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ya m u n is id d h a Arhapiagha

M es tr e-R ai z da Escola de Síntese

F. Riva s Ne t o

Cur a e Auiocura Um ba n d i s t a
-

I i‘ \ ■
.

r
ücone
editora
"Rivas Neto (Yamunisiddha Arhapiagha) veio à Terra com a
missão espiritual de resgatar e replasmar a Umbanda em sua total
pureza. Nesta obra ímpar ele reitera a ancestralidade e a
universalidade da Umbanda que remete-nos à Convergência e à Paz
Mundial."
advogado, escritor renomado e orador espírita
internacionalmente conhecido.

"Concordamos integralmente com Yamunisiddha Arhapiagha


quando diz que a Paz Mundial é o reflexo da paz interna de cada
indivíduo. A cura das doenças físicas, afetivas ou mentais não é apenas
uma busca compassiva de aliviar o sofrimento, mas uma necessidade
na evolução kármica do planeta."
médico cardiologista, livre-docente da UNIFESP e
espiritualista.

"A Psiquiatria e a Medicina em geral tendem atualmente a uma


visão organicista dos distúrbios da personalidade, compreensível por
ser a Ciência de que dispomos. Contudo, cabe também à Ciência não
fechar ou dogmatizar o conhecimento, estando aberta também aos
insights que podem ser proporcionados por uma visão metafísica da
mente.. O livro Sacerdote, Mago e Médico   é uma contribuição de valor
mente
inestimável para a Espiritualidade e para a Ciência em geral."
psiquiatra forense, professor de
psiquiatria da USP, leitor crítico da literatura espiritualista.

"Filosofia, Ciência, Mística e Arte se entrelaçam de tal forma nos


textos de Mestre Arhapiagha que o leitor se vê numa nova dimensão de
percepção da realidade. Muitas das doenças que nos afligem na
prática médica encontram não apenas explicação, mas um caminho de
resolução. Ler Sacerdote, Mago e M édico   apazigua nossa alma."
pediatra, especializada em pneumologia infantil.

"Um grande livro o aqui apresentado. Fica claro que o


conhecimento só é vivo quando reflete a experiência prática, a vivência
pessoal. Não basta saber, é preciso fazer, viver e ser."
médico ginecologista e obstetra, terapeuta sexual
da Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana e fundador de um
movimento pela humanizaçâo da medicina.

"A neuroimunoendocrinologia estuda a interligação entre os


sistemas nervoso, endócríno e imunológico, que regulam diversas
funções corpóreas que mantêm o equilíbrio orgânico e são também
reponsáveis por muitas doenças. Tudo funciona de maneira integrada e
reflete a herança genética de cada um. Neste livro, descobrimos que
antes da forma vem o Ser, e que se o próprio código genético é função
do espírito, então a doença está no espírito e ali também a sua cura."
neurologista clínico, médico da Beneficência
Portuguesa de São Paulo.
Sacerdote, Mago e Médico

Cura
Cu ra e Autocura Umbandista
 Terap
 Ter apia
ia da Alm
A lmaa
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

 A rh a p ia g h a, Y am u nisi
ni sidd
dd h a
Sacerdote, mago e médico : cura e autocura
umban dista : terapia da alma / Yam unisiddha
 Arh
 A rh a p iag
ia g h a. - São
Sã o P au lo : Ícon
Íc one,
e, 2 0 0 3 .

ISBN 85-274-0699-3

1. Cu ra pelo espírito 2. Espiritualidad e


3. M agia 4. M isticismo
isticismo 5. Tantrismo
Tantrismo 6. Um banda
(Culto) I. Título. II. Título : Cura e autocura
umband ista.
ista. III.
III. Título: Terapia da
da alma.

02-6076 CDD-299.672

índices para catálogo sistemático:

1. Aut ocura tântrica : Um banda : Re ligião


299.672
2. Cu ra tântrica : Um banda : R eligião
eligião
299.672
3. M edicin a espiritual
espiritual : Um banda : R eligião
299.672
 V a m w n i s i d d k a .A e l a a p i a g K a
 Ad
 A d es+
es + ee X a r v i e i c o O u e a d o e
F . R i v a s A l e to
to

Sacerdote, Mago e Médico

C ur
uraa e Autocura Umbandista
Um bandista
 Terapi
 Ter apiaa da Alm
A lmaa

Xcone
editora
© Copyright
Co pyright 2003
 ícone Editora
Edito ra Ltda.

Coordenação Geral
 Yamunisid
 Yam unisiddha
dha Arhapia
Arha piagha
gha

Revisão
 Yamashala
(Ana C ristina Kashiwagi)
Kashiwagi)

Diagramação
 Araobatan
 Araob atan e Yamashala
Yamash ala
(RogerT.
(Rog erT. Soares
Soares e Ana Cristin a Kashiwagi)
Kashiwagi)

Capa
 Yarananda
(Alexandra Abdala)

Pinturas em Tela
 Yacybhava
(Cristina Márcia
Má rcia Gonçalves)
Gonçalves)

Proibida a reprodução total ou parcial desta


dest a obra,
obra,
de qualquer forma ou meio eletrônico, mecânico,
inclusive através de processos xerográficos,
sem premissão expressa do editor
(Lei n° 9.610/98).

 Todos osos direitos reservados pela


ÍCONE EDITORA LTDA.
Rua das Palmeiras,
Palmeiras, 213 - Santa Cec ília
CEP 01226-010 - São São Paulo
Paulo - SP
Fone/Fax: (11) 3666-3095
 www.iconelivraria.com
 www.iconelivraria.com.br.br
e-rnail: cditora@editoraicone.com.br
edicone@bol.com.br
O livro Sacerdo
Sacerdote
te,, M ago e M édico
édico — Cura e Autocura 
Umbandista  traz
 traz a esta editora a honra de colaborar, de alguma
forma, para a aproximação dos homens e dos povos. Nosso com-
 promisso com a universalidade e principalmente
principa lmente com a conver-
gência nos impeliu a lançar este livro. Não teríamos ousado en-
trar nessa empreitada se não tivéssemos a confiança que temos
no caráter universal deste texto e no seu autor.
Conhecemos Yamunisiddha Arhapiagha como sacerdo-
te, mago, médico, escritor e amigo; todas essas facetas demons-
tram a versatilidade de sua personalidade, mas não abrangem a
totalidade do ser humano, que só pode ser conhecida na convi-
 vência e na troca de experiências.
experiências. Dessa amplitude de senti-
mentos, pensamentos e idéias compartilhadas é que adquiri-
mos a certeza de que a mente humana não está confinada à
 pequena caixa
caixa craniana,
craniana, para ela não
não existem limites ou fronte
fro ntei-
i-
ras; o ser está além do humano.
Esperamos que este livro proporcione ao leitor uma nova
 visão de saúde
saúde e doença, e o auxilie a vislumbrar
vislum brar uma nova pers-
p ers-
 pectiva para as relações humanas que devemos esperar para os
novos tempos.

O Editor 
Ed itor 
Mandala-Yantra dos Arashas da Medicina,
os Supremos Iluminados do Mundo

Revelada ao Mestre Tântrico Curador


 Yamunisiddha Arhapiagha
Oshala
16 pétalas

 Yema
 Yemanja
nja
14 pétalas

 Yor
 Yorii
12 pétalas

Shango
10 pétalas

Ogun
8 pétalas

Oshossi
6 pétalas

 Yorim
 Yorima
a
4 pétalas

Centros de Iluminação (Chakras)


sob o comando dos Sete Arashas,
segundo a Escola de Síntese
Mandala-Yantra de Conexão com Mestre Yamunisiddha Arhapiagha
 Yantra
 Yantra de perm
permiss
issão
ão para
para os exerc
exercíc
ícios
ios tântricos
tântricos
O sofrime nto, incapacidade de experim entar a vida de de
maneira agradável, pode ser manifestado de várias formas,
inclusive como doenças do corpo físico. Todo esforço do Ser
Humano, ao longo do tempo, tem sido para minimizar e, se
 possív
 po ssível,
el, extin
ex tingu
guir
ir a dor
do r de qualqu
qua lquerer origem
orig em.. Podem
Pod emos,os, tal-
ta l-
 vez,
 ve z, dize
di zerr que todo
to do o progre
pr ogresso
sso da sociedade
socie dade visa,
visa , em últim
últ ima a
instância, melhorar a qualidade de vida, construir as bases
necessárias à felicidade.
Entretanto, por algum motivo, nossas estratégias não
 parece
 par ecemm prod
pr od uzir
uz ir resultad
resu ltados
os satisfa
sat isfatór
tórios
ios.. A p esar
es ar de todo
tod o
avanço tecnológico, ainda carecemos de Paz Interna e Ex-
terna. Vivemos em busca de valores que nos façam sentir
 plenos
 ple nos e acred
a creditam
itamos
os que conqui
con quistan
standodo vários
vár ios objetos
obje tos mate-
ma te-
riais obteremos conforto e, principalmente, seremos aceitos
e amados...
S a c e . r d o \ e . ,  M a g o e M é d ic
ic o

 As intenções
inten ções são justas
just as e louváveis,
louvá veis, porém
por ém devemos
deve mos ad-
mitir que o caminho que tomamos temse revelado incipiente.
Em algum momento da trajetória da humanidade perdemos
o fio que nos guiava e nos tornamos errantes em desacordo
com toda harmonia que nos cerca, expressa na Natureza. Em
conseqüência desse desalinho com a Naturalidade, criamos
doenças e distúrbios, através de processos espirítico
 psicossom
 psic ossomátic áticos
os ainda poucopouc o conhecido
conh ecidoss pela
pel a Ciên
Ci ênciciaa A c a -
dêmica.
 Yamu
 Ya munisi
nisiddh
ddhaa Arh
A rhapapia
iagh
ghaa conduz
con duz o lei
l eito
torr de Sacerdo- 
te , M a g o e M é d ic o  — Cura e Auto cura U mban dista  a   a uma via-
gem às origens espirituais da Raça Humana, apontando os
momentos críticos de desvio do curso, o elo perdido entre a
 vida
 vid a e a naturna turalid
alidadade,
e, explica
exp licando
ndo os processos
proce ssos deco
de corre
rrente
ntess
do extravio do caminho. Avança nas causas das doenças físi-
cas e espirituais, nos mecanismos energéticos envolvidos e
suas manifestações biológicas. Assim, atinge desde as mani-
festações mais concretas das doenças até suas origens
kármicas, desvelando a primeira causa e a primeira doença
 para
 pa ra a compc ompreen
reensão
são de todos.
todo s.
Como Mestre Tântrico Curador (Sacerdote, Mago e
Médico), aprofundase em suas várias encarnações como Sa-
cerdote entre os vários povos da antigüidade, na Ásia e na
 Áfr
 Á fricic a e, em tempos
tem pos longín
lon gínqüo
qüos,s, na próp
pr ópria
ria Am éric
ér ica.
a. Hoje,
Hoj e,
como Mestre Espiritual em missão no Brasil, mostra em seus
livros que as vivências kármicas transcendem o tempo e o
espaço e fazem eclodir a verdade do espírito a todos os po-
 vos, onde
ond e quer que estejame stejamos.
os. Reafi
Re afirm
rmaa que o esp
e spírit
íritoo livre
liv re é
universal, sua morada é em todos os lugares e sua família, a
humanidade.
Este é um livro que agradará o leitor por sua profundi-
dade filosófica e sua correlação direta com a prática, uma

14
 Y a m u m s id d k a . A r k a p ia g h c K 

característica de Yamunisiddha Arhapiagha, que com uma


linguagem clara e precisa proporciona aprendizado, cresci-
mento espiritual e harmonia física ao mesmo tempo. Com a
ajuda deste Mestre Espiritual poderá o leitor adentrar pelas
causas de seu próprio sofrimento e descobrir que a Autocura
é possível. Principalmente, entenderá o que vem a ser a ver-
dadeira Autocura, que passa pelas moléstias físicas e alcança
a essência de cada ser, onde Autocura, Verdade, Libertação e
Iluminação compõesm a Realidade indissolúvel e eterna...
 A Yamuni
Yam unisid
siddha
dha Arha
Ar hapi
piag
ag ha agradecem os a op ortu
or tu--
nidade de compartilhar este momento de reconciliação do
homem consigo mesmo e, humildemente, pedimos sua
bênção.

15
“In M em oriam
ori am ” 
 A W o o d ro w W ils il s o n da M a tta
tt a e Silva
Si lva , M estr
es tree Yapac
Ya pacan
anyy
(19
(1 9 17 -198
-1 98 8) , Meu Pai,ai, Meu Mestre,
Mestre, Meu Amigo, que que com
com su
sua
sabedoria milenar me alçou aos últimos degraus da Filosofia do
Oculto
Oculto - A Proto-Síntese
Proto-Síntese Cósmic
Cósmica. a.

 M en M estr
es tre.
e.....
 A T i dedico mais este livro, na certeza de que me inspiras e me
susténs na jornada do hoje e do porvir...
Mestre,Tuas bênçãos
bênçãos!! Com
Co m todo o respeito
respeito,, permita-me
permita-m e desejar-
te que os ARÀSHAS te abençoem sempre.
Haverão de abençoar-te, eternamente!

 yc\w\L\v\\s\ddWc\ y\
 yc  y\**kapia0
ia0ka
  "Ucmfnco Sugado»*
 A M eu s Pai
P ais s 
M inha
inh a eterna gratidão,
gratidão, pela bênção
bênção do recomeço.
recomeço.

 Aos Irm
Ir m ã os 
Wilson, Regina e Iara.

 À Sace
Sa cerd
rdot
otisisaa Yama
Ya mara
racyê 
cyê 
Esposa, companheira e mãe, por sua tolerância, amor e sabedoria
milenares.

 A M eu s Seis
Se is Fil
F ilhh os 
Domingo, Marcelo, Márcio, Thales, Athus e Thetis, meus
agradecimentos sinceros, pela compreensão das horas que não
 pudemos estar juntos. Que Arashala
Arash ala - Senhor
Sen hor Luminar
Lum inar de todos
todos
os Iluminados os abençoe sempre.

 À Ter
T erez
ezin
inha 
ha 
Irmã Espiritual e Amiga milenar, meu
meu fraternal agradecimen
agradecimento.
to.

 Aos Irm
Ir m ã os E spir
sp irititua
ua is de
d e Todos
Tod os os Sist
Si stem
emas
as F ilos
il os ófic
óf icoo -R e lig
li g ioso
io sos s 
Estamos em busca da Proto-Síntese Cósmica, da Tradição de
Síntese que reformulará idéias, conceitos, derrubando dog-
matismos estéreis, unindo-nos nos Princípios da Convergência
Universal onde, acima de Sistemas Filosóficos, Científicos,
 Artísti
 Art ístico
coss e Religiosos, prevalecerá a Síntese
Sín tese Cósmica
Cósm ica firmada
firma da
naTriunidade Amor / Sabedoria / Atividade Cósmicos.
 Assim,
 Assi m, congratu
cong ratulo-me
lo-me com todos os Irmãos Planetários
Planetá rios que,
que,
como nós, estão vivenciando os tempos chegados da
UNIDADE, da da PROTO-SÍNTESE
PROTO-SÍNTESE CÓ SM ICA.

 A M eus
eu s Dis
D iscícípu
pulo
loss T empl
em plár
ário
ios s 
Membros integrantes da O.I.C.D., nos graus de Mestres
Espirituais, Mestres de Iniciação, Iniciados Superiores,
Guardiões do Templo, Artesões do Templo, Neófitos em Provas
Provas
e Neófitos, meus agradecimentos pela dedicação e amor à
 vivência templária
temp lária e à minha pessoa
pessoa..
Que os ARASHAS os abençoem com o Poder da Verdade e
esta traga Paz e Alegria eternas!
OM... ARANAU AM*... RÁ-AN GÁ ... EUÁ...EUÁ...
 ARAS
 AR ASHAHA**
**...
... OM !

 Aos “Ir m ã os E sp irit


ir ituu a is” 
is ” 
Que como eu tiveram a alvissareira oportunidade de conviver
com o homem e vivenciar, como discípulos, Mestre Yapacany
em sua última e iluminada missão planetária.

;At*kcipiacjka
 A^ W st ^e X c m t r ic o C u m d o i*

* ARANA UAM (ARA ANAUAM)ANAU AM) — Significa Bênçãos Divinas, de paz e luz.
luz. Pode tam -
 bém ser saudação:
saudação: Salv
Salve!
e! Glória! Regoz
Regozijo
ijo!! Sarav
Saravá!
á!
** ARASHA — Vocábulo paroxítono, denominação dos Senhores da Luz. O mesmo que
Orisha, que é o vocábulo mais recente.
Excertos Introdutórios : Resgatando as Vivências .......... 21

Introdução
 A Doença Prim eva ( Caboclo
Doe nça Primeva Caboclo Urubatão
Urubatão da Guia ) 67 ................

Doença: Sinônimo de Imperfeição ( Caboclo


Caboclo Sete Espadas)
Espadas) 75
Umbanda e Medicina (Yamunisid
(Yamunisiddha
dha A rhap iagha ) .............81

Parte
Parte I — C onc eitos ............................................................. 87
Introduzindo a Doutrina do Tríplice Caminho
 Visão
 Visã o de Síntese Sobre Doentes
Doen tes e Doenças
Saúde e Doença — Vida e Morte.

Parte II — Medicina de Síntese


Fundamentos da Medicina de Síntese ................................. 10 9
Fisiologia da Energia Sutil: Canais — Chakras ............... 115
Humore
Humores:s: Líquor - Sang
Sangue
ue - Sêmen
Sêmen - Linfa - B il e ....
......
....
.. 1 47
Dialética da Medicina Umbandística .................................. 16 7
Etiologia das doenças ....................
177
 A.
 A . Doenças Kármico-Esp
Kármi co-Espirituais
irituais
Doença Primeva — Karma Causai
Doenças
Doenças Adquiridas — Karma C on stituí stit uído
do ......
.........
......
......
......
......
... 17 9
B. Doenças Provocadas Pela
 Atraçã
 Atr açã o e Atuaçã
Atu ação
o de Seres Espirit
Esp iritua
uais..............................
is.............................. 1S 7
C. Doenças Infecto-Contagiosas
(Doenças Planetárias) 19 3
........................................................

D. Doenças Provocadas por Conflitos:


D .l. Doenças
Doenças devido
devido aos
aos conflitos
conflitos mento-psicológicos.... 20 2
Desestrutura dos três veículos da personalidade
Desestrutura mental
Desestrutura emocional
Desestrutura etéreo-física
D.2. Doenças devido aos conflitos psico-emotivos 206 ...........

Comportame nto anômal


anômalo.o.
Desestabilização emocional
D.3. Doenças devido aos conflitos emotivo-energéticos .. 227
Erros dietéticos
Erros respiratórios
Sexo
Sexo - tóxic
tóxicos
os - vícios
vícios
Exposição a fatores mesológicos negativos

Parte III — Terapia Umbandística


Introdução à Terapia da A lm a ...........
.................
...........
...........
...........
...........
...........23
.....23 7
Casos Clínicos e Nosológicos Espirituais 24 3
........................

Mapa Kármico; Mapa Genético e Imunogenético


Explicando as Doenças Manifestadas pelos Doentes 2 99 ....

O Sacerdote,
Sacerdote, o Mago e o M é d ic o 307
.....................................

Cura e Autocura Umban


Umbandist
dista
a — A Real Realizaizaçã
ção o Espiritu
Espiritual al . 3 1 9

Excertos
Excerto s Finais
Fina is ...........................................
...................................................................
........................ 4 0 7
Glossá
Glo ssário
rio .......................................
...........................................................................
......................................
.. 4 77
Nesta obra pretendemos de forma simples, com total
transparência, remeter o Leitor Irmão Planetário à compreen-
são da etiologia (causa) primeva das doenças e para isto vamos
fixar nossa atenção no homem, no doente, que é a “cau sa ” de 
todas as doenças.
Nossa assertiva pode ser impactante; todavia, lendo o li-
 vro,
 vr o, m elho
el ho r enten
en ten derem
de rem os o axioma
axio ma básico
básic o da M ed icinic ina
a
Umbandística: o H omem é a causa de todas as doenças.
doenças. Se é causa 
delas , nele en contram -se também os meios
meios pa ra neutralizá-las.
neutralizá-las.
Muitos de nossos Leitores e mesmo aqueles que se
simpatizam com nossa visão doutrinária — a propagada pela
Escola de Síntese — podem não entender o porquê de escre-
 vermos
 verm os sobre as doenças
doenças e sua cura.
cura. A esse
essess Irmãos e a todos os
interessados em nossa filosofia e mesmo em nossas revelações
doutrinárias, pedimos especial atenção ao que se seguirá.
 Todos nós tivemos um início, uma origem. Qual Qu al origem,
qual início? Como seres espirituais tivemos o início existencial
S>a<ze.rc\o\e., JV\ago eMédico

no Reino Natural, desde quando rodamos pela primeira vez a


Roda do Destino, o Karma Constituído.
Quanto
Quan to à nossa essência
essência espiritual, nós em espírito,
espír ito, essa
é adimensional (não está afeta a local, espaço ou tamanho) e
atemporal (não é regida pelo tempo). Isto é, não está em lo-
cal algum, portanto não tem manifestação; não está, não é,
“inexiste” nesta dimensão. Isso significa que, sendo a Essên-
cia espiritual imaterial, não haverá fim para o Espírito, as-
sim como também não houve início. Quando falamos em
início ou fim, nos referimos sempre ao Universo Astral, rei-
no das realidades transitórias.
No Reino Virginal não há espaço/tempo; o espírito é a
única realidade.
Pelos motivos já discutidos em nossas outras obras,
interpenetramos o Reino da Energia, o Universo Astral, em
suas diversas dimensões e densidades, onde consubstanciamos,
manifestamonos em “veículos ou organismos” dimensionais.
O Ser Espiritual Essencial — adimensional e atemporal
 — , portanto
por tanto imanifesto, penetra
pe netra no aspecto
aspecto manifesto,
manifesto , existen-
existe n-
cial (dimensional e temporal). Aí é regido por espaço/tempo — 
 possui existência, pois se manifesta na substância (veículo de
manifestação ou existência).
Falamos até aqui da metafísica umbandista, levantando
um pouco do véu que cobre a Realidade, cuja conquista é o
interesse primordial da iniciação espiritual. São discussões de
caráter abstrato que tocam o íntimo daquele que busca a
neutralização da ilusão, da dor e do sofrimento.
Mais uma vez pode o leitor amigo perguntar qual a rela-
ção disso
disso tudo com a Umbanda,
Umband a, com sua ritualística, conhecida
nos vários templos do Brasil e do Mundo.
Respondemos que a Umbanda procura estabelecer um
caminho que vai da forma
form a mais material até a essência
essência espiritu
espirit u

22

\Umumsicldha lA^hcipicigka K 

al. Nos
Nos vários templos adaptamse, em proporções distintas, esseessess
dois aspectos, servindo ao grau de amadurecimento já alcança-
do por aquele grupo.
Em nosso templo, na Ordem Iniciática do Cruzeiro Di-
 vino,
 vino , temos
tem os como proposta filosófica
filosófic a o que denominamos Es-
cola de Síntese, que é a visão nãodualista da Realidade. Por
esse motivo temos várias formas de rito, reproduzindo a mar-
cha da Umbanda da forma à essência.
E claro que hoje temos a possibilidade de realizar uma
amostragem significativa do Movimento Umbandista em fun-
ção de nossa experiência pessoal, nessa vida e em outras.
Para a melhor compreensão de Sacerdo
Sacerdote
te,, M ago e Médico
 — Cura e Auto cura Um bandista , respeitosamente devassaremos
as cortinas do tempo e do espaço onde nosso ser espiritual vem
tecendo o pano de fundo existencial que resultou na presente
encarnação desse Sacerdote que lhes escreve. Melhor entende-
remos o porquê de a Umbanda interessarse não só pelas doen-
ças, mas também por suas causas e, principalmente pelos aspec-
tos de cura e autocura.
Esperamos, apresentado esse resumo biográfico, expor a
trajetória também da Umbanda e de nossa tarefa, deixando re-
gistrado para as futuras gerações a história de nossa família es-
 piritual,
 piritual , que se dilata a cada dia e procura se solidarizar com
todos os irmãos planetários para que vivamos, enfim, uma fa-
mília planetária, sem nenhum tipo de exclusão.
Sucintamente, partiremos de nossa reencarnação atual e
dela, com total fidelidade, interpenetraremos outros tempos em
 várias plagas
plagas planetárias. Esperamos que o Leito
Le itorr Irmão Pla-
Pla -
netário melhor entenda, por intermédio de nossa saga, o amor,
o respeito e a humildade ao Sagrado, os quais nos acompanham
nas várias existências, onde invariavelmente estivemos vincula-
dos
dos ao Sacerdócio, à Magia Superior e à Medicina (Curandeiro
(Cu randeiro
ou Médico).

23
S>ace-v'c\o\e., ]\Aago eAAédico

 Antes
 Ant es de explicarmos nossa
nossa afinidade desde o passado
passado
longínquo até o presente pelo Sacerdócio, pelas ArtesTeúrgicas
e pela Medicina, façamos esquematicamente a Linha do Tem-
 po e melhor
melh or entenderemos
entenderem os nossa odisséia,
odisséia, ora no plano astral,
ora no plano físico.

LINHA DO TEMPO

PASSAD
PASSADO
O PRESENTE FUTUR O
<-------------------------------------------------> <----------- > < ---------- >
VIDA VIDA VIDA EXISTÊNCIA VIDA

PREGRESSA ASTRALIZADA EMBRIONÁRIA PRESENTE ASTRALIZADA

Mo rte Nascimento
Nascimento Mo rte

Por ora, focalizemos nossos estudos e conclusões no perí


p erí--
odo de tempo compreendido do nascimento da presente exis-
tência até os dias atuais. Todavia, não percamos de vista os pe-
ríodos da vida intrauterina, da vida astralizada e da vida
 pregressa (o esquema da Linha
Lin ha do Tempo é cíclico, rítmico,
repetindose, podendo remeternos ao início de nossa história
 planetária).

 A R O D A DO TE M PO

F/P (Ausência de Dualidade)


Dualida de)

(P) Passado (Inconsciente)


(Pr) Presente
Presente (Consciente)
(Consc iente)
(F) Futuro
Futuro (Supra-C onsciente)

Pr

24
^ aam
m u m s id
i d d ko
ko A r k a p i a g k a $

Na dependência da evolução ou do grau consciencial tem


o indivíduo maior ou menor consciência dos períodos citados,
embora também receba as influências destas fases.
 Algun
 Alg unss médiuns têm como acréscimo kármico, visando
melhor servirem aos necessitados, acesso a suas
suas vivên cias passa- 
das e m esmo a vid as passadas,
passadas,  sem nenhum dano à consciência
(estado superior de consciência) ou ao psicossomatismo, pois
estas são percebidas via DimensãoMediunidade e não por pro-
cessos antinaturais. (DimensãoMediunidade: penetrar na Li-
nha do Tempo, trazendo informações fidedignas das épocas em
estudo ou que se deseja. E uma clarividênciavivência que pe-
netra no espaço/tempo).
Neste excerto entraremos direto em nossa presente exis-
tência, que teve início no final da década de quarenta, avançan-
do para o primeiro ano da década de 50 do século passado
(séc.XX); no adendo constante no final do livro (excerto final)
entraremos em nossas reminiscências do passado próximo e lon-
gínquo.
Esperamos assim demonstrar o motivo de há muitas
muitas exis-
tências estarmos diretamente ligados com o Sacerdócio, com a
Magia ou Teurgia e com a Medicina (cura das mazelas do cor-
 po físico denso e sutil).
Quando estávamos em vias de voltar a habitar um corpo
físico, havia poucos anos que o planeta saíra de uma tormentosa
tormentos a
e vergonhosa guerra fratricida (Segunda Gue rra Mundial),
Mundial ), com
danosos agravos
agravos e embaraços
embaraços kármicos para a Comunidade Pla- Pl a-
netária.
Sob os impactos desastrosos da miséria, da dor, de sofri-
mentos atrozes e da desolação, havería o início da reconstrução
de um mundo novo, de uma nova humanidade, onde augurava
se não mais serem deflagradas ignominiosas guerras. Houve e
ainda há uma tentativa de mudança de valores, mobilizando os

25
S a c e r d o  te, J\Aago  e jSAédico 

cidadãos planetários para manter o planeta, seu ambiente, pois


se o mesmo for agredido como vem sendo, com explosões nu-
cleares, desmatamentos, alterações significativas da camada de
ozônio, com graves repercussões sobre a continuação da vida, a
mesma estará seriamente comprometida em futuro não tão dis-
tante.
 Atualm
 Atu almente
ente,, embora
embo ra guerras ainda sejam deflagradas (o
que é inadmissível para o “home
“homemm civilizado”; será mesmo civi-
civi -
lizado?), há uma conscientização dos danos ao planeta e à hu-
manidade. Tanto
Tanto isto é verídico que o desarmamento
desarmamen to das “gra“gran-
n-
des potências” mundiais é uma constante preocupação da ONU,
 principalme
 princip almente
nte no que se refere ao arsenal de armas atômicas,
químicas e biológicas.
 Antes
 An tes da Perestroika, da queda do muro de Berlim, Ber lim, o
mundo estava sempre em alerta, temeroso de uma guerra nu-
clear desencadeada pelos desentendimentos entre os EUA e a
então União Soviética, ou entre o Capitalismo e o Comunis-
mo.
Na atualidade, século XXI, talvez  não
  não haja mais o perigo
iminente de uma guerra nuclear, pois não há mais a União So-
 viética
 viétic a e conseqüentemente
conseqüen temente o Comunismo.
Comunis mo. Porém, há o Ca pi- pi -
talismo voraz e desumano que faz vassalos, traz misérias, ini
qüidades e desigualdades sociais, políticas, econômicas, cultu-
rais e étnicas, fomentando os conflitos geradores de violências
 várias.
Por sua vez, o socialismo está cada vez mais frágil, pois o
 poder emana da política
políti ca econômica
econô mica em que sãosão privilegiadas as
oligarquias, a globalização da miséria. Há poucos ricos (con-
centração de riquezas) e muitos miseráveis (concentração de
 pobreza), conseqüência direta de formas de governo que não
interferem, por pouco que seja, na economia, produzindo con-
centração ou reserva de mercados que não permitem a livre cir

26
\!an\un\s\ddU.a  y W h a p ia
ia g k a $

culação de capitais e mercadorias, o mínimo que poderia se es-


 perar
 pe rar para
par a uma humanid
hum anidade
ade mais justa
ju sta e frater
fra terna
na,, onde o
cooperativismo sobrepujasse a competição.
Mesmo que houvesse competição, que se dispensassem
reservas para o social, teríamos um “capitalismo socializado” ou
mais humano, que não desprezas
desprezasse
se o Sagrado — ponto
pont o de equi-
líbrio e convergência entre o capitalismo e socialismo, que de-
nominamos cooperativismo sinárquico, isto é, o governo que
emana do povo sagrado, sendo todos os homens, países, conti-
nentes e povos sagrados.
Haveremos de preservar os mananciais do mundo, prin-
cipalmente as fontes de água potável e também nossos mares,
nossas florestas. No caso específico do Brasil esses investimen-
tos trariam recursos diversos para serem aplicados no social,
 produzin
 prod uzindo
do trabalho, havendo trabalhadores, pois certamente
diminuirseia o êxodo rural, invertendose naturalmente este
fluxo.
 A inversão do fluxo (então da cidade para o campo) cria-
ria trabalho no campo com justiça social, podendo estar aí a
queda dramática da guerrilha urbana, da guerra civil não decla-
rada e, principalmente, da fome e da morte. Para tal evento re-
dentor
dento r acontecer, precis
precisamos
amos contar com a boavontade de nossa
nossa
 plutocracia
 pluto cracia desaliandose
desaliando se dos modelos imperialistas que nos
impõem outros países — tudo sob nossa aquiescência.
 Tudo isto acontece pois não pensamos no próximo, na
interdependência e muito menos no fato de que somos
transitórios, mortais. Sim, quem nasce (talvez por isto chore-
mos quando nascemos) cedo ou tarde morre. Só não morre quem
não nasce. Não sendo niilista e nem reverenciando os
existencialistas, não podemos negar que agimos como se nunca
fôssemos morrer, nem cogitamos se vivemos bem, se morrere-
mos bem. Contudo,
Con tudo, caso haja vida pósmorte,
pósmo rte, como seria?
seria? Não

27
Sacerdote/hAago  e.Médico

seria de acordo com nossa conduta,


conduta, principalmente
princip almente com nossos
semelhantes? E então?...
Desdenhamos da interdependência, quando não a olvi-
damos completamente. Somos renitentes, revéis às Leis do
Universo que afirmam: enquanto hou ver alguém sofrendo,
sofrendo, um in- 
divídu o que seja,
seja, a pa z e a felicid ad e de ninguém será completa
completa..
Precisamos urgentemente ir atrás destas verdades, antes que elas
 venham atrás de nós desnudando nosso egoísmo, vergastando
nossa vaidade. Antes, porém, reavaliemos condutas, sigamos
nossas vidas como quisermos, mas não nos distanciemos do
Sagrado — a Espirituali
Sagrado Espiritualidade
dade U niversal inerente a todo ser hum a- 
no,
no, v iv en te em seu interio
interior.
r.
 Após
 Ap ós estas
estas ilações,
ilações, que refletem
refl etem nossa posição e visão no
âmbito social, econômico e político, retornemos ao tema cen-
tral que muito tem a ver com cura e autocura.
Com a tarefa de vencer a guerra e banir definitivamente
os sofrimentos, as dores e a morte é que em todos os quadrantes
do planeta encarnaram e encarnam espíritos com senso senso de un i- 
versalidade , para atuar nas Religiões, restaurandoas, fazendo
as conviver pacificamente, sem excluir e nem se contrapor às
Filosofias, às Ciências e às Artes. Esses missionários estão tra-
balhando sem alarde e com denodo têm procurado derrubar as
barreiras e tabus que separam os homens, como se os homens
fossem realmente diferentes entre si. si. Ensinam os vanguardeiros
do amanhã que devemos p a u t a r m o  n o s p e l a s s em elh
el h a n ça s , q u e 
superam as diferenças.
diferenças. Esses Seres Espirituais, missionários anô-
nimos, tiveram experiências em vários setores FilosóficoReli
giosos, Científicos e Artísticos, conquistando a visão visão u niversal 
do Sagrado,
Sagrado, passando a trabalhar p or sua difusão em todos os setor setores,
es,
não só religioso,
religioso, po is o Sagrado p od e e star na Filosofia,
Filosofia, na Arte,
Arte, na 
Ciência ou m esmo fo ra deladelas,
s, além delas
delas.. Não afirmam os que não
esteja nelas
nelas,, mas p od e esta
estar,
r, se r encon trado fo r a delas
delas..

28
^am unisi dd ka jAi»hap iag ka $

,
Depois destas considerações, que acreditamos merecer ser
discutidas amplamente, penetremos sucintamente nas várias
fases de nossa presente reencarnação e melhor entenderemos
os motivos de sermos
sermos Sacerdote de Umbanda, Mestre
Mestr e Tântrico
(Grau Superior de Mago pois faz a conexão entre o Sacerdote,
o Mago e o Médico) e Sacerdote de Asclépio (médico).
Penetremos respeitosamente no portal do Tempo, inici-
ando pela nossa existência presente, deixando para o excerto
final as reminiscências de nossas existências passadas, onde
explicitaremos nossa ligação indestrutível com a Tradição de
Síntese, onde o Sacerdote, o Mago e o Médico eram e são a
mesma pessoa.
Mas agora, visando o entendimento
entendimen to do real encadeamento
encadeamento
do ontem com o hoje, dissertemos, observando cronologica-
mente as fases do destino, em que fica patenteado o compro-
misso de sermos, assim como muitos, divulgador e guardião do
Sagrado.

' I a Fase
Fase  do nascimento
nascimento aos
aos 4 anos J

Do nascimento (1950) aos quatro anos, é digno de nota


afirmar que nasci no mês sete, à meianoite, com perfeita saúde
e, segundo meus pais, sob os influxos de exuberante plenilúnio.
Nasci em família de “classe média”, sob o desvelo amoro-
so de pais e familiares, amparado por vibrações auspiciosas de
Mestres Astralizados Superiores, segundo as predições feitas a

29
S>o.c.e.v-Áo\e.,  A á a g o e M é d i c o

meus pais pelo Sr. Mirabelli, espiritualista conceituado e pa-


rente de meu avô materno.
Meus familiares, principalmente meus pais, eram simpa-
tizantes da “Umbanda”, mais precisamente do Culto de Nação
 Africa
 Afr icano,
no, algo que alhures explicarei.
Os familiares maternos, tios e tias, eram respeitáveis diri-
gentes espíritas (kardecistas), nas erroneamente denominadas
“mesas brancas”. Mal denominadas, pois se há a branca é por-
que há a negra. E qual o motivo de diferenciálas? Seria devido
ao preconceito dos cultos oriundos dos africanos? Ou por causa
de o negro não poder freqüentar (naqueles idos tempos) a
famigerada “mesa branca”? Em qualquer dos dois ou mesmo
nos dois motivos apresentados já estava caracterizado o racis-
mo espirítico...
Sinceramente, preferiria estar errado em meu juízo
juíz o sobre
sobre
o tema; apesar de tudo, gostaria de render homenagens aos tios
de minha mãe, principalmente à tia Angélica Terni Bergamo e
ao tio Antônio Bergamo, inclusive ao Sr. Fernando Terni (pai
da tia Angélica) que dirigia, na época, um Centro Espírita na
Rua Catumbi, no Canindé, em São Paulo.
Há muito tempo não vejo a querida “tia Angélica”, hoje
com mais de 85 anos, sendo assídua trabalhadora e médium do
“Núcleo Paz e Am or em Jesus”, no Tatuapé.
Tatuapé. A ela e a todos
dessa saudosa época, nossas mais puras vibrações de paz!
Quanto aos familiares paternos, o irmão de meu pai (tio
Paco) e seu cunhado (tio Ernesto) eram prosélitos do Culto de
Nação Africano. Ernesto de Xangô era um babalorixá concei-
tuado da Nação Kêto (Yorubá ou Nagô), sendo que com ele,
como veremos nas linhas que se seguirão, “aprendi” os “awôs”
do axé, das “comidas de santo” (o ajeum, como ele dizia), como
 preparálas
 prepará las para dar
da r no oss
ossé
é semanal, os rituais de padê; o xirê
e, principalmente, o bori que antecedia a feitura; os ebós a exu;

30
Vornwni
Vor nwnisi
siddkc
ddkcii .A rk ap iag ka $

as qualidades de exu (ólobé, elebó, jelú,


jelú , alaketo, enugbarijó,
enugbarijó , lonan
e outros); o erindilogum e o opeleifá, a alubaça (alubosa =ce-
bola); como partir (cortar) o obí para o jogo; como usálo no
bori etc. Por tudo isso e mais soulhe muito grato, pois
mnemonicamente despertou em mim os fundamentos que eu
aprendera e vivenciara num passado distante, em África, onde
fora
for a um humilde
humild e Babalawô real cuja dijinadijina era I fa t’osho
t’osho M etalafi 
 A labá já .   Isto, fiquei sabendo mais tarde, mas cito para
la bá O gu n já.
todos entenderem o porquê de meus pais, nos primeiros quatro
anos de minha vida, levaremme ao Candomblé, ao Ilê do tio
Ernesto de Xangô (tivera laços profundos com o Culto dos
Orixás).
Na realidade, conhecio profundamente de meus 9 a 12
anos de idade, algo que relataremos quando discorrermos sobre
esta fase.
 — 

2 a Fase  dos 5 aos 9 anos


 __________  _____________ 
 __________ 
 V   _____________ 
Não saberia explicar (talvez por influência do irmão de
minha mãe, o Sr. Olivério Bontempi, na época diretor do cen-
tro) a razão de meus pais naquele tempo freqüentarem tam-
bém, e de forma até assídua, o Centro Espírita Ubiratan na
Rua Ipanema, no Brás. Era um templo espírita dirigido pelo
médium Sr. Romualdo, que soube muito depois ser funcionário
da antiga Central do Brasil, tendo se radicado em São Paulo
oriundo do Rio de Janeiro. O Sr. Romualdo, a quem muito res-
 peitava, era um senhor de uns 60 anos de idade. Hoje tenho
consciência que o centro tinha fortes influências de Umbanda,
 pois quem “baixava”
“baixava”era o espírito que dava o nome de Ubiratan,
expressandose de forma simples, com um sotaque próprio dos
indígenas brasileiros (será?), sendo o dirigente espiritual dos
trabalhos lá desenvolvidos.

31
Sacerdote^ .Meigo e Aâédico

Não posso me esquecer que, embora na época freqüen


tássemos mais assiduamente o C.E.U. (Centro Espírita
Ubiratan), não deixamos de pelo menos uma vez por mês ir ao
Ilê ou Roça do tio Ernesto, onde nessa época ensinavamme
alguns toques nos ilus (atabaques), com os cânticos sagrados e
uma série muito grande de orikis (atributos ou louvores aos
Orishás) e danças sagradas. Que saudades!
Quando completara nove anos, já acostumado e gostan-
do da práxis do Culto de Nação, onde participava ativamente
segundo minhas possibilidades (as dos 9 anos), ele resolveu “le-
 vantar
 van tar”
” meu Eledá, Olori
Ol ori,, Elemi
Elem i e o Bará, e o fez com o Opelê
Ifá, do qual se orgulhava, lembrome bem, pois dizia ser um
dos únicos
únicos a saber
saber a adivinhação pelo Opelê Ifá If á — o Rosário
Rosá rio de
Ifá, gabandose por saber de cor muitos odus e suas historietas,
os itanifá que pacientemente me contava e me explicava. Em-
bora tendo nove anos, acreditem ou não, eu entendia tudo, nada
me parecia novo, é como se eu estivesse revendo algo, sabia que
tinha aquilo dentro de mim.
Lembrome
Lemb rome perfeitamente que numa manhã, ou ou melhor,
ao meiodia, ao som do canto do galo muitas vezes repetido,
ouvi dele algumas palavras mágicas (ofás) que também não me
eram estranhas, e ele deu início ao “levantamento” de meu odu
 pessoal que não posso revelar. Mas Ma s posso
posso dizer que ele vatic
v atici
i
nou ser eu
eu filho de Ogum, uma qualidade interessante de Ogum
e Oxaguiã (Oxalá novo).
Cantou (korin) e dançou (jo) alegremente, como sempre,
juntamente com suas ebamis e iaos e muitas abiãs, algumas
ekedis e da Yaná d’Ogum que era sua Sidagã (aquela que saía
com o pade e ebó, para dar omi, oti e outras coisas para Exu).
Conheci seus axoguns (aqueles que sacrificavam os animais de
duas ou quatro patas). Também não posso me esquecer da
 Yabassê
 Yabassê Dofma,
Dof ma, uma moreninha
moren inha muito generosa, com a qual

32
T a m u n is
is ic
ic ld
ld k a A r k a p i a g h a $

aprendí alguns dos segredos


segredos da “Comida
Com ida Ritualística”, o “M
“M an -
jar dos Deuses”. Tenho muito respeito, carinho e gratidão por
todos e principalmente por ele, o querido tio Ernesto como o
chamávamos.
Mo Juba Olugbon Ernesto.
/ ------------------------------
--------------------------------------------------------------
--------------------------------
3 a Fase  dos 9 aos
aos 12
1 2 anos
anos
 ____
 ______
 V  ____
____  _  ____________ 
__  _   ____________ 
O Sr. Romualdo, do Centro Espírita Ubiratan, dizia a
meus pais que eu era médium de Umbanda, não adiantando
eles me levarem a outros “centros”, pois eu tinha vindo com
compromissos seríssimos na Umbanda, tudo planejado com a
aquiescência de sapientíssimos mentores espirituais. Isto tudo
aconteceria na hora certa; assim, orientou meus pais que me
levassem a uma Tenda de Umbanda, pois minham inha tarefa
tar efa seria por
lá, segundo
segundo ele, com o passar
passar do tempo eu iria t ornáL
orn áLaa conhe-
conh e-
cida e reconhecida, pois de há muito eu havia sido preparado
“pelo mundo espiritual” para a tarefa.
Não me pediu para não ir à roça do tio Ernesto, o mesmo
acontecendo quanto ao seu centro. Disse sim que poderia ir
onde quisesse, todavia, minha missão seria na Umbanda e que
antes dos vinte anos eu estaria no comando de uma Tenda de
Umbanda e mais, que ele me via escrevendo várias obras. Vati
cinou que no momento previsto pelo mundo espiritual eu co
nheceria um médium (era Mestre mesmo) que me daria a Ini-
ciação, tal qual eu fizera num passado distante, em outras ter-
ras, em outro setor filosóficoreligioso. Antes porém, eu teria,
como no passado (em outras vidas), de conhecer todos os as-
 pectos de Umbanda,
Umban da, desde os mais simples
simples aos mais comple-
comp le-
xos, com os devidos Mestres.
Embora não o tenha dito, quis dizerme que não desde-
nhasse de nada, de ninguém e que, para aprender ou mesmo

33
S a c e r d o i e . / J \A
\ A a g o e.
e. ] \A
\A é d i c o  

reaprender,
reaprender, teria de ter
t er humildade, ser paciente,
paciente, pois aprenderia
desde os aspectos míticos, étnicos, culturais, sincréticos (que
atendem às necessidades kármicas regionais ou superficiais), o
que realmente aconteceu, começando pelos ensinamentos ím-
 pares
 pares do Ernesto de Xangô.
Xangô .
Mas quando ele disse que no futuro seria iniciado, que
entendería a Umbanda em seus aspectos universais, essenciais,
que teria importância
impo rtância capital na difusão dela, confesso
confesso que ouvi
atentamente e guardei em meu interior, pois na época o que
queria mesmo era estar no Candomblé do tio Ernesto (Obá
Omolokan Adê Ojuba), Ernesto de Xangô Airá, para aprender
os toques especiais nos ilus ensinados por ele mesmo. Após um
ano e meio eu conhecia, pelos menos sabia identificar os vários
toques e mesmo tocálos, inclusive com os aguidavi (como se
fossem baquetas ritualísticas compridas e finas).
 Além
 Al ém dos toques,
toques, aprendi
aprendi a consagrar
consagrar no axé
axé os ataba
atabaques
ques,,
algo maravilhoso e de singela relevância mágicaespiritual.
 Apren
 Ap rendi
di como consagrar para cada cada Orisha
Orish a com os devi-
d evi-
dos elementos para assentálo, pois segundo ele, os atabaques
deveriam ser consagrados, assentados, pois os mesmos “comi-
am” como os orixás, sendo este um grande awô,   de altíssima
relevância, e os irmãos dos Cultos de Nação Africanos que re-
ceberam o deká sabem do que eu estou dizendo.
 Assim,
 Assi m, aprendendo muitas
muitas coisas,
coisas, falando
fa lando um pouco da
“língua de santo”, percebendo e respirando o fundamento, os
ixés inesquecíveis, aprendi muitos erós, certos ofás, palavras
mágicassagradas (mantras na verdade) que eram proferidas ora
mastigandose obí, ora outra erva e mesmo atarê (pimenta);
conheci alguns assentamentos para EWE (folhas) e outros fun-
damentos importantes, e mesmo aprendi como se assentava o
ixé (o mastro central do ilê); estava próximo de ser raspado,
catulado, enfim iniciado.

34
 T^ amu rnsi
rn si dclhe
dc lhe i . A i T a p i a g h a $

Próximo aos meus doze anos, ele disse que eu não pode
ria mais fazer somente bori branco (havia feito vários boris sem
sangue, menga ou ejé), haveria de começar a dar o bori verda-
deiro que eu sabia ser com sangue dos ejilê (pombo); antes po-
rém, fez o ritual de lavagem das contas; algo por mim jamais
esquecido.
Os colares de contas de 7 fios foram lavados com sabão
da costa, colocados sobre umas ervas, sendo vertido sobre eles
dendê, sangue do galo e ervas, as mesmas que eu utilizei no
ariaxé (banho de limpeza).
Depois
Depoi s deste rito de lavar as contas,
contas, tendo eu passado
passado por
uma série de aprendizados “teóricos” e principalmente práticos
(danças, comidas votivas dadas no ossé, palavras sagradas — 
ofas etc.), foi marcado o dia do bori (dar de comer à cabeça,
fortalecêla) como também de eu raspar, catular, fazer o “santo”
 — que no caso era Ogum — , cujas cujas contas eram azuis
azuis escuras
escuras,,
além de um de contas brancas para Oxalá.
 Tudo preparado. No dia anterior
ant erior ao marcado para o ritual
fomos para a roça, pois não iríamos deitar no roncó, mas num
local contíguo. Ficaríamos em obrigação três dias, só dormiria-
mos na esteira, como só comeriamos comidas votivas, sendo
que três vezes ao dia tomávamos banho de abô (que cheirava
muito mal), mas que não passava pelo ori (eu não jogava na
cabeça).
Muito bem, eis que era chegado o grande momento!
Ele se prepara, deixame sentado na esteira (cissa) e pró-
ximo a ela os pombos, o mel, o dendê, os galos, sabão da costa,
navalha, comida votiva, vasilha de louça e barro, água, ervas,
obé (faca) e obi, e os elementos para assentar o “santo”. Eu esta-
 va, apesar de tudo, sumamente calmo, sereno, emboraembo ra sob for
f or--
tes e impactantes vibrações que não obstante faziamme pro-
fundamente feliz. Parecia que estava em “estado de ere”...

35
Sacefclo
lo+e, .Mago e.Médico

Quando ia iniciar o ritual, ele fez sua invocação a Orungam


e confirmou
confirm ou o odu. A seguir
seguir,, nova jogada,
jogad a, e acontece o inespe-
rado, o imprevisto, pois segundo ele não podería dar corte no
meu ori, pois além de eu ser um Babatundé (um ancestral
reencarnado),
reenca rnado), era abicô (o santo já trazia a obrigação feita), mas
mas
 precisaria dar ejé na terra, com muito omi. E assim assim não verteu
ver teu
sangue em meu ori, mas em meus pés, o que segundo ele repre-
sentava uma oferenda aos meus ancestrais, que não eram meus
 pais carnais, pois os
os mesmos estavam vivos; meus pés represen-
repres en-
tavam os ancestrais (pé
(pé direito  pai; pépé esquerdo  mãe).
Como
Co mo meus
meus pés foram lavados com sangue,
sangue, creio que meus
guardiões ancestrais — os Exus, tomaram conta para que eu
tivesse poderes (agbara) para pisar onde eu deveria pisar e piso
(seria o sangue dados aos Eguns para vencer ijá).
Quanto à “morte”, devese aos aspectos ancestrais desse
respeitável culto, que estava permitindo que eu em boa paz de
lá me retirasse para cumprir a missão, agora confirmando o Opelê
Ifá que o Sr. Romualdo me dissera dois anos antes da data.
Interessante que o tio Ernesto conhecia os “rudimentos”
de Umbanda (Umbanda Traçada), mas principalmente do
Catimbó,
Catim bó, da Encantaria, onde com com ele
ele conheci Mestre Serapião,
Mestre Marujo entre outros Mestraços ou Mestre do Catimbó,
que quando baixavam diziam, lembrome bem, estar acostando
no médium.
Muitas coisas aprendi, mormente nas garrafadas, nos fei-
tiços (bozós) e contrafeitiços, as firmezas da esquerda e as flo-
res com mel para as firmezas da direita.
Nesta época vi, aprendi e vivi coisas impressionantes, im-
 possíveis de serem descritas
descritas ou relatadas, mas
mas com certeza
certez a ja -
mais esquecidas.
O mesmo acontecia com certas Entidades da Encantaria
(Caboclos Encantados, OrixásCaboclos e outros) que segun

36
M a m u n i si
sid d k a A r k a p i a g k a

do ele eram encantados.


encant ados. Mas muitos eram empregados dos Exus, Exus,
enquanto outros nunca haviam nascido aqui na Terra, eram en-
cantados dos rios, do mar, do barro, da gameleira, alguns que
me lembro, diziamse marinheiros das águas quentes... e uma
série de mulheres com
c om nomes e atitudes estranhas. Enfim, achei
tudo muito diferente da nação, mas confesso que tanto no
Catimbó,
Catim bó, como na Encantaria muito aprendi, muitomuito vivi e, muito
mais ainda vi. É, meus caros Irmãos Planetários estive lá e vi e
como vi...
 Ao
 A o encerrar
encerr ar este tópico quero agradecer a todas as Enti
E nti--
dades que tanto me ajudaram e ensinaram pela fidelidade, pois
disseramme que meu caminho seria outro, mas que não me
esqueceriam, pois seríamos inseparáveis. Disseram que muito
eu precisaria de auxiliares, e que quando o “penachudo”
“penachudo” (Cabo
(Ca bo--
clo) chegasse e trouxesse as “ordens e direitos de trabalho” jun-
to com
co m os Exus, eles me escorariam por baixo, e que que não temes-
t emes-
se nada, estariam comigo com a permissão de meus guias espi-
rituais, que atuariam desde os planos da Encantaria (com os
espíritos afins) até níveis inimagináveis
inimagináveis por dentro da Umbanda.
Lembrome bem destas palavras; também disseram que eu te-
ria muitos amigos, mas que teria inimigos ocultos, de outras
 vidas, que de todas as formas
fo rmas tentariam
tenta riam inverter
inve rter os conceitos
que traríamos. Que ficássemos sempre em paz, pois a verdade
 vencería,
 vence ría, mas
mas a demanda das trevas, da mentira e da impostura
seria grande, todavia venceriamos. É, bem...
Continuando, pois alhures explicaremos o que estas enti-
dades disseram, o que foi confirmado pelo insigne Mestre, Pai
e Amigo
Amig o W .W . da Matta
Matt a e Silva, o Pai
Pai Matta, com quem
quem tive
tive a
felicidade rara de ser iniciado e consagrado MédiumMagista,
no grau de Mago, após convivência de dezoito anos. Lembro
me ainda das palavras das Entidades do Ernesto que diziam:

37
S a c e r d o t e , J^Aago e. A á é d ie
ie o

“quanto mais alto o prédio, mais para baixo devem estar firma-
dos os alicerces”.
O interessante é que muitos fenômenos fabulosos pre-
senciei in loco , outros via clarividência,
cla rividência, que todavia não me cabe
revelar.
Quero deixar claro
claro que
que Ernesto de Xangô
Xang ô era do culto de
nação africano, havia sido iniciado por um Babalorixá famoso,
que infelizmente não sabería dizer quem foi, mas como alguns
outros respeitáveis irmãos do Candomblé, derivou para as prá-
ticas de Umbanda ou suas derivadas.
No Culto de Nação os Orixás não falam, sendo que mui-
tos consulentes queriam mesmo conversar com os espíritos para
resolverem seus problemas, fossem eles quais fossem, portanto
não vejo nisto uma mistura, mas sim uma necessária e inteli-
gente adaptação, que já ocorre em quase todo Ilê Axé, de forma
declarada ou subjacente.
No término da dissertação sumarizada desta fase, não
 podem
 po dem os deixar
dei xar de regi
re gistr
strar
ar nossa ete rna
rn a grat
gr atidã
idã o ao Sr.
Romualdo e a todos do C.E.U. (Centro (Ce ntro Espirita Ubiratan) pela
atenção e desvelo a nós dispensados.
Especialmente ao nosso querido Ernesto de Xangô (tio)
 pelo carinho paternal
pate rnal e pelos inolvidáveis ixés,
ixés, assentamentos
de santo, no dia do orunkó (dar o nome), quando o orisha dava
seu brado (ilá), nos ossés anuais onde permitiu minha partici-
 pação não só de fo rma passiva
passiva assistindo, mas en sinandom
sinan dome e a
“botar a mão”, a práxis que tão útil me é nos dias de hoje. Por
seu intermédio travei contato muito intenso com entidades do
Catimbó e da Encantaria, às quais quero firmar minhas ho-
menagens, reverências, por tudo que me ensinaram e pela
amizade...
Foi para mim uma honra iniciar minha jornada mediúnica
com todas estas entidades e seus seus médiuns — Babalorixás, TatasTatas e
tantos outros. A todos, muito obrigado
obrigado em dimensãoeternidade.

38
isi d d k a  .
 y a m u n isi   . A r k ap\agi\a  x,

4 a Fase
Fase  dos 12 aos
aos 17
1 7 anos
anos
 ___________
 ________________
 V  __________
__________
________ 
___  J 
 J 
 Aquiesce
 Aqui escendo
ndo aos
aos desígnios superiores como sempre fize-
fize -
mos, fomos direcionados à Tenda
Tenda de Umbanda
Umbanda Xangô Kaô, a p ri - 
meira tenda que conhecemos.
conhecemos.
Por intervenção de minha mãe conheci a Tenda Xangô
Kaô dirigida por Dr. Carlos Cruz (era médico), um Senhor
baiano que fazia “Umbanda Branca”, segundo suas próprias
 palavras.
Para mim era tudo muito diferente do que vivenciara com
tio Ernesto no Candomblé, confesso que no início me senti
triste e desanimado, inclusive pela ausência dos toques e das
danças que lá eram desconhecidos.
Ele e sua esposa, Dona Helena, eram médiuns dos bons,
tanto que ele, “incorporado” com o Caboclo da Luz, contoume
muitas passagens ocorridas lá na Roça do Ernesto de Xangô,
acontecendo o mesmo com o PretoVelho, Pai Julião, algo que
me animou... um pouquinho.
Foi nesta Tenda, que se situava na rua Lacerda Franco,
 próximo à rua Heitor
Hei tor Peixoto, que tivemos a primeira manifes-
m anifes-
tação mediúnica.
mediúnica. A Entidade
Ent idade Espiritual apresentouse
apresen touse em per-
feita incorporação (não temos consciência desse fato), mas an-
tes vimos uma luz forte e penetrante chegar. Não dava para
identificar
ident ificar forma
fo rma alguma, a não ser a intensa luz. A Entidade
apresentouse como uma criança, denominandose Doum. No
mesmo dia, quando seu Doum subiu, “desceu” em terra o Ca-
boclo Angarê de Ogum. Esse caboclo, segundo meus pais, logo
foi cantando seu “ponto” e disse ter vindo em nome de Caboclo
Urubatão da Guia   que, quando eu estivesse preparado, assumi
ria a responsabilidade pelo meu mediunismo.

39
S>cxc.e.Y-Áo\e., ]\/\ago  eMédico

 A Tenda de Xang
X angô ô Kaô era em um salão de uns lOm x
5m nos fundos da residência dos citados médiuns, sendo o cor-
 po mediúnico
mediú nico formado
forma do por umas 2 0 pessoa
pessoas.
s. Lem
L embro
brom
mee bem
que havia poucas
poucas imagens, porém não me esqueço de ter visto a
de “Jesus”,
Jesu s”, a de “São
“São Jerôni
Jerô nim
m o” em destaque,
destaq ue, a de “São Jorg
Jo rge”,
e”,
de “São Sebastião”, entre outras. Nesta abençoada Tenda fica-
mos de uns dois a três meses, portanto pouco tempo, mas re-
cordamos com saudades, pois foi lá que pela primeira vez cede-
mos nossa máquina física aos Mentores d’Aruanda. Ah! Que
saudades!!! Onde estarão aquelas pessoas maravilhosas? Não
importa onde estejam, o importante é que continuem maravi-
lhosas... Elas continuam...
Prosseguindo, pois como dissemos estamos sintetizando,
na época encontramos por intermédio de amigos de meus pais
o médium Antônio Romero — o Sr. Toninho. Médium ímpar
de Caboclo Pedra Branca (Xangô), Pai Serafim, Pedrinho e Exu
 Tirir
 Ti riri.
i.
Lembrome bem que o conheci na casa dos amigos cita-
dos, quando vi pela primeira vez o Caboclo Pedra Branca. Este,
quando chegou perto de mim contou muitas coisas que o mé-
dium com certeza não sabia, inclusive o “sundidé”, o sangue
derramado nos pés (lá na Roça do Ernesto de Xangô), entre
outras coisas.
 Após
 Ap ós este dia, a seu pedido resolvemos acompanh
acom panhálo
álo em
seus trabalhos, mesmo porque havíamos sido convidados pelo
Caboclo Pedra Branca, que no dia afirmou sermos filho de
Ogum... (o que batia com o vaticínio do Ernesto de Xangô).
O Sr. Antônio Romero era motorista particular de uma
abastada família do Ipiranga na rua Oliveira Alves, próximo à
rua Silva Bueno. Seus patrões permitiram, pois também parti-
cipavam das giras, que um dos aposentos para os funcionários
fosse
fos se cedido para organizarse a Tenda de Umbanda do Cabo- Ca bo-
clo Pedra Branca.

40
V a m w n i s id
id d K a . A r K a p i a g k a X,

No local citado vimos o Caboclo Pedra Branca fazer fazer ver-


dadeiros milagres, tanto desmanchando trabalhos de Magia
Negra, como encaminhando pessoas desnorteadas, levantando
os doentes, amparando os fracos, animando os desanimados e
fortalecendo
fortale cendo ainda mais
mais os fortes. A partir
part ir daí começamos
começamos abrir
nosso coração à Umbanda pois inútil seria negar os fenômenos
que presenciamos, como muitas outras coisas maravilhosas vis-
tas na clarividência...
clariv idência... que cores... que sons
sons,, inexistentes aqui nesta
terra e que me fizeram amar as propostas da Umbanda.
Sabia que ele, o Sr. Antônio, havia recebido a coroação
 por interm édio de seu Pai,Pai, Caboclo
Cabo clo Guarantan.
Guaran tan.
Fazendo ele questão que eu conhecesse o cavalo do Sr.
Guarantan, em um determinado dia fomos com o Sr. Antônio
conhecêlo. O local era no Brooklin, lemb rome que que era próxi-
mo da indústria de máquinas Vigorelli, na época importantíssi-
ma fábrica de máquinas de costura (era na Rua Alvorada).
O Sr. Antônio Romero era uma pessoa simples, havia
nascido no interior paulista, era um verdadeiro “caboclo”, em-
bora de pele clara, com os cabelos já encanecidos, pois já estava
alcançando a casa dos 60 anos.
O Sr. Roberto Getúlio de Barros, o “cavalo” do Caboclo
Guarantan e de Pai Sebastião do Congo era um “senhor” de
aproximadamente
aproximadament e 35 anos.anos. Seus predicados mediúnicos na épocaépoca
foram a mim demonstrados pela sua clarividência apurada quan-
do, no mesmo dia, conversava com ele em sua residência e per-
guntoume se estava com dor de cabeça. De fato estava, parecia
que ela ia explodir. Apesar disto continuou a conversa e, quan-
do já conversávamos por uns quinze minutos, ele me pergun-
tou, aliás afirmou: sua dor de cabeça passou; realmente havia
 passado.
 passado.
No dia que estivemos com o Sr. Antônio na casa do Sr.
Roberto Getúlio de Barros, acompanharamnos meus pais. Fo

41
Sacerdote., JV\ago e   ,/VAédico

mos no automóvel do Sr. Antônio, na verdade um Oldsmobile


 preto de propriedade
propr iedade da família
famíli a Japhet.
Japh et. Lá chegamos porp or volta
vo lta
de umas nove horas, ocasião em que fomos muito bem recebi-
dos pelo Roberto e por sua consorte, a Sra. Cida.
Num ambiente de paz, cortesia e alegria ouvíamos aten-
tamente as palavras do Sr. Roberto, do Sr. Antônio; realmente
estávamos felizes, pois sentíamos que havíamos reencontrado
 velhos e grandes amigos.
amigos.
Ficamos lá por umas três ou quatro horas, e confesso que
 pareceume
 parece ume ser apenas
apenas uns 2 0 a 30 minutos. Como Co mo era tarde,
agradecemos a recepção e quando íamos nos retirando, nos cum-
 primentos,
 prim entos, Roberto
Rob erto pediu aos meus paispais e ao Sr. An tôni
tô nio
o que
me levassem na semana seguinte ao Templo de Sr. Guarantan
na Rua Alencar de Araripe, no Sacoman, e que eu fosse com
minha “vestimenta branca”. Realmente, na semana seguinte,
como combinado, lá estivemos e pela primeira vez vi o Sr.
Guarantan;
Guaranta n; vio
vi o na clarividência...
clarividência... que alegr
alegria!
ia!
Para encurtar nossa dissertação, diremos apenas que o
 Templo era pequeno, seu piso era de areia do mar e coberto
espiritualmente por verdadeiras constelações de entidades es-
 pirituais de alta escol da Espiritualidade Superior. Ficamos tra- tra -
balhando lá durante uns três meses. Só nos retirando porque os
trabalhos terminavam muito tarde e, como estudávamos, não
conseguíamos acordar. Assim pedimos um agô, e obtivemolo.
Embora não fôssemos ao terreiro do Sr. Guarantan, não
 perdemos o contato
co ntato com o Sr. Roberto.
Roberto . Com
Co m autorização
autorizaçã o dele e
do Sr. Guarantan freqüentávamos na medida de nossas possi-
bilidades o terreiro do Sr. Pedra Branca, onde ficamos até 1967.
No mesmo ano, 1967, fomos sem avisar visitar o terreiro
do Sr. Guarantan, que agora estava funcionando na Av. Santa
Catarina, 414, no Aeroporto. Neste dia o Terreiro estava lotado
e ele, Roberto, não poderia ter me visto. Mas o Sr. Guarantan

42
0
 V V m u m s i d d k a  j \ Á \ a p i a g l \ a  ^

sim, mandou chamar em voz alta o “cavalo” do Sr. Urubatão da


Guia, dizendo que o mesmo era o chefe da falange...
 A partir
par tir deste dia Sr. Urubatão
Urub atão da Guia
G uia iniciou sua tare-
fa, tal qual havia vaticinado o Caboclo Angarê, algo que o
Roberto não sabia, mas o Sr. Guarantan, sim. Que pena que
raros hoje possuam a mediunidade como a de um Roberto Ge
túlio de Barros, um Antônio Romero, de Dona Mercedes
DTomasso e de Maria das Dores Francisco da Cruz, respecti-
 vamente, médiuns do Caboclo Guaranta
Gu arantan,
n, Caboclo Pedra Bran-
ca, Caboclo Mata Virgem dos Astros e Caboclo Arruda.
Muitos devem ter conhecido os médiuns Antônio Ro-
mero e Roberto Getúlio de Barros, com os quais eu tive a rara
felicidade e o karma de mérito para junto deles trabalhar na
Casa de Caridade do Caboclo Guarantan. Sim, na época, em-
bora com 17 anos, era um médium pronto para trabalhar no
abençoado terreiro de Sr. Guarantan, onde também trabalhou
o Sr. Antônio Romero.
Fiquei neste abençoado e luminoso terreiro, que tinha mais
de 100 médiuns, até quando fui consagrado e coroado segundo
os fundamentos expostos e preconizados por Roberto Getúlio
de Barros, que afirmava fazer uma “Umbanda Pura”, uma
“Umbanda Branca”.
Para lá acorriam milhares de pessoas todas as semanas,
fazendo com que invariavelmente os ritos terminassem quase
ao raiar do dia.
 Aprov
 Ap roveit
eitand
ando
o a impossibilidade do Sr. An tôni
tô nio
o Romero
de ficar até altas horas, pois trabalhava todas as manhãs e bem
cedo, e como eu estudava também muito cedo, em boa paz, pe-
dindo agô pelos motivos aludidos, me retirei. Permaneci com
Sr. Antônio, que depois de uns meses montaria o templo do
Caboclo Pedra Branca na rua Bom Pastor,
Pastor, próximo ao Sacoman;

43
Sacerdote/Mago eA^édico

 para ser bem exato, na sua


sua subida, para aqueles
aqueles que vinha
v inham
m da
 Via
 Vi a Anchieta.
Anchi eta.
Ficamos por lá um tempo e também aprendemos muitís-
simas outras coisas; como tínhamos recebido a consagração e
ordenação sacerdotal, pedimos um agô ao Caboclo Pedra Branca
 para montar
mon tar nosso templo nos fundos da casa
casa de nossos pais.
pais.
Ele e Caboclo Guarantan deramme o agô.

^ 5a Fase
Fase  dos 17 aos
aos 1 9 anos
anos ^

 Tínhamo
 Tính amoss obtido o agô de Caboclo Caboc lo Guaran
Gua rantantan e de C a-
boclo Pedra Branca, e dos dois médiuns, que eram excelentes,
mui principalmente por suas entidades espirituais. Realmente,
eram verdadeiros portavozes do Astral Superior, da Sagrada
Corrente Astral de Umbanda e mesmo abrindo o Templo do
Caboclo Urubatão e do Caboclo Arruda com a médium Maria
das Dores Francisco da Cruz, continuei indo ao Templo do Sr.
Pedra Branca (do Sr. Antônio Romero).
íam
ía m os às 2 as e 6as
6as feiras,
feir as, pois
poi s nas 4a
4 as feiras
feir as fazíam
faz íamos
os a “gir
“gira
a
em nosso Templo”, e assim fizemos até o final de 1969, quando
o Sr. Antônio Romero desencarnou, devido a um Acidente
 Vascular Cerebral
Cereb ral (derrame cerebral). Não mais nos esquece- esquece-
mos de seu desencarne, pois o mesmo ocorreu no dia 30 de
Dezembro, sendo seu corpo inumado em 31 de Dezembro de
1969 às 17:00 horas, no Cemitério de Congonhas.
Foi aí, somente aí, que começamos a questionar a morte.
Que por mais que a evitássemos um dia ela teria de vir, não só
 para os outros, mas
mas inclusive
inclusive para
para mim. Na época época isto terrificou
terrifico u
me, desoloume. Cheguei a pensar se valia a pena nascer, cres-
cer, sofrer, adoecer e depois morrer. Com esta crise existencial,
resolvi auxiliar a combatêla e assim dediqueime ainda mais
ao espiritual.

44
y<a m u m s i d d k a 7^ r K a p i a g K c i )(

Na época, com 19 anos, já freqüentávamos uma Faculda-


de de Engenharia pela manhã e a de Física à noite.
 A Faculdade de Engenharia
Engen haria deveuse ao fato de traba-
lhar com meu pai em um “ferrovelho” que se cogitava transfor-
mar em uma metalúrgica; por isso estava fazendo engenharia,
seria engenheiro metalúrgico...
Se gostava da Física, não estava nem um pouco satisfeito
com o curso de engenharia, e assim desisti.
Resolvi, ouvindo meu íntimo, minhas predisposições
naturais e as intuições de Sr. Urubatão da Guia, fazer medi-
cina, pois queria auxiliar na erradicação da dor e do sofri-
mento; constrangiame pungentemente a dor do próximo,
queria de todas as formas possíveis exterminála, manter a
 vida.
 vid a. Assi
As sim
m , depois de um ano de estudos
estudo s intenso
inte nsos,
s, ingres
ing res--
sava no curso de medicina.
Infelizmente, nem sempre a medicina consegue sucesso
contra a morte, pois todos que nascem, obrigatoriamente têm
de morrer, eu só desejava que não morressem antes da hora e
que quando morressem, o fizessem da forma mais amena, tran
qüila e natural possível.
 Talvez
 Talve z seja interessante o Leito
Le itorr Irmão Planetário
Plane tário saber
saber
que quando trabalhamos na metalúrgica de meu pai, muitas
 vezes conduzi “o velho”
velho ” Mercedes
Mercede s 1 1 1 3 trucado ou a carreta
Scania, mas mesmo assim encontrava tempo para o estudo (an-
tes de entrar na Faculdade de Medicina) e tempo para o lazer.
Dos nossos estudos já falamos; quanto ao lazer, gostávamos de
música e tocávamos bateria, tocando na noite e em alguns bons
conjuntos (mas sempre não podia continuar por causa dos estu-
dos). Era um admirador do Jazz e da Bossa Nova. Enfim, mes-
mo sendo espiritualista não deixei de viver como todos. Toda-
 via, o sentido
sen tido da vida encon
e ncontrava
trava com os espíritos, com os quais
quais
não raras vezes conversava...

45
\ A a g o    e M é d i c o 
S a c e r d o t e . , ] \A

6a Fase
Fase  dos 20 aos
aos 21 anos
anos
 ____________
 __________________
 v  ____________
_______ 

Estudando ou trabalhando, nunca mais havíamos deixa-
do a Umbanda, pois nela encontramos nossa razão de vida, como
também não tínhamos mais os vazios até então incompreensí-
 veis e impreenchíveis.
impreen chíveis.
Foi nessa época que Sr. Urubatão da Guia pediunos para
buscar um local fora da residência de nossos pais, e foi o que
fizemos.
O Templo no fundo de casa tornarase pequeno, e já re-
cebíamos mais de 100 pessoas nos rituais das 6a feiras. Com o
 pedido do Caboclo
Caboc lo Urubatão
Urubat ão da Guia
Gui a alugamos um prédio de
30 0 m2 na Via Anchieta
Anch ieta 308,
30 8, no Moinho
Moin ho Ve
Velho
lho..
Para nossa satisfação e alegria, na inauguração — dia 28/
07/1970, recebemos a visita do médium Roberto Getúlio de
Barros, o qual tínhamos, na época, como um de nossos Mestres
e ao qual devotávamos amizade, respeito e lealdade.
Foi muita a alegria, o regozijo que sentíamos, principal-
mente por parte de nossos Mentores Espirituais, no caso o Mago
do Cruzeiro Divino — o Caboclo Urubatão da Guia.
Nossos ritos eram como são muitos atualmente. Possuía-
mos quatro atabaques; nosso peji tinha quatro imagens: Jesus,
“São Jorge”, “São Sebastião” e “Yemanjá”, e era só. Eram dis-
 postas
 postas de forma
form a especial,
especial, mas
mas o grande divisor de águas
águas eram os
Pontos Riscados, que eram diferentes, mas que Sr. Guarantan e
Sr. Pedra Branca afirmavam ser “mironga” de Sr. Urubatão da
Guia, dizendo que só nos competia aceitar os mistérios revela-
dos por esse grande Mestre d’Aruanda.
Dissemos divisor de águas, pois foi por causa desses si-
nais
nais qu
quee em 19 7 1 procuramos
procuramos o escritor
escritor W .W . da Matta e Sil-
 va.
 va.

46
U am unisidd ka ^ArKapi
^ArKapiagKa
agKa ^

Expliquemos sucintamente, pois o que relataremos é a


 pura verdade,
verdad e, fundame
fu ndamental
ntal não somente
som ente para explicar o divisor
de águas, mas para respondermos como chegamos à Umbanda
em seus aspectos universais e por que escolhemos a Medicina
como profissão. Portanto, pedimos a sua paciência, caro Irmão
Planetário, pois melh or entenderá esta Umbanda;
Umbanda; teu entendi-
entend i-
mento te iluminará na percepção de tão agudos pormenores de
minhas tarefas SacerdotalMediúnica
Sacerdota lMediúnica,, Magística e Médica, queque
no fundo são as mesmas coisas, como veremos.
Retomando, em 1970, quando da fundação e inaugura-
ção de nosso Templo, além de recebermos a visita de Roberto
Getúlio de Barros (médium do Caboclo Guarantan), recebe-
mos outros Pais e Mães de Santo, inclusive o Sr. Isaías, que na
época já contava com mais de 80 anos.
O Sr. Isaías, o conhecíamos há anos, pois ele freqüentava
uma loja de artigos religiosos e lá ficava pratic
praticament
amente
e o dia todo
(na Rua Bom Pastor, próximo à Rua Silva Bueno).
Era um crioulo desempenado de quase dois metros de
altura, uma alma bondosa de predicados insofismáveis em seu
coração, com conhecimentos irrefutáveis sobre a “Lei de
Umbanda”.
 Alguns
 Algun s dias apó
apóss a inauguração,
inauguração, conversando
conversando com ele, pois
como dissemos, conhecia muito de Umbanda, dissenos que há
muito não ia a uma gira tão firme como a nossa e mais, que o
Sr. Urubatão da Guia revelou a ele coisas maravilhosas, inclusi-
 ve um segredo que ele mesmo havia esquecido,
esquecido, tanto
tan to o tempo
que passara.
Lembrome dele dizer, estando próximo de uns dez “Pais
de Santo” que estavam na loja: “olhe gente, esse menino que vai
ser doutor, é bom mesmo no “santo”, fazia tempo que não via
Caboclo pegar tão firme o cavalo, montar para valer. Estarei lá
na próxima gira, pois Caboclo, além de me revelar algumas coi

47
Sacerdote, J V \ a g o  e
 
  e.Médico

sas importantes, vai fazerme um ajuste no ori, pois realmente


eu preciso e só vou lá fazer, pois lá tem Caboclo mesmo. Olha
menino, continue assim, a Umbanda precisa de pessoas como
 você, que não interfiram
interfi ram no trabalho do Caboclo
Cabo clo e gostem da
Umbanda, que queiram vêla brilhar para melhor a todos aju-
dar...
Quando estava dizendo a ele que não eram para mim os
elogios, mas sim para o Caboclo, que se não “bambeava” é por-
que ele era bom e não eu, ele respondeume que sim. Que eu
não ficasse envaidecido com que ele dizia, pois eu era bom mes-
mo, incorporava muito bem e com certeza alguma coisa a
Umbanda me reservava, podendo ser que eu viesse a escrever. E
disseme: “você verá”!!!
Quando ele disse escrever, incontinente olhei para a vi-
trine da loja que estava à minha frente e havia, na parte de bai-
xo, um livro de capa branca cujo título era D outrina S ecreta
ecreta de 
Umbanda , do autor W .W . da MattaMatt a e Silva.
Silva.
Obvio que pedi ao vendedor para pegar o livro, obtendo o
aval do Sr. Isaías, que afirmou ser o autor o melhor escritor de
Umbanda. Pediume para ler com atenção redobrada a obra,
mas que não deixasse de ler Umbanda de Todos Nós, Nós, do mesmo
autor, que afirmou ser a “Bíblia” da Umbanda. Depois das reco-
mendações comprei, é claro, as duas obras.
 Abrin do Umbanda de Todos Nós,
 Ab rindo Nós, chamaramme a atenção
os encartes
encartes e os mapas,
mapas, principalmente
principalm ente o da Lei de Pemba. Não
é que os sinais que conhecíamos eram ligeiramente diferentes
daqueles, mas havia profundas semelhanças?! Essas foram com-
 provadas mais tarde quando encontreim
encon treimee com o autor, W .W .
da Matta e Silva, o qual mostroume as variações, afirmando
me que os mentores espirituais têm uma “Pemba” na verdade
similar à que ele havia transcrito no livro, pois a do livro era
 para alguns
alguns médiuns invocálos.
invocálo s. Os guias espirituais podiam

48
 T a m u n is id d h a A ^ h a p i a g k a x,

traçar sinais que obedeciam a flecha, a chave e a raiz, todavia


diferentes dos sinais do livro.
Retornando àqueles idos tempos, antes de conhecer o “Pai
Matta” e após a leitura às pressas dos dois livros, não tivemos
dúvidas. Fomos ao encontro do autor, pois sabia que o conhecia
e precisava que ele me iniciasse, me consagrasse. Ele era um
Mestre
Me stre consumado, e eu precisava
precisava de sua
sua benção e de sua
sua Inici-
ação,
ação, conforme
confor me reza a Tradição de Síntese, a qual para ser trans-
mitida só pode ser de Mestre para Mestre, num encadeamento
de consagrações que se perdem nas noites do Tempo.
Na verdade, fui buscar o ashé, os siddhis
siddhis que só um M es-es -
tre Espiritual pode transmitir, e feliz daquele que encontra o
 verdadeiro
 verdad eiro Mestre
Me stre da sua atual existência.
existência.
Sou feliz e realizado, e também bemaventurado por ter
encontrado um verdadeiro Mestre; que ele me abençoe sempre,
 pois hei de louvá
lo uválo
lo eternamente.
 Após
 Ap ós esta sincera exortação ao Mestre continuemos
continuem os e ve-
jamos como foi nosso primeiro contato com ele,
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

7a Fase
Fase  dos 21 aos
aos 38 anos
anos
 ______
 _________
 V  ______
______
______
______
______
____ 

O reencontro com
com o Mestre (W .W . da Matta e Silva)
Silva) foi
o reencontro comigo mesmo desnudo das limitações do espa
çotempo. Abriase a dimensãomediunidade. Numa tarde de
1971, após chegarmos ao Rio de Janeiro, nos dirigimos à rua
Sete de Setembro, onde pela primeira vez encontramos o Mes-
tre Matta e Silva.
Estávamos ansiosos, pois esperávamos obter o telefone
ou mesmo o endereço do autor de Umbanda de TodosTodos Nós 
Nós  e,
 e, para
nossa surpresa o encontramos pessoalmente na Livraria Freitas
Bastos, na época a editora que detinha os direitos de publicação
das obras de Matta e Silva.

49
Sacerdote
te, TVlagoeMédic
ico

Sinceramente, quando o vimos não nos surpreendemos,


 pois sentimos que mais
mais que um encontro,
encontro , era um reencontro,
reenco ntro,
logo confirmado por ele, que nos disse:
 — Há tempo que te aguardo, por que demoraste
dem oraste tanto?
Ficamos perplexo, deslumbrado, pois no dia citou, sem
nunca nos ter visto, algumas funções importantíssimas das en-
tidades espirituais que nos assistem desempenhavam, como
outras importantíssimas constatações.
 Afirm
 Af irm ou que havíamos vindo do “Candom
Can domblé blé”” e o por-
po r-
quê de nossa cabeça (ori) não ter sido “banhada” com sangue
(menga, ejé). Contounos detalhes do Candomblé do tio
Ernesto e que o mesmo tinha um catimbó que havíamos fre
qüentado, que a priori  era
 era um Candomblé
Candom blé de Caboclo, derivan-
de rivan-
do para as encantarias e outras amalgamações (que hoje sei se-
rem importantes).
Reveloume que realmente deveria ter começado pelos
Cultos Africanos, pois no passado havia sido um Sacerdote ou
Mago dos oráculos — Babalawô em plagas da África Ociden-
tal, embora houvesse em tempos mais remotos vivido
viv ido em plagas
plagas
geladas no sopé do Himalaia.
Muito chamoume a atenção quando ele perguntou so-
bre uma moça que eu havia namorado, descrevendoa
 pormenoriz
 porme norizadam
adamente.
ente. Interessante que, ao descrevêla,
descrevê la, disse
me também que o genitor dela levava sempre no bolso da cami-
sa um cravo vermelho. Realmente, era tudo como ele havia des-
crito.
Depois dos primeiros contatos por nós descritos, robus
teçamos o quadro mental; para tanto, tentarei ser mais minuci-
oso na narrativa de nosso primeiro encontro (reencontro) até o
dia em que vimos seu corpo ser inumado em Itacurussá, em 17
de Abril de 1988.

50
YLmwmsiddha  j\vU.
 j\vU.ap
ap\a
\agU
gU.c 
.c 

“A Inicia ção não se resume


resu me a ensina
ens inamen
mentos
tos e ri- 
tos,
tos, mas às vivên
viv ência
cia s que a mandala do Mestre
Mest re des- 
 pert
 pe rtaa no discípulo
discípu lo preparado.
preparado .

Yamunisiddha Arhapiagha 

Relatando o convívio iniciáti


iniciático
co que tive com W .W . da
Matta e Silva (Mestre Yapacany) durante dezoito anos, na pre-
sente existência, não estou negando o valor dos outros que o
antecederam em nossa “Iniciação”.
Seus antecessores despertaramme, cada um à sua ma-
neira, para o Sagrado, que desde tempos remotos eu vivenciara.
Levaramme ao conhecimento dos aspectos periféricos,
 porém necessários
necessários do Sagrado, sem os quais não teria reencon-
re encon-
trado Mestre Yapacany, o qual proporcionoume o feliz ensejo
de reencontrarme comigo mesmo.

51
Sacandote, Aáago eAáédico

Este reencontro comigo mesmo abriu o portal de minhas


 várias existências
existências em várias plagas
plagas do planeta, onde vivi o Sa-
Sa -
grado manifesto no Sacerdócio,
Sacerdócio, na Magia e na Medicina
Med icina (como
(como
Mestre
Mest re Tântrico C urador
urad or  curador das
das mazelas
mazelas do mundo).
mundo).
Sabia que havia algo em mim (espírito) que era imortal,
eterno, e isto me acalmava. Resignado, pensava por que tantos
desencontros, se todos éramos iguais no nascimento e na mor-
te; possuíamos algo em comum, estávamos intimamente liga-
dos, mesmo àqueles a quem não conhecia. Então, por que as
desavenças e as desigualdades?
Compreendi que embora cada um tivesse seu destino, as
dores eram de todos; portanto haveria de colaborar na sua
erradicação, pois a sentia como se fosse minha.
No reencontro com o Mestre Yapacany, voltei a sentir as
mesmas coisas, não que ele tenha me falado algo neste sentido.
Suas lições foram inarticuladas, tácitas...
Relembreime que, embora extrovertido e bem aceito no
grupo, fora um adolescente que pensava no espiritual, pois des-
de cedo houvera tido contato com o mundo dos espíritos, in-
clusive, como disse, pela vidência e, principalmente, pela clari-
 vidência.
 Além
 Al ém de estudar,
estudar, praticar
pratica r esportes, sempre questionava
os grandes enigmas do mundo, principalmente as doenças.
Por que nascíamos se depois morreriamos? Todo nasci-
mento implica em morte; seja esta como for, traz sofrimento,
senão ao indivíduo morto, mas aos que ficam. Por que a união e
depois a separação?
Isto tudo me fazia, muitas vezes, ficar alheio ao mundo
externo com seu “burburinho”, para debruçarme longamente
em meu mundo interno, buscando respostas para o grande de-
safio — a vida.

52
^ a m u n i s i d d k a ^KrUapiagUa  y 

 Talvez questionasse
questionasse tudo
t udo isto pois o vivenciara
vivenc iara em várias
e várias existências, algo confirmado e esclarecido por Mestre
 Yapacany.
 Yapacany. A pós pó s este mergulho
mergulh o em nossas
nossas reminiscências, que
na época foram trazidas à tona pela simples presença dele, que-
remos reiterar o quanto nos foi importante o seu mestrado em
nossa vida, em nossa Iniciação (são a mesma coisa).
Sua clarividência apuradíssima
apuradíssima (atemporal)
(atemporal) proporcionou
prop orcionou
nos verdadeiro êxtase
êxtase espiritual. Assim fêlo,
fêlo , pois sabia que
que pau-
latinamente iríamos deixar a forma e penetrar na essência; sere-
na e silenciosamente nos preparava para outras realidades.
 Alinh
 Al inhavo
avouu o porquê de termos sido sacerdote, mago e
médico no passado, algoalgo recorrente
recorre nte no presente pois nosso karma
 pedia que assim fosse, e que na presente
present e encarnação estivésse-
mos em missão no Brasil.
 A conversa foi longa, muito
muit o longa, e era tão real que me vi
em várias épocas, nos quatro cantos do planeta, em vários seto-
res Filosóficos, Artísticos, Científicos e Religiosos, mas sempre
interessado no tratamento das doenças da sociedade, do ho-
mem, do corpo e da alma.
 As revelações concedidas pelo meu próprio própr io “eu” fizeram
com que visse no Mestre Me stre Yapacany o Mestre
Me stre do passad
passado,
o, o
Mestre consumado, sendo ele o único a transmitirme a Inicia-
ção, o que para mim significaria reunir o passado ao presente,
cumprindo com alegria a tarefa a mim destinada.
M uito
uit o se poderia dizer de Iniciação
Iniciação,, como também nada...
nada...
O tudo e o nada na Iniciação neutralizam a dualidade, reme-
tem à unidade.
Nas outras obras de nossa autoria explicamos o relacio-
namento Mestre x Discípulo. Nesta, quero reiterar o porquê de
nossa Iniciação ser com Mestre
Me stre Yapacany e de a mesma aconte-
cer na Umbanda.

53
S a c e r d o t e . / J \ A a g o e J V \ é d ic
ic o  

Primeiro reitero, como venho fazendo há 40 anos, que


escolhi a Umbanda, pois Ela é universalista, mesmo que muitos
não A percebam
percebam como tal, preconiza
preco nizando
ndoA A como um apêndice
das Tradições Africanas, denominandoA de religião afrodes
cendente.
Respeitando os que citam a Umbanda como sendo afro
descendente, achamoLa Universodescendente,

E tão universalista que sua Tradição se edifica nas mu-


danças constantes; está sempre penetrando em novos ângulos
da Realidade, que é uma marcha, um processo, uma espiral cons-
tituída de ciclos e ritmos, até o momento de neutralizarse com-
 pletamente
 pletam ente a ilusão,
ilusão, penet
p enetrand
randose
ose na Realidade Absoluta
Abso luta..
O Espirito é a única Realidade imutável. Se dissermos
isto ser dogma, estaremos afirmando, por absurdo, que a Reali-
dade Absoluta também o é, pois a mesma é o próprio Espírito.
Deixando as digressões metafísicas que gostaríamos de
continuar, penetremo
penetremoss sem mais
mais delongas nos meandros de nossa
Iniciação.
Quando reencontramos o Mestre, queremos relembrar ao
Irmão Planetário que
que havíamos
havíamos fundado nosso
nosso Templo em 19 6 8,
nos fundos da casa de meus pais, onde permanecemos até os
idos de 1970, nos mudando no mesmo ano para um prédio si-
tuado
tuado na Via Anch ieta, 30 8, no Sacoman.
Sacoman.
Conversando seriamente, Mestre Yapacany disseme es-
tar cumprindo o determinado, consolidando nossa Iniciação.
Era o Mestre de que precisávamos, pois teríamos de receber a
Consagração, encadeamento de egrégoras consonantes
astralizadas que eram transmitidas desde o início dos tempos.

54
 V a m u m s id d k a A r k a p i c ^ k a

Mestre Yapacany insistiu em dizerme que eu era um


Mestre do passado reencarnado, e que ele só nos tornaria con-
sagrado, consumado, segundo os desígnios do Astral Superior.
Suas palavras ainda ecoam em meus ouvidos; disseme
que eu era um Mestre Espiritual em missão no Brasil e que nas
duas últimas reencarnações havia reencarnado em Terras oci-
dentais (não no Brasil) para me acostumar vibratoriamente com
a presente existência em solo e astral brasileiros, já que era “ori
“oriun-
un-
do” de outras plagas.
Estas
Estas revelações me foram importantíssimas,
i mportantíssimas, pois deram
me o substrato, o fio de Ariadne para penetrar em meu destino
 por intermédio
interm édio da simplicidade e humildade do “Terreiro”
Terrei ro” de
de
Umbanda.
Na época, o terreiro de Mestre Yapacany em Itacurussá
era uma edificação de uns 50 m2. O lugar reservado às coisas
espirituais tinha
tin ha o piso de areia.
areia. O reservado aos
aos consulentes ou
assistentes tinha uns cinco ou seis bancos toscos e só.
O peji tinha os sinais sagrados com as Ordens e Direitos
estendidos a ele por Pai Guiné (Mestre Yoshanan), encimado
 por uma efígie de “São M igu el”.
No solo havia algumas efígies simbólicas de “Caboclos” e
“PretosVelhos”, mas todos sobre uma madeira onde estavam
riscados os sinais da Lei de Pemba.
Com o passar do tempo estas estatuetas foram retiradas,
sendo levadas a um local que chamávamos “Casa das Almas”,
nos fundos do terreno onde se localizava o “terre
“terreiro”.
iro”. Nesse
Nesse ter-
te r-
reno, à direita de quem entrava havia uma casinhola com os
assentamentos dos Exus Guardiões onde havia sinais riscados,
 velas, aguardente, ponteiros,
ponteiro s, mas
mas nenhuma estátua que repre-repre -
sentasse este ou aquele Exu.
 Ap ós a retirada
retirad a das imagens, inclusive a de São Miguel
Mig uel
(Mikael),
(Mika el), só restou a efígie de Jesus Iniciado, pois estava coroa

55
S > c \ ce
ce . v do ., J V [ a g o   e M é d ic o 
do \ e .,

do de espinhos,
espinhos, muito significativamente encimando todo
tod o o peji,
demonstrando que aqueles que desejassem a “coroa” soubessem
que a mesma é amor, dedicação, doação e nunca privilégio.
Descrevendo e relembrando o saudoso e iluminado tem-
 plo da extinta T.U.O. (Tenda de Umbanda Oriental
Orie ntal),
), não po-
deriamos deixar de citar o pioneirismo da produção literária de
Mestre Yapacany.
Na época, sua
sua produção literária era muito superior a qual-
quer outra existente e isto citamos não por proselitismo, mas
 por mera constatação, principalme
prin cipalmente
nte por causa dos p orten
ort ento-
to-
sos livros que me levaram até Itacurussá: Um banda d e Todos Nós,
Nós,
Doutrina Secreta de Umbanda, Sua Eterna Doutrina, Lições de 
Umbanda (e Q uimba nda) na Pala vra de um P reto Velho, Segredos 
da Magia de Umbanda, Umbanda e o Poder da Mediunidade,
 M a cu m ba s e C an dom
do m blés
bl és na U mban
mb anda 
da   e, fmalmente, um com-
 pêndio sintético — Umbanda do Brasil.
Os aspectos práticos externos, em verdade, não confir-
mavam a teoria, pois aquela seria uma fase ulterior; a maioria,
embora percebesse que os fundamentos eram transcendentais e
universais, se demorava ainda na forma do “terre
“terreiro”,
iro”, algo natu-
na tu-
ral para a época.
Poucos se interessavam pelos aspectos iniciáticos, subje-
tivos, se demorando na forma, no objetivo, no externo, segundo
 palavras do próprio
próp rio Mestre.
Mestre .
Muitas vezes conversando com o insigne Mestre Yapacany,
dizianos, contristado, que a maioria estava interessada em seus
dons mediúnicos, em receber esta ou aquela mandala, este ou
aquele fundamento ou eró (principalmente se fosse de Exu),
mas raríssimos interessavamse em conhecerse melhor, em
entender a profundidade da vida, os motivos de suas próprias
dores, as do mundo, enfim, para a maioria a Iniciação não era o
conhecimento de origem das coisas ou de si mesmo, mas do

56
Mamumsiddkci  j\A
 j \A \a p \a g Wa  $

exterior, do mundo objetivo, o que de sobejo sabemos não ser


este o mote da Iniciação Superior.
Com a exposição fica patenteado que na época valoriza-
 vase mais o “terreiro”
terrei ro” (que também era e é importantíssimo)
importan tíssimo)
do que o Templo (que ainda seria erigido). Terreiro significa
terceirizar os problemas, entregar a alguém a resolução que com-
 pete só à pessoa. O Templo, ao contrário,
contrár io, traz responsabilida-
responsabilid a-
des; o Mestre consumado que deseja o melhor a seus discípulos
é um vergastador de egos, algo raríssimo na atualidade, que di-
zer há 30 anos.
 A Iniciação não é algo prosaico, requer decisão, decisão, convic-
convic -
ção no Sagrado e certeza de que nossa essência imortal se ma-
nifesta em corpos mortais. Estes, embora mereçam cuidado e
respeito não devem ser tidos como imortais, pois esta é a maior
inversão de valores, sendo o maior óbice à Iniciação.
 Após
 Ap ós estas
estas ligeiras elucubrações,
elucubrações, que sutilmente demon d emons-
s-
tram as diferenças fundamentais do Mestre Espiritual, não há
dúvidas que o pioneiro nesta denominação e aplicação na
Umbanda foi W .W . da M atta att a e Silva, o qual iniciou e elevou
alguns de seus discípulos ao grau de Mestre de Iniciação. Por
sua vez, seus discípulos Mestres de Iniciação iniciaram outros
Mestres sob a égide de uma sólida Tradição que esbarra nas
noites do tempo...
Portanto, não podemos negar a primazia do Mestrado
em Umbanda a Mestre Yapacany e, aposteriori , a seus Iniciados
no grau de Mestre de Iniciação, que fque foo r a m a p e n a s sete
se te..
 Atualm
 Atu alm ente,
en te, outras Escolas
Escolas ou Segmentos
Segmen tos de Umbanda,
se assim denominarem seus Iniciados, não podem negar que
estão seguindo as revelações ofertadas por Mestre Yapacany,
mesmo que seus Fundamentos sejam completamente diferen-
tes dos preconizados por ele — os da Augusta Corrente Astral

57
S a c . e . r d o í e . ,  .M
 .Mago eMédic
ico

de Umbanda no Brasil e, no mundo, da Confraria Cósmica de


Ombhandhum.
Prosseguindo, seremos breve em nossas citações, pois este
excerto não comportaria e nem suportaria as vivênciasexperi
ências proporcionadas pelo relacionamento com nosso Mestre
Espiritual — Mestre Yapacany.
Como afirmamos, a Iniciação não se resume a conheci-
mentos, ritos ou fundamentos transmitidos por um Mestre con-
sumado ao discípulo preparado. Isto é epidérmico, periférico,
 pois a Iniciação é algo interno,
in terno, do interio
in teriorr do indivíduo,
indivíd uo, sendo
que ritos seletos e secretos são catalizadores ou mesmo
galvanizadores de vivências passadas, resultado de um karma,
de uma missão que deve continuar nesta e em outras existênci-
as.
O que posso afiançar a todos é que conheci muitos Fun-
damentos,

Para não divagarmos, pois estamos escrevendo ou ten-


tando retratar aspectos seletos e reais da Iniciação Superior,
queremos ressaltar que a mandala do Mestre Yapacany desper-
tounos o pretérito que se une ao futuro.
Primeiro, vime em “terras americanas”, há centenas de
milhares de anos, no seio da Raça Solar — o Povo de Cristal — 
que seria esquecida, como a Raça Vermelha, que era sua rema-
nescente. Que áureos tempos de paz e luz!
Esta era é muito anterior à Atlântida, muitas vezes citada
 por Platão e outros sábios
sábios que o antecederam. Na Atlân
At lântid
tida,
a,
em seu “Reinado da Luz e da Glória”, fui um SacerdoteMédi
co que cultuava o Sagrado, a Religião Cósmica, a qual era a

58
Yamunisiddhci  j\À\ap'iagl\a 
 j\À\ap'ia gl\a  k

 panacéia do esculápio,
esculápio, do mago e do sacerdote daqueles áureos
tempos, em que atendia pelo nome Neshthale.
 Vi
 V im
m e em plagas asiáticas,
asiáticas, como um humilde
humild e Sacerdote
da Mongólia; igualmente, em terras do Indo, Asceta e Médico
 Vedanta
 Vedant a Adva
Ad vaita
ita e mesmo um Yogue
Yogue que praticava e respeitava
todas as Escolas de Yoga, mas principalmente, a Bhakti Yoga, a
 Jnâna
 Jnâ na Yoga e o Tantra Yoga. Deixarei
Deixa rei de citar os nomes das das
 várias personalidades porp or mim
m im vivenciadas pois são esteios
esteios para
minha pequena, mas árdua tarefa a cumprir.
Em obediência à Lei dos ciclos e ritmos que rege nosso
 planeta
 planet a e nossa existência, deixei as terras gélidas de Á sia e fui
ter em terras tépidas de África, onde novamente fui Sacerdote,
Mago e Médico devotado a Iphá  em  em Ifé, onde tinha a dijina de
Iphat’osho Metalofm Alaba Ogunjá. Então, por intermédio da
caída dos ikin, no opon, traçava o destino dos seres, seu kpoli,
seu odu pessoal. Ah! que bons tempos de vivência pura e plena
do Sagrado — do Mundo Divino, o Reino dos dos Orishas
Orishas no Orun
O run
e no Aye.
E assim, rodando sobre o destino, no pião do universo,
 vi
 v ime
me emergir
em ergir mais uma vez no topo do mundo, nas terras das das
neves, onde retomei e reencontrei a paz, o amor, a sabedoria da
compaixão, a Senda do Caminho, o Mantra Secreto, enfim no
Tibete vivi a pureza da vida dedicada ao Sagrado (como
Mahasiddha), à medicina, à cura e autocura tântricas — lou-
 vando
 vand o todas as Escolas
Escolas e participando
partici pando da formação
formaçã o de outras
onde, em nome do Rei do Mundo, venerava a Siddartha
Gautama — o Buddha Shakya Muni e sua Linhagem de
Buddhas Primevos.
Em rápidas, sutis e descoloridas pinceladas colocamos na
tela vivencial
vivenci al uma pequena seqüência
seqüência de nossa odisséia,
odisséia, que
que tor-
to r-
nouse consciente com a Iniciação. Portanto, espero com isto
ter reafirmado que a Iniciação se encontra totalmente afastada

59
Sacerdot
te
e, /VGg0  e Médic
ico

das glórias do mundo e de suas honrarias. Aliás, isto tudo é


oposto à Iniciação, ao reencontro com o Sagrado, com a essên-
cia espiritual que não pode ser conferida por nenhuma mercê,
mas somente conquistada por aqueles discípulos despertos.
 Assim,
 Assi m, peço escusa
escusass ao Leito
Le itorr Irmão Planetár
Plan etário
io por ser
lacônico nestas informações, mas é isto mesmo, os Iniciados
longe se encontram da ribalta, embora respeitem quem a dese-
je, mesmo que seja ilusória. Isto também cederá, a nós compete
tolerância, compreensão e amor a todos.
Ritualisticamente, fui consagrado em Itacurussá, em 28/
07/1978, no grau de Mestre de Iniciação, num ritual singelo e
singular, mas de farta assistência espiritual, principalmente pe-
las presenças de Mestre Yoshanan (Pai Guiné D’Angola) e
Mestre Arashamanan (Urubatão da Guia).
Na época tínhamos 28 anos de idade (anos terrestres),
completávamos nosso primeiro ciclo solar e o quarto ciclo lu-
nar. Tanto o sete (as Potestades) como o quatro (os elementos),
são a meta do Iniciado, pois se utiliza do Poder Espiritual para
atuar na Energia (nos quatro elementos — originário do Éter)
(Magia EtéreoFísica).
Nessa época, em 1978, tínhamos nosso Templo no mes-
mo local onde edificamos nossa primeira “tenda” em 1968, na
Rua Lord Cockrane, 613, no Ipiranga.
 A Primeira
Primeir a Tenda, fundada em 19 6 8 , funcionava
funcio nava sema-
nalmente, às 4a feiras, no fundo da casa de meus pais, num re-
cinto de uns 10m2, sendo que os consulentes ficavam no corre-
dor.
No ano de 1973, construímos no pomar da casa citada
um recinto de unsuns 70
7 0 m2,
m2, onde recebíamos mais de 15 1 5 0 pessoas
pessoas..
Neste local ficamos até o final de 1980, quando mudamos para
a rua Chebl Massud, 157, onde estamos até os dias atuais.

