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RESUMO EMBALAGENS - P2

AULA 1 - ESTABILIDADE DE ALIMENTOS

Alteração de alimentos frescos e industrializados podem ter natureza


química, física e biológica (mo e enzimática) e afetam o final da vida de
prateleira:
★ contaminação microbiana ou por pragas
★ alterações dos atributos sensoriais
★ modificação do valor nutricional
★ formação de compostos tóxicos
★ contaminação química

Vida de prateleira: ​período em que o produto é aceito pelo consumidor e


verifica-se um padrão satisfatório de qualidade. O consumidor avalia os
parâmetros sensoriais e de embalagem.
→ Prolongar a vida de prateleira:controlando os fatores intrínsecos de
deterioração (mo, enzimas e O​2​) e os fatores ambientais (T, umidade, O​2​ e luz)

★ Prazo de validade: É definido como o período de tempo, a partir da data


de fabricação, no qual um produto manterá suas características de
qualidade dentro de padrões aceitáveis em termos de valor nutricional,
sabor e odor, textura, aparência e características da microbiota.
○ afetam: característica do produto, meio de exposição e embalagem
○ quanto maior a qualidade do produto, maior a vida de de prateleira
■ Estudo de caso leite cru tipo B e C: Quanto maior a qualidade
da matéria-prima e da embalagem, maior a vida de prateleira
→ leite tipo B em uma embalagem LMC (laminado
multicamada) dura muito mais.
○ Avaliação:
■ Determinar quais são os parâmetros que definem a qualidade
do produto, bem como seus níveis mínimos aceitáveis
■ Características primárias ou funcionais são aquelas que os
produtos devem inexoravelmente possuir para cumprir sua
função principal. Ex: nutrientes
■ Características secundárias: não adiciona nenhuma
funcionalidade específica aos produtos, mas trazem
benefícios adicionais para os consumidores. Ex: cores e
textura
■ Estudos acelerados: submeter o produto a alguma condição
de estocagem mais severa do que a encontrada no mercado
○ Validade x qualidade: próximo de vencer ou depois de vencido, qual
a tolerância → avaliar codições de estocagem, estado externo da
embalagem e tipo de produto

Principais alterações de alimentos:


★ Reações de escurecimento não-enzimático
○ Alteram cor, aroma e valor nutricional
○ Reações associadas:
■ com o aquecimento dos alimentos (caramelização)
■ estocagem dos produtos: Reação de Maillard
● proteína + glicose → glicosilamina + proteína →
melanoidina
■ Oxidação de vitamina C
● ác. ascórbico + O​2 → deicroác. ascórbico + O​2 +

aquecimento - CO​2 - água → furfural + POL →
melanoidina
Influenciam nas reações
● T
● pH
● natureza do carboidrato e aminoácido
● presença de catalisadores
● sulfitos e outros inibidores
● Aw: água livre, não congelável e disponível para mo
Influência das embalagens e do sistema de embalagens:
● A embalagem tem influência indireta → aw
● o sistema de embalagem tem influência direta → Temperatura
○ Alimentos refrigerados e, principalmente, congelados são pouco
afetados pelos problemas de escurecimento não enzimático, em
estocagens por períodos normais.
● No caso específico da oxidação de vit. C, a embalagem tem influência
direta

★ Reações de escurecimento enzimático


○ Nos vegetais esse escurecimento é desencadeado pela
descompartimentalização celular, quando o produto é amassado,
cortado, triturado.
○ Pela ação da enzima polifenol oxidase (PPO), sobre substratos
fenólicos, na presença oxigênio, ocorrem alterações sensoriais e
nutricionais
○ Controlar escurecimento enzimático: branqueamento, aplicação de
ácidos, vitamina C e SO​2
○ Influência das embalagens e do sistema de embalagens:
■ Acolchoamento e unitização de carga
■ Refrigeração
■ Controle de umidade (aw)
■ Exaustão e embalagens barreira ao O2
■ Atmosfera controlada/modificada → Inibição de desordens
fisiológicas pela anaerobiose e pelo frio
★ Reações de oxidação de lipídeos
○ Junto com os carboidratos e as proteínas são os principais
constituintes estruturais das células
○ sabor, textura e suculência
○ é a reação de deterioração mais importante em alimentos
gordurosos
○ Controle da auto-oxidação

○ Embalagem ideal: Baixa permeabilidade ao vapor de água, ao


oxigênio e pouca transparência à luz e à radiação UV.

