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J. DE NAZARE: T. DIAS
A REFORMA
ADMINISTRATIVA DE 1967
2.a edição
•
INSTITUTO DE DOCUMENTAÇAO
SERViÇO DE PUBLICAÇõES
RIO DE JANEIRO - GB - BRASIL - 1969
Direitos reservados da Fundação Getúlio Vargas - Praia de
Botafogo, 186 - Rio de Janeiro - GB - ZC-02 - Brasil
por ferça de convênio celebrado com a Fundação Ford.
É vedada a reprodução total ou parcial desta obra
l.a edição - agôsto de 1968
2. a edição - 1969
o Editor
APRESENTAÇÃO
Com esta monografia prossegue a publicação de
uma série de livros de texto, monografias e casos especial-
mente elaborados para o programa de pesquisas sôbre
administração pública brasileira mantido pela Fundação
Getúlio Vargas em convênio com a Fundação Ford. Pelo
convênio, os recursos concedidos pela Fundação Ford se
destinam à remuneração dos trabalhos de pesquisa e pre-
paração de originais, cabendo à Fundação Getúlio Vargas
os encargos com a publicação das obras e com a infra-
estrutura técnico-administrativa para a execução do
acôrdo.
O objetivo dêsse programa é o enriquecimento de
nossa bibliografia especializada, com trabalhos que espe-
lhem a experiência brasileira e encerrem a reflexão dos
estudiosos de nossa problemática administrativa.
-A Escola Brasileira de Administração Pública, ao
acrescentar esta série ao respeitável acervo de publi-
cações da Fundação Getúlio Vargas sôbre o tema, o faz
com especial prazer, por se tratar de trabalhos inteira-
mente voltados para a nossa realidade e destinados a
contribuir para a elaboração de uma doutrina e o desen-
volvimento de uma literatura genuInamente brasileira
no campo da administração pública.
A coordenação geral desta sene está a cargo do
Centro de Pesquisas Administrativas da EBAP, caben-
do a coordenação editorial ao Serviço de Publicações da
F.G.V.
B - REFORMA AD:MINISTRATIVA E o
SERVIÇO PúBLICO FEDERAL
D - ESCOPO DA MONOGRAFIA
ANEXOS
1 PRIMEIRAS TENDÊNCIAS
DO GOVÊRNO
D) Pressupostos essenciais
Partir do pressuposto de que não é possível obter-
se rendimento e produtividade na Administração
Federal sem que, previamente, sejam disciplina-
dos os assuntos relativos a três itens funda-
mentais:
1 - Programação Governamental, que oriente a
ação da Administração Pública. em todos
os setores.
2 Orçamento-Programa, que sina de roteiro
à execução coordenada do programa anual.
no que respeita à receita, à despesa e à ação
administrativa.
3 Programação de Desembôlso, que ajuste o
ritmo de trabalho da Administracão Fe-
deral, em geral, e de cada setor dê traba-
lho, em particular. às disponibilidades do
Erário, criando a confiança de que os re-
cursos financeiros fluirão a tempo de serem
aplicados.
1 .3 ENTENDIMENTOS COM O
CONGRESSO NACIONAL
2 - Orçamento
O Orçamento-Programa (no qual se refletem,
anualmente, a Programação Macroeconômica
e as Programações Setoriais) ficaria sob a
responsabilidade do Ministério do Planeja-
mento, que coordenaria sua elaboração segun-
do a orientação emanada do Presidente da
República; nos Ministérios, caberia às Comis-
sões de Planejamento. a coordenação da ela-
boração dos Orçamentos-Programas.
3 - Grupo de Trabalho
O Grupo de Trabalho, cuja constituição jul-
gou-se oportuna, teria por missão reunir e
rever a documentação e preparar o Projeto a
ser encaminhado ao Congresso, sob a égide
do Ato Institucional."
Num segundo encontro, realizado no Ministério do
Planejamento, foram abordados alguns pontos comple-
mentares, ficando assentado que o assunto iria à deli-
beração presidencial.
Não há dúvida quanto à importância dêsses enten-
dimentos, não somente pela finalidade que tiveram de
facilitar uma tomada de posição do nôvo Govêrno em
relação à Reforma Administrativa, como também pela
'primordial importância que o apoio do Partido Social
Democrático - a que pertenciam o Presidente e o Re-
lator da Comissão Especial do Congresso - significava,
na época, para a tramitação das proposições governa-
mentais no Congresso Nacional. Êsse aspecto, incidente
na apreciação da Reforma Administrativa, ganha re-
lêvo para os estudiosos da situação política brasileira
na primeira fase do Govêrno da Revolução, pois a obje-
tividade da atuação parlamentar do PSD constituiu-se
em importante fator para a tramitação de importantes
matérias no Legislativo, do que é exemplo frisante a Re-
forma Agrária.
