Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
PODER JUDICIÁRIO
Seção Judiciária do Ceará
1 a. Vara Federal
Intimação
1 a. Vara Federal
LUIS PRAXEDES VIEIRA DA SILVA
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000152
Total Intimação : 1
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
AGILEU LEMOS DE SOUSA-1
ALESSANDER WILCKSON CABRAL SALES-1
ALEXANDRE MEIRELES MARQUES-1
ALMIR PIRES FILHO-1
ALZIRA MARIA DE PAIVA-1
ANA CLARA DE AQUINO XIMENES-1
ANA JOSETE FERREIRA MESQUITA-1
ANASTACIO JORGE MATOS DE SOUSA MARINHO-1
ANDERSON LAMARCK PONTES PARENTE-1
ANTONIO EDUARDO DE LIMA MACHADO FERRI-1
ARMINDO AUGUSTO ALBUQUERQUE NETO-1
ARNOBIO GOMES NETO-1
CLAUVER RENNE LUCIANO BARRETO-1
DANIEL MAIA-1
DEBORAH SALES BELCHIOR-1
FRANCISCO PEIXOTO DIOGENES-1
FRANCISCO WAGNER LIMA DA COSTA-1
FREDERICO DE FREITAS MENDES-1
Setor de Publicacao
ADRIANA LEAL MAIA
Diretor(a) da Secretaria
1 a. Vara Federal
2 a. Vara Federal
Intimação
2 a. Vara Federal
MARCUS VINÍCIUS PARENTE REBOUÇAS
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000106
1 - 0001351-69.2006.4.05.8100 UNIAO FEDERAL (Adv. JOSE ANASTACIO DE SOUSA AGUIAR) x SINDICATO DOS
AGENTES DA INSPECAO DO TRABALHO DO ESTADO DO CEARA (Adv. GLAYDDES MARIA SINDEAUX ESMERALDO,
FRANCISCO VALENTIM DE AMORIM NETO, LUCIO MARTINS BORGES FILHO, CARLOS EDUARDO LACERDA PINHO,
FRANCISCO ARTUR DE SOUZA MUNHOZ, TIAGO BATISTA REBOUCAS, TICIANA LOBO BOTELHO PARENTE). Defiro a
solicitação oriunda da 5ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza/CE, por meio do oficio de fls. 5154/5159, para que sejam
retidos eventuais valores a serem recebidos pelo advogado da parte autora, Francisco Valentim de Amorim Neto, OAB/CE
2.428, na base de 10% (dez por cento) dos honorários contratuais e de mais 10% (dez por cento) da verba advocatícia
quando da expedição de possíveis requisitórios de pagamento, alvarás, acordos administrativos ou depósitos judiciais nos
autos do processo em epígrafe. Ademais, vista ao embargado da informação da contadoria de fls. 5143 para
manifestação no prazo de 20 (vinte) dias, conforme ato ordinatório de fls. 5144. Publique-se.
2 - 0010250-08.1996.4.05.8100 JOSEFA GENI DA SILVA E OUTROS (Adv. VERA LUCIA ARISTIDA GUIMARAES) x
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Adv. MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS), MARIA VILMA
BARROS NOGUEIRA). Vista às partes da(s) requisição(ões) de pagamento expedida(s) pelo prazo de cinco dias. Não sendo
oposto óbice, enviem-na(s) ao egrégio TRF da 5ª Região.
3 - 0011988-60.1998.4.05.8100 MARIA FAUSTO FURTADO E OUTROS (Adv. MARIA DO SOCORRO RIBEIRO FARIAS,
FRANCISCO IVAN DA PONTE MENDES) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Adv. MARIA VILMA
BARROS NOGUEIRA (INSS)). Defiro o pedido de fl. 1511. Intime-se a advogada MARIA DO SOCORRO RIBEIRO
FARIAS para que se manifeste sobre a petição de fl. 1511 do INSS, no prazo de 10 (dez) dias. Expedientes necessários.
73 - EMBARGOS À EXECUÇÃ0
Improsperável o recurso. Destarte, a imposição, ou não, de expedição de ofícios, para a localização dos réus, não decorre de
dever legal, sendo aquilatável caso a caso. In casu, a partir dos documentos, acostados aos autos, especialmente o
instrumento contratual de fls. 32/40, e das certidões de fls. 70, 71, 73 e 74, mostrou-se correta a determinação do Juízo de
fls. 79, pelo que afastada qualquer mácula na angularização da relação jurídica processual. 5. Recurso conhecido, porém
desprovido." (grifado) (TRF 2ª Região, AC 200650010080683, Oitava Turma Especializada, Rel. Des. Fed. Poul Erik Dyrlund,
DJU 05/12/2008) Afasto a arguição de nulidade da citação. DO MÉRITO: No tocante ao limite de juros de 12% ao ano,
importa ressaltar que a aplicação de juros a contratos firmados com instituições financeiras rege-se pelo que dispõe a Lei no
4.595/64, que estipula que os percentuais sejam aqueles fixados pelo Conselho Monetário Nacional. Assim foi que o
Supremo Tribunal Federal editou a Súmula 596, afastando a limitação de 12% imposta pela Lei da Usura - Dec. 22.626/33, in
verbis: "Súmula 596 - As disposições do Decreto 22.626/33 não se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados
nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas, que integram o sistema financeiro nacional." Por outro lado, é
de observância obrigatória a Súmula Vinculante nº 7, editada pelo Supremo Tribunal Federal, negando aplicação imediata à
antiga redação do § 3º do art. 192 da Constituição, que limitava a taxa de juros a 12% ao ano: "Súmula Vinculante 7: A norma
do §3º do artigo 192 da Constituição, revogada pela Emenda Constitucional nº 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a
12% ao ano, tinha sua aplicação condicionada à edição de lei complementar." Segundo o Superior Tribunal de Justiça, não
se pode presumir abusivas as taxas de juros remuneratórios que excederem o limite de 12% ao ano, mas a abusividade pode
ser declarada nas instâncias ordinárias, com amparo nas disposições do Código de Defesa do Consumidor, quando ficar
provado que a instituição financeira está cobrando taxa excessiva se comparada com a média do mercado para a mesma
operação financeira. Assim, verificada a flagrante abusividade, deve a mesma ser adequada ao patamar médio pelo
mercado. Nesse sentido: " (...) 4. Quanto aos juros remuneratórios, as instituições financeiras não se sujeitam aos limites
impostos pela Lei de Usura (Decreto 22.626/1933), em consonância com a Súmula 596/STF, sendo inaplicáveis, também, os
arts. 406 e 591 do CC/2002. Além disso, a simples estipulação dos juros compensatórios em patamar superior a 12% ao ano
não indica abusividade. Para tanto, é necessário estar efetivamente comprovado nos autos a exorbitância das taxas cobradas
em relação à taxa média do mercado específica para a operação efetuada, oportunidade na qual a revisão judicial é
permitida, pois demonstrados o desequilíbrio contratual do consumidor e a obtenção de lucros excessivos pela instituição
financeira. (...)" (STJ, AGRESP 200800918745, Terceira Turma, Rel. Vasco Della Giustina, DJE 03/12/2010) "Ação de
revisão de contratos bancários: contrato de abertura de crédito em conta-corrente e contrato de cheque verde denominado
"CITICRÉDITO". Ação de cobrança. Juros remuneratórios. Repetição de indébito. Capitalização. Precedentes da Corte. 1. Já
traçou esta Corte que os juros em contratos da espécie não estão limitados a 12% ao ano, sendo certo que não se pode dizer
abusiva a taxa de juros só com base na estabilidade econômica do país, desconsiderando todos os demais aspectos que
compõem o sistema financeiro e os diversos componentes do custo final do dinheiro emprestado, tais como o custo de
captação, a taxa de risco, os custos administrativos e tributários e, finalmente, o lucro do banco. Com efeito, a limitação da
taxa de juros em face da suposta abusividade somente se justificaria diante de uma demonstração cabal da excessividade do
lucro da intermediação financeira (REsp nº 271.214/RS, de que fui Relator para o acórdão, DJ de 4/8/03; REsp nº
407.097/RS, que Relator para o acórdão o Ministro Ari Pargendler, DJ de 29/9/03). Todavia, a fixação de juros mensais de
63% ao mês em contrato de abertura de crédito em conta-corrente, datado de fevereiro de 1994, configura evidente abuso,
impondo-se, no caso, a aplicação do princípio agasalhado pela Súmula nº 296 da Corte. (...) (STJ, RESP 200302113997, 3ª
Turma, Rel. Carlos Alberto Menezes Direito, DJ:12/09/2005) DA CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS Com respeito à
capitalização dos juros, é assente na jurisprudência do STJ que, por força do art. 5.º da MP 2.170-36, é possível a
capitalização mensal dos juros nas operações realizadas por instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, desde
que expressamente pactuada nos contratos bancários celebrados após 31 de março de 2000, data da publicação da primeira
medida provisória com previsão dessa cláusula (art. 5.º da MP 1.963/2000). Nesse sentido: Terceira Turma, REsp n.
894.385/RS, Relatora Ministra Nancy Andrighi, DJ de 16/4/2007; Quarta Turma, AgRg no REsp n. 878.666/RS, Relator
Ministro Hélio Quaglia Barbosa, DJ de 9/4/2007; Quarta Turma, REsp n. 629.487, Relator Ministro Fernando Gonçalves, DJ
de 2/8/2004. A propósito, dispõe o caput do art. 5º da MP nº 2.170/2001: "Art. 5º. Nas operações realizadas pelas instituições
integrantes do Sistema Financeiro Nacional, é admissível a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano". DA
COMISSÃO DE PERMANÊNCIA A mais recente orientação do STJ é no sentido de que a comissão de permanência, na
forma como vem sendo utilizada nos contratos bancários, abrange os juros remuneratórios, juros moratórios e multa
contratual. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CONTRATO BANCÁRIO. CARTÃO DE CRÉDITO. AÇÃO
REVISIONAL. JUROS REMUNERATÓRIOS. LIMITAÇÃO AFASTADA. SÚMULA N. 7 DO STJ. NÃO-APLICAÇÃO.
COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. LICITUDE DA COBRANÇA. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. PACTUAÇÃO
EXPRESSA. NECESSIDADE. PREQUESTIONAMENTO. CONFIGURADO. 1. A alteração da taxa de juros remuneratórios
pactuada em mútuo bancário depende da demonstração cabal de sua abusividade em relação à taxa média do mercado. 2.
Nos contratos bancários firmados posteriormente à entrada em vigor da MP n. 1.963-17/2000, reeditada sob o n. 2.170-
36/2001, é lícita a capitalização mensal dos juros, desde que expressamente prevista no ajuste. 3. A partir do vencimento do
mútuo bancário, o devedor responderá exclusivamente pela comissão de permanência (assim entendida como juros
remuneratórios à taxa média de mercado acrescidos de juros de mora e multa contratual) sem cumulação com correção
monetária (Súmula n. 30 do STJ). 4. Agravo regimental desprovido. (STJ AgRg no REsp 975035/MS, Quarta Turma, Rel. Min.
João Otávio de Noronha, DJe 24/08/2010) A esse respeito, torna-se pertinente a transcrição de trecho do voto do Ministro
Relator no julgado acima transcrito: "Assim, correta a decisão agravada que admitiu a cobrança da comissão de
permanência, tendo em vista tratar-se de parcela admitida na fase de inadimplemento contratual, a qual abrange três
componentes, a saber: juros remuneratórios à taxa média de mercado apurada pelo Bacen; juros moratórios e multa
contratual; daí ser impossível a sua cobrança cumulada com juros de mora e multa contratual, sob pena de incorrer em bis in
idem. Além disso, é inadmissível a sua cumulatividade com correção monetária, a teor da Súmula n. 30/STJ. A finalidade da
cobrança da comissão de permanência após o vencimento da obrigação é manter, por meio dos juros remuneratórios, a base
econômica do negócio; desestimular, mediante os juros de mora, a demora no cumprimento da obrigação; e reprimir o
inadimplemento com a aplicação da multa contratual. De todo o exposto, depreende-se que a instituição financeira, diante do
inadimplemento contratual, deve cobrar unicamente a comissão de permanência admitida como o somatório dos encargos
moratórios (juros remuneratórios calculados à taxa média de mercado estipulada pelo Bacen, juros moratórios e multa
moratória)." A propósito, a respeito da comissão de permanência, destacam-se as seguintes súmulas dos STJ: Súmula 30,
STJ. A comissão de permanência e a correção monetária são inacumuláveis. Súmula 294, STJ. Não é potestativa a cláusula
contratual que prevê a comissão de permanência, calculada pela taxa média de mercado apurada pelo Banco Central do
Brasil, limitada à taxa do contrato. Súmula 296, STJ. Os juros remuneratórios, não cumuláveis com a comissão de
permanência, são devidos no período de inadimplência, à taxa média de mercado estipulada pelo Banco Central do Brasil,
limitada ao percentual contratado. A comissão de permanência deve ser composta somente pela taxa de CDI - Certificado de
Depósito Interbancário, excluída a taxa de rentabilidade, como vem se posicionando a jurisprudência: "ADMINISTRATIVO E
PROC. CIVIL. CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA. ALTERAÇÃO DE PEDIDO APÓS FASE DE SANEAMENTO
DO PROCESSO. IMPOSSIBILIDADE. AÇÃO MONITÓRIA. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO GIROCAIXA
INSTANTÂNEO. CONTRATO DE LIMITE DE CRÉDITO PARA OPERAÇÕES DE DESCONTO. JUROS SUPERIORES A
12% AA. LEGALIDADE. SÚMULA Nº 596-STF. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. LEGALIDADE DE SUA COBRANÇA.
INACUMULABILIDADE COM OUTRAS TAXAS: MULTA, JUROS, CORREÇÃO MONETÁRIA E RENTABILIDADE. 1. Uma
vez apresentados documentos novos pela autora, foi conferida a parte ré o prazo de cinco dias para examiná-los, a teor do
art. 398 do CPC, razão pela qual revela-se sem fundamento a alegação de cerceamento de defesa sob o argumento de que o
prazo concedido teria sido exíguo. Preliminar rejeitada. 2. Não há de se constituir o título executivo, através da presente ação
monitória, relativamente ao débito oriundo de inadimplência de contrato que não constou do pedido lançado na exordial. Não
se admite após a fase de saneamento do processo, nos termos do art. 264, parágrafo único, a modificação do pedido ou
causa de pedir. 3. A teor da Súmula nº 596- STF, as limitações constantes do Decreto nº 22.626/33 referentes às taxas de
juros e de outros encargos não se aplicam às operações realizadas pelas instituições públicas ou privadas integrantes do
Sistema Financeiro Nacional, razão pela qual é permitida a cobrança de juros em patamar superior a 12% ao ano. 4. É
possível a cobrança de comissão de permanência quando pactuada e desde que não haja cumulação com juros e correção
monetária. Entendimento da súmula 30 do STJ. 5. A jurisprudência dos Tribunais tem se consolidado no sentido de inadmitir,
nos contratos de crédito bancários, a cumulação da comissão de permanência com índices de correção monetária, multa
contratual, juros e taxa de rentabilidade. 6. No caso dos autos, restou comprovada, conforme demonstrativo de cálculo da
própria CEF, que a taxa de rentabilidade integrou a composição da comissão de permanência, devendo, pois, serem os
referidos cálculos revistos de forma a que a cobrança da comissão de permanência se dê sem a cumulação com a referida
taxa ou com quaisquer outros encargos. Preliminar rejeitada. Apelação da CEF improvida. Apelação da parte ré parcialmente
provida." (TRF - 5ª Região, AC 200783020000516, Primeira Turma, Rel. José Maria Lucena, DJE: 13/07/2010) (grifado)
"CIVIL. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO (GIROCAIXA). AÇÃO MONITÓRIA. EMBARGOS AO MANDADO.
ACOLHIMENTO PARCIAL. NULIDADE DE CITAÇÃO POR EDITAL. INEXISTÊNCIA. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA.
TAXA DE RENTABILIDADE. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. GRATUIDADE DE JUSTIÇA. 1 - Inexiste nulidade de citação, eis
que foram frustradas as citações pessoais, tendo a apelada requerido ofício à Receita Federal, o que foi deferido, com
recebimento no sentido de indicar os mesmos endereços onde foram efetivadas as diligências. Aplicável, em sua essência, o
enunciado nº 414 da súmula do STJ, no sentido de que a "citação por edital na execução fiscal é cabível quando frustradas
as demais modalidades". 2 - Em relação à capitalização de juros em contratos bancários, a jurisprudência tem considerado
esta lícita, valendo salientar que a Súmula nº 121 do STF não se aplica às instituições financeiras. Assim, averiguada a
ocorrência de amortização negativa, não há que se falar em inadmissível anatocismo praticado pela CEF. 3 - "A comissão de
permanência, desde que não cumulada com a correção monetária, com os juros remuneratórios e moratórios, nem com a
multa contratual, pode ser cobrada durante todo o período de inadimplemento contratual, à taxa média dos juros de mercado
apurada pelo Banco Central, limitada ao percentual fixado no contrato, até o efetivo pagamento da dívida" (STJ, ADRESP -
AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL - 1185072, 4ª Turma, rel. Min.
