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Direito do Trabalho

Prof. Simão Pedro Almeida.

Aplicação do Direito do Trabalho no Território, no Tempo e no Espaço

• Territorial: Lei Federal, território nacional – aplicação em todo país.

• Temporal: Aplicação imediata de forma não retroativa;

• Espacial: Direito internacional privado do trabalho.

APLICAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO NO TERRITÓRIO

A legislação do Direito do Trabalho deve regular todas as relações de emprego surgidas no


território nacional. Pois vigora em todo país e é uma lei federal.

CLT:
Art. 1º Fica aprovada a Consolidação das Leis do Trabalho, que a este
decreto-lei acompanha, com as alterações por ela introduzidas na
legislação vigente.
Parágrafo único. Continuam em vigor as disposições legais
transitórias ou de emergência, bem como as que não tenham
aplicação em todo o território nacional.

Apesar de a CLT estar consubstanciada do Decreto-Lei 5.452/43 sua eficácia se compara à


uma lei federal, pois a Constituição de 1937, no seu art. 180, conferia poderes ao Presidente
da República de expedir decretos-leis sobre todas as matérias da competência legislativa
federal, enquanto não se reunisse o Parlamento Nacional.

Hoje a competência de legislar sobre Direito do Trabalho é privativa da União Federal.


Conforme dispõe o art. 22, I e § único da CF/88, “in verbis”:

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário,


marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
[...]
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a
legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste
artigo.

O Direito do Trabalho se constitui de um conjunto de normas bem amplo: CF, CLT, Leis
esparsas, Decretos, etc. Todos de natureza federal
Exceções:

Sentenças normativas: seus efeitos estão limitados a base territorial do tribunal sentenciante.

Convenções Coletivas e Acordos Coletivos de Trabalho: seus efeitos também estão limitados a
base territorial dos sindicatos acordantes (convenção) ou limitada ao empregador
determinado (acordo)

Sentença normativa do TST valerá para todo território nacional (exceto se for limitado pelo
próprio TST) seus efeitos se confundem com a própria Lei.

Um exemplo concreto do parágrafo único, onde prevê a possibilidade dos Estados legislarem
sobre a matéria, é a Lei complementar 103/00, qual autorizou a fixação do piso salarial da
categoria profissional a que se refere o art. 7º, V, CF/88.

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de


outros que visem à melhoria de sua condição social:
[...]
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do
trabalho;

A CLT passou a ter vigência em 10/11/1943

• Trouxe novidades e reuniu a diversificada legislação anterior que existia a respeito da


matéria.

• O Decreto-Lei 5.452/43 fora assinado em 1º de maio de 1943, e publicado em 9 de


maio de 1943.

A lei 13.467/17 (que alterou diversos dispositivos da CLT) - também chamada de Nova CLT

• Fora assinada pelo Presidente (Michel Temer) em 13/07/2017;

• Publicada no Diário Oficial da União em 14/07/2017

• Passou a ter vigência em 11/11/2017.

Conclui-se, pois que não pode os Estados ou os Municípios criarem ou restringirem direitos
trabalhistas, salvo quando autorizados através de lei complementar.

Ex: A lei nº 1.202/88 do Estado do Rio de Janeiro, qual garantiu estabilidade aos empregados
públicos do Estado, assim como o fez o art. 18 da Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro.
Em ambos os casos, o legislador, estadual e municipal, extravasou seus limites ao criar
direitos trabalhistas não previsto em lei Federal. Portanto, as normas são inconstitucionais na
parte que normatizaram direito trabalhistas, mesmo trazendo benefícios aos trabalhadores.

Neste caso, não deve ser aplicado o princípio da norma mais favorável. Quando a norma for
inconstitucional.

APLICAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO NO TEMPO

As leis não são retroativas e têm aplicação imediata.

Efeito Retroativo significa aplicação da lei no passado (efeito ex tunc), isto é, sobre situações
jurídicas definitivamente consumadas antes de entrar em vigor lei nova.