60
\^amunisiddKa  j\rl\ap'\agl\a  $
 j\rl\ap'\agl\a 

Interessante como o “astral” encaminha as coisas. O tem-


 plo da C h e bl M assud
ass ud era de um exd
ex disc
iscíp
ípulo
ulo do M estr
es tree
 Yapacany,
 Yapacany, Eduardo da Costa
Co sta Manso,
Ma nso, e o que
que é mais incrível, ele
havia conhecido e sido “filho de santo” do tio Ernesto, o Ernesto
de Xangô.
Nos fins de 1980, em dezembro, nos mudamos para a
 Travessa Magalhães
Maga lhães 6 8 1, onde nos encontramos
encontra mos até hoje (lá há
os três templos públicos). Além das mudanças que ocorreram
neste período, queremos citar que o nome da rua hoje é Chebl
Massud, 157, Agua Funda, São Paulo.
Haveriamos de narrar muitos acontecimentos ocorridos
neste período, em que íamos a Itacurussá uma vez por mês, e
mesmo das muitíssimas
muitíssimas vezes
vezes que nosso Mestre
Mest re esteve nos hon-
hon -
rando com sua presença em nosso Templo.
Uma de suas vindas foime profundamente significativa,
 pois seria o início de uma tomada
toma da de posição que só mais tarde
seria
seria entendida e confirmada,
confirmada, portanto, mais
mais uma vez penetre-
mos na estrada do tempo e recuemos aos idos de 1983.
Numa quartafeira, julho de 19 83 , estávamo
estávamoss completando
trinta e três anos de vida terrena na presente existência. Qual
não foi nossa surpresa quando vimos Mestre Yapacany e sua
esposa (Salete) entrarem porta a dentro em nosso templo, para-
benizandonos
benizando nos ao mesmo
mesmo tempo queque presenteavanos com um
“presente do passado e do futuro”.
Sim, após os cumprimentos e a forte comoção que conta-
giou o templo, Mestre Yapacany nos pediu para abrir o presen-
te. O mesmo estava embrulhado em papel de presente, mas sua
forma era a de um retângulo de uns 50 x 40 cm, com menos de
5 mm de espessura. Claro, só poderia ser um pedaço de madei-
ra, e quando abrimos constatamos ser o Ponto Riscado de Pai
Guiné d’Angola em que ele, Mestre Yapacany, recebera como

61
Sacerdote.,  ] \ / \ a g o  e.AAédico

suas Ordens e Direitos de Trabalhos (Ordenação Superior) em


1946.
No verso dos Sinais Riscados de Pai Guiné, estendido ao
insigne Mestre, ele nos escreveu:
“Filho de meu “Santé”, coroado na Raiz do Pai Guiné
d’Angola. Sei que coisa alguma material seria mais importante
a você ou seria tão marcante para o seu consciencial do que os
sinais que estão grafados nesta simples área de madeira.

Não temos nada a acrescentar a não ser agradecer ao


inolvidável Pai, Mestre e Amigo pela sua sabedoria milenar e
 pela honra
hon ra a mim concedida de ser seu
seu discípulo, por term
ter me
e
aceito em sua luminar e coroada mandala.
Finalizando a narrativa deste sublime momento de mi-
nha eternidade, reitero o que escrevi em outras obras. Na oca-
sião, tínhamos as Ordens e Direitos de Trabalhos que Caboclo
Urubatão da Guia nos estendera. Sobre esses sinais colocamos
os de Pai Guiné, que lá permaneceram até o final do ano de
1995, algo que alhures explicamos.
Prosseguindo, em 1984 fomos convidados a escrever num
matutino paulistano um artigo semanal. Escrevemos exatamente
52 artigos, na ocasião bem aceitos pela Comunidade
Umbandista, principalmente pelos adeptos e simpatizantes dos
conceitos propugnados por Mestre Yapacany.
No mesmo rumo, fomos entrevistados pela Revista Pla-
neta onde em várias páginas esmiuçamos os fundamentos do
Opele e Opon Ifá. Foi um sucesso, pois recebemos centenas de

62
 yamwmsi dd ka A T a p i a g h a   >(
 yamwm si ddka

cartas, muitas das quais repassamos ao Pai Matta (Mestre


 Yapacany),
 Yapacany), e outras mais
mais de Irmãos de Fé que tivemos a honra hon ra
de conhecer na Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino, quando
nos presentearam com sua visita.
Outro artigo de impacto foi no jornal “O Estado de São
Paulo”,
Paulo”, quando
quando o jornalista
jornalist a Jary
Ja ry Cardoso escreveu
escreveu que  “o
Cardiologista F. Rivas Neto, também Sacerdote de Umbanda
há 15 anos, afirma que o divã do psicanalista foi trocado pelo
banquinho de PretoVelho”.
Como podemos constatar, Mestre Yapacany na época
davanos
davanos total apoio,
apoio, tanto que em meados
meados de 19 1 9 8 7 enviamos
enviamos a
sua apreciação a obra —

 psicografada pela Entidade Espiritual que se se identificava


identifica va como
Caboclo Sete Espadas...
 Também enviamos — que,
assim como a obra anterior, fora psicografada pela mesma En-
tidade Espiritual.
Pai M atta disseme,
disseme, nos idos
idos de 19 8 7, queque gostara
gostara muito
das duas obras, as quais eram revolucionárias (vide prefácio es-
crito por Ele em Umbanda  —  — A P ro to -S ín te se C ósm
ós m ica),
ica ), que se-
riam um marco importante para a Umbanda, afirmandome
que estava feliz em saber que sua obra continuaria e seria des-
dobrada, pois os tempos eram chegados, e maiores esclareci-
mentos eram inadiáveis.
Nesse mesmo ano, 1987, uma Entidade Espiritual que
escreveria o livro Exu  —
 — O GrandeArcano,  o Exu Sr... dissenos
que a árdua, penosa mas iluminada tarefa de Mestre Yapacany
estava em seu epílogo. Ao vitorioso as loas da glória! e Ele mais
uma vez havia sido vitorioso, venturoso...
Não quisemos acreditar, pois nosso Mestre era o esteio
da Umbanda, aquele que havia modificado a opinião de leigos e
doutos sobre os Fundamentos da mas eis

63
Sacerdot
te
e, Mago e.Médico

que não demorou sete dias e Ele me chama para ter uma con-
 versa lá em Itacurussá.
Itacurussá. Como
Co mo sempre fizemos,
fizemo s, aquiescemos e
 partimos para lá.
Lembrome bem, era novembro de 1987. Num crepús-
culo de tarde ensolarada eis que chegamos, felizes como sem-
 pre, a Itacurussá, à rua Boa V ista, 15 7 , no bairro de Brasilinha,
Bra silinha,
local de sua residência e da famosa Tenda de Umbanda Orien-
tal (T.U.O.).
Como sempre, a emoção tomava conta de nosso “Ser Es-
 piritual
 piri tual”,
”, pois mais uma vez estaríamos revendo
r evendo o ser encarna-
enca rna-
do que tínhamos como a luz norteadora da nossa vida, nosso
Mestre milenar
milenar travesti
travestido
do na roupag
roupagemem de W .W . da Matta e
Silva, nome de um Presidente
Presidente dos Estado
Estadoss Unidos da América
Am érica,,
um cidadão do mundo nascido em Garanhuns, Pernambuco.
Interessante que, embora emocionado espiritualmente
como sempre ficara e com uma certa ansiedade em revêlo — 
apesar de nos falarmos por telefone todas as terçasfeiras em
que ficava no Rio, na Livraria Freitas Bastos (e isto fez por mais
de 15 anos), desta vez estávamos calmos, serenos, mais que o
habitual. Diria estar pensativo, ensimesmado, mas repito, cal-
mo, tanto que quando o vi abraceio,
abrac eio, pedi sua benção e ele, sem
rebuços, convidoume para ir ao congá e a seguir ao recinto
contíguo ao templo, que denominávamos “suíte presidencial”
(um recinto de uns 5 m2), onde muitas vezes tivemos o privilé-
gio de lá recostar nosso corpo após
após as inolvidáveis
inolvidá veis “Gira
“Girass de Pai
Guiné”.
Perguntoume sobre a viagem, sobre a família, sobre a
medicina, mas principalmente sobre a “Ordem”, o templo e de-
 pois de ouvir minhas respostas, disseme que havia me chama- ch ama-
do pois o Pai Guiné queria que fosse a São Paulo fazer um
ritual de transmissão, e que eu me apressasse, pois também sa-
bia que seus dias terrenos estavam terminando.

64
\GmLmisicldka yVkapiagka

Falounos com serenidade,


serenidade, com naturalidade, tendo certeza
de que estávamos preparado. Todavia, percebendo que eu sentiría
sua
sua falta, lembroume
lembrou me do presente que que me ofertou em 198 19 8 3 — os
sinais ou signos sagrados da Lei de Pemba que Pai Guiné grafara
em 1946 como sendo suas Ordens e Direitos de Trabalhos, onde
disserame, “qu e era
e ra p
 p r o v a de
d e sua
su a estim
esti m a, e ta m bé m era
er a um am paro
pa ro de 
corpopresente...” Pronto,
Pronto, entendera tudo... mais uma vez a Lei Di-
 vina manifestando
manifestandose,se, afirmando
afirmando qu quee a transitori
transitoriedad
edadee atende
atende a
evolução... que a mudança é a constante do mundo, move o mun-
do... termina um ciclo, hora de recomeçar.
Estávamos os dois frente a frente, o que era e o que seria,
a própria dialética da vida, o velho vendo no novo sua “imorta-
lidade”, sua permanência. Esta é a Lei da vida, faloume sem
dizer nenhuma
nen huma palavra
pala vra à audição
audição grosseira, mas mas ao espírito
espír ito que
a tudo sobrevive, pois ele é o Imutável, a Verdade Absoluta e
Suprema.
Sobre o Ritual de Transmissão, temos pouco a dizer, pois
já o fizemos em outras obras. Como dissemos, não são os ritos,
mas sua oportunidade que consumam aqui no mundo das for-
mas o que já era no mundo da essência.
Para não ser tácito ou mesmo lacônico, diremos que o im-
 portante
 portante do Rito foi, quando
quando mediunizado
mediunizado por Pai Pai Guiné, ele me me
deu a “Taça de Vinho” (a essência, o espírito das coisas) e me disse:
“Bebas da Taça Sagrada que dei ao meu aparelho; ao beberes, se-
guirás
guirás o determinado.
determinad o. Nunca deixes deixes o vinho
vin ho faltar
fa ltar na Taça...
Taça... que
Orixalá e todos os Sete Orixás te abençoem sempre...”
O leitor, sagaz como é, deve ter percebido que quando
disse para beber do vinho quis alertarme para que nunca me
esquecesse da essência das coisas (vinho). E, ao afirmar que podia
beber da Taça Sagrada de seu aparelho, consumava a Tradição
Mestral, sobre a qual selo meus lábios, mas afirmo que Ele, o Pai
Guiné, pediume que deixasse os Sinais ou Signos Sagrados de

65
S a c e r d o t e . ; J V \ a g o e    . M é d i c o

Pemba que me dera em 1983 até o sétimo ano após a passagem de


seu “cavalo” a outras dimensões da vida e que colocasse as Ordens
e Direitos que Sr. Urubatão da Guia havia me concedido.
D esde aq uele dia (07 07/1
/122/19
/1987 87)) até os dias atu ais n unc a d is- 
semos o que f
que fii z e m o s com
co m os si n a is sa
s a g ra d o s q u e Pa
P a i G uiné
ui né,, p o r i n - 
term édio de M estre Yapac Yapacanany,y, nos
nos outorgou; continuar em os re ti- 
centes...
Encerramos este excerto inicial lembrando que em abril
de 1988, em obediência às leis que regem a vida, Mestre
 Yapacany desencarnava
de sencarnava em plena paz.paz. Não desencarnava, ape-
nas seu “corpo sutil” deixava o escafandro, libertavase para al-
çar vôo, mais uma vez com as glórias de um vencedor
venc edor indômito.
indômit o.
Mestre Yapacany
Yapacany — concretizador
concretizador da Sabedoria do Mu n-
do dos Aráshas (Orishas) — grato por sua dedicação ao nosso
 planeta, pelas lições deixadas
deixadas que, se seguidas, farão de todos
nós cidadãos planetários felizes e realizados, construindo um
mundo de glórias, de de homensespíritos
homensesp íritos bemsucedidos, pois não
haverá mais desigualdade, não havendo conflito, guerra e mor-
te fratricida.
Que as bênçãos da Tua Luz iluminem nosso mundo in-
terno, e grato pela honra de sucedêlo na tarefa que me foi dada
 pelos
 pe los nossos
noss os maio
ma iores
res da E spir
sp iritu
itu alid
al idad
ad e — Os M es tres
tr es
 Ariândic
 Ariâ ndicos.
os.
Mestre Yapacan
Yapacany,y, permitame abençoálo, pois me aben-
çoaste com tua espada de ouro e com teus louros de glória para
sempre.
 Aranaua
 Aran auam...
m... Rá... Ang á... Euá...

^ / a m t m i s id
i d d k a ; A t * k a p ia
ia g k a
 A ^ e s tr e -T ^ a iz d a E s c o la d e .S ín te se
0 3 CD  

66
Filhos Planetários
Planetários,, Aranauam  Saravá
Saravá!!
Por maiores que sejam os avanços conquistados pelo ho-
mem por intermédio da Tecnologia e das Ciências, não se con-
seguiu ainda debelar os inumeráveis sofrimentos que assolam a
humanidade terráquea.
Não obstante a disparidade cultural, social, étnica,
 política e econômic
ec onômicaa dividindo o planeta em vários segmentos
geopolíticos, todos os países, por conseqüência todos os
homens, sem exceção, são acometidos de enfermidades.
Nossas afirmações não pretendem invalidar os pertinazes
esforços da Ciência Acadêmica e, dentro dela, da nobre e
abnegada Medicina Oficial nem de seus asseclas, muitos deles
dedicados médicos, os quais cumprem sua tarefa de forma exem-
 plar.
 plar.
 Apesa
 Ap esarr dos avanços citados, no atual estágio evolutivo
evolut ivo
espiritual do planeta a maioria das enfermidades, das doenças,
Sacerdote/ Abago eMédic
ico

ainda são rotuladas de idiopáticas (não se conhece as causas


desencadeadoras) ou, quando não, as causas aventadas são obs-
curas, plausíveis de serem mudadas no decorrer do tempo, o
que achamos muito natural, estando apenas constatando tal fato.
E lícito complementar que apesar de eminentes inteli-
gências estenderem seu concurso às Ciências Médicas, utili-
zando dos recursos tecnológicos oferecidos na atualidade (sé-
culo XXI), ainda não se consegue entender a causa e os meca-
nismos desencadeantes de muitas moléstias que infelicitam o
homem hodierno, não se conseguindo também, pelo motivo
aludido, a terapêutica devida.
 Afin
 Af inal,
al, chegará o tempo em que todas as moléstias terão
cura, serão curadas? Se a resposta for afirmativa, isto implicará
em uma sobrevida planetária maior?
Estas e outras questões encontramse na mente de mui-
tos Filhos Planetários, inclusive você, que neste instante está
tendo a paciência de seguir o raciocínio deste Caboclo.
Para você e demais interessados no bemestar da huma-
nidade, afirmamos que por mais nobre que seja o corpo físico
denso, ele é transitório, portanto perecível. Foi nos outorgado a
título precário para neutralizarmos os desacertos, os desvarios
conscienciais que embotam a visão de nossa realidade, qual seja
a de sermos seres espirituais imortais , eternos , p o r ta n to d iv in o s.

Enquanto não sublimarmos nossa essência, e isto temos


oportunidade de fazêlo no diaadia,
diaad ia, necessitare
necessitaremos
mos de veícu-
los de manifestação, sejam eles sutilíssimos, sutis, etéreos ou
mesmo de energia condensada ou dos feixes eletromagnéticos
que formam a matéria física densa.

68
^ a m u n i s id lK a . A ^ h a p i a g k a }{
id c lK

Estamos afirmando que possuiremos organismos da men-


te, do sentimento, da ação e reação enquanto não tomarmos
“ciência” de quem somos, de nossa unidade espiritual.   Havere-
mos de substituir o “quem sou” pelo “quem somos”, pois a cons-
ciência do “eu”, do “ego” nos fez doentes gravíssimos, precisan-
do sermos internados
inter nados em diversos “organismos” ou “corp “corpos”
os” que,
 por contágio, também adoecem, manifestam sofrimentos sofrimento s vári-
vá ri-
os, inclusive o de nascer, adoecer, sofrer e morrer, quantas vezes
se fizerem necessárias.
Como os organismos manifestam os desvarios do doente
(o Espírito), é justo afirmarse que a causa das doenças é o pró-
 prio doente, o espírito insubmisso. insubmisso. Sim, Sim , renegamos nossa natu-
reza divina,
divina, nossa Unidade Consciencial Conscie ncial Incriada,
In criada, surgindo desta
negação a dualidade (eu/outros) e desta a pluralidade, com gra-
 ves danos à Coletividad
Cole tividadee do Reino Natural (Cosmos) ou Uni U ni--
 verso Astral
Astr al (os vários planos onde há o domínio domí nio da energia em
seus diversos graus de densidade).
Como o conceito expendido não é comum, não sendo
discutido pela maioria, tampouco pelas “elites dominantes”, e
os “tempos são chegados”, queremos pedir aos Filhos Planetá-
rios que atentem para nossa humilde exposição.
Na Eternidade Absoluta a única realidade é a “Suprema 
C o n s c i ê n c i a E s p i r i t u a l ',
' , onde há o incriado, a unidade
consciencial.
Em um determinado “instante” desta Eternidade Abso-
luta tivemos a “Consciência de Si” (individualidade), condição
necessária e suficiente para deixar a Unidade, a Eternidade Ab-
soluta, penetrando no Reino Virginal ou Eternidade Relativa,
onde não há mais a “Suprema Consciência Espiritual”, mas a
“Coroa
Coro a Divina”
Divin a”,, os “Sete Espíritos Virginais Vi rginais””  A Suprema
ConsciênciaUna.

69
Sacerdote,  ] \Z \a g o  e/VAédico

Nesse Reino Virginal onde há Hierarquia, havendo o


Karma Causai (reação à perda da Unidade), mais uma vez iría
mos perder a conexão com a Eternidade, não mais absoluta,
mas relativa.
Perdemola pois o abalo que nos causou a “Consciência
de Si” (individualidade) nos fez sair da unidade (Unidade
Consciencial), fator desencadeante da dualidade, que foi “per-
cebida” como o “outro” do “par vibracional”. Sim, nossa nature-
za no Reino Virginal era una, não possuíamos mais a unidade,
mas este uno era dual (o par vibracional) e, quando polarizado,
(não era) nos fez descer às imensas mas finitas regiões do Uni-
 verso A stral,
str al, onde há
h á domínio
do mínio da energia, sendo esta tem poral
pora l
e dimensional, portanto destituída
destituída de eternidade, sendo transi-
tória, sujeita a constantes mudanças, à pluralidade e à diversi-
dade (diferenças conflitantes).

Neste Reino Natural ou Universo Astral


Ast ral esta “dualidade”
espiritual se manifesta como “aspecto masculino” ou ativo e “as-
 pecto feminino
fem inino”
” ou passivo.
passivo. Também nesse
nesse Universo
Unive rso Astra
As tra l há
Hierarquias e a conseqüente Lei Regulativa denominada
denominad a Karma
Constituído,
Constit uído, que tem como causa
causa o que vimos discutindo e prin
pri n *

70
\ C m u n i si
s i d dk
dk a y W k a p i a g k a 4

cipalmente o fato de ser o “Eu Superior” (Ser Uno) diferente


do “Eu Inferior” (Ser Pluralista).
 Após
 Ap ós estas
estas ligeiras incursões
incursões em nossa Metafísi
Me tafísica,
ca, onde
iremos encontrar a causaraiz, a causa primeva de todas as do-
enças (sofrimentos e dores existenciais), centralizemos a aten-
ção nas enfermidades que assolam o “Ser Espiritual” no mundo
da energia, seja ela sutilíssima, sutil ou densa.
 Ao
 A o “Ser
Se r Espiritual”
Espirit ual” que
que faz uso de organismos mental e
astral,
astral, constituídos de energia sutilíssima e sutil, respectivamente,
denominamos genericamente de “alma”, vocábulo muito conhe-
cido por todos os estudiosos das ciências teológicas e mesmo
 pelos
 pelos leigos.
 A “alma” pode utilizarse
utili zarse de um corpo físico denso (reen-
carnação), sendo que nele as humanas criaturas acreditam estar
as doenças (manifestação do doente). Neste corpo físico denso
onde manifestamse as doenças, estudemos sua composição
oculta, infelizmente ainda arcano indecifrável para a Ciência
Oficial terrena.
Os estudantes do espiritualismo, sejam iniciantes ou avan-
çados, sabem que tanto no âmbito sutil ou denso podese afir-
mar que tudo é composto da agregação dos “cinco elementos
sutis”.
Nestes “cinco elementos sutis” temos um arquetipal,
indiferenciado, dando origem aos demais. No processo
agregativo, este quinto elemento (Espaço ou Éter) dá origem
ao elemento eólico, este por
po r sua vez ao ígneo, que sese transforma
transfor ma
em hídrico, para fmalmente haver a transformação para o
telúrico. Como se pode avaliar, partimos do mais sutil até o
mais denso. O processo inverso também acontece, isto é, do
mais denso ao mais sutil, sendo que ambos os processos se dis-
solvem no éter, que contém os quatro demais.
Mas qual a intenção em citar os elementos sutis?

71
Sacerdote,  e,/VUdico

É simples.
simples. A constituição dos organismos, desde o mais
sutil ao mais denso, é feita pelos “cinco elementos” e, como as
doenças se manifestam nos organismos e estes são compostos
dos elementos, é nestes que vamos encontrar a “origemcausa”
das doenças e como neles encontraremos a terapia, tomando
 por base o processo de expansão e contração, ou agregação e
desagregação.

Esta é a proposta
proposta fundamental
fundam ental desta obra, demonstrar
demon strar que
na dependência dos “elementos sutis” (formadores dos organis-
mos) podese exteriorizar a doença ou a cura, embora possa-
mos sublimar os elementos, purificandoos, produzindo
bioenergias sadias que poderão aumentar a qualidade de vida,
inclusive a longevidade, se a consciência sobre a Realidade for a
constante do espírito encarnado.
Necessitamos fazer o caminho de retorno e, o mais rápi-
do possível, neutralizar o “homemconstituído” (Reino Natu-
ral), responsável pelos sucessivos nascimentos e mortes que, em-
bora nobilitantes, ainda demonstram a instabilidade ou
labilidade dos elementos (mudanças constantes) e principalmen-
te que o espírito ainda encontrase doente, que não conseguiu
subtrair de si mesmo as diversidades, conflitos e todo séquito
de dores, sofrimentos, angústias e aflições existenciais próprias
do “Reino das Mudanças”. Enfim, não se conseguiu vencer os
apegos e desejos de corpos, pois nosso “Eu” insiste e resiste em
não querer o Uno, a ConsciênciaUna. Que dizer então da
Unidade Espiritual?
Eis a causa
causa das
das doenças; o próprio doente, a insubordina-
insubordin a-
ção aos aspectos incriados (Unidade) e o amorpróprio (orgu

72
\Vmunisidc
\Vmunisidcll\
ll\aa .AA \ap iagk a ^

lho, egoísmo e vaidade)


vaidade) exaltando a pluralidade, a diversidade e
os conflitos vários.

Esperamos que estes humildes apontamentos que esten-


demos ao médium possam localizar a causa das doenças huma-
nas, mas principalmente a origem primeva delas, que se encon-
tra em todos nós, em nossa essência polarizada, degradada em
criações pluralistas, geradoras de uma diversidade imensa de
“doenças”, que têm sua base discursiva, sua explicação, na pró-
 pria conduta do doente, que poderá
poder á debelál
d ebelála
a ou agravála.
Que a “Suprema Consciência
Co nsciência Espiritual”,
Espi ritual”, através
através dos Sete
 Arashas/Orishas Virginai
V irginaiss  a Coroa
Co roa Divina
Div ina e toda a Hiera
H ierar-
r-
quia Sagrada, abençoenos a todos com suas vibrações de uni-
dade, que neutralize toda diversidade e pluralidade causadoras
de doentes e doenças.
Com as bênçãos do Augusto Arashala, de Oshala e de
todos os
os Arashas  Orixás.
Orixás.
 Aranauam
 Aran auam...
... Savatara... Samany...

Caboclo Urubatão da Guia 


(Arashamanan)

73
Filhos Planetários, Aranauam!
Mais uma vez retornamos ao convívio salutar com com todos,
sejam umbandistas ou não, pois o que realmente importa é o
quanto se deseja o bem de todos, e apressamos em explicar o
 porquê.
Na verdade todos os seres astralizados responsáveis são
universalistas, nunca sectaristas
sectaristas ou fomentadores
fomentad ores de cizânias
cizânias ou
inverdades. Mesmo sendo seres espirituais astralizados humil-
des sabemos da Religião Cósmica, daTriunidade Cósmica: Sa-
bedoria  A m or  Poder
Poder Divinos,
Divinos, sendo
sendo isto
isto o que
que propaga-
propaga-
mos.

,
S a c e r d o t e , M a g ° e M é d ic
ic o

No momento afirmamos pertencer ao Movimento


Umbandista,
Umband ista, o que é verdadeiro, pois o mesmo,
mesmo, no menorm enor espa-
ço de tempo possível, busca restaurar a Religião Cósmica e não
fomentar sectarismo e a ortodoxia geradores da ignorância, que
é a visão distorcida da realidade e que leva ao pernicioso fana-
tismo, a factóides insufladores de conflitos que culminam em
 violência
 violên cia em todos os âmbitos do relacionamento
relacionam ento humano.
Os Filhos Planetários haverão de convir que a “Religião”,
que preferimos denominar de re(união) ou conexão com o Sa-
grado, deveria ser uma só, pois um só éo espírit
espírito,
o, a essência eternal
que a tudo sobrevive. Mas se é verdade o que Caboclo está di-
zendo, por que não é assim a realidade, é o contrário?
Concordamos com o questionamento pois o mesmo é
 pertinen
 pert inente,
te, todavia
todav ia todos reconhecem que as diferenças
diferença s são
são
realçadas muito mais que as semelhanças, e isto se deve ao ego-
ísmo, o orgulho e a vaidade de muitos Filhos Planetários.

Muitos permanecem em suas cidadelas acreditando ser


inexpugnáveis masmas em verdade não suportam a mínima aragem a ragem
da realidade, de consistência, de boa lógica espiritual ou huma-
na. Mas, afinal, o que é a tal realidade?
Realidade é uma marcha, um processo de mudanças cons-
tantes, pois no mundo das formas a prevalência é da transitori
edade, da fmitude de todas as coisas.
 Teorias, Ciências,
Ciên cias, Filosofias, Artes
Ar tes e Religiões são tra
t ran-
n-
sitórias, pois estão no “universo da energia” cuja lei é a constan-
te mudança; tudo o que “nasce” “morre” e tudo passa por este
 processo.
 processo. Negálo,
Negálo , como muitos vêm fazendo, é atravancar
atravan car o

76
y c 5 id
id dk
dk a . A r k a p i a g h a ^

 progresso e contribuir
cont ribuir para a estagnação evolutiva
e volutiva da huma
h umani-
ni-
dade terrena e de sua contraparte astral contígua, onde se “aco-
milhõe s de seres espirituais totalmen te humanizados,
modam” milhões humanizados, em - 
bora
bora não possuam mais corpos fí
 f í s i c o s densos
den sos..
Estas humanas criaturas desencarnadas (muitas delas
quando encarnadas se diziam espiritualistas) têm trazido mui-
tos óbices à evolução, ocasionando uma série imensa de iniqüi
dades, pois ao perder a noção de si mesmas, da realidade, levam
muitos encarnados desatentos a cometer verdadeiros acintes ao
bom senso e à ética espiritual.
Este intercâmbio entre encarnados e desencarnados “en-
louquecidos” distancia a humanidade
humanidad e terrena
terre na da paz, da luz e da
harmonia indutoras da convivência pacífica.
 Após
 Apó s esta nefasta constatação, devese e ntender
ntend er o quanto
deve
deve ser
ser dificultosa a convergência  o retorno
retorn o à unidade em
todos os setores humanos.
Quando a convergência for conquistada, elevará o plane-
ta à condição de Superior, reinado da paz, do amor, da sabedo-
ria e da concórdia. Nestes auspiciosos tempos terseão venci-
do as iniqüidades, as guerras fratricidas, as diferenças sociais,
 políticas,
 políticas, econômicas,
econômicas, étnicas e a ignóbil diferença religiosa,
religiosa, pois
pois
religião é unidade, nunca pluralidade ou conflitos.
Muitos afirmam não ser justo possuir um só sistema reli-
gioso. Não é democrático, fere a liberdade, o livrearbítrio, sen-
do truculência e intransigência espiritual propagarse tal con-
ceito...
Sem querer polemizar, pois nenhum ser espiritual res-
 ponsável sese interessa em instiga r discussõ
discussões
es improdutivas,
improd utivas, que-
remos externar nossa humilde opinião a respeito.
No atual estágio evolutivo do planeta Terra temos muitas
diferenças
diferenças que dia a dia, lentamente,
lentam ente, estão sendo aparadas, pois pois
muitos homens perceberam que não vivem só e necessitam se

77
Sacerdote,  eAAédico

relacionar com os outros homens. Há profunda interdependência


entre todos. O Sistema funciona de forma integrada e não indi-
 vidualizada. Se não é individua
in dividuall e sim coletiva, é justo pleitear
plei tear
se, o que já está acontecendo, a união dos povos em seus aspec-
tos econômicos, sociais e, principalmente, geopolíticos.
Para breve estaremos vencendo as barreiras geopolíticas,
raciais e lingüísticas, pois deixaremos o exclusivismo (orgulho,
ignorância e vaidade) nacionalista e falaremos do Planeta Terra
como nossa pátria. Estes tempos chegarão, só precisamos ven-
cer a avareza (apegos), as aversões (ódio) e os enganos (igno-
rância) de acharmos que as diferenças são melhores que as se-
melhanças, que o pluralismo é melhor que o monismo.

 Todos desejamos um mundo de paz onde haja igualdade,


mas esta depende de todos e não só deste ou daquele grupo;
repetimos, há a necessidad
necessidadee de esforços unificados  resgatar a
Unidade Planetária, onde não mais haja lugar à guerra, pois
 venceuse
 venceu se a ignóbil ambição, o egoísmo e o orgulho o rgulho destruid
dest ruido-
o-
res. Só haverá interesse no h omom e m u n i v e r s a l    independente do
território, que, aliás, será abolido, sendo todo e qualquer terri-
tório denominado planetário.
Bons tempos estes, não é, Filho Planetário?
E como desencadear o processo? O mesmo já foi desen-
cadeado, é só aguardar...
No término de nossos pensamentos expressos neste des-
 pretensioso texto,
texto, queremos
queremos reiterar que
que aceitamos
aceitamos a todos como
são, mas aqueles que alhures questionaram sobre o livrearbí
trio, a liberdade de expressão, a truculência espiritual, que acham
de nossa proposta de união?

78
i d d k a ; A i * h a p i a g k a }{
^ a m M n i s id

Somos por uma pátria una, isto em nível planetário, para


no decorrer do tempo pleitearmos não mais um solo uno, mas o
cosmo único, todos como Cidadãos Cósmicos.
Claro que, mais uma vez, insistimos; respeitamos quem
assim não entende, todavia:
Não seria bom termos uma só pátria planetária?
Não seria interessante
interessante termos justiça para todos, quer nos
âmbitos social, econômico, cultural, político?
Não seria espiritualizante pensarmos em igualdade em
todos os setores, onde venceriamos o karma coletivo auxiliando
a neutralização do karma individual?
Não seria mais acertado um só povo para um só planeta?
Onde todos tivessem condições de evoluir e progredir? onde
todos cooperassem? onde houvessem interesses comuns pela
evolução de todos?
 Acreditamos
 Acreditam os que todos sejam favoráveis po r estes
estes estági-
os avançados de sociedade. Portanto, não vemos nenhum in-
conveniente em termos no planeta um só povo, unido e imbuí-
do de elevados sentimentos de progresso e evolução; uma só
Religião, ou melhor, uma Re(união) direta e imediata com o
Sagrad
Sagrado,o, sendo
sendo esta a Religião Cósmica
Có smica  a do Amor,
Am or, Sabedo-
Sabed o-
ria e Poder Divinos.

Enquanto isto não acontecer haveremos de ter muitas dis


sensões e guerras, prova insofismável das mazelas ou imperfei-
ções humanas, estas mesmas geradoras de doenças espirituais,
sociais, psíquicas e somáticas. Eis, pois, a causa básica das do

79
S a c e r d o t e , J\Aago   e /vAédico
/vAédico

enças, a qual será esmiuçada nesta obra que, por aquiescência


do “Mago do Cruzeiro Divino” (Mestre Arashamanan), o
 Arhapia
 Arh apiagha
gha está estendendo
estendend o a toda a Coletivida
Colet ividade
de Terrena.
Como pergunta final podería questionarse: como debe-
lar definitivamente as doenças?!
Caboclo responde: eliminando as imperfeições citadas.
Para eliminálas é que, pelos quatro cantos do Mundo, milha-
res de enviados do Plano Astral Superior transmitem as mes-
mas exortações; pena que nem todos as entendam da mesma
forma.
Não importa, Caboclo estará sempre próximo de você.
Fique próximo de Caboclo... Estaremos sempre juntos; somos
imortais e ainda estaremos haurindo da Unidade Consciencial.
Fiquem em paz, e muito grato pela tolerância e amizade
dispensada a Caboclo. Que Oxalá os recompense.
Que os Sete Arashas/Orishas neutralizem toda desigual-
dade. Salve Ogun que me ordena...
 Yama... Uttara...
Uttara.. . Ogun... ôôô...
 T a t ... Vam... Asi
As i

Caboclo Sete Espadas 


(Orishivara)

80
“Há duas espécies d e conh ecimento. Há uma 
Ciência Médica e uma Sabedoria Médica. A com- 
 preens
 pre ensão
ão anim
an imal
al pe
 pe rten
rt ence
ce ao homem
home m animal, mas a 
compreensão
compreensão dos mistérios divinos perten ce ao es- 
 píri
 pí rito
to de
d e Deus neles.

(Fundamento Sapientiae)

 A Umbanda como Dou D outrin


trin aSab
aS abedo
edo ria entende medici-
na como poção alquímica quintessenciada e não somente como
ciência que se preocupa basicamente com o estudo das doenças
e doentes alicerçados em anatomia, Fisiologia, bioquímica, pa-
tologia, Semiologia, terapêutica etc.
 A patologia, tão bem retratada em seusseus aspectos m orfo
orf o
fisiologicos, encontra sérias restrições para definir o que sejam
desconforto, dor, angústia, moléstia etc.
 Além
 Alé m do mais,
mais, podese
po dese objetar contra as definições, pois
como delimitar a fronteira individualizada entre conforto e des
Sacerdote, .Mago e.Médico

conforto, bemestar e malestar? Não há como fazêlo de for-


ma absoluta, pois varia de indivíduo a indivíduo e mais, os pro-
cesso
cessoss adaptativos são fatores limitantes
limitant es e impossibilitam
imposs ibilitam sepa-
rar os sãos dos doentes segundo fundamentos abertos à discus-
são.
são. A Umbanda
Umban da preconiza que o grau de saúde saúde é a nossa acei-
acei-
tação e consonância com o natural, com o reconhecimento da
unidade e supremacia da Lei. Esta Lei é o que denominamos
harmonia, estabilidade e equilíbrio. Se a esta triunidade associ-
amos a saúde, à reciproca associamos a doença, que com clareza
meridiana percebese ser decorrência do indivíduo desconexo,
 portanto
 por tanto doente.

Não se entenda nossas assertivas como fatores conflitantes


entre Umbanda e Medicina Acadêmica, pois sempre ouvimos
de ‘ nossos Mentores Espirituais” que, para o momento, a nobre
arte de Hipócrates cumpre sua função, sendo merecedora de
nosso irrestrito respeito, tal qual os outros setores científicos.
Enfatizando os benefícios incontestáveis proporcionados
 pelas Ciências Médicas e os avanços
avanços de outras ciências
ciências utiliza-
util iza-
das também em medicina, só temos a lamentar a falta de pene-
tração e percepção de que há uma Lei Universal que quando
respeitada traz harmonia e saúde. O contrário, isto é, sua trans-
gressão, acarreta desarmonia ou doença. Assim, temos doença
como desarmonia.
desarmonia. A toda e qualquer
qualquer desarmonia denomina-
denomin a-
mos doença, seja ela espiritual, mental, psicológica, somática
ou social.

82
^ a m un
u n is
i s id
i d c lK
lK a ; A r k a p i a g k a $

 A Umbanda aceita a Medicin


Med icinaa da atualidade, pois sabe
sabe
que a mesma está em processo adaptativo, em constante avan-
ço. Como também utilizase de outras ciências, tal qual a Físi-
ca, que está chegando à conclusão que a matéria é composta
 por feixes
feixes ou “campo
“camposs eletromagnéticos”
eletroma gnéticos” (é ilusório o que ve-
v e-
mos); concluirá a medicina que deverá focar sua atenção e seus
estudos na energia sutil, nas energias ainda não detectadas mas
que não invalidam sua existência.
Completando, pois esperamos que o livro demonstre o
que aqui resumimos, e como também somos um assecla de
 Asclépio,
 Asclépio, embora umbandista (universalista), antes de qualquer
coisa procuramos não ferir a diceologia médica, tentamos
interfacear as duas, pois cremos que na Umbanda encontramos
o subsídio para todas as explicações nos âmbitos da Ciência, da
Filosofia, da Arte e da Religião.
Na Umbanda temos que tudo é universo, isto é, o mesmo
se expressa
expressa tan to no macro como no micro. A pró pria
cosmogênese, em obediência à Lei Suprema, suprimiu o caos e
se fez ordem (Cosmo).Temos
(Cosmo).Te mos convicção
co nvicção de que o mesmo acon-
teceu na antropogênese, onde o Ser Espiritual subtraiu de si o
caos (desarmonia) e no Universo encontraria meios para en-
contrar a ordem e a harmonia
harm onia (Cosmo
(C osmo = Homem)
Homem ) perdidas.
perdidas.
Eis, pois, a causa e também a cura das doenças.

Doença é a nãopercepção da integração e da conexão do


Homem (microcosmo) com o Universo (macrocosmo) e suas

8
3
Sacerdote/  Médico

Leis. Esta é a visão umbandística de saúde e doença, de sua


Medicina de Síntese, que preconiza a Harmonia e a Conexão
entre macro e micro através dos Centros de Iluminação
(chakras), sendo estes projeção do próprio macro no
microcosmo.
Que os Arashas, Supremos Curadores e Senhores de nos-
sos centros de iluminação, nos abençoem.
 Aranauam!
 Aranau am!

^amunisiddka yWkapiacjka
T c m f n c o ( S u m do
d o t*
t*

84
sta obra introdutória à Medicina Umbandística, tam
bém denominada Medicina de Síntese ou Medicina
 Tântr
 Tâ ntrica
ica (são
(são sinônimos), dará subsídios
subsídios a profundas

E
reflexões e, sem dúvidas, alguns e necessários questionamentos.
E o que realmente esperamos.
Prezados Irmãos Planetário
Pla netários,
s, sejam vocês
vocês umbandistas ou
não, atentem para as seguintes considerações:
No passado
passado remoto o Sacerdote,
Sa cerdote, o Mago
Mag o e o Médico
Médic o eram
a mesma pessoa. Era profundo conhecedor dos Mistérios do
Sagrado, do Universo e do Homem. Sabia das Leis que regiam
o relacionamento do Homem (microcosmo) com o Universo
(macrocosmo), tendo como elo de ligação entre ambos o Sa-
grado, o Divino.

Este conceito foi amplamente discutido e aceito, mas no


decorrer do tempo foi sendo esquecido e postergado, principal-
mente após o advento do método cartesiano, o qual é pedra
angular das ciências físicas, biológicas e sociais.
S a c e r d o t e ,  ]\ Aa go  e M é d ic
ic o

Na atualidade, renomados cientistas que fazem ressalvas


ao “Método Científico” retomaram os estudos da conexão
macromicrocosmo (Doutrina Tântrica), sendo levantadas in-
teressantes hipóteses e mesmo teorias, entre as quais citamos a
do Caos (fractais) e das Supercordas ou de Campos Unificados,
ambas avançados estudos da Teoria da Relatividade (Einstein)
e da Teoria Quântica (Max Planck). As duas, ramos da Física
da Alta Energia, têm tentado explicar muitos fenômenos que
até o presente não haviam sido sequer discutidos. Citando
Einstein e Planck, a bem da justiça e da verdade, não podemos
olvidar
olvid ar o genial Heisenberg, que
que afirmou ser impossível ao mes-
mo tempo saber a posição e a velocidade do elétron, na então
denominada Teoria da Incerteza.
 Este
 E stess estud
est udos
os,, em bora
bo ra d es con
co n he cid
ci d os p o r m uito
ui tos,
s, são
sã o p e r t i n e n - 
tes à Teologia Umbandista, que tem no Sagrado a Espiritualidade 
U niversal ineren te a todo todo ser espiritual,
espiritual, o elo de ligação e un idade 
en tre Filosofia, Ciência,
Ciência, Arte e Religião.

 Após
 Ap ós estas
estas ligeiras mas
mas necessária
necessáriass digressões
digressões no âmbito
da Física, penetremos nos meandros da existência do Ser
(ontologia), perscrutemos sua alma, sintamos seus anseios, an-
gústias, sofrimentos, dores, verdadeiro martirológio para mui-
tos, onde as doenças espirituais, morais, mentais, psicológicas,
físicas e sociais constituem em suas mais variadas formas de
manifestação a maioria das misérias do Ser e do Mundo.
Mas, afinal, o que é doença? Quem são os doentes?
Seria mais acertado, segundo a visão umbandística, afir-
mar que antes da doença, há o doente.   O doente manifesta sua
desarmonia interior, espiritual, psíquica e psicológica como do

88
^amunisiddkci .AAvapiagha

ença; portanto, doenças são efeitos e não causas. As causas en


contramse no p ró p r io in d iv íd u o , na unidade Espírito-
Espírito-Homem
Homem ,
onde o imaterial, atemporal, adimensional se apresentam na
energia em seus diversos graus de condensação (desde a energia
sutil até a matéria densa), sendo que as imperfeições espirituais
se exteriorizam como alterações na mesma, rebaixando rebaixando suas
suas vi-
vi -
brações, tendo como conseqüência funesta as doenças, que ti-
 veram início no espírito
espírito e se deflagraram
deflagraram nasnas energia
energiass sutilís
sutilíssim
simas
as
(Organismo Mental), destas para as sutis (Organismo Astral),
 para finalmente atingir o organismo
organismo etéreofísico
etéreofísico como um todo.
Embora respeitando os avanços tecnológicos e científi-
cos alcançados pelas Ciências Médicas, e não há como negá
los, não concordamos quando elas fragmentam o todo (orga-
nismo) em partes (órgãos), mormente para diagnosticar e curar
esta ou aquela enfermidade.
 A diagnose das
das doenças,
doenças, segundo a Medicin
Med icina a Acad
A cadêmêmi-
i-
ca, baseiase nas alterações dos órgãos ou mesmo de sistemas,
todavia acreditamos ser esta uma visão parcial do processo e
não o processo em si.
Há uma hipervalorização do “órgão doente”, preterindo
se o organismo, o complexo mentecorpo. Esta postura talvez
não beneficie o enfermo como a prior i   se pensava. O doente é
beneficiado quando é observado de forma una, como um todo,
e não como uma somatória de parcelas como: sistemas, órgãos,
tecidos, células, organelas e complexos biomoleculares.
 Achamo
 Ach amoss justa
just a tal investigação,
investigação, como veremos ainda nes-
tes estudos, mas preteriuse, mais uma vez afirmamos, o todo
em favor da parte. Olvidase que os próprios órgãos atuam de
forma interdependente para atender à homeostasia, sendo justo
inferirse os reais benefícios ao doente quando o mesmo é ana-
lisado como uma unidade psicossomática, visão esta defendida
 pela Medici
Me dicina
na Umbandística
Umb andística e por renomados cientistascientistas e mé-
dicos de escol.

89
Sacerdote, ]\Aago  e.Médico

 Assim,
 Assi m, como
c omo conceituados médicos, que também podem
ser umbandistas universalistas, pois o umbandista é essencial-
mente pela convergência e universalidade, preconizamos que o
indivíduo doente manifesta a doença e nunca o contrário; a
doença pode ter como pano de fundo este ou aquele órgão
alvo, porém, insistimos, não são os órgãos que estão doentes,
mas o indivíduo como um todo, seu complexo psicossomático.
Como depreendese, a base discursiva que defendemos e
sustentamos difere da tradicional e, para continuarmos nesta
linha, anexaremos uma pequena Introdução à Doutrina do
 Tríplice Caminho
Cam inho,, que consta na obra autor ia  Intro- 
obr a de nossa autoria
dução
du ção à Autocura
Au tocura T ântri
ân trica
ca —V
—Volum
olumee I.
 Ao
 A o Leito
Le itorr Irmão Planetário
Plane tário,, indicamos
indica mos a leitura
leitur a da obra
citada, pois nela encontramse firmados alguns fundamentos
da Medicina Oficial Acadêmica
Acadêmi ca e sua cone
conexão
xão com a Medicina
de Síntese, preconizada pela Umbanda.
Esperamos que a introdução que faremos ilustre melhor
nossa vertente una, ou seja, os Fundamentos da Teologia
Umbandista aplicados na Medicina de Síntese, verdadeira Te-
rapia da Alma.
O livro que está em suas mãos, Prezado Leitor Planetá-
rio, Prin cípio s da Cura
Cura e Autocura,
Autocura, pretende demonstrar de for-
ma fidedigna a realidade sobre as “doenças”, como a Umbanda
(OMBHANDHUM), por intermédio de sua DoutrinaSabe 
doria,  percebe, entende e propõe soluções
soluções para debelar as dores,
dores,
os sofrimentos vários que aqui são apresentados como “doenças”.
 As
 A s “doenças”
“doenças” se manifestam na mente, no sentimento,
sentim ento, no
corpo, no comportamento,
comporta mento, como sofrimentos da existência,
existência, sen-
do os mesmos na visão Umbandista meros reflexos do
desequilíbrio, da desestabilidade e da desarmonia do indivíduo
doente.

90
Vanunisicldka .Arkapiagka

O doente é tido como a causa primeva da etiologia de


todas as doenças ou enfermidades, sendo estas decorrência, re-
ação à causa, portanto, efeito.
Isto estando claro, penetremos nos meandros das dores e
sofrimentos que têm ascendentes espirituais; antes porém en-
tendamos em e m suas
suas nuances e minudências a Doutrin
Dout rina
a do Tríplice
Caminho
Caminho  a Trad
Tradiçição
ão Una,
Una, o OMB HA N DH UM qu quee o M o-
 vimento
 vimen to Umbandista
Umband ista pretende resgata
resgatar.
r.
“A base discursiva, a pedr
pedraa angular em que se funfundam
damen-
en-
ta esta obra é a Doutrina do Tríplice Caminho1. Para mais fa-
cilmente penetrarmos naTriunidade Cósmica, express expressaa na Dou-
Do u-
trina do Tríplice Caminho, é necessário entendermos seu rela-
cionamento
cionam ento direto
diret o com a “Cu
“Cura”
ra” e a “Au
Autoc
tocura”
ura” do Mun
M undodo e do
Indivíduo. Para tanto, haveremos de remontar um passado
longínqüo, perdido e por muitos desconhecido, mas que per-
manec
manece e vivo nos anai
anaiss do P lano Astral
Ast ral S uper
uperior
ior  Plano dos
 Arashas/
 Aras has/Oris
Orishas.
has.
Esses registros fazem alusão à saga da Poderosíssima e
 August
 Aug usta a Raça Solar
So lar ou Raça Dou
D ourad
radaa2  (os denominados Ver-
melhos). Foram Eles, segundo os arquivos citados, a Primeva
Raça a habitar o planeta Terra,
Terra, a propiciar condições superiores
superiores
de vida às civilizações que a sucederiam. Eram os Augustos e
Iluminados Espíritos Solares, que se tornariam os Ancestrais
Divinos do Planeta.
Como esta obra é introdutória, resumiremos o fastígio
espiritual, moral e cultural da Venerável Raça Solar e de seu
inigualável Sistema de Síntese.
Como pretendemos escrever várias obras onde desdobra-
remos, aprofundaremos fundamentos, queremos explicitar ao
Leitor Irmão Planetário que o faremos iniciando pelas coisas
mais simples até atingir as mais complexas, sem perder o prin-
cípio de Síntese, vertente una de nossa proposta doutrinária.

91
Sacerdot
te
e, .Mago eA^édico

Objetivamos provar que a quebra da ProtoSíntese Cós-


mica tornou o Mundo e o Homem doentes. Por outro lado,
queremos demonstrar quais os meios e formas, os caminhos
que nos farão retornar ao equilíbrio, à estabilidade e à harmonia
 perdidos.
Iniciemos nossos estudos afirmando que todos os Siste-
mas FilosóficoReligiosos de tradição do passado e do presente
tiveram e têm conhecimento da passagem pelo planeta de po-
derosa civilização da Raça Solar.
Possuíam elevados padrões evolutivos que os faziam se-
nhores de ciclópicos monumentos arquitetônicos, construídos de 
sutilíssimos
sutilíssimos elem entos desconhecidos  até
  até a presente data pela Co-
munidade Planetária. Assemelhavamse ao mais puro e diáfano
cristal, de sutileza ímpar. Por isto foram chamados de Civiliza-
ção do Puro Cristal.
Se fizemos alusão a suas construções arquitetônicas, não
 podemos deixar de citar seus seus poderosos mananciais de cultura,
sociedade e vida voltada à Realidade Absoluta.
Os organismos físicos ou corpos físicos desses augustos
seres eram totalmente diferentes dos atuais, pareciam constitu-
ídos de material etérico. Eram como cristal eterizado, pois esta-
 vam em conexão estreita
es treita com os “Arasha
Ara shas”.
s”.
Possuíam um organismo físico que mais se assemelhava
ao organismo astral. Não havia tantas diferenças entre ambos,
 pois no início de sua odisséia planetária
plane tária apenas
apenas possuíam um
corpo astral densificado, que dava a aparência
aparência do mais puro cris-
tal, ora “esbranquiçado”, ora “translúcido”...
Ratificando, pois isto nos será deveras importante nas
 páginas
 páginas seguintes, seuseuss corpos físicos assemelhavamse aos seus
seus
corpos astrais.Tudo se passava como se tivessem apenas corpos
astrais, pois além de serem sutilíssimos eram maravilhosos, em
tudo havia beleza simples e harmonia.

92
 V o m u n is id d K a . A ^ h a p i a g k a

Todo esse requinte e beleza, na forma que desconhecia a


desarmonia ou doenças, refletia suas conquistas no âmbito Es-
 piritual. Seus Templos
Tem plos dos Sete
Se te Sinos
Sin os Cósmicos
Cósm icos evocavam em
seus ritos a presença do Amor, da Sabedoria e do Poder Divi-
nos. Sua “Religião” era o trinômio Poder  Sabedoria  Amor
Divinos queque denomi
denominav
navam
am dede OM BH AN DH UM  A 
PROTOSÍ
PROTOSÍNTESE NTESE CÓSM ICA.
Tinh
Ti nh a se a convicção de que tudo era sagrado,
sagrado, tratando
trata ndo a
tudo como tal. Só vivenciavam a Paz, a Harmonia, o Amor, a
Sabedoria, a Atividade Efetiva, sendo
sendo Puros,
Puros, Simples e Humil-
Hu mil-
des, e não menos Sábios, Amorosos e Diligentes.
 A felicidade conquistada os fazia desconhecer em seus seus
mundos a dor, as guerras, o domínio escravagista, o poder tirâ-
nico e, principalmente, as doenças, a contundência (efusão de
sangue) e a morte como aniquilação.
Tinham vindo de seus Mundos ou Pátrias Siderais dis-
tantes, de progresso e evolução inimagináveis, para ajudar nos-
so planeta e sua humanidade a alcançar a evolução e o progres-
so. Fariam do Planeta um Mundo de Paz, Alegria e Felicida-
des Eternas.
Embora cientes que o Karma Coletivo do Planeta, de seus
Tutelados, era negativo por motivos que discutiremos no de-
correr desta obra, queriam auxiliar no resgate, nos processos
evolutivos. Assim, tornaramse, em obediência aos desígnios
das Hierarquias Constituídas, Condutores Morais e Espiritu-
ais de toda Coletividade Terrena.
Outros Sistemas FilosóficoReligiosos, veneráveis por
seus feitos incontestes à humanidade, sem o saber, preconizam
em suas mais lídimas Tradições o que estamos afirmando
afirma ndo sobre
sobre
a Augusta e não menos Poderosa Civilização da Raça de Cris-
tal (Raça Solar).

93
 A^édico

 Afirm
 Af irm am da passagem
passagem pelo planeta de Ilum
I lumina
inada
da C ivili
iv ili--
zação que teria deixado seus ensinamentos e, após longo tempo
de permanência entre nós, se desmaterializado, retornando à
sua Pátria de Luz e Felicidade perenes.
Por ora não entraremos nestes pormenores, pois a Tradi-
ção é patrimônio de todos, e cada Sistema FilosóficoReligio
so, segundo seu grau consciencialkármico, interpretao conso-
ante a sua óptica, que deve ser respeitada por nós, embora tam-
bém tenhamos nossa visão, que pode ser total ou parcialmente
diferente das preconizadas por outros.
Cremos que muitos Sistemas FilosóficoReligiosos con-
solidaram seus Princípios baseados no sentido metafórico,
mítico, mas que velam o apogeu da Raça Vermelha, de seus
maravilhosos poderes, principalmente de seus Fundamentos de
Síntese, infortunadamente perdidos.
Somos cientes que seus avançados sistemas no âmbito das
Ciências eram completamente diversos dos atuais, pois atua-
 vam primeiro
prim eiro no plano das energias sutis,
sutis, consolidan
cons olidandoas
doas no
 plano físico denso. A recíproca também era verdadeira,
verdad eira, pois
 podiam atuar desmaterializando,
desmaterializando, o que
que também faziam com seus seus
organismos etéreofísicos.
No nascimento, seus corpos astrais exsudavam prana vi-
tal que era condensado, formando um corpo físico denso mais
belo, delicado, sutil e, não obstante, mais resistente que os atuais.
O fenômeno da morte não tinha a conotação terrificante
e de aniquilação de nossos dias, havia simplesmente um pro-
cesso de desmaterialização do organismo etéreofísico, sendo a
energia livre reabsorvida pelo corpo astral. Resquícios de ener-
gias livres insignificantes eram absorvidas pelas correntes eólicas
e hídricas do planeta, propiciando a renovação da vida.

94
^amumsiddka .Arkapiagka

 Ap
 A p ós a descrição
descr ição que fizemo
fize mos, s, reitera
reit eramo
moss que haviam
havia m
materializado seus Mundos no nosso, em obediência aos de-
sígnios do Senhor do Verbo dos Iluminados, sob a égide de
 A R A S H A L A — OAugus
OAug ustoto Senh
Se nh or D eten
et ento
torr da C oroa
or oa do
 Am or,
or , Sabe
Sa bedo
doria
ria e Poder
Pod er C ria tivo
tiv o Cósmi
Cós mico coss — SE N H O R 
FONTE DA LUZ DOS ILUMINADOS — SENHOR 
LUMINAR — A PRÓPRIA LUZ ESPIRITUAL QUE
COMO SOL ILUMINA OS PLANETAS (OS ILUMI-
NADOS).
Deixemos a portentosa civilização dos “Vermelhos” bem
como seus feitos, que veremos em outros livros, e penetremos,
mesmo que superficialmente, na sua emigração do planeta, há
quase meio milhão
milhã o de anos.
 A Augusta
Aug usta Civilização,
Civiliza ção, gradativamente,
gradativam ente, foi deixando o
 planeta, permanecendo
perman ecendo apenas
apenas raros missionários que, que, mesmo
 poderosos, não puderam impedir
impe dir o crescimento das egrégoras
dissonantes
dissonantes,, frutos da ignorância,
ignorân cia, do ódio e da tirania (inação)
(inação)..
Finalmente, “d es m a te ri a liz a ra m '   sua Civilização,
retornando às suas pátrias de Luz, Harmonia e Felicidades,
deixando porém, como legado de seu Amor Cósmico, uma
Doutrina que representasse e concretizasse a Tradição de
Síntese que um dia seria restaurada, resgatada,
resgatada, conquistada pelo
cidadão terráqueo.
 A essa
essa Tradição de Síntese ou Proto Pro toSín
Síntes
tesee Cósmica
Cósm ica
denominaram e denominam de OMBHANDHUM,
 AU M BH AN D H AN , UM U M B H A N D H A ou OM O M BO U D D H A.

95
S a c e r d o t e , JS/\ago   e . M é d ic
ic o

Introduzindo, afirmamos que a Doutrina do Tríplice


Cam inho,
inh o, através de de Três
Três Caminhos
Caminho s convergentes, nos levará levará à
reconquista da Paz e Felicidades perdidas, nos redimiremos dos
sofrimentos, das dores, da roda das sucessivas reencarnações,
encerrando assim o ciclo dos renascimentos dolorosos.
Os Três Caminhos eram e são os do Tantra, Mantra e
 Yant
 Ya ntra
ra Cósmic
Cós micos os expressando,
expressando, respectivamente,
respectivament e, a Luz,Luz , o Som
e o Movimento Sagrados (eventos cosmogenéticos).
O Tríplice Caminho ou aTriunidade Cósmica tem como
escopo trazernos à Unidade através de seus Três Caminhos
Convergentes — ao reencontro da ProtoSíntese Cósmica, da
 Tradição Cósmica
Cósm ica um dia perdida
perd ida e vilipendiada.
 A fragme
frag menta ntação
ção desta
des ta Tradição
Trad ição Cósm
Có smica
ica é a causa de
nossas dores, nascimento e morte, das doenças do espírito, da
mente e do soma, como veremos em nossos estudos.
Essa Doutrina do Tríplice Caminho é expressa através de
três doutrinas: a Doutrina Tântrica; a Doutrina Mântrica e a
Doutrina Yântrica.
 Temos estesestes vocábulos como primevos, originários da pri- pri -
meira língua ensinada aos terráqueos pelos “Vermelhos” — o
 Aban
 Ab anheheenengaga.. Há estudos que tentamtenta m provar
prov ar que as línguas
 pro
 p ro to n o strá
st rá tica
ti ca s, tal qual
qu al o Sâ nscr
ns crit
ito,
o, o rig
ri g in a ra m se
s e do
 Abanhe
 Aba nheengenga a (Linguagem da Raça Solar).
Segundo a COROA DA PALAVRA OU DO VERBO,
à qual gentilmente enviamos o Leitor, os termos citados têm
significados diversos dos atuais.
Mas estudemos as noções preliminares sobre as
Doutrinas proposta
propostas. s.
 A D ou trina
tri na Tân trica,
tric a, segundo a Tradição de Síntese, é a
Doutrina ou Caminho que proporciona a Iluminação. Como
 podese
 podes e depreender, nada tem em comum com aqueles que ba
seiamna apenas em magia sexual grosseira. E de lastimar que

96
Y a m u n i s id
id d k a y W k a p i a g k a

tenham apreendido a metáfora e não a Verdade, que é Luz


Criadora ou Luz Crescente.
 A Doutr
Do utrina
ina Tântric
Tân trica
a é o Cami
Ca minh
nhoo dos Ilumina
Ilum inados.
dos. E a
Doutrina da Luz Cósmica, da Sabedoria Espiritual, da
Iluminação Intern a e Externa.
Externa.
Para melhor compreensão e futura aplicação em ritos ou
exercício
exercícioss tântricos, dividamos a Doutrin a Tântrica em três ní-
 veis convergentes,
co nvergentes, resultando a Triunidade:

Io Grau  Tantra Substancial ou da Ação.


2o Grau  Tantra Existencial ou da Tradução.
3o Grau  Tantra Essencial ou da Interiorização.

O Tantra que sintetiza os três graus convergentes, embo-


ra não seja constituído
constituído deles,
deles, é o Tantra
Tan tra da Síntese
Sínte se ou dos Ilu-
minados— Tantra da Luz Crescente (Tantra da Re(união) Re(união) com
os Arashas).
 Aind
 Ai nd a que respeitemos
respeitemo s os que preconizam
preconiza m o vocábulo
 Tantra como sendo rito rit o ou conjun
con junto
to de ritos constitu
con stituídos
ídos de
invocações, mantras, mudhras e outras práticas e exercícios
 yogues, não é apenas disto que cogitaremos
cogitar emos em nossa Au tocu
to cura
ra
 Tântr
 Tâ ntrica
ica.. Obvio
Obvi o que não iremos reinventar
reinve ntar a roda
rod a ou cunhar
neologismos que só viriam complicar os já complicados concei-
tos, mas queremos deixar patente que não discutiremos Tantra,
mas Doutrina Tântrica, que o tem como um dos componentes,
 portanto
 porta nto diferente
difer ente do Tantra conhecido e praticado por outras
 veneráveis Escolas.
Escolas.
Deixaremos para o interior
inter ior do livro a citação
citação das
das Dou tri-
nas Mântrica e Yântrica. Por ora, penetremos apenas ligeira-
mente na Doutrina Tântrica.

97
.Médico

 A Doutr
Do utrina
ina Tântric
Tâ ntrica,
a, segundo a Cor
C oroa
oa da Palavra
Pa lavra ou do
 Verbo, traduz:

TAN —> Luz, Iluminação, Fogo


TRA —> Caminho, Veículo, Libertação

Portant
Portanto,
o, TAN TRA:
TRA :
O CAMINHO QUE CONDUZ À ILUMINAÇÃO
INTERNA
INTER NA E EXTERNA. A Doutrina Doutrina Tântrica
Tântrica a que que fize-
fize-
mos alusão não é somente as práticas oriundas do período das
Ortodoxias ou Heterodoxias Brahmânicas, de onde surgiram o
 JA IN IS M O de M A H A V IR A e o B U D ISM IS M O de SID SI D A RT A 
G A U T A M A (vid
(videe nota compl
compleme
ementa
ntar)
r)..
Particularmente em relação ao venerável Sistema Filosó-
ficoReligioso denominado Budismo, em suas várias Escolas, e
dentre elas citamos a Mahayana e seus aspectos Tântricos pre-
conizados pelos VAJRAYANA, não podemos negar o saber do
Lama
Lam a revolucionário Tsong
Tsong Ka Pa, fundador da Escola Tibetana Tibe tana
dos GelukPa, e seus discípulos, como os Tulkus (Lamas
reencarnados) e todos os merecidamente alcunhados de
Rimpoche.
Manifestamos a todos nosso apreço, ainda que não
concordemos com todos seus fundamentos, pois nos mesmos,
desde o Tantra da Ação até o Tantra da Iluminação Superior,
acreditamos haver algumas interpolações e até inversões de
 valo
 va lore
ress que prod
pr oduz
uzem
em queb
qu ebra
ra de Sín
Sí n tese
te se,, torn
to rnaa n d o seus
fundamentos essencialmente Yônicos (Princípios Lunares),
contrários aos nossos que são Dóricos (Princípios Solares)3.
 Ao
 A o mencio
me ncionar
narmos
mos a ES
E S C O L A ou O R D E M G E L U K 
 pa do Budismo
Bud ismo Tibe
T ibetan
tano,
o, não pode
p oderiam
riamos os olvid
ol vidar
ar as Orden
Ord ens:
s:
NYINGMApa, SAKYApa e KAGIUpa, todas merece-
doras de nosso irrestrito respeito. Mesmo que com elas não

98
y a m u n i s id d k a  j \ r l \ a p \ a g U a 

tivéssemos muito em comum ou houvesse discordâncias


conceituais e de métodos, reconhecemos e irmanamonos
com seus nobres propósitos e aspirações.
Contudo, não é ao passado recente que devemos nos
repo
report
rtar
ar,, ma
mas sim
sim aos TE M PO S ÁU RE OS DA A U GU ST A 
RAÇA VERMELHA, seus Templos de Luz Divina e suas
Cidades
Cidades Astrais onde onde brilhavam e brilham,
brilham, além de Aria nd a
 — P á tria
tr ia da L uz,
uz , T A N A L A , C A E M A L A , G A O V A L A ,
DAURALA, SHAMPAKALA, TSAIZALA e BAHALA,
fontes de Luz referenciais dos Iluminados, dos SETE
 A R A S H A S , seus O K H A R A (Templos
(Tem plos dos Ilumin
Ilu minadados).
os).
 A D outri
ou trin
n a Tâ ntric
nt ricaa cogita
cog ita dos proces
p rocessos
sos de Ilu
I lum
m ina-
in a-
ção do Indivíduo. E a vastíssima Doutrina dos Iluminados
que nos aponta o Caminho da Iluminação, utilizandose dos
quatro graus ou classes de Tantras, que vêm o indivíduo  
microcosmo  como reflexo do macrocosmo.
macrocosmo. Com istoisto pod em os p er - 
ceber, concluir que a interdependência entre o microcosmo e o
macrocosmo é a base da D outrina Tântrica.
Reafirmando, a Doutrina Tântrica pretende proporci-
onar o Caminho da Iluminação Interna (micro) e do Plane-
ta (macro). É, portanto, o Caminho, a Doutrina de todos os
Iluminados que passaram, passam e passarão pelo planeta,
Ilumi
Iluminad
nados os pelo
pelo LU M INA R AR A SH A L A , que que é Luz, Vida
e Sabedoria que neutraliza as trevas  a morte  a ignorância.
O adepto que quiser se iniciar nesta Doutrina, assim
como nas demais, terá de cultivar a Humildade, que comba-
te ou neutraliza os apegos, o egoísmo, o orgulho e tantos
outros “vírus” de difícil controle. “Vírus” que invadem o in-
divíduo de forma generalizada, contaminando seus organis-
mos dimensionais, tornandoos desequilibrados, instáveis e
desarmoniosos. Este é o substrato básico para a eclosão de
 várias patolo
pat ologia
gias,
s, que influ
in fluen
enci
ciaa decisiva
dec isivame
mente
nte a evolução
evolu ção

99
S a c e r d o t e , A á a g o e .A
.A óé
ó é d iicc o

do indivíduo, impedindoa. Sim, muitos estão com seus pro-


cessos evolutivos comprometidos, doentes, precisando de
CURA, de AUTOCURA”...
Esperamos que, após estas ligeiras elucidações, que de-
sejamos completar no decorrer desta e de outras obras que
surgirão,
surgirão, tenhase percebido onde pretendemos chegar e quais quais
os objetivos desta Introdução à presente obra.
Leitor Am igo — Augusto Irmão Planetário,
Planetário, por favor
favor,,
ao iniciar a leitura desta obra, queira aceitar nossas sinceras
e serenas vibrações positivas pelo seu bemestar, proporcio-
nandolhe muita paz, muita luz, e longa vida de sucessos em
sua presente reencarnação.
Esta obra não pretende aprofundarse nos conceitos
da Cura e Autocura Umbandistas, mas proporcionar ao pre-
zado Leitor
Lei tor Irmão Plan etário nãoversado
nãoversado no assunto
assunto a pos-
sibilidade de iniciálos e desenvolvêlos em nossas obras que
 virão
 vir ão ou nas de outros
out ros autores.
auto res.
 Assim
 As sim , inicia
in iciamo
moss afirm
afi rman
ando
do que a visão que temos
tem os so-
bre doenças difere da tradicional, do jargão acadêmico ou
dos discípulos do Sábio de Cós; aliás, somos um deles.
Temos certeza que doença não é somente a dor física
ou moléstia decorrente do desequilíbrio ou comprometimen-
to fisiológico e anatômico de Sistemas, Aparelhos, Órgãos,
Tecidos, Células, Organelas Celulares ou mesmo do Desar-
ranjo Biomolecular.

100
V a m u n i s id d K a   j \ r W a p \ a g h c 

Não cremos que as causas das doenças ou patologias


 várias
 vár ias sejam deflagrada
defla gradass somente
som ente por
po r alteraçõ
alte rações
es funcio
fun cionai
nais,
s,
hormonais, metabólicas, bioquímicas e estruturais; isto são
apenas efeitos.
 As
 A s causas das doenças
doenç as serão motivo
mo tivoss de discussão, a
 pedra
 pe dra angul
an gular
ar desta
de sta obra,
obr a, mas desde
des de já afirm
af irm am os que as
mesmas podem ser devidas à própria conduta do indivíduo
em relação a si mesmo, aos outros e ao próprio planeta.
 Toda
 To da e qua
q ualqu
lqu er cond
co ndut
uta
a que preju
pr eju diqu
di quee a quem
qu em quer
que r
que seja produz, como reação, um rebaixamento vibratório,
indutor básico das várias doenças, que são manifestações
reacionais em quem a produziu (a conduta negativa). Por-
tanto, as impurezas, imperfeições devidas à conduta inade-
quada são as causas das doenças ocasionadas pelo rebaixa-
mento vibratório que se processa em nível sutil, nos chakras
ou núcleos vibratórios e no organismo etéreofísico, como
desarranjo eletromagnético, indutor fundamental da que-
bra de homeostasia funcional e estrutural, surgindo as do-
enças.
 Ap
 A p ós nossa lige
l ige ira dissertaçã
disse rtação
o sobre doença,
doen ça, queremos
quere mos
ressaltar que antes da mesma ter existência concreta, uma
manifestação palpável já encontravase latente no doente, ou
seja, o que realmente há não é doença, mas sim doente ou
doentes, sendo as doenças conseqüência das condutas ina-
dequadas do indivíduo, ontem ou hoje.
Sim, mazelas ou “vírus
“vírus espirituai s” como ódio, ira, e go-
ísmo,
ísmo, apegos
apegos vários, ign orância, m ente fechada, orgulho, va i-
dade, inação, preguiça e tantas outras são causas reais das
doenças
doenças ou enfe rmida des4.des4.

101
Sacerd
rdote
te, AAago eAdédico

alterar nosso comportamento, nossa 


 fo r m a de enc
e ncar
arar
ar a vid
v idaa ep r in cip
ci p a lm en te de 
vivenciá-la.

Será que estamos somente para “gozar a vida”, sermos


apologistas do hedonismo, essencialmente apegados ao “Eu”?
Será que não conseguimos perceber a misteriosa sabedoria da
 vida? Serão nossas
nossas mazelas frutos
fru tos da inconsciência de que um
dia, mais cedo ou mais tarde, haveremos de morrer? É, um dia
nascemos e disto temos certeza, embora não nos lembremos.
Contudo, parece que nos esquecemos que um dia morreremos.
E por quê? Porque temos medo; a fonte de todos nossos nossos enga-
nos, inconseqüências e inconsciências várias...
Sim, a causa primeva
prime va do medo é o próprio
própr io medo
m edo de viver,
 porta
 po rtanto
nto,, da mort
m orte,
e, das transfo
tra nsforma
rmaçõe
ções.
s. Talvez
Tal vez por
po r isto
i sto seja-
mos misoneístas, conservadores, avessos às mudanças, pois a
morte é a grande mudança ou transformação e, como não que-
remos morrer, não aceitamos as mudanças e viceversa...
Sabemos que isto acontecerá um dia, mas não queremos
cogitar, preferimos
preferimo s só “viv
“viver”.
er”. Aliás,
Aliá s, achar que “vivem
“vivemos”..
os”....
Se nascemos um dia e a vida segue sua marcha dialética,
nos encaminhando para a morte, por que não procurarmos
entendêla sem preconceitos, receios ou terror?
Devido aos nossos apegos, cujos objetos acreditamos se-
rem eternos e não transitórios, também nos julgamos eternos,
tendo receio da morte. Não queremos nos afastar do que acha

102
V a m u n i s i d d h a  j\*'U.
 j\*'U.ap
ap\a
\agl\
gl\c 

mos bom; pior, não somos apenas apegados, mas estamos


jungidos aos nossos desejos, que nos fazem concretizar o pior
dos apegos — o do “Eu”, a Egolatria, fonte de toda ilusão...
 Vivemos
 Vivem os iludidos, numa grande ilusão, num sonho que
geralmente transformase em terrível pesadelo.

Pensando nisto precisamos entender que tudo se enca-


deia, se relaciona. Estamos todos enlaçados, entrelaçados pelas
Leis do Karma, sejam elas relativas ao indivíduo, ao grupo fa-
miliar, ao grupo étnico, ao karma planetário etc.
O Karma pode mudar todo o contexto de nossas vidas
em poucos segundos. De repente, quantos projetos podem ser
mudados? Muitos dizem ser a fatalidade da vida; nós afirma-
mos que não há fatalismo ou determinismo, a não ser que a
 própria
 próp ria conduta
condu ta inconseqüente do indivíduo assim
assim o permita.
Somos dotados de Consciência, Inteligência, Amor e
 Vontade e, utilizando
utiliza ndonos
nos deles
deles com sabedoria através de nossa
nossa
 personalidade trina (Organismo Mental
Me ntal,, Organismo
Organism o Astra
As trall e
Organismo EtéreoFísico), podemos alterar nosso karma que,
na dependência de nossa conduta, pode ser amenizado, suavi-
zado ou exacerbado, diminuído
diminuíd o ou aumentado em suas
suas reações.
reações.
Nascer e morrer faz parte de nosso descas
descasoo perante a Lei,
 perante o planeta
pl aneta e sua humanidade.
Haveremos de entender que é muito fácil morrer e não
tão simples nascer ou renascer. Embora os renascimentos nos

103
Sacerd
rdote
te, AAago eAdédico

tragam sofrimentos, são oportunidades de socorro, elevação,


reparação
reparação e, principalmente, de amplificar
amplifi car a consciência de nossa
transitoriedade e de nossa integração com todos os demais se-
res planetários.
Encerremos por aqui, para retornar com outros porme-
nores nos capítulos que se seguirão.
 Acalmem
 Aca lmemosos o psiquismo!...
Serenemos e abramos o coração!...
 Tomemos a decisão sóbria de agir rumo
rum o à evolução e pe-
pe -
netremos com toda isenção de ânimos no cerne deste livro...

104
yamwmsiddka .A^kapiagka

NOTAS
NOTAS COMPLEMENTA RES

1 - A Doutrin
D outrinaa do Tríplice Camin
C aminho
ho ou da triunidade cósmica preconiza:
preconiza:
DOUTRIN
DO UTRIN A TÂN TRICA TR ICA — Doutrina
Doutrina da Luz, da Sabedor
Sabedoria,
ia, da
da Hu
Hu 
mildade, como sendo a via dos Iluminados que buscam neutrahzar de si
mesmo e da humanidade
hum anidade as trevas, a ignorância, a morte e a tirania.
DO UTRIN
UT RINA A MÂN
M ÂN TR ICA
IC A — Doutrina do Ver Verbo
bo,, do
do Amor,
Amor, da
da Pure
za, como sendo a via dos Iluminados
Ilumina dos que buscam a Libertação e a Reali
R eali
zação. Expressa-se pelo Verbo
Verbo Sagrado, pela Coroa da Palavra, sendo por
isto confundida
confundida com
com o Mantra.
Man tra. O M antra
an tra é somente a unidade básica da
Doutrina Mântrica.
DOUTRIN
DO UTRIN A YÂN TRIC A — Doutrina do do Movimento,
Movimento, da Simplicida
Simplicida
de, da Ação Efetiva, como sendo
sendo a via dos Iluminados que buscam a com
preensão da impermanência
imperma nência e da não-estaticidade.
não-esta ticidade. Associam
Ass ociam-na
-na à Forma
Forma
e à Geometria,
Geomet ria, que são unidades componentes
componentes da Doutrina
Dou trina Yântrica que
em verdade vela os ciclos e ritmos da Lei Cósmica, da Lei Kármica.

2 - 0 C ristal
ris tal é considerado
considerado o “avô”do mundo.
mundo. Tem impressas todas
todas as
as fases-
 vivências pelas quais passou
pass ou o planeta
planet a e a vida planetár
pla netária.
ia.

3 - 0 que ressalva
ressalvamos,
mos, a bem
bem da verdade,
verdade, é que
que o título de Iluminado faz
pressupor um Mestre que o iluminou. Tal como a Lua é luz polarizada e
amenizada
ameni zada da coroa solar,
solar, o Iluminado
Iluminad o é o reflexo
reflexo de um Lum inar(!ü).
inar( !ü). Só
se esta for a explicação do porque associar o Buddha à Lua, pois, caso
contrário...?!

4 - Estamos utilizand
ut ilizandoo o vocábulo
vocábulo doença
doença de forma generalista,
generalista , pois, a rigor,
rigor,
há diferenças conceituais
conceituais que agora relataremos
relataremos ao Leitor Irmão Planetá
Plan etá
rio. O Médico estuda doenças e trata enfermidades. Portanto, ambas as
palavras não são sinônimos. O raciocínio médico jama is poderá confundir
confundir
doença com enfermidade, embora precise ter conhecimento de ambas.
Infelizmente, o ensino médico compartimentalizado, que divide a teoria
da pragm ática médicas, pode levar ao erroerro crasso
crasso de confundir-se enfer
midade
midad e (algo conc
concreto
reto do indivíduo que apresenta sinais, sintomas) com
doenças (reação tecidual, celular, microbiologia, etc.).

105
Fundamentos
Fundam entos da M edicina de Síntese 
Síntese 

Fisiologia da Energia Sutil: 


Sutil: 
Canais  Chakras 

Humores: 
Líquor —Sangue
Sang ue - Sêmen  L infa
in fa —B ile 
— il e 

Dialética da Medicina
Med icina Umbandís
Umbandístic
tica 

 Etiol
 Et iolog
ogia
ia das Doenças 
Doen ças 
aprendizado,
aprendiza do, em geral, melhor
melho r se dá através da
da vivência
ou participação efetiva naquilo que denominamos ex-
 periência
 periênc ia direta; outra forma
form a compleme
comp lementar
ntar é a do

O
conhecimento por meio das leituras, conversas, do
questionamento verbal, enfim, do estudo, da erudição.
 A vivên
viv ência
cia ou particip
par ticipaçã
açãoo efeti
ef etiva
va deve ser consi
co nside
dera-
ra-
da o verdadeiro aprendizado, embora não absoluto, pois a
erudição vem dar explicações, confirmando. Portanto, a prá-
tica é primordial, imprescindível, mormente a experiência
direta.
 A alusão feita
fe ita ao aprend
apr endiza
izado
do como vivên
viv ência
cia preten
pre tende
de
introduzir
introdu zir à “Do
“Do utrina
utr ina do Tríplice Cam inho”,
inh o”, base
base discursiva
discursiva
da Medicina de Síntese, segundo os Fundamentos de
Umbanda (Ombhandhum) — a Triunidade Cósmica — a
ProtoSíntese Cósmica. Se não conhecermos e praticarmos
o Tríplice Caminho, dificilmente seremos capazes de reali
S a c a n d o t  e , Aúago e Aâéd ico

zar a Medicina de Síntese. Observemos, então, as bases do


 Tríplic
 Trí plice
e Cam
Ca m inho
in ho..
Segundo rezam os conceitos adoutrinários da “Doutri-
na” do Tríplice Caminho (sem ortodoxia, sem limites, aberta),
muito antes dos fenômenos cosmogenéticos préexistia o Rei-
no Virginal ou Cosmo Espiritual, onde a única realidade era o
Espírito isento de veículos dimensionais (relativos à energia, a
qual era inexistente). Neste Reino Virginal não havia e não há
tempo (atemporal) ou espaço (adimensional), cogitase só do
infinito, da “eternidade relativa”. Seus domínios pertencem ao
chamado VazioNeutro.

Neste Reino Natural, ao contrário do Reino Virginal, há


o limite da finitude, regido pelos conceitos de espaçotempo
(temporal, dimensional). Seus domínios estão sob as vibrações
da energiamassa (galáxias, sistemas solares, planetas etc.).
Separando os dois Reinos, formando verdadeira barreira
 vibratória
 vibra tória,, há a Substância
Su bstância Etérica, protofo
pro toforma
rma de antimatéria
antim atéria
e matéria que, quando associadas, retornam à origem, a Subs-
tância Etérica.
O que até o momento afirmamos é o que ensinam os Sa-
grados Princípios de Tuyabaécuaá — a Tradição dos Velhos
 — a Sab
S abed
edori
oria
a — A m o r e Ativi
At ivida
dade
de Cósmic
Cós micos
os preconizados
preconizado s

110
^ a m u m s id
id d ka
ka A r k a p ia g k a K

 pela pura Raça Solar, a primeira


primei ra a habitar o planeta,
plan eta, sendo que
seu fastígio moralcientíficoespiritual estendeuse até os tem-
 pos imemoriai
ime moriaiss quando “des
“desma
mater
teriali
ializar
zaram
am”” seus
seus “Mun
“Mundos
dos de
Luzes e Felicidades”, retornando aos Planos Ariândicos
(Aruanda), Sagrados Cimos da mais alta espiritualidade.
 A Cosmogênese,
Cosmogên ese, segundo esses esses princípios, foi concreti-
concr eti-
zada através do Poder Operante ou Poder Volitivo dos SETE
 A R A S H A S ou Or Orish
ishas
as,, os quais adapta
ada ptaram
ram a Substân
Sub stância
cia
Etérica através de seus poderosos influxos espirituais concreti-
zados em ciclos e ritmos, originando a vibração original que se
expressou em Luz, Som e Movimento — ou Princípios Eletro-
magnéticos, a Gravitação.
 A “Adou
Ad ou trina
tri na do Tríplice Cam inho”
inh o” baseiase, alicerçase
em analogias com os eventos da Cosmogênese, quando se
consolidaram os três fenômenos da criação: a Luz, o Som e o
Movimento.
 A Doutr
Do utrina
ina do Tríplice Caminh
Cam inho o ou do Ombhandh
Ombh andhum um
 — A Proto
Pro toSín
Síntes
tese
e Cósmica, baseiase: no Caminh
Cam inho o da Luz,
no Caminho do Som, no Caminho do Movimento. Ao Cami-
nho da Luz associamos a Doutrina Tântrica. Ao Caminho do
Som associamos a Doutrina Mântrica. Finalmente, à Doutrina
do Movimento associamos a Doutrina Yântrica.

— 
— 
Verdade Absoluta  — Realidade Suprema.

lll
S a c e r d o t e , ]\Aago 
]\Aago   e . M é d i c o

Com estas ligeiras mas necessárias considerações sobre


os Fundamentos da Doutrina do Tríplice Caminho melhor en-
tenderemos, nos capítulos que se seguirão, a Medicina de Sín-
tese e,
e, princip
principalmen
almente,
te, a Au toc ura Tâ ntrica
ntr ica—
— a Realização
Realização Es-
 pirit
 pi ritua
ua l — Coro
Co rolá
lário
rio Sublime
Sub lime e Suprem
Sup remo o de Umban
Um banda
da ou
Ombhandhum.

“ ”

Sim, Tantra não era apenas práticas ou ritos e muito me-


nos deturpações conscienciais sobre a nobreza da reunião do
 par vibracional
vibrac ional Home
Ho me mMu
m Mulhe
lherr que derivou
d erivou para os aspectos
aspectos
grosseiros do sexo.

No desenrolar do enredo deste livro perceberemos que a


Medicina preconizada pela Umbanda compreende não apenas
os aspectos fisiogônicos e androgônicos mas baseiase, funda-
mentalmente, nos aspectos cosmogônicos e teogônicos do

112
\Cur\u
r\unisi
nisicl
clc
clk<
lk<a A ^ k a p ia g k a K

 Tantra. A esse
esse enredo
en redo dos Tantras
Tantras em seus
seus aspectos
aspectos superlati-
super lati-
 vos ou da Luz
L uz Crescente
Crescen te denominamos
denominam os Doutr
Do utrina
ina Tântrica
Tâ ntrica..

Verbo Solar.

Embora tenhamos divergências conceituais com alguns


Irmãos Planetários oriundos das zonas gélidas dos Himalaias,
ainda neste livro iremos ressaltar que hindus, chineses,
chineses, mongóis,
tibetanos e outros respeitáveis povos são reencarnações de re-
manescentes da Raça Solar, são novas expressões reencarnató

113
S a c e r d o t e , A A a go
g o e AA
A A éd
éd i c o 

rias de seres espirituais que cindiram o famoso Tronco Tupy


(Raça Vermelha).
Este Tronco Racial, ao cindirse no perigeu da Atlâ ntida,
ntida ,
deu origem aos TupyNambás e TupyGuaranys. Os últimos,
através da Migração Espiritual Kármica, foram animar novos
grupos reencarnatórios, levando às Américas, África, Ásia e
demais plagas
plagas do planeta
pl aneta seus
seus ensinamentos. Esses
Esses ensinamentos
já se haviam deturpado; como simples exemplo, citemos o Prin-
cípio Espiritual, associado ao Sol, que foi permutado pelo Prin-
cípio Natural, associado à Lua.
Deixaremos aos Irmãos Planetários, que são perspicazes
e não sectaristas, a interpretação do que afirmamos, principal-
mente a inversão dos valores citados e suas conseqüências.
conseqüências.
No epílogo, não podemos deixar de aditar que para nós,
adeptos dos Princípios Universais de Umbanda ou
Ombhandhum, a Doutrina do Tríplice Caminho contém em
seu
seu bojo a Medicina
Medicin a Tântrica, a qual
qual é também denominada
de nominada de
Medic
Me dicina
ina Cósm
C ósmica
ica ou de Síntese e que
que visa curar a Essência
Essência do
Ser Espiritual, fazendoo retornar ao estado de equilíbrio, per-
dido quando de sua descida do Reino Virginal ao Reino Natu-
ral. Em verdade, este fato acarretou a Doença Primeva, mani-
festada nas mais variadas formas de doenças ou enfermidades,
que discutiremos nos próximos tópicos com total isenção de
ânimos.
Recobremos a serenidade, a leveza da mente e do coração
e com determinação e bom ânimo penetremos nos pródromos
da Terapia da Alma,
Alm a, do entendimento da Fisiologia da Energia
Sutil.

114
^ am
am u n
nii si
s i dc
d c lk
lk a A r k a p i a g h a K

s Princípios Espirituais, através do Poder Operante

O dos Arashas ou Orishas (Senhores da Luz Espiritu-


al), foram manifestados na Cosmogênese.
 A Gênese
Gên ese Cósmi
Có smica
ca deveuse
deve use aos SE T E A R A S H A S ,
cujos Poderes Volitivos expressos em ciclos e ritmos particula-
res foram impressos na Substância Etérica, subtraindolhe a
indiferenciação e o aspecto caótico.
O instante primevo da Cosmogênese, como reação ou
efeito do Poder Volitivo dos Arashas, produziu Três Fenôme-
nos Arquetipais:

1
15
Sacerdote., J\Aago e  Médico

Os Sete Arashas Virginais


Virginais — Senhores da “Coro a D ivi-
na” estenderam seus Atributos Unos modificados à Hierarquia
 Virginal
 Virg inal.. Os atributos inerentes à “Cor “Coroaoa Divina”
Divin a” eram: On is
ciência, Onipotência, Onipresença.
Esses atributos virginais manifestaramse nos Seres Es-
 pirituais como percepção,
per cepção, consciência, inteligên
inte ligência,
cia, amor,
amo r, vo n -
tade etc.
Os Atributos Unos aludidos se expressaram na
Cosmogênese através dos Três Fenômenos Arquetipais.
 Assim,
 Assim , tivemos:
/*
 






Onisciência manifestada como Luz Cósmica
Sete Cores Fundamentais
Onipotência
Onipotên cia manifest
manifestada
ada como
como Som Cósmico
Sete Notas Fundamentais
Onipresença manifestada como Movimento Cósmico
Sete Forças Fundamentais
 ___________________________________________ 
 ________________________________
. ___________  _ _______________ 
 Aprecian
 Apre ciando
do com atenção o que até aqui expusemos, não
terá o Prezado Irmão Planetário dificuldades em entender a
relação ou analogia que fizemos com a Doutrina do Tríplice
Caminho, que pretende interpretar para os diversos graus
conscienciais, o significado da Luz Cósmica (Doutrina
 Tântr
 Tâ ntric
ica),
a), do Som
So m Cósmico
Cósm ico (D
(Dou
outri
trina
na M ântric
ân tric a) e do M o vi -
mento Cósmico (Doutrina Yântrica).

Cosmos é a 
manifestação ou concretização do Poder 
Volitivo ou Operante dos Sete Arashas e 
Hierarquia

116
\ ? a m u n \ s i c ld
ld l \ a j \ r U .a
.a p \ a g l \ a   K

Centralizemos nossa percepção e atenção em nosso Sis-


tema Solar e, em especial, no Planeta Terra. Este órbita sob os
influxos vibracionais do Sol, luminar que lhe dá sustentação,
 vida e luz. Remo
R emontem
ntemos,
os, então, há aproximadamen
ap roximadamentete cinco bi-
bi -
lhões de anos e penetremos na Planetogênese (Criação do Pla-
neta Terra).
 A Planeto
Pla netogên
gênese
ese imitou
im itou a Cosmogê
Cosm ogênese
nese (Criaç
(Cr iação
ão do
Cosmos). A Substância Fundamental do Sol (Hélio e outros outros
elementos — luz) sofreu sobre si si o Poder Volitivo dos SE TE
 A R A S H A S S O L A R E S , o que deu origem ao Sistema
Sistem a Solar.
Dentro desse Sistema, focalizemos nossos estudos no Planeta
 Terra, nosso mundo de evolução e vida.
Mais uma vez, o Poder Operante dos Sete Arashas , ma-
nifesto em ciclos e ritmos, deu origem à Setessência da matéria,
em analogia com os Três Princípios Arquetipais.
Esta Setessência apresentase, em obediência aos “Três
Princípios”, posicionada em três planos coexistentes e
interdependentes, denominados:
denominados:

Plano Mental: associado à Luz Espiritual, pedra angular


dos
dos fundam entos da D ou trina Tâ ntrica ou da
Luz Divina.
Plano Astral: associado ao Verbo Espiritual, pedra
angular dos fundamentos da Doutrina Mântrica
ou do Verbo Divino.
Plano EtéreoFísico: associado ao Movimento
Espiritual, pedra angular dos fundamentos da
Dou trina Yântrica ou da Lei Divina.
Divina.

 A “m a té ria
ri a ” que c o n st itu
it u i o P la n o M e n ta l é d ita
it a
sutilíssima, origem ou arquétipo das forças vivas ou energias
sutis.

117
S a c e r d o t e ,  ]\A
 ]\ A ag o   e M é d ic
ic o

 A “matéria”
matéria” que
que constitui
constitui o Plano
P lano A stra
st rall é nomeada sutil,
sutil,
sendo a primeira manifestação da energia sutilíssima. Esta Ener-
gia Astral é origem das forças sutis, ares vitais, prana, tattwas etc.
No Plano EtéreoFísico temos a densificação máxima
 permitida
 perm itida à Energia
Ener giaMass
Massaa segundo os limites vibracionais
vibraciona is e
gravitacionais relativos ao planeta Terra.
Esta EnergiaMassa possui cinco estados físicos: sólido,
líquido, gasoso,
gasoso, plasmático e boseano, que são consolidações de
elementos sutis, também denominados de elementais: terra,
água, fogo, ar e éter.
O estado etérico (Fluido Gerador ou Espaço Inercial), o
 A K A S H A , está inteiram
in teiramente
ente aderido ao plano físico, sendo o
quinto elemento, que é, na verdade, geratriz dos demais.
 Após
 Apó s esta descrição da constituição da matéria maté ria física e
hiperfísica do planeta (veículos concretizadores dos vários pla-
nos e manifestações da energia), façamos o mesmo com o Ho-
mem. Entenderemos, assim, as íntimas relações deste
(microcosmo) com o Planeta e mesmo com o Cosmos
(macrocosmo).

 A P lane
la neto
togê
gêne
nese
se imito
im itouu a Cosmo
Co smogên
gênese 
ese 

“aAntropogênese
aAntr opogênese imitou a Planetogênese'.
Planetogên ese'.
 A última
últim a assertiva fazno
fa znoss concluir
conclu ir que os Sete Arashas
Arash as
Planetários nos influenciam tanto quanto ao Planeta Terra e
são nossos Genitores Kármicos, com a particularidade de que a
cada nova reencarnação, segundo o momento de nosso nasci-
mento, ficamos sob o influxo mais direto de um Arasha.
 Antes
 An tes de compreendermos
compre endermos o mecanismo
mecani smo de, a cada nova
reencarnação, ficarmos sob os influxos vibracionais de determi-
nado Arasha, penetremos nas analogias entre macrocosmo e
microcosmo.

1
18
\^amum'siddka   j\
  j \ r V \ a p i a g l \ a  K

O Ser Espiritual,
Espiritual, o Homem Reencarnado,
Reencarnado, tal tal qual o pla-
neta, é constituído de elementos densos, sutis e sutilíssimos.
O Organismo ou Veículo Dimensional constituído de
energia sutilíssima
sutilíssima é o Mental.
Men tal. Este Organism
Orga nismoo é sede da ConsCo ns--
ciência,
ciência, vela a Essência
Essência Espiritual, a Autoconsc
Auto consciênci
iênciaa — a Luz
Espiritual. É o organismo mais rarefeito, refletindo de forma
mais
mais fidedigna o Ser Espiritual
Espiri tual em essência.
essência.
O Veículo intermediário entre o mais sutil e o denso é o
Organismo Astral, sede eletiva dos sentimentos, das emoções.
 Vela a vontad
von tade,e, a percepção, o Verbo
Ve rbo Espiritua
Espi ritual.l. Nele enco
en con-
n-
tramos os chakras ou núcleos vibracionais, que são a represen- repres en-
tação do Organismo Mental no Organismo Astral.
Os chakras
chakra s superiores regulam a atividade dos órgãos as-
trais e físicos relacionados; mais diretamente, as funções men-
tais propriamente ditas; os chakras intermediários a vida
astralizada;
astralizada ; e os inferiores, a vida física.
No último Organismo, o EtéreoFísico, constituído de
sólidos, líquidos, gases e éteres, é onde se situa a sede das sensa-
ções, das ações,
ações, da manifestação; é considerado a concretização
dos demais veículos dimensionais.
Resumindo, diremos que o Organismo Mental está afe-
to ao Pensamento, o Organismo Astral ao Sentimento, o Or-
ganismo EtéreoFísic
Eté reoFísicoo à Ação.
Açã o. Recorrendo novamente
novamente aos pro-
cessos analógicos, associemos os três Organismos a sistemas e
órgãos de equivalência no Organismo EtéreoFísico.
 Assim
 Ass im fazemos com a finalidade
finalidad e de demonstrar
demo nstrar que os
Organismos Dimensionais são são um contínuo vibracional, ou seja, seja,
feixes de vibrações que vão gradativamente se condensando até
manifestarem o Organismo Físico Denso.
Neste Organismo Físico Denso, segundo nossas afirma-
ções, poderemos encontrar representantes dos outros dois or-
ganismos mais sutis (feixes vibracionais ou campos eletromag-
néticos menos condensados).

119
Sacerdote, ]V\ago
 ]V\a go  eMédico

 Assim,
 Ass im, o Organismo
Organ ismo Menta
Me ntall tem seu ponto
pon to de equiva-
lência no Corpo Físico, na cabeça (cérebro ou encéfalo, ou todo
sistema nervoso central), principalmente nos órgãos de relação,
 visão (olhos) e audição (ouvidos). Fazendo a interconexão
interco nexão com
os demais organismos há o fluido nervoso, consolidado no lí-
quido cefalorraquidiano (líquor).
O Organismo Astral tem seu ponto ou região de equiva-
lência no tórax, principalmente no Sistema Fono
Cardiorrespiratório (laringe/coração/pulmões), Sistema
Hematológico, Órgãos Hematopoéticos, Sistema Endócrino ou
Imunoendocrinológico. O elemento de ordem astral condensado
condensado
que faz a conexão com os demais organismos é o fluído prânico
(sangue — com suas duas partes: sérica [soro] e celular
[hemácias,
[hemácias, leucócitos, plaquetas]).
O Organismo EtéreoFísico tem sua expressão máxima
na Região Abdominal, nas vísceras. O elemento conector é o
fluido mecânico (linfa).
Resumindo, para melhor compreensão do tema alhures
exposto, vejamos o quadro sinóptico.

E q u iv a l ê n c ia F  l u id o
O r g a n is m o S  e d e d e Ó  r g ã o s
F  í s ic a C  o n e c t o r 

P ensa m entos C éreb ro


M e n ta l C abeç a L íq u o r 
Idéias C erebelo

T ireó id e e T im o
S en tim e n tos
A stral T órax C oração S ang ue
E m oçõe s
P ulm õe s

E stôm ago
A çõe s
E  t é r e o  - f ís ic o A bdom e In tes tin o s L infa
Sensações
B exiga

O Fluido Nervoso (consolidado no líquor) é a expressão


do Organismo Mental no Organismo Físico.
O Fluido Prânico (consolidado no sangue) é a expressão
do Organismo Astral no Organismo Físico.

120
^amwnisiddkci  j\A \a p lag
la g l\a  A

O Fluido Mecânico (consolidado na linfa) é a expressão


de elementos etéricos no Organismo Físico.
Depois de demonstrar como no Organismo Físico, Físico, espe-
cificamente em suas três regiões, cabeça, tórax e abdome, se
expressam e se relacionam os Organismos Mental, Astral e Fí-
sico,
sico, tomemos
tomem os um dos segmentos, a cabeça,
cabeça, e observemos
observemos como
nela há representantes dos três Organismos. O mesmo pode se
fazer com os dois outros segmentos: tórax e abdome.
Observando
Obse rvandosese atentamente a cabeça (crânio e face)face) per-
ceberemos Sete Orifícios. Estes Sete Orifícios, podefnos afir-
mar, estão praticamente em três planos diferentes e relacionam
se com os três Organismos citados.
No primeiro plano, ligeiramente inclinado, denominado
superior, encontramse quatro orifícios. Dois orifícios onde se
adaptam os globos oculares (olhos) e dois orifícios onde se adap-
tam os dois pavilhões auditivos (orelhas). Este plano é relativo
ao Organismo Mental.
Em um segundo plano, por nós denominado de médio,
encontramse dois orifícios. São os orifícios das narinas (nariz).
Este plano
plano é relativo ao Organismo Astra l.
No último, o terceiro plano ou inferior, encontrase um
único orifício (boca)
(boca).. É o plano relativo ao próp rio Organism
O rganismoo
EtéreoFísico.
 Assim,
 Ass im, conclu
c oncluise
ise que: o primeiro plano
pl ano relacionase
relacio nase com
a visão (cérebro) e audição (Cerebelo). O segundo plano liga a
cabeça com o tórax, através da nasofaringe, laringe, traquéia e
finalmente pulmões e coração. O terceiro plano liga a cabeça
com o abdome através da boca, língua, dentes, faringe, esôfago
(que passa pelo tórax), estômago, duodeno, intestino delgado,
intestino grosso e ânus.
Implicações várias têm
tê m essas
essas citações. Vimos
Vimo s que da boca
chegase ao fim do intestino grosso (retoânus). São “entrada” e

121
S a c e r d o t e , A á a g o e A l é d ic
ic o

“saída” que devem controlar os alimentos ingeridos pela boca.


Contudo, devemos considerar alimentos também o que entra
 pelos outros orifícios, tais como: imagens
imagens (visão), sons (audi-
ção), sensações táteis (tato), ar e sucedâneos etc., devendo haver
excreções correspondentes para cada um.
 Assim
 Ass im explicamos,
explicamos, pois queremos relacionar
relacion ar a anatomia
e fisiologia do organismo físico com a de ordem sutil, das forças
 vivas, das energias
energias de ordem
o rdem astral, como os canais sutis e “ór
“ór--
gãos ultérrimos” — (chakras).

Princípio
Princ ípio Espiritual (im anifesto) ou Essê
Essênci
ncia,
a,
(Existência)
Substân- 
cia,

Interpenetrando fundamentos e rasgando arcanos, afir-


mamos que o Ser Espiritual gerou, exsudou a Substância Etérica,
Etér ica,
sendo a mesma protoforma para a Cosmogênese, onde, repisa-
mos, teria domínio a EnergiaMatéria.
Recapitulando
Recapitulando e aprofundando, visando o melh or enten-
en ten-
dimento, afirmamos que o Princípio Espiritual Uno (Essência)
ao se bipolarizar, separandose objetivamente (Existência),
gerou de moto próprio, devido à sua atribuição criadora
(Substância), a Substância Etérica que é indiferenciada,
caótica, sem movimentos coordenados.
E a essa Substância Etérica que a Coroa Divina, os
Sete Arashas Supremos — Espíritos Virginais de Máximo
Poder
Pod er — através da Potenciação de suas
suas Vontades, de seus Po-
deres Volitivos, propiciaram movimentos ordenados, diferenci-
andoa, imprimindolhe um ciclo e ritmo particular.

122

<
^/amunisiddka FWkapiagkc 8

Esse ciclo e ritmo, na verdade, deu formação à Energia


Bipolarizada. A essa
essa Energ
Energiaia Bipolarizada
Bipolarizada denominamos
denominamos Ener-
Ene r-
gia Primev a Positiva e Energia Primeva Negativa.
 A Energia
Energ ia Primeva
Prim eva Bipolarizada
Bipola rizada deflagrou a constitui-
con stitui-
ção setenária da Matéria no Universo Astral.
 Assim, o Poder
Pod er Volitivo
Voliti vo dos Sete Arashas
Arash as Suprem
Su premos,
os, apli-
cado à Substância Etérica, gerou o Universo Astral. A 
concretização desse Poder Volitivo pode ser expressa na
Cosmogênese, no “Big Bang”, que gerou três fenômenos que
 perduram
 perdura m até nossos dias.
dias. A Luz,
Luz , o Som
S om e o Mo vim ento
en to são
são as
expressões concretas do Poder Volitivo dos Arashas. São o Tantra
(Luz), Mantra (Som) e Yantra (Movimento) Cósmicos.
 Antes
 An tes de prosseguirmos em nossosnossos estudos que nos con-
con -
duzem aos Fundamentos de Medicina de Síntese, observemos
como, analogamente à constituição cósmica, desdobramse a
Matéria e a Energia em nosso planeta, pois os mesmos consti-
tuem a pedra angular da Terapêutica PsicoEspiritual.
 A matéria
maté ria constitutiva
cons titutiva do planeta
plane ta Terra é, igualmente,
Setenária. A Energia Bipolarizada
Bipolarizada em Energia Me ntal nta l Positiva
Positiva
(Matéria Mental Abstrata) e Energia Mental Negativa
(Matéria Mental Concreta) dá origem, por rebaixamento de
sua vibração essencial, à Energia Astral.
 A Energia
Energi a Astra
A stra l, por dissociação
dissociação ou emissão, dá forma
for ma--
ção a quatro Energias,
Energias, totalizando o Setenário. A Energia
 Astra
 As tra l é a base constitutiva
constit utiva da dimensão sutil, hiperfísica
hiperfísic a do
 planeta.
Na dimensão grosseira, densa, é a deflagradora de quatro
estados da manifestação ou concretização.
O primeiro estado de manifestação é o Eólico (Ar), es-
sencialmente expansivo.
O segundo estado de manifestação é o Igneo (Fogo), es-
sencialmente
sencialmente radiante.

