Rel. Min. Luiz Fux,
DJ 13/11/2006, p. 227). "TRIBUTÁRIO. ARROLAMENTO DE BENS E DIREITOS. LEI N. 9532/97. ALTERAÇÃO DE LIMITE.
DIREITO SUPERVENIENTE. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO QUE SE OBSERVA NO CASO CONCRETO. AGRAVO
IMPROVIDO. 1. Apelação em face de sentença que julgou improcedente os pedidos formulados na inicial, denegando a
segurança pleiteada. 2. A Lei n.º 9.532/97, em seu artigo 64, prevê o arrolamento de bens e direitos do contribuinte para os
casos de crédito tributário superior a R$500.000,00 e que exceda o valor de 30% do patrimônio conhecido, sendo certo que,
na falta de outros elementos indicativos, considera-se patrimônio conhecido, o valor constante da última declaração de
rendimentos apresentada (parágrafo 2º). 3. Referido arrolamento constitui medida fiscal preventiva que, ao contrário do
procedimento cautelar fiscal, previsto na Lei n. 8.397/92, não enseja restrição à livre disponibilidade do patrimônio, porquanto
não impede o uso, gozo, alienação ou oneração dos bens e direitos pelo contribuinte, devendo este, nos casos de alienação
e oneração, a partir da data da notificação do ato de arrolamento, apenas fazer a comunicação à autoridade fazendária, na
intenção de manter o Fisco informado. 4. Considerando que a alteração promovida pelo Decreto n.º 7.573/11 passou a valer
somente a partir da data da sua publicação, não se aplica o citado limite ao caso da agravante, tendo-se em vista que o
arrolamento em questão foi efetivado em data anterior à vigência do referido diploma legal. 5. A Instrução Normativa RFB n.
1.171, de 07 de julho de 2011, que estabelece procedimentos para o arrolamento de bens e direitos, é expressa ao vedar a
aplicação dos novos limites aos arrolamentos realizados na vigência da IN SRF n. 264/2002. 6. Também não há se aplicar a
retroatividade prevista no art. 106, II, do CTN, uma vez que o arrolamento não constitui uma penalidade, apenas se destina a
"viabilizar o acompanhamento da evolução patrimonial do sujeito passivo da obrigação tributária. Este último permanece no
pleno gozo dos atributos da propriedade, tanto que os bens arrolados, por não se vincularem à satisfação do crédito
tributário, podem ser transferidos, alienados ou onerados, independentemente da concordância da autoridade fazendária",
conforme destacado anteriormente. (RESP 200802286127, Herman Benjamin, 2ª T., DJE: 20/08/2009). 7. Apelação
improvida." (AC 00142082220124058300, Desembargador Federal Francisco Cavalcanti, TRF5 - Primeira Turma, DJE -
Data::04/07/2013 - Página::219). De qualquer forma, tenho a convicção de que a ausência de notificação prévia do ato de
arrolamento de bens não ofende o direito de propriedade e o devido processo legal. Isto porque não implica em qualquer
gravame ou restrição ao uso, alienação ou oneração dos bens arrolados, assim como a lei de regência não condiciona o
arrolamento dos bens à prévia notificação do contribuinte. Diga-se, ainda, que o contribuinte poderá, caso o procedimento de
arrolamento de bens esteja eivado de vício de ilegalidade, exercer seu direito ao contraditório, a partir do momento que tomar
conhecimento do arrolamento indevido, tanto na esfera administrativa como na judicial. Essa a lição da jurisprudência do
TRF da 5ª Região: "PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. ARROLAMENTO DE BENS DO CONTRIBUINTE. ARTIGO
64 DA LEI N. 9.532/97. RESTRIÇÃO AO USO, GOZO, ALIENAÇÃO OU ONERAÇÃO DO PATRIMÔNIO DO
CONTRIBUINTE. INEXISTÊNCIA. ADOÇÃO DA MEDIDA ADMINISTRATIVA ANTES DA CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA DO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO. POSSIBILIDADE. 1. O art. 64 da Lei n. 9.532/97 prevê o arrolamento de bens e direitos do
contribuinte com a finalidade de resguardar eventual direito da Fazenda, uma vez que tal medida tem caráter fiscal
preventivo, não trazendo nenhum prejuízo aos apelantes, nem enseja restrição à livre disponibilidade do patrimônio, uma vez
que não impede o uso, gozo, alienação ou oneração dos seus bens. 2. Portanto, se conclui pela desnecessidade da prévia
constituição do crédito tributário; tampouco constitui condição para o recebimento de impugnação e recurso administrativo
eventualmente interpostos, não havendo que se falar em violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa. 3. A
partir do momento em que foram preenchidos os requisitos legais para o arrolamento administrativo dos bens dos apelantes,
é perfeitamente cabível a adoção de tal medida pelo Fisco, com vistas a assegurar a completa satisfação do crédito tributário,
resguardando, em última análise, o interesse público em questão 4. Apelação improvida." (TRF, AC 508274, Quarta Turma,
REl. Des. Fed. Edilson Nobre, DJE 09/08/12, p. 503). No caso sob exame, é possível aferir pela documentação colacionada
aos autos que a impetrante foi cientificada de que o crédito tributário, constituído via lançamento de ofício pelo Fisco, é
superior a R$ 500.000,00 (v. fl. 39), importando no total de R$ 3.137.337,49 (três milhões, cento e trinta e sete mil, trezentos
e trinta e sete reais e quarenta e nove centavos) condição prevista na lei de regência para fins de arrolamento de bens por
parte do Fisco. Assim, reveste-se de legalidade o procedimento fiscal que culminou com o termo de arrolamento de bens
lavrado em desfavor da impetrante, registrado sob a matrícula 33.697, do 6º Ofício de Registro de Imóveis de Fortaleza/CE,
bem como os arrolamentos promovidos na autarquia de trânsito, não tendo o Impetrante apresentado qualquer prova capaz
de desconstituir a presunção de legalidade e de legitimidade do ato administrativo. III. Dispositivo. Diante do exposto,
DENEGO A SEGURANÇA e extingo o processo com resolução de mérito, na forma do art. 487, I do CPC. Custas já
satisfeitas (v. fl. 235). Sem honorários (art. 25, Lei 12.016/2009). Publique-se, registre-se e intimem-se. Fortaleza/CE, 06 de
junho de 2016. CÍNTIA MENEZES BRUNETTA Juíza Federal - 6ª Vara JUSTIÇA FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL
FEDERAL DA 5ª REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ 6ª VARA Proc. nº 0012080-13.2013.4.05.8100
Página 1 de 7
79 - EMBARGOS DE TERCEIRO
LIMA) x CAIXA DE FINANCIAMENTO IMOBILIARIO DA AERONAUTICA. Recebo a apelação no efeito devolutivo. Vista ao
apelado para contrarrazões. Oferecidas as contrarrazões ou decorrido o prazo legal, remetam-se os presentes autos ao
Tribunal Regional Federal da 5ª. Região.
25 - AÇÃO DE USUCAPIÃO
52 - 0013855-63.2013.4.05.8100 ANTONIO CRUZ PAULINHO E OUTRO (Adv. ANA TALITA DE MONTEVIDEO BENTO,
CRISPIM GARCIA MENDES) x ASSOCIACAO VALE DA ESPERANCA E OUTRO. SENTENÇA Trata-se de ação de
usucapião promovida por Antônio Cruz Paulinho e sua esposa contra Diocese de Fortaleza e outros, objetivando seja
reconhecido, por sentença, o direito de usucapir o imóvel ocupado pelo peticionário, tornando-se seu proprietário a partir
desta data. A União manifestou interesse no feito (fl. 33). Apesar de devidamente intimada, a parte autora deixou transcorrer
in albis o prazo e não cumpriu os despachos de fls. 109 e 113. Ante o exposto, EXTINGO O FEITO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO, com fundamento no art. 485, III, do CPC/2015. Condeno o autor ao pagamento de custas e honorários
advocatícios (art. 85, §6º e §8º CPC/2015) que fixo, segundo apreciação equitativa, no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais),
cuja execução fica condicionada à comprovação da alteração do estado de miserabilidade da parte autora, em sendo esta
beneficiária da justiça gratuita. Transitada em julgado, certifique-se; após, baixa na Distribuição. Intimem-se. Expedientes
necessários.
HELENA MARQUES LOUSADA, DEISE DE OLIVEIRA LASHERAS) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS
(Adv. MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)). Intimem-se os requentes de fls. 657/696 para juntarem a certidão de
óbito da autora Otília Magalhães Santiago, nos termos da manifestação do INSS às fls. 877/877v, no prazo de 30 (trinta) dias,
sob pena de indeferimento do pedido.
57 - 0012712-10.2011.4.05.8100 MARCONDES HOLANDA DINIZ (Adv. VERA CLAUDIA LAZAR CARNEIRO, VALERIA
MARIA ALBUQUERQUE DE ALMEIDA) x UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL). Intimem-se as partes do inteiro teor do
despacho de fl. 375 e dos requisitórios de fls. 376/377. Decorrido o prazo, sem impugnação, encaminhem-se ao TRF5.
Total Intimação : 57
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ALESSANDER WILCKSON CABRAL SALES-55
ALESSANDRA POUCHAIN GONCALVES PEREIRA-53
ALESSIA PIOL SA-53
ALEXANDRE MARQUES MEIRELES-34
ALEXANDRE MEIRELES MARQUES-54
ALINE ROCHA SA ARRAIS-39
ALISSON DO VALLE SIMEAO-26
ANA CLARA DE AQUINO XIMENES-53
ANA CLAUDIA DE CASTRO PIRES-26
ANA LUCIA RIOS PERLINGEIRO GUISA CONCEICAO-53
ANA TALITA DE MONTEVIDEO BENTO-52
ANA VLADIA PINHEIRO LIMA-26
ANDERSON FERNANDES DA SILVA-53
ANDRE LUIS MEIRELES JUSTI-3
ANGELA LAIS MORA GUTIERREZ-27
ANTONIO CLAUDIO ALVES DE ALBUQUERQUE (UNIAO)-28,39
ANTONIO CLETO GOMES-26
ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO-53
ARQUIMEDES BUCAR LAGES CARVALHO-40
AUGUSTO CELIO PEREIRA DA SILVA-26
BEATRIS JARDIM DE AZEVEDO-53
BEATRIZ LOPES COELHO DA ROCHA-53
BRUNO CHAGAS COSTA DE VASCONCELOS-6
BRUNO QUEIROZ OLIVEIRA-40
CAIO SPERANDEO DE MACEDO-53
CARLA ANDREA BEZERRA ARAUJO-53
CARLOS CESAR QUADROS PIERRE-47
CARLOS EDUARDO DE LUCENA CASTRO-18
CARLOS GUSTAVO LORETTI VAZ DE ALMEIDA BARCELLOS-53
CASSIO MOTA DE SABOIA-27
CICERA FRANCISCA GENUINO DO NASCIMENTO-34
CIRO CECCATTO-25
CLAUDIA ADERALDO CINTRA-41
CLAUDIA BARBOSA MONTENEGRO (FAZ.NAC)-25
CLAUDIA VIRGINIA CARVALHO PEREIRA DE MELO-44
CLAUDIO SERGIO PAIVA CAVALCANTE-9
CLEIDE HELENA MARQUES LOUSADA-23,56
CRISPIM GARCIA MENDES-52
CRISTIANE DE OLIVEIRA BITETI-53
DANIEL DA COSTA ARONNE-53
DANIEL MOTA GUTIERREZ-27
DANIEL SIMONI-53
DAVID SOMBRA PEIXOTO-13,15
DEISE DE OLIVEIRA LASHERAS-23,56
DENISE LUCENA CAVALCANTE (FAZ NAC)-22
DENISE MATOS ARROWSMITH COOK-53
DHEYNE MARQUES VIDAL LIRA-27,44
DIOGO ASSAD BOECHAT-33
DOUGLAS PEDROSA DE ANDRADE-53
EDNA FERREIRA LIMA-36
EDUARDO DIAS DA CONCEIÇÃO-53
EDUARDO SERGIO CARLOS CASTELO-54
EDY BORGES AGUIAR-50
ELIANE MARIA GOMES DE AZEVEDO-10
ELIAS MENEZES AGUIAR-12
ELIAS MENEZES AGUIAR (CEF)-12
ESPEDITO AFONSO JUNIOR-10
Setor de Publicacao
JOSE ALEXANDRE CARNEIRO
Diretor(a) da Secretaria
6 a. Vara Federal
7 a. Vara Federal
Intimação
7 a. Vara Federal
KARLA DE ALMEIDA MIRANDA MAIA
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000087
3 - 0008950-83.2011.4.05.8100 ANTONIO JUNIOR LOPES PEREIRA (Adv. ANTONIO AUGUSTO PORTELA MARTINS,
FRANCISCA DAS CHAGAS LEMOS, OTHONIEL SILVA MARTINS, VALERIA VIEGAS DE OLIVEIRA, ALEXANDRE
BRENAND DA SILVA, LORENA SILVA VASCONCELOS, ALICE GONDIM SALVIANO DE MACEDO) x CAIXA ECONOMICA
FEDERAL CEF (Adv. FLORIANO BENEVIDES DE MAGALHAES NETO, DAVID SOMBRA PEIXOTO, LEONARDO
BARBOSA PEREIRA). [...] 2. Intime-se a CEF para receber, em secretaria, mediante registro nos autos, o alvará expedido,
no prazo de 05 (cinco) dias. Findo esse prazo, cancele-se o referido alvará, arquivando-se o feito, de imediato; 3. No ato de
recebimento do alvará, diga a CEF se ainda há algo a requerer; 4. Nada mais havendo a requerer, arquivem-se os autos,
com baixa na Distribuição;
GOMES). 1. Defiro o pedido de suspensão do processo feito à fl.202, pelo prazo de 1(um) ano, na forma prevista no art. 921,
§1º e §4º do CPC/15. 2. Na hipótese do parágrafo anterior, o processo somente será movimentado se demonstrada a
existência de bens executáveis ou para realização de medidas efetivamente tendentes ao regular andamento da execução. 3.
Cumpridos os itens 1 e 2, arquivem-se os autos, em caráter provisório, para os fins do art. 921, §1º, do CPC/2015. 4.Intime-
se o embargante.
9 - 0005181-28.2015.4.05.8100 JORGE LUIZ ALMEIDA FEIJO (Adv. OSMAR DIEGO FEIJO FERREIRA) x CAIXA
ECONOMICA FEDERAL CEF. [...] Ante o exposto, EXTINGO o processo sem resolução do mérito com fundamento no art.
485, IV do NCPC, para que surta os seus jurídicos e legais efeitos. Sem custas. Sem condenação em honorários
advocatícios. Decorrido o prazo legal, certifique-se e arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Registre-se. Publique-
se. Intimem-se.
11 - 0002354-49.2012.4.05.8100 JOSE GLAUCO PINHEIRO MACHADO (Adv. JOSE AUGUSTO BEZERRA C NETO) x
UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL). Intime-se a parte autora para, no prazo de 5 (cinco) dias, manifestar-se acerca do
Precatório/Requisição de Pequeno Valor - RPV, às fls. 366/367.
Total Intimação : 11
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ADERLINE TAVARES FARIAS-2
ALEXANDRE BRENAND DA SILVA-3
ALFREDO ANTONIO NOGUEIRA VALENTE-1
ALICE GONDIM SALVIANO DE MACEDO-3
ANNE EVELINE DE ARAUJO GONDIM-2
ANTONIO AUGUSTO PORTELA MARTINS-3
AUGUSTO RANIERI BRITO-5
CARLOS ILITY-8
DAVID SOMBRA PEIXOTO-3,4
EDUARDO PRAGMACIO DE LAVOR TELLES-5
FERNANDO ANTONIO MACAMBIRA VIANA-5
FLORIANO BENEVIDES DE MAGALHAES NETO-3,4
FRANCISCA DAS CHAGAS LEMOS-3
FRANCISCA LIDUINA RODRIGUES CARNEIRO-2
FRANCISCO DE ASSIS MESQUITA PINHEIRO-6
HUMBERTO LOPES CAVALCANTE-5
JOAO BARBOSA DE PAULA PESSOA CAVALCANTE FILHO-5
JOAO BEZERRA DE FREITAS-6
JORGE LUIZ BINDA FREIRE-4
JOSE AUGUSTO BEZERRA C NETO-11
JOSE SOBRAL FILHO (INCRA)-2
LEONARDO BARBOSA PEREIRA-3,4
LORENA SILVA VASCONCELOS-3
LUCIANO SOARES QUEIROZ (DNOCS)-1
LUIZ VALDEMIRO SOARES COSTA-7
Setor de Publicacao
Alexandra Anfrizio Cavalcante Bezerra
Diretor(a) da Secretaria
7 a. Vara Federal
7 a. Vara Federal
Intimação
7 a. Vara Federal
KARLA DE ALMEIDA MIRANDA MAIA
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000092
6 - 0000923-43.2013.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. FRANCISCO DE ARAUJO MACEDO FILHO (PR)) x
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCACAO FNDE x JOSE ACELIO PAULINO DE FREITAS E OUTROS
(Adv. FLAVIO JACINTO DA SILVA, CARLOS EDUARDO MACIEL PEREIRA). [...] Após, vista as partes da nomeação do
perito, intimando-se a parte ré, para no prazo de 5 dias úteis, efetivar o depósito do montante indicado pelo perito, em conta
judicial vinculada a este processo, nos termos do art. 95, §1º, CPC/2015, sob pena de julgamento antecipado da lide.
Total Intimação : 7
Setor de Publicacao
Alexandra Anfrizio Cavalcante Bezerra
Diretor(a) da Secretaria
7 a. Vara Federal
8 a. Vara Federal
Intimação
8 a. Vara Federal
RICARDO CUNHA PORTO
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000141
1 - 0021466-97.1995.4.05.8100 FAUSTINO ARAUJO PESSOA E OUTROS (Adv. WILNA MARTINS VIANA, RENAN
MARTINS VIANA) x DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECAS DNOCS (Adv. LUCIANO SOARES
QUEIROZ (DNOCS)). Nos termos do artigo 203, parágrafo 4º do CPC e tendo em vista os preceitos insculpidos na Resolução
nº 168, de 05 de dezembro de 2011, do Conselho da Justiça Federal, em seu artigo 10º, intimem-se as partes do inteiro teor
do Requisitório de Pagamento pelo prazo sucessivo de cinco (05) dias, a começar pela parte demandante.
3 - 0001735-95.2007.4.05.8100 EDMAR PEREIRA DA SILVA E OUTRO (Adv. VERA MARIA BEZERRA DE MENEZES,
FRANCISCA LIDUINA RODRIGUES CARNEIRO, ADERLINE TAVARES FARIAS, POLLYANNA DE SOUSA OLIVEIRA) x
FUNDACAO NACIONAL DE SAUDE FUNASA (Adv. CAROLINE DUARTE BRAGA). Nos termos do artigo 203, parágrafo 4º
do CPC e tendo em vista os preceitos insculpidos na Resolução nº 168, de 05 de dezembro de 2011, do Conselho da Justiça
Federal, em seu artigo 10º, intimem-se as partes do inteiro teor do Requisitório de Pagamento pelo prazo sucessivo de cinco
(05) dias, a começar pela parte demandante.
4 - 0014663-73.2010.4.05.8100 JAKSON AGUIAR DE SOUSA (Adv. MARIA DE FATIMA SILVEIRA PEREIRA, JOANA
SILVEIRA CAMPOS) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS. Nos termos do artigo 203, parágrafo 4º do CPC
e tendo em vista os preceitos insculpidos na Resolução nº 168, de 05 de dezembro de 2011, do Conselho da Justiça Federal,
em seu artigo 10º, intimem-se as partes do inteiro teor do Requisitório de Pagamento pelo prazo sucessivo de cinco (05) dias,
a começar pela parte demandante.
Total Intimação : 4
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ADERLINE TAVARES FARIAS-3
CAROLINE DUARTE BRAGA-3
FRANCISCA LIDUINA RODRIGUES CARNEIRO-3
FRANCISCO EZEQUIEL DE ARAUJO (DNOCS)-2
JOANA SILVEIRA CAMPOS-4
JOSE CARNEIRO FERNANDES-2
LUCIANO SOARES QUEIROZ (DNOCS)-1
MARIA DE FATIMA SILVEIRA PEREIRA-4
POLLYANNA DE SOUSA OLIVEIRA-3
RENAN MARTINS VIANA-1
VERA MARIA BEZERRA DE MENEZES-3
WILNA MARTINS VIANA-1
Setor de Publicacao
Flávia Romero Campos
Diretor(a) da Secretaria
8 a. Vara Federal
8 a. Vara Federal
Intimação
8 a. Vara Federal
RICARDO CUNHA PORTO
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000142
1 - 0011992-14.2009.4.05.8100 MARIA MARFISA DE ABREU E OUTRO (Adv. PAULO HAMILTON DA SILVA, MARCOS DA
SILVA BRUNO) x CAIXA ECONOMICA FEDERAL CEF (Adv. JUVENAL ANTONIO A.DE ARRUDA FURTADO(CEF),
GILMAR COELHO DE SALLES JUNIOR, JOSE NILO AVELINO FILHO, MAURO ABNER BARREIRA FURTADO).
SENTENÇA: ... reconheço como correta a conta apresentada às fls. 329/354, devendo a CEF seguir os parâmetros ali
estabelecidos em ulteriores atualizações das prestações e/ou do saldo devedor, em razão do que reconheço extinta a
obrigação pelo seu cumprimento, nos termos do artigo 924, inciso I do CPC, declarando-a extinta por sentença para que
produza os efeitos legais dela decorrentes, ex vi do artigo 925 do citado estatuto legal. Custas na forma da Lei. Sem
honorários.
15 - AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO
Total Intimação : 4
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ALESSANDER WILKSON CABRAL SALES-4
ARI BEZERRA DA SILVA (DNIT)-3
ELIAS MENEZES AGUIAR-4
GERMANO VIEIRA DA SILVA-3
GILMAR COELHO DE SALLES JUNIOR-1
JOSE NILO AVELINO FILHO-1
JOSE SARAIVA DE SOUZA JUNIOR-4
JUVENAL ANTONIO A.DE ARRUDA FURTADO(CEF)-1,4
KARYNNA ROCHA BARROSO-4
KATHLEEN PERSIVO FONTENELLE BARROS-3
LEONILIA MARIA BARREIRA AGUIAR PAIVA-3
LUCIO BARREIRA AGUIAR PAIVA-3
Setor de Publicacao
Flávia Romero Campos
Diretor(a) da Secretaria
8 a. Vara Federal
8 a. Vara Federal
Intimação
8 a. Vara Federal
RICARDO CUNHA PORTO
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000143
1 - 0024068-22.1999.4.05.8100 SANDE MARIA GURGEL D'AVILA E OUTROS (Adv. CARLOS HENRIQUE DA ROCHA
CRUZ, MARCELO RIBEIRO UCHOA, FRANCISCO JOSE GOMES DA SILVA, JOSE MAURO LIMA FEITOSA, SANDRA
BASTOS BARBOSA MAIA, TARCIANO CAPIBARIBE BARROS, ERIC SABOIA LINS MELO, LAURO HENRIQUE LOBO
BANDEIRA, ANTONIO EMERSON SATIRO BEZERRA, ANTONIO EMERSON SATIRO BEZERRA) x UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARA UFC (Adv. JOSE EDMAR DA SILVA RIBEIRO (UFC)) x UNIAO FEDERAL (Adv. JOSE DE
ARIMATEA NETO (UNIAO)). DECISÃO Os presentes autos me vieram conclusos, na qualidade de Juiz Federal desta Vara
respondendo interinamente pelas atribuições do seu substituto legal, em razão da atual ausência de magistrado lotado nesta
Unidade Judiciária a esse título. Inicialmente, reconheço a extinção da execução promovida por SANDRO THOMAZ
GOUVEIA. É que os valores que lhe eram devidos já foram liquidados no bojo da ação coletiva de nº 0004623-
52.1998.4.05.8100 cujo objeto é idêntico ao dos presentes autos, consoante a própria parte exeqüente informou à fl. 1787.
No mais, intimem-se as partes para que digam se a conta apresentada pela Contadoria às fls. 1831/1939 está de acordo com
a decisão proferida pelo TRF da 5ª Região nos autos do Agravo de Instrumento de nº 126178-CE (fls. 1769/1781-v), restando
claro que questões novas não mais poderão ser arguidas. Intimem-se. Expedientes necessários.
73 - EMBARGOS À EXECUÇÃ0
2 - 0012234-31.2013.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (Adv. KARLA SIMOES NOGUEIRA VASCONCELOS) x JOSE HUGO
LACERDA MACHADO (Adv. FABIO HILUY MOREIRA, LUCAS MARTINS DE ARAUJO COSTA, IVANA JEREISSATI
GUEDES, SAMIR JEREISSATI, THALITA SILVEIRA LOPES, MARCELO VICTOR DE SOUSA, FRANCISCO WELVIO V
CAVALCANTE) x BIC ARRENDAMENTO MERCANTIL S/A (Adv. FRANCISCO FRANCIEUDO LINS) x BIC CORRETORA
DE SEGUROS E SERVICOS LTDA (Adv. AMAILZA SOARES PAIVA, PASCHOAL DE CASTRO ALVES). DECISÃO A parte
embargada, JOSÉ HUGO LACERDA MACHADO, apresentou embargos de declaração em face da sentença proferida às fls.
