Sunteți pe pagina 1din 8

Arteterapia: definição e benefícios

· dezembro 3, 2017

7Compartilhado

 O homem da areia e o conceito do 'estranho' na psicanálise


 Teoria do sociômetro: quanto vale o que os outros pensam de nós
 Depressão na terceira idade: como ela se manifesta?
As artes, como toda expressão não verbal, favorecem a
exploração, expressão e comunicação de aspectos dos quais não
somos conscientes. Neste sentido, o trabalho com as emoções através da
arteterapia melhora a qualidade das relações humanas porque se centra no
fator emocional, essencial em todo ser humano, nos ajudando a ser mais
conscientes de aspectos obscuros, e facilitando deste modo o desenvolvimento
da pessoa (Duncan, 2007).

A arteterapia se preocupa com a pessoa. Não é um projeto sobre ela, e sim um


projeto com ela, a partir de seu mal-estar e de seu desejo de mudança. A partir
das diferença pessoais e culturais, trata de atualizar as condições da produção
criativa, de perceber as especificidades dos meios utilizados e compreender
seus impactos (Bassols, 2006).

A arteterapia pode ser definida como uma disciplina com


especificidades e limites concretos. É uma ajuda – terapia para alguns
– que utiliza as artes plásticas como meio para recuperar ou melhorar a saúde
mental, o bem-estar emocional e social da pessoa. Os objetivos da arteterapia
são os mesmos dos da psicoterapia.
Esta ajuda foca a arte como forma de comunicação, deste modo,
ajuda a expressar e comunicar sentimentos, facilitando a reflexão, a
comunicação, e permitindo as mudanças necessárias no comportamento. A
criação artística, tomada como ação, coloca em marcha um processo: intervém
no espaço terapêutico e invade a realidade, reavaliando-a.
“O mundo está cheio de pequenas alegrias: a arte consiste em saber
distingui-las.”
– Lis Tai Po –

As artes que são utilizadas na terapia psicológica


As artes visuais são as utilizadas na terapia. Falamos de pintura, barro,
colagem, artes cênicas como a atuação, contos, teatro da lembrança, jogos de
função, marionetes. Com a música se utiliza o ritmo, sons, voz, instrumentos, e
na escrita podem ser utilizados diferentes gêneros. A arteterapia é uma
forma de dizer a verdade brincando com o simbólico. As
experiências na criação podem representar atos de agressividade, abandonos,
perdas, sentimentos, e o fazem de forma indireta, sem uma intencionalidade
(Bassols, 2006).

No trabalho teatral, dramático ou com palhaços, o paciente fala dele


por meio do personagem. É a arte da ação através do personagem de ficção,
um processo de criação individual e/ou coletivo que se situa entre dois mundos:
a realidade e a ficção. Nas produções de barro se estabelece um diálogo com a
matéria, trata-se de favorecer o reencontro da pessoa com a matéria e
acompanhá-la no percurso que vai do barro até a si mesma.
Na pintura, se dá um primeiro passo de desbloqueio, deixando-se levar pelas
imagens que venham, os traços, as formas, as cores, buscando que a mão fuja
da censura do olho, como uma desinibição, para organizar, em um segundo
momento, e pouco a pouco ir adentrando no mais profundo da pessoa.
Na dança existe um início, um momento de conscientização do próprio
movimento, no sentido de escutá-lo e se escutar através desse dinamismo,
permitindo, posteriormente, uma aproximação para si mesmo e facilitando a
comunicação com o outro. No trabalho de voz busca-se e utiliza-se a voz
natural, desbloqueia-se a respiração; se cria e se transforma a partir de
improvisações, combinando diversas qualidades de sons.
Por outro lado, a escrita possibilita novas formas para jogar com
a imaginação a partir das próprias experiências e vivências. Aparecem
situações e companheiros imaginários, itinerários diversos, até chegar à
recreação de relatos e contos na ficção.
“A finalidade da arte é dar corpo à essência secreta das coisas, não é
o copiar de sua aparência.”
– Aristóteles –

Trabalhar com as emoções na arteterapia


As emoções têm uma importância fundamental no desenvolvimento e nas
experiências humanas. Na arteterapia, o trabalho com as artes ajuda no
desenvolvimento pessoal e emocional. São manejadas quatro fases
para trabalhar as emoções na arteterapia: nomear, explorar, experimentar e
integrar. As emoções são nossa forma de comunicação primária e
podem ser mais importantes do que as palavras. Se as palavras não vão
acompanhadas das emoções apropriadas, dificilmente serão acreditadas
(Duncan, 2007).