123
Sacerdoie., JV\ago  e JV\édico 

O   terceiro estado de manifestação é o Hídrico (Água),


essencialmente fluente.
O quarto e último estado de manifestação é o Telúrico
(Terra), essencialmente coesivo.
Concluindo, os elementos Ar, Fogo, Água e Terra com-
 põem o Plano
Pla no Físico denso do planeta,
pl aneta, sendo que as Linhas de
Forças (Energias Sutis) os sustentam através do Poder Atuante
dos Emissários Executores dos Arashas ou Orishas — os Esséias
ou Eshus (concretizadores).

microcosmo
macrocosmo

Sete Veículos Dimensionais

 Ap ós as exaustivas demonst


dem onstraçõ
rações
es analógica
anal ógicass sobre a
interdependência entre Cosmos, Planeta e Homem, concluí-
mos que o binômio Espírito—Corpo é uno, indivisível, sendo
assim considerado pela Medicina de Síntese preconizada pelo
OMBHAN DHUM — ou PROTOS PROTOSÍNTES
ÍNTESE E CÓ SMICA .

INTERDEPENDÊNCIA

C osm o s P la n e ta Homem

C O SM
S M O G Ê NE
N E SE
SE P LA
LA NE
N E TO
TO GÊ
G Ê NE
N E SE
SE   ANTROPOGÊNESE

(D (2) (3)

124
\?avr\ur\\s\cic
\?avr\ur\\s\ciclWa
lWa j\ A \ a p \a g U a  X,

(1) O Poder Operante   ou Volitivo dos Arashas Virginais


aplicado à Substância Etérica conferiulhe ciclos e ritmos que
se expressaram através de: Luz, Som e Movimento Cósmicos.
(2) O Pod er Operante 
Operante  ou
 ou Volitivo dos Arashas Solares apli-
cado à Substância Solar conferiulhe ciclos e ritmos particula-
res. Estes se expressam através de: Equilíbrio, Estabilidade e
Harmonia Planetárias.
(3) O Poder Operante  ou ou Volitivo dos
dos Arashas Planetários
ou “Ancest
An cestrais
rais”” aplicado à Setessência
Setessência da Matéri
Mat éria
a conferelh
conf erelhe
e
ciclos e ritmos particulares. Sua expressão dáse através dos:
Organismo Mental, Organismo Astral e Organismo Etéreo
Físico.
 A Medic
Me dicina
ina de Síntese, o médico ou o curador tântrico
 procuram
 procu ram harmoniz
harm onizar
ar o Homem
Home m com sua
sua essência,
essência, não se es-
quecendo, porém, que o mtsmo possui Organismos
Dimensionais. Não fragmenta o binômio EspíritoCorpo; ao
contrário, procura incrementarlhe a unidade.

A r a s h a s V ir g in a is A r a s h a s S o l a r e s A r a s h a s A  n c e s t r a i s

Universo Espiritual Universo Astral Planeta Terra

Onisciência Luz - Sabedoria Organismo


Organismo Menta l

Onipotência Som - Amor Organismo Astral

Onipresença Movimento - Atividade Organismo Etéreo-Físico

Outrossim, tem ciência que os Organismos EtéreoFísi


co, Astral e Mental demonstram que o Ser Espiritual perdeu a
Unidade, pois no planeta necessita de Três Organismos ou Sete
Corpos para se manifestar.

125
Sace-rdoie., J\Aago  eA^édico

Como estaTriunidade deveria expressarse de forma una


e isto não acontece, surgem as polarizações em um ou outro
organismo, acarretando a quebra de unidade, de síntese.
 Veremos em capítulos subseqüentes
subseqüentes que isto devese
deve se à
queda
queda do Reino Virginal, onde a Unidade Espiritual
Espiritu al se tripartiu
tripartiu
em Percepção, Consciência e Inteligência, gerando a Doença
Primeva, substrato de todas as demais desarmonias, inclusive
as enfermidades físicas.
Finalmente, concentremos nossos estudos na Organiza-
ção Astral do Homem, em sua anatomia, fisiologia e patologia
sutis,
sutis, e entenderemos a etiologia
etiol ogia das doenças,
doenças, os meios de trat á
las
las e, se possível
possível,, evitálas, prop ósito fun dam enta l da M ed i-
cina de Síntese.
O Organismo Mental do Ser Espiritual envia certos
impulsosmensagens através dos Condutores Vibráteis (Li-
nhas de Forças Condutoras das Forças Sutis), que veiculam
a matéria mental, fazendoa condensarse, rebaixando o teor
 vibrac
 vib rac iona
io nall a freqüênc
freqü ências
ias menore
men oress que a da ma téria
tér ia ment
me ntal
al
abstrata e maiores que a da matéria mental concreta e da
matéria astral. Esta condensação deu formação, no Orga-
nismo Astral, aos Chakras.

Essa
Essa Energia M ental,
ent al, rebaixada em suas vibrações, além
de dar formação aos Centros ou Núcleos Vibracionais ou

126
126
\^amunisidclka .Arkapiagka K

Chakras, forma verdadeira rede condutora de energias vi-


tais, tanto aferentes (que vão ter aos chakras) como eferentes
(que saem dos chakras). Estes condutores são os denomina-
dos canais, veias ou condutos sutis de energias vitais.
 Ap rofu
ro fund
nd an do se
s e nesse estudo,
estudo , sem querer
quer er esgotá
esg otálo
lo,,
após ter entendido o mecanismo ou processos de formação
dos chakras de ordem astral, sabese que também o Orga-
nismo Astral, por sua vez, projeta e condensa seus “órgãos
 vita
 vi tais
is”” através de mecanismos
mecani smos da transf
tra nsform
orm ação
açã o de energia,
energia ,
fazendo com que os mesmos fiquem assentados através de
um circuito oscilatório, eletromagnético, no “corpo etérico”.
Dessa nuvem eletrônica ou “campo vibracional transdutor”,
as linhas de força que dão condições à formação do Orga-
nismo Físico Denso penetram no processo embriogênico e
 presidem
 pres idem,, como
com o equivalen
equi valentes
tes ment
me ntoa
oastra
stra is e etérico
eté ricoss toda
tod a a
formação das Glândulas Endócrinas, Sistema Nervoso Cen-
tral (encéfalomedula), Sistema Nervoso Periférico com seus
 plexos e feixes
fe ixes nervosos
nerv osos..
Como podese depreender, o Organismo Físico é uma
 projeçã
 pro jeção o conden
con densada
sada de Organi
Org anismo
smoss Super
Su perior
iores,
es, sendo que
os Sistemas Condutores são equivalências dos canais e veias
de ordem astral, condutoras de energias sutis.
 As
 A s Energias
Energia s Bioelétricas
Bioelé tricas ou Sutis,
S utis, que mantêm
man têm os tônus
e os ciclos neural, cardíaco e visceral, provêm de “comandos
superiores” oriundos, respectivamente, do Organismo Men-
tal e do Organismo Astral, sendo os Chakras importantes
núcleos receptores e emissores de energias vitais, além de
captarem energias primárias (eletricidade, magnetismo,
kundalini etc.)
etc.) que vitalizam e são
são importantíssimos aos aos pro -
cessos da Vida e sua manutenção, proporcionando equilí-
brio, estabilidade e harmonia astropsíquica ao indivíduo. E
importante salientar que também captam outras energias

127
Sace^do+e, e^Vládico

ultrasutis que são delicadíssimos alimentos para a tessitura


do corpo causai...
Sucintamente, iremos descrever a morfologia básica dos
chakras. Os núcleos vibracionais ou Centros de Iluminação,
morfologicam ente, são são constituídos de dois elementos: o ele-
mento central captador e a haste condutora até os canais su-
tis. Pálida idéia do chakra encontraremos no neurônio, a cé-
lula nobre do Sistema Nervoso, no Corpo Físico Denso.
O corpo ou soma do neurônio com seus dendritos se-
riam o elemento central ou “corpo” do chakra, e o axônio do
neurônio seria a haste condutora e de fixação do núcleo
 vibrac
 vib racion
ional.
al.
 As
 A s ilustrações
ilust rações a seguir demon
dem onstra
stram
m o que descre
des creve-
ve-
mos.

 A - Neurônio
 A l - De ndrito s
 A2 - Núcle o
B - Axônio

Neurônio

128
^/amwmsiddka A+kapiagka K

 A - C entro
ent ro de Ilumi
I luminação
nação
 A l - P étalas
étala s Irradiant
Irrad iantes
es Pulsáte
Pu lsáteis
is
 A2 - Núcleo
N úcleo - Passagem
Pas sagem de Energia
Ene rgia
B - Condutor - Haste Fixadora

Observando as ilustrações apresentadas, veremos que o


neurônio é o equivalente do chakra no Organismo Físico. Foi,
como dissemos, pela condensação das projeções dos Núcleos
 Vibracionais ou Chakras
Chakras do Organismo
Organismo Astra
As trall no Corpo Etérico
Etérico
que esses (os neurônios) se consubstanciaram no corpo físico
denso, sendo, como vimos, a unidade fundamental do Sistema
Nervoso.
 Assim,
 Ass im, podemos associ
associar,
ar, por equivalência, certas
certas funções
funções
neuronais, algumas extremamente delicadas e complexas, com
o funcionamento dos Chakras.
No Organismo Astral há cinqüenta e sete Núcleos
 Vibracionais
 Vibracio nais fundamentais,
fund amentais, sendo oito considerados Principais,
de Ia
I a Ordem ou Magnos. Em verdade
verdade 1 + 7, pois o primeiro é
de transição entre o Organismo Mental e o Astral. No Corpo
Etérico há a mesma rede vibracional; os sete chakras principais

129
Sacerdote., J^Aago  e T V l é d i co
co

se localizam no corpo astral em topografia que avante discuti-


remos, mas além deles há os canais, as “veias”, os “vayus” (ares
ou ventos) e os chakras secundários e terciários.
E importante reiterar que entre os núcleos vibracionais
há uma profusa rede de ligação e comunicação, interligandoos
de forma idêntica à que existe no Sistema Nervoso.
 A rede que conecta os diversos chakras não guarda coin-
c oin-
cidência
cidência anatômica com
com seu equivalente
equivalente no Corp
C orpo
o Físico Den-
De n-
so, mas existe uma projeção desta no campo eletromagnético
do soma, correspondendo aos denominados meridianos.
 Temos também uma importante
impo rtante equivalência física dos
chakras nas mãos. As mesmas representam ação, e seus compo-
nentes digitais e das zonas hipotenar e tenar se equivalem a
Núcleos Superiores do Encéfalo, principalmente de suas regi-
ões diencefálicas: Zonas Talâmicas, Epitalâmicas e
Hipotalâmicas.
Retomando, descrevamos a localização dos Sete
Chakras, por equivalência, no Corpo Físico:

r> Io Chakra — associado a Oshala


N Ch akra C oro nalna l ou
ou da Coroa,
Cor oa, se assenta
assenta no cor-
 A 
 po as tral
tr al no alto
al to da cabeç
cab eça,
a, em sua regi
re gião
ão
 pó ster
st ero
osu
supe
pe rio r, aprese
apr esent
ntan
ando
do uma
um a Pr oe m i-
 A
nência iluminada para mais ou para menos, se-
u gundo o grau evolutivo do Ser Espiritual. Sua
cor é brancoazulado com laivos dourados.

\
2o Chakra — associado a Yemanja
z  Chakra Frontal, localizado na região frontal
interorbital, sua cor é amareloprateado.
L

130
\^amwmsiddka yAi^kapiagka

3o Chakra — associado a Yori


Chakra
Ch akra L aríngeo , localizado
localizado na região
região cervical
(pescoço). E de cor vermelho puro com laivos
dourados se bem desenvolvido, sem bloqueios
ou interferências. É esverdeado escuro, até es-
carlate (vermelho escuro) quando sob influên-
cias, bloqueios e interferências várias.

4o Chakra — associado a Shango


Chakra Cardíaco, localizado no tórax, na re-
gião do precórdio (região intermamária). Sua
cor é o verde puro, tendo laivos amarelodou-
rados se estiver em atividade superior e bem de-
senvolvido. Caso contrário, sua cor é verdees
curo com laivos escarlates.

5o Chakra — associado a Ogun


Cha kra Gástric
G ástrico,
o, localizado
localizado na região abdomi-
nal superior. Sua coloração é alaranjado bri-
lhante puro. Estando em atividade superior,
bem desenvolvido, é alaranjado muito brilhan-
te e claro com laivos radiais verde musgo bri-
lhantes;
lhante s; caso contrário, é alaranjado afogueado,
sem vida, com laivos verdes escuros.

6o Chakra — associado a Oshossi


Chakra
Ch akra Esplênico
E splênico ou do umbigo,
umbigo, localizado
localizado na
região que denominamos, no corpo físico den-
so, região umbilical ou mesogástrio. Sua colo-
ração, quando em atividade superior, é azulcla
ro com laivos anil brilhante; caso contrário, é
azul escuro com laivos roxos.

131
S>a.ce-v‘do\e./    A A a go
go e A á é d i co
co

7o Chakra — associado a Yorima


Chakra Genésico ou Secreto, localizado na
região hipogástrica. Sua coloração é o violeta
claríssimo e brilhante. Em atividade superior
e desenvolvido emite a cor violeta com laivos
dourados; caso contrário, é roxoescuro
avermelhado com laivos acinzentados,
 plúmbeos.

Queremos ressaltar queque cada


cada chakra citado,
citado, portanto
portan to prin
p rin--
cipal, dividese em 7 núcleos secundários, e esses em terciários
etc., através da rede de “veias”, os condutores vitais
interconectores.
 Ante
 An tess de penetrar
pen etrarmos
mos na Fisiolog
Fisiologia
ia dos chakras e das
Energias sutis,
sutis, elaboremos a correlação, a equivalência dos mes-
mos a órgãos do Organismo EtéreoFísico.
---- ---------------------------------------------------------------------------- ' >
Chakra Coronal associase à Epífise
Chakra Frontal associase à Hipófise
Chakra
Cha kra Laríngeo associ
associas
asee à Tireóide/Timo
Chakra
Cha kra Cardíaco associ
associas
asee ao Timo/Gânglio
Timo/ Gânglio Cardíaco
Chakra Gástrico associase ao Fígado/Pâncreas
Chakra Esplênico associase à SupraRenal/Baço
Chakra Secreto associase aos Testículos/Ovários

Continuando, estudemos os aspectos “fisiológicos” e “pa-


tológicos” da Energia Sutil, dos canais e dos chakras.
É de máxima importância entenderse que todo o pro-
cesso iniciase na mente sutil que, como vimos, é a primeira
manifestação do Ser Espiritual imaterial.

132
y a m u n i si
s id d k a A ^ k a p i a g k a K

 A próp
pr ópria
ria Energia
Ene rgia Su til
ti l deve sua origem
orig em às M en tes te s
Excels
Excelsas as dos
dos Sete Ara shas P lanetários.
Devidam ente compreendidos estes estes fatores,
fatores, observemos a
seqüência de eventos vibracionais que se concretizam no Orga-
nismo Físico.
 Todo o processo iniciase
in iciase na Men
M entete Sutil,
Suti l, a qual através
da Energia
Energia MentM ental
al produz os Canais sutis
sutis primários, secundá-
rios, terciários, que por sua vez se reúnem para dar formação
aos chakras ou Rodas de Poder, Núcleos Vitais ou Centros de
Iluminação, mantenedores da vida astralizada
astralizada e da vida plane-
tária (encarnação).
Os chakras emitem
emite m vibrações sutis queque se condensam for f or--
mando um complexo gravitacional eletromagnético denomi-
nado corpo etérico, intermediário e conector entre os processos
de ordem astral e os de ordem densa. E verdadeiro campo de
forças, nuvem vibratória (ondas) que circunda e interpenetra o
corpo físico denso, sendo pois regulador dos processos
energéticos vitais.
O “Corpo Etérico” permite ao “Organismo Físico Den-
so” manter sua constituição (forma e função) por meio dos ca-
nais sutis, que se manifestam interpenetrando a intimidade
 vibracional
 vibracio nal dos tecidos embriológicos (ectoderme, mesoderme
e endoderme), dando formação aos aos Nervos que
que conduzem Ener-
E ner-
gia Mental Sutil através da Energia Nervosa consubstanciada
no Líquor aos Vasos Sangüíneos, que conduzem Energia As-
tral sutil através da Energia Vital ou sangue, e finalmente aos
 Vasos
 Vasos Linfáticos,
Linfá ticos, condutores de Energia Cinética
Ciné tica Física atra-
 vés da linfa.
li nfa.
 A observação atenta do diagrama a seguir pode faze f azernos
rnos
entender
entende r melhor
melh or as patologias de ordens sutilíssima,
sutilíssima, sutil e gros-
seira ou densa.

133
Sacerd
rdote
te, AAago eAdédico

Mente Sutil
i

Energia Mental Sutil

Canais Sutilíssimos
I

Chakras
I

Canais Sutis
i

Corpo Etérico ou Energético


 J'
 J'
Corpo Físico Denso
I

Humores Básicos
i

Líquo
Líquorr — Sangue — Linfa
infa

Sim, podemos ter bloqueios, desde os oriundos da Mente


Sutil (expressão do código kármico da Personalidade ou Ser
Espiritual Encarnado), passando pelas Energias Mental Sutil
(interferências negativas), Canais Sutilíssimos (rompimentos,
bloqueios vibracionais), Chakras (alterados em suas funções 
desestrutura com rompimentos
rompim entos de suas
suas pétalas
pétalas ou bloqueios nos
canais
canais sutis
sutis aferentes
aferentes ou eferentes), Corpo
Cor po Etérico ou Aura
Aur a Total
(solução de continuidade vibracional, dissociação entre Aura
interno, médio e externo) e Corpo Físico (desarmonias funcio-
nal e morfológica consubstanciadas nas doenças).
Nos capítulos que seguirão demonstraremos como
surgem as doenças em vários níveis, segundo os conceitos por
nós declinados.

134
^amunisid
idclka j \ r U a p \ a g l \ a  X
,

 Antes
 An tes do término
térm ino deste capítulo, tentemos penetrar
penet rar em
alguns fundamentos essenciais que muito nos ajudarão na com-
 preensão da Med
M edici
icina
na de Sínte
Sí ntese
se e de sua Terapêutica.
Terapêu tica.
Como
Co mo vimos afirmando, no Universo
Universo Astra l tudo é cíclico
cíclico
e rítmico, tudo vibra, tudo se move. Ciclos e ritmos são caracte-
rísticas de ordenação estrutural e funcional, objetivando con-
cretizar ou manifestar faculdades ou atributos espirituais.

Pela Lei das Analogias ou das Correspondências, estan-


do o planeta Terra no Universo Astral, sua Gênese
(planetogênese) deve ter obedecido aos mesmos ciclos e rit-
mos, os quais são manifestações do Poder Operante das Sete
Potestades Planetárias — os Sete Arashas Kármicos — os
Genitores Planetários ou Ancestrais Divinos.
O Homem Planetário, estando sob os influxos vibracionais
da Terra (Ciclos e Ritmos), também é regido por Ciclos e
Ritmos proporcionais ao Planeta que o alber alberga.
ga.
Como
Co mo o Planeta Terra receb
recebe e influências,
influências, segundo
segundo a M e -
cânica Celeste, de outros Planetas de nosso Sistema Solar e do
 Astro
 As tro ou Estrela que o ilumina
ilumin a e vivifica, de toda a Galáxia
Galáx ia e
dem ais constituintes,  podemos afirmar que há profunda e total
interdependência entre Homem e Universo Astral,
Microcosmo e Macrocosmo.

1
35
S a c e r d o t e , / V\
V\ ag
ag o  e  ]\A éd\c
éd \co 

Particularizando o raciocínio em nosso Planeta, vejamos


como seus Ciclos e Ritmos se relacionam com os do Homem
Planetário.
Sabemos que nosso Planeta tem dezesseis movimentos;
em nossos estudos nos ateremos aos dois mais conhecidos: Ro-
tação e Translação.
 A Rota
Ro taçã
ção o P lan
la n etá
et á ria
ri a faz
fa zse
se em ap roxi
ro xim
m adam
ad am ente
en te
24 horas, produzindo períodos de luz e sombra, dia e noite.
 AT
 A T erra,
err a, girando
gi rando sobre si si mesma com um eixo eixo imaginário
imag inário
que corta seus dois pólos, ora recebe luz solar em determinada
região, enquanto outra região não é iluminada.
Há aproximadamente 12 horas de luz seguidas por 12
horas de sombra, durante os equinócios.
 Após
 Apó s estes
estes ligeiros e superficiais
superficiais conceitos
conceitos conhecidos por
todos, vejamos o Movimento de Translação.
O mesmo é executado pela Terra em torno do Sol, atra-
 vés de umaum a trajet
tra jetór
ória
ia elíptica,
elípt ica, que ora se aproxim
apr oxima a do So l
(periélio), ora se afasta do mesmo (afélio).
 As
 A s quatro estações
estações são resultantes do eixo da Terra (23,5 (2 3,5 °
de inclinação) em relação ao Sol (na prática dizse eclíptica so-
lar).
No hemisfério austral ou sul, abaixo da linha do equador
(linha que divide a Terra em dois hemisférios) as quatro esta-
ções iniciamse
inici amse nos equinócios (primavera(prima vera e outono)
outon o) e solstícios
(verão e inverno), com fase invertida em relação ao hemisfério
norte. (Solstício
( Solstício — quando o Sol S ol atinge suas
suas posições
posições mais
mais afas-
tadas do equador. No inverno do hemisfério sul sua posição é
mais boreal.)
Prestemos atenção ao esquema que se segue :

- -- --
136
\!an \u n'is\dcii\a j\ A \a p \ a g U a  K

O Ciclo dura aproximadamente 365 dias, sendo subdivi-


dido ou ritmado em quatro períodos denominados estações.
Iniciase no Equinócio Vernal (primavera) e termina no
Solstício Hibernai (inverno).
Segundo a Lei das Analogias, podemos considerar:

• P rim avera  — do Nascime


Nascimento
nto à Juventude;
Juventude;
• Verão — da Juventude à Maturidade;
• O u t o n o  — da Maturidade à Senilidade;
• I n v e r n o  — da Senilidade à Morte.

Utilizandose mais uma vez o recurso das analogias, fa-


çamos um quadro demonstrativo que explicará melhor nossas
inferências.

Primavera  Ver
 V erão
ão O u to n o In ve rn o
Infância Maturidade  Velh
 Ve lhic
icee M orte
o rte
Cabeça Coração E s tô m a g o S ex o
Líquor Sangue L in fa Bile
Criativo Sanguíneo L in fá tic o B ilio so
 A r Fogo  Ág
 Á g u a Te rra
rr a
Leste Su l O e s te N o r te
N ova Crescente C h e ia M in g u a n te
Filosofia Ciência  A r t e Religião
 Vala
 V alaga
ga Uarada Eam aka Pa k a sha

137
S a c e r d o t e / J^Aago e.  .M
.M é d i c o

Podemos também relacionar o ciclo circadiano com o


anual, importante subsídio na prática da Medicina de Síntese.

Pri
Primave
mavera
ra das Oh às 6h

 Verão das 6h às 12h

Outono das 12h às 18h

Inverno das 18h às 24h

 Após
 Ap ós estas correlações, que não são as únicas, fica clara
cl ara e
 patente a interdependênc
interdepe ndência
ia entre
entr e Homem
H omem e Planeta,
Plane ta, e devido
dev ido a
estas influências recíprocas, é justo afirmarse que a cura do
indivíduo, proporcionandolhe
proporcion andolhe paz, harmonia e equilíbrio pode
contribuir para a “cura” de todos, do próprio Planeta.
 Aprove
 Apr oveitem
itemos
os este alvissareiro ensejo para introd
intr oduzi
uzirr a
Doutrina Yântrica aplicada ao Movimento dos Vayus (Ares e
Forças Vitais) relacionado ao Poder Volitivo dos Arashas.
Genericamente, diremos que as Forças Vitais ou Pranas
são carreados pelas Forças Sutis.

São os Poderes Volitivos dos Arasha


Ara shass que estruturam um
Ciclo e um Ritmo que veiculam e concretizam suas ideações.
E por isto
isto que
que podemos associar
associar determinado corpo C e-
leste com determinado Arasha. Sim, Eles os presidem como

138
seus
seus “Senhores Vibracion
Vibra cionais”,
ais”, presidindo também nossos or- or -
ganismos dimensionais. As Forças Sutis são concretizações do
Poder Volitivo dos Arashas, são seus atributos externos, são suas
 vo liçõ
li çõ es tra du zida
zi da s em fre qü ên cias
ci as vib
vi b raci
ra cio
o na is.
is . São
Sã o as
materializações vibracionais operantes de seus Poderes Vòlitivos.
 Após
 Ap ós estes conceitos, melhor
melh or entenderemos
entende remos os aspectos
aspectos
cosmológicos, a “mensagem” escrita nos céus no momento do
nascimento do indivíduo, que se pretende colocar em sintonia
com vibrações
vibrações particulares,
particulares, com seu Genito
Ge nito r Plane tário, enfim,
trazerlhe através da Doutrina Tântrica um poder que redun-
dará em equilíbrio (mental), estabilidade (emocional) e harmo-
nia (físico).
Mais uma vez, recorramos aos processos analógicos :

ARASHA *= ± A ST
ST R O R E G E N T E ^ Z O NA
NA S C EL
EL ES
ES TE
TE S

I 1 “Zodíaco”
IDENTIFICA   IDENTIFICA

 As Energias que os Arashas


Aras has dominam são :

Energia Espiritual Arasha Oshala

Energia Mental Arasha Yemanja

Energia Etérica Arasha Yori

Energia Eólica Arasha Oshossi


Energia ígnea Arasha Shango

Energia Hídrica Arasha Ogun

Energia Telúrica Arasha Yorima

139
S a c e r d o t e . , ] V \ a g o  e A ^ é d i c o

5 6 7

1  Energia
Energia Espiritua
Espirituall
2 Energi
Energiaa Mental
3 Energia Etérica —  ----------------------------- Espaço
4 Energia Eólica---- Força Sutil Eólica----- A r
5 Energia Ignea----- Força Sutil Ignea-----
Ignea----- Fogo
6 Energia Hídrica —  Força Sutil Hídrica —Agua
7 Energia Telúrica —  Força
Força Sutil Telúrica— Terra

É do conhecimento de todos que há Sete Planetas  regen-


 regen-
do Doze Signos Zodiacais.
3 +4 =7 7 Letras Evolutiva
Evolutivass Planetas + Sol
3 x 4 =12 12 Letra
Letrass Invo
Involu
luti
tiva
vass Posições
Posições Aparentes dos Astros no Céu

Segundo as afinidades vibratórias com as Forças Sutis e os


Elementos, os Signos Zodiacais se posicionam em triplicidades:
Signos Vibrados pelo Ar  Aquár
 Aq uário,
io, Gêmeos,
Gêm eos, Libr
Li bra a 
Signos Vibrados pelo Fogo  Aries,
 Aries , Leão,
Leã o, S a gitá
gi tá rio
ri o
Signos Vibrados pela Água Câncer,
Câncer, Escorpião, Peixes 
Signos Vibrados pela Terra Touro, Virgem, Capricórnio

140
^amunisid
iddka .Afkapiagka 'A

Orientação e Simbologia por dentro da Coroa da Pala-


 vra
 vr a Dou
D outrin
trinaa Yântri
Yâ ntrica
ca — Co
Coro
roa
a da Palavra Arque
Ar queom
ométri
étrica1
ca1

1- As 19   Letras Sagradas (12 involutivas e 7 evolutivas), mais a Triunidade de ASTH


(ASTHE), permitem o surgimento autológico das sílabas-semente, dos mantras secretos e do
léxico cósmico sagrado, como veremos em outros tópicos deste livro.

141
Sacerdote, J ^ A a g o  e
 
  e /vAédico

Orientação e Simbologia na Coro a da Palavra


Palavra
Movimento de Forças Sutis na Doutrina Yântrica

Leste - Ar
Sul — F og
og o
Oeste — Á gu a
Norte — T er
e r ra
ra
S

N -S Entr
Entrad
adas
as de Forç
Forças
as Suti
Sutiss
L— 0 Saídas
Saída s de Forças
Forças Sutis
Sutis

Relacionemos, finalmente, os Astros Regentes com os


 Arash
 Ar ashas
as que são seus
seus “Senhores
“Senho res V ibracio
ibr acio nais”:
nai s”:

S o l Concretizador da Energia Espiritual Arasha Oshala

L ua Concretizador da Energia Mental Arasha Yemanja

M e r c ú r io Concretizador da Energia Etérica Arasha Yori

V  ê n u s Concretizador da Energia Eólica Arasha Oshossi

J  ú p it e r  Concretizador da Energia Ignea Arasha Shango

M  a r t e Concretizador da Energia Hídrica Arasha Ogun

S  a t u r n o Concretizador da Energia Telúrica Arasha Yorima

142
   »
\Lur\u
\unisiddka;Arkapiagka      O
     O

 A qualidade
qualid ade dos elemento
elem entoss no nível
nív el grosseiro:
grosse iro:

É t e r  Sustenta, é origem de todos elementos.

 Traz o movimento.
movimento. O mesmo realiza as funções
funções
 A  r 
de respirar, deglutir, expelir etc.

 Traz o amadurecim
amadurecimento.
ento. O calor consome
consome os
F ogo
alimentos, gerando temperatura.

 Traz fluidez. São os fluidos do corpo:


corpo: sang
sangue
ue,,
 Á  g u a 
sêmen, bile etc.

 T   e r r a    Traz solidez.
solidez. São os ossos,
ossos, pele, unhas,
unhas, cabelo
cabelo..

 A qualidade
qualid ade dos element
ele mentos
os no níve
n ívell sutil:

É  t e r   Vacuidade - Origem
Orig em

 A  r  Movimento - Expansão

F og o Luz - Claridade

 Á  g u a   Adapta
 Ad aptabilid
bilidade
ade - Frescor

 T   e r r a   Base - Substrato Experiencial - Alicerce

143
S>c\c
S>c\c.e.v
.e.v-ê(o\
-ê(o\e.,
e., ]\ A a g o  e  }A é,d\
é, d\ co 

Encerrando mais este tópico, queremos reiterar que em-


bora este livro tenha sido dividido em capítulos para melhor
compreensão,
compreensão, o mesmo deve ser entendido e visualizado
visualiz ado de fo r-
ma una, sem solução de continuidade . Buscando este encadea
mento, nos apressamos em colocar mais uma tabela, a qual é
autoexplicativa, servindo para o entendime nto dosdos exercícios
exercícios e
 práticas de M edicina
edic ina de Síntese ouTâ
ou Tântr
ntrica
ica,, em capítulos sub
seqüentes.

So m S ílaba S íla ba s E  s c r i t a
C  h a kr a A  r a sh a G  r a f i a
S a g ra d o Semente R  a iz Sagrada

Solar    TA(M)
G  o r o n a l
Oshala
TANA NA(M)
HE cp /N
CJ
\
F  r o n t a l
Lunar
Ye manja
  HABA   BA(M)
HA
ALM
ALM T'  P G
?

Mercuriano   YA(M) s 
L a r ín g e o
Yori
  ZAIATSA   TsA(M)
ZA(M)
 V
 V  \

h P
Jupiteriano   RA(M)
C  a r d ía o o   UARADA   DA(M)
Shango O(M)
G

Marciano   EA(M)
Pf-
S  o l e a r    EAMAKA   CA(M) y 
Ogun MA(M)
G
\
E s p l ê n io o
Venusiano
Oshossi
  VALAGA   GA(M)
  VA(M)
LA(M) Qy~ G
/
Saturnino   PA(M)
S  e c r e t o
Yori ma
  PAKASHA   SHA(M)
KA(M)  A  :Z 

144
     O
     C
^amunisidclkaATapia
iagko      O

 As “Sete Energias” se manifestam em cinco elementos,


Èter, Ar,
Ar , Fogo, Água
Ág ua e Terra, que se correlacionam com os Cen
C en--
tros de Iluminação (chakras).

KzJ o *

Mandala dos Elementos Internos


Espaço

 A r

Fogo

 KiJ  Á
  Ásua
 KiJ 
Terra

145
-
esde o instante em que constituímos nosso primei

Dtral, fêlo
ro organismo dimensional, expressamos nele os
distúrbio s que possuímos.
possuímos.
Nosso Ser E spiritual, aoao expressarse
expressarse no
fê lo em primeira instância através
no Universo A s -
através da M en te (Prim ei-
ro veículo concretizador da Essência Espiritual).
Esta Mente, sutilíssimo invólucro da EssênciaCons
ciência, codificou em si mesma o trauma da queda do Reino
 Vir
 V irg
g in al e muito
mu ito princ
pri ncip
ipalm
alm ente
en te da cisão do Par V ibrac
ib racio
iona
nall
(UN O), conseqüência de nossa insubmissão à Lei. Esta
insubmissão foi a nãoaceitação de sermos unos com os de-
mais Seres Espirituais; quisemos ser únicos, reflexo maldito
do egoísmo.
 A descida ao Universo
Univ erso A stra
st rall tinha
tin ha sido uma nova
no va opo
o por-
r-
tunidade de reintegração à linha justa, pois em um novo sis-
tema evolutivo poderseia banir para todo o sempre o ego-
Sacerdote,  ]S A a g o  eMédic
ico

ísmo, doença primeira, geradora da quebra do Karma Cau-


sai e origem do Karma Constituído.
O egoísmo, veneno gerador de todos os demais, conti-
nua sendo até os dias atuais nossa principal causa do cons-
tante nascermorrer e renascer, complicando nosso destino,
nosso karma em sua paralela negativa.

Mas falávamos
falávamos do egoísmo e de como podia expressar
se nos organismos dimensionais ou na personalidade.
Partimos da premissa que a personalidade é trina, or-
ganizada através de três organismos: o Mental, o Astral e o
Físico. Desses três, o corpo físico é o concretizador, é aquele
que manifesta de form a tangível a consciênci
consciência a ou a persona-
lidade, através de elementos representativos.
Como representante do Organismo Mental temos o
encéfalo e o condutor da energia nervosa, o líquor. No Or-
ganismo Astral temos o sistema cardiorrespiratório e o
imunoendócrino, sendo o sangue o condutor ou conector.
 As vísceras e a linf
li nfa
a constit
con stituem
uem as manife
m anifestaçõ
stações
es mais den-
de n-
sas da personalidade.
Os Humores líquor, sangue e linfa, na dependência das
ações negativas do hoje e do ontem (ações kármicas negati-
 vas), podem
pod em adquir
adq uirir
ir vibra
v ibrações
ções que alteram
alte ram subst
su bstanc
ancialm
ialm en-
te suas funções, acarretando comportamento característico,

148
   o
     *
     X
     (

 podend
 pod endoo orig
or igin
inar
ar ou pred
p redisp
ispor
or às enferm
en fermida
idades
des,, como vere
ve re--
mos em capítulos subseqüentes.
Eles podem alterar o comportamento produzindo do-
enças, óbvio está que influenciam decisivamente em toda a
economia orgânica, em toda a homeostasia, alterandoa sig-
nificativamente.
Para entendermos como os Humores são alterados em
sua composição vibracional e em sua fisiologia sutil, e mes-
mo em nível do Organismo Físico Denso, ocasionando o
surgimento das doenças, não podemos olvidar:
1. H á interdep endê ncia entre
e ntre os elementos internos
internos e ex-
ex-
ternos ao indivíduo.
2. Os cinco elementos podem se relacionar com os cinco
humores da seguinte forma2:
Líquor Éter
Sangue Ar
Sêmen Fogo
Unia  Á g u a
Bilc Terra

N
Bile

0 Linf
Linfa-
a-*—
*— Líquor— San gue L
W
Sêmen
S

2- Ao relacionarmos os cinco humores que se movimentam no organismo, devemos salientar


que os fluidos orgânicos mencionados correspondem à concretização das forças sutis hiperfísicas
que estão no homem assim como na natureza, sendo suas transformações referentes à condi
ção da matéria sutil.

149
Sacerdot
e ,. JV\ago  eAáédico

Do diagrama inferese que:


O Líquor (éter) dá origem, por dissociação, ao Sangue
(ar), ao Sêmen (fogo), à Linfa (água) e à Bile (terra).
 A Fisiologia
Fisiolog ia Oculta
Ocult a ou Su til nos ensina que a “circulação”
dos Humores, tal qual os Váyus (ares), iniciase no Líquor.
Deste para o Sangue, que se transforma em Sêmen, que
 por sua vez retorna
retor na ao Líquor.
L íquor. Este gera a Linfa
L infa,, que se
transforma em Bile, indo ter, fechando o ciclo, no Líquor.
3. Assim como os cinco elementos relacionamse com in-
fluências cosmológicas, de ordens planetárias ou de lu-
minares, o mesmo acontece com os cinco humores.
4. Os corpos celestes estão em constante movimento, em
obediência aos ciclos
ciclos e ritmos, à gravitação; fazem fluir
flui r as
energias presididas pelos Arashas (vital, passiva, ativa,
 váyus).
 váyus). O mesmo deve se dar com o indivíduo,
indivíduo , cujas
cujas ener-
ener -
gias deverão estar vibrando em seus chakras em freqüên
cias proporcionais às dos astros que, como vimos, são pre-
sididos
sididos pelos
pelos “Senhores
Senho res da Luz” ou Lum inares E spiritu-
spiri tu-
ais, os Arashas.
5. A harmonia
harm onia ou desarm onia com os os corpos celestes e suas
suas
 vibrações
 vibraçõ es faz com que nossas
nossas vibrações
vibrações sejam benéficas e
sinérgicas ou maléficas e antagônicas, respectivamente,
influenciando decisivamente nossos Humores.
Reiterando; quando estamos em harmonia com os cor-
 pos celeste
celestess e sua
suass vibrações, ciclos
ciclos ou ritmos estamos em cone-
xão
xão com os Arasha s ou Orishas — Gen itores Kármicos.

 Arasha 
 Ara sha  — Genitor Planetário.

150
Va^unis
isid
iddka ;A>*kapiagka

 Antes
 An tes de citarmos
ci tarmos as moléstias com predomín
pred omínio io em de-
terminado Humor, demonstremos como a harmonia ou desar-
monia com os ciclos e ritmos dos Arashas manifestados nos
astros ou corpos celestes podem influenciar o Ser Espiritual de
maneira positiva ou negativa.
Para firmarmos conceitos, revisemos alguns fundamen-
tos e deles partamos com decisão para a aludida demonstração.
Desde o instanteeternidade em que os atributos intrín-
secos do Ser Espiritual (consciência, percepção, inteligência e
amor) se distorceram, houve um novo caminho ou via evolutiva
 — o Unive
U niverso
rso Astral.
Ast ral.
Esse Universo Astral foi idealizado pelos Sete Arashas
 Virgi
 Vi rgina
nais3,
is3, Augusto
A ugustoss Compon
Com ponente
entess da “Coroa
Co roa Divina
Div ina”.”. Suas
 Vibrações
 Vibraç ões Espirituais, seuseu poder idea lizador
liza dorvoliti
volitivo
vo se concre-
tizariam, abalando a Substância Etérica (caos). Quando suas
 Vibrações
 Vibra ções Espirituais foram emitidas, foram canalizadas atra-
 vés do A rash
ra shaa Telúrico, concretizadas em Vibrações
Vib rações Originais.

 A Substância
Substâ ncia Etérica, quando interpenet
interp enetrada
rada pelo Ser
Espiritual por intermédio do Arasha Telúrico (Esséia), dife-

3 - Os
O s Arashas Virginais são os sete espíritos representantes diretos
diretos da Divindade Suprema,
 por isso são considerados a “Coroa
“Coroa Divina”.
Div ina”. A partir
par tir deles,
deles, ainda no Reino Virginal (ausência
(ausência
de energia-massa e, portanto, de tempo-espaço), existem os Arashas Causais e os Refletores.
Descendo ao Universo Astral, nosso atual habitat, há os Arashas Originais, os Supervisores, os
Intermediários e os Arashas Ancestrais. Toda a hierarquia dos Arashas mantém-se conectada
através da chamada Consciência-Una.

151
Sacerdote/ J ^ A a g o   eAáédico

renciouse em Energia Astral e esta se manifestou em Força (os


quatro elementos básicos) nos seus vários graus de densidade,
até manifestarse na matéria densa (energia coagulada). Isto se
deveu à descida do Ser Espiritual (Princípio Espiritual) à Subs-
tância Etérica (Princípio Indiferenciado), dandolhe
“direcionamento”, Leis Regulativas obedientes às Vibrações
Espirituais, as quais, no Universo Astral, se manifestam como
 Vibraç
 Vib rações
ões Origin
Ori ginais
ais (código básico da Vibração Espiritual).

código do Princípio Espiritual  ,

— 
— 
Depois destas ligeiras explicações, partamos para o en-
tendimento dos Humores. Como alhures expusemos, fica pa-
tente que todos encontramse sob a vibração original de deter-
minado Arasha.
Com o o poder volitivo do Arash a se expr
express
essou
ou nas
nas V i-
brações Originais e como estas têm ciclo e ritmo particulariza4
particulariza 4

4- Os espíritos no Reino Virginal formavam pares vibratórios que vibravam em Consciência


Una com a Divindade. O primeiro abalo no Reino Virginal foi a “separação” do par em relação
ao todo, então houve a polarização do par vibratório em pólo ativo e pólo passivo e por fim a
quebra do par. No Universo Astral o pólo ativo gerou o Eterno Masculino e o pólo passivo
gerou o Eterno Feminino, expressando suas afinidades na matéria.

152
^amunisid
iddha ;Ar4\apiagko K

dos, não fica difícil perceber que, na dependência da data de


nascimento, ficase sob os auspícios de determinado “Senhor”.
Desde o instante de nossa
nossa queda
queda do Reino Virgin
Vi rginal
al onde
 vibrávamos em consonância com nosso “par vibrat vib ratório
ório””4, que
foi cindido, separado, tivemos de peregrinar pelo Universo As-
tral experimentando, buscando o par, nosso equilíbrio perdido.
 Ap ós breve intróito,
intró ito, entendamos
entendamo s melhor
melh or a necessidade
necessidade
de estar sob as
as Vibrações dos Sete Arashas.
Aras has. Em uma encarnação
estaremos sob o beneplácito de uma Vibração Original e em
outra sob os auspícios de uma nova vibração. O número de ve-
zes que deveremos estar sob uma mesma vibração é dado por
nossa própria necessidade de reajuste com os atributos de tal
 vibração. Quando
Qua ndo alcançarmos o que a vibração puder pud er nos ofe-
recer, passaremos a outra.
Sabemos que não há uma ordem de vibrações a serem
 vivenciadas, pois cada individualidade
individua lidade terá necessidades
necessidades espe-
cíficas.
Retomando, vejamos como necessitamos haurir as Sete
 Vibrações
 Vibra ções dos Arashas
Aras has Ancestr
Anc estrais,
ais, as quais
quais nos farão retorna
reto rnarr
ao encontro de nosso Par Vibracional (UNIDADE).
 Aqui
 Aq ui no Planeta
Plane ta deterioramos
deterio ramos nossos
nossos atributos intrínse
intr ínse--
cos que nos faziam viver em sintonia com nosso Genitor
Divino.
Citaremos, para fins práticos, o atributo básico do Arasha e
o que gera em bom ou mau estado (segundo alhures explicamos).
O Arasha Oshala (Arasha Solar), cujo mantra (sílabas
mântricas) é TANA, tem como atributo a FORTALEZA. Sa-
bemos que raros de nós possuem tal atributo, pois em geral
estamos enleados em nossas próprias fraquezas.
Se estivermos em boa sintonia, estaremos haurindo e ad-
quirindo a fortaleza, que nos trará PACIÊNCIA em todas as

153
Sacerdote,, AAagoe.Médico

nossas ações. Caso contrário, acarretaremos a nós mesmos a


IRA, a CRUELDADE, a IMPACIÊNCIA.
O Arash
Ara shaa Yemanja (Arasha Lunar), cujo cujo mantra é HABA
HA BA,,
tem como atributo básico
básico o RESPEIT
RESP EITO. O. Sabemos que raros
raros se
respeitam, quanto mais o próximo. São distorções da falta de
conhecimento de si mesmo.
Se em boa sintonia com o Arasha, estará haurindo o
RESPEITO, que trará a FIRMEZA DE CARÁTER E DE
 AÇ
 A Ç Õ E S . Em sentido contrário,
contrá rio, isto é, quanto menos nos res-res -
 peitarmos,
 peitarm os, mais seremos L E V IA N O S; a levian
lev iandad
dadee será nosso
fulcro de ações.
O Arasha Yori (Arasha Mercuriano), cujo mantra é
ZÁIATSA, tem como atributo essencial o ENTENDIMEN-
TO. Raras pessoas têm o entendimento de si mesmas, de situ-
ações e muito menos de seus semelhantes.
Esse ENTENDIMENTO, quando vivenciado, traz ao
indivíduo a esperança, a confiança
confianç a em si,
si, na vida, em estado de
bom ânimo, a confiança no hoje e no porvir. A o contrário,
contrário, pode
pode
trazer o RECEIO de viver. Estaremos sempre fugindo da vida,
de nós mesmos.
O Arasha Shango (Arasha Jupiteriano), cujo mantra é
U Á R A D A , tem
tem com
comoo atri
atribut
butoo a SABE
SA BEDO DO RIA . Sabedoria
Sabedoria em
sentido amplo.
amplo. A Sabedoria do bemviver. Convergê Co nvergência
ncia de
conhecimentos acadêmic
acadêmicosos e espiríticointuitivos.
Essa sabedoria, quando vivenciada em seus aspectos po-
sitivos, traz HUMILDADE. Sim, o verdadeiro sábio sabe que
nada conhece por si. É conhecedor e reverente à Hierarquia, à
Sabedoria Cósmica. O contrário gera SOBERBA, VAIDADE.
O Arasha Ogun (Arasha Marciano), cujo mantra é
EÁMAKA, tem como propriedade inerente a JUSTIÇA. Ra-
ros de nós somos justos em nossas tarefas. Confundimos

154
Uomwúsiddkci Arkapia
iagko K

 Justiça
 Jus tiça com despotismo. Se somos injustos conosco, que dizer
em relação ao nosso próximo!?
 A Justiça,
Justiç a, quando aplicada, traz o ALA L T R U ÍSM
ÍS M O , a GE
GE-
NERO
NE RO SID AD E. O contrári
contrárioo gera
gera o EGOÍ
EG OÍSMSM O, tão bembem re-
re-
tratado em nossos dias.
O Arasha Oshossi (Arasha Venusiano), cujo mantra é
 V A L A G A , tem como princípio
princíp io fundamental
fundam ental de suas
suas próprias
 vibraç
 vib rações
ões o C O N SE L H O . A serenida
sere nidade
de do Cons
Co nselh
elho,
o, de
nortearse
nortea rse pelo bem para si si e para o próximo. Infelizmente, ra-
ros de nós somos serenos para discernir nossas coisas coisas e, por con
c on
seqüência, muito menos as dos outros.
Esse Conselho
Conselh o ou Discernimento,
Discernimen to, quando vivenciado, traz
muita prudência, evitandose os engodos da própria vida. Ao
contrário, cometese grandes desatinos, grandes erros, é a IM-
PRUDÊNCIA que tantos sofrimentos e distúrbios tem trazi-
do ao próprio indivíduo e a seus semelhantes.
Finalmente, o Arasha Yorima (Arasha Saturnino), cujo
mantra é PÁKASHA, tem como atributo a PUREZA. Quan-
to necessitamos de pureza de intenções, de idéias e de ações!
Carecemos de pureza conosco e, quando tal acontecer, seremos
 puros e transparentes
transp arentes com o nosso próximo.
Esta pureza, quando bem entendida e cultivada, traz o
equilíbrio que se reflete na forma de idear, pensar, sentir e agir
corretos. Este aspecto
aspecto encontramos nos nos verdadeiros beneméri-
benemé ri-
tos da humanidade. O contrário, o DESEQUILÍBRIO ou a
L U X U R IA são
são os flagelos
flagelos que levam muitas individualida
individualidades
des a
atos insólitos, desarmônicos, tornandoas alienadas de si mes-
mas e da sociedade.
O Leitor Irmão Planetário, após nossas explicações, deve
estar entendendo melhor a necessidade do Ser Espiritual — 
todos nós — estagiar nas Sete Vibrações Originais, visando o
aprimoramento, o reencontro conosco e com o componente de

155
e. .M
S a . c . e . r d o \ e . , ] ^ A a g o e. édico

nosso   par. Insistimos, pois é de fundamental importância en-


tenderse que a cisão do par vibracional gerounos o
eclipsamento da consciência. Logo, a fusão do mesmo há de
restaurar o equilíbrio, a amplificação da consciência.
Com o propósito de facilitar o entendimento da passa-
gem pelas Sete Vibrações Originais, exemplifiquemos como tal
evento ocorre.
Suponhamos que determinado indivíduo, em obediência
a seu Karma Constituído, esteja reencarnado sob os auspícios
do Arasha Yorima
Yorima,, cujo
cujo mantra é PA K A SH A . Vimos que a
 Vibração
 Vibra ção desse
desse Arash
A rash a tem como atributo básico a pureza,
pu reza, a
qual gera o equilíbrio, a frugalidade, a modéstia. Ainda por hi-
 pótese, diremos que na presente reencarnação o indivíduo
indiv íduo cita-
do não conseguiu por completo seu intento, faltoulhe autode-
terminação.
Os Mestres ou Senhores do Karma que estruturarão sua
 próxima
 próxim a reencarnação, sabendo de tal debilidade, acham por
bem fortalecêlo na vontade, na justiça das ações. Mesmo não
tendo completado proveitosamente o estágio na Vibração do
 Arasha
 Aras ha Yorima,
Yorima, aguarda
aguardará
rá para o futuro nova oportunidade
oportunid ade nesta
 vibração. Co mo necessita
necessita de determ inação,
inação , reencarnará em sua
nova oportunidade na Vibração Original do Arasha Ogun, de
mantra E A M A K A , a qual
qual terá condi
condições
ções de
de lhe
lhe propiciar as
as
 virtudes de que necessita
necessita..
 Após
 Apó s a reencarnação na vibração do ArashAr ash a Ogun, ob
servouse que o mesmo adquiriu parcialmente a determinação
que lhe faltava, só não o conseguindo na íntegra, pois lhe faltou
humildade suficiente.
O Leitor já percebeu que o mesmo necessitará em sua
 próxima reencarnação estar sob os auspício
auspícioss da Vibraçã
V ibração
o O ri-
ri -
ginal do Arasha
Aras ha Shango, que que sabem
sabemos
os ser
ser o Sen hor da Sabedo-
ria, portanto do atributo humildade.

156
 ya m unisi
un isidd
ddkc
kcii A rk a p ic ia h ci K 

Esperamos com nosso exemplo ter demonstrado a neces-


sidade de estagiarmos nas Sete vibrações, saindo delas somente
quando estivermos equilibrados perante a Lei Kármica.
Sim, necessitamos adquirir a Luz, o Amor, a Beleza, a
Harmonia, a Vontade, a Sabedoria e a Paz. Quando adquirir-
mos todos esses atributos, que a priori   podem parecer fáceis
mas que em verdade demoraremos milhares de anos para con-
seguir, estaremos próximos de dias felizes e jubilosos, pois nos-
sa sag
saga,
a, nossa odisséia
odisséia encamin
enca minhar
harseá
seá para o epílogo; a união,
a fusão
fusão com nosso
nosso componente do par vibratório. Ah ! Que ven-
tura celeste! Que inefável momento de nossa
nossa eternidade!

o Arasha não tem 


nenhum aspecto negativo, mormente os tais 
como cólera, ciúme, inveja, soberbia, egoísmo,
libertinagem, luxúria e outras aberrações...
Os Sete
Se te Arashas
Arasha s expressam suas
suas vibrações através dos
dos Ra-
ios de
de Pura Luz
L uz Espiritual. São os Sete Raios Sagrados que de-
 veriam nortear
nor tear o comportam
comp ortamento
ento de seus Tutelados ou Filhos.
Filhos .
Os Sete Raios Sagrados são expressões do poder operante
dos Arashas,
Arasha s, podendo manifestarse
manife starse em seus “filhos”
filh os” como atri-
atr i-

157
Sace^do+e, J \/\a g o  eMédic
ico

butos mais ou menos puros. As distorções conscienciais ou


comportamentais denotam a distância vibratória entre o indi-
 víduo e seu G enito
en itorr Planetário.
Plane tário.
Para facilitar o entendimento de como isto influencia os
Humores, vejamos como se expressam os Sete Raios Sagrados.
O Primeiro Raio é o do Arasha Oshala. Associado ao
chakra coronal. Expressa o raio branco — o Princípio Espiri-
tual — o Princípio M asculino (Luz Espiritual)
Espiritual)..
O Segundo Raio é o do Arasha Yemanja. Associado ao
chakra frontal. Expressa o raio amarelo — o Princípio Espiri-
tual Passivo — o Princípio Passivo — o Princípio Feminino
(Amor).
O Terceiro Raio é o do Aras ha Yori. Associado ao chakra
laríngeo. Expressa o raio vermelho puro — o Princípio Gerado
 — o Procri
Pr ocriado
ado (Entend
(En tendime
imento
nto).
).
O Quarto Raio é o do Arasha Shango. Associado ao
chakra cardíaco.
cardíaco. Express
Expressa
a o raio verde — o Princípio
Princíp io Igneo — 
Irradiante (Sabedoria).
(Sabedoria).
O Quin
Q uinto
to Raio é o do Arash
Ar ash a Ogun. Associado ao chakra
chakra
solear. Expressa o raio alaranjado puro — o Princípio Hídrico
 — Fluen
Flu ente
te (Justiça).
(Just iça).
O Sexto Raio é o do Ara sha
sh a Oshossi. Associado
Associado ao chakra
chakra
esplênico. Expressa o raio azul — o Princípio Eólico — Ex-
 pansivo
 pansi vo (Doação).
(Doaç ão).
O Sétimo Raio é o do Arasha Yorima. Associado ao
chakra básico. Expressa o raio violeta — o Princípio Telúrico
 — Coesiv
Co esivo
o (Pureza).
(Pure za).

158
\ C m u n i s id
id d k a . A ^ k a p i a g k a K

Em sentido mais amplo, em grau superlativo, podese ex-


 pressar os Sete Raios como:

l u Raio Essência Divina Princípio Espiritual


2" Raio O Poder da Palavra Princípio Mental Superior

3URaio O Poder Supremo Princípio Mental Inferior


4“ Raio O Poder do Conhecimento Princípio Astral Superior
Superior

5" Raio O Poder do Pensamento Criador Princípio Astral Inferior

6oRaio O Alento Purificador Princípio Etéreo-Físico

7" Raio O Fogo Serpentino Regenerador Princípio Etéreo-Físico Inferior

E importante perceber a interação entre o ternário su-


 pe rio r e o infe
in ferio
rior.
r. Su perio
pe rio r e infe
in ferio
rio r são apenas para ex-
 pressar
 pre ssar pólos
pól os de expressão. Assim
As sim , temos:
temo s:
O Prime iro Raio interagindo com com o Sétimo R aio — 0
Fogo Serpen tino
tino R egenerador iluminado pela Essênci
Essênciaa D ivina 
ou a mesma sendo regenerada p elo Sétimo
Sétimo Raio.
Raio.
O Segundo Raio interagindo com o Sexto Raio — O
Poder da pa lavr a dando vida ao alento
alento pu rificador ou o mesmo
ativan do o Segundo
Segundo Raio.
Raio.
O Terceiro
Terceiro Raio interagindo com o Quin to Raio — O
Poder Supremo operando o Poder do Pensamento Criador ou o
mesmo a tivan do o Terceir
Terceiroo Raio.
Raio.
O Quarto Raio faz a interligação, a integração do
ternário superior com o inferior. Por isso é o Poder do Co-
nhecimento, da Sabedoria, que une e funde os opostos.
Dando seqüência ao nosso raciocínio, vamos observar
como os atributos dos Arashas se expressam na vida, nos pro-
cessos evolutivos do próprio indivíduo.

1
59
/ V \ a g o e. A
S a c e - ^ d o i e . , /V áédico

Seja lá em que setor da vida estejamos focalizando


focalizan do nossa
nossa
atenção, o Poder Volitivo do Arasha expressase no indiví-
duo de forma proporcional. Expliquemos mais detidamente.
Na dependência da data do nascimento, em obediên-
cia aos ciclos e ritmos cósmicos adaptados aos do planeta e
ao próprio indivíduo, teremos um período de tempo propí-
cio em que o Arasha expressará suas vibrações no indivíduo.

Depreendese de nossas afirmações que o indivíduo que


nasce sob os influxos da Vibração Original de determinado
 Ara
 A ra sh a terá
te rá seu com
co m plex
pl exo
o p sico
si co ssom
ss om átic
át ico
o vib
vi b ran
ra n d o em
freqüências proporcionais correspondentes às de seu Genitor
 An cestra
ces tral.
l.
Na dependência de de sua maior ou m enor evolução espi-
ritual terá uma maior ou menor sintonia com seu Arasha.
Quanto mais próximo procurar estar das freqüências do
Genitor Ancestral, quanto maior a sintonia, mais estará am-
 plifica
 pli ficand
ndo o sua consciência.
con sciência.
No atual estágio evolutivo das humanas criaturas, ra-
ras delas encontramse sintonizadas de forma efetiva com as
 vibrações
 vibraç ões espirituais
espiri tuais de seus Geni
Ge nitotores
res Plan
Pl anetá
etário
rioss — os Sete
S ete
 Arasha
 Ara shas.s. A maioria,
maio ria, por seus
seus desvarios
de svarios,, enco
en contntra
rase
se afinizad
afin izadaa
com as baixas
baixas freqüências,
freqüências, portanto
port anto mais
mais distanciada dos atri-
butos dos Arashas, menos consciente de seu verdadeiro es-
tado, enfim, pouco ou quase nada se conhece. Não tendo ci

160

<
^ a m u n i s id
id c l h a  j\ r U ,a
, a p \a g l \c K 

ência de si mesmo, é óbvio que não saberá respeitar seu se-


melhante, a humanidade planetária, o meioambiente etc.

Pensamentos difusos, desconexos e estagnados são os


maiores responsáveis pelos bloqueios, pois as vibrações dos
 Arash
 Ar ash as, ao enc
e ncon
ontra
trarr esta
e sta barre
ba rreira
ira (form
(fo rmada
ada princ
pri ncipa
ipalm
lmen
ente
te
 po r pensam
pen samententos
os e, de form
fo rmaa secundária
secun dária,, por
po r desejos, sen ti-
mentos e ações negativas ou improdutivas), se refletem em
sua maior parte, sendo absorvida apenas uma pequena par-
cela, o que sem dúvida explica o atual estado de degeneração
em que se encontra a Humanidade, o Homem com suas ma-
zelas, baixas vibrações manifestadas nas mais variadas for-
mas de enfermidade.
Os H umo res, na verdade , são concretizações dessas dessas v i-
brações anôm alas, portanto, criação criação dos pensamentos, atos,
 palav
 pa lavra
rass e sent
se ntim
im ento
en toss nega
ne gativ
tivos.
os.
Retomando e partindo para o cerne de nossa discus-
são, não ficará difícil entender que os Humores, segundo
nossos conceitos alhures expressos, não são o sangue, o
líquor, o sêmen, a linfa e a bile, mas sim as patologias ou
anomalias que eles eles podem carrear segundo a conduta do in -
divíduo, dissonante dos ciclos e ritmos das freqüências
 vibr
 vi brac
acio
iona
na is tradu
tra du zid as em atrib
at rib utos
ut os dos A rash
ra sh as.
as .

161
Sacerdote, J V \ a g o  e
 
  eAdédico

Nossos conceitos, sem desmerecer outros setores filo


sóficoreligiosos e a própria medicina, são diferentes.
Partimos da premissa básica de que os Sete Arashas e
suas vibrações podem ser associados aos elementos
(condensações de ciclos e ritmos eletromagnéticos). Assim,
temos:
 A R associado
associ ado ao VENTO
FO G O asso
associ
ciad
adoo ao C AL O R 
 Á G U A associada
associad a à U M ID A D E
TE R R A asso
associ
ciad
adaa ao FRIO
Líquor, sangue, sêmen, linfa e bile podem sofrer
influências dos “Humores”, podendo estar com “vento”,
“calor
ca lor”,
”, “umidade
“umid ade”” ou “fri
“frio”.
o”.
Como exemplo, citemos o sangue, que poderá estar
quente (“calor”), podendo desencadear um processo
apoplético, um acidente vascular cerebral, uma trombose, uma
crise hipertensiva etc.
Neste estágio de nossa dissertação muitos poderiam
questionar a nãoutilização da nomenclatura de outros seto-
res como: fleugma, sangüíneo, nervoso, atrabiliário etc. Pre-
ferimos a nomenclatura que se segue, pois expressa de forma
fidedigna a atuação dos Arashas, ou melhor, a dissonância
entre a Potestade da Lei Kármica e o indivíduo insubmisso.
Sendo os Humores concretizações das anomalias pro-
duzidas pelo próprio indivíduo devido à dissonância ou falta
de sintonia com o poder volitivo espiritual dos Arashas, ob-
servemos suas expressões:1
expressões:1
1. Os elementos aéreos deveriam vitalizar o indivíduo
e não produzir baixas vibrações (doenças) por ex-
cesso de “vento”.

162
^amunisiddka  j\A\ap
 j\A \apiagl
iagl\a
\a K 

O excesso de “vento” produz processos expansivos


no campo mental, na esfera emotiva e as mais vari-
adas tumorações não inflamadas no organismo físi-
co (células, tecidos, órgãos etc.).

2. Os elementos ígneos deveriam ser essencialmente


energéticos para o indivíduo e não produzir baixas
 vibraçõe
 vibr açõess por excesso de calor.

O excesso de “calor” produz processos radiantes e


 pene
 pe netra
trante
ntes,
s, decorr
dec orrend
end o as moléstias
mol éstias vasculares
vascular es do
sistema nervoso central e periférico, as Síndromes
endócrinas e imunológicas, inflamações várias.

Pode produzir ulcerações multifocais, instalarse nos


órgãos
órgãos reprodutores causandolhes
causandolhes profundas desar-
monias que sobem ao “coração” e à “cabeça”, provo-
cando o aparecimento da ira, da raiva, mioclonias,
 pode
 po dend
ndoo ocasion
oca sionar
ar alterações
altera ções mais ou menos gra- gr a-
 ves nos rins, coração, fíg ado, intestin
int estinos
os e pele (S N C).
C) .

3. Os elementos hídricos (umidade) deveriam ser flu-


entes, produzir a devida circulação ou drenagem e
não produzir expansão dos fluidos intra ou
extracelulares, que
que podem ocasionar edemas,
edemas, aciden-
tes vasculares ou hipervolemia, má distribuição de
eletrólitos que interferem no sistema nervoso, no
sistema neuromu scular e cardíaco (alteração dos
eletrólitos: sódio, cálcio, potássio, magnésio e ou-
tros), queda brusca da energia vital.

4. Os elementos telúricos deveriam ser coesivos, mas


 prod
 pr od uzem
uz em crist
cr istal
aliza
iza ções
çõ es,, cond
co ndens
ensaçõ
ações
es (fri
(f rio)
o) ou
concreção, desde as mentais até a instalação das

163
Sacerdote, J \ A a g o   e
 e /Úlédico

escleroses, dos distúrbios endócrinos e eletrolíticos,


enrijecimento de músculos e articulações, falta de
flexibilidade de caráter etc.

Como este livro é introdutório, deixaremos a discus-


são pormenorizada dos Humores, básica para o médico ou
curador tântrico, para a próxima obra, embora ainda neste
livro discutiremos as diversas patologias tomandoos por
base.
Outrossim, não estamos escrevendo um vademécum,
mas sim um criterioso ensaio para aqueles que desejam me-
lhor compreender em sua essência a razão, a causa, o motivo
das doenças e, principalmente, a compreensão do porquê do
indivíduo ficar doen te, ser
ser doente, manifestar doenças ou en-
fermidades.
Encerrando, também retomaremos o tema quando do
estudo da Terapia de Síntese, feita através de medicamentos
minerais, vegetais, animais, fórmulas tântricas que podem
eliminar o excesso de “frio”, “calor”, “umidade” ou “vento”...

164
 c 
 o
 O
^amunisic
icld
ldka ^A^KapiagKa

Diagrama
Diagr ama da Biotransformação
Biotransformaç ão nos
 Três Níveis
Níveis Energéticos
Segundo
Segund o a Medicin
Me dicinaa de Síntese
Síntese

165
ara compreendermos os fundamentos da Medicina de

P
Síntese ou Medicina Tântrica, também denominada
Me dicina PsicoEspiritual, é de vital importância en -
tenderse os conceitos de matéria e antimatéria.
Estudaremos da forma mais simples simples possível, pois pre-
tendemos fazer apenas uma ponte que nos permita penetrar
na Medicina Tântrica, portanto sem as sofisticadas demons-
trações; assim, penetremos nos aspectos primários da Física
e entenderemos o que sejam matéria e antimatéria.
 A p r i o r i ,   afirmamos que antimatéria não é o oposto de
matéria. Para entender seu significado devemos entender a
constituição da matéria no nível das partículas elementares.
Para encontrarmos a resposta que procuramos, remon-
temos a duas
duas teorias clássica
clássicass em Física. A Teoria
T eoria da R elati-
elati -
 vidad
 vid adee (Einst
(Ei nstein ein)) e a Teoria
Teo ria Qu ântic
ân tica
a (Planck
(Pla nck).
).
 A Teori
Te oria a da Relat
Re lativi
ivida
dade
de descreve
descre ve o mo vim ento
en to de
objetos a velocidades próximas à da Luz, enquanto a Teoria
Sacerdote,, J ^ A a g o  e
 
  e.Médico

Quântica trata da Física do muito pequeno, que ocorre em


dimensões atômicas ou subatômicas.

 pósitr
 pó sitron.
on.
Se o elétron possuía uma antipartícula, todas as de-
mais partículas possuíam a sua contraparte, sua oposta.
Portanto, a união das duas Teorias provou a existência
da antimatéria, não apenas em laboratório, mas na própria
natureza.
O mais interessante é o que passaremos a relatar, pois
quando uma quantidade de antimatéria colide com outra de
matéria, elas se desintegram em radiação eletromagnética.
Suas massa
massass são convertida s em energia eletrom agné tica,
confirmando a fórmula
fórmula E = m.c2.
m.c2.
 Ao
 A o colidir,
coli dir, as partículas
partíc ulas de m atéria
até ria e an tim atér
at éria
ia se de-
d e-
sintegram em fótons (partículas de campo eletromagnético).
O contrário também pode ocorrer: fótons podem criar pares
de partículas e antipartículas. Matéria, antimatéria e fótons
são protagonistas subatômicos de processos criativos,
destrutivos e conservadores, ponto fundamental de nossas
ilações por dentro da Medicina de Síntese.
Realmente, essa desintegração ocorre; mas onde está
toda a antimatéria que deve equilibrar a matéria que faz par-
te de nosso Sistema Planetário, Solar, Galáctico, Cósmico?
Explicamos que, ativando a Substância Etérica
Primeva, o Poder Volitivo do Arasha manifestado em ciclos
e ritmos concretizouse na forma, na matéria e nos planos
mais sutis da matéria astral, em fótons.

168
168
\ C m u ni
ni si
si cl
cl c Ik
Ik a A ^ k a p i a g k a K

Mas por que fizemos tal incursão no campo da Física


da alta energia? Para explicar a etiologia das doenças segun-
do a dialética da Medicina de Síntese.
 Temo
 Te mo s conv
co nvic
icçã
çã o de que o m ecan ec an ism o básic
bá sico
o das
doenças com etiologia no Ser Espiritual pode assim ser
demonstrado:
1. At rav és de um código espiritual que, em obediên-
cia à Lei
Le i Kármica, influencia decisivamente todos
os veículos da consciência.
2. Doença s com com etiologia em em instân
instância
cia mental,
mental, nono O r-
ganismo Mental, manifestandose no Sistema Ner-
 voso
 vos o C en tral
tr al e Perifé
Pe riféric
rico.
o. Podem
Pode m apres
ap resen
entar
tarse
se em
topografia variável (cabeça, pele, músculos, tecidos
 vário
 vá rios),
s), tudo
tu do de acor
ac ordo
do com os d esva
es vario
rioss da mente
me nte..
3. Doenças com etiologia no Organismo Astral, po-
dendo ter influência do Organismo Mental. Mani
festase no:
♦ Sistema
Sistem a Nervoso Periférico.
♦ Sistema
Sistema Psiconeu roimun oendoc rinológico.
♦ Sistema
Sistem a Card iorrespiratório
iorresp iratório .
♦ Siste ma Fonético
♦ Sistema
Sistem a Tegumentar
♦ Sistema Ne frohep atoen terohem atopo iético
4. Do ença s com com etiolog ia devido a desmando s
kármicos não atenuados — Doenças AutoImunes.
O mecanismo básico é o de que, em determinado
momento, a célula recebe influxos vibracionais de
“células” do Organismo Astral, que armazenou in-
formações da encarnação passada, do mapeamento
genéticokármico. Como os influxos tornamse
 pérvios
 pérv ios devido a corrent
cor rentee de pensam
pe nsamentos,
entos, sentim
sen timen-
en-
tos ou ações negativas, as células não mais se reco-

169
Sacerdote
te/ /vAagoe.Médico

nhecem, havendo
havendo pois rejeição,
rejeição, reaçã
reaçãoo tipo antíg
an tígen
eno
o
anticorpo (rejeição).
Outro mecanismo aventado para explicar as doen-
ças autoimunes é o choque de auras, pois no orga-
nismo físico o aura reconhece apenas seu corpo as-
tral, impedindo a presença de outros, e como as do-
enças são de corpos astrais de vidas passadas, há o
 processo
 proces so de rejeição...
rejeiçã o...
O próprio “aborto natural” é explicado pelo meca-
nismo humoral e imunológico, tendo como causa
fundamental a rejeição consciente ou inconsciente
dos pais, por provável inimizade ou desafeto do
 passado.
Infelizmente para a humanidade, atualmente tem
se propagado aos quatro cantos a opção de praticar
o aborto; para esses queremos relembrar que a ma-
ternidade e a paternidade são os únicos remédios
 para
 par a debe
de belalar
rse
se de fini
fi niti
tiva
vamm en te certas
cer tas m olésti
olé stias
as
milenares devidas ao crime, à inimizade, à ignorân-
cia e ao ódio, criando para todo o sempre a amizade,
o amor definitivo.
 Ap ós estas considera
con siderações
ções reiteram
reite ramos
os o que dissemos
dissemo s
em capítulos anteriores, que a causa das doenças encontra
se na dissociação dos pensamentos, sentimentos e ações.
Doe nça é sinônimo de indivíduo de sarmônico; aliás, o
indivíduo doente (desarmônico) deflagrou sobre si mesmo
a doença, que é simples manifestação de suas suas imperfeiçõ
im perfeiçõ es
ou baixas vibrações.
Sucintam ente, à guisaguisa de
de firmarmo s conceitos básicos,
básicos,
descrev
descrevamos,
amos, segu
segundo
ndo a Medicina de Síntese,Síntese, a Via A n ôm a-
la da Doença.

170
   »
^amunisid
idclka ^A^kapiagka     O
     O

=
> =
> =
>
=
> =
> =
>
---------------------------------------------------------------------------
 ,

Des
Desarmon
monia— »• Desvario — Doença

Indivíduo Desarmônico
1
Desarmonia
I
Desarranjo Morfo-Fisiológico
I
Doença
------------------------------------_ 
------------------------------------- /
 Tudo
 Tu do que é desa
de sarm
rm ônic
ôn ico
o pred
pr ed isp õe , dese
de senc
ncad
adeia
eia o
surgimento de doenças.

Desarmonia Básica
I
Desarmonia Fisiológica
Fisiológica
1
Desarmonia Celular
1
Desarranjo Elementar
I
Doença

Pelo que descrevemos, pode-se inferir que na verdade


a doença é simples
simples concretização ou manifestação do Ser Es-

171
Sacerdote,  ] V [ a g o   eTVlédico

 piritu
 pir itual,
al, pois a doença
do ença está nele, em sua próp
pr óp ria condut
con duta,
a, na
ação do hoje ou do ontem.
 A consciênc
cons ciência
ia (Ser
(S er Espirit
Esp iritua
ual)
l) se manif
ma nifesta
esta na m até-
até -
ria, seja ela densa ou sutil, em diversos níveis energéticos.
Quanto mais nobres os sentimentos, mais belos e sutis
são seus veículos dimensionais. Seus veículos são mais
suaves, denotando o estado evolutivo superior do Ser
Espiritual.
Nossa consciência espiritual faz uso de veículos
dimensionais (condensações
(condensações energéticas
energéticas progressivas que for -
mam os corpos mental, astral e físico) que refletem fidedig-
namente nosso estado evolutivo, nosso grau consciencial. E
lícito pois afirmarse que a saúde (harmonia) ou a doença
(desarmonia) estão no próprio Ser Espiritual. Assim sendo,
inferese que a cura está no próprio indivíduo.
Sabendose que o Organismo Físico é reflexo de todos
os demais veículos superiores, do próprio ser espiritual, é nele
que focalizaremos nossas primeiras observações.

Compl
Complexo
exo Espírito-Ma
Esp írito-Ma téria.

Iniciemos pelo aspecto mais concreto, as doenças físi-


cas, suas manifestações nesse ou naquele órgão, sistema etc.
Não há apenas sistemas, tecidos ou células específicas
doentes, mas sim o organismo como um todo. O Homem
Psicossomático está doente. O Espírito doente faz com que
seus veículos adoeçam, e nunca o contrário.
Comecemos nossos estudos por uma manifestação em
um órgão doente. Este é constituído de células que são for-
madas por organelas, estas por suborganelas e assim sucessi-
 va m en te po r m acro
ac rom
m oléc
ol écu
u las , m oléc
ol écul
ulas
as,, áto
át o m os , íons
ío ns,,

172
\!an\un is
i d k a . A T ap\agl\a  X,
d dk

subpartículas, até os campos eletromagnéticos das linhas de


força carreadoras de informações do Organismo Astral para
o Físico.
Por sua vez, o Organismo Astral tem estrutura sutil,
que é manifestação ou condensação do Organismo Mental
 — sede das idéias, dos pensam
pen sament
entos,
os, da von
v ontad
tade,
e, sendo este
o primeiro veículo dimensional de expressão da Luz Espiri-
tual, do Ser Imortal que denominamos Ser Espiritual ou
Espírito.
 Ap ós estas exposições
exposiç ões dialét
dia lética
icas,
s, somos levados
leva dos a con c on--
cluir que, antes da manifestação da doença há o indivíduo
(Se r Espiritual) d oente. O espírito em desequilíbridesequilíbrio, o, em ins-
tabilidade e em desarmonia é a causa das manifestações ou
distúrbios fisiológicos, morfológicos e patológicos a
exteriorizaremse no Organismo Físico, veículo amortece-
dor e filtro de desarmonias superiores, de veículos mais sutis.
Portanto, o Ser Espiritual doente tem como etiologia
de sua doença, segundo a Medicina de Síntese, seus
desmandos de conduta, nesta vida ou outras pregressas.
 Tudo
 Tud o ocorr
oc orre e segundo
segund o nossas ações. Se positiva
pos itivas,s, favo
fa vo -
recem a harmonia e higidez física. Se negativas, proporcio-
nam desarmonias, as doenças.
 A vid a planpl anet
etár
ária
ia exte
ex terio
rioriz
rizad
adaa no corpo
cor po etér
et éreo
eofí
físic
sic o
obedece a processo
processoss construtivos,
constr utivos, mantenedores
manten edores e destrutivos,
havendo prevalência de um ou outro processo, tudo na de-
 pend
 pe ndên
ência
cia do indivíd
ind ivíduo
uo “estar
es tar”” ou não “do en te”.
te ”.
 V is u a liz
li z e m o s o p ro c e sso
ss o at ra vé s da “Tri
“T riu u n id a d e
Dialética” e melhor entenderemos os processos naturais (do
nascimento à morte do indivíduo) ou antinaturais
(patologias teciduais — do nascimento à morte das células)
manifestados nas diversas enfermidades.

173
 Tríade
 Tríad e Dial
D ialéti
ética
ca da V ida

Construção Destruição

Manutenção

Primeira Fase
Do nascimento até determinada idade há crescimento,
 portant
 por tanto,
o, os aspectos const
co nstrut
rutivo
ivoss sobrepujam os elementos
eleme ntos
destrutivos.

Segunda Fase
Fase
Da idade jovem à adulta
adulta ou madura (maturidade)
(maturidade ) há equi-
eq ui-
líbrio entre os aspectos construtivos e os destrutivos, havendo
 pois, manutenç
man utenção.
ão.

 Terceira
 Terc eira Fase
Da idade adulta à senilidade há prevalência dos proces-
sos degenerativos ou destrutivos, havendo pois destruição, de-
generação ou senescência.

Nas doenças agudas, subagudas e crônicas há um


aceleramento das três fases citadas, dependendo do momento
da intervenção médica o sucesso da terapia que age decisiva-
mente nessas fases.
 A guisa de exemplo, citemos um tumor
tum or maligno.
O câncer, em seus diversos matizes, expressa um cresci-
mento anômalo de células que se tornam mais ou menos
^ /a m u m s id d k c i ?\A\ap\agl\a  X,

indiferenciadas.
indiferenciadas. Há predomínio da primeira fase.
fase. A seguir
seguir há
um equilíbrio entre os processos construtivos (neoplasias) e
destrutivas (necrose ou apoptose celular)5. Finalmente, devido
aos processos metastáticos de células indiferenciadas, há pre-
domínio da morte celular e, por conseguinte, falência e morte
de toda a economia orgânica.
 As doenças controladas ou tratadas adequadamente fa-
zem retornar ao equilíbrio as três fases do Triângulo da Vida.
 Ap ós esta breve alusão, penetremos
penetrem os nos meandros das das
etiologias das doenças e melhor entenderemos os conceitos ora
expressos.

5- Os três aspectos do dinamismo orgânico, construção, manutenção e destruição, estão pre


sentes e ativos em todos os momentos, havendo apenas a predominância de um deles nas
diferentes fases da vida; o desequilíbrio na predominância de um deles ou no momento em
que isso ocorre manifesta-se como doença. Por exemplo, no período intrauterino, onde há
 prevalência clara
clara do aspecto construtivo, há também uma destruição nor mal pelo processo de
apoptose, responsável, por exemplo, pelo desaparecimento das membranas entre os dedos e
dos arcos branquiais. Por outro lado, a aceleração de um dos processos em momentos inade
quados gera doenças, como o excesso de proliferação celular que determina as neoplasias (cân
cer), ultrapassando até a capacidade de o organismo fornecer a nutrição adequada, ocasionan
do a morte celular anormal, conhecida como necrose.

175
  etiologia das doenças estuda, procura saber a causa, a

 A  origem das mesmas. Não raro, muitas doenças são ro-
tuladas de idiopáticas, isto é, ignoramse suas causas.
Neste livro introdu
in trodutório
tório desejamo
desejamoss dar nossa real
real colabo-
ração, pois segundo os conceitos da Medicina de Síntese pre-
conizados pelo OMBHANDHUM a causa das doenças é o
 próprio
 próp rio homem. Sim, as doenças são são meros efeitos, pois a causa
encontrase nos desequilíbrios, nas desarmonias do próprio
indivíduo.
Queremos alertar a todos que padrões de vida negativos,
nega tivos,
contrários ao natural, podem ser causa, desencadear doenças;
estes fatores fazem com que o “Curador Tântrico”, seja ele um
Mestre espiritual, um médico ou ambos, ensine ao paciente so-
bre o significado de sua enfermidade. Utilizase dessa técnica,
entre outras, visando curar seu paciente; mais que isto, orientá
lo a modificar o comportamento, a forma de pensar, de sentir,
Sacerdote/  ] V [ a g o e. .Médico

de ser e de agir, enfim, ensinálo que pode conseguir a cura, a


autocura.
Muitos podem questionar, com toda razão, se as doenças
causadas pelo meio ambiente, as doenças profissionais, os aci-
dentes, enfim, se todo e qualquer dano físico também seria efeito
de padrões de vida negativos.
Sim, pois o meio ambiente tem sido de há muito altera-
do, agredido, depauperado, e este por sua
sua vez
ve z reage sobre o agente
que o agrediu — o Homem.
O mesmo acontece com as doenças profissionais, que
demonstram o total descaso do homem. Capital e produção se
digladiam esquecendo que tudo está inexoravelmente interli-
gado, interdependente. Portanto, o Ser ColetivoHomem ou a
Humanidade está doente e, obviamente, também sua célula
mater — o Homem.
 Após
 Ap ós essas
essas ligeiras digress
digressões,
ões, necess
necessária
áriass ao objetivo cen-
tral de nossa proposta, não podemos e muito menos devemos
nos esquecer dos nossos propósitos.

Primeiro:
Segundo

Terceiro: É

178
Va^wnisiddka  j\À\ap\agU.a 
 j\À\ap\agU.a  K

Então não são mais nossos corpos dimensionais (Orga-


nismo Mental, Organismo Astral, Organismo EtéreoFísico)
que estão hígidos, mas o espírito, nós em essência.
 Assim,
 Ass im, podemos inferi
inf erirr que o espírito “doente”
doe nte” é causa,
causa,
ele originou a doença sobre seus veículos de manifestação. E
justo pois afirmar: espírito são, corpo são.
Dando prosseguimento, nossos objetivos são encontrar
as causas das doenças, e a causa primeva é devida ao karma do
indivíduo, isto é, às suas ações.

 A . D o e n ç a s K á r m i c o  E s p i r i t u a i s
Doença Primeva — Karma Causai
Doenças Adquiridas
Adquiridas — Karm a Constituído

Para uma melhor compreensão, dividamos as doenças


kármicoespirituais, origem de todas os distúrbios orgânicos,
em: Doença Primeva — segundo o Karma Causai e Doenças
 Adquir
 Adq uirida
idass — segundo o Karma
Karm a Constituíd
Cons tituído.
o.
 A Doença
Doen ça Primeva, geradora do Karma Causai e, por con-
seguinte, do Karma Constituído, tem suas origens, segundo os
Fundamentos Tântricos esposados pelo OMBHANDHUM,
no Cosmo Espiritual, também denominado Reino Virginal.
Mas o que é Reino Virginal
Virg inal?? Quais suas
suas propriedades e
características?
Imaginemos o Espaço Cósmico com suas infinitas regi-
ões. Dividamos essas regiões cósmicas que o compõem em Cos-
mo Espiritual (Reino Virginal) e Universo Astral (Reino Na-
tural).
 A Região
Região do Cosmo Espiritual
Espiritual ou Reino Virginal
Virgin al é onde
jamais houve, por menor que fosse,
fosse, a interpenetração de partículas
partículas
de matéria ou antimatéria. A única Realidade lá existente é o Puro

179
Sacerdote, J ^ A a g o   e
 e.Médico

Espírito, isto é, Ele em essência, sem os veículos de manifestação


de suas percepção, consciência, inteligência e vontade.
Essa Região do Espaço Cósmico é denominada Vazio
Neutro, pois não houve e não há, como já dissemos, por
mínima que seja, a interpenetração de matéria ou antimatéria.
 Aprofu
 Apr ofund
ndem
emosos um pouco mais e vejamos as demais realidades
coexistentes com o Espaço Cósmico.
 A Doutrin
Dou trina a do O M B H A N D H U M , em seus
seus aspectos
aspectos
“adoutrinários” do Tríplice Caminho, sustém que há Três Rea-
lidades Coexistentes. Estas Três Realidades são: o Espírito, o
Espaço
Espaço Cósmico e a Substância Etérica (Proto Ma téria).
 A Substân
Substância
cia Etérica
Etérica é pouco
pouco ou qua
quase
se nada
nada conhecida
conhecida por
outras Escolas; analisemos pois alguns de seus fundamentos.

,
,

antimatéria
,

setessência da matéria.

Entendamos melhor esse aspecto metafísico supondo um


Ser Espiritual que, reascendendo do Reino Natural (que será
explicado), consiga romper a barreira gravitacional karmânica
que o prendia ao Universo Astral (onde tem domínio a Ener

180
V a m u m s id
id d k a y V k a p i a g k a X,

giaMatéria). Necessita desvencilharse de seu primeiro veícu-


lo consciencial diferenciado, ou seja, o veículo plasmador e
ideador que imantava desde quando havia descido ao Universo
 Astra
 As tral.
l.
Esse primeiro e sutilíssimo invólucro consciencial é neu-
tralizado em processo vertiginoso e indescritível ao cruzar a
barreira fronteiriça entre matéria e antimatéria. Nesse instante,
seu veículo se neutraliza, se transforma em antimatéria ou o
 primeiro
 prim eiro aspecto instável da Substância Etérica Indiferenciada.
 Agora,
 Ago ra, sem nenhum veículo
veículo de sua
sua consciê
consciência
ncia,, o Espírito
Espírito rompe
essa vastíssima zona de Substância Etérica em velocidade
indescritível, até finalmente atravessar essas barreiras ou
regiões para ingressar no adimensional e atemporal do Espaço
Cósmico. Este é o Reino Virginal,
Virgin al, o VazioNeutro, a Eternida-
de Absoluta.
Foi na Substância Etérica que a Coroa Divina, os Sete
Espíritos Virginais de máximo
máximo poder operante — o Sete Arashas
 Virginais
 Virg inais — imprim iram seusseus Poderes
Poderes Volitivos, conferin
con ferindo
do
lhe movimentos ordenados, manifestos em ciclos e ritmos par-
ticulares no processo de diferenciação.


Sacerdote
te, AâagoeA^édico

 Abando
 Aba ndonem
nemosos temporaria
temp orariamen
mentete o Universo
Univ erso As tra l e a
Substância Etérica, aos quais tornaremos ainda neste capítulo,
e perscrutemos o Ser Espiritual no Reino Virginal, lócus de
origem da Doença Primeva.
No Reino Virginal ou Cosmo Espiritual os Seres Espiri-
tuais ou Espíritos evoluíam em pares unos. Havia o Princípio
Espiritual Uno (Essência). Este Princípio reunia de forma una
o Amor e a Sabedoria. Assim, Amor e Sabedoria não existiam
separados, não eram conhecidos, pois eram unos. No Princípio
Espiritual havia o Amor e Sabedoria Unos, não distintos,
indistinguíveis.
Só tiveram existência quando do rompimento do Princí-
 pio Espiritual
Espirit ual Uno. Este rompim
rom pimento
ento gerou o Karm
Ka rm a Causai,
Caus ai,
que é a Lei Regu lativa, a Lei Divin a aplicada no no Cosm o
Espiritual.
Na verdade esta é a causa da Doença Primeva, isto é, houve
distinção, (não separação) do Princípio Espiritual.
Embora o Princípio Espiritual tenha se polarizado, o
mesmo não estava separado. Os Seres Espirituais possuíam no
Reino Virginal
Virgina l Am or e Sabedoria que,
que, embora polarizados,
polarizados, não
estavam separados, mas eram existentes...
Essa dissociação gerou o Karma Causai e o rompimento
desse karma, dessa Lei Regulativa, deveuse ao egoísmo.
O Karma Causai gerou a Hierarquia Espiritual. No Vér-
tice desta Hierarquia Virginal estavam os Sete Espíritos Divi-
nos
nos — a Coroa Divina.
 Todos os Seres Espirituais
Espirituai s seriam herdeiros
herdei ros da Coroa
Co roa
Divina. Como? Não são apenas Sete seus integrantes? Não, to-
dos vibrariam em uníssono, em Consciência Una, sem perder a
Essência, a Inteligência, a Percepção etc.
Infelizmente para nós, sublevamos! Não quisemos ser
unos, mas únicos!!! Quisemos
Quisem os ser Deusúnic
Deu súnico...
o...

182
^ a m u n is
i s id
id c lk
lk a y V k a p i a g k a K

Esta foi a Segunda causa da Doença Primeva, que


infortunadamente se mantém no Universo Astral onde tem
domínio a EnergiaMatéria.

Como alhures afirmamos, penetremos na odisséia do Ser


Espiritual no Universo Astral. Visando o retorno ao Princípio
Espiritual Uno, o Ser Espiritual teve necessidade de experi-
mentar o Reino Natural ou Universo Astral, onde o Amor e
Sabedoria, assim como o Par Espiritual, estavam separados.
No Universo
Un iverso Astra
A stra l em seus diversos loci  cósmicos,
seus diversos  cósmicos, visan-
visan -
do sanar tal distúrbio, surgiu o karma constituído. A finalidade
do mesmo é, em primeira instância, fazer o Ser Espiritual
retornar à unidade, isto é, ao Amor e Sabedoria Cósmicos não
desassociados.
Na galáxia em que se encontra nosso Sistema Solar e
em especial no Planeta Terra, a Lei Regulativa denominase
OMBHANDHUM — a ProtoSíntese Cósmica — a ma-
nifestação da Essên
Essência
cia Espiritual, o A m or e a Sabedoria C ós-ós -
micos.

183
Sacerdote,  ] \ / \ a g o   e.Médico

Desde o início dos tempos do Planeta Terra, tivemos


 várias
 vári as cisões, cismas, deturp
det urpaçõ
ações
es e inter
in terpo
polaç
laçõe
õess no A m o r e
na Sabedoria Cósmicos, separando ainda mais os
indivíduos, e tudo devido ao egoísmo. A egolatria não
 perm
 pe rmite
ite a percep
per cepção
ção da necessid
nec essidade
ade de inte
in terli
rliga
gaçã
çãoo entre
en tre
todos. Achamos que somos independentes, não precisando
de ninguém, inclusive que nosso progresso não depende dos
outros. “Se os outros não quiserem evoluir, problema deles”,
costumamos dizer. Na verdade, o problema é nosso! E só
deixarmos de pontificar o “Eu”; sentiremos a necessidade do
“nós”, da interdependência de toda Humanidade com o meio
ambiente, com o Cosmos, com o Sagrado.
Portanto, após nossas explicações, somos levados a con-
cluir que as doenças realmente são manifestações do doente,
e que todos nós somos doentes, pois continuamos egoístas,
exclusivistas, separatistas, independentes. Infelizmente para
nós, como vimos, não podemos simplesmente dar nomes às
doenças, sem compreendêlas em suas profundas raízes, que
na verdade estão em nós mesmos.
Finalizando, esperamos ter deixado firmado de forma
cristalina que todas as doenças têm como origem primeva o
egoísmo e também a funesta pretensão de ser eterno,
nosso
nosso “ego”.
ego”. Acham
Ac ham onos
on os permanente s, não não crendo nas
mudanças, nas transformações, algo que nos faz ainda mais
arrogantes, vaidosos, orgulhosos e também não menos
doentes.
Dessa forma, firmando os conceitos preconizados pelo
OMBHANDHUM, penetremos no cerne de nossas discus-
sões e melhor entenderemos o que expusemos.
É digno de menção que, no Universo Astral, o nível
das inversões e cisões do Amor e Sabedoria Cósmicos defi-
ne o maior ou menor comprometimento do Ser Espiritual.

184
^amunisiddka  j\rl\ap'\ag
 j\rl\ap'\agl\a 
l\a  K

Esse grau de transgressão qualifica seu “habitat” no Reino


Natural.
No Planeta Terra, o resgate é feito através de mil
formas, tudo de acordo com o grau consciencial da
individualidade.
Como o Amor e Sabedoria Cósmicos estão cindidos,
descaracterizados, pois se perdeu a unidade; sofremos um
 pro
 p ro c esso
es so de fra
fr a g m en taç
ta ç õ e s suce
su cess
ssiva
iva s, g e ran
ra n d o bloc
bl ocos
os
dissonantes do conhecimento humano, com a Sabedoria re-
 parti
 pa rtida
da em Ciên
Ci ênciciaa e Filo
Fi loso
sofia
fia e o A m o r repa
re parti
rtido
do em A rte
rt e
e Religião. Fragmentações e cisões analíticas deterioraram
ainda mais esses quatro pilares, restando apenas esboços ou
arremedos dos mesmos.
 Ap ós estas explanaçõ
expla nações,es, dedu
de duzse
zse que o karma
kar ma cons
co nsti
ti--
tuído relativo ao Planeta Terra tem como escopo fazer todos
atingirem a ProtoSíntese Cósmica que é Amor e Sabedoria
Cósmicos Unos.
Devido às diversas subdivisões que geraram tremendas
confusões de ordem moralespirítica, o Governo Oculto do
Planeta Terra, seus SETE ESPÍRITOS PLANETÁRIOS
(Arashas
(Arashas Ancestrai
Ancestrais) s) sob
sob a égid
égidee de A R A S H A L A — o Ver- Ver-
bo Divino — e todos seus Iluminados incrementaram vários
Movimentos Espiríticos por todo o Planeta.
Ess
Esses Movim entos M ístico ístico Filosó ficos, as as
denominadas
denomin adas Religiões, consciente /ou inconscientemente
inconsciente mente,,
 visam resgata
resg atarr a Tradição
Tradi ção perdid
per dida,a, a Prot
Pr oto
oSí
Sín
n tese
te se Cósm
Có smica
ica..
Os conceitos aqui ligeiramente comentados serão ana-
lisados de forma concludente em nossos próximos trabalhos
literários; afinal, este livro pretende ser, como seu próprio
título afirma, propedêutico
propedêutico à Cura e Autocura Auto cura Umbandistas.
Umbandistas.

185
Sacerdote, J ^ A a g o e . Módico

Resumindo a Etiologia ou Etiopatogenia Primeva das


doenças, temos:

(  -----------------------
  ----------------------- - ----------- -------- ------------------------------------------------ \
Doenças KármicoEspirituais

Causa Primeva de toda


toda doença — Karma Causai
1. Rompimento do Princípio Espiritual (Essência)
2. Amor e Sabedoria polarizados
3. Não quisemos ser unos, mas sim únicos (egoísmo)

Causas Secundárias de toda doença — Karma Constituído


1. O Ser Espiritual faz uso de personalidade tripartida
2. Dissoc
Dissociaç
iação
ão do Conhecimento Uno (Ciência
(Ciência  Filosofia — 
 Art
 A rte
e  Religião)
3. Não crê na necessidade de nascer e morrer para evoluir,
crescer, amplificar a consciência
4. Achase autosuficiente, não dependendo de ninguém — 
orgulho, vaidade, egoísmo, inveja, ciúme etc.

 Após
 Ap ós este diagrama que resume as causascausas primevas das das
doenças
doenças segundo
segundo os Princípios
Princípios da Medicina de Síntese ou M e-
dicina Tântrica, consoante com o OMBHANDHUM, repise-
mos o que afirmamos em capítulos anteriores:
Entendemos por doença todo e qualquer sofrimento
(inclusive a dor), seja ele espiritual, moral ou físico. Também é
doente aquele que se encontra em: desequilíbrio (mente), ins-
tabilidade (afetivoemocional) e desarmonia (doença física,
inadaptabilidade
inadaptabilidade sócioeconômica, profissional,
profissional, fam iliar etc.).
Nosso propósito é debelar o sofrimento do mundo, eli-
minando o do indivíduo; para tal recorreremos aos Fundamen-
tos
tos da Dou trina do Tríplice
Tríplice Caminho do OM BH AN DH UM
 — a Tradição de Síntese que é desde o “início dos tempos” tem pos”
imemoriais e atemporais a ProtoSíntese Cósmica — a primei-

186
186
\Cu-
\Cu-vu
vu-m
-mis
isicl
iclclk
clka
a ;A r k a p ia g h a >
<

ra revelação das Leis Divinas a toda Humanidade, legado dos


 Ancestrais Primevos
Primevos — os Mestres Luminares da Raça
Raça Cósmica.
Cósmica.
 Após
 Ap ós os conceitos primários
primár ios de etiopatogenia
etiopato genia das doen-
do en-
ças kármicoespirituais, penetremos em outros estudos que
interpenetram e complementam os discutidos até o momento.

B. Doenças Provocadas Pela


 Atr
 A traç
aç ão e Atu ação
aç ão de Seres
Se res Espirituais
Espiritu ais

 A etiol
et iolog
ogia
ia das doenças
doen ças provoc
pro vocada
adass pela
pel a atuação
atuaç ão de
Seres Espirituais será compreendida se explicarmos superfi-
cialmente o Inconsciente Coletivo e o Inconsciente Indivi-
dual.
Na Med icina de Síntese ou Tântrica, preconizada
preconizada pelo
OMBHANDHUM, temos que a personalidade é a expres-
são
são do
do “Eu
“Eu Sup erio r” — o Ser Espiritual.
E manifestada através de três organismos dimensionais
diferentes. Além das diferenças vibracionais e estruturais, há
também as funcionais.
Esses Três Organismos manifestam na personalidade
os seguintes processos:

r~z  " ~ \
Organi
Org anismo
smo M en tal
ta l — process
processos
os de
de Inteligên
Inteligência
cia Espiritual
Espiritual
Organ ismo A str al — proc
proces
esso
soss do Am or Espir
Espiritu
itual
al
Org anism o Físico — proces
processo
soss da Ação Espiritual
Espiritual

 A tripartição
tripa rtição do Ser
Se r Espiritual na personalidade
pe rsonalidade de for
f or -
ma inequívoca demonstra a quebra da unidade.
unidade. A personalida-
de, sendo trina, é fragmentada.
Em outros tópicos estudaremos que a triunidade da per-
sonalidade pode permitir polarizações, isto é, um dos organis-
mos pode prevalecer sobre os outros dois.

187
S c i c e r d o + e ,  ]V\acf O   e yVléclico

 Assim
 As sim , há personalid
perso nalidades
ades intelecti
inte lectivas
vas (polarizada
(pola rizadass no
Organismo Mental), emotivas (polarizadas no Organismo As-
tral) e finalmente as instintivas (polarizadas no Organismo
EtéreoFísico).
Razão, Sentimento e Instinto são a trindade da persona-
lidade que, na dependência da polarização, pode ser origem de
 várias doenças como veremos
verem os nos próximos
pró ximos capítulos e em fu-
turas obras.
Como estávamos tentando explicar sobre o Inconsciente,
e esperamos têlo introduzido, a Ciência Acadêmica explicita
que a esfera
esfera psíquica (psiquismo
(psiquismo — a psique) é tríplice: Incons-
Incon s-
ciente, PréConsciente e Consciente.
O Inconsciente atua na conduta do indivíduo mas escapa
da Consciência, não podendo ser trazido por nenhum esforço
de vontade ou memória; mas, pode aflorar nos sonhos, na livre
associação, nos atos falhos e nos transtornos oriundos das neu-
roses ou psicoses.
O PréConsciente é o conjunto de fatores e processos la-
tentes no indivíduo; influencia a conduta e pode facilmente
aflorar ao Consciente. As tendências, os hábitos, lembranças e
conhecimentos fazem parte do mesmo.
O Consciente é o conjunto de processos e fatores psíqui-
cos do qual temos consciência e nos utilizamos em estado de
 vigília.
Na dependência do grau de maturidade espiritual, haverá
indivíduos com maior ou menor grau de percepção de si mes-
mo e do mundo objetivo.
Quanto maior o grau de percepção ou de consciência,
maior o autoconhecimento, sendo verdadeira a recíproca.
Igualmente, amplia sua consciência o indivíduo que se
aprofunda na raiz de si mesmo, isto é, penetra no seu inconsci-
ente. Quanto mais penetra no inconsciente, maior sua consci-

188
\ A m u n is
is id
id d k a A r k a p i a g k a ^

ência. Sim, o que era oculto tornouse revelado. Portanto, pe-


netra r no inconsciente é tornarse mais
mais consciente.
consciente.
 Aquel
 Aq uele
e que através
através do método tântrico consegue
consegue pene-
trar no cerne do inconsciente, penetra no nível de consciência
que denominamos SupraConsciente.
Se apontarmos no “eixo do tempo” os níveis de consciên-
cia aludidos, teremos o inconsciente no passado, o consciente
no presente e o supraconsciente no futuro.

(A) Passado associado


associado ao (1) Inconsc
Inco nscient
ientee
(B) Presente
Present e associado
associado ao (2) Co
Cons
nscie
ciente
nte
(C) Futuro
Futu ro associ
associado
ado ao (3)
(3) Supra
Su praC
Con
on scient
scie nte
e

Desta forma “linear” não há contato entre os “três tem-


 pos”;
 po s”; há uma com pleta
plet a dissociação,
dissoci ação, não há interaç
int eração,
ão, sendo
assim para a maioria dos Seres Humanos.
Se o esquema linear transformarse em circular ou em
espiral, teremos o passado reunido ao futuro (o Inconsciente
é a origem do SupraConsciente, isto é, a Essência, o Espí-
rito está na origem de tudo).
Passado e futuro são reunidos harmonicamente, signi-
ficando que a consciência Espiritual é total, plena, atemporal,
adimensional.
Extrapolando, o Inconsciente Coletivo não é tão di-
 verso
 ver so do Incons
Inc onscie
ciente
nte Indiv
In dividu
idual,
al, pois tal qual o caráter
cará ter ge-
nético obedeceu a um processo evolutivo, mas guardando as
marcas do início e transmitindose a todos os descendentes
dos “Pais Primevos”, o mesmo acontece com o Inconsciente
Coletivo, que repete os fatores, atos e vivenciais desde o iní-
cio da Elumanidade, fenômeno que Carl Gustav Jung deno-
minou de arquétipo.
Há total
to tal correspondência entre Inconsciente
Inconsciente Individual
e Inconsciente Coletivo, sendo que o individual tem forte

1
89
S a c e r d o t e , J^Aago   e yV\édico

 valênc
 val ência
ia do coletivo
cole tivo,, que se apresent
apre senta
a segundo
segun do o filtr
fil tro
o p ró -
 prio
 pri o a cada indivídu
indi víduo.o.