136/139, sob a alegação de que nela há omissão, no tocante ao afastamento dos juros compensatórios da conta exequenda
por ele elaborada. Instada a se manifestar sobre os embargos de declaração ofertados, a União assim o fez às fls. 158/163,
pugnando pela sua improcedência. Brevemente relatado, passo a decidir. De forma muito clara a lide restou decidida, tendo
sido afastada a incidência de juros compensatórios no crédito exequendo por falta da sua previsão no comando judicial que
transitou em julgado. Por essa razão, e também por existir incorreção na conta confeccionada pela União Federal, a sentença
expressamente consignou que nenhum dos litigantes havia liquidado satisfatoriamente a obrigação contida no título judicial
que dá suporte à execução desenvolvida nos autos do processo matriz. E mais. Destaco que, apesar de nenhuma das
partes contendedoras ter apresentado um cálculo fidedigno à coisa julgada, dada à sua liquidação simples, não foi necessário
socorrer-se à Contadoria do Foro para esse mister. Por este Juízo foi liquidado o valor devido aos exequentes, com o uso da
tabela de índices de atualização monetária do site da Justiça Federal/CE e também do serviço de correção monetária do site
do Banco Central do Brasil. Ao embargado JOSÉ HUGO LACERDA MACHADO reconheceu-se como devida a quantia de R$
305.159,01. Já para a CABEC, o montante de R$ 767.728,71. Valores estes atualizados até 02/2015. Nenhuma omissão,
portanto, existe na sentença embargada quanto aos pretendidos juros compensatórios. Na verdade, a parte requerente
pretende discutir as razões expostas na fundamentação da sentença embargada, afastando o respectivo decisório, mas esse
não é esse o objetivo, previsto em lei, para os embargos de declaração. Vale observar também que por essa mesma razão -
não acolhimento da conta confeccionada pela Contadoria do Foro - entendo que não há como prosperar o pedido da CABEC
(fls. 165/164) de reconhecimento de nulidade do processo a partir do ato que determinou a oitiva das partes acerca dos
cálculos da Contadoria, porque não constou o nome de seu patrono na publicação. Ora, não houve prejuízo para CABEC
porque, repito, os cálculos feitos no referido setor não foram considerados para a liquidação do crédito exequendo. Por outro
lado, mesmo que tivesse havido algum prejuízo, o juiz só pode alterar a sentença por ele proferida nos casos previstos para
interposição de embargos de declaração (existência de omissão, obscuridade e contradição na manifestação jurisdicional) ou
no caso de inexatidão material ou erro de cálculo; o que não se configura no feito. Assim, se entender a CABEC que houve
prejuízo ao seu direito ao contraditório e à ampla deverá fazer essa alegação em sede de recurso. Do exposto, não verifico
qualquer contradição, omissão ou obscuridade na sentença embargada, muito menos inexatidão material ou erro de cálculo a
sanar. Tampouco entendo que tenha partido de premissa equivocada ao decidir, ao ponto de sustentar a natureza infringente
pretendida aos embargos de declaração de fls. 142/149, razão pela qual os conheço, mas a eles nego provimento. Nessa
oportunidade, indefiro pelos motivos já expostos o pedido da CABEC de fls. 165/166, determinando, de outra sorte, a
correção nos registros desse processo quanto à inclusão dos advogados da CABEC em seus dados cadastrais. Intimem-se.
Total Intimação : 2
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
AMAILZA SOARES PAIVA-2
ANTONIO EMERSON SATIRO BEZERRA-1
CARLOS HENRIQUE DA ROCHA CRUZ-1
ERIC SABOIA LINS MELO-1
FABIO HILUY MOREIRA-2
Setor de Publicacao
Flávia Romero Campos
Diretor(a) da Secretaria
8 a. Vara Federal
9 a. Vara Federal
Intimação
9 a. Vara Federal
GERMANA DE OLIVEIRA MORAES
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000019
99 - EXECUÇÃO FISCAL
RENATO RICCI GOLDSTEIN, devendo seu nome ser excluído desta execução, mediante remessa oportuna dos autos à
Distribuição.P. R. I.
6 - 0004664-23.2015.4.05.8100 AGENCIA NACIONAL DE AVIACAO CIVIL ANAC (Adv. RAFAEL MOREIRA NOGUEIRA) x
EMPRESA DE TRANSPORTES AEREOS DE CABO VERDE TAV S/A (Adv. CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO,
RUBENS EMIDIO COSTA KRISCHKE JUNIOR, MARIA ISABEL FERNANDES VIEIRA DE MEDEIROS). SENTENÇA:...Nada
mais havendo a processar, declaro extinta a execução nos termos e para os fins do art. 924, II, c/c art. 925, ambos do Código
de Processo Civil. Proceda a Secretaria ao levantamento imediato de eventual constrição ou penhora incidente sobre bem do
executado. P. R. I. Passada esta decisão em julgado, certifique-se e arquivem-se, com baixa na distribuição.
79 - EMBARGOS DE TERCEIRO
8 - 0002251-71.2014.4.05.8100 LUIZ MARCONE NOBRE LIMA (Adv. JOSE NEY GONCALVES MONTENEGRO, KARINE
SARMENTO DORNELLES) x UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL). SENTENÇA:...À luz do exposto, julgo
improcedente o pedido. Prossiga-se a Execução Fiscal nº 0017416-28.1995.4.05.8100, mantendo o gravame no bem
mencionado. Custas de lei. Condeno o Embargante em honorários no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais). Com o trânsito
em julgado, arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Cópia desta decisão nos autos da Execução Fiscal nº 0017416-
28.1995.4.05.8100. P.R.I.
9 - 0005315-89.2014.4.05.8100 JOAO QUEIROGA NETO (Adv. EDUARDO CARNEIRO DOS SANTOS, BENEDITO CACAU
DE SOUSA, GABRIELLE NISHIDA SANTOS) x UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. MICARTON ANDRE
BRASIL CORREIA). .....bem como dê-se vista à embargante da impugnação e documentos apresentados pela Fazenda
Nacional.
10 - 0008978-46.2014.4.05.8100 MARCOS ANTONIO MAIA SERPA (Adv. PRISCILA FROTA CARNEIRO DA CUNHA) x
UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. MICARTON ANDRE BRASIL CORREIA). Havendo preliminares ou
apresentação de fato ou de documento novo, vista à parte embargante.
11 - 0009623-42.2012.4.05.8100 CONSTRUTORA ALVES LIMA LTDA (Adv. LUIZ SAVIO AGUIAR LIMA, ITALO ARAUJO
COSTA) x UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL). SENTENÇA:...Ante o exposto, como os Embargantes não
demonstraram a presença dos requisitos que ensejaram a interposição deste recurso, previstos no art. 1.022 do CPC,
conheço dos embargos porque tempestivamente opostos, mas lhes nego provimento, por inexistir obscuridade a ser
esclarecida, mantendo a sentença nos termos em que proferida. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Total Intimação : 11
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ANGELICA LEAL DE OLIVEIRA FALCAO-2
ATILA GOMES FERREIRA-3
BENEDITO CACAU DE SOUSA-9
CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO-6
CINTIA FURTADO RIBEIRO DA SILVA-5
CIRO DAHER DE FREITAS MENDES-3
EDUARDO CARNEIRO DOS SANTOS-9
EDUILTON FRANCISCO DE VASCONCELOS BARROS-7
EUNICE LEAL DE OLIVEIRA-2
EURIDES RODRIGUES DE PAULA-1
FRANCISCO EUDES DIAS DE SOUSA-2
FRANCISCO EUDES DIAS DE SOUSA FILHO-2
FUAD DAHER DE FREITAS MENDES-3
GABRIELLE NISHIDA SANTOS-9
GERARDO COELHO FILHO-1
ITALO ARAUJO COSTA-11
JOSE ALEXANDRE GOIANA DE ANDRADE-5
JOSE ERINALDO DANTAS FILHO-5
JOSE NEY GONCALVES MONTENEGRO-8
KARINE SARMENTO DORNELLES-8
LEONARDO JOSE MACEDO-4
LEONARDO VIZEU FIGUEIREDO-2
LUIZ DIAS MARTINS FILHO (FN)-1,3,4
LUIZ SAVIO AGUIAR LIMA-11
MARIA ISABEL FERNANDES VIEIRA DE MEDEIROS-6
Setor de Publicacao
NATALIA FONTENELE GARCIA
Diretor(a) da Secretaria
9 a. Vara Federal
10 a. Vara Federal
Intimação
10 a. Vara Federal
ALCIDES SALDANHA LIMA
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000108
1 - 0018522-54.1997.4.05.8100 CEQUIP IMPORTACAO E COMERCIO LTDA (Adv. VIVIANE CHAVES DOS SANTOS,
STELLA TARGINO ENEAS VIEIRA, ANA ALICE FEITOSA OLIVEIRA) x UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv.
DENISE LUCENA CAVALCANTE (FAZ NAC), THIAGO MAIA NUNES). A teor do item 19 do art. 87 do Provimento nº. 01 de
25 de março de 2009 da Corregedoria do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, vista ao(s) Dra. Viviane Chaves dos
Santos para recebimento da certidão solicitadas à fl.452.
2 - 0004345-17.1999.4.05.8100 PYLA PEDREIRA YOLITA LTDA E OUTRO (Adv. VIVIANE CHAVES DOS SANTOS, MARTA
DENISE LEITAO DE SOUZA, LUCIANE DE ARAUJO IRINEU, ROSEANE MACIEL BARBOSA JUSTI) x UNIAO FEDERAL
(FAZENDA NACIONAL) (Adv. JOSEFA ABIGAIL CRUZ E SILVA NARBAL (FN)). A teor do item 19 do art. 87 do Provimento
nº. 01 de 25 de março de 2009 da Corregedoria do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, vista ao(s) Dra. Viviane Chaves
dos Santos para recebimento da certidão solicitadas às fl.583/587.
3 - 0007172-30.2001.4.05.8100 JONAS EMANUEL PEREIRA DOS SANTOS (Adv. MARCELA PINHEIRO CAVALCANTE,
GEOVA LEMOS CAVALCANTE, MARCELO MUNIZ BAPTISTA VIANA) x UNIAO FEDERAL (MINISTERIO DA MARINHA)
(Adv. JOSE DE ARIMATEA NETO (UNIAO)) x CHEFE DO DEPARTAMENTO DE SAUDE DA ESCOLA DE APRENDIZES
MARINHEIROS DO ESTADO DO CEARA. Por todo o exposto, indefiro os pedidos da exeqüente alusivos a nova locação
acostados às fl. 1.077/1.082, 1.091/1.094 e 1.102/1.103, bem como o pedido da executada de fl. 1.057/1.058, de que não
seria responsável pelo pagamento das despesas alusivas ao período entre a extinção da obrigação declarada às fl. 941/943 e
o seu restabelecimento por ocasião do julgamento do Agravo de Instrumento nº 0800665-79.2015.4.05.0000, ao tempo em
que fixo como parâmetro para escorreita execução de sentença o seguinte: a) a validade do contrato de locação de fl.
851/854, pelas razões acima expostas, derivando daí a responsabilização da executada (União Federal/Marinha do Brasil)
pelo pagamento das despesas inerentes ao imóvel que constitui seu objeto desde a sua celebração até a data final de sua
vigência, contratual ou antecipada, aí considerados todos os encargos previstos na cláusula quarta do referido contrato,
assim como eventuais encargos rescisórios, em se verificando sua rescisão antecipada por causa atribuível ao locatário, em
sendo a obrigação a que restou condenada um fazer permanente e contínuo, pelo que deve a Administração providenciar, no
prazo de 10 (dez) dias, a contar da notificação de seu representante legal no Ceará, o efetivo pagamento das referidas
despesas ainda pendentes de pagamento relativas ao contrato de locação em execução, considerando-se para tanto as
despesas já quitadas e comprovadas nos autos, ficando deste já fixada multa diária de R$ 100,00 por dia de atraso no
cumprimento da presente ordem judicial, a reverter-se em favor da parte exeqüente. b) que, na ulterior necessidade de
contratação de outro imóvel, para efeito de cumprimento da obrigação exeqüenda, após findo o prazo de vigência do contrato
de fl. 851/854 ora em execução, ou no caso de sua rescisão antecipada, deve a executada/Marinha do Brasil assumir papel
ativo e tempestivo na escolha do imóvel e no controle do efetivo pagamento das despesas respectivas, observando para
tanto as condições estabelecidas nas decisões acima enumeradas, que fixaram os parâmetros de escolha do imóvel a ser
disponibilizado ao exeqüente, devendo a executada constar do próprio contrato de locação na condição de locatária, de modo
que a relação do locador seja estabelecida sempre com a executada/Marinha do Brasil, enquanto que a do
exeqüente/beneficiário do imóvel efetive-se somente com a executada/Marinha do Brasil e nunca com o locador, restando,
por conseguinte, daqui por diante, impedido o exeqüente de proceder por iniciativa própria à contratação e ao
estabelecimento de nova relação de locação, senão de comum acordo com a executada/ marinha do Brasil, à qual deve ser
dirigida todo e qualquer requerimento relativo ao adequado cumprimento do julgado, só se provocando a jurisdição quando
verificada mora injustificada ou o indeferimento imotivado ou abusivo, sempre comprovada a prévia solicitação administrativa.
c) na esteira do entendimento acima esposado, que deve a executada/Marinha do Brasil, para efeito de cumprimento da
obrigação resultante do julgado sub examine, exercer a prerrogativa de propor a readequação do contrato de locação ora em
execução, para fazer constar a União Federal com locatária, destinando o imóvel que constitui seu objeto ao uso do
exeqüente, ou fazer gestões no sentido de contratar para esse fim outra unidade habitacional que melhor lhe aprover,
inclusive aquela indicada pelo próprio exquente, ou seja, o Aptº 503 do mesmo edifício onde atualmente reside, ou seja, o Ed.
Arpoador, sito na Av. Beira Mar nº 2708, Meireles, observando o procedimento acima delineado, arcando, em sendo o caso,
com eventuais ônus rescisórios previstos no contrato de locação ora em execução. d) que a executada/Marinha do Brasil
não se afaste, por ocasião da escolha de imóvel para servir de unidade habitacional ao exeqüente, dos critério definidos na
própria sentença passado em julgado, ou seja, "tratamento adequado, incluindo a liberação de um imóvel para a família,
tendo em vista o relevante interesse social", assim como na decisão de fl. 397/400, referendada pela decisão exarada no
Agravo de Instrumento nº 67284-CE, quando se fixou que o imóvel a ser disponibilizado deve oferecer ao enfermo "condições
compatíveis com as suas limitações e enfermidades, atendido a razoabilidade", e que "caso não haja imóvel disponível da
própria Marinha, fica autorizada a locação inclusive por dispensa de licitação, observadas as demais normas legais", não se
olvidando que a inobservância da decisão judicial passado em julgado pelo representante da Marinha do Brasil no Ceará
pode caracterizar o cometimento de crime de responsabilidade, cuja verificação dará ensejo à provocação do Ministério
Público Federal para os fins de direito. Intimem-se pessoalmente desta decisão o representante legal do exeqüente, o
Procurador-Chefe da União no Ceará (PU/AGU), o representante legal da Marinha do Brasil no Ceará e o representante legal
da empresa Terra da Luz Imóveis LTDA, cujo endereço consta da fl. 851. Intimem-se. Expedientes necessários e com
URGÊNCIA.
4 - 0019480-93.2004.4.05.8100 LEOCACIO VENICIUS DE SOUSA BARROSO E OUTROS (Adv. JORGE LUIZ PORTELA
MACEDO, DAISY MARIA MONTENEGRO MACEDO, LEONARDO DA COSTA) x UNIAO FEDERAL (Adv. JOSE DE
ARIMATEA NETO (UNIAO)). A teor do item 06 do art. 87 do Provimento nº. 01 de 25 de março de 2009 da Corregedoria do
Tribunal Regional Federal da 5ª Região, vista ao(s) autor(es) para que se manifeste(m) sobre a(s) peça(s) de fl. 424/428 e
430 nos termos do art. 463, IV do CPC/2015.
5 - 0013179-18.2013.4.05.8100 CAIXA ECONOMICA FEDERAL CEF (Adv. LUIZ CARLOS DE QUEIROZ JUNIOR,
PATRICIA VIEIRA SENA, ANA PAULA PRADO DE QUEIROZ, FRANCISCO ALLISON FONTENELE CRISTINO) x CEA
BOUCINHA JUNIOR EPP E OUTRO (Adv. EVANDO CARLOS HOLANDA, MARIA MARILENE MONTENEGRO). Requer o
exequente que seja realizada busca acerca de Declaração de Operações Imobiliárias (DOI), de pesquisa de informações à
Secretaria da Receita Federal, e acerca da existência de Declaração de Imposto Territorial Rural (DITR) em nome do
devedor. O Poder Judiciário não é obrigado a, diariamente, consultar programas informatizados de seu uso privativo na
buscas de bens do devedor sob pena de transformar a autoridade judiciária em mero agente diligenciador da parte
processual. Ademais, a prática utilizada nesta secretaria demonstra que as providências requeridas ou podem ser realizadas
extrajudicialmente ou não trazem resultados tão completos quanto às informações obtidas na Receita Federal via consulta de
declarações de imposto de renda (INFOJUD). Tendo em vista que já constam nos autos os resultados das diligências
improdutivas nos sistemas BACENJUD, RENAJUD e INFOJUD, indefiro o requerido na(s) petição(ões) de fl. 95. Intime-se o
exequente para que demonstre a existência de bens executáveis em 5(cinco) dias. Caso não haja indicação de bens,
suspenda-se o processo pelo prazo de 1(um) ano com posterior fluência da prescrição intercorrente, o que ensejará a
extinção prevista no art. 921, §1º e §4º do CPC/15. Na hipótese do parágrafo anterior, o processo somente será
movimentado se demonstrada a existência de bens executáveis ou para realização de medidas efetivamente tendentes ao
regular andamento da execução.
7 - 0010941-02.2008.4.05.8100 CAIXA ECONOMICA FEDERAL CEF (Adv. ADONIAS MELO DE CORDEIRO, LUIZ JORGE
DE LIMA, ANTONIO EUGENIO FIGUEIREDO DE ALMEIDA) x ESPOLIO DE MARIA NAILA TEIXEIRA BUCAR (Adv. JOSE
MARIA FARIAS GOMES, ANDRE WILSON DE MACEDO FAVELA). A teor do item 06 do art. 87 do Provimento nº. 01 de 25
de março de 2009 da Corregedoria do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, vista a CAIXA para que se manifeste sobre
a(s) peça(s) de fl. 272.
Total Intimação : 9
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ADONIAS MELO DE CORDEIRO-7
ANA ALICE FEITOSA OLIVEIRA-1
ANA PAULA PRADO DE QUEIROZ-5
ANDRE WILSON DE MACEDO FAVELA-7
ANTONIO EUGENIO FIGUEIREDO DE ALMEIDA-7
DAISY MARIA MONTENEGRO MACEDO-4
DENISE LUCENA CAVALCANTE (FAZ NAC)-1
EVANDO CARLOS HOLANDA-5
FABIO NOGUEIRA ROCHA-8
FLORIANO BENEVIDES DE MAGALHAES NETO-6,8,9
Setor de Publicacao
Marcia Derlane Lobo Leite
Diretor(a) da Secretaria
10 a. Vara Federal
11 a. Vara Federal
Intimação
11 a. Vara Federal
DANILO FONTENELLE SAMPAIO
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000083
166 - PETIÇÃO
1 - 0001547-87.2016.4.05.8100 TERESA MACHICADO MAYTA (Adv. FLAVIO JACINTO DA SILVA, LEONARDO OLIVEIRA
DE MEDEIROS) x DELEGADO DE POLICIA FEDERAL. I - RELATÓRIO 1. Trata-se de pedido de desbloqueio de conta
bancária formulado por TERESA MACHICADO MAYTA, por seus patronos, em que aduz que sua conta foi bloqueada em
setembro de 2015, mas não teria sido "demonstrado o periculum in mora necessário para manutenção da dita medida, não
existindo, portanto, qualquer indício/prova contundente contra a peticionante". O crédito indisponibilizado seria de natureza
alimentar, comercial, impenhorável (fls. 04). 2. O Ministério Público Federal asseverou que a inicial é genérica, não tendo sido
indicado sequer o número da conta e o valor bloqueado, pelo que solicitou a intimação da requerente para indicar
precisamente os valores atualmente existentes nas contas bloqueadas, apresentar os documentos comprobatórios da origem
lícita do dinheiro e especificar o montante que pretende ser liberado (fls. 09/11). 3. Este Juízo determinou a intimação da
autora para colacionar os dados e os documentos requeridos pelo Parquet (fls. 14). 4. A parte se manifestou, apresentando
planilhas explicativas, extratos bancários e outros documentos do período de 1º de julho de 2015 a 24 de dezembro de 2015,
o que forma o Anexo I (fls. 15/16). 5. O Titular da Ação Penal foi contrário à liberação da conta bancária (fls. 19/24). 6. Este
Juízo determinou a manifestação da Autoridade Policial Presidente do Inquérito n. 259/2016-SR/DPF/CE (n. 0001613-
67.2016.4.05.8100) (fls. 26). 7. O Delegado de Polícia Federal Janderlyer Gomes de Lima apresentou parecer pelo
indeferimento do pedido (fls. 28/34). 8. É o relatório. II - FUNDAMENTAÇÃO E DECISÃO 9. Este Juízo deferiu, aos 11 de
setembro de 2015, nos autos do Incidente n. 0003913-70.2014.4.05.8100, que instruiu o Inquérito Policial n. 1.053/2013-
SR/DPF/CE (n. 0003914-55.2014.4.05.8100), as cautelares de prisão preventiva, prisão temporária, busca e apreensão
domiciliar, custódia provisória em Presídio Federal, conduções coercitivas, seqüestro de bens móveis e imóveis e bloqueio de
contas bancárias de vários investigados. 10. A Polícia Federal deu cumprimento às medidas, deflagrando a denominada
Operação Cardume aos 29 de setembro de 2015. Em desfavor de TERESA MACHICADO MAYTA, este Juízo ordenou
condução coercitiva, busca e apreensão no domicílio e na empresa da investigada, bem como bloqueio de contas bancárias.
11. Em decorrência dos fatos arrecadados na Operação Cardume, foi instaurado o Inquérito Policial n. 259/2016-SR/DPF/CE
- em segredo de justiça - para investigar os crimes de associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro - art. 35 c/c
art. 40, I, da Lei n. 11.343/2006 e art. 1º da Lei n. 9.613/98 - supostamente praticados por TERESA MACHICADO MAYTA,
cidadã boliviana residente em São Paulo/SP que em tese funcionou como interposta pessoa para movimentar valores do
tráfico de drogas. 12. A medida ordenada por este Juízo de indisponibilidade de contas bancárias de investigados e de
pessoas jurídicas a eles relacionadas visou preservar eventuais instrumentos, produtos ou proveitos dos crimes, além de
desarticular a Organização Criminosa investigada. Contudo, uma vez demonstrada a origem lícita do numerário, a liberação
dos valores será medida a ser cumprida (Lei n. 11.343/2006, art. 60, parágrafo 2º). 13. O Titular da Ação Penal esclareceu
(fls. 19/24): "Preliminarmente, cumpre ressaltar que o nome da requerente Teresa Machicado Mayta surgiu no contexto das
investigações do IPL 1053/2013 em razão do acompanhamento das mensagens de Blackberry trocadas entre o traficante
internacional George Gustavo da Silva, que desponta como um dos líderes da organização criminosa investigada na
'Operação Cardume', e um boliviano desconhecido que seria fornecedor de entorpecentes (cocaína e maconha) de George
Gustavo. Em 22 de janeiro de 2014, o fornecedor boliviano apontou a conta de Teresa Machicado Mayta para que George
Gustavo depositasse o valor máximo de R$ 65.000,00, relativo ao pagamento de carga de entorpecente importada por
George. Com efeito, no acompanhamento telemático, foi possível constatar que George Gustavo enviou para o fornecedor
boliviano de drogas comprovante do depósito de R$ 33.000,00, em dinheiro, na conta titularizada por Teresa Machicado
Mayta. (...) Quanto aos documentos apresentados pela requerente, que formam o Anexo I, este Órgão ministerial concluiu
que não têm o condão de comprovar a origem lícita de todos os recursos movimentados na conta da requerente. " 14. Não
será deferido o desbloqueio da conta corrente n. 298.095-9, agência n. 2584, do Banco Bradesco (R$ 58.560,13), porque o
contexto fático aponta o possível envolvimento de TERESA MACHICADO MAYTA nos crimes de associação para o tráfico
internacional de drogas e lavagem de dinheiro por, em tese, fornecer a conta bancária cujo desbloqueio requer para
movimentação dos recursos do crime. 15. Ademais, como pontuado pelo Ministério Público Federal e pelo Delegado de
Polícia Federal, os documentos apresentados não lograram comprovar a contento a origem lícita do numerário e, com maior
relevo, na ótica investigativa da Autoridade Policial, "algumas das movimentações bancárias apontadas na conta da
empresária carecem de explicações detalhadas, porque, da forma como estão apresentadas, fortalecem ainda mais as
suspeitas no sentido de que a conta pessoal da boliviana é utilizada e/ou mistura-se com os negócios da empresa TM
Representação MERCOSUL e, por isso, nos anos de 2014 (e aparentemente 2015) recepcionou recursos de atividades
ilícitas, a exemplo do tráfico de drogas" (grifo nosso, fls. 32). 16. O Ministério Público Federal asseverou que "cabais são os
indícios de que a conta da requerente no banco Bradesco (Ag. 2584-4, c/c 298095-9) era utilizada pela organização
criminosa investigada na Operação Policial CARDUME para o depósito de valores obtidos por meio do tráfico de
entorpecentes" (fls. 10). Também pontuou que vários dos depósitos realizados por terceiros na conta não foram esclarecidos
e que uma transferência eletrônica da conta de GERSON SALVADORI para TERESA MACHICADO MAYTA feita aos 08 de
setembro de 2015 no valor de R$ 36.365,00 seria destinada à cliente ELSA DE BARRIENTOS para pedido à fábrica
THEOTO. Contudo, consoante as investigações, a conta de THEOTO S. A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO também funcionou no
trânsito do dinheiro do tráfico (fls. 19/24). 17. O Delegado de Polícia Federal mencionou o depósito de R$ 30.965,00 feito em
dinheiro aos 08 de setembro de 2015 por JOSÉ CARLOS BETA, pontuando que JOSÉ CARLOS BETA tem profissão
declarada de agricultor e já foi definitivamente condenado pelo crime de contrabando pela Justiça Federal de Umuarama/PR
(fls. 28/34). 18. Desta feita, embasado nas colocações do Ministério Público Federal e da Autoridade Policial, visando
resguardar as investigações em curso, mantenho a medida cautelar, pelo que INDEFIRO por ora a liberação da conta
corrente n. 298.095-9, agência n. 2584, do Banco Bradesco (R$ 58.560,13), de TERESA MACHICADO MAYTA. 19.
Oportunamente, traslade-se cópia da presente para o Inquérito Policial n. 259/2016-SR/DPF/CE (n. 0001613-
67.2016.4.05.8100). 20. Intimem-se. Expedientes devidos. Cumpra-se.