★ Oxidação e degradação de pigmentos


○ Mioglobina: A cor da carne é considerada como o principal aspecto
decisivo no momento da comercialização (apelo visual).
■ Que embalagem usar:
○ Antocianinas: Degradação a produtos incolores por enzimas
hidrolíticas e oxidativas. Embalagens devem ser barreira ao
oxigênio e ao vapor de água
○ Clorofila: Decomposição pelo aumento da atividade das clorofilases
devido ao aumento da taxa de respiração e produção de etileno
→ Tornado o produto verde-oliva ou marrom
→ Aparecimento de carotenóides (amarelo-avermelhados)
■ Fotodecomposição em embalagens transparentes e
translúcidas → Tornando o produto descolorido
○ Carotenóides: ​Pigmento do amadurecimento das frutas;
Pró-vitamina A, com ação antioxidante, fortalecendo o sistema
imunológico e diminuindo o risco de doenças degenerativas como
câncer e moléstias do coração; Molécula altamente insaturada;
Instável e suscetível a oxidação e isomerização
■ Embalagem: barreira a vapor, O​2 e luz. Prevenção de
compostos metálicos que catalisam reações de oxidação.
Inertização, atmosfera modificada e vácuo.

★ Oxidação e perda de aromas


★ Perda do valor nutricional

★ Ganho de umidade
○ em produtos secos: aglomeração e alteração de textura
★ Perda de umidade
○ em produtos úmidos: endurecimento, perda de peso e alteração da
aparência
★ Crescimento microbiano
○ nutrientes e O​2
○ Aw e T (diferentes condições de Aw, composição do alimento e
tratamento térmico inibem diferentes mo)
■ T abaixo de -20°C → destruição de parasitas
■ T próxima a 0°C → risco de crescimento de mo psicrotróficos
■ T próxima a 40°C → zona de perigo para crescimento de mo,
principalmente patógenos
■ T acima de 80°C → desinfetantes: todos os mo (menos
esporulados) morrem
■ T acima de 100°C → esterilizantes: destroem esporos

★ Contaminação por pragas


○ embalagem é uma barreira física
★ Interação produto e embalagem
AULA 2 - SISTEMAS ASSÉPTICOS DE EMBALAGENS

★ Atmosfera normal: ​Pães em sacos de papel, farinhas e grãos em sacos


de juta, produtos comercializados a granel (mercados, feiras livres)
★ Atmosfera modificada: ​Os sistemas com atmosfera modificada
consistem basicamente em estocagem de produtos ainda em respiração
em ambiente com níveis geralmente reduzidos de O2 e elevados de CO2 ,
comparativamente ao ar
○ Ativo: a atmosfera é criada inflando-se o espaço livre da
embalagem com uma mistura gasosa pré-determinada, ou ainda
por meio de um material, contido em um sachê ou incorporado
diretamente à embalagem, capaz de promover alterações na
composição gasosa
○ Passivo: a atmosfera é criada por meio da própria respiração do
produto dentro da embalagem, até que se atinja um equilíbrio
★ Atmosfera controlada: manter a atmosfera durante a estocagem.
Modifica e controla o ar atmosférico inserido em uma determinada
embalagem, por meio dos percentuais dos gases que a compõe.
○ CO​2​: Bacteriostático e fungistático; Inibe metabolismo e diminui
velocidade de reações enzimáticas
○ N​2​: usado para evitar o vácuo, gás inerte
○ O​2​: Reações enzimáticas e oxidativas; Inibe anaeróbios; favorece
aeróbios deteriorantes. Uso: carnes, para manter a cor e em
vegetais (frutas climatéricas) para amadurecimento. Diminuição:
retardar amadurecimento, oxidação e respiração, decomposição da
clorofila e reduzir produção de etileno
★ Embalagens à vácuo: ​Aumenta vida útil; Reduz perdas; Usado em
Frutas e vegetais frescos; Diminui aditivos conservantes; Custo mais
elevado; Controle rigoroso da temperatura; Restrito a propriedade de
barreira da embalagem

