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Propriedade Intelectual

Andresa Colloda

Escritório de Transferência de Tecnologia – ETT

Universidade de Caxias do Sul – UCS

Coordenadoria de Inovação, Desenvolvimento


e Extensão – CIDEX

Setembro de 2010

Andresa ETT UCS


Oq
que fazemos com o conhecimento,,
com o produto da pesquisa?
CONHECIMENTO

Tornar público para Proteger através de Manter em


o meio científico Propriedade Segredo
Intelectual

Andresa ‐ ETT UCS


Andresa ‐ ETT UCS
Propriedade
P i d d intelectual
i l l é um monopólio óli
concedido pelo estado, é uma garantia de
apropriação dos direitos inerentes à
atividade intelectual nos domínios
industrial, científico, literário e artístico:
• são ativos intangíveis,

• juridicamente é um regime disciplinador


de conduta no mercado e no comércio,

• visa à concorrência leal entre empresas.

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PI é dividida em duas categorias:
‐P
Propriedade
i d d Industrial:
I d t i l inclui
i l i invenções
i õ (patentes
( t t
e modelos de utilidade), marcas, desenhos
industriais e indicações geográficas,
geográficas e

‐ Direitos Autorais: inclui autores,


autores escritores,
escritores
pintores, obras literárias e artísticas tais como
romances, poemas e esculturas, projetos de
arquitetura, direito dos artistas em suas
performances, produtores fonográficos em suas
gravações
õ e os organismos de d radiodifusão
d d f ã em
seus programas de rádio e televisão

Andresa ‐ ETT UCS


Por q
que devo ter registro
g de PI ? Vantagens
g

ƒ Garantia de mercado
ƒ Instrumento para combater contrafação (reprodução não
autorizada),
),
ƒ Ferramenta para disseminação da informação tecnológica ,
ƒ Indicam o grau de desenvolvimento tecnológico e
econômico dos países,
ƒ Estímulo interno nas instituições e indústrias,
ƒ Identificar detentores de tecnologias concorrentes, novas
tendências e mercados potenciais,
p ,
ƒ Estimula o desenvolvimento de novas tecnologias ou o
aperfeiçoamento
p ç das tecnologias
g existentes,,
Andresa ‐ ETT UCS
Por q
que devo ter registro
g de PI ? Vantagens
g

• Atendimento das necessidades do usuário passivo,


• Maior poder de negociação na comercialização de seus
produtos,
• Marketing.
• Aumento do patrimônio (ativo intangível) dos titulares
das patentes,
• Assegura o reembolso dos investimentos em P&D,

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As maiores empresas do mundo
concentram
t grande
d partet do
d seu capital
it l
nos Ativos Intangíveis
g
Exemplos:
• Coca‐Cola – 95 % do valor patrimonial,
• Kellogs – 94% do valor patrimonial,
patrimonial
• IBM – 89% do valor patrimonial,
• American Express – 81% do valor patrimonial,
• Microsoft – o valor é 12 vezes maior
que os tangíveis.
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A Propriedade Intelectual no Brasil
• Alvará
Al á d de 28 de
d abril
b il d
de 1809
Facultava aos inventores e introdutores de novas tecnologias:

‐ Pedido de privilégio acompanhado do plano entregue na Real Junta


do Comércio,
‐ Concessão do privilégio de exclusividade por 14 anos ,
‐ Direito ao benefício pecuniário,
‐ Obrigação de fabricar a nova máquina ou invenção,
‐ No fim do prazo toda a nação poderia gozar do fruto da invenção.

http://www6.inpi.gov.br/dowloads/pdfs/patentes_livros_patente.pdf
p p g p p _ _p p

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Legislação no Brasil: Século XIX
• Lei de 1827, Direitos Autorais,
• Lei de 1830, Propriedade Industrial,
• Lei de 1830, Código Criminal, previa penas aos
crimes
i contra os Di
Direitos
i A Autorais,
i
• Lei de 1875,, Marcas,,
• Lei 3.129/1882, Patentes de Invenção,
• Lei 496, 1898, Direitos Autorais.

