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1- Um dos principais propulsores da paradiplomacia no Brasil foi a aprovação de um

sistema constitucional, na década de 80, no qual há a divisão do Estado em entes


federativos. A despeito de não existir na constituição uma lei que, em alguma
medida, fomente a dinâmica da para diplomacia. Não existe também nada que a
impeça. Nesse espectro, embora não houvesse uma limitação no sentido
normativo, a paradiplomacia ganha força de fato a partir dos anos 2000. Nesse
período, a ascensão de um presidente cujos interesses correspondiam a utilização
da paradiplomacia enquanto instrumento de política externa, fez com que este
processo se tornasse mais assertivo. A título de exemplo desse engajamento nos
anos 2000, em 2005, ano em que a paradiplomacia tem uma notável expansão, o
Brasil institui uma emenda constitucional chamada de PEC da paradiplomacia,
em que o objetivo residia no reconhecimento normativo da atividade, assim como
o suporte da União para com os Municípios.

2- Segundo Milani, os principais motivos pelos quais as cidades se esforçam para se


transnacionalizar são: pela visibilidade da cidade, cooperação técnica
internacional, atração de investimento público, busca pela solução dos problemas
urbanos, promoção cultural, atração de investimento privado e desenvolvimento
de negócios internacionais. Em todos esses motivos se denota a ligação entre o
interesse que advém das cidades e em qual medida uma possível inserção
paradiplomatica contribuiria na resolução de alguns de seus anseios. Nesse
sentido, a vontade política proveniente do governo federal, bem como a vontade
dos prefeitos passam a representar a linha tênue na efetivação desse instrumento
de política externa.

3- A abordagem Soft-Border de Milani consiste na explicação de que a estrutura


política mundial está mudando. Deste modo, a sua abordagem auxilia no
entendimento sobre as novas dinâmicas geopolíticas no mundo contemporâneo na
medida em que expõe a importância das cidades nessa nova estrutura. A principal
questão nesse espectro, é de que as cidades, nesse contexto de globalização, têm
autonomia institucional e tal autonomia é potencializada em função da nova
estrutura pluralística na qual não só o Estado é importante.
4- A cooperação descentralizada pode ser entendida como uma cooperação que não
emerge do Estado, embora o seu auxilio neste caso não seja excludente. Logo, a
cooperação descentralizada tem como pressuposto ação dos entes subnacionais
enquanto os seus fomentadores. A cooperação Sul-Sul, tem como cerne a ideia de
diminuir as assimetrias presentes nas cooperações entre Estados do Sul
(majoritariamente desprovidos de condições financeiras e de estruturas) com os
Estados no Norte (mais ricos). Assim, neste tipo de cooperação há uma condição
de similaridade entre os países que almejam esta dinâmica, ou seja, o
pertencimento ao sul global. Nesse meio, correlaciona-se as duas perspectivas
anteriores com a cooperação para o desenvolvimento, porquanto essas três
perspectivas buscam o desenvolvimento dos entes subnacionais. Os atores
subnacionais, nesse senti, estabelecem uma lógica de dualidade, pois ao mesmo
tempo em que se beneficiam dessas dinâmicas, tais dinâmicas pressupõem a
atuação dos atores subnacionais

5- Sobre a conexão entre a política externa brasileira no pós 2003 e a emergência da


cooperação descentralizada, salienta-se a convergência entre o Itamaraty, o
governo federal e os atores subnacionais. Deste modo, o alinhamento ideológico
estabelecido nesse período, em todos os níveis do aparato Estatal viabilizou a
execução de uma política externa concisa, que, sobretudo em 2005, alcançou um
dos maiores níveis de atuação paradiplomatico.

6- URB-AL é um programa de cooperação internacional descentralizada da


Comissão Européia que visa o intercâmbio de experiências e a associação entre
coletividades locais (cidades, províncias e regiões) da União Europeia e da
América Latina, na procura de soluções concertadas para o enfrentamento de
problemas comuns das cidades. Dentre as iniciativas propostas pela URB-AL,

7- Para Vigevani, os principais desafios para a atividade paradiplomatica no Brasil


seria a centralização das atividades diplomáticas centradas no Estado e também o
aparato legal, que, por sua vez limita a atuação dos entes subnacionais. Além
disso, para Vigevani, outro desafio no Brasil é conjugar o potencial interesse pelas
relações externas dos governos estaduais e municipais com os interesses do
Estado nacional, evitando situações dúbias que possam questionar a legalidade da
ação externa desses governos.
8- poderia se pensar em algumas ações: a) maior capacitação do Ministério das
Relações Exteriores para o exercício da diplomacia federativa; b) incorporação da
diplomacia federativa à ação externa do Estado nacional; c) articulação das
autoridades estaduais, de regiões metropolitanas e de cidades relevantes para a
ação internacional; d) examinar a conveniência de mudanças na legislação
infraconstitucional; e) dar poderes mais efetivos ao fórum consultivo de
autoridades regionais do Mercosul, aprovado na reunião do Conselho do Mercosul
de dezembro de 2004; f) ação mais efetiva no sentido do estabelecimento de
convênios da União com estados e municípios visando à delegação de poderes em
ações internacionais e à adaptação mais dinâmica dos convênios externos dos
estados e municípios no quadro dos acordos bilaterais do Estado nacional.

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