Efeito imediato é a aplicação da lei no presente, nas relações em curso ainda não consumadas
(feito ex nunc).
Previsão disto: Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB:

Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato


jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

Constituição Federal – art. 5º

XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito


e a coisa julgada;

Logo, tanto o direito adquirido quanto o consumado estão protegidos pela irretroatividade
do direito

Direito adquirido é o que já se incorporou ao patrimônio da pessoa, aperfeiçoado no tempo


em que aquela lei vigorava, constituindo-se em um bem juridicamente protegido.

Portanto, considera-se adquirido o direito pendente de termo resolutivo ou condição


resolutiva inalterável ao arbítrio de outrem.

Neste sentido temos o art. 6º da LINDB c/c 125 e 131 do Código Civil.

CC tratando “da condição, do termo e do Encargo” codificou:

Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição


suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o
direito, a que ele visa

Art. 131. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição


do direito.
Ato jurídico perfeito ou direito consumado é o que já se realizou, pois não está sujeito a
qualquer condição ou evento futuro.

É perfeito e já concluído.

Logo as leis do proteção ao trabalho (regras imperativas e cogentes) têm aplicação imediata e
atingem os contratos de trabalho em curso, mas não modificam os já extintos ou as situações
já consumadas sob a égide da lei pretérita.

Se a Lei for omissa quanto à data que ela entrará em vigor?

Normalmente a legislação trabalhista entra em vigor na data de sua publicação.

Quando a lei for omissa, ela passará a vigorar 45 dias após a publicação no órgão oficial. Neste
sentido é o art. 1º da LINDB:

Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o


país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

Vale lembrar que a CLT tinha regra própria para a aplicação temporal, como prescrevem os
artigos 912, 915 e 916.

Art. 912 - Os dispositivos de caráter imperativo terão aplicação


imediata às relações iniciadas, mas não consumadas, antes da
vigência desta Consolidação.

Art. 915 - Não serão prejudicados os recursos interpostos com apoio


em dispositivos alterados ou cujo prazo para interposição esteja em
curso à data da vigência desta Consolidação.

Art. 916 - Os prazos de prescrição fixados pela presente Consolidação


começarão a correr da data da vigência desta, quando menores do
que os previstos pela legislação anterior.

Acordos Coletivos e Convenções Coletivas de Trabalho.


Antes da reforma:
Art. 614 - Os Sindicatos convenentes ou as emprêsas acordantes
promoverão, conjunta ou separadamente, dentro de 8 (oito) dias da
assinatura da Convenção ou Acôrdo, o depósito de uma via do
mesmo, para fins de registro e arquivo, no Departamento Nacional
do Trabalho, em se tratando de instrumento de caráter nacional ou
interestadual, ou nos órgãos regionais do Ministério do Trabalho e
Previdência Social, nos demais casos. (Redação dada pelo Decreto-
lei nº 229, de 28.2.1967)
§ 3º Não será permitido estipular duração de Convenção ou Acôrdo
superior a 2 (dois) anos

Neste contexto, havia o seguinte, um ACT ou CCT após a vigência, um benefício (direito
adquirido) só era retirado caso o novo ACT ou CCT estivesse revogando, caso não houvesse
o direito continuava em vigência. (não o CCT, mas o direito aquela garantia).

Pós reforma:

Art. 614 continua idêntico, mas altera seu § 3º, passou a ter a
seguinte redação:

§ 3o Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou


acordo coletivo de trabalho superior a dois anos, sendo vedada a
ultratividade.

Logo com a alteração do § 3º do artigo 614 da CLT, não havendo nova CCT ou ACT as garantias
do empregado cessam. Termina com a vigência do CCT ou ACT que previa a garantia.

Com isso foi revogada a Súmula 277 do TST!