2 - 0000578-09.2015.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. ROMULO MOREIRA CONRADO) x ERIKA MARIA
ABELEM XIMENES (Adv. ANDERSON MARIO MARQUES DA ROCHA, VANESSA AMARAL SILVEIRA, SUZY ANNE
CATONHO DE BRITO, PEDRO ROBSON QUARIGUASI VASCONCELOS, JOSE ITONI DO COUTO ROCHA FILHO, ALINE
LOPES DO AMARAL, WAGNER DE SOUZA LOPES). PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Seção Judiciária do Estado do Ceará 11ª Vara Federal Processo nº 0000578-09.2015.4.05.8100 Classe 240 - Ação Penal
Autor: Ministério Público Federal Ré: Érika Maria Abelem Ximenes D E C I S Ã O 1- Cuida-se de Ação Penal em que o
Ministério Público Federal denunciou ÉRIKA MARIA ABELEM XIMENES pela prática, em tese, do delitos tipificados nos arts.
168-A e 337-A do Código Penal, c/c o art. 71, caput, do mesmo diploma legal, na condição de sócia-gerente da empresa
DMX Importação e Exportação Ltda. (CNPJ nº 04.334.422/0001-54) - fls. 03/07. 2- Segundo a exordial acusatória, a
denunciada teria deixado de recolher à Previdência Social as contribuições previdenciárias descontadas dos segurados a seu
serviço empregados referentes ao período de janeiro a dezembro de 2004, resultando na emissão do Auto de Infração
correspondente ao DEBCAD 37.042.236-8, além de haver deixado de informar em GFIP a totalidade dos fatos geradores
apurados em fiscalização, tendo os respectivos débitos ensejado a emissão dos Autos de Infração relativos aos DEBCAD's
37.042241-4, 37.042.237-6 e 37.042.239-2 (períodos de 01/2004 a 12/2004) e DEBCAD 37.042.245-7 (período de 10/2008).
3- Ofício n.º 1326/2016/PFN/CE/SERDA/LFM, subscrito pela Procuradora-Chefe da Fazenda Nacional no Ceará, informa que
"os DEBCADs nºs 37.042.236-8, 37.042.236-8, 37.042.241-4, 37.042.237-6, 37.042.239-2 e 37.042.245-7 em nome de DMX
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA, CNPJ 04.334.422/0001-54, encontram-se no parcelamento simplificado previsto na
Lei 10.522/2002, com regularidade no recolhimento das parcelas" (fl. 157). 4- Requer o Parquet Federal, nas fls. 166/167, o
sobrestamento deste feito por 180 (cento e oitenta) dias, após o que devem os autos retornar-lhe para obtenção de
informações atualizadas acerca da continuidade do regime do parcelamento dos créditos tributários em tela. 5- Diante do
exposto, tendo-se que os débitos dos quais trata a denúncia encontram-se parcelados e com as respectivas parcelas pagas
em dia, acolho o pedido do Ministério Público Federal e DETERMINO a suspensão do presente feito, bem como da pretensão
punitiva estatal, em aplicação da previsão inserta no art. 68 da Lei nº 11.941/2009, cabendo ao Ministério Público Federal
colher informações acerca da regularidade do pagamento das parcelas do débito pertinente até sua conclusão. 6- De
consequência, CANCELO a audiência designada para o dia 8 de junho de 2016, às 14h30min. 7- Ciência às partes. 8-
Expedientes necessários. Fortaleza, 7 de junho de 2016. DANILO FONTENELLE SAMPAIO Juiz Federal da 11ª Vara
Processo nº 0000578-09.2015.4.05.8100
em 25/01/2016. (fls. 356) 9. Durante a audiência de instrução, realizada em 31/03/2016, foram ouvidas a testemunha de
acusação Francisco Nilo Magalhães (fls. 409), bem como as testemunhas indicadas pela defesa dos réus Nancy Lorena
Carneiro Vasconcelos (fls. 410), Ana Maria Bezerra Vettorazi (fls. 411), Stella Correia Maia Vieira (fls. 412), Francisco de
Assis Nascimento da Silva (fls. 413), João Carlos Alves de Paula (fls. 414), Francisco Vladenir Silva Moura (fls. 415),
Verônica Lima Facundo de Almeida (fls. 416), (fls. 515/516, 517, 518/519, 547, 548, 549, 550, 551, 570/572, 573/574), com
exceção das testemunhas de acusação Leonardo de Oliveira Santana e Alexsandro Correia Menezes e as de defesa Tássia
Kalliny Gonçalves de Oliveira e Alan John Moreira Menezes cujas oitivas foram dispensadas (fl. 407/408). Posteriormente,
foram interrogados os réus. (fls. 421 - CD) 10. Instado a se manifestar para os fins e prazo do art. 499 do Código de
Processo Penal, o Ministério Público Federal nada requereu (fl. 408). Na ocasião, a defesa requereu a oitiva do Professor
Almir, que foi deferido por este Juízo. (fls. 408), que foi ouvido em 26/04/2016. (fls. 443). Na mesma ocasião, foi colhido o
depoimento da testemunha de defesa Leonardo de Oliveira Santana. (fls. 441) 11. Sobrevieram as alegações finais do
Ministério Público Federal às fls. 447/461. 12. Alegações finais apresentadas pela defesa dos réus Liliana Viana Crisóstomo
dos Santos e Saulo Tiago Araújo de Moura às fls. 462/474 e as dos réus Francisco Jozimar Xavier Moreira e Elisomar Xavier
Moreira às fls. 476/492. 13. Certidões de antecedentes criminais dos réus às fls. 493/500. 14. É o relatório. Passo a
decidir. II- FUNDAMENTAÇÃO. 15. Trata-se de ação penal movida pelo Ministério Público Federal em face de LILIANA
VIANA CRISÓSTOMO DOS SANTOS, SAULO TIAGO ARAÚJO DE MOURA, FRANCISCO JOZIMAR XAVIER MOREIRA, e
ELISOMAR XAVIER MOREIRA, imputando aos dois primeiros denunciados o cometimento do crime tipificado no art. 89,
caput, e, aos terceiro e quarto denunciados, o delito descrito no art. 89, § único, da Lei nº 8.666/93, cuja redação é a
seguinte: Art. 89. (Lei nº 8.666/93) Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as
formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade: Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa. Parágrafo
único. Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade,
beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público. 16. No tema de licitações,
valiosas são as lições do clássico Hely Lopes Meireles1: "Licitação é o procedimento administrativo mediante o qual a
Administração Pública seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse". Visa, portanto, proporcionar
igualdade de condições entre todos aqueles que desejam contratar com a Administração e, ao mesmo tempo, garantir a
moralidade, a impessoalidade, a economicidade e a eficiência na gestão da coisa pública. 17. A obrigatoriedade da licitação
tem matriz constitucional no art. 37, inciso XXI, que foi regulamentado pela Lei n.º 8.666, de 21 de junho de 1993. Os
princípios básicos norteadores do procedimento licitatório estão expressos no art. 3º desse estatuto, quais sejam, legalidade,
impessoalidade, moralidade, igualdade, publicidade, probidade administrativa, vinculação ao instrumento convocatório e do
julgamento objetivo. 18. Na inicial, o Ministério Público Federal descreveu condutas que entendia se amoldarem ao art. 89 do
estatuto das licitações e contratos. 19. Sobre os crimes tipificados na Lei n.º 8.666/93, é assente na doutrina e jurisprudência
pátrias que não é admissível a modalidade culposa, raciocínio que emerge da conjugação do parágrafo único do art. 18 do
Código Penal com os arts. 89 a 98 da Lei n.º 8.666/93. 20. Na maioria dos crimes elencados neste diploma, é
imprescindível a demonstração do dolo específico. Neste sentido, citamos Marçal Justen Filho2: "A caracterização do crime
depende de que esta conduta seja exteriorização de um 'elemento subjetivo' específico. Somente se pune o agente que
deixou de observar a formalidade porque buscava o resultado reprovável (lesar a Administração Pública ou fraudar o princípio
da isonomia). Se o agente descumpre a formalidade por culpa em sentido estrito, estará sujeito à responsabilização
administrativa, mas não terá cometido crime.". 21. Este renomado autor menciona precioso parecer do TCU: "É
uniforme a doutrina quanto à necessidade da configuração de dolo, em particular o dolo específico, na maior parte dos casos,
nos crimes tipificados na lei de licitações e contratos" (acórdão 2346/2003 - 1ª Câmara, rel. Min. Marcos Vinicios Vilaça). 22.
Bem, ciente destes relevantes apontamentos e após minuciosa leitura de todas as folhas deste processo, entendo
que há provas suficientes que conduzam à condenação dos denunciados. Senão vejamos. 23. Mediante apuração, foi
detectado que o estabelecimento educacional Escola Raimundo Moura Matos fracionou os serviços a serem contratados em
dois grupos de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) cada, culminando com a realização de despesas no valor total de R$
30.000,00 (trinta mil reais) sem que tenha sido feito procedimento licitatório e com a contratação da mesma empresa para o
mesmo tipo de serviço, qual seja, reforma da quadra poliesportiva: VALOR R$
CHEQUE
RECIBO
DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
15.000,00
850165 e 850158 da C/C 38.109-8, Ag. 1295 - Bco do Brasil S/A
61/2010 de 10/09/2010
Notas Fiscais nºs 18 e 19: recuperação de instalações elétricas, recuperação do piso e arquibancada, reposição de novas
calhas da quadra da escola, raspagem e pintura das traves e drenagem da quadra.
15.000,00
850204 da C/C 38.109-8, Ag. 1295 - Bco do Brasil S/A
104/2010 de 08/12/2010
Notas Fiscais nºs 20 e 21: Troca das redes da quadra principal, pintura do piso sintético e selador da quadra principal,
recuperação do muro da quadra principal.
24. A pesquisa de preço do serviço e o pagamento de serviço à empresa MAXIPLUS apontaram haver fortes indícios de
fracionamento de despesas para se tentar legitimar a dispensa da licitação e a consequente contratação direta da reforma,
conforme se vê às fls. 134/135 do IPL anexo: "A análise documental permitiu verificar que os serviços de engenharia
contratados para a reforma da quadra poliesportiva foram, supostamente, realizados no ano de 2010. Como já relatado a
quantia de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) foi dividida em duas partes de R$ 15.000,00 (recibos nº 61 e 104/2010) para
pagamento dos serviços referentes a reforma. A Perícia entende que ambas as partes trata de serviços da mesma natureza e
que, em tese, poderiam ser executados pela mesma empresa, pois, se trata de serviços de mesmo gênero, realizados no
mesmo local e na mesma época. A boa prática de engenharia recomendava que os serviços fossem reunidos em um mesmo
processo licitatório, pois como relatado, não foi encontrada justificativa técnica para o fracionamento do objeto a ser
executado. Fato com comprova isso é que a mesma empresa, Maxiplus, foi a responsável pela execução das duas parcelas
de R$ 15.000,00 da reforma." 25. Cabe destacar a análise realizado pelo Tribunal de Contas da União de nº TC
010.179/2011-9, in verbis: "A partir da análise das NF 18, 19, 20 e 21 verifica-se que os serviços nelas descritos
correspondem a etapas ou parcelas de uma mesma obra - a reforma da quadra de esportes. Em que pese esse fato, o
estabelecimento educacional dividiu os serviços em dois grupos 'distintos' de despesas com objetivo de coletar orçamentos
de três empresas. Assim, considerando o menor valor orçado para cada grupo de despesa no valor de R$ 15.000,00
proposto pela Maxiplus, foi realizada compra direta, sem a realização de licitação. Tal conduta fere o disposto no art. 24 da
Lei nº 8.666/93, que prevê a dispensa de licitação para obras e serviços de engenharia de valor até R$ 15.000,00, desde que
não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo
local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente." (fls. 120 do IPL apenso) 26. "É vedado o fracionamento
de despesas para a adoção de dispensa de licitação ou modalidade de licitação menos rigorosa que a determinada para a
totalidade do valor do objeto a ser licitado. Lembre-se: FRACIONAMENTO REFERE-SE À DESPESA". 3 27. Isto implica
dizer que, se a Administração optar por realizar várias licitações ao longo do exercício financeiro, para um mesmo objeto ou
finalidade, no caso sub judice, serviços de reforma na quadra poliesportiva da Escola, deverá preservar sempre a modalidade
de licitação pertinente ao todo que deveria ser contratado, salvo se se tratar de serviços que requeira alta especialização (ex
vi parte final do § 5º do art. 23 da Lei de licitações e contratos), o que não é o caso. 28. Deveras, os denunciados LILIANA
VIANA CRISÓSTOMO DOS SANTOS, e SAULO TIAGO ARAÚJO DE MOURA, em se tratando de serviços da mesma
natureza - reforma na quadra poliesportiva da Escola Raimundo Moura Matos - deveriam ter adotados a modalidade de
licitação correspondente ao valor global dos contratos, inteligência do art. 23, §§ 2º e 5º, da Lei n.º 8.666/93. 29. Outro
aspecto apontado pelo Parquet que reclama ponderação deste Juízo, diz respeito às supostas irregularidades das empresas
participantes dos certames guerreados. 30. Com efeito, a aquisição dos serviços deu-se mediante simples consulta de
preços às empresas MAXIPLUS Construções, Transportes, Comércio e Serviços Ltda., Organização Ideal Comércio e
Representações Ltda. e Sol Nascente Serviços e Construções Ltda., sendo que os sócios das duas primeiras empresas são
os irmãos, ora denunciados, FRANCISCO JOZIMAR XAVIER MOREIRA, ELISOMAR XAVIER MOREIRA e quanto ao
responsável pela empresa Sol Nascente sequer teve conhecimento do procedimento em questão, Sr. FRANCISCO NILO
MAGALHÃES, conforme alega em seu termo de declarações de fls. 231 do IPL e ratificada no seu depoimento em Juízo às
fls. 409: "que desconhece o procedimento licitatório realizado pela Escola Raimundo de Moura Matos, localizada no bairro
Passaré, nesta capital; que nega inclusive conhecer a pessoa de nome ANTONIA VÂNIA SILVA DA FONSECA que assina os
documentos de folhas 33, 36, 52 e 55; que nunca constituiu essa pessoa como representante legal da empresa SOL
NASCENTE." 31. Verifica-se, pelo depoimento da ré ELISOMAR XAVIER MOREIRA, representante da Organização
Ideal Comércio e Representações Ltda., que referida empresa não tem a menor condição de funcionamento, pois não possui
nenhum funcionário sequer, não tendo nem local de funcionamento. 32. Pelo depoimento da ré LILIANA VIANA
CRISÓSTOMO DOS SANTOS vê-se que ela admitiu que os R$ 30.000,00 (trinta mil reais) seria para uma obra só, apesar de
insistir em falar que houve a tomada de preços, não sabendo informar o porquê de ter recebido as propostas das três
empresas no mesmo dia 15/08, conforme extraído alguns trechos abaixo (CD de fls. 421): ... que na época que o dinheiro foi
liberado pelo FNDE para desenvolver atividades esportivas e a quadra não estava apta a desenvolver tais atividades, tendo a
escola recebido R$ 30.000,00 para ser aplicado diretamente na reforma da quadra poliesportiva; que tinha conhecimento que
era para se fazer consulta com três empresas; que nunca tinham recebido um valor deste e que normalmente o valor era
baixo; houve uma denúncia on line ocorrida em julho de 2010, mas estava-se aguardando parecer Ligou para várias
empresas e eles foram na Escola fazer uma visita e posteriormente mandaram orçamentos e foi feita reunião com o
Conselho, cujos participantes são segmento de professores, de alunos e de pais; que acompanhou a visita das empresas,
mas que os representantes vieram em dias diversos; que ganhou a Maxiplus, tendo o representante da empresa pediu
adiantamento para compra de material, que a declarante deu o adiantamento da 1a. parte para iniciar a obra e que no final
pagou o restante; que não tinha condições de saber que os representantes de duas empresas eram irmãos e a terceira
empresa estava representada de forma irregular; (...) que foi uma obra só, mas não tinha conhecimento de que não podia ser
fracionada; que conseguiu os telefones das empresas com o Diretor da Escola Marieta Cals; que ligou para os
representantes das empresas; que das propostas apresentadas, escolheu as três propostas que tinham os três menores
preços; que as pessoas apresentaram apenas documento de identidade e não apresentaram comprovantes de que eram
representantes das empresas; que o Conselho Escolar é quem escolhe a empresa para realizar o serviço; a única coisa feita
pela declarante foi o recolhimento das propostas de preços e a escolha pelo Conselho Escolar; que foram entregues os
PDDE 2010 todos na mesma data e recebidas também na mesma data; (...) que fracionou o serviço, pois temia não ser
entregue o serviço; 33. Verifica-se, ainda, às fls. 34/36, as propostas de preços apresentadas pelas empresas MAXIPLUS,
ORGANIZAÇÃO IDEAL e SOL NASCENTE, sendo que todas têm o mesmo padrão de digitação, sendo incluído apenas o
nome das empresas no cabeçalho. 34. Ressalte-se, ainda, que o crime do art. 89 da Lei de Licitações visa punir a pura
violação à obrigação de licitar, sendo certo que sua ocorrência independe da existência de dano ou de prejuízo ao erário. Na
verdade, este perigo de dano é presumido pelo próprio legislador. PENAL. PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL.
AQUISIÇÃO DE BENS PELO ENTE MUNICIPAL SEM A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÃO. CRIME FORMAL. IMPUTAÇÃO DO
CRIME DE DISPENSA DE LICITAÇÃO FORA DAS HIPÓTESES PREVISTAS EM LEI (ART. 89 DA LEI N.º 8.666/93).
DESCLASSIFICAÇÃO PARA A CONDUTA TIPIFICADA NO ART. 1º, XI, DO DL 201/67. - O crime de aquisição de bens sem
licitação ou com fraude à licitação se aperfeiçoa com a mera dispensa ou a afirmação de que o certame é inexigível. Cuida-se
de crime formal, cuja consumação se dá com a mera violação do dever de impessoalidade da Administração Pública, não
sendo exigida a ocorrência de efetivo prejuízo. - Hipótese em que o réu, na condição de Prefeito Municipal, autorizou o
dispêndio de recursos de origem da União, sem procedimento licitatório, para a locação de veículos e aquisição de
combustível. - De uma vez que o prefeito-réu não dispensou nem reconheceu inexigível a licitação ou deixou de cumprir
formalidades necessárias para tanto, não se tem por aperfeiçoado o crime previsto no art. 89 da Lei nº 8.666/93, pois não
houve um ato formal nesse sentido. A dispensa e a inexigibilidade são institutos jurídicos abordados nos artigos 24 e 25 da
Lei nº 8.666/93, respectivamente, não se confundindo com a mera não realização da licitação, o que foi praticado pelo réu. -
A conduta do réu, considerado o princípio da legalidade estrita, subsume-se ao crime do art. 1º, XI, do Decreto-lei nº 201/67,
que tem a seguinte redação: "adquirir bens, ou realizar serviços e obras, sem concorrência ou coleta de preços, nos casos
exigidos em lei". O termo concorrência deve ser entendido, na espécie, como licitação, já que quando editado o Decreto-lei nº
201/67, estava em vigor a Lei nº 4.370/64, a qual previa a figura da "concorrência" como único procedimento de disputa para
seleção daquele a ser contratado pelos órgãos federais (art. 1º, caput e parágrafo 1º, e art. 4º, parágrafo 3º). - O tipo do art.
1º, XI, do Decreto-lei nº 201/67, único ao qual se subsume com perfeição a conduta imputada ao réu, contém norma penal
dirigida especificamente aos gestores municipais, o que, ante o princípio da especialidade, afastaria a incidência das regras
penais gerais previstas nos artigos 89 e 90 da Lei nº 8.666/93, ainda que houvesse conflito aparente de normas. Precedente:
TRF5, APN170/PB, Des. Fed. Rubens de Mendonça Canuto, Pleno, DJE 11/11/2015. - Desclassificação da conduta descrita
na denúncia para a prevista no art. 1º, inciso XI, do Decreto-lei nº 201/67. Fixação da pena definitiva de 3 (três) meses e 15
(quinze) dias de detenção, tendo em vista o reconhecimento da continuidade delitiva. - Provimento, em parte, do apelo do
Ministério Público Federal." (ACR 201384040000464, DJE - Data::04/02/2016 - p. 11204/02/2016, Rel. Desembargador
Federal Rubens de Mendonça Canuto, TRF5R, 4ª Turma)
35. A despeito de persistir na negativa dos fatos que lhe foram imputados na inicial - tanto em suas defesas (fl. ), quanto
em suas derradeiras alegações (fl. ) - nada foi apresentado que fosse suficiente para trazer dúvida razoável, diante das
demais provas presentes dos autos. 36. De fato, a materialidade e a autoria restaram fartamente demonstradas pelos
documentos constantes no procedimento administrativo constante no IPL apenso. 37. Ademais, a possível ausência de
orientação acerca da correta aplicação dos percentuais previstos em lei não exime os denunciados de responsabilidade, já
que a destinação diversa dos recursos, por si só materializa o descumprimento da obrigação disposta na norma legal que
visa tutelar a probidade administrativa do agente político. 38. Ressalte-se, ainda, que, a inobservância às regras da Lei de
Licitações (Lei nº 8.666/93) ocasiona vultosos prejuízos para a administração pública e para a sociedade, pois são afrontados
os princípios da isonomia e da melhor proposta para a administração pública, direcionando-se as compras, os serviços ou
obras para determinada(s) empresa(s) ou mesmo desviando os recursos por simulação de despesas. Ora, diante das Leis de
Improbidade e de Responsabilidade Fiscal, inexiste espaço para o administrador "desorganizado" e/ou "despreparado", não
se podendo conceber que um Prefeito ou um Secretário assuma a administração de um Município sem a observância das
mais comezinhas regras de direito público. Ainda que se cogite a ausência de má-fé por parte dos acusados, os fatos
abstraídos configuram-se atos de improbidade e não meras irregularidades ou impropriedades técnicas, por inobservância do
princípio da legalidade. 39. Entretanto, considerando a continuidade e proximidade das contratações, não resta dúvida
que tal fato configura a prática de fracionamento de despesa com o objetivo de burlar os preceitos da Lei de Licitações. 40.
O fracionamento de despesas visando seu enquadramento em patamares que tornem a dispensa de licitação
permitida é vedado pelo próprio inciso II, in fine, do art. 24 de supramencionado diploma legal. 41. Ademais, com
fundamento no art. 24, IV, da Lei nº 8.666/93, a sobredita dispensa, tem que ser necessariamente justificada, consoante
previsão do inciso I, do parágrafo único, do art. 26, da Lei de Licitações. Aqui, oportuna a transcrição de mencionado
dispositivo legal, in verbis: Art. 26. (omissis). Parágrafo único. O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento,
previsto neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos: I - caracterização da situação emergencial
ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso; 42. Sendo assim, resta comprovada a dispensa irregular de
procedimento licitatório por parte dos denunciados LILIANA VIANA CRISÓSTOMO DOS SANTOS, e SAULO TIAGO
ARAÚJO DE MOURA, bem como dos acusados FRANCISCO JOZIMAR XAVIER MOREIRA e ELISOMAR XAVIER
MOREIRA, que teriam se beneficiado da dispensa ilegal. 43. Por tudo acima expendido, provadas autoria, materialidade e
dolo, além de ausentes quaisquer causas excludentes de ilicitude ou de culpabilidade, a condenação dos acusadosa às
penas do art. 89 da Lei nº 8.666/93 é medida que se impõe. III - DISPOSITIVO 44. Ante o exposto, JULGO
PROCEDENTE a pretensão punitiva do Estado, para CONDENAR LILIANA VIANA CRISÓSTOMO DOS SANTOS e SAULO
TIAGO ARAÚJO DE MOURA, pela prática do crime previsto no art. 89, caput da Lei Federal n.o 8.666/93, bem como
FRANCISCO JOZIMAR XAVIER MOREIRA e ELISOMAR XAVIER MOREIRA, pela prática do crime previsto no art. 89,
parágrafo único da Lei nº 8.666/93. 45. Passo à fixação da pena dos réus ora condenados, adotando o procedimento trifásico
do art. 68, do Código Penal. A. Pena base 46. Observando os critérios estabelecidos no art. 59, do Código Penal, fixo a
pena-base em 03 (três) anos de detenção para os crimes previstos no art. 89, caput e parágrafo único, da Lei n.º 8.666/93,
para cada um dos réus. B. Atenuantes/Agravantes 47. Inexistem atenuantes ou agravantes. C. Minorantes/Majorantes 48.
Inexistem atenuantes ou agravantes. D. Pena privativa de liberdade definitiva e regime de cumprimento da pena 49.
Por tais razões, tenho como definitiva para os condenados LILIANA VIANA CRISÓSTOMO DOS SANTOS, SAULO
TIAGO ARAÚJO DE MOURA, FRANCISCO JOZIMAR XAVIER MOREIRA e ELISOMAR XAVIER MOREIRA a pena privativa
de liberdade de 03 (três) anos de detenção. 50. Tendo em vista que a pena total privativa de liberdade é inferior a 4
(quatro) anos, e os réus não são reincidentes, o regime inicial de cumprimento da pena será o aberto (art. 33, § 2º, "c", do
Código Penal). E. Da pena de multa 51. A pena de multa deve ser fixada em duas fases (STJ, REsp 897.876/RS, DJ
29.06.2007 p. 711): na primeira, fixa-se o número de dias-multa, considerando-se as circunstâncias judiciais (artigo 59, do
Código Penal); na segunda, determina-se o valor de cada dia-multa, levando-se em conta a situação econômica dos réus.
Frente aos elementos já aferidos quando da fixação da pena privativa de liberdade, e as condições sócio-econômicas dos
condenados, condeno-os à pena de multa, de 10 (dez) dias-multa para o delito do art. 89, Caput, da Lei n.º 8.666/93,
correspondendo cada dia-multa a 1 (um) salário mínimo vigente à época dos fatos, a ser atualizado pelos índices de correção
monetária (art. 49, § 2º, do Código Penal). F. Da substituição da pena privativa de liberdade 52. Como foi aplicada
pena privativa de liberdade não superior a 04 (quatro) anos; o crime não foi cometido com violência ou grave ameaça à
pessoa; o réu não é reincidente em crime doloso; e a culpabilidade, a conduta social e a personalidade dos réus, bem como
os motivos e as circunstâncias do crime indicam que a substituição seja suficiente; SUBSTITUO a pena privativa de liberdade
por duas penas restritivas de direito, a saber: a) a prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas, cabendo ao
douto Juízo responsável pela execução penal indicar em qual entidade deverá se dar o cumprimento da pena substituta; b)
prestação pecuniária, consistente no pagamento de seis salários mínimos, valores esses que deverão ser destinados a uma
entidade social também indicada pelo juízo da execução (arts. 43, I e IV, 44, I a III e § 2º, 45, § 1º, e 46, do Código Penal).