MARIA ISABEL GALLOTTI, Dje 08/10/2010). 4 - "A comissão de permanência calculada com base na taxa de CDI não pode
ser cumulada com a 'taxa de rentabilidade' de até 10% ao mês, devido ostentar a natureza de juros remuneratórios" (TRF2,
AC 200350010141622, 5ª Turma Especializada, rel. Desembargador Federal FERNANDO MARQUES, E-DJF2R
11/10/2010). Diversos precedentes desta Corte. 4 - A partir do inadimplemento da obrigação incidiria tão somente a comissão
de permanência, sendo descabido o acréscimo da taxa de rentabilidade de 2% em sua composição, com base na previsão da
cláusula do ajuste. 5 - Diversamente do que foi afirmado pelos apelantes há mora, eis que a verba que foi considerada
indevida surgiu após o inadimplemento da obrigação. 6 - "Os beneficiários da Justiça gratuita devem ser condenados aos
ônus da sucumbência, com a ressalva de que essa condenação se faz nos termos do artigo 12 da Lei 1.060/50 que, como
decidido por esta Corte no RE 184.841, foi recebido pela atual Constituição por não ser incompatível com o artigo 5º, LXXIV,
da Constituição. Precedentes" (RE-AgR 559417, 2ª Turma, rel. Min. EROS GRAU, julgamento em 11.12.2007). 7 -
Precedentes do Superior Tribunal de Justiça no mesmo sentido. 8 - Apelação parcialmente provida." (TRF - 2ª Região, AC
200750010023795, Sétima Turma Especializada, Rel. José Antônio Lisboa Neiva, 14/01/2011) (grifado) "MONITÓRIA.
CONTRATO DE ABERTURA DE LIMITE DE CRÉDITO NA MODALIDADE GIROCAIXA FÁCIL CAPITALIZAÇÃO MENSAL.
COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. EXPURGO DA CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. 1. A capitalização mensal de juros
é admitida somente em casos específicos, previstos em lei, v.g., cédulas de crédito rural, comercial e industrial, incidindo,
portanto, a letra do art. 4º do Dec. nº 22.626/33, bem como a Súmula nº 121 do STF. 2. É permitida a incidência exclusiva da
comissão de permanência no período de inadimplência, pela variação da taxa de CDI, excluída a taxa de rentabilidade de até
10% ao mês e a multa moratória de 2%. 3. Não prospera o recurso da parte autora no tocante à alegação de ausência dos
expurgos da capitalização mensal de juros na medida em que, em relação aos débitos originados no contrato de abertura de
limite de crédito na modalidade GIROCAIXA fácil, a perita judicial expressamente afirmou que antes da inadimplência não
houve capitalização mensal de juros. (TRF - 4ª Região, AC 00029147520074047200, Quarta Turma, Rel. Marga Inge Barth
Tessler, D.E. 14/06/2010) É, pois, legítima a cobrança de comissão de permanência nos contratos bancários, desde que não
cumulada com juros, multa, correção monetária ou taxa de rentabilidade. Assim, quanto aos valores devidos, nos termos da
fundamentação acima, ratifico a planilha de fls. 67/74 dos autos. Por ser auxiliar do juízo e encontrar-se equidistante dos
interesses das partes, as percepções da Contadoria do Foro merecem fé pública, gozando de presunção de veracidade,
salvo prova em contrário, não produzida in casu. DA TAXA DE ABERTURA DE CRÉDITO (TAC) e TARIFA DE CADASTRO
A Tarifa de Abertura de Crédito (TAC) é cobrada pela instituição financeira como contraprestação pelo fato de ter aceitado
conceder ao cliente um financiamento bancário. Assim, além dos juros, os bancos cobravam também um valor pelo simples
fato de conceder o empréstimo ao cliente. Isso era muito comum nos contratos de leasing e alienação fiduciária celebrados
antes de 2008. Tarifa de Cadastro é um valor cobrado pela instituição financeira no momento em que a pessoa inicia o
relacionamento com o banco, seja para abrir uma conta ou poupança, seja para ter acesso a uma linha de crédito ou leasing.
A justificativa dada pelos bancos é que, antes de aceitarem um novo cliente, eles têm que fazer uma pesquisa sobre a sua
situação de solvência financeira. Assim, a Tarifa de Cadastro serviria para cobrir os custos desta atividade. Nesse sentido, A
2ª Seção do STJ editou, recentemente, duas súmulas acerca da matéria, vejamos: "Súmula 565 - A pactuação das tarifas de
abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, é válida apenas
nos contratos bancários anteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008. "Súmula 566 - Nos
contratos bancários posteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008, pode ser cobrada a
tarifa de cadastro no início do relacionamento entre o consumidor e a instituição financeira." No caso específico dos autos,
em que todos os contratos discutidos foram celebrados após junho de 2008, resta evidenciado que a CEF não poderá incluir
no cálculo do montante devido pela executada valores à título de taxa de abertura de crédito e taxa de cadastro. Ressaltes-e
que em seu laudo (fls.67/74) a contadoria excluiu dos cálculos quaisquer valores referentes a tarifa de abertura de crédito.
DISPOSITIVO Ante todo o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os presentes Embargos, e homologo os
cálculos de fls. 67/74, elaborados pela Contadoria do Foro, e fixo a execução no valor de R$ 143.922,04 (cento e quarenta e
três mil, novecentos e vinte e dois reais e quatro centavos), em valores atualizados monetariamente e acrescidos de juros de
mora até junho de 2013. Sucumbência recíproca. Traslade-se cópia desta sentença para os autos principais. Registre-se.
Publique-se. Intimem-se. Transitado em julgado, prossiga-se a execução em seus demais termos.
97 - EXECUÇÃO/CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
7 - 0036038-24.1996.4.05.8100 SOFIA ELENA ISABEL RIVAS MAXIMUS E OUTROS (Adv. FRANCISCO JOSE GOMES DA
SILVA, SILVIA MARGARETH SOUSA BARROS, TARCIANO CAPIBARIBE BARROS, MARCELO RIBEIRO UCHOA, CAIO
SANTANA MASCARENHAS GOMES) x UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA UFC E OUTRO (Adv. PEDRO HENRIQUE
GENOVA DE CASTRO (UFC), JOSE DE ARIMATEA NETO (UNIAO)). 1. Verificando-se o trânsito em julgado da sentença
dos embargos à presente execução, juntado às fls. retro, expeça-se os devidos Requisitórios de Pagamento; antes, porém,
INTIME-SE o patrono da parte exeqüente para que informe a este juízo, no prazo de 10(dez) dias; 1.1. Diante do determinado
no artigo 8º, incisos XVII da Resolução nº 168 de 05 de dezembro de 2011, do Conselho da Justiça Federal, para expedição
de Requisições de Pagamento, bem como que o objeto da presente ação executória é o reconhecimento de crédito referente
a rendimento recebido acumuladamente (RRA): a) número de meses (NM) e b) valor das deduções da data base de cálculo
(art. 12-A, §§2º e 3º, da Lei 7.713/88), se houver; 1.2. A fim de cumprimento do disposto no art. 100, § 2º da Constituição
Federal: a) informar a data de seu nascimento e CPF, inclusive do advogado, caso haja pedido de destaque de honorários
contratuais; b) informar se está acometido de doença grave; c) comunicar eventual alteração de endereço residencial ou
declarado nos autos para fins de intimação; 2. Em seguida, dê-se vista às partes do(s) ofício(s) requisitório(s) expedido(s)
pelo prazo de 5 (cinco) dias. Não sendo oposto óbice, enviem-no(s) ao TRF da 5ª Região. Expedientes necessários.
9 - 0009939-89.2011.4.05.8100 LUIZ LAURO BEZERRA COSTA E OUTRO (Adv. DIEGO VINICIUS DE ANDRADE
AMORIM, DEBORAH SALES BELCHIOR, CAIO CESAR VIEIRA ROCHA, PATRICIA PINHEIRO CAVALCANTE, PATRICIA
ARAUJO RAMOS, FELIPE SILVEIRA GURGEL DO AMARAL, MARCUS CESAR DE OLIVEIRA FREITAS, SAMILA ROCHA
DE ANDRADE, SABRINA DE AZEVEDO JUCA, CRISTIANA MONIQUE DE OLIVEIRA FREITAS, JULIO HENRIQUE COSTA
CABRAL) x CAIXA ECONOMICA FEDERAL CEF (Adv. BRUNO QUEIROZ OLIVEIRA, ANDRE LUIS MEIRELES JUSTI,
DHEYNE MARQUES VIDAL LIRA, MARX ANTONIO TEIXEIRA SEGUNDO, MIGUEL OSCAR VIANA PEIXOTO, DAVID
SOMBRA PEIXOTO, JOAO PAULO SOMBRA PEIXOTO, JOSE LUIS MELO GARCIA, FRANCISCO SIREDSON TAVARES
RAMOS, ADRIANA BALBY CARVALHO JATAHY, PAULO CESAR BENICIO MARIANO, WILSON SALES BELCHIOR,
FRANCISCO IVO FERRO NETO, WILSON SALES BELCHIOR) x BANCO BRADESCO S/A CREDITO IMOBILIARIO. O
BRADESCO em sua petição de fls. 310/313 informa o cumprimento tanto da obrigação de pagar como a de fazer. Portanto,
digam as partes se ainda têm algo a requerer. Nada sendo solicitado no prazo de 15 (quinze) dias, arquive-se com baixa na
distribuição.
15 - AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE - DNIT em face de MARIA LUCIA BARBOSA PEREIRA, relativamente à bem imóvel
de seu domínio. 2. Compulsando os autos, verifico que a autarquia expropriante efetivamente alegou urgência para o
deferimento da medida liminar de imissão na posse e depositou a quantia apurada administrativamente por ela reputada
justa. 3. Em virtude da concordância do expropriado às fls.153/202 com o valor depositado pelo expropriante às fls.137/138, a
título de pagamento indenizatório pela área desapropriada, HOMOLOGO os valores depositados pelo autor DNIT para que
surtam seus efeitos jurídicos. 4. Determino a expedição do Alvará de Levantamento parcial, 80% (oitenta por cento), da
quantia depositada à fl. 138 e informada pela CEF à fl. 152, em nome de MARIA LUCIA BARBOSA PEREIRA, conforme art.
33 § 2º do Decreto-Lei 3.365/41. 5. Defiro o pedido de liminar de imissão na posse provisória e expeça-se mandado de
imissão para o devido cumprimento. 6. Cumpra-se, pois, a ordem de imissão provisória, valendo-se inclusive do apoio da
Polícia Federal, que somente deverá utilizar a força em caso de absoluta necessidade. 7. Intimem-se as partes para que no
prazo sucessivo de 15 (quinze) dias, a iniciar pela parte expropriada, querendo, façam provas nos autos, acerca da área
remanescente objeto de direito de extensão pleiteado pelo autor.
Total Intimação : 10
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ADRIANA BALBY CARVALHO JATAHY-9
ALINE DE CARVALHO CAVALCANTE-5
ANDRE LUIS MEIRELES JUSTI-9
ANTONIO LOPES DA SILVA-10
BRUNO QUEIROZ OLIVEIRA-9
CAIO CESAR VIEIRA ROCHA-9
CAIO SANTANA MASCARENHAS GOMES-7
CARLOS EDUARDO LACERDA PINHO-1
CRISTIANA MONIQUE DE OLIVEIRA FREITAS-9
DAVID SOMBRA PEIXOTO-9
DEBORAH SALES BELCHIOR-9
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO-6
DHEYNE MARQUES VIDAL LIRA-9
DIEGO VINICIUS DE ANDRADE AMORIM-9
FELIPE SILVEIRA GURGEL DO AMARAL-9
FRANCISCO ARTUR DE SOUZA MUNHOZ-1
FRANCISCO IVAN DA PONTE MENDES-3
FRANCISCO IVO FERRO NETO-9
FRANCISCO JOSE GOMES DA SILVA-7
FRANCISCO SIREDSON TAVARES RAMOS-9
FRANCISCO VALENTIM DE AMORIM NETO-1
FRANCISCO ZUILSON NOCRATO HOLANDA-5
GLAYDDES MARIA SINDEAUX ESMERALDO-1,4
GOUVAN LINHARES LOPES-6
JOAO PAULO SOMBRA PEIXOTO-9
JOSE ANASTACIO DE SOUSA AGUIAR-1
JOSE DE ARIMATEA NETO (UNIAO)-7
JOSE LUIS MELO GARCIA-9
JULIO HENRIQUE COSTA CABRAL-9
LUCIO MARTINS BORGES FILHO-1
LUIZ ARTHUR MARQUES SOARES-6
MARCELO RIBEIRO UCHOA-7
MARCUS CESAR DE OLIVEIRA FREITAS-9
MARIA DO SOCORRO RIBEIRO FARIAS-3
MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA-2
MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)-2,3
MARX ANTONIO TEIXEIRA SEGUNDO-9
MIGUEL OSCAR VIANA PEIXOTO-9
PATRICIA ARAUJO RAMOS-9
PATRICIA PINHEIRO CAVALCANTE-9
PAULO CESAR BENICIO MARIANO-6,9
PEDRO HENRIQUE GENOVA DE CASTRO (UFC)-7
RAFAEL MOREIRA NOGUEIRA-10
RAIMUNDO NONATO PEREIRA DA SILVA-5
ROSEMARY MORELLI-8
SABRINA DE AZEVEDO JUCA-9
SAMILA ROCHA DE ANDRADE-9
SILVIA MARGARETH SOUSA BARROS-7
TARCIANO CAPIBARIBE BARROS-7
TIAGO BATISTA REBOUCAS-1,4
TICIANA LOBO BOTELHO PARENTE-1
VERA LUCIA ARISTIDA GUIMARAES-2
WILSON SALES BELCHIOR-9
Setor de Publicacao
3 a. Vara Federal
Intimação
3 a. Vara Federal
GEORGE MARMELSTEIN LIMA
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000100
1 - 0007189-17.2011.4.05.8100 PAULO ROBERTO COELHO PINTO (Adv. RODRIGO ANTONIO MAIA BARRETO) x
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA UFC. DESPACHO Vista a parte autora, pelo prazo de 05(cinco) dias,
acerca das requisições de pagamento expedidas. Retornando os autos, voltem-me para fins de envio das referidas
requisições de pagamento ao TRF da 5ª Região.
2 - 0005635-43.1994.4.05.8100 ALCIDIA ALVES BEZERRA E OUTROS (Adv. LAURO DA ESCOSSIA FILHO, CLAUDIA
ADRIENNE SAMPAIO DE OLIVEIRA, MARCIO MILITAO SABINO) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS
(Adv. MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)). DESPACHO: "...Vista às partes, sucessivamente, da requisição
expedida. Após, envie-se a referida RPV ao TRF da 5ª Região.
3 - 0025670-87.1995.4.05.8100 PEDRO CAVALCANTE PERDIGAO E OUTROS (Adv. WILNA MARTINS VIANA, RENAN
MARTINS VIANA) x DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECAS DNOCS (Adv. LUCIANO SOARES
QUEIROZ (DNOCS)). DESPACHO: "...4. Após, vista às partes pelo prazo sucessivo de 05(cinco) acerca da(s)
requisição(ões) de pagamento expedida(s). 5. Retornando os autos, envie-se a(s) referida(s) requisição(ões) de pagamento
ao TRF da 5ª Região."
4 - 0015401-95.2009.4.05.8100 RAIMUNDO VIANA DA SILVA (Adv. CAROLINE GONDIM LIMA, JOSE ELOISIO
MARAMALDO GOUVEIA FILHO) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Adv. MARIA VILMA BARROS
NOGUEIRA (INSS)). ATO ORDINATÓRIO: A teor do disposto no artigo 203, § 4º, do Código de Processo Civil/2015, c/c
Provimento n.º 001, de 25.03.2009, em seu art. 87, do TRF 5a Região, dê-se vista as partes sobre as requisições de fls.
268/270.
Total Intimação : 6
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ADERLINE TAVARES FARIAS-5
CARLOS EDUARDO LACERDA PINHO-6
CAROLINE GONDIM LIMA-4
CLAUDIA ADRIENNE SAMPAIO DE OLIVEIRA-2
FRANCISCA LIDUINA RODRIGUES CARNEIRO-5
GLAYDDES MARIA SINDEAUX ESMERALDO-6
JOSE DE ARIMATEA NETO (UNIAO)-5
JOSE ELOISIO MARAMALDO GOUVEIA FILHO-4
LAURO DA ESCOSSIA FILHO-2
LUCIANO SOARES QUEIROZ (DNOCS)-3
MARCELLO MENDES BATISTA GUERRA-5
MARCIO MILITAO SABINO-2
MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)-2,4
PATRICIO WILIAM ALMEIDA VIEIRA-5
Setor de Publicacao
VICTOR CESAR FALCAO VIANA
Diretor(a) da Secretaria
3 a. Vara Federal
8 a. Vara Federal
Intimação
8 a. Vara Federal
RICARDO CUNHA PORTO
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000137
1 - 0025302-78.1995.4.05.8100 ANTONIO BARBOZA DA SILVA E OUTROS (Adv. WILNA MARTINS VIANA, RENAN
MARTINS VIANA) x DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECAS DNOCS (Adv. RENO XIMENES
PONTE (DNOCS)). DECISÃO FLS. 826/828: ... Apresentada a conta requisitada pela Contadoria, intimem-se as partes para
que, querendo, manifestem-se no prazo de 15 (quinze) dias.