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Brasil: primeira metade do século XX
• LLeii 2
2.577/1912,
577/1912 Direitos
Di it A Autorais,
t i
• Lei 3.071/1916, Código Civil,
• Lei 16
16.254/1923,
254/1923 Propriedade Industrial
Industrial,
• Decreto 4.719/1924, Direitos Autorais,
• Decreto 2424.507/1934,
507/1934 Patentes de desenho ou modelo
industrial, Registro de nome comercial e do título de
estabelecimentos, repressão à concorrência desleal,
• Decreto‐Lei 2.848/1940, Código Penal, previa pena aos
crimes contra a propriedade intelectual,
• Decreto‐Lei
D L i7
7.903/1945,
903/1945 Código
Códi d de P
Propriedade
i d d
Industrial.

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Brasil: segunda metade do século XX
• Leii 4.944/1966,
/ proteção
ã a artistas,
i produtores
d
de fonogramas e organismos de radiodifusão,
• Decreto‐Lei 1.005/1969, Código de Propriedade
Industrial,,
• Lei 5.648/1970, criou o Instituto Nacional da
Propriedade Industrial – INPI
• Lei 5.772/1971, Código da Propriedade
I d ti l
Industrial,
• Lei 5.988/1973, Direitos Autorais.
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Legislação Atual
• Lei 9.279/1996, Lei da Propriedade Industrial,
PI/MU, DI, Marcas, IG e Concorrência Desleal,
• Lei 9.456/1997, Lei de Cultivares, institui a
proteção para plantas,
plantas
• Lei 9.609/1998, Lei de Programa de
Computador,
• Lei 9.610/1998,
9 610/1998 Lei de Direitos Autorais
Autorais.

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O Brasil é signatário e ratificou os principais tratados do
Direito Internacional relativos à PI
• C
Convençãoã d de P
Paris
i para a proteção
t ã dda P
Propriedade
i d d
Industrial (1883),
• Convenção de Berna para a proteção das Obras
Literárias e Artísticas (1886) ,
• Acordo sobre a Classificação
ç Internacional de Patentes
(1954),
• Convenção Internacional para a proteção das
Obtenções Vegetais (1961)
(1961),
• Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (1970),
• Acordo sobre os Aspectos dos Direitos de Propriedade
Intelectual relacionados ao Comércio (1994). TRIPS

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Lei da Propriedade Industrial – LPI ‐
Lei 9.279/96
Art. 1° ‐ Esta
Art E t lei
l i regula
l direitos
di it e obrigações
b i õ relativos
l ti à
propriedade industrial;

Art. 2º ‐ A proteção dos direitos relativos à propriedade industrial,


considerado o seu interesse social e o desenvolvimento tecnológico
e econômico do País, efetua‐se mediante:
I ‐ concessão de patentes de invenção e de modelo de
utilidade;
II ‐ concessão de registro de desenho industrial;
III ‐ concessão de registro de marca;
IV ‐ repressão às falsas indicações geográficas; e
V ‐ repressão à concorrência desleal.

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Lei 9.279/96
9 279/96
• De acordo com o artigo 5º da LPI, a Propriedade
Industrial é considerada um bem móvel
móvel.

Art. 5º ‐ Consideram‐se
Art Consideram se bens móveis,
móveis para os efeitos
legais, os direitos de propriedade industrial.

• É um bem patrimonial.