Em caso de descumprimento injustificado das penas restritivas de direito ter-se-á sua conversão na pena privativa de
liberdade anteriormente determinada (art. 44, § 4º, do Código Penal). 53. DETERMINO, após o trânsito em julgado
desta sentença: a) a expedição de ofício ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Ceará (TRE/CE), para os fins do art. 15,
III, da CF/88 e no § 2º do art. 1º do Decreto-lei nº 201/1967; b) a remessa dos autos à Vara Federal competente à execução
da pena aqui aplicada. 54. Custas processuais devidas pelos réus ora condenados, a serem calculadas em
conformidade com o Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal (Resolução n.º 242/01 do
Conselho da Justiça Federal). 55. Sentença publicada em mãos da Diretora de Secretaria. 56. Registre-se. Intimem-
se. 57. Expedientes necessários. Fortaleza, 03 de junho de 2016 1 Direito Administrativo Brasileiro, 26ª edição,
Malheiros Editores, São Paulo, 2001, p. 256. 2 In Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 10ª ed., São
Paulo, Dialética, 2004, p. 609. 3 Tribunal de Contas da União, Licitações & Contratos - orientações básicas, Brasília, TCU,
Secretaria de Controle Interno, 2003, p. 31. --------------- ------------------------------------------------------------ ---------------
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5 - 0004157-28.2016.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. LINO EDMAR DE MENEZES (PR)) x ALEXANDRE
BRUNO RABELO FRANCO (Adv. MARCOS MACHADO FIUZA). Vistos, em decisão. I - DOS FATOS 1. Trata-se de ação
penal movida pelo órgão do Ministério Público Federal contra ALEXANDRE BRUNO RABELO FRANCO, conforme denúncia
de fl(s). 03/10, por ter cometido, em tese, o crime tipificado no artigo 1º, incisos I e II, da Lei nº. 8.137/1990. 2. Citado, nos
termos do art. 396 do Código de Processual Penal, o acusado, através de seu defensor, apresentou a resposta de fls. 38/71.
3. É o breve relatório. II - FUNDAMENTAÇÃO E DECISÃO 4. Dispõe o art. 397 do Código de Processo Penal: "Art. 397.
Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado
quando verificar: I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; II - a existência manifesta de causa
excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou
IV - extinta a punibilidade do agente." 5. Analisando o feito, constato a inexistência de manifestos elementos para absolvição
sumária do denunciado. Não vislumbro evidente causa excludente da ilicitude ou da culpabilidade. A conduta, em tese, indica
a ocorrência do crime atribuído e a punibilidade não está extinta. 6. Eventual absolvição sumária só pode ser prolatada
quando, de pronto, sem necessidade de produção de provas, evidenciar-se presente algum dos elementos do transcrito art.
397 do Código de Processo Penal. Essa não é a hipótese dos autos. 7. Afasto a hipótese de inépcia da denúncia, pois da
leitura da peça acusatória verifico a descrição adequada do fato criminoso com todas as suas circunstâncias, embasando-se
em documentação arrecadada na fase administrativo-fiscal. Destarte, entendo pela aptidão da inicial a possibilitar o amplo
exercício da defesa por parte da ré. 8. As alegações formuladas pela defesa dizem respeito ao mérito da acusação e
somente poderão ser analisadas mediante a instrução processual. 9. Assim, diante do exposto, entendo, à luz dos fatos
investigados, que a peça acusatória está lastreada em razoável suporte probatório, não restando caracterizada qualquer
causa de absolvição sumária, pelo que RATIFICO O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA realizado às fls. 07/08. 10. Designe-se
data para realização de audiência de instrução e julgamento. 11. Caso as testemunhas das partes ou o(a/s) acusado(a/s) não
resida(m) nesta cidade, expeça(m)-se carta(s) precatória(s) para sua(s) oitiva(s). 12. Intimem-se. 13. Expedientes
necessários. 14. Cumpra-se. "Informo que foi designada a data de 16 de agosto de 2016, às 14 horas para a realização da
audiência de instrução e julgamento com a oitiva das testemunhas arroladas e interrogatório do acusado."
6 - 0000040-91.2016.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. ROMULO MOREIRA CONRADO) x LEDA LOPES
MATOS (Adv. GLEDSON RODRIGUES LANDIN, FERNANDO HENRIQUE MELO FORMIGA). 1. Tendo em vista a
divergência em relação à residência da ré Leda Lopes Matos (fls. 17/19, 22,24, 42), intime-se a parte ré, na pessoa do seu
advogado, para esclarecimento dos seus dados cadastrais. 2. No mesmo azo, manifeste-se a parte ré sobre a petição de fls.
45.
7 - 0001534-88.2016.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. ANASTACIO NOBREGA TAHIM JUNIOR) x JOSE
ANTUNES DA SILVA. PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA Seção Judiciária do Ceará 11ª
Vara Federal Sentença nº SEN.0011.___________________/2016 - Tipo E Processo nº 0001534-88.2016.4.05.8100 Classe
240 - Ação Penal Autor: Ministério Público Federal Réu: José Antunes da Silva I- RELATÓRIO. 1- Cuida-se de Ação Penal
em que JOSÉ ANTUNES DA SILVA, brasileiro, filho de Damião Gomes da Silva e de Maria Antunes da Silva, nascido aos 15
de março de 1941, natural de São Gonçalo do Amarante-CE, portador da carteira de identidade RG nº 876428, expedida pela
SSP/CE, inscrito no CPF sob o nº 313.678.523-15, foi denunciado pelo Ministério Público Federal pela prática, em tese, do
delito tipificado no art. 171, §3º, do Código Penal, em razão do recebimento indevido do benefício previdenciário em nome de
seu genitor durante os meses outubro de 2003 a maio de 2004, após o falecimento do titular Damião Gomes da Silva,
ocorrido em 15 de outubro de 2003 (fl. 03/05). 2- A denúncia foi recebida aos 19 de fevereiro de 2016 (fls. 06/07). 3- Citado
do réu (cf. fls. 19 e 40/40-verso) e havendo ele deixado decorrer in albis o prazo para apresentação de resposta à acusação
(fl. 20), foram os autos encaminhados à Defensoria Pública da União (fl. 22), a qual apresentou a primeira peça de defesa
(fls. 23/31), requerendo, ao final, a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva. 4- Instado a manifestar-
se, o Parquet Federal, na cota juntada nas fls. 44/45 igualmente pede seja extinta a punibilidade do autor do delito, em
decorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal. II- FUNDAMENTAÇÃO E DECISÃO. 5- A conduta delitiva prevista
no art. 171, § 3º, do Código Penal, investigada neste inquisitório, tem pena privativa de liberdade máxima, in abstracto, de 5
(cinco) anos, acrescida de um terço por ter sido o delito cometido contra entidade de direito público, totalizando 6 (seis) anos
e 8 (oito) meses. Portanto, o prazo prescricional é de 12 (doze) anos, a teor do art. 109, III, do Código de Processo Penal. 6-
Em conformidade com os documentos vistos nos autos do Inquérito nº 0003957-55.2015.4.05.8100, em apenso, o Sr.
Damião Gomes da Silva, titular do benefício nº 090.400.254-3, espécie 07, faleceu no dia 15 de outubro de 2003 (fls. 12/14 e
32). 7- Ocorreu, no entanto, que o referido benefício previdenciário continuou ativo até a competência 05/2004, com o último
pagamento ocorrido em 04 de junho de 2004, como indica o documento visto na fl. 15 do referido Inquérito. 8- Contando o
lapso temporal decorrido desde o último pagamento do benefício em tela até o recebimento da denúncia (no dia 19 de
fevereiro de 2016, fls. 06/07), verifica-se o decurso de mais de 11 (onze) anos. 9- Tem-se, entretanto, que o réu, JOSÉ
ANTUNES DA SILVA, nascido em 15 de março de 1941 (cf. fl. 03 destes autos e fl. 31 do Inquérito pertinente), conta com 75
(setenta e cinco) anos de idade, o que reduz pela metade o prazo prescricional, nos termos do art. 115 do Código Penal,
passando a ser, in casu, de 6 (seis) anos. 10- Assim, a prática do delito tipificado no art. 171, §3º, do Código Penal, atribuída
a JOSÉ ANTUNES DA SILVA, já foi alcançada pela prescrição da pretensão punitiva estatal. 11- Diante do exposto,
DECLARO, com amparo no artigo 107, IV, do Código Penal c/c art. 61 do Código de Processo Penal, extinta a punibilidade
de JOSÉ ANTUNES DA SILVA, brasileiro, filho de Damião Gomes da Silva e de Maria Antunes da Silva, nascido aos 15 de
março de 1941, natural de São Gonçalo do Amarante-CE, portador da carteira de identidade RG nº 876428, expedida pela
SSP/CE, inscrito no CPF sob o nº 313.678.523-15,pelo cometimento, em tese, do delito previsto no art. 171, § 3º, do Código
Penal Brasileiro, sob apuração nestes autos e ainda sem autoria definida. 12- Após o trânsito em julgado desta decisão,
arquivem-se os presentes autos, com baixa na distribuição. 13- Expedientes necessários. P. R. I. Fortaleza, 8 de junho de
2016. DANILO FONTENELLE SAMPAIO Juiz Federal da 11ª Vara Processo nº 0001534-98.2016.4.05.8100 1
8 - 0002636-19.2014.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. LINO EDMAR DE MENEZES (PR)) x FRANCISCO
RODRIGUES MARQUES (Adv. BRUNO LIMA PONTES). 1. Em vista dos expedientes de fls. 83 e 87/91, REDESIGNO a
audiência para oitiva, por videoconferência, das testemunhas residentes em São Paulo/SP para o dia 20 de junho de 2016,
às 13h30min. Comunique-se ao Juízo deprecado. 2. Em vista da petição de fls. 93/94, proceda a Secretaria ao aditamento
da carta precatória expedida à Comarca de Santa Inês/MA, para intimação e interrogatório do réu, solicitando ainda
informações quanto ao seu cumprimento. 3. Expedientes necessários.
9 - 0001625-81.2016.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. EDMAC LIMA TRIGUEIRO (MPF)) x LUIZ EYLO
LIMA DE OLIVEIRA (Adv. ILONIUS MAXIMO FERREIRA SARAIVA). 1. Recebo a(s) apelação(s) de fl(s). 100/101. 2. As
Razões de Apelação serão apresentadas perante a instância superior. 3. Intimadas as partes do teor da sentença
condenatória e tendo em vista as disposições do Provimento nº 01/2009 da Corregedoria Regional do egrégio Tribunal
Regional Federal da 5ª. Região, que preceitua que nas ações com réus presos sujeitos a recursos sem efeito suspensivo,
deve se promover a formação de autos de Processo Executivo Provisório (PEP), com a conseqüente expedição de Guia de
Recolhimento Provisório e o seu encaminhamento à Vara Federal privativa de execuções penais. 4. Posto isto, determino que
a Secretaria providencie a expedição de Guia de Recolhimento Provisório e a extração de cópias das peças discriminadas no
art. 106 do Provimento acima referido e sua remessa ao Setor de Distribuição desta Seção Judiciária, para autuação como
Processo Executivo Provisório (Classe 104) e distribuição à 12ª. Vara Federal, privativa das execuções penais. 5. Intimações
e expedientes necessários e URGENTES. 6. Em seguida, remetam-se os autos ao egrégio Tribunal Regional Federal da 5a
Região. Denuncia no XXX Referente ao Processo no XXX - Classe 9008 - Inquérito
120 - INQUÉRITO
representação da autoridade de polícia judiciária, ouvido o Ministério Público, havendo indícios suficientes, poderá decretar,
no curso do inquérito ou da ação penal, a apreensão e outras medidas assecuratórias relacionadas aos bens móveis e
imóveis ou valores consistentes em produtos dos crimes previstos nesta Lei, ou que constituam proveito auferido com sua
prática, procedendo-se na forma dos arts. 125 a 144 do Decreto-Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo
Penal. § 1o Decretadas quaisquer das medidas previstas neste artigo, o juiz facultará ao acusado que, no prazo de 5 (cinco)
dias, apresente ou requeira a produção de provas acerca da origem lícita do produto, bem ou valor objeto da decisão. § 2o
Provada a origem lícita do produto, bem ou valor, o juiz decidirá pela sua liberação. § 3o Nenhum pedido de restituição será
conhecido sem o comparecimento pessoal do acusado, podendo o juiz determinar a prática de atos necessários à
conservação de bens, direitos ou valores. § 4o A ordem de apreensão ou seqüestro de bens, direitos ou valores poderá ser
suspensa pelo juiz, ouvido o Ministério Público, quando a sua execução imediata possa comprometer as investigações". 18.
Feita essa ressalva, cabe examinar os documentos arrecadados a fim de decidir pela devolução ou não do veículo
reclamado, exercendo-se um juízo acerca da origem lícita do automóvel apreendido em poder de ANTÔNIO MARCIO
RENES DE ARAÚJO. 19. ANTÔNIO MÁRCIO RENES DE ARAÚJO foi denunciado nos autos da Ação Penal n. 0001630-
06.2016.4.05.8100 com base na Operação Policial Cardume em face das circunstâncias legais previstas nos artigos 1º e 2º,
§4º, incisos IV e V, da Lei nº. 12.850/2013; artigos 33 e 35, c/c artigo 40, inciso I, da Lei nº. 11.343/2006; e artigo 1º, caput, da
Lei nº. 9.613/1998. A Ação Penal está na fase de recebimento de respostas à acusação. 20. Segundo a Denúncia ofertada no
processo n. 0001630-06.2016.4.05.8100, "MÁRCIO RENES em parceria com o português HENRIQUE MIGUEL
FERNANDES GUERREIRO, o italiano SIMONI BERTANI, CESÁRIO QUEIROZ LIMA e CÍCERO DE BRITO importou cerca
de 50 Kg de cocaína da Bolívia, junto ao fornecedor denominado "Primo" entre fevereiro e março de 2015". 21. MÁRCIO
RENES lideraria um subnúcleo da Organização Criminosa para o tráfico internacional de drogas supostamente composto por
MARCELO BEZERRA DA SILVA, o italiano SIMONI BERTANI, o português HENRIQUE MIGUEL FERNANDES
GUERREIRO e CESÁRIO QUEIROZ LIMA. 22. Ainda conforme a Denúncia, SIMONE BERTANI, italiano ainda não
denunciado que dominaria a técnica de camuflar droga em contêineres refrigerados, deveria dinheiro a MARCIO RENES. 23.
Na seara inquisitorial, ANTÔNIO MÁRCIO RENES DE ARAÚJO asseverou que SIMONE BERTANI deixou a S10 com
ROBSOM DE SOUSA ALMEIDA (vulgo "ROBCAR", suposto fornecedor de insumos químicos) em garantia a um empréstimo
e, como não foi pago o empréstimo, o declarante pagou a "ROBCAR" a quantia de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) e ficou na
posse da camionete (fls. 82/83). 24. O Ministério Público Federal denunciou ANTÔNIO MÁRCIO RENES DE ARAÚJO nos
autos da Ação Penal n. 0001630-06.2016.4.05.8100 decorrente da Operação Cardume pelo crime de lavagem de dinheiro
"por ter utilizado dinheiro do tráfico de entorpecentes para pagar a dívida de Simoni Bertani junto a ROBCAR e, em
conseqüência, resgatar a camionete S10 que estava sob penhor" (fls. 257). 25. Inobstante os indícios de que a camionete
funcionou em transações de traficantes, os documentos juntados indicam que o bem de fato pertence ao terceiro de boa fé
LEONARDO VIERIA NEPOMUCENO. 26. Narra o requerente ter vendido veículo Chevrolet S10, ano 2013/2014, Placas OHZ
8800, chassi 9BG148FH0DC465359, a SIMONE BERTANI aos 23 de maio de 2015 pelo valor de R$ 90.000,00 (noventa mil
reais) a ser pago de forma parcelada, sendo: R$ 24.618,00 (vinte e quatro mil, seiscentos e dezoito reais) através de um
cheque para o dia 25 de junho de 2015 e dezoito prestações de R$ 4.170,47 (quatro mil, cento e setenta reais e quarenta e
sete centavos) relativas ao financiamento do carro perante instituição financeira. 27. A parte aduziu que a Caixa Econômica
Federal restou impossibilitada de apresentar a microfilmagem do cheque n. 000157, mas que o relatório do Banco, assinado
pelo Gerente, comprovaria o depósito e o retorno do cheque de R$ 24.618,00 (vinte e quatro mil, seiscentos e dezoito reais).
Esclareceu que com a devolução desse título de crédito, "houve trocas sucessivas de cheques pelo Sr. Bertani até chegar ao
cheque no valor de R$ 32.000,00", constante dos autos (fls. 215). 28. Este Juízo solicitou ao Banco Itaú as informações
cadastrais do titular da conta que emitiu o cheque sem fundos de R$ 24.618,00 (vinte e quatro mil, seiscentos e dezoito reais)
- n. 00316108019.8 -, depositado na conta da empresa COTA PROJETOS CONSTRUÇÕES LTDA., cujo sócio administrador
é LEONARDO VIEIRA NEPOMUCENO, tendo o Banco Itaú comunicado que SIMONE BERTANI (CPF 662.049.763-20) é o
titular (fls. 271/272). 29. A análise conjunta das provas carreadas - contrato particular de compra e venda de veículo (fls.
13/17), depoimento policial do requerente (fls. 18/20), multas de trânsito assumidas por SIMONE BERTANI (fls. 21/55,
104/170), o laudo pericial que afirmou que o veículo não tem locais preparados para transporte de drogas (fls. 70/76),
documentos do financiamento do automóvel (fls. 90/100), declaração de imposto de renda do requerente (fls. 188/204),
extrato bancário comprovando o depósito do cheque de R$ 24.618,00 (vinte e quatro mil, seiscentos e dezoito reais) no dia
25/06/2015 e a respectiva devolução (fls. 240/245), consulta no sítio eletrônico do Banco do Brasil que comprova que
LEONARDO VIEIRA NEPOMUCENO continua pagando as prestações do bem (fls. 250), informação do Banco Itaú de que o
titular da conta que emitiu o cheque de R$ 24.618,00 (vinte e quatro mil, seiscentos e dezoito reais) de fato é o italiano
investigado SIMONE BERTANI (fls. 271/272) - demonstra que LEONARDO VIEIRA NEPOMUCENO é legítimo proprietário da
camionete pleiteada. 30. Com base no exposto, DEFIRO o pedido formulado, ao tempo em que DETERMINO a entrega a
LEONARDO VIEIRA NEPOMUCENO (CPF 623.144.913-00, OAB/CE 14.396) do automóvel CHEVROLET S10 LT DD4,
2013/2013, placas OHZ-8800, RENAVAM 517705362 (fls. 12), apreendido na posse do réu ANTÔNIO MÁRCIO RENES DE
ARAÚJO quando da deflagração da Operação Cardume.
Total Intimação : 11
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ALEXANDRE MEIRELES MARQUES-4
ALINE LOPES DO AMARAL-2
ANASTACIO NOBREGA TAHIM JUNIOR-7
ANDERSON MARIO MARQUES DA ROCHA-2
ANGELA CASTELO VIEIRA-4
BRUNO LIMA PONTES-8
CASSIO FELIPE GOES PACHECO-4
EDMAC LIMA TRIGUEIRO (MPF)-9
FERNANDO HENRIQUE MELO FORMIGA-6
FERNANDO ROCHA BERNARDO-3
FLAVIO JACINTO DA SILVA-1
Setor de Publicacao
MARIANNE SAUNDERS GUIMARÃES UCHÔA
Diretor(a) da Secretaria
11 a. Vara Federal
11 a. Vara Federal
Intimação
11 a. Vara Federal
DANILO FONTENELLE SAMPAIO
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000084
1 - 0010936-38.2012.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. GERALDO ASSUNCAO TAVARES -PR) x CICERO
ALVES DOS SANTOS E OUTRO (Adv. FRANCISCO ALDENOR XAVIER, ALEXANDRE LIMA DA SILVA, JOSE WALDIR DE
PAULA FILHO, MARCOS ANTONIO SILVA VERAS COELHO, ROBERTO CESAR GOMES DE PAULA). 1. Recebo a(s)
apelação(ões) de fls. 458 em seus efeitos legais. 2. Intime(m)-se para apresentação das respectivas razões de apelação a(s)
parte(s) que ainda não o fez(fizeram). 3. Após, às contra-razões. 4. Oportunamente, remetam-se os autos ao egrégio
Tribunal Regional Federal da 5ª. Região. 5. Expedientes necessários.
2 - 0006351-69.2014.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. SAMUEL MIRANDA ARRUDA) x JOSE ACELIO
PAULINO DE FREITAS (Adv. CARLOS EDUARDO MACIEL PEREIRA). EMBARGOS DECLARATÓRIOS 1. Trata-se de
Embargos de Declaração (fls. 371/376) opostos pelo representante, a respeito da sentença proferida por este juízo registrada
sob o nº SEN.0011.000061-2/2016, às fls. 349/358, requerendo, em suma, sejam conhecidos e acolhidos os presentes
embargos, para declarar extinta a punibilidade de José Acélio Paulino de Freitas pela prática do crime previsto no art. 1º,
inciso VII, do Decreto-lei nº 201/67, pela ocorrência da prescrição retroativa e, ainda, obscuridade. 2. Opostos no prazo
legal, passo a conhecer dos presentes embargos. 3. Quanto à alegação de ocorrência de prescrição retroativa, penso que
não é admissível que o Juiz, na própria sentença condenatória, declare extinta a punibilidade pela prescrição retroativa, à
falta de previsão legal (cf. art. 110, §§ 1º e 2º do Código Penal Brasileiro - antiga redação). Ademais, reconhecida a
procedência da pretensão punitiva estatal, resta esgotada a prestação jurisdicional, não podendo o juiz, esgotada sua
jurisdição, declarar que ao tempo da condenação, na verdade, não mais havia o jus puniendi estatal, pois se assim o fizer
estará reformando sua própria decisão, o que impacta o ordenamento jurídico pátrio. 4. Quanto a possibilidade de
obscuridade, passamos a apreciar o fundamento do recurso e respectivo pedido. 5. Há que se atentar, inicialmente, que
não se qualificam como circunstâncias atenuantes, posto que tais elementos modificadores da pena estão restritos ao rol de
circunstâncias especificadas nos arts. 65 e 66 do Código Penal (e de algumas leis esparsas). Nos dois dispositivos
mencionados, como se vê, não há referência à primariedade ou a bons antecedentes. 1 6. Na verdade, do ponto de vista
da dogmática penal, especificamente no que se refere à dosimetria da pena, a primariedade ou bons antecedentes se
qualificam como uma das espécies do que se denomina doutrinariamente de circunstâncias judiciais, que são aquelas
situações referidas de modo exaustivo no art. 59 do Código Penal22. 7. A distinção entre circunstâncias atenuantes
ou circunstâncias judiciais não é apenas uma questão de nomenclatura. Muito pelo contrário. São de extrema importância no
sistema brasileiro de cálculo da sanção de natureza penal, que é o método trifásico. 8. Assim, enquanto as circunstâncias
judiciais são valoradas pelo juiz para o estabelecimento da pena base, possuindo contornos abstratos e com indefinição legal
quanto ao quantum de aumento e diminuição e respectiva operação matemática, conforme a seguir será explicado, as
circunstâncias atenuantes e agravantes possuem uma clara definição normativa, traçando o Código Penal, outrossim, regras
para o cálculo dos respectivos aumentos e diminuições. 9. As circunstâncias judiciais - que são a culpabilidade, os
antecedentes, a conduta social, a personalidade do agente, os motivos, circunstâncias e conseqüências do crime, bem como
o comportamento da vítima -, conforme o próprio nome revela e diante de sua natureza mais abstrata, são valoradas
livremente pelo juiz. Não estabelece o Código Penal o quantum que cada uma delas terá no cálculo da pena-base e sequer a
operação de cálculo para chegar-se ao final da primeira fase do método trifásico3. Para alguns, deveria o magistrado partir da
pena mínima; para outros, sempre da pena média; e há aqueles que defendem que cada circunstância judicial desfavorável
deveria representar uma alteração de 1/8 (já que são oito as circunstâncias judiciais) da fração que se obtém dividindo por
oito o intervalo entre a pena máxima e a mínima. 10. É certo, porém, que prevalece na jurisprudência o entendimento de
que a pena-base deve ser calculada a partir do mínimo cominado em lei, admitindo-se o seu estabelecimento em um patamar
superior apenas no caso de existir alguma circunstância judicial desfavorável. A conseqüência desse entendimento é a de
que, se forem favoráveis todas as circunstâncias judiciais - ou, o que dá no mesmo, inexistindo circunstâncias judiciais
desfavoráveis - a pena-base deve ser fixada no mínimo cominado. E, pela mesma razão, do ponto de vista da técnica de
fundamentação de uma sentença penal, temos que não há necessidade de o magistrado especificar que determinadas (ou
todas) circunstâncias judiciais são favoráveis. Se a definição da pena-base pelo magistrado partiu do mínimo, isso se deu
porque ele considerou, ainda que de modo não expresso, favoráveis as circunstâncias judiciais. Se a pena-base for fixada em
quantum superior ao mínimo, aí sim haverá necessidade de especificar qual a circunstância judicial que levou a esse
aumento. 11. No caso da sentença recorrida, foi exatamente isso que ocorreu, este Juízo especificou as circunstâncias
judiciais personalidade e conduta social do agente como desfavoráveis, respondendo o réu a diversas ações civis públicas de
improbidade administrativa, relacionadas à malversação de recursos públicos enquanto agente político, entendendo como
necessário e suficiente à reprovação do crime, não havendo, portanto, omissão a ser sanada. 12. Destacamos que, no
delito pelo qual o réu foi condenado, a pena privativa de liberdade varia de 3 meses a 3 anos. Portanto, a pena aplicada na
sentença foi, como consta no item 50, em 1 (um) ano e 6 (seis) meses de detenção. 13. Ora, não se pode valorar a
pena de uma pessoa que possui vários processos na justiça como réu, de forma igual a uma que cometeu um delito
fortuitamente. 14. Sendo assim, qualquer inconformismo do ora embargante, quanto ao resultado do processo, deve ser
manifestado através do recurso cabível. 15. Dessa forma, não havendo qualquer obscuridade, ambigüidade, contradição
ou omissão, conheço dos presentes embargos para negar-lhes provimento, permanecendo a sentença tal como foi lançada
nos presentes autos. P.R.I. 1 Considerando o estágio atual da jurisprudência quanto à imprescindibilidade do trânsito em
julgado de sentença penal condenatória, não mais existe distinção entre primariedade e bons antecedentes. Assim, deixará
de ser primário, e deixará de ter bons antecedentes, aquele que tiver contra si sentença penal condenatória transitada em
julgado 2 Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos
motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja
necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: 3 Tanto no caso das circunstâncias judiciais como no das
circunstâncias atenuantes e agravantes, não é possível extrapolar os limites máximos e mínimos da pena cominada ao
respectivo tipo penal. --------------- ------------------------------------------------------------ ---------------
------------------------------------------------------------ 1 Processo nº 0006351-69.2014.4.05.8100 (MRN)
3 - 0000532-20.2015.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. EDMAC LIMA TRIGUEIRO (MPF)) x ANTONIO
RIVELINO DIAS DO NASCIMENTO E OUTROS (Adv. IOLANDA BASILIO FEIJO MEDEIROS, TATIANA FRANCELINO
MOREIRA, PAULO PORTELA MACEDO, ZENALTO BEZERRA JUNIOR, RICARDO FELIPE DE ARAUJO LIMA,
ALESSANDRA ESCOUTO ESPANHOL, geraldo augusto leite junior, PAULO PORTELA MACEDO, FRANCISCO EVANIO
DE BARROS LIMA, DANIEL CARLOS MARIZ SANTOS). INTIMAR A DEFESA DOS RÉUS QUE FOI DESIGNADO PELO
MM JUIZ FEDERAL O DIA 21 DE JUNHO DE 2016, ÀS 14:00 HORAS, PARA A REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, BEM COMO DA EXPEDIÇÃO DE CARTAS PRECATÓRIAS CTA.0011.000069-8/2016,
PARA A COMARCA DE OCARA/CE COM A FINALIDADE DE OITIVA DAS TESTEMUNHAS DE ACUSAÇÃO MARIA
CLEMENTINO DE OLIVEIRA E DANIELLE MARIA DE OLIVEIRA E DAS TESTEMUNHAS DE DEFESA DO ACUSADO
LEONILDO PEIXOTO FARIAS, QUE SÃO IVO FERREIRA LOPES E OTÍLIA CORREIA NETA ALVES, BEM COMO A DE Nº
CTA.11.90-8/2016, PARA A COMARCA DE ALTANEIRACE, PARA OITIVA DA TESTEMUNHA DE DEFESA DO RÉU
ANTONIO RIVELINO DIAS DO NASCIMENTO, SR. ANTONIO DANIEL DIAS DE SOUZA.