Sistema de embalagens assépticas: ​impede a contaminação microbiana do


produto comercialmente estéril. A embalagem e o ambiente de envase devem
ter o mesmo padrão microbiológico do produto.
Possui 4 princípios:
★ superficies de contato com o produto
★ superficies e o ar da área de movimentação, envase e fechamento das
embalagens’
★ embalagem e seus dispositivos de fechamento
★ embalagem deve ser hermética e resistir as solicitações normais da
distribuição e manipulação → a única barreira de defesa da esterilidade
comercial do produto após a produção.
Característica do processo:
★ O produto a envasar deve estar livre de contaminação bacteriológica antes
do envase
★ A esterilização do material de envase é imperativa
★ As zonas de contato com o produto, como o circuito de produto, devem
estar estéreis dentro da máquina
★ O produto é transferido dentro de uma embalagem estéril que é então
fechada hermeticamente
★ O ambiente vizinho à envasadora e zona de envase deve ser mantido
estéril
★ Vantagens: Redução dos danos térmicos devido ao processo HTST;
Esterilização independe do tamanho da embalagem; Possibilidade de uso
de materiais não resistentes à temperatura de esterilização; Possibilidade
de esterilização em separado dos vários componentes de um produto
★ Desvantagens: ​Difícil controle dos parâmetros do processo; Domínio
incompleto das reações químicas que ocorrem a alta temperatura; Difícil
processamento de produtos sólidos; Exigência de mão de obra
especializada

★ Principais agentes esterilizantes:


○ Físico: UV, raios gama e calor (vapor saturado - T < 130°C)
○ Agentes químicos: H2O2 (15-30%) seguido de aquecimento
(70-80°C), limite residual: 0,1 ppm; ácido peracético, óxido
de etileno, cloro, ozônio ou combinados
★ Seleção do método de esterilização comercial de embalagens
○ Destruição dos microrganismos relevantes para esterilidade
comercial do produto no tempo demandado pelo sistema produtivo
○ Compatibilidade com as superfícies dos materiais de embalagem e
da máquina de embalagem
○ Estabilidade e controle nas condições de uso
○ Segurança aos operadores e ao ambiente
○ Facilidade de aplicação e remoção da superfície tratada
○ Inocuidade ao consumidor e a qualidade do produto em
concentrações residuais
○ Economia e disponibilização no mercado

Distribuição, logística, planejamento

Formas de embalagem
★ Embalagem de prateleira: integra o preço do produto, protege e vende
★ Embalagem industrial ou logística: protege e facilita o manuseio e o
transporte

Sem unitização
★ necessidade de maior mão-de-obra
★ demora nas tarefas de conferência
★ baixa produtividade

Unitização
★ reduz custos
★ agrupa mercadorias de peso, tamanho e volume distintos num unico
volume
★ pode ser feita por vários processos

Logística
★ Definição: ​Processo de planejamento, implementação, controle de fluxo e
armazenagem eficientes e de baixo custo de matérias-primas, estoques,
produto acabado e informações relacionadas, desde a origem até o ponto
de consumo.
★ Durante a movimentação de cargas: embalagem sofre o maior impacto e
as maiores perdas
★ Pontos a serem analisados
○ operações de recebimento, descarga, inspeção, movimentação
○ até que ponto as unidades de movimentação como caixa, paletes e
contener facilitam a estocagem
★ Depende da embalagem primária, da natureza do seu conteúdo
★ Melhoram a eficiência e reduzem os custos