60 - CARTA PRECATORIA
aplicáveis. Como a parte autora é beneficiária da Justiça Gratuita, fixo os honorários periciais no valor de R$ 248,53 (quantia
máxima prevista na Tabela de Honorários Periciais), nos termos da Resolução n° 305/2014/2011 - CNJ, os quais serão pagos
após o cumprimento do ato. Apresentado o laudo, devolvam-se a presente carta precatória. Intimações e expedientes
necessários. Fortaleza, 06 de junho de 2016. Ricardo Cunha Porto Juiz Federal da 8ª Vara
5 - 0017061-42.2000.4.05.8100 AUREA JATAHY CAVALCANTE SANTOS E OUTRO (Adv. MARCOS VINICIUS VIANNA) x
CAIXA ECONOMICA FEDERAL CEF (Adv. JUVENAL ANTONIO A.DE ARRUDA FURTADO(CEF)). DESPACHO
Primeiramente, reativem-se os autos. Após, intime-se a autora para se manifestar, no prazo de 5 dias, acerca do pedido de
levantamento do saldo existente na conta nº 1562.005.00058084-8, formulado pela CEF às fls. 131/134. Expedientes
necessários, por publicação.
Total Intimação : 5
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ANTONIO EUGENIO FIGUEIREDO DE ALMEIDA-3
CARLOS DANIEL JESUS DE AZEVEDO LEITAO-3
GILMAR COELHO DE SALLES JUNIOR-3
JOSE NILO AVELINO FILHO-3
JUVENAL ANTONIO A.DE ARRUDA FURTADO(CEF)-2,3,5
LEONARDO DA COSTA-4
LUIZ JORGE DE LIMA-3
MARCOS VINICIUS VIANNA-2,5
MAXIMO DE CARVALHO JUNIOR-3
RENAN MARTINS VIANA-1
RENO XIMENES PONTE (DNOCS)-1
SILVIA PAULA ALENCAR DINIZ-2
WILNA MARTINS VIANA-1
Setor de Publicacao
Flávia Romero Campos
Diretor(a) da Secretaria
8 a. Vara Federal
8 a. Vara Federal
Intimação
8 a. Vara Federal
RICARDO CUNHA PORTO
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000138
Total Intimação : 3
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ANA CAROLINA MOURA SOBREIRA BEZERRA-3
ANA GABRIELA MENESES PIMENTA-3
CARLOS ALBERTO DE PAIVA VIANA-1
CARLOS EDUARDO LACERDA PINHO-2
CELSO RUBENS PEREIRA PORTO-1
DIMAS DE OLIVEIRA COSTA-3
FRANCISCO ARTUR DE SOUZA MUNHOZ-2
FRANCISCO CARLOS MACHADO DA PONTE-3
FRANCISCO EZEQUIEL DE ARAUJO (DNOCS)-2
GLAYDDES MARIA SINDEAUX ESMERALDO-2
JOSE ANASTACIO DE SOUSA AGUIAR-1
JOSE DE ARIMATEA NETO (UNIAO)-3
JOSE MARIA DE MORAIS BORGES NETO-3
KENNEDY FERREIRA LIMA-1
LUCAS FERNANDES NUNES-1
MAGDA MARIA LUZ-1
RAFAEL SANZIO CAVALCANTE DE ARAUJO-3
THALES CATUNDA DE CASTRO-3
TIAGO BATISTA REBOUCAS-2
VIVIANE AMORIM STUDART GURGEL LIMA-1
ZUELLINGTON QUEIROGA FREIRE-3
Setor de Publicacao
8 a. Vara Federal
Intimação
8 a. Vara Federal
RICARDO CUNHA PORTO
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000139
1 - 0014341-20.1991.4.05.8100 ANTONIO RORAIMA DE AGUIAR BRAID E OUTRO (Adv. DJALMA BARBOSA DOS
SANTOS) x CAIXA ECONOMICA FEDERAL CEF (Adv. JUVENAL ANTONIO A.DE ARRUDA FURTADO(CEF), GERCEI
PEREIRA DA COSTA, MARIANA CHAVES CARVALHO, CHRISTINE FRANCA BEVILAQUA VIEIRA). DESPACHO
1. Defiro o pedido à fl. 797, para conceder à CEF a prorrogação do prazo por mais 10 (dez) dias, a fim de
cumprir o determinado no despacho à fl. 795. 2. Após, voltem-me os autos conclusos. 3. Expedientes por
publicação.
2 - 0007880-41.2005.4.05.8100 MARIA GORETE DE QUEIROZ (Adv. MARCELO RIBEIRO UCHOA, FRANCISCO JOSE
GOMES DA SILVA, TARCIANO CAPIBARIBE BARROS, SERGIO LUIS TAVARES MARTINS, LAURO HENRIQUE LOBO
BANDEIRA, FRANCISCO WELLINGTON COSTA DE MESQUITA FILHO, MILTON PELLEGRINI STUDART, MARIO FREIRE
RIBEIRO FILHO, ANTONIO EMERSON SATIRO BEZERRA) x CAIXA ECONOMICA FEDERAL CEF (Adv. JUVENAL
ANTONIO A.DE ARRUDA FURTADO(CEF), GILMAR COELHO DE SALLES JUNIOR, JOSE NILO AVELINO FILHO, MAURO
ABNER BARREIRA FURTADO, FRANCISCO IVO FERRO NETO, ANDRE LUIS MEIRELES JUSTI, FRANCISCO
ALEXANDRE COLARES MELO CARLOS). DESPACHO Analisando os autos, verifico que a parte autora, intimada para se
manifestar sobre a petição apresentada pela CEF às fls. 469/470 e planilhas a ela anexadas, dando conta do cumprimento da
obrigação de fazer, requereu a remessa dos autos à Contadoria do Foro para verificar se a CEF cumpriu a obrigação
decorrente da coisa julgada, já que não dispõe de condições financeiras para custear um parecer contábil. Considerando que
a autora é beneficiária da Justiça Gratuita, determino a remessa dos presentes autos à Contadoria do Foro para, avaliando a
informação e planilhas da CEF às fls. 469/544, manifestar-se acerca do cumprimento da obrigação, apresentando, se
necessário, planilha substitutiva, tudo nos moldes do que foi determinado pela decisão judicial transitada em julgado
(sentença fls. 248/255 e decisão fls. 298/305: a) atualização do saldo devedor pela TR; b) revisar o saldo devedor e
prestações atinentes ao mútuo em exame, expurgando os valores atinentes à incidência de juros sobre o capital renovado, ou
seja, sobre montante de juros não pagos. Esclareço àquele Setor de Contas que, consoante determinado na parte final do
voto à fl. 302, "para que se efetive a amortização das prestações, deve o saldo devedor ser primeiramente corrigido para,
depois, ser amortizado". Após a manifestação da Contadoria, intimem-se as partes para se manifestarem no prazo sucessivo
de 10 (dez) dias, a começar pela parte autora, voltando-me em seguida os autos conclusos para decisão. Expedientes por
remessa (Contadoria). Após, publicação.
3 - 0001958-14.2008.4.05.8100 CAIXA ECONOMICA FEDERAL CEF (Adv. LUIZ ARTHUR MARQUES SOARES, LUIZ
JORGE DE LIMA, ANTONIO EUGENIO FIGUEIREDO DE ALMEIDA) x DIONILDO ALCANTARA PRATA M E E OUTRO
(Adv. DECIO MOREIRA ROCHA). DECISÃO Às fls. 221, a CEF requereu que este Juízo indicasse o prazo, a forma de
publicidade, o preço mínimo, as condições de pagamento e garantias e comissão de corretagem para fins de formalização da
alienação particular dos bens penhorados nestes autos. Ocorre que a decisão de fls. 186/187 já havia especificado todos
estes itens, sendo que a CEF não realizou o procedimento. Desse modo, reitero a referida decisão, nos mesmos termos.
Intimem-se.
15 - AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO
Total Intimação : 4
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ANDRE LUIS MEIRELES JUSTI-2
ANTONIO EMERSON SATIRO BEZERRA-2
ANTONIO EUGENIO FIGUEIREDO DE ALMEIDA-3
Setor de Publicacao
Flávia Romero Campos
Diretor(a) da Secretaria
8 a. Vara Federal
11 a. Vara Federal
Edital de Citação
11ª. VARA
N.º EDI.0011.000011-1/2016
EDITAL DE CITAÇÃO
O Dr. DANILO FONTENELLE SAMPAIO, Juiz Federal da 11ª. Vara da Seção Judiciária do Ceará, na forma
da lei, etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente EDITAL, com prazo de 15 (quinze) dias, virem ou dele conhecimento
tiverem, que o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ofereceu denúncia perante este Juízo contra FÁBIO
FERREIRA DE CASTRO, RG 94002352590, filho de Reginaldo Paiva de Castro e de Maria de Lurdes Ferreira,
dado(a) como incurso(a) nas penas do art. 171, caput e par. 3º do CPB. E, para que chegue ao conhecimento de todos
e de dito(a) acusado(a), tendo em vista a impossibilidade de citá-lo(a) pessoalmente, por encontrar-se em local incerto
e não sabido, nos termos do art. 361 do CPP (Código de Processo Penal), mandou expedir este EDITAL, com o prazo
de 15 (quinze) dias, mediante o qual fica o(a) já mencionado(a) acusado(a) citado(A) e intimado(A) para apresentar a
resposta inicial à denúncia perante este Juízo da 11ª. Vara, por intermédio de advogado(a), no prazo de 10 (dez) dias,
nos termos do art. 396 e ss. do CPP. O presente EDITAL será afixado no local de costume e publicado no Diário da
Justiça Federal. Endereço da 11ª. Vara: Rua João Carvalho, nº. 485, 6º. andar, Aldeota - CEP 60140-140. Dado e
passado nesta cidade de Fortaleza, capital do Estado do Ceará, em 08 de junho de 2016. Eu, ______,ARLINEIDE
BARROS VIANA, Técnico Judiciário, o digitei.
15 a. Vara Federal
Edital de Citação e Intimação
JUSTIÇA FEDERAL
Nº EDI.0015.000017-5/2016
O(A) Dr.(a) ANDRÉ VIEIRA DE LIMA, Juiz(a) Federal da 15ª. Vara da Seção Judiciária do Ceará, na forma
da lei, etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente EDITAL, com prazo de 15 (quinze) dias, virem ou dele conhecimento
tiverem, que o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ofereceu denúncia perante este Juízo contra LEONARDO
DA SILVA OLIVEIRA, brasileiro, CPF n° 057.364.293-14, que se encontra em local incerto e não sabido, dado
como incurso, em tese, nas penas do art. 19, parágrafo único, da lei n° 7.492/86, em face do denunciado acima
ter, segundo o Parquet Federal, utilizado meio fraudulento para obter operação de crédito rural por meio do
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF, com recursos provenientes do
Fundo Nacional de Financiamento do Nordeste - FNE, junto ao Banco do Nordeste do Brasil. E como não
tenha sido possível citá-lo pessoalmente, haja vista o desconhecimento do seu paradeiro, pelo presente edital
CITA e chama o referido denunciado a responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, assistir à
instrução criminal e acompanhá-la em todos os seus termos, até a prolação da sentença e sua eventual execução, sob
pena de revelia. E para que chegue ao conhecimento de todos e do dito acusado, mandou passar o presente
Edital, que será afixado no local de costume e publicado no Diário da Justiça Federal. Outrossim, faz saber que
as audiências deste Juízo são realizadas na Rua Cândido José de Sousa, 541, Socorro, Limoeiro do Norte-CE, CEP
62.930-000. Dado e passado nesta cidade de Limoeiro do Norte, Estado do Ceará, em 07 de junho de 2016. Eu,
______,Cydlla Sales Bruno, Analista Judiciário(a)a, o digitei. E, eu, __________, Lucas Lima Vasconcelos,
Diretor(a) de Secretaria, o conferi e subscrevo.
16 a. Vara Federal
Intimação
16 a. Vara Federal
LUCAS MARIANO CUNHA ARAGAO DE ALBUQUERQUE
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000193
99 - EXECUÇÃO FISCAL
2 - 0001285-68.2015.4.05.8102 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. VICTOR HUGO REIS PEREIRA (PFN)) x
MARCIO FERNANDO GONCALVES ARAUJO (Adv. CICERA ALVES TAVARES). DECISÃO: (..) Ante o exposto, DEFIRO o
pedido de desbloqueio e de SUSPENSÃO do processo, determinando que seja providenciado o desbloqueio no sistema
BACENJUD dos valores bloqueados às fls. 11/12. Efetivado o desbloqueio, suspendo o processo e curso da prescrição
enquanto vigente o parcelamento. Durante o período de suspensão, caso haja alteração/descumprimento do parcelamento,
cabe à PFN informar nos autos o ocorrido e solicitar, se for o caso, o prosseguimento da execução. Decorrido o prazo de 05
(cinco) anos, intime-se a exequente para que forneça informações relacionadas à regularidade dos pagamentos. Intimem-se.
3 - 0000948-79.2015.4.05.8102 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. VICTOR HUGO REIS PEREIRA (PFN)) x
ESCOLA DE ENSINO INFANTIL FUNDAMENTAL E MEDIO O AUTENTICO LTDA ME. DECISÃO: (...) Ante o exposto,
DEFIRO o pedido de desbloqueio e de SUSPENSÃO do processo, determinando que seja providenciado o desbloqueio no
sistema BACENJUD dos valores bloqueados às fls. 16/17. Efetivado o desbloqueio, suspendo o processo e curso da
prescrição enquanto vigente o parcelamento. Durante o período de suspensão, caso haja alteração/descumprimento do
parcelamento, cabe à PFN informar nos autos o ocorrido e solicitar, se for o caso, o prosseguimento da execução. Decorrido
o prazo de 05 (cinco) anos, intime-se a exequente para que forneça informações relacionadas à regularidade dos
pagamentos. Intimem-se.
5 - 0000941-87.2015.4.05.8102 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. VICTOR HUGO REIS PEREIRA (PFN)) x G
C DE SOUSA ME. DECISÃO: (...) Dispositivo. Ante o exposto, proceda-se ao desbloqueio no sistema BACENJUD dos
valores bloqueados às fls. 24. Efetivado o desbloqueio, suspenda-se o processo e curso da prescrição enquanto vigente o
parcelamento. Durante o período de suspensão, caso haja alteração/descumprimento do parcelamento, cabe à PFN informar
nos autos o ocorrido e solicitar, se for o caso, o prosseguimento da execução. Decorrido o prazo de 05 (cinco) anos, intime-se
a exequente para que forneça informações relacionadas à regularidade dos pagamentos. Intimações e demais expedientes
necessários.
Total Intimação : 5
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
CICERA ALVES TAVARES-2
CLARA RACHEL FEITOSA PETROLA-4
MARCELO MOREIRA TAVARES-1
VICTOR HUGO REIS PEREIRA (PFN)-2,3,5
Setor de Publicacao
16 a. Vara Federal
Intimação
16 a. Vara Federal
LUCAS MARIANO CUNHA ARAGAO DE ALBUQUERQUE
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000194
99 - EXECUÇÃO FISCAL
2 - 0002111-31.2014.4.05.8102 CONSELHO REGIONAL DE FARMACIA DO ESTADO DO CEARA CRF (Adv. BRUNO LUIS
MAGALHAES ELLERY) x SOCIEDADE MEDICA CIVIL E EMPRESARIAL LTDA. DESPACHO: A parte Exequente vem aos
autos requerer a utilização do Sistema BACENJUD para constrição de valores em depósito ou aplicação em instituição
financeira em nome da parte executada. A utilização do sistema BacenJud com a vigência da Lei 11.382/2006, aplicada
subsidiariamente à execução fiscal, não mais se exige a comprovação de exaurimento das diligências administrativas para
efetivação do bloqueio. Tal entendimento é esposado pelo Superior Tribunal de Justiça, conforme adiante se delineia:
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PENHORA ELETRÔNICA DE DINHEIRO (BACEN JUD).