4 - 0006754-04.2015.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x PAULO RODRIGUES DA SILVA (Adv. MURILO LINS
DA SILVA). S E N T E N Ç A 1- Trata-se de Ação Penal em que o Ministério Público Estadual ofertou
denúncia em desfavor de PAULO RODRIGUES DA SILVA, brasileiro, solteiro, mecânico, RG nº 2008478899-7 - SSP/CE,
CPF nº 613.495.713-50, natural de Fortaleza/CE, nascido aos 11.07.1996, filho de Maria de Fátima Rodrigues da Silva,
residente na Rua Ametista, 447, Monte Castelo, Fortaleza/CE, dando-o como incurso na prática dos delitos tipificados nos
arts. 304 e 311, ambos do Código Penal, c/c art. 309 do Código de Trânsito Brasileiro. 2- Narra a denúncia,
em suma, que o acusado foi preso em flagrante delito, no dia 06 de junho de 2015, por volta das 19h30min, quando ao ser
abordado por policiais rodoviários federais, apresentou documentação falsa do veículo que conduzia, o qual apresentava
chassi e placas adulteradas, sendo, ainda, averiguado que o denunciado sequer possuía habilitação para conduzir veículo
automotor. 3- A denúncia foi recebida em 29.06.2015 pelo Juízo da Comarca de Chorozinho/CE (fl. 10).
4- Ofício nº 530/2015, oriundo da Delegacia Municipal de Chorozinho/CE, encaminhando laudo
pericial e um documento C.R.L.V. (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) do veículo Hyunday HB20 1.0, cor
prata, placas ORX-8963 (fls. 17/24). 5- Por meio da decisão de fls. 25/26, o Juízo da Vara Única da
Comarca de Chorozinho/CE declarou a incompetência da Justiça Comum Estadual para processar e julgar o presente feito,
declarando nulo o processo desde o recebimento da denúncia, e remetendo os autos para esta Justiça Federal.
6- Na cota de fl. 31, o Ministério Público Federal ratificou a denúncia de fls. 05/07, inclusive com a oitiva das
testemunhas já arroladas pelo Parquet Estadual. 7- Na decisão de fls. 32/33, de 17.09.2015, este juízo
declarou-se competente para processar o julgar o feito, recebendo a denúncia ofertada inicialmente pelo Ministério Público
Estadual e ratificada pelo Parquet Federal. Determinou, ainda, que o acompanhamento do cumprimento das medidas
cautelares impostas ao réu nos autos do Pedido de Liberdade Provisória nº 0002393-56.2014.4.05.8100, cuja decisão foi
acostada, por cópia, às fls. 34/41. 8- Citado e intimado (fl. 45), o acusado, por meio de sua defesa
técnica (instrumento procuratório - fl. 130), apresentou resposta à acusação de fls. 126/129, juntando os documentos de fls.
131/134. 9- Decisão de ratificação do recebimento da denúncia à fl. 135. 10- Em
19.01.2016, realizou-se audiência em que foram ouvidas as testemunhas de defesa Caio Regis Batista dos Santos, José
Cristóvão Nascimento dos Santos, Weskley Caetano do Nascimento Pereira e Ronaldo Maciel de Melo, bem como realizado
o interrogatório do réu, cujos depoimentos foram registrados em meio audiovisual (mídia - fl. 157). Na ocasião, a defesa foi
intimada da expedição de carta precatória para inquirição das testemunhas arroladas na denúncia, tendo o advogado do réu
requerido a desistência da oitiva da testemunha Lucas Adriano Cavalcante Pascoal, bem como a substituição da testemunha
Paulo Ricardo por Ronaldo Maciel de Lima, o que foi deferido, conforme consignado no termo de audiência de fl. 149.
11- Dando seguimento à audiência, foi ouvida, em 26.01.2016, por meio audiovisual, a testemunha de defesa
Antonio Cícero de Sousa (mídia - fl. 157). Instadas a se manifestarem acerca da necessidade de realização de diligências
complementares, a teor do disposto no art. 402 do CPP, o Ministério Público Federal nada requereu, assim como a defesa do
réu. 12- Ofício nº 048/2016, oriundo da Delegacia Municipal de Chorozinho/CE - fl. 163, encaminhando
para este Juízo da 11ª Vara o automóvel Hyundai/HB20 1.0, cor prata, ano 2014, placa OIE 3014, com chave, que fora
apreendido nos autos do Inquérito Policial nº 206-377/2015 (Processo nº 00067546754-04.2015.4.05.8100), instaurado por
meio de auto de prisão em flagrante, em que consta como indiciado PAULO RODRIGUES DA SILVA. Em anexo, também
foram enviados: consulta processual, cópia do laudo pericial nº 114051/08/2015P, referente ao mencionado veículo, consulta
integrada referente as informações do veículo e do proprietário (fls. 164/176). 13- Referido veículo foi
recebido nesta Justiça Federal, sede Aldeota, em 05.02.2016, com as seguintes observações: a) veículo avariado no pára-
lama esquerdo; b) retrovisor esquerdo quebrado; c) sem o documento do veículo C.R.L.V.; d) sem chave reserva e f) a placa
afixada no veículo foi a OXR 8963 (fl. 163). 14- Considerando este Juízo o encaminhamento do citado
veículo sobre o qual consta registro de roubo/furto, de acordo com o documento juntado na fl. 26 do Inquérito em apenso
(Processo nº 0006753-19.2015.4.05.8100), determinou a remessa dos autos ao MPF para manifestação (fl. 192).
15- Na cota de fls. 194/194-v, o Parquet Federal solicitou o comparecimento em juízo do suposto dono do
veículo, Bruno Leonardo Barros Liberato, para que faça esclarecimentos sobre a propriedade do carro e, caso se confirme
esta, se tem interesse em reaver o bem. 16- A Delegacia Municipal de Chorozinho/CE, através do
Ofício nº 47/2016 - fl. 196, encaminhou o Laudo Pericial nº 114051/08/2015P, referente ao mencionado automóvel, o qual foi
acostado às fls. 197/205. 17- Na decisão de fls. 211/214, determinou-se: a) expedição de ofício ao
titular da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos desta capital para a tomada de providências necessárias ao
deslocamento e guarda do veículo marca Hyudai/HB20 1.0, cor prata, ano-modelo 2014, placas OIE-3014, ostentando placas
OXR-8963, chassi original 9BHBG51CAEP116931 (cf. laudo - fl. 176), o qual se encontra fisicamente guardado no pátio
desta Justiça Federal - sede Aldeota - com a respectiva chave que se encontra sob os cuidados do Depósito Judicial; b)
ciência da decisão a Bruno Leonardo Barros Liberato registrado como proprietário do veículo marca Hyudai/HB20 1.0, cor
prata, ano-modelo 2014, placas OIE-3014, ostentando placas OXR-8963, chassi original 9BHBG51CAEP116931 (fl. 26 do
IPL e consulta integrada de fls. 166/167 da presente ação penal); c) solicitação de informações acerca do cumprimento da
Carta Precatória (CTA.0011.000167-3/2015) ao Juízo da 2ª Vara da Comarca de Russas/CE e d) certificação acerca do
cumprimento das medidas cautelares impostas ao réu (fl. 112), bem como cumpra o decidido na audiência de fls. 155.
18- Considerando o teor da certidão de fls. 216v, foi expedida nova carta precatória ao Juízo da Comarca de
Russas/CE com a finalidade de oitiva das testemunhas arroladas pelo MPF (CTA.0011.000058-0/2016), conforme se vê às
fls. 219/221. 19- A Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas, na pessoa do Inspetor Chefe, Sr. Aurélio
Martins, foi cientificado, em 30.03.2016, da decisão determinando a adoção de providências ao deslocamento e guarda do
veículo em questão (fls. 227/228). 20- Expedido mandado de intimação ao réu para justificar as ausências
verificadas nos meses de fevereiro e março do ano corrente, em razão da medida cautelar imposta (fl. 230), sobreveio
certidão da oficiala de justiça dando conta do falecimento deste, juntando cópia da pertinente certidão de óbito (fls. 236-v e
237). 21- Intimado, o Sr. Bruno Leonardo Barros Liberato, informou que foi ressarcido pela Seguradora Bradesco
do valor de seu veículo roubado e que já informou a mesma do paradeiro do veículo (fls. 234/235). 22- Instado a
se manifestar, o Ministério Público Federal requereu a extinção da punibilidade do denunciado, a teor do art. 62 do Código de
Processo Penal. 23- Em razão da decisão de fls. 242/245, o Cartório Jereissati encaminhou a 2ª via da
Certidão de Óbito de Paulo Rodrigues da Silva (fls. 247/248), sendo também reiterado os termos do expediente de fls. 227,
consoante certificado na fl. 246. 24- É o relatório. Passo a decidir. 25- Ante o exposto,
considerando a certidão de óbito acostada à fl. 248 e a expressa manifestação do Ministério Público Federal na cota de fls.
240/240-v, DECLARO, com amparo no artigo 107, I, do Código Penal Brasileiro c/c os artigos 61 e 62 do Código de Processo
Penal Brasileiro, EXTINTA A PUNIBILIDADE dos delitos tipificados nos arts. 304 e 311, ambos do Código Penal, c/c art. 309
do Código de Trânsito Brasileiro, em relação ao réu PAULO RODRIGUES DA SILVA, brasileiro, solteiro, mecânico, RG nº
2008478899-7 - SSP/CE, CPF nº 613.495.713-50, natural de Fortaleza/CE, nascido aos 11.07.1996, filho de Maria de Fátima
Rodrigues da Silva, residente na Rua Ametista, 447, Monte Castelo, Fortaleza/CE. 26- Solicite-se a
devolução da carta precatória ao Juízo da Comarca de Russas/CE com a finalidade de oitiva das testemunhas arroladas pelo
MPF (CTA.0011.000058-0/2016), independentemente de cumprimento. 27- Aguarde-se, pelo prazo
de 10 (dez) dias, o cumprimento do ofício (ODS.0011.000516-9/2016 - fl. 246), expedido em cumprimento ao quanto
determinado na decisão de fls. 242/245, no que se refere à tomada das providências necessárias, por parte da Delegacia de
Roubos e Furtos, nesta capital, ao deslocamento e guarda do veículo antes descrito, o qual se encontra fisicamente guardado
no pátio desta Justiça Federal - sede Aldeota, devendo a Secretaria atentar à data do recebimento de tal expediente pelo
destinatário. 28- Ciência ao douto Ministério Público Federal. 29-
Após o trânsito em julgado, arquive-se o presente feito. P.R.I. Fortaleza, 03 de junho de
2016.
5 - 0007023-43.2015.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. LINO EDMAR DE MENEZES (PR)) x ANTONIO
EDIMILSON LIMA JUNIOR (Adv. LUIS ITAMAR PESSOA, Márcio Vander Barros de Oliveira, PAULO NAPOLEAO
GONCALVES QUEZADO, JOAO MARCELO LIMA PEDROSA, RENAN BENEVIDES FRANCO, RENAN BENEVIDES
FRANCO). 1. Recebo a(s) apelação(ões) de fls. 167 em seus efeitos legais. 2. Oportunamente, remetam-se os autos ao
egrégio Tribunal Regional Federal da 5ª. Região onde serão apresentadas as razões recursais, inteligência do artigo 600, §
4º do Código de Processo Penal. 3. Expedientes necessários.
90 - EXCEÇÃO DE LITISPENDÊNCIA
6 - 0004111-39.2016.4.05.8100 ROBERTO OLIVEIRA DE SOUSA (Adv. MAURO JUNIOR RIOS) x MINISTERIO PUBLICO
FEDERAL. "... 12. Os fatos que sucederam a custódia de ROBERTO OLIVEIRA DE SOUSA não estão sob a jurisdição
estadual, uma vez que teriam demonstrado que esse agente estaria inserido em Organização Criminosa dedicada ao tráfico
internacional de drogas, o que avocou a competência federal. 13. Considerando que as circunstâncias do fato típico
constaram expressamente da Denúncia n. 5.657/2016, tenho por devida a correlação do delito de tráfico de drogas (art. 33,
caput, da Lei n. 11.343/2006) e as condutas atribuídas pela acusação. 14. Não resta configurada, desta maneira, bis in idem
porquanto os fatos perseguidos na Ação Penal n. 0071722-98.2013.8.06.0001 - 2ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas da
Comarca de Fortaleza - e os constantes da Denúncia n. 5.657/2016 - Ação Penal deste Juízo n. 0001630-06.2016.4.05.8100
- são diversos por circunstâncias de tempo e lugar, diferindo as causas de pedir, pelo que JULGO IMPROCEDENTE a
exceção de litispendência de que se cuida. ..."
7 - 0007385-45.2015.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. LINO EDMAR DE MENEZES (PR)) x FRANCISCO
NILDO REBOUCAS DAMASCENO E OUTROS (Adv. ELY DO AMPARO CAVALCANTE SAMPAIO). FORAM DESIGNADOS
PELO MM JUIZ FEDERAL OS DIAS 13 (TREZE) DE JUNHO DE 2016, ÀS 14 HORAS E 14 (CATORZE) DE JUNHO DE
2016, ÀS 14 HORAS E 30 MINUTOS PARA A REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO - OITIVA DAS
TESTEMUNHAS ARROLADAS PELO MPF E PELA DEFESA DOS RÉUS, E AINDA DIA 17 (DEZESSETE) DE JUNHO DE
Total Intimação : 7
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ALESSANDRA ESCOUTO ESPANHOL-3
ALEXANDRE LIMA DA SILVA-1
CARLOS EDUARDO MACIEL PEREIRA-2
DANIEL CARLOS MARIZ SANTOS-3
EDMAC LIMA TRIGUEIRO (MPF)-3
ELY DO AMPARO CAVALCANTE SAMPAIO-7
FRANCISCO ALDENOR XAVIER-1
FRANCISCO EVANIO DE BARROS LIMA-3
GERALDO ASSUNCAO TAVARES -PR-1
GERALDO AUGUSTO LEITE JUNIOR-3
IOLANDA BASILIO FEIJO MEDEIROS-3
JOAO MARCELO LIMA PEDROSA-5
JOSE WALDIR DE PAULA FILHO-1
LINO EDMAR DE MENEZES (PR)-5,7
LUIS ITAMAR PESSOA-5
MÁRCIO VANDER BARROS DE OLIVEIRA-5
MARCOS ANTONIO SILVA VERAS COELHO-1
MAURO JUNIOR RIOS-6
MURILO LINS DA SILVA-4
PAULO NAPOLEAO GONCALVES QUEZADO-5
PAULO PORTELA MACEDO-3
RENAN BENEVIDES FRANCO-5
RICARDO FELIPE DE ARAUJO LIMA-3
ROBERTO CESAR GOMES DE PAULA-1
SAMUEL MIRANDA ARRUDA-2
TATIANA FRANCELINO MOREIRA-3
ZENALTO BEZERRA JUNIOR-3
Setor de Publicacao
MARIANNE SAUNDERS GUIMARÃES UCHÔA
Diretor(a) da Secretaria
11 a. Vara Federal
12 a. Vara Federal
Intimação
12 a. Vara Federal
MARCOS MAIRTON DA SILVA
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000044
1 - 0027855-20.2003.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. MARCIO ANDRADE TORRES) x EUDES QUINTO
DE SOUZA (Adv. ANTONIO LOURENCO TOMAS ARCANJO, THYAGO SANTOS DONATTO, ANTÔNIO EGBERTO
CAVALCANTE CARNEIRO). DESPACHO: Compulsando os autos, observa-se que por sentença, o réu Eudes Quinto de
Souza foi condenado pelo crime de corrupção passiva a 2 (dois) anos e 8 (oito) meses de reclusão e multa, com substituição
por penas restritivas de direitos. A defesa apelou contra referida sentença, tendo o Egrégio Tribunal Regional Federal
declarado extinta a punibilidade do réu em decorrência da prescrição retroativa (fls. 513/514). O Acórdão transitou em julgado
em 18/02/2016 (fl. 518). Sendo assim, determino vista ao MPF e DPU para dizerem se ainda têm algo a requerer. Após,
baixa, anotações de estilo e arquivamento. Expedientes necessários.
2 - 0004063-90.2010.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. JOSE GERIM MENDES CAVALCANTE) x RAUL
MANAS MARTIN (Adv. PAULO CAUBY BATISTA LIMA, THALYS ANDERSON MALTA BITTAR). DECISÃO: Trata-se de
execução penal em desfavor face de RAUL MANAS MARTINS, condenado à pena de 1 (um) ano, 11 (onze) meses e 10
(dez) dias cumulada com a pena de multa de 500 (quinhentos) dias-multa à razão de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo
vigente ao tempo do crime pelo crime de tráfico internacional de drogas - art. 33 c/c art. 40, I, da Lei de 11.343/06. A sentença
condenatória transitou em julgado, conforme certidão de fls. 229. Tal pena foi devidamente cumprida, conforme se pode
constatar no ofício nº 691/2012 (fl. 235) e na sentença proferidos pelo Juízo da 3ª Vara de Execuções Penais da Comarca de
Fortaleza/CE (fls. 236/237). O MINISTERIO PUBLICO FEDERAL requereu a atualização dos valores da pena de multa e das
custas processuais e a intimação do réu para recolhimento dos valores atualizados no prazo de 10 (dez) dias; bem como
representou pela decretação da prisão preventiva, pelo prazo de 120 (cento e vinte) dias ou até a data da publicação da
portaria de expulsão (fls. 238/241). Decisão de fls. 246/249 acolheu o pedido ministerial para decretar a prisão preventiva do
réu e intimá-lo para o pagamento das custas processuais e da multa. Termo de expulsão e certidão de fls. 260 e 260-v
constatam a expulsão do apenado. MPF e DPU cientes, conforme fls. 261 - v e 263. Pelo Despacho de fls. 264 foi
determinada a expedição de ofício à Polícia Federal para fins de incineração da droga nos termos do art. 58, § 1º, da Lei nº
11.343/06 e à CEF para que fosse transferido o valor depositado à fl. 243 à conta judicial vinculada ao FUNAD. Cumpridas
tais determinações conforme Certidão de Expediente (fl. 269) e OFJ 169/2015 PAB CASTELO BRANCO emitido pela Caixa
Econômica Federal (fl. 286). Dado vista ao MPF acerca das referidas determinações acima, nada foi requerido (fls.288 e
289). É o breve relatório. DECIDO. Diante de tais informações, verifico que não há mais qualquer diligência a ser realizada,
de modo que o arquivamento do presente feito se impõe, tendo em vista o cumprimento integral da pena pelo acusado, bem
como dos expedientes posteriormente determinados. Diante do exposto, DETERMINO a baixa na Distribuição dos presentes
autos, com o posterior arquivamento destes.Expedientes necessários.
4 - 0003937-40.2010.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. MARCIO ANDRADE TORRES) x FABIO OLIVEIRA
RABELO (Adv. MAURO JUNIOR RIOS) x REINALDO PINTO DE ALBUQUERQUE (Adv. DEFENSORIA PUBLICA DA
UNIAO). DECISÃO: Trata-se de Execução Penal em face de FÁBIO OLIVEIRA RABELO e REINALDO PINTO DE
ALBUQUERQUE, condenados, com trânsito em julgado, à pena privativa de liberdade de 5 (cinco) anos e 4 (quatro) meses
de reclusão e de 8 (oito) anos de reclusão, respectivamente, a serem cumpridas inicialmente em regime semiaberto, bem
como à pena pecuniária de 10 (dez) dias-multa, fixado cada dia-multa à razão de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo para
ambos os condenados, pela prática do delito tipificado no art. 157, § 2º, I e I, do Código Penal. Vale ressaltar que o decreto
condenatório constante da sentença de fls. 258/279 fora confirmado pelo eg. Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em
sede de apelação (fl. 377). Em decisão de fls. 386/388, este Juízo Federal, com fundamento na Súmula 192 do STJ, declinou
da competência para o Juízo das Execuções Penais do Estado do Ceará, tendo sido expedidas as competentes cartas de
guia definitivas, conforme consta das fls. 394/395 e fls. 396/397. O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL - MPF requereu à fl.
468 a expedição de ofício à 1ª Vara de Execuções Penais da Comarca de Fortaleza, com a finalidade de obter informações
acerca do cumprimento da pena imposta aos sentenciados. É o relatório. Decido. A competência para execução de penas
privativas de liberdade decorrentes de condenações impostas pela Justiça Federal é objeto do enunciado nº 192 da Súmula
do Superior Tribunal Justiça, in verbis: "Compete ao Juízo das Execuções Penais do Estado a execução das penas impostas
a sentenciados pela Justiça Federal, Militar ou Eleitoral, quando recolhidos a estabelecimentos sujeitos à administração
estadual" (súmula 192). Esse entendimento é de igual modo adotado pelo e. Tribunal Regional Federal da 5ª Região: "PENAL
E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO APRESENTADO PELO MPF. COMPETÊNCIA PARA EXECUÇÃO
PENAL. SENTENÇA DA JUSTIÇA FEDERAL. PRESO RECOLHIDO EM UNIDADE PRISIONAL ESTADUAL. SÚMULA 192,
DO STJ. COMPETÊNCIA DO JUÍZO ESTADUAL RESPECTIVO. PRECEDENTES DESTA CORTE. AGRAVO NÃO
PROVIDO. 1. Acusado condenado à pena privativa de liberdade de 2 anos e 8 meses de reclusão, por incurso nas iras do art.
337-A, inc. III, c/c o art. 71, ambos do Código Penal, sendo esta substituída por duas penas restritivas de direitos, na
modalidade de prestação de serviços à comunidade. Ocorre que o apenado não estava comparecendo à instituição
determinada para o cumprimento de suas obrigações, tendo ocorrido a conversão da mesma em pena privativa de liberdade,
bem como a regressão cautelar do regime inicial de cumprimento passando do regime aberto para o semiaberto, que passou
a ser cumprido em estabelecimento prisional estadual, haja vista a ausência de presídio federal na localidade. 2. Situação
que se enquadra perfeitamente no disposto no art. 85, da Lei 5.010/66 (Lei Orgânica da Justiça Federal), que dispõe o
seguinte: Enquanto a União não possuir estabelecimentos penais, a custódia de presos à disposição da Justiça Federal e o
cumprimento de penas por ela impostas far-se-ão nos dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 3. Aplicação da
Súmula 192, do STJ, no que diz que é compete ao juízo das execuções penais do Estado a execução de penas impostas a
sentenciados pela Justiça Federal, Militar ou Eleitoral, quando recolhidos a estabelecimentos sujeitos à administração
estadual. 4. A aplicação da Súmula 192 do STJ não conduziria a um esvaziamento das atribuições das Varas Federais de
Execução Penal. Afinal, tal súmula refere-se apenas às execuções de penas privativas de liberdade que estejam sendo
cumpridas em estabelecimentos estaduais, deixando a cargo das Varas federais de execução Penal todas as demais
modalidades de pena. 5. É competente para acompanhar e fiscalizar a execução da pena o Juízo responsável pelo
estabelecimento prisional no qual estiver recolhido o acusado. Precedentes desta Corte Regional: AGEXP 1558/SE, Rel. Des.
Federal JOSÉ EDUARDO DE MELO VILAR FILHO (Convocado), Segunda Turma, DJE 23/05/2013, p. 233 e AGEXP
00142426520124050000, Rel. Des. Federal FRANCISCO WILDO, DJE 25/03/2013). 6. Agravo em Execução não provido.
