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F. Riva s Ne t o
Cur a e Auiocura Um ba n d i s t a
-
I i‘ \ ■
.
r
ücone
editora
"Rivas Neto (Yamunisiddha Arhapiagha) veio à Terra com a
missão espiritual de resgatar e replasmar a Umbanda em sua total
pureza. Nesta obra ímpar ele reitera a ancestralidade e a
universalidade da Umbanda que remete-nos à Convergência e à Paz
Mundial."
advogado, escritor renomado e orador espírita
internacionalmente conhecido.
Cura
Cu ra e Autocura Umbandista
Terap
Ter apia
ia da Alm
A lmaa
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
A rh a p ia g h a, Y am u nisi
ni sidd
dd h a
Sacerdote, mago e médico : cura e autocura
umban dista : terapia da alma / Yam unisiddha
Arh
A rh a p iag
ia g h a. - São
Sã o P au lo : Ícon
Íc one,
e, 2 0 0 3 .
ISBN 85-274-0699-3
02-6076 CDD-299.672
C ur
uraa e Autocura Umbandista
Um bandista
Terapi
Ter apiaa da Alm
A lmaa
Xcone
editora
© Copyright
Co pyright 2003
ícone Editora
Edito ra Ltda.
Coordenação Geral
Yamunisid
Yam unisiddha
dha Arhapia
Arha piagha
gha
Revisão
Yamashala
(Ana C ristina Kashiwagi)
Kashiwagi)
Diagramação
Araobatan
Araob atan e Yamashala
Yamash ala
(RogerT.
(Rog erT. Soares
Soares e Ana Cristin a Kashiwagi)
Kashiwagi)
Capa
Yarananda
(Alexandra Abdala)
Pinturas em Tela
Yacybhava
(Cristina Márcia
Má rcia Gonçalves)
Gonçalves)
O Editor
Ed itor
Mandala-Yantra dos Arashas da Medicina,
os Supremos Iluminados do Mundo
Yema
Yemanja
nja
14 pétalas
Yor
Yorii
12 pétalas
Shango
10 pétalas
Ogun
8 pétalas
Oshossi
6 pétalas
Yorim
Yorima
a
4 pétalas
As intenções
inten ções são justas
just as e louváveis,
louvá veis, porém
por ém devemos
deve mos ad-
mitir que o caminho que tomamos temse revelado incipiente.
Em algum momento da trajetória da humanidade perdemos
o fio que nos guiava e nos tornamos errantes em desacordo
com toda harmonia que nos cerca, expressa na Natureza. Em
conseqüência desse desalinho com a Naturalidade, criamos
doenças e distúrbios, através de processos espirítico
psicossom
psic ossomátic áticos
os ainda poucopouc o conhecido
conh ecidoss pela
pel a Ciên
Ci ênciciaa A c a -
dêmica.
Yamu
Ya munisi
nisiddh
ddhaa Arh
A rhapapia
iagh
ghaa conduz
con duz o lei
l eito
torr de Sacerdo-
te , M a g o e M é d ic o — Cura e Auto cura U mban dista a a uma via-
gem às origens espirituais da Raça Humana, apontando os
momentos críticos de desvio do curso, o elo perdido entre a
vida
vid a e a naturna turalid
alidadade,
e, explica
exp licando
ndo os processos
proce ssos deco
de corre
rrente
ntess
do extravio do caminho. Avança nas causas das doenças físi-
cas e espirituais, nos mecanismos energéticos envolvidos e
suas manifestações biológicas. Assim, atinge desde as mani-
festações mais concretas das doenças até suas origens
kármicas, desvelando a primeira causa e a primeira doença
para
pa ra a compc ompreen
reensão
são de todos.
todo s.
Como Mestre Tântrico Curador (Sacerdote, Mago e
Médico), aprofundase em suas várias encarnações como Sa-
cerdote entre os vários povos da antigüidade, na Ásia e na
Áfr
Á fricic a e, em tempos
tem pos longín
lon gínqüo
qüos,s, na próp
pr ópria
ria Am éric
ér ica.
a. Hoje,
Hoj e,
como Mestre Espiritual em missão no Brasil, mostra em seus
livros que as vivências kármicas transcendem o tempo e o
espaço e fazem eclodir a verdade do espírito a todos os po-
vos, onde
ond e quer que estejame stejamos.
os. Reafi
Re afirm
rmaa que o esp
e spírit
íritoo livre
liv re é
universal, sua morada é em todos os lugares e sua família, a
humanidade.
Este é um livro que agradará o leitor por sua profundi-
dade filosófica e sua correlação direta com a prática, uma
14
Y a m u m s id d k a . A r k a p ia g h c K
15
“In M em oriam
ori am ”
A W o o d ro w W ils il s o n da M a tta
tt a e Silva
Si lva , M estr
es tree Yapac
Ya pacan
anyy
(19
(1 9 17 -198
-1 98 8) , Meu Pai,ai, Meu Mestre,
Mestre, Meu Amigo, que que com
com su
sua
sabedoria milenar me alçou aos últimos degraus da Filosofia do
Oculto
Oculto - A Proto-Síntese
Proto-Síntese Cósmic
Cósmica. a.
M en M estr
es tre.
e.....
A T i dedico mais este livro, na certeza de que me inspiras e me
susténs na jornada do hoje e do porvir...
Mestre,Tuas bênçãos
bênçãos!! Com
Co m todo o respeito
respeito,, permita-me
permita-m e desejar-
te que os ARÀSHAS te abençoem sempre.
Haverão de abençoar-te, eternamente!
yc\w\L\v\\s\ddWc\ y\
yc y\**kapia0
ia0ka
"Ucmfnco Sugado»*
A M eu s Pai
P ais s
M inha
inh a eterna gratidão,
gratidão, pela bênção
bênção do recomeço.
recomeço.
Aos Irm
Ir m ã os
Wilson, Regina e Iara.
À Sace
Sa cerd
rdot
otisisaa Yama
Ya mara
racyê
cyê
Esposa, companheira e mãe, por sua tolerância, amor e sabedoria
milenares.
A M eu s Seis
Se is Fil
F ilhh os
Domingo, Marcelo, Márcio, Thales, Athus e Thetis, meus
agradecimentos sinceros, pela compreensão das horas que não
pudemos estar juntos. Que Arashala
Arash ala - Senhor
Sen hor Luminar
Lum inar de todos
todos
os Iluminados os abençoe sempre.
À Ter
T erez
ezin
inha
ha
Irmã Espiritual e Amiga milenar, meu
meu fraternal agradecimen
agradecimento.
to.
Aos Irm
Ir m ã os E spir
sp irititua
ua is de
d e Todos
Tod os os Sist
Si stem
emas
as F ilos
il os ófic
óf icoo -R e lig
li g ioso
io sos s
Estamos em busca da Proto-Síntese Cósmica, da Tradição de
Síntese que reformulará idéias, conceitos, derrubando dog-
matismos estéreis, unindo-nos nos Princípios da Convergência
Universal onde, acima de Sistemas Filosóficos, Científicos,
Artísti
Art ístico
coss e Religiosos, prevalecerá a Síntese
Sín tese Cósmica
Cósm ica firmada
firma da
naTriunidade Amor / Sabedoria / Atividade Cósmicos.
Assim,
Assi m, congratu
cong ratulo-me
lo-me com todos os Irmãos Planetários
Planetá rios que,
que,
como nós, estão vivenciando os tempos chegados da
UNIDADE, da da PROTO-SÍNTESE
PROTO-SÍNTESE CÓ SM ICA.
A M eus
eu s Dis
D iscícípu
pulo
loss T empl
em plár
ário
ios s
Membros integrantes da O.I.C.D., nos graus de Mestres
Espirituais, Mestres de Iniciação, Iniciados Superiores,
Guardiões do Templo, Artesões do Templo, Neófitos em Provas
Provas
e Neófitos, meus agradecimentos pela dedicação e amor à
vivência templária
temp lária e à minha pessoa
pessoa..
Que os ARASHAS os abençoem com o Poder da Verdade e
esta traga Paz e Alegria eternas!
OM... ARANAU AM*... RÁ-AN GÁ ... EUÁ...EUÁ...
ARAS
AR ASHAHA**
**...
... OM !
;At*kcipiacjka
A^ W st ^e X c m t r ic o C u m d o i*
* ARANA UAM (ARA ANAUAM)ANAU AM) — Significa Bênçãos Divinas, de paz e luz.
luz. Pode tam -
bém ser saudação:
saudação: Salv
Salve!
e! Glória! Regoz
Regozijo
ijo!! Sarav
Saravá!
á!
** ARASHA — Vocábulo paroxítono, denominação dos Senhores da Luz. O mesmo que
Orisha, que é o vocábulo mais recente.
Excertos Introdutórios : Resgatando as Vivências .......... 21
Introdução
A Doença Prim eva ( Caboclo
Doe nça Primeva Caboclo Urubatão
Urubatão da Guia ) 67 ................
Parte
Parte I — C onc eitos ............................................................. 87
Introduzindo a Doutrina do Tríplice Caminho
Visão
Visã o de Síntese Sobre Doentes
Doen tes e Doenças
Saúde e Doença — Vida e Morte.
O Sacerdote,
Sacerdote, o Mago e o M é d ic o 307
.....................................
Excertos
Excerto s Finais
Fina is ...........................................
...................................................................
........................ 4 0 7
Glossá
Glo ssário
rio .......................................
...........................................................................
......................................
.. 4 77
Nesta obra pretendemos de forma simples, com total
transparência, remeter o Leitor Irmão Planetário à compreen-
são da etiologia (causa) primeva das doenças e para isto vamos
fixar nossa atenção no homem, no doente, que é a “cau sa ” de
todas as doenças.
Nossa assertiva pode ser impactante; todavia, lendo o li-
vro,
vr o, m elho
el ho r enten
en ten derem
de rem os o axioma
axio ma básico
básic o da M ed icinic ina
a
Umbandística: o H omem é a causa de todas as doenças.
doenças. Se é causa
delas , nele en contram -se também os meios
meios pa ra neutralizá-las.
neutralizá-las.
Muitos de nossos Leitores e mesmo aqueles que se
simpatizam com nossa visão doutrinária — a propagada pela
Escola de Síntese — podem não entender o porquê de escre-
vermos
verm os sobre as doenças
doenças e sua cura.
cura. A esse
essess Irmãos e a todos os
interessados em nossa filosofia e mesmo em nossas revelações
doutrinárias, pedimos especial atenção ao que se seguirá.
Todos nós tivemos um início, uma origem. Qual Qu al origem,
qual início? Como seres espirituais tivemos o início existencial
S>a<ze.rc\o\e., JV\ago eMédico
22
Q
\Umumsicldha lA^hcipicigka K
al. Nos
Nos vários templos adaptamse, em proporções distintas, esseessess
dois aspectos, servindo ao grau de amadurecimento já alcança-
do por aquele grupo.
Em nosso templo, na Ordem Iniciática do Cruzeiro Di-
vino,
vino , temos
tem os como proposta filosófica
filosófic a o que denominamos Es-
cola de Síntese, que é a visão nãodualista da Realidade. Por
esse motivo temos várias formas de rito, reproduzindo a mar-
cha da Umbanda da forma à essência.
E claro que hoje temos a possibilidade de realizar uma
amostragem significativa do Movimento Umbandista em fun-
ção de nossa experiência pessoal, nessa vida e em outras.
Para a melhor compreensão de Sacerdo
Sacerdote
te,, M ago e Médico
— Cura e Auto cura Um bandista , respeitosamente devassaremos
as cortinas do tempo e do espaço onde nosso ser espiritual vem
tecendo o pano de fundo existencial que resultou na presente
encarnação desse Sacerdote que lhes escreve. Melhor entende-
remos o porquê de a Umbanda interessarse não só pelas doen-
ças, mas também por suas causas e, principalmente pelos aspec-
tos de cura e autocura.
Esperamos, apresentado esse resumo biográfico, expor a
trajetória também da Umbanda e de nossa tarefa, deixando re-
gistrado para as futuras gerações a história de nossa família es-
piritual,
piritual , que se dilata a cada dia e procura se solidarizar com
todos os irmãos planetários para que vivamos, enfim, uma fa-
mília planetária, sem nenhum tipo de exclusão.
Sucintamente, partiremos de nossa reencarnação atual e
dela, com total fidelidade, interpenetraremos outros tempos em
várias plagas
plagas planetárias. Esperamos que o Leito
Le itorr Irmão Pla-
Pla -
netário melhor entenda, por intermédio de nossa saga, o amor,
o respeito e a humildade ao Sagrado, os quais nos acompanham
nas várias existências, onde invariavelmente estivemos vincula-
dos
dos ao Sacerdócio, à Magia Superior e à Medicina (Curandeiro
(Cu randeiro
ou Médico).
23
S>ace-v'c\o\e., ]\Aago eAAédico
Antes
Ant es de explicarmos nossa
nossa afinidade desde o passado
passado
longínquo até o presente pelo Sacerdócio, pelas ArtesTeúrgicas
e pela Medicina, façamos esquematicamente a Linha do Tem-
po e melhor
melh or entenderemos
entenderem os nossa odisséia,
odisséia, ora no plano astral,
ora no plano físico.
LINHA DO TEMPO
PASSAD
PASSADO
O PRESENTE FUTUR O
<-------------------------------------------------> <----------- > < ---------- >
VIDA VIDA VIDA EXISTÊNCIA VIDA
Mo rte Nascimento
Nascimento Mo rte
A R O D A DO TE M PO
Pr
24
^ aam
m u m s id
i d d ko
ko A r k a p i a g k a $
25
S a c e r d o te, J\Aago e jSAédico
26
\!an\un\s\ddU.a y W h a p ia
ia g k a $
27
Sacerdote/hAago e.Médico
28
^am unisi dd ka jAi»hap iag ka $
,
Depois destas considerações, que acreditamos merecer ser
discutidas amplamente, penetremos sucintamente nas várias
fases de nossa presente reencarnação e melhor entenderemos
os motivos de sermos
sermos Sacerdote de Umbanda, Mestre
Mestr e Tântrico
(Grau Superior de Mago pois faz a conexão entre o Sacerdote,
o Mago e o Médico) e Sacerdote de Asclépio (médico).
Penetremos respeitosamente no portal do Tempo, inici-
ando pela nossa existência presente, deixando para o excerto
final as reminiscências de nossas existências passadas, onde
explicitaremos nossa ligação indestrutível com a Tradição de
Síntese, onde o Sacerdote, o Mago e o Médico eram e são a
mesma pessoa.
Mas agora, visando o entendimento
entendimen to do real encadeamento
encadeamento
do ontem com o hoje, dissertemos, observando cronologica-
mente as fases do destino, em que fica patenteado o compro-
misso de sermos, assim como muitos, divulgador e guardião do
Sagrado.
' I a Fase
Fase do nascimento
nascimento aos
aos 4 anos J
29
S>o.c.e.v-Áo\e., A á a g o e M é d i c o
30
Vornwni
Vor nwnisi
siddkc
ddkcii .A rk ap iag ka $
31
Sacerdote^ .Meigo e Aâédico
32
T a m u n is
is ic
ic ld
ld k a A r k a p i a g h a $
33
S a c e r d o i e . / J \A
\ A a g o e.
e. ] \A
\A é d i c o
reaprender,
reaprender, teria de ter
t er humildade, ser paciente,
paciente, pois aprenderia
desde os aspectos míticos, étnicos, culturais, sincréticos (que
atendem às necessidades kármicas regionais ou superficiais), o
que realmente aconteceu, começando pelos ensinamentos ím-
pares
pares do Ernesto de Xangô.
Xangô .
Mas quando ele disse que no futuro seria iniciado, que
entendería a Umbanda em seus aspectos universais, essenciais,
que teria importância
impo rtância capital na difusão dela, confesso
confesso que ouvi
atentamente e guardei em meu interior, pois na época o que
queria mesmo era estar no Candomblé do tio Ernesto (Obá
Omolokan Adê Ojuba), Ernesto de Xangô Airá, para aprender
os toques especiais nos ilus ensinados por ele mesmo. Após um
ano e meio eu conhecia, pelos menos sabia identificar os vários
toques e mesmo tocálos, inclusive com os aguidavi (como se
fossem baquetas ritualísticas compridas e finas).
Além
Al ém dos toques,
toques, aprendi
aprendi a consagrar
consagrar no axé
axé os ataba
atabaques
ques,,
algo maravilhoso e de singela relevância mágicaespiritual.
Apren
Ap rendi
di como consagrar para cada cada Orisha
Orish a com os devi-
d evi-
dos elementos para assentálo, pois segundo ele, os atabaques
deveriam ser consagrados, assentados, pois os mesmos “comi-
am” como os orixás, sendo este um grande awô, de altíssima
relevância, e os irmãos dos Cultos de Nação Africanos que re-
ceberam o deká sabem do que eu estou dizendo.
Assim,
Assi m, aprendendo muitas
muitas coisas,
coisas, falando
fa lando um pouco da
“língua de santo”, percebendo e respirando o fundamento, os
ixés inesquecíveis, aprendi muitos erós, certos ofás, palavras
mágicassagradas (mantras na verdade) que eram proferidas ora
mastigandose obí, ora outra erva e mesmo atarê (pimenta);
conheci alguns assentamentos para EWE (folhas) e outros fun-
damentos importantes, e mesmo aprendi como se assentava o
ixé (o mastro central do ilê); estava próximo de ser raspado,
catulado, enfim iniciado.
34
T^ amu rnsi
rn si dclhe
dc lhe i . A i T a p i a g h a $
Próximo aos meus doze anos, ele disse que eu não pode
ria mais fazer somente bori branco (havia feito vários boris sem
sangue, menga ou ejé), haveria de começar a dar o bori verda-
deiro que eu sabia ser com sangue dos ejilê (pombo); antes po-
rém, fez o ritual de lavagem das contas; algo por mim jamais
esquecido.
Os colares de contas de 7 fios foram lavados com sabão
da costa, colocados sobre umas ervas, sendo vertido sobre eles
dendê, sangue do galo e ervas, as mesmas que eu utilizei no
ariaxé (banho de limpeza).
Depois
Depoi s deste rito de lavar as contas,
contas, tendo eu passado
passado por
uma série de aprendizados “teóricos” e principalmente práticos
(danças, comidas votivas dadas no ossé, palavras sagradas —
ofas etc.), foi marcado o dia do bori (dar de comer à cabeça,
fortalecêla) como também de eu raspar, catular, fazer o “santo”
— que no caso era Ogum — , cujas cujas contas eram azuis
azuis escuras
escuras,,
além de um de contas brancas para Oxalá.
Tudo preparado. No dia anterior
ant erior ao marcado para o ritual
fomos para a roça, pois não iríamos deitar no roncó, mas num
local contíguo. Ficaríamos em obrigação três dias, só dormiria-
mos na esteira, como só comeriamos comidas votivas, sendo
que três vezes ao dia tomávamos banho de abô (que cheirava
muito mal), mas que não passava pelo ori (eu não jogava na
cabeça).
Muito bem, eis que era chegado o grande momento!
Ele se prepara, deixame sentado na esteira (cissa) e pró-
ximo a ela os pombos, o mel, o dendê, os galos, sabão da costa,
navalha, comida votiva, vasilha de louça e barro, água, ervas,
obé (faca) e obi, e os elementos para assentar o “santo”. Eu esta-
va, apesar de tudo, sumamente calmo, sereno, emboraembo ra sob for
f or--
tes e impactantes vibrações que não obstante faziamme pro-
fundamente feliz. Parecia que estava em “estado de ere”...
35
Sacefclo
lo+e, .Mago e.Médico
36
M a m u n i si
sid d k a A r k a p i a g k a
37
S a c e r d o t e , J^Aago e. A á é d ie
ie o
“quanto mais alto o prédio, mais para baixo devem estar firma-
dos os alicerces”.
O interessante é que muitos fenômenos fabulosos pre-
senciei in loco , outros via clarividência,
cla rividência, que todavia não me cabe
revelar.
Quero deixar claro
claro que
que Ernesto de Xangô
Xang ô era do culto de
nação africano, havia sido iniciado por um Babalorixá famoso,
que infelizmente não sabería dizer quem foi, mas como alguns
outros respeitáveis irmãos do Candomblé, derivou para as prá-
ticas de Umbanda ou suas derivadas.
No Culto de Nação os Orixás não falam, sendo que mui-
tos consulentes queriam mesmo conversar com os espíritos para
resolverem seus problemas, fossem eles quais fossem, portanto
não vejo nisto uma mistura, mas sim uma necessária e inteli-
gente adaptação, que já ocorre em quase todo Ilê Axé, de forma
declarada ou subjacente.
No término da dissertação sumarizada desta fase, não
podem
po dem os deixar
dei xar de regi
re gistr
strar
ar nossa ete rna
rn a grat
gr atidã
idã o ao Sr.
Romualdo e a todos do C.E.U. (Centro (Ce ntro Espirita Ubiratan) pela
atenção e desvelo a nós dispensados.
Especialmente ao nosso querido Ernesto de Xangô (tio)
pelo carinho paternal
pate rnal e pelos inolvidáveis ixés,
ixés, assentamentos
de santo, no dia do orunkó (dar o nome), quando o orisha dava
seu brado (ilá), nos ossés anuais onde permitiu minha partici-
pação não só de fo rma passiva
passiva assistindo, mas en sinandom
sinan dome e a
“botar a mão”, a práxis que tão útil me é nos dias de hoje. Por
seu intermédio travei contato muito intenso com entidades do
Catimbó e da Encantaria, às quais quero firmar minhas ho-
menagens, reverências, por tudo que me ensinaram e pela
amizade...
Foi para mim uma honra iniciar minha jornada mediúnica
com todas estas entidades e seus seus médiuns — Babalorixás, TatasTatas e
tantos outros. A todos, muito obrigado
obrigado em dimensãoeternidade.
38
isi d d k a .
y a m u n isi . A r k ap\agi\a x,
4 a Fase
Fase dos 12 aos
aos 17
1 7 anos
anos
___________
________________
V __________
__________
________
___ J
J
Aquiesce
Aqui escendo
ndo aos
aos desígnios superiores como sempre fize-
fize -
mos, fomos direcionados à Tenda
Tenda de Umbanda
Umbanda Xangô Kaô, a p ri -
meira tenda que conhecemos.
conhecemos.
Por intervenção de minha mãe conheci a Tenda Xangô
Kaô dirigida por Dr. Carlos Cruz (era médico), um Senhor
baiano que fazia “Umbanda Branca”, segundo suas próprias
palavras.
Para mim era tudo muito diferente do que vivenciara com
tio Ernesto no Candomblé, confesso que no início me senti
triste e desanimado, inclusive pela ausência dos toques e das
danças que lá eram desconhecidos.
Ele e sua esposa, Dona Helena, eram médiuns dos bons,
tanto que ele, “incorporado” com o Caboclo da Luz, contoume
muitas passagens ocorridas lá na Roça do Ernesto de Xangô,
acontecendo o mesmo com o PretoVelho, Pai Julião, algo que
me animou... um pouquinho.
Foi nesta Tenda, que se situava na rua Lacerda Franco,
próximo à rua Heitor
Hei tor Peixoto, que tivemos a primeira manifes-
m anifes-
tação mediúnica.
mediúnica. A Entidade
Ent idade Espiritual apresentouse
apresen touse em per-
feita incorporação (não temos consciência desse fato), mas an-
tes vimos uma luz forte e penetrante chegar. Não dava para
identificar
ident ificar forma
fo rma alguma, a não ser a intensa luz. A Entidade
apresentouse como uma criança, denominandose Doum. No
mesmo dia, quando seu Doum subiu, “desceu” em terra o Ca-
boclo Angarê de Ogum. Esse caboclo, segundo meus pais, logo
foi cantando seu “ponto” e disse ter vindo em nome de Caboclo
Urubatão da Guia que, quando eu estivesse preparado, assumi
ria a responsabilidade pelo meu mediunismo.
39
S>cxc.e.Y-Áo\e., ]\/\ago eMédico
A Tenda de Xang
X angô ô Kaô era em um salão de uns lOm x
5m nos fundos da residência dos citados médiuns, sendo o cor-
po mediúnico
mediú nico formado
forma do por umas 2 0 pessoa
pessoas.
s. Lem
L embro
brom
mee bem
que havia poucas
poucas imagens, porém não me esqueço de ter visto a
de “Jesus”,
Jesu s”, a de “São
“São Jerôni
Jerô nim
m o” em destaque,
destaq ue, a de “São Jorg
Jo rge”,
e”,
de “São Sebastião”, entre outras. Nesta abençoada Tenda fica-
mos de uns dois a três meses, portanto pouco tempo, mas re-
cordamos com saudades, pois foi lá que pela primeira vez cede-
mos nossa máquina física aos Mentores d’Aruanda. Ah! Que
saudades!!! Onde estarão aquelas pessoas maravilhosas? Não
importa onde estejam, o importante é que continuem maravi-
lhosas... Elas continuam...
Prosseguindo, pois como dissemos estamos sintetizando,
na época encontramos por intermédio de amigos de meus pais
o médium Antônio Romero — o Sr. Toninho. Médium ímpar
de Caboclo Pedra Branca (Xangô), Pai Serafim, Pedrinho e Exu
Tirir
Ti riri.
i.
Lembrome bem que o conheci na casa dos amigos cita-
dos, quando vi pela primeira vez o Caboclo Pedra Branca. Este,
quando chegou perto de mim contou muitas coisas que o mé-
dium com certeza não sabia, inclusive o “sundidé”, o sangue
derramado nos pés (lá na Roça do Ernesto de Xangô), entre
outras coisas.
Após
Ap ós este dia, a seu pedido resolvemos acompanh
acom panhálo
álo em
seus trabalhos, mesmo porque havíamos sido convidados pelo
Caboclo Pedra Branca, que no dia afirmou sermos filho de
Ogum... (o que batia com o vaticínio do Ernesto de Xangô).
O Sr. Antônio Romero era motorista particular de uma
abastada família do Ipiranga na rua Oliveira Alves, próximo à
rua Silva Bueno. Seus patrões permitiram, pois também parti-
cipavam das giras, que um dos aposentos para os funcionários
fosse
fos se cedido para organizarse a Tenda de Umbanda do Cabo- Ca bo-
clo Pedra Branca.
40
V a m w n i s id
id d K a . A r K a p i a g k a X,
41
Sacerdote., JV\ago e ,/VAédico
42
0
V V m u m s i d d k a j \ Á \ a p i a g l \ a ^
43
Sacerdote/Mago eA^édico
^ 5a Fase
Fase dos 17 aos
aos 1 9 anos
anos ^
Tínhamo
Tính amoss obtido o agô de Caboclo Caboc lo Guaran
Gua rantantan e de C a-
boclo Pedra Branca, e dos dois médiuns, que eram excelentes,
mui principalmente por suas entidades espirituais. Realmente,
eram verdadeiros portavozes do Astral Superior, da Sagrada
Corrente Astral de Umbanda e mesmo abrindo o Templo do
Caboclo Urubatão e do Caboclo Arruda com a médium Maria
das Dores Francisco da Cruz, continuei indo ao Templo do Sr.
Pedra Branca (do Sr. Antônio Romero).
íam
ía m os às 2 as e 6as
6as feiras,
feir as, pois
poi s nas 4a
4 as feiras
feir as fazíam
faz íamos
os a “gir
“gira
a
em nosso Templo”, e assim fizemos até o final de 1969, quando
o Sr. Antônio Romero desencarnou, devido a um Acidente
Vascular Cerebral
Cereb ral (derrame cerebral). Não mais nos esquece- esquece-
mos de seu desencarne, pois o mesmo ocorreu no dia 30 de
Dezembro, sendo seu corpo inumado em 31 de Dezembro de
1969 às 17:00 horas, no Cemitério de Congonhas.
Foi aí, somente aí, que começamos a questionar a morte.
Que por mais que a evitássemos um dia ela teria de vir, não só
para os outros, mas
mas inclusive
inclusive para
para mim. Na época época isto terrificou
terrifico u
me, desoloume. Cheguei a pensar se valia a pena nascer, cres-
cer, sofrer, adoecer e depois morrer. Com esta crise existencial,
resolvi auxiliar a combatêla e assim dediqueime ainda mais
ao espiritual.
44
y<a m u m s i d d k a 7^ r K a p i a g K c i )(
45
\ A a g o e M é d i c o
S a c e r d o t e . , ] \A
6a Fase
Fase dos 20 aos
aos 21 anos
anos
____________
__________________
v ____________
_______
_
Estudando ou trabalhando, nunca mais havíamos deixa-
do a Umbanda, pois nela encontramos nossa razão de vida, como
também não tínhamos mais os vazios até então incompreensí-
veis e impreenchíveis.
impreen chíveis.
Foi nessa época que Sr. Urubatão da Guia pediunos para
buscar um local fora da residência de nossos pais, e foi o que
fizemos.
O Templo no fundo de casa tornarase pequeno, e já re-
cebíamos mais de 100 pessoas nos rituais das 6a feiras. Com o
pedido do Caboclo
Caboc lo Urubatão
Urubat ão da Guia
Gui a alugamos um prédio de
30 0 m2 na Via Anchieta
Anch ieta 308,
30 8, no Moinho
Moin ho Ve
Velho
lho..
Para nossa satisfação e alegria, na inauguração — dia 28/
07/1970, recebemos a visita do médium Roberto Getúlio de
Barros, o qual tínhamos, na época, como um de nossos Mestres
e ao qual devotávamos amizade, respeito e lealdade.
Foi muita a alegria, o regozijo que sentíamos, principal-
mente por parte de nossos Mentores Espirituais, no caso o Mago
do Cruzeiro Divino — o Caboclo Urubatão da Guia.
Nossos ritos eram como são muitos atualmente. Possuía-
mos quatro atabaques; nosso peji tinha quatro imagens: Jesus,
“São Jorge”, “São Sebastião” e “Yemanjá”, e era só. Eram dis-
postas
postas de forma
form a especial,
especial, mas
mas o grande divisor de águas
águas eram os
Pontos Riscados, que eram diferentes, mas que Sr. Guarantan e
Sr. Pedra Branca afirmavam ser “mironga” de Sr. Urubatão da
Guia, dizendo que só nos competia aceitar os mistérios revela-
dos por esse grande Mestre d’Aruanda.
Dissemos divisor de águas, pois foi por causa desses si-
nais
nais qu
quee em 19 7 1 procuramos
procuramos o escritor
escritor W .W . da Matta e Sil-
va.
va.
46
U am unisidd ka ^ArKapi
^ArKapiagKa
agKa ^
47
Sacerdote, J V \ a g o e
e.Médico
48
T a m u n is id d h a A ^ h a p i a g k a x,
7a Fase
Fase dos 21 aos
aos 38 anos
anos
______
_________
V ______
______
______
______
______
____
_
O reencontro com
com o Mestre (W .W . da Matta e Silva)
Silva) foi
o reencontro comigo mesmo desnudo das limitações do espa
çotempo. Abriase a dimensãomediunidade. Numa tarde de
1971, após chegarmos ao Rio de Janeiro, nos dirigimos à rua
Sete de Setembro, onde pela primeira vez encontramos o Mes-
tre Matta e Silva.
Estávamos ansiosos, pois esperávamos obter o telefone
ou mesmo o endereço do autor de Umbanda de TodosTodos Nós
Nós e,
e, para
nossa surpresa o encontramos pessoalmente na Livraria Freitas
Bastos, na época a editora que detinha os direitos de publicação
das obras de Matta e Silva.
49
Sacerdote
te, TVlagoeMédic
ico
50
YLmwmsiddha j\vU.
j\vU.ap
ap\a
\agU
gU.c
.c
Yamunisiddha Arhapiagha
51
Sacandote, Aáago eAáédico
52
^ a m u n i s i d d k a ^KrUapiagUa y
Talvez questionasse
questionasse tudo
t udo isto pois o vivenciara
vivenc iara em várias
e várias existências, algo confirmado e esclarecido por Mestre
Yapacany.
Yapacany. A pós pó s este mergulho
mergulh o em nossas
nossas reminiscências, que
na época foram trazidas à tona pela simples presença dele, que-
remos reiterar o quanto nos foi importante o seu mestrado em
nossa vida, em nossa Iniciação (são a mesma coisa).
Sua clarividência apuradíssima
apuradíssima (atemporal)
(atemporal) proporcionou
prop orcionou
nos verdadeiro êxtase
êxtase espiritual. Assim fêlo,
fêlo , pois sabia que
que pau-
latinamente iríamos deixar a forma e penetrar na essência; sere-
na e silenciosamente nos preparava para outras realidades.
Alinh
Al inhavo
avouu o porquê de termos sido sacerdote, mago e
médico no passado, algoalgo recorrente
recorre nte no presente pois nosso karma
pedia que assim fosse, e que na presente
present e encarnação estivésse-
mos em missão no Brasil.
A conversa foi longa, muito
muit o longa, e era tão real que me vi
em várias épocas, nos quatro cantos do planeta, em vários seto-
res Filosóficos, Artísticos, Científicos e Religiosos, mas sempre
interessado no tratamento das doenças da sociedade, do ho-
mem, do corpo e da alma.
As revelações concedidas pelo meu próprio própr io “eu” fizeram
com que visse no Mestre Me stre Yapacany o Mestre
Me stre do passad
passado,
o, o
Mestre consumado, sendo ele o único a transmitirme a Inicia-
ção, o que para mim significaria reunir o passado ao presente,
cumprindo com alegria a tarefa a mim destinada.
M uito
uit o se poderia dizer de Iniciação
Iniciação,, como também nada...
nada...
O tudo e o nada na Iniciação neutralizam a dualidade, reme-
tem à unidade.
Nas outras obras de nossa autoria explicamos o relacio-
namento Mestre x Discípulo. Nesta, quero reiterar o porquê de
nossa Iniciação ser com Mestre
Me stre Yapacany e de a mesma aconte-
cer na Umbanda.
53
S a c e r d o t e . / J \ A a g o e J V \ é d ic
ic o
54
V a m u m s id d k a A r k a p i c ^ k a
55
S > c \ ce
ce . v do ., J V [ a g o e M é d ic o
do \ e .,
do de espinhos,
espinhos, muito significativamente encimando todo
tod o o peji,
demonstrando que aqueles que desejassem a “coroa” soubessem
que a mesma é amor, dedicação, doação e nunca privilégio.
Descrevendo e relembrando o saudoso e iluminado tem-
plo da extinta T.U.O. (Tenda de Umbanda Oriental
Orie ntal),
), não po-
deriamos deixar de citar o pioneirismo da produção literária de
Mestre Yapacany.
Na época, sua
sua produção literária era muito superior a qual-
quer outra existente e isto citamos não por proselitismo, mas
por mera constatação, principalme
prin cipalmente
nte por causa dos p orten
ort ento-
to-
sos livros que me levaram até Itacurussá: Um banda d e Todos Nós,
Nós,
Doutrina Secreta de Umbanda, Sua Eterna Doutrina, Lições de
Umbanda (e Q uimba nda) na Pala vra de um P reto Velho, Segredos
da Magia de Umbanda, Umbanda e o Poder da Mediunidade,
M a cu m ba s e C an dom
do m blés
bl és na U mban
mb anda
da e, fmalmente, um com-
pêndio sintético — Umbanda do Brasil.
Os aspectos práticos externos, em verdade, não confir-
mavam a teoria, pois aquela seria uma fase ulterior; a maioria,
embora percebesse que os fundamentos eram transcendentais e
universais, se demorava ainda na forma do “terre
“terreiro”,
iro”, algo natu-
na tu-
ral para a época.
Poucos se interessavam pelos aspectos iniciáticos, subje-
tivos, se demorando na forma, no objetivo, no externo, segundo
palavras do próprio
próp rio Mestre.
Mestre .
Muitas vezes conversando com o insigne Mestre Yapacany,
dizianos, contristado, que a maioria estava interessada em seus
dons mediúnicos, em receber esta ou aquela mandala, este ou
aquele fundamento ou eró (principalmente se fosse de Exu),
mas raríssimos interessavamse em conhecerse melhor, em
entender a profundidade da vida, os motivos de suas próprias
dores, as do mundo, enfim, para a maioria a Iniciação não era o
conhecimento de origem das coisas ou de si mesmo, mas do
56
Mamumsiddkci j\A
j \A \a p \a g Wa $
57
S a c . e . r d o í e . , .M
.Mago eMédic
ico
58
Yamunisiddhci j\À\ap'iagl\a
j\À\ap'ia gl\a k
panacéia do esculápio,
esculápio, do mago e do sacerdote daqueles áureos
tempos, em que atendia pelo nome Neshthale.