 Ant
 A ntes
es de prosseguir,
prosse guir, haverem
hav eremos
os de reite
rei terar
rar que ao se
manifestar, as doenças não estão somente na esfera psíquica,
mas também na esfera somática, enfim, no indivíduo como
um todo.
Mas como um indivíduo pode influenciar outro indi-
 víduo
 víd uo e acarr
ac arreta
etarl
rlhe
he doenças?
No mundo atual há várias formas nas mais diversas con-
dições, mas para nossos estudos preliminares dividamos, para
facilitar o entendimento, em duas condições:
Primeira Condição:
O Ser Espiritual Encarnado sofre a influência negati-
 va de um Ser Se r Espi
Es pirit
ritua
uall Desenca
Des encarna
rnado.
do.
Segunda Condição:
O Ser Espiritual Encarnado sofre a influência negati-
 va de outro
ou tro Ser
Se r Esp iritua
iri tuall Encarna
Enc arnado.
do.
Embora não tenhamos citado, é muito freqüente o in-
divíduo sofrer influências negativas oriundas de sua própria
conduta m ental, afetiva
afetiva ou emocional e instintiva ou por seus
seus
 próp
 pr óprio
rioss atos.
Como afirmamos, são várias as condições de atração e
atuação que produzem doenças e é obvio não citaremos to-
das, pois seria impossível dissecar as infinitas possibilidades,

190
V a m u n i s id
id d h a  j\rl\ap
 j\rl\ap ic\gl\a  >
<

mas demonstraremos o mecanismo básico, pedra angular de


todos os matizes.
Independente de a condição ser a Primeira ou a
Segunda, tudo está na dependência do enfraquecimento do
 Au
 A u ra Total.
Tota l.
 Au
 A u ra Total
To tal é a emanação
eman ação ou exter
ex terior
ioriza
izaçã
çãoo energé
en ergética
tica
dos Três Veículos da Consciência. Assim sendo, o Aura
Externo é relativo aos processos vitais do Organismo Físico.
O Aura Intermediário é relativo ao Organismo Astral e,
finalmente, o Aura Interno é relativo
relativo ao Organismo Mental.
O Aura Total, além de ser um quantificador do índice
energético, é fiel demonstrativo do estado de higidez ou
doença de vários organismos; é também campo ou escudo de
defesa contra influências externas.

Como exemplo citamos a canalização espiritual ou


mediunidade, aceita por várias Escolas Filosóficas de
 Tradiç
 Tra dição
ão do passado e do presen
pre sente.
te.
 Tam bém
bé m é exem
ex emplo
plo a afin
af inid
idad
ade
e po sitiv
si tiva
a entre
en tre dois
seres de “sexos opostos” que se amam c permutam vibrações
dimensionais, as quais revitalizam positivamente todo o
complexo mento-astro-físico, proporcionando-lhes
equilíbrio, estabilidade e harmonia.

1
91
S a c e r d o t e , . M a g o e .M
.M é d i c o

 Alé
 A lémm desses aspectos positi po sitivos
vos,, em que também
tam bém houve
ho uve
atração e atuação vibracional com plena aquiescência do
“Receptor Vibratório”, há as que se dão sem a devida
aquiescência, ocorrendo de forma violenta, contundente,
 provoc
 pro vocanandodo traumas
traum as no psicosso
psic ossomati
matismo
smo,, o que em geral
ger al se
consolida em doenças completamente desconhecidas pela
Medicina Oficial ou Acadêmica.
Há verdadeiro vilipêndio, Parasitismo, vampirismo das
energias vitais, levando a vítima às mais variadas doenças,
desde as simples distonias neurovegetativas a complexas
Síndromes auto-imunes, que são explicadas pela influência
de outro aura que não o do próprio indivíduo e por permitir
o trânsito de vivências passadas para o presente, numa
espécie de erupção de forma abrupta do inconsciente para o
consciente.
Muitas das neuroses, psicoses e outras intrincadas
enfermidades mentais têm esta explicação.
Como estamos introduzindo, deixaremos para os
 próxim
 pró ximosos trabalho
trab alhos,s, que já iniciamo
inici amos,s, o apro
ap rofun
fun dame
da mento
nto do
tema onde dissertaremos a gênese de várias enfermidades
que atualmente são rotuladas de idiopáticas.
Encerrando, é de bom alvitre atentar ao fato de que
citamos influências que ocasionam doenças, independente
dos algozes serem seres espirituais astralizados ou
encarnados.
O indivíduo que permite de forma inconsciente esta
atuação com certeza é responsável, pois se estivesse atento à
 vida
 vi da , v iv e n d o - a p len
le n am en te de fo rm a a não su sc itar it ar a
 presença
 prese nça de seres contr co ntrário
ário s, encarnado
encar nadoss ou desencar
dese ncarnad
nados,os,
não estaria sujeito a tais infortúnios.
Pensamentos desequilibrados, sentimentos instáveis e
ações
ações desarmônicas são são a base
base para o rebaixamento
rebaixamen to vibrató
vib rató rio

192
^ a m w n is
i s id
id d k a A ^ k a p ia g h a ^

da freqüência aurânica, que por si só produz doenças, o que é


ainda mais agravado pela atração e atuação de Seres Espirituais
que vibram nas freqüências mais baixas da vida, que por sintonia
se comprazem de estranha e insólita amizade morbosa.

C. Doenças
Doenças InfectoContagiosas
(Doenças Planetárias)

 A M ed icin
ic ina
a de Síntes
Sín tesee ou Tâ ntric
nt ric a aceita
acei ta boa parte
par te
dos mecanismos propostos para as Doenças Infecciosas.
Doença infecciosa é a doença que surge do
relacionamento hospedeiro— parasita parasita,, produzindo agrav agravos
os
anátomofisiológicos ao hospedeiro.
Há condições em que o parasita não penetra no
organismo do hospedeiro, mas sim seus produtos tóxicos, que
lesam estruturas ou o organismo como um todo.
Há igualmente infecções que são assintomáticas,
subclínicas, devido à resposta imunológica do paciente atra-
 vés dos antic
an ticorp
orposos e/ou
e/ou da hipe
h iperse
rsensi
nsibil
bilida
idade
de tardia
tard ia contr
co ntra
ao
agente patológico.
 A c a p ac id ad e de c au sa r d o e n ça s é d e n o m in ad a
 patoge
 pato genic
nicida
idade.
de. O grau de patogepat ogenic
nicida
idadede de uma de termte rm i-
nada população de parasitas é conhecido como virulência.
 A virul
vir ulên
êncicia,
a, para
pa ra m elho
el horr compree
com preensão
nsão,, é estudada
es tudada sob
dois aspectos: toxigenicidade e poder invasivo.
 A toxige
tox igenic
nicidad
idadee está afeta à capacidade
capacid ade de produç
pro duçãoão
dc tóxicos por parte do parasita, que podem ser: exotoxinas
ou endotoxinas.
O segundo aspecto é o poder invasor, o qual é definido
 pela
 pel a capacidad
cap acidadee do parasita
par asita ou de seus prodpr oduto
uto s produ
pro duzir
zirem
em
uma infecção generalizada, penetrando nos tecidos do hos-
 pede
 pe deiro
iro e aí se multip
mu ltiplica
licando
ndo..

193
Sacerdote./ JV\ago e JV\édico 

Encerramos esses aspectos, pois se fôssemos


dissecálos demandaria escrevermos um outro e extenso
livro. Em Medicina de Síntese ouTântrica interessa mais o
 prin
 pr incíp
cíp io geral,
gera l, embor
em bora
a não deixe de haver
ha ver o conh
co nhec
ecim
imen
ento
to
acadêmico, que cedo ou tarde terá de penetrar nos meandros
da Medicina de Síntese ou PsicoEspiritual.

Quanto aos mecanismos defensivos ou a resistência do


hospedeiro temos:

 A . Imunida
Imu nidadede nãoe
n ãoespec
specífica
ífica..
1. Barreiras à entrada do agente agressor
1. a. Ação da microflora normal
1. b. Integridade da pele
1. c. Integridade das mucosas
1. d. Reação inflamatória
1. e. Fagocitose
2. Fatores hormonais
2. a. Interferon
2. b. Proteína C etc.

B. Imunidade específica ativa: natural e induzida.

C. Imunidade específica
específica passiva
passiva:: natural
natu ral e induzida.
 _______
» __  __  ____________
 _________   __________________
____________
_____________
_____________
____________
____________
_____________
_____________
_______ _ 
4

Sobre estes aspectos enviamos o prezado Irmão Planetá-


rio aos notáveis livros de M.S. Thales,  M e d i c a i I m m u n o l o g y 
(1997) e do Prof. Veronesi, D oen ças In feccio sa s e Par
Paras
asit
itár
ária
ias,
s, 7a
Edição (1982).

194
\Cmumsid
iddka .Arhapia
iagka >
<

 Após
 Ap ós esta resenha introdutória
introdu tória,, denominamos
denomin amos alguns dos
dos
 parasitas que agem no homem e as doenças que produzem:
produ zem:

1. Doenças causadas por vírus


Exemplo: Resfriado comum, hepatite viral, herpes,
neurovírus, sarampo etc.
2. Doenças causadas por rickéttsias
Exemplo: Febre Q_ 
3. Doenças causadas por micoplasma
Exemplo: Pneumonia atípica primária
4. Doenças
Doença s causadas
causadas por bactérias
Exemplo: Estreptococcia humana, tuberculose, difteria,
lepra etc.
5. Doenças
D oenças causad
causadas
as por espiroquetos
Exemplo: Leptospirose, bouba, febre por mordida de rato
6. Doenças causadas por fungos
Exemplo: Micoses, histoplasmose, blastomicose sulame-
sulam e-
ricana etc.
7. Doenças causad
causadas
as por protoz oários
Exemplo: Doença de Chagas, calazar, malária, toxoplas
mose, amebíase, giardíase etc.
8. Doenças causadas por helmintos (vermes)
Exemplo: Ancilostomíase, ascaridíase, cisticercose,
esquistossomose etc.

Claro está que nosso propósito não é discutir MI (Mo-


léstias Infecciosas) à luz da “Microbiologia Médica”, pois há
livros clássicos para os que se interessem, inclusive os dois que
citamos, sendo que neles se encontrará farto material para estu-
dos e reflexão. Mas partamos para os nossos objetivos, que como
 percebemos
 percebemo s não desdenham dos fundamen
fund amentos
tos da Medic
Me dicina
ina
Oficial Acadêmica, os quais obviamente estão certos, apesar de

1
95
S a c e ^ c l o + e , JV\ago   e A ú é c l i c o

apenas satisfatórios para este momento, não sendo obrigatório


que o sejam para tempos futuros.
Para explicarmos da forma mais simples possível o meca-
nismo das doenças infectocontagiosas, precisamos reconhecer
uma célula, e a partir dela chegaremos a nossas metas.
Lembremos que célula é a unidade vital. Ela tem forma e
função, isto é, tem “corpo” e “alma”.

O exemplo didático clássico para compreendermos a es-


trutura
trutu ra de uma célula é o ovo de galinha. A casca
casca corresponde
se à membrana plasmática, a clara ao citoplasma, a gema ao
núcleo.
Sabemos pela virologia que os vírus atuam de forma
intracelular obrigatória, alterando o patrimônio genético que
se encontra no núcleo.

196
\ C i m u m s i c lc
l c lk
lk a A r k a p i a g k a ^

Outros elementos patogênicos atuam no citoplasma e


mesmo na membrana celular. Por que esta atuação seletiva?
E o que tentaremos demonstrar em nossa exposição, mas
 para tal precisamos de algumas analogiasanalogias que nos facilitarão
fa cilitarão a
demonstração.
 Já citamos
cita mos que o Se r Espirit
Esp iritua
ual,
l, a Essência, quando
quan do
utiliza veículos dimensionais expressa-se ou manifesta-se
através da personalidade.
Porta nto, para nós, personalidade é o conjunto dos três três
 ve ícu
íc u lo s ou orga
or ga nism
ni sm os que m an ifes
if es tam
ta m a C o n sc iên
iê n c ia
Espiritual. Os três veículos são:
'
Organismo Mental: Sede eletiva das idéias e raciocí-
nio.
Organismo Astral: Sede eletiva dos sentimentos,
desejos, emoções.
Organismo
Organismo Etéreo-Físico:Sed e da a tivid ad e ou pode r
de manifestar os organismos
superiores, isto é, concretizam
a vontade, os sentimentos
L..
através da ação.

Nossa simples analogia associa:

Núcleo celular
celular com Organismo Menta
Me ntall
Citoplasma com Organismo Astral
Mem brana
bran a celular
celular com Organismo Etéreo-Físico

 Aprov
 Ap roveit
eitan
ando
do-no
-noss destas
destas analogias, introduzamos
introduz amos outros
elementos por nós citados em capítulos anteriores:

Organismo
Organismo Men tal associado ao   Líquor 
Organis
Organismo
mo A stral associado ao   Sangue 
Organismo Etéreo-Físico associado à   Linfa 

197
-rdote, yXAagoeAúécli

Por dedução, temos:


( ---------------------------
---------------------------
Organismo Mental Núcleo Celular   Líquor 
Organismo Astral Citoplasma   Sangue 
Organismo EtéreoFísico Membrana Celular   Linfa 

Reiterando o que afirmamos em capítulos anteriores,


Líquor, Sangue e Linfa são elementos conectores e manifestam
respectivamente o Organismo Mental, o Organismo Astral c o
Organismo EtéreoFísico.
 Após
 Ap ós as analogias demonstradas, bases fundame
fu ndamentais
ntais de
nossas explicações para as doenças infecciosas, lobriguemos seus
mecanismos etiopatogênicos, terapêuticos e, principalmente, a
 profilaxia.
Com a finalidade de facilitar o entendimento, desdobre-
mos, mesmo que ligeiramente, os seguintes tópicos:
1. Kar ma Co letivo =Incons
=Inconsciecient
nte
e Coletivo
Coletivo
2. Cho que
qu e entre Eu Superior e Eu Inferior
3. Doenças
Doen ças planetária
plan etáriass ou infectocon
infectocontagi
tagiosas
osas (atavi
(atavismo
smo))
4. Rebaixam
Reb aixam ento do padrão
padrão vibratório
vibratório = doença
doença
5. De ficiên
fic iên cia ou exaust
exaustão
ão do Sistema Imunológico
6. M ed icin aT ân tric a e seus méto
método
doss

O Karma Planetário manifestase independente do Karma


Individual, sendo praticamente um “mapa genético planetário”.
Por analogia, o temos como Inconsciente Coletivo, que
compõe, faz parte do Inconsciente da individualidade.
O Inconsciente é formado pelo Inconsciente Coletivo,
 pelo
 pe lo In co n sc ient
ie nte
e das vá rias
ri as vivê
vi vênc
nc ias
ia s passa
pa ssada
dass e pelas
pe las
“vivênc
vivê ncias”
ias” da
da presente
present e reencarnação.
Sabemos que o material do inconsciente, seja ele primevo,
intermediário ou recente,
recente, não
não transita para
para o préconsciente ou

198
\ A>
A> m u ni
ni si
si dd
dd kc
kc \ j A ^ K a p i c ^ k a ^

 para o consciente,
co nsciente, a não ser por símbolos amortecedores,
amortece dores, quais
quais
sejam os sonhos, a livreassociação, os atos falhos, a conduta e o
comportamento,
comportam ento, principalmente este este último, por processo
processoss pa-
tológicos.
Raros os indivíduos que têm acesso às suas vivências
anteriores ou a memória plena, pois a maioria enlouquecería,
que é o que acontece quando há ruptura da Tela Mental.
Segundo o OMBHANDHUM, ela é o veículo dimensional
limitador das vivências do hoje e do ontem e não permite
que material do Inconsciente transite para o Consciente, pois
se o indivíduo não estiver maduro espiritualmente,
descompensará, não suportará o tremendo choque ou os
conflitos que lhe assoberbarão a personalidade.
Como o Eu Superior (Ser Espiritual em Essência) é
diverso do Eu Inferior (Ser Espiritual fazendo uso de veícu-
los existenciais), surgiu o Inconsciente, que permite ao indi-
 víduo
 víd uo,, no deco
de corre
rre r das sucessivas vidas,
vida s, expressar
expres sar todo
tod o seu
 viven
 viv encia
cia l revis
re visan
ando
doo
o,, m elho
el hora
rand
ndo
oo,
o, ampli
am plifica
ficando
ndo a cons-
co ns-
ciência que, é óbvio, encontrase nos porões do inconscien-
te. Assim, quanto mais consciente, menor o inconsciente,
menores as diferenças entre o Eu Superior e o Eu Inferior,
até o momento de não haver mais dualidade.
O mecanismo das Doenças InfectoContagiosas tem
esta explicação, pois o material do Inconsciente que transita
naturalmente para o préconsciente na infância traz infor-
mações da vida passada, passando por uma catarse através
das “doenças da infância”, em geral virais, que como vimos
atuam de forma intracelular obrigatória, sendo pois reflexo
do Organismo Mental (núcleo) e do Organismo Astral
(citoplasma).
E no Organismo Mental e no Organismo Astral que
encontraremos a gênese das doenças infecciosas, pois nos

1
99
Sacerdote,  J^Aago  e f\A
 f\Acckclico

mesmos temos material do Inconsciente, de nossas vivências


 passadas e mesmo da atual
atu al que pode
pod e ter rebaixado
rebai xado a freqü
fre qü ên-
ên -
cia otimizada do Sistema Imunológico, em seus aspectos
hormonais ou celulares.
O rebaixamento vibratório permite que penetrem
 patóge
 pat ógenos
nos que em estado natur
na tural
al não prod
pr oduz
uziri
iriam
am doenças;
doenç as;
seriam “fagocitados” ou permaneceríam em equilíbrio com o
hospedeiro. O que faz acontecer este ou aquele fenômeno é
o estado
estado mental ou emociona l do indivíduo. Pensamentos
 pesados,
 pesado s, desconexos,
desconexo s, desequi
dese quilibra
librados
dos e que cont
co ntun
unde
demm ou -
tras pessoas exaurem o Sistema Imunológico, rebaixando as
freqüências tissulares, ocasionando doenças não só infeccio-
sas,
sas, mas principalm
princ ipalm ente estas.
estas. Cremos
Crem os que as alterações
alterações fu n-
cionais, estruturais e no gerenciamento inteligente do uni-
 verso celular fortalec
fort alecem
em ou debilitam
deb ilitam o Siste
Si stema
ma Imunol
Imu nológi
ógico,
co,
que seria um sistema de vigilância não só contra agentes ex-
ternos, mas também os internos.
O mesmo acontece com o indivíduo passional, essen-
cialmente emotivo, que é escravo das emoções, que não man-
tém a estabilidade, alterando todo o Sistema NeuroImuno
Endocrinológico, que manifesta alterações no nível dos
Chakras, Canais e Veias Sutis.

200
\Qmumsiddka ^Arhapiagka ^

Esse comportamento anômalo, egoístico é o que pre-


domina no planeta, fazendo de seus habitantes doentes, uns
conscientes, outros inconscientes.
Quando, devido ao comportamento do indivíduo, hou-
 ver
 ve r rebaix
reb aixam
amen
ento
to da freqü
fre qüênc
ênciaia fazend
faz endoo com que as baixas
 vibraçõ
 vibr ações
es comand
com andem
em seu modo
mod o de ser e de agir, aume au menta
ntase
se
o trânsito anômalo do Inconsciente para o préconsciente,
interferindo de maneira decisiva no consciente (devido a um
afrouxamento ou ruptura da Tela Mental). Isso traz ao indi-
 víduo
 vídu o estados de consciência
consciên cia depressivos,
d epressivos, destrutiv
dest rutivos,
os, os quais
quais
inibem o Sistema PsicoNeuroTmunoEndocrinológico,
 propic
 pro pic ian do o surgim
sur gimen
ento
to das mais variadas
varia das doenças,
doença s, incl
in clu-
u-
sive as infecciosas que, como as neoplasias, demonstram que
houve erros sérios de conduta para com o próximo. E uma
reação da própria natureza, que jamais foi agressiva, embora
tenha suas Leis que a mantêm em equilíbrio; toda vez que as
afrontamos, sobrevêm as dores, o sofrimento, as doenças da
alma e do corpo.
Quanto à Medicina de Síntese ou Tântrica, seus mé-
todos serão discutidos no término deste livro, mas nos adi-
antamos e afirmamos que a mesma constata que no compor-
tamento do indivíduo, o qual altera a função dos chakras,
encontrase o alicerce onde se erigem as várias doenças.
No que se refere às Doenças Infecciosas, as mesmas
são ocasionadas pela exaustão do Sistema Imunológico, que
é manifestação do desarranjo e mau funcionamento dos
chakras; de forma genérica, coronário e frontal (de origem
mental), laríngeo e cardíaco (de origem astral), pois estes
atuam na produção e regulação dos Sistemas Psíquico, Neu-
rológico, Endócrino, Sangüíneo e Imunológico, principal-
mente
men te no no timo,
timo, baço
baço e em todo o denom inado Sistem a
RetículoEndotelial.

2
01
b n c e M o t e , A dc
dc i g o e . M é d i c o

 Além
 Al ém das
das medidas
medidas profiláticas de praxe (higiene, evitar
contato com ambientes infectados, boa nutrição etc.), é impor-
tantíssimo imunizarse através de uma conduta sadia, fraterna
e honrada. Manter em todas as ocasiões equilíbrio na mente,
estabilidade nos sentimento, nas emoções e harmonia nas ações,
mas principalmente ser um homem de bem, sempre pronto a
ajudar o próximo e o meio ambiente, e nunca atrapalhálos ou
 prejudicálos.
 prejudicá los. Eis a grande profilaxia para viv er bem, longe das
das
doenças e dos demais sofrimentos e dores...

D. Doenças Provocadas por Conflitos


Con flitos

D .l . Doenças devido aos


aos conflitos mentopsicológicos
Desestrutura dos três veículos da Personalidade
Desestrutura mental
Desestrutura emocional
emocional
Desestrutura etéreofísica
etéreofísica

 A maioria das
das doenças
doenças é devida aos conflitos
conf litos m entop
ent opsi-
si-
cológicos. Não obstante, as doenças neste nível podem ou não
causar sintomas físicos. Via de regra, demoram até se manifes-
tar fisicamente e só são conhecidas como doenças quando se
consubstanciam em alterações morfológicas, muitas vezes
intratáveis.

202
 V a m u u i s i d d k c »  j\ y‘U,a p\a gl\a  ^
y‘ U,a p\agl\a 

Depois de tratarmos da introdução, devemos esclarecer o


que entendemos por conflitos mentopsicológicos.
Esses são anomalias da ideação, do raciocínio, da vonta-
de, da percepção e da consciência do indivíduo.
 Temos em M edicina
edic ina de Síntese
Sínte se ouT
o uTân
ântric
trica
a que o indiví-
indiví -
duo, o Ser Espiritual para manifestarse, expressar sua existên-
cia, revestese de três veículos.
O Veículo Concreto é o corpo de carne e ossos. O Corpo
Sutil poderiamos dizer que é o invólucro externo do psiquismo,
sendo que o Corpo Sutilíssimo seria o primeiro invólucro do
Ser Espiritual.
Portanto, a Consciência Espiritual, a Essência, para ma-
nifestarse (Existência), utilizase de três veículos de densida-
des crescentes (substância), sendo que o mais sutil ou sutilíssimo
é o principal invólucro da individualidade,
individualidade, identificandoa. E
também o veículo de maior freqüência vibracional.
O Veículo Sutil é o delicado invólucro dos sentimentos,
emoções. Seria para a Medicin
Med icinaa Oficial
Ofic ial Acadêmica
Acadêm ica o psiquismo,
psiquismo,
não que a mesma reconheça um veículo sutil, muito pelo
contrário; infelizmente, nem cogita de sua existência.
O veículo de maior densidade
densidade vibratória ou de menor fre-
fre -
qüência (o mais lento) é o veículo EtéreoFísico, composto por
campos eletromagnéticos condensados em “feixes vibratórios”
que dão sustentáculo ao mundo subatômico e atômico, os quais,
em combinações adequadas, formam os elementos subcelulares,
células, tecidos, órgãos, sistemas e o organismo como um todo.
 A personalidade
personal idade não deveria ser trina, deveria manifes-
manifes -
tarse una, mas é raríssimo tal evento acontecer no atual
momento da humanidade...
Somos tripartidos e podemos estar polarizados em um
dos três “organismos” ou veículos de nossa consciência.

203
S c i c e r d o + e , JV\ago e. A A e d i co
co

Essa polarização pode ocasionar conflito entre o nosso


“Eu Espiritual” (Essência) e o Veículo Sutilíssimo, que alterará
o Veículo Sutil e o Concreto, gerando ou sendo fator etiológico
 prin
 pr incip
cip al de várias
vár ias doenças
doen ças que podem
po dem m an ife star
st ars
see no
Sistema Nervoso Central (cérebro, Cerebelo etc.), moléstias
 psiquiátricas de matizes múltiplos, doenças
doenças nos olhos,
olho s, doenças
doenças
nos ouvidos e fmalmente na pele.
O conflito pode ter surgido, como alhures explicamos,
 por
 po r trânsito anômalo do material
materia l inconsciente para o préco
pré cons
ns
ciente ou o consciente.
O primeiro e principal fator para que isto ocorra é o ex-
cessivo egoísmo, a egolatria travestidos em melindres ou con-
dutas esdrúxulas e dissonantes com a realidade do indivíduo
(mimetizam condutas que não as suas).

 A ignorância, a treva consciencial de ontem e de hoje


manifestase em desequilíbrio mental, psíquico, emocional
e físico.
O desequilíbrio mentopsicológico, além de alterar a
 percepçã
 percepção o de si
si mesmo
mesmo (o paciente
paciente tem uma percepção
percepção distorcida
distorcida
da realidade), altera a percepção do mundo, dos princípios
humanitários, enfim, é substrato para as mais dolorosas e tristes
 patologias da alma. Estas
Estas podem
po dem manifestarse
manif estarse mesmo sendo
o indivíduo inteligente, mas tendo a mente fechada, egoística,
ou única e exclusivamente submetida aos seus desmandos.

204
y a m u r u s ic ld k a A r h a p i a g k a

Grandes facínoras e genocidas, travestidos de líderes políticos,


sociais e religiosos são exemplos clássicos...
Muitos deles em “vivências futuras” terão fortes
 predisposição a deficiências
deficiências mentais (congênitas ou adquiridas),
adquiridas),
a psicoses de difícil controle, bem como a várias neuroses.
Outros
Out ros terão problemas de visão, desdedesde a miopia até a amaurose
amaurose
completa, passando pelos tracomas, cataratas, glaucomas e
tantas outras patologias oftálmicas. Também problemas
auditivos, desde a presbiacusia até a surdez e toda sorte de
moléstias, sendo algumas até desconhecidas.
Os tumores cerebrais, cerebelares e os transtornos da cir-
culação cerebral (trombose, embolias etc.) também expressam
conflitos mentopsicológicos, principalmente por uso inadequa-
do dos patrimônios de inteligência em detrimento de outros
indivíduos. O remorso, que se apresenta na forma de cismas,
comportamento introvertido ou fobias várias, também é fonte
de vários conflitos que se encontram no material ativo do
Inconsciente.
 As
 A s alterações psíquicas
psíquicas acabam
acabam por
p or desestabilizar todo
t odo o
emocional, acarretando Moléstias Cardiovasculares,
Cardiovasculares, Endócrinas,
Imunológicas, Renais e do Sistema Hematopoético.
 A desestrutura
desestrut ura mentopsíqui
mento psíquica
ca pode ser o substrato, em
 primeira
 prim eira instância, para o aparecimento de moléstias digestivas
e da
da pele, que podem receber influências do emocional. A guisa
de exemplo citemos a úlcera péptica (estômago, duodeno), que
 pode terse originado de pensamentos cáustic cáusticos
os deflagrados
deflagrados pelo
pelo
 pr
 p r ó p ri o in d iv íd u o . E ste s p e n sa m e n to s po d em ser se r
concretizados em um sentimento ou uma emoção negativos,
desencadeadores, através de seus “feixes vibracionais negativos”,
da úlcera péptica.
Não quisemos com os exemplos esgotar este vasto tema
que com toda a certeza trataremos em futura obra, pois este

205
Sacerdote/ fiAago e J\Aéd\co 

livro pretende sensibilizar e conduzir os Irmãos Planetários à


conscientização destes fatores, os quais são completamente
 prete
 pr eterid
ridos
os,, olvida
olv idado
doss po r nossa sociedade
socie dade,, que precisa
pre cisa de
terapia urgente...

D.2.
D.2 . Doenças devido aos
aos conflitos psicoemo tivos
Comportamento anômal
anômaloo
Desestabilização emocional

Os conflitos psicoemotivos devemse à perseveração nos


condicionamentos milenares que, infelizmente, vêm deterioran-
do e dominando o comportamento humano.
Raros são aqueles que conseguem viver de forma lúcida,
atenta, aproveitando a oportunidade do viver, experienciando a
 vida e não apenas
apenas “vivend
“vivendo”
o” no “pilo
“piloto
to automático”.
automát ico”.
 A maioria da humanidade está
está jungida ao comportamento
comportamen to
automático, fruto de condicionamentos milenares com os quais
se preteriu a vivência da experiência direta pela nãovivência,
gerada pelo medo de insucessos, da dor, do sofrimento e das
angústias várias.

O invólucro sutil (Organismo


(Organismo Astral),
Astra l), veículo
veículo externo do
 psiquismo, pode “adoecer”
“adoecer” tal qual o invólucro sutilíssimo (O r-
ganismo Mental).

206
206
^ a m u n i s id
id d k a A r k a p i a g k c i

 An
 A n tes
te s de discuti
disc utirmo
rmoss algumas doenças que têm or i-
gem no Organismo Astral, descrevamos superficialmente suas
 peculia
 pec uliarida
ridades.
des.
O invólucro sutil, também denominado Organismo
 Ast
 A st ra l ou emoci
em ociona
onal,l, se não estabiliza
estab ilizado
do energe
ene rgetica
ticame
mente,
nte,
 pode
 pod e se alteal terar
rar ou se defo
de form
rm ar devido
dev ido a sua constit
con stituiç
uição
ão
fundamental ser muito plástica, fluida e impressionável.
Quando estabilizado, predispõe o indivíduo ao Amor
Cósmico. Desestabilizado torna o indivíduo agitado,
intranqüilo, afobado, fazendoo joguete das sensações,
desejos e emoções, que são substratos para a somatização,
 para as doenças.
d oenças.
O indivíduo polarizado nas emoções oscila entre um
extremo e outro, da calma aos arrebatamentos, enfim, oscila
entre os vários estados emocionais.
 As
 A s caracterí
cara cterístic
sticas
as básicas são as oscilações e extr
e xtrem
emis
is
mos, predispondo a doenças por desgaste excessivo de
energias emocionais, destrambelhando órgãos nobres como
o Sistema Nervoso Autônomo, o Simpático e o
Parassimpático, todo o universo Endócrino, o Sistema
Imunológico, o Sistema Cardiorrespiratório, Fígado, Baço,
Rins e, finalmente, o Sistema Hematopoético.
Não há dúvidas de que as emoções excessivas,
desconcertantes, fazem a saúde do indivíduo ser oscilante,
não ser boa, pois ora está bem, ora está mal, tal qual seu pró-
 prio
 pr io humor.
hum or.
Oscila muito rapidamente, podendo apresentar alegria
ou tristeza, exaltação ou depressão, atração ou aversão, mas
o mais prejudicial é relativo ao afeto, que pode cambiar amor
 po r ódio
ód io rapi
ra pid
d am en te,
te , dese
de senc
ncad
adea
eand
nd o doenç
do enças
as física
fís icass e
 psíquicas de difícil
dif ícil tratamento
tratam ento,, por
p or cursar de form a subjacente
ao seu real substrato etiopatogênico.

207
207
Sacerdote
te, yVlago e/V\édico

Embora estejamos tratando superficialmente deste


tema, algo que, repetimos, aprofundaremos em futuras obras,
daremos algumas noções de como se manifestam algumas
doenças cujo substrato é o próprio comportamento emocio-
nal desestabilizado do indivíduo.
 A compree
com preensão
nsão da origem
orig em das instabi
inst abilid
lidade
adess em ocio
oc io--
nais permite concluir o mecanismo das muitas enfermidades
que lhes são inerentes.
Quando alhures citamos enfermidades, referíamonos
às doenças psíquicas, somáticas ou psicossomáticas.
 A realidad
reali dade
e porém
por ém é diversa, pois além de emoções,
emoç ões,
sentimentos, pensamentos, sistemas e órgãos que podem
adoecer, há o Espírito doente.

O entendimento ou apreensão do que afirmamos se ilu-


mina quando lembramos que a personalidade do Ser Espiritual
é trina, isto é, nossa consciência ou autoconsciência se expressa
através de três organismos de diferentes graus de densidades da
energia.
Mais sutil, o Organismo Ment
M ental
al preside os dema
demais,
is, que como
 vimos são
são o Organismo
Organismo Astral e o Organismo
Organismo EtéreoFísic
EtéreoFísico.
o.
Os três Organismos são compostos por matéria de seus
 planos afins; assim,
assim, o Organismo
Organism o M ental
en tal é formado
form ado por
po r sete
graus de densidades diferentes de matéria mental.

208
208
\Aimrmisic
\Aimrmisiclcl
lclkc»
kc» ;A rk a pia
iagka >
<

O último grau de densidade da matéria mental, tendo


um rebaixamento vibratório, é substrato para mais sete graus
descendentes de matéria, agora denominada astral.

Partindose da premissa que a energia astral é uma


densificação dimensional da energia mental, não podemos ol-
 vidar
 vida r que a energia mental se manifesta
m anifesta no Organismo Astra
As tra l
através dos Chakras ou Núcleos Vibracionais.
Estes “Centros ou Núcleos Mentais” principais são sete,
mas para fins didáticos e melhor entendimento das várias pato-
logias, associaremos os mesmos, por equivalência, a quatro re-
giões topográficas do Organismo EtéreoFísico, que são:

C  a b e ç a Cérebro Idéias Pensamentos


T ó ra x Coração Sentimentos Emoções
A  b d o m e Estômago Sensações Instinto
R   e g iã o S  a c r a l Órgãos Sexuais Poder Criativo Sensorial

Desta associação esperamos levar o Leitor Irmão Plane-


tário à compreensão da origem de todos os distúrbios emocio-
nais e das conseqiientes patologias ou doenças.
Queremos ressaltar que o comportamento anômalo pode
gerar dor, sofrimento, angústia e aflição não só no presente, mas
 por longo
long o tempo, tanto
tan to maior quanto forem os distúrbios.

209
209
S a c e r d o t e . ; J V \ a g o    e A A é d i eo
eo

 Analisemos
 Analis emos antes
antes o seguinte diagrama:

Organismo Mental
Energia Sutilíssima

Organismo Astral
Energia Sutil

Organismo Etéreo-Físico
Energia
Energia Den sa

Estando bem entendido o diagrama, retomemos as asso-


ciações que podem nos levar à origem de muitas patologias.

210
V C m un
un is
is id
id dk
d k ei
ei A r k a p i a g k a ^

Estas duas regiões podem ser comparadas com tipos


comportamentais, os quais favorecerão ou impedirão o
surgimento das doenças.
Há aqueles que vivem nas zonas mais altas da vida, sendo
 profundo
 pro fundoss pensadores e não menos afetivos, possuindo senti- sent i-
mentos superiores. Obviamente devem estar adquirindo para si
mesmos equilíbrio, estabilidade e harmonia. Este padrão é o
que denominamos superior.
O outro padrão, o inferior, é aquele em que há predomí-
nio das sensações e do instinto, criando imagens ou predispon-
do a vivências imprudentes (as quais afastam o indivíduo dos
 pa
 p a d rõ e s su p e rio
ri o re s) , d e se q u ilíb
il íb rio
ri o , d e se st a b ilid
il id a d e e
desarmonia, tríade básica da gênese das doenças.
 Vejamos pois algumas
algumas associações
associações e melhormel hor enten
entendere-
dere-
mos o que foi citado.

I Associação
Assoc iação:: Idéia
Idéiass  Pensament
Pensamentos
os / Sentimentos  Emo-
Emo -
ções (fleumático e sangüíneo)

 Asp
 A sp ec to Posit
Po sitivo
ivo — pensamentos positivos proporci
prop orcio-
o-
nam sentimentos positivos
positivos (afetividade  amor  alegria 
felicidade), os quais favorecem a boa recepção de energias sutis
que, aden trand o pelos “centros de força s” ou chakras,
estabilizam energias eólicas (os ventos sutis), os canais, bem
como normalizam a morfologia e fisiologia de todos os chakras.
Estes indivíduos são possuidores de elevados padrões
morais, culturais, de altruísmo e de Misticismo Superior. Como
só poderia ser, possuem ótima saúde mental e física, pois são
equilibrados, estabilizados e harmonizados em seus pensamen-
tos, sentimentos e atitudes.
 Alim
 Al im entam
en tam se com frugalidade
frugali dade e sabedoria, o mesmo
acontecendo com a sexualidade, a qual está sempre dentro da
linha justa e cheia de vida e atividade.

2
11
S a c e r d o t e / J^AaQo   e A d é d i c o

Seus chakras superiores dominam os inferiores, isto é, lhes


imprimem freqüências sempre maiores, predisponentes da
recepção e emissão de energias sutilíssimas, sutis e densas
 positivas.

 Asp
 A sp e cto
ct o N egati
eg ativo
vo — Pensamentos negativos associam
se a emoções negativas. O indivíduo é centrado no passionalis
mo, podendo atrofiar a capacidade de raciocínio, de idear posi-
tivamente, sendo pois muito confuso mentalmente e podendo
chegar ao estágio de mente fechada, que é a dificuldade de
captar os influxos superiores da vida.
Há um embotamento do raciocínio, os sentimentos são
negativos, invariavelmente derivando para os estádios da raiva,
tensão, até atingir o deplorável grau de ódio, da negação da ra-
zão e dos sentimentos nobres.

 E s t e c o m p o r t a m e n t o a n a r q u iz a o c o m p l e x o
celular,

Citaremos, à guisa de exemplo, algumas doenças, inici-


ando pelas do Sistema Nervoso Central e Periférico/ Tumores
Cerebrais, Alterações Bioelétricas (Epilepsia). O indivíduo está
 predisposto a infecções várias.
 N o Sist
Si stem
em a C ard
ar d iova
io va sc ular
ul ar h á várias
vár ias en fe rm id ad es , ma s
a principal é a Coronariopatia, seguida da hipertensão arterial.
Não podemos olvidar as doenças do sangue e do plas-
ma — anemias, doenças mieloproliferativas, doenças
imunológicas etc.

2
12
    o
yamunisiddKaArkcip
ipic^ha     o
ic
     O

 Após
 Ap ós esta primeira
prim eira associaçã
associação
o que relacionou
relacion ou “cabeça
cab eça
tórax”, estudemos, resumidamente, outras associações.
 Associarem
 Associ aremos
os da seguinte maneira:
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------  —
 —
 - _ _ _ _ _ 
 ------------

Cabeça (fleuma) / Abdome (linfa)


Cabeça (fleuma) / Região Pélvica (bile)
 Tórax
 Tóra x (sangue
(sangue)) / Abdome
Abdo me (linfa)
 Tórax
 Tó rax (sangue)
(sangue) / Região Pélvica
P élvica (bile)
(bile)
 Abdom
 Abd omee (linfa) / Região Pélvica (bile)
(bile)
v __________________________________________________ ________________________________ _______ >

II
II  Associação:
Associa ção: Cabeça / Abd
Abdom
omee (fleumático
(fleumático e linfático)

Se no indivíduo houver predomínio da cabeça em relação


ao abdome, significa que há domínio dos chakras superiores,
que submetem os chakras inferiores aos seus influxos.
Há predomínio da razão sobre os impulsos e emoções.
 Tal ação produ
pr oduzz equilíbrio
eq uilíbrio na mente,
men te, estabilidade nas
nas emoções
e harmonia no complexo celular, biomolecular.
O Sistema Endócrino é coordenado positivamente pelo
complexo epífisehipófisehipotálamo, ativando as demais glân-
dulas endócrinas que se encontram otimizadas em suas funções.
O Sistema Nervoso Central direciona todo o tônus
bioelétrico, estabilizador das membranas e organelas celulares.
O Sistema fonador adquire propriedades sutis que pro-
duzem perfeito substrato para a entrada de “gotas” ou quanta 
(plural de quantum) de vitalidade,
vitalidade , que alcançam
alcançam o meio interno
inte rno
através da respiração.
O ar nos pulmões favorece a biologia física e hiperfísica,
trazendo higidez a toda a economia orgânica.
 A higidez
higid ez devese também ao bom funcionament
funcio namento o do
 Apare
 Ap arelho
lho Cardiovascular, condutor
condu tor de sangue,
sangue, gases
gases c demais
demais
elementos sutis.

213
 í j a c e c dote., yV\a
yV\agg o e A Aá dieo

Na Fisiologia Oculta, os elementos prânicos alcançam o


sangue e, via aorta, o fígado, intestinos, rins, baço, pâncreas,
suprarenais etc.
Os elementos humorais e estruturais propiciam, devido
ao comando dos chakras superiores (da Coroa e Frontal), per-
feita absorção de elementos vitais densos e sutis.
Como vimos, quando a razão domina os impulsos (cére-
bro domina estômago), há perfeita harmonia, traduzida em saú-
de do corpo e da mente.

O indivíduo é desatento para a vida, “vivendo” de forma


automática. Está jungido a uma vida hedonista, onde luxúria e
gastronomia são soberanas.
São indivíduos que amam a forma e pouco valorizam a
essênc
essência.
ia. A mente bizarra e imatura ou informe
inf orme quase
quase sempre
se manifesta.
O sentimento é cristalizado e mimetizado em paixões e
emoções desestabilizadoras, produzindo certa mesmice e inér-
cia afetivas.
Os efeitos da prevalência do instinto geram patologias
 várias, mas
mas as principais se traduzem
traduze m em mente fechada, insô-
i nsô-
nia e hipersônia, doenças nervosas degenerativas, excitabilidade
nervosa, acidentes tromboembólicos cerebrais, espasmos arte-
riais, hipotireoidismo, hipopituitarismo, Síndromes da crase
Sangüínea, leucopenia ou pancitopenia, Síndrome hipertensiva,
coronariopatias, miocardiopatias, arritmias supraventriculares,
lesões 11a pele, nas articulações, miosites etc.

214
214
^ a m u n i s i d d k a ; A r k ap
a p i a g l\
l\ c i K

Como se pode inferir, os chakras inferiores estão


gerenciando os demais, principalmente os chakras da Coroa e
Cardíaco, o que corrobora as patologias citadas.

III Associação: Cabeça / Região Pélvica (Reumático e


bilioso)

Na cabeça temos a equivalência dos chakras da coroa


(coronal) e frontal, respectivamente na epífise e na hipófíse
(hipotálamo).
 As glândulas citadas são responsáveis
responsáveis por todo o universo
hormonal, endócríno, demonstrando que quando há normali-
dade o organismo mental tem domínio sobre o organismo as-
tral e o organismo etéreofísico.
Se houver predomínio dos chakras superiores sobre o se-
creto, o indivíduo
indivíd uo é parcimonioso, equilibrado energeticamente,
 possui visão mais ampla da realidade, possui poucos apegos apegos ao
convencional, enfim, possui uma mente forte, positiva e ativa.
Não estamos afirmando que a sexualidade é algo negati-
 vo, pecaminoso,
pe caminoso, muito ao contrário,
c ontrário, mas
mas devese ter consciên-
cia que os prazeres por ela proporcionados não são únicos e
nem os principais.
 A criatividade proporcionada pelo sexo
sexo bem aplicado
aplicado deve
ser canalizada para a mente. Sim, a energética kundalini deve
ter, ao ser despertada, um processo ascensional, vertical e não hori-
zontal; esse é responsável por desequilíbrios na mente, no sen-
timento, deteriorandose nas paixões morbosas e degradantes.
Infelizmente, muitos acreditam que ser Iniciado é des-
 pertar
 per tar a kundalini
kund alini no horizont
hori zontal,
al, algo que deteriora
deter iora profund
pro funda-
a-
mente os corpos sutis, ocasionando lesões irreversíveis que para
serem debeladas reclamam vários ciclos de vivências, várias reen
carnações. Portanto, acautelemse os hedonistas de hoje para
não serem os sofredores do amanhã.

215
Sace.i*c\oie.,   AAcigo e Adédico

Retomando, afirmamos que quando o chakra secreto


está sob a supervisão do chakra coronal ou há unidade entre
ambos, a natureza espiritual está perfeitamente ajustada à
natureza física. A consciência e a forma não mais existem
separadas, são unas em prol da evolução, do progresso da
essência, do “Eu Superior”.

Segundo os Princípios da Doutrina Tântrica esposa-


dos pelo Ombhandhum, a sexualidade é transdutora de pro-
fusas
fusas energias espirituais que se se densificam em form a de equi- eq ui-
líbrio, estabilidade e harmonia nos campos mental, astral e
físico, algo que veremos nos próximos capítulos.
Havendo dissonância entre fleuma e bile ou cabeça e
região pélvica, algumas patologias mais ou menos graves
 podem
 pod em se manif
ma nifest
estar
ar tanto
tan to em nível
nív el sutilíssi
suti líssimo
mo como
com o sutil
suti l
ou denso.
 Algu
 Al guma
ma s “patol
pa tolog
ogia
ias”
s” em nível
níve l sutilíss
sut ilíssimo
imo pode
po dem
m se
manifestar ainda nesta existência, na hora do desencarne e
nos dias subseqiientes, no período transitório ou mesmo em
forma de doenças congênitas em vidas futuras.
Em nível sutil as patologias podem expressarse como
“doenças psíquicas”, como neuroses, psicoses várias, sendo
 pano
 pan o de fun do do de sequse quilí
ilíbr
brio
io da energ
en erg ética
éti ca ku nd alin
al ini,
i,
guardiã do trânsito entre inconsciente e consciente.

216
     O
 y a n ^ u n \ s \ d c \ W a j \ r U a p \ a g l \ c \      O
     O

Em nível denso podemos ter mente fechada, inveja,


medo, doenças dos rins, ejaculação precoce, reumatismo,
espondilite, tumores prostáticos, ovarianos, frigidez, tumo-
res cerebrais, confusão mental, patologias linfáticas,
duodenites, pancreatites, infartos cerebrais, cardíacos e pul-
monares, doenças degenerativas do sistema nervoso central
e do sistema nervoso periférico, amaurose, glaucomas,
hipoacusia, labirintite etc.
 Ap ós a discrim
dis criminaç
inação
ão de algumas
algum as enfer
en fermid
midade
adess deco
de cor-
r-
rentes do desequilíbrio “cabeça” — “região pélvica”, penetre-
mos em mais uma associação.

IV
IV  Associação: Tórax / Abdom e (sangu
(sanguíne
íneo
o e linfátic
linfático)
o)

No “tórax” consideraremos dois chakras, o laríngeo e o


cardíaco. No abdome consideramos os chakras
chakras solear e esplênico.
Revisando, consideramos a “cabeça” como manifestação
do organismo mental — mente ou energia sutilíssima.
O “tórax” é manifestação do organismo astral — mental
m ental
sutil — energia sutil.
O abdome concretiza o organismo
organismo etéreofísico — m en-
tal grosseiro (Etérico) — energia grosseira ou densa.
No tórax temos como sistema básic
básico
o o cardiorrespiratório
cardior respiratório
(coração e pulmões).
No abdome, o sistema digestivo é representado pelo es-
tômago.
Sendo o tórax equivalente ao organismo astral e o abdo-
me ao organismo etéreofísico, penetremos nas nuances do re-
lacionamento entre ambos.
Quando há predomínio do “tórax” sobre o “abdome”, o
indivíduo expressa ser emotivo, sensitivo; é bem estabilizado,
 possui sentimentos
sentim entos nobres, sendo altruísta, generoso; possui

217
217
Sacerdote/  ] \ A a g o  e /Úléclico

senso de fraternidade elevado, o mesmo acontecendo com o


senso de universalidade.
Possui bom psiquismo, mente e coração abertos que o
 predispõem à sobriedade,
sobriedade, à frugalidade, “digerindo” sempre
sempre mui-
mui -
to bem os problemas, as adversidades cotidianas.
Não “desloca” ao estômago suas frustrações emotivas ou
sentimentais. Não possui a bulimia como forma de compensa-
ção ou referencial para suas desilusões afetivoemocionais.
 Todavia, é muito
muit o diverso quando há predomínio
predo mínio do “ab
dome”
dome ” ou polaridade
polaridad e etéreofísica.
etéreofí sica. Em geral, o indivíduo
indivíd uo com
 predomíni
 predo mínioo no “abdome
“abdome” ” é egoísta,
egoísta, possui mente fechada, como
é fechada também sua sensibilidade às coisas do sentimento ou
afeto.

Nesta situação ficam expostos a certas moléstias “criadas”


 por
 po r eles
eles mesmos e a alguns desvios
desvios do caráter
caráte r como egoísmo,
avareza, indolência, apego aos prazeres mundanos (em geral
depravados).
Quanto às doenças, à guisa de ilustração, citamos:
Diabetes melito, gota, distúrbios hepáticos e esplênicos,
doenças da pele, doenças do metabolismo (glicídios, lipídios e
 proteínas), tumores gástricos, nos rins e doenças tópicas do sis-

218
Vamunisidclka ? \ y W a p \ a g W a >
<

tema nervoso central, doenças cardiovasculares, doenças san-


guíneas, nervosismo, arritmias cardíacas, coronariopatias etc.

 V
 V  Associaç
Asso ciação:
ão: T ó ra x / R eg ião
iã o P é lv ic a (san
(s an g u ín e o e
bilioso)

Esta situação é muito freqüente nos dias atuais, em que


infelizmente
infelizm ente muitos valores estão
estão invertidos. Dáse muito va-
lor à forma transitória em detrimento da essência eterna.
Desta
Des ta associação
associação não podemos deixar de relatar que a res-
 piração, função mantened
m antenedora
ora da vida,
vida, é postergada,
postergada, quando não
totalmente ignorada sua transcendente função.
 A fisiologia
fisiolo gia nobre em geral
g eral é inconsciente,
inconscien te, involuntária,
involun tária,
enquanto a respiração pode ser involuntária ou voluntária.
Sem treinamento iogue não se pode alterar a freqüência
cardíaca que, além de ter um marcapasso próprio, recebe in-
fluências do sistema nervoso simpático e parassimpático;
parassimpático; na res-
 piração podese
pod ese ajustar a freqüência
freqüên cia de entrada e saída
saída de ar,
como também o volume inspirado.

— —

Respiramos de forma superficializada, denotando a


superficialidade de nosso psiquismo, de nosso consciente, o qual
é mínimo.
míni mo. Temos pouca consciência,
consciência, e por quê
quê?? Porque nosso
nosso
 psiquismo pode, porpo r analogia, ser comparado a um reservató-
reser vató-
rio, tal qual os pulmões, órgãos nobres da respiração.

219
Sace rdote, AA
AAag
ago
o e M éd i CO

O psiquismo pode, segundo nossa analogia, grosso modo,


ser dividido em três compartimentos.
Do fundo do reservatório até 80% de sua capacidade re-
ferese ao inconsciente. Os 20% restantes referemse ao sub-
consciente ou préciente (15%) e ao consciente (5%).
Desta assertiva, deduzse que temos pequena ou quase
nenhuma percepção interna e externa.
externa. Não nos conhecemos, pois
a maior parte de nossa mente ou psique está no inconsciente.
Necessitamos nos autoconhecer; para tal necessitamos
 penetra
 pen etrarr no material
materia l do inconsciente
inconsc iente e trazê
tr azêlo
lo ao consciente,
única forma de amplificar a capacidade de percepção de si mes-
mo e do objeto.
 A finalidade da reencarnação ou do incessante
ince ssante ciclo nas
cerm orrerren
orre rren ascer
asc er é amplificar a consciê
consciência
ncia — a percepção
percepção
de si mesmo.
Enquanto estivermos inconscientes não poderemos mu-
dar os padrões condicionados, os apegos, as ilusões que fatal-
mente nos arremessam na roda incessante das reencarnações
dolorosas.
Há vários meios e formas de perceber nossa origem (in-
consciente primevo); um deles, o mais completo, o mais rápido,
mas também o mais difícil, e ao qual poucos se submetem, é a
Iniciação Cósmica.

Iniciar-se é ir ao en con tro das O rigens, do


D i v in
in o , d o C o s m o s , d o P la
l a n et
et a , d o H o m e m ,
d e S i M e sm sm o .
 — a

220
^/amunisiclclka jArbaplagha ^

 Ap
 A p ó s estas ilaçõ
ila ções,
es, que devem
de vem ser bem analis
an alisada
adas,
s,
retornemos ao tema central e da associação proposta, deixemos
 por hora
hor a a respiração e penetremos nos fundamen
fun damentostos da repro-
repro -
dução em seus aspectos tangíveis e intangíveis.
Nos aspectos intangíveis, penetremos na energética
kundalini, a qual trará os subsídios que nos interessam para a
demonstração do que propomos.
Relembramos
Relembramo s que o vocábulo “ku
“kund
nda”
a” significa curva. Sim,
são vibrações, ondas que se deslocam ao longo da coluna verte-
bral serpenteandoa e entrelaçandoa em vários segmentos.
 Ao
 A o afirmarmos
afirmar mos que se desloca ao longo da coluna, ente
e nten-
n-
dase que em nível de organismo etérico, que realmente possui
 vibrações eterizadas e porta nto é ondulató
o ndulatório,
rio, sendo composto
de sete camadas que vão desde a intimidade do corpo físico
denso até sua conexão com o organismo astral. Esta conexão é
feita com a 5a, 6a e 7a camadas ou ondas do corpo etérico. As-
sim, fica patente que o canal central (sushumná), o lateral es-
querdo (idá) e o lateral direito (pingalá) são condutores
oscilatórios, ondulatórios, e como tal estão afeitos a uma cor, a
um som e um movimento (geometria e número).

Não vamos ativála por processos iniciáticos incipientes, sem


nenhuma
nenh uma consistência. Temos
Temos que usar
usar métodos comprovadamente
eficazes e que não desdenhem dos aspectos éticos.
Sua ativação é natural quando a individualidade alcança
níveis superiores de desenvolvimento espiritual.

2
21
S a c e r d o t e ,  ]V
 ] V \a g o e A ^éd i CO

Queremos alertar que muitos, de forma inescrupulosa,


tentam desabrochar e despertar a kundalini para fins hedonistas.
Querem despertála na ânsia da mesma produzir êxtase sexual,
desviandose fatalmente
fatalm ente para fins sexua
sexuais
is escusos,
escusos, abomináveis.
Mas deixemos estes ângulos nefastos, que muitos afir-
mam ser tântricos, o que é inverossímil; penetremos, mesmo
que de forma superficial, na fisiologia e anatomia da energética
kundalini.
 A anatomia e fisiologia podem ser assim descritas:
descritas:

 Ap
 A p ós estas citações
citaç ões descreva
des crevamo
moss como
com o perco
pe rco rrem
rre m a
 paleopsique
 paleopsiq ue (coluna vertebral
verte bral),
), que é arquivo vivo de nossa
ancestralidade, isto é, armazena o material do inconsciente de
nossas várias experiências, em várias reencarnações.
Relacionase com aquilo que é elementar, primevo em
cada
cada individualidade.
Para que fique mais clara nossa exposição, afirmamos que
a kundalini pode percorrer as sete camadas do corpo etérico,
sendo que quatro camadas
camadas sãosão o normal
norm al — em determinados
determin ados
segmentos é que percorre as sete camadas.
Se partirmos da coluna vertebral, entenderemos como se
entrecruzam as energéticas idá e pingalá, respectivamente fe-
minina e masculina. Sim, idá e pingalá são condutores
ondulatórios, são energias que conduzem ou se transdutam em
kundalini.

2
22
\ C im
i m u n is
is id
id d h a A ^ k a p i a g h a ^

Como há sete camadas eletromagnéticas, vejamos a pri-


meira, que tem 25 nós de entrecruzamentos nos espaços
intervertebrais. Esses cruzamentos têm seu início, no homem,
no testículo esquerdo com a vibração amarela, e no testículo
direito com a vibração vermelha. Ambas se entrecruzam vinte e
cinco vezes, nos espaços intervertebrais, terminando a energia
amarela no hemisfério cerebral direito e a vermelha no hemis-
fério esquerdo.
 A segunda camada tem treze nós.
nós. A terceira tem nove
nós. A quarta tem sete nós.
nós. Do express
expressoo deduzse que, da pri-
pr i-
meira à última camada os percursos são mais diretos, diminu-
em os números de cruzamentos.

Em outros locais de bloqueios ou saltos entre os nós, ou


mesmo de disparidade cronométrica nos cruzamentos, podem
haver danos inestimáveis a toda economia orgânica do indiví-
duo. Aprofundando, afirmamos que os testículos e os ovários
correspondem aos olhos, estando aí um dos fatores delicadíssi-
mos para os que desejam desenvolver a energética kundalini
sem o devido preparo...

2 23
S c i c e ^ d o + e , JV\ago   e AAéclico

Seu psiquismo pode desenvolver as tão propaladas aluci-


nações visuais, os problemas de ordem inconsciente, que são os
que mais nos interessam, tais como alterações no sono — em
geral insônia, mas a hipersônia
hipersôn ia também não é rara — , sonhos
bizarros, podendo haver sonambulismo.
O sonambulismo, quando não espirítico em sua essência,
devese à perversão ou abuso sexual em vidas pretéritas.
Encerrando, reafirmamos que solução de continuidade,
desalinho e bloqueio nas correntes da kundalini produzem sé-
rios distúrbios físicos. O mesmo ocorre se houver uma obstru-
ção brusca que impeça o fluxo, acarretando dores articulares; os
humores ficam alterados, gerando uma gama enorme de pato-
logias com substrato autoimune (artrite reumatóide, lupus,
artroses idiopáticas etc.).
Portanto, nada de querer desenvolver de maneira precoce
a kundalini, o que pode inclusive exacerbar anomalias compor-
tamentais de vivências passadas. Como citamos, ela percorre a
 paleopsique, isto é,
é, o lócus
lócus vibracional onde os arquivos prim ei-
ros se encontram impressos, não podendo ultrapassar a barreira
Cerebelar. Se ultrapassar, além de ativar todo o lobo Occipital,
 pode penetr
p enetrar
ar pelos lobos temporopar
tempo roparietais,
ietais, trazendo o passa-
do, às vezes menos feliz, para o presente. Algo que deveria estar
fechado se abre..., trazendo grandes transtornos ao indivíduo.
 Após
 Ap ós estas superficiais e ligeiras elucubrações sobre a
energética kundalini, vejamos o relacionamento com a respira-
ção, foco central deste estudo.

224
224
VamnnisieldkaArkapia
iaaka K

Os fatores positivos devemse à energética kundalini ser


ativada de forma natural ou mesmo segundo os fundamentos
da Doutrina Tântrica Superior; propiciam condições para que
haja amor verdadeiro, altruísmo e compaixão, com poder criati-
 vo ético, evolutivo etc., proporcionan
propo rcionando
do saúde,
saúde, harmonia e equi-
líbrio em toda a economia orgânica.
Os fatores negativos prendemse a haver sérias distorções
no psiquismo, com passagem de material do inconsciente anô-
malo para o consciente, alterando sensivelmente
sensivelm ente o grau de cons-
ciência do indivíduo.
Igualmente com ansiedades,
ansiedades, nervosismo,
nervosismo, Síndrome do pâ-
nico, problemas renais, problemas endócrinos, infecções em ge-
ral, doenças autoimunes (autoagressão), hepatopatias funcio-
nais, disfunções do sangue, problemas pulmonares, da gargan-
ta, febres etc.
Nosso intuito como sempre não foi esgotar o assunto,
mesmo porque em obra conexa ainda retomaremos o tema, o
qual acreditamos ser de importância capital para entendermos
as enfermidades com substrato psicoemotivo.

 V I  Associ
Ass ociaçã
ação:
o: A b d o m e / R eg ião
iã o P é lvic
lv ic a (l in fá tic
ti c o e
bilioso)

Esta associação, quando negativa, produz inúmeras en-


fermidades que tanto sofrimento têm trazido à humanidade.
Padrões comportamentais
compo rtamentais firmados nesta associação
associação são
maioria alarmante em nossa civilização atual, demonstrando de
forma cabal que necessitamos com urgência mudar nossos pa-
drões de vida, de comportamento, valorizar e tomar consciên-
cia do que representa a vida.
No abdome, tomando por base o estômago, temos como
corolário a manutenção do indivíduo através dos processos
nutricionais.

225
S a c e r d o t e , y V\
V\acjo e yV
y V l éd
é d ic
ic o

Na região pélvica temos os órgãos reprodutores, respon-


sáveis pela manutenção da espécie.

Sim, não valorizamos algo de que não temos consciência.


Há pois necessidade de resgatarmos certos princípios há muito
olvidados e invertidos.
O abdome representa ou é equivalência do próprio orga-
nismo etéreofísico, responsável pelas transformações
energéticas, mantenedoras da vida.
 A energia densa
densa é conseguida através
através da alimentação, sen-
do de conhecimento de todos que possuímos hábitos
alimentares completamente dissonantes com os padrões ou
 pseudopadrões técnicocientífico
técnicoc ientíficoss alcançado
alcançados.
s.
Não comemos para manter a vida, a saúde do organismo
físico, ao contrário, comemos por gula, para satisfação substituti-
 va ou compensadora.
Com a sexualidade não é diferente, a utilizamos para fins
de lazer, de prazer e até por sadomasoquismo, mas nunca por
 preservação da criatividade de unidade entre seres seres de “sexos
sexos
opostos” que se complementam.
Como esta associação é substrato para as doenças físicas,
deixaremos para o próximo tópico sua explicação e descrição.
Por ora guardemos, tomemos consciência de que a hu-
manidade caminha sem rumos, sem perspectivas novas, revolu-
cionárias ou redentoras, sendo um dos motivos a excessiva cen-
tralização e distorção desta sexta associação.

226
226
\Aamur\isiclclkaArkapiagka

D .3. Doenças devido


devido aos
aos conflitos emotivoenergéticos
Erros dietéticos
Erros respiratórios
Sexo — Tóxicos — Vícios
Exposição a fatores mesológicos negativos

Em continuação a nossos estudos, penetremos nos me-


andros dos conflitos emotivoenergéticos e melhor entendere-
mos o doente e a manifestação de sua desarmonia — a doença.

 A Medi
Me dicin
cin a de Síntese
Sínte se ou Tântr
Tâ ntrica
ica precon
pre coniza
izada
da pelo
OMBHANDHUM, em seus aspectos terapêuticos, sempre
 procura
 proc ura estimular
e stimular o Sistema
Sist ema Imunitá
Im unitário
rio e de defesa do organis-
mo, pois tem plena convicção de que o mesmo não atua apenas
em agentes patogênicos externos, micróbios, mas sim no pró-
 prio universo celular e humoral,
humor al, que podem
po dem alterarse
altera rse produ-
prod u-
zindo, ou melhor, permitindo que ocorra a doença.
O Sistema Imunológico é nosso sistema de defesa orgâ-
nica e busca manter a homeostasia através de elementos celula-
res e humorais, ambos quase nada conhecidos pela ciência em
suas amplas e subliminares funções.
 Assim, question
questionamo
amoss se
se não haveria
haveria no organis
organismo
mo um equi-
equi-
líbrio entre as forças mantenedoras e neutralizadoras de saúde.
Não haveria
ha veria elementos celulares e humorais responsáveis
responsáveis pela
manutenção harmônica dos universos celular e subcelular?
 A doença
doença não
não seria
seria ocasi
ocasiona
onada
da pela quebra
quebra dess
desse
e equilíbr
equilíbrio?
io?
Estes questionamentos sugerem outras várias perguntas,
como:
Por que este equilíbrio seria desfeito? Como seria desfeito?

227
227
Sacerdote, J V \ a g o  e
 
  eAdédico

Seria a própria conduta do indivíduo que determinaria o


desequilíbrio entre os elementos mantenedores ou neutraliza
dores da saúde?
Se houvesse elementos mantenedores da saúde, por que
deixariam de atuar?
Haveria elementos mantenedores alterados? Por que mo-
tivos? Haveria diminuição desses elementos?

Se as agressões por agentes patogênicos que produzem,


 por exemplo,
exemplo, doenças
doenças infecciosas
infecciosas são combatidas pelo sistema
imunológico, por que não seria combatida uma agressão emo-
cional, mental ou mesmo espiritual que poderia também de-
sencadear alterações anatômicofisiológicas nas células?
Se um micróbio qualquer injuria o organismo ativando o
sistema imunológico, por que não se pensar que as injúrias ou
agressõe
agressõess que cometemos contra os outros possam desencade-
desen cade-
ar resposta anômala do sistema imunológico?
Será que nossos
nossos desvarios psíquicoemocionais,
psíquicoemoc ionais, passionais,
 podem produzir
prod uzir em determinados
determinado s grupos celulares
celulares alterações
que ativam sobre os mesmos a ação de elementos humorais e
celulares? Não seria esta a gênese principal das doenças auto
imunes?
Estamos afirmando que desmandos ou agressões aos ou-
tros desencadeiam injúrias ao universo celular tal qual o ocasi-
onado p or agentes externos, ativando o sistema dede defesa, que
reconheceria a célula ou grupo celular desarmônico como se o

228
\^cur
^curu
u<tms
<tmsiiddkc
ddkcii A ^ k a p ia g ka $

mesmo houvesse
houvesse sido invadido por um patógeno, portan to ata-
cao, visando a homeostasia.
 Assim,
 Assi m, podemos ter um sistema imunológico
im unológico deficiente
ou superativo, ambos deletérios, promovendo diversas enfer-
midades.

 Após
 Ap ós nossas
nossas ilações,
ilações, que
que para nós são
são realidades,
realidades, penetre-
penetre -
mos nos fatores
fatore s desencadeantes
desencadeante s da quebra da homeost
hom eostasia6.
asia6. Para
tal, precisamos observar nossa sociedade planetária atual, seus
hábitos, costumes, valores etc.
Há muito tempo cometemos equívocos alimentares,
nutricionais, isto é, trocamos os benefícios da alimentação na-
tural, saudável, pela alimentação antinatural, mórbida.
Como simples exemplo, nossa alimentação excede ou ul-
trapassa as necessidades que temos para manter a vida, todavia
 valorizamos
 valori zamos alimentos que satisfaçam
satisfaçam nossos
nossos desejos,
desejos, frutos dos
apegos cada vez maiores pelo antinatural (ilusão).
Olvidamos que o Sol, fonte de luz e vida, impregna sua
energia vital nos vegetais (frutas, verduras e legumes) que a ar-

6- Homeostasia c o equilíbrio de forças que mantêm a harmonia e a saúde do corpo. Embora


o termo signifique “permanecer igual” (homeo = igual; stasis = permanecer), homeostasia é um
 jogo dinâmico de forças que representa transformações constantes no corpo, em torno do
equilíbrio.

229
3 c ic e ^ do+e, yV\c\0 o e yVlédico

mazena, mas
mas como deterioramos
de terioramos nossos
nossos hábitos alimentares de-
 vido à sociedade ser cada vez mais convencionalista
con vencionalista e confusa,
ingerimos pouco vegetal, alimento rico em fibras e vitaminas
que tanto contribuem para a saúde (sem agrotóxicos, é claro).

Mais grave ainda é a conduta perante o ato sagrado de


alimentarse, pior mesmo que o erro dietético é o descaso, a
desatenção para o ato mantenedor da vida.
Muitos podem pensar que somos apologistas da alimen-
tação vegetariana, que realmente achamos indispensável, mas
temos plena consciência que a maioria dos Irmãos Planetários
necessita de carnes, viciada que está há milhares de anos, há
 várias reencarnações. Como
Com o afirmamos e reiteramos, o pior
pio r é a
desatenção a ato tão sagrado. Não olhamos para o alimento,
não saboreamos, simplesmente deglutimos; não meditamos na
benção do alimento que pode ser medicamento.
Isto tudo demonstra nossa desinformação, a carência de
 paz interna
int erna e externa, responsável pelo atual estado comport
com porta-
a-
mental, indutor de várias enfermidades que poderiam, com cer-
teza, ser evitadas.
Deixando por ora os importantíssimos aspectos da ali-
mentação, nos vem à mente a total inconsciência com que mui-
m ui-

23
230
0
yc im un isiclclho
siclclho  j \ r U a p i a g U a  >
<

tos respiram. E observem que isto é essencial, vital, pois sem


respirar não há prosseguimento da vida e mesmo assim nega-
mos tão nobre função que, felizmente para os desatentos, se
 processa de forma
form a automática, involuntária.
in voluntária.
E, muitos ligam o “piloto
pil oto automátic
auto mático”
o” e vão em frente.
fren te.
Será que vão mesmo?
Carecemos de respirar melhor, de procurar conscientizar,
tornar voluntária tal função vital, o que com certeza acarretará
um prolongamento da vida. Vida mais consciente, mais serena,
mais sábia.

Não respirando de forma consciente, temos nossa cons-


ciência restrita, nossa percepção limitada; e ainda temos o
acintoso hábito de fumar, prejudicando nossa saúde, a do pró-
ximo e a do próprio planeta.
E muito triste observarmos o atual estágio de nossa hu-
manidade combalida, sem forças para reagir a esses desmandos,
o mesmo acontecendo com nossa Ciência e Filosofia, incapa-
zes de convencer a todos dos reais malefícios desse abominável
tóxico que é o tabaco.
Outros tóxicos tão ou mais deletérios também são alvo
de uma certa condescendência. E interessante que muitos lu-

2 31
Sacerd
rdote
te/ yV\«go eMédic
ico

tam por mais segurança, por garantia de vida, mas continuam


fumando, realmente um atentado à vida, e fazendo uso de ou-
tros tóxicos, que muitos insistem em afirmar que usam apenas
socialmente (?!!).
 As
 A s mesmas
mesmas ressalv
ressalvas
as fazemos ao etilismo, ao uso
uso indiscri
ind iscri--
minado de bebidas alcoólicas que muitas desgraças tem trazido
a muitas famílias, e muitas doenças mais ou menos graves.
Sobre etilismo e toxicomania iremos discorrer mais adi-
ante, mas que fique patente a todos que não estamos criticando
quem quer que seja,
seja, queremos
queremos alertálos
alert álos pois os queremos bem,
assim como a toda a família terrena.

 __
 __

Outro fator importantíssimo é o sexo, que muitos têm


como lazer ou como relaxamento, aos quais aconselhamos re-
 ver tal atitude.

23
232
2
 V a m u n i s i c l d k a . A r k c i p i a g h a ><

 Afirm
 Afi rmam
amos
os que função tão nobre, capaz
capaz de
de gerar um novo
novo
ser vivo, quando mal aplicada não deve estar isenta de graves
reações.
Sim, somos daqueles que acham que o sexo pode ser um
notável remédio, mas infelizmente pode ser um poderoso e le-
tal veneno.
O desvario
de svario sexual
sexual denota desequilíbrio no campo da men-
te, desestabilização nos sentimentos e desarmonia na ação ou
na atitude. O sexo desregrado é fonte de desgastes que culmi-
nam não raramente em atos passionais, incluindose neste rol
os atentados à vida do próprio indivíduo e/ou de outros. A 
maioria dos suicídios tem ascendentes no desvario sexual, o mes-
mo acontecendo com os homicídios.
O ato sexual revive a reunião do par uno. Sim, dois indi-
 víduos
 víd uos de “sexos
“sexos opostos”,
opo stos”, unidos
unido s pelo amor
amo r e pela atração
at ração dos
contrário s se reúnem, tornan dose unos. A dualidade
dualidade cede
cede à
unidade.
unida de. Não há mais eu eu e o outro, só há o uno.
E a condição ímpar de duas pessoas — um homem (con-
sorte solar) e uma mulher (consorte lunar) — estarem mais pró-
ximas em corpo e espírito. Portanto, ato sagrado, divino, dis-
tante das distorções as quais culminam, freqüentemente, no
sadomasoquismo.
 Terminando
 Term inando sobre
sobre o sexo
sexo,, que continuaremos em outra
oportunidade, reiteramos que sexo desequilibrado é reflexo de
espírito e corpo doentes, que precisam de tratamento.
 Ao
 A o encerrar
encerra r mais este tópico não poderiamos deixar de
citar, mesmo que de forma resumida, sumária, que muitos fato-
res mesológicos interferem profundamente nos organismos
dimensionais do indivíduo e isto se deve à ligação ou relação da
dependência entre o homem e a natureza.
 Tudo está matematicamente
matemat icamente entrelaçado. Ninguém vive
só. Vivese num planeta cm que há bilhões de indivíduos que,

233
S a c e r d o t e , , /V
/V\ago e / vf
v f é di
d i cco
o

como você, pensam, sentem, agem e reagem e, tenha a certeza,


influenciam você assim como você os influencia.

 Além
 Al ém dos efeitos de ações
ações passad
passadas
as que se fazem presen-
tes, não podemos negar que dia a dia estamos construindo um
karma coletivo planetário muito mais negativo, pois destruí-
mos fontes, mananciais vitais, alterando toda a biodiversidade,
sem citar as ignóbeis e inaceitáveis explosões nucleares e mes-
mo o descaso para com o uso da energia nuclear, que tantas
catástrofes tem produzido aumentando ainda mais nosso débi-
to para com o planeta.
Nossa imaturidade em querer ser melhor que os outros
acarreta atos extemporâneos, anacrônicos, para uma humani-
dade que, após duas guerras mundiais (Era Moderna), deveria
estar mais cônscia da fraternidade, da responsabilidade para com
a natureza, fauna e flora. Enfim, deveríamos preservar o plane-
ta, sua natureza e sua humanidade para, no século XXI, defini-
tivamente derrubarmos vários tabus. E o principal de todos, a
falsa crença de
de alguém, povo ou país
país ser melho r que outro.

23
234
4
o estudo minucioso da etiologia das doenças encon-
traremos as bases em que se alicerça a Terapia
Umbandística.

 N
Relembremos que a causa primeva das doenças foi a insu-
bordinação.
bordin ação. Não quisemos ser unos, quisemos
quisemos ser únicos.
únicos.

 A sublevaçã
suble vação
o teve
tev e como
com o conseqü
con seqüênc
ência
ia a “descida”
descid a” do
Reino Virginal ao Universo Astral, onde há o domínio da
energia em seus diversos graus.
No Universo Astral em seus vários loci, em nosso caso
o planeta Terra, tivemos outros sérios deslizes.
Sacando\e., ]Ó\ago e. TV lédico
lédico

Como reflexo de nossa insubordinação no Reino Virgi-


nal, no Universo Astral quisemos deificar o “Eu Inferior” (ego)
e, assim, mais uma vez não percebemos a necessidade da iden-
tificação com outros indivíduos, pois não vivemos sozinhos, mas mas
em comunidade planetária.
Sim, infelizmente identificamos nossos organismos
dimensionais, portanto transitórios e perecíveis, com nosso Eu
Espiritual, que somos nós mesmos em essência, que é perma-
nente e imortal. Eis o grande engodo, identificar o “Eu Inferi-
or” como se fôssemos nós em realidade. Ele é apenas um ins-
trumento que usamos para evoluir; portanto, é nosso, mas nós
não somos ele, esta é a grande inversão...
Em vez de identificarmonos com o “Eu Inferior” deve-
ríamos nos identificar com as outras consciências, com nossos
semelhantes, e com certeza teríamos vencido o egoísmo, o or-
gulho e a vaidade. Seríamos hígidos, sadios, não possuindo e
nem adquirindo doenças; enfim, não seríamos doentes, não
manifestaríamos desarmonias, desestabilidades e desequilíbrios,
que são substratos para todo e qualquer sofrimento...
 Além
 Al ém de deificar o “Eu”, nos achamos
achamos imortais.
imortais . Realmen-
Realm en-
te, em essência
essência nós,
nós, Seres Espirituais,
Espi rituais, somos imortais, mas
mas nos-
n os-
sos veículos não o são.
Precisamos
Precisamos nascer—
nascer— m orrer— renascer tantas vezes
quantas se fizerem necessárias para neutralizarmos nossas ações
negativas (karma negativo), e disto nos esquecemos.

Somos
Somos a verda
ver dadeir
deiraa causa 
das doenças.
somos nós mesmos,

238

Por conseguinte, de forma sumarizada, iremos de-


monstrar como o Mestre Tântrico Curador, independente
de ser
ser médico tradicio nal, ensina a seu seu paciente o significa-
do de sua doença e como mudar os padrões negativos que a
deflagraram.
 Após
 Ap ós estas
estas explicações preliminares, queremos ressaltar a
citação que fizemos: nascer, morrer e renascer tantas vezes
quantas forem
fore m necessárias
necessárias para debelar nossas
nossas desarmonias, que
se exteriorizam em doenças físicas ou mentais, ambas muitas
 vezes estendendo
estend endose
se por vários ciclos existenciais
existenciais (reencarna
ções
ções).
). Sim , a Terapia Tântrica
Tân trica pretende lib ertar ou in terrom -
 per
 pe r esse ciclo vicioso,
vicioso , o mais rápido
rápid o possível.

Nos capítulos anteriores citamos as causas das doenças


e na dependência destas mesmas causas teríamos uma tera-
 pia específic
espe cífica.
a.
 Apr
 A prof
ofun
un da nd o e ao mesmo
mesm o tempo
tem po simpli
sim plific
fican
ando
do,, afir
af ir--
mamos queque a causadas doenças enc ontra se no espírito, em
seus veículos de manifestação, que no plano físico denomi-
namos personalidade. Estes veículos, já discutidos, são: o

23
239
9
S a c e .y Kc\o \e.,  7V\ago e.Médic
ico

Organismo Mental, o Organismo Astral e o Organismo


EtéreoFísico.

Iniciemos nossos
nossos estudos pela Terapia Tâ ntrica
ntr ica aplica-
da às doenças cuja etiologia encontrase no próprio Ser Es-
 pirit
 pi ritua
ua l (Essência)
(Essê ncia),, que afirma
afir mamo
moss ser o substra
sub strato
to para
pa ra toda
to da
e qualquer doença.

Segundo nossa proposição, em sua atuação sobre as do-


enças, sejam elas físicas ou mentais, a Terapia Tântrica sempre
leva em consideração que as mesmas são apenas manifestações
da desarmonia do Se r Espiritual.
Espiritual.

24
240
0
^/amunis
^/amunisidd
iddha
ha ;A r ko pia gh a K

 As
 A s causa
causass que levam
levam o Ser Espiritual a estar em desarmo-
nia são várias. As primevas já citamos, quanto às secundárias,
em sua maioria devemse a desmandos ou comportamentos
dissonantes em relação a si mesmo e ao próximo; acharse me-
lhor que os outros e aviltálos. Estas distorções devemse às
ilusões, aos condicionamentos.
Em verdade, o que acontece é que a Realidade foi prete-
rida, tornando a mente confusa, desarmônica e desequilibrada.
Há uma
um a distorção
distorç ão da Realidade, sendo a ignorância a causa desta
distorção, que faz a inversão de valores. Achar que a cognição
 pessoal é a melhor, a única,
única, eis a grande confusão, a ignorância
que tantos malefícios tem trazido à Humanidade.
O egoísmo,
egoísmo , o orgu
o rgulho
lho e a vaidade
vaida de são “víru
“vírus”
s” atuantes no
ser espiritual, tornandoo impermeável ao apelo do bem e da
justiça, levandoo fatalmente à falência, com graves repercus-
sões em sua presente e futuras existências.

 A gama de enfermidades
en fermidades causada
causada pela atuação
atuação espirítica
é imensa, podendo atingir toda a economia orgânica, por
intermédio do sistema nervoso central e periférico, sistema
Cardiovascular, sistema endócríno, sistema hematopoético
hematopoé tico e “sis-
“sis-
tema nefrohepatogastroentérico”.

241
 Terapia consiste, em primeiro lugar, em reconhecer

 A  a verdad
ver dad eira origem
o rigem das doenças espiritu
esp irituais7
conhecidas, são prontamente tratadas.
ais7 que, re

O tratamento é feito principalmente pelo próprio


Mestre Tântrico Curador ou Médico Tântrico que, através
de seus conhecimentos, poderes e cabedal éticomoral,
tornase o próprio remédio. Sim, ele é o próprio remédio.
Sua capacidade espiritual e sua capacidade de dar amor e de
sensibilizarse pela dor do próximo, aliadas ao conhecimen-
to das várias classes de tantras conferemlhe o poder de
curar, de afastar certa classe de seres espirituais adversos e

7- A diagnose das doenças espirituais depende do tirocínio do Mestre Tântrico Curador,


 principalmente de suas faculdades
faculdades supranormais, lhe permitindo visualizar
visualizar o campo aurânico
do paciente e se o mesmo está sob influências de antagonistas, ou seja, de inimigos espirituais
os quais podem ser a causa desencadeadora da enfermidade.
Sacerdote, .Mago eMódic
ico

mesmo saber como combater os efeitos deletérios da baixa


magia.

Mantras, mudhras, pranaterapia e ritos de bênçãos e


de bons auspícios por parte das divindades, ancestrais
 prim
 pr im evos
ev os e mesmo
mesm o de
d e guard
gu ardiõe
iõess de certos
cer tos sítios
síti os sagrad
sag rados
os da
da
natureza também proporcionam abundante energização ao
 pacien
 pac iente.
te. Os sítios vibrat
vib ratór
órios
ios são: mar, p raia
ra ia lim pa e des
d eser
er--
ta, mata aberta (campo), rios caudalosos em sua sua nascente,
serras (visualização), pedreiras e cachoeiras (importantíssi-
mos na manutenção do equilíbrio bioelétrico), tudo sob a
influência dos raios Solares ou Lunares (na dependência de
cada caso).
Reiterando, em se tratando de moléstias que atingem
os homens, não se pode olvidar que tudo nasce no espírito,
sendo necessário, pois, tratálo. Disto decorre que toda do-
ença física é simples manifestação, efeito do “espírito doen-
te”, que é a causa.
Portanto, espírito doente (causa), corpo doente
(efeito).

244
244
MamwnisiddkaA^kapia
iagka

Prosseguindo em nossos apontamentos, relembremos


mais uma vez que o espírito encarnado manifestase de for-
ma trina através da personalidade.
Pensamentos, sentimentos (vontade) e atitudes cons-
tituem a personalidade ou, mais tecnicamente, Organismo
Mental, Organismo Astral e Organismo EtéreoFísico, res-
 pectiva
 pec tivame
mente
nte..
Como pensamentos e vontade comandam o corpo, es-
tando o corpo doente, podese inferir que a mente sutil
desgovernouse e a vontade (mente grosseira) debilitouse.

Portanto, doença é a manifestação da desarmonia in-


terna do indivíduo.

24
245
5
Sacerdote
te/ AAago eA^édico

246
246
M o m u n is
is id
id d k a y W k a p i a g k a

Prosseguindo, penetremos na Terapia Tântric


Tân trica
a e nos con-
ceitos da Autocura Tântrica.
 Antes
 An tes,, porém,
porém , ressalvemos e reiteremos que todo sofr
sofri-
i-
mento iniciase na Consciência. Sim, pois se a mesma tiver uma
 visão distorcida da realidade (ignorância), isto acarretará sérios
desequilíbrios que poderão desencadear desarmonias, instabili
dades deflagradoras de doenças, as quais são efeitos, pois a cau-
sa é o próprio indivíduo, o doente que manifesta doença
(desequilíbrio, desarmonia, desestabilidade).

Como toda e qualquer desarmonia é doença, não fica di-


fícil concluir que o “Mundo” está doente. Nossa sociedade e
seus costumes são doentes em fase terminal; ou seja, estamos
no final de um ciclo e uma nova Sociedade — um novo ho- ho -
mem— deve surgir.
surgir.
Os padrões que temos em nossa sociedade atual são
 patogênicos, de altíssima “virulênc
“virulência”
ia” e “mor
“mortali
talidad
dade”.
e”.

247
247
S a c e r d o t e . , JS
J S Aa go e  
A a go  Médico

Isto se deve à desumana e cruel divisão de recursos eco-


nômicos,
nômicos, fruto de uma política mundial
mundial oligárquica
oligárquica — privile-
gia poucos em detrimento de muitos — responsável pela
globalização da miséria, da xenofobia,
xenofob ia, da luta de classes,
classes, sendo
esta última desencadeadora das “guerras civis”, declaradas ou
não, que
que tanto têm aum entado a violência nos centros urbanos
(guerrilha urbana).
Mas a quem atribuir tais convulsões ou doenças sociais?
Claro que ao Homem, à sua miopia e irreflexão, frutos da
imaturidade e descaso e, porque não dizer, da completa igno-
rância das coisas do espírito, das Leis que regem a Harmonia
Cósmica.
Enquanto tivermos misérias imputadas ao Homem pelo
 próp rio Homem,
Hom em, haveremos de ter muito sofrimen sofri mento,
to, tanto
maior quanto for a incapacidade
incapacidade de perceber que que a felicidade só
será completa quando não houver mais nenhum infeliz. En-
quanto existir um fica demonstrado que ainda não se extirpou
o egoísmo, o orgulho, a vaidade, que não se vive o uno, mas sim
o único.
Enquanto não conseguirmos remédios que debelem es-
tas gravíssimas
gravíssimas doenças sociais
sociais que denotam a ignorância,
ignorân cia, o ódio
ódi o
e os apegos do Homem, ainda teremos muitos tormentos,
flagelos que se manifestam como doenças. Enquanto houver
espíritos doentes haverá doenças; portanto, doenças são apenas
efeitos da visão e do comportamento distorcidos do próprio Ho Ho--
mem.
mem. São as reações
reações induzidas pela ação irrefletida, passional e
desarmônica do Homem para consigo mesmo, para com a na-
tureza ou para com outro s seus iguais
iguais (semelhantes).
(semelhantes).
Esperamos ter deixado claro e patente que o melhor é
 prevenir, e isto deveria iniciarse
i niciarse na própria sociedade,
sociedade, em suas
suas
relações que atualmente são as piores e mais deletérias possí-
 veis. Não se cogita de justiça
justi ça social,
social, igualdade, fraternidade,
fraterni dade,

248
Vamtmisi
id
ddka ^A>*kapia0ka K

cooperativismo; ao contrário, incentivase a competição, como


se a vida fosse uma corrida e para vencêla se usassem de todos
os meios, principalmente os ilícitos. Vencer é só o que se deseja.
Mas, e daí? Venceuse o quê?
Não, prezados leitores, Irmãos Planetários, perdemos... uma
 vez mais
mais para
para nós
nós mesm
mesmos,
os, pois
pois o bom é não
não vencer
vencer e nem perd
perder;
er;
isto é cooperativismo, humanismo e não apenas a globalização da
miséria, propugnada por uma política espúria, exercida por
 profissio
 profissionais
nais promotores
promotores da cizâ
cizânia
nia e separa
separatism
tismos
os vári
vários.
os.
Infelizmente para eles, os que desejam apenas incentivar
a competição estão gerando para si e para os outros um mundo
de dor e sofrimento, que com certeza haverá de refletirse na
saúde física e mental, aumentando ainda mais as diferenças, as
desigualdades, globalizando as discórdias de todos os matizes.

Independente de aspectos geopolíticos e econômicos,


milhões de pessoas têm sido acometidas das chamadas “doen-
ças do século”,
sécul o”, principalmente
principa lmente nos três últimos decênios; temos
como exemplo a Síndrome Depressiva, a Síndrome do Pânico,

24
249
9
Sacerdote
te, AAago eMédic
ico

enfim, doenças psicossomáticas que, segundo nossa ótica, são


de fundo espiritual.
 Aliás,
 Ali ás, a Medici
Me dicina
na de Síntese ou Tântric
Tân trica
a em seus
seus aspec-
tos epistemológicos afirm a que as as manifestações da maioria
maio ria das
enfermidades são de ordem psicossomática, pois em verdade
não podemos separar o psíquico
psíquico do somático8.
somático8.
Não podemos e nem devemos compartimentar o indiví-
duo, que deve ser tratado e visualizado como um todo, isto é,
em seus aspectos espirituais, psíquicos, emocionais, físicos e
sociais entrelaçados, sintetizados, unos.
 Após
 Ap ós estas
estas ligeiras divagações
divagações que fizemos
fizemo s sobre o com-
 portam
 por tament
ento o da Sociedade Planetár
Plan etária
ia mais fácil será o e ntend
nte ndi-
i-
mento do porquê de tantas doenças, algumas inclusive
inextricáveis para o atual momento.
 Versando sobre
sobre algumas doenças, pretendemos
preten demos demons-
dem ons-
trar como as mesmas são concretizações do próprio indivíduo,
de seus desequilíbrios, inseguranças e desarmonias várias.
Iniciemos a faina esclarecedora pela Síndrome Depressiva
que infelizmente acomete uma parcela significativa de indiví-
duos da Sociedade Planetária.

Síndrome Depressiva
Depressiva

Esta Síndrome é devida, em grande parte, ao que citamos


sobre a sociedade hodierna. Infelizmente, não há mais comuni-
cação entre as pessoas, levandoas à solidão. O que realmente
 predomina
 predo mina é a comunicação unilateral,
unilate ral, pois os computadores
computad ores e
a televisão com seus filmes, novelas, programas apelativos e sen-
sacionalistas têm impedido a conversação ou mesmo uma ami-
zade entre as pessoas; afinal, onde encontrar tempo?

8- Também poderiamos afirmar que toda enfermidade ou a grande maioria delas tem ascen
dentes imunológicos, imunogenéticos ou auto-imunes, como alhures explicaremos.

250
^ a m u n is
is id
id d k a A r k a p i a g k c i K

 As
 A s distorções sociais
sociais e econômicas geraram a violência
vio lência
de múltiplo
múlt iplo jaez. A excessiv
excessiva
a e desumana competição proporci-
proporci -
onou o estresse.
O medo da violência e o estresse são outros importantes
fatores etiológicos da depressão, todavia há os menos citados,
mas não menos importantes.
Entre esses queremos relevar o desinteresse, a não pers-
 pectiva de uma
um a melhor
melh or qualidade de vida, tudo aliado ao des-
crédito do Homem em relação ao próprio Homem. Há um to-
tal ceticismo quanto à fraternidade, generosidade, fidelidade,
amizade e, principalmente,
principal mente, em relação aos responsáveis
responsáveis pelo des-
tino político, educacional, econômico e social dos países, do
mundo todo.
 Atualm
 Atu alment
ente,
e, devido aos fatores aludidos, há muito mais
mais
casos de depressão do que podemos imaginar, muitas vezes con-
fundida
fund ida com várias patologias cardiovasculare
cardiovascularess ou de outros sis-
temas do organismo.
Obvio que caberá ao médico consciencioso ou a quem o
represente diagnosticála, afastando antes,
antes, porém, outras en-
fermidades.
 A depressão
depressão não pode ser descartada quando não há uma
relação direta entre a queixa e a patologia, quando não houver a
clássica relação ou com pequenas variáveis entre causa e efeito.
Este é um fator limitante de diagnóstico, pois nem sempre a
depressão é evidente ou segue a queixa tradicional, isto é, ela se
oculta, é subjacente; as queixas nem sempre são conclusivas.

251
Sacerdote, J \/\a g o  e
 e A^ádico

O elenco de sintomas relatados não deve fechar o diag-


nóstico, mas afastadas outras possibilidades, algo que um mé-
dico experiente saberá fazer, pode inferirse que o indivíduo
está com Síndrome Depressiva.
Demos alguns fatores desencadeantes, mas dentro da
Medicina Tântrica não olvidamos a influência ou interferência
de energias
energias negativas
negativas provindas de outros seres, tanto carnados
como desencarnados. Ou seja, a influência de antagonistas es-
 pirituais que podem lesar a delicada tessitura do corpo astral,
especificamente os Centros de Iluminação ou Chakras, desen-
cadeando a depressão, que sendo severa poderá levar o indiví-
duo à morte “natural” ou antinatural (suicídio).
Infelizmente a Medicina Acadêmica, por nós respeitada
 pois também somos um discípulo de Asclépi
Asc lépio,
o, só diagnosti
d iagnostica
ca e
trata aquilo que os atuais conhecimentos científicos permitem,
embora haja muitos médicos espiritualistas, assim como nós,
que, sem descuidar dos aspectos científicos, proporcionam a seus
 pacientes, segundo suas
suas convicções místicoreligio
místico religiosas,
sas, outros
tratamentos, não somente os preconizados pela alopatia.
Independente do tratamento ou da associação de tera-
 pêuticas, o melhor
melh or é aquele executado pelo médico conscienci-
conscienc i-
oso, que se interessa verdadeiramente pelo paciente e não pelo
que este poderá lhe render financeiramente.

Temo
Temoss convicção de que o melhor medicamento
medicam ento é 
aquele proporciona do pelo próp rio médico.
médico.

252
y a m u m s i d d k a yVkapiagha K

Precisamos e carecemos de profissionaissacerdotes que,


como antigamente, encarem sua CiênciaArte como sagra-
da, o mesmo acontecendo em relação aos seus pacientes.
Para isso precisamos dar ao médico condições para tal,
assim como para todos os trabalhadores, que deveriam enca-
rar suas labutas diárias, se honestas, como sagradas.
O médico precisa ouvir seu paciente, entendêlo; o do-
ente precisa do médico verdadeiramente amigo, que lhe afi-
ance não ser o culpado, pois a depressão é uma doença que se
não for tratada poderá agravarse, atingindo toda economia
orgânica.
Precisa o esculápio facilitar e induzir o paciente a “se
gostar”, voltarse para algo importante em sua vida, compre-
ender que a mesma é importante e que deve retomar, o mais
rápido possível, sua identidade e a vontade para a vida; o
bom médico deverá fazêlo ora persuadindo, ora dissuadin-
do, tudo executado com leveza, amizade sincera, respeito,
segurança e humanismo.
Quan do possível, e sempre
sempre será, deverá
deverá ele var sua auto
estima, que em muitos está baixa, quase nula.
Como se depreende, a Síndrome Depressiva é de difí-
cil diagnóstico e de laborioso ou penoso tratamento , mas não não
impossível de tratar, necessitando por parte do médico a ca-
 pacida
 pac idade
de de doar, de dar amor.
O tratamento varia de indivíduo para indivíduo, pois
há doentes e não doenças. Independente da terapêutica que
deverá ser administrada, basicamente a presença
presença e a amizade
sincera do médico são os fatores mais importantes no suces-
so no tratamento.
Declinemos por ora do tratamento preconizado pela
Medicina Umbandista, que tem como sinonímia Medicina
de Síntese ou Medicina Tântrica, e penetremos nos mean-

253
Sace^do+e, .Mago e7 \Aédico

dros da Síndrome do Pânico, que é pano de fundo, segundo


nossos conceitos, de uma profunda desarmonia espiritual, men-
tal e emocional, culminando com uma longa gama de sinais e
sintomas psicossomáticos.

Síndrome do Pânico

Primeiramente, estudemos e entendamos o que seja a


Síndrome do Pânico do ponto de vista clínico e daí partamos,
com toda isenção de ânimos, para as considerações espiritualis-
tas, reencarnacionistas, com as quais esperamos deslindar suas
causas (Etiologia) e tratamentos (Terapêutica).
Infelizmente, temos observado em consultório e mesmo
no Templo uma crescente e assustadora elevação na incidência
da Síndrome do Pânico. Mas, afinal, o que é a Síndrome do
Pânico?
Podemos afirmar ser um quadro clínico súbito de ex-
trema ansiedade, acompanhado de sintomas físicos.

tontura, falta de ar,


batedeira no coraç
coração,
ão, tremores,
tremores, ondas de fr i o e de 
calo
calor,
r, suores e, às vezes, sensação de m orte iminente.
imin ente.

Esta Síndrome atinge principalmente mulheres e adul-


tos jovens (20 a 35 anos); na atualidade sabemos de casos em
todas as faixas etárias e em ambos os sexos.
 A crise de pânico
pâni co acontece
acon tece quando
quan do existe um estím
es tím ulo
ul o
(medo) que pode ser interno ou externo. Exemplo: correr
um pouco e achar que o coração vai parar; comer e achar que

254
^amunisid
idclka yWkapic
ic^ka A

 vai engasgar, tendo


ten do “asfixia”; sen tirse
tir se mal em lugares fecha
fec ha--
dos ou cheios de pessoas (elevadores, supermercados etc.) e
ao sair sozinho de casa.
Esses fatores produzem uma reação de alerta no cére-
bro, que desencadeia sensações de ansiedade, fazendo surgir
uma série de sintomas.

Qu and o os sintomas descritos não decorrem de de


substrato patológico clínico detectável (doenças crônicas ou
mesmo agudas) e persistem por vários dias, seguidos ou não
de medo persistente de situações ou preocupação com novos
ataques, faz o diagnóstico provável da Síndrome do Pânico.
 A M edici
ed icina
na Acadê
Ac adêmi
mica,
ca, não obstan
o bstante
te seus atuais avan-
avan -
ços tecnológicos e científicos, rotula a Síndrome do Pânico
de idiopática, isto é, a causa é desconhecida.
Uma de suas explicações é a possível alteração na pro-
dução de neurotransmissores (mensageiros químicos do cé-
rebro) como a noradrenalina, a serotonina e outros
neuromoduladores como CCK4 e CCK8, oligopeptídeos
derivados da colecistoquinina. Essas substâncias vasoativas
são responsáveis pela reação de alerta no cérebro. Em geral,
essa reação só é ativada em situações de perigo ou de ameaça
à vida. Na Síndrome do Pânico, é desencadeada sem motivo
aparente (?!!).

255
Sacerdote/ Mago eMódic
ico

Quanto ao tratamento, preconizamse muitas drogas


simpatolíticas, antidepressivos e mesmo certos sedativos do
SNC (Sistema Nervoso Central) de uso largamente difun-
dido pela Psiquiatria e pela Neurologia, mas que são apenas
sintomáticos, ou seja, não curam, apenas minimizam, mas-
caram os sintomas.
Segundo a Medicina de Síntese, a Síndrome do Pâni-
co tem seus ascendentes na energética kundalini desequili-
brada com seu séquito de espíritos vampiros e doentes.
Muitas das manifestações podem ser explicadas e en-
tendidas à luz das influências espirituais negativas, que
desestruturam o livre fluxo da energética kundalini, a qual
influencia todo o Sistema Nervoso C entral e Periférico, como
como
também algumas glândulas endócrinas, principalmente as
suprarenais, que como sabemos são produtoras de
catecolaminas (adrenalina), entre outros hormônios.

Devemos também salientar que estas influências


negativas, além de excitar a glândula suprarenal,
fazemno igualmente com o psiquismo do indivíduo,
 p r in c ip a l m e n t e em n ív e l do in c o n s c ie n t e , das
da s v id a s
 pas
 p as sa d as . F az em com co m qu e m a t e r ia l do in c o n s c ie n t e
transite de forma abrupta e incontrolada para o subconsci
ente e deste para o consciente, sendo base espiritual
 p a ra v á r ia s d oen ças, p o d en d o c u lm in a r com
co m

256
y a i n u n is i ddka .Ark apiagka K

desestruturação total da mente, surgindo assim a loucura, a


demência em suas variadas matizes.
São verdadeiras injúrias cometidas à delicada tessitura
dos organismos mental e astral, interferindo pois nas idéias,
 pe n sa m en to s, vo n ta d e , se n tim
ti m en to s, em oç õe s. Es
Estes
tes se
somatizam, manifestam suas influências no universo etéreo
físico, alterando inicialmente seu eletromagnetismo, desen-
cadeando profundas alterações fisiológicas, as quais produ-
zem sinais e sintomas. Caso não sejam tratadas podem alte-
rar a morfolog ia de célulasalvo de determinados órgãos, sur- sur-
gindo a doença manifestada no doente como enfermidade
física tangível.

Depois de dirimidas tais questões, atuará através da Te-


rapêutica Tântrica e de outras técnicas, de bênçãos e
neutralização do assédio espiritual.
Depois de termos citado algumas desordens psiquiá-
tricas e também neurológicas, especifiquemos as tão bem co-
nhecidas, neuroses e psicoses.

257
257
Sacerdote, J ^ A a g o  e
 
  e,/Vlédieo

Neuroses e Psicoses
Psicoses

Nesta seção daremos ênfase a quadros nosológicos ou


 psiquiátricos denominados
denominad os Síndromes
Síndromes ou distúrbios da ansie-
dade e dissociativos, que são mecanismos de defesa (externos,
objetivos) da ansiedade, como as fobias várias.
Perceberemos que estes distúrbios apresentam sintomas
 psicossomáticos.
 psicossomáticos. Os psíquicos estão representados por p or tensão,
apreensão, medo, dificuldades cognitivas ou desconcentração.
Os somáticos por taquicardia, sudorese
sudorese,, extremidades frias, tre-
t re-
mores, hiperventilação, desordens gastrointestinais etc.
 A depress
depressão,
ão, quando resisten
resistente,
te, pode estar no “bor
“borderli
derline”
ne”
com a psicose ou as esquizofrenias, não sendo raro a estes paci-
entes ter problemas com a identidade e instabilidade afetiva,
que podem leválos ao suicídio.

Desde a esquizofrenia simples até a catatônica, além dos


quadros descritos e estudados pela Psiquiatria, merecedora de
amplo e irrestrito respeito pelo seu venerável trabalho no auxí-
lio ao doente, há o aspecto espiritual a ser considerado.
 A guisa de ilustração,
ilustração, com todo respeito, nos reportare
repo rtare--
mos a um caso de esquizofrenia catatônica por nós atendido a

258
a m u ni
ni si
si d d k a ;A A \ a p i a g k a K

 pedido de um colega psiquiatra que também é simpatizante do


espiritualismo, especificamente da Medicina Umbandista.
O quadro consistia em: paciente moça, com vinte anos de de
idade, solteira, bom nível sócioeconômico, estudante de
medicina. Até
A té a eclosão
eclosão do quadro era calma, equilibrada e bem
humorada, segundo relato da mãe; mantinha ótimo relaciona-
mento com todos e nunca havia apresentado qualquer alteração
 psiquiátrica.

 Após
 Ap ós o quadro clínico psiquiátrico descrito, a paciente
 permaneceu sem falar,
falar, sem comer,
comer, sem deambular. Em suma,
suma,
este é um quadro catatônico.
Quando da primeira entrevista, apresentava “alucinações
 visuais”;
 visuais”; afirmava
afir mava que havia sido tocada por uma mulher
mulh er com
“cabelo verde”, que tinha lhe ordenado ficar parada pois se an-
dasse iria morrer...
Nesse estado, apresentou uma crise típica dos epilépticos,
com agitação intensa, seguida de exaustão e torpor.
 Acord
 Ac ordad
ada,
a, parecia robotizad
robo tizada,
a, como se “hipno
hip notiza
tizada”,
da”,
“cumprindo ordens” como um autômato, caminhando, se não
fosse tratada, para a desagregação total ou demência.
Embora a desagregação não seja tão rápida, o quadro pode
ser progressivo, levando à demência, apesar desta, entre as psi-
coses,
coses, ser talvez a mais
mais benigna. Isto se receber tratamento
tratame nto ade-
quado e não encontrar um médico mercantilista, que além de
 produ zir efeitos deletérios e iatrogênicos,
iatrogênicos, pode pôr a perder uma
 vida. Felizmente, esse
essess são minoria.