(AGEXP 00081105520134050000, Desembargador Federal Manoel Erhardt, TRF5 - Primeira Turma, DJE - Data::26/09/2013
- Página::87.)" (destacou-se) In casu, consoante se infere da leitura dos autos, vê-se que o Magistrado reconheceu a
incompetência da Justiça Federal para executar as sanções carcerárias impostas aos réus, porquanto recolhidos a
estabelecimento penal sob administração estadual, com apoio no verbete nº 192 do STJ (fls. 386/388). Em regra, a definição
da competência para a execução, quando se trata de pena privativa de liberdade é da Justiça Estadual comum, pois os
estabelecimentos estão, normalmente, sujeitos à sua jurisdição. Assim, se alguém for condenado pela Justiça Federal, mas
estiver recolhido em instituição sob jurisdição estadual, esta é competente para a execução penal. Dessa forma, conclui-se
que a competência para execução penal não se encontra atrelada à natureza do delito praticado, tampouco à categoria do
juízo processante, mas sim à jurisdição a que se encontra subordinado o estabelecimento penal de custódia. Nesse contexto,
cabendo à 1ª Vara de Execuções Penais da Comarca de Fortaleza/CE a execução da sanção carcerária, é dela a
competência para fiscalizar e acompanhar o cumprimento da reprimenda, incluindo eventuais incidentes tais como livramento
condicional e extinção da pena pelo seu cumprimento. Assim, após a declinação da competência da execução da pena para
a Justiça Estadual, não remanesce qualquer interesse ao Juízo Federal, pois somente ao juízo da execução compete (art. 66
da Lei de Execução Penal): fiscalizar e acompanhar a execução da pena, zelando pelo seu correto cumprimento,
competindo-lhe todos os incidentes da execução, bem como a decisão quanto à extinção da punibilidade, à unificação das
penas, à alteração de regime, à suspensão condicional da pena, ao livramento condicional, à saída temporária. Diante disto,
havendo interesse do Órgão Ministerial em obter informações acerca do cumprimento das penas dos condenados, tal pedido
deverá ser encaminhado ao Juízo da 1ª Vara de Execuções Penais da Comarca de Fortaleza/CE, juízo responsável pelo
estabelecimento prisional aonde os acusados encontram-se recolhidos. Ressalte-se, por fim, que tendo sido declinada a
competência para o Juízo estadual, esgotou-se a jurisdição na esfera federal, ensejando o arquivamento do feito. Neste
sentido destaco o seguinte julgado: "AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. CUMPRIMENTO DA SANÇÃO CARCERÁRIA.
JUÍZO ESTADUAL. SÚMULA Nº 192 DO STJ. COMPETÊNCIA FEDERAL. ESGOTAMENTO. ARQUIVAMENTO. 1. Estando
os condenados recolhidos a estabelecimento prisional estadual, aplica-se o Verbete nº 192 do STJ. 2. Ao Juízo estadual
caberá a fiscalização e acompanhamento da execução penal, incluindo eventuais incidentes, tais como livramento
condicional, anotação no rol de culpados e extinção da reprimenda pelo seu cumprimento, esgotando-se a jurisdição na
esfera federal." (EP - SC 5004929-35.2012.404.7206, Relatora SALISE MONTEIRO SANCHOTENE, SÉTIMA TURMA,
julgado em 12/03/2013, D.E. 20/03/2013)" (destacou-se) Ante o exposto, INDEFIRO o REQUERIMENTO formulado pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL à fl. 468, pelo que determino o seguinte:
a) INTIMEM-SE os condenados para que efetuem o pagamento da multa, bem como das custas judiciais, no prazo de 10
(dez) dias, em conformidade com o art. 50 do CP; b) Caso não seja realizado o pagamento da multa ou das custas,
COMUNIQUE-SE o inadimplemento à Procuradoria da Fazenda Nacional no Estado do Ceará para a adoção das medidas de
cobrança cabíveis; c) Após, ARQUIVEM-SE os autos e proceda-se à BAIXA NA DISTRIBUIÇÃO. Expedientes necessários.
Total Intimação : 4
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ANTÔNIO EGBERTO CAVALCANTE CARNEIRO-1
ANTONIO LOURENCO TOMAS ARCANJO-1
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO-4
HELIO MONTENEGRO COELHO DE ALBUQUERQUE-3
JOSE GERIM MENDES CAVALCANTE-2
MARCIO ANDRADE TORRES-1,4
MARIA CANDELARIA DI CIERO (PR)-3
MAURO JUNIOR RIOS-4
Setor de Publicacao
CLEBER VINICIUS MAIA MASCARENHAS
Diretor(a) da Secretaria
12 a. Vara Federal
16 a. Vara Federal
Intimação
16 a. Vara Federal
LUCAS MARIANO CUNHA ARAGAO DE ALBUQUERQUE
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000187
Total Intimação : 2
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
FRANCISCO GONCALVES DIAS-2
JOSE EDUARDO BARROSO COLACIO-1
Setor de Publicacao
MARTIN SOARES DE ALENCAR
Diretor(a) da Secretaria
16 a. Vara Federal
18 a. Vara Federal
Intimação
18 a. Vara Federal
SÉRGIO DE NORÕES MILFONT JÚNIOR
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000080
99 - EXECUÇÃO FISCAL
2 - 0000992-13.2006.4.05.8103 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) E OUTRO (Adv. ELIAS MENEZES AGUIAR,
GOUVAN LINHARES LOPES) x CASA DE REPOUSO GUARARAPES LTDA (Adv. FRANCISCO DAS CHAGAS ANTUNES
MARQUES, VLADIA BEZERRA DO CARMO). "Manifeste-se o(a) exequente no prazo de 10 (dez) dias, acerca da ocorrência
da prescrição intercorrente, consoante o disposto no § 4º do art. 40 da Lei 6.830/80. Após, com ou sem manifestação, voltem-
me os autos conclusos."
4 - 0000416-44.2011.4.05.8103 UNIAO FEDERAL (Adv. LUIZ DIAS MARTINS FILHO (FN)) x SOCOREL - SOBRAL
COMERCIO E REPRESENTACOES LTDA (Adv. ANTONIO FRANCISCO ARRUDA PRADO) x JOSÉ APARECIDO
VASCONCELOS AGUIAR. "Vieram os autos conclusos para apreciação da exceção de pré-executividade apresentada às fls.
148/154 pelo corresponsável tributário José Aparecido Vasconcelos Aguiar, por meio da qual requer a sua exclusão do polo
passivo da presente execução fiscal. Em prol de seu pleito, sustenta ser indevido o redirecionamento realizado em seu
desfavor por meio da decisão de fls. 140/141, sob o fundamento de que não foi cometida infração à lei fiscal, bem como de
que não foi assegurado ao corresponsável o direito ao contraditório no momento da constituição do crédito tributário pela
União. A União, intimada a se manifestar, sustentou, às fls. 161/172, o não cabimento da exceção de pré-executividade, a
plena regularidade das Certidões de Dívida Ativa, e, quanto ao mérito, que o redirecionamento foi devido, pois teve como
fundamento a dissolução irregular da empresa, com base na súmula 435 do STJ. É o que importa relatar. Decido. Admite-se,
por construção jurisprudencial, a oposição da chamada "objeção de pré-executividade", de forma a possibilitar a defesa do
devedor independentemente do ajuizamento de embargos, mesmo em sede de execução fiscal, desde que as matérias
levantadas sejam cognoscíveis de ofício pelo juiz ou não demandem dilação probatória. Nesse sentido, dispõe a Súmula
393/STJ: "a exceção de pré-executividade é admissível na execução fiscal relativamente às matérias conhecíveis de ofício
que não demandem dilação probatória". No presente caso, o excipiente sustenta o descabimento do redirecionamento da
execução fiscal em seu desfavor, requerendo, em outros termos, a reconsideração da decisão proferida às fls. 140/141,
matéria cuja apreciação, no presente caso, prescinde de dilação probatória, podendo ser conhecida de imediato pelo juiz.
Quanto ao mérito, verifico que as razões apresentadas na exceção de pré-executividade não merecem prosperar. A decisão
que deferiu o redirecionamento da execução fiscal em desfavor do sócio-gerente da empresa devedora teve como
fundamento a presunção de sua dissolução irregular, já que esta não foi localizada no seu domicílio fiscal, havendo
informações, inclusive, de que encerrou suas atividades há mais de 5 (cinco) anos, conforme certidão do oficial de justiça à fl.
131. O corresponsável tributário, José Aparecido Vasconcelos Aguiar, por sua vez, ostentou a qualidade de sócio-gerente da
empresa desde a data de sua constituição, em 08/06/1982, conforme se vê no Cadastro Nacional de Empresas às fls.
110/111. Isso significa que foi administrador da pessoa jurídica tanto nos momentos em que ocorreram os fatos geradores
dos tributos objetos da presente execução, como naquele em que ocorreu a dissolução irregular da empresa. Esses fatos se
confirmaram pela própria argumentação do corresponsável na exceção de pré-executividade, especialmente no tocante à
dissolução irregular da empresa, pois afirmou que, de fato, houve o encerramento das suas atividades, em razão do seu
precário estado de saúde financeira. Nessas condições, conclui-se que não merece ser reconsiderada a decisão que deferiu
o redirecionamento tributário, pois, diferentemente do que sustenta o excipiente, houve infração à lei apta a gerar a
responsabilidade pessoal do gerente da pessoa jurídica, nos termos do art. 135, III, do CTN. Veja-se, nesse sentido, que,
embora o mero inadimplemento de obrigações tributárias não caracterize infração à lei, tal conclusão não é válida para o
posterior encerramento das atividades da empresa sem que antes seja promovida a sua regular liquidação, com realização
do ativo e pagamento do passivo de acordo com as preferências legais, de modo a preservar os interesses dos credores,
dentre os quais se inclui o próprio Fisco. Desse modo, está plenamente caracterizado o motivo que ensejou o
redirecionamento da execução fiscal, consistente na dissolução irregular da empresa, não tendo o corresponsável trazido
nenhum fato novo tendente a afastar a sua responsabilidade pessoal pelos créditos tributários em questão. Saliente-se,
também, que a ausência de participação do corresponsável no procedimento administrativo de constituição do crédito
tributário não impede o posterior redirecionamento da execução fiscal em seu desfavor, pois, a partir de então, serão
asseguradas todas as garantias que decorrem do princípio do contraditório, a exemplo da própria possibilidade de oposição
de exceção de pré-executividade.Acerca do tema debatido nos autos, tem-se o seguinte precedente do Tribunal Regional
Federal da 5ª Região: PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXCEÇÃO DE PRÉ-
EXECUTIVIDADE. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL ÀS SÓCIAS-GERENTES DA PESSOA JURÍDICA
EXECUTADA. ART. 135, III, DO CTN. DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA EMPRESA. PRESUNÇÃO ILIDIDA. EXCLUSÃO DAS
SÓCIAS-GERENTES DO POLO PASSIVO DA EXECUÇÃO FISCAL E DESBLOQUEIO DE ATIVOS FINANCEIROS DE SUA
PROPRIEDADE. PROVIMENTO DO RECURSO. 1. Agravo de instrumento contra decisão que indeferiu exceção de pré-
executividade e determinou bloqueio de ativos financeiros via Bacenjud em execução fiscal. 2. As agravantes pretendem se
desvencilhar da execução fiscal e ter ativos financeiros de sua propriedade desbloqueados, alegando, primeiramente, a
nulidade da CDA, na qual constariam como corresponsáveis, sem que lhes tenha sido garantido o direito de defesa no
processo administrativo fiscal. 3. Ainda que eventualmente considerada a possibilidade de os nomes das sócias terem sido
gravados na CDA com base no art. 13 da Lei nº 8.620/93, declarado inconstitucional pelo STF, o fato é que a
corresponsabilidade das agravantes foi admitida no curso da demanda fiscal por efeito de redirecionamento por dissolução
irregular, com espeque no art. 135, III, do CTN, do que se conclui ser desinfluente a tese das recorrentes. 4. O despacho
ordinatório da citação ocorreu antes da data de entrada em vigor da LC nº 118/2005, de modo que se aplica a redação
originária do art. 174 do CTN, ou seja, o marco interruptivo da prescrição é a data da citação pessoal feita ao devedor, que,
contudo, tem efeitos retroativos à data da propositura da ação, porque a demora na efetivação da citação não foi de
responsabilidade da exequente, que cumpriu tempestivamente suas obrigações processuais, razão pela qual se rejeita a
alegação de prescrição. À vista do não aperfeiçoamento da prescrição, não cabe falar em violação ao art. 195 do CTN e ao
princípio da legalidade. 5. O STJ pacificou a compreensão de que, em caso de dissolução irregular da empresa executada, é
possível o redirecionamento da execução fiscal ao sócio-gerente, cristalizando o entendimento de que se presume a
dissolução irregular da empresa, quando ela deixa de funcionar no seu domicílio fiscal, sem proceder às comunicações
pertinentes aos órgãos competentes. Trata-se de presunção juris tantum, ou seja, passível de desconstituição por prova em
contrário. 6. A despeito da constatação de que a pessoa jurídica não se encontrava mais em funcionamento no endereço
gravado nos seus atos constitutivos e declarado à Receita Federal, as agravantes conseguiram ilidir a presunção de
dissolução irregular. As declarações de inatividade prestadas anualmente pela pessoa jurídica à Receita Federal, desde maio
de 2004 (antes mesmo do ajuizamento da execução fiscal), infirmam a presunção de dissolução irregular, porque evidenciam
que o ente fazendário estava ciente da situação empresarial. Ou seja, as recorrentes foram transparentes com a Receita
Federal, ao colocá-la a par de que a pessoa jurídica não efetuara, nos anos-calendário de 2003 em diante, qualquer atividade
operacional, não-operacional, patrimonial ou financeira. 7. Some-se a isso a protocolização de pedido de parcelamento pela
pessoa jurídica, demonstrando as agravantes que, em 22.08.2014, foi formulado pedido de parcelamento da Lei nº
12.996/2014, inclusive com o pagamento de parcela inicial, passando a constar, nas informações cadastrais pertinentes, a
observação "Exigibilidade Suspensa na Procuradoria da Fazenda Nacional", encontrando-se o parcelamento "em
consolidação". 8. O mero inadimplemento tributário não configura circunstância autorizadora da responsabilidade por
substituição encartada no art. 135 do CTN. 9. É certo que, segundo o STJ, calcando-se o redirecionamento da execução
fiscal na dissolução irregular, hipótese de violação à lei, contrato social ou estatutos (art. 135 do CTN), sua desconstrução
exige dilação probatória incompatível com a via da exceção de pré-executividade. No entanto, constatando-se que a exceção
de pré-executividade foi ajuizada com os elementos probatórios suficientes à demonstração, de logo, de que não houve
dissolução irregular, nem a prática de qualquer ato com excesso de poderes ou infração à lei, contrato social ou estatutos
(prova pré-constituída), torna-se prescindível a instrução probatória, não se justificando obstar a exceção. 10. Ilidida a
presunção de dissolução irregular a justificar o redirecionamento às sócias-gerentes, é de rigor a exclusão delas do polo
passivo da execução fiscal, que deve prosseguir apenas contra a pessoa jurídica, desbloqueando-se os ativos financeiros de
propriedade das recorrentes. 11. Agravo de instrumento provido. (AG 00085216420144050000, Desembargador Federal
Roberto Machado, TRF5 - Primeira Turma, DJE - Data::12/03/2015 - Página::105.) Diante desses fundamentos, não merece
ser provida a exceção de pré-executividade oposta pelo corresponsável José Aparecido Vasconcelos Aguiar. Ante o exposto,
conheço a exceção de pré-executividade oposta às fls. 148/154, mas, no mérito, NEGO-LHE PROVIMENTO. Intimem-se as
partes desta decisão, devendo a União, na oportunidade, indicar as medidas que deseja ver adotadas ao prosseguimento da
execução, no prazo de 10 (dez) dias. Advirta-a de que sua inação acarretará a SUSPENSÃO do curso da presente execução
pelo prazo de 1 (um) ano, nos termos do Art. 40 da Lei n. 6830/80. Ultrapassado o prazo máximo de 1 (um) ano de
suspensão do processo sem o impulso do feito pela parte exequente, ARQUIVE-SE provisoriamente o feito, nos termos do
art. 40, §2º do referido diploma legal, independente de nova intimação ou vista dos autos. Levado ao arquivo provisório e
verificado o lapso temporal de 5(cinco) anos sem qualquer manifestação, INTIME-SE A PARTE EXEQUENTE para se
manifestar acerca da ocorrência de prescrição intercorrente."
5 - 0001303-86.2015.4.05.8103 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. DANIEL DE SABOIA XAVIER) x ANTONIO
DE PADUA SOUSA COSTA (Adv. FRANCISCO LAECIO DE AGUIAR FILHO). "Intime-se o executado, por meio de seu
advogado para, no prazo de 5 (cinco) dias, juntar aos autos, extrato de suas contas bancárias no Banco Bradesco e Banco
Santander, relativo aos meses de fevereiro, março e abril de 2016. A medida se faz necessária ante a alegação da parte
autora que o bloqueio que ocorreu em 04/04/2016 incidiu sobre seus proventos. Após, com ou sem manifestação, venham os
autos conclusos. Expedientes necessários."
7 - 0001054-38.2015.4.05.8103 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. DANIEL DE SABOIA XAVIER) x EDIVAN
SAMPAIO RIBEIRO - EPP E OUTRO. "Vieram os autos conclusos para análise do petitório acostado pelo Executado à fls. 45
e 46, acompanhado de documentos às fls. 47/50, no bojo do qual pugna pelo desbloqueio dos valores apreendidos
eletronicamente por força da decisão de fl. 35, sob o fundamento de ter realizado o parcelamento do débito. Instada a
respeito, a União informou que o débito encontra-se regularmente parcelado, pugnando pela suspensão do feito. Juntou
documentos às fls. 54/57, tendo sido deferido no despacho retro (fl.58) e cumprida, de acordo com certidão de fl. 59. É o que
importa relatar. Com efeito, a constatação de que o parcelamento realizou-se em data anterior à efetivação do bloqueio
judicial é motivo que enseja o levantamento da constrição, em razão de já estar suspensa a exigibilidade do crédito tributário,
nos termos do art. 151, VI, do CTN, cuja ocorrência enseja a suspensão da própria ação executiva. Tal entendimento ressoa
pacífico na jurisprudência dos Tribunais, a exemplo do que ilustra recente julgado do TRF da 5ª Região: PROCESSUAL
CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. BANCEJUD. IMPOSSIBILIDADE. PARCELAMENTO EM CURSO ( ART. 151, IV DO
CTN). DESBLOQUEIO. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO. 1 - A empresa apresentou exceção de pré-executividade
objetivando seja indeferido o pedido de penhora de ativos financeiros formulado pelo exequente , sob o fundamento de a
CDA exequenda ter sido desmembrada em razão de parte do débito haver sido pago através de programas de parcelamento
de débitos fiscais. 2 - O parcelamento é uma das hipóteses legais de suspensão de exigibilidade do crédito tributário (art.
151, VI, CTN), cuja ocorrência enseja a suspensão do trâmite da execução fiscal que tenha por objeto o crédito tributário. No
caso, o bloqueio (fls. 15/16) foi determinado posteriormente à adesão ao parcelamento (fl. 39), sendo incabível tal medida.
Trata-se de violação de um direito que está assegurado no Código Tributário Nacional. O bloqueio nestas hipóteses é ato de
exceção, haja vista tratar-se de execução forçada que repercute em constrição sobre patrimônio do contribuinte, quando a lei
assegura a suspensão de atos executórios, haja vista, repita-se, a adesão do contribuinte ao programa de parcelamento. 3 -
Agravo de instrumento provido. (TRF5 - AG 00067781920144050000, Desembargador Federal Lazaro Guimarães. Quarta
Turma, DJE - Data: 09/10/2014, pág. 286) In casu, verifica-se que o parcelamento da dívida, ocorrido em 28/01/2016 (fl. 57),
precede à ordem de bloqueio de ativos financeiros em nome do Executado, proferida em 16/02/2016 (fl. 35). Ademais, infere-
se que a própria União comunicou que o parcelamento encontra-se em dia, acostando documentação comprobatória às fls.
56/57v. Em consequência, requereu a suspensão do processo. Ante o exposto, DETERMINO a imediata liberação dos
valores bloqueados na conta do Executado (fl. 38), no montante de R$ 33.196,99 (trinta e três mil, cento e noventa e seis
reais e noventa e nove centavos).Considerando que a União expressamente renunciou à sua intimação pessoal (fl. 54),
promova a Secretaria somente a publicação do presente decisum no Diário Eletrônico da Justiça Federal. Empós, tendo em
vista o parcelamento do débito, CONFIRMO A DETERMINAÇÃO DE SUSPENSÃO do feito pelo prazo de 180 (cento e
oitenta) dias, conforme pugnado pela União, proferido à f. 58, em todos os seus termos. Expedientes necessários."
79 - EMBARGOS DE TERCEIRO
13 - 0001079-85.2014.4.05.8103 GERVASIO JONES CARNEIRO LIRA (Adv. ELTON JONES DIAS LIRA) x INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS. "1. RELATÓRIO Trata-se de embargos de terceiros opostos por Gervásio Jones
Carneiro Lira em face do INSS, todos devidamente qualificados nos autos, objetivando provimento jurisdicional que
desconstitua a penhora levada a efeito nos autos do cumprimento de sentença nº 0002874-10.2006.4.05.8103, referente a
imóvel que alega ser de sua propriedade. Despacho de fl. 30 determinou a intimação do Embargante para informar no prazo
de 10 (dez) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, se ainda tinha interesse no prosseguimento do
presente feito, uma vez que a penhora sobre o imóvel indicado na petição inicial não se efetivou e o referido Cumprimento de
Sentença que tramitava neste Juízo foi arquivado, inclusive com a concordância da exequente. Todavia, o prazo transcorreu
in albis. É o que importa relatar. 2. FUNDAMENTAÇÃO Estando os autos conclusos, verifica-se, de pronto, a carência de
ação.Como se sabe, dentre as condições da ação, o interesse processual pode ser traduzido no binômio necessidade-
utilidade, sendo o critério de utilidade entendido como o resultado prático que pode advir da tutela jurisdicional, o que é
intimamente ligado à adequação procedimental para a consecução dos fins almejados.Leciona o processualista Nelson Nery
Junior: Existe interesse processual quando a parte tem necessidade de ir a juízo para alcançar a tutela pretendida e, ainda,
quando essa tutela jurisdicional pode trazer-lhe alguma utilidade do ponto de vista prático. Movendo a ação errada ou
utilizando-se do procedimento incorreto, o provimento jurisdicional não lhe será útil, razão pela qual a inadequação
procedimental acarreta a inexistência de interesse processual.1 Por seu turno, assim prelecionam Cintra, Grinover e
Dinamarco em sua Teoria Geral do Processo: Repousa a necessidade da tutela jurisdicional na impossibilidade de obter a
satisfação do alegado direito sem a intervenção do Estado - ou porque a parte contrária se nega a satisfazê-lo, sendo vedado
ao autor o uso da autotutela, ou porque a própria lei exige que determinados direitos só possam ser exercidos mediante
prévia declaração judicial (são as chamadas ações constitutivas necessárias, no processo civil e a ação penal condenatória,
no processo penal)2 Na hipótese, compulsando os autos do Cumprimento de Sentença nº 0002874-10.2006.4.05.8103,
observa-se que foi proferido despacho informando acerca da impossibilidade de efetuar a penhora e avaliação sobre alguns
imóveis, dentre eles o imóvel objeto do feito em epígrafe. Em seguida, foi determinada a intimação do Embargante para
informar, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito, se ainda tinha interesse no
prosseguimento do presente feito, uma vez que o referido Cumprimento de Sentença acima mencionado foi arquivado,
inclusive com a concordância da exequente. Todavia, verificou-se que o demandante deixou o prazo transcorrer in
albis.Desse modo, considerando que o imóvel objeto do presente feito não foi penhorado no feito executivo e tendo em vista
que o Cumprimento de Sentença inclusive já foi arquivado com a concordância da exequente, afiguram-se patentes a
ausência de interesse processual e a consequente carência da ação em virtude da perda superveniente do objeto. Assim,
não mais subsistem razões para a continuidade do feito, motivo pelo qual sua extinção sem resolução do mérito é a medida
que se impõe. 3. DISPOSITIVO À luz do exposto, ante a ausência de interesse processual superveniente, EXTINGO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com base no art. 485, inciso VI, do novo Código de Processo Civil.Sem
custas. Sem honorários.Decorrido in albis o prazo recursal, certifique-se e arquivem-se os autos com baixa na
distribuição.Publique-se. Registre-se. Intime-se." 1NERY JUNIOR, Nelson. Código de Processo Civil Comentado, 6a Ed, RT,
2002, p. 594. 2 Teoria Geral do Processo, 19ª Ed., Malheiros, 2003, p. 259. ---------------
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FRUTAS TROPICAIS INDUSTRIALIZADAS S/A FRUTISA (Adv. FABIA ALBUQUERQUE SABOIA) x KELTON CASTRO
ALMEIDA (Adv. HELTON HENRIQUE ALVES MESQUITA). "1. RELATÓRIO Trata-se de medida cautelar preparatória de
embargos de terceiro, com pedido de antecipação de tutela, proposta por MARIA VALDIZETE DE VASCONCELOS COELHO
em face da COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM), FRUTAS TROPICAIS INDUSTRIALIZADAS S/A (FRUTISA) e
KELTON CASTRO ALMEIDA, todos devidamente qualificados nos autos, objetivando provimento jurisdicional que determine
a suspensão dos efeitos da arrematação de um imóvel que alega ser de sua propriedade, em razão de leilão realizado na
execução fiscal n. 0001961-18.2012.4.05.8103.Sustenta a parte autora que adquiriu, em outubro de 2010, o imóvel objeto da
presente ação, tendo o bem, contudo, sido penhorado para satisfazer dívida da empresa Frutas Tropicais Industrializadas S/A
- FRUTISA com a Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Aduz que o bem já foi leiloado e arrematado por Kelton Castro
Almeida, que, por sua vez, vem exigindo a desocupação do imóvel e praticando atos tendentes à sua disposição.Decisão de
fls. 34/35 deferiu a antecipação dos efeitos da tutela, determinando a suspensão de todos os efeitos da arrematação do
imóvel em alusão.Contestação da CVM às fls. 45/47, pugnando pelo julgamento improcedente da cautelar em epígrafe.A
empresa ré FRUTISA - Frutas Tropicais Industrializadas S/A não foi localizada em seu endereço, não se efetivando a sua
citação, conforme certidão de fl. 58.Kelton Castro Almeida ofereceu contestação às fls. 63/70, defendendo preliminar de
ilegitimidade passiva ad causam e, no mérito, sustentando a improcedência da pretensão autoral.À fl. 85, a CVM comunicou
a interposição de agravo de instrumento em face da decisão de fls. 34/35, que antecipou os efeitos da tutela.Despacho de fl.