Padronização das embalagens


★ secundárias e terciárias com dimensões padronizadas
★ facilita o armazenamento, manuseio e movimentação
★ reduz tempo e custos
★ tipos de embalagem

Caixas
★ Vantagens: aproveita espaços; diminui perdas e avarias; melhora
manipulação e controle; reduz estadias dos veículos transportadores;
reduz acidentes; permite ventilação de mercadorias; reduz surtos
★ de transporte: Pode ser feita de plástico rígido, papelão ondulado ou
madeira. Ela garante segurança e proteção ao produto até seu destino
final.
○ Alocação de um conjunto de mercadorias em uma única unidade,
com dimensões padronizadas, o que facilita as operações de
armazenamento e movimentação da carga sob forma mecanizada
○ Impactos durante o transporte: quedas, compressão e vibração
podem deformar a caixa
○ Reciclagem: alta; exigência de não ter contaminações, logo o uso
de fibras virgens é mais elevado
★ contêiner: acondicionar e transportar produtos, facilitando seu embarque,
desembarque e transbordo em diferentes meios de transporte. Pode ser
de metal ou madeira
○ Vantagens: rapidez, entrega segura, frete oceânico é mais barato
★ Pallets: pode ter amortecedor e dobradiças. eucalipto na estrutura e
pinnus no revestimento
★ Pré-lingagem: a carga é condicionada em redes especiais de nylon ou
corda, de forma a proporcionar fácil manuseio por guindastes, permitindo
o aumento da velocidade de carregamento e descarregamento.
★ Filme shrink: termoencolhível
★ Filme stretch: (tipo filme plástico - PVC) manual ou automatizada

Equipamentos para unitizar


★ Seladoras manuais formato 400x600mm
★ Fornos de termo encolhimento
★ Cintadoras automáticas RO-MP (fita DBA-Fênix)
★ Cintadoras para paletes (com cinta plástica-PET)
★ Empilhadeira

Tipos de cargas
★ granel: grãos e trigos
★ frigorificada: carne, peixe
★ perigosa: explosivos, gases, líquidos inflamáveis, sólidos inflamáveis e
semelhantes, substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos, substâncias
tóxicas (venenosas) e substâncias infectantes, materiais radioativos,
corrosivos e variedades de substâncias perigosas diversas.
★ neo-granel: conglomerado homogêneo, sem acondicionamento
Estoque: ​Armazéns – produtos secos; Câmaras de refrigeração /congelamento
para estocagem

Distribuição
★ Rodoviário: caminhões, carretas - ágil e flexível, com grande integração
de regiões, acessível e pronto para reorganização
○ vibração vertical predomina → choque por irregularidade na pista
○ desvantagens: capacidade, distâncias, condições de transito
★ Ferroviário: vagões
○ vibração vertical, lateral e longitudinal → quando o vagão de acopla
○ desvantagens: baixa flexibilidade, transbordo, furto
★ Marítimo: (mais usado) vários tipos de carga - geral, frigorífico,
graneleiro, tanque, porta-containers e outros
○ baixa vibração; forças laterais de inclinação e deslocamentos
○ desvantagens: acesso, custo, velocidade, frequência,
congestionamento
★ Aéreo
○ vibração vertical → da hélice, da turbina, de turbulências, choques
○ desvantagens: capacidade, impossível para transporte a granel e
perigosos, alto custo
★ Fluvial e lacustre: pouco utilizado no mercado internacional; Combinado

Redução de custos na cadeia:


★ Descartáveis e retornáveis
★ Materiais reaproveitáveis
★ Embalagens super dimensionadas
★ Estocagem e manuseio de embalagens e acessórios de movimentação
Fatores ambientais:
★ T, UR, atmosfera salina, radiação, chuvas, enchentes

