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Guia do Monitor de
Física
9º ANO
AUTOR: JOÃO MARCOS
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Guia de Física do Monitor – 9º ano
Sumário
Unidade 1 – Cinemática ........................................................................................ 4
Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) ............................................................ 4
Velocidade escalar média ............................................................................. 4
Aceleração escalar média ............................................................................. 4
Função horária de espaço ............................................................................. 4
Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV) .................................. 5
Função horária da velocidade escalar instantânea ...................................... 5
Função horária do espaço............................................................................. 5
Equação de Torricelli..................................................................................... 5
Atividades de Fixação ........................................................................................... 8
Resoluções ............................................................................................................ 9
Unidade 2 – Movimento circular .......................................................................... 8
Velocidade angular média ................................................................................ 8
Frequência e período ........................................................................................ 8
Exercícios de fixação ........................................................................................... 10
Resoluções .......................................................................................................... 11
Unidade 3 – Ondulatória..................................................................................... 12
Classificação das ondas ................................................................................... 12
Quanto à natureza ...................................................................................... 12
Quanto à direção de vibração..................................................................... 12
Quanto à direção de propagação ............................................................... 12
Elementos de uma onda ................................................................................. 13
Acústica ........................................................................................................... 14
Fenômenos sonoros.................................................................................... 14
Efeito Doppler ................................................................................................. 15
A qualidade do som ........................................................................................ 16
Intensidade ................................................................................................. 16
Altura .......................................................................................................... 16
Timbre ......................................................................................................... 16
Atividades de Fixação ......................................................................................... 17
Resoluções .......................................................................................................... 19
Unidade 4 – Óptica ............................................................................................. 20
Fontes de luz ................................................................................................... 20
Fontes de luz própria, primária, ou corpo luminoso .................................. 20
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Unidade 1 – Cinemática
Nesta unidade, serão apresenta-
das algumas das equações do MRU (re-
lembrar, na verdade) e do MRUV.
Movimento Retilíneo Uni- Aceleração escalar média
Aceleração é a taxa de variação
forme (MRU)
da velocidade, ou seja, é a rapidez com
Primeiro, relembremos o que é
que a velocidade muda. Aceleração es-
MRU.
calar média é a grandeza física que re-
Movimento retilíneo uniforme presenta a variação da velocidade esca-
(MRU) é aquele em que a velocidade es- lar por unidade de tempo. Represen-
calar instantânea é constante e dife- tada por am 2 podemos escrever mate-
rente de zero, de modo que o móvel so- maticamente da seguinte maneira:
fre iguais variações de espaço em iguais
∆V Vf − V0
intervalos de tempo. am = ⇒ am
∆t tf − t0
Tudo bem, já relembramos o que
é o MRU, mas, e as fórmulas? Vamos, Utilizando am = 0, assim como
então, à elas! no tópico anterior, temos:
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Lembre aos alunos que a velocidade média Representada, também, muitas vezes, simples-
pode ser indicada, também, somente pela letra mente por a ou a
⃗.
V.
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V − V0 Queda livre
a= Neste tópico serão estudados os
t
movimentos de corpos que, após serem
Multiplicando cruzado, temos: abandonados ou lançados, se subme-
a ∙ t = V − V0 tem exclusivamente à força peso. Será,
Isolando V, temos:
3
Lembre aos alunos de considerar Sf = S e
Vm = V. Lembre-lhes também, no tópico de
FHVEI, de considerar am = a e Vf = V.
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∆VAB V = V0 + gt
a= g
∆tAB MRUV { h = V0 t + t²
2
Logo: V2 = V02 + 2g∆S
VB − VA VB − VA É isto.
a= ⇒ ∆t AB =
∆tAB a
Na subida de B até A, temos:
∆VBA
a=
∆tBA
Logo:
−VA − (−VB) VB − VA
a= ⇒ ∆t BA =
∆tBA a
Concluímos que ∆tAB = ∆tBA .
Dessa propriedade, concluímos
também que, quando um corpo é ati-
rado para cima, o intervalo de tempo
decorrido até ele atingir a altura má-
xima é o mesmo que decorre, em se-
guida, para voltar ao ponto de lança-
mento.
