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Filosofia
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“O ser se diz de várias maneiras...”. Com essa frase, Aristóteles funda uma nova maneira
discursiva de se alcançar a verdade das coisas. Não mais o diálogo, como em Platão, mas a
partir do instrumento do pensar.
A definição de essência se refere àquela que guarda uma identidade consigo mesma, uma
unidade interna sem a qual não há determinação e tudo é misturado, indistinguível. São as
características próprias dos seres (p.ex.: a essência de homem é ser animal, racional,
mamífero, bípede, etc.). O acidente, por sua vez, é aquilo que não é necessário em um ser,
sem o qual o ser não deixa de ser o que é, seja pela ausência ou pela presença (ex.: homem
negro, branco, alto, baixo, gordo, magro, rico, pobre). São atribuições que se referem ao
indivíduo, mas não o definem.
No entanto, para se atribuir algo a um sujeito, é preciso que haja predicados ou categorias que
dizem o ser de vários modos. Aristóteles considera a existência de nove categorias com as
quais se diz sobre o ser. São elas:
Qualidade;
Quantidade;
Relação;
Lugar;
Posição;
Tempo;
Posse;
Ação e
Paixão.
As categorias são termos de proposições que declaramos sobre as coisas. Elas indicam que
algo é, faz, ou ainda, está. São apreendidas diretamente, sem necessidade de demonstração.
Não são conhecimentos, já que estes derivam de um conjunto de proposições declarativas do
qual é extraída uma conclusão. É o famoso silogismo. As categorias possuem as seguintes
propriedades:
Desse modo, Aristóteles pôde construir sua lógica como instrumento do correto pensar
através