Normalmente, quando expressamos algo com emoções, utilizamos gestos,


imagens, metáforas verbais e tons de voz para nos comunicar melhor com
outras pessoas. Nos ajudam a entender e expressar muito mais do que as
palavras sozinhas, quando as emoções são coerentes com estas palavras. As
artes, como toda expressão não verbal, favorecem a exploração, expressão e
comunicação de aspectos dos quais não somos conscientes.

O trabalho com as emoções através da arteterapia melhora a


qualidade das relações. Ele se centra no fator emocional, nos ajudando a
sermos mais conscientes de aspectos obscuros, e facilitando deste modo o
desenvolvimento da pessoa. As emoções básicas, como o medo, a raiva, a
alegria, o amor, a tristeza e os sentimentos incômodos, são essenciais e
necessários para o equilíbrio emocional de todas as pessoas.

Todas as emoções incidem em nossas capacidades cognitivas,


em nossa saúde física e em nosso rendimento profissional. A
saúde da inteligência emocional contribui para a capacidade de expressar,
diante de uma situação, emoções adequadas, a níveis conscientes. Implica
também a capacidade de entender a manifestação emocional do outro de
forma apropriada e a partir da empatia.
O trabalho com as artes ajuda no desenvolvimento pessoal e
emocional. O inconsciente funciona mais com símbolos do que com palavras
pensadas, por isso o uso das artes facilita o processo de reflexão e
seu desenvolvimento. Pode-se comunicar muito mais através das artes,
principalmente de forma inconsciente, já que as imagens transmitem mais do
que palavras e oferecem um meio seguro para explorar temas difíceis.
“Os espelhos são empregados para enxergar o rosto; a arte, para ver
a alma.”
– George Bernard Shaw –

Benefícios da psicoterapia da arte


A terapia da arte é benéfica com relação à possibilidade de
desenvolver habilidades interpessoais, comunicando o paciente com
outras pessoas de seu ambiente de forma mais fácil, devido à facilidade de
expressão que propõe. Além disso, é muito útil para manejar o comportamento,
aumentar a autoestima e evitar os efeitos que a ansiedade produz.
A seguir, detalhamos as vantagens da arteterapia sobre as pessoas que a
praticam:

1. Expressão dos sentimentos que são difíceis de verbalizar

Às vezes é difícil expressar aquilo que sentimos ou aquilo que pensamos pelas
vias mais tradicionais, é por isso que a arteterapia, por ser uma ferramenta que
utiliza e desenvolve a expressão, pode ajudar a dar forma a aqueles
pensamentos e sentimentos que demoram a sair.

2. Desenvolvimento de habilidades de enfrentamento saudáveis

O fato de enfrentar os sentimentos e emoções de uma forma criativa pode


ajudar na hora de mudar aqueles comportamentos ou hábitos instaurados e
que se realizam cada vez que se necessita expressar as emoções. Utilizar a
arteterapia quando se está passando por um processo emocional triste,
tentando utilizar tal emoção para criar, pode ajudar na hora de enfrentar a
situação de forma ótima.

3. Exploração da imaginação e da criatividade

Utilizar este tipo de terapia faz com que a pessoa potencialize sua capacidade
para poder criar e imaginar, assim como potencializa tais capacidades ao
trabalhá-las de forma centrada e com ajuda do terapeuta.

4. Melhora a autoestima e a confiança

Comprovar que podemos realizar algo por nós mesmos nos leva
a conseguir uma maior estabilidade emocional. Da mesma forma,
conseguir alcançar os objetivos propostos nos faz aumentar a segurança em
nós mesmos e alimentar o pensamento de que estamos fazendo algo certo.
5. Identificação e esclarecimento de preocupações

O fato de estampar no mundo externo aquilo que nos preocupa a nível interno
faz com que enxerguemos de uma forma mais prática e acessível aqueles
conceitos que não podemos entender. Ideais abstratas que somente
observando de uma perspectiva externa poderiam se integrar ao nosso
conhecimento.
6. Aumento da capacidade de comunicação

Utilizar a modalidade artística para se expressar faz com que a pessoa adquira
novas ferramentas para ter uma boa comunicação, tanto com os demais
quanto com eles mesmos. O fato de poder expressar aquilo que custa
verbalizar treina a habilidade de expressão de uma forma mais clara e mais de
acordo com o que se quer comunicar.