Lançamento vertical
Chamamos de lançamento verti-
cal o arremesso ou abandono de um
corpo que acaba descrevendo uma tra-
jetória vertical. No caso de abandono de
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3. No instante t0 = 0 s, um automóvel a
20 m/s passa a frear com aceleração es-
calar constante igual a −2 m/s². Deter-
mine:
a) a função horária de sua velocidade es-
calar;
b) o instante em que sua velocidade es-
calar se anula.
4. Um automóvel move -se a 108 km/h
quando seu motorista pisa severamente
no freio, para parar o veículo em 3 s.
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Ressalte aos alunos que esta letra é grega e lê- Caso necessário, relembre aos alunos as possí-
se ‘Fi’. veis variações das fórmulas.
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Lembre a eles que o ‘r’ é o raio da circunferên-
cia.
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Diga para os alunos que também é comum uti- *Explique aos alunos o porquê de ∆φ = 2π.
lizar rotações por minuto (rpm). 2πr
∆φ = = 2π.
r
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Exercícios de fixação c) 40
1. Um ponto material descreve movi- d) 50
mento circular de 1,5 m de raio com ve-
locidade de módulo constante de 5,0 e) 80
m/s. Determine: 5. (CESGRANRIO - 2017 - Petrobras -
a) a sua velocidade angular; Técnico de Inspeção de Equipamentos
e Instalações Júnior) A rotação de um
b) o tempo gasto para descrever um ân- motor é expressa em RPM (rotações por
gulo de 270°. minuto).
2. Uma polia de 10 cm de raio gira com Um motor desbalanceado gera uma vi-
frequência de 1800 rpm. Determine: bração cuja frequência é igual à sua ro-
a) a frequência da polia em hertz e o seu tação expressa em hertz (Hz), uma uni-
período em segundos; dade derivada do Sistema Internacional
de Unidades.
b) a sua velocidade angular;
Se um motor possui uma rotação de
c) o módulo da velocidade de um ponto 1.200 RPM, a vibração produzida terá
da periferia da polia. uma frequência, expressa em Hz, de:
3. Durante o treinamento, duas atletas a) 10
correm na mesma pista circular man-
tendo-se lado a lado com velocidade b) 20
constante, em módulo. Sabendo que a c) 120
atleta mais alta percorre a raia externa
e a atleta mais baixa, a raia interna, res- d) 200
ponda e justifique essas questões: e) 400
a) Durante a corrida, as atletas apresen-
tam aceleração?
b) Compare a frequência dos movimen-
tos circulares descritos pelas atletas.
c) Compare as velocidades escalares das
atletas.
4. (CESGRANRIO - 2018 - Petrobras - En-
genheiro de Equipamentos Júnior - Me-
cânica) Um veículo de passeio movi-
menta-se em linha reta a uma veloci-
dade de 36 km/h.
Considerando-se que não haja desliza-
mento entre o pneu e a pista, e que o
diâmetro do pneu seja de 50 cm, a rota-
ção da roda, expressa em rad/s, é de:
a) 10
b) 20
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Diga aos alunos que esta é mais uma letra
grega. Lê-se lambda.
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Temos, assim, a fórmula funda- líquidos, e maior nos líquidos que nos
mental da ondulatória. gases. Nos gases, a velocidade do som
não depende da pressão, praticamente
Ressaltar-vos-ei, agora, algo in-
não depende da frequência e do compri-
teressante: A frequência também pode
n° de ciclos
mento de onda, porém depende da
ser dada por 𝑓 = Δt
. Mas como temperatura. Já no vácuo, não há propa-
assim “ciclos”? A quantidade de ondas. gação do som, uma vez que se trata de
onda mecânica.
Acústica
Acústica é o ramo da Física que
estuda o som e seu comportamento.
A sensibilidade da orelha hu-
mana varia de pessoa para pessoa e, na
mesma pessoa, varia com a idade. Os
parâmetros médios adotados são 20 Hz
como frequência mínima audível e
20000 Hz como frequência máxima au-
dível. Abaixo de 20 Hz, as vibrações são
denominadas infrassom e, acima de
20000 Hz, ultrassom.
O pavilhão auditivo (orelha) e o
canal auditivo constituem a orelha ex-
terna; a membrana timpânica e os ossí- A equação fundamental da on-
culos (martelo, bigorna e estribo), que dulatória, que relaciona a velocidade de
são os menores ossos do corpo humano, propagação, a frequência e o compri-
formam a orelha média; e a cóclea e os mento de onda, é válida para as ondas
canais semicirculares formam a orelha em geral e, portanto, também para as
interna. ondas sonoras.