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Depois do 14bis, os projetos com asas de madeiras, chamados de Demoiselle,
devido ao design gracioso e semelhança com as libélulas, também foram muito importantes
para a história da aviação.
p ç Em setembro de 1909,, Dumont bateu um recorde de velocidade
com um Demoiselle, alcançando 96 km/h.. Irmãos Wright x avião.
Além de invenções ligadas à aeronáutica, Santos Dumont ainda criou o salva‐
vidas, o chuveiro aquecido a álcool, a mesa com banquetas elevadas para que o garçom
ficasse na mesma altura do cliente, além do relógio de pulso, fabricado pelo amigo Louis
Cartier, marca existente até hoje.
Sua casa em Petrópolis, "A Encantada", possui uma série de curiosidades, entre
elas o chuveiro aquecido a álcool, a escada cujos degraus foram planejados para que o
visitante só pudesse entrar com o pé direito e a inexistência da cozinha, uma vez que suas
refeições vinham de um hotel.
Santos Dumont nunca patenteou nenhum de seus inventos, por julgar que o
segredo de invenção retardava o desenvolvimento aeronáutico.
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PATENTES

A patente é um título de propriedade


exclusivo e temporário – carta‐patente
carta patente –
expedido por um órgão governamental – INPI –
que confere ao titular de uma invenção (produto
ou processo) ou modelo de utilidade o direito de
impedir terceiro , sem a sua autorização, de
explorá‐la comercialmente.

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Quem pode depositar um
pedido de patente?
• Uma ou mais pessoas, físicas ou jurídicas.

• A patente poderá, mediante nomeação e qualificação, ainda, ser


requerida:

9 Em nome próprio;
9 H d i
Herdeiros ou Sucessores
S do
d autor;
t
9 Cessionários;
9 Por quem a lei ou o contrato de trabalho determinar.

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PATENTES x PRAZOS

PI – PATENTE DE INVENÇÃO – 20 anos (assegurado o mínimo de


10 anos a p
partir da data de concessão da p
patente).
)

MU – PATENTE DE MODELO DE UTILIDADE – 15 anos (assegurado


o mínimo de 7 anos a partir da data de concessão da patente).

DI – DESENHOS INDUSTRIAIS – 10 anos + 3x5

• Após este período,


período a invenção passa a ser de domínio público,
público
ou seja, qualquer pessoa pode explorar comercialmente a
invenção.

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O que é Patenteável?
P t t á l?

‐ Concepção resultante do exercício de


capacidade de criação do homem que
represente uma solução NOVA para um
problema técnico específico dentro de um
d
determinado
i d campo tecnológico.
ló i

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Requisitos e condições para
concessão da patente

MODELO DE UTILIDADE
INVENÇÃO

™ Novidade
™ Novidade
™Ato
Ato Inventivo
™A i id d IInventiva
™Atividade i
™Melhoria Funcional
™Aplicação Industrial
™Aplicação Industrial
™Suficiência Descritiva
™Suficiência Descritiva

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Critérios para patentear:
• Novidade:
“A invenção e o modelo de utilidade são considerados
novos qquando não compreendidos
p no estado da técnica.”

§ 1
1º “O
O estado da técnica é constituído por tudo aquilo tornado acessível ao
público antes da data de depósito do pedido de patente, por descrição escrita
ou oral, por uso de qualquer outro meio, no Brasil ou no exterior…”

O conceito de novidade no sistema patentário brasileiro é absoluto. Assim,


o requisito quanto à novidade estará comprometido quando o objeto da criação ou
invenção houver se tornado acessível ao público, em qualquer parte do mundo, por
qualquer forma de divulgação - escrita, oral ou uso - antes do depósito do pedido de
patente.
t t
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Novidade
Busca
usca p
prévia
é a pa
paraa determinação
dete ação da novidade
o dade
Objetivos:

• Verificação do Estado da Técnica;

• Determinação de novidade e atividade


inventiva ((ou ato inventivo)) de uma invenção
ç
(ou modelo de utilidade);