Vi
V im
m e em plagas asiáticas,
asiáticas, como um humilde
humild e Sacerdote
da Mongólia; igualmente, em terras do Indo, Asceta e Médico
Vedanta
Vedant a Adva
Ad vaita
ita e mesmo um Yogue
Yogue que praticava e respeitava
todas as Escolas de Yoga, mas principalmente, a Bhakti Yoga, a
Jnâna
Jnâ na Yoga e o Tantra Yoga. Deixarei
Deixa rei de citar os nomes das das
várias personalidades porp or mim
m im vivenciadas pois são esteios
esteios para
minha pequena, mas árdua tarefa a cumprir.
Em obediência à Lei dos ciclos e ritmos que rege nosso
planeta
planet a e nossa existência, deixei as terras gélidas de Á sia e fui
ter em terras tépidas de África, onde novamente fui Sacerdote,
Mago e Médico devotado a Iphá em em Ifé, onde tinha a dijina de
Iphat’osho Metalofm Alaba Ogunjá. Então, por intermédio da
caída dos ikin, no opon, traçava o destino dos seres, seu kpoli,
seu odu pessoal. Ah! que bons tempos de vivência pura e plena
do Sagrado — do Mundo Divino, o Reino dos dos Orishas
Orishas no Orun
O run
e no Aye.
E assim, rodando sobre o destino, no pião do universo,
vi
v ime
me emergir
em ergir mais uma vez no topo do mundo, nas terras das das
neves, onde retomei e reencontrei a paz, o amor, a sabedoria da
compaixão, a Senda do Caminho, o Mantra Secreto, enfim no
Tibete vivi a pureza da vida dedicada ao Sagrado (como
Mahasiddha), à medicina, à cura e autocura tântricas — lou-
vando
vand o todas as Escolas
Escolas e participando
partici pando da formação
formaçã o de outras
onde, em nome do Rei do Mundo, venerava a Siddartha
Gautama — o Buddha Shakya Muni e sua Linhagem de
Buddhas Primevos.
Em rápidas, sutis e descoloridas pinceladas colocamos na
tela vivencial
vivenci al uma pequena seqüência
seqüência de nossa odisséia,
odisséia, que
que tor-
to r-
nouse consciente com a Iniciação. Portanto, espero com isto
ter reafirmado que a Iniciação se encontra totalmente afastada
59
Sacerdot
te
e, /VGg0 e Médic
ico
60
\^amunisiddKa j\rl\ap'\agl\a $
j\rl\ap'\agl\a
61
Sacerdote., ] \ / \ a g o e.AAédico
62
yamwmsi dd ka A T a p i a g h a >(
yamwm si ddka
63
Sacerdot
te
e, Mago e.Médico
que não demorou sete dias e Ele me chama para ter uma con-
versa lá em Itacurussá.
Itacurussá. Como
Co mo sempre fizemos,
fizemo s, aquiescemos e
partimos para lá.
Lembrome bem, era novembro de 1987. Num crepús-
culo de tarde ensolarada eis que chegamos, felizes como sem-
pre, a Itacurussá, à rua Boa V ista, 15 7 , no bairro de Brasilinha,
Bra silinha,
local de sua residência e da famosa Tenda de Umbanda Orien-
tal (T.U.O.).
Como sempre, a emoção tomava conta de nosso “Ser Es-
piritual
piri tual”,
”, pois mais uma vez estaríamos revendo
r evendo o ser encarna-
enca rna-
do que tínhamos como a luz norteadora da nossa vida, nosso
Mestre milenar
milenar travesti
travestido
do na roupag
roupagemem de W .W . da Matta e
Silva, nome de um Presidente
Presidente dos Estado
Estadoss Unidos da América
Am érica,,
um cidadão do mundo nascido em Garanhuns, Pernambuco.
Interessante que, embora emocionado espiritualmente
como sempre ficara e com uma certa ansiedade em revêlo —
apesar de nos falarmos por telefone todas as terçasfeiras em
que ficava no Rio, na Livraria Freitas Bastos (e isto fez por mais
de 15 anos), desta vez estávamos calmos, serenos, mais que o
habitual. Diria estar pensativo, ensimesmado, mas repito, cal-
mo, tanto que quando o vi abraceio,
abrac eio, pedi sua benção e ele, sem
rebuços, convidoume para ir ao congá e a seguir ao recinto
contíguo ao templo, que denominávamos “suíte presidencial”
(um recinto de uns 5 m2), onde muitas vezes tivemos o privilé-
gio de lá recostar nosso corpo após
após as inolvidáveis
inolvidá veis “Gira
“Girass de Pai
Guiné”.
Perguntoume sobre a viagem, sobre a família, sobre a
medicina, mas principalmente sobre a “Ordem”, o templo e de-
pois de ouvir minhas respostas, disseme que havia me chama- ch ama-
do pois o Pai Guiné queria que fosse a São Paulo fazer um
ritual de transmissão, e que eu me apressasse, pois também sa-
bia que seus dias terrenos estavam terminando.
64
\GmLmisicldka yVkapiagka
65
S a c e r d o t e . ; J V \ a g o e . M é d i c o
^ / a m t m i s id
i d d k a ; A t * k a p ia
ia g k a
A ^ e s tr e -T ^ a iz d a E s c o la d e .S ín te se
0 3 CD
66
Filhos Planetários
Planetários,, Aranauam Saravá
Saravá!!
Por maiores que sejam os avanços conquistados pelo ho-
mem por intermédio da Tecnologia e das Ciências, não se con-
seguiu ainda debelar os inumeráveis sofrimentos que assolam a
humanidade terráquea.
Não obstante a disparidade cultural, social, étnica,
política e econômic
ec onômicaa dividindo o planeta em vários segmentos
geopolíticos, todos os países, por conseqüência todos os
homens, sem exceção, são acometidos de enfermidades.
Nossas afirmações não pretendem invalidar os pertinazes
esforços da Ciência Acadêmica e, dentro dela, da nobre e
abnegada Medicina Oficial nem de seus asseclas, muitos deles
dedicados médicos, os quais cumprem sua tarefa de forma exem-
plar.
plar.
Apesa
Ap esarr dos avanços citados, no atual estágio evolutivo
evolut ivo
espiritual do planeta a maioria das enfermidades, das doenças,
Sacerdote/ Abago eMédic
ico
68
^ a m u n i s id lK a . A ^ h a p i a g k a }{
id c lK
69
Sacerdote, ] \Z \a g o e/VAédico
70
\ C m u n i si
s i d dk
dk a y W k a p i a g k a 4
71
Sacerdote, e,/VUdico
É simples.
simples. A constituição dos organismos, desde o mais
sutil ao mais denso, é feita pelos “cinco elementos” e, como as
doenças se manifestam nos organismos e estes são compostos
dos elementos, é nestes que vamos encontrar a “origemcausa”
das doenças e como neles encontraremos a terapia, tomando
por base o processo de expansão e contração, ou agregação e
desagregação.
Esta é a proposta
proposta fundamental
fundam ental desta obra, demonstrar
demon strar que
na dependência dos “elementos sutis” (formadores dos organis-
mos) podese exteriorizar a doença ou a cura, embora possa-
mos sublimar os elementos, purificandoos, produzindo
bioenergias sadias que poderão aumentar a qualidade de vida,
inclusive a longevidade, se a consciência sobre a Realidade for a
constante do espírito encarnado.
Necessitamos fazer o caminho de retorno e, o mais rápi-
do possível, neutralizar o “homemconstituído” (Reino Natu-
ral), responsável pelos sucessivos nascimentos e mortes que, em-
bora nobilitantes, ainda demonstram a instabilidade ou
labilidade dos elementos (mudanças constantes) e principalmen-
te que o espírito ainda encontrase doente, que não conseguiu
subtrair de si mesmo as diversidades, conflitos e todo séquito
de dores, sofrimentos, angústias e aflições existenciais próprias
do “Reino das Mudanças”. Enfim, não se conseguiu vencer os
apegos e desejos de corpos, pois nosso “Eu” insiste e resiste em
não querer o Uno, a ConsciênciaUna. Que dizer então da
Unidade Espiritual?
Eis a causa
causa das
das doenças; o próprio doente, a insubordina-
insubordin a-
ção aos aspectos incriados (Unidade) e o amorpróprio (orgu
72
\Vmunisidc
\Vmunisidcll\
ll\aa .AA \ap iagk a ^
73
Filhos Planetários, Aranauam!
Mais uma vez retornamos ao convívio salutar com com todos,
sejam umbandistas ou não, pois o que realmente importa é o
quanto se deseja o bem de todos, e apressamos em explicar o
porquê.
Na verdade todos os seres astralizados responsáveis são
universalistas, nunca sectaristas
sectaristas ou fomentadores
fomentad ores de cizânias
cizânias ou
inverdades. Mesmo sendo seres espirituais astralizados humil-
des sabemos da Religião Cósmica, daTriunidade Cósmica: Sa-
bedoria A m or Poder
Poder Divinos,
Divinos, sendo
sendo isto
isto o que
que propaga-
propaga-
mos.
,
S a c e r d o t e , M a g ° e M é d ic
ic o
76
y c 5 id
id dk
dk a . A r k a p i a g h a ^
progresso e contribuir
cont ribuir para a estagnação evolutiva
e volutiva da huma
h umani-
ni-
dade terrena e de sua contraparte astral contígua, onde se “aco-
milhõe s de seres espirituais totalmen te humanizados,
modam” milhões humanizados, em -
bora
bora não possuam mais corpos fí
f í s i c o s densos
den sos..
Estas humanas criaturas desencarnadas (muitas delas
quando encarnadas se diziam espiritualistas) têm trazido mui-
tos óbices à evolução, ocasionando uma série imensa de iniqüi
dades, pois ao perder a noção de si mesmas, da realidade, levam
muitos encarnados desatentos a cometer verdadeiros acintes ao
bom senso e à ética espiritual.
Este intercâmbio entre encarnados e desencarnados “en-
louquecidos” distancia a humanidade
humanidad e terrena
terre na da paz, da luz e da
harmonia indutoras da convivência pacífica.
Após
Apó s esta nefasta constatação, devese e ntender
ntend er o quanto
deve
deve ser
ser dificultosa a convergência o retorno
retorn o à unidade em
todos os setores humanos.
Quando a convergência for conquistada, elevará o plane-
ta à condição de Superior, reinado da paz, do amor, da sabedo-
ria e da concórdia. Nestes auspiciosos tempos terseão venci-
do as iniqüidades, as guerras fratricidas, as diferenças sociais,
políticas,
políticas, econômicas,
econômicas, étnicas e a ignóbil diferença religiosa,
religiosa, pois
pois
religião é unidade, nunca pluralidade ou conflitos.
Muitos afirmam não ser justo possuir um só sistema reli-
gioso. Não é democrático, fere a liberdade, o livrearbítrio, sen-
do truculência e intransigência espiritual propagarse tal con-
ceito...
Sem querer polemizar, pois nenhum ser espiritual res-
ponsável sese interessa em instiga r discussõ
discussões
es improdutivas,
improd utivas, que-
remos externar nossa humilde opinião a respeito.
No atual estágio evolutivo do planeta Terra temos muitas
diferenças
diferenças que dia a dia, lentamente,
lentam ente, estão sendo aparadas, pois pois
muitos homens perceberam que não vivem só e necessitam se
77
Sacerdote, eAAédico
78
i d d k a ; A i * h a p i a g k a }{
^ a m M n i s id
79
S a c e r d o t e , J\Aago e /vAédico
/vAédico
80
“Há duas espécies d e conh ecimento. Há uma
Ciência Médica e uma Sabedoria Médica. A com-
preens
pre ensão
ão anim
an imal
al pe
pe rten
rt ence
ce ao homem
home m animal, mas a
compreensão
compreensão dos mistérios divinos perten ce ao es-
píri
pí rito
to de
d e Deus neles.
”
(Fundamento Sapientiae)
82
^ a m un
u n is
i s id
i d c lK
lK a ; A r k a p i a g k a $
8
3
Sacerdote/ Médico
^amunisiddka yWkapiacjka
T c m f n c o ( S u m do
d o t*
t*
84
sta obra introdutória à Medicina Umbandística, tam
bém denominada Medicina de Síntese ou Medicina
Tântr
Tâ ntrica
ica (são
(são sinônimos), dará subsídios
subsídios a profundas
E
reflexões e, sem dúvidas, alguns e necessários questionamentos.
E o que realmente esperamos.
Prezados Irmãos Planetário
Pla netários,
s, sejam vocês
vocês umbandistas ou
não, atentem para as seguintes considerações:
No passado
passado remoto o Sacerdote,
Sa cerdote, o Mago
Mag o e o Médico
Médic o eram
a mesma pessoa. Era profundo conhecedor dos Mistérios do
Sagrado, do Universo e do Homem. Sabia das Leis que regiam
o relacionamento do Homem (microcosmo) com o Universo
(macrocosmo), tendo como elo de ligação entre ambos o Sa-
grado, o Divino.
Após
Ap ós estas
estas ligeiras mas
mas necessária
necessáriass digressões
digressões no âmbito
da Física, penetremos nos meandros da existência do Ser
(ontologia), perscrutemos sua alma, sintamos seus anseios, an-
gústias, sofrimentos, dores, verdadeiro martirológio para mui-
tos, onde as doenças espirituais, morais, mentais, psicológicas,
físicas e sociais constituem em suas mais variadas formas de
manifestação a maioria das misérias do Ser e do Mundo.
Mas, afinal, o que é doença? Quem são os doentes?
Seria mais acertado, segundo a visão umbandística, afir-
mar que antes da doença, há o doente. O doente manifesta sua
desarmonia interior, espiritual, psíquica e psicológica como do
88
^amunisiddkci .AAvapiagha
89
Sacerdote, ]\Aago e.Médico
Assim,
Assi m, como
c omo conceituados médicos, que também podem
ser umbandistas universalistas, pois o umbandista é essencial-
mente pela convergência e universalidade, preconizamos que o
indivíduo doente manifesta a doença e nunca o contrário; a
doença pode ter como pano de fundo este ou aquele órgão
alvo, porém, insistimos, não são os órgãos que estão doentes,
mas o indivíduo como um todo, seu complexo psicossomático.
Como depreendese, a base discursiva que defendemos e
sustentamos difere da tradicional e, para continuarmos nesta
linha, anexaremos uma pequena Introdução à Doutrina do
Tríplice Caminho
Cam inho,, que consta na obra autor ia Intro-
obr a de nossa autoria
dução
du ção à Autocura
Au tocura T ântri
ân trica
ca —V
—Volum
olumee I.
Ao
A o Leito
Le itorr Irmão Planetário
Plane tário,, indicamos
indica mos a leitura
leitur a da obra
citada, pois nela encontramse firmados alguns fundamentos
da Medicina Oficial Acadêmica
Acadêmi ca e sua cone
conexão
xão com a Medicina
de Síntese, preconizada pela Umbanda.
Esperamos que a introdução que faremos ilustre melhor
nossa vertente una, ou seja, os Fundamentos da Teologia
Umbandista aplicados na Medicina de Síntese, verdadeira Te-
rapia da Alma.
O livro que está em suas mãos, Prezado Leitor Planetá-
rio, Prin cípio s da Cura
Cura e Autocura,
Autocura, pretende demonstrar de for-
ma fidedigna a realidade sobre as “doenças”, como a Umbanda
(OMBHANDHUM), por intermédio de sua DoutrinaSabe
doria, percebe, entende e propõe soluções
soluções para debelar as dores,
dores,
os sofrimentos vários que aqui são apresentados como “doenças”.
As
A s “doenças”
“doenças” se manifestam na mente, no sentimento,
sentim ento, no
corpo, no comportamento,
comporta mento, como sofrimentos da existência,
existência, sen-
do os mesmos na visão Umbandista meros reflexos do
desequilíbrio, da desestabilidade e da desarmonia do indivíduo
doente.
90
Vanunisicldka .Arkapiagka
91
Sacerdot
te
e, .Mago eA^édico
92
V o m u n is id d K a . A ^ h a p i a g k a
93
A^édico
Afirm
Af irm am da passagem
passagem pelo planeta de Ilum
I lumina
inada
da C ivili
iv ili--
zação que teria deixado seus ensinamentos e, após longo tempo
de permanência entre nós, se desmaterializado, retornando à
sua Pátria de Luz e Felicidade perenes.
Por ora não entraremos nestes pormenores, pois a Tradi-
ção é patrimônio de todos, e cada Sistema FilosóficoReligio
so, segundo seu grau consciencialkármico, interpretao conso-
ante a sua óptica, que deve ser respeitada por nós, embora tam-
bém tenhamos nossa visão, que pode ser total ou parcialmente
diferente das preconizadas por outros.
Cremos que muitos Sistemas FilosóficoReligiosos con-
solidaram seus Princípios baseados no sentido metafórico,
mítico, mas que velam o apogeu da Raça Vermelha, de seus
maravilhosos poderes, principalmente de seus Fundamentos de
Síntese, infortunadamente perdidos.
Somos cientes que seus avançados sistemas no âmbito das
Ciências eram completamente diversos dos atuais, pois atua-
vam primeiro
prim eiro no plano das energias sutis,
sutis, consolidan
cons olidandoas
doas no
plano físico denso. A recíproca também era verdadeira,
verdad eira, pois
podiam atuar desmaterializando,
desmaterializando, o que
que também faziam com seus seus
organismos etéreofísicos.
No nascimento, seus corpos astrais exsudavam prana vi-
tal que era condensado, formando um corpo físico denso mais
belo, delicado, sutil e, não obstante, mais resistente que os atuais.
O fenômeno da morte não tinha a conotação terrificante
e de aniquilação de nossos dias, havia simplesmente um pro-
cesso de desmaterialização do organismo etéreofísico, sendo a
energia livre reabsorvida pelo corpo astral. Resquícios de ener-
gias livres insignificantes eram absorvidas pelas correntes eólicas
e hídricas do planeta, propiciando a renovação da vida.
94
^amumsiddka .Arkapiagka
Ap
A p ós a descrição
descr ição que fizemo
fize mos, s, reitera
reit eramo
moss que haviam
havia m
materializado seus Mundos no nosso, em obediência aos de-
sígnios do Senhor do Verbo dos Iluminados, sob a égide de
A R A S H A L A — OAugus
OAug ustoto Senh
Se nh or D eten
et ento
torr da C oroa
or oa do
Am or,
or , Sabe
Sa bedo
doria
ria e Poder
Pod er C ria tivo
tiv o Cósmi
Cós mico coss — SE N H O R
FONTE DA LUZ DOS ILUMINADOS — SENHOR
LUMINAR — A PRÓPRIA LUZ ESPIRITUAL QUE
COMO SOL ILUMINA OS PLANETAS (OS ILUMI-
NADOS).
Deixemos a portentosa civilização dos “Vermelhos” bem
como seus feitos, que veremos em outros livros, e penetremos,
mesmo que superficialmente, na sua emigração do planeta, há
quase meio milhão
milhã o de anos.
A Augusta
Aug usta Civilização,
Civiliza ção, gradativamente,
gradativam ente, foi deixando o
planeta, permanecendo
perman ecendo apenas
apenas raros missionários que, que, mesmo
poderosos, não puderam impedir
impe dir o crescimento das egrégoras
dissonantes
dissonantes,, frutos da ignorância,
ignorân cia, do ódio e da tirania (inação)
(inação)..
Finalmente, “d es m a te ri a liz a ra m ' sua Civilização,
retornando às suas pátrias de Luz, Harmonia e Felicidades,
deixando porém, como legado de seu Amor Cósmico, uma
Doutrina que representasse e concretizasse a Tradição de
Síntese que um dia seria restaurada, resgatada,
resgatada, conquistada pelo
cidadão terráqueo.
A essa
essa Tradição de Síntese ou Proto Pro toSín
Síntes
tesee Cósmica
Cósm ica
denominaram e denominam de OMBHANDHUM,
AU M BH AN D H AN , UM U M B H A N D H A ou OM O M BO U D D H A.
95
S a c e r d o t e , JS/\ago e . M é d ic
ic o
96
Y a m u n i s id
id d k a y W k a p i a g k a
97
.Médico
A Doutr
Do utrina
ina Tântric
Tâ ntrica,
a, segundo a Cor
C oroa
oa da Palavra
Pa lavra ou do
Verbo, traduz:
Portant
Portanto,
o, TAN TRA:
TRA :
O CAMINHO QUE CONDUZ À ILUMINAÇÃO
INTERNA
INTER NA E EXTERNA. A Doutrina Doutrina Tântrica
Tântrica a que que fize-
fize-
mos alusão não é somente as práticas oriundas do período das
Ortodoxias ou Heterodoxias Brahmânicas, de onde surgiram o
JA IN IS M O de M A H A V IR A e o B U D ISM IS M O de SID SI D A RT A
G A U T A M A (vid
(videe nota compl
compleme
ementa
ntar)
r)..
Particularmente em relação ao venerável Sistema Filosó-
ficoReligioso denominado Budismo, em suas várias Escolas, e
dentre elas citamos a Mahayana e seus aspectos Tântricos pre-
conizados pelos VAJRAYANA, não podemos negar o saber do
Lama
Lam a revolucionário Tsong
Tsong Ka Pa, fundador da Escola Tibetana Tibe tana
dos GelukPa, e seus discípulos, como os Tulkus (Lamas
reencarnados) e todos os merecidamente alcunhados de
Rimpoche.
Manifestamos a todos nosso apreço, ainda que não
concordemos com todos seus fundamentos, pois nos mesmos,
desde o Tantra da Ação até o Tantra da Iluminação Superior,
acreditamos haver algumas interpolações e até inversões de
valo
va lore
ress que prod
pr oduz
uzem
em queb
qu ebra
ra de Sín
Sí n tese
te se,, torn
to rnaa n d o seus
fundamentos essencialmente Yônicos (Princípios Lunares),
contrários aos nossos que são Dóricos (Princípios Solares)3.
Ao
A o mencio
me ncionar
narmos
mos a ES
E S C O L A ou O R D E M G E L U K
pa do Budismo
Bud ismo Tibe
T ibetan
tano,
o, não pode
p oderiam
riamos os olvid
ol vidar
ar as Orden
Ord ens:
s:
NYINGMApa, SAKYApa e KAGIUpa, todas merece-
doras de nosso irrestrito respeito. Mesmo que com elas não
98
y a m u n i s id d k a j \ r l \ a p \ a g U a
99
S a c e r d o t e , A á a g o e .A
.A óé
ó é d iicc o
100
V a m u n i s id d K a j \ r W a p \ a g h c
101
Sacerd
rdote
te, AAago eAdédico
102
V a m u n i s i d d h a j\*'U.
j\*'U.ap
ap\a
\agl\
gl\c
c
103
Sacerd
rdote
te, AAago eAdédico
104
yamwmsiddka .A^kapiagka
NOTAS
NOTAS COMPLEMENTA RES
1 - A Doutrin
D outrinaa do Tríplice Camin
C aminho
ho ou da triunidade cósmica preconiza:
preconiza:
DOUTRIN
DO UTRIN A TÂN TRICA TR ICA — Doutrina
Doutrina da Luz, da Sabedor
Sabedoria,
ia, da
da Hu
Hu
mildade, como sendo a via dos Iluminados que buscam neutrahzar de si
mesmo e da humanidade
hum anidade as trevas, a ignorância, a morte e a tirania.
DO UTRIN
UT RINA A MÂN
M ÂN TR ICA
IC A — Doutrina do Ver Verbo
bo,, do
do Amor,
Amor, da
da Pure
za, como sendo a via dos Iluminados
Ilumina dos que buscam a Libertação e a Reali
R eali
zação. Expressa-se pelo Verbo
Verbo Sagrado, pela Coroa da Palavra, sendo por
isto confundida
confundida com
com o Mantra.
Man tra. O M antra
an tra é somente a unidade básica da
Doutrina Mântrica.
DOUTRIN
DO UTRIN A YÂN TRIC A — Doutrina do do Movimento,
Movimento, da Simplicida
Simplicida
de, da Ação Efetiva, como sendo
sendo a via dos Iluminados que buscam a com
preensão da impermanência
imperma nência e da não-estaticidade.
não-esta ticidade. Associam
Ass ociam-na
-na à Forma
Forma
e à Geometria,
Geomet ria, que são unidades componentes
componentes da Doutrina
Dou trina Yântrica que
em verdade vela os ciclos e ritmos da Lei Cósmica, da Lei Kármica.
2 - 0 C ristal
ris tal é considerado
considerado o “avô”do mundo.
mundo. Tem impressas todas
todas as
as fases-
vivências pelas quais passou
pass ou o planeta
planet a e a vida planetár
pla netária.
ia.
3 - 0 que ressalva
ressalvamos,
mos, a bem
bem da verdade,
verdade, é que
que o título de Iluminado faz
pressupor um Mestre que o iluminou. Tal como a Lua é luz polarizada e
amenizada
ameni zada da coroa solar,
solar, o Iluminado
Iluminad o é o reflexo
reflexo de um Lum inar(!ü).
inar( !ü). Só
se esta for a explicação do porque associar o Buddha à Lua, pois, caso
contrário...?!
4 - Estamos utilizand
ut ilizandoo o vocábulo
vocábulo doença
doença de forma generalista,
generalista , pois, a rigor,
rigor,
há diferenças conceituais
conceituais que agora relataremos
relataremos ao Leitor Irmão Planetá
Plan etá
rio. O Médico estuda doenças e trata enfermidades. Portanto, ambas as
palavras não são sinônimos. O raciocínio médico jama is poderá confundir
confundir
doença com enfermidade, embora precise ter conhecimento de ambas.
Infelizmente, o ensino médico compartimentalizado, que divide a teoria
da pragm ática médicas, pode levar ao erroerro crasso
crasso de confundir-se enfer
midade
midad e (algo conc
concreto
reto do indivíduo que apresenta sinais, sintomas) com
doenças (reação tecidual, celular, microbiologia, etc.).
105
Fundamentos
Fundam entos da M edicina de Síntese
Síntese
Humores:
Líquor —Sangue
Sang ue - Sêmen L infa
in fa —B ile
— il e
Dialética da Medicina
Med icina Umbandís
Umbandístic
tica
a
Etiol
Et iolog
ogia
ia das Doenças
Doen ças
aprendizado,
aprendiza do, em geral, melhor
melho r se dá através da
da vivência
ou participação efetiva naquilo que denominamos ex-
periência
periênc ia direta; outra forma
form a compleme
comp lementar
ntar é a do
O
conhecimento por meio das leituras, conversas, do
questionamento verbal, enfim, do estudo, da erudição.
A vivên
viv ência
cia ou particip
par ticipaçã
açãoo efeti
ef etiva
va deve ser consi
co nside
dera-
ra-
da o verdadeiro aprendizado, embora não absoluto, pois a
erudição vem dar explicações, confirmando. Portanto, a prá-
tica é primordial, imprescindível, mormente a experiência
direta.
A alusão feita
fe ita ao aprend
apr endiza
izado
do como vivên
viv ência
cia preten
pre tende
de
introduzir
introdu zir à “Do
“Do utrina
utr ina do Tríplice Cam inho”,
inh o”, base
base discursiva
discursiva
da Medicina de Síntese, segundo os Fundamentos de
Umbanda (Ombhandhum) — a Triunidade Cósmica — a
ProtoSíntese Cósmica. Se não conhecermos e praticarmos
o Tríplice Caminho, dificilmente seremos capazes de reali
S a c a n d o t e , Aúago e Aâéd ico
110
^ a m u m s id
id d ka
ka A r k a p ia g k a K
—
—
Verdade Absoluta — Realidade Suprema.
lll
S a c e r d o t e , ]\Aago
]\Aago e . M é d i c o
“ ”
112
\Cur\u
r\unisi
nisicl
clc
clk<
lk<a A ^ k a p ia g k a K
Tantra. A esse
esse enredo
en redo dos Tantras
Tantras em seus
seus aspectos
aspectos superlati-
super lati-
vos ou da Luz
L uz Crescente
Crescen te denominamos
denominam os Doutr
Do utrina
ina Tântrica
Tâ ntrica..
Verbo Solar.
113
S a c e r d o t e , A A a go
g o e AA
A A éd
éd i c o
114
^ am
am u n
nii si
s i dc
d c lk
lk a A r k a p i a g h a K
1
15
Sacerdote., J\Aago e Médico
Cosmos é a
manifestação ou concretização do Poder
Volitivo ou Operante dos Sete Arashas e
Hierarquia
116
\ ? a m u n \ s i c ld
ld l \ a j \ r U .a
.a p \ a g l \ a K
A “m a té ria
ri a ” que c o n st itu
it u i o P la n o M e n ta l é d ita
it a
sutilíssima, origem ou arquétipo das forças vivas ou energias
sutis.
117
S a c e r d o t e , ]\A
]\ A ag o e M é d ic
ic o
A “matéria”
matéria” que
que constitui
constitui o Plano
P lano A stra
st rall é nomeada sutil,
sutil,
sendo a primeira manifestação da energia sutilíssima. Esta Ener-
gia Astral é origem das forças sutis, ares vitais, prana, tattwas etc.
No Plano EtéreoFísico temos a densificação máxima
permitida
perm itida à Energia
Ener giaMass
Massaa segundo os limites vibracionais
vibraciona is e
gravitacionais relativos ao planeta Terra.
Esta EnergiaMassa possui cinco estados físicos: sólido,
líquido, gasoso,
gasoso, plasmático e boseano, que são consolidações de
elementos sutis, também denominados de elementais: terra,
água, fogo, ar e éter.
O estado etérico (Fluido Gerador ou Espaço Inercial), o
A K A S H A , está inteiram
in teiramente
ente aderido ao plano físico, sendo o
quinto elemento, que é, na verdade, geratriz dos demais.
Após
Apó s esta descrição da constituição da matéria maté ria física e
hiperfísica do planeta (veículos concretizadores dos vários pla-
nos e manifestações da energia), façamos o mesmo com o Ho-
mem. Entenderemos, assim, as íntimas relações deste
(microcosmo) com o Planeta e mesmo com o Cosmos
(macrocosmo).
A P lane
la neto
togê
gêne
nese
se imito
im itouu a Cosmo
Co smogên
gênese
ese
“aAntropogênese
aAntr opogênese imitou a Planetogênese'.
Planetogên ese'.
A última
últim a assertiva fazno
fa znoss concluir
conclu ir que os Sete Arashas
Arash as
Planetários nos influenciam tanto quanto ao Planeta Terra e
são nossos Genitores Kármicos, com a particularidade de que a
cada nova reencarnação, segundo o momento de nosso nasci-
mento, ficamos sob o influxo mais direto de um Arasha.
Antes
An tes de compreendermos
compre endermos o mecanismo
mecani smo de, a cada nova
reencarnação, ficarmos sob os influxos vibracionais de determi-
nado Arasha, penetremos nas analogias entre macrocosmo e
microcosmo.
1
18
\^amum'siddka j\
j \ r V \ a p i a g l \ a K
O Ser Espiritual,
Espiritual, o Homem Reencarnado,
Reencarnado, tal tal qual o pla-
neta, é constituído de elementos densos, sutis e sutilíssimos.
O Organismo ou Veículo Dimensional constituído de
energia sutilíssima
sutilíssima é o Mental.
Men tal. Este Organism
Orga nismoo é sede da ConsCo ns--
ciência,
ciência, vela a Essência
Essência Espiritual, a Autoconsc
Auto consciênci
iênciaa — a Luz
Espiritual. É o organismo mais rarefeito, refletindo de forma
mais
mais fidedigna o Ser Espiritual
Espiri tual em essência.
essência.
O Veículo intermediário entre o mais sutil e o denso é o
Organismo Astral, sede eletiva dos sentimentos, das emoções.
Vela a vontad
von tade,e, a percepção, o Verbo
Ve rbo Espiritua
Espi ritual.l. Nele enco
en con-
n-
tramos os chakras ou núcleos vibracionais, que são a represen- repres en-
tação do Organismo Mental no Organismo Astral.
Os chakras
chakra s superiores regulam a atividade dos órgãos as-
trais e físicos relacionados; mais diretamente, as funções men-
tais propriamente ditas; os chakras intermediários a vida
astralizada;
astralizada ; e os inferiores, a vida física.
No último Organismo, o EtéreoFísico, constituído de
sólidos, líquidos, gases e éteres, é onde se situa a sede das sensa-
ções, das ações,
ações, da manifestação; é considerado a concretização
dos demais veículos dimensionais.
Resumindo, diremos que o Organismo Mental está afe-
to ao Pensamento, o Organismo Astral ao Sentimento, o Or-
ganismo EtéreoFísic
Eté reoFísicoo à Ação.
Açã o. Recorrendo novamente
novamente aos pro-
cessos analógicos, associemos os três Organismos a sistemas e
órgãos de equivalência no Organismo EtéreoFísico.
Assim
Ass im fazemos com a finalidade
finalidad e de demonstrar
demo nstrar que os
Organismos Dimensionais são são um contínuo vibracional, ou seja, seja,
feixes de vibrações que vão gradativamente se condensando até
manifestarem o Organismo Físico Denso.
Neste Organismo Físico Denso, segundo nossas afirma-
ções, poderemos encontrar representantes dos outros dois or-
ganismos mais sutis (feixes vibracionais ou campos eletromag-
néticos menos condensados).
119
Sacerdote, ]V\ago
]V\a go eMédico
Assim,
Ass im, o Organismo
Organ ismo Menta
Me ntall tem seu ponto
pon to de equiva-
lência no Corpo Físico, na cabeça (cérebro ou encéfalo, ou todo
sistema nervoso central), principalmente nos órgãos de relação,
visão (olhos) e audição (ouvidos). Fazendo a interconexão
interco nexão com
os demais organismos há o fluido nervoso, consolidado no lí-
quido cefalorraquidiano (líquor).
O Organismo Astral tem seu ponto ou região de equiva-
lência no tórax, principalmente no Sistema Fono
Cardiorrespiratório (laringe/coração/pulmões), Sistema
Hematológico, Órgãos Hematopoéticos, Sistema Endócrino ou
Imunoendocrinológico. O elemento de ordem astral condensado
condensado
que faz a conexão com os demais organismos é o fluído prânico
(sangue — com suas duas partes: sérica [soro] e celular
[hemácias,
[hemácias, leucócitos, plaquetas]).
O Organismo EtéreoFísico tem sua expressão máxima
na Região Abdominal, nas vísceras. O elemento conector é o
fluido mecânico (linfa).
Resumindo, para melhor compreensão do tema alhures
exposto, vejamos o quadro sinóptico.
E q u iv a l ê n c ia F l u id o
O r g a n is m o S e d e d e Ó r g ã o s
F í s ic a C o n e c t o r
T ireó id e e T im o
S en tim e n tos
A stral T órax C oração S ang ue
E m oçõe s
P ulm õe s
E stôm ago
A çõe s
E t é r e o - f ís ic o A bdom e In tes tin o s L infa
Sensações
B exiga
120
^amwnisiddkci j\A \a p lag
la g l\a A
121
S a c e r d o t e , A á a g o e A l é d ic
ic o
Princípio
Princ ípio Espiritual (im anifesto) ou Essê
Essênci
ncia,
a,
(Existência)
Substân-
cia,
122
■
<
^/amunisiddka FWkapiagkc 8
123
Sacerdoie., JV\ago e JV\édico
microcosmo
macrocosmo
INTERDEPENDÊNCIA
C osm o s P la n e ta Homem
C O SM
S M O G Ê NE
N E SE
SE P LA
LA NE
N E TO
TO GÊ
G Ê NE
N E SE
SE ANTROPOGÊNESE
(D (2) (3)
124
\?avr\ur\\s\cic
\?avr\ur\\s\ciclWa
lWa j\ A \ a p \a g U a X,
A r a s h a s V ir g in a is A r a s h a s S o l a r e s A r a s h a s A n c e s t r a i s
125
Sace-rdoie., J\Aago eA^édico
Essa
Essa Energia M ental,
ent al, rebaixada em suas vibrações, além
de dar formação aos Centros ou Núcleos Vibracionais ou
126
126
\^amunisidclka .Arkapiagka K
127
Sace^do+e, e^Vládico
A - Neurônio
A l - De ndrito s
A2 - Núcle o
B - Axônio
Neurônio
128
^/amwmsiddka A+kapiagka K
A - C entro
ent ro de Ilumi
I luminação
nação
A l - P étalas
étala s Irradiant
Irrad iantes
es Pulsáte
Pu lsáteis
is
A2 - Núcleo
N úcleo - Passagem
Pas sagem de Energia
Ene rgia
B - Condutor - Haste Fixadora
129
Sacerdote., J^Aago e T V l é d i co
co
\
2o Chakra — associado a Yemanja
z Chakra Frontal, localizado na região frontal
interorbital, sua cor é amareloprateado.