DECISÃO POSTERIOR ÀS MODIFICAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI 11.382/2006. POSSIBILIDADE. ENTENDIMENTO
CONSOLIDADO NO STJ EM JULGAMENTO DE RECURSO SUBMETIDO AO RITO DO ART. 543-C DO CPC. A penhora de
dinheiro mediante a utilização do sistema Bacen Jud tem por objeto bem certo e individualizado (os recursos financeiros
aplicados em instituições bancárias). No regime instituído pela Lei 11.382/2006, é medida prioritária, tendo em vista que a
reforma processual visava primordialmente a resgatar a efetividade na tutela jurisdicional executiva. Independe, portanto, da
comprovação de esgotamento de diligências para localização de outros bens. 2. Orientação reafirmada no julgamento do
REsp 1.112.943/MA, pela Corte Especial do STJ, sob o rito do art. 543-C do CPC. 3. Agravo Regimental não provido.
(AGA200802489112AGA-1117059 HERMAN BENJAMIN STJ SEGUNDA TURMA DJE DATA:04/02/2011) Ante o exposto,
DEFIRO O PEDIDO de bloqueio de contas em nome da executada. Com a resposta da ordem de bloqueio acima
determinada proceda a Secretaria da seguinte forma: 1) Havendo bloqueio de valores significativos através do sistema
eletrônico, realize a secretaria a intimação do(a) executado(a) (art. 12, § 1° da LEF), dando-lhe ciência da constrição, para,
querendo, opor embargos, no prazo de 30(trinta) dias (art. 16, III, da LEF). Com o decurso do prazo, voltem-me os autos
conclusos para proceder à conversão em depósito do numerário constrito. Após, intime-se a parte Exequente para, no prazo
de 30 (trinta) dias, informar a este Juízo o código da receita para conversão em renda. 2) Sendo irrisório o valor bloqueado,
determino desde já o desbloqueio da referida verba. 3) Sendo o valor insuficiente para quitar a dívida do executado, intime-se
a exequente para que indique bens à penhora, a fim de reforçar a constrição de valores já implementada no prazo de 30
(trinta) dias. 4) Inexistindo bloqueio, intime-se a exequente para se manifestar requerendo o que entender de direito no prazo
de 30 (trinta) dias. Nada sendo requerido, certifique a Secretaria o decurso de prazo e suspenda-se o feito com base no art.
40 da Lei n° 6.830/80. Após um 1 (um) ano de suspensão, independente de nova intimação ou vista, arquivem-se sem baixa,
com fulcro no § 2° do artigo supramencionado. Decorrido o prazo de 5 (cinco) anos ou 30 (trinta) anos nas ações de FGTS,
sem qualquer manifestação, abra-se vista dos autos ao exequente para que se manifeste sobre a possível prescrição
intercorrente da dívida em execução. Expedientes necessários com as cautelas devidas.
MORAIS BORGES NETO, Celso Marins Torres Filho). DECISÃO: (...) Ante o exposto, INDEFIRO o pedido de destacamento
de parcela da condenação das verbas do FUNDEF/FUNDEB para o pagamento de honorários contratuais e eventuais
cessões de crédito para a APRECE. Considerando o teor da decisão de fls. 2.001/2.002, bem como da decisão de fls.
947/950, além da ausência de julgamento definitivo do agravo de instrumento nº 0804828-39.2014.4.05.0000, expeçam-se os
Requisitórios de Pagamento, nos termos da decisão de fls. 947/950: "Sendo: R$ 6.430.377,38 (seis milhões, quatrocentos e
trinta mil, trezentos e setenta e sete reais e trinta e oito centavos) ao Município de Altaneira/CE; R$ 22.879.302,87 (vinte e
dois milhões, oitocentos e setenta e nove mil, trezentos e dois reais e oitenta e sete centavos) ao município de Araripe/CE;
R$ 5.473.669,62 (cinco milhões, quatrocentos e setenta e três mil, seiscentos e sessenta e nove reais e sessenta e dois
centavos) ao município de Baixio/CE; R$ 38.516.842,01 (trinta e oito milhões, quinhentos e dezesseis mil, oitocentos e
quarenta e dois reais e um centavo) ao município de Barbalha/CE; R$ 37.300.101,72 (trinta e sete milhões, trezentos mil,
cento e um reais e setenta e dois centavos) ao município de Brejo Santo e R$ 20.200.688,67 (vinte milhões, duzentos mil,
seiscentos e oitenta e oito reais e sessenta e sete centavos) ao município de Cedro/CE". Após a expedição e antes da
remessa ao TRF da 5ª Região, intimem-se as partes do seu inteiro teor, nos termos da Resolução 168 do CJF. Intimem-se. À
Secretaria, para os expedientes necessários.
Total Intimação : 4
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ANA GABRIELA MENESES PIMENTA-4
BRUNO LUIS MAGALHAES ELLERY-1,2,3
CAMILA FURTADO BEZERRA E COSTA-1,3
CANDICE PINHEIRO CARDOSO DE BRITO GONCALVES-4
CELSO MARINS TORRES FILHO-4
DANIELA AMARAL SILVA-4
DIMAS DE OLIVEIRA COSTA-4
FRANCISCO CARLOS MACHADO DA PONTE-4
JOSE DE ARIMATEA NETO (UNIAO)-4
JOSE MARIA DE MORAIS BORGES NETO-4
LEANDRO DE SA COELHO NETO-1,3
PAULA ANDREA ROLIM COSTA-4
THALES CATUNDA DE CASTRO-4
ZUELLINGTON QUEIROGA FREIRE-4
Setor de Publicacao
MARTIN SOARES DE ALENCAR
Diretor(a) da Secretaria
16 a. Vara Federal
16 a. Vara Federal
Intimação
16 a. Vara Federal
LUCAS MARIANO CUNHA ARAGAO DE ALBUQUERQUE
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000195
Total Intimação : 1
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ALLYSON DUARTE SILVA LIMA-1
CICERA ROMENIA BOTELHO MARQUES-1
DANIELLI CRUZ SAMPAIO-1
JOSEILSON FERNANDES SOARES-1
MARCO ANTONIO DUARTE SABIA-1
RODRIGO SAMPAIO DE MENEZES-1
RUBENS ALEXANDRE COSTA GONÇALVES-1
Setor de Publicacao
MARTIN SOARES DE ALENCAR
Diretor(a) da Secretaria
16 a. Vara Federal
16 a. Vara Federal
Intimação
16 a. Vara Federal
LUCAS MARIANO CUNHA ARAGAO DE ALBUQUERQUE
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000196
1 - 0018540-36.2001.4.05.8100 JOSE LINO DE SOUSA (Adv. JOSÉ MENDES LINARD, FRANCISCO GONCALVES DIAS) x
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Adv. MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)). DESPACHO:
Tendo em vista a concordância das partes em relação ao requisitório expedido à fl. 218, remeta-o ao Egrégio Tribunal
Regional Federal da 5ª Região para pagamento. Ultimado o trâmite processual acima, dá-se o encerramento da atividade
jurisdicional neste feito, assim, arquivem-se os autos, com baixa na distribuição. Expedientes e intimações necessários.
2 - 0000419-70.2009.4.05.8102 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS (Adv. FRANCISCO HELIO OLIVEIRA -
PROCURADOR FEDERAL, CARLOS GOMES DE SA ARAUJO PF) x INGRA INDUSTRIA DE CALCADOS LTDA (Adv. kelly
fernanda sabiá, LUCIANO ALVES DANIEL, WILDNEY DANTAS GONÇALVES DE OLIVEIRA, LUCIANO ALVES DANIEL,
WILDNEY DANTAS GONÇALVES DE OLIVEIRA, LUCIANO ALVES DANIEL). DESPACHO: Defiro o pleito de fls. 261.
Assim, determino a suspensão da presente execução pelo prazo de 05 (cinco) anos, com fulcro no art. 922 do Código de
Processo Civil. Decorrido o prazo supra, intime-se o exequente, para informar acerca do cumprimento da obrigação. Intimem-
se.
3 - 0000685-23.2010.4.05.8102 MARIA BELO DA COSTA DE SOUZA (Adv. FRANCISCO GONCALVES DIAS, JOSÉ
MENDES LINARD) x INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS. DECISÃO: O caso em exame impõe a realização
de prova pericial, motivo pelo qual nomeio como perito o DR. GABRIEL FRANCO MAIA, ortopedista, para realizar o exame
técnico necessário. A parte autora deverá, para tanto, comparecer no dia 04/07/2016, às 11:00h, na Rua Jonas de Sousa
Silva, s/n, Lagoa Seca, Juazeiro do Norte/CE, no dia acima designado. Arbitro, desde já, os honorários periciais no valor de
R$ 248,53 (duzentos e quarenta e oito e cinquenta e três centavos), fixados na forma da Resolução nº 305/2014 (Tabela II -
Anexo I), do Conselho da Justiça Federal, cientificando-lhe de que o laudo pericial deverá ser entregue até 15 (quinze) dias
após a realização da perícia designada em data oportuna pela Secretaria deste Juízo, devendo o expert judicial ser
devidamente intimado. Intime-se a parte autora para, querendo, argüiu impedimento ou suspeição do perito nomeado (see for
o caso), indicar quesitos e assistente técnico, em 15 (quinze) dias, conforme art. 465, do NCPC, e comparecer no endereço à
data e horário oportunamente designados pelo perito, portando os exames médicos que acaso estejam em seu poder. A
parte autora, na ocasião da perícia, deverá apresentar documento de identificação e os exames médicos (documentos
originais, não sendo admitidas fotocópias) que acaso estejam em seu poder, pois não haverá outra oportunidade para tanto.
Indico, desde já, os quesitos deste Juízo a serem respondidos pelo perito: 1. O (a) periciando (a) apresentou documentação
de identificação antes da realização da perícia? 2. O (A) senhor (a) perito (a) judicial já atendeu/receitou/forneceu atestado
para o periciando(a) ou tem com ele(a) alguma relação de proximidade que de alguma forma interfira na imparcialidade
necessária à elaboração do laudo pericial? 3. Qual a atividade profissional que o periciando(a) afirmou exercer? Verificação
da doença/INCAPACIDADE 4. O (a) periciando(a) é, ou já foi, portador(a) de doença, deficiência ou algum tipo de retardo
mental? Nesse último caso, qual o grau: Leve, moderado ou grave? (INFORMAR O CID E DESCREVER A
DOENÇA/DEFICIÊNCIA). 5. Em caso afirmativo, essa doença, deficiência ou retardo mental atualmente o(a) incapacita para
a atividade que ele(a) afirmou exercer? E já o(a) incapacitou anteriormente? (informar em que se baseou para chegar a essa
conclusão). 6. Caso o(a) periciando(a) esteja incapacitado(a), é possível determinar a data do início da doença? E a data do
início da incapacidade? (informar em que se baseou para chegar a essa conclusão). 7. No caso de haver sido detectada
alguma incapacidade, quais os sintomas que acometem o(a) periciando(a) deixando-o(a) incapacitado(a) para o exercício da
atividade que ele(a) declarou exercer? OBS: Caso não tenha sido detectada incapacidade, deverá o Sr. Perito assinalar este
quesito como prejudicado. 8. Caso o(a) periciando(a) esteja incapacitado(a), tal incapacidade é temporária (ou indefinida), ou
seja, há, em tese, a possibilidade de cessação de tal incapacidade para que ele volte a exercer atividade laborativa; ou
definitiva, quer dizer, de acordo com a evolução atual dos conhecimentos médicos, não há possibilidade de cessação de tal
incapacidade? 9. Considerando apenas a situação física do(a) periciando(a), sua incapacidade pode ser considerada total, ou
seja, para toda e qualquer atividade; ou parcial, quer dizer, apenas para a atividade que ele afirmou exercer? 10. Caso o
periciando(a) esteja incapacidado(a), a doença por si só já o(a) tornava incapaz para o trabalho ou tal incapacidade somente
aconteceu após a progressão ou agravamento da enfermidade? Se a incapacidade resultou da progressão ou do
agravamento, é possível definir a data de tal progressão/agravamento? 11. Com relação às atividades da vida diária (assear-
se, alimentar-se, locomover-se), o(a) autor(a) apresenta alterações em virtude das quais necessite de acompanhamento
permanente de outra pessoa? Em caso positivo, o segurado fará jus ao adicional de 25% sobre o valor do benefício de
aposentadoria por invalidez Verificação de REDUÇÃO NA CAPACIDADE 12. Caso tenha sido detectada a existência de
doença/deficiência/retardo mental, mas o(a) periciando(a) não esteja incapacitado para o trabalho por ele informado, ele(a)
apresenta sequela que limite/reduza sua capacidade laborativa? Em que intensidade (25%, 50% etc)? 13. A referida
doença/deficiência/retardo mental foi decorrente de acidente? Em caso afirmativo, foi de acidente de trabalho (no exercício da
atividade laboral ou no caminho para o trabalho)? Descrever as circunstâncias em que ocorreu o acidente. 14. O (a)
periciando(a) está, OU JÁ FOI, acometido de: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira,
paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia
grave, estado avançado de doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida (AIDS),
esclerose múltipla, hepatopatia grave e/ou contaminação por radiação? 15. Em quais documentos, exames (ou outros meios)
se baseou o perito para tomar suas conclusões e quais as datas de realização desses documentos e/ou exames? 16. Em
caso de alguma observação pertinente, por obséquio, acrescentar aqui: O perito deverá responder aos quesitos
constantes nesta ação e entregar o laudo pericial impresso na Secretaria da 16ª vara. Apresentado o laudo pericial,
providencie-se o pagamento dos honorários periciais, bem como intimem-se as partes para que se manifestem no prazo de
15 (quinze) dias. Caso a autora não compareça à perícia, injustificadamente, façam-se os autos conclusos para sentença.
Expedientes necessários com urgência.
Total Intimação : 3
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
CARLOS GOMES DE SA ARAUJO PF-2
FRANCISCO GONCALVES DIAS-1,3
FRANCISCO HELIO OLIVEIRA - PROCURADOR FEDERAL-2
JOSÉ MENDES LINARD-1,3
KELLY FERNANDA SABIÁ-2
LUCIANO ALVES DANIEL-2
MARIA VILMA BARROS NOGUEIRA (INSS)-1
WILDNEY DANTAS GONÇALVES DE OLIVEIRA-2
Setor de Publicacao
MARTIN SOARES DE ALENCAR
Diretor(a) da Secretaria
16 a. Vara Federal
16 a. Vara Federal
Intimação
16 a. Vara Federal
LUCAS MARIANO CUNHA ARAGAO DE ALBUQUERQUE
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000197
1 - 0000117-65.2014.4.05.8102 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. LIVIA MARIA DE SOUSA) x PATRICIA ADRIANA
SOARES DOS SANTOS (Adv. ANDRE NICODEMUS DA CRUZ) x JOSE HELDER MAXIMO DE CARVALHO E OUTROS
(Adv. WALDIR XAVIER DE LIMA FILHO) x JOAO DO NASCIMENTO LIMA (Adv. WILSON DE NOROES MILFONT NETO,
RUBENS FERREIRA STUDART FILHO, SILAH DE NOROES MILFONT, CARLOS ANTONIO ELIAS DOS REIS JUNIOR) x
JOSE PIMENTEL RAMOS NETO (Adv. WILSON MARQUES DE MATOS). De ordem do MM Juiz Federal da 17ª Vara, DR
LUCAS MARIANO CUNHA ARAGÃO DE ALBUQUERQUE (respondendo pela 16ª Vara - ato CR Nº 98/16), e consoante
dispõe o artigo 162, parágrafo 4º, do Código de Processo Civil, modificado pela Lei nº 8.952, de 13/12/94, c/c Provimento nº.
01 de 25/03/2009 da Corregedoria do TRF da 5ª Região: "Publique-se novamente a decisão de fls. 144-148, tendo em vista
que os nomes dos advogados constituídos pelos réus não constaram na publicação anterior." DECISÃO: Cuida-se de
denúncia oferecida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL em face de JOSÉ HÉLDER MÁXIMO DE CARVALHO,
RAIMUNDO NONATO BITU SÁTIRO, JOSÉ PIMENTEL RAMOS NETO, PATRÍCIA ADRIANA SOARES DOS SANTOS e
JOÃO DO NASCIMENTO LIMA, imputando-lhes a prática dos delitos insertos no art. 1º, I, do Dec. Lei nº 201/1967; art. 90 da
Lei 8.666/1993, por duas vezes e arts. 297 e 299, ambos do Código Penal Brasileiro; em desfavor de JAÍLSON RODRIGUES
DE OLIVEIRA, ILAESSIANA MÁXIMO DE FREITAS, VICTOR BRUNO DE MORAIS por prática da conduta narrada no art. 90
da Lei 8.666/1993, por duas vezes; e em face de FRANCISCO MÁXIMO DE MENEZES pelos crimes tipificados no art. 1º, I,
do Dec. Lei 201/1967 e art. 299, do Código Penal. Os réus foram notificados para apresentarem defesa preliminar, nos
termos do art. 2º, I, do Dec. Lei 201/1967. João do Nascimento Lima manifestou-se às fls. 43/53, alegando, preliminarmente,
a sua ilegitimidade passiva e a ocorrência de prescrição. No mérito, negou as práticas criminosas lhe imputadas. José Helder
Maximo de Carvalho, Raimundo Nonato Bitú Sátiro, Jaílson Rodrigues de Oliveira, Ilaessiana Máximo de Freitas, Victor Bruno
de Morais e Francisco Máximo de Menezes manifestaram-se às fls. 56/73, aduzindo, preliminarmente, a inépcia da denúncia
por genericidade das acusações; a incidência de bis in idem com a ação civil pública de nº 0001243-24.2012.4.05.8102.
