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Matemática
A
Os números inteiros: o conjunto Z
É trivial entender que o conjunto dos números naturais N é um subconjunto do conjunto dos números
inteiros Z, ou seja: N ⊂ Z.
Define-se o módulo de um número inteiro como sendo o número sem o seu sinal algébrico. Assim é que ,
representando-se o módulo de um número inteiro x qualquer por |x|, poderemos citar como exemplos:
| –7 | = 7; | – 32 | = 32; | 0 | = 0; etc
O módulo de um número inteiro é, então, sempre positivo ou nulo.
1 – Todo número inteiro n, possui um sucessor indicado por suc(n), dado por suc(n) = n + 1.
Exemplos: suc(– 3) = – 3 + 1 = - 2; suc(3) = 3 + 1 = 4.
2 – Dados dois números inteiros m e n, ocorrerá uma e somente uma das condições :
m = n [ m igual a n ] (igualdade)
m > n [ m maior do que n ] (desigualdade)
m < n [ m menor do que n] (desigualdade).
Esta propriedade é conhecida como Tricotomia.
Nota: Às vezes teremos que recorrer aos símbolos ≥ ou ≤ os quais possuem a seguinte leitura:
a ≥ b [ a maior do que b ou a = b ].
a ≤ b [ a menor do que b ou a = b ]
É óbvio que o zero é maior do que qualquer número negativo ou na sua forma equivalente, qualquer número
negativo é menor do que zero.
Operações em Z
1 – Adição: a + b = a mais b.
Exemplos:
(-3) + (+7) = + 4
(-12) + (+5) = -7
Propriedades:
Dados os números inteiros a, b e c, são válidas as seguintes propriedades:
1.1 – Fechamento: a soma de dois números inteiros é sempre um número inteiro. Diz-se então que o
conjunto Z dos números inteiros é fechado em relação à adição.
1.2 – Associativa: a + (b + c) = (a + b) + c
1.3 – Comutativa: a + b = b + a
1.6 – Monotônica: Uma desigualdade não se altera, se somarmos um mesmo número inteiro a ambos os
membros, ou seja, se a > b então a + c > b + c.
A subtração de dois números inteiros será feita de acordo com a seguinte regra:
a – b = a + (-b)
Exemplos:
10 – (-3) = 10 + (+3) = 13
(-5) – (- 10) = (-5) + (+10) = +5 = 5
(-3) – (+7) = (-3) + (-7) = - 10
3 – Multiplicação: é um caso particular da adição (soma), pois somando-se um número inteiro a si próprio n
vezes, obteremos a + a + a + ... + a = a . n = a x n
Na igualdade a . n = b, dizemos que a e n são os fatores e b é o produto.
(+) x (+) = +
(+) x (-) = -
(-) x (+) = -
(-) x (-) = +
Apresentaremos uma justificativa para a regra acima, mais adiante neste capítulo, ou seja, o porquê
de MENOS x MENOS ser MAIS!
Exemplos:
Propriedades:
3.1 – Fechamento: a multiplicação de dois números inteiros é sempre outro número inteiro. Dizemos então
que o conjunto Z dos números inteiros é fechado em relação à operação de multiplicação.
3.2 – Associativa: a x (b x c) = (a x b) x c ou a . (b . c) = (a . b) . c
3.3 – Comutativa: a x b = b x a
3.6 – Uma desigualdade não se altera, se multiplicarmos ambos os membros, por um mesmo número inteiro
positivo, ou seja, se a > b então a . c > b . c
3.7 - Uma desigualdade muda de sentido, se multiplicarmos ambos os membros por um mesmo número
inteiro negativo, ou seja: a > b então a . c < b . c
Exemplo: 10 > 5. Se multiplicarmos ambos os membros por (-1) fica - 10 < - 5. Observe que o sentido da
desigualdade mudou.
A propriedade distributiva acima, nos permite apresentar uma justificativa simples, através de um exemplo,
para o fato do produto de dois números negativos resultar positivo, conforme mostraremos a seguir:
30
4 – Potenciação: é um caso particular da multiplicação, onde os fatores são iguais. Assim é que
multiplicando-se um número inteiro a por ele mesmo n vezes, obteremos a x a x a x a x ... x a que será
indicado pelo símbolo a n , onde a será denominado base e n expoente. Assim é que, por exemplo, 53 =
5.5.5 = 125, 71 = 7, 43 = 4.4.4 = 64, etc.
Com base nas regras de multiplicação de números inteiros, é fácil concluir que:
a) Toda potencia de base negativa e expoente par não nulo, tem como resultado um número positivo.
Exemplos:
(-2)4 = +16 = 16
(-3)2 = +9 = 9
(-5)4 = +625 = 625
(-1)4 = + 1 = 1
b) Toda potencia de base negativa e expoente ímpar, tem como resultado um número negativo.
Exemplos:
(-2)3 = - 8
(-5)3 = - 125
(-1)13 = - 1
5 – Divisão: O conjunto Z dos números inteiros não é fechado em relação à divisão, pois o quociente de
dois números inteiros nem sempre é um inteiro.
A divisão de números inteiros, no que concerne à regra de sinais, obedece às mesmas regras vistas para a
multiplicação, ou seja:
(+) : (+) = +
(+) : (-) = -
(-) : (+) = -
(-) : (-) = +
Exemplos:
(–10) : (– 2) = + 5 = 5
(– 30) : (+ 5) = – 6
Para finalizar, vamos mostrar duas regras de eliminação de parêntesis ( ), que poderão ser bastante úteis:
R1) Todo parêntese precedido do sinal + pode ser eliminado, mantendo-se os sinais das parcelas interiores.
Exemplo:
+ (3 + 5 – 7) = 3 + 5 – 7 = 1
R2) Todo parêntese precedido do sinal – pode ser eliminado, desde que sejam trocados os sinais das
parcelas interiores.
Exemplos:
– (3 + 4 – 7) = – 3 – 4 + 7 = 0
– (–10 – 8 + 5 – 6 ) = 10 + 8 – 5 + 6 = 19
– (–8 – 3 – 5 ) = 8 + 3 + 5 = 16
Exercícios resolvidos
1 – A temperatura de um corpo variou de – 20º C para 20º C. Qual a variação total da temperatura do
corpo?
2 – Um veículo movendo-se a uma velocidade de 20 m/s, parou após 50 m. Qual a variação da velocidade
até o veículo parar?
Pertencem ao conjunto dos naturais os números inteiros positivos, incluindo o zero. Esse
conjunto é representado pela letra N maiúscula. Os elementos dos conjuntos devem estar
sempre entre chaves.
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, ... }
- Quando for representar o Conjunto dos Naturais não nulos (excluindo o zero) devemos
colocar * ao lado do N.
Representado assim:
N* = {1, 2,3 ,4 ,5 ,6 ,7 ,8 ,9 ,10 ,11 ,12, ... }
Qualquer que seja o elemento de N, ele sempre tem um sucessor. Também falamos em
antecessor de um número.
• 6 é o sucessor de 5.
• 7 é o sucessor de 6.
• 19 é antecessor de 20.
• 47 é o antecessor de 48.
Como todo número natural tem um sucessor, dizemos que o conjunto N é infinito.
n
onde m e n são números inteiros, sendo que n deve ser não nulo, isto é, n deve ser diferente de zero.
Frequentemente usamos m/n para significar a divisão de m por n. Quando não existe possibilidade de
divisão, simplesmente usamos uma letra como q para entender que este número é um número racional.
Como podemos observar, números racionais podem ser obtidos através da razão (em Latim:
ratio=razão=divisão=quociente) entre dois números inteiros, razão pela qual, o conjunto de todos os
números racionais é denotado por Q. Assim, é comum encontrarmos na literatura a notação:
Q = {m/n : m e n em Z, n diferente de zero}
Quando há interesse, indicamos Q+ para entender o conjunto dos números racionais positivos e Q_ o
conjunto dos números racionais negativos. O número zero é também um número racional.
Todo número racional pode ser posto na forma de uma fração, então todas as propriedades válidas para
frações são também válidas para números racionais. Para simplificar a escrita, muitas vezes usaremos a
palavra racionais para nos referirmos aos números racionais.
Ao observar a reta numerada notamos que a ordem que os números racionais obedecem é crescente da
esquerda para a direita, razão pela qual indicamos com uma seta para a direita. Esta consideração é
adotada por convenção, o que nos permite pensar em outras possibilidades.
Dizemos que um número racional r é menor do que outro número racional s se a diferença r-s é positiva.
Quando esta diferença r-s é negativa, dizemos que o número r é maior do que s. Para indicar que r é menor
do que s, escrevemos:
r<s
Do ponto de vista geométrico, um número que está à esquerda é menor do que um número que está à
direita na reta numerada.
Todo número racional q exceto o zero, possui um elemento denominado simétrico ou oposto -q e ele é
caracterizado pelo fato geométrico que tanto q como -q estão à mesma distância da origem do conjunto Q
que é 0. Como exemplo, temos que:
(a) O oposto de 3/4 é -3/4.
(b) O oposto de 5 é -5.
Do ponto de vista geométrico, o simétrico funciona como a imagem virtual de algo colocado na frente de um
espelho que está localizado na origem. A distância do ponto real q ao espelho é a mesma que a distância do
ponto virtual -q ao espelho.
A= x1 + x2 + x3 +...+ xn
n
12 + 54 + 67 + 15 + 84 + 24 + 38 + 25 + 33 352
A= = = 39,11
9 9
x1 p1 + x2 p2 + x3 p3 +...+ xn pn
P=
p1 + p2 + p3 +...+ pn
Exemplo: Um grupo de 64 pessoas, que trabalha (com salário por dia), em uma empresa é formado por
sub-grupos com as seguintes características:
12 ganham R$ 50,00
10 ganham R$ 60,00
20 ganham R$ 25,00
15 ganham R$ 90,00
7 ganham R$ 120,00
Para calcular a média salarial (por dia) de todo o grupo devemos usar a média aritmética ponderada:
Exemplo: A a média geométrica entre os números 12, 64, 126 e 345, é dada por:
G = R4[12 ×64×126×345] = 76,013
Aplicação prática: Dentre todos os retângulos com a área igual a 64 cm², qual é o retângulo cujo perímetro
é o menor possível, isto é, o mais econômico? A resposta a este tipo de questão é dada pela média
geométrica entre as medidas do comprimento a e da largura b, uma vez que a.b=64.
A média geométrica G entre a e b fornece a medida desejada.
G = R[a × b] = R[64] = 8
Resposta: É o retângulo cujo comprimento mede 8 cm e é lógico que a altura também mede 8 cm, logo só
pode ser um quadrado! O perímetro neste caso é p=32 cm. Em qualquer outra situação em que as medidas
dos comprimentos forem diferentes das alturas, teremos perímetros maiores do que 32 cm.
Interpretação gráfica: A média geométrica entre dois segmentos de reta pode ser obtida geometricamente
de uma forma bastante simples.
Sejam AB e BC segmentos de reta. Trace um segmento de reta que contenha a junção dos segmentos AB e
BC, de forma que eles formem segmentos consecutivos sobre a mesma reta.
Dessa junção aparecerá um novo segmento AC. Obtenha o ponto médio O deste segmento e com um
compasso centrado em O e raio OA, trace uma semi-circunferencia começando em A e terminando em C. O
segmento vertical traçado para cima a partir de B encontrará o ponto D na semi-circunferência. A medida do
segmento BD corresponde à média geométrica das medidas dos segmentos AB e BC.
Média harmônica: Seja uma coleção formada por n números racionais positivos: x 1, x2, x3, ..., xn. A média
harmônica H entre esses n números é a divisão de n pela soma dos inversos desses n números, isto é:
Operações com números reais
1 3 1 15 + 18 − 5 28 14
+ − = = =
2 5 6 30 30 15
Multiplicação: O produto de duas frações é uma fração que tem por numerador o produto dos numeradores
e que tem por denominador o produto dos denominadores.
3 2 6 3
⋅ = =
4 5 20 10
Divisão: O quociente de duas frações é uma fração resultante do produto da primeira fração pelo inverso da
segunda fração.
1
1 3 2 1 4 4 2
÷ = = ⋅ = =
2 4 3 2 3 6 3
4
Cálculo do valor de expressões numéricas: deve-se obedecer à prioridade dos sinais indicativos e das
operações matemáticas.
a) 2 + {5[3 − (5 − 10) + 1] + 4} − 3
R: 48
4 7 1 4 1
b) + + −
3 5 2 9 5
R: 221/90 ou 2,46
43 1 17 2
c) + × −
11 10 8 5
R: 30429/4400 ou 6,92
4 7
− 1
5 3
d)
2
−3
9
R: -48/125 ou – 0,38
1
e) 3 − 1 + 12 − 13 + 4 1 − − 1 − 1
3
R: -414
Potenciação
Potenciação de expoente inteiro: Seja a um número real e m e n números inteiros positivos. Então:
a n = a.a.a.a.....a
mn m⋅ m⋅ m...m
(n vezes) a m ⋅ a n = a m+ n
a = a
am
n
= a m− n ; a ≠ 0
a0 = 1 a
a = a1 (a )
m n
= a m⋅ n
n
1 a an
a −n
= ;a ≠ 0 = n ;b ≠ 0
a b b
( a ⋅ b) n = a n ⋅ b n
1
a) + 53 − 2 − 4
4
R: 2003/16 ou 125,1875
b) 2 − 3 + ( − 4) − 5
R: 127/1024
−2
4 1 1
d) − + 1 +
1 + 3 2 − ( 4 − 5)
−2
5 2
R: 1069/1521
Potenciação de expoente não inteiro: Toda raiz pode ser escrita na forma de potência.
1
n
a = a n,n > 0
m
n
am = a n , n > 0
Observação: se n for par e se a < 0, não caracteriza um número real: − 25 ∉ R (R conjunto dos
números reais).
Sejam a > 0 e b > 0 dois reais, m ≥ 1 e n ≥ 1 dois naturais e p um inteiro. Assim vale as seguintes
propriedades das raizes:
1. n a ⋅ n b = n
a⋅ b
2. n a p = mn
a mp
3. n m
a = mn
a
4. a < b ⇔ n
a< n
b
a) − ( − 2) 3 + ( − 1) 0 − 25 − 3 2 − 5 3 ÷ 25
R: 0
− (− 2)2 − 3 27
b)
(− 3 + 5)0 − 2
R: 7
Exercícios
1) Calcule o valor das expressões:
2 3
1 4 2 2
a) ⋅ + ÷
4 5 5 3
R: 7/5
1 1
1−
2 5
b) +
3 4
2
4 1−
5
R: 17/3
1 1
c) + 0,19 ÷ 4 − 0,8 ÷ 0,5 −
4 2
R: 7/20
0,1 − 0,01
d)
0,2 − 0,02
R: ½
9 3 ⋅ 27 4 ⋅ 3 − 7
256 ⋅ 4 9
a) b) 1
8 7 ⋅ 243 2
3
125 6 ⋅ 25 − 3 12 ⋅ 10 − 3 ⋅ 10 − 4 ⋅ 10 9
(5 )
c) d)
2 −3
⋅ 25 7 3 ⋅ 10 − 1 ⋅ 10 4
3) Escreva os números abaixo como o produto de um número inteiro por uma potência de 10:
a) 6 64 = b) 4 81 =
1 1
c) 25 2= d)
8 3
1 1 −2
a) − 3
8 + 16 4 − (− 2) + 27 3 b) 4 ⋅ 0,5 4 + 0,25 + 8 3
R: a) 5 b) 1
6) Simplifique os radicais:
a) 2352 b) 3 32 c) 5 1024
R: a) 28 3 b) 23 4 c) 4
8) Efetue:
2+ 3 2− 3 1 1 1
a) + b) + −
1− 5 1+ 5 2 18 8
− 2 − 15 5 2
Respostas: a) b)
2 12
9) Calcule
a) 3 − 8 b) 4
16
Respostas: a) -2 b) 2
Números relativos inteiros e fracionários, operações e
propriedades.
Os números inteiros podem ser negativos ( -1, -2, -3... ) ou positivos ( 1, 2 ,3 , 4...). No caso do zero ele
não é considerado nem um número negativo e nem positivo. O conjunto desses números ( ... -2, -1, 0, 1,
2...) é chamado de números relativos inteiros que é representado pela letra Z.
As operações desses números relativos inteiros são adição, subtração, multiplicação e divisão que
veremos cada uma delas em outra aula.
Agora veremos os números fracionários, operações e propriedades.
Não é difícil entendermos os números fracionários quando pensamos em uma barra de chocolate.
Veja nesta imagem que a barra de chocolate possui 15 barrinhas e a barra maior é repartida de modo que
uma parte fique com 6 barrinhas e outra com 9 barrinhas. Então o número fracionário representado neste
exemplo é de 15/6, ou seja, 15 dividido por 6 = 2,5
15/6 = 2,5
Neste outro exemplo temos 15/3, ou seja, 15 dividido por 3 que é igual a 5.
Operações com números fracionários:
Adição:
Na soma com números fracionários a parte de baixo (denominador) deve ser igual ao denominador do outro
número fracionário, caso contrário deveremos tirar o MMC dos denominadores:
4/3 + 5/2 =
Tirando o MMC de 2 e 3 encontraremos 6, agora sabemos que o denominador é 6, mas temos que dividir 6
com 3 e multiplicar por 4 e em seguida dividir 6 por 2 e multiplicar por 5 para descobrimos os novos
numeradores, veja:
(8 + 15)/6 =
Repare que 6:3x4=8 e 6:2x5=15
Agora podemos somar, pois o denominador é 6 para as duas fração.
23/6
2/3 x 3/5 =
Multiplicaremos 2x3 = 6 e 3 x 5 = 15 então temos 6/15 simplificando, ou seja, dividindo tudo por 3 para
diminuir o valor teremos 2/5.
Veja que quando simplificamos só diminuímos o valor alto para um valor baixo, mas a fração continua de
mesmo valor:
6/15 = 0,4
2/5 = 0,4
2/3 : 4/2 =
2/3 x 2/4 = 4/12 simplificando temos 1/3
Mínimo Múltiplo Comum (MMC)
O Mínimo Múltiplo Comum (MMC) de dois ou mais números inteiros e não nulos, pode ser definido ao menor número
positivo que seja múltiplo de todos os números dados na sentença.
Exemplo pratico:
1) M (4) ={0, +/-4, +/-8, +/- 12, +/-16, +/-20, +/-24, +/-28, +/-32, +/-36, +/-40...}
2) M (6) = {0, +/-6, +/-12, +/- 18, +/-24, +/-30, +/-36, +/-42, +/-48, +/-54, +/-60...}
3) M (8) = {0, +/-8, +/-16, +/- 24, +/-32, +/-40, +/-48, +/-56, +/-64, +/-72, +/-80...}
Temos que MMC de (4,6,8) = 24, pois este é o menor número positivo que é múltiplo de 4,6,8, simultaneamente.
2 x 3²
Explicando os cálculos:
Anotar a esquerda todos os números envolvidos na sentença e traçar um traço vertical.
Anotar na linha à direita após o traço vertical o menor número primo que seja capaz de dividir algum dos números
dados que estão à esquerda. Faça a divisão e anote abaixo dos números o resultado obtido da divisão (se divisível é
claro) ou então repita o mesmo número se não for possível efetuar a divisão. Repita os mesmos procedimentos até que
todos os números propostos estejam em unidade.
2) O MMC dos números 12,18,24 será o produto de todos os fatores primos resultantes encontrados, tomando sempre
os maiores expoentes encontrados, dentro todos os números decompostos:
Então, após efetuado a decomposição de todos os fatores primos dos números dados, basta fazer a multiplicação de
todos os termos encontrados.
Máximo Divisor Comum (MDC)
* Definição
Informados dois números inteiros e que não sejam nulos (# 0), diferente de zero, temos os conjuntos dos divisores
destes números e que terão sempre dois ou mais números comuns a todos eles, aos quais são denominados divisores
comuns.
Ou seja, dois números naturais têm sempre divisores comuns.
Faça a observação dos números divisores dos seguintes elementos:
D (24) = {+/-1, +/-2, +/-3, +/-4, +/-6, +/- 8, +/- 12, +/-24}
D (36) = {+/-1, +/-2, +/-3, +/-4, +/-6, +/- 12, +/-36}
Chamamos de MDC (Máximo Divisor Comum) de dois elementos o número maior dentre os divisores dos números
apresentados.
Assim o MDC (24,36) = 12
No processo para se calcular o MDC (Máximo Divisor Comum), efetuamos basicamente duas formas para chegar ao
resultado:
1) a decomposição dos números até chegar a uma divisão exata
MDC (12,16) =
Desta forma o MDC é resultado da multiplicação dos fatores primos comuns entre os resultados na divisão.
MDC (12,16) = 2 x 2 = 4
Nesta forma dividi-se o número maior pelo número menor, efetuando várias divisões até chegar uma divisão exata.
O divisor então, deste cálculo será chamado de MDC (Máximo Divisor Comum).
Desta forma, efetuamos várias divisões até chegar a uma divisão exata. O divisor desta divisão será então o MDC.
Acompanhe o cálculo do m.d.c.(30,18).
Acompanhe:
1º) dividimos o número maior pelo número menor
30 / 18 = 1 (com resto 12 )
2º) dividimos o divisor 18, que é divisor da divisão anterior, por 12, que é o resto da divisão anterior, e assim
sucessivamente:
18 / 12 = 1 (com resto 6 )
Exercícios Resolvidos
Solução:
O menor número chamamos de MMC (5,6,7)
Fatore os números:
5, 6, 7 |2
5, 3, 7 |3
5, 1, 7 |5
1, 1, 7 |7
1, 1, 1
MMC (5,6,7) = 2 x 3 x 5 x 7 = 210
2) Determine o menor número inteiro positivo de três algarismos, que é divisível, ao mesmo tempo, por 4,8,12.
Solução:
Ser divisível por 4,8,12 é ser múltiplo. Desta forma procuramos o MMC
MMC (4,8,12) = 24
Fatore os números
4, 8, 12 |2
2, 4, 6 |2
1, 2, 3 |2
1, 1, 3 |3
1, 1, 1
Como 24 não têm três algarismos, o número procurado deverá ser múltiplo de 24 que tenha três algarismos.
Assim: 24 x 1 = 24, 24 x 2 = 48... 24 x 5 = 120
O menor múltiplo positivo de 24 de três algarismos é 120, que deste modo é o número procurado.
3) Temos que os números 24, 36 e 48 possuem vários números divisores comuns, como exemplo os números 2
e 4. Determine o maior divisor comum a 24, 36 e 48.
Solução:
O maior divisor entre os números é chamado de MDC.
Calculando o MDC:
24, 36, 48 |2
12, 18, 24 |2
6, 9, 12 |3
2, 3, 4 |
MDC (24,36,48) = 2 x 2 x 3 = 12
4) Determine os menores números inteiros positivos pelos quais devem ser divididos os números 72 e 120 de
modo que se obtenham divisões exatas com quocientes iguais.
Solução:
O quociente comum as duas divisões deverá ser o MDC(72, 120) que fazendo os cálculos é 24.
Temos: 72 / 24 = 3 e 120 / 24 = 5
Portanto: 72 / 3 = 24 e 120 / 5 = 24.
Equações de primeiro grau
Para resolver um problema matemático, quase sempre devemos transformar uma sentença apresentada
com palavras em uma sentença que esteja escrita em linguagem matemática. Esta é a parte mais
importante e talvez seja a mais difícil da Matemática.
A balança está equilibrada. No prato esquerdo há um "peso" de 2Kg e duas melancias com "pesos" iguais.
No prato direito há um "peso" de 14Kg. Quanto pesa cada melancia?
2 melancias + 2Kg = 14Kg
Usaremos uma letra qualquer, por exemplo x, para simbolizar o peso de cada melancia. Assim, a equação
poderá ser escrita, do ponto de vista matemático, como:
2x + 2 = 14
Este é um exemplo simples de uma equação contendo uma variável, mas que é extremamente útil e
aparece na maioria das situações reais. Valorize este exemplo simples.
Podemos ver que toda equação tem:
Uma ou mais letras indicando valores desconhecidos, que são denominadas variáveis ou
incógnitas;
Um sinal de igualdade, denotado por =.
Uma expressão à esquerda da igualdade, denominada primeiro membro ou membro da esquerda;
Uma expressão à direita da igualdade, denominada segundo membro ou membro da direita.
A letra x é a incógnita da equação. A palavra incógnita significa desconhecida e equação tem o prefixo equa
que provém do Latim e significa igual.
2x+2 = 14
1o. membro sinal de igualdade 2o. membro
2x + 2 = 14 Equação original
2x + 2 - 2 = 14 - 2 Subtraímos 2 dos dois membros
2x = 12 Dividimos por 2 os dois membros
x=6 Solução
Observação: Quando adicionamos (ou subtraímos) valores iguais em ambos os membros da equação, ela
permanece em equilíbrio. Da mesma forma, se multiplicamos ou dividimos ambos os membros da equação
por um valor não nulo, a equação permanece em equilíbrio. Este processo nos permite resolver uma
equação, ou seja, permite obter as raízes da equação.
Exemplos:
1. A soma das idades de André e Carlos é 22 anos. Descubra as idades de cada um deles, sabendo-
se que André é 4 anos mais novo do que Carlos.
Solução: Primeiro passamos o problema para a linguagem matemática. Vamos tomar a letra c para
a idade de Carlos e a letra a para a idade de André, logo a=c-4. Assim:
c + a = 22
c + (c - 4) = 22
2c - 4 = 22
2c - 4 + 4 = 22 + 4
2c = 26
c = 13
< menor
> maior
< menor ou igual
> maior ou igual
Nas desigualdades, o objetivo é obter um conjunto de todas os possíveis valores que pode(m) assumir uma
ou mais incógnitas na equação proposta.