L
130
\^amwmsiddka yAi^kapiagka
131
S>a.ce-v‘do\e./ A A a go
go e A á é d i co
co
132
y a m u n i si
s id d k a A ^ k a p i a g k a K
A próp
pr ópria
ria Energia
Ene rgia Su til
ti l deve sua origem
orig em às M en tes te s
Excels
Excelsas as dos
dos Sete Ara shas P lanetários.
Devidam ente compreendidos estes estes fatores,
fatores, observemos a
seqüência de eventos vibracionais que se concretizam no Orga-
nismo Físico.
Todo o processo iniciase
in iciase na Men
M entete Sutil,
Suti l, a qual através
da Energia
Energia MentM ental
al produz os Canais sutis
sutis primários, secundá-
rios, terciários, que por sua vez se reúnem para dar formação
aos chakras ou Rodas de Poder, Núcleos Vitais ou Centros de
Iluminação, mantenedores da vida astralizada
astralizada e da vida plane-
tária (encarnação).
Os chakras emitem
emite m vibrações sutis queque se condensam for f or--
mando um complexo gravitacional eletromagnético denomi-
nado corpo etérico, intermediário e conector entre os processos
de ordem astral e os de ordem densa. E verdadeiro campo de
forças, nuvem vibratória (ondas) que circunda e interpenetra o
corpo físico denso, sendo pois regulador dos processos
energéticos vitais.
O “Corpo Etérico” permite ao “Organismo Físico Den-
so” manter sua constituição (forma e função) por meio dos ca-
nais sutis, que se manifestam interpenetrando a intimidade
vibracional
vibracio nal dos tecidos embriológicos (ectoderme, mesoderme
e endoderme), dando formação aos aos Nervos que
que conduzem Ener-
E ner-
gia Mental Sutil através da Energia Nervosa consubstanciada
no Líquor aos Vasos Sangüíneos, que conduzem Energia As-
tral sutil através da Energia Vital ou sangue, e finalmente aos
Vasos
Vasos Linfáticos,
Linfá ticos, condutores de Energia Cinética
Ciné tica Física atra-
vés da linfa.
li nfa.
A observação atenta do diagrama a seguir pode faze f azernos
rnos
entender
entende r melhor
melh or as patologias de ordens sutilíssima,
sutilíssima, sutil e gros-
seira ou densa.
133
Sacerd
rdote
te, AAago eAdédico
Mente Sutil
i
Canais Sutilíssimos
I
Chakras
I
Canais Sutis
i
Humores Básicos
i
Líquo
Líquorr — Sangue — Linfa
infa
134
^amunisid
idclka j \ r U a p \ a g l \ a X
,
Antes
An tes do término
térm ino deste capítulo, tentemos penetrar
penet rar em
alguns fundamentos essenciais que muito nos ajudarão na com-
preensão da Med
M edici
icina
na de Sínte
Sí ntese
se e de sua Terapêutica.
Terapêu tica.
Como
Co mo vimos afirmando, no Universo
Universo Astra l tudo é cíclico
cíclico
e rítmico, tudo vibra, tudo se move. Ciclos e ritmos são caracte-
rísticas de ordenação estrutural e funcional, objetivando con-
cretizar ou manifestar faculdades ou atributos espirituais.
1
35
S a c e r d o t e , / V\
V\ ag
ag o e ]\A éd\c
éd \co
o
- -- --
136
\!an \u n'is\dcii\a j\ A \a p \ a g U a K
Primavera Ver
V erão
ão O u to n o In ve rn o
Infância Maturidade Velh
Ve lhic
icee M orte
o rte
Cabeça Coração E s tô m a g o S ex o
Líquor Sangue L in fa Bile
Criativo Sanguíneo L in fá tic o B ilio so
A r Fogo Ág
Á g u a Te rra
rr a
Leste Su l O e s te N o r te
N ova Crescente C h e ia M in g u a n te
Filosofia Ciência A r t e Religião
Vala
V alaga
ga Uarada Eam aka Pa k a sha
137
S a c e r d o t e / J^Aago e. .M
.M é d i c o
Pri
Primave
mavera
ra das Oh às 6h
Após
Ap ós estas correlações, que não são as únicas, fica clara
cl ara e
patente a interdependênc
interdepe ndência
ia entre
entr e Homem
H omem e Planeta,
Plane ta, e devido
dev ido a
estas influências recíprocas, é justo afirmarse que a cura do
indivíduo, proporcionandolhe
proporcion andolhe paz, harmonia e equilíbrio pode
contribuir para a “cura” de todos, do próprio Planeta.
Aprove
Apr oveitem
itemos
os este alvissareiro ensejo para introd
intr oduzi
uzirr a
Doutrina Yântrica aplicada ao Movimento dos Vayus (Ares e
Forças Vitais) relacionado ao Poder Volitivo dos Arashas.
Genericamente, diremos que as Forças Vitais ou Pranas
são carreados pelas Forças Sutis.
138
seus
seus “Senhores Vibracion
Vibra cionais”,
ais”, presidindo também nossos or- or -
ganismos dimensionais. As Forças Sutis são concretizações do
Poder Volitivo dos Arashas, são seus atributos externos, são suas
vo liçõ
li çõ es tra du zida
zi da s em fre qü ên cias
ci as vib
vi b raci
ra cio
o na is.
is . São
Sã o as
materializações vibracionais operantes de seus Poderes Vòlitivos.
Após
Ap ós estes conceitos, melhor
melh or entenderemos
entende remos os aspectos
aspectos
cosmológicos, a “mensagem” escrita nos céus no momento do
nascimento do indivíduo, que se pretende colocar em sintonia
com vibrações
vibrações particulares,
particulares, com seu Genito
Ge nito r Plane tário, enfim,
trazerlhe através da Doutrina Tântrica um poder que redun-
dará em equilíbrio (mental), estabilidade (emocional) e harmo-
nia (físico).
Mais uma vez, recorramos aos processos analógicos :
ARASHA *= ± A ST
ST R O R E G E N T E ^ Z O NA
NA S C EL
EL ES
ES TE
TE S
I 1 “Zodíaco”
IDENTIFICA IDENTIFICA
139
S a c e r d o t e . , ] V \ a g o e A ^ é d i c o
5 6 7
1 Energia
Energia Espiritua
Espirituall
2 Energi
Energiaa Mental
3 Energia Etérica — ----------------------------- Espaço
4 Energia Eólica---- Força Sutil Eólica----- A r
5 Energia Ignea----- Força Sutil Ignea-----
Ignea----- Fogo
6 Energia Hídrica — Força Sutil Hídrica —Agua
7 Energia Telúrica — Força
Força Sutil Telúrica— Terra
140
^amunisid
iddka .Afkapiagka 'A
141
Sacerdote, J ^ A a g o e
e /vAédico
Leste - Ar
Sul — F og
og o
Oeste — Á gu a
Norte — T er
e r ra
ra
S
N -S Entr
Entrad
adas
as de Forç
Forças
as Suti
Sutiss
L— 0 Saídas
Saída s de Forças
Forças Sutis
Sutis
142
»
\Lur\u
\unisiddka;Arkapiagka O
O
A qualidade
qualid ade dos elemento
elem entoss no nível
nív el grosseiro:
grosse iro:
Traz o movimento.
movimento. O mesmo realiza as funções
funções
A r
de respirar, deglutir, expelir etc.
Traz o amadurecim
amadurecimento.
ento. O calor consome
consome os
F ogo
alimentos, gerando temperatura.
T e r r a Traz solidez.
solidez. São os ossos,
ossos, pele, unhas,
unhas, cabelo
cabelo..
A qualidade
qualid ade dos element
ele mentos
os no níve
n ívell sutil:
É t e r Vacuidade - Origem
Orig em
F og o Luz - Claridade
Á g u a Adapta
Ad aptabilid
bilidade
ade - Frescor
143
S>c\c
S>c\c.e.v
.e.v-ê(o\
-ê(o\e.,
e., ]\ A a g o e }A é,d\
é, d\ co
So m S ílaba S íla ba s E s c r i t a
C h a kr a A r a sh a G r a f i a
S a g ra d o Semente R a iz Sagrada
Solar TA(M)
G o r o n a l
Oshala
TANA NA(M)
HE cp /N
CJ
\
F r o n t a l
Lunar
Ye manja
HABA BA(M)
HA
ALM
ALM T' P G
?
Mercuriano YA(M) s
L a r ín g e o
Yori
ZAIATSA TsA(M)
ZA(M)
V
V \
h P
Jupiteriano RA(M)
C a r d ía o o UARADA DA(M)
Shango O(M)
G
Marciano EA(M)
Pf-
S o l e a r EAMAKA CA(M) y
Ogun MA(M)
G
\
E s p l ê n io o
Venusiano
Oshossi
VALAGA GA(M)
VA(M)
LA(M) Qy~ G
/
Saturnino PA(M)
S e c r e t o
Yori ma
PAKASHA SHA(M)
KA(M) A :Z
144
O
C
^amunisidclkaATapia
iagko O
KzJ o *
A r
Fogo
KiJ Á
Ásua
KiJ
Terra
145
-
esde o instante em que constituímos nosso primei
Dtral, fêlo
ro organismo dimensional, expressamos nele os
distúrbio s que possuímos.
possuímos.
Nosso Ser E spiritual, aoao expressarse
expressarse no
fê lo em primeira instância através
no Universo A s -
através da M en te (Prim ei-
ro veículo concretizador da Essência Espiritual).
Esta Mente, sutilíssimo invólucro da EssênciaCons
ciência, codificou em si mesma o trauma da queda do Reino
Vir
V irg
g in al e muito
mu ito princ
pri ncip
ipalm
alm ente
en te da cisão do Par V ibrac
ib racio
iona
nall
(UN O), conseqüência de nossa insubmissão à Lei. Esta
insubmissão foi a nãoaceitação de sermos unos com os de-
mais Seres Espirituais; quisemos ser únicos, reflexo maldito
do egoísmo.
A descida ao Universo
Univ erso A stra
st rall tinha
tin ha sido uma nova
no va opo
o por-
r-
tunidade de reintegração à linha justa, pois em um novo sis-
tema evolutivo poderseia banir para todo o sempre o ego-
Sacerdote, ]S A a g o eMédic
ico
Mas falávamos
falávamos do egoísmo e de como podia expressar
se nos organismos dimensionais ou na personalidade.
Partimos da premissa que a personalidade é trina, or-
ganizada através de três organismos: o Mental, o Astral e o
Físico. Desses três, o corpo físico é o concretizador, é aquele
que manifesta de form a tangível a consciênci
consciência a ou a persona-
lidade, através de elementos representativos.
Como representante do Organismo Mental temos o
encéfalo e o condutor da energia nervosa, o líquor. No Or-
ganismo Astral temos o sistema cardiorrespiratório e o
imunoendócrino, sendo o sangue o condutor ou conector.
As vísceras e a linf
li nfa
a constit
con stituem
uem as manife
m anifestaçõ
stações
es mais den-
de n-
sas da personalidade.
Os Humores líquor, sangue e linfa, na dependência das
ações negativas do hoje e do ontem (ações kármicas negati-
vas), podem
pod em adquir
adq uirir
ir vibra
v ibrações
ções que alteram
alte ram subst
su bstanc
ancialm
ialm en-
te suas funções, acarretando comportamento característico,
148
o
*
X
(
podend
pod endoo orig
or igin
inar
ar ou pred
p redisp
ispor
or às enferm
en fermida
idades
des,, como vere
ve re--
mos em capítulos subseqüentes.
Eles podem alterar o comportamento produzindo do-
enças, óbvio está que influenciam decisivamente em toda a
economia orgânica, em toda a homeostasia, alterandoa sig-
nificativamente.
Para entendermos como os Humores são alterados em
sua composição vibracional e em sua fisiologia sutil, e mes-
mo em nível do Organismo Físico Denso, ocasionando o
surgimento das doenças, não podemos olvidar:
1. H á interdep endê ncia entre
e ntre os elementos internos
internos e ex-
ex-
ternos ao indivíduo.
2. Os cinco elementos podem se relacionar com os cinco
humores da seguinte forma2:
Líquor Éter
Sangue Ar
Sêmen Fogo
Unia Á g u a
Bilc Terra
N
Bile
0 Linf
Linfa-
a-*—
*— Líquor— San gue L
W
Sêmen
S
149
Sacerdot
e ,. JV\ago eAáédico
Arasha
Ara sha — Genitor Planetário.
150
Va^unis
isid
iddka ;A>*kapiagka
Antes
An tes de citarmos
ci tarmos as moléstias com predomín
pred omínio io em de-
terminado Humor, demonstremos como a harmonia ou desar-
monia com os ciclos e ritmos dos Arashas manifestados nos
astros ou corpos celestes podem influenciar o Ser Espiritual de
maneira positiva ou negativa.
Para firmarmos conceitos, revisemos alguns fundamen-
tos e deles partamos com decisão para a aludida demonstração.
Desde o instanteeternidade em que os atributos intrín-
secos do Ser Espiritual (consciência, percepção, inteligência e
amor) se distorceram, houve um novo caminho ou via evolutiva
— o Unive
U niverso
rso Astral.
Ast ral.
Esse Universo Astral foi idealizado pelos Sete Arashas
Virgi
Vi rgina
nais3,
is3, Augusto
A ugustoss Compon
Com ponente
entess da “Coroa
Co roa Divina
Div ina”.”. Suas
Vibrações
Vibraç ões Espirituais, seuseu poder idea lizador
liza dorvoliti
volitivo
vo se concre-
tizariam, abalando a Substância Etérica (caos). Quando suas
Vibrações
Vibra ções Espirituais foram emitidas, foram canalizadas atra-
vés do A rash
ra shaa Telúrico, concretizadas em Vibrações
Vib rações Originais.
A Substância
Substâ ncia Etérica, quando interpenet
interp enetrada
rada pelo Ser
Espiritual por intermédio do Arasha Telúrico (Esséia), dife-
3 - Os
O s Arashas Virginais são os sete espíritos representantes diretos
diretos da Divindade Suprema,
por isso são considerados a “Coroa
“Coroa Divina”.
Div ina”. A partir
par tir deles,
deles, ainda no Reino Virginal (ausência
(ausência
de energia-massa e, portanto, de tempo-espaço), existem os Arashas Causais e os Refletores.
Descendo ao Universo Astral, nosso atual habitat, há os Arashas Originais, os Supervisores, os
Intermediários e os Arashas Ancestrais. Toda a hierarquia dos Arashas mantém-se conectada
através da chamada Consciência-Una.
151
Sacerdote/ J ^ A a g o eAáédico
—
—
Depois destas ligeiras explicações, partamos para o en-
tendimento dos Humores. Como alhures expusemos, fica pa-
tente que todos encontramse sob a vibração original de deter-
minado Arasha.
Com o o poder volitivo do Arash a se expr
express
essou
ou nas
nas V i-
brações Originais e como estas têm ciclo e ritmo particulariza4
particulariza 4
152
^amunisid
iddha ;Ar4\apiagko K
153
Sacerdote,, AAagoe.Médico
154
Uomwúsiddkci Arkapia
iagko K
Justiça
Jus tiça com despotismo. Se somos injustos conosco, que dizer
em relação ao nosso próximo!?
A Justiça,
Justiç a, quando aplicada, traz o ALA L T R U ÍSM
ÍS M O , a GE
GE-
NERO
NE RO SID AD E. O contrári
contrárioo gera
gera o EGOÍ
EG OÍSMSM O, tão bembem re-
re-
tratado em nossos dias.
O Arasha Oshossi (Arasha Venusiano), cujo mantra é
V A L A G A , tem como princípio
princíp io fundamental
fundam ental de suas
suas próprias
vibraç
vib rações
ões o C O N SE L H O . A serenida
sere nidade
de do Cons
Co nselh
elho,
o, de
nortearse
nortea rse pelo bem para si si e para o próximo. Infelizmente, ra-
ros de nós somos serenos para discernir nossas coisas coisas e, por con
c on
seqüência, muito menos as dos outros.
Esse Conselho
Conselh o ou Discernimento,
Discernimen to, quando vivenciado, traz
muita prudência, evitandose os engodos da própria vida. Ao
contrário, cometese grandes desatinos, grandes erros, é a IM-
PRUDÊNCIA que tantos sofrimentos e distúrbios tem trazi-
do ao próprio indivíduo e a seus semelhantes.
Finalmente, o Arasha Yorima (Arasha Saturnino), cujo
mantra é PÁKASHA, tem como atributo a PUREZA. Quan-
to necessitamos de pureza de intenções, de idéias e de ações!
Carecemos de pureza conosco e, quando tal acontecer, seremos
puros e transparentes
transp arentes com o nosso próximo.
Esta pureza, quando bem entendida e cultivada, traz o
equilíbrio que se reflete na forma de idear, pensar, sentir e agir
corretos. Este aspecto
aspecto encontramos nos nos verdadeiros beneméri-
benemé ri-
tos da humanidade. O contrário, o DESEQUILÍBRIO ou a
L U X U R IA são
são os flagelos
flagelos que levam muitas individualida
individualidades
des a
atos insólitos, desarmônicos, tornandoas alienadas de si mes-
mas e da sociedade.
O Leitor Irmão Planetário, após nossas explicações, deve
estar entendendo melhor a necessidade do Ser Espiritual —
todos nós — estagiar nas Sete Vibrações Originais, visando o
aprimoramento, o reencontro conosco e com o componente de
155
e. .M
S a . c . e . r d o \ e . , ] ^ A a g o e. édico
156
ya m unisi
un isidd
ddkc
kcii A rk a p ic ia h ci K
157
Sace^do+e, J \/\a g o eMédic
ico
158
\ C m u n i s id
id d k a . A ^ k a p i a g k a K
1
59
/ V \ a g o e. A
S a c e - ^ d o i e . , /V áédico
160
■
<
^ a m u n i s id
id c l h a j\ r U ,a
, a p \a g l \c K
161
Sacerdote, J V \ a g o e
eAdédico
162
^amunisiddka j\A\ap
j\A \apiagl
iagl\a
\a K
163
Sacerdote, J \ A a g o e
e /Úlédico
164
c
o
O
^amunisic
icld
ldka ^A^KapiagKa
Diagrama
Diagr ama da Biotransformação
Biotransformaç ão nos
Três Níveis
Níveis Energéticos
Segundo
Segund o a Medicin
Me dicinaa de Síntese
Síntese
165
ara compreendermos os fundamentos da Medicina de
P
Síntese ou Medicina Tântrica, também denominada
Me dicina PsicoEspiritual, é de vital importância en -
tenderse os conceitos de matéria e antimatéria.
Estudaremos da forma mais simples simples possível, pois pre-
tendemos fazer apenas uma ponte que nos permita penetrar
na Medicina Tântrica, portanto sem as sofisticadas demons-
trações; assim, penetremos nos aspectos primários da Física
e entenderemos o que sejam matéria e antimatéria.
A p r i o r i , afirmamos que antimatéria não é o oposto de
matéria. Para entender seu significado devemos entender a
constituição da matéria no nível das partículas elementares.
Para encontrarmos a resposta que procuramos, remon-
temos a duas
duas teorias clássica
clássicass em Física. A Teoria
T eoria da R elati-
elati -
vidad
vid adee (Einst
(Ei nstein ein)) e a Teoria
Teo ria Qu ântic
ân tica
a (Planck
(Pla nck).
).
A Teori
Te oria a da Relat
Re lativi
ivida
dade
de descreve
descre ve o mo vim ento
en to de
objetos a velocidades próximas à da Luz, enquanto a Teoria
Sacerdote,, J ^ A a g o e
e.Médico
pósitr
pó sitron.
on.
Se o elétron possuía uma antipartícula, todas as de-
mais partículas possuíam a sua contraparte, sua oposta.
Portanto, a união das duas Teorias provou a existência
da antimatéria, não apenas em laboratório, mas na própria
natureza.
O mais interessante é o que passaremos a relatar, pois
quando uma quantidade de antimatéria colide com outra de
matéria, elas se desintegram em radiação eletromagnética.
Suas massa
massass são convertida s em energia eletrom agné tica,
confirmando a fórmula
fórmula E = m.c2.
m.c2.
Ao
A o colidir,
coli dir, as partículas
partíc ulas de m atéria
até ria e an tim atér
at éria
ia se de-
d e-
sintegram em fótons (partículas de campo eletromagnético).
O contrário também pode ocorrer: fótons podem criar pares
de partículas e antipartículas. Matéria, antimatéria e fótons
são protagonistas subatômicos de processos criativos,
destrutivos e conservadores, ponto fundamental de nossas
ilações por dentro da Medicina de Síntese.
Realmente, essa desintegração ocorre; mas onde está
toda a antimatéria que deve equilibrar a matéria que faz par-
te de nosso Sistema Planetário, Solar, Galáctico, Cósmico?
Explicamos que, ativando a Substância Etérica
Primeva, o Poder Volitivo do Arasha manifestado em ciclos
e ritmos concretizouse na forma, na matéria e nos planos
mais sutis da matéria astral, em fótons.
168
168
\ C m u ni
ni si
si cl
cl c Ik
Ik a A ^ k a p i a g k a K
169
Sacerdote
te/ /vAagoe.Médico
nhecem, havendo
havendo pois rejeição,
rejeição, reaçã
reaçãoo tipo antíg
an tígen
eno
o
anticorpo (rejeição).
Outro mecanismo aventado para explicar as doen-
ças autoimunes é o choque de auras, pois no orga-
nismo físico o aura reconhece apenas seu corpo as-
tral, impedindo a presença de outros, e como as do-
enças são de corpos astrais de vidas passadas, há o
processo
proces so de rejeição...
rejeiçã o...
O próprio “aborto natural” é explicado pelo meca-
nismo humoral e imunológico, tendo como causa
fundamental a rejeição consciente ou inconsciente
dos pais, por provável inimizade ou desafeto do
passado.
Infelizmente para a humanidade, atualmente tem
se propagado aos quatro cantos a opção de praticar
o aborto; para esses queremos relembrar que a ma-
ternidade e a paternidade são os únicos remédios
para
par a debe
de belalar
rse
se de fini
fi niti
tiva
vamm en te certas
cer tas m olésti
olé stias
as
milenares devidas ao crime, à inimizade, à ignorân-
cia e ao ódio, criando para todo o sempre a amizade,
o amor definitivo.
Ap ós estas considera
con siderações
ções reiteram
reite ramos
os o que dissemos
dissemo s
em capítulos anteriores, que a causa das doenças encontra
se na dissociação dos pensamentos, sentimentos e ações.
Doe nça é sinônimo de indivíduo de sarmônico; aliás, o
indivíduo doente (desarmônico) deflagrou sobre si mesmo
a doença, que é simples manifestação de suas suas imperfeiçõ
im perfeiçõ es
ou baixas vibrações.
Sucintam ente, à guisaguisa de
de firmarmo s conceitos básicos,
básicos,
descrev
descrevamos,
amos, segu
segundo
ndo a Medicina de Síntese,Síntese, a Via A n ôm a-
la da Doença.
170
»
^amunisid
idclka ^A^kapiagka O
O
=
> =
> =
>
=
> =
> =
>
---------------------------------------------------------------------------
,
Des
Desarmon
monia— »• Desvario — Doença
Indivíduo Desarmônico
1
Desarmonia
I
Desarranjo Morfo-Fisiológico
I
Doença
------------------------------------_
------------------------------------- /
Tudo
Tu do que é desa
de sarm
rm ônic
ôn ico
o pred
pr ed isp õe , dese
de senc
ncad
adeia
eia o
surgimento de doenças.
Desarmonia Básica
I
Desarmonia Fisiológica
Fisiológica
1
Desarmonia Celular
1
Desarranjo Elementar
I
Doença
171
Sacerdote, ] V [ a g o eTVlédico
piritu
pir itual,
al, pois a doença
do ença está nele, em sua próp
pr óp ria condut
con duta,
a, na
ação do hoje ou do ontem.
A consciênc
cons ciência
ia (Ser
(S er Espirit
Esp iritua
ual)
l) se manif
ma nifesta
esta na m até-
até -
ria, seja ela densa ou sutil, em diversos níveis energéticos.
Quanto mais nobres os sentimentos, mais belos e sutis
são seus veículos dimensionais. Seus veículos são mais
suaves, denotando o estado evolutivo superior do Ser
Espiritual.
Nossa consciência espiritual faz uso de veículos
dimensionais (condensações
(condensações energéticas
energéticas progressivas que for -
mam os corpos mental, astral e físico) que refletem fidedig-
namente nosso estado evolutivo, nosso grau consciencial. E
lícito pois afirmarse que a saúde (harmonia) ou a doença
(desarmonia) estão no próprio Ser Espiritual. Assim sendo,
inferese que a cura está no próprio indivíduo.
Sabendose que o Organismo Físico é reflexo de todos
os demais veículos superiores, do próprio ser espiritual, é nele
que focalizaremos nossas primeiras observações.
Compl
Complexo
exo Espírito-Ma
Esp írito-Ma téria.
172
\!an\un is
i d k a . A T ap\agl\a X,
d dk
173
Tríade
Tríad e Dial
D ialéti
ética
ca da V ida
Construção Destruição
Manutenção
Primeira Fase
Do nascimento até determinada idade há crescimento,
portant
por tanto,
o, os aspectos const
co nstrut
rutivo
ivoss sobrepujam os elementos
eleme ntos
destrutivos.
Segunda Fase
Fase
Da idade jovem à adulta
adulta ou madura (maturidade)
(maturidade ) há equi-
eq ui-
líbrio entre os aspectos construtivos e os destrutivos, havendo
pois, manutenç
man utenção.
ão.
Terceira
Terc eira Fase
Da idade adulta à senilidade há prevalência dos proces-
sos degenerativos ou destrutivos, havendo pois destruição, de-
generação ou senescência.
indiferenciadas.
indiferenciadas. Há predomínio da primeira fase.
fase. A seguir
seguir há
um equilíbrio entre os processos construtivos (neoplasias) e
destrutivas (necrose ou apoptose celular)5. Finalmente, devido
aos processos metastáticos de células indiferenciadas, há pre-
domínio da morte celular e, por conseguinte, falência e morte
de toda a economia orgânica.
As doenças controladas ou tratadas adequadamente fa-
zem retornar ao equilíbrio as três fases do Triângulo da Vida.
Ap ós esta breve alusão, penetremos
penetrem os nos meandros das das
etiologias das doenças e melhor entenderemos os conceitos ora
expressos.
175
etiologia das doenças estuda, procura saber a causa, a
A origem das mesmas. Não raro, muitas doenças são ro-
tuladas de idiopáticas, isto é, ignoramse suas causas.
Neste livro introdu
in trodutório
tório desejamo
desejamoss dar nossa real
real colabo-
ração, pois segundo os conceitos da Medicina de Síntese pre-
conizados pelo OMBHANDHUM a causa das doenças é o
próprio
próp rio homem. Sim, as doenças são são meros efeitos, pois a causa
encontrase nos desequilíbrios, nas desarmonias do próprio
indivíduo.
Queremos alertar a todos que padrões de vida negativos,
nega tivos,
contrários ao natural, podem ser causa, desencadear doenças;
estes fatores fazem com que o “Curador Tântrico”, seja ele um
Mestre espiritual, um médico ou ambos, ensine ao paciente so-
bre o significado de sua enfermidade. Utilizase dessa técnica,
entre outras, visando curar seu paciente; mais que isto, orientá
lo a modificar o comportamento, a forma de pensar, de sentir,
Sacerdote/ ] V [ a g o e. .Médico
Primeiro:
Segundo
Terceiro: É
178
Va^wnisiddka j\À\ap\agU.a
j\À\ap\agU.a K
A . D o e n ç a s K á r m i c o E s p i r i t u a i s
Doença Primeva — Karma Causai
Doenças Adquiridas
Adquiridas — Karm a Constituído
179
Sacerdote, J ^ A a g o e
e.Médico
,
,
antimatéria
,
setessência da matéria.
180
V a m u m s id
id d k a y V k a p i a g k a X,
”
Sacerdote
te, AâagoeA^édico
Abando
Aba ndonem
nemosos temporaria
temp orariamen
mentete o Universo
Univ erso As tra l e a
Substância Etérica, aos quais tornaremos ainda neste capítulo,
e perscrutemos o Ser Espiritual no Reino Virginal, lócus de
origem da Doença Primeva.
No Reino Virginal ou Cosmo Espiritual os Seres Espiri-
tuais ou Espíritos evoluíam em pares unos. Havia o Princípio
Espiritual Uno (Essência). Este Princípio reunia de forma una
o Amor e a Sabedoria. Assim, Amor e Sabedoria não existiam
separados, não eram conhecidos, pois eram unos. No Princípio
Espiritual havia o Amor e Sabedoria Unos, não distintos,
indistinguíveis.
Só tiveram existência quando do rompimento do Princí-
pio Espiritual
Espirit ual Uno. Este rompim
rom pimento
ento gerou o Karm
Ka rm a Causai,
Caus ai,
que é a Lei Regu lativa, a Lei Divin a aplicada no no Cosm o
Espiritual.
Na verdade esta é a causa da Doença Primeva, isto é, houve
distinção, (não separação) do Princípio Espiritual.
Embora o Princípio Espiritual tenha se polarizado, o
mesmo não estava separado. Os Seres Espirituais possuíam no
Reino Virginal
Virgina l Am or e Sabedoria que,
que, embora polarizados,
polarizados, não
estavam separados, mas eram existentes...
Essa dissociação gerou o Karma Causai e o rompimento
desse karma, dessa Lei Regulativa, deveuse ao egoísmo.
O Karma Causai gerou a Hierarquia Espiritual. No Vér-
tice desta Hierarquia Virginal estavam os Sete Espíritos Divi-
nos
nos — a Coroa Divina.
Todos os Seres Espirituais
Espirituai s seriam herdeiros
herdei ros da Coroa
Co roa
Divina. Como? Não são apenas Sete seus integrantes? Não, to-
dos vibrariam em uníssono, em Consciência Una, sem perder a
Essência, a Inteligência, a Percepção etc.
Infelizmente para nós, sublevamos! Não quisemos ser
unos, mas únicos!!! Quisemos
Quisem os ser Deusúnic
Deu súnico...
o...
182
^ a m u n is
i s id
id c lk
lk a y V k a p i a g k a K
183
Sacerdote, ] \ / \ a g o e.Médico
184
^amunisiddka j\rl\ap'\ag
j\rl\ap'\agl\a
l\a K
185
Sacerdote, J ^ A a g o e . Módico
( -----------------------
----------------------- - ----------- -------- ------------------------------------------------ \
Doenças KármicoEspirituais
Após
Ap ós este diagrama que resume as causascausas primevas das das
doenças
doenças segundo
segundo os Princípios
Princípios da Medicina de Síntese ou M e-
dicina Tântrica, consoante com o OMBHANDHUM, repise-
mos o que afirmamos em capítulos anteriores:
Entendemos por doença todo e qualquer sofrimento
(inclusive a dor), seja ele espiritual, moral ou físico. Também é
doente aquele que se encontra em: desequilíbrio (mente), ins-
tabilidade (afetivoemocional) e desarmonia (doença física,
inadaptabilidade
inadaptabilidade sócioeconômica, profissional,
profissional, fam iliar etc.).
Nosso propósito é debelar o sofrimento do mundo, eli-
minando o do indivíduo; para tal recorreremos aos Fundamen-
tos
tos da Dou trina do Tríplice
Tríplice Caminho do OM BH AN DH UM
— a Tradição de Síntese que é desde o “início dos tempos” tem pos”
imemoriais e atemporais a ProtoSíntese Cósmica — a primei-
186
186
\Cu-
\Cu-vu
vu-m
-mis
isicl
iclclk
clka
a ;A r k a p ia g h a >
<
A etiol
et iolog
ogia
ia das doenças
doen ças provoc
pro vocada
adass pela
pel a atuação
atuaç ão de
Seres Espirituais será compreendida se explicarmos superfi-
cialmente o Inconsciente Coletivo e o Inconsciente Indivi-
dual.
Na Med icina de Síntese ou Tântrica, preconizada
preconizada pelo
OMBHANDHUM, temos que a personalidade é a expres-
são
são do
do “Eu
“Eu Sup erio r” — o Ser Espiritual.
E manifestada através de três organismos dimensionais
diferentes. Além das diferenças vibracionais e estruturais, há
também as funcionais.
Esses Três Organismos manifestam na personalidade
os seguintes processos:
r~z " ~ \
Organi
Org anismo
smo M en tal
ta l — process
processos
os de
de Inteligên
Inteligência
cia Espiritual
Espiritual
Organ ismo A str al — proc
proces
esso
soss do Am or Espir
Espiritu
itual
al
Org anism o Físico — proces
processo
soss da Ação Espiritual
Espiritual
A tripartição
tripa rtição do Ser
Se r Espiritual na personalidade
pe rsonalidade de for
f or -
ma inequívoca demonstra a quebra da unidade.
unidade. A personalida-
de, sendo trina, é fragmentada.
Em outros tópicos estudaremos que a triunidade da per-
sonalidade pode permitir polarizações, isto é, um dos organis-
mos pode prevalecer sobre os outros dois.
187
S c i c e r d o + e , ]V\acf O e yVléclico
Assim
As sim , há personalid
perso nalidades
ades intelecti
inte lectivas
vas (polarizada
(pola rizadass no
Organismo Mental), emotivas (polarizadas no Organismo As-
tral) e finalmente as instintivas (polarizadas no Organismo
EtéreoFísico).
Razão, Sentimento e Instinto são a trindade da persona-
lidade que, na dependência da polarização, pode ser origem de
várias doenças como veremos
verem os nos próximos
pró ximos capítulos e em fu-
turas obras.
Como estávamos tentando explicar sobre o Inconsciente,
e esperamos têlo introduzido, a Ciência Acadêmica explicita
que a esfera
esfera psíquica (psiquismo
(psiquismo — a psique) é tríplice: Incons-
Incon s-
ciente, PréConsciente e Consciente.
O Inconsciente atua na conduta do indivíduo mas escapa
da Consciência, não podendo ser trazido por nenhum esforço
de vontade ou memória; mas, pode aflorar nos sonhos, na livre
associação, nos atos falhos e nos transtornos oriundos das neu-
roses ou psicoses.
O PréConsciente é o conjunto de fatores e processos la-
tentes no indivíduo; influencia a conduta e pode facilmente
aflorar ao Consciente. As tendências, os hábitos, lembranças e
conhecimentos fazem parte do mesmo.
O Consciente é o conjunto de processos e fatores psíqui-
cos do qual temos consciência e nos utilizamos em estado de
vigília.
Na dependência do grau de maturidade espiritual, haverá
indivíduos com maior ou menor grau de percepção de si mes-
mo e do mundo objetivo.
Quanto maior o grau de percepção ou de consciência,
maior o autoconhecimento, sendo verdadeira a recíproca.
Igualmente, amplia sua consciência o indivíduo que se
aprofunda na raiz de si mesmo, isto é, penetra no seu inconsci-
ente. Quanto mais penetra no inconsciente, maior sua consci-
188
\ A m u n is
is id
id d k a A r k a p i a g k a ^
1
89
S a c e r d o t e , J^Aago e yV\édico
valênc
val ência
ia do coletivo
cole tivo,, que se apresent
apre senta
a segundo
segun do o filtr
fil tro
o p ró -
prio
pri o a cada indivídu
indi víduo.o.
Ant
A ntes
es de prosseguir,
prosse guir, haverem
hav eremos
os de reite
rei terar
rar que ao se
manifestar, as doenças não estão somente na esfera psíquica,
mas também na esfera somática, enfim, no indivíduo como
um todo.
Mas como um indivíduo pode influenciar outro indi-
víduo
víd uo e acarr
ac arreta
etarl
rlhe
he doenças?
No mundo atual há várias formas nas mais diversas con-
dições, mas para nossos estudos preliminares dividamos, para
facilitar o entendimento, em duas condições:
Primeira Condição:
O Ser Espiritual Encarnado sofre a influência negati-
va de um Ser Se r Espi
Es pirit
ritua
uall Desenca
Des encarna
rnado.
do.
Segunda Condição:
O Ser Espiritual Encarnado sofre a influência negati-
va de outro
ou tro Ser
Se r Esp iritua
iri tuall Encarna
Enc arnado.
do.
Embora não tenhamos citado, é muito freqüente o in-
divíduo sofrer influências negativas oriundas de sua própria
conduta m ental, afetiva
afetiva ou emocional e instintiva ou por seus
seus
próp
pr óprio
rioss atos.