Reportando-se ao mérito, também negaram as práticas delituosas a eles atribuídas. Por sua vez, José Pimentel Ramos Neto
defendeu-se às fls. 89/92, arguindo a ocorrência de prescrição. No mérito, negou que tivesse praticado ou concorrido com o
fato descrito na inicial delatória. Por não haver sido encontrada nos diversos endereços constantes nos autos, foi nomeado
defensor ad hoc para patrocínio da defesa da denunciada Patrícia Adriana Soares dos Santos (fls. 133/139), ocasião em que
se aventou a impossibilidade de responsabilização objetiva, sendo o caso de sua absolvição sumária. É o relatório. Passo a
fundamentar para, ao final, decidir. PRELIMINARMENTE - INÉPCIA DA INICIAL Do minucioso exame da inicial, percebe-se
que ela tratou de maneira individualizada os fatos que considera se tratarem de condutas delituosas. Assim, ao contrário do
que afirmado pelos réus José Helder Maximo de Carvalho, Raimundo Nonato Bitú Sátiro, Jaílson Rodrigues de Oliveira,
Ilaessiana Máximo de Freitas, Victor Bruno de Morais e Francisco Máximo de Menezes, a denúncia expõe os motivos pelos
quais considera ter se configurado os delitos previstos no art. 1º, I, do Dec. Lei nº 201/1967; art. 90 da Lei 8.666/1993, por
duas vezes e arts. 297 e 299, ambos do Código Penal Brasileiro, com narrativa da participação de cada um deles, permitindo,
dessa forma, a compreensão dos fatos articulados e o pleno exercício do direito de defesa. Este o quadro, rejeito a preliminar
supra. - OCORRÊNCIA DE 'BIS IN IDEM' No que se refere a este ponto, mister se faz salientar que a possibilidade de
acolhimento da tese trazida pelos réus encontra obstáculo na independência entre as instâncias prevista no art. 37, §4º, da
Constituição Federal, segundo o qual: "os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a
perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem
prejuízo da ação penal cabível", bem como no art. 12, caput1, da Lei 8.429/92. Ainda quanto ao ponto, confira-se as teses
reconhecidas nos precedentes a seguir ementados: "IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. ABSOLVIÇÃO FUNDADA NO
JULGAMENTO DE PROCESSO CRIMINAL QUE TERIA ABSOLVIDO OS RÉUS POR AUSÊNCIA DE DOLO. EXTENSÃO
DESSE FUNDAMENTO AO PROCESSO DE IMPROBIDADE. SUPOSTO ERRO MATERIAL NA EMENTA DO PROCESSO
CRIMINAL, QUE NÃO TERIA APRECIADO O ELEMENTO SUBJETIVO DOS RÉUS. OMISSÃO. ART. 535 DO CPC.
VIOLAÇÃO. 1. No caso dos autos, o Tribunal a quo afastou a ocorrência de improbidade com base na premissa de que o
dolo foi afastado no julgamento da ACR 5773-PE, sob o fundamento de que, se não há dolo penal, tampouco haverá dolo de
improbidade. Em aclaratórios, o Ministério Público Federal sustenta haver erro material na ementa daquele processo penal,
uma vez que, naqueles autos, não houve o exame do elemento subjetivo. 2. O ponto suscitado pelo Parquet é relevantíssimo,
pois diz respeito ao principal fundamento sobre o qual a Corte regional assentou suas conclusões, de modo que a
procedência do fato suscitado pelo Ministério Público acarreta verdadeiro esvaziamento da fundamentação lançada pelo
Tribunal a quo. 3. Da mesma forma, cumpre à instância de origem se debruçar sobre o exame dos arts. 935 do CC e 21, II,
da Lei 8.429/92, que expressamente referem a independência entre a instância penal e a civil, o que também é reconhecido
pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. 4. Imprescindível, pois, manifestação expressa da Corte regional sobre a
matéria, tendo em vista o julgamento impugnado ter utilizado como fundamento, precisamente, a conclusão assentada na
esfera criminal, o que parece evidenciar vinculação entre as instâncias penal e civil fora das hipóteses contempladas pela
legislação e pela jurisprudência. 5. Recurso Especial parcialmente provido. (RESP 201401155932, HERMAN BENJAMIN,
STJ - SEGUNDA TURMA, DJE DATA:25/09/2014) (grifo nosso) "ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. EX-PREFEITO. APLICABILIDADE DA LEI N.º 8.429/92 AOS PREFEITOS.
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. LEGITIMIDADE ATIVA DO FNDE PARA PROPOSITURA DA AÇÃO. BIS IN IDEM
NÃO CARACTERIZADO. LEGITIMIDADE PASSIVA DO EX-PREFEITO. OMISSÃO DO DEVER DE PRESTAR CONTAS.
Total Intimação : 1
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ANDRE NICODEMUS DA CRUZ-1
CARLOS ANTONIO ELIAS DOS REIS JUNIOR-1
LIVIA MARIA DE SOUSA-1
RUBENS FERREIRA STUDART FILHO-1
SILAH DE NOROES MILFONT-1
WALDIR XAVIER DE LIMA FILHO-1
WILSON DE NOROES MILFONT NETO-1
WILSON MARQUES DE MATOS-1
Setor de Publicacao
MARTIN SOARES DE ALENCAR
Diretor(a) da Secretaria
16 a. Vara Federal
16 a. Vara Federal
Intimação
16 a. Vara Federal
LUCAS MARIANO CUNHA ARAGAO DE ALBUQUERQUE
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000198
2 - 0001263-20.2009.4.05.8102 CAIXA ECONOMICA FEDERAL CEF (Adv. FLAVIO QUEIROZ RODRIGUES, DAVID
SOMBRA PEIXOTO, LEONARDO BARBOSA PEREIRA) x RUBENS T MARTINS E OUTRO (Adv. MANOEL MELO
SAMPAIO, VITOR MANOEL CHAVES SAMPAIO). DECISÃO: Indefiro o pedido de consulta à Declaração de Operações
Imobiliárias - DOI e à Declaração de Imposto Territorial Rural - DITR no sistema INFOJUD, uma vez a referida pesquisa já foi
realizada à fl. 176. Ademais, tendo em vista a não indicação de bens passíveis de penhora pela exequente, suspenda-se o
presente processo pelo prazo de 01 (um) ano, nos termos do art. 921, § 1º, CPC, durante o qual fica suspenso o prazo
prescricional. Decorrido o prazo acima sem indicação de bens penhoráveis pela exequente, fica desde já determinado o
arquivamento dos autos, independentemente de intimação do executado, a partir do qual também começa a correr o prazo da
prescrição intercorrente (art. 921, §§ 2º e 4º, CPC). Durante o prazo de suspensão e antes da prescrição do título, o(a)
exequente poderá indicar bens de propriedade do(as) executado(as) passíveis de penhora, nos termos do art. 921, § 3º,
CPC. Intime-se o(a) exequente.
4 - 0000271-49.2015.4.05.8102 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL x NAEZIA HONORIO GARCIA LIMA E OUTRO (Adv.
HIACY GWIMEL QUEIROZ DE FIGUEIREDO, CICERO FRANKLIN ALENCAR SANTOS, GWERSON JOCSAN QUEIROZ
DE FIGUEIREDO). (...) SENTENÇA: Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão punitiva do Estado, aduzida na
denúncia, para ABSOLVER NAEZIA HONORIO GARCIA LIMA, vg "Novinha", e ANTONIA MARCONISIA DE OLIVEIRA, vg
"Concon", da imputação de prática do crime previsto no art. 342 do Código Penal, nos termos do art. 386, VII, do Código de
Processo Penal. Sem custas. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, mediante baixa na Distribuição. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se.
99 - EXECUÇÃO FISCAL
Total Intimação : 5
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
CICERO FRANKLIN ALENCAR SANTOS-4
DAVID SOMBRA PEIXOTO-2
FABIO ALVES CIDADE-3
FLAVIO QUEIROZ RODRIGUES-2
FLORIANO BENEVIDES DE MAGALHAES NETO-3
FRANCISCO GONCALVES DIAS-1
FRANCISCO IONE PEREIRA LIMA-1
GWERSON JOCSAN QUEIROZ DE FIGUEIREDO-4
HIACY GWIMEL QUEIROZ DE FIGUEIREDO-4
HIARLES EUGENIO MACEDO SILVA-5
ILO FEIJO NEPOMUCENO-1
JOSÉ DANILLO ARRAIS DE OLIVEIRA-1
JOSE MARCIUDEDITH SARAIVA ALVES-1
JULIO MARIUDEDITH SARAIVA ALVES-1
LEONARDO BARBOSA PEREIRA-2
LIVIA MARIA DE SOUSA-1
MANOEL MELO SAMPAIO-2
NELSON GOLÇALVES MACEDO MAGALHÃES-1
RAIMUNDO SOARES FILHO-1
SAMMUEL DAVID DE ANDRADE MEDEIROS E BARBOSA-1
THAYRON BARBOSA FREIRE-1
VITOR MANOEL CHAVES SAMPAIO-2
ZAINITO HOLANDA BRAGA-5
Setor de Publicacao
MARTIN SOARES DE ALENCAR
Diretor(a) da Secretaria
16 a. Vara Federal
18 a. Vara Federal
Edital de Citação
18ª VARA
Tel./Fax 88 3611.4333
O Juiz Federal SÉRGIO DE NORÕES MILFONT JÚNIOR , da 18ª Vara Federal/SJCE etc.
CITA, por meio do presente edital com prazo de 20 (vinte) dias, a empresa Ré POLARIZA - POLAR
AGROPECUARIA E IMOBILIARIA LTDA, através de seu(s) representante(s) legal(is), ou quem o(s) substitua,
atualmente em lugar incerto e não sabido, de todos os termos da Ação Ordinária nº.0800137-83.2015.4.05.8103,
contra ela ajuizada pela COMPANHIA HIDRO ELETRICA DO SAO FRANCISCO, em trâmite neste juízo, para,
querendo, contestá-la no prazo de 15 (quinze) dias, cientificando-lhe de que, não o fazendo, presumir-se-ão aceitos os
fatos articulados pelo autor, conforme os termos do art. 335, inciso III, do CPC . Para que chegue ao conhecimento
dos interessados, o presente será publicado no Diário da Justiça Eletrônico - Seção Judiciária do Ceará e afixado no
átrio do Fórum Federal da Subseção Judiciária de Sobral, localizado na Avenida Dr. Guarany, nº. 608, bairro Derby
Clube - Sobral/CE, com expediente de 9 às 18 horas, de segunda a sexta-feira. Dado e passado pela Secretaria da 18ª
Vara, Sobral/CE, no dia 03 de junho de 2016. Eu, Dora Cristina Aragão de Vasconcelos, Analista Judiciário(a), o
digitei, e eu, Jânio Pontes Loiola, Diretor de Secretaria, em exercício, o revisei.
99 - EXECUÇÃO FISCAL
1 - 0000754-79.2015.4.05.8102 UNIAO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL) (Adv. VICTOR HUGO REIS PEREIRA (PFN)) x
VICENTE ANANIAS MACHADO (Adv. ANTONIO TEIXEIRA DE OLIVEIRA). Processo:
0000754-79.2015.4.05.8102
Classe:
99 EXECUÇÃO FISCAL
Exequente:
UNIÃO FEDERAL
Executado:
VICENTE ANANIAS MACHADO
DECISÃO Trata-se de Execução Fiscal ajuizada pela UNIÃO em face de VICENTE ANANIAS MACHADO, tendo em vista
haver os valores referidos na inicial. Citado (fls. 17), o executado não pagou o débito, razão pela qual foi realizado bloqueio
via Bacenjud nas contas deste, no valor de R$ 11.141,15, cumprida parcialmente a ordem por insuficiência de saldo (fls. 21-
22). Intimado da constrição de valores realizada, o executado apresentou exceção de pré-executividade às fls. 50-54,
alegando que é aposentado por invalidez em razão de cardiopatia grave, razão pela qual é isento do Imposto de Renda, nos
termos do art. 6º, inciso XIV da Lei nº 7.713/98. Sustenta que não tinha conhecimento da necessidade da declaração de
isenção, e que após ser notificado pela Receita Federal no procedimento administrativo, realizou as declarações retificadoras
em relação aos exercícios 2010, 2011 e 2012, ora cobrados, e passou a declarar corretamente as posteriores. Juntou
documentos de fls. 55-83. Intimada, a União se manifestou às fls. 87-89, afirmando que a defesa do autor demanda dilação
probatória, razão pela qual não cabe exceção de pré-executividade, a qual se restringe à matérias de ordem pública com
prova pré-constituída, nos termos da Súmula 393 do STJ. Pugna pela rejeição do pedido e transformação em renda da
quantia bloqueada e transferida para a CEF. Do cabimento da exceção de pré-executividade. A exceção de pré-
executividade ou objeção de não-executividade, como preferem alguns, é o instrumento de defesa que, sem as formalidades
dos embargos e da impugnação, pode ser utilizado pelo executado quando as suas oposições à execução podem ser
comprovadas de plano, através de prova documental. Tratando-se de um meio de defesa atípico, isto é, não regulado
expressamente na legislação processual, os contornos da exceção de pré-executividade devem ser colhidos na doutrina e na
jurisprudência pátrias, as quais, de início, a restringiam às matérias de ordem pública que podem e devem ser reconhecidas
de ofício pelo julgador, atinentes, por exemplo, às condições da ação, pressupostos processuais ou à inexigibilidade do título
com base no qual se executa. Nesse sentido o teor da Súmula 393, do STJ: "A exceção de pré-executividade é admissível na
execução fiscal relativamente às matérias conhecíveis de ofício que não demandem dilação probatória". Ademais, a
jurisprudência reconhece a possibilidade de utilização da exceção de pré-executividade não só em relação às matérias
conhecíveis de ofício, mas também no que tange àquelas que prescindem de dilação probatória. Nesse sentido, decisão do c.