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Busca de Patentes – Fontes
Algumas ffontes
Al t dde consulta:
lt
• www.inpi.gov.br
• http://www.wipo.int
• www.uspto.gov
• www.jpo.go.jp
• http://ipdl.wipo.int
http://ipdl wipo int
• http://ep.espacenet.com
• www.google.com/patents
• http://scholar.google.com.br/
• www.periodicos.capes.gov.br
• http://www.patentlens.net
http://www patentlens net
• http://www.freepatentsonline.com
• http://www.patentstorm.us/

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Período de Graça
• EExiste
i um períodoí d de
d graça de
d 12 meses (anteriores)
( i ) no
caso de divulgação das informações.
• Assim,
A i a divulgação
di l ã de d invenção
i ã ou ded modelo d l ded
utilidade ocorrida durante 12 meses que precederem a
data do depósito não é considerado estado da técnica,
técnica
quando feita pelo inventor.
• Vale lembrar que se a mesma matéria for depositada
no INPI, valerá o documento primeiramente
depositado, mesmo que ainda não tenha sido
publicado.

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Requisitos
equ s tos para
pa a a concessão
co cessão da patente:
pate te:
Atividade Inventiva / Ato Inventivo
MODELO DE UTILIDADE
INVENÇÃO
ART. 14 DA LPI
ART 13 DA LPI
ART.
O Modelo de Utilidade é
Uma invenção é dotada de
dotado de ato inventivo
atividade inventiva sempre
sempre que, para um
que, para um técnico no
técnico no assunto não
assunto não decorra de
decorra de maneira comum
maneira evidente ou óbvia
ou vulgar
g do Estado da
d Estado
do E t d da
d Técnica.
Té i
Técnica.

O i i lid d té
Originalidade, técnica,
i h
habilidade
bilid d além
lé dda usual.
l
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Aplicabilidade Industrial

“A invenção e o modelo de utilidade são considerados


susceptíveis de aplicação industrial quando podem ser utilizados
ou produzidos em qualquer tipo de indústria.”

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Suficiência Descritiva

Art. 24. O relatório deverá descrever


clara e suficientemente o objeto, de modo a
possibilitar sua realização por técnico no
assunto e indicar, quando for o caso, a melhor
forma de execução.

Atenção ao redigir o
documento de patente.

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É possível patentear uma idéia?

A resposta
t é:
é NÃO

É preciso que a idéia seja concretizada,


(CRIAÇÃO DO INTELECTO ‐> INVENÇÃO) ,
e que tenha sido demonstrada a sua
APLICAÇÃO INDUSTRIAL
INDUSTRIAL.

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Exemplo

Fonte: Google Imagens

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Velcro

O velcro foi inventado em 1941 por Georges de Mestral, um


engenheiro da Suíça. Ele inspirou
inspirou‐se
se após analisar atentamente as
sementes de Arctium que grudavam constantemente em sua roupa e no
pêlo de seu cão durante sua caminhadas diárias pelos Alpes. Georges
examinou o material através de um microscópio e distinguiu diversos
filamentos entrelaçados terminando em pequenos ganchos, causando a
potente aderência dos carrapichos nos tecidos. Por fim concluiu ser
possível
í l a criação
i ã ded uma material
t i l para uniri dois
d i materiais
t i i de
d maneira
i
reversível e simples. Desenvolveu o produto e submeteu a idéia para
patente em 1951. O pedido suíço foi seguido por outras patentes nacionais,
desta vez através de sua companhia Velcro S.A. A partir do relatório
descritivo da patente americana US 2,717,437 pode‐se ver a aparente
simplicidade da invenção. O nome VELCRO é uma referência as palavras em
francês velours (que significa veludo) e crochet (que significa gancho).
Atualmente o uso e aplicação do produto são várias, e a palavra velcro
tornou‐se um termo ggenérico p
para referir‐se ao material.
Fonte: Wikipédia
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O que não pode ser patenteado:

LEI 9.279/1996

Art. 10 – Não se considera invenção

Art. 18 – Não são patenteáveis

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O que não pode ser patenteado:

Art. 10 – Não se considera invenção nem


modelo de utilidade:

I – descobertas,
descobertas teorias científicas e métodos
matemáticos;

II – concepções puramente abstratas;

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O que não pode ser patenteado:
III – esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis,
fi
financeiros,
i educativos,
d i publicitários,
bli i á i d de sorteio
i ed
de fi
fiscalização.
li ã

IV ‐ As obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer


criação estética;

V ‐ Programas de computador em si;

VI ‐ Apresentação de informações;

VII ‐ Regras de jogo;

VIII – Técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos,


bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico,
para aplicação no corpo humano ou animal;
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O que não pode ser patenteado:

IX ‐ O todo ou parte de seres vivos e materiais biológicos


encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados,
inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo
natural e os processos biológicos naturais.

Entretanto, são passíveis de proteção por patente:


֜ O processo de extração de substâncias de animais/plantas;
֜ A composição que contenha o extrato, desde que não
represente uma mera diluição
diluição.

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Art 18 – Não são patenteáveis:
Art.
I ‐ O que for contra a moral,
moral bons costumes,
costumes segurança,
segurança ordem
e saúde públicas;
II ‐ Matérias relativas à transformação do núcleo atômico
atômico;

Processos pparra clonagem


g de seres humanos.
Processos para modificação da identidade genética das células germinativas dos seres humanos.
Uso de embriões humanos com propósito industrial ou comercial.
Processo p
para purificação
p ç de drogasg ilícitas,, por
p ex. cocaína.

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Art 18 – Não são patenteáveis:
Art.
III – o todod ou parte dosd seres vivos, exceto os microorganismos
transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade –
novidade, atividade inventiva e aplicação industrial – previstos no art. 8°
e que não sejam mera descoberta.

Microorganismos transgênicos são organismos,


organismos exceto o todo ou parte de plantas ou animais,
animais
que expressem, mediante intervenção humana direta em sua composição genética, uma
característica normalmente não alcançável pela espécie em condições naturais.

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Documentos que devem instruir o
pedido de patente (art. 19 – LPI)

• I ‐ requerimento;
q
• II ‐ relatório descritivo;
• III ‐ reivindicações;
• IV ‐ desenhos, se for o caso;
• V ‐ resumo; e
• VI ‐ comprovante do pagamento da
retribuição relativa ao depósito.

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SÍNTESE DO PROCESSO DE PROTEÇÃO
1ª ETAPA – Realizar um busca de anterioridade,
• A busca de anterioridade é necessária ppara mapear
p o
estado da técnica, auxiliar na redação do seu pedido
de ppatente,, e p
para citar e diferenciar o estado da
técnica no seu pedido.
• Obs: A busca de anterioridade não é obrigatória mas
é altamente recomendável que, antes do depósito de
uma patente,
patente se faça primeiro uma busca de
anterioridade

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SÍNTESE DO PROCESSO DE PROTEÇÃO
2ª ETAPA – Elaboração de um pedido de patente
• A elaboração de um pedido de patente não é uma
tarefa simples. Exige conhecimentos técnicos tanto
da invenção quanto da legislação que regulamenta
sua aplicação.
• É importante
p que o redator do p
q pedido conheça
ç bem
a invenção: área tecnológica, materiais utilizados,
métodos e seu resultado, para que possa descrever
com suficiência a invenção bem como reivindicá‐la
reivindicá la
com propriedade.
• Nesse momento,
momento o contato com o inventor é
imprescindível

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SÍNTESE DO PROCESSO DE PROTEÇÃO
3ª ETAPA – Depósito do pedido junto ao INPI

• Preenchido o requerimento e reunidos todos


os demais
d i documentos
d que compõem
õ um
pedido de patente, deve‐se depositá‐lo no
INPI (matriz e suas Delegacias Regionais ou
Representações nos Estados) ou encaminhá
encaminhá‐lo
lo
via postal. (Sigilo 18 meses)

Andresa ‐ ETT UCS


SÍNTESE DO PROCESSO DE PROTEÇÃO
4ª ETAPA – Solicitar
li i o pedido
did d de exame até
é 36
meses da data do depósito
• O exame técnico irá verificar a adequação das
ç , desenho,, a suficiência
reivindicações,
descritiva e aplicação industrial, unidade da
ç , novidade e atividade inventiva.
invenção,
Havendo eventuais exigências técnicas a
cumprir e, respondidas ou cumpridas, dar
dar‐se‐á
se á
prosseguimento ao exame.