259
259
Sacerdote
te, AAago eMédic
ico

assistência 
espiritual, com a neutralização de influências 
externas provenientes de seres espirituais 
antagonistas,

Portanto, a Medicina Umbandista ou PsicoEspiritual,


sem desprezar o arsenal medicamentoso alopático, aceita a
 psicoterapia mas também tem seusseus métodos, que não desde-
nham de nenhum outro, podendo atuar de forma concomitante
ou separada, algo que fizemos na paciente citada. Felizmente,
após neutralizaremse as influências espirituais, nunca mais
apresentou o quadro citado, portanto sem recidivas, e vem to-
mando apenas medicamento tântrico e recebendo bênçãos de
energias positivas em um Templo do Ombhandhum
(Umbanda) onde, aliás, é assídua e operosa colaboradora.
Para melhor esclarecer nosso leitor, tentemos fazer uma
resenha do que realmente aconteceu com a paciente citada.
Como afirmamos, a paciente tinha vinte anos, cursando
na época o terceiro ano de medicina de uma tradicional Escola
Médica Paulista.
Conhecera no segundo ano um colega que viera, transfe-
rido, de uma faculdade do Rio de Janeiro,
Janeiro , embora
emb ora fosse paulista.
paulista.

260
260
^ a m u n i s id
i d d k c i  j \ r U a p \ a g l \ a K

Logo de início houve uma simpatia muito grande entre


ambos, culminando esta admiração em enlevado namoro.
Os primeiros
prim eiros seis
seis meses
meses foram só encanto, devaneio
devaneio e amor
juvenil, quando ele, sem muitas explicações, disselhe não mais
estar interessado em continuar o namoro,
n amoro, já que encontrara uma
outra pessoa que lhe fizera sentir o verdadeiro amor.
Esta moça, segundo pudemos penetrar pela clarividên-
cia, estava ligada à mais baixa classe de correntes espirituais,
com fortes vínculos com a toxicomania e magia negra (era pra-
ticamente de demonologia).
Quando a paciente se restabeleceu, e tendo sido neutrali-
zados os efeitos da magia negra, o namorado retornou, embora
estivesse sob os guantes da toxicomania pesada, levando longo
 período
 perío do para recuperarse e tendo ficado seqüelado
seqüelado com toda
sorte de fobias e outras desordens psicoespirituais.
Não conseguindo mais reaver a amizade, nem mesmo a
simpatia e muito menos o amor pela paciente citada, e como
não acreditava na espiritualidade e menos ainda na influência
dos espíritos e dos efeitos deletérios por eles produzidos através
da goécia, retornou ao Rio de Janeiro onde, segundo informa-
ções da paciente, deixou de cursar medicina, dedicandose à
administração de uma rede de hotéis de sua família.
Esperamos que a exposição fale por si e que todos pos-
sam entender que, infelizmente, vivemos num planeta onde há
homens egoístas, orgulhosos e vaidosos, fatores estes que os fa-
zem delinqüir, trazendo dores para si e para os outros. E triste,
mas esta é uma constatação que não pode ser ignorada, estigma
de uma sociedade agressiva, competitiva, desigual e indepen-
dente, que como dissemos, encontrase extremamente
doente...

261
S a c e ^ d o + e , . M a g o e .M
. M é d ic
ic o

 Algum
 Alg umas
as Patolo gias Neurológ
N eurológicas
icas

Dando seguimento aos nossos estudos, ainda queremos ci-


tar a Doença de Alzheimer, a Doença Afetiva Bipolar, a Doença
de Parkinson, a Síndrome de Gilles De La Tourette, a Esclerose
Lateral Amiotrófica, a Parassonia (comportamento anormal du-
rante o sono), o Alcoolismo e a Dependência de Drogas.

Reiniciemos discutindo
discutindo a Doença
Doe nça de Alzh
Al zheim
eim er, que pode
ter como sinonímia Demência PréSenil. Embora muitas pes-
soas tenham familiares ou conhecidos com esta doença, tente-
mos resumir o que é e como se manifesta, segundo os cânones
da Medicina Acadêmica.
Acadêmica.

Os pacientes acometidos, em sua maioria, apresentam


mais
mais de 60
6 0 anos;
anos; contudo,
contudo , há casos
casos descritos com até 30 anos.

262
262
^ a m u n is
is id
id c lk
lk a A r k a p i a g k a A

O quadro clínico consiste na perda progressiva das fun-


ções nervosas superiores, começando pelo esquecimento pro-
gressivo com perda da atenção,
atenção, dificuldade em manter uma con- c on-
 versação
 versa ção e de lem brar
bra r dados,
dado s, sejam recente
re centess ou
o u remotos,
remo tos, com
tendência a perder primeiro as memórias recentes.
 A seguir,
seguir, advêm alterações da fala e na escrita; posteri
po sterior-
or-
mente, dificuldade de compreensão. Há também dificuldades
na execução de cálculos, defeitos na orientação visualespacial,
chegando à incapacidade de reconhecer formas geométricas.
Continua a evolução da doença com o aparecimento de
apraxias, agnosias,
agnosias, passando para um desleixo quanto à higiene
corporal, distúrbios de comportamento, um estado paranóide e,
às vezes, alucinações e delírios. Seguese então perda da conti-
nência esfincteriana, dificuldade de locomoção, elementos de
 parkinsonismo,
 parkinso nismo, até o estado de confiname
conf inamento
nto ao leito, comple-
comp le-
tamente inerte. Nesse estado, uma infecção intercorrente pro-
 voca a morte.
Outros estados patológicos associados são a Doença de
Parkinson, pois há elementos histopatológicos comuns a ambas ambas..
Há uma maior incidência de demência em pacientes com
Parkinson que na população geral. Também os portadores da
Síndrome de Down (Mongolismo —Trissomia do 21) desen-
 volvem
 volv em,, a partir
par tir dos 3 0 anos, as mesmas alterações patológicas
cerebrais que o Alzheimer, porém, poucos são os portadores de
Down que desenvolvem a sintomatologia de Alzheimer.
Encerrando estas considerações, há evidências de que a
Doença de Alzhe imerim er esteja ligada
ligada a alteraç
alterações
ões no cromossomo
2 1, onde é produzido
produzid o o betaamiló
beta amiló ide, que nesses
nesses caso
casoss é a subs
subs--
tância que se deposita no espaço intercelular, interneuronal, es-
tando talvez aí, segundo a Medicina Acadêmica, a patogênese
da doença.

263
Sacet*clo+ey  J ^ A a g o   e .Médico

O tratamento preconizado consiste em inibidores da


acetilcolinesterase (atua na lise da acetilcolina), como é o caso
da Rivastigmina e do Donepezil e, mais recentemente, a
Gatantamina; esses não têm a hepatotoxicidade da outra droga
também usada, que é a Tacrina. Porém, nenhuma delas cura,
apenas amenizam os sintomas.
Depois de considerações acadêmicas importantes que
devem ser acatadas, sendo no momento o que de melhor a
Medicina oferece, vejamos as considerações da Medicina
Umbandista que, mais uma vez insistimos, não desdenha da
Medicina Acadêmica e de seus conhecimentos atuais, mas am
 plificaos,
 plific aos, revelando
reveland o aspectos
aspectos ou ascendentes espirituais...
Mais uma vez remontaremos à Patologia Espiritual para
explicarmos a etiopatogenia da Doença de Alzheimer. Como
 vimos, o Sistema
Sistem a Nervoso Centr
Ce ntral
al sofre uma injúria
in júria que culmi-
c ulmi-
na em processo degenerativo. Isto se deve ao código genético
(karma) que, não atenuado pela conduta do indivíduo, permitiu
a expressividade de determinado gene (com total ou parcial
 penetrância) o qual desencadeou a enfermidade.
enfermidad e. Sim, o indi
i ndiví-
ví-
duo podia ter predisposição à doença, mas se sua conduta pe-
rante a vida fosse mais refletida, menos egoísta, menos agressi-
 va, mais fratern
fra terna
a e com fé raciocinada, com certeza não mani- ma ni-
festaria a enfermidade ou, se o fizesse, faria de forma atenuada.
Na manifestação, há uma profunda desarmonia no “cam-
 po aurânico”, com solução de continuidade,
c ontinuidade, desestruturando
desestrut urando a
defesa, a imunologia
imunolog ia física e hiperfísica,
hiperfísic a, isto é, ele não conseg
c onsegue
ue
impedir a atuação de microrganismos patogênicos ou outros
 patógenos. Nem de “entidades doentes”, quando não cruéis, que que
sustentam sua vindita, podendo levar o indivíduo à demência, à
desestrutura completa da mente, com graves repercussões na
organização astral, comprometendo sua “vida após a morte”,
significando isto demorado processo de retorno ao equilíbrio, o

264
264
\kjmwnisiddka  j \ r l \ a p \ a g l\ a K 

que em geral se reflete na vida futura em forma de dificuldades


 várias.
 várias.

Doença Afetiva Bipolar

 Após
 Ap ós a Doença de Alzh eimer,
eim er, sobre a qual fizemos breve
citação, descreveremos sucintamente um quadro nosológico que
 por
 po r nós foi
fo i tratado
tratad o como Doença
D oença Afeti
Af etiva
va Bipolar.
Relataremos apenas os sintomas, pois não é nossa pro-
 posta discutir as psicoses
psicoses afetivas, mas
mas apenas
apenas demonstrar
dem onstrar suas
suas
relações com as influências espirituais ou mesmo kármicas. Ini-
ciemos com os sintomas relatados por essa paciente do sexo femi-
nino, 30 anos, divorciada, que há três meses vinha apresentando
episódios de depressão alternados com exaltação ou mania.

265
265
Sacerdote/  ] V \ a g o  eMédic
ico

Os familiares afirmavam que a paciente nunca havia


tido qualquer problema psiquiátrico até o casamento. Quando
se casou teve início o quadro que, segundo a própria pacien-
te, ocasionou a separação, o término do casamento.
Segredounos, após discreta e minuciosa anamnese, que
era usuária de maconha desde os dezesseis anos e que tam-
bém, esporadicamente, usava cocaína, mas que isto não ti-
nha relação com sua doença (?!).
Sua queixa fundamental era que ora estava feliz, ora
estava triste, deprimida; nem vontade de comer tinha. Igual-
mente, não tinha vontade para o trabalho, para o sexo, não
conseguia prestar atenção em absolutamente nada. Sua fadi-
ga era constante; tinha raiva da mãe; queria se autopunir (ten-
tou suicidarse ingerindo comprimidos de tranqüilizante).
 A reclamaç
recla mação
ão maior
ma ior era a de apatia
apa tia genera
gen eraliz
lizada
ada,, só queri
qu eria
a
dormir...
Quando da fase maníaca, portavase de forma oposta à
citada na fase depressiva, sendo porém mais duradouras as
fases de depressão.
 Alé
 A lém
m dos sintomas
sintom as e mesmo
me smo sinais opost
op ostos,
os, afirm
af irmavava
aa
 pacient
 pac iente e que “nesta
nest a fase sentia
sen tiase
se irres
irr esisti
istive
velm
lmen
ente
te atrae
atr aente
nte
e poderosa,
poderosa, poderia conquistar o mundo; todos poderiam cur-
 var
 va rse
se aos seus pés”.
pé s”. Afir
Af irm
m av a que este pode
po derr vin
v inha
ha de seres
extraterrestres, os quais lhe davam informações, por exem-
 plo, sobre os “segredos da BolsaBols a de Valore
Val ores”,
s”, como
co mo também
tam bém
tinha visões deslumbrantes do fundo do mar. Era também
quase compulsiva a vontade de gastar em exagero na compra
de roupas.
Em suma, este era o quadro da paciente à qual admi-
nistramos antidepressivos e medicamentos à base de lítio,
além de psicoterapia segundo a Medicina Tântrica.

266
266
Vamumsid
iddkay\r ia0ka K 
\rkapia

, ,

paciente deverá estar preparado


preparado para os medicamen-
tos tântricos; caso contrário, não surtirão os efeitos esperados,
não serão tão eficientes como são nos pacientes predispostos.
 Todavia
 Tod avia,, o M estr
es tre
e Tânt
Tâ ntric
ric o experient
expe riente,
e, que além do conh
c onheci
eci--
mento tem sensibilidade, poderá reeducar o paciente e, quan-
do o mesmo estiver
es tiver preparado, lhe prescreverá
presc reverá segundo a Tera-
 pia T ântrica.
ântric a.
Quando fazíamos a anamnese, nossa percepção acusou
três entidades antagônicas em seu campo mentoastral que
desestruturavam todo o seu psiquismo. Eram duas mulheres e
um homem que se compraziam com o vício alhures citado, como
também eram portadores dos mesmos desarranjos de humor
que acometia a paciente, destrambelhando seu complexo
 vibracion
 vibra cional
al representado pelos chakras
chakras ou centros de ilum
i lumina-
ina-
ção. Neste caso, desde o chakra da coroa até o genésico ou se-
creto estavam bloqueados, impedindo a livre circulação da
Energia Vital, de Prana,
Prana, de Kundalini.
Estas energias desarmonizadas em sua fisiologia propici-
am uma desestrutura
desestrutu ra no id, ego e superego;
superego; na verdade, em toda
a personalidade, pois há um trânsito anômalo de material in-
consciente para o consciente, com inibição ou liberação do
superego (aspectos inconsciente e consciente).
O retorno do paciente à normalidade é algo que deman-
da período imprevisível. Só haverá retorno do fluxo energético

267
267
Sacerdote/ J ^ A a g o e . .Médico

quando se extinguir a simbiose entre o paciente e seu(s)


antagonista(s).
 Após
 Apó s citarmos mais esta enfermidade com vínculos na
alma que não quisemos esgotar, aliás, passamos distante deste
intento, sucintamente
sucintamente relatemos
relatemos o quadro nosológico denomi
den omi--
nado Doença de Parkinson.

Doença de Parkinson

Mas o que é e quais são os sinais e sintomas da Doença


de Parkinson?
Na Doença de Parkinson, especificamente no
Parkinsonismo idiopático, sabese que ocorre uma degenera-
ção do Sistema Nigrostriatal Dopaminérgico devido a um es-
gotamento dopamínico, levando a um desequilíbrio da acetilco-
lina e da dopamina, as quai
quaiss são normalmente
normalm ente presentes no corpo
estriado. Esta doença está classificada entre as chamadas
Síndromes
Síndromes extrapiramidais.
Melhor entenderemos o exposto apresentando os sinais e
sintomas (básicos) nos doentes.
 As principais
principais caract
caracterís
erística
ticass são:
são: rigidez,
rigidez, bradicinesia (mo-
 vimentos
 vimen tos lentificados),
lentificad os), instabilidade de postura e tremor, po-
dendo haver um déficit na função intelectual.
Os pacientes assumem uma postura fletida devido à rigi-
dez (aumento da resistência aos movimentos passivos).
 A diminuição dos movimentos
m ovimentos voluntários
volun tários e uma sensí-
 vel redução dos movimentos automáticos são os sintomas mais
incapacitantes e caracterizam
caracterizam a bradicinesia.
bradicinesia. Ela é bem eviden-
evid en-
te na redução do movimento pendular dos braços, dando uma
 postura característica.
característica.
O paciente também pode apresentar freqüente seborréia
da pele (face e couro cabeludo).

268
268
\?an\un\si d d ka
ka A r k a p ia
ia g k a K 

Dentre muitos outros sinais e sintomas, citamos:


• O
° ,;


Esta é a resenha que fazemos dos pacientes que apresen-


tam a Doença de Parkinson e para encerrar daremos, à guisa de
curiosidade, algumas drogas usadas pela alopatia, as quais não
são desconhecidas dos nobres assecl
asseclas
as de Hipócrates.
Hipócrate s. O padrão
ouro é a levodopa associada à carbidopa ou benzerazida, segui-
da pelos anticolinérgicos e agonistas dopaminérgicos. Os mais
recentes são os inibidores da monoaminaoxidase e da COMT
(estes atualmente em desuso devido a seus efeitos colaterais), e
os dopaminérgicos novos, como o pramipexol e o ropinirol.
 A seguir dos fundamentos
fundam entos proporcionados
proporcio nados pela M edic
ed ici-
i-
na Acadêmica, pela Medicina Oficial, a qual deve ser respeita-
da pelos nobres serviços prestados à humanidade, penetremos,
mesmo que superficialmente, na gênese espiritual segundo a
 visão da Medi
M edicin
cinaa de Síntese.
Sín tese.
Nossa demonstração respeitosamente citará um doente
 porta
 po rtado
dorr da Síndrome
Síndr ome de Parkinson.
Este paciente tinha 55 anos e há dois anos estava aposen-
tado das funções que desempenhava como policial. Ficamos sa-
bendo por familiares que o mesmo, quando na função, era mui-
to agressivo e não raras vezes agredia sem nenhuma compaixão

269
269
Sace-rdoie., ]\Aago e. JsAé-d ic
ic o

 pobres delinqüentes
delin qüentes e mesmo nos supostos, até conseguirlhes
consegu irlhes
a confissão.

 Aguçand
 Agu çando o nossa sensibilidade astral pudemos interpen
int erpene e
trar em seu passado onde o mesmo, de outras formas, agira
com cruel e desalmada truculência; enfim, fora violento e
nunca disso se arrependera.
Infelizmente para este paciente, o qual queremos mui-
to bem e não nos envergonhamos de dizer que procuramos
transmitirlhe amizade, respeito e amor fraternal, foi ele o
 próp
 pr óprio
rio causador
causad or do comp
co mpleto
leto desarran
desa rranjo
jo do Siste
Si stem m a N er-
 voso.
O drama deste prezado e infeliz irmãoplanetário é o
de que não con seguiu aten ua r suas pred isposiçõ es kármikármica cas'
s',, ao
contrário, permitiu que elas se manifestassem e fossem agra-
 vadas na vid a atual pela sua condu con dutata viol
vi olen
en ta e irref
irr eflet
letidida
a
 peran
 pe rantete outros
out ros irmãos.
irmã os.
Entre suas provas kármicas estava a de ser policial, não
 para
 par a fazer
faz er justi
ju stiça
ça com as próp
p róprias
rias mãos, mas para redi re dimm ir
se, através de uma conduta austera que não dispensaria a
fraternidade, os direitos humanos a que todos deveriam ter
acesso, fossem bons ou ruins.
Este paciente encontrase estabilizado e está consci-
ente de seu
seuss erros, algo que certemente
certemente lhe amenizará
amen izará os atro -
zes padecimentos não só deste lado da vida, mas principal
•mente no lado oculto da vida, o lado do p o s t m o r t em .

27
270
0
Q

Mamwmsiddha Arkapiagha K 

 Ao
 A o término
térm ino deste relato,
re lato, não poderemos deixar de reite-
re ite-
rar que a humanidade está carente de amor, de tolerância, de
entender que o bem dispensado aos outros é luz no próprio
caminho. Teremos treva no caminho quando agirmos de forma
contrária
con trária ao bem. Precisamos pensar longamente
longamen te como estamos
agindo em nossa vida e se estivermos sendo violentos, seja lá
em que âmbito for, modifiquemos imediatamente antes que a
 vida nos obrigue
o brigue a tal modificação.
Continuando, estudemos de forma simplista, sem rigores
acadêmicos, a Síndrome de Gilles De La Tourette.

Síndrome de Gilles De La Touret


Tourette
te

Os achados clínicos, os sintomas, em geral iniciamse


na infância (2 anos) e adolescência (15 anos).
anos). A maioria dos
sintomas consiste em tiques faciais, fônicos e motores múl-
tiplos.
O sintoma inicial ocorre especialmente na região de
face, cabeça
cabeça e ombros. Ma nifestase
nife stase como balançar a cabeça,
cabeça,
franzir a testa, pestanejar, movimentos no nariz, cheirar etc.
Nos tiques fônicos, os sons produzidos consistem em
 pigarre
 pig arrear,
ar, assoviar, latir,
lati r, grunh
gru nhir,
ir, tossir, pode
po dendo
ndo incl
in cluir
uirse
se
também a coprolalia (proferir palavras obscenas), a ecolalia
e a copropraxia, isto é, a repetição das palavras de outros ou
mesmo frases inteiras e gestos obscenos.
Nos tiques motores podemos ter alguns de natureza
automutilante, tais como morder os lábios ou a língua, roer
unhas e outros.
Segundo a Neurologia e mesmo a Psiquiatria, não há
enfermidade psiquiátrica primária, todavia pode haver de
forma secundária, devido ao constrangimento social produ-
zido.

271
S a c e r d o t e , M a g o &]\/\é.d \co
\co

O tratamento consiste na administração da droga


haloperidol, que é a primeira escolha.
escolha. Outros neurolépticos po-
dem ser utilizados, como a risperidona ou a pimozida.
 Todas estas
estas drogas
drogas são sintomáticas, pois a Síndrom
Sín dromee en-
e n-
contra períodos de remissões e recidivas, sendo pois um proces-
so crônico e permanente.
 Acreditam
 Acre ditamos
os que expusemos o básico apresentado pela
Patologia Clínica segundo os progressos alcançados pela medi-
cina terrena.
No plano astral desenrolamse dramas espirituais de que,
 por ora, nem desconfia a nobre medicina terrena.
Esta Síndrome é na verdade o pano de fundo onde se
manifestam algumas patologias da alma, acrescidas por fatores
desencadeantes e agravantes, os quais procuraremos descrever.
Para melhor compreensão da manifestação da doença no
doente, não podemos olvidar que não há doença sem doente,
 portan
 por tanto
to é nele que deveremos ater nossa
nossa atenção.
 A Síndrome
Sínd rome em discussão
discussão está inteiramen
intei ramente
te associada
associada ao
Sistema Nervoso e este por sua vez é concretização do Orga-
nismo Mental Superior e Inferior.

272
272
y aí
a í r \ u m s id
id d k a y V k a p i a g k a K  

 A viciação dos centros


centro s superiores e mesmo de certos nú-
cleos da base cerebral podem desencadear esta ou outras
Síndromes,
Síndromes, com envolvimen to em outros órgãos, principalmente
fígado, rim, coração, pulmão e intestinos. Lembremos aqui a
Doença de Wilson, decorrente da deficiência de ceruloplasmina.
Segundo os conceitos da Medicina Tântrica, nunca há
apenas um órgão ou sistema comprometido, mas sempre o or-
ganismo como um todo, podendo alguns alguns órgãosalvo serem mais mais
afetados, sendo o diagnóstico feito através deles.
Podese inferir que esta Síndrome, assim como outras,
tem seus ascendentes na conduta do indivíduo em vidas
 passadas,
 passadas, as quais, quando negativas, alteram al teram o mapa genéticogenéti co
que pode ou não manifestar a enfermidade, mas neste caso há 
evidências de reincidência , p o i s as m a n ifes
if es ta ções
çõ es m orbo
or bosa
sass t iv e r a m 
início na in fância ou nos albores da adolescê
adolescência
ncia..
 Além
 Al ém destes fatores, não poderemos negar a influência de
entidades espirituais negativas que carregaram ainda mais na
exteriorização dos sintomas, tornandoos dramáticos, tudo para
desestruturar o pobre paciente.
Não obstante a multiplicidade de fatores kármicos
desencadeantes, veremos à Luz da Medicina de Síntese como
ocorre o processo em nível mental, astral e etéreofísico, orien-
tando assim a terapêutica.
 Aprov
 Ap roveit
eitan
ando
do o ensejo desta Síndrome, penetremo
pe netremoss nos
meandros de outra misteriosa enfermidade, também do Siste-
ma Nervoso, denominada Esclerose Lateral Amiotrófica.

Escleros
Esclerose
e Lateral Amiotrófic a

Há alguns anos procurounos um paciente masculino,


55 anos de idade, executivo de uma importante indústria mecâ-
nica situada em Minas Gerais.

273
Sacerdote, J ^ A a g o  e
 
  eMédi<zo 
<zo 

Queixavase de fraqueza e atrofia dos membros iniciadas


já havia 18 meses. O início foi uma ligeira fraqueza e tremores
no membro inferior esquerdo (perna esquerda). Após seis me-
ses a fraqueza tornouse mais patente, o mesmo acontecendo
com a atrofia, quando teve início fraqueza, tremores e atrofia
também no membro superior direito (braço direito).
Muitas hipóteses diagnosticas foram aventadas, até quan-
do se percebeu que havia evidências de lesão do corno anterior
da medula (fraqueza muscular, fasciculações e atrofia) e lesão
dos tratos laterais da medula espinhal (reflexos hiperativos e
sinal de Babinsky).
 Algum
 Alg umas
as patologias
patolog ias poderiam
pode riam simular
simu lar a Síndro
Sín drome
me de
Esclerose Lateral Amiotrófica, como osteoartrite da coluna,
miastenia grave, distrofia muscular progressiva, atrofia muscu-
lar do tipo
tipo CharcotMa
Cha rcotMarieToo
rieToo th, polineurite,
polineurite, hipertireoidismo,
hipertireoidismo,
tumor de medula espinhal, siringomielia etc.
Quando há dúvidas, as as mesmas são
são afastadas
afastadas pela própria
pró pria
clínica e exames subsidiários, que deixaremos de citar por não
se ater às finalidades de nossos estudos.
Retornando ao paciente, o mesmo encontravase com os
quatro membros afetados, tendo início a disartria e a disfagia
(comprometimento
(comprometim ento da fala e da deglutição).
deglutição).
Geralmente o quadro clínico se agrava em poucos meses
e atinge, além dos músculos dos membros (o início, em geral, é
na porção distai) e do tronco, aqueles inervados pelo tronco
encefálico.
 A evolução do quadro é variável, dando origem a formas
hemiplégicas e paraplégicas. No final pode haver uma
quadriplegia e paralisia bulbar.
 A doença tem uma incidência
incidên cia maior
ma ior entre a 5a e 7a déca-
das. Antigamente não se cogitava nenhum papel de herança;
hoje, todavia, já se estuda tal possibilidade.

274
274
\lam un\s\ciciW a   .Ar kapiagha K 

Segundo os avanços e conhecimentos proporcionados


 pelas
 pelas Ciências
Ci ências Médicas
M édicas atuais
atuais são desconhecidos
desconhecidos a etiologia e o
tratamento que influencie favoravelmente a evolução da doen-
ça, com exceção da droga riluzole, com eficácia bem questio-
nável e toxicidade hepática.
Uma duração de vida maior que cinco anos após o diag-
nóstico da doença é incomum, embora haja na literatura
sobrevida de 10 anos, como há também de poucos meses.
 A morte
mort e sobrevêm por paralisia dos músculos
músculos acessór
acessórios
ios
da respiração ou pneumonia aspirativa.
 Após
 Ap ós breves relatos acadêmicos,
acadêmicos, vamos conhecer
conh ecer melhor
m elhor
o paciente em suas aspirações, caráter, hábitos etc.
O paciente nunca havia apresentado história de doença
crônica ou aguda, exceto estados gripais, segundo ele raríssimos.
Não fumava havia dez anos e bebia socialmente.
Embora estivesse com disartria, ainda se conseguia en-
tender o que falava, estando completamente orientado, lúcido;
só uma vez teve crise de choro convulsivo.

27
275
5
Sacerdote
te, AAago e.Médico

 Alé
 A lém
m das citações
cit ações efetuadas,
efetu adas, digno
dign o de nota
no ta é o fato
fat o de
referir
refe rir que, na empresa
empresa onde trabalhava como alto executivo,
tinha um inimigo declarado que, além de invejarlhe a posi-
ção,
ção, prom eteulhe
eteu lhe vingança após após uma discussã
discussão.o. A esposa
esposa
desse desafeto era considerada exímia discípula das hostes
da goécia, da magia negra ou da kiumbanda (segundo suas
 própria
 pró priass palavras).
palavr as).
 Afi
 A firm
rm o u que após alguns meses da prom pr om etida
eti da vin dita
di ta
teve início sua enfermidade, que dizia ser coincidência, pois
não acreditava nessas superstições, mesmo porque não cria
em espíritos, “macumbas”, malolhado; mas acreditava que a
inveja pudesse ser uma excelente fonte de malefícios, por-
tanto, acreditava mais nisso (?!!).
De seu relato, o que mais nos chamou a atenção, já que
 vier
 vi era
a com diagnós
diag nóstico
tico firm
fir m ado
ad o e por
po r nós confi
co nfirm
rmadado,
o, foi o
ambiente que freqüentou durante vinte anos, uma vez por
semana. Não nos detivemos nos desmandos cometidos con-
tra o organismo nas suas libações alcoólicas, que é óbvio ti-
 veram
 ver am particip
par ticipação
ação no quadro,
quad ro, mas sim no fatofat o de freqü
fre qüenen
tar ambiente intoxicado de correntes mentais negativas, pe-
sadas, sexualizadas e animalizadas.
Sabemos, pela Medicina de Síntese, que palavras, sen-
timentos, desejos, pensamentos e o próprio ar viciado do lo-
cal, fatalmente absorvido pela respiração, poderiam ter sido
a causa básica e fundamental do desencadeamento de sua
enfermidade, sendo agravada, e muito, pela promiscuidade
sexual
sexual,, já que durante vint e anos,
anos, uma vez por semana,
semana, tinh a
uma nova parceira que satisfizesse sua famélica necessidade
sexualafetiva.

276
276
M a m u m s id
id d b a . A ^ k a p i a g k a K

 A m e d ic in a p s ic o  e s p ir it u a l p re c o n iz a d a pe lo
Ombhandhum ou Medicina de Síntese tem como fundamen-
tal a Imunologia,
Imunologia, especificamente a imunogenética; tem te mnana como
base explicativa para todas ou quase todas as doenças e enfer-
midades que, na dependência do indivíduo, de sua
conduta perante a vida, perante os semelhantes, o meio ambi-
ente e o Sagrado pode ou não deflagrar enfermidades. Sim, nele
estará a eclosão ou não da enfermidade, sendo justo inferirse
que agora precise do médico — alopata, homeopata ou segui-
dor da Medicina de Síntese — para entender sua doença e o

277
277
Sacerdote, 7V\agoeTVlédico

fator de conduta que a ocasionou. Após aprender a inverter o


quadro, perceberá que a cura está nele, isto é, precisará executar
a autocura.
 Antes
 An tes de encerrarmos nossos
nossos ligeiros comentários
comentár ios sobre
a Síndrome da Atrofia Lateral Amiotrófica, especificamente
do paciente a que estamos
estamos fazendo
fazend o alusão,
alusão, queremos deixar pa-
tenteado, mais uma vez, que a enfermidade não é igual para
todos, podendo haver múltiplas facetas associadas e particula
rizadas para cada indivíduo. Como sempre, afirmamos: não há
doença e sim doente, e mais, embora respeitemos in toturn  os
fundamentos da Medicina Acadêmica, a oficial, pois também
somos um médico formado em uma universidade tradicional,
nossa visão de enfermidade, a da Medicina de Síntese, difere da
tradicional. Isto não significa que não a respeite, muito ao con-
trário, mas não fazemos simplesmente uma medicina cuja tera-
 pia procura
procu ra tratar
t ratar efeitos; desejamos tratar causa
causas,
s, princípios,
princípi os, a
origem da doençaenfermidade (além daquilo que pode ser de-
tectado).

Muitos acertadamente podem questionar: mas e as cri-


anças, por que tantas enfermidades? Serão também devidas a

278
Yanium si dd ka ;Arl\
;Arl\ a p i a g h a   K

comporta
com portament
mentosos inadequados? A resposta é sim, pois não ve- ve -
mos apenas o hoje e nem só o corpo, mas o espírito fazendo uso
de um corpo.
Como explicaremos mais detidamente estas nuances na
Terapia Tântrica ou de Síntese, encerremos mais um tópico,
afirmando que em vida passada o paciente citado na Esclorose
Lateral Amiotrófica tripudiou sexualmente muitas pessoas e
quando foi ter ao Mundo Astral através do desencarne, teve de
enfrentar renhidas batalhas com seus credores transformados
em juizes e executores. Esses lhe impuseram severo e cruel
seviciamento em seu organismo sutil, acarretandolhe atrozes
sofrimentos que, infelizmente para ele, não foram atenuados na
sua presente reencarnação, levandoo fatalmente de encontro
ao plano em que estava...
Prosseguindo em nossos estudos, discorramos sobre Com-
 porta
 po rtame
mento
ntoss Anor
An orm
m ais duran
dur ante
te o sono.
son o. A estes
estes distúrbios de-
nominamos Parassonias.

Parassonias

É uma desordem comum em crianças e incomum em


adultos.
 A queixa principal devese
deve se ao pavor do sono, pois quando
a criança está dormindo, acorda e apresenta medo inexplicável.
 Acom
 Ac ompapanha
nhamm o medo taquicardia, transpiração, ansiedade e
 perturbação
 perturb ação por vários minutos, com amnésia para o aconteci-
mento.
É importante salientar que em uma das fases do sono há
 pesadelos vários, mas invariave
in variavelment
lmentee persecutórios,
persecutório s, ou situa-
ções insólitas. Não é incomum a criança ou préadolescente
apresentar enurese, uma micção durante o sono, mesmo em
quem normalmente tem controle urinário.

279
279
Sacerdote., J^Aago e  M ó d i c o

Este quadro neuropsiquiátrico, assim como outros, tem


etiologia desconhecida. Muitas hipóteses foram aventadas para
explicar o quadro nosológico, todavia não são convincentes e
não fornecem uma terapia efetiva, isto é, curativa.
Segundo a Medicina Tântrica, temos que a etiologia etiologia en - 
grosseiro, embora neste úl-
contra-se no plan o su til e não no pla no grosseiro,
timo manifestemse os sinais e sintomas.
Não nos esqueçamos que durante o sono o indivíduo, além
do repouso e reposição de energias, pode ter acesso ao seu in-
consciente através dos sonhos, os quais poderão liberar tensões,
conflitos e desajustes vários.
É mister que se saiba que no inconsciente temos impor-
tante material que explica
explica muito de nosso comportamento,
comportamen to, nossa
conduta e até de determinados desajustes no psicossomatismo.
 Além
 Al ém disso, muitas vezes pensamos que estamos sonhand sonh andoo
(material do inconsciente) e em realidade estamos em plena
 vida
 vid a astrali
astr aliza
zada
da,, em conta
co ntato
to com nossos afins,afin s, sejam eles
agonistas ou antagonistas.

Encontrase o maior entrave de sucesso no diagnóstico e


 principalm
 princ ipalmente
ente de tratamento,
tratam ento, o desconhecimento
desconhec imento da atuação
espirítica sobre o enfermo.
Não está longe o dia em que o médico reconhecerá a vida
hiperfísica, o plano sutil e invisível e nela atuará, neutralizando

280
^amumsiddka
^amumsiddka ;AiTap iagka K

atitudes negativas com o medicamento da solicitude e do senti-


mento fraterno.

 Abenço
 Abe nçoada
ada seja a infância!,
infância! , fase de salutar esquecimento
esqu ecimento
do passado onde se pode aprender, através do recomeço, a reor-
ganizar a rota do destino, resgatando, reparando, aprendendo
 para evoluir
evolu ir e alcançar a Iluminação.
Iluminaçã o. Assim
A ssim seja!
seja!

 Após
 Ap ós sintetizarmos
sintetizar mos algumas
algumas enfermidades
enfermidad es preconizadas
 pela Medic
Me dicina
ina Oficial
Ofici al sobre as quais realçamos a visão esposa-
da pela Medicina
Med icina de Síntese (Tântrica ou PsicoEspiritual), acre-
ditamos ter demonstrado que a mesma não setoriza ou frag-
menta o paciente; procura vêlo como um todo, como espírito
imortal que, para evoluir, usa um corpo. Também que os agra-
 vos que neste podem acontecer devemsedevem se ao próprio
próp rio espírito,
sendo pois sua conduta a principal etiologia de todas as enfer-
midades.
Portanto, para a Medicina
Med icina Tântrica a enfermidade
enfermidade do es-
 pírito
 píri to manifestase
manif estase de forma
form a polivariável,
polivariável , tudo de acordo com
o grau consciencial ou evolutivo do indivíduo.
 Todos os indivíduos são seres
seres espirituais que,
que, para mani
man i
festarse utilizamse de veículos
veículos da consciência
consciência.. No planeta Terra
Terra
utilizamse de veículo de idéias e pensamentos (Organismo
Mental), de veículo de sentimento, emoções (Organismo As-
tral) e finalmente de veículo etéreofísico que se concretiza atra-
 vés da ação existencial dos outros dois.dois.

281
Sacerdote, .Mago eMódic
ico

Se temos um ser espiritual, que definimos como consci-


ência, esta se manifesta em nível crescente de densidade, sendo
o menos denso o Organismo Mental, o intermediário o Orga-
nismo Astral e o mais denso o Organismo EtéreoFísico.
Pela exposição percebemos que a Medicina de Síntese
entende as enfermidades como rebaixamento vibratório ocasi-
onado pelo ser espiritual que deflagrou sua desarmonia no Or-
ganismo Mental; este por sua vez no Organismo Astral para,
finalmente,
finalm ente, manifestar
ma nifestarse
se em doenças físicas,
físicas, as mais variadas
variadas e
nos mais diversos graus de complexidade, tudo de acordo com
os agravos conscienciais nas várias existências. Assim, embora
aceitemos a nomenclatura fornecida pela Medicina Oficial, a
rigor devemos tomála como efeito, pois a causa é uma só.
Embora a causa seja o próprio indivíduo, a mesma pode apre-
sentar vários efeitos.
Para ilustrar o que dissemos basta ver que um indivíduo,
numa época da vida, pode ter sua desarmonia em nível pura-
mente mental. Esta desarmonia aí poderá se se resolver,
resolver, ou se ma-
nifestar em instância inferior, isto é, no emocional, que em ge-
ral deflagra uma desarmonia física, naquilo que denominamos
doença.

282
282
VomMnisiddkci .Arkapiagka K

Obvio está que necessitamos tratar o paciente como um


todo, como um Ser Espiritual que se manifesta num Organis-
mo EtéreoFísico.
Por isso a Medicina de Síntese afirma que trata o indiví-
duo pela vida toda e, na dependência
dependência do momento evolutivo da
doença (nível de expressão), utiliza desde medicamentos sutis
da Terapia Tântrica até os medicamentos da Alopatia, que até
 podem
 pode m “curar” o Organismo
Organism o Físico, mas
mas não atuam em níveis
mais sutis.
 A M e dici
di cin
n a O fici
fi cial
al não está dista
dis tant
ntee de “de sco
sc o brir
br ir”
”o
lado hiperfísico da vida e quando isto acontecer concluirá
que as causas das doenças, como a cura das mesmas, encon
tramse no próprio indivíduo.

 Aind
 Ai nd a que distanciada do Sagrado, podese
podes e indicar a fé
religiosa que, embora seja uma visão particularizada e fragmen-
tária do mesmo, em muito auxiliará o indivíduo em seus aspec-
tos essenciais, existenciais e substanciais.
 Após
 Ap ós estas
estas elucubrações introdutória
introd utóriass aos temas que se
seguirão, sem o academismo, penetremos nos meandros da
Dependência de Drogas.

283
\a g o e  
S a c e r d o t e . , J V \a  Médic
ico

Dependência de Drogas

 Antes
 An tes de colocarmos
colocarmo s nossa visão sobre a Toxicomania,
Toxicoman ia,
compete que respondamos o porquê das mesmas em nossa so-
ciedade
ciedade altamente tecnocrata e respaldada
respaldada por uma Ciência
Ciên cia cada
 vez
 ve z mais abrangente
ab rangente e autocorretiva.
au tocorretiva.
Mas
Ma s qual ciência
ciência devemos questionar?
questionar? A Biologia, a Exata
ou a Social?

Reportemonos neste novo tópico aos terríveis proble-


mas ocasionados pela dependência de drogas.
Mas o que é dependência de uma droga? E a necessidade
 psicológica que leva à procura desesperada da mesma.
Quando o uso da droga é diminuído, ocasiona a absti-
nência, com um amplo séquito de desordens fisiológicas.
 Aqueles
 Aquel es que fazem uso de drogas invariavel
inva riavelment
mentee preci-
sam aumentar as doses constantemente (tolerância) para que
estas proporcionem os efeitos desejados.
O paciente toxicômano apresenta distúrbios comporta-
mentais que prejudicam sua
sua atividade profissional,
pro fissional, escolar, com
impedimentos de convivência social e dificuldades de relacio-
namentos sexuais satisfatórios. Apresenta sérios distúrbios no
organismo ou mesmo no comportamento com a retirada da
droga que abusou por longo tempo. Assim, fazemos o diagnós-
tico de farmacodependência, isto
isto é, o indivíduo torn ouse vici-
vi ci-
ado, é um dependente.

284
Y<
amumsi ddk a  Arkapiagka K

Na sociedade moderna as pressões aumentam a cada dia,


mormen
mor mente
te as decorrentes da competição,
competição, na qual ser vencedor
venced or é
sinônimo de ser bemsucedido, independente dos meios utili-
zados para vencer este “jogo”.

 “ ”

Sim, o álcool é disparado a maior farmacodependência


do mundo, o maior tóxico da humanidade.
E gravíssimo, embora tardia a percepç
percepção
ão por parte do usu-
ário que, via de regra, não acha que faz uso abusivo ou que o
álcool lhe cause
cause transtorno.
transtorn o. E também comum aos “alcoólatras”
“alcoólatras”
relatar que podem diminuir ou suprimir a qualquer momento
suas libações alcoólicas, o que é irreal; querem enganarse, mas
aos familiares e a todos com que convivem não enganam, pois
esses observam justamente o contrário.
 Ao
 A o citarmos drogas,
drogas, nos ateremos basicamente ao álcool
e superficialmente à anfetamina e à maconha {Cannabissativá).
Como não estamos discorrendo unicamente sob drogas,
faremos apenas uma resenha, mas não desconhecemos e nem

285
285
 AAédico

quisemos olvidar os efeitos deletérios das seguintes drogas que


causam dependência:
 A . Narcóticos
Narc óticos — podemos dizer que têm ações
ações semelhantes
semelha ntes
à morfina. Os derivados do ópio (opiáceos) podem ser
utilizados como medicação. O principal narcótico de abuso
é a heroína.
B. Tranqüilizan
Tranq üilizantes
tes (Ansiolíticos)
(Ansiolític os) — são cláss
clássica
icass as
as Benzo
diazepinas
diazepinas (Diazepan, Lorazepan, Bromazepan etc.). etc.).
C. Psicodélicos
Psicodélicos — há cerca de 60 00 plantas
plantas psicoativas
psicoativas,, mas
mas
os psicodélicos mais comuns são: LSD, mescalina,
 psilo
 ps ilo cibi
ci bina
na e outro
ou tross deriv
de rivad
ados
os da fen
fe n ila lan
la n in a e do
triptofano. Há também outra droga cujos efeitos se asse-
melham aos do LSD e com este é confundida. Tratase
da fenciclidina (PCP, poeira de anjo, pílula da paz).
D. Estimulan
E stimulantes
tes — neste grupo citamos osos anorexígenos
(inibidores de fome), principalmente a Anfetamina.
 Ao
 A o contrário
contrá rio do que muitos pensam, a cocaína
cocaín a não é um
narcótico, mas sim um estimulante. Também colocamos
neste item o chamado “ecstasy”
“ecstasy”,, cuja
cuja fórmula híbrida
híbrid a pro-
p ro-
 voca efeitos semelhantes ao da anfetamina e dos opiáceos.
opiáceos.
E. Drogas Diversas e Solventes — as principais drogas
comercializadas foram as fenilpropanolanina e os agentes
antihistamínicos
antihistamín icos (antialérgicos).
(antialérgicos). A aspiração
aspiração de solventes
 produz
 prod uz uma for
forma
ma de inebriam
ineb riamento
ento semelhant
seme lhantee à dos
anestésicos voláteis. Os agentes incluem gasolina, éter,
tolueno, tintas e fluidos usados em limpeza.
Não poderiamos deixar de citar, o que atualmente é mo-
dismo, o uso e abuso de esteróides anabólicos para au-
mentar a massa muscular por questões estéticas ou para
ter mais força.

286
Q
\t a n \u n \s \d d i\a  yWkapia
iagha K

F. M arijua
arij uana
na — A fonte da marijuana
marijuana é um cânhamo
cânhamo — 
Cannabis sativa.  Muitas pessoas afirmam que não é dro-
ga, devendo ser abolida sua proibição. Que seja abolida
sua proibição; não por isto, todavia, a mesma deixará de
ser tóxica, nociva à saúde física e mental de seus usuários.
Isso sem levarmos em conta os agravos e distúrbios
comportamentais
compor tamentais sérios e graves,
graves, com repercussão
repercussão e con
seqüente aumento da violência e delinqüência.
G . Nicotina
Nic otina — A nicotina faz parte
parte daquel
daquelas
as droga
drogass que não
não
são consideradas pela sociedade deletérias. Não obstante
as várias
várias campanhas antitabaco e os já comprovados efei-
e fei-
tos nocivos à saúde, há quem diga que o cigarro, o fumo
não é droga.
 As
 A s estatísticas afirmam que no mundo há aproximada-
mente quinhentos milhões de fumantes, o que é alarmante!
Há também os defensores do cigarro que afirmam não
haver dependência
depe ndência ou vício, o que sabemos
sabemos ser
ser falacioso.
falacioso. Qu an-
to mais um indivíduo fuma, mais dependente está do tabaco.

 As
 A s conseqüências
conseqüências da ausência
ausência de tabaco variam de ind
i ndi-
i-
 víduo
 vídu o para indivíduo,
indiv íduo, todavia
toda via os sintomas clássicos
clássicos incluem
irritabilidade, cefaléia, ansiedade e até depressão.

287
287
y a n i u n i s i d d k a y\i*Ka p i a g h a K  

F. M arijua
ari juana
na — A fonte da marijuan
marijuana
a é um cânhamo
cânhamo — 
Cannabis sativa.  Muitas pessoas afirmam que não é dro-
ga, devendo ser abolida sua proibição. Que seja abolida
sua proibição; não por isto, todavia, a mesma deixará de
ser tóxica, nociva à saúde física e mental de seus usuários.
Isso sem levarmos em conta os agravos e distúrbios
comportamentais sérios e graves, com repercussão e con
seqüente aumento da violência e delinqüência.
G . Nicotina
Nico tina — A nicotina faz parte
parte daquel
daquelas
as drogas
drogas que
que não
não
são consideradas pela sociedade deletérias. Não obstante
as várias campanhas antitabaco e os já comprovados efei-
e fei-
tos nocivos à saúde, há quem diga que o cigarro, o fumo
não é droga.
 As estatísticas
estatísticas afirmam que no mundo há aproximada-
mente quinhentos milhões de fumantes, o que é alarmante!
Há também os defensores do cigarro que afirmam não
haver dependência
depen dência ou vício, o que sabemos
sabemos ser falacios
falacioso.
o. Quan
Q uan--
to mais um indivíduo fuma, mais dependente está do tabaco.

 As
 A s conseqüências
conseqüências da ausência
ausência de tabaco variam de indi
i ndi--
 víduo
 vídu o para indivíduo,
indivíd uo, todavia
todavi a os sintomas clássicos
clássicos incluem
irritabilidade, cefaléia, ansiedade e até depressão.

287
287
Sacerdote./ J\Aago  e  ]\A éd\ co 

Como estamos vendo, o tabaco tem todas as característi-


cas das demais drogas, inclusive dependência. Sim, não é raro o
indivíduo ao acordar precisar fumar um ou mais cigarros, pois o
organismo sente a ausência do tabaco.
E também ilusório mudar a marca do cigarro, passando a
fumar um mais fraco. O mais fraco não existe, há sim filtros
diferentes, que parecem tornar o cigarro mais suave, mas que
 para contrabalançar as necessida
necessidades
des de nicotina
nico tina faz com que o
indivíduo trague mais profundamente. Portanto não há mais
fraco ou suave, todas as marcas são prejudiciais, podendo ser
letais, ocasionando doenças como o câncer de pulmão, infarto
do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência vascular
 periférica
 perif érica etc.
etc.
Num mundo onde a Ciência desvenda novos rumos para
uma melhor qualidade de vida, não há nexo os governos permi-
tirem propaganda e venda de cigarros, mesmo que isso isso lhes renda
 polpudos impostos.
O alto nível de vida, de sua qualidade, deve ser a preocu-
 pação
 pação do Estado e de todas as organizações interessadas
interessadas em um
mundo melhor, em uma humanidade
humanidad e mais hígida e esclarecida,
esclarecida,
onde não haja lugar para drogas, nem mesmo que esta seja o
“inocente” cigarro...
No término, não podemos olvidar que muitos alimentos
e mesmo refrigerantes não são melhores do que as muitas dro-
gas por nós citadas. Infelizmente, o consumismo chegou ao es-
tômago, sendo responsável por uma infindável gama de enfer-
midades, as quais são agravadas pelas faltas cometidas pelo in-
divíduo com relação a si mesmo.
 Atualm
 Atu almentente
e não se come por necessidade,
necessidade, mas
mas para satis-
fazer os anseios e desejos. Derivouse uma série de conflitos
 para a refeição,
refeição, para a digestão,
digestão, pois não se conseguiu
conseguiu “dig
“digerir”
erir”
as frustrações, conflitos ou dilemas vários.

288
\Umunisid
idclkci yUkapiagka K

Urgentemente precisamos acordar, pois estamos incons-


cientes dos perigos a que estamos expostos. Aos espiritualistas
que crêem no contínuo da vida, isto é, na reencarnação, é neces-
sário mudarse os hábitos alimentares. Necessitamos de uma
alimentação frugal e sob influências mentais e emocionais po-
sitivas, caso contrário estaremos introduzindo poderosos vene-
nos em nossos organismos, que produzirão ou desencadearão
as mais variadas enfermidades.

Este dia chegará e nele teremos uma humanidade mais


una, mais fraterna, pois todos serão iguais; portanto, sem mor-
te por inanição devido à miséria proporcionada pelas várias
desigualdades. Que alvissareiros tempos serão estes... que che-
guem logo... que os façamos chegar logo...
Dando prosseguimento a este breve intróito, relataremos
respeitosamente para fins elucidativos um caso por nós atendi-
do e assistido, de paciente do sexo masculino, com 38 anos de
idade, que apresentava o quadro clássico de dependência alcoó-
lica, já em estágio avançado pois, além do comprometimento
 psicosocial,
 psicosoci al, havia também o orgânico.
Para melhor conhecermos o paciente e as causas que o
levaram ao alcoolismo, é importante citar que tanto o avô pa-
terno como o próprio pai, este último trabalhando numa fábri-
ca de vinhos, eram alcoólatras.

289
289
Sacerdote, eA^édico

O pai do paciente, após peregrinar por muitos psiquia-


tras, conseguiu diminuir ou mesmo suprimir o álcool, todavia
havia adquirido como seqüela sérios problemas hepáticos (cir-
rose de Laenec), agravados por diabetes melito, Coronariopatia
obstrutiva (poderia ser por miocardiopatia alcoólica) e dores
generalizadas no trajeto de certos nervos (polineuropatia peri-
férica) e, por fim, um rebaixamento do grau cognitivo (degene-
ração do Sistema Nervoso Central).
Quando estávamos tratando o paciente que ora passare-
mos a relatar, seu pai, após um quadro isquêmico cerebral devi-
do a crise hipertensiva (pressão alta), teve complicações cardio-
 vasculares
 vasculares (edema agudo
agudo de pulmão), vindo a falecer aos 70 anos
de idade.
Na verdade quem procurounos foi sua esposa, pois a
mesma desejava saber se haveria condições de melhorar; embo-
ra amasse o esposo
esposo era impossível manter
mante r o casamento por mais
mais
tempo nasnas condições em que estavam. Também pensava no pre-
juízo que poderia estar causando aos seus dois filhos homens
na adolescência (15 e 13 anos).
Relatounos que seu sofrimento era atroz pois muitas ve-
zes, além de todos os transtornos ocasionados pela bebida, ele
havia se tornado excessivamente agressivo, violento, não raras
 vezes agredindo
agre dindoa
a fisicamente e ao mesmo tempo humil hu milhan
han--
doa perante os filhos (inventava os maiores absurdos).
Ela mesma apresentava a fácies de sofrimento que talvez
exteriorizasse apenas parcela mínima de seus atrozes padeci-
mentos interiores. Percebiase nela uma alma atormentada, em
conflito e com prenúncios de desequilíbrios psicoorgânicos:
 psíquicos, pois inform
inf ormava
avanos
nos que tinha
tinh a medo de tudo, princi-
prin ci-
 palmente
 palmen te após fazer uso de inibidor
inib idor de apetite, o que estranha-
estranh a-
mos pois era magérrima e, pela nossa experiência, já havia mui-
to tempo que mantinha aquela forma física.

29
290
0
Q

^ a m u n i sid d k a A r k a p i a g h a K  

 A surpresa maior foi quando conversamos


conversamos com os filhos,
filh os,
que nos informaram que a mãe não poderia falar muito do al-
coolismo do pai, pois ela era viciada em medicamentos para
emagrecer. Após esta informação, perguntamos a eles desde
quando sabiam desse problema. Informaram que desde peque-
nos, pois ela estava magra mas continuava a tomar o medica-
mento e também tomava, confirmado depois pela paciente, um
laxante todos os dias.

Embora freqüentasse um bom colégio, pois a família era


de classe social médiaalta, (o pai era dono de uma rede de fri-
goríficos), não conseguia levantarse para ir às aulas, nem sen-
tia vontade. Nem com o irmão queria conversar, pois preferia
ficar sozinho no quarto, onde fumava maconha e de lá não de-
sejava
sejava sair.
sair. Fez seu
seu mundo tornarse
torn arse pequeno, enfim, estava fu-
gindo da vida, estava sob forte depressão, sob fortes vibrações
de inimigos espirituais da família, que estava sob os guantes de
terrível vingança espiritual.
Este rapaz também apresentava um quadro de arritmia
(taquicardia atrial Paroxística) acompanhada de extrasístoles
freqüentes e, algumas vezes, com bigeminismo.

291
S a c e r d o t e . , ] \ A a g o  e
  e Aáédico
 

Finalmente, após o breve relato sobre o quadro sóciofa


miliar, descrevamos sucintamente nosso primeiro encontro com
o paciente etilista por nós citado.
Paciente fumante, excessivamente ansioso, com dissocia-
ção do pensamento e ligeira dificuldade em manter diálogo, o
qual foi essencialmente superficial e pautado por desconfiança
 por parte do paciente, que queria demonstrar
demon strar algo que não era
 verdadeiro,
 verdade iro, o que nós permitimos;
permi timos; gradativament
gradativ amente e fomos ga-
nhando sua confiança e amizade.
Durante
Duran te o tratamento tivemos várias
várias intercorrências,
intercorrências, mas
talvez a mais séria tenha sido a Síndrome de abstinência apre-
sentada, pois o mesmo interrompeu abruptamente a ingestão
alcoólica, chegando a apresentar a clássica sintomatologia de
tremores nas mãos, taquicardia, precordialgia importante com
ECG apresentando alterações da repolarização (onda T), vô-
mito, hipotensão ortostática (de pé) e hipertensão em decúbito
 ventral,
 vent ral, com profunda
pro funda ansiedade. Se não fosse tratado
trata do iria che-
gar ao delirium
delirium tremens  (que
  (que além de todo desequilíbrio neuro
endócrino e mesmo vascular, está condicionado a uma impor-
tante influência espiritual de seres antagônicos que, atuando
em determinados centros nervosos, podem levar o paciente à
morte).
 Tivemos
 Tivem os muito trabalho para aparar as arestas de seu ca-
ráter, principalmente das influências inferiores de certas enti-
dades
dades espirituais viciadas que,
que, além da bebida,
bebida, fazia
fa ziamn
mno o escra-
 vo dos sentidos, da sensualidade, levando
levan dooo a prostíbulos
prostíbu los onde
faziamno beber mas antes, porém, fazer sexo. Se é que assim
 podese
 podes e dizer, pois além de estar quase
quase impotente,
impote nte, estes
estes espíri
e spíri--
tos vingativos quase que incorporavam nele para executar o
animalizado ato sexual, o qual já estava propiciandolhe, pelos
baixos teores vibratórios do local, doenças sérias e inextricáveis
 para a medicina
medici na da atualidade.

29
292
2
  .Arkapiagka A
^a m u n ts iclc iW a 

Para encerrar, queremos afirmar que após dois anos e meio


de tratamento espiritual proporcionado pela Medicina de Síntese
e sua terapêutica, que inclui a atuação sobre espíritos através de
metodologia
metodologi a própria, explicando-lhe
explic ando-lhe que só a mudança de
de hábitos
 poderia salvá-lo e auxiliando-o
auxiliando-o de forma patente
patente neste
neste intento,
intento,
conseguiu ele se restabelecer, reorganizando toda a família, a qual
até hoje vem sendo tratada por nós, não apenas no consultório,
mas principalmente no Templo Tântrico do Ombhandhum, onde
não se descuida do corpo, mas atendem-se as causas das doenças
ou imperfeições, que são as baixas vibrações.

293
293
Sacerdote, AÚ0 9 0  eAúédico

Os resultados positivos que obtivemos neste e em outros


tratamentos devemse à vontade do paciente, a qual soubemos
desenvolver, mas muito principalmente à atuação dos espíritos
superiores enviados dos Arashas Ancestrais, os Supremos Pro-
tetores e Curadores do Mundo em nome do Supremo Espírito
e toda Sua Sagrada Hierarquia.
Embora consideremos importante a fé religiosa, princi-
 palmente nestes
nestes casos
casos e no início do tratamento
trata mento,, pois quando
qu ando o
 paciente está mais lúcido e preparado explicamolhe
explicam olhe que somos
crédulos do Sagrado, que não é Religião.
Religião. A mesma é uma visão
 particularizada
 particular izada e fragmentada
fr agmentada do Sagrado o qual, ao contrário,
contrár io,
é uma visão imediata de nossa realidade espiritual, de nossa
transcendência, de nossanossa realidade última — o Ser S er Espiritual
Esp iritual
Imortal, Eterno. E o Sagrado, a Espiritualidade viva vivenciada
independente de tempo ou local.
Neste momento queremos, apesar de nosso conceito, rei-
terar o respeito e o carinho que temos por todos os setores filo
sóficoreligiosos, verdadeiros amortecedores da desigualdade
que em todos os âmbitos, social, político, econômico, racial,
campeia pelo planeta. Portanto, felizes daqueles que podem es-
tar sob os influxos de uma fé (a medicina reconhece a necessi-
dade da fé na cura do indivíduo) sincera, raciocinada, pois mais
tarde, com toda certeza e total isenção de ânimos partirão para
os aspectos
aspectos da convergência, que está acima de todos os dogmas,
apartheids e antagonismos, pois o Sagrado é patrimônio não
do indivíduo, de grupos seletos ou isolados, mas de toda a Hu-
manidade.

29
294
4
\?an vA n'\sidciU a ^ \A \ a p \a g [\ a  K

Por favor, Senhor dos Mundos, concedanos a consciên-


cia para acelerarmos este processo, embora ainda sejamos tão
 pequenos e humildes espiritualment
espiritu almente;
e; não deixe que se esvaia
de nossa mente o louvor que sempre devemos te dedicar. Não
 precisas disto, mas
mas nós sim, Augusto
Au gusto,, Am ado
ad o e Supremo
Suprem o Se-
Se -
nhor da Consciência Una.
No epílogo de mais um tópico todos devem perceber que
nosso projeto não tem rigor acadêmico apenas, pois não estamos
nos dirigindo aos médicos. Apesar de que muitos deles, assim
como nós, não desdenham da visão espiritualista e, em nosso
caso, da visão Tântrica segundo os conceitos do Ombhandhum
 a visão imediata do
do Sagrado.
Para completarmos sobre dependência a drogas, não po-
demos olvidar que muito é devido à situação econômica caótica
do mundo, através de uma política globalizada que incentiva a
miséria, a desencadeadora do desânimo destruidor. O contraste
social acaba sendo “amenizado” pelos marginalizados através
do uso de drogas, fomentadoras da violência urbana. Temos en-
tão verdadeira guerra civil não declarada, pois matase muito
mais que em qualquer guerra ou revolução.

29
295
5
e TVlédico

 Além
 Al ém do grave problema
pro blema social e econômico causado por
uma cruel e ignóbil política mundial, carecemos de
espiritualidade; aí terminará esta incompreensível iniqüidade.

Muitos poderão questionar: Será você um comunista?


Não percebe que este sistema não deu certo e já há muito foi
refutado?
Não, não sou comunista e muito menos capitalista, sou
humanitarista. E quem não é? Pois se não formos, para que
 pertencer à Raça Humana? Sou a favor da solidariedade, do
amor e da compaixão, o que não é dar esmolas, mas sim propi-

296
296
 yan
 y an \íA n is '\c id l\a j \ r l \ a p \ a g l \ a

ciar condições de vida àqueles que, como todos os demais, têm


direito a uma vida digna.
Esta deve ser a preocupação daqueles que muito têm, pois
amanhã todos perecerão, nada é permanente. Pensemos e aja-
mos baseados nestes princípios e seremos felizes, faremos o
mundo feliz, sem tristezas, pois como estar alheio ao infortúnio
dos outros?
 Aqueles
 Aqu eles que dizem que estão
estão alheios e infensos a estes
estes
flagelos, de onde pensam que vêm o tédio, o desânimo e os
 vazios que invariavelmente
invariave lmente os acometem? E, meus amigos, são
 provenientes
 provenie ntes da dor dos outros, que em verdade é nossanossa dor,
dor,
 pois não há dor nossa e dos outros, há sim, nossa dor, isto é,
somos todos interdependentes e disto deveremos tomar cons-
ciência no menor espaço de tempo possível.
Que estas nossas palavras não sejam apenas reflexão, mas
estímulo eficiente para a imediata ação no sentido da busca de
uma sociedade mais igualitária e fraterna para o leitor e sua
família, que é toda a sociedade planetária.

29
297
7
,

  Medicina de Síntese preconizada pela Umbanda de

 A  fende e sustém que a etiologia da maioria das doenças


é manifestação dos doentes e tem como fator
desencadeante a Imunogenética.
Iniciemos reafirmando que o Organismo Físico é o veí-
culo mais denso da personalidade. Embora um modelo de cor-
 po físico seja seguido por toda humanidade, cada serser espiritual,
ao encarnar, imprime sobre a matriz do corpo físico suas carac-
terísticas próprias, que se expressarão como detalhes da forma
que constituem a cor da pele, altura, cabelos, massa muscular
etc., bem como habilidades ou deficiências físicas.
Sacerdote, ] \ A a g o e. AAédico

Para que todos os seres espirituais cujos karmas esti-


 vessem
 vesse m afetos
afet os ao sistema
siste ma evo lutivo
lut ivo do plane
pla neta
ta Terra
Te rra pudes
pud es--
sem se expressar de maneira harmoniosa, os Arquitetos da
Forma (executores dos Arashas) desenvolveram um modelo
de organismo físico que atendesse às nossas necessidades.
Com esse intuito foram criados os reinos mineral, vegetal e
animal, para servir de suporte vibratório aos terráqueos que
começaram a encarnar a partir do surgimento dos
humanídeos.
Contudo, além do modelo básico de corpo, afinizado
ao sistema evolutivo terreno e ao karma coletivo dos seres
encarnantes no Planeta Terra, era necessário também esta-
belecer um sistema que permitisse a impressão de caracte-
rísticas individuais para se adaptar às necessidades específi-
cas de cada ser espiritual. Considerando que o karma não é
estático, que precisamos todos ter o maior dinamismo possí-
 vel
 ve l de evoluçã
evo luçãoo a cada encarna
enc arnação
ção,, os Senh
Se nhor
ores
es da Forma
For ma
 perm
 pe rmiti
itiram
ram que esse sistema
sistem a de traduçã
trad ução
o das necessidade
neces sidadess
kármicas individuais e coletivas trouxesse aspectos estáticos
e também dinâmicos.

300
Yamunisidclka Arkapiagka K

No moment
mo mento o da concepção,
concepção, o óvulo e o espermatozóide
espermatozóid e
trazem as características do homem e da mulher que, juntos,
darão vida a um outro ser. Cada um dos gametas carrega
consigo 23 cromossomos que trabalharão formando pares
com seus correspondentes no outro gameta quando estes se
fundirem, constituindo a célulaovo. Assim, o óvulo traz 22
cromossomos autossômicos e um cromossomo sexual do tipo
X, enquanto o espermatozóide traz 22 cromossomos
autossôm icos e um cromosso mo sexual sexual que pode ser X ou Y.
Se for X, o ser encarnante será XX, ou seja, um indivíduo do
sexo feminino; por outro lado, se o espermatozóide contiver
o cromossomo Y, então o ser encarnante será XY, quer dizer,
um indivíduo do sexo masculino.
Devemo s ressaltar que que no mo mento da fecundação,
fecundação, em
obediência ao karma do ind ivíduo que reencarnará,
reencarnará, espíritos
técnicos nesse
nesse mister selecionam o espermatozó ide que con-
tém a combinação genética mais apropriada ao caso e pro-
movem sobre o mesmo um acréscimo energético que garan-
tirá que seja aquele espermatozóide e não outro a fecundar o
óvulo preparado para a concepção. Assim, o indivíduo que
reencarnará terá as condições orgânicas necessárias para
manifestarse segundo sua condição espiritual.
Dissemos que o sistema genético tem um componente
estático e um dinâmico; características estáticas são, por
exemplo, a cor dos olhos, dos cabelos, o tipo sanguíneo, o
sexo; as características dinâmicas são as tendências que tra-
zemos na personalidade encarnada como, por exemplo, a ca- ca-
 pacidade
 pacid ade intel
int elect
ectua
uall que
qu e pode
p ode existir
exis tir e não ser desen
d esenvol
volvid
vida.
a.
Na verdade, a maior parte do nosso karma é dinâmico e se
altera conforme nossa conduta durante a encarnação. Isso
inclui os hábitos como a alimentação, o exercício físico e,

301
Sac e-^c loie.,   A l a g o e. A á é d i c o

 princ
 pr incip
ipalm
alm ente,
en te, a qualidad
qu alidade
e dos pensam
pen samento
entoss e sent
s entim
iment
entos
os
que cultivamos; tudo isso afetará nossa saúde.

Os genes são constituídos por DNA (ácido dessoxirribo


nucleico), que é uma seqüência de nucleotídeos (polímero) que
são
são formados por um açúcar (pentose), um radical fosfato e uma
base
base nitrogenada, podendo
pod endo ser esta uma purina (adenina, guanina
e uracila) ou uma pirimidina (citosina e timina). Cada três
nucleotídeos, de acordo com a sequência de bases nitrogena-
das formadas, serão responsáveis pelo acoplamento de um
aminoácido no processo de formação das proteínas. Assim, os
genes determinam a formação das proteínas no organismo e
estas regulam as atividades de células, tecidos e órgãos.
Compreendendo os mecanismos básicos do sistema ge-
nético, poderemos agora observar um outro sistema que atua
intimamente ligado aos genes, que é o sistema imunológico.
Esse sistema é responsável pelos meios de defesa do

302
V a m u n i s id
id d k a A ^ h a p i a g h a K

organismo, bem como pela modulação de atividades orgânicas


e pela remoção de elementos anômalos originados pelo próprio
indivíduo.
Lançando mão de mecanismos humorais (anticorpos,
citocinas etc.) e celulares (células brancas do sangue etc.), ele dá
a impressão geral da identidade do indivíduo, distinguindo o
que é próprio (self) e nãopróprio (nonself). O equilíbrio di-
nâmico do sistema imunológico permite a detecção de elemen-
tos estranhos (nonself), como uma bactéria invadindo o pul-
mão, e a ativação de mecanismos para a exclusão do potencial
agente nocivo. O sistema imunológico exerce, no corpo físico,
função semelhante à que o aura exerce no Organismo Etérico e
 Astra
 As tral,
l, reconhecendo
reconhecend o as energias
energias e seres
seres espirituais afmizados
com o indivíduo.

Para encerrarmos o estudo do aspecto físico do sistema


imunogenético, restanos dizer que ambos os sistemas atuam
em conjunto com os sistemas nervoso e endócríno, de tal forma
que um abalo no sistema genético ou imunológico desencadeia

303
S a c e rd o te ., J^A ag o  e
 e  ]S / \ é d \ c o 

alterações no sistema neuroendócrino, que modula as ativida-


des dos diversos órgãos e sistemas.
 Vejamos agora em nível sutil, no organismo astral, como
acontece a diferenciação dos indivíduos e suas predisposições
às doenças.
Sabemos que o corpo físico seforma a partir do organis-
mo astral, tendo este como molde ou matriz; quer dizer, o orga-
nismo físico é uma concretização, um reflexo do organismo as-
tral e não o contrário. Em linhas gerais, podemos dizer que
toda a matéria do Universo Natural é produto da condensação,
maior ou menor, das linhas de forças sutis, que são emanações
dos Arashas e formam feixes eletromagnéticos, energia modu-
lada.
Da mesma forma, o Organismo Astral capta essas linhas
de força segundo a capacidade do indivíduo e sua sintonia com
os Arashas, isso em função de sua situação perante a Lei
Kármica. O Organismo Astral retransmite essas linhas de força
ao organismo físico, promovendo uma densificação das mes-
mas para que se concretizem em matéria física densa.

304
\ C m u n i s id d h a   j\
  j \ v‘U. ap \a gl \c 

Isso
Isso quer dizer
d izer que, embora haja abundância de linhas de
força sutis puras no universo, nós conseguimos captar pouco e,
quando captamos, ainda distorcemos essas essas energias,
energias, deform an
doas ainda mais quando da densificação das mesmas na tran-
sição do organismo astral para o etéreofísico.
Por fim, para compreender os mecanismos de formação
das doenças, bem como as bases da autocura umbandista, deve-
mos nos situar quanto à fisiologia do Organismo Astral lem-
brando que o mesmo capta as puras vibrações espirituais dos
 Arasha
 Ara shass através de Sete Centros
Centr os de Iluminação
Ilumin ação principais dis-
tribuídos ao longo do eixo do Organismo Astral. São os conhe-
cidos Chakras, que captam as linhas de forças sutis, sendo que
cada centro capta as linhas de forças em proporções correspon-
dentes ao Arasha que governa aquele Centro.
No Centro
Cen tro de Iluminação Coronal,
Corona l, por exemplo,
exemplo, a ener-
gia predominante é a Mental
Me ntal Abstrat
A bstrataa ou, simplesmente
simplesmente,, Espi-
ritual. Mas também há, em proporções menores as energias
mental concreta, etérica, eólica,
eólica, ígnea,
ígnea, hídrica e telúrica. O mes-
mo acontece com os demais Centros de Iluminação.

305
Sa cerd ote./ /v\ago e JV\é
JV\édi
dico 
co 

B a s e K á r m i c a-
a - I m u n o g e n é t ic
i c a d as
as D o e n ç a s

atua atua
MAPA KÁRMICO -------- > CORPO
CORPO ASTRAL -------- > CORPO FÍSICO
^ 'J' 'l'
Código
Código de Barra s --------------- > Chakras ------------------- > Genoma

306
iz o adágio ocultista que, no passado, o Sacerdote, o

D
Mago e o Médico eram o mesmo, ou melhor, que a
mesma pessoa “acumulava”
“acumulava” as três funções.
fu nções. A visão
antropológica moderna vê essa assertiva como uma condição
 própria
 próp ria de culturas primitivas, onde as doenças eram tidas
tidas como
fruto de intercessões malignas e, pela falta de ciência, se
atribuíam poderes mágicos à fitoterapia, que era associada a
encantos e feitiços para afastar as influências negativas do
indivíduo acometido por moléstias. E familiar a todos a figura
mítica do pajé ou xamã; em vários povos ele executa os serviços
do contato com o Sagrado, com os espíritos da Natureza
através da Magia e cuida das enfermidades que comprometem
os integrantes da comunidade.
 Veremos nas próximas linhas o que significa, em sua sua real
essência, a afirmativa de que o Sacerdote, o Mago e o Médico
são a mesma pessoa.
pessoa. Compreend
Comp reenderem
eremos,
os, pela visão da Tradição
. , ] V \ a g o   e^V
S a c e - ^ d o i e ., lédico

de Síntese, que as separações entre Filosofia, Ciência, Arte e


Mística provêm da fragmentação do conhecimento imposta
 pelas academias
academias da Idade M édia
éd ia em diante, tendo
tend o seu apogeu
com a consagração do paradigma cartesiano. Este, embora
afirmando a existência do Sagrado, negava sua relação com a
Ciência e estabelecia uma separação nítida entre o Corpo, ou
Matéria, e o Espírito, garantindo a supremacia política sobre os
dois campos do conhecimento estabelecido, respectivamente, a
Ciência florescente e a Igreja dogmaticamente estabelecida.
Faremos um pequeno parêntese para salientar que o
estado de consciência espiritual ou de evolução em que nos
encontramos predispõe a maioria dos encarnados ao cultivo de
um certo grau de fantasia que sustenta a “realidade”. Sim, cada
um de nós, na ansiedade de preencher o Vazio deixado pela
falta de percepção da espiritualidade, completa o seu universo
mentalespiritual com mitos e fantasias que, criados sobre as
impressões turvas dos sentidos, tentam explicar as questões
questões abs-
tratas de formas bem concretas. Assim surge o Mito que nós,
na Tradição de Síntese, qualificamos como a Ciência do Con-
creto, em contrapartida ao Sagrado que é a Ciência do Vazio.
Se os mitos traduzem de alguma forma verdades mais
sutis, é possível, sabendose decodificar suas palavras, compre-
ender suas origens e recuperar o conhecimento verdadeiro. E
claro que quanto mais longe da fonte original, mais distorcido é
o mito e mais difícil fazer o caminho inverso. Também as reali-
dades científicas atuais guardam algo de mitológico, no sentido
de se basearem exclusivamente naquilo que podemos apreen-
der pelos sentidos ou seus aparelhos e por considerarem o mé-
todo científico estabelecido como definitivo e isento de limita-
ções. Mas como procurar enquadrar o espírito, imaterial,
atemporal e adimensional no campo das percepções
dimensionais que servem de ambiente adequado para a Ciên-

308
^amtmis
^amtmisidd
iddka
ka A ^ka piagk a

cia? Não será essa também uma fantasia para acalmar a ansie-
dade frente o imponderável? Não deveríamos retomar a possi-
bilidade de investigar de maneira séria asas realidades metafísicas?
metafísicas?
Compreendemos que no processo da cosmogênese o
espírito se manifestou de forma concreta, passando por várias
dimensões da existência com densidade progressivamente
maior. Ao passar de uma dimensão mais sutil a outra mais
densa, mantémse o mesmo “esquema”; há sempre correspon-
dências. Ainda que não consigamos perceber diretamente os
estados de existência mais sutis que o nosso, podemos inferir
que o plano denso em que vivemos seja um reflexo de planos
mais sutis, lembrando que as dimensões mais densas são mais
lentas, mais estáticas e mais imperfeitas que as sutis. Partindo
se desse conhecimento, pelo método da analogia podemos
conhecer e mesmo atuar sobre os planos invisíveis movimen-
tando elementos físicos.
E claro que o método analógico pode ser útil para se
especular sobre estados e dimensões que se encontram além do
nosso alcance sensorial. Sobre esse princípio se apóia grande
 parte dos fundamentos
fundam entos da Magia
Ma gia Aplicada,
Aplica da, uma das matérias
estudadas na Teologia Umbandista. Contudo, é necessária a
 posse da “chave
ch ave”” secreta do conhe
co nhecim
ciment
entoo de Síntes
Sín tese
e para
 validar
 valid ar o método
métod o analógico e não se cair na insensatez ou na
 puerilidade,
 puerilida de, tão próprias dos ocultistas e magos da atualidade.
Uma das chaves que podemos abrir neste pequeno
colóquio espiritual com o leitor é a de que o Espírito não possui
matéria ou energiamassa, não sendo regido, por conseguinte,
 pelas Leis
Le is e Princíp
Prin cípios
ios que ordena
ord enamm o Reino
Re ino N atu ral ou
Universo Astral. Todavia, é exatamente Ele o “sujeito”, sendo o
Universo seu “predicado”. Em outras palavras, é o Espírito a
razão da existência de todo o Universo, sem Ele não haveria
qualquer forma de Existência pois é d’Ele que se origina a

309
S a c e r d o t e / . M a g o e .M
. M é d ic
ic o

Essência que dinamiza a Substância, realizandose em Poder


de Manifestação.
Sem sair do “lugar”, do seu “centro”, o Espírito faz “girar”
em torno de si as realidades relativas determinadas pelo jogo
(lila, em sânscrito) dos quatro elementos: Ar, Fogo, Água e
Terra. As doenças que apresentamos no corpo físico são o
resultado da saída da consciência de seu “centro” ou fulcro
espiritual,
espiritual, tornandose
tornan dose cativa da força centrífuga que arrasta osos
elementos na Roda dos Tattwas até o ponto de polarização em
um ou dois elementos, cujas energias “coaguladas” se traduzem
em distúrbios da economia orgânica. As doenças são, portanto,
sinônimo de baixas vibrações no campo do Pensamento, do
Sentimento e das Ações, as manifestações progressivamente
mais densas do Espírito.
Complementando nosso raciocínio e compreendendo essa
qualidade intrínseca do Espírito de ser o Sujeito de toda ação,
entenderemos que a “criação” do Universo se faz do mais sutil
ao mais denso. Ou seja, o Espírito imaterial, manifestase em
matéria sutilíssima como Organismo Mental, que por sua vez
dá ensejo à formação do Organismo Astral, sede dos
Sentimentos e Emoções, organizado por matéria denominada
sutil, imperceptível aos nossos sentidos físicos, mas já mais densa
que o Organismo Mental. Por fim, tendo o Organismo Astral
sido formado pela condensação do Organismo Mental,
 particularme
 particu larmente
nte nos Sete Centros
Cen tros de Iluminação
Ilumin ação conhecidos
como Chakras, é a vez da matéria sutil da qual se compõe o
Organismo Astral servir de molde para a manifestação do Or-
ganismo Físico, este sim, feito de matéria densa e sensível aos
cinco sentidos corpóreos.
Se compreendemos que o Espírito se manifesta do mais
sutil para o mais denso e não o contrário, já temos parte da

310
\ ^ a m u m s id
id d k a ; A r h c i p i a g h a K  

chave que revela o modo correto de utilização do Método


 Analógico.
 Analóg ico.
 Am pliar
pl iarem
em os nossos conceito
conc eitos,
s, então,
então , lem brand
bra ndoo ao
leitor que nesse processo de manifestação partimos de um
estado de Unidade em direção à Pluralidade ou Diversidade.
Por fim, agregaremos aos conceitos expostos o entendimento
de que, nesse
nesse mesmo sentido da manifestação,
manifestação, partimos de uma
situação menos diferenciada para uma mais diferenciada.
O Espírito, como é imaterial, não tem limites, não está
atrelado ao tempo e ao espaço. Isso significa que não há, nos
termos do universo que conhecemos, separação entre os espíri-
tos. O que existe é, na Eternidade Relativa que chamamos de
Reino Virginal, uma distinção virtual dos espíritos como pares
 vibratórios
 vibrató rios em ConsciênciaUna.
Con sciênciaUna. Na Eternidade Absoluta
Absolu ta o que
que
existe é a Unidade de Consciência, não há qualquer forma de
dualidade. Já no Universo Astral ao qual estamos afeitos, existe
a aparência de pluralidade como função do grau consciencial
dos espíritos. Um exemplo poderá esclarecer essas afirmações:
nós todos apreendemos o mundo em função das experiências
que obtemos com nossos cinco sentidos; se imaginarmos, po-
rém, um ser capaz de enxergar não cores e formas, mas partícu-
las atômicas, seu
seu universo será muito mais uniform e, como uma
malha tridimensional com diferentes pontos de concentrações
de partículas, tudo em movimento.
movimen to. Esse serser perceberá sem
sem difi-
dif i-
culdades a identidade que existe entre os seres e entre as coisas.
 Vol
 V olta
tand
nd o ao ser espi
es piri
ritu
tual
al expresso
expr esso no corpo
cor po físico
físi co
através de três organismos progressivamente mais densos — 
mental, astral e etéreofísico — , compreenderemos que quanto
mais próximo da Essência (direção do organismo mental, do
mundo espiritual) maior a sensação de unidade entre todas as
coisas; de outra forma, quanto mais próximo da Substância
(direção do organismo tísico, do mundo material) maior a

311
 Médic
ico

existência de pluralidades, de diversidades e mesmo de


contradições e conflitos. Basta lembrarmos da célulaovo ou
zigoto formada a partir da união do espermatozóide e do óvulo
que, partindo de uma situação completamente indiferenciada
mas totipotente, dividese e diferenciase em tecidos, órgãos e
sistemas que formam um organismo desenvolvido.
E preciso dizer que cada um de nós é um espírito cuja
Essência é a UnidadeUniversalidade. Contudo, podemos
escolher o “mundo” em que queremos viver, bastando posicionar
nossa consciência em qualquer ponto do caminho entre
espírito e matéria. Para sermos sinceros, devemos admitir que a
maior parte da humanidade voltase hoje mais para o lado
material da existência, ficando assim presa às coisas densas e
efêmeras, transitórias. São jogadas assim da alegria para a
tristeza, da satisfação para a ansiedade ou depressão, da mesma
forma que o vento sacode as folhas de um lugar a outro. A 
maior parte de nós gravita na periferia da Roda dos Elementos,
do ciclo da vida, sem vistas
vistas para nossa verdad eira Essência,
Essência, sem
esperança de melhora.
Dialeticamente, somos forçados a nos perguntar: se o
Espírito (Essência) é que gerou a Matéria (Substância) e se
manifestou na matéria dando Existência a todas as coisas, por
que perdemos a noção de quem nós realmente somos, da
unidadeuniversalidade entre todas as coisas e o espírito e pior,
escolhemos ficar na periferia do sistema, sofrendo com a
transitoriedade?
Para traduzir em palavras algo que é espiritual, utilizare-
mos a Ciência do Concreto, o Mito. Lembremos a estória de
Narciso: ele era tão belo que certa vez, ao olhar o reflexo de seu
rosto na água encantouse consigo mesmo e tentando unirse
ao seu reflexo acabou morrendo afogado. Da mesma forma, o
espírito se refletiu na matéria; se encantando foi identificarse

312
Van^nmsiddkayArkapia
iagka

com sua imagem e acreditar que a imagem era ele mesmo. Des-
de então, vive na ilusão, acreditando ser o que seus sentidos
demonstram.
Nas linhas acima já se encontram informações suficien-
tes para a compreensão de boa parte do processo que, segundo a
Escola de Síntese, envolve o exercício do Sacerdócio, da Magia
e da Medicina.
Med icina. A chave completa se revela durante a Iniciação
que, mais uma vez afirmamos, requer o esforço e a dedicação
durantes várias existências no corpo físico e fora dele, e o
imprescindível relacionamento MestreDiscípulo. A transmis-
são iniciática nestas bases é reconhecida por todos os Iniciados
desde o início dos tempos, tendo sido seguida por Moisés
(iniciado por Jetro), por Pitágoras (pelos sábios egípcios, caldeus
e babilônios) e mesmo pelo Augusto Ishvara, o Cristo Jesus
que se fez iniciar por João Batista. Não podemos, portanto,
reconhecer a iniciação sem o preenchimento desses requisitos.
Posto isto, perscrutemos o ofício de cada uma das três
atribuições dos sábios do passado, de antemão já afastando a
 prem
 pr em issa
iss a de que tais práti
pr áticas
cas sejam próp
pr ópri
rias
as de cultu
cu lturas
ras
 primitivas
 prim itivas.. A o contrário,
contr ário, acreditamos que sejam herança de
culturas primevas, do povo da Raça de Cristal, muito mais
evoluídos que nós, aqui submissos aos impulsos e aos desejos
que eclipsaram nossas mentes, algo jamais acontecido entre os
 povos primevos.
Comecemos com a mais simples de todas, a Medicina.
Sim, acreditamos que seja a mais simples porque lida com o
corpo físico, algo bem denso e concreto, a despeito de sua
maravilhosa constituição e da delicadeza do sistema genético,
cujo mapa de íntrons e éxons regula a transcrição de proteínas e
a diferenciação das células dando formação aos tecidos, órgãos
e sistemas que compõem nosso aparato orgânico.

3
13
S a c e r d o t e . , J V [ a g o e ]\
]\A é d '\ co  

Para nós, o corpo físico é a última e mais densa manifes-


tação do Espírito no plano em que vivemos, sendo conseqüên
cia das instâncias superiores. Com todo respeito que temos à
Medicina e pela dedicação profissional que a ela oferecemos,
ainda a vemos como uma profissão, pelo menos da maneiramane ira como
é exercida pela maioria, bastante humana e até humanitária, o
que já lhe confere grande dignidade. Também achamos impres-
cindível a formação acadêmica tradicional, sendo o exercício
dessa arte sem esse requisito qualificada como curandeirismo
ou charlatanismo, especialmente daqueles que se querem dizer
magos, demiurgos e profetas, pois a Ética dessas funções não
 permitiria
 perm itiria afrontar
afro ntar os cânones da sociedade organizada.
Haveremos ainda de compreender o corpo físico como
uma unidade psicoemocional e física, física, uma tradução
tradução do Ser
S er na
forma. Aí então seremos capazes de perceber melhor os desar-
ranjos orgânicos em suas causas e conseqüências, compreen-
dendo a integração entre pensamentos, sentimentos e ações.
 A  M agia
ag ia ,  por sua vez, tem três campos de atuação, todos
concernentes à realidade da natureza hiperfísica ou invisível.
Partindo do campo mais denso ao mais sutil teremos, respecti-
 vamen
 vam ente,
te, a magia natural,
natu ral, a psicurgia
psicu rgia e a teurgia.
teur gia. Seguem
Seg uem
aproximadamente a visão hermética que aborda a realidade como
o Universo ou Natureza, o Homem e o Sagrado.
 A  M ag ia  propriamente dita atua através dos elementares
e das forças da natureza, bem como da influência dos ciclos e
ritmos impressos sobre a Natureza pelos Arashas. Sua ação fun
damentase na atuação sobre as quatro forças básicas: o Ar, o
Fogo, a Água e a Terra. Fazendose movimentar a roda dos
elementos do mais sutil ao mais denso (Ar => Fogo => Agua =>
Terra) teremos o ciclo de agregação, que pode ser utilizado para
imantação e fixação de energias positivas. Fazendose
movimentar a roda dos elementos do mais denso ao mais sutil

314
^amunisid
iddka y\d-\apiagka

(Terra => Água => Fogo => Ar) teremos o ciclo de desagrega-
ção, que pode ser utilizado para repulsão e neutralização de
cargas negativas. Sua atuação é baseada em correspondências
no método analógico, por isso utiliza substratos densos — ma-
teriais naturais constituídos de elementos radicais em
quantidades e qualidades corretas — para provocar um abalo
na dimensão astral e etérea. Para o funcionamento adequado da
operação magística são necessários, além dos elementos, a
movimentação da vontade do Magista e, preferencialmente, o
uso de clichês astrais, signos hieroglíficos conhecidos na
Umbanda como Lei de Pemba, capazes de atrair egrégoras,
criar formaspensamento, invocar ou evocar espíritos
elementares para atuar na operação efetuada.
 A Psicurgia  trata
  trata da atuação sobre os Seres Humanos em
seus centros anímicos por processos que movimentam
arquétipos do Inconsciente Individual ou Coletivo, bem como
da atração de Seres Espirituais superiores para intercederem
através de seus
seus poderes sobre os os necessitados. Mantra
Ma ntras,
s, cânticos
sagrados, mudras, danças e outros instrumentos são utilizados
 para penetra
pen etrarr no campo do inconsciente
inconscien te movimentan
movim entandodo seu
seu
conteúdo. As ações da Psicurgia são mais profundas, mais
difíceis e mais duradouras que as ações da Magia Natural. A 
utilização do Verbo Sagrado, seja por meio de mantras ou de
uma conversa coloquial, permite ao Psicurgo penetrar no
íntimo da pessoa, encontrando as origens kármicas de seus
sofrimentos e atuando nesse nível. Se entendermos a manifes-
tação do Universo como sendo realizada através de Princípios
que geram Leis, que por sua vez regulam os Fenômenos,
diremos que a Magia atua nos fenômenos, a Psicurgia nas Leis
e a Teurgia nos Princípios.
Por fim, a Teurgia   atua diretamente nos Princípios que
regem as Leis que organizam a Natureza, são os Arcanos da

315
S>c\c.e.Y-Ào\e., ] \ A a g o  eMédic
ico

 Tradição postos em movimento


movim ento por quem saiba e tenha tenh a ordens
e direitos para tanto. Nesta face da Magia, a interação entre o
Mago e aquele que recebe sua ação é profunda, de tal forma que
não basta um Mago capaz de atuar no campo da Teurgia, mas
também o receptor deve estar apto a participar de tal evento. As
ações
ações da Teurgia, via de regra, estão restritas ao âmbito
âmb ito iniciático,
onde os Tantras ou ritos são capazes de transmitir vivências
espirituais, acelerando o processo
processo de liberação dos discípulos de
um Mago Tântrico (é sempre bom deixar claro que falamos
aqui dos tantras superiores, sem qualquer relação com o que se
 vulgarizou
 vulgar izou como magia tântrica tâ ntrica sexual
sexual).
).
 Tendo visto
vist o algo sobre a função de Médi M édico
co e Mago,
Mago , veja-
mos a de Sacerdote, a mais alta delas. O Sacerdote é aquele que
aponta o caminho de retorno à Unidade, ao Sagrado. O que
restabele
restabelece
ce o fluxo bidirecional entre entre Espírito e Corpo,
Co rpo, neutra-
lizando as causas das dores e dos sofrimentos para si e para seus
irmãos planetários. Sua visão é fundamentalmente universalista
e ele faz a ponte ( po
 p o n ti -f ex ) entre o Sujeito e o Objeto, entre a
Unidade e a Pluralidade, entre o Sutilíssimo e o Denso.
E claro que situamos nossas descrições nas imagens
ideais de cada uma das funções citadas. Falamos do Sacerdote
superior, de elevados predicados espirituais, mas há sacerdotes
de todos os níveis, cada um tentando cumprir seu objetivo
utilizando a Sabedoria que adquiriu ao longo de várias existên-
cias. De toda maneira, é certo que o Sacerdote só pode dar aquilo
que ele mesmo já conquistou. Não se pode esperar que alguém
instável emocionalmente, preso a vícios e sensações, de percep-
ção estreita do mundo possa conduzir alguém aos degraus
superiores da iniciação. Ainda assim, há pessoas que servem de
sacerdote a outras sem terem alcançado essas virtudes espiritu-
ais, mas tudo obedece às leis das afinidades, satisfazendo
as necessidades kármicas de cada coletividade.

316
^amumsid
iddka ;A**kapiagkaK

Restanos então perguntar: por que na Antigüidade se


dizia que o Sacerdote, o Mago e o Médico eram a mesma pes-
soa? Será que era porque alguém acumulava as três “funções” ou
 porque
 porqu e não existia ciência?
ciência? O Médico,
Méd ico, o Mago
Ma go e o Sacerdote
Sacerd ote
eram a mesma pessoa, e isso deveria se aplicar hoje também,
 porque
 por que não existia
exis tia e não existe separação,
separaçã o, de fato,
fat o, entre
ent re a
Natureza Visível, a Natureza
Natureza Invisível
Invisível e o Sagrado. A separa-
separa-
ção, fomos nós que a fizemos, já que um é manifestação do
outro e tudo é, em última instância, a mesma Unidade ou
Sagrado, observado de diferentes ângulos. Esta é a proposição
da Tradição de Síntese,
Sínte se, que restabelece
restabelece a nãodualidade
nãodu alidade,, a visão
integral da Realidade.
 Temos atualmente a possibilidade de rom per as barreiras
barreiras
que separam o espírito da matéria. Veremos em breve a Ciência
aliada à Religião, assim como a Filosofia e a Arte integrando o
conhecimento do universo, sem fragmentações, sem parciali
dades. Cada vez mais as pessoas reconhecem que a realização
encontrase em reunir o concreto e o abstrato sem solução de
continuidade, pois ambos encontramse em nós, como nos en-
contramos neles.

317
ejamos como a Medicina Tântrica Umbandista com

V
 preen
 pre ende
de a doença,
doe nça, sua orige
ori gem
m e os prin
pr incí
cípi
pios
os que
norteiam seu tratamento na profundidade desejada
 por
 po r nosso métod
mé todo.o.
Doença é sinônimo de desarmonia, de baixas vibrações.
Se há doença é porque o delicado balanço do processo de
manifestação espiritual foi corrompido. Os ritmos e ciclos
 próp
 pr óprio
rioss dos C entro
en tro s de Iluminaç
Ilum inação ão (chakras) devem
deve m ter sido
alterados de tal forma que os órgãos e sistemas físicos por
eles coordenados sofreram distorções na função e/ou na
forma, ou seja, a fisiologia e mesmo a anatomia do
organismo físico pode ser alterada em função da desarmonia
 presen
 pre sente
te no chakra
cha kra que o dirige.
dirige .
E claro que para haver desarmonia em um determina-
do centro de iluminação é preciso que os campos mais sutis
da mente, como primeira representação do espírito no
 e Médico
édico

Reino Natural tenham também se alterado. Assim,


 pod
 p od em o s af irm
ir m a r que não há do en ça sem o d o en te e,
também, que só é possível tratar completamente a doença se
tratarmos plena e profundamente o doente. Neste capítulo
entenderemos como o espírito se manifesta em estado puro
ou fisiológico para, a seguir, entender como surge a doença,
a patologia espiritual. Veremos ainda que já o estado n ormal
é uma função do espírito e, por conseqüência, a doença
também o é.
Comecemos revisando nossos conceitos sobre o Ser Espiri-
tual em Essência. Sabemos que o espírito é imaterial, não é consti-
tuído de qualquer forma de energia ou massa como identificamos
no Universo Astral ou Reino Natural. Por isso mesmo, não está o
espírito sujeito a limitações sejam dimensionais (espaço), sejam
temporais (tempo). Podemos deduzir que o espírito não possui,
intrinsecamente, vibração, pois se não há tempo ou espaço para o
espírito, também não pode haver ritmos e ciclos, freqüência e mo-
 vimento, lembrando
lembrando queque a vibraçã
vibração
o é apaná
apanágio
gio da matéria
matéria ou ener-
ener-
gia, conferindolhe, hermeticamente, número, som, som, cor e forma.
Sabemos, entretanto, que o ser espiritual se manifesta
no Universo Astral através de veículos da consciência, su-
 portes
 po rtes dimensi
dim ensiona
onaisis compos
com postos
tos por
po r matéri
ma téria
a ou energi
ene rgia a em
 vário
 vár ioss níveis de densida
den sidade,
de, parti
pa rtind
nd o do mais sutil
sut il (corpo
(co rpo
 psico
 psi cosso
ssomá
mático
ticoka
karm
rmâni
ânico)
co) até o mais denso (corpo
(co rpo físico),
físic o),
num total de sete corpos que se agrupam em três organis-
mos: Mental, Astral e Físico.
O Espírito se manifestou na Matéria imprimindolhe
 vibraçõe
 vibr açõess que davam ordemorde m ao caos. Em outras
out ras palavras,
palav ras, a
Essência imaterial penetrou a Substância caótica e
indiferenciada, a protoforma da matéria, e lhe deu ordem
gerando a Existência consubstanciada nas várias formas de
energia, com seus ritmos e ciclos próprios.

320
^ / c t m u n i s id
id d k a   j^
  j ^ K r W a p i a g h a 

----------------------- ^
-   ------------------------ \

Essência X Substância
--- -

Energiamassa;
 V ib r a ç ã o

O primeiro momento, o da Cosmogênese, foi realiza-


do pelos Senhores da Luz —Arashas que manifestaram sua
Idéia com perfeição sobre a Substância Indiferenciada, esse
foi o Fiat Lux. Tendo sido deflagrado o processo de criação,
surgiu Esséia como o realizador do Arasha na forma, orde-
nando todos os sistemas do universo a partir de ritmos e ci-
clos na energia que então se diferenciava em Ar, Fogo, Água
e Terra.
Quando dizemos
dizemos A r  Fogo  ÁguaÁgu a —Terra
—Terra quere
queremos
mos
dizer Energia Eólica (expansi
(expansiva)
va)  Energia ígnea (radiante)
(radiante)
 —Energia
 —Ener gia H ídric
íd ricaa (fluen
(flu ente)
te)  Energia
Ene rgia Telúr
Te lúrica
ica (coesiva).
(coesi va). O
Ciclo se origina no Éter (espaço ou vazio indiferenciado) e
gera o Ar, que se transforma em Fogo, que retorna ao Éter
completando o polo positivo do ciclo; surge então a fase ne-
gativa, diferenciandose o Éter em Água, que se transforma
em Terra, que retorna ao Éter1.

1O polo positivo corresponde à fase ativa do processo vital ou de existência, que é


contrabalançada pelo polo passivo. Ambos são complementares e interdependentes, como a
inspiração e a expiração, a sístole e a diástole, o Yang e o Yin. O Ar seria o Yang novo; o Fogo,
o Yang velho; a Agua, o Yin novo e a Terra, o Yin velho.

3
21
Saee^do+e.,
e., AAogo e Abd
Abdiico

Esquematicamente, teremos:

Terra
(Frio)

/
/

i
É te r( E sp a ç o ) A r 
Água
(Ú m ido
ido )

/
 A

Fogo
(Q u en te)

 A partir
parti r do gráfico acima exposto, visualizamos como a
energiamassa recebe as características das vibrações espirituais
que, por meio dela, se manifestam. No organismo humano, as
 propriedades vibratórias espirituais se manifestam
manifesta m modulando
modula ndo
a atividade dos centros de iluminação ou chakras. Cada chakra
é responsável por ritmos e ciclos
ciclos que acontecem no corpo
c orpo físico.
 Assim,
 Assi m, na medicina umbandista, o médico deve observar observa r os
ritmos e ciclos do paciente estabelecendo, inicialmente, em que
 pólo se enc
encont
ontra,
ra, ativo ou passivo, seco e que
quente
nte ou frio
fri o e
úmido. Eventualmente, outros estados intermediários aparecem,
aparecem,
como frio e seco ou quente e úmido. Tanto o excesso como a
falta de um dos pólos determina
dete rmina doença. A seguir,
seguir, o médico
médico
 verific
 ver ifica
a os ritmos
ritm os e ciclos do paciente: atividade
atividad e espiritu
esp iritual
al
mental, ciclo
ciclo sonovigília, temperaturametabolismo acelerado
acelerado
ou lento, respiração em freqüência e profundidade, ritmo cardí-
aco, digestão rápida ou lenta, circulação e pressão, atividade
sexual e evacuação.

3
22
\ U m u n is i d d k a A ^ h a p ia g h a

Os quatro elementos: Ar, Fogo, Água e Terra são, na


 verdade,
 verdad e, interdependentes.
interdepen dentes. Já que um se transforma
transfor ma no outro e
todos são, em última análise, expressão do Éter que é o vazio,
 podemos
 podem os concluir
conc luir que nenhum dos elementos existe isolada-
mente. Isso demonstra que a matéria é, portanto, vazia; é a
consciência que dá a existência à matéria. Esse movimento da
consciência, criando ritmos e ciclos produz tendências de
 preponderâ
 prepo nderância
ncia transitória
transi tória de uma fase do ciclo sobre outra,
isso constitui os elementos.
 Ao
 A o descrever as
as cinco energias
energias suti
sutiss (Etérica,
(Etérica, Eólica,
Eólica, Ignea,
Ignea,
Hídrica e Telúrica) que formam os quatro elementos em
Umbanda  o Elo Elo Perdido,
Perdido, Mestre Orishivara
Orishivara  Sr. SeteSete
Espadas apresenta esta interdependência e relatividade a partir
de proporções que completam o integral de cada energia.
 Assim,
 Ass im, vejamos:
Energia Etérica =1/2 Éter +1/8 Ar +1/8 Fogo +1/8 Água +1/8 Terra
Energia Eólica =1/2 Ar +1/8 Fogo +1/8 Água +1/8 Terra +1/8 Éter
Energia
Energ ia ígn ea = 1/2
1/2 Fogo
Fogo + 1/8 Água + 1/8 Terra + 1/8
1/8 Éter + 1/8 Ar
Energia Hídric
Hí dricaa = 1/2
1/2 Água
Águ a + 1/8 Terra + 1/8 Éter + 1/8 Ar + 1/8 Fogo
Fogo
Energia
Ene rgia Telúrica = 1/2
1/2 Terra + 1/8 Éter + 1/8
1/8 Ar + 1/8 Fogo + 1/8 Água

Em suma, em todas as formas de energia existem os


cinco “neumas” básicos ou, comparando cada energia a uma
molécula química, diremos que todas são compostas dos
mesmos cinco átomos fundamentais, o que mudam são as
 proporções
 proporç ões entre eles.
eles.
 Aq
 A q u i podem
pod emos
os ver
ve r a situação
situa ção estática
está tica,, mas devemos
deve mos
lembrar que tudo isso acontece em movimento, gerando ciclos
e ritmos. São as variações inadequadas ou distorções desse
movimento que geram as doenças. Estudaremos então mais a
fundo a formação dos elementos no ciclo da vida, compreen-
dendoo desde o ponto de vista cosmogenético até individual.