Exemplo: Determinar todos os números inteiros positivos para os quais vale a desigualdade:
2x + 2 < 14
Para resolver esta desigualdade, seguiremos os seguintes passos:
2x + 3y = 38 Primeira equação
2x + 3y - 3y = 38 - 3y Subtraímos 3y de ambos os membros
2x = 38 - 3y Dividimos ambos os membros por 2
x = 19 - (3y/2) Este é o valor de x em função de y
Substituímos aqora o valor de x na segunda equação 3x-2y=18:
3x - 2y = 18 Segunda equação
3(19 - (3y/2)) - 2y = 18 Após substituir x, eliminamos os parênteses
57 - 9y/2 - 2y = 18 multiplicamos os termos por 2
114 - 9y - 4y = 36 reduzimos os termos semelhantes
114 - 13y = 36 separamos variáveis e números
114 - 36 = 13y simplificamos a equação
78 = 13y mudamos a posição dos dois membros
13 y = 78 dividimos ambos os membros por 6
y=6 Valor obtido para y
Substituindo y=6 na equação x=19-(3y/2), obtemos:
x = 19 - (3×6/2) = 19 - 18/2 = 19-9 = 10
Exercício: Determinar a solução do sistema:
x+y=2
x-y=0
Cada equação do sistema acima pode ser visto como reta no plano cartesiano. Construa as duas retas no
plano e verifique que, neste caso, a solução é um par ordenado que pertence à interseção das duas retas.
Se o sistema é formado por duas equações que são retas no plano cartesiano, temos a ocorrência de:
Retas concorrentes: quando o sistema admite uma única solução que é um par ordenado localizado na
interseção das duas retas;
Retas paralelas: quando o não admite solução, pois um ponto não pode estar localizado em duas retas
paralelas;
Retas coincidentes: quando o admite uma infinidade de soluções pois as retas estão sobrepostas.
Exemplos das três situações
Tipos de retas Sistema
x+y=2
Concorrentes
x-y=0
x+y=2
Paralelas
x+y=4
x+y=2
Coincidentes
2x + 2y = 4
Problemas com sistemas de equações:
1. A soma das idades de André e Carlos é 22 anos. Descubra as idades de cada um deles, sabendo-
se que André é 4 anos mais novo do que Carlos.
Solução: A idade de André será tomada com a letra A e a idade de Carlos com a letra C. O sistema
de equações será:
C + A = 22
C-A=4
Resposta: C = 13 e A = 9
2. A população de uma cidade A é o triplo da população da cidade B. Se as duas cidades juntas têm
uma população de 100.000 habitantes, quantos habitantes tem a cidade B?
Solucão: Identificando a população da cidade A com a letra A e a população da cidade B com B, o
sistema de equações será:
A + B = 100000
A = 3B
Resposta: D = 40
Desigualdades com 2 Equações em 2 variáveis
Outra situação bastante comum é aquela em que existe uma desigualdade com 2 equações em 2 ou mais
incógnitas. Estudaremos aqui apenas o caso em aparecem 2 equações e 2 incógnitas x e y. Uma forma
geral pode ter a seguinte forma típica:
ax+by<c
dx+ey>f
onde as constantes: a, b, c, d, e, f; são conhecidas.
Exemplo: Determinar todos os pares ordenados de números reais para os quais:
2x + 3y > 6
5x + 2y < 20
Há infinitos pares ordenados de números reais satisfazendo a esta desigualdade, o que torna impossível
exibir todas as soluções. Para remediar isto, utilizaremos um processo geométrico que permitirá obter uma
solução geométrica satisfatória.
Processo geométrico:
(1) Traçar a reta 2x+3y=6 (em vermelho);
(2) Escolher um ponto fora da reta, como o par (2,2) e observar que ele satisfaz à primeira desigualdade;
(3) Devemos colorir o semi-plano contendo o ponto (2,2) (em verde);
(4) Traçar a reta 5x+2y=20 (em azul);
(5) Escolher um ponto fora da reta, por exemplo, o próprio par já usado antes (2,2) (não é necessário que
seja o mesmo) e observamos que ele satisfaz à segunda desigualdade;
(6) Colorir o semi-plano contendo o ponto (2,2), inclusive a própria reta. (cor azul)
(7) Construir a interseção (em vermelho) das duas regiões coloridas.
(8) Esta interseção é o conjunto solução para o sistema com as duas desigualdades.
Esta situação gráfica é bastante utilizada em aplicações da Matemática a estudos de Economia e Processos
de otimização. Um dos ramos da Matemática que estuda este assunto é a Pesquisa Operacional.
Equações do segundo grau
Equações algébricas são equações nas quais a incógnita x está sujeita a operações algébricas como:
adição, subtração, multiplicação, divisão e radiciação.
Exemplos:
1. a x + b = 0
2. a x² + bx + c = 0
3. a x4 + b x² + c = 0
Uma equação algébrica está em sua forma canônica, quando ela pode ser escrita como:
ao xn + a1 xn-1 + ... + an-1 x1 + an = 0
onde n é um número inteiro positivo (número natural). O maior expoente da incógnita em uma equação
algébrica é denominado o grau da equação e o coeficiente do termo de mais alto grau é denominado
coeficiente do termo dominante.
Exemplo: A equação 4x²+3x+2=0 tem o grau 2 e o coeficiente do termo dominante é 4. Neste caso,
dizemos que esta é uma equação do segundo grau.
onde D (às vezes usamos a letra maiúscula "delta" do alfabeto grego) é o discriminante da equação do
segundo grau, definido por:
D = b² - 4ac
Exemplos gerais
1. 4x²=0 tem duas raízes nulas.
2. 4x²-8=0 tem duas raízes: x'=R[2], x"= -R[2]
3. 4x²+5=0 não tem raízes reais.
4. 4x²-12x=0 tem duas raízes reais: x'=3, x"=0
Exercícios: Resolver as equações incompletas do segundo grau.
1. x² + 6x = 0
2. 2 x² = 0
3. 3 x² + 7 = 0
4. 2 x² + 5 = 0
5. 10 x² = 0
6. 9 x² - 18 = 0
Exercícios
1. Calcular o discriminante de cada equação e analisar as raízes em cada caso:
a. x² + 9 x + 8 = 0
b. 9 x² - 24 x + 16 = 0
c. x² - 2 x + 4 = 0
d. 3 x² - 15 x + 12 = 0
e. 10 x² + 72 x - 64 = 0
2. Resolver as equações:
a. x² + 6 x + 9 = 0
b. 3 x² - x + 3 = 0
c. 2 x² - 2 x - 12 = 0
d. 3 x² - 10 x + 3 = 0
Equações bi-quadradas
São equações do 4o. grau na incógnita x, da forma geral:
a x4 + b x² + c = 0
Na verdade, esta é uma equação que pode ser escrita como uma equação do segundo grau através da
substituição:
y = x²
para gerar
a y² + b y + c = 0
Aplicamos a fórmula quadrática para resolver esta última equação e obter as soluções y' e y" e o
procedimento final deve ser mais cuidadoso, uma vez que
x² = y' ou x² = y"
e se y' ou y" for negativo, as soluções não existirão para x.
Exemplos:
1. Para resolver x4-13x²+36=0, tomamos y=x², para obter y²-13y+36=0, cujas raízes são y'=4 ou y"=9,
assim:
x² = 4 ou x² = 9
o que garante que o conjunto solução é:
S = { 2, -2, 3, -3}
2. Para resolver x4-5x²-36=0, tomamos y=x², para obter y²-5y-36=0, cujas raízes são y'= -4 ou y"=9 e
desse modo:
x² = -4 ou x² = 9
o que garante que o conjunto solução é:
S = {3, -3}
3. Se tomarmos y=x² na equação x4+13x²+36=0, obteremos y²+13y+36=0, cujas raízes são y'= -4 ou
y"= -9 e dessa forma:
x² = -4 ou x² = -9
o que garante que o conjunto solução é vazio.
Introdução aos sistemas lineares
Esta página trata sobre equações lineares e inicia mostrando uma aplicação de matrizes e sistemas
lineares. As equações lineares assim como os sistemas de equações são muito utilizados no cotidiano das
pessoas.
Exemplo: Uma companhia de navegação tem três tipos de recipientes A, B e C, que carrega cargas em
containers de três tipos I, II e III. As capacidades dos recipientes são dadas pela matriz:
Tipo do Recipiente I II III
A 4 3 2
B 5 2 3
C 2 2 3
Quais são os números de recipientes x1, x2 e x3 de cada categoria A, B e C, se a companhia deve
transportar 42 containers do tipo I, 27 do tipo II e 33 do tipo III?
Montagem do sistema linear
4 x1 + 5 x2 + 2 x3 = 42
3 x1 + 3 x2 + 2 x3 = 27
2 x1 + 2 x2 + 2 x3 = 33
Arthur Cayley (1821-1895): Matemático inglês nascido em Richmond, diplomou-se no Trinity College de
Cambridge. Na sua vida, Cayley encontrou rivais em Euler e Cauchy sendo eles os três maiores produtores
de materiais no campo da Matemática. Em 1858, Cayley apresentou representações por matrizes. Segundo
ele, as matrizes são desenvolvidas a partir da noção de determinante, isto é, a partir do exame de sistemas
de equações, que ele denominou: o sistema. Cayley desenvolveu uma Álgebra das matrizes quadradas em
termos de transformações lineares homogêneas.
Equação linear
É uma equação da forma
a11 x1 + a12 x2 + a13 x3 + ... + a1n xn = b1
onde
x1, x2, ..., xn são as incógnitas;
4. 4i x + 3 y - 2 z = 2-5i
Notação: Usamos R[x] para a raiz quadrada de x>0.
Exemplos de equações não-lineares
1. 3 x + 3y R[x] = -4
2. x2 + y2 = 9
3. x + 2 y - 3 z w = 0
4. x2 + y2 = -9
se trocarmos cada xi por ri na equação e este fato implicar que o membro da esquerda é identicamente
igual ao membro da direita, isto é:
a11 r1 + a12 r2 + a13 r3 + a14 r4 = b1
Exemplo: A sequência (5,6,7) é uma solução da equação 2x+3y-2z=14 pois, tomando x=5, y=6 e z=7 na
equação dada, teremos:
2×5 + 3×6 - 2×7 = 14
onde
x1, x2, ..., xn são as incógnitas;
Sistemas equivalentes
Dois sistemas são equivalentes se admitem a mesma solução.
Exemplo: São equivalentes os sistemas S1 e S2 indicados abaixo:
3x + 6y = 42
S1
2x - 4y = 12
1x + 2y = 14
S2
1x - 2y = 6
Passo 2: L2-2.L1->L2
1x + 2y + 2z = 35 1x+2y+2z=35
2x - 1y - 1z = -15 ~ 0x - 5y - 5z = -85
-4x+1y-5z=-41 -4x+1y-5z=-41
Passo 3: L3+4.L1->L3
1x + 2y + 2z = 35 1x+2y+2z=35
0x-5y-5z=-85 ~ 0x-5y-5z=-85
-4x + 1y - 5z = -41 0x + 9y + 3z = 99
Passo 4:(-1/5)L2->L2,(1/3)L3->L3
1x+2y+2z=35 1x+2y+2z=35
0x - 5y - 5z = -85 ~ 0x + 1y + 1z = 17
0x + 9y + 3z = 99 0x + 3y + 1z = 33
Passo 5: L3-3.L2->L3
1x+2y+2z=35 1x+2y+2z=35
0x + 1y + 1z = 17 ~ 0x+1y+1z=17
0x + 3y + 1z = 33 0x + 0y - 2z = -18
Passo 6: (-1/2)L3->L3
1x+2y+2z=35 1x+2y+2z=35
0x+1y+1z=17 ~ 0x+1y+1z=17
0x + 0y - 2z = -18 0x + 0y + 1z = 9
Passo 7: L2-L3->L2
1x+2y+2z=35 1x+2y+2z=35
0x + 1y + 1z = 17 ~ 0x + 1y + 0z = 8
0x + 0y + 1z = 9 0x+0y+1z=9
Passo 8: L1-2.L2-2.L3->L1
1x + 2y + 2z = 35 1x + 0y + 0z = 1
0x + 1y + 0z = 8 ~ 0x+1y+0z=8
0x + 0y + 1z = 9 0x+0y+1z=9
Regra de Cramer
Esta regra depende basicamente sobre o uso de determinantes. Para indicar o determinante de uma matriz
X, escreveremos det(X).
Seja um sistema linear com n equações e n incógnitas:
a11 x1 + a12 x2 +...+ a1j xj +...+ a1n xn = b1
a21 x1 + a22 x2 +...+ a2j xj +...+ a2n xn = b2
... ... ... ...
an1 xn + an2 xn +...+ anj xj +...+ ann xn = bn
Se det(A) é diferente de zero, é possível obter cada solução x j (j=1,...,n), dividindo det(Aj) por det(A), isto é:
xj = det(Aj) / det(A)
Se det(A)=0, o sistema ainda poderá ser consistente, se todos os determinantes nxn da matriz aumentada
do sistema forem iguais a zero.
Um sistema impossível: Seja o sistema
2x + 3y + 4z = 27
1x - 2y + 3z = 15
3x + 1y + 7z = 40
A matriz A e a matriz aumentada Au do sistema estão mostradas abaixo.
2 3 4
1 -2 3
3 1 7
2 3 4 27
1 -2 3 15
3 1 7 40
Como det(A)=0, devemos verificar se todos os determinantes das sub-matrizes 3×3 da matriz aumentada
são nulos. Se existir pelo menos um deles não nulo, o sistema será impossível e este é o caso pois é não
nulo o determinante da sub-matriz 3x3 formada pelas colunas 1, 2 e 4 da matriz aumentada:
2 3 27
1 -2 15
3 1 40
Um sistema indeterminado: Consideremos agora o sistema (Quase igual ao anterior: trocamos 40 por 42
na última linha!)
2x + 3y + 4z = 27
1x - 2y + 3z = 15
3x + 1y + 7z = 42
A matriz A e a matriz aumentada Au do sistema, estão abaixo:
2 3 4
1 -2 3
3 1 7
2 3 4 27
1 -2 3 15
3 1 7 42
Aqui, tanto det(A)=0 como todos os determinantes das sub-matrizes 3×3 da matriz aumentada são nulos,
então o sistema é possível e indeterminado. Neste caso, observamos que a última linha é a soma das duas
primeiras e como estas duas primeiras dependem de x, y e z, você poderá encontrar as soluções, por
exemplo, de x e y em função de z.
Um sistema com solução única: Seja o sistema
2x + 3y + 4z = 27
1x - 2y + 3z = 15
3x + 1y + 6z = 40
A matriz A e a matriz dos termos independentes do sistema estão indicados abaixo.
2 3 4
1 -2 3
3 1 6
27
15
40
Como det(A)=7, o sistema admite uma única solução que depende dos determinantes das matrizes A x, Ay e
Az, e tais matrizes são obtidas pela substituição 1a., 2a. e 3a. colunas da matriz A pelos termos
independentes das três equações, temos:
27 3 4 2 3 27
Ax= 15 -2 3 Az= 1 -2 15
40 1 6 3 1 40
2 27 4
Ay= 1 15 3
3 40 6
x = det(Ax)/det(A) = 65/7
y = det(Ay)/det(A) = 1/7
z = det(Az)/det(A) = 14/7
Fatoração Algébrica
Para fatorarmos 144 devemos dividi-lo por fatores primos (números que dividem por um e por ele mesmo),
veja:
144 = 2 . 2 . 2 . 2 . 3 . 3 = 24 . 32
Fatores Primos
Podemos fatorar não só números, mas também expressões algébricas, a fatoração é uma forma diferente
de representarmos um número ou uma expressão algébrica:
Para cada expressão algébrica, dependendo da quantidade de monômios ou da operação entre eles, ela
tem uma forma diferente de ser fatorada. Veja o nome de cada caso de fatoração:
São sete os casos diferentes utilizados na fatoração de expressão algébricas. O primeiro caso é a fatoração
por meio do termo em comum ou colocação de termos em evidência.
Para fatorar uma expressão algébrica utilizando esse primeiro caso de fatoração, todos os monômios da
expressão algébrica devem ter pelo menos algum termo em comum.
A fatoração é feita colocando o termo comum em evidência, veja alguns exemplos:
É preciso analisar se o 1º caso poderá ser utilizado para a fatoração, então é necessário analisar todos os
seus monômios (termos) para ver se há termos em comum.
Quando colocamos a em evidência devemos dividir a e ab (os monômios) por a (termo comum), assim:
a : a = 1, pois todo número (ou letra) dividido por ele mesmo é igual a 1.
Portanto a – ab = a (1 – b)
↓
Termos
em evidência
►a3 – 4a2 é uma expressão algébrica, veja como fatorar:
Essa expressão algébrica tem 2 monômios a3 e 4a2, eles têm o a como termo semelhante, então podemos
colocá-lo em evidência, mas poderá surgir uma dúvida, devemos colocar o a 3 ou a2? Devemos colocar
sempre o de menor expoente, então colocamos a2.
►x4 - 2x3 + x2 + x é uma expressão algébrica que tem quatro monômios, eles têm termos em comum, como
esses termos têm mesma base devemos pegar o de menor expoente, então o termo em comum é x.
► 4r + 12 é uma expressão algébrica, olhando rapidamente podemos pensar que não existe termo
semelhante, o que seria errado, pois o número 12 pode ser fatorado em dois fatores 12 = 4 . 3, com essa
fatoração percebemos que há um termo em comum na expressão algébrica, esse é o 4.
4r : 4 = 1r ou r
12 : 4 = 3
Portanto, 4r + 12 = 4 (r + 3)
↓
Termos
em evidência
[(x + 1) (x – 3)] : (x + 1) = (x – 3)
2 (x + 1) : (x + 1) = 2
Portanto, (x + 1) (x – 3) + 2 (x + 1) = (x + 1) (x – 3 + 2)
(x + 1) (x – 3) + 2 (x + 1) = (x + 1) (x – 1)
↓
Termos
em evidência
Para verificar se a fatoração 4r + 12 = 4 (r + 3) está correta, basta pegar a expressão algébrica fatorada 4 (r
+ 3) e resolvê-la:
Quando aplicamos o caso de fatoração por agrupamento, utilizamos a fatoração por termos comuns. Veja:
Se observarmos a expressão ab + 3b + 7a + 21 veremos que não são todos os monômios que têm termos
semelhantes, mas podemos unir os que possuem termos semelhantes.
Assim, temos: ab + 3b + 7a + 21, agora aplicamos o 1º caso de fatoração (termo comum), colocando em
evidência cada elemento comum de cada agrupamento.
ab + 3b + 7a + 21
↓ ↓
b termo 7 é o termo comum
comum
Então: b (a + 3) + 7 (a + 3)
Mesmo fazendo essa fatoração observamos que ainda podemos fazer mais uma fatoração, pois os dois
termos b (a + 3) e 7 (a + 3) possuem um termo em comum
(a + 3). Então, aplicamos o processo do fator comum, ficando assim a fatoração:
b (a + 3) + 7 (a + 3)
(a + 3) (b + 7)
Então, para compreender melhor esse tipo de fatoração vamos recapitular o que é um trinômio e quando um
trinômio pode ser um quadrado perfeito.
Trinômio
Para que uma expressão algébrica seja considerada um trinômio, ela deverá conter exatamente 3
monômios, veja alguns exemplos de trinômios:
x3 + 2x2 + 2x
- 2x5 + 5y – 5
ac + c – b
É importante ressaltar que nem todos os trinômios são quadrados perfeitos. É preciso verificar se um
trinômio pode ser escrito na forma de um quadrado perfeito.
Quadrado perfeito
Veja a demonstração do que é um quadrado perfeito:
Um número é um exemplo de quadrado perfeito, basta que esse número seja o resultado de outro número
elevado ao quadrado, por exemplo: 36 é um quadrado perfeito, pois
62 = 36.
Agora, para aplicar isso em uma expressão algébrica, observe o quadrado (todos os lados iguais) a abaixo
com lados x + y, o valor desse lado é uma expressão algébrica.
Para calcularmos a área desse quadrado podemos seguir duas formas diferentes:
1º forma: A fórmula para o cálculo da área do quadrado é A = Lado 2 , então como o lado nesse quadrado é x
+ y, basta elevá-lo ao quadrado.
2º forma: Esse quadrado foi dividido em quatro retângulos onde cada um tem a sua própria área, então a
soma de todas essas áreas é a área total do quadrado maior, ficando assim:
A2 = x2 +2xy + y2
A1 = A2
(x + y)2 = x2 +2xy + y2
Então, o trinômio x2 +2xy + y2 tem como quadrado perfeito (x + y)2.
Quando tivermos uma expressão algébrica e ela for um trinômio do quadrado perfeito, a sua forma fatorada
é representada em forma de quadrado perfeito, veja:
Como já foi dito, nem todos os trinômios são quadrados perfeitos, por isso é preciso que saibamos
identificar se um trinômio é quadrado perfeito ou não. Veja como é feita essa identificação:
O quadrado perfeito (x + y)2 é composto por dois fatores (x e y) , a resolução dele é um trinômio x 2 +2xy +
y2, o primeiro monômio é o quadrado do primeiro termo e o segundo monômio é duas vezes o primeiro
termo vezes o segundo, o terceiro monômio é o quadrado do segundo termo.
Esse trinômio do quadrado perfeito é considerado uma forma geral seguida para qualquer quadrado
perfeito.
Portanto, para que um trinômio seja quadrado perfeito ele tem que seguir esse modelo. Fazendo um resumo
podemos dizer que:
Para que um trinômio seja quadrado perfeito ele deve ter algumas características:
Veja se o trinômio 9a2 – 12ab + 4b2 é um quadrado perfeito, para isso siga as regras que foram citadas.
Dois membros do trinômio 9a2 – 12ab + 4b2 têm raízes quadradas e o dobro delas é o termo do meio, então
o trinômio é quadrado perfeito.
Então, a forma fatorada do trinômio 9a2 – 12ab + 4b2 é (3a – 2b)2, pois é a soma das raízes ao quadrado.
Exemplo:
Dado o trinômio 4x2 – 8xy + y2, devemos tirar as raízes dos termos 4x2 e y2 , as raízes serão
respectivamente 2x e y. O dobro dessas raízes deve ser 2 . 2x . y = 4xy, que é diferente do termo 8xy, então
esse trinômio não poderá ser fatorado utilizando o quadrado perfeito.
Veja os exemplos:
Dada a expressão algébrica y2 – 5y + 6, sabemos que é um trinômio, mas os seus dois membros das
extremidades não estão elevados ao quadrado, assim descarta a possibilidade de ser quadrado perfeito.
Então, o único caso de fatoração que podemos utilizar para fatorar essa expressão algébrica é x 2 + Sx + P.
Dada a expressão y2 – 5y + 6, observe se ela está em ordem decrescente de seus expoentes (do maior
para o menor), se estiver basta achar dois números que somados resultem em -5 e que o produto deles
resulte em 6.
(- 2) . (- 3) = 6
6 . 1= 6
- 6 . (- 1) = 6
Devemos, dentre essas possibilidades, achar uma que a soma dos números dê -5. Concluímos que -2 + (-3)
= -5, portanto a forma fatorada desse trinômio será:
(y – 2) (y – 3).
Dada a expressão m2 + 7m – 8, devemos achar dois números que somados resulte 7 e o produto deles seja
-8. Verificamos as possibilidades do produto resultar em - 8:
-1.8=-8
1 . (-8) = - 8
4 . (- 2) = - 8
-4.2=-8
Devemos, dentre essas possibilidades, achar uma que a soma dos números dê 7. Concluímos que -1 + 8 =
7, portanto a forma fatorada desse trinômio será:
(m – 1) (m + 8).
Dado a expressão x2 + 4x – 12, devemos achar dois números que somados resulte em 4 e o produto do
mesmo seja – 12. Verifiquemos as possibilidades de o produto resultar em -12:
1 .(-12) = -12
-1 . 12 = -12
6 . (-2) = -12
- 6 . 2 = -12
Devemos, dentre essas possibilidades, achar uma que a soma dos números dê 4. Concluímos que 6 +(- 2)
= 4, portanto a forma fatorada desse trinômio será:
(x + 6) (x – 2)
5º caso de fatoração: Diferença de dois quadrados
O quinto caso de fatoração é mais uma forma de fatorar expressões algébricas. Esse caso de fatoração só
pode ser utilizado em expressões algébricas que possuem dois monômios e os mesmos devem estar
elevados ao quadrado (elevados à quinta potência).
Chegamos à conclusão que a diferença de dois quadrados pode ser utilizada, quando:
• a2 - 16
• 1 – a2
3
• 4x2 – b2
Dada a expressão algébrica 9x2 – 81, veja os passos que devemos tomar para chegarmos à forma fatorada
utilizando o 5º caso de fatoração.
Exemplo 1:
A expressão algébrica x2 – 4 é uma expressão com dois monômios e as raízes quadradas são
respectivamente x e 2, então a sua forma fatorada é (x – 2) (x + 2).
Exemplo 2:
Dada a expressão algébrica 16x2 – 25, a raiz dos termos 16x2 e 25 é respectivamente 4x e 5. Então, a
forma fatorada é (4x – 5) (4x + 5).
Exemplo 3:
Dada a expressão algébrica 36x2 – 81y2, a raiz dos termos 36x2 e 81y2 é respectivamente 6x e 9y. Então, a
forma fatorada é (6x – 9y) (6x + 9y).
6ºcaso de fatoração: Soma de dois cubos
O sexto caso de fatoração é a fatoração de uma expressão algébrica composta por dois monômios (seja um
binômio) e entre eles há a operação de adição, esses dois monômios são elevados ao cubo (elevados à
terceira potência).
Dado dois números quaisquer x e y, se somarmos os dois obteremos x + y, se montarmos uma expressão
algébrica com os dois números teremos x2 - xy + y2, agora devemos multiplicar as duas expressões
encontradas.
x3 + y3 é uma expressão algébrica de dois termos onde os dois estão elevados ao cubo e somados.
Assim, podemos concluir que x3 + y3 é uma forma geral da soma de dois cubos onde
x e y poderão assumir qualquer valor real.
Exemplo1:
27x3 + 1000 é a soma de dois cubos.
(x + y) (x2 - xy + y2)
(3x + 10) ((3x)2 – 3x . 10 + 102)
(3x + 10) (9x2 – 30x + 100)
Portanto, a fatoração de 27x3 + 1000 será (3x + 10) (9x2 – 30x + 100).
Exemplo 2:
x3 + 1 é a soma de dois cubos.
Podemos escrever essa expressão da seguinte forma:
(x)3 + 13 assim: x = x e y = 1
Agora, basta usarmos a forma gral e fazermos as substituições.
