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Índice
LISTA DE ABREVIATURAS.................................................................................................. iv
EPIGRAFE ................................................................................................................................ vi
AGRADECIMENTOS .............................................................................................................. ix
RESUMO ................................................................................................................................... x
Introdução ................................................................................................................................. 12
3.1. Percepçãodos Residentes do Bairro de Napipine sobre o Papel da Pessoa Idosa ............. 31
Conclusão ................................................................................................................................. 37
Sugestões .................................................................................................................................. 39
Bibliografia ............................................................................................................................... 40
Apêndices ................................................................................................................................. 44
iv
LISTA DE ABREVIATURAS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Divisão Administrativa da Cidade de Nampula ..................................................... 30
Tabela 2 – Distribuição da População da Cidade de Nampula.............................................31
vi
EPIGRAFE
DECLARAÇÃO
Eu, Sérgio Alfredo Macore, declaro que esta Monografia Cientifica é fruto da minha
pesquisa desenvolvida pessoalmente e das indicações concebidas pelo meu supervisor, o seu
conteúdo é original e todas as fontes utilizadas estão devidamente citadas no discorrer do
trabalho, nas notas e na referência bibliográfica do trabalho.
Declaro que este trabalho não foi divulgado em nenhuma instituição para obtenção de
qualquer grau académico.
________________________________________
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Ao tempo, nada melhor do que ele para trazer o que necessitamos (e nos é bom) e
deixar para trás o que nos é maléfico (e, às vezes, pesado).
Aos meus tios, que pelo incentivo ou pela discordância aos meus planos souberam ser
mola propulsora para que eu corresse atrás do que eu quis.
Endereçar o meu profundo agradecimento ao meu Supervisor pela sua paciência e seu
tempo disponibilizado no ensino e na orientação deste trabalho em todos os passos, tornando
assim possível a realização da presente monografia.
Obrigado
x
RESUMO
O presente estudo foi realizado no Bairro de Napipine, subordinado ao tema: Percepção Social sobre o Papel do
Idoso nas Famílias. O mesmo procura analisar O Impacto das percepções sociais do papel do Idoso no seio
familiar. A realização deste trabalho tomou como base de partida a seguinte questão: Que percepção social as
Famílias tem sobre o papel do Idoso no Bairro de Napipine? Para responder a esta questão, levantamos três
objectivos específicos auxiliares ao objectivo principal que são: a) Identificar as percepções sociais sobre o papel
do idoso no seio familiar; b) Descrever as razões que determinam as diferentes concepções em relação ao papel
do idoso na família e c) Explicar a importância da existência do idoso na família. O trabalho obedeceu a uma
abordagem sociológica com duas vertentes. Uma teórica e a outra, trabalho de campo. Na vertente teórica
baseamo-nos na teoria funcionalista sob pensamento dos proeminentes pensadores dessa teoria Talcott Parsons e
Robert Merton como também a teoria Fenomenológica. Em relaxação ao trabalho de campo realizamos uma
entrevistas semi-estruturada como instrumento de recolha dos dados. Foi uma pesquisa de carácter qualitativa
quanto a sua abordagem, exploratória quanto aos seus objectivos. Tendo como amostra 20 pessoas, dos quais 5
idosos, 10 jovens e 5 pessoas maior de 40 anos. Os resultados obtidos revelam que, a percepção social sobre o
papel do idoso no seio familiar assim como as diferentes concepções em torno do mesmo é influenciada pelo
factor interacção que os mesmos têm com a pessoa idosa e pela “internet”, visto que esta faz com que alguns
indivíduos abdiquem dos ensinamentos dado pelos idosos. Assim sendo, sugerimos o seguinte: Promoção de
campanhas de educação reflectindo sobre a importância da convivência da pessoa idosa, com vista a mudança de
mentalidade sobre a concepção que se tem do idoso (visão de um feiticeiro, causadores de todos os males e
infortúnios da família); As famílias deveriam promover mais encontros entres membros das mesmas, para que
haja o contacto entre a nova geração e os idosos, dando assim a conhecer desde pequeno quão é importante a
interacção com a pessoa idosa.
Introdução
A presente monografia tem como tema, percepção social sobre o papel do idoso nas
famílias do bairro de Napipine – 2017. E cuja pretensão da mesma é a obtenção do grau de
licenciatura em Sociologia com habilitações em Antropologia.
