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RIO GRANDE/RS
2014
Ética e Relações Humanas no Trabalho
RIO GRANDE/RS
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
DESENVOLVIMENTO ................................................................................................ 5
Ética e Administração .................................................................................................. 5
Ética Profissional ......................................................................................................... 5
Ética Profissional em Administração ........................................................................... 7
Análise das cinco situações éticas profissionais e Administração............................... 9
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 12
INTRODUÇÃO
Ética Profissional
Alguém já viveu um amor sem escalas?
George Clooney disse que sim e fui ver do que se tratava no divertido filme
que concorre ao Oscar. “Amor sem escalas” conta a historia de um executivo que
não sai do avião, ganhando um bom salario e acumulando milhares e milhas
fazendo um trabalho sujo e antipático. E contratado por diretores de empresas que
estão realizando demissões em massa para da a triste noticia aos ex-empregados.
Ao longo do filme, a frase “sua felicidade e valorizada por nos” aparece em
painéis, letreiros, cartazes, fazendo-nos refletir sobre o tema. Numa das cenas mais
divertidas do filme, Clooney compara seus cartões e pontos de milhagem com uma
amiga e disputa com ela quem tem mais créditos. Declara não saber muito bem o
que fazer com as milhas. Acostumou-se a viajar, a acumula-las, mas não tem tempo
para usa-las. Não deixa de ser irônico o fato de que ele, que valoriza tanto a
fidelidade, exerça a função de demitir funcionários fieis. Sai do filme pensando sobre
a fidelidade corporativa. Aqueles vínculos que nos oferecem em prol de uns
benefícios futuros que podem chegar um dia, quando chegar. Já participei da
criação de muitos programas de fidelidade. Já vi pessoas se esmurrando em função
de uma caneta e outras felizes por trocarem cupons por uma sobremesa. Prazeres
efêmeros, porem eficazes. Vi também pessoas acumularem pontos durante anos e,
ao final da jornada, terem que escolher entre um jantar ou uma sacola térmica. Fora
os presentes de aniversario que insistem em nos oferecer, assumindo a conta de um
jantar para o aniversariante, mas não para o acompanhante. Cadê a visão integrada
do cliente?
Enfim, fidelidade me parece um conceito divino no qual você acredita mesmo
não vendo, gosta mesmo não degustando e espera que um dia possa usufruir, caso
se comporte adequadamente. Nunca vejo sempre são as promoções aos novos
clientes. Estes são bem vindos e terão a fidelidade. São eles: Reconhecimento e
Recompensa.
O primeiro te manda um convite para um jantar, por ocasião de seu
aniversario. E o reconhecimento de uma relação comercial fiel e durável. Não pede
nada em troca, pois já conquistou boa parte da sua carreira. O segundo te manda
um bônus de desconto na próxima compra. Você só usufrui do presente se reagir a
oferta. Normalmente usado anteriormente ao reconhecimento, a ação de
recompensa atinge um publico maior e menos segmentado.
Ambos objetivam a fidelidade dos clientes, mas poucos conseguem a
relevância e a pertinência esperadas a um vinculo comercial de anos. Já percebeu
como o vale, pizza, o jantar com vinho e a caneta diferenciada são oferecidos a
todos os clientes? Inclusive, a você que está fora do peso ou não bebe álcool?
Por isso, a intimidade comercial capaz de gerar fidelidade e aquela que troca
informações, além de moedas. Amor sem escalas existem, mas são cansativos,
além de não garantirem um destino de satisfação. Melhor seria se pontuado por
pequenos pit stops capazes de aprofundar a relação e a fidelidade em bases
concretas.