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LACUNA

As lacunas da lei representam a ausência de uma norma específica, ou mesmo de


um critério para a aplicação de outras normas. Para suprir essa falta, o operador do Direito
pode se valer de uma série de técnicas de integração. Essa é uma maneira do Direito atingir
sua finalidade, mantendo sua efetividade, independentemente das transformações sociais.

Segundo Bobbio, lacuna não é exatamente a ausência de uma norma expressa, mas
“a ausência de um critério (único) para a escolha de qual das duas regras [...] deva ser
aplicada” (p. 291). Ou seja, a ideia de lacuna engloba também a hipótese de uma pluralidade
de critérios para solucionar a controvérsia, já que a presença de mais de um critério traz
dúvida sobre qual aplicar num determinado caso.

A) Assim, se a lacuna pode se dar pela presença de mais de um critério para decidir sobre
a aplicação de uma norma, então a simples existência da norma geral inclusiva – que
aponta para uma solução contrária à norma geral exclusiva- já é indicativo de que um
sistema jurídico é, sim, incompleto e lacunoso.

LINGUAGEM

Acerca da ideia de interpretação da lei é a de que os textos jurídicos, em princípio, são


suscetíveis e carecem de interpretação porque toda linguagem é passível de adequação a cada
situação. Para Larenz, os textos jurídicos são suscetíveis e carecem de interpretação, pois, em
princípio, a necessidade de interpretação não é um defeito, que se possa evitar mediante
uma redação tão precisa quanto possível, mas um dado de realidade, que continuará a
subsistir enquanto as leis, sentenças, resoluções e mesmo os contratos não forem redigidos
exclusivamente em linguagem codificada ou simbolizada.

HETERONOMIA da norma jurídica

É a qualidade da norma jurídica, que é obrigatória, impositiva e coercitiva ao indivíduo,

forçando-o a observá-la, sendo penalizado se a infringir. Nota: É diferente da norma moral,

que dá à pessoa inteira liberdade de ação, inclusive a intelectual, quando livre e espontânea.

A heteronomia do princípio jurídico é que serve de regra obrigatória, coercitiva se necessária,

mesmo sendo contrária à vontade da pessoa, exige dela total obediência, sendo penalizado se

a desobedecer.

R: Não, a fundamentação utilizada por Joaquim em sua "defesa" não encontra amparo sendo facilmente contrariada
pela característica da heteronomia da norma jurídica, visto que a heteronomia se constitui numa característica
essencial do Direito e determina a sujeição do comportamento dos indivíduos independente da adesão subjetiva ou
interna de cada um.
SUA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL

O simples fato de a palavra Direito possuir diferentes acepções deveria supor que a
própria Ciência do Direito não poderia ter apenas um aspecto. A teoria tridimensional do
Direito, segundo o Prof. Miguel Reale, vem demonstrar que o Direito possui três diferentes
aspectos: normativo (o Direito como ordenamento e sua respectiva ciência), fático (o Direito
como fato ou em sua efetividade histórica) e axiológico (o Direito como valor de Justiça).
Onde quer que exista um fenômeno jurídico há um fato, um valor que confere significação
a esse fato e uma norma que ordena essa relação.

Está aí a Teoria Tridimensional: o Direito possui três elementos que não existem independentes

uns dos outros, o fato, o valor e a norma. Desse o modo, a Ciência do Direito é o resultado

da integração desses três elementos que atuam como um elo dentro da realidade histórico-
social do Direito.
O DIREITO E AS CIÊNCIAS AFINS
Situada a Introdução ao Estudo do Direito, o Prof. Miguel Reale procura conexões entre o
Direito e outras ciências, principalmente a Filosofia do Direito, a Teoria Geral do Direito, a
Sociologia Jurídica e a Economia.
Antes dessas conexões é impescindível saber o que significa o vocábulo “Filosofia”. É uma
palavra grega que surgiu para designar os homens que ao invés de descobrir as respostas de
todas as coisas, buscavam apenas colocar-se diante do conhecimento, tornaram-se amigos da
sabedoria e não os senhores de todas as verdades, no que se refere à Filosofia do Direito, seria
uma dedicação desinteressada à busca pelas condições morais, lógicas e históricas do
fenômeno jurídico e da Ciência do Direito.
Sabe-se que o Direito não é uma ciência estática, sendo um fenômeno histórico-social, está
sempre sujeito às variações que a própria sociedade sofre, sendo assim, a Filosofia do Direito
tem sua utilidade exemplificada em questionamentos básicos, como qual seria o conceito do
Direito, por exemplo. É a Filosofia que responde os questionamentos provenientes de dúvidas
surgidas da própria natureza mutável da Ciência do Direito.
A Filosofia do Direito não se confunde com a Ciência do Direito que ao invés de se colocar
frente à questionamentos lógicos, éticos, históricos e culturais, como faz a Filosofia, tende a
analisar o fenônmeno jurídico tal como ele se apresenta no espaço e no tempo. É a ciência de
um Direito positivo, é a ciência da Lei, não há um campo abstrato, é como se o fato de a
Filosofia do Direito preocupar-se com os valores permitisse que a Ciência do Direito se
atesse aos fatos, às regras que em algum momento entraram em vigor tiveram e/ou têm
eficácia até hoje.
Bom, a Teoria Geral do Direito é onde se fixam os princípios gerais do Direito, é a parte
comum as formas de conhecimento positivo do Direito, portanto, a Ciência Jurídica eleva-se a
Teoria Geral do Direito pois não fica limitada a análise de uma particularidade do assunto, mas,
procura unificá-los em significados gerais.
O Direito está intimamente ligado à Sociologia, já que esta última faz um estudo da sociedade
e como já foi citado anteriormente, não se pode conceber o Direito fora da sociedade. Em
linhas gerais, a Sociologia procura entender como os grupos humanos se organizam e se
desenvolvem. A Sociologia Jurídica não tem como objetivo pricipal criar as regras para
organizar a sociedade, mas as suas conclusões são indispensáves para aqueles que precisam
estudar os comportamentos humanos para poder considerá-los lícitos ou ilícitos.
Além dessas ciências, o Prof. Miguel Reale ainda fala sobre mais uma conexão, entre o Direito
e a economia. O Direito seria uma superestrutura, de caráter ideológico, condicionada pela
infraestrutura econômica, já que, segundo Marx, esta é quem modela a sociedade.
O fato é que o Direito recebe os valores econômicos, históricos e culturais sujeitando-
os aos seus próprios fins. O Prof. Miguel Reale corretamente comenta: “o Direito, (…), converte
em jurídico tudo aquilo em que toca, para dar-lhe condições de realizabilidade garantida, em
harmonia com os demais valores sociais.”
LACUNA