Porém, na perspectiva social actual, o idoso é considerado muitas vezes como um incómodo,
por não actuar na velocidade e na maneira que os jovens julgam mais correctas ou mais
adequadas. (BEAUVOIR, 1990:265)
Nesse sentido, os idosos configuravam-se como guardiões da memória e tudo que por eles é
contado deveriam ser avidamente ouvido e preservado com muito zelo pelos mais jovens.
Assim, o ancião era símbolo de autoridade e ocupava um lugar bem definido dentro de sua
categoria social: repassar a sabedoria dos antepassados e perpetuar a cultura. (SUGAHARA &
FRANCISCO, 2012)
Esse lugar de representatividade, conferido ao idoso, vai sendo aos poucos abalado
pelos projectos de modernização implantados na África, especificamente em Moçambique,
com o processo de pós-independência.
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A nossa inquietação surge na medida em que, sendo o idoso a pessoa que deve ser tida
como fonte de inspiração, onde podem recorrer e procurar aconselhamentos, é o mesmo que é
acusado de feitiçaria e abandonada a sua sorte pelos familiares que um dia o mesmo tomou
conta, sendo assim levantamos a seguinte questão: “Até que ponto a percepção social
influência a valorização do idoso no Bairro de Napipine?”.
O interesse pelo tema surge, na medida em que, vários casos são arrolados pela mídia
de abandono, violência e de acusação de feitiçaria contra a pessoa idosa. Como também a não
valorização dos feitos da pessoa idoso durante a vida, considerando que o idoso é o ser com
muita experiencia de vida e que têm uma vasta gama de conhecimento.
Sendo assim, o ano de 2017, foi o ano na qual suscitou-nos o interesse pelo estudo
visto que, segundo dados facultados pela INAS, constata-se que a situação de abandono dos
idosos no Bairro de Napipine e a cidade Nampula no geral tende a agravar-se.
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Não obstante o dizer trazido acima, se verifica também um elevado índice de idosos em
abrigo, levando o governo Moçambicano a criar política e programas de maneira a fazer face
a essa problemática de abandono de idosos como também que os mesmos vivam dignamente.
Assim sendo, a situação descrita acima, dão mais ênfase ao investigador em querer
entender a percepção sobre o papel do idoso na família. Ao passo que, também o ano de 2017,
coincidiu a frequência do último ano do curso, vendo a necessidade de elaborar um trabalho
analisando o fenómeno reportado com vista a culminar com o curso.
Deste modo, temos como local de estudo a cidade de Nampula, com especial enfoque
o Bairro de Napipine. A razão da escolha deste bairro, primeiramente é devido que, o mesmo
encontra-se na lista dos bairros com maior índice de idosos, estando atrás somente do Bairro
de Mutauanha e Carrupeia.
Também, espera-se que o estudo reúna ferramentas de intervenção por parte dos
especialistas dos serviços de Acção Social, assim como o próprio Estado numa melhor
intervenção nas políticas da população idosa. Uma vez que, este segmento populacional é
minoritária e merece uma especial atenção por parte de todos, visto que, a mesma já foi
activa.
Capitulo II: Metodologia, neste segundo capítulo, faz-se menção dos procedimentos
metodológicos utilizados para se posicionar aos resultados alcançados, visto que, são descritos
os processos para a realização da monografia e bem como todas as complicações encaradas no
campo de pesquisa e por último apresenta-se as particularidades e o posicionamento
geográfico do local do estudo.
O termo percepção possui várias formas de definição que varia entre desde como
enxergamos até ao modo como as coisas ficam representadas.
Segundo SERRANO (2008:19), a percepção nada mais é do que um processo que nos permite
descodificar os estímulos e mensagens externas que recebemos a cada segundo.
O autor acrescenta dizendo que, a percepção é definida como o processo pelo qual o
indivíduo selecciona, organiza e interpreta estímulos em uma imagem significativa e coerente
do mundo, podendo ser descrita como a maneira como vemos o mundo a nossa volta.
Para BERGER &LUCKMANN citados por LOPES (2010: 37) percepção social é
“uma actividade psicológica e que não deve ser analisada numa única vertente, mas associá-
la ao contexto que o indivíduo se encontra. Sendo assim, a percepção do indivíduo vai
depender também das condições socioculturais do contexto que o rodeiam”.
Diante do exposto acima, percebe-se que ao olharmos a percepção social não podemos
desassocia-la do meio social no qual o indivíduo se encontra inserido, visto que, é por este
meio que os mesmos a partir da conjuntura social assim como cultural percepcionam cada
indivíduo.