STJ: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL. REDIRECIONAMENTO AO SÓCIO-
GERENTE DA EMPRESA. ALEGAÇÃO DE QUE A MATÉRIA VENTILADA NO APELO NOBRE NÃO É PASSÍVEL DE
CONHECIMENTO POR MEIO DE EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. DESNECESSÁRIA
DILAÇÃO PROBATÓRIA. POSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA
PROVIMENTO. 1. A orientação desta Corte, no tocante à possibilidade do redirecionamento da execução fiscal proposta
contra pessoa jurídica aos seus sócios, cujos nomes constem da CDA, é a de que fica a cargo destes a prova de que não
ficou caracterizada qualquer das circunstâncias previstas no art. 135 do CTN. No entanto, no caso em apreço, o dever de
provar que o sócio-recorrente agiu com excesso de poder, infração à lei ou estatuto é da exequente, posto que o nome do
sócio não consta na CDA. 2. Registre-se, ainda, que a exceção de pré-executividade é cabível quando puder o julgador
chegar a determinada conclusão com documentos acostados aos autos sem a necessidade de dilação probatória, o que
mostra-se evidente no caso em apreço, já que a exequente não demonstrou os requisitos da medida extrema. 3. Agravo
Regimental da FAZENDA NACIONAL a que se nega provimento. (STJ - AgRg no REsp: 1405939 CE 2013/0324168-2,
Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Data de Julgamento: 06/02/2014, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de
Publicação: DJe 18/02/2014) Isto posto, tem-se que a exceção é o meio processual utilizado quando as alegações
apresentadas puderem ser verificadas através de prova pré-constituída, que não demande maior diligência probatória,
quando a prova dos fatos alegados restar provada documentalmente, sem apresentar complexidade e nem exigir instrução
processual. Analisando-se os documentos acostados pelo autor, percebe-se que este é o caso dos autos, haja vista que a
documentação de fls. 56-83 revela-se suficiente para prova dos fatos alegados, razão pela qual recebo a exceção e passo à
análise do mérito do pedido. Da isenção do Imposto de Renda Alega o excipiente que a cobrança do Imposto de Renda de
que cuidam estes autos é indevida, informando ser aposentado por invalidez em virtude de cardiopatia grave desde junho de
1999, razão pela qual deve ser extinta a presente execução. Assiste razão ao executado, como se verá. Compulsando-se os
autos, em especial os documentos de fls. 57-60, tem-se que o executado é aposentado por invalidez desde junho de 1999,
pela CID 10 I25, que, conforme consulta ao sítio eletrônico do Medicina Net, consiste em doença isquêmica crônica do
coração. A enfermidade do autor se enquadra como cardiopatia grave, como se pode ver dos relatórios médicos e atestados
de fls. 61-63, gozando os proventos de aposentadoria dela decorrentes de isenção do IR, como consta no resumo de
benefício do INSS às fls. 59, e conforme previsão do art. 6º, inciso XIV da Lei nº 7.713/98, in verbis: Art. 6º Ficam isentos do
imposto de renda os seguintes rendimentos percebidos por pessoas físicas: [...] XIV - os proventos de aposentadoria ou
reforma motivada por acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa,
alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante,
cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados
avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida,
com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou
reforma; Ressalte-se que, após tomar conhecimento do equívoco em sua declaração, o excipiente retificou as declarações
dos exercícios ora cobrados como isento, consoante documentação acostada às fls. 64-83. Dessa forma, sendo o executado
isento do pagamento de Imposto de Renda desde junho de 1999, inexiste o débito fiscal ora cobrado, sendo nula a CDA de
nº 30 1 15 008715-09, devendo a execução ser extinta. Ante o exposto, acolho a exceção de pré-executividade, para
declarar a nulidade da CDA de nº 30 1 15 008715-09, que instrui a presente Execução Fiscal, determinando, por conseguinte,
a extinção desta. Cancele-se a ordem de fls. 21-22, com o desbloqueio dos valores constritos e devolução ao executado,
expedindo-se ofício à CEF ou alvará de liberação em favor deste caso seja necessário. Sem custas, nos termos do art. 7.º da
Lei n.º 9.289, de 04 de julho de 1996. Condeno a União no pagamento de honorários sucumbenciais, os quais arbitro em R$
500,00 (quinhentos reais). Após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes fólios. P.R.I. Tauá - CE, 8 de junho de
2016. JOÃO BATISTA MARTINS PRATA BRAGA Juiz Federal Titular da 24ª Vara da SJCE PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA
FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU DA 5ª REGIÃO SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE TAUÁ-CE 24ª VARA 1
Total Intimação : 1
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ANTONIO TEIXEIRA DE OLIVEIRA-1
VICTOR HUGO REIS PEREIRA (PFN)-1
Setor de Publicacao
Waldir Lopes Barreto Sobrinho
Diretor(a) da Secretaria
24ª Vara Federal
32 a. VARA FEDERAL
Intimação
32 a. VARA FEDERAL
FRANCISCO LUIS RIOS ALVES
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000073
1 - 0018532-49.2007.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. EDMAC LIMA TRIGUEIRO (MPF)) x FRANCISCO
ALBERTO CARVALHO LIMA. Diante do exposto, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE do acusado FRANCISCO
ALBERTO CARVALHO LIMA pela ocorrência da prescrição (art. 107, IV, c/c o art. 109, V, e 110, §§ 1º e 2º, todos do CPB,
este último com a redação anterior à publicação da Lei 12.234/2010), com base na pena em concreto, em relação ao delito
previsto no art. 171, §3º, do Código Penal Brasileiro. Sem custas processuais. Sentença publicada em mãos do Diretor de
Secretaria. Registre-se. Intimem-se. Transitada em julgado e feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se
os autos da presente ação penal, com baixa na distribuição.
2 - 0003084-02.2008.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. EDMAC LIMA TRIGUEIRO (MPF)) x JOSE
ELISVALDO MARTINS DOS SANTOS. Ante os fundamentos expendidos e pelo contido nos autos, reconheço e declaro a
extinção da punibilidade em relação ao acusado LUIS COSTA DO NASCIMENTO, no que toca ao crime previsto no art. 34, §
único, inciso II, da Lei nº 9.605/98. Por oportuno, quanto aos réus JOSÉ ELISVALDO MARTINS DOS SANTOS e
RUMENIGUE CARNEIRO DE SOUSA, aguarde-se o cumprimento das cartas precatórias expedidas, conforme certidão de fl.
477. Sem condenação em custas processuais. Sentença publicada em mãos do Diretor de Secretaria. Registre-se. Intimem-
se. Transitada em julgado, baixa nos registros do acusado LUIS COSTA DO NASCIMENTO na Distribuição.
3 - 0006577-74.2014.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. MARIA CANDELARIA DI CIERO (PR)) x BRUNO
CESAR DOS SANTOS. Diante desta fundamentação, julgo improcedente a pretensão punitiva do Estado e, em
conseqüência, ABSOLVO o acusado BRUNO CÉSAR DOS SANTOS, já qualificado, da imputação do art. 289, §1º, do CP,
por ausência da prova da autoria, o que conduz à não-culpabilidade, com supedâneo no art. 386, incisos V e VII, do Código
de Processo Penal. Sem custas. Sentença publicada em mãos do Diretor de Secretaria. Registre-se. Intimem-se. Transitada
em julgado, baixa nos registros do acusado, na Distribuição e, posteriormente, ao Arquivo.
4 - 0001661-26.2016.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. EDMAC LIMA TRIGUEIRO (MPF)) x ANTONIO
FERNANDO CERQUEIRA. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal e CONDENO o réu
ANTÔNIO FERNANDO CERQUEIRA, já amplamente qualificado, às penas do art. 33, caput, c/c art. 40, I, ambos da Lei nº
11.343/2006. Passo, pois, à fixação da pena do réu ora condenado, adotando o procedimento trifásico. Pena-base.
Circunstâncias judiciais (1ª fase) Determina o art. 42 da Lei nº. 11.343/2006 que "O Juiz, na fixação das penas, considerará,
com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a
personalidade e a conduta social do agente".1 Os dois primeiros elementos consignados no preceito (natureza e quantidade,
no caso, 2,348 kg (dois quilos e trezentos e quarenta e oito gramas) de cocaína, devem ser reconhecidos e valorados,
determinando a elevação da pena para além do mínimo legal. Quanto aos dois últimos elementos previstos no art. 42 da Lei
11.343/2006 - personalidade e a conduta social do agente -, verifico, quanto à primeira, que não há nos autos elementos
técnicos científicos que a individualize e auxiliem este juízo em sua ponderação, nem tampouco qualquer informação por
parte das testemunhas nesse sentido. Ponderando estes fatores, não vejo como este juízo considerar a personalidade do réu
como negativa para fins de aumentar a pena-base. Sobre a conduta social, que diz respeito à interação com o meio social, ou
seja, com o comportamento do acusado com o ambiente social onde vive, verifico que não há qualquer informação
desfavorável nos autos. O acusado, de acordo com o que indica a prova dos autos, vive de auxílio do Governo de seu país e
não possui esposa nem filhos. Nesse contexto, não vejo a conduta social do réu como prejudicial, não tendo, de qualquer
modo, influenciado no cometimento do crime. Quanto aos antecedentes, observo que não há registros nas certidões criminais
nem qualquer notícia de que o réu já tenha se envolvido com outros fatos delituosos. A motivação do crime reside,
essencialmente, no auxílio à obtenção de lucro fácil para outrem. As circunstâncias do crime, vale dizer, o tempo, lugar, forma
e demais elementos acessórios ou incidentais do fato delituoso, encontram-se amplamente relatadas na fundamentação e, no
caso, não indicam a necessidade de uma maior censurabilidade da conduta do réu. Quanto às consequências do crime, nota-
se que são as inerentes do tipo penal. Por fim, não há que se cogitar acerca de comportamento da vítima, já que o bem
jurídico tutelado do crime é a saúde pública, não havendo dano à vítima específica. Assim, analisadas as circunstâncias
subjetivas e objetivas do Art. 42 da Lei nº 11.343/2006, preponderantemente, bem assim aquelas outras do Art. 59 do Código
Penal, fixo a pena-base com relação ao crime previsto no art. 33 da Lei nº 11.343/2006 em 05 (cinco) anos e 06 (seis) meses
de reclusão e 500 (quinhentos) dias-multa. Agravantes/atenuantes (2ª fase) Inexistem agravantes. Não há, outrossim,
qualquer circunstância atenuante, inexistindo confissão ou qualquer outras circunstâncias previstas no art. 65 do Código
Penal. Majorantes/minorantes (3ª fase) No caso, aplica-se a causa de aumento de 1/6 do art. 40, inciso I, em razão da
evidente transnacionalidade do delito, conforme demonstrado na fundamentação, elevando-se a pena para 6 anos e 05
meses de reclusão e 583 dias-multa. Por outro lado, está expresso no art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006 que nos delitos
definidos no caput do preceito, "as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, desde que o agente seja primário,
de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa". Cuida-se do chamado
pequeno traficante eventual. Como não existe nos autos comprovação dos fatos impeditivos da aplicação da referida
minorante, tendo, inclusive a autoridade policial, em seu relatório, destacado a atividade de mula desenvolvida pelo réu,
nestes termos: "Considerando as circunstâncias da prisão, os depoimentos do condutor e testemunha, declarações prestadas
pelo preso e apreensão da droga, resta comprovado que ANTÔNIO FERNANDO CERQUEIRA transportava conscientemente
2,348 kg de cocaína com destino a Lisboa, Portugal, com o evidente objetivo de distribuição", entendo que se deve aplicá-la.
Quanto ao percentual a incidir, o Superior Tribunal de Justiça vem entendendo que "A quantidade de entorpecente
apreendido, mais de dois quilos, e a circunstância de estar a agente prestes a deixar o país justificam a redução de apenas
um sexto da pena" (HC 136.481/SP, Rel. Ministro CELSO LIMONGI (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), SEXTA
TURMA, julgado em 06/05/2010, DJe 24/05/2010), cabendo consignar ainda os seguintes precedentes: "[...] 2. O Tribunal a
quo reconheceu a causa especial de aumento de pena prevista no art. 33, § 4.º, da Lei n.º 11.343/06 e, fundamentadamente,
aplicou o percentual de 1/2 (metade). A minorante não deve ser aplicada em seu maior patamar, com fundamento na
natureza da droga (cocaína) e na sua quantidade (2.035g), para que a reprimenda seja proporcionalmente necessária e
suficiente para a reprovação do crime. 3. Na ausência de argumento relevante que infirme as razões consideradas no julgado
ora agravado, deve ser mantida a decisão por seus próprios fundamentos. 4. Agravo desprovido." (AgRg no REsp
1113118/PR, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 29/04/2010, DJe 24/05/2010). À vista disso,
considerando a natureza e a quantidade da droga transportada pelo denunciado, um pouco mais de 2 kg de cocaína, reduzo
a pena provisória em 1/2 (metade), resultando em uma pena de 3 (três) anos e 2 (dois) meses e 15 dias de reclusão e 291
dias-multa. - Pena privativa de liberdade definitiva e regime de cumprimento da pena No que se refere ao regime prisional,
em decisão no HC nº 82959/SP (v. informativos 315, 334, 372, e 418) da relatoria do Ministro Março Aurélio, o Egrégio
Supremo Tribunal Federal manifestou-se pela inconstitucionalidade do parágrafo 1º do artigo 2º da Lei nº 8.072/90, na
redação conferida pela Lei 11.464/07 - que determina que o condenado pela prática de crime hediondo inicie o cumprimento
da pena privativa de liberdade, necessariamente, no regime fechado. Assim, afastado pelo STF o aludido dispositivo, verifica-
se a possibilidade de fixação de regime inicial de cumprimento de pena diverso do fechado, desde que atendidas as
condições legais, bem como a progressão de regime para os casos deste jaez, se atendidas as demais condições legais,
conforme regular procedimento a ser observado pelo Juízo das Execuções. Destarte, tenho como DEFINITIVA a pena
privativa de liberdade de 03 (TRÊS) ANOS, 02 (DOIS) MESES e 15 (QUINZE) DIAS DE RECLUSÃO, que deve ser cumprida
em regime aberto, em obediência ao art. 33, § 2º, "c", do Código Penal (o Art. 2º, § 1º da Lei nº 8.072/90, que impunha a
obrigatoriedade de cumprimento em regime inicial fechado aos crimes hediondos, foi considerado inconstitucional pelo
STF2). Detração da pena Dispõe o art. 387, §2º, do CPP que "o tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de
internação, no Brasil ou no estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime inicial de pena privativa de
liberdade". O condenado ficou preso preventivamente de 28/01/2016 a 26/04/2016 (à fl. 02 do IPL), portanto, durante 2 (dois)
meses e 29 (vinte e nove) dias, período que deve ser subtraído da pena definitiva por ocasião do seu cumprimento. De
qualquer forma, o regime inicial de cumprimento da pena continua sendo o aberto, tal como definido anteriormente. - Fixação
da pena de multa definitiva. O art. 43 da Lei 11.343/2006 estabelece que "Na fixação da multa a que se referem os arts. 33 a
39 desta Lei, o juiz, atendendo ao que dispõe o art. 42 desta Lei, determinará o número de dias-multa, atribuindo a cada um,
segundo as condições econômicas dos acusados, valor não inferior a um trinta avos nem superior a 5 (cinco) vezes o maior
salário mínimo". Portanto, frente aos elementos já aferidos quando da fixação da pena privativa de liberdade, além da
condição sócio-econômica do réu para a determinação do valor do dia-multa, condeno-a em DEFINITIVO à pena de multa no
valor de 291 (duzentos e noventa e um) DIAS-MULTA, correspondendo cada dia-multa a 01/30 (um trigésimo) de um salário
mínimo vigente à época dos fatos, sujeita à atualização monetária desde a data do fato, devendo, após o trânsito em julgado,
extrair-se certidão da sentença, para fins de execução do valor devido nos termos da Lei de Execução Fiscal (art. 51 do
Código Penal, com a redação determinada pela Lei n.º 9.268/96). Saliente-se que, em obediência ao Art. 29 da Lei nº
11.343/2006, os valores decorrentes da imposição da multa devem ser revertidos ao Fundo Nacional Antidrogas. A pena de
multa deverá ser paga no prazo de 10 (dez) dias após o trânsito em julgado desta sentença condenatória (art. 50, caput, do
Código Penal). - Substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direito e/ou suspensão condicional da
pena. O art. 44 da Lei nº 11.343/06, que vedava expressamente a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de
direitos foi declarado inconstitucional pelo STF, por meio do controle difuso (STF, HC 97.256, RS, Rel. Ministro Ayres Britto,
1/9/2010). O Senado Federal, em consonância com essa decisão, em 2012, editou a Resolução nº 5, suspendendo a
execução de parte da expressão contida no dispositivo supracitado, qual seja: "vedada a conversão em penas restritivas de
direitos". Sendo assim, como foi aplicada ao réu pena privativa de liberdade inferior a quatro anos; o crime não foi cometido
com violência ou grave ameaça à pessoa; o réu não é reincidente em crime doloso; e ainda a culpabilidade, os antecedentes,
a conduta social e a personalidade do réu, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicam que a substituição seja
suficiente, não há qualquer óbice em se aplicar a substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos.
Destarte, decido substituir a pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direito, consistente a primeira na
prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas, cabendo ao juízo responsável pela execução penal indicar em
qual entidade deverá ocorrer o cumprimento da pena substituta, e a segunda na pena de prestação pecuniária de 05 (cinco)
salários mínimos a uma entidade, pública ou privada, com destinação social, também a ser indicada pelo juízo da execução
penal (arts. 43, I e IV, 44, I a III e § 2º, 45, § 1º, e 46, do Código Penal). Em caso de descumprimento injustificado das penas
restritivas de direito ter-se-á sua conversão na pena privativa de liberdade anteriormente determinada (art. 44, § 4º, do
Código Penal). Com isso, tenho por prejudicada a apreciação de possível suspensão condicional da pena (art. 77 e seguintes
do Código Penal). Apelação em liberdade. Revogação de preventiva O artigo 316, do Código de Processo Penal diz: O juiz
poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de
novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. (Nova redação dada pela Lei nº 5.349, de 3.11.1967)-grifou-se.