7. Melhora as habilidades físicas

A arteterapia normalmente utiliza o corpo para expressar aquilo


que não podemos dizer, por isso este tipo de terapia também favorece
aquelas pessoas que têm dificuldade na hora de realizar movimentos ou
coordená-los.
8. A arte diminui os níveis de estresse e de ansiedade

Realizar atividades relacionadas à arte e com a criatividade oferece para a


pessoa uma experiência que reduz tanto o nível de estresse quanto o de
ansiedade. As pessoas que realizam este tipo de terapia encontram tais
atividades relaxantes.

9. Motiva o exercício do pensamento e ajuda a refletir

O pensamento científico vai mais além e se relaciona também com a


capacidade para ser autônomo ou a resolução de problemas da vida cotidiana.
10. Melhora a concentração, a atenção e a memória

Para nossa vida diária é importante aprender a se concentrar. Ter uma boa
capacidade de concentração nos ajuda enormemente a sermos mais efetivos
na hora de realizar qualquer tarefa. As vantagens de ter uma
boa concentração são muitas: aumenta nossa memória, nossa efetividade na
tomada de decisões, nossa precisão e nossa agilidade no desafio que tivermos
em mãos.

Os âmbitos de aplicação da arteterapia são a saúde física, saúde


mental, bem-estar emocional e bem-estar social em diferentes
setores da população. No caso daquelas pessoas que requerem um
seguimento específico sobre sua expressão corporal e movimento, a
arteterapia pode ser aplicada mediante as técnicas estudadas em psicoterapia.

O uso da arteterapia é factível tanto em crianças quanto em adolescentes e


adultos, com a vantagem de poder ser aplicada a nível terapêutico e a nível
educativo. Neste último caso, técnicas cognitivo-comportamentais podem
complementar o emprego da arteterapia (ou ao contrário), para instruir sobre
aqueles aspectos que influenciam diretamente o desenvolvimento educativo.

“Se um homem qualquer, inclusive vulgar, soubesse narrar sua


própria vida, escreveria uma das maiores novelas que alguém
jamais escreveu.”
– Giovanni Papini –
Referências bibliográficas

Bassols, M. (2006). El arteterapia, un acompañamiento en la creación y la


transformación. Arteterapia. Papeles de arteterapia y educación artística
para la inclusión social, 1, 19-25.
Cao, M., & Díez, N. M. (2006). Arteterapia: conocimiento interior a través
de la expresión artística. Tutor.
Del Río, M. (2009). Reflexiones sobre la praxis en arteterapia/Thoughts about
practice in Art therapy. Arteterapia, 4, 17-26.
Diez, N. M. (2006). Investigaciones en curso sobre arteterapia en la
Universidad Complutense de Madrid/Art Therapie Resaerch at
UCM. Arteterapia, 1, 45-67.
Duncan, N. (2007). Trabajar con las Emociones en Arteterapia/Art Therapy and
emotions. Arteterapia, 2, 39-49.
Klein, J. P. (2006). El arteterapia, un acompañamiento en la creación y la
transformación/Art therapy, an accompaniment in creation and
transformation. Arteterapia, 1, 19-25.
Mampaso, A. (2007). Arteterapia, Educación Artística e Inclusión Social.
Jornadas de divulgación en la IV Semana de la Ciencia 2006. Arteterapia, 2,
293-296.

Marxen, E. (2011). Diálogos entre arte y terapia: del” arte psicótico” al


desarrollo de la arteterapia y sus aplicaciones (pp. 1-222). Barcelona, España:
Gedisa.

Reyes, P. (2007). El potencial relacional del arteterapia en la intervención


psicoterapéutica temprana de la psicosis/The art-therapy relational potential in
the early psychotherapeutic intervention of psychosis. Arteterapia, 2, 109-118.

Rodríguez Fernández, E. (2007). Aplicaciones del Arteterapia en aula como


medio de prevención para el desarrollo de la autoestima y el fomento de las
relaciones sociales positivas: me siento vivo y convivo (2), 275-291.

Serrano, A. (2014). Narrar con imágenes: posibilidades de la fotogra

S-ar putea să vă placă și