Legislação de países: ​conhecer normas atuais vigentes relacionadas ao uso de


materiais e embalagens de alimentos, descartáveis e retornáveis. Uso de
materiais descontaminados, aprovados e celulósicos, pulverizados com
agrotóxicos. Conhecer rotulagem e identificação
Exportação: ​conhecer formas de comercialização, pagamento, tratamento
tributário, registro de exportação e de crédito, despacho aduaneiro (verifica a
exatidão dos dados declarados pelo Importador em relação a mercadoria)
Auditorias e perícias:
★ Necessidade de treinamento, conhecimento de normas, padrões de
qualidade e identidade
★ Conhecer materiais, produtos, equipamentos e acessórios de embalagem
★ Contato constante com centros de pesquisas, laboratórios, órgãos
governamentais e centros universitários

AULA 3 - DESENVOLVIMENTO DE EMBALAGENS

Fatores externos relevantes ao desenvolvimento

Disponibilidade de matérias-primas
★ Fabricação local ou importada
★ Fornecedores credenciados e regulados
★ Sistemas da qualidade implantados
★ Compromisso ambiental e social
Fatores de clima
★ Cidades e Locais de estocagem e comercialização dos produtos
★ Conhecer as condições climáticas dos últimos 5 ou 10 anos (T, UR –
máximas, médias, mínimas)
Logística e distribuição
★ transporte, qualidade das estradas, distâncias, períodos do ano
Rendimento
★ crucial para que os custos de um novo projeto não acabem sugando a
margem de lucro
★ ideal é aliar a qualidade com o rendimento

Estágios no desenvolvimento de uma embalagem


1. Definir a estratégia de embalagem
2. Elaborar os conceitos de design: funcional e gráfico
3. Triagem e aprovação por uma equipe de embalagem multifuncional
4. Seleção de fornecedores de componentes (maquinários, insumos,
acessórios etc)
5. Avaliação dos custos com fornecedores: ferramentas, projeto e
engenheiro de novos moldes (garrafas e tampas)
6. Teste com protótipo: dimensional, impacto da queda, vazamento,
compressão etc.
7. Artwork: comissão de rótulos (ajustes)
8. Avaliação de barreiras: testes de vida de prateleira
9. Modelo e produção da amostra: sistema de enchimento, rotulagem,
embalagem, etc
10. Protótipo: teste de mercado
11. Determinação de arranjo (caso em paletes) e avaliação da influência de
fatores que afetam o desempenho de empilhamento (umidade relativa,
design dos paletes, etc.)
12. Definir padrões de qualidade e especificações de embalagem
13. Realizar produção (ensaios): avaliar a eficiência e o desempenho da
produtividade
14. Desenvolver métodos de inspeção e introduzir um serviço de garantia de
qualidade
15. Afinar operações e especificações de embalagem.

Fatores de influência do mercado


★ Provocam mudanças de comportamentos habituais de consumo, que
adquirem um novo perfil
★ propiciam o lançamento de novas soluções para atender à nova demanda
★ podem provocar substituição de categorias de produtos

Conveniência e simplicidade
○ O consumidor interage com a embalagem em diversos aspectos,
desde a escolha no momento da compra, no consumo do produto,
até o momento do descarte da embalagem.
○ praticidade ao preparo e no momento do consumo, minimizando o
uso de utensílios
○ facilidade de abertura, preocupado com os consumidores comuns e
com necessidades especiais
○ embalagens porcionadas e on-the-go (consumo em trânsito)

Estética e identidade
○ fatores econômicos e políticos → economia e inclusão social
○ fazer embalagens que se destaquem → consumidor irá precisar de
apenas 30s para fazer sua escolha no momento da compra
○ preocupação com o meio ambiente → usar o mínimo de material
○ embalagens criativas → informam o cuidado com a qualidade dos
ingredientes e reforça o apelo natural
○ deve ligar a experiência sensorial do consumidor com suas
expectativas e emoções (celebridades, épocas festivas)
○ autenticidade e personalidade da marca → reconhecer a marca pela
embalagem
○ estímulo à sensorialidade → interatividade com o consumidor
○ cores limitadas para categorias do produto