As lacunas da lei representam a ausência de R: Não, a fundamentação utilizada por Joaquim em


uma norma específica, ou mesmo de um critério para sua "defesa" não encontra amparo sendo
a aplicação de outras normas. Para suprir essa falta, o facilmente contrariada pela característica da
operador do Direito pode se valer de uma série de
técnicas de integração. Essa é uma maneira do Direito heteronomia da norma jurídica, visto que a
atingir sua finalidade, mantendo sua efetividade, heteronomia se constitui numa característica
independentemente das transformações sociais. essencial do Direito e determina a sujeição do
comportamento dos indivíduos independente da
Segundo Bobbio, lacuna não é exatamente a adesão subjetiva ou interna de cada um.
ausência de uma norma expressa, mas “a ausência de
um critério (único) para a escolha de qual das duas SUA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL
regras [...] deva ser aplicada” (p. 291). Ou seja, a
ideia de lacuna engloba também a hipótese de uma O simples fato de a palavra Direito possuir
pluralidade de critérios para solucionar a controvérsia, diferentes acepções deveria supor que a própria
já que a presença de mais de um critério traz dúvida Ciência do Direito não poderia ter apenas um aspecto.
sobre qual aplicar num determinado caso. A teoria tridimensional do Direito, segundo o Prof.
Miguel Reale, vem demonstrar que o Direito possui
A) Assim, se a lacuna pode se dar pela presença três diferentes aspectos: normativo (o Direito como
de mais de um critério para decidir sobre a ordenamento e sua respectiva ciência), fático (o
aplicação de uma norma, então a simples Direito como fato ou em sua efetividade histórica) e
existência da norma geral inclusiva – que axiológico (o Direito como valor de Justiça). Onde
aponta para uma solução contrária à norma quer que exista um fenômeno jurídico há um fato,
geral exclusiva- já é indicativo de que um um valor que confere significação a esse fato e uma
sistema jurídico é, sim, incompleto e lacunoso. norma que ordena essa relação.

LINGUAGEM Está aí a Teoria Tridimensional: o Direito possui três

elementos que não existem independentes uns dos


Acerca da ideia de interpretação da lei é a de
que os textos jurídicos, em princípio, são suscetíveis e outros, o fato, o valor e a norma. Desse o modo, a
carecem de interpretação porque toda linguagem é
passível de adequação a cada situação. Para Larenz, Ciência do Direito é o resultado da integração desses
os textos jurídicos são suscetíveis e carecem de três elementos que atuam como um elo dentro da
interpretação, pois, em princípio, a necessidade de
interpretação não é um defeito, que se possa evitar realidade histórico-social do Direito
mediante uma redação tão precisa quanto possível,
mas um dado de realidade, que continuará a
subsistir enquanto as leis, sentenças, resoluções e
mesmo os contratos não forem redigidos
exclusivamente em linguagem codificada ou
simbolizada.

HETERONOMIA da norma jurídica

É a qualidade da norma jurídica, que é

obrigatória, impositiva e coercitiva ao indivíduo,

forçando-o a observá-la, sendo penalizado se

a infringir. Nota: É diferente da norma moral, que dá

à pessoa inteira liberdade de ação, inclusive a

intelectual, quando livre e espontânea.

A heteronomia do princípio jurídico é que serve de

regra obrigatória, coercitiva se necessária, mesmo

sendo contrária à vontade da pessoa, exige dela total


obediência, sendo penalizado se a desobedecer.

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