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UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-

AMERICANA

HISTÓRIA DA AMÉRICA LATINA

TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA: MODERNIDADES E

NARRATIVAS.

CLEUSA GOMES DA SILVA

CAPÍTULO VI: “A ESCOLA METÓDICA”, DO LIVRO AS ESCOLAS


HISTÓRICAS, DE GUY BOURDÉ E HERVÉ MARTIN

JEFERSON MARTINS VAZ

FOZ DO IGUAÇU/2013

CAPITULO VI
A ESCOLA METÓDICA
A escola histórica, nós chamamos metódica e mais frequente e abusivamente de positivista,
que prolonga-se por todo o período da terceira republica na França. Onde trata de impor
uma investigação cientifica afastando qualquer especulação filosófica e visando a
objetividade do domínio da história.
Os historiadores positivistas participam na reforma do ensino superior e ocupam as cátedras
em novas universidades; dirigem grades coleções- E. Lavisse: História de França; A.
Rambaud, História Geral; L. Halphen e Ph. Sagnac: Povos e Civilizações; formulam os
programas e elaboram as obras de história destinadas aos alunos das escolas secundarias e
das escolas primarias. Esta corrente de pensamentos funda simultaneamente uma disciplina
cientifica e segrega um discurso ideológico.

REVISTA HISTÓRICA

Em 1876 funda-se A Revista Histórica, por G. Monode e G. Fagniez, e marca a constituição


de uma escola histórica desejosa de acolher todos os trabalhadores sérios no âmbito de um
certo ecletismo ideológico. Na realidade a Revista histórica entende por cobrir
principalmente a história europeia desde a morte de Teodósio (395), até a queda de
Napoleão(1815). Dos 50 fundadores: 31 são professores- do colégio de França, na Escola
dos Autos Estudos, nas Faculdades de Letras, 19 são arquivistas e bibliotecários.
Se levante contra a mais velha de 10 anos: A Revista das Questões Históricas, que foi crida
pelos aristocratas, o marques de Beaucourt, o conde Henri de I'Épinois, o conde Hyacinthe
de Chareney - e plebeus- Léon Gautier, Marius Sepet, etc.
Traduz o pensamento da direita ultramontana e legitimista que triunfa na época da "Ordem
Moral".
A Revista Histórica pretendia ser o ponto final de uma tradição, que tem a sua origem na
reflexão dos humanistas do Renascimento.
Em meados do século XIX a disciplina histórica assenta em solidas instituições, como a
Escola das Cartas, a Escola Pratica dos Autos Estudos, a Sociedade da História da França,
as numéricas sociedades sábias.
Foi a Alemanha que contribuiu com a maios forte parte para o trabalho histórico do nosso
século.
Contudo ainda a Revista Histórica trabalha com trabalhos científicos, só admite trabalhos
originais.
A Revista Histórica se diz neutra e imparcial, voltada a "ciência positiva", e "fechada as
teorias políticas e filosóficas". Elabora uma bandeira com a inscrição: "História é a ciência
mestra!"
Por volta dos anos de 1890 o diretor de A Revista Histórica da menos ênfase à política
interna, não pela neutralidade, mas para dar prioridade nas suas crônicas à política
estrangeira.
G. Monod acha que uma sociedade liga os homens do presente aos do passado: "O
historiador sabe que a vida é uma perpetua mudança, mas que esta mudança é sempre uma
transformação de elementos antigos, nunca a criação nova com todas as peças." (Manifesto,
p.323)
A Revista Histórica marca a sua preferência por um "justo meio", afastado de todos os
excessos

O DISCURSO DO MÉTODO
Um quarto de século depois da fundação de A Revista Histórica, seus colaboradores
investiram as cátedras de história nas universidades recentemente criadas ou reformadas.
Ch.-V. Langlois e Ch. Seignobos dão a contribuição decisiva para a constituição de uma
história cientifica; consideram com indiferença, por vezes com desprezo, a teologia da
história, À maneira de Bossuet; a filosofia da história, segundo Hegel e Comte; e a história-
literatura, à moda de Michelet.
O historiador tal como o químico naturalista não tem que investigar as causas primárias ou
as causas finais. Segundo Ch.-V. Langlois e Ch. Seignobos a história não passa da
aplicação de documentos. A concepção muito estreita do documento limita a ambição da
disciplina. Os progressos da ciência-histórica estão limitados por isso mesmo.
Estando salvo o documento, isto é, registrado, classificado, convém submetê-lo a uma série
de operações analíticas. O primeiro tratamento é a crítica externa (de erudição). O segundo
tratamento e uma crítica interna (ou hermenêutica). Hermenêutica impõe frequentemente o
recurso da a um estudo linguístico, a fim de determinar o valor das palavras ou das frases.
Tudo se passa como se ao nível de síntese a escola metódica tivesse medo de terminar.
Em seu manual Ch.-V. Langlois e Ch. Seignobos propõem, dada complexidade das
operações em história, instaurar numa divisão do trabalho respeitante ao conjunto da
profissão.