Qualidade e novas tecnologias


○ renda e consumo → crescimento do mercado de luxo
○ embalagens ativas → interagem de maneira intencional com o
alimento, visando melhorar algumas características (absorve e
emite gases, filme antimicrobiano, antioxidante, autoaquecimento)
○ embalagens inteligentes → monitoram condições do alimento
(biossensores que indicam T e t de amadurecimento por exemplo)
○ nanotecnologia → melhoria das propriedades, funcionalidades e
sustentabilidade.
■ Desafios: condições regulatórias ambientais e de segurança
do alimento, alto custo e de tempo entre pesquisa e
comercialização
○ Biopolímeros → origem natural ou sintetizados, matéria-prima de
fonte renovável ou produzido por mo.
■ Desafios: aumentar disponibilidade, competitividade co
polímeros de fonte fóssil, resolver questões ambientais de
reciclagem e compostagem
Sustentabilidade e ética
○ fatores educacionais e culturais → mudança de comportamento das
gerações
○ life cycle thinking → pensar em toda a cadeia produtiva é um
instrumento eficaz na implementação de iniciativas para reduzir o
impacto ambiental
○ otimizar sistemas de embalagem → fazer embalagens funcionais,
desafiando os limites de peso, formato e materiais (usar tampa
como colher)
○ materiais reciclados → reduz consumo de recursos naturais
○ reuso → aumento da durabilidade diminui o custo ambiental
○ todos os resíduos gerados devem ter cadeias de destinação ou
reaproveitamento já estabelecidas

Segurança e assuntos regulatórios


○ legislação sobre resíduos sólidos, novos produtos; preocupação com
mudanças climáticas
○ gerenciamento de segurança → sistemas eficientes que promovam
a melhoria contínua, transparência e economia dos processos de
fabricação da embalagem
■ BPF, APPCC, certificação (ISO 22000, PAS 223),
rastreabilidade e identificação de origem

Para desenvolver uma boa embalagem


● conhecer o produto, o mercado, os concorrentes, o consumidor e seu
comportamento e objetivo mercadológico
● quanto melhor o projeto, menos trabalho para a equipe de manutenção
● o consumidor interage com a embalagem → na compra, o consumo e no
descarte

AULA 4 - RECICLAGEM DE EMBALAGENS


● Principais fatores de qualidade da reciclagem do PET: evolução da coleta,
separação dos materiais e evolução tecnológica dos processos
● a embalagem de PET descartada favorece o aparecimento de compostos
químicos que difundem no polímero e podem influenciar a sua utilização
● muitos dos processos de reciclagem utilizam apenas garrafas de
refrigerantes carbonatados
● resíduos de refrigerantes na embalagem fermentam e produzem
compostos químicos que penetram nas paredes e dificultam a remoção
● é preciso assegurar que os aditivos intencionais nos polímeros não tenham
produzido novos compostos que possam ser contaminantes
● alguns países já utilizam resinas virgens na mistura ou 100% para contato
com alimentos
● Aplicações de embalagens PET: refrigerantes, óleos, água, higiene,
farmacêutico, condimento, bebidas alcoólicas, destiladas e fermentadas.
Classificação pós-consumo
Pós industrial: ​pré-formas ou embaladas rejeitadas em processo sem uso
(material virgem)
Coleta seletiva: ​embalagens de refrigerantes sem tampas, com lacres, rótulos
e separadas por cor
Baixa sujidade: ​embalagens de diversas aplicações provenientes de sucateiros
de regiões mais limpas e de grandes centros
Média sujidade: ​embalagens de catadores de rua com resíduos de terra, areia
e outros detritos sólidos
Alta sujidade: ​embalagens de diversas aplicações inclusive óleos comestíveis
provenientes de lixões, aterros, mangues, etc. São reprocessados separados