1 .4 CRIAÇAO DA COMISSAO ESPECIAL
DE ESTUDOS DE REFORMA ADMINISTRATIVA
Em 9 de outubro de 1964, o Presidente da Repú-
blica criou, sob a presidência do Ministro do Planeja-
A REFORMA ADMINISTRATIVA DE 1967 11
Diretrizes
Planejamento
Execução
Contrôle
Organização/Coordenação
PessoaZ
mal, sendo, também, claro que uma sem a outra não faz a
história completa. Tem-se dito com muita propriedade que a
hierarquia é a forma anatômica, e as disposições e os entendi-
mentos informais, a fisiologia da organização administrativa."
(MARTIN, ROSCOE C., A Base Ecológica da Administração Pública)
6' Segundo WHlTE, "coordenação é o ajustamento das fun-
ções das partes, entre si, e o movimento e operação das partes
no momento apropriado, de modo que cada uma delas possa ofe-
recer a máxima contribuição para o produto do conjunto"
(WHlTE, LEONARD D., Introduction to the Study 01 Public Admi-
nistration) .
Para MOONEY e RElLEY, "coordenação é o arranjo ordenado
do esfôrço coletivo para assegurar unidade de ação na procura
de um objetivo comum" (MOONEY, JAMES D. e REILEY, ALAN C.,
The Principles 01 Organization). E FAYOL conceitua: "Coorde-
nar quer dizer relacionar, unir, harmonizar todos os atos e todos
os esforços. É. em suma, dar às coisas e aos atos as proporções
que convêm, adaptar os meios ao objetivo" (FAYOL, HENRI, Ad-
ministration Industrielle et Générale).
68 Justificativa, item V, Título XI.
70 CADERNOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
4 _3 óRGAOS CENTRAIS
4.7 OS CONSELHOS
5.2 SISTEMAS
Sistema de Pessoal
Orçamento
Estatística
Serviços gerais
Ministério da Fazenda
4.1 Administração Fi- Gabinete do Ministro
nanceira Contadoria-Geral da Re- Inspetoria-Geral de Fi-
pÚblica nanças
4.2 Contabilidade Contadoria-Geral da Re-
pÚblica
4.3 Auditoria
5. Serviços Gerais
Ministério da Fazenda
Serviço do Patrimônio
5.1 Administração Pa- da União
trimonial
Ministério da Fazenda
5.2 Administração de Conselho de Adminis- Ministério da Fazenda
Material tração de Material Secretaria-Geral (e De·
(Departamento Fede- partamento de Servi·
ral de Compras) ços Gerais)
Ministério da Fazenda
5.3 Administração de Serviço de Patrimônio
Edificios Públicos da União
e
DASP (Divisão de Edifi-
cios Públicos)
.
blema à parte. Teàricamente, o órgão central do sistema
, Capítulo 8 .
A REFORMA ADMINISTRATIVA DE 1967 107
6.2 MINISTÉRIOS
Ciência e Tecnologia
Abastecimento Nacional
Comunicações
CONT ABILIZAÇÃO
Fiscalização da Aplicação
Tomada de Contas
Responsáveis
Organização e Funções
Unidade Administrativa
Recrutamento e Seleção
Treinamento
Administração Indireta
Obras Serviços
TRECHOS REFERIDOS NA
PRESENTE MONOGRAFIA
CAPITULO VI
Do Poder Legislativo
SEÇÃO VI
Do Orçamento
ADMINISTRAÇAO GERAL
2 - Planejamento do Desenvolvimento
Economico de Países Subdesenvol-
vidos - ROBERTO DE OLIVEIRA
CAMPOS
8 - Confronto entre a Administração
Pública e a Administração Parti-
cular - BENEDICTO SILVA
9 - Relações Humanas na Indústria - E. DAYA
11 - As Corporações Públicas na Grã-
Bretanha - GUSTAVO LESSA
15 - A Justiça Administrativa na Fran-
ça - FRANÇQIS GAZIER
16 - O Estudo da Administração - WOODROW WILSON
19 - A Era do Administrador Profissio-
nal - BENEDICTO SILVA
21 - Assistência Técnica em Adminis-
tração Pública - BENEDICTO SILVA
23 - Introdução à Teoria Geral de Ad-
ministração Pública - PEDRO MUNOZ AMATO
25 - A Justiça Administrativa no Brasil - J. GUILHERME DE
ARAGAO
29 - O Conceito de Estado Francês - FRANÇOIS GAZIER
30 - A Profissiografia do Administrador - MIRA Y LOPEZ
31 - O Ambiente na Administração PÚ-
blica - ROSCOE MARTIN
33 - Planejamento - PEDRO MUNOZ AMATO
34 - Execução Planej ada - HAELOW S. PERSON
35 - Como Dirigir Reuniões - EUGENE RAUDSEPP