3
23
Sacerdote
te, Aúago eAúédico

Estaremos assim capacitados a melhor entender a patogenia


espiritual.
Em primeiro lugar simplifiquemos o diagrama inicial
imaginando o ciclo da vida como um barbante ao qual amarra-
mos em uma extremidade um objeto pesado e, segurando na
extremidade livre, giramos acima de nossa cabeça. Veremos
então o objeto descrevendo um círculo, exatamente como um
compasso de geometria e também percebemos que o ciclo todo
depende do centro que segura, mantém o sistema unido e, ao
mesmo tempo, origina o movimento circular. Nosso diagrama
agora será assim:

Terra

/ \
á i
A gua I
Ete r 1.
• ------------------------- i A r 
Água
i

\ * 
\ /

\ /
Fogo Fogo

Nessa etapa de nossa exposição já conseguimos uma


 percep
 per cepção
ção algo mais clara
cla ra da manifes
man ifestaç
tação
ão do espír
es pírito
ito na
matéria. Para fixar esses conceitos, façamos um breve resumo.
O espírito imaterial se manifestou no Universo Astral ou
Reino Natural através da modulação da substância caótica, ou
melhor, da Substância Etérica determinando sobre a mesma
Luz, Som e Movimento ou Número, Cor, Som e Forma, trans-
formando a protoforma
protoform a da matéria em energia particularizada.
particularizada.
 As
 A s energias então são formadas
fo rmadas todas pela mesma substância
que recebe ritmos e ciclos próprios, denominados vibrações. O
Éter representa o espaço,
espaço, o vazio  é o centro do ciclo da vida,
vida,

324
^ /a
/ a m um
u m s id
id el ka A r k a p i a g k a A
e l ka

dele tudo nasce e nele tudo morre. É o espaço ou vazio que dá a


sustentação para todo o ciclo. A seguir
seguir,, temos o A r que repre-
senta as forças expansivas e o estado gasoso. O Fogo representa
as forças luminosas ou caloríficas e o estado radiante. A Agua Agu a
representa as forças fluentes e o estado aquoso. Por fim, a Terra
representa as forças coesivas e o estado sólido. Todos os quatro
elementos são dependentes entre si, um gerando o outro. Todos
contêm um pouco de cada um, a proporção predominante de
um ou outro é que qualifica essas forças sutis que formam o
Universo.
No esquema acima, comparamos a roda da vida a um ci-
clo cujo centro é o Éter, o Espaço que dá tanto o movimento de
 Ação
 Aç ão ou a força
forç a propulsora
propuls ora do sistema(centrífuga), como a Re-
ação ou a resistência que mantém o sistema íntegro(centrípeta).
Isto se aplica ao Universo assim como ao Homem, lembrando
que o Microcosmo
Microco smo reflete o Macrocosmo. Penetremos um pouco
mais na origem do Cosmos, para entendermos como o mundo
assim se formou a partir da Idealização dos Senhores da Luz 
 Aras
 Ar asha
hass e da concr
co ncretiz
etizaçã
açãoo dos Senho
Sen hores
res da Realizaç
Rea lização
ão 
Esséias.
Imaginemos o instante logo anterior ao início do movi-
mento da Roda da Vida. Sua estrutura foi idealizada pelos
 Arasha
 Ara shass e efetivamente
efetivam ente criada pelos Esséias
Esséias no momento
mom ento da
ruptura do Karma Causai, o que provocou uma desestabilização
no Reino Virginal que se organizava em ConsciênciaUna. Com
a desestabilização do sistema e os espíritos desejando
manifestaremse não mais em ConsciênciaUna mas como
individualidades surgiu a oposição entre Essência Espiritual, a
 vacuidade e a Substância Etérica. A partirpart ir da oposição e da
dualidade houve a interação
interação  a Essênc
Essênciaia penetrou a Substân-
cia dando origem ao terceiro termo, a Existência e todos os
fenômenos acima descritos.

3
25
Sacerdote,  ] \ A a g o   eAAédico

É necessário explicar que esse abalo no Reino Virginal


foi progressivo, de modo que houve seres cujo abalo foi tão gran-
de que até mesmo sua consciência espiritual ficou perturbada
ou corrompida. Esses espíritos necessitavam então de um siste-
ma capaz de permitir sua regeneração, para que voltassem ao
estado de equilíbrio. O sistema criado foi o Universo Astral,
organizado através das quatro forças sutis que mencionamos e
o Éter. Os criadores do sistema foram os Arashas, espíritos que
não sofreram o abalo citado. Os Arashas permaneceram no cen-
tro, no Éter, originando todo o sistema sem sair do Espaço, do
 Vazio, pois eles
eles representam a própria
própr ia Essência Espiritual
Espiritua l que é
o Vazio do centro da Roda da Vida. Os realizadores do sistema
foram os Esséias que criaram as linhas de força ou os trilhos
 por onde o sistema andaria. Os Esséias
Esséias estabeleceram todo o
limite do Ciclo da Vida, como uma projeção, um reflexo ou
emanação dos Arashas, já que o sistema criado pelos Arashas e
mantido pelos Esséias é, em sua origem, perfeito e equilibrado.
Se os idealizadores do sistema foram os Arashas que per-
maneceram no centro (Éter) e os concretizadores foram os
Esséias que criaram os limites ou caminhos por onde se movi-
menta o sistema, podemos nos questionar: O que é que se mo-
 vimenta,
 vimen ta, caminhando
caminh ando pela Roda da Vida,
Vid a, gerando
geran do as energias,
os elementos densos ou sutis?
 A resposta não é o que, mas quem. Quem Que m transita
trans ita do
centro para a periferia, fazendo girar a Roda é a Consciência, a
nossa consciência.
consciência.
No momento em que decidimos nos afastar da
ConsciênciaUna, saímos da nossa Essência que é o Vazio.
Caminhamos então para a periferia de nós mesmos, saímos de
nossa Essência e nos direcionamos à Substância, esquecemos
nossa condição de Sujeito e nos identificamos com o Objeto,

326
\!anvAn  is
 is i d d ka ;Arh ap'ta gl\ a  K

emanação de nós mesmos, nos apegando a ele por meio do


desejo e da ignorância.
 A part
pa rtir
ir daí, não apenas nos fixamos
fixam os na perif
pe riferi
eriaa do
Ciclo da Vida, olvidando nossa Essência e o caráter ilusório do
movimento, como chegamos às camadas mais lentas e densas
da matéria arrastando nossa consciência até a formação de
momentos de quase parada do sistema, com bloqueios e nós no
caminho das energias, formando coagulações que se
concretizam em, mais uma vez, doenças do corpo e da alma.
Para reencontrarmos nossa Essência, no caminho da
Evolução precisamos,
precisamos, inicialmente, fazer girar a Roda da Vida
no plano em que vivemos, na densidade de matéria à qual
estamos acostumados. Então, devemos procurar equilibrar o
ciclo para que todas as suas fases se desenvolvam de maneira
harmônica, estável. Finalmente, podemos ascender de um ciclo
mais denso e lento a um ciclo mais sutil e dinâmico, com menos
“atritos” que dificultam o movimento e causam nossos sofri-
mentos. Sim, além da rotação do ciclo da vida, há ainda mais
dois movimentos, o de evolução e o de involução, que podem
ser representados se imaginarmos os quatro elementos deita-
dos no plano horizontal, girando e a Evolução
Evolução correspondendo
ao movimento
movim ento vertical
ver tical de todo
to do o sistema para cima e a Involução
como o movimento vertical de todo o sistema para baixo.
Usaremos agora mais uma analogia para melhor compre-
endermos a Roda da Vida, o ciclo das forças sutis da Natureza.
O entendimento desse assunto é primordial para o exercício da
medicina umbandista, assim como da magia e do sacerdócio.
Imaginemos nosso ciclo da vida como dois segmentos de
um material como uma corda ou um barbante. Ambos devem
ser unidos pelas suas porções médias, talvez com um nó,
formando um cruz.. É possível se fazer isso em casa para
 visualizar
 visual izar nossas
nossas proposições.

327
S>o.c.e.Y-êto\e.j   A A a g o e A d é d i c o

 A cada um das quatro


qua tro pontas
pon tas aplicamo
aplic amoss uma for
força
ça,,
fugindo do centro. Quando todas as quatro forças são iguais a
resultante é nula; não há movimento do centro. Esse é o estado
inicial, logo antes da criação do Universo Astral, conforme
mencionamos acima. O sistema está em repouso, o vazio no
centro e as linhas de força em equilíbrio, como vemos no
esquema a seguir.

T erra

Água A r 

:
Fogo

 A partir
part ir deste estado primordia
prim ordial,
l, a primeira
prime ira força preva-
preva -
lecer é a do A r que passa
passa a ser maior que as as outras três. O C en -
tro então se desloca para a direita, essa configuração,
esquematicamente, corresponde à força sutil eólica que resulta
na criação dos elementos do Ar. A seguir,
seguir, a preponderância
preponderânci a da
força do Ar diminui ou se transfere para o Fogo, o Centro se
desloca da direita para baixo e para a esquerda. Adiante, mais
uma transferência
transferência da resultante
resultante para a Agua, deslocando o Ce n-
tro para a esquerda e para cima. Por fim, vem a Terra, deslocan-
do o Ce ntro para cima
cima e para
para a direita.
direita. Começa então um novo
ciclo e o que percebemos então é que o Centro passa a descre-
 ver um movim ento circular,
circular, oscilando entre os quatro pontos
cardeais, em seqüência. EsseEsse processo oscilatório, relembra
r elembrando,
ndo,
constitui um ritmo e um ciclo particular, uma vibração.

3
28
     >
    x
\ C im
im u n is
is id
id d h a ;A
;A r k a p i a g k a     x
    c

 Vimos
 Vim os que a Consciência
Consciên cia se desloca do centro para a pe-
riferia e nela descreve um movimento circular, girando o ciclo
dos Elementos. Sabemos que este ciclo pode ser percorrido nos
 planos mais baixos
baixos e densos
densos ou nos planos mais altos e sutis
sutis da
 vida. Se a consciência estiver
estiver equilibrada
equilib rada em seu plano,
plano, ou seja,
seja,
com as quatro forças em harmonia, em proporções iguais du-
rante o movimento, a resultante será um círculo cujo centro
corresponde ao Centro da Consciência, ao Espaço primordial,
como no exemplo que demos com o barbante sendo girado aci-
ma da cabeça. Embora o objeto estivesse na periferia, ainda es-
tava em equilíbrio, estava centrado, tinha um prumo
pru mo e um rumo.

329
329
S > a c e . r d o \ e . , J \ / \ a g o   eTVAédic
o

 As doenças físicas se manifestam quando até mesmo este equi-


líbrio é perdido.
Quando há bloqueios ou atritos maiores em regiões do
ciclo dos elementos, há lentidão naquele local, a energia não
flui.Acontece então um processo de “coagulação” da energia vi-
tal, que pode ser no Ar, no Fogo, na Agua ou na Terra ou entre
estes pólos. O chakra correspondente fica afetado, os processos
daquela força sutil ficam comprometidos,
compromet idos, os os humores relativos
à mesma se se alteram. A í estão as bases
bases energéticas para as doen-
ças que corrompem a função e distorcem a forma dos órgãos.
Depois desta demonstração, relembremos que havíamos
enfocado o mecanismo básico das doenças segundo os funda-
mentos da Medicina
Medi cina Umbandística
Umba ndística (em seu seuss aspectos
aspectos tântricos),
quando demonstramos os ascendentes espirituais (mapa
kármico) que determinam a fisiomorfologia do organismo as-
tral (o núcleo propulsor intrínseco ou chakra indiferenciado — 
que tem totipotência para fazer surgir os sete chakras princi-
 pais) proporc
prop orciona
ionando
ndo as particula
part icularidad
ridades
es do mapa genético
gené tico
(genoma), caracterizando, como foi estudado, a individualida-
de, por intermédio das características imunogenéticas (Orga-
nismo EtéreoFísico).
Reiterando, é muito importante a compreensão do con-
ceito de que, por intermédio de um código oriundo dos centros
de iluminação ou chakras, se consolida o mapa genético
(genoma), as características imunogenéticas, particulares de cada
indivíduo, sendo que na dependência de sua conduta, como alhu-
res afirmamos, expressará ou não determinadas enfermidades
e, em apresentandoas, as mesmas
mesmas poderão estar nas formas ate- a te-
nuada ou agravada (expressividade e penetrancia gênicas).
E de vital importância o mecanismo Psiconeuro
imunoendocrinológico, o qual poderá ser fator inibidor ou

330
^ / a m u m s id
i d dk
dk a A ^ k a p i a g k a Q 

indutor de enfermidades, que têm ascendentes espirituais, ma-


nifestos nos chackras ou centros de iluminação.
Penetrando nos fundamentos da Cura (2o aspecto) e
 Autoc
 Au tocur
uraa ( Io aspecto), estudemos, reiteremos à luz da roda da
 vida a manifestação do desequilíbrio dos “elementos”,
eleme ntos”, a Patolo-
gia dos Elementos (na verdade consciência) e subsidiado nela
demonstraremos as bases da Terapia Tântrica Umbandista,
corolário desta obra.
obra.
 Alhure
 Alh uress dissemos
dissemos que a Autocur
Auto cura a seria o prime
p rimeiro
iro aspec-
to, deixando
deixand o os aspectos
aspectos de Cura
C ura para
pa ra o segundo; vejamos o que que
tentamos dizer.
Imaginemos uma fratura
fratu ra óssea,
óssea, simples,
simples, sem maiores
maiores com-
com -
 plicações. Os cuidados médicos são pertinentes
pertinen tes à redução da
fratura (se necessário) e imobilização por meio do gesso, já tão
conhecido por todos. Mas, para que a imobilização? Para
 permi
 per mitir
tir a regeneração óssea e a conseqüente consolidação da
fratura (reconstrução óssea).
 A regeneração, a consolidação
co nsolidação da fratura
fratu ra óssea
óssea explica o
 processo de autocura, a capacidade que os oss ossos
os têm, não só
eles, mas todo o organismo, de autoregeneração, em obediên-
cia à homeostasia.
 A condição sine qua non  para
 para que houvesse a regeneração
foi a imobilização (a não interferência no processo); por isto
dizemos aos nossos pacientes
pacientes que vamos gessar,
gessar, imobiliza
imobi lizarr suas
suas
almas, advindo a Autocura.
Da mesma forma que gessamos o indivíduo que sofreu
uma fratura óssea, e imaginandoa em membro inferior, às ve-
zes somos obrigado a pedir ao paciente que use uma muleta ou
bengala, que em nossa analogia são os medicamentos, sejam
tântricos, alopáticos, homeopáticos ou outros, segundo o grau
consciência! do indivíduo, isto é, o quanto sua consciência está

3
31
S a c e r d o t e ,  ]V \a go e. M é d ic
ic o

mais ou menos desfocada do centro da roda da vida (como ex-


 plicamos no início do capítulo).
 Ao
 A o explicarmos o porquê de usarmos medicamentos ou
remédios (várias formas de terapias não medicamentosas), en-
tenderemos como funciona o sistema psiconeuroimuno
endocrinológico, que tem como ascendente o mapa kármico.

Os medicamentos, sejam tântricos,


homeopáticos, alopátic
alopáticos,
os, não podem
pod em po
p o r si só 
curar as doenças, muito menos os doentes.

O paciente estará curado somente quando houver


 Autocura
 Aut ocura..
Mas o que fazem os medicamentos? São importantes no
auxílio da erradicação da doença, pois auxiliam o Sistema
Imunológico a combater o desequilíbrio, fazendoo atuar sem
embargos, propiciando a homeostasia (o retorno ao equilíbrio).

Para melhor entendermos a teoria, vejamos o esquema:

Célula deflagra
dorado desequi-
líbrio, da quebra
da homeostasia.

33
332
2
Va
‘ mumsiddka.Arkapia
iagka X
,

Para restaurar a homeostasia (saúde), o Sistema


Imunológico deverá combater o grupo celular desencadeante.
 Todavia, tornase
torn ase débil em virtud
vir tudee de ter
te r de vencer uma enor-
eno r-
me barreira (células ou secreções).
 A célula deflagradora
deflagrado ra produz
pr oduz células
células que a defendem
defe ndem do
Sistema Imunológico (fagocitose) que produz o complexo ou
da reação antígeno / anticorpo.
O processo é como se fosse uma camuflagem; a célula
 permanece
 permane ce camuflada.
camuflada.
 A “camuflagem” não permite
perm ite que o Sistema
Sistem a Imunitário
Imu nitário a
reconheça como anômala em sua Morfologia ou Fisiologia.
Se a reconhecer, não consegue vencer a “barreira” forma-
da por “células defensoras” que exaurem o Sistema Imunológico,
impedindo o retorno à homeostasia.
Os medicamentos auxiliam, pois eliminam, neutralizam
as células anômalas ou mesmo secreções, permitindo que o Sis-
tema Imunológico, por intermédio de seus componentes celu-
lares e humorais (aqui também se pode explicar por meio dos
elementos da Roda da Vida em dissonância; na verdade, a
Consciência desarmonizouse, destrambelhouse), “ataquem” a
“célula revel”, fazendo retornar a higidez, a homeostasia. O
medicamento permitiu que o Sistema Imunológico pudesse
atuar, isto quando o processo funciona pois, na dependência da
consciência, não se consegue o sucesso esperado.
O processo resumidamente descrito nem sempre tem o
sucesso esperado, pois como já afirmamos, dependerá muito do
comportamento EspiríticoPsicológico
EspiríticoPsicológico do indivíduo, sendosendo que
nem sempre o médico ou quem o represente consegue demover
do paciente suas idiossincrasias comportamentais. Neste caso,
o paciente poderá ir a óbito ou ter um processo crônico de
maior ou menor intensidade, atuando neste caso, como alhures

333
S a c e r d o t e / / Vl
Vl a go
go e A ú é d ie
ie o

explicamos, os ascendentes do mapa genético (expresividade e


 penetrância
 penetr ância gênicas).
gênicas).
 A p r i o r i   podese questionar se esta enfermidade está
diretamente afeta aos tumores ou neoplasias benignas, ou
 prin
 pr inci
cipa
palm
lmen ente te às malign
mal ignas
as (ge
(gene
neric
ricam
amenente te deno
de nomi
minad
nad as
câncer). Afirmamos que não. As neoplasias são as mais
evidentes, todavia cremos ser este fator desencadeante de toda
e qualquer enfermidade, isto é, todas elas têm ascendentes
imunogenéticos (vide diagrama).
O Sistema Imunológico se tornando hipoativo ou
hiperativo pode, no primeiro caso, não conseguir debelar a
enfermidade e, no segundo,
segundo, deflagrar as
as enfermidades autoim
auto imu
u
nes, ou seja, algo faz com que ele não reconheça a célula como
normal ou própria do indivíduo. Não será que a doença
autoimune é profilática a um mal maior? ou é mesmo um
descontrole com ascendente genético, do mapa kármico, do
karma não atenuado?
No primeiro caso, quando o sistema imunológico é
hiperativo, os danos da “célula revel” podem ser causados por
ela diretamente
diretament e ou por suas suas secreções
secreções (toxinas, antígenos
antígeno s vários
etc.). Podese também aventar a hipótese viral com alterações
cromossônicas (DNA), portanto genéticas, mas isto o tempo
 vai nos dizer...
O processo aventado, da “célula
“célula revel”
reve l”,, é importantís
impo rtantíssimo
simo
na causa das doenças que, na dependência da espiritualidade
real do indivíduo, poderá ser ou não neutralizada rapidamente
 pelo sistema imunológico.
 A neutralização do mecanismo da “célula revel” rev el” não se
dará à força de retórica, mas pela efetiva capacidade do indiví-
duo conseguir a paz interior, a mente clara, lúcida, coragem e
bom ânimo alimentados por uma alegria crescente, enfim, por
uma verdadeira e não condicionada felicidade.

334
^amtmisiclclka^Arkapiagka K

Para melhor entendimento de nossa tese, prosseguimos


ilustrando como manifestamse as doenças e como amam (quan-
do atuam) os medicamentos ou remédios.
Quando dizemos terapia, não devemos olvidar que de-
 pendendo
 pende ndo do moment
m omento o do diagnóstico que atrelamos à discus-
são, utilizamos os vários métodos terapêuticos disponíveis (não
excluímos nenhum, claro, os que têm valor científico e espiritu-
al comprovados).

Infelizmente, nossa cultura faz com que procuremos o


concurso médico ou terapêutico somente quando há sintomas,
dor, malestar. O condicionamento, o convencionalismo fazem
com que consultemos o médico quando há dor ou desconforto,
o que nem sempre significa gravidade, mas com certeza é sinal
de alerta, de que a homeostasia está sendo abalada.
Não estamos afirmando, e que isto fique claro, que basta
erradicar a dor, praticandose uma medicina de efeito, para

33
335
5
Sacerdote/ AáagoeMédic
ico

retornar a homeostasia, muito pelo contrário. Precisamos saber


a causa, como os ciclos e ritmos encontramse alterados.
Retirar a dor,
dor, o principal sintoma apresentado pelo doen -
te, é mais uma forma de ilusão, pois não se cogita da realidade
(é necessário saber a etiologia). Obvio que não estamos preco-
nizando que devamos manter a dor, ao contrário, mas ao
erradicála, deveremos não descuidar da causa, que deve ser
investigada até ser encontrada, não podendo ser olvidado este
 procedim
 proc edimento
ento médico.
 A Medici
Me dicina
na Umbandista
Umba ndista (tântrica) preconiza
preco niza que a His-
H is-
tória Natural da Doença está na dependência do indivíduo.
Sabemos que há predisposição genética para esta ou aquela
enfermidade, mas sua manifestação ou mesmo a maior ou me-
nor gravidade estão na dependência do indivíduo, isto é, em
seus pensamentos, sentimentos, palavras, ações, expectativas,
fazendo com que o organismo reaja propiciando ou neutrali-
zando a predisposição genética (mapa kármico).
Segundo os fundamentos preconizados pela Medicina
Umbandista ou Medicina de Síntese, os seres humanos
 possuem “elementai
elem entais”
s” de determinadas
determ inadas doenças (genes) que
encontramse bloqueados, podendo permanecer assim
indefinidamente ou liberados por pensamentos negativos ou
uma visão distorcida da realidade,

 Às doenças
doenças produzidas
produzidas pelo indivíduo vamos cunhar como como
tal qual se refere à doença “provocada”
 pelo médico.
 Antropo
 Ant ropogen
genia:
ia: relativa à doença gerada pelo próprio
pró prio in-
in -
divíduo, pelo doente; portanto, todas as doenças “podem” ser
denominadas “antropogênicas”.

 Vejamos a seguir o gráfico que explica o que expusemos.

336
     O
     G
\!an\c\n'\s'\cidl^a j\rl\c\p\agl\a      O

Primeira Fase
Fase

“Elementa
Elem ental”
l” bloqueado

Pensamentos
Negativos
>’ 
Formação básica da doença
no campo mental (inconsciente)

Sentimentos
Negativos
' ’ 

Surgimento dos dos primeiros desar-


desar-
ranjos vibratórios que alteram os
campos (ciclos e ritmos) de energia
sutil, dos feixes eletromagnéticos.
Conduta
--------- >
Negativa

Surgimento   de sinais e sintomas ou


 présinais e sintomas (alterações
(alterações a
nível comportamental) que, se não
forem interrompidos, deflagram a
doença. Aliás, deveria ser interrom-
 pido o proces
processo
so no estág
estágio
io desenca-
desenca-
deado pelos pensamentos negativos.

O processo iniciase no imo do indivíduo (consciência — 


alteração do ciclo da vida), podendo ou não ser por ele mesmo
neutralizado, ou pela efetiva e segura atuação
atuação do terapeuta (Sa-
cerdote,
cerdote, Mestre Tântrico Curador
Curado r ou Médico).

33
337
7
 e .Médico

Segunda Fase
Fase
 Alcança o campo das
das idéias
idéias,, dos
dos pensamento
pensamentos,
s, da vontade.
vontade.
Se for autolimitante, produz doenças psíquicas ou distúr-
bios psiquiátricos de maior ou menor intensidade.
Pode, como processo reacional (já discutido) fazer o do-
ente adoecer como um todo, em determinado sistema
sistema ou mani-
festandose em determinado órgãoalvo.

 Terceira
 Terce ira Fase
 Alcanç
 Alc ança a o campo das emoções, afetivo ou psíquico.
Se for
fo r autolimitante,
autol imitante, produz
pro duz doenças sistêmicas
sistêmicas raras,
raras, sem
grande comprometimento à economia orgânica, mas
desestabiliza completamente o indivíduo e, se este não for tra-
tado de modo eficiente, poderão ser desencadeadas profundas
alterações no psiquismo, no emocional, com repercussão nas
glândulas endócrinas, sistema Cardiovascular, respiratório,
hematológico, digestório e renal.
Quarta Fase
O último estágio é o das reações orgânicas francas aos agra-
 vos de ordem mental,
mental, emotiva,
emotiva, psicoló
psicológica
gica e comportame
comportamental.
ntal.
No término destas explicações, com as quais esperamos
ter ilustrado as distorções conscienciais, manifestações na roda
da vida, é

, que é a base discursiva e principalmente prática


da Medicina Umbandista.
O axioma básico, em verdade, é que todo indivíduo pode
 prevenir
 preve nir doenças, tudo na dependência
dependê ncia de seu com portamen
porta mento
to
(pensamento, sentimentos e ações) que, se favorável, o predis-
 põe aos ciclos e ritmos
ritm os harmoniosos
harmon iosos da Roda
Rod a da Vid a regidos
 pelos Sete Arashas
Arash as ou Orishas.

3
3 8
^/amunisiddka .Arkapia
iagka £

 An
 A n te s de expl
ex plica
icarm
rm os outro
ou tro s conc
co nceit
eitos
os atine
ati nent
ntes
es à
Umbanda e sua Medicina de Síntese, ilustremos com outros
enfoques, com os quais esperamos
esperamos consolidar
consoli dar nossa demonstração.
demonstração.
O Médico, o Mago ou o Sacerdote, na dependência de
quem o indivíduo procurar, precisam conscientizar o paciente
ou sofredor (explicar de acordo com o grau de consciência do
 paciente) sobre a necessidade
necessidade de serenamente alterar seu seu com-
 portam
 por tamento
ento em relação
relação a si mesmo, aos outros e ao meio como
forma de curarse, autocurarse, eliminando as doenças mas
antes, porém, deixando de ser doente.
Os responsáveis pelo auxílio aos pacientes devem
conscientizarse de que precisam estar preparados para auxiliar
e não prejudicar.
 Assim,
 Assi m, podemos dizer que há:
1. Doenças Antropogênicas: Despreparo do indivíduo para a
 vida. A maior causa
causa das doenças é o próprio
próp rio homem com
suas condutas anacrônicas.
2. Doenças Iatrogênicas: Despreparo médicoacadêmico em
relação à verdadeira causa das doenças, pois na maioria das
 vezes, mesmo acreditando que se está atuando nas nas causa
causas,
s,
está atuando apenas em efeitos que mimetizam causas.

Etiologia da enfermidade

Níveis
Níveis extern
externos
os  A , B, C,
D (atuam como se fossem
a enfermidade, mas são
manifestações dela)

33
339
9
S a c e r d o t e , A f a g o e A f éd
é d ic
ic o

 Tudo
 Tudo ocorre como
como se a doença esti
estive
vess
sse
e circunsc
circunscrita
rita,, envol-
 vida em vários
vários círcul
círculos
os (lembrar
(lembrar da “célula
célula revel”
revel”)) concêntr
concêntricos.
icos.
Os sinais e sintomas significam que a mesma manifesta
se nos níveis externos. Portanto, suprimilos pode apenas im-
 pedir sua História
His tória Natural
Natu ral ou mesmo “curar”
“curar” camadas externas
(que são manifestações dela e não ela própria), o que, com cer-
teza, fará recidivar ou agravar a enfermidade.
Depois destas conclusões podemos afirmar que a
Iatrogenia não é apenas a medicação inexata prescrita ou devi-
da ao despreparo médicoacadêmico, mas sim a própria condu-
ta não condizente, não humanitarista do médico, algo também
já discutido.
 Atente
 Ate ntemo
moss para um exemplo clássic
clássico:
o:
 As Infecções que são tratadas com antibióticos — e mui- mui -
tas delas obrigatoriamente terão de ser — os mesmos podem
atuar segundo o modelo do diagrama a seguir.

Este é o motivo aludido pela Medicina de Síntese da re-


cidiva ou recrudescimento das moléstias infecciosas. O mesmo
 podese
 pode se afirmar
afirm ar quando o arsenal terapêutico tornas
torn ase
e ineficaz
inefic az
no combate ao processo infeccioso (refratário), levando o paci-
ente ao óbito.

340
'yanvAn\s\dàU.a  A rk a p ia g k a K

Uma das mais intrigantes moléstias da atualidade é a


Hipertermia Maligna, que é uma afecção hereditária e latente
caracterizada por resposta hipermetabólica aos anestésicos vo-
láteis — Halotano, Isoflurano, Sevoflurano, Desflurano e a
injetável Succinilcolina.
Como dissemos do código genético, sua expressividade e
 penetrância,
 penetrân cia, esta alteração genética só se manifesta durante a
anestesia.
O quadro
q uadro clínico, sua expressão
expressão é variável, ela
e la surge a qual-
quer momento durante a anestesia e até três horas após a expo-
sição ao agente desencadeante (Rosemberg, 1990).
 A freqüência
freqüê ncia cardíaca
cardíaca do paciente fica alterada, podendo
po dendo
 pro
 p ro vo ca r arri
ar ritm
tm ias
ia s mais ou menos
me nos graves
gra ves (ext
(e xtra
ras
sís
ísto
to les
le s
 ventriculares);
 ventric ulares); a temperatur
tem peratura a sobe e a musculatura se contrai
com intensidade, o sangue se coagula e o rim fica obstruído.
O tratamento consta em administrar Dantrolene Sódico
intravenoso com Manitol, diluídos em água destilada (estéril) e
hiperventilação com O, puro. Tratar as arritmias, a acidose
metabólica a hiperpotassemia, mantendo a volemia e a diurese.
Embora
Embo ra a incidência
incidência seja
seja de 1/10
1/ 10.0
.000
00 anest
anestesia
esiass em adultos
e 1/50.000 em crianças, a cifra é bem expressiva, considerandose
que só no estado de São Paulo são realizadas cerca de 8.000
anestes
anestesias
ias diariamente (fonte: Prof. José Luiz Gomes do Amaral).
Esta enfermidade, do ponto de vista espiritual, demons-
tra que o “Organismo Astral” deve ser atingido de alguma
forma segundo os fatores imunogenéticos1, apresentando esse
exuberante quadro clínico que em 10% dos casos, mesmo com
o Dantrolene Sódico, resulta em óbito. São enigmas que o
tempo e a evolução do homem e de sua ciência resolverão...
Como nos diz o astral: “aguardemos trabalhando”...

1 Há um desequilíbrio total do elemento fogo, favorecido


favorecido pelo movimento exagerado
exagerado do ar
devido à predisposição kármica não atenuada.

3
41
Sacerdote/ A'lago eAáedico

 Antes
 An tes de dissertarmos sobre os tratamento
trata mentoss defendidos
defendid os
 pela Cura
Cu ra e Auto cura
cu ra Umbandistas, que estão em
e m consonância
com a Ciência Acadêmica e muitas vezes fornecem atalhos para
que em futuro não distante a mesma penetre nos fundamentos
espirituais, expliquemos alguns de seus avanços mais atuais,
mormente no campo da pesquisa do genoma humano.

Conquistas
Conquistas da Ciência Acadêmica
Acadêmica — PG H

Genoma humano é o código genético humano. O Proje-


to Genoma Humano (PGH) consiste num programa tecno
científico que objetiva conhecer o genoma do Homo sapiens  em  em
sua totalidade, ou seja, visa mapear e seqüenciar todos os genes
humanos. Iniciado oficialmente em 1990, o projeto está previs-
to para durar quinze anos, com custos de três bilhões de dólares.
Basicamente, 18 países iniciaram programas de pesquisas
sobre o genoma humano. Os maiores programas desenvolvem
se na Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coréia, Di-
namarca, Estados Unidos, França, Holanda, Israel, Itália, Ja-
 pão, México,
México , Reino Unido, Rússia,
Rússia, Suécia e União
Uniã o Européia.
Mapear equivale a descobrir a localização de cada gene, e
seqüenciar significa descobrir em que ordem estão agrupados
os pares
pares de bases
bases nitrogenadas. Lembrando
Lemb rando,, o gene é um “peda-
“peda-
ço” ativo de DN A capaz de transmitir informações para a cons-
trução de proteínas. As moléculas de DNA são formadas por
unidades menores chamadas nucleotídeos e compostas por uma
molécula de ácido fosfórico, uma pentose (açúcar com 5 carbo
nos — desoxirribose) e bases nitrogenadas (Adenina, Timina,
Citosina e Guanina). Tratase portanto de uma empreitada
ambiciosa pois, segundo estimativas, o código genético huma-
no compõese de 50 mil a 100 mil genes, com mais ou menos
3,3 bilhões de pares de genes (pode ser menor).

3
42
\Gmunisid
iddka .A^kapiagka A

Situação atua l do
do conhecimento obtido através do
do PG H

Em 1990, ao iniciarse o Projeto Genoma, apenas 4550


genes humanos haviam sido identificados; cerca de 1500 genes
haviam sido associados a localizações específicas nos 46
cromossomos e apenas algumas dentre cerca de 4000 doenças
genéticas existentes haviam sido entendidas em nível molecular.
Em 1998, oito anos depois, chegouse aos seguintes resultados:
Mapeamento genético: mais de 7000 genes foram
mapeados em cromossomos particulares. Além destes, o Banco
de Dados do Projeto Genom Gen oma a guarda
guarda informações sobre
sobre outros
outros
genes identificados cuja localização nos cromossomos ainda não
foi precisamente determinada.
Seqüenciamento: mais de 4% das bases do genoma hu-
mano foi seqüenciado.
Com a entrada da iniciativa privada no Projeto Genoma,
dando preferência a uma abordagem dirigida apenas aos genes
que apresentam interesse para a cura de doenças, o setor públi-
co passou a rever seu cronograma e o processo de
seqüenciamento foi acelerado. Em fevereiro de 2001, simulta-
neamente com a empresa norte americana Celera, o PGH
anunciou as primeiras transcrições quase completas do código
genético humano. O número de genes existentes, segundo os
cálculos de ambas as equipes de pesquisadores, chega a 40 mil.
Os resultados foram publicados em duas revistas diferentes. A 
revista inglesa  N atur
at ure 
e  publicou
 publicou o trabalh o dos pesquisadores do
Francis Collins, e a norteamericana Science,
PG H liderados por Francis
o dos pesquisadores da Celera liderados pelo empresário
cientista Craig Venter.

Quais os benefícios potenciais do PGH?


Podese antecipar alguns dos benefícios que o Projeto
Genoma poderá trazer para a humanidade, sem esquecer que

3
43
Sacerdote,  ] \ A a g o   e .Médico

alguns poderão nos surpreender. As informações detalhadas so-


bre o DNA e o mapeamento genético dos organismos deverão
revolucionar as explorações biológicas que serão feitas em seguida.
Na Medicina, por exemplo, o conhecimento sobre como
os genes contribuem para a formação de doenças que envolvem
um fator
fat or genético — como o câncer — levarão a uma mudança
da prática médica. Ênfase será dada à prevenção da doença, em
 vez do tratam
tra tamento
ento do doente.
doe nte. Novas tecnologias clínicas deve-
d eve-
rão surgir baseadas em diagnósticos de DNA; novas terapias
baseadas em novas classes de remédios; n o v a s t é c n i c a s  
imunoterápi
imunoterápicas;
cas; maior grau de preven ção de doenças pelo conheci- 
condições am bientais que pod em desencadeálas;  possí-
m ento das condições
 vel substituição de genes defeituosos através da terapia genéti-
gen éti-
ca; produção de drogas medicinais por organismos genetica-
mente alterados.
O conhecimento da genética humana auxiliará muito o
conhecimento da biologia de outros animais, uma vez que esta
não é muito diferente da biologia humana, permitindo também
seu aperfeiçoamento e tornando os animais domésticos, por
exemplo, mais resistentes a doenças.
 A tecnologia, os recursos biológicos e os bancos de dados
gerados pela pesquisa sobre o genoma terão grande impacto
nas indústrias relacionadas à biotecnologia, como a agricultura,
a produção de energia, o controle de lixo, a despoluição
ambiental.

Doenças Genéticas e seu


seu Potencial
Potencial de
de Cura
C ura
Em 1990, pela primeira vez a terapia genética foi usada
 para curar uma criança cujo sistema imunológico
imunoló gico era prejudica
pre judica--
do pela falta de uma enzima.
enzima. A partir daí, surgiu
surgiu uma onda de
euforia sobre o potencial de cura através da alteração do DNA,

344
^amunisidclka Arkapia
iagha K

corrigindo os genes defeituosos. Ainda hoje existem, no entan-


to, barreiras técnicas que têm impedidoimpe dido a concretização das gran-
des expectativas criadas a respeito da terapia genética.
Mas tem havido grandes progressos na descoberta de
genes associados a doenças. Supõese que as 20 doenças mais
comuns, que matam cerca de 80% da população, estejam asso-
ciadas com aproximadamente 200 genes que compõem o corpo
humano. A in ic ia t i v a p r i v a d a te m s e ded
d ed ica
ic a d o m a is i n te n s a m e n t e 
ao estudo desses ge n es específicos, e as indústrias fa  fa r m a c ê u ti c a s , e s - 
 p e c ia lm e n te , dis
d ispp u ta m esse ss e con
co n h ec im e n to , qu
q u e d e v e r á le
l e v a r ao apa p e r - 
 fe
 f e i ç o a m e n t o da m e d ic in a n o p r ó x im o m ilê il ê n io .   Em consequência,
 j á ex isteis te m pa
p a t e n t e s   sobre os genes descobertos para muitas do-
enças. Eis algumas:

Ma l de Alzheimer  paten
patente
te n° 5.5 08. 167 , da Duke
University, cedida à Glaxo.
Hipertensão
Hipertensão  patente
patente n° 5.5 89.58
89 .58 4, da Fund
Fundaçã
ação
o de
Pesquisa da Utah University, cedida à Myriad Genetics.
Obesidad
Obesidade
e  patente
patente n° 5.6 46 .04 0, da Millenium
Millenium
Pharmaceuticals, cedida à HoffmanLa Roche
 Art
 A rtri
rite
te Reumática  patente n° 5.5
5. 5 56 .767
.7 67 , da Human
Genome Sciences.
Suscetibilidade
Suscetibilidade ao Câncer de Mama
Ma ma e Ovário  pa-
tente n° 5.693.473, da Myriad Genetics.
Osteoporo
Osteoporose
se  patente
patente n° 5.5 01 .69 6, da Human
Human
Genome Sicences.
Câncer do
do Colo  patente
patente n°
n° 5.6 48 .21 2, da John
Hopkins University, Fundação Japonesa para a Pes-
quisa do Câncer e Zeneca.

3
45
\ A a g o   eM
S a c e r d o t e . , ] \A édic
ico

Doenças Cardiovasculares  patente pend ente, da


da
Myriad Genetics e Novartis.

M al de Parkinson  patente pendente,


pendente, do National
Institute
Institute o f Health.
Health.
Calvície  patente pendente,
pendente, da Columbia University.
University.

Projeto da Diversida
Diversidade
de do Genoma Hum ano (PD GH )

E um programa de pesquisa
pesquisa que visa estudar amostragens
representativas do genoma de populações humanas ancestrais
em nível mundial. Foi
Foi definido durante a Primeira Conferência
Conferên cia
SulNorte do Genoma Humano. Não se trata propriamente de
uma iniciativa de governos, mas de um esforço de cientistas
(antropólogos e geneticistas) de várias partes do mundo. O
PDGH pretende estabelecer a árvore genealógica da humani-
dade, ou seja, elaborar a história das migrações até descobrir,
melhor e com mais precisão , a história da diversidade na espé-
cie humana. Para tanto, propõese estudar o perfil genético de
quinhentas populações representativas dos cinco continentes,
remontando, se possível, até a origem do Homo sapiens.
sapiens.

 A Expressão dos Gene


G eness — Genes
Gen es e Am bien
bi ente
te

 A manifestação ou expressão
expressão de um gene é sempre o re-
sultado de sua interação com o ambiente e com os outros genes
que compõem o genótipo. Uma pessoa pode ter, por exemplo,
genes para a obesidade, mas se não ingerir alimento suficiente
não engordará.
Indivíduos com o mesmo genótipo para um determinado
caráter podem expressar fenótipos mais ou menos acentuados,
dependendo das condições ambientais a que são submetidos

3
4 6
^amunisidclka y\>4\apiagka K

e/ou de seu genótipo total. Genes cuja manifestação varia apre-


sentam expressividade variável.
Um exemplo clássico de gene com expressividade variá-
 vel na espécie humana
human a é o que causa a polidactilia, característi-
caracte rísti-
ca em que há dedos adicionais nas mãos e nos pés. O portador
do alelo para polidactilia pode apresentar, dependendo da
expressividade do gene, um ou mais dedos adicionais em um ou
mais membros.

Penetrância

Indivíduos portadores de um determinado genótipo po-


dem eventualmente não expressálo. Falase então que o
genótipo tem penetrância incompleta. Por exemplo, cerca de
15% dos portadores do alelo para polidactilia têm mãos e pés
 perfeitam
 perf eitamente
ente normais. Esse alelo,
alelo, portanto,
portan to, só “penetra” em
85% dos casos.
casos. Se 100%
100 % dos indivíduos de determinado
determ inado
genótipo manifestam o fenótipo esperado, falase em
 penetrânc
 pene trância
ia completa.
São muitos os casos de expressividade variável e de
 penetrância
 pene trância incompleta
incom pleta nas características hereditárias huma-
hum a-
nas. Isso dificulta a análise dos padrões de herança de certas
doenças e anormalidades (mapa kármico mutável segundo o
comportamento do indivíduo).

O conceito central ou dogma central da Biologia é o se-


guinte: o gene produz o RN A mensagei
mensageiro,
ro, que por sua
sua vez pro-
p ro-
duz uma proteína. As proteínas determinam tudo em nosso
corpo — da estrutura à função. As informações para elas estão
todas nos genes.
 Todas as nossas
nossas células contêm
c ontêm os mesmo genes. Só que
em determinado lugar elas expressam uns e em outro lugar ex-

347
347
 eMédic
ico

 pressam outros. Se quisermos entender


entend er a diferença
diferen ça entre
e ntre as cé-
lulas do músculo, as células do pé, as células do sistema nervoso,
temos de entender qual a diferença de expressão gênica. Deter-
minando isso, podemos entender de maneira muito profunda
como funcionam todas essas estruturas.
Da mesma maneira, a diferença entre uma célula normal
e uma célula que já adquiriu o fenótipo maligno é também re-
flexo da expressão gênica. Em um tumor maligno, alguns genes
 param de ser expressos,
expressos, outros começam a ser expressos
expressos e ou-
ou -
tros sofrem mutações. Então, de novo, podemos entender o pro-
cesso patológico entendendo a expressão gênica.
 Atualm
 Atu almen
ente
te as pesquisa
pesquisass direcionam
direci onamse
se para a área mais
quantitativa, na qual comparam a expressão gênica dos genes
individuais em estados diferentes, que podem ser tecidos dife-
rentes ou células malignas e células normais.
Genes superexpressos são marcadores para diagnóstico
de grande importância e são alvo de terapias novas. Genes que
não são mais expressos são alvo de terapia gênica futura (isso
 porque se sabemos que para uma determinada
determ inada célula ser nor-
nor -
mal determinado gene deve ser expresso nela, poderemos, no
futuro, quem sabe, reinjetar esse gene na célula e devolvêla efe-
tivamente à normalidade).
 Após
 Apó s expressarmos estes
estes avanços da Ciência
Ciên cia Acadê
Ac adêmica
mica,,
não vilipendiados ou desconhecidos pela Medicina PsicoEs
 piritual
 pirit ual ou Umbandista,
Umband ista, continuemos
continuem os em nossos conceitos pre-
conizados pela Medicina Tântrica.
 A Medicina
Medic ina Umbandista não não descarta
descarta a Magia,
Magia , a Psicurgia
Psicurgia
e a Teurgia. Não desdenha igualmente da Magia dos Astros,
 pois os tem como “corpos
“corpos vivos”
viv os” de Potestades Espirituais, que
influenciam decisivamente o espiritual, o mental, o emocional,
a saúde e o comportamento das humanas criaturas.

348
clha; A r h ap
 } / c \ n \ u n \ s \ c \   iaghei K

No Universo Astral as forças são duais, pois são manifes-


tação da unidade. A unidade pode ser expressa
expressa por dualidade, e
esta já é pluralidade, diversidade.
 Algu
 Al gu m as tabelas nos farão
far ão vislu
vis lum
m brar
br ar m elho
el ho r o que
estamos tentando dizer.

N  Terra (frio)

Sign
Signos
os do
do A r -----
-----> Gêmeos, Libra, Aquário -----   (seco) >

Signos do Fogo ----- Áries, Leão, Sagitário -----   (quente)


> >

Signos da Agua—> Câncer, Escorpião, Peixes  (úmido)


 — >

Signos da Terra -*•


-*• Touro, Virgem, Capricórn
Capr icórnio
io — >• (frio)
(frio)

 Todos estes
estes signos
signos zodiacais representam a Escrita Sa- Sa -
grada do Destino
Dest ino dos Seres; são
são manifestações do Poder Volitivo
Volitivo
dos Arashas, expressões irradiadas de seus corpos celestes que
influenciam decisivamente os indivíduos na dependência do
mapa kármico (código de barras), responsável pelo n ú c le le o i n -  
trínseco prop ulsor ou chackr
ch ackraa ind iferenci
iferenciado,
ado,  sendo este o que re-
re -
cebe todas as informações segundo o karma individual e que
dará formação, por diferenciação, em obediência ao mapa
kármico, aos demais chackras.

34
349
9
S a c e r d o t e . , ] \ / \a
\ a g o e ]\
]\ A é d \ c o  

Sol
So l  chakra
chakra da coroa —   — Arasha
Ara sha Oshala
Lua fro ntall —  —
 — chakra fronta
-----  — Arasha
Ara sha Yemanja
Mercúrio —  ---- Aras
 — chakra cervical — ----  Ar asha
ha Yori
 Júp
 Jú p iter
it er—  — chakra cardíaco —  — Aras
—  — Ar asha
ha Shango
Shan go
Marte —  —  — chakra solear —  —  — Arasha
Ara sha Ogun
 Vênu s —  —
 Vênus  — chakra esplênico —   — Arash
Ara shaa Oshossi
 — chakra secreto —   — Arasha
Ara sha...Yorima
Yorim a
«. Saturno — 
 ______
 ________
____
___ 

Dependendo de ser mais ou menos pérvio, segundo o


karma individual (mapa kármico), cada chakra recebe vibrações
 particularizadas de
de seu
seu Arash
Ara shaa (do Astro que condensa sua
sua ener-
gia) e proporções definidas das vibrações dos seis demais, o
mesmo acontecendo com os demais chakras.
Na dependência destes fatores limitantes, teremos as
idiossincrasias a seguir, que o poder volitivo dos Arashas pro-
cura equilibrar ou combater:
Chakra Secreto
Secreto — Terra
Terra
Ignorância
Ignorân cia e visão incorreta, apego às aparências,
aparências, concep-
ções ordinárias (inveja e medo).
Isto se concretiza em doenças dos rins, bexiga, órgãos se-
xuais, dificuldades sexuais, ejaculação precoce, problemas
menstruais, impotência e frigidez; problemas intestinais, dor
nos joelhos, infecções, reumatismo, glândulas, ovário ou testí-
culos em desequilíbrio. O mesmo pode acontecer com as supra
renais.
Chakra do Umbigo
Umbigo — Água Ág ua
(Solear e Esplênico)
Mente egoísta, imprudência, apegos aos prazeres mun-
danos, egoísmo, orgulho, vaidade.
Pode concretizarse em doenças hepáticas, gástricas, de
baço, renais, problemas na epiderme, das articulações, infecções
gerais, tumores, disfunções de pâncreas, gota etc.

3
50
ya m u m s i d d k a A T a p ia g k a K  

Chackra Cardíaco — Fogo Fogo


Problemas mentais, nervosismo / ansiedade,
ansiedade, Síndrome
Síndro me do
Pânico, raiva, estresse, hipertensão arterial, angina de peito,
disfunções do sistema Cardiov
Cardiovascu
ascular
lar e do sistema nervoso, blo-
b lo-
queio dos canais sutis, disfunção hepática, vesícula,
vesícula, coração, in-
testino, duodeno, doenças como icterícia, hepatite, artrite
reumatóide, disfunções hematológicas, suores excessivos etc.
Chakra Cervical
Cervical — A r
Inveja, nervosismo, impaciência, intolerância, doenças da
memória, distúrbios do sangue e do fígado, pulmões, laringe,
faringe, boca, língua, tireóide, paretireóide, problemas nasais,
febre etc.
Chakra da Coroa — Éter
(Coronal e Frontal)
Doenças da mente, confusão mental, mente fechada, dis-
túrbios hipofisários, pituitários e hipotalâmicos, problemas da
linfa, problemas liquóricos, disfunções glandulares (glândulas
endócrinas).

São estes os distúrbios que a Medicina Umbandística


 procura
 procu ra sanar, mesmo sabendo que as doenças,
doenças, como dissemos,
refletem o desequilíbrio, a desestabilidade e desarmonia do
doente. Todavia, temos os “medicamentos” visíveis, invisíveis e
secretos, que atuam no comportamento do indivíduo, na sua
 vontade (se
(se ele quiser melhorar, mudando o comportamen
compor tamentoto
causa das injúrias orgânicas), razão de ser do Médico, do Mago e
do Sacerdote.
 Antes
 An tes de demonstrar
demo nstrar o arsenal terapêutico,
terapêutic o, demonstr
dem onstre-
e-
mos como os cinco elementos atuam; para tal usaremos o
modelo das Medicinas Chinesa, Tibetana e Mongólica, que
 preconizam
 precon izam os cinco elementos com nomes diferentes, mas com
funções idênticas.

3
51
t e . , J \ \ a g o   eA
S a c e . r d o te ãédico

Os cinco elementos para as Escolas citadas são:


Madeira, Fogo, Terra, Metal e Agua.
Estes elementos têm um ciclo e existe uma dominância
de um sobre outro, visando o equilíbrio.
1. M a d e ira dom ina Terra
2. Terra domina  Ág ua
3.  Água
 Ág ua domina
dom ina Fogo
4. Fogo domina Metal
5. Metal domina Madeira
 __ 
 _

Por associação ou simples analogia com os ascendentes


energéticos, podemos associar órgãos aos elementos citados, bem
como com as emoções que os mesmos apresentam.
ELEM EN TO ÓRGÃO EMOÇÕES
F íg ad o
M ad eira Cólera (G rito)
( Ve s ícu la B ili a r)
C oraçã o
Fogo Alegria (Riso)
(Intestino Delgado)
Baço Obsessão (Canto)
Terra (E stôm ago)
Pulmão
M etal Tristeza (Soluço)
(I n te st in o G t o s s o )

Rins Medo (Gemido)


Agua
(B exi ga)

Mais
Mai s uma vez, por simples analogia podemos afirm ar que:
que:
s  .................. ....................... .... —v 

Fígado domina o Baço


Baço domina o Rim
Rim domina o Coração
Coração domina o Pulmão
Pulmão domina o Fígado

 A grande circulação de enerbia


e nerbia vital
vit al que obedece aos ca-

3
5 2
^/amt-misiddka  j\ r l\ a p\ ag l\ c 

nais sutis, os mesmos defendidos pela Medicina de Síntese, a


Medicina Tântrica de Umbanda, é a que se segue:
'--------------------------------------
-------------------------------------
--------------------------
--------------------------
----------------
---
Pulmão - Intestino
Intestino Grosso
Grosso - Estômago
Estômago - Baço/P
Baço/Pân
âncre
creas
as
Coração
Coração - Intesti
Intestino
no Delgado
Delgado - Bexiga
Bexiga - Rim - Circulaç
Circulação
ão
Sexualidade
Sexualidade - Triplo
Triplo Recalentado
Recalentadorr - Vesí
Vesícu
cula
la Biliar - Fígado
Fígado - Pulmão
Pulmão
(metabolismo, temperatura)

Horário Fundamental da Grande Circulação

3 às 5  Pulmão  — 15 às 17  Bexig
exigaa
5 às 7  Intestino Grosso  — 17 às 19  Rim
Rim
7 às 9  Estômag
Estômago o  — 19 às 21  Circ
Circul
ulaç
ação
ão/S
/Sex
exua
uall
9 às 11  Baço/P
Baço/Pânc
âncreas
reas  — 21 às 23  Tripl
Triplo
o Recalen
Recalentad
tador
or
11 às 13  Coraçã
Coraçãoo  — 23 à 1  Vesíc
esícul
ula
a Biliar
Biliar
13 às 15  Intestino
Intestino Delga
Delgado
do  — 1 às 3  Fíga
Fígado
do

 Após
 Ap ós estas
estas descrições, melhor
melh or entenderem
e ntenderemosos o porquê de
termos utilizado apenas cinco chakras (sete, na verdade), que
relacionamse aos cinco elementos e suas respectivas energias.
 Tentamos adaptar, pois nãonão há necessida
necessidadede de reinventar
reinve ntar a roda;
roda;
os fundamentos são universais. Como sempre, a verdade não
são duas, é uma só.
Há uma idéia e esta pode ser expressa em várias lingua-
gens, mas em essência continua como é, independente de como
 possa ser ente
entendida
ndida pelas diferentes
diferente s linguagens ou graus dede per-
cepção da Realidade. O importante é que todas merecem e de-
 vem ser respeitadas, e é o que fazemos.
 Aprov
 Ap roveit
eitand
andoo o ensejo de citarmos os órgãos, apesar
apesar de
afirmarmos que o organismo do indivíduo fica doente como
um todo, há órgãosalvo que suportam a desarmonia do indiví-
duo doente.
doente . Então tentemos, segundo nossos
nossos Fundamentos, ex-
 plicar certas entidades
en tidades nosológicas que se manifestam devido a
idiossincrasias ou comportamentos anacrônicos.

3
53
S a c e r d o te . , ]\A a g o e  .Médico

Doenças Digestivas (Que nte / Umidade)


Incapacidade de digerir, absorver
absor ver as coisas,
coisas, a própria vida.
Doenças
Doenç as Pulmonar
Pu lmonareses (Secas
(Sec as / Frias)
Frias)
a. Incapacidade de inspirar — devido à superficialização
da mente.
b. Incapacidade de expirar — o indivíduo não consegue
neutralizar sentimentos e emoções negativas, ressenti-
mentos. Não consegue ou não permite de forma nor-
mal o trânsito do inconsciente para o consciente.
Isto pode ser facilmente explicado relacionando os pul-
mões como se fossem um reservatório que estaria ligado por
 vasos comunicantes ao reservatóri
reserv atório
o do conteúdo
conte údo mental
men tal (cons-
ciente (5%), préciente (10%) e inconsciente
inconsciente (85%)), sendo que
o inconsciente ocupa a parte do fundo do recipiente. Portanto,
quem respira superficialmente não está penetrando no incons-
ciente, tornandoo consciente. Eis o porquê de esotericamente
alguns yogues consagrados darem o valor devido à ciência da
respiração; a mesma, além de permitir o relacionamento do
mundo interno com o externo, permite, segundo regras não tão
difíceis, penetrar suavemente no conteúdo do inconsciente, algo
que um Mestre Tântrico não desconhece e utiliza para debelar
muitas enfermidades que se assestam no inconsciente, em
 vivências ou mesmo vidas pregress
pregressas.
as.
Doenças Cardíacas (Q uente / tímidas)
Distúrbios afetivos; resistência
resistência à vida  hipertensão arterial.
Doenças
Doença s Renais (tímidas
(tím idas / Frias)
Frias)
Dificuldade de livrarse de inutilidades várias (apegos,
medo, dor, orgulho, egoísmo etc.)
Doenças Reumáticas (Frias / Secas)
“Dificuldade
Dific uldade em articular
articul ar a própria
própr ia vida” — autoagressão.

3
5 4
^amunisiddkci  j \ r l \ a p \ a g l \ a  ^

Doenças In fectoContagiosas
fectoCo ntagiosas (Quentes / Secas)
Secas)
“Destila venenos (toxinas) por meio de sua própria conduta.
Doenças Endócrinas (Quente s / tímidas)
“Dificuldade
Dificuld ade em controlarse
contro larse como um todo”
todo ” — fragmen-
fragmen -
tação (Pensamento / Sentimento / Ação).
Doenças
Doen ças Neuromusculares
N euromusculares (Frias
(Frias / Sêcas)
Sêcas)
“Dificuldades em conduzirse
condu zirse através dos estímulos” (dos
(dos
sinais que a vida transmite).
Doenças Cerebrais (Frias / tímidas)
“A pessoa vive de forma
form a confusa, com a mente fechada”.
fe chada”.
Doenças
Doen ças Tumorais (Frias / Secas)
Secas)
Insubordinação, revolta, ressentimento, egoísmo, orgulho,
 vaidade, susceptibilidade exacerbada
exacerbada..
Infarto
Infart o (Quente
(Quen te / Seco)
 Além
 Al ém da hipercole
h ipercolesterolemia
sterolemia,, que é efeito e não causa,
causa, a
mesma encontrase na tríade inveja, ciúme e vaidade, e tudo
que desta decorre.
Na expectativa
expectativa de melhor
melh or compreenderse
compreende rse o que expuse-
mos, repetimos que a base de toda doença encontrase na
Imunogenética, segundo o esquema que apresentamos:
Karma Coletivo
Cariótipo: 46 cromossomos =44 autossômicos +2 sexuais.
Os dois cromossomos sexuais são oriundos um do pai
(x ou y), e outro da mãe (x).
Karma Individual
Individual
Código Genético: gene
Obedecendo o código ou mapa kármico (“código de bar-
ras”) que proporciona o molde do corpo astral e, por decorrên-
cia, dos centros de iluminação ou chakras.

35
5
Sacerdote, J \ A a g o   eAdédico

Doente
 Aquele
 Aqu ele em que os centros de iluminação não são eficien-
efici en-
tes condutores da Luz Espiritual enviada pelos Arashas, por-
tanto responsáveis (os chakras) pelos processos de maior ou
menor vitalidade do indivíduo.
Doença
Manifestação do doente segundo
segundo a maior ou menor eficiên-
cia do Sistema Imunogenético, o que dependerá da conduta do
indivíduo perante a vida, a si mesmo, ao meio e ao próximo.
O quanto ainda está contaminado pelos três piores vene-
nos ou miasmas: ignorância, aversão e apegos se traduzem em
egoísmo, orgulho e vaidade.

Influências KármicoGenéticas

Karma Individual
l

Mapa Kármico
Kármico
1
Chakra Indiferenciado
(Energia Sutilíssima)

. 1
Chakras
(Centro de Iluminação)

i
Organismo
Organismo Astra l
(Energia Sutil)

Genoma Mapa Genético

Organismo EtéreoFísico

3
56
y a m u n i s i dcíUa  A r h a p ia
ia g k a K

Nossas afirmações foram corroboradas, como vimos, no


dia 12 de fevereiro de 2001, dia em que o segredo da Constitui-
ção Humana foi revelado.
Como afirmaram os membros do HUGO (Human
Genome Organization), devemos imaginar o “Livro da Vida”
composto de 23 volumes, com um total de três bilhões de le-
tras, todas exclusivamente A, T, C e G. Imaginemos ainda que
apenas 5% desses três bilhões de letras impressas realmente con-
tivessem a mensagem fundamental, sendo que os 95% restantes
seriam desnecessários (ou podem tornarse fundamentais?).
Esta analogia que fizemos representa o genoma. Cada
um dos 23 volumes seria um de nossos cromossomos. Cada
capítulo representaria
representaria umum fragmento de DN D N A; porém, 95 % dos
capítulos não teriam grande interesse (os chamados Introns).
Portanto, só 5% do nosso genoma codifica proteínas, sendo
considerados os carroschefe da maioria das funções biológi-
cas. O primeiro passo para desvendar este mistério seria desco-
brir em que ordem a natureza posicionou esta seqüência de três
bilhões de As, Ts, Cs e Gs, segredo esse guardado a sete chaves
 por
 po r milhões de anos.
anos.
 As descob
descoberta
ertass são
são muita
muitas.
s. As estima
estimativa
tivass quanto
quanto ao
ao núme-
ro de genes da espécie humana giravam em torno de 100 mil. Po-
rém, o número de genes encontrado é 1/3 disso, cerca de 30 mil.
Existem pelo menos 12 mil doenças genéticas diferentes,
das quais, com certeza, da maioria delas a sociedade nunca ou-
 viu falar.
falar. Como
Co mo conseqüência futura,
fu tura, a Medicin
Med icina a Oficial
Ofic ial A ca-
ca -
dêmica, que hoje é quase na totalidade uma Medicina Terapêu-
tica, será uma Ciência preditiva.
Para breve teremos ciência do material genético comple-
to, o que permitirá medicações individualizadas, mas também
 poderemos
 poderem os ter disciminações, pois um esfregaço de saliva qua-
lificará
lific ará todas as doenças
doenças que o indivíduo poderá ter. Precisamos
Precisamos

357
S a c e r d o t e / .M
.M a g o e M é d i c o

estar atentos a estes óbices da Ciência, pois caso contrário fica-


remos à mercê de quem tenha esses dados. Por isso, é necessá-
rio discutir todas as questões levandose em conta os aspectos
jurídico, ético, filosófico, religioso e cultural.
Como afirmou o colega Dr. Marcos Luna: “Não seria a
 provável manipulação genômica através através de vacinas gênicas ou
das cirurgias codômicas préembrionárias outra forma de do-
minação entre as diferenciadas castas humanas?”.
Muitíssimo justa a preocupação do ilustre colega; toda-
 via, cremos que o mundo
m undo espiritual
espiritu al dotou
d otounos
nos a todos com ca-
racterísticas próprias que não dependem só dos aspectos bioló-
gicos, mas de uma ampla interação do espiritual (kármico), da
 própria
 próp ria conduta
co nduta do indivíduo
in divíduo e do meio em que este se encon-
enco n-
tra. Por outro lado, com o controle ético, será um avanço para a
humanidade, pois poderá haver muitas curas, minimizando o
sofrimento do mundo. Isso fará até os mais frios e calculistas
 plutocratas reverem seus seus valores pois, mesmo que venhamos
venham os
corrigir toda desarmonia orgânica, não podemos esquecer que
tudo que nasce, morre...
 Aliás,
 Aliá s, morrer
morre r faz parte da vida, é o últim o ato da vida.
Sim, quando nascemos inspiramos pela primeira vez (a primei-
ra ação vital) e quando morremos expiramos pela última vez (a
última ação vital).
 A Medicina
Medi cina Umbandista tem tem uma visão muito abrangente
abrangente
e confortadora sobre a morte. Achamola natural; como afir-
mamos, faz parte da vida. Porém, a idéia de “fim” nos aterroriza,
nem queremos cogitar. Este é o motivo de muitas pessoas te-
rem receios de ir a velórios ou ver pessoas mortas, pois incons-
cientemente, sabem que um dia isto também lhes acontecerá,
aliás, com todos.
Há muito convivemos com a morte pois ela faz parte da
 vida e, se vivermos
vivermo s bem, com certeza conviveremos
conviveremo s com ela de

3
58
 \ U m u n i s i d c l k a  j\
 j \ r l \ a p 'i a g l\ a

forma serena, sem traumas pois quando morrermos será de for-


ma tranqüila, lúcida, principalmente aqueles que crêem na vida
 pósm
 pó sm orte
ort e e na reencarnação, algo a ser provado pela Ciência
Ciênc ia
 Acadêmic
 Acad êmica. a.
Como este livro é um livro que diz da Espiritualidade,
embora não desdenhe e nem se desalinhe com as Ciências, a
idéia de sermos transitórios
tran sitórios não nos assusta,
assusta, não ficamos ansio-
sos por isto. Ficamos ansiosos e receosos se por alguma falha
nossa morrerm os “ante
“antess da hora”, por não termos tido os cuida-
dos necessários; isto sim deveria nos aterrorizar.
Poderia perguntarse: podese morrer antes da hora?
 Antes
 An tes de qualquer alusão
alusão à pergunta é necessário
necessário que es-
clareçamos que ninguém tem dia e hora exatos para morrer.
Há, segundo o karma individual, um período mínimo e máxi-
mo a ser vivenciado na existência, tudo na dependência do in-
divíduo, de seus pensamentos, sentimentos, condutas etc. Por-
tanto, na dependência dos fatores aludidos, poderemos morrer
antes da hora se nossa conduta nos induza a tal, algo deveras
 prejudicia
 preju diciall para a próxima
próxi ma reencarnação,
reencarnaç ão, que será adiada ao
máximo, não livrando o indivíduo deste agregado.
Depois destas considerações realistas atinentes à evolu-
ção por todos almejada, afirmamos que a Medicina Tântrica
 preconizada
 precon izada pela Umbanda,
Umband a, não desdenha de nenhuma
nenhum a forma
form a
de terapia; o paciente tem o direito de escolher o tratamento.
Nisto estamos com nossos colegas médicos dos EUA, pois
eles permitem que seus pacientes escolham seus tratamentos,
mesmo que não sejam os aludidos pela Ciência Acadêmica e
estejam mais afinizados com a Medicina Popular.
 A Terapia Tântric
Tân tricaa tem como axioma que os pacientes
deveriam t er como melhor
melho r tratamento
tratame nto a prevenção,
prevenção, a profilaxia.
profilaxia.
 Todavia, quando esta não é feita usamos de todos os recursosrecursos
que a Medicina Oficial Acadêmica nos oferece, não despreza-

359
S a c e r d o t e ,  }A c\ g o e. M é d ic
ic o

mos a Alopatia,
Alopa tia, a Homeopatia, a Acumputura,
Acumputu ra, a Pranaterapia e
a Medicina Popular.
 Também afirmamos que o MédicoMéd ico ou o Mest
M estre
re Tân trico
tri co
Curador é o melhor remédio para seu paciente, desde que te-
nha sólidos conceitos dasdas várias terapias, mas principalmen
principal mente te a
capacidade de entender, de ouvir e saber dar com naturalidade
amor para aquele que o procura, pois o paciente está angustia-
do, com medo, sem coragem para a vida.
 A Medicin
Med icina a Tântrica
Tântri ca também declara que todos
todo s têm
tê m um
medicamento específico que deveria ser dado por toda a vida.
O medicamento específico é um só para toda a existência, in-
dependente
depend ente de surgir um novo elenco de sintomas, e nos apres- apres-
samos em dar a explicação.
No decorrer deste livro, firmamos a base discursiva de
que as doenças decorrem dos doentes. Não havendo doente,
não há doença. Com isso estamos dizendo que precisamos tra-
tar o doente, o indivíduo como um todo, e não apenas este ou
aquele órgão. Quando o indivíduo adoece do coração, não cre-
mos ser o órgão o único
único a estar alterado (não negamos que este-
ja), mas também o organismo como um todo, o indivíduo em
seu espírito, em seus pensamentos, sentimentos, condutas e ex-
 pectativas várias.
Nesta situação fazemos uma anamnese acurada, segundo os
fundamentos semiotécnicos
semiotécnicos e também do ponto
pon to de vista espiritual
(os ciclos e ritmos que discutimos no início deste capítulo).
 Após
 Apó s minuciosa anamnese e o uso de outras técnicas do
relacionamento médico x paciente, que transformamos em
ser humano x ser humano, seguido por um minucioso exame
físico (vide livro de nossa autoria Introdução àAutocura Tântrica 
 — Visão H um anizada e Globalizada da M edic ina )  e, se necessá-
rio, exames subsidiários (inclusive de propedêutica armada),
 prescrevemos os medicamentos alopáticos consagrados por po r sua

360
^ a m u n i s id d K a A r k a p i a g k a X,

farmacodinâmica com a intenção de que permitam a atuação


do Sistema Psiconeuroimunoendocrinológico.
 Ao
 A o paciente, segundo sua sua capacidade
capacidade de
de absorção
absorção de nos-
sos conceitos, tentamos ensinar sobre o significado de sua do-
ença mental ou física e sobre as possibilidades de modificar os
 padrões de vida negativos que a causaram.
causaram.
Em geral, os pacientes nos procuram, pois são sabedores
que temos uma visão espiritualizada da vida e também busca-
mos novas formas de entendêla, revendo suas escalas de valo-
res (nos procuram como Sacerdote).
 Ao s acostumados com a alopatia, a homeopatia
home opatia ou outras
terapias, lhes pedimos que continuem com seus medicamentos,
 pois os Medic
M edicamen
amentos
tos Tântric
T ântricos
os não alteram seus
seus mecanismo
de ação, e mesmo a interação medicamentosa é sempre nula ou
agonista.
O importante é o relacionamento humano, pois a maio-
ria das pessoas tem conduta dissonante com a realidade, vicia-
das que se encontram com o automatismo e condicionamento
da vida hodierna. Não perceberam que pensamentos, sentimen-
tos e condutas podem trazer doenças, desarmonias várias. O
indivíduo que não está em harmonia consigo mesmo não estará
com ninguém, principalmente com o universo universo (interno
(intern o e exter-
no). Como
Co mo temos o indivíduo como produto do cosmo (relaçã (relaçãoo
macro/microcosmo), se ele estiver em desarmonia estará desa-
linhado com os aspectos positivos dos corpos celestes e, por
conseguinte, com o Poder Volitivo das Sete Potestades Plane-
tárias (Arashas ou Orishas, para os Umbandistas).
Prosseguindo em nossos conceitos, não podemos olvidar
que temos como doença toda e qualquer desarmonia, todo e
qualquer sofrimento
sofrim ento,, seja
seja ele espiritual, moral, psíquico, afetivo,
afetivo,
físico ou social.

3
61
Sacerdote, Mago eA^édico

Por tudo isto, somos partidários da Medicina Preditiva,


Preventiva. E melho r preven ir que que curar,
curar, pois a verdade
verd adeira ira cura
 — o que será ser á com
co m prov
pr ovad
adoo em fu turo
tu ro pela
pe la C iên
iê n cia
ci a — é a
 Autoc
 Au toc ura,
ur a, sobre a qual discorre
disc orreremo
remoss nas próximas
próxim as linhas.
lin has.
 Aind
 Ai nd a no tópico Terapêutica (tratament
(trata mento),
o), a Medic
Me dicina
ina
 Tântr
 Tâ ntrica
ica ou Medic
Me dicina
ina de Síntese baseiase no momento,mom ento, no
estádio da doença ou desarmonia. Em se tratando de enfermi-
dade, conhecendose sua História Natural, sua Patologia (?),
saberá o tirocínio do médico nortear a terapêutica.
O Mestre Tântrico Curador nunca poderá olvidar (sendo
ou não médico) que a terapêutica dependerá do grau consciencial
do paciente e do estágio em que se encontra a enfermidade,
 podendo
 pod endo prescreve
pres creverr se necessário medicam
med icamentos
entos alopáticos,
alopá ticos,
quimioterápicos (se o paciente quiser, explicandolhe os bene-
fícios e malefícios)
malefícios) e procedimentos invasivos
invasivos como angioplastia
ou cirurgia.
cirur gia. Como
Co mo dissemo
dissemos, s, quando não houve profilaxia — e
nossa sociedade não tem esta cultura, só procurando o médico quan-
do tem dor ou malestar — temos que utilizar medicamentos e
 procedimentos
 procedimentos paliati
paliativos
vos (se
(se o paciente
paciente assi
assim
m dese
desejar
jar).
).
Mais uma vez, ainda neste argumento, a Medicina
 Tântric
 Tân trica a preconiza, tem como fundam fun dam ental
en tal que no indivíd
ind ivíduo
uo
doente todos os Sistemas, ou o Organismo como um todo, es-
tão doentes, e não este ou aquele órgão.
O que dissemos é que, na dependência do quadro clínico,
tratamos com a terapêutica de praxe e atuamos também com os
medicamentos tântricos, os quais procuram recuperar a
homeostasia perdida. Esta homeostasia começa no espírito, no
imo do indivíduo sofredor ou doente, atingindo sua mente, seu
emocional, seu somatismo e sua vida social.
O Mestre Tântrico Curador, seja ou não médico, haverá
de ser um arguto observador; há de ter seus sentidos aguçados,
 principalment
 principalmente e a visã
visão,
o, pois
pois esta
esta poderá
poderá lhe trazer o diagnóstic
diagnóstico. o.

3
62
Vamunisiddka  j\ A \ a p \ a g U a  X

 Além
 Al ém da anamnese, a inspeção é muito
mui to importante
impo rtante,, pois
sinais nos olhos e ouvidos poderão
poder ão indicar
ind icar se há ou não doenças
doenças
mentais ou espirituais; narinas, pele, cor e respiração poderão
diagnosticar doenças de ordem astral ou doenças localizadas no
tórax; boca e dentes poderão indicar doenças abdominais...
Quanto
Qu anto ao medicamento tântrico, ele é único para cada cada
indivíduo, sendo encontrado nos elementos dos reinos da na-
tureza.
No Reino Hominal:
Onde encontrase o melhor de todos os medicamentos.
E representado pelo próprio Mestre Tântrico
Tâ ntrico Curador, que tem
tem
amor por seus semelhantes, sendo um neutralizador ou des-
truidor de males, sofrimentos.
No Reino Animal:
 Vários
 Vário s animais, tudo de acordo
ac ordo com o fato
fa to de haver
ha ver uma
 polarização neste
neste ou naquel
naquelee elemento (Ar  seco;
seco; Fogo
Fogo  quente;
quente;
 Água
 Ág ua  úmido e Terra  frio).
Em geral escolhemos os animais que permitem atuar no
aspecto estrutural do paciente, os animais marinhos.
No Reino Vegetal:
Escolhemos a flora curativa, tudo de acordo com as influ-
ências astrológicas das Sete Potestades Planetárias. Ervas Sola-
res, Lunares, Mercurianas, Jupiterianas, Marcianas, Venusianas
Venusianas
e Saturninas.
No Reino Mineral:
Utilizamos minerais, tipo cristais. Para medicamentos
utilizamos sais de metais: sais de ouro, sais de prata, sais de
ferro, mercurius
mercurius vivu s , sais de cobre, sais
sais de estanho,
esta nho, sais de chum
ch um--
bo, todos em dinamizações elevadas.

3
63
Sacerdote, Ma0 o eMédic
ico

O medicamento
medicamen to pode ser veiculado de várias formas, desde
as mais sutis às
às mais densas.
densas. A via de apresentação
aprese ntação pode
p ode ser
sólida (cápsulas), líquida (tintura ou banhos), eólica (incenso).
Quando utilizamos as cápsulas, elas são prescritas da se-
guinte maneira, nos seguintes dias:
Cápsulas Tântricas Solares ---------------» Domingo
Cápsulas Tântricas Lunares > 2a Feira
Cápsulas Tântricas Marcianas ---------- > 3a Feira
Cápsulas Tântricas Mercurianas --------*■ 4a Feira
Cápsulas
Cápsulas Tântricas Jupiterianas --------- *  5a Feira
Cápsulas Tântricas Venusianas ----------* 6a Feira
Cápsulas Tântricas Saturninas ---------- *■ Sábado

 A posologia obedece ao seguinte critério:


c ritério:
 Três cápsula
cápsulass ao dia  manhã / tarde / noite
 atua no nível de energia denso
denso..
Duas cápsulas
cápsulas ao dia  manhã/
manhã/ noite
 atua no nível de
de energia sutil.
sutil.
Uma cápsul
cápsula
a ao dia  manhã
 atua no nível de
de energia sutilíssim
sutilíssimo.
o.

Os medicamentos, como dissemos, são individualizados


somente na quantidade, a qualidade é a mesma para todos.
Como afirmamos, os medicamentos têm compostos dos reinos
mineral, vegetal e animal.
 A Terapi
T erapia
a Tâ ntric
nt ric a precon
pre coniza
iza o medicam
med icamento
ento igual a to-
to -
dos, em verdade sete medicamentos,
medicamento s, masmas que são dados a todos
os pacientes, pois sete são os chakras principais e, como vimos,
está na dependência deles a homeostasia mental, emocional e
física.
Quanto às proporções ou quantidades serem diferentes,
isso devese ao karma, ao mapa kármico que manifestouse no

364
^amunisidclka j \ r W a p ' \ a g l \ a  í,

Chakra Indiferenciado, sendo diferente para cada individuali-


dade.
Quanto aos medicamentos líquidos, os usamos para ba-
nhos por dentro da Magia Vegetoastromagnética,
Vegetoastromagnética, que que também
atua nos canais dos chakras, nos canais sutis e na energética
kundalini, o mesmo acontecendo com os voláteis, em essências
líquidas ou eólicas (incensos).
Deixaremos os demais pormenores, pois são de prescri-
ção restrita aos Mestre Tântricos Curadores que também trou-
xeram no seu karma esta tarefa, que deve acompanhálos há
muitas reencarnações. Por este motivo, só a presença física do
Mestre deve trazer bemestar, saúde e alegria. São presentes
que eles nos ofertam há várias vidas por intermédio de sua
mandala.
 A Terapia Tântri
Tâ ntrica
ca pode atuar nas secreções,
secreções, no sangue,
sangue,
no suor, nos líquidos sexuais, na linfa do paciente, em um me-
canismo ou ato magístico conhecido somente dos Mestres
 Tântric
 Tân tricosos Curadore
Cura doress (Magos, Psicurgos,Teurgos),
Psicurgo s,Teurgos), alguns deles
 vene
 ve ne ráve
rá veis
is M ahas
ah asid
iddh
dh as do passado
passa do long
lo ng ínqu
ín qu o ou Payes
antiquíssimos da Primeva Raça Vermelha.
Quanto a outros processos como Pranaterapia, Processos
Devocionais ou Magísticos, Bênçãos de Bons Auspícios
(neutralizadoras de negatividades várias) e Yoga Umbandística
(Tantra Yoga Superior),
Superior) , deixaremos seusseus pormenores para quan-
do tratarmos da Autocura.
 A lg o que pode
po demo
mo s rece
re ce ita r sem rest
re stri
riçã
çã o é a água
imantada. Aqueles que quiserem beneficiarse de seus poderes
curativos, procurem adquirir pedras roladas (estas que não tem
 valor
 val or como jóias) nas seguintes
seguintes cores: Brancas leitosas, Am A m are-
ar e-
las, Alaranjadas, Verdes, Vermelhas, Azul e Lilás. Ao adquiri
las, lavemnas bem somente com água pura, e deixamnas ex-
 postas aos raios lunares acondicionadas em um copo com água. água.

3
65
Sacerdote, J V [ a g o e.
e. .Médico

 Ao
 A o raiar do dia, troque a água e asas exponha aos raios solares,
solares, até
as nove horas.
O ideal seria imantarse uma por vez, no seu dia respecti-
 vo, em consonância com a cor do Arash Ara sha
a correspondent
corresp ondente. e. Por
exemplo,
exemplo, 3 a feira — Arasha
Ar asha Ogun — cor alaranjada.
alaranjada.
 A água imantada pode ser usada usada em banhos ou mesmo
 para beber durante o dia, iniciando
in iciando logo ao leva ntarse.
ntar se.
Não vamos dar receitas ou “fórmulas mágicas”, pois esta
não é nossa conduta, mas aqueles que desejarem peçam à Co-
roa dos Sete Curadores Supremos — os Arashas — que eles
abençoem a água e a saturem com os fluidos curadores oriun-
dos do Astral Superior, da Aruanda ou Arianda e de seus Mun-
dos de Luz, Paz, Felicidades e Alegria perenes.
Quanto aos cristais, só informamos que os mesmos atu-
am mais diretamente fortalecendo alguns sistemas ou órgãos.
 A guisa de exemplo, citaremos:
Cristal Translú
Translúcido
cido  neutraliza mente
m ente fechada, confusão men- me n-
tal etc.
Cristal
Crista l Vermelho  atua tonificando o coração,
coração, o sangu
sanguee e o
Sistema Imunológico.
Imunológico.
Crista
Cri stall Verde  atua no Fígado e nas nas suas
suas delicadas
delicadas funções.
Cristal
Crista l Amare lo  atua no Baço e Pâncre
Pâncreas
as favorecendo
favorecendo o me-
tabolismo intermediário e a renovação dos
elementos figurados do sangue.
Maiores esclarecimentos os interessados encontrarão com
os seguidores da Escola de Síntese, sejam eles médicos ou mes-
tres que, independente de suas funções, se interessam pela cura
do mundo, pela cura de cada indivíduo.
No término dos conceitos sobre a Terapia Tântrica, os
quais não tivemos a presunção de esgotar, muito pelo contrário,
reiteremos os Fundamentos a seguir, aplicados pela Umbanda e
sua Medicina PsicoEspiritual, Tântrica ou de Síntese.

366
^amunisic
icld
ldkayWkapia
iagka K

Tântr ica baseiase na D outrina do Tríplice Ca- 


 A Terapia Tântrica Ca- 
minho, que preconiza como remédios infalíveis: a Luz da Sabe- 
doria Hum ilde 
ilde   neutralizadora das trevas, da ignorância e arro-
gância; o Verb
erbo do A m or P ur o  neutralizador
 neutra lizador da desolação do ódio
e da impureza; o M o v im e n t o d a Ação
Açã o S im p les 
le s  neutralizador
  neutralizador da
inércia, do apego e das complicações várias.
Na prática da Doutrin a do Tríplice
Tríplice Caminho,
Cam inho, sustentada
sustentada
e defendida pela Umbanda em seus aspectos universais, nesta
 presente existência estou como médico que tratava das das enfer-
enf er-
midades cardiovasculares. Todavia, meu conhecimento do co-
ração human
h umano o é baseado
baseado não apenas
apenas nas Ciências Médicas,Médic as, mas
no amor e sabedoria, não para curar um único homem, mas
 para curar o coração da humanidade
humanid ade em crise.
Com o mesmo anseio, procuramos ensinar ao paciente a
executar a convivência pacífica consigo mesmo e com os de-
mais irmãos planetários como uma forma de curarse, de trazer
 paz ao mundo
mun do e chegar à paz interna, intern a, proporcio
prop orcionandnandoo uma
espiritualidade que contagiará a nova humanidade que está pres-
tes a eclodir  a RaçaRaça do Terceiro Milênio, onde o Espiritual
orientará o SócioCultural, a Política e a Economia.
Citando o Social, o Político e Econômico, fatores impor-
tantíssimos de nossa atual sociedade, e pensando neles, mais
me convenço de que nossos modelos de civilização estão doen-
tes. Para debelar
debela r estas
estas doenças gravíssimas
gravíssimas necessitamos do Sa- S a-
grado, que não é excludente pois é suprareligioso, devendo ser
esta a meta da Comunidade Planetária. Nele encontraremos a
maneira segura de mudar o “status sta tus quo"  dominante
  dominante que de for-
ma desumana separa ricos e pobres, doutos e apedeutas, senho-
res poderosos e miseráveis. E uma triste constatação para um
 planeta
 plane ta que por
p or intermédio
interm édio dos países
países mais ricos quer grassar a
falsa idéia de que somos civilizados. Seria porque temos uma
 Tecnologia
 Tecnolo gia alardeada como sendo de ponta? po nta? Isso pode até ser

367
367
Sacerdote, Mago e.Médico

real, mas também não é menos real que somos essencialmente


egoístas, beligerantes e misantropos.
Precisamos urgentemente nos conscientizar de que o de-
senvolvimento da sociedade não está afastado do Sagrado, do
Espiritual;
Espiritual; pelo contrário, é interdependente. Mas como mudar
o sistema vigente? Na Paz e na Luz, demonstrando que se um
dia nascemos, algum dia morreremos, independente de sermos
ricos ou pobres.
Os Irmãos Planetários, aos quais desejamos paz e alegria
 perenes, podem questionar o que isto que acima escrevemos
tem a ver com a Medicina
Medic ina Tântrica. Tudo,
Tudo, pois enquanto hou-h ou-
 ver valorização
valoriz ação das diferenças em detrimento
detrim ento das semelhanças
seremos “doentes gravíssimos”.
Respeitando o direito de escolha, o livre arbítrio, a Tera-
 pia Tântr
Tâ ntrica
ica não descarta nenhum
nenhu m método terapêutico
terapêu tico ou pro-
p ro-
cesso de cura. Não temos nenhum preconceito, mormente com
a Medicina Popular tão comum em nossos templos de Umbanda,
com suas garrafadas, mandingas, benzimentos, rezas etc.
Somos a favor de nortear
norte ar nossa conduta,
conduta, nossa
nossa terapia na
dependência das crenças do paciente, caso contrário estaremos
agredindoo, piorando suas condições de saúde.
Não negamos que o Médico, o Sacerdote e o Mago, mas
 prin
 pr inci
cipa
palmlm ente
en te o médic
mé dico,
o, podem
pod em desenc
des encade
adearar ou agrav
ag ravar
ar
doenças (iatrogenia).
O doente, segundo nossa tese sustentada, possui a causa
da doença e os remédios para curála. Quando isto realmente
acontecer, alcançouse a Autocura — a Verdadeira Cura.
 Além
 Al ém dos medicament
medic amentosos citados relativos
relati vos a Medic
Me dicina
ina
 Tântric
 Tân trica a ou Medici
Me dicina
na de Síntese, daremos, à guisa de estudo
 por parte
pa rte dos médicos generalistas que, além dos aspectos or to- to -
doxos não desdenham dos heterodoxos mas não menos eficien-
tes, o seguinte elenco de medidas terapêuticas.

368
^ a m u n is
is id
id d k c i y W k a p i a g k ' a K

Tratamento
1. Bênçãos de Cura e Autocura do Mestre Tântrico Curador.
2. Tinturas.
3. Aromafito
Arom afitoterap
terapia
ia — defumação
defumação com ervas seleci
selecionad
onadas
as e co-
lhidas em períodos mais propícios que tornarão seu princípio
ativo mais atuante, principalmente os de ordem sutil e
sutilíssimo.
4. Mantras
Ma ntras — Palavras
Palavras — Verbo Sagrado ou Palavras
Palavras de Poder.
Poder.
Sentenças que atuam no campo sutil, nos chakras, no
emocional.

OM... AH... HUM..


HUM.. OM BHA ND HUM ...
Mantra Sagrado de Umbanda
 v 
........... ................

Fazer a Coroa dos Sete Mantras Sagrados de Umbanda em


seus aspectos universais, afetos aos Sete Arashas.
OM ...TANA...
...TANA... OSHALA... OM
OM... HABA... YEM ANJÁ... OM
OM... ZÁIATSA... YORI... OM
OM... UÁRADA... SHANGO... OM
OM... EÁMACA... OGUN... OM
OM... VÁLA GA ... OSHOSSI...
OSHOSSI... OM
OM... PÁKASH A... YORIMA...
YORIMA... OM
5. Mudhras ou Gestos Sagrados — Observar em nossas outras
obras.
6. Visualização — cada um procure fechar ooss olhos e visualize
visualize coi-
sas positivas. Pode ser a efígie de uma Entidade Espiritual.
7. Mandala
Man dala — não é apenas
apenas um
um círculo protetor, é a manifesta-
manifesta-
ção grafogeométrica dos poderes curativos, magísticos e sa-
cerdotais
cerdotais do Mestre
M estre consumado.
consumado.

369
369
S a c e r d o t e , M o g o e AA
A A éd
é d ic
ic o

Quanto aos Banhos Tântricos, só deixaremos de dar as


minudências do preparo e a quantidade individualizada por
motivos óbvios.
 Todavia, forneceremos
fornecere mos algo que temos absoluta certeza
ser positivíssimo para restaurar a higidez aurânica e mesmo o
magnetismo. Esta fórmula também atua nos chakras, fortale-
cendo o corpo físico, não permitindo que outros corpos astrais,
a não ser os autorizados (devido ao processo mediúnico) pos-
sam atuar.
 A Fórmula
Fórm ula é a que se segue, segue, a qual é de caráter geral.
Passiflora (maracujá)........30ml
M ulun
ul un gu ......
.........
.....
.....
......
......
......
......
.....30m
..30m l
 Assa Pe ixe..........................3
ix e..........................3 0m l
Crataegus...........................30ml
 Jurubeb
 Juru beba/Bo
a/Boldo ldo 30ml
.................

 Alc
 A lc a c h o fr a .........................30m l
Douradinha do Campo....30ml
Modo de usar: deixar a solução em vidro escuro (10 ml /
1 litro de água em frasco escuro. Após o banho de limpeza, usar
a solução podendo passar
passar pela cabeça,
cabeça, fixando forte
fo rteme
mente
nte a “es-
trela dourada” iluminando todos os centros de força, pedindo
aos Orishas para consagrar o ato com suas bênçãos.
 Terapia
 Terap ia dos 2 1 dias
Outra terapia muito eficaz para aqueles que necessitam
fazer uma catarse ou mesmo desintoxicar, orientamos o cardá-
 pio a seguir.
seguir.
Desjejum:
Leite + granola
granola  1 copo 200 m l / 3 colheres
colheres..
1 fatia de pão sem adição de gordura ou carboidrato.
Obs. Tomar um copo d’água antes do desjejum.

37
370
0
      )
     X
yamumsiddkay\rhapiagha      C
     O

 Almo
 Al mo ço:
ço :
 Alim
 Ali m entar
en tarse
se com tranquilidade, pedindo
pedind o mentalmente
mentalm ente
que os Arashas purifiquem e consagrem o alimento, na seguin-
te ordem:
Io  Frutos.
Frutos.
2o  Saladas  folhas/tomat
folhas/tomates/pal
es/palmito/pe
mito/pepino/c
pino/cebola
ebola etc.
etc.
3° _ Proteína —em forma de queijos, ovos, peixe ou frango.
4o  Prato quente  Feijão/a
Feijão/arroz
rroz/grã
/grão
o de bico/
bico/ ervilha
erv ilha etc
etc..
Repetese no jantar.
jantar.
 Tomar um copo d’água ao deitarse.
deitarse .

 Alé
 A lém
m destes, a Terapia Tântrica
Tântr ica fornece mais um trata-
tra ta-
mento auxiliar:
1. Elementos
Elem entos sólidos
sólidos  Cápsulas
Cápsulas de Poder
Poder Tântrico
2. Elementos líquidos  chás
chás
3. Elementos volátei
voláteiss  incens
incensos
os
4. Elementos sonoros  mantras
mantras
5. Mudhras  gestos
gestos harmônicos
harmônicos
6. Mandalas  a Mandala
Mandal a de Bênçãos
Bênçãos do Mestre Espiritual
7. Visualização  do Poder Espiritual das
das Potestades
Potestades de
Umbanda.
 Acrescentare
 Acres centaremos
mos ainda mais, mas o que se segue
segue precisa
de uma orientação de quem conheça a Medicina
Medicin a Tântrica, sen-
do pois transitório entre Cura e Autocura, assim temos:
 Pranater
Pranaterapia
apia
 Terapia com toque de metais
metais com Sinais Sagrados nos
 pontos de equivalência
e quivalência dos Centros
Cen tros de Iluminação.
 Sadha
Sadhana
nass
 Asana
Asanass
 Regressão a vidas
vidas passad
passadas
as
 Kriya Tantra Yoga,
Yoga, entre outros.
outros.

371
Sacerdote, e.Médico

 Antes
 An tes de estudarmos os Fundamentos de Autoc
Aut ocur
uraa é ne-
cessário reafirmar:
1. Na dependência do nível mental ou da atmosfera
 vibracional
 vibraci onal do indivíduo
indivíd uo doente haverá uma terapia específica
 para seu grau consciencial, até o momento
mome nto em que ele, após as
elucidações proporcionadas pelo Médico ou Mestre Tântrico
Curador, tenha resolvido mudar os padrões, hábitos e vivências
que ocasionaram doenças, processo esse que poderá demandar
 várias reencarnações ou existências.
existências.
2. O sucesso da Terapia está no médico, afirmando que a
mesma não se atém a esta vida apenas, mas a várias vidas, até
neutralizarse os agregados e obter uma amplificação da cons-
ciência, algo que um Mestre consumado saberá conseguir de
seu paciente.
Nesta fase transicional da Medicina Tântrica em seus as-
 pectos curativos para os aspectos
aspectos autocurativos, vamos a mais
mais
um conceito — a saúde como se fosse música.
Os Sete Espíritos Planetários (Arashas ou Orishas)
i

São Senhores das Sete Vibrações


1

Manifestamse em Cor, Som, Forma e Número


1
 As cores são as do arcoíris
arcoír is
(vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil, lilás)
I

Os sons são os da sete notas musicais


(Do, Ré, Mi, Fá, Sol, La, Si)

1
 A Forma são os sete primeiros
p rimeiros entes geométrico
geom étricoss
(• - A □ ★ O # )

372
VamMnisidclkajA
jA iagkci X,
rkapia

 A música é produzida por uma combinação harmoniosa


harmonio sa
de sons. Se a combinação for desarmoniosa, não teremos músi-
ca, mas ruído.
 Associemos
 Associem os à música
música a saúde.
saúde. A música tem três propri
pro prie-
e-
dades muitíssimo importantes: melodia, ritmo e harmonia. O
mesmo acontece com a saúde, pois as energias sutilíssima (Or-
ganismo Mental), sutil (Organismo Astral) e densa (Organis-
mo EtéreoFísico) têm elementos, os mesmos que foram orde-
nados desde o instante da Cosmogênese e, em nosso caso, da
Planetogênese e Antropogênese. Portanto, elementos purifica-
dos associamse com organismos hígidos, recebem as Vibra-
ções, o Poder Concretizador da Vontade dos Arashas expressos
em Som, Luz e Movimento, que são essencialmente harmôni-
cos, melódicos e rítmicos.
Estar hígido, pois, é estar vibrando em consonância, em
harmonia com os Arashas (com pensamentos, sentimentos e
atitudes positivas). Portanto, há uma música particularizada para
esses indivíduos, com melodia, harmonia e ritmo (Harmonia 
Estabilidade
Estabilidade  Equilíbrio).
Equilíbrio).
O contrário acontece quando não se está vibrando em
consonância com os Arashas (com seus ciclos e ritmos), há sim
uma dissonância que
que refletese
refletes e em desarmonia, desestabilidade
desestabilidade,,
desequilíbrio, enfim, não produz música, mas sim ruído.

Os Payes
Payes Astralizados, grandes
grandes Mestre Ariândicos,
Ariândico s, quan-
do podem afirmam, adaptando seu linguajar a quem os ouve, pre-
cisar conhecer o nome do “espírito” de uma doença para curála.
Dizem que pouco importa onde está localizada a doença,
mas sim o nome do espírito da doença, para removêla.
Precisamos entender
en tender que a essência
essência da doença,
doença, em verda-
verda -
de, está no espírito.
Quanto ao Verbo, lembremos do Verbo Divino — 
Espirito.

373
S a c e rd o te .,  AAago eAúédico

 Verbo Divino
Divin o

1
Palavras Divinas (doutrina)

 Alfab
 Alf abeto
eto Divino
I
Div ino (manifestação)

l
Lei dePemba

Guardando as devidas proporções, é isso que acontece com


o genoma, pois o mesmo obedece, mormente nos pedaços
cromossômicos, a seqüência de As,Ts, Cs e Gs, o que não deixa
de ser música pois há uma partitura particular. Tudo que é vida
tem Som
So m (as
(as Sete Notas
Notas Musicais),
Musicais), Luz (as (as Sete Cores) e M o -
 viment
 vim ento o (as
(as Sete Figuras Geométricas).
Geomét ricas).
Promissores estes estudos, pois por mais que tenhamos
ouvido falar da Musicoterapia, merecedora de nosso irrestrito
respeito, não vejo que a mesma tenha sido enfocada para ser
usada como arsenal terapêutico. Ao contrário, se bem compre-
endida, por ressonância ou mesmo batimento de ondas poderá
reverter algumas desarmonias, baixas frequências que denotam
imperfeições no Sistema, que sem dúvida pode ser reestruturado,
restaurando toda a homeostasia até então alterada.
 A M e d ic in a U m b a nd ista is ta en sin a, além
alé m da C u ra , a
 Autocura
 Auto cura.. Mas...
Mas ... o que é Autocur
Auto cura? a? Autoc
Au tocura
ura é a capacidade
que o indivíduo tem de transformar suas doenças (desarmonia,
desarranjo) em saúde, em harmonia.
 A u to c u ra é a tra
tr a n sfo
sf o rm a ç ão de n e g at ivid
iv id ad e s em
 positividades, e isto se atém aos pensamentos,
pens amentos, palavras ou sen-
timentos, atitudes e expectativas várias.
Estamos afirmando, mais uma vez, que as doenças são
baixas
baixas frequências vibratórias,
vibrat órias, desvarios de si mesmo. Tudo que
é desarmônico leva a doenças.

37
374
4
Q

\ ^ a n \ u n \ s \ d c i l \ a    .ATapiagha K

E importante que percebamos que quando transforma-


mos nossa desarmonia em harmonia estamos nos autocurando.
 Assim,
 Ass im, Autoc
Au tocura
ura é permutar
permu tar energias negativas por positivas.
 Adoece
 Ado ecemos
mos quando desequilibramos a mente, m ente, tornamos
instáveis nossas emoções e desarmonizamos nosso “corpo
somático”.
Também ficamos doentes quando nos achamos melhor
que os or tros. Ao subjugar, vilipendiar, maltratar os outros, fi-
camos dcentes, nos autodestruimos. Portanto a autocura é o
antídoto da autodestruição.
Entenderemos a autocura praticandoa. Não podemos
teorizála,
teorizála , mas sim aplicála à nossanossa vida. A Autocura
Autoc ura é um
caminho que pode ser demonstrado, mas que deverá ser trilha-
do pelo interessado. Não adianta vislumbrálo, é necessário
 percor
 per corrêl
rêlo,
o, vivenciál
vive nciálo.
o.
Os Mestres Espirituais podem indicar o Caminho da
 Auto
 Au tocu
cura
ra,, mas insistim
insi stimos,
os, ao interessad
inte ressadoo cabe perco
pe rcorrê
rrêlo
lo,,
 praticálo.
 pratic álo.
Os hierofantes consumados ensinam que na vida há duas
realidades imutáveis, que são nascimento e morte. Quando se
nasce, não se pode querer não ter nascido, não há como mudar.
Portanto, é real. Do nascimento, inexoravelmente partimos para
a morte, e isto também é imutável, portanto real.
 A Autoc
Au tocura
ura em sua aplicação
aplicação visa otimiza
oti mizarr o período
pe ríodo en-
tre nascimento e morte, tornar este período proveitoso e signi-
ficativo para nossa evolução.
O entendimento e a compreensão de atividades positivas
neste período (entre nascimento e morte) é uma autocura, uma
evolução em nossa saga espiritual.
 A Um band
ba ndaa em seus Fund Fu ndam
amenento
tos,
s, m anife
an ifesto
stoss em
Epistemologia (Conhecimento), Ética (Convivência Pacífica /
Interdependência) e Método (Doutrina do Tríplice Caminho

375
Sacerdote/ Alago e. . M é d i c o

ou Doutrina
Dou trina dosTantras
do sTantras Supremos), ensina que que compreensão
compreensão e
atitudes positivas proporcionam: flexibilidade frente às várias
situações; os sentidos se aguçam; o coração se abre, serenizase;
a mente se acalma, se ilumina.
Segundo nossa
nossa proposta de Autocura,
Autocura , queremos enfatizar:
1. O primeiro estágio da Autocura é a aceitação do processo
nascimento / morte e como aproveitar ao máximo para evo-
luir entre estes dois momentos da existência humana.
2. Tomar consciência da necessidade de aprender para crescer.
O crescimento precisa ser buscado, trabalhado, sendo conse-
guido na medida em que for maior a consciência (ciência de
si mesmo) de seu estado atual e de sua origem.
3. Meditar sobre os princípios básicos da vida. O porquê da
mesma;
mesma; como vivêla
vivê la satisfatoriamente, otimizando sua
sua evo-
lução nos campos espiritual e material.
 Após
 Apó s esta explanação
explanação muitos podem
pod em questionar
qu estionar se somos
somos
contra a matéria, se preconizamos o desapego ao corpo.
Responderemos de forma reticente, pois ababelaramse
muito os fundamentos que superficialmente citaremos. Os mes-
mos são afetos à Iniciação e como todos sabem essa não é trans-
mitida
mitid a por via literária, cursos
cursos ou ritos, mas
mas somente àquele que
que
estiver maduro para as coisas do espírito e que possua uma cons-
ciência desatrelada de preconceitos e puerilidades vários.
Não somos contra nosso corpo, pois se o mesmo não fos-
se necessário à evolução, não o teríamos. Como o temos, deve-
mos tratálo bem, pois é manifestação de organismos superio-
res com suas necessidades que, quando justas e satisfeitas, são
importantes molas propulsoras à evolução.
Obvio está que não estamos fazendo apologia do
hedonismo e muito menos dos apegos descabidos que esbar-
ram na insanidade mentoespiritual. Somos pelo caminho do
meio. Somos espíritos fazendo uso de corpos. Devemos usar

376
■<
\Umunisicldbct jArkapiaghc K 

nossos corpos para evoluir, mas relembramos: temos corpos que


têm suas
suas necessidades.
necessidades. Um espírito que deseja
deseja a evolução sabe-
rá como utilizá
util izálo
lo para crescer,
crescer, não descendo ao charco das visvis e
 penosas paixões.
Que não se entenda com isto que somos contra nossos
sentidos; todavia, por intermédio deles formamos os agregados
que nos impulsionam a nascer e morrer tantas vezes quantas
necessárias. Não obstante, não somos contra a libido (bem ad-
ministrada), que é elo de ligação entre a forma e a essência; o
que precisamos é de critérios. E que ninguém confunda o que
estamos dissertando com promiscuidade, libidinagem, licencio
sidade, as quais fatalmente nos arremessarão aos rochedos do
mar bravio do karma negativo que criamos...
Prosseguindo, diremos que a Autocura Tântrica é o co-
nhecimento e o método para se encontrar equilíbrio na mente,
estabilidade no coração e harmonia no corpo, o que resulta em
saúde plena, que dá paz interna e ao mundo. Além de uma
conquista individual, é fruto do bom relacionamento humano,
da transferência de energias positivas para a criação de uma re-
alidade mais harmoniosa.
Depois destas considerações, partamos para os Métodos
 Tântr
 Tâ ntricicos,
os, e isto o faremos
farem os de for
forma
ma ligeira,
lige ira, mas que dará
noções seguras e necessárias àqueles que se interessarem por
este caminho espiritual grassado pela Escola de Síntese, que
defende a universalidade e unidade de todas as coisas; no iní-
cio, dela viemos e um dia a ela retornaremos.
Nossa Escola (linha de transmissão
transmissão dos Fundamentos Uni U ni
 versal
 versalista
istass e Convergentes
Convergentes de Umbanda
Umbanda — O M BH AN DH UM )
defende a Tradição de Síntese — a unidade de todas as coisas
que há milhares de anos foi vilipendiada e adulterada, sendo
este fator o responsável pelas diferenças culturais, sociais,
 polític
 pol íticas,
as, econômic
econ ômicasas e étnicas
étnica s que tantos
tanto s transt
tra nstorn
ornos
os têm
trazido ao planeta Terra e sua infeliz humanidade.

37
377
7
Sacerdote, e.Médico

Nossas palavras se concretizarão no modelo que apresen-


taremos para explicar a fragmentação da Tradição do Saber, a
 Tradição do Sagrado ou de Síntese, a Primeva
Prim eva Tradição.
Tradição.

