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INSTITUTO PANECÁSTICO DO BRASIL

Denominações: Instituto Panecástico do Brasil (1847)

HISTÓRICO

Foi fundado em 3 de maio de 1847 pelo médico homeopata francês Benoit Jules Mure, presidente
do Instituto Homeopático do Brasil (1843) e diretor da Escola Homeopática do Brasil (1845), tendo
como fundamento a filosofia panecástica, de autoria de Jean-Joseph Jacotot (1770-1840). Este, já
falecido na época, havia sido reitor e professor de língua e literatura francesa da Universidade de
Louvain, na Bélgica, onde aplicou seu método de ensino e aprendizagem baseado nos seguintes
princípios:

"Deus criou a alma humana capaz de instruir-se a si mesma, e sem o concurso de


mestres e explicadores; aprender ou saber alguma coisa, e a ela referir todo o
resto; tudo se acha em qualquer coisa; todas as inteligências são iguais; pode-se
ensinar aquilo que se ignora; quem quer pode" (Apud GALHARDO, 1928. p.404).

Seu método tinha por objetivo promover a emancipação intelectual e, portanto, a liberdade
profissional ,acabando com os privilégios do Estado em relação ao ensino.

Segundo os estatutos do Instituto, este "teria por fim propagar os princípios da emancipação
intelectual do imortal Jacotot, e substituir à autoridade e ao pedantismo os direitos da razão
humana" (Id.). Para isso, a instituição promovia conferências semanais para esclarecimento sobre
a aplicação do ensino universal e levantou recursos para a criação de um colégio que reunisse
salas de asilo, escolas primárias e de ensino superior. O ensino da medicina homeopática foi o
primeiro ramo do nível superior, já que a doutrina de Samuel Christian Friedrich Hahnemann,
expressão do princípio da homeopatia, seria um exemplo de emancipação intelectual espontânea.

O corpo do Instituto era composto por uma diretoria formada pelo presidente, primeiro secretário,
orador e arquivista; por membros que se comprometessem a ajudar no desenvolvimento do
método; e por cem conselheiros nomeados gradualmente, doze por ano, sendo seis escolhidos
pela assembléia geral dos sócios, e os outros seis pela diretoria.

Foram eleitos para compor sua diretoria: Benoit Jules Mure (Bento Mure) para presidente, Eduardo
Tiberghien Ackermann para primeiro secretário e A. Jernestedt para orador, como os três
discípulos diretos de Jacotot; e P.P. Gerbeau para arquivista.

Criticado pela imprensa da época, este método foi aplicado na Escola Homeopática do Brasil, a
partir de 1848, na qual os alunos do terceiro ano ensinavam os do segundo ano, e estes os do
primeiro ano.

FONTES

- GALHARDO, José Emygdio Rodrigues. História da homeopatia no Brasil In: Livro do 1°


Congresso Brasileiro de Homeopatia. Rio de Janeiro, 1928. (BN)
- LOBO, Francisco Bruno. O ensino da medicina no Rio de Janeiro: homeopatia. Rio de
Janeiro, 1968. v. 3. (ANM)

Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1930)


Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)
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- MURE, Benoit Jules. Sociedade Panecástica – plano de uma universidade nacional, dedicado
aos legisladores do Brasil. A Sciência – Revista synthetica dos conhecimentos humanos – regida
pelos professores da Escola de Homeopatia do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, n.5, nov. 1847.
(RGPL)

FICHA TÉCNICA

Pesquisa - Verônica Velloso


Redação - Verônica Velloso
Revisão - Francisco José Chagas Madureira
Consultoria - Ângela de Araújo Porto.

Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1930)


Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz – (http://www.dichistoriasaude.coc.fiocruz.br)

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