(x + y) (x2 - xy + y2)
(x + 1) ((x)2 –x .1 + 12)
(x – 1) (x2 –x + 1)
Exemplo 3:
8x3 + y3 é a soma de dois cubos.
Podemos escrever essa expressão da seguinte forma:
(2x)3 + y3 assim: x = 2x e y = y
Agora, basta usarmos a forma gral e fazermos as substituições.
(x + y) (x2 - xy + y2)
Dado dois números quaisquer x e y. Se subtrairmos ficará: x – y, se montarmos uma expressão algébrica com os dois
números obteremos: x2 + xy + y2, assim, devemos multiplicar as duas expressões encontradas.
x3 - y3 é uma expressão algébrica de dois termos, os dois estão elevados ao cubo e subtraídos.
Assim, podemos concluir que x3 - y3 é uma forma geral da soma de dois cubos onde
x e y podem assumir qualquer valor real.
Com o conhecimento de todos os casos de fatoração, quando for preciso fatorar alguma expressão algébrica devemos
sempre observar em qual dos casos ela se enquadra, veja os exemplos de como fazer esse reconhecimento.
Exemplo:
Se tivermos que fatorar a seguinte expressão algébrica 27x3 – y3 devemos observar que ela tem dois termos.
Lembrando dos casos de fatoração, o único caso que fatora dois termos é a diferença de dois quadrados, soma de dois
cubos e a diferença de dois cubos.
No exemplo acima os dois termos estão ao cubo e entre eles há uma subtração, então devemos utilizar o 7º caso de
fatoração (diferença de dois cubos), para fatorarmos devemos escrever a expressão algébrica 27x3 – y3 da seguinte
forma:
(x - y) (x2 + xy + y2). Ao tirar as raízes cúbicas dos dois termos, temos: 27x3 – y3.
A raiz cúbica de 27x3 é 3x e a raiz cúbica de y3 é y. Agora, basta substituir valores, no lugar de x colocaremos 2x e no
lugar de y colocaremos 3 na forma fatorada
(x - y) (x2 + xy + y2) , ficando assim:
Exemplo 2
Para resolvemos a fatoração utilizando a diferença de dois cubos devemos seguir os mesmos passos do exemplo
anterior. Fatorando a expressão algébrica r3 – 64 temos: As raízes cúbicas de r3 é r e de 64 é 4, substituindo teremos no
lugar de x o r e no lugar de y o 4.
FUNÇÃO CONSTANTE
Uma função é dita constante quando é do tipo f(x) = k, onde k não depende de x .
Exemplos:
a) f(x) = 5
b) f(x) = -3
Nota : o gráfico de uma função constante é uma reta paralela ao eixo dos x .
Veja o gráfico a seguir:
FUNÇÃO DO 1º GRAU
Uma função é dita do 1º grau , quando é do tipo y = ax + b , onde a ¹ 0 .
Exemplos :
f(x) = 3x + 12 ( a = 3 ; b = 12 )
f(x) = -3x + 1 (a = -3; b = 1).
Propriedades da função do 1º grau :
1) o gráfico de uma função do 1º grau é sempre uma reta .
FUNÇÃO DO 2º GRAU
Uma função é dita do 2º grau quando é do tipo f(x) = ax2 + bx + c , com a ¹ 0 .
Exemplos: f(x) = x2 - 2x + 1 ( a = 1 , b = -2 , c = 1 ) ;
y = - x2 ( a = -1 , b = 0 , c = 0 )
Gráfico da função do 2º grau y = ax2 + bx + c : é sempre uma parábola de eixo vertical .
Exercícios Resolvidos
1 - UCSal - Sabe-se que -2 e 3 são raízes de uma função quadrática. Se o ponto
(-1 , 8) pertence ao gráfico dessa função, então:
a) o seu valor máximo é 1,25
b) o seu valor mínimo é 1,25
c) o seu valor máximo é 0,25
d) o seu valor mínimo é 12,5
*e) o seu valor máximo é 12,5.
SOLUÇÃO:
Sabemos que a função quadrática, pode ser escrita na forma fatorada:
y = a(x - x1)(x - x2) , onde x1 e x2, são os zeros ou raízes da função.
Assim,
xv = - b / 2.a = - 1 / 2(-1) = 1 / 2
Logo, a alternativa correta é a letra A .
Geometria Básica
Volume
Volume de um sólido é a quantidade de espaço que esse sólido ocupa. Nesse cálculo, temos que
ressaltar as três dimensões do sólido, observando o seu formato. O entendimento de volume é usado,
mesmo que intuitivamente, em nossas ações no dia-a-dia, por exemplo: antes de estacionar um carro,
calculamos mentalmente o espaço do carro e verificamos se tal espaço é compatível com as dimensões do
carro, ao instalar uma TV em um móvel, conferimos, primeiro, se o espaço disponível pode comportar a TV,
entre outros exemplos.
Alguns sólidos geométricos são formados por polígonos e esses polígonos recebem o nome de faces do
polígono. Já o segmento que une duas faces do polígono recebe o nome de aresta do sólido. Assim como
no cálculo da área, o cálculo do volume de um sólido depende do formato do sólido. Mas, de forma geral, o
volume de um sólido geométrico é calculado a partir do produto de sua base por sua altura. Por enquanto,
calcularemos o volume de alguns sólidos, como: o paralelepípedo retângulo, o cubo e o cilindro.
Paralelepípedo Retângulo
Cubo
V = a x a x a ou V = a³
Cilindro
V = (pi) x r² x h
Área
Área é a região plana interna delimitada pelos lados de um polígono. Tal conceito é amplamente usado no
dia-a-dia, como na medição de um terreno, na delimitação de um espaço, entre outros. O valor da área de
um polígono varia de acordo com seu formato.
Cada polígono tem uma forma peculiar para calcular sua área. Exemplificaremos alguns conhecidos, tais
como: retângulo, quadrado, paralelogramo, triângulo, trapézio, losango e círculo.
Retângulo
A=bxh
Quadrado
A = l x l ou A = l²
Paralelogramo
A=bxh
Triângulo
A=bxh/2
Losango
Ao traçar as diagonais, maior (D) e menor (d) do losango, o dividimos em quatro triângulos de áreas iguais,
onde cada um tem a oitava parte da área do retângulo de base igual ao valor da diagonal menor do losango
e de alura igual ao valor da diagonal maior. Logo, a área do losango é igual a quatro vezes a área de um
dos quatro triânglos, resultando na metade da área desse retângulo. Portanto:
A=Dxd/2
Trapézio
A = [(B + b) x h] / 2
Círculo
A = (pi) x r²
Perímetro
Perímetro é a soma das medidas dos lados de um polígono. Notoriamente, tal conceito é muito simples,
basta verificar se todos os lados estão representados pelas mesmas unidades de comprimento e somá-los.
Alguns casos valem ser ressaltados:
Retângulo
No retângulo, a medida de suas duas bases (b) são iguais, assim como a
medida de suas duas alturas (h). Como perímetro é a soma de todos os
lados, portanto seu perímetro é:
P=2xb+2xh
Polígonos Regulares
Nos polígonos regulares, tem-se uma particularidade: a medida de todos os lados é semelhante. Assim, o
perímetro desses polígonos será o produto do número de lados (n) pela medida do lado (l), ou seja:
P=nxl
Medidas de Volume
Quando falamos de medidas de volume, tem-se que mencionar que tal conceito vem sendo usado desde a
antiguidade e, atualmente, convive-se com ele no dia-a-dia. Diversas são as atividades onde são usados o
conhecimento sobre volume, como na construção de uma barragem, faz-se necessário calcular o volume de
concreto para a obra; em um caminhão de transporte, onde é necessário conhecer o volume de carga total
desse caminhão; na construção de uma piscina, onde é preciso conhecer o volume de água que a piscina
suporta; em um botijão de gás, onde nele está marcado o volume de gás que ele contém, etc.
A unidade padrão de volume é o metro cúbico (m³), já que a unidade padrão de comprimento é o metro (m).
Para calcular o valor de um volume, pode-se usar os múltiplos ou submúltiplos da unidade padrão de
volume, se o valor for muito maior ou menor de que o metro cúbico, respectivamente. Os múltiplos são o
quilômetro cúbico (km³), o hectômetro cúbico (hm³) e o decâmetro cúbico (dam³); os submúltiplos são o
decímetro cúbico (dm³), o centímetro cúbico (cm³) e o milímetro cúbico (mm³).
Cada unidade de medida de volume vale 1000 vezes a unidade imediatamente inferior. Para fazer-se uma
mudança de unidade entre as medidas de volume, deve-se multiplicar, se a mudança for de uma unidade
maior para uma menor, ou dividir, se a mudança for de uma unidade menor para uma maior, dependendo do
número de unidades mudadas. Para tornar tal procedimento um pouco mais viável, pode-se deslocar a
vírgula para a esquerda ou direita, dependendo da mudança. Para cada unidade mudada, a vírgula se
desloca três casas decimais para a esquerda ou para a direita.
Maior -> Menor: deve-se multiplicar por 1000 para cada unidade mudada, ou seja, para cada unidade
mudada, a vírgula se desloca três casas decimais para a direita.
Ex: 0,0059 cm³ para mm³
Haverá a mudança para uma unidade de volume inferior, assim, desloca-se a vírgula três casas para a
direita.
Portanto, o valor será de 0,0059 x 1000 = 5,9 mm³
Menor -> Maior: deve-se dividir por 1000 para cada unidade mudada, ou seja, para cada unidade mudada, a
vírgula se desloca três casas decimais para a esquerda.
Ex: 526000 dm³ para dam³
Haverá a mudança para duas unidades de volume superiores, assim, desloca-se a vírgula seis casas para a
esquerda.
Portanto, o valor será de 526000 : 1000000 = 0,526 dam³
Medidas de Superfície
Não se sabe ao certo quando foi usado pela primeira o cálculo da área de uma superfície. O que se sabe é
que é algo muito antigo, antes mesmo de Cristo. No Egito Antigo, essa noção era utilizada para calcular o
valor do imposto que um agricultor tinha que pagar ao faraó pelo uso da terra nas proximidades do rio Nilo.
O valor de tal imposto era proporcional à extensão de terra que o agricultor possuía.
Atualmente, podemos citar vários exemplos de aplicação do cálculo da área de uma superfície: para saber a
extensão de um terreno rural ou urbano, para estimar a área da superfície de um rio, para calcular o valor
da área de uma figura geométrica, etc.
Como a unidade padrão de comprimento é o metro (m), a unidade padrão de superfície é o metro quadrado
(m²). Assim como na unidade de comprimento, a unidade de superfície tem seus múltiplos e submúltiplos,
que são usados para medir superficies maiores ou menores do que o metro quadrado. Os múltiplos são o
quilômetro quadrado (km²), o hectômetro quadrado (hm²) e o decâmetro quadrado (dam²); os submúltiplos
são o decímetro quadrado (dm²), o centímetro quadrado (cm²) e o milímetro quadrado (mm²).
Cada unidade de medida de superfície vale 100 vezes a unidade imediatamente inferior. Para fazer-se uma
mudança de unidade entre as medidas de superfície, deve-se multiplicar, se a mudança for de uma unidade
maior para uma menor, ou dividir, se a mudança for de uma unidade menor para uma maior, dependendo do
número de unidades mudadas. Para tornar tal procedimento mais simples, pode-se deslocar a vírgula para
a esquerda ou direita, dependendo da mudança. Para cada unidade mudada, a vírgula se desloca duas
casas decimais para a esquerda ou para a direita.
Maior -> Menor: deve-se multiplicar por 100 para cada unidade mudada, ou seja, para cada unidade
mudada, a vírgula se desloca duas casas decimais para a direita.
Ex: 0,09 m² para cm²
Haverá a mudança para duas unidades de superfície inferiores, assim, desloca-se a vírgula quatro casas
para a direita.
Portanto, o valor será de 0,09 x 10000 = 900 cm²
Menor -> Maior: deve-se dividir por 100 para cada unidade mudada, ou seja, para cada unidade mudada, a
vírgula se desloca duas casas decimais para a esquerda.
Ex: 2000 dm² para hm²
Haverá a mudança para três unidades de superfície superiores, assim, desloca-se a vírgula seis casas para
a esquerda.
Portanto, o valor será de 2000 : 1000000 = 0,002 hm²
Medidas de Comprimento
Durante muito tempo as unidades de medida eram muitas, variavam de acordo com o povoado. Por
exemplo: um povoado mais ao Norte usava um palmo de mão como referência para medir comprimento e
um outro povoado mais ao Sul usava o pé como unidade. Assim, tornava-se inviável estabelecer relações
comerciais, o que impedia o progresso de grande parte dos povoados. Devido a essa dificuldade, tornou-se
necessário estabelecer uma unidade padrão de comprimento, algo que fosse aceito por todos. Isso
aconteceu no final do século XVIII, quando reformadores franceses escolheram uma comissão de cinco
matemáticos para que elaborassem um sistema padronizado, foi quando definiu-se o metro (m) como
unidade internacional de comprimento e seu valor é igual a fração 1/300.000.000 da distância percorrida
pela luz, no vácuo em um segundo.
Dependendo do que vai ser medido, fica inviável medir usando o metro. Portanto deve-se usar medidas
maiores ou menores do que o metro, múltiplos ou submúltiplos, respectivamente. Os múltiplos são o
quilômetro (km), hectômetro (hm) e decâmetro (dam). Já os submúltiplos são o decímetro (dm), centímetro
(cm) e milímetro (mm).
Para fazer-se uma mudança de unidade entre as medidas de comprimento, deve-se multiplicar, se a
mudança for de uma unidade maior para uma menor, ou dividir, se a mudança for de uma unidade menor
para uma maior, dependendo do número de unidades mudadas. Para tornar tal procedimento mais simples,
pode-se deslocar a vírgula para a esquerda ou direita, dependendo da mudança.
Maior -> Menor: deve-se multiplicar por 10 para cada unidade mudada, ou seja, para cada unidade mudada,
a vírgula se desloca uma casa decimal para a direita.
Ex: 3,7 dm para mm
Haverá a mudança para duas unidades de comprimento inferiores, assim, desloca-se a vírgula duas casas
para a direita.
Portanto, o valor será de 3,7 x 100 = 370 mm
Menor -> Maior: deve-se dividir por 10 para cada unidade mudada, ou seja, para cada unidade mudada, a
vírgula se desloca uma casa decimal para a esquerda.
Ex: 680 cm para dam
Haverá a mudança para três unidades de comprimento superiores, assim, desloca-se a vírgula três casas
para a esquerda.
Portanto, o valor será de 680 : 1000 = 0,68 dam
Geometria Espacial
Introdução
A Geometria espacial (euclidiana) funciona como uma ampliação da Geometria plana (euclidiana) e trata
dos métodos apropriados para o estudo de objetos espaciais assim como a relação entre esses elementos.
Os objetos primitivos do ponto de vista espacial, são: pontos, retas, segmentos de retas, planos, curvas,
ângulos e superfícies. Os principais tipos de cálculos que podemos realizar são: comprimentos de curvas,
áreas de superfícies e volumes de regiões sólidas. Tomaremos ponto, reta e plano como conceitos
primitivos, os quais serão aceitos sem definição.
Planos e retas
Um plano é um subconjunto do espaço R3 de tal modo que quaisquer dois pontos desse conjunto, podem
ser ligados por um segmento de reta inteiramente contido no conjunto.
Duas retas (segmentos de reta) no espaço R3 podem ser: paralelas, concorrentes ou reversas.
Retas paralelas: Duas retas são paralelas se elas não possuem interseção e estão em um mesmo plano.
Retas concorrentes: Duas retas são concorrentes se elas têm um ponto em comum. As retas
perpendiculares são retas concorrentes que formam entre si um ângulo reto.
Retas reversas: Duas retas são ditas reversas quando uma não tem interseção com a outra e elas não são
paralelas. Isto significa que elas estão em planos diferentes. Pode-se pensar de uma reta r desenhada no
chão de uma casa e uma reta s, não paralela a r, desenhada no teto dessa mesma casa.
Reta perpendicular a um plano: Uma reta é perpendicular a um plano no espaço R3, se ela intersecta o
plano em um ponto P e todo segmento de reta contido no plano que tem P como uma de suas extremidades
é perpendicular à reta.
4. Ângulo diedral: É ângulo formado por dois planos concorrentes. Para obter o ângulo diedral, basta
tomar o ângulo formado por quaisquer duas retas perpendiculares aos planos concorrentes.
5. Planos normais são aqueles cujo ângulo diedral é um ângulo reto (90 graus).
O que é espaço?
O que é o espaço? Reconhecemos e usamos o espaço, mas se alguém perguntar o que é o espaço, muitos
irão ter dificuldades em explicar. Na verdade, é mais fácil explicar o que se pode fazer com este ente
primitivo que não tem definição para nós.
"Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar."
João 14:2, A Bíblia Sagrada
Uma primeira tentativa para explicar isto, é dizer que é tudo o que nos envolve e é o local onde podemos
nos mover para a frente, para o lado e para cima.
Pelo conceito expresso, observamos que vivemos em um ambiente tridimensional. Basta então conhecer as
três direções para identificar a posição relativa que ocupamos.
Exemplo: Se um indivíduo está no centro da cidade em uma posição O=(0,0,0) e quer andar para a frente 3
quadras, depois andar para o lado 5 quadras e depois subir até o 10o. andar de um prédio a posição final do
mesmo após o percurso será o ponto P=(3,5,10) e podemos observar que as unidades não são
necessariamente as mesmas. Se este mesmo indivíduo se deslocasse para a posição final P=(3,10,5),
certamente chegaria a um lugar diferente.
O Sistema cartesiano R4
Você já pensou que ao invés de estar num sistema tridimensional como dissemos antes, talvez você esteja
num sistema tetradimensional? Na verdade, vivemos num sistema R 4, pois são necessárias 4 coordenadas
para indicar a posição relativa de um objeto.
Um objeto colocado às 12:00 h no ponto (3,4,12) não é o mesmo objeto colocado às 13:00 h no mesmo
ponto (3,4,12).
Para entender melhor, exija um sacrifício de uma pessoa e a coloque parada (se possível, estática) às 12:00
h em um local de sua casa, que tomaremos como o ponto (3,4,12). Você espera que esta pessoa seja a
mesma pessoa às 13:00 h? É óbvio que aconteceram modificações no comportamento da mesma, mesmo
que você não tenha observado.
Você acha que uma árvore plantada em um local por mais de 20 anos é a mesma a cada instante? O corpo
humano também é composto de átomos que se movem a uma velocidade que não pode ser visualizada,
assim, um corpo está em constante movimento e dependendo dos estímulos recebidos das mais diversas
fontes, terá alteração, logo não será o mesmo de antes, nem mesmo 1 segundo depois!
Até o momento já observamos como é possível estender o conceito de espaço a algo além daquilo que
possamos desenhar ou conceber geometricamente.
Existem outras formas cilíndricas diferentes das comuns, como por exemplo o cilindro sinuzoidal obtido pela
translação da função seno.
Aplicações práticas: Os cilindros abaixo sugerem alguma aplicação importante em sua vida?
A Construção de cilindros
Seja P um plano e nele vamos construir um círculo de raio r e tomemos também um segmento de reta AB
que não seja paralelo ao plano P e nem esteja contido neste plano P. Um cilindro circular é a reunião de
todos os segmentos congruentes e paralelos a AB com uma extremidade no círculo.
Observamos que um cilindro é uma superfície no espaço R³, mas muitas vezes vale a pena considerar o
cilindro como a região sólida contida dentro do cilindro. Quando nos referirmos ao cilindro como um sólido
usaremos aspas, isto é, "cilindro" e quando for à superfície, simplesmente escreveremos cilindro.
A reta que contém o segmento AB é denominada geratriz e a curva que fica no plano do "chão" é a diretriz.
Em função da inclinação do segmento AB em relação ao plano do "chão", o cilindro será chamado reto ou
oblíquo, respectivamente, se o segmento AB for perpendicular ou oblíquo ao plano que contém a curva
diretriz.
Objetos geométricos em um "cilindro"
Em um cilindro, podemos identificar vários elementos:
1. Base: É a região plana contendo a curva diretriz e todo o seu interior. Num cilindro existem duas
bases.
2. Eixo: É o segmento de reta que liga os centros das bases do "cilindro".
3. Altura: A altura de um cilindro é a distância entre os dois planos paralelos que contêm as bases do
"cilindro".
4. Superfície Lateral: É o conjunto de todos os pontos do espaço, que não estejam nas bases,
obtidos pelo deslocamento paralelo da geratriz sempre apoiada sobre a curva diretriz.
5. Superfície Total: É o conjunto de todos os pontos da superfície lateral reunido com os pontos das
bases do cilindro.
6. Área lateral: É a medida da superfície lateral do cilindro.
7. Área total: É a medida da superfície total do cilindro.
8. Seção meridiana de um cilindro: É uma região poligonal obtida pela interseção de um plano
vertical que passa pelo centro do cilindro com o cilindro.
Volume de um "cilindro"
Em um cilindro, o volume é dado pelo produto da área da base pela altura.
V = A(base) h
Se a base é um círculo de raio r, e pi=3,141593..., então:
V = pi r² h
Exercício: Calcular o volume de um cilindro oblíquo com base elíptica (semi-eixos a e b) e altura h.
Sugestão: Veja nesta mesma Página um material sobre a área da região elíptica.
Exemplo: Um cilindro circular equilátero é aquele cuja altura é igual ao diâmetro da base, isto é h=2r. Neste
caso, para calcular a área lateral, a área total e o volume, podemos usar as fórmulas, dadas por:
A(lateral) = 4 pi r²
A(base) = pi r²
A(total) = A(lateral) + 2 A(base) = 6 pi r²
Volume = A(base).h = pi r².2r = 2 pi r³
Exercício: Seja um cilindro circular reto de raio igual a 2cm e altura 3cm. Calcular a área lateral, área total e
o seu volume.
A(base) = pi.r² = pi.2² = 4 pi cm²
A(lateral) = 2.pi.r.h = 2.pi.2.3 = 12 pi cm²
A(total) = A(lateral) + 2 A(base) = 12pi + 8pi = 20 pi cm²
Volume = A(base).h = pi.r²h = pi.4.3 = 12 pi cm³
Geometria Espacial: Cones
O conceito de cone
Considere uma região plana limitada por uma curva suave (sem quinas), fechada e um ponto P fora desse
plano.
Denominamos cone ao sólido formado pela reunião de todos os segmentos de reta que têm uma
extremidade em um ponto P (vértice) e a outra num ponto qualquer da região.
Elementos do cone
Em um cone, podem ser identificados vários elementos:
Observação: Para efeito de aplicações, os cones mais importantes são os cones retos. Em função das
bases, os cones recebem nomes especiais. Por exemplo, um cone é dito circular se a base é um círculo e é
dito elíptico se a base é uma região elíptica.
A seção meridiana do cone circular reto é a interseção do cone com um plano que contem o eixo do cone.
Na figura ao lado, a seção meridiana é a região triangular limitada pelo triângulo isósceles VAB.
Em um cone circular reto, todas as geratrizes são congruentes entre si. Se g é a medida da geratriz então,
pelo Teorema de Pitágoras, temos uma relação notável no cone: g²=h²+r², que pode ser "vista" na figura
abaixo:
A Área Lateral de um cone circular reto pode ser obtida em função de g (medida da geratriz) e r (raio da
base do cone):
A(lateral) = pi.r.g
A Área total de um cone circular reto pode ser obtida em função de g (medida da geratriz) e r (raio da base
do cone):
A(total) = pi.r.g + pi.r² = = pi.r.(g+r)
Cones Equiláteros
Um cone circular reto é um cone equilátero se a sua seção meridiana é uma região triangular equilátera e
neste caso a medida da geratriz é igual à medida do diâmetro da base.
Como o volume do cone é obtido por 1/3 do produto da área da base pela altura, então:
V = (1/3) pi r3
Exercícios resolvidos
Notação: Usaremos a notação R[3] para representar a raiz quadrada de 3.
1. A geratriz de um cone circular reto mede 20 cm e forma um ângulo de 60 graus com o plano da
base. Determinar a área lateral, área total e o volume do cone.
Como sen(60o)=h/20, então
(1/2) R[3] = h/20
h = 10 R[3] cm
4. As áreas das bases de um cone circular reto e de um prisma quadrangular reto são iguais. O prisma
tem altura 12 cm e volume igual ao dobro do volume do cone. Determinar a altura do cone.
Se
h(prisma) = 12
A(base do prisma) = A(base do cone) = A
V(prisma) = 2×V(cone)
assim:
A×h(prisma) = 2(A h)/3
A 12 = (2/3)A h
h = 18 cm
O conceito de esfera
A esfera no espaço R³ é uma superfície muito importante em função de suas aplicações a problemas da
vida. Do ponto de vista matemático, a esfera no espaço R³ é confundida com o sólido geométrico (disco
esférico) envolvido pela mesma, razão pela qual muitas pessoas calculam o volume da esfera. Na maioria
dos livros elementares sobre Geometria, a esfera é tratada como se fosse um sólido, herança da Geometria
Euclidiana.
Embora não seja correto, muitas vezes necessitamos falar palavras que sejam entendidas pela coletividade.
De um ponto de vista mais cuidadoso, a esfera no espaço R³ é um objeto matemático parametrizado por
duas dimensões, o que significa que podemos obter medidas de área e de comprimento mas o volume tem
medida nula. Há outras esferas, cada uma definida no seu respectivo espaço n-dimensional. Um caso
interessante é a esfera na reta unidimensional:
So = {x em R: x²=1} = {+1,-1}
Por exemplo, a esfera
S1 = { (x,y) em R²: x² + y² = 1 }
é conhecida por nós como uma circunferência de raio unitário centrada na origem do plano cartesiano.
A seguir apresentaremos elementos esféricos básicos e algumas fórmulas para cálculos de áreas na esfera
e volumes em um sólido esférico.
A superfície esférica
A esfera no espaço R³ é o conjunto de todos os pontos do espaço que estão localizados a uma mesma
distância denominada raio de um ponto fixo chamado centro.
Uma notação para a esfera com raio unitário centrada na origem de R³ é:
S² = { (x,y,z) em R³: x² + y² + z² = 1 }
Uma esfera de raio unitário centrada na origem de R 4 é dada por:
S³ = { (w,x,y,z) em R4: w² + x² + y² + z² = 1 }
Você conseguiria imaginar espacialmente tal esfera?