Surgimento das várias Tradições


(Fragmentação da Tradição do Sagrado)

 Tradição do Sagrado ou Una


U na

| Foi cindida
cind ida

Surgimento de várias Tradições


I

Fragmentação do Sagrado
1
Religiões
(formas particularizadas do Sagrado)

I
 Vários
 Vário s cultos antagônicos entre si
.1 ‘ ,
 Várias etnias

„ 1. .
Divergências étnicas
(racial, cultural, social, política e econômica)

I
Etnias hegemônicas
1
Geraram diferenças constantes
Desigualdade em todos os âmbitos
Conflitos (apegos vários)

i '
Guerra / Morte

378
^amunisicldka Arkapia
iagka K

Hegemonia é apego, egoísmo, desconhecimento da


impermanência e da interdependência entre as pessoas,
fenômenos etc.
Queremos ressaltar que não somos contra as Religiões,
muito pelo contrário. Somos favoráveis
favoráveis à Convivência Pacífic
Pacífica,
a,
relembrando que toda Religião é boa, pois é simples, pura e
humilde, afastada do ódio, da ignorância e dos apegos inúteis.
Deixemos as tradições exclusivistas que, embora dignas e
respeitáveis
respeitáveis,, devem abrir caminho para a Convivênc
C onvivência
ia Pacífica
como primeiro passo, o que nos remeterá à Convergência e à
Paz Mundial.
Queremos reiterar que a Tradição de Síntese ou, simples-
mente, o Sagrado tem sua origem na Cosmogênese, nos três
fenômenos cosmogenéticos e de toda a criação.
Os três fenômenos
fenôm enos cosmogenéticos,
cosmogenéticos, como já explicitamos,
explicitamos,
são:
são: Movim ento,
ento , Luz e Som.Temo
Som .Temoss esses
esses três fenômenos como
manifestação
manifestação primeva
prime va do Espírito (Essênc
(Essência)
ia) na EnergiaM
Energi aMas
as
sa (Substância), propiciando nossa vida (existência) manifesta-
da como organismos: Mental, Astral e Físico.
 AT radiç
rad ição
ão de Síntese ou Ombhandhum
Ombha ndhum (Umbanda) pre-
tende reviver o Sagrado, definidoo como a Espiritualidade
Cósmica inerente a todos os seres espirituais, sejam eles encar-
nados ou desencarnados, com ou sem embotamento consciencial
(passageiro, transitório).
No Sagrado encontraremos a Convergência Planetária, a
Paz Mundial, sendo estes nossos objetivos, como sendo tam-
bém esta a verdadeira Autocura da humanidade.
Retomando a Cosmogênese, é nela que surge a Doutrina
do Tríplice Caminho como forma de restaurar a cidadania es-
 piritual (imaterial, atemporal, adimensio
adimensional)
nal) do Espírito fazendo
uso de vestimentas de energia sutilíssima (Organismo Mental),
energia sutil (Organismo Astral) e energia densa (Organismo
EtéreoFísico).

379
S a c e r d o t e , h A a g o e.
e. .M
 .M é d i c o

 Aos fenômenos
fenômen os aludidos na cosmogênese
cosmogênese associamos,
associamos, por
analogia:
Movimento   Doutrina
Doutrina Yântrica
Yântrica
Luz   Doutrina
Doutrina Tântrica
Tântrica
Som   Doutri
Doutrina
na Mântrica
Mântrica

 A esta Triunidade Cósmica


Cósm ica denominam
deno minamos os Dout
Do utrin
rinaa do
 Tríplice Caminho.
Cam inho.
 A D outrina do Tríplice
Tríplice Caminho  — Ombhandhum,  pode
ser manifestada pelos Tantras ou continuum, a própria teia uni-
 versal ritualizada.
Nesta obra iremos apresentála para mais fácil entendi-
mento e aplicação na forma de alguns ritos. Mais uma vez in-
sistimos, esta é apenas uma apresentação, pois sua doutrina e
 prática são vastíssimas.
vastíssimas. Embora
Em bora simples, não complicada como
muitos querem que seja, não poderemos transmitila em um
livro, pois a mesma é transmitida somente na Iniciação, aos dis-
cípulos previamente preparados.
Para nós Tantra é a Iluminação devido à transformação
de negatividade em positividade, por meio de duas etapas:

I a Etapa  Neutralizando a negatividade


negatividade..
2 a Etapa  Conquistando a espirit
espiritualidad
ualidade.
e.

 As
 A s três classes
classes básicas
básicas do Tantra
Tan tra são:
são:
Ia — Tantra que neutraliza a ignorância, permitindo a
conquista da Sabedoria Cósmica.
2 a— Tantra queque neutraliza o ódio, permitindo a conquis-
ta do Amor Cósmico.
3a — Tantra que neutraliza os apegos, permitindo a con-
quista do Poder Espiritual.

380
^ / a m um
u m s id
id d k a A r k o p i a g k a  A

Nos Aspectos Superiores, podemos também dividir a


Doutrina Tântrica em três níveis convergentes, resultando a
Triunidade.
I o grau  Tantra Substancial ou da Ação.
2 o grau  Tantra Existencial
Exi stencial ou da Tradução
Tradução..
3 o grau  Tantra Essencial ou da Interiorização.
O Tantra que sintetiza os três graus convergentes, embo-
ra não seja constituído deles,
deles, é o Tantra de Síntese
Sín tese ou dos Ilu-
minados, também denominado Tantra da Luz Crescente.
 Aind
 Ai ndaa que respeitemos
respeitemos os os que
que defendem
defendem o vocábulo Tantra
como sendo o rito ou conjunto de práticas constituídas de
invocações, mantras, mudhras e outras práticas e exercícios
 yogues, não é apena
apenass disto que
que cogitamos na Autoc
Au tocura
uraTâ
Tântr
ntrica
ica..
 A Doutr
Do utrina
ina Tântric
Tâ ntrica,
a, segundo a Tradição de Síntese, é a
Doutrina ou o Caminho que proporciona a Iluminação. Como
 pode
 pod e depre
de preen
ende
derse
rse,, nada em comum
comu m com aqueles que se
baseiam apenas em magia sexual grosseira. E de lastimar que
tenham apreendido a metáfora e não a verdade, que é a Luz
Criado ra ou Luz Crescent
Crescente.e.
Como vimos, a Doutrina Tântrica é o Caminho dos
Iluminados. É a Doutrina da Luz Cósmica, da Iluminação
Interna e Externa.
 A Dout
Do utrin
rinaa Tântr
T ântrica
ica cogita os processos de Iluminação
do Indivíduo. E a vastíssima Doutrina dos Iluminados, que nos
aponta o Camin
Ca minhoho da Iluminação utilizandose
utiliza ndose dos quatro grau
grauss
ou classes de Tantras, que vê o indivíduo como microcosmo,
como reflexo do macrocosmo. Com isto, podemos perceber, con-
cluir que a interdependência entre o Microcosmo e o
Macrocosmo é a base da Doutrina Tântrica.
Reafirmando, a Doutrina Tântrica pretende proporcio-
nar o Caminho da Iluminação interna (micro) e do Planeta

3
81
Sace^do+e,  ) \ A a g o   e.Médico

(macro). É, portanto, o Caminho, a Doutrina de todos os Ilumi-


nados que passaram, estão passando e passarão pelo planeta, Ilu-
minados pelo Luminar ARASHALA (Jesus), que é Luz, Vida e
Sabedoria, que neutraliza
neutraliza as
as trevas  a morte  a ignorância.
ignorância.
O adepto que quiser se iniciar nesta Doutrina,
Doutr ina, assim como
como
nas demais, terá de cultivar a Humildade, que combate ou neu-
traliza os apegos, o egoísmo, o orgulho e tantos outros “vírus”
de difícil controle. “Vírus” que invadem o indivíduo de forma
generalizada, contaminando seus seus organismos dimensionais, tor-
tor -
nandoos desequilibrados, instáveis e desarmoniosos. Este é o
substrato básico para a eclosão de várias patologias que influen-
ciam decisivamente a evolução do indivíduo, impedindoa. Sim,
muitos estão com seus processos evolutivos comprometidos,
doentes, precisando de Cura e Autocura.
Outras veneráveis Escolas, as quais respeitamos, também
dividem os Tantras, embora com outra nomenclatura.
Tantra da Ação:
Ação : Kriya Tantra
Tantra
Ritos externos com textos importantes, mas de caráter
externo.
Tantra da Atuação:
Atuação : Charya Tantra
Tantra
Há textos mais profundos, com ritos ou atividades exter-
nas e internas (yoga) enfatizados igualmente.
Tantra
Tan tra da União: Yoga Tantra
Textos Sagrados Superiores, enfatizam as práticas e ritos
de yoga interna.
Tantra da União Superior: Ann uttara  Yoga Tantra
Dáse ênfase à prática de yoga interna superior
E subdividido em três subclasses:
 A.
 A . Tantras Superiores
Superior es de União  Yogattara
Yogatta ra Tantra,
Tantras de Habilidade
Habilidade  Upaya Tantra ou
Tantra Pai
Pai  Pitri Yog
Yoga.
a.

382
\UmMnisiclclka K
,

B . Tantras
Tantras de Sabedoria
Sabedoria  PrajnaTantra,
 Tantra
 Tan tra das Praticantes de Yoga  Yogini Tantra,
 Tantras Absolu
Abs olutos
tos de União
Uniã o  Yoganimuttara
Yoganim uttara Tantra
Tantr a
ou Tantra Mãe  Maitri
Ma itri Tant
Tantra.
ra.
 Alguns
 Alg uns textos desta subclasse são adaptações
adaptações que os
Budistas Vajrayana fizeram de textos hindus ligados a
Shiva,
Shiva , e outros mais são
são adaptações de Tantras utiliza-
util iza-
dos pelos Shaivas (os que veneram Shiva).
C. Tantra não dual  Advityaya Yoga.
Yoga.

 Todos estes Tantras fazem alusão


alusão aos consortes tântricos
tântrico s
 paimãe
 paim ãe ou YabYum tibetanos.
 Todos eles, quando estão em praticas meditativas procu-
proc u-
ram a unidade, tal qual os que procuram esta mesma unidade
 por
 po r interméd
inter médioio da maithuna, a Cópu
Có pula
la D ivina.
ivin a.
 Após
 Ap ós a descrição de outras Escolas,
Escolas, partamos para a prá-
tica ou ritos, e mesmo a transmissão de bênçãos
bênçãos feitas pelo M es-
tre Tântrico Curador.

 As
 A s práticas consistem basicamente
ba sicamente de:
 Ritos de Prática
Práticass Respiratórias
Respiratórias
 Postur
Posturas
as
 Voto
Votoss
 Gestos Sagrado
Sagradoss
 Yantra
Yantrass
 Mantr
Mantrasas
 Mandal
Mandalas as
 Alimenta
Alimentação
ção
 Ritos com metais, cristais, vegetais, animais, incensos,
incensos,
lamparinas
 Oferendas nos
nos Sete Sítios Sagrados
Sagrados
 Meditação — reconhececi
reconhececimento
mento do Vazio
Vazio

3
83
Sacerdote,  } \ A a g o   eAAédieo

Em todas
t odas as
as práticas
práticas ou ritos tântricos, que relaxam a men-
men -
te, as emoções e o corpo, a ciência da respiração é de suma im-
 portância.
Não poderemos olvidar que a respiração marca o ritmo
 vital, a entrada
entrad a e saída de ar (prana).
(prana). Relaciona o meio interno
inter no
com o externo de forma consciente pois, dentre as funções vi-
tais, o indivíduo pode controlar sua respiração, tanto em sua
freqüência,
freqüência, como na maior ou menor
men or profundidade inspiratória
inspirató ria
e expiratória.
Na respiração acontece a troca gasosa,
gasosa, de
de gases
gases proven
pro venien
ien--
tes do metabolismo celular:
I a Fase
Fase  Inspiração
Oxigênio nos pulmões
pulmões  anabolismo
anabolismo  síntese
síntese
2 a Fase
Fase  Expiração
Expiração
Gás Carbônico expelido  catabolism
catabolismo
o  lise
lise

Rito para relaxar a mente, as emoções e as tensões físicas


I a fase
fase  Inspiração
Inspiração
Procure sentar na posição em que se sinta melhor, à von-
tade. Não precisa ser na posição de lótus.
Inspire suavemente somente pelas narinas, inclinando len-
tamente a cabeça para o alto.
Perceba se você inspira superficialmente ou profundamen-
te, pois como explicamos
explicamos alhures, a respiração
respiração está diretam ente
interligada com a mente.
Se observar que inspira superficialmente, não nos primei-
ros dias, mas a partir do 5o ou 7o, comece a inspirar mais pro-
fundamente, aumentando naturalmente, sem esforço ou tensão.
 Ao inspirar, imagine queque o ar
ar é luminoso, iluminando
ilum inando seus seus
 pulmões
 pulmõ es e as vias sanguíneas, toda sua economi econ omia a orgânica.
orgânica .
 V is u a liz
li z e um a lu z de lase
la se r p e n et ra n d o , n e u tra
tr a liz
li z a n d o

384
^ a m u n i s id
i d c l h a ; A i 4 \ a p ia
ia g k a K  

negatividades mentais, emocionais e físicas.


físicas. Mentalize,
Mental ize, “imagi-
ne” (será verdade) estar inspirando bemestar, harmonia, paz,
felicidade, saúde física,
física, mental
men tal e espiritual.
 Ao
 A o inspirar, façao lentamente
lentam ente até alcançar
alcançar a profundid
profu ndida-
a-
de desejada (sem forçar), mantendo o ar nos pulmões por uns
cinco segundos, para depois expirar.

2 a Fase  Expiração (pelas


(pelas narinas somente)
 Após
 Ap ós ter retido o ar nos pulmões, expire inclinando
inclin ando sua-
 vemente
 vem ente a cabeça para baixo
baixo..
Quando expirar, expire de maneira lenta mas ativa, sem
fazer qualquer esforço.
 Ao
 A o expirar imagine estar retirando
retirand o de seus pulmões (que (que
recebeu o sangue com gás carbônico de todo o organismo) uma
fumaça escura e espessa, como a de uma chaminé. Esta fumaça
escura que você estará imaginando (é real) veiculará, portanto
retirará de você as tensões várias:a ngú stias, medo, aflição,
aflição, ressen- 
timentos,
timentos, pensam entos nega tivos e a té mesmo doenças físicas ou 
 p s íq u ic a s e i n fl u ê n c ia s e s p ir it u a is n e g a ti v a s .
Inicie com cinco minutos por dia; aumente o número de
 vezes ao dia, até alcançar o máximo de dez vezes.
Entregamos algo simples, sem dar atenção ao fato de o ar
estar entrand
en trandoo ou saindo pelas
pelas duas
duas narinas ou po r uma só. Isto
é importante, mas na presença, no contato direto com um
Mestre ou Instrutor gabaritado que poderá dar as orientações
devidas e necessárias.
Embora simples, este exercício yóguico é muito útil, princi-
 palmente àque
àqueles
les que
que pretendem
pretendem meditar
meditar e melhor se conh
conhececer.
er.
Feliz reencontro consigo mesmo, com o meio, com a
atenção, pois você começará perceber que respira, que está vivo.
Não obstante o Sistema Respiratório ser automático (piloto
automático), é bom saber que você poderá controlar sua vida.
Inicie pela respiração...

38
5
Sacerdote, eMédic
ico

 Após
 Ap ós discorrermo
disco rrermoss sobre a respiração como form fo rmaa de
 Autoc
 Au tocura
ura,, examinemos
examin emos a alimentação, tambémtamb ém como forma
for ma de
 Autocura
 Auto cura..
Quando citamos a alimentação, imediatamente nos lem-
bramos da ingestão de alimentos, de comer.
Mas por que comemos?
Comemos pois somos incapazes de produzir alimento
orgânico; precisamos obtêlo de outras fontes, por isto somos
denominados pela Ciência como sendo heterótrofos.
heterótrofo s. Isto
Isto acon-
ac on-
tece com os animais, incluindo alguns unicelulares, passando
 pelos
 pelo s Poríf
Po rífer
eros
os,, Cnid
Cn idár
ário
ios,
s, Plat
Pl atel
elmm into
in tos,
s, N em atel
at elm
m into
in tos,
s,
 Anelíd
 An elídeos
eos,, Moluscos
Mol uscos,, Artró
Ar trópo
pode
des,
s, Equinoderm
Equin odermos os e Corda
C ordados.
dos.
Embora não sejamos do Reino Animal, o Homem também é
heterótrofo.
Os vegetais são capazes de produzir seu alimento orgâni-
co a partir de substâncias simples do meio com a utilização da
luz do Sol, num processo conhecido por fotossíntese.
Temos estas considerações como reais, porém, não é só
delas que cogitaremos no tema Alimentação. Têmola como
objeto de nossos cinco sentidos: Visão, Audição, Olfação,
Gustação e Tato.
 A esses
esses órgãos dos sentidos, ou melhor, a esses esses processos
sensoriais associamos
associamos os os cinco elementos. A Audiçã
Aud içãoo associa-
mos ao “Éter”; a Visão associamos ao “Elemento Fogo”; a
Olfação ao “Elemento
“Elemento A r ”; a Gustação ao “Elemento Água Ág ua”” e
ao Tato associamos o “Elemento Terra”.
 Audição
 Aud ição = Éter
Éte r — Neutro
Neu tro
O lf a ç ã o = Ar Seco
 Visão
 Visã o = Fogo — Quente
Que nte
Gustação = Agua — Um ido
Tato = Te rra — F r io

3
8 6
\ 4 s m u m s i d d k a ^\A\ap\agi\c 

Pelo exposto,
exposto, pod em os in fer ir que nossa
nossa C onsciência
onsciência se 
alimenta de elementos  e
 e que, segundo já explicamos, a proporção
desses elementos é maior ou menor de acordo com nosso grau
consciencial. Portanto, a Autocura está em ter ciência de que
seja lá qual for nossa alimentação (a dos cinco sentidos), a
mesma faz com que estabilizemos nossa consciência à Roda da
 Vida.
 Vid a. Queremos
Quere mos dizer
dize r que indepen
in dependente
dente da via de entrada
entrad a do
“alimento”, o mesmo nos trará autocura, na medida que perce-
bemos que estamos ajustando os elementos em sua movimen-
tação perpétua, cíclica e rítmica (Poder Volitivo dos Arashas).
 Aqui
 Aqu i no plano físi
físico
co denso
denso não
não dispe
dispensa
nsamo
moss os
os alimentos
alimentos,, a
dieta mantenedora da Ada física, por isso precisamos comer.
Esta dieta está diretamente ligada ao estado consciencial
do indivíduo, ao quanto ele tem sua mente equilibrada com a
' Roda da Vida,
Vida , o mesmo acontecendo
acontecen do com suas
suas emoções e com
suas atitudes.
 Aque
 Aq uele
less que conseguem percebe
perc eberr os aliment
alim entos
os como
elementos primordiais para a manifestação da Consciência
 procuram
 procu ram a qualidade e não a quantidade. Óbvio Óbvi o que temos
necessidades mínimas de consumo de calorias (alimentos),
todavia, podemos escolher o necessário tendo como critério a
qualidade, os aspectos essenciais e não os aspectos sensíveis ou
quantitativos.
Quando o indivíduo alcança sua “maioridade espiritual”
(domina o externo e não o contrário) sabe como alimentarse
utilizandose dos cinco sentidos e do integrador entre eles, o
sexo que, quando bem dosado, motivado por afeto e não por
 pura paixão, é fator
fat or importan
impo rtante
te no equilíbrio da consciência.
consciência.
Por ora deixemos a sexualidade, pois necessário se faz deixar o
fruto amadurecer e para isto não podemos dispensar o sábio
tempo.

387
Sacerdote
te, AAago e^Vlédico

Estas nossas assertivas, se


se praticadas — e é simples fazê
f azê
lo, pois
pois é só viver,
viver, entender a vida — , podem trazer a Autocura,
Autocu ra,
a profilaxia de muitas desarmonias ou baixas
baixas vibrações que cau-
sam doenças.
 Vejamos como um cardápio alimentar
alimen tar bem equilibrado
 pode auxiliar na prevenção, na CuraCur a e Autoc
Au tocura
ura do indivíduo.
indivíduo .
O elenco de alimentos que descreveremos são os mais
condizentes com a nossa proposta de bemviver, todavia, não é
o único. Temos convicção que outros também podem funcionar
tão bem ou melhor que o nosso. Contudo, estamos transmitin-
do algo por nós vivenciado e não simplesmente porque vimos
ou ouvimos alguém dizer.

O elenco basicamente é:
 Frut
Frutas
as
 Folhas
Folhas  todas,
todas, sem
sem exceç
exceção
ão
 Vegetais
Vegetais  palmito, vagem,
vagem, pepino,
pepino, tomate, cebola,
cebola,
rabanete e outros
 Verduras
Verduras cozidas
cozidas  couve,
couve, almeirão,
almeirão, espinafre
espinafre
 Grãos  feijão,
feijão, arroz,
arroz, ervilha, lentilha, grão de
de bico
bico
 Proteína
Proteína anima
animall
Queijo  ricota, meiacura,
meiacura, minas
minas
Feite desnatado
Ovos  não mais
mais que
que dois
dois por semana
Carne de peixe  2 vezes por semana
semana
Carne de frango  3 vezes por semana
Sobre a carne vermelha, precisamos tecer alguns
comentários, pois muitos acreditam que abandonando o hábito
de comer carne vermelha se tornarão iluminados, estarão
aumentando a longevidade e espiritualmente estarão mais
 próximos dos Espíritos Sublimados.

3
88
\ ? a n \ u n ' \ s \ d l c i l \ a   Arkapia
iaghc

Não somos contrários ao que citamos, mas precisamos


 ponder
 pon derarar com maturidade, s e m p a r t p r is  com total isenção de
is ,, com
ânimos.
Nossa prescrição e mesmo orientação para um indivíduo
que se alimenta de carne vermelha
verm elha sete vezes na semana e quei-
ra parar de ingerila, é que façao da seguinte maneira:
No primeiro
pri meiro ano procure diminuir
diminui r apenas
apenas a quantidade
quantidade diá-
ria. Se atualmente ingere 200 gramas, reduza para 150 gramas.
O mesmo aconselhamos àqueles que a utilizam seis, cinco
ou quatro vezes semanais (manter a freqüência no primeiro ano).
 Aquele
 Aqu eless que se alimentam
alim entam de carne verme ve rmelha
lha três vezes
 por
 po r semana aconselhamo
aconse lhamos,s, no prime
pri meiro
iro ano, ingein geri
rila
la duas
duas
 vezes na semana
semana (diminuir quantidade
quantidade e frequência).
frequência). Supleme
Sup lemen-n-
tar com carne de frango e/ou peixe de água salgada.
 Ao s que a ingerem duasduas vezes ou mesmo uma só vez se-
mana, sugerimos manter a freqüência pelo menos por um ano,
diminuindo a quantidade e suplementando com frango, peixe,
queijo e ovos.
Os que não ingerem carnes vermelhas (bovina, suína,
caprina etc), melhor, mas procurem observar a linguagem do
corpo; não sigam o faquirismo, pois o corpo é uma dádiva
importante demais para ser desprezado.
 Temos ciência que não somos nossos nossos corpos, mas mas tam-
tam -
bém sabemos que ele, aqui no plano físico denso, é valioso ins-
trumento
trum ento para nossa consciênci
consciência;
a; desde
desde que o valorizemos
valorize mos como
um preciosíssimo instrumento, tal qual um violino, suas cordas
não podem estar frouxas, nem muito tensas; têm o ponto exato.
Outros fatores sobre degustar os alimentos já citamos, mas
reiteramos que ao alimentarmonos precisamos de serenidade
na mente e no coração.
Fixe atentamente o alimento, sabendo que ele é formado
de elementos, mas que nossa mente deu a ele forma, gosto,

389
S a c e r d o t e . ;  AAago e TVlédico

cheiro, cor e — por que não? — som. Lembrese: alimentarse


é ato sagrado; portanto, quando for fazêlo, façao em silêncio
ou em meio a conversas salutares para não tornar impuros os
elementos que o constituem.
Não vamos pedir que façam mantras, pois isso requer vo-
tos tântricos e vivência sob a mandala
mandala de
de um Mestr
M estree Espiritual
consumado. Peçamos
Peçamos aos “Senhores do Mund
Mu ndo”o” que purifiquem
e abençoem o alimento. Todavia, se mesmo sem o Mestre
quiser fazêlo,
fazêlo , faça o mantra de bênçãos
bênçãos de purificação do Arash
Ar ashaa
do dia ou o Mantra Secreto do Ombhandhum sete vezes, antes
de inic
inicia
iarr a refe
refeiç
ição
ão:: OM ... HA... HUM ... OM BH AN DH UM .
No término deste tópico, desejamos a todos bênçãos de
Paz e Luz como alimentos mantenedores de uma longa vida de
felicidades e alegria!

M AGIA UMBANDIST
UMBANDISTAA TÂNTRICA 
Tantras de Bênçãos,
Bênçãos, de
de Cura
Cu ra e Autocura
Autoc ura para o indivíduo
e para o mundo.
1. Visualização — Luzes oriundas dos Arashas.
2. Inspiração (após
(após exercício
exercício respiratório já discutido)
discutido) — 
Incenso.
3. Mantras — dos Sete Arashas, os Supremos Curadores
do Mundo.
4. Mudhras ou Gestos Sagrados — dos Senhores do
Tríplice Caminho.
5. Meditação — Primeiros
Primeiros fundamentos.
fundamentos.
Invocação:
“Aos
Ao s Augustos
Au gustos e Veneráveis
Veneráveis Guias Espirituais que me
curam, me guiam e me protegem eu me dirijo, buscando
encontrar
encontra r as Bênçãos
Bênçãos da Paz,
Paz, da Luz e da C ura Universal,
U niversal, para
mim e para toda a humanidade”.

39
0
^/amunisidclka;Ai4\apiagko K

 Ao
 A o s Aug
A ugust
ustos
os Senho
Se nhores
res do Tríplice Cami
Ca minh
nhoo
Mestres da Pureza - “Crianças”
Mestre da Simplicidade
Simplicidade - “Caboclos”
Mestres da Humildade - “Pais-Velhos”
Pais-Velhos”
Mestres Mân tricos — Mestres da Pureza
Pureza
(Som Divino)
“A o Mest
M estre
re da Pureza
Purez a Doum
Dou m e toda sua poderosa e augusta
falange, peço as bênçãos que neutralizam todo o ódio ou
aversão de meu coração ou a mim enviados.”
Mantra:
OM... YORI...
YORI... YORI... YOS HA NA ND A...
 Visualiz
 Visu alizaçã
ação:
o:
 Visu
 Vi suali
alize
ze uma estrela
estre la de cinco pontas
pon tas rosa brilh
bri lhan
ante
te
 penetrand
 pene trando o em seu coração, em todos os seus
seus pontos de força
(chakras), iluminando-o completamente. Dessa iluminação
surge um halo em forma de elipse que o envolve por completo
da cabeça (sobre ela) aos pés (sob eles).
Mudhra:
Permaneça com as mãos unidas, símbolo da unidade, do
Poder Divino, sobre o precórdio (meio do peito), a seguir erga
suas mãos estendendo as energias positivas da Pureza e do Amor
Divinos a todos os Seres, a toda a Humanidade.

Mestres Yântricos
Yântricos — Mestres da Simplicidade
Simplicidade
(Movimento Divino)
“Ao Mestre da Simplicidade Urubatão da GuiaGu ia e toda
sua poderosa e augusta falange, peço as bênçãos que
neutralizam toda a apatia, a inação e os apegos de mim ou a
mim enviados.”
Mantra:
OM... OSHALA... OSHALA... ARASHAMANAN...

3
91
Sace^do+e, J ^ A a g o e . .Médico

 Visualiz
 Visu alizaçã
ação:
o:
 Visualize
 Visuali ze uma estrela dourada brilhan
bri lhante
te de cinco pontas
 penetrand
 pene trandoo em sua cabeça
cabeça (no alto), em todos os pontos de
força (chakras), iluminandoo completamente, e dessa ilumi-
nação surge um halo dourado brilhante em forma de elipse que
o envolve completamente.
Mudhra:
Permaneça com as as mãos
mãos unidas
unidas — Mudhr
Mu dhra a da Unidade,
do Poder
Pod er Divino
Di vino — sobre a cabeça,
cabeça, a seguir
seguir erga suavemente
suas mãos estendendo as energias positivas do Poder Divino,
da Simplicidade que neutraliza toda e qualquer complicação, a
todos os seres, a toda a humanidade.
Mestres Tântricos
Tântricos — Mestres da Humildade
(Luz Divina)
“A o Mestre da Humildade Pai Joaquim e toda sua pode-
rosa e augusta falange, peço as bênçãos que neutralizam toda a
ignorância, a arrogância e as trevas de minha mente ou a mim
enviadas.”
Mantra:
OM... YORIM A... YORIM A... YOKA MO N...
 Visualiza
 Visu alização:
ção:
 Visualizar
 Visua lizar uma estrela azulada (claríssima) brilhante
brilh ante de
cinco pontas penetrando em seu chakra secreto ou básico, em
todos os pontos de força (chakras), iluminandoo completa-
mente, e dessa iluminação surge um halo luminoso que o en-
 volve
 volv e completamente.
completam ente.

Mudhra:
Permaneça
Permaneça com as mãos
mãos unidas
unidas — M udh ra da Unidade,
do Poder Divino
Divi no — sobre a região umbilical
umbilica l e, a seguir,
seguir, erga
suavemente suas mãos estendendo as energias da Sabedoria, da

392
^/amunisiclclkaArhcipiagkci H

Luz e da Humildade, que neutralizam toda a ignorância, a treva


e a soberba de todos os seres, da Llumanidade.

Esta prática tântrica é inicial, mas de poderes comprova-


dos devido a seus efeitos, pois esses emanam da “Coroa Divi-
na”, dos excelsos Planos Ariândicos, PátriaLuz dos Ilumina-
dos dodo O M BH AN DH UM — A Tradi Tradiçã
çãoo Cósmica
Cósmica ou de de
Síntese que o Movimento Umbandista busca restaurar, resga-
tar por intermédio de seus legítimos representantes no Plano
 Astra
 As tra l (Mestres
(M estres Astralizad
Astra lizados)
os) e no
no Plano
Pla no Físico (Emanação dos
Mestres Astralizados — os Mestre Tântricos Curadores).
 A prática tântrica
tântric a demonstrada
demonstra da pode ser feita de forma
completa, na seqüência dada, ou de forma parcial, de acordo
com o grau consciencial ou de vontade de penetrar o oculto. A 
estas práticas MagísticaDevocionais podemos denominar
Sadhanas.
Portanto, podese fazer a Sadhana completa ou a de um
dos três Mestres Astralizados citados.
Há também uma prática resumida em que o indivíduo
 visualizase
 visual izase como tendo um corpo do mais mais puro diamante, en-
 volto
 vol to pelos halos rosa brilhante, dourado e, por último, azul (três
halos interligados).
Uma ligeira variação desta prática é a do praticante
tântrico: no Mudhra da Unidade, iniciar do Chakra da Coroa
descendo até o Chakra Secreto, ou seja, passando pelos Sete
Chakras. As mãos descem da cabeça à região hipogástrica, a
seguir fazer o trajeto inverso, e fmalmente uma vez mais de
cima para baixo, mantralizando o mantra:

OM ...
... AR A SH AL A ... I SH VAR A...
A... INARAYA...
INARAYA...
INARAYA...

393
Sacerdote, M o g o    e Módic
ico

 Acond
 Ac ondicio
icionar
nar em pequenos e delicados pratos de louça
ou de madeira doces, flores, fruto e incensos para oferenda.

 A oferenda
oferend a será feita sobre o “tapet
“tapete”
e” da mandala tântri
t ântrica
ca
do Mestre Tântrico Curador, a qual irradiará suas vibrações,
sendo tanto maior a corrente de bênçãos quanto maior o estado
de purificação e de iniciação do praticante.

 A autorização para a prática e o estudo tântricos


tântri cos começa
de forma preliminar e aprofundase
aprofundase ao máximo, permitindo, na
dependência do candidato permitir, que cada uma de suas por-
tas sejam
sejam abertas, para serem abençoadas uma a uma. uma. A porta
do corpo, do sentimento e da mente.
 Após
 Ap ós estas
estas Bênçãos dadas por um Mestre
Me stre Tântri
Tâ ntrico
co ou
seus acólitos gabaritados, pode se iniciar os ritos ou práticas
tântricas preliminares.
Iniciamos a discuss
discussão
ão do processo iniciático em que o dis-
di s-
cípulo desperto encontra seu mestre; contudo, isto é exceção
 pois poucos desejam o discipulado, querem o mestrado, mesmo
que ele seja vendido. No passado, o aspirante sabia da necessi-
dade de encontrar um verdadeiro e consumado Mestre. Não
havia a ansiedade desenfreada para alcançar os primeiros graus,
 pois quem não tem paciência, tolerância
tol erância e mesmo humildade,
humilda de,

394
^ c im
im u n i s i d d k a    ; A f4
f4 \ a p i a 0 k a K

 provavelm
 prov avelmente
ente não ficará com o Mestre
M estre,, pois o mesmo
me smo terá de
testar o ego do discípulo, e quando isto acontece, infelizmente,
raríssimos são os que permanecem...
Eu mesmo tive uma experiência. Há alguns anos veio à
nossa procura um indivíduo que, embora não verbalizasse, que-
ria a iniciação de qualquer maneira. Mas ao analisálo percebi
que o mesmo possuía um caráter agressivo, um palavreado chulo,
envolto por vibrações pesadas. Quando sutilmente expusemos
certas nuances de seu caráter que atacavam o egocentrismo, o
mesmo não gostou e dissenos que não voltaria mais, pois o
havíamos humilhado. Seria humilhação perguntar coisas e a
 pessoa não responder
responde r por não saber?
saber? Igualmente, seria humi-
hum i-
lhar dizer que ele se equivocou nisto ou naquilo? Pronto, é
sempre assim, quer fazer um discípulo virar Mestre da noite
 para o dia, digalhe
diga lhe que está errado. Nossa,
Nossa, saem denegrindo
denegr indo
tudo o que encontram, pois queriam ser mestres sem esforços,
aquilo que seus próprios méritos negam. Muitos, após penosos
choques, retornam à linha justa, mas os contatos com o verda-
deiro Mestre muito dificilmente, pois eles não suportam a mais
simples das provas: a do ego.
 Antes
 An tes de continuarmos
continua rmos com outras práticas tântricas,
tântrica s, não
 percamos nosso mote principal, as doenças, que que estamos obser-
obser -
 vando
 vand o não ser as dos
dos órgãos doentes, mas
mas do indivíduo
indivíd uo doente,
de caráter generalizado.
Doenças são desarmonias, instabilidades e desequilíbrios
devido a nossas atitudes negativas em relação a nós mesmos,
aos outros e ao meio. Também não negamos que na doença
 poderemos
 podere mos encontrar
enco ntrar a cura do indivíduo. Oportunid
Opor tunidade
ade ímpar
 para crescer,
crescer, perceber se erramos conosco, com os outros ou
com o meio ambiente.

3
95
S a c e r d o t e . ; JV \ a
agg o 
  eAáédieo

Diagrama de Doenças

Doença
l

E um sinal de que estamos fazendo algo errado


a nós, aos outros ou ao meio ambiente,
 portant
 por tanto
o algo desequilibrado

Bênçãos de neutralização dos erros


(conscientização)
1
Resgatam o equilíbrio

Retorno à harmonia ---- ►Saúde psicossomática

 A doença
doen ça pode levar
lev ar o doente
doen te à m orte
or te e, às vez
vezes,
es, a
doença é a oportunidade de crescimento, de perceber onde está
o erro. Isso pode trazer transtornos àqueles que não estão
acostumados a lidar com o material do inconsciente, o que
infelizmente tem levado muitas pessoas aos hospitais
 psiquiátricos, onde infortunad
infort unadame
amente
nte exacerbarão ainda mais
suas enfermidades.
Os Sacerdotes, Magos e Médicos cônscios de suas tarefas
e que tenham legitimidade para auxiliar seus semelhantes sabe-
rão como direcionar os sofredores que os procurem.
Infelizmente, com tristeza, não
não podemos deixar de cons-
tatar que muitos tidos como Mestre, Sacerdote ou Mago têm
cometido verdadeiros acintes à lógica, ao bom senso e à carida-
de que deveriam nortear suas condutas. Insuflam de tal forma
seus egos que não conseguem perceber as atrocidades cometi-
das e, pior, levam os incautos a crer que com um simples curso
onde há até diplomas podem ser considerados Mestres,

3
96
TCmunisid
iddha ArkapiagU

Sacerdotes ou Magos. O pior é que atualmente muitos desses


se arrogam como “curadores”, algo muito sério que pode matar
 pessoas,
 pessoas, pois afirmam que vão curar isto ou aquilo.
aquilo.
Os verdadeiros Mestres, Sacerdotes, Magos atuam
minimizando as dores, consolando os aflitos, levantando os
caídos, animando os infelizes e não vendendo ilusões que
aumentem ainda mais as desgraças alheias.
Estas são águas turvas de um rio em que temos de
navegar, precisando desviar desse ou daquele e, como não lhes
somos favoráveis, sentenciam que somos elitistas. Somos sim
Umbandista, Humanitarista que preconiza o Universalismo, a
Convivência
Conviv ência Pacífica,
Pacífica, a Paz Mundial, isto feito com serenidade
serenidade,,
alegria, desejando bemestar e felicidades a todos.
 Terminamos então estes
estes comentários necessár
necessários,
ios, pois não
não
somos de protocolos, mas sim pela quebra de paradigmas. Ter
estranho convencionalismo
convencionalismo ou protocolos inúteis é próprio dos
indecisos, que merecem nossa solidariedade pois também são
doentes; por isto os estamos citando, e também porque
 precisam do auxílio de um Mestre
Me stre Tântric
Tân trico
o Curador.
 — 
Mestre — Sacerdote
 Tântric
 Tân trico o — Mago
Mag o
 ______  _  ___
 ______ 
Curador — ______
 ______ Médico
______ ______
_____ 
__ /
Encerrando este ensaio de livro em que buscamos
entregar aos Irmãos Planetários nossa visão sobre a visão não
fragmentada da Tradição de Síntese, do ConhecimentoUno,
esperamos ter conseguido demonstrar a profunda
interdependência entre a Filosofia, a Ciência, a Arte e a
Religião. Se conseguimos demonstrála, esta obra terá
atingido plenamente seus objetivos; caso não o tenhamos
conseguido, pedimos escusa
escusass ofertando
ofe rtando nosso incondicional res-
re s-
 peito
 peit o e amizade a todos.

397
397
S a c e r c i o i e . / J V \a e.. .M
\a g o e édico

O Sacerdote , M a g o e M é d ic o  procurou demonstrar


demo nstrar este re-
lacionamento e esta interdependência, a convivência pacífica
entre os atuais e fragmentários ramos do conhecimento.
O Sacerdote é conhecedor da Religião e, como esta evoca
uma doutrina, há também a Filosofia.
O Mago, psicurgo e teurgo, por “movimentar” elementos,
“estruturas”
estrutura s” mentais e “invocar” divindades várias, nos remete rem ete à
 Art
 A rtee e à Ciência.
O Médico é o cientista que não dispensa os fundamentos
da arte, portanto afinado com a Ciência e Arte.
E do entrelaçamento harmonioso e convergente desses
ramos que cogitamos em nosso despretensioso livro, não con-
frontando o Sacerdote e o Mago com a Medicina ou a Ciência,
muito ao contrário; a espiritualidade defende o congraçamento
harmonioso entre eles. Muito menos a Espiritualidade
Superior emite conceitos contrários aos já demonstrados pelas
Ciências, mesmo em comparações toscas, o que é inadmissível;
nem para argumentar que os conceitos são do plano espiritual,
totalmente diferentes daqueles
daqueles do plano físico. Se verdade, para
que a comparação? E ainda errada? E...
 A Umband
Umb anda a ou Tradição de Síntese preconiza a Co nvi- nv i-
 vência Pacífica entre Filosofia,
Filoso fia, Ciência,
Ciênc ia, A rte
rt e e Religião, que
remete à Convergência e à Paz Mundial.
Portanto, que nenhum colega discípulo da Medicina
 Acadêm
 Aca dêmica ica entenda
entend a que estamos desmerecendo os funda fu ndame
men-
n-
tos por ela preconizados ou mesmo propondo que se deixe os
tratamentos oferecidos
oferecidos pela Terapêutica
Terapêutica Acadêmica. Não, ape-
nas estamos convergindo
conve rgindo conceitos, muitos dos quais quais serão para
breve comprovados pela Medicina
Med icina Preditiva (devido ao Projeto
Genoma Humano).
 Assim
 Ass im como a Umbanda
Umb anda é uma só, independinde pendente
ente da vi-
v i-
são de suas várias Escolas, o mesmo se dá com a Medicina.

3
9 8
y a m u n isi d d k a y V k a p i a g k a £

Não podemos fazer uma Umbanda ou uma Medicina par-


ticular. Na Medicina, há os organicistas puristas e os
 psicogenicistas puristas que devem estar em convergência,
co nvergência, pois
caso contrário não atenderão às reais necessidades dos doentes.
 A Medic
Me dicina
ina que a Umbanda
Umb anda defende é a de Síntese que,
além da Convergência dos vários ramos da Medicina Acadê-
mica, leva em consideração a alma, o corpo e o espírito que
 podem,
 podem , quando alinhados, proporcion
propo rcionarar autocura — a condi- c ondi-
ção do próprio organismo
organismo encontrar
encon trar o seu
seu equilíbrio.
equilíbrio. Acred Ac redita-ita-
mos que seja condição natural do organismo buscar a cura.
 A seguir daremos um rito prelimina
prel iminarr sobre a Auto A utocu cura ra
realizado nas dependências da Escola de Síntese, em seu
 Templo
 Temp lo Público e mesmo em seu Templo Magístico Mag ístico (Magia
 Tântr
 Tâ ntrica
ica — Centr
Ce ntro
o de Medita
Me ditação
ção Tân
T ântric
trica a Umbandista).
Um bandista).
Para um melhor
m elhor entendimento, expliquemos
expliquemos sucintamente
sucintamente
o que seja rito ou ritual (canalização de vibrações).
Ritual é um código divino. No caso do Rito da Autocura
Umbandista, se pretende que o indivíduo entre em contato com
sua Essência Espiritual (Eu Superior). Há necessidade de
buscar a Essência que está além dos “corpos” (denso, sutil e
sutilíssimo),
sutilíssimo), louvandoa, louvando o Arasha. Portanto, louvar o
 Arash
 Ar ash a é buscar a Essência,
Essência, deixar
de ixar o Eu Infe
I nferior
rior — a persona-
lidade (organismo mental, organismo astral e organismo etéreo
físico).
Depois destas preliminares explicações generalistas,
 podemos afirm ar que o ritual é um can al de fo
 podem os afirmar  f o r ç a s e s te n d id o e n t r e 
as E ntidades Astralizadas
Astralizadas e os Homens.
Homens.
O Ritual desperta vibrações do plano físico, as quais re-
 percutem
 percut em no plano
p lano astral e no plano
pla no mental, atraem a vibração
dos Arashas que canaliza forças e luzes de planos Ariândicos
(Superiores) e as emite ao plano físico.
Para muitos, o ritual expressa determinado fundamento.
Para o leigo, impressiona a mente e o coração, aliviando os

39
9
S > a c e . r c \ o \ e . ,  yV\a0 oeAáédico

sofrimentos, dores, angústias e aflições, incrementando a fé,


oferecendo o conforto que todos necessitam nas horas difíceis e
animandoo a vencer suas batalhas.
Os discípulos despertos entendem o ritual como um
mecanismo prático
práti co para a canalizaç
canalização
ão de energias espirituais de
 planos
 plan os superiores
super iores para nosso mundo
mund o contur
con turbad
badoo e para as
almas abertas à influência do plano superior.
No Ritual, por intermédio de suas hierarquias, a Divin-
dade verte sua vitalidade em todos os planos do universo e em
todos os mundos, e as energias provindas de planos superiores
são mais intensas do que as oriundas dos mundos inferiores.
Quando se executa um ritual superior, limpo, formase
uma espécie de “funil” que estabelece um canal por onde as for-
ças divinas passam de um plano para outro.
Os pensamentos e sentimentos devocionais entram como
material para a construção desse canal, e as forças não apenas se
derramam no ambiente onde se realiza o ritual, mas também se
espalham por grandes distâncias, beneficiando indivíduos e a
comunidade planetária.
Portanto, bons pensamentos, sentimentos superiores,
músicas, cânticos sagrados e outros fundamentos são impor-
tantes fatores para a canalização de energias dos Arashas — 
eles formam o canal de ligação ou conexão com os Ancestrais
Ilustres (Entidades Espirituais).
Citando as Entidades Espirituais, lembramos as da
Umbanda, que apresentamse com várias roupagens, tudo
 visando ser melhor
melho r compreendidas po r todos. Ser umau ma Entid
E ntida-
a-
de Espiritual de Umbanda é um título aos espíritos que muitos
serviços prestaram ao Planeta, em várias plagas, como cientis-
tas, filosófos, artistas ou religiosos, tendo como característica o
universalismo, o senso de convergência, nunca o exclusivismo
ou sectarismo.

4
00
YomunisiddhaArhapia
iagka K

Rito de Autocura

Primeiro N ível — Superficial


Superficial
(por intermédio da mediunidade
mediunidade  aspec
aspectos
tos mediato
mediatos)
s)
Corrente de descargas ou neutralização de cargas
negativas, desbloqueios, orientações espirituais (Gira ou Rito
de Atendimento
Atendim ento Púb
Públic
lico).
o).
Segundo Nível
(por intermédio
interm édio da canalização  aspectos
aspectos imediatos)
imediatos)
 At ua de forma
form a mais aprofundada
aprofundad a nos organismos men-
tal, astral e físico (Rito de Harmonização Interior).

Pode ser expresso como:


 Aspe
 As pe cto
ct o Ext
Externo
erno  M agia
ag ia Vegetoast
Vege toastrom
romagné
agnética
tica
a. Desimpregnação.
b. Organismo Físico: respiração, postura, hidroterapia,
magia.
c. Organismo Astral: defumação/aromafitoterapia,
essências voláteis, respiração, banhos de ervas, banhos
de essência.
d. Organismo Mental:
M ental: Tantra, Mantra,
Man tra, Yantra,
Yantra, Mandala,
Meditação, oferendas visíveis e invisíveis.

Rito propriamente dito:


Primeira Parte:
Prédica introdutória à Doutrina do Tríplice Caminho.
Segunda Parte:
Parte:
Bênçãos de Paz, Luz, Energias Positivas do Mestre
 Tântr
 Tâ ntrico
ico Curador,
Curad or, que invoca a Luz dos Arashas
Arash as e dos Anc
A nces-
es-
trais Ilustres para trazer paz interna e ao mundo.

4
01
 Terceira Parte:
Oferendas Visíveis:
Flores
Flo res — Entendim ento — Energias
Energias Espirituais
Espirituais Positivas,
Positivas,
 paciência, serenidade, sabedoria.
Fortalece a vontade e o pensamento.
Frutos
Frut os — Prosperidade,
Prosperidade, harmonia, saúd
saúde,
e, energias
energias positiv
positivas,
as,
magnetismo pessoal.
Fortalecimento aurânico
aurânico..
Doces — Equilíbrio emocional.
emocional.
 Vencer e ser senhor das
das emoções e paixões.
Paz Interior - saúde
saúde espiritua
espiritual.
l.
 Am
 A m or - afetivo equilibrado.
Correntes de alegria e felicidades.
Incensos (em nosso Templo são produzidos artesanalmente
 pelos Mestres
Me stres e Iniciados Superiores)
Superiores ) — 
Sintonia com egrégoras consonantes.
Oferenda aos planos superiores.
 Veículo de correntes
co rrentes mentais - projeções.
 Velas ou Lam parinas
pari nas — Elemento
Eleme nto ígneo - luz.
Ilumina
Iluminaçãoção - desimp
desimpreg
regnaç
nação
ão - estrutur
estruturação
ação e
irradiação de energias próprias do rito.
Fogo
Fogo vital - saúd
saúde.
e.
Palavras ou cânticos sagrados emem forma
form a de mantras — Forças
Forças
e escudos
escudos protetores.
pro tetores.
Propiciam à mente vibrar em sintonia com as
energias sutis.
Respiração — Ciclo vital, absorção prânica.
Expirar coisas ruins (raiva, ódio, doença).
Inspirar coisas boas (paz, alegria, bem-estar).
^ a m u n i s id
id d k a . A ^ k a p i a g k a K

Co rpo — Gestos, postur


posturas
as de harmonia
harmonia  estruturam
estruturam a
mente  a manipula
manipulação
ção relacionase com ciclos
ciclos e
ritmos ativados no cérebro e na mente.
M ente — Concentra
Concentração
ção  Atenção  Visu
Visual
aliz
izaçã
ação.
o.
Oferend as Invisíveis:
Invisíveis:
 Vibrações
 Vibra ções de Harmonia
Harm onia ao Universo
 Vibrações
 Vibra ções de Paz aos Planetas
 Vibrações
 Vibra ções de Paz aos Homens Planetários
Planetá rios
 Vibrações
 Vibra ções de Paz,
Paz, Alegr
Ale gria
ia e Felicidades que auxiliam a
neutralizar a guerra, a fome, a miséria, as desigualdades e
a morte.
Oferenda Secreta:
Meditaç
Me ditação
ão — é uma forma de descobrir o que que vai
vai na
mente e no coração (noção preliminar).
Nesta fase preliminar, o indivíduo começa a prestar
atenção, tomar consciência do que vai em seu “eu interior”.
Inicia a jornada
jorn ada rumo à amplificação
amplificação da Consciência.
Conseqüência: obtenção de mente lúcida, clara, aberta.
Coração tranqüilo, sereno e receptivo. O Indivíduo reage com
serenidade e sabedoria às adversidades da vida, sem exaurirse
ou desgarrarse no emocional e no físico. Há um relaxamento
no emocional e repouso no físico.
 A meditação
meditaç ão em nível cada vez maior de profundidad
profun didade,
e, o
que um Mestre poderá orientar, penetra nas origens, no
conteúdo vivo do inconsciente, podendo levar o sujeito à co-
munhão com seu seu “Genito
Ge nito r Divin o”, momento único de êxtas
êxtasee
e sabedoria, o verdadeiro samadhi descrito por irmãos planetá-
rios de outros setores filosóficoreligiosos.
O término do rito se dá sob as bênçãos do Mandala do
Mestre Tântrico Curador, o qual deseja paz ao mundo interior
de todos os seres e paz ao mundo externo.

403
Sacerdote, J V [ a g o   e
 e.Médico

No epílogo deste livro, de tudo que expusemos sobre os


aspectos
aspectos da Cura e Autocura, concluímos
concluímos que um Mestre Espi-
ritual pode administrar a Terapia Tântrica, pois depende dele a
 profundidad
 profu ndidadee do diagnóstico
dia gnóstico e, conseqüentemente
conseqüentem ente a da terapia,
sendo ele o próprio remédio (sua mandala). Porém, há vários
graus de Autocura, sendo essa uma marcha, assim como há vá-
rios graus de mestre.
Qual, então, o caminho para se se tornar um Mestre
Me stre Tântrico
Tântric o
Curador capaz de curar os semelhantes?
Io  O aspirante deverá reconhecer a necessidade de
 procurar
 procu rar um Mestre
Me stre Tânt
T ântrico
rico que possa lhe orientar,
orienta r, iniciálo.
iniciá lo.
2o  Deverá, por meio dos ensinamentos obtidos, buscar
o autoconhecimento, a autorealização e o autoaprendizado.
3o  A partir de um determinado nível dessa dessa caminhada,
caminhada,
que é a própria autocura, poderá o discípulo auxiliar a outros,
segundo seu grau consciencial.
O encadeamento se forma então de MestreRaiz para
Mestre de Linhagem e assim sucessivamente, com seus discí-
 pulos formand
form andoo a via tântrica
tântric a da Autocu
Aut ocura
ra em sua formação
formaç ão em
um determinado plano relativo a esta RaizLinhagem.

Encerrando, esperamos ter permitido ao Irmão Planetá-


rio, umbandista ou não (isto é o que menos importa, pois so-
mos pela convergência, pelas semelhanças
semelhanças que superam as dife-
dif e-
renças),
renças), apreciar
apreciar a Medicina Umbandista
Umba ndista ou Tântrica por meio
da descrição básica que fizemos. Procuramos, também de for-
ma preliminar, penetrar em alguns métodos da Autocura pre-
conizada por nossa Escola. Com eles esperamos colaborar para
o restabelecimento da harmonia
harmon ia espiritual e física de
de todos, de-
monstrando que a Umbanda tem sólidos e transcendentais
transcendentais fun -
damentos para proporcionar a Cura e Autocura, não somente
ao indivíduo, mas ao mundo. Gostaríamos de deixar claro que

404
\?amun'\ s i d d k a .AtA apiagha A

isso não invalida nem exclui qualquer método sério, e que não
desdenhamos de nenhuma crença. Podemos discutir, dialogar
sobre métodos, princípios, mas nunca sobre a Fé, patrimônio
inalienável de todos nós, Irmãos Planetários. Nos prolegômenos
do terceiro milênio poderemos colaborar todos nós para um
mundo melhor, onde seremos melhores e seremos felizes, nós e
as futuras gerações, por termos constituído um mundo bem-
sucedido, que deu certo, eis a Autocura.
Irmão Planetário, grato pela tolerância, compreensão e
companhia. Que os Sete Espíritos Planetários o guardem na
Paz e na Luz Internas, e queira aceitar minha singela oferenda
em forma de Bênçãos de Paz, Alegria e Felicidades perenes em
sua jornada rumo ao infinito.

 y a m u n i s i d d h a y \ r h a p i a g A a
 J V \ e s f r e ~ ü â n f r ic o ( d u r a d c n *

405
 Ap ós 1 4 anos da passagem de Mes
M estre
tre Yapacany
Y apacany (W .W .
da Matta e Silva) para o plano astral, ainda brilha como es-
trela da máxima grandeza no céu da Umbanda sua obra, sua
tarefa tranformadora e replasmadora.
Suas obras não são apenas as literárias, que sem dúvida
alguma deram à Umbanda uma alma; demonstraram sua
 An cestr
ce stral
alid
idad
adee milen
mi lenar
ar que muito
mui to sutilm
sut ilment
entee aprov
ap roveit
eitou
ou da
miscigenação étnica, cultural e anímica para das brumas do
 passado ressurg
ress urgir
ir com toda
tod a sua valência
valên cia de Anc
A nces
estra
tralid
lid ade
ad e e
Universalidade.
Como afirmamos, suas outras obras ficaram nas pes-
soas de seus discípulos, cada um deles com funções que lhes
são próprias por dentro do Movimento Umbandista.
Sendo eu um de seus discípulos iniciados e tendo tido
com ele uma convivência iniciática de dezoito anos, após
seu desencarne esperamos os sinais do Astral Superior.
Sacerdote,  ] V \ a g o   eTVlédic o 

 Ap
 A p ren
re n d e m o s com os guias gui as esp
es p irit
ir itu
u ais
ai s que as d ire
ir e triz
tr izee s
 viria
 vi ria m de “cima cim a para
par a baixo”
bai xo” e, baseados
base ados nestas
nest as dire
di retri
trize
zess
edificamos, em 1989, após o lançamento da obra U m b a n d a -  
 A P r o t o - S í n t e s e C ó s m ic a , a Escola de Síntese, que preconiza
a Universalidade e Unidade de todas as coisas.
Neste excerto vamos inserir um manifesto escrito em
agosto de 2002, com o qual melhor se entenderá a Escola de
Síntese, sua função, sua tarefa, que demonstra de forma
cabal que os Fundamentos de Umbanda ou Ombhandhum
se consolidam em três três vertentes.
verten tes. Epistemologia,
Epistemo logia, Etica e M é -
todo constituem estas três vertentes que consolidam a Dou-
trina e a Prática Umbandista como Universalistas, podendo
ela ser praticada e entendida de várias formas. Todas elas
são, sem exceção, merecedoras de amplo e irrestrito respeito,
 princ
 pri ncip
ipalm
alm ente
en te por po r atuar
atu ar no grau conscie
con sciencincial
al (grau de per- pe r-
cepção da realidade espiritual) das humanas criaturas, o que
significa dizer em suas crenças, em seus mecanismos anímicos
de buscar o Sagrado.
Portanto,
Porta nto, Escola significa um linha linh a de transmissão; esta,
 po
 p o r sua vez,ve z, uma um a lingu
lin guagagem
em da idéiid éiaa U m band
ba nd a. Sim
Si m , a
Umbanda pode ser expressa, manifesta de várias formas,
sendo todas elas acertadamente denominadas como sendo
Umbanda.
É a Umbanda conciliando a diversidade na unidade;
oscilando do centro para a periferia cultural, social, política
e econômica. Oscila, pois não se atém a este ou àquele
grupo, por menor que seja, atende a todos sem discrimina-
ção ou excludência.
Por isso ficamos estarrecidos quando uns e outros afir-
mam, sentenciam que não praticamos uma Umbanda Pura,
que misturamos esoterismo, budismo, hinduísmo e outras

408
VVmunisidclkci A^kapia
iagka K

amalgamações orientais às de Umbanda, que afirmam ser


afrodescendente.
 T a lv e z assi
as sim
m a firm
fi rm e m po is sabe
sa bem
m quequ e a E sc ola
ol a
Iniciática (não de cursos, mas de Iniciação mesmo) de
Itacurussá era denominada T.U.O. — Tenda de Umbanda
Oriental. Para robustecer esta idéia, no peji havia um semi-
círculo amarelo que representava o renascimento da Luz
Espiritual, da Umbanda, que não seria oriental, ocidental,
meridional ou setentrional; é a Umbanda de todos nós, sen-
do esta a idéia que procuramos transmitir em várias lingua-
gens ou ritos, demonstrando ser a Umbanda uma só.
Ficanos difícil entender, embora respeitemos, aqueles
que afirmam ser a Umbanda afrodescendente. Querem
 partic
 pa rticula
ulariz
rizar
ar a Umbanda,
Umband a, enfren
en frentam
tam os Mestres
Mestr es A straliz
stra lizad
ados
os
que desejam generalizála — como Ela é na Realidade; isto
é, universodescendente, a Proto Sínte se Cósmica, a Religio Religio
 Vera,
 Vera , a prim
pr imeieira
ra manife
ma nifestaç
stação
ão do Verbo
Verb o D ivin
iv ino
o segundo
segun do a
 próp
 pr ópria
ria C oroa
or oa do Verbo ou da Palavra,
Pala vra, que foi fragm
fra gmenentad
tadaa
desde há muito. Dela se originaram todas as Religiões,
inclusive o Movimento Umbandista que, assim como as
demais, procura restaurar, resgatar a ProtoSíntese Cósmica
(não nos referimos no momento ao livro de nossa autoria).
Com o o próprio nome define, define, é A Síntese
Síntese Primeva  O
Sagrado que expressouse no Universo Astral, seus
 prim
 pri m eiros
ei ros sinais, sendo o PoderPode r Voliti
Vo litivo
vo ou da V irtu
ir tud
d e dos
Orishas ou Arashas concretizado na Substância no que a
Ciência denomina Cosmogênese, dela surgindo os três fe-
nômenos cosmogenéticos e de toda a criação: o M o v i m e n t o ,
a Luz e o Som.
Queremos reiterar que o Movimento Umbandista
 proc
 pr ocura
ura resgatar,
resgata r, restau
res taurar
rar a Síntes
Sín tese
e Prime
Pri meva
va  a Umb
U mband
anda,
a,
 pois tem em seu bojo o senso da universun iversalid
alidade
ade.. A prime
pri me ira

409
Sacerdote, eAdédieo

maneira dede manifestar


man ifestar a universalidade foi o sincretismo,
sincretismo,
que não descarta nem exclui o mito (a ciência do concreto).
Outras linguagens de Umbanda se apóiam na Doutrina, na
Filosofia, não descartando as Artes e nenhuma Religião (a
ciência do abstrato). Há também aquela que percebe a tese
(ciência do abstrato), a antítese (a ciência do concreto) e faz
a Síntese na Ciência do Vazio — o espírito, imaterial,
adimensional e atemporal.
Dando prosseguimento a este Excerto Final, queremos
repetir que denominamos indistintamente Movimento
Umbandista ou Umbanda; ele pretende resgatar a Tradição
de Síntese — a “Religião Primeva” — a conexão direta e
imediata com o Sagrado, com o Divino — o
OMBHANDHUM, sendo este o que temos como
Convergente, Universal. Reiteramos pois ser ele a origem
do Conhecimento-Uno ou Sabedoria Divina que, quando
cindida, originou os quatro pilares daquilo que viria a ser
denominada gnose do Conhecimento Humano.

410
     >
      *
Vamunisidclka j \ A \ a p ' i a g l \ a      x
    c

Diagrama da Fragmentação da Tradição


Tradição Divina
D ivina

 A Poder Volitivo Espiritual


(Reino Virginal)

 A’
 A ’ Manifestaçã
Manif estação
o do Poder Volitivo
(Reino Natural)

 A’ A Tradição Divina


Divin a
 A Sabedoria
Sabed oria Divina
Divin a
(era unidade)

 A’ •-------------- • B A primeira fragmentação


gerou a dualidade, que tem o
embrião de pluralidade.

Dualidade => Diversidade


Pluralidade

Da reta A’ — B (raio), temos


a dualidade. O raio, girando
sobre si mesmo, formou a
circunferência (pluralidade)

Foi devido a esta fragmentação que surgiu a Gnose


Humana; ainda nos dias atuais temos como Conhecimento a
fragmentação. Sim, segundo
segundo expusemo
expusemos,s, o Conhecimen
Conhec imento
to é ma-
nifestação da Sabedoria e não ela própria.

4
11
\A a g o e 
S a c e r d o t e . , J \A  Aúédico

Para um melhor entendimento do prezadíssimo Irmão


Planetário, dividamos a circunferência em quatro setores sepa-
rados entre si, e teremos a gnose humana.

 A fragmentação
fragmentaçã o não parou nesses
nesses quatro setores. Cada
Cad a
um deles foi subdividido em outros tantos subsetores.
O que citarmos para um setor será semelhante para os
demais. Tomemos à guisa de exemplo o setor Religião.

Setor Religião Cada subsetor representa


uma religião.

Observando atentamente cada subsetor, depreendemos


que há a periferia e o centro, sendo este último comum a todos.

Por dentro do setor Religião há a


 periferia
 periferia e o centro.
centro. Quanto mais
mais
 próximo do centro,
centro, menos
menos orto-
orto -
doxia, mais convivência pacífica,
mais universalidade, mais próxi-
mos de outros setores e de outras
disciplinas (convergência).

412
412
     o
       #
\
muk 
isi ddKa Arh
Ar hnpiagKci      c
     o

Exemplifiquemos
Exemplifiquemos o subsetor Umbanda e melhor enten-
deremos o conceito de segmentos ou Escolas.

Sub setor Umbanda


Umbanda

 A a G — segmentos ou Escolas
Escolas

 A Escola que estiver mais próxima


da periferia ou estiver na periferia
(afastada do centro) será mais or-
todoxa. Não promoverá o diálogo
com nenhuma outra Escola. Não
desejará o diálogo intrareligioso,
quanto mais o interreligioso e o
interdisciplinar.
O contrário se dá com as Escolas mais próximas do cen-
tro. A do centro é convergente com todas as as demais
demais disciplinas,
disciplinas,
não apenas na religião, pois podemos perceber que o centro é
comum a todos.
O Conhecimento é uma visão parcial, distorcida da Sa-
bedoria.
Portanto
Port anto:: periferia —dissonâ
—dissonância;
ncia; centro
centro  consonância

Diálogo IntraReligioso
IntraReligioso

Quanto mais próximo do


centro há o diálogo intra
religioso

413
Sace^do+e,, yVlagoeyVlédioo

Diálogo Inter
Inte r Religioso
Religioso

 As camadas
camadas mais próximas
do centro permitem o diálogo
interreligioso.

Diálogo Interdisciplinar

Quanto mais próximo


do centro, maior a
 probabilidade do diálogo
interdisciplinar. No centro:
o Conhecimento Uno.

 A Gnose
Gno se humana, o Conhec
Con hecime
imento
nto humano
huma no dissociado
em quatro pilares encontrase na periferia, na superfície, dis-
tante do ponto comum que nos remete à convergência.
Por ora vivenciamos a completa dissociação, ou mesmo
antagonismos ou divergências entre os quatro pilares que, como
 podemos concluir, são os responsáveis
responsáveis pelas divergências por
dentro de cada plano e de seus subplanos também.
 Apenas
 Apen as introduzimos
introdu zimos os conceitos supracitados, os quais
quais
norteiam, são o mote da Faculdade de Teologia Umbandista — 
que explica
explicaremos
remos em outro
outro tópico — e também
também da O ICD
IC D , onde
há muito são praticados; como se percebe, estes esquemas po-
dem ser aplicados em todas as situações. São realmente um

414
y<amumiidd
s ka ;Arkapia
iagka K

canal facilitador de explicações ou exemplos. São simplificadores


das complicações várias que tantos desencantos têm trazido às
 pessoas,
 pessoas, de maneira individual
individua l e também coletiva.
Quando afirmamos que a Umbanda é universal, muitos
não entendiam. Esperamos que percebam a flexibilidade da
Umbanda de ora estar no centro, ora estar na periferia, fazendo
este movimento oscilatório e, de forma imperceptível, diminu-
indo as diferenças e concomitantes desavenças
desavenças,, até vencerse
vencer se as
dualidades, conquistandose a unidade.
Depois dos esquem
esquemasas apresentados, percebese facilmen-
te como a Umbanda ou Movimento Umbandista, por meio do
espiritual, atua no cultural, social, político e econômico, amor-
tecendo as diferenças, trazendoas para o centro, o que leva a
uma quebra de paradigmas do velho modelo, que pede urgente
mudanças. Que venham as mudanças, pois estas são a constan-
te do universo, e este é equilíbrio, estabilidade e harmonia.
 Antes
 An tes das
das últimas considerações,
considerações, em form f orma
a de textos ou
manifestos, mais uma vez queremos demonstrar a universali-
dade da Umbanda, principalmente da Escola de Síntese.
Remeteremos o prezado Irmão Planetário à página 294
do livro Tibet  —  M a g ia e M is té r io   (Alexandra DavidNeel,
Hermes Editora, Ia Edição).

“Po r outro lado — e enquanto a par aps icologiapa rece sofrer 


uma crise,
crise, perm an ece sem maiores discus discussõe sõess a pro fecia que em parte 
 j á f o i a b so lu ta m en te real
re aliz
izad
ada,
a, e qu e cons co nsta
ta do testte staa m en to p o lí t ic o
do 13° D alai Lama, fa lec id o em 1924 1924.. “No ano do T igre e d a Terra 
(1950)
(1950),, a religião e a adm inistração secular do Tibet serão atacadas 
 pe
 p e l a s fo r ç a s da
d a Fên
Fê n ix Vermelha ( com co m un ista
is tass chin
ch ines
eses
es).
). 0 1 4 ° D alai
al ai e 
o Panchem Lama serão v enc ido s pe los invasores. invasores. As As terras e as p ro - 
 pr
 p r i e d a d e s dos
d os M oste
os teir
iros
os lam
la m a ísta
ís tass serã
se rã o dis
d istr
trib
ibuu ídas
íd as.. Os nobr
no bres
es e as 
altas person alidad es do estado terão suas terras terras e seus bens confisca- 
dos e serão
serão obrigados a se rv ir às fo  f o r ç a s inva
in vasosora
ras.
s.

4
1 5
Sacerdote/  ] \ A a g o   eA^édico

Contudo, a gr  g r a n d e luz it u a l que , há séculos,


lu z e sp ir itu séculos, br ilha sobre 
o Tibet
Tibet,, não se apagará. Ela aumentará, d ifu nd irs eá e respland e- 
cerá na Am érica do Sul e, princip alm ente, nas terras do 0 Fu Sang,
ond e será iniciado um no vo ciclo de progresso, com a nov a Sétima 
Dourada. ”
Raça Dourada.
Como é sabido,
sabido, o T ibet f f o i in v a d id o pe la s trop tr op a s comco m u n ista
is ta s 
chinesas em 1950 1950,, ten do o 14° 14° D alai Lama q ue rein av a n a ocasião
 fu
 f u g i d o p a r a a ín d ia .
 E com
co m o a prp r im e ir a p a r t e da p r o fe c ia j á se v er ific if ic o u , é lic
li c ito
it o
esperar que a segunda também venha a tornarse uma realidade,
isto
isto é,
é, que a gr an de luz esp iritua  pa  lp a s se a res
r es p la n d ec e r na A m éric ér icaa do
Sul." 
 Analise
 Anal ise com serenidade e verá, caro Irmão Planetário
Plan etário,, que
o Ilustre 13° Dalai Lama, em êxtase, em profunda clarividên-
cia, percebera o Movimento Umbandista no Brasil, não como
uma forma de Budismo, de Xamanismo dos Bõn, de Budismo
Tibetano, Indiano, Chinês ou Mongol (Hinayana, Mahayana
ou Vajrayana) ou Hinduísmo, Bahaísmo, Jainismo,
Jaini smo, Vedantismo,
Vedantism o,
ou tantas outras veneráveis Escolas que versam sobre o Sagra-
do, o Divino. O Venerável 13° Dalai Lama percebeu a univer-
salidade da “Terra das Estrelas” (Baratzil ou Brasil) onde res-
surgirá (ressurgiu), vibrado pelo CRUZEIRO DIVINO, O
OMBHAN DHUM — A VISÃO DIRETA DIRETA E IMEDIAT
IMEDIATA  A 
DO DIVINO OU SAGRADO.
Corroborando com a universalidade do Sagrado, queremos
dar a contribuição da Escola
Escola de Síntese demonstrando
demonstra ndo a Vertente
Vertent e
Una do Sagrado — A Vertente
Vertente Universal
Universal do Sagrado.
Sagrado.
Etapas
Etapas de Conexão com o Div ino:
Ia Etapa — Ancestrais Ilustres
2 a Etapa — Potestade
Potestadess Divinas
3a Etapa — Divindade Suprema ou ConsciênciaUna

4
16
VCmunisidclha;A**hapiagka K

Divindade Suprema
ou ConsciênciaUna

 A finalidade
finalid ade de Umbanda
Umban da é reunir o Homem
Hom em com sua sua
Realidade espiritual por meio de três etapas.
Podem mudar as conotações e denominações, mas em
essência o esquema demonstrado é universal, atende a todos os
setores filosóficoreligiosos, demonstrando que temos mais coi-
sas semelhantes ou comuns do que diferenças. Aliás não há
diferenças. Nos convençamos disto. Para tal, destruamos nosso
ego,
ego, o maior entrave
e ntrave para a Convivência Pacífica,
Pacífica, a Convergê
Con vergên-
n-
cia e a Paz Mundial, três fatores sustentados pelas OICD,
mantenedora da FTU — Faculdade de Teologia Umbandista,
do Centro de Estudos Avançados e Pesquisas em Teologia da
Convergência, do programa
programa semana
semanall na T V Comunitária, Ca-
nal 14, sextasfeiras às 18 horas — Ponto Convergência e da
Fundação Arhapiagha para a Paz Mundial.

417
417
Sacerdote, Alago eAlédico

Encerrando, entregamos à apreciação dos Irmãos Plane-


tários os textos que prometemos, como também queremos ter
consigo
consigo um diálogo
diálogo por intermédio do D VD que acompanha
acompanha o
livro.
Grato pela companhia e amizade, e que os Augustos
 Arashas,
 Arash as, Supremos
Su premos Curadores
Curado res do Mund
M undo,
o, em nome do Senho
Sen horr
 Jesus (Oshala ou A rashala),
rashala ), abençoem a todos em vibrações de
Paz, Luz e Vida Longa que neutralizam o karma negativo.
E a História continua...

Om... Aranauam... Rá... Angá... Euá... Arasha...Om

4
18
ORD EM INICIÁTÍCA DO CRUZEIRO
CRUZEIRO DIVINO
DIVINO
ESCO LA DE SÍNTE
SÍNTESE
SE
TEMPLO ESCOLA 

DESCRIÇÃO SUMARIZADA DA 


ESTRUTURA EDUCACIONALPEDAGÓGICA 

 A Ordem
Ord em Iniciática do Cruzeir
Cru zeiroo Divino
Di vino é um Templo
Tem plo
Escola que defende e sustém a Escola de Síntese, a qual ocupa
no Movimento Umbandista uma posição de vanguarda, pois
apresenta um enfoque que abrange todas as Escolas ou Seg-
mentos de Umbanda. Não discrimina nenhum setor Filosófi
coReligioso, Científico ou Artístico; é nãoexcludente,
grassando de forma explícita que todas as Escolas têm seu va-
lor, sendo todas igualmente respeitadas.
 A E sco
sc o la de S ín te se , esp
es p osad
os ad a p ela
el a O I C D , é o
 pensamento
 pensam ento filosófico
filosófic o e doutri
d outrinári
nárioo propagado pela Umbanda.
Não se trata apenas de escola de ensino, mas de uma Filosofia
baseada em “ Epistemologia” ,  Ética” e “ Método”.
“   

Nesta linha filosóficodoutrinária temos o Instituto de


Estudos Avançados
Avançado s e Pesquisa
Pesquisass em Teologia da Convergência
Convergên cia
(IEAPTC), que promove atividades diversas, tais como
 workshops
 work shops e seminários temáticos, permitind
perm itindoo aos participa
parti cipan-
n-
S a c e r d o t e ., ]\A a g o  
  eMédic
ico

tes reconhecer a essência das questões propostas, encontrando


soluções abrangentes e universais para os problemas que
afligem os indivíduos nos aspectos espiritual, social, político e
econômico.
O IEAPTC promove atividades em todos os setores, e
sua atuação pode ser dividida, para melhor compreensão, em
duas áreas.
No Movimento Umbandista, os cursos de Teologia
Umbandista são transmitidos em três níveis :

Io Nível  Preparatório
Neste curso são apresentados os aspectos
Fisioandrogônicos de Umbanda, que atingem expressivo con-
tingente de adeptos Umbandistas. Franqueado aos interessa-
dos de todos os segmentos Umbandistas. Não se exige grau de
escolaridade. O curso tem duração de 12 meses, com carga ho-
rária de seis horas semanais.
2o Nível  Adian tado
Neste curso são apresentados os aspectos Cosmogônicos
de Umbanda. Inicia com uma revisão da História da Umbanda
e pervade os aspectos doutrinários teóricopráticos dos vários
segmentos Umbandistas. O acesso é aberto a todos os setores
filosóficoreligiosos, científicos e artísti
artísticos.
cos. A duração
duração é de 12
meses. Carga horária de seis horas semanais.
3 o Nível  A vançado
Neste curso são discutidos os aspectos Teogônicos de
Umbanda, como Cosmogênese, Planetogênese, Filogênese,
Ontogênese, Antropogênese, Aspectos Antropológicos de
Umbanda, Bases Fundamentais do Sacerdócio de todos os Seg-
mentos Umbandísticos, diferenças essenciais entre Operador
de Magia, MédiumMa gista, Mago e Mestre Tântrico, Estudo
Estudo
 Teórico
 Teó ricoPrát
Prático
ico das Leis que regem a Magia
M agia EtéreoFí
Etére oFísica,
sica, a

4
2 0
M a m u n is
i s id
id cl
clk a A r k a p i a g k a K

Psicurgia e a Teurgia, Umbanda e suas Divindades, Convivência


Pacífica, História das Religiões e Fundamentos da Convergência.
Embora o curso seja abrangente, pretende colaborar nos
ensinamentos transmitidos pelos Mestres Espirituais de cada
segmento, e nunca o contrário. Assim, não iremos “diplomar”
Magos ou similares, pois se assim fizéssemos estaríamos
afirmando ser nossa Escola melhor que as demais, ferindo a
Diceologia de Umbanda.
O Curso de Teologia ou outro qualquer não é Iniciação.
Somente as pessoas com esta tarefa kármica devem cumprila,
e isso com certeza não é transmitido em curso de caráter geral,
independente do tempo de duração do mesmo. Para quem te-
nha esta predisposição kármica, recomendamos procurar um
Mestre Espiritual consumado e seguir seus métodos.
Não adianta querer nivelar graus conscienciais. Isto é um
acinte ao bom senso espiritual. Está é a visão dos que desejam
obter vantagens financeiras de outrem afirmando que todos
 podem
 pode m ser iniciados, magos etc.
Queremos afirmar que achamos justo o desejo de todos
serem Iniciados. Porém, não devemos confundir o querer com
o poder. E desastroso transmitir a “ Iniciação” a quem não a
tenha em seu karma.
Esperamos que todos entendam que isto não é elitismo,
mas sim respeito às Leis Espirituais, a todos os Irmãos
Planetá
Pla netários,
rios, aos quais
quais queremos bem, sendo esta a causa
causa de nossa
nossa
 posição. Todavia, respeitamos quem não pense
pense como nós. Acre
Ac re--
ditamos ser o livrearbítrio algo inalienável em qualquer plano
do universo.
 Após
 Ap ós descrição sumarizada dos três níveis de cursos
cursos de
 Teologi
 Teo logia
a Umband
Umb andista,
ista, penetre
pen etremos
mos em nosso corolá
cor olário
rio — a
Faculdade
Faculdade de Teologia Umbandista. A Faculdade de Teologia
Umbandista (FTU) oferece um curso universitário e os

421
 e Médic
ico

interessados deverão ser selecionados por meio de vestibular, de


acordo com as normas previstas pelo MEC. O curso terá
duração de quatro (4) anos, suas aulas serão ministradas de se-
gunda a sextafeira, no período noturno (das 19h30 às 23h30).
O curso vai abranger todas as áreas do conhecimento humano,
como as Ciências Sociais, as Ciências Físicas e as Ciências
Biológicas, sempre relacionandoas com os conceitos de
Umbanda. A FT U tem como ponto alto de de sua
sua proposta
proposta o di-
álogo interdisciplinar, interreligioso e intrareligioso que nos
remete a uma visão amplificada de todos os segmentos, da Ver-
tente Una do Sagrado, da Convergência.
O mote da Faculdade é a Convergência e não o lucro. A 
receita será revertida para a manutenção da mesma e para a
aplicação de projetos sócioculturais importantes para a comu-
nidade. Como afirma Mestre Arhapiagha: “Vivo para a
Umbanda e não não daUm banda...” A FT U tem um um corpo docen-
te formado por Sacerdotes e simpatizantes umbandistas que
 possuem titulação acadêmica no grau de M estre est re ou Doutor.
Douto r.
 Atua
 At ualme
lmente
nte,, a FT U busca seu credenciamento,
credenciamen to, a autorização
de funcionamento, junto ao MEC, de acordo com os procedi-
mentos exigidos pela lei que regulamenta as instituições de
ensino superior em nosso país.
 A FTU,
FTU , em seu
seu curso
curso de graduaç
graduação,
ão, formará
form ará teólogos com
 visão universalista, que colaborarão para a Paz Mund Mu ndial
ial,, pois
 preconizarão
 preconiza rão a convivência
convivênc ia pacífica entre todos os segmentos
filosóficoreligiosos, e destes com a Filosofia, a Ciência e a Arte.
Defende uma visão de síntese, a universalidade e unidade
de todas as coisas (tudo proveio de um só conhecimento e a ele
retornará) que remetem à Paz Mundial e se consolidarão na
Convergência.

422
\ U m u m s id
i d c lk
lk a . A r k a p i a g k a K

Importante que se defina Convergência, segundo o


conceito grassado pela Faculdade de Teologia Umbandista. A 
questão é perceber que a forma, quando em detrimento da
essência, impede a Convergência, abrindo espaço para as diver-
gências ou conflitos vários que infelizmente pululam em nossa
Sociedade Planetária.
Depois desta alusão, temos que Convergência não é a
simples combinação ou união de idéias, pois as mesmas per-
manecem como são e se conflitam. Na Convergência as idéias
ou filosofias desaparecem na aparência, mas persistem na sua
essência para dar lugar a uma nova
n ova realidade superior.
superior.
Esperamos com isto ter demonstrado que não queremos
institucionalizar o Sacerdócio Umbandista, nem mesmo
negálo, como muitos tem afirmado. Desejamos sim formar
teólogos com uma mentalidade arejada e abrangente sobre a
Realidade Espiritual, Cultural, Social, Política e Econômica.
Portanto, nosso curso não vilipendia os dirigentes
umbandistas, nem os nega. Todavia, aos que desejarem haverá
um curso de pósgraduação de dois anos, a título de reciclagem,
independente de seus graus de escolaridade (devendo demons-
trar que têm notório saber).
Encerrando, como muitos podem ter dúvidas a respeito
do critério do ensino da Doutrina
Doutrin a de Umbanda, afirmamos
afirmamos que
que
nenhum segmento representativo deixará de ser estudado à luz
da lógica, da razão e do bom senso que
que devem nortear
norte ar um curso
de nível superior...
 A outra
out ra área de atuação do I E A P T C atenderá a todos os
setores Religiosos, Filosóficos, Científicos e Artísticos, reali-
zando vários cursos, objetivando congregar os representantes
destes setores no intuito de exemplificar a convivência pacífica
e propôr meios que conduzam à Convergência.

42
3
a.ce.rdo\e.l ]\A a g o   e .Médico
S> a.ce.rdo\e.l

Esta, em linhas gerais, é a organização externa da OICD,


 pois existe o aspecto iniciático, interno, que tem amplitude
amplitu de e
magnitude ligadas ao interior do Templo, sendo para aqueles
que possuem a predisposição kármica para tal empreitada.
Estes aspectos, reiteramos, é bom que se ressalte, não são
transmitidos
transmit idos em cursos que fornecem “títulos”
títul os” e conferem
confe rem “graus”
“graus”
mediante os processos capitalistas tão bem conhecidos.
Iniciação não se faz como se fosse uma aventura, é fruto de
amadurecimento espiritual e compromisso com o bem estar
 plan etário (vide obra da Sacerdotisa Yamaracyê, O M estre Ilu- 
 planetário
minando Consciências,  Editora ícone).
Haverá na Faculdade de Teologia Umbandista curso de
dois anos, em nível de Mestrad
Mest rado,o, onde os graduados pela F.T.U F.T.U..
receberão o título de Sacerdote, reconhecidos como
 possuidores de notório
notó rio saber
saber.. Os aprovados poderão
po derão pleitear
pleit ear o
Doutorado, que titula DoutoresMestres Espirituais (aqueles
com compromisso kármico).
 Ass
 A ssim
im , gosta
go sta ria de deixa
de ixarr regi
re gistr
strad
ad o um text
te xto
o para
par a
reflexão e pronta ação por parte de todos nós...

Umbanda sem M ártir,


ártir, sem P rofeta e sem Alarde 
Alarde 

“A UN ESC O estabele
estabeleceu
ceu que
que de 2 0 01 a 2 0 10 será
será a dé-
cada da Cultura da Paz. O terceiro setor vem se empenhando
na busca de valores mais humanitários para a sociedade. Neste
contexto, qual o papel da Umbanda?
Não temos mártir, profeta ou reconhecimento público.
Muitas vezes a Umbanda
Umbanda é considerada um subproduto espiri-
tual, um adereço periférico à cultura e à sociedade.
Na verdade, a Umbanda,
Umban da, ressurgida há um século no B ra-
sil, foi capaz de conciliar e harmonizar, silenciosamente, as di-
ferentes etnias, os diferentes credos, os variados segmentos so-

424
y a m w i isi 
d dha ;Arkapiagka X,

ciais e econômicos. Foi o amortecedor da mágoa deixada pela


escravidão e é hoje o pólo que procura neutralizar as diferenças
materiais geradoras da violência.
Mártires umbandistas são todos aqueles que, anonima-
mente, dedicaram suas vidas à esperança de um mundo mais
espiritualizado. Profetas são todos aqueles que, fielmente, ser-
 vem como veículos mediúnicos às palavras dos Ancestrais
An cestrais que
que
curam as dores do corpo e da alma.
Em silêncio, sem alarde, há um século a Umbanda é em-
blema de universalidade, de uma Cultura de Paz, em Espírito e
 verdade.”
 verdad e.”

Ordem Iniciática do Cruzeiro D ivino


Setembro — Primavera  —
 — B R  —
 — 2002 

425
MANIFESTO

 A Faculdade de Teologia Umbandista


Umba ndista (FTU)
(FT U) preconiza
a Teologia da Convergência, que promove o reencontro com o
Sagrado. Podese afirmar que a Teologia da Convergência
 permite
 perm ite a visão direta e imediata do Sagrado, da Espiritualidade
Universal ou Cósmica inerente a todo o ser humano. O Sagra-
do pode manifestarse nos quatro pilares da gnose humana,
constituindose
constituind ose na base
base do conhecimento discursiv
discursivo,
o, acadêmi-
co. Esses quatros pilares, a Religião, a Filosofia, a Ciência e a
 Art
 A rte,
e, na atualidade
atualidad e encontram
enco ntramse
se dissociados
dissociados e, não raras ve-
ve -
zes, em franco antagonismo.
 A Teologia da Convergên
Conv ergência
cia acredita ser possível unir os
quatro pilares da gnose humana de forma que se perceba o co-
nhecimento como sendo uno, interdependente e não fragmen-
tário. Isso possibilitaria ao indivíduo a mudança de paradigmas,
da visão fragmentada que possui de todas as coisas, inclusive e
Sacerdote,  JV\ago   e A ^ é d ic o

 principalm
 princ ipalmente
ente de si mesmo, razão de toda a dor, angústia e
sofrimento que pervadem o mundo.
E bom reiterar que a fundação da FTU constitui um
avanço considerável na consolidação da convivência pacífica
entre os vários setores FilosóficoReligiosos; embora não se
 posicione
 posicion e contra
co ntra os mesmos, os tem como um a visão particula
par ticula
rizada do Sagrado; eles cumprem elevado papel na educação
que remete à fraternidade, à consolação e esperança, des-
cortinando soluções para o social, a política e a economia que
 proporcion
 propo rcionamam justiça, igualdade e neutraliza
neu tralizamm a exclusão.
exclusão.
Recentemente, fui questionado por um jornalista, que me
 perguntou
 pergunt ou qual era minha
minh a religião. Respondi
Resp ondi que todas, pois se
tivesse uma, descartaria as demais, algo em total desalinho com
minha pregação pela Convergência. Também insisto que a
Convergência é a visão direta e imediata do Sagrado; este, a
Espiritualidade Universal inerente a todos os homens, sendo o
que prevalecerá no futuro.
Devido a esta visão inédita, condizente com a
modernidade e com a pósmodernidade que transcende a
Umbanda e as demais Religiões, a mídia e as universidades do
 país se interessaram em convidarm
convi darmee para profer
pro ferir
ir conferê
con ferên-
n-
cias, pois queriam saber mais da maneira progressista com que
trato do assunto.
assunto. Assim, universidades, jornais
jornai s e revistas
revistas de Porto
 Alegre
 Ale gre,, Fortaleza, Rio, Brasília, Campinas
Campin as e Jundiaí,
Jund iaí, entre ou-
tras, se interessaram pela universalidade propagada pela Facul-
dade de Teologia Umbandista.
Umbandista . A proposta despertou
d espertou as mais
mais
 varia
 va riada
dass e entusi
ent usiasm
asmad
adas
as coloc
co locaçõ
ações,
es, oriun
ori unda
dass dos vário
vá rioss
segmentos da Sociedade Brasileira.
 A repercussão foi tão grande que o Depart Dep artam
amenentoto de
Sociologia da UNICAMP convidou integrantes da FTU para
realizar várias
várias conferências
conferências sobre
sobre Paz Mun dial e Convergência.
O mesmo ciclo de conferências realizouse na PUCSP,

4
28
\^amunisidclka  j\rl\
 j\ rl\ a p \a g l\a  K

demonstrando que os conceitos grassados pela FTU são


universais, pois não descartam nenhum segmento religioso,
social, econômico, cultural ou político. E a Umbanda pela
 prim eira ve z dentro de universidades de ponta,
ponta , apresentando e
discutindo suas propostas para um mundo mais fraterno, onde
haja justiça social, relações
relações mais justas entre as nações etc. Isto é
um fato pioneiro, pois a Umbanda sempre foi marginalizada,
sendo tratada como subproduto cultural, como cultura de peri-
feria pela sociedade que, sem conhecimento de causa, desde os
tempos do BrasilColônia fêla excluída tal como a maioria da
 população
 população brasile
brasileira,
ira, constit
constituída
uída de
de marginaliz
marginalizado
adoss e miserá
miseráve
veis.
is.
 A conseqüência disso é que pessoas pessoas de todas as class
classes
es
sociais e profissionais que tinham aversão e preconceito pela
Umbanda têm procurado a FTU para obter informações,
 principalm
 princ ipalmente
ente sobre seus
seus objetivos
o bjetivos e grade curricular.
curricular.
E importante reiterar que a Ordem Iniciática do Cruzei-
ro Divino, por meu intermédio, o MestreRaiz da Escola de
Síntese, convida aos Umbandistas, sem exceção de um segmen-
to sequer, para conhecer o projeto, pois a FTU é da Umbanda.
Constrangidos, afirmamos que muitos confrades se opu-
seram à FTU, pois disseram não terem sido convidados a
conhecêla.
conhecêla . Alguns
Algun s outros líderes disser
disseram
am que a Umbanda nada
tem a ver com Faculdade de Teologia e muito menos com a Paz
Mundial...
Não importa que momentaneamente os estimados
confrades se posicionem contrários, o tempo fará seu trabalho;
enquanto isso, continuemos nossa tarefa, que não é corporativista
mas sim essencialmente
essencialmente cooperativista. Cremos no cooperativis
cooperati vis
mo como uma forma efetiva de combater as desigualdades em
todos os âmbitos de nossa sociedade, de suprimir o caos social
infelizmente em curso no mundo.

42
9
Sacerdote, .Mog0eAâédico

Espero ter deixado claro que sou contra toda e qualquer


iniqüidade que traga sofrimento a quem quer que seja. Não sou
favorável
favor ável às minorias ou às maiorias, mas
mas à sociedade como um
todo, visão esta nem sempre entendida por religiosos ou líderes
 políticos. Conseqüência
Conseqüência imediata
imediata de
de minhas
minhas posiçõ
posições,
es, questiona
questiona
ramme sobre como entendo a sucessão presidencial no Brasil.
Sobre a sucessão presidencial, embora sendo apartidário,
entendo que das três vertentes sustentadoras da Sociedade: a
Política, a Econômica e a Social, as duas primeiras ignoram a
social aumentando a miséria, o sofrimento, gerando a violência
que fatalmente culmina em guerrilha urbana ou guerra civil não
declarada.
 Afirm
 Af irm o ainda que o poder econômico,
econômic o, o cassino
cassino financei-
finance i-
ro (bolsa de valores), domina a política. Há uma profunda
interdependência entre economia e política, se formando os
cartéis, os monopólios e conseqüentes desvios de divisas do
social (saúde, trabalho, educação, transporte, segurança, habi-
tação etc).
 Após
 Ap ós esse
esse breve resumo do quadro político,
polít ico, segundo mi-
nha ótica, o perfil do futuro Presidente do Brasil, seria:
1. Ser político, mas estar comprometido com o Sagrado,
com o Social, isso firmado em seu programa de governo.
2. Estar alinhado com a modernidade cooperativista
entre os povos.
3. Incentivar e fazer uma política econômica que permita
a Hvre e universal circulação de mercadorias e capitais.
4. Proporcionar uma abertura crescente no comércio, na
cultura e educação em âmbito interno e com outros povos.
5. Priorizar a terra, pois em um país continental como o
Brasil devese incentivar o equilíbrio entre os bens de trabalho
e produção. Rever com máxima urgência as terras que dizem
ser improdutivas, pois a maioria somente diz ser, impedindo a

430
 V a ^ n w n i s i d c lK a . A ^ h a p i a g k a $

reforma
reform a agrária.
agrária. Prese rvar urgentemente
urgentem ente nossos mananciais de
solo e água que, assim como o turismo, podem se tornar
importantes
impo rtantes geradores de divisas.
divisas.
6. Que não tenha interesses comuns com as oligarquias,
que embora mereçam respeito, não podem e nem devem ser
 privilegiadas.
7. Que seus antecedentes morais, políticos e sociais o
qualifiquem como um lídimo representante do povo brasileiro. brasileiro.
Que renegocie as dívidas internas, principalmente, e externas
após criteriosa sindicância e auditoria. Isto não significa que
sejamos favoráveis à moratória.
Como formador de opinião e líder umbandista, tenho uma
 visão nãoconve
não convencio
ncional
nal sobre Política e lastimo que os estadis-
tas não pautem seus governos pela Espiritualidade Universal
 — o Sagrado,
Sagrado , que transcende as diferenças religiosas, demons-
dem ons-
trando as semelhanças. Como afirmo, seria o governo do Sa-
grado, em que não havería
haverí a injustiça, desigualdade,
desigualdade, miséria, guerra
e morte. A Espiritualidade
Espiritualidade orientaria o social,
social, o político
político e o
econômico.
Defendo a igualdade, a justiça, a fraternidade e a liberda-
de incondic
inc ondicionai
ionais.
s. E não pensem
pensem que sou leitor deThomas
deThom as Morus
Moru s
ou que tenha me “diplomado” em política lendo O Príncipe.
O desejo da FTU é a quebra de paradigmas, transfor-
mando de forma pacífica a sociedade, pois o objetivo é formar
 pessoas
 pessoas conscientes
co nscientes da necessidade de interdependência,
interdepen dência, capa-
zes de atuar na comunidade, e estimular seu desenvolvimento
ético, fazendo grassar
grassar o conhecimento
conhec imento dinâmico,
dinâmico, dialético,
dialético, pro-
pro -
 porcionan
 porc ionando
do uma constante renovação de conceitos e valores,
características que norteiam a FTU, remetendo ao estudo e co-
nhecimento nãofragmentários que permitam a conquista da
Sabedoria.
Sacerdote,  ] \ A a g o   e.Médico

Para finalizar, mais


mais uma vez, gentilmente
gentilm ente convido
convid o a todos
os Irmãos Planetários, independente dos credos que professem,
a participar deste projeto, que reitero ser para toda a sociedade.
E meu propósito demostrar que a Umbanda não ocupa posição
 perifé
 pe riférica
rica na cultur
cul tura
a brasileira,
brasile ira, nem é apenas uma mistura
mist ura
sincrética de religião, misticismo e folclore.
O objetivo da Faculdade é manifestar que a Umbanda é
universal, tem propostas sérias para resolver os problemas da
Sociedade, sendo que oscila entre a periferia
perif eria e o centro, visa n-
do neutraliza
neut ralizarr na paz e no consenso esta dualidade mantenedor
mantene dora a
das diferenças geradoras de conflitos sociais e culturais. Sim,
há propostas a serem discutidas que podem mudar o
  planetário, pois as mesmas são
universais e remetem à convivência pacífica, à Paz Mundial e
finalmente à tão desejada Convergência.
Irmão Planetário, espero contar com sua valiosa presen-
ça, e queira aceitar meu irrestrito respeito e amizade concreti-
zados em desejos de Paz, Luz e Felicidades perenes.

 Ago
 A gosto
sto d e 2002 
20 02 
Yamunisiddha Arh apiagha 
 M e s tr e -R a iz da E scola
sco la d e S ín tese 
te se 

4
32
OMBHANDHUM
uma visão universalista de Umbanda

Visão Direta e Imediata do Sagrado

 v 

 Demonstra as Sem
Semelh
elhanç
anças
as,
que Superam as Diferenças.
 Escla recim entos :
Ombhandhum é a representação fonética de Aumbhandhan que contém as três
sílabas-semente correspondentes aos fenômenos cosmogenéticos de Luz, Som e
Movimento. Este vocábulo mantrâmico relaciona-se à visão direta, imediata do
Sagrado, não se opondo a nenhum sistema filo-religioso, ao contrário, evoca a
essência universal contida em todos.
Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino
Escola de Síntese

 T e m p lo d a D o u tr in a do T r íp li c e C am in h o
Conduzido pelo Mestre-Raiz
 Y a m u n is id d h a A rh ap ia g h a
 A P a z M u ndia
nd iall inic
in icia
ia-s
-see na p a z 
do indivíduo e se concretiza na
Convivência Pacífica entre todos
os setores filosóficos, científicos,
religiosos e artísticos.
 A U M B A N D A (O M B H A N D H U M ), a t r a v é s d a
Ordem Inici Iniciáti
ática
ca do C ruzeiro D ivino,ivino, por intermédio de
 Ya
 Y a m u n is id d h a A rh a p ia g h a , M e stre
st re E sp irit
ir itua
ua l, d e fe n d e a
unid ade e a universalidade de todas as coisas coisas.. Prom ove
e ensina tolerâ ncia a todo todo s os cultos e credos, pois crê no
 p r i n c íp i o c o m u m q u e a n im a a t o d o s . E sta st a u n i d a d e
ressurgirá tal qual no início dos tempos, quando a
Elumanidade compartilhava os fundamentos da Proto-
Síntese Cósmica, geradora de todo o conhecimento
humano e doutrina maior do Amor e da Sabedoria.
Como um observador atemporal, atemporal, vê com clareza clareza a
Humanidade como uma Família Una, transcendendo os
limites geográficos do nacionalismo exclusivista. Com
seriedade, lucidez e tranqüilidade, vem lutando com
denodo para derrubar todas as barreiras nascidas da
ignorância e da abom inável intransigênci intransigência a que separam
homens, raças, nações, continentes, filosofias, ciências,
artes e religiões.

Procurar a convergência pressupõe buscar uma


 vi
 v i s ã o d ir e ta e im e d ia ta d o S a g ra d o , a R e a lid
li d a d e -U n a ,
respeitando todas as religiões e as entendendo como os
meios utilizados pa ra o reencontro com o Sagrado.
Como Mestre das Ciências Ocultas Tântrica,
M ântrica e Yântrica,
Yântrica, Yam unisiddha Arhapiagha propaga
a Síntese
Síntese apregoada pelo OM BHANDHUM como forma
Sacerdote
te, A^ago eTVlédico

de respeito a tudo e a todos. Aponta o Caminho para a


Unidade que há de prevalecer no Mundo a partir do
terceiro milênio com seus cidadãos planetários.
 A tu a lm e n te , em fu n çã o da v is ã o fr a g m e n ta d a qu e
temos da Realidade, necessitamos de métodos como os
da filoso fia, da ciência,
ciência, da arte e da religião , como fo rma s
de pro gredir dialeticamente
dialeticamente no sentido da apreensão de
 ve
 v e r d a d e s cad
ca d a v e z m ais
ai s ab rang
ra ng en tes.
te s.
Da mesma forma que almejamos uma sociedade
ond e todos tenham e exerçam, igual igual e efetivam
efetivam ente, seus
direitos a saúd e, educação, trabalho e lazer e a realização
social, concretizando-se em Paz Mundial, acreditamos
também que a fragmentação do conhecimento cederá
lugar a um novo paradigma de visão integral da
Realidade.

4
38
ESC OL A DE SÍNTES
SÍNTESE E-
U M A V I S Ã O C Ó S M I C A D A U M B AN
AN D A  
Escola de Síntese é o pensamento filosófico e
do utriná rio propag ado pela Orde m Iniciá Iniciáti tica
ca do
do Cruze iro
Divino. N ão se trata trata de escola como como instituição de ensino,
mas sim sim u ma filosofi
filosofiaa pró pria, baseada em Epistemol Epistemologia, ogia,
Ética e Método.
Dentro do Movimento Umbandista, a Escola de
Síntese ocupa uma posição de vanguarda visto que
apresenta u m en foque inédito, inaudito inaudito da U mbanda. Isto Isto
 po
 p o rq u e r e v e la d e fo rm a e xp líci lí cita
ta o qu e e ra p o s s ív e l se
obse rvar apenas de m aneira subliminar subliminar em ou tros setore setoress
umbandistas.
 A D o u tr in a d o T r íp lic li c e C a m in h o , r e v e la d a p o r
Mestre Arha piagha , bem como toda a dialética dialética e m etafísi
etafísicaca
que constituem a Escola de Síntese não sur-giram de
conceitos inve inve ntad os, mas partem de princípios da lógica lógica
e da razão associados à efetiva intervenção dos emissários
do Astra l Superior, para ap ontar aquilo que até até então não
éramo s capazes de enxergar.
 A ap rese
re senn taç
ta ç ã o d e u m a filo
fi loso
so fia
fi a conc
co ncisisaa e p ro fu n d a
só é pos sível de vido ao m omen to atual reunir condições condições
favo ráv eis à introdução do aspecto cósmico cósmico da Umbanda.
Esses fatores, até então ocultados, estão agora abertos,
cabendo a cada um a capacidade de trilhar o caminho
necessário para vivenciá-los.
 A in d a q u e m u itos
it os n ã o este
es tejajam
m ap tosto s a a p r e e n d e r as
as
 v e r d a d e s t r a n s c e n d e n t a i s g u a r d a d a s n o b o jo d a
Umbanda, nem por isso seus emissários, os mestres
astralizados, deixam de se manifestar em todos os
templos, levando a luz da doutrina na medida em que a
mesma possa beneficiar seus receptores.
e. AUdic o 
S a c e . r d o i e . , J V \ a g o e.

 A s s i m , n e s s e s lo c a i s o s M e s t r e s A s t r a l i z a d o s
utilizam-se de arquétipos para transmitir, de forma
sublim inar, os conceitos necessários à evo luçã o de todos.
 A sim
si m p lic
li c ida
id a d e está
e stá em tod to d os os cu c u lto s de d e UmU m b a n d a,
especialmente naqueles em que se apresentam as
entidades na forma da criança, do adulto e do velho,
seguidos pelos guardiões que fazem a conexão do
 pro
 p ro c e sso
ss o iníc
in ícioio-m-m eio
ei o -fim
-f im , com
co m o re n a sc im e n to d e o u tro tr o
ciclo. Assim, imitando a vida, a Doutrina do Tríplice
Cam inho ensina a viver.
 A fin
fi n a lid
li d a d e d a Escol
Es colaa d e S ínte
ín tesese é fa f a z e r re s s u rg ir o
conhecimento de síntese em todo o planeta. Através do
 pro
 p ro c e sso
ss o d e n o m in a d o inic in icia
iaçã
ção,
o, s e n s o s t r i c t o ,  faz com que
seus adeptos aprofundem-se nas verdades cósmicas,
começando pelo entendimento de si mesmos e de seus
semelhantes.
Relacionando-se o microcósmico ao macrocósmico,
 pro
 p ro c u ra -se
-s e a o rig ri g e m ú n ica
ic a d e tod
to d o s os serese res; s; se n tin
ti n d o -se
-s e
uno com o Universo o discípulo discípulo desprende-se das am arras
do egoísmo e compreende os fenômenos cosmogenéticos cosmogenéticos
de Luz, Som e Movimento como formadores, em última
instância, de si mesm o. P or isso, isso, a Escola
Escola de Síntese é um a
 vis
 v is ã o cósm
có sm ica
ic a d a U m ba n d a .
Nesse processo de caminhada rumo à Realidade
incondicionada, o Ser liberta-se progressivamente dos
laços mundanos e desenvolve uma consciência sagrada,
que vê a tudo e a todos como sagrados, que vê o u niverso
como sagrado e transcende os conflitos conflitos e dualidades.
 A Escola
Esc ola d e Sínt Sí ntes
ese,
e, p e la sua
su a E p iste
is tem m o logilo gia,
a, Ética e
Método, pretende resgatar a realidade do Homem e
 pro
 p ro p ic ia r à h u m a n id a d e con co n diçõ
di çõ es p a ra r e to rn a r ao seu se u
estado natural de harmo nia e evolução.