37 - Contrôle dos Gastos Eleitorais - GERALDO WILSON
NUNAN
38 - Procedimento para "Forçar" Acôr-
do - IRVING J. LEE
39 - Relações Humanas nas Atividades
Modernas - ROBERT WOOD
JOHNSON
40 - O Govêrno Estadual nos Estados
Unidos - GEORGE W. BEMIS
43 - O Assessoramento da Presidência
da República - CLEANTHO P. LEITE
44 - Taylor e Fayol - BENEDICTO SILVA
45 - A Administração Civil na Mobiliza-
ção Bélica - BENEDICTO SILVA
49 - Gênesis do Ensino de Administra-
ção Pública no Brasil - BENEDICTO SILVA
50 - Uma Teoria Geral de Planejamen-
to - BENEDICTO SILVA
51 - Introdução ao Planejamento Re-
gional - JOHN R. P. FRIEDMANN
58 - Processo Decisório - Curso Pilôto - MARIA PIA DUARTE
naEBAP GOMES
61 - O Aumento do Preço do Aço da
C.S.N. - Estudo de um Caso - FRANK F. SHERWOOD
65 - Uma Crise de Autoridade - EURICO MADEIRA
66 - Condições de Vida e Planejamento
Físico - FRANCISCO WHITAKER
FERREIRA
68 - Um Litígio Administrativo - CLOVIS ZOBARAN MON-
TEIRO
72 - O Assessoramento Legislativo - ANA MARIA BRASILEI-
RO
73 - A Reforma Administrativa de 1967 - J. DE NAZARÉ T. DIAS
AD~STRAÇAO DE PESSOAL
ADMINISTRAÇAO DE MATERIAL
ORGANIZAÇAO E ~TODOS
RELAÇÕES PÚBLICAS
Expediente
Diretor: M. B. Lourenço Filho
Redator-Chefe: Wedher Modenezi Wanderley
Secretário: Athayde Ribeiro da Silva .
Corpo Redatorial: Aroldo Rodrigues, Elso AlTuda, Fran-
cisco Campos, Franco Seminério, Henrique Baez, Isabel
Adrados, Monique Augras, Leonilda D' Annibale Braga.
Maria Helena Novaes e Ruth Scheeffer.
Trimestral.
Publicação do Instituto de Seleção e Orientação Profis-
sional (ISOP) da Fundação Getúlio Vargas, iniciada em
setembro de 1949, e na qual o leitor encontrará artigos
e comentários atuais sôbre temas psicológicos. além de
seleta informação bibliográfica.
Mensal.
REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE
EMPRÊSAS (R. A. E.)
Expediente
Diretor: Ary Bouzan
Redator-Chefe: Esdras Borges da Costa
Secretária: Nilza Manro do Prado
Corpo Redatorial: Heinrich Rattner, Ivan Pinto Dias,
Kurt E. Weil. Laerte Leite Cordeiro, Luiz Carlos Bresser
Pereira, Luiz Felippe Valle da Silva, Mauro Brandão Lo-
pes, Milton Huppert Monte Carmello. Orlando Figueiredo,
Pólia Lerner Hamburger e Ruy Vianna Braga.
Trimestral.
Publicada a partir de maio de 1961 sob a responsabilidade
do Centro de Pesquisas e Publicações da Escola de Admi-
nistração de Emprêsas de São Paulo, da Fundação Ge-
túlio Vargas. destina-se a:
a - Fornecer elementos e critérios mais atualizados
da moderna administração de emprêsas.
b - Focalizar ângulos de interpretação dos fatos
e problemas.
c - Abrir novas perspectivas para uma atuação
mais produtiva e relevante.
REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
(R. A. P.)
Expediente
Diretor: Diogo Lordello de Mello
Redatora: Mara Biasi Ferrari Pinto
Conselho de Direção: Eutacílio da Silva Leal, Isaac
Kerstenetzky, Fernando Bessa de Almeida, Kleber Ta-
tinge do Nascimento e Antônio Lúcio Furtado.
Semestral.
Publicação iniciada em 1967, reflete o alto nível atin-
gido pela pesquisa e o ensino da Administração públíca
no Brasil. Revista do Centro de Pesquisas Administrativas
da Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP)
conta, em seu corpo de colaboradores efetivos, com os
mais respeitados especialistas brasileiros.
CONSELHO DIRETOR
Presidente: - LUIZ SIMõES LOPES
Vice-Presidente: - EUGÊNIO GUDIN
MEMBROS: Alberto Sá de Souza Brito Pereira. Carlos Medeiros
Silva. João Carlos Vital. Jorge Oscar de Mello Flôres, José
Joaquim de Sá Freire Alvim e Rubens d'Almada Horta Pôrto
CONSELHO CURADOR
Presidente: - MAURíCIO NABUCO
Vice-Presidente: - ALBERTO PIRES AMAR ANTE
INSTITUTO DE DOCUMENTAÇÃO
Diretor: BENEDICTO SILVA
SERVIÇO DE PUBLICAÇõES
Diretor: RAUL LIMA