Do ponto de vista prático, a esfera pode ser pensada como a película fina que envolve um sólido esférico.
Em uma melancia esférica, a esfera poderia ser considerada a película verde (casca) que envolve a fruta.
É comum encontrarmos na literatura básica a definição de esfera como sendo o sólido esférico, no entanto
não se deve confundir estes conceitos. Se houver interesse em aprofundar os estudos desses detalhes,
deve-se tomar algum bom livro de Geometria Diferencial que é a área da Matemática que trata do
detalhamento de tais situações.
O disco esférico é o conjunto de todos os pontos do espaço que estão localizados na casca e dentro da
esfera. Do ponto de vista prático, o disco esférico pode ser pensado como a reunião da película fina que
envolve o sólido esférico com a região sólida dentro da esfera. Em uma melancia esférica, o disco esférico
pode ser visto como toda a fruta.
Quando indicamos o raio da esfera pela letra R e o centro da esfera pelo ponto (0,0,0), a equação da esfera
é dada por:
x² + y² + z² = R²
e a relação matemática que define o disco esférico é o conjunto que contém a casca reunido com o interior,
isto é:
x² + y² + z² < R²
Quando indicamos o raio da esfera pela letra R e o centro da esfera pelo ponto (x o,yo,zo), a equação da
esfera é dada por:
(x-xo)² + (y-yo)² + (z-zo)² = R²
e a relação matemática que define o disco esférico é o conjunto que contém a casca reunido com o interior,
isto é, o conjunto de todos os pontos (x,y,z) em R³ tal que:
(x-xo)² + (y-yo)² + (z-zo)² < R²
Da forma como está definida, a esfera centrada na origem pode ser construída no espaço euclidiano R³ de
modo que o centro da mesma venha a coincidir com a origem do sistema cartesiano R³, logo podemos fazer
passar os eixos OX, OY e OZ, pelo ponto (0,0,0).
Seccionando a esfera x²+y²+z²=R² com o plano z=0, obteremos duas superfícies semelhantes: o hemisfério
Norte ("boca para baixo") que é o conjunto de todos os pontos da esfera onde a cota z é não negativa e o
hemisfério Sul ("boca para cima") que é o conjunto de todos os pontos da esfera onde a cota z não é
positiva.
Se seccionarmos a esfera x²+y²+z²=R² por um plano vertical que passa em (0,0,0), por exemplo, o plano
x=0, teremos uma circunferência maximal C da esfera que é uma circunferência contida na esfera cuja
medida do raio coincide com a medida do raio da esfera, construída no plano YZ e a equação desta
circunferência será:
x=0, y² + z² = R2
sendo que esta circunferência intersecta o eixo OZ nos pontos de coordenadas (0,0,R) e (0,0,-R). Existem
infinitas circunferências maximais em uma esfera.
Se rodarmos esta circunferência maximal C em torno do eixo OZ, obteremos a esfera através da rotação e
por este motivo, a esfera é uma superfície de revolução.
Se tomarmos um arco contido na circunferência maximal cujas extremidades são os pontos (0,0,R) e (0,p,q)
tal que p²+q²=R² e rodarmos este arco em torno do eixo OZ, obteremos uma superfície denominada calota
esférica.
Na prática, as pessoas usam o termo calota esférica para representar tanto a superfície como o sólido
geométrico envolvido pela calota esférica. Para evitar confusões, usarei "calota esférica" com aspas para o
sólido e sem aspas para a superfície.
A partir da rotação, construiremos duas calotas em uma esfera, de modo que as extremidades dos arcos
sejam (0,0,R) e (0,p,q) com p²+q²=R² no primeiro caso (calota Norte) e no segundo caso (calota Sul) as
extremidades dos arcos (0,0,-R) e (0,r,-s) com r²+s²=R² e retirarmos estas duas calotas da esfera, teremos
uma superfície de revolução denominada zona esférica.
De um ponto de vista prático, consideremos uma melancia esférica. Com uma faca, cortamos uma "calota
esférica" superior e uma "calota esférica" inferior. O que sobra da melancia é uma região sólida envolvida
pela zona esférica, algumas vezes denominada zona esférica.
Consideremos uma "calota esférica" com altura h1 e raio da base r1 e retiremos desta calota uma outra
"calota esférica" com altura h2 e raio da base r2, de tal modo que os planos das bases de ambas sejam
paralelos. A região sólida determinada pela calota maior menos a calota menor recebe o nome de segmento
esférico com bases paralelas.
No que segue, usaremos esfera tanto para o sólido como para a superfície, "calota esférica" para o sólido
envolvido pela calota esférica, a letra maiúscula R para entender o raio da esfera sobre a qual estamos
realizando os cálculos, V será o volume, A(lateral) será a área lateral e e A(total) será a área total.
Exemplo: As pirâmides do Egito, eram utilizadas para sepultar faraós, bem como as pirâmides no México e
nos Andes, que serviam a finalidades de adoração aos seus deuses. As formas piramidais eram usadas por
tribos indígenas e mais recentemente por escoteiros para construir barracas.
1. Base: A base da pirâmide é a região plana poligonal sobre a qual se apoia a pirâmide.
2. Vértice: O vértice da pirâmide é o ponto isolado P mais distante da base da pirâmide.
3. Eixo: Quando a base possui um ponto central, isto é, quando a região poligonal é simétrica ou
regular, o eixo da pirâmide é a reta que passa pelo vértice e pelo centro da base.
4. Altura: Distância do vértice da pirâmide ao plano da base.
5. Faces laterais: São regiões planas triangulares que passam pelo vértice da pirâmide e por dois
vértices consecutivos da base.
6. Arestas Laterais: São segmentos que têm um extremo no vértice da pirâmide e outro extremo num
vértice do polígono situado no plano da base.
7. Apótema: É a altura de cada face lateral.
8. Superfície Lateral: É a superfície poliédrica formada por todas as faces laterais.
9. Aresta da base: É qualquer um dos lados do polígono da base.
Classificação das pirâmides pelo número de lados da base
triangular quadrangular pentagonal hexagonal
A(base) = 2.2 = 4 m²
A(lateral) = 4.2.1 = 8 m³
Logo, a área total da barraca é
A(total) = A(lateral) + A(base) = 8+4 = 12 m²
A(seção) h²
=
A(base) H²
Então:
V(seção) h³
=
V(base) H³
Exemplo: Uma pirâmide tem a altura medindo 9cm e volume igual a 108cm³. Qual é o volume do tronco
desta pirâmide, obtido pelo corte desta pirâmide por um plano paralelo à base da mesma, sabendo-se que a
altura do tronco da pirâmide é 3cm?
Como
V(pirMenor)/V(pirâmide) = h³/H³
V(pirMenor)/108 = 6³/9³
V(pirMenor) = 32
então
V(tronco)=V(pirâmide)-V(pirMenor)= 108cm³-2cm³ = 76 cm³
Poliedro
Poliedro é um sólido limitado externamente por planos no espaço R³. As regiões planas que limitam este
sólido são as faces do poliedro. As interseções das faces são as arestas do poliedro. As interseções das
arestas são os vértices do poliedro. Cada face é uma região poligonal contendo n lados.
Poliedros convexos são aqueles cujos ângulos diedrais formados por planos adjacentes têm medidas
menores do que 180 graus. Outra definição: Dados quaisquer dois pontos de um poliedro convexo, o
segmento que tem esses pontos como extremidades, deverá estar inteiramente contido no poliedro.
Poliedros Regulares
Um poliedro é regular se todas as suas faces são regiões poligonais regulares com n lados, o que significa
que o mesmo número de arestas se encontram em cada vértice.
Tetraedro Hexaedro (cubo) Octaedro
Característica do
Medida da característica
poliedro convexo
Relação de Euler V+F=A+2
Número m de ângulos diedrais m=2A
Ângulo diedral
Na tabela abaixo, você pode observar o cumprimento de tais relações para os cinco (5) poliedros regulares
convexos.
Poliedro regular Cada face Faces Vértices Arestas Ângulos entre
convexo é um (F) (V) (A) as arestas (m)
triângulo
Tetraedro 4 4 6 12
equilátero
Hexaedro quadrado 6 8 12 24
Octaedro triângulo 8 6 12 24
equilátero
pentágono
Dodecaedro 12 20 30 60
regular
triângulo
Isocaedro 20 12 30 60
equilátero
Áreas e Volumes
Poliedro regular Área Volume
Tetraedro a2 R[3] (1/12) a³ R[2]
Hexaedro 6 a2 a³
Octaedro 2 a2 R[3] (1/3) a³ R[2]
Dodecaedro 3a2 R{25+10·R[5]} (1/4) a³ (15+7·R[5])
Icosaedro 5a2 R[3] (5/12) a³ (3+R[5])
Nesta tabela, a notação R[z] significa a raiz quadrada de z>0.
Prisma
Prisma é um sólido geométrico delimitado por faces planas, no qual as bases se situam em planos
paralelos. Quanto à inclinação das arestas laterais, os prismas podem ser retos ou oblíquos.
Prisma reto Aspectos comuns Prisma oblíquo
Bases são regiões poligonais
congruentes
Seções de um prisma
Seção transversal: É a região poligonal obtida pela interseção do prisma
com um plano paralelo às bases, sendo que esta região poligonal é
congruente a cada uma das bases.
Seção reta (seção normal): É uma seção determinada por um plano
perpendicular às arestas laterais.
Princípio de Cavalieri: Consideremos um plano P sobre o qual estão
apoiados dois sólidos com a mesma altura. Se todo plano paralelo ao plano
dado interceptar os sólidos com seções de áreas iguais, então os volumes
dos sólidos também serão iguais.
Prisma regular
É um prisma reto cujas bases são regiões poligonais regulares.
Exemplos: Um prisma triangular regular é um prisma reto cuja base é um triângulo equilátero. Um prisma
quadrangular regular é um prisma reto cuja base é um quadrado.
Planificação do prisma
Um prisma é um sólido formado por todos os pontos do espaço localizados dentro dos planos que contêm
as faces laterais e os planos das bases.
As faces laterais e as bases formam a envoltória deste sólido. Esta envoltória é uma "superfície" que pode
ser planificada no plano cartesiano. Tal planificação se realiza como se cortássemos com uma tesoura esta
envoltória exatamente sobre as arestas para obter uma região plana formada por áreas congruentes às
faces laterais e às bases. A planificação é útil para facilitar os cálculos das áreas lateral e total.
Volume de um prisma
O volume de um prisma é dado por:
V(prisma) = A(base).h
Uma forma alternativa para obter a área lateral de um prisma reto tendo como base um polígono regular de
n lados é tomar P como o perímetro desse polígono e h como a altura do prisma.
A(lateral) = P.h
Tronco de prisma
Quando seccionamos um prisma por um plano não paralelo aos planos das
bases, a região espacial localizada dentro do prisma, acima da base inferior
e abaixo do plano seccionante é denominado tronco de prisma. Para calcular
o volume do tronco de prisma, multiplicamos a média aritmética das arestas
laterais do tronco de prisma pela área da base.
Geometria Plana
Introdução
A Geometria está apoiada sobre alguns postulados, axiomas, definições e teoremas, sendo que essas
definições e postulados são usados para demonstrar a validade de cada teorema. Alguns desses objetos
são aceitos sem demonstração, isto é, você deve aceitar tais conceitos porque os mesmos parecem
funcionar na prática!
A Geometria permite que façamos uso dos conceitos elementares para construir outros objetos mais
complexos como: pontos especiais, retas especiais, planos dos mais variados tipos, ângulos, médias,
centros de gravidade de objetos, etc.
Algumas definições
Polígono: É uma figura plana formada por três ou mais segmentos de reta que se intersectam dois a dois.
Os segmentos de reta são denominados lados do polígono.Os pontos de intersecção são denominados
vértices do polígono. A região interior ao polígono é muitas vezes tratada como se fosse o próprio polígono
Polígono convexo: É um polígono construído de modo que os prolongamentos dos lados nunca ficarão no
interior da figura original. Se dois pontos pertencem a um polígono convexo, então todo o segmento tendo
estes dois pontos como extremidades, estará inteiramente contido no polígono.
Polígono No. de lados Polígono No. de lados
Triângulo 3 Quadrilátero 4
Pentágono 5 Hexágono 6
Heptágono 7 Octógono 8
Eneágono 9 Decágono 10
Undecágono 11 Dodecágono 12
Polígono não convexo: Um polígono é dito não convexo se dados dois pontos do polígono, o segmento
que tem estes pontos como extremidades, contiver pontos que estão fora do polígono.
Segmentos congruentes: Dois segmentos ou ângulos são congruentes quando têm as mesmas medidas.
Paralelogramo: É um quadrilátero cujos lados opostos são paralelos. Pode-se mostrar que num
paralelogramo:
1. Os lados opostos são congruentes;
2. Os ângulos opostos são congruentes;
3. A soma de dois ângulos consecutivos vale 180o;
4. As diagonais cortam-se ao meio.
Losango: Paralelogramo que tem todos os quatro lados congruentes. As diagonais de um losango formam
um ângulo de 90o.
Retângulo: É um paralelogramo com quatro ângulos retos e dois pares de lados paralelos.
Trapézio isósceles: Trapézio cujos lados não paralelos são congruentes. Neste caso, existem dois ângulos
congruentes e dois lados congruentes. Este quadrilátero é obtido pela retirada de um triângulo isósceles
menor superior (amarelo) do triângulo isósceles maior.
"Pipa" ou "papagaio": É um quadrilátero que tem dois pares de lados consecutivos congruentes, mas os
seus lados opostos não são congruentes.
Neste caso, pode-se mostrar que as diagonais são perpendiculares e que os ângulos opostos ligados pela
diagonal menor são congruentes.
Problema: Construir um triângulo equilátero ABC no plano cartesiano sabendo-se que existe um ponto P
que está distante 7 unidades de A, 6 unidades de B e 8 unidades de C e ao final obter a sua área.
Solução: Embora a solução esteja apresentada na sequência, sugiro que o visitante interessado neste
problema, tente resolvê-lo sem ver os procedimentos apresentados aqui pois, este é um problema simples
na sua proposição mas envolve muita matemática para a sua resolução.
Vamos supor que exista um triângulo equilátero com lado de comprimento igual a u unidades. Podemos
construir este triângulo com os vértices nos pontos A=(0,0), B=(u,0) e C=(u/2,u.R[3]/2) do plano cartesiano.
Aqui R[z] significa a raiz quadrada de z>0.
Pela informação do problema, existe um ponto P=(v,w) localizado a distâncias 7, 6 e 8 unidades,
respectivamente dos vértices A, B e C do triângulo.
Em função da fórmula da distância entre dois pontos no plano, podemos escrever:
(Eq1) v² + w² = 49
(Eq2) (v-u)² + w² = 36
(Eq3) (v-u/2)² + (w-u.R[3]/2)² = 64
Com um pouco de cuidado e muito cálculo, observamos que [u1,v1,w1] e [u4,v4,w4] satisfazem ao
problema, mas [u2,v2,w2] e [u3,v3,w3] não satisfazem ( estas são denominadas soluções estranhas ao
problema).
Podemos agora construir os dois primeiros triângulos para esta situação:
Triângulo 1: (primeiro quadrante)
A=(0,0), B=(12.0389427,0), C=(6.01947135,18.05841405),
P=(6.559385873,2.444270233)
Triângulo 2: (segundo quadrante)
A=(0,0), B=(-2.01590146,0), C=(-1.007950073,1.745821876)
P=(-4.232314683,5.57561767)
Usando um pouco a imaginação, é possível observar que existem também dois outros triângulos simétricos
em relação ao eixo horizontal com as mesmas propriedades. A única diferença é que as coordenadas de w
devem mudar de sinal.
O dobro da medida h corresponde à média harmônica entre os números 8 e 10, assim, você tem uma
representação geométrica para a média harmônica entre dois segmentos!
Procedimento:
1. Tome p=m(AC) e b=m(CF), onde m(XY) é a medida do segmento XY.
2. Fazendo uso da Lei dos senos sobre o triângulo ACD, temos:
AD AC P
= =
sen(20) sen(140) sen(140)
Como sen(140)=sen(40)=2sen(20)cos(20), então:
b sen(50)
CE =
sen(70)
3. e o segmento AD pode ser escrito em função de p como:
p p
AD = =
2 cos(20) 2 sen(70)
4. Usando a Lei dos senos sobre o triângulo ABF, obtemos:
AB = p
sen(30) sen(130)
5. Como sen(130)=sen(50) e sen(30)=1/2, o segmento AB pode ser escrito em função de p como:
p
AB =
2 sen(50)
6. Usando a Lei dos senos sobre o triângulo BCE, obtemos:
CE BC
=
sen(50) sen(110)
7. Como os ângulos CBF e CFB têm medidas iguais a 50, o triângulo BCF é isósceles, assim
m(BC)=b.
8. Como sen(110)=sen(70), segue que:
CE b
=
sen(50) sen(70)
9. Dessa forma, podemos escrever a medida do segmento CE em função de b como:
b sen(50)
CE =
sen(70)
10.Observamos que:
p p
AD = e AB =
2 sen(70) 2 sen(50)
11. Com a divisão de AD por AB obtemos o mesmo valor numérico que a divisão de CE por b, o que
significa que:
AD CE CE
= =
AB b BC
12.A última proporção garante que os segmentos AD e AB são proporcionais aos segmentos CE e BC,
pois formam o ângulo de BAD de 20 graus no triângulo BAD e o ângulo BCE de 20 no triângulo
BCE, garantindo que os triângulos ABD e CBE são semelhantes. Como m(CBE)=50 e m(ABD)=y e
como os ângulos CBE e ABD são congruentes, segue que y=50 graus. Logo, o ângulo ADB mede
110 e o ângulo BDC mede 30, o que garante que o ângulo BDF mede 70 graus.
13.O resto é fácil!
A importância da circunferência
A circunferência possui características não comumente encontradas em outras figuras planas, como o fato
de ser a única figura plana que pode ser rodada em torno de um ponto sem modificar sua posição aparente.
É também a única figura que é simétrica em relação a um número infinito de eixos de simetria. A
circunferência é importante em praticamente todas as áreas do conhecimento como nas Engenharias,
Matemática, Física, Quimica, Biologia, Arquitetura, Astronomia, Artes e também é muito utilizado na indústria
e bastante utilizada nas residências das pessoas.
Circunferência e Círculo
Circunferência: A circunferência é o lugar geométrico de todos os pontos de um plano que estão
localizados a uma mesma distância r de um ponto fixo denominado o centro da circunferência. Esta talvez
seja a curva mais importante no contexto das aplicações.
Círculo: (ou disco) é o conjunto de todos os pontos de um plano cuja distância a um ponto fixo O é menor
ou igual que uma distância r dada. Quando a distância é nula, o círculo se reduz a um ponto. O círculo é a
reunião da circunferência com o conjunto de pontos localizados dentro da mesma. No gráfico acima, a
circunferência é a linha de cor verde-escuro que envolve a região verde, enquanto o círculo é toda a região
pintada de verde reunida com a circunferência.
Pontos exteriores: Os pontos exteriores a um círculo são os pontos localizados fora do círculo.
Reta tangente: Uma reta tangente a uma circunferência é uma reta que intercepta a circunferência em um
único ponto P. Este ponto é conhecido como ponto de tangência ou ponto de contato. Na figura ao lado, o
ponto P é o ponto de tangência e a reta que passa pelos pontos E e F é uma reta tangente à circunferência.
Observações:
1. Raios e diâmetros são nomes de segmentos de retas mas às vezes são também usados como os
comprimentos desses segmentos. Por exemplo, podemos dizer que ON é o raio da circunferência,
mas é usual dizer que o raio ON da circunferência mede 10cm ou que o raio ON tem 10cm.
2. Tangentes e secantes são nomes de retas, mas também são usados para denotar segmentos de
retas ou semi-retas. Por exemplo, "A tangente PQ" pode significar a reta tangente à circunferência
que passa pelos pontos P e Q mas também pode ser o segmento de reta tangente à circunferência
que liga os pontos P e Q. Do mesmo modo, a "secante AC" pode significar a reta que contém a
corda BC e também pode ser o segmento de reta ligando o ponto A ao ponto C.
3. Seja OP um raio de
uma circunferência,
onde O é o centro e P
um ponto da
circunferência. Toda
reta perpendicular ao
raio OP é tangente à
circunferência no ponto de tangência P.
Ao traçar uma reta ligando os centros de duas circunferências no plano, esta reta separa o plano em dois
semi-planos. Se os pontos de tangência, um em cada circunferência, estão no mesmo semi-plano, temos
uma reta tangente comum externa. Se os pontos de tangência, um em cada circunferência, estão em semi-
planos diferentes, temos uma reta tangente comum interna.
Circunferências internas: Uma circunferência C1 é interna a uma circunferência C2, se todos os pontos do
círculo C1 estão contidos no círculo C2. Uma circunferência é externa à outra se todos os seus pontos são
pontos externos à outra.
Circunferências concêntricas: Duas ou mais circunferências com o mesmo centro mas com raios
diferentes são circunferências concêntricas.
Circunferências tangentes: Duas circunferências que estão no mesmo plano, são tangentes uma à outra,
se elas são tangentes à mesma reta no mesmo ponto de tangência.
Circunf. tangentes externas Circunf. tangentes internas
As circunferências são tangentes externas uma à outra se os seus centros estão em lados opostos da reta
tangente comum e elas são tangentes internas uma à outra se os seus centros estão do mesmo lado da
reta tangente comum.
Circunferências secantes: são aquelas que possuem somente dois pontos distintos em comum.
Polígonos circunscritos
Polígono circunscrito a uma circunferência é o que possui seus lados tangentes à circunferência. Ao
mesmo tempo, dizemos que esta circunferência está inscrita no polígono.
Quadrilátero circunscrito Triângulo circunscrito
Arco menor: É um arco que reúne dois pontos da circunferência que não são extremos de um diâmetro e
todos os pontos da circunferência que estão dentro do ângulo central cujos lados contém os dois pontos. Na
figura, a linha vermelha indica o arco menor AB ou arco menor ACB.
Arco maior: É um arco que liga dois pontos da circunferência que não são
extremos de um diâmetro e todos os pontos da circunferência que estão fora
do ângulo central cujos lados contém os dois pontos. Na figura a parte azul é o
arco maior, o ponto D está no arco maior ADB enquanto o ponto C não está no
arco maior mas está no arco menor AB, assim é frequentemente usado três
letras para representar o arco maior.
Apenas esta última relação faz sentido para as duas últimas figuras apresentadas.
Propriedade dos quadriláteros inscritos: Se um quadrilátero está inscrito em uma circunferência então os
ângulos opostos são suplementares, isto é a soma dos ângulos opostos é 180 graus e a soma de todos os
quatro ângulos é 360 graus.
 + Π= 180 graus
Ê + Ô = 180 graus
 + Ê + Î + Ô = 360 graus
Ângulos inscritos
Ângulo inscrito: relativo a uma circunferência é um ângulo com o vértice na circunferência e os lados
secantes a ela. Na figura à esquerda abaixo, o ângulo AVB é inscrito e AB é o arco correspondente.
Medida do ângulo inscrito: A medida de um ângulo inscrito em uma circunferência é igual à metade da
respectiva medida do ângulo central, ou seja, a metade de seu arco correspondente, isto é:
m = n/2 = (1/2) m(AB)
Na sequência, usaremos a notação (PZ) para representar a medida do segmento PZ, em função das
dificuldades que a linguagem HTML proporciona para a apresentação de materiais de Matemática.
(AP).(PB) = (CP).(PD)
Potência de ponto (1): A partir de um ponto fixo P dentro de uma circunferência, tem-se que (PA).(PB) é
constante qualquer que seja a corda AB passando por este ponto P. Este produto (PA).(PB) é denominado a
potência do ponto P em relação a esta circunferência.
Secantes interceptando fora da circunferência: Consideremos duas retas secantes
a uma mesma circunferência que se interceptam em um ponto P localizado fora da
circunferência.
Se uma das retas passa pelos pontos A e B e a outra reta passa pelos pontos C e D
da circunferência, então o produto da medida do segmento secante PA pela medida
da sua parte exterior PB é igual ao produto da medida do segmento secante PC pela
medida da sua parte exterior PD.
(PA).(PB)=(PC).(PD)
Potência de ponto (2): Se P é um ponto fixo fora da circunferência, o produto (PA).(PB) é constante
qualquer que seja a reta secante à circunferência passando por P. Este produto (PA).(PB) é também
denominado a potência do ponto P em relação à circunferência.
Secante e tangente interceptando fora da circunferência: Se uma reta
secante e uma reta tangente a uma mesma circunferência se interceptam em um
ponto P fora da circunferência, a reta secante passando pelos pontos A e B e a
reta tangente passando pelo ponto T de tangência à circunferência, então o
quadrado da medida do segmento tangente PT é igual ao produto da medida do
segmento secante PA pela medida da sua parte exterior PB.
(PT)2 = (PA).(PB)
Exemplo: Consideremos a figura ao lado com as cordas AB e CD tendo interseção
no ponto P, com (AP) = 5cm, (PB) = 8cm, (CD) = 14cm. Iremos obter a medida do
segmento PD. Tomaremos (PD)=x, para podermos escrever que (CP) = 14-x e
somente utilizaremos a unidade de medida no final. Desse modo, (PD).(PC)=(PA).
(PB) e podemos escrever que x(14-x)=5×8, de onde segue que x²-14x+40=0.
Resolvendo esta equação do segundo grau, obtemos: x=4 ou x=10, o que significa
que se uma das partes do segmento medir 4cm, a outra medirá 10cm. Pela figura
anexada, observamos que o segmento PD é maior que o segmento PC e
concluímos que (PD)=10cm e (PC)=4cm.
Duas ou mais regiões triangulares não são sobrepostas, se a interseção é vazia, é um ponto ou é um
segmento de reta. Cada uma das regiões planas abaixo é a reunião de três regiões triangulares não
sobrepostas.