Andresa ‐ ETT UCS


SÍNTESE DO PROCESSO DE PROTEÇÃO
5ª ETAPA ‐ Acompanhar a tramitação do
pedido de p
p patente

• A
Após
ó o depósito
d ói d
do pedido,
did o
acompanhamento do mesmo deverá
ser feito pela RPI editada
semanalmente na página do INPI.

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SÍNTESE DO PROCESSO DE PROTEÇÃO
6ª ETAPA Expedição da carta‐patente e
ç do p
manutenção pagamento
g das anuidades

• SSendo
d deferido
d f id o pedido
did de
d patente e sendo
d
pago o valor da retribuição correspondente
será expedida a carta‐patente.

Andresa ‐ ETT UCS


Descrição do Serviço Retribuição
Depósito de Pedido Nacional de Invenção (PI), ou Modelo de Utilidade R$ 80,00
(MU), e entrada na Fase Nacional de PCT
Pedido de Exame de Invenção (PI) R$ 200,00
patentee ?
Retribuição normal de R$ 200
200,00
00 para até 10 (dez) reivindicações.
reivindicações Acima R$ 200
200,00
00
deste total, deve‐se somar um valor de R$ 20,00 cada uma.
Cumprimento de Exigência R$ 40,00
uanto custa uma p

Apresentação de subsídios ao Exame Técnico R$ 120,00


Expedição de Carta‐Patente ou Certificado de Adição de Invenção R$ 80,00
(C) no prazo ordinário
Anuidade de Pedido de Patente de Invenção (PI) no prazo ordinário R$ 100,00
Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 3º ao 6º ano no prazo R$ 265,00
ordinário
Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 7º ao 10º ano no prazo R$ 410,00
ordinário
Qu

Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 11º ao 15º ano no prazo R$ 555,00,


ordinário
Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 16º ano em diante no R$ 675,00
prazo ordinário
TOTAL EM 20 ANOS Andresa ‐ ETT UCS R$ 14.780,00
Extinção do privilégio

• Expiração do prazo de vigência;


• Renúncia do titular, sem prejuízo de
terceiros;
i
• Falta de p
pagamento
g de anuidade;;
• Falta de procurador para os não residentes.

Andresa ‐ ETT UCS


AS INFORMAÇÕES CONTIDAS EM DOCUMENTOS
DE PATENTE SÃO MUITO VALIOSAS, POIS
• são
ã documentos
d técnicos
é i /j ídi
/jurídicos com estrutura
uniformizada e atualizada;
• são
ã uma ferramentas
f t estratégicas
t té i d negócios,
de ó i sendo
d
utilizadas para avaliar a tecnologia da empresa;
• podem auxiliar no diagnóstico quanto ao sucesso ou
fracasso de um novo produto ou processo a ser
desenvolvido;
• permite mapear as tendências de mudança tecnológica
e o ciclo de vida da tecnologia g ((crescimento,,
desenvolvimento, maturidade e declínio).

Andresa ‐ ETT UCS


Um caso de sucesso:
Estratégia de Proteção Patentária
LACRE PARA CONSERVAS – PI 9101018‐7–
Processo para formação de um furo de alívio
portador de lacre de obturador destacável
destacável, em
tampas metálicas, destinadas ao fechamento
inviolável e a vácuo de copos e outras
embalagens de vidro.
vidro

Andresa ‐ ETT UCS


PI de Modelo de Utilidade
Nova forma ou disposição
conferida em objeto, que
resulte em melhoria
funcional no seu uso ou em
sua fabricação.