Como afirmamos, são várias as condições de atração e
atuação que produzem doenças e é obvio não citaremos to-
das, pois seria impossível dissecar as infinitas possibilidades,
190
V a m u n i s id
id d h a j\rl\ap
j\rl\ap ic\gl\a >
<
1
91
S a c e r d o t e , . M a g o e .M
.M é d i c o
Alé
A lémm desses aspectos positi po sitivos
vos,, em que também
tam bém houve
ho uve
atração e atuação vibracional com plena aquiescência do
“Receptor Vibratório”, há as que se dão sem a devida
aquiescência, ocorrendo de forma violenta, contundente,
provoc
pro vocanandodo traumas
traum as no psicosso
psic ossomati
matismo
smo,, o que em geral
ger al se
consolida em doenças completamente desconhecidas pela
Medicina Oficial ou Acadêmica.
Há verdadeiro vilipêndio, Parasitismo, vampirismo das
energias vitais, levando a vítima às mais variadas doenças,
desde as simples distonias neurovegetativas a complexas
Síndromes auto-imunes, que são explicadas pela influência
de outro aura que não o do próprio indivíduo e por permitir
o trânsito de vivências passadas para o presente, numa
espécie de erupção de forma abrupta do inconsciente para o
consciente.
Muitas das neuroses, psicoses e outras intrincadas
enfermidades mentais têm esta explicação.
Como estamos introduzindo, deixaremos para os
próxim
pró ximosos trabalho
trab alhos,s, que já iniciamo
inici amos,s, o apro
ap rofun
fun dame
da mento
nto do
tema onde dissertaremos a gênese de várias enfermidades
que atualmente são rotuladas de idiopáticas.
Encerrando, é de bom alvitre atentar ao fato de que
citamos influências que ocasionam doenças, independente
dos algozes serem seres espirituais astralizados ou
encarnados.
O indivíduo que permite de forma inconsciente esta
atuação com certeza é responsável, pois se estivesse atento à
vida
vi da , v iv e n d o - a p len
le n am en te de fo rm a a não su sc itar it ar a
presença
prese nça de seres contr co ntrário
ário s, encarnado
encar nadoss ou desencar
dese ncarnad
nados,os,
não estaria sujeito a tais infortúnios.
Pensamentos desequilibrados, sentimentos instáveis e
ações
ações desarmônicas são são a base
base para o rebaixamento
rebaixamen to vibrató
vib rató rio
192
^ a m w n is
i s id
id d k a A ^ k a p ia g h a ^
C. Doenças
Doenças InfectoContagiosas
(Doenças Planetárias)
A M ed icin
ic ina
a de Síntes
Sín tesee ou Tâ ntric
nt ric a aceita
acei ta boa parte
par te
dos mecanismos propostos para as Doenças Infecciosas.
Doença infecciosa é a doença que surge do
relacionamento hospedeiro— parasita parasita,, produzindo agrav agravos
os
anátomofisiológicos ao hospedeiro.
Há condições em que o parasita não penetra no
organismo do hospedeiro, mas sim seus produtos tóxicos, que
lesam estruturas ou o organismo como um todo.
Há igualmente infecções que são assintomáticas,
subclínicas, devido à resposta imunológica do paciente atra-
vés dos antic
an ticorp
orposos e/ou
e/ou da hipe
h iperse
rsensi
nsibil
bilida
idade
de tardia
tard ia contr
co ntra
ao
agente patológico.
A c a p ac id ad e de c au sa r d o e n ça s é d e n o m in ad a
patoge
pato genic
nicida
idade.
de. O grau de patogepat ogenic
nicida
idadede de uma de termte rm i-
nada população de parasitas é conhecido como virulência.
A virul
vir ulên
êncicia,
a, para
pa ra m elho
el horr compree
com preensão
nsão,, é estudada
es tudada sob
dois aspectos: toxigenicidade e poder invasivo.
A toxige
tox igenic
nicidad
idadee está afeta à capacidade
capacid ade de produç
pro duçãoão
dc tóxicos por parte do parasita, que podem ser: exotoxinas
ou endotoxinas.
O segundo aspecto é o poder invasor, o qual é definido
pela
pel a capacidad
cap acidadee do parasita
par asita ou de seus prodpr oduto
uto s produ
pro duzir
zirem
em
uma infecção generalizada, penetrando nos tecidos do hos-
pede
pe deiro
iro e aí se multip
mu ltiplica
licando
ndo..
193
Sacerdote./ JV\ago e JV\édico
A . Imunida
Imu nidadede nãoe
n ãoespec
specífica
ífica..
1. Barreiras à entrada do agente agressor
1. a. Ação da microflora normal
1. b. Integridade da pele
1. c. Integridade das mucosas
1. d. Reação inflamatória
1. e. Fagocitose
2. Fatores hormonais
2. a. Interferon
2. b. Proteína C etc.
C. Imunidade específica
específica passiva
passiva:: natural
natu ral e induzida.
_______
» __ __ ____________
_________ __________________
____________
_____________
_____________
____________
____________
_____________
_____________
_______ _
4
194
\Cmumsid
iddka .Arhapia
iagka >
<
Após
Ap ós esta resenha introdutória
introdu tória,, denominamos
denomin amos alguns dos
dos
parasitas que agem no homem e as doenças que produzem:
produ zem:
1
95
S a c e ^ c l o + e , JV\ago e A ú é c l i c o
196
\ C i m u m s i c lc
l c lk
lk a A r k a p i a g k a ^
Núcleo celular
celular com Organismo Menta
Me ntall
Citoplasma com Organismo Astral
Mem brana
bran a celular
celular com Organismo Etéreo-Físico
Aprov
Ap roveit
eitan
ando
do-no
-noss destas
destas analogias, introduzamos
introduz amos outros
elementos por nós citados em capítulos anteriores:
Organismo
Organismo Men tal associado ao Líquor
Organis
Organismo
mo A stral associado ao Sangue
Organismo Etéreo-Físico associado à Linfa
197
-rdote, yXAagoeAúécli
198
\ A>
A> m u ni
ni si
si dd
dd kc
kc \ j A ^ K a p i c ^ k a ^
para o consciente,
co nsciente, a não ser por símbolos amortecedores,
amortece dores, quais
quais
sejam os sonhos, a livreassociação, os atos falhos, a conduta e o
comportamento,
comportam ento, principalmente este este último, por processo
processoss pa-
tológicos.
Raros os indivíduos que têm acesso às suas vivências
anteriores ou a memória plena, pois a maioria enlouquecería,
que é o que acontece quando há ruptura da Tela Mental.
Segundo o OMBHANDHUM, ela é o veículo dimensional
limitador das vivências do hoje e do ontem e não permite
que material do Inconsciente transite para o Consciente, pois
se o indivíduo não estiver maduro espiritualmente,
descompensará, não suportará o tremendo choque ou os
conflitos que lhe assoberbarão a personalidade.
Como o Eu Superior (Ser Espiritual em Essência) é
diverso do Eu Inferior (Ser Espiritual fazendo uso de veícu-
los existenciais), surgiu o Inconsciente, que permite ao indi-
víduo
víd uo,, no deco
de corre
rre r das sucessivas vidas,
vida s, expressar
expres sar todo
tod o seu
viven
viv encia
cia l revis
re visan
ando
doo
o,, m elho
el hora
rand
ndo
oo,
o, ampli
am plifica
ficando
ndo a cons-
co ns-
ciência que, é óbvio, encontrase nos porões do inconscien-
te. Assim, quanto mais consciente, menor o inconsciente,
menores as diferenças entre o Eu Superior e o Eu Inferior,
até o momento de não haver mais dualidade.
O mecanismo das Doenças InfectoContagiosas tem
esta explicação, pois o material do Inconsciente que transita
naturalmente para o préconsciente na infância traz infor-
mações da vida passada, passando por uma catarse através
das “doenças da infância”, em geral virais, que como vimos
atuam de forma intracelular obrigatória, sendo pois reflexo
do Organismo Mental (núcleo) e do Organismo Astral
(citoplasma).
E no Organismo Mental e no Organismo Astral que
encontraremos a gênese das doenças infecciosas, pois nos
1
99
Sacerdote, J^Aago e f\A
f\Acckclico
200
\Qmumsiddka ^Arhapiagka ^
2
01
b n c e M o t e , A dc
dc i g o e . M é d i c o
Além
Al ém das
das medidas
medidas profiláticas de praxe (higiene, evitar
contato com ambientes infectados, boa nutrição etc.), é impor-
tantíssimo imunizarse através de uma conduta sadia, fraterna
e honrada. Manter em todas as ocasiões equilíbrio na mente,
estabilidade nos sentimento, nas emoções e harmonia nas ações,
mas principalmente ser um homem de bem, sempre pronto a
ajudar o próximo e o meio ambiente, e nunca atrapalhálos ou
prejudicálos.
prejudicá los. Eis a grande profilaxia para viv er bem, longe das
das
doenças e dos demais sofrimentos e dores...
A maioria das
das doenças
doenças é devida aos conflitos
conf litos m entop
ent opsi-
si-
cológicos. Não obstante, as doenças neste nível podem ou não
causar sintomas físicos. Via de regra, demoram até se manifes-
tar fisicamente e só são conhecidas como doenças quando se
consubstanciam em alterações morfológicas, muitas vezes
intratáveis.
202
V a m u u i s i d d k c » j\ y‘U,a p\a gl\a ^
y‘ U,a p\agl\a
203
S c i c e r d o + e , JV\ago e. A A e d i co
co
204
y a m u r u s ic ld k a A r h a p i a g k a
205
Sacerdote/ fiAago e J\Aéd\co
D.2.
D.2 . Doenças devido aos
aos conflitos psicoemo tivos
Comportamento anômal
anômaloo
Desestabilização emocional
206
206
^ a m u n i s id
id d k a A r k a p i a g k c i
An
A n tes
te s de discuti
disc utirmo
rmoss algumas doenças que têm or i-
gem no Organismo Astral, descrevamos superficialmente suas
peculia
pec uliarida
ridades.
des.
O invólucro sutil, também denominado Organismo
Ast
A st ra l ou emoci
em ociona
onal,l, se não estabiliza
estab ilizado
do energe
ene rgetica
ticame
mente,
nte,
pode
pod e se alteal terar
rar ou se defo
de form
rm ar devido
dev ido a sua constit
con stituiç
uição
ão
fundamental ser muito plástica, fluida e impressionável.
Quando estabilizado, predispõe o indivíduo ao Amor
Cósmico. Desestabilizado torna o indivíduo agitado,
intranqüilo, afobado, fazendoo joguete das sensações,
desejos e emoções, que são substratos para a somatização,
para as doenças.
d oenças.
O indivíduo polarizado nas emoções oscila entre um
extremo e outro, da calma aos arrebatamentos, enfim, oscila
entre os vários estados emocionais.
As
A s caracterí
cara cterístic
sticas
as básicas são as oscilações e extr
e xtrem
emis
is
mos, predispondo a doenças por desgaste excessivo de
energias emocionais, destrambelhando órgãos nobres como
o Sistema Nervoso Autônomo, o Simpático e o
Parassimpático, todo o universo Endócrino, o Sistema
Imunológico, o Sistema Cardiorrespiratório, Fígado, Baço,
Rins e, finalmente, o Sistema Hematopoético.
Não há dúvidas de que as emoções excessivas,
desconcertantes, fazem a saúde do indivíduo ser oscilante,
não ser boa, pois ora está bem, ora está mal, tal qual seu pró-
prio
pr io humor.
hum or.
Oscila muito rapidamente, podendo apresentar alegria
ou tristeza, exaltação ou depressão, atração ou aversão, mas
o mais prejudicial é relativo ao afeto, que pode cambiar amor
po r ódio
ód io rapi
ra pid
d am en te,
te , dese
de senc
ncad
adea
eand
nd o doenç
do enças
as física
fís icass e
psíquicas de difícil
dif ícil tratamento
tratam ento,, por
p or cursar de form a subjacente
ao seu real substrato etiopatogênico.
207
207
Sacerdote
te, yVlago e/V\édico
208
208
\Aimrmisic
\Aimrmisiclcl
lclkc»
kc» ;A rk a pia
iagka >
<
209
209
S a c e r d o t e . ; J V \ a g o e A A é d i eo
eo
Analisemos
Analis emos antes
antes o seguinte diagrama:
Organismo Mental
Energia Sutilíssima
Organismo Astral
Energia Sutil
Organismo Etéreo-Físico
Energia
Energia Den sa
210
V C m un
un is
is id
id dk
d k ei
ei A r k a p i a g k a ^
I Associação
Assoc iação:: Idéia
Idéiass Pensament
Pensamentos
os / Sentimentos Emo-
Emo -
ções (fleumático e sangüíneo)
Asp
A sp ec to Posit
Po sitivo
ivo — pensamentos positivos proporci
prop orcio-
o-
nam sentimentos positivos
positivos (afetividade amor alegria
felicidade), os quais favorecem a boa recepção de energias sutis
que, aden trand o pelos “centros de força s” ou chakras,
estabilizam energias eólicas (os ventos sutis), os canais, bem
como normalizam a morfologia e fisiologia de todos os chakras.
Estes indivíduos são possuidores de elevados padrões
morais, culturais, de altruísmo e de Misticismo Superior. Como
só poderia ser, possuem ótima saúde mental e física, pois são
equilibrados, estabilizados e harmonizados em seus pensamen-
tos, sentimentos e atitudes.
Alim
Al im entam
en tam se com frugalidade
frugali dade e sabedoria, o mesmo
acontecendo com a sexualidade, a qual está sempre dentro da
linha justa e cheia de vida e atividade.
2
11
S a c e r d o t e / J^AaQo e A d é d i c o
Asp
A sp e cto
ct o N egati
eg ativo
vo — Pensamentos negativos associam
se a emoções negativas. O indivíduo é centrado no passionalis
mo, podendo atrofiar a capacidade de raciocínio, de idear posi-
tivamente, sendo pois muito confuso mentalmente e podendo
chegar ao estágio de mente fechada, que é a dificuldade de
captar os influxos superiores da vida.
Há um embotamento do raciocínio, os sentimentos são
negativos, invariavelmente derivando para os estádios da raiva,
tensão, até atingir o deplorável grau de ódio, da negação da ra-
zão e dos sentimentos nobres.
E s t e c o m p o r t a m e n t o a n a r q u iz a o c o m p l e x o
celular,
2
12
o
yamunisiddKaArkcip
ipic^ha o
ic
O
Após
Ap ós esta primeira
prim eira associaçã
associação
o que relacionou
relacion ou “cabeça
cab eça
tórax”, estudemos, resumidamente, outras associações.
Associarem
Associ aremos
os da seguinte maneira:
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ —
—
- _ _ _ _ _
------------
II
II Associação:
Associa ção: Cabeça / Abd
Abdom
omee (fleumático
(fleumático e linfático)
213
í j a c e c dote., yV\a
yV\agg o e A Aá dieo
214
214
^ a m u n i s i d d k a ; A r k ap
a p i a g l\
l\ c i K
215
Sace.i*c\oie., AAcigo e Adédico
216
O
y a n ^ u n \ s \ d c \ W a j \ r U a p \ a g l \ c \ O
O
IV
IV Associação: Tórax / Abdom e (sangu
(sanguíne
íneo
o e linfátic
linfático)
o)
217
217
Sacerdote/ ] \ A a g o e /Úléclico
218
Vamunisidclka ? \ y W a p \ a g W a >
<
V
V Associaç
Asso ciação:
ão: T ó ra x / R eg ião
iã o P é lv ic a (san
(s an g u ín e o e
bilioso)
— —
219
Sace rdote, AA
AAag
ago
o e M éd i CO
220
^/amunisiclclka jArbaplagha ^
Ap
A p ó s estas ilaçõ
ila ções,
es, que devem
de vem ser bem analis
an alisada
adas,
s,
retornemos ao tema central e da associação proposta, deixemos
por hora
hor a a respiração e penetremos nos fundamen
fun damentostos da repro-
repro -
dução em seus aspectos tangíveis e intangíveis.
Nos aspectos intangíveis, penetremos na energética
kundalini, a qual trará os subsídios que nos interessam para a
demonstração do que propomos.
Relembramos
Relembramo s que o vocábulo “ku
“kund
nda”
a” significa curva. Sim,
são vibrações, ondas que se deslocam ao longo da coluna verte-
bral serpenteandoa e entrelaçandoa em vários segmentos.
Ao
A o afirmarmos
afirmar mos que se desloca ao longo da coluna, ente
e nten-
n-
dase que em nível de organismo etérico, que realmente possui
vibrações eterizadas e porta nto é ondulató
o ndulatório,
rio, sendo composto
de sete camadas que vão desde a intimidade do corpo físico
denso até sua conexão com o organismo astral. Esta conexão é
feita com a 5a, 6a e 7a camadas ou ondas do corpo etérico. As-
sim, fica patente que o canal central (sushumná), o lateral es-
querdo (idá) e o lateral direito (pingalá) são condutores
oscilatórios, ondulatórios, e como tal estão afeitos a uma cor, a
um som e um movimento (geometria e número).
2
21
S a c e r d o t e , ]V
] V \a g o e A ^éd i CO
Ap
A p ós estas citações
citaç ões descreva
des crevamo
moss como
com o perco
pe rco rrem
rre m a
paleopsique
paleopsiq ue (coluna vertebral
verte bral),
), que é arquivo vivo de nossa
ancestralidade, isto é, armazena o material do inconsciente de
nossas várias experiências, em várias reencarnações.
Relacionase com aquilo que é elementar, primevo em
cada
cada individualidade.
Para que fique mais clara nossa exposição, afirmamos que
a kundalini pode percorrer as sete camadas do corpo etérico,
sendo que quatro camadas
camadas sãosão o normal
norm al — em determinados
determin ados
segmentos é que percorre as sete camadas.
Se partirmos da coluna vertebral, entenderemos como se
entrecruzam as energéticas idá e pingalá, respectivamente fe-
minina e masculina. Sim, idá e pingalá são condutores
ondulatórios, são energias que conduzem ou se transdutam em
kundalini.
2
22
\ C im
i m u n is
is id
id d h a A ^ k a p i a g h a ^
2 23
S c i c e ^ d o + e , JV\ago e AAéclico
224
224
VamnnisieldkaArkapia
iaaka K
V I Associ
Ass ociaçã
ação:
o: A b d o m e / R eg ião
iã o P é lvic
lv ic a (l in fá tic
ti c o e
bilioso)
225
S a c e r d o t e , y V\
V\acjo e yV
y V l éd
é d ic
ic o
226
226
\Aamur\isiclclkaArkapiagka
A Medi
Me dicin
cin a de Síntese
Sínte se ou Tântr
Tâ ntrica
ica precon
pre coniza
izada
da pelo
OMBHANDHUM, em seus aspectos terapêuticos, sempre
procura
proc ura estimular
e stimular o Sistema
Sist ema Imunitá
Im unitário
rio e de defesa do organis-
mo, pois tem plena convicção de que o mesmo não atua apenas
em agentes patogênicos externos, micróbios, mas sim no pró-
prio universo celular e humoral,
humor al, que podem
po dem alterarse
altera rse produ-
prod u-
zindo, ou melhor, permitindo que ocorra a doença.
O Sistema Imunológico é nosso sistema de defesa orgâ-
nica e busca manter a homeostasia através de elementos celula-
res e humorais, ambos quase nada conhecidos pela ciência em
suas amplas e subliminares funções.
Assim, question
questionamo
amoss se
se não haveria
haveria no organis
organismo
mo um equi-
equi-
líbrio entre as forças mantenedoras e neutralizadoras de saúde.
Não haveria
ha veria elementos celulares e humorais responsáveis
responsáveis pela
manutenção harmônica dos universos celular e subcelular?
A doença
doença não
não seria
seria ocasi
ocasiona
onada
da pela quebra
quebra dess
desse
e equilíbr
equilíbrio?
io?
Estes questionamentos sugerem outras várias perguntas,
como:
Por que este equilíbrio seria desfeito? Como seria desfeito?
227
227
Sacerdote, J V \ a g o e
eAdédico
228
\^cur
^curu
u<tms
<tmsiiddkc
ddkcii A ^ k a p ia g ka $
mesmo houvesse
houvesse sido invadido por um patógeno, portan to ata-
cao, visando a homeostasia.
Assim,
Assi m, podemos ter um sistema imunológico
im unológico deficiente
ou superativo, ambos deletérios, promovendo diversas enfer-
midades.
Após
Ap ós nossas
nossas ilações,
ilações, que
que para nós são
são realidades,
realidades, penetre-
penetre -
mos nos fatores
fatore s desencadeantes
desencadeante s da quebra da homeost
hom eostasia6.
asia6. Para
tal, precisamos observar nossa sociedade planetária atual, seus
hábitos, costumes, valores etc.
Há muito tempo cometemos equívocos alimentares,
nutricionais, isto é, trocamos os benefícios da alimentação na-
tural, saudável, pela alimentação antinatural, mórbida.
Como simples exemplo, nossa alimentação excede ou ul-
trapassa as necessidades que temos para manter a vida, todavia
valorizamos
valori zamos alimentos que satisfaçam
satisfaçam nossos
nossos desejos,
desejos, frutos dos
apegos cada vez maiores pelo antinatural (ilusão).
Olvidamos que o Sol, fonte de luz e vida, impregna sua
energia vital nos vegetais (frutas, verduras e legumes) que a ar-
229
3 c ic e ^ do+e, yV\c\0 o e yVlédico
mazena, mas
mas como deterioramos
de terioramos nossos
nossos hábitos alimentares de-
vido à sociedade ser cada vez mais convencionalista
con vencionalista e confusa,
ingerimos pouco vegetal, alimento rico em fibras e vitaminas
que tanto contribuem para a saúde (sem agrotóxicos, é claro).
23
230
0
yc im un isiclclho
siclclho j \ r U a p i a g U a >
<
2 31
Sacerd
rdote
te/ yV\«go eMédic
ico
__
__
23
232
2
V a m u n i s i c l d k a . A r k c i p i a g h a ><
Afirm
Afi rmam
amos
os que função tão nobre, capaz
capaz de
de gerar um novo
novo
ser vivo, quando mal aplicada não deve estar isenta de graves
reações.
Sim, somos daqueles que acham que o sexo pode ser um
notável remédio, mas infelizmente pode ser um poderoso e le-
tal veneno.
O desvario
de svario sexual
sexual denota desequilíbrio no campo da men-
te, desestabilização nos sentimentos e desarmonia na ação ou
na atitude. O sexo desregrado é fonte de desgastes que culmi-
nam não raramente em atos passionais, incluindose neste rol
os atentados à vida do próprio indivíduo e/ou de outros. A
maioria dos suicídios tem ascendentes no desvario sexual, o mes-
mo acontecendo com os homicídios.
O ato sexual revive a reunião do par uno. Sim, dois indi-
víduos
víd uos de “sexos
“sexos opostos”,
opo stos”, unidos
unido s pelo amor
amo r e pela atração
at ração dos
contrário s se reúnem, tornan dose unos. A dualidade
dualidade cede
cede à
unidade.
unida de. Não há mais eu eu e o outro, só há o uno.
E a condição ímpar de duas pessoas — um homem (con-
sorte solar) e uma mulher (consorte lunar) — estarem mais pró-
ximas em corpo e espírito. Portanto, ato sagrado, divino, dis-
tante das distorções as quais culminam, freqüentemente, no
sadomasoquismo.
Terminando
Term inando sobre
sobre o sexo
sexo,, que continuaremos em outra
oportunidade, reiteramos que sexo desequilibrado é reflexo de
espírito e corpo doentes, que precisam de tratamento.
Ao
A o encerrar
encerra r mais este tópico não poderiamos deixar de
citar, mesmo que de forma resumida, sumária, que muitos fato-
res mesológicos interferem profundamente nos organismos
dimensionais do indivíduo e isto se deve à ligação ou relação da
dependência entre o homem e a natureza.
Tudo está matematicamente
matemat icamente entrelaçado. Ninguém vive
só. Vivese num planeta cm que há bilhões de indivíduos que,
233
S a c e r d o t e , , /V
/V\ago e / vf
v f é di
d i cco
o
Além
Al ém dos efeitos de ações
ações passad
passadas
as que se fazem presen-
tes, não podemos negar que dia a dia estamos construindo um
karma coletivo planetário muito mais negativo, pois destruí-
mos fontes, mananciais vitais, alterando toda a biodiversidade,
sem citar as ignóbeis e inaceitáveis explosões nucleares e mes-
mo o descaso para com o uso da energia nuclear, que tantas
catástrofes tem produzido aumentando ainda mais nosso débi-
to para com o planeta.
Nossa imaturidade em querer ser melhor que os outros
acarreta atos extemporâneos, anacrônicos, para uma humani-
dade que, após duas guerras mundiais (Era Moderna), deveria
estar mais cônscia da fraternidade, da responsabilidade para com
a natureza, fauna e flora. Enfim, deveríamos preservar o plane-
ta, sua natureza e sua humanidade para, no século XXI, defini-
tivamente derrubarmos vários tabus. E o principal de todos, a
falsa crença de
de alguém, povo ou país
país ser melho r que outro.
23
234
4
o estudo minucioso da etiologia das doenças encon-
traremos as bases em que se alicerça a Terapia
Umbandística.
N
Relembremos que a causa primeva das doenças foi a insu-
bordinação.
bordin ação. Não quisemos ser unos, quisemos
quisemos ser únicos.
únicos.
A sublevaçã
suble vação
o teve
tev e como
com o conseqü
con seqüênc
ência
ia a “descida”
descid a” do
Reino Virginal ao Universo Astral, onde há o domínio da
energia em seus diversos graus.
No Universo Astral em seus vários loci, em nosso caso
o planeta Terra, tivemos outros sérios deslizes.
Sacando\e., ]Ó\ago e. TV lédico
lédico
Somos
Somos a verda
ver dadeir
deiraa causa
das doenças.
somos nós mesmos,
238
K
23
239
9
S a c e .y Kc\o \e., 7V\ago e.Médic
ico
Iniciemos nossos
nossos estudos pela Terapia Tâ ntrica
ntr ica aplica-
da às doenças cuja etiologia encontrase no próprio Ser Es-
pirit
pi ritua
ua l (Essência)
(Essê ncia),, que afirma
afir mamo
moss ser o substra
sub strato
to para
pa ra toda
to da
e qualquer doença.
24
240
0
^/amunis
^/amunisidd
iddha
ha ;A r ko pia gh a K
As
A s causa
causass que levam
levam o Ser Espiritual a estar em desarmo-
nia são várias. As primevas já citamos, quanto às secundárias,
em sua maioria devemse a desmandos ou comportamentos
dissonantes em relação a si mesmo e ao próximo; acharse me-
lhor que os outros e aviltálos. Estas distorções devemse às
ilusões, aos condicionamentos.
Em verdade, o que acontece é que a Realidade foi prete-
rida, tornando a mente confusa, desarmônica e desequilibrada.
Há uma
um a distorção
distorç ão da Realidade, sendo a ignorância a causa desta
distorção, que faz a inversão de valores. Achar que a cognição
pessoal é a melhor, a única,
única, eis a grande confusão, a ignorância
que tantos malefícios tem trazido à Humanidade.
O egoísmo,
egoísmo , o orgu
o rgulho
lho e a vaidade
vaida de são “víru
“vírus”
s” atuantes no
ser espiritual, tornandoo impermeável ao apelo do bem e da
justiça, levandoo fatalmente à falência, com graves repercus-
sões em sua presente e futuras existências.
A gama de enfermidades
en fermidades causada
causada pela atuação
atuação espirítica
é imensa, podendo atingir toda a economia orgânica, por
intermédio do sistema nervoso central e periférico, sistema
Cardiovascular, sistema endócríno, sistema hematopoético
hematopoé tico e “sis-
“sis-
tema nefrohepatogastroentérico”.
241
Terapia consiste, em primeiro lugar, em reconhecer
A a verdad
ver dad eira origem
o rigem das doenças espiritu
esp irituais7
conhecidas, são prontamente tratadas.
ais7 que, re
244
244
MamwnisiddkaA^kapia
iagka
24
245
5
Sacerdote
te/ AAago eA^édico
246
246
M o m u n is
is id
id d k a y W k a p i a g k a
247
247
S a c e r d o t e . , JS
J S Aa go e
A a go Médico
248
Vamtmisi
id
ddka ^A>*kapia0ka K
24
249
9
Sacerdote
te, AAago eMédic
ico
Síndrome Depressiva
Depressiva
8- Também poderiamos afirmar que toda enfermidade ou a grande maioria delas tem ascen
dentes imunológicos, imunogenéticos ou auto-imunes, como alhures explicaremos.
250
^ a m u n is
is id
id d k a A r k a p i a g k c i K
As
A s distorções sociais
sociais e econômicas geraram a violência
vio lência
de múltiplo
múlt iplo jaez. A excessiv
excessiva
a e desumana competição proporci-
proporci -
onou o estresse.
O medo da violência e o estresse são outros importantes
fatores etiológicos da depressão, todavia há os menos citados,
mas não menos importantes.
Entre esses queremos relevar o desinteresse, a não pers-
pectiva de uma
um a melhor
melh or qualidade de vida, tudo aliado ao des-
crédito do Homem em relação ao próprio Homem. Há um to-
tal ceticismo quanto à fraternidade, generosidade, fidelidade,
amizade e, principalmente,
principal mente, em relação aos responsáveis
responsáveis pelo des-
tino político, educacional, econômico e social dos países, do
mundo todo.
Atualm
Atu alment
ente,
e, devido aos fatores aludidos, há muito mais
mais
casos de depressão do que podemos imaginar, muitas vezes con-
fundida
fund ida com várias patologias cardiovasculare
cardiovascularess ou de outros sis-
temas do organismo.
Obvio que caberá ao médico consciencioso ou a quem o
represente diagnosticála, afastando antes,
antes, porém, outras en-
fermidades.
A depressão
depressão não pode ser descartada quando não há uma
relação direta entre a queixa e a patologia, quando não houver a
clássica relação ou com pequenas variáveis entre causa e efeito.
Este é um fator limitante de diagnóstico, pois nem sempre a
depressão é evidente ou segue a queixa tradicional, isto é, ela se
oculta, é subjacente; as queixas nem sempre são conclusivas.
251
Sacerdote, J \/\a g o e
e A^ádico
Temo
Temoss convicção de que o melhor medicamento
medicam ento é
aquele proporciona do pelo próp rio médico.
médico.
252
y a m u m s i d d k a yVkapiagha K
253
Sace^do+e, .Mago e7 \Aédico
Síndrome do Pânico
254
^amunisid
idclka yWkapic
ic^ka A
255
Sacerdote/ Mago eMódic
ico
256
y a i n u n is i ddka .Ark apiagka K
257
257
Sacerdote, J ^ A a g o e
e,/Vlédieo
Neuroses e Psicoses
Psicoses
258
a m u ni
ni si
si d d k a ;A A \ a p i a g k a K
Após
Ap ós o quadro clínico psiquiátrico descrito, a paciente
permaneceu sem falar,
falar, sem comer,
comer, sem deambular. Em suma,
suma,
este é um quadro catatônico.
Quando da primeira entrevista, apresentava “alucinações
visuais”;
visuais”; afirmava
afir mava que havia sido tocada por uma mulher
mulh er com
“cabelo verde”, que tinha lhe ordenado ficar parada pois se an-
dasse iria morrer...
Nesse estado, apresentou uma crise típica dos epilépticos,
com agitação intensa, seguida de exaustão e torpor.
Acord
Ac ordad
ada,
a, parecia robotizad
robo tizada,
a, como se “hipno
hip notiza
tizada”,
da”,
“cumprindo ordens” como um autômato, caminhando, se não
fosse tratada, para a desagregação total ou demência.
Embora a desagregação não seja tão rápida, o quadro pode
ser progressivo, levando à demência, apesar desta, entre as psi-
coses,
coses, ser talvez a mais
mais benigna. Isto se receber tratamento
tratame nto ade-
quado e não encontrar um médico mercantilista, que além de
produ zir efeitos deletérios e iatrogênicos,
iatrogênicos, pode pôr a perder uma
vida. Felizmente, esse
essess são minoria.
259
259
Sacerdote
te, AAago eMédic
ico
assistência
espiritual, com a neutralização de influências
externas provenientes de seres espirituais
antagonistas,
260
260
^ a m u n i s id
i d d k c i j \ r U a p \ a g l \ a K
261
S a c e ^ d o + e , . M a g o e .M
. M é d ic
ic o
Algum
Alg umas
as Patolo gias Neurológ
N eurológicas
icas
Reiniciemos discutindo
discutindo a Doença
Doe nça de Alzh
Al zheim
eim er, que pode
ter como sinonímia Demência PréSenil. Embora muitas pes-
soas tenham familiares ou conhecidos com esta doença, tente-
mos resumir o que é e como se manifesta, segundo os cânones
da Medicina Acadêmica.
Acadêmica.
262
262
^ a m u n is
is id
id c lk
lk a A r k a p i a g k a A
263
Sacet*clo+ey J ^ A a g o e .Médico
264
264
\kjmwnisiddka j \ r l \ a p \ a g l\ a K
Após
Ap ós a Doença de Alzh eimer,
eim er, sobre a qual fizemos breve
citação, descreveremos sucintamente um quadro nosológico que
por
po r nós foi
fo i tratado
tratad o como Doença
D oença Afeti
Af etiva
va Bipolar.
Relataremos apenas os sintomas, pois não é nossa pro-
posta discutir as psicoses
psicoses afetivas, mas
mas apenas
apenas demonstrar
dem onstrar suas
suas
relações com as influências espirituais ou mesmo kármicas. Ini-
ciemos com os sintomas relatados por essa paciente do sexo femi-
nino, 30 anos, divorciada, que há três meses vinha apresentando
episódios de depressão alternados com exaltação ou mania.
265
265
Sacerdote/ ] V \ a g o eMédic
ico
266
266
Vamumsid
iddkay\r ia0ka K
\rkapia
, ,
267
267
Sacerdote/ J ^ A a g o e . .Médico
Doença de Parkinson
268
268
\?an\un\si d d ka
ka A r k a p ia
ia g k a K
•
•
269
269
Sace-rdoie., ]\Aago e. JsAé-d ic
ic o
pobres delinqüentes
delin qüentes e mesmo nos supostos, até conseguirlhes
consegu irlhes
a confissão.
Aguçand
Agu çando o nossa sensibilidade astral pudemos interpen
int erpene e
trar em seu passado onde o mesmo, de outras formas, agira
com cruel e desalmada truculência; enfim, fora violento e
nunca disso se arrependera.
Infelizmente para este paciente, o qual queremos mui-
to bem e não nos envergonhamos de dizer que procuramos
transmitirlhe amizade, respeito e amor fraternal, foi ele o
próp
pr óprio
rio causador
causad or do comp
co mpleto
leto desarran
desa rranjo
jo do Siste
Si stem m a N er-
voso.
O drama deste prezado e infeliz irmãoplanetário é o
de que não con seguiu aten ua r suas pred isposiçõ es kármikármica cas'
s',, ao
contrário, permitiu que elas se manifestassem e fossem agra-
vadas na vid a atual pela sua condu con dutata viol
vi olen
en ta e irref
irr eflet
letidida
a
peran
pe rantete outros
out ros irmãos.
irmã os.
Entre suas provas kármicas estava a de ser policial, não
para
par a fazer
faz er justi
ju stiça
ça com as próp
p róprias
rias mãos, mas para redi re dimm ir
se, através de uma conduta austera que não dispensaria a
fraternidade, os direitos humanos a que todos deveriam ter
acesso, fossem bons ou ruins.
Este paciente encontrase estabilizado e está consci-
ente de seu
seuss erros, algo que certemente
certemente lhe amenizará
amen izará os atro -
zes padecimentos não só deste lado da vida, mas principal
•mente no lado oculto da vida, o lado do p o s t m o r t em .
27
270
0
Q
Mamwmsiddha Arkapiagha K
Ao
A o término
térm ino deste relato,
re lato, não poderemos deixar de reite-
re ite-
rar que a humanidade está carente de amor, de tolerância, de
entender que o bem dispensado aos outros é luz no próprio
caminho. Teremos treva no caminho quando agirmos de forma
contrária
con trária ao bem. Precisamos pensar longamente
longamen te como estamos
agindo em nossa vida e se estivermos sendo violentos, seja lá
em que âmbito for, modifiquemos imediatamente antes que a
vida nos obrigue
o brigue a tal modificação.
Continuando, estudemos de forma simplista, sem rigores
acadêmicos, a Síndrome de Gilles De La Tourette.
271
S a c e r d o t e , M a g o &]\/\é.d \co
\co
272
272
y aí
a í r \ u m s id
id d k a y V k a p i a g k a K
Escleros
Esclerose
e Lateral Amiotrófic a
273
Sacerdote, J ^ A a g o e
eMédi<zo
<zo
274
274
\lam un\s\ciciW a .Ar kapiagha K
27
275
5
Sacerdote
te, AAago e.Médico
Alé
A lém
m das citações
cit ações efetuadas,
efetu adas, digno
dign o de nota
no ta é o fato
fat o de
referir
refe rir que, na empresa
empresa onde trabalhava como alto executivo,
tinha um inimigo declarado que, além de invejarlhe a posi-
ção,
ção, prom eteulhe
eteu lhe vingança após após uma discussã
discussão.o. A esposa
esposa
desse desafeto era considerada exímia discípula das hostes
da goécia, da magia negra ou da kiumbanda (segundo suas
própria
pró priass palavras).
palavr as).