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Explique aos alunos o que são esses apóstrofos
(‘). Explique que é apenas uma maneira de dife-
renciar variáveis.
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ondas por unidade de tempo e, quando entre duas quantidades de energia. Ma-
há afastamento, recebe um menor nú- tematicamente, temos:
mero de ondas:
I
β = 10 ∙ log
I0
Nessa expressão, I é a intensi-
dade do som e I0 , o valor de referência
(I0 = 10−12 W/m²), denominado li-
Essa variação aparente da fre- miar da audição por ser o som mais
quência de onda é chamada efeito Dop- fraco que se consegue ouvir. Calma!
pler, em homenagem ao físico e mate- Você não fará uso dessa fórmula no En-
mático austríaco Christian Johann Dop- sino Fundamental, somente no Ensino
pler (1803-1853), que ficou célebre por Médio.
esse princípio.
A unidade decibel é uma home-
Denominando f’ a frequência re- nagem ao cientista escocês Alexander
cebida pelo observador e f a frequência Graham Bell (1847-1922).
emitida pela fonte, temos:
Altura
Aproximação: 𝑓’ > 𝑓 Outra grandeza física fundamen-
tal para a caracterização de um som é a
Afastamento: 𝑓’ < 𝑓
altura. A altura de um som não está re-
Há uma fórmula que relaciona lacionada a ele ser alto ou baixo, mas,
essas grandezas, mas, por enquanto, sim, ao fato de ela nos permitir diferen-
não é necessário que vocês tenham co- ciar um som grave de um agudo. Sons
nhecimento dela. graves são sons de baixa frequência e
sons agudos, de alta frequência. Nor-
A qualidade do som malmente, a voz de um homem é classi-
Intensidade ficada como um som grave e a voz da
As ondas sonoras podem ser mulher, como um som agudo.
mais intensas, o que caracteriza um som
forte, ou menos intensas, caracteri- Em condições normais, em de-
zando um som fraco. terminado meio, a velocidade de propa-
gação de um som é a mesma, indepen-
A intensidade I mede a energia dentemente da frequência. Lembrando
contida na onda. Ela é definida como a que a velocidade é igual ao produto da
energia transportada pela onda por uni- frequência pelo comprimento de onda,
dade de tempo e de área. Em outras pa- temos que os sons graves possuem
lavras: a intensidade de uma onda é a comprimentos de onda maiores do que
potência por unidade de área. No SI, a os agudos.
intensidade é medida em W/m². Tam-
bém é comum você ver a unidade deci- Timbre
bel. O decibel é uma unidade logarít- Uma terceira grandeza utilizada
mica que indica a proporção de uma para caracterizar um som é o timbre,
quantidade física em relação a um nível que nos permite distinguir entre sons de
de referência especificado ou implícito. mesma frequência (altura) e de mesma
Uma relação em decibels é igual a dez intensidade, emitidos por fontes dife-
vezes o logaritmo de base 10 da razão rentes. Por exemplo, percebemos se
uma mesma nota musical é produzida
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330
330 = λ ∙ 1000 ⇒ λ = ⇒λ=
1000
0,33 m = 33 cm
II. Correta. A frequência da onda é igual
à frequência da fonte. Portanto, conti-
nua sendo 1000 Hz.
III. Incorreta. Na água, a velocidade do
som é maior do que no ar (330 m/s),
como a frequência é a mesma, o compri-
mento de onda na água é maior do que
no ar (33 cm).
IV. Correta. A velocidade do som na
água é 1480 m/s. Como a frequência
continua igual a 1000 Hz, o compri-
mento de onda na água vale:
v = λ ∙ 𝑓 ⇒ 1480 = λ ∙ 1000 ⇒ λ =
1,48 m
3. Como a velocidade da onda depende
da profundidade, a onda vai sofrendo
sucessivas refrações.