Uma região poligonal pode ser decomposta em várias regiões triangulares e isto pode ser feito de várias
maneiras
Duas ou mais regiões poligonais são não-sobrepostas quando a interseção de duas regiões quaisquer, é
vazia, é um conjunto finito de pontos, é um segmento de reta ou é um conjunto finito de pontos e um
segmento de reta.
Unidade de área
Para a unidade de medida de área, traçamos um quadrado cujo lado tem uma unidade de comprimento.
Área do Retângulo
A figura ao lado mostra o retângulo ABCD, que mede 3 unidades de comprimento e 2 unidades de altura. O
segmento horizontal que passa no meio do retângulo e os segmentos verticais, dividem o retângulo em seis
quadrados tendo cada um 1 unidade de área.
A área do retângulo ABCD é a soma das áreas destes seis quadrados. O número de unidades de área do
retângulo coincide com o obtido pelo produto do número de unidades do comprimento da base AB pelo
número de unidades da altura BC.
O lado do retângulo pode ser visto como a base e o lado adjacente como a altura, assim, a área A do
retângulo é o produto da medida da base b pela medida da altura h.
A=b×h
Área do quadrado
Um quadrado é um caso particular de retângulo cuja medida da base é igual à medida da altura. A área do
quadrado pode ser obtida pelo produto da medida da base por si mesma.
Esta é a razão pela qual a segunda potência do número x, indicada por x², tem o nome de quadrado de x e
a área A do quadrado é obtida pelo quadrado da medida do lado x.
A = x²
Exemplo: Obter a área do retângulo cujo comprimento da base é 8 unidades e o comprimento da altura é 5
unidades.
A = b×h
A = (8u)x(5u) = 40u²
No cálculo de áreas em situações reais, usamos medidas de comprimento em função de alguma certa
unidade como: metro, centímetro, quilômetro, etc...
Exemplo: Para calcular a área de um retângulo com 2 m de altura e 120 cm de base, podemos expressar a
área em metros quadrados ou qualquer outra unidade de área.
1. Transformando as medidas em metros
Como h=2m e b=120cm=1,20m, a área será obtida através de:
A = b×h
A = (1,20m)×(2m) = 2,40m²
Área do Paralelogramo
Combinando os processos para obtenção de áreas de triângulos congruentes com aqueles de áreas de
retângulos podemos obter a área do paralelogramo.
Qualquer lado do paralelogramo pode ser tomado como sua base e a altura correspondente é o segmento
perpendicular à reta que contém a base até o ponto onde esta reta intercepta o lado oposto do
paralelogramo.
No paralelogramo ABCD abaixo à esquerda, os segmentos verticais tracejados são congruentes e qualquer
um deles pode representar a altura do paralelogramo em relação à base AB.
No paralelogramo RSTV acima à direita, os dois segmentos tracejados são congruentes e qualquer um
deles pode representar a altura do paralelogramo em relação à base RV.
A área A do paralelogramo é obtida pelo produto da medida da base b pela medida da altura h, isto é,
A=b×h.
Área do Triângulo
A área de um triângulo é a metade do produto da medida da base pela medida da altura, isto é, A=b.h/2.
Exemplo: Mostraremos que a área do triângulo equilátero cujo lado mede s é dada por A=s²R[3]/2, onde
R[z] denota a raiz quadrada de z>0. Realmente, com o Teorema de Pitágoras, escrevemos h²=s²-(s/2)² para
obter h²=(3/4)s² garantindo que h=R[3]s/2.
Observação: Triângulos com bases congruentes e alturas congruentes possuem a mesma área.
Propriedade: A razão entre as áreas de dois triângulos semelhantes é igual ao quadrado da razão entre os
comprimentos de quaisquer dois lados correspondentes.
Área de ABC a² b² c²
= = =
Área de RST r² s² t²
Área do losango
O losango é um paralelogramo e a sua área é também igual ao produto do comprimento da medida da base
pela medida da altura.
A área do losango é o semi-produto das medidas das diagonais, isto é, A=(d 1×d2)/2.
Área do trapézio
Em um trapézio existe uma base menor de medida b1, uma base maior de medida b2 e uma altura com
medida h.
A área A do trapézio é o produto da média aritmética entre as medidas das bases pela medida da altura, isto
é, A=(b1+b2).h/2.
Polígonos regulares
Um polígono regular é aquele que possui todos os lados congruentes e todos os ângulos congruentes.
Existem duas circunferências associadas a um polígono regular.
Circunferência circunscrita: Em um polígono regular com n lados, podemos construir uma circunferência
circunscrita (por fora), que é uma circunferência que passa em todos os vértices do polígono e que contém
o polígono em seu interior.
Circunferência inscrita: Em um polígono regular com n lados, podemos colocar uma circunferência inscrita
(por dentro), isto é, uma circunferência que passa tangenciando todos os lados do polígono e que está
contida no polígono.
Assim, a fórmula para o cálculo da área da região poligonal regular será dada pela metade do produto da
medida do apótema a pelo perímetro P, isto é:
A = a × Perímetro / 2
Os pares de triângulos correspondentes ABC e LMN, parecem semelhantes, o que pode ser verificado
diretamente através da medição de seus ângulos com um transferidor. Assumiremos que tal propriedade
seja válida para polígonos semelhantes com n lados.
Observação: Se dois polígonos são semelhantes, eles podem ser decompostos no mesmo número de
triângulos e cada triângulo é semelhante ao triângulo que ocupa a posição correspondente no outro
polígono.
Este fato e o teorema sobre razão entre áreas de triângulos semelhantes são usados para demonstrar o
seguinte teorema sobre áreas de polígonos semelhantes.
Teorema: A razão entre áreas de dois polígonos semelhantes é igual ao quadrado da razão entre os
comprimentos de quaisquer dois lados correspondentes.
Área de ABCDE... s² t²
= =
Área de A'B'C'D'E'... (s')² (t')²
Geometria Plana: Áreas de regiões circulares
Quando aumenta o número de lados do polígono inscrito observamos que també aumenta:
1. O apótema, aproximando-se do raio do cículo como um limite.
2. O perímetro, aproximando-se da circunferência do círculo como um limite.
3. A área, aproximando-se da área do círculo como um limite.
Neste trabalho não é possível apresentar uma definição precisa de limite e sem ela não podemos construir
uma expressão matemática para o cálculo do perímetro ou da área de uma região poligonal regular inscrita
num círculo.
A idéia de limite nos permite aproximar o perímetro da circunferência pelo perímetro do polígono regular
inscrito nessa circunferência, à medida que o número de lados do polígono aumenta.
O mesmo ocorre com o cálculo da área do círculo, pois à medida que o número de lados da região poligonal
inscrita aumenta, as áreas dessas regiões se aproximam da área do círculo. Este também é um processo
através de limites.
Área do círculo é o valor limite da sequência das áreas das regiões poligonais regulares inscritas no círculo
quando o número n de lados das poligonais aumenta arbitrariamente.
A1 D1 r1
= =
A2 D2 r2
3. Para todo círculo (e também circunferência), a razão entre o perímetro e o diâmetro é uma
constante, denominada Pi, denotada pela letra grega que é um número irracional (não pode ser
escrito como a divisão de dois números inteiros). Uma aproximação para Pi com 10 dígitos decimais
é:
= 3,1415926536....
Área do círculo
Área de um círculo de raio r é o limite das áreas das regiões poligonais regulares inscritas no mesmo.
Nesse caso, o diâmetro D=2r. As fórmulas para a área do círculo são:
Área = r² = ¼ D²
Proporção com áreas: Sejam dois círculos de raios, respectivamente, iguais a r1 e r2, áreas A1 e A2 e
diâmetros D1 e D2. A razão entre as áreas desses dois círculos é a mesma que a razão entre os quadrados
de seus raios ou os quadrados de seus diâmetros.
A1 (D1)² (r1)²
= =
A2 (D2)² (r2)²
Arcos
O comprimento de um arco genérico AB pode ser descrito em termos de um limite. Imaginemos o arco AB
contendo vários pontos A=Po, P1, P2, P3, ..., Pn-1, Pn=B, formando n pequenos arcos e também n pequenos
segmentos de reta de medidas respectivas iguais a: AP 1, P1P2, ..., Pn-1B.
A idéia aqui é tomar um número n bastante grande para que cada segmento seja pequeno e as medidas
dos arcos sejam aproximadamente iguais às medidas dos segmentos.
O comprimento de um arco AB de uma circunferência de raio r é o valor limite da soma dos comprimentos
destas n cordas quando n cresce indefinidamente.
Um arco completo de circunferência corresponde a um ângulo que mede 360 graus=2 radianos. Se o raio
da circunferência for r, o perímetro da circunferência coincidirá com o comprimento do arco da mesma e é
dado por:
Perímetro da circunferência = 2 r
Comprimento do arco: Seja um arco AB em uma circunferência de raio r e m a
medida do ângulo correspondente, sendo m tomado em graus ou em radianos. O
comprimento do arco pode ser obtido (em radianos) por:
logo
comprimento do arco AB = m r / 180
Se o ângulo relativo ao arco AB mede m radianos, obtemos:
2 Pi rad ……… 2 Pi r
m rad ……… comprimento de AB
assim
Comprimento do arco AB = r m radianos
Setor circular
Setor circular é uma região limitada por dois raios e um arco do círculo.
logo
Área(setor OACB) = Pi r² m / 360
Se o ângulo relativo ao arco AB mede m radianos, obtemos:
2 Pi rad ……… Área do círculo
m rad ……… Área setor OACB
assim
Área(setor OACB) = ½ m r² radianos
Segmento circular
Segmento circular é uma região limitada por uma corda e um arco do círculo. Na figura abaixo, existem dois
segmentos circulares: o segmento ACB e o segmento ADB.
A área do segmento ACB pode ser obtida subtraindo a área do triângulo AOB da área do setor OACB.
Área(segmento) = Área(setor OACB) - Área(triângulo AOB)
A área do segmento ADB pode ser obtida subtraindo a área do segmento ACB da área do círculo ou
somando a área do triângulo AOB à área do setor OADB.
sugerindo que os construtores da casa de Salomão usavam o valor 3 para a razão entre o diâmetro
e o comprimento da circunferência.
2. Arquimedes (287-212 a.C.) mostrou que o valor da razão entre o diâmetro e o comprimento da
circunferência estava entre 3+1/7 e 3+10/71.
3. O símbolo usado para a razão entre o diâmetro e o comprimento da circunferência somente foi
introduzido no século XVIII.
4. O valor de correto com 10 dígitos decimais foi usado no cálculo do comprimento da linha do
Equador terrestre.
5. Uma vez conhecida uma unidade de comprimento, é impossível construir um segmento de
comprimento Pi através de régua e compasso.
6. O número exerce um papel muito importante na Matemática e nas ciências, predominantemente
quando determinamos perímetros, áreas, centros de gravidade, informações sobre segmentos e
setores circulares e elípticos, inclusive em cálculos de navegação, etc.
7. Com o uso de computadores, já foi realizado o cálculo do valor exato de com mais de cem mil
dígitos decimais.
Detalhes sobre o cálculo de Pi: De modo análogo ao resultado obtido através do limite de polígonos
regulares inscritos também podemos aproximar o perímetro e a área do círculo de raio r, pelo valor limite de
polígonos regulares circunscritos no círculo quando o número de lados desse cresce arbitrariamente.
Tais relações estão na tabela com dados sobre o polígono regular dado:
Número de lados Perímetro do polígono Perímetro do polígono
do polígono inscrito dividido por 2r circunscrito dividido por 2r
6 3,00000 3,46411
12 3,10582 3,21540
24 3,13262 3,15967
48 3,13935 3,14609
96 3,14103 3,14272
192 3,14145 3,14188
256 3,14151 3,14175
512 3,14157 3,14163
1024 3,14159 3,14160
Observe na tabela que quanto maior o número de lados de cada polígono mais dígitos decimais coincidem
para obter o valor do número Pi, tanto para os polígonos inscritos como para os circunscritos. Com um
polígono de 1024 lados, praticamente temos 4 algarismos exatos.
Eixos Coordenados
Consideremos um plano e duas retas perpendiculares, sendo uma delas horizontal e a outra vertical. A
horizontal será denominada Eixo das Abscissas (eixo OX) e a Vertical será denominada Eixo das
Ordenadas (eixo OY). Os pares ordenados de pontos do plano são indicados na forma P=(x,y) onde x será
a abscissa do ponto P e y a ordenada do ponto P.
Na verdade, x representa a distância entre as duas retas verticais indicadas no gráfico e y é a distância
entre as duas retas horizontais indicadas no gráfico. O sistema de Coordenadas Ortogonais é conhecido por
Sistema de Coordenadas Cartesianas e tal sistema possui quatro regiões denominadas quadrantes.
Segundo Primeiro
quadrante quadrante
Terceiro Quarto
quadrante quadrante
Dados P=(x1,y1) e Q=(x2,y2), obtemos a distância entre P e Q, traçando as projeções destes pontos sobre
os eixos coordenados, obtendo um triângulo retângulo e usando o Teorema de Pitágoras.
O segmento PQ é a hipotenusa do triângulo retângulo PQR, o segmento PR é um cateto e o segmento QR
é o outro cateto, logo:
[d(P,Q)]2 = [d(P,R)]2 + [d(Q,R)]2
Como:
[d(P,R)]2 = | x1 - x2| 2 = (x1 - x2)2
e
[d(Q,R)] 2 = | y1 - y2| 2 = (y1 - y2)2
então
O ponto médio é obtido com o uso da média aritmética, uma vez para as abscissas e outra vez para as
ordenadas.
xm = (x1 + x2)/2, ym = (y1 + y2)/2
Observação: O centro de gravidade de um triângulo plano cujas coordenadas dos vértices são A=(x 1,y1),
B=(x2,y2) e C=(x3,y3), é:
G=((x1+x2+x3)/3, (y1+y2+y3)/3 )
Coeficiente angular de uma reta: Dados os pontos P1=(x1,y1) e P2=(x2,y2), com x1 x2, o coeficiente
angular k da reta que passa por estes pontos é o número real
Significado geométrico do coeficiente angular: O coeficiente angular de uma reta é o valor da tangente
do ângulo alfa que a reta faz com o eixo das abscissas.
Se o ângulo está no primeiro quadrante ou no terceiro quadrante, o sinal do coeficiente angular é positivo e
se o ângulo está no segundo quadrante ou no quarto quadrante, o sinal do coeficiente angular é negativo.
Declividade de uma reta: A declividade indica o grau de inclinação de uma reta. O fato do coeficiente
angular ser maior que outro indica que a reta associada a este coeficiente cresce mais rapidamente que a
outra reta. Se um coeficiente angular é negativo e o módulo deste é maior que o módulo de outro
coeficiente, temos que a reta associada ao mesmo decresce mais rapidamente que a outra.
Coeficiente linear de uma reta: é a ordenada (altura) w do ponto (0,w) onde a reta cortou o eixo das
ordenadas.
Retas horizontais e verticais: Se uma reta é vertical ela não possui coeficiente linear e coeficiente angular.
Assim, a reta é indicada apenas por x=a, a abscissa do ponto onde a reta cortou o eixo OX.
Se uma reta é horizontal, o seu coeficiente angular é nulo e a equação desta reta é dada por y=b, ordenada
do ponto onde está reta corta o eixo OY.
Equação reduzida da reta
Dado o coeficiente angular k e o coeficiente linear w de uma reta, então poderemos obter a equação da reta
através de sua equação reduzida dada por:
y=kx+w
Exemplos
1. Se k=5 e w=-4, então a reta é dada por y=5x-4.
2. Se k=1 e w=0, temos a reta (identidade) y=x.
3. Se k=0 e w=5, temos a reta y=5.
Reta que passa por um ponto e tem coeficiente angular dado: Uma reta que passa por um ponto
P=(xo,yo) e tem coeficiente angular k, é dada por:
y - yo = k (x - xo)
Exemplos
1. Se P=(1,5) pertence a uma reta que tem coeficiente angular k=8, então a equação da reta é y=8(x-
1)+5.
2. Se uma reta passa pela origem e tem coeficiente angular k= -1, então a sua equação é dada por:
y=-x.
Reta que passa por dois pontos: Se dois pontos (x1,y1) e (x2,y2) não estão alinhados verticalmente,
podemos obter a equação da reta que passa por estes pontos com:
Exemplos
1. x=3 e x=7 são retas paralelas.
2. As retas y=34 e y=0 são paralelas.
3. As retas y=2x+5 e y=2x-7 são paralelas.
Retas perpendiculares: Duas retas no plano são perpendiculares se uma delas é horizontal e a outra é
vertical, ou, se elas têm coeficientes angulares k' e k" tal que k'k"=-1.
Exemplos
1. As retas y=x+3 e y=-x+12 são perpendiculares, pois k'=1, k"=-1 e k'k"=-1.
2. As retas y=5x+10 e y=(-1/5)x-100 são perpendiculares, pois k'=5, k"=-1/5 e k'k"=-1.
Exemplos
1. Se a=-1, b=1 e c=-1, tem-se a reta -x+y-1=0.
2. Se a=0, b=1 e c=0, tem-se a reta y=0.
3. Se a=1 , b=0 e c=5 , tem-se a reta x+5=0.
Distância de um ponto a uma reta no plano
Seja um ponto P=(xo,yo) e uma reta r no plano definida por ax+by+c=0.
A distância d=d(P,r) do ponto P à reta r pode ser obtida pela fórmula abaixo:
Exemplo: A área do triângulo cujos vértices são (1,2), (3,4) e (9,2) é igual a 8, pois:
Colinearidade de 3 pontos no plano: Três pontos no plano, (x1,y1), (x2,y2) e (x3,y3) são colineares se
pertencem à mesma reta.
Um processo simples sugere que estes três pontos formem um triângulo de área nula, assim basta verificar
que o determinante da matriz abaixo deve ser nulo.
Circunferências no plano
Do ponto de vista da Geometria Euclidiana, uma circunferência com centro no ponto (a,b) de um plano e
tendo raio r, é o lugar geométrico de todos os pontos (x,y) deste plano que estão localizados à mesma
distância r do centro (a,b).
Equação geral da circunferência: Dada a equação (x-a)2+(y-b)2=r2, podemos desenvolver a mesma para
obter a forma geral da circunferência:
x2 + y2 + A x + B y + C = 0
Equação da circunferência com centro em um ponto e passando em outro: Dado o centro O=(a,b) da
circunferência e um outro ponto Q=(xo,yo) que pertence à circunferência, pode-se obter o raio da mesma
através da distância entre O e Q e se utilizar a equação normal da circunferência para se obter a sua
equação.
Exemplo: A circunferência centrada em (3,5) que passa em (8,16) tem raio tal que:
r2 = (8-3)2 + (16-5)2 = 25+121 = 146
logo, a sua equação é dada por:
(x-3)2 + (y-5)2 = 146
Equação da circunferência que passa por 3 pontos: Quando conhecemos três pontos da circunferência,
podemos utilizar a equação geral da circunferência para obter os coeficientes A, B e C através de um
sistema linear com 3 equações e 3 incógnitas.
Exemplo: Seja uma circunferência que passa pelos pontos (2,1), (1,4) e (-3,2). Dessa forma, utilizando a
equação geral da circunferência:
x2 + y2 + A x + B y + C = 0
substituiremos estes pares ordenados para obter o sistema:
(-2)2 + (1)2 + A(-2) + B(1) + C = 0
( 1)2 + (4)2 + A( 1) + B(4) + C = 0
(-3)2 + (2)2 + A(-3) + B(2) + C = 0
que pode ser simplificado na forma:
-2 A + 1 B + 1 C = -5
1A+4B+1C= 5
-3 A + 2 B + 1 C = 13
e através da Regra de Cramer, podemos obter:
A= ,B= ,C=
assim a equação geral desta circunferência é:
x2 + y2 + ( )x + ( )y + ( ) = 0
Circunferência e Elipse
Parábola e Hipérbole
Seções cônicas
Todas as curvas apresentadas anteriormente podem ser obtidas através de seções (cortes planos) de um
cone circular reto com duas folhas como aquele apresentado abaixo. Tais curvas aparecem como a
interseção do cone com um plano apropriado.
Se o plano for :
1. horizontal e passar pelo vértice do cone, teremos apenas um ponto.
2. vertical e passar pelo vértice do cone, teremos duas retas concorrentes.
3. horizontal e passar fora do vértice, teremos uma circunferência.
4. tangente ao cone, teremos uma reta.
5. vertical e passar fora do vértice, teremos uma hipérbole.
6. paralelo à linha geratriz do cone, teremos uma parábola.
7. inclinado, teremos uma elipse.
J=P.i.n
Onde:
J = juros
P = principal (capital)
i = taxa de juros
n = número de períodos
Exemplo: Temos uma dívida de R$ 1000,00 que deve ser paga com juros de 8% a.m. pelo regime de juros simples e
devemos pagá-la em 2 meses. Os juros que pagarei serão:
M=P.(1+(i.n))
Exemplo: Calcule o montante resultante da aplicação de R$70.000,00 à taxa de 10,5% a.a. durante 145 dias.
SOLUÇÃO:
M = P . ( 1 + (i.n) )
M = 70000 [1 + (10,5/100).(145/360)] = R$72.960,42
Observe que expressamos a taxa i e o período n, na mesma unidade de tempo, ou seja, anos. Daí ter dividido 145
dias por 360, para obter o valor equivalente em anos, já que um ano comercial possui 360 dias.
0.13 / 6 = 0.02167
logo, 4m15d = 0.02167 x 9 = 0.195
2 - Calcular os juros simples produzidos por R$40.000,00, aplicados à taxa de 36% a.a., durante 125 dias.
Temos: J = P.i.n
A taxa de 36% a.a. equivale a 0,36/360 dias = 0,001 a.d.
Agora, como a taxa e o período estão referidos à mesma unidade de tempo, ou seja, dias, poderemos calcular
diretamente:
J = 40000.0,001.125 = R$5000,00
3 - Qual o capital que aplicado a juros simples de 1,2% a.m. rende R$3.500,00 de juros em 75 dias?
Temos imediatamente: J = P.i.n ou seja: 3500 = P.(1,2/100).(75/30)
Observe que expressamos a taxa i e o período n em relação à mesma unidade de tempo, ou seja, meses. Logo,
3500 = P. 0,012 . 2,5 = P . 0,030; Daí, vem:
P = 3500 / 0,030 = R$116.666,67
4 - Se a taxa de uma aplicação é de 150% ao ano, quantos meses serão necessários para dobrar um capital aplicado
através de capitalização simples?
Objetivo: M = 2.P
Dados: i = 150/100 = 1,5
Fórmula: M = P (1 + i.n)
Desenvolvimento:
2P = P (1 + 1,5 n)
2 = 1 + 1,5 n
n = 2/3 ano = 8 meses
Exercícios
1) O juro produzido por um capital de 5.000,00 aplicado à taxa de juros simples de 6% a.a. durante 2 anos é igual a:
a) 500,00
b) 1.200,00
c) 1.000,00
d) 800,00
e) 600,00
2) O juro de uma aplicação de 1.000,00 em 18 meses, se a taxa de juros é de 42% a.a. é de:
a) 720,00
b) 420,00
c) 756,00
d) 630,00
e) 1.200,00
3) A quantia a ser aplicada em uma instituição financeira que paga a taxa de juros simples de 8% a.a., para que se
obtenha 1.000,00 no fim de 4 anos é:
a) 320,00
b) 543,47
c) 238,09
d) 570,00
e) 757,58
5) Um principal de R$ 5.000,00 é aplicado à taxa de juros simples de 2,2% a.m., atingindo, depois de certo período, um
montante equivalente ao volume de juros gerados por outra aplicação de R$ 12.000,00 a 5% a.m. durante 1 ano. O
prazo de aplicação do primeiro principal foi de:
a) 10 meses
b) 20 meses
c) 2 anos
d) 1,5 ano
e) 30 meses
6) A taxa de juros simples relativa a uma aplicação de R$ 10.000,00 por um período de 10 meses, que gera um
montante de R$ 15.000,00 é de:
a) 48% a.a.
b) 15% a.m.
c) 10% a.m.
d) 100% a.a.
e) 5% a.m.
7) Uma loja oferece um relógio por R$ 3.000,00 à vista ou 20% do valor à vista, como entrada, e mais um pagamento de
R$ 2.760,00 após 6 meses. A taxa de juros cobrada é de:
a) 30% a.a.
b) 1% a.d.
c) 3% a.m.
d) 360% a.a.
e) 12% a.a.