Afi
A firm
rm o u que após alguns meses da prom pr om etida
eti da vin dita
di ta
teve início sua enfermidade, que dizia ser coincidência, pois
não acreditava nessas superstições, mesmo porque não cria
em espíritos, “macumbas”, malolhado; mas acreditava que a
inveja pudesse ser uma excelente fonte de malefícios, por-
tanto, acreditava mais nisso (?!!).
De seu relato, o que mais nos chamou a atenção, já que
vier
vi era
a com diagnós
diag nóstico
tico firm
fir m ado
ad o e por
po r nós confi
co nfirm
rmadado,
o, foi o
ambiente que freqüentou durante vinte anos, uma vez por
semana. Não nos detivemos nos desmandos cometidos con-
tra o organismo nas suas libações alcoólicas, que é óbvio ti-
veram
ver am particip
par ticipação
ação no quadro,
quad ro, mas sim no fatofat o de freqü
fre qüenen
tar ambiente intoxicado de correntes mentais negativas, pe-
sadas, sexualizadas e animalizadas.
Sabemos, pela Medicina de Síntese, que palavras, sen-
timentos, desejos, pensamentos e o próprio ar viciado do lo-
cal, fatalmente absorvido pela respiração, poderiam ter sido
a causa básica e fundamental do desencadeamento de sua
enfermidade, sendo agravada, e muito, pela promiscuidade
sexual
sexual,, já que durante vint e anos,
anos, uma vez por semana,
semana, tinh a
uma nova parceira que satisfizesse sua famélica necessidade
sexualafetiva.
276
276
M a m u m s id
id d b a . A ^ k a p i a g k a K
A m e d ic in a p s ic o e s p ir it u a l p re c o n iz a d a pe lo
Ombhandhum ou Medicina de Síntese tem como fundamen-
tal a Imunologia,
Imunologia, especificamente a imunogenética; tem te mnana como
base explicativa para todas ou quase todas as doenças e enfer-
midades que, na dependência do indivíduo, de sua
conduta perante a vida, perante os semelhantes, o meio ambi-
ente e o Sagrado pode ou não deflagrar enfermidades. Sim, nele
estará a eclosão ou não da enfermidade, sendo justo inferirse
que agora precise do médico — alopata, homeopata ou segui-
dor da Medicina de Síntese — para entender sua doença e o
277
277
Sacerdote, 7V\agoeTVlédico
278
Yanium si dd ka ;Arl\
;Arl\ a p i a g h a K
comporta
com portament
mentosos inadequados? A resposta é sim, pois não ve- ve -
mos apenas o hoje e nem só o corpo, mas o espírito fazendo uso
de um corpo.
Como explicaremos mais detidamente estas nuances na
Terapia Tântrica ou de Síntese, encerremos mais um tópico,
afirmando que em vida passada o paciente citado na Esclorose
Lateral Amiotrófica tripudiou sexualmente muitas pessoas e
quando foi ter ao Mundo Astral através do desencarne, teve de
enfrentar renhidas batalhas com seus credores transformados
em juizes e executores. Esses lhe impuseram severo e cruel
seviciamento em seu organismo sutil, acarretandolhe atrozes
sofrimentos que, infelizmente para ele, não foram atenuados na
sua presente reencarnação, levandoo fatalmente de encontro
ao plano em que estava...
Prosseguindo em nossos estudos, discorramos sobre Com-
porta
po rtame
mento
ntoss Anor
An orm
m ais duran
dur ante
te o sono.
son o. A estes
estes distúrbios de-
nominamos Parassonias.
Parassonias
279
279
Sacerdote., J^Aago e M ó d i c o
280
^amumsiddka
^amumsiddka ;AiTap iagka K
Abenço
Abe nçoada
ada seja a infância!,
infância! , fase de salutar esquecimento
esqu ecimento
do passado onde se pode aprender, através do recomeço, a reor-
ganizar a rota do destino, resgatando, reparando, aprendendo
para evoluir
evolu ir e alcançar a Iluminação.
Iluminaçã o. Assim
A ssim seja!
seja!
Após
Ap ós sintetizarmos
sintetizar mos algumas
algumas enfermidades
enfermidad es preconizadas
pela Medic
Me dicina
ina Oficial
Ofici al sobre as quais realçamos a visão esposa-
da pela Medicina
Med icina de Síntese (Tântrica ou PsicoEspiritual), acre-
ditamos ter demonstrado que a mesma não setoriza ou frag-
menta o paciente; procura vêlo como um todo, como espírito
imortal que, para evoluir, usa um corpo. Também que os agra-
vos que neste podem acontecer devemsedevem se ao próprio
próp rio espírito,
sendo pois sua conduta a principal etiologia de todas as enfer-
midades.
Portanto, para a Medicina
Med icina Tântrica a enfermidade
enfermidade do es-
pírito
píri to manifestase
manif estase de forma
form a polivariável,
polivariável , tudo de acordo com
o grau consciencial ou evolutivo do indivíduo.
Todos os indivíduos são seres
seres espirituais que,
que, para mani
man i
festarse utilizamse de veículos
veículos da consciência
consciência.. No planeta Terra
Terra
utilizamse de veículo de idéias e pensamentos (Organismo
Mental), de veículo de sentimento, emoções (Organismo As-
tral) e finalmente de veículo etéreofísico que se concretiza atra-
vés da ação existencial dos outros dois.dois.
281
Sacerdote, .Mago eMódic
ico
282
282
VomMnisiddkci .Arkapiagka K
Aind
Ai nd a que distanciada do Sagrado, podese
podes e indicar a fé
religiosa que, embora seja uma visão particularizada e fragmen-
tária do mesmo, em muito auxiliará o indivíduo em seus aspec-
tos essenciais, existenciais e substanciais.
Após
Ap ós estas
estas elucubrações introdutória
introd utóriass aos temas que se
seguirão, sem o academismo, penetremos nos meandros da
Dependência de Drogas.
283
\a g o e
S a c e r d o t e . , J V \a Médic
ico
Dependência de Drogas
Antes
An tes de colocarmos
colocarmo s nossa visão sobre a Toxicomania,
Toxicoman ia,
compete que respondamos o porquê das mesmas em nossa so-
ciedade
ciedade altamente tecnocrata e respaldada
respaldada por uma Ciência
Ciên cia cada
vez
ve z mais abrangente
ab rangente e autocorretiva.
au tocorretiva.
Mas
Ma s qual ciência
ciência devemos questionar?
questionar? A Biologia, a Exata
ou a Social?
284
Y<
amumsi ddk a Arkapiagka K
“ ”
285
285
AAédico
286
Q
\t a n \u n \s \d d i\a yWkapia
iagha K
F. M arijua
arij uana
na — A fonte da marijuana
marijuana é um cânhamo
cânhamo —
Cannabis sativa. Muitas pessoas afirmam que não é dro-
ga, devendo ser abolida sua proibição. Que seja abolida
sua proibição; não por isto, todavia, a mesma deixará de
ser tóxica, nociva à saúde física e mental de seus usuários.
Isso sem levarmos em conta os agravos e distúrbios
comportamentais
compor tamentais sérios e graves,
graves, com repercussão
repercussão e con
seqüente aumento da violência e delinqüência.
G . Nicotina
Nic otina — A nicotina faz parte
parte daquel
daquelas
as droga
drogass que não
não
são consideradas pela sociedade deletérias. Não obstante
as várias
várias campanhas antitabaco e os já comprovados efei-
e fei-
tos nocivos à saúde, há quem diga que o cigarro, o fumo
não é droga.
As
A s estatísticas afirmam que no mundo há aproximada-
mente quinhentos milhões de fumantes, o que é alarmante!
Há também os defensores do cigarro que afirmam não
haver dependência
depe ndência ou vício, o que sabemos
sabemos ser
ser falacioso.
falacioso. Qu an-
to mais um indivíduo fuma, mais dependente está do tabaco.
As
A s conseqüências
conseqüências da ausência
ausência de tabaco variam de ind
i ndi-
i-
víduo
vídu o para indivíduo,
indiv íduo, todavia
toda via os sintomas clássicos
clássicos incluem
irritabilidade, cefaléia, ansiedade e até depressão.
287
287
y a n i u n i s i d d k a y\i*Ka p i a g h a K
F. M arijua
ari juana
na — A fonte da marijuan
marijuana
a é um cânhamo
cânhamo —
Cannabis sativa. Muitas pessoas afirmam que não é dro-
ga, devendo ser abolida sua proibição. Que seja abolida
sua proibição; não por isto, todavia, a mesma deixará de
ser tóxica, nociva à saúde física e mental de seus usuários.
Isso sem levarmos em conta os agravos e distúrbios
comportamentais sérios e graves, com repercussão e con
seqüente aumento da violência e delinqüência.
G . Nicotina
Nico tina — A nicotina faz parte
parte daquel
daquelas
as drogas
drogas que
que não
não
são consideradas pela sociedade deletérias. Não obstante
as várias campanhas antitabaco e os já comprovados efei-
e fei-
tos nocivos à saúde, há quem diga que o cigarro, o fumo
não é droga.
As estatísticas
estatísticas afirmam que no mundo há aproximada-
mente quinhentos milhões de fumantes, o que é alarmante!
Há também os defensores do cigarro que afirmam não
haver dependência
depen dência ou vício, o que sabemos
sabemos ser falacios
falacioso.
o. Quan
Q uan--
to mais um indivíduo fuma, mais dependente está do tabaco.
As
A s conseqüências
conseqüências da ausência
ausência de tabaco variam de indi
i ndi--
víduo
vídu o para indivíduo,
indivíd uo, todavia
todavi a os sintomas clássicos
clássicos incluem
irritabilidade, cefaléia, ansiedade e até depressão.
287
287
Sacerdote./ J\Aago e ]\A éd\ co
288
\Umunisid
idclkci yUkapiagka K
289
289
Sacerdote, eA^édico
29
290
0
Q
^ a m u n i sid d k a A r k a p i a g h a K
291
S a c e r d o t e . , ] \ A a g o e
e Aáédico
29
292
2
.Arkapiagka A
^a m u n ts iclc iW a
293
293
Sacerdote, AÚ0 9 0 eAúédico
29
294
4
\?an vA n'\sidciU a ^ \A \ a p \a g [\ a K
29
295
5
e TVlédico
Além
Al ém do grave problema
pro blema social e econômico causado por
uma cruel e ignóbil política mundial, carecemos de
espiritualidade; aí terminará esta incompreensível iniqüidade.
296
296
yan
y an \íA n is '\c id l\a j \ r l \ a p \ a g l \ a
29
297
7
,
300
Yamunisidclka Arkapiagka K
No moment
mo mento o da concepção,
concepção, o óvulo e o espermatozóide
espermatozóid e
trazem as características do homem e da mulher que, juntos,
darão vida a um outro ser. Cada um dos gametas carrega
consigo 23 cromossomos que trabalharão formando pares
com seus correspondentes no outro gameta quando estes se
fundirem, constituindo a célulaovo. Assim, o óvulo traz 22
cromossomos autossômicos e um cromossomo sexual do tipo
X, enquanto o espermatozóide traz 22 cromossomos
autossôm icos e um cromosso mo sexual sexual que pode ser X ou Y.
Se for X, o ser encarnante será XX, ou seja, um indivíduo do
sexo feminino; por outro lado, se o espermatozóide contiver
o cromossomo Y, então o ser encarnante será XY, quer dizer,
um indivíduo do sexo masculino.
Devemo s ressaltar que que no mo mento da fecundação,
fecundação, em
obediência ao karma do ind ivíduo que reencarnará,
reencarnará, espíritos
técnicos nesse
nesse mister selecionam o espermatozó ide que con-
tém a combinação genética mais apropriada ao caso e pro-
movem sobre o mesmo um acréscimo energético que garan-
tirá que seja aquele espermatozóide e não outro a fecundar o
óvulo preparado para a concepção. Assim, o indivíduo que
reencarnará terá as condições orgânicas necessárias para
manifestarse segundo sua condição espiritual.
Dissemos que o sistema genético tem um componente
estático e um dinâmico; características estáticas são, por
exemplo, a cor dos olhos, dos cabelos, o tipo sanguíneo, o
sexo; as características dinâmicas são as tendências que tra-
zemos na personalidade encarnada como, por exemplo, a ca- ca-
pacidade
pacid ade intel
int elect
ectua
uall que
qu e pode
p ode existir
exis tir e não ser desen
d esenvol
volvid
vida.
a.
Na verdade, a maior parte do nosso karma é dinâmico e se
altera conforme nossa conduta durante a encarnação. Isso
inclui os hábitos como a alimentação, o exercício físico e,
301
Sac e-^c loie., A l a g o e. A á é d i c o
princ
pr incip
ipalm
alm ente,
en te, a qualidad
qu alidade
e dos pensam
pen samento
entoss e sent
s entim
iment
entos
os
que cultivamos; tudo isso afetará nossa saúde.
302
V a m u n i s id
id d k a A ^ h a p i a g h a K
303
S a c e rd o te ., J^A ag o e
e ]S / \ é d \ c o
304
\ C m u n i s id d h a j\
j \ v‘U. ap \a gl \c
Isso
Isso quer dizer
d izer que, embora haja abundância de linhas de
força sutis puras no universo, nós conseguimos captar pouco e,
quando captamos, ainda distorcemos essas essas energias,
energias, deform an
doas ainda mais quando da densificação das mesmas na tran-
sição do organismo astral para o etéreofísico.
Por fim, para compreender os mecanismos de formação
das doenças, bem como as bases da autocura umbandista, deve-
mos nos situar quanto à fisiologia do Organismo Astral lem-
brando que o mesmo capta as puras vibrações espirituais dos
Arasha
Ara shass através de Sete Centros
Centr os de Iluminação
Ilumin ação principais dis-
tribuídos ao longo do eixo do Organismo Astral. São os conhe-
cidos Chakras, que captam as linhas de forças sutis, sendo que
cada centro capta as linhas de forças em proporções correspon-
dentes ao Arasha que governa aquele Centro.
No Centro
Cen tro de Iluminação Coronal,
Corona l, por exemplo,
exemplo, a ener-
gia predominante é a Mental
Me ntal Abstrat
A bstrataa ou, simplesmente
simplesmente,, Espi-
ritual. Mas também há, em proporções menores as energias
mental concreta, etérica, eólica,
eólica, ígnea,
ígnea, hídrica e telúrica. O mes-
mo acontece com os demais Centros de Iluminação.
305
Sa cerd ote./ /v\ago e JV\é
JV\édi
dico
co
B a s e K á r m i c a-
a - I m u n o g e n é t ic
i c a d as
as D o e n ç a s
atua atua
MAPA KÁRMICO -------- > CORPO
CORPO ASTRAL -------- > CORPO FÍSICO
^ 'J' 'l'
Código
Código de Barra s --------------- > Chakras ------------------- > Genoma
306
iz o adágio ocultista que, no passado, o Sacerdote, o
D
Mago e o Médico eram o mesmo, ou melhor, que a
mesma pessoa “acumulava”
“acumulava” as três funções.
fu nções. A visão
antropológica moderna vê essa assertiva como uma condição
própria
próp ria de culturas primitivas, onde as doenças eram tidas
tidas como
fruto de intercessões malignas e, pela falta de ciência, se
atribuíam poderes mágicos à fitoterapia, que era associada a
encantos e feitiços para afastar as influências negativas do
indivíduo acometido por moléstias. E familiar a todos a figura
mítica do pajé ou xamã; em vários povos ele executa os serviços
do contato com o Sagrado, com os espíritos da Natureza
através da Magia e cuida das enfermidades que comprometem
os integrantes da comunidade.
Veremos nas próximas linhas o que significa, em sua sua real
essência, a afirmativa de que o Sacerdote, o Mago e o Médico
são a mesma pessoa.
pessoa. Compreend
Comp reenderem
eremos,
os, pela visão da Tradição
. , ] V \ a g o e^V
S a c e - ^ d o i e ., lédico
308
^amtmis
^amtmisidd
iddka
ka A ^ka piagk a
cia? Não será essa também uma fantasia para acalmar a ansie-
dade frente o imponderável? Não deveríamos retomar a possi-
bilidade de investigar de maneira séria asas realidades metafísicas?
metafísicas?
Compreendemos que no processo da cosmogênese o
espírito se manifestou de forma concreta, passando por várias
dimensões da existência com densidade progressivamente
maior. Ao passar de uma dimensão mais sutil a outra mais
densa, mantémse o mesmo “esquema”; há sempre correspon-
dências. Ainda que não consigamos perceber diretamente os
estados de existência mais sutis que o nosso, podemos inferir
que o plano denso em que vivemos seja um reflexo de planos
mais sutis, lembrando que as dimensões mais densas são mais
lentas, mais estáticas e mais imperfeitas que as sutis. Partindo
se desse conhecimento, pelo método da analogia podemos
conhecer e mesmo atuar sobre os planos invisíveis movimen-
tando elementos físicos.
E claro que o método analógico pode ser útil para se
especular sobre estados e dimensões que se encontram além do
nosso alcance sensorial. Sobre esse princípio se apóia grande
parte dos fundamentos
fundam entos da Magia
Ma gia Aplicada,
Aplica da, uma das matérias
estudadas na Teologia Umbandista. Contudo, é necessária a
posse da “chave
ch ave”” secreta do conhe
co nhecim
ciment
entoo de Síntes
Sín tese
e para
validar
valid ar o método
métod o analógico e não se cair na insensatez ou na
puerilidade,
puerilida de, tão próprias dos ocultistas e magos da atualidade.
Uma das chaves que podemos abrir neste pequeno
colóquio espiritual com o leitor é a de que o Espírito não possui
matéria ou energiamassa, não sendo regido, por conseguinte,
pelas Leis
Le is e Princíp
Prin cípios
ios que ordena
ord enamm o Reino
Re ino N atu ral ou
Universo Astral. Todavia, é exatamente Ele o “sujeito”, sendo o
Universo seu “predicado”. Em outras palavras, é o Espírito a
razão da existência de todo o Universo, sem Ele não haveria
qualquer forma de Existência pois é d’Ele que se origina a
309
S a c e r d o t e / . M a g o e .M
. M é d ic
ic o
310
\ ^ a m u m s id
id d k a ; A r h c i p i a g h a K
311
Médic
ico
312
Van^nmsiddkayArkapia
iagka
com sua imagem e acreditar que a imagem era ele mesmo. Des-
de então, vive na ilusão, acreditando ser o que seus sentidos
demonstram.
Nas linhas acima já se encontram informações suficien-
tes para a compreensão de boa parte do processo que, segundo a
Escola de Síntese, envolve o exercício do Sacerdócio, da Magia
e da Medicina.
Med icina. A chave completa se revela durante a Iniciação
que, mais uma vez afirmamos, requer o esforço e a dedicação
durantes várias existências no corpo físico e fora dele, e o
imprescindível relacionamento MestreDiscípulo. A transmis-
são iniciática nestas bases é reconhecida por todos os Iniciados
desde o início dos tempos, tendo sido seguida por Moisés
(iniciado por Jetro), por Pitágoras (pelos sábios egípcios, caldeus
e babilônios) e mesmo pelo Augusto Ishvara, o Cristo Jesus
que se fez iniciar por João Batista. Não podemos, portanto,
reconhecer a iniciação sem o preenchimento desses requisitos.
Posto isto, perscrutemos o ofício de cada uma das três
atribuições dos sábios do passado, de antemão já afastando a
prem
pr em issa
iss a de que tais práti
pr áticas
cas sejam próp
pr ópri
rias
as de cultu
cu lturas
ras
primitivas
prim itivas.. A o contrário,
contr ário, acreditamos que sejam herança de
culturas primevas, do povo da Raça de Cristal, muito mais
evoluídos que nós, aqui submissos aos impulsos e aos desejos
que eclipsaram nossas mentes, algo jamais acontecido entre os
povos primevos.
Comecemos com a mais simples de todas, a Medicina.
Sim, acreditamos que seja a mais simples porque lida com o
corpo físico, algo bem denso e concreto, a despeito de sua
maravilhosa constituição e da delicadeza do sistema genético,
cujo mapa de íntrons e éxons regula a transcrição de proteínas e
a diferenciação das células dando formação aos tecidos, órgãos
e sistemas que compõem nosso aparato orgânico.
3
13
S a c e r d o t e . , J V [ a g o e ]\
]\A é d '\ co
314
^amunisid
iddka y\d-\apiagka
(Terra => Água => Fogo => Ar) teremos o ciclo de desagrega-
ção, que pode ser utilizado para repulsão e neutralização de
cargas negativas. Sua atuação é baseada em correspondências
no método analógico, por isso utiliza substratos densos — ma-
teriais naturais constituídos de elementos radicais em
quantidades e qualidades corretas — para provocar um abalo
na dimensão astral e etérea. Para o funcionamento adequado da
operação magística são necessários, além dos elementos, a
movimentação da vontade do Magista e, preferencialmente, o
uso de clichês astrais, signos hieroglíficos conhecidos na
Umbanda como Lei de Pemba, capazes de atrair egrégoras,
criar formaspensamento, invocar ou evocar espíritos
elementares para atuar na operação efetuada.
A Psicurgia trata
trata da atuação sobre os Seres Humanos em
seus centros anímicos por processos que movimentam
arquétipos do Inconsciente Individual ou Coletivo, bem como
da atração de Seres Espirituais superiores para intercederem
através de seus
seus poderes sobre os os necessitados. Mantra
Ma ntras,
s, cânticos
sagrados, mudras, danças e outros instrumentos são utilizados
para penetra
pen etrarr no campo do inconsciente
inconscien te movimentan
movim entandodo seu
seu
conteúdo. As ações da Psicurgia são mais profundas, mais
difíceis e mais duradouras que as ações da Magia Natural. A
utilização do Verbo Sagrado, seja por meio de mantras ou de
uma conversa coloquial, permite ao Psicurgo penetrar no
íntimo da pessoa, encontrando as origens kármicas de seus
sofrimentos e atuando nesse nível. Se entendermos a manifes-
tação do Universo como sendo realizada através de Princípios
que geram Leis, que por sua vez regulam os Fenômenos,
diremos que a Magia atua nos fenômenos, a Psicurgia nas Leis
e a Teurgia nos Princípios.
Por fim, a Teurgia atua diretamente nos Princípios que
regem as Leis que organizam a Natureza, são os Arcanos da
315
S>c\c.e.Y-Ào\e., ] \ A a g o eMédic
ico
316
^amumsid
iddka ;A**kapiagkaK
317
ejamos como a Medicina Tântrica Umbandista com
V
preen
pre ende
de a doença,
doe nça, sua orige
ori gem
m e os prin
pr incí
cípi
pios
os que
norteiam seu tratamento na profundidade desejada
por
po r nosso métod
mé todo.o.
Doença é sinônimo de desarmonia, de baixas vibrações.
Se há doença é porque o delicado balanço do processo de
manifestação espiritual foi corrompido. Os ritmos e ciclos
próp
pr óprio
rioss dos C entro
en tro s de Iluminaç
Ilum inação ão (chakras) devem
deve m ter sido
alterados de tal forma que os órgãos e sistemas físicos por
eles coordenados sofreram distorções na função e/ou na
forma, ou seja, a fisiologia e mesmo a anatomia do
organismo físico pode ser alterada em função da desarmonia
presen
pre sente
te no chakra
cha kra que o dirige.
dirige .
E claro que para haver desarmonia em um determina-
do centro de iluminação é preciso que os campos mais sutis
da mente, como primeira representação do espírito no
e Médico
édico
320
^ / c t m u n i s id
id d k a j^
j ^ K r W a p i a g h a
----------------------- ^
- ------------------------ \
Essência X Substância
--- -
Energiamassa;
V ib r a ç ã o
3
21
Saee^do+e.,
e., AAogo e Abd
Abdiico
Esquematicamente, teremos:
Terra
(Frio)
/
/
i
i
É te r( E sp a ç o ) A r
Água
(Ú m ido
ido )
/
A
Fogo
(Q u en te)
A partir
parti r do gráfico acima exposto, visualizamos como a
energiamassa recebe as características das vibrações espirituais
que, por meio dela, se manifestam. No organismo humano, as
propriedades vibratórias espirituais se manifestam
manifesta m modulando
modula ndo
a atividade dos centros de iluminação ou chakras. Cada chakra
é responsável por ritmos e ciclos
ciclos que acontecem no corpo
c orpo físico.
Assim,
Assi m, na medicina umbandista, o médico deve observar observa r os
ritmos e ciclos do paciente estabelecendo, inicialmente, em que
pólo se enc
encont
ontra,
ra, ativo ou passivo, seco e que
quente
nte ou frio
fri o e
úmido. Eventualmente, outros estados intermediários aparecem,
aparecem,
como frio e seco ou quente e úmido. Tanto o excesso como a
falta de um dos pólos determina
dete rmina doença. A seguir,
seguir, o médico
médico
verific
ver ifica
a os ritmos
ritm os e ciclos do paciente: atividade
atividad e espiritu
esp iritual
al
mental, ciclo
ciclo sonovigília, temperaturametabolismo acelerado
acelerado
ou lento, respiração em freqüência e profundidade, ritmo cardí-
aco, digestão rápida ou lenta, circulação e pressão, atividade
sexual e evacuação.
3
22
\ U m u n is i d d k a A ^ h a p ia g h a
3
23
Sacerdote
te, Aúago eAúédico
Terra
/ \
á i
A gua I
Ete r 1.
• ------------------------- i A r
Água
i
\ *
\ /
\ /
Fogo Fogo
324
^ /a
/ a m um
u m s id
id el ka A r k a p i a g k a A
e l ka
3
25
Sacerdote, ] \ A a g o eAAédico
326
\!anvAn is
is i d d ka ;Arh ap'ta gl\ a K
327
S>o.c.e.Y-êto\e.j A A a g o e A d é d i c o
T erra
Água A r
:
Fogo
A partir
part ir deste estado primordia
prim ordial,
l, a primeira
prime ira força preva-
preva -
lecer é a do A r que passa
passa a ser maior que as as outras três. O C en -
tro então se desloca para a direita, essa configuração,
esquematicamente, corresponde à força sutil eólica que resulta
na criação dos elementos do Ar. A seguir,
seguir, a preponderância
preponderânci a da
força do Ar diminui ou se transfere para o Fogo, o Centro se
desloca da direita para baixo e para a esquerda. Adiante, mais
uma transferência
transferência da resultante
resultante para a Agua, deslocando o Ce n-
tro para a esquerda e para cima. Por fim, vem a Terra, deslocan-
do o Ce ntro para cima
cima e para
para a direita.
direita. Começa então um novo
ciclo e o que percebemos então é que o Centro passa a descre-
ver um movim ento circular,
circular, oscilando entre os quatro pontos
cardeais, em seqüência. EsseEsse processo oscilatório, relembra
r elembrando,
ndo,
constitui um ritmo e um ciclo particular, uma vibração.
3
28
>
x
\ C im
im u n is
is id
id d h a ;A
;A r k a p i a g k a x
c
Vimos
Vim os que a Consciência
Consciên cia se desloca do centro para a pe-
riferia e nela descreve um movimento circular, girando o ciclo
dos Elementos. Sabemos que este ciclo pode ser percorrido nos
planos mais baixos
baixos e densos
densos ou nos planos mais altos e sutis
sutis da
vida. Se a consciência estiver
estiver equilibrada
equilib rada em seu plano,
plano, ou seja,
seja,
com as quatro forças em harmonia, em proporções iguais du-
rante o movimento, a resultante será um círculo cujo centro
corresponde ao Centro da Consciência, ao Espaço primordial,
como no exemplo que demos com o barbante sendo girado aci-
ma da cabeça. Embora o objeto estivesse na periferia, ainda es-
tava em equilíbrio, estava centrado, tinha um prumo
pru mo e um rumo.
329
329
S > a c e . r d o \ e . , J \ / \ a g o eTVAédic
o
330
^ / a m u m s id
i d dk
dk a A ^ k a p i a g k a Q
3
31
S a c e r d o t e , ]V \a go e. M é d ic
ic o
Célula deflagra
dorado desequi-
líbrio, da quebra
da homeostasia.
33
332
2
Va
‘ mumsiddka.Arkapia
iagka X
,
333
S a c e r d o t e / / Vl
Vl a go
go e A ú é d ie
ie o
334
^amtmisiclclka^Arkapiagka K
33
335
5
Sacerdote/ AáagoeMédic
ico
Às doenças
doenças produzidas
produzidas pelo indivíduo vamos cunhar como como
tal qual se refere à doença “provocada”
pelo médico.
Antropo
Ant ropogen
genia:
ia: relativa à doença gerada pelo próprio
pró prio in-
in -
divíduo, pelo doente; portanto, todas as doenças “podem” ser
denominadas “antropogênicas”.
336
O
G
\!an\c\n'\s'\cidl^a j\rl\c\p\agl\a O
Primeira Fase
Fase
“Elementa
Elem ental”
l” bloqueado
Pensamentos
Negativos
>’
Formação básica da doença
no campo mental (inconsciente)
Sentimentos
Negativos
' ’
33
337
7
e .Médico
Segunda Fase
Fase
Alcança o campo das
das idéias
idéias,, dos
dos pensamento
pensamentos,
s, da vontade.
vontade.
Se for autolimitante, produz doenças psíquicas ou distúr-
bios psiquiátricos de maior ou menor intensidade.
Pode, como processo reacional (já discutido) fazer o do-
ente adoecer como um todo, em determinado sistema
sistema ou mani-
festandose em determinado órgãoalvo.
Terceira
Terce ira Fase
Alcanç
Alc ança a o campo das emoções, afetivo ou psíquico.
Se for
fo r autolimitante,
autol imitante, produz
pro duz doenças sistêmicas
sistêmicas raras,
raras, sem
grande comprometimento à economia orgânica, mas
desestabiliza completamente o indivíduo e, se este não for tra-
tado de modo eficiente, poderão ser desencadeadas profundas
alterações no psiquismo, no emocional, com repercussão nas
glândulas endócrinas, sistema Cardiovascular, respiratório,
hematológico, digestório e renal.
Quarta Fase
O último estágio é o das reações orgânicas francas aos agra-
vos de ordem mental,
mental, emotiva,
emotiva, psicoló
psicológica
gica e comportame
comportamental.
ntal.
No término destas explicações, com as quais esperamos
ter ilustrado as distorções conscienciais, manifestações na roda
da vida, é
3
3 8
^/amunisiddka .Arkapia
iagka £
An
A n te s de expl
ex plica
icarm
rm os outro
ou tro s conc
co nceit
eitos
os atine
ati nent
ntes
es à
Umbanda e sua Medicina de Síntese, ilustremos com outros
enfoques, com os quais esperamos
esperamos consolidar
consoli dar nossa demonstração.
demonstração.
O Médico, o Mago ou o Sacerdote, na dependência de
quem o indivíduo procurar, precisam conscientizar o paciente
ou sofredor (explicar de acordo com o grau de consciência do
paciente) sobre a necessidade
necessidade de serenamente alterar seu seu com-
portam
por tamento
ento em relação
relação a si mesmo, aos outros e ao meio como
forma de curarse, autocurarse, eliminando as doenças mas
antes, porém, deixando de ser doente.
Os responsáveis pelo auxílio aos pacientes devem
conscientizarse de que precisam estar preparados para auxiliar
e não prejudicar.
Assim,
Assi m, podemos dizer que há:
1. Doenças Antropogênicas: Despreparo do indivíduo para a
vida. A maior causa
causa das doenças é o próprio
próp rio homem com
suas condutas anacrônicas.
2. Doenças Iatrogênicas: Despreparo médicoacadêmico em
relação à verdadeira causa das doenças, pois na maioria das
vezes, mesmo acreditando que se está atuando nas nas causa
causas,
s,
está atuando apenas em efeitos que mimetizam causas.
Etiologia da enfermidade
Níveis
Níveis extern
externos
os A , B, C,
D (atuam como se fossem
a enfermidade, mas são
manifestações dela)
33
339
9
S a c e r d o t e , A f a g o e A f éd
é d ic
ic o
Tudo
Tudo ocorre como
como se a doença esti
estive
vess
sse
e circunsc
circunscrita
rita,, envol-
vida em vários
vários círcul
círculos
os (lembrar
(lembrar da “célula
célula revel”
revel”)) concêntr
concêntricos.
icos.
Os sinais e sintomas significam que a mesma manifesta
se nos níveis externos. Portanto, suprimilos pode apenas im-
pedir sua História
His tória Natural
Natu ral ou mesmo “curar”
“curar” camadas externas
(que são manifestações dela e não ela própria), o que, com cer-
teza, fará recidivar ou agravar a enfermidade.
Depois destas conclusões podemos afirmar que a
Iatrogenia não é apenas a medicação inexata prescrita ou devi-
da ao despreparo médicoacadêmico, mas sim a própria condu-
ta não condizente, não humanitarista do médico, algo também
já discutido.
Atente
Ate ntemo
moss para um exemplo clássic
clássico:
o:
As Infecções que são tratadas com antibióticos — e mui- mui -
tas delas obrigatoriamente terão de ser — os mesmos podem
atuar segundo o modelo do diagrama a seguir.
340
'yanvAn\s\dàU.a A rk a p ia g k a K
3
41
Sacerdote/ A'lago eAáedico
Antes
An tes de dissertarmos sobre os tratamento
trata mentoss defendidos
defendid os
pela Cura
Cu ra e Auto cura
cu ra Umbandistas, que estão em
e m consonância
com a Ciência Acadêmica e muitas vezes fornecem atalhos para
que em futuro não distante a mesma penetre nos fundamentos
espirituais, expliquemos alguns de seus avanços mais atuais,
mormente no campo da pesquisa do genoma humano.
Conquistas
Conquistas da Ciência Acadêmica
Acadêmica — PG H
3
42
\Gmunisid
iddka .A^kapiagka A
Situação atua l do
do conhecimento obtido através do
do PG H
3
43
Sacerdote, ] \ A a g o e .Médico
344
^amunisidclka Arkapia
iagha K
Ma l de Alzheimer paten
patente
te n° 5.5 08. 167 , da Duke
University, cedida à Glaxo.
Hipertensão
Hipertensão patente
patente n° 5.5 89.58
89 .58 4, da Fund
Fundaçã
ação
o de
Pesquisa da Utah University, cedida à Myriad Genetics.
Obesidad
Obesidade
e patente
patente n° 5.6 46 .04 0, da Millenium
Millenium
Pharmaceuticals, cedida à HoffmanLa Roche
Art
A rtri
rite
te Reumática patente n° 5.5
5. 5 56 .767
.7 67 , da Human
Genome Sciences.
Suscetibilidade
Suscetibilidade ao Câncer de Mama
Ma ma e Ovário pa-
tente n° 5.693.473, da Myriad Genetics.
Osteoporo
Osteoporose
se patente
patente n° 5.5 01 .69 6, da Human
Human
Genome Sicences.
Câncer do
do Colo patente
patente n°
n° 5.6 48 .21 2, da John
Hopkins University, Fundação Japonesa para a Pes-
quisa do Câncer e Zeneca.
3
45
\ A a g o eM
S a c e r d o t e . , ] \A édic
ico
Projeto da Diversida
Diversidade
de do Genoma Hum ano (PD GH )
E um programa de pesquisa
pesquisa que visa estudar amostragens
representativas do genoma de populações humanas ancestrais
em nível mundial. Foi
Foi definido durante a Primeira Conferência
Conferên cia
SulNorte do Genoma Humano. Não se trata propriamente de
uma iniciativa de governos, mas de um esforço de cientistas
(antropólogos e geneticistas) de várias partes do mundo. O
PDGH pretende estabelecer a árvore genealógica da humani-
dade, ou seja, elaborar a história das migrações até descobrir,
melhor e com mais precisão , a história da diversidade na espé-
cie humana. Para tanto, propõese estudar o perfil genético de
quinhentas populações representativas dos cinco continentes,
remontando, se possível, até a origem do Homo sapiens.
sapiens.
A manifestação ou expressão
expressão de um gene é sempre o re-
sultado de sua interação com o ambiente e com os outros genes
que compõem o genótipo. Uma pessoa pode ter, por exemplo,
genes para a obesidade, mas se não ingerir alimento suficiente
não engordará.