Resposta: alternativa c.
4. Se a criança diminui o intervalo de
tempo entre as batidas, ela aumenta a
frequência da fonte que produz as on-
das que continuam a se propagar com a
mesma velocidade, pois esta depende
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É interessante destacar que, dependendo do tempo, o Sol é considerado uma fonte de luz pri-
avanço da Ciência, em alguns bilhões de anos mária.
isso não será verdade. Mas em virtude do
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Caso os alunos fiquem em dúvida no que é um homogêneo é o meio que apresenta as mesmas
meio homogêneo, diga a eles que o meio propriedades em todos os seus pontos.
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2ª lei –
O ângulo de reflexão é sempre
igual ao ângulo de incidência.
Observe:
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Ressalte aos alunos que essa difusão é a
mesma que é apresentada no livro. A única dife-
rença é o método de apresentação.
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Prisma retangular
Prisma de Bauernfeind
(60°)
Prisma de Porro
Prisma de Dove
Pentaprisma
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Caso julgue interessante, represente cada Por ser uma potência, é interessante que os
uma das situações citadas no texto. Represente alunos saibam realizar operações com elas.
3 átomos, um neutro, um positivo e outro nega-
tivo.
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Lembre aos alunos que foi utilizado o modelo que ambos são utilizáveis, porém é mais fácil uti-
do átomo anterior ao atual. Ressalte, também, lizar o modelo mais antigo.
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Lembre aos alunos que esta unidade de me-
dida foi apresentada na unidade anterior.
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U Req = R1 + R2 + R 3 +. . . +Rn
R=
i
i = i1 = i2 = in
Lembre-se que a unidade de me-
dida é indicada pela letra ômega (Ω). No entanto, a R eq , particular-
mente, pode ser calculada da seguinte
Os curto-circuitos são assim cha- maneira:
mados porque representam o caminho
mais curto que a corrente elétrica pode Req = R ∙ n
realizar em um circuito. Para compreen-
Associação em paralelo
der melhor esse fenômeno, faremos
Dois ou mais resistores estão as-
uma análise detalhada de como ocorre
sociados em paralelo quando são inter-
um curto-circuito. ligados de tal maneira que fiquem todos
Os circuitos elétricos possuem submetidos à mesma diferença de po-
certos elementos, são eles os nós e os tencial.
ramos. O nó é qualquer ponto do cir-
cuito onde ocorre a intersecção de três
ou mais fios condutores, nos quais as
correntes se juntam ou se dividem. Já o
ramo é qualquer trecho do circuito que
liga dois nós consecutivos.
Associações de resistores
Nós temos 3 tipos de associa-
ções: em série, em paralelo e mista.
Associação em paralelo
Associação em série
Dois ou mais resistores estão as- U = U1 = U2 = Un
sociados em série quando são interliga- 1 1 1 1
dos de modo a constituir um único tra- = + +. . . +
R eq R1 R2 Rn
jeto condutor, isto é, sem bifurcações.
Assim, se eles forem percorridos por i = i1 + i2 +. . . +in
corrente elétrica, esta terá a mesma in-
No entanto, a R eq , particular-
tensidade em todos eles (continuidade
da corrente elétrica). mente, pode ser calculada da seguinte
maneira:
R
Req =
n
Porém, esta segunda fórmula só
poderá ser usada em situações em que
as resistências são iguais, lembre-se
disso!
Associação em série
Uma outra exceção é quando te-
As questões virão pedindo dados
mos apenas dois resistores:
como a voltagem, a intensidade e a re-
sistência. Para você calcular isto, veja as R1 + R 2
Req =
seguintes informações: R1 ∙ R 2
U = U1 + U2 + U3 +. . . +Un
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Resoluções
|Q| 106 ∙1,6∙10−19
1. i = ∆t ⇒ i = 1∙10−3 ⇒ i = 106 ∙
1,6 ∙ 10−16 ⇒ i = 1,6 ∙ 10−10 A.
2. I. Correta. Os portadores de carga que
percorrem o fio são os chamados elé-
trons livres.
II. Correta. i = 5 A, o que significa
5 C/s.
III. Correta. U = 1,2 V, o que significa
1,2 J/C.