Segundo Nucci3, quando houver alterações fáticas da situação determinante da prisão ou soltura do réu, "é possível que o
juiz tenha indeferido o pedido do Ministério Público de decretação da prisão preventiva do réu, por não ter constatado causa
válida para isso, espelhando-se nas provas do processo, naquele momento. Entretanto, surgindo nova prova, é natural possa
a situação fática alterar-se, justificando outro pedido e, consequentemente, a decretação da medida cautelar. O mesmo
raciocínio deve ser aplicado em via inversa". Portanto, a revogação da prisão preventiva depende da insubsistência dos
motivos que levaram à sua decretação. Por outro lado, segundo o entendimento da doutrina e da jurisprudência, a revogação
da prisão preventiva, na forma estatuída no artigo 316, do CPP, não se trata de mera faculdade do Juiz, mas sim de um
direito público subjetivo do réu, haja vista que a perda da liberdade, antes do advento da sentença penal condenatória,
constitui exceção, em especial se não houver continuidade dos pressupostos fundamentadores da custódia acautelatória
preventiva. Nesses casos, impõe-se a concessão do beneplácito, de modo a assegurar a aplicabilidade do artigo 316, do
CPP, acima descrito. Com isso, o legislador constituinte delegou ao ordinário a disciplina das hipóteses de admissão da
revogação da prisão preventiva, visando resguardar, eficazmente, o status libertatis do indivíduo, quando afetado pela
persecução penal. No caso em exame, percebo no momento que, dentre os requisitos autorizadores da prisão preventiva,
previstos no art. 312 do CPP, garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou
para assegurar a aplicação da lei penal, apenas este subsiste, e que pode dar ensejo às medidas cautelares substitutivas, na
forma do artigo 319 e incisos do Código de Processo Penal. Vale a ponderação de que o requerente, pelo que consta nos
autos do Pedido de Liberdade Provisória (certidões de antecedentes criminais às fls. 88 e 90/91), não apresenta
antecedentes criminais, o que reforça o argumento de ser razoável a revogação da preventiva. Ademais, considerando a
condição de estrangeiro em trânsito, restou informado pela defesa em audiência que o réu será acolhido na Casa do Idoso
(Lar Torres de Melo), de modo que ali poderá ser encontrado para comunicação dos atos processuais, bem assim para efeito
de monitoração eletrônica, de modo a impedir sua fuga. Ante o exposto, DEFIRO o pedido de revogação da prisão preventiva
postulado em favor de ANTÔNIO FERNANDO CERQUEIRA. Converto a prisão preventiva em medida cautelar, a teor do
artigo 319, do Código de Processo Penal, onde o acusado deverá obedecer às seguintes determinações: a) comparecimento
mensal em juízo para informar e justificar atividades; b) proibição de ausentar-se desta Comarca sem prévia autorização
deste juízo; c) recolhimento do passaporte, mediante depósito na secretaria deste juízo; e d) monitoração constante através
de tornozeleira eletrônica. Expeça-se o respectivo Alvará de Soltura. Intimações e expedientes necessários, com urgência.
Traslade-se cópia desta sentença aos autos de Liberdade Provisória (Processo nº 0001475-03.2016.4.05.8100). Determino,
ainda, como providências finais: a) Oficie-se à Polícia Federal, nos termos do art. 58, § 1º, da Lei nº. 11.343/2006,
autorizando a incineração da droga apreendida, preservando-se a fração periciada para eventual contraprova. (Dispositivo
revogado pela Lei 12.961/2014) b) Oficie-se à Embaixada/Consulado de Portugal comunicando os fatos e juntando cópia da
presente sentença. DETERMINO, após o trânsito em julgado desta sentença: a) a inclusão do nome do réu no rol dos
culpados; b) a perda, em favor da União, com destinação ao FUNAD - Fundo Nacional Antidrogas -, dos demais bens e
valores apreendidos, por constituírem instrumentos, produto ou proveito do crime (art. 243, parágrafo único, da Constituição
Federal, art. 91, II, do Código Penal e art. 63, da Lei nº. 11.343/2006), em especial a passagem aérea não utilizada; c) a
expedição de ofício ao Departamento de Polícia Federal para a finalidade prevista no art. 68 da Lei nº. 6.815/1980; d) a
remessa dos autos à Vara Federal competente à execução da pena aqui aplicada. Custas processuais devidas pelo réu, a
serem calculadas em conformidade com o Manual de Orientações de Procedimentos para os Cálculos na Justiça Federal
(Resolução nº. 242/01 do Conselho da Justiça Federal), devendo ficar suspensa a exigibilidade enquanto durar a
impossibilidade econômica, respeitado o prazo prescricional previsto no art. 12 da Lei 1.060/50. Sentença publicada em mãos
da Diretora de Secretaria. Registre-se. Intimem-se. Expedientes necessários. 1 O Supremo Tribunal Federal, por sua vez,
assentou que "As circunstâncias relativas à natureza e à quantidade de drogas apreendidas em poder de um réu condenado
por tráfico de entorpecentes apenas podem ser utilizadas, na primeira ou na terceira fase da dosimetria da pena, sempre de
forma não cumulativa, sob pena de caracterizar o bis in idem. Precedentes: HC 112.776/MS e HC 109.193/MS, Pleno, ambos
de relatoria do Min. Teori Zavascki, sessão de 19.12.13" (RHC 117.990, j. 20/05/2014) 2 STF, HC: 111840 ES , Relator: Min.
DIAS TOFFOLI, Data de Julgamento: 29/12/2011, Data de Publicação: DJe-023 DIVULG 01/02/2012 PUBLIC 02/02/2012
3NUCCI, Guilherme de Souza. In Código de Processo Penal Comentado, páginas 719/720, 13ª edição, revista, atualizada e
ampliada. Editora Forense, Rio de Janeiro, 2014. --------------- ------------------------------------------------------------ ---------------
------------------------------------------------------------
6 - 0000569-47.2015.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. GERALDO ASSUNCAO TAVARES -PR) x ANNA
CAROLINE GRANGEIRO MACEDO x JESSITA LANE DE SOUSA MENDES E OUTRO (Adv. GUSTAVO RIBEIRO PINTO,
IGOR SAVIO CAVALCANTE PINHEIRO DA SILVA) x LUIS EDUARDO CALHEIROS MONTENEGRO DE MIRANDA (Adv.
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO). Considerando a alegativa da defesa dos réus de aplicação de suspensão condicional
do processo no caso, e a manifestação do MPF, às fls. 130/131, apresentando a proposta de sursis processual aos réus, nos
termos do art. 89 da Lei 9.099/95, impõe-se a designação de audiência para o fim desejado pelas partes. Assim, acolho a
promoção do Ministério Público Federal. Designe a Secretaria dia e hora para a realização da audiência admonitória, na sede
deste Juízo, devendo ser os acusados residentes em Fortaleza intimados, por mandado, anexando cópia da proposta de
suspensão do processo, para que, acompanhados de defensores, e munido(a/s) das certidões expedidas pela distribuição da
Justiça Federal, Justiça Eleitoral, Justiça Militar Federal e Justiça Comum Estadual, compareçam à audiência especial para
dizer se aceitam o benefício, mediante as condições especificadas na lei e outras que, a critério do juiz, poderão ser-lhes
fixadas, adequadas ao fato e à sua própria situação. Relativamente à acusada ANNA CAROLINE GRANGEIRO MACEDO,
residente no Rio de Janeiro (fls. 124), expeça-se Carta Precatória para a Justiça Federal no Rio de Janeiro, solicitando a
realização da audiência especial, visando a suspensão condicional do processo e, em caso, de aceitação, o
acompanhamento e fiscalização do sursis até o seu cumprimento pelo acusada. Ficarão cientes os acusados de que, em
caso de desinteresse em aceitar o benefício, o processo seguirá o curso normal com a designação de audiência de instrução
e julgamento, uma vez ratificado o recebimento da denúncia. Ciência ao membro do Ministério Público Federal e Defensoria
Pública da União. Expedientes e intimações necessários.
BORGES). Pelo exposto, rejeito o pedido de declaração de nulidade das provas colhidas no inquérito e, no mais, estando
presentes os requisitos do art. 41 do CPP, ausentes as circunstâncias previstas nos artigos 395 ou 397 do mesmo diploma
legal, e estando a peça acusatória lastreada em razoável suporte probatório, RATIFICO O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA.
Em função disso, determino o prosseguimento do feito. Para tanto, deverão ser adotadas as seguintes providências: Em face
do exposto, determino o prosseguimento do feito. Para tanto, deverão ser adotadas as seguintes providências: I. Designo a
data de 4 de agosto de 2016, às 9:00 horas, para a realização da audiência de instrução e julgamento. Intime(m)-se, sendo o
MPF e a DPU pessoalmente, e o(s) réu(s) e a(s) testemunha(s) por mandado. II. Sendo o caso, expeçam-se Cartas
Precatórias, dando-se ciência às partes (STJ, Súmula 273), para inquirição das testemunhas residentes fora da sede deste
juízo, rogando a disponibilização de local e as intimações necessárias para realização, por este juízo da 32ª Vara, através do
sistema videoconferência, da audiência para oitiva das testemunhas arroladas pela acusação e defesa, em observância ao
art. 6º e parágrafo único do Provimento nº 13 do CJF. Caso o juízo deprecado não possua a aparelhagem necessária para a
realização de videoconferência, solicite-se que o mesmo proceda à oitiva das testemunhas, enviando-nos os depoimentos
com a maior brevidade possível. III. Caso seja necessário, fica autorizado, desde já, (a) a consulta junto aos órgãos
conveniados acerca do endereço atualizado do(s) ré(s), consignando-o no próprio expediente. (b) a requisição de
testemunha(s) para que compareçam ao ato processual. (c) a expedição de carta precatória, para novo endereço porventura
encontrado (réu/testemunha), para a realização de qualquer dos atos da fase instrutória, conforme o caso. IV. A Secretaria
deste Juízo deverá otimizar a utilização de todos os meios eletrônicos disponíveis para as devidas comunicações, nos termos
da META 10 do CNJ, e em atenção aos princípios da celeridade e da economia processual. V. Ainda, promova a Serventia o
procedimento de certificação de prazo prescricional, em cumprimento à Resolução CNJ n° 112/2010. VI. Providencie a
Secretaria a juntada aos autos das certidões de antecedentes criminais do acusado até a data da realização da audiência Por
fim, indefiro o pedido de expedição de Ofícios aos Bancos do Brasil e Bradesco solicitando o extrato bancário das empresas
Delta Industrial Veículos Alternativos Ltda. e Laguna Empreendimentos Ltda. Caso a defesa insista no pleito ora indeferido,
deverá esclarecer a acerca da finalidade da prova requerida, bem como demonstrar a negativa das instituições bancárias de
apresentar os extratos requeridos diretamente aos acusados na qualidade de sócios da empresas Delta Industrial Veículos
Alternativos Ltda. e Laguna Empreendimentos Ltda. Expedientes e intimações necessários.
8 - 0001511-45.2016.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. GERALDO ASSUNCAO TAVARES -PR) x MANOEL
DE JESUS DE SOUSA. Pelos fundamentos expendidos, com amparo no artigo 61 do Código de Processo Penal e nas
disposições constantes da Lei nº 9.099/95, decido declarar EXTINTA A PUNIBILIDADE do autor do fato relativamente ao
ilícito penal previsto no artigo 48 da Lei 9.605/98 Quanto à destinação da pena de multa, considerando os termos da
transação, oficie-se à Caixa Econômica Federal para que deposite em proveito do Fundo Nacional do Meio Ambiente,
conforme determinado na audiência admonitória, a quantia depositada pelo transator, conforme Guia de Depósito de fl. 26.
Após o trânsito em julgado desta decisão, cancelem-se os registros e anotações porventura existentes neste Juízo e na
Superintendência da Polícia Federal em nome do transator, em face da extinção da punibilidade em referência, registrando-
se a transação apenas para impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos (art. 76, § 4º, da Lei 9.099/95).
Sentença publicada em mãos do Diretor de Secretaria. Registre-se. Intimem-se, observando-se, quanto ao endereço do
acusado, as referências indicadas pelo Oficial de Justiça às fls. 159 verso. Oportunamente, arquivem-se os autos,
juntamente com os de nº 0005410-56.2013.4.05.8100 e de nº 0004366-31.2015.4.05.8100 com baixa na distribuição.
Expedientes necessários.
9 - 0006464-23.2014.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. LINO EDMAR DE MENEZES (PR)) x RAFAEL
TOME DE ALENCAR (Adv. DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO). Diante desta fundamentação, julgo improcedente a
pretensão punitiva do Estado e, em conseqüência, ABSOLVO o acusado RAFAEL TOMÉ DE ALENCAR, já qualificado, da
imputação do art. 289, §1º, do CP, com supedâneo no art. 386, inciso VII, do Código de Processo Penal. Sem condenação
em custas processuais. Sentença publicada em mãos do Diretor de Secretaria. Registre-se. Intimem-se.
10 - 0000591-42.2014.4.05.8100 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL (Adv. LINO EDMAR DE MENEZES (PR)) x FRANCISCO
ALEXANDRE DE SOUZA (Adv. ANDERSON MARIO MARQUES DA ROCHA, VANESSA AMARAL SILVEIRA, PEDRO
ROBSON QUARIGUASI VASCONCELOS, SUZY ANNE CATONHO DE BRITO, WAGNER DE SOUZA LOPES, ALINE
LOPES DO AMARAL, JOSE ITONI DO COUTO ROCHA FILHO) x MARLUCIA LEITE DE SOUZA. Ante o exposto, JULGO
PROCEDENTE A PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL para CONDENAR o acusado FRANCISCO ALEXANDRE DE SOUZA,
já qualificado, como incurso nas penas do Art. 1º, I, da Lei nº. 8137/90. Fixação da pena base Considerando as
circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal, verifico que a culpabilidade é normal à espécie. No caso, o réu poderia,
nas circunstâncias, deixar de praticar o crime, contudo, de forma livre e consciente, optou por praticá-lo, ludibriando a UNIÃO
(Secretaria da Receita Federal), causando dano à ordem tributária, o que autoriza, assim, sua censura penal. Quanto aos
antecedentes, observo que não há registro nos autos de condenação penal anterior. A motivação do crime reside em ludibriar
a ordem tributária, circunstância inerente ao tipo penal em exame. Quanto à conduta social e personalidade do agente,
observa-se que não há informações nos autos que possa desqualificá-las. As circunstâncias do crime encontram-se relatadas
na fundamentação e, no caso, não favorecem nem prejudicam o acusado. Quanto às consequências do crime, nota-se que
são as inerentes do tipo penal. O comportamento da vítima (UNIÃO) em nada contribuiu para o cometimento do delito, razão
pela qual nada se tem a valorar. Assim, analisadas as circunstâncias subjetivas e objetivas do art. 59 do Código Penal, que
não se mostraram desfavoráveis ao acusado, fixo a pena-base no mínimo cominado em abstrato para o crime previsto no
artigo 1º, I, da Lei nº 8.137/90, ou seja, em 02 (dois) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa. Circunstâncias atenuantes e
agravantes. Ausentes no caso circunstâncias atenuantes e agravantes. Assim, mantenho a pena em 02 (dois) anos de
reclusão e 10 (dez) dias-multa. Causas de diminuição e de aumento de pena. Ausentes as causas de diminuição e aumento
de pena. Pena privativa de liberdade definitiva e regime de cumprimento da pena Destarte, tenho como definitiva a pena
privativa de liberdade de 02 (dois) anos de reclusão, a ser cumprida em regime aberto (art. 33, § 2º, "c", do Código Penal).
Fixação da pena de multa definitiva Frente aos elementos já aferidos quando da fixação da pena privativa de liberdade, além
da condição sócio-econômica do réu, que é detentor de 98% (noventa e oito por cento) do capital social de uma empresa que
faturou R$ 1.813.015,14 (um milhão, oitocentos e treze mil e quinze reais e quatorze centavos) no ano de 2008, condeno-o
em definitivo à pena de multa no valor de 10 (dez) dias-multa, correspondendo cada dia-multa a 1/2 (um meio) do salário
mínimo vigente em agosto de 2012, data da inscrição em dívida ativa (fls. 28/29), devendo ser atualizado monetariamente
quando da execução do julgado (art. 49, § 2º, do Código Penal). A pena de multa deverá ser paga no prazo de 10 (dez) dias
após o trânsito em julgado desta sentença (art. 50, caput, do CP). Substituição da pena privativa de liberdade por pena
restritiva de direito e/ou suspensão condicional da pena. Foi aplicada ao réu pena privativa de liberdade inferior a quatro
anos; o crime não foi cometido com violência ou grave ameaça à pessoa; o réu não é reincidente, e ainda a culpabilidade, os
antecedentes, a conduta social e a personalidade do réu, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicam que a
substituição seja suficiente. Sendo assim, decido substituir a pena privativa de liberdade por uma pena restritiva de direito,
consistente em prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas, cabendo ao juízo responsável pela execução
penal indicar em qual entidade deverá ocorrer o cumprimento da pena substituta, e por uma pena de prestação pecuniária no
valor correspondente a 10 (dez) salários mínimos, calculado com base no valor vigente em agosto de 2012, devendo o
montante ser atualizado monetariamente quando da execução do julgado (art. 49, § 2º, do Código Penal). Ressalte-se que
diante da condição financeira do réu, que é detentor de 98% (noventa e oito por cento) do capital social de uma empresa que
faturou R$ 1.813.015,14 (um milhão, oitocentos e treze mil e quinze reais e quatorze centavos) no ano de 2008, bem como
em razão do disposto na súmula 171 do STJ1, a qual impede a aplicação, na espécie, de multa como pena substitutiva, tenho
que as duas penas restritivas de direitos substitutivas aplicadas são as mais adequadas ao caso concreto. Em caso de
descumprimento injustificado das penas restritivas de direito, ter-se-á sua conversão na pena privativa de liberdade
anteriormente determinada (art. 44, § 4º, do Código Penal). Com isso, tenho por prejudicada a apreciação de possível
suspensão condicional da pena (art. 77 e seguintes do Código Penal). Reparação mínima do dano Quanto à reparação
mínima do dano, na forma do art. 387, inciso IV, do Código de Processo Penal, com a redação da Lei nº. 11.719/2008,
verifico que não houve pedido formal neste sentido, seja por quem (ofendido) suportou o prejuízo material ou moral, seja pelo
Ministério Público Federal, impossibilitando, pois, sua apreciação na sentença, diante do princípio da correlação, bem assim
em face das garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa. Ausente o pedido, a condenação do réu à
reparação mínima do dano importaria em julgamento extra petita. Não se cuida aqui de efeito automático da sentença (art. 91
do CP), exigindo-se, portanto, pedido formal da parte interessada. Nesse sentido, a doutrina de GUILHERME DE SOUZA
NUCCI: "admitindo-se que o magistrado possa fixar o valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração
penal, é fundamental haver, durante a instrução criminal, um pedido formal para que se apure o montante civilmente devido.