Processo bottle to bottle​: processo de recuperação de embalagens para


produzir resinas com características físico-químicas e mecânicas adequadas aos
processos de injeção e sopro

Processo: ​pré-lavagem em tambor rotativo → extrator de rótulos → esteira de


separação → moagem final e lavagem simultânea → tanque de decantação
(separação de flakes de PET de PP e PE) → descontaminação química →
secagem → extrusão → degasagem na extrusão (separação de gases do
polímero por difusão*) → filtração e extrusão → pós-condensação (aumento da
viscosidade)

*​A difusão é influenciada por:


● tempo de residência → tamanho da zona de degasagem
● viscosidade do fundido → baixa viscosidade (alta T)
● camada do material fundido → fator de enchimento da rosca
● exposição da superfície → agitação intensa
● diferença de pressão → vácuo

Qualidade da resina pós-condensada:


viscosidade (dL/g) 0,78-0,84

densidade aparente (kg/m​3​) > 800

umidade (%) < 0,10

grãos/10g 500 - 600

Cor b (índice de amarelo) < 2,0

Cor L > 70

Contaminantes isento

Comportamento do reator

Controle do processo
★ classificação da matéria-prima
★ determinação da umidade
★ avaliação da cor
★ granulação
★ análises de contaminantes
★ viscosidade intrínseca durante o processo
★ análise de contaminantes

Desafios
★ melhorar as características intrínsecas de resinas de múltiplas reciclagens
através de processos
★ a eficiência desse processo vai depender da qualidade do material
reciclado e em parte dos tipos de resinas existentes
★ baixo nível de aa na resina
★ incrementar a viscosidade em valores iguais ou superiores a 0,80 dL/g
★ manter a coloração semelhante a resina virgem
★ promover elevado nível de descontaminação
★ a reutilização de material plástico requer um processo de limpeza
adequado, através do qual o risco de contaminação seja mínimo na
maioria dos casos
★ a degradação ou as mudanças nas propriedades físicas na refusão e
extrusão são corrigidas na repolimerização

Reciclagem de vidro
★ é realizada uma análise prévia do material a ser reciclado (caco de vidro)
para eliminar impurezas. Isso também evita danificar os fornos e outros
equipamentos
★ todo material passa por um beneficiamento. As tampas e rótulos precisam
ser retirados e as embalagens precisam passar por um processo de
lavagem para que o resíduo seja removido
★ impurezas
○ pedras, cerâmicas, concreto, louças e cristal → produtos
inorgânicos são difíceis de serem fundidos nas T do forno e podem
gerar falhas ou defeitos no produto final
○ plástico, papel e terra → materiais orgânicos volatizam à altas T,
porém em excesso podem alterar a atmosfera do forno, resultando
em reações químicas que alteram a cor ou criam bolhas
○ metais ferrosos ou não ferrosos → contaminam o vidro, provocando
manchas de cor totalmente diferentes do vidro base; o ferro
metálico reage com o material refratário do forno de fusão,
chegando a furar a sola e as paredes do forno, interrompendo a
fabricação e diminuindo a vida útil.
○ vidros farmacêuticos ou de laboratório​: embalagens de vidro que
contenham elementos químicos, nocivos a saúde ou corrosivos
devem ser descontaminados antes de ir para a reciclagem.