Súmula nº 277 do TST


CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO OU ACORDO COLETIVO DE
TRABALHO. EFICÁCIA. ULTRATIVIDADE (redação alterada na sessão do
Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012)

As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções


coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente
poderão ser modificadas ou suprimidas mediante negociação
coletiva de trabalho.

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO DO TRABALHO


(Aplicação do direito do trabalho no Espaço)

Sendo o contrato de trabalho de trato sucessivo, isto é, que não se exaure num único ato, é
comum que cada dia haja inovação, modificação ou alteração, seja qualitativa, seja
quantitativa.

Em virtude disso pode ocorrer de o empregado ser contratado par aprestar serviços num país
e depois ser transferido para outro. Ou ser contratado num país para trabalhou noutro. Ou
ainda ser contratado para trabalhar em diversos países, em sistema de rodízio.
Nestes casos, caso haja dúvidas quanto a lei material do trabalho a ser aplicada, existirá um
conflito de leis no espaço.

• A regra geral para resolver a questão é a territorialidade da legislação trabalhista,


devendo portanto, ser respeitada a lei vigente no local da prestação de serviço.

• Princípio da Lex Loci Executionis.

Pouco importa o local da contração quando sua execução não se opera na mesma localidade
onde foi firmado o contrato, salvo no caso da lei 7.064/82, pois em regra prevalecerá a lei do
país da execução dos serviços.

Prevalecerá, como regra geral, a lei do país do último dia trabalhado para reger os direitos
decorrentes da rescisão contratual.

Trabalho Permanente em um só País:

O trabalho desenvolvido de forma permanente em um só país durante toda a vigência do


contrato aplica-se a lei do país, onde o trabalho foi executado. Salvo quando a contratação
for realizada na forma da Lei 7.064/82, hipótese que só se aplica para os empregados
contratados e transferidos depois da alteração legislativa.

Hoje o local da contração é importante, pois, se aqui foi contratado para trabalhar no exterior
a serviço de empregador brasileiro, aplica-se a Lei 7.064/82, e não o princípio da
territorialidade. Mesmo assim, ainda prevalece a aplicação da lei do local da execução do
contrato para aquele empregado contratado no Brasil para trabalhar em empresa
estrangeira, que não tem sede no nosso país.

Ex: Empregado brasileiro contratado no Brasil para trabalhar de forma permanente no Iraque
(para empregador estrangeiro), deve ser aplicada a lei do Iraque;

Ex: Empregado brasileiro contratado no Brasil para trabalhar no Japão (para empregador
estrangeiro), deve-se aplicar a lei do Japão

Trabalho Transitório ou Intermitente pela Natureza do Serviço Executado em Diversos Países


por Período de até 90 dias:

• Lei 7.064/82 – Art. 1º, Parágrafo único, alíneas “a” e “b”.

Parágrafo único. Fica excluído do regime desta Lei o empregado


designado para prestar serviços de natureza transitória, por período
não superior a 90 (noventa) dias, desde que:
a) tenha ciência expressa dessa transitoriedade;

b) receba, além da passagem de ida e volta, diárias durante o período


de trabalho no exterior, as quais, seja qual for o respectivo valor, não
terão natureza salarial.

Nestes casos aplica-se a lei do país onde normalmente o trabalho é executado ou no país em
que se situa a matriz a que está subordinado o empregado, sede ou, na falta dos parâmetros
anteriores, a lei do país onde está situada a sede da empresa (normalmente onde ocorreu a
contratação).

Ex. Supervisor mundial do McDonald’s que se fixa temporariamente na Itália, depois na


França, mais tarde, no Brasil e, por último, na Espanha, de forma a supervisionar todos os
países em que a empresa possui filiais;

Ex. Viajantes com trabalho itinerante em diversos países;

Ex. Executivos com atribuições de fiscalização das empresas do grupo que estão situadas em
diversos países.