95 determinou a suspensão do processo pelo prazo de 30 (trinta) dias, tendo em vista decisão proferida nos autos da
execução fiscal nº 0001961-18.2012.4.05.8103, que declarou a nulidade da penhora e de todos os atos executórios
supervenientes.É o que importa relatar. 2. FUNDAMENTAÇÃO Estando os autos conclusos, verifica-se, de pronto, a carência
de ação.Como se sabe, dentre as condições da ação, o interesse processual pode ser traduzido no binômio necessidade-
utilidade, sendo o critério de utilidade entendido como o resultado prático que pode advir da tutela jurisdicional, o que é
intimamente ligado à adequação procedimental para a consecução dos fins almejados.Leciona o processualista Nelson Nery
Junior: Existe interesse processual quando a parte tem necessidade de ir a juízo para alcançar a tutela pretendida e, ainda,
quando essa tutela jurisdicional pode trazer-lhe alguma utilidade do ponto de vista prático. Movendo a ação errada ou
utilizando-se do procedimento incorreto, o provimento jurisdicional não lhe será útil, razão pela qual a inadequação
procedimental acarreta a inexistência de interesse processual.1 Por seu turno, assim prelecionam Cintra, Grinover e
Dinamarco em sua Teoria Geral do Processo: Repousa a necessidade da tutela jurisdicional na impossibilidade de obter a
satisfação do alegado direito sem a intervenção do Estado - ou porque a parte contrária se nega a satisfazê-lo, sendo vedado
ao autor o uso da autotutela, ou porque a própria lei exige que determinados direitos só possam ser exercidos mediante
prévia declaração judicial (são as chamadas ações constitutivas necessárias, no processo civil e a ação penal condenatória,
no processo penal)2 Na hipótese, compulsando os autos da execução fiscal nº 0001961-18.2012.4.05.8103, observa-se que
decisão proferida em 22/04/2015 (fls. 122/124) declarou a nulidade da penhora incidente sobre o imóvel de matrícula nº 2.216
do Cartório de Registro de Imóveis do 1º Ofício de Fortaleza e, em consequência, da arrematação do referido bem em favor
de Kelton Castro Almeida, tornando sem efeito o auto e a carta de arrematação expedidos em seu favor.Irrecorrido o decisum
em referência, foram adotadas todas as medidas necessárias para a devolução dos valores recolhidos pelo arrematante
Kelton Castro, restabelecendo-se o status quo ante.Desse modo, considerando que não persiste a penhora incidente sobre o
imóvel apontado na inicial da presente demanda, afiguram-se patentes a ausência de interesse processual e a consequente
carência da ação em virtude da perda superveniente do objeto. Assim, não mais subsistem razões para a continuidade do
feito, motivo pelo qual sua extinção sem resolução do mérito é a medida que se impõe. 3. DISPOSITIVO À luz do exposto,
ante a ausência de interesse processual superveniente, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com
base no art. 267, inciso VI, do Código de Processo Civil.Sem custas. Sem honorários.Oficie-se à Ministra Relatora do Agravo
nº 821938/CE, interposto em face da decisão exarada pela Vice-Presidência do Tribunal Regional Federal da 5ª, que não
admitiu Recurso Especial manejado pela CVM no bojo do Agravo de Instrumento nº AGTR 141826/CE (0001046-
23.2015.4.05.0000), comunicando acerca do presente decisum.Decorrido in albis o prazo recursal, certifique-se e arquivem-
se os autos com baixa na distribuição.P.R.I." 1NERY JUNIOR, Nelson. Código de Processo Civil Comentado, 6a Ed, RT,
2002, p. 594. 2 Teoria Geral do Processo, 19ª Ed., Malheiros, 2003, p. 259. ---------------
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Total Intimação : 16
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ALINE ROCHA SA ARRAIS-9
ANNE CAROLINNE TAVARES PEREIRA DE ALENCAR-15
ANTÔNIO DE PÁDUA MARINHO MONTE-14
ANTONIO FRANCISCO ARRUDA PRADO-4
CARLOS CELSO DE CASTRO MONTEIRO-10
CYRO REGIS QUEIROZ ALENCAR-8,9,11,12,14
DANIEL DE SABOIA XAVIER-5,7,10
ELIAS MENEZES AGUIAR-2
ELTON JONES DIAS LIRA-13
EMMANUEL PINTO CARNEIRO-3
FABIA ALBUQUERQUE SABOIA-16
FERNANDO BRAGA DAMASCENO-1
FRANCISCO DAS CHAGAS ANTUNES MARQUES-2
FRANCISCO ISMAEL MOREIRA-6
FRANCISCO LAECIO DE AGUIAR FILHO-5
GOUVAN LINHARES LOPES-2
HELTON HENRIQUE ALVES MESQUITA-16
HENRIQUE GONCALVES DE LAVOR NETO-15
JANINE ADEODATO ACCIOLY-15
JOAO MARCELO LIMA PEDROSA-15
Setor de Publicacao
JANIO PONTES LOIOLA
Diretor(a) da Secretaria
18 a. Vara Federal
15 - AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO
Total Intimação : 1
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
DAVID DE QUEIROZ CHAVES-1
ROBERTO CARLOS FERNANDES DE OLIVEIRA-1
Setor de Publicacao
EVANILDO DA PAZ GUIMARAES
Diretor(a) da Secretaria
23ª Vara Federal
Total Intimação : 1
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ARMANDO MARTINS DE OLIVEIRA-1
Setor de Publicacao
Waldir Lopes Barreto Sobrinho
Diretor(a) da Secretaria
24ª Vara Federal
99 - EXECUÇÃO FISCAL
Total Intimação : 1
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
BRUNO LUIS MAGALHAES ELLERY-1
CAMILA FURTADO BEZERRA E COSTA-1
Setor de Publicacao
Waldir Lopes Barreto Sobrinho
Diretor(a) da Secretaria
24ª Vara Federal
99 - EXECUÇÃO FISCAL
Total Intimação : 1
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
BRUNO LUIS MAGALHAES ELLERY-1
CAMILA FURTADO BEZERRA E COSTA-1
Setor de Publicacao
Waldir Lopes Barreto Sobrinho
Diretor(a) da Secretaria
24ª Vara Federal
PODER JUDICIÁRIO
SUBSEÇÃO DE TAUÁ
24º VARA
63.660000
O Dr. JOÃO BATISTA MARTINS PRATA BRAGA, Juiz Federal Titular da 24ª
Vara,
FAZ SABER a quantos virem o presente E DITAL DE CITAÇÃO o u dele tomarem conhecimento que tramita,
perante este Juízo, com sede na Rua Coronel Vicente Alexandrino de Sousa, 10, Tauazinho, CEP: 63.660000,
Tauá/CE, a Execução de Título Extrajudicial n° 0800067.91.2014.4.05.8106, impetrado pelo AUTOR: C AIXA
ECONOMICA FEDERAL CEF , em face de A . B. CAVALCANTE SOARES ME e ADRIANO BARROSO
CAVALCANTE SOARES. Por encontrar-se em local incerto e não sabido, fica, através deste, CITADO o aludido
réu, para, querendo, embargar a execução, no prazo legal de 15 (quinze) dias, contados do término deste Edital,
cientificado, desde logo, que, não o fazendo, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor
na petição inicial, conforme dispõe o art. 307 do Código de Processo Civil. Ciente de que este juízo funciona na Rua
Coronel Vicente Alexandrino de Sousa, 10, Tauazinho, Tauá/CE , no horário de 8 às 18 horas (segunda à sexta-feira).
Dado e passado nesta cidade de Tauá/CE. Eu,____, VICTOR BRENO DE FREITAS COELHO, Técnico Judiciário,
digitei-o e eu, _____, WALDIR LOPES BARRETO SOBRINHO, Diretor de Secretaria da 24ª Vara, revisei-o.
PODER JUDICIÁRIO
SUBSEÇÃO DE TAUÁ
24º VARA
EDI.0024.000014-0/2016
O Doutor JOAO BATISTA MARTINS PRATA BRAGA, MM. Juiz Federal da 24ª Vara da Subseção Judiciária de
Tauá/CE, por nomeação legal, etc.
FAZ SABER a quantos virem o presente EDITAL DE CITAÇÃO ou dele tomarem conhecimento que, tramita
perante este Juízo, com sede na Av. Cel. Vicente Alexandrino, 10, Tauazinho, CEP: 63.660-000, Tauá/CE, a ação de
EXECUÇÃO FISCAL a seguir relacionada:
Processo nº 0000206-42.2015.4.05.8106
CDA nº 184.lv219.fl184
Valor: R$4.247,36
Data: 03/09/2015
EXEQUENTE: INMETRO
3 - 0000877-10.2011.4.05.8105 Francisco Felix (Adv. FRANCISCO GREGORIO NETO, JOACI ALVES DA COSTA) x
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS. PROCESSO Nº: 0000877-10.2011.4.05.8105 CLASSE Nº: 206 -
EXECUÇÃO CONTRA FAZENDA PÚBLICA AUTOR: Francisco Felix RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
INSS Sentenca 1. Relatório Trata-se de Execução de Sentença em face do INSS, requerida por Francisco Félix. Os pedidos
autorais foram julgados improcedentes, conforme se verifica no dispositivo da sentença de fls.54/55. Em sede de recurso de
apelação, a sentença foi reformada pelo Egrégio TRF-5 (fl.77, 89 e 112), tendo transitado em julgado em 20/06/2013 (fl.115).
A parte autora requereu a execução, instruindo o pedido com memória de cálculos (fls.122/125). O INSS, em discordância
com o pedido autoral, apresentou planilha de caçulos com novos valores (fls.130/137), o que foi aceito pela autora, conforme
se vê às fls.143/144. Requisitórios expedidos às fls. 148/150. As partes, devidamente intimadas para se manifestarem,
quedaram-se inertes. No azo, os requisitórios foram enviados ao TRF-5 (fl.162). As certidões de fls.162 e 172 atestam o
adimplemento da obrigação. É o breve relatório. Decido. 2. Fundamentação O art. 924, II, do CPC/2015, reza que a
execução se extingue quando o devedor satisfaz a obrigação, porém, a seguir, o art. 925 adiante adverte que a sua extinção
só produz efeito quando declarada por sentença. O devedor cumpriu a obrigação, de forma a ser seguro reconhecer o
cumprimento da sentença. 3. Dispositivo Ante o exposto, extingo o processo, com resolução de mérito, nos termos do art.
924, II, c/c o art. 925 do novel CPC. Sem custas. Sem honorários. Transitada em julgado esta decisão, certifique-se e
arquivem-se com baixa imediata na Distribuição. Expedientes necessários. Iguatu/CE, 08 de junho de 2016. CIRO
BENIGNO PORTO Juiz Federal da 25ª Vara/SJCE PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ 25A VARA FEDERAL - SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE IGUATU
XXX.4.05.8107 2/1 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU SEÇÃO JUDICIÁRIA DO
ESTADO DO CEARÁ 25A VARA FEDERAL - SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE IGUATU Endereço: Rua 25 de Março, s/n -
Paraná - CEP: 63500-000 - Município de Iguatu/CE Tel.: (88) 3581-1836 - FAX: (88) 3581-2146 - e-mail:
dirvara25@jfce.jus.br
28 - AÇÃO MONITÓRIA
4 - 0000393-52.2012.4.05.8107 CAIXA ECONOMICA FEDERAL CEF (Adv. BRUNO QUEIROZ OLIVEIRA, FRANCISCO IVO
FERRO NETO, LUIZ ARTHUR MARQUES SOARES, JUVENAL ANTONIO ARAUJO DE ARRUDA FURTADO, MARIA
ESCOLASTICA COSTA OLIVEIRA, FLORIANO BENEVIDES DE MAGALHAES NETO, KARLA KARAM MEDINA, MARX
ANTONIO TEIXEIRA SEGUNDO, CLAUDIANO VITORIANO MONTEIRO DE MORAES) x MANOEL GILSON DA SILVA
BERNADINO (Adv. MARIA GILBERFANIA BESERRA PALACIO). PROCESSO Nº: 0000393-52.2012.4.05.8107 CLASSE Nº:
28 - AÇÃO MONITÓRIA AUTOR: CAIXA ECONOMICA FEDERAL CEF RÉU: MANOEL GILSON DA SILVA BERNADINO
Sentenca 1. Relatório Trata-se de Ação Monitória movida pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF em face de Manoel
Gilson da Silva Berbadino, por meio da qual se visa ao pagamento de dívida no valor de R$ 10.245,83 (dez mil duzentos e
quarenta e cinco reais e oitenta e três centavos). A sentença monitória julgou procedente o pedido formulado na inicial e a
constitui em título executivo judicial (fls. 46/47). Iniciados os atos executórios, o executado, devidamente intimado, não pagou
a dívida (fl.52/54). Este juízo procedeu à Busca, Penhora e Avaliação de bens em nome do executado, a qual restou
infrutífera, conforme se vê na certidão de lavra do Oficial de Justiça (fl.45). A exequente pediu o bloqueio de valores para
BACENJUD, o que foi acolhido por este juízo, porém, nada foi encontrado nas contas do executado. Por fim, a CEF, em
petitório retro, demonstrando que não mais subsiste interesse em manter em curso a presente demanda, requereu a
desistência da ação. Eis, em linhas gerais, o que importa relatar. 2. Fundamentação Em se tratando de execução, é cediço
que o "O exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva", na forma em que
assegura o art. 775, caput, do CPC. Observa-se, pois, que a exegese dos dispositivos legais supracitados, em outros
dizeres, aponta para a possibilidade de que o exequente, a qualquer momento, desista do processo. Nos termos em que
preceitua o art. 200, parágrafo único, do mesmo diploma processual, a desistência da ação só produzirá efeitos após
homologação judicial. Nessa hipótese, resta dispensada, inclusive, a concordância do executado para que tal desistência
gere efeitos jurídicos. É que, não sendo mais possível ao executado obter tutela jurisdicional em seu favor, a lei presume sua
aceitação, em homenagem ao princípio do desfecho único do processo de execução (NEVES, Daniel. Manual de Direito
Processual Civil, p. 715/716). Logo, sem maiores digressões, verificado o requerimento expresso da parte autora pela
desistência da ação, impõe-se a homologação do seu pleito e, por conseguinte, a extinção do feito sem resolução de mérito.
3. Dispositivo Ante o exposto, HOMOLOGO por sentença o pedido de desistência formulado nos autos, para que produza
seus jurídicos e legais efeitos, pelo que JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com fulcro no art.
775 e art.200, parágrafo único, do Código de Processo Civil. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com baixa na
distribuição. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Expedientes necessários. Iguatu/CE, 07 de junho de 2016. CIRO
BENIGNO PORTO Juiz Federal da 25ª Vara/SJCE PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ 25A VARA FEDERAL - SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE IGUATU 0000393-
52.2015.4.05.8107 2/2 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU SEÇÃO
JUDICIÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ 25A VARA FEDERAL - SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE IGUATU Endereço: Rua 25 de
Março, s/n - Paraná - CEP: 63500-000 - Município de Iguatu/CE Tel.: (88) 3581-1836 - FAX: (88) 3581-2146 - e-mail:
dirvara25@jfce.jus.br
5 - 0000010-35.2016.4.05.8107 CÍCERO BEZERRA DA SILVA (Adv. JULIO CESAR RIBEIRO MAIA) x INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS. PROCESSO Nº: 0000010-35.2016.4.05.8107 CLASSE Nº: 169 - PROCEDIMENTO
COMUM DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL AUTOR: CÍCERO BEZERRA DA SILVA RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL INSS Sentenca 1. Relatório Trata-se a presente ação de pedido de restabelecimento de benefício
previdenciário - auxílio doença - movido por Cícero Bezerra da Silva, em face do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
A ação foi proposta na 2ª Vara da Comarca de Iguatu/CE. Contestação às fls. 45/51. O Juízo daquela Vara declinou a
competência para a Justiça Federal de Iguatu, nos termos do art. 109, §3º, da Constituição da República Federativa do Brasil.
Réplica às fls. 60/62. É o que importa relatar. Passo a decidir. 2. Fundamentação Reza o art. 3º da Lei 10.259/01 que
"compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o
valor de sessenta salários mínimos". Destarte, restou fixado valor de alçada para as ações de competência dos juizados
especiais federais No caso em baila, constata-se que o valor atribuído à causa pela parte autora não ultrapassa o
estabelecido no comando normativo sobredito, estando, portanto, inferior ao patamar de 60 (sessenta) salários mínimos. De
mais a mais, a matéria versada não se inclui entre as exceções previstas no art. 3º, I a IV, da Lei nº 10.259/2001, caso em
que, independentemente do valor, a competência para processar e julgar a causa pertenceria à Justiça Federal. Ainda
segundo dispõe a lei já transcrita, na localidade em que houver Juizado Especial Federal instalado, sua competência é
absoluta (art. 3º, § 3º), não havendo, portanto, possibilidade de prorrogação de competência ou de escolha do rito a seguir.
Em assim sendo, no caso em comento, este juízo é absolutamente incompetente para o processo e julgamento da presente
ação. Revela ponderar, ainda, que por força da Portaria n. 198, de 17/02/2006 da Direção do Foro da Seção Judiciária do
Ceará, o ajuizamento das ações de competência dos Juizados Especiais Federais, a partir de 06 de março daquele ano,
passou a ser feito obrigatoriamente por meio do sistema de controle processual eletrônico CRETA (art. 1º). Destarte,
evidenciando-se a incompetência absoluta deste Juízo para o processamento e julgamento do presente feito, cumpre a este
Magistrado subscritor reconhecê-la, vez tratar-se norma de ordem pública podendo ser reconhecida ex officio, a qualquer
tempo. Não obstante, em que pese o reconhecimento de não ser deste Juízo a competência para a análise dos pedidos
formulados subsiste impossibilidade técnica de remessa do feito ao JEF desta Subseção em razão de não haver previsão de
tramitação dos feitos ali intentados por meio do Sistema TEBAS, tampouco Processo Judicial Eletrônico (PJe). Assim, diante
da impossibilidade de remessa do feito processado sob a forma eletrônica ao Juízo para tanto competente (JEF desta
Subseção Judiciária), conforme delineado acima, não resta outra alternativa que não a extinção do feito sem resolução do
mérito nos termos do art. 485, IV, do Código de Processo Civil, oportunizando-se à parte autora a correta promoção da ação
diante de Juízo com competência para a apreciação e julgamento dos perdidos versados. 3. Dispositivo Ante o exposto,
EXTINGO o processo, sem resolução do mérito, com fulcro no art. 485, IV, Código de Processo Civil. Com o trânsito em
julgado, arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Expedientes necessários.
Iguatu/CE, 06 de junho de 2016. CIRO BENIGNO PORTO Juiz Federal da 25ª Vara/SJCE PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ 25A VARA FEDERAL -
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE IGUATU 0000010-35.2016.4.05.8107 2/2 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA
FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ 25A VARA FEDERAL - SUBSEÇÃO
JUDICIÁRIA DE IGUATU Endereço: Rua 25 de Março, s/n - Paraná - CEP: 63500-000 - Município de Iguatu/CE Tel.: (88)
3581-1836 - FAX: (88) 3581-2146 - e-mail: dirvara25@jfce.jus.br
7 - 0000450-07.2011.4.05.8107 RAIMUNDA MARIA DE SOUZA (Adv. JAKELLINE QUIRINO PINHEIRO, ANTONIO ALVES
FILHO, DANIEL GOUVEIA FILHO, ELILUCIO TEIXEIRA FELIX, ZAQUEU QUIRINO PINHEIRO) x INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL INSS. PROCESSO Nº: 0000450-07.2011.4.05.8107 CLASSE Nº: 229 - CUMPRIMENTO DE
SENTENÇA AUTOR: RAIMUNDA MARIA DE SOUZA RÉU: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS Sentenca
1. Relatório Trata-se de Cumprimento de Sentença em face do INSS, requerida por Raimunda Maria de Souza. Os pedidos
autorais foram julgados procedentes, conforme se verifica no dispositivo da sentença de fls.143/148 e confirmados pelo TRF-
5 (fls.197 e 216) e pelo STJ (fls.263), tendo transitado em julgado em 24/09/2013 (fl.267). O INSS opôs embargos à
execução, os quais foram julgados procedentes (fls. 295/296), tendo sido determinado, para fins de execução, os valores
constantes da planilha de fl. 292. Foram expedidos os requisitórios às fls. 308/309. As partes, devidamente intimadas para se
manifestarem, quedaram-se inertes. No azo, os requisitórios foram enviados ao TRF-5 (fl.316). A certidão de fl.325 atesta o
adimplemento da obrigação. É o breve relatório. Decido. 2. Fundamentação O art. 924, II, do CPC/2015, reza que a
execução se extingue quando o devedor satisfaz a obrigação, porém, a seguir, o art. 925 adiante adverte que a sua extinção
só produz efeito quando declarada por sentença. O devedor cumpriu a obrigação, de forma a ser seguro reconhecer o
cumprimento da sentença. 3. Dispositivo Ante o exposto, extingo o processo, com resolução de mérito, nos termos do art.
924, II, c/c o art. 925 do novel CPC. Sem custas. Sem honorários. Transitada em julgado esta decisão, certifique-se e
arquivem-se com baixa imediata na Distribuição. Expedientes necessários. Iguatu/CE, 08 de junho de 2016. CIRO
BENIGNO PORTO Juiz Federal da 25ª Vara/SJCE PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ 25A VARA FEDERAL - SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE IGUATU
XXX.4.05.8107 2/1 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU SEÇÃO JUDICIÁRIA DO
ESTADO DO CEARÁ 25A VARA FEDERAL - SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE IGUATU Endereço: Rua 25 de Março, s/n -
Paraná - CEP: 63500-000 - Município de Iguatu/CE Tel.: (88) 3581-1836 - FAX: (88) 3581-2146 - e-mail:
dirvara25@jfce.jus.br
8 - 0000660-78.2008.4.05.8102 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. ROMULO MOREIRA CONRADO, ILLANO REGIS
ARAUJO LIMA) x MIGUEL LEAL NETO (Adv. MARIO DA SILVA LEAL SOBRINHO, SANDRA MARA TAVARES, VICTOR
XIMENES NOGUEIRA) x ANTONIO RICARTE SOBRINHO (Adv. DANIEL GOUVEIA FILHO, ELILUCIO TEIXEIRA FELIX,
JAKELLINE QUIRINO PINHEIRO, suelde macedo do nascimento) x ANA CLECIA LEITE BEZERRA (Adv. FRANCISCO
TACIDO SANTOS CAVALCANTI, MARIA SUDETE DE OLIVEIRA, WESLEY GOMES MONTEIRO) x BALTAZAR PEREIRA
DA SILVA JUNIOR (Adv. SYLVANNA HELENA PAIXAO GUILHERME). PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SEÇÃO
JUDICIÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE IGUATU - 25a VARA PROCESSO nº 0000660-
78.2008.4.05.8102 CLASSE: 240 - AÇÃO PENAL AUTOR: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL RÉU: MIGUEL LEAL NETO e
outros CONCLUSÃO Nesta data faço conclusão destes autos ao (à) M.M. Juiz Federal, Dr(a). CIRO BENIGNO PORTO.
Iguatu/CE, 25 de maio de 2016. Gabriel Viana Rodrigues Técnico Judiciário DESPACHO Recebo as contrarrazões do MPF
às fls. 871/879, assim como as razões de apelação (fls. 826/849) e as contrarrazões (fls. 851/857) ao recurso do MPF
apresentadas pela ré ANA CLÉCIA LEITE BEZERRA, ante a tempestividade dos petitórios. Vislumbro às fls. 821 que o réu
BALTAZAR PEREIRA DA SILVA JUNIOR optou por apresentar suas razões recursais junto ao TRF 5ª Região. Determino a
renovação da intimação da defesa do réu BALTAZAR PEREIRA DA SILVA JUNIOR, via publicação, para que, no prazo legal,
apresente as contrarrazões ao recurso do MPF. Em não sendo apresentadas as contrarrazões, desde já fixo multa de 15
(quinze) salários mínimos por abandono injustificado da causa por parte da defensora SYLVANNA HELENA P. GUILHERME
(OAB/CE 13.570). Expedientes necessários. Iguatu/CE, 25 de maio de 2016. CIRO BENIGNO PORTO Juiz Federal da 25ª
Vara/SJCE PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ SUBSEÇÃO
JUDICIÁRIA DE IGUATU - 25a VARA 2
prazo de 2 (dois) dias, dizer se há ou não requerimento de diligências finais, nos termos do art. 402, do CPP. Não havendo
requerimento de diligências, intimem-se novamente as partes para a apresentação de alegações finais, sob a forma de
memoriais, com prazo sucessivo de 5 (cinco) dias, iniciando-se pela acusação, conforme art. 403 do Código de Processo
Penal. Decorrido o prazo ou apresentadas as alegações, encaminhem-se os autos conclusos para prolação de sentença em
gabinete. Em tempo, providencie a Secretaria as certidões de antecedentes criminais dos acusados. Dê-se ciência às
partes da presente decisão. Iguatu, 30 de maio de 2016. CIRO BENIGNO PORTO Juiz Federal da 25ª Vara da SJCE
PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE
IGUATU - 25a VARA 2
11 - 0000341-51.2015.4.05.8107 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x MARIA DAS DORES DE OLIVEIRA (Adv. ANDRE
WILSON DE MACEDO FAVELA). PROCESSO N.º 0000341-51.2015.4.05.8107 Classe: 240 - AÇÃO PENAL AUTOR:
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RÉU: MARIA DAS DORES DE OLIVEIRA DECISÃO Cuida-se de ação penal movida pelo
Ministério Público Federal - MPF em face de MARIA DAS DORES DE OLIVEIRA, objetivando, em síntese, a condenação da
denunciada pela suposta prática do crime previsto no art. 171, §§ 1° e 3°, do CP. Na denúncia de fls. 03/05, o MPF propõe o
sursis processual. A denúncia foi recebida às fls. 07/08, determinando a expedição de carta precatória ao juízo estadual de
Milhã/CE para o oferecimento do benefício processual à ré. Na audiência realizada em 23/03/2016, no juízo de Milhã/CE,
ficou consignado a não aceitação do sursis. Citada em audiência, a parte ré apresentou resposta à acusação nas fls. 21/27.