‐ Praticidade
‐ Comodidade
‐ Eficiência
fi iê i
Andresa ‐ ETT UCS
MODELO DE UTILIDADE

Andresa ‐ ETT UCS


DESENHO INDUSTRIAL
TToda
d forma
f plástica
lá ti que possa
servir para a fabricação de produtos,
que se caracterize p
q por nova
configuração ornamental.
Disposição ou conjunto novo de
traços, linhas e cores ou sua
combinação, que tendo finalidade
comercial, possa ser aplicado na
ornamentação de um produto.
É um registro – Não é concedido
como Patente

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Desenho Industrial : exemplos

Andresa ‐ ETT UCS


Critérios para a proteção de DI
• Novidade,
N id d
• Originalidade,
• Servir de Tipo de Fabricação,

O Registro de Desenho Industrial poderá


vigorar pelo prazo máximo de 25 anos contados da
d t do
data d depósito,
d ó it sendo d o período
í d de
d duração
d ã
mínimo de 10 anos prorrogáveis por mais 3
períodos sucessivos de 5 anos cada.
cada

Andresa ‐ ETT UCS


Diferentes naturezas de proteção
PI ‐ sistema de aquecimento
‐ sistema de controle de
temperatura

MU ‐ ergonomia do cabo
‐ dispositivo de apoio
‐ dispositivo para não queimar
os botões de uma camisa

Andresa ‐ ETT UCS


PI MU DI
Graham Bell
Pat US0174765
1876

Western Eletric
sistema de disco
1921

Western Eletric
discagem por tom
1964

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Projeto Foz – alunos do curso de Design da
UCS

Andresa ‐ ETT UCS


Contratos de trabalho

Política de PI da UCS

Decisões sobre depósitos

Andresa ‐ ETT UCS


Contratos de Trabalho
• Um empregado de minha empresa criou algo. A quem
pertence a invenção?
i ã ?

O empregado
p g é contratado
para criar móveis?

SIM NÃO

O empregado utilizou recursos ,


meios dados,
meios, dados materiais,
materiais instalações
A invenção é ou equipamentos do empregador ?
do empregador
(Art 88)
(Art.
Não, a invenção é
Sim, a invenção é
do empregado
de ambos (Art. 91)
((Art. 90))

Andresa ‐ ETT UCS


POLÍTICA DE PI
• É possível conceder ao meu empregado participação
nos ganhos decorrentes de uma criação?

Sim,, mediante
negociação !

• Obs: A participação referida neste artigo não se


incorpora, a qualquer título, ao salário do empregado
(art 89, § único).

Andresa ‐ ETT UCS


Resolução 02/07 CONSUNI
• A
Art. 12.
12 Ao A inventor
i ou inventores
i que desenvolverem
d l
invenção ou criação intelectual, será assegurada, a título de
incentivo,, durante toda a vigência
g da p
patente ou do registro,
g ,
premiação de parcela do valor dos rendimentos líquidos
efetivamente auferidos da transferência de tecnologia e da
exploração econômica de inventos e conexos,
conexos pela UCS,
UCS sob a
forma de royalties, participação regulada por convênios ou
contratos, receitas de exploração direta, ou outras formas.

Divisão dos ganhos econômicos


1/3 pesquisadores
i d
1/3 laboratório/centro
1/3
/ Instituição
ç
Andresa ‐ ETT UCS
Números da UCS

• Patentes de Invenção : 36
• Patentes de Modelos de Utilidade: 2
• Registro de Desenho Industrial: 2
• Marcas: 52 ativas
• Direito Autoral: 5

Andresa ‐ ETT UCS


Muito obrigado!

Andresa Colloda
Propriedade Intelectual
Universidade de Caxias do Sul
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