8) As taxas de juros ao ano, proporcionais às taxas 25% a.t.; 18% a.b.; 30% a.q. e 15% a.m., são, respectivamente:
a) 100%; 108%; 90%; 180%
b) 100%; 180%; 90%; 108%
c) 75%; 26%; 120%; 150%
d) 75%; 150%; 120%; 26%
e) 100%; 150%; 120%; 108%
9) As taxas de juros bimestrais equivalentes às taxas de 120% a.a.; 150% a.s.; 86% a.q. e 90% a.t. são
respectivamente:
a) 40%; 100%; 86%; 120%
b) 60%; 43%; 50%; 20%
c) 20%; 50%; 43%; 60%
d) 120%; 86%; 100%; 40%
e) 20%; 43%; 50%; 60%
10) Uma pessoa aplicou R$ 1.500,00 no mercado financeiro e após 5 anos recebeu o montante de R$ 3.000,00. Que
taxa equivalente semestral recebeu?
a) 10%
b) 40%
c) 6,6%
d) 8,4%
e) 12%
11) Os juros simples comercial e exato das propostas abaixo relacionadas são, respectivamente:
• R$ 800,00 a 20% a.a., por 90 dias
• R$ 1.100,00 a 27% a.a., por 135 dias
• R$ 2.800,00 a 30% a.a., por 222 dias
a) 111,38 e 109,85; 518,00 e 510,90; 40,00 e 39,45
b) 40,00 e 39,45; 111,38 e 109,85; 518,00 e 519,90
c) 39,45 e 40,00; 109,85 e 111,38; 510,90 e 518,00
d) 40,00 e 39,95; 109,85 e 111,38; 518,00 e 510,90
e) 40,00 e 111,38; 39,45 e 109,85; 510,90 e 518,00
12) O juro simples exato do capital de R$ 33.000,00, colocado à taxa de 5% a.a., de 2 de janeiro de 1945 a 28 de maio
do mesmo ano, foi de:
a) R$ 664,52
b) R$ 660,00
c) R$ 680,00
d) R$ 658,19
e) R$ 623,40
13) A quantia de R$ 1.500,00 foi aplicada à taxa de juros de 42% a.a., pelo prazo de 100 dias. O juro dessa aplicação se
for considerado juro comercial e juro exato, será, em R$, respectivamente:
a) 175,00 e 172,12
b) 172,12 e 175,00
c) 175,00 e 172,60
d) 172,60 e 175,00
e) 170,00 e 175,00
14) Um capital de R$ 2.500,00 foi aplicado à taxa de 25% a.a. em 12 de fevereiro de 1996. Se o resgate for efetuado
em 03 de maio de 1996, o juro comercial recebido pelo aplicador foi, em R$, de:
a) 138,89
b) 138,69
c) 140,26
d) 140,62
e) 142,60
15) Certa pessoa obteve um empréstimo de R$ 100.000,00, à taxa de juros simples de 12% a.a. Algum tempo depois,
tendo encontrado quem lhe emprestasse R$ 150.000,00 à taxa de juros simples de 11% a.a., liquidou a dívida inicial e,
na mesma data, contraiu novo débito. Dezoito meses depois de ter contraído o primeiro empréstimo, saldou sua
obrigação e verificou ter pago um total de R$ 22.500,00 de juros. Os prazos do primeiro e do segundo empréstimo são,
respectivamente:
a) 12 meses e 6 meses
b) 18 meses e 6 meses
c) 6 meses e 12 meses
d) 6 meses e 18 meses
e) 12 meses e 18 meses
16) João fez um depósito a prazo fixo por 2 anos. Decorrido o prazo, o montante, que era de R$ 112.000,00, foi
reaplicado em mais um ano a uma taxa de juros 15% superior à primeira. Sendo o montante de R$ 137.760,00 e o
regime de capitalização juros simples, o capital inicial era, em R$:
a) 137.760,00
b) 156.800,00
c) 80.000,00
d) 96.000,00
e) 102.000,00
17) O prazo em que um capital colocado à taxa de 5% a.a., rende um juro comercial igual a 1/50 de seu valor é igual a:
a) 144 dias
b) 146 dias
c) 150 dias
d) 90 dias
e) 80 dias
18) Uma pessoa sacou R$ 24.000,00 de um banco sob a condição de liquidar o débito no final de 3 meses e pagar ao
todo R$ 24.360,00. A taxa de juro cobrada pelo uso daquele capital foi de:
a) 4,06% a.a.
b) 6% a.a.
c) 4,5% a.a.
d) 8% a.a.
e) 1% a.m.
19) Um agricultor, possuidor de um estoque de 5.000 sacas de café, na esperança de uma alta do produto, rejeita uma
oferta de compra desse estoque ao preço de R$ 80,00 a saca. Dois meses mais tarde, forçado pelas circustâncias,
vende o estoque ao preço de R$ 70,00 a saca. Sabendo-se que a taxa corrente de juro é de 6% a.a., o prejuízo real do
agricultor, em R$, foi de:
a) 350.000,00
b) 50.000,00
c) 54.000,00
d) 38.000,00
e) 404.000,00
20) A taxa de juros anual a que de ser colocado um capital para que produza 1/60 de seu valor em 4 meses é de:
a) 7,2%
b) 8%
c) 4%
d) 6%
e) 5%
21) Um negociante obteve R$ 100.000,00 de empréstimo à taxa de 7% a.a. Alguns meses depois, tendo encontrado
quem lhe oferecesse a mesma importância a 6% a.a., assumiu o compromisso com essa pessoa e, na mesma data,
liquidou a dívida com a primeira. Um ano depois de realizado o primeiro empréstimo, saldou o débito e verificou que
pagou, ao todo, R$ 6.250,00 de juros. O prazo do primeiro empréstimo foi de?
a) 9 meses
b) 6 meses
c) 11 meses
d) 3 meses
e) 7 meses
22) Uma pessoa deposita num banco um capital que, no fim de 3 meses (na época do encerramento das contas), se
eleva, juntamente com o juro produzido, a R$ 18.180,00. Este montante, rendendo juro à mesma taxa e na mesma
conta, produz, no fim de 6 meses, outro montante de R$ 18.543,60. O capital inicial foi de, em R$:
a) 18.000,00
b) 16.000,00
c) 15.940,00
d) 17.820,00
e) 17.630,00
25) Emprestei R$ 55.000,00, durante 120 dias, e recebi juros de R$ 550,00. A taxa mensal aplicada foi de:
a) 2,5% a.m.
b) 25,25% a.m.
c) 2,25% a.m.
d) 0,25% a.m.
e) 4% a.m.
26) Uma pessoa deposita R$ 30.000,00 num banco que paga 4% a.a. de juros, e receber, ao fim de certo tempo, juros
iguais a 1/6 do capital. O prazo de aplicação desse dinheiro foi de:
a) 60 meses
b) 80 meses
c) 50 meses
d) 4 anos
e) 2100 dias
27) Uma pessoa emprestou certo capital a 6% a.a. Depois de um ano e meio retirou o capital e os juros e aplicou
novamente o total, desta vez a 8% a.a. Sabendo que no fim de 2 anos e meio, após a segunda aplicação, veio a retirar
o montante de R$ 26.160,00. O capital emprestado no início foi de, em R$:
a) 20.000,00
b) 21.800,00
c) 23.600,00
d) 19.000,00
e) 19.630,00
28) O capital que, aplicado a uma taxa de 3/4% a.m., produz R$ 10,80 de juros anuais é, em R$:
a) 144,00
b) 97,20
c) 110,00
d) 90,00
e) 120,00
29) Um capital aumentado de seus juros durante 15 meses se elevou a R$ 264,00. Esse mesmo capital diminuído de
seus juros durante 10 meses ficou reduzido a R$ 224,00. A taxa empregada foi de:
a) 18% a.a.
b) 8% a.a.
c) 1% a.m.
d) 0,5% a.m.
e) 0,01% a.d.
30) Certa pessoa emprega metade de seu capital juros simples, durante 2 anos, à taxa de 5% a.a. e metade durante 3
anos, à taxa de 8% a.a., obtendo, assim, o rendimento total de R$ 2.040,00. O seu capital é de, em R$:
a) 6.000,00
b) 12.000,00
c) 14.000,00
d) 7.000,00
e) 12.040,00
31) A taxa mensal de um capital igual R$ 4.200,00, aplicado por 480 dias e que rendeu R$ 1.232,00 de juros é de:
a) 2,08%
b) 8.08%
c) 1,83%
d) 3,68%
e) 2,44%
32) (TTN/89) Calcular os juros simples que um capital de 10.000,00 rende em um ano e meio aplicado à taxa de 6% a.a.
Os juros são de:
a) 700,00
b) 1.000,00
c) 1.600,00
d) 600,00
e) 900,00
33) (TTN/89) O capital que, investido hoje a juros simples de 12% a.a., se elevará a R$ 1.296,00 no fim de 8 meses, é
de:
a) 1.100,00
b) 1.000,00
c) 1.392,00
d) 1.200,00
e) 1.399,68
34) (TTN/92) Quanto se deve aplicar a 12% ao mês, para que se obtenha os mesmos juros simples que os produzidos
por Cr$ 400.000,00 emprestados a 15% ao mês, durante o mesmo período?
a) Cr$ 420.000,00
b) Cr$ 450.000,00
c) Cr$ 480.000,00
d) Cr$ 520.000,00
e) Cr$ 500.000,00
Gabarito:
1E – 2D – 3E – 4C – 5B – 6E – 7A – 8A – 9C – 10A – 11B – 12B – 13C – 14D – 15C -16C – 17A – 18B – 19C – 20E –
21D – 22A – 23E – 24E – 25D – 26C – 27A – 28E – 29B – 30B – 31C – 32E – 33D – 34E
Juros Compostos
O atual sistema financeiro utiliza o regime de juros compostos, pois ele oferece uma maior
rentabilidade se comparado ao regime de juros simples, onde o valor dos rendimentos se torna fixo,
e no caso do composto o juro incide mês a mês de acordo com o somatório acumulativo do capital
com o rendimento mensal, isto é, prática do juro sobre juro. As modalidades de investimentos e
financiamentos são calculadas de acordo com esse modelo de investimento, pois ele oferece um
maior rendimento, originando mais lucro.
Considere que uma pessoa aplique R$ 500,00 durante 8 meses em um banco que paga 1% de juro ao
mês. Qual será o valor ao final da aplicação?
M = C * (1 + i)t, onde:
M: montante
C: capital
i: taxa de juros
t: tempo de aplicação
Exemplo 2
Qual o montante produzido por um capital de R$ 7.000,00 aplicados a uma taxa de juros mensais de
1,5% durante um ano?
C: R$ 7.000,00
i: 1,5% ao mês = 1,5/100 = 0,015
t: 1 ano = 12 meses
M = C * (1 + i)t
M = 7000 * (1 + 0,015)12
M = 7000 * (1,015)12
M = 7000 * 1,195618
M = 8369,33
O montante será de R$ 8.369,33.
Com a utilização dessa fórmula podemos também calcular o capital de acordo com o montante.
Exemplo 3
Calcule o valor do capital que, aplicado a uma taxa de 2% ao mês, rendeu em 10 meses a quantia de
R$ 15.237,43?
M: R$ 15.237,43
t: 10
i: 2% a.m. = 2/100 = 0,02
M = C * (1 + i)t
15237,43 = C * (1 + 0,02)10
15237,43 = C * (1,02)10
15237,43 = C * 1,218994
C = 15237,43 / 1,218994
C = 12500,00
O capital é de R$ 12.500,00.
Exemplo 4
Qual a taxa de juros empregada sobre o capital de R$ 8.000,00 durante 12 meses que gerou o
montante de R$ 10.145,93?
C: R$ 8.000,00
M: R$ 10.145,93
t: 12
i: ?
Exemplo 5
Por quanto tempo devo aplicar um capital de R$ 800,00 a uma taxa de juros de 3% ao mês, para que
produza um montante de R$ 1.444,89?
C: R$ 800,00
M: R$ 1.444,89
i: 3% a.m.= 3/100 = 0,03
t: ?
Na tabela dos 100 primeiros números naturais destacamos em azul os números primos, portanto os
números primos entre 1 e 100 são: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61, 67,
71, 73, 79, 83, 89, 97.
Média aritmética simples
Dos vários tipos de médias utilizados, o mais simples e o mais comum é a média aritmética simples.
Dados os números 1200, 1400, 1000 e 1600, para apurarmos o valor médio artimético deste conjunto,
simplesmente o totalizamos e dividimos o total obtido pela quantidade de valores do conjunto:
Agora preste atenção neste conjunto de números após o colocarmos em ordem crescente:
Observe que se fossemos inserir o valor médio de 1300 neste conjunto de números ordenados, a sua
posição seria exatamente no meio da sequência, ou seja, seria o valor médio.
Observe ainda está propriedades das médias, que se o valor médio for inserido ao conjunto de números
originais, a média ainda continuará a mesma:
Digamos que em um concurso você tenha feito três provas e tenha tirado as seguintes notas: 10, 8 e 3.
Qual foi a sua nota média afinal?
Vejamos:
Como a nota mínima para passar no concurso era a nota 7, você se sente feliz e aliviado por ter conseguido
alcançá-la.
Mas foi aí que lhe veio a surpresa! Na última hora você soube que a nota média seria calculada atribuindo-
se um peso diferente a cada prova. Você fica apreensivo. E agora?!?
Nos bastidores você soube que a primeira prova teria peso 3, a segunda peso 2 e a terceira teria peso 5.
Vamos aos cálculos:
Que pena meu rapaz! Infelizmente a sua média de 6,1 não atingiu o valor mínimo de 7.
Epa! Espere um pouco! Você cometeu um erro! Os pesos não estão na ordem correta! A primeira prova teria
peso 3, a segunda peso 5 e a terceira teria peso 2. Vejamos se houve alguma mudança, parece-me que
você ainda tem chances:
Como você pode perceber, a média aritmética ponderada possibilita atribuir peso ou importância diferentes
a cada valor. Provavelmente por ser mais importante no processo de seleção, a segunda nota tinha um
peso maior. Por isto os itens com maior peso influenciam mais na média final que os de menor peso. Veja o
exemplo abaixo:
Você percebe que o primeiro valor tem peso 1, sete vezes menor que o peso do segundo valor que é igual a
7. Por isto a média final se aproximou muito mais de segundo valor (2), que do primeiro (10), embora este
tenha sido cinco vezes maior que o segundo.
Resumindo, para se apurar a média aritmética ponderada, primeiramente multiplique cada valor pelo seu
respectivo peso. Some todos os produtos encontrados e divida este total pela soma dos pesos.
Exercícios resolvidos
Como visto na parte teórica, a solução deste exercício resume-se em somarmos os números e dividirmos
este total por quatro, que é a quantidade de números:
Logo:
A média aritmética simples destes números é 10.
2) Qual é a média aritmética ponderada dos números 10, 14, 18 e 30 sabendo-se que os seus pesos são
respectivamente 1, 2, 3 e 5?
Neste outro caso a solução consiste em multiplicarmos cada número pelo seu respectivo peso e somarmos
todos estes produtos. Este total deve ser então dividido pela soma total dos pesos:
Assim sendo:
A média aritmética ponderada deste conjunto de números é 22.
3) Dado um conjunto de quatro números cuja média aritmética simples é 2,5 se incluirmos o número 8 neste
conjunto, quanto passará a ser a nova média aritmética simples?
Na parte teórica vimos que a soma dos elementos de um conjunto de números, dividida pela quantidade de
elementos deste conjunto, resulta na média aritmética simples entre eles. Se chamarmos esta soma de S,
em função do enunciado podemos nos expressar matematicamente assim:
Passando o divisor 4 para o segundo membro e o multiplicando pelo termo 2,5, obteremos a soma destes
quatro números que é igual a 10:
Ao incluirmos o número 8 neste conjunto de números, a soma dos mesmos passará de 10 para 18 e como
agora teremos 5 números ao invés de 4, a média dos mesmos será 18 dividido por 5 que é igual a 3,6:
Portanto:
Ao inserirmos o número 8 neste conjunto de números, a média aritmética simples passará a ser igual a 3,6.
4) Em uma sala de aula os alunos têm altura desde 130cm até 163cm, cuja média aritmética simples é de
150cm. Oito destes alunos possuem exatamente 163cm. Se estes oito alunos forem retirados desta classe,
a nova média aritmética será de 148cm. Quantos alunos há nesta sala de aula?
Sabemos que a média aritmética simples de um conjunto de números é igual à soma dos mesmos dividida
pela quantidade de números deste conjunto. Se chamarmos de S a soma da altura de todos os alunos desta
classe e de n o número total de alunos, podemos escrever a seguinte equação:
O enunciado nos diz que se retirarmos todos os oito alunos que medem 163cm, teremos 148cm como a
nova média de altura da turma. Expressando esta informação em forma de equação temos:
Como na primeira equação calculamos que , vamos trocar S na segunda equação por 150n:
Enfim:
Introdução:
1) Expressões literais:
São expressões nas quais representamos números por letras. As letras são chamadas variáveis e podem
assumir quaisquer valores dentro de um conjunto de números.
Uma expressão é chamada monômio quando não apresenta as operações adição e subtração.
Exemplos:
a) 5x onde o coeficiente é +5 e a parte literal é x
b)-a2b5 onde o coeficiente é -1 e a parte literal é a2b5
Uma expressão literal é chamada polinomial quando é formada por uma soma algébrica de monômios.
Exemplo:
X3-3x2y+3y2
Em álgebra elementar representamos polinômios na variável x pela expressão:
P(x) = anXn + na-1xn-1 +…. + a2x2+a1X+a0
Com n pertence a N.
Grau de um polinômio P(x) é o maior expoente de x, cujo termo tem coeficiente diferente de zero.
Exemplo:
P(x)= 4x3 -2x2 + 5x -6
onde Coeficiente: 4,-2,5,-6
Termos: 4x3,-2x2,+ 5x, -6
Grau: 3
Observações:
1º) Em relação a qualquer variável, podemos dizer que os números reais diferentes de zero são polinômios
cujo grau é zero.
Exemplo:
São polinômios do grau nulo: 3, 5, -5 pois não podem ser escritos
2º)O zero é polinômio de grau não definido pois:
0= 0x0=0x=0x2=…0x20=….
3) Polinômios idênticos:
É aquele que todos os seus coeficientes são iguais a zero. Indica-se por P(x)=0
1) Adição e subtração
Em primeiro lugar, devemos eliminar os parentêses e, em seguida, efetuar a redução dos termos
semelhantes:
(2x4 – 3x2 + 5x) + (5x4 – 4x3 +4x2 + 4x -1) =2x4 – 3x2 + 5x + 5x4 – 4x3 +4x2 + 4x -1 = 7x4 – 4x3 +x2 + 9x
-1
2) Multiplicação
Primeiro multiplicamos todos os termos dos polinômios entre si e em seguida efetuamos a redução dos
termos semelhantes:
(x-1).(2x3 – 5x2 +2)= 2x4 -5x3 + 2x – 2x3 + 5x2 – 2 = 2x4 -7x3 + 5x2 + 2x– 2
3) Divisão:
Quando dividimos um polinômio D(x) por outro d(x), devemos lembrar que se obtém um quociente Q(x) e
um resto R(x), Tal que :
D(x)= Q(x).d(x) + R(x)
Polinômio é uma expressão algébrica composta por dois ou mais monômios. Na divisão de polinômios,
utilizamos duas regras matemáticas fundamentais: realizar a divisão entre os coeficientes numéricos e
divisão de potências de mesma base (conservar a base e subtrair os expoentes).
Quando trabalhamos com divisão, utilizamos também a multiplicação no processo. Observe o seguinte
esquema:
Vamos dividir um polinômio por um monômio, com o intuito de entendermos o processo operatório.
Observe:
Exemplo 1:
Caso queira verificar se a divisão está correta, basta multiplicar o quociente pelo divisor, com vistas a obter
o dividendo como resultado.
Verificando → quociente * divisor + resto = dividendo
4x * (3x² + x – 2) + 0
12x³ + 4x² – 8x
Caso isso ocorra, a divisão está correta. No exemplo a seguir, iremos dividir polinômio por polinômio. Veja:
Exemplo 2:
(3x² + x – 1) * (2x² – 4x + 5) + 0
6×4 – 12x³ + 15x² + 2x³ – 4x² + 5x – 2x² + 4x – 5
6×4 – 10x³ + 9x² + 9x – 5
Exemplo 4:
PORCENTAGEM pode ser definida como a centésima parte de uma grandeza, ou o cálculo baseado em
100 unidades.
É visto com freqüência as pessoas ou o próprio mercado usar expressões de acréscimo ou redução nos
preços de produtos ou serviços.
Alguns exemplos:
Exemplos:
a)
b)
É definido como taxa de porcentagem o valor obtido aplicando uma determinada taxa a um certo valor.
Também pode-se fixar a taxa de porcentagem como o numerador de uma fração que tem como
denominador o número 100.
O cálculo de tantos por cento de uma expressão matemática ou de um problema a ser resolvido é indicado
pelo símbolo (%), e pode ser feito, na soma, por meio de uma proporção simples.
Para que se possam fazer cálculos com porcentagem (%), temos que fixar o seguinte:
1) A taxa está para porcentagem (acréscimo, desconto, etc), assim como o valor 100 está para a quantia a
ser encontrada.
Exemplificando:
Um título tem desconto 10%, sobre o valor total de R$ 100,00. Qual o valor do título?
30% : R$ 100,00
100% : X
X = R$ 30,00
Exemplificando:
100% : 50
10% :X
X=5
Obs. Nos dois exemplos dados foram usados o sistema de cálculo de regra de três, já ensinados em
tutoriais anteriores.
Exemplificando:
100% : R$ 150,00
20% : X
X = R$ 30,00
1) Um jogador de basquete, ao longo do campeonato, fez 250 pontos, deste total 10% foram de cestas de
02 pontos. Quantas cestas de 02 pontos o jogador fez do total de 250 pontos.
2) Um celular foi comprado por R$ 300,00 e revendido posteriormente por R$ 340,00, qual a taxa percentual
de lucro ?
Neste caso é procurado um valor de porcentagem no qual são somados os R$ 300,00 iniciais com a
porcentagem aumentada e que tenha como resultado o valor de R$ 340,00
3X = 340 – 300
X = 40/3
Assim, a taxa de lucro obtida com esta operação de revenda foi de 13,33%
* Fator Multiplicante
Há uma dica importante a ser seguida, no caso de cálculo com porcentagem. No caso se houver acréscimo
no valor, é possível fazer isto diretamente através de uma operação simples, multiplicando o valor do
produto/serviço pelo fator de multiplicação.
Veja:
Tenho um produto X, e este terá um acréscimo de 30% sobre o preço normal, devido ao prazo de
pagamento. Então basta multiplicar o valor do mesmo pelo número 1,30. Caso o mesmo produto ao invés
de 30% tenha 20% de acréscimo então o fator multiplicante é 1,20.
Exemplo: Aumente 17% sobre o valor de um produto de R$ 20,00, temos R$ 20,00 * 1,17 = R$ 23,40
Da mesma forma como é possível, ter um fator multiplicante quando se tem acréscimo a um certo valor,
também no decréscimo ou desconto, pode-se ter este fator de multiplicação.
Neste caso, faz-se a seguinte operação: 1 – taxa de desconto (isto na forma decimal)
Veja:
Tenho um produto Y, e este terá um desconto de 30% sobre o preço normal. Então basta multiplicar o valor
do mesmo pelo número 0,70. Caso o mesmo produto ao invés de 30% tenha 20% de acréscimo então o
fator multiplicante é 0,80.
Os exercícios propostos estão resolvidos, em um passo-a-passo prático para que se possa acompanhar a
solução de problemas envolvendo porcentagem e também para que se tenha uma melhor fixação sobre o
conteúdo.
1) Qual valor de uma mercadoria que custou R$ 555,00 e que pretende ter com esta um lucro de 17%?
Solução:
100% : 555
17 X
X = 94,35
Obs. Este cálculo poderia ser resolvido também pelo fator multiplicador: R$ 555,00 * 1,17 = R$ 649,35
2) Um aluno teve 30 aulas de uma determinada matéria. Qual o número máximo de faltas que este aluno
pode ter sabendo que ele será reprovado, caso tenha faltado a 30% (por cento) das aulas ?
Solução:
100% : 30
30% :X
X=9
3) Um imposto foi criado com alíquota de 2% sobre cada transação financeira efetuada pelos consumidores.
Se uma pessoa for descontar um cheque no valor de R$ 15.250,00, receberá líquido quanto?
100% : 15.250
0,7% : X
Neste caso, use diretamente o sistema de tabela com fator multiplicador. O capital principal que é o valor do
cheque é : R$ 15.250,00 * 0,98 = R$ 14.945,00
Assim, o valor líquido do cheque após descontado a alíquota será de R$ 14.945,00. Sendo que os 2% do
valor total representam a quantia de R$ 305,00.
Arranjos
São agrupamentos formados com p elementos, (p<m) de forma que os p elementos sejam distintos entre sí
pela ordem ou pela espécie. Os arranjos podem ser simples ou com repetição.
Arranjo simples: Não ocorre a repetição de qualquer elemento em cada grupo de p elementos.
Fórmula: As(m,p) = m!/(m-p)!
Cálculo para o exemplo: As(4,2) = 4!/2!=24/2=12.
Exemplo: Seja Z={A,B,C,D}, m=4 e p=2. Os arranjos simples desses 4 elementos tomados 2 a 2 são 12
grupos que não podem ter a repetição de qualquer elemento mas que podem aparecer na ordem trocada.
Todos os agrupamentos estão no conjunto:
As={AB,AC,AD,BA,BC,BD,CA,CB,CD,DA,DB,DC}
Arranjo com repetição: Todos os elementos podem aparecer repetidos em cada grupo de p elementos.
Fórmula: Ar(m,p) = mp.
Cálculo para o exemplo: Ar(4,2) = 42=16.
Exemplo: Seja C={A,B,C,D}, m=4 e p=2. Os arranjos com repetição desses 4 elementos tomados 2 a 2 são
16 grupos que onde aparecem elementos repetidos em cada grupo. Todos os agrupamentos estão no
conjunto:
Ar={AA,AB,AC,AD,BA,BB,BC,BD,CA,CB,CC,CD,DA,DB,DC,DD}
Arranjo condicional: Todos os elementos aparecem em cada grupo de p elementos, mas existe uma
condição que deve ser satisfeita acerca de alguns elementos.
Fórmula: N=A(m1,p1).A(m-m1,p-p1)
Cálculo para o exemplo: N=A(3,2).A(7-3,4-2)=A(3,2).A(4,2)=6×12=72.
Exemplo: Quantos arranjos com 4 elementos do conjunto {A,B,C,D,E,F,G}, começam com duas letras
escolhidas no subconjunto {A,B,C}?
Aqui temos um total de m=7 letras, a taxa é p=4, o subconjunto escolhido tem m1=3 elementos e a taxa que
este subconjunto será formado é p1=2. Com as letras A,B e C, tomadas 2 a 2, temos 6 grupos que estão no
conjunto:
PABC = {AB,BA,AC,CA,BC,CB}
Com as letras D,E,F e G tomadas 2 a 2, temos 12 grupos que estão no conjunto:
PDEFG = {DE,DF,DG,ED,EF,EG,FD,FE,FG,GD,GE,GF}
Usando a regra do produto, teremos 72 possibilidades obtidas pela junção de um elemento do conjunto
PABC com um elemento do conjunto PDEFG. Um típico arranjo para esta situação é CAFG.
Permutações
Quando formamos agrupamentos com m elementos, de forma que os m elementos sejam distintos entre sí
pela ordem. As permutações podem ser simples, com repetição ou circulares.
Permutação simples: São agrupamentos com todos os m elementos distintos.
Fórmula: Ps(m) = m!.
Cálculo para o exemplo: Ps(3) = 3!=6.
Exemplo: Seja C={A,B,C} e m=3. As permutações simples desses 3 elementos são 6 agrupamentos que
não podem ter a repetição de qualquer elemento em cada grupo mas podem aparecer na ordem trocada.
