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A Bíblia é uma enciclopédia composta de vários livros nos quais estão inseridas
verdades objetivas nas várias categorias e modalidades, que devem ser absorvidas,
objetivando nos levar à verdade libertadora. Ela é como um favo de onde se extrai o
mel, uma flor na qual se encontra o néctar, o princípio da verdade, que gera luz para
as vidas, pois nela está a Palavra de Deus, de vida, salvação e libertação, pois ela é
– lâmpada para os pés e luz para o caminho.
A produção de um ídolo é resultado do fanatismo religioso, sutileza humana que tem
por finalidade o exercício comercial, ou a manipulação popular que visa a auto-
promoção humana. Que o ídolo por si só não produz nenhum resultado positivo à
pessoa, isto está bem evidenciado nas escrituras. Quando Davi propôs no seu
coração a distinguir Deus como o merecedor do culto, fez alusão a ineficácia dos
ídolos: “Prata e ouro são os ídolos deles, e obras das mãos de homens. Têm
boca mas não falam; têm olhos mas não vêem; têm ouvidos mas não ouvem
(….) Tornem-se semelhantes a eles os que o fazem, e quantos neles
confiam. (Salmos 115. 4-8)
E mais sobre os ídolos, à luz das sagradas letras: “Os ídolos são como um
espantalho no pepinal, e não podem falar, necessitam de quem os leve,
porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem
fazer mal e não está neles o fazer o bem. Ninguém há semelhante a ti, ó
Senhor, tu és grande e grande é o poder do teu nome. (Jer 10. 5, 6)
Quando o apóstolo Paulo chegou a Atenas deparou-se com um povo que apesar de
sua educação vivia refém dos ídolos e “seu espírito se revoltava em face da idolatria
dominante”. O areópago se preparava para receber, segundo alguns filósofos
epicureus e estóicos, um estranho tagarela que pregava Jesus e a ressurreição. O
areópago estava mais para um altar a Ares, o deus da guerra, do que um púlpito no
qual se prega sobre Deus, mas Paulo não se atemorizou ao afirmar: “Senhores
atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos; porque passando e
observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está
inscrito:
AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer. É precisamente
aquele que vos anuncio. O Deus que fez os céus e a terra e tudo o que nele
existe…(Atos 17. 22-34)
O resultado dessa exposição dividiu-se em três atitudes:
1) O grupo que escarneceu;
2) O grupo que adiou – a respeito disso te ouviremos em outra ocasião;
3) O grupo que aceitou e creu – houve porém, alguns homens que creram, entre
eles estava Dionísio, o areopagita, uma mulher chamada Dâmaris e com eles outros
mais. (Atos 17. 33, 34)