Indivíduos com o mesmo genótipo para um determinado
caráter podem expressar fenótipos mais ou menos acentuados,
dependendo das condições ambientais a que são submetidos
3
4 6
^amunisidclka y\>4\apiagka K
Penetrância
347
347
eMédic
ico
348
clha; A r h ap
} / c \ n \ u n \ s \ c \ iaghei K
N Terra (frio)
Sign
Signos
os do
do A r -----
-----> Gêmeos, Libra, Aquário ----- (seco) >
Todos estes
estes signos
signos zodiacais representam a Escrita Sa- Sa -
grada do Destino
Dest ino dos Seres; são
são manifestações do Poder Volitivo
Volitivo
dos Arashas, expressões irradiadas de seus corpos celestes que
influenciam decisivamente os indivíduos na dependência do
mapa kármico (código de barras), responsável pelo n ú c le le o i n -
trínseco prop ulsor ou chackr
ch ackraa ind iferenci
iferenciado,
ado, sendo este o que re-
re -
cebe todas as informações segundo o karma individual e que
dará formação, por diferenciação, em obediência ao mapa
kármico, aos demais chackras.
34
349
9
S a c e r d o t e . , ] \ / \a
\ a g o e ]\
]\ A é d \ c o
Sol
So l chakra
chakra da coroa — — Arasha
Ara sha Oshala
Lua fro ntall — —
— chakra fronta
----- — Arasha
Ara sha Yemanja
Mercúrio — ---- Aras
— chakra cervical — ---- Ar asha
ha Yori
Júp
Jú p iter
it er— — chakra cardíaco — — Aras
— — Ar asha
ha Shango
Shan go
Marte — — — chakra solear — — — Arasha
Ara sha Ogun
Vênu s — —
Vênus — chakra esplênico — — Arash
Ara shaa Oshossi
— chakra secreto — — Arasha
Ara sha...Yorima
Yorim a
«. Saturno —
______
________
____
___
_
3
50
ya m u m s i d d k a A T a p ia g k a K
3
51
t e . , J \ \ a g o eA
S a c e . r d o te ãédico
Mais
Mai s uma vez, por simples analogia podemos afirm ar que:
que:
s .................. ....................... .... —v
3
5 2
^/amt-misiddka j\ r l\ a p\ ag l\ c
3 às 5 Pulmão — 15 às 17 Bexig
exigaa
5 às 7 Intestino Grosso — 17 às 19 Rim
Rim
7 às 9 Estômag
Estômago o — 19 às 21 Circ
Circul
ulaç
ação
ão/S
/Sex
exua
uall
9 às 11 Baço/P
Baço/Pânc
âncreas
reas — 21 às 23 Tripl
Triplo
o Recalen
Recalentad
tador
or
11 às 13 Coraçã
Coraçãoo — 23 à 1 Vesíc
esícul
ula
a Biliar
Biliar
13 às 15 Intestino
Intestino Delga
Delgado
do — 1 às 3 Fíga
Fígado
do
Após
Ap ós estas
estas descrições, melhor
melh or entenderem
e ntenderemosos o porquê de
termos utilizado apenas cinco chakras (sete, na verdade), que
relacionamse aos cinco elementos e suas respectivas energias.
Tentamos adaptar, pois nãonão há necessida
necessidadede de reinventar
reinve ntar a roda;
roda;
os fundamentos são universais. Como sempre, a verdade não
são duas, é uma só.
Há uma idéia e esta pode ser expressa em várias lingua-
gens, mas em essência continua como é, independente de como
possa ser ente
entendida
ndida pelas diferentes
diferente s linguagens ou graus dede per-
cepção da Realidade. O importante é que todas merecem e de-
vem ser respeitadas, e é o que fazemos.
Aprov
Ap roveit
eitand
andoo o ensejo de citarmos os órgãos, apesar
apesar de
afirmarmos que o organismo do indivíduo fica doente como
um todo, há órgãosalvo que suportam a desarmonia do indiví-
duo doente.
doente . Então tentemos, segundo nossos
nossos Fundamentos, ex-
plicar certas entidades
en tidades nosológicas que se manifestam devido a
idiossincrasias ou comportamentos anacrônicos.
3
53
S a c e r d o te . , ]\A a g o e .Médico
3
5 4
^amunisiddkci j \ r l \ a p \ a g l \ a ^
Doenças In fectoContagiosas
fectoCo ntagiosas (Quentes / Secas)
Secas)
“Destila venenos (toxinas) por meio de sua própria conduta.
Doenças Endócrinas (Quente s / tímidas)
“Dificuldade
Dificuld ade em controlarse
contro larse como um todo”
todo ” — fragmen-
fragmen -
tação (Pensamento / Sentimento / Ação).
Doenças
Doen ças Neuromusculares
N euromusculares (Frias
(Frias / Sêcas)
Sêcas)
“Dificuldades em conduzirse
condu zirse através dos estímulos” (dos
(dos
sinais que a vida transmite).
Doenças Cerebrais (Frias / tímidas)
“A pessoa vive de forma
form a confusa, com a mente fechada”.
fe chada”.
Doenças
Doen ças Tumorais (Frias / Secas)
Secas)
Insubordinação, revolta, ressentimento, egoísmo, orgulho,
vaidade, susceptibilidade exacerbada
exacerbada..
Infarto
Infart o (Quente
(Quen te / Seco)
Além
Al ém da hipercole
h ipercolesterolemia
sterolemia,, que é efeito e não causa,
causa, a
mesma encontrase na tríade inveja, ciúme e vaidade, e tudo
que desta decorre.
Na expectativa
expectativa de melhor
melh or compreenderse
compreende rse o que expuse-
mos, repetimos que a base de toda doença encontrase na
Imunogenética, segundo o esquema que apresentamos:
Karma Coletivo
Cariótipo: 46 cromossomos =44 autossômicos +2 sexuais.
Os dois cromossomos sexuais são oriundos um do pai
(x ou y), e outro da mãe (x).
Karma Individual
Individual
Código Genético: gene
Obedecendo o código ou mapa kármico (“código de bar-
ras”) que proporciona o molde do corpo astral e, por decorrên-
cia, dos centros de iluminação ou chakras.
35
5
Sacerdote, J \ A a g o eAdédico
Doente
Aquele
Aqu ele em que os centros de iluminação não são eficien-
efici en-
tes condutores da Luz Espiritual enviada pelos Arashas, por-
tanto responsáveis (os chakras) pelos processos de maior ou
menor vitalidade do indivíduo.
Doença
Manifestação do doente segundo
segundo a maior ou menor eficiên-
cia do Sistema Imunogenético, o que dependerá da conduta do
indivíduo perante a vida, a si mesmo, ao meio e ao próximo.
O quanto ainda está contaminado pelos três piores vene-
nos ou miasmas: ignorância, aversão e apegos se traduzem em
egoísmo, orgulho e vaidade.
Influências KármicoGenéticas
Karma Individual
l
Mapa Kármico
Kármico
1
Chakra Indiferenciado
(Energia Sutilíssima)
. 1
Chakras
(Centro de Iluminação)
i
Organismo
Organismo Astra l
(Energia Sutil)
Organismo EtéreoFísico
3
56
y a m u n i s i dcíUa A r h a p ia
ia g k a K
357
S a c e r d o t e / .M
.M a g o e M é d i c o
3
58
\ U m u n i s i d c l k a j\
j \ r l \ a p 'i a g l\ a
359
S a c e r d o t e , }A c\ g o e. M é d ic
ic o
mos a Alopatia,
Alopa tia, a Homeopatia, a Acumputura,
Acumputu ra, a Pranaterapia e
a Medicina Popular.
Também afirmamos que o MédicoMéd ico ou o Mest
M estre
re Tân trico
tri co
Curador é o melhor remédio para seu paciente, desde que te-
nha sólidos conceitos dasdas várias terapias, mas principalmen
principal mente te a
capacidade de entender, de ouvir e saber dar com naturalidade
amor para aquele que o procura, pois o paciente está angustia-
do, com medo, sem coragem para a vida.
A Medicin
Med icina a Tântrica
Tântri ca também declara que todos
todo s têm
tê m um
medicamento específico que deveria ser dado por toda a vida.
O medicamento específico é um só para toda a existência, in-
dependente
depend ente de surgir um novo elenco de sintomas, e nos apres- apres-
samos em dar a explicação.
No decorrer deste livro, firmamos a base discursiva de
que as doenças decorrem dos doentes. Não havendo doente,
não há doença. Com isso estamos dizendo que precisamos tra-
tar o doente, o indivíduo como um todo, e não apenas este ou
aquele órgão. Quando o indivíduo adoece do coração, não cre-
mos ser o órgão o único
único a estar alterado (não negamos que este-
ja), mas também o organismo como um todo, o indivíduo em
seu espírito, em seus pensamentos, sentimentos, condutas e ex-
pectativas várias.
Nesta situação fazemos uma anamnese acurada, segundo os
fundamentos semiotécnicos
semiotécnicos e também do ponto
pon to de vista espiritual
(os ciclos e ritmos que discutimos no início deste capítulo).
Após
Apó s minuciosa anamnese e o uso de outras técnicas do
relacionamento médico x paciente, que transformamos em
ser humano x ser humano, seguido por um minucioso exame
físico (vide livro de nossa autoria Introdução àAutocura Tântrica
— Visão H um anizada e Globalizada da M edic ina ) e, se necessá-
rio, exames subsidiários (inclusive de propedêutica armada),
prescrevemos os medicamentos alopáticos consagrados por po r sua
360
^ a m u n i s id d K a A r k a p i a g k a X,
3
61
Sacerdote, Mago eA^édico
3
62
Vamunisiddka j\ A \ a p \ a g U a X
Além
Al ém da anamnese, a inspeção é muito
mui to importante
impo rtante,, pois
sinais nos olhos e ouvidos poderão
poder ão indicar
ind icar se há ou não doenças
doenças
mentais ou espirituais; narinas, pele, cor e respiração poderão
diagnosticar doenças de ordem astral ou doenças localizadas no
tórax; boca e dentes poderão indicar doenças abdominais...
Quanto
Qu anto ao medicamento tântrico, ele é único para cada cada
indivíduo, sendo encontrado nos elementos dos reinos da na-
tureza.
No Reino Hominal:
Onde encontrase o melhor de todos os medicamentos.
E representado pelo próprio Mestre Tântrico
Tâ ntrico Curador, que tem
tem
amor por seus semelhantes, sendo um neutralizador ou des-
truidor de males, sofrimentos.
No Reino Animal:
Vários
Vário s animais, tudo de acordo
ac ordo com o fato
fa to de haver
ha ver uma
polarização neste
neste ou naquel
naquelee elemento (Ar seco;
seco; Fogo
Fogo quente;
quente;
Água
Ág ua úmido e Terra frio).
Em geral escolhemos os animais que permitem atuar no
aspecto estrutural do paciente, os animais marinhos.
No Reino Vegetal:
Escolhemos a flora curativa, tudo de acordo com as influ-
ências astrológicas das Sete Potestades Planetárias. Ervas Sola-
res, Lunares, Mercurianas, Jupiterianas, Marcianas, Venusianas
Venusianas
e Saturninas.
No Reino Mineral:
Utilizamos minerais, tipo cristais. Para medicamentos
utilizamos sais de metais: sais de ouro, sais de prata, sais de
ferro, mercurius
mercurius vivu s , sais de cobre, sais
sais de estanho,
esta nho, sais de chum
ch um--
bo, todos em dinamizações elevadas.
3
63
Sacerdote, Ma0 o eMédic
ico
O medicamento
medicamen to pode ser veiculado de várias formas, desde
as mais sutis às
às mais densas.
densas. A via de apresentação
aprese ntação pode
p ode ser
sólida (cápsulas), líquida (tintura ou banhos), eólica (incenso).
Quando utilizamos as cápsulas, elas são prescritas da se-
guinte maneira, nos seguintes dias:
Cápsulas Tântricas Solares ---------------» Domingo
Cápsulas Tântricas Lunares > 2a Feira
Cápsulas Tântricas Marcianas ---------- > 3a Feira
Cápsulas Tântricas Mercurianas --------*■ 4a Feira
Cápsulas
Cápsulas Tântricas Jupiterianas --------- * 5a Feira
Cápsulas Tântricas Venusianas ----------* 6a Feira
Cápsulas Tântricas Saturninas ---------- *■ Sábado
364
^amunisidclka j \ r W a p ' \ a g l \ a í,
3
65
Sacerdote, J V [ a g o e.
e. .Médico
Ao
A o raiar do dia, troque a água e asas exponha aos raios solares,
solares, até
as nove horas.
O ideal seria imantarse uma por vez, no seu dia respecti-
vo, em consonância com a cor do Arash Ara sha
a correspondent
corresp ondente. e. Por
exemplo,
exemplo, 3 a feira — Arasha
Ar asha Ogun — cor alaranjada.
alaranjada.
A água imantada pode ser usada usada em banhos ou mesmo
para beber durante o dia, iniciando
in iciando logo ao leva ntarse.
ntar se.
Não vamos dar receitas ou “fórmulas mágicas”, pois esta
não é nossa conduta, mas aqueles que desejarem peçam à Co-
roa dos Sete Curadores Supremos — os Arashas — que eles
abençoem a água e a saturem com os fluidos curadores oriun-
dos do Astral Superior, da Aruanda ou Arianda e de seus Mun-
dos de Luz, Paz, Felicidades e Alegria perenes.
Quanto aos cristais, só informamos que os mesmos atu-
am mais diretamente fortalecendo alguns sistemas ou órgãos.
A guisa de exemplo, citaremos:
Cristal Translú
Translúcido
cido neutraliza mente
m ente fechada, confusão men- me n-
tal etc.
Cristal
Crista l Vermelho atua tonificando o coração,
coração, o sangu
sanguee e o
Sistema Imunológico.
Imunológico.
Crista
Cri stall Verde atua no Fígado e nas nas suas
suas delicadas
delicadas funções.
Cristal
Crista l Amare lo atua no Baço e Pâncre
Pâncreas
as favorecendo
favorecendo o me-
tabolismo intermediário e a renovação dos
elementos figurados do sangue.
Maiores esclarecimentos os interessados encontrarão com
os seguidores da Escola de Síntese, sejam eles médicos ou mes-
tres que, independente de suas funções, se interessam pela cura
do mundo, pela cura de cada indivíduo.
No término dos conceitos sobre a Terapia Tântrica, os
quais não tivemos a presunção de esgotar, muito pelo contrário,
reiteremos os Fundamentos a seguir, aplicados pela Umbanda e
sua Medicina PsicoEspiritual, Tântrica ou de Síntese.
366
^amunisic
icld
ldkayWkapia
iagka K
367
367
Sacerdote, Mago e.Médico
368
^ a m u n is
is id
id d k c i y W k a p i a g k ' a K
Tratamento
1. Bênçãos de Cura e Autocura do Mestre Tântrico Curador.
2. Tinturas.
3. Aromafito
Arom afitoterap
terapia
ia — defumação
defumação com ervas seleci
selecionad
onadas
as e co-
lhidas em períodos mais propícios que tornarão seu princípio
ativo mais atuante, principalmente os de ordem sutil e
sutilíssimo.
4. Mantras
Ma ntras — Palavras
Palavras — Verbo Sagrado ou Palavras
Palavras de Poder.
Poder.
Sentenças que atuam no campo sutil, nos chakras, no
emocional.
369
369
S a c e r d o t e , M o g o e AA
A A éd
é d ic
ic o
Alc
A lc a c h o fr a .........................30m l
Douradinha do Campo....30ml
Modo de usar: deixar a solução em vidro escuro (10 ml /
1 litro de água em frasco escuro. Após o banho de limpeza, usar
a solução podendo passar
passar pela cabeça,
cabeça, fixando forte
fo rteme
mente
nte a “es-
trela dourada” iluminando todos os centros de força, pedindo
aos Orishas para consagrar o ato com suas bênçãos.
Terapia
Terap ia dos 2 1 dias
Outra terapia muito eficaz para aqueles que necessitam
fazer uma catarse ou mesmo desintoxicar, orientamos o cardá-
pio a seguir.
seguir.
Desjejum:
Leite + granola
granola 1 copo 200 m l / 3 colheres
colheres..
1 fatia de pão sem adição de gordura ou carboidrato.
Obs. Tomar um copo d’água antes do desjejum.
37
370
0
)
X
yamumsiddkay\rhapiagha C
O
Almo
Al mo ço:
ço :
Alim
Ali m entar
en tarse
se com tranquilidade, pedindo
pedind o mentalmente
mentalm ente
que os Arashas purifiquem e consagrem o alimento, na seguin-
te ordem:
Io Frutos.
Frutos.
2o Saladas folhas/tomat
folhas/tomates/pal
es/palmito/pe
mito/pepino/c
pino/cebola
ebola etc.
etc.
3° _ Proteína —em forma de queijos, ovos, peixe ou frango.
4o Prato quente Feijão/a
Feijão/arroz
rroz/grã
/grão
o de bico/
bico/ ervilha
erv ilha etc
etc..
Repetese no jantar.
jantar.
Tomar um copo d’água ao deitarse.
deitarse .
Alé
A lém
m destes, a Terapia Tântrica
Tântr ica fornece mais um trata-
tra ta-
mento auxiliar:
1. Elementos
Elem entos sólidos
sólidos Cápsulas
Cápsulas de Poder
Poder Tântrico
2. Elementos líquidos chás
chás
3. Elementos volátei
voláteiss incens
incensos
os
4. Elementos sonoros mantras
mantras
5. Mudhras gestos
gestos harmônicos
harmônicos
6. Mandalas a Mandala
Mandal a de Bênçãos
Bênçãos do Mestre Espiritual
7. Visualização do Poder Espiritual das
das Potestades
Potestades de
Umbanda.
Acrescentare
Acres centaremos
mos ainda mais, mas o que se segue
segue precisa
de uma orientação de quem conheça a Medicina
Medicin a Tântrica, sen-
do pois transitório entre Cura e Autocura, assim temos:
Pranater
Pranaterapia
apia
Terapia com toque de metais
metais com Sinais Sagrados nos
pontos de equivalência
e quivalência dos Centros
Cen tros de Iluminação.
Sadha
Sadhana
nass
Asana
Asanass
Regressão a vidas
vidas passad
passadas
as
Kriya Tantra Yoga,
Yoga, entre outros.
outros.
371
Sacerdote, e.Médico
Antes
An tes de estudarmos os Fundamentos de Autoc
Aut ocur
uraa é ne-
cessário reafirmar:
1. Na dependência do nível mental ou da atmosfera
vibracional
vibraci onal do indivíduo
indivíd uo doente haverá uma terapia específica
para seu grau consciencial, até o momento
mome nto em que ele, após as
elucidações proporcionadas pelo Médico ou Mestre Tântrico
Curador, tenha resolvido mudar os padrões, hábitos e vivências
que ocasionaram doenças, processo esse que poderá demandar
várias reencarnações ou existências.
existências.
2. O sucesso da Terapia está no médico, afirmando que a
mesma não se atém a esta vida apenas, mas a várias vidas, até
neutralizarse os agregados e obter uma amplificação da cons-
ciência, algo que um Mestre consumado saberá conseguir de
seu paciente.
Nesta fase transicional da Medicina Tântrica em seus as-
pectos curativos para os aspectos
aspectos autocurativos, vamos a mais
mais
um conceito — a saúde como se fosse música.
Os Sete Espíritos Planetários (Arashas ou Orishas)
i
1
A Forma são os sete primeiros
p rimeiros entes geométrico
geom étricoss
(• - A □ ★ O # )
372
VamMnisidclkajA
jA iagkci X,
rkapia
Os Payes
Payes Astralizados, grandes
grandes Mestre Ariândicos,
Ariândico s, quan-
do podem afirmam, adaptando seu linguajar a quem os ouve, pre-
cisar conhecer o nome do “espírito” de uma doença para curála.
Dizem que pouco importa onde está localizada a doença,
mas sim o nome do espírito da doença, para removêla.
Precisamos entender
en tender que a essência
essência da doença,
doença, em verda-
verda -
de, está no espírito.
Quanto ao Verbo, lembremos do Verbo Divino —
Espirito.
373
S a c e rd o te ., AAago eAúédico
Verbo Divino
Divin o
1
Palavras Divinas (doutrina)
Alfab
Alf abeto
eto Divino
I
Div ino (manifestação)
l
Lei dePemba
37
374
4
Q
\ ^ a n \ u n \ s \ d c i l \ a .ATapiagha K
375
Sacerdote/ Alago e. . M é d i c o
ou Doutrina
Dou trina dosTantras
do sTantras Supremos), ensina que que compreensão
compreensão e
atitudes positivas proporcionam: flexibilidade frente às várias
situações; os sentidos se aguçam; o coração se abre, serenizase;
a mente se acalma, se ilumina.
Segundo nossa
nossa proposta de Autocura,
Autocura , queremos enfatizar:
1. O primeiro estágio da Autocura é a aceitação do processo
nascimento / morte e como aproveitar ao máximo para evo-
luir entre estes dois momentos da existência humana.
2. Tomar consciência da necessidade de aprender para crescer.
O crescimento precisa ser buscado, trabalhado, sendo conse-
guido na medida em que for maior a consciência (ciência de
si mesmo) de seu estado atual e de sua origem.
3. Meditar sobre os princípios básicos da vida. O porquê da
mesma;
mesma; como vivêla
vivê la satisfatoriamente, otimizando sua
sua evo-
lução nos campos espiritual e material.
Após
Apó s esta explanação
explanação muitos podem
pod em questionar
qu estionar se somos
somos
contra a matéria, se preconizamos o desapego ao corpo.
Responderemos de forma reticente, pois ababelaramse
muito os fundamentos que superficialmente citaremos. Os mes-
mos são afetos à Iniciação e como todos sabem essa não é trans-
mitida
mitid a por via literária, cursos
cursos ou ritos, mas
mas somente àquele que
que
estiver maduro para as coisas do espírito e que possua uma cons-
ciência desatrelada de preconceitos e puerilidades vários.
Não somos contra nosso corpo, pois se o mesmo não fos-
se necessário à evolução, não o teríamos. Como o temos, deve-
mos tratálo bem, pois é manifestação de organismos superio-
res com suas necessidades que, quando justas e satisfeitas, são
importantes molas propulsoras à evolução.
Obvio está que não estamos fazendo apologia do
hedonismo e muito menos dos apegos descabidos que esbar-
ram na insanidade mentoespiritual. Somos pelo caminho do
meio. Somos espíritos fazendo uso de corpos. Devemos usar
376
■<
\Umunisicldbct jArkapiaghc K
37
377
7
Sacerdote, e.Médico
| Foi cindida
cind ida
Fragmentação do Sagrado
1
Religiões
(formas particularizadas do Sagrado)
I
Vários
Vário s cultos antagônicos entre si
.1 ‘ ,
Várias etnias
„ 1. .
Divergências étnicas
(racial, cultural, social, política e econômica)
I
Etnias hegemônicas
1
Geraram diferenças constantes
Desigualdade em todos os âmbitos
Conflitos (apegos vários)
i '
Guerra / Morte
378
^amunisicldka Arkapia
iagka K
379
S a c e r d o t e , h A a g o e.
e. .M
.M é d i c o
Aos fenômenos
fenômen os aludidos na cosmogênese
cosmogênese associamos,
associamos, por
analogia:
Movimento Doutrina
Doutrina Yântrica
Yântrica
Luz Doutrina
Doutrina Tântrica
Tântrica
Som Doutri
Doutrina
na Mântrica
Mântrica
As
A s três classes
classes básicas
básicas do Tantra
Tan tra são:
são:
Ia — Tantra que neutraliza a ignorância, permitindo a
conquista da Sabedoria Cósmica.
2 a— Tantra queque neutraliza o ódio, permitindo a conquis-
ta do Amor Cósmico.
3a — Tantra que neutraliza os apegos, permitindo a con-
quista do Poder Espiritual.
380
^ / a m um
u m s id
id d k a A r k o p i a g k a A
3
81
Sace^do+e, ) \ A a g o e.Médico
382
\UmMnisiclclka K
,
B . Tantras
Tantras de Sabedoria
Sabedoria PrajnaTantra,
Tantra
Tan tra das Praticantes de Yoga Yogini Tantra,
Tantras Absolu
Abs olutos
tos de União
Uniã o Yoganimuttara
Yoganim uttara Tantra
Tantr a
ou Tantra Mãe Maitri
Ma itri Tant
Tantra.
ra.
Alguns
Alg uns textos desta subclasse são adaptações
adaptações que os
Budistas Vajrayana fizeram de textos hindus ligados a
Shiva,
Shiva , e outros mais são
são adaptações de Tantras utiliza-
util iza-
dos pelos Shaivas (os que veneram Shiva).
C. Tantra não dual Advityaya Yoga.
Yoga.
As
A s práticas consistem basicamente
ba sicamente de:
Ritos de Prática
Práticass Respiratórias
Respiratórias
Postur
Posturas
as
Voto
Votoss
Gestos Sagrado
Sagradoss
Yantra
Yantrass
Mantr
Mantrasas
Mandal
Mandalas as
Alimenta
Alimentação
ção
Ritos com metais, cristais, vegetais, animais, incensos,
incensos,
lamparinas
Oferendas nos
nos Sete Sítios Sagrados
Sagrados
Meditação — reconhececi
reconhececimento
mento do Vazio
Vazio
3
83
Sacerdote, } \ A a g o eAAédieo
Em todas
t odas as
as práticas
práticas ou ritos tântricos, que relaxam a men-
men -
te, as emoções e o corpo, a ciência da respiração é de suma im-
portância.
Não poderemos olvidar que a respiração marca o ritmo
vital, a entrada
entrad a e saída de ar (prana).
(prana). Relaciona o meio interno
inter no
com o externo de forma consciente pois, dentre as funções vi-
tais, o indivíduo pode controlar sua respiração, tanto em sua
freqüência,
freqüência, como na maior ou menor
men or profundidade inspiratória
inspirató ria
e expiratória.
Na respiração acontece a troca gasosa,
gasosa, de
de gases
gases proven
pro venien
ien--
tes do metabolismo celular:
I a Fase
Fase Inspiração
Oxigênio nos pulmões
pulmões anabolismo
anabolismo síntese
síntese
2 a Fase
Fase Expiração
Expiração
Gás Carbônico expelido catabolism
catabolismo
o lise
lise
384
^ a m u n i s id
i d c l h a ; A i 4 \ a p ia
ia g k a K
38
5
Sacerdote, eMédic
ico
Após
Ap ós discorrermo
disco rrermoss sobre a respiração como form fo rmaa de
Autoc
Au tocura
ura,, examinemos
examin emos a alimentação, tambémtamb ém como forma
for ma de
Autocura
Auto cura..
Quando citamos a alimentação, imediatamente nos lem-
bramos da ingestão de alimentos, de comer.
Mas por que comemos?
Comemos pois somos incapazes de produzir alimento
orgânico; precisamos obtêlo de outras fontes, por isto somos
denominados pela Ciência como sendo heterótrofos.
heterótrofo s. Isto
Isto acon-
ac on-
tece com os animais, incluindo alguns unicelulares, passando
pelos
pelo s Poríf
Po rífer
eros
os,, Cnid
Cn idár
ário
ios,
s, Plat
Pl atel
elmm into
in tos,
s, N em atel
at elm
m into
in tos,
s,
Anelíd
An elídeos
eos,, Moluscos
Mol uscos,, Artró
Ar trópo
pode
des,
s, Equinoderm
Equin odermos os e Corda
C ordados.
dos.
Embora não sejamos do Reino Animal, o Homem também é
heterótrofo.
Os vegetais são capazes de produzir seu alimento orgâni-
co a partir de substâncias simples do meio com a utilização da
luz do Sol, num processo conhecido por fotossíntese.
Temos estas considerações como reais, porém, não é só
delas que cogitaremos no tema Alimentação. Têmola como
objeto de nossos cinco sentidos: Visão, Audição, Olfação,
Gustação e Tato.
A esses
esses órgãos dos sentidos, ou melhor, a esses esses processos
sensoriais associamos
associamos os os cinco elementos. A Audiçã
Aud içãoo associa-
mos ao “Éter”; a Visão associamos ao “Elemento Fogo”; a
Olfação ao “Elemento
“Elemento A r ”; a Gustação ao “Elemento Água Ág ua”” e
ao Tato associamos o “Elemento Terra”.
Audição
Aud ição = Éter
Éte r — Neutro
Neu tro
O lf a ç ã o = Ar Seco
Visão
Visã o = Fogo — Quente
Que nte
Gustação = Agua — Um ido
Tato = Te rra — F r io
3
8 6
\ 4 s m u m s i d d k a ^\A\ap\agi\c
Pelo exposto,
exposto, pod em os in fer ir que nossa
nossa C onsciência
onsciência se
alimenta de elementos e
e que, segundo já explicamos, a proporção
desses elementos é maior ou menor de acordo com nosso grau
consciencial. Portanto, a Autocura está em ter ciência de que
seja lá qual for nossa alimentação (a dos cinco sentidos), a
mesma faz com que estabilizemos nossa consciência à Roda da
Vida.
Vid a. Queremos
Quere mos dizer
dize r que indepen
in dependente
dente da via de entrada
entrad a do
“alimento”, o mesmo nos trará autocura, na medida que perce-
bemos que estamos ajustando os elementos em sua movimen-
tação perpétua, cíclica e rítmica (Poder Volitivo dos Arashas).
Aqui
Aqu i no plano físi
físico
co denso
denso não
não dispe
dispensa
nsamo
moss os
os alimentos
alimentos,, a
dieta mantenedora da Ada física, por isso precisamos comer.
Esta dieta está diretamente ligada ao estado consciencial
do indivíduo, ao quanto ele tem sua mente equilibrada com a
' Roda da Vida,
Vida , o mesmo acontecendo
acontecen do com suas
suas emoções e com
suas atitudes.
Aque
Aq uele
less que conseguem percebe
perc eberr os aliment
alim entos
os como
elementos primordiais para a manifestação da Consciência
procuram
procu ram a qualidade e não a quantidade. Óbvio Óbvi o que temos
necessidades mínimas de consumo de calorias (alimentos),
todavia, podemos escolher o necessário tendo como critério a
qualidade, os aspectos essenciais e não os aspectos sensíveis ou
quantitativos.
Quando o indivíduo alcança sua “maioridade espiritual”
(domina o externo e não o contrário) sabe como alimentarse
utilizandose dos cinco sentidos e do integrador entre eles, o
sexo que, quando bem dosado, motivado por afeto e não por
pura paixão, é fator
fat or importan
impo rtante
te no equilíbrio da consciência.
consciência.
Por ora deixemos a sexualidade, pois necessário se faz deixar o
fruto amadurecer e para isto não podemos dispensar o sábio
tempo.
387
Sacerdote
te, AAago e^Vlédico
O elenco basicamente é:
Frut
Frutas
as
Folhas
Folhas todas,
todas, sem
sem exceç
exceção
ão
Vegetais
Vegetais palmito, vagem,
vagem, pepino,
pepino, tomate, cebola,
cebola,
rabanete e outros
Verduras
Verduras cozidas
cozidas couve,
couve, almeirão,
almeirão, espinafre
espinafre
Grãos feijão,
feijão, arroz,
arroz, ervilha, lentilha, grão de
de bico
bico
Proteína
Proteína anima
animall
Queijo ricota, meiacura,
meiacura, minas
minas
Feite desnatado
Ovos não mais
mais que
que dois
dois por semana
Carne de peixe 2 vezes por semana
semana
Carne de frango 3 vezes por semana
Sobre a carne vermelha, precisamos tecer alguns
comentários, pois muitos acreditam que abandonando o hábito
de comer carne vermelha se tornarão iluminados, estarão
aumentando a longevidade e espiritualmente estarão mais
próximos dos Espíritos Sublimados.
3
88
\ ? a n \ u n ' \ s \ d l c i l \ a Arkapia
iaghc
389
S a c e r d o t e . ; AAago e TVlédico
M AGIA UMBANDIST
UMBANDISTAA TÂNTRICA
Tantras de Bênçãos,
Bênçãos, de
de Cura
Cu ra e Autocura
Autoc ura para o indivíduo
e para o mundo.
1. Visualização — Luzes oriundas dos Arashas.
2. Inspiração (após
(após exercício
exercício respiratório já discutido)
discutido) —
Incenso.
3. Mantras — dos Sete Arashas, os Supremos Curadores
do Mundo.
4. Mudhras ou Gestos Sagrados — dos Senhores do
Tríplice Caminho.
5. Meditação — Primeiros
Primeiros fundamentos.
fundamentos.
Invocação:
“Aos
Ao s Augustos
Au gustos e Veneráveis
Veneráveis Guias Espirituais que me
curam, me guiam e me protegem eu me dirijo, buscando
encontrar
encontra r as Bênçãos
Bênçãos da Paz,
Paz, da Luz e da C ura Universal,
U niversal, para
mim e para toda a humanidade”.
39
0
^/amunisidclka;Ai4\apiagko K
Ao
A o s Aug
A ugust
ustos
os Senho
Se nhores
res do Tríplice Cami
Ca minh
nhoo
Mestres da Pureza - “Crianças”
Mestre da Simplicidade
Simplicidade - “Caboclos”
Mestres da Humildade - “Pais-Velhos”
Pais-Velhos”
Mestres Mân tricos — Mestres da Pureza
Pureza
(Som Divino)
“A o Mest
M estre
re da Pureza
Purez a Doum
Dou m e toda sua poderosa e augusta
falange, peço as bênçãos que neutralizam todo o ódio ou
aversão de meu coração ou a mim enviados.”
Mantra:
OM... YORI...
YORI... YORI... YOS HA NA ND A...
Visualiz
Visu alizaçã
ação:
o:
Visu
Vi suali
alize
ze uma estrela
estre la de cinco pontas
pon tas rosa brilh
bri lhan
ante
te
penetrand
pene trando o em seu coração, em todos os seus
seus pontos de força
(chakras), iluminando-o completamente. Dessa iluminação
surge um halo em forma de elipse que o envolve por completo
da cabeça (sobre ela) aos pés (sob eles).
Mudhra:
Permaneça com as mãos unidas, símbolo da unidade, do
Poder Divino, sobre o precórdio (meio do peito), a seguir erga
suas mãos estendendo as energias positivas da Pureza e do Amor
Divinos a todos os Seres, a toda a Humanidade.
Mestres Yântricos
Yântricos — Mestres da Simplicidade
Simplicidade
(Movimento Divino)
“Ao Mestre da Simplicidade Urubatão da GuiaGu ia e toda
sua poderosa e augusta falange, peço as bênçãos que
neutralizam toda a apatia, a inação e os apegos de mim ou a
mim enviados.”
Mantra:
OM... OSHALA... OSHALA... ARASHAMANAN...
3
91
Sace^do+e, J ^ A a g o e . .Médico
Visualiz
Visu alizaçã
ação:
o:
Visualize
Visuali ze uma estrela dourada brilhan
bri lhante
te de cinco pontas
penetrand
pene trandoo em sua cabeça
cabeça (no alto), em todos os pontos de
força (chakras), iluminandoo completamente, e dessa ilumi-
nação surge um halo dourado brilhante em forma de elipse que
o envolve completamente.
Mudhra:
Permaneça com as as mãos
mãos unidas
unidas — Mudhr
Mu dhra a da Unidade,
do Poder
Pod er Divino
Di vino — sobre a cabeça,
cabeça, a seguir
seguir erga suavemente
suas mãos estendendo as energias positivas do Poder Divino,
da Simplicidade que neutraliza toda e qualquer complicação, a
todos os seres, a toda a humanidade.
Mestres Tântricos
Tântricos — Mestres da Humildade
(Luz Divina)
“A o Mestre da Humildade Pai Joaquim e toda sua pode-
rosa e augusta falange, peço as bênçãos que neutralizam toda a
ignorância, a arrogância e as trevas de minha mente ou a mim
enviadas.”
Mantra:
OM... YORIM A... YORIM A... YOKA MO N...
Visualiza
Visu alização:
ção:
Visualizar
Visua lizar uma estrela azulada (claríssima) brilhante
brilh ante de
cinco pontas penetrando em seu chakra secreto ou básico, em
todos os pontos de força (chakras), iluminandoo completa-
mente, e dessa iluminação surge um halo luminoso que o en-
volve
volv e completamente.
completam ente.
Mudhra:
Permaneça
Permaneça com as mãos
mãos unidas
unidas — M udh ra da Unidade,
do Poder Divino
Divi no — sobre a região umbilical
umbilica l e, a seguir,
seguir, erga
suavemente suas mãos estendendo as energias da Sabedoria, da
392
^/amunisiclclkaArhcipiagkci H
OM ...
... AR A SH AL A ... I SH VAR A...
A... INARAYA...
INARAYA...
INARAYA...
393
Sacerdote, M o g o e Módic
ico
Acond
Ac ondicio
icionar
nar em pequenos e delicados pratos de louça
ou de madeira doces, flores, fruto e incensos para oferenda.