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O autor explica que “a percepção das pessoas ou a cognição social ocorre em dois
estágios: pré-psicológico e psicológico”. O primeiro estágio inclui as condições do ambiente
físico, as expressões faciais e verbais do emissor, a estimulação sensorial e a clareza do
estímulo. No estágio psicológico, o receptor filtra o estímulo considerando seus valores,
atitudes, necessidades, interesses, estereótipos e preconceitos, possíveis alterações mentais
(IDEM).
Assim sendo, papel Social é o conjunto dos comportamentos que se espera de um indivíduo
no desempenho das suas actividades sociais (SERRANO, 2008)
Apesar de cada um de nós poder incutir uma marca pessoal no cumprimento de certo papel,
em termos gerais, espera-se de todos os indivíduos, no desempenho de papéis idênticos,
comportamentos semelhantes.
Mas isto não faz com que nos deparamos sempre com o mesmo tipo de
comportamentos, pois a multiplicidade de funções específicas exercidas pelos membros de
um grupo leva à existência de comportamentos diversos, mas típicos.
Segundo SALLES (1997:54), advoga que, “em função da própria dinâmica dos grupos
e da plasticidade do ser humano as coisas nunca permanecem iguais, e a família precisa ser
instrumentalizada para conviver da melhor forma com os novos elementos que chegam, com
suas necessidades e diferenças”.
Para o idoso, a família ainda representa a principal fonte de ajuda e apoio para seus
membros, portanto quanto mais integrado ele estiver no seio familiar, maior será sua
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A necessidade das famílias contarem com a colaboração dos avós nos cuidados diários
dos netos possibilita relações intergeracionais e um aprender recíproco através do convívio e
do diálogo. Mesmo com suas possíveis limitações físicas e financeiras, o idoso, muitas vezes
é o responsável pela manutenção dos filhos e pela criação e educação dos netos.
Face às dificuldades relativas ao mercado de trabalho enfrentado pelos mais jovens, o idoso,
em algumas situações, encontra-se expressivamente em melhores condições de vida financeira
do que aqueles. Ele é, geralmente, o proprietário da moradia que abriga os filhos, netos,
genros ou noras, e quem tem um rendimento fixo, mesmo que insuficiente (IDEM).
1.3.1.TeoriaFenomenológica
Referir que, toda a experiência desse mundo, se baseia num “stock” de experiências
anteriores, e aquelas que nos são transmitidas por nossos pais e professores, as quais na forma
de conhecimento à mão, funcionam como experiências de vida (do presente e do passado), e
como códigos de referência e de interpretação das situações presentes, e a antecipação das
coisas que virão. Para o mesmo autor, o “stock” de conhecimento de um indivíduo, é o
conjunto de conhecimentos que o indivíduo aprende e através do qual, procura orientar as
suas acções diariamente.
Com base na Teoria, inferimos que, os actores sociais nas suas interacções possuem e
desenvolvem capacidades interpretativas que utilizam para fazer e dar sentido ao mundo para
qual contribuem activamente. Ora, a Teoria da Fenomenologia usada neste estudo,
(igualmente), permitiu-nos interpretar que, está presente no imaginário de alguns grupos
sociais do bairro de Napipine, aliás, em muitos Homens a quilo que Schutz chamou de
“atitude natural”, isto é, determinadas crenças, especulações, e convicções, segundo as quais,
o idoso é uma biblioteca.
No que tange aos procedimentos científicos, é de salientar que, o estudo teve sua base
inicial na revisão da literatura. Onde por sinal teve-se contacto com várias obras literárias,
incluindo Jornal. E o respectivo material foi devidamente referenciado no desenrolar do
trabalho, assim como na página da bibliografia.
Neste sentido, com vista ao alcance dos objectivos orientadores da pesquisa, dedicou-se ao
método indutivo, visto que, o método indutivo parte do particular para chegar a uma
conclusão geral.
Sendo assim, a partir dos sujeitos pesquisados definimos como amostra 20 pessoas
residentes no bairro de Napipine conduziram na abrangência de toda população delineada na
pesquisa. Quanto ao tipo de pesquisa, a presente pesquisa, é de carácter aplicada.