IV. Correta. Pot = U ∙ i ⇒ Pot = 1,2 V ∙
5 A ⇒ Pot = 6 W, o que significa 6 J/s.
A alternativa e é a correta.
3. A alternativa b é a correta.
4. a) As lâmpadas A e B estão associadas
em série porque a corrente elétrica que
passa por elas é a mesma.
b) As lâmpadas C e D estão associadas
em paralelo porque ambas estão sub-
metidas à mesma diferença de poten-
cial, que, no caso, é a diferença de po-
tencial entre os polos da pilha.
5. a) Req = 3 + 7 = 10 Ω
1 1 1 1 1 1 1
b) = 36 + 12 + 1 ⇒ R = 36 + 12 +
Req eq
1 1+3+36 1 10
1⇒R = ⇒R = ⇒ Req =
eq 36 eq 9
0,9 Ω
6
c) Req = + 2 ⇒ Req = 3 +
2
2 ⇒ Req = 5 Ω
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Ressalte aos alunos que o conceito de polo
será visto mais em frente.
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Um ímã, por sua vez, também geográfico e sul magnético têm seus
cria uma região de influências que são sentidos coincidentes. Na maioria dos
significativas tanto em outros ímãs lugares, entretanto, forma-se um ân-
como em alguns materiais, como o gulo entre a direção do norte geográ-
ferro, o cobalto, o níquel e algumas li- fico, ou norte verdadeiro, e a direção in-
gas. Essa região é denominada campo dicada pela bússola. Este ângulo entre
magnético, também descrita como um as direções do polo norte geográfico e
vetor B⃗ . O mesmo pode ser represen- do polo sul magnético é chamado de de-
tado da seguinte maneira clinação magnética.
Além da declinação magnética, a
configuração do campo magnético
causa outro efeito, a inclinação magné-
tica. A agulha da bússola não se mantém
na horizontal, mas permanece inclinada.
Essa inclinação só pode ser vista com a
utilização de bússolas especiais. A incli-
nação magnética é mais acentuada nas
regiões de maior latitude, próximas aos
Como você pode observar, essas polos magnéticos. Enquanto em São
“linhas” sempre saem do polo norte e Paulo ela é de cerca de 20° com o polo
são atraídas pelo polo sul, voltando para norte da bússola apontando para cima.
o norte, e assim por diante. Perto dos polos magnéticos, essa incli-
nação é próxima de 90°, pois nessas re-
Magnetismo terrestre giões a direção do campo magnético é
A Terra pode ser considerada um praticamente vertical.
imã gigantesco. O magnetismo terrestre
As diversas propriedades mag-
é atribuído a enormes correntes elétri-
néticas das rochas subsuperficiais po-
cas que circulam no núcleo do planeta,
dem causar alterações no campo mag-
que é constituído de ferro e níquel no
nético terrestre de um lugar para outro.
estado líquido, devido às altas tempera-
Além disso, podemos notar num mesmo
turas.
local, de uma época para outra, varia-
Por convenção, chamamos de polo
ções magnéticas bastante evidentes.
norte da agulha magnética aquele que
Medições feitas num determinado lu-
aponta para a região próxima do polo
gar, durante um longo período de
norte geográfico. Entretanto, como sa-
tempo, mostram que o campo magné-
bemos, polos de mesmo nome se repe-
tico sofreu tanto mudanças rápidas, al-
lem e de nomes contrários se atraem.
gumas vezes cíclicas, quanto mudanças
Então podemos concluir que: I) se a agu-
lentas. Entretanto, a velocidade da vari-
lha magnética aponta para uma região
ação é imprevisível. Já que nem a inten-
próxima do polo norte geográfico é por-
sidade, nem a direção das variações são
que nessa região existe um polo sul
constantes. Os polos magnéticos vêm
magnético; II) a mesma agulha aponta,
mudando sua localização no decorrer do
o seu polo sul magnético, para uma re-
tempo.
gião próxima do polo sul geográfico.
Logo, nas proximidades do polo sul geo- Observe a imagem a seguir.
gráfico existe o polo norte magnético.
Em vários locais da Terra, os polos norte
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