Esse pedido deve parir do ofendido, por seu advogado (assistente de acusação), ou Ministério Público. A parte que o fizer
precisa indicar valores e provas suficientes a sustentá-los. A partir daí, deve-se proporcionar ao réu a possibilidade de se
defender e produzir contraprova, de modo a indicar valor diverso ou mesmo a apontar que inexistiu prejuízo material ou moral
a ser reparado. Se não houve formal pedido e instrução específica para apurar o valor mínimo para o dano, é defeso ao
julgador optar por qualquer cifra, pois seria nítida infringência ao princípio da ampla defesa" (Código de Processo penal
comentado, 11 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012, p. 742). A doutrina de PAULO RANGEL é no mesmo rumo: "Se
não houver pedido da parte (ofendido) habilitado como assistente, que é uma intervenção de terceiros no processo penal),
não poderá haver condenação em indenização, sob pena de se ofender o contraditório e a ampla defesa. O réu se defende
dos fatos narrados na denúncia e nesta não consta (e nem poderá constar por falta de legitimidade do Ministério Público para
postular, em nome do particular lesado, interesses patrimoniais) pedido de indenização" (Direito processual penal, 22 ed. São
Paulo: Atlas, 2014, p. 600). Providências finais Após o trânsito em julgado desta sentença, DETERMINO: a) a inclusão do
nome do réu no rol dos culpados; b) a expedição de ofício ao Tribunal Regional Eleitoral, para os fins do art. 15, III, da
Constituição Federal de 1988; c) a expedição de carta de guia definitiva do sentenciado, que deverá ser instruída com as
peças a que se refere o art. 106 da Lei º 7.210/84, dando-se vista ao MPF da sua expedição e remetendo-a ao Juízo das
Execuções Penais, nos moldes dos art. 2º da Resolução 113/10 do CNJ; d) o cumprimento da decisão de fls. 205/207, que
determinou o desmembramento do feito em relação à ré MARLÚCIA LEITE DE SOUZA. Custas processuais devidas pelo
réu, a serem calculadas em conformidade com o Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça
Federal (Resolução n.º 242/01 do Conselho da Justiça Federal). Sentença publicada em mãos do Diretor de Secretaria.
Registre-se. Intimem-se. 1 Cominadas cumulativamente, em lei especial, penas privativas de liberdade e pecuniária, é defeso
a substituição da prisão por multa. --------------- ------------------------------------------------------------ ---------------
------------------------------------------------------------
Total Intimação : 11
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
ALINE LOPES DO AMARAL-10
ANDERSON MARIO MARQUES DA ROCHA-10
ANTONIO AMISTERNALDO DE SOUZA ALVES-5
DAVI ALEXANDRE CAVALCANTE ANDRADE-11
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO-6,9
EDMAC LIMA TRIGUEIRO (MPF)-1,2,4
FERNANDO ANTONIO NEGREIROS LIMA-7
GERALDO ASSUNCAO TAVARES -PR-5,6,8
GUSTAVO RIBEIRO PINTO-6
IGOR SAVIO CAVALCANTE PINHEIRO DA SILVA-6
JOSE ITONI DO COUTO ROCHA FILHO-10
JOSE WEYNE DE AMORIM-2
JULIANA ARAUJO DE FREITAS-5
Setor de Publicacao
Diretor(a) da Secretaria
32 a. VARA FEDERAL
33 a. VARA FEDERAL
Edital Coletivo de Citação
Poder Judiciário
Rua Dr. João Carvalho, 485, Aldeota, 4º andar, - CEP. 60.140-140, Fortaleza/CE
EDI.0033.000068-6/2016
O Dr. Glêdison Marques Fernandes, Juiz Federal da 33ª Vara no Ceará, na forma da lei, etc. FAZ SABER a todos
quantos virem o presente EDITAL, com prazo de 30 (trinta) dias, ou dele conhecimento tiverem, que tramitam
perante este Juízo as Execuções Fiscais abaixo relacionadas:
CDA(s): 3011200431708
CDA(s): 3060700041273
CDA(s): 360/5
CDA(s): 3011200347596
CDA(s): 3040900079407
CDA(s): 3060300747799
CDA(s): 3011200487762
CDA(s): 3041000307797
CDA(s): 3011100377710
CDA(s): 408023066
Por se encontrarem os executados em local incerto e não sabido, ficam, pelo presente edital, CITADOS, nos termos
do art. 256, do NCPC c/c art. 8º da Lei de Execução Fiscal (Lei n.º 6.830/80), para pagarem, em 5 (cinco) dias, as
respectivas dívidas, com juros, multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa ou, no mesmo prazo,
indicarem bens à penhora. Os executados poderão apresentar, no prazo de 30 (trinta) dias, embargos à execução fiscal,
independentemente da prestação de garantia (conseqüência da aplicação do art. 739-A do antigo CPC (com nova
redação no Novo Código de Processo Civil, em seu art. 919), à execução fiscal,- cf. STJ, REsp 1024128/PR. Rel.
Min. HERMAN BENJAMIN. Publ DJe 19/12/2008), salientando-se que a suspensão da execução fiscal somente será
deferida se atendidas as condições do último citado dispositivo e art. 921 NCPC. Ressalte-se que não será concedido
novo prazo para oferecimento de embargos, após intimação de eventual penhora, já que o art. 16 da LEF é
incompatível com esta sistemática. Ficam os executados cientes de que, não havendo manifestação no prazo legal,
será decretada a indisponibilidade de valores em depósito em contas bancárias e aplicações financeiras, até o limite da
dívida em execução, nos termos do art. 854, do NCPC. Advirta-se, ainda, que será nomeado curador especial em caso
de revelia. E para que chegue ao conhecimento de quem interessar possa, o presente edital será afixado no local de
costume e publicado no Diário Oficial Eletrônico da Justiça Federal (www.trf5.jus.br), cientificando os interessados
de que este Juízo funciona na Rua João Carvalho, nº 485, Aldeota - CEP 60.140-140. Dado e passado nesta cidade de
Fortaleza, capital do Estado do Ceará, em 10 de junho de 2016. Eu, Paulo Eduardo Souza Albuquerque, Técnico
Judiciário, digitei. E eu, ___________, Jorge Luiz da Costa Pessoa, Diretor de Secretaria, conferi.
33 a. VARA FEDERAL
Edital Coletivo de Citação
Poder Judiciário
Rua Dr. João Carvalho, 485, Aldeota, 4º andar, - CEP. 60.140-140, Fortaleza/CE
EDI.0033.000069-0/2016
O Dr. Glêdison Marques Fernandes, Juiz Federal da 33ª Vara no Ceará, na forma da lei, etc. FAZ SABER a todos
quantos virem o presente EDITAL, com prazo de 30 (trinta) dias, ou dele conhecimento tiverem, que tramitam
perante este Juízo as Execuções Fiscais abaixo relacionadas:
Executado: MACHADO COND SERVICO E LOCACAO DE MAO DE OBRA S/C LTDA e ERASMO
MACHADO DA SILVA
CDA(s): 351555684
CDA(s): 103
CDA(s): 358640865
CDA(s): 358640865
Executado: G E PEGADO
CDA(s): 30603000677-39
CDA(s): 26/2010
CDA(s): 1221/07
CDA(s): 378
CDA(s): 40656
CDA(s): FGCE201000372
CDA(s): 3011100127101
CDA(s): 3011100752588
CDA(s): 3011100510819
CDA(s): 3041400334694
CDA(s): 401926672
CDA(s): 114
CDA(s): 44246468-1
CDA(s): 1887422
CDA(s): 3011200301170
CDA(s): 3011200301170
Por se encontrarem os executados em local incerto e não sabido, ficam, pelo presente edital, CITADOS, nos termos
do art. 256, do NCPC c/c art. 8º da Lei de Execução Fiscal (Lei n.º 6.830/80), para pagarem, em 5 (cinco) dias, as
respectivas dívidas, com juros, multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa ou, no mesmo prazo,
indicarem bens à penhora. Os executados poderão apresentar, no prazo de 30 (trinta) dias, embargos à execução fiscal,
independentemente da prestação de garantia (conseqüência da aplicação do art. 739-A do antigo CPC (com nova
redação no Novo Código de Processo Civil, em seu art. 919), à execução fiscal,- cf. STJ, REsp 1024128/PR. Rel.
Min. HERMAN BENJAMIN. Publ DJe 19/12/2008), salientando-se que a suspensão da execução fiscal somente será
deferida se atendidas as condições do último citado dispositivo e art. 921 NCPC. Ressalte-se que não será concedido
novo prazo para oferecimento de embargos, após intimação de eventual penhora, já que o art. 16 da LEF é
incompatível com esta sistemática. Ficam os executados cientes de que, não havendo manifestação no prazo legal,
será decretada a indisponibilidade de valores em depósito em contas bancárias e aplicações financeiras, até o limite da
dívida em execução, nos termos do art. 854, do NCPC. Advirta-se, ainda, que será nomeado curador especial em caso
de revelia. E para que chegue ao conhecimento de quem interessar possa, o presente edital será afixado no local de
costume e publicado no Diário Oficial Eletrônico da Justiça Federal (www.trf5.jus.br), cientificando os interessados
de que este Juízo funciona na Rua João Carvalho, nº 485, Aldeota - CEP 60.140-140. Dado e passado nesta cidade de
Fortaleza, capital do Estado do Ceará, em 10 de junho de 2016. Eu, Paulo Eduardo Souza Albuquerque, Técnico
Judiciário, digitei. E eu, ___________, Jorge Luiz da Costa Pessoa, Diretor de Secretaria, conferi.
34 a. VARA FEDERAL
Intimação
34 a. VARA FEDERAL
RICARDO RIBEIRO CAMPOS
Juiz Federal
Nro. Boletim 2016.000158
Total Intimação : 1
RELAÇÃO DE ADVOGADOS (E/OU PROCURADORES) CONSTANTES NESTA PAUTA:
MARIA JOSE FACANHA DE OLIVEIRA-1
Setor de Publicacao
FRANCISCO ADEILTON DE ARAUJO RODRIGUES
Diretor(a) da Secretaria
34 a. VARA FEDERAL
34 a. VARA FEDERAL
Edital Coletivo de Citação
PODER JUDICIÁRIO
SUBSEÇÃO DE MARACANAÚ/CE
34ª VARA
Nº EDI.0034.000006-4/2016
FAZ SABER a todos quantos o presente EDITAL, com prazo de 30 (TRINTA) dias, virem ou dele conhecimento
tiverem, que tramita prerante este juízo, as seguintes Execuções Fiscais:
Processo: 0000044-72.2014.4.05.8109
Processo: 0001075-30.2014.4.05.8109
Apensos:0001076-15.2014.4.05.8109 e 0001876-43.2014.4.05.8109
Processo: 0001015-57.2014.4.05.8109
Apenso; 0001014-72.2014.4.05.8109
Processo: 0000405-55-.2015.4.05.8109
Apenso; 0001012-68.2015.4.05.8109
Processo: 0000764-39.2014.4.05.8109
Apenso: 0000763-54.2014.4.05.8109
Processo: 0000935-59.2015.4.05.8109
Processo: 0000884-82.2014.4.05.8109
Processo: 0000474-24.2014.4.05.8109
Processo: 0000465-62.2014.4.05.8109
Processo: 0001065-49.2015.4.05.8109
Processo: 0000804-84.2015.4.05.8109
Processo: 0000024-47.2015.4.05.8109
Processo: 0002124-09.2014.4.05.8109
Apensos; 0000460-40.2014.4.05.8109
Processo: 0000315-81.2014.4.05.8109
Processo: 0001625-25.2014.4.05.8109
Processo: 0001834-91.2014.4.05.8109
Processo: 0001824-47.2014.4.05.8109
Processo: 0001944-90.2014.4.05.8109
Processo: 0001035-48.2014.4.05.8109
Apenso; 0002158-81.2014.4.05.8109
Processo: 0001284-96.2014.4.05.8109
Apenso; 0001285-81.2014.4.05.8109
Processo: 0000794-74.2014.4.05.8109
Processo: 0002184-45.2015.4.05.8109
Processo: 0001204-35.2014.4.05.8109
Processo: 0001134-81.2015.4.05.8109
Processo: 0000604-77.2015.4.05.8109
Processo: 0001884-20.2014.4.05.8109
Processo: 0000535-45.2015.4.05.8109
Processo: 0008705-92.1999.4.05.8100
Processo: 0000665-35.2015.4.05.8109
Processo: 0001735-24.2014.4.05.8109
Processo: 0000705-17.2015.4.05.8109
Processo: 0000084-54.2014.4.05.8109
Processo: 0001864-29.2014.4.05.8109
Processo: 0000744-14.2015.4.05.8109
Processo: 0009224-13.2012.4.05.8100
Processo: 0001575-96.2014.4.05.8109
Apenso; 0000077-28.2015.4.05.8109
Processo: 0000895-77.2015.4.05.8109
E por encontrarem-se os executados em local incerto e não sabido, pelo presente edital., CITA para, no prazo de 5
(cinco) dias, pagarem a dívida, com os juros de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a
execução, conforme estatuído no art. 8º da lei 6.830, de 22.09.80. E, para que chegue ao conhecimento de quem
interessar possa, mandou passar o presente EDITAL, que será afixado no local de costume e publicado no Diário
Oficial da Justiça Federal. Endereço: Av. I, nº 17, Jereisati I, Ed. Business Place; Maracanaú/CE, dado e passado em
29 de março de 2016. Eu, _________, Elisângela Cavalcante Costa, analista judiciária, o digitei. E Eu,
___________________, Francisco Adeilton de Araújo Rodrigues, Diretor de secretaria, o subscrevo.
34 a. VARA FEDERAL
Edital Coletivo de Citação
PODER JUDICIÁRIO
SUBSEÇÃO DE MARACANAÚ/CE
34ª VARA
NºEDI.0034.000009-8/2016
FAZ SABER a todos quantos o presente EDITAL, com prazo de 30 (TRINTA) dias, virem ou dele conhecimento
tiverem, que tramita prerante este juízo, as seguintes Execuções Fiscais:
Processo: 0001105-31.2015.4.05.8109
Exequente: INMETRO
Processo: 0000035-13.2014.4.05.8109
Exequente: INMETRO
Processo: 0000374-69.2014.4.05.8109
Processo: 0000304-18..2015.4.05.8109
Exequente: IBAMA
Processo: 0000284-61.2014.4.05.8109
Processo: 0000254-26.2014.4.05.8109
Exequente: INMETRO
Processo: 0000944-55.2014.4.05.8109
Exequente: IBAMA
Processo: 0001435-28.2015.4.05.8109
Exequente:ANATEL
Processo: 0001714-14.2015.4.05.8109
Processo: 0001095-21.2014.4.05.8109
Processo: 0001276-85.2015.4.05.8109
Exequente: INMETRO
Processo: 0001965-32.2015.4.05.8109
Exequente: INSS
Processo: 0002344-07.2014.4.05.8109
Processo: 0001325-29.2015.4.05.8109
Exequente: IBAMA
Processo: 0001384-17.2015.4.05.8109
Processo: 0001705-52.2015.4.05.8109
Processo: 0001085-40.2015.4.05.8109
Processo: 0000455-18.2014.4.05.8109
Processo: 0001674-66.2014.4.05.8109
Processo: 0001545-27.2015.4.05.8109
Exequente: INMETRO
E por encontrarem-se os executados em local incerto e não sabido, pelo presente edital., CITA para, no prazo de 5
(cinco) dias, pagarem a dívida, com os juros de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a
execução, conforme estatuído no art. 8º da lei 6.830, de 22.09.80. E, para que chegue ao conhecimento de quem
interessar possa, mandou passar o presente EDITAL, que será afixado no local de costume e publicado no Diário
Oficial da Justiça Federal. Endereço: Av. I, nº 17, Jereisati I, Ed. Business Place; Maracanaú/CE, dado e passado em
29 de março de 2016. Eu, _________, Elisângela Cavalcante Costa, analista judiciária, o digitei. E Eu,
___________________, Francisco Adeilton de Araújo Rodrigues, Diretor de secretaria, o subscrevo.