Reciclagem de latas de alumínio


★ material: leve, alta resistência, condutibilidade térmica e elétrica,
resistente a corrosão e infinitamente reciclável
★ vantagens
○ economia de energia (5% da energia utilizada na extração)
○ geração de emprego
○ poupa recursos naturais e emissão de gases de efeito estufa
○ sustentabilidade e redução de descarte
○ 100% reciclável
★ o aço para reciclagem não precisa ser totalmente livre de contaminantes,
já que o próprio processo é capaz de eliminá-los
★ após atingir o ponto de fusão e chegar ao estado de líquido fumegante, o
material é moldado em tarugos e placas metálicas, que serão cortados na
forma de chapas de aço

Reciclagem de papelão
★ aparas de papel marrom (ondulados e kraft), aparas de papel branco com
pasta de alto rendimento (jornal e revista), aparas de papel branco sem
pasta mecânica (couché) e aparas de papel cartão
★ um grande percentual do material coletado vem dos trabalhadores -
catadores, gerando renda de forma significativa para as camadas mais
pobres da população
★ processo​: primeiro é triturado formando uma pasta de celulose → essa
pasta é peneirada para retirar todos os tipos de impurezas contidas →
adiciona compostos químicos para retirada de tinta → refinadores para
melhorar a ligação entre as fibras de celulose → branqueamento
★ não pode estar contaminado com outros materiais

AULA 5 - LEGISLAÇÃO

É necessário:
★ conhecer os parâmetros de qualidade dos produtos
★ especificar o sistema de embalagem de acordo com a proteção desejada
★ utilizar materiais de acordo com as normas
Segurança
★ produzir e garantir a qualidade até o consumo final
★ materiais seguros, inertes e de baixo peso e preço
★ fechamento hermético e inviolável
★ componente de embalagem de fontes renováveis e de baixa capacidade
poluente

ANVISA: ​regulamenta, controla e fiscaliza os produtos e serviços que envolvam


risco a saúde pública, dentre eles, embalagens para alimentos e ainda
instalações físicas e tecnologias envolvidas no processo de produção (artigo 8°,
Lei n. 9782/99).
Os regulamentos relacionados às embalagens incluem as embalagens e
materiais que entram em contato direto com alimentos e são destinados a
contê-los, desde a sua fabricação até a sua entrega ao consumidor, com a
finalidade de protegê-los de agente externos, de alterações e de contaminações,
assim como de adulterações.

Resolução de embalagens (RDC)


★ 146 de 06/08/2001: Processo de deposição de carbono amorfo em
garrafas de PET para contato com alimentos
★ 124 de 18/05/2001: Revestimentos de alimentos à base de polímeros e
ou resinas.
★ 123 de 19/05/2001: Embalagens e equipamentos elastoméricos em
contato com alimentos.
★ 122 de 19/05/2001: Revestimentos de ceras e parafinas em contato com
alimentos.
★ 91 de 11/05/2001: Critérios gerais e classificação de materiais para
embalagens e equipamentos em contato com alimentos.
★ 18 de 12/01/2001: Inclusão na lista positiva de aditivos para materiais
plásticos destinados à elaboração de embalagem e equipamentos em
contato com alimentos, dos aditivos e restrições.
★ GMC 03/92 e RDC 91/2001: requerimento para contato com alimentos
○ as embalagens não devem ceder substâncias em quantidades
susceptíveis de comprometer a saúde humana
○ não devem provocar uma alteração inaceitável na composição do
sabor ou aroma dos alimentos
○ requer BPF
○ estabelece limites para migração total e específica e restrições de
uso
○ estabelece critérios de pureza
★ GMC 30/2007 e 20/2008: Regulamento Técnico de uso de PET
pós-consumo reciclado grau alimentício em contato com alimentos.
★ 105 de 19/05/1999: Disposições gerais para embalagens e equipamentos
Plásticos em contato com alimentos e seus anexos.
★ 177 de 04/03/1999: Disposições gerais para embalagens e equipamentos
celulósicos em contato com alimentos.
★ 987 de 08/12/1998: embalagens descartáveis de PET multicamadas
destinadas ao acondicionamento de bebidas não alcoólicas carbonatadas
★ 28 de 18/03/1996: embalagens e equipamentos metálicos em contato
com alimentos.
★ 27 de 13/03/1996: embalagens e equipamentos de vidro e cerâmica em
contato com alimentos e não metálicos.

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