Todos os agrupamentos estão no conjunto:
Ps={ABC,ACB,BAC,BCA,CAB,CBA}
Permutação com repetição: Dentre os m elementos do conjunto C={x1,x2,x3,...,xn}, faremos a suposição
que existem m1 iguais a x1, m2 iguais a x2, m3 iguais a x3, ... , mn iguais a xn, de modo que
m1+m2+m3+...+mn=m.
Fórmula: Se m=m1+m2+m3+...+mn, então
Pr(m)=C(m,m1).C(m-m1,m2).C(m-m1-m2,m3) ... C(mn,mn)
Anagrama: Um anagrama é uma (outra) palavra construída com as mesmas letras da palavra original
trocadas de posição.
Cálculo para o exemplo: m1=4, m2=2, m3=1, m4=1 e m=6, logo: Pr(6)=C(6,4).C(6-4,2).C(6-4-
1,1)=C(6,4).C(2,2).C(1,1)=15.
Exemplo: Quantos anagramas podemos formar com as 6 letras da palavra ARARAT. A letra A ocorre 3
vezes, a letra R ocorre 2 vezes e a letra T ocorre 1 vez. As permutações com repetição desses 3 elementos
do conjunto C={A,R,T} em agrupamentos de 6 elementos são 15 grupos que contêm a repetição de todos
os elementos de C aparecendo também na ordem trocada. Todos os agrupamentos estão no conjunto:
Pr={AAARRT,AAATRR,AAARTR,AARRTA,AARTTA,
AATRRA,AARRTA,ARAART,ARARAT,ARARTA,
ARAATR,ARAART,ARAATR,ATAARA,ATARAR}
Permutação circular: Situação que ocorre quando temos grupos com m elementos distintos formando uma
circunferência de círculo.
Fórmula: Pc(m)=(m-1)!
Cálculo para o exemplo: P(4)=3!=6
Exemplo: Seja um conjunto com 4 pessoas K={A,B,C,D}. De quantos modos distintos estas pessoas
poderão sentar-se junto a uma mesa circular (pode ser retangular) para realizar o jantar sem que haja
repetição das posições?
Se considerássemos todas as permutações simples possíveis com estas 4 pessoas, teriamos 24 grupos,
apresentados no conjunto:
Pc={ABCD,ABDC,ACBD,ACDB,ADBC,ADCB,BACD,BADC,
BCAD,BCDA,BDAC,BDCA,CABD,CADB,CBAD,CBDA,
CDAB,CDBA, DABC,DACB,DBAC,DBCA,DCAB,DCBA}
Acontece que junto a uma mesa "circular" temos que:
ABCD=BCDA=CDAB=DABC
ABDC=BDCA=DCAB=CABD
ACBD=CBDA=BDAC=DACB
ACDB=CDBA=DBAC=BACD
ADBC=DBCA=BCAD=CADB
ADCB=DCBA=CBAD=BADC
Existem somente 6 grupos distintos, dados por:
Pc={ABCD,ABDC,ACBD,ACDB,ADBC,ADCB}
Combinações
Quando formamos agrupamentos com p elementos, (p<m) de forma que os p elementos sejam distintos
entre sí apenas pela espécie.
Combinação simples: Não ocorre a repetição de qualquer elemento em cada grupo de p elementos.
Fórmula: C(m,p) = m!/[(m-p)! p!]
Cálculo para o exemplo: C(4,2)=4!/[2!2!]=24/4=6
Exemplo: Seja C={A,B,C,D}, m=4 e p=2. As combinações simples desses 4 elementos tomados 2 a 2 são 6
grupos que não podem ter a repetição de qualquer elemento nem podem aparecer na ordem trocada. Todos
os agrupamentos estão no conjunto:
Cs={AB,AC,AD,BC,BD,CD}
Combinação com repetição: Todos os elementos podem aparecer repetidos em cada grupo até p vezes.
Fórmula: Cr(m,p)=C(m+p-1,p)
Cálculo para o exemplo: Cr(4,2)=C(4+2-1,2)=C(5,2)=5!/[2!3!]=10
Exemplo: Seja C={A,B,C,D}, m=4 e p=2. As combinações com repetição desses 4 elementos tomados 2 a 2
são 10 grupos que têm todas as repetições possíveis de elementos em grupos de 2 elementos não podendo
aparecer o mesmo grupo com a ordem trocada. De um modo geral neste caso, todos os agrupamentos com
2 elementos formam um conjunto com 16 elementos:
Cr={AA,AB,AC,AD,BA,BB,BC,BD,CA,CB,CC,CD,DA,DB,DC,DD}
mas para obter as combinações com repetição, deveremos excluir deste conjunto os 6 grupos que já
apareceram antes, pois AB=BA, AC=CA, AD=DA, BC=CB, BD=DB e CD=DC, assim as combinações com
repetição dos elementos de C tomados 2 a 2, são:
Cr={AA,AB,AC,AD,BB,BC,BD,CC,CD,DD}
É fácil ver isto ligando r1 a todos os pontos de s e assim teremos n segmentos, depois ligando r 2 a todos os
pontos de s e assim teremos n segmentos, e continuamos até o último ponto para obter também n
segmentos. Como existem m pontos em r e n pontos em s, teremos m.n segmentos possíveis.
Cada símbolo possui 10 lugares com exatamente 6# e 4Ø. Para cada combinação existe uma
correspondência biunívoca com um símbolo e reciprocamente. Podemos construir um símbolo pondo
exatamente 6 pontos em 10 lugares. Após isto, os espaços vazios são prenchidos com barras. Isto pode ser
feito de C(10,6) modos. Assim:
Crep(5,6) = C(5+6-1,6)
Generalizando isto, podemos mostrar que:
Crep(m,p) = C(m+p-1,p)
Número Binomial
O número de combinações de m elementos tomados p a p, indicado antes por C(m,p) é chamado
Coeficiente Binomial ou número binomial, denotado na literatura científica como:
Exemplo: C(8,2)=28.
Extensão: Existe uma importante extensão do conceito de número binomial ao conjunto dos números reais
e podemos calcular o número binomial de qualquer número real r que seja diferente de um número inteiro
negativo, tomado a uma taxa inteira p, somente que, neste caso, não podemos mais utilizar a notação de
combinação C(m,p) pois esta somente tem sentido quando m e p são números inteiros não negativos.
Como Pi=3,1415926535..., então:
A função envolvida com este contexto é a função gama. Tais cálculos são úteis em Probabilidade e
Estatística.
Teorema Binomial
Se m é um número natural, para simplificar um pouco as notações, escreveremos mp no lugar de C(m,p).
Então:
(a+b)m = am+m1am-1b+m2am-2b2+m3am-3b3+...+mmbm
Alguns casos particulares com m=2, 3, 4 e 5, são:
(a+b)2 = a2 + 2ab + b2
(a+b)3 = a3 + 3 a2b + 3 ab2 + b3
(a+b)4 = a4 + 4 a3b + 6 a2b2 + 4 ab3 + b4
(a+b)5 = a5 + 5 a4b + 10 a3b2 + 10 a2b3 + 5 ab4 + b5
A demonstração segue pelo Princípio da Indução Matemática.
Iremos considerar a Proposição P(m) de ordem m, dada por:
P(m): (a+b)m=am+m1am-1b+m2am-2b2+m3am-3b3+...+mmbm
P(1) é verdadeira pois (a+b)1 = a + b
Vamos considerar verdadeira a proposição P(k), com k>1:
P(k): (a+b)k=ak+k1ak-1b+k2ak-2b2+k3ak-3b3+...+kkbk
para provar a propriedade P(k+1).
Para que a proposição P(k+1) seja verdadeira, deveremos chegar à conclusão que:
(a+b)k+1=ak+1+(k+1)1akb+(k+1)2ak-1b2+...+(k+1)(k+1)bk+1
(a+b)k+1= (a+b).(a+b)k
= (a+b).[ak+k1ak-1b+k2ak-2b2+k3ak-3b3+...+kkbk]
a.[ak+k1ak-1b+k2ak-2 b2+k3ak-3b3+...+kkbk]
=
+b.[ak+k1ak-1b+k2ak-2b2+k3ak-3b3+...+kk bk]
ak+1+k1akb+k2ak-1b2+k3ak-2b3+...+kkabk
=
+akb+k1ak-1b2+k2ak-2 b3+k3ak-3b4+...+kkbk+1
ak+1+[k1+1]akb+[k2+k1]ak-1b2+[k3+k2]ak-2b3
=
+[k4+k3] ak-3b4+...+[kk-1+kk-2]a2bk-1+[kk+kk-1]abk+kkbk+1
ak+1+[k1+k0] akb+[k2+k1]ak-1b2+[k3+k2]ak-2b3
=
+[k4+k3]ak-3b4+...+[kk-1+kk-2]a2bk-1+[kk+kk-1]abk+kkbk+1
Pelas propriedades das combinações, temos:
k1+k0=C(k,1)+C(k,0)=C(k+1,1)=(k+1)1
k2+k1=C(k,2)+C(k,1)=C(k+1,2)=(k+1)2
k3+k2=C(k,3)+C(k,2)=C(k+1,3)=(k+1)3
k4+k3=C(k,4)+C(k,3)=C(k+1,4)=(k+1)4
... ... ... ...
kk-1+kk-2=C(k,k-1)+C(k,k-2)=C(k+1,k-1)=(k+1)k-1
kk+kk-1=C(k,k)+C(k,k-1)=C(k+1,k)=(k+1)k
E assim podemos escrever:
ak+1+(k+1)1akb + (k+1)2ak-1b2 + (k+1)3ak-2b3
(a+b)k+1=
+(k+1)4ak-3b4 +...+ (k+1)k-1a2bk-1 + (k+1)kabk + kkbk+1
que é o resultado desejado.
Produtos Notáveis
(a – b )³ = a³ - 3 a²b + 3ab² - b³
RAZÃO
Conceitualmente a razão do número a para o número b, sendo b ≠ 0, é igual ao quociente de a por b que podemos
representar das seguintes formas:
•
•
As razões acima podem ser lidas como:
• razão de a para b
• a está para b
• a para b
Em qualquer razão, ao termo a chamamos de antecedente e ao termo b chamamos de consequente.
e
Elas são tidas como razões inversas ou recíprocas.
Note que o antecedente de uma é o consequente da outra e vice-versa.
Uma propriedade das razões inversas é que o produto delas é sempre igual a 1, isto se deve ao fato de uma ser o
inverso multiplicativo da outra.
Agora vejamos as seguintes razões:
e
A primeira razão possui os números 1 e 2 como seu respectivo antecedente e consequente, já a segunda razão possui
o número 2 como o seu antecedente e o número 1, omitido, como o seu consequente. Em função disto, pelo
antecedente de uma ser o consequente da outra e vice-versa, estas duas razões também são inversas uma em relação
a outra.
Apesar de uma razão ser apresentada na forma de uma fração ou de uma divisão, você pode calcular o seu valor final a
fim de se obter o seu valor na forma decimal. Por exemplo:
A razão de 15 para 5 é 3, pois 15 : 5 = 3 na forma decimal, ou seja, 15 é o triplo de 5.
Neste outro caso, a razão de 3 para 4 é 0,75, pois 3 : 4 = 0,75 na forma decimal.
Razão centesimal
Como visto acima, a razão de 3 para 4 é 0,75, pois 3 : 4 = 0,75 na forma decimal, ou seja, 3 equivale a 75% de 4. 75%
nada mais é que uma razão de antecedente igual 75 e consequente igual a 100. É por isto é chamada de razão
centesimal.
Exemplos
O salário de Paulo é de R$ 2.000,00 e João tem um salário de R$ 1.000,00. Qual a razão de um salário para outro?
Temos: Salário de Paulo : Salário de João.
Então:
A razão acima pode ser lida como a razão de 2000 para 1000, ou 2000 está para 1000. Esta razão é igual a 2, o que
equivale a dizer que o salário de Paulo é o dobro do salário de João, ou seja, através da razão estamos fazendo uma
comparação de grandezas, que neste caso são os salários de Paulo e João.
Portanto a razão de um salário para outro é igual a 2.
Eu tenho uma estatura de 1,80m e meu filho tem apenas 80cm de altura. Qual é a razão de nossas alturas?
Como uma das medidas está em metros e a outra em centímetros, devemos colocá-las na mesma unidade. Sabemos
que 1,80m é equivalente a 180cm. Temos então a razão de 180cm para 80cm:
Proporção
ou
Ou
ou
ou
Ou
ou
Quarta proporcional
Dados três números a, b, e c, chamamos de quarta proporcional o quarto número x que junto a eles formam a
proporção:
Tendo o valor dos números a, b, e c, podemos obter o valor da quarta proporcional, o número x, recorrendo à
propriedade fundamental das proporções. O mesmo procedimento utilizado na resolução de problemas de regra de três
simples.
Terceira proporcional
Em uma proporção onde os meios são iguais, um dos extremos é a terceira proporcional do outro extremo:
Exemplos
Paguei R$15,00 por 1kg de carne. Se eu tivesse pago R$25,00 teria comprado 2kg. A igualdade da razão do preço de
compra pela quantidade, dos dois casos, resulta em uma proporção?
Os termos da nossa suposta proporção são: 15, 1, 25 e 2.
Podemos utilizar a propriedade fundamental das proporções para verificamos se tais termos nesta ordem formam ou
não uma proporção.
Temos então:
Como 30 difere de 25, não temos uma igualdade, consequentemente não temos uma proporção.
Poderíamos também ter analisado as duas razões:
Como as duas razões possuem valores diferentes, obviamente não se trata de uma proporção.
Como uma das razões resulta em 15 e a outra resulta em 12,5, concluímos que não se trata de uma proporção, já que
15 difere de 12,5.
A proporção não ocorreu porque ao comprar 2kg de carne, eu obteria um desconto de R$ 2,50 no preço do quilograma,
o que deixaria as razões desproporcionais.
A soma de dois números é igual a 240. Sabe-se que um deles está para 5, assim como o outro está para 7. Quais são
estes números?
Para a resolução deste exemplo utilizaremos a terceira propriedade das proporções. Chamando um dos números de a e
o outro de b, podemos montar a seguinte proporção:
Sabemos que a soma de a com b resulta em 240, assim como a adição de 5 a 7 resulta em 12. Substituindo estes
valores na proporção teremos:
Portanto:
Concluímos então que os dois números são 100 e 140.
Quatro números, todos diferentes de zero, 10, 8, 25 e x formam nesta ordem uma proporção. Qual o valor de x?
Seguindo o explicado sobre a quarta proporcional temos:
Exercícios 1
Resolução:
8=2
X 7
2x = 8 x 7
2x = 56
X = 56/2
X = 28
Desta forma a razão igual a 2/7, com antecedente igual a 8 é : 8/28 = 2/7
2) Almejando desenhar uma representação de um objeto plano de 5m de comprimento, usando uma escala de
1:20, qual será o comprimento no desenho:
Resolução:
Escala: 1
20
500 x 1 = 500 / 20 =
20
25 cm
Desta forma em uma escala 1:20 em plano de 5m, o comprimento do desenho será 25 cm.
3) Em uma sala de aula, a razão de moças para o número de rapazes é de 5/4. Se o número total de alunos desta
turma é de 45 pessoas, caso exista uma festa quantas moças ficariam sem par ?
Resolução:
45/x = 9/5
45 x 5 = 9x
Tendo por base que cada rapaz fique apenas com uma moça, o número de moças que ficariam sem par será : 25 – 20 =
5 moças
EXERCÍCIOS 2
01. Se (3, x, 14, ...) e (6, 8, y, ...) forem grandezas diretamente proporcionais, então o valor de x + y é:
a) 20
b) 22
c) 24
d) 28
e) 32
02. Calcular x e y sabendo-se que (1, 2, x, ...) e (12, y, 4, ...) são grandezas inversamente proporcionais.
03. Dividir o número 160 em três partes diretamente proporcionais aos números 2, 3 e 5.
04. Repartir uma herança de R$ 495.000,00 entre três pessoas na razão direta do número de filhos e na razão inversa
das idades de cada uma delas. Sabe-se que a 1ª pessoa tem 30 anos e 2 filhos, a 2ª pessoa tem 36 anos e 3 filhos e a
3ª pessoa 48 anos e 6 filhos.
05. Dois números estão na razão de 2 para 3. Acrescentando-se 2 a cada um, as somas estão na razão de 3 para 5.
Então, o produto dos dois números é:
a) 90
b) 96
c) 180
d) 72
e) -124
06. (PUC) Se (2; 3; x; ...) e (8; y; 4; ...) forem duas sucessões de números diretamente proporcionais, então:
a) x = 1 e y = 6
b) x = 2 e y = 12
c) x = 1 e y = 12
d) x = 4 e y = 2
e) x = 8 e y = 12
07. Sabe-se que y é diretamente proporcional a x e que y = 10 quando x = 5. De acordo com estes dados, qual:
08. São dados três números reais, a < b < c. Sabe-se que o maior deles é a soma dos outros dois e o menor é um
quarto do maior. Então a, b e c são, respectivamente, proporcionais a:
a) 1, 2 e 3
b) 1, 2 e 5
c) 1, 3 e 4
d) 1, 3 e 6
e) 1, 5 e 12
a) 35
b) 49
c) 56
d) 42
e) 28
10. Três pessoas montam uma sociedade, na qual cada uma delas aplica, respectivamente, R$ 20.000,00, R$
30.000,00 e R$ 50.000,00. O balanço anual da firma acusou um lucro de R$ 40.000,00. Supondo-se que o lucro seja
dividido em partes diretamente proporcionais ao capital aplicado, cada sócio receberá, respectivamente:
Resolução:
01. E
02. x = 3 e y = 6
04. A 1ª pessoa deve receber R$ 120.000,00, a 2ª pessoa R$ 150.000,00 e a terceira pessoa R$ 225.000,00.
05. B
06. C
07. a) y = 2x
c) y = 4
08. C
09. B
10. Cvg
REGRA DE TRES SIMPLES E COMPOSTA
Regra de três simples
Regra de três simples é um processo prático para resolver problemas que envolvam quatro valores dos
quais conhecemos três deles. Devemos, portanto, determinar um valor a partir dos três já conhecidos.
1º) Construir uma tabela, agrupando as grandezas da mesma espécie em colunas e mantendo na mesma
linha as grandezas de espécies diferentes em correspondência.
Exemplos:
1) Com uma área de absorção de raios solares de 1,2m², uma lancha com motor movido a energia solar
consegue produzir 400 watts por hora de energia. Aumentando-se essa área para 1,5m², qual será a
energia produzida?
Área--------Energia
1,2---------400↓
1,5---------- X↓
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).
Observe que: Aumentando a área de absorção, a energia solar aumenta.
Como as palavras correspondem (aumentando - aumenta), podemos afirmar que as grandezas são
diretamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no mesmo sentido (para baixo) na 1ª
coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Área--------Energia
1,2---------400↓
1,5-----------x↓
1,2X = 400.1,5
x= 400.1,5 / 1,2
x= 500
2) Um trem, deslocando-se a uma velocidade média de 400Km/h, faz um determinado percurso em 3 horas.
Em quanto tempo faria esse mesmo percurso, se a velocidade utilizada fosse de 480km/h?
velocidade----------tempo
400↓-----------------3↑
480↓---------------- x↑
Obs: como as setas estão invertidas temos que inverter os numeros mantendo a primeira coluna e
invertendo a segunda coluna ou seja o que esta em cima vai para baixo e o que esta em baixo na segunda
coluna vai para cima
velocidade----------tempo
400↓-----------------X↓
480↓---------------- 3↓
480X = 400 . 3
x = 400 . 3 / 480
X = 2,5
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).
Observe que: Aumentando a velocidade, o tempo do percurso diminui.
Como as palavras são contrárias (aumentando - diminui), podemos afirmar que as grandezas são
inversamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no sentido contrário (para cima) na 1ª
coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
3) Bianca comprou 3 camisetas e pagou R$120,00. Quanto ela pagaria se comprasse 5 camisetas do
mesmo tipo e preço?
Camisetas----preço (R$)
3------------- 120
5---------------x
3x=5.120
x = 5.120/3
x= 200
8↑------------------------20↓
5↑------------------------x ↓
invertemos os termos
8↑-------------------------x↑
5↑------------------------20↑
5x = 8. 20
5x = 8. 2 / 5
x = 32
Observe que: Diminuindo o número de horas trabalhadas por dia, o prazo para término aumenta.
Como as palavras são contrárias (diminuindo - aumenta), podemos afirmar que as grandezas são
inversamente proporcionais. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
EXERCICIOS
2) Com 8 eletricistas podemos fazer a instalação de uma casa em 3 dias. Quantos dias levarão 6 eletricistas
para fazer o mesmo trabalho? (R: 4)
3) Com 6 pedreiros podemos construir um a parede em 8 dias. Quantos dias gastarão 3 pedreiros para
fazer a mesma parede? (R:16)
4) Uma fabrica engarrafa 3000 refrigerantes em 6 horas. Quantas horas levará para engarrafar 4000
refrigerantes? (R: 8)
5) Quatro marceneiros fazem um armário em 18 dias. Em quantos dias 9 marceneiros fariam o mesmo
armário? (R:8)
6) Trinta operários constroem uma casa em 120 dias. Em quantos dias 40 operários construiriam essa
casa? (R: 90)
7) Uma torneira despeja em um tanque 50 litros de água em 20 minutos. Quantas horas levará para
despejar 600 litros? (R: 4)
9) Com 14 litros de tinta podemos pintar uma parede de 35 m². Quantos litros são necessários para pintar
uma parede de 15 m²? (R: 6)
10) Um ônibus, a uma velocidade média de 60 km/h, fez um percurso em 4 horas. Quanto levará,
aumentando a velocidade média para 80 km/h? (R:3)
11) Para se obterem 28 kg de farinha, são necessários 40 kg de trigo. Quantos quilogramas do mesmo trigo
são necessários para se obterem 7 kg de farinha? (R:10)
12) Cinco pedreiros fazem uma casa em 30 dias. Quantos dias levarão 15 pedreiros para fazer a mesma
casa? (R:10)
13) Uma máquina produz 100 peças em 25 minutos. Quantoas peças produzirá em 1 hora? (R:240)
14) Um automóvel faz um percurso de 5 horas à velocidade média de 60 km/h. Se a velocidade fosse de 75
km /h quantas horas gastaria para fazer o mesmo percurso? (R:4)
15)Uma maquina fabrica 5000 alfinetes em 2 horas. Qauntos alfinetes ela fabricará em 7 horas? (R:17.500)
16) Quatro quilogramas de um produto químico custam R$ 24.000,00 quanto custarão 7,2 Kg desse mesmo
produto? (R:43.200,00)
17) Oito operarios fazem um casa em 30 dias. quantos dias gastarão 12 operários para fazer a mesma
casa? (R:20)
18) Uma torneira despeja 2700 litros de água em 1 hora e meia. Quantos litros despeja em 14 minutos? (R:
420)
19) Quinze homens fazem um trabalho em 10 dias, desejando-se fazer o mesmo trabalho em 6 dias,
quantos homens serão necessários? (R:25)
20) Um ônibus, à velocidade de 90 Km/h, fez um percurso em 4 horas. Quanto tempo levaria se
aumentasse a velocidade para 120 Km/h? (R: 3)
21) Num livro de 270 páginas, há 40 linhas em cada página. Se houvesse 30 linhas, qual seria o número de
páginas desse livro? (R:360)
regra de três composta é utilizada em problemas com mais de duas grandezas, direta ou inversamente
proporcionais.
Exemplos:
Solução: montando a tabela, colocando em cada coluna as grandezas de mesma espécie e, em cada linha,
as grandezas de espécies diferentes que se correspondem:
Horas --------caminhões-----------volume
8↑----------------20↓----------------------160↑
5↑------------------x↓----------------------125↑
Horas --------caminhões-----------volume
8↑----------------20↓----------------------160↓
5↑------------------x↓----------------------125↓
20/ x = 160/125 . 5/8 onde os temos da ultima fração foram invertidos
simplificando fica
20/x = 4/5
4x = 20 . 5
4x = 100
x = 100 / 4
x = 25
2) Numa fábrica de brinquedos, 8 homens montam 20 carrinhos em 5 dias. Quantos carrinhos serão
montados por 4 homens em 16 dias?
Solução: montando a tabela:
Observe que:
Aumentando o número de homens, a produção de carrinhos aumenta. Portanto a relação é diretamente
proporcional (não precisamos inverter a razão).
Aumentando o número de dias, a produção de carrinhos aumenta. Portanto a relação também é diretamente
proporcional (não precisamos inverter a razão). Devemos igualar a razão que contém o termo x com o
produto das outras razões.
Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
20 / x = 40 / 64
40x = 20 . 64
40 x = 1280
x = 1280 / 40
x = 32
Faça a comparação da grandeza que irá determinar com as demais grandezas. Se esta grandeza for
inversa, invertemos os dados dessa grandeza das demais grandezas.
A grandeza a se determinar não se altera, então, igualamos a razão das grandezas e determinamos o valor
que se procura.
Veja:
1) Na alimentação de 02 bois, durante 08 dias, são consumidos 2420 kgs de ração. Se mais 02 bois são
comprados, quantos quilos de ração serão necessários para alimentá-los durante 12 dias.
Assim: serão necessários 7260 Kgs de ração
3) Em 06 dias de trabalho, 12 confeiteiros fazem 960 tortas. Em quantos dias 04 confeiteiros poderão fazer
320 tortas
Solução: O problema envolve três grandezas (tempo, número de confeiteiros, quantidade de tortas)
EXERCÍCIOS
01 – Com 10 kg de trigo podemos fabricar 7kg de farinha. Quantos quilogramas de trigo são necessários
para fabricar 28 kg de farinha?
02 – Com 50 kg de milho, obtemos 35 kg de fubá. Quantas sacas de 60 kg de fubá podemos obter com 1
200 kg de milho ?
03 – Sete litros de leite dão 1,5 quilos de manteiga. Quantos litros de leite serão necessários para se
obterem 9 quilos de manteiga ?
04 – Em um banco, contatou-se que um caixa leva, em média, 5 minutos para atender 3 clientes. Qual é o
tempo que esse caixa vai levar para atender 36 clientes ?
05 – Paguei R$ 6,00 por 1.250 kg de uma substância. Quanto pagaria por 0,750 kg dessa mesma
substância ?