Transferência Provisória Superior a 90 dias:

No caso de trabalho desenvolvido em um país e, mais tarde em outro(s), em face da


transferência do trabalhador, provisória ou definitiva, com ou sem mudança de domicílio ou
residência, por iniciativa do patrão, deve ser aplicada a lei do país que garantir mais vantagens
trabalhistas ao empregado, isto é, a lei mais favorável ao empregado, desde que contratados
no Brasil ou transferidos por seus empregadores para prestar serviço no exterior.

Art. 469 CLT

Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua


anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se
considerando transferência a que não acarretar necessariamente a
mudança do seu domicílio.

Lei 7.064/82
Art. 1º Esta Lei regula a situação de trabalhadores contratados no
Brasil ou transferidos por seus empregadores para prestar serviço no
exterior. (Redação da pela Lei nº 11.962, de 2009)

Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, considera-se transferido:

I - o empregado removido para o exterior, cujo contrato estava sendo


executado no território brasileiro;
II - o empregado cedido à empresa sediada no estrangeiro, para
trabalhar no exterior, desde que mantido o vínculo trabalhista com o
empregador brasileiro;

III - o empregado contratado por empresa sediada no Brasil para


trabalhar a seu serviço no exterior.

Exceções:
Técnicos Estrangeiros – Decreto-Lei nº 691/69

Art. 479 e 480 da CLT.

Art. 479 - Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador


que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-
lhe, a titulo de indenização, e por metade, a remuneração a que teria
direito até o termo do contrato.

Parágrafo único - Para a execução do que dispõe o presente artigo, o


cálculo da parte variável ou incerta dos salários será feito de acordo
com o prescrito para o cálculo da indenização referente à rescisão
dos contratos por prazo indeterminado.

Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá


desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a
indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.

§ 1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria


direito o empregado em idênticas condições.

Trabalho Prestado às pessoas de Direito Público Internacional ou Equiparadas:

Quem são essas pessoas: OIT, ONU, Representações Diplomáticas, Embaixadas ou Consulados

Existe controvérsia até hoje, devido a soberania é absoluta ou relativa

Trabalho Prestado às pessoas de Direito Público Internacional ou Equiparadas

Existem cinco correntes que tentam solucionar a questão:

1ª Corrente: Aplicação da lei material do país acreditante em face da “imunidade” à legislação


territorial – extraterritorialidade.
Ex. Empregado da embaixada da Alemanha, situada em Brasília tem seu contrato de emprego
regido pela lei do país representado pela embaixada. Lei da Alemanha. (Déli Maranhão e
Arnaldo Süssekind)

A tese considera que aquele espaço de terra delimitado e ocupado pelo organismo
internacional, embaixada ou consulado, é terra estrangeira, mesmo que geograficamente
esteja localizado, por exemplo no Brasil. Desta forma, aplica-se a lei do local da execução dos
serviços, que é a lei do país que a embaixada ou o organismo estrangeiro representa.

2ª Corrente: Defende que a lei material será livremente escolhida pelas partes. (Amauri
Mascaro Nascimento)

Amauri afirma que as embaixadas estrangeiras são excluídas dos efeitos da legislação do país
em que se encontram, ressaltando que as relações entre estas e seu pessoal, no Brasil, são
reguladas pelo princípio da autonomia da vontade, em face a extraterritorialidade.

3ª Corrente: Conhecida a máxima par in parem non habet imperim, segundo a qual dois
Estados nacionais, igualmente soberanos perante a ordem internacional, não podem exercer,
entre si, jurisdição, já que isso significa a submissão de um Estado ao outro, ferindo sua
soberania (art. 4º da CF)

Por muitos anos acreditou que havia essa imunidade, outros tentavam até classifica-la como
absoluta ou relativa.

ara o direito do trabalho a Tese foi superada com a promulgação da CF/88, quando o STF se
posicionou, vejamos:

ESTADO ESTRANGEIRO. IMUNIDADE JUDICIÁRIA. CAUSA


TRABALHISTA. Não há imunidade de jurisdição para o Estado
estrangeiro, em causa de natureza trabalhista. Em princípio, esta
deve ser processada e julgada pela Justiça do Trabalho, se ajuizada
depois do advento da Constituição Federal de 1988 (art. 114). Na
hipótese, porém, permanece a competência da Justiça Federal, em
face do disposto no § 10 do art. 27 do ADCT da CF/88 c/c art. 125, II,
da EC nº 1/69. Recurso Ordinário conhecido e provido pelo STF para
se afastar a imunidade judiciária reconhecida pelo juízo federal de
primeiro grau, que deve prosseguir no julgamento da causa, como de
direito. Tribunal Pleno, AC-9696, 31/05/1989, Rel. Min. Sydney
Sanches.

Mais tarde o TST e a jurisprudência trabalhista seguiram a mesma corrente.


4ª Corrente: Teoria da Reciprocidade: A tese surgiu junto com a terceira corrente, já que a
reciprocidade nasceu na tentativa de se aplicar internamente a imunidade absoluta e relativa
da jurisdição, da mesma forma que outros países vinham aplicando para as causas
trabalhistas.

Se um país estrangeiro dispensa ao Brasil tratamento privilegiado, respeitando a imunidade


de jurisdição e imunidade de legislação (exclusão da legislação trabalhista local), também o
Brasil o tratará da mesma forma.

Todavia, dela se difere porque a terceira corrente deveria se restringir à questão processual
e não material.

Tem como fundamento a Recomendação nº 2 da OIT, que determina a reciprocidade entre


os países na aplicação da lei local, confundindo, mais uma vez, a questão processual com a
material.

Tese mais política do que jurídica.

5ª Corrente: Empregado que trabalha no território brasileiro tem aplicação da lei brasileira,
mesmo que seu empregador seja ente de direito público externo aqui situado, pois não se
deve confundir imunidade de jurisdição, que é regra processual, com a imunidade de
legislação material.

Assim como o organismo estrangeiro se submete às regras civis quando aluga um imóvel,
também deve respeitar a lei brasileira quando contrata empregado no Brasil.

Esta teoria chega à mesma conclusão que a 2ª corrente, porém ambas tem argumentos
diferentes, a 2ª se apega à imunidade relativa de jurisdição, e esta se funda na territorialidade
da legislação do trabalho.

Direito Marítimo e Aéreo:

Para a corrente majoritária, a nacionalidade do empregado ou o local de sua contratação não


influencia na legislação material do trabalho a ser aplicada, pois o que irá determiná-la é a lei
do país da bandeira, matrícula ou pavilhão da embarcação ou aeronave.

Isto é, a nacionalidade de quem explora a atividade econômica. Isto se explica porque não
seria crível que um armador tivesse que aplicar inúmeras leis trabalhistas, cada qual de um
país diferente, aos seus diversos empregados (tripulantes).

RESUMO DA AULA
EFICÁCIA DA LEI TRABALHISTA NO TEMPO

Irretroatividade: segundo o princípio da irretroatividade, a lei nova não se aplica aos contratos
de trabalho já terminados; acrescente-se que nem mesmo os atos jurídicos já praticados nos
contratos de trabalho em curso no dia do início da sua vigência.
Efeito imediato: de acordo com o princípio do efeito imediato, quando um ato jurídico, num
contrato em curso, não tiver ainda sido praticado, o será segundo as regras da lei nova; quer
dizer que entrando em vigor, a lei se aplica, imediatamente, desde logo, às relações de
emprego que se acham em desenvolvimento.

EFICÁCIA NO ESPAÇO

Princípio da territorialidade: as leis trabalhistas vigoram em um determinado território ou


espaço geográfico; é o princípio da territorialidade que prevalece, significando,
simplesmente, que a mesma lei disciplinará os contratos individuais de trabalho tanto dos
empregados brasileiros como de outra nacionalidade; aos estrangeiros que prestam serviço
no Brasil, é aplicada a legislação brasileira.

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