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Índice Remissivo

1. Introdução...........................................................................................................................2

2. Objectivo ............................................................................................................................3

3. Equipamento.......................................................................................................................3

4. Resumo Teórico..................................................................................................................3

3.1 Análise do regime de escoamento ................................................................................................5

5. Procedimentos experimentais .............................................................................................6

6. Apresentação dos resultados experimentais .......................................................................7

Curva da energia específica................................................................................................................8

7. Discussão de resultados ......................................................................................................8

8. Conclusão ...........................................................................................................................9

9. Bibliografia.......................................................................................................................10

Índice de Figuras e Tabelas


Figura 1: da esquerda à direita: Canal multi-disciplinar; Uma comporta ajustável; Ganchos e
medidores de nível .....................................................................................................................3
Figura 2: Curva da energia específica ......................................................................................4
Figura 3: Curva da energia específica ......................................................................................8

Tabela 1: Dados experimentais.................................................................................................7


Tabela 2: Resultados experimentais .........................................................................................7
1. Introdução
No presente trabalho serão apresentados os resultados obtidos na experiência realizada no dia
22/04/2016 no laboratório de hidráulica da Faculdade de Engenharia da Universidade Eduardo
Mondlane.
A experiência realizada, Regime Crítico – Derivação da Equação de Energia Específica,
tem como objectivo a determinação da relação existente entre a energia específica e a energia
total num reservatório para um escoamento que se processe pelo fundo de uma comporta.
Para os dados apresentados na tabela são dados que correspondem as leituras das alturas de
escoamento à montante e à jusante de uma comporta para determinado caudal escoado e uma
determinada inclinação do canal variando deste modo a abertura da comporta foram se
registando novas alturas de escoamento, tais alturas que posteriormente usaram-se para
o cálculo das energias específicas.

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2. Objectivo
Determinar a relação que existe entre a energia específica e a energia total num
reservatório para um escoamento que se processe pelo fundo de uma comporta.

3. Equipamento
Para a devida realização deste trabalho deve-se utilizar:
O canal multi-disciplinar C – 4 (Figura 1.a);
Uma comporta ajustável (Figura 1.b);
Ganchos e medidores de nível, escala de 300 mm – 2 (Figura 1.c);
Um cronómetro se se usar o tanque volumétrico na medição do caudal.

Figura 1: da esquerda à direita: Canal multi-disciplinar; Uma comporta ajustável; Ganchos e medidores de nível

4. Resumo Teórico
A altura e a velocidade de um dado escoamento numa secção de um canal aberto
adaptam-se a energia disponível em tal secção. Para um escoamento constante, esta energia
atinge o seu valor mínimo em uma altura crítica.
Este parâmetro é fundamental para uma completa compreensão dos escoamentos em
superfície livre porque a reacção do escoamento depende se a altura actual do escoamento é
maior ou menor que a altura crítica.
Num canal aberto é conveniente usar o leito como linha de referência, sendo a altura
igual a zero, e comparar a energia específica em diferentes secções onde esta é definida como
sendo a soma da energia potencial (a altura do escoamento) e a energia cinética (a velocidade)
v2
E=y+ (1)
2g

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Lembrando que:
Q Q
v= ⟶v= (2)
A b×y

Substituindo na equação (1) a equação (2) obtém-se:


Q2
E=y+ 2g(b×y)2
(3) Onde: E – energia específica (m)

y – altura do escoamento (m)


Q – caudal escoado (m3/s)
g – aceleração de gravidade (m/s2)
b – largura da base do canal

Nota: Quando a altura zero coincide com o leito E = H.

Um gráfico da energia específica em função da altura do escoamento dá-nos uma curva


chamada de curva de energia específica, como ilustrado acima. O andamento da curva
de energia mostra-nos que para uma dada energia específica existem duas possíveis
alturas, chamadas alturas conjugadas. No ponto C da curva a energia específica tem um valor
mínimo a que corresponde uma só altura de escoamento chamada altura crítica (yc).

Figura 2: Curva da energia específica

Escoamentos com uma altura de escoamento superior a altura crítica são descritos como
sendo lentos e escoamentos com uma altura inferior a essa altura como sendo rápidos.
Para diferentes caudais através do canal existirão diferentes curvas de energia.
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Quando se considera um canal rectangular cuja base é de uma unidade, pode ser demonstrado
que:
1
Qc2 3
yc = ( ) (4) Onde: Ec – Energia específica mínima (m)
g

e yc – Altura crítica (m)


3
Ec = Emin = yc (5) Qc – Caudal específico;
2
caudal escoado
Qc =
largura da base do canal
= bQ

3.1 Análise do regime de escoamento

Quando o declive do canal J é suficiente para manter o escoamento com um dado caudal a uma
altura uniforme e com uma altura crítica, o declive é chamado de declive crítico, isto é, J = Jc.
Para qualquer secção, num canal prismático em regime uniforme:

J > Jc → Declive forte (regime rápido na situação de escoamento uniforme)


J < Jc → Declive fraco (regime lento na situação de escoamento uniforme)

De modo análogo, pode-se analisar o regime do escoamento comparando a altura uniforme de


escoamento yu com a altura crítica, sendo:

yu < yc → Regime rápido


yu = yc → Regime crítico
yu > yc → Regime lento

Nota: É de notar que a superfície da água fique ondulada quando o escoamento está próximo
do estado crítico porque uma ligeira mudança da energia específica é acompanhada de uma
grande variação da altura do escoamento – previsível através do andamento da curva da energia
específica.