A oferenda
oferend a será feita sobre o “tapet
“tapete”
e” da mandala tântri
t ântrica
ca
do Mestre Tântrico Curador, a qual irradiará suas vibrações,
sendo tanto maior a corrente de bênçãos quanto maior o estado
de purificação e de iniciação do praticante.
394
^ c im
im u n i s i d d k a ; A f4
f4 \ a p i a 0 k a K
provavelm
prov avelmente
ente não ficará com o Mestre
M estre,, pois o mesmo
me smo terá de
testar o ego do discípulo, e quando isto acontece, infelizmente,
raríssimos são os que permanecem...
Eu mesmo tive uma experiência. Há alguns anos veio à
nossa procura um indivíduo que, embora não verbalizasse, que-
ria a iniciação de qualquer maneira. Mas ao analisálo percebi
que o mesmo possuía um caráter agressivo, um palavreado chulo,
envolto por vibrações pesadas. Quando sutilmente expusemos
certas nuances de seu caráter que atacavam o egocentrismo, o
mesmo não gostou e dissenos que não voltaria mais, pois o
havíamos humilhado. Seria humilhação perguntar coisas e a
pessoa não responder
responde r por não saber?
saber? Igualmente, seria humi-
hum i-
lhar dizer que ele se equivocou nisto ou naquilo? Pronto, é
sempre assim, quer fazer um discípulo virar Mestre da noite
para o dia, digalhe
diga lhe que está errado. Nossa,
Nossa, saem denegrindo
denegr indo
tudo o que encontram, pois queriam ser mestres sem esforços,
aquilo que seus próprios méritos negam. Muitos, após penosos
choques, retornam à linha justa, mas os contatos com o verda-
deiro Mestre muito dificilmente, pois eles não suportam a mais
simples das provas: a do ego.
Antes
An tes de continuarmos
continua rmos com outras práticas tântricas,
tântrica s, não
percamos nosso mote principal, as doenças, que que estamos obser-
obser -
vando
vand o não ser as dos
dos órgãos doentes, mas
mas do indivíduo
indivíd uo doente,
de caráter generalizado.
Doenças são desarmonias, instabilidades e desequilíbrios
devido a nossas atitudes negativas em relação a nós mesmos,
aos outros e ao meio. Também não negamos que na doença
poderemos
podere mos encontrar
enco ntrar a cura do indivíduo. Oportunid
Opor tunidade
ade ímpar
para crescer,
crescer, perceber se erramos conosco, com os outros ou
com o meio ambiente.
3
95
S a c e r d o t e . ; JV \ a
agg o
eAáédieo
Diagrama de Doenças
Doença
l
A doença
doen ça pode levar
lev ar o doente
doen te à m orte
or te e, às vez
vezes,
es, a
doença é a oportunidade de crescimento, de perceber onde está
o erro. Isso pode trazer transtornos àqueles que não estão
acostumados a lidar com o material do inconsciente, o que
infelizmente tem levado muitas pessoas aos hospitais
psiquiátricos, onde infortunad
infort unadame
amente
nte exacerbarão ainda mais
suas enfermidades.
Os Sacerdotes, Magos e Médicos cônscios de suas tarefas
e que tenham legitimidade para auxiliar seus semelhantes sabe-
rão como direcionar os sofredores que os procurem.
Infelizmente, com tristeza, não
não podemos deixar de cons-
tatar que muitos tidos como Mestre, Sacerdote ou Mago têm
cometido verdadeiros acintes à lógica, ao bom senso e à carida-
de que deveriam nortear suas condutas. Insuflam de tal forma
seus egos que não conseguem perceber as atrocidades cometi-
das e, pior, levam os incautos a crer que com um simples curso
onde há até diplomas podem ser considerados Mestres,
3
96
TCmunisid
iddha ArkapiagU
397
397
S a c e r c i o i e . / J V \a e.. .M
\a g o e édico
3
9 8
y a m u n isi d d k a y V k a p i a g k a £
39
9
S > a c e . r c \ o \ e . , yV\a0 oeAáédico
4
00
YomunisiddhaArhapia
iagka K
Rito de Autocura
4
01
Terceira Parte:
Oferendas Visíveis:
Flores
Flo res — Entendim ento — Energias
Energias Espirituais
Espirituais Positivas,
Positivas,
paciência, serenidade, sabedoria.
Fortalece a vontade e o pensamento.
Frutos
Frut os — Prosperidade,
Prosperidade, harmonia, saúd
saúde,
e, energias
energias positiv
positivas,
as,
magnetismo pessoal.
Fortalecimento aurânico
aurânico..
Doces — Equilíbrio emocional.
emocional.
Vencer e ser senhor das
das emoções e paixões.
Paz Interior - saúde
saúde espiritua
espiritual.
l.
Am
A m or - afetivo equilibrado.
Correntes de alegria e felicidades.
Incensos (em nosso Templo são produzidos artesanalmente
pelos Mestres
Me stres e Iniciados Superiores)
Superiores ) —
Sintonia com egrégoras consonantes.
Oferenda aos planos superiores.
Veículo de correntes
co rrentes mentais - projeções.
Velas ou Lam parinas
pari nas — Elemento
Eleme nto ígneo - luz.
Ilumina
Iluminaçãoção - desimp
desimpreg
regnaç
nação
ão - estrutur
estruturação
ação e
irradiação de energias próprias do rito.
Fogo
Fogo vital - saúd
saúde.
e.
Palavras ou cânticos sagrados emem forma
form a de mantras — Forças
Forças
e escudos
escudos protetores.
pro tetores.
Propiciam à mente vibrar em sintonia com as
energias sutis.
Respiração — Ciclo vital, absorção prânica.
Expirar coisas ruins (raiva, ódio, doença).
Inspirar coisas boas (paz, alegria, bem-estar).
^ a m u n i s id
id d k a . A ^ k a p i a g k a K
403
Sacerdote, J V [ a g o e
e.Médico
404
\?amun'\ s i d d k a .AtA apiagha A
isso não invalida nem exclui qualquer método sério, e que não
desdenhamos de nenhuma crença. Podemos discutir, dialogar
sobre métodos, princípios, mas nunca sobre a Fé, patrimônio
inalienável de todos nós, Irmãos Planetários. Nos prolegômenos
do terceiro milênio poderemos colaborar todos nós para um
mundo melhor, onde seremos melhores e seremos felizes, nós e
as futuras gerações, por termos constituído um mundo bem-
sucedido, que deu certo, eis a Autocura.
Irmão Planetário, grato pela tolerância, compreensão e
companhia. Que os Sete Espíritos Planetários o guardem na
Paz e na Luz Internas, e queira aceitar minha singela oferenda
em forma de Bênçãos de Paz, Alegria e Felicidades perenes em
sua jornada rumo ao infinito.
y a m u n i s i d d h a y \ r h a p i a g A a
J V \ e s f r e ~ ü â n f r ic o ( d u r a d c n *
405
Ap ós 1 4 anos da passagem de Mes
M estre
tre Yapacany
Y apacany (W .W .
da Matta e Silva) para o plano astral, ainda brilha como es-
trela da máxima grandeza no céu da Umbanda sua obra, sua
tarefa tranformadora e replasmadora.
Suas obras não são apenas as literárias, que sem dúvida
alguma deram à Umbanda uma alma; demonstraram sua
An cestr
ce stral
alid
idad
adee milen
mi lenar
ar que muito
mui to sutilm
sut ilment
entee aprov
ap roveit
eitou
ou da
miscigenação étnica, cultural e anímica para das brumas do
passado ressurg
ress urgir
ir com toda
tod a sua valência
valên cia de Anc
A nces
estra
tralid
lid ade
ad e e
Universalidade.
Como afirmamos, suas outras obras ficaram nas pes-
soas de seus discípulos, cada um deles com funções que lhes
são próprias por dentro do Movimento Umbandista.
Sendo eu um de seus discípulos iniciados e tendo tido
com ele uma convivência iniciática de dezoito anos, após
seu desencarne esperamos os sinais do Astral Superior.
Sacerdote, ] V \ a g o eTVlédic o
Ap
A p ren
re n d e m o s com os guias gui as esp
es p irit
ir itu
u ais
ai s que as d ire
ir e triz
tr izee s
viria
vi ria m de “cima cim a para
par a baixo”
bai xo” e, baseados
base ados nestas
nest as dire
di retri
trize
zess
edificamos, em 1989, após o lançamento da obra U m b a n d a -
A P r o t o - S í n t e s e C ó s m ic a , a Escola de Síntese, que preconiza
a Universalidade e Unidade de todas as coisas.
Neste excerto vamos inserir um manifesto escrito em
agosto de 2002, com o qual melhor se entenderá a Escola de
Síntese, sua função, sua tarefa, que demonstra de forma
cabal que os Fundamentos de Umbanda ou Ombhandhum
se consolidam em três três vertentes.
verten tes. Epistemologia,
Epistemo logia, Etica e M é -
todo constituem estas três vertentes que consolidam a Dou-
trina e a Prática Umbandista como Universalistas, podendo
ela ser praticada e entendida de várias formas. Todas elas
são, sem exceção, merecedoras de amplo e irrestrito respeito,
princ
pri ncip
ipalm
alm ente
en te por po r atuar
atu ar no grau conscie
con sciencincial
al (grau de per- pe r-
cepção da realidade espiritual) das humanas criaturas, o que
significa dizer em suas crenças, em seus mecanismos anímicos
de buscar o Sagrado.
Portanto,
Porta nto, Escola significa um linha linh a de transmissão; esta,
po
p o r sua vez,ve z, uma um a lingu
lin guagagem
em da idéiid éiaa U m band
ba nd a. Sim
Si m , a
Umbanda pode ser expressa, manifesta de várias formas,
sendo todas elas acertadamente denominadas como sendo
Umbanda.
É a Umbanda conciliando a diversidade na unidade;
oscilando do centro para a periferia cultural, social, política
e econômica. Oscila, pois não se atém a este ou àquele
grupo, por menor que seja, atende a todos sem discrimina-
ção ou excludência.
Por isso ficamos estarrecidos quando uns e outros afir-
mam, sentenciam que não praticamos uma Umbanda Pura,
que misturamos esoterismo, budismo, hinduísmo e outras
408
VVmunisidclkci A^kapia
iagka K
409
Sacerdote, eAdédieo
410
>
*
Vamunisidclka j \ A \ a p ' i a g l \ a x
c
A’
A ’ Manifestaçã
Manif estação
o do Poder Volitivo
(Reino Natural)
4
11
\A a g o e
S a c e r d o t e . , J \A Aúédico
A fragmentação
fragmentaçã o não parou nesses
nesses quatro setores. Cada
Cad a
um deles foi subdividido em outros tantos subsetores.
O que citarmos para um setor será semelhante para os
demais. Tomemos à guisa de exemplo o setor Religião.
412
412
o
#
\
muk
isi ddKa Arh
Ar hnpiagKci c
o
Exemplifiquemos
Exemplifiquemos o subsetor Umbanda e melhor enten-
deremos o conceito de segmentos ou Escolas.
A a G — segmentos ou Escolas
Escolas
Diálogo IntraReligioso
IntraReligioso
413
Sace^do+e,, yVlagoeyVlédioo
Diálogo Inter
Inte r Religioso
Religioso
As camadas
camadas mais próximas
do centro permitem o diálogo
interreligioso.
Diálogo Interdisciplinar
A Gnose
Gno se humana, o Conhec
Con hecime
imento
nto humano
huma no dissociado
em quatro pilares encontrase na periferia, na superfície, dis-
tante do ponto comum que nos remete à convergência.
Por ora vivenciamos a completa dissociação, ou mesmo
antagonismos ou divergências entre os quatro pilares que, como
podemos concluir, são os responsáveis
responsáveis pelas divergências por
dentro de cada plano e de seus subplanos também.
Apenas
Apen as introduzimos
introdu zimos os conceitos supracitados, os quais
quais
norteiam, são o mote da Faculdade de Teologia Umbandista —
que explica
explicaremos
remos em outro
outro tópico — e também
também da O ICD
IC D , onde
há muito são praticados; como se percebe, estes esquemas po-
dem ser aplicados em todas as situações. São realmente um
414
y<amumiidd
s ka ;Arkapia
iagka K
4
1 5
Sacerdote/ ] \ A a g o eA^édico
4
16
VCmunisidclha;A**hapiagka K
Divindade Suprema
ou ConsciênciaUna
A finalidade
finalid ade de Umbanda
Umban da é reunir o Homem
Hom em com sua sua
Realidade espiritual por meio de três etapas.
Podem mudar as conotações e denominações, mas em
essência o esquema demonstrado é universal, atende a todos os
setores filosóficoreligiosos, demonstrando que temos mais coi-
sas semelhantes ou comuns do que diferenças. Aliás não há
diferenças. Nos convençamos disto. Para tal, destruamos nosso
ego,
ego, o maior entrave
e ntrave para a Convivência Pacífica,
Pacífica, a Convergê
Con vergên-
n-
cia e a Paz Mundial, três fatores sustentados pelas OICD,
mantenedora da FTU — Faculdade de Teologia Umbandista,
do Centro de Estudos Avançados e Pesquisas em Teologia da
Convergência, do programa
programa semana
semanall na T V Comunitária, Ca-
nal 14, sextasfeiras às 18 horas — Ponto Convergência e da
Fundação Arhapiagha para a Paz Mundial.
417
417
Sacerdote, Alago eAlédico
4
18
ORD EM INICIÁTÍCA DO CRUZEIRO
CRUZEIRO DIVINO
DIVINO
ESCO LA DE SÍNTE
SÍNTESE
SE
TEMPLO ESCOLA
A Ordem
Ord em Iniciática do Cruzeir
Cru zeiroo Divino
Di vino é um Templo
Tem plo
Escola que defende e sustém a Escola de Síntese, a qual ocupa
no Movimento Umbandista uma posição de vanguarda, pois
apresenta um enfoque que abrange todas as Escolas ou Seg-
mentos de Umbanda. Não discrimina nenhum setor Filosófi
coReligioso, Científico ou Artístico; é nãoexcludente,
grassando de forma explícita que todas as Escolas têm seu va-
lor, sendo todas igualmente respeitadas.
A E sco
sc o la de S ín te se , esp
es p osad
os ad a p ela
el a O I C D , é o
pensamento
pensam ento filosófico
filosófic o e doutri
d outrinári
nárioo propagado pela Umbanda.
Não se trata apenas de escola de ensino, mas de uma Filosofia
baseada em “ Epistemologia” , Ética” e “ Método”.
“
Io Nível Preparatório
Neste curso são apresentados os aspectos
Fisioandrogônicos de Umbanda, que atingem expressivo con-
tingente de adeptos Umbandistas. Franqueado aos interessa-
dos de todos os segmentos Umbandistas. Não se exige grau de
escolaridade. O curso tem duração de 12 meses, com carga ho-
rária de seis horas semanais.
2o Nível Adian tado
Neste curso são apresentados os aspectos Cosmogônicos
de Umbanda. Inicia com uma revisão da História da Umbanda
e pervade os aspectos doutrinários teóricopráticos dos vários
segmentos Umbandistas. O acesso é aberto a todos os setores
filosóficoreligiosos, científicos e artísti
artísticos.
cos. A duração
duração é de 12
meses. Carga horária de seis horas semanais.
3 o Nível A vançado
Neste curso são discutidos os aspectos Teogônicos de
Umbanda, como Cosmogênese, Planetogênese, Filogênese,
Ontogênese, Antropogênese, Aspectos Antropológicos de
Umbanda, Bases Fundamentais do Sacerdócio de todos os Seg-
mentos Umbandísticos, diferenças essenciais entre Operador
de Magia, MédiumMa gista, Mago e Mestre Tântrico, Estudo
Estudo
Teórico
Teó ricoPrát
Prático
ico das Leis que regem a Magia
M agia EtéreoFí
Etére oFísica,
sica, a
4
2 0
M a m u n is
i s id
id cl
clk a A r k a p i a g k a K
421
e Médic
ico
422
\ U m u m s id
i d c lk
lk a . A r k a p i a g k a K
42
3
a.ce.rdo\e.l ]\A a g o e .Médico
S> a.ce.rdo\e.l
“A UN ESC O estabele
estabeleceu
ceu que
que de 2 0 01 a 2 0 10 será
será a dé-
cada da Cultura da Paz. O terceiro setor vem se empenhando
na busca de valores mais humanitários para a sociedade. Neste
contexto, qual o papel da Umbanda?
Não temos mártir, profeta ou reconhecimento público.
Muitas vezes a Umbanda
Umbanda é considerada um subproduto espiri-
tual, um adereço periférico à cultura e à sociedade.
Na verdade, a Umbanda,
Umban da, ressurgida há um século no B ra-
sil, foi capaz de conciliar e harmonizar, silenciosamente, as di-
ferentes etnias, os diferentes credos, os variados segmentos so-
424
y a m w i isi
d dha ;Arkapiagka X,
425
MANIFESTO
principalm
princ ipalmente
ente de si mesmo, razão de toda a dor, angústia e
sofrimento que pervadem o mundo.
E bom reiterar que a fundação da FTU constitui um
avanço considerável na consolidação da convivência pacífica
entre os vários setores FilosóficoReligiosos; embora não se
posicione
posicion e contra
co ntra os mesmos, os tem como um a visão particula
par ticula
rizada do Sagrado; eles cumprem elevado papel na educação
que remete à fraternidade, à consolação e esperança, des-
cortinando soluções para o social, a política e a economia que
proporcion
propo rcionamam justiça, igualdade e neutraliza
neu tralizamm a exclusão.
exclusão.
Recentemente, fui questionado por um jornalista, que me
perguntou
pergunt ou qual era minha
minh a religião. Respondi
Resp ondi que todas, pois se
tivesse uma, descartaria as demais, algo em total desalinho com
minha pregação pela Convergência. Também insisto que a
Convergência é a visão direta e imediata do Sagrado; este, a
Espiritualidade Universal inerente a todos os homens, sendo o
que prevalecerá no futuro.
Devido a esta visão inédita, condizente com a
modernidade e com a pósmodernidade que transcende a
Umbanda e as demais Religiões, a mídia e as universidades do
país se interessaram em convidarm
convi darmee para profer
pro ferir
ir conferê
con ferên-
n-
cias, pois queriam saber mais da maneira progressista com que
trato do assunto.
assunto. Assim, universidades, jornais
jornai s e revistas
revistas de Porto
Alegre
Ale gre,, Fortaleza, Rio, Brasília, Campinas
Campin as e Jundiaí,
Jund iaí, entre ou-
tras, se interessaram pela universalidade propagada pela Facul-
dade de Teologia Umbandista.
Umbandista . A proposta despertou
d espertou as mais
mais
varia
va riada
dass e entusi
ent usiasm
asmad
adas
as coloc
co locaçõ
ações,
es, oriun
ori unda
dass dos vário
vá rioss
segmentos da Sociedade Brasileira.
A repercussão foi tão grande que o Depart Dep artam
amenentoto de
Sociologia da UNICAMP convidou integrantes da FTU para
realizar várias
várias conferências
conferências sobre
sobre Paz Mun dial e Convergência.
O mesmo ciclo de conferências realizouse na PUCSP,
4
28
\^amunisidclka j\rl\
j\ rl\ a p \a g l\a K
42
9
Sacerdote, .Mog0eAâédico
430
V a ^ n w n i s i d c lK a . A ^ h a p i a g k a $
reforma
reform a agrária.
agrária. Prese rvar urgentemente
urgentem ente nossos mananciais de
solo e água que, assim como o turismo, podem se tornar
importantes
impo rtantes geradores de divisas.
divisas.
6. Que não tenha interesses comuns com as oligarquias,
que embora mereçam respeito, não podem e nem devem ser
privilegiadas.
7. Que seus antecedentes morais, políticos e sociais o
qualifiquem como um lídimo representante do povo brasileiro. brasileiro.
Que renegocie as dívidas internas, principalmente, e externas
após criteriosa sindicância e auditoria. Isto não significa que
sejamos favoráveis à moratória.
Como formador de opinião e líder umbandista, tenho uma
visão nãoconve
não convencio
ncional
nal sobre Política e lastimo que os estadis-
tas não pautem seus governos pela Espiritualidade Universal
— o Sagrado,
Sagrado , que transcende as diferenças religiosas, demons-
dem ons-
trando as semelhanças. Como afirmo, seria o governo do Sa-
grado, em que não havería
haverí a injustiça, desigualdade,
desigualdade, miséria, guerra
e morte. A Espiritualidade
Espiritualidade orientaria o social,
social, o político
político e o
econômico.
Defendo a igualdade, a justiça, a fraternidade e a liberda-
de incondic
inc ondicionai
ionais.
s. E não pensem
pensem que sou leitor deThomas
deThom as Morus
Moru s
ou que tenha me “diplomado” em política lendo O Príncipe.
O desejo da FTU é a quebra de paradigmas, transfor-
mando de forma pacífica a sociedade, pois o objetivo é formar
pessoas
pessoas conscientes
co nscientes da necessidade de interdependência,
interdepen dência, capa-
zes de atuar na comunidade, e estimular seu desenvolvimento
ético, fazendo grassar
grassar o conhecimento
conhec imento dinâmico,
dinâmico, dialético,
dialético, pro-
pro -
porcionan
porc ionando
do uma constante renovação de conceitos e valores,
características que norteiam a FTU, remetendo ao estudo e co-
nhecimento nãofragmentários que permitam a conquista da
Sabedoria.
Sacerdote, ] \ A a g o e.Médico
Ago
A gosto
sto d e 2002
20 02
Yamunisiddha Arh apiagha
M e s tr e -R a iz da E scola
sco la d e S ín tese
te se
4
32
OMBHANDHUM
uma visão universalista de Umbanda
v
Demonstra as Sem
Semelh
elhanç
anças
as,
que Superam as Diferenças.
Escla recim entos :
Ombhandhum é a representação fonética de Aumbhandhan que contém as três
sílabas-semente correspondentes aos fenômenos cosmogenéticos de Luz, Som e
Movimento. Este vocábulo mantrâmico relaciona-se à visão direta, imediata do
Sagrado, não se opondo a nenhum sistema filo-religioso, ao contrário, evoca a
essência universal contida em todos.
Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino
Escola de Síntese
T e m p lo d a D o u tr in a do T r íp li c e C am in h o
Conduzido pelo Mestre-Raiz
Y a m u n is id d h a A rh ap ia g h a
A P a z M u ndia
nd iall inic
in icia
ia-s
-see na p a z
do indivíduo e se concretiza na
Convivência Pacífica entre todos
os setores filosóficos, científicos,
religiosos e artísticos.
A U M B A N D A (O M B H A N D H U M ), a t r a v é s d a
Ordem Inici Iniciáti
ática
ca do C ruzeiro D ivino,ivino, por intermédio de
Ya
Y a m u n is id d h a A rh a p ia g h a , M e stre
st re E sp irit
ir itua
ua l, d e fe n d e a
unid ade e a universalidade de todas as coisas coisas.. Prom ove
e ensina tolerâ ncia a todo todo s os cultos e credos, pois crê no
p r i n c íp i o c o m u m q u e a n im a a t o d o s . E sta st a u n i d a d e
ressurgirá tal qual no início dos tempos, quando a
Elumanidade compartilhava os fundamentos da Proto-
Síntese Cósmica, geradora de todo o conhecimento
humano e doutrina maior do Amor e da Sabedoria.
Como um observador atemporal, atemporal, vê com clareza clareza a
Humanidade como uma Família Una, transcendendo os
limites geográficos do nacionalismo exclusivista. Com
seriedade, lucidez e tranqüilidade, vem lutando com
denodo para derrubar todas as barreiras nascidas da
ignorância e da abom inável intransigênci intransigência a que separam
homens, raças, nações, continentes, filosofias, ciências,
artes e religiões.
4
38
ESC OL A DE SÍNTES
SÍNTESE E-
U M A V I S Ã O C Ó S M I C A D A U M B AN
AN D A
Escola de Síntese é o pensamento filosófico e
do utriná rio propag ado pela Orde m Iniciá Iniciáti tica
ca do
do Cruze iro
Divino. N ão se trata trata de escola como como instituição de ensino,
mas sim sim u ma filosofi
filosofiaa pró pria, baseada em Epistemol Epistemologia, ogia,
Ética e Método.
Dentro do Movimento Umbandista, a Escola de
Síntese ocupa uma posição de vanguarda visto que
apresenta u m en foque inédito, inaudito inaudito da U mbanda. Isto Isto
po
p o rq u e r e v e la d e fo rm a e xp líci lí cita
ta o qu e e ra p o s s ív e l se
obse rvar apenas de m aneira subliminar subliminar em ou tros setore setoress
umbandistas.
A D o u tr in a d o T r íp lic li c e C a m in h o , r e v e la d a p o r
Mestre Arha piagha , bem como toda a dialética dialética e m etafísi
etafísicaca
que constituem a Escola de Síntese não sur-giram de
conceitos inve inve ntad os, mas partem de princípios da lógica lógica
e da razão associados à efetiva intervenção dos emissários
do Astra l Superior, para ap ontar aquilo que até até então não
éramo s capazes de enxergar.
A ap rese
re senn taç
ta ç ã o d e u m a filo
fi loso
so fia
fi a conc
co ncisisaa e p ro fu n d a
só é pos sível de vido ao m omen to atual reunir condições condições
favo ráv eis à introdução do aspecto cósmico cósmico da Umbanda.
Esses fatores, até então ocultados, estão agora abertos,
cabendo a cada um a capacidade de trilhar o caminho
necessário para vivenciá-los.
A in d a q u e m u itos
it os n ã o este
es tejajam
m ap tosto s a a p r e e n d e r as
as
v e r d a d e s t r a n s c e n d e n t a i s g u a r d a d a s n o b o jo d a
Umbanda, nem por isso seus emissários, os mestres
astralizados, deixam de se manifestar em todos os
templos, levando a luz da doutrina na medida em que a
mesma possa beneficiar seus receptores.
e. AUdic o
S a c e . r d o i e . , J V \ a g o e.
A s s i m , n e s s e s lo c a i s o s M e s t r e s A s t r a l i z a d o s
utilizam-se de arquétipos para transmitir, de forma
sublim inar, os conceitos necessários à evo luçã o de todos.
A sim
si m p lic
li c ida
id a d e está
e stá em tod to d os os cu c u lto s de d e UmU m b a n d a,
especialmente naqueles em que se apresentam as
entidades na forma da criança, do adulto e do velho,
seguidos pelos guardiões que fazem a conexão do
pro
p ro c e sso
ss o iníc
in ícioio-m-m eio
ei o -fim
-f im , com
co m o re n a sc im e n to d e o u tro tr o
ciclo. Assim, imitando a vida, a Doutrina do Tríplice
Cam inho ensina a viver.
A fin
fi n a lid
li d a d e d a Escol
Es colaa d e S ínte
ín tesese é fa f a z e r re s s u rg ir o
conhecimento de síntese em todo o planeta. Através do
pro
p ro c e sso
ss o d e n o m in a d o inic in icia
iaçã
ção,
o, s e n s o s t r i c t o , faz com que
seus adeptos aprofundem-se nas verdades cósmicas,
começando pelo entendimento de si mesmos e de seus
semelhantes.
Relacionando-se o microcósmico ao macrocósmico,
pro
p ro c u ra -se
-s e a o rig ri g e m ú n ica
ic a d e tod
to d o s os serese res; s; se n tin
ti n d o -se
-s e
uno com o Universo o discípulo discípulo desprende-se das am arras
do egoísmo e compreende os fenômenos cosmogenéticos cosmogenéticos
de Luz, Som e Movimento como formadores, em última
instância, de si mesm o. P or isso, isso, a Escola
Escola de Síntese é um a
vis
v is ã o cósm
có sm ica
ic a d a U m ba n d a .
Nesse processo de caminhada rumo à Realidade
incondicionada, o Ser liberta-se progressivamente dos
laços mundanos e desenvolve uma consciência sagrada,
que vê a tudo e a todos como sagrados, que vê o u niverso
como sagrado e transcende os conflitos conflitos e dualidades.
A Escola
Esc ola d e Sínt Sí ntes
ese,
e, p e la sua
su a E p iste
is tem m o logilo gia,
a, Ética e
Método, pretende resgatar a realidade do Homem e
pro
p ro p ic ia r à h u m a n id a d e con co n diçõ
di çõ es p a ra r e to rn a r ao seu se u
estado natural de harmo nia e evolução.
44
0
INTRODUÇÃO À DOUTRINA DO
TRÍPLICE CAMINHO
A O rd e m Inic In iciá
iátic
tic a d o C ru z e ir o D ivin iv in o p ro p a g a ,
ensina na teoria e na prática e sustém a Doutrina do
Tríplice Caminho como meio evolutivo para todo Ser
H um ano c onqu istar a Felicidade e a Libertação Libertação da D or e
do Sofrimento.
A D o u t r in a d o T r íp li c e C a m in h o p r o m o v e a s
condições necessárias para a realização da Paz Mundial,
po
p o is a u xili
xi liaa a ca
c a da in d iv íd u o n a c o nq u istais ta d a Paz
Pa z In terio
ter ior.
r.
Ass
A ss im , a PazP az M u n d ialia l será
se rá a cons
co nseq
eqüêüêncnciaia do S er H u m an o
reno vad o, com uma consciê consciênci nciaa amp lificada
lificada de sua vida
como Espírito Eterno, imperecível em sua Essência e,
pri
p rinn c ip a lm e n te , em c o n co rd â n c ia com co m as LeisLe is D ivin
iv inaa s.
Para tanto, utiliza-se de três caminhos in terligados,
a Doutrina Tântrica, a Doutrina Mântrica e a Doutrina
Yâ
Y â n tr ic a , p a ra d ir e c io n a r c a d a in d i v íd u o r u m o a sua su a
pr
p r ó p r ia e v o lu ç ã o e sp irit
ir itu
u a l, en sin
si n a n d o -o a a p e rfe
rf e iç o a r a
si mesmo e evitar criar causas que sejam deletérias para
sua própria evolução.
Com isso, é claro, o indivíduo que busca sua
A u t o c u r a e v i t a as a g r e s s õ e s à N a t u r e z a , a o s s e u s
semelhantes e a si mesmo, aprimora-se e contribui para
m elhorar a atmosfera planetária com sua Paz Interior Interior que
se reflete no meio ambiente.
A s trê
tr ê s D o u trin
tr in as b a seia
se iam m -se
-s e em a n a loglo g ia s co m os
eventos da Cosmogênese, quando se produziram os três
fenômenos da Criação: a Luz, o Som e o Movimento,
criando resp ectivam ente, a Doutrina Tântrica, Tântrica, a Dou trina
Mântrica e a Doutrina Yântrica. Sendo o Homem
comparável ao Universo, pela Lei das Analogias, temos
Sacerdote, /Vlago e/Vlédico
442
A S B A S E S D A P A Z M U N D IA L
A Pa z M u n d ia l, se g u n d o a vis v isãã o da O rd em Iniciát
Inic iática
ica
do Cruzeiro Divino, é o retorno ao processo evolutivo
na tura l destinad o ao Planeta Terra Terra.. As guerras constantes
não são atributos intrínsecos do homem ou do planeta,
mas uma conseqüência da perda da Tradição de Síntese,
que ocasionou a fragmentação do conhecimento e o
afastamento da trilha trilha ev olutiva originalmente
originalmente destinada
aos espíritos encarnados em nosso planeta.
Com a perda da Tradição de Síntese, sofremos um
pro
p ro c e ss o d is so c ia tiv
ti v o e m n o sso
ss o Ser,
Se r, a p re se n ta n d o com
co m o
conseqüência uma visão fragmentária da realidade. A
pa
p a rt ir d a í su
s u rg ira
ir a m os coc o nf litos
lit os d e v id o s às
à s opo
o po siçõ
si çõ es e n tre
sujeito
sujeito e objeto,
objeto, entre as dualidad es vá rias, entre o interno
e o externo, entre espírito e matéria. A consciência de si
mesmo tornou-se eclipsada e os conflitos internos se
m anife staram como conflitos externos. externos. Enfim,
Enfim, as gue rras
se instalaram primeiramente no "interior" do Ser e se
refletiram na Sociedade que construímo s, no Planeta e no
Conhecimento Humano.
Portanto, para encontrarm os a Paz M und ial é
necessário que encontremos a Paz Interna, que depende
da reintegração do homem com a realidade da qual se
encontra afastado. O método ensinado pela Escola de
Síntese é baseado em quatro pilares fundamentais: o
Sagrado, o Homem, a Hu manidade e a Natureza. Natureza.
Em âmbito interno, a OICD é uma escola iniciática,
que transm ite os ensiname ensiname ntos do Tríplice Tríplice Camin ho a seus
discípulos, e que conduz à Unidade, à Síntese longe
da fragm entaçã o e dos conflit conflitos. os. No plano externo direto,
a OICD promove ritos e atividades várias abertas ao
pú
p ú b lic
li c o leig
le ig o co m o in tu ito it o de d if u n d ir os co nc eito ei toss da
Sacerdote
te, .Mago eA^ádico
N o s s a P á t r i a é o P l a n e t a Terra
Ter ra
444
A D O U T R IN A D O TRÍPL
TR ÍPLICE
ICE C A M IN H O E
A A U T O C U R A
446
OS SETE AR AS H AS -
SUPREMOS CURADORES DO MUNDO
Quando se fala em Autocura na Umbanda, não
pe
p e n sa m o s d ire
ir e tam
ta m e n te na cura
cu ra da s doe
d oenn ças
ça s d o cor
c orpo
po , mas
m as
na cura das causas das doenças que estão, em realidade,
na Essência do Ser. Ali estão fincadas as raízes de todas
as doenças do pensamento, do sentimento e do corpo,
que consomem o indivíduo através de três venenos: a
Ignorância, o Ódio e o Ape go.
Para alcançar a Autocura o discípulo precisa
pe
p e n e tr a r n a su a p r ó p ri a Essên
Es sênciacia,, d e sco
sc o b rir-
ri r-se
se com
co m o S er
Espiritual eterno, imaterial, vazio de qualquer condição
de tempo-espaço ou energia-massa. Ao mesmo tempo
deve aprender como o Espírito imanifesto, vazio em
essência
essência,, man ifestou-se
ifestou-se no m undo material, no Universo
A s tr a l, a g re g a n d o sobr
so bree si c o nd en saçõ
sa çõ es d e ener
en ergg ia quequ e
constituíram seus veículos dimensionais, os sete corpos.
Perceberá
Perceberá então que a energia que forma o universo é
diferenciada em sete faixas vibratórias, que se expressam
no Org anismo Su til como sete sete centros
centros de iluminação que o
conectam com o Cosmos e com seu Ge nitor Divino, fazendo
circular a energia no incessante
incessante ciclociclo da vid a e coord enando ena ndo
as funções orgânicas no plano denso. denso.
Sobre esses fundamentos, podemos compreender
que os Sete Centros de Iluminação estão relacionados à
setess
setessência
ência da m atéria atéria e de veriam estar em conexão com
os Sete
Sete Arash as e seus poderes volitivos. O distúrbio de
função d os centros de ilumina ilumina ção é sinônimo
sinônimo de doenças,
po
p o is p re s s u p õ e ba ixa
ix a s v ib ra ç õ e s e p e rd a da co n ex ã o com co m
a Sup rem a Consciência
Consciência Una e com o universo.
A A u to c u ra d e U m b a n d a bu b u sca
sc a fa z e r a c a na liz
li z a-çã
a- çã o
com o pode r volitivo
volitivo dos Arashas — Supremos Curadores
Sacerdote, ] \ A a g o e.Médico
VERTEN
VER TENTE
TE U N A D O S A G R A D O
Divindade Suprema
/|\
NZ
Potestades Cósmicas Divinas
A\
NP
A n c e st ra is Ilu
Il u stre
st re s P lan
la n e tári
tá rio
os
/fs
Np
Humanidade
448
MOVIMENTO UMBANDISTA E
OMBHANDHUM
O Movimento Umbandista é um movimento filo-
religioso surgido no início do século vinte, através da
congregação de todas as raças em torno de um sistema
filo-religioso aberto, capaz de permitir a expressão de
v á r i a s h e r a n ç a s c u l t u r a i s s e m a n e c e s s i d a d e d e
con frontam ento o u cizânia.cizânia. Assim , ocorreu o sincretismo
sincretismo
entre o sentido religioso de povos distintos em suas
tradiçõe s regionais, como os ame ríndios, os africanos, africanos, os
europeus e asiáticos.