LAVISSE E A HISTÓRIA DA FRANÇA

Ernest Lavisse nasceu em 1842, filho de um lojista, faz os estudos secundário no colégio de
Laaon, depois decide-se pela Escola Normal Superior. É nomeado chefe de gabinete (sem o
título) pelo ministro da Instrução Publica Victor Duruy, e é também recomendado preceptor
do príncipe imperial. Vai pra Alemanha e fica três anos nas universidades onde retira lições
lucrativas para o oficio de historiador, e regressa com uma tese intitulada: " A marcha de
Brandeburgo; ensaio sobre as origens da monarquia prussiana" em 1875.
Depois de 1904 se contata-se com os animadores de A Revista Histórica, entre os chefes da
fila da escola metódica.
Lavisse é caracterizado menos republicano que nacionalista.
Quando humilhado com a derrocada francesa (1870-1871), resolve seguir para a Alemanha
para imitar seus modelos a fim de melhor vencer.
Continua próximo dos meios militares por laços familiares. "Quando o familiar dos salões
bonapartistas dá a sua adesão as instituições republicanas, é por que acha que "fortificar a
democracia é um meio de armar a França".
Lavisse em 1890, percebendo a necessidade de uma ampla reconstituição do passado
nacional, recruta uma equipe de historiadores conhecidos que escrevem uma coleção de
monumental de 9 tomos e 16 volumes sobre a História da França.
Nesses trabalhos se vê claramente as questões determinantes muitas vezes implícitas sob o
que guiam os trabalhos dos historiadores da escola metódica.
Se dividem em três princípios:
 Primeiramente o título: História da França, utilizando como objeto de estudo um
Estado-nação.
 Segundo a periodização é articulada em função dos reinados.
 Em terceiro acentuam-se os fatos políticos, militares e diplomáticos.
Antes de sua morte em 1922 decide organizar mais uma coleção, esta, por sua vez com
nove volumes, que leva menos de três anos para ser publicada.
OS MANUAIS ESCOLARES

Em 1875, as leis constitucionais são adaptadas e definem os processos de designação e as


regras de funcionamento das duas câmaras e do governo. Altos funcionários ou notáveis
universitários tem os mesmos objetivos: instruir as nove gerações no amor da Republica, a
fim de consolidar a base social do regime; recalcar o obscurantismo clerical tirando à Igreja
o controle sobre os espíritos; preparar a vingança contra o inimigo hereditário, contra o
Heich alemão.
A a escola metódica expõe os seus princípios com toda a candura, sem nenhuma máscara. E
o grupo republicano que cria a Escola Laica, gratuita e obrigatória afirma que a história não
é neutra.
Lavisse diz que o aluno deve conhecer as glorias nacionais, e saber o que seus antepassados
combateram em mil campos de batalha por nobres causas; "se não se tornar um cidadão
penetrado do seus deveres e um soldado que ama seu fúsil, o professor terá perdido o seu
tempo".
Os manuais de história publicados entre 1884 e 1914, se nota alguns postulados:
 A primeira noção é a de uma "França eterna" dos “Nossos antepassados os
Gauleses" até os cidadãos da Terceira Republica.
 A segunda ação consiste em fazer a apologia do regime republicano.
 A terceira opção é uma exaltação da Mãe Pátria.
 A última orientação tende a justificar a colonização.

A OBJETIVIDADE EM HISTÓRIA

Foi erradamente que se classifico e ainda se classifica a escola histórica, que se impõe em
França entre 1880 e 1930, de corrente positivista. Para Bourdeau "a história é a ciência dos
desenvolvimentos da razão" e tem por objetivo " a universidade dos fatos que a razão dirige
ou de que sofre influência".
Classifica as leis que definem o desenvolvimento da espécie humana, são elas:
 As leis de ordem, que mostram a semelhança das coisas;
 As leis de reação que fazem com que "as mesmas originem os mesmos efeitos";
 A lei suprema, que regula o curso da história.
Na realidade, os adeptos da escola metódica não tiraram a inspiração do francês A. Comte,
mas do alemão Leopold Von Ranke.
Von Ranke postula cinco regras sobre sua forma de pesquisa:
 1º regra: incube ao historiador não "julgar o passado nem instruir os seus
contemporâneos, mas simplesmente dar conta do que realmente passou";
 2º regra: não há nenhuma independência entre o sujeito conhecedor e o objeto do
conhecimento;
 3º regra: a história -o conjunto das "res gestae"- existe em si, objetivamente
 4º regra: a relação cognitiva é conforme a um modelo “mecanista”. O historiador
regista o fato histórico, de maneira passiva, como o espelho reflete a imagem de um
objeto.
 5º regra: a tarefa do historiador consiste em reunir um número suficiente de dados,
assente em documentos seguros;
O materialismo histórico não dá razão ao "positivismo" seguro de atingir a objetividade, e o
"presentismo", preocupado em mostrar o papel da subjetividade.
DOCUMENTO

G. Monod: Os princípios da "Revista Histórica"

“Pretendemos permanecer independentes de qualquer opinião política e religiosa, e a lista


dos homens eminentes que quiseram conceder a seu patrocínio à Revista prova que julgam
este programa realizável”. Portanto não temos nenhuma bandeira.
O historiador não é defensor das costas dos outros.
“Assim que é a história, sem se propor outro fim e outro objetivo a não ser o lucro que se
tira da verdade, trabalha de uma maneira secreta e segura para a grandeza da Pátria ao
mesmo tempo que para o progresso do gênero humano”.

Bibliografia:
BOURDÉ, Guy e MARTIN, Hervé. As Escolas Históricas. Portugal: Publicações Europa-
América, 1983. Capítulo 6: “A escola metódica”: p. 97-118);

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