06 – Seis máquinas escavam um túnel em 2 dias. Quantas máquinas idênticas serão necessárias para
escavar esse túnel em um dia e meio ?
07 – Uma fonte fornece 39 litros de água em 5 minutos. Quantos litros fornecerá em uma hora e meia ?
08 – Abrimos 32 caixas e encontramos 160 bombons. Quantas caixas iguais necessitamos para obter 385
bombons ?
09 – Um automóvel percorre 380 km em 5 horas. Quantos quilômetros percorrerá em 7 horas, mantendo a
mesma velocidade média ?
10 – Um automóvel gasta 24 litros de gasolina para percorrer 192 km. Quantos litros de gasolina gastará
para percorrer 120 km ?
11 – Uma torneira despeja 30 litros de água a cada 15 minutos. Quanto tempo levará para encher um
reservatório de 4m3 de volume?
14 – Quero ampliar uma foto 3 x 4 (3 cm de largura e 4 cm de comprimento) de forma que a nova foto tenha
10,5 m de largura. Qual será o comprimento da foto ampliada?
15 – Uma foto mede 2,5 cm por 3,5 cm e se quer ampliá-la de tal maneira que o lado maior meça 14 cm.
Quanto deve medir o lado menor da foto ampliada ?
16 – Duas piscinas têm o mesmo comprimento, a mesma largura e profundidades diferentes. A piscina A
tem 1,75 m de profundidade e um volume de água de 35 m3. Qual é o volume de água da piscina B, que
tem 2 m de profundidade?
17 – Uma roda de automóvel dá 2750 voltas em 165 segundos. Se a velocidade permanecer constante,
quantas voltas essa roda dará em 315 segundos?
19 – Num mapa, a distância Rio-Bahia, que é de 1.600 km, está representada por 24 cm. A quantos
centímetros corresponde, nesse mapa, a distância Brasília-Salvador, que é de 1200 km ?
20 – Sabendo-se que, para cada 5 fitas de música brasileira, tenho 2 fitas de música estrangeira, quantas
fitas de música brasileira eu tenho se possuo 22 fitas estrangeiras ?
21 – Duas piscinas têm a mesma largura e a mesma profundidade e comprimentos diferentes. Na piscina
que tem 8 m de comprimento, a quantidade de água que cabe na piscina é de 45.000 litros. Quantos litros
de água cabem na piscina que tem 10 m de comprimento ?
22 – Em uma prova de valor 6, Cristina obteve a nota 4,8. Se o valor da prova fosse 10, qual seria a nota
obtida por Cristina?
23 – Uma vara de 3 m em posição vertical projeta uma sombra de 0,80 m. Nesse mesmo instante, um
prédio projeta uma sombra de 2,40 m. Qual a altura do prédio ?
24 – Uma tábua de 2 m, quando colocada verticalmente, produz uma sombra de 80 cm. Qual é a altura de
um edifício que, no mesmo instante, projeta uma sombra de 12 m ?
25 – Uma tábua com 1,5 m de comprimento foi colocada verticalmente em relação ao chão e projetou urna
sombra de 53 cm. Qual seria a sombra projetada no mesmo instante por um poste que tem 10,5 m de
altura?
26 – Se 3/7 da capacidade de um reservatório correspondem a 8.400 litros, a quantos litros correspondem
2/5 da capacidade do mesmo tanque?
28 – Uma folha de alumínio tem 400 cm2 de área e tem uma massa de 900 g. Qual será, em g, a massa de
uma peça quadrada, da mesma folha de alumínio, que tem 40 cm de lado? ( Determine a área da peça
quadrada ).
29 – Para azulejar uma parede retangular, que tem 6,5 m de comprimento por 3 m de altura, foram usados
390 azulejos. Quantos azulejos iguais a esses seriam usados para azulejar uma parede que tem 15 m2 de
área?
30 – Sabe-se que 100 graus aferidos na escala Celsius (100°C) correspondem a 212 graus aferidos na
escala Fahrenheit (212°F). Em Miami, nos Estados Unidos, uma temperatura, lida no termômetro
Fahrenheit, registrou 84,8 graus. Qual é a temperatura correspondente se lida no termômetro Celsius?
31 – Com 4 latas de tinta pintei 280 m2 de parede. Quantos metros quadrados poderiam ser pintados com
11 latas dessa tinta?
32 – Um corredor de Fórmula 1 manteve, em um treino, a velocidade média de 153 km/h. Sabendo-se que 1
h = 3 600 s, qual foi a velocidade desse corredor em m/s ?
34 – Para fazer um recenseamento, chegou-se à seguinte conclusão: para visitar 102 residências, é
necessário contratar 9 recenseadores. Numa região em que existem 3 060 residências, quantos
recenseadores precisam ser contratados ?
35 – O ponteiro de um relógio de medição funciona acoplado a uma engrenagem, de modo que 4 voltas
completas da engrenagem acarretam uma volta completa no mostrador do relógio. Quantas voltas
completas, no mostrador do relógio, o ponteiro dá quando a engrenagem dá 4.136 voltas ?
b) Se O relógio foi acertado às 12 horas ( meio-dia ), que horas ele estará marcando?
37 – Uma rua tem 600 m de comprimento e está sendo asfaltada. Em seis dias foram asfaltados 180 m da
rua Supondo-se que o ritmo de trabalho continue o mesmo, em quantos dias o trabalho estará terminado?
41 – Para transportar material bruto para uma construção, foram usados 16 caminhões com capacidade de
5 cm3 cada um. Se a capacidade de cada caminhão fosse de 4 cm 3, quantos caminhões seriam
necessários para fazer o mesmo serviço ?
42 – Com o auxílio de uma corda, que julgava ter 2 m de comprimento, medi o comprimento de um fio
elétrico e encontrei 40 m. Descobri, mais tarde, que a corda media na realidade, 2,05 m. Qual é o
comprimento verdadeiro do fio?
43 – Com uma certa quantidade de arame pode.se fazer uma tela de 50 m de comprimento por 1,20 m de
largura. Aumentando-se a largura em 1,80 m, qual será o comprimento de uma outra tela feita com a
mesma quantidade de arame da tela anterior ?
44 – Para construir a cobertura de uma quadra de basquete, 25 operários levaram 48 dias. Se fosse
construída uma cobertura idêntica em outra quadra e fossem contratados 30 operários de mesma
capacidade que os primeiros, em quantos dias a cobertura estaria pronta ?
45 – Para forrar as paredes de uma sala, foram usadas 21 peças de papel de parede com 80 cm de largura.
Se houvesse peças desse mesmo papel que tivessem 1,20 m de largura, quantas dessas peças seriam
usadas para forrar a mesma parede ?
46 – Para pintar um barco, 12 pessoas levaram 8 dias, Quantas pessoas, de mesma capacidade de
trabalho que as primeiras, são necessárias para pintar o mesmo barco em 6 dias ?
47 – Uma torneira, despejando 4,25 litros de água por minuto, enche uma caixa em 3 horas e meia. Em
quanto tempo uma torneira que despeja 3,5 I de água por minuto encherá uma caixa de mesma capacidade
que a primeira ?
48 – Oito pedreiros fazem um muro em 72 horas. Quanto tempo levarão 6 pedreiros para fazer o mesmo
muro ?
49 – Dez operários constroem uma parede em 5 horas. Quantos operários serão necessários para construir
a mesma parede em 2 horas ?
50 – Uma certa quantidade de azeite foi colocada em latas de 2 litros cada uma, obtendo-se assim 60 latas.
Se fossem usadas latas de 3 litros, quantas latas seriam necessárias para colocar a mesma quantidade de
azeite ?
51 – Um corredor gastou 2 minutos para dar uma volta num circuito à velocidade média de 210 km/h.
Quanto tempo o corredor gastaria para percorrer o circuito à velocidade média de 140km/h ?
52 – Para se transportar cimento para a construção de um edifício, foram necessários 15 caminhões de 2m3
cada um. Quantos caminhões de 3m3 seriam necessários para se fazer o mesmo serviço?
53 – Uma torneira despeja 16 litros por minuto e enche uma caixa em 5 horas. Quanto tempo levará para
encher a mesma caixa uma torneira que despeja 20 litros por minuto?
54 – Com certa quantidade de fio, um tear produz 35 m de tecido com 50 cm de largura. Quantos m de
tecido com 70 cm de largura esse tear pode produzir com a mesma quantidade de fio ?
55 – A área de um terreno é dada pelo produto do comprimento pela largura. Um terreno retangular tem 50
m de comprimento por 32 m de largura. Se você diminuir 7 m da largura, de quantos m deverá aumentar o
comprimento para que a área do terreno seja mantida ?
56 – Na construção de uma quadra de basquete, 20 pedreiros levam 15 dias. Quanto tempo levariam 18
pedreiros para construir a mesma quadra ?
57 – Um livro possui 240 páginas e cada página 40 linhas. Qual seria o número de páginas desse livro se
fossem colocadas apenas 30 linhas em cada página ?
58 – Para paginar um livro que tem 45 linhas em cada páginas são necessárias 280 páginas. Quantas
páginas com 30 linhas cada uma seriam necessárias para paginar o mesmo livro?
59 – Com velocidade média de 60 km/h, fui de carro de uma cidade A para uma cidade B em 16 min. Se a
volta foi feita em 12 minutos, qual a velocidade média da volta ?
61 – Um caminhão percorre 1.116 km em 6 dias, correndo 12 horas por dia. Quantos quilômetros percorrerá
10 dias, correndo 14 horas por dia?
62 – Uma certa máquina, funcionando 4 horas por dia, fabrica 12.000 pregos durante 6 dias. Quantas horas
por essa máquina deveria funcionar para fabricar 20.000 pregos em 20 dias?
63 – Um ciclista percorre 75km em 2 dias, pedalando 3 horas por dia. Em quantos dias faria uma viagem
200 km, pedalando 4 horas por dia?
64 – Foram empregados 4 kg de fio para tecer 14 m de fazenda de 0,8 m de largura. Quantos quilogramas
serão precisos para produzir 350 m de fazenda com 1,2 m de largura ?
65 – Em 30 dias, uma frota de 25 táxis consome 100.000 l de combustível. Em quantos dias uma frota de 36
táxis consumiria 240.000 de combustível?
66 – Um folheto enviado pela Sabesp informa que uma torneira, pingando 20 gotas por minuto, em 30 dias,
ocasiona um desperdício de 100 l de água. Na casa de Helena, uma torneira esteve pingando 30 gotas por
minuto durante 50 dias. Calcule quantos litros de água foram desperdiçados.
67 – Numa fábrica de calçados, trabalham 16 operários que produzem, em 8 horas de serviço diário, 240
pares de calçados. Quantos operários São necessários para produzir 600 pares de calçados por dia, com
10 horas de trabalho diário?
68 – Meia dúzia de datilógrafos preparam 720 páginas em 18 dias. Em quantos dias 8 datilógrafos, com a
mesma capacidade dos primeiros, prepararão 800 páginas ?
69 – Para erguer um muro com 2,5 m de altura e 30 m de comprimento, certo número de operários levou 24
dias. Em quantos dias esse mesmo número de operários ergueria um muro de 2 m de altura e 25 m de
comprimento ?
70 – Um automóvel, com velocidade média de 60 km/h, roda 8 h por dia e leva 6 dias para fazer certo
percurso. Se a sua velocidade fosse de 80 km/h e se rodasse 9 horas por dia, em quanto tempo ele faria o
mesmo percurso?
71 – Dois carregadores levam caixas do depósito para um caminhão. Um deles leva 4 caixas por vez e
demora 3 minutos para ir e voltar. O outro leva 6 caixas por vez e demora 5 minutos para ir e voltar.
Enquanto o mais rápido leva 240 caixas, quantas caixas leva o outro ?
72 – O consumo de 8 lâmpadas, acesas durante 5 horas por dia, em 18 dias, é de 14 quilowatts. Qual será
o consumo em 15 dias, deixando apenas 6 dessas lâmpadas acesas durante 4 horas por dia?
74 – Se 5 gatos pegam 5 ratos em 5 minutos, 100 gatos pegam 100 ratos em quantos minutos ?
75 – ( UNIV. BRASíLIA ) Com 16 máquinas de costura aprontaram 720 uniformes em 6 dias de trabalho.
Quantas máquinas serão necessárias para confeccionar 2.160 uniformes em 24 dias?
76 – ( USP – SP ) Uma família composta de 6 pessoas consome em 2 dias 3 kg de pão. Quantos quilos de
pão serão necessários para alimentá-la durante 5 dias, estando ausentes 2 pessoas?
77 – ( CEFETQ – 1991 ) Quinze operários trabalhando oito horas por dia, em 16 dias, constroem um muro
de 80 metros de comprimento. Em quantas horas por dia, 10 operários construirão um muro de 90 metros
de comprimento, da mesma altura e espessura do anterior, em 24 dias ?
78 – ( CEFET – 1993 ) Os desabamentos, em sua maioria, são causados por grande acúmulo de lixo nas
encostas dos morros. Se 10 pessoas retiram 135 toneladas de lixo em 9 dias, quantas toneladas serão
retiradas por 40 pessoas em 30 dias ?
79 – ( CEFETQ – 1996 ) Uma frota de caminhões percorreu 3 000 km para transportar uma mercadoria,
com velocidade média de 60 km/h, gastando 10 dias. Quantos dias serão necessários para que, nas
mesmas condições, uma frota idêntica percorra 4 500 km com uma velocidade média de 50 km/h ?
81 – ( EsPECEx – 1981 ) Se 12 recenseadores visitam 1440 famílias em 5 dias de trabalho de 8 horas por
dia, quantas famílias serão visitadas por 5 recenseadores, em 6 dias, trabalhando 4 horas por dia ?
82 – ( EsPECEx – 1982 ) Um grupo de jovens, em 16 dias, fabricam 320 colares de 1,20 m de cada.
Quantos colares de 1,25 m serão fabricados em 5 dias ?
83 – ( EsPECEx – 1983 ) Um trem percorreu 200 km em certo tempo. Se tivesse aumentado sua velocidade
em 10 km/h, teria percorrido essa distância em 1 hora menos. Determinar a velocidade do trem, em km/h.
84 – Se 4 máquinas fazem um serviço em 6 dias, então 3 dessas máquinas farão o mesmo serviço em:
86 – Um litro de água do mar contém 25 gramas de sal. Então, para se obterem 50 kg de sal, o número
necessário de litros de água do mar será:
87 – Um avião percorre 2 700 km em quatro horas. Em uma hora e 20 minutos de vôo percorrerá:
89 – Em 7 dias, 40 cachorros consomem 100 kg de ração. Em quantos dias 3/8 deles comeriam 75 kg de
ração ?
90 – Três máquinas imprimem 9.000 cartazes em uma dúzia de dias. Em quantos dias 8/3 dessas máquinas
imprimem 4/3 dos cartazes, trabalhando o mesmo número de horas por dia?
92 – ( UMC – SP ) Um carro consumiu 50 litros de álcool para percorrer 600 km. Supondo condições
equivalentes, esse mesmo carro, para percorrer 840 km, consumirá :
a) 10 b) 12 c) 15 d) 18
94 – ( UDF ) Uma máquina varredeira limpa uma área de 5.100 m2 em 3 horas de trabalho. Nas mesmas
condições, em quanto tempo limpará uma área de 11.900 m2 ?
95 – ( PUC – SP ) Um motorista de táxi, trabalhando 6 horas por dia durante 10 dias, gasta R$ 1.026,00 de
gás. Qual será o seu gasto mensal, se trabalhar 4 horas por dia ?
a) R$ 1.026,00 b) R$ 2.052,00
c) R$ 3.078,00 d) R$ 4.104,00
96 – ( VUNESP – SP ) Um secretário gastou 15 dias para desenvolver um certo projeto, trabalhando 7 horas
por dia. Se o prazo concedido fosse de 21 dias para realizar o mesmo projeto, poderia ter trabalhado :
a) R$ 16.560,00 b) R$ 17.560,00.
c) R$ 26.560,00. d) R$ 29.440,00
98 – ( SANTA CASA – SP ) Sabe-se que 4 máquinas, operando 4 horas por dia, durante 4 dias, produzem 4
toneladas de certo produto Quantas toneladas do mesmo produto seriam produzidas por 6 máquinas
daquele tipo, operando 6 horas por dia, durante 6 dias ?
a) 8 b) 15 c) 10,5 d) 13,5
99 – ( FEP – PA ) Para asfaltar 1 km de estrada, 30 homens gastaram 12 dias trabalhando 8 horas por
horas por dia. Vinte homens, para asfaltar 2 km da mesma estrada, trabalhando 12 horas por dia, gastarão :
100 – ( PUCCAMP-SP ) Operando 12 horas por dia horas, 20 máquinas produzem 6000 peças em 6 dias.
Com 4 horas a menos de trabalho diário, 15 daquelas máquinas produzirão 4.000 peças em:
a) 8 dias b) 9 dias
101 – ( USP – SP ) Uma família de 6 pessoas consome em 2 dias 3 kg de pão. Quantos quilos serão
necessários para alimentá-lo durante 5 dias estando ausentes 2 pessoas ?
102 – ( Unimep – SP ) Se dois gatos comem dois ratos em dois minutos, para comer 60 ratos em 30
minutos são necessários:
d) 5 gatos e) 6 gatos
102 – ( FAAP – SP ) Numa campanha de divulgação do vestibular, o diretor mandou confeccionar cinqüenta
mil folhetos. A gráfica realizou o serviço em cinco dias, utilizando duas máquinas de mesmo rendimento, oito
horas por dia. O diretor precisou fazer nova encomenda. Desta vez, sessenta mil folhetos. Nessa ocasião,
uma das máquinas estava quebrada. Para atender o pedido, a gráfica prontificou-se a trabalhar 12 horas
por dia, executando o serviço em :
103 – ( PUC Campinas 2001 ) Em uma fábrica, constatou-se que eram necessários 8 dias para produzir
certo nº de aparelhos, utilizando-se os serviços de 7 operários, trabalhando 3 horas a cada dia. Para reduzir
a dois dias o tempo de produção, é necessário :
a) triplicar o nº de operários
operários
d) duplicar o nº de operários
104 – ( UNICAMP 2001. ) Uma obra será executada por 13 operários (de mesma capacidade de trabalho)
trabalhando durante 11 dias com jornada de trabalho de 6 horas por dia. Decorridos 8 dias do início da obra
3 operários adoeceram e a obra deverá ser concluída pelos operários restantes no prazo estabelecido
anteriormente. Qual deverá ser a jornada diária de trabalho dos operários restantes nos dias que faltam
para a conclusão da obra no prazo previsto ?
a) 7h 42 min
b) 7h 44 min
c) 7h 46 min
d) 7h 48 min
e) 7h 50 min
105 – ( CEFET – 1990 ) Uma fazenda tem 30 cavalos e ração estocada para alimentá-los durante 2 meses.
Se forem vendidos 10 cavalos e a ração for reduzida à metade. Os cavalos restantes poderão ser
alimentados durante:
a) 30 b) 40 c) 45 d) 50
107 – ( Colégio Naval – 1995 ) Se K abelhas, trabalhando K meses do ano, durante K dias do mês, durante
K horas por dia, produzem K litros de mel; então, o número de litros de mel produzidos por W abelhas,
trabalhando W horas por dia, em W dias e em W meses do ano será :
a) b) c) d) e)
01) 40 kg
02) 14 sacas
03) 42 litros
04) 60 min
05) 60 minutos = 1 hora
06) 8 máquinas
07) 702 litros
08) 77 caixas
09) 532 km
10) 15 litros
11) 33 h 20 min
12) 6 minutos
13) 9 min / 54 min / 15 dias
14) 14 cm
15) 10 cm
16) 40 m3
17) 5.250 voltas
18) 110 g
19) 18 cm
20) 55 fitas
21) 56.250 litros
22) Nota 8
23) 9 metros
24) 30 m
25) 371 cm ou 3,71 m
26) 7.840 litros
27) 43.925 cm
28) 3.600 g
29) 300 azulejos
30) 40 graus
31) 770 m2
32) 42 m/s
33) 108 km/h
34) 270 recenseadores
35) 1.034 voltas
36) a)84 min b) 1 h 24 min
37) 14 dias
38) 10 dias
39) 4 horas
40) 60 km/h
41) 20 caminhões
42) 41 m
43) 20 metros
44) 40 dias
45) 14 peças
46) 16 pessoas
47) 4 h 15 min
48) 96 horas
49) 25 operários
50) 40 latas
51) 3 minutos
52) 10 caminhões
53) 4 horas
54) 25 m
55) 20 cm
56) 16 dias e 16 horas
57) 320 páginas
58) 420 páginas
59) 80 km/h
60) 75 voltas
61) 2.170 km
62) 2 horas
63) 4 dias
64) 150 kg
65) 50 dias
66) 250 litros
67) 32 operários
68) 15 dias
69) 16 dias
70) 4 dias
71) 216 caixas
72) 7 kw
73) 24 ovos
74) 5 min
75) 12 máquinas
76) 5 kg
77) 9 horas
78) 1.800 toneladas
79) 18 dias
80) 300 litros
81) 360 famílias
82) 480 colares
83) 5 horas
84) letra d
85) letra b
86) letra c
87) letra d
88) letra b
89) letra c
90) letra b
91) letra c
92) letra d
93) letra c
94) letra c
95) letra b
96) letra a
97) letra a
98) letra d
99) letra c
100) letra a
101) letra c
102) letra a
103) letra e
104) letra d
105) letra d
106) letra d
107) letra e
Sistema métrico decimal
1 - Medidas de comprimento
No sistema métrico decimal, a unidade fundamental para medir comprimentos é o metro, cuja abreviação é
m. Existem os múltiplos e os submúltiplos do metro, veja na tabela:
km hm dam m Dm cm mm
Existem outras unidades de medida mas que não pertencem ao sistema métrico decimal. Vejamos as
relações entre algumas dessas unidades e as do sistema métrico decimal:
1 polegada = 25 milímetros
1 milha = 1 609 metros
1 légua = 5 555 metros
1 pé = 30 centímetros
Obs: valores aprximados
2- Medidas de superfície
No sistema métrico decimal, a unidade fundamental para medir superfícies é o metro quadrado, cuja
representação é m2 . O metro quadrado é a medida da superfície de um quadrado de um metro de lado.
Como na medida de comprimento, na área também temos os múltiplos e os submúltiplos:
4 - Medidas de volume
No sistema métrico decimal, a unidade fundamental para medir volume é o metro cúbico, cuja abreviatura
é m3 . O metro cúbico (m3) é o volume ocupado por um cubo de 1 m de aresta. Como nas medidas de
comprimento e de área, no volume também temos os múltiplos e os submúltiplos:
As mais utilizadas, além do metro cúbico, são o decímetro cúbico e o centímetro cúbico.
5 - Medidas de capacidade
A unidade fundamental para medir capacidade de um sólido é o litro.
De acordo com o Comitê Internacional de Pesos e Medidas, o litro é, aproximadamente, o volume
equivalente a um decímetro cúbico, ou seja:
1 litro = 1,000027 dm3
Porém, para todas as aplicações práticas, simples, podemos definir:
1 litro = 1 dm3
Veja os exemplos:
1) Na leitura do hidrômetro de uma casa, verificou-se que o consumo do último mês foi de 36 m 3. Quantos
litros de água foram consumidos?
Solução: 36 m3 = 36 000 dm3 = 36 000 litros
2) Uma indústria farmacêutica fabrica 1 400 litros de uma vacina que devem ser colocados em ampolas de
35 cm3 cada uma. Quantas ampolas serão obtidas com essa quantidade de vacina?
Solução: 1 400 litros = 1 400 dm3 = 1 400 000 cm3
(1 400 000 cm3) : (35 cm3) = 40 000 ampolas.
5.1 - Outras unidades para medir a capacidade
São também utilizadas outras unidades para medir capacidade, que são múltiplos e submúltiplos do litro:
hl dal l dl cl ml
Observe os triângulos:
Os triângulos AHB e AHC são semelhantes, então podemos estabelecer algumas relações métricas
importantes:
h² = mn b² = ma c² = an bc = ah
Diagonal do quadrado
Dado o quadrado de lado l, a diagonal D do quadrado será a hipotenusa de um triângulo retângulo com
catetos l, com base nessa definição usaremos o teorema de Pitágoras para uma expressão que
calcula a diagonal do quadrado em função da medida do lado.
Altura de um triângulo equilátero
O triângulo PQR é equilátero, vamos calcular sua altura com base na medida l dos lados. Ao
determinarmos a altura (h) do triângulo PQR, podemos observar um triângulo retângulo PHQ catetos: h
e l/2 e hipotenusa h. Aplicando o teorema de Pitágoras temos:
Observe o bloco de arestas a, b e c, iremos calcular a diagonal (d), mas usaremos a diagonal x da
base em nossos cálculos. Veja:
x² = a² + b²
d² = x² + c²
substituindo, temos:
Teorema de Pitágoras
O Teorema de Pitágoras é considerado uma das principais descobertas da Matemática, ele descreve
uma relação existente no triângulo retângulo. Vale lembrar que o triângulo retângulo pode ser
identificado pela existência de um ângulo reto, isto é, medindo 90º. O triângulo retângulo é formado por
dois catetos e a hipotenusa, que constitui o maior segmento do triângulo e é localizada oposta ao
ângulo reto. Observe:
Catetos: a e b
Hipotenusa: c
O Teorema diz que: “a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.”
a² + b² = c²
Exemplo 1
Calcule o valor do segmento desconhecido no triângulo retângulo a seguir.
x² = 9² + 12²
x² = 81 + 144
x² = 225
√x² = √225
x = 15
x² = 1² + 1²
x² = 1 + 1
x² = 2
√x² = √2
x = √2
√2 = 1,414213562373....
Exemplo 2
Calcule o valor do cateto no triângulo retângulo abaixo:
x² + 20² = 25²
x² + 400 = 625
x² = 625 – 400
x² = 225
√x² = √225
x = 15
Exemplo 3
Um ciclista acrobático vai atravessar de um prédio a outro com uma bicicleta especial, percorrendo a
distância sobre um cabo de aço, como demonstra o esquema a seguir:
x² = 10² + 40²
x² = 100 + 1600
x² = 1700
x = 41,23 (aproximadamente)