É, no essencial, o breve relato. As alegações da defesa não afastam, peremptoriamente, os indícios suficientes de autoria e
a prova da materialidade, presentes ainda o interesse, a legitimidade e a justa causa para o prosseguimento da ação penal.
No tocante ao pedido de reconhecimento da prescrição intercorrente, considerada aquela prescrição entre a sentença e o
acórdão final transitado em julgado referente a recurso interposto, não é o momento apropriado para a sua análise. Não
restam dúvidas de que, à luz dos fatos investigados, a peça acusatória está lastreada em razoável suporte probatório, não
restando caracterizada qualquer causa de absolvição sumária prevista no art. 397, do CPP, pelo que RATIFICO O
RECEBIMENTO DA DENÚNCIA, realizado às fls. 07/08. Determino à Secretaria que tome as providências necessárias à
instrução do feito, designando data próxima desimpedida para a realização de audiência una de instrução e julgamento. Por
fim, intime-se o advogado da parte para juntar o instrumento procuratório, no prazo de 05 (cinco) dias. Iguatu/CE, 25 de maio
de 2016. CIRO BENIGNO PORTO Juiz Federal da 25ª Vara/SJCE JUSTIÇA FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL
DA 5.ª REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ 25. ª VARA - SUBSEÇÃO DE IGUATU/CE
99 - EXECUÇÃO FISCAL
14 - 0000693-48.2011.4.05.8107 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) x VANILDO GOMES DE OLIVEIRA (Adv. JOSE
RONALD GOMES BEZERRA, BERGSON GOMES BEZERRA). SENTENÇA N. 0025.000___________/2016 TIPO B
PROCESSO N.º 0000693-48.2011.4.05.8107 CLASSE 99 - EXECUÇÃO FISCAL EXEQUENTE: UNIÃO FEDERAL
(FAZENDA NACIONAL) EXECUTADO: VANILDO GOMES DE OLIVEIRA SENTENÇA 1. Relatório Trata de Execução
Fiscal ajuizada pela UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) contra VANILDO GOMES DE OLIVEIRA visando haver os
valores referidos na inicial. Em petição, de fl. 95, a exequente requereu a extinção do feito tendo em vista que a inscrição em
dívida ativa fora extinta por cancelamento. Relatado no essencial, decido. 2. Fundamentação Nos termos do art. 26 da Lei
6.830/80, se, antes da decisão de primeira instância, a inscrição de Dívida Ativa for, a qualquer título, cancelada, a execução
fiscal será extinta, sem qualquer ônus para as partes. Outrossim, o Código de Processo Civil, aplicável subsidiariamente à
matéria ora discutida, prescreve, em seu art. 925, que "a execução só produz efeito quando declarada por sentença.". Em
face do que dispõe o dispositivo legal acima transcrito, impõe-se a extinção da presente execução fiscal. 3. Dispositivo Ante o
exposto, julgo extinta a presente execução, nos termos do art. 26 da Lei 6.830/80, c/c o art. 925, do CPC. Levantem-se, de
imediato, as constrições porventura existentes sobre bens do patrimônio do executado e/ou do corresponsável. Transitada
em julgado, certifique-se e arquivem-se os autos, com baixa na Distribuição. Sem honorários (art. 26 da Lei 6.830/80).
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Iguatu/CE, 31 de maio de 2016. CIRO BENIGNO PORTO Juiz Federal da 25ª
Vara/SJCE JUSTIÇA FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO
ESTADO DO CEARÁ 25. ª VARA - SUBSEÇÃO DE IGUATU/CE PABX: (88) 3581-1836 / (85) 8802-0039 /
dirvara25@jfce.jus.br
se, de imediato, as constrições porventura existentes sobre bens do patrimônio do executado e/ou do corresponsável.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Transitada esta decisão em julgado, certifique-se e arquivem-se com baixa imediata na
Distribuição. Iguatu/CE, 31 de maio de 2016. CIRO BENIGNO PORTO Juiz Federal da 25ª Vara/SJCE JUSTIÇA
FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ 25. ª VARA -
SUBSEÇÃO DE IGUATU/CE PABX: (88) 3581-1836 / (85) 8802-0039 / dirvara25@jfce.jus.br
Desembargador Souza Prudente. Oitava Turma, Unânime. Julgado em 11/03/2011, Publicado em 25/03/2011) TRIBUTÁRIO
E PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. AJUIZAMENTO POSTERIOR AO FALECIMENTO DA EXECUTADA.
EXTINÇÃO. REDIRECIONAMENTO PARA O ESPÓLIO. SUBSTITUIÇÃO DA CDA. IMPOSSIBILIDADE. 1. Cuida-se de
apelação da sentença que extinguiu a execução fiscal sem resolução do mérito, com fundamento no art. 267, IV, do CPC. 2.
A capacidade de ser parte, ou seja, a aptidão para, em tese, ser sujeito de relação jurídica processual é pressuposto de
existência do processo. Por conseguinte, a propositura de ação contra pessoa já falecida não configura vício sanável,
restando, pois, inaplicável o art. 13, do CPC. 3. Outrossim, o enunciado da Súmula nº 392 do Superior Tribunal de Justiça
veda expressamente a substituição da certidão de dívida ativa quando importar em modificação do sujeito passivo. Apelação
desprovida. (AC534527/PE, DESEMBARGADOR FEDERAL JOSÉ MARIA LUCENA, Primeira Turma, JULGAMENTO:
01/03/2012, PUBLICAÇÃO: DJE 09/03/2012 - Página 121) TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL.
FALECIMENTO DA PARTE EXECUTADA ANTERIORMENTE AO AJUIZAMENTO DA AÇÃO. INEXISTÊNCIA DE
INVENTÁRIO. AUSÊNCIA DE CAPACIDADE DE SER PARTE DA EXECUTADA. NULIDADE DO TÍTULO EXECUTIVO. I.
Ocorrendo o falecimento do devedor antes do ajuizamento da execução fiscal, a Fazenda Pública não poderia constituir a
dívida, fazer sua inscrição e ajuizar a execução correspondente em nome do "de cujus" e à revelia do espólio e seu
representante legal. II. Assim, falecida a parte executada em 22/05/1997, antes, portanto, do ajuizamento da execução fiscal
(10/05/2005), impossível a regularização do polo passivo da demanda, não havendo que se falar em citação do espólio ou
habilitação dos herdeiros, mas sim a extinção do feito executivo sem julgamento do mérito. III. REMESSA OFICIAL E
APELAÇÃO IMPROVIDAS. (APELREEX19788/PE, DESEMBARGADORA FEDERAL MARGARIDA CANTARELLI, Quarta
Turma, JULGAMENTO: 22/11/2011, PUBLICAÇÃO: DJE 25/11/2011 - Página 156). Não se tratando de simples regularização
da relação processual por meio da habilitação dos sucessores, mas sim de erro na confecção do próprio título executivo com
indicação de pessoa já falecida, a extinção do processo se impõe. Ademais, o enunciado da Súmula nº. 392 do Superior
Tribunal de Justiça1 impede expressamente a modificação do sujeito passivo consignado na certidão de dívida ativa. 3.
Dispositivo Ante o exposto, extingo o processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, IV, do CPC. Sem custas.
Sem condenação em honorários advocatícios, ante a ausência de formação processual. Transitada esta decisão em julgado,
certifique-se e arquivem-se com baixa na Distribuição. P.R.I. Iguatu/CE, 31 de maio de 2016. CIRO BENIGNO PORTO Juiz
Federal da 25ª Vara/SJCE 1 Súmula 392 do STJ - A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a
prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito
passivo da execução. --------------- ------------------------------------------------------------ ---------------
------------------------------------------------------------ JUSTIÇA FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIÃO
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ 25. ª VARA - SUBSEÇÃO DE IGUATU/CE 1
15 - AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO
Iguatu/CE, para início dos trabalhos periciais". Expedientes necessários. Iguatu/CE, 13 de junho de 2016. ESPEDITO
ANDRADE RIBEIRO Técnico Judiciário
23 - 0001676-38.2006.4.05.8102 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. LUIZ CARLOS OLIVEIRA JUNIOR) x DAMIAO
RAIMUNDO DA SILVA (Adv. EMETERIO SILVA DE OLIVEIRA NETO, DANIEL DOS SANTOS LIMA, ELIS JOSEFINE
PEREIRA OLIVEIRA PINHEIRO). PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE IGUATU - 25a VARA SENTENÇA n° - TIPO E PROCESSO nº 0001676-38.2006.4.05.8102
CLASSE: 103 - EXECUÇÃO PENAL AUTOR: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL RÉU: DAMIAO RAIMUNDO DA SILVA
SENTENÇA 1. Relatório Trata-se de ação em fase de execução penal que tem como apenado DAMIÃO RAIMUNDO DA
SILVA, condenado pela prática do crime previsto no art. 171, §3º, do CPB, com pena definitiva de 1 (um) ano e 4 (quatro)
meses de reclusão, a qual foi substituída por duas penas restritivas de direito, quais sejam prestação pecuniária no valor de
um salário mínimo e realização de serviços comunitários pelo tempo de 485h perante uma creche situada no município do
Icó/CE. Após vista dos autos ao MPF, este se manifestou às fls. 444 pleiteando a extinção da punibilidade do apenado, uma
vez que entendeu se encontrarem cumpridas as penas substitutivas que foram impostas ao reeducando. É o sucinto
relatório. Decido. 2. Fundamentação A Lei nº 7.210/84 traz em seu art. 66, II, que a competência para declarar extinta a
punibilidade é do Juízo da execução penal. Muito embora o Juízo da Comarca do Icó/CE não tenha se pronunciado, a fim de
se evitarem maiores delongas com o andamento dos presentes autos, o que vai de encontro aos princípios da economia
processual e ao postulado da duração razoável do processo, manifesto-me. Compulsando os autos, constato que assiste
razão ao MPF quando aponta que o reeducando DAMIÃO RAIMUNDO DA SILVA cumpriu integralmente as penas
substitutivas que lhe foram impostas em audiência pelo Juízo Estadual do Icó/CE, o que afasta o direito estatal de punir o
acusado, uma vez que já cumpriu seu múnus. 3. Dispositivo Ante o exposto, DECRETO EXTINTA A PUNIBILIDADE de
DAMIÃO RAIMUNDO DA SILVA, com fulcro no art. 66, II, da LEP. Decorrido o prazo sem a apresentação de recurso,
proceda-se à baixa do presente feito na Distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Iguatu/CE, 25 de maio de 2016.
CIRO BENIGNO PORTO Juiz Federal da 25ª Vara da SJCE PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SEÇÃO JUDICIÁRIA
DO ESTADO DO CEARÁ SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE IGUATU - 25a VARA Processo nº 0001676-38.2006.4.05.8102
2 Processo nº 0001676-38.2006.4.05.8102
Total Intimação : 23
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ALESSANDER WILCKSON CABRAL SALES-22
ANDRE WILSON DE MACEDO FAVELA-11
ANNA ARIANE ARAUJO DE LAVOR-21
ANTONIO ALVES FILHO-7
BERGSON GOMES BEZERRA-14
BERNARDO DE OLIVEIRA NETO-22
BRUNO QUEIROZ OLIVEIRA-4,6
CARLOS DANIEL JESUS DE AZEVEDO LEITAO-6
CLAUDIANO VITORIANO MONTEIRO DE MORAES-4
DANIEL DOS SANTOS LIMA-23
DANIEL GOUVEIA FILHO-7,8
DANILO AUGUSTO GOMES DE MIRANDA-9
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO-13
ELIANE MARIA GOMES DE AZEVEDO-1
ELILUCIO TEIXEIRA FELIX-7,8
ELIS JOSEFINE PEREIRA OLIVEIRA PINHEIRO-23
EMETERIO SILVA DE OLIVEIRA NETO-23
ESPÓLIO DE CICERO EMERICIANO DA SILVA-1
FÁBIO CARVALHO DE ALVARENGA PEIXOTO-21
FLORIANO BENEVIDES DE MAGALHAES NETO-4,6
Setor de Publicacao
Diretor(a) da Secretaria
25ª Vara Federal
32 a. VARA FEDERAL
Intimação
32 a. VARA FEDERAL
FRANCISCO LUIS RIOS ALVES
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000074
1 - 0000569-47.2015.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. GERALDO ASSUNCAO TAVARES -PR) x ANNA
CAROLINE GRANGEIRO MACEDO x JESSITA LANE DE SOUSA MENDES E OUTRO (Adv. GUSTAVO RIBEIRO PINTO,
IGOR SAVIO CAVALCANTE PINHEIRO DA SILVA) x LUIS EDUARDO CALHEIROS MONTENEGRO DE MIRANDA (Adv.
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO). A teor do disposto no artigo 162, parágrafo 4º, do Código de Processo Civil, modificado
pela Lei nº 8.952, de 13/12/94, c/c Provimento nº 002, de 30/11/2000, artigo 3º e incisos, do TRF 5ª Região, DESIGNO DIA
20 DE JULHO DE 2016, ÀS 13H50, PARA REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE PROPOSTA DE SUSPENSÃO CONDICIONAL
DO PROCESSO.
Total Intimação : 1
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO-1
GERALDO ASSUNCAO TAVARES -PR-1
GUSTAVO RIBEIRO PINTO-1
IGOR SAVIO CAVALCANTE PINHEIRO DA SILVA-1
Setor de Publicacao
Diretor(a) da Secretaria
32 a. VARA FEDERAL
33 a. VARA FEDERAL
Intimação
33 a. VARA FEDERAL
GLÊDISON MARQUES FERNANDES
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000088
99 - EXECUÇÃO FISCAL
1 - 0011644-79.1998.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. PEDRO VALTER LEAL(FAZ NAC)) x A & C
ASSOCIADOS PROJETOS E ASSESSORIA S C LTDA (Adv. CLAUSENS ROBERTO CAVALCANTE VIANA). SENTENÇA
(...) Nada mais havendo a processar, EXTINGO A EXECUÇÃO nos termos e para os fins do art. 924, II, c/c art.925, ambos do
Código de Processo Civil de 2015. Proceda-se ao levantamento de eventuais constrições existentes nestes autos no
patrimônio do(a) executado(a). P. R. I. Passada esta decisão em julgado, certifique-se e arquivem-se, com baixa na
distribuição.
2 - 0016911-32.1998.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. MARCIANE ZARO DIAS MARTINS (PFN))
x FARMACIA E DROGARIA CONRADO V MELO LTDA (Adv. SEM ADVOGADO) x SALOMAO CONRADO DE SOUSA.
SENTENÇA (...) Ante o exposto, JULGO EXTINTO o presente processo, com julgamento do mérito, em face da prescrição
intercorrente, nos termos do artigo 487, inc. II, do CPC/2015 c/c o § 4º. do art. 40, da Lei 6.830/80. Sem custas e sem
honorários. Transitada esta decisão em julgado, certifique-se e arquivem-se os autos com baixa imediata na Distribuição.
3 - 0016921-76.1998.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. MARCIANE ZARO DIAS MARTINS (PFN))
x COMERCIAL DE CALCADOS SARTO LTDA (Adv. SEM ADVOGADO) x MARIA GORETTI DE OLIVEIRA BARBOSA.
SENTENÇA (...) Ante o exposto, JULGO EXTINTO o presente processo, com julgamento do mérito, em face da prescrição
intercorrente, nos termos do artigo 487, inc. II, do CPC/2015 c/c o § 4º. do art. 40, da Lei 6.830/80. Sem custas e sem
honorários. Transitada esta decisão em julgado, certifique-se e arquivem-se os autos com baixa imediata na Distribuição.
4 - 0018621-87.1998.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. PEDRO VALTER LEAL(FAZ NAC)) x
EMPRESA REDENTORA LTDA (Adv. SEM ADVOGADO). SENTENÇA (...) Ante o exposto, JULGO EXTINTO o presente
processo, com julgamento do mérito, em face da prescrição intercorrente, nos termos do artigo 487, inc. II, do CPC/2015 c/c o
§ 4º. do art. 40, da Lei 6.830/80. Sem custas e sem honorários. Transitada esta decisão em julgado, certifique-se e arquivem-
se os autos com baixa imediata na Distribuição.
7 - 0021101-67.2000.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. MARCIANE ZARO DIAS MARTINS (PFN))
x EDIGRAFF EDITORA IND E COM DE FORMULARIOS FISCAIS LTDA (Adv. SEM ADVOGADO). SENTENÇA (...) Ante o
exposto, JULGO EXTINTO o presente processo, com julgamento do mérito, em face da prescrição intercorrente, nos termos
do artigo 487, inc. II, do CPC/2015 c/c o § 4º. do art. 40, da Lei 6.830/80. Sem custas e sem honorários. Transitada esta
decisão em julgado, certifique-se e arquivem-se os autos com baixa imediata na Distribuição
8 - 0007431-25.2001.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. MARIA DA GRACA ARAGAO (PFN)) x P &
G EDITORA LTDA (Adv. SEM ADVOGADO). SENTENÇA (...) Ante o exposto, JULGO EXTINTO o presente processo, com
julgamento do mérito, em face da prescrição intercorrente, nos termos do artigo 487, inc. II, do CPC/2015 c/c o § 4º. do art.
40, da Lei 6.830/80. Sem custas e sem honorários. Transitada esta decisão em julgado, certifique-se e arquivem-se os autos
com baixa imediata na Distribuição.
9 - 0010212-83.2002.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. MARCIANE ZARO DIAS MARTINS (PFN))
x C-3 CONFECCOES E ACESSORIOS LTDA ME (Adv. SEM ADVOGADO). SENTENÇA (...) Ante o exposto, JULGO
EXTINTO o presente processo, com julgamento do mérito, em face da prescrição intercorrente, nos termos do artigo 487, inc.
II, do CPC/2015 c/c o § 4º. do art. 40, da Lei 6.830/80. Sem custas e sem honorários. Transitada esta decisão em julgado,
certifique-se e arquivem-se os autos com baixa imediata na Distribuição.
10 - 0011182-83.2002.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. MARCIANE ZARO DIAS MARTINS (PFN))
x MULTI COMERCIAL REPRESENTACOES LTDA (Adv. SEM ADVOGADO). SENTENÇA (...) Ante o exposto, JULGO
EXTINTO o presente processo, com julgamento do mérito, em face da prescrição intercorrente, nos termos do artigo 487, inc.
II, do CPC/2015 c/c o § 4º. do art. 40, da Lei 6.830/80. Sem custas e sem honorários. Transitada esta decisão em julgado,
certifique-se e arquivem-se os autos com baixa imediata na Distribuição.
11 - 0017132-39.2003.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. MARCIANE ZARO DIAS MARTINS (PFN))
x INDUSTRIA DE DOCES FLOR DO VALE LTDA E OUTRO (Adv. SEM ADVOGADO). SENTENÇA (... Ante o exposto,
JULGO EXTINTO o presente processo, com julgamento do mérito, em face da prescrição intercorrente, nos termos do artigo
487, inc. II, do CPC/2015 c/c o § 4º. do art. 40, da Lei 6.830/80. Sem custas e sem honorários. Transitada esta
decisão em julgado, certifique-se e arquivem-se os autos com baixa imediata na Distribuição.
12 - 0011042-78.2004.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. MARCIANE ZARO DIAS MARTINS (PFN))
x FARMACIA C & L LTDA ME (Adv. SEM ADVOGADO). SENTENÇA (...) Ante o exposto, JULGO EXTINTO o presente
processo, com julgamento do mérito, em face da prescrição intercorrente, nos termos do artigo 487, inc. II, do CPC/2015 c/c o
§ 4º. do art. 40, da Lei 6.830/80. Sem custas e sem honorários. Transitada esta decisão em julgado, certifique-se e arquivem-
se os autos com baixa imediata na Distribuição.
13 - 0011232-41.2004.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. MARIA DA GRACA ARAGAO (PFN)) x
RICARDO AUGUSTO RODRIGUES ME (Adv. SEM ADVOGADO). SENTENÇA (...) Ante o exposto, JULGO EXTINTO o
presente processo, com julgamento do mérito, em face da prescrição intercorrente, nos termos do artigo 487, inc. II, do
CPC/2015 c/c o § 4º. do art. 40, da Lei 6.830/80. Sem custas e sem honorários. Transitada esta decisão em julgado,
certifique-se e arquivem-se os autos com baixa imediata na Distribuição.
se no mesmo azo, se for o caso, acerca da sentença prolatada. Apresentadas as contrarrazões ou decorrido o prazo in albis,
remetam-se os autos ao TRF da 5ª Região, conforme previsão do § 3º do supracitado dispositivo processual.
22 - 0004711-12.2006.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. ZAINITO HOLANDA BRAGA (FN)) x
ESCOL EMPRESA DE SERVICOS DE PISO LTDA. SENTENÇA (...) Ante o exposto, JULGO EXTINTO o presente
processo, com julgamento do mérito, em face da prescrição intercorrente, nos termos do artigo 487, inc. II, do CPC/2015 c/c o
§ 4º. do art. 40, da Lei 6.830/80. Sem custas e sem honorários. Transitada esta decisão em julgado, certifique-se e arquivem-
se os autos com baixa imediata na Distribuição.
23 - 0004722-41.2006.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (Adv. ZAINITO HOLANDA BRAGA) x CIRILO OLIVEIRA ME.
SENTENÇA (...) Ante o exposto, JULGO EXTINTO o presente processo, com julgamento do mérito, em face da prescrição
intercorrente, nos termos do artigo 487, inc. II, do CPC/2015 c/c o § 4º. do art. 40, da Lei 6.830/80. Sem custas e sem
honorários. Transitada esta decisão em julgado, certifique-se e arquivem-se os autos com baixa imediata na Distribuição.
30 - 0003672-43.2007.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. ZAINITO HOLANDA BRAGA (FN)) x
DISTRIBUIDORA NORDESTINA DE CD S LTDA. SENTENÇA (...) Nada mais havendo a processar, EXTINGO A
EXECUÇÃO nos termos e para os fins do art. 924, II, c/c art.925, ambos do Código de Processo Civil/2015. Proceda-se ao
levantamento de eventuais constrições existentes nestes autos no patrimônio do(a) executado(a). P. R. I. Passada esta
decisão em julgado, certifique-se e arquivem-se, com baixa na distribuição.
31 - 0008551-93.2007.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. ZAINITO HOLANDA BRAGA (FN)) x
OFFSHORE SUPPLY COMERCIO E REPRESENTACAO LTDA. SENTENÇA (...) Nada mais havendo a processar,
EXTINGO A EXECUÇÃO nos termos e para os fins do art. 924, II, c/c art.925, ambos do Código de Processo Civil de 2015.
Proceda-se ao levantamento de eventuais constrições existentes nestes autos no patrimônio do(a) executado(a). P. R. I.
Passada esta decisão em julgado, certifique-se e arquivem-se, com baixa na distribuição.
32 - 0000621-87.2008.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. MARIA DA GRACA ARAGAO (PFN)) x
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO E PESQUISA EM GESTAO. SENTENÇA (...) Nada mais havendo a processar,
EXTINGO A EXECUÇÃO nos termos e para os fins do art. 924, II, c/c art.925, ambos do Código de Processo Civil de 2015.
Proceda-se ao levantamento de eventuais constrições existentes nestes autos no patrimônio do(a) executado(a). P. R. I.
Passada esta decisão em julgado, certifique-se e arquivem-se, com baixa na distribuição.
33 - 0016578-94.2009.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. MARCIANE ZARO DIAS MARTINS (PFN))
x ISONORD INDUSTRIA E COMERCIO DE PLASTICOS E P S DO NORDESTE LTDA. SENTENÇA (...) Nada mais havendo
a processar, EXTINGO A EXECUÇÃO nos termos e para os fins do art. 924, II, c/c art.925, ambos do Código de Processo
Civil/2015. Proceda-se ao levantamento de eventuais constrições existentes nestes autos no patrimônio do(a) executado(a).
P. R. I. Passada esta decisão em julgado, certifique-se e arquivem-se, com baixa na distribuição.
35 - 0008594-20.2013.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. MICARTON ANDRE BRASIL CORREIA) x
SINDICATO NAC DOS MARINHEIROS MOCOS EM TRANSP MARITIMOS. SENTENÇA (...) Destarte, JULGO EXTINTA a
presente execução, nos termos do art. 485, VI, c/c o art. 925 do Código de Processo Civil. P. R. I. Passada esta decisão em
julgado, certifique-se e arquivem-se, com baixa na distribuição.
36 - 0003360-57.2013.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. MICARTON ANDRE BRASIL CORREIA) x
HOSPITALIA DO BRASIL - SERVIÇOS DE INFORMATICA (Adv. CESAR AUGUSTO BORGES). DESPACHO: Dê-se vista à
parte executada para, no prazo de 15 (quinze) dias, atualizar as informações acerca da ação mandamental apresentada,
demonstrando o alcance desta na CDA nº 40803002-0, que embasa a presente execução, bem como para que requeira o
que entender de direito. Expedientes necessários.
38 - 0011256-83.2015.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. LUIZ DIAS MARTINS FILHO (FN)) x
CONDOMINIO EDIFICIO AQUA VILLE (Adv. RAPHAEL BESERRA DA FONTOURA, MATEUS SALES FERNANDES).
SENTENÇA (...) Nada mais havendo a processar, EXTINGO A EXECUÇÃO nos termos e para os fins do art. 924, II, c/c
art.925, ambos do Código de Processo Civil/2015. Proceda-se ao levantamento de eventuais constrições existentes nestes
autos no patrimônio do(a) executado(a). P. R. I. Passada esta decisão em julgado, certifique-se e arquivem-se, com baixa na
distribuição.
Total Intimação : 39
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
BRUNO CHAGAS COSTA DE VASCONCELOS-39
CARLOS ALBERTO MENDES FORTE-15,16,17,18,19,20,21,25,26,27,28,29
CESAR AUGUSTO BORGES-36
CLAUSENS ROBERTO CAVALCANTE VIANA-1
EDUILTON FRANCISCO DE VASCONCELOS BARROS-37
ERICA BEZZATO DE MAGALHAES-16,17,18,19,20,21,24,25,26,27,28,29
FRANCISCA SARAIVA GONCALVES HISSA-34
FRANCISCO GOMES OLIVEIRA-14
GEORGIA LIMA AZEVEDO E NASCIMENTO-39
Setor de Publicacao
Jorge Luiz da Costa Pessoa
Diretor(a) da Secretaria
33 a. VARA FEDERAL