Assim sendo, Segundo PADRONOVE & FREITAS (2013: 51), fomenta que
“pesquisa exploratória é uma fase preliminar da pesquisa, com finalidade de obter mais
informações (delimitação do tema) sobre um assunto (com pouco ou nenhum conhecimento) e
orientar os objectivos, métodos e a formulação das hipóteses ou mesmo dar um novo
enfoque”.
Portanto, as perguntas de base do roteiro para a entrevista foram elaboradas com base nos
objectivos específicos da pesquisa.
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De acordo com Lopes (1995: 5), fundamenta que “a cidade de Nampula encontra-se
rodeado taxativamente pelo distrito de Nampula, pelo qual ocupa uma posição sensivelmente
central”.
A cidade está organizada em 6 posto administrativos urbanos que estes por sua vez são
compostos por 18 bairros, consoante a exposição da tabela abaixo. O posto administrativo
central constitui a cidade de cimento, com 6 bairros pequenos, alem disso, a distribuição
administrativa é de maneira radical e em cada bairro estende-se o limite do posto
administrativo central que faz limite com o distrito de Nampula.
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Portanto, qualquer um destes bairros tem uma parte com características suburbanas e a outra
parte com características rurais. (LOPES, 1995: 6)
O bairro de Napipine tem como limite a parte norte o rio Monapo e na zona sul tem
como limite a avenida de trabalho, a parte este limita-se com o bairro de Carrupeia e por fim a
parte oeste faz fronteira com o bairro de Murapaniuia.
De igual forma, a falta de um gravador nas entrevistas constituiu mais uma outra
dificuldade, o meio usado foi de anotar os depoimentos das entrevistadas e esse processo fez
com que as entrevistas durassem mais tempo na sua execução, levando uma duração de 20 a
30 Minutos.
Como também o tempo, foi um dos grandes entraves, isto porque, quando chegávamos
nas residências das famílias muitas das vezes não encontrávamos nenhum membro, levando
com que as entrevistas ocorressem nos sábados e domingos.
“Para mim o idoso é uma biblioteca viva, pois ele possui uma vasta
experiência de vida e é o responsável da família (…)”. [MALAQUIAS de 36
anos de idade, Funcionário do HCN]
“Um velho é um uma pessoa má, porque ela não quer ver os mais jovens bem
na vida, promovem feitiçaria para que os jovens fiquem sem sorte de emprego
(…) muitos velhos são abandonados por isso, porque ninguém quer ficar com
um/a feiticeiro/a em sua casa (…)”. [José, desempregado e sem nenhum nível
escolar]
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Esta ideia é reforçada com o depoimento do “avô Manuel” quando o mesmo afirma o
seguinte:
Questionamos ainda sobre a percepção dos moradores sobre o papel do idoso na família, os
depoimentos diferem dos anteriores. Vejamos o seguinte depoimento.
“O papel do idoso é de educar os mais novos através das experiencias por ele
vivida, ele é o responsável pela perpetuação das nossas tradições no sentido
de que, ao transmitir esse conhecimento para os mais novos e que com o andar
do tempo esses mais novos vão crescendo e vão transmitindo os mesmo
conhecimentos adquiridos através do idoso (…)”. Como por exemplo nos ritos
de iniciação, quem fica por frente dos ensinamentos não são jovens mais sim
um idoso, isso devido as experiências que o mesmo têm em torno daquela
prática. [Mussa de 40 anos de idade, funcionário do aparelho do Estado]
“Para mim o idoso é uma pessoa que faz florescer maldade, destruído
casamento dos seus filhos e netos. Porque muitos reclamam da pessoa idosa
porque ela está sempre a se queixar de que jovens de hoje em dia não sabem
viver, não sabem se comportar e que nos tempos deles as pessoas não se
vestiam de uma forma inadequada como nos vestimos, eles esquecem de que os
tempos são outros e que não podemos viver consoante o passado (…) porque
quando chega a hora de apresentar as nossas noivas ou namoradas a eles,
reclamam por ela não ser do agrado deles e por vezes são os mesmo que
querem opinar ou escolher nossas parceiras de acordo com os seus gostos,
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esquecendo-se de que quem irá viver com a tal mulher sou eu”. [Amílcar de 30
anos de idade e funcionário].
Facto intrigante foi, durante a conversa com o nosso inquerido José, o mesmo fez
menção de nunca ter tido a oportunidade de estar numa sala de aula como também nunca teve
contacto com seus avós, isto porque, quando bebé a mãe decidiu se mudar do distrito de
Barúe na província de Manica para a cidade de Nampula alegando que o seu avó tinha jogado
praga para sua vida, por isso seus relacionamentos dão certo.