44
0
INTRODUÇÃO À DOUTRINA DO
TRÍPLICE CAMINHO

 A O rd e m Inic In iciá
iátic
tic a d o C ru z e ir o D ivin iv in o p ro p a g a ,
ensina na teoria e na prática e sustém a Doutrina do
Tríplice Caminho como meio evolutivo para todo Ser
H um ano c onqu istar a Felicidade e a Libertação Libertação da D or e
do Sofrimento.
 A D o u t r in a d o T r íp li c e C a m in h o p r o m o v e a s
condições necessárias para a realização da Paz Mundial,
 po
 p o is a u xili
xi liaa a ca
c a da in d iv íd u o n a c o nq u istais ta d a Paz
Pa z In terio
ter ior.
r.
 Ass
 A ss im , a PazP az M u n d ialia l será
se rá a cons
co nseq
eqüêüêncnciaia do S er H u m an o
reno vad o, com uma consciê consciênci nciaa amp lificada
lificada de sua vida
como Espírito Eterno, imperecível em sua Essência e,
 pri
 p rinn c ip a lm e n te , em c o n co rd â n c ia com co m as LeisLe is D ivin
iv inaa s.
Para tanto, utiliza-se de três caminhos in terligados,
a Doutrina Tântrica, a Doutrina Mântrica e a Doutrina
 Yâ
 Y â n tr ic a , p a ra d ir e c io n a r c a d a in d i v íd u o r u m o a sua su a
 pr
 p r ó p r ia e v o lu ç ã o e sp irit
ir itu
u a l, en sin
si n a n d o -o a a p e rfe
rf e iç o a r a
si mesmo e evitar criar causas que sejam deletérias para
sua própria evolução.
Com isso, é claro, o indivíduo que busca sua
 A u t o c u r a e v i t a as a g r e s s õ e s à N a t u r e z a , a o s s e u s
semelhantes e a si mesmo, aprimora-se e contribui para
m elhorar a atmosfera planetária com sua Paz Interior Interior que
se reflete no meio ambiente.
 A s trê
tr ê s D o u trin
tr in as b a seia
se iam m -se
-s e em a n a loglo g ia s co m os
eventos da Cosmogênese, quando se produziram os três
fenômenos da Criação: a Luz, o Som e o Movimento,
criando resp ectivam ente, a Doutrina Tântrica, Tântrica, a Dou trina
Mântrica e a Doutrina Yântrica. Sendo o Homem
comparável ao Universo, pela Lei das Analogias, temos
Sacerdote, /Vlago e/Vlédico

os Organismos M ental, ental, Astral e Físic Físico


o rep resentand o os
três fenômenos cosmogenéticos e se expressando, no
 pla
 p la n o da s fo f o rm a s, a tr a v é s d o P en sa m en to , do S e n tim
ti m e n to
e da Ação.
 A tr a v é s d a p rá ticti c a d o s Três
Tr ês C am in h o s, o d is c íp u lo
amplia sua concepção da Vida e atinge patamares
superiores de entendimento da Realidade, desfazendo as
ilusões das formações impermanentes. Compreende a
 Vid
 V id a de po is da m or te físic f ísicaa e en tra
tr a em
e m con
c on tato
ta to c om aq ue les
le s
que já estão livres d as reencarnações, que são os M estres
 A s t r a l i z a d o s . T a m b é m a p r e n d e o c o n h e c im e n to d e
Síntese, tanto no que se refere à humanidade como ao
Universo como um todo. Cultiva a Simplicidade, a
Hu mildade e a Pureza como m eios para a Realidade. Realidade.
Para trazer ao Homem o Equilíbrio na Mente, a
Estabilidade no Coração e a Harmon ia em suas Energias,
a Doutrina do Tríplice Cam inho faz com que ele reconheça
e vivencie sua condição de Espírito Eterno, Imaterial e
Imperecível, que habita um corpo físico e deve utilizar
seus veículos de expressão expressão como forma de retorno a sua
Essência Espiritual, em sintonia com seus Genitores
Divinos e com todo o Universo.

442
 A S B A S E S D A P A Z M U N D IA L
 A Pa z M u n d ia l, se g u n d o a vis v isãã o da O rd em Iniciát
Inic iática
ica
do Cruzeiro Divino, é o retorno ao processo evolutivo
na tura l destinad o ao Planeta Terra Terra.. As guerras constantes
não são atributos intrínsecos do homem ou do planeta,
mas uma conseqüência da perda da Tradição de Síntese,
que ocasionou a fragmentação do conhecimento e o
afastamento da trilha trilha ev olutiva originalmente
originalmente destinada
aos espíritos encarnados em nosso planeta.
Com a perda da Tradição de Síntese, sofremos um
 pro
 p ro c e ss o d is so c ia tiv
ti v o e m n o sso
ss o Ser,
Se r, a p re se n ta n d o com
co m o
conseqüência uma visão fragmentária da realidade. A 
 pa
 p a rt ir d a í su
s u rg ira
ir a m os coc o nf litos
lit os d e v id o s às
à s opo
o po siçõ
si çõ es e n tre
sujeito
sujeito e objeto,
objeto, entre as dualidad es vá rias, entre o interno
e o externo, entre espírito e matéria. A consciência de si
mesmo tornou-se eclipsada e os conflitos internos se
m anife staram como conflitos externos. externos. Enfim,
Enfim, as gue rras
se instalaram primeiramente no "interior" do Ser e se
refletiram na Sociedade que construímo s, no Planeta e no
Conhecimento Humano.
Portanto, para encontrarm os a Paz M und ial é
necessário que encontremos a Paz Interna, que depende
da reintegração do homem com a realidade da qual se
encontra afastado. O método ensinado pela Escola de
Síntese é baseado em quatro pilares fundamentais: o
Sagrado, o Homem, a Hu manidade e a Natureza. Natureza.
Em âmbito interno, a OICD é uma escola iniciática,
que transm ite os ensiname ensiname ntos do Tríplice Tríplice Camin ho a seus
discípulos, e que conduz à Unidade, à Síntese longe
da fragm entaçã o e dos conflit conflitos. os. No plano externo direto,
a OICD promove ritos e atividades várias abertas ao
 pú
 p ú b lic
li c o leig
le ig o co m o in tu ito it o de d if u n d ir os co nc eito ei toss da
Sacerdote
te, .Mago eA^ádico

Paz Mundial e auxiliar diretamente no alcance da paz


interna aos que procuram essas atividades.
Em nível mais universal e abrangente, a Ordem
Iniciática do Cruzeiro Divino dispõe da Fundação
 A r h a p i a g h a p a r a a P a z M u n d i a l , q u e p r o p a g a o s
conceitos acima expostos através de ações diretas na
comunidade e da convergência com outros setores filo-
religiosos
religiosos e grupos diversos d a sociedade interessados na
m elhoria da co letividade
letividade planetári
planetária. a.
Uma visita ao site site da Fundação
Fundação Arhapiag ha p ara a
Paz Mu ndial, em w em w w w .a rh a p ia g h a .o rg , permite traçar u m
 pa
 p a n o ra m a g e ra l da fo rm a d e trat
tr at a m en to d a d a a cad
ca d a u m
desses quatro pilares, sobre os quais se erguerá a Paz
Mundial e a Paz Individual.

 N o s s a P á t r i a é o P l a n e t a Terra
Ter ra

444
 A D O U T R IN A D O TRÍPL
TR ÍPLICE
ICE C A M IN H O E
 A A U T O C U R A 

Entendem os que a Doutrina do Tríplice Tríplice Cam inho é,


na verdade, um c o n t i n u u m   de evolução que orienta o Ser
Espiritual à Autocura. Como três Doutrinas Integradas,
os três
três caminhos convergentes vão mostrando, à medida
que o discípulo avança , as formas formas p ara pu rificar seu corpo corpo
físico, seus sentimentos (Organismo Astral), e seus
 pe
 p e n sa m e n to s (O rganrg an ism
is m o M en tal)
ta l),, e n tra
tr a n d o em contco ntat
atoo
com sua Essência
Essência Espiritual
Espiritual e seu G enitor D ivino.
Com o observam os, as Do utrinas Tântrica, Tântrica, Mân trica
e Yântrica são os caminhos da Tradição Cósmica, muito
além do que se entende hoje em dia por Tantra, Mantra
ou Yantra. Na verdade, são vocábulos universais
 pe
 p e rt e n c e n t e s a o V e rb o D iv in o , q u e a t u a lm e n te e s tã o
seriamente deturpados em seus conceitos devido à
fragmentação do Saber. Saber.
 A V e r d a d e i r a T r i u n i d a d e f o i e n s i n a d a n o s
 p r i m ó r d i o s d a c i v i l i z a ç ã o h u m a n a , a i n d a n a R aç a
Primeva, por aqueles que hoje não mais encarnam no
Planeta e que são nossos Ancestres Ilustres, compondo a
Confraria Cósmica de Ombhandhum. Esses Mestres
 A s t r a l iz a d o s fa z e m c h e g a r a T ra d iç ã o C ó sm ic a até at é a
coletividade encarnada através de seus porta-vozes,
Mestres Espirituais Encarnados que estão em todos os
 po
 p o v o s , in tr o d u z in d o os conc
co ncei
eito
toss n e c essá
es sá rio
ri o s p a ra fa z e r
ressurgir a Proto-Síntese Cósmica, o OMBHANDHUM,
 pa
 p a trim
tr im ô n io e s p irit
ir itu
u a l d a H u m a n id a d e com
co m o u m todo to do .
O Movimento Umbandista do Brasil e do Mundo
trabalha abertamente para reimplantar o OmBhanDhum
e recebe o auxílio direto dos Espíritos da Confraria
Sacerdote, J ^ A a g o  e
 
  eMédic
ico

Cósmica de Umbanda que se apresentam através da


m ediunida de de seus discípulos discípulos que encarnaram com esse esse
compromisso.
No Brasi
Brasill e no Mu ndo há uma gran de varied ad e de
Rituais Umbandísticos que atendem aos vários graus
conscienc
conscienciai iaiss que com põem a coletividad
coletividad e p lanetária.
lanetária. A 
O rdem Iniciá
Iniciáti tica
ca do Cru zeiro D ivino tem seus Rituais em em
acordo com a Escola de Síntese, da qual é a Casa-Raiz.
 A fin
fi n a lid
li d a d e d a U m b an d a é d e v o lv e r ao
a o H om e m sua
su a
cidadania espiritual, sendo que isto só será possível
quando estiverm os irmanados, vencend o as barreiras do
orgulho, da vaidade, das ilusões do Ego (egoísmo),
banindo de vez os três maiores venenos do Planeta: a
Ignorância, o Ódio e a Inércia Espiritual.
Propiciar a Autocura, a renovação de valores para
uma vida espiritual
espiritual e material
material saudável, livre das doenças
do Corpo e da Alma é a proposta de trabalho da Ordem
Iniciática do Cruzeiro Divino e de seu Mestre Tântrico
Curador Yamunisiddha Arhapiagha, que com seus
Sacerdotes e Discípulos, através da OICD e seus Tem plos
Filiados
Filiados pro cura leva r as lições lições e o auxílio do s Mestres do
Tríplice Caminho a todos que assim desejarem e
 pre
 p recc isar
is arem
em .

446
OS SETE AR AS H AS -
SUPREMOS CURADORES DO MUNDO
Quando se fala em Autocura na Umbanda, não
 pe
 p e n sa m o s d ire
ir e tam
ta m e n te na cura
cu ra da s doe
d oenn ças
ça s d o cor
c orpo
po , mas
m as
na cura das causas das doenças que estão, em realidade,
na Essência do Ser. Ali estão fincadas as raízes de todas
as doenças do pensamento, do sentimento e do corpo,
que consomem o indivíduo através de três venenos: a
Ignorância, o Ódio e o Ape go.
Para alcançar a Autocura o discípulo precisa
 pe
 p e n e tr a r n a su a p r ó p ri a Essên
Es sênciacia,, d e sco
sc o b rir-
ri r-se
se com
co m o S er
Espiritual eterno, imaterial, vazio de qualquer condição
de tempo-espaço ou energia-massa. Ao mesmo tempo
deve aprender como o Espírito imanifesto, vazio em
essência
essência,, man ifestou-se
ifestou-se no m undo material, no Universo
 A s tr a l, a g re g a n d o sobr
so bree si c o nd en saçõ
sa çõ es d e ener
en ergg ia quequ e
constituíram seus veículos dimensionais, os sete corpos.
Perceberá
Perceberá então que a energia que forma o universo é
diferenciada em sete faixas vibratórias, que se expressam
no Org anismo Su til como sete sete centros
centros de iluminação que o
conectam com o Cosmos e com seu Ge nitor Divino, fazendo
circular a energia no incessante
incessante ciclociclo da vid a e coord enando ena ndo
as funções orgânicas no plano denso. denso.
Sobre esses fundamentos, podemos compreender
que os Sete Centros de Iluminação estão relacionados à
setess
setessência
ência da m atéria atéria e de veriam estar em conexão com
os Sete
Sete Arash as e seus poderes volitivos. O distúrbio de
função d os centros de ilumina ilumina ção é sinônimo
sinônimo de doenças,
 po
 p o is p re s s u p õ e ba ixa
ix a s v ib ra ç õ e s e p e rd a da co n ex ã o com co m
a Sup rem a Consciência
Consciência Una e com o universo.
 A A u to c u ra d e U m b a n d a bu b u sca
sc a fa z e r a c a na liz
li z a-çã
a- çã o
com o pode r volitivo
volitivo dos Arashas — Supremos Curadores
Sacerdote,  ] \ A a g o   e.Médico

do Mundo, Senhores da Luz e da Criação, para


restabelecer a atividade normal dos Centros de
Iluminação,
Iluminação, que voltarão a vibra r em consonância com o
universo e, pelo processo de identificação, devolverão a
condição de não-dualidade em relação ao Cosmos e à
Essência-Una.
Por isso, em nosso ritos, louvamos os Sete Arashas
Oshala, Ogun, Oshossi, Shango, Yorima, Yori e Yeman ja,
através de seus nomes sagrados e vibrad os em M antras,
 Ya
 Y a n tras
tr as e Ta ntra
nt ras,
s, co m o c am in h o p a ra o re e n c o n tro
tr o co m
a Essência.

 VERTEN
 VER TENTE
TE U N A D O S A G R A D O

Divindade Suprema
/|\

NZ
Potestades Cósmicas Divinas
 A\

NP
 A n c e st ra is Ilu
Il u stre
st re s P lan
la n e tári
tá rio
os
/fs

Np
Humanidade

448
MOVIMENTO UMBANDISTA E
OMBHANDHUM
O Movimento Umbandista é um movimento filo-
religioso surgido no início do século vinte, através da
congregação de todas as raças em torno de um sistema
filo-religioso aberto, capaz de permitir a expressão de
 v á r i a s h e r a n ç a s c u l t u r a i s s e m a n e c e s s i d a d e d e
con frontam ento o u cizânia.cizânia. Assim , ocorreu o sincretismo
sincretismo
entre o sentido religioso de povos distintos em suas
tradiçõe s regionais, como os ame ríndios, os africanos, africanos, os
europeus e asiáticos.
 A l é m d o s i n c r e t i s m o , c o m o a m o r t e c e d o r d a s
diferenças sociais, culturais e étnicas, outro fator que
garantiu a convergência de várias culturas sobre o
m ovim ento um bandista foi sua condição condição não dogmática,
dogmática,
não sectária, expressa pela enorme variedade de ritos e
entendim entos com preendidos sob o manto da Umbanda.
O gráfico abaixo mostra os diferentes grupos que
c o n f lu
l u í r a m p a r a o m o v i m e n t o u m b a n d i s tat a e susu a s
contribuições:
Sacerdote,, AAago eAAédico

 A p e s a r d o asp
as p ec to d e m os aico
ai co q ue esse
es se m o v im e n to
adquiriu durante sua formação, pouco a pouco, sua real
função foi-se delineando a partir da constatação de que
alguns conceitos passaram a se apresentar de forma
universal em todos os segmentos da Umbanda. Esses
conceitos foram
foram : o culto às Potestades Divin as sob o nom e
de Orixás ou Arashas como genitores divinos dos seres
hum anos; a louvação aos Ancestrais que se mani-festavam
através de um triângulo de apresentação, nas formas de
Crianças (representando a Pureza e o Amor), Caboclos
(representando a Fortaleza e a Ação) e Pais Velhos
(representando a Sabedoria e a Humildade); a doutrina
da reencarnação; a ligação sagrada com a N atureza e seus
espíritos, entre outros.
 Ass
 A ss im , o M o v im e n to U m b a n d istais ta to rn o u -s e foco
fo co de
converg ência capaz de receber a todos, com a imp ortante
característica de apresentar uma variedade de ritos e
cultos
cultos também no sentido vertical, quer dizer, desde cultos cultos
mais ligados à form a e à matéria até aqueles mais ligados
à essência espiritual.
 A co ns e qü ên ciaci a d isso
is so é que
q ue , a lém
lé m do s v á r io s g ru p o s
culturais,
culturais, também todas todas as camadas encon traram na
Um banda u m local afim, afim, já que sua varieda de se adequa
aos inúm
inúm eros graus consciênci
consciências as ou de enten dim ento dos
consulentes de todos os templos.
Por fim,
fim, a Umbanda, em seu movim ento incessante incessante
de renovação, revelou seu real propósito que é de
colaborar para o ressurgimento do Ombhandhum, a
 T ra d iç ã o d e S ín te s e , d e te n t o r a d a R e a li d a d e - U n a e
Primeva, de onde surgiram todas as tradições da Terra.
Essa é a profunda intenção e destino do movimento
umb andista, trabalhar
trabalhar para o resgateresgate do Conh ecimento-
Uno, patrimônio de toda a humanidade, foco de

450
V a i^
i ^ w n is
i s id
id d k a A f k a p i a g k a K

convergência da Filosofia, da Ciência, da Arte e da


Religião, os quatro pilares do conhecimento humano.
Se a Um band a foi colocada no centro do quadrilátero
no gráfico anterior, como ponto de convergência de
manifestações culturais diversas, estabelecendo uma
relação no plano bidimensional, devemos entender o
Ombhandhum como acima desse plano de atuação
exposto, constituindo o topo de um a pirâm ide cujos
cujos lados
lados
foram rep resentados acima.
acima.
Sua posição, portanto, é o ponto que estabelece a
formação tridimensional da pirâm ide, estando acimaacima de
man ifestações unilaterais,
unilaterais, sem a suprem acia de nenhum a
etnia,
etnia, cultura ou com preensão.
preensão.

O MBH AN DH UM

O Ombhandhum é o ponto de origem de todas as


tradições, é a Proto-Síntese Cósmica perdida p elo hom em
nas noites do tempo, que continua a regular a vida no
Universo Astral apesar de sermos inconscientes de sua
existência.
 A s si m , e n te n d e m o s qu e, ao r e v e la r a D o u trin
tr in a do
 T r íp li c e C a m in h o e e s t a b e le c e r a E sc o la d e S ín te s e ,

4
51
S a c e r d o t e , M a g o e . M é d ic
ic o

 Ya
 Y a m u n is id d h a A rh a p ia g h a ap re se n ta o O m b h a n d h u m
como uma visão universalista e ampliada da Umbanda,
 po
 p o rq u e su a d o u tr in a re m o n ta às o rig
ri g en s do C o sm o s e d o
Homem.
Se, por um lado, é uma visão nova pelo fato de
apresentar abertamente os fundamentos iniciáticos do
Om bhandhum , por outro lado é ancestral ancestral porqu e sempre
esteve presente desde o nascimento do Cosmos.
 A O rd em Iniciátic
Inic iáticaa do
d o C ru ze iro
ir o D ivin
iv in o tra
t ra b a lh a p a ra
a restauração dessa Síntese Cósmica, que compreende o
homem em sua Essência, em sua Existência e em sua
Substância,
Substância, que voltará a brilha r sobre o planeta no futu ro
que todos construiremos passo a passo.

45
2
CONVERGÊNCIA FILOSÓFICORELIGIOSA 
O mundo contemporâneo tem como estandarte o
culto ao individualismo, a apologia do Ego que sustenta
a pluralid ad e de opiniões como se a mesma fosse sinal de de
liberdade de expressão. A grande diversidade de
filosofias, ciências,
ciências, artes e religiões, de um a certa forma,
é também conseqüência desse processo de isolamento
embusca da ind ividuaçã o onde, cada vez mais, tornamo
nos distantes uns dos outros, ressaltando as diferenças e
olvidando as semelhanças.
O processo de convergência para a Paz Mundial,
 pre
 p re c o n iz a d o p e la O rd e m Inic In iciát
iática
ica d o C ru z e iroir o D ivin
iv inoo ,
 pro
 p ro c u r a n ã o a p e n a s a c o n v iv ê n c ia pací pa cífic
fic a, m as p rinri n c i-
 pa
 p a lm e n te a bu b u sc a da o rig
ri g e m co m u m d e to d o s , d a C iênc iê nc ia
do Ser, até alcançarm os a identificação total entre todos.
 A p e s a r de to d a s as d ife if e ren
re n ç a s e x iste
is ten
n tes
te s e n tre
tr e as
 pe
 p e s so a s , n a v e r d a d e , tem
te m o s m u itoit o m ais
ai s e m c o m u m do
que julgamos. A causa disso é que perdemos o
conhecimento da Ciência do Ser, da manifestação do
 p r i n c í p i o d i v i n o e m t o d o o u n i v e r s o , i n c lu s i v e n o s
homens. Vivemos na diversidade por estarmos
fragmentados em nossa consciência, distantes de nossa
origem, que é também nosso destino final.
 A T radira diçã
çãoo d e Sín
S ínte
tese
se  Om
O m b h a n d h u m co n tém té m em si
os princípios que regem toda a criação, seja no nível
macrocósmico ou microcósmico. Tudo o que existe
obedece às Leis Leis de formação do U niverso, que continuam
atuando tanto em nós, indivíduos, como em toda a
energiamassa do universo, mesmo que não sejamos
conscientes das mesmas.
Devido à fragmentação do Homem, essa Tradição
de Síntese
Síntese divid iuse na comp reensão do que é abstrato abstrato e
S a c e r d o te .; M a g o  eM é d ic o 

do que é concreto, em númeno e fenômeno. As leis que


regulam os fenôm fenôm enos tornaram-se estudo da C iência iência no
geral, e também da Arte. Quer dizer, toda e qualquer
forma de manifestação em energia-massa obedece a leis
cientí
científi ficas;
cas; compreend er a harmonia das formas faz parte
da Arte.
Por outro lado, o estudo das causas abstratas que
incidem
incidem sobre sobre a matéria gerando os fenômenos n ão pode
ser simplesmente apreendida pela ciência concreta, é
 pre
 p re c iso
is o e st a r d e p o sse
ss e d o s in st ru m e n to s d a C iê n c ia do
Espírito para compreender os númenos, as idéias que
antecedem a forma. Isso tudo faz parte do campo de
atuação da Religião e da Filosofia.
Infelizmente,
Infelizmente, após perd erm os a Tradição de Síntese,
acabamos po r perd er també m a Filosof Filosofia,
ia, a Ciência,
Ciência, a Arte
a a Religião integrais e primevas. Como conseqüência,
 pa
 p a ss o u a e x is tir
ti r fra
fr a g m e n ta ç ã o ta m b é m ne ssess e s ca m p os ,
surgindo várias filosofias, religiões etc. muitas vezes
opostas entre si.
Para exem plificar, vem os que as Religiões Religiões são formas
 pa
 p a rtic
rt ic u la re s e par
p arci
ciai
aiss de
d e v e r o S a g ra d o qu e to d a s bu scam
sc am .
Fica claro que quanto mais nos aproximamos da
convergência, menos observações parciais, regionais ou
sectári
sectárias as existirã
existirão, o, predom inando a unive rsalidad e sobre
a individualidade.
 A Pa z M u n d ia l se c o n so lid li d a na c o n ve rg ê n c ia en tre
tr e
a Filosofia, a Ciência, a Arte e a Religião com todos os
seus segmentos
segmentos conviven do pa cificamente, cificamente, em primeira
instância, e compreendendo sua essência una
ulteriormente.

454
 A S O C I E D A D E N A V I S Ã O D A U M B A N D A 
Para a Umbanda a Sociedade ideal é uma sociedade sociedade
baseada no cooperativismo, interessada no bem comum
e na evolução espiritual de todos. Seus valores são
un iversalistas e não separatis
separatistas.tas. A co nduta do indivíd uo
deve ser essencialmente ética, entendendose ética como
a morada do ser, a visão inata da Realidade, que pode se
traduzir como compreensão da interdependência
existente entre todos.
Isto
Isto é,é, deve m os ter consciência
consciência de que todo s somos
espíritos encarna dos, iguais em essência, essência, e que qua lque r
ação de um indivíduo causa repercussões em todo o
siste
sistema.
ma. C onseqüentemente, passamos a ter uma atitude atitude
mais coop erativa e responsável, já já que não se pode falar
em felicidade
felicidade plena enquanto um único único indivídu o estiver
sofrendo
sofrendo em nosso nosso mundo.
 A l é m d i s s o , a e s c a la d e v a l o r e s d a s o c ie d a d e
 p r e c o n iz a d a p e la U m b a n d a b a s e ia s e n o fa to d e q u e
somos espíritos eternos imersos na matéria transitória.
Portanto, nosso maior interesse não deve estar calcado
nos bens perecíveis, mas na conquista de atributos
superiores de pe rsonalidade que nos sintonizem cada vez
mais com os Planos Ariândicos.
Os líderes
líderes dessa novav elha sociedade serão aqueles aqueles
que se destacarão pela Sabedoria, pelo Amor, pela
Capacidade de auxiliar a todos na jornada evolutiva.
De vem ser aclamados por serem os mais capazes de ace- ace-
lerar a evolução planetária, por não estarem presos a
desejos egoísticos e por conhecerem as formas da
libertação, tendo maior experiência kármica.
O desenvolvimento necessita ser plenamente
sustentado, sem a necessidade de agressão à natureza,
Sacerdote,  ]\A ago   e A A é d i co
co

com m odificações na economia, no comércio e até mesmo


na forma de alimentação.
Isso significa uma relação mais harmônica do
Homem com a Natureza e o Cosmos, reconhecendo seu
caráter sagrado e, ao mesmo tempo, conhecendo o
funcionamento da energia em seus aspectos mais sutis,
sabendo como agregar sobre si mesmo o necessário necessário para
sua m anuten ção física. física.
Como corolário do esforço para o surgimento de
uma n ova socieda
sociedade,de, teremos
teremos o homem vive nd o com toda
a plenitud e que a existênci
existênciaa possa perm itir, itir, seremos todos
cidadãos planetários e não teremos mais distinções de
classes,
classes, ideológicas, étnicas,étnicas, sexuais ou m esmo b arreira s
geopolíticas e lingüísticas.
 A S o c ie d a d e v i s l u m b r a d a p e la U m b a n d a n ã o é
utópica, ao contrário, é a sociedade ensinada e
exem plificada po r todos todos os patriarcas e grandes iniciados
que já passaram pelo planeta Terra. É a sociedade
 pre
 p re c o n iz a d a p o r tod
to d as as g ra n d e s filo
fi lo so fia
fi a s e sp irit
ir itu
u a is,
is ,
 po
 p o is b a se ia -se
-s e n a ig u a ld a d e e n tre
tr e to d o s os se re s e na
comp reensão da nossa origem e destino destino comuns.

45
6
 A F A C U L D A D E DE T E O L O G IA U M B A N D I S T A 

 To do s d es eja ej a m os a P az no M u n d o , a re so lu çã o do s
conflitos que nos causam tensões, sejam elas as guerras
entre os povo s ou a batalha cotidiana cotidiana que cada um de nós
enfrenta para conquistar, em primeiro plano, a
sobrevivência e, quando muito afortunados, uma boa
qualidade de vida.
 A p e s a r d a v o n t a d e g lo b a l d e c o n q u is ta d e u m a
estrutura social diferente, a impressão que temos é a de
que tendem os à manutenção das desigualdade s ou até ao ao
agravamento das mesmas.
Duas causas podem ser apontadas para a
 pe
 p e rs is tê n c ia d a fom fo m e, d a do en ça , d a g u e rr a e d a m o rte rt e
deva stand o nossa família planetária. planetária.
 A p rimri m e ira
ir a é a in sist
si stên
ên cia
ci a em
e m m an te r u m a so cied
ci ed ad e
basead a em comp etição e em valores político-econômicos
político-econômicos
que sobrepujam os valores humanos (individuais ou
sociais). Assim, as soluções de progresso e globalização
são sempre reféns da necessidade do lucro e,
invariavelmente, ineficazes para a maioria. Temos, por
conseguinte, uma sociedade estática, com uma pequena
elite no centro, e a grande maioria da população na
 pe
 p e rife
ri fe ri a , à m a rg e m do s p ro c es so s de d ec isãois ão e cu ltu
lt u ra.
ra .
 A se g u n d a ca usa us a é qu e os se tore
to re s e m p e n h a d o s na
busca da Paz, sejam ligados à Filosofia, à Ciência, à
Religião ou à Arte pensam e atuam de maneira isolada,
tomando caminhos divergentes, aumentando as tensões
sociais.
Neste contexto funda-se a Faculdade de Teologia
Um band ista como como alternativa
alternativa para a mudança do estado
Sacerdote
te., JV\ago eJ\/\
/\éd\co 

atual. Est Esta a iniciativa


iniciativa pretende representar um a m udança
de paradigmas provocando um abalo positivo e pacífico
nesta estrutura estática com uma transformação
qualitativa dos valores contemporâneos. Explicaremos
agora como a Faculdade de Teologia Umbandista se
credencia para colaborar com a realização de uma
sociedad e m ais justa. justa.
 A U m b a n d a é h a b itu it u a lm e n te tid
ti d a co m o c u ltu lt u ra d e
 pe
 p e rife
ri fe ria
ri a , a té m esm
es m o m a rg in a lizli z a d a e es tig
ti g m a tiz
ti z a d a co m o
idolatria pagã. Na verdade, a Umbanda oscila entre a
 pe
 p e rife
ri fe ria
ri a e o ce n trotr o , te n d e n d o p r o g re ss iv a m e n te a este es te
último com o intuito intuito de arrasta r a pe riferia para o centro,
equiparan do va lores e pessoas pessoas pelas igualdade s que têm
en tre si.si.
 A U m b a n d a p ro c e d e d e ssa ss a fo rm a p o rq u e e n te n d e
que não há, em essência, essência, qualq uer diferença entre os que
se encontram na base da pirâmide social e os que se
 po
 p o sic
si c io n am , p o r forç
fo rçaa p o líti
lí tic
c o -ec
-e c o n ôm ic a, n o to p o. A lé m
disso, a Umbanda prima pela universalidade de seus
 p r i n c íp i o s e fu n d a m e n to s fi lo s ó fi c o s e d o u t r in á r i o s ,
 po
 p o d e n d o , de m a n e ira ir a sin
si n g u la r, re la c io n a r-se
r- se co m to d o s
os irmãos planetários, independente dos setores filo-
religiosos ou estratos sócio-econômicos, culturais ou
étnicos a que pertençam
 A fu n d a ç ã o d a F a c u ld a d e d e T e o lo g ia U m b a n d is ta
representa um avanço para a Umbanda porque, no
momento em que se dirige da periferia ao centro, traz
consigo tudo o que existe na periferia, não apenas os
umban distas,distas, mas a sociedade como um todo.
Outra questão fundamental é que a Faculdade de
 T e o l o g i a U m b a n d i s t a p r e c o n i z a a u n i d a d e e a
universalidade entre todas as coisas, promovendo a

458
\ U m u n i s id
id d k a ^\A\ap\agl\a  K

convergência que se consubstancia na Paz Mundial. Na


 prá
 p rá tic
ti c a , sig
si g nifi
ni fica
ca re sp e ita
it a r a to d os os se tore
to re s filo
fi losó
só fico
fi co -
religiosos como corretos em seus pontos de vista, gerando
um a con vivên cia pacíficapacífica entre todas as religiões.
religiões. A seguir,
 pro
 p ro p õ e a c o n ve rg ê n ci a , m o st ra n d o qu e o S a g ra d o está
es tá
além dos pontos de vista e que podemos todos,
gradualmente, transitar das formas particulares de
entendimento para habitar na essência de todas as
religiões que é o Sagrado, a Realidade-Una.

Escol
Escolas
as ou Segm entos Um bandistas

Na Umbanda, pela diversidade dos seus adeptos,


há também uma diversidade de ritos e de formas de
transmissão do conhecimento. A essas várias formas de
entendimento e vivência da Umbanda denominamos
escolas ou segmentos.
 A s v á r i a s e s c o la s c o rr e s p o n d e m a v is õ e s , u m a s
 vo
 v o lt a d a s m ais
ai s a os asp
as p ec tos
to s m ítico
íti co s e o u tra
tr a s m ai s vo
v o lta
lt a d a s
à essência espiritual, abstrata. Embora não haja consenso
quanto à ritualística, que são as várias formas de
interpretar e manifestar a doutrina, a essência de todos é
a mesma e todos são legitimamente denominados
umbandistas.
 A O rd e m Inic In iciát
iática
ica d o C ru z e ir o D iv in o a p re se n ta
uma variedade de rituais que pretende representar uma
amostragem fidedigna dos vários segmentos
umbandistas, proporcionando desde as formas mais
míticas até as formas mais internas de contato com o
Sagrado. Em função disso a OICD assumiu para si a
responsabilidade de enfrentar a tarefa de promover a
convergência, fundando a Faculdade de Teologia

459
S>ace.^doie., JV\ago   e . M é d i c o

Umbandista.
 A fu n d a ç ã o d a F a c u ld a d e e m si t a lv e z im p o rt e
menos que o impacto que a mesma encerra. Talvez não
tenhamos percebido, no momento, a mudança de rumo
que provocaremos na história, primeiro em nosso país,
depois no mundo. Com o movimento oscilatório que a
Umbanda tem, variando entre o centro e a periferia e,
agora, estabelecendo-se mais consistentemente no foco
das manifestações culturais, intelectuais, sociais, políticas
e econômicas, a revolução que podemos esperar é a de
uma mudança pacífica mas profunda de paradigmas,
arrastando toda a periferia periferia ao centro
centro e pro m ove nd o um a
nov a o rdem social social,, mais igualitária
igualitária e baseada em valore s
mais humanos.
O in in e d i ti
t i s m o e a c o r a g em em d e s t a e m p r e i t a d a
um bandista ficará ficará indelevelmen te registrada na história história
 p la n e t á r ia e se c o n s titu
ti tu irá
ir á co m o u m d o s fa t o r e s m a is
marcantes do início do século XXI.
 A F a cu ld ad e, a lé m d e sua su a s p ro p o st a s p ed a g ó g ic a s,
 pre
 p re te n d e ex er c er u m a fu n ç ã o de tr a n sf o rm a d o ra soci so cial
al,,
reduzindo as desigualdades em todos os âmbitos,
acabando com as exclusões, promovendo a tolerância
consignada na convivência pacífica, construindo a
legitim
legitim idade pa ulatina do consenso consenso livre.
livre.
 A s s im c o m o a s o c ie d a d e in t e r n a c io n a l re c la m a
consenso no político e diplomático, também reclama no
níve l do Sagrado, alcançando todos os setores setores em busca
de co nvivência pacífica pacífica que nos reme ta à Paz Mundial.

4
60
\UmMnisiclclkci  j\ t* U .a p \a g l\a 
l\ a  K

INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS E


PESQU ISAS EM TEOLOGIA
TEOLOGIA D A CONVERGÊNCI
CONVERGÊNCIA 

 A b e r t o a t o d a s a s p e s s o a s , i n d e p e n d e n t e d e
escolaridade, este instituto sedia importantes discussões
a respeito da convergência. Sua missão é congregar
repre sen tante s de todos os setores da Ciência, Ciência, da Filosofia,
Filosofia,
da Arte e da Religião, no intuito de exemplificar a
convivência pacífica e propor meios que conduzam à
convergência.
 A t iv id a d e s com
co m o e s tu d o s d irig
ir ig id o s , w o r k s h o p s e
seminários temáticos permitem aos participantes
reconhecer a essência das questões propostas,
encontrando soluções universais e abrangentes para os
 pro
 p ro b le m a s qu e a flig
fl ig e m os in d iv íd u o s e as so cied
ci ed ad es .
Princípios como Interdependência, Ética, Coopera-
tivismo, Desenvolvimento Sustentado, Unidade e
Universalidade, Igualdade de Direitos, Identidade em
Essência de Todos são discutidos para favorecer o
surgimento de uma nova mentalidade de cidadania
 pla
 p la n e tá ria
ri a , fo rm a n d o ag en tes
te s ca paz
pa z es d e tratr a n s fo rm a r o
m undo , não impo rtando quais funções exerçam exerçam na nossa nossa
sociedade.
Estamos criando, dessa forma, uma consciência de
respon sabilidade global, uma teia de de envolvim ento entre
todos os participantes e todos os irmãos plane tários, para
que alcancemos a massa crítica necessária para uma
mudança qualitativa
qualitativa na humanidade como um todo.
Muitos, em vários países, estão engajados na
mudança que já se faz sentir, paulatina mas profunda e
■con
■contí tínu
nua,a, em que terem os um a m udanç a de pa radigm as,
com a substituição do materialismo por valores mais

4
61
Sacerd
rdote
te, AAago eAAédico

humanos e espirituais.
Convidamos a todos os amigos para se juntarem a
nós e trabalharmos para a realização dos sonhos do
terceiro milênio, para a concretização de uma nova
humanidade onde o Sagrado seja o Universo inteiro,
den tro e fora de nós.

462
RITOS PARA A CONVERGÊNCIA

O processo de convergência para a Paz Mundial,


conforme aprendemos na Escola de Síntese, cuja casaraiz é a
Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino, implica na reunião de
todos os povos em torno de um conhecimento integral,
nãofragmentário da Realidade, que compreende as realida-
des espiritual e material como uma só, sendo esta última a
manifestação da primeira.
Sabemos que o conhecimento humano foi setorizad o em
quatro formas de se observar a Realidade Una, a saber: a Filo-
sofia, a Ciência, a Arte e a Religião. Percebemos que, embora
os métodos de desenvolvimento desses quatro ramos do co-
nhecimento sejam diferentes, seu objeto de estudo é sempre o
mesmo, qual seja a Realidade em seus aspectos concretos ou
abstratos. Considerando que o homem contém em si tanto as
realidade
realid adess concretas comocomo abstratas, sendo o microcosmo que
representa o macrocosmo. Em última análise, podemos dizer
que o objeto
objeto de estudo dos quatro pilares pilar es do conhecimento é o
 próp
 pr óprio
rio hom em e sua identid
iden tidadeade com o Cosmos.
Co smos.
 Acon
 Ac on tece
tec e que em v irtuir tu d e dos
do s conf
co nflit
litos
os inter
in terno
nos,
s, da
ignorância, dos apegos e do ódio, o homem fragmentouse,
refletin dose isso na fragmentação dos quatro pil ares entre si e
cada um deles em várias subdivisões. A partir daí tivemos as
 vária
 vár iass escolas
esco las filosóficas,
filo sóficas, os vário
vár ioss setores
setor es religiosos
religi osos,, os vários
vári os
ramos da ciência e as várias maneiras de expressão
artística.
O papel da Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino, desde
sua reimplantação no plano terra em 1970 por Yamunisiddha
 Arh
 A rh ap ia g h a, é co lab orar
or ar p ara
ar a a reve
re vers
rsão
ão do procpr oces
esso
so de
fragmentação que ocasiona os conflitos internos (dilemas
existenciais de cada indivíduo) e os conflitos externos (guer-
ras, desigualdades sociais e injustiça).
Em obediência às confrarias espirituais do Astral
Superior, nossa escola estabeleceu mais um marco dentro do
Sacerdote, )V\ci0 o e)Vlédico

 pro
 p ro ce sso
ss o de co n ve rg ên cia
ci a essa
es sa sem
se m an a, q u an d o no dia
di a
28/08/2000, Mestre Arhapiagha anunciou que a partir de en-
tão, haverá
have rá seis níveis
níve is de ritos públicos na Ordem
Orde m Iniciática
Iniciática do
Cruzeiro Divino, no Templo Público da Rua Chebl Massud e
um rito do Ombhandhum no Templo Iniciático na Avenida
Santa Catarina.
Esses
sses ritos
ritos abrangem uma gama ampla de entendim en-
tos do Sagrado, ou graus conscienciais, fazendo a convergên-
cia de praticamente todos os setores ou escolas dentro do mo-
 vimen
 vim ento to umban
um bandist
distaa e, no Templo
Tem plo Iniciático, fazend
faz endoo um rito
que promove a união entre todos os setores filosófico
religiosos da humanidade, incluindo, budistas, taoístas,
shintoistas, hinduistas, muçulmanos, judeus, católicos etc.
Para demonstrar nossa proposição, basta observarmos
os seis níveis de ritos desenvolvidos, quinzenalmente,
conforme o esquema abaixo:
2a feira: Rito de Umbanda Traçada (influências eviden-
tes ameríndias e africanas, promovendo a união com os
 pratic
 pra tican
antes
tes do culto
cu lto Omoloc
Om olocô,ô, do cando
can domb
mblélé de caboclo
cabo clo e
todos os demais que fazem essas ligações) — Ionível.
3a feira: Rito de Umbanda Mítica ou Mística (Influênci-
as regionais, com a presença de entidades que se manifestam
como baianos, boiadeiros, marinheiros etc, fazendo o
entrelaçamento Étnico e dos sincretismos que surgiram den-
tro da Umbanda) — 2onível.
4a feira: Rito da Kimbanda (Umbanda com fortes
 vínc
 ví nc ulos
ul os com a Kimb
Ki mbananda
da,, com a pres
pr esen
ença
ça dos Exus que
carregam toda a valência kármica que sua função espiritual
representa) — 3° nível.
5a feira: Rito de Umbanda esotérica (Umbanda segundo
os fundamentos preconizados por p or Mestre Yapacani
Yapacani  W.W. da
Matta e Silva) — 4o nível.
6a feira: Fundamentos Básicos
Básicos do Tríplice Caminho (Cri-
ança, Caboclo e PaiVelho) — 5o nível.

464
^ /a
/ a m u n is
i s id
id c lK
lK a . A ^ E a p i a g k a K

Sábado: Fundamentos Cósmicos do Tríplice Caminho


(Mestres da Pureza, Mestres da Fortaleza e Mestres da Sabe-
doria) —  nível.
° 

Sábado: Fundamentos do Ombhandhum (no Templo


Iniciático, canalização com os Arashas e identificação com a
RealidadeUna)
RealidadeUna) —  nível.
° 

Como podemos observar, nos seis níveis de ritos, existe


uma ampla integração entre todas as escolas ou setores do mo-
 vimen
 vim entoto umband
umb andista,
ista, algo pionei
pio neiro
ro dentro
den tro da Umbanda.
Umba nda. Isso
Isso
só é possível pelo
p elo conhecimento prático
prático que Mestre Arhapiagha
Arhapiag ha
 possui
 pos sui sobre todos
tod os esses setores, nunca
nunc a desde
de sdenh
nhand
andoo de ne-
nhum deles. Os sete níveis representam exclusivamente uma
transição da visão regionalista para a visão universalista, sen-
do que todos são igualmente importantes e têm suas funções
 precíp
 pre cípua
uass dentr
de ntroo da coleti
col etivid
vidad
adee terrena.
Na maior parte dos templos, não existe uma compreen- com preen-
são mais ampla dos pontos em comum entre todos os setores
umbandistas. A Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino É capaz
de realizar esta interação
interação devido ao seu aprofundamento
aprofundame nto den-
tro da visão cósmica da Umbanda. Essa postura de vanguarda
foi muitas vezes mal interpretada, como se a O.I.C.D. preten-
desse criar uma nova Umbanda ou uma seita elitista. Está cla-
ro agora que somente com com a compreensão universalista do S a-
grado, desen volvida por Mestre Arhapiagha ao longo dos anos, anos,
é possível a integração entre todos os setores do movimento
umbandista.
Finalizando, o sétimo nível de rito, realizado no Templo
Iniciático, se propõe a fazer a convergência não mais dentro
da Umbanda apenas, mas principalmente entre os vários seto-
res filosóficoreligiosos, mostrando uma forma universal de
relacionamento com o Sagrado. A próxima etapa é o
restabelecimento
restabelecimen to da Tradição
Tradição Una, onde a gnosegnose humana
human a é tra-
tada sem solução de continuidade entre os quatro pilares an-
teriormente citados
citados..

46
5
Queremos então
então convidar a todos a participar de nossos
ritos e fazer essa viagem do mítico ao cósmico, do regional ao
universal, pelos caminhos da Umbanda.

Círculo Cósmico de Umbanda (CICUM)


 A Ordem
Ord em Iniciática do Cruz
C ruzeiro
eiro Divido,
Divid o, como represen-
tante da Escola de Síntese preconiza a universalidade e a uni-
dade de todas as coisas, que nos remetem à Convergência e à
Paz Mundial, entregamos este sumário em inglês, de forma a
homenagear todos nossos irmãos planetários, de todos os cre-
dos, etnias e culturas.

SUM MA RY: THE TRIPLE


TRIPLE PATH
PATH DOCTRINE

 The
 Th e discursive basis, theth e cornerstone
cornerst one on whic w hichh this and
other
othe r pieces
pieces that will come are based
based isis the Triple Path
P ath Doc trine.
trin e.
So as to penetrate more easily in the Cosmic Triunity
expressed in the Triple Path Doctrine, it is necessary to
understand its straight relationship with the World and the
Individual
Individu al “Sel
“SelfH
fHeal
ealing
ing””. For that, we shall go back to a remote
 past, lost
los t and unknown
unkno wn for many,
many, but that tha t remains alive in the
anna
annalsls o f the
the Su perior As tral Plane A ra sh a s’ Plane.Plane.
 This
 Thi s registry
regi stry alludes to the sagasaga o f the M ost os t Powerful
Powerfu l
and August
Augu st Red
R ed Race. It was
was Them,
The m, according to the mentioned
archives,
archives, the Primeval Race to inhabit
inhab it planet Earth, to propitiate
superior life conditions to the civilizations that would come.
 Th
 T h e y were
we re the A u g us t and Illum
Ill um inat
in ated
ed S o lar
la r Sp irits
iri ts who
wh o
became the Divine Ancestors of this Planet.
 As
 A s this first piece is introductory
introd uctory,, we willwi ll summarize the
spiritual, moral and cultural summit of the Venerable Red Race,
and o f its
its incomparable
incomparable System o f Synthesis.
 As
 A s we intend
inte nd to write
wri te many pieces where we shall unfold,
deepen and reveal fundaments, we want to make clear to the
Planetary BrotherReader that we will start with the most
simple things until we get to the most complex ones, without
loosing the principie o f Synthesis
Synthesis,, the only
o nly trend o f our doctrinal
doctrinal
 proposal.
Saee^do+e,  ]\ /\ a < g o  e,/Vlédico

Or aim is to prove that the rupture of the Cosmic Proto-


Synthesis made the World and the Man sick. On the other
hand, we want to demonstrate the means and ways, the paths
that will make us get back to the lost balance, stability and
harmony.
 W e sh a ll s ta rt o u r stust u dies
di es a s se rtin
rt in g th a t all
al l th e
Philosophico-Religious Systems of tradition, from the past and
from the present, were and still are aware of the episode of a
 powerfu
 pow erfull civilization
civiliza tion on the planet - the Red Race.
 They
 Th ey had high evolutio
evo lutionary
nary standards, which
whi ch made them
the masters of cyclopean architectural monuments built with
the most subtle elements, still unknown to the Planetary
Community. They resembled the most pure and diaphanous
crystal, of single subtlety. That is why they were called the
Civilization o f the Pure Crysta l1. l1.
Having mentioned their architectural buildings,buildings, we cannot
omit their powerful
powerfu l sources
sources o f culture,
culture, societ
society,y, and life directed
to the Absolute Reality.
 The
 Th e physical organisms or physical bodies o f these august
beings were completely different from the present ones, they
looked as if constituted of ethereal matter. They were like
etherealized crystal.
crystal.
 T h e ir ph ysic
ys ical
al orga
or ganis
nismm was m ore or e alik
al ike
e the
th e astra
as trall
organism. There were not so many differences between them,
as in the beginning of their planetary Odyssey they only had a
dense astral body, which gave the appearance of the most pure
crystal, at times whitened, at times translucent...
Ratifying, as this will be of major importance in the next
 pages, thei
th eirr physic
phy sicalal bodies
bodie s resemb
rese mbled
led thei
th eirr astral
astra l bodies.
bod ies.
Everything happened as if they only had astral bodies, since
not only were they extremely subtle but also wonderful; there
 was simple beau
b eauty
ty and harmo
ha rmonyny in everything.
everyt hing.

4
6 8
l\ a j \ A \ a p \ a g U a   K
\ ? a n \ u v \ \ s \ c i c i l\

 A ll this refineme
refin ement
nt and beauty
b eauty in the form that tha t did not
know dissonance or diseases, reflected their success in the
Spiritual field. Their
The ir Temples
Temples o f the Se ven Cosmic Bells used used
to evoke the presence of Divine Love, Wisdom and Power in
their rites. Their Religion was the trinomial Divine Power -
 W isd
is d o m - Love
Lo ve that was called O M B H AN D H U M - TH E
COSMIC PROTO-SYNTHESIS.
 There
 Th ere was a conviction that tha t everyth
eve rythinging was sacred,
sacred, and
so was everything treated. They only experienced Peace,
Harmony, Love, Wisdom, and Effective Activity, being Pure,
Simple and Humble, and not less Wise, Tender and Diligent.
 The
 Th e accomplished happiness made them t hem not know pain,
 war, proslavery
proslav ery domain, tyrannical
tyrannic al power and,and, most importantly,
the diseases, contusion (outpouring of blood) and death as
extermination.
 Th ey had come from their the ir distant
distan t W orld
or ldss or Sidereal
Homelands made of unimaginable progress and evolution to
help our planet and its humanity to achieve progress and
evolutio
evolution.n. T hey would turn the Planet in a W orld o f Eternal
Peace,
Peace, Jo y and Happiness.
Happiness.
 Alth
 Al thouough
gh they were aware that the Planet Pla net - and their
thei r
Protégés’ - Collective Karma was negative, negative, due to the cause causess
that will be discussed along this piece, they wanted to help in
the rescue, in the evolutionary processes. Thus, in obedience to
the designs of the Constituted Hierarchies, they became the
M ora l and Spiritual Conductors o f all all the Terrene
Terrene Collectivity.
Collectivity.
 W ith
it h o u t knowing, other Philosophico-Religious Systems,
 venerable
 vener able for their
the ir undisputed
undi sputed attainments
attainmen ts to humanity, praise
in their most legitimate Traditions what we profess about the
 Augu
 Au gustst and not less Power
Po werful
ful Civil
Ci viliz
izat
atio
ion
n o f the Red
Re d Race.
 Th ey assert the episode o f an Illumi Illu minat
nated
ed Civili
Civ iliza
zatio
tion
n
on the planet that would have left their teachings and, after a

46 9
S>a.ce-V-òo\e., J^Aago e. AAécJico

long stay among us, dematerialized, going back to their


Homeland of perennial Light and Happiness.
For now we are not going into these details, because the
 Trad
 Tr ad ition
iti on is ever
ev eryo
yone
ne s patri
pa trimo
mo ny,
ny , and each Philo
Ph iloso
sophphic
ico-
o-
Religious System makes an interpretation according to its
karmic-conscious degree in consonance with wit h its view, what
wh at must
be respected. Though, we also have our own view that can be
totally or partly different from those praised by others.
 W e believe that many Philosoph
Philo sophico-
ico-Relig
Religious
ious Systems
System s
have Consolidated their Principies based on the metaphoric,
mythic sense.
sense. But that conceals
conceals the apogee o f the Red Race, o f 
their wonderful powers, and mainly of their Fundaments of 
Synthesis, that were unfortunately lost.
 W e are
are aware that their
the ir advanced systems
systems on the Sciences
 were completely
comp letely different
diffe rent from the present ones, as they th ey acted
in the plane of subtle energies first, then consolidating in the
dense physical plane. The Th e reciprocai
reciproc ai was
was also true, as they could
act by dematerializing, what they could also do with their
ethereal-physical organism
organisms. s.
On birth, their astral bodies exuded vital prana that was
condensed, composing a dense physical body that was more
beautiful, delicate, subtle and though more resistant than the
ones of these days.
 Th e pheno
ph enome
menononn o f death
dea th did not
no t have the curren
cu rrentt
terrifying connotation of extermination, there was merely a
dematerializing process
process o f the ethereal-physical body, being the
free energy reabsorbed by the astral body. Insignificant remains
of free energy were absorbed by the wind and water flows of 
the planet, giving place to the renovation of life.
 Aft
 A fter
er the description that was made,
made, we reiterate
reitera te that they
t hey
had materialized their Worlds in ours, in obedience to the
desig
designs
ns o f the
the M aster o f the Illuminates Verb, under the aegi aegiss

47
470
0
Ya^wmsiddka jAd-xapiagkci £

o f A R AS H Á L A - The The August


August Maste
Masterr Holde
Holderr o f the
the Cosm
Cosmicic
Love, W isdom and and Creati
Creativeve Power
Power Crown - M AS TE R 
SOURCE OF THE ILLUMINATES LIGHT -
LUMINARY
LUMINARY M AST ER -TH E OWN SPIR SPIRITITUA
UAL L LIGHT
LIGHT
TH AT LIKE THE SUN SUN ENLIGHTENS THE PLANETS
(THE ILLUMINATED).
We shall leave the portentous civilization of the “Reds”
as well
we ll as their achievements,
ac hievements, which willw ill be seen in other
othe r books,
books,
and penetrate, even superficially, in their emigration from the
 planet, about
abo ut a ha
h a lf million
millio n years ago.
The August Civilization had gradually left the planet,
staying some rare missionaries that, even so powerful, could
not avoid the growth of dissonant egregores, fruit of the
ignorance, hate and tyranny (inactivity).
Finally, they “dem a teria lize d”   their Civilization, going
back to their homelands of Light, Harmony and Happiness.
But they left - as a legacylegacy of their
their Cosmic Love - a Doctrine
Doctrine
that represented and realized the Tradition of Synthesis that
 would
 wou ld be one day restored, rescued,
rescued, conquered by the Terrestrial
citizen.
This Tradition of Synthesis or Cosmic Proto-Synthesis
 was and is named
nam ed O M B H A N D H U M , A U M B H A N D H A N
or OMBO UDDHA.
Initiating, we affirm that the Triple Path Doctrine,
through three convergent Paths, will lead us to the re-
achievement of the lost Peace and Happiness, we will redeem
the suffering, the pain, the wheel of successive reincarnations,
finishing then the cycle of painful rebirths.
The Three Paths were and are the ones of the Cosmic
Tantra, Mantra and Yantra, which express the Holy Light,
Sound and Movement, respectively.

471
Sacerdote, ] \ \ a g o e. Adédico

 TheT
 Th eTripriple
le Path or the Cosmic
Cosm ic Triuni
Tri unity’s
ty’s scope
scope is to bring
us the Unity
Unit y through its its Three Convergent
Conve rgent Paths - to the re-
encounter o f the Cosmic Proto-Synthesis, the CosmicTraditionCosmic Tradition
once lost and vilified.
 The
 Th e fragmentat
fragm entationion o f this Cosmic
C osmic Traditi
Tr adition on is the cause
cause
of our pain, birth and death, of the spirit, mind and soma
diseases, as we shall see in our studies.
 ThisT
 Th isTrip riple
le Path
P ath Do ctrine
ctri ne is expressed
expressed in three doctrines:
the Tantric Doctrine, the Mantric Doctrine and the Yantric
Doctrine.
 These
 Thes e vocables are seen and understoodunders tood as primeval,
prime val, with
wit h
their origin in the first language taught by the “Reds” to the
terrestr
terrestrials
ials - the Abanheenga .
 Accord
 Acc ording ing to the C R O W N O F T H E W O R D O R T H E
CR OW N OF TH E VERB, to which which we kindly
kindly taketake the
the Reade
Reader,r,
the referred terms have meanings that differ from the present
ones.
But let us study the preliminary notions of the proposed
Doctrines.
 Th e Tant
Ta ntric
ric D oc trine
tri ne,, accordin
acc ording g to the Trad Tr aditi
ition
on o f 
Synthesis,
Synthesis, is is the Do ctrine or Path tha t provides
provides Illumination .
 As far as it is concerned, there is nothingnoth ing in common
comm on with wi th those
 who fmd it only o nly in rough sexual
sexual magic. It is deplorable that tha t the
metaphor and not the the Truth - that is the CreativeCre ative Lig ht or
Crescent Light - was was learnt.
learnt.
 The
 Th e Tantric Doctrine
Doc trine is the PathP ath o f the Illum
I llum inates.
ina tes. It is
the Doctrine o f the Cosmic Light, Light, the Spiritual Wisdo m, the
Internai and Externai Illumination.
For a better understanding and future use in tantric rites
or exercises, we shall arrange the Tantric Doctrine in three
convergent leveis, giving rise to the Triunity.
l st Degree - Substantial or Action Ac tion Tantra.

472
^/a
/amumsid
iddha y
a y \ t AW a p \ a g i \ a  $

2 nd  Degree - Existential
Existential or Translation Tantra.
3rd
3rd Degree - Essential
Essential or Internalization Tantra.
Tantra.
 The
 Th e Tantra
Tantr a that synthesizes the three convergent
conve rgent degrees,
degrees,
though not constitut
constituted ed o f them,
them, is the
the Tantra o f the Synthesis
or o f the Illuminates
Illuminates - Tantra o f the Crescent Light. Light.
Even respecting those who praise the vocable Tantra as
being the rite o r set of rites rites constituted o f evocations, mantras,
mudhras and other yoga practices and exercises, it is not only
this that we will ponder in ou rTantric Self-Healing. O f cou cours
rse
e
 we w ill not re-ir e-inve
nventnt the wheel,
whe el, or coin neologisms that t hat would
wo uld
only mess up the already complex concepts, but we want to
make clear that we are not going to discuss Tantra, but the
 Ta ntric
nt ric D oc trin tr inee wh ich
ic h comp
co mpreh
rehend
endss it as a comp
co mpononen
ent,t,
therefore different from fr om the Tantra known and practiced
practiced by other
 venerable
 vene rable Schools.
 W e will
wi ll leave the discussion o f the Mantr Ma ntricic and Yantric
Yantri c
Doctrines to the core or the book. For now, we shall penetrate
the Tantric Doctrine at once.
 The
 Th e Tantric Doctrine
Doc trine,, as per the CrowCr ownn o f the W o rd or
 Wis
 W isdo
do m , translates:
 TA N — LIG HT ; T R A — PATH, PATH , VeHIclE.
VeH IclE.
So,
So, TAN TRA :
 TH
 T H E PATHPA TH T H A T L E A D S TO TH E INTE IN TE RIOR 
RI OR 
 AN
 A N D EX TE RIOR RI OR ILLU IL LUM M INAT
IN ATIOION.N.
 Th e Tantr
Ta ntric ic Do ctri
ct rine
ne we menti
me ntiononeded is not
no t on ly the
 pra
 p ra c tic
ti c e s o ri g in a te d frofr o m the
th e tim
ti m e o f the
th e B ra h m a n ic
Orthodoxies or Heterodoxies, from which the MAHAVIRA 
 JA IN IS M and the SID SI D D H AR TA G A U T A M A B UD DH ISM IS M
appeared (see Complementary Note).
Especially in relation to the honorable Philosophico-
Religious System called Buddhism, in its many Schools, we
shall cite the Tibetan Mahay Ma hayanaana and its
its Tantric aspects
aspects praised
praised

473
S > a c . e . rd ., J V [ a g o e . M
rd o \ e ., édico

by the VAJRAYANA. We cannot not deny the knowledge of 


the Revolutionary Lama, Tsong Tsong Ka Pa, Pa, founder o f the Geluk
G eluk
 paTibe
 paT ibetan
tan School, and his discip
disciples,
les, as
as well
wel l as that
tha t of
o f the Tulkus
(reincarnated Lamas) and all the ones worthily titled Rimpoche.
W e manifest
m anifest our esteem
esteem by all of them,
them, even notn ot agreeing
 with
 wit h all their
th eir fundamen
fu ndaments,
ts, as in them  from the Act A ctio
ionT
nT antra
an tra
to the Superior Illum ination
ina tion Tantra
Ta ntra  we
we believe
believe there
there are som
somee
interpolatio
interp olationn and maybe
maybe even inversion
inversion ofvalues,
ofva lues, which produce
a rupture o f the Synthesis, making these these fundaments essentially
 Yonic (Lunar
(Lun ar Feminine
Fem inine Principies), contra
co ntrary
ry to ours,
ou rs, which
whic h are
Doric (Solar Masculine Principies)2.
When mentioning the GELUKpa SCHOOL or
ORDE
OR DE R from the Tibetan Buddhism, we could not forget the
Orders NYINGMApa, SAKYApa and KAGIUpa, which
all deserve our absolute respect. Even if we did not have much
in common with them, or there were conceptual and method
disagreements, we would recognize and join their noble
 propositions
 propo sitions and aspirations as we do.
Nevertheless,
Nevertheless, it is not the recent past past that we must report,
but
but the
the GOLDEN TIMES OF THE A UG UST RED RACE,
their Temples of Divine Light and their Astral Cities where
reference the Light sources of the Illuminates, the SEVEN
 AR
 A R A S H A S , and their O K H A R A (Temp
(Templesles of the Illuminates)
shon
shonee and
and still
still shine,
shine, bes
besid
ides
es Ariand a  M otherland
othe rland o f the
Light, TANÁLA, KAEMÁLA, GAOVÁLA, DAURÁLA,
SH AM PAKÁLA , TSA IZÁL A and and BAHÁLA.
BAHÁLA.
The Tantric Doctrine cogitates the processes of 
Illumination o f the Individual.
Individual. It is the most extensiv
extensivee Doctrine
D octrine
of the Illuminates who point the Path of Illumination to us,
using the four degrees or classes of Tantra that see the indivi-
dual  the microcosm
microcosm —as reflection
reflection o f thethe macrocosm.
macrocosm.
Furthermore we can perceive and reach to the conclusion that

474
474
 Y a m u m s i d d h a  j\ A \a p' \ ag l\ a  K 

the interdepend
interde pendencyb
encybetween
etween microcosm
microcosm and macrocos
macrocosm m is the
basis of the Tantric Doctrine.
W e reaffirm that
tha t the Tantric Doctrine
Doctrin e intends to givegive place
place
to the Path of the Internai (micro) and Planet (macro)
Illumination. So, it is the Path, the Doctrine of all the
Illuminates that have been, are and will be on this planet,
Illumi
Illuminat
nated
ed by the
the LU MIN ARY A R AS H ÁL A, who is Light Light,,
Life and W isdom
isd om that neutralize
neutralize the darkness
darkness - the death -
the ignorance.
The follower that wants to initiate himself in this
Doctrine
Doc trine,, as well
we ll as in the others, will
wi ll have to cultivate Humility,
 which
 wh ich fights or neutralizes attachments, selfishness,
selfishness, pride
pr ide and
many other “viruses” of difficult control. “ Viruses” that invade
the person in a generalized way, contaminating his dimensional
organisms, making them unbalanced, unstable and
inharmonious. This is the basic ground for the emergence of 
many pathologies, with decisive influence on the evolution of 
the individual, breaking it. Yes, many have their evolutionary
 proc
 pr oces
esse
sess c o m m itte
it ted
d , sick,
sic k, in need
ne ed o f h e alin
al ingg , S E L F -
HEALING.
W e hope that after these br ief elucidation,
elucidation, which
whic h we wish
to complete throughout this and other pieces that will come,
one has realized where we intend to get and which are the aims
o f this
this Introduction to Tantric
Tantric Self-Healing.
Friend Reader - Aug ust Planetary Brother, before before
starting the reading of this piece, please accept our most sincere
and serene positive vibrations
vibrations for your
yo ur welfare, propitiating you
a lot of peace, a lot of light, and a long life of success in your
 present
 pres ent reincarnation
reinca rnation..

\^amunisiddha d^^hapiagha
T d u tW c hle.
hle.al
aling
ing J \A a sf e r 

475
Sacerd
rdote/ Ala
lago eTVlédico

COMPLEMENTARY NOTE

 T H E T R I P L E P A T H D O C T R I N E O R T H E
DOCTRINE OF THE COSM IC TRIUNITY TRIUNITY PRAISES:
PRAISES:
 TA N TR IC D O CT RIN RI N E - Doctrine
Doc trine o f the
th e Light,
Lig ht, the
 Wis
 W isdo
do m , the Humility,
Humility , as being the path o f the Illuminates
Illumin ates
that search for the neutralization o f darkn
darkness,
ess, ignorance,
ignorance, death
and tyranny, from themselves and from humanity.
MA NT RIC DOCTRINE - Doctr Doctrinine
e o f the
the Word, thethe
Love, the Purity, as being the path o f the Illuminates thattha t search
for Liberation and Realization.
It is expressed by the Sacred Verb, through the Crown of 
the Word ; that is why it is sometimes
sometimes confused
confused with the Mantra.
Mantra .
M antra is only the basi
basic
c unit o f the Ma ntric D octrine.
 YA N TR IC D O C TR IN E - Doctrine
Doc trine o f the Movem
Mo vem ent,
en t,
the Simplicity, the Effective Action, as being the path of the
Illuminates that search
search for the understanding o f impermanence
impermanence
and non-inactivity.
It is associated with Shape and Geometry, which are the
units that compose the Yantric Doctrine;
Doctrine ; in fact it veils the cycles
and rhythm of the Cosmic Law, the Karmic Law.

1The Crystal is considered to be the “grandpar ent” of the world. All the experience-ph ases by
which the planet and planetary life have passed are printed in it.

2In fact, what we except is that the title of Illuminate makes the presumption of a Master that
illuminated him. As the Moon is the polarized and soothed light of the solar crown, the
illuminated is the reflex of a Luminary (!!!
(!!!).
). Only i f this
this is the explanation o f why the Buddha
is associated to the Moon, as if not...?!

476
GLOSSÁRIO

 Abic
 Ab ico:
o: No culto de nação africana
afric ana é aquele que já nasce
nasce com as
obrigações “feitas do santo”, não necessita de rituais de
consagração.
 Aci
 A cido
do se metab
me tabóli
ólica:
ca: Queda
Qu eda do ph (acidez) do sangue por
aumento da concentração de íons hidrogênio.
 Acusi
 Ac usia:
a: Sufixo que significa audição
audição.. Hipoacusia é a diminuição
do sentido da audição. Presbiacusia é a diminuição da audição
em idosos.
 Agon
 Ag onism
ism o/an
o/ anta
tago
goni
nism
smo:
o: Anta
An tago
goninism
smoo signif
sig nifica
ica oposição.
oposiç ão.
 Agon
 Ag onism
ismoo é ação no mesmo sentido.
 Alel
 Al elos
os:: Genes
Gen es alternativos que determinam
dete rminam uma característica.
Por exemplo, a cor dos olhos resulta de genes alelos alelos - não há
apenas um gene para esta característica, mas vários.
 Antro
 An tropo
pogêgênenese
se:: Formação do ser humanohum ano no planeta, em sua sua
constituição física.
 A p o p le x ia : G ra n d e e x tra
tr a va sa m e n to de sang
sa ngue
ue em um
determinado órgão. Quando ocorre no cérebro, é o mesmo que
acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico, o popular
“derrame”, podendo levar a paralisias, coma e mesmo à morte.
Em geral ocorre após a ruptura de um vaso sangüíneo no local.
 Aprax
 Ap raxia:
ia: Incapacidade para movimentos aprendidos aprendidos emem resposta
resposta
a um estímulo que normalmente o provocaria. Pode ser
conseqüente a um AVC ou a doenças do Sistema Nervoso
Central.
 Arash
 Ara sha/
a/Or
Orish
isha:
a: A ra - Luz;
Luz ; Sha - Senho
Sen hor:
r: Senh
Se nhor
or da Luz,
 potestade espiritual que representa
representa a Suprema Divindade. Orixá
é o termo mantido pelos africanos, significando igualmente
 potestade espiritual, como senhor da natureza e como
co mo genitor
divino dos adeptos.
Sace.rdoi&, J^Aago   e M e d i c o

 Arr
 A rrit
itm
m ias
ia s cardíacas:
cardía cas: Qualque
Qua lquerr alteração
alteraçã o do ritm o cardíaco;
cardíaco ;
 podem ser de vários
vár ios tipos, como as extra-
ex tra-síst
sístole
oless (batimentos
fora do ritmo normal), as taquicardias (ritmo anormalmente
rápido) e bradicardias (ritmo anormalmente lento). O
bigeminismo e o trigeminismo são formas de arritmia por extra-
sístole.
 Aruand
 Aru anda/ a/Ari
Ariand
anda:a: Plano
P lano espiritual
espiritu al onde habitam os Ancestrais
Ance strais
Sagrados do planeta, que já não passam pela roda das
reencarnações. Desse plano “descem” as entidades que se
manifestam pela mediunidade na Umbanda.
 Asa
 A sanana : Term
Te rmoo sânscrito
sâns crito.. É o nome
nom e que se dá às postura pos turass
ritualísticas na prática do yoga, cada uma com fins específicos.
 Asc
 A sclélép
p io:
io : Ascl
As clep
epiu
iuss ou Aesc
Ae scul
ulap
apiu
iuss (como
(co mo os rom ro m anos
an os o
chamavam), é o deus grego da Medicina. Filho do deus Apoio
com a mortal
morta l Coronis,
Cor onis, aprendeu as as artes de
de cura com o centauro
Quíron. Foi fulminado e depois transformado em deus por Zeus
quando trouxe Hipólito de volta à vida. Sempre é representado
com um cajado que possui uma cobra enrolada sobre si
(caduceu), que passou mais tarde, no século XVI, a ser símbolo
da própria Medicina.
Babatundé: Em yorubá significa “o pai que voltou”; representa
a reencarnação de uma pessoa sábia, geralmente um sacerdote,
com a intenção de direcionar uma coletividade.
Bakuro: Como são chamados os Espíritos Ancestrais que
baixam na Umbanda Omolocô
Bioenergia: Energia vital; também denomina a energia
 produzida
 produz ida nos processos biológicos.
Bioquímica: Ramo da Química dentro de ntro da Fisiologia
Fisiologia que estuda
estuda
as reações que se passam nos organismos vivos.
Bulimia: Do modo como foi empregado no texto, significa
aumento exagerado do apetite. É também o nome de um

478
\Umuk\islddha^^Kapi
ia
agKa

distúrbio psíquico que se caracteriza por comer exageradamente


 para depois
depois vomitar, na
na maioria das
das vezes por indução
indução do próprio
 paciente.
Catimbó: Culto brasileiro com fortes influências da pajelança
indígena associado a elementos do misticismo católico-
 português. As entidades que baixam são o Mestres
Mest res de Linha,
utilizando bebidas, tabaco e ervas com trabalhos destinados a
curas ou ao feitiço.
Convergência: Movimento de volta à Unidade ou Realidade-
Una que implica na integração de Ciência, Filosofia, Arte e
Religião.
Coroa da Palavra: Alfabeto arqueométrico que associa as letras
a hieróglifos vatânicos, sons ou notas musicais e a números
compondo um sistema cabalístico que serve de chave para a
compreensão de textos sagrados antigos e para a realização de
mantras.
Coroa Divina: Os Sete Arashas Virginais, a primeira
manifestação da Unidade de Consciência Suprema.
Corolário:
Coro lário: Decorrência; conseqü
conseqüênci
ência.
a.
Coronariopatias: Doenças nas artérias coronárias, que irrigam
e oxigenam o miocárdio (músculo cardíaco). Sua obstrução pode
causar dor (angina pectoris) ou mesmo um infarto por baixa
oxigenação. (ver Infarto )
Cós, Sábio de: Hipócrates (460-370 a.C.), fundador da Escola
de Cós, na Grécia, de cujo corpo doutrinário (corpus 
hyppocraticum ) vieram conceitos como o equilíbrio dos humores
(sangue, fleuma, bile amarela, bile negra) e das doenças como o
seu desequilíbrio. Ao contrário da Escola de Cnido, que era
mais analítica, a Escola de Cós era mais sintética, com mais
ênfase na totalidade do indivíduo, buscando abordar a causa
das enfermidades. Alguns de seus importantes aforismos sobre

47
479
9
S a c e r d o t e , J^Aago   e M é d ic
ic o

a prática médica atravessaram o tempo, como “Em primeiro


lugar, não lesar” e “Abster-se do impossível”.
Cosmogênese:
Cosmog ênese: Os processo
processoss da criação
criação do cosmos, dando ordem
ao caos primordial da Substância Indiferenciada.
Crase Sangüínea: Composição do sangue dentro de certos
 parâmetros qualitativos
qualitati vos e quantitativos que mantêm sua função.
Suas alterações (discrasias) podem se expressar de várias
maneiras, como as anemias (diminuição do número de glóbulos
 vermelho
 verm elhos),s), leucopenias
leucop enias (diminuição do número de glóbulos
brancos), pancitopenias (diminuição do número de todas as
células sanguíneas), entre outras.
Culto de nação africana: Cultos afrobrasileiros trazidos pelos
 povos africanos
africano s na época da escravidão ou depois, cada um
 preservando,
 preservand o, na medida do possível, as tradições da terra te rra natal.
Cura e Autocura: Processo passivo"ou ativo de reencontrar a
naturalidade, livre de doenças de ordem física, mental ou
espiritual.
Dialética: Método filosófico para a busca da verdade ou da
realidade a partir do diálogo; refere-se também à marcha da
realidade que tende a ir ao seu oposto.
Diceologia: Estudo e sistematização das relações dos médicos
com seus colegas e pacientes, incluindo seus direitos e deveres.
Diurese: Volume urinário; também pode significar o ato de
urinar.
DN A/RN A: O D N A ou AD N (ácido (ácido deso
desoxirr
xirribon
ibonuclei
ucleico)
co) é a
molécula que contém a informação genética, formada por duas
cadeias paralelas de nucleotídeos interligados, tomando então
a forma de uma espiral de dois braços. É peça fundamental na
transmissão de material genético da espécie. O RNA ou ARN
(ácido ribonucleico) é também uma molécula formada por

480
Yamunisiddka.Arkapia
iagka ^

nucleotídeos, mas em cadeia simples,


simples, cuja
cuja função é fundamental
fundamen tal
na transcrição do código genético que possibilita a síntese de
 proteínas.
 proteínas .
Doença de Wilson: Deficiência enzimática que leva a um
acúmulo de cobre no organismo.
Dopamina/acetilcolina: Neurotransmissores produzidos no
cérebro.
cérebro. A dopamina tem função inibitória, a acetilcolacetilcolina
ina tem
função excitatória.
exc itatória. O desequilíbrio
desequilíb rio entre estas
estas substân
substâncias
cias (com
(com
diminuição importante da produção de dopamina) é a causa de
muitos dos sintomas da Doença de Parkinson.
Doutrina do Tríplice Caminho: Doutrina que engloba
Epistemologia, Ética e Método referente à manifestação tríplice
do espírito na matéria; a Realidade-Una
Realidade-Un a se apresenta no no Cosmos
como umaTriunidade de Luz, Som e Movimento.Movimen to. Esta maneira
maneira
trina de constituição do universo se aplica também ao Homem
como Pensament
Pensamento, o, Sentimento e Ação. As DoutrinasTântrica,
Mântrica e Yântrica visam, respectivamente, unificar o
Pensamento individual com a Sabedoria Cósmica, o Sentimento
individual com o Amor Cósmico e a Ação individual com o
Poder Divino.
D outrin
ou trinaa Mântrica:
Mân trica: Doutrina do Som e da da Palav
Palavra
ra como
como Verbo
Verbo
Criador e como Logos Universal.
D ou trina Tân trica:
trica: D ou trina da Luz, compreende a
interdependência de todos os fenômenos e direciona à unidade
última pela neutralização das dualidades ilusórias.
Doutrina Yântrica: Doutrina do Movimento, permite a
realização da perfeição dos ciclos e ritmos cósmicos no indivíduo
que alcança a mestria nessa doutrina. Compreende também a
movimentação magística das forças da natureza que compõem
a Roda da Vida.

4
81
Sa cerd ote./ JV\a
JV\ago 
go  e JV\édico 

Edema: Termo genérico que indica inchaço, geralmente por


acúmulo anormal de líquido fora da célula.
Ego, id, superego: Componentes fundamentais da psique
humana, segundo Sigmund Freud. O ego representa a
consciência, o id representa as pulsões
pulsões instintivas e inconscientes,
e o superego é a porção da psique que age sobre o ego contra as
 pulsões suscetíveis
suscetíveis de provoca
p rovocarr culpa.
Egrégora: Conjunto de pensamentos e sentimentos afins,
representando ou expressando uma determinada idéia.
Embolia: Obliteração de um vaso por um êmbolo. Este pode
ser qualquer
qualquer massa anormal de matéria sólida, líquida ou gasosa
gasosa
com dimensão suficiente para ser detida e assim obstruir a
circulação de sangue a partir daquele local.
Embriologia: Ramo da biologia que estuda a formação e
desenvolvimento do embrião até chegar a feto. O embrião
humano forma-se a partir da diferenciação de três folhetos
embrionários, dando origem a três tecidos: ectoderme,
mesoderme e endoderme. Cada um destes dará origem a uma
 porção do organismo, a saber:
saber:
1) Ectoderm e: Origina o Sistema Nervoso Ce ntra l e
 periférico,
 periféric o, a medula da glândula supra-renal,
supra-r enal, glândula
 pineal e porção posteri
posterior
or da hipófíse.
hipófíse. Dá também origem
à pele.
2) Mesode
Mes oderme
rme:: Origina o sang
sangue
ue e sistema
sistema circulatório,
circulatório,
ossos, músculos, e demais glândulas, inclusive a
adenoipófise.
3) Endode
End oderme:
rme: Origina
Origi na as vísceras, órgãos reprodutores
reprodu tores e
todos os epitélios (camada celular que reveste todas as
cavidades).
Encantaria: Prática espiritual degenerada da pajelança e do
catolicismo que promove várias formas de submissão de seres

48
2
^amunisidclka ;Arkapiagka A

encarnados ou desencarnados, com o uso de encantos, filtros,


 pós, ervas
erva s e pelo comando
com ando de certos espíritos
espí ritos elemen
ele mentares
tares
inferiores, especialmente os denominados súcubos e íncubos.
Epífise: O mesmo que glândula pineal, glândula situada no
centro do cérebro cujas
cujas funções ainda não foram completamente
c ompletamente
esclarecidas pela ciência acadêmica. No livro Umbanda  -  - O Elo
Perdido,  o Caboclo Sete Espadas (Mestre Orishivara) tece
interessantes considerações sobre o papel dessa
dessa glândula em nível
sutil.
Epilepsia: Doença crônica caracterizada por uma tendência
espontânea a ataques recorrentes, dos quais o paciente não tem
lembrança, causados por atividade elétrica anormal de
determinada área cerebral.
Esclerose: Termo genérico que exprime endurecimento, rigidez.
Etiologia: De modo geral, estudo sobre a origem das coisas; em
medicina, denomina o estudo da causa das doenças.
Factóide: Fato, verdadeiro ou não, divulgado de forma
sensacionalista com o fim de provocar impacto na opinião
 pública.
Fenótipo:
Fenót ipo: Característica de um indivíduo,
indivíduo, determinada pelo seuseu
genótipo e pelas condições ambientais.
Filogênese: Desenvolvimento das espécies vegetais ou animais,
o desenvolvimento da vida no planeta de formas inferiores até
as formas superiores como os primatas e hominídeos.
Fisiologia:
Fisiolog ia: É o estudo da função em toda matéria viva.
viva. Preocupa-
se principalmente em explicar os processos responsáveis pela
origem, desenvolvimento e manutenção da vida.
Gene : Unidade funcional do ácido desoxirribonucleico (ver
DNA/RNÃ).

48
3
S> ac.e.rdo\e., ]V \ago   e TVléclico
TVléclico

Gênese: Formação, origem, geração, constituição. Por


conseqüência, toda palavra que leva este sufixo (-gênese ou -
genia) explica a formação ou origem.
Genom
Gen oma:
a: Conjunto
Conju nto de todos os
os cromossom
cromossomos
os de um
um indivíduo;
o material genético total de um ser.
Ge nó tipo: A composição
composição genética de um determinado
indivíduo.
Gnose: Conhecimento ou sabedoria. Agnosia é uma condição
de incapacidade de reconhecer
reconhe cer estímulos (auditivos, visuais, etc.),
etc.),
 podendo
 pod endo acontecer
acon tecer depois de um acidente vascula r cerebral
(“derrame”), por exemplo.
Gota: Quadro clínico associado ao aumento dos níveis
sangüíneos de ácido úrico, levando a severas inflamações nas
articulações.
articulações. A mais
mais comum acontece na articulação do primeiro
dedo do pé (hálux), embora possa ocorrer em qualquer outra.
Hedonismo: Pautar a vida pela busca do prazer individual e
imediato, considerando que é o único bem possível.
Hepato: Prefixo que se refere ao fígado. Hepatotoxicidade é o
 potencial de
de uma
uma substâ
substância
ncia causar
causar danos
danos ao
ao fígado.
fígado. Hepatopat
Hepa topatiaia
é qualquer doença que o acometa. A cirrose
cirros e é um processo de
inflamação e destruição das células
células hepáticas, levando
levand o à falência
do fígado (insuficiência hepática).
Hierofante: Sacerdote, (ver Sacerdote)
Higidez: O mesmo que saúde. O termo vem de Higéia, uma
das filhas de Asclépio.
Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol no
sangue.
Hiperpotassemia: Aumento da concentração de íons potássio
no sangue.

484
\?aw\uv \ is
is id
id d ka
ka A r k a p ia g k a K

Hipertensão arterial: Doença crônica que se caracteriza por


aumento dos níveis de pressão arterial acima de 135 mm de Hg
 para a pressão Sistólica e/ou
e/ou 85 mm de Hg para a pressão
diastólica. Via de regra, se não for tratada, a doença tem graves
conseqüências sobre vários órgãos, como o coração, cérebro, rins
e olhos. A hipertensão arterial pode ser ser sintomática ou ou
assintomática, e o paciente muitas vezes só vem a saber que a
tem quando algum órgão já está acometido. Crise hipertensiva
é um aumento
aum ento súbito e severo dos níveis de pressã
pressão
o arterial
arte rial com
os sinais e sintomas correspondentes, pondo em risco imediato
a integridade Cardiovascular e a vida do paciente.
Hipotálamo: Local do cérebro,em sua porção inferior, onde se
localiza a hipófíse, glândula importantíssima que regula a
atividade de outras glândulas
glândulas endócrinas. A hipófíse se divide
em posterior ou neuroipófise, e anterior ou adenoipófise, sendo
esta a porção diretamente responsável pela secreção de vários
hormônios que controlam outras glândulas. O hipotálamo é
uma porção cerebral que funciona como uma central de
informações, recebendo mensagens de quase todo o sistema
nervoso e regulando o corpo, em resposta, através das secreções
da hipófíse para as outras glândulas.
Histopatológicos, elementos: Características de alteração
microscópica nos tecidos de um órgão, tipificando determinada
 patologia.
Homeostasia: Capacidade do organismo de manter o meio
interno em condições constantes.
Iatrogenia: Qualquer alteração patológica provocada em um
 paciente decorrente
decor rente de um ato médico.
Idiossincrasia: Peculiaridade, particularidade de uma pessoa.
Infarto (ou enfarte, enfarto): Fenômeno patológico em que há
área de necrose decorrente
deco rrente da baixa oxigenação
oxigenação (hipóxia) que se

48
5
S a c e r d o t e . ,  / \Aago 
\Aa go  e  ]\Aéd'\co 
 ]\Aéd '\co 

deve a obstrução de vaso (trombose ou embolia) ou a contração


da musculatura deste
deste (vasospasmo).
(vasospasmo). Assim, podemos ter infartos
cerebrais, cardíacos, pulmonares e de outras localizações.
-ite: Sufixo que designa
designa processo
processo de inflamação em determinado
de terminado
órgão. Assim, duodenite (no duodeno), bronquite (nos
brônquios), pancreatite (no pâncreas) etc.
Karm
Ka rma
a Causai: A primeira ruptura da Unidade de Consciência,
ainda no Reino Virginal, gerando a Consciência-Una mas já
com o prenúncio da dualidade.
Karma Constituído: Ruptura da Consciência-Una em várias
consciências aparentemente individuais. Foi a causa da criação
do Universo Astral.
Karma: Literalmente, “ação” em sânscrito. Princípio pelo qual
os eventos no Universo estão encadeados sendo uma
conseqüência do anterior e a causa de seu sucedâneo.
Mago: Aquele que adquiriu a habilidade de movimentar com
destreza as forças sutis da natureza.
Mahasiddh a: O termo vemvem de M a h a  (grande) + Siddha  (aquele
 (aquele
que realiza). Significa portanto “mestre com grandes poderes
de realização”. Designa um dos graus de Mestre nas Escolas
 Tântricas.
 Tântric as.
Malu ngo: Homem no jargão da Umbanda
Umbanda Omolocô.
Mandala: Círculo místico de atuação espiritual de um Mestre
consumado; também certas formas de desenho, pintura ou
construção artística com símbolos
símbolos representados, habitualmente,
em círculos ou quadrados. Literalmente, significa em sânscrito,
“mundo integral” ou “círculo curador”.
Medicina de Síntese: Visão humanizada e globalizada da
medicina que entende que não há doença sem o doente. Assim
como a origem da doença está no Ser Espiritual, ali também

486
^ a m u m s id d k a A r k a p i a g k a $

está a Cura ou Autocura, já que o terapeuta promove a autocura


autocura
do indivíduo.
Mesológicos, fatores: O mesmo que ecológicos. Fatores
mesológicos são, portanto, fatores ambientais.
M estre
est re Tântrico
Tânt rico Curador:
Curad or: Grau de reali
realização
zação espiritual
espiritual em
em que
que
o Mestre Espiritual dedica sua vida atual e as futuras à cura
final de todos os seres.
Metafí
Me tafísic
sica:
a: “Estudo do ser enquanto ser e especula
especulação
ção em torno
dos primeiros princípios e das causas primeiras do ser.”
(Aristóteles)
Microbiologia: Ramo da Biologia que estuda as formas
microscópicas de vida.
Miocardiopatias: Doenças que afetam a musculatura cardíaca,
alterando sua forma e conseqüentemente sua função. São
freqüentes em alcoolistas e em pessoas que têm pressão alta
(hipertensão arterial sistêmica), (ver H ipertensão
ipertensão arterial)
Mioclonia/fasciculação: Termos que indicam contrações
musculares involuntárias em músculos estriados.
Monismo: Princípio filosófico que compreende a Realidade
como uma Unidade cuja aparência se mostra como diversidade
apenas em função da distorção da consciência dos seres.
Corrigindo-se a distorção da percepção da Realidade, o
indivíduo compreende-se em Unidade com o Todo.
Morfologia/a
Morfo logia/anatom
natomia:ia: A morfologia é o estudo
estudo das
das formas que
que
a matéria pode tomar. Dentro desta, a anatomia humana é o
estudo da forma do corpo humano baseado no conhecimento
de seus órgãos internos, do esqueleto, dos músculos, etc..
Movimento Umbandista: Movimento filosófico-religioso
surgido no Brasil no final do século XIX, agregando pelo
sincretismo os cultos de origem ameríndia, católica e africana,

487
487
te,  eMédic
ico

caracterizando-se pela manifestação


manifestação dos Ancestrais
Ancestra is desses
desses povos
nas formas de Caboclos, Pretos Velhos, Crianças e derivados
regionais.
Mudra: Gesto sagrado, habitualmente realizado com os
membros superiores, cuja simbologia destina-se ao conexão com
a realidade supra-sensorial. Também no nome que se dá à mulher
mulh er
no par tântrico.
Muzenza; Mulher no jargão da Umbanda Omolocô.
Neoplasia: Crescimento tumoral, benigno ou maligno.
Nosologia: Estudo das doenças.
Nostrático: Hipótese sustentada por um grupo de lingüistas
segundo a qual todas as línguas descendem de uma língua
 primeva,
 prime va, o nostrático, pré
pré-nost
-nostrátic
ráticoo ou proton
p rotonostráti
ostrático.
co.
Núcleo Propulsor Intrínseco: Princípio da consciência
constituído de matéria sutilíssima, dando formação ao
Organismo
Organismo Mental.
M ental.
-oma: Sufixo que designa tumor ou massa. Astrocitoma,
meningeoma e meduloblastoma são tumores do Sistema
Nervoso Central, por exemplo.
Ontogênese: Processo de desenvolvimento do Ser ou indivíduo.
Paralisia bulbar: Dificuldade para falar (disartria) por
acometimento de neurônios da medula, responsáveis pelo
movimento.
Paranóide, estado: Psicopatia em que o indivíduo suspeita estar
sendo vigiado
vigiado ou perseguido na maior parte do tempo, evoluindo
 para delírios de perseguição. O termo
term o grego p
grego paa r a n ó ia  
ia   significa
demência ou loucura.
Patologia: Parte da medicina que estuda as doenças e as
alterações na forma e/ou função produzidas por elas. Um de

488
 V a m u n i s i d d K a  j\ A \a p\ ag l\ c  5

seus ramos, a patogenia, estuda o mecanismo pelo qual se


desenvolvem as doenças.
Pituitária: Sinônimo de hipófíse (ver hipotálamo)
Plano
Pla no Ast
A stra
ral:
l: Plano hiperfísico onde habitam
habitam os sere
seress espiritua
espirituais
is
destituídos do corpo físico. Comporta vários níveis ou
densidades onde se agrupam os seres segundo suas afinidades
kármicas.
Plano Físico: Plano de experiências dos seres encarnados.
Plano Mental: Estado de existência onde há apenas matéria
sutilíssima. Na manifestação do Ser Espiritual o Plano Mental
representa a Idéia que se manifesta no Plano astral como matéria
astral ou organismo astral que servem de molde para a realização
da existência física.
-plegia: Sufixo que indica paralisia. Daí surgem termos como
hemiplegia (paralisia de um dos lados do corpo), paraplegia
(paralisia dos membros inferiores e porção inferior do tronco) e
tetraplegia (paralisia dos quatro membros).
Plutocracia: Dominação da classe detentora de riqueza sobre a
massa desfavorecida, através de um sistema político
políti co que perpetue
tal preponderância.
Profilaxia: Prevenção
Prevenção
Propedêutica: Palavra que indica introdução, preliminares; em
medicina, é o conjunto de perguntas (história do caso) aliado
ao exame físico, o que serve de base para qualquer procedimento
que se tome a partir de então, como proceder uma investigação
laboratorial, instituir uma terapêutica ou dar um diagnóstico.
Quintessenciado: Algo apurado até o mais alto grau.
Quintessência ou quinta-essência é o que há de principal, de
melhor ou mais puro.

4
89
Raça Solar ou Raça de Cristal: Raça de Seres primevos no
 planeta, formada
formad a por seres
seres de esferas espirituais mais elevadas
que a Terra e que aqui vieram no início da planetogênese para
deixar plasmado o protótipo do Ser Humano perfeito, destino
futuro da humanidade atual.
Realidade Absoluta: O Espírito Imaterial, o Ser Atemporal e
 Adim ensiona
ensi onal.
l.
Realidade Relativa: Toda realidade material, sujeita a tempo e
espaço
espaço e, portanto,
portanto , transitória, efêmera e sem existência inerente.
Sacerdote: Na Umbanda, aquele que assumiu o compromisso
de se dedicar ao Sagrado e à sua manifestação na Terra.
Sadhana: Do sânscrito, significa esforço. Termo que dá nome
às práticas ritualísticas no yoga.
Sagrado: Toda manifestação espiritual e o próprio espírito,
também a Divindade Suprema ou Suprema Unidade de
Consciência.
Semiologia: Estudo e descrição dos sinais e sintomas de uma
doença.
Si-dagam e Dagam: As encarregadas de conduzir o sacrifício
destinado a Exu, no culto de nação africana.
Sífilis: Doença infecciosa causada pelo Treponema
Treponema pallidu m , é
sexualmente transmissível e pode ter conseqüências
extremamente danosas para o sistema circulatório e sistema
nervoso do hospedeiro quando em sua forma mais adiantada
(forma terciária).
terciária).
Sin e qua non: Expressão
Expressão latina que quer dizer “sem
“sem a qual não”.
Expressa
Expressa uma condição fundamen
fun damental,
tal, sem a qual certa coisa não
acontece.
Siringom
Sirin gomielia
ielia:: Afecção caracterizada
caracterizada pela formação de cavid
cavidades
ades
na medula espinhal, levando a vários distúrbios do movimento,
da sensação e dos reflexos.

490
.Arkapiagka K

Sistema Nervoso: Conjunto de órgãos que comanda e regula


todas as funções corpóreas. E formado por:
1) Sistema
Siste ma Nervoso Central,
Cent ral, que compreende
compreende cérebro
cérebro e
medula espinhal, que passa por dentro da coluna
 vertebral.
 verte bral. O cérebro, além dos hemisférios,
hemisfé rios, ainda inclui
o Cerebelo, bulbo, ponte e tronco. Este conjunto é irrigado
 pelo líquor, que
que circula
circula dentro das
das meninges,
meninges, membranas
membranas
que envolvem todo o Sistema Nervoso Central.
2) Sistema
Siste ma Nervoso Periférico, formado pelos nervos que que
saem do cérebro ou medula e vão até os órgãos dos
sentidos, providenciando as informações sensoriais de
que o cérebro
cére bro necessita para emitir
emi tir suas respostas
respostas e assim
assim
relacionar o corpo com o meio que o cerca; o Sistema
Nervoso
Nervo so Periférico é responsável também pelos reflexos.
reflexos.

Quando o cérebro necessita modular a atividade do corpo,


o faz através do eixo hipotálamo-hipofisário (vide
hipotálamo),  atuando sobre as glândulas para a liberação de
hormônios; ou através do Sistema Nervoso Autônomo
(SNA), composto por nervos que se ligam a praticamente
todos os órgãos, estimulando o organismo (SNA simpático)
ou relaxando-o
relaxando -o (SN A parassimpático) através
através de subs
substân
tância
ciass
neurotransmissoras.
Sistema:
Sistem a: A unidade fundamental do corpo humano é a célula. célula.
Estas se organizam em tecidos. Tecidos se especializam,
formand
form andoo órgãos
órgã os (tireóide, coração,
coração, cérebro
cérebro,, fígado etc.). Órgãos
compõem sistemas, conjuntos de órgãos funcionando
harmoniosamente com determinada finalidade. Como exemplo,
temos o sistema hematológico, que compreende os órgãos
 produ
 pro dutor
tores
es de elemento
elem entoss sangüíneos (hemat
(he matopoopoiéti
iéticos)
cos) e o

491
  e .Médico

sangue com seus elementos (glóbulos vermelhos, glóbulos


brancos, plaquetas).
Este livro cita os sistemas psico (psicológico) neuro (sistema
nervoso) imuno (sistema imunológico) endocrinológico
(glândulas) e também nefro (rim) hepato (fígado) entero
(digestivo) hematopoiético (produção de sangue), indicando a
 pro
 p ro fu n d a in te rd e p e n d ê n c ia e n tre
tr e os órgã
ór gãos
os e siste
sis tem
m as
considerados em cada termo, a ponto de podermos considerá-
los um só sistema.
Soma: Termo grego que significa corpo. Assim, o termo
somático exprime algo relativo ao corpo. Psicossomático é um
termo que designa perturbações orgânicas (no soma)
relacionadas com alterações psíquicas (na psique).
 Tantra:
 Tan tra: Rito. Teia.
Teia.
 Tegum
 Teg ument
ento:
o: O tecido que recobre o corpo. No caso do ser
humano, pele e pêlos.
 Teologia:
 Teolo gia: Estudo do Sagrado e sua manifestação.
 Terapêutica:
 Terapêu tica: Parte da Medicina
Med icina que estuda
estuda e aplica
aplica o tratamento
das doenças. O termo também pode ser usado significando o
 próprio
 próp rio tratamento.
tratamen to.
 Tiroc
 Ti roc ínio:
ín io: Experiência, prática.
 Tradição
 Tradiç ão de Sínte
Sí ntese
se ou Cósm
C ósmica:
ica: Escola filosófica
filosófic a fundada
funda da por
 Yamu
 Ya munis
nisidd
idd ha A rhap
rh apia
iagh
gh a que busca o ressu
re ssurgi
rgimm ento
en to do
Ombhandhum
 Trom
 Tr om bose
bo se:: O bstru
bs tru ção
çã o to tal
ta l ou parcia
par ciall de vasos
vaso s devid
de vido
o à
formação de coágulos (trombos).
Umbanda/Ombhandhum: ATriunidade Cósmica, o Sagrado
revelado.
 Vajra/dorje: Diamante em sânscrito e tibetano, respectivamente.
respectivamente.
Objeto ritualístico que pode ter três, cinco ou nove raios, sendo

49
2
1

^ a m u n i s id
i d d K a  j \ r U a p \ a g U . a  K

considerado pacífico quando os raios se unem e irado quando


se separam
separam levemente.
levement e. E um dos símbolos principais do budismo
tibetano tântrico, conhecido simplesmente como Vajrayana.
 Vazio
 Va zio-n
-neu
eutro
tro:: Vazio anterior
a nterior à cosmogên
cosmogênese,
ese, em conjunto com
a Substância
Substân cia Etérica
Etér ica serviu de substrato para a manifestação do
espírito na matéria.
 Vigí
 Vi gília
lia,, estado de: Estado em que
que nos encontramos quando não
não
estamos inconscientes; estar acordado.
 Volemia:
 Volem ia: Volume de sangue circulante no corpo.
 Yamoro
 Yam oro:: Filha
Fi lha espiritual do culto de nação
nação africana
africana encarrega
encarregada
da
de cuidar iniciandos em retiro no período conhecido como
“camarinha”.
 Yoga: O termo sânscrito yoga significa literalmente
literalm ente união. E
um conjunto de práticas que visa neutralizar gradativamente as
dualidades do praticante em quatro níveis, harmonizando-o
consigo, com seu semelhante, com o Cosmos e com o Sagrado
ou Divindade Suprema. O Kriya Yoga é uma qualidade do yoga
que visa à realização criadora, levando à purificação e atraindo
energias positivas.

49
3

^ a m u n is id d k a T ^ k c ip ia g k a
INSTITUIÇÕES CONDUZIDAS PELO AUTOR 

Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino


Templo Iniciático
 Av. Santa
Sant a Catarina
Cata rina,, 4 0 0 - CEP:
CE P: 0 4 6 3 5 -0 0 1
São Paulo - SP - Fone: 55 (Oxxll) 5031-8852

Templo Público
R. Chebl Massud, 157 - ÇEP: 04156-050
São Paulo - SP - Fone: 55 (Oxxll) 5073-9056

Colégio Tântrico de Umbanda


Rua Chebl Massud, 161 - CEP: 04156-050
São Paulo - SP - Fone: 55 (Oxxll) 5073-9056

Centro de Estudos Avançados e


Pesquisas em Teologia da Convergência
 Av. Santa
San ta Catarina
Cata rina,, 406
40 6 - CEP:
CE P: 0 4 6 3 5 -0 0 1
São Paulo - SP - Fone: 55 (Oxxll) 5031-8452

Faculdade de Teologia Umbandista (FTU)


 Av. Santa
San ta Catarin
Cat arina,
a, 4 1 4 - CEP:
CE P: 0 4 6 3 5 -0 0 1
São Paulo - SP - Fone: 55 (Oxxll) 5031-8452
 www.ftu
 www .ftu.org
.org

Fundação Arhapiagha para a Paz Mundial


 Av. Santa
Sant a Catarina,
Cata rina, 4 0 6 - CEP:
CE P: 0 4 6 3 5 -0 0 1
São Paulo - SP - Fone: 55 (Oxxll) 5031-8448

Instituto de Estudos Avançados e


Pesquisas em Medicina Tântrica
Rua Lacedemônia, 425 - CEP: 04635-001
São Paulo - SP - Fone: 55 (Oxxll) 5034-2887

 www.umbanda
 www.um banda.org
.org
 www.om
 www .ombhan
bhandhu
dhum.o
m.orgrg
 www.arhapia
 www.a rhapiagha.o
gha.org
rg
Sacerdote
Mas°
M éd

Sacerdote, Mago e Médico  é uma declaração de devoção ao Sa gra do,


do, à N aturez
atu reza
a
e à Humanidade. Neste livro, o Mestre Tântrico Curador Yamunisiddha
 Arha
 Ar hapi
piag
ag ha reafirma
reaf irma o caminho
cami nho da Iniciação ou realiza
rea lização
ção espiritu
esp iritual
al que requer, de
forma imprescindível, duas condições satisfeitas: a presença de um Mestre
encarnado capaz de, com sua mandala, despertar as vivências espirituais eternas
do discípulo e a renúncia progressiva, cada vez mais profunda do ego para se
atingir a percepção da totalidade ou da Realidade Integral.
Um Mestre Tântrico Curador é aquele que, como Sacerdote (Mestre),
consegue exercer o mestrado, ensinando que todos os seres são sagrados e que as
doenças são fruto da não-percepção dessa realidade. Como Mago (Tântrico),
estende aos seus discípulos as formas e ritos mais rápidos da reconexão com a
realidade sagrada de todos os seres, compartilhando a experiência acumulada ao
longo de incontáveis eons pela Tradição que representa. Como Médico (Curador),
é aquele que pensa no outro acima de si mesmo e, com a naturalidade presente em
si, é capaz de despertar a naturalidade isenta de máculas no outro, através do
 processo
 proc esso da autocura
auto cura..
Sacerdote, Mago e Médico   reflete os bons augúrios de uma nova era, de épocas
onde Filosof
Filosofia,
ia, Ciê ncia,
nc ia, A rt e e Religião serão entendidas como manifestaçõe
manife staçõe s de
uma única Realida de — o Sagrado. A s barreiras religiosas,
religiosas, culturais, sociais,
sociais,
 políti
 po lítica
cas,
s, étni
ét nica
ca s e inte
in tele
le ctua
ct ua is estã
es tão
o se diss
di ssol
olve
vend
ndo.
o....
... é hora,
hor a, agora
ag ora,, de
Convergência. E Yamunisiddha Arhapiagha é um condutor confiável para esse
caminho futuro.

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