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5. Procedimentos experimentais
1. Certifique-se de que o canal está no nível, sem obturadores instalados na secção de saída
do canal.
2. Fixe a comporta por forma a ficar segura nos lados do canal posicionando-a
aproximadamente no meio do comprimento do canal com a ponta em bisel virada para
a montante. Para obter resultados precisos, deverá selar as fendas entre o canal e o
reservatório do lado de montante com plasticina.
3. Posicione dois ganchos e medidores de nível nos lados do canal, um à montante da
comporta e outro à jusante da mesma, cada um com a ponta preparada.
4. A referência para todas as medições será o leito do canal. Cuidadosamente ajuste o nível
dos medidores para coincidirem com o leito do canal e registe as leituras.
5. Ajuste o botão no topo da comporta para posicionar a ponta em bisel da comporta à 10
mm acima do fundo do canal.
6. Gradualmente, abra a válvula de controle de escoamento e admita água até y0= 200 mm
usando o medidor localizado à montante. Com y0 à profundidade, meça e registe
o caudal Q usando uma leitura directa do caudal ou recorrendo ao tanque volumétrico
com um cronómetro. Meça também a altura y1, usando o medidor à jusante.
7. Aumente a abertura em incrementos de 10 mm, permitindo que os níveis à montante e
jusante se estabilizem, em seguida meça e registe as alturas de escoamento y0 e y1.
8. Aumente calmamente o caudal Q e baixe a abertura até y0 = 200 mm. Meça e registe o
caudal Q e depois repita as medições acima descritas para aumentos graduais da
abertura.
9. Incline ligeiramente o canal, água escoando para baixo, e ajuste gradualmente a
combinação do caudal com a altura da abertura até se estabeleça a altura crítica ao longo
do comprimento do canal.

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6. Apresentação dos resultados experimentais
Os seguintes dados foram registados em laboratório
J0 = 0,8% ;
Largura do canal: b = 8 cm
Caudal Abertura da Y0 Y1
[l/s] comporta [mm] [mm]
[mm]

10 210,5 10
0,8 20 61 16,5
30 27,5 21
15 198 12,5
1,08 25 69 19
35 34 24,5
Tabela 1: Dados experimentais

Cálculo de energias (Ei) e alturas críticas yc, usando rerspectivamente as fórmulas (3) e
(4), e o devido preenchimento na tabela:

Caudal Abertura da Y0 Y1 E0 E1 Yc Ec
[l/s] comporta [mm] [mm] [mm] [mm] [mm] [mm]
[mm]

10 210,5 10 210,62 61,02


0,8 20 61 16,5 62,37 35,24 21,69 32,54
30 27,5 21 34,25 32,57
15 198 12,5 198,24 72,01
1,08 25 69 19 70,95 44,76 26,49 39,74
35 34 24,5 42,04 33,99

Tabela 2: Resultados experimentais

Altura crítica observada experimentalmente para um caudal de 1,08 l/s e sua


respectiva inclinação:
yc = 23,4 mm J0 = 1,55 %

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Curva da energia específica

Figura 3: Curva da energia específica

7. Discussão de resultados
Uma vez apresentados os resultados experimentais, algumas observações podem ser retiradas,
a saber:

Implicações do aumento do caudal – com o aumento do caudal notou-se que, tanto a


altura crítica como a sua respectiva energia aumenta;

Observação experimental da altura critica – para se observar a altura crítica


do escoamento, foi preciso que para o caudal (1,08 l/s) em causa, fosse ajustada
a inclinação do canal de modo que as alturas à montante e à jusante fossem iguais

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8. Conclusão
Chegado o fim da apresentação dos dados recolhidos experimentalmente e feitos os cálculos
das energias e alturas críticas, conclui-se que num dado canal prismático, o valor da altura
crítica aumenta com o aumento do caudal, e consequentemente o valor da sua energia, e de
acordo com os resultados obtidos verificou-se que com a variação da abertura da comporta, o
escoamento em cada valor de caudal processou-se num regime rápido, pois a altura à jusante da
comporta era inferior a altura crítica.

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9. Bibliografia

Guião de Trabalhos Laboratoriais de Hidráulica II, Experiência Laboratorial nº 2

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