A partir deste dado, nota-se que o factor educação escolar como também a não
convivência com um idoso influência bastante no quesito entendimento do ser idoso. Como
podemos notar nos depoimentos anteriores, como do José, que menospreza a pessoa idosa
reduzido-a como pessoa má e feiticeira.
Não obstante ao depoimento acima, que certifica de que o factor contacto com a
pessoa idosa é que dita as diferentes concepções do papel do idoso na família, essa ideia é
também fundamentada com o depoimento a seguir:
“Tenho essa concepção a respeito do papel do idoso porque desde criança vivi
com os meus avós e eles ensinaram-me tudo o que sei hoje e o homem que mim
tornei isso é devido aos meus avós. Não tenho motivos de reclamação em
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Há quem diverge dos posicionamentos tomados pelos dois sujeitos acima, mostrando
que, a percepção que o mesmo tem advém do que já ouviu e do que já leu sobre a pessoa
idoso nos mídias, como ilustra o depoimento:
“Para mim, é importante o contacto com a pessoa idosa porque é uma pessoa
com muita experiencia de vida e tem um conhecimento antigo e valiosos cujo
os mais novos não possuem esses conhecimentos (…) para o tempo em que nos
encontramos é bom ter um idoso na família porque consegue explicar aos mais
novos o que deve fazer e o que não deve fazer nos momentos difíceis e
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“No meu entender o idoso é de grande valia, pois centraliza ou cria uma união
entre as gerações (…) ele busca aquela que é a essência, trazendo a
importância da união familiar, porque não existindo um idoso na família a
vida seria feitos de conflitos atrás de conflitos mal resolvidos (…)”. [Hélder]
Apesar dos depoimentos anteriores ilustrarem a importância que o idoso proporcionam para a
família, nem todos estão de acordo com tal pensamento. Como defende um dos nossos
inqueridos quando indagado acerca da importância do idoso trás para a família, o mesmo
respondeu-nos surpreendentemente que não vê a importância do idoso para a família.
“Não vejo importância algum que a pessoa idosa trás, além de gastos que ele
trás para a família (…)”. Porque é doença para cá, doença para lá (“…) as
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pessoas gastam muito por um velho sabendo que o mesmo está prestes do seu
fim “. [Mirian de 29 anos de idade]
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Conclusão
Além disso, constatamos que, as diferentes percepções no que tange o papel do idoso
está relacionado com o contacto ou a falta do mesmo com a pessoa idosa. Uma má
experiencia com um idoso também é o que dita as diferentes concepções sobre o papel do
idoso nas famílias.
idoso não seja relevante porque o que ele pode transmitir os mesmos podem apreender na
internet pós tudo se encontra exposto lá.
Sugestões
Tendo como base o resultado da nossa pesquisa, produzimos algumas sugestões que
apresentamos de seguida:
Bibliografia
ABRIC, Jean-Claude. Abordagem Estrutural das Representações sociais. In: estudos
ATKINSON, R. LIntrodução à psicologia. 11. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
CAMARANO, Ana A. Os novos idosos Brasileiros: muito alem dos 60 anos. Rio de Janeiro.
2004.
Maputo, 2013.
Dicionário Sociologia.
Artmed, 2005.
41
GIL, A. Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa social. 5aed, editora atlas S.A. são Paulo,
2007.
2002.
Editora, 2002.
Petrópolis, 1999.
JODELET, Denise. Les Representantios Sociales. 5 ed. Paris. Presses Universitaire de France.
1997.
Costa, 1977.
do Sistema. S.a.
Janeira-Abril. 2009.
Florianopolis. 2013.
YAMAGUCHI, Miriam Harumi &MARCON, Sónia Silva. A vivência de uma idosa cuidadora
de um idoso doente crónico. 2003.
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AUTOR DO TRABALHO
Nome. Sérgio Alfredo Macore
Nickname. Helldriver Rapper
Facebook. Sérgio Alfredo Macore ou Helldriver Rapper Rapper
Morada. Pemba – Cabo Delgado
Telefone. +258 846458829
E-mail. Sergio.macore@gmail.com
NB. Depois de baixar esse trabalho, não esqueça de ligar para mim e agradecer.
Também, faço trabalhos por encomenda.
BOA SORTE
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Apêndices