A l é m d o s i n c r e t i s m o , c o m o a m o r t e c e d o r d a s
diferenças sociais, culturais e étnicas, outro fator que
garantiu a convergência de várias culturas sobre o
m ovim ento um bandista foi sua condição condição não dogmática,
dogmática,
não sectária, expressa pela enorme variedade de ritos e
entendim entos com preendidos sob o manto da Umbanda.
O gráfico abaixo mostra os diferentes grupos que
c o n f lu
l u í r a m p a r a o m o v i m e n t o u m b a n d i s tat a e susu a s
contribuições:
Sacerdote,, AAago eAAédico
A p e s a r d o asp
as p ec to d e m os aico
ai co q ue esse
es se m o v im e n to
adquiriu durante sua formação, pouco a pouco, sua real
função foi-se delineando a partir da constatação de que
alguns conceitos passaram a se apresentar de forma
universal em todos os segmentos da Umbanda. Esses
conceitos foram
foram : o culto às Potestades Divin as sob o nom e
de Orixás ou Arashas como genitores divinos dos seres
hum anos; a louvação aos Ancestrais que se mani-festavam
através de um triângulo de apresentação, nas formas de
Crianças (representando a Pureza e o Amor), Caboclos
(representando a Fortaleza e a Ação) e Pais Velhos
(representando a Sabedoria e a Humildade); a doutrina
da reencarnação; a ligação sagrada com a N atureza e seus
espíritos, entre outros.
Ass
A ss im , o M o v im e n to U m b a n d istais ta to rn o u -s e foco
fo co de
converg ência capaz de receber a todos, com a imp ortante
característica de apresentar uma variedade de ritos e
cultos
cultos também no sentido vertical, quer dizer, desde cultos cultos
mais ligados à form a e à matéria até aqueles mais ligados
à essência espiritual.
A co ns e qü ên ciaci a d isso
is so é que
q ue , a lém
lé m do s v á r io s g ru p o s
culturais,
culturais, também todas todas as camadas encon traram na
Um banda u m local afim, afim, já que sua varieda de se adequa
aos inúm
inúm eros graus consciênci
consciências as ou de enten dim ento dos
consulentes de todos os templos.
Por fim,
fim, a Umbanda, em seu movim ento incessante incessante
de renovação, revelou seu real propósito que é de
colaborar para o ressurgimento do Ombhandhum, a
T ra d iç ã o d e S ín te s e , d e te n t o r a d a R e a li d a d e - U n a e
Primeva, de onde surgiram todas as tradições da Terra.
Essa é a profunda intenção e destino do movimento
umb andista, trabalhar
trabalhar para o resgateresgate do Conh ecimento-
Uno, patrimônio de toda a humanidade, foco de
450
V a i^
i ^ w n is
i s id
id d k a A f k a p i a g k a K
O MBH AN DH UM
4
51
S a c e r d o t e , M a g o e . M é d ic
ic o
Ya
Y a m u n is id d h a A rh a p ia g h a ap re se n ta o O m b h a n d h u m
como uma visão universalista e ampliada da Umbanda,
po
p o rq u e su a d o u tr in a re m o n ta às o rig
ri g en s do C o sm o s e d o
Homem.
Se, por um lado, é uma visão nova pelo fato de
apresentar abertamente os fundamentos iniciáticos do
Om bhandhum , por outro lado é ancestral ancestral porqu e sempre
esteve presente desde o nascimento do Cosmos.
A O rd em Iniciátic
Inic iáticaa do
d o C ru ze iro
ir o D ivin
iv in o tra
t ra b a lh a p a ra
a restauração dessa Síntese Cósmica, que compreende o
homem em sua Essência, em sua Existência e em sua
Substância,
Substância, que voltará a brilha r sobre o planeta no futu ro
que todos construiremos passo a passo.
45
2
CONVERGÊNCIA FILOSÓFICORELIGIOSA
O mundo contemporâneo tem como estandarte o
culto ao individualismo, a apologia do Ego que sustenta
a pluralid ad e de opiniões como se a mesma fosse sinal de de
liberdade de expressão. A grande diversidade de
filosofias, ciências,
ciências, artes e religiões, de um a certa forma,
é também conseqüência desse processo de isolamento
embusca da ind ividuaçã o onde, cada vez mais, tornamo
nos distantes uns dos outros, ressaltando as diferenças e
olvidando as semelhanças.
O processo de convergência para a Paz Mundial,
pre
p re c o n iz a d o p e la O rd e m Inic In iciát
iática
ica d o C ru z e iroir o D ivin
iv inoo ,
pro
p ro c u r a n ã o a p e n a s a c o n v iv ê n c ia pací pa cífic
fic a, m as p rinri n c i-
pa
p a lm e n te a bu b u sc a da o rig
ri g e m co m u m d e to d o s , d a C iênc iê nc ia
do Ser, até alcançarm os a identificação total entre todos.
A p e s a r de to d a s as d ife if e ren
re n ç a s e x iste
is ten
n tes
te s e n tre
tr e as
pe
p e s so a s , n a v e r d a d e , tem
te m o s m u itoit o m ais
ai s e m c o m u m do
que julgamos. A causa disso é que perdemos o
conhecimento da Ciência do Ser, da manifestação do
p r i n c í p i o d i v i n o e m t o d o o u n i v e r s o , i n c lu s i v e n o s
homens. Vivemos na diversidade por estarmos
fragmentados em nossa consciência, distantes de nossa
origem, que é também nosso destino final.
A T radira diçã
çãoo d e Sín
S ínte
tese
se Om
O m b h a n d h u m co n tém té m em si
os princípios que regem toda a criação, seja no nível
macrocósmico ou microcósmico. Tudo o que existe
obedece às Leis Leis de formação do U niverso, que continuam
atuando tanto em nós, indivíduos, como em toda a
energiamassa do universo, mesmo que não sejamos
conscientes das mesmas.
Devido à fragmentação do Homem, essa Tradição
de Síntese
Síntese divid iuse na comp reensão do que é abstrato abstrato e
S a c e r d o te .; M a g o eM é d ic o
454
A S O C I E D A D E N A V I S Ã O D A U M B A N D A
Para a Umbanda a Sociedade ideal é uma sociedade sociedade
baseada no cooperativismo, interessada no bem comum
e na evolução espiritual de todos. Seus valores são
un iversalistas e não separatis
separatistas.tas. A co nduta do indivíd uo
deve ser essencialmente ética, entendendose ética como
a morada do ser, a visão inata da Realidade, que pode se
traduzir como compreensão da interdependência
existente entre todos.
Isto
Isto é,é, deve m os ter consciência
consciência de que todo s somos
espíritos encarna dos, iguais em essência, essência, e que qua lque r
ação de um indivíduo causa repercussões em todo o
siste
sistema.
ma. C onseqüentemente, passamos a ter uma atitude atitude
mais coop erativa e responsável, já já que não se pode falar
em felicidade
felicidade plena enquanto um único único indivídu o estiver
sofrendo
sofrendo em nosso nosso mundo.
A l é m d i s s o , a e s c a la d e v a l o r e s d a s o c ie d a d e
p r e c o n iz a d a p e la U m b a n d a b a s e ia s e n o fa to d e q u e
somos espíritos eternos imersos na matéria transitória.
Portanto, nosso maior interesse não deve estar calcado
nos bens perecíveis, mas na conquista de atributos
superiores de pe rsonalidade que nos sintonizem cada vez
mais com os Planos Ariândicos.
Os líderes
líderes dessa novav elha sociedade serão aqueles aqueles
que se destacarão pela Sabedoria, pelo Amor, pela
Capacidade de auxiliar a todos na jornada evolutiva.
De vem ser aclamados por serem os mais capazes de ace- ace-
lerar a evolução planetária, por não estarem presos a
desejos egoísticos e por conhecerem as formas da
libertação, tendo maior experiência kármica.
O desenvolvimento necessita ser plenamente
sustentado, sem a necessidade de agressão à natureza,
Sacerdote, ]\A ago e A A é d i co
co
45
6
A F A C U L D A D E DE T E O L O G IA U M B A N D I S T A
To do s d es eja ej a m os a P az no M u n d o , a re so lu çã o do s
conflitos que nos causam tensões, sejam elas as guerras
entre os povo s ou a batalha cotidiana cotidiana que cada um de nós
enfrenta para conquistar, em primeiro plano, a
sobrevivência e, quando muito afortunados, uma boa
qualidade de vida.
A p e s a r d a v o n t a d e g lo b a l d e c o n q u is ta d e u m a
estrutura social diferente, a impressão que temos é a de
que tendem os à manutenção das desigualdade s ou até ao ao
agravamento das mesmas.
Duas causas podem ser apontadas para a
pe
p e rs is tê n c ia d a fom fo m e, d a do en ça , d a g u e rr a e d a m o rte rt e
deva stand o nossa família planetária. planetária.
A p rimri m e ira
ir a é a in sist
si stên
ên cia
ci a em
e m m an te r u m a so cied
ci ed ad e
basead a em comp etição e em valores político-econômicos
político-econômicos
que sobrepujam os valores humanos (individuais ou
sociais). Assim, as soluções de progresso e globalização
são sempre reféns da necessidade do lucro e,
invariavelmente, ineficazes para a maioria. Temos, por
conseguinte, uma sociedade estática, com uma pequena
elite no centro, e a grande maioria da população na
pe
p e rife
ri fe ri a , à m a rg e m do s p ro c es so s de d ec isãois ão e cu ltu
lt u ra.
ra .
A se g u n d a ca usa us a é qu e os se tore
to re s e m p e n h a d o s na
busca da Paz, sejam ligados à Filosofia, à Ciência, à
Religião ou à Arte pensam e atuam de maneira isolada,
tomando caminhos divergentes, aumentando as tensões
sociais.
Neste contexto funda-se a Faculdade de Teologia
Um band ista como como alternativa
alternativa para a mudança do estado
Sacerdote
te., JV\ago eJ\/\
/\éd\co
458
\ U m u n i s id
id d k a ^\A\ap\agl\a K
Escol
Escolas
as ou Segm entos Um bandistas
459
S>ace.^doie., JV\ago e . M é d i c o
Umbandista.
A fu n d a ç ã o d a F a c u ld a d e e m si t a lv e z im p o rt e
menos que o impacto que a mesma encerra. Talvez não
tenhamos percebido, no momento, a mudança de rumo
que provocaremos na história, primeiro em nosso país,
depois no mundo. Com o movimento oscilatório que a
Umbanda tem, variando entre o centro e a periferia e,
agora, estabelecendo-se mais consistentemente no foco
das manifestações culturais, intelectuais, sociais, políticas
e econômicas, a revolução que podemos esperar é a de
uma mudança pacífica mas profunda de paradigmas,
arrastando toda a periferia periferia ao centro
centro e pro m ove nd o um a
nov a o rdem social social,, mais igualitária
igualitária e baseada em valore s
mais humanos.
O in in e d i ti
t i s m o e a c o r a g em em d e s t a e m p r e i t a d a
um bandista ficará ficará indelevelmen te registrada na história história
p la n e t á r ia e se c o n s titu
ti tu irá
ir á co m o u m d o s fa t o r e s m a is
marcantes do início do século XXI.
A F a cu ld ad e, a lé m d e sua su a s p ro p o st a s p ed a g ó g ic a s,
pre
p re te n d e ex er c er u m a fu n ç ã o de tr a n sf o rm a d o ra soci so cial
al,,
reduzindo as desigualdades em todos os âmbitos,
acabando com as exclusões, promovendo a tolerância
consignada na convivência pacífica, construindo a
legitim
legitim idade pa ulatina do consenso consenso livre.
livre.
A s s im c o m o a s o c ie d a d e in t e r n a c io n a l re c la m a
consenso no político e diplomático, também reclama no
níve l do Sagrado, alcançando todos os setores setores em busca
de co nvivência pacífica pacífica que nos reme ta à Paz Mundial.
4
60
\UmMnisiclclkci j\ t* U .a p \a g l\a
l\ a K
A b e r t o a t o d a s a s p e s s o a s , i n d e p e n d e n t e d e
escolaridade, este instituto sedia importantes discussões
a respeito da convergência. Sua missão é congregar
repre sen tante s de todos os setores da Ciência, Ciência, da Filosofia,
Filosofia,
da Arte e da Religião, no intuito de exemplificar a
convivência pacífica e propor meios que conduzam à
convergência.
A t iv id a d e s com
co m o e s tu d o s d irig
ir ig id o s , w o r k s h o p s e
seminários temáticos permitem aos participantes
reconhecer a essência das questões propostas,
encontrando soluções universais e abrangentes para os
pro
p ro b le m a s qu e a flig
fl ig e m os in d iv íd u o s e as so cied
ci ed ad es .
Princípios como Interdependência, Ética, Coopera-
tivismo, Desenvolvimento Sustentado, Unidade e
Universalidade, Igualdade de Direitos, Identidade em
Essência de Todos são discutidos para favorecer o
surgimento de uma nova mentalidade de cidadania
pla
p la n e tá ria
ri a , fo rm a n d o ag en tes
te s ca paz
pa z es d e tratr a n s fo rm a r o
m undo , não impo rtando quais funções exerçam exerçam na nossa nossa
sociedade.
Estamos criando, dessa forma, uma consciência de
respon sabilidade global, uma teia de de envolvim ento entre
todos os participantes e todos os irmãos plane tários, para
que alcancemos a massa crítica necessária para uma
mudança qualitativa
qualitativa na humanidade como um todo.
Muitos, em vários países, estão engajados na
mudança que já se faz sentir, paulatina mas profunda e
■con
■contí tínu
nua,a, em que terem os um a m udanç a de pa radigm as,
com a substituição do materialismo por valores mais
4
61
Sacerd
rdote
te, AAago eAAédico
humanos e espirituais.
Convidamos a todos os amigos para se juntarem a
nós e trabalharmos para a realização dos sonhos do
terceiro milênio, para a concretização de uma nova
humanidade onde o Sagrado seja o Universo inteiro,
den tro e fora de nós.
462
RITOS PARA A CONVERGÊNCIA
pro
p ro ce sso
ss o de co n ve rg ên cia
ci a essa
es sa sem
se m an a, q u an d o no dia
di a
28/08/2000, Mestre Arhapiagha anunciou que a partir de en-
tão, haverá
have rá seis níveis
níve is de ritos públicos na Ordem
Orde m Iniciática
Iniciática do
Cruzeiro Divino, no Templo Público da Rua Chebl Massud e
um rito do Ombhandhum no Templo Iniciático na Avenida
Santa Catarina.
Esses
sses ritos
ritos abrangem uma gama ampla de entendim en-
tos do Sagrado, ou graus conscienciais, fazendo a convergên-
cia de praticamente todos os setores ou escolas dentro do mo-
vimen
vim ento to umban
um bandist
distaa e, no Templo
Tem plo Iniciático, fazend
faz endoo um rito
que promove a união entre todos os setores filosófico
religiosos da humanidade, incluindo, budistas, taoístas,
shintoistas, hinduistas, muçulmanos, judeus, católicos etc.
Para demonstrar nossa proposição, basta observarmos
os seis níveis de ritos desenvolvidos, quinzenalmente,
conforme o esquema abaixo:
2a feira: Rito de Umbanda Traçada (influências eviden-
tes ameríndias e africanas, promovendo a união com os
pratic
pra tican
antes
tes do culto
cu lto Omoloc
Om olocô,ô, do cando
can domb
mblélé de caboclo
cabo clo e
todos os demais que fazem essas ligações) — Ionível.
3a feira: Rito de Umbanda Mítica ou Mística (Influênci-
as regionais, com a presença de entidades que se manifestam
como baianos, boiadeiros, marinheiros etc, fazendo o
entrelaçamento Étnico e dos sincretismos que surgiram den-
tro da Umbanda) — 2onível.
4a feira: Rito da Kimbanda (Umbanda com fortes
vínc
ví nc ulos
ul os com a Kimb
Ki mbananda
da,, com a pres
pr esen
ença
ça dos Exus que
carregam toda a valência kármica que sua função espiritual
representa) — 3° nível.
5a feira: Rito de Umbanda esotérica (Umbanda segundo
os fundamentos preconizados por p or Mestre Yapacani
Yapacani W.W. da
Matta e Silva) — 4o nível.
6a feira: Fundamentos Básicos
Básicos do Tríplice Caminho (Cri-
ança, Caboclo e PaiVelho) — 5o nível.
464
^ /a
/ a m u n is
i s id
id c lK
lK a . A ^ E a p i a g k a K
46
5
Queremos então
então convidar a todos a participar de nossos
ritos e fazer essa viagem do mítico ao cósmico, do regional ao
universal, pelos caminhos da Umbanda.
The
Th e discursive basis, theth e cornerstone
cornerst one on whic w hichh this and
other
othe r pieces
pieces that will come are based
based isis the Triple Path
P ath Doc trine.
trin e.
So as to penetrate more easily in the Cosmic Triunity
expressed in the Triple Path Doctrine, it is necessary to
understand its straight relationship with the World and the
Individual
Individu al “Sel
“SelfH
fHeal
ealing
ing””. For that, we shall go back to a remote
past, lost
los t and unknown
unkno wn for many,
many, but that tha t remains alive in the
anna
annalsls o f the
the Su perior As tral Plane A ra sh a s’ Plane.Plane.
This
Thi s registry
regi stry alludes to the sagasaga o f the M ost os t Powerful
Powerfu l
and August
Augu st Red
R ed Race. It was
was Them,
The m, according to the mentioned
archives,
archives, the Primeval Race to inhabit
inhab it planet Earth, to propitiate
superior life conditions to the civilizations that would come.
Th
T h e y were
we re the A u g us t and Illum
Ill um inat
in ated
ed S o lar
la r Sp irits
iri ts who
wh o
became the Divine Ancestors of this Planet.
As
A s this first piece is introductory
introd uctory,, we willwi ll summarize the
spiritual, moral and cultural summit of the Venerable Red Race,
and o f its
its incomparable
incomparable System o f Synthesis.
As
A s we intend
inte nd to write
wri te many pieces where we shall unfold,
deepen and reveal fundaments, we want to make clear to the
Planetary BrotherReader that we will start with the most
simple things until we get to the most complex ones, without
loosing the principie o f Synthesis
Synthesis,, the only
o nly trend o f our doctrinal
doctrinal
proposal.
Saee^do+e, ]\ /\ a < g o e,/Vlédico
4
6 8
l\ a j \ A \ a p \ a g U a K
\ ? a n \ u v \ \ s \ c i c i l\
A ll this refineme
refin ement
nt and beauty
b eauty in the form that tha t did not
know dissonance or diseases, reflected their success in the
Spiritual field. Their
The ir Temples
Temples o f the Se ven Cosmic Bells used used
to evoke the presence of Divine Love, Wisdom and Power in
their rites. Their Religion was the trinomial Divine Power -
W isd
is d o m - Love
Lo ve that was called O M B H AN D H U M - TH E
COSMIC PROTO-SYNTHESIS.
There
Th ere was a conviction that tha t everyth
eve rythinging was sacred,
sacred, and
so was everything treated. They only experienced Peace,
Harmony, Love, Wisdom, and Effective Activity, being Pure,
Simple and Humble, and not less Wise, Tender and Diligent.
The
Th e accomplished happiness made them t hem not know pain,
war, proslavery
proslav ery domain, tyrannical
tyrannic al power and,and, most importantly,
the diseases, contusion (outpouring of blood) and death as
extermination.
Th ey had come from their the ir distant
distan t W orld
or ldss or Sidereal
Homelands made of unimaginable progress and evolution to
help our planet and its humanity to achieve progress and
evolutio
evolution.n. T hey would turn the Planet in a W orld o f Eternal
Peace,
Peace, Jo y and Happiness.
Happiness.
Alth
Al thouough
gh they were aware that the Planet Pla net - and their
thei r
Protégés’ - Collective Karma was negative, negative, due to the cause causess
that will be discussed along this piece, they wanted to help in
the rescue, in the evolutionary processes. Thus, in obedience to
the designs of the Constituted Hierarchies, they became the
M ora l and Spiritual Conductors o f all all the Terrene
Terrene Collectivity.
Collectivity.
W ith
it h o u t knowing, other Philosophico-Religious Systems,
venerable
vener able for their
the ir undisputed
undi sputed attainments
attainmen ts to humanity, praise
in their most legitimate Traditions what we profess about the
Augu
Au gustst and not less Power
Po werful
ful Civil
Ci viliz
izat
atio
ion
n o f the Red
Re d Race.
Th ey assert the episode o f an Illumi Illu minat
nated
ed Civili
Civ iliza
zatio
tion
n
on the planet that would have left their teachings and, after a
46 9
S>a.ce-V-òo\e., J^Aago e. AAécJico
47
470
0
Ya^wmsiddka jAd-xapiagkci £
471
Sacerdote, ] \ \ a g o e. Adédico
TheT
Th eTripriple
le Path or the Cosmic
Cosm ic Triuni
Tri unity’s
ty’s scope
scope is to bring
us the Unity
Unit y through its its Three Convergent
Conve rgent Paths - to the re-
encounter o f the Cosmic Proto-Synthesis, the CosmicTraditionCosmic Tradition
once lost and vilified.
The
Th e fragmentat
fragm entationion o f this Cosmic
C osmic Traditi
Tr adition on is the cause
cause
of our pain, birth and death, of the spirit, mind and soma
diseases, as we shall see in our studies.
ThisT
Th isTrip riple
le Path
P ath Do ctrine
ctri ne is expressed
expressed in three doctrines:
the Tantric Doctrine, the Mantric Doctrine and the Yantric
Doctrine.
These
Thes e vocables are seen and understoodunders tood as primeval,
prime val, with
wit h
their origin in the first language taught by the “Reds” to the
terrestr
terrestrials
ials - the Abanheenga .
Accord
Acc ording ing to the C R O W N O F T H E W O R D O R T H E
CR OW N OF TH E VERB, to which which we kindly
kindly taketake the
the Reade
Reader,r,
the referred terms have meanings that differ from the present
ones.
But let us study the preliminary notions of the proposed
Doctrines.
Th e Tant
Ta ntric
ric D oc trine
tri ne,, accordin
acc ording g to the Trad Tr aditi
ition
on o f
Synthesis,
Synthesis, is is the Do ctrine or Path tha t provides
provides Illumination .
As far as it is concerned, there is nothingnoth ing in common
comm on with wi th those
who fmd it only o nly in rough sexual
sexual magic. It is deplorable that tha t the
metaphor and not the the Truth - that is the CreativeCre ative Lig ht or
Crescent Light - was was learnt.
learnt.
The
Th e Tantric Doctrine
Doc trine is the PathP ath o f the Illum
I llum inates.
ina tes. It is
the Doctrine o f the Cosmic Light, Light, the Spiritual Wisdo m, the
Internai and Externai Illumination.
For a better understanding and future use in tantric rites
or exercises, we shall arrange the Tantric Doctrine in three
convergent leveis, giving rise to the Triunity.
l st Degree - Substantial or Action Ac tion Tantra.
472
^/a
/amumsid
iddha y
a y \ t AW a p \ a g i \ a $
2 nd Degree - Existential
Existential or Translation Tantra.
3rd
3rd Degree - Essential
Essential or Internalization Tantra.
Tantra.
The
Th e Tantra
Tantr a that synthesizes the three convergent
conve rgent degrees,
degrees,
though not constitut
constituted ed o f them,
them, is the
the Tantra o f the Synthesis
or o f the Illuminates
Illuminates - Tantra o f the Crescent Light. Light.
Even respecting those who praise the vocable Tantra as
being the rite o r set of rites rites constituted o f evocations, mantras,
mudhras and other yoga practices and exercises, it is not only
this that we will ponder in ou rTantric Self-Healing. O f cou cours
rse
e
we w ill not re-ir e-inve
nventnt the wheel,
whe el, or coin neologisms that t hat would
wo uld
only mess up the already complex concepts, but we want to
make clear that we are not going to discuss Tantra, but the
Ta ntric
nt ric D oc trin tr inee wh ich
ic h comp
co mpreh
rehend
endss it as a comp
co mpononen
ent,t,
therefore different from fr om the Tantra known and practiced
practiced by other
venerable
vene rable Schools.
W e will
wi ll leave the discussion o f the Mantr Ma ntricic and Yantric
Yantri c
Doctrines to the core or the book. For now, we shall penetrate
the Tantric Doctrine at once.
The
Th e Tantric Doctrine
Doc trine,, as per the CrowCr ownn o f the W o rd or
Wis
W isdo
do m , translates:
TA N — LIG HT ; T R A — PATH, PATH , VeHIclE.
VeH IclE.
So,
So, TAN TRA :
TH
T H E PATHPA TH T H A T L E A D S TO TH E INTE IN TE RIOR
RI OR
AN
A N D EX TE RIOR RI OR ILLU IL LUM M INAT
IN ATIOION.N.
Th e Tantr
Ta ntric ic Do ctri
ct rine
ne we menti
me ntiononeded is not
no t on ly the
pra
p ra c tic
ti c e s o ri g in a te d frofr o m the
th e tim
ti m e o f the
th e B ra h m a n ic
Orthodoxies or Heterodoxies, from which the MAHAVIRA
JA IN IS M and the SID SI D D H AR TA G A U T A M A B UD DH ISM IS M
appeared (see Complementary Note).
Especially in relation to the honorable Philosophico-
Religious System called Buddhism, in its many Schools, we
shall cite the Tibetan Mahay Ma hayanaana and its
its Tantric aspects
aspects praised
praised
473
S > a c . e . rd ., J V [ a g o e . M
rd o \ e ., édico
474
474
Y a m u m s i d d h a j\ A \a p' \ ag l\ a K
the interdepend
interde pendencyb
encybetween
etween microcosm
microcosm and macrocos
macrocosm m is the
basis of the Tantric Doctrine.
W e reaffirm that
tha t the Tantric Doctrine
Doctrin e intends to givegive place
place
to the Path of the Internai (micro) and Planet (macro)
Illumination. So, it is the Path, the Doctrine of all the
Illuminates that have been, are and will be on this planet,
Illumi
Illuminat
nated
ed by the
the LU MIN ARY A R AS H ÁL A, who is Light Light,,
Life and W isdom
isd om that neutralize
neutralize the darkness
darkness - the death -
the ignorance.
The follower that wants to initiate himself in this
Doctrine
Doc trine,, as well
we ll as in the others, will
wi ll have to cultivate Humility,
which
wh ich fights or neutralizes attachments, selfishness,
selfishness, pride
pr ide and
many other “viruses” of difficult control. “ Viruses” that invade
the person in a generalized way, contaminating his dimensional
organisms, making them unbalanced, unstable and
inharmonious. This is the basic ground for the emergence of
many pathologies, with decisive influence on the evolution of
the individual, breaking it. Yes, many have their evolutionary
proc
pr oces
esse
sess c o m m itte
it ted
d , sick,
sic k, in need
ne ed o f h e alin
al ingg , S E L F -
HEALING.
W e hope that after these br ief elucidation,
elucidation, which
whic h we wish
to complete throughout this and other pieces that will come,
one has realized where we intend to get and which are the aims
o f this
this Introduction to Tantric
Tantric Self-Healing.
Friend Reader - Aug ust Planetary Brother, before before
starting the reading of this piece, please accept our most sincere
and serene positive vibrations
vibrations for your
yo ur welfare, propitiating you
a lot of peace, a lot of light, and a long life of success in your
present
pres ent reincarnation
reinca rnation..
\^amunisiddha d^^hapiagha
T d u tW c hle.
hle.al
aling
ing J \A a sf e r
475
Sacerd
rdote/ Ala
lago eTVlédico
COMPLEMENTARY NOTE
T H E T R I P L E P A T H D O C T R I N E O R T H E
DOCTRINE OF THE COSM IC TRIUNITY TRIUNITY PRAISES:
PRAISES:
TA N TR IC D O CT RIN RI N E - Doctrine
Doc trine o f the
th e Light,
Lig ht, the
Wis
W isdo
do m , the Humility,
Humility , as being the path o f the Illuminates
Illumin ates
that search for the neutralization o f darkn
darkness,
ess, ignorance,
ignorance, death
and tyranny, from themselves and from humanity.
MA NT RIC DOCTRINE - Doctr Doctrinine
e o f the
the Word, thethe
Love, the Purity, as being the path o f the Illuminates thattha t search
for Liberation and Realization.
It is expressed by the Sacred Verb, through the Crown of
the Word ; that is why it is sometimes
sometimes confused
confused with the Mantra.
Mantra .
M antra is only the basi
basic
c unit o f the Ma ntric D octrine.
YA N TR IC D O C TR IN E - Doctrine
Doc trine o f the Movem
Mo vem ent,
en t,
the Simplicity, the Effective Action, as being the path of the
Illuminates that search
search for the understanding o f impermanence
impermanence
and non-inactivity.
It is associated with Shape and Geometry, which are the
units that compose the Yantric Doctrine;
Doctrine ; in fact it veils the cycles
and rhythm of the Cosmic Law, the Karmic Law.
1The Crystal is considered to be the “grandpar ent” of the world. All the experience-ph ases by
which the planet and planetary life have passed are printed in it.
2In fact, what we except is that the title of Illuminate makes the presumption of a Master that
illuminated him. As the Moon is the polarized and soothed light of the solar crown, the
illuminated is the reflex of a Luminary (!!!
(!!!).
). Only i f this
this is the explanation o f why the Buddha
is associated to the Moon, as if not...?!
476
GLOSSÁRIO
Abic
Ab ico:
o: No culto de nação africana
afric ana é aquele que já nasce
nasce com as
obrigações “feitas do santo”, não necessita de rituais de
consagração.
Aci
A cido
do se metab
me tabóli
ólica:
ca: Queda
Qu eda do ph (acidez) do sangue por
aumento da concentração de íons hidrogênio.
Acusi
Ac usia:
a: Sufixo que significa audição
audição.. Hipoacusia é a diminuição
do sentido da audição. Presbiacusia é a diminuição da audição
em idosos.
Agon
Ag onism
ism o/an
o/ anta
tago
goni
nism
smo:
o: Anta
An tago
goninism
smoo signif
sig nifica
ica oposição.
oposiç ão.
Agon
Ag onism
ismoo é ação no mesmo sentido.
Alel
Al elos
os:: Genes
Gen es alternativos que determinam
dete rminam uma característica.
Por exemplo, a cor dos olhos resulta de genes alelos alelos - não há
apenas um gene para esta característica, mas vários.
Antro
An tropo
pogêgênenese
se:: Formação do ser humanohum ano no planeta, em sua sua
constituição física.
A p o p le x ia : G ra n d e e x tra
tr a va sa m e n to de sang
sa ngue
ue em um
determinado órgão. Quando ocorre no cérebro, é o mesmo que
acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico, o popular
“derrame”, podendo levar a paralisias, coma e mesmo à morte.
Em geral ocorre após a ruptura de um vaso sangüíneo no local.
Aprax
Ap raxia:
ia: Incapacidade para movimentos aprendidos aprendidos emem resposta
resposta
a um estímulo que normalmente o provocaria. Pode ser
conseqüente a um AVC ou a doenças do Sistema Nervoso
Central.
Arash
Ara sha/
a/Or
Orish
isha:
a: A ra - Luz;
Luz ; Sha - Senho
Sen hor:
r: Senh
Se nhor
or da Luz,
potestade espiritual que representa
representa a Suprema Divindade. Orixá
é o termo mantido pelos africanos, significando igualmente
potestade espiritual, como senhor da natureza e como
co mo genitor
divino dos adeptos.
Sace.rdoi&, J^Aago e M e d i c o
Arr
A rrit
itm
m ias
ia s cardíacas:
cardía cas: Qualque
Qua lquerr alteração
alteraçã o do ritm o cardíaco;
cardíaco ;
podem ser de vários
vár ios tipos, como as extra-
ex tra-síst
sístole
oless (batimentos
fora do ritmo normal), as taquicardias (ritmo anormalmente
rápido) e bradicardias (ritmo anormalmente lento). O
bigeminismo e o trigeminismo são formas de arritmia por extra-
sístole.
Aruand
Aru anda/ a/Ari
Ariand
anda:a: Plano
P lano espiritual
espiritu al onde habitam os Ancestrais
Ance strais
Sagrados do planeta, que já não passam pela roda das
reencarnações. Desse plano “descem” as entidades que se
manifestam pela mediunidade na Umbanda.
Asa
A sanana : Term
Te rmoo sânscrito
sâns crito.. É o nome
nom e que se dá às postura pos turass
ritualísticas na prática do yoga, cada uma com fins específicos.
Asc
A sclélép
p io:
io : Ascl
As clep
epiu
iuss ou Aesc
Ae scul
ulap
apiu
iuss (como
(co mo os rom ro m anos
an os o
chamavam), é o deus grego da Medicina. Filho do deus Apoio
com a mortal
morta l Coronis,
Cor onis, aprendeu as as artes de
de cura com o centauro
Quíron. Foi fulminado e depois transformado em deus por Zeus
quando trouxe Hipólito de volta à vida. Sempre é representado
com um cajado que possui uma cobra enrolada sobre si
(caduceu), que passou mais tarde, no século XVI, a ser símbolo
da própria Medicina.
Babatundé: Em yorubá significa “o pai que voltou”; representa
a reencarnação de uma pessoa sábia, geralmente um sacerdote,
com a intenção de direcionar uma coletividade.
Bakuro: Como são chamados os Espíritos Ancestrais que
baixam na Umbanda Omolocô
Bioenergia: Energia vital; também denomina a energia
produzida
produz ida nos processos biológicos.
Bioquímica: Ramo da Química dentro de ntro da Fisiologia
Fisiologia que estuda
estuda
as reações que se passam nos organismos vivos.
Bulimia: Do modo como foi empregado no texto, significa
aumento exagerado do apetite. É também o nome de um
478
\Umuk\islddha^^Kapi
ia
agKa
47
479
9
S a c e r d o t e , J^Aago e M é d ic
ic o
480
Yamunisiddka.Arkapia
iagka ^
4
81
Sa cerd ote./ JV\a
JV\ago
go e JV\édico
48
2
^amunisidclka ;Arkapiagka A
48
3
S> ac.e.rdo\e., ]V \ago e TVléclico
TVléclico
484
\?aw\uv \ is
is id
id d ka
ka A r k a p ia g k a K
48
5
S a c e r d o t e . , / \Aago
\Aa go e ]\Aéd'\co
]\Aéd '\co
486
^ a m u m s id d k a A r k a p i a g k a $
487
487
te, eMédic
ico
488
V a m u n i s i d d K a j\ A \a p\ ag l\ c 5
4
89
Raça Solar ou Raça de Cristal: Raça de Seres primevos no
planeta, formada
formad a por seres
seres de esferas espirituais mais elevadas
que a Terra e que aqui vieram no início da planetogênese para
deixar plasmado o protótipo do Ser Humano perfeito, destino
futuro da humanidade atual.
Realidade Absoluta: O Espírito Imaterial, o Ser Atemporal e
Adim ensiona
ensi onal.
l.
Realidade Relativa: Toda realidade material, sujeita a tempo e
espaço
espaço e, portanto,
portanto , transitória, efêmera e sem existência inerente.
Sacerdote: Na Umbanda, aquele que assumiu o compromisso
de se dedicar ao Sagrado e à sua manifestação na Terra.
Sadhana: Do sânscrito, significa esforço. Termo que dá nome
às práticas ritualísticas no yoga.
Sagrado: Toda manifestação espiritual e o próprio espírito,
também a Divindade Suprema ou Suprema Unidade de
Consciência.
Semiologia: Estudo e descrição dos sinais e sintomas de uma
doença.
Si-dagam e Dagam: As encarregadas de conduzir o sacrifício
destinado a Exu, no culto de nação africana.
Sífilis: Doença infecciosa causada pelo Treponema
Treponema pallidu m , é
sexualmente transmissível e pode ter conseqüências
extremamente danosas para o sistema circulatório e sistema
nervoso do hospedeiro quando em sua forma mais adiantada
(forma terciária).
terciária).
Sin e qua non: Expressão
Expressão latina que quer dizer “sem
“sem a qual não”.
Expressa
Expressa uma condição fundamen
fun damental,
tal, sem a qual certa coisa não
acontece.
Siringom
Sirin gomielia
ielia:: Afecção caracterizada
caracterizada pela formação de cavid
cavidades
ades
na medula espinhal, levando a vários distúrbios do movimento,
da sensação e dos reflexos.
490
.Arkapiagka K
491
e .Médico
49
2
1
^ a m u n i s id
i d d K a j \ r U a p \ a g U . a K
49
3
”
^ a m u n is id d k a T ^ k c ip ia g k a
INSTITUIÇÕES CONDUZIDAS PELO AUTOR
Templo Público
R. Chebl Massud, 157 - ÇEP: 04156-050
São Paulo - SP - Fone: 55 (Oxxll) 5073-9056
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.org
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www .ombhan
bhandhu
dhum.o
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Sacerdote
Mas°
M éd